Digital security 39 - Novembro de 2014

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Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

aeroporto foz do iguaçu

Moderno e bem estruturado

Entrevista Paulo Chinellato: “As melhores soluções tecnológicas são aquelas que combinam recursos de universos diferentes. O integrador que não souber se comunicar com tecnologias de áreas distintas vai perder espaço”.

Ano 4 • No 39• Novembro/2014

www.revistadigitalsecurity.com.br




Editorial Ano 4

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No 39

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novembro

Simplesmente Presidente & CEO

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oucos profissionais são tão imprescindíveis dentro de uma empresa como o vendedor. Peça fundamental no processo de crescimento das companhias, eles vivem para negociar e, ao mesmo tempo, oferecer a melhor solução para os clientes. Mas sempre com metas as serem atingidas e ultrapassadas. É um profissional difícil. Ele precisa de investimentos e, não raro, estímulo para continuar produzindo. Por isso, esse profissional precisa ser motivado: cursos, palestras, convenções e todo tipo de ação que lhe ajude a manter o entusiasmo é bem vinda. No segmento de segurança eletrônica essa relação não é diferente. Se existe a figura do integrador que está por trás dos grandes projetos, é papel do vendedor especialista - seja ele um distribuidor ou profissional autônomo, conhecer o seu mercado e oferecer o produto mais adequado para o projeto. Mais do que oferecer preço, é preciso ouvir e entender as necessidades do cliente. A concorrência é altíssima e, por isso, as chances de sucesso diminuem. Só despontam aqueles profissionais que conhecem profundamente o produto que comercializam e, sobretudo, o mercado em que atuam. Aquele que sabe argumentar diante da concorrência desleal formada por empresas informais que comercializam por valores abaixo da média, mas que também entregam produtos de qualidade duvidosa. Até aí, nenhuma novidade em relação aos outros milhões de profissionais que atuam com vendas. Mas o vendedor que se aventura pelo mundo da segurança eletrônica precisa ter noção de que, muitas vezes, ele será cobrado como especialista e como técnico. Será questionado sobre projetos e, não raro, uma resposta eficiente, com conhecimento de causa e que leve em conta as necessidades do cliente, decidirá positivamente um processo de venda. Como em outras áreas, é essencial para ele investir em cursos, simpósios, livros e tudo mais que possa aperfeiçoar seu trabalho, melhorar o seu desempenho e a “arte” de vender. A postura proativa, estar aberto para novas experiências e pronto para absorver conhecimentos é o que diferencia o grande vendedor daqueles que são considerados medianos – os chamados “tiradores de pedidos”. Este mês, os profissionais de segurança que atuam com vendas terão uma excelente oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e estabelecer novas metas a partir do congresso de vendas que a Digital Security está promovendo, amparada por alguns dos maiores nomes do mercado de segurança e também do setor de vendas. Todos eles vão estar unidos para ensinar como vender mais e melhor desse produto tão complexo chamado Segurança Eletrônica. Segundo dados a Abinee, as promessas de crescimento são animadoras. A previsão de crescimento é de 17,6% ao ano de forma contínua até 2016. Nesse cenário, os sistemas de videomonitoramento despontam como os mais comercializados, mas é bom lembrar que o mercado de alarmes para residências é praticamente inexplorado. Ou seja, há um mundo de oportunidades para o vendedor que estiver preparado e investir no aprendizado, melhorando a sua abordagem junto ao cliente final. Vale a pena aproveitar.

Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Redação Editor e Jornalista Responsável

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Colaborador

Ricardo Miralha Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Contas

Luciano Itamar luciano.itamar@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo

Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Marketing Gerente de Marketing

Tomás Oliveira tomas.oliveira@vpgroup.com.br Arte Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Carlos Eduardo carlos.costa@vpgroup.com.br Web Design Bruno Macedo bruno.macedo@vpgroup.com.br Sistemas Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br

Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Duograf

Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br

Eduardo Boni Editor 4


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Sumário

Mercado

entrevista

Mirasys

pg8 Companhia finlandesa será distribuída no Brasil pela Anixter

Samsung Techwin

pg10 Novo gerente de marketing para América Latina

Magnetic Autocontrol

pg10 Sob novo comando em território brasileiro

Paulo Chinellato

pg 50 Nesta entrevista, o executivo lembra da importância dos avanços tecnológicos e ressalta que iniciativas como o Axis Academy e outras ferramentas são a melhor forma de gerar conhecimento e se diferenciar no mercado.

CASE STUDY

Aeroporto de Foz do Iguaçu

pg 58

Preparado para voos mais altos

produtos e serviços

Seagate

pg12 Produtos têm novo sistema operacional

Risco Group

pg14 Plataforma cloud: informações e imagens de eventos

EM PROFUNDIDADE

Parâmetros de Iluminação pg70 Testes mostram como a luz pode afetar os resultados de monitoramento em diversos tipos de câmerasmais modelos de câmeras, ajudando o consumidor a adquirir o produto que melhor lhe atende.

ARTIGOS

em qualquer lugar

Rede Ethernet: Solução econômica e eficiente pg74 Tecnologia PoE (Power over Ethernet) foi desenvolvida para facilitar a conexão de dispositivos através de uma rede Ethernet

Eventos

Seria um grande vendedor, mas...pg76 IP Convention 2014 pg16 Tecnologia em debate

coluna sia

Transpoquip Latin America 2014 pg32 Vias urbanas sob controle

SIA e NSCA formam parceria para segurança nas escolas pg78

Smart Camera Summit pg42

Áudio e vídeo combatem ocorrências pg78

Novas oportunidades de negócios

Anixter Datacenter

pg46

Aposta no futuro

Delta Cable - 20 anos

pg48 Comemoração em grande estilo

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agenda

Eventos de novembro pg82



Mercado Mirasys

será distribuída no Brasil pela Anixter

“Estamos muito satisfeitos de termos conquistado este acordo. Nosso objetivo como fornecedor é ser o principal VMS da Anixter para projetos de médio e grande porte no país”, diz Erich Kusuki, CEO Mirasys do Brasil.

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empresa finlandesa Mirasys, desenvolvedora de softwares de gerenciamento de vídeo inteligente, acaba de fechar uma parceria com a Anixter e a partir de agora será distribuída pela marca no Brasil. A filial brasileira da Mirasys existe desde 2012 e hoje conta com equipe altamente capacitada para atender as demandas dos clientes e parceiros. Erich Kusuki, CEO Mirasys do Brasil, lembra que o modelo de negócio foca na comercialização através de canais, com amplo suporte aos distribuidores e integradores. “Esta parceria é muito importante para a Mirasys, bem como para o mercado, pois com a migração dos sistemas analógicos de CFTV para o mundo IP, nada mais importante do que ter um dos maiores fornecedores de estrutura de dados de alta performance e soluções de segurança como parceiro”. O software Pelo acordo, serão comercializadas as versões full do software Mirasys NVR Enterprise e a sua extensão Carbon Master Server, para projetos de maior porte que demandem mais de cinco servidores. Além das funcionalidades nativas, será possível acrescentar plug ins de analíticos, reconhecimento de placas, heatmap, mapeamento, matriz virtual e relatórios. O software Mirasys apresenta uma interface de controle e visualização, que o torna não só um “client” de visualização, mas uma plataforma de controle e monitoramento de toda infraestrutura de segurança. Como é uma plataforma aberta, permite inúmeras integrações de hardware e algoritmos, além de uma escalabilidade praticamente ilimitada, o que se traduz para o usuário final como um sistema preparado para acompanhar seu crescimento, sem complicações

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ou surpresas no futuro”, ressalta Kusuki. O grande trunfo do VMS Mirasys é seu exclusivo e patenteado sistema de gravação segura que reduz em até 50% a necessidade de espaço de armazenamento, um dos itens mais dispendiosos para projetos de médio ou grande porte. Dessa forma, o seu Custo Total de Aquisição se torna um dos mais atraentes do mercado. Novos mercados O planejamento para concorrer em um mercado tão competitivo como o de gerenciamento de vídeo segue critérios técnicos e de facilidade de uso. De acordo com o CEO Global da Mirasys, Jukka Rivari, para ser competitivo neste mercado é preciso um perfeito entendimento das complexas tecnologias de vídeo, as melhores pessoas, inovações próprias e excelente qualidade em produtos. “Estamos expandindo globalmente e nos sentimos confiantes de que temos plenas condições de competir localmente no mercado brasileiro. Nosso trabalho será levar informação e capacitar os integradores através de ações conjuntas com nossos parceiros e distribuidores, mantendo uma política comercial consistente e custos racionais”. A parceria com a Anixter um grande passo para a consolidação da Mirasys como o software independente de alta performance com o melhor custo total de aquisição do mercado brasileiro. “Estamos muito satisfeitos por termos conquistado este acordo e orgulhosos pela Anixter confiar nas soluções da Mirasys, pois sabemos que seus clientes demandam sempre o melhor. Nosso objetivo como fornecedor é ser o principal VMS da Anixter para projetos de médio e grande porte”, finalizou Erich Kusuki, CEO Mirasys do Brasil. DS


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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s


Mercado Samsung Techwin

Novo gerente de marketing para

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Samsung Techwin América, provedor mundial e líder de produtos de videovigilância e segurança de CFTV, tem o prazer de informar a contratação de Oswaldo Lafee a sua equipe como Gerente de Marketing para toda a região da América Latina. Oswaldo conta com mais de 15 anos de experiência no universo de Marketing Digital. Foi membro da junta diretiva da “NY Advertising Week”, e conquistou o prêmio PromaxBDA para clientes como Turner Interactive e Disney Channel. Sua experiência sempre teve como pontos comuns dois fatores fundamentais: os temas relacionados com a convivência do marketing tradicional com as novas tendências de marketing digital emergentes, por um lado, e o entendimento preciso das distintas fibras que tecem as culturas regionais latino-americanas, por outro. “A nomeação de uma pessoa tão experiente como o Sr. Lafee permitirá a Samsung Techwin maior fluidez em suas comunicações e uma efetiva relação com todos os nossos parceiros de negócios na região”, disse Pedro Duarte, Vice Presidente da Samsung Techwin para a América Latina. Em suas funções de Gerente de Marketing para a Samsung Techwin América Latina, Oswaldo consolidará em sua posição a função de inteligência de negócios, bem como as comunicações de marca. Todos os aspectos de gerenciamento das estratégias e táticas de mercado a serem implementadas pela Samsung Techwin em nível de canais e de consumidor final serão coordenados pelo Sr. Lafée junto a Vice Presidência da Samsung Techwin América Latina.

Igualmente, todos os fatores de comunicação de marca e relações com os canais, os programas de assistência a parceiros de negócios, programas de fidelidade e fundos de desenvolvimento de mercado disponíveis, os programas de educação e certificação, as iniciativas promocionais até o usuário final, bem como a presença da Samsung Techwin nos grandes eventos de segurança na região, estarão a cargo de Oswaldo. DS

Oswaldo Lafee, da Samsung Techwin: tarefas de consolidar a de inteligência de negócios, bem como as comunicações de marca

Magnetic Autocontrol

território brasileiro

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Magnetic Autocontrol - fornecedora de soluções para controle de acesso, rodovias, transportes e automação de estacionamentos que integra o Grupo FAAC - anuncia a contratação de Wagner Antonio de Oliveira como novo gerente geral. O executivo possui 15 anos de experiência como gerente e diretor de empresas no segmento de Tecnologia. Oliveira assume o desafio de implementar uma estratégia de atuação com equipes distintas para as marcas Magnetic e HUB Parking (Zeag e Datapark) no Brasil, e tem como metas ampliar o market share no setor de estacionamentos, além de manter a liderança como fornecedor de soluções para controle de acesso de pessoas e veículos. Para crescer no setor de estacionamentos, ele investirá na ampliação da equipe, numa infraestrutura robusta de serviços e na inauguração de um show room para o portfólio da HUB Parking - provedora de soluções para instalações de médio a grande volume de tráfego, que inclui ainda as soluções das marcas Datapark e Zeag. “A HUB investe continuamente em tecnologia e inovação. Para fortalecer sua posição de fornecedora de sistemas de estacionamentos tanto no Brasil, como nos Estados Unidos e em outros países na Europa, contaremos com uma estrutura operacional de alto nível, além de maior efetivo comercial e de pósvenda, até o final deste ano. Em 2015, serão realizados lançamentos de novos produtos, o que nos diferencia da concorrência”, antecipa.

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Superando expectativas Para a Magnetic Autocontrol, a orientação será reforçar o diferencial do portfólio. “Vamos ampliar o investimento para promover a qualidade, tecnologia e inovação embarcadas nos produtos. E, assim como para a HUB Parking, aperfeiçoar a infraestrutura e ampliar o atendimento de pré e pós- vendas. O objetivo é atender as demandas e superar as expectativas do mercado”, ressalta Oliveira. Atualmente, a Magnetic Autocontrol/HUB Parking possui centenas instalações no País. Segundo Oliveira, os setores mais promissores para conquistar negócios a partir do próximo ano são Varejo, Infraestrutura e Construção Civil. “Graças aos novos shopping centers e alta demanda destes centros de compras por soluções robustas e confiáveis, há muitas oportunidades para cancelas e sistemas de liberação, inclusive com a opção de pagamento por dispositivos móveis. Além disso, muitas das ampliações de aeroportos, rodovias e linhas de transportes públicos que estavam previstas para a Copa do Mundo de 2014 estão, de fato, começando a acontecer. E há vários empreendimentos corporativos que demandam cada vez mais tecnologia aliada ao design de alto padrão”, finaliza o novo diretor da Magnetic Control no Brasil. DS



Produtos e Serviços Seagate

sistema operacional

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Seagate Technology apresenta novas soluções no portfólio NAS (Networked Attached Storage) desenvolvidas especialmente para as pequenas empresas. São cinco novos produtos NAS com capacidade de 2 até 30TB e desempenho perfeito para home offices ou pequenas empresas com até 50 funcionários. As linhas Seagate NAS e NAS Pro estão mais fáceis de serem operados graças ao seu novo sistema operacional intuitivo NAS OS 4 que, assim como o hardware, foi desenvolvido especificamente para pequenas empresas sem um time de TI interno. O Seagate NAS Business Storage está disponível nos modelos 2-bay e 4-bay. Com processador Marvel ARM 1.2GHz e 512MB de RAM, o NAS é desenvolvido para atender as necessidades de armazenamento de empresas com até 25 funcionários. O Seagate NAS Pro, com foco no aumento da produtividade dos negócios, possui procesador Intel dual-core 1.7GHz C2000 para melhorar o desempenho em ambientes com múltiplos usuários e de uso multidimensional. Ele oferece banda larga suficiente para suportar o compartilhamento de arquivos rápido e frequente entre os funcionários, bem como vários aplicativos em execução ao mesmo tempo. Está disponível nos modelos de 2, 4 e 6 baias de 2 até 30TB de capacidade. O processador Intel dual-core e seus 2GB de RAM entregam desempenho necessário para empresas com até 50 funcionários. O novo sistema operacional NAS OS 4 vem com o Gerenciador de Dispositivo (Device Manager) atualizado que permite aos usuários configurar e gerenciar definições no mesmo lugar. Inclui características como o App Manager e o Seagate Sdrive para acesso remoto. Desenvolvido para iniciar facilmente sem o suporte de uma equipe de TI, o NAS OS 4 ajuda pequenas empresas a manteremse organizadas e focadas. O gerenciamento do dispositivo é fácil a partir de um desktop, laptop, tablet ou, até mesmo, de um smartphone.

Linha de produtos conta com cinco novos itens NAS com capacidade de 2 até 30TB para atender a pequenas e médias empresas

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Aplicativos e suportes O Seagate NAS e NAS Pro possuem cinco aplicativos essenciais, além de suportar add-on apps da fabricante e terceiros. Entre eles está o Seagate Antivirus, um aplicativo que explora arquivos armazenados no NAS para ajudar a proteger contra vírus e malware. Outra funcionalidade é o Seagate Surveillance Manager, que é compatível com inúmeros modelos de câmeras IP oferecendo gravações programadas e espontâneas e aplicativos para dispositivos móveis para visualização remota. Além delas, há o WordPress, plataforma de publicação livre e código aberto que permite a criação de webpages simples e blogs. O produto conta também com o Own Cloud, que oferece acesso universal a um arquivo através da web, computador ou de dispositivos móveis de lugares fora da rede e o BitTorrent Sync, uma ferramenta que permite a sincronização e compartilhamento de arquivos ilimitados em todos os dispositivos com permissão, de maneira segura. Acesso Remoto Simples via Nuvem Privada O Seagate NAS e NAS Pro oferecem acesso seguro a arquivos a partir de uma nuvem própria, criada para o usuário, que permite acesso a arquivos de um local centralizado ao fornecer acesso compartilhado para clientes e parceiros, o que é possível através do software Sdrive - uma nuvem privada que reside fisicamente no Seagate NAS. Com o Sdrive o acesso a sua nuvem privada é mais simples do que salvar arquivos em um disco externo. Todos os arquivos no Sdrive podem ser acessados através de tablets e smartphones com apps gratuitos. “Acreditamos que as pequenas empresas podem se beneficiar com soluções de armazenamento de fácil gerenciamento e que fornecem acesso seguro 24 horas às informações que direcionam os negócios”, disse Scott Horn, vice-presidente de marketing global da Seagate. DS


Um legado poderoso baseado em um rendimento confiável.

