Entrevista
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Tratamento odontológico ao paciente com Mal de Alzheimer
Reportagem
Ano 3 - N° 27 - Abril de 2013
Ética na prática odontológica
comunicação integrada
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ISSN 2179-8796
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comunicação integrada
Coluna Odontopediatria Bactérias cromogênicas
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inovaçãoinovação para uma para vida uma saudável vida saudável inovação para uma vida saudável
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Editorial Edição: Ano 3 • N° 27 • Abril de 2013
Qualidade e quantidade de vida
Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7501 Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7502 Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7761 Assistente Administrativo Michelle Visval e. michelle.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7765 Marketing Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7500 Designers Gráficos Débora Becker e. debora.becker@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7509 Bob Nogueira e. bob.nogueira@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7521 Mobile Cláudia Mardegan e. claudia.mardegan@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7520 Analista de Sistemas Fernanda Perdigão e. fernanda.perdigao@vpgroup.com.br t. +55 (11) 4197.7507 Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br t. +55 (11) 4197.7762 Editora Vanessa Navarro (MTb: 53385) e. vanessa.navarro@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7506 Publicidade - Gerente Comercial Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7760 Publicidade - Gerente de Contas Victorio Rosa e. victorio.rosa@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7768 Conselho Científico Alice Granthon de Souza, Augusto Roque Neto, Danielle Costa Palacio, Débora Ferrarini, Diego Michelini, Éber Feltrim, Fernanda Nahás Pires Corrêa, Francisco Simões, Henrique da Cruz Pereira, Helenice Biancalana, Jayro Guimarães Junior, José Reynaldo Figueiredo, José Luiz Lage Marques, Júlio Cesar Bassi, Lusiane Borges, Maria Salete Nahás Pires Corrêa, Marina Montenegro Rojas, Pablo Ozorio Garcia Batista, Regina Brizolara, Reginaldo Migliorança, Sandra Duarte, Sandra Kallil Bussadori, Shirlei Devesa, Tatiana Pegoretti Pintarelli, Vanessa Camilo, Wanderley de Almeida Cesar Jr. e William Torre. A Revista A Odonto Magazine apresenta ao profissional de saúde bucal informações atualizadas, casos clínicos de qualidade, novas tecnologias em produtos e serviços, reportagens sobre os temas em destaque na classe odontológica, coberturas jornalísticas das mais importantes feiras comerciais e eventos do setor, além de orientações para gestores de clínicas. É uma publicação da VP Group voltada para profissionais de Odontologia das mais diversificadas especialidades. Conta com a distribuição gratuita e dirigida em todo território nacional, em clínicas, consultórios, universidades, associações e demais instituições do setor.
V
ocê vai morrer! Começar um editorial com uma chamada assim certamente é chocante, mas quem me deu essa inspiração foi o Dr. Plínio Tomaz em seu editorial da Odonto Magazine de Fevereiro passado. Lá ele comenta que existe um grupo de dentistas, às vezes de mal com a vida, que além de não se atualizar, raramente leem um editorial. E eu gostaria que você ao menos lesse o meu editorial e ficasse com a “pulga atrás da orelha”. Na verdade todos nós vamos morrer, por mais trágico que isso possa parecer. Mesmo querendo tapar o sol com a peneira, essa talvez seja a única certeza que temos, aquela que aprendemos nos primeiros segundos da vida e que perdura até o suspiro final. Bem, já que sabemos disso, por que não usufruir dela, da melhor maneira, com a melhor qualidade de vida possível? Não há um consenso sobre a definição de qualidade de vida, porém, a Organização Mundial da Saúde desenvolveu um instrumento, o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) que foi em busca dessa definição e concluiu “qualidade de vida” como sendo “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. É um conceito amplo e complexo que inter-relaciona o meio ambiente com aspectos físicos, psicológicos, nível de independência, relações sociais e crenças pessoais. Você deve estar se perguntando: “E eu com isso”? Bem, se você faz parte do primeiro grupo de profissionais dos quais o Dr. Plínio comentou, aquele que não se atualiza, não investe em sua profissão, não dá um passo pra frente, a pergunta é essa mesma: “E eu com isso”? Porém, se você pertence ao grupo que pensa no desenvolvimento pessoal, como se esquecer da qualidade de vida? Um estudo realizado em 2010 pelo Ministério da Saúde mostra que mais de 85% das pessoas adultas no Brasil é sedentária, a amostragem deve ser bem semelhante para o profissional de Odontologia. Vamos lá! Responda a você mesmo: quando foi sua última corridinha no parque, sua última visita à academia, seu último passeio de bicicleta ou seu último joguinho de bola com os amigos? E você, minha amiga dentista, caminhar só no shopping, e de salto alto? Não esqueça que o diabo veste Prada, mas também entope veias e artérias. Ah, você não gosta de atividades físicas! Tudo bem, mas me diga qual foi seu último filme assistido no cinema? Titanic, ET ou A Noviça Rebelde? Não vale aquele que você viu no ‘sofazão’ de casa e que te deixou com a lombar em ‘frangalhos’ no dia seguinte. Bem, meus questionamentos podem ser ofensivos, porque a qualidade de vida tem a ver com a forma como as pessoas vivem, sentem e compreendem o seu cotidiano e são diferentes para cada pessoa e para cada situação, pois há grande diversidade de condições sociais, de níveis de vida, de estados psíquicos e físicos e de crenças e, já bem dizia Descartes: “Eu sou eu e minhas circunstâncias”. A expressão qualidade de vida foi utilizada pela primeira vez associada à economia por Lyndon Johnson, em 1964, presidente dos EUA, ao afirmar que os objetivos da economia não podiam ser medidos por meio do balanço dos bancos, mas através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas. Podemos reajustá-la para nossos dias, afinal, de que adianta uma conta no banco superavitária, uma agenda do consultório recheada, trabalhar alucinadamente - só pensando nos pacientes, se não podemos usufruir disso em nosso benefício próprio ou de nossa família? Hoje, o principal marcador de qualidade de vida é a interação social, o convívio com outras pessoas. A solidão, o estresse, a preguiça e a depressão estão entre os grandes males que mais prejudicam a sua vida. Corra, literalmente, deles! Não se preocupe! Espero, sinceramente, que vivamos bem, muito e com qualidade de vida, seja ela a qual você se encaixa. Sucesso e saúde!
Odonto Magazine Online s. www.odontomagazine.com.br Tiragem: 37.000 exemplares Impressão: HR Gráfica
José Reynaldo Figueiredo
Membro do Conselho Científico
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Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br comunicação integrada
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Sumário
Abril de 2013 • Edição: 27
pág.
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Reportagem
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Entrevista
3
Editorial
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Programe-se
8
Notícias
10
Odontologia Segura
12
Produtos e Serviços
20
Ética na prática odontológica
pág.
Tratamento odontológico ao paciente com Mal de Alzheimer
24
Denise Tiberio
26
Espaço Equipe
Relacionamento humano: um eterno desafio
40
Relacionamento
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Ponto de vista
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Dabi Atlante: tradição e inovação na Odontologia Cirurgião-dentista e a Quiropraxia
Colunistas
48
Odontopediatria Amanda Caroline Porto, Carolina Carvalho Bortoletto, Carolina Cardoso Guedes e Sandra Kalil Bussadori
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Mínima intervenção Julio Cesar Bassi
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Gestão
Felipe Chibás Ortiz e Claudia Firmino de Freitas 4
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Recursos auxiliares no planejamento cirúrgico-protético da Implantodontia moderna Mario Harumitsu Ota, Ana Cláudia Carbone, Marcelo Sabbag Abla, Mario Takashi Kawagoe e Alessandra Kiyanitza Dantas
Fabio Corsini Motta 34
Controle da DTM em Odontopediatria José C.P. Imparato, Adriana Lira Ortega, Monica Liliana Cárdenas e Rafaelli Cezar
Marina Montenegro Rojas
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Casos Clínicos
pág.
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O uso da terapia fotodinâmica no tratamento de doença periodontal com uso do laser de baixa intensidade Diego Portes
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Normas para publicação
Os artigos e as entrevistas são de inteira responsabilidade do autor e/ou entrevistado, e não refletem, obrigatoriamente, a opinião do periódico.
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Programe-se
Abril
XXI Congresso Internacional de Odontologia do Pará
Odonto Management Brazil 15 e 16 de abril de 2013
Com um conceito e um formato inovador, a Odonto Management Brazil chega ao mercado de Odontologia para debater e tratar sobre um assunto de grande importância para o crescimento e fortalecimento deste mercado: práticas de gestão empresarial. Com o objetivo de equipar, informar e capacitar dentistas e administradores de clínicas, esta conferência abordará temas voltados para: planejamento estratégico, tributário, financeiro, estratégias de marketing e comunicação com aplicação de benchmarks, casos práticos, apresentação de soluções e discussões de dilemas e desafios do dentista no papel de administrador com renomados especialistas.
São Paulo - SP
www.odontomanagementbrazil.com.br
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27 a 29 de junho de 2013
Renomados profissionais discutem sobre o futuro da Odontologia no Brasil e no mundo.
Belém – PA
www.abopa.org.br
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Julho 21º Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro - CIORJ O CIORJ- Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro é o ponto de encontro dos dentistas e profissionais da saúde bucal no Rio de janeiro. O evento traz os últimos trabalhos de pesquisa, novidades tecnológicas e produtos para cuidados com a saúde bucal, ortodontia e estética.
Rio de Janeiro - RJ ***
16º Congresso Internacional de Odontologia do Litoral Paulista – CIOLP 23 a 25 de maio de 2013
O evento conta com simpósios, cursos teóricos e workshops com procedimentos e cirurgias ao vivo e com transmissão simultânea.
Santos – SP
www.ciolp.com.br
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Encontro Internacional de Ortodontia 23 a 25 de maio de 2013
O 1º Meeting Internacional de Ortodontia, que acontece no Rio de Janeiro, é um evento científico que reunirá os maiores nomes da Ortodontia mundial. Baseados em novas tecnologias e avanços da ciência os professores apresentarão o que há de mais moderno e eficiente na Ortodontia.
I Encontro Carioca de Odontologia para Pacientes Especiais 12 de julho de 2013
O encontro, que acontece no Congresso Internacional de Odontologia Rio de Janeiro (CIORJ), abordará temas atuais, como o uso da toxina botulínica. Outro assunto de grande interesse, como a palestra sobre sedação oral, será abordado pelo Professor Eduardo Dias de Andrade. O evento contará com a presença do ilustre presidente da Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes Especiais, Dr. João Ferreira.
Rio de Janeiro – RJ www.ciorj.org.br
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XXI Congresso Brasileiro de Estomatologia e Patologia 17 a 20 de julho de 2013
Com o tema central “História, Ciência e Inovação”, o congresso faz parte da programação alusiva aos 20 anos de fundação da Neodent.
Em julho de 2013, a SOBEP realizará seu congresso anual na acolhedora cidade de Salvador. Com sua característica itinerante, passando por todas as regiões do país, o evento anual acontecerá, desta vez, na capital do estado da Bahia, conhecida por sua importância histórica e cultural. A tradição de elevada qualidade acadêmica associada ao clima agradável e profícuo das discussões científicas e à descontração nos momentos de confraternização, característicos dos eventos da nossa sociedade, farão parte do XXI Congresso Brasileiro de Estomatologia e Patologia Oral.
Curitiba – PR
Salvador – BA
Rio de Janeiro – RJ
www.meetingortodontiaiom.com.br.
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Junho 3rd Neodent International Congress 13 a 15 de junho de 2013
www.neodentcongress.com.br
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Jornada Odontológica Sul Rio-grandense – JOS 16 a 18 de agosto de 2013
Um número muito grande de associados e de colegas manifestou-se favoravelmente a nova fórmula para a Jornada. Grande também é a satisfação das autoridades da Serra Gaúcha com a realização do evento. Estão sendo programadas reuniões paralelas tratando do Ensino e da Pesquisa no nosso País.
Serra Gaúcha – RS www.abors.org.br
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10 a 13 de julho de 2013
www.ciorj.org.br
Maio
Agosto
www.estomatologiabahia.com.br
XXII Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – COBRAC 20 a 24 de agosto de 2013
O evento contará com renomados cirurgiões brasileiros e estrangeiros, de riquíssima contribuição científica mundial, discutindo sobre o que há de mais novo na especialidade. Serão abordados os temas: cirurgia dentoalveolar, trauma maxilofacial, enxertos ósseos, distracção osteogênica, cirurgia ortognática e estética facial, patologia oral e maxilofacial, ronco e apneia do sono, cirurgia da ATM, cirurgia endoscópica, navegação e novas tecnologias. Ainda será oferecido um pré-congresso com o objetivo de treinar cirurgiões interessados nos mais recentes avanços da especialidade.
Rio de Janeiro – RJ
www.cobrac2013rio.com.br
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Setembro XII Congresso Internacional de Odontologia do Paraná – CIOPAR 19 a 21 de setembro de 2013
O evento contará com palestras nacionais e internacionais ministradas pelos mais renomados profissionais de saúde bucal.
Curitiba - PR
www.ciopar.com.br
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IN - Latin American Osseointegration Congress 25 a 28 de setembro de 2013
Sob a presidência de honra de Per Ingvar Brånemark, o IN 2013 deverá reunir cerca de 5.000 especialistas de todo o Brasil e dos demais países latino-americanos.
São Paulo – SP (11) 3566-6205
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Notícias
Avanços e as perspectivas da saúde bucal O XVIII Congresso da Associação Brasileira de Odontologia de Promoção de Saúde (Aboprev) acontece entre os dias 11 e 13 de abril, em Bauru, interior de São Paulo. O objetivo é promover a interação entre os participantes, com debates sobre os avanços e as perspectivas da saúde bucal. O tema central deste ano “Equidade, inclusão social e promoção da saúde: grandes desafios” busca ampliar o olhar sobre as necessidades de saúde da pessoa com deficiência e a refletir sobre as iniquidades em saúde, como informa a professora Nilce Tomita, presidente da entidade. Os trabalhos podem ser apresentados em duas categorias: Experiências exitosas em saúde coletiva e pesquisa em promoção de saúde bucal. O evento é destinado aos pesquisadores e trabalhadores dos serviços de saúde. A Aboprev, segundo sua presidente, tem se posicionado a favor dos movimentos e políticas públicas que resultaram na mudança do quadro epidemiológico de saúde bucal da população brasileira, com destaque para o declínio da cárie dentária. O evento acontece na Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP). Mais informações podem ser obtidas por meio do site http:// congresso.aboprev.org.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Odontopediatria brasileira A International Association of Paediatric Dentistry (IAPD) realizará nos dias 25 e 26 de abril de 2013 o IAPD Regional Meeting no Brasil, que tem por objetivo aproximar esta entidade dos Odontopediatras brasileiros. Palestrantes internacionais e nacionais de excelência em prática clínica e evidência científica participarão do evento que, pela primeira vez, será sediado no Brasil. Segundo o presidente do evento, Dr. Marcelo Bönecker, São Paulo foi escolhida para sediar este evento por ser a maior capital e metrópole brasileira, berço de importantíssimos movimentos políticos, sociais e artísticos. “Visamos desenvolver a troca de conhecimento através de palestras e debates entre grandes autoridades nacionais e internacionais e clínicos da Odontopediatria, para atualização profissional. Nosso escopo é a excelência da prática da Odontopediatria seguindo a filosofia da clínica baseada em evidência científica. Haverá quatro módulos centrais abordando os seguintes temas: a ortodontia na dentição decídua, traumatismo dentário, cariologia e promoção da saúde oral”, explica o Dr. Marcelo Bönecker, que é professor Titular de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
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Odontologia Segura
A importância da Biossegurança para o profissional de saúde Lusiane Borges Biomedicina - UNISA / UNIFESP. Odontologia – UMESP. Especialização em Microbiologia – Faculdade Oswaldo Cruz. Especialista em Controle de Infecção em Saúde – UNIFESP. MBA em Esterilização - FAMESP. Pós-Graduanda em Prevenção e Controle de Infecção em Saúde – UNIFESP, São Paulo. Coordenadora de Cursos de ASB/TSB desde 2000. Membro do Conselho Científico da Odonto Magazine, São Paulo. Autora-coordenadora do livro “AST e TSB – Formação e Prática da Equipe Auxiliar”. Consultora em Biossegurança em Saúde – Biológica. Consultora Científica da Oral-B, Fórmula & Ação, Sercon/Steris e outros. Representante do Brasil na OSAP (Organization for Safety, Asepsis and Prevention), EUA. Responsável pelo site www.portalbiologica.com.br.
