Panorama Hospitalar 09 - Outubro 2013

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Panorama

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O

Gestão - Tecnologia - Mercado

Ano 1 • No 09 • Outubro/2013

UT

O ROSA UBR

Nova unidade de Oncologia

HCor Onco inaugura Clínica de Radioterapia MOINHOS DE VENTO

Hospital realiza primeira cirurgia de marca-passo diafragmático da América Latina.

ENTREVISTA DO MÊS

Luiza Watanabe Dal Ben, presidente da Dal Ben Home Care, fala sobre atendimento domiciliar.

A

C

ÂN CER DE MAM



Editorial

Panorama Edição: Ano 1 • N° 09 • Outubro de 2013 Presidência e CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7501 Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7502 Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7761 Assistente Administrativo Michelle Visval e. michelle.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7765

Envelhecimento populacional e Oncologia

Marketing Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7500 Designers Cristina Yumi e. cristina.yumi@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7509 João Corityac e. joao.corityac@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7521 Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7763 Analista de Sistemas Fernanda Perdigão e. fernanda.perdigao@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7707 Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br t. +55 (11) 4197.7762 Editora Viviam Santos e. viviam.santos@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7766 Publicidade - Gerente Comercial Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7760 Publicidade - Gerente de Contas Rosana Alves e. rosana.alves@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7769 Publicidade - Gerente de Contas Ismael Pagani e. ismael.pagani@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7768 A Revista A revista Panorama Hospitalar apresenta aos administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

O

s assuntos em destaque nesta edição de outubro da Panorama Hospitalar é o envelhecimento populacional e os cuidados especializados da Oncologia. O movimento no setor em relação aos dois assuntos neste último mês foi evidentemente fortalecido, e podemos dizer que ambos os temas têm algo em comum: prevenção e personalização. Estes são os dois fatores muito citados pelos profissionais do setor que entrevistamos em nossas matérias desta e de outras edições. Com isso, percebe-se que estes são os ideais do setor de saúde para o atendimento à população idosa e aos pacientes com câncer desde já, visando estabelecer um sistema de saúde que atenda às necessidades dos pacientes, que tenha capacidade de atendimento e que participe do processo de envelhecimento ativo e saudável das pessoas. Discutidos por especialistas no Conahp 2013 (leia mais na seção Mundo Hospitalar), podemos confirmar esses ideais. O envelhecimento populacional foi citado também na entrevista com a Dra. Luiza Watanabe Dal Ben, presidente da empresa paulistana de home care, que atende principalmente idosos através de cuidadores qualificados pela própria Dal Ben. A empresa também tem como ideal na assistência ao idoso promover a autonomia deste idoso, para que ele fique e se mantenha saudável e ativo. Além disso, aproveitando o movimento do Outubro Rosa, mostramos como é a nova unidade do HCor Onco, a Clínica de Radiologia - primeira das três unidades que o hospital vai inaugurar até 2015. Todas as unidades promoverão pesquisa e prevenção. E ainda este ano, o núcleo do HCor, liderado pelo Dr. Gilberto Lopes, terá uma clínica multidisciplinar para atender mais rapidamente, através de diversos profissionais, as pacientes com câncer de mama. Desta forma, o sofrimento da doença em si e do tratamento poderão ser minimizados. Boa leitura!

Panorama Hospitalar Online s. www.revistapanoramahospitalar.com.br Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: HR Gráfica

Viviam Santos

Editora

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Outubro, 2013

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Sumário

NESTA EDIÇÃO

40 CASE STUDY

Espaço oferece equipamento de alta precisão para evitar danos aos tecidos saudáveis do paciente. Hospital prevê outras duas unidades.

PRODUTOS E SERVIÇOS CLEARVUE SOFTCHAMBER 3.0

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FICHA TÉCNICA PULMOVISTA 500

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NOTÍCIAS HOSPITAL PAULISTANO

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06

é reacreditado pela JCI

MUNDO HOSPITALAR

UNIMED É TOP OF MIND ESTADÃO DE RH

07

HOSPITAL SINOBRASILEIRO

07

implementa solução de compras eletrônica

pelo 14º ano CHRISTIE EXPANDE

32

treinamento de VeinViewer CLÍNICA SÃO VICENTE ADQUIRE

08

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA

09

equipamento para hemodinâmica

PONTO DE VISTA FABRIZIO ROSSO Liderança e gestão estratégica para enfermeiros

Intervencionista tem novo presidente REPRODUÇÃO ASSISTIDA NO BRASIL

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HOSPITAL BALBINO PASSA A CONTAR

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OPERADORA SÃO CRISTÓVÃO

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atinge padrão internacional

com Centro de Tratamento de Cálculo Renal adota solução da Benner Saúde

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ANDRÉ CARNEIRO Marketing de Relacionamento em Saúde

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LUIZ VICENTE RIZZO Inovar em saúde

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48

50

UPDATE

AGENDA

34 MUNDO HOSPITALAR HIAE

Primeira cirurgia com o robô da Vinci Si foi realizada em julho no hospital pelo Dr. Antonio Macedo, cirurgião do aparelho digestivo. 4

Panorama Hospitalar

18 ENTREVISTA LUIZA WATANABE

Home care: tendência em assistência à futura população idosa.


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Notícias

Hospital Paulistano é reacreditado pela JCI

O

Hospital Paulistano acaba de ser reacreditado pela Joint Commission International (JCI), o mais importante órgão certificador dos serviços de instituições de saúde no mundo. Um dos pontos de destaque entre os padrões estabelecidos pela JCI é a modernização dos serviços oferecidos pelos hospitais, principalmente os assistenciais. Aquisição de novos equipamentos, adoção de novas práticas e terapias, desenvolvimento constante de procedimentos inovadores e utilização de novos insumos hospitalares são alguns exemplos constante-

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mente avaliados por comissões internas e lideranças de cada área do Paulistano. Desde o início do processo em 2008, a adoção dos padrões da JCI trouxe ainda mais benefícios e avanços na realização de procedimentos de alta complexidade, como cirurgias neurológicas e tratamentos contra o câncer. Além disso, houve a implementação de um conjunto de práticas internacionais de qualidade no cuidado ao paciente, como, por exemplo, o projeto beira-leito, que tem como principal objetivo aumentar a segurança no processo de medicação.


Notícias

Unimed é Top of Mind Estadão de RH pelo 14º ano A Unimed recebeu no dia 16 de outubro, pela 14ª vez, o Top of Mind Estadão de RH. Os votos são dos profissionais de recursos humanos das companhias que atuam no Brasil. Mohamad Akl, presidente da Central Nacional Unimed - operadora nacional da marca -, também foi premiado com o título Empresário de Destaque - Empresa Fornecedora, distinção já conquistada em 2010. “São premiações muito importantes, porque expõem claramente o ponto de vista das pessoas que contratam e administram o benefício saúde nas empresas. Novamente, a marca Unimed só tem motivos para comemorar e para continuar trabalhando e investindo na qualidade dos serviços e do relacionamento com os clientes”, afirma Akl.

Christie expande treinamento de VeinViewer

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Christie Medical Holdings anunciou a expansão de seu programa Christie Assure, para hospitais e consultórios médicos em mais de quarenta países, usando o produto de iluminação de veias em alta definição VeinViewer - que projeta a imagem vascular sobre a superfície da pele. O programa de cinco anos inclui garantia, acesso a uma educação clínica online e um programa de atualização para as plataformas mais recentes do produto Christie. O Christie Assure Program foi elaborado sobre os

resultados de uma pesquisa, onde os clientes pediram ajuda alcançar os mesmos resultados que demonstraram os benefícios da tecnologia VeinViewer em estudos clínicos. Os resultados mostram um aumento de até 100% das avaliações do sucesso de primeira tentativa e satisfação do paciente e uma redução de 50% em linhas PICC medicamente desnecessárias. O objetivo é maximizar o retorno positivo que cada unidade recebe de seu investimento e melhorar o atendimento ao paciente. Outubro, 2013

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Notícias

Clínica São Vicente

adquire equipamento para hemodinâmica

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entro da estratégia de investir na modernização de seu parque tecnológico, a Clínica São Vicente, localizada na Gávea, Rio de Janeiro, focou em seu serviço de Hemodinâmica, que funciona desde 1992, e adquiriu um novo equipamento, o Artis Zee Floor, da Siemens. A clínica aumentou, assim, a sua capacidade para atendimento aos casos de alta complexidade. Com esta aquisição, a Hemodinâmica e o serviço de Cardiologia Intervencionista da Clínica São Vicente vão contar, a partir de dezembro de 2013, com uma ferramenta primordial no tratamento das doenças cardiovasculares, além de ampliar este atendimento para as áreas da neuroradiologia, cirurgia vascular e radiologia intervencionista. Segundo Dr. Sérgio Siqueira, Diretor Médico da Clínica São Vicente, o investimento na Hemodinâmica

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Panorama Hospitalar

faz parte da estratégia que vem sendo adotada pelo hospital e que foi iniciada há dois anos, com o aumento do número de leitos de 83 para os atuais 98; com a ampliação da cirurgia ambulatorial, do número de atendimentos, da capacidade instalada e da maior oferta das operadoras de planos de saúde. O Artis Zee Floor, da Siemens, conta com sistema inovador de aquisição de imagens através de um detector plano de alta resolução (“flat detector”). Este aparelho disponibiliza imagens totalmente digitais, de alta resolução, garantindo maior rapidez e precisão aos diagnósticos. O Artis Zee Floor é usado, principalmente, para a Cardiologia, mas também é usado para a radiologia com intervenção, como por exemplo, tratamento endovascular de aneurismas da aorta, embolização de aneurismas cerebrais e outros sistemas arteriais.


