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ISSN 2236-0336
Ano 02 - Edição 13 - março/2012
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Quando você olha para a Nova Hitachi Kokusai Linear...
Hitachi Kokusai Linear “Solução em Radiodifusão, Imagem e Comunicações do Brasil para o Mundo”
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Editorial
Medo de quê?
Edição: Ano 2 • N° 13 • Março de 2012 Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br
Existem questões que não desaparecem quando o assunto é televisão digital. A multiprogramação é uma delas. Para recordar, quando a proposta de digitalização das transmissões ganhou vulto, há cerca de 10 anos, um dos grandes benefícios apontados pelo governo brasileiro era a possibilidade de “embutir” dois, três e até quatro canais no espaço de um. Essa mágica é possível porque, no âmbito digital, os sinais podem ser comprimidos e acomodados numa parcela do espectro normalmente destinado às emissoras. Assim, um canal de 6MHz (nas bandas VHF ou UHF), que recebia um único sinal analógico, agora pode transportar até quatro canais digitais de 4 a 4,5 Mbit/s com qualidade subjetiva satisfatória. Aqui nasce um problema que envolve disputas políticas e de mercado. Por um lado, a otimização das transmissões cria espaço para novos canais de TV aberta e gratuita. Sem entrar no mérito da qualidade, temos a oportunidade de abrir a televisão para novos produtores utilizarem um meio que, por natureza, é público. De outro lado, temos a defesa de quem já está estabelecido e não concorda com uma divisão ainda maior do mercado. Quanto à interpretação do que é “qualidade subjetiva satisfatória”, devemos considerar que este ponto varia conforme a emissora. Para alguns é preciso ocupar todo o canal (6 Mhz) com uma única programação HD e na mais alta qualidade. Algumas emissoras não pensam assim e gostariam de dividir o canal entre subprogramações complementares, programas de televendas, igrejas e reprises, mesmo perdendo alguma qualidade. Seguindo esta hipótese, também haveria a possibilidade de fracionar novos canais para abrigar novas emissoras/produtoras. Tecnicamente, é possível compartilhar transmissores, torres e antenas, e muitos canais públicos federais (TV Câ-
mara, Senado etc) farão isso. Por isso, como já dissemos, a questão é política e de mercado. Política, porque o fracionar o espectro significa dividir o poder. De mercado, porque as emissoras comerciais perderiam audiência, publicidade e recursos. Mais de cinco anos depois do início das transmissões digitais e faltando outros cinco para o suposto desligamento analógico, o assunto segue a margem dos grandes debates. Obviamente, o Ministério das Comunicações e a Anatel não têm a intenção de se aprofundar no assunto. Responsáveis pela regulamentação e fiscalização da radiodifusão, eles não falam de multiprogramação desde 2009, época em que a TV Cultura foi proibida e depois liberada pelo ex-ministro Hélio Costa para ter mais de uma programação no mesmo canal, mas em caráter de teste. Naquele ano, o Ministério das Comunicações ainda baixou a Portaria Nº 24, cujo artigo 10.3 diz: “A multiprogramação somente poderá ser realizada nos canais a que se refere o art.12 do Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, consignados a órgãos e entidade integrantes dos poderes da União”. Como se pode imaginar, esta portaria favoreceu alguns e desagradou outros, que hoje a questionam na Justiça. A discussão não esta encerrada e as regras do jogo precisam ser esclarecidas. Ou pode ou não pode. Se a multiprogramação será proibida para as emissoras comerciais, alguém deverá explicar por que o benefício foi promovido quando houve a definição do ISDB-T. Ninguém pode alegar desconhecimento sobre o assunto na cúpula do governo, afinal a presidente Dilma Rousseff foi ministra da Casa Civil e acompanhou a evolução da TV digital pessoalmente. Se alguém está com medo de transformar a multiprogramação na TV digital comercial em caça-níqueis, possivelmente é porque tem preguiça de legislar ou, principalmente, de fiscalizar. Fernando Gaio
Departamento Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Aline Saraiva de Aquino e. aline.aquino@vpgroup.com.br Bruna Oliveira e. bruna.oliveira@vpgroup.com.br Designer Gráfica Débora Becker e. debora.becker@vpgroup.com.br Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br Diretor de Redação Fernando Gaio (MTb: 32.960) e. fernando.gaio@vpgroup.com.br Editor Eduardo Boni e. eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Internacional Antonio Castillo e. acastillo@panoramaaudiovisual.com Colaboradores Cintia Furtado . Felipe Goulart Mauro Justto . Patrick Silva Publicidade – Gerente de Contas Alexandre Oliveira e. alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br Publicidade – Gerente de Contas Internacional Roberta Petty e. roberta.petty@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online s. www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão - HR Gráfica
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SUMÁRIO
44 Carnaval em 3D e 4K 44
O desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro mais uma vez foi uma oportunidade para aTV Globo testar novas câmeras 3D e 4K, modos de operação e fluxos de produção numa das coberturas mais com plexas do ano.
62 EOS 5D Mark III 62
A sucessora da popular EOS 5D Mark II garante mais velocidade, resolução e processamento, além de opções criativas para vídeos em alta definição Full HD.
74 TV Shalom 74
Com a ajuda da NewTek, o canal leva ao ar o mais tradicional programa de TV da colônia judaica.