É
indiscutível a necessidade de zelar pela própria saúde, e a cada momento a preocupação torna-se uma alternativa de preservação da vida, diante das inúmeras moléstias infecciosas em circulação no mundo. Temos trabalhado no sentido de conscientizar não só os dentistas, mas também os usuários dos serviços de Odontologia, da importância de frequentar ambientes onde a biossegurança - caracterizada por um conjunto de normas e procedimentos considerados seguros e adequados à manutenção da saúde em atividades de risco - seja uma realidade. O assunto ocupa todas as classes médicas e serviços de saúde de qualidade, e é preciso estar atento ao alto risco de contaminação a que estão expostos profissionais de todas as áreas. No mundo já foram notificados mais de 170 milhões de infectados pelo vírus da Hepatite C e meio bilhão pelo vírus da Hepatite B, sendo que 350 milhões são portadores crônicos. No Brasil, cerca de 5 milhões de pessoas são portadoras da Hepatite tipo C, considerada a doença do terceiro milênio, cuja vacina até agora não se descobriu, em função da complexidade imunológica. Somam-se a estes números, os casos de contaminações por HIV, uma realidade desde a década de 1980, época em que os cirurgiões-dentistas começaram a refletir mais sobre os riscos de contaminação em serviço. Mas, a preocupação, hoje, não se restringe apenas aos profissionais. Os próprios pacientes já pré selecionam os consultórios e serviços médicos a partir das condições de higiene e limpeza. É comum os pacientes comentarem que não dariam continuidade a um tratamento odontológico se não estivessem completamente cientes da qualidade e da aplicabilidade dos cuidados básicos para evitar a contaminação por meio de equipamentos ou mesmo
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do próprio profissional. É importante ressaltar que a atividade do cirurgião-dentista expõe seus pacientes, sua equipe, ele próprio e seus familiares a um universo microbiano altamente agressivo. Apesar de expor essas pessoas a sérios riscos de contágio de doenças graves, grande parte dos profissionais ainda se mostra resistente à adoção de medidas de controle de infecção. Pesquisas recentes apontam o desconhecimento das medidas básicas de biossegurança. Uma extensa pesquisa foi realizada na área odontológica sobre o grau de conhecimento e aplicação da biossegurança pelo cirurgião-dentista. Os resultados apresentados preocupam, já que a grande maioria mostrou desconhecimento sobre a abrangência de medidas de controle dos riscos biológicos a que são submetidos diariamente. Em países desenvolvidos, o cirurgião-dentista é tão respeitado quanto o médico. Ele é considerado o “médico da boca”, assim como o pediatra é o médico da criança e o cardiologista do coração. Ele segue sua carreira sempre se especializando e desenvolvendo técnicas para prestar serviços cada vez melhor. Porém, nunca deve se esquecer da saúde de seu paciente como um todo, dos riscos de contaminação e infecção, aos quais o mesmo pode estar submetido. Está comprovado que o paciente atendido em condições de proteção biológica, conscientizado pelo profissional dos riscos de contaminação e infecção, jamais se submeterá a um atendimento diferente. Ele se tornará um paciente fiel, que trará outros para o consultório. Biossegurança é um caminho sem volta e depende de uma mudança de atitude profissional que beneficia a todos: paciente, equipe odontológica e, principalmente, o cirurgião-dentista, que além de se proteger biologicamente dá um diferencial à sua clínica. Vale refletir!
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Produtos e Serviços A arquitetura do sorriso Clínica odontológica de alto padrão mostra, por meio de cases de sucesso, como são construí dos os sorrisos de seus pacientes. Com mais de 22 anos de história, um time de profissionais qualificados, espaço sofisticado e discreto e laboratório próprio, o Ateliê Oral lançou recentemente o livro “A Arquitetura do Sorriso”, uma publicação da editora Quintessence. Com imagens de Flávia Alessandra, Malvino Salvador, Reynaldo Gianechinni e Regina Duarte e outros pacientes feitas pelo fotógrafo An dré Schilliró, o livro traça um paralelo entre o trabalho de um arquiteto ao criar seu projeto e a atuação de um dentista ao desenhar um sorriso. “São dois processos de criação que deman dam tempo e dedicação para se tornarem únicos e harmoniosos”, afirma o cirurgião-dentista especializado em estética oral Marcelo Kyrillos, que comanda o espaço ao lado dos sócios Marcelo Moreira e Luís Eduardo Calicchio. A obra foi desenvolvida em cima de três eixos centrais: multidisciplinaridade, fragmentos e lentes de contato de porcelana e longevidade. www.atelieoral.com.br
Qualidade e precisão A Biodinâmica começa o ano com muitas novidades. A primeira delas é a mudança na embalagem do Qualitygel – Tutti-Frutti, tornando-a mais estética e marcando uma nova etapa na vida do produto. Pensando no conforto e bem-estar de seus clientes, a Biodinâmica desenvolveu o Qualitygel, um material de moldagem a base de Alginato que apresenta uma excelente plasticidade, alta compatibilidade com gesso e contém clorexidina em sua composição, o que reduz os riscos de infecção cruzada. O Qualitygel é indicado para moldagens totais ou parciais de tecidos mole ou duro; em trabalhos de próteses totais ou parciais removíveis; na confecção de modelos de estudos para trabalhos de ortodontia e também em moldagens para confecção de restaurações, preparos de coroas e pontes fixas. Outra característica importante do produto é o fato de ser cromático, nas cores pink (tuttifrutti) e roxo (uva). Os dois adquirem a cor branca após o tempo de presa, proporcionando ao operador uma margem de segurança para a obtenção exata do produto final. Devido ao baixo escoamento e ação rápida – cerca de 60 segundos, o Qualitygel proporciona uma moldagem de alta qualidade e precisão, evitando, assim, o desconforto do paciente durante a moldagem. www.biodinamica.com.br
Só para mulheres A Bitufo, marca de higiene bucal presente no mercado há mais de 25 anos, acaba de lançar a escova dental Woman. O produto é o primeiro do mercado voltado exclusivamente para o público feminino e foi desenvolvido para atender as diferentes necessidades e características físicas das mulheres. A escova dental Woman possui cabeça pequena, ideal para a cavidade bucal das mulheres e vem acompanhada de um protetor de cerdas. Seu cabo anatômico com empunhadura foi projetado para encaixar nas mãos femininas, dando maior firmeza e conforto durante a escovação. Já suas cerdas de pontas arredondadas auxiliam na remoção da placa bac teriana sem agredir o esmalte dos dentes e a gengiva. Além disso, a escova possui um design diferenciado e traz detalhes delicados em seu cabo. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 0800 011 11 45.
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Produtos e Serviços
Simplicidade e sofisticação A empresa apresenta sua mais nova solução, o CS 8100. Mistura de simplicidade e sofisticação, o CS 8100 realmente redefine as imagens panorâmicas. Desenvolvido para ser mais intuitivo, o sistema possui diversas ferramentas que facilitam o posicionamento, oferecem uma aquisição de imagem mais rápida (apenas 10 segundos) e uma imagem de maior qualidade e mais acessível. Ultracompacto, a unidade se encaixa em espaços apertados e seu corpo de alumínio a torna leve e robusta. Seu gerador de raios-X compacto é de alta frequência e possui design horizontal. O equipamento é de fácil integração, podendo ser conectado com a rede diretamente via Ethernet, e o software de imagem pode ser utilizado como um programa independente, ou integrado com o programa de gerenciamento de consultório já existente. O CS 8100 foi desenvolvido para tornar o posicionamento dos pacientes mais rápido e simples, com acesso fácil para pacientes em pé, sentados ou em cadeiras de rodas. Três programas anatômicos se adaptam a morfologia do maxilar do paciente intuitivamente. Movimentos motorizados fornecem ajustes de altura precisos e sem esforço. www.carestream.com.br
Autoclave Vitale A Cristófoli Equipamentos de Biossegurança apresenta a Nova Vitale, autoclave campeã em vendas, agora com painel digital com novo design, iluminado e membrana diferenciada. O equipamento possui sensor que cruza as informações de pressão e temperatura que são transferidos para os indicadores por meio de leds no painel, oferecendo maior precisão na leitura destes parâmetros. A Nova Vitale apresenta sistema de rastreabilidade, que se enquadra dentro das normas de qualidade e possibilita o relacionamento entre cliente e indústria. Secagem com porta entre aberta. Capacidade de 12 e 21 litros, com câmera em alumínio anodizado e inox. Garantia de dois anos. www.cristofoli.com
Células-tronco na Odontologia Publicação de pesquisadores da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic é pioneira na América Latina na metodologia de células-tronco nos enxertos de reposição de perda óssea. Uma técnica inédita na utilização de células-tronco para enriquecer enxertos e corrigir falhas ósseas virou livro: “Células-Tronco em Implantodontia” (da Editora Napoleão), que acaba de ser lançado pelos professores-doutores da Faculdade São Leopoldo Mandic André Antonio Pelegrine, Antônio Carlos Aloise e Carlos Eduardo Sorgi da Costa. A técnica inova no que refere ao uso de enxerto de osso do próprio paciente (autógeno). Foram quatro anos de pesquisas da equipe com inúmeras publicações internacionais nesta área. Tradicionalmente, o osso pode ser removido de algumas partes da boca (como o mento), da calota craniana ou do ilíaco, que fica na bacia. A nova técnica consiste na aspiração da medula óssea do quadril do paciente por um médico especializado e posterior centrifugação. Em seguida, os cirurgiões-dentistas isolam uma fração repleta de células-tronco, que é impregnada no enxerto de material cerâmico, de osso bovino ou de banco de ossos, e colocada no paciente. “Com isso, acaba-se utilizando um biomaterial ósseo comercialmente disponível, porém, repleto de celularidade”, explica o professor Pelegrine. Fonte: Assessoria de Imprensa – São Leopoldo Mandic
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Novos produtos KaVo A KaVo do Brasil acaba de lançar três novos produtos: o sensor Intra oral Snapshot da Instrumentarium, a KaVo Autoclave 21 litros e o Jato de Bicarbonato ULTRAjet Flex. O sensor intraoral digital Snapshot da Instrumentarium é a ferramenta perfeita para a radiografia dental. O novo e sofisticado design do sensor proporciona uma visibilidade para diagnósticos sem riscos e uma qualida de de imagem insuperável. Biossegurança é um assunto sério tanto para o profissional quanto para o paciente. Para auxiliar nesse processo é necessário um mecanismo in teligente que garanta segurança durante todo o ciclo de autoclavagem. Pensando nisso, a KaVo lançou a Autoclave 21 litros que, além de passar maior confiabilidade de uso, tem espaço de sobra para os seus instrumen tos e ainda conta com seis programas de esterilização. O Jato de Bicarbonato ULTRAjet Flex possibilita uma limpeza excelente mes mo em áreas de difícil acesso. O instrumento de profilaxia faz sucesso pela alta performance e confiabilidade, tornando os procedimentos mais rápidos e fáceis e gerando resultados perfeitos. www.kavo.com.br
Imaginologia e Radiologia Odontológica O livro “Imaginologia e Radiologia Odontológica”, 1ª edição, de Plauto Wa tanabe e Emiko Arita, pretende ser referência no estudo do diagnósti co por imagem em Odontologia. Com inúmeras ilustrações em cada abordagem, o objetivo da obra é proporcionar uma leitura dinâmica de modo que o estudante de Cursos de Odontologia possa consultar rapidamente o material no seu dia a dia. O livro didático acadêmico traz a radiologia básica (mais técnica) e também a radiologia diagnóstica (interpretação radiográfica). A proposta dos autores é direcionar, primeiramente, o conteúdo para o perfil recomendado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), contribuindo para uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Esse cirurgião-dentista deve ser capaz de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor técnico e científico, sempre ciente que, no ensino, a teoria é indissociável da prática. Para oferecer um material atualizado, a obra foi elaborada de acordo com a Portaria 453 do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que criou o Regulamento Técnico estabelecendo as diretrizes básicas de proteção radiológica em ra diodiagnóstico médico e odontológico, além de dispor sobre o uso dos raios-X em todo território nacional. www.elsevier.com.br
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Produtos e Serviços
Saúde bucal e diversão A Sanifill renovou recentemente a sua linha de produtos voltada para crianças maiores de seis anos, com personagens do filme A Era do Gelo 4, sucesso nas bilheterias brasileiras. As escovas dentais, gel dental, antisséptico e fio dental contam com emba lagens decoradas com toda a turma do desenho animado: o di vertido Sid, o desastrado Scrat, Manny e Diego, e auxiliam, de forma divertida, na higienização bucal, saúde e bem-estar. Uma boa higiene bucal, especialmente em crianças e adolescen tes, é uma das medidas mais importantes para manter a saúde dos dentes e gengivas em dia. Os cuidados diários preventivos, como uma boa escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves na fase adulta. Além disso, é recomendado levar as crianças ao dentista a partir dos seis meses de idade ou quando os primeiros dentes de leite começarem a nascer. Escova dental Kids: cabo pequeno desenvolvido especialmen te para as mãos das crianças. Facilita a escovação e ajuda no manuseio da escova. Possui cerdas macias e higienizador de língua e bochechas para a higienização completa. Escova dental Kids com ventosa: cabo pequeno, ajuda no manu seio da escova. Para uma melhor proteção da boca da criança, sua cabeça é pequena e emborrachada. Conta com cerdas ma cias e o cabo possui ventosa para grudar em superfícies lisas. Gel dental: gel dental com flúor e fórmula desenvolvida para crianças maiores de seis anos. Antisséptico bucal: fórmula exclusiva com flúor e sem álcool,
ideal para crianças maiores de seis anos. Auxilia no combate à placa bacteriana, cárie e mau hálito. Fio dental: dupla camada de cera que facilita a inserção entre os dentes, promovendo uma sensação agradável e confortável. O sabor é de tutti-frutti. www.sanifill.com.br/aeradogelo4
Schuster apresenta novidades no mercado odontológico A empresa lança dois novos equipamentos: o Vibramat Capsular Speed e o Jet Laxis Sonic BP II. O Vibramat Capsular Speed é um amalgamador para cápsulas pré-dosificadas de amál gama e ionômeros de vidro. A novidade do equipamento é o temporizador eletrô nico digital, que tem escala de 0 a 99 segundos e a opção de duas velocidades do garfo: 4200 e 5000 oscilações/minuto. O Jet Laxis Sonic BP II é um jato de bicarbonato e ultras som piezoelétrico integrados. Ele traz como diferencial das versões anteriores o segundo reservatório, exclusivo para líquidos antissépticos, utilizado especialmente em trata mentos endodônticos e cirúrgicos, contribuindo significati vamente na redução de riscos de contaminação cruzada. A escolha de qual reservatório a ser utilizado é de forma simples, sendo que a tecnologia empregada neste equipamento é uma exclusividade Schuster no mercado nacional. www.schuster.ind.br
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Reportagem
Ética na prática odontológica A ética é uma ciência filosófica que apresenta valores morais e princípios que direcionam a conduta humana na sociedade em que estamos inseridos. Por: Célia Gennari
