Panorama Audiovisual Ed.03 - Maio de 2011

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Editorial

Quem está no topo? Voltamos da NAB 2011, com centenas de documentos e informações para serem analisadas e publicadas nos próximos meses e, embora não haja nada de estrondoso, ficou claro que a indústria está muito preocupada em viabilizar as produções 3D. A missão é expandi-las para além dos domínios do cinema e atrair novos usuários com equipamentos mais acessíveis e fluxos de produção que não exijam um caminhão de hardwares, sempre esbarrando em incompatibilidades. As grandes empresas do setor, antes de apresentarem casos de sucesso esdrúxulos em emissoras obscuras dos Estados Unidos, tinham muito para falar de casos de sucesso no Brasil, de equipamentos mais baratos e de sistemas e fluxos de produção cada vez mais abertos, interoperáveis e multiplaforma. Também foi abordada à exaustão a ampliação da rentabilidade dos conteúdos, aproveitando os ativos de mídia ao máximo e distribuindo-os em plataformas alternativas e paralelas. O novo pensamento sobre o uso dos conteúdos é que eles podem, sim, ser exibidos várias vezes, em momentos, versões e dispositivos diferentes. É uma demanda dos espectadores. Há ainda a vertente do trabalho colaborativo, onde profissionais participam e intervém em projetos de produção e finalização, sem estarem fisicamente próximos. Graças à cloud computing, ou computação nas nuvens, muito dinheiro pode ser economizado com deslocamentos de profissionais e infraestrutura. Vimos ainda um substancial reforço nas tecnologias para gráficos e cenários virtuais em transmissões ao vivo, expandindo o volume de informações que podem ser adicionadas a uma programação. O mesmo foi visto no segmento de criação de efeitos visuais e pós-produção, cada vez mais massificados e com preços inacreditáveis há cinco ou dez anos. Nos dois casos, caiu muito o volume de investimentos em hardware e software necessários para garantir boas vinhetas, aberturas e fi-

Edição: Ano 1 N° 3 Maio de 2011

nalizações. Agora chegamos ao ponto em que os profissionais do ramo tiveram a sua criatividade desafiada para usar todos os recursos disponíveis. A indústria brasileira teve uma das suas mais representativas participações na NAB, tanto no “Encontro SET e 30”, quanto na exposição e nas reuniões para a expansão do padrão ISDB-Tb. Para o público internacional e norte-americano, era impossível ignorar a presença do País nos corredores, estandes e salas de convenções, afinal continuamos a ser uma das cinco maiores delegações do mundo no evento. O volume de solicitações dos nossos profissionais assustou alguns expositores, especialmente aqueles que não dispõem de representação por aqui. Eles estão repensando o assunto. Outros segmentos também avançaram e criaram novos marcos, mas o certo é que os desafios daquele mercado que conhecemos como broadcast se renovam a cada ano quando o assunto é distribuição. A broadband TV agora ganhou uma irmã, a OTT, abreviação para “televisão over-the-top”, um acrônimo que resume um tipo de televisão distribuída pela internet a cabo de banda larga, tanto em streaming ao vivo, quanto sob demanda. Nesse formato, ainda em desenvolvimento, os usuários pagam pelos conteúdos que querem ver, onde e quando desejarem. Esses programas podem ser reproduções de algo que já foi exibido pela TV aberta, podem ser uma transmissão simultânea e mesmo uma versão complementar e adaptada. Em qualquer dos casos, haverá publicidade embutida e incontornável. Essa tecnologia depende da expansão da banda larga e de acordos com quem cria novelas, minisséries, videoclipes, documentários e o que mais possa gerar interesse. O conteúdo, como sempre, seguirá sendo o rei. Se a OTT vingar, poderá se desprender da estrutura tradicional das emissoras de TV, passando de parceira a concorrente. Vamos acompanhar!

Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Geral Natalia Piedade e. contato@vpgroup.com.br Design Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br Wesley Costa e. wesley.costa@vpgroup.com.br Diretor de Redação Fernando Gaio (MTb: 32.960) e. fernando.gaio@vpgroup.com.br Editor Eduardo Boni e. eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Internacional Antonio Castillo e. acastillo@panoramaaudiovisual.com Colaboradores Bruna Costa . Daniel Littwin . Leonel da Luz Publicidade – Gerente de Contas Alexandre Oliveira e. alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Publicidade – Gerente de Contas Internacional Roberta Petty e. roberta.petty@vpgroup.com.br

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SUMÁRIO

08 SET e 30

08

Encontro promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão na NAB 2011 reúne centenas de profissionais e promove o padrão ISDB-Tb.

20 Pavilhão Brasil

20

País multiplica negócios em Las Vegas com a exibição de produtos, serviços e tecnologias.

42 NAB 2011

42

As primeiras impressões sobre o mais importante evento da indústria broadcast e de criação de conteúdos.

68 Ginga

68

Por que a interatividade não decolou? Incompatibilidades e falta de conteúdo podem colocar tudo a perder.

78 Telecom e TV

78

Com as fronteiras cada vez mais estreitas, as empresas de telecom se armam para disputar a audiência da televisão.

88 Armazenamento

88

Os servidores de vídeo evoluiram e hoje estão entre os componentes mais importantes de uma arquitetura de gestão de mídia.

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Reportagem > SET E TRINTA

Fórum de Tecnologia debate

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f Na tarde de terça-feira, dia 12 de abril, aconteceu o Seminário ISDB-T Internacional, evento organizado pela Sociedade Brasileira de Televisão (SET) e pelo Fórum Brasileiro de Televisão Digital, dentro da NAB. No encontro foram discutidos o estágio atual da implantação da TV Digital no Brasil e alguns pontos que merecem atenção por parte dos países da América Latina que adotaram o padrão ISDB-Tb.

por Eduardo Boni

O debate em torno do sistema ISDB-T reuniu representantes do Brasil e de países da América Latina. Pelo lado brasileiro, participaram do encontro como palestrantes o presidente do Fórum Brasileiro de TV Digital, Roberto Franco, Liliana Nakonechnyj, atual presidente da SET, e André Barbosa Filho, assessor especial da Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Entre os estrangeiros, estavam representantes de outros países que adotaram o padrão nipo-brasileiro como Argentina, Peru, Chile, Guatemala e México. O encontro foi aberto por Roberto Franco, que falou sobre o status da TV Digital na América Latina e a atuação do Fórum de TV Digital. Segundo ele, o Fórum é composto por 83 membros plenos, que participam dos grupos de trabalho, das atividades e das decisões. ”Esses integrantes estão divididos nos setores de radiodifusão, recepção, academias, universidades e centros de pesquisa, indústria de transmissão e da indústria de software, cuja participação vem crescendo muito atualmente”, enumerou. Franco lembrou que o Fórum não tem fins lucrativos e que trabalha em intensa cooperação com o governo brasileiro, tendo na sua direção a participação de representantes de diversos ministérios. Há outros membros que não tem direito a voto, mas que participam de todos os trabalhos do Fórum. “Isso permite uma interação muito grande e velocidade nos trabalhos, porque eles trazem até nós as demandas públicas e levam as pautas que são discutidas aqui até o governo”, explicou. Página 8

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Reportagem > SET E TRINTA

10 milhões de aparelhos LCD, sendo que 90% deles com o receptor integrado”, ressaltou. Segundo Franco, a interatividade é hoje um assunto de ponta quando se fala em radiodifusão, porque aumenta as possibilidades de negócios e, ao mesmo tempo, cumpre um papel de integrar as pessoas em todos os níveis – seja na forma de novos negócios para os radiodifusores ou como porta de entrada para que políticas governamentais cheguem a novos públicos. “A TV interativa permite que sejam disponibilizadas ferramentas de acesso à inclusão social para uma parcela mais carente da população, com os serviços como tele educação, saúde e outras ferramentas que são oferecidas pelo governo brasileiro. Essa força é algo que a televisão, enquanto meio de comunicação, deve usar a seu favor “, lembrou. Em relação ao modelo de televisão digital ISDB-T, Franco mostrou um estudo que relata o avanço das relações entre os países que adotaram esse sistema. Para ele, o maior desafio que se impõe a essas nações é manter o clima de cordialidade e troca de informações. “Hoje nós temos um bloco econômico muito significativo que usa esse sistema e isso aconteceu graças à liberdade que tivemos de trocar ideias e abrir o debate sobre esse assunto. Esse clima deve se manter para que possamos aumentar a velocidade e o acerto nas implantações do ISDB-Tb nos países da América do Sul”.

Plataformas integradas

“Foram produzidos 6 milhões de televisores produzidos entre 2008 a 2010. Para este ano, a expectativa é que sejam fabricados 10 milhões de aparelhos LCD, sendo que 90 por cento com o receptor integrado”, reforçou Roberto Franco, presidente do Fórum Em sua palestra, Franco mostrou o crescimento das cidades brasileiras com TV, de 2007 até 2010, quando todas as grandes capitais já tem o sinal de TV Digital. “A TV digital já está presente em um grande número de cidades do Brasil, sobretudo nas grandes capitais, e também naquelas com potencial de consumo. Esse crescimento vem de encontro com o nosso cronograma de disponibilidade do sinal digital. Queremos que até 2013 todas as geradoras estejam com o sinal digital, e que até 2016, todas as emissoras tenham o sinal digital”. Franco lembrou que o mercado de TV digital no Brasil está em aquecimento, com um número cada vez maior de modelos de aparelhos que já oferecem essa facilidade, desde televisores até laptops e dispositivos de GPS com TV digital. “Hoje, temos no mercado cerca de 130 modelos de televisores integrados, com o display e o receptor em um único conjunto. Além disso, há doze modelos com interatividade e seis modelos de receptores. Estes são alguns dos modelos de aparelhos de TV digital que estão disponíveis no mercado, sem falar nos modelos de receptores USB, na variedade de aparelhos de telefone celular integrados, inclusive dois deles com interatividade e laptops com TV digital embutida”, enumerou. Citando dados oficiais da IBT (Indústria Brasileira de Televisores), ele foi ainda mais otimista em relação ao futuro. “Foram produzidos 6 milhões de televisores produzidos entre 2008 a 2010. Para este ano, a expectativa é que sejam fabricados

André Barbosa Filho, assessor Especial da Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, foi a próxima autoridade a falar. Ele centrou seu discurso no ISDB-Tb e nos desafios de fazer dele um sistema internacional, o que vai muito além de som e imagem em alta definição. Segundo ele, é preciso ficar atento à integração da televisão aberta e gratuita ao mundo digital. “Esse não é um desafio qualquer, porque, apesar dos Estados Unidos terem cerca de 13% da população compartilhando a TV aberta com todas as outras

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Entre os presentes no evento, estavam pessoas ligadas a SET e aos países da América Latina em que o sistema ISDB-Tb está sendo levado adiante com grande sucesso.

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Quando o mundo está assistindo….

Nós estamos lá

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Reportagem > SET E TRINTA

plataformas, a realidade em outros continentes é muito diferente disso”, lembrou. Outro ponto enfatizado por ele foi a maneira como o Brasil está se preparando para transmitir simultaneamente os grandes eventos esportivos que estão por vir, como Copa do Mundo e Olimpíadas. “Existe tecnologia de streaming para poder trabalhar com a transmissão simultânea dos eventos pela internet, porém não há infraestrutura para isso. Da mesma forma, não existe tecnologia segura para termos todas as plataformas no mesmo site. É preciso se pensar sobre isso, porque, cada vez mais, a internet faz parte da vida das pessoas, que desejam um produto pronto, com imagem e som de qualidade na internet. A convergência vai determinar um espaço específico para cada plataforma e pensar sobre soluções isso é o papel da radiodifusão”. De acordo com Barbosa, a discussão mais importante do dia era perceber que todo o esforço que foi feito para disponibilizar tecnologia de ponta na programação de TV aberta. “Essa é uma maneira de manifestar que os governos devem entender as normas legais como principio de manutenção das plataformas que vamos integrar”, reforçou. Além disso, ele criticou a tendência de se acreditar que as novas tecnologias vão sepultar as antigas a cada vez que surge

Para André Barbosa Filho, as redes sociais são um reflexo da juventude de hoje, que se conecta simultaneamente a quatro telas: internet, celulares, jogos, e televisão. “Não há prova maior da possibilidade de integração de plataformas digitais do que isso e serve de incentivo para se pensar o que vamos fazer com a TV aberta no Brasil”. algo novo. “Disseram isso do rádio e também da TV, quando surgiu a tecnologia por IP. O que se vê hoje são as redes sociais, que vem atender a um tipo de comportamento humano no qual os jovens estão se conectando em quatro telas simultaneamente: internet, celulares, jogos, e televisão. Não há prova maior de integração de plataformas digitais e isso deve nos servir de incentivo para pensarmos no que vamos fazer com a TV aberta no Brasil”, ressaltou.

A TV Digital nos países latinos

Liliana Nakonechnyj reforçou o planejamento consciente em relação a transição digital. “Esse planejamento deve ser feito com muita atenção para saber quantos canais serão necessários nesse espectro. Se isso não for feito corretamente, corremos o risco de não termos canais de UHF limpos para serem utilizados pela televisão aberta”.

A presidente da SET, Liliana Nakonechnyj, falou sobre Dividendo Digital, ou seja, como será usado o espectro que ficará livre depois do encerramento das transmissões analógicas. Segundo ela, é importante discutir o assunto porque o uso futuro das frequências é que vai garantir que a TV digital tenha espaço no espectro para poder operar nos países que adotaram. “Se fala muito de dividendo digital nos Estados Unidos, porque é preciso planejar a forma como o espectro vai ser usado para banda larga móvel. Essa é uma questão importante e todos os governos devem pensar como vão introduzir e como será o uso da banda larga em seus países”, disse. Segundo ela, em termos internacionais, algo bastante em voga é usar os canais de TV, a banda de 700 MHz, além de outras bandas usadas para serviços de noticiário eletrônico, mas tudo depende do estágio em que os países se encontram em termos de digitalização de seus sistemas, que são muito diferentes uns dos outros. “Nos Estados Unidos não há mais TV analógica; na Europa, o ‘switch off’ da TV analógica começou em 2006 e muitos países devem encerrar suas transmissões nesse formato em 2012, sendo que o mesmo ocorre no Japão. Nos países latinos, no entanto, a situação é diferente, pois estamos iniciando as transmissões digitais”, ressaltou. Liliana falou a respeito dos sistemas de tecnologia que estão sendo deixados de lado nos Estados Unidos, como a banda de 600 MHz. “Apesar de não ser mais utilizado nos Estados Unidos, o MediaFlow pode servir muito bem em outros luga-

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res. A Qualcomm gostaria muito de levar essa tecnologia para outros países, Há ainda o IMAX, que é uma tecnologia de banda larga que oferece boas velocidades e também o MPE, uma tecnologia mais avançada e que deve dominar a utilização em banda larga nos próximos anos em todo o mundo”, destacou. Outro tema muito discutido nos EUA, segundo ela, é o White Space, que são tecnologias criadas para ocupar os canais que se apagaram em analógico. “A ideia é que os dispositivos sejam usados em cada cidade com a frequência que estiver livre nesses locais. No entanto, devemos atentar para problemas como o risco de interferências nos serviços de televisão dessas cidades - e isso se aplica à América Latina, daí a importância de ficarmos atentos as discussões em nível internacional que acabam se refletindo em nossos países”, alertou. A presidente da SET encerrou sua participação no evento falando sobre um planejamento consciente em relação a transição digital. “Esse planejamento deve ser feito com muita atenção para saber quantos canais serão necessários nesse espectro. Se isso não for feito corretamente, corremos o risco de não termos canais de UHF limpos para serem utilizados pela televisão aberta”, concluiu. Para finalizar o encontro, os representantes dos países latinos que adotaram o ISDB-T relataram suas experiências com a implantação do sistemas e apresentaram os estudos que têm feito nesse setor. O destaque foi Yasuji Sakaguchi, assessor da televisão digital no Peru, que falou a respeito do sistema EWBS (Emergency Warning Broadcasting System), que está em estudo naquele país e também no Chile. De acordo com as informações do executivo, o sistema permite que os televisores equipados com o sistema nipo-brasileiro de TV Digital emitam um sinal de alerta para avisar a população sobre a possibilidade de desastres naturais, como terremotos.

Durante o encontro que debateu a implantação do ISDB-Tb nos países da América Latina, Yasuji Sakaguchi, assessor da televisão digital no Peru, falou a respeito do sistema EWBS (Emergency Warning Broadcasting System), que está em estudo em países como Chile e Peru, e que permite que os televisores do sistema com o sistema nipo-brasileiro emitam um alerta para avisar a população sobre a possibilidade de desastres naturais, como terremotos.

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Tradição em terras norte-americanas

Reportagem > SET E TRINTA

Este ano, o encontro SET e Trinta aconteceu entre os dias 11 e 13 de abril na Sala SET Brasil. Durante os três dias de evento, os profissionais inscritos na programação assistiram a nove apresentações de tecnologia, dois Fóruns com palestrantes internacionais e concorreram a prêmios em sorteios diários. No total, os debates tiveram 14 palestrantes e cinco moderadores. No primeiro dia, o primeiro a falar foi Andreas Hildebrand, da Lawo International. Em sua palestra ele abordou o futuro das redes de mídia em tempo real baseados em IP. Falou ainda sobre os campos de aplicação dos equipamentos Ravenna, cujo principal foco é o broadcast. Em seguida, David Ross, da Ross Video, subiu ao palco para falar a respeito da evolução da produção ao vivo. Em pouco mais de vinte minutos, ele lembrou do aumento substantivo no que diz respeito ao poder dos switchers de produção, falou sobre as inovações e as patentes e relembrou todo o caminho feito a partir do analógico até os switchers de produção em 3G e das primeiras inovações industriais.

Ross falou também sobre a arquitetura dos sistemas citando o processamento 3G do ponto de vista dos

conceitos de projetos e dos padrões SMPTE e do suporte a 3D, e a multi-paineis, multi-telas e ressaltou o alto nível de integração dos equipamentos – o chamado “Estúdio numa caixa”. Em sua apresentação, Ross citou também os processadores de vídeo, os roteadores e os DVE. “Em relação aos controles de produção automatizados, pode-se dizer que, atualmente, cerca de 1/3 das produções jornalísticas locais aqui nos Estados Unidos é automatizada”, comentou, falando em seguida sobre a complexidade desse tipo de produção. A palestra seguinte ficou a cargo dos representantes da Evertz. O inicio da apresentação foi feito por Carlos Capellão, que apresentou a empresa e mostrou alguns dos lançamentos do grupo, antes de passar a palavra para Roger Health. Ele, por sua vez, fez uma palestra centrada em workflows baseados em arquivos digitais para multicasting. O executivo destacou que o advento da radiodifusão via cabo e via satélite provocou um enorme aumento no número de canais de programação expandindo muito a atividade televisiva, porém demandou um aumento de eficiência das equipes de pós-produção e exibição. Roger falou sobre a ineficiência e as desvantagens dos sistemas baseados em fitas em relação a um sistema de Gerenciamento de Conteúdo bem projetado. “Algo bem projetado pode gerar maiores receitas, reduzir custos operacionais e com isso proporcionar uma maior oferta de serviços. E isso pode ser conseguido através da utilização de técnicas baseadas em arquivos digitais seguros, rápidos e eficientes”, concluiu. Na palestra do brasileiro Dante Conti, da SPX-Trans-tel, ele tratou do assunto “Revisitando o tema sobre a caracteriza-

Como já é tradição durante a NAB, muitos brasileiros marcaram presença no evento SET e Trinta, promovido pela Sociedade de Engenharia de Televisão, que reúne especialistas do Brasil e de exterior para debater e apresentar cases ligados ao universo broadcasting.

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Reportagem > SET E TRINTA

Dante Conti, diretor executivo da Trans-Tel, abordou o tema “Revisitando o tema sobre a caracterização de antenas digitais”, no qual falou da importância dos testes para os sistemas de antenas. Em sua palestra destacou o tipo de abordagem que deve ser seguido nesses procedimentos. “O importante é conseguir criar uma caracterização de sistema de antenas que vá além daquilo que está nos catálogos”, comentou.