80 OTT: Vídeo em todas as telas 80
A francesa Broadpeak levará ao NAB Show 2012 as suas mais recentes soluções de gerenciamen to de distribuição de conteúdo e rede de vídeo, projetadas especificamente para os operadores.
90 90 HVS-4000 Hanabi, um guerreiro
Com opções para 3G e 3D, este switcher multiforma to agrega dezenas de funções para comandar as produções mais complexas.
100 Visão Jurídica 100
Novas leis e crescimento econômico devem impulsionar a
produção audiovisual em 2012, enquanto o avanço da banda
larga multiplica os canais para consumo de programação.
106 106 Rio Content Market
Transmídia e Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Essas foram as palavras mais ouvidas na segunda edição do Rio Content Market, que aconteceu no começo de março, no Rio de Janeiro.
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News > Produção
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s modelos premiados são muito utilizados em câmeras de mão, pela leveza e facilidade de ajuste, favorecendo especialmente os operadores de Steadicam. “Em nome daThales Angenieux, eu aceito este prêmio com muita gratidão”, disse Pierre Andurand, presidente da empresa. “Eu gostaria de agradecer a todos os fãs e usuários da série Optimo que fizeram as lentes Angenieux serem as mais reconhecidas e procuradas nos estúdios e produtoras de todo o mundo. Algumas pessoas consideram o filme ‘O Artista’, de Michel Hazanavicius, um belo presente da França e eu gostaria de dizer que este prêmio também é um presente fantástico de Hollywood. Vive le Cinéma!”. O modelo Optimo 45-120 é um bom exemplo desta família. Esta lente PL 45-120mm T2.8 foi criada para câmeras de cinema 35mm e digitais, tem indicações de distância em pés ou metros e o anel de rotação gira 320º, passando por 50 marcações de foco. Embora seja uma mão na roda para o uso com steadicams por conta do peso (1,95 quilo), naturalmente ela trabalha bem em gruas, tripés e no ombro, mesmo em caso de close-ups. Com as lentes zoom 2876 e 15-40 da família Optimo, ela cria um sistema que vai de 15 a 120 mm de distância focal. Em outra categoria, vale mencionar a Optimo 24-290. Outra PLT2.8, mas com um range bem maior e mais pesada (11 quilos). Ela é considerada o sonho dos diretores de fotografia pela rampa de distâncias focais disponíveis e pelas 70 marcações em pés ou metros, num anel que gira 327º. Além do engate PL, estão disponíveis opcinais sob encomenda. www.angenieux.com www.eurobrastv.com.br Página 8
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News > Digital Cinema Technology Summit
Novas tecnologias a vista Nos dias 6 e 7 de março, o WTC Convention Center de São Paulo recebeu alguns dos maiores fornecedores internacionais de tecnologias para cinema digital, incluindo apresentações da Barco, Doremi, Telem e Harman.
A
Telem foi apoiadora e patrocinadora deste encontro com apresentações técnicas e demonstrações das suas parcerias empresas, com temas como “Alta taxa de quadros por segundo” e “Sistema de áudio Barco Auro3D”, além de um treinamento técnico sobre os servidores para cinema digital da Doremi. O sistema Auro3D foi uma das tecnologias que mais chamaram a atenção do público. A nova solução para som espacial desenvolvida pela Galaxy Studios e integrada pela Barco transforma o áudio do cinema convencional em uma experiência de som 3D totalmente imersiva, com sons vindo todos os lados do expectador, inclusi-
Aliado à projeção 3D, o sistema Auro-3D permite que o exibidor se diferencie da concorrência com salas premium ve de cima. O Auro-3D aprimora a experiência auditiva, fazendo uso inteligente de todo o espaço não utilizado dos padrões atuais de áudio. Não há mudanças nos padrões SMPTE ou na obrigatoriedade das
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News > Digital Cinema Technology Summit
O sistema foi desenvolvido em três eixos espaciais: surround, high-surround e céu e é 100% compatível com os padrões existentes, criando uma experiência ainda mais imersiva nos filmes
O segundo dia do evento teve apresentações detalhadas dos sistemas Doremi usados para armazenar e exibir conteúdos digitais 2D e 3D
especificações DCI. O exibidor apenas recebe um DCP com o conteúdo do filme, enquanto o decodificador Auro-3D simplesmente extrai a informação de som complementar a partir das trilhas já existentes 5.1 em 7.1. Os canais e os formatos seguem podendo ser utilizados para a geração de conteúdo e distribuição.
Viabilidade O sistema ainda é muito caro e tem pouquíssimas implementações no mundo. Apesar disso, ele pode ser facilmente instalado em cinemas novos ou existentes, quase sempre utilizando componentes do sistema de áudio atual. De acordo com o layout, bastará adicionar uma nova linha de alto-falantes para obter o áudio 3D na sala de cinema. Além disso, o processamento de som do Auro-3D é similar, e compatível, com os sistemas existentes.
