Digital Security 86

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Ano 8 • No 86 • Outubro/2018

86 ISSN 2238-5711

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista VALMOR FERNANDES DIRETOR-PRESIDENTE DA TELTEX

Hospital Salvalus

ATUALIZAÇÃO RUMO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

CRIADO NO BRASIL PREPARADO PARA

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#credibilidade

Dahua Technology, paixão em proteger o mundo A multinacional Dahua Technology, fundada em 2001, é uma das principais marcas de soluções inteligentes no setor de videomonitoramento no mundo. A empresa, com a sua visão disruptiva, está sempre empenhada em fornecer produtos e soluções baseados em Inteligência Artificial, IoT e Cibersegurança que permitem a entrega de soluções de segurança end-to-end, para as mais diversas verticais de C

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negócio. O Dahua Cybersecurity Center (DHCC) coopera ativamente com empresas como Symantec, McAfee, Intel e Synopsys, alcançando altos padrões de segurança e estabelecendo mecanismos de proteção que incluem organização, procedimento, tecnologia e serviço. A Dahua Technology foi a primeira empresa do setor a receber a certificação da TÜV Rheinland, estando em total conformidade com o GDPR(Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Européia).


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+1.400

+6.000

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Parceiros de Negócios

Engenheiros de Pesquisa & Desenvolvimento

Crescimento médio por ano em vendas. Em 2017, o faturamento foi aprox. de 3 bilhões de dólares

P&D

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Investimento de +10% da receita em P&D.

Até 5 anos de garantia*

Câmeras vendidas por ano para mais de 180 países

Projetos brasileiros realizados para empresas públicas e privadas

42

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Design

173

Prêmios iF Design Award, uma das premiações de design mais conceituadas do mundo

Escritórios pelo mundo

Subsidiárias no Exterior

Colaboradores

Verificar com a Dahua Technology*

Alta tecnologia, qualidade e credibilidade


Editorial

Admirável

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oucos espaços são tão democráticos e eficentes para a demonstração de novos estudos e tendências comos os eventos de tecnologia. Neles, se conhece in loco as principais novidades e aquilo que será destaque no mercado dali a poucos meses. Também é possível ver na prática algo que o mercado já está experimentando. Dois temais que têm sido muito debatidos recentemente comprovam essa ideia: Inteligência Artificial e IoT. No caso da Inteligência Artifical, o destaque é a análise de vídeo inteligente, que tem feito com que muitos provedores de soluções se mexerem para comercializar seus produtos. Em termos de IoT, essa tecnologia se mostra extremamente versátil e adaptada para os mais distintos mercados. Em recente webinar realizado pela empresa de pesquisa Memoori, foi discutido como o analítico de vídeo pode trazer mais benefícios do que os sistemas baseados em regras tradicionais, uma vez que, com a popularização cada vez maor das unidades de processamento gráficos na execução de sistemas de IA, grandes fabricantes e até mesmo startups menores passaram a vislumbrar maiores investimentos nesse campo. Durante o evento, os executivos lembraram que o Deep Learning vem despertando interesse nos últimos anos justamente por sua capacidade de apresentar diversas funções que atraem os clientes, como algoritmos de busca visual que permitem pesquisar objetos específicos e outros itens. Por outro lado, cresce também a aposta de vários mercados no IoT (Internet Of Things) e já há estudos sobre o impacto que essa tecnologia terá nos mais diversos segmentos. Trata-se de um mercado para o qual não faltam recursos, empregados sobretudo na capacitação de profissionais e no desenvolvimento de centros de treinamento – sem falar na imensa diversidade de mercados onde pode ser aplicada. De acordo com os especialistas da área, 8,4 bilhões de dispositivos receberam a tecnologia de Internet das Coisas em 2017, o que representa um aumento de 31% em relação ao ano anterior. Com esse crescimento, a previsão é que em 2020 o mundo tenha 20 bilhões de objetos conectados. Números tão superlativos abrem espaço para a aplicação de tal tecnologia em centenas de novos mercados. Apenas para não fugir muito do segmento de segurança eletrônica propriamente dito, os dispositivos conectados - os tais sensores - já podem ser identificados (e começam a integrar) os segmentos de automação comercial e residencial. Eis aí a enorme gama de possibilidades que se abre para os profissionais do segmento, sobretudo companhias mais atentas aos aspectos técnicos. Aquelas que dispõem de conhecimento sobre a infraestrutura e as tecnologias necessárias para tais mercados vão se destacar. Conceitos até hoje pertinentes ao universo da segurança como reconhecimento facial, controle de acesso por biometria e sensores de temperatura e de iluminação ganham espaço no mundo da automação residencial e predial graças às possibilidades do IoT e se tornam as estrelas desse novo cenário. Trata-se de um mundo novo que, cada vez mais rápido, traz o fantástico a realidade fantástica dos Jetsons para perto de nós.

Redação Publisher

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br

Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br

Comercial contato@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Publisher

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Al. Madeira, 53, cj. 91, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br


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Sumário

produtos e serviços

Western Digital

pg10 Fabricante apresenta primeira unidade Flash industrial com UFS 3D NAND, microSD WD Purple de 256 GB e software de análise

CASE STUDY

Hospital Salvalus

pg22 Apostando na tecnologia como aliada para proteção e melhoria dos seus processos de negócio, o Hospital Salvalus está passando por uma modernização em seu sistema de videovigilância

Mercado

Padronização 2019

pg12 Empresas de segurança fundam a Open Security & Safety Alliance

Ao todo, espaço conta com mais de 800 câmeras Pelco e implantará mais 132 câmeras Intelbras Eventos

Fire Show

pg 14 Feira apresentou o que há de mais avançado em soluções para prevenção e combate a incêndio no país

XAAS WDC - Tudo como Serviço

pg 16 Distribuidora realiza evento para apresentar proposta de soluções para prédios inteligentes por locação

entrevista

Valmor Fernandes

pg28 Diretor-presidente da Teltex

Futurecom

pg 17 Maior evento de tecnologia para o mercado de telecomunicações mostrou as bases da conectividade inteligente que fomentarão os próximos passos da transformação digital

Após conquistar a distribuição exclusiva das soluções de segurança da Panasonic no Brasil em 2017, a Teltex passa por um processo de expansão e internacionalização com abertura de novas sedes e investimento em equipe qualificada

Milestone Convergence Summit

pg 20 Com nova representação no Brasil, desenvolve reúne integradores e parceiros comercias para apresentar novidades e oportunidades de negócios 6

ARTIGO

Excelentíssimo próximo presidente, os desafios de segurança para 2019 pg34


Segurança tem nome. Intelbras. Sempre próxima.

A cada ano, a Intelbras evolui para oferecer aos clientes produtos com qualidade superior. E no próximo ano, queremos estar cada vez mais ao seu lado. Por isso, em 2018, continue com quem mais entende do mercado brasileiro e oferece as vantagens que você merece. Confie na marca da segurança. Confie na Intelbras.

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Conheça a linha de produtos com inteligência artificial e deixe os dados trabalharem por você! Siga a Hikvision nas redes sociais:


Banco de dados

Poder de processamento

Deep Learning

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL O FUTURO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Reconhecimento Filtragem de Facial Falsos Alarmes

Contagem de Pessoas

Algoritmos Estruturados

Busca e Comparativo de Pessoas

Mais segurança e mais inteligência ao seu alcance.