PowerSeries continua oferecendo o mais inovador em uma ampla variedade de soluções em segurança. Os teclados amigáveis PowerSeries vão dos modelos básicos de 8 zonas aos teclados LCD com mensagem completa de 64 zonas e receptores sem fio integrados. Com expansores de zona, receptores e transmissores sem fio além de uma variedade de módulos orientados à expansão do sistema, PowerSeries é equipado para ser seu sistema de segurança hoje e no futuro.

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Produtos e Serviços RISCO Group

informações e imagens de eventos em qualquer lugar

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Plataforma RISCO Cloud pode ser composta com os sistemas de alarme Agility 3 e LightSYS 2 - e permite que tanto as centrais de monitoramento como seus clientes finais controlem remotamente seus sistemas de alarme

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fim de oferecer recursos tecnológicos avançados, redução de custos e criar novas oportunidades de crescimento para as empresas de monitoramento, a RISCO Group, provedora global de soluções de segurança eletrônica, lança ao mercado sua plataforma na nuvem RISCO Cloud. A solução, que pode ser composta com os sistemas de alarme Agility 3 e LightSYS 2, permite que tanto as centrais de monitoramento como seus clientes finais controlem remotamente seus sistemas de alarme, armando, desarmando e recebendo notificações em caso de suspeita de ocorrências dos usuários com seus sistemas. A conectividade com a nuvem é possível por meio do iRISCO, um aplicativo para smartphones conectado a nuvem. Com ele, também é possível obter a verificação visual do ambiente. Além do smartphone, o usuário pode acessar a RISCO Cloud via navegador de internet (Browser). De acordo com Eytan Dikstein, diretor executivo da RISCO Group

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no Brasil, cerca de 92% dos acionamentos de alarmes não são provocados por uma tentativa de invasão. “Há casos de ativação de alarmes causados pela presença de animais ou até mesmo por um vento muito forte. Nesses casos, disponibilizar uma equipe de segurança até o local para uma verificação é desnecessário e gera um custo elevado para as centrais de monitoramento. A RISCO Cloud nasce com objetivo de oferecer recursos avançados de segurança, que reduzem as necessidades de deslocamentos e acionamento de equipe de segurança”, explica. Dentre outros benefícios, a RISCO Cloud oferece servidores RISCO e infraestrutura trabalhando 24 horas, mantendo o controle permanente da operação; armazenamento de informações com redundância; agilidade de resposta aos eventos; simplicidade de instalação e suporte; além da possibilidade de customização. A RISCO Cloud também permite que as empresas de monitoramento criem modelos de negócios diferenciados para seus clientes. DS



Eventos IP Convention 2014

Tecnologia Evento tradicional no sul do país, o IP Convention deste ano repetiu a fórmula de sucesso e garantiu boas palestras e workshops de bom conteúdo para um público diferenciado por Eduardo Boni

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idade de Brusque, em Santa Catarina. Lá aconteceu mais uma edição do IP Convention, encontro que reúne grandes especialistas do mercado de segurança eletrônica para debater e conhecer as novidades do mercado. O formato já é conhecido: workshops durante a manhã e palestras no período da tarde, que formam um conteúdo de qualidade para o público, em sua maioria formado por integradores, distribuidores e profissionais desse mercado. “Tenho muita satisfação de montar o IP Convention. Os desafios são imensos, não apenas no aspecto da organização do evento, mas também de trazer as pessoas certas para criar oportunidades concretas de negócios. Este ano, inclusive, teremos prélançamentos de soluções que serão mostradas ao público ano que vem, em Las Vegas”, adiantou Sandro Schmitt, idealizador e organizador do evento. Depois das palavras iniciais de Sandro, começaram as primeiras palestras do dia. Anderson Dohman, falou sobre os problemas enfrentados durante a fase de elaboração e execução dos projetos. A ideia, segundo ele, foi dar a visão dos projetistas ao aplicar a tecnologia em seus processos. Ele comparou a execução de projetos a um triângulo, formado pelo cliente, a engenharia e a parte de execução. E ressaltou que se não existir um caminho bem traçado entre esses três segmentos, os problemas certamente surgirão. “A área de segurança fica em segundo plano quando se fala em desenvolvimento de projeto. Existe uma grande dúvida por parte do

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cliente no que se refere aquilo que ele deseja e o que é executado no final. O papel da engenharia é melhorar a comunicação entre aquilo que o cliente deseja e a execução desse projeto, com base em dados técnicos. Essa é a melhor maneira de se evitar projetos de baixa qualidade, onde apenas o preços é levado em conta”. André Esteves, da TecVoz, fez uma palestra comercial ressaltando a nova tecnologia analógica HDTVI e os produtos que a empresa está colocando no mercado brasileiro – com destaque para as câmeras megapixel. “Os novos modelos, apesar de analógicos e de usarem cabos coaxiais, garantem alta qualidade de imagem. A vantagem está no uso da mesma estrutura de cabeamento para obter uma imagem muito melhor. Os gastos são muito menores, já que só é preciso trocar as câmeras e o DVR”, destacou Esteves, mostrando os modelos bullet e dome de 1 megapixel e 2 megapixel que usam essa tecnologia e destacando características como o infravermelho inteligente e WDR. Depois da palestra da TecVoz, o público foi dividido em grupos e participou de um tour pelos stands das companhias patrocinadoras. Lá, os executivos das empresas tinham tempo cronometrado para resumir os temas que seriam abordados nos workshops durante os dois dias seguintes do evento. Automação Residencial Para encerrar o primeiro dia do IP Convention. Gabriel Peixoto, da Neocontrol, falou sobre como a automação residencial pode


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Eventos IP Convention 2014

transformar ambientes e gerar negócios ao agregar segurança eletrônica nos projetos. Ele lembrou que a automação consiste em uma série de tecnologias integradas, que podem ser acionadas a partir de um botão, com um único toque. “Agora temos um sistema que pode comandar várias simultâneas, de acionamento de luminárias, áudio, vídeo e, no qual, a segurança eletrônica, pode ser incluída gerando valor agregado ao projeto. A mágica da automação é exatamente esse apelo tecnológico, que é, em parte, responsável pelo crescimento desse mercado”, afirmou. O executivo apresentou para o público a plataforma de automação Host Pro, uma solução voltada para uma central de automação wireless, que conta com várias antenas e protocolos. Além disso, a configuração do sistema via smartphone ou tablet e, a partir daí, é possível visualizar o consumo de energia, configurar cenas locais, agendar tarefas e fazer diversas integrações. “Esse box é instalado em um home theater, sem necessidade de alterações no projeto. Ele conta com uma saída infrared que faz a simulação de todos os controles remotos da residência, inclusive utilizando câmeras IP e centrais de alarme através do software ”. Peixoto lembrou que o sistema também tem um apelo para o mercado de segurança eletrônica, graças ao chamado Modo Sensor.

Através dessa característica é possível fazer o monitoramento dentro da residência, integrando sensores de presença e câmeras. “O sistema permite programar o sistema para enviar alertas via smartphone quando alguém chega em casa. A partir dessa informação, posso acessar a câmera de segurança e checar se a pessoa é conhecida. Também é possível fazer essa interação com uma central de alarme”, reforçou. Segurança como conceito de união de forças Natan Cuglovici, diretor da Vault, encerrou o ciclo de palestras do primeiro dia falando sobre o conceito de segurança física que a empresa pratica no mercado. Ele definiu o tema em quatro fundamentos que devem atuar em conjunto sempre: segurança eletrônica, barreiras físicas, comunicação e recursos humanos, todos eles regidos pelos procedimentos. “Os equipamentos de segurança eletrônica detectam ameaças. As barreiras físicas atrasam ou impedem que a ameaça chegue a um local protegido. A comunição deve ser usada para acionar a equipe de segurança que vai solucionar o problema. É errado pensar no conceito de segurança levando em conta apenas um dessas quatro etapas isoladamente. É esse conjunto de soluções, atuando de forma integrada, que vai garantir a segurança do projeto”, destacou.

Na Sala Eaton /Cooper Safety, Victor Paixão demonstrou o CF 1100, um sistema endereçável algorítmico

A Tecvoz demonstrou também a unidade de segurança móvel, onde um veículo é equipado com câmeras, gravadores e softwares para atuar em diversos ambientes

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Luciano Itamar, gerente de projetos especiais da VP Group, destacou o Marketing como forma de competição e a maneira como ele pode criar comprometimento dentro das organizações

Sandro Neves comandou o curso de três dias sobre CFTV, patrocinado pela ALAS Brasil durante o IP Convention


Eventos IP Convention 2014

Na Sala VAULT estava também o S BOX (Security Box). Esse lançamento da empresa é um pequeno servidor de controle de acesso de ate 10 portas e 24 câmeras IP 960 P

Na Sala Kompsos, Carlos Fontes, mostrou os produtos da empresa, com seus diversos tipos de câmeras IP presentes na linha Victeo

O executivo da Vault lembrou o conceito de Segurança em Camadas, na qual a proteção atinge desde a área externa até o núcleo central, ou seja, o elemento que deve ser protegido. “Nesse sentido, o ideal é disponibilizar diversos tipos de produtos de segurança de acordo com áreas específicas para garantir a proteção daquele setor. Isso inclui desde bollards, portões e cancelas de alta segurança nas entradas e armazéns, passando por sensores e câmeras de videomonitoramento nas áreas internas”. Ainda seguindo esse conceito, Natan destacou alguns produtos de sua empresa para grandes projetos em áreas internas como portas blindadas, paredes com blindagem eletromagnética e toda a parte eletrônica, com sistemas integrados de CFTV e alarme de incêndio para identificar qualquer tipo de ameaça. “Hoje os níveis de proteção estão cada vez mais sofisticados. Em um datacenter, por exemplo, o controle de acesso chegou ao nível do rack. Ou seja, o funcionário só tem acesso ao equipamento em que está trabalhando. Qualquer outro rack é vetado a ele”. Barreiras prediais têm segurança ainda mais sofisticada, conforme lembra Natan. São salas cofre, ambientes seguros e datacenters, que necessitam de máxima proteção. “O Banco Central do Brasil, em Brasília, é um desses ambientes. São sete datacenters, com certa de 400 metros quadrados cada. Ali temos paredes blindadas, portas a prova de fogo e antivandalismo. E até o sistema de ar condicionado é especial. Os dutos impedem a entrada de fumaça e detectam qualquer tipo de obstrução”, detalhou. Para finalizar sua apresentação, Natan destacou alguns produtos da Vault de acordo com o nível de projeto, como o já conhecido Scaiip Pro, software de controle de acesso para projetos intermediários, indicado para edifícios e prédios, além do Security Box e o Vault Enterprise, que foram mostrados em primeira mão nesta edição do evento.

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Tempo para novos conhecimentos O segundo dia do evento começou com a palestra de Mário Montenegro, diretor da Newello, que falou sobre o tema Segurança Virtual: segurança eletrônica integrada à realidade. Ele baseou sua palestra na segurança de dados e lembrou o quão vulneráveis são as redes de computadores que guardam informações confidenciais de todos nós. “Vivemos a época da guerra de Informações, que acontece todos os dias. Basta ver as estatísticas para perceber a quantidade de hackers que invadem sites e milhares de informações que, em tese, deveriam ser confidenciais”. Montenegro lembrou que as ações preventivas, por enquanto, são as armas para combater o vazamento de informações. “Os especialistas sempre sabem do vazamento de informações. Uma das soluções mais lógicas é publicar na web apenas aquilo que pode se tornar público”, opinou. Ele disse que todos os sistemas de segurança que estão disponíveis no mercado servem para dificultar a ação dos bandidos. “No caso do roubo de informações, temos de apostar em antivírus para evitar malwares, colocar firewalls e instalar sistemas para dificultar a invasão dos nossos dados. É preciso investir, e quem trabalha com informações confidenciais sabe disso. Por isso o setor bancário investe tanto nesse sistema”. Para o público do IP Convention, ele enfatizou a importância de que vendedores e distribuidores demonstrem que estão preparados para vender produtos que dificultem a invasão e o ataque cibernético. “Não podemos garantir 100% de segurança. O que fazemos é comercializar formas de melhorar o processo de segurança”. Depois da palestra de Montenegro, Carlos Fontes, do departamento técnico comercial da Kompsos, fez uma palestra comercial



Eventos IP Convention 2014

“Atendemos os principais parceiros de software como NUUO, Digifort e D Guard. Além disso, nossos gravadores estão preparados para trabalhar com equipamentos dos grandes players mundiais”.

Na Sala Segware, Ivo Junkes, gerente comercial da empresa, destacou o Kipper, uma plataforma de monitoramento de alarme, imagem e controle de acesso em condomínios à distância

apresentando a empresa e explicou que o grupo vem investindo em tecnologia e design para tornar seus produtos conhecidos no mercado. O executivo falou sobre as tendências de CFTV, e os produtos para monitoramento inteligente embutido nas próprias câmeras, como a speed dome K7320. “Esse modelo, apesar da tecnologia IP e de características muito apreciadas no mercado como autotrack para veiculos e pessoas, barreira virtual e remoção de objetos, chega ao consumidor com um preço bastante acessível”, destacou. Fontes também falou sobre os modelos IR com sensor de 2 megapixels. “Nesses modelos de câmeras, apostamos na tecnologia Sony Xmor para garantir o máximo em termos de qualidade de imagem”. O executivo destacou a linha de gravadores da marca. De acordo com ele, esses produtos estão preparados para trabalhado tanto com as câmeras Kompsos como também outros modelos do mercado.

Tendências: o CFTV para projetos de médio e pequeno porte Natan Cuglovici, da Vault, foi o palestrante seguinte e coube a ele falar sobre as tendências, o mercado e os rumos da indústria mundial em tempos de conectividade. Depois de uma palestra em que se debateu o perigo do roubo de informações, Natan tranquilizou o público ao lembrar que, em tempos de celulares conectados, a chance de alguém roubar dados e usá-los é menor do que se pensa. “Não podemos baixar a guarda e é nossa obrigação estar sempre buscando se proteger. Mas a chance de algo desse tipo acontecer é pequena, se você não for um alvo potencial”. Natan falou sobre a importância da infraestrutura de TI, lembrando que esse setor é um dos que recebe maior atenção e investimentos em um projeto, inclusive naqueles de segurança. “Todos os sistemas de segurança convergiram para a tecnologia IP, conversando na mesma rede de dados. Nos sistemas médios e grandes, falamos em câmeras de alta resolução, que demandam alta taxa de quadros e banda, além de espaço para armazenagem. E é preciso garantir o funcionamento perfeito de toda a operação”. Natan falou sobre os sistemas que garantem essa qualidade de serviços e ressaltou que os projetos menos complexos, feitos por pequenos integradores, vão perder espaço no mercado. “Existe uma tendência de que o fabricante se aproxime cada vez mais do consumidor, oferecendo ferramentas para que ele mesmo possa instalar o seu pequeno sistema de segurança de modo fácil e prático, usando a infraestrutura existente para trafegar informação”. O processo todo é muito dinâmico, segundo lembrou Natan. O futuro é hoje, agora. As tecnologias estão cada vez mais avançadas e demandam segurança de alto nível. “A boa notícia é que existem empresas especializadas em garantir a segurança dessas tecnologias. A nós, cabe usufruir e tirar proveito desses serviços”, lembrou.

