Digital Security Ed. 06 Fevereiro/2012

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Ano 2 No 6 Fevereiro/2012

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o Entrevista

Alessandra Faria: “Trabalho focado no cliente gerou crescimento na América do sul”

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C.T. do Corinthians

estrutura de nível mundial

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Editorial Ano 2

No 6

fevereiro

Cenário

O

relatório anual Memoori Resarch sobre a indústria mundial de Segurança Física mostrou que 2011, apesar de um clima conturbado econômica, representou um ótimo ano para o setor de segurança eletrônica, que teve razões de sobra para comemorar. Os motivos para tamanha robustez no setor podem ser explicados pelo crescimento contínuo dos mercados emergentes, em particular na Ásia, onde a demanda por soluções de rede de vigilância por vídeo é tão grande, que motiva grandes grupos a instalarem núcleos na região só para atender a esse mercado com alto potencial de consumo. Apesar de não termos as mesmas dimensões do continente asiático, a posição que o Brasil ocupa hoje é também está em destaque, seja pela quantidade de grandes players que vêm incluindo o país na sua rota de regionalizações ou pelos eventos de porte que sediaremos por aqui. Também não é mais possível ignorar o quanto algumas tecnologias vêm obtendo espaço neste mercado. Esse é o caso do wireless e IP, que estão cada vez mais presentes em diversos segmentos no qual a segurança eletrônica desempenha papel fundamental - como transporte, comércio e finanças. Em paralelo, outros mercados antes pouco explorados - como hospitais e estabelecimentos de ensino - despertam o interesse do setor de segurança eletrônica e se tornam a aposta de grandes empresas para o ano de 2012. A alavanca que move esse crescimento advém das qualidades inerentes a essas tecnologias - como o barateamento dos equipamentos e a compensação que oferecem por conta do baixo índice de manutenção e a possibilidade da ampliação dos sistemas com soluções escalonáveis - o que termina por oferecer ao cliente final uma excelente relação custo-benefício. Também cresceu muito nos últimos meses a demanda tanto para a gestão física de Segurança da Informação, (PSIM) e como para os sistemas de gerenciamento de identidade física e de acesso. Nos dois casos há exemplos de soluções de software emergentes, que têm como objetivo tornar mais eficazes os processos e operações ligados à segurança eletrônica. Deve-se notar, entretanto, que toda essa avalanche de tecnologia a que somos submetidos não será aproveitada de forma plena se não tivermos profissionais capacitados na base dessa pirâmide - sejam eles instaladores de sistemas, que ainda apresentam sérias deficiências de conhecimento sobre a tecnologia IP - ou aqueles responsáveis por fazer monitoramento das imagens gravadas. Em ambos os casos é preciso investir em educação, incentivar a formação e, principalmente, dar a eles as ferramentas certas para trabalhar. Sanando as deficiências desse segmento de profissionais, finalmente poderemos pensar em crescimento do mercado de segurança com bases fortes e sustentáveis que vão além do lançamento de novas tecnologias.

Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Geral Bruna Oliveira e. bruna.oliveira@vpgroup.com.br Designer Gráfica Débora Becker e. debora.becker@vpgroup.com.br Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br Editor e Jornalista Responsável Eduardo Boni (MTb: 27819) e. eduardo.boni@vpgroup.com.br Publicidade – Gerente de Contas Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br Colaboladores Ricardo Miralha ........................................................................................................... Digital Security Online s. www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 20.000 exemplares Impressão - HR Gráfica ...........................................................................................................

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Eduardo Boni Editor

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Sumário

e mais...

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Honeywell Grupo adquire Fire Sentry

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intelbras Prefeitura de Maceió garante mais segurança às escolas do município

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Case Study

SETEMBRO

seal telecom Executivo prevê crescimento de 30% na área de CFTV em 2012

Tribunal de contas / RS

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DVTel Grupo lança sistema de gestão de vídeo Solus Appliance

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Axis Communications A primeira câmera PTZ com resfriamento ativo

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Bycon Grupo anuncia linha de Baluns para projetos de CFTV

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Alessandra Faria

Alessandra Faria, diretora da Axis Communications para a América do Sul, fala à revista Digital Security e afirma que a região – que obteve um crescimento superior a 300% - é um local estratégico para a empresa sueca. Ela lembrou que o trabalho do grupo é focado em três pilares básicos: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe, e credita o sucesso do grupo no país ao apoio que a filial brasileira recebe da matriz, sobretudo quando se fala nas particularidades do mercado e na forma de fazer negócios no Brasil.

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De corpo fechado O novo datacenter no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul reuniu as empresas Policom, CommScope Enterprise Solutions e a integradora IFortix.

CT do Corinthians

SCHNEIDER PELCO Nova versão de software de videomonitoramento

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Show de bola em todos os campos Novo Centro de Treinamento do Corinthians, inspirado nos melhores do mundo, tem sistema de monitoramento projetado pela Smart Systems.

Estádio Pituaçu

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A segurança entra em campo Estádio do Pituaçu,em Salvador, ganha sistema de câmeras IP e torna-se opção para centro de treinamento das equipes na Copa de 2014.

Fibra ótica no Sistema de Justiça O sistema judicial tem um número enorme de aplicações onde a fibra ótica tem um papel importante par garantir a segurança das comunicações.

Aposta alta no Brasil A criação de um escritório próprio no país é apenas uma das iniciativas para aproximar ainda mais a Milestone do Brasil. Nesta matéria, Manuel Nylén, VP de Vendas para as Américas, fala sobre a política da empresa para o Brasil, que incluiu a contratação de um executivo para atender ao mercado.

Gol de placa no mercado dos grandes eventos A Bosch fornece tecnologia de segurança para estádios de futebol na América do Sul

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Em Profundidade Definindo parâmetros de gravação e visualização para sistemas de monitoramento de imagens.

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Andrei Junqueira Estratégias de projeto do sistema para vídeo inteligente

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No 1

Reportagens

Entrevista

Produtos e Serviços

Mercado

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Mercado

“Com a aproximação de datas importantes para o país, como a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, a demanda por desenvolvimento e utilização de softwares de segurança só tende a aumentar”, avalia Alexandre Novakoski

seal telecom

executivo prevê na área de

de em

N

úmeros da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (ABESE) apontam os sistemas de Circuito Fechado de TV (CFTV), como a tecnologia de segurança eletrônica que mais vem crescendo nos últimos anos. Os dados de 2010 indicam que esse mercado representou 40% do faturamento do setor, cujo total foi de US$ 1.680 bilhão. Atuando fortemente neste segmento, a Seal Telecom, empresa nacional especializada na integração de sistemas que unem tecnologias de comunicação presencial e a distância, confirma estas avaliações. Considerando seus próprios resultados, o segmento de CFTV representou 18% nos negócios da empresa em 2011 e a expectativa é ampliar para 30% em 2012. De acordo com o diretor comercial da Seal Telecom, Alexandre Novakoski, a estimativa para os próximos anos é ainda mais positiva, visto que o mercado de Sistemas Eletrônicos de Segurança (SES) vem crescendo com taxas médias de 13% anualmente. “Com a aproximação de datas importantes para o país, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a demanda por desenvolvimento e utilização de softwares de segurança só tende a aumentar”, avalia o executivo. Ainda segun-

do a pesquisa da ABESE, o atual crescimento acontece devido a uma série de fatores como a própria natureza do serviço, que oferece um registro de imagens, em um período em que empresas e pessoas estão preocupadas em se manter seguras e em inibir ações criminosas. Outros fatores que ajudam a explicar a constante presença dos Sistemas Eletrônicos de Segurança no mercado referem-se às oscilações do dólar, a popularização dos produtos e a diminuição dos preços, que registram queda de 70% de 1999 até 2011. Além disso, é crescente o número de tecnologias apresentadas. A cada dia, por exemplo, são lançados produtos e soluções para câmeras, que podem ser utilizados como poderosos sensores ou softwares de gestão de reconhecimento em controles de acesso, que tem muita procura no mercado. No segmento de alarmes, as tecnologias sem cabeamento de sensores internos e externos são capazes de criar soluções de projetos de segurança mais limpos, seguros e de fácil instalação. Outro destaque é o CFTV. Com as câmeras de IVA ou vídeo análise é possível avaliar o comportamento humano e realizar a biometria por meio de reconhecimento facial.

Honeywell

Grupo adquire

A

Honeywell adquiriu a Fire Sentry, um fabricante de produtos para detecção e controle de incêndio, além de uma ampla gama de mercados industriais. A aquisição acrescenta o segmento de detecção de chamas à Honeywell Analytics, o braço de detecção de gás da Honeywell, e reforça o rápido crescimento desse tipo de negócio no mercado, de acordo com Patrick Hogan, vice-presidente de marketing da Honeywell Analytics Américas. A Honeywell Analytics trabalha em estreita colaboração com seus parceiros – as empresas de sistemas antiincêndio que também fazem parte do grupo da Honeywell Life Safety Group, incluindo Notifier, Fire-Lite Alarms e Gamewell-FCI. De acordo com Hogan, a Fire Sentry será integrada à Honeywell Life Safety e a aquisição beneficiará os vendedores e instaladores de sistemas antiincêndio. “Na verdade, isso lhes dá maior portfólio e mais oportunidades para aumentar suas perspectivas de negócios junto aos clientes”. E completou. “Antes de 2005, a Honeywell não tinha presença no negócio de detecção de gás. Agora, a Honeywell Analytics é a maior empresa do mundo no segmento de detecção de gás.”

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Hogan disse que a Honeywell Analytics trabalhou com a Fire Sentry por 15 anos como distribuidora dos produtos da marca. “Com o tempo, a relação caminhou para a aquisição da empresa, para trazer sua tecnologia e seu portfólio para a família Honeywell Analytics, tanto no segmento de fogo como de gás. Apesar de as tecnologias de fogo e detecção de gás serem mais comuns em semicondutores, petroquímica e projeto de acabamento de pintura automobilística, há muitas outras aplicações onde ele poderia ser útil, como em um supermercado, onde vários tipos de material combustível são armazenados. “Há muitas aplicações interessantes que os comerciantes e instaladores podem usar como segurança extra como um detector de chamas em seus sistemas antigos ou em sua nova rede para um edifício”, completou.

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Mercado

intelbras

Prefeitura de Maceió garante às

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lvos constantes de arrombamentos e assaltos no passado, hoje, 62 escolas municipais de Maceió proporcionam maior segurança a alunos e professores. A mudança aconteceu com a instalação de sistemas de segurança eletrônica. Sueli Barbosa, diretora de uma das escolas que recebeu os equipamentos, afirma que trabalha mais tranquila desde que o sistema de monitoramento foi instalado na instituição. Segundo ela, que acompanha pelo vídeo a movimentação na escola, a violência e os roubos diminuíram muito. “Foi a melhor coisa que fizeram”. Além de câmeras de segurança, cada escola recebeu gravadores de vídeo (DVR) da Intelbras, que permitem o monitoramento simultâneo de até quatro câmeras. Com alta estabilidade, o aparelho garante a segurança das informações gravadas. O sistema de compressão provê qualidade, longos períodos de gravação e alto desempenho na visualização remota via internet. O kit de segu-

rança envolve ainda o software de monitoramento DSS. As imagens são monitoradas por uma empresa privada também contratada por licitação e que vai trabalhar em conjunto com o Batalhão Escolar da Polícia Militar e a Guarda Municipal. Na Central, funcionários observam as câmeras das 62 escolas. São 24 horas de videomonitoramento e, durante a noite, qualquer movimento aciona o alarme. Francisco Macedo, gestor de Segurança Eletrônica de Maceió, diz que outra medida de segurança foi dividir a cidade em cinco regiões e disponibilizar um policial de moto para realizar a ronda em cada uma delas. No caso de uma ocorrência, o Copom é acionado imediatamente. O Secretário de Educação de Maceió esteve pessoalmente conferindo de perto o funcionamento do sistema de monitoramento em algumas escolas e garantiu que, em breve, mais trinta escolas municipais devem receber o kit de segurança. Até o final do projeto serão contempladas 135 instituições municipais de ensino.

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Produtos e Serviços

SCHNEIDER PELCO

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Pelco by Schneider Electric anunciou o lançamento da versão 7.3.54 do software DS NV. A grande novidade é o suporte adicional para vídeos analíticos da Pelco, que vem atraindo um público crescente de consumidores da câmera Sarix, que agora podem usar qualquer um dos oito comportamentos analíticos para disparar alarmes em ControlPoint, o software cliente da DS. O suporte analítico DS inclui objetos abandonados, movimento adaptativo, sabotagem da câmera, detecção de vadiagem, e outras aplicações. Não há pagamentos adicionais para as funções analíticas tanto para clientes Sarix como do software. O software também inclui novas capacidades de pesquisa em miniatura e melhorias na instalação, bem como funções administrativas gerais, da aplicação VM, cada vez mais popular. Yvonne Schwemmer, gerente sênior de marketing de produto da linha Digital Sentry, atribui um crescimento significativo na venda de licenças de software DS ao recente lançamento do DSSRV Network Video Recorder. “A nova DSSRV

O novo software tem funções analíticas para os modelos de câmeras Sarix, da Pelco

substitui todas as ofertas de hardware anteriores e ultrapassou as expectativas da empresa para as vendas”, afirmou. A executiva cita as especificações de hardware do novo DSSRV como responsáveis pelo aumento nas vendas. “Nós temos o mais recente CPU, gráficos on-board, unidades de disco rígido em um sistema extremamente flexível que pode ser implantado como um NVR, DVR ou então de forma híbrida”, disse Schwemmer. “Estamos oferecendo aos nossos clientes o que eles precisam a um preço razoável. E o software é fácil de instalar e tem uso intuitivo“. O software é compatível com ONVIF compatível e pode ser baixado sem custos a partir da página do produto DS NVs no site da Pelco.com - com quatro licenças gratuitas para câmeras Pelco e equipamentos de outras empresas.