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ética visa equilibrar os conceitos sociais em busca de uma sociedade mais saudável, produtiva, justa e equilibrada nas relações entre os homens e o Estado. Toda sociedade constrói a sua ética decorrente de uma base de valores históricos e culturais, de percepções e valores que vão sendo lapidados e conduzidos para uma linha construtiva. “Ética é o resultado da construção dos diversos saberes, opiniões e atitudes”, disse Michael Bedros Arsenian*, professor adjunto da Universidade Paulista – UNIP, campus São Paulo. A Ética envolve princípios que conduzem ao bom funcionamento social e a Odontologia – como uma Ciência de acolhimento e humanização no seu sentido mais amplo, inserido em sociedades tão peculiares e distintas – estabelece regras de conduta, de proteção ao bem-estar e qualidade de vida pautada em princípios éticos. “Todos os profissionais que seguem a Odontologia, sem exceção, gostam do ser humano e buscam uma sociedade mais justa e harmoniosa. Nesse sentido, a ética irá nortear o papel das Equipes de Saúde Bucal com valores de promoção de saúde, desenvolvimento ambiental e seguridade social”, explicou o Mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. E é, principalmente, no momento da formação e do juramento que alguns princípios básicos são firmados. O papel principal do juramento na Odontologia é o novo profissional ratificar em palavras, na frente de todos e para si, o valor da profissão escolhida. É o momento da verdade, quando se fala em alto e bom som o que a profissão, de fato, representa que a primeira etapa foi vencida e que o graduado está disposto a servir ao próximo e ao mundo. São destacados os valores mais dignos do ser humano e a missão escolhida. “Nas várias oportunidades que pude presenciar nossos novos colegas fazendo o juramento, percebi que se trata de um momento de grande emoção. Nós, profissionais de saúde, consagramos nossas vidas a serviço da humanidade”, disse. A Regulamentação da Odontologia no Brasil está inserida na própria evolução da Saúde Pública no país e também é parte fundamental de todo processo ético odontológico desenvolvido de acordo com as necessidades dos dias atuais. O Prof. Michael Arsenian fez questão de destacar alguns fatos dessa evolução: na 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), o eixo temático da Odontologia trouxe os subsídios necessários para a construção de um modelo de saúde universal, igualitário e com controle social que foram apresentados e aprovados em
Assembleia Constituinte; as Leis Orgânicas da Saúde: a nº 8.080/90 definiu os papéis de gestores e técnicos em saúde, a nº 8.142/90 institui a participação social através de Conselhos e Conferências de Saúde, a Portaria nº 1.444/00 estabeleceu a presença das Equipes de Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família – PSF; as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal apoiaram a criação da estratégia Brasil Sorridente (2004) e a viabilização dos centros de especialidade odontológica como garantia de atendimento nos níveis de maior complexidade. E do ponto de vista epidemiológico, resumidamente, citou a evolução da Política de Fluoretação no Brasil, do Ministério da Saúde, desde a Lei nº 6.050/74 que determinou os parâmetros para essa viabilização à Portaria nº 22/GM (1989) que assegura a qualidade e a eficácia dos dentifrícios e enxaguatórios produzidos no Brasil; a Portaria nº 518/GM (2004) que reforçou a qualidade da água consumida e fortaleceu o papel da Vigilância Epidemiológica; o Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde (2ª Edição, Ministério da Saúde, 1994, Portaria nº 1.598); a Portaria GM/MS n° 2.616/98, que cuida do Controle de Infecção Hospitalar; a Resolução CONAMA nº 358/2005 que cuida do Gerenciamento
* Michael Bedros Arsenian é graduado em Odontologia pela Universidade Paulista – UNIP (1992), Especialista em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1996), Mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é professor adjunto da Universidade Paulista – UNIP, campus São Paulo (vinculado desde 1994). Tem experiência na área de Odontologia com ênfase em Saúde Coletiva. Coordena o Curso de Especialização em Saúde Pública na Universidade Paulista desde 2008. Coordena os Cursos de Aperfeiçoamento da Organização ABITEP – Centro Preparatório para Concursos de Odontologia.
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Reportagem
de Resíduos e, por fim, e com destaque, referiu-se ao atual Código de Ética, aprovado pela Resolução CFO nº 118/12. O Código de Ética aprovado e com vigência desde 1º de janeiro de 2013, foi fruto de várias discussões, encontros e reuniões com representatividade profissional, social e de entidades públicas e privadas, além do Conselho Federal, Conselhos Regionais, Associações de Classe e outros membros do terceiro setor. Para o Prof. Michael Arsenian é muito saudável que as novas necessidades da classe odontológica sejam frequentemente revistas, que novas discussões ocorram e que o permanente controle social não se deixe coaptar pela falta de interesse ou de participação. “Considero vários aspectos importantes desse novo Código, pois eles fundamentam os anseios da classe odontológica e da sociedade brasileira”, comentou. Segundo Michael Arsenian, os aspectos sociais do novo Código de Ética são de maior relevância, haja vista a dificuldade que ainda há no acesso aos serviços de saúde bucal pela população brasileira. Por outro lado, opinou que apesar dos avanços nas condições sociais e do país, ainda persiste uma visão esteriotipada de uma profissão liberal regida exclusivamente por leis mercantilistas. O Código de Ética avança nas questões de caráter público governamental que incluem as necessidades das Equipes de Saúde Bucal dentro dos parâmetros de vigilância epidemio-
lógica, setor público e direitos garantidos. Ele vê a Odontologia e os profissionais que estão entrando no mercado cada vez mais realistas, atentos às oportunidades no setor público e com senso crítico e humano extremamente apurados. “Com isso ganham os dentistas, os serviços de atendimento, os brasileiros e o nosso país. Sempre considerei que a evolução de assistência no país direcionado à abordagem epidemiológica e social é relevante e dentro da conduta ética e moral, as políticas públicas e a inclusão dos dentistas nas Equipes de Saúde Bucal e Estratégias de Saúde, como o Brasil Sorridente têm provado isso, principalmente no acolhimento e humanização da profissão”. Os parâmetros do que o profissional deve seguir estão dentro desse documento, mas para Michael Arsenian é importante destacar alguns detalhes que não devem ser esquecidos no dia a dia da Odontologia e que se encontram dentro dos Direitos Fundamentais expressos no Artigo 5º do Código de Ética. A saber: os profissionais de saúde bucal possuem o direito de guardar sigilo a respeito das informações adquiridas no desempenho de suas funções; contratar serviços de outros profissionais da Odontologia, por escrito, de acordo com os preceitos do Código e demais legislações em vigor; recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres; renunciar ao atendimento do paciente, durante o tratamento, quando da constatação de fatos que, a critério do profissional, prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional. Nestes casos, tem o profissional o dever de comunicar previamente, por escrito, ao paciente ou seu responsável legal, fornecendo ao cirurgião-dentista que lhe suceder todas as informações necessárias para a continuidade do tratamento; entre outros. Em relação aos deveres, os profissionais de saúde bucal, devem: cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão, e com discrição e fundamento, comunicar ao Conselho Regional fatos de que tenham conhecimento e caracterizem possível infringência do presente Código e das normas que regulam o exercício da Odontologia; zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão; assegurar as condições adequadas para o desempenho ético-profissional da Odontologia, quando investido em função de direção ou responsável técnico; manter atualizados os conhecimentos profissionais, técnico-científicos e culturais, necessários ao pleno desempenho do exercício profissional; zelar pela saúde e pela dignidade do paciente; resguardar o sigilo profissional; elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os prontuários digitais; resguardar sempre a privacidade do paciente; irregular ou inidônea; entre outros. Sobre a questão do sigilo, constitui infração ética, segundo o Código de Ética, revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua profissão; negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional; e fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir paciente, sua imagem ou qualquer outro elemento que o identifique, em qualquer meio de comunicação ou sob qualquer pretexto, salvo se o cirurgião-dentista estiver no exercício da docência ou em publicações científicas, nos quais, a autorização por escrito do paciente ou seu responsável legal, lhe permite a exibição da imagem ou prontuários com finalidade didático-acadêmicas.
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Reportagem Não somente com pacientes do sexo feminino, mas com todos os pacientes a Equipe de Saúde bucal, a relação deve ser zelosa e disciplinada. O Código de Ética é muito claro quando estabelece que “constitui infração ética discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto; aproveitar-se de situações decorrentes da relação profissional / paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política; desrespeitar ou permitir que seja desrespeitado o paciente, membros da Equipe ou qualquer pessoa”. Do ponto de vista ético, é preciso pautar as decisões respeitando os pacientes, os colegas de profissão e a Odontologia. A Equipe de Saúde Bucal deve saber ouvir mais do que falar, ouvir também o colega de profissão e não se precipitar em julgamentos pré-concebidos. Não se pode opor-se a prestar esclarecimentos e/ou fornecer relatórios sobre diagnósticos e terapêuticas realizados no paciente, quando solicitados por ele, por seu representante legal ou nas formas previstas em lei, mas sempre garantindo o caráter estritamente técnico. O Código de Ética aborda a relação com os pacientes e diz que constitui infração ética deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas do tratamento; executar ou propor tratamento desnecessário ou para o qual não esteja capacitado. Por isso, tudo deve estar escrito minuciosamente, compreendido e assinado, pelo profissional, seu paciente ou responsável legal. Prof. Michael Arsenian lembrou também que os profissionais da Odontologia deverão manter no prontuário os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, nome, assinatura e número de registro do cirurgião dentista no Conselho Regional de Odontologia. Toda equipe de saúde bucal deve zelar para que se respeite a obrigatoriedade e a elaboração e a manutenção de forma legível e atualizada de prontuário e a sua conservação em arquivo próprio seja de forma física ou digital. Publicidade: aspectos éticos e legais Esse é um dos aspectos mais importantes no que concerne a comunicação entre os profissionais de saúde e a sociedade. Apesar dos avanços e facilidades de comunicação, quando abordamos o tema saúde, não podemos tratá-lo como um produto, em que as leis de mercado permitem o seu comércio a qualquer custo. Direito à saúde é um princípio, um valor assegurado para toda a sociedade e garantido pela Constituição. O Código de Ética em vigor apresenta avanços importantes na pauta quando estabelece nos Artigos de 41 a 46 o que é permitido dentro desse tema, bem como o que constitui as infrações éticas. Os anúncios, a propaganda e a publicidade poderão ser feitos em qualquer meio de comunicação, desde que obedecidos os preceitos do Código, que podem ser observados na página eletrônica do Conselho Federal de Odontologia. Vale lembrar que na comunicação e divulgação é obrigatório constar o nome e o número de inscrição da pessoa física ou jurídica, bem como o nome representativo da profissão de cirurgiãodentista e também das demais profissões auxiliares regulamentadas. No caso de pessoas jurídicas, também o nome e o número de inscrição do responsável técnico. Pela publicidade e propaganda em desacordo com as normas estabelecidas no Código respondem solidariamente os proprietários, responsável técnico e demais profissionais que tenham concorrido na infração, na medida de sua culpabilidade.
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Fixação de honorários O Artigo 19 do Código de Ética estabelece que na fixação dos honorários profissionais, serão considerados: condição socioeconômica do paciente e da comunidade; o conceito do profissional; o costume do lugar; a complexidade do caso; o tempo utilizado no atendimento; o caráter de permanência, temporariedade ou eventualidade do trabalho; circunstância em que tenha sido prestado o tratamento; a cooperação do paciente durante o tratamento; o custo operacional; a liberdade para arbitrar seus honorários, sendo vedado o aviltamento profissional. Em destaque temos que “o profissional deve arbitrar o valor da consulta e dos procedimentos odontológicos, respeitando as disposições deste Código e comunicando previamente ao paciente os custos dos honorários profissionais”. Mas, é importante também que o profissional tome conhecimento do que constitui as infrações éticas.
Pesquisas científicas Nas Universidades e comunidade científica nada mais é aprovado sem que haja a anuência dos Comitês de Ética. Isso representa um passo importante na qualidade e aceitação de pesquisas feitas no país. Existem várias linhas científicas sendo produzidas pelas universidades no Brasil que só obtêm ampla divulgação quando todos os cuidados éticos e de preservação são respeitados. “Há um avanço no país nesse sentido”, segundo Prof. Michael Arsenian. O Código de Ética é claro quando estabelece que constitui infração ética na publicação científica quando: aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome na coautoria de obra científica; apresentar como seu, no todo ou em parte, material didático ou obra científica de outrem, ainda que não publicada; publicar, sem autorização por escrito, elemento que identifique o paciente preservando o a sua privacidade; utilizar-se, sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa, de dados, informações ou opiniões coletadas em partes publicadas ou não de sua obra; divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente; falsear dados estatísticos ou deturpar sua interpretação; e, publicar pesquisa em animais e seres humanos sem submetê-la à avaliação prévia do comitê de ética e pesquisa em seres humanos e do comitê de ética e pesquisa em animais. Além disso, nas pesquisas científicas também podem ocorrer infrações éticas. Todo o profissional de saúde deve tomar várias precauções que evidenciarão uma conduta protocolar mais transparente, clara e organizada.
“Ética é o resultado da construção dos diversos saberes, opiniões e atitudes”
Michael Bedros Arsenian
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Entrevista
Tratamento odontológico ao paciente com Mal de Alzheimer Segundo a Associação Internacional da Doença de Alzheimer - ADI, 35,6 milhões de pessoas convivem com a patologia em todo o mundo. No Brasil, pode-se estimar que 1,2 milhões de pacientes sofram com a doença, com cerca de 100 mil novos casos por ano. Por: Vanessa Navarro
Denise Tiberio Especialista em Periodontia e Odontogeriatria. Mestre em Ciências da Saúde pela UNIFESP. Doutora em Saúde Pública pela UNIFESP.
