Digital Security 73

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Ano 5 • No 73• Setembro/2017

73 ISSN 2238-5711

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Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista JOSÉ GUILHERME TYCO SECURITY

Shopping pátio paulista

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Alarmes e sensores

Detecção de incêndio

Iluminação de emergência


Editorial

A Cidade

R

io de Janeiro, setembro de 2017. Duas notícias veiculadas nos meios de comunicação podem ilustrar as realidades opostas que encontramos dentro de uma mesma cidade. Na primeira delas, exalta-se a euforia de uma multidão de pessoas que acompanha de perto os artistas do Rock in Rio – e também as tecnologias que o festival disponibiliza para manter essa enorme quantidade de pessoas sob controle, seja na rigorosa revista ao entrar, nas câmeras de alta definição presentes em todo o entorno e até nos novíssimos drones que patrulham, lá do alto, tudo o acontece nos infindáveis metros quadrados da Cidade do Rock. Corta para a cena 2: Favela da Rocinha, no mesmíssimo Rio de Janeiro de setembro de 2017, simultaneamente ao Rock in Rio (porém há anos luz da realidade colorida e alegre do megafestival) , a tecnologia das câmeras e dos drones não dá as caras. E quando aparece, é para registrar assaltos, mortes, tráfico e outras atividades ilícitas. Em ambos os cenários, a presença da tecnologia tem a mesma razão. Sejamos francos: só se investe em equipamentos de segurança eletrônica porque se teme o perigo, a ameaça. Assim, enquanto a violência imperar, o mercado de segurança vai continuar a prosperar. De um cenário a outro, no entanto, as necessidades são diferentes. Enquanto em um os equipamentos são usados para inibir as possíveis confusões causadas pela multidão reunida, evitar a perda de objetos, o roubo fortuito de um celular ou carteira ou a tentativa de proibir a entrada de quem não pagou pela festa, no outro, ela serve para tentar mostrar força contra um inimigo real: marginais armados até os dentes. Assim, drones, câmeras, equipes de segurança, homens armados são presença certa nos dois pontos longínquos da Cidade Maravilhosa, que atualmente dorme e acorda sob o impacto da violência urbana. Entre a cidade da ficção e a metrópole da realidade brutal, há um enorme abismo social, cultural, de identidade. Nesse cenário desolado e múltiplo, o nosso mercado encontra sobrevivência ao demonstrar como a tecnologia pode servir a população e ajudar as autoridades a tentar manter a ordem. Uma ordem fictícia, que pode acabar num piscar de olhos ou sair de cena dentro de poucas horas, como um show de rock que se encerra e deixa saudades.

Redação Publisher

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Colaboradores

Fernanda Beatriz Renan Araújo Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial contato@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Publisher

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Sumário

produtos e serviços

Grupo Protege

pg10 Especialista em transporte de carga amplia frota com caminhão refrigerado para indústria farmacêutica

entrevista

José Guilherme - Tyco Security

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Mais fortes do que nunca

Schneider Electric

pg12 Actassi S-One: conector RJ45 oferece 100W para cabeamento estruturado

Johnson Controls

pg12 Novas câmeras Illustra e sistemas de controle de acesso

March Networks

pg14 Companhia lança série de gravadores de vídeo para transporte público

CASE STUDY Mercado

Intelbras pg16 Empresa apresenta novo portal de treinamentos

Shopping Pátio Paulista pg38 Localizado próximo à Av. Paulista, o shopping está migrando de um sistema analógico para um totalmente IP de alta qualidade

WDC Networks

pg16 Distribuidora fecha parceria com Bosch e começa a atuar com locação de equipamentos

Parceria público-privada

pg18 Governo gaúcho faz parceria com PUC para desenvolver tecnologias de segurança pg18 Associação cria norma de segurança da informação

Eventos

Roadshow Pelco Schneider

pg20 Empresa demonstra suas novas linhas de produtos e tecnologias de ponta

2° IoT Latin America pg24 Mais do que exibição de tecnologias, encontro estabelece importantes avanços do mercado no Brasil 6

Imagens Ilustrativas

ASEGI

ARTIGO

A sua rede é segura?

agenda

pg50

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Produtos e Serviços Grupo Protege

Especialista em transporte de cargas

O

Grupo Protege expande a atuação do serviço de Carga Segura com a chegada do seu caminhão blindado “Troodon Pharma” com baú refrigerado com foco para a área farmacêutica. O veículo é certificado pela Anvisa e pela Polícia Federal e será destinado para medicamentos, vacinas, insumos farmacêuticos e produtos perecíveis de uma maneira geral, que necessitam de rígido controle de temperatura durante todo o percurso de transporte da carga. O modelo “Troodon Pharma” da Protege foi projetado com baú revestido em placas de poliuretano, apropriado para transporte de produtos perecíveis, e acabamento em placas de fibra de vidro e cantoneiras moldadas em gel coat para melhor higienização do ambiente. Se houver qualquer problema de funcionamento com o sistema de refrigeração no modo elétrico, automaticamente é acionado motor diesel independente, garantindo alto nível de qualidade e eficácia no transporte de cargas que requerem controle de temperatura. O novo caminhão é equipado com conjunto cavalo mecânico da Volkswagen modelo Constellation 24.280 8x2, com blindagem que atende o nível mais alto de homologação estipuladas pelas autoridades brasileiras e com capacidade para 14 toneladas de carga. O transporte é realizado com uma equipe embarcada de quatro vigilantes armados, com rastreamento por satélite e abertura de portas remota controlada pela central. “A demanda do segmento farmacêutico por transporte de insumos e medicamentos por caminhões blindados é crescente, principalmente para a logística de transporte entre a fábrica e o centro de distribuição”, explica o diretor-geral do Grupo Protege, Mario Baptista de Oliveira. “Com o novo caminhão com baú refrigerado ampliamos ainda mais as possibilidades do serviço de Carga Segura, um

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segmento que está sendo muito bem recebido pelo mercado e em seis anos de existência não registrou nenhum sinistro”. Um sistema de aferição online de temperatura e umidade, que transfere as informações registradas para um cockpit, foi instalado no painel do veículo e também será acompanhado de forma remota pela central de inteligência da Protege. Havendo qualquer oscilação de temperatura, é acionado o protocolo de contingência. Todo o transporte de produtos que requerem controle de temperatura também será monitorado e supervisionado por uma farmacêutica responsável da Protege, garantindo a integridade de seus serviços e da carga transportada. O caminhão refrigerado ficará sediado na base da capital paulista, atendendo prioritariamente clientes de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Entre os segmentos que serão atendidos pelo novo serviço estão laboratórios, farmacêuticas e fabricantes de insumos de alto valor agregado. A frota da Protege conta com 1.800 veículos, incluindo caminhões blindados adequados para atender a todas as etapas e serviços do transporte de cargas de alto valor agregado. DS


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Produtos e Serviços Schneider Electric

Actassi S-One: conector RJ45 oferece

A

solução de cabeamento estruturado Actassi S-One, da Schneider Electric, foi reconhecida como o primeiro conector da indústria à transmitir 100 watts de potência através da tecnologia Power over Ethernet (PoE), tornando-se a pioneira a já oferecer os requisitos do padrão que está programado para entrar em vigor em 2018. A certificação foi dada pelo renomado Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE). “Este é um avanço significativo na tecnologia PoE e reforça a dedicação da Schneider Electric para oferecer soluções eficientes, conectadas e que estão à prova do futuro “, afirma Felipe Mar-

tins Francisco, Gerente de produto de Cabeamento Estruturado da Schneider Electric. “À medida que os edifícios se tornam mais inteligentes e incorporam uma variedade mais ampla de tecnologias conectadas através da Internet das Coisas, a necessidade de energia só aumenta. Estamos orgulhosos de estar na vanguarda da criação de tecnologias de infraestrutura críticas que viabilizarão os edifícios do futuro”, conclui. O PoE permite a alimentação de dispositivos eletrônicos, como iluminação LED, telefones IP, câmeras e pontos de acesso sem fio (Wi-Fi), e com o aumento da capacidade de transmissão via cabeamento estruturado se torna possível ligar equipamentos que exigem maior consumo, como notebooks e TVs de LCD. A tecnologia permite reduzir a infraestrutura elétrica já que é possível aproveitar a necessidade de conexão Ethernet do equipamento via cabo de rede para também levar energia, evitando assim a criação de mais um ponto de energia. Além disso, oferece a capacidade de configuração de dispositivos para ligar e desligar nos momentos desejados, resultando em economia de energia. O Actassi S-One RJ45 faz parte do portfólio global da Schneider voltado para conectividade de rede. As soluções são projetadas para exceder os padrões internacionais mais avançados, incluindo ISO / IEC 11801 para conexão de hardware. DS

