9 772238 571003
Ano 5 • No 80• Abril/2018
80 ISSN 2238-5711
www.revistadigitalsecurity.com.br
Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica
Entrevista PEDRO DUARTE VICE-PRESIDENTE DE VENDAS PARA AMÉRICA LATINA DA AVIGILON
SC401 Square Corporate
SEGURANÇA E EFICIÊNCIA OPERACIONAL AUTOMATIZADA DE ALTO PADRÃO
CRIADO NO BRASIL PREPARADO PARA
O MUNDO!
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Editorial
Ditando os novos
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om a edição da ISC West 2018, que terminou recentemente, a opulência que se viu nos corredores do Sands Expo deu mostras reais de como um país que tem mercados maduros trabalha. Lançamentos às centenas, dezenas de novas companhias estreando com sucesso no evento, palestras e sessões lotadas e de altíssimo nível técnico e público, muito público, nos corredores em busca das últimas novidades. Não há como comparar o evento de Las Vegas com o da coirmã brasileira, mas fica para nós todos um desafio: descobrir como o mercado vai seguir daqui para frente – após a edição brasileira ter dado mostras tímidas (muito tímidas) de reaquecimento. Claro, estamos falando de mercados diferentes e com particularidades muito demarcadas, mas acompanhar o que acontece no Sands Expo é uma ótima chance de reter conhecimento para ser aplicado por aqui no restante do ano. Com novos mercados surgindo, a segurança deu um giro de 360 graus. Hoje, pouca coisa lembra aquilo que conhecíamos há cinco anos atrás. Mas pode meia década parecer uma eternidade? Quando se fala em tecnologia, amigos, tudo é possível. Hoje, câmeras e acessórios significam uma pequeníssima parte dentro do conceito de um projeto de segurança. Valem muito mais as aplicações que são realizadas com as novas tecnologias, como pensar (e criar) novas formas de uso para uma câmera, um software ou como criar um algoritmo capaz de solucionar problemas. Aqui, os pontos são outros: utilizar a tecnologia disponível de modo cada vez mais inteligente, de maneira a obter o máximo de uma solução. Depois disso, como oferecer essa nova tecnologia em forma de solução para um cliente que não a conhece é o grande desafio. No mercado brasileiro, algumas empresas têm trabalhado com sucesso nesse sentido. Aos poucos, nosso país está pedindo por soluções específicas e aquelas empresas comprometidas com a evolução tecnológica têm conseguido atende-las. Mas como descobrir as tendências por trás de um mercado saturado e, depois, como trabalhar para tornar tudo isso vendável e disponível para o consumidor? Essa é a tarefa árdua e obrigatória das empresas sérias que habitam o setor de segurança. Centenas de milhares de dólares são empenhados nas áreas de pesquisa e desenvolvimento para que essa mágica aconteça. Daí surgem as tendências que conhecemos hoje e que atendem por nomes como Inteligência Artifical e Deep Learning para ficar apenas em dois dos principais pontos de convergência de nosso segmento na atualidade. A passagem pela ISC West deste ano valeu por nos apresentar, mais uma vez, mais do que apenas produtos. Tivemos soluções diferentes, tecnologias que impactam o mercado pela quantidade de portas que abrem – Indústria 4.0, IoT e as já citadas Inteligência Artificial e Deep Learning, só para ficar entre os nomes mais badalados do momento, ainda estão entre os grandes destaques da edição norte-americana, mas de maneira muito mais forte e presente do que há alguns anos, quando surgiram. E o melhor é saber que toda essa tecnologia (de inúmeras e enormes perspectivas) ainda têm muito a evoluir e a nos oferecer. Nesse novo mundo, as possibilidades são infinitas e movidas pela criatividade. As descobertas não param e os mercados parecem estar prontos para absorvê-las desde que comprovada a sua eficiência. Para finalizar, devo dizer que os dias passados na ISC West mostraram novas possibilidades, produtos que saíram do lugar comum e que certamente farão a diferença para outros mercados que estão muito distantes da segurança eletrônica. São aqueles que não enxergam nela, pelo menos a primeira vista, uma fonte de soluções para seus problemas. Para esses segmentos, fica uma dica: uma análise mais atenta sobre o que esse novo mercado de segurança tem a oferecer pode surpreender muita gente.
Eduardo Boni Publisher
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Redação Publisher
Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente
Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador Editorial
Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br
Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br
Comercial contato@vpgroup.com.br
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br
Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
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Sumário
produtos e serviços
Intelbras
pg10 Fabricante lança linhas próprias de energia e fechaduras com biometria
CASE STUDY
SC401 Square Corporate
pg24 Localizado em Florianópolis, empreendimento comercial é um dos primeiros a receber o C•CURE BMS e um dos maiores cases do Brasil da tecnologia Laserway da Furukawa
Sist
Mercado
Leitu de v
pg12 Distribuidora inaugura showroom de Internet das Coisas em São Paulo
WDC Networks
Eventos entrevista
Visita à fábrica da PPA
pg14 Todo mês, a PPA abre as portas da sua fábrica para revendedores e parceiros. A Digital Security foi até uma destas visitas e conta a experiência!
Pedro Duarte
pg30 Vice-presidente de vendas para América Latina da Avigilon
ISC West
pg16 As tendências e transformações do mercado na maior feira de tecnologia para segurança do mundo
Figura conhecida no mercado de segurança, o executivo assume com o desafio de pensar em estratégias convergentes após a aquisição da Avigilon pela Motorola Solutions
LAAD Security
pg20 Realizado pela primeira vez em São Paulo, evento com foco em segurança pública e corporativa fortaleceu as estratégias de inteligência e articulação nacional do setor
4ª Cyber Security Brazil pg22 Preparando a segurança ciberfísica de infraestruturas críticas para a indústria 4.0 6
Geren (men entra
Módu corret
ARTIGO
Eternas barreiras burocráticas
agenda
Plata
pg34
pg33
LANÇAMENTO
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Imagens Ilustrativas. As placas identificadas pelo software foram borradas por questões de privacidade.
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Banco de dados
Poder de processamento
Deep Learning
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL O FUTURO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Reconhecimento Filtragem de Facial Falsos Alarmes
Contagem de Pessoas
Algoritmos Estruturados
Busca e Comparativo de Pessoas
Mais segurança e mais inteligência ao seu alcance.
Produtos e Serviços Intelbras
Fabricante lança linhas próprias de energia
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Intelbras está dando mais um passo para ser a fornecedora ponta-a-ponta de tecnologia para residências no Brasil. Durante a FEICON BATIMAT, uma das maiores feiras de construção civil e arquitetura do Brasil ocorrido entre 10 a 13 de abril, a fabricante lançou uma linha própria completa de soluções de energia para casas e escritórios, além de duas novas fechaduras digitais biométricas. A nova linha de energia nasce com protetores eletrônicos, oito sensores de presença para iluminação e novos nobreaks, voltados para proteger e dar maior segurança a qualquer equipamento eletrônico ligados à eles. Sempre com a abordagem de facilitar, massificar e aproximar a tecnologia do usuário-final, vale o destaque para o modelo de sensor de presença com o conceito de “plug-and-play”, o ESP 360S. Com ele, não há a necessidade de nenhum cabo ou de interferir na estrutura do imóvel: basta encaixar o sensor no bocal padrão de lâmpadas para que ele comece a funcionar. “Quando o instalador trabalha com produtos de energia de qualidade dando suporte à todas as linhas de produtos que já temos, incluindo segurança e Telecom, ele garante que a solução instalada tenha melhor qualidade ao cliente-final”, destaca Renata Voges, gerente do segmento de energia Home & Office da Intelbras. “Todas as linhas de produtos chegam por preços bastante acessíveis ao consumidor-final. O ESP 360S, por exemplo, deve ser comercializado por algo em torno de 50 reais. É uma maneira fácil de popularizar esse tipo de tecnologia e levar conforto, conveniência e segurança para casa das pessoas”.
