Panorama Audiovisual #12 by VP Group

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12 ISSN 2236-0336

Ano 02 - Edição 12 - fevereiro/2012

Composição digital

comunicação integrada

Ferramentas para criar sem limites

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Quando você olha para a Nova Hitachi Kokusai Linear...

Hitachi Kokusai Linear “Solução em Radiodifusão, Imagem e Comunicações do Brasil para o Mundo”

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...o que você vê? Surge uma nova empresa, que trará as melhores soluções na geração e distribuição de conteúdos para o mercado de radiodifusão e produção audiovisual. Transmissores de alta potência de refrigeração líquida Transmissores de alta potência de refrigeração a ar Transmissores de baixa potência Gap-fillers Link de Micro-Ondas Digital Portátil Câmera de Estúdio para Radiodifusão Câmera Portátil para Radiodifusão Sistema de Servidores Tapeless

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Editorial

A um passo da TV híbrida

Edição: Ano 2 • N° 12 • Fevereiro de 2012 Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br

Nós já dedicamos este editorial para comentar a chegada da TV de ultra-alta definição, batizada de Super Hi-Vision. Agora será a vez da televisão híbrida, ou Hybridcast, um conceito em desenvolvimento no Japão, que mescla o broadcast tradicional com a banda larga e consolida a integração da internet com os televisores, set-top boxes, videogames e players de Blu-ray. Se os novos televisores estão se conectando e navegando pela Web com enorme facilidade, essa iniciativa cria espaço para as emissoras desenvolverem novas estratégias e demarcarem território, revertendo a tendência de queda contínua de audiência. Antes de tudo, devemos lembrar que a radiodifusão tem a obrigação de oferecer uma boa cobertura para conquistar e manter a audiência, independente do conteúdo. Essa meta resultou na transmissão digital e no salto absurdo de qualidade da recepção aberta e gratuita – mesmo quando comparada aos canais por cabo e satélite. Por outro lado, a mesma radiodifusão peca pela baixíssima capacidade de interação com os espectadores, apesar de as emissoras explorarem o uso das pesquisas de opinião, enquetes e votações. O alto custo de produção, a escassez de canais disponíveis e a unidirecionalidade das transmissões contribuíram para isso. Mas as redes de comunicação, as telas de alta resolução e as últimas gerações de microprocessadores estão ajudando a mudar esta realidade ao longo nos 10 anos, impulsionando a ligação entre as TVs e um manancial de conteúdos desconhecido pelos telespectadores. Por iniciativa dos fabricantes – que já perceberam como faturar com essa evolução, em pouco tempo todos os televisores terão acesso livre à internet e a conteúdos “premium”. Este será o ponto de virada para o mundo da televisão.

O Hybridcast se apoia no padrão de transmissão digital ISDB-T, também usado no Brasil, e em vídeos, jogos e aplicações Web baseadas em servidores. Com ele, televisores conectados (com porta Ethernet ou Wi-Fi) podem receber uma programação ao vivo, acompanhada de menus interativos e links para conteúdos on-line associados. Num caso prático, as imagens dos bastidores de um programa poderão ser assistidas se houver interesse. Outra hipótese é abrir uma pequena janela na TV para comentar a novela com os amigos ou, ainda, começar a assistir um programa TV e continuar no iPad. Em qualquer dos casos, é importante ter claro que os conteúdos off-line e on-line devem ser complementares e criados em conjunto, com poucas brechas para uma fuga de audiência. Também é preciso considerar os receptores móveis (em celulares e veículos) como parte deste ecossistema desde as etapas iniciais de um projeto. Cada um tem a sua tela preferida para se entreter e a TV híbrida só irá funcionar se forem consideradas todas as opções. Nem mesmo as mídias sociais poderão estar fora dos novos projetos, uma vez que todas as opções, comentários e preferências (atores e esportes, por exemplo) serão considerados pelo Hybridcast para indicar programas e aplicativos. As análises sobre o perfil do espectador serão capazes ainda de oferecer programas sob demanda, disponíveis para streming nos servidores das emissoras e provedores de conteúdo. Essa união trará recursos para moldar a grade de programação conforme a audiência, chegando ao nível do indivíduo, e também vai gerar dados precisos sobre a audiência. Mais do que saber quantos aparelhos estão ligados, as emissoras terão acesso direto às impressões e interesses de cada um em tempo real. Fernando Gaio

Departamento Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Aline Saraiva de Aquino e. aline.aquino@vpgroup.com.br Bruna Oliveira e. bruna.oliveira@vpgroup.com.br Designer Gráfica Débora Becker e. debora.becker@vpgroup.com.br Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br Diretor de Redação Fernando Gaio (MTb: 32.960) e. fernando.gaio@vpgroup.com.br Editor Eduardo Boni e. eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Internacional Antonio Castillo e. acastillo@panoramaaudiovisual.com Colaboradores Cintia Furtado . Felipe Goulart Mauro Justto . Patrick Silva Publicidade – Gerente de Contas Alexandre Oliveira e. alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br Publicidade – Gerente de Contas Internacional Roberta Petty e. roberta.petty@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online s. www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão - HR Gráfica

comunicação integrada

Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri – SP – Brasil t. + 55 (11) 4197 - 7500 s. www.vpgroup.com.br Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial

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Sony é um Patrocinador Sony é Patrocinador Sony é um Patrocinador Sony é um um Ofi cialPatrocinador da FIFA Ofi cial da FIFA FIFA Ofi cial da Patrocinador FIFA Ofi cial da Sony Sony é um é um Patrocinador Oficial Oficial da FIFA da FIFA

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Sony é uma marca comercial registrada as anúncio são simuladas. A gAadargaSony ada nrtaiSony anCorporation. toi afCorporation. i coifai cl iSaol nSyTodos o nBosyr apesos Bos sri alpesos sseiólasséeeómedidas géamedidas rgaanrtnão-métricas ai dnatnão-métricas i dpae l po es lsão or es vsão reenvdaproximados. eenddoerdeosAs r eaimagens suAs taoimagens ur itzoarvisualizadas di zoasvisualizadas d. o s . nesteneste Sony uma marca comercial registrada daFotos, Sony Corporation. Todos os pesos pesos as medidas medidas não-métricas são aproximados. Asrealidade. imagens visualizadas neste anúncio são simuladas. SonySony é uma marca comercial registrada aproximados. anúncio são são simuladas. éé uma marca comercial registrada da Sony Corporation. Todos os enão as não-métricas são aproximados. As imagens visualizadas neste anúncio simuladas. gráficos Todos e ilustrações podem corresponder a uma representação fiel da Fotos, gráficos ilustrações podem não corresponder uma representação fielrealidade. da realidade. realidade. gráficos e ilustrações podem corresponder a uma representação fiel da gráficos ee ilustrações podem não corresponder aa uma fiel SonySony é uma é uma marca marca comercial comercial registrada registrada daFotos, Sony daFotos, Sony Corporation. Corporation. Todos Todos os pesos os pesos enão asemedidas as medidas não-métricas não-métricas sãorepresentação são aproximados. aproximados. As da imagens As imagens visualizadas visualizadas neste neste anúncio anúncio são são simuladas. simuladas. Fotos, Fotos, gráficos gráficos e ilustrações e ilustrações podem podem não não corresponder corresponder a uma a uma representação representação fiel da fielrealidade. da realidade.

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SUMÁRIO

36 Unidades de reportagem mais velozes 36

A partir de soluções criadas para veículos militares, pick-ups e pequenos utilitários estão sendo preparados para atender coberturas jornalísticas que exijam mais agilidade que uma unidade convencional – UMJ ou SNG – é capaz de oferecer. São os Veículos de Resposta Rápida ou QRV.

A evolução da& tecnologia. 42 GV Ignite MediaFUSE 42 A revolução das possibilidades de negócios.

A demanda por produções mais econômicas, com processos simplificados que usem muita automação, aliada ao crescente consumo de mídia fora da TV convencional, está impulsionando soluções que preparem todos os conteúdos desde a captação das imagens – para serem distribuídos nas várias plataformas usadas hoje.

60 TV na sala de espera 60

O canal Living TV foi criado no final de 2011 para aproveitar o momento em que as pessoas estão nas salas de espera de clínicas, consultórios médicos e odontológicos. Com programas sobre saúde, bem estar e entretenimento, ele já tem clientes em todas as regiões do país e deve atingir 6 milhões de pessoas no primeiro ano.

A Plataforma de Convergência de Mídia Selenio 64 Multiviewers 64

Um ambiente mais limpo e econômico, com a

A cada dia, nossa indústria acelera sua migração de um modelo de transmissão tradicionaldepara um fluxo de trabalho monitoração imagens configurada conforme o tipo de evento. É com estes argumentos que mais flexível e eficiente, baseado em IP. A produtividade assim o exige, e as novas receitas dependem dele. o mercado de multiviewers tem crescido em

Selenio ™. A primeira plataforma de convergência de mídia da indústria.

pequenas e grandes instalações.

Com a plataforma Selenio, o processamento de banda base de vídeo e áudio, a compressão e as redes IP combinam-se

70 Lei da TV em uma única plataforma escalável e com economia de espaço. Então, siga em frente. Amplie seu leque de móveis. O Selenio permite acrescentar novos

por Assinatura

Com quase 23 anos de atraso, a Lei que regulamenta os artigos da “comunicação social” da Constituição de 1988 define regras para a canais. Realize a transição para o HD. Ou mude para serviços web/ participação das empresas de telecomunicações na oferta de conteúdo audiovisual e estabelece quotas produção brasileira na TV paga. serviços com confiabilidade e demínimas maneiraderentável.

7676 Viz Reporter: das ruas para a redação

Selenio. Uma evolução na tecnologia. Uma revolução nas possibilidades de negócios.

Soluções como o Viz Reporter têm ampliado as possibilidades de colaboração jornalística imediata, sem a necessidade de esperar por unidades de transmissão ou pontos de conexão fixa.

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Volume de trabalho, prazos e orçamentos são itens importantes, mas é preciso broadcast.harris.com/selenio Ganhador do Prêmio TV Technology STAR conhecer profundamente os softwares e sistemas de composição antes de tomar uma decisão.

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A Aevolução evoluçãodadatecnologia. tecnologia. A Arevolução revoluçãodas daspossibilidades possibilidadesdedenegócios. negócios.

TM TM

A APlataforma PlataformadedeConvergência ConvergênciadedeMídia MídiaSelenio Selenio

A cada A cada dia, dia, nossa nossa indústria indústria acelera acelera sua sua migração migração de um de modelo um modelo de transmissão de transmissão tradicional tradicional parapara um fluxo um fluxo de trabalho de trabalho maismais flexível flexível e eficiente, e eficiente, baseado baseado em IP. emAIP.produtividade A produtividade assim assim o exige, o exige, e asenovas as novas receitas receitas dependem dependem dele.dele. ™ . A™primeira . A primeira plataforma plataforma de convergência de convergência de mídia de mídia da indústria. da indústria. Selenio Selenio

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News > Produção

Sony SRMASTER: um novo masterização e arquivamento Desde a sua introdução em 2003, o formato HDCAM-SR VTR tornou-se um padrão da indústria para aquisição digital, entrega de conteúdo, masterização e arquivamento. Durante os anos, a Sony melhorou o formato reforçando sua linha de produtos, assim como o conjunto de recursos.

A Série SRMASTER adota os cartões SRMemory como mídia de gravação, únicos a garantir velocidade de leitura e gravação de até 5,5 Gbps, oferecendo uma capacidade de armazenamento de até 1TB

fim de atender às demandas crescentes por armazenar cada vez mais dados de imagem a um menor custo, a empresa lançou a família SRMASTER, uma nova geração de produtos para armazenamento baseada em tecnologias de gravação em estado sólido e conectividade com redes de alta velocidade. O formato SRMASTER inclui o perfil MPEG-4 SStP (Simples para Estúdio), assim como gravações em F65RAW. Esse perfil de compressão de imagem também é usado pela série de produtos HDCAM-SR VTR e usa um algoritmo intraframe/field de compressão sem perdas, para gravar arquivos a 10 ou 12-bit RGB ou 10-bit 4:2:2. Várias plataformas de edição não linear já aceitam a edição de arquivos nativos nestes formatos. Os produtos desta família suportam interfaces 3G-SDI (SMPTE 424M) para tráfego em tempo real de imagem, áudio e dados, com largura de banda completa para RGB, 4:2:2/1080/60p e gravação em 3D estereoscópico, enquanto alguns desses produtos também suportam gravação/reprodução 4K (4096 x 2160) e QFHD (3840 x 2160) em tempo real.

Dependendo da velocidade do cartão SRMemory, múltiplas câmeras podem ser gravadas/reproduzidas simultaneamente a partir de um único cartão. Arquivos de gravação nativos também podem ser compartilhados no ambiente de pós-produção, graças à conectividade de rede do gravador SR-R1000 e às unidades de transferência de dados SRPC-5 e SR-PC4. A Série SRMASTER adota ainda o cartão SRMemory como mídia de gravação, os únicos da indústria a garantir velocidade de leitura e gravação de até 5,5 Gbps, oferecendo uma capacidade de armaze-

Os arquivos de gravação também podem ser compartilhados no ambiente de pós-produção usando as unidades de transferência de dados SRPC-5 e SR-PC4.

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O primeiro sistema Thunderbolt™ no mundo, para captura e reprodução em SD/HD-SDI, HDMI e video analógico! Construído sobre a revolucionária tecnologia Thunderbolt™, o UltraStudio 3D tem uma conexão ultra rápida de 10 Gb/s que é até 20 vezes mais rápida do que USB 2.0! Usinado a partir de um pedaço sólido de alumínio, o UltraStudio 3D é um atrativo dispositivo robusto, que é embalado com características antes apenas disponíveis em uma estação de trabalho. É perfeito para aqueles em viagem, como uma companhia extremamente portátil para sua câmera, notebook e software de edição favorito. Conecte em qualquer Deck, Câmera, ou Monitor O UltraStudio 3D apresenta uma gama enorme de conexões de áudio e vídeo, Dual Link 3 Gb/s SDI, HDMI, componente analógo, NTSC, PAL e S-Vídeo para captura e reprodução em SD, HD ou 2K. Também estão incluídos 2 canais de áudio XLR AES/EBU e 2 canais XLR de áudio analógico balanceado. Conecte-se a câmeras HDCAM SR, HDCAM, Betacam Digital, Betacam SP, HDV, TVs com tela grande e muito mais. O UltraStudio 3D ainda suporta dois streams de vídeo com resolução completa em até 1080p HD para os novos ﬂuxos de trabalho em estereoscopia 3D!

