Digital Security Ed. 28 Dezembro/2013

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Ano 3 • No 28 • Dezembro/2013

www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica o

Porto de Santos

Central de Operações e Vigilância com tecnologia de ponta

Entrevista José Marcos Medeiros: “É preciso atualizar e tropicalizar os prodiutos para atender às necessidades desse público”




Editorial Ano 3

·

No 28

·

DEZEMBRO

Infraestrutura ainda que tardia

R

econhecido como o local onde as oportunidades enormes encontram uma barreira da mesma altura em termos de desafios, o Brasil anda a passos lentos quando se fala em infraestrutura. Esse cenário pode ser percebido com facilidade quando deixamos o discurso de lado e tentamos ver o lado prático das instalações que nos cercam. Aí notamos o quanto estamos atrasados e nos falta evoluir. Ao mesmo tempo, os executivos e empresas que atuam no país têm diante de si um enorme mercado e excelentes oportunidades de fazer as coisas acontecerem. Mas, estamos de fato preparados para esse salto qualitativo? Se nos basearmos em um recente evento do setor, em que foram registrados 125 milhões de reais em contratos fechados (o valor pode ser ainda maior contando com as prospecções realizadas para o próximo ano) parece que sim. Temos o desafio de melhorar e expandir capacidades instaladas. Mas, antes disso, é preciso pensar em como fazer esse tipo de coisa de forma sustentável, para que as obras não se percam no meio do caminho e fiquem sucateadas. Os grandes eventos, mais uma vez, surgem como a oportunidade maior para se viabilizar um ciclo sustentável de desenvolvimento (em conjunto com o crescimento de infraestrutura), que se traduz em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, é preciso cuidar para que não terminemos como outros países em que os eventos esportivos foram o mote para um ensaio de desenvolvimento que depois não se manteve. Hoje esses locais são exemplos de economias deficitárias. Conforme ressaltam os especialistas, os investimentos em infraestrutura econômica devem antecipar-se à demanda. Por aqui, tivemos iniciativas como o Plano Nacional de Logística de Transportes, Plano Nacional de Logística Portuária e o recém-lançado Plano Nacional de Logística Integrada, que apontam os investimentos necessários em transportes. Com essa última ferramenta, a aposta é de que seja possível, em cinco anos, termos uma boa plataforma de integração entre rodovias, que estão em processo de duplicação e também de ferrovias. Estaríamos no melhor dos mundos se não fosse a dificuldade que o país enfrenta para entregar os projetos dentro dos prazos previstos. Isso pode ser visto de forma clara com os estádios em construção para a Copa do Mundo. Se aprofundarmos mais um pouco, teremos o mesmo acorrendo com aeroportos, duplicação das estradas e alguns portos do país. A interrupção de investimentos e obras leva fatalmente à deterioração dos serviços e ao aumento de custos. Para esses casos, a concessão à iniciativa privada tem sido uma saída para agilizar e garantir a entrega de projetos bem construídos e entregues dentro do prazo. No entanto, a execução demora em fazer novos investimentos pode limitar o desenvolvimento sustentável. Cabe ao Brasil se preparar para criar um ciclo de crescimento que seja duradouro e traga benefícios para todos”.

Diretoria Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo

Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Marketing Gerente de Marketing

Tomás Oliveira tomas.oliveira@vpgroup.com.br Ironete Soares ironete.soares@vpgroup.com.br Arte Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br João Corityac joao.corityac@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Aplicativos Cláudia Mardegan claudia.mardegan@vpgroup.com.br Redação Editor e Jornalista Responsável

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente

Fouad Matuck fouad.matuck@vpgroup.com.br Colaboradores

Ricardo Miralha e Alex Mathieson Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Contas

Luciano Itamar luciano.itamar@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: HR Gráfica

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Eduardo Boni Editor 4


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Sumário

Mercado

8

pg

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CASE STUDY

Genetec pg8 Bycon pg8 Zamith pg10

pg

Painéis Solares no Canadá

pg36

Porto de Santos pg 40 Alfândega do Porto de Santos inaugura Central de Operações e Vigilância com tecnologia de ponta

produtos e serviços

12

pg

pg12 Linha completa de câmeras PTZ Full HD

Canon

Bycon

pg14 Empresa lança nova linha de câmeras IP Cube da Messoa

Eventos

16

pg

Condado de Nassau Transporte Público

pg16 A nova edição da TranspoQuip reúne eventos paralelos e confirma expectativas positivas no setor de infraestrutura

pg 46 pg 52

Transpoquip 2013

56

REPORTAGEM

pg

Expedição WDC

pg 56 Na rota da segurança brasileira.

EM PROFUNDIDADE

64

pg

Controle de Acesso

pg64 Controle de acesso: tecnologias de leitores e credenciais.

Tecvoz pg26 TecVoz e Newello enfatizam parceria com lançamento de linha de câmeras IP, sistemas de controle de acesso e portas anti-intrusão

HID pg28

ARTIGOS

68

pg

Videomonitoramento

pg 68 Um louvor à vigilância analógica.

HID Global comemora dez anos de presença no Brasil

72

coluna sia entrevista

30

pg

Marcos Medeiros

pg30 Entre os líderes de mercado.

6

pg

agenda

74

pg


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Mercado Genetec

Companhia canadense tem

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Novo escritório e equipe técnica experiente marcam os investimentos da Genetec no Brasil

om uma receita mundial de mais de R$ 200 milhões, A Genetec, líder mundial do software do Vídeo Monitoramento, Controle de Acesso e reconhecimento de placas decidiu aumentar sua presença no Brasil e abriu um novo escritório na avenida Paulista em São Paulo. De acordo com o Country Manager da Genetec no Brasil, Denis Côté, a companhia aposta no potencial do mercado brasileiro e o novo escritório é uma prova disso. “O presidente mundial da Genetec, Pierre Racz, decidiu investir mais R$ 5 milhões no Brasil e me incumbiu com a tarefa de aumentar a presença da companhia no país”, explicou. Côté lembra que, depois de um ano de atuação no Brasil, a equipe conta com seis especialistas para dar suporte e treinamento aos clientes brasileiros. “Temos uma equipe dinâmica e que tem experiência em várias áreas da segurança. A Ideia é levar nossa tecnologia avançada para os clientes de qualquer porte – tanto de maior porte como os projetos menores. Além disso, este novo escritório, com uma sala de demonstração será essencial para esse crescimento”, avalia. De acordo com Côté, as verticais que serão exploradas em grande potencial no país são as áreas de segurança pública infraestrutura de transporte, varejo, óleo & gás e mineração. DS

Bycon

Empresa contrata novo gerente de canais

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Bycon, fabricante de soluções para vídeo monitoramento e câmeras, anuncia a contratação de Cleber Luiz como o novo gerente de canais para o Brasil. O engenheiro será responsável no atendimento aos clientes e parceiros. Realizará propostas técnicas/ comerciais para projetos de CFTV Analógicos e IP, além de dar apoio técnico e comercial necessário para formatação de toda a infraestrutura que um projeto de CFTV exige. Com experiência de quase duas décadas e várias certificações relacionadas aos produtos de CFTV, ministrado pelos próprios fabricantes, antes de chegar a Bycon, Cleber Luiz atuou por 11 anos na empresa KODO como Consultor Comercial de Clientes Estratégicos e também nas empresas Microchip e Kalppys. DS

Cleber Luiz, novo gerente de canais da Bycon no Brasil: missão de atender novos clientes em projetos de segurança eletrônica analógicos e digitais

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Mercado Zamith

Nova empresa chega ao mercado

A

Zamith é a mais nova aposta de um grupo de profissionais de segurança eletrônica da região sul. Formada por especialistas no setor totalmente envolvidos com o tema e seus serviços e produtos, ela é a união de talentos como Abílio Domingos Junior (Desenvolvimento e BD), Emir Pinho (Comercial), Sandro Schimitt (Tecnologia), Silvio Gonçalves Junior (Infraestrutura) e Guilherme Daleffe (Comunicação IP). Apesar do pouco tempo de existência – menos de um ano – a empresa é a desenvolvedora do software de monitoramento VigiSoft e do ARP-Porteiro OnLine, produtos que foram lançados oficialmente durante o IP Convention 2013. “Sabemos que as operações de monitoramento exigem funcionalidade, versatilidade, rapidez e segurança. Um sistema de monitoramento deve ser alicerçado em confiança das informações, usabilidade e rapidez. Identificamos uma série de questões que poderiam ser aprimoradas na engenharia de software e de banco de dados, visando oferecer um robusto sistema voltado para o monitoramento”, explica Emir Pinho, diretor comercial da empresa. Ele lembra que, no decorrer do desenvolvimento foram identificadas questões periféricas, que geravam interferência nas questões do desenho e da implantação de uma eficiente Central de Gerenciamento Operacional. “Questões como infraestrutura, servidores, modelos de comunicação e tecnologias agregadas interferem diretamente nos procedimentos adotados pelas equipes de monitoramento. Trabalhamos para aprimorar a qualidade do processamento das informações e do trânsito dessas informações. No final, percebemos que o VigiSoft comprovou ser um seguro e muito bem estabelecido ambiente para a execução de serviços que vão bem mais além do monitoramento de painéis de alarme”, explicou. O produto O executivo lembra que, com a implantação dos módulos gerenciais e do exclusivo ARP-Porteiro On-Line foi possível apresentar ao mercado um sistema completo. “Ele permite tratar de forma integrada, convergente e singular os três principais serviços para empresas e condomínio, sejam eles residenciais ou comerciais: monitoramento de alarmes,

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imagens e controle de acesso”. De acordo com Pinho, o VS ARP – Porteiro Online abre os caminhos para as empresas inovaram no monitoramento. “O sistema possibilita integrar alarmes, controles de acesso e fluxo, CFTV utilizando estruturas de comunicação IP, ampliando o poder de atuação das empresas de segurança que passam a desenvolver uma efetiva e significativa gestão de segurança dos locais protegidos e operados. Com este produto abrimos uma gama de possibilidades para empresas que desejam atuar com profissionalismo, aumentando suas rentabilidades e seu valor junto ao mercado”, ressaltou. A comercialização Conforme lembra Pinho, o VigiSoft nasceu preparado para se integrar aos principais sistemas de segurança disponíveis. Dessa forma está preparado para atuar com os eventos das receptoras das linhas SurGard, Ademco, CAF, Monicel, Relatus, Vectra, DX Control, Bosch, PKR e Krypton. “Nosso sistema já está preparado para as principais plataformas IP e para os protocolos de GPRS e IP dos mais variados equipamentos. Outro fator que nos diferencia é a integração e a receptividade de eventos de controle de acesso e fluxo. Somos homologados para receber e tratar eventos das soluções desenvolvidas e aplicadas pela Vault (SCAIIP) assim como a integração com as soluções de imagem da Nuuo. Também estamos em estágio adiantado na integração com os produtos e soluções da Virdi, entre outras”, finalizou. Desafios Com um novo produto no mercado, Emir e seus sócios miram nos desafios que estão por vir no próximo ano. Como parte desse trabalho está a qualificação da rede de distribuidores e do mercado. “Quando iniciamos nossos negócios, identificamos a carência com que as empresas de segurança eletrônica e de serviços de vigilância e portaria eram atendidas até então. Com o VigiSoft, oferecemos muito mais do que apenas um produto ou um serviço. Apresentamos um novo caminho, um novo rumo, uma nova direção, valorizando o setor com base na convergência, integração, tecnologia e versatilidade”, finalizou. DS


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Produtos e Serviços Canon

Linha completa de câmeras PTZ Full HD

Os novos modelos de cameras de segurança da Canon tem em comum o tamanho reduzido, com recursos inteligentes para imagens de absoluta qualidade

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Canon apresenta a menor câmera PTZ de alta definição do mundo, a VB- S30D ao lado de outros modelos novos, como a VB- S31D, VB- S800D e VB- S900F. Apesar da sua forma ultra- compacta, as câmeras reforçam a facilidade de uso, alta qualidade de captura de imagem, além de capacidade de captar imagens em situações de baixa iluminação, entre outros recursos avançados.

imagem da câmara na área de exibição de imagem. Os formatos ultracompactos das novas câmeras indicam que elas são capazes de se adaptar a maioria dos ambientes com facilidade. Embora tenham sido projetadas principalmente para o monitoramento interno, as novas câmeras podem ser usadas em ambientes externos, com a proteção adequada para garantir o desempenho ideal.

Facilidade de uso e capacidade de misturar perfeitamente no ambiente Com um diâmetro de cerca de 120 milímetros e altura de aproximadamente 54 milímetros, o modelo VB- S30D é a menor câmera PTZ HD do mundo. Através de suas funções de pan-tiltzoom, além de foco e zoom automático, a câmera suporta operação remota e cobertura de áreas com ângulo de visão de 77,7 graus. Os modelos VB- S31D e VB- S800D tem as mesmas dimensões da VB- S30D. A câmera VB- S31D é um modelo com foco fixo e movimento pan e tilt, a VB- S800D é um modelo fixo. Ambas permitem o monitoramento através de uma grande área de visualização com ângulo de 95 graus de visão horizontal. A VBS900F, por outro lado, é um modelo box compacto e fixo, que facilita o monitoramento de áreas amplas, com ângulo de 96 graus. Além disso, é equipado com um recurso de PTZ digital que permite aos usuários fazer cortes e exibir parte de uma

Captura de imagem de alta qualidade e gravação de vídeo eficiente Equipado com o processador de imagem DIGIC DV III e processadores DIGIC NET II utilizados em câmeras de cinema high-end da Canon, os quatro novos modelos voltados para segurança são capazes de capturar imagens de alta qualidade, com cores vivas e redução do ruído. Além disso, o processador de compressão de vídeo e streaming DIGIC NET II permite a compactação de imagem de alta velocidade e transmissão de imagens em Full HD em até 30 quadros por segundo, sem perdas. As câmeras oferecem o maior número de funções inteligentes de sua classe, o que inclui a detecção de objetos em movimento e objetos abandonados ou removidos, adulteração de câmera de detecção, além de detecção e a máxima flexibilidade em vários tipos de situações de gravação. DS

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Produtos e Serviços Bycon

Empresa lança nova linha de câmeras IP Cube da Messoa

A

Bycon, distribuidora exclusiva Messoa no Brasil, apresenta novos modelos de câmeras da linha Cube para o mercado de segurança, a NCC700 - câmera IP de 1,3 MP e a NCC800/NCC800WL - câmera IP de 1080p. Além de uma série de funcionalidades, a facilidade na instalação e o design são pontos de destaque. A câmera IP cube NCC700 é uma solução inteligente e compacta, ideal para uso em residências, pequenos estabelecimentos comerciais, escritórios ou restaurantes. Apresenta uma excelente qualidade de imagem com resolução de 1.3 Megapixel e dual stream em H.264 e/ou JPEG. Repleta de funções, a câmera oferece vários recursos para monitoramento com dia/noite digital, gerenciamento inteligente de vídeO, eventos e armazenamento local. Além disso, é um equipamento fácil de instalar quando utilizado com os NVRs Messoa. Perfeito para usuários novatos na tecnologia IP e que não querem usar equipamentos analógicos. Oferece também um microfone interno, sendo possível ouvir o que se passa na cena monitorada. Com resolução 1080p Full HD, a NCC800 foi projetada para o serviço profissional de vigilância interna, sendo perfeita para lojas, estabelecimentos comerciais ou escritórios de pequeno porte, locais onde uma qualidade maior de imagem é muito importante. Os LEDs de infravermelho integrado proporcionam uma verdadeira e excelente visão noturna, sob total escuridão, com alcance de 10 metros. Ainda melhor com a tecnologia patenteada de geração de imagem Lumii, a NCC800 tem um desempenho incomparável em ambientes com pouca luz. A câmera também oferece instalação flexível, comunicação com áudio bidirecional e conexão sem fio opcional, características que fazem dela uma solução de segurança comercial completa e profissional. Ela possui compatibilidade PoE (Power Over Etherner – IEEE 802.3af), o que torna a instalação mais flexível. Portas de entrada e saída possibilitam a conexão a dispositivos externos, como comutadores, relés de alarme, sensores, etc. DS

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Os modelos de câmeras cube NCC700 IP 1,3 MP e NCC800/NCC800WL da Messoa vêm alinhados com uma série de funcionalidades, junto com design moderno e facilidade na instalação


Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS) O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

Gerenciamento de Câmeras

Acesso Móvel

Pesquisa Avançada

Programação Inteligente

Possibilita monitorar, gravar e transmitir ilimitadas câmeras.