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Fechaduras biométricas Em 2014, a Intelbras adquiriu a Automatiza e, desde então, tem atuado com e fortalecido seu portfólio de controle de acesso. Na FEICON BATIMAT, a empresa realizou o pré-lançamento das suas primeiras fechaduras digitais biométricas com marca própria. Com previsão de disponibilidade oficial para Maio, a partir da Exposec, os modelos FR 220 e FR 330 combinam a leitura de biometria com diversas outras formas de acesso, sendo ideais para aplicações em casas e pequenos negócios. O mais simples, FR 220, surge como um dos primeiros modelos de sobrepor com biometria no mercado brasileiro. Com abertura por biometria e senha, o sistema tem capacidade para cadastrar até quatro senhas de 4 a 12 dígitos e 100 impressões digitais. Além disso, oferece funcionalidades inteligentes como alerta de bateria fraca, sensor de fechamento automático, alarme antiarrombamento, e função não perturbe para que o usuário desabilite a abertura da fechadura quando quiser. O sistema pode ser instalado em portas de 25 a 50 mm. Já o modelo mais avançado, o FR 330 possibilita a abertura por senha, chaveiro de proximidade, chave física e biometria. Se somadas, as opções de abertura do modelo ultrapassam os 200 usuários. Podendo ser instaladas em portas de 35 a 55 mm de espessura, a FR 330 possui maçaneta reversível e oferece as mesmas funcionalidades de outras soluções de controle de acesso. A alimentação é feita com 8 pilhas alcalinas AA, suficiente para uma autonomia de até um ano, e o modelo conta com um guia de voz e manual ilustrado que auxilia o usuário a configurar o produto. DS
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Mercado WDC Networks
Distribuidora inaugura showroom
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O Smart WDC conta com projetistas que ajudarão na definição das soluções e indicarão onde adquiri-los, além de espaço para treinamentos
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om o objetivo de consolidar de vez a Internet das Coisas no mercado brasileiro, a WDC Networks inaugurou no final de março o Smart WDC, um showroom de soluções para automatização de residências e espaços comerciais com foco em IoT. Fruto de um investimento de R$ 1 milhão, o espaço é um projeto desenvolvido por Vanderlei Rigatieri, presidente da empresa, que percebeu uma oportunidade de negócios ainda pouco explorada em território nacional. “O brasileiro ainda desconhece como é fácil e barato usar soluções de IoT. Para se ter uma ideia, com menos de R$ 1 mil é possível instalar um sistema de câmeras que permite monitorar a casa pela internet. Ao mesmo tempo, nossa iniciativa de criar um ambiente de experimentação da tecnologia mostra que estamos totalmente alinhados às necessidades do mercado nacional, que ainda não possuía um ponto de referência para esse tipo de tecnologia, e que estamos atentos a uma tendência de comércio que, cada vez mais, combina lojas físicas e virtuais”. A escolha do local não foi por acaso. A Rua Santa Ifigênia, no Centro de São Paulo, recebe todos os dias uma média de 40 mil pessoas em busca de novidades tecnológicas. “Planejamos receber pessoas de todo o Brasil interessadas em conhecer e adotar novas tecnologias por um preço acessível. Vamos mostrar tudo o
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que pode ser feito em automação, em ultra banda-larga, sonorização, alarmes, etc seguindo os princípios da Internet das Coisas, tanto para o usuário residencial quanto para o corporativo, fazendo com que o consumidor tenha uma experiência real com IoT e se entusiasme em usar esta tecnologia”, ressalta Vanderlei. Meta é consolidar o conceito de “IoT Experience” Após um ano positivo, no qual registrou R$ 250 milhões em vendas, a WDC Networks projeta um crescimento de 70% para 2018, sendo 20% deles por conta do Smart WDC. A empresa também vislumbra a perspectiva de abertura de canais com o lançamento do showroom. “Quem ainda não vende equipamentos desse tipo vai querer vender. E nós vamos distribuir”, afirma o presidente. Desde a concepção à inauguração do espaço foram, ao todo, três meses. Atualmente, as marcas que podem ser encontradas no espaço de exposição são Hikvision, Grandstream, FiberHome, Ubiquiti, D-Link, Easy4link, Fujikura, MikroTik, Amazon Echo e Google Home. Ao contrário da maioria dos showrooms existentes no mercado, o consumidor não comprará produtos no Smart WDC. A ideia, segundo Vanderlei, é orientar o consumidor de forma ampla, não só quanto aos produtos, mas também oferecendo acesso livre à informação. ”Vamos ajudar e definir os projetos e depois indicar os locais onde a pessoa pode adquirir as soluções projetadas. Será realmente uma consultoria nos projetos. Para tanto, teremos projetistas à disposição que indicarão as melhores soluções. Além disso, qualquer pessoa interessada poderá participar, de forma gratuita, dos cursos rápidos que iremos oferecer em nosso auditório”, detalha. A programação das aulas, que terão 45 minutos de duração, será disponibilizada no site www.smartwdc.com.br. Os cursos serão ministrados pelos fabricantes parceiros do projeto e, também, por instrutores da WDC, que darão treinamentos sobre o conceito de IoT. “Nossa maior meta é consolidar as tecnologias novas e proporcionar o ‘IoT Experience’”, finaliza o presidente. O Smart WDC funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h e aos sábados das 8h às 13h. O espaço está localizado no terceiro andar do prédio da Rua Santa Ifigênia, 555, em São Paulo. DS
Eventos Visita à fábrica da PPA
Visita à gigante brasileira Todo mês, a PPA em parceria com seus distribuidores abre as portas da sua fábrica para revendedores e parceiros. A Digital Security foi até uma destas visitas e conta a experiência! por Gustavo Zuccherato
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o final de março, a Digital Security foi convidada pela distribuidora Speed Door para uma visita à fábrica da PPA, uma das maiores empresas brasileiras de automatizadores de portões, portas e cancelas. Localizado em Garça, no interior de São Paulo, as visitas são sempre realizadas na última sexta-feira de cada mês como uma forma se aproximar as revendas e escutar as demandas do mercado. “Todo mês, são de 150 a 200 revendas que trazemos para conhecerem a fábrica e quem produz o que eles vendem em parceria com nossas distribuidoras”, disse Samuel Peres, diretor-executivo da PPA. “Temos um calendário anual com datas e os distribuidores vão se encaixando conforme a necessidade deles. Incentivamos pagando parte desta viagem e a outra parte fica por conta deles. A ideia é trazer nossos clientes aqui para eles passem um dia diferente e saiam um pouco da rotina do dia-a-dia, além de mostrar as tendências em primeira mão”. A programação destes dias de visitas começa as 9h da manhã: os portões do Centro de Treinamento localizado ao lado da fábrica se abrem para um café da manhã receptivo e para a exibição de alguns modelos de tecnologias da companhia em funcionamento. Logo após a chegada de todos os visitantes, a equipe segue para a fábrica, onde é guiada pelo supervisor técnico, Gilberto Castilho. “A visita ocorre para mostrar como é feito o processo produtivo. Nós mostramos todas as etapas de produção da máquina, desde a hora que entra o alumínio para ser derretido e virar uma carcaça, até o momento onde a máquina é testada e embalada, subindo a esteira para ir para a expedição”. Ainda na fábrica, as revendas podem conferir o espaço dedicado à prototipagem e testes de produtos. Por volta do horário de almoço, então, o grupo segue de volta ao Centro de Treinamentos para uma palestra sobre o portfólio de soluções da empresa. Neste sentido, as grandes novidades da marca para 2018, sem dúvidas, são os novos modelos de automatizadores com tecnologia
