Panorama Hospitalar Ed. 12 Jan/2014

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Panorama Gestão - Tecnologia - Mercado

Ano 1 • No 12 • Janeiro/2014

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Entrevista com Anahp

Novas perspectivas e discussões a favor da saúde Maternidade Santa Lúcia

Sala inteligente de cirurgia

Instituição reabre maternidade ícone dos anos 50 e 60 em Botafogo/RJ.

HC de Niterói inaugura sala tecnológica que facilita procedimentos cirúrgicos.



Editorial

Panorama Edição: Ano 1 • N° 12 • Janeiro de 2014 Presidência e CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7732 Publicidade - Gerente Comercial Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7500 Publicidade - Gerente de Contas Ismael Pagani e. ismael.pagani@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7724 Editora Viviam Santos e. viviam.santos@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7735

Sistema de saúde brasileiro: rumo a mudanças?

Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7727 Publicidade - Gerente de Contas Rosana Alves e. rosana.alves@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7723 Assistente Administrativo Michelle Visval e. michelle.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7728 Marketing Tomás Oliveira e. tomas.oliveira@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7762 Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7500 Graphic Designers Cristina Yumi e. cristina.yumi@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7737 Felipe Barros e. felipe.barros@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7737 João Corityac e. joao.corityac@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7737 Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7762

I

niciamos 2014 com uma entrevista que poderá instigar ainda mais o setor a realizar transformações e provocar mudanças no sistema de saúde em geral. O presidente do conselho administrativo da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin, revela quais são as frentes da Anahp este ano que poderão ajudar essa transformação, uma vez que este ano é marcado pelas eleições no segundo semestre para presidente e outros cargos políticos importantes ao País. Os hospitais também estão em período de renovação. Em matérias desta edição mostramos a maternidade da Casa de Saúde Santa Lúcia, do Rio de Janeiro, que reabriu após 10 anos fechado, com novo sistema de segurança aos pacientes. Já o Hospital de Clínicas de Niterói inovou o seu centro cirúrgico instalando sistemas e equipamentos para automatização de processos e procedimentos em sua “sala cirúrgica inteligente”. Talvez este seja um modelo inovador aos hospitais para que a tecnologia facilite a agilidade dos procedimentos médicos invasivos. Com tais destaques da primeira edição de 2014 da Panorama Hospitalar podemos reforçar a ideia de que há um movimento para que a saúde brasileira tome um rumo que, principalmente, pretende oferecer segurança ao paciente através de inovações tecnológicas e da gestão estratégica das instituições. Boa leitura!

Analista de Sistemas Fernanda Perdigão e. fernanda.perdigao@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7726 Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br t. +55 (11) 4197.7762 Mobile Cláudia Mardegan e. claudia.mardegan@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 2424.7726 A Revista A revista Panorama Hospitalar apresenta aos administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor. Panorama Hospitalar Online s. www.revistapanoramahospitalar.com.br Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: HR Gráfica

Viviam Santos comunicação integrada

Editora

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br comunicação integrada

Janeiro, 2014

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Sumário

nesta edição

38 Case Study

Maternidade de Botafogo/RJ reabre após 10 anos.

NotÍcias Cardiologista do HCor

Mundo hospitalar

06

é homenageado nos EUA

Medical Management Brasil

1ª Conferência Medical Management Brazil atraiu líderes do setor para debates sobre as melhores práticas para gerenciar negócios em saúde.

07

Ministério da Saúde

premia projeto do HCor 07

Einstein

lança cartilha sobre captação de órgão 80% da população mundial

08

Principais

09

Plataforma antiviral

10

Doações brasileiras

10

CFM

12

Planos de saúde registra

12

está otimista com tecnologias

Niterói ganha sala cirúrgica inteligente

descobertas locais será testada no espaço

vão equipar centro de saúde aprova embolização para doenças da próstata crescimento de 1,1 milhão de beneficiários Clínica médica italiana

usa câmeras para melhorar segurança do paciente

28

35

A nova sala, que reduz o tempo da cirurgia e do período de internação do paciente, foi inaugurada no HC do município.

Ponto de vista Luiz Vicente Rizzo Inovação em oftalmologia

14

44

Produtos e Serviços Hydrotac

16

28 Mundo hospitalar cães terapeutas

Mayo Clinic dispõe de cerca de 20 cães para auxiliarem na recuperação de pacientes.

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Panorama Hospitalar

48

50

Update

AGENDA

18 ENTREVISTA Francisco Balestrin

Presidente do conselho administrativo da Associação Nacional dos Hospitais Privados.


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Notícias

Cardiologista do HCor

é homenageado nos EUA por inovações

A

Fundação de Pesquisa Cardiovascular (Cardiovascular Research Foundation), entidade norte-americana dedicada à promoção de inovações na cardiologia, homenageou o Dr. José Eduardo Sousa, cardiologista do HCor, que utilizou pela primeira vez em humanos o stent farmacológico. A homenagem aconteceu no jantar anual da entidade, o Annual Pulse of the City Gala, em Nova York (EUA), no dia 13 de dezembro. Convidado especial do evento, o Dr. Sousa é mundialmente reconhecido por diversas inovações na medicina, entre elas a utilização do stent farmacológico. Trata-se

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Panorama Hospitalar

de uma versão aperfeiçoada do stent convencional, pequena prótese metálica usada para alargar artérias obstruídas, preservando seu fluxo sanguíneo. A nova versão do stent, utilizada pelo Dr. Sousa, libera medicamento diretamente no local da obstrução, garantindo mais eficácia ao tratamento. Além disso, o Dr. Sousa realizou em todo o mundo o primeiro implante de stent convencional, em 1987. O procedimento é feito por cateterismo, evitando assim complexas e delicadas cirurgias cardíacas. Essas conquistas representaram um grande salto para a cardiologia brasileira, com repercussão mundial.


Notícias

Ministério da Saúde premia projeto do HCor O Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HCor recebeu em dezembro o “Prêmio Ciência e Tecnologia para o SUS”. A entrega aconteceu em Brasília, em reconhecimento ao projeto Bridge - sigla em inglês para “Intervenção Brasileira para Aumentar o Uso de Evidências na Prática Clínica - Síndromes Coronarianas Agudas” -, que prevê melhorias no atendimento a casos de infarto. A pesquisa teve participação de 34 hospitais públicos e conseguiu reduzir em 20% a mortalidade por infarto. O estudo já havia conquistado repercussão internacional. Ele fora apresentado em Chicago (EUA), na sessão principal do Congresso do Colégio Americano de Cardiologia, e também fora publicado pela JAMA, uma das mais importantes revistas científicas de ciências médicas. O prêmio foi entregue pelo ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha, ao diretor do IEP-HCor, Dr. Otávio Berwanger. O projeto Bridge (“Brazilian Intervention to Increase Evidence Usage in Practise”) selecionou 34 hospitais públicos de todo território nacional, que foram divididos em dois grupos. O primeiro de 17 hospitais foi apenas monitorado para verificar como eram atendidos os pacientes com sintomas de síndrome coronariana aguda (infarto). O segundo grupo de hospitais recebeu treinamento para aplicação da intervenção multifacetada, que incluía materiais educacionais, listas e lembretes que tinham como base evidencias científicas de controle da síndrome coronariana aguda.

Einstein lança

cartilha sobre captação de órgão

E

m dezembro o Hospital Israelita Albert Einstein lançou, durante o I Congresso do Sistema Brasileiro de Transplantes, em Brasília, o Manual do Núcleo de Captação de Órgãos. O manual, destinado a uma equipe multidisciplinar que trabalhe no processo de doação de órgãos, tem como tema principal a organização de uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos

e Tecidos para Transplantes - CIHDOTT. A brochura foi distribuída aos participantes do Congresso e para os alunos do curso de pós-graduação em Captação, doação e transplante de órgãos e tecidos, do IIEP - Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa. Hospitais interessados em obter o Manual podem escrever para o e-mail transplantes@einstein.br.

Janeiro, 2014

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Notícias

80% da população mundial

está otimista com tecnologias em saúde, diz pesquisa

A

maioria das pessoas aposta que o futuro da saúde estará nas inovações tecnológicas. O “Barômetro de Inovação em Saúde da Intel”, realizado em oito países (Brasil, China, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão e Estados Unidos) pela Penn Schoen Berland a pedido da Intel, descobriu que a maioria das pessoas acredita que a tecnologia é a melhor promessa para a cura de doenças fatais - superando as expectativas com o aumento do número de médicos ou dos financiamentos para pesquisas. Em relação aos brasileiros, 79% deles são oti-

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Panorama Hospitalar

mistas sobre o futuro da saúde em termos de inovação e tecnologia; estariam dispostos a participar de consultas médicas digitais, e adotariam o uso de sensores em seus corpos e até em seus toaletes. A pesquisa da Intel revelou que o maior desejo dos respondentes em relação à intersecção da saúde com a tecnologia é proporcionar um tratamento mais personalizado com base em seus próprios comportamentos. Além disso, eles esperam que o avanço tecnológico possibilite que o atendimento seja feito no lugar e no momento mais conveniente ao paciente.


Notícias

Principais descobertas locais: •

46% dos brasileiros entrevistados confiariam em um diagnóstico fornecido por seu médico via videoconferência; • 72% dos brasileiros são receptivos às tecnologias de comunicação que os permitam se conectar remotamente com seus médicos; • A Inovação menos provável de ser incorporada pela população global é o uso de um robô para realizar cirurgias; • Mais da metade dos entrevistados brasileiros (52%) confiaria em si mesmo para monitorar sua pressão sanguínea; • 65% dos entrevistados brasileiros disseram que os hospitais tradicionais se tornarão obsoletos no futuro, em comparação com os 57% dos entrevistados de todo o mundo.