Odonto Magazine – O que o cirurgião-dentista precisa saber sobre essa doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível que acomete mais de 1,2 milhões de pessoas no Brasil? Denise Tiberio - O Brasil está vivendo uma transição epidemiológica. Há décadas éramos considerados um país jovem, agora estamos vislumbrando o envelhecimento destes jovens e nos tornando um país grisalho. O Mal de Alzheimer é uma doença que começa de mansinho. Às vezes os sinais são confundidos com as alterações próprias do envelhecimento. O Odontogeriatra possui, em sua formação, embasamento que sugere o idoso ser portador da doença, assim poderá ter abordagem, planejamento e os procedimentos odontológicos direcionados e específicos para esta patologia, já que esta doença é progressiva. Odonto Magazine – Como o Mal Alzheimer pode interferir na saúde bucal? Denise Tiberio - Principalmente no que diz respeito à higiene bucal. No início da doença, o idoso faz a higiene sozinho, nem sempre com qualidade. À medida que a doença evolui, esta higiene se torna dificultada pela não cooperação do paciente. Há 10 anos trabalho com portadores do Mal de Alzheimer em meu consultório fixo e em ambiente domiciliar. Os portadores não são iguais, uns são agressivos, outros dóceis, uns falantes, outros calados, ou seja, não existe um estereótipo de portador no que tange a evolução da doença. Também não há regras, o que dificulta a elaboração de protocolos de atendimento e de prevenção. Odonto Magazine – Como o dentista pode orientar o paciente e a família na questão da prevenção das doenças bucais? Denise Tiberio - Antes de tudo, enquanto o portador é cooperativo, deve-se providenciar uma radiografia panorâmica para nortear os procedimentos odontológicos futuros, seja em domicílio ou mesmo hospitalar.
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Quando o portador se torna dependente e é cooperativo, é indicado higienizar a cavidade bucal após cada refeição. A escova precisa ter as cerdas macias e a cabeça emborrachada, para evitar traumas, principalmente na região do trígono retromolar. Se for possível, utilizar o fio dental. Caso o portador seja dependente, o cuidador deve se posicionar atrás do portador para melhor empunhar a escova dental. Se for possível usar fio dental. O enxaguatório é de grande valia. No mercado existe uma gama de enxaguatórios, porém, deve-se ter o cuidado do portador aspirar, assim pode ser feito um boneco pra utilizar o enxaguatório. O colutório deve ser usado com cuidado, pois pode causar resistência bacteriana. A língua deve ser higienizada com delicadeza, pois o epitélio do idoso é mais friável. Hoje, no comércio, existem escovas para isso. O raspador de língua pode ser usado quando a língua apresentar saburra, o bom senso indicará qual é o melhor acessório. Odonto Magazine – Existe algum tipo de capacitação e/ou treinamento para o cirurgião-dentista responsável pelo tratamento bucal de pessoas portadoras da doença? Denise Tiberio - Existem cursos de especialização em Odontogeriatria, que capacita os dentistas para abordar esta patologia e todas as patologias que incidam nesta faixa etária. Estes cursos devem preencher os critérios determinados pelo CFO e CRO. Certamente, os Conselhos Regional e Federal se preocupam com esse assunto, a ponto de aprovarem a especialização desde 2002. Ainda é uma especialidade nova. Existem poucos especialistas nos país, e estes poderão ser encontrados no site do CRO. Acho importante que os familiares, ao buscarem profissionais, busquem especialistas que, certamente, estarão capacitados para cuidar da saúde bucal do portador do Mal de Alzheimer. Odonto Magazine – Existe um protocolo de atendimento odontológico para esses pacientes?
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Entrevista
Denise Tiberio - Posso dizer que eu tenho o meu protocolo. Como disse anteriormente, a diversidade dos portadores não permitiu que eu pensasse em protocolos. Posso falar sobre a minha pesquisa de doutorado no Centro de Estudos do Envelhecimento, na Escola Paulista de Medicina – UNIFESP. Tivemos um paciente portador de Alzheimer, diagnosticado por geriatras renomados, conseguimos motivar e ensinar uma maneira de escovação. Isso parece inédito. Neste momento, penso que o Odontogeriatra deve acompanhar mais de perto o paciente que é portador e, à medida que a doença for evoluindo, o profissional deve ir adequando o planejamento. Tenho uma paciente portadora que não evoluiu em oito anos, ou seja, não podemos ser radicais, pois temos muito que aprender sobre esta doença. Sabemos, sim, que ela compromete a fala, memória, comportamento, mas em velocidade diferente para cada idoso, sendo que a grande maioria se torna totalmente dependente, em posição fetal, dificultando muito a abordagem, higiene e procedimento dentário. Daí, a importância de uma visita mais periódica a este portador, seja em consultório fixo ou em ambiente domiciliar. Odonto Magazine – Como o cirurgião-dentista pode auxiliar nas questões psicológicas apresentadas pelos pacientes com Mal de Alzheimer? Denise Tiberio - O bom senso, a espiritualidade, a segurança e o conhecimento ajudam qualquer profissional a atuar em circunstâncias diversas. O dentista não está habilitado para questões psicológicas, porém, a interdisciplinaridade permite que o profissional de saúde bucal perceba a necessidade de indicar um colega de outra área específica. Odonto Magazine – Quais são os passos a serem seguidos pelo cirurgião-dentista para realizar um atendimento de qualidade junto aos outros profissionais de saúde? Denise Tiberio - Temos que pensar em capacitação. Qualquer
profissional que queira trabalhar com idoso, proporcionando qualidade de vida, deve se capacitar, aprender a trocar conhecimento. Aprender como os outros profissionais atuam, o que fazem, e mostrar a eles como o Odontogeriatra atua, o que é comum, normal e possível fazer. Essa troca é de extrema importância para não criar uma expectativa de prognósticos que não serão atingidos. Odonto Magazine – Como o cirurgião-dentista deve proceder caso haja a necessidades de uma intervenção odontológica mais invasiva? Denise Tiberio - O profissional deve realizar uma avaliação nos medicamentos, tentar - em sessões curtas - obter a confiança do paciente. Porém, se o objetivo não é alcançado, faz-se necessária uma intervenção com sedação. É importante salientar que a sedação consciente depende da cooperação do paciente. Muitas vezes isso não é possível com o portador de Mal de Alzheimer, assim, pode ser indicado internação, um day care para procedimentos invasivos, em hospital. Odonto Magazine – Como o profissional de saúde bucal deve agir para auxiliar na qualidade de vida do paciente portador do Mal de Alzheimer? Denise Tiberio - O Odontogeriatra deve orientar os familiares para estabelecer ao portador da doença uma dieta não cariogênica. As medicações devem ser oferecidas com sucos sem açúcar. É necessário diminuir a ingesta de refrigerantes. A família e/ou o cuidador precisa observar fatores, como a recusa de alimentos quentes, mudança nos hábitos alimentares, alteração do sono, que poderão ser sinais de uma possível dor de dente. O profissional de saúde bucal deve ensinar aos familiares e aos cuidadores as técnicas para proporcionar a higienização dos dentes e o manuseamento das próteses dos pacientes portadores da patologia.
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Espaço Equipe
Relacionamento humano: um eterno desafio
Marina Montenegro Rojas Cirurgiã-dentista. Membro da Diretoria da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD Pinheiros) e da Coordenação do Projeto Odontocomunidade – CIOSP. Cirurgiã-dentista do Programa Saúde da Família da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Docente da Equipe Biológica nos Cursos para Auxiliares - APCD e ABO. Consultora em Odontopediatria do site “multiplos.com.br”. marinamr2006@gmail.com
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ais um ano que começa e nos deparamos com pessoas extremamente otimistas, outras apreensivas com seus planos, outras estressadas com diversas situações, algumas perdidas sem objetivos claros, outras preocupadas com vários problemas ou outras descansadas, voltando de férias. O ser humano é muito complexo em todos os aspectos: físicos, fisiológicos, emocionais, psicológicos, sociais; e nossos relacionamentos familiares, profissionais, amorosos, sociais ou qualquer outro tipo são baseados em experiências e vivências anteriores, boas ou ruins, em crenças e costumes, em características individuais de cada um pensar e agir, em personalidades diferentes. Somos seres sociais, vivemos em grupos, em comunidades que se inter-relacionam, por isso, independentemente do nosso jeito de ser, pensar ou agir nossa “sobrevivência” em uma sociedade depende do cumprimento das regras e normas do bom relacionamento, do respeito ao próximo, do bom senso. Aceitar opiniões opostas, posições totalmente contrárias e princípios diferentes dos nossos é muito difícil. Grandes tragédias, guerras ou pequenos conflitos são causados, muitas vezes, pela intolerância, pela não aceitação da oposição. Para um bom relacionamento é preciso aceitar as diferenças, saber lidar com as diversidades, comunicação clara e objetiva entre as partes. O respeito é a chave primária: perceber que o outro tem o mesmo valor, que é tão igual quanto você, que tem suas próprias histórias, opiniões e experiências de vida. Saber se comunicar é estar aberto a ouvir e compreender o outro, sem pré-julgamentos, acusações, intolerância; ter empatia, saber se colocar no lugar de alguém é fundamental em qualquer relação.
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Somos diferentes em nossas histórias, crenças, valores, princípios e devemos entender qualquer relação como uma constante troca de saberes, costumes, que nos ensina e agrega, causando mudanças positivas para alguns e negativas para outros. No mundo moderno imediatista e competitivo, as relações podem se tornar vulneráveis, pois as pessoas tendem a se voltar para si mesmas, favorecendo a individualidade e dificultando o respeito e compreensão ao outro e a opinião alheia. É importante saber lidar com as diferenças e saber que não se pode mudar muitos fatos e acontecimentos, mas sim, nossa maneira de pensar e de se comportar.Expor sempre seu ponto de vista, mas não se esquecer que “nosso espaço, nossa liberdade vai até o limite onde começa a do outro”. Como é que seremos respeitados se não nos damos o valor e muito menos respeitamos o próximo? Por que só nós estamos corretos? Por que só é válida a nossa opinião? Sabemos que há, por exemplo, uma hierarquia dentro de uma empresa, clínica ou consultório, e é bem comum presenciarmos situações cotidianas de desentendimentos, pois muitas vezes convivemos mais tempo com colegas de trabalho do que com nossos próprios familiares. É fundamental separarmos a situações e ter a consciência de que uma equipe de trabalho é um time, com diversos jogadores, cada qual em sua posição, com sua função determinada, mas que todos estão juntos por um objetivo: vencer. No nosso caso, buscamos crescimento profissional e excelência no atendimento, reconhecimento profissional. Nós, dentistas, temos uma tendência a pensar em nós mesmos, considerar nossas ideias mais importantes, mas por que não ouvir o que nossos auxiliares e nossa equipe têm a dizer?
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Espaço Equipe Muitas vezes apresentam ideias ou soluções fantásticas que não havíamos pensado antes ou, simplesmente, ignoramos. Assim, a equipe auxiliar precisa realmente vestir a camisa, envolver-se mais, saber que é peça importante no jogo e participar mais dos planos de ação no consultório. Alguns pontos importantes para melhorias pessoais e profissionais » Esclareça suas dúvidas, mas repasse seus conhecimentos. » Assuma suas ideias e atitudes, inclusive as erradas. » Ajude sempre, mas procure ajuda também. » Seja humilde, paciente, coerente. » Tenha bom senso, autoconfiança, responsabilidade, proatividade, empatia. » Respeite o outro, seja flexível, acompanhe as mudanças. » Renove-se, recicle-se sempre. » Faça tudo com carinho e dedicação. Tenha orgulho de suas atitudes, seja exemplo para os outros. » Pense na equipe e não só em você. » Não subestime os outros, cultive bons amigos. Com certeza parece difícil seguir todas essas condutas, mas, frequentemente, realizamos muitas delas sem perceber. Nossas relações dependem de nossas atitudes e de nosso comportamento. As portas para o sucesso se abrem ou fecham como consequência do que somos, de como somos. Por isso, vamos interagir sabiamente com o mundo, ensinar e aprender para crescer!
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Relacionamento
Tradição e inovação na Odontologia Em 2013, a Dabi Atlante se consolida como a única empresa do segmento odontológico a oferecer ao cirurgião-dentista a linha completa de consultórios, periféricos, peças de mão, diagnóstico por imagem e implantes.
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Dabi Atlante completa 67 anos de atividades e conquistas em 2013, e vem se consolidando no mercado odontológico como a empresa mais completa do segmento: é a única que fornece uma variada linha de consultórios, periféricos, peças de mão, diagnóstico por imagem e implantes. A empresa proporciona o que existe de mais atual e moderno no instrumental voltado ao trabalho do cirurgião-dentista, o profissional que representa a razão de ser da nossa marca. A empresa vive hoje um excelente momento de sua trajetória em diferentes segmentos da Odontologia, como o de equipamentos e consultórios, onde construímos nossa reputação de qualidade e credibilidade; o segmento de diagnóstico por imagem, através do qual nos inserimos na indústria de ponta capaz de fabricar produtos de classe mundial; e o de implantes, com a marca PROSS, em rápida expansão entre os implantodontistas. A nossa recente participação no CIOSP 2013, em São Paulo, o principal evento do segmento odontológico brasileiro, demostra que estamos no caminho certo, oferecendo aos cirurgiões dentistas um modelo de relacionamento mais próximo e espontâneo, que traz em seu cerne atributos, como qualidade, compromisso com a satisfação do cliente e tecnologia de ponta. Este é um pensamento que buscamos colocar em prática em nosso dia a dia, sem tréguas. A Dabi se orgulha de seu passado, o que aumenta ainda mais a responsabilidade atual de nossas equipes e gestores. Alguns exemplos confirmam esta história empreendedora: nos anos 1970, quando incorporamos a Atlante e inauguramos o nosso atual parque fabril às margens da Rodovia Anhanguera, na entrada de Ribeirão Preto (SP), lançamos o primeiro consultório no qual o dentista podia trabalhar sentado; nos anos 1980, trouxemos para o dia a dia do consultório o Profi, um caso de sucesso rapidamente transformado em sinônimo de equipamento de profilaxia. Novos lançamentos se sucederam a novas demandas da Odon-
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Caetano Biagi Diretor Superintendente da Dabi Atlante
tologia. Dezenas de países, principalmente da América Latina, mas também dos outros continentes, passaram a comprar nossos produtos, e a Dabi construiu a principal rede de vendas, atendimento e assistência técnica do segmento no Brasil. Ao todo, reunimos mais de 430 técnicos e 300 vendedores na rede, treinados para trabalhar como consultores. Nosso trabalho foi recompensado pela presença que conseguimos alcançar nas instituições de ensino da profissão no Brasil (hoje 80% das faculdades de Odontologia estão equipadas com nossos produtos) e nas clínicas odontológicas brasileiras, nas quais possuímos aproximadamente 80 mil consultórios Dabi instalados e em operação. Atualmente, com 581 colaboradores diretos, a Dabi Atlante é uma empresa genuinamente brasileira, com investimentos constantes em P&D. Temos cerca de 30 profissionais trabalhando exclusivamente no desenvolvimento de novos produtos e que, constantemente, viajam pelo Brasil e exterior visitando clientes, fornecedores, institutos de pesquisa e feiras odontológicas.