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Nova versão de de

DVTel

Grupo lança de

A

DVTel anunciou o lançamento de um sistema de gerenciamento de vídeo com plataforma aberta chamado Solus Appliance. Ele é um servidor integrado a uma solução de armazenamento, projetado para Pequenas e Médias Empresas para o monitoramento de até 32 câmeras. O Solus Appliance é uma solução de software-hardware que vem pré-definida e pré-instalada e proporciona as mesmas características consagradas do sistema Latitude VMS sem a complexidade e preço de uma solução de nível empresarial. Este sistema plug-and-play oferece ao mercado das pequenas e médias empresas a vantagem da boa relação custo-benefício combinada a flexibilidade do sistema e vários tipos de compressões de imagem (H.264, MPEG4, MJPEG). Ele suporta até 32 conexões de câmera para a linha de câmera DVTel Quasar ou câmeras de terceiros. O RAID 5 oferece maior funcionalidade e confiabilidade dos dados de entrada / saída, uma vez que pode dividir e replicar dados entre várias unidades físicas. “O Solus Appliance faz parte de uma gama de soluções de vídeo IP de vigilância que serão introduzidas pela DVTel este ano. Ela se alinha com nossa estratégia para as pequenas e médias empresas de classe mundial, preços competitivos, sistemas de vigilância altamente eficazes, sem a complexidade e custo de uma solução empresarial “, disse Dan Ho-

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chberg, vice-presidente de Vendas Corporativas da DVTel, Inc. Ele completou: “Nossa experiência comprovada em soluções high-end está sendo preparada para o mercado de médio porte. Sabemos que os nossos integradores de sistemas, revendedores e representantes dos fabricantes precisam de ofertas do VMS a preços competitivos, em uma escala de médio porte, que agregam valor real para sua clientes. Quanto menos tempo gastam em sistemas de instalação, mais tempo eles têm para treinar e apoiar os seus clientes. ”

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Produtos e Serviços

Axis Communications

A primeira com

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Axis Communications aproveitou a Intersec, que aconteceu em Dubai, e apresentou a nova linha de câmeras domo Axis Q60-C PTZ, que possui um sistema de resfriamento integrado confiável para excepcional vigilância de vídeo em ambientes de deserto. As câmeras com alta velocidade de PTZ, zoom poderoso e resoluções HDTV acima de 1080p, operando com temperaturas altas, acima de 75º C. Com a capacidade de suportar tempestades de areia, estas câmeras IP são compactas, fáceis de instalar e atendem ao padrão militar MIL-STD-810G. As câmeras são ideais para uso em locais de construção, mineração e petróleo / gás, além de instalações de dutos e de vigilância de cidades. “Você tem no deserto áreas de mineração, petróleo e gás, instalações de oleodutos, bem como cidades que precisam de câmeras de vigilância que precisam resistir a extremos de calor e condições adversas, tais como tempestades de areia”, disse Al Baraa Akkad, Gerente de Vendas Regional da Axis Communications no Oriente Médio. “Em ambientes de deserto, é fundamental que uma câmera suporte operações em alta temperatura com excelente desempenho”, explica.

De +75° C até -20 ° Kent Fransson, gerente de Produtos da Axis Communications, explicou ainda que as câmeras AXIS Q60-C podem operar em 75 ° C (167 ° F) até -20 ° C (-4 ° F), e seu sistema avançado de controle do clima trabalha com mudanças bruscas de temperatura para eliminar a condensação. As câmeras possuem IP66 e NEMA 4X-rated e resistem a

pó água e água, além de não precisarem de novas habitações. As câmeras atendem a uma série de condições ambientais especificadas nos termos MIL-STD-810G, incluindo choque de temperatura, radiação solar e areia. Uma câmera AXIS Q60-C está ligado a um switch conversor de mídia fornecido que fornece dois slots SFP de fibra óptica e dois conectores RJ-45, que dão aos instaladores a flexibilidade para ligar a câmara à rede em uma cadeia mais de distâncias longas usando cabos de fibra óptica ou de rede padrão. O switch conversor de mídia também permite que a câmera se conecte a dispositivos de alarme externos através de dois portas de entrada/saída e para alimentação de 12 V de alimentação. Os modelos de câmera são AXIS Q6032-C (com resolução D1 Extended e zoom óptico de 35x), AXIS Q6034-C (com HDTV 720p e zoom óptico de 18x) e AXIS Q6035-C (com HDTV 1080p e zoom óptico de 20x). As câmeras com funcionalidade dia/noite, ampla faixa dinâmica, H.264 e Motion JPEG, automático guarda tour, gestão de alarmes e capacidades de vídeo inteligente, tais como auto-tracking, Active Gatekeeper e outras aplicações de vídeo analítico dos parceiros da Axis. Eles estão em conformidade com ONVIF e são apoiados por software de gestão de vídeo AXIS Camera Station e maior base da indústria de software de aplicação por meio do programa Axis Application Development Partner. As câmeras AXIS Q60-C estarão disponíveis para pedidos a partir de março de 2012.

Bycon

Grupo anuncia para

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Bycon, tradicional fabricante de sistemas para CFTV, apresenta uma linha de Baluns, equipamentos que ligam o cabo coaxial e o cabo de rede, transmitindo o sinal de forma balanceada através do cabo UTP. A nova linha da Bycon possui conversores passivos e ativos de 4, 8 e 16 canais, com modelos mais simples e opções mais completas para transmissão de vídeos, dados e alimentação, para 300 ou 600 metros. Os Baluns Bycon proporcionam uma série de vantagens como economia de energia, facilidade na instalação e economia de cabos.

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Entrevista Alessandra Faria

Crescimento Alessandra Faria, diretora da Axis Communications para a América do Sul, fala à revista Digital Security e afirma que a região – que obteve um crescimento superior a 300% nos eultimos anos - é um local estratégico para a empresa sueca. Ela lembrou que o trabalho do grupo é focado em três pilares básicos: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe, e credita o sucesso do grupo no país ao apoio que a filial brasileira recebe da matriz, sobretudo quando se fala nas particularidades do mercado e na forma de fazer negócios no Brasil.

Por Eduardo Boni

Revista Digital Security: Como a Axis Communi-

cations está posicionada no mercado brasileiro de segurança? Alessandra Faria: Os produtos da Axis estão presentes no mercado brasileiro, através de distribuidores desde 1996. O escritório da Axis no Brasil foi criado em 2007 e, antes mesmo da primeira câmera IP estar disponível no mercado, já distribuíamos os sprint servers, que nós fabricamos até hoje, numa época não havia distribuidores que faziam esse serviço. A estrutura da Axis no país ganhou impulso em 2007, quando eu entrei na empresa para cuidar do setor comercial somente no Brasil. O crescimento foi muito rápido e, em 2008, percebemos um potencial no país, que apontavam o mercado de network vídeo (vídeo em rede) com grandes níveis de crescimento, e a América do Sul se destacando nesse cenário. Isso fez com que decidíssemos que a América do Sul seria uma região independente, se reportando diretamente para a Suécia. Por isso, iniciamos o trabalho no Brasil em 2007, com apenas duas pessoas e hoje somos 24 funcionários em toda a América do Sul, sendo que 19 estão no Brasil e o restante fica em escritórios na Argentina, Chile e da Colômbia. A previsão é que esse quadro seja ampliado, chegando a 38 funcionários ainda este ano. Segundo dados da consultoria IMS Research, que fez um estudo global de todo o mercado de segurança outubro de 2011, nosso crescimento na América do Sul foi de mais de 300% em termos de faturamento. Somos apontados como líderes no mercado de vídeo IP em todas as Américas. Revista Digital Security: A que fatores você atribui

esse crescimento tão rápido, conquistando a liderança no mercado em um tempo relativamente curto? Alessandra Faria: Acredito que isso pode ser atribuído aos três pilares básicos com que a empresa trabalha: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe. Nesse sentido, posso destacar o foco que temos em nosso trabalho. Para se ter uma ideia, em 2010 lançamos 20 novos produtos no mercado e até o final de 2011, chegaram ao mercado 22 produtos novos.

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Alessandra Faria: Muito trabalho e dedicação para manter o crescimento de 300% de faturamento nas Américas, apontado pelo estudo da IMS Research. Além disso, temos desejo constante pela inovação. Isso explica porquê toda a nova tecnologia que se disponibiliza no mercado de segurança, em termos de Network Video e Video IP, chega primeiro pelas mãos da Axis. Foi assim com o H.264, em 2004, e a tecnologia Lightfinder, que foi lançada em 2011. Outro ponto forte da empresa é o seu modelo de negócio – feito de forma indireta, na qual a comercialização acontece integralmente através dos canais em todos os países onde ela está presente. Para somar ainda mais, existe também a visão global que a Axis possui do mercado; dessa forma, todos os escritórios que o grupo mantém pelo mundo seguem o mesmo conceito. Ao todo são 37 escritórios e atuação através de distribuidores espalhados em 179 países. Revista Digital Security: Como foi a participação

da Axis nos eventos do segmento de segurança durante o ano de 2011? Alessandra Faria: Nossa empresa participa de eventos no setor de segurança tanto de forma direta como indireta. No primeiro caso, estamos presentes na ISC Brasil, o maior evento do setor no país. De forma indireta atuamos em conjunto com os nossos parceiros em diversos encontros, como roadshows e eventos dos segmentos de transporte e estádios, só para citar dois exemplos. Nesses casos, nosso apoio se dá através de um trabalho de marketing, com equipamentos e material impresso. Nossa participação é muito intensa no sentido de olhar para o mercado e atender as necessidades dos clientes.

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Entrevista Alessandra Faria

Outro acontecimento marcante é o encontro anual que nós fazemos com os nossos parceiros. No ano passado ele aconteceu em Punta Cana, na República Dominicana, em que reunimos 148 pessoas de toda a América do Sul, sendo que mais da metade desse pessoal era formado por brasileiros e o restante por parceiros da Argentina, Colômbia, Venezuela, Chile e Peru. A este encontro compareceram o CEO da Axis Communications, Ray Mauritsson, e a vice-presidente global de vendas, Bodil Sonesson Gallon, além de especialistas de produto e de mercado, um consultor do IMS, e vários consultores do mercado brasileiro. Esse é um evento voltado para os canais, para que eles conheçam as novas tecnologias da empresa e também do setor de segurança em um nível mais amplo. Passamos para eles muitas informações sobre o mercado e as tendências. Outro ponto positivo foi a participação de usuários finais de grandes projetos que foram fechados em 2011, como representantes das Casas Bahia, no Brasil, e do segmento de transportes no Peru. Revista Digital Security: A Axis investe fortemente em termos de educação para os canais. Como você avalia o nível do profissional que atua no mercado de segurança no Brasil? Ele está preparado para as constantes inovações? Alessandra Faria: A busca pela especialização está aumentando muito. Em 2011 nós oferecemos treinamento para mais de 300 pessoas no Brasil. Desde que nós iniciamos nossa atuação no país, mais de 1000 profissionais foram certificados. Em nossa base de canais, constam mais de 2000 empresas da América do Sul registradas dentro do nosso programa de canais. Aqui no Brasil temos cerca de 1100 canais. Podemos dizer que a procura por treinamento está crescendo muito, sobretudo entre aqueles instaladores tradicionais, que estão identificando a necessidade de entrar no mercado IP. Fazemos duas certificações por mês na época de maior procura, que se estende de março a novembro. E uma vez por mês fazemos certificações em diferentes cidades brasileiras como Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Revista Digital Security: Uma das tecnologias mais interessantes que a Axis colocou no mercado no último ano foi a Lightfinder. Fale um pouco sobre ela. Alessandra Faria: Esse é mais um exemplo do pioneirismo que se tornou marca da Axis. A tecnologia Lightfinder integra algumas de nossas câmeras, que são apontadas como aquelas de maior sensibilidade à luz do mercado, filmando imagens coloridas mesmo na escuridão total. São produtos para qualquer tipo de instalação e nós temos demanda por eles em segmentos dos mais diversos, que vão desde universidades até hospitais e indústria. No evento em Punta Cana nós fizemos uma demonstração dessa tecnologia e foi muito interessante. Revista Digital Security: Além da tecnologia Lightfinder,

“O trabalho da Axis Communications é focado em três pilares básicos: ser sempre aberta, pensar grande e agir como uma equipe.

sos produtos. A empresa também passará a focar as soluções, buscando aquilo que o mercado precisa em termos de integração de soluções. Outro destaque será a segmentação dos produtos para diversas áreas. Como exemplo posso citar os acessórios, como as houses anti-explosão, que são voltadas para ambientes extremos, como mineração. Em 2009 e 2010 nós focamos duas grandes vertentes, que foram Varejo e Transporte, e lançamos diversos produtos para esses dois segmentos, como as câmeras spots – específicas para varejo, e a menor câmera dome do mercado, que faz o movimento de 360º e cabe na palma da mão. Para a área de transporte nós colocamos no mercado modelos anti vibração, modelos robustos que vão dentro de ônibus e carros de polícia. Nós, inclusive, temos cases em vários lugares do mundo em que os carros de polícia estão equipados com quatro câmeras Axis e monitoram tudo o que está acontecendo tanto nas ruas como na comunicação entre o policial e a central. A partir deste ano vamos focar em outras verticais, como o setor de indústrias, de óleo e gás, que exigem soluções específicas, além do segmento de bancos. Revista Digital Security: Como a Axis trabalha seus

produtos no mercado? Alessandra Faria: A Axis atua com três linhas de produtos: a