ção de antenas digitais”. Dante falou sobre os testes e levantamentos de diagramas de sistemas irradiantes usados em sistemas digitais com polarização elíptica e horizontal e alertou sobre os parâmetros que precisam ser aferidos. Além disso, fez observações sobre os limites e as degradações que podem surgir com o tempo, atribuídas aos aspectos de construção. Em sua palestra, ressaltou alguns itens que fazem a diferença entre robustez, eficiência e confiabilidade nos sistemas digitais e que influenciam diretamente na relação custo benefício. Encerrando as palestras do dia, Silvino Almeida, da Tektronix, dissertou sobre a eficiência do novo equipamento da Tektronix para o controle de qualidade dos sinais de áudio e de vídeo na transmissão. “Esse equipamento pode monitorar não apenas a qualidade do sinal (QoS) como também sua qualidade de experiência (QoE) através de uma rede, possibilitando a rápida determinação da origem dos problemas”. Ainda, segundo ele, esse sistema permite verificar a qualidade que está sendo visualizada pelo espectador em qualquer ponto do país, gerenciar diversos departamentos da emissora, checar trafego e qualidade das áreas de contribuição e outras atividades em diversas plataformas como TV Terrestre, IPTV, Satélite e TV a cabo.

Atuação conjunta dos fluxos de trabalho No seu segundo dia, o encontro SET e Trinta teve a participação de Emerson Weirich, que foi o mediador dos painéis. A primeira palestra do dia foi de Mark Darlow, da Harris Corporation. Ele falou sobre como os fluxos de trabalho do tipo SOA (Service-Oriented-Architeture) e Cloud Computing (Computação em nuvens) podem atuar juntos. O SOA é um tipo de arquitetura que permite que se crie, padronize e documente funções genéricas utilizadas em componentes reutilizáveis com total interoperabilidade, de tal forma que essas funções possam ser compartilhadas e acessadas através de diferentes dispositivos como

serviço, sem precisarem ser reescritas. No Cloud Computing a ideia é utilizar várias aplicações via internet, em qualquer lugar e independente da plataforma, com a mesma facilidade que se teria se elas estivessem instaladas no nosso próprio computador. “Com as duas arquiteturas trabalhando juntas, a tendência é flexibilizar e aperfeiçoar as operações”, explicou o executivo. A palestra seguinte foi de Charlie Dunn, da Grass Valley, que fez uma comparação entre as tecnologias de produção de Codec, alertando para a importância da decisão na escolha dos codecs de vídeo, já que cada um deles apresenta um conjunto específico de compensações. Em sua palestra, Dunn fez uma comparação entre as principais opções de codecs disponíveis, destacando as vantagens e desvantagens de cada um e ilustrou os impactos práticos provocados no seu negócio. No dia seguinte, a palestra de Paul Turner, da Omneon/Brasvídeo, falou sobre metadados, dando definições, conceitos relacionados ao tema e sua utilização. O executivo explicou de que forma o gerenciamento de metadados pode simplificar as operações em plataformas com multi-entregas. “Os desafios à implementação de um fluxo de trabalho de sucesso baseado em arquivos, incluem o gerenciamento do sistema de arquivos, oferecendo visibilidade dos conteúdos para toda a empresa e trabalhando com várias versões do mesmo conteúdo, lidando com as incompatibilidades de formatos de mídia, controle e monitoramento do fluxo do conteúdo através de várias etapas de processamento”, explicou. A segunda palestra foi de Hugo Caggioni, da Sony, que explicou o “K” e sua sutil diferença de valores quando usado em unidades de transmissão (1K=10000) e como bytes (1K=1024). Gagioni dissertou sobre as novas tecnologias voltadas para o 4K, enfatizando que o principal objetivo é abranger essas novas tecnologias com uma visão geral do workflow, contemplando desde a aquisição do conteúdo até a exibição, tais como Cinema 3D Digital e outros. O executivo citou alguns produtos novos da Sony, entre câmeras, gravadores e monitores, destacando as tecnologias empregadas nesses equipamentos e seus benefícios. Na sequencia, Liliana Nakonechnyj e Ana Eliza Faria e Silva, da SET, fizeram uma palestra em que tratraram das ameaças ao espectro de radiodifusão. Além delas, participaram como conferencistas Mark Richer, representante da ATSC/EUA e Peter Siebert, do DVB/Europa. Ambas lembraram que o uso da faixa de 700 MHz é decisivo para a continuidade da televisão aberta brasileira, e tema fundamental para radiodifusão ao redor do mundo. Os pontos altos do debate foram as questões levantadas em relação à forma como a TV digital vai conviver com as novas tecnologias e se haverá espaço para novas tecnologias na TV Terrestre.

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Muitas histórias para contar

Reportagem > SET E TRINTA

É fato que a presença de brasileiros na NAB cresce a cada ano, com novas empresas participando da feira e, sobretudo, o grande empenho da SET (Sociedade de Engenharia de Televisão) em representar bem o país, através dos encontros do já tradicional SET e Trinta. Entre vários desbravadores do maior evento de broadcasting do mundo estão profissionais brasileiros de grande competência, que foram os primeiros a frequentar a NAB e atentar para a necessidade de se criar algo para os engenheiros que visitavam a NAB pudessem aproveitar de fato o encontro de broadcasters. Entre esses profissionais destacam-se Adilson Malta, que foi o primeiro presidente da SET e sócio fundador da entidade, e Olímpio Franco, que também faz parte da direção da Sociedade Brasileira de Engenharia. Conversando com os dois, conhecemos um pouco mais do evento e de como nasceu o evento SET e Trinta, o maior ponto de encontro de brasileiros dentro do evento americano. Adilson Malta, primeiro presidente da SET e frequentador da NAB desde 1970, lembra bem de como era o evento naquela época, quando Las Vegas ainda não era o centro do mundo broadcasting. “A NAB acontecia em locais como Washington, Chicago e Atlanta. Para piorar,

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O sucesso da participação do Brasil na NAB pode ser medida em números: no início, há vinte anos atrás, o evento SET e Trinta contou com cerca de trinta pessoas. Hoje, é um sucesso que se reflete na comitiva brasileira, que conta com mais de 1500 participantes, e no pavilhão que reúne as maiores empresas do setor.

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Reportagem > SET E TRINTA

O sucesso do evento pode ser explicado pela preocupação em levar ao associado palestras de conteúdo, já que eles estão sempre em busca de novidades. “Nosso objetivo é oferecer informações de qualidade, com assuntos que tenham relevância no mercado do audiovisual, sempre com os melhores profissionais do mercado mundial”, enfatizou Olímpio Franco.

era totalmente segmentado e, às vezes, estava em sete locais diferentes, antes de ser transferido para este centro de convenções. Cada grupo via uma parte do evento e, quando voltávamos ao Brasil, chegávamos a conclusão de que não tínhamos aproveitado a NAB”, lembra. Depois de muitos anos vivendo essa realidade, os diretores da SET realizaram, em 1991, a primeira edição do SET e Trinta, como um local onde brasileiros pudessem se encontrar. Esse evento aconteceu no extinto Junes, que ficava onde hoje está o hotel Bellagio. “Além dele, havia também o Sands e o Alladin, mas ficavam longe da NAB. Depois de algum tempo, nós conseguimos promover o encontro dentro do Hilton e, a partir daí, tivemos permissão da organização para ter um espaço dentro da feira”, recorda Malta. Com um espaço garantido dentro da NAB, a comitiva brasileira teve de se mobilizar para captar recursos para pagar os custos de um evento desse porte. “A primeira ideia foi promover o café da manhã e, depois, surgiu a ideia de que algumas das palestras fossem patrocinadas, tudo com o objetivo de pagar os custos do evento. É esse o formato que se mantém até hoje”, contou Olimpio. De acordo com a organização da SET, a delegação brasileira é a segunda maior da NAB, depois dos norte-americanos. “Para se ter uma ideia, até uma semana antes de começar o evento, a SET já tinha vendido todos os espaços para quem desejasse participar das palestras. Nós devemos ter cerca de 400 participantes no evento da SET e Trinta. Pode-se dizer que estamos com overbooking aqui”, brincou.

Novidades em 2011 Com a crescente participação do Brasil, a delegação passou a ter alguns benefícios, como mais espaços para as palestras. Este ano, por exemplo, a organização da NAB ofereceu ao grupo brasileiro a possibilidade de contar com a sala durante todo o dia, além de um espaço adjunto, onde foi servido o café da manhã. “Isso deu mais qualidade para as palestras, no que se refere ao áudio. Além disso, estamos usando as salas para ponto de encontro e para realizar algumas reuniões da nossa entidade”, comentou Olímpio. A motivação que leva a SET a ter uma das maiores delegações durante a NAB pode ser explicada pela vontade dos dirigentes em levar ao público as grandes novidades do mercado. Segundo Olimpio, os preparativos para a NAB têm início com três meses de antecedência, mas as coisas tomam forma, de verdade, na reta final, conforme o evento se aproxima. “Existe a parte promocional em que nós abrimos cotas para o evento. Este ano nós tivemos nove cotas e, no final, tínhamos quatorze empresas interessadas. A escolha foi feita com base nos conteúdos apresentados por essas empresas e essa opção tem se mostrado acertada, uma vez que a audiência está sempre em alta nas palestras. Isso é um sintoma muito positivo do SET e Trinta”, esclareceu ele. O sucesso do evento pode ser explicado pela preocupação em levar ao associado palestras de conteúdo, uma vez que eles estão sempre em busca de novidades. “Nosso objetivo é oferecer informações de qualidade, com assuntos que tenham relevância no mercado do audiovisual, sempre com os melhores profissionais do mercado mundial. Este ano, por exemplo, temos algumas tendências que vamos explorar, como o OTT (Over The Top), que são boxes onde é possível fazer vídeo on demand e baixar para ver no televisor e também o dividendo das telecomunicações, com a entrada das empresas desse setor no mercado de radiodifusão”, disse. Quanto a isso, ele foi incisivo ao falar da ameaça que esses grupos representam para a radiodifusão. “São empresas que têm muito dinheiro e isso já caracteriza uma briga desigual, na medida em que todos os serviços são pagos. Podemos dizer que a radiodifusão de TV aberta está lutando para sobreviver e eu acho que esse equilíbrio depende muito da força de reação que as emissoras de TV aberta e as associações têm. Isso é um fenômeno mundial que tanto as empresas nacionais como estrangeiras vão discutir aqui”.

Adilson Malta, primeiro presidente da SET, frequenta a NAB desde 1970: “ Na época, a NAB acontecia em cidades como como Washington, Chicago e Atlanta. Era totalmente segmentado e, às vezes, estava em sete locais diferentes. A ideia de criar a SET e Trinta foi justamente reunir os brasileiros, de maneira que eles pudessem aproveitar melhor o potencial do evento”, recorda.

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Brasil aumenta potencial de

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O país, mais uma vez, marcou presença em Las Vegas. Além de termos uma das maiores delegações do evento, tivemos um pavilhão em que dezesseis empresas do setor de broadcasting puderam apresentar ao público alguns de seus principais produtos e soluções. por Eduardo Boni

Organizado pelo Sindvel (Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica), com o apoio da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o Pavilhão Brasileiro é uma iniciativa que acontece dentro da NAB pelo quinto ano. Mais uma vez, o país teve presença marcante no evento, com um espaço no qual participaram 16 empresas, que levaram ao evento seus principais lançamentos, gerando vários negócios. Esse é um projeto que conta com o apoio do governo brasileiro e tem como objetivo inserir os grupos ligados ao broadcasting do país no mercado internacional. “O Sindvel prepara o campo para as empresas; quem bate na bola e faz os gols é o empresário brasileiro. Este ano, por exemplo, estamos trazendo 16 empresas para expor seus produtos dentro do evento”, explicou o vice-presidente da Sindvel, Carlos Henrique Ferreira. Conforme esclareceu o executivo, a participação brasileira na NAB tem início a partir de um edital aberto, no qual as empresas fazem a sua adesão e, a partir daí, seguem um cronograma de eventos durante o ano. “O nosso objetivo é aumentar o número de participantes para o próximo ano. Estamos há três anos aqui neste local e o nosso pavilhão tem atraído Página 20

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empresários brasileiros, não apenas no país, como também no mercado latino americano. A expectativa é que nós superemos os números do ano passado, que bateram a casa dos US$ 12 milhões, chegando a 15 milhões”, contabiliza. Para 2012, já estão sendo estudadas novas áreas de atuação, que serão decididas em conjunto pela SET e o Fórum Internacional de Televisão Digital. “A SET e o Fórum Internacional de Televisão Digital estão sinalizando um crescimento para o próximo ano, sobretudo em áreas como treinamento de mercado. Isso aumentaria nosso espaço na NAB em cerca de 25%”, adiantou.

Para o vice-presidente da Sindvel, Carlos Henrique Ferreira (a dir.), a participação do Brasil se destaca ano após ano e é um importante gerador de negócios para as empresas. “A participação do Brasil na NAB, com o apoio da APEX, tem gerado importantes negócios para os empresários brasileiros, não apenas no país, como também no mercado latino-americano. A expectativa é que nós superemos os números do ano passado, que bateram a casa dos US$ 12 milhões, chegando a 15 milhões”

Muito além da radiodifusão

companhias estrangeiras de equipamentos para radiodifusão”, diz. Ele lembra que a participação do Brasil se destaca ano após ano e se transforma em um importante gerador de negócios para as empresas. “A participação do Brasil na NAB, através do apoio da APEX, tem gerado importantes negócios para os

Iatyr Cesquim, da Systec/Sonatec, especializada em produtos para comunicação em pequenas emissoras de televisão e produtoras, levou à Las Vegas o sistema mini matricial Orion NG 9 para comunicação entre nove canais, com duas vias de conferência

Com participação na NAB há quatro anos, a Ativa Soluções, de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, desenvolve toda a linha de produtos tendo com foco a personalização das peças, de acordo com as necessidades dos clientes. O grupo tem sua atuação voltada para a radiodifusão, mas não se fecha nesse setor. “Nossos outros mercados são voltados para os mercados de telecomunicações, energia e água, Aqui na NAB estamos expondo oito novos produtos voltados para telemetria e gerenciamento remoto”, explicou Edson Rennó, diretor de negócios da Ativa Soluções. Um dos equipamentos que a empresa levou à NAB foi a nova versão do software de monitoramento Sollus. Esse é um sistema que permite monitorar de oito a 64 portas diferentes tanto para leitura como para telecomando, realizando um trabalho de manutenção corretiva. “Esse equipamento permite que o dono da emissora ou o radialista responsável gerencie seus equipamentos em campo, tudo numa única tela e tome ações imediatas para resolver os problemas”, conta. Essa plataforma é baseada em internet e é totalmente compatível com outros fabricantes segundo Rennó. “Esse equipamento tem plataforma aberta para diversos proto-

colos de equipamentos, como STB, Linear, Screen Service e também a linguagem SMNP, com a qual é possível gerenciar equipamentos de fabricantes internacionais. Dessa forma, passamos atender clientes também em nível mundial”, comemora. Dentro do setor de telecomunicações, o grupo trouxe o Probe 3G, um equipamento usado para teste de estações rádio base de celular. Para o segmento de TV Digital, a Ativa levou à NAB uma proposta de canal de interatividade chamada Ceres, um projeto financiado pela Finep. Segundo Rennó, esse equipamento é um conjunto de hardware e software que vai permitir ao telespectador se comunicar por meio do aparelho de TV, não apenas localmente, mas de maneira remota e interativa de qualquer lugar do mundo. “Nós já temos a solução técnica, com o seu conceito e alguns experimentos. Falta colocar no mercado. A proposta é que esse equipamento seja plugado no set-top box e, via as interfaces de SM, 3G, Wi-Fi e WIMAX disponíveis no nosso equipamento, faça o envio das mensagens. Ele vai trabalhar em conjunto com o Ginga”, explicou. Com relação à projeção de negócios da empresa, Rennó

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falou sobre a homologação de produtos da empresa para os países que adotaram o ISDB-T, como Chile, Peru, Argentina e Colômbia. “Estamos em negociação para colocar no mercado latino produtos para telemetria como o Marthe, o software para gerenciamento Sollus e o nosso canal de interatividade Ceres, que está em fase de demonstração. Na Colômbia e no Chile, já temos equipamentos em teste e no Peru estamos negociando”, comemora. www.ativasolucoes.com.br

Para o segmento de TV Digital, a Ativa levou à NAB uma proposta de canal de interatividade chamada Ceres, um projeto financiado pela Finep. Na linha de produtos da empresa estão aqueles voltados para telemetria como o Marthe, o software para gerenciamento Sollus, o Probe 3G, um gerador de testes para rede celular GSM e o canal de interatividade Ceres, que está em fase de demonstração.

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Tecnologia competitiva

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Daniel Mazzer, da Biquad, apresentou no evento o processador de áudio digital multibanda DAP 4 FM, um equipamento voltado para rádios FM, com acesso via USB ou Ethernet

Com foco voltado para a fabricação de equipamentos de áudio para emissoras de rádio FM e AM, além de televisão, a Biquad participa da NAB pelo segundo ano. Desta vez, a empresa apresentou em Las Vegas o processador de áudio digital multibanda, DAP 4 FM – um equipamento voltado para rádios FM, com acesso via USB e Ethernet. Durante a NAB, a empresa fez uma demonstração do pro-

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duto, que foi lançado um mês antes do evento, comparando-o com um produto similar da Omnia. “A ideia foi trazer o nosso produto e fazer uma comparação para mostrar que, atualmente, nós temos tecnologia digital que se iguala àquela disponibilizada no exterior”, explicou Daniel Mazzer, engenheiro de desenvolvimento da empresa. Segundo ele, o sucesso do novo produto tem sido muito grande no Brasil. “Cerca de 40 emissoras no Brasil estão utilizando o DAP 4, inclusive, muitas delas estão substituindo equipamentos importados pelo nosso, por conta da qualidade”, comentou, enquanto fazia a demonstração do produto, comparando-o com um processador analógico da própria Biquad e um digital norte-americano. Segundo Mazzer, há uma versão do aplicativo para IPad e o equipamento é todo configurado via PC. “Há um display touchscreen em que o usuário pode monitorar o que está acontecendo. No futuro, vamos expandir a configuração para Mac e Android, entre outros sistemas. Com isso, o que queremos é divulgar este produto e mostrar que nossa empresa tem uma marca forte no mercado, já que muitos brasileiros vêm até a NAB. É interessante quando clientes nos procuram e dizem que nos viram neste evento. Isso acaba sendo um diferencial em termos de negócios no decorrer do ano”, finalizou. www.biquad.com.br

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Mercado em franca expansão

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Conhecida no Brasil como uma das maiores empresas de gerenciamento para transmissão, a Casablanca Online fez a sua estreia como expositor na NAB este ano. Segundo o diretor da empresa, Alex Pimentel, o propósito da participação é apresentar a marca no exterior. “A nossa presença aqui é estratégica, uma vez que o Brasil estará em evidência nos próximos anos por causa dos eventos esportivos. Esta é a melhor oportunidade para apresentar a nossa marca, pois estão presentes pessoas ligadas a radiodifusão do mundo todo. Para os próximos anos, a intenção é contar com uma estrutura muito maior”, adianta. Para a Casablanca, o volume de negócios vem crescendo bastante, já que eles trabalham também com satélite. Isso abre portas principalmente na América do Sul, segundo Pimentel. “Na América do Sul temos atuado muito na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. Além desses países, nossa atuação se estende aos Estados Unidos e aos países do Oriente Médio, além das agências de notícias”, conta. Para o executivo, a iniciativa da APEX na organização do Pavilhão Brasileiro foi excelente. “Apesar de ter sido uma decisão de última hora, a nossa participação, com o intermédio da APEX, está sendo excelente. Fiquei muito contente com as facilidades que nos ofereceram para estar aqui e ter uma base na NAB”, finalizou. www.casablancaonline.com.br

Segundo o diretor da empresa, Alex Pimentel, o propósito da participação é apresentar a marca no exterior. “A nossa presença aqui é estratégica, uma vez que o Brasil estará em evidência nos próximos anos por causa dos eventos esportivos. Esta é a melhor oportunidade para apresentar a marca, uma vez que estão presentes pessoas ligadas a radiodifusão do mundo todo. Para os próximos anos, a intenção é contar com uma estrutura muito maior”

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Trabalho efetivo na TV Interativa

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A empresa EITV, de Campinas (SP), atua no segmento de Televisão Digital e fornece soluções de interatividade para emissoras de TV. Além disso, o grupo dá apoio a desenvolvedores, como empresas de software e universidades, além de fabricantes de receptores para dar suporte de interatividade ao usuário final. No estande, o público podia assistir a demonstrações de um sistema de interatividade, com equipamentos que geravam sinal e faziam a transmissão. Entre eles estava o EITV Playout Professional, um gerador de dados que é usado em emissoras do Brasil e da América Latina. “É ele quem gera a interatividade, o guia eletrônico de programação e o close caption. Nós estamos usando esse equipamento para transmitir os aplicativos interativos”, explicou o diretor comercial da EITV, Rodrigo Araújo. Além desse, havia outros equipamentos de parceiros da empresa, como o modulador da UBS, que a EITV representa no Brasil. “Com ele nós fazemos a modulação já em RF do sinal, que sai do playout e entra no modulador”, disse. Para a recepção dos sinais havia um set-top box com Ginga chamado EITV Developer Box, um equipamento para desenvolvedores de aplicação “Esse set-top box permite que o Ginga, tanto MCL como Java, teste as aplicações que ele desenvolveu carregando-as no set-top box tanto pelo ar ou pela internet”.