Equipamentos A Dabi Atlante é a marca líder em consultórios odontológicos e aparelhos de profilaxia no país, mas queremos mais. Trabalhamos para ser também a número um nas linhas de autoclaves, fotopolimerizadores e peças de mão – alta rotação, baixa rotação, contra-ângulo e micro motor. Juntos, todos estes equipamentos respondem por cerca de 50% do faturamento total da empresa. O dentista que pretende montar seu primeiro consultório e o experiente profissional, que busca atualização, encontram um amplo portfólio na Dabi, além de tecnologias e materiais exclusivos. São diversas opções nas linhas de consultório Croma e Galla, que conferem maior ergonomia e produtividade ao trabalho do cirurgião-dentista, entre outras características e diferenciais.
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Relacionamento Todos os equipamentos da Dabi Atlante contam com a tecnologia B-SAFE, inovação exclusiva da empresa. O B-SAFE é a camada protetiva bactericida e fungicida que reveste os consultórios, aparelhos de profilaxia e peças de mão, garantindo a biossegurança com o uso da nanotecnologia de prata. Oferecido somente pela Dabi em benefício de dentistas e pacientes, torna o ambiente da clínica mais seguro e com menos infecções cruzadas.
Tomógrafo Eagle 3D
Consultório Galla Hasteflex 2221
Nossa tradição e liderança neste segmento acabam de ganhar um reforço de peso. Lançamos, neste ano, os consultórios New Croma e New Galla, que se destacam pelo design envolvente e pela robustez. São os únicos do mercado que apresentam base com regulagem de nível construída em vigas de aço e revestidas em integral skin, conferindo melhor acabamento e maior estabilidade ao consultório, estofamentos com visco elástico e a tecnologia B-Safe. São 39 diferentes configurações de consultórios, em 20 diferentes cores.
Diagnóstico por imagem Outro segmento, hoje de suma importância para a prática da Odontologia, vem permitindo à Dabi alçar voos mais distantes: a área de diagnóstico por imagem. Já nos anos 1970, de forma pioneira, demos início à produção e comercialização dos aparelhos de Raios-X periapicais. Saltamos para os panorâmicos analógicos e, em 2009, com o lançamento da família Eagle, para os panorâmicos digitais e agora, em dezembro de 2012, lançamos o tomógrafo Eagle 3D. A Dabi é a única empresa em todo o hemisfério sul a deter esta tecnologia e a fabricar estes equipamentos, com a mesma qualidade dos melhores do mundo, motivo de considerável orgulho junto à comunidade odontológica brasileira. Com a família Eagle, a Dabi se tornou líder de vendas em panorâmicos nos últimos dois anos. O projeto do Eagle, desenvolvido com recursos da FINEP, contou em sua concepção com a participação de engenheiros, técnicos e institutos do Brasil e da Finlândia. Possui quatro diferentes modelos: filme, digital, digital mais tele e o 3D. Através da parceria com a empresa PANCORP (Panoramic Corporation), a Dabi já exportou ao mercado americano centenas de unidades do Eagle. É um caso raro de equipamento brasileiro com tecnologia de ponta agregada vendido em mercados exigentes, como Estados Unidos e Europa, principalmente na área de saúde.
Na categoria de equipamentos 3 em 1 (panorâmico, tele e tomógrafo em um mesmo aparelho), o Eagle 3D apresenta alguns diferenciais significativos. Em primeiro, a alta qualidade de imagem e FOV de 12x7,5cm, que permite a imagem da arcada inteira em uma única tomada. Destacamos também a facilidade para o posicionamento do paciente, 24 meses de garantia e uma equipe técnica e de suporte altamente qualificada e conectada ao cliente, o Eagle Team. Ainda na área de diagnóstico por imagem, a Dabi trouxe para o mercado, este ano, um novo sensor digital intraoral, o New Ida; e um software de imagem, o Atlante. Este último permite o cadastro de pacientes, dentistas e convênios, importação, captação, tratamento e impressão de imagens, além de permitir ao usuário a criação de templates customizados para impressão, sem custos adicionais. Acreditamos que a área de diagnóstico por imagem, importante pilar de crescimento, até 2015, já responda por mais de 30% do nosso faturamento, produzindo imagens cada vez mais nítidas na radiografia odontológica.
Implantes O mercado de implantes vem crescendo a taxas de 12% ao ano e representa hoje um campo formidável dentro da Odontologia ao experimentar um grande desenvolvimento. Há alguns anos, avaliamos que a Dabi detinha um grande diferencial: mais de 30 anos de experiência em microusinagem, um conhecimento que poucas indústrias possuem, somado a uma grande expertise e penetração na realidade odontológica brasileira. Resolvemos, então, entrar no concorrido mercado de implantes e lançamos a marca PROSS, em 2010. Hoje, é representativa a aceitação do produto. Cada vez mais implantodontistas estão mudando para o PROSS. Temos uma linha bastante completa, índices de osseointegração comparados às mais tradicionais marcas do setor, trouxemos profissionais experientes para nossa equipe e dispomos de uma grande vantagem, oferecida apenas pela Dabi: usando nosso implante, o dentista consegue equipar ou atualizar toda a clínica com equipamentos Dabi por meio de promoções e programas de milhagem.
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Atualmente, com 581 colaboradores diretos, a Dabi Atlante é uma empresa genuinamente brasileira, com investimentos constantes em P&D
Implante Pross Cone Morse Indexado
Neste mês comemoramos 140 mil implantes vendidos. Este número comprova o sucesso do PROSS e que estamos crescendo muito rápido neste segmento, que deve representar cerca de 20% da receita da Dabi até 2015. Cada vez mais, cursos de implantes estão adotando nossa linha e temos profissionais renomados nos apoiando cientificamente, liderados pelo Dr. Wellington Bonachela. E nossas pesquisas e inovações continuam: em 2013, lançamos o implante Cone Morse Indexado e o Hexágono Externo Cônico, além de ampliarmos os componentes protéticos. A empresa iniciou, em 2012, um forte trabalho de relacionamento com a comunidade odontológica, investindo na promoção de dezenas de encontros por todo o Brasil batizados de Ciclos ou Coquetéis de Implantodontia PROSS, nos quais especialistas e implantodontistas discutem avanços e tendências do segmento. Centenas de cirurgiões-dentistas prestigiaram e continuam conferindo estes eventos de difusão do conhecimento e dos diferenciais do PROSS. Oferecemos ainda os atrativos do ELLO, armário instalado no consultório do profissional e equipado com sistema de radiofrequência. Exclusiva e patenteada, esta solução logística envia uma mensagem para a Dabi indicando a retirada da peça pelo implantodontista, trazendo, assim, mais facilidade e rapidez no processo de reposição de peças de implantes por consignação.
D700 O segmento de preços competitivos no mercado odontológico cresceu nos últimos anos com o desafio de proporcionar o melhor equilíbrio entre o investimento e retorno ou entre custo e benefício. Assim, em 2007, a Dabi Atlante apresentou ao mercado a marca D700, focada no mercado de baixo custo. Os equipamentos – consultórios, peças de mão e periféricos são produzidos na fábrica da Dabi, em Ribeirão Preto, e conquistaram, em poucos anos, considerável participação no Brasil e nas exportações. Com projetos inteligentes e funcionais, os produtos D700 oferecem qualidade a preços competitivos para parte do segmento odontológico. Cirurgiões-dentistas recém-formados, estudantes, planos de saúde, clínicas nas quais o mesmo equipamento é utilizado por diferentes profissionais e licitações públicas nos âmbitos de governos municipais, estaduais e federal representam os mercados de maior penetração da marca. Em 2013, a D700 lançou
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Peças de Mão de Alta Rotação D700
no CIOSP a alta rotação (turbina), baixa rotação, contra-ângulo e peça-reta nas cores rosa e azul, além do sensor intraoral.
De olho no futuro Esta é a Dabi Atlante, uma empresa 100% nacional, mais do que nunca comprometida com os anseios do cirurgião-dentista e com a prática da Odontologia moderna, no Brasil, na América Latina e em todo o planeta. Estamos crescendo de forma sustentável, trabalhando e inovando hoje para antecipar as novidades no consultório de amanhã. Nossas marcas carregam tradição, inovação e compromisso com nossos clientes, atributos que continuarão a fazer parte de nossa jornada nas próximas décadas.
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Ponto de Vista
Cirurgião-dentista e a Quiropraxia Fabio Corsini Motta Doutor em Quiropraxia. Quiropraxista no Instituto Paulista de Quiropraxia - IPQ. “Quiropraxia Clínica – Escolha Quiropraxia e Viva bem”. http://quiropraxiaclinica.wordpress.com
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irurgiões-dentistas são susceptíveis ao desenvolvimento de problemas de saúde. Hábitos desfavoráveis durante o trabalho, tarefas repetitivas e posturas desconfortáveis podem contribuir para lesões musculoesqueléticas (LME), estresse e perda de produtividade1. A Odontologia se destaca por ser uma das três profissões mais procuradas da área da saúde mundialmente, essa grande demanda impõe ao seu praticante uma série de fatores predisponentes a alterações sociopsicofisiológicas, organizacionais e ergonômicas em seu trabalho2. Alguns estudos apontam que a região lombar é uma das mais atingidas nestes profissionais. Isso se deve ao fato de os discos intervertebrais da região lombar dos dentistas serem vitimados por excesso de carga compressiva e rotatória agregado aos componentes ergonômicos próprios dessa prática clínica3. Um estudo feito na Polônia na década de 1980 verificou que mais de 92% dos dentistas pesquisados experimentaram lesões musculoesqueléticas, especialmente no pescoço (47%) e parte inferior das costas (35%). Mais de 29% dos dentistas experimentaram problemas com os dedos, com 23% do quadril, enquanto 20% apresentaram problemas na parte média das costas, e também nos ombros (20%). Dor nos pulsos foi relatada por 18,3%, e dores nos joelhos, pés ou cotovelos por 15-16% dos entrevistados1. A Quiropraxia é uma profissão na área da saúde que lida com o diagnóstico, o tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuromusculoesquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral. Há uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou manipulação articular, com um enfoque particular nas subluxações. O exercício da Quiropraxia enfatiza o tratamento conservador do sistema neuromusculoesquelético, sem o uso de medicamentos e procedimentos cirúrgicos4. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Complexo de Subluxação Vertebral (CSV) se refere a um modelo descritivo de uma disfunção motora segmentar, o qual incorpora a interação de alterações patológicas em tecidos nervosos, musculares, ligamentosos, vasculares e conectivos5. Os sintomas de perturbações musculoesqueléticas aumentaram com o número de anos de prática1. A Quiropraxia, por meio da anamnese, que consiste em: coleta da
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história, perguntas e respostas, avaliação física, avaliação postural, leitura de exame de imagem (caso tenha ou precise), palpação muscular, testes ortopédicos e neurológicos, palpação articular, fechamento do quadro clínico, ajuste e/ou manipulação articular do quiropraxista, orientações de atividades, entre outros, trata de diversas alterações, sendo algumas: » Dor nas costas. » Dor no pescoço. » Dor de cabeça. » Dor nos ombros. » Cefaleia tensional. » Tensão e estresse. » Hérnia de Disco. » Ciatalgia (ciático). » Adormecimentos no braço e/ou perna. » Escoliose. » Quadril, joelho e tornozelo. » Ombro, cotovelo e punho. » Contraturas musculares. » Artrite e Artrose. » Problemas de postura, alteração postural. » Tonturas. » Síndrome do túnel do carpo. » Tendinites e Bursites. » LER / DORT. » Fibromialgia. » Entre outras. Removendo-se a subluxação articular e devolvendo o bom funcionamento e uma congruência ideal para articulação, há um alívio dos sintomas e remissão da dor. A manipulação quiroprática na coluna vertebral é eficaz no tratamento da lombalgia do tipo mecânica e inflamatória em
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Ponto de Vista cirurgiões-dentistas, em curto espaço de tempo e com poucas intervenções, conseguindo bons resultados na redução dos sintomas álgicos nessa classe de profissionais6.
Referências 1. Work-related musculoskeletal disorders among dentists - a questionnaire survey; http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21736272. 2. Loges, Klaus; AMARAL, Fernando G. Fatores de risco associados à saúde dos dentistas – Uma abordagem epidemiológica . Revista Produção Online, Florianopolis, v. 5, n. 4, 8p. Ano: 2005. 3. Genovese, Walter J.; Lopes, Attilio. Doenças Profissionais do Cirurgião-Dentista. São Paulo: Pancast Editorial, 1991. 4. Organização Mundial da Saúde. Diretrizes Da Oms para a Educação e Segurança em Quiropraxia/ Organização Mundial de Saúde. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2005. 5. Alexopoulos, Evangelos C; Stathi, Ioanna-Christina; Charizani, Fotini. Prevalence of musculoskeletal disorders in dentists. BMC Musculoskelet Disord. 2004. 6. Eficácia da Terapia de Manipulação Articular Quiroprática em Cirurgiões-Dentistas Portadores de Lombalgia Mecânica / Julia Massako Fukushima Tsuchida, Rubens Massaki Watanabe. – 2010.
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Coluna - Odontopediatria
Bactérias cromogênicas
Sandra Kalil Bussadori Especialista em Odontopediatria. Mestre em Materiais Dentários. Doutora em Odontopediatria. Pós-Doutora em Ciências. Professora dos Cursos de Mestrado e Doutorado em Ciências da Reabilitação da UNINOVE. Professora da UNIMES. Professora Coordenadora dos cursos de especialização em Odontopediatria da Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD) Central e da Associação Brasileira dos CirurgiõesDentistas (ABCD), em São Paulo.
Amanda Caroline Porto
Graduada em Odontologia e Especialista em Odontopediatria.