Produtos e Serviços

Western Digital

Fabricante apresenta primeira unidade

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Western Digital expandiu seu portfólio de dispositivos de armazenamento de dados criados especificamente para o mercado de vigilância, introduzindo três novas ofertas: a primeira unidade flash drive 3D NAND UFS de classe industrial (EFD) para vigilância iNAND IX EU312 UFS; uma série de cartões microSD WD Purple expandida para suportar até 256GB de capacidade; e o Western Digital Device Analytics, a nova tecnologia de análise de dispositivos que permite que os OEMs e integradores de sistemas gerenciem proativamente seus subsistemas de armazenamento e mantenham a operação ideal. Os novos dispositivos e ferramentas atendem às complexas e dinâmicas demandas de dados de um mercado de vigilância em transformação, suportando o alto desempenho, capacidade e resistência exigidos por sistemas de câmeras habilitados em rede e inteligência artificial (AI), bem como outros dispositivos de vídeo inteligentes. Construído com base na arquitetura NAND 3D da empresa, o iNAND IX EU312 UFS EFD da Western Digital oferece velocidades UFS combinadas com alta resistência e alta capacidade para câmeras e aplicativos de vídeo inteligentes na borda. O novo dispositivo oferece velocidades de leitura de até 750 MB/s e velocidades de gravação de até 320 MB/s, que suportam casos de uso intenso de leitura e gravação, incluindo câmeras de vídeo e dispositivos de borda habilitados para IA. O suporte para até 768 TBW fornece os níveis de resistência robustos necessários para as condições de gravação contínua. O EFD possui avançado firmware de gerenciamento de flash NAND, incluindo código de correção de erros (ECC), read-refresh, wear-

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-leveling e gerenciamento de blocos defeituosos. Em abril de 2018, a Western Digital lançou o cartão WD Purple micro SD projetado especificamente para câmeras de vigilância, trazendo a alta performance, resistência e confiabilidade da série WD Purple para câmeras de vigilância de vídeo sempre ativas no limite. Agora, aproveitando a tecnologia 3D NAND e disponível em capacidades de até 256GB com suporte para até 1.000 ciclos P/E, a linha de cartões WD Purple microSD oferece armazenamento de longa duração na câmera para as cargas de trabalho 24/7 exigidas pelas câmeras de vigilância profissionais habilitadas para IA e de alta resolução. O cartão microSD suporta temperaturas operacionais entre -25°C e 85°C e é resistente à umidade para suportar a operação contínua em condições climáticas extremas e uma variedade de ambientes internos e externos. Disponível nos discos rígidos e cartões microSD WD Purple, além do EFD UFS IX EU312, o novo Western Digital Digital Device Analytics também fornece aos integradores de sistema e aos usuários finais a capacidade de gerenciar proativamente o armazenamento em seus sistemas de vigilância. A análise de dispositivos fornece um conjunto de dados operacionais e ambientais paramétricos ao sistema host que, em última análise, ajuda os usuários a antecipar possíveis problemas. Por meio de sua capacidade analítica profunda, a análise de dispositivos pode extrair insights e fornecer aos integradores e usuários ações recomendadas que permitirão um monitoramento aprimorado e gerenciamento proativo de seus sistemas para ajudar a manter a operação ideal de armazenamento e contribuir para reduzir o custo total de propriedade. DS



Mercado Padronização

Empresas de segurança fundam a

Da esquerda para a direita: Jean-Marc Theolier, CEO da Pelco by Schneider Electric; Owen Chen, Chairman VIVOTEK Inc.; Bjørn Skou Eilertsen, CTO Milestone Systems; Gert van Iperen, representante Bosch Building Technologies; e Jong-Uk Kim, Diretor do Centro de P&D da Hanwha Techwin.

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Bosch Building Technologies, a Hanwha Techwin, a Milestone Systems, a Pelco da Schneider Electric e a VIVOTEK Inc. se uniram para fundar a The Open Security & Safety Alliance, uma corporação sem fins lucrativos, que reúne organizações para delinear as especificações de uma plataforma padronizada comum para soluções de segurança acessíveis para todos. Em comunicado oficial, a Aliança aponta o mercado de hoje, caracterizado pela evolução contínua da Internet das Coisas e pela inserção de dados, como o motivo da criação desta Aliança. “A segurança e as soluções de segurança estão fragmentadas devido à falta de uma abordagem colaborativa para desafios comuns, incluindo segurança cibernética e sistemas operacionais comuns. Isso está impedindo a inovação e a integração perfeita. Muitos players do mercado estão competindo em tópicos técnicos que não necessariamente fazem uma diferença significativa para os clientes. O mercado precisa de uma nova direção, uma estrutura que permita à indústria focar em inovação e desenvolvimentos que agreguem valor real aos clientes”. Propósito A Aliança reúne organizações que reconhecem a necessidade de uma nova direção de mercado e que estão dispostas a contribuir com a estrutura, fornecendo padrões e especificações para componentes comuns, incluindo um sistema operacional específico do setor, infraestrutura de IoT, abordagem coletiva para segurança e privacidade de dados e uma unidade para melhorar os níveis de desempenho.

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Essa estrutura ajudará o mercado e as partes envolvidas a se concentrarem nos aspectos que realmente agregam valor a seus clientes e abram novas possibilidades de aplicações, além da segurança e proteção. As principais tarefas da Aliança são criar e promover o uso de padrões, melhores práticas e especificações comuns; abordar os desafios comumente acordados entre os participantes do setor, como segurança de dados e privacidade; e permitir que os participantes do mercado se concentrem em soluções inovadoras que seus clientes identifiquem maior valor. No último ano, os membros fundadores vêm trabalhando em conjunto e discutindo com mais de 50 empresas para verificar os conceitos iniciais que permeiam a indústria de segurança. Integradores de sistemas e distribuidores foram consultados para garantir que a Aliança atenda às necessidades de todas as partes relevantes. Esta contribuição inicial ajudará a moldar os padrões e especificações que serão consolidados no quadro da Aliança. Começando com os cinco membros fundadores da Bosch Building Technologies, da Hanwha Techwin, da Milestone Systems, Pelco da Schneider Electric e da VIVOTEK Inc. e mais recentemente incluído, Ambarella Inc., Anixter Inc., AndroVideo, Kings Security Systems e NetApp, a aliança global focará na construção de padrões, especificações, melhores práticas, referências e diretrizes de implementação. Juntos, os membros da Aliança podem combinar conhecimento, experiência e experiência para atingir metas mútuas e criar uma nova abordagem para o mercado. DS


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Eventos Fire Show 2018

Alertar para A 13ª edição do Fire Show apresentou o que há de mais avançado em soluções para prevenção e combate a incêndio no país por Gustavo Zuccherato

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á poucas situações tão destrutivas que podem ser realmente contidas com o uso da tecnologia como os incêndios. Um sistema de detecção, alarme e combate eficiente pode evitar verdadeiros desastres, como os casos do Museu Nacional no Rio de Janeiro em setembro e do desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu em São Paulo no começo de maio, apenas para citar exemplos desse ano que ganharam destaque na mídia. Neste cenário, a 13ª edição da Fire Show teve grande importância para fomentar a discussão e apresentar o que há de mais novo em soluções para o mercado de prevenção e combate aos incêndios. Organizada e promovida pela Cipa Fiera Milano com realização da ABIEX - Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndios e Cilindros de Alta Pressão, neste ano, o evento uniu-se Fisp - Feira Internacional de Segurança e Proteção, reunindo cerca de 50 mil visitantes e mais de 700 empresas expositoras no São Paulo Expo entre os dias 3 a 5 de outubro. Além de uma série de produtos pensados para segurança do trabalho, incluindo vestimentas especiais, luvas e cremes para proteção, calçados e cintas ergonômicas para uso dos profissionais de operação, as fabricantes de dispositivos e sistemas implementados pelos integradores de segurança também estiveram presentes. Mundialmente reconhecida por soluções avançadas de alto nível, a Honeywell trouxe como novidade para o mercado brasileiro três produtos que são fruto da aquisição da Xtralis em 2016: os sistemas de detecção por aspiração VESDA-E VEP, onde a central fica diretamente ligada ao laço de detecção de incêndio; e endereçável VESDA-E VEA; além do OSID, um detector que promete revolucionar a detecção por feixe IR. “Tradicionalmente,