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Visita conta também com uma palestra para apresentar o portfólio de produtos e as tendências em primeira mão
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Brushless DC (BLDC), mais econômica e veloz, e as evoluções da linha Spirit, com foco em Internet das Coisas. A linha BLDC conta com automatizadores para portões de 450 à 2200 kg e pode alcançar velocidades de abertura e fechamento de até 4 segundos. Essa tecnologia se diferencia dos outros sistemas por implementar imãs dentro do motor, mudando o conceito de acionamento por indução elétrica para corrente contínua. Assim, o sistema também apresenta pouco aquecimento, aumentando sua durabilidade e desempenho. Lançado há aproximadamente três anos, a linha Spirit continua em evolução. “Atualmente, podemos conectar até 32 dispositivos ao aplicativo. São sirenes avulsas, sensores de infravermelho passivos, de abertura e fechamento de portas e janelas, e receptores para fazer qualquer tipo de acionamento, como acender e apagar uma lâmpada ou ligar um outro dispositivo qualquer, por exemplo. A tendência é que a linha só agregue mais dispositivos e continue a crescer”, destaca o supervisor técnico. Para finalizar o dia de visita, após a palestra, todos os participantes seguem para uma fazenda para um churrasco oferecido pela PPA. Se você trabalha com a linha de produtos da fabricante, essas visitas certamente são uma ótima oportunidade de conhecimento, networking e diversão. Vale a pena buscar seu distribuidor e participar da próxima oportunidade. DS
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4ª Feira Internacional de Tecnologia, Inovação, Infraestrutura e Soluções para Templos e Igrejas
2018
Organização
13 A 15 DE JUNHO
Mídias oficiais
Eventos ISC West
ISC West: Considerada maior feira de tecnologia para segurança do mundo, a ISC West 2018 trouxe novas experiências e aplicações para tecnologias já conhecidas. por Flávio Bonanome
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aminhar pelos corredores da ISC West é trafegar envolto no que pode ser o futuro da tecnologia para segurança. O uso do tom de possibilidade na frase está ligado ao que é o verdadeiro cerne de qualquer setor de tecnologia: Não há certezas. Mais do que desenvolver o disruptivo, é preciso acertar nas demandas do mercado e torcer para a novidade possa democratizar-se por meio das relações comerciais. Realizada entre os dias 10 e 13 de Abril no Sands Expo em Las Vegas, a ISC West é o maior evento do mercado de segurança do mundo, reunindo mais de mil empresas do setor e recebendo cerca de 30 mil visitantes durante os 4 dias de atividades. Impulsionada pelo crescimento do mercado, a organização registrou na edição 2018 um aumento significativo na área de exposição, com cerca de 250 novas empresas, sobretudo nos espaços dedicados à startups e inovação tecnológica. Não há uma estatística oficial, mas me parece que a delegação de brasileiros na ISC West foi bastante expressiva na edição 2018 do evento. Caminhando pelos corredores, a todo tempo a atenção era puxada por algum grupo de pessoas falando em português ou para cumprimentar conhecidos do mercado que faziam negócios na feira. De fato, os profissionais da segurança têm visto na ISC West uma forma de ter um contato mais direto com suas fornecedoras, criando relacionamentos mais íntimos que podem acabar gerando privilégios
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nos negócios. Há sempre também a famosa “Caça ao tesouro”,ou seja, caminhar pela parte do hall de exibição menos povoada por empresas de grande porte na busca por alguma fornecedora de tecnologia ainda a ser descoberta e tornar-se o pioneiro da marca para a região, o que normalmente significa falar de margens e resultados muito maiores.
Robert Beliles, diretor de marketing da PelcoSchneider: Parceria com a IBM para predição de ocorrências em segurança pública
Eventos ISC West
Já do lado da exposição, há a presença massiva dos executivos brasileiros dentro dos estandes das gigantes internacionais. “Além de atender diversos brasileiros que estão aqui no evento, acabamos tendo um contato muito grande com o mercado Latino Americano, nossos vizinhos que vêm em peso para este evento”, afirmou Robson Marzochi, Country Manager da Bosch para o Brasil. Havia também a presença sempre bem posicionada de empresas Brasileiras no evento. A começar pelo estande da Eltro-Eletronics Brasil, um programa da Apex para levar a tecnologia nacional para outros países que contava, na ISC West, com Aliara, Contronics, Diponto, JFL Alarmes, Segware Security Performance e Smartcar. Além do espaço coletivo, outras desenvolvedoras nacionais, como a Seventh, estavam presentes demonstrando suas soluções dentro de espaços de parceiros internacionais. E claro, havia empresas com estandes próprios, como Digicon e PPA, ambas mirando a expansão internacional, e o caso específico da Digifort, que além de estar presente dentro de marcas parceiras, ainda possuía uma Business Suite no hotel Venitian, dono do Sands Expo, para receber clientes de diversas regiões e realizar demonstrações privadas de tecnologia. Tendências Nos acostumamos a ouvir, em quase todos os eventos de tecnologia, algumas palavras-chave conforme se conversa com os executivos do setor: Machine Learning, Inteligência Aritificial, Block Chain... Discursos inflamados tomam conta dos entusiastas sobre como estas novas tendências estão transformando a forma como a segurança eletrônica funciona e como vai revolucionar o mundo. Porém, na hora em que se pergunta como de fato estes conceitos estão sendo aplicados nos produtos, fica sempre um mal-estar para além do speech comercial. “O que vemos aqui é a maioria das empresas fazendo adesivos bonitos com estas palavras, colando em seus estandes, mas não tendo nada de fato desenvolvido com isso”, afirma Robert Beliles, diretor de marketing da Pelco-Schneider. De fato, mesmo no Brasil, é possível ver esta hype formando-se, com eventos inteiros dedicados à estes temas, mas que ainda oferecem poucas aplicações concretas. Claro que não é justo fazermos aqui uma generalização. Há empresas sim desenvolvendo com estas tecnologias, principalmente em alianças estratégicas com gigantes do mundo TI, como IBM, Microsoft e outras. Uma prova de que aproveitar-se da falta de acesso ao conhecimento do setor como estratégia de marketing não é exclusividade do Brasil. Agora, uma tendência que está bastante desenvolvido para além do discurso é a do uso dos sistemas de segurança como ferramentas para inteligência do negócio. Talvez até por ser um mercado mais desenvolvido, e por consequência mais saturado, quase todas as fabricantes que tinham como ofertar soluções nesta área o estavam fazendo como uma forma de expandir sua plataforma de negócios para além da segurança tradicional. E ai, havia todo tipo de aplicação. Desde o mais comum uso de analíticos para detectar comportamento de clientes do varejo, até ferramentas que processavam big data recolhido por analíticos de videovigilância para criar predições estatísticas de ocorrências em segurança pública. Sim, prever a incidência de acidentes de trânsito ou ocorrências policiais em determinados locais... um pouco Minority Report demais, porém uma tendência real. As perspectivas de demanda para estas aplicações é tão grande, que um novo segmento de APIs para integração de inteligência vêm surgindo. Tomando partido da computação em nuvem, empresas como Honeywell tem apostado fichas em oferecer analíticos,