A tecnologia Lightfinder, que faz imagens coloridas em ambientes de escuridão total, está presente na câmera Q 1602-E

quais as outras inovações que a Axis vem pesquisando para colocar no mercado de segurança? Alessandra Faria: O segmento de HD (High Definition) está sendo aperfeiçoada a cada dia. A intenção é, cada vez mais, embarcar inteligência em nos-

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Entrevista Alessandra Faria

O pioneirismo é a marca registrada da Axis Communications, que lançou há alguns anos o modelo M-50, a menor câmera dome do mercado, que cabe na palma da mão.

família M, família P e a família Q. A família M é aquela com produtos de entrada no mercado, com uma gama de produtos que atende a pequenas empresas, residências etc. A linha P é voltado para o mercado médio, representado pelos segmentos de varejo, hospitais e projetos intermediários. E a linha Q é o segmento profissional, com produtos para segurança pública em cidades, aeroportos e grandes indústrias. Isso não significa que as melhores tecnologias estejam disponíveis apenas na linha Q. Por exemplo, todas as linhas contam com produtos HD. É uma questão de acessibilidade. Revista Digital Security: Quais são os principais parceiros da Axis Communications no mercado brasileiro em termos de canais? Alessandra Faria: No Brasil, atualmente, nós estamos trabalhando com quatro distribuidores: Anixter, que atende toda a região da América do Sul, a CNT, que está conosco há mais de dez anos, a Network 1, que começou a trabalhar com a Axis em 2008 – e que esse ano teve um crescimento expressivo, com a Anixter. Este ano nós abrimos a Delta Cable, para atender apenas a região sul do Brasil. Em termos de parceiros há uma variante enorme de integradores importantes espalhados pelos estados brasileiros. Ainda na linha de parcerias, nós temos o que chamamos de contas globais ou regionais – que são empresas multinacionais que trabalham conosco e cada vez mais vêm se integrando aos setores de segurança de vídeo. Revista Digital Security: Como funciona a política de parcerias da Axis Communications? De que formam vocês escolhem os parceiros com os quais trabalham? E o que é avaliado? Alessandra Faria: Em termos de distribuição no Brasil nosso grupo já está formado. Nossa prioridade era trabalhar com empresas que tinham capilaridade para atingir o mercado nacional como um todo, de forma que cada distribuidor cobrisse um diferente nicho de mercado e atingisse todos os nichos que precisávamos. Cada um deles tem um perfil diferente e chega a canais distintos – de segurança a networking ou cabeamento. Em termos de canal, nós temos um programa específico onde, basicamente, qualquer empresa dos setores de TI, tecnologia ou segurança que queira trabalhar conosco pode se filiar a esse programa. Para se tornar um parceiro autorizado, ele deve atender a alguns requisitos, como a certificação de seus técnicos. A partir do momento em que ele evolui na parceria obtém atendimento personalizado e condições comerciais mais acessíveis junto aos distribuidores e passa a fazer parte do nosso sistema de proteção de projetos. Nesse sistema, o integrador registra o projeto no qual ele vai utilizar os produtos Axis e passa a ter a proteção de que nós vamos

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atuar de forma exclusiva com esse parceiro que começou a trabalhar essa oportunidade de negócio. Esse programa inclui uma política de co-marketing, no qual nós auxiliamos os parceiros. Uma das ações que mais fazemos é aquela onde promovemos um evento em que o canal chama os seus clientes e a Axis disponibiliza uma verba de marketing e participa junto. Outro caminho é organizar uma viagem com alguns clientes finais para conhecer o desenvolvimento de nossos produtos, na Suécia. Todos os anos, durante a ISC Las Vegas, nós lançamos um programa de incentivo e todos os canais que atingem essa meta vão conosco para a feira, que é o maior evento do setor em todo o mundo. No final do ano passado, nos escritórios da Suécia e de Boston, nós inauguramos o Axis Experience Center, que são centros interativos voltados para clientes finais. Esses grupos conhecem toda a história da empresa, dividida por segmentos de produtos. Há uma simulação de um supermercado, onde ele vê como funcionam as câmeras, e em uma plataforma de metrô, entre outras experiências. A ideia é trazer muitos clientes para conhecerem esses locais.

“Em 2011, começamos a desenvolver a área de Infra-estrutura crítica, como vigilância pública de cidades, em que temos produtos específicos para este segmento. No Brasil, o setor hospitalar vem ganhando muita força, sobretudo nas unidades privadas.

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“Temos a intenção de regionalizar cada vez mais os atendimentos no Brasil para chegar mais perto dos clientes e atender a todos os estados da melhor maneira possível.

Revista Digital Security: Em que setores a Axis

Communications está presente com projetos de segurança eletrônica? Alessandra Faria: Temos diversas áreas em que atuamos, como finanças, vigilância pública, educação, governo, saúde, industrial, comercio varejo e transporte. Em termos globais, no entanto, as áreas de varejo e transporte são aquelas que concentram os maiores projetos. Só para se ter uma ideia, temos um cliente nos Estados Unidos que, sozinho, vai atingir a marca de 200 mil câmeras instaladas. No setor de transportes, os projetos também são muito grandes, como, por exemplo, em Madri, onde todo o sistema de ônibus conta com câmeras Axis, com 10 mil unidades instaladas. O mesmo ocorre em Estocolmo, onde todo o sistema de transporte – incluindo ônibus e metrô – é equipado com nossas câmeras, assim como no metrô de Moscou. No segmento de transportes estão inclusos aeroportos e nós estamos presentes nos terminais de Munique e de Frankfurt. Em 2011, começamos a desenvolver a área de infra-estrutura crítica, como vigilância pública de cidades, em que temos produtos específicos para este segmento. A área de educação também é muito forte para nós, sobretudo nos Estados Unidos, onde vendemos muito para este setor. A partir de 2011, países como Chile e Colômbia também entraram para o rol dos grandes clientes no setor educacional. No Brasil, o setor hospitalar vem ganhando muita força, sobretudo nas unidades privadas, que estão chegando com projetos muito sofisticados de segurança eletrônica. Revista Digital Security: As necessidades desses

setores variam muito? Alessandra Faria: Sim. E isso depende de cada um deles, mas alguns estão utilizando as câmeras para outros fins, além daqueles ligados a monitoramento. No caso do varejo, por exemplo,

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os equipamentos são usados com a finalidade de obter estatísticas do negócio, como a quantidade de pessoas que passam pelos centros de compras, verificar corredores com maior movimento para colocar os produtos chaves. Nesse setor, as câmeras funcionam como ferramenta para fazer um estudo do negócio. No setor de transporte os projetos são voltados para segurança mesmo, não apenas das pessoas que transitam nessas áreas, como também para fiscalizar atos de vandalismo. O setor bancário usa muito para a segurança dos clientes e para evitar fraudes. Nesse caso, a câmera é usada em conjunto com outras tecnologias. Já no setor hospitalar, as câmeras servem para garantir a segurança das pessoas e também como forma de controle de procedimentos, para evitar extravio de material hospitalar. Para finalizar, no caso das cidades, as soluções são de monitoramento e vigilância pública, além do apoio às secretarias de segurança e proteção ao cidadão. Revista Digital Security: E os projetos para os grandes eventos? Alessandra Faria: Temos alguns produtos para esse setor, com base em projetos que fizemos em estádios no exterior, na África do Sul e na Inglaterra. Em termos de grandes eventos, nosso maior foco tem sido a infraestrutura dos arredores – como sistemas de transportes, rodovias, aeroportos e cidades. É nesses setores que temos investido. Revista Digital Security: Como você avalia o ama-

durecimento do mercado de segurança? Alessandra Faria: Em termos de mercado, temos como marca registrada o pioneirismo. O fundador da Axis, Martin Gren, foi quem colocou no mercado a primeira câmera IP no mundo, estamos sempre pensando um passo a frente. Quando decidimos investir no Brasil, em 2007, o mercado não estava maduro e a penetração da tecnologia IP atingia apenas 15% do mercado. Nós tínhamos dados de mercado e sabíamos que valeria a pena investir em pessoal, escritório e infraestrutura. A cultura sueca preza o forte vínculo com os mercados. Por isso nos estabelecemos com metas em longo prazo por aqui.

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Revista Digital Security: E nesse contexto, como

você avalia o crescimento da equipe? Alessandra Faria: Também tem a ver com o investimento que fizemos em 2007. Naquela época a equipe era bem pequena, mas havia a certeza de que o Brasil seria um grande mercado. Por isso investimos em infraestrutura e contratações pautadas pela qualidade. Tivemos a sorte de encontrar pessoal altamente capacitado. Acredito que o fato de boa parte dos funcionários não ter vindo do setor de segurança, mas de outros segmentos, ajudou a Axis a usar também no Brasil a política de inovação constante pela qual é conhecida em todo o mundo. O apoio da matriz também é muito importante nesse processo, sobretudo quando se fala nas particularidades do mercado brasileiro e na forma de fazer negócios. Tudo o que nós precisamos, em termos de equipe e até de customização de produtos, tem total apoio da matriz na Suécia. Revista Digital Security: Quais os planos para este ano que começa? Alessandra Faria: Nós vamos seguir crescendo no país e contrataremos mais pessoas para o nosso quadro de funcionários no Brasil e nos outros países da América do Sul. Isso é reflexo

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“A partir de 2012 vamos focar em outras verticais, como o setor de indústrias e setores de óleo e gás, que exigem soluções específicas, além do segmento de bancos.

do nosso crescimento na região, com a criação do escritório no Peru, por exemplo. No Brasil, temos a intenção de regionalizar cada vez mais os atendimentos para chegar mais perto dos clientes e atender a todos os estados da melhor maneira possível. Outro dado importante é que passaremos a ter no Brasil a figura do Gerente de Desenvolvimento de Verticais em alguns segmentos. Essa política é usada pela Axis em países que possuem mercado de segurança mais avançado, e consiste na consultoria feita por experts diretamente ao usuário final para levar até ele as melhores tecnologias disponíveis para o segmento de atuação daquela empresa. O perfil desse profissional é alguém muito experiente em uma área de atuação específica. Revista Digital Security: Quais as principais qua-

lidades e ponto fraco do mercado de segurança eletrônica no Brasil? Alessandra Faria: Entre as qualidades, o principal mérito do mercado brasileiro é a própria demanda que ele tem. Existe uma procura enorme por projetos de segurança eletrônica. Isso acontece por que o brasileiro é alguém que gosta de tecnologia e entende que ela está convergindo rapidamente. Todos estão muito preocupados em treinar e buscar especialização e ter engenheiros e técnicos bem qualificados. O ponto fraco, para mim, é a falta de qualificação, já que existem profissionais e canais que não são confiáveis e pecam pelo amadorismo.

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De corpo O novo datacenter no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul reuniu as empresas Policom, CommScope Enterprise Solutions e a integradora I-Fortix. Projeto engloba toda a parte de cabeamento estruturado, com as melhores tecnologias disponíveis no mercado. Por Eduardo Boni

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aumento expressivo no uso de informática nas atividades do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul para fins de controle externo foram o ponto de partida para a criação de um novo datacenter, que garantisse o pleno funcionamento da rede e dos servidores no local. Todo o sistema está instalado no 2º andar do Prédio do TCE-RS, numa área total de 37 metros quadrados. O novo datacenter foi inaugurado em dezembro de 2011 Por conta desse projeto, o Grupo Policom, a CommScope Enterprise Solutions e a integradora IFortix se uniram para equipar o local, fornecendo toda a estrutura de segurança necessária àquele espaço. De acordo com Frederico Henrique Goldschmidt Neto, supervisor de Informática do TCE/RS, a rede do local é utilizada para as atividades que fazem parte do controle externo, além daquelas voltadas para atividades administrativas internas. Ele lembra que o datacenter foi projetado de forma a possibilitar o crescimento da rede atual sem a necessidade de novos investimentos ou ampliações. “A implementação foi realizada pela IFortix – integradora responsável pela execução e, durante o projeto, que durou quatro meses. Nesse período, enfrentamos alguns desafios, sendo que o maior deles foi a transição entre a sala de servidores existente e o novo datacenter, que envolvia o desligamento de todos os equipamentos, desconexão, transporte, reconexão em novo cabeamento e a reinicialização. Essa etapa, extremamente delicada,

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foi realizada em um final de semana”, lembra Goldschmidt. No total, foram instalados cerca de 150 pontos Categoria 6a, mais 55 pontos Categoria 6 e e uma solução modular de fibras. Essa solução foi especialmente desenvolvida para data centers e locais que exigem economia de espaço, tempo e trabalho. Ele permite que 96 fibras fiquem prontas no mesmo tempo necessário para fazer uma única conexão ótica com os sistemas tradicionais. Entre os participantes do projeto do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul estava a Grupo Policom, que através de sua filial gaúcha, garantiu todo o apoio ao integrador, definindo qual solução seria a melhor a ser utilizada nesse caso específico. “Por causa do cabeamento de padrões antigos existente no local, tivemos que fazer a atualização e unificar uma solução. Para isso, fornecemos todo o cabeamento e a infraestrutura, tendo como prioridade escolher uma solução robusta e que atendesse a todas as normas nacionais e internacionais”, lembra Eli Lourenzi, Diretor Comercial da Policom no Estado. Para o cabeamento foi utilizado a linha Lazrspeed de 12 fibras, da CoomScope, especialmente desenvolvido para data centers e locais que exigem economia de espaço. Para esse projeto foram usados um total de 2.745 metros de Cat 6A e outros 1200 metros de cabeamento Cat 6. “Esse produto permite que 96 fibras fiquem prontas no mesmo tempo que é necessário para fazer uma única conexão ótica com os sistemas tradicionais”, reforça.