Notícias

Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista tem novo presidente

O

chefe do Setor de Hemodinâmica do Hospital TotalCor, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, Hélio Roque Figueira, foi eleito presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI). O cargo será exercido no biênio 2014-2015, com posse prevista para janeiro próximo. O processo eleitoral da SBHCI foi realizado através de votação eletrônica (via web), entre todos os associados do país, com fiscalização e aval da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Entre as metas do próximo presidente, destacam-se: fomentar o debate científico por meio da realização de congressos, simpósios, jornadas e cursos; incrementar campanhas educativas, como Coração Alerta - que visa reduzir a mortalidade por infarto agudo do miocárdio - e Jo-

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vens Corações - sobre a estenose aórtica e seu tratamento através do implante percutâneo. “Também pretendemos incentivar a utilização dos stents farmacológicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Pois, apesar de essa tecnologia já estar disponível há mais de 13 anos, até hoje, os pacientes do SUS não têm acesso a ela”, enfatiza o presidente eleito. Hélio Roque é membro fundador da Sociedade Latino-americana de Cardiologia Intervencionista (Solaci); já foi diretor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj); presidente da Sociedade de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Estado do Rio de Janeiro (Sohcierj); diretor financeiro da SBHCI; e presidente do congresso da Solaci, entre outras funções acadêmicas.

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Notícias

Reprodução assistida no Brasil

atinge padrão internacional

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e acordo com o 6º relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os serviços de reprodução assistida no Brasil estão alcançando boas taxas de fertilização. A média nacional em 2012 foi de 73% de sucesso e estão dentro dos padrões de qualidade sugeridos na literatura internacional, que variam entre 65% a 75%. No critério Taxa de Clivagem, que é a divisão que dá origem ao embrião, as clinicas brasileiras

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também estão bem posicionadas. No ano passado, a taxa nacional ficou em 93%, bem acima dos 80% recomendados. No relatório da Anvisa consta também que o número de embriões congelados no Brasil em 2012 foi de 32.181. O levantamento mostra ainda que a maior parte dos embriões congelados está no estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Em relação à doação para pesquisa de células tronco, em 2012 foram doados 315 embriões.


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Rastreabilidade

Acesso

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Automação

Vigilância

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Notícias

Hospital Balbino passa a contar com Centro de Tratamento de Cálculo Renal O Hospital Balbino, do Rio de Janeiro, inaugurou um centros especializado em cálculo renal. Com o novo Centro de Tratamento de Cálculo Renal, o Hospital Balbino aumenta a disponibilidade de atendimento em até 40% para pacientes com cólica renal e em 65% para cirurgias para esses casos. Com a ampliação da equipe de Urologia, agora coordenada por Raphael Anis Rebellato Feres, a logística de atendimento do Hospital Balbino foi otimizada para prestar atendimento de emergência 24h para os casos de cálculo renal, com protocolos específicos para o tratamento dos pacientes com o problema. Dentre os aparelhos disponíveis no Centro, destacam-se a ureterorenoscopia flexível, tecnologia que permite ao médico uma análise mais detalhada do aparelho urinário do paciente, além da cirurgia a laser, método minimamente invasivo que tem menor morbidade e recuperação pós-operatória mais rápida e, consequentemente, menor tempo de internação. Para Cláudia Bichara Vieira, coordenadora médica do Hospital Balbino, o projeto para tornar mais eficiente o atendimento aos pacientes com cálculo renal surgiu a partir de um aumento na demanda desses casos nos últimos anos. “Nas últimas duas décadas, o crescimento da obesidade e do sedentarismo multiplicou importantes fatores de risco para a patologia, como consequência houve um aumento expressivo nos casos de cálculo renal. Percebemos que deveríamos tornar mais eficiente o atendimento para esses pacientes, visto que essa é uma doença laboralmente incapacitante devido às dores”, explica a médica.

Operadora São Cristóvão

adota solução da Benner Saúde

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Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão acaba de fechar mais um contrato com a Benner para aquisição da solução Benner Saúde Gestão de Operadora. A operadora escolheu a solução da Benner para aprimorar os processos de gestão e garantir um crescimento sustentável em conformidade com as diretivas da Agência Nacional de Saúde (ANS). Segundo o CEO do Grupo São Cristóvão Saúde, Valdir Ventura, a parceria exitosa com a Benner foi iniciada em 2005, com a adoção da solução Benner ERP. Para a escolha do software de gestão que apoiará a Unidade de Negócios Plano de Saúde, a empresa envolveu todos os usuários-chave e gestores. A adesão ao software Benner Saúde foi de 98%, pois já havia uma elevada satisfação com o atendimento e dedicação das equipes da fornecedora.

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O escopo do projeto, que tem previsão de 10 meses para ser implantado, inclui áreas vitais para a qualidade dos serviços da São Cristóvão: Gestão de Produtos, Gestão de Contratos, Gestão da Rede Credenciada, Liberação de Atendimento, Contas Médicas, Gestão Financeira, Obrigações ANS, Autorizador Web, Portal de Relacionamento em Saúde (PINS) e Plataforma de Prevenção (Previnne). Entre outros benefícios, a solução da Benner contribuirá para o controle da sinistralidade, a automatização de processos, a conectividade, o atendimento à legislação, a flexibilidade e a independência, além de contribuir com a redução de desperdícios e ampliar a segurança na qualidade das informações.


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Software SoftChamber 3.0

A Fanem lançou a nova versão do software SoftChamber 3.0, que permitirá o monitoramento das câmaras de conservação Fanem em rede local ou via Internet. O software será capaz de captar todos os parâmetros de ajuste e sensores do equipamento, coletando informações online da temperatura atual, registro do termômetro de máxima e mínima, ajustes dos alarmes, abertura de porta e demais informações também visualizadas no painel eletrônico da câmara, além de um sistema de controle de estoque.

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Panorama Hospitalar – Outubro, 2013


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Ficha Técnica Fabricante: Dräger Lançamento: 2013 (América Latina) Tipo de aparelho: Tomografia por Impedância Elétrica (TIE) Principais diferenciais: • Informações contínuas sobre a distribuição regional da ventilação; • Monitorização não invasiva sem necessidade de radiação; • Pronto para uso em poucos minutos. 16

Panorama Hospitalar


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Entrevista

DAL BEN

Home care: tendência em assistência à futura população idosa Por Viviam Santos

Luiza Watanabe Dal Ben, doutora pela Escola de Enfermagem da USP, presidente do Grupo Dal Ben Home Care.

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om o envelhecimento populacional em discussão no setor, a alternativa mais eficaz é a assistência domiciliar. O serviço de home care pioneiro no Estado de São Paulo é o da Dal Ben, empresa fundada em 1992 pela doutora em Enfermagem Luiza Watanabe Dal Ben, também diretora do Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (Sindhosp) e coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (Rebraensp - Polo São Paulo). Com atendimento na capital de São Paulo e cidades da Grande São Paulo, a empresa acreditada pela Joint Comission International (JCI) oferece serviços de assistência e internação domiciliar a pacientes e idosos. Em entrevista para a Panorama Hospitalar, a

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Panorama Hospitalar

Dra. Luiza fala sobre o serviço que oferece há mais de 21 anos e a tendência no Brasil com o envelhecimento crescente da população nos próximos anos. Panorama Hospitalar - Quando surgiu seu interesse em ter uma empresa no setor de home care? Como sentiu essa necessidade? Luiza: Foi em 1991 quando soube dos sistemas de saúde dos Estados Unidos e da Europa, durante um curso de administração hospitalar na Universidade de São Paulo (USP). O que observamos foi que os hospitais seriam grandes centros de tecnologia e que os pacientes seriam monitorados em suas próprias casas. Essa era a tendência do futuro dos hospitais. Na época eu já atuava no Hospital 9 de Julho na área


DAL BEN

Entrevista

Há assistência conforme a necessidade do paciente e com tempo determinado, não será pra sempre.”

de Educação Continuada e estava buscando essa especialização, porque meu cargo exigia essa visão, e recebíamos muitas visitas, de outros países inclusive. Eu era responsável por desenvolver as lideranças. Pra mim ficou muito claro que o home care seria um futuro mesmo. Foi aí meu interesse de montar um serviço nesse sentido. Eu percebia no meu dia a dia, acompanhando os profissionais do hospital, que havia uma lacuna entre pacientes terem alta do hospital com segurança e assistência. Eu ouvia os pacientes também perguntarem: “E agora? Quem vai cuidar de mim?”. As famílias eram muito carentes neste sentido. Também observei que a população estava envelhecendo no País e, portanto, este serviço seria um produto muito importante. Em setembro de 1991 estabeleci o escopo da empresa, a parte financeira, e em janeiro de 1992 eu comecei a visitar médicos e a divulgar o serviço. O primeiro passo foi oferecer os cuidados de enfermagem. Panorama Hospitalar - Quais são os serviços oferecidos hoje pela empresa? Luiza: Hoje nós temos um leque de opções. Além da assistência de enfermagem especializada, que compreende procedimentos e internação domiciliar - de seis, oito, dez e doze horas -, um serviço específico para os pacientes idosos, que chamamos que “Amigo da Família”, que é supervisionado por gerontólogas. Comparando com o começo, hoje temos uma equipe interdisciplinar para atender aos pacientes. São médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, engenheiro clínico para montar a terapia intensiva do domicílio, entre outros. Dentro da enfermagem temos os especialistas na área de home care. Há outros serviços oferecidos, como o gerenciamento de doenças crônicas, o “Momento Saúde”, um suporte que verifica a saúde dos funcionários das empresas contratantes, e o acompanhamento hospitalar. Panorama Hospitalar - Os serviços de home care tem bastante potencial no País? Luiza: Há a necessidade de uma política de acompanhamento do paciente, de prevenção e promoção à saúde, para evitar que as pessoas fiquem com doenças crônicas. Ou seja, todo um trabalho para um en-

velhecimento ativo e saudável. Esse serviço de home care tem muito potencial para crescer no Brasil, e é necessário. Hoje temos pacientes na fase curativa, que não envelheceram de modo saudável e que devem ter o suporte da rede pública pelo programa “Melhor em Casa”, mas como o governo não consegue atender completamente essa demanda, os serviços privados complementam. Principalmente por conta do envelhecimento da população, acima de 60 anos e especialmente a faixa etária de 80 a 90 anos. Desde que nós começamos, atendemos mais pessoas idosas, que necessitam desse suporte. Até porque as famílias são menores, por isso, muitas vezes o cuidador da família também é idoso. A gente observa pelos depoimentos das famílias que eles precisam ter a tranquilidade de ter profissionais cuidadores. Procuramos aliar a parte técnica, mas ainda mais a parte humana, onde enxergamos a pessoa dentro do contexto familiar e estimulamos a autonomia do paciente ou idoso, para que eles possam participar desse processo de tomada de decisão de seu próprio cuidado. Panorama Hospitalar - Quanto ao serviço de home care em geral, há demanda? Como está o interesse dos brasileiros por obter esse serviço? Luiza: Acredito que o serviço é procurado conforme a necessidade, porque a assistência domiciliar não é tão divulgada. O próprio sistema de saúde não deixa claro para o familiar como ele pode ter direito à saúde, como cidadão e família do paciente, e quanto aos recursos que o governo oferece. É importante estabelecer esse limite, porque o serviço confunde a parte social com a de saúde. É necessário haver educação dessas famílias e do paciente. A família precisa ter o conhecimento que haverá os momentos que parecem ociosos da equipe de home care, mas na verdade estão lá porque é necessário para a vigilância do paciente, e não para tarefas domésticas. Daí, quem realmente vai procurar atendimento médico nos hospitais é o paciente que está precisando ir ao pronto-socorro e ser tratado lá. Panorama Hospitalar - Quais são as vantagens do home care e como elas valorizam o serviço para dar o preço final ao paciente? Luiza: Tudo que é feito no domicílio é mais barato – Outubro, 2013