Johnson Controls

Novas câmeras Illustra e sistemas

N

este mês de setembro, diversas marcas pertencentes à Tyco Security Products lançaram novos produtos e atualizações para suas soluções de segurança. A Tyco começou efetivamente a sua transição de marca para Johnson Controls, após o anúncio da fusão no final de 2016. A começar pelas câmeras de segurança, a empresa introduziu a nova geração de câmeras Bullet, Box e Mini-Dome de 3MP da linha Illustra Flex

com recursos como lentes P-iris e tecnologias TrickeStor, de gravação em cartões SD em caso de falha de rede; e a IntelliZip, que reduz as necessidades de rede e armazenamento com bitrate adaptativo baseado em movimentação. A função WDR da linha Flex também permite que as câmeras capturem cenas com alto contraste na iluminação, tornando-as ideais para instalações onde há janelas ou portas voltadas para áreas externas. As câmeras estão disponíveis nas versões indoor e outdoor, com índice IP67 de proteção contra poeira e água e recurso de IR para visualização com pouca luz. O modelo Bullet, por exemplo, pode ser utilizado em garagens, estacionamentos, cais e outras áreas de infraestrutura crítica, além de servir para o exterior de escolas, bancos, lojas e prédios comerciais. Controle de acesso Na linha de controle de acesso, os lançamentos ficam por conta da

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Produtos e Serviços

Software House, em especial as atualizações da plataforma C•CURE 9000 com compatibilidade à duas novas tecnologias de smart cards; e um novo controlador de acesso para pequenos e médios ambientes, o iSTAR Ultra LT Door Controller. As novas funcionalidades de gerenciamento de pessoal e de credenciais do C•CURE 9000 nas versões v2.60 SP1 e v2.61 adicionam suporte para a codificação de smart cards NXP MIFARE DesFire EV1 e EV2. Isso permite diversas aplicações, como controle de acesso, vendas e estacionamentos que podem ser combinados com um smart card contactless (sem contato), oferecendo controle completo ao usuário-final sobre a memória do cartão e do material. Para maior proteção contra qualquer ataque ao cartão, a configuração de codificação oferece um recurso diversificado anti-clonagem. A transmissão de dados de maneira rápida a segura é possível com a criptografia avançada AES-128. As duas plataformas de codificação de cartões são ideais para transporte, governos, educação e outras verticais que exigem um alto nível de segurança e rapidez na transmissão de dados. A nova versão inclui ainda um suporte de USB webcam, suporte em diversas línguas e a capacidade de exibir um QR Code que pode ser usado para a identificação de um visitante. O visitante simplesmente escaneia o QR Code e o app auto-preenche as suas informações nos campos apropriados para fácil check-in. A informação é enviada diretamente para o anfitrião para a notificação sobre sua chegada. Outra novidade focada em aplicações de controle de acesso é o iSTAR Ultra LT Door Controller, uma edição especial do controlador que possui uma arquitetura IP e é ideal para o acesso a pequenas e médias instalações. A solução centraliza todas as decisões sobre o controle de acesso

C•CURE 9000 agora oferece compatibilidade à smart card MIFARE DESFire EV1 e EV2

e traz uma comunicação de rede mais segura permitindo que os usuários utilizem a conexão Power Over Ethernet já existente para reduzir custos. Ele possui suporte para até oito leitores de cartões e 500 mil pessoas cadastradas, além de poder ser atualizado quando necessário. O produto mantém a base de dados do controle de acesso local e toma todas as decisões centralizando o gerenciamento do controle em alguns operadores. A solução suporta portas com controle de acesso com ou sem fio. Ele possui ainda 2GB de memória RAM e 16 GB de storage. Os usuários também podem fazer a integração com a plataforma C•CURE 9000 Security and Event Management da Software House. DS

March Networks

Companhia lança série de gravadores

A

March Networks anunciou o lançamento de uma nova plataforma de gravação de vídeo IP em alta definição e destinada a trabalhar em conjunto com sistemas de vigilância em ônibus e transporte público. Os gravadores RideSafe MT Series proporcionam aos órgãos de transporte evidências de vídeo em alta definição, download sem fio automatizado, Power Over Ethernet e novos recursos de pesquisa e inovação. Disponíveis em modelos de 4 e 6 canais, os gravadores IP compactos são ideais para veículos de médio porte prontos para a transição para a captura de vídeo em IP. Eles complementam a série de soluções voltadas para transportes da marca, que incluem câmeras mobile IP, periféricos mobile e gravadores de vídeo híbridos. Todos os produtos podem ser integrados e gerenciados através do VMS Command Enterprise. Eles também se integram com os dados de programas CAD e de Localização Automática de Veículos (AVL). Os agentes de trânsito podem usar a solução para pesquisar eventos gravados incluindo velocidade, localização do GPS, problemas mecânicos e incidentes envolvendo determinado veículo e encontrar o vídeo corresponden-

te a cada fato. Com as informações será possível investigar de maneira mais aprofundada o que ocorreu. Os gravadores também possuem um sistema operacional Linux incorporado para eliminar serviços desnecessários, painéis frontais de LED para diagnóstico, discos rígidos e bateria interna para backup. Além disso, eles suportam altas temperaturas, umidade, impactos, vibrações e outras pressões externas comuns em veículos móveis. DS

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Mercado Intelbras

Empresa apresenta novo

A

Intelbras apresenta o novo site do Centro de Capacitação em Tecnologia da Intelbras (ITEC), portal que disponibiliza treinamentos técnicos e comerciais de níveis iniciais, intermediários e avançados, palestras e eventos de relacionamento em todo o Brasil. O iTEC possui dois centros de treinamento, um na matriz, localizada em São José (SC) próximo a capital do Estado, Florianópolis, e o outro na filial em Santa Rita do Sapucaí (MG), que contam com modernos laboratórios, equipamentos e instrutores altamente qualificados além das parcerias com instituições de ensino localizadas nas regiões de São Paulo e Brasília. A novidade do site do ITEC são as diversas funcionalidades, como as buscas de cursos selecionando os filtros por área, localidade e data. Além disso, a finalização da compra dos cursos pode ser concluída no próprio site. Essas funcionalidades podem ativar as demandas por toda a região brasileira e formarão turmas de acordo com o quórum de alunos. Este ano, o ITEC também investirá em webinars, buscando aprofundar assuntos de todas as áreas de atuação da Intelbras com o intuito de promover a discussão, dúvidas e conteúdo sobre todos os produtos e lançamentos da empresa. Atualmente, são 70 instrutores conduzindo treinamentos em todo o Brasil por meio dos distribuidores parceiros e além dos pre-

senciais, há opções de ensino a distância no próprio portal. O ITEC já treinou mais de 36 mil pessoas no primeiro semestre de 2017. “Em 2016, a Intelbras formou mais de 56 mil profissionais com cursos presenciais e a distância e, esse ano, prevê uma meta mais ousada, expandindo esse número e conquistando mais profissionais qualificados espalhados por todo o Brasil, com o objetivo de fornecer uma cobertura de serviços técnicos em todo este território”, comenta Susana Brockveld, Diretora de Marketing da Intelbras. DS

WDC Networks

Distribuidora fecha parceria com Bosch e

N

este mês de setembro, a WDC Networks anunciou duas novidades que ajudarão a distribuidora em seus planos de crescimento. O primeiro deles é o ínicio da comercialização das soluções da Bosch pela companhia a partir do quarto trimestre deste ano. “Nossa estratégia com a Bosch é oferecer aos nossos

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clientes soluções completas e integradas de sonorização e segurança eletrônica. A partir de agora também poderemos atuar em segmentos de mercado ainda não explorados” explica Junior Carrara, diretor de Vendas e Marketing da WDC Networks. Além disso, visando atender as necessidades operacionais e financeiras do mercado neste cenário político e econômico brasileiro que limita os orçamentos e investimentos, a WDC reposicionou-se para oferecer a modalidade de locação de equipamentos para seus parceiros e integradores de sistemas. “Para acompanhar o rápido avanço da tecnologia, é preciso investir alto. Mas esse tipo de desembolso pode limitar a capacidade de reação da empresa — em função do bloqueio do capital e da falta de liquidez. Por isso, a locação de equipamentos pode ser vista como uma alternativa ao tradicional modelo de gestão, pois apresenta uma ótima relação custo-benefício”, destaca Carrara. De acordo com o executivo, os modelos de locação permitem ao contratante tanto a utilização do bem como a sub-locação dos equipamentos para seus clientes finais, com ou sem serviços agregados, incluindo, por exemplo, a reposição de equipamentos com defeitos, suporte telefônico e a modernização de ativos, baseado em um modelo de Service Level Agreement (SLA). DS


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Mercado Parceria Público-Privada

Governo gaúcho faz parceria com PUC

A

Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) trabalharão juntas no desenvolvimento de pesquisas e soluções tecnológicas. As instituições assinaram um acordo que prevê um processo de intercâmbio de conhecimentos com o objetivo de desenvolver pesquisas para aperfeiçoar tecnologias que ajudam no combate à criminalidade. Caberá à secretaria disponibilizar imagens captadas pelo sistema de videomonitoramento, Plataformas de Observação Elevadas (POEs), Centros Integrados de Comando e Controle Móveis (CICC-M) e imageadores aéreos. A parceria deve durar cinco anos. Já a universidade irá realizar pesquisas objetivando a ampliação da capacidade operacional do DCCI, desenvolvendo ou aprimorando tecnologias de videomonitoramento. A intenção é possibilitar o melhor uso das câmeras de videomonitoramento através desenvolvimento de novas redes neurais e algoritmos que viabilizem melhor desempenho na detecção de placas de veículos, softwares de reconhecimento facial e análises por vídeo de pessoas em eventos. Para isso, serão utilizados novos métodos de análise e os resultados serão compartilhados com o órgão público. Todo o processo de cedência de material obedecerá a rígidos protocolos de segurança, podendo a PUCRS utilizá-lo apenas para fins acadêmicos e pesquisas. A universidade não poderá repassar, reproduzir, divulgar ou adulterar nenhum dado ou imagem recebido. “A PUCRS é mais um parceiro estratégico que se soma à nossa luta. Tenho convicção de que a expertise da instituição contribuirá em

muito nas atividades desenvolvidas no do Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI)”, assegurou o secretário Cezar Schirmer. “Esse tipo de parceria é importante porque beneficia ambas as instituições e estabelece maior aproximação entre o conhecimento gerado na universidade e as necessidades da sociedade”, afirmou a Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento, Carla Bonan. DS