Auro-3D vs. som surround Enquanto o som surround tradicional tem apenas dois eixos espaciais e não permite som na parte mais alta e no topo da sala, o Auro-3D utiliza três camadas (surround, high-surround e “céu”) para obter uma reprodução natural do som 3D. Uma experiência de som imersiva é criada através do sistema único de processamento e da inclusão de alto-falantes em uma terceira dimensão (highsurround). As duas camadas de alto-falantes na configuração Auro-3D tornam possível introduzir adimensão de altura no som, algo que é impossível em som surround convencional. Por exemplo: o surround processa o som de um avião voando em sobrecarga e o som de um carro sendo dirigido, da mesma forma. O sistema criado pela Galaxy Studios diferencia esses sons para tornar a experiência mais natural. www.telem.com.br www.barco.com www.doremicinema.com Página 14
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News > Esportes
Panasonic dará Hi-Vision em Londres Bem antes de a tecnologia para produzir imagens com resolução 7.680 x 4.320 pixels (16X mais que o 1080p) chegar às residências, a NHK e BBC confirmam que ela estará presente nos Jogos Olímpicos de Londres. Ainda não existem fotos oficiais da torre com 17 decks de cartões P2, mas a mais recente versão da câmera Ikegami para SHV foi vista nos último IBC, em Amsterdam
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estão agendadas as exibições públicas no Japão, Reino Unido e EUA, onde a população poderá assistir as imagens de 33 megapixels (7680×4320/60P) e 22.2 canais de áudio surround 24 bit das Olimpíadas de Londres. Também foi confirmado que os jogos estarão disponíveis em 3-D nas residências e salas de cinema de diversos países, enquanto as apresentações do Super Hi-Vision vão abrir caminho para uma onda de lançamentos no mercado de consumo e profissional nos próximos anos. As primeiras telas 4K (com metade da resolução gerada pelo SHV) devem estar disponíveis para os telespectadores na próxima Copa do Mundo ou nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
Gravação No início do ano, foi revelado que a Panasonic irá fornecer os gravadores usados para armazenar o imenso volume de arquivos gerados pelas imagens em formato Super Hi-Vision durante as Olimpíadas. O equipamento é conhecido pelo nome de P2Tower e reúne 17 decks de cartões P2, gravando e reproduzindo arquivos com compressão AVC Intra, sem afetar a qualidade das imagens. A captação será feita com câmeras Ikegami Super Hi-Vision, já apresentadas em diversos eventos de tecnologia nos últimos anos. Os modelos têm um modo de operação semelhante às câmeras HDTV, mas usam sensores de CMOS 12 bit com resolução 8K e até 120 frames por segundo. www.panasonic.com.br www.ikegami.com Página 18
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News > Mercado
A ABPITV, presidida por Marco Altberg, renovou o convênio com a Apex-Brasil para realização de ações promocionais no exterior, levando programas com conteúdo brasileiro a outros países e estimulando projetos de coprodução internacional
Conteúdo para exportação Em 2011, o Brazilian TV Producers superou sua meta de negócios e movimentou R$25 milhões em volume de negócios internacionais.
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Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a ABPITV assinaram em fevereiro, a renovação de convênio do programa Brazilian TV Producers (BTVP), projeto setorial do complexo de Economia Criativa e serviços da agência. Estiveram presentes o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges, o gestor do projeto BTVP Bruno Amado, Rogério Bellini, Diretor de Negócios da Apex e o presidente da ABPITV, Marco Altberg, além de jornalistas convidados. O convênio irá destinar cerca de R$ 5 milhões para a realização de ações promocionais no exterior, levando programas com conteúdo brasileiro a outros países e estimulando projetos de coprodução internacional. Em 2011, o BTVP superou sua meta de negócios e movimentou R$25 milhões. Marco salientou que este foi o primeiro projeto de serviços da Apex, o mais antigo na área audiovisual, que nasceu em um momento de as oportunidades para a TV no Brasil ainda não eram favoráveis. “Por meio do BTVP pode-se buscar nos mercados in-
ternacionais modelos de negócios que poderiam ser aplicados no Brasil. O programa deu início a importantes coproduções de séries de TV”, afirmou. Bellini afirmou que a ação internacional no setor traz competitividade e isso acarreta em uma melhora na qualidade dos serviços. “Os resultados hoje são muito positivos, favorecendo o surgimento de novas empresas e o Brasil tem uma exposição internacional favorável. Certamente o audiovisual e o setor da economia criativa contribuíram para isso”. É importante destacar que a ABPITV tem projetos de capacitação para produtores, otimizando suas entradas no mercado internacional. “Nesse sentido a APEX exerce um papel fundamental, pois toda a linha de negócios podem ser aplicadas aos associados”, disse Rachel do Valle, Gerente do BTVP. O BTVP atua em diversos eventos internacionais, como MIPTVP, MIPCOM, Realscreen, Kidscreeen, dando suporte para a participação do produtor brasileiro.
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News > Gráficos
Newtek 11 já está disponível Com o novo software estúdios e artistas podem aumentar a velocidade de produção e melhorar a produtividade dos seus projetos em 3D, com criações que incluem duplicação em massa e cenas realistas de objetos em voo.