Reconhecimento de sons via Machine Learning para detecção de ocorrências em tempo real era um dos destaques da Axis
reconhecimento facial, alarmes de intrusão, etc, para dispositivos não-inteligentes, permitindo que plataformas híbridas passem a gerar dados para seus administradores. Thieves Inside Um dos pontos mais curiosos desta ISC West foi a estranha recepção do segundo dia de evento. Postados na entrada principal do Sands Expo havia um grupo de 50 pessoas realizando uma espécie de manifestação, gritando palavras de ordem com cartazes pintados com frases de efeito contra as empresas expositoras do evento. A primeira vista pensava-se que seriam pessoas preocupadas com questões como privacidade, levantando bandeiras contra um suposto Big Brother público ou privado. Olhando mais atentamente, porém, percebia-se que os cartazes traziam frases como “Há ladrões ai dentro” ou “Pare com o roubo de ideias”. “Muitas das empresas que estão expondo neste evento fazem dinheiro usando ideias de outras pessoas e empresas menores, sem nunca oferecer o reconhecimento ou pagar por isso. São ladrões”, afirmou um dos manifestantes que não quis se identificar. De fato, o grupo faz parte de uma organização chamada “Coalisão contra a violação de propriedade intelectual” e não estavam gritando pelo bem público, mas pelos direitos sobre patentes de outras empresas privadas que supostamente teriam sido roubados por grandes corporações. “Estamos defendendo as pequenas empresas”, afirmou o organizador da manifestação, identificado somente como Bastidino. O piquete ocorreu de forma pacífica, apenas abordando os visitantes que chegavam pelo átrio principal, e sempre acompanhado de perto pela polícia de Las Vegas. A Reed Exhibitions, empresa responsável pela organização da ISC West referiu-se ao acontecido somente por nota em nome de seu Vice-Presidente Will Wise. “A organização da ISC West respeita todas as leis de propriedade intelectual e espera que todos os expositores façam o mesmo”, afirmava a declaração. Durante os 4 dias de ISC West a equipe da Digital Security percorreu os corredores do evento realizando a cobertura de todas as novidades apresentadas no evento. Para conhecer todas elas, entre em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br. Fizemos também diversas entradas ao vivo em nossa Fan Page no Facebook. Confira tudo isso em facebook.com/digitalscbr. DS
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Eventos LAAD Security 2018
Foco em inteligência Tradicionalmente realizada no Rio de Janeiro, a LAAD Security veio pela primeira vez à São Paulo mostrando a tônica e o mantra que fomentarão as ações de segurança pública daqui para frente por Gustavo Zuccherato
Confira todas as novidades em produtos e soluções da LAAD Security 2018 em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br
É
difícil lembrar de um momento onde a segurança pública no Brasil esteve tão em evidência como está nesses últimos meses. Desde o anúncio e criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, no fim de fevereiro, o ministro Raul Jungmann tem participado de infindáveis eventos e reuniões com representantes de várias esferas de governo para alinhar possíveis ações em prol da segurança pública no país. Como a principal feira deste setor no Brasil, a LAAD Security 2018 foi mais uma dessas oportunidades. Migrando pela primeira vez para São Paulo, o evento aconteceu entre os dias 10 e 12 de abril, no Transamérica Expo Center, reunindo mais de 80 marcas nacionais e internacionais de toda a cadeia de fornecedores de equipamentos, tecnologia e soluções para esse setor. A feira e congresso, juntas, receberam cerca de 9 mil visitantes, incluindo profissionais da indústria, representantes das forças policiais e militares, além de 17 delegações estrangeiras. Sendo um tradicional ponto de encontro dos conselhos e órgãos de segurança pública em nível nacional, o primeiro dia do evento contou com a presença do Ministro para realizar mais algumas das suas habituais reuniões visando alinhar a atuação dos órgãos federais, estaduais e municipais. Para além disso, e como uma grata notícia para a segurança pública brasileira, foi assinado um pacto nacional entre todos os Estados da União para facilitar os processos de colaboração e troca de informações. “A criminalidade não tem fronteiras. Hoje, se um suspeito ou criminoso procurado em São Paulo estiver se deslocando por outro estado, é preciso de um convênio específico para que os órgãos de segurança possam colaborar”, explicou o recém-empossado governador do Estado de São Paulo, Márcio França. “Até hoje, cada vez que algum tipo de atividade vá ser feita com outros estados, é preciso elaborar e assinar um convênio, avaliado caso a caso. Este pacto permitirá que esse tipo de colaboração seja feita sem a morosidade de
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um convênio e de acordo com a legalidade. É uma maneira de fazer a integração dos sistemas, da informação e da comunicação”. Nesta mesma reunião, Jungmann anunciou algumas medidas que devem ser adotadas pelo Ministério junto aos Estados. “Nós próximos dias será anunciado pelo presidente um novo dinheiro voltado para segurança pública, com destinação carimbada e garantida para o setor, trazendo previsibilidade para os investimentos. Além disso, faremos contratos de gestão com os Estados para que esse dinheiro esteja condicionado à entrega de resultados, como redução de homicídios, melhorias de formação e uniformidade de dados para que possamos construir uma base de dados compartilhada”. Outra ação deve ser a reorganização da IGPM (Inspetoria-Geral das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares) para expandir seu papel de coordenação e permitir que as Forças Armadas atuem como um apoio e assessoria técnica mais efetiva para todas as PMs do Brasil. Durante a cerimônia de abertura do evento, o Secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Segurança Pública, Flávio Augusto Correa Basílio, deu um panorama sobre como essa reorganização pode auxiliar até mesmo no processo de compras de produtos e soluções. “Não faz muito sentido termos compras pontuais e descentralizadas, onde cada polícia está fazendo o seu requisito operacional. Isso preciso ser requisito único, padrão. Com isso, podemos usar uma tabela de referência de preços que pode ser utilizado para todas as polícias e órgãos regionais para facilitar todo o processo de aquisição nacional”. Com a assinatura deste pacto, em breve, poderemos enxergar ações de inteligência mais efetivas surgindo na união de informações e tecnologias de segurança pública implementadas por todo o Brasil. Para saber mais sobre os produtos e soluções que foram apresentadas durante a LAAD Security, leia o QR Code desta página e confira todas as notícias do evento. DS
Eventos 4ª Cyber Security Brazil
Preparando infraestruturas críticas A 4ª Cyber Security Brazil reuniu executivos de importantes empresas de Energia, Utilities e Indústria para discutir estratégias, políticas e práticas de segurança ciberfísica neste novo cenário por Gustavo Zuccherato
Confira a reportagem completa e em vídeo em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br