É
comum a observação clínica de crianças portadoras de manchas extrínsecas negras, principalmente durante a dentição decídua e mista. Apesar da queixa principal ser o desconforto estético que essas manchas causam, o que chama a atenção dos profissionais mais atentos é o fato de que as crianças portadoras dessas pigmentações negras apresentam baixa prevalência de cárie dentária e pouco ou nenhum acúmulo de placa bacteriana. As manchas são depósitos causados por agentes extrínsecos que se acumulam nos defeitos do esmalte ou aderem a ele sem alterar sua superfície. Estes agentes podem ser resíduos alimentares, substâncias medicamentosas e bactérias¹. Podem apresentar a coloração preta, marrom, verde, laranja e amarela. Alguns autores demonstraram que a presença destas manchas, principalmente as de coloração negra, está associada à baixa prevalência de cárie, quando comparada com crianças que não apresentam manchas ou apresentam manchas de outras colorações1-5. Embora pareça ser consenso entre os autores que as manchas negras estão entre as menos prevalentes, é justamente sua associação à baixa prevalência de cárie que tem atraído à atenção de alguns pesquisadores e profissionais clínicos mais atentos, porém, ainda é um assunto pouco encontrado na literatura. As manchas negras aparecem na cervical do esmalte dental, tanto na face lingual como na vestibular, seguindo o contorno da gengiva, caracterizando uma linha formada pela
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Carolina Carvalho Bortoletto,
Especialista em Odontopediatria. Mestre em Ciências da Reabilitação e Doutoranda em Ciências da Reabilitação. Colaboradora nos Cursos de especialização em Odontopediatria da Associação Paulista dos CirurgiõesDentistas (APCD) e da Associação Brasileira dos CirurgiõesDentistas, EAP Humaitá (ABCD).
Carolina Cardoso Guedes
Especialista em Odontopediatria. Mestre em Ciências. Professora da Sociedade Civil de Educação Braz Cubas (UBCUniversidade Braz Cubas) e dos Cursos de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de CirurgiõesDentistas (ABCD- EAP) e Associação Paulista de CirurgiõesDentistas (APCD-Central).
coalescência de máculas negras a amarronzadas, de claro a escuro, de 0,5 a 1 mm de espessura, ocorrendo em maior diâmetro em locais de menor função mastigatórias e muscular, são de difícil remoção e recidivantes1,6. Podem estar presentes em qualquer idade, tanto em dentição decídua como em dentição permanente7. Mesmo essas informações sendo de grande importância dentro do contexto de promoção de saúde, o assunto ainda é pouco abordado, principalmente na área de Odontopediatria, onde o tema deveria ser aprofundado, já que a maior prevalência e particularidades dessas manchas ocorrem em crianças em fase de dentição decídua. Até o momento, não há nenhuma explicação adequada de como alguns indivíduos adquirem as manchas negras, enquanto isso não ocorre na maioria das pessoas. Encontra-se na literatura uma hipótese razoável para este fato, que pode ser explicada pelo nível de diferença na microflora da placa, devido à presença de bactérias cromogênicas com ênfase à Prevotella Melaninogênica8. Os depósitos da mancha escura diferem da placa bacteriana, tendo a presença de uma maior variabilidade na composição bacteriana e de um maior conteúdo de cálcio e fósforo, que além de causar uma mineralização da matriz intermicrobiana, poderia reduzir a dissolução do esmalte no processo DES-RE e aumentar a capacidade tampão, o que acarretaria um pH mais estável que o da placa cariogênica, podendo ser esta, talvez, a causa do pouco aparecimento de lesões de cárie nestes indivíduos com manchas negras9-11. Apesar de alguns autores sugerirem que a origem do pigmen-
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to é bacteriana, ainda são necessários estudos para comprovar sua etiologia. Quanto à remoção da mancha negra, os autores são unânimes ao fato de que elas devem ser removidas, já que qualquer material pigmentado pode ser irritante à margem gengival livre ou à superfície dentária. Segundo relatos, algumas espécies de bactérias, entre elas a Prevotella Melaninogênica, produzem endotoxinas que podem lesar os tecidos gengivais, e esta espécie é potencialmente prejudicial à saúde oral pela sua atividade colagenolítica8. A causa do pigmento escuro ainda não foi descoberta. Há sugestões que responsabilizam desde Actinomyces até espécies de fungos. É importante a remoção destas manchas, pois qualquer material pigmentado pode ser irritante à margem gengival ou à superfície dentária, além de que se a estética do paciente estiver comprometida pode causar danos psicológicos e sociais. A remoção pode ser realizada por meio da raspagem dental e a profilaxia com pastas abrasivas ou jato de bicarbonato de sódio. Para diminuir a recorrência destas manchas, a orientação quanto aos cuidados com a higienização é de extrema importância.
3. Mc Bride W. Juvenile Dentistry. Lea & Febiger, Philadelphia 1952, 5: 186-189.
Referências
10. Bibby G. A study of a pigmented dental plaque, J Dent Res 1931, 11: 855-872.
1. Mc Donald RE, Avery DR. Odontopediatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. p 338-339. 2. Leung SW. Naturally occurring stains on the teeth of children. J Am Dent. Assoc 1950, 41: 191-197.
4. Sutcliffe P. Extrinsic tooth stais in children. Dental Practit 1967, 17(5): 175-9. 5. Finn, S. Clinical Pedodontics. Philadelphia: Saunders,1973, p. 301-302. 6. Glikman A, Carranza FA. Periodontia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. p. 300-301. 7. Shourie KL. Mesenteric line or pigmented plaque: A sign of comparative freedon from caries. J Am Dent Assoc.1947, 35: 805-807. 8. Coury E, Bandeira SMM. Manchas Dentárias extrínsecas pretas – revisão de literatura. Revista Robrac 1998, 7(24): 26-27. 9. Slots J. The microflora of black stain on human primary teeth. Scand J Dent Res 1970, 82(7): 484-490.
11. Theilade J, Slots J, Fejerskov O. The ultrastructure of black stain on human primary teeth. Scand. J Dent Res.1973, 81: 528-532.
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Coluna - Mínima Intervenção
Odontologia baseada em mínima intervenção: tratamento restaurador atraumático
Julio Cesar Bassi Doutorando em Odontopediatria. Mestre e Especialista em Odontopediatria. Professor Assistente da Disciplina de Odontopediatria da Universidade Santa Cecília (Unisanta). Coordenador da Clínica de Bebês da Universidade Santa Cecília (Unisanta). Professor Assistente das Disciplinas de Cariologia e Saúde Coletiva da Universidade Santa Cecília (Unisanta). Coordenador do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação dos Cirurgiões-Dentistas da Baixada Santista (Acdbs). Professor Assistente do Curso de Especialização em Odontopediatria da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD Central). Professor dos Cursos de Capacitação de Auxiliar em Saúde Bucal da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD) e da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Membro Diretor da Associação Paulista de Odontopediatria (APO).
M
ínima intervenção (MI) é uma filosofia de cuidado profissional baseada na detecção precoce da doença cárie e na possibilidade de tratamento em níveis micromoleculares, com a chance de reparo da sequela da doença de forma menos invasiva. O significado de MI está no respeito sistemático pelo tecido original do dente e, com isso, objetiva delegar ao paciente (através da educação: informação, treinamento e motivação) a responsabilidade sobre sua própria saúde bucal, para que este requeira o mínimo de intervenção do cirurgião-dentista. Esta filosofia baseia-se em uma grande variedade de inovações tecnológicas e de métodos de tratamento que se incorporam a uma cultura humanista. Deste modo, deparamo-nos com a prevenção, o tratamento e o controle das doenças bucais mais prevalentes, atuando no modelo de promoção de saúde, que propõe práticas odontológicas inovadoras com fundamentos básicos centrados na compreensão do fenômeno saúde-doença como elemento dinâmico, onde interações de natureza biológica e social são determinantes neste processo. O Tratamento Restaurador Atraumático (ART) está dentro dos princípios de Mínima Intervenção (MI). O tratamento restaurador atraumático (ART) foi desenvolvido por Frencken e Holmgren em meados dos anos 1980, dentro de um programa de atenção à saúde bucal, implantado na Tanzânia. Esse tratamento consiste, basicamente, em um programa de base educativo-preventiva seguido de uma etapa restauradora, que compreende a remoção de uma dentina amolecida infectada com auxilio de instrumentos cortantes
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manuais (curetas), seguida de restauração com cimento de ionômero de vidro (CIV). O termo atraumático refere-se à técnica restauradora empregada em lesões dentinárias, que dispensa o uso de anestesia, isolamento absoluto e instrumentos rotatórios. Apenas instrumentos manuais são utilizados para a remoção da maior parte do tecido alterado (amolecido, desmineralizado e irreversivelmente lesado) pela doença cárie. É uma abordagem de mínima intervenção que procura preservar o máximo de estrutura dentária e emprega materiais adesivos nas restaurações, rotineiamente os cimentos ionoméricos. As propriedades anticariogênicas do CIV, devido à liberação de flúor e o bom vedamento marginal, aliados à educação em saúde bucal, reduzem a probabilidade da progressão da lesão de cárie. Desde 1994, o ART é preconizado e adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o tratamento da doença cárie dentária em comunidades menos favorecidas que, até então, não recebiam atendimento odontológico, ou este era representado apenas por exodontias, tendo caráter extremamente mutilador. Frencken e Homgren enumeraram as vantagens da utilização do ART: » Uso de instrumentos relativamente baratos e facilmente adquiridos. » A abordagem resulta em cavidades relativamente pequenas. » Conservação das estruturas dentárias remanescentes. » Limitação da dor, minimizando a necessidade de anestesia.
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Coluna - Mínima Intervenção
» Não há necessidade de cortar tecido sadio para retenção do material restaurador. » Liberação de fluoretos pelo cimento de ionômero de vidro. » Baixo custo. A maior vantagem é, seguramente, o fato de essa técnica poder alcançar pessoas que jamais receberiam qualquer outro tipo de atenção odontológica. No Brasil, país em que mais de 80% da população não pode frequentar consultórios particulares, a técnica torna-se uma alternativa viável dentro da promoção da saúde, por ter um custo financeiro muito baixo quando comparada a qualquer técnica restauradora convencional. Além disso, enquadra-se, perfeitamente, no conceito atual do tratamento odontológico, que se baseia na prevenção e interceptação precoce do processo de cárie através do uso do fluoreto nas suas diferentes formas, e, quando necessário, em uma intervenção o mais conservadora possível, preservando mais estrutura dentária sadia. O ART, por vezes, é confundido com adequação do meio bucal, porém, são duas técnicas distintas e, por isso, faz-se necessária uma breve comparação entre ambas. Enquanto que o ART é um tratamento restaurador definitivo, a adequação do meio bucal pode ser definida como um conjunto de medidas que leva ao controle da doença cárie. A adequação do meio bucal é, portanto, uma fase intermediária entre o estado da cavidade bucal (como se apresenta no ato da consulta) e o estado final de controle da doença cárie. É uma fase de preparo da cavidade bucal para receber o tratamento definitivo. Durante o ART o potencial de dor e desconforto na limpeza da
cavidade é reduzido ao mínimo e a necessidade de anestesia é geralmente eliminada. O procedimento evita o medo em crianças ou até mesmo adultos que nunca se submeteram a um tratamento odontológico. Estudos têm mostrado a sua importância para a adaptação comportamental. Por dispensar o uso de anestesia e instrumentos rotatórios, a técnica do ART aumenta a possibilidade de mais cooperação obtida pelo paciente, reduzindo o tempo operatório, evitando as fobias relacionadas a punções, ruídos e vibrações e, consequentemente, gerando menos ansiedade.
Referências 1. Raggio DP, Imparato JCP, Politano GT, Echeverria SR, Uemura ST, Ferreira SEM. Tratamento restaurador atraumático. RGO 2004; 52(5): 355-58. 2. Frencken JE, Holmgren CJ. Tratamento restaurador atraumático para a cárie dentária. São Paulo: Santos, 2001. 106 p. 3. Baía K, Salgueiro M. Promoção de saúde bucal através de um programa educativo-preventivo-curativo utilizando a Técnica Restauradora Atraumática (ART). Rev ABO Nac 2000; 8(2): 98-107. 4. Monico M, Tostes M. Tratamento Restaurador Simplificado para atendimento infantil (ART). J Bras Odontoped e Odontol Bebê 1998; 1(4): 9-16. 5. Ericson, D. The concept of minimally invasive dentistry. Dent. Update. ,2007; 34(1):9-10,12-14,17-18.
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Coluna - Gestão
Você tem funcionários ou colaboradores?
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Felipe Chibás Ortiz
Claudia Firmino de Freitas
Diretor da Consultoria Perfectu. Psicólogo. Mestre e Doutor pela USP em temas de Gestão e Comunicação Organizacional. Especialista em Marketing Direto pela Universidade Alcalá de Henares, Espanha. Autor de 11 livros publicados em vários países.
Diretora da Perfectu. Odontóloga. Especialista em Ortodontia e em Atendimento e Fidelização ao Cliente pela Universidade Politécnica de Madrid, Espanha.
e você deseja realmente crescer como equipe de alta performance precisa, antes de tudo, mudar sua postura e tratar as pessoas da equipe como colaboradores e não como meros funcionários. Analisemos abaixo o conjunto de diferenças entre ambas as formas de tratar os integrantes da sua equipe. O paradigma ou metáfora que predomina quando usamos o termo “funcionário” é o da máquina. Estamos subconscientemente comparando-o ou sugerindo que o integrante da equipe é uma peça ou recurso inanimado, algo que funciona, como não se tratasse de um ser ou organismo vivo, como fica claro quando usamos o termo “colaborador”. A palavra “funcionário” sugere que o integrante da equipe apenas “funciona” e não que é alguém que coopera ou colabora com a clínica ou empresa de saúde, como sugere o termo colaborador. Os verbos principais associados ao enfoque do integrante da equipe como um funcionário são os de funcionar e servir, entre outros. Enquanto isso, os verbos associados ao termo “colaborador” são colaborar, cooperar, apoiar, contribuir. Como demonstram as próprias palavras, estamos falando de verbos que indicam uma postura mais presente e proativa do integrante da equipe. Trata-se de uma perspectiva que atribuiu humanidade e integridade aos integrantes da equipe, e não que os qualifica como um recurso ou objeto de uso. Assim, um colaborador agrega sua inteligência e sua criatividade para a equipe, enquanto que um funcionário agrega apenas sua força de trabalho. E, como se vê, a própria denominação limita o aporte do indivíduo, adotando uma conotação mais braçal. O objetivo do grupo de funcionários é o de cumprir com o solicitado pelo chefe, ou seja, finalizar a tarefa. O objetivo da equipe de colaboradores é o de vencer um desafio, fazer com qualidade, criar novas oportunidades. Daremos um caso típico para ilustrar essa diferença: um funcionário sendo solicitado citar para consulta 15 pacientes antigos e considerando que ele não teria conseguido falar com nenhum deles, depois de finalizadas as 15 ligações (mesmo sem ter conseguido falar com ninguém), iria se sentar e esperar que o líder passasse para ele novas tarefas. E quando o chefe lhe perguntasse o que fora feito, ele certamente responderia: “já cumpri com o solicitado, já liguei para todos”. Por sua vez, o co-
laborador procederia da seguinte maneira na mesma situação: não conseguindo contatar nenhum dos 15 pacientes da primeira vez, certamente continuaria tentando e, depois de obter êxito nesses contatos, continuaria fazendo outras tarefas. E, quando o líder lhe perguntasse se conseguira marcar esses pacientes, ele informaria com quantos conseguira falar e com quantos conseguira marcar a nova consulta, que era o verdadeiro propósito da ligação. Entre o funcionário e o líder existe uma enorme distância social. Quase sempre, quem decide e pensa é o líder, enquanto que o funcionário “funciona”, cumpre com o solicitado, faz a tarefa orientada. Mas no caso do colaborador, a distância entre ele o líder é menor, pois ele também aporta ideias, iniciativas e soluções. A perspectiva de um funcionário é a de que seu salário seja incrementado pelo chefe, independentemente de seu rendimento e do crescimento da organização. A perspectiva do colaborador é a de crescer em todos os aspectos (financeiro, de conhecimentos, informação e etc.) junto com a equipe, com a organização. Ele percebe que esse crescimento também depende de seu esforço. Finalmente, o necessário processo de aprendizado e ensino que é realizado em toda organização ou clínica é concebido a partir de treinamentos, no caso de funcionários. Porém, quando enxergamos o integrante da equipe como um colaborador, pensamos em um plano de carreira para ele, pensamos em desenvolvimento de suas competências e habilidades, pensamos em seu crescimento como ser humano íntegro: é uma concepção macro e não micro de seu progresso; é o seu todo e não apenas o treinamento de suas habilidades isoladas. Em resumo, pensar os integrantes das equipes como colaboradores implica em ter um olhar mais humano e respeitoso de cada um, considerando suas diferenças e semelhanças, enquanto que o enfoque de funcionário implica em se aproveitar dele como de um recurso qualquer. É importante definir os termos a utilizar no dia a dia, porque as palavras carregam seu significado e são portadoras de uma forma de pensar. Há formas de pensar que potencializam a equipe e outras que a limitam. E o mais importante: estes olhares, posturas e diversas formas de enxergar sobre os integrantes das equipes determinam também as diferenças em nosso comportamento e ação.