No estande da EITV, os destaques foram o gerador de dados EITV Playout Professional, usado para gerar interatividade. Outro destaque era o modulador da UBS e o set-top box EITV Developer Box.

Segundo lembrou o executivo, o grupo participa da NAB como expositor há três anos e nesse tempo houve um notável crescimento da presença brasileira, sobretudo pela adoção do sistema ISDBT por outros países da América do Sul. “Eu vejo a NAB como uma grande oportunidade de marcar presença e mostrar ao mercado as novidades que estamos trazendo. A participação na feira, para nós, é um termômetro para medirmos o crescimento da EITV enquanto empresa. E isso tem acontecido ano após ano, já que o volume de negócios gerados tem crescido continuamente nesse tempo em que participamos do evento”. www.eitv.com.br

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Parceria consolidada

Com mais de 20 anos de experiência na fabricação de antenas para o setor de radiodifusão, a empresa mineira Ideal Antenas participou da NAB 2011 pelo quinto ano consecutivo ainda mais motivada por causa do recente destaque que obteve na mídia, por conta da parceria fechada com a empresa norte-americana Shively Labs. De acordo com o supervisor de vendas da empresa, Marcelo Zamot, um dos pontos positivos que a Shively encontrou na empresa brasileira foi a capacidade técnica da equipe para fortalecer o pós-venda. “Um dos grandes problemas de importação é você não conseguir fazer um pós-venda eficiente. Eles encontraram na Ideal Antenas esse tipo de iniciativa que sempre quiseram oferecer como

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Como não poderia deixar de ser, o destaque da Ideal Antenas na NAB foi o anúncio da parceria com a norteamericana Shively. Na foto, o momento em que foi selado o acordo entre Mario Evaristo, da Ideal, e Paul Wescott, presidente da Shively

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A equipe da Ideal Antenas é veterana na NAB e neste ano teve motivos de sobra para comemorar os resultados do evento

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apoio aos clientes”, comemorou. Outra novidade que o grupo veio apresentar em nível mundial foi o campo de testes da empresa, uma torre de 30 metros de altura, com capacidade para suportar até cinco toneladas. “Com ela, nós conseguimos elevar a antena e realizar vários testes a partir de softwares, mapeando todo o equipamento. Com um clique é possível obter todas as informações sobre possíveis alterações mecânicas. Esses testes garantem um produto de alta qualidade para os nossos clientes”, explicou. Segundo Zamot, o retorno comercial da NAB é muito grande, tanto para clientes da America Latina como de outros países. “É realmente notável o potencial de uma feira como essa, porque aqui nós temos contato com todos os tomadores de decisão, tanto dos Estados Unidos como de outros países da América do Sul, onde também temos negócios. Então, mesmo que não se fechem acordos imediatamente, no decorrer do ano, as coisas acabam acontecendo, como foi o caso dessa parceria que nós fizemos com a Shively, e que teve seus primeiros contatos durante a NAB do ano passado”, lembrou. Para finalizar, Zamot falou sobre os novos mercados que se abrem para a empresa mineira, em decorrência dessa parceria, sobretudo Europa e África. “Nós estamos orgulhosos de ser a única empresa da América Latina a oferecer produtos que antes só eram encontrados no exterior, como combinadores e filtros para transmissores de televisão e FM com a mesma qualidade técnica dos americanos”. www.idealantenas.com.br

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Presença mundial e destaque nos Estados Unidos

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Com forte presença no mercado norte-americano, a Linear espera vender cerca de 15 milhões de dólares neste ano. “Nos Estados Unidos, o que estamos fazendo é instalar os transmissores digitais na ampliação de cobertura das redes e na renovação de equipamentos. No mercado americano, as emissoras estão trocando equipamentos digitais que ficaram antigos, então a procura é por novas versões e também pela televisão móvel, que por aqui é a novidade do momento”, explicou Robinson Caputo, diretor da empresa

A Linear tem uma longa tradição no mercado, com 34 anos de experiência no segmento de transmissores. Com todo esse know how, é normal a participação do grupo em toda a América do Sul, além de outros continentes, como África e Ásia, “Nós exportamos para 45 países, com destaque para as Filipinas, Nigéria e África do Sul. Para nós, outro bom mercado é o Oriente Médio, por isso, mantemos um escritório em Dubai, que atende essa região”,conta Robinson Caputo, diretor da Linear. Com forte presença também na América do Norte, a Linear mantém uma fábrica em Chicago há quatro anos. “Essa fábrica nos permitiu a instalação de mais de 400 transmissores nos Estados Unidos com potência de até 5 kW digital. Por causa disso, tivemos uma procura muito grande na feira deste ano”, explicou Segundo ele, a presença da Linear é tão marcante, que a empresa participa de cinco feiras nos Estados Unidos anualmente. “Além da NAB, nós estamos presentes em outros eventos ligados ao broadcasting. No entanto, o encontro da NAB é o maior e mais importante de todos eles”, enumerou. Além disso, a Linear tem uma forte penetração no mercado de LPTV. “Esse setor vem crescendo muito nos Estados Unidos. É o que chamamos de interiorização e a transmissão é feita pelo ar no país todo. Posso destacar ainda nossa atuação no Canadá e no México”, que é muito forte”, ressaltou. Em relação ao mercado norte-americano, Caputo falou sobre algumas particularidades e revelou a expectativa de vendas da empresa para este ano, que atingirá cerca de 15 milhões de dólares. “Como não existe mais TV analógica por aqui, o que fazemos é instalar os transmissores digitais na ampliação de cobertura das redes e na renovação de equipamentos. Para se ter uma ideia, por aqui já estão tro-

cando equipamentos digitais que ficaram antigos, então a procura é por novas versões e também pela televisão móvel, que é a novidade do momento nos Estados Unidos”,contou. Em relação ao Brasil, Caputo aponta a interiorização como um caminho que a Linear vem seguindo há algum tempo, inclusive com diversos equipamentos sendo vendidos e instalados para as prefeituras. “Além disso, nós já fechamos acordos com algumas emissoras para a interiorização do sinal digital, como o SBT e a TV Record. Temos instalado cerca de dez equipamentos de baixa potência por mês. Para nós, esse um número muito interessante porque isso indica que estamos um ano adiantados em nosso cronograma de interiorização”. Entre os equipamentos novos, Caputo citou o Encoder MPEG 4 de alta capacidade, um gap filler que regenera MER (Modulation Error Ratio), além de equipamentos de 19 polegadas de alta potência. “No entanto, o destaque é um transmissor de padrão americano de 2 kW e um excitador digital para televisão móvel, que é novidade no mercado americano. Toda essa linha foi lançada aqui na NAB e começamos a entregar ainda no mês de abril “, concluiu. www.linear.com.br

Robinson Caputo, da Linear, com o encoder H.264 para ISDB-Tb. O novo modelo tem versões para SD, HD e Mobile (1080i, 720p, 480i/p, 240p e 180p); codificação em tempo real. Ao lado, o multiplexer ISMUX, que é compatível com Ginga, EPG e Closed Caption

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Aposta no mercado regional

Com forte atuação no mercado de transmissores, a empresa italiana Screen Service mantém há um ano uma bem sucedida fábrica em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. A fábrica detém toda a parte de produção e mantém 60 funcionários. “Nós estamos revertendo o processo inicial, já que boa parte dos pallets de potência que fabricamos estão começando a ser exportados para a Itália”,explica Alberto Morello, diretor da empresa para a América Latina Durante a NAB, a empresa firmou sua posição em termos de regionalização do sinal digital. Em relação ao mercado brasileiro, a principal ação da empresa é a atuação no mercado regional, na qual a Screen Service aposta uma linha de produtos voltada especificamente para esse segmento. “Entre os produtos está o receptor de satélite RX Pro, com o qual se economiza banda de satélite, já que é possível colocar apenas banda HD nesse satélite e, a partir dele, retirar o sinal em PAL-M para alimentar os transmissores analógicos que se tem hoje no mercado. Outra vantagem é colocar a logomarca da empresa”, contou Morello. Outro equipamento disponível na feira era o

Durante a NAB, a Screen Service firmou sua posição em termos de interiorização do sinal digital. No Brasil, a principal ação da empresa é a atuação no mercado regional, com equipamentos como o receptor de satélite RX Pro. Outro equipamento disponível na feira foi o receptor de satélite IRD IRRM 2.

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receptor de satélite IRD IRRM 2. “Com ele é possível fazer toda a parte de remux do equipamento, já que entrega o BTS para coligar no transmissor digital. Dessa forma temos as soluções analógica e digital para oferecer ao cliente”. Para a NAB, a Screen levou também os novos transmissores, um com 600 Watts analógico e outro com 300 Watts digital. “A novidade desses equipamentos é a sua portabilidade, já que são bem pequenos, com apenas quatro unidades de rack. Outro lançamento é o modulador Ark-6, que possui várias funções que permitem otimizar o que existe hoje no mercado. É uma evolução dos moduladores e funciona de 2,5 Watts até 30 kW. Em relação ao impacto da participação na NAB, o executivo diz que o evento é um grande concretizador de negócios. “Para nós é muito importante estar em uma feira como essa, já que estamos negociando com vários clientes. Além disso, numa feira deste porte, acabamos abrindo nosso leque de atuação, já que somos procurados por vários tipos de empresa, como mecânica de RF e filtros, não só do Brasil, mas também da América Latina, como Argentina, Peru e Bolívia”, exemplificou. www.screenbrasil.com.br Na linha de transmissores a Screen Service destacou os modelos analógicos e digitais, além do modulador Ark 6, que suporta de 2,5 Watts até 30 kW

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Sinal digital mais acessível aos clientes

Reportagem >

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De acordo com os executivos da Trans-Tel, a estratégia da empresa de Campinas durante a NAB foi focar na interiorização do sinal digital. Dessa forma, o grupo vem apostando em antenas de médio e pequeno porte, usando polarização elíptica. “As pequenas localidades exigem antenas leves, que não sejam muito caras e que apresentem desempenho eficiente de cobertura. Apesar de o foco principal ser esse, continuamos trabalhando com a linha de alta potência e também de gap-fillers, para complementar a cobertura em grandes cidades e otimizar o diagrama em locais com geografia com zonas de sombra muito espalhadas ”, explicou José Roberto Elias, gerente comercial daTrans-Tel. Segundo Elias, o grande trunfo da empresa é oferecer soluções que sejam de qualidade e que, ao mesmo tempo, caibam no bolso do cliente. Para deixar as condições mais acessíveis para os clientes, a Trans-Tel está melhorando a produtividade através da otimização de processos internos, que acabam se refletindo no preço final dos produtos. “Estamos mudando um pouco o foco de nossa empresa em razão da interiorização. Esse novo mercado atinge principalmente pequenas cidades, cujo orçamento é limitado. Nós queremos facilitar a aquisição dos nossos produtos por essas prefeituras e, por isso, estamos nos adequando a essa realidade, ofertando antenas de pequeno e médio porte a custos cada vez mais atrativos”.

BRASIL EM LAS VEGAS

A Trans-Tel vem apostando na interiorização da TV Digital Terrestre, especialmente em locais onde o orçamento é limitado. “Nós queremos facilitar a aquisição dos nossos produtos por prefeituras e, por isso, estamos nos adequando a essa realidade ofertando antenas de pequeno e médio porte a custos cada vez mais atrativos”, explicou José Roberto Elias, gerente comercial da empresa (à dir.), ao lado de Dante Conti e Krystian Conti

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Reportagem > BRASIL EM LAS VEGAS

A Trans-Tel utiliza a NAB para manter contato com os clientes e iniciar novos negócios, já que, para muitos broadcasters brasileiros, este é o melhor período para discutir projetos mais elaborados

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Assim como outras empresas do setor, a Transtel vem negociando com empresas de países latino-americanos que adotaram o sistema ISDB-T. Para isso, além dos produtos, a empresa estará presente em alguns dos principais eventos de broadcasting da América Latina, como a Caper, na Argentina, e outro no Chile. “A princípio, nós queremos ajudar esse público a entender a problemática da digitalização, pois tudo é novo para eles. Nesse sentido, temos procurado mostrar a qualidade dos produtos de nossa empresa, sobretudo no que diz respeito a desempenho. Acreditamos que sistemas irradiantes são feitos para durar, serem eficientes e não apresentar problemas. Para atingir esse objetivo, utilizamos produtos de qualidade e procuramos nos destacar no atendimento ao cliente”, ressalta. Em relação a participação no evento, Elias destacou que é um ponto de encontro para broadcasters do mundo todo trocarem ideias e conhecerem novidades. “Procuramos oferecer para a delegação brasileira o que temos de melhor, inclusive com negociações efetivas dentro da NAB, já que, no decorrer do ano, esses profissionais não dispõem de tempo para conversar sobre um planejamento mais cuidadoso. Aqui nós temos uma semana toda só para isso”, finalizou. www.transtelconti.com.br

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Parceria tecnológica com vários países

Atentos ao mercado de broadcasting latino

Reportagem > BRASIL EM LAS VEGAS

Em sua quinta participação como expositor na NAB, a empresa Tecsys, de São José dos Campos (SP), veio a Las Vegas com a intenção de fortalecer ainda mais o número de contatos de empresas da América do Sul, por conta da implantação do sistema ISDB-T. Para Marcos Freire, diretor geral da empresa, essa foi a grande mudança que aconteceu nos últimos anos da NAB, com a crescente participação de empresas brasileiras e sul-americanas. “Nesse sentido, a NAB tem se tornado essencial para nós, já que aqui encontramos representantes dos países em que o sistema foi adotado como padrão de TV Digital. Esses são os nossos mercados potenciais”. Apesar do ponto forte da empresa ser satélite, a participação dos latinos é fundamental, conforme aponta o executivo. “Com o satélite e o ISDBT juntos nós ficamos com uma força muito grande para gerar solução completa para eles no sentido de fazer a distribuição de conteúdo HD para as cidades menos populosas”. A estratégia foi focar maciçamente em produtos que tenham utilização na distribuição do sistema ISDBT com baixo custo. Entre eles, Marcos destaca os decoders com remux incorporado, além das soluções de IRD com sistemas de criptografia do acesso condicional. “A ideia, desde o inicio, foi tornar-los mais atraentes em termos de preço e necessidades do mercado”, conta. O diretor da Tecsys destacou uma particularidade inerente à NAB, que é a possibilidade de estar frente a frente com os principais executivos do mercado de televisão, além dos concorrentes dos mercados brasileiro e internacional. “Durante esses dias nos Estados Unnidos, conseguimos aumentar muito o nosso network. Aqui é possível participar ativamente, conhecer os principais problemas que os broadcasters enfrentam, sugerir e gerar soluções para eles”.

Para o futuro, Freire aponta uma participação ainda maior dos países latino-americanos na NAB, por conta do sistema ISDB-T. “Eu tenho plena convicção de que vamos assistir a uma grande quantidade de empresas latinas participando da NAB nos próximos anos, por um motivo simples: em muitos países da América do Sul o sistema ainda não foi implantado, está ainda em fase de testes. Isso vai obrigá-los a se atualizar e conhecer os produtos e tecnologias em sistemas”, opinou. Como a aposta no mercado latino é muito alta, a Tecsys vem atuando já há algum tempo com representantes nessas localidades e, também, venda direta em alguns casos. “A chave para o sucesso nesse mercado é um network agressivo. Então, quando vamos escolher um representante para a nossa empresa, levamos em conta a experiência que essa pessoa tem no mercado, não necessariamente com TV Digital. O importante é que ela tenha um bom número de clientes para ter relacionamento. Nesse mercado, se relacionar bem é fundamental”, finaliza. www.tecsysbrasil.com.br

Luciano Leonel, da Inatel: a participação no evento em edições anteriores gerou parcerias com os Estados Unidos e Canadá. Este ano, o grupo foi procurado por espanhóis

A Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações) levou à NAB a sua expertise para desenvolver produtos e o serviço de consultoria para empresas estrangeiras que queiram entender as tecnologias típicas do Brasil. Segundo Luciano Leonel, gerente técnico do laboratório de Desenvolvimento de Hardware, o principal foco da empresa é o desenvolvimento de soluções para transmissão e recepção de TV Digital. “Nosso objetivo na NAB é encontrar parceiros que queiram trabalhar junto com a Inatel no desenvolvimento de novas soluções. Para isso, mapeamos algumas empresas do setor de codificação e decodificação de vídeo, transmissores, multiplexadores e receptores de TV digital com interesse no Brasil”, resumiu. Segundo ele, a participação na NAB é importante porque atrai empresas do mundo todo. “É interessante mostrar o nosso trabalho para brasileiros que não conhecem a Inatel. Em edições anteriores fechamos parcerias com os Estados Unidos e o Canadá. Este ano, fomos procurados por uma empresa da Espanha interessada em vender sistemas de TV Digital no Brasil, mas que está com dificuldades para interpretar as normas”, adiantou. www.inatel.br

Os sócios Rodolfo Vidal, Marcos Freire e Jorge Ganuza (a partir da esquerda) apostam que a participação dos países latinos na NAB vai crescer pois o sistema ISDB-T ainda está em fase de testes, o que demanda conhecimento de produtos e tecnologias

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Retransmissão de qualidade

Reportagem > BRASIL EM LAS VEGAS

A TSDA atua em todo o Brasil e América Latina oferecendo soluções em telemetria e controle que permitem monitorar à distância o site de retransmissão de sinal de rádios e TVs. “É possível acessar todas as informações através de uma central técnica. Dessa forma é possível fazer manutenções preventivas e diagnosticar de forma eficaz os problemas. Isso garante aos nossos clientes redução de custos e maior qualidade de transmissão”,explica o diretor industrial da empresa, Fábio Garcia. Durante a NAB, a empresa mostrou em seu estande dois tipos distintos de equipamentos. A UR Safe é uma linha de equipamentos que faz a monitoração de sites de retransmissão por meio de de contatos elétricos. “Esses equipamentos têm capacidade para oito entradas analógicas, oito digitais e oito saídas em que podem ser conectados diversos tipos de sensores”, conta. Outro destaque da empresa na feira foi a linha Flex, que além de fazer a monitoração por pontos elétricos, também monitora outros equipamentos através de uma interface Ethernet. “Com essa linha de equipamentos é possível fazer a monitoração dos pontos padrões e também monitorar outros equipamentos que sejam compatíveis com o protocolo de gerenciamento SNMP”, explicou. No setor de telecomunicação a empresa apresentou a nova linha de equipamentos, que é uma variação da linha Flex chamada UR Flex 16 X2. “Esse equipamento apresenta

A linha de monitoração TSDA Flex monitora equipamentos por pontos elétricos e por interface Ethernet

maior capacidade e é voltado para armários elétricos, com 32 entradas analógicas de 12 bits, 32 entradas digitais e 32 comandos.Tudo em uma unidade de rack apenas. É um mercado que demanda a monitoração de muito mais pontos do que o de rádio eTV”, concluiu. Segundo Garcia, para a TSDA, a NAB é um grande ponto de encontro dos clientes do grupo no Brasil e na América Latina. “É uma oportunidade de mostrar a eles as novidades em termos de hardwares e softwares que a TSDA tem a oferecer”, avaliou. www.tsda.com.br

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Força total na interatividade

Reportagem > BRASIL EM LAS VEGAS

A Totvus participou da NAB honrando o compromisso que tem com a inovação, sobretudo na área de TV Digital, setor no qual o grupo possui grande experiência. Nesse sentido, a empresa levou ao evento toda a expertise no segmento de TV Interativa. A Totvs mostrou em seu estande equipamentos que possuem a plataforma StickCenter embarcada, como televisores com conversores digitais, e set-top boxes, compatíveis com qualquer aparelho de TV. “O nosso objetivo é aproveitar a oportunidade que a NAB nos oferece, já que existem aqui um grande número de brasileiros. Queremos mostrar a eles todo o nosso potencial”, explicou o diretor de estratégia de Tecnologia, David Britto. De acordo com o executivo, outro objetivo da Totvs é captar fabricantes de receptores estrangeiros. “Estamos procurando por empresas do Japão e da China que estejam o interessados em vender os seus produtos no mercado brasileiro, mas que precisam se adequar às normas da TV Digital do país e necessitem de auxílio para fazer isso”, ressaltou Britto. www.totvs.com No estande da Totvs o público pôde conferir como está o nível da TV Interativa no Brasil. Para isso, o grupo expôs equipamentos que têm a plataforma StickCenter embarcada, como televisores, conversores digitais e set-top boxes

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Novos produtos para o ISDB-Tb

Pinnacle Broadcast é premiada

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A NAB 2011, que aconteceu em Las Vegas entre os dias 9 e 14 de abril, mostrou as maiores novidades do Broadcasting mundial e teve premiações entre as empresas participantes. Uma delas aconteceu no estande da NewTek, que reuniu todos os seus distribuidores para a premiação. O “mestre-de-cerimônias” foi Ralph Messana, diretor da empresa para a América Latina. O prêmio foi entregue para a Pinnacle Broadcast pelo seu desempenho comercial durante o ano de 2010, em todos os continentes. Além de Ralph Messana, estavam presentes Nydia Mendez e Jorge Dighero, da equipe da NewTek América Latina, e o proprietário da Pinnacle Broadcast, Ricardo Lopez, que recebeu o troféu. No início do ano, a NewTek mostrou a qualidade de seus produtos ao utilizar o TCXD 850 no programa especial “Melhores do Ano”, exibido pela Rede Globo.