O LightWave 11 foi concebido para apoiar a criação artística adicionando mais capacidade de interação em tempo real com o conteúdos 3D
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Newtek já está distribuindo o LightWave 11, a última versão do software já premiado com o Emmy para modelagem 3D profissional, animação e renderização. O software incorpora muitos recursos, tais como Instancing, ferramentas de multiplicação e fragmentação, Bullet Dynamics flexíveis, suporte ao Pixologic Zbrush e muito mais. Com as suas ferramentas inovadoras e possibilidades criativas, ele é indicado para vários gêneros de criação de conteúdo 3D, desde a produção de efeitos visuais para cinema e televisão, até a representação virtual em arquitetura e design de games. Mikael Burman, supervisor técnico da Massive, um estúdio da Ubisoft na Suécia, declarou: “Nossa equipe de criação 3D trabalha em um fluxo de trabalho misto a maior parte do tempo e as ferramentas I/O do LightWave 11 (FBX e MDD/Geocache), combinadas com a nova amostragem Unified, a amostragem do espaço de cor e as ferramentas de reflexão permitem que eu e minha equipe possamos fornecer conteúdo artístico e adaptável, de forma rápida”. Tom Bosschaert, diretor da Except Integrated Sustainability, com base nos Estados Unidos e na Holanda, afirmou que “o LightWave 11 acrescenta um conjunto de ferramentas para ultrapassar os limites atuais. As ferramentas Instancing e Bullet Dynamics fornecem nativamente possibilidades para acelerar muito a produção “, disse Bosschaert. “A produtividade aumentou em todo o programa, gerando
ganhos tangíveis em velocidade, fluxo de trabalho e qualidade.” O LightWave 11 foi concebido para apoiar o processo de criação, oferecendo aos artistas a capacidade de interagir em tempo real com o conteúdo 3D, para trabalhar perfeitamente com a gama completa de aplicações de software em linhas de produção e para renderizar ilimitadamente em nós. Ele incorpora tecnologias como o Virtual Preview Renderer (VPR), para renderização em tempo real na tela, e Anaglyph Stereoscopic Preview, para separações anáglifas (vermelho-azul) interoculares, em tempo real.
Outros recursos do LightWave 11 incluem: Instancing • Duplica um grande número de objetos em uma cena sem overhead de memória; • Posiciona, ajustar escalona, gira e traz à tona objetos aleatoriamente clonados para criar detalhes mais realistas. Flocking • Animação com movimentos realistas de objetos agrupados, tais como pássaros, peixes, insetos, animais, aeronaves e naves espaciais, usando um novo modificador de movimento; • Calcular a presença de objetos vizinhos, alinhamentos e atrações que acompanham um movimento.
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News > Gráficos
A ferramenta de Flocking cria movimentos realistas de objetos agrupados, como pássaros, peixes, insetos, animais, aeronaves e naves espaciais
Bullet Dynamics • Gera animação baseada em Física com o motor Bullet Dynamics no Layout e com a nova ferramenta Fracture no Modeler; • Implodir de edifícios, criar explosões ou implantar objetos com padrão aleatório, dando uma aparência natural.
Fracture • Pré-rompimento de objetos que estão prontos para a destruição com a nova ferramenta Modeler, projetada para complementar Bullet Dynamics; • Animar explosões sem o uso de dinâmica e controlar a densidade das partes quebradas através da aplicação de mapas com o peso dos objetos.
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Estúdio Virtual e Ferramentas Interchange • Suporte a novos tipos de comandos, incluindo o Sony Playstation Move, que permitem controlar e gravar os resultados dos itens; • Modelar importação e exportação e dados de texura para o software Zbrush da Pixologic. Outras características do LightWave 11 incluem as capacidades do novo e poderoso buffer de renderização, a robusta funcionalidade de script Python, desenvolvimentos do FiberFX e da interface do usuário. LightWave 11 custa US$ 1.495 para o varejo, nos EUA. Upgrades de versões anteriores do LightWave custam US$ 695. Os preços para o Brasil ainda não estão disponíveis. www.newtek.com
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News > Harris
Expansão digital Harris já tem mais de 300 encoders instalados em emissoras com transmissão digital. Os equipamentos 1 seg/SD/HD baseados em plataformas Selenio ou NetVx já atendem mais de 200 municípios brasileiros.
Com a linha de montagem de transmissores instalada em Campinas (SP) desde 2010, a empresa passou a atender os clientes com mais rapidez
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s números apresentados no final de fevereiro colocaram a empresa na liderança do fornecimento de encoders para TV Digital Terrestre e sistemas ISDB-Tb no Brasil. Além de ter fornecido transmissores para emissoras nesses municípios, a empresa implantou diversas redes de distribuição e contribuição de sinais com os rádios da fabricante de micro-ondas Aviat. A Harris também forneceu as plataformas de convergência de mídia Selenio e NetVX, responsáveis pela codificação, multiplexação ISDB-T e transporte de sinais de áudio, vídeo e dados bidirecionais. Fazem parte da lista de emissoras atendidas por plataformas terrestres de distribuição e contribuição Harris/Aviat: TV TEM, RBS, TV Anhanguera, TV Integração, TV Vanguarda, TV Rio Sul, Inter TV, TV Gazeta, EPTV, Sistema Clube e várias emissoras da Rede Bandeirantes. Segundo Felipe Luna, diretor da Harris Broadcast no Brasil, o mercado brasileiro está se adaptando rapidamente a estas tecnologias. “Todos já sabem o que as emissoras enfrentaram em
outros países e dimensionam seus investimentos e implementações, assim como a escolha dos fornecedores, a essas mudanças de mercado”, comenta. “Como fornecedora, a Harris traz informações e dá suporte aos clientes, mostrando simplificações, alta tecnologia e melhor custo-benefício.”