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Caso Clínico
Controle da DTM em Odontopediatria
José C.P. Imparato
Monica Liliana Cárdenas
Coordenador de Especialização em Odontopediatriamensal ffo-fundecto/fousp.
Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatriamensal ffo-fundecto/fousp.
Adriana Lira Ortega
Rafaelli Cezar
Professora do Curso de Especialização em Odontopediatria-mensal ffo-fundecto/fousp.
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intomas de dor e sinais clínicos de Disfunção Temporomandibular (DTM) não são tão raros entre crianças e adolescentes. Estudos epidemiológicos apontam aumento da frequência destes1. DTM é um termo empregado para designar alterações da normalidade, que inclui a funcionalidade da articulação temporomandibular, dos músculos da mastigação e das estruturas associadas. Essas alterações afetam o sistema estomatognático como um todo e se manifestam por meio de sinais e sintomas, representados por dor, som articular e desvio na função mandibular, que limitam ou incapacitam as atividades fisiológicas do paciente1. Apesar de a DTM não apresentar etiologia definida, acredita-se que fatores funcionais, estruturais e psicológicos estejam reunidos, conferindo multifatoriedade à origem dessa condição clínica. O importante é saber que esses fatores podem estar presentes na infância, o que torna aconselhável que a avaliação de sinais e sintomas da disfunção da ATM em crianças seja adotada como rotina durante o exame minucioso físico e clínico Odontopediatrico. Deve-se avaliar a frequência de sinais e sintomas da disfunção por meio da anamnese com questionários com perguntas que sejam relacionadas com a DTM. Ainda é necessário a investigação de hábitos orais parafuncionais, percepção de limitações de movimentos mandibulares, dor e cansaço muscular durante a mastigação, dores de cabeça, nuca e pescoço, dores de ouvido ou na região das articulações, presença ou não de ruídos nas ATM2. No exame físico extraoral, o odontopediatra precisa de expertise no momento da palpação muscular do temporal, masseter e da ATM, pois é de difícil execução, devido à idade precoce dos pacientes, o que pode levar a uma errônea interpretação de seu significado subjetivo e de percepção da dor 3 . No exame clínico intrabucal, pode-se avaliar a abertura da boca, considerando um valor menor de 35 mm um indício de limitação em uma criança, desvios
Aluna do Curso de Especialização em Odontopediatriamensal ffo-fundecto/fousp.
no movimento de abertura da boca, dor nos movimentos mandibulares, ruídos articulares1. Algumas escalas específicas podem usadas como metodologia para avaliar a dor em crianças, como as escalas métricas Faces Scale-Revised (FPS-R), onde o paciente apresenta um autorrelato baseado em escores de 0 a 10. Escrever ou desenhar para expressar a dor também são recursos válidos, respeitando o desenvolvimento cognitivo da criança 3 . O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de manejo de DTM em uma criança de sete anos de idade, gênero feminino que compareceu na Clinica de Especialização em Odontopediatria da fundecto, queixando-se de dor de cabeça ao acordar, quase diariamente, e que se prolongava durante o dia todo, há alguns meses. Na anamnese a mãe relatou que a criança tem boa saúde geral, no entanto, encontra-se em acompanhamento com geneticista para investigação de diagnóstico da síndrome de Ehlers Danlos. Em relação aos hábitos orais parafuncionais, a criança apresentava bruxismo do sono e mordia o lábio inferior frequentemente. A cuidadora descreveu o perfil psicológico da criança como ansiosa, estressada, tímida e introvertida. Na escola ela se mostra como uma menina quieta, o que foi constatado durante a entrevista com as dentistas. No exame físico foi constatada presença de dentição mista, oclusão classe I de canino. A criança apresentou dor na palpação na região parotídea massetérica e temporal, sem referir dor no polo lateral das articulações temporomandibulares. Foi percebida ausência de desvio e limitação do movimento mandibular, bem como ausência de som durante os movimentos de abertura e fechamento. O planejamento do tratamento constou da orientação do abandono do hábito de morder o lábio e a instalação e ajuste oclusal da placa de bruxismo. A placa tem como vantagem não interferir no processo de crescimento das arcadas dentárias infantis ou alterar as suas características físicas, além de
Caso clínico realizado durante o curso de especialização em Odontopediatria - mensal, que acontece na ffo-fundecto, instituição conveniada à Faculdade de Odontologia da USP. (www.fundecto.org.br)
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Caso Clínico
Sintomas de dor e sinais clínicos de DTM não são tão raros entre crianças e adolescentes
Figura 1
Instalação da placa.
Figura 2 Placa.
ser um tratamento reversível, de boa aceitação pelas crianças e eficaz, com vistas a evitar desgaste dentário e diminuição da dor muscular. Após uma semana de uso da placa, a criança já relatou melhoras do quadro álgico. No terceiro mês de acompanhamento foram realizados alívios no acrílico para irrupção adequada dos dentes 11, 21. A paciente segue em acompanhamento e desgastes no interior da placa ou mesmo a troca serão feitos quando necessários. Finalmente, em relação à abordagem de DTM em crianças, devemos ter atenção no paciente que apresente predisposição para o desenvolvimento do quadro. O controle dos fatores causadores conhecidos deverá ser tentado, com vistas à promoção de saúde. Além disso, tendo em vista o caráter etiológico biopsicossocial destas disfunções, é importante encaminhar ao paciente pediátrico, se for necessário, para avaliação e discussão multidisciplinar4.
Referências 1. Vierola A, Suominen AL, Ikavalko T, et al. Clinical signs of temporomandibular disorders and various pain conditions among children 6 to 8 years of age: the PANIC study. J Orofac Pain. 2012;26(1):17-25. 2. Toscano P, Defabianis P. Clinical evaluation of temporomandibular disorders in children and adolescents: a review of the literature. Eur J Paediatr Dent. 2009;10(4):188-92. 3. Tomlinson D, von Baeyer CL, Stinson JN, Sung L. A systematic review of faces scales for the self-report of pain intensity in children. Pediatrics. 2010;126(5):e1168-98.
Figura 3
Alívio no acrílico para irrupção adequada dos dentes 11 e 21.
4. Liljeström M-R, Le Bell Y, Anttila P et al. Headache children with temporomandibular disorders have several types of pain and other symptoms. Cephalalgia 2005; 25:1054–1060.
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Recursos auxiliares no planejamento cirúrgico-protético da Implantodontia moderna Mario Harumitsu Ota Cirurgião-dentista. Aluno do curso de especialização de Implantodontia – CETAO. mariohota@hotmail.com
Ana Cláudia Carbone
Cirurgião-dentista. Aluno do curso de especialização de Implantodontia – CETAO.
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as reabilitações orais com implantes é muito frequente depararmos com reabsorções do rebordo que, dependendo do tipo e grau de severidade, levam a diferentes abordagens, tanto cirúrgica quanto protética. No processo de diagnóstico, deve-se proceder a avaliação clínica e radiográfica da área edêntula, assim como a dos remanescentes dentários. Fatores periodontais, oclusais, endodônticos, ortodônticos e ósseos, entre outros, poderão limitar e direcionar as opções de tratamento1. Para avaliar as mudanças relativas à reabsorção óssea é necessário estimar a distância entre a linha óssea e a posição ideal das coroas clínicas. Para a reabilitação com uma prótese fixa, a coroa clínica deve terminar no nível do tecido mole do rebordo alveolar. Nessa situação, deve ter ocorrido somente uma reabsorção mínima do tecido ósseo alveolar e deve-se ter uma ótima relação entre o lábio e os dentes. Quando, por outro lado, existe uma grande distância vertical entre a posição dos dentes artificiais e a linha do tecido mole, uma reabsorção óssea moderada ou severa da maxila deve ter ocorrido. Fazer uma prótese total fixa nessa situação pode resultar em dentes com excessivo comprimento e inclinação vestibular com espaços interproximais grandes ou pilares intermediários visíveis. Como o suporte labial não pode ser estabelecido adequadamente, a fala pode ficar prejudicada e a estética também. Mesmo com o uso de porcelana rosa para esconder a distância vertical, ela pode não ser suficiente para dar suporte labial, que deve ser dado pela parte vestibular de uma prótese removível. É consenso que a maioria dos pacientes prefere a reabilitação com prótese fixa ou quer deixar de usar suas próteses removíveis. Portanto, é importante avaliar previamente a possibilidade de corresponder à expectativa dos pacientes2. Considerando que o processo alveolar é um tecido dependente da presença dentária, a perda de dentes resulta em mudanças tanto horizontais como verticais das dimensões de tecidos duros e moles. Os três principais métodos de
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Marcelo Sabbag Abla
Professor Doutor Coordenador do curso de especialização de Implantodontia – CETAO.
Mario Takashi Kawagoe
Professor do curso de especialização de Implantodontia – CETAO.
Alessandra Kiyanitza Dantas
Professora Doutora do curso de especialização de Implantodontia- CETAO.
medição das alterações dimensionais dos tecidos duros e moles do rebordo alveolar utilizados são: sondagem clínico-cirúrgica, medições por imaginologia; e medições em modelos de estudo 3 . Estudos mostram que a taxa de reabsorção óssea por vestibular pode chegar a 56%, enquanto que a reabsorção óssea lingual pode atingir 30% em áreas de implantes com superfícies tratadas, colocados imediatamente após extrações. Não se observaram, entretanto, áreas de superfícies dos implantes desprovidas de cobertura óssea após um período de 12 meses de observação, sugerindo que ocorre formação óssea dentro do alvéolo e reabsorção na parte externa das paredes vestibular e lingual4. Geralmente, o padrão de reabsorção da parede vestibular se apresenta mais severo que a lingual. A reabsorção observada nos tecidos duros na avaliação horizontal (vestíbulo-palatino) pode variar de 29 a 63% comparado à vertical (inciso-cervical), que pode variar de 11 a 22%, em um período de observação de três a sete meses. Acredita-se que essa diferença de porcentagem ocorre devido à presença de dentes proximais à área avaliada5. Portanto, para um bom planejamento e previsibilidade no tratamento, é necessário determinar as condições e o comportamento do rebordo ósseo e gengival nas áreas que receberão tratamentos reabilitadores com implantes.
Proposição O objetivo deste trabalho foi demonstrar alguns recursos atuais utilizados para a realização de um correto diagnóstico e planejamento protético-cirúrgico.
Caso clínico Paciente do gênero feminino, 51 anos, em bom estado geral de saúde, compareceu ao curso de especialização em implantes, mostrando-se insatisfeita com a condição geral de sua boca. O protocolo de atendimento incluiu anamnese, no intuito de
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Caso Clínico avaliar a resposta biológica do paciente; radiografia panorâmica inicial (figura 1); documentação fotográfica (figura 2); confecção de JIG e tomada de relação maxilomandibular. Com os modelos de estudo montados em articulador, o enceramento diagnóstico foi realizado. Nessa fase, foram analisados o contorno do lábio, o corredor bucal, a dimensão vertical de oclusão e o posicionamento das incisais dos dentes anteriores superiores, utilizando-se da régua de proporções Áureas e compasso de Willis. As dimensões mostraram-se adequadas e foram mantidas na reabilitação. Áreas com infecção foram tratadas previamente. Com isso conseguiu-se condição biológica mais favorável para futuras intervenções. O enceramento diagnóstico é um recurso que auxilia a devolução de todas as características pretendidas a um sorriso. Nesse caso clínico, o biotipo dental da paciente encontrava- se satisfatório, considerando o formato do rosto. Um mock-up foi realizado para que a paciente visualizasse melhor o tratamento proposto (figuras 3 e 4). O enceramento diagnóstico (figuras 5 e 6) permitiu analisar o grau de reabsorção dos rebordos tanto vertical como horizontal. Na área dos dentes anteriores observou-se a possibilidade de propor a confecção de próteses fixas sobre implantes, devido à preservação dos rebordos. Nas áreas posteriores, devido às reabsorções dos rebordos tanto horizontais como verticais mais acentuadas, esclareceu-se sobre a necessidade de compensação com resina/porcelana rosa ou a opção de dentes mais longos, que foi a escolha da paciente após esclarecimento da maior atenção quanto à higienização da área cervical. Uma vez obtida a aprovação da paciente, que optou pelas próteses fixas sem compensações, intervenções, foram realizadas, para viabilizar a obtenção de próteses provisórias, guias cirúrgicos e guias tomográficos com contraste. Além dos dentes 42 e 41, que já haviam sido extraídos devido à presença de infecções endoperio, os dentes 25 impactado, o 46 e o 36 também foram extraídos. Os dentes 15, 14, 13, 11, 21, 22, 23 e 24 na maxila e os dentes 45, 44, 43, 33, 34 e 35 receberam preparos protéticos com o
primeiro jogo de provisórios (figura 7). A partir do enceramento, confeccionou-se um segundo jogo de próteses fixas superiores e inferiores provisórios em laboratório sobre os dentes preparados (figuras 8a e 8b). Com a duplicação dessa prótese fixa provisória em resina acrílica, obteve-se um guia que serviu como guia tomográfico e cirúrgico (figura 9). Nos guias tomográficos foram confeccionados preparos em meia lua na face vestibular dos dentes com broca carbide nº 4, os quais foram preenchidos com uma mistura de sulfato de bário e resina acrílica na proporção de 1:3 respectivamente. Durante a fase de planejamento, é preciso considerar o comportamento biológico dos tecidos adjacentes aos implantes, permitindo estabilidade na formação das fibras do epitélio gengival e prevenindo peri-implantites. Implantes com conexão do tipo cone Morse foram escolhidos por conferirem maior estabilidade à união pilar-implante. Como consequência, em longo prazo, há menor perda da crista marginal ao redor do implante, quando comparado com outros sistemas de conexão 6 . Utilizando os dados obtidos pela tomografia e guia cirúrgico (figuras 11 a 15), foi escolhida a técnica cirúrgica a ser utilizada, a distribuição e o posicionamento dos implantes, levando-se em conta as áreas mais favoráveis do ponto de vista da qualidade/ quantidade óssea e tecido gengival, utilizando-se da técnica de aquisição das imagens tomográficas com afastamento dos lábios e retração da língua para o fundo da cavidade oral7. Na avaliação tomográfica foi observado que a preservação de osso alveolar permitia o planejamento de próteses fixas sobre implantes e, dependendo da estabilidade primária, a colocação de próteses imediatas. As áreas escolhidas para os implantes foram: » Na maxila regiões do 16, 14, 13, 11, 21, 23, 24 e 26 com possibilidade de confecção de próteses fixas segmentadas ou uma única extensa. » Na mandíbula regiões do 46, 44, 43, 33, 34 e 36, sendo planejadas três próteses fixas segmentadas do 46 ao 44, do 43 ao 33 e do 34 ao 36, o que previne uma possível falha mecânica e problemas biológicos relacionados à deflexão mandibular medial, quando do uso de próteses extensas com conexão rígida bilateral em implantes posteriores ao forâmen mentual 8 .