Com algumas participações na NAB em seu currículo, a empresa mineira STB aproveitou o encontro em Las Vegas para levar ao público broadcasting dois de seus novos produtos: o remultiplexador MRX 101 e o modulador digital MDI 300, com upconverter integrado. Segundo o diretor geral da empresa, Silvio Santos, os dois produtos têm como objetivo atender ao mercado de TV Digital. O remultiplexador MRX 101 tem entre suas funções o remapeamento de PID’s , um filtro de PID`s para layers ABC e um editor de tabelas. O equipamento conta ainda com duas interfaces ASI, operando no modo 1+1. “Este equipamento vem com duas funções opcionais: a interface para sinal de satélite DVB-S2 e um relógio de 10 MHz, sincronizado com GPS. Além disso, ele está preparado para operar em redes MFN e SFN”, explicou Santos.

Edi Carlos, sócio da revenda autoriza Seegma, Ricardo Lopez, proprietário da Pinnacle Broadcast, e Ralph Messana, diretor da Newtek para a América Latina, durante a premiação

O outro lançamento, o modulador digital MDI 300 com upconverter integrado. Ele possui duas entradasTransport Stream Packet de multiplexer e entrada automática de comutação para redundância. O MDI 300 é fabricado nos formatos de 204 e 188 bytes e possui gerenciamento de pacote IP para operação SFN. De acordo com o diretor da STB, a presença do grupo na feira de Las Vegas, que acontece desde 2004, serve como forma de aumentar o network da empresa. “Os nossos principais clientes estão reunidos aqui nesses dias, então é uma oportunidade excelente para trocar ideias e iniciar contatos. Muitos negócios que são fechados no decorrer do ano tiveram início neste encontro”,concluiu.

Entre os equipamentos apresentados pela STB em Las Vegas, destacam-se o Remultiplexador MRX 101 e o Modulador digital MDI 300, ambos voltados para atender ao mercado de TV Digital no Brasil. No estande da STB, o diretor geral, Silvio Santos, o gerente de engenharia do Grupo RIT, Marcos Freitas, e o engenheiro Marcos Vinicius (da esq. para dir.)

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Reportagem > NAB 2011

Um mundo de A NAB 2011 abriu as suas portas propondo a exploração de novas possibilidades de criação e produção, e os expositores responderam com um volume impressionante de novidades. Da gestão de mídia aos sistemas de edição, dos tripés às antenas, os profissionais que foram a Las Vegas, dificilmente voltaram para casa sem uma boa resposta para as suas necessidades.

por Eduardo Boni

Nós reservamos quase toda essa edição para a presença brasileira na NAB 2011 e nas próximas páginas apresentamos uma pequena parte - que seguirá na próxima edição - dos destaques, começando pela Sony, que levou ao evento a sua aposta mais ambiciosa no mundo da cinematografia digital: a nova geração CineAlta, personificada na câmera F65, a mais fotografada de todo o evento. Partindo de um look cinematográfico de 65mm, ela usa um sensor único de 8K, com aproximadamente 20 megapixels e saída RAW para 16-bit. Quem teve a possibilidade de provar a F65 pode comprovar que esta câmera combina uma resolução 4K verdadeira com um intervalo dinâmico expansivo, que conserva até o mínimo detalhe de tom e oferece aos profissionais algumas possibilidades criativas nunca vistas na cinematografia digital. O coração da câmera é um sensor 8K, que permite trabalhar em HD, 2K e 4K, podendo ir além e chegar aos 8K no futuro. Seu sensor CMOS 8K pode trabalhar a 120 fps e, graças a sua saída RAW 16 bit, se converte no primeiro sistema de captura projetado para suportar as especificações IIF-ACES, Image Interchange Framework e codificação de cor, da Academia de Cinema de Hollywood. A câmera foi projetada pensando em múltiplas possibilidades de produção, incluindo plataformas estereoscópicas e steadycam, devido ao seu design leve.

O gravador de memória embutido (modelo SR-R4) permite gravar diretamente em cartões SR de 256 GB, 512 GB ou 1 TB. A gravação acontece em velocidades ultrarrápidas com dados RAW de 16-bit. O cartão de memória de 1TB trabalhando a 24 Fps poderá armazenar até 50 minutos em 4K 16 bit RAW.

Novos ambientes para o 3D A Sony pretende levar a estereoscopia a novos usuários de forma simples. Para isso ela também apresentou a nova camcorder compacta HXR-NX3D1, que pertence à família NXCAM e foi projetada para ter um preço bastante acessível. A camcorder suporta codificação AVCHD e conta com um par de ópticas Sony G, sensores CMOS Exmor R e processadores de imagem que oferecem gravação estereoscópica para 1920×1080 Full HD em ambos os “olhos”. Seu workflow permite gravar em Full HD duplo, codificando a imagem para H.264 MVC (Multi-Views Coding) em um arquivo simples. Quando o arquivo é importado para um software de edição compatível, como o Sony Vegas Pro 10.0d, as imagens direita e esquerda são perfeitamente sincronizadas. Em gravação, a HXR-NX3D1 pode operar em 59.94i / 50i / 23.98p para 3D e 59.94p, 50p, 59,94i, 50i, 25p, 23.98p para 2D, além de 59,94i, 50i para SD. As lentes G garantem um zoom x10 em 3D. Já o monitor LCD de 3,5” de 2562×480 facilita o controle da gravação, sem a necessidade de utilizar óculos polarizados. Por último, a memória flash interna de 96 GB suporta até 7,5 horas de gravação, podendo utilizar cartões de memória como alternativa. Numa versão mais profissional, encontramos também a nova PMW-TD300, nova integrante da família XDCAM EX, com lente dupla e sensor de 1/2 polegada Exmor 3CMOS Full HD, com resolução de 1920×1080 pixels.

O lançamento mais ambicioso e esperado da Sony foi a Sony F65, que tem no seu núcleo um sensor 8K, que permite trabalhar em HD, 2K e 4K. No futuro, a resolução deverá subir ainda mais. Tudo é uma questão de mercado

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Reportagem >

NAB 2011

SRMaster Um novo conceito na NAB 2011 foi a introdução da linha de produtos baseados na memória SR. Herdeira do conceito HDCAM SR, que a Sony popularizou como sendo o seu mais alto padrão de qualidade, a nova geração incorpora soluções 3D e 4K. Através das memórias SRMaster, a empresa oferece um ambiente de produção que combina fita, memória e arquivos SR, o que proporciona aos profissionais de edição e produção diversas ferramentas para agilizar o trabalho.

Monitores profissionais

Em gravação, a delicada HXR-NX3D1 pode operar em 59.94i / 50i / 23.98p para 3D e 59.94p, 50p, 59,94i, 50i, 25p, 23.98p para 2D, além de 59,94i, 50i para SD

A nova série BVM-E250/E170 foi concebida para monitoração master enquanto a PVM-2541/1741 oferece monitoração de alta qualidade para pós-produção, por exemplo. Ambas as séries estão disponíveis em 25 e 17 polegadas. A série PVM oferece alta qualidade de imagem e flexibilidade para a produção de vídeo e cada modelo tem resolução completa 1920×1080 HD, com processamento de sinal de 10 bits. Os dois monitores supor-

Melhorias para a PMW-F3 A Sony anunciou também melhorias em sua câmera profissional PMW-F3, como a opção 3D-Link (CBK-3DL01), que estará disponível através de uma atualização dea firmware e conexão por cabo. Esta conexão está projetada para proporcionar sincronia remota entre duas câmeras F3, utilizando um único controle remoto, com Genlock, time code e controle de câmera. Graças a este sistema, que permite iniciar a gravação e interrompê-la simultaneamente através de controle remoto, é possível utilizar esta câmera de forma simples sobre plataformas estereográficas, os rigs. Além disso, através do software CBK-RGB01, a câmera contará com saídas RGB 4:4:4 e S-LOG, além de ter função de comutação Dual-Link/3G-SDI. Ela será pré-carregada com 4 LUTs de fábrica para ser usado durante monitorações. Novas lentes também vão estar disponíveis para a PMW-F3: a grande angular SCL-P11X15 PL de 1.5x, 11-16mm e velocidade deT3.0; e a SCL-Z18X140 FZ com zoom de 14.0x, 18-252mm eT3.8.

A família XDCAM EX ganhou a PMW-TD300, uma integrante com lente dupla e sensor de 1/2 polegada

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Os cartões de memória SRMaster de 1 TB de capacidade surgem para agilizar o vai e vem de arquivos entre as câmeras e os sistemas de arquivamento e edição tam múltiplos padrões de cores e tem um processo de instalação muito simples, assegurando igualdade de estabilidade, cor e tonalidade. Eles são ideais para condições de luz ambiente extrema, como as se encontram em um estúdio, e também incluem um novo sistema de controle, similar ao que está presente no monitor de campo Sony PVM-740 OLED. Outras funções importantes da série PVM incluem o controle de iluminação do painel, entradas 3G HD-SDI, controle remoto em série e paralelo, exibição de time code e de áudio embutido, monitor interno de forma de onda, equilíbrio automático de brancos e operação com DC (com o PVM-1741). O processamento OLED intensifica o rendimento completo do monitor, reproduzindo a cor negra com profundidade e com uma alta gama dinâmica e movimento livre de desfoques. No estande da Sony, durante a NAB, pudemos assistir ainda a uma impressionante demonstração da tecnologia com resultados realmente espetaculares. Ao apagar as luz do set onde estavam os visitantes, todos ficavam perplexos com o monitor PVM, que “desaparecia” quando uma imagem negra era gerada. www.sonypro.com.br

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Panasonic apresenta suas novas apostas para 3D

Reportagem > NAB 2011

Las Vegas foi a base de lançamento para ampliação da família P2HD com o lançamento da nova AG-HPX250 e da segunda geração de câmeras 3D da empresa, liderada pela AG-3DP1, que foram acompanhadas pelas novas camcorders AVCCAM AG-AC160 e AG-AC130. Além das câmeras, certamente, um dos pontos mais fortes foi divulgar a plataforma de compressão AVC Ultra, que agora tem novas capacidades para trabalhar em ambientes 4K 4:4:4 em pós-produção de alto nível, suportando ainda 720p, 1080i, 1080p 24 e 1080p em altas taxas de dados e com a possibilidade de trabalhar com AVC Proxy. A nova câmera de ombro 3D de lente dupla da linha P2 HD, a AG-3DP1, trabalha com amostragem 4:2:2 e grava em resolução 1920 x 1080 AVC-Intra em mídia P2. A sua captação em estilo EFP deve ajudar a expandir o universo de produções 3D em eventos ao vivo, esportes, documentários e filmes independentes. A 3DP1 incorpora sensores 3-MOS Full HD e 2.2 megapixels com melhora da sensibilidade e um processador digital de sinal (DSP) para captar imagens a 1920 x1080 com a mais alta qualidade de produção. Como a 3DA1, a 3DP1 incorpora controles de ajuste estereoscópico que facilitam a operação, enquanto o sistema de lente dupla adotado na seção óptica da câmera permite que o ponto de convergência seja ajustado continuamente. Também estão a mão as funções para a correção automática do deslocamento horizontal e vertical, pois estes modelos se recalibram automaticamente, sem a necessidade de equipamentos externos, permitindo a captura imediata de imagens 3D. A nova 3DP1 grava em AVC-Intra 100/50, podendo comutar entre 50 e 60 Hz. Em AVC-Intra 100/50, ela grava em 1080 a 59.94i, 29.97 pN, 23.98 pN, 50i e 25pN, e em 720p a 59.94p, 50p, 29.97pN, 23.98pN e 25pN. Para garantir alguma flexibilidade criativa, o modelo da Panasonic tem uma taxa de gravação de frames variável, para criar efeitos com movimentos rápidos e lentos. No modo 720p, um usuário pode escolher entre 20 velocidades de frame, que variam entre 12 e 60 frames por segundo. Ela está equipada com uma óptica dupla, com lentes zoom 17X e pode armazenar até 80 minutos de

A nova 3DP1 grava em AVC-Intra 100/50, podendo comutar entre 50 e 60 Hz. Em AVC-Intra 100/50, ela grava em 1080 a 59.94i, 29.97 pN, 23.98 pN, 50i e 25pN, e em 720p a 59.94p, 50p, 29.97pN, 23.98pN e 25pN gravação em cartões P2 de 64GB no formato AVC-Intra 100 1080/24pN. As câmeras oferecem interfaces profissionais incluindo saídas HD-SDI, saída HDMI (compatível com 3D) e dois conectores XLR. Elas também têm entrada de sincronia e de códigos de tempo para operação multicâmera, além de um terminal remoto para foco, controle de íris, zoom, REC start/stop e ponto de convergência. A sua tela LCD de 3.2 polegadas proporciona a opção de comutar entre esquerda e direita ou sobrepor imagens na tela, o que facilita a revisão de informação de profundidade, sem a necessidade de ferramentas externas. A 3DP1 tem todos os benefícios de um fluxo de trabalho P2 HD, baseado em arquivos, incluindo o início imediato de gravação, visão de miniaturas para acesso imediato ao conteúdo de vídeo em todos os cartões, e um conjunto de modos de gravação de economia de tempo que incluem modo contínuo e com intervalos. A 3DP1 estará disponível no mercado no fim deste ano.

AG-AC160 e AG-AC130 Duas novas câmeras de mão AVCCAM HD da Panasonic, a AG-AC160 e a AG-AC130, incorporam sensores 3-MOS de alta sensibilidade, com 1/3”, resolução full-

A AG-AC160 tem características compatíveis com produções mais exigentes, como gravação em 1080p com taxa de frames variável, áudio PCM linear, saída HD-SDI e comutação entre 59.94Hz/50Hz

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-HD de 2.2 megapixels para captura de imagens 1920×1080, uma nova lente zoom 21X. Os recursos incorporados incluem dois slots para cartões de memória SD, usados na gravação simultânea, compatibilidade com cartões SDXC de alta capacidade, tela otimizada e visor LCD, bem como modo de gravação DV. A AG-AC160 tem características compatíveis com produções mais exigentes, como gravação em 1080p com taxa de frames variável, áudio PCM linear, saída HD-SDI e comutação entre 59.94Hz/50Hz. De acordo com as informações fornecidas pela fabricante, o codec MPEG-4 AVC/H-264 utilizado é capaz de duplicar a eficiência em largura de banda e qualidade de vídeo quando comparado com os antigos formatos de compressão baseados em MPEG-2, por isso as gravações aparecem claras e nítidas, inclusive durante movimentos rápidos, sem degradação ou perda de informação. Utilizando uma lente de zoom 21X, com três anéis ajustáveis independentes para o zoom, foco e íris, estas novas unidades AVCCAM têm um ângulo de visão de 28mm, capaz de cobrir a maioria das situações. Os modelos AC-160 e130 gravam o vídeo em quatro modos, incluindo modo PH de máxima qualidade (em média 21 Mbps / máximo 24 Mbps), modo HA (aproximadamente 17 Mbps), modo de gravação estendido HE (6 Mbps) e o modo PM (menos de 10 Mbps, apenas para 720p), indicado para vídeos para web. Os modelos estão entre os primeiros a desfrutar dos benefícios da compatibilidade dos cartões de memória SDXC, além do suporte a cartões SDHC. A tecnologia SDXC é a mais recente especificação de cartões de memória com capacidades entre 32 GB e 2 TB. Graças às duas entradas para cartões, as duas câmeras podem gravar até 12 horas em dois cartões SDXC de 64 GB no modo PH, com uma comutação automática entre os dois cartões. As duas entradas também podem ser utilizadas para uma gravação de back-up.

AG-HPD24 Para complementar os lançamentos, também estava em demonstração o novo deck AG-HPD24 P2 para gravação/reprodução 3D sincronizada; gravação 24p com taxas de frames variáveis; interface USB 3.0; e gravação em 24-bits de quatro canais de áudio no modo AVC-Intra 100/50. O deck HPD24 trabalha com arquivos a 10-bit 4:2:2 e permite reproduzir e revisar as imagens dos cartões P2 em sua tela LCD 16:9 de 3.5 polegadas. Nele também é possível gerenciar clipes de vídeo e metadados; gravar conteúdo a 10-bits a partir de uma grande variedade de câmeras Panasonic e de terceiros pela sua entrada HD-SDI; e transferir os dados para discos rígidos. Com dois slots para cartões P2, alimentação por baterias e ocupando meio rack, o HPD24 pode ser usado tranquilamente em produções de campo. Para trabalhos em 3D, duas unidades HPD24 podem ser sincronizadas para gravação, com resolução completa e isolada nos canais esquerdo e direito. Os deck também podem sincronizar a reprodução Full HD-SDI 3D ou 3D HDMI.