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Entrevista

DAL BEN

Sede da Dal Ben em São Paulo possui estoque controlado de medicamentos e utilidades de enfermagem para profissionais levarem aos domicílios.

assim como a comparação de comer fora ou em casa. Para o paciente ser retirado do hospital, deve estar estável clinicamente e o domicilio deve estar validado para a segurança dele. Avaliamos as necessidades de equipamentos, estabelecemos rota de fuga, verificamos a capacidade dos profissionais e suas experiências, como também respeitamos as preferencias do paciente. Isso precisa estar muito bem estruturado. Respeitamos o horário da família, entrega de equipamentos, etc. Há toda uma logística do home care onde é necessário um planejamento. Fizemos alguns mecanismos para que nosso técnico de enfermagem, se for uma internação domiciliar, ele comunica nossa sede através do celular corporativo – que a família também pode utilizar – para que todos os recursos possam ser utilizados a tempo e com segurança. Quando há piora clínica, o paciente volta ao hospital. Toda essa complexidade da assistência é repassada para a família em termos de valores. Com tudo isso, e a família tendo o 20

Panorama Hospitalar

conhecimento do quanto está pagando no hospital, há como comparar e dizer que o home care é viável para seu bolso. Há assistência conforme a necessidade do paciente e com tempo determinado, não será pra sempre. E também há a assistência mais pontual, de realizar procedimentos com hora marcada na casa do paciente, por um período pré-determinado. Sem contar outros fatores, como evitar o risco de infecção hospitalar, o paciente está em sua casa - o que resgata o lado humano do tratamento -, a família pode estar junto mais facilmente, o paciente pode ter contato com as crianças – o que não ocorre nos hospitais... Eu vejo o home care também como um facilitador da rede social do paciente, principalmente se ele for idoso. Em casa ele recebe os amigos e os familiares. E além de todos esses benefícios e do cheirinho de casa, que recupera qualquer pessoa, é a melhor alimentação. Ele vai comer em casa o que mais gosta, desde que respeite a orientação da nossa nutricionista.


DAL BEN

Entrevista

a família, muitas vezes de cultura diferente. Procuramos respeitar a cultura do paciente e do profissional, e tudo fica esclarecido com o profissional com uma avaliação antes da assistência domiciliar. O aspecto técnico é muito fácil de ser avaliado, já a cultura e os valores não. Então, a Comissão de Ética traz à tona os preceitos básicos da enfermagem aplicados à assistência domiciliar. Além disso, temos um espaço onde os profissionais podem tirar suas dúvidas. Panorama Hospitalar - O cuidador de idosos precisa ter graduação ou especialização extra para trabalhar em home care? Quais devem ser suas características profissionais? Luiza: Os cuidadores fazem um curso de 80 horas internamente na Dal Ben e todo paciente que eles cuidam, sempre tem supervisão e suporte das gerontólogas. O cuidador de idoso primeiro precisa gostar de cuidar de pessoa, segundo, precisa ter este curso para também ter conhecimento do envelhecimento fisiológico, e toda a parte comportamental naquele núcleo familiar. A supervisão é para fazer essa análise e ele conhecer os riscos, mas a mudanças são sempre feitas em conjunto com nossa equipe e com a família. Os cuidadores são os nossos olhos. As ações não podem violentar as regras da família, e o idoso deve perceber que ele está tomando as decisões junto com a família, que é participante do processo. Panorama Hospitalar - Como a Acreditação da JCI é importante para a Dal Ben? Quais diferenciais são demonstrados através da acreditação neste serviço? Luiza: O selo de certificação de qualidade é importante pra nós como empresa, porque mostra segurança na assistência. Até porque trabalhamos com muitos hospitais que também são acreditados pela JCI. De São Paulo temos como parceiros o Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital 9 de Julho, e tantos outros acreditados. Nessa parceria há troca de experiências. Quando o hospital tem um paciente com necessidade de continuidade do tratamento, ele nos aciona e nós o atendemos. Esteja o paciente no pronto-socorro, na internação, etc. Panorama Hospitalar - A Dal Ben é a primeira empresa de home care a possuir uma Comissão de Ética de Enfermagem, em conjunto com o Conselho Regional de Enfermagem. Como está essa comissão e como ela auxiliará na área de home care? Luiza: A Comissão de Ética é muito importante. Primeiro por ser uma atividade muito nova e segundo por se tratar de internação domiciliar. Os nossos profissionais de enfermagem trabalham 12 horas e descansam 36 horas. Além disso, o enfermeiro deve ter uma postura profissional sempre, porque a linha entre o profissional e o pessoal ali naquele ambiente fica muito tênue. Até porque, se não houver uma empatia tanto do paciente quanto do profissional, dificulta o cuidado domiciliar. Com isso, os assuntos éticos da profissão precisam ser discutidos. É um crescimento de toda a equipe e existem situações muito peculiares na assistência domiciliar, porque estamos junto com

Panorama Hospitalar - Quer dar um recado aos gestores de hospitais em relação ao home care? Luiza: As empresas acreditadas de assistência domiciliar já passaram por um processo administrativo e clínico, e para os gestores de hospitais isso é uma segurança. É um mercado que está crescendo e há uma complexidade muito maior que no hospital. Cada domicílio equivale a um hospital, porque precisa de recursos materiais, humanos, etc. Preciso ter mecanismos de telemedicina e tele home care para que a comunicação seja em tempo real, para que as decisões clínicas sejam tomadas a tempo. Outra coisa é que, quem trabalha em home care, tem muito mais experiência, porque precisa ter o discernimento de identificar situações clínicas para poder atuar. Os gestores devem analisar as empresas que estão no mercado com esses recursos para fazer parcerias. PH Outubro, 2013

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Espaço Gestor

LIVRO

Como implantar ouvidoria nas empresas Por Viviam Santos

Obra de Eduardo Kalil orienta a implantação e atuação de ouvidoria em empresas para melhoria de relacionamento com clientes.

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ouvidoria é uma ponte entre a organização e um cliente, atuando como aliado da empresa, sem perder de vista a satisfação e o bom relacionamento com o seu público. No caso dos hospitais e empresas do setor de saúde, a ouvidoria pode servir o mesmo propósito, mas que o gestor saiba também definir as estratégias de melhoria da instituição. No livro “Como implantar ouvidoria e atuar nessa área”, lançado pela Trevisan Editora, o autor Eduardo Kalil conceitua e orienta a implementação da ouvidoria nas empresas. Além da metodologia adequada, discute a necessidade da criação de um departamento para tal atividade e a melhor forma de relacionamento com os clientes. “O livro pode servir de apoio para implantação e atuação em ouvidoria em qualquer empresa, inclusive hospitais, pois retrata todo o processo de trabalho de uma ouvidoria desde o recebimento da reclamação até a efetiva resposta para o cliente, incluindo uma metodologia para classificar as reclamações visando contribuir com o diagnóstico da necessidade de melhorias nos serviços e processos”, sugere o autor aos gestores em saúde. Segundo ele, o livro indica como lidar com os gestores das outras áreas da empresa nas mais diversas situações que possam surgir e como lidar com o cliente quando sua reclamação for procedente ou improcedente e atendida ou não atendida. A obra é estruturada em cinco capítulos. O primeiro estabelece a definição de ouvidoria e delimi-

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Panorama Hospitalar

ta seu campo de atuação. O segundo ilustra como deve ser a atuação da área e evidencia como abordar as diferentes situações com os gestores. No terceiro capítulo, o autor apresenta os requisitos necessários para a configuração organizacional e para o perfil profissional. O quarto capítulo é dedicado a apresentar a metodologia para sistematizar as reclamações visando a melhoria nos processos. O último apresenta as semelhanças e diferenças entre três resoluções que tratam da obrigatoriedade de implantação de ouvidoria. “Todos os capítulos podem ser utilizados pelos hospitais, com exceção do último, que trata das diferenças e semelhanças das resoluções que obrigam a instituição de ouvidoria em alguns segmentos. Mas esse capítulo pode nortear o estabelecimento de algumas regras ou políticas de atuação da ouvidoria”, afirma. Segundo Kalil, o principal ponto para uma instituição de saúde é contar com profissionais de ouvidoria com perfil adequado e que já tenham alguma experiência em atendimento em outros cargos do setor hospitalar. “É importante também contar com o apoio das outras áreas dos hospitais e, principalmente no início, o ouvidor deve criar um clima de parceria com os outros gestores, evidenciando que o seu trabalho visa melhorar a qualidade dos serviços prestados aos seus pacientes, garantindo alto nível de satisfação e uma melhor imagem do hospital”, finaliza Kalil. PH



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GE

Novas estratégias da GE Healthcare no Brasil Por Viviam Santos

Após aquisição da Omnimed, empresa apresenta novo diretor comercial para crescer no mercado brasileiro.

Eudemberg Silva, novo diretor comercial da GE healthcare no Brasil, pretende fortalecer a estrutura comercial.