Tecnologia avançada para SDI 3Gb/s Com a excitante nova conexão SDI 3Gb/s, o UltraStudio 3D permite trabalhar com duas vezes a taxa de um sinal normal HD-SDI enquanto também se conecta com todos os seus equipamentos HD-SDI e SD-SDI. Use o 3Gb/s SDI para editar seus últimos ﬁlmes usando resolução 2K em tempo real 2048 x 1556 para captura e reprodução! Maior Compatibilidade com Softwares de Terceiros O UltraStudio 3D trabalha com o software que você adora utilizar! Use o software QuickTime™, ou os softwares mais populares de edição no mundo como o Final Cut Pro™ e o Premiere Pro™! Você também terá os plug-ins do Photoshop™ para agarrar e soltar frames, além de preview em tempo real no After Effects™ e Nuke™. Nenhuma outra solução para edição suporta mais software no Mac OS X, então agora você tem a liberdade para construer seu estúdio do jeito que quiser!

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A F65 usa um sensor 8K, que hoje oferece resoluções HD, 2K e 4K, com 14 stops de latitude total

News > Produção

namento de até 1TB, dentro de um dispositivo removível muito pequeno. Ao contrário de outros cartões de memória para utilização em TI, estes cartões garantem a transferência graças ao algoritmo de controle de memória da Sony.

CineAlta F65 No coração da nova câmera F65 está o sensor 8K, desenvolvido pela Sony, que oferece resoluções HD, 2K e 4K. Este sensor tem um total de 20 megapixels e possibilita que a F65 ofereça maior fidelidade de imagem do que qualquer outra câmera, através de uma resolução extraordinária. São 14 stops de latitude total, sensibilidade ISO800 e reprodução ampla de cor para se ajustar ao workflow IIF-ACES. Com saída RAW linear de 16-bit, a F65 também tem a porta de entrada para um workflow de masterização 4K de ponta a ponta. A Sony revelou durante o IBC 2011 a poderosa capacidade de alternar entre gravação RAW linear de 16-bit e os modos SStP MPEG-4. Com ela os usuários poderão configurar a câmera projeto a proje-

O gravador SR-R1000 também compõe as ferramentas de produção da série SRMASTER

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to, selecionando o modo RAW linear de 16 bits para a aquisição de alta qualidade final ou em alta velocidade, de até 120FPS, ou ainda o modo SStP MPEG-4 (HDCAM SR nativa), para gravação com excepcional qualidade HD. O modo SStP MPEG-4 também oferece compatibilidade total para a visualização na pós-produção e off-line, usando os players de vídeo Sony para PC ou MAC, ou ainda, produtos que utilizam o SDK da empresa (Software Development Kit), como Final Cut Pro V7, Avid Media Composer, Avid Symphony, Vegas, Baselight e Da Vinci Resolve. Workflow baseado em arquivo RAW A fim de facilitar os workflows em 4K de ponta a ponta, a empresa também está adotando a estratégia de oferecer kits de desenvolvimento (SDKs) para permitir que fabricantes e parceiros estratégicos integrem o workflow RAW F65 em suas ferramentas de produção e pós-produção. Os SDKs permitirão que os usuários extraiam a resolução necessária a partir do arquivo RAW original, por exemplo, HD para off-line e 4K para pós-produção final. Entre parceiros chave que irão implementar este workflow estão o Adobe Premiere Pro, AJA, Apple Final Cut Pro, Assimilate, Media Composer da Avid, Blackmagic Design, Da Vinci Resolve, Colorfront, Deluxe, Digital Film Tree, EFILM, FilmLight, Fotokem nextLAB, The Foundry, Nucoda da Image Systems, LightIron, Sony Vegas Pro, The PixelFarm, Quantel e YoYotta.

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News > Gravação

Os cartões P2 tem taxa de transferência de até 1,2 Gbps, além de suportarem codecs como o AVC-Ultra, que permite gravação em 4K 4:4:4

Panasonic ganha Emmy técnico Prêmio reconheceu a tecnologia P2 pela redução nos custos e otimização dos fluxos de produção. A premiação das categorias de Tecnologia e Engenharia foi feita no dia 23 de janeiro, em Las Vegas. A entidade destacou o desenvolvimento pioneiro de uma mídia de estado sólido removível (cartões) para câmeras e gravadores, o sistema de gravação P2.

riado em 1948, o prêmio deTecnologia Emmy Awards reflete as inovações na engenharia de televisão. “A Panasonic está honrada em receber o cobiçado prêmio técnico Emmy por seu pioneirismo no desenvolvimento do disco de estado sólido para gravação de vídeo”, disse John Baisley, Vice-Presidente Executivo da empresa. Dentre as vantagens do sistema introduzido em 2003, destacam-se a

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melhora substancial no workflow baseado em arquivos com edição por computador, a redução significativa nos custos de manutenção e operação e a eliminação do transporte de câmeras e gravadores, garantindo mais segurança e confiabilidade ao sistema de operação. Como consequência, a Panasonic viu proliferar a aquisição de produtos com a tecnologia P2, fazendo as vendas mundiais da linha superarem 220.000 unidades. Além disso, os produtos da linha trouxeram inovaram ao simplificar as gravações externas, por serem mais resistentes a temperaturas extremas, choques e vibrações, do que as tecnologias anteriores. Os cartões podem ter capacidades entre 2 e 64 GB, com taxa de transferência de até 1,2 Gbps, além de suportarem diversos codecs. Um dos últimos, o AVC-Ultra permite, por exemplo, a gravação em 4K 4:4:4. A empresa também segue desenvolvendo a linha P2 para o mercado 3D. www.panasonic.com.br www.emmys.tv

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News > Transmissão

Rede Vida tem digital no Rio Desde o início do ano, a emissora transmite os sinais analógico e digital para a capital fluminense e Região Metropolitana. O projeto contou com a parceria da Mectrônica para o fornecimento da antena e combinador, e da Rohde & Schwarz para o transmissor. O canal analógico já estava no ar e agora a transmissão está sendo feita em simulcast

nova instalação da Rede Vida tinha como premissas técnicas “a utilização de equipamento transmissor e antena que garantissem o máximo de eficiência na cobertura da região, dada a relevância da praça, mesmo que economicamente ficasse acima da previsão de investimento”, conta o seu engenheiro, Paulo Tukiama. O novo sistema irradiante tem nove painéis de 120° em banda larga e, para evitar a interferência nos canais adjacentes, foi utilizado um combinador com filtro de máscara de 50 dB – atendendo a norma brasileira da TV digital. O antigo transmissor analógico foi fabricado pela Telavo, com 5 kW, enquanto digital vem da Rohde & Schwarz e tem 6,1 kW de potência. A Rede Vida nasceu em 1995, em São José do Rio Preto, interior paulista, e é uma das maiores redes católicas de televisão do mundo. Ela é administrada pelo Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã e tem distribuição por meio de emissoras afiliadas, canais a cabo e satélite. As próximas cidades com digitalização das transmissões programada são Barretos, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Vitoria, Belem, Natal, Araraquara, Assis, Bauru, Botucatu, Campinas, Franca, Limeira, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, Rio Claro, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Maceió, João Pessoa, Teresina, Porto Velho, Boa Vista, Aracaju e Palmas. www.redevida.com.br www.mectronica.com.br www.rohde-schwarz.com Página 14

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News > Satélite

Vislink agiliza conexão por satélite A empresa apresentou o terminal portátil Advent Mantis “MSAT”, um sistema de antena para satélite tri-band, portátil e projetado para rápida instalação em ambientes hostis.

MSAT requer menos de cinco minutos da chegada até a conexão com os satélites, tornando-o ideal para aplicações de campo que exijam operação imediata. Ele pesa 12,5 quilos e pode ser operado por apenas uma pessoa numa grande variedade de operações. O refletor de 65 cm é compatível com as bandas Ka, Ku e X, sendo alimentado por uma fonte de energia elétrica comum ou veicular (12VDC). Segundo o projetista líder do equipamento, Ali Zarkesh, a cobertura jornalística em locais de difícil acesso será uma das maiores beneficiadas pelo lançamento. www.vislink.com www.phase.com.br

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O refletor de 65 cm é compatível com as bandas Ka, Ku e X

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News > ÁUDIO

Console Aurus na Bundesliga em 3-D A produtora TopVision cobriu o campeonato de futebol alemão – Bundesliga – com um veículo equipado para produção em 3D/3G, além de incluir o sistema de controle de áudio Stagetec Aurus.

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esde 2011 o caminhão U2 OB da TopVision vem sendo usados nas competições esportivas do país, exibidas por satélite pela Sky e por IPTV, na plataforma LIGA Total. A unidade de produção conta com um switcher Sony MVS 7000X, oito câmeras HDC1500R e quatro P1, todas também da Sony, montadas em rigs da Element Technica. Existem ainda seis minicâmeras montadas em pequenos rigs. Para acompanhar o corte de vídeo, foi instalada uma console de 48 canais Aurus. Ela trabalha numa rede Nexus ligada a stage boxes remotas que atendem, por exemplo, os comentaristas esportivos. O sistema de áudio em rede usa a tecnologia da Stagetec para seguir as determinações de quanto ao loudness, feitas pela norma EBU-R128. Para isso são usados um analisador de espectro e um medidor true-peak. A produtora também é a primeira empresa a usar a versão embutida do monitor de áudio RTW TM9 em um Aurus. As medições feitas pelos dois sistemas são exibidas em uma tela TFT. www.stagetec.com Página 20

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News > Televisão

Um ônibus diferente O jornalista Tiago Leifert mudou a cara do programa Globo Esporte ao abolir o uso do teleprompter e colocar mais informalidade na apresentação. Agora ele dá um passo à frente, levando um ônibus-estúdio para a porta dos centros de treinamento, estádios e praças. por Fernando Gaio

ônibus do Globo Esporte já está nas ruas de São Paulo e tem criado situações muito interessantes para um programa que trabalha essencialmente com o mundo do futebol. Mais que jornalismo, o que manda ali é o entretenimento e a descontração, por isso nada melhor que estar ao lado do público para discutir e provocar sobre os resultados da última rodada. A ideia surgiu na redação do programa há mais de um ano e dependeu de dezenas de mão para sair do papel, conta Leifert. “Clientes e filhos de funcionários sempre gostaram de acompanhar a apresentação no estúdio. Com o programa Central da Copa, que tem plateia, nós percebemos que funciona ter público junto da gente. Por outro lado, o horário do Globo Esporte, entre 12:50 e 13:20, é complicado porque o hábito das pessoas muda e é difícil assisti-lo todos os dias. Juntando tudo isso, nós tivemos a ideia de sair um pouco do estúdio para encontrar as pessoas que querem assistir o Globo Esporte mas não conseguem”.

Tiago Leifert no estúdio móvel: mais dinamismo nas transmissões ao vivo

Ajustes e configuração Depois de alguns projetos envolvendo um ônibus de dois andares e uma carreta de Fórmula 1, a equipe do programa chegou ao ônibus de tamanho convencional. “Ele foi praticamente depenado e reconstruído para fazermos todas as adaptações. Arrancamos os assentos e colocamos um elevador para ajudar quem estiver machucado ou com alguma deficiência física. A parte de trás virou um camarim, com redação e um banheiro”, explica.

Desafios O ônibus é apenas um estúdio, por isso conta com o apoio de uma Unidade Móvel de Jornalismo para o controle técnico e a transmissão, exigindo uma equipe de 15 a 20 pessoas. Como padrão, haverá três câmeras disponíveis nas externas. Segundo Carlos Fini, engenheiro da TV Globo, além das características normais de um estúdio, como tratamento acústico, microfones, câmeras e comunicação, foi fundamental criar todas as condições para integrar o ônibus à unidade de transmissão. “Nós dotamos esse projeto da mobilidade necessária para o ônibus ir a qualquer lugar. Dependendo da localidade, enviaremos o carro de transmissão adequado, seja por satélite ou micro-ondas”, explica. A maior dificuldade nas adaptações foi a iluminação, por conta das janelas que podem alterar a entrada de luminosidade o tempo todo, mas isso não foi empecilho. “Nós temos vivência com o estúdio de vidro (usado no Bom Dia São Paulo e no SPTV), que é transparente, onde o grande desafio é equilibrar a luz externa com a interna. Estamos trabalhando nisso e vamos continuar trabalhando no dia a dia, porque é algo que se faz em campo”, finaliza Fini.

Para enfrentar as dificuldades de iluminação, causadas pela oscilação na luz que entra pelas janelas, serão usados filtros nas lentes das câmeras e nas janelas para fazer a compensação

Uma unidade de transmissão acompanhará o ônibus, dando liberdade de deslocamento por toda a cidade

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News > Medição

Harris lança software para controle de qualidade O QuiC tem três versões e foi criado para analisar os arquivos de mídia armazenados em servidores de emissoras, operadoras de TV e distribuidores de conteúdo em geral. Dependendo do nível de complexidade das análises, podem ser usadas as soluções QuiC Pro ou Express, além da versão View.

O QuiC facilita a inspeção dos arquivos de mídia que circulam por redes de ingest e armazenamento

egundo a Harris, as versões QuiC Pro e QuiC Express podem ser rapidamente integradas às centrais de produção e distribuição, usando templates e interfaces intuitivas. Toda a comunicação com os sistemas de gerenciamento de mídia (Invenio) e componentes da estrutura – como os servidores Harris NEXIO AMP, está baseada na Web. A versão de topo, QuiC Pro, faz o controle de qualidade dos arquivos antes de eles seguirem para a edição, durante os processos de ingest, nas transcodificações de vídeo e nas transferências de arquivos. Já o QuiC Express realiza as mesmas tarefas em ambientes menos complexos. O QuiC View por sua vez oferece a visualização crítica para inspeção de qualquer arquivo da rede. Ele aceita a maioria dos codecs, metadados e formatos do mercado. “O uso crescentes de arquivos de mídia pelos broadcasters exige processo de controle de qualidade rápidos e eficientes para aumentar a rentabilidade dos conteúdos”, comentou Harris Morris, presidente da empresa, sobre o lançamento. O QuiC faz uma varredura automatizada nos arquivos que chegam para serem editados e armazenados, em busca de incorreções e inconsistências que possam prejudicar a qualidade final na exibição. Há dezenas de quesitos que podem ser avaliados, como o tamanho dos frames, a presença de “black” ou a estrutura dos arquivos MPEG. www.broadcast.harris.com Página 24

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News > Gerenciamento de Mídia

AD Digital representará a AmberFin no Brasil Especializada em ingest, controle de qualidade e transcodificação para múltiplas plataformas, a empresa já conquistou quatro prêmios Emmy pela tecnologia iCR.