No espaço destinado para a OpenS, Douglas Conrad apresentou produtos da empresa como o sistema de automação de alarmes Segura e produtos como o Call a Systems e o Gestor de Presença

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Eventos IP Convention 2014

Everton Soares, da IP Extreme, baseou sua palestra no tema Social Business e falou sobre como movimentos surgidos na web, como o Crowdsourcing, tem colaborado com as empresas de tecnologia

Segundo ele, as pessoas utilizam cada vez mais serviços para vivenciar serviços que integram voz, dados e imagens. Uma pesquisa da Frost & Sullivan indica que esse mercado vai gerar US$ 730 bilhões até 2020. “A chefe de pesquisa do instituto diz que os fatores que permitiram esse crescimento foram o cloud e a mobilidade, que crescem em termos exponenciais. A conectividade a que estamos submetidos hoje apenas fortalece essa tecnologia. Ao mesmo tempo, a tecnologia de Internet das Coisas vai atingir US$ 8,9 trilhões até 2020 e de Máquina para Máquina de 31,1 bilhões até 2017”, contabilizou. Depois de Natan, a especialista Lilia Martins encerrou o segundo dia de palestras com o tema Vender e Atender, onde contou um pouco de sua vida profissional no mercado de segurança e deu dicas de como se sair bem em negociações, concretizando vendas. Mercado em expansão Victor Paixão, executivo de vendas da Eaton, foi o primeiro palestrante do terceiro dia do IP Convention. Ele falou sobre como criar negócios a partir das normas que exigem sistemas de prevenção de incêndio dentro dos projetos. Em sua palestra, destacou as tendências para alarme de incêndio na construção civil, lembrando que os investimentos estão

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concentrados em shoppings, hotéis e edifícios comerciais. “Hoje em dia, é muito comum o investimento em complexos integrados, em que estão presentes áreas residenciais e comerciais, no qual deve existir proteção contra incêndio”. Fatores como a Copa do Mundo e as Olimpíadas contribuíram para esse cenário de ascensão. “Esses eventos estão alavancando o mercado de combate a incêndio, que hoje chega a R$ 120 milhões”, destacou. O executivo lembrou que dentro do mercado de segurança eletrônica, o setor de combate a incêndio responde por apenas 10%, mas é o único que está submetido a normas, que se não forem obedecidas, podem trazer problemas caso aconteçam acidentes. Por isso, existe um laudo que deve ser expedido pelo Corpo de Bombeiros. “Está aí o grande problema, porque é preciso verificar se a norma é cumprida, se o Corpo de Bombeiros local verifica as normas e se está habilitado para esse tipo de trabalho”. O executivo encerrou sua palestra mostrando a série CF, da Eaton, um conjunto de equipamentos projetados para solucionar problemas de alarmes falsos de forma econômica e tecnológica. “Esse produto alia tecnologia, confiabilidade e economia em um único produto, com tecnologia algorítmica, e uma ferramenta que permite verificar todo o sistema na busca de problemas como curto circuito ou com equipamentos, antes de colocar no painel”.



Eventos IP Convention 2014

Colaboração online: a marca século 21 Everton Soares, diretor da IP Extreme, fez uma das palestras mais interessantes do evento, abordando o tema mercado colaborativo, onde as novas tecnologias surgem cada vez mais para ajudar as pessoas em um mundo hiperconectado. Ele fez um breve histórico da informática e de como os mercados surgiram, com a popularização do computador pessoal, que trouxe consigo a comércio online. “Hoje vivemos a popularização da comunicação na internet, com aplicativos como MSN, o antigo ICQ e agora o Whatsapp, sem falar da importância das redes sociais atualmente”. Everton baseou sua palestra no tema Social Business – ou Negócios Sociais, onde redes como Facebook e outras têm grande importância e ajudam a alavancar o mercado com novas ideias que surgem e se proliferam rapidamente na web. “Temos um mundo cada vez mais conectado, colaborativo, adaptativo e inteligente. Essa é uma tendência global e irreversível”. Ele afirmou que a facilidade de acesso à internet fez surgir alguns fenômenos que se espalharam rapidamente. Um dos mais atuais é o Crowdsourcing, um processo de obtenção de serviços, ideias ou conteúdo necessários solicitando contribuições de um grupo variado de pessoas e, especialmente, a partir de uma comunidade on-line, ao invés de usar fornecedores tradicionais como uma equipe de funcionários contratados. “O Crowdsourcing pode ser definido como um brainstorm global e conta com diversas ferramentas que permitem que isso aconteça. Um dos mais famosos exemplos é o da Apple, que a partir da criação da Applestore usa ideias das mais variadas para incrementar seus produtos. Outra novidade nesse sentido é um site que ajuda as pessoas a resolverem problemas corporativos” Ele encerrou a palestra lembrando de outro exemplo dos mais conhecidos nesse segmento: o aplicativo Waze, que usa

informações para ajudar as pessoas. A colaboração mútua é uma nova realidade”. Luciano Itamar, gerente de projetos especiais da VP Group, apresentou a palestra: Marketing - uma questão de competitividade, na qual destacou a importância do assunto em um cenário de grande concorrência como o mercado de Segurança Eletrônica. Ele mostrou com exemplos, que uma estratégia de Marketing bem definida pode fazer toda a diferença neste segmento. “Se o seu produto possui vantagens reais em relação a concorrência, o mercado precisa saber. Se o seu produto, em termos técnicos, é bem parecido com a concorrência, você precisa intensificar as suas ações de marketing”. Outro ponto destacado por Itamar em sua apresentação foi o engagement. Ou seja, o envolvimentos de todos os personagens que compreendem o ciclo de venda do produto ou serviço, sejam colaboradores ou parceiros, para a realização do negócio. “O engagement deveria ser uma obsessão nos departamentos comerciais e de marketing das empresas, pois este processo vai criar o ambiente mais favorável que existe para a concretização dos negócios”, destacou. O evento foi encerrado com uma palestra motivacional comandada por Luiz Gustavo Gama. Em seu discurso, Gama falou sobre como as pessoas estão dispostas a se doar para o trabalho e como essa tendência tem repercutido nas empresas que trabalham com tecnologia. “A recompensa, no entanto, vai muito além do dinheiro. As pessoas querem se sentir acolhidas, amadas e fazer parte de um grupo. Empresas de tecnologia perceberam isso há muito tempo e é por isso que tempos grupos como Facebook e Google, que investem de maneira constante no bem estar de seus funcionários. O resultado é o diferencial que traz resultados enormes em termos de inovação”. DS

O público, formado por integradores e especialistas de várias regiões do país prestigiou o evento

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Eventos IP Convention 2014

Workshops repetem fórmula de sucesso Além das palestras no período da tarde, o IP Convention manteve o formato que vem fazendo sucesso desde o primeiro ano do evento: os workshops. Durante a parte da manhã, os patrocinadores mostraram para o público seus produtos e inovações. Este ano eles estavam distribuídos em nove salas por onde passava o público interessado em conhecer as novidades. Na Sala Tecvoz, André Esteves e outros funcionários do grupo falaram sobre os sistemas analógicos e demonstraram a nova Linha HDTVI como imagem HD sobre infraestrutura analógica, além falar sobre os novos modelos IP e DVRs híbridos. Na Sala Eaton /Cooper Safety, Victor Paixão demonstrou o CF 1100, um sistema endereçável algorítmico. “A característica principal desse sistema é a identificação precisa dos equipamentos. Se houver falha nos equipamentos, o sistema avisa onde está esse erro e como proceder para corrigir essa falha”, destacou. Outra novidade são os equipamentos de campo, que contam com tecnologia neural. “A tomada de decisão é no equipamento e não mais na central. Isso reduz a ocorrência de alarmes falsos. O próprio usuário faz a confirmação da ocorrência e ser for real, ele mesmo envia para a central”. Na Sala Segware, Ivo Junkes, gerente comercial da empresa, falou sobre alguns dos produtos da empresa, mas destacou como principal sistema o Kipper, a plataforma de monitoramento de alarme, imagem e controle de acesso em condomínios à distância. “Trata-se de um produto revolucionário, que foi lançado na ISC Brasil deste ano e se diferencia de qualquer outro no segmento. A proposta é levar um modelo de atendimento automatizado, em que a base atenda vários condomínios com um operador. Ele garante maior eficiência na portaria, já que todos os comandos de gravação de áudio e vídeo são acionados com um toque”, destacou Junkes. O executivo da Kompsos, Carlos Fontes, mostrou os produtos da empresa, com seus diversos tipos de câmeras IP presentes na linha Victeo. “Nossa maior preocupação é com o desenvolvimento técnico dos componentes. Tanto os LEDs como os sensores de imagem são produzidos com a máxima qualidade, em parceria com a Sony”,destacou. Controle de acesso com qualidade Natan Cuglovici destacou durante o evento as soluções de controle de acesso e gerenciamento de vídeo. Para o segmento de vídeo, o executivo mostrou produtos que podem atender desde o pequeno projeto até o setor Enterprise, em várias plataformas. “Destacamos os sistemas da NUUO, com integração com vídeo analítico, central de monitoramento como CMS até o Crystal, que é uma plataforma enterprise com base Linux. Esse produto ganhou o prêmio de melhor sistema de gerenciamento de vídeo do mundo, superando concorrentes de peso”. No setor de acesso, o destaque foi o Vault Enterprise, uma plataforma de acesso multisite para controlar milhares de portas e controles de acesso. O sistema conta com dois componentes, o Vault Enterprise Site e o Vault Enterprise Central. “O Vault Enterprise Site controla acesso, vídeo e os sistemas de segurança em um ou vários edifícios. O Vault Enterprise Central é um sistema que controla de forma centralizada todos esses sites”, explicou. Segundo destacou o diretor da empresa, o lançamento oficial será feito em Las Vegas no próximo ano, mas o pré-lançamento foi feito no IP Convention. Na Sala VAULT estava também o S BOX (Security Box). Esse lançamento da empresa é um pequeno servidor de controle de acesso

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de ate 10 portas e 24 câmeras IP 960 P. “Tudo isso está dentro de uma caixa de pequenas dimensões, com um sistema plug and play, que facilita muito a instalação de um sistema de controle de acesso. Basta instalar o equipamento na rede, colocar controladoras nas fechaduras e o sistema está pronto para o uso. O Vault Enterprise é um software multi site, onde um prédio central controla diversos outros, mesmo que estejam em outras cidades”, finalizou. No espaço da Newello, os destaques eram os sistemas Newacess by ZK, tecnologia da empresa para gestão de acesso. “Estamos trabalhando com uma grande fabricante e fomentando o crescimento da marca no mercado brasileiro. Procuramos mostrar para os distribuidores a variedade de produtos e como eles podem atender a cada projeto específico, além estruturar o mercado, mostrando como deve ser a atuação em cada cliente”, explica Heberthrisch Quezada, da Newello. Além desses produtos, a Newello demonstrou as soluções da fabricante de controle de acesso mexicana Jorbee e algumas câmeras da Hikvision, em uma parceria recém-estabelecida com a companhia. “A ideia é mostrar uma alternativa a outras grandes fabricantes de controle de acesso que tem boa parte do mercado. É um produto robusto para fluxo de veículos e segurança. São inúmeros produtos para atender a esse mercado, que cresce a cada dia”, destaca o executivo. No espaço destinado para a OpenS foi apresentado o sistema Segura de gestão de presença que tem como objetivo automatizar processos de segurança através da comunicação. Outros dois produtos foram o Call a Systems e o Gestor de Presença “O Segura torna automática a ligação para avisar os clientes sobre o disparo de alarmes. Ele interage com o cliente eletronicamente e a reprogramação é realizada. Isso aumenta em trinta vezes a capacidade de ter contas sem aumentar os custos de operação”, destacou Douglas Conrad. Seventh e Avicam participaram juntos do evento. No espaço destinado a eles, foram apresentadas as câmeras da linha Avicam, com modelos de 1 a 5 megapixels, trabalhando em conjunto com o sistema D-Guard, para demonstrar as características e funcionalidades do sistema. “O foco principal da Infotec é a importação de equipamentos. Temos parcerias estratégicas com algumas empresas para facilitar os clientes na migração para tecnologia”. Ainda falando em parcerias, Sebástian Rodriguez, lembrou da parceria com a Segware. “Com esses parceiros, a Infotec pode oferecer aos clientes a possibilidade de montar uma Central de Monitoramento completa. Com esses parceiros podemos oferecer a solução completa”. Veterana em participações no IP Convention, a PPA mostrou suas soluções de alarme e monitoramento, além dos automatizadores de portas. “Com esse produto, em caso de incidentes, as portas se abre automaticamente a um toque”, destacou Gilberto Castilho, da PPA. Para Valdriana Rizzini, da Norion, que participava pela primeira vez do evento, o encontro foi positivo. A empresa levou ao público produtos de seu catálogo, como estações de visualização, servidores de aplicativo customizados para rodar vários softwares e Storages de 16 Tb até 200 Tb, usando tecnologia de vigilância nos discos, com tecnologia de refrigeração e trepidação. “Já há algum tempo estamos testando nossos equipamentos em conjunto com nossos parceiros comercias. Para este evento, trouxemos produtos customizados para quem utiliza a tecnologia IP. A participação no IP Convention foi bastante positiva”.



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sob controle Nova edição da TranspoQuip mostra novos equipamentos e discute temas ligados a tráfego nas grandes metrópoles por Eduardo Boni

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ntre os dias 28 e 30 de outubro, o Expo Center Norte sediou a edição 2014 do TranspoQuip Latin America, que chega ao seu sétimo ano mostrando fôlego renovado, com produtos e empresas empenhadas em levar as melhores soluções para os problemas de infraestrutura e tráfego em locais com grande concentração de pessoas. O encontro mantém, simultaneamente, três grandes eventos que apresentam soluções com foco em infraestrutura para transporte, estacionamento e áreas urbanas. Este ano, a TranspoQuip reuniu cerca de 70 palestrantes para apresentar novas ideias sobre os temas. Juntos, os eventos receberam quase dez mil visitantes e criaram oportunidades de negócios para 260 expositores nacionais e internacionais de equipamentos e serviços. Durante a sessão plenária e abertura estavam presentes autoridades como Jilmar Tatto, secretário municipal dos transportes, Roberto Arantes, representante da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, Geraldo Freire Garcia, especialista em políticas públicas e gestão governamental do SeMOB – Ministério das Cidades; Ailton Brasiliense, presidente da ANTP e Amir Khair, engenheiro e mestre em finanças públicas pela EAESP/FGV. “O TranspoQuip reúne instituições e empresas ligadas a questões do transporte nas grandes cidades e traz diversas propostas,

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soluções, equipamentos e ideias importantes. Acredito que um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta nos centros urbanos é a mobilidade, e se essa questão for trabalhada com empenho, tudo tende a melhorar. O governo federal precisa mudar a política econômica e deixar de priorizar o transporte individual, para financiar o transporte coletivo”, afirmou Amir Khair. Para Jilmar Tatto, secretário municipal de transportes, o Brasil passa por um momento especial. “A mobilidade urbana deixou de ser um debate técnico e de planejamento e ingressou na agenda política do País. O investimento tem sido grande. A cidade de São Paulo recebeu 8 milhões de reais para os BRT’S – atualmente o estado conta com oito projetos básicos em andamento, com o compromisso de finalizar um total de 150 projetos. Uma de nossas prioridades é o Plano Diretor, que organiza a cidade e está totalmente vinculado ao transporte público”, ressaltou. Para Tatto, atualmente a lógica viária é incorreta e privilegia muito os carros. “Estamos trabalhando para mudar isso. Hoje, por exemplo, temos 163 quilômetros de ciclovias e chegaremos a 400 quilômetros até 2015, pois enxergamos essa modalidade como um modal de transporte. Acreditamos no conceito de democratização do espaço público para todos os cidadãos e um evento como o TranspoQuip nos ajuda muito a encontrar soluções”.


