Panorama Audiovisual Ed.29 - Julho de 2013

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Ano 03 - Edição 29 - Julho/2013

Reportagem

Mergulho na natureza

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CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos.




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Editorial

Ano 3 • N° 28 • Junho de 2013

A mensagem da TV Globo Após aTV Globo confirmar sua intenção de evoluir as transmissões do HDTV para 8K – provavelmente em menos de dez anos – há algumas razões para discutir o papel do 4K. A história mostra que as decisões da emissora não são tomadas ao acaso e costumam definir os rumos do mercado. Os fabricantes japoneses, a emissora estatal NHK e outros centros de pesquisa ouvem com atenção as opiniões da Globo quando uma nova tecnologia está sendo preparada, e neste caso não é diferente. Há um estreito relacionamento entre emissoras, fabricantes e sociedades de engenharia para determinar como será a “TV do Futuro”,o próximo passo, neste momento em que a radiodifusão sofre com os novos concorrentes e com as mudanças nos hábitos dos telespectadores. Voltando no tempo, devemos lembrar que a alta definição conhecida hoje começou a ser estudada nos anos 1960, no Japão. O longo ciclo culminou na transição para o padrão deTV digital ISDB-T. O Brasil, que acompanhou o processo em detalhes a partir dos anos 1990, propôs algumas alterações na codificação do ISDB-T e criou o ISDB-TB. Como resultado, foi possível implantar aqui uma solução reconhecida no mundo como a que obteve os melhores resultados em transmissões abertas. Este trabalho de quatro décadas não terminou e é parte de uma evolução que poderá proporcionar aos espectadores uma sensação imersiva, superior à própria experiência de quem estava no local dos fatos. Um dos frutos mais recentes dos laboratórios da NHK começou a ser exibido há cerca de seis anos em feiras internacionais, é a Definição Ultra Alta. Calcada num salto tecnológico que aumenta em 16 vezes a resolução da imagem HDTV e eleva para 22.2 os canais de áudio, a emissora começou mostrando pequenas sequências de imagens numa qualidade indescritível. Após as sessões, os engenheiros esforçam-se em explicar que aquilo era viável. Havia um plano de negócio. Enquanto todos tentavam sair do mundo analógico e da definição padrão, a NHK declarava: a Ultra High Definition – ou Super Hi-Vision – será realidade a partir de 2020. ATV japonesa não colocou em pauta uma resolução intermediária para a migração nas transmissões. Para ela, quando o ISDB-T for atualizado, será capaz de transportar uma imagem com 16 vezes mais resolução. Mas como a realidade da maioria dos produtores passa longe deste cronograma, pode haver alguma confusão na hora de definir um plano de investimentos de longo prazo. O que fazer as câmeras “Ks”? Nos últimos anos surgiram modelos 2,5K, 3K, 4K e 5K, sobressaindo-se o 4K (cerca de 4 mil linhas horizontais), todos com propostas que aproximam a televisão do cinema em termos de qualidade. É tentador dar um passo além, mas a questão vai além dos sensores de imagem. Como levar as informações da cabeça das câmeras aos gravadores (conexões e interfaces), editar, arquivar e exibir tamanho fluxo de dados são algumas das perguntas que vem a reboque. Como sempre, antes de investir é preciso estudar o fluxo de trabalho. Por outro lado, se as dúvidas da era “pós-HDTV” são muitas, não se pode deixar de pensar no uso futuro das imagens gravadas hoje. Assim como estamos convertemos imagens antigas de SD para HD, em no máximo 15 anos faremos novas conversões. De SD, HD e 4K para 8K, sendo que as que gravadas em 4K terão melhor resultado e as “baixas resoluções” poderão ser deixadas de lado. Finalmente, considerando a escolha da TV Globo, que já produziu cenas do carnaval deste ano em 8K com os poucos protótipos de câmera existentes e começa a testar a tecnologia em backlots (fundos digitais usados para compor o cenário), fica clara a mensagem: o 8K estará no ar muito antes do que imaginávamos. Hoje o 4K é importante para quem precisa de mais informações para correção de cor ou deseja fazer recortes na imagem (subamostragem para HD), mas também é essencial para produções pretendam atravessar as décadas. O 8K e os seus 7680×4320 pixels não devem soar como algo distante demais para se preocupar, e o 4K entendido com uma resolução intermediária de produção, até que esta nova evolução na maneira de transmitir imagens se concretize.

Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty marcela.petty@vpgroup.com.br Departamento Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares ironete.soares@vpgroup.com.br Departamento de Arte Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br João Corityac joao.corityac@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Diretor de Redação Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Editora Assistente Keila Marques kelia.marques@vpgroup.com.br Editor Internacional Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Colaboradores Eduardo Boni, Mauro Justto, Viviam Santos Publicidade – Diretor Comercial Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Contas Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

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10 GSoft estabelece

parceria com AD Digital

No âmbito da sua estratégia de internacionalização, a GSoft reforçou a sua posição no mercado brasileiro através da parceria com a AD Digital, para a distribuição e implementação das suas soluções.

30

30 Blackmagic no Brasil A distribuidora de equipamentos de áudio e vídeo Pinnacle Broadcast confirmou oficialmente em julho a inclusão da Blackmagic Design ao seu portifolio.

40

40 LineUp fecha

acordo com SI-Media A empresa firmou parceria para compor suas soluções na área de MAM/DAM (Media and Digital Asset Management).

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44 Estratégia Schatler Na última NAB, a Panorama Audiovisual teve a oportunidade de conversar com Tobias Keuthen, Gerente Global da Sachtler, sobre as estratégias da fabricante de suportes e tripés de câmera.

48Mergulho na natureza 48

Cristian Dimitrius sonhava em trabalhar com a natureza desde criança. A faculdade de Biologia e a formação em instrutor de mergulho abriram um leque de oportunidades para ele viajar pelo mundo e se tornar um importante documentarista da vida selvagem, com trabalhos exibidos nas principais redes de TV do mundo.

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Cosmonauta: quando 66El o transmídia vai ao cinema 66

Um filme que envolve o público não tanto com a obra em si, mas com uma causa, um projeto de crowdfunding economicamente bem sucedido e estruturado.

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80 Tecnologia de sensores Com ímpeto cada vez maior, a aquisição de imagens para broadcast tem que se adaptar às novas exigências para oferecer compatibilidade com os formatos de sinal. Isso inclui compatibilidade com formatos progressivos de eventos ao vivo, aumentando o número de câmeras, e as distâncias entre as câmeras e os pontos de controle.



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DVB-Sx Ready

sta

S nd ET 20 da 1 LIB 3 OR (C

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Satellite transmission: make it with TeamCast Complete DVB-S/DVB-DSNG/DVB-S2 solutions.

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News > Mercado

Espanhola AEQ inicia fabricação no Parceria com a brasileira Biquad trará linha de equipamentos para rádio e compactos de baixo custo. Além da fabricação de diversos produtos da linha de soluções digitais compactas da AEQ no Brasil, acordo também prevê troca de tecnologias.

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s equipamentos serão produzidos e garantidos pela Biquad em sua fábrica no polo industrial do Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí (MG). Toda linha de produtos AEQ contará com os serviços de suporte e assistência técnica local, além de disponibilidade imediata para peças de reposição fornecidas pela Biquad Tecnologia. Os produtos contemplados inicialmente pela aliança são as consoles de áudio digital da linha FORUM e CAPITOL, além da console analógica BRAVO, Híbridas digitaisTH03 de 01 e 02 canais e Codecs de áudio para comunicação via IP da linha PHOENIX. Nos seus 34 anos de existência, a AEQ comercializou produtos em mais de 85 países, incluindo o Brasil, onde começou as operações em 1992 e conta com um número importante de instalações de referência. Em comunicado oficial, a empresa diz ter selecionado produtos compactos e de baixo custo para fabricar no Brasil com o intuito de atingir uma grande fatia do mercado. Também lembra que haverá facilidade nas linhas de financiamento e na assistência técnica local. A Biquad Tecnologia foi fundada em 2000 e é especializada no desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos de broadcast, com destaque para o processamento de áudio. Um dos seus produtos de destaque é o processador de áudio digital que trabalha em uma plataforma DSP, desenvolvido com tecnologia 100% nacional. A AEQ também incluirá no seu catálogo os produtos da Biquad para distribuição no exterior. •

All Modes Multi-stream ASI Out (x5) + IP Full L Band

Rogelio de la Fuente e Carlos André Salvador, diretores da AEQ e da Biquad, selando a parceria entre as empresas. Serão fabricados no Brasil as consoles de áudio digital da linha Forum e Capitol, além da console analógica Bravo, híbridas digitais TH03 de 01 e 02 canais e codecs de áudio para comunicação via IP da linha Phoenix.

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News > Gestão

GSoft estabelece parceria com No âmbito da sua estratégia de internacionalização, a GSoft reforçou a sua posição no mercado brasileiro através da parceria com a AD Digital, para a distribuição e implementação das suas soluções, com destaque especial na área de Gestão e Planeamento de Produção de Conteúdos, o GMEDIAPLAN, e em Enterprise Media Manager, MEDIA VAULT.

E

sta parceria será reforçada através da presença da GSoft no estande da AD-Digital na 22ª edição da feira SET Broadcast&Cable, que acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de Agosto, em São Paulo, onde a GSoft terá a oportunidade de demonstrar os seus produtos a um público altamente especializado no setor. Na edição deste ano, a GSoft irá apresentar o GMEDIAPLAN Start, uma solução que será comercializada em dois módulos, um módulo base que atende a vertente de gestão de operações e de planejamento de atividade, e um módulo complementar que adiciona capacidades financeiras à solução, incluindo áreas como as compras, orçamento e plano de faturamento. O GMEDIAPLAN Start possui todas as capacidades funcionais e básicas do GMediaPlan, com exceção dos módulos de teledramaturgia. Nas palavras de Carlos Santos, CEO da GSoft, “A AD Digital é uma empresa que procura constantemente estar na vanguarda tecnicamente e identificar no mercado externo tecnologia que possa beneficiar o setor audiovisual no Brasil. A perspectiva de crescimento das atividades de produção de conteúdos vai colocar nas empresas de mídia uma enorme pressão para

otimizar os seus recursos de produção e alavancar a capacidade produtiva ao máximo. Os produtos GSoft vêm responder a essa necessidade. Tendo analisado outros parceiros, a AD Digital optou por representar a GSoft pela competência técnica dos seus produtos e adequabilidade ao mercado brasileiro”. A GSoft é uma empresa de software especializada no mercado de mídia. Desde a sua criação em 1990, ela tem desenvolvido soluções de Broadcast Management Solutions, que permitem aos seus clientes alinhar os processos com os objetivos de negócio e, desse modo, melhorar a eficiência das suas operações e aumentar a rentabilidade dos seus negócios. A sua forte orientação para o cliente, combinada com a oferta abrangente e integrada, permitiu que a empresa posicione-se como líder de mercado. O GMedia Suíte constitui a principal gama de produtos GSoft e é um dos mais abrangentes sistemas de Broadcast Management Solutions existentes no mercado. Os diversos módulos que compõem o GMedia Suíte – GMediaAD, GMediaPortal, GMediaTX, GMediaBI e GMediaPlan – permitem a um operador de TV, rádio ou imprensa gerir de uma forma integrada as suas operações. ››


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News > Gestão e Edição

Mais recentemente, a companhia desenvolveu o Media Vault, solução de gestão de conteúdos digitais alinhada com os novos desafios das organizações. O MediaVault permite aos clientes gerir e atualizar facilmente os seus conteúdos, independentemente das plataformas de publicação. Deste modo, é possível otimizar os procedimentos envolvidos desde a concepção até à efetiva publicação de um conteúdo. A GSoft inclui no seu portfolio o Adendo Pro, solução de Enterprise Content Management, fruto da experiência acumulada de mais de 10 anos em soluções de Gestão Documental. O Adendo Pro integra os recursos necessários para gerir todo o tipo de conteúdo empresarial. A solução intensifica ainda a colaboração entre equipes, por meio de ferramentas de workflow, um dos pontos fortes do produto. A GSoft tem apresentado crescimentos na ordem dos 10% anuais ao longo dos últimos cinco anos, sendo que cerca de 70% do volume de negócios diz respeito ao mercado português e 30% ao mercado internacional (Angola, Brasil e Espanha). •

EditShare compatível com XStream, Energy e Field 2 agora oferecem projeto avançado e compartilhamento de arquivos para editores que trabalham com a plataforma da Avid.

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As linhas XStream, Energy e Field 2 agora são compatíveis com a versão 7.0 do Avid Media Composer.

EditShare anunciou que a linha de produtos de armazenamento compartilhado – XStream, Energy e Field 2 – são agora compatíveis com a versão 7.0 do Media Composer, da Avid Technology. “A EditShare é o centro de muitos fluxos de trabalho e redes de trabalho, então manter o passo com a o ciclo de lançamento da Avid é parte importante de nossos esforços em desenvolvimento de produto e comprometimento geral para abrir integração entre os provedores de tecnologia da indústria”, diz o fundador e CEO da EditShare, Andy Liebman. “Para os clientes da EditShare, será uma transição tranquila do lançamento da Avid ao próximo. Suportado pela versão 6.4.0.3, uma atualização gratuita para os clientes da EditShare, os editores do Media Composer 7 podem continuar a aproveitar o mesmo rico projeto e opções de compartilhamento de arquivo que nós provemos desde 2004”, acrescenta Liebman. A EditShare integra as soluções de armazenagem compartilhada (XStream e Energy) com o ingest de vídeo (Geevs e Flow), gerenciamento de mídia (Flow) e arquivamento e backup (Ark), para oferecer broadcast e pós-produção profissionais ao aumento de produtividade, e fluxo de trabalho sem fitas em uma infraestrutura escalável. O Media Composer 7 é suportado para todo esse fluxo de trabalho oferecido pelos softwares da EditShare. •


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News > Edição

Grass Valley atualiza Edius para Nova versão do software de edição de vídeo inclui edição 4K de memória intensiva e novos formatos de arquivos.

A plataforma tem suporte a projetos de importação e exportação de EDL do DaVinci Resolve, assim como um novo fluxo de trabalho para colorização.

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Grass Valley anunciou o Edius 7, última versão do software de edição de vídeo 4K não linear. O Edius é uma solução para editores que trabalhem com rápidas produções em noticiários e conteúdo de programa em estúdio, assim como editores de vídeo que trabalhem com produções organizacionais, de documentários e teatrais em 4K. A nova versão será lançada no início do segundo semestre deste ano. O Edius 7 tem agora aplicação nativa 64-bit para Windows 7 e Windows 8, tirando vantagem de até 512 GB da memória instalada (dependendo da versão do Windows), para operações de mídia super intensivas, como multilayer em 4K e edição 3D. Para suportar os hardwares da Grass Valley, a nova versão do software aceita entradas e saídas de hardware do Blackmagic

Design e Matrox – e com suporte a AJA Video Systems agendado para o fim do ano. A plataforma ainda tem suporte a projeto EDL de importação e exportação com o DaVinci Resolve, assim como um novo fluxo de trabalho para colorização. Uma funcionalidade adicional melhorada no Edius é o fluxo 4K, que suporta os mais recentes formatos de arquivos – incluindo XAVC/XAVC S e AVC-Ultra -, checagem de atualizações de programa automática, performance H.264/AVC e MPEG atualizada, rapidez de processo com grande quantidade de arquivos de imagem (JPG, TGA, DPX e outros formatos), e um filtro “glaussian blur” para um melhor desfoque. O Edius 7 permite mistura de resoluções – SD, HD, 2K e 4K – na timeline em tempo real, com desempenho de edição e aumento da potência do CPU. O software ainda será melhorado para sistemas multicore e a quarta geração de CPU Intel Core i. A sétima versão do Edius será disponibilizada para versões Pro e Elite e a Grass Valley disponibiliza um Trial de 30 dias da versão Pro no hotsite do software. O Edius Elite 7 é para editores em trabalho conjunto numa rede de produção e os recursos têm integração total com as ferramentas de produção não linear GV Stratus e com os servidores de mídia K2. A integração com o GV Stratus será disponibilizada em setembro. •


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News > Captação

JVC anuncia câmera compacta com Câmera da linha Action Cam, GC-XA2 Adixxion, é projetada para cenas em movimento em condições de filmagem mais extremas.