AmberFin ganhou vida própria após a fusão da Snell & Wilcox com a Pro-Bel, em 2009, e desde então tem se dedicado a criar soluções para que os produtores e criadores de conteúdo possam controlar todos os processos, do ingest a distribuição, contemplando as novas plataformas para consumo de mídia. Todos estes recursos estão concentrados nos softwares da família iCR, cujo objetivo é reformatar qualquer tipo de vídeo para o maior número de dispositivos, consumindo poucos bits e mantendo a qualidade da imagem. A partir de agora, a integradora brasileira AD-Digital passará a comercializar, instalar e dar suporte aos produtos da família iCR. “O Brasil se prepara para alguns dos mais importantes eventos esportivos do mundo e as emissoras terão que suportar uma gama cada vez maior de plataformas de entrega, resoluções e formatos. O iCR

foi projetado para ajudar a aproveitar os sistemas automatizados e gerenciar eficazmente a codificação e a redefinição dos conteúdos “, explica Jeremy Deaner, CEO da AmberFin. “Combinando uma marca forte com qualidade e integração como valores fundamentais, as soluções da AmberFin são um complemento ideal para o nosso portfólio de produtos e irão novas oportunidades em todo o mercado brasileiro”, comenta Daniela Souza, Diretora Executiva da AD-Digital. www.ad-digital.net www.amberfin.com

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News > Educação

Treinamento Apple no Rio O novo Centro Autorizado de Treinamento Apple (AATC) no Rio de Janeiro foi inaugurado pela IDS, única empresa que combina as certificações AATC, ACN e Apple Developer no Brasil. O novo centro será responsável pelos programas oficiais de treinamento e capacitação Apple no Rio de Janeiro

A equipe da IDS comemora o sucesso no rigoroso processo de validação da Apple

AATC Rio de Janeiro dará ênfase especial aos programas de capacitação para Pro Apps (Final Cut, Logic e Motion), mas também abordará os programas IT/Services (Lion e Lion Server) e outros treinamentos IDS Tecnologia. O cronograma de treinamento autorizado Apple já começa a ser oferecido em Fevereiro de 2012 com o curso Introduction to Final Cut X, que acontece de 09 a 11/02. Além disso, a escola também vai oferecer Exames de Certificação Profissional Apple no AATC Rio de Janeiro, onde o aluno faz o agendamento online para o exame na data e hora que lhe for mais conveniente. “O processo de concessão AATC da Apple é naturalmente muito

rigoroso e controlado. Os cursos são uniformes em todo o mundo e o processo foi parcialmente facilitado por termos em nossa equipe um dos mais certificados profissionais Apple do país, Renato Ribeiro, que tem em seu currículo uma grande gama de autorização ACT (Instrutor Autorizado Apple), que frequentou cursos T3 na Europa e EUA. Outro fator importante foram os excelentes resultados alcançados pela IDS Tecnologia no AATC Belo Horizonte. Tudo isso facilitou para que a Apple confiasse na IDS Tecnologia mais uma vez”, comenta Patrick Tracanelli, Diretor da IDS Tecnologia. “Para nós, a abertura do AATC Rio é um marco para a empresa, pois estamos completando dez anos de existência, isso comprova a nossa solidez e o profissionalismo de toda a equipe”, completa Jean Melo, também Diretor.

Formação técnica

Patrick Lynch, da Multi Sale, também prestigiou o evento

A IDS Tecnologia deu início às suas atividades em 2002 e teve como base a Segurança da Informação, evoluindo para o conceito de Inovação, Desenvolvimento e Soluções (IDS). Ela tem a tecnologia da Apple como padrão e também participa de cursos e certificações internacionais. Em outra frente, a IDS fez uma parceria estratégica com a empresa FreeBSD Brasil, única empresa da América Latina e Caribe especializada exclusivamente em sistemas FreeBSD, para integrar os produtos Apple e o mundo Open Source, visto que o BSD faz parte da base tecnológica dos produtos Apple (Mac OS X, iOS). Atualmente a empresa está sediada em Belo Horizonte, tem a filial no Rio de Janeiro e atua nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Goiás e na Região da Amazônia Legal. O Centro de Treinamento está localizado na Av. Nossa Senhora de Copacabana, 1133, 10º andar, em Copacabana. AATC Rio de Janeiro: (21) 4063-6796.

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News > Gráficos e automação

Corridas em detalhes Os gráficos tridimensionais da wTVision estão ajudando os telespectadores das provas da Itaipava GT Brasil a acompanhar com mais detalhes o desempenho de cada piloto.

As novas plataformas gráficas têm gerado informações detalhadas em tempo real

empresa criou uma aplicação para a competição, permitindo aos telespectadores seguirem em tempo real o posicionamento dos pilotos nas primeiras colocações, com atualizações dos tempos. Com este recurso pode-se visualizar o posicionamento de um conjunto de dois a cinco carros no circuito, em 3D e tempo real, o que dá uma visão mais global da corrida, em complemento a transmissão televisiva. Esta funcionalidade foi implementada cruzando as informações do sistema de cronometragem e utilizando modelos de mapeamento dos circuitos e carros. É a primeira vez que o recurso é utilizado em competições deste tipo no Brasil e as ferramentas gráficas da wTVision tem dado uma grande contribuição para a cobertura do esporte. A sinergia entre a empresa portuguesa e a organização da prova tem resultado numa melhora visível nas transmissões. Desde 2010, ela participa de competições automobilísticas no mercado

Além das pistas, as soluções da wTVision também têm sido usadas com frequência no futebol

sul-americano, especialmente no Brasil, e já foram três campeonatos em 2010 e cinco em 2011. A GT inclui provas entre pilotos de supercarros (Ferrari, Lamborgini, Aston Martin, entre outros), sendo dividida entre GT3 e GT4, com duas corridas por etapa.

Channel Maker Em 2011, a wTVision destacou no congresso IBC as suas tecnologias para controle de gráficos e exibição, como a integração do sistema Elections com o iPad em transmissões ao vivo. Esta opção já foi usada nas eleições de vários países com bons resultados. Também foi destaque a solução Channel Maker, um sistema muito flexível para controle de exibição em canais de TV, que permite automatizar templates gráficos em múltiplas camadas, como o logotipo do canal, squeeze-backs, tickers e lower-thirds (função frequentemente usada no final dos capítulos de novelas e seriados para anunciar a programação seguinte). O software permite que o operador tenha controle total da situação e pode ser integrado a dispositivos externos, automatizando todos os gráficos através de eventos secundários. As alterações de última hora, feitas no sequenciador e sincronizadas com a playlist de exibição. Entre as melhores características estão as tarefas de EPG ou os gráficos “Agora” e “A seguir”, com informação atualizada e sincronizada. Quando a emissora muda o layout de algum gráfico, o sistema automaticamente o reconhece e integra à lista de exibição. O Channel Maker pode ser vendido como uma solução pronta para usar ou ser personalizado de acordo com as necessidades e a estrutura existente do canal. É possível adicionar módulos (add-ons), juntando as tarefas automatizadas dos sistemas de promoção do canal, previsão da meteorologia, informações sobre o trânsito, integração de SMS, pesquisa, RSS etc. www.wtvision.com

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News > Pós-produção

Quanta Post, uma central de produção Locadora de estúdios e equipamentos para produção de cinema, TV e publicidade, os Estúdios Quanta também tem uma unidade dedicada à pós-produção. A facilidade está disponível há um ano e já finalizou 11 trabalhos, entre curtas e longas-metragens.

A Quanta Post tem quatro frentes de atuação: Gerência de Workflow, Digital Intermediate, VFX e Deliveries

endo como objetivo trabalhar com entretenimento, a Quanta Post é formada por profissionais de grande experiência no mercado e tem investido no aprimoramento dos seus processos internos para oferecer serviços de alta qualidade para finalização e pós-produção, além de ajudar a diminuir custos e tempo de produção. A empresa tem quatro frentes de atuação. A primeira é a Gerência de Workflow, para definir o fluxo de trabalho, desde a fase do roteiro até a entrega do produto final, ajudando a escolher, por exemplo, o tipo de câmera, as formas de backup, os codecs para edição offline e até como nomear mais adequadamente os arquivos para acelerar o processo de pós-produção. Depois vem a área de Digital Intermediate, responsável pelos processos de intermediação digital, nos quais todos os arquivos são conformados em um mesmo formato, frame rate e espaço de cor, seguidos da correção criativa da cor. Qualquer tipo de alteração, desde a composição de elementos na cena e redução de ruídos (caso de imagens granuladas ou com outros ruídos digitais) até a produção de elementos ou personagens feitos em computação gráfica (3D) acontece na área de VFX. Finalmente, a Quanta Post tem ainda o setor de Deliveries, responsável por todo o serviço de adaptação e preparação de uma produção para que seja distribuída e exibida nas mais variadas mídias, como cinema, TV ou veículos digitais. Mesmo com pouco tempo de atuação, a Quanta Post já finalizou 11 produções – entre curtas e longas-metragens -, como “Reis e Ratos”, “Tokiori”, “Sobre Futebol e Barreiras”, “Bahêa, Minha Vida” e o premiado curta “L”. Outras cinco estão em andamento atualmente.

Acompanhamento completo Além de oferecer serviços de pós-produção, a empresa diferencia-se

Mandrake, da HBO, é uma das produções que já passaram pela Quanta Post pela proposta de contemplar o filme desde o roteiro. Assim, é possível definir o sistema de captação mais adequado ao projeto e fazer um acompanhamento de todas as ações antecipadamente para, no final, economizar em tempo e custos, levando em consideração as mais diversas possibilidades de orçamento. Esse trabalho está sendo realizado atualmente para a nova temporada da série “Mandrake”, da HBO. “Já atendemos uma produção que precisou remover os postes de uma rua para poder gravar em uma locação, o que gerou alto custo. Em outra ocasião, com nossa participação, esse trabalho foi realizado digitalmente e a economia com o processo foi de aproximadamente 80%”, observa o diretor de novos negócios da Quanta Post, Paulo Barcellos.

Cinema digital A Quanta Post também atua no mercado de cinema digital, trabalhando com masterização de filmes no formato digital de distribuição DCP, além de fazer masterização, encriptação e geração de KDMs (chaves de segurança), tanto para demandas de produções nacionais quanto internacionais. “Nossa proposta é proporcionar aos diretores e produtoras ferramentas para extrair a melhor qualidade técnica do filme, assim como, por meio de recursos de pós-produção, poder contar melhor a história”, explica Hugo Gurgel, sócio-diretor da Quanta Post. A Quanta Post é liderada por Guilherme Ramalho e Hugo Gurgel, sócios-diretores, Paulo Barcellos, diretor de novos negócios, Marcelo Aprile, diretor de operações, Silvia Levy, diretora comercial, Bernardo Caron, supervisor de Cor e DI, e Eduardo Amodio, supervisor de efeitos especiais. www.quantapost.com

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News > Transmissão

Integração e RTVE ampliam Para melhorar a qualidade do sinal e ampliar a área de cobertura digital, a rede Integração investiu em 85 transmissores da Screen Service.

e acordo com Daniel Gazola Rennó, gerente de vendas da Screen Service, foram adquiridos 74 transmissores analógicos (modelos de 200W, 500W e 1.000W), além de 11 transmissores digitais (modelos de 80W, 200W, 300W, 750W e 1.500W). Os equipamentos usam a tecnologia dual mode para operar tanto no modo analógico quanto digital. “Escolhemos os equipamentos pela qualidade, performance e plataforma amigável, tornando-os muito fáceis de se operar e configurar”, afirma Paulo Feres, diretor de Engenharia da Rede Integração. Com sede em Uberlândia (MG), a cobertura da Integração atinge as regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Centro Oeste, Noroeste e Zona da Mata, abrangendo mais de 230 cidades e 5,3 milhões de telespectadores. Em 2009, a emissora passou a transmitir o sinal digital em Uberlândia, fazendo com que a cidade

fosse a primeira do interior de Minas a transmitir digitalmente e a segunda do interior brasileiro, depois de Campinas (SP).

RTVE A TV Educativa do Espírito Santo, integrada ao Sistema de Rádio e Televisão do Espírito Santo (RTVE-ES), também recebeu da Screen Service os equipamentos para a implantação do seu sistema de transmissão digital com potência de 4,5 KW. A previsão é que as primeiras transmissões com o sinal digital sejam feitas durante o carnaval de Vitória. “Esse será mais um cliente referencial no país. É o nosso quarto sistema de transmissão implantado somente nesta capital. Temos trabalhado em conjunto com toda a equipe da emissora, desde a área técnica até a direção, para realizarmos a implantação do sinal digital da melhor forma possível”, comenta Emerson Del Piero Nunes, gerente regional de vendas da empresa. www.screen.it/pt-br

O HS-2000 simplifica o fluxo de trabalho de qualquer local de produção HD-SDI usando até cinco entradas através da combinação de um ou dois conectores DVI-D e três ou quatro fontes de HD-SDI. Em questão de segundos, você pode transmitir e fazer webcast de onde está ocorrendo a ação.

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News > Jornalismo

Para chegar antes na notícia A partir de soluções criadas para veículos militares, pick-ups e pequenos utilitários estão sendo preparados para atender coberturas jornalísticas que exijam mais agilidade do que uma unidade convencional – UMJ ou SNG de eventos – é capaz de oferecer. São os Veículos de Resposta Rápida ou QRV, na sigla em inglês. por William Hemmings*

nova ferramenta é uma evolução dos veículos SNG (Satellite News Gattering) que conhecemos hoje é o sonho de muitos departamentos de jornalismo e esporte devido ao surgimento de novos canais especializados em notícias, de portais na Internet com amplos espaços para informação e da necessidade de cobrir eventos sem endereço definido e em movimento, como manifestações e passeatas políticas, esportivas, estudantis, sociais, policiais e religiosas. Outro aspecto relevante é a necessidade de cobertura de forma mais prática e econômica de eventos esportivos em movimento, como maratonas, corrida de bicicletas e regatas. Estes fatores impulsionaram o surgimento de um novo conceito de SNG, que permite a cobertura da notícia com maior rapidez, maior produtividade e menor custo, uma vez que o veículo já sai da emissora com a antena apontada para o satélite e permanece assim mesmo com o veículo em deslocamento por ruas e estradas. O QRV (Quick Response Vehicle) não necessita de um técnico acompanhando o deslocamento. Quando o veículo chega ao local dos fatos, pode iniciar a transmissão sem nenhuma perda de tempo. Este novo modelo de SNG, também conhecido como Veículo de

Resposta Rápida, transmite vídeos SD e HD, conforme a configuração da antena e do porte da unidade.