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m 2013 a GE Healthcare está com alguns passos importantes para ampliar o atendimento ao mercado brasileiro de equipamentos para saúde. Após o anúncio da aquisição da brasileira Omnimed, sediada em Belo Horizonte (MG), a empresa nomeou um novo diretor comercial da companhia para o Brasil, Eudemberg Silva – que fala sobre as atuais estratégias da empresa no País, inclusive com a aquisição da Omnimed. O recém-anunciado diretor comercial da GE Healthcare para o Brasil, Eudemberg Silva terá como foco fortalecer a estrutura comercial e ofertas de soluções dedicadas ao País. O executivo que está há 25 anos na companhia, atuando no mercado de saúde, também terá o objetivo de acompanhar os planos de expansão da GE Healthcare no Brasil, bem como a ampliação da fábrica de Contagem (MG) que contará com investimento de US$ 75 milhões em 10 anos e servirá como plataforma de exportação para países da América Latina e em todo o mundo. “Nessa gestão comercial terei a necessidade de fazer a GE Healthcare crescer ainda mais no Brasil, tendo comprometimento com os clientes. O desafio principal é conseguir o envolvimento da minha equipe nos três pilares: comprometimento, ética e paixão pelo cliente. Todos na GE são muito profissionais, mas paixão pelo cliente é ir além, é pensar em casa sobre o que pode fazer para solucionar os casos, ajudar o cliente sempre e comemorar o sucesso dele”, diz Eudemberg.

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Panorama Hospitalar

Eudemberg Silva ingressou na GE Healthcare em 1988 e desde então atuou em diferentes funções na área comercial e de produtos. Como responsável pela modalidade de Imagem Molecular, fez da GE referência nesse segmento de saúde no Brasil e garantiu resultados expressivos, como o crescimento em 10 vezes durante os seis anos em que esteve a frente do negócio. E agora será responsável pela área comercial no Brasil, reportando-se diretamente para o Daurio Speranzini Jr, vice-presidente comercial da GEHealthcare para a América Latina. O executivo, que atua no setor há 31 anos, é formado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

Omnimed

Com a incorporação da empresa brasileira, que está sendo completada neste último trimestre do ano, a GE Healthcare expandirá sua presença na América Latina, especialmente no Brasil, e ampliará seu portfólio de tecnologias oferecido ao mercado. A Omnimed desenvolve e comercializa equipamentos médicos destinados à monitoração de funções vitais de pacientes, com soluções utilizadas em hospitais e clínicas desde triagem médica até procedimentos cirúrgicos ou em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). “As tecnologias desenvolvidas pela Omnimed são complementares ao portfólio de monitores da GE Healthcare, trazendo oportunidades de vendas


GE

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Monitores da Omnimed farão parte do segmento de “Cuidados com a Vida” da GE Healthcare.

em conjunto com outras soluções para o segmento de Cuidados com a Vida [Life Care Solutions], ampliando, assim, a oferta de tecnologias oferecidas pela empresa. As tecnologias e cobertura comercial da Omnimed, combinadas com o portfólio de Cuidados com a Vida e presença global da GE, proporcionam uma oferta de serviços diferenciada aos clientes. Espera-se também garantir, no futuro, uma plataforma abrangente de exportação para países na América Latina”, afirma o vice-presidente da GE Healthcare para a América Latina, Daurio Speranzini Junior. Segundo ele, o desempenho dos funcionários e a cultura organizacional da Omnimed são elementos essenciais para o sucesso dessa aquisição. “A GE

Healthcare planeja um processo de integração transparente e gradual, respeitando a cultura de ambas as empresas e aproveitando as melhores práticas de cada organização”, acrescenta. Essa aquisição trará, ainda, a oportunidade da GE Healthcare expandir sua oferta de monitores além de competir de maneira mais efetiva neste mercado no Brasil. “O desenvolvimento de produtos no País consolida a região como polo estratégico da GE Healthcare em todo o mundo. Além disso, a empresa conta com uma força de vendas indireta altamente especializada no segmento de monitores, o que irá ajudar na expansão da cobertura de mercado da GE Healthcare e o atendimento a um número maior de clientes”, diz Speranzini Jr. PH Outubro, 2013

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Espaço Gestor

NAGIS HEALTH

Unidades de Exames Rápidos são lançadas no Brasil Por Viviam Santos

Idealizado pela Nagis Health, unidade móvel é capaz de fornecer resultados imediatos e auxiliar o corpo clínico com protocolos.

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Nagis Health – Núcleo Avançado de Gerenciamento de Informações em Saúde - lançou um projeto inédito para exames laboratoriais e de imagens, destinados aos sistemas públicos e privados de saúde do Brasil. Trata-se das Unidades de Exames Rápidos, que possuem duas finalidades: diagnóstico e prevenção (check-up). As Unidades de Exames Rápidos podem funcionar dentro de policlínicas, clínicas médicas, hospitais e unidades de saúde públicas, como unidades básicas e unidades 24 horas – tais instituições podem adquiri-las ou locá-las. Além disso, alguns projetos estão sendo montados para atender Secretarias de Justiça, Secretaria de Esportes e Secretarias de Educação de todo o País. As unidades são concretizadas de duas formas, com instalações fixas ou móveis, e são operadas por profissionais de saúde, como biomédicos e enfermeiros. São oferecidos para diagnóstico, além dos exames convencionais de sangue e imagem, outros exames como os de urgência, emergência e infectocontagiosos. “As clínicas e hospitais podem adquirir ou alugar as unidades de exames rápidos, com todo o serviço de apoio que as acompanham para execução dos exames, uso de telemedicina, registro de exames e saúde dos pacientes na internet, acesso a protocolos terapêuticos e software de registro clínico, help desk, entre outros”, diz o diretor executivo da Nagis Health, Wagner Marques. As unidades de exames rápidos podem ser utilizadas para a prevenção de doenças. É possível utilizá-las para a realização de check-ups auxiliados por um software avançado que ajuda na detecção precoce e risco de doenças – neste caso, o paciente não precisa ter encaminhamento médico. Este software também fornece protocolos que auxiliam o médico na melhor conduta terapêutica a seguir.

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“No caso de check-up, o software presente na unidade guia a realização de uma anamnese e dos exames. O resultado de um exame pode forçar a realização de outro. Como um projétil teleguiado, o check-up inteligente vai à procura de riscos de doenças. Ao final do check-up, que ocorre em aproximadamente 60 minutos, o paciente sai da unidade não só com o resultado dos exames, mas também com um dossiê, que pode ser acessado pela internet, informando sobre o grau de risco de doenças e sugestões de encaminhamento médico quando necessário, alimentação correta, atividades físicas, e mudanças de estilo de vida”, acrescenta Marques. “No caso de exames pontuais solicitados por um médico, o paciente sai da unidade já com os resultados em mãos. Caso o exame exija laudagem médica, o que pode tomar de minutos a 12 horas, o paciente é avisado por mensagem SMS assim que o resultado é disponibilizado e pode ser acessado via Internet”, explica o diretor. Para o diretor da Nagis Health, o grande diferencial destas unidades está no tempo, pois em menos de 15 minutos os exames podem ser realizados e os resultados estão prontos no terminal do médico. “Os resultados são entregues em poucos minutos, uma média de tempo muito abaixo do que os pacientes estão acostumados”, explica. O paciente ganha tempo e o médico espaço para novas consultas, diminuindo assim as filas de reconsultas nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e clínicas privadas que atendem planos de saúde. A primeira unidade franqueada foi a Policlínica Capão Raso, localizada na cidade de Curitiba (PR). A Policlínica realiza, em média, 240 mil atendimentos por ano. As unidades, além de serem comercializadas em todo o Brasil, também estão presentes nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Colômbia e Angola. PH



Mundo Hospitalar

CONAHP

Congresso da Anahp discute envelhecimento populacional O 2º Conahp reuniu os principais especialistas do mundo para debaterem o impacto do envelhecimento populacional na atividade hospitalar e de assistência. Por Viviam Santos

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e 2 a 4 de outubro deste ano, em São Paulo (SP), o 2º Congresso Nacional dos Hospitais Privados (Conap) mostrou as discussões e possíveis soluções entorno do tema “O Envelhecimento Populacional e as Repercussões na Atividade Hospitalar e na Gestão da Assistência”. Com organização da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em parceria com a Hospitalar Feira e Fórum, a programação do evento foi dividida em três eixos temáticos: Gestão Hospitalar, Assistência e Olhando o Futuro, nos quais palestrantes da França, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e do Japão, membros da Federação Internacional de Hospitais (International Hospital Federation – IHF) debateram a necessidade

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de buscar alternativas para lidar com o número cada vez maior de idosos. O Conahp contou ainda com palestras da Profa. Dra. Maria Lúcia Lebrão, da Faculdade de Saúde Pública – USP; e do geriatra Alexandre Kalache, um dos principais especialistas do mundo na área de envelhecimento populacional. O 2º Conahp contou com a presença de especialistas internacionais tais como, Cédric Lussiez, do French Hospital Federation; Thomas C. Dolan, do American College of Healthcare; e Tsuneo Sakai, do Japan Hospital Association. Entre os brasileiros estão confirmadas as participações da Profa. Dra. Maria Lúcia Lebrão, da Faculdade de Saúde Pública – USP; e do geriatra Alexan-


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GRAACC é uma instituição que trabalha no limite do conhecimento científico, perseguindo de forma determinada a cura de crianças e adolecentes com câncer. Para isso, administra e mantém um hospital, o Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAACC/ Unifesp), preparado para realizar um tratamento eficaz e humano, que o coloca em igualdade com os maiores centros de oncologia pediátrica do mundo. A união de profissionais capacitados, recursos tecnológicos, equipamentos e tratamentos avançados permite a realização de cirurgias complexas, para os mais diversos tipos de tumores. Tudo isso acrescido do suporte social aos pacientes e seus familiares. Trabalhando em parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de hospital-dia, beneficiando seus pacientes com os resultados das atividades realizadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de formar novos mestres e doutores que levam o conhecimento avançado e o tratamento de qualidade em oncologia pediátrica para todas as regiões do país. E, tudo isso, para oferecer à criança e ao adolescente com câncer todas as chances de cura, com qualidade de vida. Saiba mais em: www.graacc.org.br

Dr. Sérgio Petrilli Responsável Técnico: CRM 16.434

Atuando no limite do conhecimento, para alcançar as melhores taxas de cura do câncer infantojuvenil Brinquedoteca

Cirurgia

Quimioteca

UTI

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Ressonância

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• Centro de Transplante de Medula Óssea • Centro de Diagnóstico por Imagem • Quimioterapia • Brinquedoteca Terapêutica • Consultórios • UTI Pediátrica • Centro Cirúrgico • Unidades de Internação • Laboratório de Transplante de Medula Óssea • Laboratório de Genética • Laboratório de Hematologia

Rua Botucatu, 743, Vila Clementino São Paulo/SP, Cep: 04023-062 (+55 11) 5080-8400


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CONAHP

dre Kalache, médico e pesquisador em Saúde Pública que estuda o envelhecimento há mais de 30 anos.