Visualização e controle através de smartphones e tablets.

Poderoso sistema de busca, ocorrências podem ser encontradas rapidamente.

Programação de ilimitados eventos e ações através do sistema Intelligence.

ANÁLISE DE VÍDEO

CARACTERÍSTICAS AVANÇADAS

Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.

Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.

INTEGRAÇÕES Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.

Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP

Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel. Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede. Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede. Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.

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Empresa ganhadora dos prêmios de Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral durante a ISC Brasil 2013.


Eventos Cobertura Transpoquip 2013

Mercados aquecidos A nova edição da TranspoQuip reúne eventos paralelos e confirma expectativas positivas no setor de infraestrutura por Eduardo Boni

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urante os dias 3 e 5 de dezembro, o Expo Center Norte sediou a nova edição da TranspoQuip Latin America, tradicional evento de infraestrutura de transportes. Nesse contexto se encaixam todo tipo de soluções para grandes cidades, que vão desde o monitoramento de trânsito até infraestrutura de portos e aeroportos. Por isso, como já é de praxe, o encontro mantém eventos paralelos para esses setores como o Expo Parking, o Expo Estádio, o Expo Urbano e o Expo Airport. Este ano tivemos também o Pavilhão Latin Port Business, que reflete a crescente importância dos portos no evento. Assim como nos anos anteriores, a segurança eletrônica mostrou que é um item importante na infraestrutura para as grandes cidades. Prova disso são as inúmeras empresas que mostraram suas soluções durante o encontro. O Grupo Policom participou do evento mostrando sua linha de soluções infraestrutura de redes e CFTV, que são capazes de atender aplicações nas áreas de níveis críticos e mais severos, exatamente por terem grau de proteção adequado a ambientes agressivos. No evento, eles levaram as soluções Pelco para CFTV, envolvendo câmeras Sarix TI e Esprit IP e o gravador Digital Sentry, também estarão em demonstração, assim como a linha da Avigilon, com ênfase à solução de câmeras Lightcatcher e a linha de câmeras bullet, além do software Avigilon Control Center 5.0. No setor de cabeamento, a distribuidora destacou alguns produtos Dätwyler, como o método de sopramento que é destinado para rodovias. Equipamentos de certificação de rede metálica e óptica da Fluke Networks e a família de switches industriais da Transition Networks também estavam no estande da empresa. A Citilog é uma empresa francesa que está participando pela

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segunda vez do evento com uma solução para evitar acidentes em túneis. No evento, eles levaram uma solução em parceria com a Axis Communications. Trata-se de uma solução analítica embarcada chamada Smart Cam, que fica dentro de alguns modelos de câmeras – sobretudo as câmeras das linhas P-13 e Q-16. “É um produto que fazemos para identifica problemas de tráfego dentro de túneis. Ao sinal de qualquer problema – fumaça ou trânsito parado repentinamente, um alarme avisa as companhias responsáveis por controlar o trânsito. Entre os cases que temos no Brasil estão o Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, e a Eco Rodovias”, explica o engenheiro de desenvolvimento da Citilog Anthony Jousselin. Praticidade para as metrópoles No evento deste ano, a Digicon destacou produtos voltados para Parking e também soluções viárias na TranspoQuip Latin America 2013 e na Expo Parking 2013. No estande, a principal atração da empresa foi o Sistema de Priorização do Transporte Coletivo, que trabalha em conjunto com os sistemas de Controle Adaptativo de Trânsito em Tempo Real (SCATS) e de Monitoramento via satélite (AVL). “A solução consiste na utilização de um monitoramento via GPS dos ônibus integrado ao sistema SCATS. Dessa forma será possível analisar e atuar nas intersecções priorizando as passagens dos coletivos”, explica o gerente de produtos da Digicon, Hélgio Trindade. Além desta inovação, a Digicon demonstrou os projetos de controle de trânsito com SCATS que permite alterar automaticamente os tempos de verde dos semáforos, conforme a aproximação de veículos dos cruzamentos com o auxílio de >>



Eventos Cobertura Transpoquip 2013

Além da área de exposição, o TranspoQuip teve uma vasta programação de palestras que aconteceram durante o 3º Congresso Brasileiro de Estacionamentos

detectores virtuais com câmeras de vídeo. Outra novidade tecnológica é o novo Validador DG Smart – solução que ajuda a reduzir filas nas catracas e torna mais ágil o embarque nas paradas e terminais de ônibus. Esse equipamento tem um display com biometria que permite a detecção do usuário. “Esse tipo de equipamento serve para identificar passageiros que têm direito a benefícios, como estudantes ou idosos, e evitar fraudes. Outra vantagem do equipamento é a tela touch screen que permite habilitar funcionalidades como a emissão de relatórios”, afirmou. Sistemas para metrô e estacionamento Para o sistema metroviário, o destaque é o Controle de Arrecadação e de Passageiros (SCAP), como os bloqueios Slide 500, utilizados na Linha 4 do Metrô de São Paulo, e também fornecidos recentemente para a primeira estação, a Oratório na Linha 15 (Monotrilho). “A instalação já começou e a ideia é que a inauguração das estações Oratório e Vila Prudente seja feita no aniversário da cidade de São Paulo”, lembrou. No segmento de estacionamentos públicos, as principais novidades são as evoluções dos parquímetros Street, que, com uso do software DGPark web, permite a centralização de todas as informações de arrecadação, alarmes de consumíveis e falhas. Agora, a comunicação é bidirecional, possibilitando o envio de programação aos parquímetros, inclusive atualização das versões de firmware. Este sistema tem sido aplicado com sucesso nas áreas centrais de algumas cidades brasileiras. “Nosso objetivo é criar a cultura do uso do parquímetro nas grandes metrópoles como São Paulo, assim como já ocorre nas cidades do Grande ABCD. Atualmente, a Digicon possui mais de 2,2 mil equipamentos instalados em 46 cidades no Brasil, controlando aproximadamente 55 mil vagas”, ressaltou Trindade. Melhorias no sistema Em mais uma participação na TranspoQuip, a Quercus apresentou seus leitores de placas, como o SmartLPR Access voltado para aplicações de estacionamento e controle de acesso. O equipamento já está instalado com sucesso em aeroportos reconhecidos no Brasil, como o Aeroporto Guarulhos, Viracopos (Campinas), Afonso Pena (Curitiba), e em

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Speck, diretor da Magnetic: “O objetivo da HUB Parking é reforçar e promover suas linhas de equipamentos de parking com valor agregado, alta durabilidade, confiabilidade e preparadas para diversas necessidades”

vários estacionamentos em shopping centers. Outro produto destacado foi o SmartLPR Speed, um leitor de placas para aplicações de tráfego em rodovias e perímetro urbano. “As unidades SmartLPR Speed já estão sendo usados pela Policia Rodoviária de São Paulo e em concessionárias como Dutra e Rota das Bandeiras”, lembrou Vergílio. A novidade deste ano foi a nova versão do software de SmartLPR Engine, um software de leitura de placas utilizado em grande variedade de aplicações de controle de tráfego, segurança e estacionamentos, além de segurança viária. “É um produto independente do hardware e foi projetado para oferecer uma grande fiabilidade em diferentes situações, independente do estado de conservação das placas”, destaca Luiz Vergílio, representante da empresa no Brasil. Para o gerenciamento de tráfego, a empresa mostrou as novidades tecnológicas embarcadas no sensor de tráfego SmartLoop TS, um detector de presença de veículos e coletor de dados não invasivo para a gestão de semáforos. O engenheiro lembrou que, com uma única câmera é possível ter a visualização de quatro vias, além de ser não invasivo. “Esta câmera de 5 megapixels. O diferencial de se ter um projeto de hardware é o aproveitamento da solução, já que não dependemos de outros fabricantes. Toda e qualquer alteração pode ser feita pela nossa empresa”, lembrou Vergílio. No estande da Kapatron, o destaque foi a cancela KG-010, considerada a mais rápida e veloz do mercado – com tempo de 0,6 segundos para abertura e fechamento. Com mais de 15.000 ciclos por dia e fechamento automático por sensor que pode ser configurado, a cancela conta com proteção de fechamento auto-stop ou reversão. Ela pode ser adaptada para detectores de veículos, com loop de solo, infravermelho e ultrassom. O diretor da Kapatron, Celso Bufano, lembra que esse novo equipamento usa um motor sem contato Microdrive de 48 volts e é uma cancela imune a ruídos. “Entre os benefícios desse sistema está consumo de energia abaixo daquele consumido por um motor normal”. Estreante na TranspoQuip, a Kathrein RFID – braço tecnológico de RFID da Kathrein Antenas demonstrou em seu estande os readers RFID com antena integrada, chamado de ARU, e uma unidade de processamento integrada, o Reader RRU. >>


A plataforma da Milestone Systems é confiável, fácil de gerenciar e proporciona vigilância poderosa, aprovada em milhares de instalações pelo mundo.

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Eventos Cobertura Transpoquip 2013

Outro equipamento exposto no estande da HUB Parking foi a linha de cancelas MHTM MicroDrive, projetada para atender as necessidades globais de sustentabilidade.

“A diferença é que um tem a antena integrada e o outro é a unidade controladora, que pode controlar até quatro antenas. Dessa forma é possível criar quatro unidades independentes de controle. A vantagem é que o integrador opera seu próprio software de controle na nossa unidade”, explicou Raul Faller, gerente geral da empresa no Brasil. HUB Parking e suas soluções A HUB Parking – unidade de negócios de estacionamentos do Grupo FAAC – participou da 3ª edição da Expo Parking 2013, com o objetivo de apresentar e demonstrar as linhas de equipamentos DATAPARK e ZEAG para o controle de acesso de veículos e os sistemas de controle de receita de estacionamento, que atendem a diversos tipos de demandas, desde uma única via de entrada e saída até mesmo hipermercados, shoppings, aeroportos e terminais rodoviários com vários acessos e grande fluxo de veículos. “O objetivo da HUB Parking é reforçar e promover suas linhas de equipamentos de parking com valor agregado, alta durabilidade, confiabilidade e preparadas para atender diversas necessidades e orçamentos das empresas brasileiras”, explica João Guilherme Speck, gerente geral da companhia. Destaques Dentro da linha Datapark, o destaque será a solução composta por software para gerenciamento, uma estação de entrada com tecnologia de emissão de ticket com código de barras para usuários avulsos e leitor de proximidade para credenciados - DP5900-6, uma estação de saída DP5800-6 e o terminal de Caixa DP-6002. Os equipamentos têm como diferencial o projeto moderno e mais robusto, com menor quantidade de componentes e mais tecnologia embarcada. Isso provê aos clientes uma solução com maior durabilidade aliada à facilidade e rapidez para manutenção. Em termos de software, a solução se diferencia pela clareza no fornecimento de informações. O sistema está preparado para armazenamento de dados na nuvem, que agiliza a administração remota a qualquer hora, de qualquer local com acesso à Internet. E ainda oferece várias possibilidades de integração com outras aplicações (como SAP e pagamento Mobile, entre outros).

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A Digicon destacou produtos voltados para Parking e também soluções viárias na TranspoQuip Latin America 2013 e na Expo Parking 2013. No estande, as atrações foram o Sistema de Priorização do Transporte Coletivo, os bloqueios Slide 500, usados nas novas estações do Monotrilho e o validador DG Smart, que melhora o embarque nas paradas e terminais de ônibus.