Transmissores e excitadores na NAB 2012 A Harris vai demostrar na NAB Show 2012 como as emissoras podem tornar as suas transmissões mais eficientes em todos os níveis de potência, principalmente nas operações digitais em AM e FM. No ano passado, ela apresentou a linha Flexiva de transmis-
A família de transmissores ganhará novas versões na NAB 2012
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News > Harris ou at See y
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As instalações baseadas em plataformas Selenio ou NetVx já atendem mais de 200 municípios brasileiros
sores de estado sólido quad-mode de baixa a média potência, uma plataforma que faz uso eficiente da potência e dá suporte aos padrões analógicos e digitais. Neste ano, ela apresentará dois modelos de alta potência (30kW e 40kW), para emissoras que necessitam minimizar custos operacionais e ao mesmo tempo cobrir áreas extensas – inclusive com FM analógico e rádios digitais de alta potência. Outro destaque é a linha de transmissores AM de alta potência 3DX Destiny, que aumentou a eficiência em transmissões de alta-potência AM, através dos sistemas Adaptive Carrier Control Plus (ACC+), que ajudam a reduzir o consumo médio de energia em aproximadamente 35%. A Harris também irá exibir a mais recente geração do FlexStar (HDI200 e HDE200), para gerenciamento eficiente de rádios digitais que contenham canais de áudio de programas principais
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Todos os transmissores Flexiva e 3DX utilizam a tecnologia PowerSmart para aumentar a densidade de potência e reduzir o espaço ocupado e secundários. O NAB Show 2012 marcará ainda a primeira demonstração dos recursos de IP backhaul dentro do sistema fixo de micro-ondas STL Harris Intraplex HD Link. Essa atualização permite maior integração de capacidades IP e RF para transporte de programas em single-channel ou multicast. www.harris.com
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News > IBC Harris 2011
TV fora de casa
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o segmento de mídia digital out-of-home nos Estados Unidos, a Harris apontou no início do ano que a rede 7-Eleven aumentou as vendas e a receita das empresas que anunciaram nas suas 4.344 lojas no ano passado. Em alguns casos, o crescimento foi de 35%, entre empresas que anunciaram nas redes mídia montadas nas lojas de conveniência. A Harris atua fortemente neste mercado, fornecendo infraestrutura e gerenciamento de redes de mídia, com programação e publicidade adaptadas ao público final em lojas, lanchonetes, supermercados e outros pontos de venda. “A mídia digital está se aproximando dos clientes de várias formas, como nunca visto antes, e a TV 7-Eleven comprova o impacto final para os anunciantes no modelo digital out-of-home”, disse Harris Morris, presidente da Harris Broadcast Communications. “Os indicadores do estudo Nielsen Fourth Screen Report confirmam que um conteúdo de vídeo forte e a propaganda direcionada exercem uma grande influência nas vendas nas lojas” Enquanto isso, a mais recente pesquisa Nielsen Fourth Screen Report confirma que os anunciantes na TV 7-Eleven atingem o público-alvo e atraem telespectadores, com aproximadamente 93 milhões de exposições por mês. O relatório fornece aos compradores de mídia medições de audiência em uma das maiores redes
digitais out-of-home do país, com números que se aproximam das quatro maiores redes de TV. ATV 7-Eleven transmite uma programação que apresenta conteúdos incluindo os programas Jimmy Kimmel Live, Access Hollywood e G4’s Attack of the Show, e publicidade personalizada e direcionada, vendida por meio da ABC Regional Sports and Entertainment Sales.
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News > Medição e Teste
Promax desenvolve produtos para TV digital Exigências trazidas pela elevação na qualidade da TV por cabo, satélite e terrestre têm motivado a empresa a ampliar a sua linha de medidores e alisadores para laboratórios e uso em campo.
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os últimos anos, os governos estão se dando conta da importância do espectro e das múltiplas aplicações que ele tem. Foram desenvolvidas centenas de tecnologias orientadas para aproveitar ao máximo esse valioso elemento. A própria televisão evoluiu do analógico para o digital com o objetivo de aumentar a eficiência dos canais disponíveis, ao mesmo tempo em que se melhorava a qualidade da imagem. Liberar bandas de frequência terrestre para novos usos se tornou uma obcessão. A televisão digital foi implantada com normalidade no continente Europeu, onde a aposta foi no padrão DVB-T e onde está a espanhola Promax. Agora, com o fortalecimento da alta definição, muitos países estão apostando no sistema DVB-T2, que permite um aproveitamento muito maior do espectro. Em alguns casos, eles estão trocando o sistema DVB-T, enquanto outros fazem teste piloto até chegarem a uma decisão final. Na América do Sul, salvo algumas exceções, todos adotaram o ISDB-
-T com as pequenas alterações feitas pelo Brasil. Os esforços do sistema DVB-T2 foram aceitos parcialmente pela Colômbia e Panamá.