A Action Cam vem com lente óptica atualizada, projetada para captar imagens amplas e mais claras. A lente F2.4 tem ângulo de 137º em modos 1080p/720p/WVGA e 152º em modo 960p em imagem parada

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JVC anunciou uma variedade de novos recursos na nova GC-XA2 Adixxion da linha Action Cam, câmera compacta, projetada para capturar cenas de ação em movimento em condições mais extremas. As melhorias no novo modelo, que vem competir com a Hero 3 da GoPro, incluem gravação em full HD progressivo em 1920×1080 e 60p/50p, assim como gravação em alta velocidade em 1280×720 em 120fps/100fps para reprodução em câmera lenta em 4x. A Action Cam vem com lente óptica atualizada, projetada para captar imagens amplas e mais claras. A lente F2.4 tem ângulo de 137º em modos 1080p/720p/WVGA e 152º em modo 960p em imagem parada. O estabilizador de imagem digital da câmera foi melhorado para uso do sensor gyro, que é sensível a movimento e ajusta o estabilizador para compensação. O sensor de imagem é agora um CMOS de 8 megapixels iluminado atrás, e o monitor LCD de maior resolução oferece resolução

de 115k pixels. Assim como a original Adixxion, a GC-XA2 é à prova de água, impacto, pó e frio. O modelo ainda tem LCD e conexão wi-fi incorporados, e pesa 135 gramas em modo portátil, com furos de montagem em seu rodapé e na parte lateral. O novo modelo também se conecta mais rapidamente a conexão wifi e tem função de um ponto de acesso para streaming ao vivo para smartphones, plataforma Ustream, e para upload no YouTube – assim como transferência de imagem parada. O Quad View da câmera permite os usuários de smartphones a visualizarem streamings de vídeo de quatro câmeras Adixxion diferentes, simultaneamente. A GC-XA2 ainda oferece gravação de time-lapse para fotos e vídeo. No modo de burst, tira múltiplas fotos em até 15 fps, e o gravador simultâneo permite filmagem e foto ao mesmo tempo. Além disso, funções criativas foram inclusas para efeitos visuais. O modelo da JVC será comercializado no exterior ao fim de julho, com valor estimado em $299,95. •


NEW!

Intercomunicação Para Desafios Inesperados Do lado de fora de um evento, não notamos quão é dificil o dia a dia dos usários, a produção de broadcast é cheia de incertezas. É critica a capacidade de responder rapidamente as situações inesperadas. o novo sistema de comunicação da Clear-Com foi desenvolvido para atender essa situação.

A alta performance do sistema de comunicação Eclipse HX, incluindo a nova matriz delta de 3 unidades de rack foram desenhados para executar rapidamente mudanças em momentos críticos de operação. Usuários normais e mudanças de configurações ultra rápidas, torna as matrizes Eclipse HX indispensáveis em sua produção.

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Novo beltpack para sistemas de comunicação party line analógico RS701, é o primeiro da nova linha de beltpacks RS700. Beltpack mais robusto, desenvolvido suportar operações em qualquer tipo de ambientes. Toda linha de beltpack possui controle de volume através de um knob rotativo, além de chaves talk and call com proteção de ativação inesperada. Savana Comunicações Ltda. Tel.: +55-21-2512-9888 E-mail: savana@savana-comunicacoes.com.br Site: www.savana-comunicacoes.com.br

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Copyright © 2013. Clear-Com, LLC. All rights reserved. ® Clear-Com, the Clear-Com logo, Eclipse, HelixNet and Clear-Com Encore are registered trademarks of HM Electronics, Inc.


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News > Mercado

Sony inicia venda oficial de TVs 4K de no Brasil Novos televisores contam com número de pixels quatro vezes superior ao de um modelo full HD.

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Sony Brasil inicioui em julho a venda de seus novos modelos de TVs com tecnologia 4K nas principais redes de varejo e lojas Sony Store de todo o país. As novidades da linha X905 reúnem o que há de mais moderno em alta resolução e alta qualidade de som e imagem e terão opções de telas de 55 e 65 polegadas. As TVs chegam oficialmente às lojas com preços de R$ 12.999 e R$ 22.999, respectivamente. A partir de agora, a empresa passa a oferecer três modelos de TV 4K para o consumidor brasileiro. Além das novas opções, a empresa lançou em novembro de 2012 uma versão de 84 polegadas, disponível para vendas apenas nas lojas físicas. Os modelos 4K contam com painel LED 4K (3840 x 2160 pixels), resolução aproximada de 8.29 megapixels – equivalente a quatro vezes o número de pixels de uma TV Full HD. Observado a uma distância de 1,3 metro (para TVs de 65”), os pixels individuais de uma TV 4K não são vistos, o que cria a experiência de assistir TV com a mesma qualidade das imagens na vida real. “A tecnologia 4K é ideal para quem não quer perder um detalhe sequer dos jogos da Copa do Mundo, pois possibilita uma experiência de maior imersão ao oferecer um ângulo de visão horizontal de 60º ao espectador, o dobro do indicado para um modelo Full HD de 65 polegadas, por exemplo”, explica o gerente de produto da área de TVs, Sérgio Buch. Os novos modelos também vêm equipados com o processador de vídeo 4K X-Reality PRO, desenvolvido exclusivamente para os televisores Sony, que possibilita desfrutar de imagens em sua forma mais fiel, com riqueza nos detalhes, profundidade

e cores naturais. Esta tecnologia oferece um ganho de qualidade e redução de ruído nas imagens independentemente de sua resolução, sejam elas provenientes de mídias de Blu-ray, transmissão digital HD ou até vídeos da internet. Outros diferenciais dos novos modelos são a tecnologia Triluminos Display, que possibilita a reprodução de mais cores que as TVs comuns, e o recurso NFC para “One-touch Mirroring”, que permite espelhar a tela do smartphone Xperia na TV, apenas pela aproximação do smartphone ao controle remoto preparado (vendido separadamente). Quando o tema é som, as novas T Vs contam com o recurso Magnetic Fluid Speakers, presente nos melhores produtos da linha de Home Theaters, originalmente desenvolvido pela NASA, e que reduz o consumo de energia em até 35% e possibilita maior clareza no som, além de maior potência de áudio. “A Sony é hoje uma empresa completa de entretenimento, que visa oferecer experiências inesquecíveis ao consumidor. Neste sentido, o desenvolvimento da tecnologia 4K tem sido uma prioridade. Além de oferecer produtos inovadores e de qualidade para o consumidor, como as novas TVs, a empresa também tem trabalhado para o desenvolvimento de conteúdos 4K. Durante a Copa das Confederações, por exemplo, fizemos os primeiros testes de captação de imagens ao vivo, o que nos deixa muito animados em relação à possibilidade da Copa do Mundo de 2014 ser inteiramente transmitida em 4K”, afirma o gerente geral de marketing da Sony Brasil, Carlos Paschoal. •



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News > Medição

RTW adiciona novo instrumento Blits aos monitores Nova opção é projetada para gerar e analisar sinais de teste, alocação de canal, delay, entre outras funções.

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alemã RTW lançou uma nova opção de instrumento, Blits, para sua linha de monitores sensíveis a toque TM7 e TM9. Parte da licença de software SW20013, o Blits é projetado para gerar e analisar sinais de teste. A nova licença de software com essa opção está disponível no mercado. O Blits (“Black & Lanes’ Ident Tones for Surround”) permite teste por alocação de canal, nível e fase de sinais surround de 5.1. Desenvolvido em 2004 por Martin Black e Keith Lane, na Sky TV de Londres (Reino Unido), essa sequência ganhou adoção geral no mercado de broadcast internacional. A RTW criou um instrumento não apenas para gerar o teste de sinal Blits, mas também para usar a sequência Blits para uma melhor análise e exibição de nível, alocação de canal, fase, delay e polaridade de sinais de áudio digital recebidos em modo 5.1. Limites ajustáveis complementam o analisador, e a sequência pode ser acessada de qualquer entrada digital dos modelos do TouchMonitor. A opção de licença Blits para o TM7 e TM9 usa o código de compra SW20013 e requer que o usuário instale antes o firmware atual (versão 3.10). •



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News > Novas Mídias

Estudo analisa tendências da relação entre Qual Canal reúne agências de publicidade, grandes marcas e veículos de comunicação para discutir TV Social com a participação do Ibope Media, Twitter e Leo Burnett Tailor Made.

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Qual Canal, empresa brasileira de análise da viralidade dos programas de TV no Twitter, mostrou em um evento os primeiros resultados de uma análise elaborada em parceria com o Ibope Media. Ainda em andamento, a pesquisa mostra algumas tendências interessantes da relação entre Twitter e TV. Se por um lado a audiência de programas não parece ser determinada pelo número de tweets, por outro se observou que quando um programa ultrapassa certos “gatilhos”, a correlação pode ser matemática. Como exemplo, o estudo identificou que quando um programa ultrapassa os 17 pontos de audiência, cada 5 mil tweets adicionais equivalem a mais um ponto de audiência. “Ficou claro que existe uma relação íntima entre audiência e buzz, de retroalimentação. Essa relação não é necessariamente de causa e efeito e o desejo de ‘inclusão social’ (participação na conversa) é o elo entre a TV e as redes sociais. Isso representa uma grande oportunidade a ser melhor explorada por emissoras e anunciantes. Nosso objetivo, no momento, é contribuir para a curva de aprendizado do mercado através de métricas simples e objetivas”, comenta o sócio do Qual Canal, Flávio Ferrari. Números do Ibope Media e de outros estudos ilustraram o debate. Para desenhar a relevância do tema para a publicidade e para as emissoras de TV, dados do Ibope Media indicam que 43% das pessoas que possuemTV e conexão com a Internet usam os dois meios ao mesmo tempo. Destes, 29% comentam seus programas nas redes sociais. Segundo o próprioTwitter, hoje, 95% da conversa pública sobre televisão nas redes sociais acontece dentro do microblog. “Outro fato bastante relevante é que a participação de telespectadores no Twitter cresce a cada dia – se no ano passado um reality show tinha um número de tweets, sua edição deste ano já obtém um resultado quatro vezes maior. Os consumidores já estão e vão cada vez mais adotar comportamentos de TV Social, ou seja, assistir TV e comentar nas redes sociais opiniões e impressões que antes não saiam de suas salas”, pontua o sócio-fundador do Qual Canal, André Terra.

Índice Viral Durante o evento, o também sócio-fundador do Qual Canal, Anderson Fer, apresentou aos presentes a aplicação do índice criado pela empresa para medir o potencial viral de um programa, o Viral Index (VI). O índice, que relaciona diretamente os compartilhamentos de audiência e tweets, complementa as informações disponibilizadas pelo o Ibope Media no processo de identificação de programas relevantes para o plano de mídia. A Leo Burnett Tailor Made, representada no evento por Diego Ferreira, é a primeira agência de que se tem notícia no cenário global a inserir um indicador de potencial viral em seu sistema de mídia. Diego compartilhou a experiência da agência com a nova variável de seleção e sugeriu alternativas para sua utilização no processo de seleção de programas, de acordo com a estratégia de mídia dos anunciantes. A parceria e os estudos entre o Qual Canal e o Ibope Media continuam e devem produzir mais resultados em breve. No entanto, uma coisa é certa: a importância da segunda tela não pode mais ser ignorada.



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News > Radiodifusão

Abratel publica relatório sobre Entre as novidades está a utilização otimizada do espectro pelo padrão norte-americano HD RADIO e o uso da comutação analógico-digital pelo receptor do sinal do DRM (Digital Radio Mondiale).

O calendário prevê que os padrões terão de agosto a setembro para realizar a importação dos equipamentos que, porventura, sejam necessários para testes em ondas médias (AM), em FMs de alta potência e de baixa potência e em rádios comunitárias.

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a última reunião do reunião do Conselho Consultivo de Rádio Digital (CCRD) no Ministério das Comunicações (Minicom), realizada dia 26 de junho, foram apresentados os os parâmetros técnicos para os novos testes para o rádio digital. Essa nova rodada de testes será feita tanto em laboratório, quanto em campo, com os parâmetros ajustados de modo que possa ter uma cobertura digital, no mínimo, igual ou superior ao analógico e com uma nítida preocupação em relação a possíveis interferências. “Queremos testar a possível interferência do sinal digital em relação ao analógico”, afirmou Octávio Pieranti, diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica.

Novidades nos testes Entre as novidades está a utilização otimizada do espectro pelo padrão norte-americano HD RADIO e o uso da comutação analógico-digital pelo receptor do sinal do DRM (Digital Radio Mondiale). Ambas as condições foram pleitos antigos da Abratel, defendidos em audiência pública realizada na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados (em 5 de dezembro de 2012) e em ofício ao ministro das comunicações Paulo Bernardo. Assim, os novos testes irão considerar o cenário atual de grandes centros urbanos, como São Paulo, que é o congestionamento espectral e também atenderão ao disposto no art. 3, VIII da Portaria 290 de 30 de março de 2010, que instituiu o Sistema Brasileiro de Rádio Digital, com um uso eficiente do espectro. A cidade de São Paulo, por exemplo, não suportaria um simulcast de todas as emissoras com a redundância da informação com o HD Radio original, que é caracterizada pela utilização de bandas superior e

A cidade de São Paulo não suportaria um simulcast de todas as emissoras com a redundância da informação com o HD Radio original, que é caracterizada pela utilização de bandas superior e inferior com a mesma informação.

inferior com a mesma informação. Como o presidente da Ibiquity garantiu nas primeiras reuniões do CCRD que seria possível a eliminação de uma das bandas sem perda da informação, os novos testes incorporarão nosso pleito. ››


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News > Radiodifusão

Em relação ao DRM, os testes serão feitos com receptores que façam o chaveamento para o analógico quando houver ausência do sinal digital, conforme recomendação da União Internacional de Telecomunicações. O padrão alega ser possível fazer comutação, porém os testes anteriores não foram feitos com receptores compatíveis. Essa condição é importante para o radiodifusor, pois, em especial se o ouvinte estiver com receptor móvel, a perda do sinal digital sem o chaveamento automático para o sinal analógico poderia acarretar na perda do ouvinte. Outra novidade ficará por conta da utilização de dispositivos portáteis e móveis (receptores de mão) nos testes. “Se você garante sinal com a mobilidade, automaticamente você garante que naquela área você terá recepção fixa dentro do contorno de serviço”, justifica Flávio Lima, coordenador da Câmara Técnica de Análise de Testes. Está previsto também a realização de testes em ondas curtas, atendendo um pleito da EBC e da ARPUB. Estes testes, possivelmente, serão feitos em uma emissora pública contando com a supervisão do Ministério das Comunicações.

Calendário No CCRD também foi proposto o calendário de novos testes, além de definir em quais emissoras (uma titular e uma suplente) poderiam ser feitos. A prioridade é que seja feito com a emissora titular, mas caso algum dos padrões constate que a mesma não é dotada de equipamentos de transmissão adequados, o teste será feito com a suplente.