Evolução Para demandas que exigem transmissão por satélite, a solução tradicional são as SNGs, veículos transformados, grandes e pesados, equipados com gerador de energia, com sistemas igualmente grandes e redundantes, além de terem a capacidade de transmitir por satélite na Banda C. Eles exigem investimentos superiores a R$ 1 milhão e, apesar de ser excelente para cobertura de eventos esportivos e shows, que acontecem em um endereço fixo e com data previamente determinada, têm se mostrado inadequados para cobertura jornalística, onde a notícia não tem endereço fixo e acontece sem nenhuma programação prévia. Esse tipo de cobertura tem uma dinâmica de cobertura diferente e exige um veículo menor com agilidade e de resposta rápida. A primeira evolução do SNG tradicional, também conhecido com SNG de Eventos, foi o SNG de Jornalismo. Diferentemente do seu precursor, este foi desenvolvido utilizando um veículo menor

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News > Jornalismo Rede GSM/EVDO

Conexão EVDO

Satélite AMC 5 Ku Veículo QRV

Recepção DVB Banda L

Router do veículo

Encoder Mac

IRD DVB Decoder Streambox

Panasonic HVX200 P2

Saída SDI Saída SDI

Interface de SDI para Firewire

Câmera PTZ

A/B switcher

A/B switchbox

150 metros de cabos

Teleporto Terminal no Veículo

4.5m

Hub & Router

VSAT Equipamento Usuário

Internet e/ ou Intranet

e mais ágil (uma S-10, por exemplo), com equipamentos menores e sem redundância, que podem ser alimentados pela própria bateria do carro. Estas unidades são preparadas para transmissões na Banda Ku e não necessitam de

Redação

Exemplo de integração usada pela Fox News

Câmera com sistema wireless

Típica Rede Móvel VSAT

BUC - 40W

70Mhz TX

Router

Canon HV20

Interface Analógico para DV

Dados recebidos pela Banda L

Internet pública modem

GSM/Celular

Switcher FireWire

Recepção de satélite

grandes transformações, o que faz com que seu preço seja 1/3 do valor do SNG de Eventos.

Tendência local Embora o SNG de Jornalismo seja uma tendência mundial, muitas emissoras brasileiras ainda preferem um modelo híbrido que se resume ao uso de um SNG de Eventos com os mesmos equipamentos grandes em Banda C, mas sem a redundância, unicamente pelo receio de utilizar a banda Ku para a aplicação de contribuição. Na realidade, este modelo só reduz um pouco o valor do investimento e não garante chegar primeiro na notícia. Vale lembrar que a Banda Ka (frequências mais altas do que a Banda Ku) chegará ao Brasil neste ano, com o Satélite Amazonas 3, indicando que é hora de dar algum crédito para a banda Ku nas aplicações de contribuição.

QRV Enquanto o SNG de News não se consolida no Brasil, tem crescido o uso do Veículo de Resposta Rápida, baseado na tecnologia das antenas Satcom on the Movie (SOTM), que também operam em banda Ku e foram desenvolvidas para o ambiente militar. Este veículo é capaz de estabelecer comunicação com um satélite e manter esta comunicação enquanto se movimenta. As antenas SOTM são divididas em high profile, mid profile e low profile, podendo ter uso militar, governamental, para defesa civil, telefonia e broadcast, por exemplo.

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News > Jornalismo

Antena Mid Profile

Ganho na Recepção: 35 dBi Ganho na Transmissão: 36 dBi Antena G/T: 13.0 dB/ºK Uplink EIRP: 52 dBW Polarização cruzada: >25 dB FI input (Tx): 950 – 1450 MHz FI output (Rx): 950 – 1450 MHz

Embora seja comum no exterior, a primeira geração de SNGs para notícias não fez muito sucesso no Brasil

Faixa de ângulo de elevação: Automaticamente ajustável de 0°a 90° Faixa de ângulo de azimute: Automaticamente ajustável 360° contínuos Taxa “tracking” azimute: 150°/sec Faixa do Ângulo de Polarização: Automaticamente ajustável de -180º para +180º Tempo para localização do satélite Início da operação: < 12 sec Após perda de visada: < 5 sec

Além das aplicações convencionais de uma SNG, outra aplicação relevante do Veículo de Rápida Resposta é conectar o helicóptero com a emissora via satélite. Assim, mesmo que o helicóptero esteja fora da área de comunicação por micro-ondas com a emissora, o veículo com antena SOTM faz a ponte com o satélite, expandindo a área de atuação.

Transmissão HD

Os Veículos de Resposta Rápida já saem da emissora transmitindo via satélite e mantendo a conexão durante o deslocamento Como o ganho da antena tipo “low profile” equivale ao de uma antena parabólica de 30 centímetros em Banda Ku, a transmissão precisa ser com baixa potência para não interferir nos satélites adjacentes. Na recepção, a emissora deve utilizar uma antena de grande porte (mínimo de 4,5 metros). As antenas do tipo “low profile” são adequadas para transmissão de vídeos em resolução standard, enquanto as tipo “mid profile” são adequadas para vídeos HD.

FOX News Nos Estados Unidos, os veículos da FOX News possuem uma comunicação via satélite com a operadora Spacenet e outra do tipo wireless (GSM/Wi-Fi), além de contarem com uma câmera wireless, que permite sair do carro e seguir transmitindo ao vivo e sem interrupções.

A antena “mid profile” tem maior ganho, o que dá condições para uma transmissão em alta definição. Ela é uma antena do tipo TX e RX, para Banda Ku, com polarização linear (controle de polarização automático), pesa 50 quilos e tem 130 centímetros de diâmetro e 30 centímetros de altura. A sua velocidade da transmissão varia de 7 a 9 MBps. Esta antena transmite o conteúdo para a emissora, recebe informações operacionais e se utiliza desta comunicação para não perder o satélite durante manobras bruscas no trânsito. Com ela também é possível instalar um link internet via satélite no veículo para ajudar na produção das matérias e na coordenação das atividades operacionais através da instalação de um canal de voz do tipo VoIP. Como a antena mid profile é mais pesada e mais alta do que a low profile costuma-se utilizar uma caminhonete ao invés de um carro mais leve, que pode ser uma Chevrolet S10 cabine dupla ou equivalente. *William Hemmings Engenheiro de Telecom e atuou os últimos 10 anos nas operadoras de satélite Loral Skynet e Telesat. Atualmente trabalha na Gilat Satellite Network e também é professor do curso de MBA em Serviços de Telecomunicações da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Em Profundidade > Ignite & MediaFUSE

Automação e distribuição A demanda por produções mais econômicas, com processos que usem muita automação, aliada ao crescente consumo de mídia fora da TV convencional, está impulsionando soluções que preparem todos os conteúdos para serem distribuídos nas várias plataformas existentes. por Fernando Gaio

Com mais de 120 sistemas instalados pelo mundo, o Ignite é uma proposta sólida para coordenar a transmissão, integrando sistemas de jornalismo e produção Avid/iNews, AP/ENPS ou Grass Valley/Aurora, câmeras, roteadores, switchers, servidores de vídeo e geradores de gráficos

um desafio acompanhar o ritmo incessante de produção 24/7. Os meios de distribuição têm se expandido de transmissões locais e nacionais para redes internacionais através da internet e dispositivos móveis. Hoje, modernas redações são desafiadas a produzir mais conteúdo e redirecioná-lo para múltiplas plataformas, muitas vezes com equipes pequenas, no menor prazo possível. A experiência em automação de produção da Grass Valley vem desde 1998 e já acumula muita experiência em reduzir a quantidade de processos para colocar uma notícia no ar. Hoje, o sistema Ignite é reconhecido como uma das formas mais eficientes de automação, a partir da sala de controle de produção ou switcher. A sua função é coordenar a transmissão, integrando ferramentas de diferentes fabricantes, como os sistemas de jornalismo e produção Avid/iNews, AP/ENPS ou Grass Valley/Aurora, câmeras, roteadores, switchers,

servidores de vídeo, geradores de caracteres, controle mestre, sistemas de branding e demais sistemas de distribuição. Lançado em 2005, o Ignite já ajudou grandes emissoras a produzirem mais de meio milhão de horas de programação ao vivo. Mas isso não era o suficiente, pois enquanto aumenta a pressão por mais automação, também cresce a necessidade de distribuí-las para celulares, internet e outros canais que estão surgindo. Essa demanda abriu as portas para o MediaFUSE, um sistema encarregado de reformatar conteúdos de acordo com o destino final, ao vivo ou sob demanda. Com ele está sendo possível implantar fluxos de trabalho com mídias digitais para redirecionar conteúdos multimídia – sejam eles vídeo, imagens ou texto – para as chamadas quatro telas: TV, Web, Mobile e iPad/tablets. Juntos, o Ignite e o MediaFUSE criam condições para um fluxo automatizado, de ponta a ponta.

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Em Profundidade > Ignite & MediaFUSE

A integração com os softwares usados nas redações é fundamental para garantir a automação da produção e distribuição

Ignite Com mais de 120 sistemas instalados pelo mundo, o Ignite tem ganhado mercado pela simplicidade com que é configurado e operado. Os seus componentes de hardware e software se integram facilmente às tecnologias e fluxos de trabalho adotados por uma redação. Com uma ou duas pessoas no seu comando, é possível colocar um telejornal no ar, pois o sistema controla os servidores de vídeo, o áudio dos microfones, os gráficos e as câmeras robotizadas. Tudo acontece enquanto o roteiro ou as laudas são exibidas, indicando as ações que devem ser executadas. Isso pode parecer uma realidade distante, mas já existem inúmeras iniciativas no Brasil para automatizar o controle de câmeras, a redação e o disparo das matérias gravadas. O problema é que a integração efetiva é muito rara. Cada etapa costuma funcionar de maneira estanque, sem se comunicar com a fase seguinte, o que acaba exigindo várias etapas de controle e supervisão.

Com o nível de automação alçado, o Katalyst pode usar recursos de M/E disponíveis em switchers que estejam atendendo outros estúdios. Numa operação ao vivo, eles também podem compartilhar tarefas

Unindo os pontos da cadeia, o Ignite simplifica o processo criativo e a organização de um programa que vai ao ar, além poder ser conectado ao MediaFUSE, para criar novos pacotes de vídeo que serão distribuídos para internet ou celular. Nessa etapa, aparece um conceito relativamente recente na cadeia de produção. Como inúmeros programas de TV estão sendo copiados para canais de vídeo como o YouTube, as emissoras perceberam que a melhor saída para tirar partido desse interesse era postar tudo o que produzem (ou quase) nos seus próprios portais. Da mesma maneira, os agregadores de conteúdo para celular podem distribuir e vender clipes e notícias de grande interesse.

Um dos pontos fortes da interface está na mixagem manual ou programada de áudio, bem como no uso de processamentos disponíveis em consoles externos ligados à sua rede - Yamaha e Calrec, por exemplo

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Em Profundidade > Ignite & MediaFUSE

O Ignite Katalyst é um painel ergonômico para facilitar o acesso ao sistemas que devem ser controlados durante uma produção No médio prazo, essa estratégia pode trazer rendimentos adicionais para um mesmo conteúdo, com percentuais sobre a venda de publicidade on-line ou para celular/iPad. Entretanto, para que a engrenagem funcione é preciso trabalhar com velocidade. Logo que uma notícia vai ao ar, a sua versão on-line também precisa estar disponível.

Interface gráfica O Ignite tem uma interface de usuário que permite ao operador comandar o estúdio (câmeras e teleprompter) e a sala de controle de produção com certa flexibilidade. Em três telas são exibidos os controles dos servidores, dos comandos para comutação de imagens e o roteiro. Embora tudo já esteja pré-programado, o operador também pode navegar por submenus para fazer ajustes.

Ignite konnect Essa interface evoluiu e com a chegada do Ignite Konnect os

A modularidade do Katalyst permite definir a quantidade e disposição de faders e hot-keys

usuários dos switchers Kayenne e Kalypso puderam alternar entre uma produção com maior ou menor automação, de acordo com o perfil do programa que está no ar. Assim, numa transmissão sem roteiro e mais sujeita a alterações, o switcher com operação manual entra em ação. Se o usuário preferir, poderá usar a automação em alguns momentos e a operação manual em outros ou mesmo as duas simultaneamente. Neste caso, o modo Suite do switcher Kayenne particiona e aloca os recursos disponíveis. O Ignite Konnect também simplifica a produção quando surgem notícias de última hora. Os botões LBN (late-breaking news) recuperam eventos pré-programados (como movimentos de câmeras robotizadas e exibição de gráficos e caracteres) e os colocam imediatamente numa playlist. Essa função reduz a dependência de outras pessoas para resolver uma situação inesperada, além de ser facilmente entendida por qualquer membro da equipe de técnica e de produção. Com os eventos pré-programados colocados em sequência, o sistema tende a reduzir os erros técnicos no ar, melhorando a qualidade da programação exibida.

Na apresentação mais simples, o Katalyst traz botões com funções programadas (hot-keys) para acionar vídeos armazenados, gráficos e câmeras

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As câmeras robotizadas da família HDC se integram ao sistema Ignite para automatizar o controle de estúdio Outra característica a destacar é a capacidade de controlar todos os recursos de produção a partir de uma única estação de trabalho. Todos os dados (protocolo MOS) do sistema de jornalismo informatizado (ENPS ou iNews, por exemplo) são importados e utilizados para manter em sincronia geradores de gráficos e servidores de vídeo. Essa integração se estende ao switcher, que pode ter os seus bancos de efeitos acionados através do Ignite Konnect, assim como as funções de M/E, bus, timelines e macros. A solução ainda aproveita a arquitetura de M/Es dos switchers Kayenne e Kalypso para gerar duas saídas independentes por M/E. Além da produção de vídeo, o Ignite Konnect foi projetado para executar complexas operações de áudio a partir de sua interface do usuário interna, em um nível tradicionalmente encontrado em painéis de mixagem externos. Enquanto algumas soluções executam somente a função “audio-follow-video”, neste caso é possível gerenciar todas as funções necessárias, mesmo durante transmissões mais complexas. Com a adição do mixer de áudio opcional, o operador é capaz de mixar, fazer transições e aplicar processamentos de equalização, delay, compressão e encaminhamento de sinais.

Integração Quando combinado com o MediaFUSE, o Ignite Konnect cria um ambiente contínuo de produção e distribuição adaptada a várias plataformas, mesmo durante a produção de um evento ao vivo. O sistema permite incorporar informações durante todo o processo de produção, eliminando a necessidade de voltar a editar o material antes da distribuição para novas plataformas. Quando uma entrevista é exibida ao vivo ou quando um material

A pressão pela redução nos custos de produção tem aumentado a presença de câmeras robotizadas nos estúdios

bruto é ingestado, os editores, jornalistas e produtores podem adicionar dados descritivos, links, textos adicionais, fotos e outros elementos que irão enriquecer o conteúdo redirecionado.

Ignite Katalyst O novo painel Katalyst foi projetado para proporcionar um controle ergonômico e rápido desta automação. Os seus faders e botões simplificam as ações solicitadas pelo diretor, mesmo que não haja um roteiro predeterminado. Tarefas simples ou complexas, incluindo o disparo manual de caracteres, controles de keyer, mixagem de áudio podem ser feitas diretamente na superfície que não se parece tanto com um switcher convencional, mas é apropriada para um comando automatizado. Construído sobre a mesma base tecnológica do switcher Grass Valley Kayenne, o Katalyst apresenta uma configuração flexível, com baias individuais equipadas com faders de áudio ou hot-keys programáveis. Ele também pode ser montado em baias duplas e triplas, com combinações de botões e faders. De acordo com a combinação de painéis criada, estarão presentes um controle para os canais de áudio do estúdio, botões com conjuntos de funções programadas (hot-keys) – para disparar vídeo e GC, por exemplo, e o controle de continuidade do roteiro. Como num jogo Lego, tudo pode ser montado conforme as necessidades de cada usuário. É importante salientar que o áudio ao vivo tanto pode estar vinculado às respectivas fontes de vídeo, como pode ser gerenciado com a ajuda de um console externo e convencional. Assim como acontece com os switchers de vídeo, o sistema se integra e controla recursos de algumas mesas e processadores fabricados por terceiros, como Yamaha, Calrec, Klotz e Wheatstone. Mesmo que o operador do Ignite esteja em uma sala e o console de áudio em outra, os protocolos de comunicação se encarregarão de usar e compartilhar os recursos necessários.