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Notícias

Plataforma antiviral

será testada no espaço

U

ma plataforma antiviral desenvolvida pela empresa israelense Vecoy Nanomedicine e que leva os vírus a cometerem “suicídio” deverá ser testada em gravidade zero na próxima missão espacial americana. Essa tática poderá, no futuro, acabar com ameaças de epidemias como o Ebola, a hepatite, o HIV e até evitar danos de eventuais guerras biológicas. A Vecoy foi selecionada entre 1.200 candidatos em todo o mundo e é uma das oito empresas cuja plataforma antivírus irá ao espaço. Ela conquistou o segundo lugar na premiação organizada pelo Center for Advancement os Science in Space, braço de pesquisa e sem fins lucrativos da International Space Station US Laboratory. A companhia está agora em planejamento inicial para determinar qual tipo de teste será feito no espaço. Nenhum dos cientistas da Vecoy irá acompanhar a missão no espaço, e sim astronautas, mas eles esperam que surjam informações úteis para a população mundial. “No espaço, esperamos ser capazes de aprender como nossa plataforma opera para enfrentar as ameaças e quão fácil será para ela encontrar os vírus. A partir disso, poderemos encontrar uma maneira de melhorar os dispositivos de nossas armadilhas em escala nano”, diz Eitam Eliram, estrategista da Vecoy.

Doações brasileiras

vão equipar centro de saúde

para refugiados palestinos

A

campanha de doações à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) no Brasil, feita em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em pouco mais de dois meses, arrecadou fundos suficientes para equipar dois centros de saúde com sistemas eletrônicos de atendimento, além de proporcionar a aquisição de uma máquina de ultrassonografia para exames pré-natal. A UNRWA não administra hospitais, mas tem contratos de serviço com eles. A expectativa é beneficiar cerca de 72 mil pessoas e outras ações estão previstas para o próximo ano. O arrecadado será destinado ao tratamento de doenças como câncer e diabetes, bem como para as10

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sistência de saúde a mulheres grávidas. “Para os refugiados, a doação tem o valor simbólico da solidariedade que se transmite a eles, que se sentem esquecidos e marginalizados pela comunidade internacional. Isso mostrará que eles não foram esquecidos e acredito que outras campanhas serão realizadas”, diz o comissário-geral da UNRWA, o italiano Filippo Grandi. Segundo Grandi, o orçamento anual da agência das Nações Unidas é de US$ 1,2 bilhão, dos quais US$ 600 milhões são empregados no funcionamento das principais atividades da instituição, como educação e saúde. A outra parte do orçamento é destinada à infraestrutura da organização. Há cinco milhões de refugiados palestinos distribuídos em cinco territórios: Faixa de Gaza, Cisjordânia, Síria, Líbano e Jordânia.


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Notícias

CFM aprova embolização para doenças da próstata O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou parecer que abre perspectivas para que os brasileiros diagnosticados com hiperplasia prostática benigna contem com mais uma alternativa de tratamento: a embolização das artérias da próstata. Este procedimento, desenvolvido em 2007 na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, há cerca de cinco anos, vem sendo aplicado de forma experimental na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Antes da liberação do parecer 29/13, o procedimento foi aprovado em outubro de 2013 pela Comissão de Reconhecimento de Novos Procedimentos e Terapias em Medicina (CRNPTM), tendo cumprido todas as etapas necessárias, como a justificativa de aplicabilidade clínica, o protocolo de pesquisa clínica e de aprovação das etapas clínicas pelo Comitê de Ética em Pesquisa e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (sistema CEP/Conep). Os resultados consolidados das etapas pré-clínica, clínica e clínica expandida também validaram o estudo. Agora, o CFM deve editar, ainda em 2014, uma resolução sobre o procedimento. Após a autorização, outros centros, além da FMUSP, poderão oferecer a embolização das artérias de próstata, desde que cumpridas as regras previstas na resolução. Desde 2008, quando começou a ser aplicado de forma experimental na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), a técnica já beneficiou mais de 100 pacientes, com índice de satisfação superior a 90%. De acordo com o parecer, a embolização das artérias da próstata é um procedimento de alto risco e complexidade, sendo que os pacientes devem assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os médicos que farão a embolização deverão ter feito um treinamento avançado específico em centros de excelência devidamente autorizados pelo CFM e credenciado pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular. Hoje, o único centro credenciado é o da FMUSP. As indicações da embolização devem obedecer àquelas elencadas como opção terapêutica para o tratamento da HPB, não devendo ser considerada como primeira opção para o tratamento da doença até evidência científica em contrário.

Planos de saúde registra

crescimento de 1,1 milhão de beneficiários

O

Brasil atingiu, no trimestre encerrado em setembro de 2013, um total de 49 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalar, registrando um crescimento de 0,9% no trimestre encerrado em setembro e de 3,2% no acumulado em 12 meses. Os dados constam do boletim “Saúde Suplementar em Números”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) com as informações que acabam de ser atualizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O boletim está disponível no site da IESS. De março a setembro de 2013, o mercado cresceu em 1,1 milhão de beneficiários. No período de 12 meses, de outubro de 2012 a setembro de 2013, o crescimento acumulado foi de 1,5 milhão de beneficiários. Segundo o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, este é “um crescimento significativo e, for mantido, a marca de 50 milhões de beneficiários poderá ser atingida em 2014”. 12

Panorama Hospitalar

O mercado foi impulsionado principalmente pelos planos coletivos empresariais, que registram um crescimento de 1,3% no trimestre e de 5,5% em 12 meses. Na visão de Carneiro, uma das hipóteses a justificar esse comportamento é que as pequenas e médias empresas (PMEs) têm aumentado as contratações de planos empresariais. Entre as grandes regiões do Brasil, o Nordeste registrou a maior taxa de crescimento no período de 12 meses encerrados em setembro de 2013: 6%. No acumulado trimestral, a alta na região foi de 1,5%, totalizando um mercado de 6,64 milhões de beneficiários. No Norte, região com menor taxa de crescimento, o crescimento trimestral foi de 0,7% e o anual de 5,8%, chegando a 1,80 milhão de beneficiários. Maior mercado do País, o Sudeste obteve crescimento de 0,9% no trimestre e de 2,6% no acumulado de 12 meses encerrados em setembro, ao atingir 31,1 milhões de beneficiários.


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Notícias

Clínica médica italiana

usa câmeras para melhorar

segurança do paciente

A

clínica médica italiana Mediclinic optou por implementar um sistema de videomonitoramento avançado com câmeras de alta definição da Axis Communications, empresa global criadora da câmera IP. O sistema permite à equipe monitorar os pacientes simultaneamente em diversas áreas da clínica, garantindo maior segurança aos pacientes e menor tempo de resposta às demandas tanto em procedimentos padrões quanto em situações de emergência. O uso de câmeras com as funções de pan, tilt e zoom (PTZ), por exemplo, permite acompanhar o estado de pacientes em pós-operatório. Além dos profissionais que regularmente acompanham os pacientes durante a internação, os operadores

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Panorama Hospitalar

das câmeras na clínica podem monitorá-los e dar início a qualquer procedimento necessário, aprimorando a segurança do paciente. Para isso, a clínica recorreu a câmeras dome ultracompactas, incluindo 13 AXIS M3004-V, 24 AXIS 3005-V e cinco AXIS M5014, que oferecem movimentos PTZ. O projeto foi concebido pelo integrador Lan & Wan Solutions e supervisionado pela empresa de consultoria técnica em cuidados à saúde Openview. Ao todo, foram 60 câmeras digitais HD da Axis. Para Luigi Pedrotta, gerente geral da Lan & Wan Solutions, “a facilidade de integração é um dos pontos fortes da Axis, e proteger nossas instalações com um sistema desse tipo era nosso principal objetivo”.


N

Rastreabilidade

Acesso

Eficiência Energética

Soluções para Hospitais

Automação

Vigilância

N

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Panorama Hospitalar


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Entrevista

Francisco Balestrin.

Perspectivas e discussões a favor da saúde em 2014 Por Viviam Santos

Presidente do conselho administrativo da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin, cita o panorama do setor até então e sobre novas discussões para este ano.

O presidente do conselho administrativo da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin.

C

om constantes discussões relevantes ao setor e estudos que trazem à tona problemas e possíveis soluções à saúde brasileira, a Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) vem realizando eventos para envolver o setor de saúde suplementar nas questões atuais que merecem atenção. Agora, tem a previsão de associar, além dos hospitais privados, empresas de home care – segundo o presidente do conselho administrativo da Anahp, Francisco Balestrin, que revela nesta entrevista o trabalho em andamento para isso ser realizado. Além disso, Balestrin também conta sobre um trabalho de investimento da Anahp para ser apresentado como uma proposta de mudança do sistema de saúde brasileiro, aos políticos e à sociedade brasileira. Panorama Hospitalar - Qual foi a previsão da Anahp até 2013 e o que se concretizou no setor de hospitais privados?