O calendário prevê que os padrões terão de agosto a setembro para realizar a importação dos equipamentos que, porventura, sejam necessários para testes em ondas médias (AM), em FMs de alta potência e de baixa potência e em rádios comunitárias. Para FM de alta potência os testes serão feitos na cidade de São Paulo com a Rádio USP 93, 7 MHz ou com a Cultura FM 103,3 MHz. A previsão é que ocorra entre os dias 25 de novembro e 21 de dezembro de 2013. Os testes em ondas médias seriam realizados nas rádios EBC AM 980 kHz (titular), em Brasília, ou na Rádio Brasil AM 690 kHz (suplente), da cidade de Santa Bárbara do Oeste, em São Paulo, no período de 6 a 31 de janeiro de 2013. Já os testes em rádios comunitárias serão feitos no final de outubro e no início de novembro. Seus representantes propuseram duas RadCom no estado do Rio de Janeiro, mas o MiniCom deverá averiguar se elas primeiramente atendem as premissas propostas: a localização em região de relevo acidentado além da existência de outra emissora comunitária a aproximadamente 4 km de distância operando na mesma portadora. Antes dos testes ainda estão previstas mais duas audiências públicas para tratar do tema rádio digital. Uma será em Campinas, solicitada pela Câmara dos Vereadores, e a outra na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal. Acompanhe as novidades em nosso site. •

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News > Áudio

Consoles de áudio, processamento e rede A fabricante Wheatstone e sua irmã Audioarts são reconhecidas pelo fornecimento de consoles, mixers e superfícies de controle de áudio para emissoras de todo o mundo. Ambas também tem se destacado pelos sistemas de roteamento por IP e processamento de sinais para transmissão.

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nstaladas em mais emissoras do que qualquer outra marca, a Wheatstone e a Audioarts fornecem um conjunto completo de soluções de áudio para broadcast. Com mais de 30 anos de história, elas ocupam 52 mil metros quadrados da Wheatstone Corporation, em New Bern, Carolina do Norte (EUA), onde tudo é produzido. Em entrevista à Panorama Audiovisual, o diretor de vendas da empresa Jay Tyler detalhou a atuação da empresa no Brasil. Panorama Audiovisual: Quais são as principais linhas de produtos disponíveis no mercado brasileiro? Jay Tyler: São consoles para rádio da Audioarts. São modelos analógicos, digitais, além de um moderno sistema de áudio sobre IP. Entre os destaques estão a console IP IP12, as consoles R55, Air-1, Air-4, e a famosa D-75, uma das mais vendidas e consolidadas do mercado brasileiro. Da Wheatstone temos as mesas IP e os blades, equipamentos multifuncionais que são o coração do sistema IP. Panorama: Há quanto tempo a empresa atua no mercado internacional, e no Brasil? Tyler: A Audioarts atua a aproximadamente 30 anos no mercado mundial. Ela começou em 1972, fazendo consoles pra bandas de estúdio e shows ao vivo. Sua entrada no mercado broadcast foi em 1983, com a primeira console exclusiva para rádio. A marca atua no Brasil, aproximadamente, desde 1985.

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Panorama: Como é feita a distribuição no país? Tyler: Para a Wheatstone, a Apoio Técnico é a representante exclusiva no Brasil. Já para a Audioarts a Apoio Técnico é parceira e revendedora, inclusive para suporte técnico, mas existem outros distribuidores. Panorama: Quais são as principais instalações onde as marcas estão presentes? Tyler: Na Radio Globo SP e CBN, e Rádio Tupi do Rio de Janeiro, que já usam a filosofia IP. Usando a tecnologia convencional, quase todas as rádios do Brasil têm ou já tiveram uma mesa Audioarts. Panorama: Quando a tecnologia AoIP foi criada, qual é a sua importância para as novas infraestruturas de broadcast? Tyler: A tecnologia IP foi apresentada no mercado há aproximadamente 10 anos. Esta tecnologia trouxe uma mudança de conceito no mundo broadcast, pois faz uma interconexão de fontes de áudio entre todos os estúdios, de forma simples, barata e versátil. Isso gera enorme redução de custos, facilidade e rapidez de operação nas instalações. Com este conceito eliminam-se diversos equipamentos que antes eram fundamentais, como patchs, roteadores e distribuidores de áudio.



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News > Tubarão 2000

Locação e produção de Há 25 anos no mercado, a Tubarão Produções celebra crescimento com inauguração de filial e se mantém firme com serviços de qualidade no mercado de broadcasting.

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m dos segmentos de grande representatividade no mercado de broadcasting, a locação de equipamentos é um setor em que a qualidade dos serviços prestados é fundamental. São empresas que estão habituadas a fornecer equipamentos dos mais sofisticados para a cobertura de shows, jogos de futebol e filmes comerciais ou publicitários. Entre aquelas de grande destaque no setor de broadcasting está a Tubarão Produções, que está há 25 anos no mercado com a direção de Jeferson Segalla e Keli Ramalho. A empresa se destaca em quatro vertentes: locação de equipamentos, produtora, estúdios e venda de equipamentos. Para isso, contam pontos o trabalho sempre bem feito, a versatilidade da empresa na quantidade de equipamentos disponíveis para locação e também a equipe de profissionais que acompanha a Tubarão Produções há bastante tempo. Para exemplificar a qualidade do trabalho desenvolvido pela empresa, Keli ressalta que a Tubarão conta até mesmo com pesquisadores para trabalhar filmes institucionais. “A função dessas pessoas é trabalhar a fundo a história da empresa e captar com sensibilidade aquilo que o cliente deseja mostrar nos filmes. Acreditamos que o conhecimento é o bem de maior valor que podemos oferecer aos nossos clientes e o resultado é o enorme número de produtores de cinema e documentaristas que nos procuram para trabalhar em parceria”, diz. No que se refere a equipamentos para locação, a Tubarão trabalha com uma vasta linha de marcas e modelos destinadas tanto a produções low cost até o 4K, no qual se destaca a Sony FS700 voltada para cinema. “Hoje em dia, a aposta é em equipamen-

tos mais compactos, tipo handcam, mesmo para produções cinematográficas. Nesse sentido, os modelos EX5 EX3 são as de melhor qualidade e tem versatilidade para atender a vários tipos de projetos. Além disso, estamos nos destacando com equipamentos alugados para formar uma ENG de produção, ou as câmeras GoPro, destinadas para eventos esportivos como corridas e eventos em ambientes críticos”, enumera.

Estrutura completa A qualidade dos trabalhos salta aos olhos em uma rápida visita às instalações da Tubarão, no Tatuapé. Ali estão todos os equipamentos que ficam à disposição dos técnicos, além de um estúdio, além de toda a pós-produção com equipamentos, captação e masterização. A locadora conta ainda com profissionais de primeira linha para garantir que os trabalhos sejam feitos da melhor maneira, com os equipamentos corretos para cada tipo de filmagem que se deseja obter. “Temos profissionais para fazer qualquer tipo de captação de imagem e, depois, realizar a pós -produção desse conteúdo em qualquer formato, desde emissoras até duplicadoras e até cinema”, explica Keli. Em São Paulo, a Tubarão Produções possui a conta com duas unidades. Além da matriz, que fica no Tatuapé, a empresa inaugurou recentemente uma filial no bairro de Pinheiros, que funciona como ponto de expedição para os clientes, onde eles podem retirar e trazer os equipamentos alugados. O mesmo acontece na unidade localizada no Rio de Janeiro, que permite atender também a região dos Lagos. “O cliente escolhe on line onde quer retirar os equipamentos, diminuindo o deslocamento e agilizando a produção”. ››



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News > Tubarão 2000

A Tubarão tem vasta experiência na cobertura de eventos de grande porte tanto no Brasil. Prova disso são os inúmeros convites para participar das maiores produções que acontecem no país atualmente, como a Jornada Mundial da Juventude, shows dos mais variados estilos e todo tipo de evento esportivo, como a Copa das Confederações. “Nosso negócio é produção. Entender a necessidade do cliente precisa e ir para a linha de frente para cuidar de todos os detalhes para que o trabalho saia o mais perfeito possível”, ressalta a empresária. Para ela, esses eventos representam enormes possibilidades de negócios, já que permitem oferecer todas as ferramentas de que os profissionais de broadcasting necessitam para a sua transmissão, como câmeras, tripés, microfones e links, entre outros equipamentos. O apoio ao cliente acontece também através do atendimento online. No site da empresa está disponível todo o portfólio da empresa, com fotos ilustrativas, descritivo dos equipamentos, manual de funcionamento e também valores para locação. “A loja virtual funciona inclusive para o cliente pedir orçamentos e solicitar reserva de equipamentos online”, conta a empresária. Keli lembra também algumas das vantagens de se apostar na locação de equipamentos, nos quais se destacam a flexibilidade nos prazos, uma vez que os equipamentos são contratados de acordo com as necessidades do cliente e o tempo que ele precisa. Além disso, a produtora não precisa manter uma área para guardar os equipamentos que não estão em uso. “A Tubarão oferece todo o apoio técnico antes, durante e depois do evento, com a solução ou troca do equipamento em até 24 horas”, finaliza. •

A empresa tem profissionais para fazer qualquer tipo de captação e pós-produção de conteúdo em qualquer formato, atendo desde emissoras, duplicadoras e cinema.


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News > Mercado

Blackmagic na A distribuidora brasileira de equipamentos de áudio e vídeo confirmou oficialmente em julho a inclusão da Blackmagic Design ao seu portifolio.

A linha de câmeras da Blackmagic Design (portáteis, 2,5K e 4K) é um das estrelas da fabricante que passou a ser representada pela Pinnacle Broadcast.

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gora a Blackmagic estará ao lado de RØDE, NewTek, E-Image, Matrox, Event e Media5, aumentando a oferta de produtos focados no mercado de áudio e vídeo profissional. Toda a linha de equipamentos da Blackmagic Design como câmeras (portáteis, 2,5K e 4K), switchers de produção, gravação em disco, placas de captura (broadcast, pós-produção e longametragem), editores de vídeos para pós-produção, processador de vídeo, conversores, hubs, monitores de áudio e vídeo, codificadores, inclusive softwares, estarão disponíveis no país pelos canais de revendas autorizados. A expertise, logística de mercado e o atendimento ao cliente prestado pela Pinnacle Broadcas serão aplicados à distribuição de equipamentos da Blackmagic Design. Assim, os consumidores que adquirirem produtos da marca nas revendas oficiais terão acesso a um pós-venda diferenciado, suporte, assistência técnica, workshops, atendimento ao cliente e garantia total dos produtos.

Equipamentos high-end Fundada em 1984, a Blackmagic Design, especializada em fabricar equipamentos para broadcast e produção de vídeo, é líder mundial em tecnologia e inovação no mercado. A Blackmagic Design possui uma longa história em edição de pós-produção e engenharia com uma extensiva experiência no mercado cinematográfico. Conhecida por sua paixão pela perfeição, a empresa mudou

a indústria com seus famosos codecs e qualidade high-end, acessível para edições em estações de trabalho construídas em cima de hardware e software da empresa. A fabricante, ao longo dos anos, assimilou empresas como a Da Vinci Systems, que ganhou o Emmy Awards por seu equipamento de coloração e restauração de filmes; a Echolab, fabricante de switchers; a Teranex, que fabricava hardware de processamento de vídeo; e a Cintel, que produzia equipamentos profissionais de pósprodução para transcrever filmes em formato de vídeo ou dados. Um dos principais equipamentos da Blackmagic Design, as câmeras Blackmagic Cinema de alta qualidade 2.5K e 4K, permitem a troca de lentes e trazem diferentes tipos de características para uma maior flexibilidade de filmagens. Além de estarem preparadas para a nova era da alta-resolução de vídeo, o usuário não fica preso em lentes específicas, pois seus encaixes EF e MFT, permitem uma compatibilidade ainda maior com diferentes tipos de fabricantes do mercado como Canon e Zeiss ZF, além de outros diferenciais. Com as câmeras Blackmagic Cinema, o usuário pode escolher a lente que melhor se encaixe ao equipamento baseado na criatividade de estilo da sua filmagem. A linha ATEM de switchers também é um grande destaque da fabricante, pois entrega a mais avançada tecnologia em termos de produção ao vivo. Os equipamentos trazem características modernas como chroma independente, transições entre câmeras, ››


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News > Mercado

media players nativos, multiview dentre outras características. Toda a linha Blackmagic Design já pode ser encontrada no mercado brasileiro através dos revendedores autorizados: DVPRO, Seegma Broadcast e Merlin Vídeo.

As placas DeckLink para captura, edição e reprodução podem ser usadas em Pós-Produção SD, HD, 3D e Ultra HD 4K.

Tecnologia A empresa, nestes últimos anos, vem obtendo um crescimento notável com a entrega de produtos inovadores a preços competitivos e, cada vez mais ganha mercado e se mostra um dos fabricantes líderes na comercialização de tecnologias. O portfólio de produtos é bastante diversificado com placas de captura de vídeo, equipamentos de gravação, monitorização broadcast, switchers de vídeo, conversores, routers de vídeo, equipamentos de distribuição de imagens dentre outros. Confira os principais produtos da Blackmagic que chegam ao mercado brasileiro através da distribuição, assistência e suporte técnico da Pinnacle Broadcast.

DeckLink A linha apresenta em seu portfólio, placas de captura e reprodução de vídeo usadas frequentemente em produções de comerciais para televisão, clipes musicais, programas e grandes produções de Hollywood. Com tecnologia de ponta embutida, as placas capturam, editam e reproduzem vídeos com qualidade e confiabilidade. Cada placa DeckLink pode ser instalada em estações de trabalho baseadas em Mac, Windows, Linux e servidores de mídia para uma máxima flexibilidade. Elas podem ser usadas em Pós-Produção SD, HD, 3D e Ultra HD 4K.

Switcher ATEM Os switchers ATEM da Blackmagic permitem que os usuários customizem uma solução para sua real necessidade. Entre os modelos destacam-se o Production Switcher 1 M/E e o Production Switcher 2 M/E. O primeiro é um modelo com o tamanho de duas unidades rack, inclui oito entradas no total divididas em SDI, HDMI e vídeo componente, três saídas auxiliares e um multiviewer para monitoramento. O segundo modelo é do tamanho de três unidades de rack e inclui duas linhas separadas M/E, 16 entradas, seis saídas auxiliares e dois multiviewers para monitoramento, entrada redundante de energia e composição multi-camada SuperSource.

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News > Mercado

Os switchers ATEM permitem que os usuários customizem uma solução com 1 M/E e 2 M/E, além de ampla variedade de entradas e saídas.

a captura de eventos ao vivo diretamente para arquivos e distribuição na internet. Possui seis entradas de vídeo com as possibilidades de transmissão profissional SDI e entradas HDMI para câmeras e computadores, com software de painel de controle baseado em Mac OS X ou Windows. Caso exista a necessidade de um painel hardware, o ATEM Television Studio também é compatível com o ATEM 1 M/E.

Mini Conversores Os Mini Conversores da Blackmagic são construídos com componentes da mais alta qualidade, com isso a empresa entrega

desempenho broadcast em equipamentos compactos e de baixo custo. Essa qualidade e desempenho estão distribuídos nos 12 modelos que permitem uma variada conjugação de conversões, sendo que todos detectam automaticamente sinais 3G / HD / SD e fazem o “re-clock” do sinal da forma que o mesmo possa percorrer grandes extensões de cabo, sem o aparecimento de erros. Toda linha Blackmagic Design já pode ser encontrada no mercado brasileiro através dos revendedores autorizados: DVPRO (www. dvpro.com.br), Seegma Broadcast (www.seegma.com.br) e Merlin Vídeo (www.merlinvideo.com.br). • www.blackmagicdesign.com


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News > LineUp

LineUp irá representar no Brasil fabricante de soluções de Empresa firma parceria para compor suas soluções na área de MAM/DAM (Media and Digital Asset Management). A LineUp está com parceria para representar no Brasil a empresa SI-Media, de soluções MAM/DAM. O parceiro escolhido também compõe as soluções ofertadas no Mexico pela Comtelsat. A empresa SI-Media, agora na America Latina, poderá atender principalmente as demandas das emissoras de pequeno e médio porte, as quais necessitam de solução integrável aos produtos de outros fabricantes já existentes. A SI-Media desde 1978 atua fortemente no mercado Europeu e mais recentemente na América Latina, México e Índia. Agora, com atuação no Brasil, já tem participado de alguns projetos e conta com o apoio e especialidade da LineUp, que tem histórico na implantação de muitos sistemas de arquivamento no Brasil e México. Na Broadcast & Cable 2013, no stand [D7] da Lineup, a SI-Media estará presente apresentando sua plataforma.