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No estande da Schneider Electric, estavam novidades como a linha EcoTrafiX, com soluções inteligentes para gerenciamento de tráfego para as cidades e rodovias. Outro destaque eram as câmeras Esprit Full HD e o modelo Spectra

Destaques dos expositores Entre as centenas de expositores estavam alguns já são bastante conhecidos do mercado por apresentarem, juntamente com soluções de tráfego, equipamentos para garantir a segurança pública. Um deles era a Schneider Electric, que mostrou a linha EcoTrafiX, com soluções inteligentes para gerenciamento de tráfego para as cidades e operadores de rodovias que tornam a mobilidade mais eficiente, segura e sustentável. O pacote de software do EcoTrafiX oferece todos os dados de tráfego em uma visão dinâmica e única. Em tempo real, traz informações sobre a fluidez dos veículos, dando suporte para as tomadas de decisões, para respostas relativas a incidentes, eventos e coordenação entre diversas agências. “O aumento da população desafia as cidades a gerirem de modo mais inteligente todos os seus recursos. O problema da mobilidade urbana é um dos principais desafios. A utilização de soluções inteligentes como o EcoTrafiX, melhora a fluidez do transito em até 20%, a partir da integração de diversos dados, que, consolidados em tempo real, possibilitam a melhor tomada de decisão pelos departamentos de trânsito”, destaca Jesús Carmona, Vice Presidente da Schneider Electric. Grupo Digicon: novidades para o transporte urbano A mobilidade urbana em diversos municípios brasileiros tem apresentado melhoras significativas a partir da implantação de tecnologias inovadoras desenvolvidas pela Digicon. Uma das soluções apresentadas peleo grupo foi o validador eletrônico DG Smart. O diferencial do DG Smart é uma câmera instalada no aparelho, que possibilita a verificação dos passageiros que possuem benefícios (descontos ou gratuidades), comparando as fotos previamente cadastradas com aquelas realizadas no momento da validação. Na cidade de São Paulo, até janeiro de 2015, as operadoras de transporte urbano terão que equipar todos os ônibus com o novo modelo e, de acordo com Hélgio Trindade Filho, diretor da divisão de Mobilidade Urbana da Digicon, parte da frota da SPTrans já está operando com o novo sistema. “A mudança vai impactar positivamente o transporte público da capital paulista, pois permitirá redução de fraudes nas utilizações dos cartões de Bilhete Único. Para os usuários, o sistema é ágil e prático para uso no dia a dia”, destacou. Outra tecnologia apresentada foi o Sistema de Controle Adaptativo de Trânsito em tempo real, o SCATS. A solução permite alterar

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As novidades no estande da Jorbee eram os validadores com sistema de pagamento via cartão mifare e para ticket de papel, como os produtos Jorbee 1000 e Jorbee 3000.

automaticamente os tempos de verde dos semáforos conforme a aproximação de veículos dos cruzamentos com o auxílio de detectores virtuais com câmeras de vídeo. Um dos casos mais recente e positivo foi o de Recife. Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o município obteve melhorias no desempenho das suas vias. Na avaliação técnica foi apurado que houve aumento médio na velocidade operacional dos veículos, chegando a 200% em alguns casos. Além disso, a população percebeu a mudança entre os regimes de gestão de semáforos a que estava submetida a via. O SCATS também está presente em cidades como Osasco, Vitória, Cabo de Santo Agostinho, São José dos Campos e Belo Horizonte. Em relação aos estacionamentos rotativos públicos, o Parquímetro Street está consolidado no mercado brasileiro. A tecnologia para gerenciamento de vagas está presente em mais de 50 municípios de nove estados do País, com mais de 3 mil equipamentos em operação. Entre as capitais, Florianópolis, Vitória e Rio Branco

A principal novidade da Digicon era o validador eletrônico DG Smart. O equipamento tem uma câmera que identifica passageiros com atendimento preferencial



Eventos Transpoquip latin america 2014

A empresa Venetian participou como convidada no estande da Infravias, no qual destacou suas soluções de videomonitoramento para o setor de rodovias

já adotaram esta solução. Uma das mais recentes inovações do parquímetro é o teclado alfanumérico, que permite informar, por exemplo, a placa do veículo e vaga utilizada. “O parquímetro também opera com energia solar e regula, num período máximo de horas configurável, a ocupação da vaga e as formas de pagamento. O equipamento monitora de forma remota via celular, transmitindo informações de arrecadação, alarmes operacionais de troca de papel e coleta de valores ao sistema centralizado pela Internet”, completa Trindade.

da base instalada de estacionamentos e equipamentos, e pode ser adaptada da mais simples até a mais complexa instalação, com altos níveis de trafego. “A ferramenta permite gerenciar diferentes estacionamentos em todo o país, fornecendo informações em tempo real sobre funcionamento de dispositivos, faturamento, número de vagas disponíveis, além de oferecer soluções de áudio e vídeo”, destacou Wagner Oliveira, diretor da Magnetic Autocontrol. A solução é escalável e acompanha o crescimento da base instalada de estacionamentos e equipamentos. Ela pode ser adaptada da menor até a mais complexa instalação, com altos níveis de trafego. A interface da plataforma JMS é simples e intuitiva, similar ao Windows 8. A solução oferece a possibilidade de ressaltar, informar e melhorar seu desempenho comercial por meio de customização da sinalização digital. Com ela é possível controlar de forma centralizada todos os equipamentos e sistemas HUB com uma solução de software simples e versátil, a partir de um console baseado na Web”, finalizou. Novidades para estacionamentos No estande da Dimep, um dos destaques era a linha Grafite, a segunda geração de cancelas da Dimep, que foi totalmente reestruturada, desde a parte de engenharia, componentes e operação. “Mudamos o elemento de controle para uma marca que tem uma duração e numero de ciclos que atende melhor estacionamentos onde há grande quantidade de vagas. Além disso, o software também foi remodelado, com operação em três módulos, em que é possível dar parâmetros ao sistema e outra onde é possível fazer o caixa funcionar. Dessa forma

Plataforma robusta A HUB Parking Technology – unidade de negócios de Parking do Grupo FAAC, que é representada no País pela Magnetic Autocontrol lançou na ExpoParking 2014 a solução Janus Management System (JMS), uma plataforma de software que permite gerenciar múltiplos estacionamentos e diferentes tipos de equipamentos da HUB Parking (das marcas Zeag, Datapark e FAAC) através de uma única ferramenta. A solução é escalável, ou seja, acompanha o crescimento

A empresa Pumatronix demonstrou em seu estande o lançamento Vigia+, uma solução integrada, composta por câmera IP, sistema de Iluminação e leitor de placas

As soluções para controle de tráfego da FLIR Traficon estavam presentes com as câmeras térmicas da FLIR, que são usadas para monitoramento noturno em vias e estradas

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a operação fica dinâmica e as informações mais seguras”, destacou Lemos. Outra novidade era o Mini print driver, uma solução para controle da jornada do motorista de caminhão. “Com esse sistema é possível controlar as paradas que o motorista faz em seu trajeto, seja para descanso, inicio e término de viagem e o tempo de espera no embarque e desembarque da mercadoria”, explicou Washington Lemos, Gerente da Divisão de Parking.


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A Dimep reformulou os modelos de cancelas, que agora chegam ao mercado com uma nova tecnologia presente na linha Grafite

Além dele, a companhia destacou a cancela tubular em que a articulação é feita através de um eixo e não cabo. Esse tipo de equipamento é usado em locais onde o pé direito é baixo Tecnologia térmica no controle de tráfego A FLIR participou do evento dando continuidade à parceria iniciada no ano passado com a aquisição da empresa Traficon. Rafael Lomana, responsável pelo departamento de Tráfego, lembrou que os negócios no país vão muito bem. “A tecnologia de câmeras térmicas se adequa muito bem ao mercado de tráfego. Ela permite que se consiga identificar quaisquer tipos de problemas em pistas e estradas durante o período noturno ou quando há pouca luz no ambiente”, explicou Lomana. Ele destacou produtos como os detectores de presença para veículos e bicicletas nas vias. “Para atingir esse mercado, passamos a trabalhar com a TermiCam, uma versão térmica usada para controle de semáforos”, destacou. Além disso, Lomana lembrou que as câmeras FLIR passam a ser utilizadas para fazer o monitoramento noturno de vias como estradas, avenidas e ruas. “O mercado brasileiro está sendo extremamente receptivo para esse tipo de tecnologia. Estamos trabalhando em projetos de cinco

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rodovias, nas quais nossos sistemas de detecção automática de acidentes e de presença estão presentes”. Outra empresa que participou do evento foi a Pumatronix, empresa especializada em sistemas de tráfego, que demonstrou em seu estande o lançamento Vigia+, uma solução integrada, composta por câmera IP, sistema de Iluminação e leitor de placas. A novidade é comercializada no formato de kit, composto pela câmera e o software para gestão de estacionamentos. “Esta solução pode ser aplicada a qualquer estacionamento, seja em shoppings, condomínios, estacionamentos com sistema de cobrança e de empresas. A questão da segurança também está presente neste sistema, já que é possível ter acesso a relatórios sobre os veículos que acessam o ambiente controlado pelo sistema”, explicou Fábio Ávila. Ele destacou as novidades do produto, como um aplicativo que permite receber alertas no celular e uma atualização tecnológica com elementos que implicam menor consumo de energia e fontes de alimentação de menor potência. “Isso diminui o custo da instalação da aplicação, além de economizar energia”. Parceria consolidada A Newello e a Jorbee reforçaram a parceria, iniciada no ano passado,


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durante TranspoQuip 2014. No estande da empresa mexicana, além dos tradicionais produtos de controle de acesso e parking, que agora são desenvolvidos com tecnologia brasileira pela Newello, estavam também os produtos licenciados da marca brasileira, como toda a linha NewAcess, além de um sistema de radar por laço ou ondas de rádio, que tem como objetivo alertar sobre excesso de velocidade. Também foi destacada uma câmera para uso em sistemas viários. “Esse equipamento faz cálculo de velocidade, avanço de semáforo e sistema interno que classifica o veículo. Junto com isso, ele mostrou o sistema de gestão, para avisar sobre IPVA, veículo roubado e o Sistema de Identificação Veicular. Também podemos trabalhar usando uma câmera em conjunto com o sistema de gerenciamento da Jorbee. Dessa forma, é possível saber a marca

do veículo e até mesmo para evitar fraudes e roubos”, explicou Mário Montenegro, diretor da Newello. Arturo Echanove, diretor de operações da Jorbee, apresentou os lançamentos Jorbee 1000 e Jorbee 3000, uma linha de produtos com cartão mifare e outra para ticket de papel. E destacou também a parceria com o grupo brasileiro, com o qual se diz muito satisfeito. “A novidade é que agora ambos são produtos brasileiros, com a tecnologia da Newello. Graças a essa parceria, nossos negócios caminham muito melhor por aqui, porque temos o respaldo de um grupo brasileiro e isso passa confiança para os clientes. Outro ponto que tem de ser destacado é o atendimento local tanto para venda como manutenção. Essa é mais uma grande vantagem para os clientes”. DS

Palestras destacam importância dos transportes Os eventos TranspoQuip, Expo Urbano e Expo Parking, apresentaram tendências tecnológicas e os mais expressivos lançamentos da indústria, além da troca de informações entre profissionais da área nas conferências que aconteceram durante os três dias de evento. Um dos destaques da Conferência no Fórum Urbano – Soluções Integradas, foi a palestra sobre “Lei da Mobilidade Urbana”, por Geraldo Freire Garcia, especialista em políticas públicas e gestão governamental, SeMOB, Ministério das Cidades. “A mobilidade urbana mexe com a vida das pessoas e proporciona uma melhoria geral para as cidades. Locais como Tóquio, Amsterdam e Viena conseguiram se modernizar e são hoje exemplos para todo o mundo. Precisamos repensar o planejamento das cidades brasileiras e o transporte faz parte deste desenvolvimento. Eventos como o TranspoQuip colaboram para que tenhamos cada vez mais respostas sobre esses temas”, diz Garcia.

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A qualidade técnica dos visitantes também é evidente, tornando os debates enriquecedores. Para Plínio Asmann, hoje engenheiro e administrador, que presidiu a construção da primeira linha de metrô de São Paulo, que esteve presente como visitante durante o 3º Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, as cidades estão perdendo a eficiência e as discussões realizadas durante o seminário são extremamente necessárias para que os temas acadêmicos tornem-se realidade. “O seminário reuniu vários especialistas no assunto, entre eles Marcelo Cintra do Amaral, coordenador de políticas de Sustentabilidade, BHTrans, Eduardo Vasconcelos, consultor da ANTP, Vladir Bartalini, arquiteto e urbanista da USP Cidades, que puderam compartilhar visões diferenciadas sobre a Mobilidade Urbana. “Eventos múltiplos como o TranspoQuip nos dão uma visão ampla sobre os temas que estão sendo tratados em conjunto”, completou Asmann.



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Novas oportunidades Evento da Axis Communications promove soluções criadas por empresas brasileiras e que podem ser embarcadas nas câmeras da marca sueca por Eduardo Boni

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o dia 28 de outubro, a Axis Communications apresentou o evento “Smart Camera Summit”. O encontro era voltado para empresas que já instalaram produtos Axis, mas não tinham informações suficientes para aplicar ou vender as soluções com recursos inteligentes como contagem de pessoas, mapa de calor, reconhecimento facial, entre outros. Os recursos de análise de vídeo já são utilizados em alguns segmentos, como no varejo para otimizar o processo de venda e melhorar a satisfação do cliente na experiência de compra. O evento teve como objetivo mostrar como a nova tecnologia pode impactar também os setores de automação industrial, transportes, mineração e infraestrutura crítica. “Nosso público são integradores da própria Axis e quisemos mostrar para eles diversas possibilidades de vídeo analítico embarcado na própria câmera. Quanto mais o mercado amadurece, maiores as necessidades de novas tecnologias para determinados segmentos”, explicou o coordenador do evento, Paulo Santos. Segundo Santos, a ideia do evento foi destacar as vantagens dos analíticos embarcados em câmeras em relação aos servidores , além do funcionamento de cada um deles. “Quisemos demonstrar esse diferencial e levar até esses integradores o discurso para a comercialização desses novos produtos”, ressaltou. Durante o evento, foram demonstradas na prática as soluções de empresas como Aimetis,Ponfac, Geeksys, TechnoAware, Innercalc, Agent Vi e Cognimatics, as duas últimas representadas

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pela Anixter do Brasil. Conforme lembra o executivo, para começar a desenvolver os aplicativos, as empresas devem estar ao Programa ADP. Depois de concluídos, esses trabalhos são homologados pela Axis e então, praticamente todas as câmeras e encoders podem receber esses aplicativos. “Essas empresas brasileiras entraram no programa Axis ADP há dois anos, e agora desenvolveram analíticos para embarcar nas câmeras com as ferramentas que nós usamos para desenvolver aplicativos. A Inercalc lançou seu analítico de reconhecimento facial conosco na ISC Brasil 2014. Neste evento, a Ponfac está demonstrando seu analítico de contagem de pessoas e a GeekSys demonstrando soluções embarcadas de Heat Map”, destacou Santos. Entre as vantagens desses sistemas embarcados está a redução no uso de banda e servidores, uma vez que a própria câmera faz o processamento dos aplicativos. “Dessa forma, é possível conectar mais câmeras a um único servidor. Isso reduz custos e simplifica projetos”. Os participantes Ao todo, participaram do Axis Summit sete empresas mostrando como suas soluções que podem ser embarcadas nos equipamentos da companhia sueca. A Ponfac, representada no evento pelo diretor comercial, Moisés Pontremoli, demonstrou o seu sistema de automação de inspeção visual – o People Counter.