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a tecnologia de detecção de feixe sempre utilizou um emissor e um prisma de reflexão em uma arquitetura 1 para 1, onde você precisava ter uma visada muito clara, reta e direta entre o emissor e o receptor”, disse Luis Closs, gerente nacional de vendas da Honeywell. “Com essa nova tecnologia OSID-D, nós conseguimos ter até 7 emissores refletindo em um único receptor, diminuindo drasticamente o número de receptores necessários e permitindo atender locais com tetos muito altos e geometrias complexas e irregulares”. Na outra ponta da cadeia, diversificando a sua linha de produtos, a United Technologies lançou uma nova série de soluções da marca GST com foco no mercado residencial e de pequenas e médias empresas. Com opções convencional e endereçável, a solução é composta pelo painel de controle GST100 e detectores dos mais diversos, incluindo multisensor, de fumaça e térmico, além do acionador manual, sirene audiovisual e módulo de entrada. “Quando você tem um painel high-end, normalmente você precisa de um software específico para fazer sua programação. Neste sistema, a programação é feita no próprio painel e, no caso da linha endereçável, o painel é capaz de reconhecer automaticamente o detector”, exemplificou Roberta Godoy, gerente de marketing da United Technologies. “Além de um design diferenciado com um tamanho pequeno, o GST100 traz a vantagem de poder ser conectado em rede com mais de 30 painéis com até 148 componentes por painel”. A brasileira Intelbras também marcou presença pela segunda edição consecutiva na Fire Show, dando o próximo passo rumo à integração tecnológica ponta-a-ponta de segurança. Além dos mais recentes lançamentos da marca, a companhia apresentou uma versão prévia da próxima versão do Programador CIE, que permitirá conectar em rede até 16 centrais com integração ao aplicativo AMT Mobile para gestão remota completa do sistema de incêndio juntamente à outros soluções de segurança. Na feira, a fabricante apresentava dois painéis, um de soluções condominiais, mostrando a integração do sistema de incêndio à uma central de portaria para disparos de mensagens automáticos em caso de alarme; e um de soluções empresariais, mostrando a integração ao sistema de CFTV. “Temos conseguido unificar os negócios e demonstrar para o revendedor que está acostumado a vender apenas um tipo de solução que ele pode trabalhar com outras ofertas. O sistemas de incêndio podem ser vendidos em conjunto com controle de acesso e CFTV, por exemplo. São negócios adicionais que o cliente dele, de alguma forma, já usa em seu negócio”, pontuou o gerente do segmento de incêndio da Intelbras, Bruno Machado Teixeira. “Os clientes querem simplificar suas vidas, com menos gente oferecendo mais coisas. É um tendência que temos enxergado e a Intelbras tem toda a força do iTEC para ajudar a treinar as revendas e mostrar os pontos importantes relacionados às soluções de incêndio”. DS



Eventos XAAS WDC - Tudo como serviço

Soluções ponta a ponta como serviço Evento da distribuidora WDC reuniu cerca de 150 pessoas em São Paulo. por Redação

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distribuidora WDC Networks promoveu na manhã do dia 10 de outubro um evento para fortalecer sua estratégia de fornecer soluções como serviço para o mercado. Denominado XAAS - A nova era do tudo como serviço, o encontro reuniu cerca de 100 pessoas no centro de convenções do Bourbon Ibirapuera, em São Paulo. Realizado em parceria com as fabricantes Axis Communications, Barco, Bosch, FiberHome, Genetec, Grandstream, HID, TP-Link e Ubiquiti, o encontro teve a proposta de mostrar todas as disciplinas que compõe um prédio inteligente. Nisso, incluem-se tecnologias para Datacenters, automação, controle de acesso, videomonitoramento, sonorização, voz e dados, GPON, detecção e alarme de incêndio, digital signage e central de controle. Além dos espaços para exposição de produtos no hall de entrada, o encontro contou com duas apresentações. A primeira etapa foi conduzida pelo recém-nomeado Diretor de Novos Negócios, Rodrigo de Martini, em parceria com Daniel Martins, gerente de suporte técnico da distribuidora, que abordavam os serviços que poderiam ser oferecidos a partir da integração das tecnologias de cada uma das disciplinas, seguido de uma breve apresentação dos representantes das fabricantes. “Um edifício inteligente traz eficiência para cada uma das disciplinas. No controle de acesso, por exemplo, os clientes já podem deixar de lado o tradicional crachá para utilizar o smartphone como credencial, economizando os custos relacionados. Quando há uma integração mais completa, o edifício também terá economia energética. Isso torna o empreendimento mais atrativo para

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quem está locando”, disse Martini. “Muitos integradores ainda fornecem apenas uma disciplina no modelo de venda direta. Nossa proposta é que ele abra esse leque para mais disciplinas e em um modelo as-a-service. O cliente-final vai pedir cada vez mais por um integrador multidisciplinar porque as soluções estão se falando e ele vai preferir um parceiro que consiga entregar tudo de uma vez”. Na segunda etapa, a gerente de produtos Rafaela Silva e o gerente comercial Paul Raad apresentaram as vantagens tributárias, os diferenciais e tiraram dúvidas sobre o modelo de locação oferecido pela WDC. Projeto iniciado em 2013, o programa ganhou maturidade ao longo do tempo, mostrando-se uma oferta de valor diferenciada para os canais parceiros. Com o incentivo fiscal do governo de Ilhéus, onde a WDC possui uma fábrica de montagem e centro de distribuição, a companhia consegue oferecer, por exemplo, isenção de ISS em softwares e serviços faturados diretamente por ela, além de eliminar o pagamento de diferencial de alíquota de ICMS e de substituição tributária e até mesmo desconto no IRPJ para quem aluga. Além dos impostos reduzidos, o sistema traz flexibilidade nas parcelas, com opções de 12, 18, 24, 36, 48 ou 60 meses, e taxas que vão de 0,9% a 1,2%. Ainda é permitido que o parceiro-integrador faça sub-locação para o cliente final, adicionando serviço ao valor da mensalidade para prestar o suporte adequado durante o período do contrato. O XAAS - A Nova Era do Tudo Como Serviço ainda passou pelas cidades de Brasília em outubro, e Curitiba e Salvador em novembro. DS