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“Todo o cabeamento e infraestrutura fornecido teve como objetivo criar uma solução robusta e que atendesse a todas as normas nacionais e internacionais”, diz Eli Lourenzi, Diretor Comercial da Policom no Rio Grande do Sul.

Projeto bem estruturado Todo o projeto foi concluído em apenas quatro meses e sua execução ficou a cargo da integradora IFortix, empresa fundada em Porto Alegre em 1993, que atua na realização de projetos e implementação de redes físicas de dados, voz e imagem. De acordo com o diretor da empresa, Gilson Galera, o projeto surgiu a partir de um edital que foi disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado com o projeto para a construção do novo datacenter. Ele lembra que a necessidade na época

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“Todo o trabalho foi realizado sem haver qualquer tipo de parada do site antigo. No final do porjeto interrompemos as atividades para fazer a movimentação dos equipamentos, trabalho levou cerca de 24 horas”, lembra Gilson Galera. era iniciar o projeto – praticamente do início, sem atrapalhar o andamento dos trabalhos do TCE. Esse projeto incluía a construção da parede do datacenter, com toda a infraestrutura de piso elevado, calhas e dutos para o novo cabeamento de dados e elétrico. A construção previa ainda a necessidade dos quadros elétricos e de toda a rede de eletricidade,

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Todo o cabeamento estruturado do local – inclusive em termos de identificação correta com etiquetas especiais – foi feito seguindo todas as normas exigidas pelo mercado.

O novo datacenter foi montado ao lado do site antigo. O trabalho foi feito no mesmo andar onde os técnicos do TCE trabalhavam sem que se percebesse o andamento da obra.

O acesso ao datacenter é feito por cartões de proximidade e sistemas de biometria e está restrito a funcionários autorizados do TCE.

O projeto incluiu a construção da parede do Datacenter, com toda a infraestrutura de piso elevado, calhas e dutos para o novo cabeamento de dados e elétrico. apoiada com nobreaks de 40 Kva e dois sistemas de ar condicionado industrial. “O novo site foi montado ao lado do antigo que era muito precário. A IFortix realizou os trabalhos dentro de um ambiente de escritório, onde os técnicos doTCE, que trabalhavam no mesmo andar, não deveriam perceber a movimentação e o andamento da obra”, recorda Galera. Para garantir que o trabalho fosse feito de forma ininterrupta e sem prejudicar o andamento do site antigo, o ambiente foi protegido com divisórias. Além disso, as atividades que produziam maior ruído foram executadas fora do horário de expediente, conforme lembra Galera. “A execução do trabalho foi feita sem haver qualquer tipo de parada do site antigo. Somente no dia do “moving”, nós interrompemos as atividades para fazer a movimentação dos equipamentos. Esse trabalho levou cerca de 24 horas”, contou.

Videomonitoramento e segurança Como não poderia deixar de ser, a questão de segurança foi um ponto primordial dentro do projeto do datacenter do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Por isso, as câmeras estão espalhadas dentro e fora do local e – por uma questão de economia de espaço de banda, as imagens são gravadas apenas quando detectam movimento. “Os acessos às duas salas - a dos servidores e a das máquinas de ar condicionado - são feitos através de identificação digital. O sistema de automação monitora todo o ambiente”, reforça Gilson Galera.

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O sistema de detecção e combate a incêndio funciona através de laços cruzados, em que sinais sonoros são disparados ao detectar fumaça.

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As máquinas de ar condicionado são monitoradas e a automação do sistema de ar condicionado é responsável por fazer o revezamento de equipamentos.

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Assim como em outros ambientes desse tipo, há uma série locais onde os procedimentos de segurança são rigorosos, restringido o acesso a esses locais apenas para pessoas autorizadas. Por isso, as portas do datacenter são controladas e sua abertura é feita através de cartões de proximidade e sistemas de biometria Outro ponto crítico num ambiente de datacenter é o sistema de refrigeração, que requer todo o cuidado. Por isso, neste ambiente do TCE as máquinas de ar condicionado são monitoradas e a automação do sistema é responsável por fazer o revezamento de equipamentos. Nesse setor há um alarme visual que se comunica com a automação. “Se houver algum problema com as máquinas de ar condicionado, imediatamente é disparado um alarme que avisa a sala de controle do TCE. Simultaneamente, o sistema disca para vários telefones informando o problema, e registra estas chamadas, para posterior auditoria”, explica o executivo da empresa gaúcha. Para o sistema de detecção e combate a incêndio foi escolhido o modelo de laços cruzados. Dessa forma, os sensores foram instalados nas salas, e quando um deles detecta fumaça, imediatamente dispara um sinal sonoro. “Se por algum motivo não houver nenhuma movimentação para combater esse início de fumaça, no momento em que ela chegar a um segundo sensor, o sistema emite um sinal sonoro e visual, através de luz estroboscópica e é acionado um processo de disparo do gás FM200, que em 30 segundos inunda todo o datacenter”.

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Case Study Centro de Treinamento Joaquim Grava

Show de bola em Novo Centro de Treinamento do Corinthians se espelha nos melhores do mundo e oferece aos jogadores o que há de mais moderno em termos de tecnologia esportiva. Para monitorar essa verdadeira cidade, ganhou especial importância um detalhado projeto de segurança eletrônica. Por Eduardo Boni

A sala de imprensa é um dos locais monitorados dentro do CT do Corinthians

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ímbolo maior de uma nova era dentro do Corinthians, o Centro de Treinamento Joaquim Grava, localizado no no Parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste de São Paulo, apresenta infraestrutura de primeiro mundo, que conta com o que há de mais moderno em termos de tecnologia para oferecer aos jogadores e comissão técnica todo o conforto. Se é que se pode chamar assim, o projeto tem uma constelação de estrelas envolvida em sua execução. O pontapé inicial do projeto foi dado na mesma época em que o jogador Ronaldo chegou à equipe paulista. Não bastasse isso, o atacante foi um dos maiores entusiastas do novo CT, utilizando toda a sua experiência internacional para dar opiniões que valorizaram demais todas as instalações. “Ele deu muitas dicas para nós daquilo que seria um bom projeto, em termos de estrutura com base naquilo que viveu no exterior, durante suas temporadas no Barcelona e no Real Madri. Ao mesmo tempo, o projeto do Centro de Treinamento levou a assinatura do arquiteto Ruy Ohtake”, lembra o médico Joaquim

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Grava, idealizador do projeto que leva o seu nome. Conforme lembra Grava, a fase inicial do trabalho levou dois anos e meio para ser concluída e teve como parâmetro a excelência dos maiores centros de treinamento do mundo. “Por conta desse capricho que nós tivemos na execução do projeto e na escolha dos melhores equipamentos, este Centro de Treinamento já foi procurado pela seleção alemã, que deseja ficar aqui durante sua estadia na Copa do Mundo. No entanto, nossa prioridade é oferecer esse espaço à seleção brasileira”, adianta ele.

Uma cidade sob monitoramento constante Chamar o CT Joaquim Grava de cidade não chega a ser exagero. Afinal, são 198 mil metros quadrados de área pela qual se espalham quatro campos de futebol, sala de fisioterapia, centro de imprensa, restaurante, estacionamento e até um hotel, que serve de alojamento para os jogadores e comissão técnica no dia-a-dia de treinos.

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Uma câmera dome monitora os movimentos da equipe técnica e dos jogadores durante os treinos

Para monitorar toda essa área foi contratada a integradora Smart Systems que, juntamente com a Alpha-Digi, representante exclusiva das câmeras Vivotek no Brasil, instalou 19 câmeras da marca, com tecnologia IP HD e Full HD, fazendo a integração com o sistema de gerenciamento de imagens do grupo catarinense Seventh. “Aquilo é uma cidade e essa cidade tem de ser monitorada”, reforçou o fisioterapeuta. Ele lembra que, futuramente, o espaço ainda terá um alojamento para a concentração dos jogadores das categorias de base do clube, cujo projeto de instalação de novas câmeras já está em elaboração. Junto deste novo projeto, também estão em estudo a instalação de câmeras na área de construção do estádio e o monitoramento do ônibus do time em que os equipamentos poderão ser utilizados para o acompanhamento de percursos por meio de

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Fernando Lourenço, Diretor de Projetos Smart Systems (segundo a esquerda): “Nosso parâmetro foi, desde o início, oferecer um projeto pautado pela qualidade absoluta das imagens

gravações ou acesso remoto online. “Até aqui, o projeto consumiu dois anos e meio. E vamos continuar trabalhando para melhorar ainda mais este espaço”, garantiu.

Projeto vencedor

De acordo com Sérgio Menke, diretor da divisão IP da Alpha-Digi, o projeto de segurança, propriamente dito, teve seu início a cerca de um ano e meio atrás e, desde o início foi pensado para refletir a grandeza do espaço a que se destinava. “No que se refere a videomonitoramento, eles sentiram a necessidade de fazer a vigilância do local utilizando a tecnologia de vídeo sobre IP, aliado a equipamentos que pudessem proporcionar imagens de alta qualidade, como o HD e o Full HD”. Por conta disso, foram instaladas no CT do Corinthians 19 câme-

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No detalhe, uma das câmeras da Vivotek que estão posicionadas em toda a área interna

A área externa de estacionamento também é monitorada pelas câmeras que geram imagens Full HD ras da marca Vivotek, de diversos modelos, que têm como objetivo registrar toda a movimentação no local, não só dos jogadores do clube, mas de toda a comissão técnica e, sobretudo, pela imprensa especializada. “A preocupação do clube é zelar por todos os públicos que frequentam o Centro de Treinamento. Por isso, nesta primeira etapa, as câmeras estão localizadas nos campos de treinamento, nos acessos de entrada e saída de veículos, no Centro de Fisioterapia, no Centro de Imprensa e na Sala Social”, enumera. O executivo lembra que a primeira fase do projeto já foi concluída, mas que ainda há muitas ideias para o Centro de Treinamento no sentido de aprimorar a segurança do local. “Nós oferecemos a

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eles a possibilidade de fazer todo o acompanhamento das obras do Estádio do Itaquerão, através de câmeras IP. Nesse caso, queremos levar à diretoria do clube o uso das câmeras para o acompanhamento de processo de construção do estádio e, também, o controle de veículos. Mas isso ainda está em pauta para discussões futuras”, conta. “A partir do momento em que os executivos do clube começarem a perceber as possibilidades dos equipamentos e o valor agregado das informações que eles têm dentro do Centro de Treinamento, novas ideias começarão a surgir”, acredita. De acordo com ele, a fase inicial de implementação foi bastante tranquila. “O que fizemos foi adequar o produto certo para o local certo. Para isso, estudamos as reais necessidades daquele espaço e entregamos um produto que se ajustasse a essas necessidades da melhor forma. O fato do projeto ainda não estar totalmente concluído e existirem algumas etapas pela frente nos inspira a continuar oferecendo as melhores tecnologias do mercado”, conta Menke. Ele lembra que as tecnologias das câmeras foram escolhidas para garantir a melhor qualidade de imagens. Por isso, foram escolhidos modelos que geram imagens High Definition e Full HD. “Os locais onde há maior movimentação, com o campo de treinamento, por exemplo, são trabalhados com os equipamentos em Full HD. Já as áreas internas e de acesso do CT são monitoradas pelos modelos HD. Caminhando pelo Centro de Treinamento é possível localizar os equipamentos facilmente. No campo principal, por exemplo, há duas câmeras, um modelo móvel Full HD e outro fixo também em alta definição. Além delas, estão instaladas câmeras móveis na caixa d água principal, de onde é possível monitorar toda a parte frontal do Centro de Treinamento, que compreende a entrada e o estacionamento do local. “No Centro de imprensa, onde também há intensa movimentação de pessoas durante os treinos, o monitoramento é feito através de câmeras fixas e modelos móveis. Com a câmera fixa nós temos uma visão global do lugar e com o modelo móvel captamos detalhes mais específicos”. Apesar de toda a preocupação com a escolha dos equipamentos e posicionamento das câmeras, o projeto ainda deve ser melhorado. Ainda não existe, por exemplo, uma sala específica que funcione como central de monitoramento. Os equipamentos de gerenciamento de imagens estão numa área do alojamento onde funciona a TV Corinthians. “Como ainda estamos no meio do projeto, o único trabalho das câmeras é o monitoramento reativo. Assim, todas as imagens são gravadas e armazenadas para decisões posteriores, sem precisar de gerenciamento. O software D-Guard, fabricado pela empresa catarinense Seventh Visual Control, com

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O software D-Guard, da Seventh, foi escolhido para monitorar as imagens gravadas pelas câmeras

total integração com vários fabricantes de equipamentos de segurança eletrônica, é quem faz todo o monitoramento de imagens.