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Eventos Smart Camera Summit

Cerca de 30 integradores de todo o país participaram do encontro na sede da empresa, em São Paulo

Humberto Paim, da TechnoAware, destacou as soluções embarcada para o mercado brasileiro: intrusão, fluxo de acesso, contagem de área e caixas eletrônicos

“Esse sistema, que agora está embarcado nas câmeras Axis, permite fazer a contagem de pessoas e é especialmente indicado para Varejo, Bancos e até ambientes mais abertos. A solução faz tracking de pessoas e emite relatórios que indicam número exato de público no local”, explicou. Lucas Andretto, da GeekSys, falou sobre a solução de Mapa de Calor que a companhia embarcou nos modelos da Axis. A solução, batizada de Heat Maper, está embarcada nos modelos marca. “Antes mesmo de o cliente adquirir as câmeras, ele pode testar a solução no site da GeekSys. Geramos os mapas de calor automaticamente e coletamos os dados do sistema de RP e Ponto de Venda do usuário. Com isso, é possível identificar quais produtos têm mais saída”, explicou Andretto. Outra companhia que participou do evento foi a TechnoAware. De acordo com o gerente de desenvolvimento de produtos do grupo no Brasil, Humberto Paim, a empresa conta com as mais variadas soluções de vídeo analítico e de customização. Paim destacou que a empresa oferece para o mercado brasileiro, em parceria com a Axis, quatro soluções embarcadas: intrusão, fluxo de acesso, contagem de área e caixas eletrônicos. “Cada câmera pode embarcar apenas um dos sistemas analíticos, devido ao processador utilizado pela câmera. Quando for lançado o novo sistema de processamento da Axis, teremos a possibilidade de contar com até vinte analíticos funcionando no mesmo equipamento. Dessa forma, praticamente todo o nosso portfólio poderá ser aproveitado”, afirmou. Ele lembrou que o cliente pode solicitar por um produto específico que não faz parte das soluções da TechnoAware. “Com o nosso grupo de pesquisadores, desenvolver esse analítico, que passa a ter preços reduzidos de acordo com a demanda e pode, até mesmo, fazer parte das soluções da

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empresa”, destacou o executivo. A Innercalc mostrou um sistema de biometria facial no qual é possível levar para dentro da câmera toda a análise da imagem e enquadramento da face. “O produto, chamado de Face Meet Embedded, é um plug in que fica instalado na câmera e que conversa com o servidor Face Meet Server”, destacou o diretor de desenvolvimento da empresa, Carlos Barcellos. “Com esse sistema, todo o processamento fica na câmera. O servidor será acionado apenas quando a face for adquirida, mantendo todo o processamento no equipamento de monitoramento”, finalizou. Cláudio Moraes, da Anixter, demonstrou os produtos da Agent Vi com uma quantidade grande de analíticos de segurança, e da Cognimatics, que tem foco no atendimento do mercado de Varejo. “As soluções da Cognimatics foram criadas para atender um nicho de mercado, o Varejo. Com a solução TrueView People Counter é possível desenvolver ações que englobam contagem de pessoas, medição de filas, identificação por sexo e faixa etária. Todas elas, no final, podem ser integradas ao volume de vendas”. Em relação à empresa Agent VI foi demonstrada a aplicação SAV, que trabalha para fazer contagem de pessoas, análise de comportamento e objetos abandonados. “É possível trabalhar até 200 câmeras dentro de um servidor”, destacou. Por fim, Sergio Dias, da Aimetis, demonstrou durante o evento a solução VMS e analítica da empresa canadense. O executivo destacou que a Aimetis conta com treze analíticos próprios, que atualmente rodam em servidores. “Na apresentação falei sobre a plataforma VMS Symphony e sobre o analítico de contagem de pessoas, o único que hoje pode ser embarcado nas câmeras Axis. Na próxima versão, todos os analíticos estarão embarcados”. DS


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Eventos Anixter Datacenter

Aposta A distribuidora Anixter inaugurou seu novo prédio no Brasil com uma apresentação de Andy Jimenez, Vice Presidente de Tecnologia da companhia, que falou sobre os estudos e benefícios da tecnologia Cat 8 por Eduardo Boni

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o dia 6 de novembro, a Anixter reuniu integradores especializados em datacenters para a palestra de Andy Jimenez, Vice Presidente de Tecnologia da companhia. O executivo, que recentemente foi designado pela TIA (Telecommunications Industry Association) como líder do grupo de trabalho que desenvolve a Cat 8, falou sobre os estudos que estão sendo feitos para desenvolver, identificar e recomendar o uso da desta tecnologia. O executivo lembrou que, atualmente, qualquer servidor ou aplicação de armazenamento que requeira mais de 10 GB de largura de banda tem que utilizar fibra óptica para chegar a 40 GB sobre Ethernet. No entanto, há muitos usuários que preferem ficar com a infraestrutura de cobre de par trançado para essas conexões. “A combinação de par trançado de baixo custo para Ethernet, alta disponibilidade, topologia estruturada, interface física comum e a capacidade de auto negociação fazem com que seja uma opção atraente para a transmissão de dados e de energia de baixa tensão em ambientes de aplicações de escritório e de centros de dados se comparadas com outras tecnologias de interconexão disponíveis”, explicou. Jimenez ressaltou que o Comitê TIA tem diversos objetivos, como o de tornar o planejamento de datacenter uma prioridade nos edifícios e também preencher uma lacuna de padronizações para centrais de dados. Em sua palestra ele também abordou as tendências para o mercado de datacenters, como a virtualização de servidores e storages e as vantagens que esse procedimento traz. “Com essa tendência, precisaremos de menos servidores e teremos melhor desempenho de banda e de energia nos equipamentos”. Categoria 8: muitos estudos e expectativas Depois desse panorama da indústria de datacenters e de falar

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um pouco sobre o mercado de segurança eletrônica, no qual mudanças significativas como a tecnologia IP já estão presentes, ele comentou sobre os estudos que está comandando à frente do TIA, lembrando que a associação criou este novo grupo de trabalho para identificar, analisar e recomendar seu uso em casos como os de arquiteturas ‘switch fabric’ e as topologias ‘End-of-row’ e ‘top-of-rack’ para ambientes com aplicações de cabeamento estruturado de alto desempenho que utilizam tecnologias como a 40GBASE-T. “Sinto-me honrado por ter sido escolhido como líder deste grupo de trabalho. Teremos muito trabalho para criar um boletim de serviço técnico ou TSB no subcomitê 42.7, que, no futuro, poderá ser usado no projeto de redes e infraestruturas para aplicações de alta velocidade, incluindo a 40GBASE-T” afirmou. É importante deixar claro que todo este trabalho da IEEE e da TIA encontram-se atualmente em curso, mas sem dúvida representa uma grande expectativa para toda a indústria. “Neste momento é difícil saber como o mercado vai aderir a essa tecnologia, que tipos de produtos podem surgir e como os fabricantes vão trabalhar com a Cat 8. Mesmo nos EUA, ainda não se sabe qual será a empregabilidade. Por conta das curtas distâncias possivelmente ele não será usado em todas as aplicações de um datacenter”, ressaltou Andy. Para o executivo, apesar de ainda estar em fase de estudos, os cabos com tecnologia Cat 8 terão mercado no futuro e, assim como aconteceu com as câmeras, pode acontecer uma migração de sistemas. “Essa migração pode acontecer, mas não podemos definir o prazo. No Brasil, a tendência ainda é a cat 6, ou seja, mesmo o cabeamento 6a não tem um mercado tão grande nos projetos brasileiros”. DS


O Distrito Escolar de Prairie Hill Cria um Seguro e Aberto Ambiente de Aprendizado com Sistema de Vigilância em Rede da VIVOTEK O distrito escolar de Prairie Hill é uma comunidade na divisa do nordeste do estado de Illinois. Uma parte do distrito se situa na periferia e há 100% de compromisso em oferecer o melhor programa de instrução na sua região. Sua gestão acredita que um programa de instrução eficaz requer um ambiente escolar onde a segurança do aluno é prioridade. Para garantir a segurança de seus alunos, bem como a de seu pessoal, o distrito escolar de Prairie Hill implementou recentemente câmeras de vigilância de rede da VIVOTEK com o software de gerenciamento de vídeo Exacq. Enquanto a segurança do aluno é a principal preocupação no distrito escolar de Prairie Hill, a criação de um ambiente de aprendizagem amigável e aberto é igualmente importante. Com isto em mente, o distrito estava à procura de um avançado sistema de vigilância que pudesse fornecer detalhes claros e precisos de imagem com o menor número de câmeras instaladas e o mais discretamente possível. Com a recomendação da Professional System, Inc., um fornecedor local de serviços de tecnologia que incluem a concepção do sistema de vigilância, instalação e outros serviços, o distrito escolar de Prairie Hill decidiu empregar as câmeras de rede VIVOTEK por causa de sua qualidade superior de imagem, ocasionando um número significativamente menor de câmeras necessárias e o sucesso total da vigilância, enquanto manteve-se um ambiente escolar amigável. “Depois de comparar-se as soluções de vários fabricantes, rapidamente se tornou claro que VIVOTEK preenchia todos os requisitos”, disse William A. Burton, presidente da Professional System, Inc.. “Com uma combinação de câmeras interiores e exteriores da VIVOTEK, fomos capazes de criar um sistema de vigilância completo que não apenas proporciona segurança para alunos e funcionários, mas também ajuda a escola a capturar e gravar conflitos e interações entre os alunos durante a atividade escolar, o que ajudou a administração da escola a controlar suas atividades e mantê-las pacíficas.” Um total de 196 câmeras da VIVOTEK com variação de 1 a 3 megapixels de resolução foram instaladas ao longo de oito câmpus pela Professional System Inc. em três fases de instalação para atender a diferentes necessidades de vigilância. Na primeira fase, um total de 74 câmeras VIVOTEK foi instalado em áreas internas e externas por todo o edifício principal de 3 andares para vigilância geral, incluindo 41 unidades do modelo FE8171V, uma câmera olho de peixe ao ar livre à prova de vandalismo com campo de visão de 360°. As câmeras FE8171V eram em sua maioria instaladas nos corredores e biblioteca por seu campo de visão com amplo ângulo, o que reduz significativamente a quantidade de câmeras necessárias para uma cobertura completa. “Uma das preocupações de segurança era o monitoramento de incidentes durante

os intervalos, quando há uma grande quantidade de estudantes que se deslocam entre as classes. Usando uma câmera VIVOTEK FE8171V grande angular, fomos capazes de capturar uma imagem panorâmica que normalmente requer 2 ou 3 câmeras IP”, disse William. “Esta instalação não só resultou em uma economia significativa para o distrito escolar, mas também proporcionou um ambiente de aprendizagem aberto e amigável, devido à forma discreta dos invólucros das câmeras.” Durante a segunda fase de instalação, 60 câmeras VIVOTEK foram instaladas principalmente no exterior dos sete câmpus restantes, incluindo várias unidades da SD8314E, uma câmera pan tilt para uso externo com zoom óptico de 18x para monitorar estacionamentos e outras atividades ao ar livre. Com a capacidade de zoom óptico de 18x, um administrador pode facilmente aumentar o zoom em uma área específica de interesse para registrar dados importantes, por exemplo, detalhes da placa de um veículo. Após a conclusão da instalação de todas as câmeras ao ar livre, Professional System planeja iniciar a fase final de instalação em agosto de 2014 para instalar 62 câmeras VIVOTEK adicionais nas zonas internas por toda a extensão dos sete câmpus. A equipe de segurança do distrito escolar de Prairie Hill perfeitamente gerencia e monitora a gravação dos vídeos de alta definição capturados por câmeras VIVOTEK usando o software de gerenciamento Exacq no escritório de segurança, com o vídeo de vigilância também podendo ser acessado por administradores selecionados, incluindo o diretor da escola. A combinação das câmeras VIVOTEK com o software de gerenciamento Exacq provou ser um empreendimento confiável para um sistema de vigilância. “Ficamos impressionados como as câmeras VIVOTEK trabalham tão bem com o software Exacq”, disse William. “Com as funções de fácil útilização do Exacq e a qualidade superior de imagem das câmeras VIVOTEK, entregamos a solução ideal para o nosso cliente.” Como a segurança de estudantes e funcionários é uma prioridade fundamental no distrito escolar de Prairie Hill, o novo sistema de vigilância da VIVOTEK oferece a capacidade de manter a segurança de todos, preservando um ambiente educacional acessível. “As câmeras de vigilância VIVOTEK ajudam a escola a capturar e gravar conflitos e interações entre os alunos durante as atividades escolares; esta é uma parte muito importante para ajudar a escola a controlar e manter o funcionamento pacífico”, disse Julia Veazey, diretora de tecnologia do distrito escolar de Prairie Hill. “Estamos muito felizes com o resultado e ansiosos para a implantação de mais câmeras VIVOTEK ainda este ano para aumentar cada vez mais o nível de segurança para todos.”


Eventos Delta Cable – 20 anos

Comemoração A distribuidora Delta Cable celebrou duas décadas de serviços no mercado de segurança com uma festa de gala para funcionários e parceiros comerciais por Redação

Os diretores da Delta Cable: Maurício Takashima, Augusto Pavão, Luiz Carlos Lenzi e Ronaldo Hellwig

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distribuidora Delta Cable, de Curitiba, comemorou duas décadas de existência com uma grande festa para mais de 300 pessoas no sábado, dia 8 de novembro. Entre os convidados estavam funcionários e parceiros comerciais que fizeram parte da história e evolução da empresa, e autoridades da cidade. O destaque da noite foi a apresentação realizada pelo diretor técnico, TI e marketing da Delta Cable, Ronaldo Hellwig, que prestigiou alguns funcionários de carreira, e destacou a participação deles em vários períodos importantes da historia do grupo curitibano. Na festa, os convidados também assistiram a um vídeo contando a história e evolução da Delta Cable no decorrer das duas décadas. Durante seu discurso, Hellwig relembrou as dificuldades que enfrentou para implementar a distribuidora na região sul do país em plena década de 90. Para encerrar a apresentação, antes da festa começar, foi apresentada a versão atualizada do logotipo da Delta Cable. “A nova logomarca vem acompanhado das palavras IT Solutions pois expressa assim o nosso posicionamento como distribuidor de valor agregado. Além disso, estamos seguindo a tendência de hoje, em linha com o que há de mais moderno no design mundial. Por isso, adotamos um aspecto mais clean. É uma evolução do logo anterior”, completa o diretor técnico, TI e marketing, Ronaldo Hellwig. DS

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Na festa de 20 anos da distribuidora curitibana, Renan Rederde, Caroline Rudniak de Sousa e Rodrigo Marchioro

O diretor técnico e de marketing da Delta Cable, Ronaldo Hellwig, foi o anfitrião em noite de festa Disco que celebrou os vinte anos da empresa


Eventos Delta Cable – 20 anos

A festa de 20 anos da Delta Cable reuniu os parceiros de negócios e convidados que fizeram a história do grupo

Na pista de dança, os embalos da Disco Music animaram os convidados

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Entrevista Paulo Chinellato

no mercado de segurança brasileiro

Paulo Chinellato é diretor de vendas da Axis Communications para a América do Sul. Nesta entrevista, ele lembra da importância dos avanços tecnológicos e ressalta que iniciativas como o Axis Academy e outras ferramentas são a melhor forma de gerar conhecimento e se diferenciar no mercado. O executivo também fala das novas tecnologias da empresa e da parceria com grupos nacionais que estão embarcando suas soluções nos produtos da Axis. Para ele, 2015 será um novo período de crescimento na América do Sul.

por Eduardo Boni

Digital Security: Como está o mercado da América do Sul para a Axis Communications? Paulo Chinellato: Com certeza é um mercado em franco crescimento e que está passando por uma transição importante rumo à integração com outras tecnologias. Nos últimos cinco anos, diversos países na América do Sul experimentaram uma popularização do IP, e um amplo conjunto de empresas que antes trabalhava apenas com o analógico passou a oferecer o vídeo em rede para clientes que buscavam alta qualidade de imagem, visualização remota, simplicidade de instalação e outros benefícios característicos do IP. Tanto é assim que, hoje em dia, quase não existem mais casos de municípios que instalam câmeras analógicas para monitoramento urbano. Os clientes queriam basicamente um sistema de videomonitoramento melhor, e conseguiram. Digital Security: Quais os reflexos dessas mudanças para o mercado? Paulo Chinellato: Agora que o vídeo sobre IP está consolidado, estamos passando por uma evolução na demanda. Os clientes não querem apenas um sistema melhor para saber se o funcionário de uma loja roubou produtos ou se é possível identificar um suspeito de assaltar um banco. Eles querem uma solução para aumentar vendas, agilizar o atendimento, reduzir perdas, antecipar-se a ações criminosas, identificar padrões de comportamento e aprimorar a gestão de um espaço e aumentar o nível de satisfação de seus

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clientes. São demandas mais abrangentes e que somente podem ser atendidas por uma solução onde a câmera é o ponto de partida e o elemento fundamental para que as demais partes da solução possam trabalhar adequadamente. Digital Security: Qual o impacto dessa mudança para os integradores? Paulo Chinellato: Os reflexos são amplos e exigem uma mudança na forma de atuação dos integradores. Cada vez mais o cliente demandará de seu parceiro tecnológico uma solução criativa e inovadora para o seu negócio, independentemente da tradição do integrador em criar projetos de redes ou apenas de segurança eletrônica. As melhores soluções tecnológicas são aquelas que combinam recursos de universos diferentes. Do ponto de vista tecnológico, essa possibilidade de integração já existe e temos exemplos de projetos com essas características. O integrador que não souber se comunicar com tecnologias de áreas distintas vai perder espaço. Digital Security: Mas o mercado na América do Sul está preparado para isso? Paulo Chinellato: Parte do mercado, sim. Já temos na nossa região exemplos de integradores criando projetos com contagem de pessoas para saber quantos passageiros entraram nas estações de ônibus ou quantos clientes entraram em livrarias e shoppings. Temos no Brasil projetos de aeroportos em que está sendo utilizada a