Eventos Futurecom 2018

IoT, inteligência artificial e 5G Maior evento de tecnologia para o mercado de telecomunicações, a Futurecom mostrou que as bases para a conectividade inteligente que fomentarão os próximos passos da transformação digital já estão sendo construídas

por Gustavo Zuccherato

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ema recorrente e necessário em um mundo onde a economia caminha cada vez mais para um ecossistema digital, a construção da conectividade de próxima geração e os impactos que ela trará para os negócios guiaram toda a programação da Futurecom 2018. Maior evento de tecnologia para o mercado de telecomunicações na América Latina, a 20ª edição migrou pela primeira vez ao São Paulo Expo atraindo um público de 29 mil visitantes que puderam conferir os lançamentos e propostas de mais de 300 marcas durante quatro dias de feira e congresso. A mudança de endereço também marcou uma reformulação no piso de exposição com novos espaços para apresentar aplicações que envolvem diretamente a conectividade. A área Telco Transformation uniu operadoras brasileiras e líderes tecnológicos para mostrar o que há de mais avançado nas possibilidades de aplicações do 5G para comunicação de grandes capacidades de dados com baixíssima latência. Alguns exemplos do que era possível conferir incluem a primeira transmissão de conteúdo audiovisual em 8K pelo ar fruto de uma parceria da Rede Globo, Huawei e NET; streaming em tempo real de games em realidade virtual da Ericsson junto à Claro; e um sistema de segurança com inteligência artificial sendo transmitido via 4.5G e fibra óptica em um projeto da Oi e da Huawei; entre outros. Neste sentido, o IoT Applications também exibiu soluções de Internet das Coisas que trazem benefícios às mais variadas verticais, do agronegócio à logística, saúde e segurança. Mostrando a união poderosa entre o uso de sensores e plataformas inteligentes, gigantes de tecnologia como Ericsson e Huawei dividiram o espaço com startups destacando possibilidades de gestão de frota integrada à sensoreamento externo ao veículo, acompanhamento de períodos férteis de vacas para aumentar a produção de leite, mapas de calor para varejo menos invasivos e mais acessíveis e monitoramento remoto de equipes de vigilantes, apenas para citar alguns exemplos. Voltando aos tradicionais estandes, algumas empresas conhecidas do segmento de segurança também marcaram presença. Com o maior espaço logo na entrada da feira, a Huawei apresentou sua solução Video Content Management (VCM), uma plataforma de inteligência artificial que promete integrar qualquer sistema legado e de terceiros em nuvem para aplicações de segurança pública. Reconhecida por suas soluções de biometria, a NEC também lançou a sua nova tecnologia Super Resolution, que promete captar caracteres de placas de veículos até mesmo em imagens ilegíveis baseado em otimização por inteligência artificial. A partir da evolução da sua solução de reconhecimento facial, a empresa também exibiu a mais recente versão do NeoFace embarcada em sistemas de autoatendimento para varejo e setor bancário. Como uma das maiores integradoras do Brasil, a Seal Telecom

Confira todas as reportagens sobre a Futurecom 2018 em nosso portal www.revistadigitalsecurity.com.br

também apostou na inteligência artificial como o próximo passo da evolução tecnológica de segurança no país, exibindo soluções da Avigilon em seu estande com a linha H4 e o Unusual Motion Detection. A distribuidora WDC Networks, por sua vez, fez sua primeira participação na Futurecom aproveitando a recente aquisição da Axyon para apresentar seu modelo de XAAS - Tudo como Serviço para o mercado de telecomunicações. No estande era possível conferir soluções de conectividade, inteligência de negócio, segurança física e de informação e Internet das Coisas. Discussão aprofundada Como não poderia deixar de ser, a tradição das duas décadas de história da Futurecom também garantiram a presença de importantes figuras do setor público e privado de telecomunicações na programação do seu congresso. De ministros, secretários de Estado e presidentes de agências reguladoras à CEOs das maiores operadoras de internet do país e representantes nacionais e internacionais de fabricantes, integradores e institutos de padronização, o congresso trouxe discussões pertinentes sobre o presente e o futuro dos modelos de negócios pensando em aspectos éticos e regulatórios. Alguns dos principais painéis sobre Internet das Coisas, Inteligência Artificial e 5G foram acompanhados por nossa equipe durante a realização do evento. Todas as reportagens e vídeos da Futurecom 2018 podem ser conferidos em nosso portal e em nossa página do Facebook. A próxima edição da Futurecom acontecerá de 28 a 31 de outubro de 2019, no São Paulo Expo. DS

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Eventos Seminário de Convergência Milestone

Prontos para Com nova representação no Brasil, a Milestone Systems promove evento para integradores e parceiros comercias para apresentar novidades e oportunidades de negócios por Redação

Andrei Junqueira: meta é promover diversos encontros anuais para familiarizar os integradores com as novidades da Milestone

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Milestone Systems promoveu pela primeira vez no Brasil o Seminário de Convergência Milestone. O evento, que aconteceu dia 17 de outubro no Hotel Tryp Iguatemi, serviu para que os profissionais da indústria no Brasil conhecessem as últimas integrações dos parceiros da companhia através de demonstrações tecnológicas e casos de sucesso. Com público formado por integradores e especialistas, o encontro teve palestras de alguns dos principais parceiros comerciais da marca, como United Technologies, Axis, Hikvision e Technoware, além de alguns usuários finais. “Mostramos hoje o nosso conceito de convergência, ou seja, como podemos trazer as tecnologias mais significativas do mercado e integrá-las aos produtos de nossos parceiros. A nossa filosofia é integração total, permitindo o uso de ferramentas que forneçam as soluções mais adequadas aos clientes”, destacou Andrei Junqueira, novo Channel Business Manager da Milestone Systems para o Brasil. A primeira apresentação foi da própria Milestone, onde Junqueira apresentou a expectativa de crescimento de receita para os integradores no Brasil até 2020, de acordo com uma pesquisa da IHS e destacou a questão do analítico de vídeo, que foi demonstrado por todos os parceiros durante o evento, tanto em suas apresentações como na demonstração ao vivo em uma área reservada do hotel. O executivo destacou a Cybersegurança como uma das principais preocupações da Milestone no momento, lembrando que houve um aumento de 23% nas brechas de segurança e que as despesas com segurança cibernética atingiram US$ 100 bilhões em 2017. Ele finalizou demonstrando o modelo de negócio com os produtos XProtect e Husky em diversos formatos.

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“A Milestone segue alguns pontos fundamentais para uma plataforma aberta, como API, SDK, um programa de longo prazo dedicado aos parceiros, promovemos diversas certificações ao longo do ano e damos o exemplo de como trabalhar em equipe”. Espaço para integradores Após a apresentação de Andrei, os parceiros comerciais da marca tiveram espaço para apresentar suas soluções e mostrar alguns cases de sucesso com aplicações práticas dos produtos. Executivos das companhias United Technologies, Axis, Hikvision e Technoware destacaram seus principais produtos e as formas de integração com o software da Milestone. Em todos os casos, o foco foi demonstrar como as soluções desenvolvidas em conjunto ajudaram a conquistar clientes e abriram portas para novos negócios. Para os integradores, o evento preparou algo especial. Além de dispor de uma área para conferir o funcionamento dos sistemas integrados ao software, os profissionais tiveram a chance de participar de uma capacitação técnica, com sessões de temas exclusivos para que os engenheiros de sistemas e técnicos de instalação se atualizassem na tecnologia da companhia. Esse evento aconteceu nos dias 15 e 16 de outubro. Segundo Junqueira, a meta da companhia é fazer anualmente este tipo de encontro no Brasil para que os profissionais estejam sempre atualizados em relação às soluções da marca e integrações de seus parceiros comerciais. “Queremos capacitar a todos nossos canais e clientes, fomentar espaços para que tenham a possibilidade de falar com nossa equipe de engenharia, trocar experiências e aprender sobre as novidades da marca”, destacou. DS



Case Study Hospital Salvalus

Inteligência artificial a favor da segurança Após 8 anos, Hospital Salvalus, na zona leste de São Paulo, atualiza seu software de vídeomonitoramento para aproveitar novos recursos de IA sem precisar trocar toda sua infraestrutura

por Gustavo Zuccherato

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o ranking de verticais mais exigentes em suas operações de segurança, a de saúde certamente figura entre as primeiras, com o setor privado investindo pesado nas mais avançadas tecnologias disponíveis. Não só pelo aspecto óbvio de estarem lidando diretamente com a manutenção e proteção da vida das pessoas, mas também pelos benefícios de otimização de negócio que podem alcançar com essas soluções. Sendo um dos mais importantes centros médicos privados da zona leste do município de São Paulo, o Hospital Salvalus está passando por uma modernização em seu sistema de segurança. Parte da estrutura da operadora de plano de saúde GreenLine, o espaço opera 24 horas por dia realizando diversos tipos de exames e atendimento nas áreas de pediatria, ginecologia, ortopedia, otorrinolaringologia e cardiologia, desde a maternidade até a geriatria. Como parte da sua estratégia, o empreendimento sempre apostou na tecnologia como aliada para oferecer proteção para seus clientes. De acordo com Hebert Silva Oliveira, coordenador do Departamento de Segurança Patrimonial da GreenLine Saúde, o local conta com um sistema de vídeomonitoramento da Pelco com 800 câmeras IP e Full HD desde a sua construção, há cerca de 8 anos.