Mercado Disposta a explorar este momento, a fabricante de equipamentos de medição e teste para transmissão e distribuição Promax tem ampliado a sua linha de instrumentos para TV a cabo, TV via satélite, radiodifusão, redes de fibra óptica e sem fios, além de analisadores para FTTH e GPON. Entre os últimos desenvolvimentos da companhia estão moduladores, streamers IP e conversores IP. Hoje, a sua linha de medidores de campoTV Explorer conta com equipamentos para realizar medidas nos padrões DVB-T, DVB-T2, ISDB-T/Tb, ATSC e DTMB. Ela também tem moduladores de laboratório e broadcast para estes padrões, que atendem os laboratórios e aplicações de campo que requeiram sinais padrão. www.promax.es
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News > VFX e CG
O Smoke unifica edição de vídeo profissional e pós-produção, num fluxo de trabalho com ferramentas para edição, composição, pintura, correção de cor
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News > Produção
Hitachi anuncia três câmeras Os novos modelos incluem uma câmera para slow motion e duas minicâmeras para aplicações especiais. Todas estarão no estande da Hitachi Kokusai Electric America, na NAB 2012.
A câmera SK-HD1500, irmã da SK-HD1200, faz câmera lenta em 2,5 e 3X e tem capacidade de transmissão a 6Gbps sobre fibra óptica
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nova SK-HD1500 pode capturar vídeo em velocidade (taxa de frame) de 2,5X e 3X maiores que a velocidade das câmeras normais. Ela utiliza lentes com montagem do tipo baioneta, de 2/3 polegadas, normalmente usadas em estúdios e produções que usam as câmeras da linha SK. Os outros dois modelos são a HV-HD33, uma câmera compacta para visão de “ponto de vista” (POV) com sensor 3-MOS, e a minúscula KP-HD20A. Várias câmeras multiformato lançadas recentemente também serão apresentadas no estande da Hitachi. Entre elas as quatro câmeras para externa e estúdio SK-HD1200 1080/60p nativa, SK-HD1000 com dock e a SK-HD2000 1080/60i nativa, a HDTV Z-HD5000, e as câmeras HDTV multipropósito DK-H200, DK-H100 e DK-Z50. “Prevemos um impacto tremendo e muita emoção com a nossa nova câmera de slow motion nas produções de esportes e empresas de unidades móveis, assim como muitas oportunidades nos mercados de radiodifusão, segurança e industrial em relação ao custo-benefício da HV-HD33”, disse Sean Moran, gerente de vendas da Hitachi Kokusai Electric nos EUA. “Eu estou certo que esta será um grande feira. Nós incorporamos o feedback dos nossos clientes, e agora vamos mostrar a resultados dos nossos esforços.”
Por dentro A câmera SK-HD1500 tem três 2,3 Megapixel e imagens digitalizadas progressivamente com sensores IT-CCDs de 2/3 de polegada. Como sua irmã, a SK-HD1200, ela tem conversores de 16-bit RGB de digital para analógico de última geração, que melhoram
A nova Hitachi HV-HD33 foi projetada para captações onde são necessários baixo ruído, alta sensibilidade, sinais multipadrão e operação com baixa intervenção do usuário a dinâmica das imagens, a relação sinal-ruído e a fidelidade das cores. Ela ainda tem capacidade de transmissão a 6Gbps sobre fibra óptica no padrão SMPTE. A Hitachi também garante compatibilidade com a maioria dos servidores slow-motion com conexões SMPTE292M HD-SDI 1,5Gbit/segundo. Esta câmera HDTV slow motion pode gravar em velocidades de 150 e 180 quadros por segundo e as suas saídas podem ser selecionadas para 1080i, 720p e 480i, em 59,94 ou 50Hz. A SK-HD1500 utiliza os painéis de controle, visores, kits de estúdio embutidos e acessórios já existentes nas câmeras Hitachi da série SK. A sua sensibilidade é de F9 a 2000 lux, com uma relação sinal-ruído de 58dB, e a resolução padrão é de 1100 TVL. Ela foi apresentada pela primeira vez no IBC 2011, já foram feitos pedidos, por exemplo, pela Saudi TV, o canal árabe de notícias e entretenimento na Arábia Saudita. A Saudi TV tem, aproximadamente, 150 câmeras Hitachi de estúdio, juntamente com um caminhão de externas com 16 câmeras e dois caminhões DSNG de cinco câmeras. A encomenda de câmeras SK-HD1500 será entregue no próximo mês.