Entrevista Paulo Chinellato

O vídeo é só o ponto de partida para captar informações úteis ao negócio. O que eu vou fazer com essa informação em forma de imagem depende da capacidade do integrador e fabricantes de software de construir pontes entre tecnologias que antes não se comunicavam.

tecnologia para reconhecimento facial de passageiros. Existem ainda os projetos de monitoramento urbano identificando se veículos estão estacionados em áreas proibidas. Outro segmento que vem se expandindo é o de Cidades Inteligentes. Nesse conceito de Smart City há o compartilhamento total de imagens e disponibilização de banda larga para a população. Esses são projetos que já estão acontecendo na América do Sul e que apontam para uma construção de soluções abrangentes. Em contrapartida, existe muita carência de conhecimento porque a evolução tecnológica segue seu próprio ritmo. Ainda existe desinformação sobre as possibilidades da tecnologia IP. O conhecimento é a melhor forma de se diferenciar no mercado. Muitas vezes, ele faz a diferença para o cliente. Digital Security: Como a Axis pretende atuar em 2015 para impulsionar esse avanço? Paulo Chinellato: A companhia já tem feito diversas ações para colaborar com o amadurecimento do mercado na América do Sul. Recentemente, fizemos o Smart Camera Summit, um encontro para empresas que já instalam câmeras, mas não possuem informações suficientes para aplicar ou vender as soluções com recursos inteligentes como contagem de pessoas, mapa de calor, tempo em fila ou reconhecimento facial. A ideia foi apresentar o conceito de videomonitoramento em que o software opera dentro da própria câmera, que é algo que já está impactando empresas de TI que fornecem soluções para automação industrial, transportes, mineração e infraestrutura crítica. Em novembro faremos a segunda edição do ADP Tech Day, um evento no Brasil e na Argentina que incentiva os desenvolvedores de software locais a criarem aplicativos e módulos utilizando o vídeo como fonte de informação. Queremos favorecer a criação de novos produtos para atender a alguns setores que têm demandado respostas inovadoras, como o setor industrial, hospitalar, bancário, varejista e o de transportes. Digital Security: Esse é um ponto que a Axis já vem defendendo em algumas feiras do setor não é? Paulo Chinellato: Sim. Nós acabamos de participar da Sicur, que é a principal feira de segurança eletrônica do Chile, com um estande mostrando na prática um caixa eletrônico com uma câmera HD miniatura integrada ao software da ISS para fazer o reconhecimento

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facial do cliente e permitir transações apenas quando a pessoa corresponde à imagem cadastrada no cartão. Na ISC Brasil deste ano, foi montada uma loja inteira pra mostrar soluções como a exibição de mensagens publicitárias a partir do sexo e faixa etária aproximada das pessoas que passam em frente à vitrine. Na Exposec estivemos com a Seventh lançando o D-Guard Situator, o primeiro software que integra sistemas de alarmes e videomonitoramento para atendimento de eventos em casas e escritórios. É uma solução bem interessante que utiliza as capacidades de armazenamento de borda e entradas e saídas das câmeras Axis. Digital Security: Que outros fabricantes de software têm aproveitado essa capacidade de integração e as novas tecnologias para explorar novos negócios? Paulo Chinellato: Temos casos como a brasileira Ponfac, que participou de um evento nosso em 2013 e lançou recentemente um aplicativo de contagem de pessoas. Outra empresa nacional, a Innercalc, também esteve em nosso evento no ano passado e depois criou um módulo de reconhecimento facial que acaba de ser implantado no Aeroporto de Viracopos. O interessante é que o sistema usa câmeras para cruzar as imagens dos passageiros com a lista de procurados pela Polícia Federal. Outra companhia que participou de um evento da Axis no ano passado foi o Grupo GeekSys, que incluiu na solução um mapa de calor indicando os pontos dentro do estabelecimento onde os clientes mais se concentram. Esses fabricantes têm percebido o novo potencial que as câmeras de monitoramento representam. Digital Security: Acredita que esses desenvolvimentos vão ser cada vez mais comuns no mercado? Paulo Chinellato: Com certeza, até porque a própria câmera faz o processamento desses aplicativos. A consequência disso é a desoneração dos servidores, redução da largura de banda necessária e possibilidade de conectar mais câmeras a um único servidor. Dessa forma, temos projetos mais baratos e mais simples. Por isso, a câmera precisa ser encarada como uma aplicação a mais no sistema do cliente. O vídeo é só o ponto de partida para captar informações úteis ao negócio. O que eu vou fazer com essa informação em forma de imagem depende da capacidade do integrador e fabricantes de software de construir pontes entre tecnologias que antes não se comunicavam. Tanto o integrador de TI quanto o de segurança ele-



Paulo Chinellato

trônica que quiserem se destacar precisam ter um olhar diferente sobre o que as empresas menores enxergam como comum. Digital Security: Faça um balanço do ano de 2014 para a Axis Communicatications. Paulo Chinellato: Estamos caminhando nesses últimos meses de 2014 para atingir um número surpreendente de novos parceiros na América do Sul, o que é um grande feito considerando que foram realizadas eleições em vários países e outros eventos que impactaram na agenda do ano, como a Copa do Mundo no Brasil. Vamos continuar crescendo junto com nossos parceiros, de forma sustentável e com uma abordagem voltada para o longo prazo. Como líder de mercado, a Axis sabe que sua dedicação ao desenvolvimento do mercado e a adoção de uma política de vendas indiretas que respeita suas parceiras é fundamental para garantir que ela não só continue conquistando grandes projetos, mas, acima de tudo, mantenha a liderança no futuro. Digital Security: E para o próximo ano, quais serão as prioridades na região da América do Sul? Paulo Chinellato: A Axis vai continuar investindo na contratação de pessoas, inclusive na área de Engenharia, para prestar o melhor atendimento possível aos nossos parceiros. Agora que temos um profissional dedicado exclusivamente a treinamentos do Axis Academy, vamos seguir um ritmo intenso de

cursos em todo o País, para permitir aos integradores locais uma melhor familiarização com os novos conceitos trazidos pelo IP. A educação do mercado sempre foi um dos pilares da nossa estratégia, e isso não mudou. DS

Cada vez mais o cliente demandará de seu parceiro tecnológico uma solução criativa e inovadora para o seu negócio, independentemente da tradição do integrador em criar projetos de redes ou só de segurança eletrônica.


Conhecimento. Os alunos da renomada Academia Marítima de

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Case Study Aeroporto de Foz do Iguaçu

Preparado para Aeroporto de Foz do Iguaçu reforça sistema de segurança e garante tranquilidade para milhões de passageiros por Eduardo Boni

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á um enorme desafio por trás de qualquer aeroporto do mundo: atender aos mais diferentes perfis de pessoas em um ambiente único e complexo, onde a segurança e o conforto dos passageiros devem ser absolutos. Por isso, o ambiente aeroportuário deve funcionar continuamente com o menor impacto possível às atividades, e em contrapartida deve oferecer condições máximas de segurança, tanto para circulação, através do sistema de CFTV e controle de acesso, quanto para a preservação da vida e do patrimônio, através da detecção de incêndio, obedecendo a rigorosos processos da Infraero (ver box). Um dos espaços que melhor atende a esses requisitos é o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, também conhecido como Aeroporto Internacional Cataratas. De acordo com a INFRAERO, o terminal tem capacidade para 2.800.000 passageiros/ano e a expectativa é que ultrapasse 1.800.00 passageiros este ano. Para atender a essa enorme demanda por proteção, e monitorar uma área que chega a aproximadamente 30.000m2, entre o terminal de passageiros e as áreas técnicas e de utilidades, o local passou por um projeto de reforma e ampliação do terminal de passageiros, via

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frontal e construção de edificações de apoio feito pela construtora Damiani, com grande atenção voltada para a instalação de todos os sistemas de segurança necessários, a cargo da Augeo Engenharia. “Como parte da obra de reforma e ampliação do Aeroporto estava previsto, além das obras civis, também a revitalização total de todos os sistemas eletrônicos, incluindo CFTV, Controle de Acesso, Detecção de Incêndio, Sonorização, Rede de Telemática, Automação Predial, Integração dos Sistemas, entre outros sistemas”, explica Marcelo Stege, da Augeo Engenharia. Para isto, a tecnologia se torna coadjuvante importante na garantia de que os processos operacionais ocorram de forma eficiente. O aeroporto de Foz do Iguaçu recebe um fluxo de milhares de pessoas diariamente e as áreas de circulação, como o saguão de passageiros, pista e áreas de carga, além de todo o entorno do local estão sob vigilância constante das câmeras de segurança. “A Integração neste caso desempenha papel fundamental na eficiência dos processos, na medida em que automatiza etapas e confere maior agilidade ao ser humano, que pode concentrar sua atenção na tomada de decisão. Interação entre sensores de


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al, o que a torna altamente conveniente e fácil para todos os usuários. Desempenho HD a 1080P/720P Tecnologia HDTVI aberta, oferecendo compatibilidade com dispositivos de terceiros Gravador tri-híbrido: combinação de câmeras Turbo HD, Analógicas Convencionais e IPs Até 500m de transmissão em HD via cabo coaxial

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Case Study Aeroporto de Foz do Iguaçu

subsistemas diferentes, disponibilização de informações dos sistemas de automação para os sistemas gerenciais, entre outros benefícios, aumentam a eficiência da operação”, ressalta Stege. O sistema de videomonitoramento foi montado com aproximadamente 200 câmeras megapixel, dos tipos móveis, fixas, internas e externas, com modelos HD e Full HD da Honeywell, com padrão ONVIF. Os equipamentos ajudam na prevenção e monitoramento de incidentes que podem acontecer em um terminal aeroportuário como desvio de carga ou bagagem, furto no terminal de passageiros, entre outros. “O principal diferencial da solução de vídeo IP da HONEYWELL está na capacidade de integração com sistemas de controle de acesso, automação predial e alarme de incêndio de grande porte, que é requisito fundamental em uma operação aeroportuária”, opina. Para esse projeto, a integradora contou com o apoio fundamental de parceiros de negócios como a Honeywell, Peavey, HID, Dell, Securiton e Entererasys. Por conta da complexidade da instalação, antes da implantação, todos os equipamentos foram adquiridos para um ambiente de referência no laboratório da Augeo Engenharia, no qual foram simuladas todas as interações entre os subsistemas. “Para se ter uma ideia do nível de comprometimento, particularmente no subsistema de sonorização IP, a empresa recebeu apoio do escritório da PEAVEY do Reino Unido, que desenvolveu as soluções de áudio para as Olimpíadas de Londres”, revelou Stege.

Sistema completo e complexo As instalações no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu tem todo o seu monitoramento feito pelas câmeras da Honeywell. Entre os modelos escolhidos para o projeto estão 52 modelos minidome interna fixa HD3MWIH e a HD4MWIH, modelo fixo para a área externa. Ambas capturam a imagem em HD com resolução 720p e permitem uma clareza e definição surpreendente. A redução de ruídos digital permite uma economia de espaço para armazenamento sem perda na qualidade da imagem. Além delas, outras 43 unidades da IP HCD5WIH estão presentes para capturar a imagem em qualidade HD, com resolução de 720p tanto de dia quanto a noite. As câmeras foram instaladas dentro de caixas de proteção HHCWM. “A redução de ruídos digital resulta em uma significante economia de armazenamento sem perder a qualidade da imagem”. A imagem Full HD está presente nas onze unidades das câmeras dome ACUIX IP HDXFNPDSW “Esse modelo da Honeywell com imagem em Full HD (1080p), com foco automático e sistema de estabilidade eletrônica que permite imagens boas mesmo em condições instáveis”. Controle de incêndio e áudio Para este projeto foi utilizado o sistema de detecção de incêndio Securifire da Securiton. São duas centrais conectadas em rede

A casa das máquinas é um dos vários setores do aeroporto que têm acesso restrito

Os sistemas de videomonitoramento e de combate a incêndio funcionam integrados e garantem a segurança no aeroporto

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Vista do saguão do aeroporto de Foz do Iguaçu, que tem capacidade para receber 2.800.000 passageiros por ano

com algumas características que facilitam a integração com outros sistemas, uma vez que tem protocolo padrão aberto incorporado nativamente ao painel e conectividade IP nativa. O hardware opera em redundância (em caso de falha do circuito principal, um circuito eletrônico backup entra em operação) o que garante a operação mesmo em caso de falha, além de ser modular com grande capacidade de expansão. “Além disto, a central de incêndio Securifire 3000 e seus dispositivos de campo são certificados pela VdS conforme a norma EN-54 da comunidade europeia, o que garante seu funcionamento segundo elevados padrões de exigência”. Além deles, estão no projeto os detectores MCD 573 é um detector multicritério, de fumaça e calor. Ele detecta fumaças e incêndios e pode detectar e avaliar as características do fogo assim como do calor. Além disso, emite também mensagens de falha, como envelhecimento, erro no sistema óptico, voltagem errada, interrupção por curto circuito, erro de memória EEPROM. O sistema de incêndio conta com diversos equipamentos, como o acionador manual MCP 545, que é utilizado no laço SecuriLine. Ao todo foram instalados 71 acionadores desse tipo, que disparam um alarme quando o vidro é quebrado. O alarme é sinalizado localmente através de uma indicação na cor vermelha. O sistema de sonorização é baseado em equipamento DSP da PEAVEY, que realiza todo o tratamento digital dos sinais de áudio, garantindo a inteligibilidade nas condições nas mais adversas condições como as áreas de embarque. Nesse segmento estão os sinalizadores, que são endereçados por módulos do painel Securifire e podem ser ativados independentemente ou por zonas, conforme programação. Para a comunicação de áudio, a integradora usou o Nion Media Matrix, um processador de áudio programável feito para comunicações de áudios profissionais e comerciais. “Ele gerencia para qual amplificador o som irá através de uma conexão via rede IP,

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assim permitindo que esse gerenciamento seja feito a distância em uma base controladora”, explica Stege. No aeroporto de Foz do Iguaçu foram instalados três tipos de alto-falantes: os modelos TOA BS1030W, Bravox CRF-60-R e SoundTube HP129i. “Para este projeto instalamos 549 TOA, 153 Bravox e 25 SoundTube”, ressalta. Para completar a instalação de áudio foram instalados sistemas que medem o nível o nível de ruído no recinto e informar qual o volume que o som deve ser emitido para que todos os passageiros possam compreender a O sistema de incéndio mensagem a ser transmitida, e de áudio está ligado foram instalados dez sensores aos monitores que de ruído CK32. dão informações Para o integrador o principal aos passageiros desafio foi executar uma obra de grande porte em um local com intenso tráfego do público, em um dos Aeroportos com maior fluxo de passageiros do Brasil. “Além disso, a cidade de Foz do Iguaçu também abrigou uma das seleções da Copa do Mundo de 2014, o que resultou em necessidades específicas quanto aos prazos de ativação dos subsistemas”.



Modernização do controle de acesso Todo o sistema de controle de acesso foi equipado com produtos da HID para garantir a eficácia na circulação de pessoas. Nesse cenário, foi necessária a elaboração de um projeto de sistemas de segurança rigorosos para garantir proteção principalmente às áreas restritas, e que atendesse às especificações de integração requeridas pela Infraero. “Para nós da HID Global Brasil, este projeto destaca-se pela aplicação de controle de acesso com uso de leitores e cartões iCLASS. Estes cartões possuem tecnologia de autenticação mútua, garantindo desta forma ao cliente final e a todos os usuários que fazem uso do sistema, mais segurança no uso de um smart card (cartão inteligente)”, diz Gustavo Gassmann, diretor de vendas da HID Global. Foram mplementados 123 leitores de cartões no total, 36 com um fator de autenticação, 41 com dois fatores e 46 com três fatores. Os fatores de autenticação representam os níveis de segurança das áreas restritas. Esse nível de segurança indica a tecnologia a ser aplicada, que pode ser apenas proximidade, proximidade e senha, além de um terceiro nível que inclui proximidade, senha e biometria, fornecendo acesso intransferível e exclusivo à pessoa autorizada. Essa estratégia dos três níveis de autenticação foi adotada exatamente para deixar o acesso mais rigoroso e evitar possíveis falsificações e invasões. Um dos principais desafios era encontrar uma solução de controle de acesso que se integrasse completamente com todos os outros sistemas do aeroporto, como prevenção/detecção de incêndio, informativo de voo, base de dados e entre outros; a tecnologia da HID Global suporta essa exigência, pois permite a integração com as outras interfaces e isso faz do aeroporto um pioneiro em sistemas integrados. “Além de cumprir com as condições técnicas do projeto, a solução da HID Global é a mais adequada em termos de segurança, pois a tecnologia iCLASS fornece mais proteção contra fraudes, tendo em vista que outras tecnologias podem ser burladas com mais facilidade” afirma Marcelo Stege, diretor comercial da Augeo Engenharia, que ficou responsável por realizar a integração dos sistemas.