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Panorama Hospitalar

Francisco Balestrin: O setor privado de saúde é muito dependente do mercado de saúde suplementar. Sei que 98% dos hospitais privados do Brasil, que são associados à Anahp, são oriundos do mercado suplementar, de planos de saúde. Uma das previsões que tínhamos é que esse mercado iria aumentar e as notícias que vimos no fim de 2013 foi que realmente aumentou, em aproximadamente 3,2%; segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS]. No ano anterior esse número foi fechado em 2,7% de crescimento. Já em 2014 a expectativa é que o mercado de saúde suplementar cresça de 3,4% a 3,5%, atingindo 50 milhões de usuários. É um mercado expressivo. O mercado de saúde suplementar é dependente de emprego e renda. De modo geral, as empresas estão contratando mais e estão dando esse benefício. As pessoas que não conseguem isso através de suas empresas, adquirem esses planos. Essa situação econômica favorece o mercado de saúde suplementar. Há também aquelas pessoas que preferem ser


Francisco Balestrin.

Entrevista

Podemos ter alternativas como uma moradia onde as pessoas que são doentes crônicos ficam num processo de internação mais longo.” atendidas pelos hospitais privados do que no SUS, porque, na percepção delas, há melhores características de atendimento do setor privado. Dizem que as três maiores vontades do brasileiro é casa própria, educação e saúde. Então, pelas virtudes do setor privados, que é mais organizado, estruturado, busca sempre atendimento de melhor qualidade, com mais segurança assistencial, as pessoas querem ter a oportunidade de ter esse tipo de assistência. Há também o envelhecimento populacional, que faz com que as pessoas necessitem mais em ter planos de saúde e de assistência. E há, ainda, a transição epidemiológica. Enquanto o envelhecimento é uma transição demográfica, a epidemiológica é o que mais afeta a população, e, no atual caso, são as doenças crônicas – ou seja, não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, demências, entre outras. São doenças que fazem com que as pessoas precisem de atendimento médico-hospitalar. PH - Em 2013 o Conahp abordou temas sobre o envelhecimento populacional e como o setor de saúde em geral pode sanar os problemas devido a esta realidade futura provável. Quais foram as estatísticas e descobertas sobre o assunto que a Anahp descobriu em suas pesquisas e como esses números demonstram um possível impacto no setor? Francisco: O impacto no setor de saúde devido ao envelhecimento populacional é menos importante que o impacto das ações públicas, de governo, possa fazer nas pessoas. Enquanto envelhecem, as pessoas desenvolvem mais doenças, como sabemos. Porém, até chegar a essa situação, elas podem ter um estilo de vida mais adequado, para que atinjam as idades mais maduras livre sem determinadas doenças. Então é dever do poder público dar à população melhor condições de vida com lazer, alimentação, saneamento, exercício físico, etc; até prover ao cidadão a possibilidade de ele ter uma condição psicológica mais saudável. Depois que essas coisas forem feitas, aí sim partimos para o aparelho de saúde, que tem que estar preparado para que, caso essa demanda chegue, tenha condições de atendê-la com acesso ao atendimento, depois é preciso que o atendimento seja feita de forma adequada, tecnologicamente responsável, focada na qualidade e segurança assistencial. Caso a população continue ainda no processo de envelhecimento, o sistema de saúde deve estar preparado para oferecer qualidade de vida num

ambiente protegido, não dentro de um hospital, mas com um ambiente hospitalar cuidando dessas pessoas. Podemos ter outras instituições com cuidados médicos, para que as pessoas possam ter suas experiências no final de suas vidas. Antes disso, os hospitais podem concorrer para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida, então devem trabalhar nos programas de check-ups, de promoção à saúde e prevenção de doenças. . PH - Sobre a instituição que não seja o hospital, mas ofereça cuidados médicos, seria o home care? Francisco: O home care é uma opção. Podemos ter alternativas como o que os norte-americanos chama de “hostess”, uma moradia onde as pessoas que são doentes crônicos ficam num processo de internação mais longo, não dentro de um hospital, mas sim em uma instituição de saúde para longas internações. Neste local as pessoas têm cuidados de enfermagem e médico, mas não estão no ambiente hospitalar. Não vejo muitas iniciativas neste âmbito no Brasil. Na cidade de São Paulo e no Sul do Brasil sei que há clínicas de longa internação. O Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo [FMUSP] tem uma unidade dessa, o Hospital Auxiliar de Cotoxó, onde as pessoas ficam internadas por um período de reabilitação. Mas para iniciativas privadas há o problema de financiamento. As operadoras de planos de saúde geralmente entendem que o home care é uma estratégia de recuperação das pessoas, mas para as longas internações não há um estudo adequado em nosso País, por isso não há financiamento adequado. PH - O home care tem sido bastante comentado no setor para sanar esse problema. Francisco: A Anahp acredita tanto que o home care é importante que estamos iniciando um grupo de trabalho só sobre home care. Já em 2014 pretendemos que as empresas de home care possam ser associadas da Anahp. Estamos considerando que o home care é uma extensão do atendimento hospitalar. Em outros países este trabalho é menos uma internação domiciliar e mais uma atenção domiciliar, então dificilmente se vê em tais países pessoas internadas em casa, porque ficam em instituições de longa permanência e baixa complexidade. Como no Brasil ainda não há ainda essas instituições e os brasileiros aceitam bem esses profissionais em casa, é algo positivo para o setor. Janeiro, 2014

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Entrevista

Francisco Balestrin.

Thomas C. Dolan, do American College of Healthcare; e Tsuneo Sakai, do Japan Hospital Association, em apresentação no Conahp 2013.

PH - Voltando ao Conahp 2013, através das palestras e networking entre os participantes, o que foi constatado além do que esperavam? Francisco: Umas das coisas mais surpreendentes que eu vi nesta edição do congresso foram duas apresentações, a do norte-americano Thomas C. Dolan, presidente emérito do American College of Healthcare Executives, e do japonês Tsuneo Sakai, presidente do Japan Hospital Association, que explicaram como funcionam o sistema de saúde em seus países. O Dolan contou que o maior investimento em saúde nos Estados Unidos, por conta do envelhecimento populacional, é em doenças de demência. Lá eles estão gastando cerca de 120 bilhões de dólares no tratamento de pacientes com tais doenças. Se pensarmos, esse valor que o país investe só em tratamento da demência, é quase a metade do que se gastou no Brasil em 2013, em saúde em geral. E o que também mais me chamou a atenção é o 20

Panorama Hospitalar

caso do Japão, que é o primeiro país do mundo a inverter a pirâmide populacional, ou seja, ele tem mais pessoas idosas do que jovens. O bônus populacional, onde os jovens geralmente sustentam os mais velhos, no Japão é ao contrário; lá a expectativa de vida é de 86 anos. Além disso, tivemos algumas apresentações na área de arquitetura que trabalha muito já a arquitetura voltada ao idoso. Isso também é algo marcante, porque nossa sociedade está começando a pensar em casas, apartamentos e outros prédios focados na população mais idosa, com bastante acessibilidade. PH - Qual é o tema do próximo Conahp e quando ele será realizado? Explique também o porquê da escolha do tema e sua importância ao setor. Francisco: Conahp de 2014 será realizado nos dias 4 e 5 de dezembro e o tema é muito atual e importante para a sociedade, que é a governança clínica. Muito se fala sobre a estrutura dos médicos nos hospitais, e sobre o programa do governo “Mais


Francisco Balestrin.

Entrevista

Existe um movimento no País que, se você quer fazer gestão, deve ter conhecimentos dos seus dados.”

Médicos”, então queremos discutir o chamado desenho do corpo clínico dentro dos hospitais. Abordaremos como devem se comportar, como deve ser a organização, estrutura, padrões éticos e de relacionamento, entre outras questões. PH - Quais são as próximas metas ou objetivos da Anahp, a partir de 2014? Francisco: Além dos nossos seminários e eventos, e do trabalho em home care, a meta mais importante é a conclusão de um trabalho que estamos realizando há mais ou menos um ano que é o livro branco, ou white paper, sobre uma proposta de sustentabilidade para o sistema de saúde brasileiro. Investimos mais de um milhão de reais no estudo; contratamos uma consultoria internacional para esse trabalho, entrevistamos mais de 30 personalidades do setor de saúde, fizemos grupos de trabalho, etc. Apresentaremos em fevereiro essa proposta. É uma contribuição cidadã que a Anahp irá dar ao País. Não é uma proposta de privatização de sistema, muito pelo contrário, é de convivência entre o setor público e o privado, e como os dois setores podem juntos fazer uma saúde melhor à população. Teremos agora em 2014 as eleições majoritárias do País e entregaremos a proposta a todos os candidatos a Presidente e a governadores, além de políticos que se interessem. A sociedade também poderá ter acesso a isso para, caso concorde com a proposta, cobre dos políticos o projeto. Disponibilizaremos em toda a mídia esse documento. PH - A Anahp inaugurou há pouco tempo sua sede em Brasília (DF). Qual é o objetivo dessa sede? Ela irá também ajudar na divulgação do white paper? Francisco: Em Brasília estamos no centro político de discussões do País. A Anahp tem característica

estruturante, técnica e estratégica. Como temos muito a colaborar com a sociedade brasileira e com os governantes que desenham a política sanitária do Brasil, julgamos necessária essa presença lá para sermos considerados na defesa do sistema de saúde brasileiro. O white paper será defendido e apresentado em Brasília justamente pela equipe da Anahp que trabalha nesse escritório. PH - Em evento oferecido ao mercado de saúde em 2013 no Brasil, o especialista em administração Michael Porter comentou que o Brasil e os hospitais necessitam mensurar resultados e processos para, de fato, saberem a situação do atendimento e assistência ao paciente. O que acha de tal afirmação e o que a Anahp pode comentar sobre a forma de mensuração de resultados nos hospitais brasileiros hoje? Francisco: Ele está correto em sua afirmação. A Anahp é precursora de mensuração de resultados dos hospitais há mais de 10 anos, ou seja, antes do Porter trazer sua visão ao Brasil. No documento anual que lançamos, “Observatório Anahp”, há os indicadores do que acontece nos hospitais no ponto de vista econômico ou financeiro, de produção, qualidade, das metas assistenciais, etc. Na realidade, existe um movimento no País já que, se você quer fazer gestão, deve ter conhecimentos dos seus dados. Quem não mede, não conhece. A mensuração é feita pelos hospitais associados à Anahp, já sobre os outros não posso afirmar nada com muita certeza. Sei disso porque eles devem entregar relatórios à associação. Os hospitais que passaram por alguma acreditação também são obrigados a ter essa mensuração. O Brasil tem 6300 hospitais e eu diria que muitos deles estão engatinhando no processo de gestão. Janeiro, 2014

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Espço Gestor

LIVRO

História da medicina no Brasil Por Viviam Santos

Livro retrata evolução da medicina no País com percepções da atualidade da classe profissional.