ASEGI

Associação cria norma de segurança

A

Associação Brasileira de Profissionais e Empresas de Segurança da Informação e Defesa Cibernética (ASEGI) lançou a 1ª Norma Brasileira de Segurança da Informação, que tem como objetivo trazer a primeira regulamentação genuinamente brasileira sobre o tema e que é direcionada para as pequenas e médias empresas. O lançamento ocorreu durante a Conferência Gartner Segurança e Gestão de Risco, em São Paulo. “O principal objetivo da Norma Brasileira de Segurança da Informação é evitar perda financeira das empresas através da exposição de informação e dados, além de proporcioná-las maior credibilidade no mercado”, diz Alexandre Knoploch, presidente da ASEGI. Para se associar é necessário contratar uma empresa homologada pela ASEGI para fazer auditoria e pagar o valor de R$ 2.200,00 pela certificação e selo digital. Segundo o executivo, a norma não é obrigatória, mas a certificação representa um selo de qualidade e mostra que a empresa pos-

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sui a mínima infraestrutura para a proteção da informação e dados. As normas possuem 12 páginas e buscam simplificar o processo para as PMEs, com custos menores que o de certificações internacionais. De acordo com Knoploch, a ASEGI também pretende entregar um projeto de lei à Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, em Brasília, para assegurar a privacidade dos dados na área da saúde. DS


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Eventos Road Show Pelco Schneider

Superando as Com uma nova linha de produtos e tecnologias de ponta, a Pelco Schneider demonstra que se mantém firme entre os líderes do mercado de segurança por Eduardo Boni

C

om o tema Superar com inovação, a Pelco Schneider promoveu, no dia 24 de agosto, no Hotel Pullmann, em São Paulo, seu roadshow anual. Desta vez, o convidado especial foi o velejador Lars Grael, que destacou em sua palestra a própria história de superação. O evento contou com a participação de parceiros da Schneider, reunindo cerca 80 convidados e teve como objetivo apresentar a nova linha de videomonitoramento da Pelco Schneider.

Luis Ceciliato, consultor de vendas da companhia, destacou alguns produtos para videomonitoramento como a nova linha Sarix Professional, Optera e Evolution 360º e Mini 360º.

O encontro teve início com a palestra do gerente de Eco Business, Clesius de Oliveira, que focou sua apresentação no novo conceito de EcoStruxure que os produtos da Pelco Schneider devem obedecer daqui em diante. “Através desse conceito, a Schneider quer oferecer ao mercado consumidor uma solução completa, em que os produtos se integrem para atender diversos segmentos. Com essa nova mentalidade, queremos ofertar câmeras, cabeamento, sistemas de gerenciamento de máquinas industriais em uma única plataforma”, afirmou. Luis Ceciliato, consultor de vendas da companhia, destacou alguns produtos para videomonitoramento, que estão divididos em quatro famílias: panorâmicas, PTZ, fixas e especiais, como a nova linha Sarix Professional, Optera e Evolution 360º e Mini 360º. “O diferencial da Schneider é a proximidade com os clientes. Isso faz com que nossas equipes consigam identificar dentro de centenas de modelos, aquela solução que melhor se adéqua às

Na platéia, clientes da companhia e público especializado em segurança conferiram as novidades da marca para o setor de segurança

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Eventos Road Show Pelco Schneider

O atleta Lars Grael durante sua apresentação no roadshow da Pelco Schneider

para armazenamento de imagens, um problema que tínhamos há pouco tempo atrás. Com o Smart Compression conseguimos oferecer economia aos clientes”, ressaltou Campos.

necessidades dos clientes. Garantir que a nossa tecnologia chegue ao cliente final da melhor maneira é o nosso principal objetivo”. Em seguida, Hugo Campos, responsável pelo TSE da Pelco no Brasil, falou com o público sobre tecnologias como o Smart Compression e Video Xpert, que estará em todas as linhas de câmeras da empresa em 2018. “Essa tecnologia tem como objetivo reduzir os custos dos projetos de CFTV ao reduzir o número de storages

Superando limites Victor Merino, vice-presidente da Pelco na América Latina, foi o mestre de cerimônias para apresentar o convidado do evento: o atleta Lars Grael, campeão olímpico de Vela. Durante uma hora, Grael repassou para o público sua história de vida em que o tom foi superação. Em sua palestra ele relembrou desde o início da carreira, a força de vontade para se dedicar aos treinos até chegar ao episódio mais dramático de sua vida, quando sofreu o acidente em que teve uma das pernas amputadas. “O acidente foi, para mim, um momento de trevas. A adaptação e aceitação bastante complicada. Lidar com a superação do autopreconceito é outra tarefa muito difícil. Em dezembro de 1998 velejei pela primeira vez após o acidente. Foi um período de adaptação, com dificuldades para adquirir o equilíbrio e me adaptar a velejar com uma perna. Posso dizer que foi um processo em que reaprendi a viver”, destacou Grael. DS


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Eventos 2º IoT Latin America

Encontro dedicado Em sua 2ª edição, o IoT Latin America exibiu tecnologias, serviços e soluções, além de estabelecer importantes avanços para a expansão do IoT em território nacional por Gustavo Zuccherato

É

difícil identificar uma indústria que cresce em níveis tão grandes quanto o da Internet das Coisas. Em 2017, a estimativa é que já sejam investidos cerca de US$ 800 bilhões em hardware, software, serviços e conectividade para IoT em todo o mundo – um aumento de 16,7% em relação ao ano passado. Em 2021, esse valor deve chegar a US$ 1,4 trilhão. Os dados são fornecidos pela International Data Corporation (IDC), uma das maiores consultorias mundiais para a indústria de TI, Telecom e mercados de consumo em massa de tecnologia. Com o objetivo de aproximar as empresas de IoT aos potenciais clientes das mais variadas verticais de mercado, aconteceu nos dias 12 e 13 de setembro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, o IoT Latin America. Apenas em sua 2ª edição, o evento já atraiu milhares de visitantes, que puderam conferir os lançamentos e novidades de 40 marcas expositoras, provando a força desta indústria. Concomitante à feira, o evento também é palco do Congresso Brasileiro e Latino-Americano de IoT, criado pelo Fórum Brasileiro de Internet das Coisas para promover a análise, reflexão e discus-

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são do que é necessário realizar em termos de modelos de negócios, interoperabilidade, padronização, governança e pesquisas para a inserção definitiva da América Latina no desenvolvimento mundial da IoT. Além disso, o IoT Latin America contava com o “Multipalco de Verticais”, um espaço com dois palcos funcionando simultaneamente nos quais especialistas em tecnologia e profissionais das respectivas áreas discutiram a aplicação e os avanços de IoT nos setores de Transporte e Logística, Saúde, Educação, Varejo, Agronegócio, Bancos e Financeiras (Fintechs), Cidades Inteligentes, Automação Residencial, Indústria 4.0 e Automóveis. “A Internet das Coisas representa a evolução de um mundo conectado, que tem superado barreiras nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, ao mesmo tempo em que busca facilitar a vida cotidiana das pessoas e transformar o modo de produção de tudo o que conhecemos”, observa Giulio Rossi, diretor-geral da BMComm | Real Alliance, organizadora da IoT Latin America. “A feira, com o seu conjunto de atividades, contribuiu para ampliar


Eventos 2º IoT Latin America

conhecimentos e aproximar profissionais, de modo a fortalecer o ecossistema responsável por estimular a inovação tecnológica oferecida pela Internet das Coisas”, acrescenta. Embora ainda visualmente modesta, com estandes relativamente simples para uma feira que se propõe a trazer sistemas tecnológicos de última geração que facilitam o dia-a-dia de pessoas e negócios, os lançamentos chamavam a atenção de profissionais, estudantes e entusiastas deste mundo onde tudo se torna conectado. De componentes para integração em soluções já existentes no mercado à produtos já acabados e disponíveis para implementação, como um sistema de reconhecimento facial avançado da Microsoft ou sensores que permitem dar mais eficiência para a gestão de energia na iluminação pública – tudo ali tinha um ar de inovação e novas possibilidades de mercado. Segurança no cerne do IoT Como não poderia deixar de ser, as soluções e aplicações voltadas à segurança de e para IoT também tiveram espaço. Sendo considerado um dos pilares das Smart Cities por diversas empresas do setor, a questão da segurança perpassa não só o ambiente físico, mas principalmente o cibernético. Em cada estande, a palavra era destacada, ao menos como um fator de criptografia oferecido para a comunicação dos dispositivos à rede conectada. Empresas que já são bastante conhecidas pelo segmento de segurança eletrônica também marcaram presença. É o caso da HID Global, que levou sua divisão de Identification Technologies (IDT) para exibir suas soluções de Identificação por Rádio Frequência (RFID), serviços de localização e monitoramento de condições. Uma das principais novidades da HID é a exibição, pela primeira vez no Brasil, das soluções da Bluvision, empresa adquirida no final de 2016 especializada em sistemas de localização em tempo real (Real-time Locating System - RTLS) e monitoramento de condições de equipamentos. Com essa expertise, a HID estabeleceu duas principais ofertas de serviço, o HID Location Services, que permite o monitoramento e o acompanhamento de objetos e ativos dentro de um warehouse com precisão de até um metro; e o HID Condition Monitoring para a verificação da saúde dos equipamentos visando aplicações de manutenção preventiva.