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eração e fornecimento de energia, água, transporte, comunicações e finanças. Um conjunto de serviços considerados indispensáveis para a sobrevivência da sociedade atual: as infraestruturas críticas, em qualquer lugar do mundo, sempre figuram como a menina dos olhos para qualquer empresa que atue com sistemas de segurança eletrônica. Atualizações tecnológicas milionárias acontecem todo ano, exigindo a instalação das mais avançadas e eficientes soluções de CFTV, controle de acesso, alarme e controle de incêndio e analíticos para garantir o funcionamento ininterrupto das empresas. Por outro lado, com o aumento das Redes Inteligentes e a evolução tecnológica operacional, baseados em Internet das Coisas e Indústria 4.0, para maior automação, competitividade e eficiência dos processos, torna-se cada vez mais indispensável ficar atento e investir também em soluções de segurança cibernética. Uma recente pesquisa da Marsh & McLennan e Swiss Re, referência global em gestão de riscos e seguros, aponta que os investimentos em proteção das companhias do setor elétrico contra ataques virtuais vão somar US$ 1,87 bilhão em 2018. De acordo com a consultoria, durante os anos de 2016 e 2017, 80% das companhias de 40 países no mundo - dentre eles o Brasil, sofreram ataques cibernéticos. Nesse contexto, o 4º Cyber Security Brazil 2018 – Energy, Utilities, Industry se consolida como a plataforma ideal para discutir os principais desafios executivos e técnicos e propor soluções práticas de segurança cibernética em infraestruturas críticas. Com analises estratégicas, debates e casos práticos sobre segurança cibernética nos ativos de energia, das utilities e das indústrias no Brasil, o evento ocorreu nos dias 26 e 27 de março, no Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo. Focado em um público bastante segmentado e em altos níveis executivos das empresas, o evento discutiu legislação, padroniza-
ções, estudos avançados em gestão de vulnerabilidades, uso de inteligência artificial e mostrou aspectos mais práticos com técnicas e soluções para este cenário. “Nossa ideia é trazer tendências, desafios e oportunidades que essas indústrias estão enfrentando e enfrentarão cada vez mais”, disse André Laurenti Ramos, diretor-executivo da Blue Ocean Business Events. “Formatamos o evento através de uma pesquisa de mercado, com identificação de temas para trazer as informações que os executivos e o que o próprio mercado nos solicita, entre painéis de debate, estudos de caso práticos, exposições interativas, entre outros formatos”. Como um dos destaques esteve a presença do diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (ABSEG), Tácito Leite, que apresentou os resultados da pesquisa “Segurança Ciberfísica nas Empresas de Energia”, publicada no segundo semestre de 2017. O levantamento traz a tona a discussão comparando os cenários já estabelecidos na Espanha e nos Estados Unidos em relação ao Brasil. “A ISO 27000 já traz a segurança física como uma de suas componentes. No mundo do setor elétrico nós temos diversos casos onde vetores de ataque foram introduzidas por pessoas que tiveram acesso aos sistemas computacionais. Então onde é que está o limite entre o físico e o cibernético?”, questiona o diretor. “Essa divisão entre o físico e cibernético é didática, é apenas para entender o que a gente está falando. Mas na verdade o cibernético é uma extensão do mundo físico. Nós precisamos entender uma forma de proteger as organizações e instituições de ataques, independente de onde venham os vetores”. As páginas limitadas de uma revista impressa não seriam suficientes para abranger as discussões e importantes levantamentos realizados em um evento de alto nível como o Cyber Security Brazil. Portanto, convido você, caro leitor, a ler o QR Code dessa página e conferir a reportagem completa também em vídeo em nosso portal. DS
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06/04/2018 16:15
Case Study SC401 Square Corporate
Integração eficiente Novo empreendimento comercial SC401 Square Corporate, em Florianópolis, é um dos primeiros da América Latina à receber o C•CURE BMS e um dos maiores cases no Brasil da solução Laserway da Furukawa por Gustavo Zuccherato | Fotos: Divulgação
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spaços suntuosos, normalmente multifuncionais, e recheados de novos conceitos de design, arquitetura e tecnologias, os empreendimentos de alto padrão surgem todo ano em diversos lugares do país. Em 2017, foi a vez de Florianópolis, capital de Santa Catarina, ver a inauguração do SC401 Square Corporate, um complexo de três torres que surgiu para ser o maior centro empresarial em harmonia com a natureza da cidade. Sempre ressaltando características como qualidade, sofisticação, inovação e modernidade, espaços como esse se apoiam no uso de tecnologias para dar maior eficiência operacional aos seus residentes - e não seria diferente no SC401. Com assistência da distribuidora Delta Cable e da integradora Smart Homes, o centro empresarial é um dos primeiros da América Latina à receber o software de gestão C•CURE Building Management System (BMS) da Software House e também se consolida como um dos maiores cases de infraestrutura em rede da Laserway Furukawa no Brasil, com mais de 40 km de fibra óptica,
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combinando tecnologias de CFTV, detecção e alarme de incêndio, controle de acesso, iluminação e automação predial em uma única plataforma centralizada. Idealizado pela CFL, o projeto teve início em 2010, com a compra do terreno localizado na rodovia que dá nome ao empreendimento e que faz a conexão entre o centro de Florianópolis e o norte da ilha. Com mais de 154 mil metros quadrados, o espaço preservou 70% da sua área buscando o conceito de sustentabilidade e homenageia praias famosas da cidade no nome das três torres: Campeche, Jurerê e Lagoa. Com opções de unidades que vão de 35 à 6.000 m² de áreas privadas para empresas de qualquer porte, o empreendimento reúne restaurantes e cafés, livrarias, academia, anfiteatros, salas de reuniões, bancos e diversas lojas em um único ambiente. Também conta com um estacionamento rotativo subterrâneo com mais de 1.000 vagas. Luiz Rosa, Gerente Comercial Delta Cable, conta sobre a atuação da distribuidora desde o primeiro contato com o integrador e com o cliente final. “A Delta Cable é um distribuidor de valor agregado – a
Enxergando além do que é visível A câmera H4 Thermal
Operando além do espectro visível, a linha de câmeras H4 Thermal foi criada para detectar o movimento de pessoas e veículos em áreas com baixa visibilidade, desafiando condições de iluminação, escuridão absoluta e cenas parcialmente camufladas. Integração com Software Avigilon Control Center (ACC) Configuração de análise e notificações de alarme sem complicação Analítica de vídeo com autoaprendizagem patenteada da Avigilon Ajuda operadores a verificar e agir em caso de eventos Tecnologia HDSM SmartCodec™ Ajuda a reduzir a largura de banda da câmera, mantendo qualidade de imagem excepcional e diminuindo os requisitos de armazenamento Certificados de resistência IP66 para ambiente e IK10 para vandalismo Para suportar desafiadoras condições climáticas
avigilon.com/pt-br/h4-thermal | asksales@avigilon.com
© 2018, Avigilon Corporation. Todos os direitos reservados. AVIGILON, o logotipo da AVIGILON, AVIGILON CONTROL CENTER, ACC, HDSM SmartCodec e TRUSTED SECURITY SOLUTIONS são marcas comerciais da Avigilon Corporation. Outros nomes ou logotipos mencionados aqui podem ser marcas registradas de seus respectivos proprietários.