N

o segundo semestre de 2014 foi lançado o livro “Medicina no Brasil: um olhar contemporâneo”, com direção editorial de Cláudia Fonseca e Pedro Fernandes Saad e textos de diversas personalidades do setor de saúde, a obra é publicada pela Editora Brasileira de Arte e Cultura, com patrocínio da InterSystems do Brasil. A Santa Casa de São Paulo, o Hospital Sírio-Libanês e o Hospital Israelita Albert Einstein estão entre os apoiadores da obra – e também dentro do livro, que mostra a história e fotos das instituições. O livro, com textos em português e tradução em inglês, retrata de forma ampla toda a evolução da medicina no Brasil, traçando um panorama sobre questões fundamentais do setor no País, trazendo a vivência e a experiência dos profissionais da área sobre o nosso histórico, conquistas e desafios. Esses temas são abordados em quatro capítulos, repletos de imagens: “Medicina e saúde no Brasil: lineamentos históricos no século XX”, “San-

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Panorama Hospitalar

tas Casas de Misericórdia”, “Além da profissão: o médico no seu cotidiano”, e “Da ficção à realidade: os avanços tecnológicos”. Após lembrar e recordar o passado através de textos que contam a história de diversos hospitais e da saúde como um todo, além das fotos históricas – algumas delas do início do século XX -, a obra aborda fatos atuais e as inovações tecnológicas e seus impactos em nossas vidas. Por fim, coloca dois pontos relevantes em questão: Tratar a pessoa ou a doença? Atuar na reação ou na prevenção dos problemas de saúde? PH

Ficha Técnica:

“Medicina no Brasil: um olhar contemporâneo” Editores: Cláudia Fonseca e Pedro Fernandes Saad Autores: André Mota, Paulo Fernandes Saad, Karen Ruggeri Saad, Giuseppina Maria Patavino, Izabel Cristina Rios. Editora: Editora Brasileira de Arte e Cultura. Páginas: 203.


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Revolução na limpeza e desembaçamento das óticas Sistema é o primeiro desenvolvido para manter lente de laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. A empresa Partners trouxe ao Brasil um produto inovador para a limpeza e desembaçamento das óticas, o D-HELP, um kit de cuidados com laparoscópios contra o embaçamento da lente, do fabricante New Wave Surgical - dos Estados Unidos. Nos Estados Unidos já é um produto muito utilizado, principalmente para os procedimentos com robótica, onde o investimento aplicado é altíssimo. Durante o Congresso Regional de Videocirurgia – Sobracil, realizado em Búzios (RJ), e na feira e fórum Hospitalar 2013, em São Paulo (SP), a Partners apresentou pela primeira vez o produto no Brasil. O D-HELP é um sistema criado para manter a lente do laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. Atualmente os métodos utilizados nas salas cirúrgicas, em geral, não são tão seguros para eliminar o embaçamento da lente. Normalmente são utilizadas garrafas térmicas, equipamentos de microondas e solução salina – itens que podem causar danos ao equipamento e acidentes com os pacientes e equipes médicas. Com este novo produto, é possível a economia de tempo, dinheiro e a garantia de segurança e eficácia. O kit é composto de: D-HELP com redutor, compatível com todos os laparoscópios; dois MicroPads, lenços cirúrgicos com mais de 200 mil fios de microfibra; e um TrocarWipe, limpador de trocater com extremidades, para todos os tipos de trocateres. Todos os itens são radiopacos. Mais informações: www.partners.com.br


Espaço Gestor

CFm

CFM estabelece regras mínimas para serviços de assistência Por Viviam Santos

Vistorias passarão a ser padronizadas e realizadas com o auxílio de tablets, o que lhes dará mais agilidade.

O

s Conselhos de Medicina prepararam uma lista mínima, com a descrição de equipamentos e de infraestrutura necessários para o funcionamento de consultórios e ambulatórios médicos, como os postos de saúde (mais conhecidos como UBSs). Este check list será de conhecimento público e passará a orientar as ações de fiscalização dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), além de constar de Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Deverão ser divulgados novos roteiros de vistoria voltados para hospitais, prontos socorros e outros tipos de estabelecimentos de saúde. O descumprimento dos itens elencados nas vis-

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Panorama Hospitalar

torias em consultórios e ambulatórios irá gerar cobrança de soluções junto aos gestores de saúde, a ser feito pelas entidades. Relatórios com as conclusões serão também encaminhadas a outras autoridades, como Tribunais de Contas, Ministério Público, Poder Legislativo, entre outros. Com isso, espera-se estimular a tomada de decisões que leve à qualificação da assistência e a melhora das condições para o exercício da Medicina. Para conhecer o pacote mínimo que os consultórios e ambulatórios deverão cumprir, basta acessar o site do Conselho Federal de Medicina (CFM): www.portalmedico.org.br.


cfm

Espaço Gestor

Como parte do processo de modernização das suas atividades de fiscalização, os CRMs também contarão com instrumentos mais ágeis para fazer as visitas. A caneta e o papel serão aposentados e substituídos por tablets. Neles, estarão os formulários e check lists a serem preenchidos. Após as vistorias, os resultados serão remetidos para uma base de dados, centralizada no CFM. Pela primeira vez o Conselho Federal de Medicina terá acesso ao conteúdo das visitas de fiscalização de forma online e digitalizada. Essa rotina permitirá, entre outros pontos, elaboração de estudos e levantamentos sobre carências e necessidades comuns ao sistema.

está listado no consultório básico, os equipamentos próprios necessários para os exames específicos. Nos consultórios ou serviços com procedimentos invasivos ou que exponham os pacientes a risco de vida, do Grupo 3, que realize, por exemplo, teste ergométrico ou faça procedimento com anestesia local ou sedações leves, os fiscais devem averiguar se há os instrumentos que assegurem a aplicação de forma segura e, em havendo complicação tenha a sua mão equipamentos de socorro à vida. É claro que este médico precisa ser preparado para realizar os primeiros procedimentos de suporte à vida.

Novo perfil

A interdição ética proíbe o médico de trabalhar no local enquanto não forem oferecidas condições mínimas de trabalho. Geralmente ela só ocorre em casos extremos e após o CRM ter notificado o gestor preliminarmente. Mas há casos em que ela é feita na primeira visita do fiscal. “Se um consultório não tem porta, por exemplo, ele é interditado imediatamente, pois não está garantindo a privacidade do paciente”, explica Eurípedes Souza. A medida é adotada pelo CRM, mas os próprios médicos podem suspender seus trabalhos, se considerarem que não têm condições de trabalhar no local. Para tanto, o corpo clínico deverá entrar em contato com o CRM, que após ir ao local poderá concordar, ou não, com a suspensão. As experiências do Rio Grande do Sul e da Paraíba mostram que as interdições e suspensões têm contribuído para a melhoria das condições dos hospitais. “Com exceção dos problemas relacionados à pessoal, cuja solução demanda a realização de concursos, nos demais casos os gestores públicos têm se mobilizado para encontrar alternativas”, aponta Eurípedes Souza.

A mudança no perfil da fiscalização dos CRMs será possível com a publicação da Resolução 2.056/13, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), no Diário Oficial da União. A norma moderniza as regras de fiscalização e estabelece critérios mínimos para o funcionamento de estabelecimentos médicos. A Resolução também fixa uma nova sistemática para as vistorias e traz um modelo para o preenchimento de prontuários e para elaboração das anamneses (entrevistas dos médicos com os pacientes). A nova proposta substitui a Resolução 1.613/01 e tem o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços médicos oferecidos à população.

Público e privado

O trabalho de fiscalização será efetuado nos serviços públicos, mas também poderá ser utilizado em vistorias em unidades de atendimento vinculadas a planos de saúde ou empresas particulares. Os consultórios e ambulatórios foram divididos em três tipos. Eles vão dos oferecem serviços mais simples, sem anestesia local e sedação, até àqueles que realizam procedimentos invasivos, com riscos de anafilaxias (reações alérgicas sistêmicas) ou paradas cardiorrespiratórias.

Proibição de trabalhar

Equipamentos mínimos

Dos consultórios e serviços do Grupo Um, em que são realizadas apenas consultas, serão exigidos, por exemplo, equipamentos básicos como tensiômetro, estetoscópio, termômetro, maca, lençóis, pia, cadeiras para o médico e uma para o paciente e acompanhante entre outras exigências. “Vamos exigir além da infraestrutura física, todos os equipamentos para a propedêutica e a avaliação clínica, sem os quais o médico não vai poder atuar”, avisa Emmanuel Fortes. Já para os do Grupo Dois, onde se executam procedimentos sem anestesia local e sem sedação, como o consultório de um cardiologista que faz apenas eletrocardiogramas, serão exigidos, além do que

Roteiros das vistorias 1. Identificação do estabelecimento, com o nome dos diretores responsáveis; 2. Atendimento público ou privado; 3. Horário de funcionamento e número de consultas realizadas num dado período; 4. Publicidade realizada; 5. Condições estruturais e de higiene; 6. Organização do prontuário e dos formulários.