Sistema de câmera HDC No início de 2004, a então Thomson Grass Valley anunciou a compra de divisão de vídeo da fabricante Parker Vision, que era uma das líderes no mercado de câmeras robotizadas. Essa aquisição foi uma das peças-chave para compor a solução Ignite, pois garantia que automação não ficaria restrita às salas de redação e ao controle de produção. Estas câmeras, batizadas de HDC, foram apresentadas ao mercado de TV como uma solução muito econômica para canais de notícia 24 horas ou entradas ao vivo ao longo da programação. Fora das emissoras, elas também encontraram muitos clientes no mercado corporativo, educacional e religioso. A geração atual destas câmeras trabalha com resolução HD (720p50/59.94/60 e 1080p24/25/30), tem saída HD-SDI, 300 posições programáveis e gira em pan ou tilt à velocidade de 90º por segundo. Ela é controlada através do protocolo TCP/IP e até 16 câmeras podem ser ligadas a um único controle.

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Em Profundidade > Ignite & MediaFUSE

MediaFUSE e recebe um metadado indicando que está ligada à editoria de saúde. A partir daí, a etiqueta estará vinculada ao clipe em qualquer plataforma que ele seja assistido. Outro uso importante dos metadados é no embargo de clipes enquanto eles não são exibidos na TV aberta. Isso permite “subir” as matérias de um telejornal para os portais de distribuição, à medida que ficam prontas, com a certeza de que só serão liberadas para visualização quando a transmissão ao vivo terminar.

MediaFUSE FX

O MediaFUSE pode editar, adicionar metadados, criar thumbnails, transcodificar, comprimir e distribuir vídeos e arquivos associados

m combinação com a automação dos processos de produção e distribuição, a Grass Valley também conta com uma plataforma para levar clipes, entrevistas, reportagens e outros produtos para a maior quantidade possível de dispositivos. A proposta é migrar os conteúdos de TV para o celular, o iPad ou a tela do computador, sem que sejam gastas horas de conversão dos materiais para as dezenas de formatos existentes. Com a solução de multidistribuição MediaFUSE, a empresa afirma que as emissoras não precisam de uma equipe supertreinada, com conhecimentos sobre codificação, transcodificação, metadados, envio de arquivos via FTP, manipulação de gráficos e outras tarefas especializadas. Essa proposta combina hardwares dedicados à codificação, transcodificação e gerenciamento de conteúdo com ferramentas de software, que tornam os processos acessíveis a jornalistas, produtores e técnicos. Tão logo os arquivos originais ficam prontos, alguém da equipe pode prepara-los para o processamento e envio aos portais de internet ou empresas que hospedam clipes para streaming.

MediaFUSE A integração entre o MediaFUSE e o Ignite permite indexar os clipes conforme as atribuições recebidas ainda na redação. Por exemplo, uma entrevista sobre as condições dos hospitais públicos

Quando falamos em três ou quatro telas de distribuição, na verdade estamos falando em dezenas de formatos de codificação. A ferramenta MediaFUSE FX é encarregada exatamente dos vídeos criados nos sistemas Grass Valley Aurora ou EDIUS e em outros sistemas de edição não linear podem ser transcodificados de uma única vez para distribuição. Essa solução atende tanto clipes desvinculados de uma transmissão específica, quanto materiais que estão sendo transmitidos pela TV, com a vantagem de substituir os intervalos comerciais, permitindo que um programa tenha patrocínios diferentes na TV aberta e nos celulares. São possibilidades que multiplicam os conteúdos disponíveis na internet e potencializam os rendimentos que um programa pode gerar. Ambas as versões do MediaFUSE incluem softwares adaptáveis para técnicos e produtores publicarem os conteúdos multimídia em vários locais. Conteúdos ao vivo ou on-demand para iPads, iPhones, dispositivos Android, TVs móveis e outros dispositivos são suportados pela solução.

Fluxo de produção A arquitetura cliente-servidor torna rentável envolver a redação, produção e a equipe de web na preparação de conteúdos multimídia e processos de publicação. Tarefas como cortes, criação de thumbnails e slide-show, preenchimento de metadados, edição, revisão e aprovação do conteúdo gerado pelo usuário, entre outras tarefas, podem ser gerenciadas a partir de uma plataforma comum. Jornalistas e produtores podem fazer anotações (metadados) no conteúdo antes de um programa ao vivo, utilizando o plug-in FusePRODUCE para o ENPS e o iNews. Com ele, podem-se aplicar dezenas de atributos às matérias e clipes com a seleção de um único comando drop-down. Já o aplicativo FuseAPPROVE, que roda na maioria das estações de trabalho Windows, permite a qualquer um gerenciar e aprovar os materiais que serão exibidos e redistribuídos. O MediaFUSE também arquiva localmente os arquivos e todos os metadados associados, para que os mesmos clipes sejam reutilizados quando necessário.

O módulo de aprovação FuseAPPROVE pode ser instalado em qualquer ponto da redação ou do departamento responsável pela distribuição multimídia para validar os materiais redistribuídos Página 52

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Em Profundidade > GV Ignite & MediaFUSE Em Profundidade > Stratus

Fluxos de trabalho colaborativos Para a Grass Valley, a resposta para as demandas de produção colaborativa e distribuição para multiplataforma é a arquitetura orientada a serviços (SOA) por Fernando Gaio

s exigências dos processos para produção estão em evolução contínua e é necessário combinar as diferentes formas de criar conteúdos para atingir as todas as possibilidades de consumo de mídia existentes. Para administrar as ferramentas de ingest, armazenamento, edição e roteiro, a Grass Valley desenvolveu a suíte Stratus, uma solução baseada em software para produção de vídeo e de gerenciamento de conteúdo, que usa uma estrutura única de aplicação. No futuro, essa suite deverá substituir a plataforma Aurora na coordenação de fluxos de trabalho baseados em arquivos, além de se integrar à distribuição multiplataforma. A essência do Stratus está no mundo TI e na capacidade de lidar com grandes quantias de dados acessados por centenas de usuários em colaboração, algo há muito tempo solicitado pelas emissoras e grandes produtoras que lutam para manter a competitividade. Essas características têm a ver com a consolidação da indústria nos projetos de produção remota e na necessidade de entregar conteúdos para espectadores onde quer que estejam e quando queiram. De acordo com a Grass Valley, a resposta para estas demandas é adotar uma arquitetura orientada a serviços (SOA), expansível e que se adapte a usuários individuais para tarefas específicas. Essa arquitetura também deve ser capaz de fornecer uma visão clara sobre toda a empresa. As implementações atuais de SOA costuma usar serviços da web que dependem de XML para formatar a sua mensagem e normalmente se aproveitam de outros protocolos como o HTTP, mas a empresa escolheu a aplicação de interface RESTful, devido a sua simplicidade e requisitos de processamento reduzidos. Essa abordagem permite a uma interface a atribuir informações simples a um objeto, como uma URL, e também inclui um comando considerando o que se fazer com o objeto (por exemplo, “Que serviços estão disponíveis para mim e com quais opções?” ou “Quais metadados estão associadas a esse recurso?”).

Repensando o fluxo de trabalho Foi ao levar o conceito SOA adiante e torna-lo aplicável à indústria da mídia e do entretenimento, que a Grass Valley introduziu a plataforma modular de software Stratus. Ela foi projetada para dar respaldo a todo o ciclo de vida do Página 54

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Em Profundidade > Em Stratus Profundidade > GV Ignite & MediaFUSE

A essência do Stratus está no mundo TI e na capacidade de lidar com grandes quantias de dados acessados por centenas de usuários em colaboração

conteúdo da criação a distribuição, através de uma interface de usuário comum a todas as etapas. Basicamente, o desenvolvimento do conceito SOA no Stratus trouxe vantagens em termos de facilidade de integração, flexibilidade e adaptabilidade. A sua missão é suprir as necessidades dos produtores que estão sendo cobrados para gerar mais conteúdos, com maior rapidez e para mais plataformas que em qualquer época anterior. O Stratus também foi criado usando o processo de desenvolvimento de software Scrum, com isso, as equipes de desenvolvimento são capazes de resolver desafios associados ao lançamento de novos serviços e respondem rapidamente aos requisitos de uma nova funcionalidade que surja no mercado. Essa estrutura aberta também traz a flexibilidade de trocar prioridades, sem perder meses de esforço no desenvolvimento de software. Com o Stratus, os usuários podem começar a lidar com mais tarefas de produção sem envolver despesas desnecessárias ou ferramentas que não se encaixam bem ao trabalho em questão. Pelo fato de as aplicações terem a forma de plugins, os administradores do sistema podem escolher a ferramenta específica que cada usuário final terá a disposição para realizar qualquer tarefa do fluxo de trabalho. Mas tudo está dentro da mesma interface. Há um ambiente de trabalho único, adaptável a usuários e baseado em regras e permissões. Para configurar uma área de trabalho, um usuário simplesmente seleciona um set de ferramentas para a tarefa que irá realizar. O Stratus permite inclusive que o usuário crie um conjunto de ferramentas específico e os envie para outro usuário junto com os arquivos de mídia nos quais as ferramentas trabalharão. Isso permite que membros da equipe possam reconfigurar e construir seu próprio espaço de trabalho, não importando qual trabalho estejam fazendo no momento. Eles também podem salvar os atributos para serem usados em outra oportunidade. Não importa onde estejam logados, eles sempre poderão ver uma tela familiar com as ferramentas que requisitaram. Página 55

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Em Profundidade > GV Ignite & MediaFUSE Em Profundidade > Stratus

A suite da Grass Valley foi desenvolvida para facilitar a produção colaborativa de entretenimento e notícias

SOA de última geração A arquitetura do Stratus inclui o Stratus Core Services e o K2 Infrastructure, sendo que a família de servidores de mídia K2 Summit está na base dos recursos, ferramentas e serviços que podem ser buscados via Web. Já o Core Services provê uma interface para gestão de recursos e controle de dispositivos entre os espaços de trabalho de usuários e servidores autônomos K2 Summit ou K2 Solo, além do armazenamento em rede (SAN) criado com a combinação de servidores K2. A Grass Valley criou ferramentas de software para plataformas baseadas no sistema operacional Windows e promete continuar adicionando funcionalidades. Para os usuários, isso significa que eles poderão ampliar a plataforma e adicionar novas funcionalidades, sem a necessidade de substituir rack e hardware ou fazer upgrades complicados de sistema. O framework pode ser facilmente instalado juntamente com um sistema de gerenciamento de mídia ou integrado a ele através de um kit de desenvolvimento de software. Página 56

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Em Profundidade > Em Stratus Profundidade > GV Ignite & MediaFUSE

O Stratus usará inicialmente os recursos armazenados nos servidores de mídia K2, mas a empresa planeja adicionar plug-ins produzidos por terceiros

Acesso e recursos A arquitetura desta suite apresentada na NAB 2011 provê ferramentas individuais para executar várias tarefas e trabalhos específicos. Entretanto, isso também pode ser empregado para organizar equipes e alocar recursos de maneira eficiente, através de acesso seguro ao conteúdo em uma variedade de formas centradas em TI. Conteúdos para um telejornal específico ou programa de entretenimento são salvos numa pasta específica, que pode ser acessada e trabalhada por qualquer um que tenha autorização. Assim, um jornalista pode ter acesso aos clipes de mídia e uma série de ferramentas de software para pré-visualizar e editar um clipe, antes de envia-los para o servidor de exibição. Isso poupa tempo e esforço, ao mesmo tempo em que habilita um “administrador” a organizar membros da equipe para executar tarefas que normalmente não poderiam – devido a logística, disponibilidade ou outras razões operacionais. Múltiplos usuários de uma rede também podem incluir metadados em clipes específicos, não importando onde estejam dentro da empresa. Segundo a Grass Valley, o Stratus usará inicialmente os recursos armazenados nos servidores de mídia K2, mas a empresa planeja adicionar plug-ins produzidos por terceiros, dispositivos e recursos que possam ser integrados à plataforma com o passar do tempo. Hoje ele é compatível com todos os sistemas de newsroom que trabalham com o protocolo MOS e com softwares para gerenciamento de recurso. Estão disponíveis três pacotes básicos de ferramentas: Express, Pro, e Elite, mas o que é instalado em cada área de trabalho é oriundo da mesma base, sendo que os fatores limitantes de usuário são o tipo de licença e a função definida. Página 57

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News > Áudio

Estrelas do áudio Festival de Verão A 14ª edição do festival realizado em Salvador atraiu mais de 200 mil pessoas em 70 apresentações. Nos bastidores e no palco, as fabricantes Sennheiser e Avid, em conjunto com Quanta AV-PRO, trabalharam duro para proporcionar o espetáculo.

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Festival de Verão de Salvador é o maior festival de música do país. Criado pela Rede Bahia em 1999 com o objetivo de incluir o estado no calendário dos grandes festivais, tornou-se, ao longo dos últimos treze anos, um evento consolidado no cenário musical brasileiro. Desde a primeira edição, foram realizados cerca de 500 shows na Cidade da Música com nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Capital Inicial, Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Daniela Mercury, Men at Work, Ben Harper, Gloria Gaynor e Alanis Morissette. Neste ano, o evento aconteceu de 25 a 28 de janeiro e teve transmissão dentro e fora do país garantida pela Rede Globo. No Palco 2012, um dos quatro existentes, se apresentaram 20 artistas, dos quais 70% já Página 58

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News > Áudio

Seu Jorge optou pelo modelo SKM 5200 II com cápsula Neumann KK 105. Além dele, Claudia Leitte, Jorge & Mateus e Ivete Sangalo escolheram o modelo usava ou usou microfones e fones de ouvido Sennheiser em seu show no festival. “Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Jorge Mateus, Paula Fernandes e Aviões do Forró usam microfones da Sennheiser”, contou Daniel Reis, engenheiro especialista dos produtos da empresa no Brasil. Luan Santana e Chiclete com Banana também fizeram testes durante o Festival de Verão. Já a Avid esteve presente com 11 consoles Venue, entre as versões Mix Rack, SC-48 e Profile, para atender os quatro palcos da festa, enquanto a transmissão ao vivo usava uma News > IBC 2011 unidade móvel com a mesa Avid D-Show. Maurício Resende, sonoplasta da unidade usada pela Rede Globo, resumiu o trabalho na unidade comentando: “Trabalho há alguns anos com a Venue e ela é muito fácil de operar, além de ser compatível com o Pro-Tools, o que simplifica o trabalho de gravação”. Sennheiser e Avid estavam reunidas no lounge da Quanta AVPro, que foi reservado para técnicos e engenheiros de palco aproveitarem os intervalos para conhecer melhor as tecnologias de ambas, consultar especialistas de plantão e trocar ideias. “Participar do Festival de Verão de Salvador é um grande prazer para a Sennheiser, que vem investindo intensamente nos artistas brasileiros e no mercado consumidor do país. Os microfones e fones de ouvido da empresa vêm conquistando pessoas em todo mundo e desde 2011 o Brasil passou um importante mercado para a marca”, comentou Paulo Del Picchia, diretor de marketing da Sennheiser na América Latina.