Figura 1
Figura 2
Radiografia inicial.
Avaliação do tecido mole.
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Caso Cl铆nico
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8a
Mock-up 1.
Enceramento. Vista do lado esquerdo.
Primeiro jogo de provis贸rios.
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Mock-up 2.
Enceramento. Vista do lado direito.
Segundo jogo de provis贸rios. Vista esquerda.
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Figura 9
Guias tomográficos com sulfato de bário.
Figura 8b
Segundo jogo de provisórios. Vista direita.
Figura 11 Figura 10
Pontos de referência nítidos devido ao uso do sulfato de bário. Os círculos indicam os pontos das localizações ideais dos implantes e facilitam as análises nos cortes tomográficos.
Paciente posicionada para a aquisição da tomografia.
Figura 12
Relação da face vestibular com o rebordo ósseo, espessura das mucosas vestibular e palatina e longo eixo do implante.
Figura 13
Face vestibular região de molar, com a face vestibular do dente perfeitamente visível em relação ao rebordo ósseo.
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Figura 14
Região anterior inferior.
Figura 15
Região posterior inferior.
Discussão O diagnóstico é uma das fases mais importantes do plano de tratamento, pois permite escolher quais as opções de tratamento e as expectativas do paciente. O planejamento e diagnóstico corretos tornam possível um prognóstico favorável para a reabilitação oral envolvendo implantes dentários. O planejamento protético deve preceder o cirúrgico em todos os casos de reabilitação oral implantossuportada. São os conceitos inerentes ao diagnóstico e plano de tratamentos implementados que permitem uma antecipação do resultado final e com as limitações técnicas/biológicas inerente a especificidade do paciente 9. Para um correto diagnóstico, o planejamento reverso é um recurso fundamental na implantodontia, pois a idealização da reabilitação protética final permite entender a necessidade do número e da disposição dos implantes osseointegráveis para a sustentação do conjunto10. Em casos em que o paciente tem dificuldade de visualizar o enceramento e tem dúvidas quanto ao resultado proposto, uma solução seria a execução de um ensaio diagnóstico intraoral ou um mock-up11. O mock-up é confeccionado a partir da moldagem do enceramento diagnóstico com silicone. O molde é preenchido
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com a resina acrílica da cor dos dentes do paciente, levado à boca sobre os dentes não preparados. A seguir, são realizados os alívios necessários e o acabamento. Após a conclusão, o resultado obtido é avaliado pelo paciente e pelo profissional12. O guia cirúrgico é outro artifício auxiliar que deve ser utilizado para estabelecer as bases estéticas e funcionais de uma prótese implantossuportada, transferindo as informações tanto protéticas quanto radiográficas para a boca do paciente durante o procedimento cirúrgico13 . A aplicação de sulfato de bário em pontos estratégicos na confecção do guia cirúrgico é um auxiliar importante, pois permite visualizar, por exemplo, a posição da cabeça dos implantes e da face vestibular da coroa. Esse material é amplamente utilizado na radiologia moderna como material de contraste, devido à nitidez que proporciona na imagem radiográfica, ao baixo custo, facilidade de manipulação e por não gerar artefatos14 . No caso clínico apresentado, a visualização da posição planejada das coroas, no guia cirúrgico com sulfato de bário, mostrou que o volume de tecido ósseo e gengival era adequado para a instalação dos implantes em posições corre-
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tas para a posterior confecção das próteses. A avaliação do tecido mole é fundamental, dado que a posição do tecido mole peri-implantar influencia o tamanho da coroa sobre o implante. Em situações em que se visa à colocação dos pilares imediatamente após a instalação dos implantes, conhecer a espessura do tecido gengival é essencial para a escolha correta do tamanho dos pilares15 . Neste contexto, a fase de provisórios é de excepcional importância, pois permite validar ou corrigir a informação inicial, testando e aperfeiçoando forma e função de modo a permitir a existência de um projeto de reabilitação que apenas varia no tipo de material em relação à reabilitação final16 . Uma sequência de tratamento bem estabelecida é importante para tornar a reabilitação oral previsível, possibilitando atingir benefícios mecânicos e funcionais, estética, facilidade de higienização, conforto e adaptabilidade ao paciente17.
Conclusão O diagnóstico e o planejamento criterioso são imprescindíveis na idealização da reabilitação protética final e a utilização de todos os recursos disponíveis torna-se essencial para alcançar o resultado almejado.
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Caso Clínico
O uso da terapia fotodinâmica no tratamento de doença periodontal com uso do laser de baixa intensidade Diego Portes Formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Pós- graduado em Ortodontia pela Universidade São Marcos. Pós-graduado em Cirurgia Bucomaxilofacial pela Universidade São Marcos. Mestrando em Laser pelo CEPOF/UFScar/ IFSC-USP. Proprietário da Clínica Odontológica Odontoportes.
A
laserterapia de baixa intensidade, como ação terapêutica, tem sido utilizada como método inovador em muitas situações clínicas e, hoje, é bastante conhecida e divulgada, tanto na literatura nacional como internacional. Existem inúmeras modalidades terapêuticas utilizando lasers, e tem sido consenso que os melhores resultados são verificados com os comprimentos de onda na região do vermelho (660nm) e infravermelhos (808nm). A doença periodontal é uma manifestação inflamatória que afeta os tecidos de suporte dental, é induzida pelo acúmulo de bactérias em forma de biofilme sobre a superfície dental. A inflamação do tecido gengival segue seu curso e a falta de tratamento causa a formação de bolsas periodontais e perda óssea progressiva, causando falta de inserção do dente nos tecidos de suporte e destruição do osso alveolar, levando à perda do elemento dental. O laser de baixa intensidade, utilizado juntamente com um agente fotossensibilizador azul de metileno, na presença de bactérias no interior do tecido gengival e a presença de bolsas periodontais irá promove efeito bactericida e com isso a desinfecção completa.
e agulhas apropriadas, deixando-o agir por cinco minutos antes da aplicação da luz laser vermelha (comprimento de onda 660nm). A ação conjunta do fotossensibilizador e laser vermelho 660nm causa uma ação bactericida e, com isso, a desinfecção completa. Pode-se utilizar o kit de fibras da empresa MM Optics para melhor concentração da luz laser vermelha 660nm no interior das bolsas, apresentando uma maior efetividade desta terapia. Utilizou-se o laser portátil de baixa intensidade da MM Optics, que apresenta os dois comprimentos de onda vermelho 660nm e infravermelho 808 nm na mesma caneta. Neste caso específico, o comprimento de onda escolhido foi vermelho 660nm que atua juntamente com o agente fotossensibilizador azul de metileno a 0, 005% para ação bactericida e completa desinfecção. É importante salientar que, o sucesso na aplicação da terapia fotodinâmica com o laser de baixa intensidade depende do preparo do profissional e da colaboração do paciente, sendo de extrema importância a utilização dos óculos de proteção para biossegurança.
Caso clínico
Quando o paciente se apresenta com um problema periodontal em estágio avançado, relatando dor, mau hálito e dificuldade ao falar, faz-se necessária a utilização de técnicas adicionais e diferenciadas, como no caso do uso da terapia fotodinâmica com o uso do laserterapia de baixa intensidade, agregando valor ao seu tratamento no caso da periodontia com resultados rápidos, menos dolorosos e em menos tempo para os pacientes. O protocolo clínico para PDT no tratamento periodontal se apresenta com a utilização do laser de baixa intensidade + kit de fibras (acessório), que deve ser acoplado no equipamento e o azul de metileno a 0,005%, deixando-o agir por cinco minutos uma dose de 90J/cm², 90 segundos, energia de 1J por ponto com a utilização da fibra, acarretando em uma maior concentração da luz na bolsa periodontal.
Paciente de 41 anos procurou a clínica odontológica relatando incômodo e dor ao falar. Relatou a presença de sangramento contínuo durante a escovação dos dentes. Foi diagnosticado com periodontite crônica e com presença de exsudato nos elementos 41, 42, 31 e 32 e a profundidade de sondagem de 7mm nos elementos 45, 46, 35, 36. Utilizou-se o equipamento Laser DUO portátil de baixa intensidade da empresa MM Optics, que apresenta os dois comprimentos de onda vermelho 660nm e infravermelho 808nm na mesma caneta. Neste caso, utilizou-se o comprimento de onda 660 nm juntamente com o fotossensibilizador azul de metileno na concentração de 0, 005%, sendo aplicado no interior das bolsas periodontais e sulcos gengivais com seringa
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Discussão
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Caso Clínico
Figura 1
Foto inicial do paciente.
Figura 2
Foto do paciente com azul de metileno a 0,005% aplicado no interior do tecido gengival e bolsas periodontais.
Figura 4
Metileno a 0,005% utilizado no caso clínico.
Figura 3
Laser DUO da empresa MM Optics de São Carlos, utilizado no caso clínico em questão.
Figura 5
Óculos de proteção utilizados para biossegurança do profissional.
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Caso Clínico NORMAS PARA PUBLICAÇÂO A seção CASO CLÍNICO da ODONTO MAGAZINE tem como objetivo a divulgação de trabalhos técnico-científicos produzidos por clínicogerais e/ou especialistas de diferentes áreas odontológicas. Gostaríamos de poder contar com trabalhos originais brasileiros, produzidos por cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e médicos, para divulgar esse material em nível nacional por meio da revista impressa e pelo site: www. odontomagazine.com.br Os trabalhos devem atender as seguintes normas:
Figura 6
Aplicação pontual do laser nos elementos dentários envolvidos.
1) Ser enviados acompanhados obrigatoriamente de uma autorização para publicação na ODONTO MAGAZINE, assinada por todos os autores do artigo. No caso de trabalho em grupo, pelo menos um dos autores deverá ser cirurgião-dentista. Essa autorização deve também dar permissão ao editor da ODONTO MAGAZINE para adaptar o artigo às exigências gráficas da revista ou às normas jornalísticas em vigor. 2) O texto e a devida autorização devem ser enviados para o e-mail: vanessa.navarro@vpgroup.com.br. As imagens precisam ser encaminhadas separadas do texto, em formato jpg e em altaresolução. Solicitamos, se possível, que o artigo comporte no mínimo três imagens e no máximo 30. As legendas das imagens devem estar indicadas no final do texto em word. É necessário o envio da foto do autor principal do trabalho. 3) O texto deve seguir a seguinte formatação: espaço entre linhas simples; fonte arial ou times news roman, tamanho 12. As possíveis tabelas e/ou gráficos devem apresentar título e citação no texto. As referências bibliográficas, quando existente, devem estar no estilo Vancouver. 4) Se for necessário o uso de siglas e abreviaturas, as mesmas devem estar precedidas, na primeira vez, do nome próprio.
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Aplicação pontual do laser nos elementos dentários envolvidos.
Conclusão Confirmada a viabilidade do benefício da terapia fotodinâmica com o uso do laser de baixa intensidade na periodontia. Isto trará uma opção a mais ao clínico geral e ao periodontista para tratamento de doenças periodontais.
Referências 1. Almeida-Lopes, L. Laserterapia na odontologia. Biodonto, Bauru, v. I. n. I, março-abril, 2004. 2. Almeida-Lopes, L.;Figueiredo, A.Cr.; Lopes, A. O uso do laser terapêutico no tratamento da inflamação nas clínicas odontológicas, através de drenagem linfática. Revista da APCD, v. 56, supl., p. 27, julho 2002. 3. Goulart,C.S. Avaliação do laser de baixa intensidade na retração de pré-molares: trabalho experimental em cães. Dissertação de mestrado. Campinas: centro de Pesquisa Odontológicas São Leopoldo Mandic, 2004. 104p.il. 4. Goulart, C.S.; Nouer, P.R.A.; Martins, L.M .; Celoriaa.A;Lizarelli,R.F.Z Photoradiation and orthodontic movement: experimental study with canines. Photomedicine and Laser Surgery, v. 24, n.2, p. 192-196, 2006. 5. Bagnato, V.S Novas técnicas ópticas para áreas da saúde. São paulo: Livraria da Física,2008. 239p.II. 6. Lizarelli,R.F.Z Protocolos clínicos odontológicos- Laserterapia de baixa intensidade. São Carlos:Bom Negócios 2012.
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5) No trabalho deve constar: o nome(s), endereço(s), telefone(s) e funções que exerce(m), instituição a que pertence(m), títulos e formação profissional do autor ou autores. Se o trabalho se refere a uma apresentação pública, deve ser mencionado o nome, data e local do evento. 6) É de exclusiva competência do Conselho Científico a aprovação para publicação ou edição do texto na revista ou no site. 7) Os trabalhos enviados e não publicados serão devolvidos aos autores, com justificativa do Conselho Científico. 8) O conteúdo dos artigos é de exclusiva responsabilidade do(s) autor (res). Os trabalhos publicados terão os seus direitos autorais guardados e só poderão ser reproduzidos com autorização da VP GROUP/Odonto Magazine. 9) Cada autor do artigo receberá exemplar da revista em que seu trabalho foi publicado. 10) Qualquer correspondência deve ser enviada para: Vanessa Navarro - Odonto Magazine Alameda Amazonas, 686 – sala G1 Alphaville – Barueri - SP CEP: 06454-070 11) Ao final do artigo, acrescentar os contatos de todos os autores: nome completo, endereço, bairro, cidade, estado, CEP, telefones e e-mail. 12) Informações: Editora e Jornalista Responsável Vanessa Navarro (MTb: 53385) e. vanessa.navarro@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7506 Publicidade - Gerente de Contas Victorio Rosa e. victorio.rosa@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7768
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