A solução pode agregar acessórios como leitoras de tags por radiofrequência (utilizadas por sistemas de pagamento de pedágio e estacionamento) e leitoras de placas com a tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR), usadas tanto para identificação e liberação de acesso para veículos credenciados (substituindo o uso de credenciais e agilizando a entrada e saída de usuários), como para aumentar a segurança. Quando integrada a sistemas de CFTV, permite gravar e armazenar imagens em banco de dados, identificar e checar se um veículo corresponde a um usuário cadastrado, ou mesmo ao ticket avulso de entrada em um estacionamento, inibindo tentativas de fraude, especialmente, em locais com grande volume de usuários, como aeroportos, shoppings e terminais rodoviários. Linha Zeag: autoatendimento Da linha ZEAG, os destaques no estande dois equipamentos de autoatendimento: o APS, para processamento de pagamentos em numerário e cartões; e o APC, para pagamentos apenas com cartões. As máquinas diferenciam-se pela sua concepção e construção. A ZEAG utiliza software nativo e fabrica seu próprio hardware há mais de 40 anos. Seus periféricos utilizam placa PCU própria para cada estação, o que permite transações em modo off-line para as tecnologias código de barras e tarja magnética. A ZEAG oferece ainda equipamentos “drive thru”, onde motoristas podem efetuar pagamento de dentro de seus veículos. A linha para autoatendimento ZEAG tem capacidade de processar 350 transações por hora com apenas uma sangria diária, devido ao seu sistema de reciclagem de numerário para troco. Robustos, confiáveis, precisos e duráveis, os equipamentos ZEAG são desenhados para alto volume e atendem instalações desde centenas de periféricos e múltiplos parques de estacionamento de forma uníssona e integrada. “Para o usuário, os equipamentos ZEAG proveem mais conforto, rapidez e conveniência. Para as administradoras de estacionamento, a robustez e alta tecnologia dos equipamentos ZEAG trazem como benefício redução do custo com manutenção, menores filas e a diminuição do risco de roubo e fraudes e alta rentabilidade de investimento”, ressaltou Speck. Outro equipamento exposto no estande da HUB Parking foi a >>



Eventos Cobertura Transpoquip 2013

A Nepos apresentou novos modelos de seus sistemas de Parking

linha de cancelas MHTM MicroDrive, projetada para atender as necessidades globais de sustentabilidade. Produzida com material 99% reciclável, a cancela tem consumo de energia 75% menor que uma lâmpada de 100 watts e pode ter vida útil acima de 20 anos. Os modelos de design único possuem braço dobrável/flexível, funcionalidade que facilita o transporte, a implantação e a complementação do módulo eletrônico. E o motor 50% menor dos equipamentos (adequado à largura de raia até 10 metros) garante 10 milhões de ciclos. Soluções diversificadas Com soluções que integram sistemas de parking e acesso, empresa apresentou sua nova linha de cancelas para estacionamentos: a Dimep Parking, que foi totalmente reformulada este ano para permitir a integração com os sistemas de controle de acesso dos ambientes em que estão instaladas as cancelas. Os equipamentos destinados aos estacionamentos, além de proverem automação e controle, conversam de forma eficaz com sistemas de acesso de pessoas em edifícios. Assim, o usuário cadastrado faz uso de um único crachá, com leitura de código de barras ou proximidade, para ter acesso ao estacionamento e também às instalações do prédio. Além disso, os novos terminais possuem a vantagem do autoatendimento, dispensando o uso de operador e, para sua instalação precisam apenas de uma tomada e um ponto de rede. “Esses terminais facilitarão a operação em estacionamentos com picos de movimentos, como cinemas, teatros, aeroportos e shopping centers, reduzindo filas e possibilitando a cobrança da tarifa do estacionamento feito diretamente nas máquinas, por meio de cartões de débito ou crédito”, explica Dimas de Melo Pimenta II, presidente da Dimep. A Dimep levou à Expo Parking o sistema de monitoramento de frotas Dimep Sat, uma solução que possibilita o administrador localizar com precisão cada um dos seus veículos e gerenciar os períodos em que os veículos rodam ou ficam parados. Na linha de controle de acesso, a Dimep apresentou a catraca Bap com urna, uma solução para controle de acesso com liberação por proximidade, que elimina a necessidade de recolher os cartões, já que o equipamento possui um local para depósito. Outro sistema de segurança da empresa é a fechadura FaceLock, que libera o acesso através do reconhecimento

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A empresa Quercus apresentou as melhorias em seus leitores de placas SmartLPR Access, que está presente em vários aeroportos brasileiros e o SmartLPR Speed, voltado para aplicações de tráfego em rodovias

facial. Composta por duas câmeras de infravermelho, o sistema analisa e identifica o rosto em três dimensões, fornecendo uma verificação rápida e confiável do visitante. Unindo forças A FLIR participou do evento mostrando uma novidade corporativa: a aquisição da companhia canadense Traficon, que agora passa a se chamar FLIR Intelligent Transportation Systems – ou FLIR ITS. Diogo Neves, da FLIR, mostrou durante o evento várias soluções de detecção e controle de tráfego para as novas tecnologias de câmera térmica. “Estamos agregando algoritmos de detecção de veículo, pedestres e incidentes, contagem e classificação de veículos também para o mundo térmico. Com isso incrementamos ainda mais o portfólio, já que eliminamos problemas comuns que existem nas câmeras convencionais”, explicou. Conforme lembrou Neves, o objetivo de mercado é detectar pessoas, veículos, objetos na estrada. “A câmera térmica é capaz de detectar esses itens a longa distância, mesmo em ambientes escuros ou durante a noite. Essa é uma grande vantagem em relação aos modelos convencionais”. A ideia é que produtos que a Traficon trabalhava, como a TrafiCam, passem a ter versões térmicas. “Em breve vamos colocar no mercado da TermiCam, uma versão térmica deste produto da Traficon usado para controle de semáforos. Este é o primeiro produto da nova empresa. Ele já saiu no exterior e deve chegar ao Brasil em janeiro”, adiantou. O executivo lembrou que algumas câmeras da FLIR estão sendo dedicadas para controle de tráfego, como a série FC. “Para esse tipo de detecção é preciso ter um bom contraste e nitidez para diferenciar os objetos”. Mistura bem temperada As primeiras conversas sobre parceria da empresa mexicana Jorbee com a brasileira Newello começaram há dois anos e, de lá para cá, a parceria se fortaleceu a ponto de ser criada uma nova empresa, chamada Jorbee by Newello, com produção de tecnologia e montagem de produtos de controle de acesso e parking no Brasil. “Esse tipo de mercado exige presença nacional. Então, usaremos a produção local da parte mecânica e a linha dos distribuidores e integradores no Brasil. Na eletrônica, usamos a inteligência da empresa Jorbee”,explicou Mário Montenegro, diretor da Newello. >>



Eventos Cobertura Transpoquip 2013

A novidade da FLIR foi a aquisição da companhia Traficon, que agora passa a se chamar FLIR Intelligent Transportation Systems. O primeiro lançamento da nova companhia é a TermiCam, uma versão térmica do produto da Traficon usado para controle de semáforos

Ele ressaltou a importância da empresa mexicana, mas lembrou que o mercado brasileiro tem uma série de particularidades, que só uma empresa daqui poderia atender. “Agora, os produtos da Jorbee serão fabricados no Brasil, de forma customizada para o nosso país. Mas, para garantir a excelência, teremos o controle de qualidade feito pela marca mexicana”. A forma de atuação das duas empresas também será diferenciada. “A empresa vai trabalhar a linha de controles de acesso para grandes projetos, enquanto a linha de controle de acesso da Newello, a NewAceess by Jorbee, virá com tecnologia embarcada da companhia mexicana para pequenos e médios clientes”. Arturo Echanove, diretor de operações da Jorbee, aposta na linha acessível de custo e nas funcionalidades, com capacidade de operação offline/ online e formas diversificadas de pagamento, com a emissão de cartão mifare e ticket de papel com código de barra. “As estações de pagamento podem ser automáticas ou assistidas, com interligação para sistemas para controle de pedestres. Outra vantagem é que todos os equipamentos podem ser integrados na mesma plataforma”, lembrou. O executivo da Newello ressaltou o sucesso do evento e aposta na parceria para o futuro. “A Jorbee tem grande facilidade de customização do software. Estamos oferecendo um equipamento moderno, de qualidade e com facilidade de integração que outros clientes não têm. Essa velocidade de customização tem sido o nosso maior diferencial nesta nova fase”. Inovando o sistema de vagas A Explora Parking trouxe uma solução inteligente para inovar as operações de estacionamentos públicos rotativos com sua solução inteligente que garante transparência de arrecadação para prefeituras e versatilidade na aquisição e uso dos créditos de estacionamento para o cidadão. A solução trabalha de forma autônoma no controle das vagas. Isso é possível com a instalação de sensores nas vagas, que indicam quando um veículo estacionou naquele local. O sistema informa em tempo real a mudança de status de vaga para os agentes de

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A DIMEP demonstrou sua linha de cancelas para estacionamentos: a Dimep Parking, com automação e controle. Além disso, mostrou o sistema de monitoramento de frotas Dimep Sat e, na linha de controle de acesso, a catraca Bap com urna, uma solução com liberação por proximidade, que elimina a necessidade de recolher os cartões, já que o equipamento possui um local para depósito.

trânsito, fiscais da Zona Azul e aplicativos para smartphones. “O sistema pode funcionar com um dispositivo de tag desconta o valor das paradas de forma automática, oferecendo conveniência ao usuário. Quem está na cidade de passagem pode adquirir os créditos de forma avulsa”, explica o diretor de TI da Explora Parking, Bruno Tavares. De acordo com o executivo, o modelo de negócio é de concessão. “A prefeitura oferece a área pública e no pacote nós oferecemos todos os sensores e centrais de comunicação. A tecnologia é wireless e não há necessidade de se fazer qualquer tipo de obra civil”, destaca. Tecnologia OCR A Pumatronix, empresa especializada em sistemas para monitoramento tráfego com mais de 10 mil equipamentos instalados no Brasil e no exterior, lançou na Transpoquip 2013 o Vigia+, uma solução integrada, composta por câmera IP, sistema de Iluminação, leitor de placas (OCR) e software de gestão. “Esta solução pode ser aplicada a qualquer estacionamento privado. Uma das novidades é a integração com dispositivos móveis. A partir de um smartphone, é possível ter acesso a relatórios e controles específicos para cada tipo de negócio”, explicou o diretor Sylvio Calixto. O executivo lembra que a leitura das placas pode ser feita sem a necessidade de hardware adicional externo para detecção dos veículos, como laços indutivos, laser, infravermelho e doppler, por exemplo. “Como não há necessidade desse tipo de tecnologia adicional, o processo de instalação fica muito mais rápido e o custo final reduz para menos da metade dos sistemas atuais”, complementa. O Vigia+ chegou aos finalistas do prêmio de inovação da feira através de uma série de funcionalidades novas, como o controle de um número ilimitado de entradas e saídas e o uso de câmeras fotográficas de alta definição para contexto. “As câmeras de contexto podem ser usadas para uma série de aplicações, que vão desde identificar condutores, roubo de cargas até registros para contestação de sinistros dentro de estacionamentos”,finaliza Calixto. DS


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Eventos TecVoz

Reforço na marca TecVoz e Newello enfatizam parceria com lançamento de linha de câmeras IP, sistemas de controle de acesso e portas anti-intrusão por Eduardo Boni

A

Newello promoveu um workshop no Espaço Trends, no Pacaembu, nos dias 5 e 6 de dezembro, para apresentar a distribuidores e integradores a nova linha de câmeras, sistemas de controle de acesso e portas anti-intrusão. No evento foram demonstradas as novas câmeras IP e analógicas da TecVoz, o sistema de controle de acesso NewAccess, da Newello, o sistema de radiofrequência NewRFID e a linha de portas anti-intrusão Safety Wall, além dos sistemas de controle de acesso da Jorbee – nova parceira da Newello para sistemas de parking. “A ideia foi mostrar a continuidade de nossos produtos e as novas possibilidades que a Newello e aTecVoz podem oferecem para os canais de distribuição e a integração”, explicou Mario Montenegro, diretor da Newello. Durante o evento foram mostradas as câmeras Speed Dome (modelos THK-ISP20, THK-ISP13, THK-ISP13 IR), Mini Dome (THK-IDM13M), Cubo (modelos THK-ICC13

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IR e THK-ICC13 IR-W - com wireless e PoE), Bullet Infra Red (modelos THK-ICB13 e THK-ICB30) e os modelos IP Infra-Red (THK-IDM13 e THK-IDM30). Conforme lembra Montenegro, esses produtos são voltados para projetos residenciais e corporativos. “Com essa nova linha de câmeras TecVoz estamos suprindo uma lacuna em nosso portfólio, já que não havia antes modelos intermediários voltados para projetos de médio porte. Tínhamos apenas as linhas mais simples, para projetos menores ou mais avançados”, explica. Além das câmeras, o evento apresentou os modelos de NVR Stand Alone híbridos (THK-SH04, THKSH08, THK-SH16 - de quatro, oito e dezesseis canais respectivamente). Para Montenegro, o diferencial do evento foi apresentar aos integradores e distribuidores a oportunidade de ver as câmeras em funcionamento junto com outros >>



Eventos TecVoz

produtos sistemas. “Boa parte veio conhecer as novas câmeras que complementavam a série e os sistemas de controle de acesso, que puderam ver funcionando de forma integrada. Isso aumenta a percepção para o público de que esses produtos podem ser usados em conjunto nos projetos de segurança eletrônica”, conta. Novos mercados e projetos Além das câmeras e sistemas de controle de acesso, o evento também serviu para lançar o sistema de segurança Safety Wall, que torna as portas convencionais mais robustas, com características anti-intrusão e antiarrombamento, sem modificar o seu design delas. “É um produto voltado para residências e mercado corporativo. O kit vem com uma porta de aço que é instalada em conjunto com a que já existe, com reforço no caixilho e no batente. A proteção é garantida com um investimento bastante atraente”. Segundo ele, o encontro serviu também para marcar uma nova postura das empresas, que no próximo ano vão promover diversos encontros para demonstrar produtos em todo o país. “Esses produtos fazem parte do novo portfólio, que será apresentado a partir de 2014, em uma série de roadshows que faremos por todo o país. Nesses encontros teremos a presença de distribuidores e integradores locais”, adianta Montenegro. DS

A partir de 2014, a TecVoz e a Newello vão percorrer o país com diversos roadshows para integradores e distribuidores locais

HID

Sucesso celebrado HID Global comemora dez anos de presença no Brasil

A

HID Global, empresa especializada em soluções de identificação segura, completou este mês 10 anos de presença física no Brasil, com escritório na cidade de São Paulo. Para comemorar o sucesso da empresa no mercado brasileiro, a HID Global promoveu uma festa para seus clientes na casa noturna com temática latina Rey Castro, no bairro da Vila Olímpia em São Paulo. Inclusive, o CEO e Presidente da HID Global, Dennis Herbert fez questão de gravar um vídeo com uma mensagem especial para o Brasil, que foi exibida em um telão durante a festa. “A temática da casa casou com a expansão e crescimento das atividades da empresa no Brasil e na América Latina, e além de celebrar o aniversário da companhia, o objetivo da festa foi demonstrar o agradecimento e satisfação da HID Global aos seus clientes que fazem parte de sua história.” Afirma Gustavo Gassmann, Diretor de Vendas da HID Global no Brasil. DS

Os desafios e conquistas de uma década de atuação no país foram ressaltados pelo diretor de Vendas da HID Global no Brasil, Gustavo Gassmann 28



Entrevista Marcos Medeiros

Entre os líderes de mercado A Milestone Systems foi mais uma vez eleita como a principal companhia de software de gerenciamento de vídeo segundo o IMS Research. Responsável pela operação da companhia no Brasil, José Marcos Medeiros fala nesta entrevista sobre a presença do grupo no país, os desafios de trabalhar o sistema de gerenciamento de vídeo e os esforços para levar mais conhecimentos sobre o sistema para os profissionais brasileiros.

por Eduardo Boni

Digital Security: Desde que ano a Milestone

atua no Brasil? Marcos Medeiros: Através de parceiros certificados e distribuidores, desde 2004. No ano de 2011 a companhia decidiu instalar um escritório próprio. Digital Security: Quais foram os critérios que

definiram a criação de um escritório no país? Marcos Medeiros: Como integrante do BRIC, a aposta no Brasil era praticamente uma certeza. Entre outros fatores que podem ser apontados para a viabilidade de um escritório no país está a economia estável, a realização de grandes eventos pelos próximos dois anos e a excelente oportunidade de aproveitar as taxas de crescimento do país. Digital Security: Como está a atuação da

Milestone no Brasil? Marcos Medeiros: O escritório brasileiro, localizado no Itaim, conta com uma equipe para assuntos financeiros, contábeis, legais e administrativos. A estrutura de vendas tem dois executivos seniores para atender a demanda de negócios no país. A engenharia de pré-vendas é feita por um engenheiro sênior, que garante suporte para toda a América Latina. Digital Security: Quais são os mercados em

que a empresa mais atua dentro do país? Marcos Medeiros: Por ser uma plataforma altamente configurável, customizável, robusta, escalável e ilimitada, a Milestone se encaixa em todos os mercados que necessitem de uma solução completa de monitoramento e segurança eletrônica. >>

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Entrevista Marcos Medeiros

Apesar de todos os esforços para melhorar o cenário brasileiro de vigilância eletrônica, ainda estamos bastante atrasado na utilização de tecnologias para este mercado.