Janeiro, 2014

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Espaço Gestor

CFm

Registro de prontuários

Os hospitais também terão de se adaptar à Resolução 2.056/13 quanto ao registro do prontuário do paciente. Nele, deverá constar a anamnese, folhas de prescrição e de evolução exclusiva para médicos e enfermeiros, e, também, para os demais profissionais de saúde que intervenham na assistência. As evoluções e prescrições de rotina devem ser feitas pelo médico assistente pelo menos uma vez ao dia. A atualização diária também é exigida dos estabelecimentos geriátricos, psiquiátrico e de cuidados paliativos nos casos de pacientes agudos. Em pacientes estabilizados, a atualização deve ser de, no mínimo, três vezes por semana. As folhas do prontuário também devem ser de cores diferentes e divididas em colunas. De acordo com Emmanuel Fortes, poucos estabelecimentos hospitalares seguem a rotina preconizada pela Resolução, mas agora, terão de segui-las.

Avanços na fiscalização

O diretor de fiscalização do Conselho Regional da Paraíba, Eurípedes Souza, ressalta a informatização como um dos grandes avanços da Resolução 2.056/12. “Ago-

ra, com o software da fiscalização sendo instalado nos tablets, será possível emitir o laudo logo após o término da vistoria. O que antes levava horas para ser feito, agora ficará pronto em poucos minutos”, elogia. O CFM vai encaminhar para cada CRM tablets com o programa instalado, além de máquinas fotográficas. Com essa medida, o CFM pretende que os demais conselhos sigam os passos do Rio Grande do Sul e da Paraíba, os mais produtivos na realização de fiscalizações em ambientes médicos. O Cremers foi o primeiro CRM a realizar, em 1997, interdições éticas. Desde então, foram realizadas 25. A Paraíba começou suas fiscalizações em 1998 e já realizou 123 interdições. Apesar de quatro terem sido questionadas na justiça, todas as interdições realizadas pelo CRM-PB foram mantidas. No Rio Grande do Sul, apenas uma interdição foi derrubada judicialmente: a de um hospital municipal em São Leopoldo. “Nos outros locais cujas interdições foram mantidas, a situação do hospital hoje é muito melhor. Já nesse município, a população está sofrendo hoje com as péssimas condições do hospital, que está nas mesmas condições das que encontramos quando fizemos a interdição”, relata Antônio Celso Ayub. PH

Equipamentos básicos Equipamentos que devem ser encontrados nos consultórios ou serviços médicos, de acordo com a complexidade e especialidade. Grupo 1*

Grupo 2**

Grupo 3***

Uma cadeira para o médico e mais 2: para o paciente e o acompanhante.

O que era exigido no Grupo 1, e o que é característico da especialidade. Em todos é exigido material para esterilização e um recipiente rígido para o descarte de material perfurocortante.

O que era exigido no Grupo 1, mais equipamentos necessários para o tratamento de reações anafiláticas.

Um birô, mais uma mesa acolchoada simples, coberta com lençol, 1 escada de 2 ou 3 degraus para acesso dos pacientes à maca, 1 cofre para a guarda de medicamentos sujeitos a controle especial, 1 pia, toalhas de papel, sabonete líquido, lixeiras com pedal, luvas e abaixadores de língua descartáveis.

Ginecologia: espéculos vaginais de vários tamanhos, escova para coleta endocervical, colposcópio equipado com filtro de luz verde, microscópio óptico, lâminas, material para curativos, soluções de ácido acético, iodada, azul de toluidina e hipossulfito de sódio, etc.

Angiologia: equipamentos de proteção individual, material para pequenas cirurgias e para anestesia local, doppler vascular periférico arterial e/ou venoso.

Um estetoscópio, 1 tensiômetro, 1 martelo para exame neurológico, 1 negatoscópio, 1 otoscópio, 1 oftalmoscópio, 1 balança antropométrica, 1 fita métrica plástica flexível, 1 lanterna com pilhas.

Cardiologia: eletrocardiógrafo, monitorização ambulatorial e residencial de pressão arterial, eletrocardiografia por holter, dopller de carótidas e vertebrais e vascular periférico arterial.

Clínicas de realização de testes ergométricos: cicloergômetro de frenagem mecânica ou eletromagnética, esteira rolante com velocidade e inclinação variáveis, monitor para observação contínua e eletrocardiógrafo para registro do ECG e contagem da frequência cardíaca.

* Grupo 1: Exercício da medicina básica, sem procedimentos, sem anestesia local e sem sedação. ** Grupo 2: Execução de procedimentos, mas sem anestesia local e sem sedação. *** Grupo 3: Execução de procedimentos invasivos com anestesia local, ou com sedação leve e moderada.

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Panorama Hospitalar


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Mundo Hospitalar

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Cães terapeutas são voluntários em clínica nosEUA Mayo Clinic dispõe de cerca de 20 cães para auxiliarem na recuperação de pacientes. Por Viviam Santos

Joan Streightiff e Lindy, uma golden retriever, prestam trabalho voluntário na Clínica Mayo.

A

tualmente, cerca de 20 cães e seus donos prestam serviços voluntários nas salas de espera da Oncologia de Radiação, Cirurgia e Radiologia de Diagnóstico da Clínica Mayo, unidade de Jacksonville. Estes cães que fazem parte do programa “Cães Carinhosos” e transitam pela Clínica com seus próprios crachás de identificação da Mayo. 28

Panorama Hospitalar

Antes de serem admitidos no programa, os animais passam por diversos testes e todos devem ser registrados por uma organização nacional. Os seus donos também passam pelo treinamento e orientação de voluntários da Clínica Mayo. Além desses cães, em torno de 15 cães estão na lista de espera para o treinamento necessário.


cães terapeutas

Mundo Hospitalar

Eles fornecem uma distração bemvinda dos procedimentos médicos.”

Sunday, um goldendoodle, e Cami, um chihuahua de pelos longos, ambos cães terapeutas da clínica.

O princípio da medicina integrada e da cura do corpo e da alma faz parte da filosofia da Clínica Mayo. Programas que reforçam a terapia com a arte, a música e animais são adotados nas três unidades da Clínica Mayo no Arizona, Flórida e Minnesota. Na Clínica Mayo da Flórida, os cães terapeutas começaram a visitar o departamento de Oncologia de Radiação em 2011. À medida que os benefícios se tornaram evidentes, com base em levantamentos de pacientes e de funcionários, mais voluntários e seus cães se juntaram ao programa. “A moral da história é que, por causa desses voluntários maravilhosos e seus cães, o custo do programa é zero”, diz a administradora internacional Nancy Skaran, uma das fundadoras do programa. “Mas os benefícios para os pacientes e suas famílias não têm preço. As pessoas esperam um tratamento eficiente e compassivo

na Clínica Mayo e os cães terapeutas trazem um benefício extra a suas experiências”, continua. “Eles fornecem uma distração bem-vinda dos procedimentos médicos, de várias formas - entretenimento, proteção, estímulo mental e redução da ansiedade”, explica.

Treinamento e Carinho

O programa tem a participação de cães e seus donos que, voluntariamente, se “socializam” com os pacientes e visitantes da clínica. Os cães e seus donos aprendem a lidar com situações estressantes, de diversas naturezas, tais como ruídos estridentes ou o som intermitente de monitores, para se assegurar de que o cão permaneça calmo em qualquer ambiente clínico. As visitas às áreas clínicas não podem exceder 90 minutos, para permitir aos cães dissipar um pouco a energia que absorvem dos humanos. Janeiro, 2014

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Mundo Hospitalar Mundo Hospitalar

medica cães terapeutas 2013

Kristi Leonard é a dona de Sunday, um cão da raça goldendoodle, de três anos, tranquilo e carinhoso. “Fazemos esse trabalho voluntário todas as quintas-feiras, há dois anos”, diz Kristi. Segundo Kristi, uma paciente marcou suas sessões de tratamento por radiação nos dias em que Sunday era voluntário, para que pudesse passar algum tempo com ele. “Uma das exigências é a de que o cão deve tomar um banho em um período de 24 horas antes de vir à clínica. Também devemos oferecer a todas as pessoas que acariciam o cão um desinfetante de mão - não por causa do cão, mas porque muita gente interage com ele durante a visita”, explica. A voluntária lembra que, antes da interação com pacientes, os animais e seus donos precisam ser treinados. “Fizemos oito semanas de treinamento, no qual não apenas o cão é treinado, mas o dono também precisa aprender como ler seus sinais”, diz Kristi, que é mãe de três filhos e uma dona de casa que teve uma experi-

ência anterior com cães terapeutas. Kristi diz que seu trabalho na Clínica Mayo lhe dá a oportunidade de ter uma agenda flexível e se envolver com a comunidade. “Algumas vezes, sinto que o benefício disso é maior para mim do que para os pacientes. Há momentos que são realmente mágicos”, diz. “Sinto que Sunday foi colocado neste mundo para fazer exatamente o que faz. E que eu sou apenas alguém do outro lado da coleira”, comenta. Já Lindy é uma golden retriever, de cinco anos, que faz de três a quatro milhas de exercícios diariamente. Ela ama esses passeios, mas ir à Clínica Mayo é o que a deixa realmente estimulada. Lindy e sua dona, Joan Streightiff, aderiram ao programa de Cães Carinhosos em novembro de 2012. Depois de se aposentar de uma carreira altamente estressante, com responsabilidades administrativas, Joan estava mais do que pronta para ingressar no programa.