As soluções da SI-Media incluem: Opec, MAM, automação, notícias; Desempenho sozinho ou integrado com outros sistemas de Broadcast; Integração a servidores de exibição (OMNEON, K2,ROSS, Harris, DVS, Quantel, etc); miranda_panorama_mar_2013.pdf 1 03/05/13 20:34 Possibilidade modular; Broadcast Management System (BMS).

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News > Entrevista

Estratégia Na última NAB, a Panorama Audiovisual teve a oportunidade de conversar com Tobias Keuthen, Gerente Global da Sachtler, sobre as estratégias da fabricante de suportes e tripés de câmera.

A Sachtler tem adotado uma estratégia de aproximação com mercado de câmeras leves e DSLRs para manter o volume de negócios.

T

obias Keuthen começou a entrevista lembrando que o mercado audiovisual está vivendo um momento onde todos podem produzir, com soluções da Blackmagic à Arri, o que abre o grande leque de oportunidades para a Schatler. Panorama Audiovisual: Como a Sachtler se encaixa nesse novo mercado? Tobias Keuthen: Nós vemos esse mercado se desenvolvendo, e sabemos que temos que tentar atingir um novo público. As marcas têm que mudar. Então, nós temos nosso mercado de consumidores que está bem, que tipicamente lidam com ENG, e agora precisamos nos preocupar com esse novo consumidor. A primeira resposta da Sachtler a isso é a linha Ace, o Ace L e o Ace M. E essa foi uma das razões pelas quais eu vim ao Brasil. Nós somos uma marca premium, com preço premium, e encaro a linha Ace como uma ótima oportunidade de negócios para o mercado brasileiro. Panorama: Você acredita que o mercado brasileiro mudou e a Sachtler agora se encaixa nele, ou foi a marca quem mudou para nosso mercado? Keuthen: Ambos. O mercado em geral mudou, com os profissionais de vídeo vindo de todos os lados. Um exemplo que vemos é o dos fotógrafos, que precisam fazer vídeos também, a pedido

dos clientes. Além disso, pessoas mais novas estão entrando no mercado, por conta das câmeras DSLR, por exemplo. E o Brasil também está mudando. O mundo enxerga o País como um mercado emergente por conta dos eventos esportivos, com um grande potencial econômico. Mas, na minha visita, descobri que há outros desafios, e os impactos que os eventos trariam ainda estão visíveis no setor da economia. Por conta do mercado de locações, por exemplo. Fiquei sabendo que a Panasonic está alugando câmeras para a Copa das Confederações. Isso ajuda o mercado de locações, mas não as empresas que esperam vender equipamentos. Ainda vemos o País como um mercado emergente e com potencial, mas enxergamos de maneira melhor a mudança no mercado como um todo. Panorama: Recentemente vocês têm produzido produtos específicos para câmeras e marcas, como para a Blackmagic Design e Sony. Essa é a nova tendência da Sachtler? Keuthen: Isso foi algo que eu implementei nesses dois anos em que estou lá. Eu acho que a marca precisa se aproximar dos fabricantes de câmera. Nosso negócio é movido pelas câmeras, então temos que nos certificar de que nosso equipamento se adapta às câmeras. Especialmente quando falamos das novas tendências. Nós sempre testamos nossos equipamentos durante as etapas iniciais nas câmeras, mesmo com protótipos. Nesse



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News > Entrevista

momento estamos iniciando um novo relacionamento com uma das marcas, e há um desafio novo, pois o corpo da câmera é diferente, então precisamos adaptar os nossos plates. Eles querem poder encostar na lente, fazendo o zoom na mão, mas o corpo não permite, pois nossos plates são muito longos. Esse é só um exemplo de como enxergamos a nossa relação com os fabricantes. E isso é algo geral dentro da Vitec, não somente a Sachtler. Panorama: Interessante que você citou o Vitec Group, porque, dentro dele, também há a Vinten e OConnor... Como vocês lidam uns com os outros? Keuthen: Esse é a prioridade número um dessas marcas, porque não queremos confundir o mercado e os consumidores. Então queremos diferenciar as marcas tanto internamente quanto externamente. No passado, Vinten, Sachtler e OConnor estiveram muito próximas uma das outras, mas cada uma tem sua força, sua linha de produtos também. Resumindo, o que estamos tentando fazer é reforçar que a Vinten é nossa marca para estúdios, aplicações internas; OConnor é nossa marca para cinema; e a Sachtler é para aplicações externas, como documentários e broadcast externos, com fácil implementação. Ao contrário da Vinten nos estúdios, que tem tempo de sobra para alterar algo, em aplicações externas isso não ocorre. Não significa que as marcas estejam saindo completamente dos mercados restantes, pois há muitas conexões entre cada uma (veja o gráfico). Mas no final queremos investir nosso marketing para que elas fiquem fortes em seus mercados. an_phase_tvlogic_230x150mm.pdf

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Panorama: E não podemos esquecer da Manfrotto... Keuthen: Sim, claro. A Manfrotto faz parte da nossa família, e nós nos respeitamos, e eles têm ótimos produtos. A diferença com a Sachtler, que é a marca mais próxima em termos de mercado, é que os produtos da Manfrotto têm menos recursos que os produtos da Sachtler. A Manfrotto é mais conhecida no Brasil, as pessoas aqui confiam nela. E vamos usar isso a nosso favor, apresentando a Sachtler ao mercado como o próximo passo na evolução de tripés, por exemplo. Panorama: Qual sua opinião sobre ter um escritório regional da Vitec no Brasil? Keuthen: Isso ajuda muito. Nós temos algo similar em Pequim, que nos ajuda também com as questões de importação. É algo para nós sentirmos orgulhosos, que sua empresa invista em algo local, já que custa dinheiro. Eu acredito que a melhor maneira de desenvolver um mercado internacional.

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Mergulho na Cristian Dimitrius sonhava em trabalhar com a natureza desde criança. A faculdade de Biologia e a formação em instrutor de mergulho abriram um leque de oportunidades para ele viajar pelo mundo e se tornar um importante documentarista da vida selvagem, com trabalhos exibidos nas principais redes de TV do mundo. Por Fernando Gaio

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Na entrevista a seguir, Cristian Dimitrius conta a sua história e o nível de especialização necessário para acompanhar a vida de leões e crocodilos por semanas. O especialista também explica a sua relação com os equipamentos que ajudam a exibir para milhões de pessoas a vida nas florestas, savanas, rios e oceanos. ››





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Reportagem > Produção

Foi nas Bahamas que Cristian Dimitrius teve contato com grandes produções de Hollywood e começou definitivamente a documentar a vida selvagem.

Panorama Audiovisual: Como você entrou no mundo dos documentários sobre a natureza? Cristian Dimitrius: Trabalhar com a natureza sempre foi meu sonho. Desde pequeno eu sempre eu estive envolvido com algo relacionado à natureza. Eu fazia mountain bike, escalada, mergulho, todas essas atividades para me sentir bem na natureza. Depois comecei a entrar na fotografia e vídeos, fiz faculdade de Biologia e me formei como instrutor de mergulho. Comecei a trabalhar com mergulho e durante as minhas aulas e saídas de mergulho eu fotografava clientes e depois vendia as fotos e DVDs. Fiz isso por oito anos, viajei o mundo e, depois de me formar, rodei a Patagônia como instrutor de mergulho e fotógrafo de clientes. Algumas vezes eu participava de uma produção, mas não era nada em que eu estivesse focado. Depois eu fui morar nas Bahamas, onde tive contato com grandes produções e alguns filmes para Hollywood, que usavam aquela região para fazerem cenas subaquáticas. Meu primeiro contato com a natureza foi embaixo d’água, onde eu filmava e fotografava. Isso foi entre 1998 e 2006. Panorama: Depois veio a profissionalização na TV? Dimitrius: Quando eu voltei das Bahamas, comecei a procurar trabalho na área de documentários. Eu era um profissional do mergulho que filmava e queria ser um profissional da TV que mergulhava, inverter um pouco isso. Então comecei a trabalhar na produtora Bossa Nova, com pessoas que já faziam isso no Brasil.

Logo estava no quadro Domingão Aventura, do Faustão, como câmera especializado em fotografias submarinas e natureza. Foi ali que uni a questão da biologia, a habilidade que eu tinha no campo com a arte de filmar, registrar esses animais e depois compartilhar com o mundo. Nessa produtora eu fui adquirindo habilidade de câmera, mas também aprendi a edição e com o tempo fui ganhando experiência. Comecei a trabalhar com a National Geographic, fazendo alguns documentários. No Brasil hoje tem poucas pessoas especializadas que vivem de filmar a natureza, os cinegrafistas de natureza. Posso contar cinco bons cinegrafistas. Existem bons câmeras que às vezes vão para a natureza, mas não estão bem adaptadas naquele ambiente. Panorama: Qual é a diferença? Como é essa adaptação? Dimitrius: É suportar, por exemplo, picada de mosquito. É estar em um ambiente com muito calor e se sentir confortável. Acho que quando a gente está filmando, precisa se sentir confortável. Em uma floresta é muito difícil se sentir confortável, porque nós não fomos feitos para a floresta, é úmido, quente e não tem equipamento. Mas se você está familiarizado com aquele ambiente, é bem mais fácil do que trabalhar em estúdio. Tem gente que gosta de estúdio, da cidade, da comida e na natureza às vezes falta comida. Acho que para ser bom, para trabalhar embaixo d’água, antes de ser cinegrafista, você precisa ser um bom mergulhador, por exemplo. Para trabalhar na floresta, antes


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Reportagem > Produção

de ser cinegrafista, você precisa conhecer bons trilheiros, é bom estar adaptado àquele ambiente para conseguir uma cena legal, senão você não consegue fazer o trabalho. Ficar por um mês no mesmo lugar esperando o leão comer a zebra. Todo dia aquela paciência, mosquito, calor, sem aquela comida que você está acostumado a comer em casa. É preciso lidar com o fato de estar fora de casa, então tudo isso depende de uma adaptação. Eu sempre falo com a galera que quer trabalhar com isso que não é da noite para o dia, é um processo que às vezes começa na infância, de preparação para estar naquele lugar. É preciso ter versatilidade para conseguir uma oportunidade de trabalho, saber trabalhar em cima de árvore, saber técnicas de subir na árvore, filmar, mergulhar, filmar embaixo d’água, no deserto, no gelo, em todos os tipos de clima. Panorama: Os riscos são grandes? Dimitrius: Os riscos são calculados sempre. O risco tem a ver com conhecer o ambiente. Quanto mais você conhece, conhece o animal que você vai filmar, você consegue diminuir os riscos, ou até evita-los. Panorama: Qual foi a sua pior situação de risco? Dimitrius: Eu estava filmando em Galápagos, fui pego por uma corrente e fiquei à deriva por uma hora no mar sozinho, sem saber se conseguiriam me resgatar. No fim, conseguiram. Com animais não são muitas situações, porque nós sabemos muito bem o que

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O produtor conta que era um profissional do mergulho que também filmava, mas quis inverter a ordem,para ser um profissional da TV que mergulha.



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fazer e sempre tem um guia local que ajuda. Sem esse guias não conseguimos fazer as imagens. Uma vez nós fomos mergulhar com um crocodilo em Botsuana e ele é um dos animais que mais mata pessoas no mundo. Nós caímos na água e fizemos imagens submarinas com um guia local que sabia como fazer esse mergulho no inverno, quando a água é fria e o crocodilo fica mais letárgico. Também é preciso evitar a superfície, porque é onde ele ataca. Então você cai e vai direto para o fundo. É bom ainda evitar a cabeça, ficar do rabo para trás. São várias técnicas e conhecimentos que ajudam a diminuir o risco. Não que não seja arriscado, mas para quem conhece isso é mais fácil. Panorama: Sua experiência naTV começou no programa do Faustão? Dimitrius: Sim. Além de câmera, eu quase toda parte de produção, captação e edição para o quadro do programa. Depois de cinco anos, eles me chamaram para ser apresentador também. Foi como uma preparação. Depois de algum tempo, já trabalhando no quadro, conhecendo como funciona, eles me convidaram e comecei a fazer matérias como apresentador. Agora tenho esse outro trabalho, que não é só ir ao campo e filmar, mas ir ao Faustão e mostrar a natureza para muita gente que não tem acesso. Todo mundo reclama do programa, mas você atinge um público geral de 50 milhões de pessoas. Quando eu conto isso em feiras internacionais, ninguém acredita que existe a audiência deste tamanho. No número de pessoas que alcançamos. Você fala: meu objetivo, minha missão é fazer com que as pessoas se apaixonem pela natureza, uma vez apaixonados, eles vão se preocupar mais em conhecer e preservar. Então se eu consigo mostrar imagens e beleza para o maior número de pessoas, estou realizado como apresentador e como câmera. Outras portas são abertas para fazer palestras em faculdade, mostrar mais um pouco para um público mais específico, às vezes até falar em uma linguagem mais complicada. Lá no programa a gente fala de uma forma bem informal para todo mundo pegar a mensagem, se a pessoa sair com uma frase, entendendo que o leão não é mau, mas mata porque tem uma necessidade e ele controla uma cadeia alimentar, uma coisa simples assim: o leão não é mau, já valeu! O leão é um animal importante para a natureza, não precisa ser uma coisa complexa.

Diferente dos trabalhos feitos para o Domingão do Faustão, produções para BBC e National Geographic exigem câmeras maiores, como Arri e RED.

Panorama: O seu trabalho é ferramenta para uma mensagem ecológica? Dimitrius: Essa é uma das partes mais importantes, porque se acabarem esses bichos com os quais eu costumo trabalhar. Eu não vou ter o que fazer daqui a alguns anos e, consequentemente, a gente também vai sofrer com isso. Panorama: Além da TV Globo, você também faz trabalho para outras empresas? Dimitrius: Hoje eu tenho duas frentes de trabalho. No Faustão nós mostramos o mundo para o Brasil, não que a gente não mostre o Brasil, também tem matérias aqui, mas buscamos em qualquer cantinho do mundo uma história curiosa de natureza, relação do homem com a natureza. Sempre que precisa ser algo bem forte para chamar atenção, por num programa de audiência variada, não adianta algo muito complexo. É um programa muito legal, popular, mas voltado para a natureza, então vamos para todos os lugares do mundo e trazemos o mundo para o Brasil. Já nas TVs internacionais, nós mostramos o Brasil para o mundo. Na National Geographic e Discovery me contratam para ir ao Pantanal, Amazonas, Sul do Brasil, costa do Sudeste, Brasil em geral. São documentários exibidos em mais de 160 países.