Case Study SC401 Square Corporate
nossa equipe comercial está altamente focada em prospecção. Identificamos a obra, marcamos a reunião com o engenheiro e junto com a Smart Homes começamos a analisar o projeto”. Como a idealização do empreendimento nasceu sete anos antes de sua implementação, muitos detalhes – principalmente tecnológicos – tiveram que ser atualizados e adaptados. “Esse projeto estava previsto com uma tecnologia que já estava ultrapassada. No momento em que nós chegamos, já tinha uma tecnologia mais avançada no mercado, inclusive com um custo benefício melhor. Então nós apresentamos a solução e evoluímos no projeto até a conclusão dele”, comenta Dalmir Seemann, Gerente de Produtos Delta Cable. Além da modernização tecnológica em si, um grande desafio também foi poder concretizar um dos primeiros cases do C•CURE BMS da América Latina com sucesso. “Acredito que o maior desafio dessa obra na verdade foi pegar uma tecnologia nova, adquirir o conhecimento e colocar ele em prática com vários conceitos novos”, disse Guilherme Angeloni, engenheiro diretor da Smart Homes. “No fim das contas, conseguimos trabalhar com diversas disciplinas de forma integrada e o projeto foi entregue em plenitude”. O C•CURE BMS da Software House, marca da Tyco Security Products (agora, Johnson Controls), é um sistema de gestão de edifícios que promove a automação de todos os sistemas instalados no prédio. Com ele é feito todo o controle em tempo real dos periféricos, tais como os sistemas de segurança, controle de acesso, detecção e combate à incêndios, elevadores e escadas rolantes, distribuição de energia elétrica e sistemas de conforto, como ar condicionado, iluminação, persianas e qualidade do ar. A comunicação com esses diversos sistemas pode se dar de diversas formas, utilizando BACnet, LonWorks, Modbus, OPC, SNMP, DALI, KNX, DNP3 e a maioria dos protocolos PLC. O software é escalável, flexível, eficiente e tem potencial de reduzir custos e impacto ambiental de forma significativa, além de garantir a resolução de problemas e conformidades regulatórias sem complicações. Com integração e visualização junto à mesma estação de monitoramento do sistema de gestão de segurança e eventos C•CURE
Com toda a automação e definição de processos possibilitada pelo software C•CURE BMS, apenas um operador é necessário para orquestrar toda a tecnologia de segurança e automação do empreendimento
Quatro câmeras PTZ da Hikvision, modelo DS-2DE5186-AE, já estão instaladas especialmente em ambientes externos do SC401
9000, a solução é capaz de filtrar, buscar e classificar alarmes de acordo com o estado atual, nível do alarme e outros atributos personalizáveis, permitindo estabelecer procedimentos e tarefas para casos específicos. “Se as portas do estacionamento, por exemplo, estão programadas para fecharem automaticamente às 23h, o sistema tem capacidade de realizar uma busca no controle de acesso e identificar se ainda há alguém dentro do local”, relata Angeloni. “Em caso de resposta positiva, podem ser iniciados procedimentos que vão desde um pop up das câmeras do ambiente na tela do operador até uma atuação mais direta, com disparo de mensagens de áudio através do sistema de sonorização”. Dado essa capacidade de gestão inteligente e integrada, todo o sistema de monitoramento instalado no SC401 atualmente exige apenas uma única pessoa para sua operação, com a possibilidade de acesso remoto liberado, seja através de um browser web ou dispositivo móvel. Falando efetivamente em equipamentos implantados para CFTV, atualmente o empreendimento conta com mais de 160 câmeras de 2 MP da Hikvision, sendo 137 do modelo mini dome DS-2CD2520F e o restante mini bullet DS-2CD2020F, conectadas à três servidores série A, modelo IP04-20T-R4A, da ExacqVision com capacidade de 20 TB de armazenamento cada e onde também está instalado o software VMS da marca. Para o endereçamento dos sinais são implementados switches de rede da Edge-Core, sendo seis do modelo ECS2100 e mais um SMC8024L2. Na parte de controle de acesso, o SC401 conta com 18 catracas e 6 torniquetes da Digicon, dos modelos Catrax Plus, Catrax Clip e TX 1500, além de mais de 90 leitores de cartões Mifare iClass R10 SE da HID Global conectados aos controladores iStar Edge. Para finalizar, o sistema de detecção e alarme de incêndio é todo baseado em Simplex, com mais de 60 detectores óticos de fumaça e mais de 140 sinalizadores audiovisuais para situações de emergência. “A grande inovação desse prédio é que nós conseguimos integrar todas as disciplinas não só na mídia, através da fibra óptica, mas também na parte do software. Então temos uma plataforma de segurança que trabalha integrando incêndio, controle de acesso, câmeras, automação, tudo em cima da mesma plataforma da Tyco. Com isso podemos dizer que foi um prédio totalmente integrado e inteligente”, pontua Angeloni.
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Case Study SC401 Square Corporate
Infraestrutura de rede de última geração De acordo com Leandro Canello, consultor de vendas da Delta Cable envolvido no projeto, a infraestrutura de rede implementada é pensada para a sustentabilidade do SC401. “Pegamos um projeto com uma tecnologia de cabeamento metálico e modulamos isso para a tecnologia Laserway da Furukawa – que ocupa menos espaço físico dentro do empreendimento e, consequentemente, utiliza menos cabo”. A solução Laserway baseia-se na tecnologia GPON, utilizando uma rede óptica totalmente passiva. A transmissão de dados ocorre entre um equipamento OLT (Optical Line Terminal), localizado em uma central técnica, e os equipamentos ONT (Optical Network Transmission) nos pontos de conexão. As ONTs fornecem conectividade a partir de patch cords de cobre a quaisquer dispositivos finais, tais como computadores, telefones analógicos ou IP, access points, impressoras, câmeras de vigilância IP, sistemas de automação, controle de acesso, entre outros. Entre a OLT e as ONTs está a rede de distribuição óptica chamada de ODN (Optical Distribution Network). Nesta rede estão presentes as fibras ópticas do tipo monomodo e os splitters ópticos, que nada mais são do que divisores de sinais ópticos que dão múltiplas saídas para a entrega dos dados nos diversos dispositivos finais conectados às ONTs. “Cada fibra óptica pode ser dividida para atender até 64 ONTs, com 4 portas RJ45 cada, totalizando 256 entradas com um único cabo de dados”, explica Seeman. “Neste projeto, atualmente temos uma fibra para um máximo de 32 ONTs, dando margem para uma expansão futura”. Por serem elementos passivos, os splitters não requerem alimentação por energia elétrica e nem refrigeração, o que diminui a necessidade de salas técnicas, com nobreaks e ar condicionado dedicados - comuns em aplicações de cabeamento metálico. “Com essa tecnologia, conseguimos diminuir o consumo de energia do empreendimento em até 80%”, afirma Canello. De acordo com os profissionais da Delta Cable, a tecnologia apresenta diversas outras vantagens essenciais para quem busca uma relação custo benefício em seu negócio. Segundo os levantamentos realizados pela companhia junto à fabricante, a solução Laserway pode reduzir em 69% a utilização de cabos, com vida útil do canal no mínimo cinco vezes maior do que o cabeamento metálico. Além disso, tem
Com design discreto, as câmeras mini dome DS-2CD2520F ficam quase imperceptíveis no ambiente
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Algumas entradas e saídas das torres contam com as catracas e torniquetes da brasileira Digicon
potencial de chegar a 87% menos consumo de plástico e 70% menos consumo de energia, ocupar 33% menos o rack, 89% menos metros quadrados de sala técnica e 95% menos portas de ativos. Com isso, a solução Laserway trouxe ao SC401 Square Corporate uma redução significativa de CapEx ao oferecer uma infraestrutura mais simples em todas as áreas do cabeamento, além de uma redução significativa de OpEx, oferecendo menor consumo de energia, menor custo de operação e de manutenção. Ao todo, o empreendimento possui 40 km de fibra óptica Laserway instaladas, resultando em um dos maiores projetos da tecnologia da Furukawa no Brasil. Preparada para o futuro Com um projeto de grande porte e demorado como esse - afinal, foram sete anos desde a concepção do empreendimento -, a distribuidora Delta Cable teve que ir um pouco além em sua prestação de serviço para se diferenciar. “Nesse único empreendimento a Delta Cable pode utilizar 80% de seu portfólio. Uma coisa interessante de pontuar, é que parte dos equipamentos que nós vendemos nesse empreendimento nem estava em nosso portfólio. Nós fomos buscar a solução para atender em 100% a necessidade da demanda do projeto” disse o gerente de produto da companhia. Mesmo com alguns desafios, a implementação dos equipamentos foi considerada um sucesso, tanto pelas empresas quanto pelo cliente-final. A Delta Cable e Smart Homes trabalharam em conjunto e com auxilio das fabricantes a cada demanda apresentada pela CFL. “Com a implantação agora concluída, adquirimos bastante know how para aplicar em outros empreendimentos. É bastante satisfatório ver o projeto final e o cliente satisfeito. Fazer uma coisa tão inovadora, que não tínhamos nem base para fazer cópia de nada, tivemos que realmente aprender e fazer do zero muitas das coisas que foram implantadas aqui, então dá satisfação ver um trabalho inovador pronto”, destaca o diretor da Smart Homes. Para Dalmir Seemann, a distribuidora reforçou ainda mais seu comprometimento e alcançou maior amadurecimento de equipe ao assumir um projeto de tamanhas proporções. “Com este desafio conseguimos colocar em prática toda a teoria em relação a um projeto 100% integrado, embora já tivéssemos estes subsistemas instalados em empreendimentos isolados. Sem dúvidas a equipe está pronta para desenvolver com tranquilidade projetos ainda maiores e de completa integração para todas as demandas”. DS
Entrevista Pedro Duarte - Avigilon
Sob nova - e renomada Figura conhecida da indústria de segurança, Pedro Duarte assumiu recentemente a vice-presidência de vendas para América Latina da Avigilon com o desafio de pensar em novas estratégias convergentes após a aquisição pela Motorola Solutions. A Digital Security conversou com o executivo durante a ISC West para entender as mudanças e as novas tecnologias da companhia. por Flávio Bonanome e Gustavo Zuccherato
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m 2018, o mercado de segurança viu uma das maiores aquisições dos últimos anos acontecer: a Motorola Solutions investiu US$ 1 bilhão na compra de todas as ações e ativos da Avigilon, empresa canadense referência mundial em analíticos com mais de 700 patentes da tecnologia de vídeo. Pouco antes do anúncio da aquisição, a Avigilon já havia convidado Pedro Duarte para assumir a vice-presidência de vendas para América Latina com a meta de aumentar a penetração da companhia no mercado regional e fomentar o conhecimento de soluções complementares alternativas para videovigilância. Com esse novo cenário em que a Motorola Solutions se desenha como uma provedora única e completa de todas as necessidades de segurança pública, a Avigilon ganha um papel essencial como a fornecedora das necessidades de videovigilância, sem perder a sua autonomia de operação.