POV A nova HV-HD33 foi projetada para captações em geral, nas quais a alta sensibilidade, o baixo ruído, sinais multipadrão e operação com baixa intervenção do usuário são necessários. Ela encontra aplicações em uma variedade de ambientes, incluindo observação remota, estúdio, ponto de vista, veículos não tripulados, sistemas robóticos e aplicações industriais, como automação industrial, monitoramento high-end e imagens médi-
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News > Produção
Com essa atualização, a Hitachi passa a oferecer uma linha mais abrangente de câmeras HDTV para produção de eventos esportivos e aplicações especiais como reality shows cas. É a mais econômica câmera HDTV compacta da empresa com sensor 3-MOS e usa lentes C-mount de 1/3 de polegada. A câmera tem a vantagem de entregar sinais em SDI a múltiplas taxas e padrões de sinal de TV. A interface de usuário é feita através de menus e as funções estão disponíveis para operação totalmente automatizada, sem supervisão, dia e noite, segundo a empresa. A matriz dos sensores é de 1312 X 1032, enquanto a relação sinal ruído é de 53dB e a sensibilidade F8. Segundo a empresa, o consumo de energia de 8W e o peso de 550 gramas permitem que ela possa ser usada onde outras câmeras de qualidade de imagem semelhante não podem. Para aplicações com ainda mais restrições de espaço e preço, a KP-HD20A oferece excelente imagem HDTV a partir de um único sensor CMOS colorido de 2,1Megapixel e 1/3- da polegada. A sua imagem tem 1080/59,94i, 50i e 1080/25p/30p, podendo ser transmitida através de cabo coaxial de 100 metros, o que é uma opção de fácil substituição para as câmeras de observação SD já existentes. Por possuir imagem que inclui contraste e compensação de luz de fundo, ela é adequada para locais inóspitos. O seu controle remoto é feito através dos protocolos RS232C e RS485 para fácil integração aos sistemas robóticos PTZ novos ou existentes. www.hitachikokusai.us Página 38
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News > IBC 2011
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Reportagem > Carnaval do Rio de Janeiro
TV Globo testa Novamente o desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro foi uma oportunidade para a emissora testar novas câmeras, modos de operação e fluxos de produção numa das coberturas mais complexas do ano. por Fernando Gaio
A variedade de cores e movimentos do Carnaval são ideais para testar novas tecnologias de captação
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Carnaval é o acontecimento cultural brasileiro mais conhecido no exterior. As suas características únicas de duração, pessoas envolvidas, visual, musicalidade e encenação criam as condições ideais para provar as capacidades de qualquer tecnologia numa situação ao vivo e de extrema pressão. A proximidade da TV Globo com os fabricantes de equipamentos e o interesse de ambos nesta prova de fogo completam o cenário. Como já aconteceu quando as primeiras câmeras HDTV que chegaram ao país, agora é a vez de modelos 3D e 4K serem colocados na linha de frente. Praticamente todos os fabricantes de câmeras cederam os seus lançamentos para serem usados lado a lado nestes testes. Parte do resultado, como a produção 3D, pode ser vista pela TV paga e outra parte, especialmente os materiais em 4K, serão vistos em eventos e congresso internacionais. O primeiro deles é a NAB 2012.
Produção 3D A Panorama Audiovisual conversou sobre a produção em 3D com José Dias, um dos pioneiros da engenharia na TV Globo e que esteve a frente de projetos de vanguarda como, por exemplo, o uso de cenários e gráficos virtuais. Agora ele conduz as avaliações sobre o emprego de imagens tridimensionais na televisão e as suas implicações. Dias lembra que esse é o terceiro ano de captações em 3D do Carnaval, mas que já trabalha com a tecnologia há cinco anos. Nos últimos dois anos, o resultado deste trabalho pode ser visto pelos assinantes da NET HD com televisores 3D. Questionado sobre a transmissão paraTV aberta, já colocada em prática pela Rede TV, o especialista afirma: “se formos transmitir (o 3D) pelo ar, nós perderemos muita qualidade em HD e não queremos trabalhar dessa maneira. Existem técnicas em estudo para conseguirmos transmitir pela TV aberta, mas elas ainda não foram fi-
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Reportagem > Carnaval do Rio de Janeiro
A TV Globo estuda o 3D há cinco anos e transmite carnaval do Rio de Janeiro em circuito fechado ou pela NET HD há três anos. A tecnologia Multiview Video Coding (MVC) é uma das opções avaliadas para a transmissão em TV aberta nalizadas”. O engenheiro explica que, neste momento, o caminho ainda é usar um canal dedicado. “Se houver outro canal, obviamente haverá mais banda dedicada apenas ao 3D. Uma condição ideal, mas que não existe hoje. No futuro, existirá a possibilidade de transmitir o estéreo 3D e o HD com limitação de banda.” Sobre o particionamento do canal de 6MHz disponível hoje para as emissoras de TV fazerem a transmissão aberta do sinal digital, Dias esclarece as possibilidades: “Hoje nós usamos 16 Mbits/s para transmitir o sinal HDTV. Se baixarmos o HD para 10 ou 09 Mbits/s, usaremos 3D no espaço restante. Outra técnica, um pouco mais sofisticada, empregada no Blu-ray, chama-se Multiview Video Coding (MVC), e otimiza bastante o processo de reprodução. Se utilizássemos essa técnica, nós poderíamos transmitir o HD usando 12 Mbits/s e a diferença em 4 Mbits/s. Você não precisaria ter um quadro idêntico para o segundo canal. O televisor HD recebe esse sinal e exibe a imagem HD, enquanto o televisores 3D com a tecnologia MVC vão pegar essa diferença (de dados) para criar o outro canal. Ele vai subtrair a quantidade adicional com um algoritmo que analisa as diferenças entre uma imagem e outra”. Na aplicação do Multiview Video Coding , o sinal principal fica com 63% da banda, e o sinal diferente fica com 23% da banda. Estes 86% da banda correspondem exatamente aos 16 Mbits/s usados pela transmissão HDTV feita hoje. Os 14% restantes (4 Mbits/s) são usados para transmissão do canal One Seg,
As imagens de quase 40 HD foram convertidas e combinadas com as seis câmeras 3D em paralaxe positiva. Já o merchandising era apresentado com paralaxe negativa (que parece sair da tela), criando o efeito de profundidade
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Reportagem > Carnaval do Rio de Janeiro
A preocupação com o foco é redobrada nas gravações em 3D e 4K, por isso as câmeras também começam a contar com um foquista, profissional que só existia no mundo da película interatividade, testes e outros serviços. “Essa seria uma coisa próxima do real, para se conseguir transmitir HD e 3D. Obviamente, transmitir um canal em 3D seria o ideal. Eu também gostaria de ver o 3D num canal de uma operadora, para o telespectador usufruir efetivamente da TV 3D e podermos trabalhar o mercado de merchandising com criações em paralaxe negativo (imagens ou objetos que parecem sair da tela). Assim nós teríamos as imagens em paralaxe positivo, que não cansa, e as inserções e gráficos sairiam da tela. Isso daria uma força muito grande ao produto”, diz. O engenheiro acrescenta que a experiência com essa técnica de paralaxe nos últimos carnavais tem sido feita com mais de 30 câmeras HD, usadas na transmissão, que são convertidas e combinadas com as imagens das câmeras 3D (imagens full 3D). Os merchandisings dos patrocinadores em paralaxe negativo são aplicados sobre as imagens do desfile. Neste ano, a TV Globo usou rigs de câmeras lado a lado com lentes de 500mm, câmeras mais leves com lentes geminadas, uma câmera com capacidade de super slow motion para gerar até 800 quadros por segundos (For-A) e uma handycam montada numa steadycam.