Saúde do idoso

Cerca de 500 administradores de hospitais públicos e privados, médicos, lideranças setoriais e profissionais da área, além de representantes governamentais envolvidos com planejamento e políticas de saúde, compareceram à abertura do 2º Conahp. Na pauta das palestras, o envelhecimento da população e o impacto nos sistemas de saúde do mundo. “A riqueza dos debates e da troca de experiências proporcionada pelo congresso vai ao encontro do nosso empenho em atender as demandas da OMS: saúde com qualidade e humanizada”, disse José Carlos de Souza Abrahão, presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), no seu discurso de abertura.

Revolução Industrial na saúde

Apesar do processo de envelhecimento em países europeus ter ocorrido ao longo de 100 anos, os impactos no sistema de saúde da crescente população idosa na França continuam. “Precisaríamos de uma verdadeira revolução industrial na gestão da saúde para amenizar os impactos do aumento da longevidade da população”, alerta Cédric Lussiez, diretor do French Hospital Federation, participante da mesa redonda - IHF - Sistemas de saúde no mundo – Desafios gerenciais, incorporação de novas tecnologias e longevidade, realizada durante congresso. Segundo Lussiez, há massiva utilização inadequada dos hospitais e suas emergências, correções a serem feitas no sistema de remuneração à assistência à saúde, entre outros desafios. “Equipes móveis de atendimento ao ido-

so, unidades específicas emergenciais geriátricas, procedimentos ‘fast track’ aos idosos nas emergências dos hospitais, são algumas iniciativas que devem ser repensadas para eliminar alguns gargalos da área”, enumera Lussiez.

Alzheimer e depressão nos EUA

Nos Estados Unidos, 13% da população é idosa e, desproporcionalmente, os gastos com a saúde dessas pessoas atingem 37% - o equivalente a US$ 960 bilhões (2010). De forma geral, as doenças mais onerosas à sociedade americana são as mentais – dentre elas estão depressão e Alzheimer -, cujas despesas chegam a US$ 109 bilhões; mais até do que as cardíacas, que custam US$ 102 bilhões aos cofres americanos. Para se ter uma ideia, a cada 68 segundos uma pessoa desenvolve Alzheimer nos EUA. Esses foram alguns dados da palestra de Thomas C. Dolan – Presidente Emérito do American College of Healthcare Executives, realizada durante o 2º Conahp. Dolan ressalta que uma das soluções potenciais para minimizar o impacto dessas doenças no sistema de saúde passa pela educação: “aumentar a conscientização sobre os sinais e sintomas de doenças mentais mais comuns em idosos junto à população pode diminuir a crescente prevalência dessas doenças e, por consequência, os gastos com a saúde pública”. Atualmente, apesar de 20% dos americanos acima de 65 anos terem depressão, menos de 3% recebem tratamento para a doença. “Mudanças no estilo de vida como controlar a pressão arterial e o colesterol, fazer atividades físicas, parar de fumar e manter uma alimentação saudável, são fundamentais para chegar à terceira idade mais saudável”, completa Dolan. “A troca de experiências e cenários dos sistemas de saúde de outros países apresentados nas palestras de prestigiados especialistas durante o Conahp são essenciais no desenvolvimento de soluções para o caso brasileiro”, comenta Francisco Balestrin, presidente do Conselho de Administração da Anahp.

Era da “gerontolescência”

Alexandre Kalache, especialista em envelhecimento populacional, fala sobre o assunto no Conahp.

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A força dos números chama a atenção: hoje, o Brasil tem 13 milhões de idosos, em 2050 terá 64 milhões; de 1945 a 2013 a expectativa de vida do brasileiro aumentou 30 anos. “É evidente que com esse cenário nada será como antes. Os trinta anos adicionais na esperança de vida não significa 30 anos a mais de velhice. Precisamos promover uma revolução da longevidade, repensar o desenho da cidade, da cultura, reinventar o curso da vida para envelhecermos com saúde”, afirmou o geriatra Alexandre Kalache, um dos principais especialistas do mundo na área de envelhecimento populacional, durante palestra realizada no evento. Kalache também aponta uma transição no curso da vida: antes, a adolescência e agora a “gerontolescência”, com a diferença que a primeira dura 4 ou 5 anos, enquanto os gerontolescentes podem passar 30 anos nessa fase. “Combater a ideia de que por causa da idade é tarde demais, já é um começo. Lembrar que, além de cuidar do corpo e da mente, ter autoestima, otimismo e senso de humor são essenciais para envelhecer com saúde”, recomenda o especialista. PH


CONAHP

Mundo Hospitalar

Diretor do French Hospital Federation, Cédric Lussiez, participa de mesa redonda sobre sistemas de saúde no mundo.

Envelhecimento populacional

Após pesquisas com hospitais, desenvolvidas pela Anahp, foram constatados dados importantes do envelhecimento populacional. Confira alguns deles: • Em 2007 os hospitais Anahp registraram 323.830 internações. Em 2012, foram registradas 586.770 internações. • Em 2013, 11,0% da população brasileira é composta por idosos (com 60 anos ou mais). • Em 1970, para cada idoso havia oito jovens. Em 2020, para cada idoso haverá dois jovens. • O envelhecimento é um resultado da evolução da esperança de vida ao nascer – de 34 anos em 1910

para 73,4 anos em 2010 – e da taxa de fecundidade – de 5.8 crianças por mulher em 1970 para 1,9 em 2010, índice abaixo da taxa de reposição que é de 2,1 filhos por mulher. • A população de beneficiários de planos de saúde tem perfil demográfico ligeiramente mais envelhecido que a população brasileira. • Os beneficiários de planos individuais têm perfil semelhante ao que a população brasileira terá em 2030. • Nos hospitais Anahp as principais causas de internação para a faixa etária entre 45 e 74 anos são por neoplasias (18%) e doenças no aparelho circulatório (14%).

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Mundo Hospitalar

SINO BRASILEIRO

Hospital Sino Brasileiro implementa solução de compras eletrônica Por Viviam Santos

Plataforma implementada em hospital de Osasco (SP) possibilita registrar, gerenciar e adquirir materiais de saúde por sistema online.

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uscando agilidade nos procedimentos de compras de insumos e a escolha do melhor produto ao paciente, o SinoBrasileiro Hospital e Maternidade, localizado em Osasco (SP), acaba de adquirir uma nova solução via web para aquisição de materiais hospitalares, inclusive os de alto custo como órteses, próteses e itens especiais -, chamada Bionexo, da OPMEnexo. A Bionexo é uma solução eletrônica de gestão de compras hospitalares, que permite ao hospital ter acesso online a todos os seus fornecedores: indústria farmacêutica, distribuidoras de materiais médicos e medicamentos e empresas das mais variadas categorias de produtos. A comunidade hoje integra mais de 30 mil agentes do segmento hospitalar e mais de 100 mil itens hospitalares, de aproximadamente seis mil fornecedores. A dinâmica de entrada de novos hospitais amplia o universo de novos fornecedores, gerando maior competitividade e resultando melhor possibilidade de negociação e até redução de preços. A nova plataforma possibilita controlar, registrar, gerenciar e adquirir por meio de um sistema online, todas as modalidades de compras de materiais de saúde. “Temos um processo ético e transparente que permite aos médicos escolherem os

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produtos mais adequados aos seus pacientes, ficando a cargo da instituição de saúde toda a gestão do processo de aquisição”, explica o diretor comercial da Bionexo, Fernando Singulem. A nova solução proporciona ainda produtividade e redução de custos com a eliminação de retrabalho - por conta da integração com o sistema MV, utilizado pelo hospital -, otimização de processos, diminuição de gastos diretos com fax e telefone e a geração de uma série de relatórios online que acompanham o andamento dos procedimentos. “Conseguiremos maior poder de negociação com o aumento do leque de fornecedores e mais oportunidades de negócios”, reforça o gerente de TI do SinoBrasileiro, Erik Shiniti Oki. Anteriormente à nova plataforma, o SinoBrasileiro fazia as cotações, que eram enviadas sempre para os mesmos fornecedores. “Com o Bionexo as opções são bem maiores, podendo ter redução de custos. Agora também é possível definir um prazo para que os fornecedores enviem as cotações. Quando a cotação era aprovada, o setor de compras tinha que digitar os valores para compor a ordem de compra e, com a integração, este passo não será mais necessário”, compara. PH


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HIAE

Novo robô amplia capacidade de cirurgia robótica do Einstein Primeira cirurgia com o robô da Vinci Si foi realizada em julho no hospital pelo Dr. Antonio Macedo, cirurgião do aparelho digestivo.

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primeiro robô do Hospital Israelita Albert Einstein, o modelo da Vinci S, desenvolvido pela empresa Intuitive Surgical, foi adquirido no final de 2008 e realizou, até o final de 2012, mais de 1800 cirurgias. Com a necessidade de ampliar o número de procedimentos com essa tecnologia, no início de 2013 o hospital investiu no novo modelo do robô – Si -, que começou a operar em julho. Ambos os robôs realizam de duas a três cirurgias por dia, dobrando a capacidade de cirurgia robótica no Einstein. Os dois robôs, S e Si, estão em operação. “Investimos neles porque a cirurgia robótica está se consolidando mais no meio”, diz o gerente do programa de cirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Paulo Marcelo Zimmer. Ele afirma que as principais indicações são as cirurgias urológicas, ginecológicas e digestivas: “A gente também usa os robôs para cirurgias cardíacas, torácicas e de cabeça e pescoço, mas os melhores resultados e o que a literatura já indica também é para as cirurgias urológicas, especialmente a prostatectomia robótica – com vantagens sobre o procedimento laparoscópico ou convencional”. Para as outras especialidades, segundo ele, há uma equivalência de resultados clínicos, com redução do tempo de internação e um pós-operatório mais tranquilo ao paciente. Os robôs apresentam inúmeras vantagens, em comparação à cirurgia convencional, mas Zimmer cita as principais. “Ele pode operar num espaço menor utilizando uma gama de movimentos muito maior que a mão humana, pois as características dos braços do robô permite isso. O robô também não treme, é mais estável, e a imagem que transmite é muito boa. Esse número de fatores é o determinante da decisão por operar através dos robôs”, revela ele. O sistema robótico é composto basicamente por três partes, explica o gerente do programa de cirurgia.