O Panasonic AG-HPD24 pode ser sincronizado para gravação e reprodução de produções 3D e a sua interface USB 3.0 “SuperSpeed” garante taxas de transferência de até 4.8 Gbps

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América Latina: um grande mercado para a Grass Valley

Reportagem > NAB 2011

O volume de lançamentos da Grass Valley na NAB confirmou a estabilidade e a solidez da empresa após o processo de aquisição pelo grupo de investimentos em tecnologia Francisco Partners ter sido finalizado no início do ano. “Eles viram na Grass Valley um grande potencial e estão fazendo investimentos contínuos, de maneira a atender todas as necessidades do mercado de vídeo broadcast. Não são apenas produtos, são soluções, assim todas as linhas de produtos estão trabalhando em conjunto e não mais isoladas”, conta Rafael Castillo, vice-presidente de vendas da empresa para a América Latina. A Grass Valley também tem um novo presidente, Alain Andreoli, enquanto Jeff Rosica, veterano da empresa, é o novo vice-presidente de vendas e marketing. Nessa nova configuração, Rafael Castillo destaca que 15% das receitas do grupo têm sido investidos no desenvolvimento de novos produtos e “há total enfoque em mercados emergentes, como os da América Latina, que hoje já responde por 9% do faturamento da empresa”. O novo presidente chegou à empresa em janeiro deste ano, para comandar o processo de compra pela Francisco Partners. Sua principal missão agora é tornar a Grass Valley uma marca global forte e muito próxima de seus clientes. Antes de chegar à GV, Andreoli foi presidente da Sun Microsystems Europa, liderando 30 subsidiárias com operações em 100 países. Hoje, a Grass Valley registra os seus melhores resultados de crescimento em regiões como Ásia e América Latina, o que justifica o reforço nas equipes de vendas dessas áreas. No Brasil, especificamente, o escritório da empresa está sendo estruturado para receber novos profissionais que darão apoio para as áreas de vendas e suporte ao cliente. “Também estamos preocupados em treinar os revendedores para que eles possam trabalhar de forma

Construída com base nos 15 anos de experiencia da empresa com workflows baseados em arquivos, a plataforma Stratus coordena as funções de ingest, gerenciamento, edição e exibição de materiais armazenados em servidores K2 Summit e K2 Solo

Rafael Castillo destaca que 15% das receitas da Grass Valley têm sido investidos no desenvolvimento de novos produtos e “há total enfoque em mercados emergentes, como os da América Latina, que hoje já responde por 9% do faturamento da empresa”

mais independente, ampliando os seus negócios em regiões onde não chegamos atualmente”, completa. O executivo também destacou à Panorama Audiovisual o lançamento de produtos como o Stratus, uma plataforma para o aprimoramento dos fluxos de trabalho que usam soluções da empresa, como a família K2 Summit; as atualizações dos switchers e do K2 Dyno (recuperação de imagens e câmera lenta) para produção ao vivo, que agora dispõe novas facilidades; e das matrizes Trinix, cada vez mais preocupadas em proteger o investimento dos clientes. “Somos também a primeira empresa com câmeras que fazem transmissões em 3G por triax, o que ajuda os donos de unidades móveis a padronizar os equipamentos usados em suas produções”. “Temos também o caso do MediaFuse, que hoje é uma aplicação independente, mas que será integrada ao sistema do Stratus, para maximizar (o uso) dos conteúdos criados por produtores, que poderão entregar a sua mídia não só para a tela de televisão, mas também para a internet, iPads e telefones celulares”, conta. “Nessa feira, os clientes estão procurando otimizar os seus fluxos de trabalho e os conteúdos que produzem. Para atendê-los, a Grass Valley tem ferramentas como Aurora e Stratus, além do MediaFuse”. Castillo também comentou a digitalização das emissoras brasileiras e o promissor mercado de unidades móveis. “São muitas oportunidades. Temos várias solicitações para equipar unidades de externa e, ao mesmo tempo, também há muitos pedidos de soluções tapeless. Nesse caso, até mais que controles mestres. Esse é uma etapa no meio do caminho que não está totalmente implementada em todas as empresas. Muitas delas investiram em câmeras e sistemas de transmissão, mas ainda falta resolver as etapas intermediárias.” Especialmente para a produção digital, a Grass Valley aposta nos sistemas Ignite para automação de estúdios. Uma tecnologia muito nova no Brasil e que começa a ganhar espaço em emissoras de pequeno e médio por-

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te, além das cabeças de rede. “Produtos como o Ignite estão sendo adaptados para as necessidades financeiras e de investimento das emissoras menores,” completa Castillo.

MediaFUSE leva mais conteúdo para Web e Mobile A solução para reformatação de conteúdos Grass Valley MediaFUSE foi destacada pelos visitantes do evento, num momento em que a preocupação com as novas plataformas de distribuição cresce vertiginosamente. O MediaFUSE é uma plataforma que combina hardware e software com a finalidade de preparar os arquivos de áudio e vídeo produzidos regularmente por emissoras e produtoras para a distribuição em internet, celular e iPad, por exemplo. A versão 2.0 do sistema, que foi anunciada na NAB 2011, esteve na lista de compras de muitas empresas justamente porque, com a capacidade de reformatar conteúdos, amplia a lucratividade de um mesmo produto. Assim, uma minissérie pode ter versões para Web, celular e outras formas de visualização, ao mesmo tempo em que é exibida pela TV, e os telespectadores podem acompanhar o programa em qualquer uma dessas plataformas, de acordo com a conveniência. A conversão dos arquivos é linear e o stream dos dados pode ser feito para Flash, HLS-5 (para HTML-5) e formatos Windows Media. Para cada um dos formatos criados podem ser gerados múltiplos streams com publicidade exclusiva e substituída no momento da exibição. Essa é outra qualidade do sistema, pois o exibidor ou proprietário dos conteúdos não é obrigado a usar os mesmos anúncios em todas

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Um dos pontos de visitação obrigatória era o switcher Kayenne, que recebeu atualizações de software e está com novas funções para operação ao vivo

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única saída de vídeo pode apresentar 128 imagens, sem redimensioná-las. Esse sinal pode ser distribuído para vários monitores ou uma única grande tela. Seguindo na expansão da linha de produtos Trinix, a Grass Valley também anunciou em Las Vegas uma série de roteadores em matrizes de 128×256, 256×512 e 512×1024, ocupando um só rack e com suporte aoTrinix Multiviewer em SD, HD e 3 Gb/s, usando conectores BNC de alto desempenho ou a opção de fibra óptica. Todas as versões estarão disponíveis até setembro.

A câmera de terceira geração Em Las Vegas, a Grass Valley expandiu as possibilidades de conexão das câmeras ao lançar uma nova solução para transmissão 3G. Com ela é possível usar triax ou fibra para transportar 1080p50/60, 720p ou 1080i e pares multiplexados de sinais HD 720p ou 1080i para aplicações em estereoscópicas 3D. Como um bônus, a transmissão 3G A nova versão do MediaFUSE faz a conversão linear de arquivos para Flash, HLS-5 (HTML-5) e formatos Windows Media. Para cada um dos formatos podem ser gerados múltiplos streams com publicidade exclusiva, substituível no momento da exibição

as plataformas de distribuição. Ele também não precisa se preocupar em editar cada stream, para cada tipo de dispositivo, já que o MediaFUSE cuida das conversões e inserções. Aparelhos como Apple iPad e iPhone ou que rodem o Google Android também podem ter as suas versões customizadas. “Essa solução é o caminho mais fácil e rápido para dar vazão aos conteúdos de TV que precisam ser distribuídos em outras plataformas de maneira linear. Com o MediaFUSE é possível encontrar novas formas de lucro e de ampliação da audiência,” afirma Scott Murray, Vice Presidente Sênior da Grass Valley. “Os usuários desse sistema podem processar cinco vezes mais conteúdo para Web do que antes de comprarem a solução”, disse. O MediaFUSE pode ser um complemento do sistema de automação de produção Grass Valley Ignite ou um sistema autônomo.

Múltiplas telas com o Trinix NXT Multiviewer A Grass Valley adicionou a função de multiviewers à sua família de roteadores de vídeo digital Trinix NXT, com suporte para infraestruturas de até 3 Gb/s e até oito saídas SDI por placa. A proposta da empresa é destinada à monitoração, produção ao vivo e centrais de distribuição de sinais, bem como unidades móveis. A vantagem deste multiviewer é que ele elimina a necessidade de componentes externos e conexões que consomem espaços no rack. Além disso, segundo Martin Fry, vice-presidente para soluções de roteamento da Grass Valley, “o multiviewer Trinix Multiviewer pode ser adaptado para qualquer versão do Trinix (lançado desde 2001), preservando o investimento de nossos clientes”. Com um consumo inferior a 75 Watts e oito saídas, essa nova versão oferece duas entradas MADI para monitoração de áudio AES, bem como monitoração de áudio embutido a partir de qualquer fonte roteada para o multiviewer. Há também suporte a gráficos, tally (TSL e Imagem Vídeo), UMD e sistemas de controle da Grass Valley, além das funções de alarme comuns nesse tipo de solução. Cada placa do NXT Multiviewer pode receber imagens com resoluções de 480i a 1080p e, graças às conexões em cascata, uma

A solução transmissão 3G apresentada pela empresa oferece um canal de comunicação e dados para controle de câmera e comunicação com a robótica ampliou o alcance da cobertura em triax em 25%, para um mínimo conservador de 1500 metros. Além da saída de vídeo da câmera, a transmissão 3G transporta quatro canais de áudio digital para a estação de base em dois pares AES/EBU. Dois retornos de vídeo independentes podem ser enviados para a câmara para o monitoramento feito pelo operador e por segundo monitor, ao mesmo tempo. A solução de transmissão 3G apresentada pela empresa também oferece um canal de comunicação e dados para controle de câmera, comunicação com a robótica, processamento gráfico em tempo real e alinhamento remoto de um equipamento para gravação estereoscópica. A transmissão 3G já provou sua robustez em campo sob diversas condições meteorológicas e vem sendo usada pela emissora britânica NEP Visions, que desde janeiro deste ano faz a cobertura de vários jogos da Liga Inglesa de Futebol. www.grassvalley.com

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Força no mercado Com um escritório recém-inaugurado no Brasil, a Vitec Group quer fortalecer o pool de empresas que lidera, apoiando o trabalho dos representantes e integradores das marcas que compõe o grupo.

por Fernando Gaio

Antes de falar sobre os projetos da empresa no Brasil, Cristina Delboni, gerente geral da Vitec Group, ressaltou o compromisso da empresa em manter a autonomia de cada uma das empresas do grupo - Petrol Bags (cases e malas); Clear-Com (sistemas de intercomunicação); Anton/Bauer, Litepanels e Sachtler (iluminação); Microwave Service Company, Nucomm e RF Central (sistemas de microondas); Anton/Bauer (baterias portáteis); Autoscript (teleprompoters); Manfrotto, OConnor, Sachtler, Vinten e Vinten Radamec (suportes para câmera), que vão continuar com as suas fábricas e grupos de pesquisa específicos. “Quando esses grupos foram comprados e agregados à Vitec, as mudanças eram feitas apenas para melhorar o funcionamento das empresas. Não mexemos em pontos estratégicos como desenvolvimento e pesquisa. Cada empresa tem a sua independência, mas em termos comerciais e de processos estamos caminhando para uma convergência”, ressaltou. A Vitec tem várias empresas no mesmo segmento, como é o caso dos tripés e suportes de câmera, representados pela Sachtler, OConnor e Vinten. Mas isso não é um problema, como lembra Cristina, porque existe público para todos eles. “São equipamentos para segmentos diferentes e todas elas vão continuar, porque é essa variedade de empresas que nos credencia junto ao público. Eles gostam de saber que vão encontrar todas essas opções. Além disso, cada cliente tem a sua preferência por marcas. Os mercados de cinema, fotografia e broadcast, em qualquer lugar do mundo, exigem variedade”. A executiva ressaltou que o escritório do Brasil não terá um segmento voltado para venda direta, já que a comercialização é feita exclusivamente pelos representantes autorizados. “Isso é uma questão de respeito aos nossos representantes, que estão há anos trabalhando essas marcas com tanta dedicação. O papel do escritório é dar suporte em serviços e fazer a manutenção para todas as linhas que estão na divisão de Videocom”, ressaltou. Em relação à criação de um laboratório ou centro técnico que atenda aos clientes, ela diz que o assunto está em discussão, mas adiantou que peças menores, para manutenção, ficarão à disposição no escritório do grupo e serão fornecidas aos distribuidores. “Nós vamos fornecer peças que sejam fáceis de trocar e, se precisar, explicaremos como fazer o procedimento. Se o problema for mais específico, tere-

Cristina Delboni, gerente geral da Vitec Group, ressaltou que o papel do escritório brasileiro é dar suporte aos distribuidores locais e fazer a manutenção para todas as linhas da empresa mos um técnico que vai analisar os problemas e fazer as manutenções. A ideia é fazer todo tipo de reparo no Brasil e, só em último caso, enviar o equipamento para os Estados Unidos ou Europa. Nosso objetivo é solucionar o problema do cliente da forma mais rápida possível e dar a ele todas as garantias de pós-venda para os produtos que ele adquiriu”, adianta. Com relação à NAB, Cristina comentou que os visitantes brasileiros estavam em busca das novidades em todos os segmentos em que a empresa atua. “Às vezes, eles chegam ao estande procurando por uma marca de que gostam mais. No entanto, o perfil do público brasileiro é generalista. São pessoas que querem conhecer as novidades, ver de perto os equipamentos e, depois, analisar como eles poderão ser usados no dia-a-dia”. A executiva também falou sobre as palestras técnicas promovidas pela empresa durante o evento em Las Vegas, onde cineastas e diretores de fotografia falaram sobre o funcionamento dos novos equipamentos e o seu desempenho em situações reais. Essa é uma ação muito especial e raramente realizada no Brasil. “Apesar de termos um mercado muito bom, o nível de educação técnica é baixo e isso não se restringe ao mercado de broadcast. Um iluminador, por exemplo, aprende a profissão na prática. É natural que ele fique com receio de usar um equipamento novo, já que não conhece o que é possível fazer com essas novidades”. Conforme lembra Cristina, a intenção da Vitec é justamente trabalhar os conceitos técnicos que envolvem os equipamentos da empresa com a realização de workshops e seminários. “O objetivo é usar o espaço de showroom para fazer palestras com profissionais das áreas de cinema e broadcasting, além de discutir aspectos técnicos. Queremos que eles vejam como um equipamento pode ser usado e que possibilidades eles oferecem, a partir da experiência dos nossos convidados”, finalizou.

Câmeras wireless O novo modelo da Integrated Microwave Technologies (IMT) RF Central, uma das empresas que compõe o Grupo Vitec, chegou ao evento com uma solução sob medida para os proprietários de câmeras HD

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Em profundidade Reportagem > NAB > HARMONIC 2011 SPECTRUM

Com uma pequena seleção de menus pode-se escolher a modulação da largura de banda entre 6, 7 e 8 MHz, embora também possa ser usado um modo COFDM para banda estreita, que ocupa entre 1.25 e 2.5 MHz. Essa configuração, entretanto, é indicada para transmissões com uma taxa de frames reduzida a distâncias elevadas. O novo modelo da IMT é menor que dois maços de cigarro e pode ser ligado à alimentação da câmera ou aos acessórios de iluminação da Litepanels.

Litepanels cheia de surpresas O transmissor wireless microLite HD, da Integrated Microwave Technologies, atende as necessidades de vídeo SD e HD em H.264 com uma potência de 250mW. que precisam de transmissão sem fio de alta qualidade. Criado para auxiliar nas transmissões das mais recentes câmeras do mercado, o modelo microLite HD é bastante compacto e tem total compatibilidade com as especificações HD-SDI (incluindo áudio embutido), além de consumir pouca energia elétrica. “A nova versão de 5.8 GHz servirá os clientes que precisam captar e distribuir imagens em tempo real com total autonomia”, comentou o presidente da Integrated Microwave Technologies (IMT), Stephen Shpock. “Ela garante a transmissão de vídeo sem a interferência de outros sistemas sem fio, como as das redes 801.11, os dispositivos Bluetooth e os telefones sem fio”. O transmissor microLite HD tem potência de 250mW e trabalha no modo 2k DVB-T COFDM (2048 portadoras) para transmitir vídeo SD e HD em H.264. Essa codificação usa o perfil principal do H.264, o que faculta ao usuário escolher entre uma transmissão com taxa de bits 30% menor ou melhorar a qualidade em relação aos codificadores que utilizam o perfil básico. Essa codificação também tem habilitada a encriptação Advanced Encryption Standard (AES) para proteger transmissões com direitos reservados ou que correm o risco de serem interceptadas por pessoas não autorizadas.

O modelo Sola ENG LED Fresnel de 30 Watts leva as vantagens do LED para as câmeras de reportagem

O Fresnel Sola 6 foi um das boas surpresas da Vitec em Las Vegas e é diferente da referência que temos da Litepanels, mais ligada a modelos montados diretamente nas câmeras. Essa iluminação Fresnel LED para produção é balanceada para apresentar a luz do

O Fresnel Sola 6 foi um das boas surpresas da Litepanels em Las Vegas. É uma iluminação LED com desempenho de Fresnel, consumindo cerca de 1/6 do que é gasto por modelos de tungstênio de 650W dia com controles comuns às versões Fresnel tradicionais, mas com um consumo de energia elétrica muito inferior – cerca de 1/6 do que é gasto por modelos de tungstênio de 650W. A economia de energia reflete no aquecimento mínimo do ambiente e na consequente redução nas exigências de ar condicionado. Assim como todos os modelos Litepanels, esse Fresnel LED tem ajuste de potência de 0% a 100%, sem alterar a temperatura de cor, e ajuste de abertura de 70° a 10°. Segundo a empresa, não há flicker mesmo quando a rede elétrica sofre oscilações. O controle do foco pode ser feito mecanicamente, enquanto a potência pode ser ajustada eletronicamente, inclusive por interface DMX. Da mesma família, o modelo Sola ENG LED Fresnel de 30 Watts leva as vantagens do Fresnel para cima da câmera. O controle de foco também varia de 10° a 70°, assim como o consumo é substancialmente reduzido. Usando lentes proprietárias de 7,62 cm, estes 30 Watts produzem resultados semelhantes a modelos de tungstênio de 250W. Finalmente, também chamou a nossa atenção o Litepanels MicroPro Hybrid, um modelo profissional que combina iluminação

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A garantia Gold Mount da Anton/Bauer

A Anton/Bauer reforçou a confiabilidade assegurada pelos seus engates Gold Mount

contínua com flash e cai como uma luva nas novíssimas câmeras DSLR ou mesmo DVs. No modo contínuo, é fornecida a iluminação para uma filmagem com câmeras fotográficas da Canon, por exemplo. Já o modo “flash” provê 400% mais luminosidade para fotos.

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Nas gravações externas, a última coisa que passa pela cabeça dos usuários das baterias Anton/Bauer com tecnologia Gold Mount é que a energia irá falhar por conta de uma conexão de bateria mal feita. Foi por isso que a empresa se dedicou a promover essa linha em Las Vegas, instalando-o em câmeras Arri, Canon, Panasonic e Sony. Foram apresentadas no evento várias opções da linha, incluindo a QR-HotSwap-AR para a festejada Arri Alexa, o QR-Locaster para a iluminação Arri Locaster, o QRC-DUAL-PT para a câmera Sony PMW-F3, o QR-C80P para a Panasonic AG-HMC80 AVCCAM HD e o QRC-VBG para a Panasonic AG-AF100. Em todos os casos, a preocupação era sempre deixar claro que, para a empresa, o importante é oferecer uma conexão segura, especialmente quando se está longe do estúdio. A base dessa garantia são três conexões mecânicas bastante robustas, que fixam a bateria, assegurando a alimentação de energia contínua. A energia provida pelas baterias da empresa vai de 7,2 V a 28V para atender modelos de fabricantes como Grass Valley, Hitachi, Ikegami, JVC e Canon, além das novas câmeras digitais Digital SLR Canon EOS 5D Mark II, EOS 7D e EOS 60D. www.vitecgroup.com www.imt-broadcast.com www.litepanels.com www.antonbauer.com

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Ross Video Carbonite com 2 MLE

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Como já havia sido antecipado pela Panorama Audiovisual, a grande novidade da Ross Video na NAB foi o switcher de produção Carbonite. A primeira vista, chamou-nos a atenção o tamanho reduzido do conjunto, tanto do painel, quanto do que ocupa frame compacto no rack. Além disso, o modelo multi-definição tem no seu núcleo o processamento oferecido pela linha Vision Octane. A nova linha está disponível em duas versões. A Carbonite 1 tem 16 botões para acesso direto às fontes de vídeo, com a tecnologia de retroiluminação PanelGlow e qualidade RGB 30-Bit, o que facilita muito a identificação das fontes e a operação do painel em si. Essa superfície de controle dá acesso não apenas a um, mas a dois MLEs completos. Isso significa que os produtores podem realizar uma produção com vários níveis de efeito, ocupando o mesmo espaço físico de um switcher de produção tradicional com um MLE. Já o Carbonite 2 tem um painel mais ergonômico e robusto com 24 botões de acesso, funções de memorização, tecnologia PanelGlow, joystick de três eixos e os tradicionais faders de vídeo da Ross. A segunda versão ocupa duas unidades de rack capazes de gerenciar 2 multiviewers, quatro keyers por MLE, quatro canais de DVEs e quatro bancos de imagem e animações. A própria unidade é capaz de gerar a sincronia e a

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Toda a capacidade de processamento da linha Vision Octane agora está disponível no Ross Carbonite conversão de diversos formatos de vídeo em tempo real. Esses switchers ainda dispõe de uma interface gráfica para configurações que pode ser acessada a partir de PCs e MACs, além do Apple iPad. A interface traz janelas e gráficos para visualização e gerenciamento dos bancos de mídia, bem como das configurações do equipamento. www.rossvideo.com - www.brasvideo.com