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Todos os cães terapeutas têm crachás de identificação.

“Eu queria fazer alguma coisa mais comedida, algo que envolvesse Lindy”, conta. “Ela conhece a Clínica Mayo e já fica excitada quando entramos no estacionamento. E tudo começa quando descemos do carro - as pessoas sorriem e acenam. Os pacientes a reconhecem quando caminhamos pelos corredores”. Um belo episódio que Joan lembra foi o encontro no corredor com sete crianças, quatro dos quais 30

Panorama Hospitalar

eram potenciais pacientes de transplante. Pacientemente, Lindy deixou que cada uma delas a acariciasse: “Ela é uma cachorra ajudante?”, uma delas perguntou, conta Joan. Lindy já tem sua rotina quando visita a Radiologia de Diagnóstico - sempre dá atenção aos membros da equipe primeiro. Ela adora ser acariciada e dá as costas aos pacientes, para que possam tocá-la com facilidade. “Se ela se senta em seu pé, isso significa que ela gosta de você”, nota. PH


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Mundo Hospitalar

conahp Medical Management Brasil

Gestão em saúde é tema de evento Por Viviam Santos

1ª Conferência Medical Management Brazil atraiu líderes do setor para debates sobre as melhores práticas para gerenciar negócios em saúde.

D

urante os dias 2 e 3 de dezembro de 2013, em São Paulo (SP), médicos e gestores de empreendimentos do setor da saúde reuniram-se durante a 1ª edição da Conferência de Gestão Estratégica na Medicina, o Medical Management Brazil (MMB). O encontro foi realizado pela empresa Blue Ocean Business Events em parceria com o Clinimkt e trouxe as melhores práticas e as recentes ferramentas para a gestão de negócios no setor, orientada para melhorar os resultados de

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Panorama Hospitalar

clínicas e consultórios de todo o País. Com mais de 100 participantes, o evento teve 30 palestrantes e diversos parceiros institucionais e mídias apoiadoras – dentre elas, a Panorama Hospitalar - além dos patrocínios da Clínica Online e SIS Consultoria. Na avaliação do diretor executivo da Blue Ocean, André Laurenti Ramos, “o Medical Management Brazil teve pleno êxito em seu objetivo, que é o de transmitir conhecimento qualificado, promover debates e romper com alguns paradig-


Medical Management Brasil

mas dos profissionais que atuam neste setor. Aqui, trazendo experiências reais de empreendimentos de sucesso, nós conseguimos oferecer alternativas e estratégias para aprimorar os modelos de gestão destes negócios e aumentar as chances de sucesso de quem atua no segmento”. Iniciado com um painel que reuniu diversas lideranças do setor, como o Dr. Roberto Luiz d’Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), o Dr. Eduardo Vaz, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria e o diretor geral da Clínica São Vicente, Dr. Luís Roberto Londres, o evento trouxe uma sessão executiva que debateu o atual contexto do setor médico no Brasil, apresentando tendências de mercado, o papel das sociedades na valorização de carreira do profissional e provocações sobre a necessidade do profissional do setor de reinventar-se para promover ganhos à área. Em seguida iniciaram-se painéis ligados a negócios, marketing estratégico, comunicação e novas tecnologias para o setor, os quais permitiram

Mundo Hospitalar

aos participantes conhecer estratégias diferenciadas de líderes do setor e saber como elas contribuíram para a evolução destes negócios. Durante o segundo dia do encontro, temas como finanças, questões jurídicas, tendências, recursos humanos e acreditação ditaram o tom do evento, causando provocações e reflexões nos participantes acerca de suas atuais práticas nestas questões e os resultados que elas estão – ou muitas vezes não estão – trazendo para os seus negócios. Um dos painéis foi o de gestão estratégica financeira, que contou com a palestra do diretor administrativo e financeiro da Laser Ocular ABC, Márcio Ciamponi. Além de conhecer o próprio negócio em todos os âmbitos, dos custos e índices, com foco no paciente, Ciampioni indicou que o site da empresa ou instituição de saúde também pode ser importante para marcação de consultas. “No site, em um mês, conseguimos cerca de 95 consultas. Ou seja, enquanto não estávamos em horário de atendimento, o paciente foi no site e

O advogado Marcos Vinícius Coltri falou sobre proteção jurídica para negócios em saúde.

Janeiro, 2014

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Mundo Hospitalar

acreditação conahp Medical Management Brasil

O juiz sempre considera o que está no prontuário.” – Marcos Coltri.

marcou sua própria consulta”, afirma o diretor. Ele também acrescenta é na gestão de negócio em saúde, “pensar, planejar e executar é sempre o melhor caminho” Outra palestra que deu sugestões importantes aos gestores foi a do presidente da Comissão de Direito Médico e Vice-Presidente da OAB-Santana (SP) / Associação Brasileira de Direito da Saúde (ABDS), o Dr. Marcos Vinícius Coltri. O advogado falou sobre proteção jurídica para médicos, clínicas médicas e negócios em saúde. Ele lembra que, “se o paciente se sentir prejudicado, nem sempre volta para resolver e vai logo procurar seus direitos legais”. Portanto, é preciso que o gestor de saúde tenha responsabilidade nos processos: ético, criminal e civil. “A mais comum é a civil, onde o paciente pode ganhar indenização. Temos atualmente cerca de 290 denúncias civis no estado de São Paulo, todo mês”, conta. Coltri afirma que muitas vezes a instituição de saúde ou o médico não acreditam que serão penalizados, e por isso não toma as precauções

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Panorama Hospitalar

necessárias. “Tem que fazer o registro do compromisso do paciente com o tratamento e descrever o que foi recomendado ao paciente, pois o juiz sempre considera o que está no prontuário”, indica. E não é só o médico que pode ser penalizado: a instituição onde trabalha também. “Não importa o acontecimento, o hospital ou clínica é obrigado e responsável por manter tudo em funcionamento”, lembra. Ele finalizou sua apresentação falando sobre publicidade em saúde e os cuidados com o que é dito em tais veiculações. “Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o que se prometeu em anúncio deve ser cumprido”, concluiu. Além destas, no segundo dia foram abordados outros temas, como a gestão de pessoas e clientes, tendências do mercado de saúde e gerou discussões sobre acreditação. Para finalizar, o evento contou uma apresentação final do publicitário e empresário Lula Viera, e o evento foi encerrado com uma palestra reflexiva quanto à forma como os negócios estão se posicionando hoje no mercado. PH


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Mundo Hospitalar Mundo Hospitalar

conahp Cirurgia Inteligente

Niterói ganha sala cirúrgica inteligente

Por Viviam Santos

A nova sala, que reduz o tempo da cirurgia e do período de internação do paciente, foi inaugurada no HC do município.

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Panorama Hospitalar

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Hospital de Clínicas de Niterói (HCN) inaugurou em outubro uma sala cirúrgica inteligente. Um espaço automatizado, com mesas cirúrgicas robotizadas que se adaptam às necessidades do médico e do paciente. Além da iluminação inteligente, a nova sala permite que o médico acesse o prontuário eletrônico do paciente dentro do próprio centro cirúrgico - sem a necessidade, por exemplo, de levar o paciente para a sala de raios-X do hospital. Para tanto, a sala dispõe de painéis de controle embutidos na parede, além de vários comandos e mo-


Cirurgia Inteligente

nitores de visualização sobre a mesa cirúrgica que, por consequência, dispensa a necessidade de inúmeros auxiliares ao redor do médico e aumenta a ergonomia do ato cirúrgico. Dessa forma, todas as informações são disponibilizadas constantemente na sala e ao mesmo tempo no prontuário do paciente em tempo real, a um toque no módulo de comando. A diretora do Hospital de Clínicas de Niterói, Ilza Fellows, afirma que o objetivo é que a instituição seja reconhecida por sua qualidade e segurança: “A ideia é atingirmos cada vez mais um padrão de excelência e de segurança do paciente, além de darmos um suporte à equipe médica para uma cirurgia mais segura e rápida,

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com menos riscos e invasão ao paciente”. A sala cirúrgica inteligente começou a ser utilizada na primeira quinzena de outubro de 2013. Até o fim do ano foram realizados procedimentos simples e mais complexos, como os endovasculares e de neuro. “Nesses dois últimos procedimentos citados tivemos um ganho com a integração do arco cirúrgico ao sistema e das imagens digitalizadas da parte diagnóstica”, adiciona. Segundo ela, os profissionais gostaram de algumas questões, “como a facilidade de acesso às informações do paciente em tempo real e do campo cirúrgico” - uma vez que o campo é mais