Rotina marcada por muito trabalho A integradora Smart Systems, de São José dos Campos, foi a responsável por fazer todo o projeto do Centro de Treinamento Joaquim Grava sair do papel e se tornar realidade. Para isso, foi necessário muito empenho de todos os envolvidos para superar as eventuais dificuldades que um projeto desse porte oferece. Entre elas, estava o desafio de conciliar os horários de trabalho com a rotina de treinamentos e atividades intensas dos jogadores e comissão técnica. “Fizemos o máximo para que nosso trabalho não interferisse no da equipe técnica e dos jogadores. Era como se não estivéssemos ali. É sempre um desafio e uma grande responsabilidade prestar um bom serviço junto a um grande clube como o Corinthians. Como em todo grande clube, a visibilidade de um projeto desse tipo também reflete em nosso trabalho”, avalia Fernando Lourenço, Diretor de Projetos Smart Systems. A empresa atua há dez anos na área de projetos e instalações de Sistemas Segurança, Controle de Acesso, Redes Estruturadas e Telecomunicações com fornecimento de equipamentos e materiais. De acordo com Lourenço, a implantação do sistema de monitoramento demorou em torno de quatro meses, pois ocorreu em diversas etapas. “Por contrato, continuaremos com o fornecimento de serviços de manutenção pelo período de cinco anos. Estamos concluindo agora a ampliação do sistema de segurança para o alojamento dos atletas”, conta. De acordo com ele, o investimento total da Smart Systems e dos parceiros será de R$ 1 milhão nesse período. “Damos a garantia de todos os equipamentos. Nesse custo está incluído o upgrade completo do sistema, bem como dos equipamentos instalados durante a vigência do contrato”, ressalta. Para garantir os níveis de segurança propostos no início do trabalho, que contemplava além de monitoramento externo, também a videovigilância das áreas comuns de convívio e as imagens de pontos estratégicos do CT, o sistema de monitoramento é totalmente digital baseado em cabeamento estruturado. “Ele exigiu a combinação de diversos sistemas e materiais para executar um trabalho de infra-estrutura subterrânea com cabeamento em fibra óptica que pudesse dar suporte a todo o sistema”, conta Lourenço. De acordo com ele, todos os objetivos no que se refere a videomonitoramento e vigilância foram atendidos plenamente e hoje o CT Joaquim Grava conta com o que há de mais moderno em termos de câmeras de monitoramento e softwares de gerenciamento e gravação de imagens, que são geradas em sua totalidade em alta definição via IP. “Nosso parâmetro foi, desde o início, a imagem de qualidade. Por isso, até o presente momento foram instaladas 16 câmeras IP-HD, com alta resolução. Já está em fase final a segunda etapa de ampliação do sistema com

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Nas áreas de convivência, a presença do monitoramento por câmeras também está presente mais 14 câmeras que serão instaladas no alojamento, seguindo o mesmo padrão da primeira fase, cabeamento estruturado, fibra óptica e câmeras IP”, contabiliza. O sistema de fibra ótica foi utilizado para garantir a comunicação entre as câmeras nas diversas áreas do centro de treinamento. No total, segundo conta Lourenço, foram feitos quatro links de fibra óptica além de um link de rádio. “Os links de fibra óptica estão ligados da seguinte forma: da sala de imprensa ao prédio de fisioterapia, da caixa d água ao prédio de fisioterapia, do prédio de fisioterapia ao prédio de administração e dele até o hotel. Além disso, há ainda um link de rádio ligando a guarita e a caixa d água”.

Imagens gravadas e armazenadas com segurança Conforme explica o diretor de projetos da integradora, as imagens são gravadas em um servidor fornecido pela Smart Systems utilizando o software de monitoramento da Seventh e o monitoramento é feito pelos agentes de segurança do Corinthians. “A Central de Controle está instalada provisoriamente na mesma sala do servidor. As imagens são exibidas em dois monitores de 21 e 32 polegadas. Elas são gravadas e armazenadas por um período de quinze dias até quarenta dias, dependo da câmera e sua configuração”, explica Fabrício Junqueira, executivo da empresa catarinense. O diretor da Smart Systems lembra que o sistema de armazenamento tem capacidade de 24TB. Quando esse storage é totalmente ocupado, ele faz um loop automático e as novas imagens passam a ser gravadas sobre as imagens antigas. “As câmeras e modo de transmissão também estão configurados de maneira independente, com diferentes resoluções e tempos de gravação, o que aumenta a eficiência do sistema”. Todo o sistema de segurança do CT Corinthians vai passar por uma reformulação, onde será ampliado. De acordo com os diretores da integradora e seus parceiros, isso acontecerá através dos links de fibra óptica. Estão previstas a ampliação do controle de acesso, que terão reflexos em todo o complexo esportivo. Entre as novidades estão a presença de leitores biométricos em todos os quartos e diversas dependências do hotel, que foi inaugurado recentemente. O trabalho será feito em parceria com a Spherical Networks e será usada a solução de controle de acesso da empresa, o Visact Access. “Essas ampliações serão feitas sempre atendendo e priorizando as necessidades do CT, no alojamento e nas áreas de convívio e administrativas. Com este sistema será possível melhorar a questão de conservação de energia dos ambientes, permitir segurança e proteção ao maior patrimônio do clube, que é o atleta”, finaliza Lourenço.

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Raio X – Conheça o CT Joaquim Grava

O Centro de Treinamento do Corinthians uma estrutura completa que conta com salão de jogos, laboratório de fisioterapia e até mesmo um templo ecumênico.

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Centro de Treinamento Joaquim Grava conta com uma infra-estrutura completa totalmente preparada para receber jogadores, comissão técnica e também imprensa. A imensa área, longe de parecer apenas um espaço de treinamento, lembra mais um clube e, nesse sentido, pode ser comparado aos melhores existentes na cidade de São Paulo, inclusive com um hotel de 32 apartamentos para os jogadores. Veja a estrutura:

Treinamento • 3 Campos oficiais • 1 Mini-campo para aquecimento e treinamentos de goleiros

Prédio do Hotel • 32 Apartamentos • Auditório para reunião dos atletas • Restaurante e cozinha com capacidade para 60 pessoas • Sala de fisioterapia e massagem • Sala do Presidente e do Diretor • Sala administrativa do Hotel • Vestiário para Clubes visitantes • Sala de jogos, lan house e leitura

Prédio Anexo • Sala de tecnologia e estatísticas • Sala do Supervisor de logísticas • Três salas de monitoramento de câmeras, sistemas de telefonia e TV Corinthians • Sala da comissão técnica

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Laboratório Corinthians-R9 • Complexo de aplicação da biomecânica para prevenção de lesões • Análise detalhada do atleta

CePROO • Sala de musculação • Fisioterapia • Piscina aquecida • Vestiários

Sala de imprensa • Capacidade para até 100 jornalistas • Painel publicitário eletrônico de LED

Templo Ecumênico • Capela para orações

Espaço externo • Mini-ginásio para basquete (com aval da FIBA) e Volêi (aval da FIVB) para jogos oficiais • 1 campo de grama sintética • Piscina descoberta • Churrasqueira • Quadra de tênis • Playground para filhos dos atletas

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Case Study Estádio Pituaçu

A segurança Estádio do Pituaçu,em Salvador, ganha sistema de câmeras IP e torna-se opção para centro de treinamento das equipes na Copa de 2014. Por Eduardo Boni

O projeto de reforma do Estádio Pituaçu consumiu dois anos até ser totalmente concluído, com melhorias nas dependências e no sistema de segurança, ao custo de R$ 55 milhões

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om mais de três décadas de existência e sem ter sequer uma câmera para videomonitoramento, o Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Estádio de Pituaçu, localizado em Salvador, na Bahia, era palco de conflitos entre torcidas organizadas e tinha um dos maiores índices de furtos. Essa época ficou definitivamente para trás e agora o centro esportivo é um dos mais modernos do país, com um sistema de videomonitoramento completo, que conta com 115 câmeras IP da Axis Communications e um StorCenter ix4-200r para monitoramento do estádio, o que tornou o Pituaçu a primeira arena esportiva brasileira totalmente digital. O projeto do estádio, orçado em R$ 55 milhões, levou dois anos

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para ficar pronto e esteve a cargo da integradora FlashNet, de Salvador, sendo inaugurado no início de 2011. De acordo com o Diretor de Tecnologia da FlashNet, Marcone Cerqueira, o videomonitoramento feito pelas câmeras de rede Axis incluem dez domes, modelo AXIS Q6032, que estão divididas da seguinte maneira: quatro ficam dentro do estádio fazendo o monitoramento da torcida e do campo, e as outras seis estão localizadas na parte externa, para vigiar a chegada e a entrada do público no estádio. “Essas câmeras contam com um tipo de configuração que lhes permite ler placas ou detectar e monitorar um objeto em movimento dentro de seu campo de ação”, explica Cerqueira. Além delas, há outras 78 unidades do modelo AXIS P3343 e mais 27 câmeras AXIS P1343. Os equipamentos foram adquiri-

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No Estádio há dez câmeras dome Axis modelo AXIS Q6032. Quatro delas ficam dentro do estádio, e monitoram a torcida e do campo; outras seis estão localizadas na parte externa, para vigiar a chegada e a entrada do público no estádio Os modelos de câmeras dome da Axis têm uma configuração que lhes permite ler placas, além de detectar a presença de objetos e monitorar o público nas arenas esportivas dos através da distribuidora Network 1 e todo o monitoramento das câmeras é feito com o software da Digifort. “Os frames desses equipamentos são configuráveis e podem ser adequadas de acordo com a capacidade de armazenamento e quantidade de dias que se deseja guardar as imagens”, observa o consultor.

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De acordo com Cerqueira, estão previstas atualizações no sistema de segurança, com o a inclusão de câmeras em locais que não estavam no projeto inicial, sobretudo em locais onde não é permitido fumar. Com uma arena mais segura, graças à possibilidade de identificação de qualquer ocorrência, o Estádio do Pituaçu pôde se candidatar a receber eventos esportivos de maior relevância ou de outros segmentos como congressos e convenções, elevando o faturamento. “Por causa da qualidade de equipamentos, o Pitu-

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Muitos planos para o futuro

Um dos grandes destaques do Estádio Pituaçu é o placar eletrônico, que possui uma tela com imagem full color de altíssima definição, em LED, com dimensões de 7 metros por 10 metros.

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om todo o sistema de segurança em pleno funcionamento, há alguns projetos para tornar a experiência de se assistir a uma partida de futebol no Estádio Pituaçu ainda mais segura. A intenção é usar o placar eletrônico do local para outros fins, além da simples indicação do número de gols da partida. “Um dos planos em longo prazo é permitir que as imagens de qualquer uma das 115 câmeras sejam exibidas no telão do estádio”, exemplifica Ferraro. Atualmente, o telão mostra apenas informações sobre a partida, como o placar do jogo ou sobre cartões distribuídos pelo árbitro durante a partida”, lembra Ferraro. Isso será plenamente possível graças à qualidade do equipamento, já que estamos falando do maior placar eletrônico existente no Brasil. “O placar conta com uma tela com imagem full color de altíssima definição, em LED, com dimensões de 7 metros por 10 metros. Já o placar para o escore mede 16 metros por 1,2 metros”, conta o porta-voz do estádio. Outra aplicação inteligente para o equipamento é torná-lo

açu se tornou, atualmente, um dos estádios baianos candidatos a ser centro oficial de treinamento durante a Copa do Mundo FIFA de 2014”, afirmou o porta-voz do estádio Hélio Ferraro. Depois da reforma, o centro esportivo passou por uma avaliação da Comissão do Ministério dos Esportes, que afirmou que o estádio tem hoje o mais moderno sistema de monitoramento por câmeras em um estádio no Brasil. “Até o momento, em todas as partidas que foram disputadas aqui após a reinauguração, não houve nenhuma falha com os equipamentos instalados. Nosso pessoal da segurança interna e a Polícia Militar também estão muito satisfeitos com o sistema ”, reforça Ferraro.

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uma ferramenta de segurança, identificando todo tipo de confusão nas arquibancadas e apontando os torcedores brigões para que a Polícia Militar possa agir com maior eficiência. “Se o operador detectar, durante um jogo, um movimento inicial de briga num setor da arquibancada, ele poderá colocar essa imagem no telão para que a própria polícia identifique mais facilmente os envolvidos. O equipamento permite também a interação com mensagens sonoras. Além disso, as imagens das câmeras podem mostrar a comemoração da torcida depois do gol, interagindo com o público e aprimorando as ferramentas de entretenimento no local”, aponta Marcone Cerqueira, da integradora Flashnet. Segundo ele, será possível implantar outros benefícios, como softwares de identificação. “O placar eletrônico pode ser integrado a um sistema de reconhecimento facial associado às catracas que dão acesso aos estádios. Além disso, o estacionamento privativo, utilizado especialmente pelos sócios, diretoria e imprensa, poderá contar com reconhecimento de placas de veículos”, finaliza.

Armazenamento eficiente O técnico da FashNet conta que, depois da entrega da obra, a empresa atualizou os equipamentos e instalou o StorCenter px4-300r, que foi obtido junto à Iomega. “Dentro do projeto de reforma era necessário a criação de um sistema de monitoramento, exigido para todos os estádios no Brasil, que auxilia ainda na segurança dos torcedores e também para preservação de patrimônio”, explicou o diretor da integradora. A direção do estádio de Pituaçu buscou modernizar sua ferramenta pela necessidade de ter um sistema operacional mais

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amigável e com uma capacidade de gravação de imagens imediata, sem precisar passar pelo servidor. “O equipamento em rede facilitou muito a instalação e sua capacidade de armazenamento é muito boa. Além disso é um produto em rack, o que facilita a operação no nosso centro de monitoramento”. De acordo com o gerente geral da Iomega para América Latina, Guilherme Soares, a escolha foi excelente para todos os envolvidos. “Este caso mostra que mesmo produtos voltados para pequenas e médias empresas também podem integrar grandes projetos. Estávamos à procura de novos mercados, e nosso foco era a vídeovigilância. Através de uma parceria global com a Axis já obtivemos resultados expressivos no Brasil”, conta. Para cobrir todos os setores do centro de esportes, a rede conta com 10 racks que atendem os grupos de câmeras espalhados em locais estratégicos, com toda a proteção. “Esses equipamentos estão ligados a um sistema

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Além das câmeras dome, há outras 78 unidades do modelo AXIS P3343 06/09/11e mais 16:50 27 câmeras AXIS P1343.