Os cartões e sensores da HID Global permitem uma série de aplicações que vão desde manutenção preventiva até a comprovação de presença em vigilância patrimonial

Os serviços podem ajudar a verificar as condições e a prever falhas de maquinários motorizados, além de identificar possíveis problemas e gerar alertas para que as organizações possam tomar medidas para reduzir os tempos de parada. “A solução é baseada em um beacon acoplado ao equipamento, como um motor ou uma bomba, por exemplo, que carregam quatro sensores: um de vibração, um acelerômetro de três eixos, um sensor de luz ambiente e um de campo magnético”, relata Edson Yano, gerente de vendas para a América Latina da divisão de tecnologias de identificação na HID. “Com isso, é possível realizar uma análise de variação da curva de temperatura e vibração para prever quando o equipamento pode parar e, assim, antecipar a manutenção preventiva antes que isso aconteça”. A IoT pode contribuir para a automação de equipamentos de manutenção e processos de inspeção para equipamentos de instalação, aquecimento e resfriamento, extintores de incêndio, data centers, equipamentos de TI, sistemas de vigilância por vídeo e outros sistemas com os Serviços HID Trusted Tags (etiquetas confiáveis) para Sistemas de Gerenciamento de Manutenção Computadorizada (CMMS).

O Multipalco de Verticais trouxe apresentações simultâneas de aplicações e avanços de IoT em diversos setores

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“Sistemas utilizados pelas gigantes do mercado ”


Eventos 2º IoT Latin America

VIA Mobile360 ADAS Sample Kit permite acompanhar todo o trajeto do veículo em tempo real

Os Serviços HID Trusted Tags também podem automatizar com segurança as rondas de vigilância através de um toque do celular em etiquetas confiáveis posicionadas em pontos de controle de segurança, registrando seu percurso. O controle de chaves, as rondas de segurança e os serviços de terceiros podem ser gerenciados por meio de uma única interface para fornecer informações mais precisas e acionáveis em tempo real. “Cada vez que a tag é lida pelo dispositivo móvel, ela gera um One-Time Password (OTP), que é enviado à plataforma em nuvem da HID, que realiza a autenticação e retorna um aviso ao usuário. Com isso, é possível garantir que um vigilante está realmente passando naquele local”, pontua Yano. Por fim, há o uso de tecnologia de Identificação por Rádio Frequência para detectar acessos não autorizados ou itens sensíveis desaparecidos com a nova Etiqueta de Lacre edTamper UHF, que verifica rapidamente a condição de integridade do lacre em grandes populações de etiquetas em itens de segurança sensíveis e de alto valor. As etiquetas são ideais para contar coletes salva-vidas em aeronaves ou prateleiras de armas e equipamentos, que exigem verificações de segurança e proteção e auditorias de conformidade frequentes. Logística 100% monitorada Outra empresa que trazia um sistema essencialmente focado em segurança era a taiwanesa VIA Technologies, exibindo o VIA Mobile360 ADAS Sample Kit, uma solução que permite o monitoramento de veículos de transporte de cargas e valores através da integração de câmeras e analíticos inteligentes. Iniciando com a instalação de quatro câmeras de 190º de ângulo de visualização ao redor do carro (e podendo ir até 8 para veículos longos e/ou monitoramento interno), o sistema permite gerar uma imagem em 360º do veículo para o monitoramento em tempo real do todo o seu trajeto. O kit também inclui um computador robustecido, responsável pela renderização de imagens e por embarcar o GPS e o modem 4G para a comunicação, além de um monitor touch de 7” para instalação interna e visualização das imagens como opcional. Um dos grandes diferenciais é a incorporação do Advanced Driver Assitance System (ADAS), um assistente que permite identificar situações que podem representar riscos à segurança dos usuários baseado em analíticos de vídeo. Entre os recursos estão alertas de colisão frontal ou traseira, de invasão de faixa, de excesso de velo-

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cidade, de pessoas atravessando a pista, entre outros. “Instalando uma câmera interna voltada para o motorista, também é possível identificar sonolência ou alterações de emoção, como nervosismo ao volante”, conta Ubiratan Resende, representante de vendas da VIA Technologies. O kit também oferece o VIA Mobile360 E-Track, um portal em nuvem que permite que os donos das frotas capturem e analisem todos os dados em tempo real, agilizando o acompanhamento, gravação e gestão dos ativos. Integrar, desenvolver e crescer Como um evento que discute os padrões e o futuro da Internet das Coisas no Brasil, o IoT Latin America também reúne o lançamento de soluções que auxiliam no avanço do mercado. O principal deles, sem dúvidas, é o dojot, do CPqD, uma plataforma aberta gratuita para o desenvolvimento de aplicações de IoT. Sob os pilares de segurança, robustez e facilidade, o portal funciona como um orquestrador de informações visando facilitar e acelerar a criação de novos produtos, serviços e modelos de negócios. “A dojot é uma plataforma habilitadora, capaz de acelerar o desenvolvimento de aplicações IoT adequadas à realidade brasileira, em diversas áreas, e com suporte local”, afirma Sebastião Sahão Júnior, presidente do CPqD. Para incentivar sua adoção por empresas, startups e outras instituições interessadas em desenvolver essas aplicações, a plataforma foi construída com base em ferramentas open source e possui código aberto. A base da plataforma dojot é o Fiware, projeto open source criado pela União Europeia, que vem sendo desenvolvido por uma comunidade independente global. O Fiware é um framework que consiste em um conjunto de ferramentas e componentes disponíveis para uso - que, no entanto, necessitam de conhecimento para serem utilizados. O CPqD estudou e avaliou esses componentes e os consolidou em uma plataforma, à qual agregou diversos recursos tecnológicos visando melhorar a segurança, a usabilidade, a robustez e o desempenho das aplicações - que deverão funcionar em ambientes críticos, como cidades inteligentes, por exemplo. A dojot possui arquitetura baseada em microsserviços e inclui, entre outros recursos, um painel de controle com interface gráfica web, API (Application Programing Interface) única e aberta, para


Eventos 2º IoT Latin America

acesso aos serviços, e segurança fim a fim - que envolve a autenticação dos devices e das aplicações na plataforma, a gestão de identidade e criptografia - com garantia de privacidade das informações. “Segurança e privacidade dos dados são, atualmente, preocupações importantes no universo da Internet das Coisas”, enfatiza Leonardo Mariote, diretor da área de Conectividade do CPqD. A plataforma oferece ainda serviços para tratamento de dados, estruturados e não estruturados, em grande volume (Big Data), componentes para análise de serviços em tempo real e para gestão de dispositivos, mecanismos para implementar algoritmos de machine learning - o que permite fazer previsões com base em histórico e em dados reais - e suporte aos protocolos MQTT, HTTPs e CoAP, utilizados em boa parte das aplicações IoT disponíveis no mercado. “Um dos diferenciais da dojot é o recurso de prototipação rápida, que permite gerar, em cerca de meia hora, um produto mínimo viável (MVP) a partir do qual é possível validar o conceito junto ao cliente, antes de desenvolver a aplicação”, destaca Mariote. Essa função está disponível na interface gráfica do painel de controle, um ambiente amigável e integrado que facilita o uso da plataforma. “Nesse ambiente o usuário também pode criar dispositivos IoT físicos e virtuais, gerenciar fluxos e as aplicações”, acrescenta. Mariote ressalta ainda outro diferencial importante da dojot: a arquitetura adequada à implantação em ambiente de nuvem. Provas de Conceito A criação e consolidação desta plataforma para o seu lançamento já contou com alguns projetos-pilotos de parceiros que aproveitaram a plataforma para desenvolver possíveis aplicações. É o caso da Taggen, empresa especializada em projetos e soluções de Internet das Coisas que, em parceria com o CPqD, desenvolveu o primeiro beacon Bluetooth Low Energy (BLE) com tecnologia 100% brasileira. “O principal benefício da plataforma dojot é a aceleração do processo de desenvolvimento de aplicações, que certamente ajudará na implantação do conceito de IoT no país”, afir-