A sala é liberada de circulação de gente e com menos equipamentos a higienização é facilitada.” liberado e seguro. “Toda intervenção é externa, inclusive o arco. A própria fala é melhor distribuída e mais limpa, já que não há equipamentos no local – exceto a mesa e o que é necessário ao ato cirúrgico”, descreve. “A sala é liberada de circulação de gente e com menos equipamentos a higienização é facilitada. Com isso, não há cabos no meio do caminho também. Portanto, o campo está focado apenas no ato cirúrgico”, garante. Anteriormente às novas instalações, o hospital já tinha o prontuário eletrônico, mas de acordo com a Dra. Ilza, “não na sua totalidade, mas sim a impressão eletrônica”. “A gente não usava isso na sala cirúrgica, apesar de haver computador dentro da sala, até porque o médico fica com dificuldade de acesso ao equipamento durante a cirurgia”, lembra. A vantagem da sala é que o médico, estando no campo, tem acesso aos prontuários devido aos monitores e a integração que há no sistema. A sala inteligente é composta por um software que pega todos os equipamentos da sala e os integram num comando único, que fica fora do campo cirúrgico. Isso faz com que o campo cirúrgico seja mais seguro e dá liberdade para que os profissionais acessem as informações. Com o software é possível, por exemplo, ter em um monitor o prontuário eletrônico e em outro a imagem radiológica, ou o vídeo laparoscópico, ou imagem ampliada de um arco cirúrgico, etc. Todos esses equipamentos conversam com esse software. Se a equipe precisa ter mais foco na imagem ela pode fazer esse comando pelo sistema. Esse sistema fica próximo ao anestesista, que pode fazer tais comandos no sistema ou outro profissional que esteja fora do ato cirúrgico. “O software é totalmente diferente do que ter equipamentos separados. No caso dessa sala,

também acoplamos um sistema de anestesia, o Navigator da GE, que dá melhor controle e acompanhamento dos gases anestésicos, fazendo com que haja menos gasto de anestésicos para atingir o mesmo nível de efeito que antes. É um ganho paralelo que tivemos com o sistema”, complementa.

Equipamentos

A sala conta com um conjunto de modernos equipamentos que facilitam o acesso dos médicos aos exames do paciente durante o procedimento; fizeram o tempo de preparo da sala reduzir entre um procedimento e outro; a quantidade de equipamento, cabos e fios pelo chão diminuíram; além de transmitir em tempo real os procedimentos cirúrgicos para qualquer lugar. Foram adquiridos foco de LED com câmera de duas cúpulas, o que oferece ao cirurgião uma iluminação perfeita; set de vídeo Full HD; estativa de anestesia e de equipamentos articulada e motorizada; monitores de padrão médico 26 e 40 polegadas; sistema de integração e controle; e de transmissão de áudio e vídeo. Todos esses equipamentos podem ser controlados com um simples toque de tela, permitindo ao cirurgião um controle total de tais equipamentos de maneira rápida e segura. “Adquirimos as macas cirúrgicas, o carrinho de anestesia da GE com o software Navigator, o sistema da sala inteligente é o Stryker, os focos de LED, sistemas de câmeras e de laparoscopia também são Stryker, com imagem full HD. O restante dos equipamentos a gente já tinha, como laparoscópico, arco cirúrgico da GE, entre outros”, lista a diretora do hospital. Entre as tecnologias disponíveis na nova sala, destaca-se também o prontuário eletrônico, no qual o cirurgião e sua equipe podem ter acesso

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Janeiro, 2014 Dezembro, 2013 37


Case Study

Santa lúcia

a todo o histórico do paciente, incluindo imagens de exames, sem precisar sair da sua estação de trabalho, através do sistema de integração e controle. É possível também transmitir as imagens dos exames em qualquer um dos três monitores disponíveis na sala integrada. Dessa forma, o cirurgião tem total acesso às informações do paciente durante o procedimento cirúrgico, sem precisar se deslocar pelo hospital.

do for necessário, fornecermos acesso à cirurgia para os profissionais terem uma segunda opinião ou uma discussão de caso; mas o foco principal é o treinamento mesmo para aprimorar os conhecimentos dos profissionais que trabalham no hospital”, conta a diretora. “A telemedicina com outras instituições é uma possibilidade e é um passo que queremos dar, mas a gente não tem atualmente um acordo firmado para isso”, acrescenta.

Cirurgia videoassistida

Integrações

A principal diferença entre as salas cirúrgicas comuns e inteligentes, além da ergonomia, é a disposição de equipamentos de captação de áudio e vídeo, que permitem cirurgias videoassistidas e vídeo conferências para qualquer lugar do mundo. Entretanto, a ideia inicial é transmitir os procedimentos apenas internamente – embora haja a intenção do hospital em fazer telemedicina a outras instituições. “A gente não fazia anteriormente a cirurgia videoassistida, mas fazemos agora. Os focos são de LED e há câmeras nos focos, portanto, o sistema pode projetar essa imagem pra fora do hospital ou da sala. Na primeira semana de instalação da tecnologia já transmitimos para um setor do hospital, um ato cirúrgico. A ideia é que, quan38

Panorama Hospitalar

Embora o sistema Navigator seja voltado exclusivamente à sala cirúrgica, o hospital está em outros movimentos de integração. “Uma das mudanças que estamos fazendo atualmente é a migração da nossa base de dados para o sistema Soul da MV, que é conectado à internet, o que também muda nosso prontuário eletrônico. Por isso passamos a ter acesso aos prontuários externamente”, diz a diretora do hospital. Os exames por imagem do hospital também estão passando pelo processo de digitalização e poderão ser acessados de fora do hospital. “Toda essa migração tem previsão de conclusão até março deste ano. Hoje temos 100% da impressão eletrônica e boa parte de prontuário eletrônico, com isso, passamos a ter todos os acessos totalmente eletrônicos”, conclui. PH


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Case Study

Santa lúcia

Maternidade de Botafogo/RJ reabre após 10 anos Ícone na área materno-infantil em décadas passadas, a Casa de Saúde Santa Lúcia reabre atendimento com diferenciais, após investimento de R$ 5 milhões. Por Viviam Santos

No dia 16 de novembro a Casa de Saúde Santa Lúcia, localizada no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, reabriu sua maternidade que estava desativada há aproximadamente 10 anos. Com investimento em torno de R$ 5 milhões, o novo espaço conta com 14 quartos privativos, sendo um deles VIP; centro cirúrgico totalmente remodelado; quarto exclusivo estruturado para parto normal; espaço dedicado à família; emergência obstétrica 24 horas e sistema de segurança dos bebês, inédito na cidade. “Resgatar essa vocação no atendimento materno-infantil era um objetivo que vinha sendo amadurecido nos últimos dois anos”, revela a neonatologista Rosana Pais, diretora-geral da Casa de 40

Panorama Hospitalar

Saúde Santa Lúcia. Ela conta que, “entre as definições do planejamento estratégico do hospital e a criação do projeto, as obras da nova maternidade começaram em 2012”. A diretora-geral da instituição garante que o hospital tem capacidade para realizar cerca de 200 partos por mês. “Os próximos passos e objetivos do hospital para a maternidade é investir na atualização e capacitação continua das equipes de saúde. Para 2014, expandiremos o andar da maternidade para 25 leitos”, acrescenta. Segundo ela, um dos grandes diferenciais da maternidade é o fato de estar inserida em uma estrutura de hospital geral: “Nosso foco materno-infantil estará amparado pela estrutura do hospi-


Santa lúcia

tal, com Unidade de Terapia Intensiva de adulto e suporte de clínica médica disponível para acompanhar qualquer intercorrência no pré, trans e pós-parto”, enfatizou Rosana Pais. A equipe da Maternidade é composta pelos especialistas: Dr. Jorge Rezende Filho, Coordenação do Serviço de Obstetrícia; Dra. Nicole Motta Gianini, Coordenação Médica da UTI Neonatal; Dr. Gabriel Tregger, Coordenação da Clínica Médica; e Dr. Carlos Alberto Siqueira, Coordenação Médica do CTI de Adulto. Além de contar com toda equipe multidisciplinar da unidade, como enfermagem, nutrição, fisioterapia, atendimento e hotelaria. Além da infraestrutura e tecnologia, os bebês nascidos na Santa Lúcia também terão à disposição os 12 leitos do Centro de Terapia Intensiva Neonatal (Cetrin), com 25 anos de experiência em tratamento especializado em recém-nascidos de alto risco. A Casa de Saúde Santa Lúcia, que irá manter a maternidade, se mantém como uma unidade ci-

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rúrgica de baixa complexidade que se empenha na busca pela qualidade e excelência no atendimento diferenciado a seus clientes. Para tanto, conta com seis salas cirúrgicas com estrutura para a realização de procedimentos de diversas especialidades e 73 leitos no total. A unidade conta com equipamentos de última geração e laboratório de exames de análises clínicas e serviço de imagem. A unidade possui um day clinic destinado a procedimentos de pequeno e médio portes, de recuperação rápida, e que possibilitam alta em até 12 horas.

Inovações e segurança

A nova maternidade é a primeira do Rio a utilizar pulseiras com um chip de identificação com sistema RFID (do inglês radio-frequency identification, identificação por radiofrequência), que garante total segurança dos recém-nascidos, durante o período em que estiverem na instituição. O equi-

Os objetivos da maternidade é investir na atualização e capacitação continua das equipes.”

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Case Study

Santa lúcia

Sala de espera e visualização dos bebês para os visitantes.

Quarto de repouso e observação das pacientes.

pamento permite rastrear o bebê ao acionar uma central de monitorização, em caso de retirada da pulseira de saída do bebê do espaço determinado para circulação. O equipamento ainda aciona um sensor sonoro em caso de retirada da criança do espaço determinado para circulação. “A pulseira de segurança é colocada imediatamente após o nascimento e retirada apenas na alta, na presença da mãe ou do responsável legal. Durante a permanência no hospital, caso um bebê seja deslocado para fora da área permitida, um alarme é acionado em tempo real para a equipe de enfermagem e uma central de monitoramento”, explica a neonatologista e diretora-geral. 42

Panorama Hospitalar

Outra novidade é o sistema de televisão integrando entre o quarto da paciente e o berçário. Dessa forma, enquanto o bebê estiver no berçário, à família poderá monitorá-lo pela TV da suíte.