Liderança do SKM 5200 II Seu Jorge optou pelo modelo SKM 5200 II com cápsula Neumann KK 105, porque, segundo Alexandre Rabaço Almeida, foi o modelo que melhor se adaptou à sua voz. Rabaço é técnico de som de Seu Jorge e já trabalhou com Djavan e Lulu Santos. “Nós gravamos um DVD em novembro, que estou mixando agora, e é impressionante que quando ele solta a voz, você consegue ter transparência, clareza e precisão incríveis”, enfatiza Rabaço. O cantor também usou fones in ear Série 2000, enquanto a equipe trabalhou com os modelos ew 300 G3. “Temos toda a equipe usando esse sistema e eu acho imbatível em termos de qualidade de transmissão”, afirmou Alexandre Saieg, técnico de monitor do cantor. “Eu fiquei extremamente satisfeito com o show, pois não tinha que compensar nada e não havia o retorno do PA”, finaliza. O cantor Pedro Mariano, que se apresentou na Concha Acústica, também relatou a sua experiência com a marca alemã. “Comecei a usar Sennheiser quando meu técnico de áudio trouxe o KMS 105, dizendo que pelo meu jeito de cantar e minha dinâmica, esse seria o melhor microfone. Depois de testar, eu fiquei impressionado com a resposta dele tanto de timbre, como de definição e facilidade de manuseio. Desde então, é com ele que trabalho, tendo inclusive passado a usar todo o sistema Evolution G2. Eu me mexo muito no palco e o sistema é extremamente leve e intuitivo”, conta Pedro. www.quanta.com.br/avpro avid.com www.sennheiserusa.com Página 59

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Reportagem > Living TV

TV na sala de espera O canal Living TV foi criado no final de 2011 para aproveitar o momento em que as pessoas estão nas salas de espera de clínicas, consultórios médicos e odontológicos. Com programas sobre saúde, bem estar e entretenimento, ele já tem clientes em todas as regiões do país e deve atingir 6 milhões de pessoas no primeiro ano. por Fernando Gaio

encontram num local sem opção de entretenimento qualificado”, conta o executivo da Living TV.

Negociação

“O médico que percebe a importância de tratar bem o paciente, desde que ele entra na sala de espera, é o nosso primeiro cliente”, explica Ronan Rocha, CEO da Living TV

Hoje a Living TV já tem grandes grupos de saúde como clientes e atinge mais de 1,3 milhão pessoas por mês. Para operacionalizar o canal, a empresa criou dois modelos de comercialização. Um com a oferta de assinatura feita nos moldes da TV a cabo convencional, instalação de equipamentos e entrega da programação. E outro, com a comercialização de publicidade, para reduzir o preço das assinaturas. Os formatos comerciais ocupam até 33% da programação e vão desde o patrocínio mais simples à venda de comerciais avulsos, incluindo a realização de programetes com perguntas & respostas, branded content, além de novos formatos criados por agências ou pelos departamentos de marketing

empresário Ronan Rocha vem de uma família de médicos e sempre se questionou sobre a qualidade do que era oferecido aos pacientes na sala de espera, afinal, mesmo as grandes clínicas se contentam em oferecer revistas antigas ou uma TV mal sintonizada para entreter os pacientes durante a chamada “espera forçada”. Ele percebeu que havia um filão para explorar, com uma programação baseada em dicas de saúde e bem estar, além de conteúdos personalizados para cada consultório. Os estudos realizados pela empresa nas regiões da Grande São Paulo e de Campinas mostraram que para 91% de pacientes e clientes, uma sala de espera poderia ser muito mais do que um local de passagem. “Nós não falamos de doença, tragédia ou notícias ruins. O nosso papel é de levar um conteúdo informativo e relevante para pessoas que se

As pesquisas da empresa indicaram que os clientes de médicos, dentistas, laboratórios e hospitais poderiam se tornar telespectadores de um canal de TV com programação dedicada à saúde e ao bem estar

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Reportagem > Living TV

A programação fica armazenada localmente para exibição e pode ser segmentada por clínica, com mensagens exclusivas dos médicos

dos anunciantes. Cada médico ou consultório também pode ter o seu espaço na programação. “São intervalos em que ele pode dar dicas de saúde, de forma segmentada. Graças ao software proprietário que nós desenvolvemos, somente os pacientes dele assistirão esse conteúdo”, explica Ronan. O médico investe de R$ 49 a R$ 200 por mês, dependendo do perfil da sua participação na programação. Todas os consultórios exibem a mesma programação, mas a empresa consegue segmentar o que entra nos intervalos com as mensagens personalizadas.

Produção e operação Ronan Rocha destaca que a Living TV investe muito para agradar a audiência. “O nosso desafio é vencer o hábito de consumo de quem está acostumado a assistir a Ana Maria Braga de manhã ou “Vale a Pena Ver de Novo” à tarde”. Por isso, todos os programas são criados pela Bossa Nova Filmes, nos padrões exigidos por um canal de TV convencional, e reprisados por um mês, a cada hora – considerando o tempo de espera de um paciente. “Nós trabalhamos com uma espera média de 45 minutos, mas também temos uma programação estendida, com 2 horas, para atender os Pronto Socorros”. A programação fica guardada em um sistema de storage central, de onde é enviada por internet para os consultórios. Ali os conteúdos são gravados localmente, em um set top box, disponíveis para a exibição. “Nós queríamos fazer streaming, mas o Brasil não tem qualidade de conexão e haveria uma grande possibilidade de a programação sair do ar”. s. www.livingtv.com.br

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Monitoração perfeita Um ambiente mais limpo e econômico, com a monitoração de imagens configurada conforme o tipo de evento. É com estes argumentos que o segmento de multiviewers tem crescido em pequenas e grandes instalações. por Fernando Gaio

Os multiviewers têm recebido atualizações constantes e ganham espaço no mercado graças aos benefícios que trazem ao economizarem energia elétrica, espaço físico e cabos quatro vezes no espaço ocupado por um conjunto de monitores de tubo. Essa redução é acompanhada pela queda no consumo de energia elétrica e no calor dissipado, exigindo uma carga menor de ar condicionado. Considerando que o espaço sempre é escasso em uma unidade de produção ou central de exibição e que muitos equipamentos concorrem para multiplicar o consumo elétrico, estas economias em cascata são muito bem-vindas. Há ainda outro ponto que atrai os projetistas e operadores. São os processadores usados para gerar as telas de multivisualização, com configurações flexíveis ao ponto de cada diretor de TV poder distribuir as imagens à sua frente conforme o gosto pessoal (algo impensável com os modelos CRT). Cada fonte de sinal pode ser identificada com uma etiqueta digital, incluindo o nome do cameraman, o nível de áudio, a área de segurança e a indicação de tally. Conforme a configuração, podem ser adicionados detectores de falha, como “black” ou ausência de sinal, entre outras opções.

Kaleido-XQUAD

substituição dos monitores de tubo fixados a racks pelos multivisualizadores ou multiviewers tem avançado graças às vantagens na montagem, no uso do espaço, nos recursos de monitoração e na economia de energia elétrica proporcionada. Essa evolução está sendo possível graças aos monitores de grandes dimensões, com resolução e luminosidade suficientes para exibir imagens de alta qualidade, além dos processadores que multiplexam um conjunto de sinais em uma única fonte de vídeo. Existem outras vantagens óbvias, a começar pela redução em até

Entre os itens que diferenciam os multiviewers está a escalabilidade ou capacidade de expansão, indicando o volume de entradas que podem ser roteadas e saídas disponíveis. Também é importante conhecer a capacidade de integração com outros roteadores para que eles não funcionem como uma ilha. Existem versões de grande porte, para salas de controle de produção e exibição, e outras bem reduzidas, para pequenas unidades móveis e estúdios. Para este mercado, a Miranda lançou em 2011 o Kaleido-XQUAD, uma unidade autônoma e compacta que pode ter 4 ou 8 entradas, além de suportar conexões com matrizes e roteadores. A versão XQUAD tem quatro entradas HD/3Gbps e uma saída de multiviewer (HDMI/HD-SDI), enquanto a XQUAD-DUAL, oferece oito entradas HD/3Gbps e duas saídas de multiviewer. Ambas têm várias opções para definir a disposição das imagens na tela, ocupam meia unidade de rack e consomem 29 W.

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Aplicação No dia a dia, o XQUAD atende unidades móveis de jornalismo, em operações ao vivo que dependam de poucas câmeras para funcionar, podendo ser ligado a um ou dois monitores multiviewer, em utilitários do tipo Sprinter e pequenos caminhões. Já dentro de emissoras e produtoras, ele também atende a grandes

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Em Profundidade > Kaleido-XQUAD e NVISION 8500 O Kaleido-XQuad é solução criativa da Miranda para atender pequenas unidades de produção e estúdios, sem deixar de lado a integração com grandes sistemas

instalações quando ligado em cascata, criando painéis com dezenas de sinais monitorados. O seu software de gerenciamento é o mesmo da família Kaleido, usado em grandes sistemas, cujos recursos permitem integrar diversos processadores logicamente, para trabalharem como se fossem um único sistema.

me, segundo a fabricante), o que evita a necessidade de complexas compensações de áudio. O Kaleido-XQUAD também suporta entradas de sinais 3Gbps (SMPTE 424M-2006, nível A e B dual link), extração de áudio para medição dos níveis e tem saídas HDMI V1.3 (configurável de 1280x1024 a 1920x1200p) e HD-SDI (SMPTE 424M e 292M), com monitoramento de áudio. Quando há necessidade de expansão, a versão com quatro entradas pode ser configurada para receber oito entradas com a aquisição de uma licença do processador XQUAD-DUAL ou dois Kaleido-XQUAD podem ser instalados em um rack padrão, utilizando uma bandeja com unidade de rack. A redundância na alimentação é oferecida por uma fonte externa e opcional ou por baterias de íons de Lítio de alta capacidade, através de um adaptador.

Operação

Escalabilidade e integração

Para simplificar o gerenciamento de sinal e evitar problemas de atraso durante a monitoração de produções ao vivo, o novo multian_phase_vislink_225x150mm.pdf 1 12/12/11 15:32 viewer dispõe de processamento ultrarrápido (delay de 1 a 1 ½ fra-

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Em Profundidade > Kaleido-XQUAD e NVISION 8500

Unidades de externa

A versão com quatro entradas pode ser configurada para receber oito entradas com a aquisição de uma licença do processador XQUAD-DUAL

O equipamento está disponível nas versões XQUAD, com quatro entradas HD/3Gbps e uma saída HDMI/HD-SDI para multiviewer, e XQUAD-DUAL, com oito entradas HD/3Gbps duas saídas para multiviewer

Com o recurso Kaleido Cluster, múltiplos multiviewers comportam-se como se fossem um único sistema, com flexibilidade total de layout de dados disponíveis. Ele também se integra muito bem com switchers de produção para receber as informações de “tally” (indicação da câmera ou vídeo que está no ar) por meio de uma interface serial. A possibilidade de expansão, apoiada na compatibilidade com os roteadores NVISION ou de terceiros, permite que o sistema cresça de maneira impressionante. Numa situação de altíssi-

om a boa relação entre espaço ocupado e o consumo de energia, o Kaleido-XQUAD tem um grande mercado entre carros de produção. A velocidade do processamento também reduz muito a necessidade de compensações adicionais com atrasos de áudio, enquanto o resultado exibido preserva inteiramente a qualidade da imagem. O sistema se conecta aos roteadores híbridos NVISION 8500, que trazem o processamento de áudio integrado, e com switchers de produção. Roteador e multiviewer podem ser comandados remotamente pelo painel RCP200 (acima), que controla a distribuição dos sinais vindos do NVISION 8500, designando o que será processado ou exibido no monitor.

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Em Profundidade > Kaleido-XQUAD e NVISION 8500

ma densidade, poderíamos ter dois roteadores NVISION 8576, integrados a até 144 processadores Kaleido-XQUAD-DUAL, fornecendo 288 saídas para atender os multiviewers de toda uma emissora, incluindo salas de mixagem, central técnica, exibição e outras. Todos os encaminhamentos poderiam ser administrados por três módulos RCP-200. O uso da mesma tecnologia para controlar, personalizar e processar sistemas grandes como o Kaleido-X e pequenos como XQUAD, também facilita a obtenção e disposição dos elementos de tela, como contadores, cronômetros e relógios. Além dessa herança da família Kaleido, há uma biblioteca de interfaces com roteadores de terceiros, controladores UMD e

switchers de produção, para não criar obstáculos ao reunir equipamentos de múltiplos fornecedores em um mesmo ambiente. A ferramenta de configuração XEdit permite ainda a criação de layouts, não importando quantas telas de exibição existam, o que garante uma distribuição que atenda necessidades específicas. Já os dispositivos de controle remoto RCP2 e RCP-200 permitem alterações instantâneas de layout a partir de um único botão, enquanto o recurso “Mouse on Wall” interage com o painel de monitores para distribuir as janelas e redimensioná-las. s. www.miranda.com s. www.brasvideo.com

NVISION 8500 no gerenciamento de sinais mente”, disse Shane Warden, gerente geral da IMG mediahouse. “Nós estamos usando uma mistura de fontes 3Gbps, HD, SD, ASI, AES e MADI para nossas produções esportivas, com todos esses formatos manipulados por um único roteador. O alto nível de integração evita problemas de latência entre vídeo e áudio, economiza espaço e simplifica o gerenciamento de cabos. Também devo dizer que, utilizando essa tecnologia modular e híbrida, nós pudemos criar ambientes fáceis de coordenar em estúdios e externas, que atenderão a próxima geração de produções ao vivo em 1080P 3Gbps e em 3D”, acrescentou Warden.