Plataforma Dojot permite integrar sistemas de diferentes fabricantes e fornecedoras para criar novas soluções, serviços e modelos de negócio em Internet das Coisas

ma Werter Padilha, CEO da Taggen. “Ao mesmo tempo, por ser uma plataforma aberta, deverá se transformar na base para a criação de um ecossistema de desenvolvedores, empresas e instituições na área de Internet das Coisas.” Outro parceiro interessado na nova plataforma é a Exati Tecnologia, de Curitiba, com a qual o CPqD (como Unidade EMBRAPII) desenvolveu um projeto para cidades inteligentes baseado em dispositivo de telegestão para sistemas de iluminação pública - que poderá ser usado também em outros serviços. “A integração da plataforma dojot à nossa solução deverá facilitar o desenvolvimento de novas aplicações IoT para cidades inteligentes, utilizando o mesmo hardware”, explica Dênis Weis Naressi, CEO da Exati. Já a IMA - Informática de Municípios Associados, em parceria com a Associação Paulista de Municípios, firmou um convênio com o CPqD pelo qual deverá adotar a plataforma dojot como base para a implantação do conceito de cidade inteligente nos municípios do estado de São Paulo. “A Internet das Coisas deverá ajudar os municípios a atender ao aumento da demanda por serviços públicos, com qualidade e sem necessidade de investimentos financeiros”, diz Leandro Teles, diretor de Tecnologia da IMA. “Porém, a IoT traz vários desafios, principalmente em função do mercado bastante pulverizado e da complexidade tecnológica das soluções. A importância da plataforma dojot está na criação de uma camada de abstração, que faz com que diferentes dispositivos IoT se conectem e forneçam informações relevantes para os gestores, de forma bem mais simples e sem necessidade de conhecimento técnico”, completa. No 2º Hackathon Campinas, realizado em julho pela IMA em parceria com a prefeitura da cidade, duas das três equipes premiadas usaram a plataforma dojot como facilitadora no desenvolvimento de suas aplicações. Uma delas foi a equipe Conecta, que ficou em segundo lugar na competição, com a solução Zona Azul Eletrônica para Cidades Inteligentes. “Nossa solução utiliza diversos sensores, que fazem a leitura das etiquetas RFID nos carros e capturam sua posição”, explica Eduardo Cauli, um dos desenvolvedores da equipe Conecta. “Como, no atual sistema de Campinas, trabalhamos com pelo menos 1.900 sensores, havia necessidade de uma plataforma suficientemente robusta para permitir a integração de tudo isso de maneira simples e que, ao mesmo tempo, facilitasse o tratamento dos dados e o seu envio para o nosso servidor e para outros dispositivos integrados ao sistema. Foi aí que entrou a plataforma desenvolvida pelo CPqD, que atendeu rapidamente às nossas necessidades”, acrescenta. Para a área de segurança pública, conta Leonardo Mariote, ainda não foram fechadas parcerias para o desenvolvimento em conjunto de provas de conceito. Aí está uma grande oportunidade para empresas e profissionais do setor estabelecerem um novo modelo de negócio e abrirem um nicho de mercado que crescerá em níveis exponenciais nos próximos anos. Portal na internet O desenvolvimento da plataforma dojot faz parte de um projeto mais amplo, financiado pelo FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e Finep, que vem sendo conduzido pelo CPqD em parceria com outras instituições de ciência e tecnologia brasileiras. Os interessados em desenvolver aplicações IoT utilizando essa plataforma já podem obter seu código pelo portal dojot na internet - endereço www.dojot.com.br. O site também fornece a documentação sobre como utilizar os componentes, a interface, etc. e traz vídeos explicativos (tutoriais). DS

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Entrevista José Guilherme - Tyco Security

Mais fortes A fusão da Tyco com a Johnson Controls representa a união de dois gigantes do mercado nos segmentos de segurança e automação, com inúmeras e inovadoras possibilidades de negócios. Nesta entrevista, José Guilherme Machado, diretor regional de vendas da Tyco Security Products, fala a Digital Security sobre esse ousado movimento, e suas conseqüências para o mercado. Ele também discute temas como políticas para canais, integração de soluções e novos modelos de negócios. por Eduardo Boni

Assista essa entrevista completa e outros conteúdos exclusivos em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br

Digital Security: Como aconteceu a fusão entre a Tyco e a Johnson Controls e o que isso representou para as empresas? José Guilherme: Essa fusão é um marco importante para o mercado de segurança, pois tanto a Tyco quanto a Johnson Controls são empresas líderes de mercado em seus respectivos segmentos e globalmente conhecidas. A fusão aconteceu exatamente pela força que a Tyco representa no mercado de segurança como um todo, nas verticais de incêndio, alarme, CFTV e controle de acesso. Por sua vez, a Johnson Controls é líder global em produtos e tecnologia de edifícios, automação, soluções integradas, armazenamento de energia e soluções de varejo com base em informações. Essa fusão apresentará para o mercado

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um pacote completo de segurança eletrônica, com uma oferta muito mais atraente de soluções assim que estiver concluída. Digital Security: Como será o futuro, após a fusão? Qual será o novo nome da companhia? José Guilherme: Com a fusão seguiremos o nome da Johnson Controls, apesar de o nome Tyco continuar existindo para as nossas soluções de tecnologia. Após a fusão, esse segmento passou a se chamar Global Products, apesar de ainda usarmos o antigo nome – Tyco Security Products – para questões comerciais. Esse novo grupo trará inúmeras inovações nos segmentos já citados na resposta anterior.


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Entrevista José Guilherme - Tyco Security

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Especialidades da Tyco

Especialidades da Johnson Controls

Equipamentos de Iluminação

Detecção e Alarme de Incêndio Controle de iluminação

Segurança e Controle de Acesso

Controle de Fumaça Vídeovigilância Serviços de Monitoração de Qualidade do Ar

Gestão de fornecimento de energia

Detecção de Intrusão

Gestão de água Controle Ambiental

Manutenção Mecânica

Localizador de Ativos

Comunicações com e sem fio

Integração com sistemas de negócio

Digital Security: Como a Tyco era constituída antes dessa fusão? José Guilherme: A Tyco Security Products sempre teve como base produtos e serviços de segurança, agregando sob o nome do grupo diversas marcas, como Exacq, Software House, Kantech, American Dynamics, DSC, Illustra, Visonic, entre outras marcas. O grupo continua com as mesmas marcas e a infraestrutura em torno delas foi ampliada, com novos engenheiros. Isso vai permitir que o desenvolvimento de soluções seja muito mais ágil. Estamos muito felizes com essa fusão e o mercado sentirá a força dessa nova estratégia em pouco tempo. Digital Security: Quando vocês começarão a oferecer soluções com essa nova formatação dentro da empresa? José Guilherme: Hoje as equipes ainda estão divididas. A área de automação, por exemplo, continua sendo feita pela Johnson Controls. No segmento de segurança, ocorre o mesmo, ou seja, está aos cuidados da Tyco no Brasil. A intenção é que daqui um ano possamos oferecer as soluções completas desse novo grupo. Digital Security: Como está a atuação da Tyco na América Latina? José Guilherme: A Tyco é muito forte nessa região, com presença marcante em todos os países dessa área, inclusive com estrutura local. Temos quatro sub-regiões na América Latina, cada uma

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Serviços Técnicos Locais

Gestão de Informações de Energia

Centro de Controle

delas responsável por um grupo de países. O Brasil e o México representam a si mesmos como sub-regiões. No restante há um conjunto de países representando o sul da América Latina, outro no norte dessa região e o diretor de América Latina que coordena todas essas regionais. A Tyco tem mais de 80 funcionários nessa região, com atuações que vão de vendas e pós-vendas a marketing e engenharia de produto. Digital Security: E aqui no Brasil, especificamente, como está organizado esse grupo? José Guilherme: Recentemente mudamos nossa sede por uma questão estratégica, mas o time continua o mesmo. Aqui nós contamos com profissionais das áreas comercial, técnica, de pré e pós vendas, treinamento e marketing. Todos estão locados na região de Alphaville. Digital Security: Como a Tyco enxerga os parceiros comerciais na área de distribuição? José Guilherme: O canal mais importante para a Tyco são os distribuidores e integradores. E, no Brasil, eles estão divididos por segmentos. Na vertical de segurança – segmento de CFTV e controle de acesso, temos um grupo; na parte de alarmes trabalhamos com outras companhias, com um perfil bastante diferenciado. Hoje, a


Entrevista José Guilherme - Tyco Security

Para nós o formato de locação de produtos é muito interessante e fomenta novos maneiras de negociar. Estamos abertos para conversar e oferecer um negócio que seja bom para todos os envolvidos

política da companhia é buscar por distribuidores que ajudem os integradores a fazer os projetos. Digital Security: Quem são esses integradores para os segmentos de CFTV e alarmes? José Guilherme: Para a vertical de segurança, nos segmentos de vídeo, CFTV e controle de acesso trabalhamos com a Anixter e a Safe 1, em São Paulo; no Rio de Janeiro contamos com a GH Sup-

ply e no sul do país esse trabalho é feito pela Delta Cable – além da ISTC que atua diretamente em Miami. Para o setor de intrusão e alarmes trabalhamos com a Sicur, em São Paulo, a Megans, no Rio Grande do Sul, a ViaSeg, no Paraná, além das já citadas Safe 1 e Delta Cable. Digital Security: De que forma a Tyco escolhe seus parceiros comerciais? José Guilherme: A companhia tem grande preocupação com premissas básicas no segmento de distribuição. Nosso objetivo é trabalhar com parceiros que agreguem valor às soluções da Tyco, portanto, ter condições de estoque, equipe comercial, equipe de suporte e treinamento são itens com os quais somos muito rigorosos, além, é claro, da preocupação com o integrador e cliente final. Digital Security: Qual política de qualificação a Tyco oferece para os seus distribuidores? José Guilherme: A Tyco possui um programa de distribuição que é atualizado anualmente. Ele tem como base uma cota de ações que o distribuidor tem de desenvolver durante o período. Dentro desse programa oferecemos diversos benefícios para o distribuidor que estiver dentro das metas, que são mensuradas trimestralmente. Dentre esses benefícios estão treinamento, patrocínio de eventos, roadshows e estoque. Trata-se de uma política bastante completa para o canal – no caso o distribuidor – para que ele se sinta confortável e seja lucrativo para ele trabalhar conosco e revender as soluções da Tyco.