As câmeras são monitoradas pelo software da Digifort e, em breve, estarão presentes em outros setores que não constavam do projeto inicial da arena esportiva.

central, que fica localizado na sala de Telecom do estádio, no mesmo local onde estão o servidor e o storage que armazena as imagens”, explica Hélio Ferraro. . Por uma questão de economia, optou-se por câmeras com o sistema POE (Power Over Ethernet), que são alimentadas eletricamente pelo próprio cabo de rede. “A vantagem desse sistema é que ele protege, através dos nobreaks, o sistema de monitoramento. No caso de falta de energia, ele não será interrompido”, finaliza.

Plataforma aberta e completa

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www.videosystems.com.br

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Reportagem Meridian

Fibra ótica no O sistema judicial tem um número enorme de aplicações onde a fibra ótica tem um papel importante par garantir a segurança das comunicações. Por *Ed Miskovic

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s benefícios de uma infra-estrutura de fibra óptica são bem conhecidos e incluem recursos como longas distâncias de transmissão, multiplexação de muitos sinais através de uma fibra, imunidade a ruídos e tipo de sinal. As aplicações de fibra ótica no sistema judicial incluem: segurança de presídio, monitoramento de visitação e processos de acusação, Cobertura dos procedimentos da Sala do Tribunal, Notas do tipo RSS (Really Simple Syndication), além de entradas e saídas de áudio e vídeo da Sala do Tribunal. Para aperfeiçoar qualquer projeto de infraestrutura de comunicação é importante entender com alguns dessas aplicações podem ser feitas com fibra óptica.

Vídeo Vigilância Os sistema de segurança de CFTV das prisões podem as-

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sumir diversos tipos de arquitetura, desde o tradicional ponto-a-ponto das câmeras analógicas até um sistema dedicado de rede IP. Segmentos como segurança do perímetro externo, bem como videovigilância de uma área de recreação ou de exercícios são ideais para a aplicação de fibra óptica. Em muitas áreas do país, as câmeras externas para esse tipo de aplicação estão sujeitas a relâmpagos e utilizar a conectividade em cobre tradicional coloca todo o equipamento de comunicações em risco de danos causados direta ou indiretamente devido a esses relâmpagos. A carga induzida a partir desses relâmpagos pode, não apenas danificar ou destruir as câmeras externas ou painéis de controle de acesso, mas também se propagar pelo cabo de cobre e causar danos semelhantes aos equipamentos conectados nas extremidades. A fibra, por outro lado, elimina a possibilidade de esta carga de energia,

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“Transmissão a longa distância, multiplexação de muitos sinais, imunidade a ruídos e tipo de sinal são os benefícios da fibra óptica.

surgida a partir de propagação voltar para a sala de equipamentos principal, protegendo - a contra danos. No caso do Tribunal foram montados dois exemplos de arquiteturas de vídeo ao ar livre, utilizando fibra. O primeiro ilustra um sistema tradicional de CFTV “ponto-a-ponto” analógico. Cada uma das informações das câmeras de vídeo e PTZ é transmitida através de uma fibra de volta para a extremidade. As alternativas para isso incluem múltiplos vídeos sobre a mesma fibra, bem como outros dados ou canais de contato para itens como interruptores de violação, portão de acesso etc No segundo ilustramos a conectividade de rede para um número de câmaras IP. Enquanto a ligação entre a câmara e o switch IP for de cobre, os interruptores são interligados através de fibra seguindo o padrão de módulos ópticos SFP (Small Form Pluggable). Neste caso, se uma câmara receber um raio ou picos de tensão, o dano ao equipamento ficará restrito à câmara e ao comutador Ethernet ao qual ela estiver ligada. Novamente, esta energia prejudicial não vai se propagar através da fibra óptica, protegendo assim os outros equipamentos conectados através de fibra. Usando switches gerenciados por Ethernet, pode se obter um anel redundante para proteção adicional da rede ponto a ponto ou de falhas localizadas. Estes são dois exemplos simples de como a fibra pode ser utilizada não só para transportar os sinais, mas também proteger a totalidade da rede a partir de um único ponto de falha, tais como danos físicos, picos de tensão ou relâmpagos.

Visitação Remota A visitação remota também pode se beneficiar do uso da fibra óptica. Nos sistemas de visitação remota, áudio e vídeo em tempo real são muito procurados para ajudar a

garantir os sinais da mais alta qualidade. A conectividade de fibra ponto-a-ponto oferece uma solução eficaz. Uma solução com fio, em geral, requer cabos individuais de vídeo e áudio e cabos de dados opcionais para cada local de visitação – indo da sala de visitas ou cabine de retorno para o local de distribuição /gravação e, em seguida, para a localização do respectivo preso. Em muitas prisões há vários locais de visitação remota, resultando em um grande número de cabos de cobre funcionando potencialmente em distâncias muito longas. A fibra óptica permite multiplexar um número de sinais de áudio e vídeo ao longo de uma única fibra, minimizando assim o número de fibras e de fibras interligadas. Esses diagramas ilustram os dois sistemas de fibras. Um utiliza duas fibras para transmissão bidirecional tanto de vídeo como de áudio. Um multiplexador de vídeo e áudio de 4 canais transmite os sinais de quatro salas de visitação individuais para o head end, enquanto um mux separado de áudio e vídeo de 4 canais transmite os sinais a partir das celas através da sala de gravação / switch e retorna para as instalações de visitação. O segundo exemplo mostra como os múltiplos sinais bi-direcionais de áudio e vídeo podem ser transportados através de uma fibra. Usando tanto a multiplexação divisão de tempo (TDM) como divisão de comprimento de onda (WDM), os múltiplos canais tanto de áudio como de vídeo podem ser transmitidos na mesma fibra. Como requerido, sinais adicionais podem ser adicionados a estas unidades para controle de PTZ ou encerramento de contato remoto.

Acusação Remota A aplicação está relacionada a acusação remota. Nesta aplicação, o acusado é colocado em uma sala e o juiz no

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Reportagem Meridian

Tribunal de Vídeo / Áudio Muitos tribunais já têm ligações de áudio e vídeo em fibra óptica na bancada do juiz e advogados, bem como no banco das testemunhas, câmera de documentos, caixa de júri, galeria e outros locais dentro do tribunal. Cada um desses locais pode ter apenas vídeo, enquanto alguns incluem vídeo e áudio. Em muitas aplicações, estes sinais de vídeo e áudio são enviados do tribunal a uma sala central de áudio e vídeo onde são trocados ou encaminhados para vários locais dentro do tribunal. O controle dos sinais é feito geralmente pelo juiz a partir de um painel de controle no banco. A fim de assegurar o vídeo de alta qualidade em torno do tribunal, a fibra ótica torna-se uma escolha óbvia. Além disso, o tipo de sinal a ser transmitido pode variar e a fibra é um meio de transmissão perfeita para todos esses tipos de sinais.

RSS de Mídia

Nos Estados Unidos, a fibra ótica tem um papel relevante no sentido de garantir a segurança das comunicações dentro dos tribunais.

tribunal oficializa o processo. Neste caso, os dois locais (prisão e tribunal) podem estar a quilômetros de distância. Além disso, como muitos sinais podem ser transmitidos simultaneamente sobre a fibra em tempo real, sistemas de Acusação Remota de diferentes salas no mesmo tribunal podem ser enviados através de uma fibra usando comprimentos de onda diferentes. Além disso, usando esta tecnologia de multiplexação, outros sinais, tais como Ethernet e os dados podem ser enviados através da mesma fibra - explorando ainda mais as capacidades e vantagens significativas de fibra. Uma combinação de sinais elétricos e ópticos multiplexados (Coarse Wavelength Division Multiplexing - CWDM) oferecem um método muito eficiente para combinar muitos sinais variados em uma fibra - tudo sendo transmitido em tempo real. Um único par de fibra ótica (transmissor / receptor) pode combinar uma série de sinais bi-direcionais de áudio, vídeo e dados em um único fluxo de dados, enquanto a multiplexação de comprimento de onda óptico pode combinar vários destes fluxos de dados de transmissores diferentes (acusação ou julgamentos) em uma única fibra para transmissão a longas distâncias. Esta tecnologia de multiplexação de comprimento de onda também permite ao usuário adicionar mais acusações remotas ou salas de testemunhas na mesma fibra, sem a preocupação com largura de banda ou capacidade limitada.

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Outra aplicação importante da fibra no ambiente dos tribunais está nos sistemas remotos RSS de áudio / vídeo. A maioria das estações de televisão estão transmitindo seus sinais em alta definição (HD). Os feeds de mídia do tribunal são padrão agora e vão transmitir o vídeo de alta qualidade disponível. Devido à sua alta largura de banda, a fibra é um meio perfeito para a transmissão desses sinais de vídeo HD, incluindo SDI, HD-SDI, e os sinais 3G - que requerem largura de banda significativa na fibra - largura de banda muito mais eficiente do que as tradicionais soluções de transporte de cobre. Um único RSS de vídeo e áudio pode ser facilmente distribuído e ligado a uma série de pedestais remotos de mídia ou em outros receptores. O transmissor de fibra da sala AV transmite vídeo e áudio através de uma ou mais fibras ópticas para o splitter / switch. Este splitter, em seguida, distribui o sinal óptico para quatro diferentes suportes de mídia para uso das diversas fontes de notícias ou que monitoram a atividade no tribunal. O switch óptico ativo é usado para alternar cada saída do splitter para o local remoto especificado. Estas portas de saída ópticas individuais podem ser selecionadas pelo engenheiro de aúdio ou pelo juiz simplesmente selecionando o canal de saída apropriada através de um sistema touchscreen no painel de controle. Essa opção dá ao juiz o controle ativo para que a informação se torne disponível para os telespectadores e para quem ela é distribuída. Estes exemplos ilustram ainda mais uma das principais características de fibra - que é essencialmente “transparente” para a quantidade e o tipo de sinais a serem transmitidos. Usando a mesma fibra, todos os tipos de informação podem ser transmitidos. Além disso, ele fornece um meio perfeito para atualizações tecnológicas. Por exemplo, com as câmeras de alta definição se tornando mais acessíveis, os sistemas de CFTV tradicionais podem ser substituídos por estas novas câmeras HD, sem preocupação com a infra-estrutura de fibra. Estes exemplos de aplicações de justiça criminal mostram a ampla flexibilidade e capacidade de fibras e como ela pode promover uma integração perfeita. É claro que há outro tribunal de justiça penal e aplicações que podem se beneficiar de fibra. Tecnologia à prova de futuro é algo inerente à fibra e aplicar corretamente esse sistema garante que ele possa atender a crescente demanda por mais banda e transporte de sinal em tempo real e se adaptar a todas as tecnologias em evolução. *Ed Miskovic é Diretor de Desenvolvimento de Negócios, Tecnologia de Inovação e Engenharia de Aplicação da Meridian Technologies

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Aposta alta no A criação de um escritório próprio no país é apenas uma das iniciativas para aproximar ainda mais a Milestone do Brasil. Nesta matéria, Manuel Nylén, VP de Vendas para as Américas, fala sobre a política da empresa para o Brasil, que incluiu a contratação de um executivo para atender ao mercado. Da Eduardo Boni

Este ano, uma das novidades da Milestone será a versão do software para os clientes de IPhone, IPad e Apple. A ideia surgiu porque a empresa percebeu que os clientes vêm utilizando os seus iPhones e tablets para poder ver as imagens ao vivo ou consultar um histórico de imagens.

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Milestone é uma das maiores empresas de monitoramento de segurança em todo o mundo e vem realizando negócios no país há mais de dez anos. A certeza de que o mercado brasileiro é um dos mais promissores resultou na criação de um escritório, em julho de 2011. “O Brasil sempre foi um país com tremendo potencial de crescimento, pois é o maior mercado da América Latina. O brasileiro gosta de fazer negócios com empresas que estão estabelecidas localmente”, afirmou Manuel Nylén, vice-presidente de vendas da empresa para as Américas. Segundo ele, por conta dos grandes eventos, é muito importante para a Milestone ter uma sede local e, por isso, foi feito um investimento a longo prazo, que incluiu a filial brasileira e a contratação de José Marcos Medeiros para atender a esse mercado”, De acordo com Nylén, a participação da empresa nos projetos e eventos de segurança tende a crescer, principalmente com o apoio dos parceiros que a Milestone mantém no país. Ele lembrou que a atuação do grupo é idêntica a que ele faz em outros países do mundo, onde é conhecido porá trabalhar em verticais como transporte, infraestrutura crítica e projetos liga-

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dos ao governo. “Os projetos ligados à área governamental são um mercado muito grande para a Milestone em todo o mundo. Através dos nossos parceiros teremos a oportunidade de participar desses projetos no Brasil também”, acredita Nylén. O executivo ressalta que o mercado brasileiro está muito aquecido e crescendo mais rápido do que o resto do mundo. “A expectativa da Milestone é um crescimento ainda maior para o biênio 2012/2013. Não ficarei surpreso se vermos empresas crescendo acima de 100%. É uma oportunidade importante, porque há todo um parque analógico que terá de ser mudado. Em paralelo, já há um grande mercado IP que está sendo montado tendo em vista os grandes eventos que vão acontecer. O Brasil é o principal mercado da América Latina e isso tem um impacto mundial, por causa do tamanho e dos recursos do país”. Os projetos para se firmar cada vez mais no Brasil vão muito além da criação do escritório e da atuação em projetos. Conforme lembrou Nylén, a Milestone está “tropicalizando” toda a operação. Essa tropicalização inclui uma equipe administrativa e de vendas e o aumento da equipe técnico-comercial este ano. “A estratégia da Milestone é mergulhar de cabeça no merca-

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Reportagem MILESTONE

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A linha X-Protect pode ser integrada com diversos dispositivos voltados para o segmento de segurança eletrônica, como controle de acesso, como catracas, leitoras de cartão e relógio de ponto, além de sensores de presença que funcionam por temperatura ou por movimento do, fixando raízes no país e fornecendo a melhor solução de sistema de vídeo monitoramento por um preço justo, sempre respeitando o canal, as políticas de distribuição e o mercado de um modo geral”, comentou.