Controle de áudio

A possibilidade de fazer múltiplos processamentos de sinal dentro do NVISION 8500 Hybrid simplificou muitas tarefas cotidianas de uma central técnica

produtora inglesa IMG Mediahouse, que é especializada em transmissões esportivas e eventos em geral, procurava uma forma de simplificar o gerenciamento de sinal na sua primeira transmissão de um jogo de futebol em 3D. Partida que aconteceu no final de 2011, entre o Manchester United e o Chelsea FC. Para fazer isso, a IMG instalou um sistema de roteamento híbrido NVISION 8500, com capacidade de atender três produções em 3Gbps/HD ao vivo. Além do jogo, a solução já foi usada no eventos “The Football League Show”,da BBC, e nas partidas da “Barclays Premier League”, da ESPN, entre outras ocasiões. “O sistema da Miranda fica no centro desta ocupadíssima instalação e nós estamos muito satisfeitos com o seu desempenho em nossas produções. Queríamos aprimorar a capacidade para um fluxo de trabalho em 3D, e este sistema nos atendeu perfeita-

Ainda hoje, as instalações de produção e transmissão costuma usar roteadores dedicados para vídeo e áudio, além de módulos externos para extrair o sinal de áudio com a finalidade de monitora-lo. Ao reembutir o áudio no sinal SDI, muitas vezes acontecem inversões de canal e latência. O NVISION 8500 resolveu estes desencontros justamente pela capacidade de integrar o roteamento digital de vídeo e áudio, e por contar com 16 canais que podem passar por processos de (de)embedding e encaminhamentos. Esta integração economiza o investimento em alguns equipamentos, bem como espaço, peso e energia elétrica, além de reduzir muito os problemas com o atraso de sinal ocasionado pelos módulos externos, sem falar na racionalização do fluxo de trabalho e do cabeamento exigido. A possibilidade de fazer todos os processamentos de sinal dentro deste roteador significa que tarefas cotidianas, como substituir as trilhas de áudio, podem ser feitas de forma simples, dentro da estrutura do roteador. Placas para processamento avançado podem ser misturadas com placas para entrada e saída convencionais no mesmo sistema, por exemplo. O roteador executa o processamento de áudio usando módulos híbridos de entrada, crosspoint e saída, que se encaixam numa estrutura única, e a capacidade de encaminhamento permite processar o áudio de todas as entradas, mesmo que apenas uma pequena parte delas esteja equipada com placas para esta finalidade.

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Visão Jurídica > Lei 11.2485/2011

A constitucionalidade TV por Assinatura Com quase 23 anos de atraso, a Lei que regulamenta os artigos da “comunicação social” da Constituição de 1988 define regras para a participação das empresas de telecomunicações na oferta de conteúdo audiovisual e estabelece quotas mínimas de produção brasileira na TV paga. por Fábio de Sá Cesnik e Rodrigo Kopke Salinas*

odemos arriscar dizer que este foi o tema que mais demorou a receber a devida atenção e prioridade do Parlamento, tanto que alguns juristas chegaram a impetrar ação direta de inconstitucionalidade por omissão do legislador na tentativa de pressionar que tivéssemos um posicionamento do Congresso Nacional. Trata-se, sem nenhuma dúvida, de uma lei inovadora, pois regulamenta a atividade de televisão a cabo, ou seja, a entrega de

conteúdo audiovisual mediante pagamento pelos consumidores, independentemente da tecnologia de transmissão, fazendo com que a ação regulamentar do Estado não seja obstada pelas alterações tecnológicas; define regras para a participação das empresas de telecomunicações na oferta de conteúdo audiovisual aos assinantes de telefonia, ao mesmo tempo em que cria algumas barreiras para evitar a monopolização e a integração vertical entre empresas da cadeia produtiva do audiovisual (produção e

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Visão Jurídica > Lei 11.2485/2011

A nova Lei estabelece quotas mínimas de conteúdo audiovisual produzido no Brasil com o objetivo de fomentar a indústria de produção de conteúdo audiovisual Em termos de política pública, a proposta complementa a política de Estado para o desenvolvimento da indústria audiovisual nacional, mediante a injeção de subsídios diretos e indiretos distribuição) no segmento de acesso condicionado; e estabelece quotas mínimas de conteúdo audiovisual produzido no Brasil com o objetivo de fomentar a indústria de produção de conteúdo audiovisual. Com maior concorrência entre os agentes econômi-

cos em cada setor e a ampliação da base de assinantes, espera-se que o preço final ao consumidor seja cada vez menor. Em termos de política pública, a proposta complementa a exitosa política de Estado para o desenvolvimento da indústria audiovisual nacional, mediante a injeção de subsídios diretos e indiretos a esta atividade (incentivos fiscais ao audiovisual e subsídios públi-

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Visão Jurídica > Lei 11.2485/2011

cos mediante investimentos com retorno do capital investido), a qual foi responsável pela retomada do cinema nacional (que atingiu uma porção inédita de market share em 18% face do cinema estrangeiro no ano de 2010), pois de nada adianta o Estado injetar recursos para a produção de conteúdo audiovisual nacional se não houver espaço para a exibição pública desse conteúdo. Por tudo isso é de fundamental importância que sejam desfeitos alguns mitos: a lei não representa censura governamental ou interferência no conteúdo pelo Executivo e as quotas para o conteúdo nacional (as quais, diga-se de passagem, são temporárias - pois vigem apenas por 12 anos) nem de longe se assemelham à reserva de mercado para a indústria de informática. Ao contrário, a norma concretiza o mandamento constitucional para a ação regulamentar do Estado na área de comunicação social: a produção e a programação de televisão deverão dar “preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas” e promover a “cultura nacional e regional e estímulo à produção independente, que objetive sua divulgação”. Não há que se falar, portanto, que a política de quotas de conteúdo nacional viola a liberdade de expressão, uma vez que tal política ampliará a diversidade de conteúdo em exibição. Nesse sentido, a política de quotas é afirmativa do princípio constitucional da liberdade de expressão e não limitadora desta liberdade. A interferência do Estado, nos termos estabelecidos pelo art. 221 da Constituição, através da regulação estabelecida na lei aprovada, é requisito para que se atinja o objetivo constitucional. Ademais, também não procedem as críticas de que haverá interferência indevida do Estado no conteúdo e na atividade econômica do audiovisual, em razão das atribuições que o projeto aprovado delega à Agência Nacional de Cinema – Ancine. O projeto de lei aprovado contém limites bem delineados à ação regulamentar das agências. A competência atribuída à Ancine consiste basicamente em fiscalizar o cumprimento dos requisitos legais pelas empresas, inclusive no que se refere à qualificação como conteúdo brasileiro e empresa produtora, programadora ou empacotadora brasileiras, não havendo espaço para a discricionariedade da agência na interpretação dos conceitos estabelecidos na lei. Pode-se dizer, inclusive, que a atuação da Ancine na fiscalização do cumprimento da lei consistirá praticamente na sua totalidade no exercício de regulamentação de mandamentos legais, ou seja, respeitando-se os limites impostos pelo Legislativo.

Direito a comunicação Importante destacar que a transmissão realizada pelos veículos de rádio e comunicação se dá sob a outorga de concessão do Poder Público, pois a sua atividade econômica consiste na exploração de um bem comum e escasso, o espectro de radiofrequência. Historicamente, a regulação pelo Estado das atividades de comunicação decorre da necessidade de garantir a todas as pessoas o direito de se comunicarem livres de interferência técnica. Neste mesmo diapasão, é certo que atender a finalidade pública não significa, nem tangencialmente, limitar em qualquer proporção o direito à livre manifestação do pensamento, princípio assegurado pela Constituição como cláusula pétrea. Neste esteio, a lei busca, no seu espírito, atender o conjunto de artigos da Constituição que regulam a comunicação social, especialmente o 221. O artigo 220 reforça ainda mais esse entendimento, na medida em que estabelece que lei específica deverá dispor sobre “os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que

A nova legislação promete criar mais empregos e produções de TV possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente”. Se esses não fossem argumentos suficientes para compelir o Poder Legislativo a estabelecer uma política de quotas para a preservação de espaço de exibição para o conteúdo nacional e a assegurar a diversidade de conteúdos à disposição do telespectador brasileiro, a Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002, acrescenta o atual parágrafo 3º no artigo 222 que dispõe “Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais”. Por fim, o Brasil ao assinar a Convenção Internacional sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (Decreto Legislativo n. 485, de 20/12/2006), obrigou-se a estabelecer uma política que preserve e fomente a diversidade cultural e regional. Portanto, a política de quotas estabelecida no projeto de lei aprovado não faz mais do que implementar esse objetivo constitucional do Estado brasileiro e o compromisso internacional assumido pelo Brasil ao aderir à Convenção da Diversidade Cultural. Não resta dúvida de que, a partir da promulgação da referida lei, mais empregos serão gerados, mais filmes e séries de televisão serão produzidos, mais diversidade será colocada na tela do brasileiro. O jogo parece bom para todos os agentes, ainda mais com a fartura de instrumentos de fomento para financiamento de conteúdos audiovisual disponíveis, onde ganham todos: o mercado cultural brasileiro, as empresas e, principalmente, o cidadão de nosso país. *Fábio de Sá Cesnik e Rodrigo Kopke Salinas são advogados sócios do escritório Cesnik, Quintino e Salinas Advogados,especializado em mídia, entretenimento e terceiro setor. s. www.cqs.adv.br

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Em profundidade > Viz Reporter

Um vídeo repórter em cada ponto da cidade A velocidade das redes de comunicação sem fio sempre está abaixo das nossas expectativas, mas devemos aceitar que ela já pode suportar contribuições bastante relevantes para canais de TV e portais da internet. Soluções como o Viz Reporter têm ampliado as possibilidades de envio imediato de imagens, sem a necessidade de esperar por unidades de transmissão ou procurar pontos de conexão fixa. por Mauro Justto

ão é raro vermos imagens de operações policiais ou acidentes enviados a partir de smartphones. Em grandes cidades, onde é difícil deslocar as unidades de jornalismo com rapidez, a demanda pela informação imediata e ilustrada impõe esta solução. Para atender esse segmento, a VizRT criou o Viz Reporter. Ele simplifica o trabalho do jornalista que está no local dos acontecimentos, permitindo o envio de imagens de celular ao vivo, diretamente para a emissora. Se a rede de comunicação não está disponível, também existe a opção de capturar em alta resolução e fazer o upload para um sistema de gerenciamento de mídia logo depois. A escolha por uma qualidade maior ou menor depende da urgência da notícia.

Do celular para a exibição Usando compressão H.264, o vídeo ao vivo é enviado para o servidor Viz Mobilize (na emissora), que dispõe de saídas SDI, com opções para distribuição on-line e móvel. O sistema opera com um mínimo de atraso, uma vez que está ao lado do servidor. Depois de ser transferido para o servidor, o conteúdo on-demand é transcodificado, organizado e preparado para exibição, enquanto os metadados e descritivos incluidos são automaticamente decodificados, para aparecer como gráficos sobre o vídeo do usuário final.

Novo cenário jornalístico Os celulares de hoje têm enormes capacidades de captação, tornando a transmissão de conteúdo para distribuição por TV uma realidade. Com o Viz Reporter, os broadcasters, produtoras e provedores de conteúdo podem utilizar conteúdos multimídia de alta resolução originados nestes aparelhos para se abastecerem de notícias recentes. Uma vez instalado, o software cliente do celular assume o controle do hardware, permitindo captura de vídeo pelo aplicativo. O repórter pode captar as imagens e grava-las localmente antes de transferir ou configurar uma conexão ao vivo. Ele também tem a opção de reduzir a qualidade do vídeo antes de fazer o upload. Para padronizar e organizar o conteúdo, o software cliente tem campos predefinidos que o usuário precisa preencher antes que o material seja enviado.

O vídeo é otimizado para transmissão ao vivo ou previamente gravado para depois ser enviado a um servidor central, encarregado de ler os metadados e transcodifica-lo

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Em profundidade > Viz Reporter

O remetente pode então adicionar metadados como palavras-chave, localização ou assunto para videoclipes e imagens, antes de serem enviados do celular para o servidor. Isso garante que sempre haja informação suficiente anexada ao conteúdo para uma busca futura usando os sistemas de gerenciamento de mídia (MAM). Estes metadados são reconhecidos

automaticamente durante a transcodificação. Ao subir os conteúdos usando o navegador nativo do celular, as algumas pastas são acessíveis a partir do browser para o upload através de uma página WAP/XHTML, onde o conteúdo multimídia é incluído e enviado para o fluxo de trabalho central. Nesta situação, há algumas limitações no tamanho dos arquivos, que dependem da configuração do telefone e da rede da operadora.

Fluxo O Viz Reporter faz parte de um fluxo de trabalho completo, que nasce na gravação de vídeo no celular e segue até a reprodução em um servidor, com suporte para milhares de clientes e várias entrada de transmissões paralelas. O aplicativo contém funcionalidades como a navegação pelo sistema de arquivos do celular para pesquisar conteúdos multimídia, ferramentas de edição para corte dos vídeos gravados, criação de matérias e marcação geográfica adicionadas como metadados descritivos, bem com um upload robusto, sem perda de qualidade através de uma rede móvel ou conexão Wi-Fi. Depois que a conexão entre o cliente e servidor de controle é estabelecida, o conteúdo é disponibilizado no

A aplicação é indicada para jornalistas que precisam de uma ferramenta para cobrir notícias de última hora

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Em profundidade > Viz Reporter

O Viz Reporter pode usar uma rede 3G ou Wi-Fi para estabelecer comunicação com o servidor central

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fluxo de trabalho da emissora com um atraso mínimo. A seguir, é feita a liberação do vídeo para ser editado ou transmitido imediatamente. O Viz Reporter é compatível com a série de soluções para gestão de mídia, usando especialmente o Viz Video Hub e o Viz Ardome para armazenar e organizar o conteúdo. De lá, o material pode ser exibido para TV ou encaminhado para os servidores que codificam o conteúdo para utilização posterior na Web ou em dispositivos móveis. Esses processos podem ser programados ou executados manualmente, dependendo da configuração do servidor de controle. Essa solução é indicada especialmente para jornalistas sem outro recurso para se comunicar com a emissora e que precisam de uma ferramenta para cobrir notícias de última hora, mas também serve para quem deseja uma ferramenta para o envio de vídeo ao vivo para uma rede social como Facebook. O Viz Reporter está disponível para download na loja online da Apple, além de ser compatível com uma vasta gama de telefones, incluindo Blackberries e telefones Symbian Series 60, como Nokia N95, Nokia N82, Nokia N85 e Nokia N97, entre outros. s. www.vizrt.com s. www.brasvideo.com

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Em Profundidade > Composição digital de efeitos

Ferramentas para criar sem limites Volume de trabalho, prazos e orçamentos são itens importantes, mas é preciso conhecer profundamente os softwares e sistemas de composição disponíveis antes de tomar uma decisão. por Marcelo Cunha

á algum tempo atrás, em uma rede social, apareceu uma pergunta para um grupo de comentava sobre efeitos especiais em TV e cinema, sobre como fazer uma cena em que um ator receberia um tiro de revólver. A pessoa queria dar um tiro de verdade, “errando” de propósito o alvo, mas gravando de um ângulo que ficasse crível ao espectador que o tiro fora certeiro. Foi uma chuva de respostas dizendo para que nenhum tiro fosse disparado, pois, é obvio, armas de fogo carregadas são muito perigosas. A resposta final foi simples: grave os elementos separados e finalize a cena em um software ou sistema de composição digital. A resposta foi simples, mas qual o sistema ou software usar? Exis-

tem no mercado diversas soluções de sistemas e softwares de composição, utilizados para efeitos visuais e motion graphics (ou motion design). Todos com objetivos semelhantes, performances variadas e preços que variam de US$ 1000,00 a US$ 150000,00. Na mão de um profissional experiente ou não, todos podem parecer iguais, mas se dimensionados de forma errada, podem virar um canhão de matar moscas ou um carrinho de mão para carregar toneladas de areia. Os conceitos básicos de composição permanecem os mesmos desde que o sueco Oscar Rejlander fez o que é considerado a primeira montagem fotográfica da história, em 1857. Em sua obra

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Em 1857, Oscar Rejlander fez a primeira montagem fotográfica da história, usando máscaras para isolar as áreas de 32 fotografias. Hoje, os modernos sistemas e softwares de composição usam os mesmos conceitos nas funções de Chroma-key e Mask The Two Ways of Life (http://en.wikipedia.org/wiki/File:Oscar-gustave-rejlander_two_ways_of_life.jpg), Rejlander combinou partes de 32 fotografias diferentes em uma só, utilizando máscaras para isolar as áreas de cada fotografia que ele queria utilizar. O conceito é o mesmo que utilizamos hoje em programas como o Adobe Photoshop e nos modernos sistemas e softwares de composição, que se valem de poderosas ferramentas para criar e editar estas máscaras (Chroma-key e Masks) e fazê-las acompanhar os movimentos das cenas (tracking). Várias imagens, isoladas por uma ou mais máscaras, sobrepostas uma sobre a outra, compõem a imagem final. E os sistemas ainda permitem pintar ou retocar a imagem, corrigir cor, ajustar foco e desfoque, e alterar a velocidade de reprodução de cada imagem individualmente dentro da composição.