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Panorama: A lógica destes documentários é diferente de uma produção urbana. Você não tem nenhum controle do objeto da gravação. Como se adapta à essa dinâmica? Dimitrius: Natureza a gente não dirige. Não é como um ator que você fala para atacar enquanto filma e pede para repetir. Na natureza você tem uma chance e é algo inusitado, não é que demora a acontecer, pode acontecer a qualquer hora. Eu cheguei a uma situação, recentemente na Mongólia, a gravar os caçadores de águias e no primeiro dia em que fomos fazer a caçada, eles acharam uma raposa e conseguimos todas as cenas que precisávamos em um dia! Nós estávamos preparados e tivemos uma oportunidade. Você precisa estar preparado, estar com o equipamento certo. Fazemos uma pesquisa antes para saber qual equipamento usar, se vamos trazer uma nova tecnologia. Neste caso usamos câmera lenta para fazer o momento da caça em alta velocidade e depois mostrar detalhes coisas que não vemos a olho nu. Colocamos uma câmera na águia para acompanhar o vôo até ela pegar a raposa, isso nunca havia sido feito antes. O ponto de vista da águia chegando à presa nunca havia sido feito! Tudo feito em um dia, poderia ter levado anos ou poderíamos voltar sem imagem. Já aconteceu também de ir para um lugar na África, para pegar um leão matando um elefante, e ficar lá dez dias, não acontecer nada e voltar sem imagem ou com uma opção diferente para a história. Esses documentários têm muito isso, eles exigem no roteiro uma onça matando a capivara, tem gente que passou anos e não conseguiu, nós conseguimos em dez dias. Num dia chuvoso, geralmente sai o sol e fica lá o dia inteiro. Nesse dia estava chovendo muito, nós fomos naquele momento em que se fala em desistir, voltar, resolvemos dar mais uma volta, estava frio e nesse momento tinha uma onça olhando um grupo de capivaras, ficamos ali e, cinco minutos depois, ela pulou e pegou uma capivara. Panorama: Nestes casos, você leva quantos assistentes? Dimitrius: Geralmente é mais de uma pessoa. Tem outro câmera, um assistente. Para o Faustão tem um segundo câmera, que faz o mesmo trabalho. Para a National Geographic tem mais um assistente, às vezes o diretor ou o produtor estão juntos para ajudar na questão de produção local. Panorama: Você também faz comercial? Dimitrius: Faço. Minha especialidade é natureza, vida selvagem. A Petrobrás já me chamou para uma cena submarina de comercial. Também usamos este conhecimento na publicidade. Panorama: Você disse que para cada tipo de situação precisa de um tipo de equipamento apropriado. Como é a pesquisa? Dimitrius: Na questão de equipamentos, a demanda vem da produtora do canal, por exemplo, a National exige uma câmera RED e Alexa. Então eu preciso aprender, fazer workshop, estar sempre na frente para poder trabalhar com a melhor tecnologia e atender a demanda do mercado. Se você não sabe manusear uma câmera dessas é difícil te contratarem. Quando nós fazemos as nossas produções, escolhemos equipamento específico para aquela imagem, por exemplo, na águia foi usada uma câmera lenta, uma Sony FS700 que faz High Speed, queríamos trazer essa tecnologia. Ela é uma câmera acessível e esse equipamento nós temos de comprar, não vem da produtora. Gastamos muito dinheiro. Eu já tive a oportunidade de trabalhar com uma Phantom em um projeto da National, porque eles têm uma, mas para o nosso projeto, temos que investir. Esperamos saber o que está saindo para comprar o que é acessível e conseguir trazer um bom

Na Mongólia, ele colocou uma câmera numa águia para acompanhar o seu voo até a captura de uma raposa, uma imagem inédita.


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resultado. A HDSLR também revolucionou o mercado para quem gosta de fotografar. Fazemos uma viagem para a África, voltamos com cinco mil fotos, mais um banco de imagens bem legal e a matéria que fomos gravar. Ela é bem versátil, tem diversas lentes, é acessível e conseguimos trabalhar com uma equipe pequena, com duas pessoas no campo e fazer muitas cenas. Nós gravamos no Nepal e usamos cinco micro câmeras e três outras câmeras, só câmeras pequenas, compactas, nenhuma câmera grande. Panorama: Entre as HDSLRs você usa quais modelos? Dimitrius: A Canon 5D, Mark III, 7D, 6D e a nova 1DC, que também grava em 4K. Essa é a câmera que eu vou levar pra a Índia semana que vem para gravar um elefante no mergulho. Nós já testamos o modelo 4K e ele abre uma possibilidade de trabalho enorme na pós-produção, reposicionamento da imagem, zoom, time lapse com fotos, e você ainda está fazendo um banco de imagens para o futuro. Muitas coisas são feitas com 4K hoje. No futuro vamos precisar de uma imagem única, que foi gravada na natureza e precisa estar em um banco, porque você não sabe se vai acontecer de novo. Por exemplo, hoje se você tem um banco SD, não serve mais, pode jogar fora, para fazer artigos para a web você não consegue mais usar, quase tudo é HD. Então o ideal é já pular para o 4K, começar a trabalhar com ele, porque depois, no futuro, podemos usar essa imagem novamente. Hoje, tudo o que gravamos em 4K, transformamos em HD. Panorama: Você investe em projetos próprios? E como funciona o banco de imagens? Dimitrius: A maior parte das histórias exibidas da TV Globo somos nós quem pesquisamos e propomos. Algumas vêm deles, é claro. Sobre o banco, ele existe porque não tem motivo para mandar alguém para o Caribe, se já temos uma imagem, uma cena do tubarão por exemplo.

Em Botsuana, Dimitrius fez imagens submarinas de um crocodilo, um dos animais que mais mata no mundo.


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Reportagem > Produção

Panorama: Além das HDSLR, câmeras como GoPro cabem no seu trabalho? Dimitrius: A GoPro revolucionou a minha forma de trabalhar, eu sempre uso micro câmeras. Uma das primeiras matérias que eu fiz no Faustão foi de um leão e usei um carrinho de controle remoto com duas GoPros que foram até o leão, ele pegou e destruiu, mas a câmera funcionou com imagens de dentro do grupo dos leões, com os filhote mordendo, dentro da boca, isso foi bem legal. Com o crocodilo foi a mesma coisa, a gente mandou um barquinho para o crocodilo, que também mordeu e levou embora, a gente também conseguiu colocar uma câmera na águia. Panorama: Você recupera a câmera ou usa transmissão? Dimitrius: No leão estava transmitindo, mas no crocodilo a gente pegou de volta. Na água não para transmitir, por isso a tendência é realmente recuperar a câmera. De qualquer forma, câmera pequena é a primeira coisa que eu procuro para poder trazer boas imagens inusitadas, imagens diferentes. Sempre buscar trazer algo diferente, mostrar a natureza como ela se mostra para mim, de uma forma que ainda não foi feita, revolucionar aquela forma de capturar a natureza. Todo mundo já filmou leão, mas dentro da boca do leão, filmado pelo próprio leão, porque ele pegou a câmera e levou até lá, isso não havia sido feito. Então é tentar trazer uma coisa nova, como a câmera da águia indo até a raposa e capturando. Sem essas micro câmeras eu não conseguiria fazer isso. Panorama: A miniaturização mudou o mercado? Dimitrius: Mudou bastante! Por exemplo, aquele helicóptero de controle remoto, o drone, lançaram um novo com quatro hélices que você monta com a GoPro e faz uma cena aérea. Eu tenho um maior que precisa de três pessoas, uma para operar o helicóptero, outro para operar câmera e outro para controlar a bateria. É um trambolho para levar, precisa de uma equipe grande. Agora tem um helicóptero de quatro hélices que cabe em uma mala de mão. Se eu estou filmando um elefante debaixo d’água, de repente coloco uma cena aérea que antes não tinha como fazer. Panorama: Os drones e microcâmeras têm espaço garantido na produção audiovisual? Dimitrius: Sim. Eu acho que a GoPro e o iPhone, por exemplo, são “Na National Geographic e Discovery me contratam para ir ao Pantanal, Amazonas, Sul do Brasil, costa do Sudeste, Brasil em geral. São documentários exibidos em mais de 160 países”


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Reportagem > Produção

revolucionários, criam novos mercados. Na NAB você vê vários estandes que são de subprodutos desses produtos. Quando isso acontece, já está definido. Panorama: Além das câmeras, como lidar com lentes e iluminação no tipo de produção que você faz? Dimitrius: Por ser natureza, usamos na maior parte do tempo a luz natural, é pouca iluminação artificial. Embaixo d’água temos o que há de melhor na iluminação para fazer uma boa imagem submarina. Fora d’água, a maior parte do tempo é luz natural, a não ser que haja uma entrevista. No carro usamos LEDs, que também é uma grande revolução. Temos vários LEDs pequenos para entrevistas. Panorama: E quanto aos suportes de câmera? Dimitrius: Sim, é um peso extra, por isso as HDSLRs ajudaram bastante. Nós filmamos com câmeras pequenas e temos uma série de lentes. Em uma viagem levamos dez lentes diferentes e duas câmeras bem compactas. Com elas trazemos uma imagem em HD de altíssima qualidade. Uma HDSLR faz até 4K, então não precisa mais de uma câmera muito grande, a não ser que a produção exija isso, como é o caso da BBC que exige uma câmera grande. Panorama: No caso das câmeras grandes, o que tem sido usado? Dimitrius: No mesmo projeto, geralmente temos sempre duas equipes no campo, uma com a RED e uma com a Arri. Eu gosto mais do resultado final da Arri. Eu acho a textura muito bonita, mas é preferência, gosto pessoal. A operação também é bem mais fácil. Acho que é uma câmera intuitiva, fácil de operar, fácil de aprender. É uma câmera que eu gosto bastante. A RED não é uma câmera difícil, mas a imagem não é bonita. Você precisa trabalhar bastante na pós-produção. Para mim a Arri sai pronta. Você olha igual na 5D, se estiver bem ajustado, é uma imagem pronta. Panorama: Você evita a pós-produção? Dimitrius: Eu estou sempre no campo, meu foco é captação e não é pós-produção. Por isso eu tento capturar a imagem da melhor forma possível, quase pronta para ir ao ar. Trabalhar com a RED, por exemplo, nesse quadro da Globo seria mais difícil, porque eu ia precisar de mais tempo de pós e eu não tenho esse tempo. Eu tendo a escolher câmeras que facilitam nesse processo. Em uma 5D a imagem já sai linda, na Arri sai maravilhosa, faço pouca pós, uma correção de cor, quadro a quadro, às vezes mudo a luz. No Final Cut, mesmo sem passar por outros programas mais complexos, temos tudo pronto para a TV. Panorama: Nas gravações, a temperatura e a umidade, chegam a ser um problema? Dimitrius: A umidade mais do que a temperatura. A temperatura nunca foi problema. Às vezes a câmera esquenta, mas colocamos na sombra. Se ela fica muito tempo no sol, dá um alerta e a gente para, cobre. Em termos de tecnologia, o que houver de novo nós procuramos a adaptar à natureza, tem muita coisa que é legal no estúdio, usado para comerciais, publicidade e que conseguimos adotar. Panorama: Qual cena você ainda espera gravar? Dimitrius: Hoje eu queria uma cena de orcas comendo um leão marinho embaixo d’água. Alguma coisa assim. Queria estar ali filmando, junto com orca e não ser comido. Esse é um sonho que eu tenho, uma coisa interessante e bem legal de fazer, que eu estou buscando.


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Reportagem > Transmídia

El Cosmonauta: quando o transmídia vai ao

Ainda que a narrativa esteja baseada na essência de um universo transmídia, o que se percebe no filme é um envolvimento do público não tanto com a obra em si, mas com uma causa, um projeto de crowdfunding economicamente bem sucedido e estruturado. Por Fernando Martins Collaço, Lorena Tárcia e Pedro Rosa

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o buscar as origens narrativas de El Cosmonauta, uma experiência espanhola da produtora Riot Films, lançada na internet dia 18 de maio passado, temos como princípio um projeto artístico realizado pelo fotógrafo de origem catalã Joan Fontcuberta. Em 1997, Fontcuberta lançou a instalação Sputnik, na qual, por meio de fotos, vídeos e peças sonoras representava alguns momentos da vida e as façanhas de Ivan Istochnikov, cosmonauta russo e personagem ficcional que, em 1968 e em plena corrida espacial, desapareceu durante uma missão a bordo da nave Soyuz 2. Para Nicolas Alcalá, diretor do projeto El Cosmonauta, Sputnik se tornou a porta de entrada para uma imersão em um imaginário particular. “Eu comecei a descobrir um novo mundo de histórias e lendas sobre acidentes secretos e cosmonautas que nunca conseguiram retornar para a Terra ou que haviam morrido durante a reentrada na atmosfera. Escrevi histórias com cosmonautas, comecei a ler Ballard e vários livros históricos e acabei apaixonado pela corrida espacial, especialmente pela parte soviética”, diz. Embebido pelo universo posto, uma das histórias que Alcalá leu daria origem ao plot principal de El Cosmonauta. O filme apresenta a história de dois jovens amigos russos, Stas e Andrei, os dois primeiros cosmonautas treinados para ir ao espaço e sua amizade com Yulia, uma técnica de comunicação com quem ambos mantêm laços afetivos. Escolhido para ser o primeiro homem a ir à Lua, Stas parte em uma viagem a bordo da espaçonave Hummingbird (Colibri), porém esta não consegue retornar a Terra, é dada como perdida no espaço e ele é declarado oficialmente morto. A virada da trama se dá quando, por meio de uma mensagem enviada via rádio, o cosmonauta diz ter conseguido retornar ao planeta, mas que o encontrou vazio. A partir deste ponto, sua presença-ausência e a possibilidade do regresso passam a corroer a existência de todos aqueles que ele deixou ao partir, especialmente Yulia e Andrei. ››



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Reportagem > Transmídia

O projeto espanhol é pensado com um diferencial: é integralmente trabalhado em bases de estratégias transmídia, ou seja, aposta no uso de diferentes mídias para explorar os mais diversos pontos de vista da história, complementada por uma série de informações exclusivas, que ajudam a retro-alimentar o plot principal. O universo narrativo de El Cosmonauta permite idas e vindas temporais que independem de uma ligação rígida com o plot principal, característica que possibilita a criação de veredas e caminhos nos quais é possível buscar informações complementares sobre os personagens e situações vistas em diferentes momentos dos acontecimentos, sendo muitas vezes difícil indicar com precisão o seu tempo junto à narrativa, ou seja, se alguns acontecimentos são pré ou pós-trama apresentada. Através dessa natureza amoldável, os espectadores passam a ter um acesso à narrativa como um material plástico, tornando ainda mais intensa a experiência como uma peça ativa do processo: penetra-se na trama por diferentes vieses ou fragmentos narrativos manuseáveis, que por sua vez são encabeçados por mídias complementares, cada qual com sua própria linguagem, ou características formadoras. A sugerida fenda espaço-temporal, na qual o protagonista reside, permite uma anulação das certezas relativas à linearidade com a qual lidávamos no começo da história. Com as inúmeras possibilidades e incertezas que existem, os desdobramentos narrativos encontram campo fértil para se multiplicarem. Como ››

Foram gastos quatro anos da concepção ao lançamento, R$ 1,2 milhão e cerca de 300 pessoas trabalharam de graça, motivadas pela força do conceito.

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forma de endosso ao recurso amoldável, o suspense e o mistério são usados como ferramentas criativas, que têm se mostrado de grande sucesso e recorrência na área das narrativas transmídia. Há um movimento alternado de omissão e revelação de informações, oferecendo fragmentos da trama ao mesmo tempo em que se criam lacunas. Esse aspecto aguça a curiosidade, elemento primordial da natureza humana, ao revelar pequenas pistas que funcionam como atrativos para aqueles que apenas acompanham a história. Ao gerar um envolvimento mais intenso, a prática oferece também uma posição privilegiada para os fãs, uma vez que sinalizam um caminho que irá alçá-los a um patamar de conhecimento da trama acima dos que apenas acompanham os fatos de forma estanque. Os autores investem e incentivam as práticas do remix de trechos do filme e outros materiais disponíveis, como cartazes e peças sonoras. “Por trás dos 34 webisodes e o filme, há uma ficção criada no Facebook com 13 perfis dos personagens do filme interagindo por várias semanas nos murais das pessoas, os quais serão compilados em nosso website e um livro com fotografias e pensamentos dos personagens que incluem poesias na forma de um diário de um cosmonauta assim que ele pousa na Terra. É muito mais do que um filme, é todo um universo”, atestam. As lacunas propositadamente deixadas acabam criando espaços de ausência que naturalmente começam a ser preenchidos com diferentes anseios, dúvidas, medos e projeções pessoais pertencentes ao imaginário e sensório dos espectadores. Dentre os elementos que observaram maior recorrência como identificador está a construção dos personagens e as situações vividas que trazem para cena o lado mais humano a história possibilitando uma reflexão sobre a própria vida a partir da égide de outros personagens: a amizade que nasce entre os três personagens principais e a criação do triângulo amoroso entre eles trazem consigo valores e temáticas de caráter universal, onde a dor da perda, da separação ou da presença-ausente se faz muito próxima do nosso existir. O engajamento proporcionado por essas práticas, independente do nível, auxilia na retroalimentação do sistema narrativo. Como que inseridos em um grande labirinto de informações desencontradas, mas que, aos poucos, vão apontando para uma possível saída ou solução, os usuários/espectadores entram no jogo lúdico proposto e assim a história crava de forma mais precisa sua presença no mercado. Estas questões são intensificadas por elementos técnicos de apreensão das imagens, como a câmera subjetiva, a câmera posicionada ao lado do personagem ou ainda a fala direta ao espectador através das câmeras, nos moldes do cinema Moderno dos filmes de Fellini ou Godard. Muito mais do que potencializar a experiência, essas e outras técnicas permitem uma perpetuação quase contínua do universo narrativo.