Parcerias que privilegiam o mercado No contexto da tropicalização, para conhecer e se aproximar ainda mais das necessidades do mercado brasileiro, a empresa aposta forte nas parcerias - como aquelas com as revendas mundiais que têm presença no país. De acordo com ele, é isso o que garante a qualidade do trabalho. A ideia é ter um grupo bem balanceado, não apenas com as grandes revendas mundiais, mas também com revendas locais. “Integramos mais de mil dispositivos nativamente de mais de cem fabricantes, sobretudo de câmeras. A Milestone desenvolve seus sistemas nativos, e conta com os fabricantes que seguem os padrões da ONVIF e PSIA. Essa parceria pode ser incrementada com fabricantes locais que tenham contato com empresas de outros segmentos ligados à segurança eletrônica, como controle de acesso e partes de outras integrações”, ressaltou. O executivo disse que a tendência é buscar nichos de mercado, como o objetivo de unir fabricantes locais que possam ter seus próprios parceiros locais. “Assim como a Milestone vai se firmar aqui, outros parceiros como fabricantes de hardware, como câmeras, servidores e controles de acesso também vão. Nós queremos parcerias com os principais fabricantes de soluções no Brasil; Isso vai fortalecer o elo entre as empresas”, enfatizou. A Milestone tem uma política de parcerias bem delineada, similar a de outros grandes players de mercado. A empresa trabalha no sistema de canais, fornecendo seus produtos apenas para companhias autorizadas e certificadas, que podem ser distribuidores, integradores de sistemas ou revendas. “As empresas que desejam se tornar parcerias passam por um processo de triagem, em que são analisados vários fatores até que se chegue a assinatura do Contrato de Parceria. Depois da assinatura, esse contrato é reavaliado pela Milestone e reenviado com as considerações. Se

“A estratégia da Milestone é mergulhar de cabeça no mercado, fixando raízes no país e fornecendo a melhor solução de sistema de vídeo monitoramento por um preço justo, sempre respeitando o canal, as políticas de distribuição e o mercado de um modo geral”. estiver tudo correto, o processo está completo”, explica, ao falar sobre a forma com a empresa trabalha com seus parceiros. Manuel Nylén afirma que o grupo terá diversas novidades para o mercado brasileiro em 2012, seguindo um planejamento que, no ano passado, disponibilizou o Cliente Móvel para dispositivos baseados em Android. “Para este ano, uma das novidades será a versão do software para os clientes de IPhone, IPad e Apple. O que percebemos é que o cliente gosta de usar os seus iPhones e tablets para poder ver as

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Linha X-Protect: presença forte em todo o mundo

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m dos produtos da Milestone com maior penetração no segmento de monitoramento de vídeo é a Linha X-Protect, uma solução que está presente em vários cases ao redor do mundo. Esse software com plataforma aberta se integra com a maioria dos dispositivos existentes no mundo. Conforme lembrou Nyén, se a integração ainda não estiver desenvolvida, o integrador, o revendedor ou mesmo a Milestone podem desenvolver essa integração e disponibilizá-la ao mercado. A linha X-Protect pode ser integrada com diversos dispositivos voltados para o segmento de segurança eletrônica, como controles de acesso, catracas, leitoras de cartão e relógios de ponto, além de sensores de presença que funcionam por temperatura ou por movimento. “Seu uso mais freqüente, no entanto, é em câmeras analógicas convertidas para IP com encoders, câmeras IP (fixas, móveis, PTZ, infravermelho, térmicas), encoders multi-canais e DVR´s”, lembra. Além disso, ele funciona perfeitamente em outros segmentos como pontos de venda e caixas automáticos, realizando o controle da transação e o registro da pessoa que utilizou o quiosque. Ouutra aplicação é como sensor de perímetro em várias formas e até mesmo em televisores para obter a função de vídeowall, entre outras funções.

Funcionalidades de integração do X-Protect A integração com parceiros de análise de imagem fazem o software da Milestone ficar ainda mais completo. Entre as funções de análise de imagem que se integram com o Milestone podemos ter diferentes situações para pessoas, carros e objetos. Estes são alguns exemplos: • Pessoas: checar movimento em uma determinada área, cruzar uma linha (cerca virtual), pessoa sendo seguida, de-

imagens ao vivo ou consultar um histórico. É importante citar, como diferencial, que a Milestone não vai cobrar esses aplicativos de seus clientes e eles terão acesso a todos os produtos da empresa”, contou.

O termômetro do mercado de segurança Desde que iniciou sua trajetória no mercado brasileiro, vendendo componentes há mais de dez anos, a Milestone tem presença garantida nos maiores eventos de segurança eletrônica do país, assim como nos grandes encontros de segurança que acontecem ao redor do mundo. Nesses casos, mais uma vez, a figura do parceiro é essencial, conforme avalia Nylén. Ele cita a presença em alguns dois os maiores encontros de Security do país, a ISC e na Exposec, mas sem esquecer dos eventos menores, também de fundamental importância. “Com as novas parcerias que firmamos, o objetivo é participar ativamente de eventos mais restritos e focados, como os encontros locais e regionais. Esse formato é muito eficaz, já que o cliente final também gosta de ver como funcionam as várias etapas dos sistemas, tanto em termos de câmeras, controle de acesso e até

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tecção de aglomeração, pessoa sondando uma determinada área, agrupamento e contagem de pessoas, rastreamento de pessoas com traçado do caminho e reconhecimento de faces com rastreamento etc. • Carros: checar movimento em uma determinada área, cruzar uma linha, veículo sendo seguido, veículo parado na via, reconhecimento de placas (com white-list / black-list), contagem de veículos, veículo na contra-mão, medir velocidade, análise de comportamento das passagens etc. • Objetos: Detecção de objeto suspeito, objeto interrompendo uma via de tráfego, proteção de ativos, objeto removido, medir tamanho do objeto através da imagem.

mesmo de distribuição. Dessa forma, ele pode oferecer uma solução completa para a revenda e para o usuário final, mostrando como funciona a tecnologia e ensinando como usá-la”. Nylén disse que este ano o grupo tem uma agenda lotada. Além dos eventos no Brasil, como os encontros regionais e co-patrocinados, a Milestone terá presença certa como expositor na ISC West em Las Vegas, na ASIS NYC em Nova Iorque e na ASIS 58th, que acontece na Filadélfia. Além desses, a empresa promove concorridos eventos próprios como o MIPS – Milestone Integration Platform Symposium que acontece este mês, em Fort Lauderdale - Flórida. Em relação a esse evento, o executivo enfatizou que a empresa procura sempre trabalhar com parceiros estratégicos para oferecer seminários completos e com conteúdos que possam agregar valor ao público, com apresentações que envolvam integrações, análise de vídeo e controle de acesso, além de outros segmentos do setor. “Estamos trabalhando em um plano para os roadshows, que ainda não está finalizado. Mas, com certeza, muitas regiões do Brasil verão a Milestone nestes seminários co-patrocinados”, concluiu.

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Reportagem Arena Multiuso

Gol de placa no mercado A Bosch fornece tecnologia de segurança para estádios de futebol na América do Sul Da Eduardo Boni

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o geral, multidões e grandes emoções são uma combinação perigosa. Por isso, é crucial para qualquer estádio de esportes ter projetos de segurança realizados com cuidado, com planos de emergência e medidas de segurança avançadas no lugar. A Bosch Security Systems demonstrou recentemente, em duas grandes arenas na América do Sul, as precauções que toma para que as competições sem problemas de esportes em grande escala: Para marcar o encerramento da Copa América em 2011, o Estádio Malvinas Argentinas foi reformado. Sua renovação incluiu uma melhoria dos serviços e instalações, bem como uma grande atualização da tecnologia de segurança do estádio. Um total de 17 câmeras dome móveis da Bosch foram colocados nas entradas, corredores e salas de formação. Além disso, cada câmara contém o sistema de Análise Inteligente de Vídeo da empresa e, através de uma rede de fibra óptica foi possível integrar o sistema de vigilância por vídeo para o COE (Centro de Operações Estratégicas) da cidade de Mendoza. Angel Pitton,

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chefe do departamento de Informática e Telecomunicações do Ministério de Medoza, disse: “Agora somos capazes de controlar o acesso das pessoas ao estádio, detectar crimes ou situações inusitadas em tempo real. Agora, ha um apoio logístico fundamental para o pessoal de segurança. O link para centro de emergência de Mendoza não apenas garantem serviço policial imediato, mas também o apoio dos bombeiros e da emergência médica”. Como um dos locais escolhidos para sediar a Copa Mundial Sub-20 2011, o estádio Hernan Ramirez Villegas, em Pereira, na Colômbia, passou por uma completa modernização com os equipamentos da Bosch Security Systems de acordo com rigorosas recomendações técnicas da FIFA. Um novo sistema de vigilância instalado recentemente permite o monitoramento de vídeo, mensagens de voz ao público e a execução dos hinos, bem como reproduções de áudio nos telões do estádio. Para capturar imagens detalhadas em todos os momentos, câmeras PTZ, equipamentos Autodome suportados por câme-

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Reportagem Arena Multiuso

“Queremos ser a principal empresa fornecedora de tecnologia para o ambiente dos grandes eventos”, diz o gerente de vendas e marketing da Bosch Brasil, Marcos Menezes

ras fixas Dinion XF e da Série Dinion, que foram instaladas por todo o Centro Esportivo. Além do sistema de vigilância, foi implementado o sistema de armazenamento da Série 700. Além disso, um amplo sistema de áudio foi montado, que não só assegura a mensagens de emergência e anúncios claros, como também pode ser usado para reprodução de música, a fim de animar o ambiente. De acordo com Marcos Menezes, gerente de marketing e vendas da Bosch Brasil, a empresa tem uma grande atuação em termos de grandes eventos, como a participação em outras edições da Copa do Mundo e mesmo o Torneio Sub 20. “É importante ressaltar a diferença entre ser fornecedor de tecnologia e vivenciar a aplicação dessa tecnologia no dia a dia do evento. Quando você está envolvido com a produção, começa a perceber quais as necessidades complementares que esse público requer”, explica Menezes. “A questão de sonorização é crítica para qualquer tipo de ambiente, sobretudo quando se fala em evacuação de torcedores”, ressalta. O executivo destacou que a empresa tem, há quase três anos, direcionado uma série de ações direcionadas para os grandes evento, e tem como objetivo é manter o mesmo posicionamento dos últimos grandes eventos de que participamos. “Nossa intenção é ser a principal empresa fornecedora de tecnologia para o ambiente dos grandes eventos. O Brasil representa um grande desafio em termos de instalação, porque a modalidade de fornecimento no país é diferente em termos de políticas de segurança”, concluiu.

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Em Profundidade ANIXTER

Definindo parâmetros de gravação e visualização para sistemas de Como conseguir chegar a um denominador comum entre qualidade de imagem e tempo de retenção, otimizando custos de banda de rede e armazenamento. Por Ricardo Miralha

NTSC

CGA

720 x 480

320 x 200

WVGA

800 x 480

WVGA

QVGA

854 x 480

320 x 240

WSVGA

HD 720

1024 x 600 1152 x 768

VGA

1280 x 720

WXGA

1280 x 768

640 x 480

WXGA

PAL

WSXGA+

1280 x 800 1440 x 900

768 x 576

SVGA

800 x 600

1680 x 1050

HD 1080

1440 x 960

1920 x 1080

XGA

1024 x 768

2K

1280 x 854 1280 x 960

2048 x 1080

WUXGA

2K

SXGA

1920 x 1200

2048 x 1080

1280 x 1024

17:9

SXGA+

1400 x 1050

5:3

UGA

1600 x 1200

3:2

QXGA

2048 x 1536

5:4

16:9 8:5

(16:10)

4:3

WQXGA

2560 x 1600

Figura 1: Diversos padrões de resolução com suas siglas e relações de aspecto.

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om o avanço da Tecnologia IP para o videomonitoramento, tem surgido diversas dúvidas sobre quais parâmetros utilizar para a gravação e transmissão de imagens em sistemas de CFTV. A largura da banda de rede bem como o dimensionamento do tamanho do armazenamento são pontos importantes no dimensionamento da solução de vídeo monitoramento. Por isso é fundamental definir e entender alguns parâmetros importantes que influenciarão diretamente no cálculo do tamanho do armazenamento necessário para gravação e também na banda de rede para transmissão das imagens. Dentre estes parâmetros podemos destacar: resolução da imagem, taxa de frames, formato de compactação, complexidade da cena, número de câmeras e período desejado de retenção das imagens. Este artigo apresenta os principais conceitos sobre estes parâ-

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QSXGA

2560 x 2048

metros, bem como algumas recomendações levando em conta o que é mais utilizado atualmente nos projetos de segurança. • Resolução da imagem: Na tecnologia IP este parâmetro significa a quantidade de pixels presente nas colunas e linhas que formam a imagem. Por exemplo, uma imagem com resolução de 800x600 possui 800 colunas e 600 linhas. Alguns valores de resolução foram “batizados” com siglas para facilitar sua identificação. Abaixo temos alguns dos valores mais conhecidos na indústria de segurança: • 352x240: CIF - Relação de aspecto: 22:15 • 640x480: VGA - Relação de aspecto: 4:3 • 704x480: 4CIF - Relação de aspecto: 22:15 • 720x576: D1 - Relação de aspecto: 5:4 • 800X600: SVGA - Relação de aspecto: 4:3 • 1280x720: HD - Relação de aspecto: 16:9 • 1920X1080: FULL HD - Relação de aspecto: 16:9

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Em Profundidade ANIXTER

Figura 2: Exemplo de detalhes de imagens captadas em baixa e alta resolução.