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Hacobe, a opção para análise de TS

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Escondida entre as empresas de menor porte, a japonesaTrafficSim surpreendia os visitantes ao colocá-los frente a frente com a uma ferramenta extremamente sofisticada para análise do transport stream utilizado em transmissões digitais no padrão ISDB-Tb, uma necessidade que cresce a cada dia. A empresa desenvolve e fabrica produtos para monitoramento e supervisão de transport stream MPEG-2 desde 2000 e, em 2006, lançou a versão para gravar e reproduzir TS MPEG-2, o Hacobe TSA-1000. Hoje esse equipamento portátil é o líder de vendas da empresa no mercado bro-

A empresa também levou para Las Vegas o demodulador DMB-2-ISDBT para monitoração de RF e TS

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Usado de maneira autônoma, o Hacobe TSA-1000 demodula o RF para TS (transport stream), que é gravado e analisado

adcast, sendo compatível com conexões originadas nas entradas de RF (ISDB-Tb ou TSA-1000PQ para cabo) e DVB-ASI. Essa capacidade facilita o acesso aos dados em quase todas as ocasiões e locais onde seja necessário verificar a integridade e qualidade de sinais de áudio e vídeo sob vários aspectos técnicos – nível de recepção, BER, MER C/N e constelação. Até 36 horas de TS ficam gravadas e disponíveis no Hacobe TSA-1000 para análise de vídeo 264/AVC e MPEG2, e áudio HE-AAC, AAC-LC e LPCM. Há também uma porta de rede 1 x 1000Base-T para monitoração remota, que, com a ajuda do software Alert Magic RF, notifica as ocorrências (e problemas...) aos operadores das emissoras deTV aberta ou cabo. www.trafficsim.co.jp www2.tecnovideo.com.br

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Interatividade em A interatividade da TV digital brasileira deveria estar em festa, mas, um ano depois da aprovação e publicação das normas completas do Ginga, pouca coisa mudou. Muitos menus para navegação confundem o telespectador e há muita incompatibilidade nos receptores.

por Valdecir Becker

Uma das maiores promessas e inovações do SBTVD, o middleware Ginga não ganha mercado e passa por uma fase de incredulidade e pessimismo. Inicialmente, problemas com royalties e licenciamentos atrasaram a definição da linguagem Java. Resolvido esse problema, a discussão em torno da ausência de uma suíte de testes predominou. Como resultado, a interatividade enfrenta problemas. Receptores que funcionam apenas em alguns canais, conteúdo pobre e que acrescenta pouco à programação das emissoras e problemas de usabilidade das aplicações se sobrepõem ao desenvolvimento de novos e inovadores conteúdos. Esse cenário leva os especialistas a questionarem se valeu a pena o investimento no middleware e se ainda existe chance de reverter o processo. Por que isso aconteceu? Quem responde é Marcelo Zuffo, professor titular da USP: “O principal problema do Ginga, como um todo, não foi tecnológico, mas de pobreza de conteúdo. As emissoras não conseguiram enxergar uma forma de ganhar dinheiro e não desenvolveram bons conteúdos”. Luiz Fernando Gomes Soares, da PUC-Rio, concorda que ainda faltam modelos de negócio, mas acrescenta que as emissoras ainda desconhecem o potencial da interatividade. “A geração de conteúdo interativo ainda está nas mãos do pessoal das ‘engenharias’, que não são os verdadeiros produtores de conteúdos. Para ter sucesso, o conteúdo tem de melhorar e muito, em quantidade e também em qualidade”.

Descontando emissoras que mantém uma interatividade no ar, esquecida e sem atualização, as aplicações se restringem ao que tecnicamente é chamado de TV expandida. Acessando a interatividade, o telespectador tem acesso a algumas (e poucas) informações complementares à programação, como textos e imagens. Até o momento, os maiores investimentos estão nas telenovelas, onde é possível buscar, usando o controle remoto, descrições e fotos de personagens, sinopses de capítulos anteriores, manchetes dos próximos capítulos, e eventualmente, se funcionar, participar de uma enquete. Nada muito diferente do que as TVs por assinatura digitais já fazem há anos. Também ocorreram investimentos em jornalismo, onde as últimas notícias podem ser acessadas também pelo controle remoto. Neste caso, a defasagem das notícias, no mínimo com um dia de atraso, atrapalha qualquer interesse do telespectador. Neste caso, a TV aberta deixa muito a desejar para a TV por assinatura, onde portais trazem notícias com minutos, máximo horas, de atraso.

Problemas com a compatibilidade Quando uma pessoa compra uma TV, todos os canais devem funcionar da mesma forma. Ou seja, um único aparelho deve ser capaz de sintonizar todos os canais que chegarem na antena. Esse comportamento deveria se repetir com a interatividade, onde um receptor precisa ser capaz de mostrar as

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aplicações de todas as emissoras. Além disso, independente do receptor usado, a interatividade deve funcionar de forma semelhante. Buscando garantir essa compatibilidade, o Fórum do SBTVD publicou uma série de normas que deveriam ser seguidas por todos os fabricantes. No entanto, esse processo não foi completado. Salustiano Fagundes, da HXD, explica que hoje não existe conversor no mercado 100% compatível com as normas do Ginga. “Em ne-

Não existe nenhum tipo de padronização para acessar a interatividade na TV digital aberta. Algumas emissoras utilizam o botão OK do controle remoto, enquanto outras usam os botões vermelho ou azul. O mesmo é válido para sair da interatividade, onde os botões Sair (Exit) e vermelho são usados

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Reportagem > EM PROFUNDIDADE

nhuma implementação do mercado você consegue o mesmo comportamento da aplicação”. Apesar disso, Salustiano explica que a empresa faz um esforço para garantir que as aplicações desenvolvidas sigam as normas. A HXD solicita pareceres técnicos das universidades PUC-Rio e Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que validam o código da aplicação antes dela ser entregue para o cliente. Esse processo foi feito para a interatividade do Jornal da Band, que não executa em alguns receptores. “Temos certeza que a aplicação da Band segue a norma. Agora os middlewares precisam acompanhar. Temos resultados positivos da EITV e da Samsung, mas não dos demais”, completa Salustiano. Segundo Ricardo Minari, da Visiontec, e Rodrigo Cascão Araújo, da EITV, a solução desse problema passa pela disponibilização de uma suíte de testes, e uma obrigação para que todos os fabricantes sejam aprovados por ela antes de lançarem o middleware. “Enquanto não houver regulamentação, vai ficar complicado. Precisamos de uma suíte de testes para harmo-

Até o momento, os maiores investimentos em interatividade estão nas telenovelas, onde é possível buscar descrições e fotos de personagens, sinopses de capítulos anteriores, chamadas sobre os próximos capítulos

blema. Para ele, a compatibilidade é desculpa para o fracasso. “Não precisou de suíte de testes para colocar a alta definição no ar. Por que precisa para a interatividade?”, questiona. Ele explica que, no começo da alta definição, as emissoras fizeram um pacto onde todas obedeceram a norma. “Isso poderia ser repetido com a interatividade, basta as emissoras quererem”.

Atualizações A interatividade traz um elemento novo para a televisão, muito comum nos computadores: a necessidade de atualizações de software. Da mesma forma como o Windows e outros programas precisam ser constantemente atualizados, os receptores com Ginga também precisam passar pelo processo. Assim que novas versões forem desenvolvidas, e que resolvam os proble-

Luiz Fernando Gomes Soares, da PUC-Rio, concorda que faltam modelos de negócio, mas acrescenta que as emissoras ainda desconhecem o potencial da interatividade nizar todas as versões de middleware com as aplicações de todas as emissoras”, avalia Ricardo. Ricardo afirma ainda que ele tem recebido muitos retornos negativos do público, reclamando da interatividade que não funciona, do ícone que não saí e fica animado o tempo todo ou da aplicação que trava a caixinha. “Muitas vezes o problema não é nosso, é da aplicação e da implementação de middleware”, diz. A Visiontec foi uma das primeiras parceiras da Totvs para embarcar o middleware. Ou seja, a Totvs desenvolve o middleware que é comercializado pela Visiontec. Além disso, Ricardo explica que a interatividade chegou a um ponto hoje onde é impossível identificar com certeza se o problema está na aplicação, no receptor, na transmissão, ou em todos os lugares. O professor Marcelo Zuffo tem uma visão diferente do pro-

A interatividade usada no Jornal da Band recebeu pareceres técnicos e mesmo assim não funciona em alguns receptores. “Temos certeza que a aplicação da Band segue a norma, mas os middlewares precisam acompanhar”, conta Salustiano Fagundes, da HXD. Ele completa que hoje não existe conversor 100% compatível com as normas do Ginga

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Ricardo Minari, da Visiontec, comenta que a interatividade chegou a um ponto onde é impossível identificar com certeza se o problema está na aplicação, no receptor, na transmissão, ou em todos os lugares

Fresquinho …

mas de compatibilidade, as empresas pretendem disponibilizar as atualizações. “Significa que quem já comprou um receptor com Ginga, mais cedo ou mais tarde, terá que fazer a atualização”, afirma Rodrigo, da EITV. A EITV e a Visiontec estão se preparando para o processo. Assim que os receptores forem conectados a internet, eles avisam se existirem atualizações. No caso da falta de acesso a internet, é possível baixar o software em um site e fazer a atualização por USB. Ambas as tarefas não são simples para quem não é familiarizado com computadores.

Futuro do mercado Apesar desses problemas, Rodrigo é otimista e acredita que o cenário irá mudar em breve. “Hoje o conteúdo pode estar pobre e funcionando mal. Mas os receptores interativos estão preparados para a evolução e atualização”, afirma. Para Marcelo Zuffo, a responsabilidade de desenvolver o mercado é das emissoras, que estão acomodadas. Ele acredita que as emissoras só irão investir de fato em novos modelos de interatividade, quando houver necessidade financeira. “A erosão do modelo de negócios baseado no Ibope, e a consequente queda da receita, vai gerar um movimento neste sentido, com um uso mais criativo da interatividade”, afirma. Para ele, a TV expandida não atrai audiência. “As TVs com interatividade não tem se diferenciado e o usuário não percebe valor. Hoje a interatividade não acrescenta nada, isso quando não atrapalha”, afirma. Salustiano, da HXD, também é pessimista sobre o mercado: “O mundo está andando. Ninguém vai ficar esperando o Brasil se decidir. Não tenho mais ilusões ou grandes expectativas sobre o Ginga”, afirma. Luiz Fernando, da PUC-Rio, concorda. “O Brasil não pode ficar parado. Se o país não tomar as rédeas do desenvolvimento, pode sim matar o Ginga, ou então ele ser assumido por outro país, o que é mais provável”. www.eitv.com.br www.hxd.com.br www.totvs.com www.visiontec.com.br

Da mesma forma como o Windows e outros programas precisam ser constantemente atualizado, os receptores com Ginga também precisam passar pelo processo. “Significa que quem já comprou um receptor com Ginga, mais cedo ou mais tarde, terá que fazer a atualização”, afirma Rodrigo Cascão, da EITV

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Aplicações pecam na recepção e usabilidade

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DTVi. Os dois selos foram criados pelo Fórum do SBTVD para identificar a compatibilidade dos equipamentos com as normas da ABNT. O selo DTV mostra que o receptor está de acordo com as normas de recepção e da alta definição. Já o DTVi garante compatibilidade com as normas de interatividade. Ou seja, dois receptores autorizados a usar o selo DTVi não poderiam apresentar qualquer tipo de diferença na execução das aplicações.

BAND

A TV Bandeirantes apostou no jornalismo para alavancar a interatividade. O aplicativo do Jornal da Band traz informações sobre os apresentadores e tem notícias dividas em quatro seções: nacional, internacional, esporte e política Neste um ano de mercado oficial do Ginga, aumentou a quantidade de aplicações no ar, mas a qualidade ainda deixa a desejar. Desde julho de 2010, novas interatividades foram lançadas e alguns modelos de interação foram melhorados. No entanto, outras emissoras abandonaram o assunto, mantendo as mesmas aplicações no ar, sem qualquer atualização. O conteúdo interativo também não colabora para desenvolver o mercado. Além de não seduzir o público, com informações pobres, não traz receita para as emissoras e tem sérios problemas técnicos. Os receptores só conseguem executar aplicações de algumas emissoras, e travam constantemente. Como a interatividade é uma novidade e poucas pessoas conhecem o recurso, é necessário informar a presença dela. Para isso, as emissoras utilizam um I, que aparece sozinho ou quando solicitado no menu do receptor. Para acessar a interatividade não existe nenhum tipo de padronização. Algumas emissoras utilizam o botão OK do controle remoto; outras os botões vermelho ou azul. O mesmo é válido para sair da interatividade, onde os botões Sair (Exit) e vermelho são usados. A navegação das aplicações é feito pelas setas direcionais. Algumas aplicações usam os botões coloridos para ajuda e sair. Nenhuma aplicação usa um menu com todos os botões coloridos, recurso muito comum na TV por assinatura ou em interatividades na Europa. Durante uma semana a reportagem acompanhou as interatividades transmitidas na cidade de São Paulo. Como parte das aplicações só funciona em determinado receptor, foram utilizados dois modelos: o EITV Developer Box, voltado para desenvolvedores de aplicativos e que custa R$ 599,00, e o Visiontec VT7200e, primeiro receptor com Ginga completo lançado no mercado brasileiro, e que custa R$ 330,00. Além deles, também foi usado um televisor Sony Bravia com recepção de TV digital intergrada. Ambos os modelos de receptor usam os selos DVT e

Depois de algumas aplicações esportivas durante o ano passado, a TV Bandeirantes apostou no jornalismo para alavancar a interatividade. O aplicativo do Jornal da Band traz informações sobre os apresentadores e tem notícias dividas em quatro seções: nacional, internacional, esporte e política. No período analisado, as notícias tinham pelo menos um dia de atraso, chegando, em alguns casos, a quase um mês. Por exemplo, no dia dois de abril, a notícia de política era sobre a deputada Jaqueline Roriz, datada do dia nove de março. A aplicação é transmitida nos telejornais da emissora, incluindo programação local da cidade de São Paulo. O acesso à aplicação é através do botão OK do controle remoto. A disponibilidade da interatividade é sinalizada com um botão cinza, com um I vazado dentro. A aplicação redimensiona o vídeo para ¼ da tela, mantendo a proporção 16X9. Neste momento aparece o menu, com as opções Apresentadores, Notícias e Sair. A interatividade é patrocinada por um anúncio da Caixa Econômica Federal. O maior problema da aplicação é a recepção. Ela só funciona no receptor EITV. No receptor Visiontec, a interatividade aparece na tela, porém sem os menus para navegação.

Na TV Gazeta de São Paulo, a interatividade é composta por uma enquete sobre “Qual o seu programa predileto”, é informada por um botão azul, com um I branco no interior. São 10 opções de resposta, que devem ser dadas apertando um botão numérico do controle remoto

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A novela Cordel Encantado, que substituiu Araguaia, já estreou com interatividade. Segue a mesma estrutura de Insensato Coração, porém com uma inovação: a tela ganha um contorno, uma moldura. Esse recurso destaca mais a interatividade. Além disso, a aplicação tem um degrade de transparência, que começa opaco nas bordas laterais e fica totalmente transparente a ¼ da tela.

de Vegas

A interatividade usada no Jornal da Band recebeu pareceres técnicos e mesmo assim não funciona em alguns receptores. “Temos certeza que a aplicação da Band segue a norma, mas os middlewares precisam acompanhar”, conta Salustiano Fagundes, da HXD. Ele completa que hoje não existe conversor 100% compatível com as normas do Ginga Apertando as setas do controle remoto surgem algumas informações desconexas, tornando impossível usar a aplicação.

TV Gazeta ATV Gazeta transmite desde julho do ano passado a mesma aplicação, que não funciona corretamente em nenhum dos dois receptores utilizados nos testes. A interatividade, composta por uma enquete sobre “Qual o seu programa predileto”, é informada por um botão azul, com um I branco no interior. São 10 opções de resposta, que devem ser dadas apertando um botão numérico do controle remoto. O problema em ambos os receptores e no televisor Sony é que, ao pressionar um dos botões para resposta, ocorre a troca do canal.

TV Globo A emissora tem mostrado uma evolução conceitual da interatividade. Desde o começo a emissora apostou no uso das laterais da tela para colocar as informações. Nos primeiros lançamentos, os menus não tinham texto, o que dificultava muito a compreensão do que a interatividade tinha a oferecer de conteúdo. Com o passar do tempo, o lay-out evoluiu e

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Reportagem > EM PROFUNDIDADE

os menus ganharam informações textuais. As aplicações da TV Globo têm um comportamento semelhante nos dois receptores e na TV. A única diferença está no tempo de carregamento e execução, onde o receptor EITV é um pouco mais rápido na média. As novelas da emissora têm uma interatividade padronizada, que fornece informações adicionais sobre personagens, capítulos, produção, galeria de fotos e créditos. Além disso, todas possuem uma enquete, que não foi possível testar em função de um erro de conexão do canal de retorno dos receptores. A evolução conceitual do design pode ser percebida comparando as aplicações. A novela Araguaia, que já saiu do ar, gerava uma confusão de navegação nos telespectadores. A interface possuía dois

Usando um botão vermelho com I amarelo dentro, a interatividade da MTV traz os concorrentes ao VMB de 2010, mas não é possível votar pela TV. Para isso, é necessário acessar um endereço eletrônico

botões vermelhos: sair e voltar. Ao ser apertado o botão vermelho, buscando voltar para uma tela anterior, a aplicação encerrava. Já a novela Insensato Coração não utiliza o botão vermelho para sair. Ao invés disso, usa o próprio botão sair do controle remoto, que pode vir escrito Exit, dependendo do fabricante. Para pessoas que não tem qualquer familiaridade com o idioma inglês, isso pode trazer problemas. Para voltar, a mesma coisa: a aplicação usa o botão voltar do controle, que é Back em alguns modelos. A novela Cordel Encantado, que substituiu Araguaia, já estreou com interatividade. Segue a mesma estrutura de Insensato Coração, porém com uma inovação: a tela ganha um contorno, uma moldura. Esse recurso destaca mais a interatividade. Além disso, a aplicação tem um degrade de transparência, que começa opaco nas bordas laterais e fica totalmente transparente a ¼ da tela. A aplicação da novela Morde e Assopra, última a entrar no ar, segue a mesma estrutura de Cordel Encantando, destacando as laterais da tela.Todas as aplicações são acessadas através do botão OK. O botão azul abre a ajuda. A interatividade oferecida durante os jogos do Campeonato Paulis-

A interatividade oferecida durante os jogos do Campeonato Paulista de Futebol na TV Globo traz informações sobre as equipes, arbitragem, jogo, rodada, classificação, personalização, enquete e notícias

ta de Futebol traz informações sobre as equipes, arbitragem, jogo, rodada, classificação, personalização, enquete e notícias. Para escolher as opções, o lado esquerdo da tela traz três menus animados. As informações aparecem do lado direito, mantendo o centro da tela, onde usualmente é feito o enquadramento dos lances do jogo, limpo. Além disso, é possível personalizar a tela da TV com o nome de um dos quatro grandes times de São Paulo. No menu “Você na Globo” aparece uma lista com os logos dos 20 times que disputam a primeira divisão do campeonato. No entanto, apenas Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras funcionam. Quando se tenta selecionar qualquer um dos outros 16 times aparece um erro de conexão. Ou seja, para quatro times a conexão funciona; para os demais, não. Outro recurso disponível são notícias do Globo Esporte, que precisa ser ativado. A aplicação abre uma barra na parte inferior da tela, onde ficam passando destaques das notícias. Finalmente, outro problema do aplicativo é o botão voltar, que não funciona, apesar da indicação na seção Ajuda. A volta precisa ser feita pela seta direcional esquerda, o que não é explicado.

A aplicação de Rebelde, da TV Record, inovou no formato, ao colocar o menu na parte superior da tela. A interatividade traz informações adicionais e complementares à novela, com resumos da história, apresentação dos personagens, síntese dos capítulos, fotos, sugestão de participação por SMS e letras das músicas

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MTV Semelhante à TV Gazeta, a MTV também transmite a mesma aplicação de julho do ano passado. Usando um botão vermelho com I amarelo dentro, a interatividade traz os concorrentes ao VMB de 2010. Categorias como Game, Clipe, Artista e Revelação do Ano são detalhadas. Não é possível votar pela TV. Para isso, é necessário acessar um endereço eletrônico informado na aplicação.