El Cosmonauta passará para a história como modelo de inovação e ousadia na construção e financiamento de um projeto coletivo. Reside aí seu maior trunfo.

Da narrativa ao engajamento Ainda que a narrativa esteja baseada na essência de um universo transmídia, o que se percebe em El Cosmonauta é um envolvimento do público não tanto com a obra em si, mas com uma causa, um projeto de crowdfunding economicamente bem sucedido e estruturado, como veremos adiante. Desde 11 de maio de 2009, quando aconteceu o lançamento da proposta na web, houve permanente cobertura em meios online, offline, na Espanha e pelo mundo. Quase todos os canais de televisão espanhóis, emissoras de rádio, jornais, revistas e mais de 300 blogs publicaram e discutiram El Cosmonauta. Para a TVE (canal público espanhol), El Cosmonauta tornou-se ››

A rede de TV norte-americana CNN+ elevou o filme a um dos “exemplos mais incríveis do poder da internet”. Antes mesmo de o filme estrear, ele ganhou o I Prêmio de Inovação Audiovisual na Internet, categoria ficção e o Foro dos Projetos de Criatividade do Campus Party Europe


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uma proposta de “nova era”. A revista Wired UK saudou-os com o título de um dos maiores hits do Creative Crowd. A rede de TV norte-americana CNN+ elevou-os a um dos “exemplos mais incríveis do poder da internet”. No texto do jornal espanhol El País, foi apontado como “o projeto cinematográfico espanhol mais estimulante do momento”. Antes mesmo de o filme estrear, ganhou o I Prêmio de Inovação Audiovisual na Internet, categoria ficção e o Foro dos Projetos de Criatividade do Campus Party Europe, além de ter sido indicado e selecionado em vários outros. A imprensa espanhola considerou o caso como “milagro del crowdfounding”, que exercitou incansavelmente amplo vocabulário agregado, revelando por si só o esforço da equipe na promoção, compartilhamento, conversação. El Cosmonauta tornou-se quase sinônimo de seu entorno social, com tweets e retweets, whatsapp, posts, filtros, Instagram, seguidores, creative commons, experiência transmídia, compartilhamento, remix e coprodução. Durante quatro anos, foi possível acompanhar como nunca as venturas e desventuras do que se tornou a “comunidade El Cosmonauta”. Expectativas, frustrações, pedidos de socorro, pré e pós-produção foram permeados por eventos, jogos, convocatórias, ações e reações dos fãs. O sucesso das ações de engajamento está traduzido em valores reais: 138 mil euros arrecadados com as vendas de 25 produtos de merchandising na loja virtual: camisetas, lápis, insígnias, bottons, DVDs, livros. Alguns se esgotaram em poucas horas, ››

Qualquer um pode solicitar uma cópia digital apresentando uma proposta de exibição comercial ou não comercial em sua cidade, em qualquer lugar do mundo


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como as “Insígnias Soviéticas”. Indo além, um concurso de Remix do Teaser, realizado em parceria com o site Mubi.com, em 2010, gerou mais de cem propostas e a convocatória internacional promovida com Lomography Spain recebeu mais de 400 “lomografias”,fotografias analógicas que homenageiam a estética da União Soviética dos anos 1970. A tiragem extra da publicação transmídia impressa, “Poética para Cosmonautas” - leitmotiv de todo o projeto e financiada pelo mesmo crowdfunding da obra audiovisual - esgotou-se logo após o lançamento. Produtores musicais como Kai Ochsen e Remate se dispuseram a contribuir com a criação de várias músicas utilizadas nas peças transmídia. Para Alcalá, quando existe a conexão de cumplicidade entre um fã e um ídolo, o dinheiro não é importante. “Estou convencido de que se formos capazes de nos reconciliar com nossos públicos, dar-lhes trabalhos de qualidade, feitos com carinho e tratá-los como o que são - a coisa mais importante em nossa profissão -, nos devolverão o favor e não será uma questão de dinheiro”. Foi o que aconteceu. El Cosmonauta passará para a história como modelo de inovação e ousadia na construção e financiamento de um projeto coletivo. Reside aí seu maior trunfo.

Cosmonauta lançado ao espaço: e agora? Existem vários novos exemplos de financiamento inteligente, fora do eixo oficial, ou mesmo de financiamentos totalmente privados como conhecemos, mas até hoje nenhum deles teve a abrangência, visão multiplataforma e impacto desta obra que driblou a crise sem fim das terras ibéricas para fazer notícia no mundo – e em todas as telas possíveis. Cerca de 5 mil pessoas fizeram doações para a produção do filme, que levantou 400 mil euros. Só isso já seria um sucesso total, além de um recorde de produtores, todos citados nominalmente por ordem alfabética nos já famosos 20 minutos de créditos rotativos finais. Mas a experiência e ousadia do filme vai muito além de terem conseguido estes recursos: o projeto inclui uma websérie de 36 episódios, interação com os participantes e doadores via Facebook e, mais importante de tudo, uma licença Creative Commons praticamente colocando a obra à disposição dos espectadores. O que interessa aqui é justamente isto, entender qual a diferença entre esta licença CC By Sa Nc que alardeiam e que, por ventura, torne este modelo interessante e uma opção viável de produção de filmes. Os autores falam de uma interdependência de seus fãs e parceiros, o que já leva a outro conceito. Trata-se de uma obra coletiva, em que as partes estão de acordo com a proposta da equipe técnica proponente, investem (nem que seja o equivalente mínimo a R$ 10), e desta forma acordam tacitamente de que dali sairá uma obra audiovisual com a cara e gosto dos proponentes, mais precisamente do diretor que também é o roteirista e co-editor da obra. Mas este produtor-roteirista-diretor-editor também dá a sua contrapartida: por By é preciso citar a Riot Films e sua equipe como autores da obra original. Com Sa qualquer pessoa – participante da produção ou não – pode criar obras derivadas e deve licencia-la “pela mesma licença original, pois desta forma o espírito se mantém”, frisa. O mais interessante é o desapego representado pela sigla Nc: a priori, ressaltam os produtores, não se pode fazer um uso comercial da obra, inclusive porque a própria possui trechos musicais com direitos de reprodução, mas não de alteração. “Sim, você pode, só que se quiser fazê-lo você deve falar antes com nós”, esclarecem. No limite, se uma distribuidora comercial tradicional se interessar pelo filme, esta poderá reedita-lo para consumo “popular” e lança-lo no circuito do cinemão – é só entrar de acordo com os ››



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produtores, e parte da renda será auferida aos autores, “para que possamos continuar a fazer filmes como este”. A proposta de distribuição é inovadora por se tratar de obra inédita. Qualquer um pode solicitar uma cópia digital apresentando uma proposta de exibição comercial ou não comercial em sua cidade, em qualquer lugar do mundo. Seria normal caso fosse uma cinemateca ou filme clássico, mas é um lançamento. Alguém pode contratar o MOBZ, alugar uma sala, fazer a divulgação e exibir o filme para convidados, ou distribuir comercialmente por via digital no país inteiro, cuidando da legendagem e do material de propaganda. Como o filme é falado em inglês - uma clara opção comercial para facilitar a sua divulgação e tradução -, os personagens centrais são russos, mas são de qualquer lugar, buscam respostas a perguntas comuns a todos. De início, a proposta era de uma obra aberta ao seu usufruto, para seus criadores fazerem o que bem entendessem em termos de criatividade, e que atingisse todas as plataformas possíveis existentes. Neste ponto é preciso pensar como produtor: o que foi pago com este orçamento? Quanto tempo demorou para ser produzido? Haverá retorno, como e quando? Haverá participação em festivais internacionais, colaborando para a divulgação da proposta, mas também da obra como tal? El Cosmonauta demorou quatro longos e sofridos anos para produzir, como bem o dizem seus autores. Não ganharam um centavo nisso, e não se vislumbra no curto prazo ganhar algo em termos financeiros – o ganho já veio e é outro, enorme e muito valioso, que é o nome, a marca, a confiabilidade e a proposta em si, se espalhando pelo mundo todo no boca-a-boca, melhor forma de propaganda possível. Tardaram então quatro anos da concepção ao lançamento, R$ 1,2 milhão e cerca de 300 pessoas trabalharam de graça, motivadas pela força do conceito. É comparável em termos de produção à trajetória de um Baixo Orçamento brasileiro, com uma grande diferença: se a equipe é paga, a distribuição e divulgação raramente é garantida, e se isto acontece, ou depende do aporte de novos recursos – via incentivo fiscal – também com raras e honrosas exceções deverá atingir um público muito reduzido. Não estão ainda disponíveis números de exibição do longa espanhol nem se superarão a faixa dos 20 a 50 mil que um filme desta envergadura, brasileiro, faria no mercado nacional com todo o apoio possível. Apenas nove exibições públicas foram feitas ao redor do mundo, mas é muito pouco para a semana de estreia. Será esta proposta validada no médio prazo? É preciso também notar o momento em que o filme foi gestado: uma Espanha em crise profunda, cortes orçamentários em todas as áreas, milhares de jovens desempregados e uma reação corajosa a este clima adverso. Há também a facilidade de contato e coprodução, de encontrar parceiros, por exemplo, na Lituânia ou a contundente resposta dos fãs/parceiros/produtores: o parceiro russo cancelou sua participação às vésperas da filmagem - e com ele € 150 mil. “Fizemos um chamado desesperado, de emergência junto aos nossos 5 mil apoiadores e conseguimos a verba em apenas três dias”, relembra o diretor. Fora dos círculos conectados de alguns polos de produção audiovisual brasileiros – eixo Rio-São Paulo, Rio Grande do Sul, talvez Distrito Federal e certamente em Pernambuco -, não há no Brasil tal disposição e, pelo menos até hoje, de que o crowdfunding consiga levantar um milhão de reais para ilustres desconhecidos. Conhecendo a nossa trajetória, não espantaria se algum diretor ou produtor das antigas o conseguisse, após ter visto seu projeto rejeitado em todos os editais públicos por não se tratar de comédia televisiva ou do mesmo gênero, mas não é muito esta a perspectiva. Na Espanha também não houve caso similar, mas a sociedade reage diversamente e o acesso a ››



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este tipo de proposta e conteúdo é muito mais capilarizado do que no Brasil. Vai muito além do crowdfunding, é uma proposta de criar fãs, parceiros, de uma relação de interdependência para sustentar uma proposta ideológica sem a marca de alguma ideologia: “Somente iremos falar de amor. De confiança. Da relação entre os fãs/espectadores e os criadores”, propõem os autores de El Cosmonauta. Este foi, sem dúvida, o guia maior do projeto El Cosmonauta. O filme foi lançado no último dia 18 e ainda é cedo para avaliar o engajamento com o produto final, um dos preceitos dos produtos transmídia. Hoje, o que se vê são elogios e críticas ao filme, algumas apropriações, poucos remixes ou adaptações. Os produtores, no entanto, prometem o lançamento na rede de mais de 140 horas de material bruto, músicas, sons, imagens e ferramentas para que qualquer pessoa possa se apropriar e criar sua própria versão de El Cosmonauta, em mais uma ação inédita de envolvimento. Ações que posicionam o Projeto como um marco nas novas relações entre produtores e consumidores, no qual a cumplicidade se apresenta como o maior valor – e, agora que o filme estreou, talvez maior do que a própria obra. Só nos resta aplaudir a iniciativa, assistir e criticar a um bom filme, e procurar soluções caseiras porém originais como El Cosmonauta. •

Por trás dos 34 webisodes e o filme, há uma ficção criada no Facebook com 13 perfis dos personagens do filme interagindo por várias semanas nos murais das pessoas.



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Tecnologia de sensores para o futuro da Com ímpeto cada vez maior, a aquisição de imagens para broadcast tem que se adaptar às novas exigências para oferecer compatibilidade com os formatos de sinal. Isso inclui compatibilidade com formatos progressivos de eventos ao vivo, aumentando o número de câmeras, e as distâncias entre as câmeras e os pontos de controle. Por Klaus Weber

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lateias sofisticadas ao longo de amplos pontos de distribuição, também estão forçando os broadcasters a identificar formas de melhorar a qualidade do seu conteúdo, para aumentar o seu valor. Em resposta ao aumento das restrições de recursos, a produção remota está sendo constantemente considerada como uma alternativa. Com orçamentos que não aumentam em proporção, são necessários equipamentos com maior eficiência e flexibilidade, para poder responder às mudanças da indústria durante maiores períodos de tempo. Fornecendo excepcionais soluções para a aquisição de imagens, a Grass Valley oferece sensores Xensium-FT com criação de imagens 1080p, única sem perdas, que mantém a sensibilidade completa. Os sistemas de transmissão 3G da Grass Valley, são a solução de transmissão disponível mais flexível e preparada para

o futuro, e também oferecem integração direta com os sistemas de transmissão de longa distância de terceiros. A integração do sistema de câmera com outros componentes da produção ao vivo, tais como comutadores e servidores, bem como a interligação com terceiros, é possível graças ao Connect Gateway em rede. A Série LDX é uma plataforma de câmera que oferece um conjunto de melhorias e atualizações baseadas em software.

Comparação entre tecnologia CMOS e CCD Embora a tecnologia CCD tenha sido a melhor escolha para sensores em aplicações de broadcast por muitos anos, as últimas gerações de sensores CMOS oferecem agora uma série de vantagens em relação aos CCD. Isso inclui maior sensibilidade, menor consumo de energia, menos calor, e maior integração,


Captação

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No caso do CMOS Xensium-FT, a carga de cada pixel é amostrada individualmente em cada pixel e convertida para uma voltagem. As voltagens de cada pixel são dirigidas através de uma matriz e enviadas para a saída. Este processo não necessita de muita energia. Baixo consumo de energia. Baixa temperatura. Já no CCD, a carga de cada pixel individual é movida através do CCD para uma única amostra e é mantida, onde é convertida a partir de uma carga para uma voltagem. Este processo precisa de muita energia e produz muito calor.

O “rolling shutter” do sensor CMOS regular produz imagens similares à varredura de um tubo Plumbicon, por causa da varredura linha por linha. Tempos de exposição menores irão aumentar a visibilidade do efeito de distorção, como diminuir o desfoque de movimento. O “global shutter” do CMOS Xensium-FT e do TI CCD expõe um quadro por 1/50 ou 1/60 de segundo. É possível utilizar tempos de exposição menores para obter imagens mais nítidas e não será produzido nenhum efeito de “rolling shutter” visível.


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com potencial para uma maior resolução, gama dinâmica ampliada, e maiores taxas de quadros no futuro. A tecnologia CMOS está estabelecendo o novo padrão para aplicações de broadcast de qualidade superior. A seguir, apresentamos uma explicação mais detalhada sobre as diferenças entre a tecnologia dos sensores CMOS e CCD.