Como prova da eficiência de nossa solução estão os diversos casos de sucesso no mercado privado e também no setor governamental, tanto em âmbito federal e estadual como municipal. Esses cases contemplam as áreas de educação, segurança, saúde, monitoramento de cidades, esportes e transportes. Digital Security: Os grandes eventos representaram algum

crescimento no volume de negócios da empresa? Marcos Medeiros: Direta ou indiretamente, os grandes eventos atraem muitos investimentos para o Brasil. Mesmo que as obras mais “aparentes” sejam os estádios, temos toda uma infraestrutura em volta que necessita de atualização, como estradas, transportes públicos, vias no entorno, aeroportos etc. Isso fez com que a Milestone crescesse 256% em 2012. Podemos divulgar, também, que já ultrapassamos a marca de 200% de crescimento em 2013. Digital Security: Quais as principais características que um software de monitoramento deve ter? Marcos Medeiros: O software de monitoramento deve garantir o funcionamento da base instalada com o software existente e com as versões futuras. Toda a parte de licenciamento deve ser simples e fácil para toda a linha de software e atender as diferentes necessidades. Além das características como arquitetura confederada, gerenciamento centralizado, banco de dados, SQL, criptografia e assinatura digital, devemos considerar fatores como a redundância, segurança, gerenciamento, planejamento, funcionalidades, escalabilidade, interoperabilidade, liberdade de escolha, mobilidade e flexibilidade em uma plataforma aberta e ilimitada. Por fim, o software de monitoramento deve permitir um dimensionamento preciso, padronizado, direcionando perfeitamente o software correto para cada necessidade específica.

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A independência em relação a quaisquer tipos de hardwares, dispositivos, ativos de rede também é de extrema importância. Digital Security: Como são feitos os investimentos da Milestone no país? Em que áreas? Marcos Medeiros: A Milestone procura investir assertivamente em cada país no qual possui operação. Por isso, a operação é enxuta no Brasil, com investimentos voltados para os eventos com parceiros, construção da base de integradores certificados, priorização e fidelização dos canais. Digital Security: Como funciona a política de parcerias da Milestone? Marcos Medeiros: A Milestone só vende seus produtos através de canais certificados. Com isso garantimos que a qualidade do serviço prestado estará à altura do controle de qualidade de serviço da empresa. Além disso, a companhia segue o modelo de distribuição em dois níveis, realizando 100% de suas vendas através de distribuidores no Brasil e no mundo. Digital Security: Como é a participação da empresa em roadshows no país? Marcos Medeiros: Procuramos estar presentes nos maiores eventos de segurança e monitoramento do mundo. Em 2013 participamos de aproximadamente 263 eventos diferentes ao redor do mundo, desde feiras (ISC Brasil, ISC West, ISC East, ASIS e outras), além de conferências, roadshows e o que chamamos de MPOPs (Milestone Point of Presence). Digital Security: Já há planos para esse tipo de atividade em 2014? Marcos Medeiros: Temos não somente planos de participação, como também a intenção de aumentar a frequência e a abrangência destes eventos, que serão divulgados a partir de Janeiro do próximo ano. >>



Entrevista Marcos Medeiros

Digital Security: Na sua área de atuação, quais as principais

necessidades dos integradores? Marcos Medeiros: Os integradores precisam de apoio do fabricante. Precisam sentir que o fabricante está com eles para qualquer situação. Então, valores como respeito à cadeia, proteção dos parceiros, registro de oportunidade e preços competitivos, entre outras atitudes são imprescindíveis para manter a credibilidade na marca. Os programas de certificação da Milestone também são feitos no Brasil? Marcos Medeiros: A certificação avançada está disponível para os parceiros no Brasil todos os trimestres. No total, disponibilizamos quatro tipos de treinamentos, que contemplam toda a infraestrutura necessária para trazer aos brasileiros o melhor da tecnologia dos sistemas de monitoramento. O treinamento é realizado sempre em português, por um instrutor brasileiro. Digital

Security:

Digital Security: Quais são os programas de certificação

criados pela Milestone? Marcos Medeiros: A Milestone possui vários níveis de certificação: Professional, Advanced, Expert e SDK. Cada uma delas abrange um contexto diferenciado para as necessidades atuais do parceiro. Digital Security: Como esses programas são planejados no Brasil e no resto do mundo? Marcos Medeiros: A Milestone adquiriu uma empresa chamada Connex. A função dessa companhia é manter diversos instrutores que viajam por todo o mundo aplicando os diversos tipos de treinamento vários idiomas.

Digital Security: Como a América Latina está enquadrada dentro da Milestone? Marcos Medeiros: Temos quatro Gerentes de Negócios e Canais na América Latina. Dois deles estão alocados no México, um na Colômbia e outro no Brasil. Esses locais, somados, representam aproximadamente 8% do faturamento total da Milestone. Digital Security: O que é o MIPS? Existe a possibilidade de

se fazer uma versão do MIPS na América Latina? Marcos Medeiros: O MIPS é um simpósio que reúne diversos parceiros da Milestone que compõem o ecossistema do videomonitoramento IP. O evento acontece a cada ano em um lugar diferente, geralmente nos Estados Unidos. Este ano ele foi realizado em Las Vegas e reuniu mais de 500 pessoas. A edição de 2014 acontecerá em Orlando na Flórida, em um resort de golfe. Security: Em sua opinião, como o Brasil está situado dentro do mercado mundial de segurança eletrônica? Marcos Medeiros: Apesar de todos os esforços para melhorar o cenário brasileiro de vigilância eletrônica, ainda estamos bastante atrasados na utilização de tecnologias para este mercado. A concepção mundial é um pouco diferente da que temos aqui atualmente. Na América do Norte, por exemplo, já se pode encontrar em qualquer grande rede de varejo, sistemas IP “empacotados” que permitem que o usuário doméstico já comece a aproveitar as vantagens de um sistema IP. Aqui no Brasil a Milestone compete com fabricantes de sistemas menores, mais simples e de baixa confiabilidade, pois a mentalidade dos clientes ainda está voltada para custos mais baixos em termos de sistemas de videomonitoramento IP. >>

Digital

A cada dois meses disponibilizamos para os parceiros um pacote de software chamado Device Pack, que contempla as mais recentes atualizações desenvolvidas pelos fabricantes parceiros da Milestone

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Entrevista José Marcos Medeiros

Security: Recentemente, a Milestone foi eleita como a empresa número 1 como software de gerenciamento de vídeo. De que forma a companhia trabalhou essa conquista no mercado de segurança, como forma de conseguir novos projetos? Marcos Medeiros: Esta conquista vem se repetindo por sete anos consecutivos. Desde 2006 a Milestone é a empresa com o maior marketshare do setor de videomonitoramento IP, aferido pela Market Share. Este é um dos pilares em que a companhia se apoia ao fornecer soluções ao mercado. Com mais de 100.000 instalações implantadas em mais de cem países, a mensagem se espalha rápido e a Milestone é considerada, também pelos clientes, não apenas um sistema de videomonitoramento, mas uma plataforma de integração de dispositivos IP voltados para a segurança eletrônica, digital e patrimonial.

Digital

Professional e Corporate. Cada uma delas tem uma atualização a cada 12 meses aproximadamente. Além desta atualização, a cada dois meses disponibilizamos para os parceiros um pacote de software chamado Device Pack, que contempla as mais recentes atualizações desenvolvidas pelos fabricantes parceiros da Milestone, como novos firmwares, atualizações de software, analíticos etc. Digital Security: Em sua opinião, quais as qualidades do

mercado brasileiro? Marcos Medeiros: O mercado brasileiro possui versatilidade e criatividade, duas características que fazem dele um ambiente extremamente peculiar. Isto cria uma necessidade constante de atualização e “tropicalização” dos sistemas para que sejam versáteis e acompanhem a criatividade do brasileiro.

Digital Security: De que forma a Milestone acrescenta

novos features ao software? Como funciona esse mecanismo? Marcos Medeiros: A Milestone possui uma equipe de desenvolvimento de produto, que junto a um time de mais de 160 engenheiros de sistemas, programam a mais estável e robusta plataforma de monitoramento IP do mundo. A empresa possui duas unidades de produto chamadas

Digital Security: Onde nos falta evoluir? Marcos Medeiros: Falta entender que o sistema de monitoramento não é um custo, e sim um investimento. Infelizmente, os brasileiros preferem que os sistemas sejam baratos. O resultado é que não conseguem obter do sistema, depois de instalado, as funcionalidades que eles gostariam de ter. DS

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Case Study painéis solares NO CANADÁ

Segurança à prova de intempéries Em Ontário, no Canadá, painéis solares são protegidos com solução de câmeras térmicas e IP por Redação

O

s operadores de um sistema de energia solar das empresas Firelight Infrastructure Partners and Great Circle Solar Management instalaram recentemente um novo sistema de monitoramento de segurança composto por câmeras térmicas, PTZ com alta definição e modelos fixos, atualizando o antigo sistema analógico com a tecnologia IP usando encoders de vídeo nas plantas de Ontário . A UCIT Online Security, um integrador de sistemas parceiro da Axis, recomendou a solução que foi implantada a cada 100 hectares de um terreno aberto fora dos centros populacionais. Até agora, o maior retorno de investimento sobre os sistemas tem sido a criação de uma ferramenta de gestão do dia-a-dia para manter as células solares livre de neve e poeira para converter a luz solar em eletricidade de forma eficaz. A Firelight Infrastructure Partners , um fundo de infraestrutura do Canadá com capital de US$ 300 milhões para investimentos em projetos de energia renovável , trabalha com a Great Circle Solar Management para financiar , comprar e operar usinas

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de energia solar na província de Ontário. A província está eliminando centrais elétricas a carvão até 2014. Para incentivar as empresas privadas a investir em energia renovável, Ontário, oferece contratos de eletricidade pré-fixados de 20 anos para parceria com fornecedores de energia. Em parceria com a Great Circle Solar Management estão sendo construídas três usinas de energia solar de 10 megawatts em toda a província. As plantas de isolamento necessitam de um sistema de segurança com monitoramento em tempo real que opere de modo 24/7, mas que ainda assim se mostre rentável. Para o projeto era necessário um sistema de monitoramento remoto que oferecesse segurança e verificasse o status das plantas distantes. Foram consideradas várias opções, incluindo guardas, detectores de movimento e uso de câmeras PTZ e Infra Red. A solução da UCIT oferece três prérequisitos essenciais : grande área de cobertura, durabilidade e confiabilidade. A empresa, que monitora 4.000 câmeras de vigilância no Canadá, >>



Case Study painéis solares NO CANADÁ

Nos três locais foram instaladas câmeras de rede térmicas com diferentes opções de lentes para detecção externa, e também uma mistura de domes PTZ externas e modelos HD 1080p para o reconhecimento detalhado

oferece monitoramento durante todo o ano e é especializada em iniciativas de vigilância de curto prazo, como canteiros de obras. Era um contraste absoluto com esse tipo de instalação em usinas de energia solar, onde as câmeras tem de operar por mais de 20 anos. “Precisávamos de câmeras duráveis e que pudesse cobrir um enorme espaço”, disse Erik Mikkelsen, presidente da UCIT. “Muitos recomendavam câmeras de infravermelho, mas iluminadores IR típicos queimam a cada três a cinco anos. Num prazo de mais de 20 anos teríamos de substituí-los várias vezes. Além disso, com a iluminação IR só é possível enxergar em distâncias que variam de 20 a 40 metros durante a noite. Com as câmeras térmicas da Axis que foram escolhidas é possível enxergar a mais de 1.100 metros na escuridão total. Dessa forma, utilizamos menos câmeras, menos cabos e manutenção muito menor”, disse Mikkelsen . Nos três locais foram instaladas câmeras de rede térmicas com diferentes opções de lentes para detecção externa, e também uma mistura de domes PTZ externas e modelos HD 1080p para o reconhecimento detalhado. As câmeras fixas foram selecionadas para proteger as áreas internas da construção, e os modelos analógicos existentes foram digitalizados utilizando codificadores de vídeo. Todo o sistema é controlado pelo próprio software de monitoramento de vídeo da UCIT. Os vídeos são gravados localmente e arquivados por um período mínimo de duas semanas. Durante um incidente, a UCIT

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O sistema está instalado em locais isolados e distantes das grandes cidades. Por isso, o monitoramento remoto é a única solução viável

começa o monitoramento ao vivo e gravação em seu escritório em Mississauga. Os funcionários conseguem ver nitidamente a situação quando um alarme é acionado pelo analítico na câmera e pelos sensores de movimento, e podem chamar a polícia e avisar os intrusos através de alto-falantes e iluminação controlável. “Se os sensores de movimento ou de análise na câmera disparam um alarme e vemos invasores, podemos usar o sistema de som para anunciar que as autoridades foram notificadas e que eles devem ir embora”, disse Mikkelsen. “O maior retorno de investimento dos sistemas tem sido a ferramenta de gestão da célula solar no dia a dia. As equipes da Great Circle e da Firelight podem monitorar as condições dos painéis remotamente em tempo real. Sem as câmeras, teríamos de viajar para esses locais distantes para fazer o trabalho. Outra vantagem é que não aconteceu nenhum roubo ou problema de segurança até agora. Na verdade, as câmeras têm sido mais úteis do ponto de vista operacional “, disse Noel McDonald, da Great Circle Solar . “Começamos à procura de um pacote de segurança básico, mas acabamos com uma ferramenta que nos permite melhorar nossas operações. Isso realmente se transformou em uma ferramenta de gerenciamento de projetos, com a segurança se tornando uma atividade complementar”, disse Adam Reeds, diretor da Firelight Infrastructure Partners. DS


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Case Study Porto de Santos

Atento a todos os detalhes Alfândega do Porto de Santos inaugura Central de Operações e Vigilância com tecnologia de ponta por Marcelino Silva

A O fluxo de navios bate recordes anuais no Porto de Santos.