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A aplicação sobre Ribeirão do Tempo (TV Record) segue uma abordagem mais tradicional, com uso das laterais da tela, semelhante ao modelo usado pela TV Globo

TV Record A Record possui interatividade em duas novelas e no programa Melhor do Brasil. A aplicação de Rebelde inovou no formato, ao colocar o menu na parte superior da tela. A interatividade traz informações adicionais e complementares à novela, com resumos da história, apresentação dos personagens, síntese dos capítulos, fotos, sugestão de participação por SMS, letras das músicas. A aplicação não usa canal de retorno em nenhum momento. A seção de ajuda já considera os controles remotos não traduzidos, ao informar que existem teclas Exit e Sair. No entanto, não informa o botão Back. A aplicação sobre Ribeirão doTempo segue uma abordagem mais tradicional, com uso das laterais da tela, semelhante ao modelo usado pela TV Globo. Traz informações sobre a história, os personagens, resumos dos capítulos e bastidores, com frases dos personagens. Como a novela não é transmitida em HD, a interatividade completa a tela com grafismos que remetem aos cenários da trama. As aplicações da Record funcionam no receptor Visiontec e na TV com recepção integrada. No receptor da EITV a aplicação da novela Rebelde sequer abre e em Ribeirão do Tempo apenas um menu é aberto com informações sobre a história, sem possibilidade de navegação.

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SBT O SBT adotou uma postura diferente em relação às demais emissoras, ao apostar em um portal de interatividade, concentrando todas as informações. Dessa forma, sempre que o telespectador apertar o botão OK da interatividade, o Portal abre, redimensionando o vídeo. O aplicativo possui notícias, informações sobre a progra-

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Reportagem > EM PROFUNDIDADE

mação da emissora, duas enquetes e dois destaques de programas, ambos sobre o lançamento da novela Amor e Revolução. As notícias se restringem as manchetes, sem recurso de leitura. Além disso, as informações estavam pelo menos um dia defasadas. A primeira enquete do Portal queria saber se “Você já definiu em quem votará para presidente do Brasil nestas eleições de 2010?”. O resultado estava em 38,5% para não e 61,5% para sim, de um total de 4719 votos. A segunda enquete não pôde ser carregada. A aplicação ficava travada no “Aguarde, carregando pergunta...”. O Portal executou de forma similar nos dois receptores.

TV Brasil

Nos testes com a interatividade da Caixa na EBC, feita em um televisor Sony Bravia, a imagem redimensionada desapareceu da tela, restando apenas o áudio. Quando o aplicativo foi desativado, a imagem da emissora ficou restrito ao canto superior esquerdo da tela

A TV Brasil apostou em uma interatividade mais ampla, não focada apenas na programação da emissora. Além de apresentar a Empresa Brasileira de Comunicação, há informações sobre a TV Brasil, últimas notícias, serviços e enquete. O primeiro menu, sobre a EBC, explica sucintamente a empresa. Já os menus trazem informações sobre a emissora e as frequências de transmissão e sintonia. A seção EBC Serviços tem informações sobre Caixa Econômica Federal e Previdência Social. A seção Opine questiona sobre a opinião referente ao programa. No entanto, a aplicação não abre nenhuma conexão com banco de dados, mostrando sempre o mesmo resultado, independente da resposta. Esta aplicação teve sérios problemas nos dois receptores usados

para teste. No EITV, a aplicação abortava no botão azul, da Caixa Econômica Federal e não dava nenhum retorno no botão amarelo, da Previdência Social. Além disso, as informações sobre a sintonia da emissora não abriram, se restringindo a um botão amarelo na tela, que permite acessar as frequências. No receptor Visiontec a aplicação demorava mais de dois minutos para carregar, o que é um incentivo para desistir da interatividade ou mesmo trocar de canal. Além disso, a aplicação da Caixa abria, mas sem navegação e sem informações de como voltar ao menu anterior. É necessário sair da interatividade e entrar novamente para acessar o menu inicial.

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News > TV CONECTADA

Mais competição à vista Expansão no acesso à internet de banda larga fixa e móvel alavanca novos serviços para distribuição de vídeo pela internet. Operadores já se posicionam na disputa pelo consumidor, enquanto a Ancine defende regulamentação e concorrência.

por Fouad Matuck

O 25º Telesíntese, realizado no hotel Pullman, em São Paulo, reuniu representantes do governo, das empresas Telecom e de institutos de pesquisa especializados em internet para discutir tendências sobre vídeo, IPTV e banda larga. A posição da Ancine, enquanto órgão regulador dos serviços de comunicação audiovisual em redes de alta velocidade foi o tema da apresentação de Manoel Rangel, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Cinema no evento deste ano. Rangel falou sobre a grande quantidade dos serviços de comunicação audiovisual em face da flexibilidade do protocolo IP proporcionada aos provedores de serviços de comunicação audiovisual. Isso é possível tecnicamente em qualquer tipo de rede, desde que haja grande largura de banda e seja bidirecional. Também é necessário haver capilaridade para se chegar aos consumidores, de acordo com o alcance das redes de banda larga. Rangel dividiu os serviços de comunicação nesse novo contexto em dois grupos: “Os serviços lineares são conteúdos audiovisuais providos em grade horária previamente definida e com difusão simultânea para todo e qualquer consumidor, com múltiplos canais de programação em qualquer meio e com sinais de TV pela internet, enquanto que os serviços não-lineares são conteúdos audiovisuais providos em catálogos com maior grau de escolha para o consumidor, como o vídeo por demanda, “over the top” ou em redes gerenciais”.

PNBL O diretor-presidente da Ancine também comentou o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), em tramitação no Congresso Nacional, que por linhas gerais aponta para uma flexibilização da produção, empacotamento e distribuição de conteúdo e serviços audiovisuais no Brasil. Dentre as principais metas do documento destacam-se: ampliação da competição no provimento de acesso à banda larga, ampliação no número de domicílios atendidos, aumentar a penetração de banda larga nos domicílios atendidos, desenvolver a estrutura de rede de altíssima velocidade (backbone

e backhaul) em abrangência territorial, atingindo assim 30 milhões de acessos à banda larga fixa, em áreas urbanas e rurais e 100% das unidades da Administração Federal, Estados e Municípios, até 2014. Outro documento que prevê a inserção das empresas Telecom na produção e distribuição de conteúdo é o PLC n. 116/2010. Dentre outras medidas, o documento, também em tramitação no Congresso Nacional, poderá regularizar a entrada das teles no negócio de televisão por assinatura, por meio de suas redes, permitir que investimentos em redes de banda larga, com ênfase para a fibra ótica, sejam amortizados mais rapidamente com a prestação de serviços ‘triple play’, ampliar o número de competidores, diminuindo assim o preço ao consumidor final e expandir a produção independente no mercado para prover novos serviços.

Aumento no consumo de conteúdo Uma tendência apontada por quase todos os palestrantes foi a consolidação do consumo da classe C, que se expande na busca de informação e cultura por meio de bens e serviços. Segundo Rangel, a classe C pode passar dos atuais 15% para 60% dos domicílios com TV por assinatura (serviços lineares). Ele também acredita que essa classe possa consumir serviços de vídeo por demanda (serviços não-lineares), o que seria uma medida eficaz de combate à pirataria. Do ponto de vista técnico, os serviços de comunicação audiovisual podem ser ofertados em redes gerenciadas pelo operador, com ou sem o uso de protocolo IP ou

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ofertados por redes não-gerenciadas pelo operador, os chamados serviços “Over The Top” (OTT). No caso de redes gerenciadas sem o uso de IP estão os serviços de televisão por assinatura tradicionais e as primeiras experiências com Video on Demand. No caso de serviços sem redes gerenciadas mas com protocolo IP, estão os serviços “over-the-top”, VoD e WebTV pela rede da internet. “O OTT é um serviço oferecido sobre outro serviço (acesso banda larga) que o consumidor já tem acesso e que não requer, por parte do consumidor ou do provedor do serviço, qualquer contratação ou afiliação tecnológica com o operador da rede”, detalha Rangel. No atual contexto de expansão da banda larga há uma explosão de novos serviços, sobretudo os Video on Demand Over The Top, oferecidos por agregadores de conteúdo. O presidente da Ancine apresentou dados de dezembro de 2008 do Observatório Europeu do Audiovisual, no qual constavam 696 provedores de serviços VoD. Rangel considera que o futuro da comunicação audiovisual é a banda larga, tendencialmente com uso do IP. Para ele, “todas as redes convergem e qualquer sinal, dado, voz ou conteúdo trafega e trafegará por elas”. Ele também avalia que as empresas de Telecom terão que agregar valor às suas redes e ampliar os serviços prestados: “O mercado terá que funcionar de forma competitiva para produzir conteúdos de alto valor agregado, com redes desimpedidas e com cadeia de valor aberta”. Rangel também apontou um modelo de funcionamento comum a todos os serviços de comunicação audiovisual, dividido em atividades de comunicação audiovisual e atividades de telecomunicações. A primeira caracteriza-se pela produção de conteúdos audiovisuais seguida

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O Terra TV conta com 12 milhões de usuários únicos na América Latina e disponibiliza mais de 100 milhões de streamings por mês. Até o final do ano a empresa quer ter 100 mil assinantes na região da agregação do conteúdo produzido (programação, empacotamento e organização de catálogos). A segunda prevê a distribuição do conteúdo agregado, subdividida em provimento e distribuição propriamente. O representante da Anatel também apontou o unbundling - ou seja, a desagregação das redes de operadoras de telefonia, para permitir que outros prestadores possam alugar

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Fotos: Robson Regato

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Com a expansão da banda larga, há uma explosão de novos serviços, sobretudo os VoD “over the top” oferecidos por agregadores de conteúdo, comentou Manoel Rangel, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Cinema

parte dessas redes para prover serviços a seus clientes - como fator de promoção de competição nos serviços de comunicação audiovisual. O que pode variar nesse caso é o número de canais envolvidos no mercado. Na França, por exemplo, o Canalsat, da TV por assinatura, possui mais quatro plataformas de distribuição de conteúdo. Manoel Rangel também apontou o conceito de neutralidade de rede e a não-discriminação de pacotes e dos provedores de serviços over the top. Ele destacou ser importante não se distinguir grandes e pequenos usuários e se repensar a oferta de serviços por empresas nacionais em relação às internacionais. Rangel falou ainda sobre a competição no ambiente das redes e no provimento de serviços de comunicação audiovisual, tanto para IPTV como para OTT. Em ambos os casos é necessário assegurar-se a acessibilidade dos serviços com preço e qualidade.

Princípios da comunicação Para o representante do Governo no Telesíntese, há ainda alguns princípios que não podem desaparecer no “território da comunicação audiovisual”, tais como: a pluralidade e a democracia, a diversidade de fontes de informação e a diversidade cultural. Além delas, citou a difusão da cultura e da identidade nacional, a capacidade de produzir e programar conteúdos de alto valor agregado e a proteção da infância como dever da sociedade e o fortalecimento do mercado interno como um ativo do país. Rangel apresentou ainda alguns conceitos que de alguma forma norteiam o PLC, que segundo ele, já apresenta 90% de consenso e deverá ser aprovado até junho desse ano. “Devemos abrir a cadeia de valor e regular por atividades, segregando as empresas que exercem as diversas atividades da comunicação. Dessa forma, quem produz e programa não pode distribuir, quem distribui não produz e nem programa”. opinou. Segundo ele, é preciso entender os desafios específicos das camadas de audiovisual (e demais conteúdos) e

de telecomunicações (ajustando suas interfaces); observar que na evolução dos serviços audiovisuais eles se organizam segundo a forma pela qual se relacionam com o usuário, o modo pelo qual se financiam, e pela qualidade de tráfego que oferecem (redes com garantia de qualidade); regular a economia do audiovisual e a economia das redes, e não das livres trocas na internet.

A entrada da Teles Para falar sobre o potencial de desenvolvimento do mercado brasileiro tanto VoD como para OTT, o Telesíntese convidou o presidente da Alcatel-Lucent, Jonio Foigel. Para ele o impedimento do fornecimento de IPTV pelas operadoras resultou em aquisição de operadoras de cabo pelas operadoras Telecom, no aumento da penetração de DTH, no crescimento de consumo de aplicativos OTT não regulados, na cautela em relação à fibragem das principais cidades do país e num problema na qualidade de serviço da banda larga. Foigel cita dois exemplos internacionais a serem seguidos: Portugal, que possui praticamente 90% de seu território fibrado e os EUA, onde as operadoras de cabo e operadoras de Telecom criam um mercado competitivo e fomentam a indústria de conteúdo. Por outro lado, o presidente da Alcatel-Lucent avalia com otimismo o mercado audiovisual brasileiro, com ênfase na classe C, que representa hoje 100 milhões de brasileiros, sendo 30 milhões com poder aquisitivo. Outros fatores também tornam o Brasil um local fértil para investimentos na área de comunicação como o fato de praticamente 100% da população possuir aparelho celular, contar com 80 milhões de usuários de serviços on-line (número maior que de qualquer país europeu isoladamente) e a tendência ao crescimento expressivo da produção e veiculação de vídeos no mundo. Sobre esse último item, Foigel citou o exemplo do Youtube, que com dois meses de produção ultrapassa toda a quantidade de conteúdo criado pela

Jonio Foigel, presidente da Alcatel-Lucent, relembrou o caso dos EUA, onde 12% das TVs a cabo migraram para a internet, gerando uma ruptura no mercado de publicidade local

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Para Ariel Dascal, diretor geral da Oi TV, o modelo de distribuição over-the-top (OTT) desafia o modelo atual de entrega de conteúdo: “Pela primeira vez, será possível entregar serviços de conteúdos audiovisuais na sala de estar sem a caixa de uma operadora de TV paga”

TV aberta desde sua criação em 1948. No âmbito internacional, Foigel relembrou o caso das TVs a cabo nos EUA, das quais 12% migraram para a internet, gerando uma ruptura no mercado de anúncios local. Outro exemplo vem da Apple, que vendeu um milhão de unidades da primeira versão do iPads em um mês e um milhão de iPads 2 em apenas um final de semana. O presidente da Alcatel citou ainda o caso da França, que apresenta a melhor oferta de serviço triple play do mercado internacional: internet de 100 MB, 200 canais de TV e canal de voz gratuito para chamadas dentro da França, por 30 Euros, aproximadamente R$ 70. Para Foigel, os principais desafios do setor de comunicação audiovisual brasileiro são a regulamentação do IPTV, o aumento da cobertura de fibra óptica, o desenvolvimento da qualidade no serviço de banda larga, a criação de uma banda larga popular e a produção de conteúdo.

um vídeo on-line ao mês, aproximadamente 23% da população (dados de dezembro de 2010). Em dezembro de 2010, o Brasil também é o 5º colocado no acesso a vídeos do Youtube, o que representa um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. Pesquisas da ComScore também apontam que os mais jovens - aixa etária entre 15 e 34 anos - são os que mais acessam vídeos on-line. Homens também assistem mais vídeos on-line que mulheres. Outras projeções sobre a comunicação audiovisual foram apresentadas por Rodrigo Abreu, presidente da Cisco. Segundo Abreu, até 2014 haverá 12 bilhões de dispositivos IP no mundo. Além disso, o tráfego de vídeo irá representar mais de 91% de todo o tráfego IP e 66% do tráfego móvel. Além disso, o tráfego IP Global será de 64 EB/ mês e o móvel 6.3 EB/ mês. Só para se fazer uma estimativa, 64 EB/mês representa um volume de transmissão de dados equivalente a 32 milhões de pessoas fazendo streaming do Avatar 3D continuamente. Ainda segundo estimativas da Cisco, em 2014, em apenas um segundo, estarão disponíveis dois anos de vídeo nas redes globais IP. Serão necessários 72 milhões de anos para se visualizar todos os vídeos disponíveis. O grande desafio para o mercado, segundo Abreu, é garantir soluções personalizadas aos consumidores e produtividade às empresas nesse contexto de crescimento do vídeo na comunicação. “Nesse sentido, existem algumas tendências como a necessidade cada vez mairo de dispositivos capazes de transmitir vídeos, deverão ser ofertados mais serviços de internet, o tráfego de vídeos na internet precisará ser aprimorado, deverá ser desenvolvido o conceito de n-telas: visualizar qualquer conteúdo em qualquer lugar a qualquer hora, seja em um telefone celular, desktop, carro etc. O uso de diferentes streamings também gera frustração no usuário”, explicou Abreu. Além disso, o representante da Cisco defendeu o “entitlement across”, ou seja, o acesso ao conteúdo comprado em diferentes dispositivos sem a necessidade de se pagar pelo conteúdo mais de uma vez.

Mais vídeo on-line Alex Banks, diretor geral da ComScore, empresa especializada em pesquisas na internet, apresentou o cenário positivo do vídeo on-line no Brasil. Segundo Banks, o Brasil é o oitavo país em audiência de acesso a vídeos on-line do mundo, considerando-se nas pesquisas os ambientes home & Office, sem incluir lan houses. De dezembro de 2009 a dezembro de 2010 esse mercado cresceu 20%, apontam pesquisas da ComScore. Dados da empresa ainda mostram que o brasileiro fica em média 24, 3 horas/ mês acessando vídeos na internet, marca superior a de qualquer outro país da América Latina. Dentro da população brasileira, estimada em 200 milhões de habitantes, 77, 3 milhões são usuários de vídeo on-line, sendo que 37, 1 milhões assistem ao menos

Dentre outras medidas, o Plano Nacional de Banda Larga poderá regularizar a entradas das teles no negócio de televisão por assinatura, com a prestação de serviços triple play

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Dois meses de produção do Youtube ultrapassam toda a quantidade de conteúdo criado pela TV aberta desde 1948. Para as emissoras o desafio é filtrar e absorver tanta informação disponível

Nessa direção, a Cisco desenvolveu o Videoscape, um modelo de arquitetura para gestão de vídeo, no qual a rede (network) se estabelece entre a Cloud (nuvem) e o Client (cliente). Na nuvem ocorre a gestão de dados e conteúdo, a categorização de vídeos e o entitle. Para o cliente oferta-se a gestão de dispositivos para vídeos.

Oi e Terra Para Ariel Dascal, Diretor geral da Oi TV, o modelo de distribuição over-the-top OTT desafia o modelo atual de entrega de conteúdo: “Pela primeira vez, será possível entregar serviços de conteúdos audiovisuais na sala de estar sem a caixa de uma operadora de TV paga”. Os consoles de jogos estão liderando o caminho para dispositivos conectados na sala de estar. A estratégia de mercado da Oi, no contexto em que as Telecoms se aproximam do mercado de TV, é ofertar bundles mais atrativos com a inclusão de tecnologias móveis

mais robustas, implantando o QUAD-PLAY: fixo, móvel, banda larga e TV, atendendo a seus clientes quanto às necessidades de Comunicação, Mobilidade e Entretenimento. Paulo Castro, diretor geral do portal Terra, apresentou dados sobre o Terra TV. O projeto conta com 12 milhões de usuários únicos na América Latina, disponibiliza mais de 100 milhões de streamings por mês e, em dezembro de 2010, passou a ser integrado pelo Terra TV Video Store, serviço de aluguel/ assinatura de filmes e séries na internet. Em apenas três meses o Terra TV Video Store registrou 60 mil usuários. São mais de 400 mil usuários e 50 mil vídeos assistidos por mês. A empresa oferta conteúdo através da internet e TVs conectadas LG, com conteúdo SD e HD. As metas para o projeto são ambiciosas, mesmo considerando-se o boom de serviços desse mercado. O Terra TV Video Store pretende atingir um milhão de usuários até o final de 2011 em toda a América Latina, sendo ao menos 100 mil assinantes.

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Áudio > Captação

Os shotguns da Sennheiser Parada obrigatória na NAB 2011, o estande da Sennheiser destacava dois novos modelos de shotgun para cinema e televisão. Eram o MKH 8060 e o MKH 8070. O MKH 8060 é um shotgun versátil, de tamanho compacto e pouco peso, para montagem em câmeras e varas de boom. Já o MKH 8070 é um modelo longo, ideal para transmissões esportivas e aplicações de gravação que exijam alta diretividade. Os novos microfones da Sennheiser são membros da renomada série MKH e são muito resistentes aos efeitos do frio e da umidade.