Entrevista José Guilherme - Tyco Security

A fusão é um marco importante para o mercado de segurança, pois tanto a Tyco quanto a Johnson Controls são empresas líderes de mercado em seus respectivos segmentos e globalmente conhecidas. Ela apresentará para o mercado um pacote completo de segurança eletrônica, com uma oferta muito mais atraente de soluções 34

Digital Security: Nos últimos anos, a Tyco reduziu bastante o tamanho dos estandes nos eventos do setor. Por quê? José Guilherme: Essa foi uma estratégia aplicada principalmente no Brasil, por causa do momento econômico conturbado e que se refletiu na verba que de disponibilizamos para as feiras. Então, decidimos realocar o investimento nas grandes feiras para investir em eventos junto aos canais – como o grande encontro que promovemos anualmente com esses parceiros. É um evento de três dias onde falamos diretamente ao nosso público sobre as nossas principais novidades e aplicações. Digital Security: Uma das peças-chave do mercado é o integrador. Como a Tyco trabalha com esse profissional e qual a política para escolher esses profissionais que vão atuar com os produtos da marca? José Guilherme: A Tyco se preocupa muito com o nível dos integradores que vão comercializar nossos produtos, porque praticamente todos eles exigem certificação. E quando se fala nesse tema, o integrador deve dispor de uma equipe técnica capaz de fazer o treinamento de certificação, além de instalar e configurar esses equipamentos. A nossa política realiza um levantamento para saber se o integrador realmente possui essa equipe técnica/comercial. Damos todo o apoio ao integrador junto ao cliente final, mas o mais importante para nós é a certificação técnica. Não comercializamos nossos produtos sem que o integrador seja devidamente certificado. Digital Security: Como é feita essa certificação? José Guilherme: Ela é realizada no Brasil e tem duração de cinco dias.



Entrevista José Guilherme - Tyco Security

Marcas

Controle e automação predial

Ar-Condicionado e Aquecimento

Soluções de Energia

Gigante Global de US$ 32 bilhões de faturamento anual

Segurança

Detecção e Alarme de Incêndio

Serviços e Soluções Integradas

Ela é feita em São Paulo e no Rio de Janeiro – inclusive in company se a empresa tiver o número mínimo de técnicos a serem certificados. Digital Security: Depois que o integrador passa por esse treinamento, o que a Tyco pode oferecer a ele em termos de vantagens? José Guilherme: Toda a parte de registro de projetos – que vai garantir a ele uma vantagem expressiva em termos de preços. Os integradores que trabalham exclusivamente conosco têm o registro e a garantia de um preço muito agressivo, além de oferecer treinamento para a equipe comercial desse integrador. Digital Security: Quais as estratégias para aumentar sua participação no mercado de segurança no país? José Guilherme: De alguns anos para cá, a Tyco tem apostado na integração de sistemas. Temos diversas marcas de produtos e soluções e isso permite que entreguemos ao cliente um projeto que podemos chamar praticamente de turn-key integrada na fábrica. Hoje, a instalação de CFTV, alarmes, sistemas de incêndio e controle de acesso são praticamente plug-and-play. Com a compra direto da fábrica, a integração de produtos é contínua – um resultado bastante positivo, pois o cliente deseja manter uma plataforma atualizada com os melhores produtos. Estamos atingindo um mercado expressivo graças à integração de sistemas oferecendo muitos benefícios aos clientes com as nossas soluções. Com a fusão das duas empresas isso fica ainda mais forte. A ideia é trazer cada vez mais soluções de ponta para o setor de Global Products com o objetivo de entregar ao mercado projetos integrados de alto nível e vantagem competitiva interessante em termos de preço. Digital Security: A união de uma empresa de soluções com um dos maiores integradores do mundo é um novo paradigma dentro do mercado de segurança? José Guilherme: Sem dúvida. Em termos de produtos especificamente, a fusão unifica dentro do grupo toda a parte de segurança da Tyco com a expertise de automação da Johnson Controls. Dessa forma teremos um portfólio de produtos bastante completo e competitivo para os nossos integradores em diversos tipos de projetos – de pequenos projetos até os enterprise, tendo como ponto comum a integração.

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Digital Security: De que maneira a Tyco tem apresentado seus novos produtos ao mercado? José Guilherme: Temos apostado em todas as formas de divulgação para levar ao nosso público alvo as inovações da Tyco. Nós planejamos um programa anual de eventos e roadshows em todo o país com nossos parceiros de negócios, bem como alguns totalmente organizados por nossa empresa. Uma das premissas é mostrar a eles os produtos funcionando e permitir o hands-on, em que o integrador ou cliente conheça o funcionamento e possa manusear as soluções. Digital Security: Cada vez mais o mercado busca soluções ao invés de produtos. Como a Tyco está atendendo a esse tipo de demanda? José Guilherme: Pensar em soluções é ponto de partida da Tyco para criar seus produtos, tendo como objetivo final a integração. O cliente quer agregar cada vez mais produtos para melhorar a sua solução e isso só é possível com produtos integráveis entre si de videomonitoramento e controle de acesso. O sistema integrado é que vai enviar as informações que o cliente precisa. Digital Security: Como você enxerga as novas tendências de mercado como o aluguel de equipamentos e as franquias? José Guilherme: Trata-se de um novo modelo de negócio, mas exige que o integrador faça o aporte inicial de equipamentos para alugar ao cliente. Nunca vamos até o cliente final – deixamos essa tarefa para o integrador, porém, nem sempre ele consegue ter esse aporte inicial, sobretudo se for um projeto de grande porte. E a Tyco pode ajudá-lo com isso. Para nós o formato de locação de produtos é muito interessante e fomenta novas maneiras de negociar. Estamos abertos para conversar e oferecer um negócio que seja bom para todos os envolvidos. Digital Security: Com a fusão, quais são os novos desafios e a previsão de crescimento para este próximo trimestre e começo de 2018? José Guilherme: Nossa intenção é ter uma taxa de crescimento significativo anualmente. Hoje, a Tyco cresce em torno de 15% ao ano. Conseguimos esse número mesmo em um cenário pouco favorável. Estamos debatendo e discutindo formas de crescer outros 15% em 2018. DS


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Case Study Shopping Pátio Paulista

Renovação em O Shopping Pátio Paulista está migrando de um sistema de CFTV totalmente analógico para um IP baseado exclusivamente em soluções Hikvision

por Por Gustavo Zuccherato fotos Divulgação e Renan Araújo

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inônimo mais do que claro da agitação, dinamismo e da pulsante vida de uma das maiores metrópoles do mundo, a Avenida Paulista é destino certo para qualquer um que visite a cidade de São Paulo. Todo dia, milhares de veículos e pessoas passam pelos seus 2,8 km de extensão, seja para negócios ou para aproveitar suas atrações turísticas e culturais. Em uma de suas pontas, no encontro com a Rua Treze de Maio, está a Praça Oswaldo Cruz que logo em sua frente traz a bela fachada neoclássica do Shopping Pátio Paulista. Inaugurado em 1989, o espaço investiu ao longo dos anos mais de R$ 130 milhões em sua expansão e revitalização, tornando-se um dos principais pontos de encontro e consumo da região. Ao todo, são 108 mil m² de área construída, distribuídos por 7 pisos reunindo um total de 276 lojas e mais de 1683 vagas de estacionamento. Entre as marcas espalhadas pelo local há desde grandes lojas de eletrônicos e vestuário, como a Fast Shop e a Renner respectivamente, até boutiques e grifes como Calvin Klein, Victor Hugo, M.A.C. e Swarovski, entre muitos outros. Parte desta iniciativa de modernização do Shopping está na atualização do sistema de vídeomonitoramento. O projeto, realizado pela integradora World Net IP Call do Brasil, já resultou na instalação de 436 câmeras IP e NVRs da Hikvision para monitoramento interno, externo e dos arredores do shopping. De acordo com Joaquim Torres, presidente da integradora, o objetivo do Shopping com este projeto foi migrar de um sistema totalmente analógico para um IP que resultasse em mais agilidade e trouxesse inteligência para o negócio, com monitoramento em tempo real e maior qualidade e nitidez das imagens. “O Pátio Paulista optou por investir na modernização do sistema a partir do conhecimento

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de projetos de sistemas de CFTV (circuito fechado de televisão) com equipamentos da Hikvision, projetados e implementados pela World Net. Eles identificaram agilidade do sistema, qualidade das imagens, tanto em tempo real quanto nas gravações, bem como as possibilidades dos analíticos embarcados nos equipamentos”, conta. “Os resultados satisfatórios dos projetos anteriores de larga escala foram determinantes para a escolha pela Hikvision neste projeto”, afirma Torres.