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data de 06/09/2012 instituiu um novo marco no setor portuário, com a publicação das portarias 228, 229 e 230 pela Secretaria da Receita Federal (SRF). Elas aprovam e publicam um novo modelo para segurança, controle e vigilância portuária no Porto de Santos, o maior da América Latina. Pela nova portaria, fica determinado que todos os recintos alfandegados entreguem no edifício sede da Alfândega, localizado no Centro Histórico de Santos/SP, as imagens em tempo real de seus sistemas de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres) e scanners de precisão. Todos deveriam disponibilizar um link para comunicação de dados, computador e monitor de vídeo para consulta local dos fiscais da Receita. Os dispositivos entram em vigor a partir do próximo mês. Com isso, os terminais iniciaram de forma autônoma o comprimento das regras, entregando individualmente seus sistemas no local estabelecido. Isso fez surgir uma nova demanda operacional. A lei que facilitaria a ação dos agentes federais, na verdade acabou por apresentar um modelo que poderia comprometer suas atividades, uma vez que, numa mesma sala, eles teriam vários sistemas operando softwares, computadores e telas distintas, prejudicando a consulta, controle e velocidade das informações. Para solucionar tal cenário, surgiu o projeto da Central de Operações e Vigilância da Alfândega do Porto de Santos (COV), reunindo com tecnologia integrada 20 recintos alfandegados na fase inicial. Com o apoio da Alfândega, consultoria técnica da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA), software Digifort e conectividade de dados da integradora ConsulData, a Central de Operações e Vigilância da Alfândega do Porto de Santos foi inaugurada em no dia 19 de novembro, depois de passar por toda a fase de consultoria, infraestrutura e implantação ao longo do ano de 2013. A inauguração da nova central contou com a presença de representantes das Forças Armadas, empresários >>


Case Study Porto de Santos

Da esquerda para a direita: Alexandre Jannuzzi Peçanha, comandante do Núcleo Base Aérea de Santos – BAST, Marcelo Ribeiro de Souza, capitão da Capitania dos Portos de São Paulo, Cleiton Alves dos Santos, inspetor chefe da Alfândega do Porto de Santos, Antonio Carlos Cristiano, diretor da ABTRA e Renato Barco, presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo – Codesp.

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Case Study Porto de Santos

Painel com 12 monitores de 42 polegadas permite visualizar várias áreas do porto.

e autoridades públicas prestigiaram o evento que marcou o início das operações. “Estamos felizes pelo esforço dos nossos colaboradores, após quase um ano de trabalho e dedicação ao projeto. Investimos R$ 1 milhão em prol da autoridade federal e da segurança no Porto de Santos”, destaca Antonio Carlos Cristiano, diretor da ABTRA. Segundo Richard Neubarth, chefe da Divisão de Vigilância e Controle Aduaneiro da Alfândega do Porto de Santos, a COV proporciona maior agilidade na verificação dos ilícitos em todo o complexo portuário santista. “Parte do trabalho que era feito em campo, agora será realizado internamente, com tecnologia de ponta auxiliando em tempo real. Nesta fase inaugural, já temos o funcionamento de aproximadamente 1500 câmeras e dez scanners de alta penetração sob nossa supervisão. A fiscalização de carga e descarga e acesso às áreas de cais com jurisdição federal ganhou precisão, agilidade e abrangência de imediato”. Para Cleiton Alves dos Santos, inspetor chefe da Alfândega, além de melhorar as condições de trabalho dos agentes federais, a COV beneficia toda a cadeia aduaneira, sob o ponto de vista administrativo e operacional. “Estamos no maior porto do continente, composto por uma imensa estrutura. Temos agora maior controle, pois tudo está disponível para consulta em arquivo ou tempo real. Podemos presenciar vários terminais simultaneamente, mesmo que eles estejam longe uns dos outros. Em caso de suspeita, podemos identificar o caso à distância e ordenar uma ação pontual. O nosso servidor aumenta a produtividade, enquanto o despachante aduaneiro ganha rapidez na liberação de suas cargas”. >>

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Richard demonstra o sistema em operação no evento inaugural.

“Quase 100% dos terminais portuários em Santos já utilizam o Digifort para monitoramento de suas operações. Mesmo assim, convertemos as imagens de outros sistemas dentro da COV, facilitando a operação da Receita numa única plataforma, pois seus ficais já aprovaram as facilidades e recursos do nosso software”, relata Carlos Eduardo Bonilha, diretor executivo do Digifort.



Case Study Porto de Santos

A inauguração do COV contou com a presença de engenheiros envolvidos no projeto e autoridades, que conheceram de perto o novo projeto Os recursos do software da Digifort facilitam o trabalho de carga e descarga no Porto de Santos

Equipe da ABTRA: Eric Santos, analista técnico, Vander Serra Abreu, gerente de TI, Antonio Carlos Cristiano, diretor e o analista técnico Marco Antonio Barros

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Infraestrutura completa O projeto do COV conta com soluções da ConsulData, em parceria com o Digifort, e é composta por um servidor e 12 monitores de vídeo com 42 polegadas, respeitando padrões internacionais. Isso possibilita a visualização das imagens em mosaico e matriz virtual, independentemente dos softwares utilizados pelos recintos. “Quase 100% dos terminais portuários em Santos já utilizam o Digifort para monitoramento de suas operações. Mesmo assim, convertemos as imagens de outros sistemas dentro da COV, facilitando a operação da Receita numa única plataforma, pois seus ficais já aprovaram as facilidades e recursos do nosso software”, relata Carlos Eduardo Bonilha, diretor executivo do Digifort. Além cumprir as portarias e prover competitividade ao porto, o projeto foi concebido com elasticidade técnica, permitindo ampliar usuários e recintos no sistema. “Trabalhamos na concepção de um PIX (Ponto de Interconexão de Redes) com modernos equipamentos, viabilizado pela estrutura do nosso Data Center (ConsulData Cloud) e conectividade por rádio enlace, links privativos e fibras ópticas. Conseguimos atender as exigências de banda larga e tráfego de vídeo com alto desempenho que o sistema requer. Com isso, ao invés de contatar vários terminais, a Receita terá na ABTRA um único ponto de comunicação a respeito do COV”, explica Guilherme Passos de Souza, diretor de operações e estratégia da ConsulData. Segundo as portarias e o fluxo estabelecido para a COV, os recintos são responsáveis em armazenar as imagens (backup e storage) e disponibilizálas em tempo real à Alfândega. Em casos específicos, o agente federal solicita uma imagem à ABTRA e a entidade providencia de forma rápida e segura junto ao terminal correspondente. “Em se tratando de tecnologia, alfandegamento, e segurança portuária, este projeto é pioneiro no Brasil. Com a imprescindível colaboração da nossa equipe técnica, apoio da Receita e parceria tecnológica da integradora ConsulData e do software Digifort, conseguimos criar um modelo de referência e sucesso para todo o País”, comemora Vander Serra Abreu, gerente de TI da ABTRA. DS



Case Study Condado de Nassau

Combate ao crime com criatividade Condado de Nassau inova ao usar plataforma de vídeo integrada com sistema de detecção de tiros e mapeamento digital por Redação

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Dentro do Centro de Segurança Pública, o ShotSpotter é ativado durante um teste, e as câmeras com o Milestone Systems voltam-se para o local de tiro

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combate ao crime nos Estados Unidos é, para dizer o mínimo, eficaz e não costuma oferecer chances de defesa aos criminosos. No Condado de Nassau, a plataforma de vídeo IP de gerenciamento de vídeo da Milestone Systems foi integrada ao sistema de detecção de tiros ShotSpotter e ao sistema de mapeamento digital Hawkeye Effect para ajudar o Departamento de Polícia local a combater esse tipo de atividade criminosa. Com o objetivo de reduzir a violência pelo uso das armas de fogo na região de Roosevelt-Uniondale de Nova York, o Departamento de Polícia do Condado de Nassau aproveitou o uso que já fazia da solução de vigilância de vídeo Milestone XProtect. Graças a essa tecnologia de plataforma aberta foi possível dar um passo adiante, integrando sistemas que, juntamente com o sistema de videomonitoramento das ruas, ajudassem a deter esse tipo de crime. Esta área do Condado de Nassau tinha um grande número de incidentes de tiro – tanto denunciados à polícia e como aqueles não informados. Autoridades acreditavam que seria altamente benéfico para a comunidade local se pudessem utilizar um novo sistema que fosse eficiente e barato em termos de custo benefício, para monitorar, rastrear tiros e fornecer provas e condenação para quem comete esse tipo de crime. A questão era como o departamento de polícia poderia transformar o sistema de videovigilância em uma central de informações para uma resposta a incidentes em tempo real? “O segredo era expandir a funcionalidade do nosso sistema XProtect já implantad, juntando a ele uma solução integrada chamada ShotSpotter. Além disso, outro sistema, o HawkEye Effect também foi integrado com o sistema da Milestone e agora temos um sistema confiável e escalável – funcionando 24 horas por dia para garantir a segurança”, afirma o tenente Ken Strigaro , do Departamento de Polícia do Condado de Nassau. A solução utiliza sensores de ShotSpotter para localizar tiros na área de cobertura das câmeras de vigilância, e o HawkEye Effect para triangular os sensores , mapear o local, direcionar as câmeras para esta área e notificar os serviços de socorro médico enquanto o vídeo está sendo gravado. O HawkEye Effect correlaciona a localização de um tiro e envia as informações



Case Study Condado de Nassau

para o sistema XProtect da Milestone, que controla as funcionalidade de pan , tilt e zoom das câmeras. O parceiro de canal da Milestone EIA Inc. projetou e instalou o sistema para atender às exigências do Departamento de Polícia do Condado de Nassau para detectar tiros automática, localizando, notificando e fazendo a fazendo a verificação de vídeo. A flexibilidade do software de gerenciamento de vídeo XProtect ajusta automaticamente as taxas de gravação de vídeo para o número máximo de frames por segundo para capturar os incidentes com o maiores detalhes . O sistema não só detecta tiros, como é capaz de diferenciar entre fogos de artifício ou escapamento de veículos. Num espaço de 10 segundos ele localiza o tiro, faz o mapeamento automático do incidente, ativa as câmeras de vigilância para aquele local e possíveis pontos de saída, ao mesmo tempo em que registra o incidente e notifica pessoal de segurança pública. As informações obtidas a partir da câmara e a localização são processadas através do XProtect , que pode ser usando durante o desenvolvimento do caso e no caso de provas judiciais. “Ao integrar o mapeamento com o Milestone XProtect Smart Client, temos quase que imediatamente a atenção dos policiais voltados para um alvo através de uma interface muito intuitiva. O Condado de Nassau County usa a tecnologia de mapeamento HawkEye ,

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mas toda a interação da câmera é feita pela plataforma Milestone “, afirma Jeff Blair , CEO da HawkEye Effect . O ShotSpotter funciona através de uma série de sensores colocados em toda a área a ser monitorada . O software faz a localização do tiro como se fosse um GPS e fornece o endereço mais próximo. O HawkEye Effect traduz esta informação e cria uma série de polígonos em toda a área onde o tiro foi disparado. Os gráficos se relacionam e apontam uma posição da câmera predefinida no Milestone XProtect ou para uma área que, mesmo sem poder ser vista pela câmera, pode ser um ponto de fuga da área onde o tiro foi disparado . Se as coordenadas do tiro disparado estão fora da visão da câmera, ele a redireciona para uma área distante de onde o tiro foi disparado para fornecer uma visão do incidente como um todo ou pegar alguém fugindo da cena. Se a vítima é ferida, as autoridades podem vê-la no vídeo e relatar o ferimento imediatamente, acelerando o tempo de resposta . “Sem a Milestone este sistema não teria sido possível. A porta de entrada HawkEye tem um serviço de link com a Milestone através do SDK (Software Development Kit) para uma integração que é capaz de se comunicar com o software de gerenciamento de vídeo , alimentando diferentes tipos de ajustes para ligar as câmeras. Tivemos que mapear cuidadosamente a geografia da


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Case Study Condado de Nassau

Edward Mangano, do Condado de Nassau, falando sobre a redução da criminalidade, com o Comissário de Polícia Thomas Dale, Thomas Krumpter e o Chefe de Departamento, Steven Skrynecki

Philip Weiss (Milestone System), Jeffrey Blair, CEO da HawkEye Effect, Kirk Stucki, CFO da HawkEye Effect, David Engel (CEO da EIA) e Glenn Taylor, da EIA

área e, usando interfaces de programação abertas da Milestone com o mapeamento HawkEye Effect, criar uma integração com ShotSpotter que informava ao sistema para onde mover as câmeras e onde e quando um tiro foi detectado”, explicou David Engel , CEO da EIA Inc. “A plataforma de arquitetura da Milestone é muito fácil de trabalhar, proporcionando os meios, ferramentas e recursos para permitir maior inovação. Como a Milestone se expande constantemente, o software fornece as chaves necessárias para alavancar os recursos nos quais os clientes já investiram. Ela torna mais fácil, para os parceiros como nós, codificar a nossa tecnologia de forma direta, permitindo que os usuários finais se beneficiem das mais recentes integrações de software e hardware para implementações abrangentes como este no Condado de Nassau”, acrescenta Blair. O sistema ShotSpotter envia coordenadas e classifica as informações sobre o tipo de bala e número de tiros disparados . Quando um tiro é detectado, aparece um pop-up nas telas dos operadores das centrais 911 com

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esta informação. Ao mesmo tempo, uma cópia da informação é enviada para o HawkEye determinar a localização, coordenando os pontos de vista da câmera através Milestone XProtect . Gregg Rowland , vice-presidente sênior da ShotSpotter , diz: “ Todas as informações , quer incluam longitude , latitude ou de tempo, podem ser usadas - neste caso com Milestone XProtect , programando exatamente o que você precisa. As câmeras são geo-referenciadas pelo sistema HawkEye Effect e, por isso, é possível ativar a câmera que estiver mais próxima desse local . Podese fazer muitas coisas com os dados”. A flexibilidade da plataforma Milestone permite que os clientes selecionem uma variedade de aplicações desenvolvidas pelos membros do Programa Milestone Solution Partner para atender diversas necessidades. Estas soluções integram a gestão de vídeo com a análise para a contagem de carros ou pessoas, com scanners a laser para controle de perímetro e sistemas de controle de acesso ou de climatização e tecnologia RFID. Com esse tipo de plataforma, as possibilidades são infinitas. DS


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Case Study Transporte público

Ruas mais tranquilas Câmeras da Vivotek garantem a segurança do transporte público de Szeged por Redação

S As câmeras da Vivotek foram escolhidas para reforçar a segurança do transporte dos moradores de Szeged, criando um ambiente mais seguro.