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“O primeiro é o console, aonde o cirurgião opera e enxerga o campo cirúrgico, a segunda parte são os braços do robô, introduzidos nas cavidades do corpo, e esses braços controlados no console geram as imagens que são integradas e disponibilizadas em uma central de vídeo - a terceira parte”. O segundo robô, da última geração, tem dois consoles – permitindo, assim, que dois cirurgiões atendam o mesmo paciente: “Temos aqui um programa que desenvolve e habilita cirurgiões, então a melhor indicação do novo robô é neste caso, para treinar cirurgiões ou aumentar a curva de aprendizado deles. Por este motivo também que o robô com duplo console é importante pro hospital”. “Do ponto de vista ergonômico para o cirurgião, o novo robô é mais configurável”, acrescenta. Ou seja, respeita mais as características individuais de cada cirurgião quanto às posições de trabalho. “A imagem é outro ponto, pois é de alta definição e tridimensional”, diz. Já a tecnologia Firefly, que o robô Si possui, permite que a os


HIAE

Mundo Hospitalar

CRÉDITO: Vanessa Rodrigues

Cirurgiões do Einstein durante cirurgia com o robô da Vinci S, o primeiro do hospital.

cirurgiões injetem um marcador no sangue do paciente, resultando em uma fluorescência na via venosa. “Assim o cirurgião enxerga esse marcador de forma destacada, fazendo com que ele preserve as estruturas venosas e artérias do paciente, ou que resseque somente a parte que quer ressecar”, exemplifica o Dr. Paulo. Os robôs, que servem de auxílio aos cirurgiões – não sendo, portanto, autômatos -, ficam na mesma sala que o paciente e o cirurgião. “Todos ficam no mesmo local, até porque pode haver casos, que pra gente é menos de 0,1%, de o cirurgião achar que deve suspender a cirurgia robótica no meio do procedimento, para continuar de modo convencional”. Para começar a operar com o robô, os cirurgiões passam por algumas fases de habilitação – no próprio Albert Einstein e, depois, na sede da Intuitive Logical, nos Estados Unidos. “Primeiro eles se habilitam no Einstein, através dos dois aparelhos de simulação robótica que temos na instituição. Depois de fazerem um número mínimo de horas, eles seguem para o Texas e fazem mais três dias de treinamento. Quando eles voltam têm que ser acompanhados por um cirurgião que vai desenvolvê-los”, explica Zimmer. Esse cirurgião, o chamado “proctor” ou preceptor, acompanha esses cirurgiões por um número variável de casos, entre 12 e 20 cirurgias – até o proctor autorizar o cirurgião a operar sozinho no robô. “Temos atualmente 87 cirurgiões em diferentes estágios de habilitação, sendo 35 cirurgiões habilitados, 8 preceptores e o restante estão em habilitação. O total de cirurgiões do Einstein está em torno de 3 mil, de diferentes especialidades. Apesar de uma pequena parcela ser habilitada na cirurgia robótica na instituição, temos o maior número de profissionais habilitados em cirurgia robótica da América Latina”, lembra o gerente do programa de cirurgia. Um dos preceptores do Einstein em cirurgia robótica é o Dr. Antonio Macedo, médico cirurgião geral do Hos-

pital israelita Albert Einstein, presidente do comitê de oncologia, e membro-fundador do Clinical Robotic Surgery Association (CRSA) – a maior sociedade de cirurgia robótica do mundo. “A primeira cirurgia do da Vinci Si foi feita em uma paciente com câncer de reto e foi operada com. O robô também foi utilizado em outros casos de câncer de reto, câncer de esôfago, entre outros”, conta ele. O médico acrescenta que o modelo Si é mais preciso e leve que o primeiro modelo, do ponto de vista do cirurgião: “Esse novo robô responde mais rápido aos comandos e os movimentos são mais delicados”. Já no método convencional o cirurgião abre o paciente e “essa abertura não é boa ao paciente”, diz o Dr. Macedo. “A incisão convencional é muito usada nos casos avançados de câncer, mas nos casos iniciais as técnicas minimamente invasivas são mais usadas e recomendadas. Com os robôs são feitas pequenas perfurações ou incisões, similares às feitas na laparoscopia. O robô é um aprimoramento da laparoscopia”, compara. Para investir num robô como esse, Zimmer revela que é preciso que o hospital desembolse cerca de 4 milhões de dólares. “É uma tecnologia cara, pois os robôs são importados, e o custo varia conforme a configuração. Poucos hospitais conseguem fazer um investimento deste porte. Até 2011 tinham três robôs no Brasil, agora já tem nove robôs”, diz. A tendência, segundo ele, é que esse crescimento continue crescendo. “Isso porque a cirurgia robótica se torna cada vez mais conhecida e sua maior eficácia mais comprovada”. O gerente conta que o Hospital Israelita Albert Einstein terá de manter esses robôs e atualizá-los em médio prazo. “A gente está bem assistido de capacidade de realizar cirurgia robótica hoje, mas imagino que tenhamos que fazer uma troca de tecnologia daqui a dois anos. Talvez acrescentaremos mais um, para termos três robôs futuramente. Tem que haver investimento, manutenção, etc, e tudo isso conta nos custos”, conclui. PH Outubro, 2013

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Mundo Hospitalar

MOINHOS DE VENTO

Hospital Moinhos de Vento realiza cirurgia inovadora de esclerose lateral amiotrófica Médicos foram pioneiros na implantação de marca-passo diafragmático, capaz de evitar a atrofia e a perda de força do diafragma. CRÉDITO: Francisco Rotta

O cirurgião Richard Gurski (ao meio), André Rosa (esquerda) e Guilherme Mazzini (direita), realizam o procedimento.

N

o dia 24 de setembro o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), realizou a primeira cirurgia com marca-passo diafragmático para tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA) da América Latina, em um paciente de 55 anos. A dupla de especialistas que realizaram o tratamento pioneiro é composta pelo cirurgião do aparelho digestivo Richard Gurski e o neurologista Francisco Tellechea Rotta. A ELA é uma doença degenerativa, progressiva e incurável, que afeta aproximadamente 6 em cada 100 mil pessoas, ou cerca de 12 mil brasileiros. Nesse procedimento, o paciente portador da doença recebeu o estimulador diafragmático DPS NeuRx, da empresa norte-americana Synapse Biomedical, que fornece estimulação elétrica para os músculos do diafragma e continua a exercitar os músculos, em uma tentativa de retardar a atrofia do diafragma e da ne-

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Panorama Hospitalar

cessidade de ventilação mecânica invasiva. O aparelho estimula o diafragma, provocando uma contração que imita a respiração natural, sendo ainda capaz de evitar a atrofia e perda de força do diafragma. Colocado por meio de videolaparoscopia, o ponto de implantação dos eletrodos é identificado através da observação da resposta do músculo à estimulação. “Com esta técnica, a estimulação elétrica do ponto motor do diafragma retarda a atrofia deste músculo e, consequentemente, retarda a insuficiência ventilatória que ocorre na ELA. Não existem técnicas similares a esta”, garante Rotta. A cirurgia foi um sucesso e o paciente recebeu alta já no dia 26 do mesmo mês – dois dias após o procedimento. “É um privilégio poder ajudar pessoas com doenças degenerativas a realizar seus objetivos”, afirma Rotta. Para Gursky, trata-se de um trabalho iniciado há sete anos que tem está se concretizando.


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Mundo Hospitalar

MOINHOS DE VENTO

“Ajudar pessoas que sofrem de ELA está se tornando realidade, o que nos orgulha muito”, reafirma Gursky. Como os sintomas de ELA resultam na perda de ativação de músculos voluntários - envolvidos nos movimentos dos braços ou das pernas, músculos da respiração ou músculos responsáveis pela fala e pela deglutição - a cirurgia com marca-passo poderá ajudar na manutenção da qualidade de vida do paciente à medida que a doença progride. Na prática, o implante pode evitar a atrofia e perda de força do diafragma, amenizando os sintomas da doença, que pode matar por parada respiratória. Em média, a sobrevida na ELA é de três a quatro anos após o início dos sintomas. A equipe do Hospital Moinhos de Vento é pioneira no uso dessa tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos pelo médico Raymond Onders, da Case Western Reserve University. Atualmente, é a única equipe na América Latina capacitada para realizar o implante cirúrgico. “A capacitação específica para este procedimento foi obtida com o criador da técnica, o Dr. Raymond, em duas oportunidades em que ele veio ao Brasil, quando visitou o Hospital Moinhos de Vento e realizou treinamento com a equipe. O cirurgião Richard Gurski é o único apto a realizar esta cirurgia em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica na America Latina”, afirma Rotta.

Segunda chance

O homem que recebeu o primeiro marca-passo diafragmático da América Latina, Lucio Bello, de 55 anos, é portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA) há seis anos. Agora, conta o auxílio da tecnologia capaz de evitar a atrofia e a perda de força do diafragma, amenizando sintomas da doença, que pode matar por parada respiratória. “Estou feliz porque recebi uma segunda chance. Meu objetivo é de aproveitar muito essa fase e viajar pelo mundo lado da minha esposa e filhos”, disse, visivelmente emocionado, o novo-hamburguense que se comunicou com auxílio da esposa, Elisa Bello. Ambos querem que mais pessoas possam se beneficiar da técnica. Segundo Rotta, muitos fatores conspiraram a favor do paciente para receber o pioneiro tratamento. O principal foi a força de vontade em manter-se saudável. “Nós avisamos que ele precisava estar bem para receber o marca-passo. E ele respondeu perfeitamente ao nosso pedido”, afirma o neurologista. “Sabemos que ainda temos que enfrentar as barreiras burocráticas, mas temos a esperança que exemplos como o de Bello ajudem a conscientizar as agências reguladoras da importância desse tipo de tratamento para as pessoas”, diz Gursky. PH

CRÉDITO: Livia Meimes

Paciente que recebeu o marca-passo diafragmático, Lucio Bello, antes de receber alta, e sua esposa Elisa.