Sensores Xensium-FT O título desta seção pode ser, para alguns, uma afirmação forte. Certamente, os sensores CMOS são usados em muitas aplicações de câmeras atualmente, mas em câmeras de broadcast não tem sido muito utilizados. Mas, quase todas as máquinas fotográficas e os telefones com câmera têm utilizado sensores CMOS por alguns anos. O mesmo acontece como a última geração de câmeras cinematográficas digitais equivalentes a 35 mm. A semelhança entre estes dispositivos é que oferecem resoluções muito altas, e baseiam-se em designs de chip único, com separação de cores no chip, geralmente por meio do padrão Bayer. A Grass Valley acredita na aquisição de 3 sensores e considera que a geração atual de CCDs presente nas câmeras de sistema é a última, e que agora irá ser substituída por uma nova geração de sensores CMOS. Desde a sua introdução em câmeras de broadcast em 1987, a tecnologia CCD tem experimentado avanços significativos, mas faz algum tempo, ficou claro que os CCDs atingiram os seus limites práticos e não são esperadas grandes melhorias. Por outro lado, existe um potencial indiscutível com os sensores CMOS em aplicações de broadcast, para melhorias com relação à leitura mais rápida para aplicações de super câmera lenta, gamas dinâmicas ampliadas, resoluções mais altas e menor ruído. Até agora, estas vantagens potenciais foram neutralizadas pelas desvantagens do “rolling shutter”, que estava presente em todos os sensores CMOS usados em aplicações de broadcast. Esses efeitos têm sido exagerados por alguns fabricantes, principalmente porque eles precisam proteger seus investimentos do envelhecimento da tecnologia CCD. Além disso, a maioria dos benefícios potenciais da tecnologia de sensores CMOS ainda não eram aplicáveis a aplicações de broadcast. Hoje, o cenário tecnológico dos sensores CMOS para broadcast mudou. As mais recentes melhorias dos sensores CMOS têm resolvido o problema do “rolling shutter” completamente, mantendo as vantagens da tecnologia CMOS. Eles também oferecem um novo nível de desempenho de imagem, inigualável por qualquer outro sensor disponível atualmente. Existe agora um argumento convincente para que os sensores CMOS sejam os substitutos dos CCD. A seguir, apresentamos uma descrição mais detalhada do comportamento do “rolling shutter” e o “global shutter”. A diferença no design do sensor, mostra uma diferença notável no desempenho sob condições de luzes altas extremas. OTI CCD, devido ao seu design com colunas de transporte na parte de imagem, mostra efeitos de transbordamento com luzes altas, que são visíveis como listras verticais brancas ou coloridas, na parte superior e inferior da

CMOS Xensium-FT aparece sem “smear” de luz alta sob nenhuma circunstância, enquanto no TI CCD, a especificação do nível de “smear” é tipicamente ao redor de -135 dB, mas se torna muito mais visível quando são usados tempos curtos de exposição: a 1/2000 seg. o nível de “smear” é apenas cerca de -100 dB.

A Série LDX foi projetada pensando nos usuários e espectadores. Baseadas na nova geração de sensores de imagem Xensium-FT, as câmeras proporcionam alta sensibilidade em todos os formatos de vídeo compatíveis.

Sensores CMOS com design de pixels 3T.



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luz alta. Um nível típico de “smear” vertical é -135 dB, significando que não é visível em muitas aplicações, mas se osTI CCDs mudarem para tempos de exposição curtos, como para eventos esportivos em condições de luz diurna, este efeito de “smear” vertical pode ficar muito visível, se houverem luzes altas na cena. Os sensores CMOS, graças à sua estrutura, nunca mostrarão nenhum “smear” de luz alta ou efeitos de listras.

Pixels 3T contra Pixels 5T: Por que é importante? Os sensores CMOS utilizados até agora em aplicações broadcast (incluindo as câmeras LDK 3000 da Grass Valley), têm usado pixels 3T. Isto significa que cada pixel tem três transistores. Nestes pixels, um fotodiodo converte a luz incidente (fótons) em uma carga de sinal (elétrons). Esta carga de sinal é armazenada dentro de um condensador de difusão flutuante, que está diretamente ligado ao fotodiodo. Um transistor (o transistor SFT no meio), que está diretamente ligado ao fotodiodo e ao condensador de difusão flutuante, converte a carga de sinal em uma voltagem. Um segundo transistor (o transistor SEL à direita), comuta o sinal à saída para a leitura. Após a leitura do sinal, o terceiro transistor (o transistor RST à esquerda), reinicia o fotodiodo e o condensador de difusão flutuante, de modo que o próximo tempo de exposição pode ser iniciado. Uma vez que não existe espaço para uma memória “no-pixel”, torna-se claro que o tempo de exposição e o tempo de leitura não podem ser separados um do outro, em um design de pixel 3T. Dado que os pixels tem que ser lidos um após o outro, cada pixel tem um começo e um final diferente de tempo

Os sensores CMOS Xensium-FT são baseados em um design de pixels 5T.

de exposição. Portanto, os sensores CMOS que usam pixels 3T sempre exibem um comportamento de “rolling shutter”. Os novos sensores Xensium-FT da Grass Valley, são baseados em um design de pixel 5T. O primeiro dos transistores adicionais (TXG ou transistor de porta de transferência), é usado para controlar a transferência da carga de sinal a partir do fotodiodo dentro do condensador de difusão flutuante. Após a transferência, o transistor abre a ligação entre os dois componentes, e o fotodiodo pode ser reiniciado por meio do transistor SG, e começar uma nova exposição. A carga de sinal que é armazenada no condensador de difusão flutuante pode ser lida sempre que necessário. Após a leitura do sinal, o transistor de reinicio adicional (transistor RST) irá reiniciar o condensador de difusão flutuante, para prepará-lo para a próxima transferência de sinal a partir do fotodiodo. Os dois transistores adicionais por pixel, permitem separar o período de transferência, do período de exposição. Devido a isso, o sensor Xensium-FT fornece o denominado comportamento de “global shutter”, idêntico ao de todos os sensores CCD. Os sensores Xensium-FT não tem nenhuma das limitações dos sensores CMOS anteriores com “rolling shutter”, tais como sensibilidade a movimentos rápidos de câmera com tempos de exposição curtos, e sensibilidade a flashes de luz curtos. Neste aspecto, os novos sensores Xensium-FT não são diferentes de qualquer um dos melhores sensores CCD usados hoje.

Por que Pixels 5T agora?

A integração da Grass Valley com a rede MediorNet permite comunicação em tempo real de vídeo, áudio, dados e comunicações, para lidar com todos os sinais de banda base, normalmente utilizados em uma produção broadcast.

Se os dois transistores adicionais por pixel são tão importantes para os sensores CMOS, por que não foram implementados antes? Um olhar histórico sobre a fabricação de chips responde a esta pergunta. Um sensor HD de 2/3 de polegada com 1920x1080 pixels progressivos, tem um tamanho de pixel de 5 μm x 5 μm. No momento do desenvolvimento do sensor Xensium 3T, estava disponível a tecnologia de máscara de 0,25 μm. Utilizando esta tecnologia de máscara, os três transistores consomem cerca de 44 por cento do tamanho total do pixel, e somente o 56 por cento restante do pixel pode ser usado para converter a luz incidente em carga de sinal. Isto é descrito como o fator de preenchimento. Com os dois transistores adicionais necessários para um pixel 5T, o fator de preenchimento seria de cerca de



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apenas 40 por cento, de modo que a sensibilidade com pixels 5T teria sido inaceitavelmente 1/3 menor. Qual é a diferença no novo sensor Xensium-FT? O novo sensor Xensium FT, que foi desenvolvido mais recentemente, usa uma máscara de 0,18 μm, e os transistores são feitos muito menores. Portanto, o sensor Xensium-FT 5T oferece um pixel com fator de preenchimento semelhante ao sensor original Xensium 3T.

Comparação entre o fator de preenchimento dos pixels 3T e o pixel 5T com máscara de 0.25 μm e 0.18 μm.

Vantagens em formatos progressivos e sensibilidade Quais são as principais vantagens da tecnologia de sensores CMOS de hoje sobre os CCDs? A resposta começa com algo que inicialmente parece ser uma desvantagem. Para a produção de formatos entrelaçados, os sensores CCD sempre têm oferecido a vantagem de ser capazes de adicionar a carga de sinal de dois pixels adjacentes, para duplicar a carga de sinal. Dado que os sensores CMOS convertem a carga de sinal em uma voltagem dentro do pixel, esta propriedade aditiva não pode existir. No entanto, ao abordar os formatos progressivos, o problema se desloca para os sensores CCD, já que não têm uma carga que combina, portanto, é perdido um fator de dois em sensibilidade (um F stop). Além disso, o CCD necessita uma velocidade de leitura superior, enquanto o CMOS é lido em paralelo a velocidades mais baixas. O ruído aumenta com a raiz quadrada da largura de banda, portanto, se for duplicada para os modos progressivos perderá uma raiz quadrada adicional (ou 3 dB) no nível de ruído, representando um total de pelo menos 9 dB. Portanto, nos modos entrelaçados, os sensores CCD oferecem mais do que o dobro de sensibilidade, em comparação com os formatos progressivos. Com CMOS, a sensibilidade nos modos entrelaçados e nos modos progressivos é a mesma. Até agora, os modos de varredura de 1080i foram utilizados como a referência para as especificações de sensibilidade, principalmente porque mostraram os melhores resultados para câmeras que usam sensores CCD. No entanto, no futuro os formatos progressivos (1080p50 ou 1080p59.94) serão muito mais importantes, especialmente porque os formatos de alta resolução do futuro (como 4K, 8K, e superiores) serão implementados usando apenas os modos progressivos. Quando usados em 1080i, os novos sensores Xensium-FT oferecem pelo menos igual, ou melhor sensibilidade. No entanto, em formatos progressivos, os sensores Xensium-FT oferecem uma melhoria de 6 dB em sensibilidade sobre qualquer câmera CCD no mercado. Esta única característica deixa claro que o fim de vida da tecnologia CCD em aplicações de broadcast chegou. Por que os novos sensores Xensium-FT são mais sensíveis em comparação com os sensores CCD atuais? Tudo começa com a eficiência quântica (QE), ou relação de fótons incidentes em elétrons convertidos (IPCE). Isto é a porcentagem de fótons que atingem a superfície fotorreativa do dispositivo que produz transportadores de carga. A QE é medida em elétrons por fóton, ou como uma porcentagem que descreve quantos elétrons são produzidos pelos fótons que atingem a superfície. Com os CCDs actuais, este valor é de cerca de 40 por cento, enquanto os novos sensores Xensium-FT atingem um valor QE de cerca de 65 por cento. Em outras palavras,

Sensibilidade relativa do sensor Xensium-FT comparada com um sensor TI CCD típico.

Comparação entre uma interface CCD (Série LDK 8000 à esquerda) e uma interface CMOS FT (Série LDX à direita).

é necessária muito menos luz para produzir a mesma quantidade de carga de sinal. Este aumento da sensibilidade, foi agora combinado com a introdução do “global shutter”, resolvendo o único ponto que tem sido utilizado como um argumento contra a tecnologia de sensores CMOS (o “rolling shutter”). A sensibilidade melhorada nos modos progressivos, oferece agora uma clara vantagem para a tecnologia de sensores CMOS, sobre os CCDs de hoje.



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Figura 10: Opções de transmissão do adaptador de triax 3G Transmission.

Resolução Outro aspecto dos sensores é a resolução, e há uma crescente discussão sobre as câmeras 4K. A implementação do sensor Xensium-FT, compara-se favoravelmente neste campo. Os fluxos de trabalho de 4K completos, estão sendo avaliados para aplicações “não-ao vivo“, tais como produções de estilo cinema, várias das quais já foram realizadas. O 4K está se tornando um padrão de cinema estabelecido, e para as grandes telas de cinema, a resolução ampliada de uma imagem RGB de 4K verdadeira oferece uma vantagem real sobre as imagens HD de 1920x1080. Para uma câmera de cinematografia digital, os sensores de maior tamanho não são uma desvantagem, e ainda são solicitados por razões artísticas para alcançar o chamado “visual de filme” de pouca profundidade de campo. Além disso, para as produções teatrais são utilizadas, principalmente, lentes objetivas ou de zoom com um gama de zoom muito limitada, e podem ser construídas com um tamanho e peso razoável, mesmo quando utilizadas com sensores maiores. Mas as limitações físicas na gama do zoom, causadas por tamanhos grandes de sensores, não permitem que essas câmeras sejam uma opção para produções de esportes ao vivo ou de entretenimento. Todas as câmeras 4K disponíveis hoje, usam um único sensor de tamanho grande, enquanto as câmeras de broadcast HD utilizam três sensores Full HD de 2/3 de polegada. Em uma câmara com um único sensor, a informação de cor é gerada através da separação da luz com filtros de cor em frente dos pixels. Na maioria dos casos, é utilizado um filtro padrão Bayer para alcançar este objetivo, onde 4.000 pixels por linha serão divididos em 2.000 pixels verdes em cada linha e 2.000 pixels vermelhos ou 2.000 pixels azuis em cada segunda linha. Em outras palavras, apenas uma metade da resolução dos sensores será utilizada para o canal verde, e apenas um quarto da resolução será usado para

os canais vermelho e azul. Sob certas condições, é possível ter efeitos de aliasing. A utilização de três sensores 4K de 2/3 de polegada irá produzir uma perda significativa de sensibilidade, como com qualquer outro design de sensor único. O uso de três sensores 4K de tamanho grande, exigiria novas lentes que seriam muito grandes e pesadas. Os sensores Xensium-FT têm resolução completa de 1920x1080 pixels, e sempre irão funcionar em modo progressivo completo, sem desvantagens em termos de sensibilidade ou ruído. A separação das três cores primárias é realizada com um divisor de feixe de prisma. Portanto, a resolução completa 1920x1080 está disponível para os três canais de cor (verde, vermelho e azul), sem problemas. Em comparação com a resolução de uma câmera de sensor 4K único, que usa filtros de cor padrão Bayer, uma câmera com três sensores Xensium-FT pode oferecer vantagens de resolução nos canais de cor, especialmente com o uso emergente de 1080p para a produção. Este formato progressivo de dois megapixels, aumenta significativamente a resolução sobre qualquer formato de 1.5G e presta-se a ser um excelente formato de masterização, produzindo conversões de alta qualidade para qualquer formato como 4K, 1080i e 720p. Portanto, para aplicações de broadcast ao vivo, a utilização de sensores Xensium-FT irá fornecer o melhor equilíbrio entre resolução de imagem, sensibilidade e relação sinal-ruído.

Nível diferente de complexidade e integração Uma interface CCD é muito mais complexa e menos integrada em comparação com uma interface CMOS. Ela requer uma alta voltagem de alimentação muito complexa para o nó de saída do CCD, e todos os impulsos de leitura necessitam ser gerados externamente. Os sinais de saída são analógicos, o que significa que precisam ser pré-processados, amplificados e convertidos



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Opções de transmissão do adaptador de fibra 3G Transmission.

dentro do domínio digital, com conversores A/D externos. Todas as cargas de sinal necessitam ser deslocadas a uma velocidade muito elevada, através dos registros de deslocamento vertical e horizontal, em um único nó de saída, onde são convertidas a partir de uma carga para uma voltagem. Devido a esse processo, as interfaces CCD têm um consumo de energia muito alto, geram altas temperaturas e, em muitos casos, exigem refrigeração ativa. Nos sensores CMOS Xensium-FT, o processamento mais avançado está integrado no próprio sensor, reduzindo a complexidade do sistema total da câmera. A carga de cada pixel é amostrada individualmente dentro do pixel, e ali é convertida em uma voltagem. A voltagem de cada pixel é endereçada através de uma matriz, e enviada para a saída. Este processo não precisa de muita energia, oferecendo baixo consumo de energia, pouco calor, e baixo nível de ruído. O resultado é maior estabilidade e confiabilidade. Uma vantagem adicional é que o sensor tem um design mais elegante e uma implementação mais simples, reduzindo o custo de propriedade e melhorando o desempenho. Enquanto a interface CCD precisa de quatro grandes placas de circuito impresso (PCB) em cima dos três pequenos PCBs que estão montados diretamente sobre os sensores CCD, a interface CMOS FT não tem nenhum PCB em cima dos pequenos PCB montados nos três sensores. Além disso, o sinal de saída na interface CCD é apenas analógico, e são necessários circuitos adicionais para amplificar, pré-processar, e digitalizar os sinais. Com uma interface CMOS, todos os sinais saem diretamente dos sensores em formato digital.