Pioneiros Os primeiros sistemas de composição apareceram comercialmente no início da década de 90. De uma forma geral continham um módulo de pintura, para criar ilustrações e retocar imagens, um módulo básico de correção de cor, chroma-key e o módulo de composição. A composição era baseada em camadas. Cada camada possuía imagem e máscara, e podiam ser animadas individualmente em 2D (horizontal e verticalmente).Também existiam recursos de escala e rotação, alem do controle de transparência. Os sistemas eram todos de hardware dedicados com grande quantidade de processamento e espaço em disco (para a época). Discreet Logic e Quantel dividiam o mercado de composição no período, sendo que a Autodesk adquiriu as operações da Discreet em 1998. Flint, Flame e Inferno eram os três sistemas de composição da Discreet Logic e se diferenciavam principalmente pelos recursos e poder do hardware. Henry e Hal eram os sistemas da Quantel. O Henry era direcionado para a pós-produção, com recursos mais voltados para o trabalho sobre imagens. O Hal estava mais voltado para a produção de gráficos.

Nós e camadas

Exemplo de visualização de uma composição em um sistema “node-based”, que representa a composição utilizando nós, que unem mídia e efeitos, formando uma espécie de árvore

Hoje há basicamente dois tipos bem diferentes de softwares de composição: os “node-based” e os “layer-based”. Os softwares node-based representam a composição utilizando nós, que unem mídia e efeitos, formando uma espécie de árvore. Desta forma o progresso da composição vai sendo “montada” usando o resultado final de cada nó (output) como mídia de entrada (input) do nó seguinte. Este tipo de composição é bastante poderosa e flexível, uma vez que permite alterações nos parâmetros de cada efeito individualmente, e ao mesmo tempo, permite ver o resultado final da composição. Como este tipo de composição não é baseada em uma timeline, aplicar efeitos baseados em tempo, ou que variam de acordo com o tempo, pode ser um problema. Entre os sistemas e softwares node-based, podemos destacar:

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Em Profundidade > Composição digital de efeitos

O Flame é composto de módulos para editar, mudar de formato, criar imagens e efeitos, importar e exportar imagens e clipes, além de poderosas ferramentas de rotoscopia, recorte de chroma-key e correção de cor incluídas no pacote básico do software Autodesk Flame, Nuke (The Foundry) e o Fusion (Eyeon). Os softwares layer-based representam cada mídia da composição como uma camada (layer) separada, com um tempo definido, dentro de uma timeline. As layers são posicionadas uma sobre a outra. A imagem resultante da composição é formada com processamento de cada camada sendo colocada sobre a camada inferior. Este tipo de composição é especialmente poderosa para motion graphics, onde elementos gráficos são dispostos sobre imagens ou outros elementos, entrando e saindo de cena em tempos específicos, ou quando os elementos gráficos ou imagens precisam ser sincronizadas com o áudio. Fica fácil de entender que um número muito grande de camadas pode tornar o trabalho de composição uma tarefa bem árdua e complexa. Como uma forma de minimizar este problema, existe o recurso de usar uma composição dentro de outra composição, agrupando várias layers em uma só. Entre os softwares baseados em Layer, o de maior destaque é o Adobe After Effects.

Estereoscopia Nos últimos anos, um novo desafio se apresentou ao fabricante de softwares de composição: a estereoscopia. Com a proliferação dos filmes em 3D, principalmente os filmes de animação e de efeitos especiais, os softwares de composição precisaram se adaptar rapidamente. Novas ferramentas precisaram ser incluídas e formas de trabalhar e visualizar a composição mais criativas precisaram ser pensadas. Ferramentas de alinhamento e convergência das imagens relativas ao olho direito e esquerdo foram incluídas para realizar os ajustes necessários a uma pós-produção em 3D. Diferentes formas de visualizar a composição estão disponíveis, como side-by-side,

anaglifo e normal (sem 3D). E um especial cuidado com a performance dos softwares está em constante atenção. O processamento de uma imagem estereoscópica é, por definição, duas vezes mais lento, pois é necessário processar duas imagens em vez de uma. Por este motivo, qualquer ganho de performance será muito bem vindo.

Autodesk Flame Antes de falar que o Flame é o mais poderoso de todos os sistemas de composição, é preciso entender que sistema e software são coisas bem diferentes. Um sistema de composição utiliza um software de composição aliado a vários componentes de hardware. Geralmente estes sistemas vêm montados e testados de fábrica para garantir a melhor performance e confiabilidade. Um software de composição é apenas um programa de computador que precisa ser instalado em um sistema que é recomendado pelo fabricante. Dito isto, o Flame é atualmente o sistema de composição mais poderoso do mercado, e por ser um sistema, o mais caro também. A Autodesk monta um Flame juntando seu software a uma poderosa CPU, como a HP Z800, uma placa de vídeo top de linha, como a NVidia Quadro FX 5800 com extensão SDI, uma placa de captura áudio e vídeo AJA Kona 3, uma grande quantidade de storage para as imagens, que são configurados em módulos de 7Tb interligados com fibra ótica e muita memória RAM. Mas não é apenas um conjunto de partes de hardware, o sistema operacional por trás do software foi especialmente escrito para cada componente do hardware. Isto torna o sistema mais estável e mais eficaz. A placa de vídeo tem um grande poder de processamento GPU, e os sistemas

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O Fusion, ao lado, conta com ambiente para composição 3D e já foi usado em produções como Lost, Alias, Poseidon, 300 e Avatar. Já o Nuke foi originalmente desenvolvido pela Digital Domain, e recebeu um Oscar técnico em 2001

da Autodesk ganharam muita produtividade quando passaram a utilizar este recurso. Cada módulo de armazenamento contém um conjunto de 12 discos, sendo que as imagens são distribuídas igualmente em cada disco, aumentando a performance do conjunto e diminuindo o risco de falhas. Este conjunto permite trabalhar facilmente com composições em HD ou em 4K, e com estereoscopia. O Flame é composto de vários módulos dentro do software, cobrindo diversas áreas da composição. Estes módulos permitem editar, mudar de formato, criar imagens e efeitos, importar e exportar imagens e clipes, etc. A tela de acesso a estes módulos, chamada desktop, também contém os clipes de trabalho e este talvez seja um dos grandes diferenciais do Flame para os outros softwares. Ter todos os clipes de trabalho no mesmo desktop, podendo dar Play, fazer cortes e pequenas edições de forma gestual, arrastando os clipes para os pontos de conte ou de emenda. Este recurso dá agilidade e organização ao trabalho. Este tipo de desktop não está disponível em nenhum outro software, provavelmente porque precisa de um grande poder de processamento, só presente em sistemas completos. O Flame é bastante utilizado, tanto no Brasil quanto no exterior, para trabalhos em TV, cinema e publicidade onde os prazos são curtos e a demanda pela qualidade dos produtos cada vez maior.Todos os grandes filmes com efeitos de Hollywood e diversos filmes comerciais tem cenas finalizadas em um Flame. Poderosas ferramentas de rotoscopia, recorte de chroma-key e correção de cor já estão incluídas no pacote básico do software, o que dispensa o uso de plugins para a maioria dos trabalhos. Mas se for preciso mais efeitos de luz, grão, cor etc, uma vasta gama de plugins estão a disposição, como os desenvolvidos pela Genarts e pela The Foundry. Nos últimos anos a Autodesk tem investido muito na adequação de suas ferramentas ao trabalho de estereoscopia. As últimas versões do Flame trazem ferramentas importantes para quem precisa trabalhar com efeitos em 3D. O objetivo principal é fazer com que a composição estereoscópica seja feita da mesma forma como a composição é feita em 2D. E acrescentar ferramentas específicas para as características da estereoscopia, como ajuste de convergência, por exemplo.

Softwares Node-Based Entre os softwares node-based de mercado, se destacam o Fusion (Eyeon) e o Nuke (The Foundry). Ambos têm recursos básicos semelhantes, e métodos de trabalho similares. O Fusion está no mercado desde 1996 com o nome de Digital Fusion. Em 2000 teve sua interface totalmente remodelada e foram acrescentadas ferramentas de pintura. Em 2002 foi introduzido um sistema de partículas, para criar fogo e fumaça por exemplo, e um novo corretor de cor. Em 2005 mudou de nome para Fusion e ganhou força quando foi implementado o ambiente de composição 3D, permitindo mexer os elementos para mais perto ou mais longe da câmera. A versão 6 trouxe a possibilidade de monitoração esteroscópica e o processamento em GPU, visando maior performance. Foi utilizado em produções de TV e cinema como Lost, Alias, Poseidon, 300 e Avatar. O Nuke foi originalmente desenvolvido pela Digital Domain, e recebeu um Oscar técnico em 2001. Em 2002 foi lançado o público através da D2 Software. Em 2005 foi lançada a versão 4.5 do software, com um sistema que permite trabalho com objetos em 3D direto dentro da composição. Foi adquirido pela inglesa The Foundry em 2007. A versão 5 do Nuke, lançada em 2008, totalmente remodelada, transformou o software em uma opção poderosa e mais barata que os sistemas Autodesk. As opções de programação de scripts Phyton e um poderoso ambiente de trabalho em estereoscopia, aliados a um marketing forte na criação de novos usuários, tem feito a base instalada de Nuke crescer muito a cada ano. Uma pequena desvantagem do Nuke é ele ainda não trabalhar com fields (campos), mas apenas imagens gravadas em progressivo. O que os profissionais que utilizam tanto o Nuke quanto os sistemas Autodesk comentam é que o workflow de trabalho do Nuke é mais indicado para trabalhos com prazos maiores, sujeitos a modificações durante o processo, e com uma necessidade de divisão de tarefas entre vários artistas. Os sistemas Autodesk são mais indicados para trabalhos com prazos apertados, em que um único artista tem que realizar as várias tarefas da composição.

After Effects Dez entre dez designers que trabalham com vídeo utilizam o Adobe After Effects, ou começaram a fazer suas vinhetas e projetos neste software da Adobe. Seu desenvolvimento está desde 1995 nas

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MUDANÇAS ACONTECEM

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CONFERÊNCIAS 14 a 19 de abril de 2012 EXPOSIÇÕES 16 A 19 de abril de 2012 Las Vegas Convention Center, Las Vegas, Nevada, EUA

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Em Profundidade > Composição digital de efeitos

As composições por nós são muito poderosas e flexíveis, uma vez que permitem alterações nos parâmetros de cada efeito individualmente e, ao mesmo tempo, apresentam o resultado final mãos da Adobe e há vários anos tem sido o software de composição preferido para criar vinhetas, aberturas e projetos gráficos. Por ser baseado em uma timeline, é mais intuitivo para trabalhar com animação de elementos dentro da composição ao longo do tempo do que os softwares node-based. Para projetos bem gráficos, com muitos elementos entrando e saindo de cena, textos, etc., sem dúvida o After Effects é a ferramenta indicada. Ao longo dos anos, a Adobe investiu bastante em estabilidade e performance, inclusive usando o processamento de imagens na GPU. Além disso a integração com outros softwares da Adobe, como Photoshop e Premiere, tem otimizado bastante o trabalho, principalmente em pequenas produtoras, onde vários trabalhos

Por ser baseado em uma timeline, o Adobe After Effects é mais intuitivo para trabalhar com a animação de elementos dentro da composição ao longo do tempo, do que os softwares node-based

são realizados pelo mesmo equipamento e/ou pela mesma pessoa. Uma vasta gamma de plugins está à disposição, desde ferramentas para recorte de chroma-key e tracking, até scripts para sincronizar a animação de elementos com um áudio. A Adobe ainda disponibiliza junto com o After Effects, uma série de presets de animações de texto, partículas e fundos gráficos. Alguns artistas acham que estes presets podem nivelar por baixo a criatividade, uma vez que estão disponíveis para todos os usuários, mas quem já precisou fazer uma vinheta sem prazo nenhum, sabe o valor deste recurso. Adobe também incluiu no After Effects algumas ferramentas de recorte de Chroma, correção de cor, tracking e rotoscopia, dando ao After Effects recursos suficientes para compor qualquer tipo de trabalho. Outro destaque do After Effects é o desktop totalmente customizável e flexível. Um artista pode arrumar os diversos painéis existentes de acordo com o trabalho que está realizando e o tipo de hardware disponível. Desta forma, os recursos mais utilizados para cada tipo de trabalho estão sempre a mão, e o desktop não fica poluído com ferramentas que não são necessárias naquele momento. Então? Qual sistema ou software devemos usar para o caso do tiro? Qualquer uma das opções apresentadas daria conta do recado, mas podemos pensar em alguns cenários diferentes. A cena faz parte de um comercial que precisa ser veiculado daqui a dois dias, e ainda tem sonorização, correção de cor, cópias, etc. e existe um bom orçamento? Então o Flame é a opção mais indicada. É uma cena dentro de um grande projeto? Ou é a única cena de efeito de um trabalho? Se forem estes os casos, ou se o orçamento não permite usar um Flame, o Fusion ou o Nuke são os indicados. A cena vai fazer parte de uma vinheta, do tipo jornalística, para compor uma matéria sobre a violência, com gráfico e informações escritas sobre as imagens? Neste caso, o caminho é o After Effects.

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