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“Monitoramos principalmente os fluxos de pessoas, incluindo recepção, corredores de acesso, elevadores e algumas áreas críticas para o atendimento, como farmácia, centro cirúrgico, central de materiais, UTI neonatal e maternidade, além de também monitorarmos áreas administrativas e o perímetro próximo, incluindo as Ruas Bresser, Frei Gaspar e Ipanema”, explica. Em cada andar são de 12 a 20 câmeras, divididos entre os modelos mini-domes, domes e box Sarix IL10, IM10DN10-1E e IM10C10-1 até as bullets EP Sarix da série IXE20, gerenciadas pelo software proprietário da Pelco, o Endura, com processamento e gravação nos NVRs, NSM5200. A conectividade é feita de maneira horizontal: em cada andar, a equipe de TI disponibiliza as portas de switch necessárias, conectando-as por fibra óptica à central técnica e, posteriormente, à central de monitoramento. Como não poderia deixar de ser, ao longo dos anos, o Hospital passou por diversas adequações e ampliações em sua infraestrutura física. Atualmente, conta com dois blocos de 13 andares, além de subsolos, com várias entradas, tanto para visitantes quanto para funcionários e fornecedores, lidando com um fluxo médio de 5.500 a 6.100 pessoas por dia em suas 18 catracas de acesso. Apesar



Case Study Hospital Salvalus

dessas mudanças, a videovigilância permaneceu a mesma. “Há 8 anos foi adquirido uma solução de ponta, totalmente IP, com uma central de monitoramento avançada para a época. O que acontece é que esse sistema e esses equipamentos não foram atualizados de lá para cá”, disse Oliveira. “Hoje, temos muitos recursos que estão disponíveis no mercado que podem ajudar no controle da segurança, como vídeo analíticos fazendo a câmera trabalhar ao nosso favor e a integração com nossas catracas, por exemplo”. Por isso, desde o começo do ano, a gestão tem buscado formas de modernizar o seu sistema, encontrando na consultoria da Equalipro um atendimento personalizado e adequado às suas necessidades. “Não conhecíamos outras empresas que trabalhavam especificamente com a Pelco, nossa fornecedora atual. Além disso, quando a Equalipro chegou aqui, eles ficaram quase 3 meses só fazendo análise para entender o que realmente nós precisávamos.”, explicou o coordenador da GreenLine Saúde. “Ao propor o projeto, eles não saíram falando que tínhamos que trocar todas as câmeras, mas nos mostraram possibilidades do que podia ser realizado, mostrando o caminho, para que nós definíssemos qual era a prioridade dentro da nossa necessidade de negócio”. Todo o processo é baseado na metodologia de trabalho Rating da Equalipro, um sistema que analisa as vulnerabilidades por meio de centenas de variáveis correlacionando a tríade SHP - Sistema | Homem | Procedimento. “O primeiro passo foi entender as vulnerabilidades dentro do mapeamento geográfico do hospital. Levantamos quais eram os setores críticos que agregam valor ao hospital, onde é preciso ter prioridade no monitoramento”, explicou Leandro Santos, sócio-proprietário da Equalipro. “Depois disso, percebemos algumas mudanças nos layouts das salas, com divisões por drywall, o que fazia com que a

Hebert Silva Oliveira, coordenador do Departamento de Segurança Patrimonial da GreenLine Saúde

Com inteligência, Central de Monitoramento exigirá apenas um operador para monitorar todo o hospital

Na recepção, câmeras bullet e mini-dome podem captar o fluxo de filas para otimizar atendimento

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câmera perdesse o campo de visão inicial e não fizesse mais sentido naquele ponto. Além disso, havia uma parcela dos dispositivos inativos, muitas vezes com pequenos defeitos apenas no cabeamento e conectorização, ou apenas monitorando, causando inconsistências na gravação por conta do software desatualizado particionar o storage apenas para um determinado grupo de câmeras, sem ter a inteligência de aproveitar espaço disponível em outro storage”. De acordo com Oliveira, esse cenário dificultava a investigação das ocorrências que ocorriam dentro do hospital. “Em um mundo onde temos 800 câmeras, identificar exatamente qual a câmera estava com problemas e fazer a manutenção delas exigiria uma equipe qualificada muito grande”, defendeu. Feito o mapeamento, a equipe da Equalipro utiliza ferramentas como o AutoCAD para posicionar todo o sistema em uma planta do empreendimento e gerar um plano de ação a partir disso. No caso do Salvalus, esse plano baseou-se em três principais etapas: a manutenção dos dispositivos, a atualização do software de gestão e a ampliação do sistema de videomonitoramento. “Geramos um escopo de necessidades de serviços e equipamentos e entregamos para a equipe de compras do Hospital com algumas sugestões de empresas parceiras. A contratada para fazer



Case Study Hospital Salvalus

a manutenção e validar os novos pontos, passando o cabeamento, é a Delta Uno que alocou 8 profissionais para trabalhar de dia e a noite no Hospital durante aproximadamente 2 meses”, ressaltou Santos. Paralelamente à esse trabalho, a atualização do VMS para a versão mais recente do software da Pelco, o VideoXpert, traz inteligência e novas possibilidades para a estrutura. Além da capacidade de lidar com o storage de maneira inteligente e notificar o operador em caso de falha de uma câmera, o sistema permite a implantação de vídeo-analíticos para otimizar a operação. “O principal benefício que podemos tirar para a área de segurança é o controle efetivo das entradas e saídas, criando um banco de dados e identificando imediatamente qualquer infrator que tente entrar no hospital através do reconhecimento facial”, destacou o coordenador da GreenLine Saúde. “Além disso, podemos melhorar a eficiência do negócio, facilitando a entrada de médicos e fornecedores com o reconhecimento de placas, controlando os horários de entrega com mais precisão, buscando por uma pessoa em específico em todo o hospital e configurando alarmes para notificar supervisores caso o fluxo em uma das recepções ou no pronto socorro esteja muito alto”. Para Leandro Santos, o analítico torna a identificação de riscos um processo automático e sistêmico, permitindo que a equipe de segurança atue apenas através de uma ação ou evento específico. “Os carrinhos de parada, por exemplo, só podem ser direcionados para outro setor se tiverem uma certa autorização. A análise de vídeo permite delimitar uma zona em volta desse carrinho para identificar qualquer movimento e notificar o operador no mosaico

Câmeras diversas monitoram todos os fluxos de pessoas, da recepção aos elevadores e corredores

Câmeras dome monitoram todo o perímetro do hospital

Ao todo, hospital possui 18 catracas para acesso de visitantes e funcionários. Reconhecimento facial impedirá acesso de infratores e facilitará entrada de colaboradores.