Resumo das tecnologias de sensores Embora os sensores CCD tenham sido o padrão para produções de televisão broadcast durante muitos anos, chegaram ao fim de sua trajetória de crescimento, sem novos desenvolvimentos tecnológicos esperados. O sensor Xensium-FT é o primeiro de

uma nova geração de sensores CMOS, que combina todas as características positivas da tecnologia de sensores CMOS com o comportamento do “global shutter” da tecnologia CCD. O benefício real é a qualidade da imagem. Os sensores Xensium-FT produzem uma melhor qualidade de imagem em comparação com os CCDs de hoje, mesmo sob as condições de iluminação mais difíceis.

Câmera de terceira geração Há uma divisão entre aqueles usuários que utilizam triax e aqueles que usam fibra. O triax tem a vantagem de ser capaz de usar as infraestruturas de cabo existentes, e é extremamente robusto, com cabos e conectores fáceis de controlar. A fibra oferece mais espaço para maior largura de banda e compatibilidade de formatos, e comprimentos de cabo muito maiores. No entanto, em muitos casos, queremos ser capazes de usar os dois sistemas, dependendo dos requisitos da produção. Para combinar os pontos fortes de ambos em um único sistema de transmissão, foi necessário desenvolver uma nova geração de soluções de transmissão de câmera. Os principais componentes deste sistema de transmissão de câmera de terceira geração, da Grass Valley, foram apresentados em diferentes exposições internacionais em 2011, e o componente final (um dispositivo conversor de fibra 3G para triax 3G) foi apresentado em 2012. Até que as soluções 3G Transmission da Grass Valley 3G foram disponibilizadas, a escolha de um sistema de transmissão de câmera era triax ou fibra. Uma vez feita a escolha, os usuários estavam comprometidos com essa decisão para a vida toda, ou enfrentavam sérias restrições para fazer conversões em campo. Isto resultou em concessões na qualidade de vídeo e na perda de todos os diagnósticos de transmissão. A solução 3G Transmission da Grass Valley é diferente de uma forma muito significativa: é a convergência das soluções baseadas em triax e fibra de hoje, em uma única solução. Não há mais diferenças nem limitações.


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Opções de transmissão estendida da 3G Transmission.

A topologia da 3G Transmissão foi projetada para as necessidades reais do broadcast: comprimentos de cabo pré-instalado muito grandes, múltiplos formatos de produção, e a necessidade de produzir imagens de alta qualidade. Hoje, com a 3GTransmission da GrassValley, as empresas de unidades móveis de broadcast (OB) podem aceitar qualquer tipo de oferta ou proposta, sem levar em conta o tipo de cabo de transmissão da câmera. Isso porque a 3GTransmission integra o triax 3G e a fibra 3G em um único sistema de transmissão. As soluções 3G Transmission da Grass Valley são compatíveis com todos os formatos de vídeo HD (incluindo 1080p50/60), oferecendo sempre exatamente o mesmo conjunto de características, totalmente independente do tipo de cabo ou combinação de tipos de cabos usados. Como foi referido anteriormente, existem boas razões para optar por cabos de fibra e também para optar por cabos triax. Ambos têm seus pontos fortes mas também têm limitações, e a escolha do tipo de cabo deve ser realizada em função de cada produção. A transmissão de fibra pode ser usada para comprimentos de cabo maiores e oferece espaço para requisitos adicionais de largura de banda, tais como os sistemas de super câmera lenta. A transmissão triax oferece máxima confiabilidade e solidez em campo. Além disso, os cabos triax podem ser encontrados em quase todas as instalações com pré-cabeamento. Em muitos casos, tanto triax como fibra são necessários em um ambiente de produção. Por exemplo, em uma corrida de esqui downhill, a maioria das posições de câmera podem ser alcançadas com um cabo triax ou de fibra híbrida. No entanto, algumas posições de câmera, geralmente aquelas que estão na linha de partida e estão longe da unidade móvel, podem ser alcançadas melhor com cabos de fibra escura (modo único 2X).

Estes são relativamente baratos e, em muitos casos, eles já estão pré-cabeados nesses locais. Com a estação base 3G Transmission Twin (com conectividade triax e de fibra), pode ser utilizada qualquer combinação de cabos de câmera, diretamente a partir da estação base: triax, fibra escura, ou fibra híbrida (com um dispositivo conversor). Esta flexibilidade é alcançada tendo ambos os sistemas de transmissão integrados em uma estação base única, sem limitações. Isso é diferente de outras soluções atualmente disponíveis, que usam uma conversão de um sistema de transmissão em outro, onde as limitações não podem ser evitadas. Se o cabo da câmera que está conectado à cabeça da câmera precisa incluir a alimentação, será necessário um conversor de campo em algum lugar perto da câmera. No conversor, os dois cabos de fibra escura são convertidos em um cabo de fibra híbrida ou em um cabo triax, dependendo do adaptador de transmissão utilizado na cabeça da câmera. O exemplo da produção de desportes de inverno descrito anteriormente poderia utilizar uma combinação de câmeras triax para as posições de câmera situadas perto da unidade móvel, e conversão de triax para fibra escura (o terceiro exemplo a partir do topo) para as posições de câmera que estão longe da unidade móvel. O mesmo exemplo da produção de desportes de inverno poderia utilizar uma combinação de câmeras de fibra híbrida (o primeiro, segundo e quarto exemplos a partir do topo) para as posições de câmera que estão perto da unidade móvel, e conversão de fibra híbrida a fibra escura (o terceiro exemplo a partir do topo) para as posições de câmera que estão longe da unidade móvel. No último exemplo, é mostrada uma solução na qual se utiliza uma infraestrutura fixa de triax pré-instalada, em combinação com um adaptador de câmera de fibra 3G Transmission A flexibilidade da solução 3G Transmission da Grass Valley vai


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ainda mais longe. Na Figura 10, está documentada uma solução de transmissão que utiliza um sistema CWDM de terceiros, até quatro câmeras de qualquer combinação da série LDX, e câmeras LDK 8300 Live Super Slo-Mo com adaptadores de transmissão de fibra ou triax, que podem ser multiplexados em um cabo de fibra monomodo. Com uma quantidade mínima de cabos de fibra, as câmeras podem se estender até 50 km (31 milhas) a partir de suas estações base, oferecendo ainda total funcionalidade e desempenho. Também está disponível a integração em Riedel MediorNet. A MediorNet é uma rede em tempo real para vídeo, áudio, dados e comunicações, para lidar com todos os sinais de banda base, normalmente utilizados em uma produção broadcast. A Riedel MN-GV-2, é uma placa de interface dedicada para as câmeras Grass Valley. Ela permite ao usuário interligar em rede os sistemas de câmera 3G da Grass Valley e as estações base, incluindo as séries de câmeras LDX e LDK, via MediorNet. Com a integração de câmeras em MediorNet, podem ser realizadas mesmo as aplicações mais exigentes através de distâncias de 50 km (31 milhas) e maiores.

A XCU WorldCam substitui a atual gama de estações base LDK 3G Transmission e fornece a mesma funcionalidade e performance. O conceito de chassi único permite deslizar facilmente a XCU dentro e fora do chassi XCU pré-montado. Os chassis XCU vazios podem ser instalados em uma unidade móvel ou de forma fixa em um estúdio. Todos os cabos (com exceção dos cabos de alimentação e os cabos triax/fibra da câmera) estão ligados ao chassi XCU, permitindo que a XCU seja facilmente realocada sem desligar os cabos. Uma EEPROM embutida no chassi XCU armazena as configurações anteriores e pode automaticamente reconfigurarse conforme as exigências do ambiente de produção. Com a XCU WorldCam, a Grass Valley oferece máxima flexibilidade de negócios e excelência operacional. Os principais benefícios são a redução do tempo dedicado para reconfigurar a unidade móvel OB, e a redução de erros de cabeamento (pois os chassis permanecem cabeados para facilitar a troca de XCUs entre diferentes unidades móveis). Podem ser alcaçados tempos rápidos de configuração graças à pré-configuração do chassi XCU.

Solução de estação base XCU flexível A Grass Valley também oferece o mais recente em estações base de câmeras de broadcast (CCUs). Este é um conceito revolucionário e uma verdadeira inovação para as empresas de produção de vídeo (tais como operadores de caminhões OB), que ajuda a reduzir os custos operacionais e agiliza a reconfiguração de unidades móveis para cada produção, com um conceito de chassi único.

Solução de controle de câmera Há mais um ponto importante a considerar, especialmente com as operações de longa distância e/ou a utilização de múltiplas combinações de cabo: o uso de interfaces e protocolos de TI padrão para o sistema de controle de câmera, e os diagnósticos completos de transmissão. Com o Connect Gateway, a Grass Valley oferece

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uma solução única para os diagnósticos locais e remotos de todos os sistemas de câmera em uma produção. Com um extensor Wi-Fi pronto para uso, é possível o monitoramento remoto a partir de um tablet ou smartphone. O Connect Gateway também fornece controle de tally digital de todos os switchers de produção atuais da Grass Valley, e permite a integração de controle de terceiros na rede de controle de câmera C2IP baseada em Ethernet. Para aplicações de câmeras remotas através de distâncias ultra-longas, a solução de controle baseada em Ethernet com o Connect Gateway oferece uma maneira única de integração contínua do controle de câmera. Em uma conexão padrão 10Base-T/100Base-T entre dois ou mais locais, pode ser alcançado o controle total de até 99 sistemas de câmera, com todas as características anteriormente mencionadas. Com o Connect Gateway, o sistema de controle de câmera já não precisa estar isolado dentro do ambiente de produção, mas pode ser uma parte totalmente integrada da solução de controle. Agora, um sistema de controle de instalação pode memorizar e recuperar todos os ajustes relacionados com a câmera, da mesma forma que foi feito anteriormente para o outro equipamento de produção. Este novo nível de integração permitirá aos usuários reduzir o tempo de configuração e eliminar uma possível fonte de erros.

determinadas (como a mudança de um web-feed ao vivo para sua câmera). Neste caso, a tecnologia pode ser usada para criar um destaque secundário online, ou um “feed” local para a web, completo e com possibilidades de gerar rendimentos. Endless Return permite ao operador de câmera ter controle de roteador dos sinais que estão sendo enviados para a entrada de retorno da câmera, da estação base da câmera. O número de sinais diferentes que podem ser selecionados é limitado apenas pelo tamanho do roteador externo. Scene Direct oferece a possibilidade de realizar um controle básico de câmera, como a recuperação de arquivos de cena para visualização prévia e revisão, a partir de qualquer um dos switchers de produção de vídeo atuais da Grass Valley. Através do Connect Gateway, é possível fornecer remotamente ao centro de produção o controle total sobre as funções da câmera. A Série LDX é uma verdadeira câmera para o futuro porque tem a capacidade de crescer dependendo das mudanças dos requerimentos da criação de imagens. Uma estrutura única de software proporciona a possibilidade de atualização através da Série LDX dando a cada câmera incrível flexibilidade, e faz da Série LDX um investimento excepcional. As cabeças de câmara da Série LDX são totalmente compatíveis com todas as soluções 3GTransmission da Grass Valley.

A série de câmeras LDX

Conclusão

Série LDX de câmeras de software atualizável é a resposta da Grass Valley para as demandas crescentes de HD ao vivo e produção baseada em estúdio. Com quatro níveis (LDX-Flex, LDX Première, LDX Elite, e LDX WorldCam), a Série LDX oferece um nível incomparável de sofisticação tecnológica, proporcionando imagens da melhor qualidade, maior controle sobre a aquisição, e aumento da criatividade. A Série LDX foi projetada pensando nos usuários e espectadores. Baseadas na nova geração de sensores de imagem Xensium-FT, as câmeras da Série LDX proporcionam alta sensibilidade em todos os formatos de vídeo compatíveis. Em combinação com um sistema melhorado de redução de ruído digital, e um novo sistema de processamento de preservação de textura, permite a aquisição de 1080p (mesmo sob condições de pouca luz) sem problemas. Agora, a função CLASS melhorada permite a correção de erros da lente cromática digital, em direção horizontal e vertical (horizontal apenas para a LDX Flex). O equalizador de contorno dinâmico e o avançado corretor de cor secundária, permitem aos usuários ajustar a câmera para diferentes necessidades de produção. O acoplamento inteligente entre as funções e uma estrutura simplificada do menu, fornecem facilidade de uso e ajudam a obter imagens artísticas de qualidade superior. Os botões ergonômicos, o design do botão de controle, e um descanso para ombro ajustável, garantem uma excelente capacidade de operação e conforto para os usuários. Apoiando a melhoria da eficiência de produção, cada câmera da Série LDX inclui várias características que aumentam a comunicação entre o operador e o centro de produção. Com características únicas, como ArtTouch, PickMe, Endless Returns, e Scene Direct, os operadores de câmera podem facilmente controlar os aspectos criativos e atrair a atenção do diretor para uma imagem particularmente interessante. ArtTouch é um acoplamento inteligente entre as funções e a estrutura simplificada do menu. Com ArtTouch, alguns ajustes que em muitas situações estão inter-relacionados, são vinculados entre si, de modo que o ajuste(s) pode ser mudado como um único grupo. Isto é semelhante a alguns ajustes automáticos das máquinas fotográficas digitais. Com PickMe, um operador de câmera tem a capacidade de enviar metadados usando um disparador de sua câmera, que inicia um conjunto de ações, desde chamar a atenção do diretor visualmente (em vez de fones de ouvido) até iniciar uma série de ações pré-

Embora os sensores de imagem CCD tenham sido o padrão para a produção de televisão broadcast durante muitos anos, chegaram ao fim do seu ciclo de vida. O sensor Xensium-FT é o primeiro de uma nova geração de sensores CMOS de 2/3 de polegada, e combina todas as características positivas da tecnologia de sensores CMOS com o comportamento do “global shutter” da tecnologia CCD. O benefício real é a qualidade de imagem. Os sensores Xensium-FT produzem uma melhor qualidade de imagem em comparação com os CCDs de hoje, mesmo sob as condições de iluminação mais difíceis. Eles são um substituto para a tecnologia CCD. O aumento das exigências de flexibilidade, e a base para todos os desenvolvimentos futuros em infraestrutura de cabeamento, em combinação com a necessidade de formatos de produção de maior largura de banda, fazem que as soluções 3G Transmission da Grass Valley sejam indispensáveis. A série 3G Transmission foi desenvolvida pensando no futuro, oferecendo máxima flexibilidade e ajudando a reduzir os custos de operacionais. Esta solução é o primeiro e único sistema de transmissão do mundo compatível com todos os formatos de vídeo HD: 720p, 1080i e 1080p, através de qualquer tipo de cabo da câmera utilizado em aplicações de broadcast. As soluções 3G Transmission, da Grass Valley, oferecem o melhor rendimento, conjunto de características e flexibilidade, hoje e para o futuro. O poderoso sistema de controle de câmera C2IP, da Grass Valley, oferece controle TCP/IP baseado em Ethernet de até 99 câmeras digitais Grass Valley. O Connect Gateway funciona como uma ponte entre a rede privada de controle de câmera C2IP e uma rede pública baseada em Ethernet, fornecendo grande integração e controle entre os produtos Grass Valley, e ampliando o sistema de controle da câmera de uma forma que nunca antes foi possível. Além disso, o Connect Gateway oferece excelentes funções de diagnóstico, incluindo monitoramento remoto. A Série LDX de câmeras de software atualizável é a resposta da Grass Valley para as demandas crescentes de HD ao vivo e produção baseada em estúdio, e oferece um novo nível de rendimento de imagem usando sensores Xensium-FT CMOS de 2/3 de polegada, em combinação com os últimos avanços em processamento de sinal digital.



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