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zeged é uma das maiores cidades da região sul da Hungria. Um reflexo de sua história são os inúmeros eventos sociais negativos nos séculos 19 e 20, causadas principalmente por catástrofes naturais ou de guerras. Após essas tragédias, a cidade reconstruiu seus belos edifícios, apostou em ruas bem organizadas e num sistemas de transporte público integrado, que modernizou a cidade e ressaltou seus aspectos econômicos e culturais. Sem dúvida, o transporte público em Szeged tem desempenhado um papel significativo no renascimento da à cidade, apoiando as atividades sociais e comerciais. Além disso, o transporte público em Szeged tem dado uma grande contribuição para o desenvolvimento da cidade. Bondes, trólebus, e ônibus convencionais são três elementos-chave que fazem parte da rede de transporte público em Szeged. Com o desenvolvimento constante da cidade, o volume de tráfego tem aumentado e a segurança de bondes, trólebus e ônibus é de extrema importância e pode impactar diretamente a segurança dos os cidadãos e a prosperidade de

da cidade. Considerando o papel fundamental do transporte público, o governo da cidade tem investido de forma crescente nesse setor e na modernização da infraestrutura nos últimos anos, garantindo transporte confortável e aumentando ainda mais a segurança. Em resposta à modernização do transporte, a Szeged Transport Co. Ltd. (SZKT), uma empresa de operação de ônibus estatal, adquiriu vários veículos novos. Com a consultoria profissional do integrador, tecnologias novas e inteligentes, além de sistemas de vigilância de alta qualidade têm sido incorporadas a estes novos trólebus. Infraestrutura avançada cria uma cidade segura Para garantir a segurança foram instaladas neste projeto 110 câmeras MD7560D da VIVOTEK. A qualidade e a tecnologia dos produtos da empresa foram consideradas decisivas pela integradora. As câmeras foram instaladas para monitoramento interno e externo das cabines de trólebus da cidade. A câmera MD7560D é uma câmera de vigilância móvel de 2 megapixels anti-vandalismo >>


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Case Study Transporte público

A câmera MD7560D é uma câmera de vigilância móvel de 2 megapixels anti-vandalismo desenvolvida pela VIVOTEK especificamente para aplicações de transporte tais como ônibus, trens e outros veículos.

desenvolvida pela VIVOTEK especificamente para aplicações de transporte tais como ônibus, trens e outros veículos. Compatível com o padrão EN50155 para dispositivos de elétricos instalados nas ferrovias, a câmera pode resistir a choques, vibração, flutuações e outras condições críticas apresentadas em veículos de trânsito rápido, mantendo o vídeo estável e confiável durante o movimento veículo. Com uma resolução de 1600x1200, o MD7560D pode produzir imagens extremamente detalhadas e claras, que simplificam a identificação de pessoas e objetos. Imagens de vídeo da movimentação de passageiros ou acidentes no lado de fora as cabines podem ser capturados e registrados em NVRs móveis instalados no interior de cada veículo para a evidência de pósevento.

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Câmeras Vivotek protegem moradores de Szeged Sharon Lee, diretor de Negócios da Divisão Europa da Vivotek afirma: “Estamos satisfeitos pela Vivotek ter recebido esta grande oportunidade para ajudar no reforço da infraestrutura de segurança de novos ônibus da SZKT. Graças a New Line Technologies, 110 unidades de câmera de rede MD7560D do Vivotek foram totalmente integradas na prevenção. Consequentemente, esse modelo se mostrou a escolha correta para reforçar a segurança do transporte dos moradores de Szeged, criando um ambiente mais seguro. Em um próximo estágio, novos modelos MD7560D devem ser incorporados nas antigas cabines de ônibus da companhia de transporte e também nas cabines dos novos ônibus que sairão de fábrica”. DS



Reportagem expedição WDC

Na rota da segurança brasileira Nova etapa da Expedição WDC percorre o Brasil para mostrar as melhores experiências de segurança pública do país por Eduardo Boni

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á diz o ditado que, em time que está vencendo, não se mexe. O mesmo pode ser aplico para ideias que deram certo. Dessa forma, a Expedição WDC saiu a campo mais uma vez, a exemplo dos anos de 2011 e 2012, desta vez para fazer um mapeamento da segurança pública em vários locais do Brasil. Conforme explica Vanderlei Rigatieri, diretor da WDC Networks e comandante da expedição, o lançamento da expedição deste ano foi um desafio que começou com a aquisição de um novo veículo – uma Amarok substituiu o carro anterior. “Equipamos este carro com o que há de mais moderno, para transformá-lo em um laboratório móvel. Dessa forma pudemos demonstrar na prática o que é necessário para montar uma central de monitoramento e quais os benefícios a central pode oferecer”, explicou. O empresário diz que a idéia por traz da expedição é avaliar como as cidades brasileiras estão se preparando para os grandes eventos e como elas trabalham para implantar projetos de Cidades Digitais. “As necessidades de uma cidade, seja qual for o seu tamanho, são enormes. Há desafios de todos os tipos, como mobilidade urbana, abastecimento, coleta de

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lixo, trabalho para todos, saneamento básico e segurança. Em nossa expedição, um dos objetivos era verificar como estavam os projetos de segurança pública nesses locais”, resumiu. Para selecionar as cidades, foi feito um trabalho de mapeamento da equipe WDC para identificar as cidades que já tem guarda metropolitana e as regiões que tem índice de criminalidade mais altos. “Recebemos solicitações de nossos parceiros integradores para visitar determinada região, enfim, é um trabalho que toma muito tempo, mas consegue ajudar a identificar melhor os pontos a serem visitados e sua prioridade”, explica. De acordo com Vanderley, o resultado da expedição mostrou que muitas cidades brasileiras se mobilizaram e melhoraram muito a questão da segurança pública e outras estão seguindo o mesmo caminho. “Temos dados que das 50 cidades mais violentas do mundo e 40 estão na América Latina. No entanto, o mais grave é que o Brasil abriga 18 dessas cidades da lista. E, ao contrário do que se pensa, não estamos falando de grandes metrópoles, mas de cidades do interior, nas quais o índice de criminalidade vem aumentando. É uma situação grave, mas que tem solução”. >>



Reportagem expedição WDC

Aquecendo os motores A Expedição WDC está de volta à estrada. Antes de iniciar o novo trecho (Região Sudeste) a equipe e seu “carro laboratório” participou do evento 3º TIC na Segurança Pública RS, em Porto Alegre, nos dias 28 e 29 de maio. As pesquisas serão ampliadas e agora a Expedição avaliará também a segurança pública no Brasil, além da infraestrutura da internet banda-larga, TV por assinatura e os projetos de fibra óptica (FTTH). No 3º TIC na Segurança Pública RS a Expedição acompanhou discussões sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) voltadas para a Segurança Pública em particular. O evento teve uma abrangência nacional e com participação de gerentes de TIC e executivos das três esferas: Federal, Estadual e Municipal. A equipe da Expedição WDC esteve presente também no evento da Abrint. Foi importante participar desse evento e mostrar para os provedores de acesso (ISPs) que monitoramento é mais um serviço para agregar valor á rede. E que podem oferecer a Infra-estrutura para “Cidade Digital” nos locais onde comercializam internet. No evento da Abrint, o country manager da Ubiquiti, Chadi Chakra, teve a oportunidade de conhecer a picape. Apresentamos o projeto também para o Alex Mathieson, country manager da Arecont Vision. Em nosso carro temos instalado uma câmera panorâmica da marca que é utilizada pelo Google. Nos textos a seguir, teremos a visão do diretor da Expedição WDC, Vanderlei Rigatieri, sobre como estão os sistemas de segurança eletrônica nas centrais de monitoramento de diversas cidades brasileiras. Pé na estrada novamente A Expedição iniciou a segunda etapa da viagem em junho deste ano. Desde então já percorreu 25 mil quilômetros e visitou 38 cidades nas regiões Litoral de São Paulo, Rio de Janeiro,

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Centro-Oeste, Sul e interior paulista. Deu para avaliar várias centrais de monitoramento e suas operações. A segunda etapa da Expedição WDC começou em junho, com visitas ao Guaruja e Santos. Em julho, a equipe passou pelas cidades de Limeira e Jundiaí, Rio de Janeiro e Curitiba. No mês de agosto a trupe passou por Maringá e Londrina, no sul do país, além das cidades mineiras de Poços de Caldas e Uberlândia. Setembro foi a vez de Bauru, Campinas, Jundiaí, Limeira, Piracicaba e Brasília receberem os integrantes da expedição, que viu muita coisa interessante em termos de instalação e projetos de segurança. Locais mais distantes como Tocantins também viram o pessoal de perto e, em novembro, foi a vez da região noroeste do estado de São Paulo, nas cidades de São José do Rio Preto, Araraquara e Ribeirão Preto. Algumas cidades chamaram muito a atenção, como Canoas, no Rio Grande do Sul, que tem uma central de monitoramento muito bem equipada em tecnologia e operação. Outro destaque foi a cidade de Praia Grande, que hoje tem mais de 1500 câmeras em uma central de monitoramento utilizando Digifort. Para cada 20 câmeras temos 1 operador. Para monitorar tamanho volume de equipamentos, contamos com o sistema montado com o software Digifort, que conta com análises inteligentes. Dessa forma não é necessário ‘assistir” a câmera, já que o sistema automaticamente alerta o operador quando uma há uma ocorrência. Ainda no litoral paulista fomos conhecer o SIM – Sistema Integrado de Monitoramento da Prefeitura de Santos. A Prefeitura de Santos, tem 183 câmeras instaladas pela cidade e na área onde eles tem câmeras instaladas a diminuição da criminalidade chegou a 80%.Na parte da tarde, visitamos a central onde ficam os responsáveis pelo controle de atracar os navios. O porto de Santos, é o maior da América do Sul tem 64 vagas. >>



Reportagem expedição WDC

Na cidade de Jundiaí, na Grande São Paulo, é o comando da Guarda Municipal que administra a central de monitoramento. Fomos recebidos pelo Comandante José Roberto Ferraz, responsável pela gestão do sistema. Uma das coisas que nos impressionou foi a vontade do Comandante em manter o sistema sempre atualizado, de última geração, e isso ajuda o sistema a sempre manter sua eficiência.Ela está a par das tendências tecnológicas, utilizando OCR em vários trechos da cidade. Com isso, os operadores da central podem ser alertados sobre todo o histórico de um veículo cadastrado no sistema, no caso de roubo, furto ou dívida, além de conseguir gerar dados estatísticos para futuras investigações. Outra visita no mês de setembro foi ao central de Limeira. Ficamos um pouco frustrados com a situação do sistema de monitoramento… De 53 câmeras instaladas apenas 17 estão em funcionamento e ainda vimos alguns problemas nas câmeras que estão funcionando. Segurança pública no Noroeste paulista No final de novembro, a Expedição WDC visitou a região noroeste do estado de São Paulo, uma das mais ricas por conta das indústrias e usinas de álcool. Mas o que vimos foi o baixo investimento em monitoramento público. Na visita a São José do Rio Preto, conhecemos o monitoramento da cidade, que é dividida em duas partes: uma delas fica por conta da Guarda Municipal e a outra com a Polícia Militar. Na GM são monitoradas todas as escolas, UBSs e UPAs e a Polícia Militar fica com câmeras de vias públicas. A conclusão é que uma cidade com o porte de São José do Rio Preto deve investir mais em tecnologia, já que as câmeras são de baixa qualidade. O que notamos também e a vontade da guarda em modernizar o

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sistema, mas ainda esbarra nas burocracias públicas. Já na cidade de Ribeirão Preto, que visitamos no final de novembro, ficamos surpresos ao visitar o centro de monitoramento que fica dentro da CODERP (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto) graças à qualidade do sistema de monitoramento. Câmeras de alta definição, software de gerência atualizado e tudo rodando muito bem. Segundo as informações, vários fabricantes de câmeras deixaram um modelo para que eles fizessem um piloto, assim puderam encontrar o melhor custo benefício. Na central, o software Digifort, além de gerenciar as imagens, também é usado para gerar ocorrências, estatísticas e manutenções, tanto corretivas como preventivas. Ainda pela região noroeste do estado, visitamos a Guarda Municipal de Araraquara para conhecer um pouco sobre o sistema. Fomos recebidos pelo secretário que nos deu detalhes de como e feito o monitoramento da cidade. O sistema precisa passar por melhorias, mas essas melhorias já começaram, já montaram a sala com toda a infra-estrutura e para o próximo ano uma licitação para implantar mais câmeras e atualizar o sistema atual. Avaliação de sistemas Em nossa viagem nesta etapa, constatamos que, das 38 cidades visitadas, apenas 15 possuem centro de monitoramento e apenas 5 contam com uma central de monitoramento com integração com outras forças públicas como: trânsito, PM, Polícia Civil, Guarda Municipal, SAMU, Defesa Civil, etc. Podemos citar como exemplo a Cidade do Rio de Janeiro, que conta com o CCI (Centro Controle Integrado), onde todas as forças operam em conjunto e de acordo com as ocorrências da cidade é acionado o órgão competente. Em grandes eventos >>