de vídeos para que ele direcione a equipe via rádio para reagir adequadamente ao evento”. Por fim, na última etapa do processo de modernização, a compatibilidade com o protocolo ONVIF da última versão do VideoXpert permitirá a instalação de mais 132 novas câmeras da Intelbras para atender novos locais e setores que precisam complementar seu monitoramento. “Estamos otimizando todos os processos e controles dentro do hospital, pensando na melhoria do tratamento dos nossos pacientes, visitantes e também nos nossos colaboradores, fornecedores e médicos. Tudo isso é uma preocupação da GreenLine para que o nosso cliente se sinta em um ambiente seguro e nossos colaboradores possam se focar naquilo que realmente importa: prestar a assistência adequada ao nossos pacientes”, finalizou Oliveira. “Como referência no segmento, o Hospital Salvalus agora com o VMS mais avançado da Pelco, o VideoXpert, possui uma solução com design intuitivo e capaz de utilizar diferentes analíticos, por ser uma solução 100% aberta, permitindo que seus profissionais tomem decisões rápidas e eficazes”, pontuou Wesley de Moraes, gerente regional de vendas da Pelco by Schneider Electric. “A Pelco by Schneider Electric possui soluções avançadas para atender as demandas dos ambientes mais exigentes e se orgulha de continuar colaborando para melhorar a segurança e os negócios do Hospital Salvalus, conforme a demanda por inteligência artificial cresce no mercado”. DS

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Entrevista Valmor Fernandes - Teltex

Foco na integração Após conquistar a distribuição exclusiva das soluções de segurança da Panasonic no Brasil em 2017, a Teltex passa por um processo de expansão e internacionalização com abertura de novas sedes e investimento em equipe qualificada por Gustavo Zuccherato

Confira essa entrevista e outros conteúdos em vídeo em nosso site www.revistadigitalsecurity.com.br

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om 25 anos de história integrando tecnologias de segurança para as mais variadas verticais, a Teltex conquistou, no começo de 2017, a distribuição exclusiva das soluções de segurança da Panasonic no Brasil. Para melhorar o atendimento aos integradores-parceiros e mirando a expansão internacional para a América Latina, a companhia recentemente transferiu sua matriz para São Paulo. Entenda as estratégias da empresa no mercado nesta entrevista exclusiva com Valmor Fernandes, diretor-presidente da Teltex. Digital Security: Como está a estrutura e equipe da Teltex atualmente? Valmor Fernandes: Atualmente a Teltex possui 9 unidades distribuídas por todo o Brasil. No Espírito Santo fica nosso centro de distribuição, por onde nossos produtos chegam no Brasil e seguem para os demais estados, e a Unidade de Miami onde está concentrada a nossa distribuição para América Latina. Nossa matriz está localizada em São Paulo e também contamos com filiais no Rio Grande do Sul, Salvador, Rio Grande do Norte e uma nova unidade em Fortaleza. Com escritórios comerciais estamos presentes em Brasília,

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Curitiba, Florianópolis e, em breve, chegaremos a Recife. Em relação à equipe, a sede em São Paulo concentra as áreas administrativa, financeira, compras e nossa engenharia de pré-vendas, que é a “menina dos olhos” da Teltex. Este foi um dos principais motivos que nos trouxe à São Paulo: montar um time coeso, profissional e altamente especializado. Começamos as atividades na cidade no início deste ano, com recrutamentos feitos por meio das consultorias Robert Half e Michael Page, que entrevistaram centenas de profissionais até chegarmos aos 60 especialistas que temos hoje, incluindo os engenheiros de pré e pós-venda. Achamos muito importante que haja plena comunicação entre as esquipes de pré e pós vendas, pois assim que a primeira conquista um novo projeto, é preciso que as informações cheguem ao pós-venda com todo o histórico da negociação. A Teltex é uma empresa de serviços e as pessoas são nosso principal diferencial, por isso priorizamos o desenvolvimento e qualificação do nosso time. Nosso investimento na formação de profissionais é contínuo, garantindo assim que o nosso cliente final e que os nossos parceiros-integradores tenham apoio especializado sempre que necessitar.



Entrevista Valmor Fernandes - Teltex

Digital Security: Quais estratégias vocês adotam para diferenciar as ações de distribuição e de integração de tecnologia? Como não misturar as coisas quando se é distribuidor exclusivo da Panasonic, mas ao mesmo tempo têm clientes que integram tecnologias diferentes? Valmor Fernandes: Hoje em dia, o mercado de segurança não se limita somente a câmeras, e a Panasonic é uma fabricante de câmeras. O segmento busca soluções para além de um produto específico. Geralmente, quando uma integradora nos procura, traz um projeto mais complexo e não uma necessidade de compra de câmeras. Nesse contexto, devemos apoiá-la não só na escolha dos produtos, mas no desenvolvimento da solução completa, que muitas vezes envolve sistemas de controle de acesso, incêndio, controle de perímetro, entre outros, além das câmeras. Nós apoiamos o projeto dos nossos parceiros de ponta a ponta. Atualmente as câmeras são quase uma commodity, com algumas diferenças tecnológicas entre os fabricantes. Por isso, o que o integrador procura e encontra na Teltex, é o conhecimento e especialização adequados para desenvolver o seu projeto customizado, além do profissionalismo do nosso time. Digital Security: Não há uma preferência da Panasonic nos projetos que vocês fazem por serem os distribuidores exclusivos deles? Valmor Fernandes: Nós utilizamos toda a linha de câmeras Panasonic e também dos demais fabricantes e, muitas vezes, colocamos mais de um fabricante juntos no mesmo projeto. Se a Panasonic não possui o dispositivo ideal para uma solução, nós complementamos com outras opções. O mais importante é entender o que o cliente realmente precisa naquele ponto específico. Nós identificamos a demanda do cliente e avaliamos quais fabricantes atendem essas necessidades. As câmeras Panasonic são extremamente robustas, com uma durabilidade enorme. São câmeras que possuem uma ótima qualidade para ambientes críticos ou extremos, e nem sempre precisamos de toda essa robustez. Por exemplo, um projeto interno para um ambiente controlado muitas vezes não precisa de um equipamento tão complexo. Por outro lado, uma câme-

O relacionamento com o cliente final é uma tarefa do canal, a Teltex desenvolve todo o projeto para depois remunerá-lo. É comum o canal não ter um aporte financeiro para este tipo de operação, isso ele encontra na Teltex 30

Quando um integrador nos procura, geralmente ele nos traz um projeto e não uma necessidade de compra de câmera. Nós temos como apoiá-lo na elaboração e desenvolvimento de uma solução completa ra que vai estar sujeita a vibração, intempéries ou que vai ser instalada em um ambiente de alta criticidade, precisa ser mais robusta, como as da Panasonic. Temos que colocar o produto certo para cada situação, pois cada projeto demanda determinada solução. É importante, também, que o VMS - sistema de gerenciamento das câmeras e demais componentes do sistema, seja o mesmo para situações onde temos federalização, assim, as tecnologias vão conversar entre si, mas os dispositivos que vão conectar nesse VMS não necessariamente precisam ser do mesmo fabricante. Digital Security: Como vocês organizam o Programa de Canais do fabricante no Brasil? Valmor Fernandes: Nós fazemos treinamentos que geralmente acontecem a cada 90 dias. Nessa capacitação não falamos apenas sobre as câmeras, mostramos também todos os parceiros que compõem uma solução, como servidores, storage, rede de dados, switch, cancelas, catracas, sensores de incêndio, entre outros. Sempre fomos uma empresa de projeto enterprise e não atuamos em projetos de baixa complexidade e é isso que tentamos levar para o nosso canal: que seja uma empresa de grandes projetos. Buscamos parceiros que querem entregar valor-agregado e que fazem um trabalho diferenciado. Para isso, sabemos que é necessário um back office de profissionais. Mantê-los não é uma tarefa fácil, pois possuem um custo elevado, mas não precisam se preocupar porque encontram tudo isso na Teltex. O canal deve se preocupar em trazer o projeto para dentro da Teltex, ir até a indústria, universidade, rede de hospitais ou na vertical em que é especialista e trazer a oportunidade. Depois disso, a Teltex se encarrega de analisar a necessidade do canal e do cliente-final para prover a melhor solução. Muitas vezes, entregamos a solução pronta para o cliente, assim o canal não precisa se preocupar com a implantação. O relacionamento com o cliente final é uma tarefa do canal, a Teltex desenvolve todo o projeto para depois remunerá-lo. É comum o canal não ter um aporte financeiro para este tipo de operação, isso ele encontra na Teltex, permitindo que os integradores se tornem empresas menores, mais leves e ágeis. Um projeto enterprise envolve de 15 a 20 fabricantes diferentes: de câmeras, alarmes, controle de perímetro, VMS, PSIM, videowall, sala segura, sala-cofre, storage, servidores, etc. São inúmeras empresas com as quais devemos trabalhar em con-