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Nesta entrevista, Pedro explica as mudanças que irão ocorrer daqui para frente e discute as mais novas tecnologias de segurança com vídeo-analítico. Digital Security: Quais vantagens competitivas essa aquisição traz para as companhias? Pedro Duarte: Eu gostaria de separar as coisas. A Avigilon sempre foi uma líder do ponto de vista de tecnologia para vídeo. Ao longo dos anos, a empresa mudou um pouco seu curso, focando-se mais na parte de inteligência artificial, controle de acesso e busca de movimentação não-usuais, ou seja, é o alto nível de tecnologia aplicada à segurança de vídeo. Eles me convidaram para assumir a presidência da América Latina antes mesmo da aquisição pela Motorola Solutions, o que foi realmente bastante atrativo para mim, considerando o nível
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4ª Feira Internacional de Tecnologia, Inovação, Infraestrutura e Soluções para Templos e Igrejas
2018
Organização
13 A 15 DE JUNHO
Mídias oficiais
Entrevista Pedro Duarte - Avigilon
tecnológico da empresa. A Avigilon é uma empresa canadense, relativamente nova, com 7 anos no mercado latino-americano, e a Motorola Solutions já tem uma penetração muito grande na área de comunicação para serviços de emergência, bombeiros, polícia e áreas afins. Ao meu ver, a companhia precisava realmente de uma complementação na área de vídeo, porque hoje tudo se resume também à parte de vídeo. Então acredito que essa foi uma junção de interesses muito boa. A Motorola adquiriu 100% da Avigilon e, hoje, somos uma subsidiária 100% de propriedade da Motorola. Nosso objetivo é desenvolver novas oportunidades nesses segmentos de mercado, onde essa junção vai ser muito bem sucedida. Digital Security: Em termos de política comercial no Brasil, muda alguma coisa? Pedro Duarte: Somos duas empresas separadas. A Avigilon continuará sendo a Avigilon, ainda que seja propriedade da Motorola Solutions. A Motorola Solutions tem o seu campo de trabalho. Naturalmente, haverá uma sinergia muito maior desenvolvida pela Motorola e pela Avigilon. A política comercial não muda. Nós continuamos com nossos diretores, com gerentes regionais de venda, com nossa engenharia, com nossos produtos. Simplesmente, o que amplia é o escopo de abrangência da Avigilon, entrando em mercados onde hoje a Motorola já é líder no mercado. A sinergia entre as equipes da empresa já está em andamento de forma a complementar a oferta de soluções de alta qualidade ao mercado. Digital Security: Com essa nova organização, quais são as metas de crescimento e planos de novas contratações da Avigilon na América Latina? Pedro Duarte: No ano passado a Avigilon cresceu 25% na América Latina. A previsão é de que crescermos mais que isso em 2018. Contrataremos profissionais de acordo com a demanda. O perfil ideal é daquele profissional de venda com background técnico e engenheiros de suporte para detalhamento de projetos. Digital Security: Como está a estrutura de distribuição e atuação da Avigilon no Brasil e na América Latina? Pedro Duarte: Nós normalmente atuamos em duas frentes: com distribuidoras e integradores de grande porte. Nós nunca vamos direto ao usuário-final. Os integradores de grande porte não necessitam se apoiar na distribuidora porque normalmente eles tem uma situação financeira e condições de importação que lhes permite andar sem se apoiar no distribuidor. Entretanto, existem vários integradores de pequeno porte que necessitam desse apoio do distribuidor e também precisamos atender esses projetos. Digital Security: Quais vantagens os distribuidores e integradores que já atuam com soluções de uma ou outra marca terão ao também começarem a atuar com as soluções da outra? Pedro Duarte: A princípio, a separação continua, mas acho que nossos canais vão se beneficiar a partir do momento que sejam abertas novas oportunidades que exigem empresas com uma boa experiência dentro da área de vídeo, de aplicação de recursos de inteligência artificial, de controle de acesso. Naturalmente, todas as oportunidades que a Motorola criar e expandir, vão beneficiar diretamente esses canais que estão trabalhando hoje com a Avigilon. Digital Security: Temos ouvido falar muito sobre inteligência artifi-
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cial, deep learning e blockchain. Como você vê essas três tendências de tecnologia sendo aplicadas para a segurança eletrônica de fato, para além dos discursos das empresas? Pedro Duarte: Eu creio que a tecnologia tem quer ser algo que ajuda o sistema de segurança a ser mais efetivo mas que, ao mesmo tempo, é algo está mudando muito rápido. O foco da Avigilon é realmente criar um balanço. Hoje a câmera é uma commodity. É possível colocar mais 10 ou 20 câmeras, gastando algo em torno de US$ 500. A guerra de preços existente no mercado de câmera em si é tão grande que os preços estão caindo a cada dia. Isso é uma realidade. Desde que as câmeras sejam do padrão internacional ONVIF, é possível ter condições de aumentar o número de câmeras e integrá-los aos sistemas de gestão, mas ao mesmo tempo você começa a estressar a qualidade de monitoração. É humanamente impossível que um operador perceba toda a situação de segurança olhando para 150 câmeras. Já foi provado cientificamente que acima de 18 câmeras, os olhos do operador já vidraram e ele não consegue ver mais nada. Por isso é cada vez mais necessário uma inteligência artificial que tomem esses vídeos e que, de uma maneira inteligente, indiquem ao operador quando há alguma coisa errada, ao mesmo tempo em que traz produtividade à ele. Os últimos avanços em tecnologia de busca avançada da Avigilon permitem realizar pesquisas de objetos e pessoas seguindo parâmetros como idade, cores de roupa, sexo, se está carregando um pacote, tipos e marcas de veículos, entre outros. O operador consegue fazer uma busca e, em questão de três segundos, ter todas as possíveis combinações de acordo com as características definidas. Até mesmo, dentro de um futuro bem breve, será possível definir uma pessoa que aparece em um vídeo gravado e buscá-lo em todos os metadados do sistema de monitoramento ao vivo, para encontrar onde ela está naquele momento. Com isso você consegue dar um poder de procura ao operador muito maior para torná-lo muito mais efetivo. Digital Security: Quando pensamos em inteligência artificial, pensamos em uma grande quantidade de Big Data que exige grande processamento dos sistemas instalados. Hoje, esse processamento está mais presente on-premise ou estamos dependendo de virtual machines em nuvem para conseguir tratar toda essa quantidade de informação? Pedro Duarte: É possível ter as duas opções. O cliente pode ter seu próprio sistema de processamento ou, no caso da Avigilon, lançamos nesse ano o Avigilon Blue, um serviço em nuvem onde é possível gerenciar vários sistemas de VMS espalhados. Suponha, por exemplo, que você tenha uma rede de 10 fábricas. Cada fábrica dessa tem o seu sistema de VMS e tudo isso está interligado em uma nuvem que tem condições não só de monitorar e controlar isso, mas também de dar o diagnóstico de saúde de cada um dos componentes do sistema, de forma que no momento que uma câmera apaga, o gestor automaticamente seja alertado. São sistemas altamente inteligentes que dão condição de ter um sistema operacional 100% ativo, sem nenhuma perda e sem nenhuma falha. O Avigilon Blue é suportado pela infraestrutura em nuvem Microsoft Azure que tem condições, através de uma modalidade de SaaS (Software-as-a-Service) oferecer aos integradores ou empresas interessadas o controle de vários sistemas de qualquer lugar do mundo em nuvem. DS