Ambos os modelos suprimem o som fora do eixo, garantindo um resultado agradável e natural. “Manter um som natural e realista foi a nossa maior prioridade no desenvolvimento destes novos microfones shotgun”, explicou Kai Lange, gerente de produtos profissionais da Sennheiser. “Microfones shotgun tradicionais podem alterar o som, se não forem dirigidos extamente para a fonte, e isto pode ser particularmente problemático em entrevistas, onde a voz do personagem é alterada. Com o desenho dos novos microfones, podemos eliminar as interferências provocadas por sons que venham de fora do eixo, algo especialmente relevante em locais fechados, onde as reflexões provocadas pelas paredes são significativas”. Ambos os microfones de condensador trabalham com os princípios aperfeiçoados pela Sennheiser por mais de 50 anos, resultando, por exemplo, na baixa produção de ruído pelo próprio equipamento, o que evita a distorção do som original. Os modelos da empresa também têm os seus circuitos protegidos de interferências externas. Essa característica é importante especialmente quando se usa microfones com transmissão por RF, conhecidos por produzir muito ruído. O MKH 8060 é realmente pequeno. Mede 19 mm de diâmetro e 175 mm de comprimento (145 mm excluindo o módulo XLR), e pesa 112 gramas. Ele responde a frequências de 50 a 25000 Hz e suporta 129 dB SPL. São características que o tornam ideal para o uso em uma câmera ou boom. A sua gama de aplicações inclui gravações ao ar livre, em estúdios de cinema e televisão, ou mesmo na captação das reações do público em um evento. O MKH 8070, por sua vez, é designado para captar fontes distantes. Por ser extremamente diretivo, ele é mais indicado para gravações onde o microfone e a origem dos sons estão muito afastados. Em emissoras de televisão, o modelo pode ser usado durante eventos esportivos, enquanto os documentaristas e cineastas podem usá-lo para captar sons da natureza e da vida selvagem. O MKH 8070 mede

Com 19 mm de diâmetro e 175 mm de comprimento, o pequeno MKH 8060 é ideal para uso em câmera ou boom

19 mm de diâmetro, 465 mm de comprimento (432 mm excluindo o módulo XLR) e pesa 332 gramas. Os modelos MKH 8060 e MKH 8070 integram a família MKH 8000 e, por isso, podem se transformar em microfones AES42 com a adição do módulo digital MZD 8000. Essa possibilidade dá ainda mais mobilidade e os enquadra bem nas produções externas. Com o filtro opcional MZF 8000 – um módulo acoplável – pode-se aumentar ainda mais a supressão de ruídos que eventualmente penetrem a capa de proteção do microfone. Para ser usado de maneira discreta em câmeras menores, o módulo XLR do MKH 8060 pode ser conectado remotamente ao corpo da capsula através de um cabo MZL 8003 ou MZL 8010. Eles também contam com um revestimento que elimina reflexões indejedas em estúdios ou externas. Mas a NAB 2011 não teve lugar apenas para shotguns. A empresa alemã também reservou um espaço para o microfone de diafragma largo MK 4, indicado para estúdio. Este cardioide fabricado na Alemanha produz em um som mais “quente”, com ótima resolução dos agudos. Ele tem acabamento em níquel-colorido e foi desenvolvido para usuários profissionais que trabalham em estúdios de projeto, embora seja igualmente adequado para outros ambientes de gravação. “No desenvolvimento do MK 4, cada centavo foi investido na obtenção do melhor som possível”, contou o gerente de produto Sebastian Schmitz, no lançamento do modelo. “E nós nos concentramos nos elementos essenciais para um bom microfone de estúdio, que tivesse um preço atraente”. A carcaça de metal e a cápsula elástica tornam o MK 4 resistente em gravações exigentes, com elevada pressão sonora. Ele tem um diafragma de 1 polegada banhado com ouro 24 quilates, suporta 140 dB de pressão e produz um ruído de dB(A). Durante a operação, a eliminação dos ruídos de manuseio garantida pela montagem da cápsula, pode ser melhorada com a montagem em uma suspensão elástica. www.sennheiser.com

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Servidores de mídia A linha de servidores Spectrum da Harmonic oferece confiabilidade, flexibilidade e eficiência para emissoras e produtoras de vídeo para execução de seus fluxos de trabalho. Construídos na forma de sistemas modulares, os servidores podem ser configurado desde poucos canais com pouca capacidade, até dezenas de canais com centenas de horas de conteúdo. Lidando com uma variedade de formatos e padrões de SDTV e HDTV, os servidores Spectrum podes ser rearranjados ao longo de sua utilização de acordo com as necessidades de crescimento, robustez e de mudança de seus usuários.

por Leonel da Luz

Servidores de vídeo significam uma importante parte dos investimentos em broadcast e estes evoluíram de simples elementos de reposição aos equipamentos de videotape para sistemas tão complexos, que hoje podemos considerá-los como um dos mais importantes componentes de uma arquitetura de gestão de mídia. Servidores de vídeo são responsáveis e importantes na ingestão de conteúdo externo, na armazenagem de material online, no apoio a sistemas de conversão de formatos de compressão e invólucros (wrappers), na armazenagem em sistemas de edição não linear, na comunicação e transferência de arquivos, na comunicação com sistemas de arquivo Near Line, na produção de programas, gravando ou reproduzindo clipes, na armazenagem de sistemas de slow motion e na exibição de conteúdo da programação. Eles se espalham em áreas de recepção, produção, edição, exibição, contribuição e arquivo. Vários aspectos são importantes na hora de se decidir por um servidor de vídeo. O número de canais de entrada e saída, capacidade de armazenagem e taxa de transferência do sistema de discos são os pontos mais evidentes para sua configuração, porém, pela complexidade, muitos outros aspectos são também importantes. Inicialmente, os mais populares servidores possuíam arqui-

Com a proliferação de camcorders que gravam em mídia não linear (tapeless), o processo de ingestão se tornou mais prático e rápido, desde que os sistemas de leituras de arquivos das mídias gravadas (decks) e ENLs tenham um codec e wrapper compatível com o servidor que possui uma arquitetura SAN.

tetura de Direct Access Storage (DAS), porém logo surgiram outras soluções, como as de armazenagem Network Attached Storage (NAS) e Storage Area Network (SAN). Hoje, boa parte dos servidores de propósitos múltiplos usam arquitetura SAN. A figura 1 mostra de forma genérica as camadas e conexões utilizadas mais comumente em diferentes arquiteturas de armazenagem: iSCSI - Internet Small Computer System Interface NFS – Network File System CIFS – Common Internet File System SATA - Serial Advanced Technology Attachment SAS - Serial Attached SCSI FC – Fibre Channel

Integração com terceiros Juntamente com a variedade de formatos de codificadores e decodificadores de compressão (codecs) utilizados na gravação e reprodução pelos dispositivos de entrada e saída do servidor, um importante aspecto da escolha são os wrappers que ele suporta. Assim, além de o servidor ser capaz de comprimir e codificar os sinais de entrada para seu uso próprio, ele pode, e muitas vezes deve, aceitar e facilitar a conexão com dispositivos e sistemas ex-

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ternos, especialmente sistemas de ingest e editores não lineares (ENL). Com a proliferação de camcorder que gravam em mídia não linear (tapeless), o processo de ingestão se tornou mais prático e rápido, desde que os sistemas de leituras de arquivos das mídias gravadas (decks) e ENLs tenham um codec e wrapper compatível com o servidor que possui uma arquitetura SAN. Os decks e ENLs poderão ser configurados para ter acesso direto ao sistemas de discos de uma SAN e, assim, tornar o processo de trabalho mais simples e seguro em vários sentidos.

Intercâmbio de materiais Os processos de troca de informações entre os componentes internos e externos dos sistemas de servidor e consequente armazenagem e recuperação de seus discos podem ser efetuados através de protocolos de transporte de arquivos FTP (File Transport Protocol) ou streaming. No caso específico de uma SAN, as interfaces SCSI ou iSCSI suportando protocolos CIFS (Common Internet File System) e AFP (Apple Filing Protocol) sobre redes ethernet em protocolo TCP/IP são amplamente utilizadas por permitir o stream de dados em tempo real, em grande número e em taxas apropriadas para sistemas profissionais. Neste aspecto, e para poder atender às demandas de vários usuários em número e em volume de dados, a arquitetura da rede é um ponto muito importante quando estamos definindo um servidor. Atualmente, quando estamos necessitando de uma grande demanda ou desenhar um sistema que atenda a grandes necessidades futuras de acesso em tempo real, a solução vem através de uma arquitetura de rede baseada em Fibre Channel, rodando interface iSCSI para acesso aos discos de uma SAN. Quando estamos conectando dispositivos a uma SAN, estes podem gerar pequenas quantidades de streams em taxas que podem ser suportadas por redes ethernet dedicadas com protocolos UDP ou proprietários. Nessas arquiteturas, alguns decks, assim como interfaces de digitalização de entrada e saída de vídeo e áudio possuem conexões firewire ou USB-2, barateando os sistemas.

Software

Sistema de Arquivos NFS SIFS SAN

DAS

Ethernet

NAS

Fibre Channel

Ethernet

Fibre Channel

Sistema de Arquivos SATA

SATA

SATA

SAS

SAS

SAS

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FC

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Figura 1

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Velocidade de acesso

A adoção de codecs apropriados pode reduzir algumas incompatibilidades entre as várias aplicações. Entretanto, mesmo ao adotar uma solução de ingest que utilize o mesmo codec e wrapper de uma camcorder para simplificar e agilizar a operação de ingest, pode-se deparar com a inviabilidade dele para a exibição, visualização (browsing) ou arquivamento.

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Todo sistema que precise fornecer informação a partir de discos num stream estável de dados, necessita de um buffer interno ou cache de memória de estado sólido que permita armazenar temporariamente os dados que serão trocados com os discos em rajadas de dados (burst). Este processo de busca de informação nos discos (fetch) e armazenagem em um cache introduz uma latência, que pode ser crítica em sistemas de exibição ou edição dedicados a reproduzir uma sequência de clipes de curtíssima duração de poucos segundos. Quando estressamos um sistema com múltiplos streams para reprodução de fast motion ou reverse motion, principalmente em edição ou busca de pontos de cue na catalogação da ingestão, o comportamento do sistema foge da média. Um servidor deverá possuir capacidade de tráfego de dados (throughput) que permita lidar sem problemas com essas eventualidades, que nem sempre são tão eventuais assim. Uma criteriosa análise de tráfego de dados demanda um grande esforço por parte dos projetistas e nem sempre o sistema desejado terá a possibilidade de atender as conflitantes demandas de disponibilidade, capacidade e preço. Nesses casos, a partição ou segmentação física da SAN por aplicação ou área poderá ser

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O sistema servidor de mídia Spectrum tem uma arquitetura modular que permite a flexibilidade de configuração e adaptação às mudanças uma resposta, sendo que isso penalizará o tempo de transporte de dados de uma partição para outra ou de uma SAN para outra por FTP. A adoção de codecs apropriados pode reduzir algumas incompatibilidades entre as várias aplicações. Entretanto, mesmo ao adotar uma solução de ingest que utilize o mesmo codec e wrapper de uma camcorder para simplificar e agilizar a operação de ingest, pode-se deparar com a inviabilidade dele para a exibição, visualização (browsing) ou arquivamento. Como os requisitos de tempo de armazenagem e taxa de compressão e de streams ou transferências simultâneas sempre demandarão crescentes throughputs de dados e grande capacidade de armazenagem, o custo total do sistema será um fato limitante nos projetos. Transcodificadores equacionam estas limitações e acabam se tornando viabilizadores de um sistema. Mas não devemos esquecer que, mesmo reduzindo o custo total, eles precisam de tempo para fazer a conversão e que também utilizam parte do throughput dos discos.

Possibilidades de ampliação Os sistemas de armazenagem, pela simples natureza de reter a informação, precisam ser imunes a falhas e ser facilmente escaláveis em capacidade de armazenagem e throughput. Perda de dados total ou parcial pode inviabilizar uma operação por completo, significando um grande prejuízo. Um sistema que não pode crescer também pode significar a descontinuidade na operação e na preservação do investimento. Várias estratégias para proteção dos dados e do sistema podem ser adotadas, aliadas à flexibilidade de crescimento. Desde proteção de dados por RAID (Redundant Array of Independent Disks) até mesmo por replicação total de um sistema, o projetista pode ter a reposta para seus sistemas que exigem vários níveis de redundância, resiliência e escalabilidade. Ao longo do desenvolvimento da tecnologia de armazenagem temos a clara visão de que cada vez mais rápido estes

sistemas se tornam mais densos, mais rápidos, mais integrados e mais baratos. Assim como a Lei de Moore define que a capacidade de processamento dos computadores e CPUs cresce exponencialmente com o tempo, a Lei de Kryder define que a capacidade de armazenagem por disco cresce também exponencialmente com o tempo. Mark Kryder era executivo da Seagate quando escreveu um artigo para a revista Scientific American e aí identificou este padrão. Através dos dados indicados no gráfico 2 podemos ver que a Lei de Kryder determina que a capacidade dos discos é aumentada em dez vezes a cada cinco anos. Este dado é bastante interessante principalmente quando cruzamos com as informações sobre memórias não voláteis de estado sólido (NVM – Non Volatile Memory). Dentre uma dezena de tecnologias de NVM, está previsto que em 2020 os discos terão custo por TB armazenado igual a uma ou algumas delas. Certamente iremos sentir este impacto em poucos anos em sistemas profissionais, dado que os sistemas de armazenagem baseados em disco necessitam de componentes externos imprescindíveis para possibilitar o uso dos seus próprios discos. Estes custos adicionais poderão ser reduzidos ou eliminados com uso de NVM, fazendo com que a adoção destas tecnologias seja antecipada. Mas a demanda por mais armazenagem e throughput não para. A introdução do 3D vem dobrar a necessidade por armazenagem, troughput e número de canais de entrada e saída. Fora isso ainda introduz a necessidade de sincronização precisa entre canais para geração de uma perfeita percepção de 3D.

Servidor Spectrum de arquitetura modular O sistema servidor de mídia Spectrum tem uma arquitetura modular que permite a flexibilidade de configuração e adaptabilidade às mudanças futuras. Todo sistema pode ser adaptado às necessidades específicas de cada cliente, e novos canais, largura de banda do sistema de armazenamento ou até mesmo pode ser incrementado a qualquer momento, como

A Lei de Kryder determina que a capacidade dos discos é aumentada em dez vezes a cada cinco anos

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uma necessidade de mudança nas necessidades do cliente. Como os elementos principais de um sistema Spectrum estão contidas dentro de componentes discretos, independentes entre si, a confiabilidade e a tolerância a falhas são maximizadas. No caso improvável da falha de um componente, o resto do sistema pode continuar a funcionar sem interrupções.

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Devido à arquitetura original do servidor Spectrum, adicionar armazenagem ou canais é tão simples como conectar um novo componente ao sistema. Os servidores dessa família são projetados com escalabilidade Smart, garantindo que o investimento do proprietário seja sempre protegido. Praticamente todas as funções do sistema são independentemente escaláveis, significando que o sistema pode crescer em incrementos, conforme as necessidades. Os usuários podem adicionar a um sistema original um aumento da capacidade de armazenagem de dados, formatos de compressão e canais de áudio e vídeo. Em muitos casos, essas atualizações e adições podem ser executadas no sistema sem tirá-lo do ar.

Flexibilidade para se adaptar A plataforma Spectrum foi implantada em centenas de instalações pelo mundo, tirando partido da sua capacidade inerente de suportar praticamente qualquer fluxo de trabalho necessária no ambiente de broadcast.

Capacidade (GB)

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Figura 2 O sistema é projetado para simplificar fluxos de trabalho, fornecendo o mais amplo suporte para vários formatos de compressão de vídeo e wrappers de arquivo. Devido à arqui-

edadinU ad X-oiaR gntsacdaorB levóM 001-CXH e 003-CSH ynoS saremâC 12 knilorcim mu moc adalpoca( DH 003 XCH aremâC )latigid oãssimsnart ed 0008-SVM rehctiwS )rewop laud( +2TX SVE oãçudorp ed serodivres 2 821X821 munitalP zirtaM oirtneC reweivitluM 8 )sianac 483 ed( 5 atsiV redutS rexim 1 SACIGOLANA SEA SIATIGID REDDEBME-ED DS/DH IDS tsepmeT latigiD ofi mes oãçacinumoc ed zirtaM 411 X 411 ed muideM espilcE wM 002 ed ,2 capmaC mmocuN knilorciM etammaC 20 :setneL NONAC x04 ed JH 1 nonaC ad ,X4 ed 11JH ralugna ednarg setnel 2 nonaC ad ,X4 ed 41JH ralugna ednarg setnel 2 avK 21 ed sieválelarap kaerb-oN 4 D3-G3 ed 0059-AF emarf ed serodazinorcniS 4 A-roF ad otnemassecorp laud moc

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tetura modular, os usuários podem escolher exatamente os componentes que correspondem às suas necessidades, ao invés de ter que se ajustar a uma seleção limitada de formatos de vídeo. O Spectrum também fornece uma ampla variedade de funções de processamento necessárias em muitos diferentes tipos de instalações como: • Reprodução de clipes Back-to-back de diferentes formatos; • Reprodução de clipes SDTV e HDTV no mesmo timeline; • Conversão integrada para up conversion ou down conversion; • Criação simultânea de proxy durante a gravação; • Até 16 canais de áudio embutido (embedded) por vídeo, e API para acompanhamento de aplicações em tarefas de produção e processamento de múltiplas línguas; • Suporte a dados inseridos em VBI (Vertical Blanking Interval) e a VANC (Vertical Ancillary Data Space); A flexibilidade da plataforma também se estende aos aplicativos usados para efetuar operações de transmissão. O sistema utiliza wrappers padronizados da indústria (incluindo QuickTime e MXF), bem como protocolos de rede aberta (incluindo FTP, AFP e CIFS) para permitir o acesso direto ao conteúdo por qualquer aplicativo de mídia baseado em arquivo. Combinados, esses recursos dão aos profissionais a liberdade de escolher entre uma vasta gama de requisitos para oferecer uma solução otimizada ao usuário.

Estabilidade e solidez Servidores de mídia são complexos e têm um número enorme de peças móveis e fixas, tudo que não podem falhar. A medida de confiabilidade para um servidor de mídia não está diretamente relacionado como a probabilidade de um componente falhar, mas o que acontece com todo o sistema quando um componente falha. Os sistemas Spectrum são projetados especificamente para eliminar todos os pontos únicos de falha (single point of failure) e isolar os pontos de falha potenciais, de modo que uma falha de um componen-

Componentes do sistema Omneon Spectrum

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A flexibilidade da plataforma se estende aos aplicativos usados para efetuar operações de transmissão, pois o sistema utiliza wrappers padronizados da indústria (incluindo QuickTime e MXF), bem como protocolos de rede aberta (incluindo FTP, AFP e CIFS) para permitir o acesso direto ao conteúdo por qualquer aplicativo de mídia baseado em arquivo

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te não interrompa a operação em todo o resto do sistema. Assim, por exemplo, a desconexão de um módulo de I/O faz com que apenas esta unidade deixe de funcionar, até que seja substituída ou restabelecida, sendo que nenhum outro componente do sistema é afetado. Em um sistema construído com várias unidades de controle MediaDirector, a falha de uma unidade de controle também não interrompe o acesso do sistema de arquivos de outras as unidades de controle dos outros sistemas. Para isso acontecer, conexões redundantes de Fibre Channel para o conjunto de armazenamento em disco garantem operações contínuas, mesmo no caso de rompimento ou desconexão de uma fibra. A falha de um disco igualmente não resulta em perda de conteúdo ou mesmo um frame, e com sistema de paridade baseado em software, a exposição à falhas devido a uma segunda ocorrência é significativamente reduzida em comparação com sistemas RAID baseado em hardware. Assim, podemos dizer que o isolamento de falhas em componentes, de forma a minimizar o impacto global no sistema, é uma das principais vantagens da arquitetura do sistema Spectrum. Este isolamento diminui o risco de uma falha catastrófica, uma vez que o impacto em um componente é limitado a apenas uma parte do sistema e os componentes podem ser rapidamente substituídos enquanto o sistema permanece em regime operacional.

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