Entrevista Valmor Fernandes - Teltex

junto e tendo as respectivas certificações. A Teltex busca ser certificada em nível máximo em todas elas, temos uma grade de treinamentos intensiva, custo esse elevado para um integrador. Imagine 15 especialistas dentro de uma estrutura, sendo constantemente treinandos. Nosso canal não precisa fazer isso, pois a Teltex já faz e coloca essa equipe à disposição dele. É isso o que agregamos ao nosso canal, provemos tanto a solução técnica, com o desenvolvimento e os custos financeiros do projeto, como também a execução, se assim ele desejar. Digital Security: Quantos canais-parceiros vocês têm atualmente e qual a meta de vocês para aumentar esse número? Valmor Fernandes: Atualmente a Teltex tem em torno de 25 canais. Quando assumimos a Panasonic, a marca tinha um número maior de canais, e nós filtramos quem realmente se identificava com a filosofia da marca. Como falei anteriormente, a Teltex é uma empresa de projetos enterprise, então o canal deve se se posicionar neste segmento. Nós buscamos esses parceiros e continuamos abertos. De fato, somos procurados todos os meses por empresas de todo o Brasil que querem fazer parte da nossa carteira. Graças a isso, hoje atuamos em todos os estados, seja com equipe própria ou por canais. Aquela companhia que quer trabalhar com alto valor agregado e quer se posicionar nesse mercado, encontra na Teltex um grande parceiro. Sempre trabalharemos juntos, apoiando um ao outro. Digital Security: Recentemente, você passou vários dias visitando a sede da Panasonic no Japão. Qual foi o objetivo dessa visita e o que pôde ver lá? Valmor Fernandes: O principal objetivo foi receber um prêmio de reconhecimento pelo trabalho que desenvolvemos no ano de 2017. Recebemos informações de que nos destacamos na América Latina pelo trabalho que entregamos. Além disso, conhecemos todo o portfólio que a Panasonic está desenvolvendo para os próximos anos, tudo que está no roadmap. Muita coisa vem por aí, principalmente o que está relacionado a deep learning e inteligência artificial. São soluções com analíticos embarcados e outras novidades. O bacana das empresas japonesas é a cultura, filosofia e o respeito ao cliente, isso é algo que buscamos para a nossa operação. Absorvemos esse respeito ao cliente. Se nos comprometemos a entregar A, B e C, cumprimos! Também garantimos o prazo de entrega. São conceitos básicos que muitas vezes acabam se perdendo e que valorizamos muito.

Um projeto enterprise envolve de 15 a 20 fabricantes diferentes. A Teltex busca ter o nível máximo de certificação em todas elas

Atualmente a Teltex tem em torno de 25 canais. Quando assumimos a Panasonic, a marca tinha um número maior de canais, e nós filtramos quem realmente se identificava com a filosofia da marca. Essa é mais uma característica das empresas que trabalham no mercado enterprise: é necessário entregar exatamente o que foi prometido, nada menos que isso. Pode até ser entregue a mais, mas a menos, não. Acredito que mais do que produto, é a filosofia que trazemos para dentro de casa também. Digital Security: Como funcionam os treinamentos e certificações da fabricante no Brasil? Valmor Fernandes: Os treinamentos e certificações são dados pelo time de profissionais da Teltex. Temos os parceiros Platinum, Gold e Silver, separados por nível de certificação. Nós certificamos o parceiro integrador apenas para a linha de equipamentos Panasonic, mas também realizamos treinamentos nas demais tecnologias que podem compor uma solução. Demonstramos isso por meio de cases, inclusive com visitas. A certificação é da Panasonic, mas quando nós demonstramos a concepção de um projeto, demonstramos com vários fabricantes integrados. A Teltex é uma empresa que trabalha com diversos fornecedores, não só na parte de VMS, servidores, storages e switches, mas também com diversos fabricantes de câmeras que compõe uma solução. Temos uma programação de roadshows que percorre o Brasil todo, geralmente procuramos atender verticais específicas que necessitam de uma solução igualmente específica. Digital Security: Em agosto vocês contrataram Maurício Guizelli como o novo diretor comercial para comandar principalmente a expansão nos países da América Latina. Quais as particularidades e principais desafios nessa expansão? Valmor Fernandes: No ano passado iniciamos a internacionalização da companhia, inaugurando uma unidade em Miami, que concentra hoje parte da nossa importação. No início de 2019 abriremos uma unidade na Cidade do México e no segundo semestre, em Bogotá (Colômbia). Hoje o Maurício ocupa a posição de diretor comercial. Propusemos um desafio e ele aceitou. Ele já havia feito esse processo de internacionalização em outras empresas, realizou um ótimo trabalho na última companhia em que atuou, que também era uma integradora de mercado. Nós nos identificamos com o trabalho que ele desenvolveu e ele já está agregando muito valor à Teltex, ampliando o time comercial. Devemos continuar com as contratações até o final desse ano, vamos contar com a experiência dele para que repita o suces-

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Entrevista Valmor Fernandes - Teltex

Nossa meta é manter os 30% de crescimento ao ano. Continuaremos fazendo o que já fazemos: investindo em pessoas, buscando parceiros no mercado e canais que se identifiquem com a filosofia de trabalho da Teltex so que teve no passado. O principal desafio nessa expansão é a legislação de cada país, nos preocupamos muito com as questões legais, de conhecimento de mercado e com as necessidade dos clientes de fora, que podem ser diferentes das do mercado brasileiro. Contamos com a experiência do Maurício e do resto da companhia, pois temos outros especialistas que também já trabalharam no exterior e estão voltando para o Brasil. Digital Security: Vocês também têm uma equipe de Pesquisa e Desenvolvimento própria. No que essa equipe está focada atualmente? Valmor Fernandes: A Teltex conta com aproximadamente 150 colaboradores, dos quais 60 são especialistas. Temos três pessoas em Pesquisa e Desenvolvimento focados exclusivamente na integração de soluções, o trabalho que desenvolvem contempla a junção das soluções de todos os fabricantes que compõem uma projeto e fazer com que as diferentes tecnologias se conversem. Não desenvolvemos software ou produtos, mas a integração, trabalho este que conta com interação direta com os fabricantes. Digital Security: Quais verticais de mercado são as mais importantes para atuação da Teltex no Brasil? Valmor Fernandes: Existem alguns segmentos em que nos destacamos, como as verticais de educação, saúde, portos, aeroportos e agronegócio, que são os setores que mais temos investido e mais nos trazem retorno. São indústrias que demandam todo tipo de tecnologia, desde a conectividade até a solução de segurança, controle de acesso, cyber segurança, focos de incêndio, etc. A Teltex tem um portfólio bastante amplo, somos parceiros da HPE, trabalhamos com switches, hiperconvergência, somos parceiros Aruba, Checkpoint para Firewall, temos parceiros na área de segurança, rede, infraestrutura, cabeamento estruturado, fibra óptica, entre outros. É importante destacar que em todos os casos buscamos os melhores especialistas em cada solução. Por exemplo, quando nos propusemos a ser um parceiro Aruba, há um ano e meio, buscávamos especialistas no mercado e encontramos um pro-