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A HID Global assina o projeto com a solução de controle de acesso, enquanto os outros sistemas serão dos parceiros envolvidos, entre eles a Honeywell, com sistemas de controle de acesso e integração, sistemas de circuito fechado de TV, sistemas de automação, sensores e válvulas para o ar-condicionado, a Securiton, com sistema de detecção e alarme de incêndio e a Augeo Engenharia como integradora. Integração de alto nível Em um projeto deste porte, a integração de sistemas é a grande responsável pelo sucesso das operações. É exatamente esse nível de coordenação de sistemas que acontece dentro da Central de Comando e Controle do Aeroporto de Foz do Iguaçu, que está instalado no próprio terminal e totalmente integrado às equipes operacionais, de segurança e de tratamento de emergências, tudo dentro do contexto de uma operação aeroportuária. Trata-se de um sistema que funciona totalmente a rede IP e no qual estão instalados no mesmo ambiente, como o datacenter com os servidores e storage, videowall, e estações de trabalho, além das fontes de energia ininterrupta. A CCO é comandada pelo software Prowatch da Honeywell, que permite o registro de eventos, mostra o que acontece em cada sistema nele instalado. Além disso, garante que o operador observe em tempo real quando e por quem cada porta foi aberta ou fechada. É possível cadastrar cada funcionário e restringir os locais e horários de acesso para os mesmos. Outro sistema presente na Central de Operações é o NVR MAXPRO, um software flexível e escalável para o sistema de videovigilância. “Ele é um poderoso sistema de monitoramento e gravação de segurança com uma variedade de aplicações, que suporta as câmeras em HD da Honeywell, dando suporte para até 32 câmeras”, explica o integrador. Aliado a ele está o VMS MAXPRO da mesma marca, um sistema de manuseamento de vídeo que controla múltiplas fontes



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de subsistemas de vídeo, que facilita a coleta, manuseio e apresentação do vídeo em um modo claro e conciso. O MAXPRO VMS agrupa as imagens de vários MAXPRO NVR conectados a ele. Todas as funcionalidades estão integradas incluindo portas do controle de acesso, todos os pontos de automação, todas as câmeras e todos os sensores de incêndio. O acesso às informações é disponibilizado ao operador utilizando a interface gráfica baseada em plantas 3D e elementos de sinalização. “O software permite o log de eventos e a possibilidade de acesso via navegador web. A automação predial, elétrica e do ar-condicionado, também é totalmente integrada e baseada na rede IP. Uma das funções de maior destaque o sistema é o Active Alert, um sistema de vídeo analítico da Honeywell. Esse sistema fornece recursos de análise próprios para todo o ambiente aeroportuário”, ressalta. Todos os sistemas de segurança são integrados ao software e a

base da integração é o HSDK, HONEYWELL Software Development Kit, que permite a integração dos diversos subsistemas, inclusive de outras marcas como é o caso do sistema de Detecção e Alarme de Incêndio da SECURITON. “O HSDK utiliza o protocolo aberto de comunicação OBIX, que trabalha com tecnologias internet tais como HTTP e XML, como meio de troca de mensagens dentro do sistema de automação predial e patrimonial. Esta estratégia de implementação dá ainda condições de uma integração facilitada com outros subsistemas, como o ERP”, detalha. Para garantir o armazenamento das gravações registradas pelas câmeras instaladas no aeroporto, um poderoso sistema de storages da marca Dell foi instalado. O servidor DELL PowerEdge R720 possui 32 TB de capacidade e, ao todo, foram instalados oito modelos desse para garantir as gravações. “Os períodos de armazenamento são variáveis, conforme o local de implantação e costumam durar entre 30 e 60 dias”,explica o integrador.

O videomonitoramento está presente também nas áreas externas do aeroporto, e acompanha o trajeto dos passageiros até o desembarque 66



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Outro equipamento da Dell, o servidor PowerEdge R420, garante o suporte aos bancos de dados e aplicativos com uso intensivo de memória e de computação com a largura de banda de E/S flexível que possui slots de expansão PCIe de 3ª geração. Dentro da Central de Comando e Controle estão várias estações de trabalho que utilizam os recursos de monitoramento do CCO, no contexto da operação aeroportuária, com monitores Dell e Phillips. Além disso, o monitoramento do sistema de CFTV é reforçado por um videowall que recebe as imagens das câmeras. Esse videowall utiliza monitores Samsung UDCB-46 Full HD com tecnologia Led. Com centenas de câmeras trabalhando simultaneamente, o sistema tem de ser capaz de oferecer uma operação proativa, com o uso de vários outros elementos automáticos para ajudar os operadores como a integração com

sensores de diversos tipos, que possam gerar ações em outros sistemas. “Em caso de alerta, a partir dessa imagem no videowall e do acionamento do alarme de incêndio, a equipe deve desencadear ações simultâneas como o movimento automático de uma câmera móvel para o local do incidente e a exibição da imagem no videowall, além de acionar a sinalização acústica para chamar a atenção do operador. Ao mesmo tempo, ele aciona o alarme de evacuação e abre as portas controladas para permitir a evacuação, ligando o sistema de exaustão via automação predial para retirar a fumaça do incêndio. Dessa forma, a tecnologia permite ganhar minutos preciosos para garantir a preservação da vida humana”. DS

A linguagem dos sistemas em aeroportos Conheça os sistemas eletrônicos obrigatórios indicados pela INFRAERO • SITIA (Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias) O objetivo deste sistema é automatizar os eventos previsíveis do Aeroporto de forma a aumentar a efetividade dos processos aeroportuários, utilizando os recursos de forma racional e proporcionando maior segurança, e conforto aos passageiros e concessionários. • SIGUE (Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia) É um instrumento de apoio à operação e manutenção racional dos equipamentos e sistemas existentes no aeroporto. Subdividido em 3 categorias: SGE – Sistema de Gerenciamento de Energia SCAR – Sistema de Gerenciamento do Sistema de Ar Condicionado e Ventilação SGU – Sistema de Gerenciamento de Utilidades •SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária) O SISA é responsável pela segurança aeroportuária, sendo constituído por três grandes módulos: • SICA (Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão) Este sistema emite crachás de acesso às dependências do aeroporto e gerencia todo o processo de controle do acesso pelas portas e demais locais onde estão instalados dispositivos do sistema. Este subsistema deverá ser projetado para funcionar integrado, ao SICOA (Sistema de Identificação e Controle de Acesso) da INFRAERO. • STVV (Sistema de Televisão de Vigilância) O Sistema de TV de Vigilância tem como objetivo servir de apoio à supervisão da segurança e da operação do Aeroporto, permitindo gerenciar as imagens do TPS (Terminal de Passageiros), CUT (Central de Utilidades), TEÇA (Terminal de Carga Aérea) e das companhias aéreas, nas suas áreas restritas ao público ou não e em estacionamentos.

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• SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) Este sistema fornece os alarmes de detecção de incêndio dos locais onde estão instalados os sensores deste sistema. • SISO / BDO (Sistema Integrado de Solução Operacional e Banco de Dados de Informações Aeroportuárias) Este sistema automatiza os processos operacionais do Aeroporto. O Software aplicativo deste sistema é de propriedade da INFRAERO e ele é constituído basicamente por Banco de Dados de Informações Aeroportuárias e por módulos aplicativos específicos para disseminar / visualizar o SIV, alocar os recursos do aeroporto e integrar o Banco de dados aos demais sistemas, especialmente ao Sistema de Gerenciamento da Torre de Controle, o Sistema Financeiro e o SISOM. • SIDO (Sistema de Docagem de Aeronaves) Este sistema permite que sejam estacionadas as aeronaves com segurança e no ponto ideal para serem acopladas as pontes de embarque. • SISOM (Sistema de Sonorização) O Sistema de Sonorização tem como objetivo servir de apoio á operação do Aeroporto, permitindo a divulgação de mensagens sonoras para passageiros, parceiros governamentais da INFRAERO, funcionários operacionais e administrativos da INFRAERO, das Cia’s Aéreas e das empresas comerciais em operação no Aeroporto e, também, ao público em geral nas áreas físicas abrangidas pelo Terminal de Passageiros – TPS. • SDH (Sistema de Data e Hora Universais) Este sistema padroniza a mesma data e hora universais em todos os sistemas do aeroporto e distribui a hora numa rede de relógios instalada por todo o Sitio Aeroportuário. • SDTV (Sistema de Distribuição de Sinais de TV e FM) Este Sistema padroniza a distribuição de TV e FM pelo Aeroporto. • SIV (Sistema Informativo de Voo) Este Sistema apresenta as informações de chegada e partida.



Em Profundidade Especificações Técnicas

Parâmetros de Nesta matéria e na próxima vamos abordar todos os parâmetros envolvidos nos testes e que podem afetar o resultado na comparação entre dois ou mais modelos de câmeras, ajudando o consumidor a adquirir o produto que melhor lhe atende. por Ricardo Miralha

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evido à falta de normas, regras e à liberdade na especificação dos produtos por parte dos fabricantes, muitos integradores e clientes finais encontram uma grande dificuldade em escolher a melhor câmera de videomonitoramento para uma determinada aplicação ou, até mesmo, em comparar os modelos de diferentes marcas. A maioria dos fabricantes se limita a informar o valor de lux, ou seja, o valor mínimo de luz em que a câmera foi testada. São poucos os fabricantes que divulgam as informações completas dos testes tais como: nível de IRE, velocidade do shutter, ganho, F-Stop da lente, temperatura da cor, taxa de reflexão etc. A falta destas informações gera uma comparação equivocada quando se leva em conta somente o valor do lux mínimo. Nesta matéria e na próxima vamos abordar todos os parâmetros envolvidos nos testes e que podem afetar o resultado na comparação entre dois ou mais modelos de câmeras, ajudando o consumidor a adquirir o produto que melhor lhe atende. Iluminação Mínima O parâmetro de iluminação mínima informado na especificação técnica das câmeras indica a quantidade mínima de luz (Lux) necessária para representar uma imagem utilizável, ou seja, que nesta imagem seja possível identificar pessoas e objetos, por exemplo. Este valor é obtido através de testes realizados pelo fabricante em laboratório. Portanto, em linhas gerais, quanto menor este valor lux, mais sensível é a câmera em ambientes com baixa luminosidade. Por exemplo: uma câmera com iluminação mínima de 0,1Lux é, em tese, melhor que uma câmera com iluminação mínima de 0,5Lux (igualando todos os outros fatores abordados mais à frente). Percebam também que numa câmera Day&Night são informados dois valores de iluminação mínima: um no modo colorido e outro no modo preto e branco que é quando a câmera entra no modo Day&Night. No entanto, a “imagem utilizável” não é igual à “imagem original”, isto é, o brilho e contraste são sempre inferiores. Portanto o fabricante deve indicar também qual o nível de amplitude de sinal (IRE) representado no teste. IRE – Nível de Sinal A sigla “IRE” deriva das iniciais (Institute of Radio Engineers) que foi uma organização profissional criada em 1912 para regular as comunicações de rádio da época. Em 1963 foi absorvida pela AIEE (American Institute of Electrical Engineers) e, posteriormente, pelo atual IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers). Contextualizando ao tema desta matéria, o parâmetro IRE indica a unidade de medida do nível de sinal de vídeo. A máxima

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amplitude do sinal de vídeo é de 100 IRE, o que levaria uma câmera a mostrar uma imagem com o melhor brilho e contraste possíveis. Por exemplo: se a câmera estivesse monitorando uma parede totalmente branca, a imagem com luz suficiente para representar o sinal a 100 IRE mostraria esta no monitor como na forma original. Por outro lado, a 50 IRE, a parede estaria cinza, com metade do brilho e contraste. Na prática, a maioria dos fabricantes consideram 30 ou 50 IRE em suas especificações sendo que valores abaixo de 30 IRE apresentam uma imagem não utilizável, ou seja, uma imagem muito escura em que não é possível identificar com clareza pessoas ou objetos.

Gráfico de uma linha de vídeo composto indicando valores de IRE e tensão.

Velocidade do Obturador A velocidade do obturador “shutter speed” ou tempo de exposição significa a quantidade de tempo que o obturador da câmera leva para abrir e fechar deixando passar a luz que irá sensibilizar o sensor digital CCD ou CMOS e formar a imagem. Este parâmetro é muito popular no meio fotográfico e também amplamente utilizado em configurações de câmeras de segurança. O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/X, em que X representa uma fração de tempo em segundos. Os valores comuns são: 1/8000, 1/4000, 1/2000, 1/1000, 1/500, 1/250, 1/125, 1/60, 1/30, 1/15, 1/5 e 1/1. É fácil perceber que quanto maior o tempo de exposição, maior a quantidade de luz irá sensibilizar o sensor e,



Em Profundidade

Mesma imagem obtida em diferentes tempos de exposição.

consequentemente, mais “clara” e nítida será a imagem, como é possível verificar na figura acima. Também é possível notar que com tempo elevado de exposição, por exemplo, acima de 10 segundos, somente será possível obter uma imagem nítida e bem definida para cenas estáticas durante este período de tempo. Se houver movimento dentro destes 10 segundos ocorrerá na imagem o fenômeno chamado “Motion Blur” ou borrão de movimento. Como estamos falando em aplicações de segurança onde geralmente é necessário captar e gravar imagens em

A imagem da direita foi obtida com um tempo de exposição maior que a da esquerda.

movimento é importante que a câmera consiga captar imagens com baixa luminosidade e em movimento sem a ocorrência do “Motion Blur”. Algumas câmeras variam automaticamente o tempo de exposição em função da luminosidade para sempre deixar a imagem nítida mesmo em condições de pouca luz. Outras permitem configurar qual será a prioridade (movimentação

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ou nitidez) e ainda algumas que possibilitam fixar um valor definido de Shutter e ganho. Aplicações como leitura de placas de veículos (LPR) requerem velocidades suficientes para que a placa seja capturada de maneira nítida e em movimento. Abaixo temos uma tabela de referência onde podemos observar o tempo do obturador relacionado com a velocidade máxima de veículos:

Shutter time in seconds

Max. vehicle speed in kilometers per hour

Max. vehicle speed in kilometers per hour

1/50 1/100 1/200 1/250 1/500 1/750 1/1000 1/1500 1/2000 1/3000 1/4000

4 9 18 22 45 68 90 136 181 272 363

2 5 11 13 27 41 55 83 111 166 222

Tabela que mostra o tempo do Shutter relacionada com a velocidade do veículo Como na prática não são todos os fabricantes que divulgam os valores do tempo de exposição utilizados nos testes é importante que num comparativo prático entre duas câmeras sejam fixados os valores de shutter em ambas para que tenhamos um resultado mais real. Na próxima matéria vamos abordar outros parâmetros relacionados aos testes de iluminação mínima de câmeras tais como F-Stop da lente, ganho, temperatura da cor e taxa de reflexão bem como métodos de comparação entre modelos. Continua na próxima edição...