Reportagem expedição WDC

como a visita do Papa para o Brasil, o órgão responsável assume o comando, na ocasião foi a Força Nacional. O Coordenador Técnico do Fórum Brasileiro de Cidades Tecnologia e Mobilidade Urbana, Jefferson Donizetti de Lima nos explicou os principais benefícios da Central de Monitoramento das Prefeituras e a integração entre os poderes públicos. “Com a integração a população terá um único lugar para acionamento de emergências, o que agiliza o atendimento, possibilita a criação de estatísticas e avaliação dos atendimentos. Com esse sistema também é possível saber onde existe a necessidade de melhoria de tempo de atendimento e qualidade de serviços, além de avaliar e direcionar investimentos em efetivos e equipamentos. No caso de ocorrências próximas às câmeras, a logística de atendimento é condicionada à real situação”, explica. O mesmo pode ser dito da Central de Monitoramento localizado no Distrito Federal, que ainda está em construção. Podemos adiantar que será um dos maiores CICC do Brasil, já que serão 1600 câmeras por todo Distrito Federal. A previsão de entrega de 1000 câmeras será até o início da Copa do Mundo e até outubro de 2014 teremos todas as 1600 câmeras. A Expedição WDC viu de perto o prédio que abrigará CPD (sala cofre), sala de análise de riscos, além da sala de monitoramento com um videowall com 55 telas de 55 polegadas. No entanto, nem todos os locais contam com a mesma tecnologia. Nas cidades que ainda não possuem Central instalada a Expedição fez demonstrações das tecnologias, apresentou as soluções de infra-estrutura para interligação das câmeras e, com base na experiência adquirida depois de tantas visitas, acabamos ajudando nos projetos e gerando leads aos nossos parceiros. Pelo que pudemos perceber, a maioria das centrais de monitoramento utilizaram recursos da própria Prefeitura ou

Laboratório móvel em quatro rodas

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ara que o Projeto pudesse acontecer reunimos alguns patrocinadores que nos ajudaram a equipar o carro. Foram instalados servidores de vídeo com módulos analíticos, leitura de placas e contagem de pessoas da Digifort, câmeras de segurança de alta definição com controle de movimento e zoom (PTZ) da Pelco, câmeras térmicas FLIR que capturam imagens na escuridão absoluta. A Arecont colocou uma câmera com 20 megapixels que captura imagens panorâmicas de 180 graus. A Grandstream colocou uma câmera HD com poderosa tecnologia em áudio bidirecional. E a Samsung Tchwin instalou uma câmera que é própria para ambientes com muita trepidação. Como toda Central de Monitoramento depende de uma rede de transmissão de dados robusta e de alta velocidade, com capacidade para atender vários serviços (voz, dados e imagem), convidamos a Radwin que é fabricante de rádios de alta performance.

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financiamento do PRONACI para aquisição dos equipamentos e infraestrutura. A Expedição constatou que todas as prefeituras têm projeto ou de implantação ou de expansão das câmeras instaladas. Uma das principais dificuldades é conseguir recursos para financiar novos projetos. Observando essa dificuldade convidamos o IPECS para ser um dos nossos apoiadores da Expedição. O IPECS (Instituto de Pesquisa, Ensino e Consultoria Técnica em Segurança Pública Municipal) está comprometido com o desenvolvimento dos municípios, especialmente na área da segurança e apresenta propostas para dar apoio na captação de recursos federais, estaduais e particulares por meio de projetos adaptados à realidade de cada local. Observamos que as centrais de monitoramento ou mesmos as Cidades Digitais, exigem muito conhecimento de tecnologia, que muitas vezes, demandam expertises que excedem a capacidade das prefeituras que não tem como dominar e acompanhar pelo rápido avanço. Uma proposta interessante seria a aplicação das PPPs (Parcerias Público-Privadas) que são basicamente concessão de serviço público. O parceiro privado recebe pelo serviço, mas isso começa a ocorrer somente a partir do momento em que estiver sendo prestado, ou seja, ele nada recebe enquanto realiza obras ou outras atividades preparatórias para a exploração do serviço. Alguns dos integradores parceiros da WDC utilizam a Expedição WDC para fazer demonstrações em clientes finais. Muitas vezes o cliente quer ver a imagem de uma determinada câmera, a qualidade da imagem enviada por um link de rádio, condição de iluminação, utilização do analítico, OCR, entre outros. Com a Expedição WDC conseguimos mostrar que a tecnologia vem fazendo a sua parte, mas ainda há muito mercado a ser conquistado. DS



Em Profundidade CONTROLE DE ACESSO

Controle de acesso: tecnologias de leitores e credenciais Neste artigo vamos mostrar as tecnologias disponíveis e as novidades em termos de leitores e credenciais de acesso. por Ricardo Miralha

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primeira variável a ser definida na escolha de um sistema de controle de acesso é a tecnologia de leitores e cartões a ser utilizada. Atualmente existem diversas tecnologias de leitores e cartões de controle de acesso. Cada uma delas com seus aspectos positivos e negativos. Algumas já um tanto ultrapassadas e outras surgindo como uma tendência tecnológica. Vamos discutir um pouco sobre estas tecnologias, avaliando cada uma delas. Funcionamento: Considerando uma arquitetura de inteligência distribuída, o leitor, independente da tecnologia utilizada, é elemento que captura a informação codificada no cartão e envia esta informação (número) para a controladora de acesso que é responsável por verificar o formato dos dados e validar se aquele cartão (número) está autorizado, ou não, para acesso no local em questão.

Tipo de leitura dos dados: Quando falamos de tipo de leitura dos dados, consideramos a forma como o cartão ou credencial é apresentada no leitor. Basicamente temos três formas de capturar as informações codificadas nas credenciais: passagem, inserção e aproximação.

Leitor por Passagem

Leitor por Inserção

378 29287 Leitor por Aproximação Figura 2: Nas imagens acima ilustramos as formas de

capturar as informações codificadas nos cartões Controladora de Acesso Leitor Figura 1: Lógica de funcionamento do leitor considerando

a arquitetura de inteligência distribuída.

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Atualmente o tipo de leitura mais utilizado para o controle de acesso é por aproximação, que é o mais preciso e oferece maior conforto e conveniência para o usuário do sistema. >>


Em Profundidade CONTROLE DE ACESSO

Tecnologias de leitores e cartões: A tecnologia de leitura é a forma como os dados são codificados e, consequentemente, decodificados pelo leitor. Abaixo temos algumas tecnologias que fizeram parte do histórico de evolução das credenciais de acesso em ordem cronológica e no final o que temos atualmente Código de Barras: Surgiu na década de 1970 como método de controle de linha de produção nas fábricas e para controle de produtos no setor de varejo. Consiste na representação gráfica, através de barras, de dados numéricos ou alfanuméricos. A leitura é feita através de sensores ópticos que captam a reflexão da luz emitida pelo próprio leitor. É um cartão extremamente barato e fácil de se produzir. No entanto, é uma tecnologia que possui segurança baixíssima. Por exemplo: se um código de barras aberto for copiado numa copiadora convencional ele será lido normalmente pelo leitor. Tarja Magnética: Ainda é muito utilizado no setor bancário, mas vem sendo gradativamente substituído pela tecnologia Smart Card que é mais segura e confiável.

Consiste na codificação de informações na tarja magnética, que é lida em contato com a cabeça do leitor. A forma de leitura para a tecnologia de tarja magnética pode ser por passagem ou por inserção. Os problemas acontecem devido ao desgaste resultante do contato físico da cabeça leitora com a tarja magnética do cartão. Além disso, ele também sofre os efeitos de desmagnetização. Filamentos Wiegand: Foi a primeira tecnologia desenvolvida exclusivamente para o controle de acesso físico na década de 1980. É baseada em filamentos magnéticos de Wiegand - que ficaram conhecidas assim por conta de seu criador, John R. Wiegand. Estes filamentos magnéticos são dispostos internamente no cartão e decodificados quando passados ou inseridos no leitor. Atualmente, a tecnologia em si está praticamente em desuso. No entanto, o protocolo de comunicação Wiegand entre leitor e controladora é largamente adotado como padrão atual na indústria de controle acesso. Proximidade 125 KHz: Também conhecido somente como “Proximidade”, tem um funcionamento muito simples. Basta

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o usuário aproximar seu cartão dentro do campo magnético gerado pelo leitor. Quando este campo magnético gerado pelo leitor entra em contato com a bobina do cartão, é gerada uma tensão induzida que energiza o cartão e que, por sua vez, transmite o número internamente codificado. Smart Card: Por definição, o Smart Card é um cartão inteligente que possui processador e memória. Existem dois tipos de Smart Card: O cartão com contato, presente na maioria dos cartões bancários e em chips de celulares (SIM CARD) e o cartão sem contato ou Smart Card por aproximação, que trabalha de modo similar ao de Proximidade 125 KHz, pois não possui bateria e é totalmente passivo. No entanto, opera na frequência de 13.56 MHz e é muito utilizado no setor de transporte. Com o Smart Card é possível implementar algoritmos sofisticados de criptografia e chaves de segurança que praticamente impedem a sua falsificação. Além disso, é possível utilizar a sua memória para outras funções tais como aplicações de crédito e débito, armazenamento de foto, biometria etc. Credencial NFC: Trata-se de uma nova tecnologia onde a credencial tem mobilidade e pode ser carregada inclusive em dispositivos móveis tais como Smartphones e Tablets com a tecnologia NFC (Near Field Communication). Desta forma, basta aproximar o Smartphone do leitor que os dados da credencial são transmitidos via NFC. Como hoje em dia somos cada vez mais dependentes dos Smartphones, é muito difícil sairmos de casa sem eles. Além disso, seria possível emitir credenciais remotamente e enviá-las para os usuários assim como se envia uma foto ou mensagem de texto pela Internet. Algoritmos sofisticados de criptografia

Chaves e cartões do seu dia a dia.

e identidade digital garantem a segurança de toda a operação. O que se utiliza hoje em dia? Já há algum tempo as tecnologias de código de barras, tarja magnética e Wiegand se tornaram arcaicas e praticamente não são mais utilizadas em projetos. Atualmente o mercado de controle de acesso é dominado pelas tecnologias de Proximidade 125 KHz e Smart Card sem contato - sendo que esta segunda tecnologia vêm crescendo a cada ano. O que vemos como uma opção atual interessante é a utilização de leitores híbridos por aproximação que conseguem trabalhar com as tecnologias existentes de cartões de proximidade 125 KHz e Smart Card 13.56 MHz e que já estejam preparados para leitura de credenciais codificados em dispositivos móveis tais como Smart Phones e Tablets através da tecnologia NFC. Tendência para o futuro... Alguns especialistas prevêem que num futuro próximo os Smartphones poderão não somente emular um cartão através da tecnologia NFC como temos hoje, mas eles serão a interface de toda a inteligência do sistema. Isto quer dizer que teremos fechaduras, leitores e controladoras totalmente off line e sem nenhuma inteligência na borda. Toda a base de dados de permissões e gerenciamento estará na nuvem com a transmissão de dados através das redes wireless. Particularmente considero está tendência ainda inviável devido à infra-estrutura de redes, que ainda é precária no Brasil. Depender de uma consulta na nuvem para um processo tão crítico como liberação de um acesso ainda é utopia. Quem sabe um dia... DS

Armazenadas no seu Smartphone com NFC

Figura 3: Todas as suas chaves carregadas no Smartphone e utilizadas para diversos fins

Used to open different types of doors and Windows®

Imagens: Figura 1 e 2: Apresentações Anixter University Figura 3: Apresentações HID Referências: http://pt.wikipedia.org/wiki/Near_Field_Communication http://en.wikipedia.org/wiki/Wiegand_interface http://en.wikipedia.org/wiki/Proximity_card http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartão_inteligente Dados: IMS Research 2013

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Um louvor à vigilância analógica O desempenho e a eficiência de custos da criação de imagens em megapixel estão se tornando a principal tendência

por Alex Mathieson, gerente regional de vendas da América Latina da Arecont Vision.

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s sistemas de vídeo analógicos são tão familiares e deixam integradores e usuários finais tão à vontade quanto um velho par de chinelos. Como todos sabemos por experiência, os sistemas analógicos nunca foram perfeitos, mas profissionais do setor relevavam suas limitações porque não havia alternativa viável. Ao longo dos anos, o desempenho analógico era considerado “bom o bastante”, com sistemas em pleno funcionamento no mundo todo em aplicações de missão crítica. Em geral, esses sistemas funcionaram de forma confiável e conquistaram seu lugar na história. Mas os tempos mudaram. O desempenho da criação de imagens melhorou imensamente nos últimos anos. E os sistemas analógicos simplesmente não podem oferecer a qualidade de imagem, funcionalidade e eficiência de custos que as tecnologias de hoje oferecem. As câmeras megapixel são um exemplo dessa última tendência, já que superam as câmeras analógicas em qualquer tipo de comparação. A ABI Research1 vê o ano de 2014 de forma otimista, como um ponto crucial em que as vendas de câmeras IP podem ultrapassar as das câmeras analógicas. “Os sistemas de alta definição estão ganhando popularidade”, afirmou Dan Shey, Diretor de Práticas da ABI Research. “Os compradores entendem o conceito de HD porque o estão levando para casa”. Com a proliferação do vídeo em HD, os profissionais de segurança (que também são consumidores, assim que passam para a esfera de sua vida privada) esperam um certo nível de desempenho de imagem ao assistir vídeos de qualquer fonte. Estamos certamente vivendo em um mundo HD e as tecnologias de segurança profissional estão acompanhando esse processo, mesmo que lentamente. A superação das câmeras analógicas Com os sistemas de vigilância analógicos, a resolução de uma imagem de vídeo é dada: 480 linhas de TV (no padrão NTSC) ou 567 linhas de TV (no padrão PAL). Os integradores trabalham com essa mesma resolução, não importa o tamanho da área que o sistema precisa cobrir ou o nível de detalhamento necessário. A solução mais comum é adicionar mais câmeras em um sistema para aumentar as áreas de cobertura, embora limitando seu campo de visão, para manter uma resolução que seja aproveitável. O que já foi uma prática muito útil e aceita, é hoje uma solução que se tornou cada vez mais difícil de justificar em relação a resolução de imagens, funcionalidade do sistema e orçamento. Ao longo da história, vimos o surgimento de novas tecnologias