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fissional que estava nos Estados Unidos que era o único brasileiro com certificação ACMX. Nós queríamos esse profissional no nosso time e trouxemos ele para a equipe e hoje ele está fazendo um excelente trabalho. Nossos gestores têm uma faixa etária bem heterodoxa. Há gerentes de 25 anos e outros de 45, 50, 55 anos. Buscamos mesclar essa energia do jovem com a experiência do profissional que já está há 25 anos no mercado, que é o caso do Maurício. Estamos inseridos no Programa para Excelência da Fundação Dom Cabral, onde formamos esses gestores em casa. Temos o nosso programa de traines que tem como objetivo a formação de líderes ... São algumas das ferramentas que contamos para o desenvolvimento da Teltex e também para suportar o nosso crescimento. Digital Security: Mesmo em momento de crise, a Teltex registrou uma média de 30% de crescimento ao ano desde 2015. Quais foram as principais estratégias que possibilitaram alcançar esse número? Valmor Fernandes: Nossa estratégia foi muito trabalho e investimento em pessoas. Não há dúvidas que investir em nossa equipe sempre será o melhor caminho. Nossos gerentes de projetos são todos PMIS (Project Management Information System), é um requisito. A motivação também vem de cada um, ninguém consegue motivar uma outra pessoa se ela não estiver disposta a isso. Acredito que conseguimos manter esse crescimento investindo em pessoas, em formação, treinamento, e obviamente, muito trabalho. Digital Security: Qual a meta de crescimento da Teltex para 2018 e 2019 e os próximos passos para alcançar essas metas? Valmor Fernandes: Nossa meta é manter os 30% de crescimento ao ano, um número saudável e sustentável. Continuaremos fazendo exatamente o que já estamos fazendo: investindo em pessoas, buscando parceiros no mercado e canais que se identifiquem com a filosofia de trabalho da Teltex, de entregar uma solução de alto valor agregado, que não só atenda às necessidades, mas surpreenda nosso cliente. Queremos construir um relacionamento baseado na excelência e confiança com o cliente, com abertura para apresentar a ele todas as atualizações do nosso portfólio, principalmente com a internacionalização da Teltex, pois vamos buscar as tecnologias do mercado internacional. O nosso planejamento para os próximos 5 anos já está traçado e quase pavimentado. Não se planeja muito mais do que isso, porque o mercado brasileiro não permite um plano de 10 anos ou 20 anos como no Japão. Digital Security: Quais as principais tendências tecnológicas a Teltex enxerga como mais promissoras para adoção no mercado brasileiro? Valmor Fernandes: Vejo que o deep learning veio para ficar. Muitas soluções VMS e analíticos estão focados nisso, a inteligência artificial está chegando também nessa linha. Não só a tecnologia, mas o formato em que se entrega a solução para o cliente deve mudar um pouco. Será comum vender tudo como ser viço, pois é muito interessante para o cliente que recebe as atualizações tecnológicas ao decorrer do contrato. Acredito que as empresas precisam entregar real valor aos clientes, empresas que só vendem commodities não irão sobreviver. DS



Artigos Governo e mercado

Excelentíssimo próximo presidente, os desafios de segurança para 2019 por Por Selma Migliori*

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ma de suas principais missões neste cargo é reduzir os crescentes números da violência no país, que hoje apresenta uma taxa de homicídios 30 vezes maior do que a Europa. De acordo com o estudo “Custos econômicos da criminalidade no Brasil”, lançado pelo Governo Federal, a violência consome cerca de 4% do PIB. Diante deste desafio, porém, o senhor tem um aliado muito forte: a segurança eletrônica. O mercado mundial deste segmento irá atingir a marca de 59 bilhões de dólares no final do ano de 2022. Os dados são de uma uma pesquisa recente, a Global Electronic Security System Market Research Report – Forecast 2022. Nosso mercado segue norteado pela chegada de Smart Cities – as cidades inteligentes -, além da crescente preocupação com a insegurança, a melhora na infraestrutura das redes e no desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas de segurança. São estatisticamente comprovados os benefícios advindos do emprego de tecnologias, como a implantação de videomonitoramento urbano, que reduz em até 85% as tentativas de assaltos e roubos. É cada vez maior a demanda por investimento do governo em projetos mais completos e eficientes de segurança. Apesar disso, principalmente no Brasil, o que ainda barra nosso crescimento são os custos destas soluções. O governo deve colaborar com a criação de incentivos, na esfera tributária, fomentando assim a disseminação do uso de tecnologias de ponta para o combate à criminalidade. Estamos em um momento disruptivo, em que a inteligência artificial vem sendo embarcada dentro dos próprios dispositivos dando à eles inteligência própria e diminuindo drasticamente seu custo de

É preciso de investimento para que as startups cresçam rápido. Nesse sentido, uma parceria junto ao Governo Federal tende a potencializar ainda mais as tendências tecnológicas e de inovação.

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implementação e manutenção. O que falta é investimento real do governo em tecnologia. E não se trata de soluções previstas para um futuro distante, mas sim que estão dando os primeiros passos e abrem caminho para mais evolução. Análise de vídeo, reconhecimento facial, drones com captura de imagem inteligente, radares IP, monitoramento de fronteiras, que surgem como opções de prevenção e combate muito eficientes. Com a tendência da Internet das Coisas (IoT), uma parte fundamental da questão é a gestão dos atores das soluções principalmente envolvendo as cidades inteligentes. Nosso desafio está em auxiliar os atores demandantes, associados, fornecedores de tecnologias, entidades acadêmicas, entre outros, de forma a gerar valor agregado para eles e para a sociedade. É o caso do pioneiro Programa São Paulo Inteligente, que envolve o monitoramento do entorno do Quadrilátero da Saúde, na região do Hospital das Clínicas, e que tem como base a integração – é o monitoramento do entorno que está ligado diretamente aos sistemas de autoridades, como a Polícia Militar e a CET, ajudando no combate e prevenção de ocorrências na região. A inovação também surge por meio de startups que apresentam a quebra com modelos de negócios ultrapassados e trazem soluções disruptivas para o mercado, ainda mais integradas, tecnológicas e eficientes. É preciso de investimento para que as startups cresçam rápido. Desde 2013, o investimento de venture capital no Brasil aumentou quase 10 vezes, superando R$ 2 bilhões no ano passado, tornando-o líder da América Latina. Como resultado, nos últimos anos surgiram as primeiras startups cujo valor supera US$ 1 Bi: 99, NuBank, PagSeguro. E outras virão em breve. Nesse sentido, uma parceria junto ao Governo Federal tende a potencializar ainda mais as tendências tecnológicas e de inovação, que só têm a agregar valores para a gestão dos recursos públicos e para o atendimento das expectativas em termos de segurança. Ao mesmo tempo, o Estatuto da Segurança Privada ainda segue para aprovação, e nenhuma evolução será possível sem a regulamentação do setor. Pedimos que esta ação seja tomada urgentemente, para que o crescimento continue de forma ordenada, com foco no combate à violência e à criminalidade. DS

* Selma Migliori é presidente da ABESE Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança



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