Average Frame Rate Recording (Nov 1, 2011) 52,5 50,0 47,5 45,0 42,5

51%

40,0 37,5

Percentage

Atualmente, a maioria dos sistemas de visualização (monitores, TV´s etc) operam com relação de aspecto 16:9 Wide Screen. Por isso, uma tendência nos novos projetos é a escolha de câmeras HD ou FULL HD que irão preencher toda a tela sem distorcer a imagem. As novas câmeras IP já permitem captar imagens no formato 16:9 evitando assim esta distorção na visualização (achatamento). Além disso, uma câmera IP Full HD 1920x1080p @ 30ips pode oferecer uma resolução compatível com a máxima resolução oferecida pelos novos monitores. Quanto maior a quantidade de pixels, maior a riqueza de detalhes que poderá ser captada na imagem em questão. Isto pode ser facilmente percebido quando comparamos uma imagem captada em baixa resolução com outra captada em alta resolução. • Taxa de Frames: Uma imagem em movimento é obtida através de diversas fotos/frames sobrepostas. A taxa de frames ou número de frames por segundo (FPS) é a velocidade que a câmera é capaz de captar estes frames. Quanto maior o número de frames por segundo, mais imperceptível será a passagem das muitas “fotos” que formam o vídeo e mais natural será a fluência na visualização. Quanto menor este número, mais as cenas se desenrolam de maneira “robotizada”. As pessoas estão acostumadas a assistir TV em cerca de 30 FPS, muitas vezes chamado de tempo real - “real time”. No mundo de vigilância por vídeo, a maioria dos fabricantes de câmeras profissionais projeta seus produtos para transmitir imagens em até 30 frames por segundo. No entanto, qual taxa de frames está sendo utilizada efetivamente nos projetos de segurança hoje em dia? Com relação à taxa de frames é importante ter em mente que mesmo que uma câmera permita a captação e transmissão em até 30 FPS, o olho humano é capaz de perceber somente até 24 FPS. Isto quer dizer que, qualquer valor selecionado acima de 24 FPS será imperceptível para o ser humano, podendo somente ser percebido no caso de reprodução de uma gravação em câmera lenta “slow motion”. Recentemente foi feita uma pesquisa nos EUA onde participaram cerca de 80 integradores que implementaram mais de 1000 sistemas de monitoramento de vídeo pelo mundo. A pergunta foi: Qual a taxa média de frames utilizada em seus projetos de segurança? O resultado desta pesquisa mostra que aproximadamente 70% dos integradores utilizam em seus projetos até 10 frames por segundo para gravação. Muitas vezes, o usuário final, por “ouvir falar” que 30 FPS é o máximo possível, e configura ou especifica todo seu sistema para esta taxa máxima de frames. No entanto, no momento que percebem o tamanho do armazenamento necessário, acabam diminuindo a taxa de frames para valores mais modestos. Para a maioria das aplicações convencionais de segurança, a gravação a uma taxa de 10 FPS já é bastante razoável. Isso pode ser facilmente demonstrado quando se compara a exibição de duas imagens; uma em 12 FPS e outra em 30 FPS. A diferença em termos de fluidez da imagem é muito pequena, no entanto, o tamanho do armazenamento mais do que dobra. É claro que existem algumas aplicações especiais onde é necessário captar imagens com riqueza de detalhes e a uma taxa de frames altíssima, tais como: contagem de dinheiro, análise de processos industriais, cassinos etc. Para estes casos, pode ser necessária a gravação na máxima taxa de frames permitida pela câmera (30 FPS na maioria das vezes) ou até mais de 30FPS com a utilização de câmeras especiais. Continua na próxima edição...

35,0 32,5 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0 12,5 10,0 7,5 5,0 2,5 0,0

25%

18%

6%

>5fps

6-10fps 11-19fps 20fps+

Figura 3: Pesquisa realizada pela IPVM onde são mostradas as taxas de frames mais utilizadas para gravação nos projetos de segurança. *Ricardo Miralha é engenheiro eletrônico formado pela FEI, de São Bernardo do Campo. Tem 14 anos de experiência em projetos de soluções Integradas de Segurança Eletrônica tais como CCTV, Controle de Acesso, Intrusão e Incêndio e já atuou nas multinacionais Northern Computers do Brasil, Ademco do Brasil e Honeywell do Brasil. Atualmente é Engenheiro de Vendas da Anixter do Brasil.

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Artigo Ponto de vista

Estratégias de projeto do Por Andrei Junqueira*

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xistem duas amplas categorias de sistemas de implementação do vídeo inteligente, uma centralizada e outra distribuída. Nas arquiteturas centralizadas, o vídeo e outras informações são coletados por câmeras e sensores e conduzidos até um servidor (centralizado) para análise. Nas arquiteturas distribuídas, determinados dispositivos (câmeras de rede e codificadores de vídeo) são ‘inteligentes’ e capazes de processar o vídeo e extrair apenas as informações relevantes. O vídeo em rede permite a inteligência distribuída. As arquiteturas distribuídas são projetadas para superar as limitações das arquiteturas centralizadas ao distribuir o processamento para diferentes elementos na rede. Se as câmeras, por exemplo, detectam movimento, em vez de transmitirem todo o vídeo, somente o vídeo que interessa (aquele com movimento) pode ser enviado à estação de monitoramento para análise e uma ação adicional. A carga na infraestrutura e as pessoas envolvidas diminuem drasticamente. Para uma análise de vídeo especializada, em que somente os dados são necessários e não o vídeo como, por exemplo, a contagem de pessoas ou o reconhecimento automático de placas de veículos – executar os aplicativos na câmera tem um impacto dramático, uma vez que as câmeras podem extrair os dados necessários e enviar apenas essas informações com, talvez, algumas fotos. A arquitetura mais escalável, econômica e flexível é baseada na “inteligência embarcada”, ou seja, processar o vídeo tanto quanto possível nas câmeras de rede ou nos próprios codificadores de vídeo. Essa arquitetura requer um uso menor de largura de banda, pois as câmeras podem transmitir dados e encontrar o vídeo que precisa ser enviado de forma inteligente. Isso reduz significativamente o custo e a complexidade do modelo de processamento central de rede e elimina totalmente as desvantagens das arquiteturas centralizadas. Além disso, o processamento de vídeo embarcado – completo ou parcialmente – reduz significativamente o custo dos servidores necessários para executar os aplicativos de vídeo inteligente. Os servidores que tipicamente processam apenas alguns fluxos de vídeo ao fazer o processamento total do vídeo poderão suportar centenas de fluxos de vídeo se parte do processamento for feito nas câmeras. Inúmeros fornecedores de software oferecem aplicativos de vídeo inteligente que atendem às necessidades específicas. Juntamente com as câmeras de rede, codificadores de vídeo e/ou sistemas de software de gerenciamento de vídeo, esses aplicativos de vídeo inteligente formam soluções completas e personalizadas para atender às exigências específicas do mercado. Enquanto isso o vídeo inteligente gera uma enorme liberdade de escolha para o usuário final, também exige compatibilidade e fácil integração entre as câmeras/codificadores, softwares de gerenciamento de vídeo e aplicativos de vídeo inteligente. Para serem comercialmente atraentes e otimizar a compatibilidade, os

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dispositivos, softwares e aplicativos de vídeo inteligente precisam ser integrados às plataformas e às interfaces abertas (APIs). Alguns fabricantes já operam com as plataformas abertas. Pois, ela permite que fornecedores externos desenvolvam aplicativos compatíveis que possam ser descarregados e instalados nas câmeras e nos codificadores de vídeo. Isso gera flexibilidade para os usuários e lhes permite projetar sistemas de vigilância por vídeo inteligente que se adequem perfeitamente a suas necessidades. Um exemplo de inteligência em vídeo é recurso ‘Alarme Ativo contra Violações’. Trata-se de um aplicativo de análise de vídeo disponível em câmeras do mercado. Essa funcionalidade alerta a equipe de segurança quando há uma operação de câmera interrompida devido a vandalismo ou acidente – como redirecionamento, bloqueio ou perda de foco das câmeras. O produto é especialmente útil em escolas, presídios, transporte público e em ambientes hostis onde o clima, a ação dos monitorados ou a sujeira podem prejudicar o desempenho da câmera. Sem o Alarme Ativo contra Violações, pode demorar muito tempo para que uma violação seja percebida, especialmente quando um operador monitora várias câmeras. Outro exemplo de inteligência é o vídeo baseado em detecção de movimento. Ele pode ser incorporado em um produto de vídeo em rede ou ser disponibilizado com um software de gerenciamento de vídeo. O vídeo baseado em detecção de movimento é o aplicativo de vídeo inteligente original, básico e predominante de vigilância por vídeo. É principalmente usado para reduzir a quantidade de vídeo armazenada, sinalizando o vídeo que apresenta mudanças e eliminando o vídeo em que nada foi alterado. Ao armazenar somente o vídeo em que as mudanças ocorrem, o pessoal da segurança pode armazenar um vídeo por um período mais longo sob uma determinada capacidade de armazenamento. Também é usado para sinalizar eventos para os operadores – como pessoas que entram em áreas restritas – para uma ação imediata. O vídeo baseado em detecção de movimento é a base para um grande número de aplicativos de análise de vídeo mais avançados como contagem de pessoas, cercas digitais e acompanhamento de objetos. Existem vários outros exemplos de inteligência, tais como detecção de áudio, contagem de pessoas, “cross line detection” e outros. Sem dúvida alguma, o vídeo inteligente auxiliará na disseminação da tecnologia de vídeo em rede em sistemas de CFTV existentes, pois garante que os sistemas de vigilância por vídeo se tornem mais inteligentes, mais precisos e mais econômicos.

(*) Andrei Junqueira é Regional NSI & GSI Accounts Manager da Axis Brasil.

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FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA

AS MELHORES DECISÕES SOBRE SEGURANÇA SÃO TOMADAS NA ISC BRASIL - UM EVENTO CHAVE PARA O SEU NEGÓCIO. itor, s o p x e Seja um

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A ISC BRASIL é a mais completa feira e conferência de segurança do País. Local ideal para estar por dentro e conferir de perto o que existe de mais tecnológico e eficiente em soluções integradas, equipamentos e serviços para as mais diversas aplicações do setor.

Faça seu credenciamento e inscreva-se para a conferência pelo site: www.iscexpo.com.br

Organização e Promoção

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Apoio Institucional

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Agenda

FEVEREIRO MIPS

Defense & Security

O Milestone Integration Platform Symposium (MIPS) é um evento educacional sobre o sistema de videovigilância IP da empresa que tem como objetivo integrar os parceiros. Para o MIPS 2012 foi preparada uma agenda de dois dias repletos de atividades e sessões focadas em Milestone Solution Partners (MSPs).

Desde que começou há seis anos, o Defense & Security, tem crescido. O evento ocupa mais 13,500 metros quadrados no centro de exposições IMPACT , um centro de exibições ultramoderno em Bangkok, que oferece uma oportunidade única para a troca de informações entre os setores militares, além da exposição de uma grande variedade de equipamentos de segurança das três forcas armadas. A seção de Segurança, que mostra os equipamentos com as últimas tecnologias tanto para o serviço privado como para o governo, é uma das mais visitadas.

13 e 14 de fevereiro Fort Lauderdale, Florida. http://www.milestonesys.co

SICUR Na Sicur se reúnem todo o setor de Segurança, o que o torna uma amostra completa das novidades em termos de proteção e prevenção em grande nível. O Sicur tem palestras sobre segurança pública e privada, além de uma exposição em que os grandes players do mercado apresentam seus lançamentos. 28 de fevereiro a 02 de março Madri - Espanha www.ifema.es/ferias/sicur/default.html

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MARÇO

5 a 8 de março Bangkok www.asiandefense.com

IFSEC West Africa 2012 A edição do IFSEC África Ocidental 2012 vai mostrar os principais players do mercado de sgurança eletrônica e segurança física, assim como os provedores de

segurança com foco em segurança comercial e de negócios – como serviços de monitoramento, veículos blindados, scanners, biometria e serviços de guarda. A participação internacional para o próximo evento inclui empresas como Axis Communications, Bosch Security, Cross Match Technologies, Honeywell e HIK Vision. 6 e 7 de março Lagos/ Nigéria www.ifsecwestafrica.com

ISC West O maior de segurança nos Estados Unidos, o ISC West apresenta as mais recentes inovações de segurança de todo o mundo como expositores internacionais mostrar os seus produtos na Expo Global. 27 a 29 de março Las Vegas - NV www.iscwest.com

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Capturando todos os detalhes em

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Software NVR (NET-i ware)

SND-7080

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As câmeras Full HD / Megapixel oferecem uma resolução muito maior do que pode ser obtido em uma câmera de definição padrão. A imagem de resolução Full HD possui 5 vezes a resolução de uma imagem de definição padrão o que permite que o operador veja muito mais detalhes em uma área mais ampla. Embora estas imagens de alta resolução requerem uma maior largura de banda para transmitir as imagens, há aplicações onde a captura desse nível de detalhe é vital, tais como caixas eletrônicos, bancos, casinos e centros de transportes, onde o objetivo principal de vigilância por vídeo é ter a capacidade de identificar pessoas ou objetos. A Samsung fornece um conjunto completo de câmeras, NVRs, monitores LCD de 22 " e Softwares CMS que suportam Full HD. A experiência do sistema de rede Full HD é uma realidade com a Samsung.

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