Artigos
Artigos
Segurança pública e o papel da imprensa
Hardening de rede
Eternas barreiras burocráticas Três meses após Jungmann assumir Ministério da Segurança Pública, seu trabalho continua esbarrando em trâmites que minam credibilidade de incessantes promessas
por Gustavo Zuccherato*
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esde o anúncio da criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, no fim de fevereiro, tive duas oportunidades de me encontrar em um mesmo ambiente que Raul Jungmann, o excelentíssimo ministro que assumiu o desafio da pasta: uma, durante a cerimônia de abertura da ISC Brasil, e a segunda recentemente, durante a LAAD Security. Em ambos eventos, o clima de positividade das empresas frente às declarações e ações do governo é evidente. Todas com as quais conversei acreditam que essas ações trarão um reaquecimento ao setor. Na primeira ocasião, um discurso bem alinhado trouxe esperanças de abertura ao mercado e da reformulação necessária para o setor, tornando-a um direito tão universilizado quanto a saúde e a educação, com mais inteligência e orçamento dedicado. Na segunda, uma rápida coletiva entre reuniões, logo após a assinatura de um pacto interestadual de colaboração em segurança pública. Em meio ao mar de microfones, celulares e gravadores, respondendo às perguntas mais pontuais da grande mídia (lê-se emissoras de TV), o Ministro sempre faz questão de relembrar que a segurança pública terá dinheiro dedicado e garantido - o que trará previsibilidade de investimentos. Neste momento, sempre surge a mesma pergunta: “Mas ministro, qual é esse valor?”. A resposta, sempre esquiva: “Nos próximos dias, será anunciado pelo presidente”. Embora se mostre um ministro que tem atuado bem para unificar as ações de segurança no Brasil, estar a mercê de decisões e trâmites políticos tem segurado o desenvolvimento efetivo deste trabalho. A justificativa, como em muitas ações públicas no Brasil, é a burocracia: o governo estaria editando uma Medida Provisória que ditará as bases orçamentárias destinadas à segurança pública. Ainda há outra importante questão a ser levantada: De onde esse dinheiro virá? Esta pergunta, ao menos, já tem alguma resposta. No final de maio, em outra coletiva de imprensa, Jungmann disse que ele surgirá a partir de recursos “devidamente cancelados de outras áreas” e de loterias esportivas da Caixa Econômica Federal, inclusive de jogos a serem criados. Estes valores serão destinados ao Fundo de Segurança Nacional que, supostamente, também está passando por uma reformulação para associar sua destinação a contratos de gestão condicinados à melhorias na segurança pública, como a redução de índices de homicídio, melhor formação de policiais e uniformidade de dados para construir uma base de dados compartilhada. Embora as promessas sejam feitas, as incertezas ainda continuam. No entanto, historicamente, já é mais do que provado a força que a cobrança da imprensa pode ter para definir o interesse público e rumos políticos do nosso país. A cada semana, novas manchetes aparecem nas principais e grandes mídias do país reforçando essa promessa e, certamente, chegando aos olhos e ouvidos dos toma-
dores de decisão - o que pode ajudar a acelerar esses tais trâmites burocráticos. A máxima criada de que “segurança é responsabilidade de todos” têm encontrado cada vez mais adeptos e acredito que a imprensa também é uma aliada nessa luta, trazendo informações de qualidade para toda a sociedade. Devemos seguir no compromisso com a verdade e com a sinceridade para com nossos leitores. São os valores que defendo e que seguirei buscando. DS
* Gustavo Zuccherato é editor-assistente da Revista Digital Security
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Agenda
MAIO Internet of Things World
IFSEC Internacional
14 a 17 de maio Califórnia/EUA A Internet of Things World é um dos principais eventos do mundo que discutem a Internet das Coisas nas mais variadas verticais de implementação possíveis, incluindo veículos autônomos, esportes e entretenimento ,saúde, indústrias de mineração, óleo e gás, análise de dados e cidades inteligentes. Atraindo um público de 12 mil profissionais do setor, a IoT World reúne mais 300 marcas expositoras e conta com uma ampla conferência com 450 palestrantes que discutem o cenário atual e o futuro deste novo mercado.
19 a 21 de junho Londres Este evento reúne toda a rede de consumidores de segurança eletrônica. Entre eles estão os usuários finais que procuram pelas mais recentes tecnologias e melhores práticas para proteger seus negócios; os instaladores e integradores, que chegam interessados em descobrir os melhores produtos para seus clientes e consultores que desejam atender a seus clientes oferecendo o que há de melhor em termos de tecnologia. E também os fabricantes e distribuidores interessados em educar ao mercado sobre as mais recentes tecnologias. O IFSEC International é um dos maiores eventos para o mercado de segurança mundial. A força de seu relacionamento e colaboração com as associações de liderança, órgãos governamentais, parceiros de pesquisa, provedores de formação e especialistas em educação permite que o encontro reúna mais de 27.000 visitantes e cerca de 650 expositores de mais de 100 países para discutir o futuro da indústria de segurança.
https://tmt.knect365.com/iot-world/
Exposec 22 a 24 de maio São Paulo A EXPOSEC | Feira Internacional de Segurança é o principal evento e vitrine tecnológica da América Latina para o setor de segurança e traz em sua 21ª edição atualizações de produtos e serviços nos segmentos de Segurança Eletrônica, Privada, Pessoal, Patrimonial e Empresarial. Organizada pela Cipa Fiera Milano, em parceria com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), a EXPOSEC é um evento eminentemente de negócios, com mais de 800 marcas expositoras e público de 42 mil profissionais do setor (2016). Realizada anualmente no mês de maio, na cidade de São Paulo, figura hoje entre as mais importantes feiras do setor no mundo.
www.ifsec.co.uk
Church Tech Expo
12 a 14 de junho São Paulo/ SP O Ciab Febraban é o maior evento da América Latina para o setor financeiro, no que diz respeito à tecnologia e segurança de dados. Este ano, cerca de 130 empresas participarão do encontro, trazendo novidades que vão garantir a segurança e eficiência dos sistemas bancários e agências.
26 a 28 de junho São Paulo / SP A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo, segurança e iluminação em templos e igrejas.
www.ciab.org.br
www.churchtechexpo.com.br
www.exposec.com.br
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O FUTURO É AGORA!
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