Ícone em 50 e 60

Idealizada pelo médico-cirurgião Guilherme Romano, em 13 de agosto de 1947 nascia, em Botafogo, a Casa de Saúde Santa Lúcia. Na época, um modesto prédio localizado à Rua Voluntários da Pátria abrigava um pequeno hospital cirúrgico, com 15 quartos e duas salas de operação. Poucos anos depois, atendendo à demanda crescente de grandes mestres da obstetrícia, como os profes-


Santa lúcia

sores universitários Cláudio Goulart de Andrade, Jorge de Rezende, Octávio Rodrigues Lima e Paulo Miranda, a Casa de Saúde inaugurava sua maternidade, que passaria a ser referência no atendimento materno-infantil nos anos seguintes na então Capital Federal da República. Nas décadas de 1950 e 1960 até meados de 1970, a Casa de Saúde já ocupava quase um quarteirão em Botafogo. Contava com outro anexo pela Rua Voluntários da Pátria – principal via do bairro – e o prédio da Capitão Salomão já se estendia com fundos para a Rua Visconde de Caravelas. Foi nesse cenário que a Santa Lúcia assumiu rapidamente o papel de maternidade particular mais cobiçada pela alta sociedade carioca. Suas instalações ampliaram-se para 75 leitos, cinco salas cirúrgicas e um pronto atendimento em obstetrícia. Além dos grandes expoentes da medicina, da estrutura física e do atendimento individualizado, o batismo de bebês dentro do hospital era um dos serviços diferenciado na ocasião. A Capela de Santa

Case Study

Lúcia, instalada dentro da maternidade – uma espécie de filial da Igreja São João Batista da Lagoa, Igreja Matriz de Botafogo – possibilitava que as crianças fossem batizadas antes da alta para casa. Um conceito visionário do que hoje se denomina humanização do atendimento e do ambiente hospitalar. Berço de vários cariocas ilustres e conhecidos na atualidade, como políticos, artistas e intelectuais, a Santa Lúcia carrega na memória dos seus antigos registros, por exemplo, o nascimento de familiares de João Goulart (na época ex-presidente da república), do cirurgião Ivo Pitanguy, da atriz Leila Diniz, a jornalista Anna Ramalho, entre outros tantos. Em 2004, a Casa de Saúde fechou sua maternidade e ampliou o Centro de Tratamento Intensivo (CTI), retomando seu projeto inicial de hospital cirúrgico. Em agosto de 2013, ao completar 66 anos, a instituição reabre, então, sua maternidade. O grande desafio, segundo a diretora-geral Rosana Pais, é “resgatar a história de sucesso dos áureos tempos da casa”. PH

Leito de terapia intensiva que fica no quarto com a mãe.

Janeiro, 2014

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Ponto de Vista

inovação e pesquisa

Inovação em oftalmologia

Luiz Vicente Rizzo é Diretor Superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa IIEP – Hospital Israelita Albert Einstein.

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oftalmologia é um campo que tem gerado grandes inovações recentemente, fugindo um pouco do padrão que caracterizou a pesquisa nesta área, que era o de seguir as atividades científicas de neurociências e passando a liderar o campo de recuperação de função nervosa. Isto se deve, em parte, aos grandes investimentos feitos em pesquisa na área de visão do final da década de oitenta até o final da década de noventa, principalmente nos Estados Unidos. Estes investimentos permitiram que uma geração de cientistas fosse formada e que hoje trazem o campo da pesquisa em visão para um patamar superior. Para uma base simples de avaliação, os trabalhos em terapia para doenças oculares na base Pubmed aumentaram 20 vezes nos últimos 10 anos e, nos depósitos de patente nos Estados Unidos, aumentaram cinco vezes em relação ao decênio anterior.

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Panorama Hospitalar

Mais importante que o aumento numérico é a diversidade dos trabalhos e patentes. Enquanto na década passada estes estudos se concentravam nas modalidades correntes em outras áreas da medicina como os medicamentos biológicos, terapia gênica e células-tronco. Atualmente os estudos agregam robótica, nanotecnologia, ciências da computação e até ciências sociais e comportamentais. A grande diversidade de novas iniciativas representará, em alguns anos, o surgimento de alternativas “terapêuticas” importantes para os distúrbios da visão. Coloco o “terapêuticas” entre aspas, pois será difícil definir como terapêutico o implante de chips, ou a utilização de nanorobôs na recuperação ou aquisição de capacidade visual. Ainda no campo do que há por vir, aperfeiçoamentos nos programas de interpretação de ima-


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Ponto de Vista

inovação e pesquisa

Atualmente os estudos agregam robótica, nanotecnologia, ciências da computação e até ciências sociais e comportamentais.”

gens e nos equipamentos de tomografia, ressonância e microscopia devem permitir o diagnóstico preciso e o acompanhamento do sucesso terapêutico com muito maior precisão. Estas são todas inovações no “pipeline”, que ainda dependem de validação e torçamos para que possam ser validadas. Já em curso há uma revolução terapêutica, fru46

Panorama Hospitalar

to de dezenas de anos de trabalhos científicos, com a chegada ao uso padronizado de novas drogas biológicas que bloqueiam a neovascularização no olho. O grande terror dos oftalmologistas. Bem como biodrogas para glaucoma e até para a prevenção de um grande número de doenças degenerativas da visão. Assim, com o perdão do trocadilho, o futuro para a inovação em oftalmologia é brilhante. PH


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Update

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Pós-graduação em gestão de pessoas

Aulas do “Certificate in People Management” do Insper terão início em abril deste ano.

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Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) lançou o Certificate in People Management (CPM), uma nova pós-graduação lato sensu que tem o objetivo de aprimorar competências para o desenvolvimento de equipes multifuncionais, com atuação integrada à gestão do negócio. O programa beneficia profissionais de todas as áreas de uma empresa (exemplos: comercial, logística, contabilidade). As aulas estão previstas para ter início em 28 de abril de 2014 e o curso é voltado aos profissionais com até três anos de experiência, que são ou planejam se tornar líderes de equipes. O programa foi desenhado com base em um modelo inovador que aborda inicialmente competências gerais administrativas e, a partir da visão de negócios desenvolvida, direciona seu foco às competências de gestão de pessoas, tais como liderança de equipes, gestão de conflitos, comunicação, treinamento e planejamento, bem como práticas organizacionais de Recursos Humanos, importantes para o alinhamento cultural e o desenvolvimento dos membros de uma equipe. O CPM tem o diferencial de ser direcionado

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Panorama Hospitalar

para jovens executivos de qualquer área em busca de desenvolvimento de habilidades em liderança e gerenciamento de equipes, ao invés de ser focado em profissionais da área de recursos humanos. Além de objetivos específicos ligados à gestão em geral nas áreas de operações, finanças e marketing, os objetivos da área de gestão de pessoas possibilitarão ao alunos colocar em prática ações de atração, recrutamento, seleção, desenvolvimento, treinamento, remuneração, benefícios, avaliação de desempenho, gestão da mudança, planos de carreira e gestão do conhecimento, atribuições de responsabilidade organizacional de um gestor de equipes. Também integram os objetivos gerais do programa o desenvolvimento de competências na resolução de problemas, o trabalho em equipe e a orientação a resultados. Com 482 horas/aula e duração de aproximadamente 18 meses, com aulas às terças e quintas-feiras, das 19h15 às 22h15, a pós-graduação permite ainda a possibilidade de titulação adicional nos cursos Certificate in Business Administration (CBA) e Certificate in Business Projects (CBP) do Insper. PH


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Agenda

fique por dentro

Próximos eventos ÌÌ Melhores Práticas de Negociação em OPME para Redução dos Custos da Cadeia de SaúdeA Hospitalar - Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, realizada em São Paulo, é o maior evento especializado nesta área, em todo continente americano.

ÌÌ Congresso Internacional de Humanidades e Humanização em Saúde Sendo uma iniciativa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Hospital das Clínicas da FMUS, junto às comemorações dos setenta anos do HC, o evento tem como principal objetivo promover discussão sobre a humanização nos serviços de saúde e o papel das humanidades no ensino dos profissionais da área de saúde. 31 de março a 1 de abril de 2014 Local: Centro de Convenções Rebouças São Paulo, SP http://www.congressohumaniza.com.br

19 de fevereiro de 2014 Local: São Paulo, SP http://www.informagroup.com.br/OPME

Ì ÌXII Encontro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Realizado pelo Instituo de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade (HCFMUSP), de São Paulo, o “Imagine 2014” reúne diversos especialistas de radiologia e diagnóstico por imagem para palestras e demonstrações práticas da especialidade. 14 e 15 de março de 2014 Local: Centro de Convenções Rebouças São Paulo, SP http://www.qualitydigital.com.br/imagine2014

ÌÌ II International Congress on Health and Tourism Acontecerá em Albufeira, Portugal. O evento está aberto à participação de médicos, profissionais da enfermagem e de outras áreas da saúde, operadoras de saúde, do turismo e da administração hospitalar. Também será abordada uma área que está crescendo no Brasil que são os residenciais para a melhor idade e que são bem trabalhados na Europa, especialmente no Algarve em Portugal. 10 a 12 de abril de 2014 Local: Albufeira, Portugal Chicago, Illinois, Estados Unidos Informações pelo e-mail: aptsbe@gmail.com

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