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Panorama Hospitalar


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Case Study

HCOR ONCO

HCor Onco inaugura Clínica de Radioterapia Por Viviam Santos

Espaço oferece equipamento de alta precisão para evitar danos aos tecidos saudáveis do paciente. Hospital prevê outras duas unidades.

O

HCor Onco inaugurou em outubro a Clínica de Radioterapia – primeira unidade da instituição dedicada exclusivamente à especialidade. Localizada no bairro de Paraíso, em São Paulo (SP), a duas quadras do complexo hospitalar, a clínica é equipada com acelerador linear de alta precisão, capaz de realizar procedimentos radioterápicos com o mínimo de dano aos tecidos saudáveis. Com isso, a instituição aumenta o foco na Oncologia.

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Panorama Hospitalar

O novo HCor Onco é liderado pelo Dr. Gilberto Lopes, professor assistente de oncologia da Universidade John Hopkins e membro do comitê de assuntos internacionais da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO). O Dr. Gilberto retorna ao Brasil depois de trabalhar nos Estados Unidos e na Ásia por quinze anos. O alto padrão de atendimento foi o que motivou Lopes a voltar ao Brasil. “Uma das maiores dificuldades em voltar ao Brasil sempre foi a incerteza quanto


HCOR ONCO

à possibilidade de praticar medicina e oncologia com o padrão que eu estava acostumado na Hopkins nos Estados Unidos e na Ásia. O HCor Onco possibilita que eu continue atendendo meus pacientes com o mesmo padrão, tecnologia e cuidado humano”, afirma ele. Um dos motivos de o HCor construir as três unidades de oncologia se deve às alterações demográficas que há no cenário nacional, segundo o Dr. Gilberto: “Além disso, com o melhor controle de moléstias in-

Case Study

fecciosas e cardiológicas, o câncer vai se tornar cada vez mais uma das mais importantes doenças degenerativas crônicas no Brasil. Assim, o hospital fez uma decisão estratégica de investir na prevenção, diagnóstico e tratamento, e controle. Enfim, do câncer”. A recém-inaugurada unidade, que pretende atender até 70 tratamentos de radioterapia por dia, é a primeira estrutura física a ser aberta, mas o HCor Onco irá adotar o conceito de “comprehensive câncer

A nossa visão é prover cuidados humanos e integrados no conceito de ‘comprehensive cancer center’” - Dr. Gilberto Lopes

Outubro, 2013

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Case Study

HCOR ONCO

center” – centros integrados de tratamento do câncer, que é comum nos Estados Unidos. “Mais do que as estruturas, a nossa visão é prover cuidados humanos e integrados no conceito de ‘comprehensive cancer center’, onde todos os profissionais, não somente médicos oncologistas, radioterapeutas, cirurgiões, patologistas e radiologistas entre outros, mas também toda a equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e psicólogos, estão localizados no mesmo centro para o cuidado holístico e individualizado de cada paciente”, explica o chefe do HCor. A próxima unidade será inaugurada ainda este ano. Ela irá funcionar no prédio da Rua Desembargador Eliseu Guilherme 130, integrado ao complexo hospitalar por uma passarela e um túnel. O local terá um andar exclusivo para quimioterapia, equipamento de Gamma Knife para procedimentos neurológicos e na medula, além de salas híbridas para neuro-oncologia, onde exames de imagem são realizados durante o procedimento cirúrgico, para torná-lo mais preciso.

A terceira unidade, que já começou a ser construída, será um prédio de 13 andares totalmente dedicado à oncologia, com inauguração prevista para 2015. O local abrigará um núcleo multidisciplinar de combate à dor crônica, um centro de pesquisas contra o câncer e também oferecerá terapias complementares, como a acupuntura. “Este é o centro ambulatorial que será a casa principal do HCor Onco. Esta unidade terá consultórios, centro cirúrgico ambulatorial, radioterapia, quimioterapia, unidade de reabilitação desenhado com o paciente e seus familiares em mente”, complementa o Dr. Gilberto. Apenas os casos que precisem de internação hospitalar ou terapia intensiva continuarão sendo tratados no prédio principal. Geograficamente, as unidades estarão muito próximas, o que torna a assistência mais fácil. Outro diferencial das unidades será o atendimento especializado. “Em neuro-oncologia temos dois profissionais voltando do exterior, da Universidade da Califórnia: depois de 10 anos atuando naquela universidade a Dra. Alessandra Gorgulho e, mais de 30 anos, o Dr. Antônio de

Dr. Gilberto Lopes, chefe do HCor Onco, volta ao Brasil para ocupar o cargo após 15 anos de trabalhos no exterior.

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Panorama Hospitalar


HCOR ONCO

Case Study

Novo acelerador linear Axesse, da sueca Elekta, já está em funcionamento na unidade.

Salles, que fazem a parte de tumores do sistema nervoso central. Já temos três radioterapeutas, o Dr. João Victor Salvajoli, o Dr. Bernardo Salvajoli e o Dr. Ernane Bronzatt. E já estamos trabalhando para preparar toda a parte de processos clínicos. Quando o edifício estiver pronto, as equipes estarão montadas e treinadas”, afirma. As três unidades, no geral, terão o diferencial de tratamento integrado e humanização. “Hoje a maioria das unidades de oncologia está organizada com a conveniência das equipes médicas e de saúde em mente. Nós pretendemos criar um centro integrado onde todos os processos e o atendimento têm como objetivo fazer a experiência do paciente e seus familiares o menos difícil e menos inconveniente possível. Eles já estão enfrentando uma doença com dificuldades clínicas, psicológicas e sociais, então a instituição e nossos colaboradores tentarão dar todo o apoio necessário para o cuidado do paciente”, diz Lopes. Com os novos núcleos do HCor Onco, “a instituição pretende se tornar referência nacional e internacional em assistência, ensino e pesquisa na prevenção, detecção precoce e tratamento do câncer, com um atendimento humanizado, individualizado e holístico do paciente com câncer”. Outro fator que fortalece o HCor em Oncologia é a parceria que o hospital fez com a OncoClínicas, a maior rede de clinicas de oncologia clínica da América Latina - que está ajudando a viabilizar parte do tratamento de quimioterapia e a capacitação dos profissionais, treinados no Centro Paulista de Oncologia (CPO), um braço importante do grupo, em São Paulo. “A parceria foi feita para possibilitar economias de escala e ajudar o hospital a competir em um segmento cada vez mais competitivo”, acrescenta.

Câncer de mama

Alinhado com o conceito humanizado e de minimizar o sofrimento de pacientes com câncer de mama, ainda neste ano o HCor Onco irá começar a sua clínica multidisciplinar, onde especialistas - como cirurgião mastologista, oncologista clínico e radioterapeuta - poderão ver as pacientes ao mesmo tempo para completar a avaliação diagnóstica e terapêutica, no menor tempo possível. “Para diminuir a ansiedade associada à espera envolvida no tempo entre a suspeita de câncer de mama e o delineamento do tratamento”, segundo o Dr. Gilberto.

Tecnologias

A unidade inaugurada oferece, de acordo com o chefe do HCor Onco, os mais modernos equipamentos do ponto de vista técnico - como um acelerador linear de última geração, Axesse, desenvolvido pela sueca Elekta. Dentro do próprio aparelho, uma tomografia chamada Cone Beam CT permite monitorar o paciente. Um Gamma Knife também compõe a nova unidade. O equipamento permite a execução das mais modernas técnicas de radioterapia como RT3D, IMRT, IGRT, radiocirurgia para lesões encefálicas e extra crânio (pulmão, coluna, fígado, etc). “Poucos serviços no País tem essas técnicas a disposição e nenhum serviço possui essas duas tecnologias juntas”, garante Lopes. Existem ainda outros recursos modernos, que viabilizam técnicas de intensidade modulada do feixe (IMRT) e terapia rotacional (VMAT). Assim, é possível realizar qualquer tipo de tratamento, incluindo os mais modernos como radiocirurgia de lesões muito pequenas e radiocirurgia extra corpórea (SBRT) de coluna e pulmão, por exemplo. PH Outubro, 2013

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Ponto de Vista

INOVAÇÃO E PESQUISA

Inovar em saúde

Luiz Vicente Rizzo é Diretor Superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa IIEP – Hospital Israelita Albert Einstein.

É preciso uma nova visão, talvez até uma visão de outras indústrias.”

I

novar em saúde é mais do que criar novos equipamentos, novos medicamentos e até novas profissões. Inovar em saúde é também criar novos processos e para isto é preciso uma nova visão, talvez até uma visão de outras indústrias. Ao passo que andam os custos de saúde logo haverá a perda da sustentabilidade. Tentativas de conter custos no sistema por métodos tradicionais de diminuição da força de trabalho, desqualificação dos serviços, diminuição de exigências, são fadadas ao fracasso em médio prazo, apesar de efeitos aparentemente benéficos no curto prazo. Há que se inovar na abordagem. Há muito pouco em termos de inovação em economia da saúde, uma área extremamente importante que parece fadada a coletar dados epidemiológicos e realizar avaliações de custo-benefício em tecnologias médicas e, ocasionalmente, medicamentos. Se saltos qualitativos serão dados no setor de saúde com relação ao oferecimento do melhor serviço para os pacientes, com a maior segurança, estes passam inevitavelmente pela libertação dos profissionais de economia da saúde, para que eles possam pesquisar e propor soluções inovadoras que levem em consideração níveis de serviço, efetividade, segu-

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Panorama Hospitalar

rança, potencial de ganho em resultados para o paciente, e também custos. Instituições sérias de saúde são preocupadas em prestar o melhor serviço disponível para seus pacientes, clientes, cidadãos, pois há que se incluir, além dos prestadores de serviço de saúde, também os responsáveis pelos pagamentos a estes serviços - sejam eles seguradoras ou órgãos governamentais -, e devem estar atentos para a necessidade de inovação nesta área e nela investir. O investimento não deve e não pode ser apenas econômico, deve estar revestido de tempo, liberdade e prestígio. Inovação processual em economia da saúde pode começar pela busca de alternativas fora da saúde. Já aconteceu em outras áreas do conhecimento humano e agora bate às portas da saúde a necessidade de buscar modelos diferentes de análise. A escolha do modelo certo para mimetizar ou adaptar, ou ainda a decisão por um modelo completamente diferente serão, sem dúvida, a inovação mais importante na saúde no século XXI. Será mais importante que qualquer outro avanço científico, pois qualquer doença isolada carrega uma morbimortalidade limitada, enquanto a falta de sustentabilidade do sistema de saúde afeta até as pessoas saudáveis. PH


MARKETING

Ponto de Vista

Marketing de Relacionamento

em Saúde

André Carneiro é doutor em Administração com ênfase em Marketing no Setor de Saúde. Professor, Pesquisador e Prático da Administração, ele possui vasta experiência no Mercado de Saúde.