Case Study Shopping Pátio Paulista

Além disso, outro fator decisivo foi a possibilidade de integração com outros sistemas de automação já instalados, como sistemas de controle de acesso, sistemas de pânico, controles da CAG (Controladoria e Auditoria Geral), alarmes, entre outros . “Como tudo é integrado, é possível, por exemplo, que sempre que um alarme de alguma loja disparar, os operadores sejam alertados na tela de visualização de imagem, de forma a observar qual tipo de ocorrência está acontecendo e orientar a equipe de segurança para a melhor resposta”, diz.

Particularidades do projeto Para Torres, projetos de CFTV para shoppings centers são muito específicos, pois é preciso conhecer bem a dinâmica e logística de seu funcionamento, bem como objetivar o projeto visando a segurança. O maior desafio identificado pelo profissional é a capacidade de projetar os sistemas de monitoramento e controle de acesso em um ambiente de grande circulação de pessoas. “Temos a população

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Case Study Shopping Pátio Paulista

O Shopping Pátio Paulista possui 108 mil m2 de área construída, distribuídos por 7 pisos reunindo um total de 276 lojas e mais de 1683 vagas de estacionamento.

fixa do shopping, que são os funcionários das lojas, funcionários de manutenção e limpeza e pessoal da segurança; os fornecedores de mercadorias que acessam o shopping pelas docas para abastecer as lojas de diversos segmentos, como joalherias, instituições financeiras, casas lotéricas, praça de alimentação, entre outras; além do cliente. Tudo isso influência na elaboração e execução do projeto, que monitora toda essa população e o patrimônio do empreendimento 24 horas por dia, sete dias por semana”, explica.

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Composição do sistema Entre os modelos de câmeras empregados para atender às necessidades específicas de cada ambiente estão minidomes fixas de 3MP; domes varifocais de 3MP; speed domes de 2MP; mini bullets fixa de 3MP; bullets varifocais de 3MP e outras câmeras PTZ. Para o processamento das imagens, são empregados dois NVRs modelo DS-96128/256NI-F16(-F24)(/H) que permitem, cada um, a gestão de até 256 câmeras e suportam até 16 HDDs de 4TB em configuração RAID0, RAID1, RAID5 ou RAID10. Um dos diferenciais destacados por Torres é a capacidade de hot swap, que permite a troca dos discos rígidos sem que seja necessário desligar o aparelho, fazendo com que o armazenamento das imagens seja virtualmente infinito, se limitando apenas ás necessidades do shopping e aos HDDs disponíveis. Estes NVRs são conectados à um servidor de gestão gráfica que, por sua vez, é ligado à dois servidores client no centro de controle, um para cada operador. Para a conexão dos dispositivos, foi montada uma rede dedicada baseada em switches de 24 portas com capacidade de Power-over-Ethernet (PoE) para gerenciar o cabeamento UTP


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Case Study Shopping Pátio Paulista

As câmeras externas do Shopping também estão sendo disponibilizadas para o projeto City Câmeras, da prefeitura de São Paulo

Cat6 e fibra óptica sobre a infraestrutura de calhas do shopping, que também são usados para a rede de dados e antenas para Wi-Fi. No centro de controle, ainda há um videowall composto de seis telas de 49” e borda de 1 mm, montado pela empresa especializada Display4. A gestão e controle das imagens é feita através do software próprio da Hikvision, o iVMS 5200, com recursos analíticos básicos como detecção de intrusão e de passagem de linhas, ajudando a acelerar a resposta da equipe de segurança. Apesar do sistema não permitir o acesso remoto das imagens,

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Torres conta que também foram implementadas um NVR e rede dedicados para que o Shopping Pátio Paulista pudesse disponibilizar suas câmeras externas para a prefeitura de São Paulo, integrando-as ao projeto City Câmeras. Por fim, o integrador cita que são usados leitores biométricos para o controle de acesso em áreas exclusivas da administração do shopping. Os sistemas de alarme e pânico instalados nas lojas, por sua vez, são da marca Honeywell. A implantação do novo sistema foi realizada em 130 dias, durante à noite. Monitorando cada movimento As câmeras da Hikvision foram posicionadas em locais estratégicos, bem como a central de monitoramento e sua redundância. A primeira abordagem visual do empreendimento se dá pelos acessos externos, então foram instaladas câmeras de alta reso-



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As câmeras PTZ permitem a aproximação para visualizar detalhes das ocorrências

lução para controle da movimentação dos arredores, incluindo ruas, calçadas e portas de acesso. A segunda abordagem visual prioriza o acesso ao interior do shopping, local no qual foram instaladas câmeras com capacidade para identificar com clareza pessoas e veículos. Na sequência, foram instaladas câmeras de alta resolução nos corredores das lojas e acessos aos outros andares, incluindo elevadores e escadas, para total domínio da circulação de pessoas. “Procuramos sempre abordar pontos considerados de maior risco com câmeras fixas, como joalherias, lojas de eletrônicos, lotéricas, instituições financeiras, entre outros. Para isso, instalamos câmeras dedicadas a este objetivo, voltadas para os acessos desses estabelecimentos e com parcial visualização de seus interiores e vitrines. Partindo desse raciocínio, seguimos com as câmeras PTZ IP que nos permitem a aproximação de objetos e pessoas por meio de zoom óptico, trazendo detalhes importantes do ambiente monitorado. Da mesma forma, consideramos a importância de áreas como praça de alimentação, cinemas e restaurantes, onde nos atentamos às pessoas distraídas fazendo suas refeições e deixando suas bolsas e demais pertences pendurados nos encostos dos assentos. Para um monitoramento eficiente, contamos ainda com várias câmeras fixas de alta resolução, que cobrem todas as mesas e passagens desses ambientes, sem dispensar a instalação de câmeras PTZ IP para uma maior aproximação e visualização perfeita do ambiente”. O monitoramento do Shopping Pátio Paulista é feito por uma equipe de supervisores de segurança e seus subordinados. São pessoas treinadas em vigilância patrimonial e de monitoramento que realizaram operações assistidas e treina-

Em cada turno de trabalho, são dois operadores e dois supervisores alocados no Centro de Controle

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mentos distintos, de acordo com as funções na hierarquia da empresa. No centro de controle, em cada turno de trabalho são dois operadores e dois supervisores que ficam responsáveis pelo monitoramento das imagens. Para Álvaro de Souza, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Hikvision, este é um projeto referência para o mercado. “A nossa equipe de engenharia auxiliou o integrador na concepção do sistema, dimensionando os melhores produtos voltados à aplicação. A Hikvision sempre busca beneficiar toda a cadeia de envolvidos em um projeto, do integrador ao cliente final, tornando as mais complexas soluções técnica e economicamente viáveis”, afirma. Segundo Torres, está sendo executada a expansão do sistema de CFTV, com a instalação de mais 116 câmeras nos estacionamentos e nas escadas de acesso aos andares da expansão do shopping. DS


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A sua rede é segura? Boas práticas de segurança cibernética para a implementação dos sistemas de gerenciamento de vídeo IP por Giovanni Ferraz*

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izer que as redes IP foram um divisor de águas para a especificação, instalação ou gerenciamento de sistemas de segurança e vigilância por vídeo é subestimá-las. Quando se trata da saúde de uma organização no ambiente altamente conectado de hoje, é fundamental compreender as vulnerabilidades de segurança de rede que podem expor você ou seus clientes a riscos. Violações de dados de grande importância foram frequentemente noticiadas nos últimos anos. Embora a segurança dos sistemas de gerenciamento de vídeo em rede ainda não tenha se tornado manchetes nas notícias, isso pode estar prestes a acontecer, na medida em que a vigilância migra para ambientes de redes de dados empresariais. Todos os colaboradores de uma organização devem assimilar pelo menos o básico sobre segurança de redes e softwares. Tentativas de ataque às infraestruturas críticas de TI estão se tornando mais frequentes, portanto todos devem tratar a segurança e o seu fortalecimento com seriedade. Lançado recentemente, o Guia de Hardening para o XProtect da Milestone Systems, fornece informações básicas e avançadas para os consumidores finais da Milestone, integradores de sistemas, consultores e fabricantes de componentes. Este guia descreve as medidas e boas práticas que podem ajudar a

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proteger as redes contra ataques cibernéticos, em especial aquelas que utilizam os softwares de gerenciamento de vídeo (VMS) XProtect Corporate e XProtect Expert. O guia inclui também as considerações de segurança para o hardware e o software dos servidores, das estações cliente e dos dispositivos componentes de rede do sistema de vigilância por vídeo. O Guia de Hardening adota padrões de controle de segurança e privacidade, e os mapeia para cada uma das suas recomendações. O documento é um valioso recurso para obter a conformidade com os rigorosos requisitos de segurança e de segurança de redes, exigidos para sistemas na indústria e em governos. O que é “Hardening”? O acesso não autorizado a uma rede de segurança por vídeo pode afetar a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade do sistema. Falhas de segurança em dispositivos conectados à TI podem potencialmente viabilizar uma plataforma a partir da qual poderão ser lançados ataques a outros sistemas de TI. Deve-se considerar que todos os sistemas possuem vulnerabilidades e que existem invasores, tanto internos quanto externos, que procuram formas de explorar essas vulnerabilidades.