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de criação de imagens que definiram novos padrões de desempenho, dizimando rapidamente seus antecessores. Antigamente, as câmeras de tubo Vidicon e Newvicon eram o padrão do setor para aplicações de vigilância em geral. As imagens eram granuladas e desempenho em baixa luminosidade simplesmente não existia. Mas milhares dessas câmeras foram implementadas e se tornaram a base da solução de criação de imagens. Depois chegaram os dispositivos de criação de imagens CCD e mudaram o cenário, incorporando capacidades de processamento mais avançadas que expandiram muito os recursos dessas câmeras. Hoje, há uma transição parecida ocorrendo com as câmeras megapixel no campo da criação de imagens. O novo padrão de criação de imagens: vídeo IP/megapixel De acordo com um relatório da TechNavio Insights2, a vigilância IP está pronta para um crescimento significativo entre os usuários finais e grandes empresas por diversos motivos. Com o vídeo IP/megapixel, as câmeras conseguem captar qualquer nível de resolução, incluindo imagens de 10 megapixels (3.648 x 2.752 pixels, quase cinco vezes a resolução daTV HD 1080p que você tem em casa). Compare isso a uma câmera analógica convencional com o equivalente a 640 x 480 pixels e você perceberá facilmente a diferença no detalhamento e na nitidez de imagem. Configure o monitor do seu computador para 640 x 480 (se o seu ainda tiver essa resolução) para ter uma rápida referência visual. A resolução das câmeras megapixel de hoje pode ser ajustada para aplicações e usos específicos de vigilância, portanto, é possível ter câmeras com diferentes resoluções na mesma rede. Ás áreas essenciais podem, assim, ser visualizadas e gravadas em qualidade HD ou superior, e as áreas secundárias visualizadas em uma resolução menor, com taxas de quadro mais lentas. Isso economiza a valiosa largura de banda para otimizar as linhas de rede existentes, assim como espaço para armazenamento do gravador. As imagens de resolução mais alta oferecidas pelas câmeras megapixel também permitem que os designers de sistemas usem um número menor de câmeras para cobrir áreas maiores, sem perder detalhes e com custos de infraestrutura e cabeamento reduzidos. Além de reduzir os custos de instalação inicial de um sistema, esses benefícios se traduzem diretamente em um maior retorno sobre o investimento (ROI) e menor custo total de propriedade (TCO). A versatilidade de desempenho de resolução é apenas uma das vantagens do vídeo IP/megapixel, que está tornando as câmeras analógicas obsoletas. Outro fator que contribui para >>


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o rápido crescimento da criação de imagens IP/megapixel é a facilidade da conectividade do sistema de rede. Antigamente, cada câmera possuía um cabo coaxial principal conectado ao gravador, o que aumenta significativamente os custos de cabeamento. Hoje, a infraestrutura de rede permite a conexão de diversas câmeras com menos cabos, e o uso da PoE (Powerover-Ethernet) permite até que a alimentação seja fornecida às câmeras nos mesmos cabos CAT-5 dos sinais de vídeo e controle. É uma solução de instalação simples e eficiente. Além disso, as câmeras megapixel também eliminam a necessidade de câmeras com PTZ (pan-tilt-zoom) mecânico. A resolução superior oferecida pelas câmeras megapixel permite um PTZ altamente detalhado e preciso das imagens gravadas. O resultado é uma melhor cobertura, com qualidade de imagem superior e custo muito menor do sistema. Futuro assegurado = Retorno sobre o investimento (ROI) Construir um sistema de segurança em torno de câmeras analógicas hoje em dia é uma proposta suicida: não há simplicidade ou longevidade nisso. Do ponto de vista de um usuário final, o uso de câmeras analógicas poderia comprometer a capacidade de um sistema de se integrar eventualmente à tecnologia atual e emergente. Claramente, não há futuro em incluir ou instalar câmeras analógicas. Se você é um integrador de sistemas, o uso de câmeras IP megapixel amplia a longevidade do seu negócio. Para o usuário final, prepara seu sistema para o futuro e oferece retorno sobre o investimento (ROI) imediato. O sistema analógico não está morto, mas todos os indicadores apontam seu eventual fim. Adotar as tecnologias mais recentes hoje é o melhor a se fazer e é mais fácil do que você imagina. Da antiga à nova tecnologia de criação de imagens Assim como com qualquer outra tecnologia nova, o vídeo IP e a criação de imagens em megapixel exigem esforços cada vez maiores. Os usuários finais muitas vezes procuram preservar o máximo possível de seu investimento existente em equipamento de vigilância e a grande maioria desses sistemas existentes é analógica. Os sistemas híbridos estão oferecendo uma migração viável para os sistemas IP/megapixel, já que permitem que os usuários possuam as duas formas: eles podem continuar usando as câmeras existentes (conectadas à infraestrutura de rede usando codificadores digitais) e se beneficiar das vantagens das mais modernas tecnologias de rede. Em alguns casos, os clientes optaram por utilizar apenas algumas câmeras megapixel em aplicações de “ponto único”, que podem se beneficiar especificamente da resolução adicional. Infelizmente, a abordagem híbrida oferece apenas uma pequena fração dos benefícios completos que os sistemas IP/megapixel têm a oferecer, mas já sinaliza o início de uma nova era na tecnologia de sistemas. A chave para promover todos esses benefícios é fazer com que os designers de sistema mudem sua mentalidade e a dos consumidores. Uma das oportunidades que os fabricantes de câmera megapixel têm é a de educar o mercado sobre os benefícios e as reais vantagens da criação de imagens IP/ megapixel. A mensagem está se espalhando e a tecnologia

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certamente está ganhando força. A resolução superior das câmeras megapixel, sua versatilidade e eficiências gerais de custo são indiscutíveis com base nas instalações e métricas reais. Os desenvolvimentos relacionados a compressão de vídeo H.264 tornam os requisitos de largura de banda e armazenamento de imagens megapixels mais fáceis de comparar em relação às imagens de resolução padrão. As câmeras megapixel também são comparáveis às câmeras de resolução padrão em relação ao preço, especialmente quando se considera a possibilidade de usar um número menor de câmeras megapixel para cobrir grandes áreas em relação às câmeras analógicas e as economias relacionadas de custos de infraestrutura. Os fatos não mentem. Finalmente, muitos integradores (e usuários) de sistemas têm a falsa ideia de que os sistemas são difíceis de implementar. As parcerias entre os fornecedores de câmeras megapixel e diversos fornecedores de NVR (gravadores de vídeo em rede) e armazenamento prepararam o caminho para uma integração simplificada de sistemas que incorpora o vídeo IP/megapixel a plataformas de software de alto desempenho. Além disso, há uma grande variedade de câmeras megapixel disponíveis hoje com resoluções e taxas de quadro selecionáveis, que podem se adaptar facilmente a aplicações de vigilância em geral. Isso oferece aos designers de sistema um alto grau de flexibilidade e confiança em seus projetos. Obviamente, a transição precisa acontecer gradualmente, em alguns casos, para atender às necessidades do usuário final e para preservar o investimento no sistema anterior. Mas qualquer um que tenha visto a qualidade de imagem e as vantagens de desempenho possíveis em um sistema de vídeo IP/megapixel completo certamente concorda que quanto mais cedo ela acontecer, melhor, para o bem da segurança em geral. A IMS Research acredita que mais da metade das câmeras de rede vendidas em 2014 será de alta definição (HD) ou de resolução em megapixel. A popularidade e a implementação de sistemas analógicos estão em rápido declínio por um bom motivo. Há uma excelente oportunidade de obter um desempenho superior, com a disponibilidade de um retorno sobre o investimento muito maior. Os profissionais de segurança não precisam olhar muito longe para se beneficiarem dessa nova solução. As câmeras IP/ megapixel tornam o caminho de transição muito simples. 1. ABI Research: A ABI Research oferece análise detalhada e previsão quantitativa de tendências de conectividade global e outras tecnologias emergentes. De seus escritórios na América do Norte, Europa e Ásia, a equipe mundial de especialistas da ABI Research presta consultoria a milhares de tomadores de decisão através de 28 serviços de pesquisa e consultoria. Dan Shey é escritor da equipe e pesquisador da ABI Research 2. TechNavio Insights: O relatório da TechNavio Insights prevê o tamanho do mercado de vigilância IP global no período de 2009 a 2013. Ele discute também as principais tendências, diretrizes e desafios desse mercado e traça o perfil de alguns representantes de maior importância. DS


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Security Industry Association aprova a passagem do projeto de reforma do TSA Depoimento no Congresso destacou os benefícios das melhores práticas para as empresas

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Associação da Indústria de Segurança ( SIA ) felicitou a Câmara dos Representantes pela passagem do projeto de lei que exige que a TSA (Transportation Security Administration) implemente práticas melhores e que seja transparente em relação às suas aquisições de tecnologia. Em uma audiência da subcomissão de Segurança dos Transportes em 17 de julho de 2013 Shene Commodore, gerente de negócios para a Intertek, testemunhou a favor do projeto de lei, apresentado pelo deputado Richard Hudson, RN.C. , em nome do SIA. Commodore elogiou a aprovação unânime do projeto de lei pela Câmara, que aconteceu no dia 3 de dezembro. “Ajudar as empresas no acesso aos contratos é fundamental para melhorar continuamente os sistemas de transporte do país”, disse Commodore. “Os princípios orientadores desta legislação vão reduzir algumas barreiras para o surgimento de novos ou pequenos negócios que permitirão ao TSA se beneficiar de mais inovação. Estou animado para ver como uma análise do planejamento de aquisição e de custos melhor

elaborada vai promover a missão da TSA”. O CEO da SIA, Don Erickson, disse: “A Associação da Indústria de Segurança aprecia os grandes esforços de Hudson e do presidente Michael McCaul para garantir a passagem rápida do HR 2719 e por definir prioridades e metas claras de aquisição de tecnologia do TSA, além de alavancar a experiência de líderes inovadores do setor de segurança para ajudar a proteger milhões de americanos que dependem do sistema de transporte. A SIA está empenhada em apoiar a aprovação desta legislação pelo Senado, em um futuro próximo. “ A Lei de Aquisição de Reforma da Segurança dos Transportes seria tarefa TSA com o desenvolvimento de um plano estratégico plurianual para orientar seus investimentos em tecnologia. A SIA, a principal associação de empresas de eletrônicos de segurança física, defende as melhores práticas e transparência descritas no projeto de lei, como parte de seus esforços para construir relações produtivas entre as agências federais e empresas privadas. O Senado ainda tem de considerar o projeto de lei. SIA

Security Industry Association lança Prêmio Excelência em Parcerias A Associação da Indústria de Segurança ( SIA ) anunciou recentemente a criação do Prêmio Excelência em Parcerias Jay Hauhn

Hauhn, da Tyco Integrated Security: “É essencial encontrar continuamente maneiras de fornecer valor para os associados”

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o dia 20 de novembro aconteceu o SIA Honors Night, evento no qual a associação premia pessoas e parcerias de sucesso durante o jantar de caridade. Durante a cerimônia, Don Erickson fez o lançamento do Prêmio Excelência em Parcerias Jay Hauhn. O prêmio anual celebrará as contribuições para a segurança eletrônica através de um compromisso de colaboração entre as associações comerciais da indústria e promoverá os interesses dos seus membros – uma marca pessoal do mandato de Hauhn como Presidente do Conselho da SIA.

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“Como um líder reconhecido e influente dentro da ESA , CSA e SIA, bem como o Comité das Comunicações da Indústria de Alarme, Hauhn identifica oportunidades significativas para a colaboração entre as associações nacionais, particularmente nas áreas de relações com o governo, educação e padrões. Além de incentivar o aumento de parcerias entre padronizações da indústria, a pedra fundamental do mandato de Hauhn como presidente da SIA tem sido a divulgação proativa da entidade para o usuário final e organizações de mercado verticais. Seu espírito colaborativo serve como um exemplo para todos os membros da SIA e partes interessadas da indústria”, disse Erickson. Hauhn, que é diretor de tecnologia e vice-presidente de relações industriais para Tyco Integrated Security, lembrou que é essencial encontrar continuamente maneiras de fornecer valor para os associados. “Acredito que uma abordagem altamente impactante é aumentar a colaboração entre as associações. Quer se trate de trabalho com associações da indústria sobre questões comuns que afetam a nossa adesão coletiva ou que trabalham com associações de mercado vertical para ajudar nossos membros a atender às necessidades do usuário final, há um enorme valor em sair dos nossos nichos, identificando denominadores comuns com foco em alinhar nossos objetivos para alcançar benefícios para nossos membros”. Essas ações podem incluir atividades que levam à busca de prioridades comuns de políticas públicas e a participação ativa no desenvolvimento de propostas de Padrões SIA. Outra proposta é usar a expertise da SIA para conferências de educação presencial e educação on-line, além de aumentar o número de associados. SIA


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Dezembro ‘13 Transpoquip

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De 3 a 5 de Dezembro/13 - São Paulo

De 05 a 07 de Dezembro/13 - Índia

A TranspoQuip Latin América 2013 acontece no Expo Center Norte, no Pavilhão Vermelho. No encontro são apresentadas as principais novidades das companhias em termos de equipamentos e tecnologias ligados a transportes, seja rodoviário, ferroviário e aquaviário. Além do vasto programa de Conferências com seminários e debates ministrados por especialistas do mercado, a TranspoQuip terá eventos paralelos como o Expo Parking, Expo Urbano, Expo Estádio, Expo Airport e um novo segmento: o Latin Port Business. Na exposição, mais de 200 expositores nacionais e internacionais mostram as novidades desse mercado. www.transpoquip.com.br

O IFSEC India é o maior e mais prestigiado evento de segurança da Índia e acontecerá no Índia Expo Centre, em Nova Delhi. O encontro vai apresentar as mais recentes tecnologias e inovações de segurança eletrônica, além de um fórum para apresentar lançamentos de produtos, a IFSEC Índia é a principal plataforma na qual soluções endto-end de origem para atender às necessidades específicas do projeto e gerar leads, beneficiando interações entre os players. www.ifsecindia.com

7th ASIS Asia-Pacific 2013 De 3 a 5 de Dezembro/13 - Macau/China A ASIS International promove a 7a Asia-Pacific Security Forum & Exhibition, entre os dias 3 e 5 de dezembro no Conrad Macao Cotai Central, em Macau, na China. O evento reunirá 260 empresas de segurança eletronica de 32 países, que representam um crescimento de 7,4% em relação ao evento de 2012. As conferências apresentaram 24 sessões voltadas para usuários finais, com alto nível técnico. Entre os palestrantes estão Geoff Brown, Gerente de Investigações da Microsoft na Ásia., MP Sanumon, Gerente Global da Cisco Systems para a região Asia Pacífico e Eric Ives, Agente de Supervisao Especial do FBI.. www.asisonline.org

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Indo Security Expo & Forum 2013 De 11 a 13 de Dezembro/13 - Indonésia Conheça os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos da polícia da Indonésia: equipamentos de segurança, equipamentos de incêndio, equipamentos de resgate e soluções para a sua instalação, implementação ou para desenvolver um programa de segurança e saúde ocupacional abrangente. Conheça as empresas expositoras que estarão representando centenas de novos produtos - a maior vitrine do ramo na Indonésia. www.indosecurity.com



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