O

estudo sobre relacionamento entre vendedores e compradores vem crescendo significativamente. Isto, provavelmente, está diretamente relacionado ao alto índice de conflitos no mercado, fruto da escassez de recursos que compõem as organizações, o que é mais acentuado no setor saúde, criando uma necessidade de melhorar os relacionamentos entre os players do setor. Entretanto, a maioria destes estudos tem como principal objetivo o relacionamento entre empresa e cliente final, no sentido de conquistar da fidelidade, fato ainda muito incipiente no setor saúde. A necessidade de um relacionamento duradouro com o mercado, em detrimento das práticas de transações imediatistas, buscando a fidelização dos clientes, constitui-se na essência do Marketing de Relacionamento. O termo Marketing de Relacionamento surgiu em 1983 com Berry, na literatura de Marketing de Serviços. O mesmo coloca a fidelização de clientes como perspectiva para o alcance de uma maior competitividade das organizações e de uma maior satisfação dos clientes. Ele destacou que a atração de novos clientes deveria ser vista como uma fase intermediária no processo de marketing. Fortalecer relacionamentos, transformar clientes indiferentes em leais e servi-los é que deveria ser considerado marketing. No início, o Marketing de Relacionamento foi considerado uma abordagem que tratava somente às relações entre comprador e fornecedor. No entanto, de modo mais recente, virou-se a atenção também para outros relacionamentos importantes para a cria-

ção de valor aos clientes. Dentro desse enfoque mais ampliado, o Marketing de Relacionamento deve considerar todos os relacionamentos que possam interferir na satisfação dos clientes, tais como com: fornecedores, parceiros, público interno e compradores (intermediários, consumidores finais). Atualmente, esse tipo de marketing é visto como uma interação dentro da rede de relacionamentos. Essa abordagem reforça a ideia de que o Marketing de Relacionamento deve trabalhar dentro do enfoque mais ampliado. Os processos e produtos estão ligados uns aos outros, formando uma grande rede que, ao final, liga as empresas aos clientes. Nenhum problema empresarial é independente. As empresas têm dificuldades quando pensam em uma parte isoladamente. Ao ignorar essas ligações, as empresas acabam com uma cadeia rompida e, em serviços como os de saúde, isso é fatal. Neste setor observamos muito bem a aplicação da cadeia de relacionamentos, onde muitas vezes o cliente/paciente, ao ser atendido por um serviço de saúde, depende do bom relacionamento deste com uma série de outros atores - tais como planos de saúde, agentes reguladores, fornecedores de materiais e medicamentos, fornecedores de equipamentos médicos, Sistema Único de Saúde, judiciário, etc. Quando há uma harmonia na cadeia de relacionamento, maior a probabilidade de um melhor atendimento às necessidades do cliente/paciente. Do contrário, quando a situação é de conflito, aumenta a probabilidade de insatisfação do cliente com o serviço de saúde. PH Outubro, 2013

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Ponto de Vista

GESTÃO DE PESSOAS

Liderança e

gestão estratégica para enfermeiros

Fabrizio Rosso é professor, administrador hospitalar, mestre em Recursos Humanos e sócio e diretorexecutivo da Fator RH.

S

r.(a) enfermeiro(a): Qual é o seu planejamento estratégico para 2014? Ou deveria perguntar primeiro: “Você sabe quais resultados deseja obter nos próximos 12 meses?”. A resposta mais comum ainda é um rol gigantesco de desculpas ou pontos fora da curva de uma gestão profissional. E aqui percebemos um cenário claro com o qual diretores e gerentes em hospitais se deparam todo santo dia: Falta capacitação na área de enfermagem, para torná-los “gestores” de fato! Vamos tirar a prova dos “9”. Proponho um pequeno “Teste de Liderança”: Se eu entrar na sua empresa ou na sua unidade de trabalho em 30 de dezembro de 2014 e comparar com o que você tinha em 30 de dezembro de 2013, o que eu encontrarei de diferente? Liste em um minuto, pelo menos, três fatores ou itens. Quando eu faço esse questionamento a diretores de hospitais, clínicas e em especial para enfermeiros, a realidade parece ser muito semelhante, e o resultado que venho encontrando ao longo destes últimos 18 anos, provocando e capacitando profissionais em cargo de liderança, é: - 45% - Não consegue listar três itens concretos de inovação ou melhoria; - 30% - Faz uma lista de itens genéricos que não representam nenhum objetivo ou meta específica (muitas vezes, só para cumprir o desafio do teste).

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Panorama Hospitalar

Apesar de ser uma média, estes números refletem um universo tabulado de mais de 8 mil gestores na área da saúde, incluindo-se a grande parcela de enfermeiros em posição de liderança dentro desta estatística. Porcentagens assustadoras? Com certeza. Principalmente porque estamos falando de gestão estratégica. E a grande questão é: Se você, que é líder, não consegue em um minuto me dizer como você será diferente amanhã do que você (seu setor ou sua diretoria) é hoje, então estamos com um “ligeiro” problema de navegação: “Não temos nem bússola nem capitão”. Infelizmente (para os despreparados) o próximo ano será o das competências e dos competentes. E muitas vezes a culpa não é do enfermeiro que fez uma ótima graduação técnica, mas o fato é que ele não foi avisado de que ao entrar no mercado de trabalho ganharia de brinde uma equipe. Essa é a má notícia: ninguém lhe avisou antes. A boa notícia é que: Liderança não é apenas um código genético, um DNA. Liderança se aprende, feedback tem técnica, gestão usa ferramentas profissionais. Então, é possível aprender! Pense nisso. E coloque no seu planejamento fazer um bom curso de gestão e liderança para enfermeiros em 2014, pois a pior ilusão é ficar fazendo sempre a mesma coisa e depois esperar que os resultados, inacreditavelmente, sejam melhores. PH


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Update

EDUCAÇÃO

MBA em gestão da qualidade e acreditação internacional

G

erenciar serviços de saúde exige conhecimentos específicos, já que a constante introdução de novas tecnologias, novos processos e especializações determinam a complexidade das atividades e os custos nas instituições de saúde, isso sem falar na multiplicidade de ofertas do mercado. Para capacitar profissionais de saúde, de instituições públicas e privadas, a atuar nessa área, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), representante exclusivo no Brasil da maior agência acreditadora da qualidade em saúde do mundo, a Joint Commission International (JCI), está oferecendo o MBA - Especialização em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação. As inscrições vão até novembro. O MBA tem como proposta capacitar gestores e profissionais de saúde para o planejamento, organização, desenvolvimento e avaliação dos processos assistenciais e gerenciais, contribuindo na formação dos quadros gerenciais das instituições. “Queremos

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Panorama Hospitalar

promover a melhoria da qualidade do cuidado aos pacientes nos hospitais e demais serviços de saúde, por intermédio da implementação de um processo de acreditação”, diz a coordenadora de ensino do CBA, Rosângela Boigues. Para tal, o curso aborda os conceitos, princípios e ferramentas da qualidade, visando sua utilização no aprimoramento das ações assistenciais e gerenciais desenvolvidas nos serviços de saúde. A especialização terá duração de 13 meses, carga horária total de 464h e conteúdo programático extenso que abrangerá desde “Qualidade aplicada às instituições de saúde”, passando pelo “Gerenciamento da Informação e do Ambiente”, até “Direitos dos Pacientes e Familiares”. Mais informações através do e-mail ensino@ cbacred.org.br ou dos telefones (21)3299-8241 ou 3299-8202 ou 3299-8242, ou ainda no site www. cbacred.org.br.


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NOVEMBRO ÌÌ HSM EXPOMANAGEMENT 2013 O maior evento de conhecimento e gestão da América Latina. Um encontroque conta com a presença dos melhores pensadores do management da atualidade, apresentando as tendências e os caminhos para superar os desafios do mundo corporativo nos próximos anos. 4 a 6 de novembro Local: Transamérica Expo Center São Paulo, SP http://www.hsm.com.br/expomanagement

ÌÌ II ENCONTRO BRASILEIRO DE CCIP – PICC / 1ª JORNADA PAULISTA EM TERAPIA INTRAVENOSA Com realização do AMA Grupo, que tem sua divisão de Consultoria em Saúde, os eventos têm o intuito de aprofundar o desenvolvimento de discussões na área e promover atualizações sobre o terapia intravenosa aos profissionais interessados. O foco do segundo encontro este ano será a “Contextualização do uso do Cateter no Brasil”. 22 a 23 de novembro Local: Teatro do Hospital Santa Catarina São Paulo, SP http://www.amaconsultoria.com.br/eventos/2013/encontro-picc/

ÌÌ 6º CONGRESSO DE TELEMEDICINA E TELESSAÚDE O Núcleo Universitário de Referência e Inovação em Telessaúde ou Telessaúde 3.0 será um dos temas apresentados durante o Congresso. A discussão nesta edição do evento é sobre a saúde do futuro em prol do futuro da saúde. O 6º Congresso de Telemedicina e Telessaúde será transmitido online. 20 a 22 de novembro Local: Faculdade de Medicina da USP São Paulo, SP http://congresso2013.cbtms.org.br

ÌÌ SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA EM TERAPIA INTENSIVA O evento, realizado pelo Hospital e Maternidade Brasil e pela Rede D’Or São Luiz, irá discutir diversos temas e as práticas do cotidiano de uma UTI, a fim de assegurar qualidade de atendimento e segurança aos pacientes. 22 e 23 de novembro Local: Hotel Mercure Santo André, SP http://www.saoluizhospital.com.br/simposio/

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Panorama Hospitalar


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