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O desenvolvimento e a implementação de medidas de segurança e boas práticas é conhecido como “hardening”- um processo contínuo de identificação e compreensão dos riscos à segurança e a implementação de medidas adequadas para enfrentá-los. O processo é dinâmico porque as ameaças e os sistemas visados estão em constante evolução. A maioria das informações do Guia de Hardening estão baseadas em configurações e técnicas de TI, mas é importante lembrar que a segurança física também é parte essencial do hardening. Por exemplo, use barreiras físicas para proteger servidores e estações cliente, e certifique-se de que objetos como câmeras, fechaduras, controles de acesso e contatos anti-violação dos dispositivos estejam seguros. Entre os procedimentos práticos para fazer o hardening de um VMS, estão descritos no guia a capacidade de compreender quais os componentes que necessitam ser protegidos; como fazer o hardening dos componentes do sistema de vigilância, incluindo servidores físicos e virtuais, estações cliente e dispositivos, rede e câmeras; documentar e manter as configurações de segurança para cada sistema; e a importância de treinar e investir nas pessoas e habilidades corretas, incluíndo a cadeia de suprimentos Riscos e Ameaças Cibernéticas Há muitas fontes de ameaças para um VMS, incluindo os negócios, tecnologia, processos e ataques ou falhas humanas. As ameaças têm um ciclo de vida. O ciclo de vida da ameaça, às vezes chamado de “ciberkill” ou “cadeia de ameaça cibernética” foi desenvolvido para descrever os estágios de ameaças cibernéticas avançadas. Cada fase do ciclo de vida de uma ameaça dura um determinado tempo. A quantidade de tempo que dura cada fase é específica para cada ameaça ou combinação de ameaças, seus atores e objetivos. O ciclo de vida da ameaça é importante para a avaliação do risco pois indica onde as ameaças podem ser mitigadas. O objetivo é reduzir o número de vulnerabilidades e resolvê-las o mais rápido possível. Por exemplo, desencorajar um invasor que está sondando as vulnerabilidades de um sistema pode eliminar uma ameaça. O hardening implementa ações que mitigam as ameaças de cada

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fase dentro do ciclo de vida da ameaça. Por exemplo, durante a fase de reconhecimento um invasor faz uma varredura em busca de portas abertas e para determinar o status dos serviços relacionados à rede e ao VMS. Para mitigar esta ameaça, a orientação de hardening é para fechar as portas de sistema desnecessárias no Windows e nas configurações do VMS Xprotect Advanced. Estrutura de gerenciamento de risco cibernético O processo geral de avaliação de ameaças e riscos, e a implementação de controles de segurança, são designados como uma estrutura de gerenciamento de riscos. O processo é interativo e suas respostas e resultantes são iterativas. As ameaças, riscos, respostas e resultados de segurança são dinâmicos e adaptáveis, e como resultado requerem um plano de segurança. Os controles de segurança e privacidade envolvem ações e recomendações específicas a serem implementadas como parte de um processo de gerenciamento de riscos. É importante que o processo inclua a avaliação da organização, os requisitos específicos de uma determinada instalação e a compilação dessas atividades em um plano de segurança. Ao executar o hardening de um sistema, os profissionais de TI e de segurança devem equilibrar o impacto sobre a produtividade do negócio, e a usabilidade em razão da segurança e vice-versa, no contexto dos serviços fornecidos. As diretrizes de segurança não são isoladas de outras atividades comerciais e de TI. Por exemplo, quando um usuário insere incorretamente sua senha em três tentativas consecutivas, a senha é bloqueada e ele não consegue acessar o sistema. O sistema estará protegido contra ataques de força bruta, porém o infeliz usuário ficará impedido de usar o equipamento para executar seu trabalho. Uma política de senhas fortes, que exija senhas de 30 caracteres e a mudança de senhas a cada 30 dias é uma boa prática, mas ao mesmo tempo também é difícil de usar. Hardening dos Componentes do Sistema No hardening dos componentes do sistema, os técnicos modificam as configurações para reduzir o risco de um ataque bem-sucedido.


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bricantes publicam essas senhas online para que sejam fáceis de encontrar pelos usuários. Infelizmente, isso significa que as senhas também estão disponíveis para os invasores. Além do software, os componentes de uma instalação do VMS XProtect Advanced normalmente incluem dispositivos de hardware, tais como câmeras, codificadores, produtos de rede, sistemas de armazenamento, servidores e estações cliente (máquinas físicas ou virtuais), e dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Os invasores procuram por uma maneira de entrar, por meio de vulnerabilidades em partes expostas do sistema. Sistemas de vigilância podem conter centenas ou até milhares de componentes: uma falha na segurança de qualquer componente pode colocar todo o sistema em risco. Por vezes, a necessidade de manter as informações de configuração é negligenciada. O VMS XProtect Advanced fornece funcionalidades para o gerenciamento de configurações, mas as organizações devem instituir uma política e um processo para tal e se comprometer a realizar o trabalho necessário. Para ser o mais universalmente aplicável possível, o Guia de Hardening para VMS da Milestone potencializa padrões e especificações nacionais, internacionais e da indústria. Ele faz especificamente referência à Publicação Especial 800-53, Revisão 4, Controles de Segurança e Privacidade para Sistemas e Organizações de Informação Federal, do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Além disso, os fabricantes de câmeras fornecem orientação a respeito de seus dispositivos de hardware. É importante considerar os dispositivos de hardware em todos os esforços de hardening em uma instalação de VMS. As câmeras, por exemplo, frequentemente possuem senhas padrão. Alguns fa-

Mantenha-se atualizado Um elemento crucial na defesa contra ataques cibernéticos e vulnerabilidades é manter-se informado. Os gerentes de TI e segurança precisam estar cientes de problemas que afetam o software e o hardware, incluindo sistemas operacionais, dispositivos móveis, câmeras, dispositivos de armazenamento e de rede. Um ponto de contato confiável deve ser estabelecido para todos os componentes do sistema, com procedimentos de relatório para rastrear bugs e vulnerabilidades do sistema. É importante manter-se atualizado sobre vulnerabilidades e exposições comuns e comunicar-se frequentemente com os fabricantes. Para a comunidade XProtect, recomendamos fortemente que todos revejam com frequência os artigos da Base de Conhecimento da Milestone e verifiquem regularmente seus registros e históricos, em busca de sinais de atividades suspeitas. Evidentemente, um excelente primeiro passo no processo de proteção do VMS é baixar e revisar o Guia de Hardening da Milestone, disponível em nosso site www.milestonesys.com/pt-br na aba de suporte. DS

* Giovanni Ferraz é gerente de desenvolvimento de negócios da Milestone Systems para o Brasil

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Agenda

OUTUBRO Futurecom 2 a 5 de outubro São Paulo Figurando como um dos maiores eventos de Tecnologia da Informação e Comunicação da América Latina, o Futurecom reúne os mais importantes agentes da área de telecomunicações, TI e internet para discutir temas e expor soluções nas áreas de redes, nuvem, realidade aumentada, redes sociais, transformação digital, experiência do usuário, inteligência artificial, cidades inteligentes, Internet das Coisas, entre outros. Os grandes destaques deste ano serão o lançamento do Plano Nacional de Internet das Coisas e uma área dedicada à aplicações de IoT. No ano passado, o Futurecom contou com a participação de mais de 22 mil visitantes de 45 países, reunindo mais de 300 empresas expositoras de vários continentes. www.futurecom.com.br

TranspoQuip 2017 24 a 26 de outubro São Paulo/SP O TranspoQuip é um evento com foco em infraestrutura de transporte para os setores rodoviário, aeroportuário, ferroviário, metroviário e portuário. Além da feira, que apresenta as principais novidades em equipamentos e soluções para o setor, o evento tem um programa de conferências com palestras ministradas por especialistas sobre os assuntos mais relevantes do ano e o Prêmio de Inovação A partir deste ano, o evento se reposiciona com o intuito de apresentar um novo formato e orientar tomadores de decisão em seus projetos, de maneira inovadora, precisa e com a melhor relação custo/benefício, sempre respeitando a legislação em vigor. Entre outras mudanças, o encontro trará os espaços Rodovias do Futuro, que simulará soluções inovadoras a serem incorporadas à infraestrutura de vias urbanas e rodovias, e o Smart Parking, showroom e palco de palestras dedicados à tecnologias avançadas para operação eficiente, monitoramento e gerenciamento de estacionamentos. www.transpoquip.com.br

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NOVEMBRO DS Experience 28 de novembro São Paulo/SP O maior encontro de segurança eletrônica para as verticais de Condomínios, Varejo e Hospitais do país. Visando uma forma de promover o debate entre usuários, integradores, fornecedores de soluções e especialistas, a Digital Security realiza no dia 28 de Novembro o DSExperience, um dia todo voltado para a troca de conhecimento para os segmentos de Condomínios, Varejo e Hospitais. Realizado no Novotel Center Norte, o evento reunirá 600 profissionais em três salas simultâneas que trarão workshops, debates e demonstração de soluções para cada um dos segmentos. Cada uma das salas trará um workshop de 2h focado nas necessidades específicas de cada um dos segmentos, uma mesa de debate com usuários, especialistas em segurança e legislação e apresentação de um fornecedor com as soluções voltadas para a área. No final, todas as salas serão unidas para uma palestra master com uma atração especial.

JUNHO 2018 Church Tech Expo 26 a 28 de junho São Paulo/SP A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo, segurança e iluminação em templos e igrejas. www.churchtechexpo.com.br



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