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Controle de estacionamento

SUBTITULO

Solução de rastreabilidade

Gerenciamento Tripla Tecnologia com certificação digital

Soluções de Controle de Acesso

CFTV inteligente

Convergência fiscal e lógica Alarme, sensores e integrações

Regras de segurança

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Artigos Tecnologia PoE

solução econômica e eficiente Transmissão de energia e de dados em um único cabeamento. Essa é a função da tecnologia PoE (Power over Ethernet) desenvolvida para facilitar a conexão de dispositivos através de uma rede Ethernet. Entre as vantagens estão a redução de custo e a gestão centralizada, que tornam a tecnologia o caminho mais eficiente para empresas

por *Eliel Resina

I

nspirada por uma necessidade de quase cem anos atrás, o mercado precisava definir qual a melhor tecnologia para alimentação e instalação de telefones em residências, surgia entre os anos de 1997/98 a tecnologia PoE (Power over Ethernet). Utilizada para fornecer energia a telefones IP, ponto de acesso de redes sem fio, câmeras de rede, switches remotos, dispositivos embarcados, dentre outros equipamentos de alto custo de instalação, a tecnologia ganhou força no mercado e começou a ser estudada por grandes empresas. Semelhante aos telefones comuns, as expressões PoE (Power over Ethernet), PoL (Power over Lan) e Inline Power são sinônimos para descrever o fornecimento de dados e energia para dispositivos conectados pelas portas Ethernet sem nenhuma modificação de cabeamento. Devido a grande aceitação do mercado, em meados de 1999, o IEEE (Intelligence-Energy-Efficient Ethernet) iniciou o projeto de normatização dessa tecnologia. A complexidade do estudo, fez com que sua concretização ocorresse apenas em junho de 2003 com a aprovação da norma IEEE 802.3af-2003 de padrão internacional. Contudo, o aumento da demanda por dispositivos mais avançados e com um poder de alimentação superior a de 15,4W(estabelecido no documento supracitado), obrigou o órgão a desenvolver uma nova norma. Intitulada de IEEE 802.3at-2009 (PoE +) Data Terminal Equipment (DTE) Power via Medial Dependent Iterface (MDI) Enhancements, a ratificação permitia o fornecimento de até 30W por porta. Essa evolução possibilitou atender as tendências do mercado para novas tecnologias. De simples entendimento a arquitetura PoE está dividida em: PSE - equipamento responsável pelo fornecimento de energia PD - dispositivos que recebem a alimentação transmitida pelo PSE Segmentos de link - infraestruturas de cabeamento responsáveis pela conectividade de dados e alimentação simultânea. Abrindo portas com PoE Seguindo a tendência, os hardwares de controle de acesso já incorporam componentes PoE, o que torna a evolução dessa tecnologia para este segmento inevitável. Infraestrutura, redução de custo do projeto, tempo de instalação entre outros fatores são os argumentos que mais auxiliam nessa jornada. Em uma arquitetura padrão, o controle de acesso para porta utiliza:

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um controlador para entrada, um para saída, fechadura eletro magnética, alimentação/fonte, conjunto de baterias e alimentação para a fechadura, funcionalidades que apresentam riscos de manter uma porta aberta na ausência de energia elétrica. Contudo, com a utilização de uma arquitetura baseada em IP, a conexão passa a ser direta. Ou seja, o controlador de acesso e a rede PoE se tornam um único canal de alimentação constante. Com o gerenciamento de um switch, a porta se torna mais um gateway da rede. Benefícios da PoE Para um projeto de segurança a utilização dessa tecnologia se torna um eficiente argumento ao apresentar: Menor custo de instalação: seu processo elimina a necessidade de infraestrutura elétrica, reduz o custo dos projetos e dispensa o uso de adaptadores de energia; Instalação simplificada: a utilização de um único cabo de rede (CAT5/CAT5E/CAT6/CAT6A/CAT7) para alimentação; Gestão de energia centralizada: os dispositivos podem ser alimentados remotamente e geridos de forma centralizada de acordo com as necessidades do cliente; Alimentação segura: não danifica dispositivos que não são PoE. Alimentação Backup: na interrupção ou falta de energia os dispositivos PoE continuam em operação. Evolução PoE + Com a comprovação dos benefícios dessa tecnologia, uma nova ampliação da potência PoE está sendo considerada. Atualmente o mercado já trabalha com o UPoE (Ultra Power over Ethernet) são 60W gerados que possibilitam ampliar a alimentação de vários dispositivos. Com a apresentação destes resultados, alguns estudos chegam a utilizar até 90W no intuito de potencializar cada vez mais o range de produtos. Esse modelo deverá resultar na IEEE 802.3.4 Pair Power over Ethernet. Toda essa evolução de confiabilidade e benefícios proporcionará a tecnologia sua aplicação em diversos segmentos: soluções industriais, controle de acesso (catracas) e IPTV serão algumas dessas opções. Acompanhar essa evolução será primordial para as empresas que desejam estar conectados com a tecnologia. DS



Artigos Marcos sousa

grande vendedor, por Marcos Sousa

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e existe uma turma de profissionais com que eu lido quase diariamente, seja como instrutor ou palestrante, seja como cliente ou amigo, é a classe de vendedores. E sempre costumo me relacionar com vendedores extraordinários e ordinários. Quando uso o termo ordinário não quero de modo algum menosprezar ou vulgarizar essa classe vendedora, tão guerreira. Ao contrário, falo no melhor sentido da palavra, ou seja, do vendedor comum, habitual, que executa suas atividades sempre do mesmo jeito, enfim, a imensa maioria pouco inovadora. E quando uso o termo extraordinário falo daqueles que fazem algo além (extra) do ordinário. Muitos proprietários de empresas me perguntam por que a turma que está no final do ranking de vendas não consegue vender mais, mesmo trabalhando muito. Alguns gerentes me contam histórias de vendedores que dão o sangue, músculos, ossos e alma pelo trabalho, mas não conseguem melhorar sua performance. Qual é a diferença que faz a diferença? Vejamos algumas das crenças cultivadas por vendedores ordinários: “Não fale com estranhos” – O vendedor ouviu essa frase na infância e acabou por repeti-la até os dias atuais. Resultado: ele só vende bem quando o cliente é conhecido, amigo ou indicado pelos amigos. Essa é a razão de muitos vendedores só permanecerem 3 ou 4 meses na empresa. Depois disso acaba o networking dele. Experimente dizer: “Quem não chora, não mama”. “Não corra que você vai cair!” – Você já deve ter ouvido isso várias vezes da mãe, pai, tio ou avós, quando era pequeno e mal sabia caminhar. O problema é que essa criança torna-se um adulto e ainda continua repetindo essa frase para si mesmo. Daí, não consegue vender mais, pois metas maiores significam correr mais e a palavra “vai” já está profetizando a queda. Troque por: “Atenção! Você pode cair.” “Quanto maior a altura, maior a queda” – Se você repete essa frase a si mesmo todos os dias, ainda que inconscientemente, está programando sua mente para se tornar ordinário, pois somente extraordinários buscam resultados maiores e testam seus próprios limites. Afinal, como alcançarás vendas de alto valor? Diga: “Quanto maior a altura, mais longe minha vista alcança”.

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“Em boca fechada não entra mosquito” – Um vendedor que não se comunica terá grandes dificuldades na hora de apresentar, negociar e fechar uma venda. Não falar é tão ruim quanto falar sem parar. Experimente: “Quem tem boca vai a Roma!”. “Só faz dinheiro quem tem dinheiro” – O cara acredita que o campeão de vendas da empresa vende mais porque tem mais dinheiro. De fato, ele ganha mais dinheiro porque vende mais. Tem muita gente que se tornou diretor de empresa, empreendedor, campeão de vendas e até milionário mesmo tendo uma infância pobre. Troque por: “Quem não tem cão, caça com gato”. “Ah! Isso não funciona” – A grande maioria dos vendedores não vende mais porque sequer compraria o que vende. Seu inconsciente transmite essa descrença na hora da comunicação e a falta de credibilidade no produto torna-se a falta de credibilidade no vendedor e na empresa. Como você convencerá alguém se nem sequer convenceu a si mesmo? Prefira dizer: “Ponho minha mão no fogo por isso”. Citei algumas das diversas crenças, que além de limitantes no contexto das vendas, não funcionam para todo mundo e, portanto, não são leis universais como a lei da gravidade, do envelhecimento ou da morte. Talvez algumas delas estejam funcionando apenas para quem reluta em repeti-las dia após dia. Tanto que a forma mais rápida de matar uma crença é encontrar alguém para quem aquela crença não se aplicou ou não se aplica. Se não serve para todos não é lei. É uma crença pessoal. Lembre-se de que terminamos por ser aquilo que dizemos a nós mesmos e aos outros todos os dias. Importante também saber que você, ao repetir as crenças limitantes para seus filhos, está programandoos, ainda que inconscientemente, a terem uma vida ordinária. Enfim, se você tem e alimenta crenças limitantes em sua mente, terá uma vida limitada. Ao trocar as mesmas por crenças poderosas e se alimentar diariamente de crenças fortalecedoras, estará impulsionando sua vida, e seus resultados de vendas aumentarão na mesma proporção. No final, a maioria dos extraordinários se agarram a crenças poderosas. Ou, no mínimo, decidem deixar de sentir, agir, e principalmente, falar e pensar de modo ordinário. “É preciso crer para ver” DS



Coluna SIA

SIA e NSCA formam parceria

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Security Industry Association (SIA) tem o prazer de anunciar que o Education Interest Group, formado em 2013 para tratar de questões de segurança das escolas, é agora integrante do programa Partner Alliance for Safer Schools (PASS). O novo conceito reconhece a necessidade de uma abordagem coordenada para proteger os alunos e funcionários e abrange diversas partes interessadas. Enquanto a SIA foi originalmente formada para servir como fonte de conhecimento do setor em questões de segurança, a aliança reúne o conhecimento técnico e a aplicação da lei para representantes de escolas e associações comerciais. Este esforço vai combinar o interesse dos especialistas no assunto e o simpósio desenvolvidos pela NSCA e sua parceria MNEC para desenvolver uma abordagem coordenada para proteger alunos, funcionários e visitantes. A aliança SIA PASS está desenvolvendo as diretrizes para o uso de equipamentos de segurança eletrônica nas escolas que vão fornecer recomendações com base nos recursos disponíveis em um determinado estabelecimento. Os objetivos do PASS, documentação inicial e sessões educacionais relacionadas estão programados para ser lançados na ISC West 2015, que acontece em Las Vegas. “Com base nas ideias e conhecimentos de fornecedores de segurança, profissionais de segurança e administradores escolares, as recomendações do SIA PASS permitirão aos

funcionários das escolas para maximizar a eficácia de suas soluções de segurança”, disse o CEO da SIA Don Erickson. “Eu particularmente aprecio o compromisso da NSCA com esta iniciativa. Tenho esperança de que todos os segmentos que compartilham nosso compromisso com a prevenção da criminalidade e violência nas escolas de nossa nação vão se juntar ao PASS”. A aliança SIA PASS é presidida por Brett St. Pierre, diretor de soluções de ensino a HID Global e Jim Crumbley, presidente e CEO da Risk Response Team como vice-presidente. DS

A segurança dentro das escolas é um dos principais temas discutidos pela SIA

Áudio e vídeo SIA recomenda sistema para gravação de vídeo e áudio integrado nos trens à Administração Federal Railroad

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SIA (Security Industry Association) apresentou recentemente recomendações para a adoção de tecnologias de imagem e de gravação de áudio para reforçar as investigações e os esforços de prevenção de acidentes em trens de passageiros e de carga dos EUA. O recém-formado Grupo de Trabalho de Polícias de Transportes da SIA fez as suas recomendações para o Comitê Consultivo para a Segurança Ferroviária, como uma exigência do governo federal para equipar cabines de trem com câmeras e dispositivos de gravação. O RSAC (Rail Safety Advisory Committee) foi formado em 1996 para desenvolver propostas de regulamentação para tratar de questões de segurança, e é composto pelos parceiros públicos e privados dentro da comunidade ferroviária. A apresentação da SIA deu uma visão geral da tecnologia disponível fornecida pela indústria de segurança para aplicações ferroviárias e de transporte de massa e fez algumas considerações tecnológicas de longo prazo que foram consideradas pelo comitê. A instituição falou sobre a importância de manter interfaces e capacidades interoperáveis de integração com outros sistemas de trem, bem como blocos de construção da tecnologia detalhada, como imagens de alta qualidade e armazenamento seguro de dados, que são necessários para cumprir as metas traçadas pela FRA. Essas metas incluem melhoria na investigação de acidente e

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incidentes, avaliação de comportamentos do empregado, como fadiga, distração e interação, além de dar apoio ao treinamento e testes de funcionários. “Os cuidados com a tecnologia de câmera onboard nos trens de passageiros e de mercadorias que percorrem longos caminhos é uma exigência para garantir a segurança de pessoas e materiais que viajam pelas ferrovias norte-americanas. A indústria de segurança está pronta para ajudar as ferrovias na prevenção e redução de quaisquer acidentes, crimes ou desastres ao longo das nossas estradas de ferro”, disse o diretor de Relações com o Governo da SIA, Jake Parker. O National Transportation Safety Board (NTSB) recomendou a utilização de imagem e tecnologias de gravação de áudio para reforçar as investigações e os esforços de prevenção de acidentes em resposta a um número alarmante de ocorrências fatais recentes em locais como Chatsworth, Califórnia; Red Oak, Iowa; Bronx, em Nova York, e em outros locais. Em março de 2014, a FRA encarregou a RSAC do desenvolvimento de uma exigência do governo federal para a adoção de tecnologias de gravação por trens, que devem ser comunicadas até 1 de Abril de 2015. As próximas reuniões para tratar do assunto estão agendadas para 09 e 10 de dezembro no National Housing Center.DS



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Agenda

Novembro `14

1º Congresso de Vendas Digital Security

Sicurezza

A VP Group e a Revista Digital Security promovem o Congresso de Vendas para o Mercado de Segurança. A iniciativa vai reunir alguns dos maiores expoentes do setor de vendas do país, como o apresentador Ciro Bottini, Eduardo Shinyashiki e Jussier Ramalho. Juntam-se a eles, especialistas do mercado de segurança eletrônica, como Vanderlei Rigatieri, diretor da WDC Networks, Elder Branco, CEO da Anixter no Brasil. O evento, voltado para equipes de vendas e pessoas interessadas no comércio de produtos de segurança eletrônica, vai abranger temas como treinamento, trabalho de valor agregado e mostrar como unir técnicas de vendas e conhecimento para conquistar clientes. Além desses temas, estará em pauta o momento atual do mercado de segurança no Brasil e no exterior, além de temas como mix de produtos e estabelecimento de planos e metas para a equipe comercial. O evento também abrirá espaço para palestras motivacionais, abordando treinamento, desafios de vendas, foco e criação de estratégias vencedoras. Se você trabalha ou deseja atuar no mercado de segurança eletrônica, não pode perder este evento. O Congresso de Vendas Digital Security acontece no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. http://conferencia.revistadigitalsecurity.com.br

12 a 14 de novembro - Milão - Itália Sicurezza, o principal evento internacional na Itália, tem foco em equipamentos de prevenção e detecção de incêndios, sistemas de defesa passiva, automação residencial e construção, segurança cibernética, inteligência e antiterrorismo, produtos e serviços para as empresas privadas de segurança. No contexto de um mercado em que a palavra-chave é a integração, a nova edição do Sicurezza propõe uma visão mais ampla sobre os produtos e soluções, que vai satisfazer as necessidades dos instaladores, engenheiros, gerentes de segurança, gerentes de risco e grande final de usuários. É uma oportunidade única na região para se conhecer os executivos do setor, apresentar novos produtos e as soluções mais inovadoras, além de conhecer as novas tendências e perspectivas do mercado. www.sicurezza.it/en

ID World e Euro ID 18 a 20 de novembro - Frankfurt - Alemanha Entre os dias 18 e 20 de novembro, fabricantes , provedores de soluções , integradores, especialistas e usuários finais irão se reunir em Frankfurt, Alemanha, em um novo evento anual para o setor de identificação. O 13º Congresso Mundial de ID éum dos maiores encontros sobre biometria , cartões, RFID e Coleta de Dados. O evento atrai os maiores players do segmento de ID, além de usuários finais e integrantes do governo. Nele acontece um fórum internacional de valor inestimável para a indústria ID avançada como um todo, sem se prender a uma tecnologia específica ou vertical. Durante a conferência, os participants discutem algumas das questões mais importantes para a identificação e seus amplos campos de aplicação. Em paralelo acontece o 10º Euro ID - Exposição Internacional de Identificação, um vento criado para usuários, fabricantes, distribuidores, fornecedores e integradores de sistemas na área de identificação, com todas as principais tecnologias de identificação que estão sendo usadas atualmente na indústria. www.autoid-frankfurt.com.br

22 de novembro - São Paulo - SP

Dezembro `14 Ifsec India 11 e 13 de dezembro - Nova Delhi - India O IFSEC India é o maior e mais prestigiado evento de segurança da Índia e acontecerá no Índia Expo Centre, em Nova Delhi. Atraindo mais de 10.000 visitantes, IFSEC Índia é o principal evento no calendário de segurança do país, com a exibição de produtos de vigilância CCTV e vídeo, biometria e RFID, sistemas integrados, controle de acesso, segurança cibernética, sistemas integrados, a segurança física, proteção perimetral, sistemas de detecção de incêndio, alarmes de intrusão e alarmes de incêndio. www.ifsecindia.com

Errata: Diferente do que foi publicado na edição de outubro, na matéria sobre a parceria da Delta Cable com a Hikvision, a fabricante Hikvision é chinesa e não de Taiwan, como consta no texto.

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