O controle de paralaxe dos três conjuntos de câmeras montados em rigs foi feito na central
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Reportagem > Carnaval do Rio de Janeiro
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Reportagem > Carnaval do Rio de Janeiro
No carnaval deste ano as imagens 3D vinham de rigs de câmeras lado a lado, câmeras leves com lentes geminadas, uma câmera para super slow motion e uma handycam montada numa steadycam
Convergência e gráficos Em ambientes pouco controlados, cresce a preocupação com o ajuste de cada câmera, ainda mais quando há modelos e fabricantes diferentes, lado a lado. “Quando você trabalhar com estéreo, precisa levar em consideração o processo de distância interocular e convergência, por isso, câmera tem um assistente de pulling, um auxiliar que fica na central técnica. Quando o cameraman faz o zoom num objeto, criando o 3D, ele controla (a convergência) para haver coerência com o paralaxe positivo e negativo, de modo a não ultrapassar determinados limites que cansem os olhos”. Já nos objetos gráficos, criados com antecedência, o processo é outro. Eles são gerados com o paralaxe certo e não precisam desse controle. Na hora de exibir, é só disparar o arquivo e ajustar o paralaxe da câmera. Foram necessários três operadores de pulling para os conjuntos de câmeras Sony montadas em rigs. A operação é mais compli-
cada, porque o diretor de TV não podia cortar uma imagem antes de o assistente de pulling acertar o paralaxe. Já nas câmeras com lentes geminadas, JVC e Panasonic, o ajuste do ponto de convergência era feito pelos próprios cinegrafistas. “Eles simplesmente escolhem o objeto e ajustam. É meio automático”, explica Dias.
Publicidade virtual Muito antes de o 3D estar disponível para captação, a TV Globo já desenvolvia cenários, gráficos e animações tridimensionais nas suas produções. O mesmo aconteceu com a publicidade virtual, frequente nas transmissões esportivas. Com a chegada dos televisores 3D, estas criações ganharam mais importância. “Nós temos uma área dedica a publicidade virtual, para mapear tudo antes de inserir os objetos”. José Dias conta que começou a desenvolver e operar as criações virtuais para publicidade em 1995. Em 2002, quando a tecnologia estava madura, a equipe sob a sua jurisdição ganhou espaço para tocar o trabalho sozinha.
Experiência
O diretor de Novas Mídias da Rede Globo, José Dias, vai filmar um documentário sobre o carnaval neste ano e em 2013 ele fará a captação do evento em 4K 3D para exibição em salas Imax
Sobre o desempenho das câmeras 4K, Dias elenca alguns dos pontos críticos observados: “acho que mesmo numa câmera 4K, o preto ainda não é absoluto. E o foco geral também precisa ser cuidado. A câmera que testamos tem um foco muito bom, mas é muito complicado usá-la com esporte. Quando você está acompanhando o jogador, é muito difícil manter o foco. As lentes também precisam ser melhoradas para esse processo e o preto absoluto precisa ser levado em consideração, além dos monitores OLED, por causa do dynamic range”. Assim como no 3D, a transmissão no 4K em TV aberta é algo distânte. “Vamos precisar de outro codec e inventar uma solução que consiga levar essa quantidade de dados até casa do espectador e recupera-las de uma forma subjetiva boa”. A equipe envolvida nos testes também têm colocado lado a lado câmeras 2K e 4K para avaliar o resultado final das imagens, após a correção de cor e a edição. “Precisamos reunir umas 200 pessoas numa sala para saber se, subjetivamente, elas conseguem notar a diferença. Isso é necessário, porque as diferenças só se apresentam em telas muito grandes, como as de cinema, embora os japoneses acreditem que logo nós teremos telas de televisão de 120 em casa”.
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Imersão com 4K
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o evento que abriu a programação da TV Globo em 2012, a Panorama Audiovisual também conversou com o diretor de tecnologia Raymundo Barros e o diretor de novelas Luiz Henrique Rios. Eles deram detalhes sobre a experiência de trabalhar em 4K e sobre o desempenho da nova câmera Sony F-65. As gravações foram feitas durante o Carnaval do Rio de Janeiro e as imagens serão exibidas na NAB 2012, que acontece em Abril, em Las Vegas. Para começar, eles contam que não é fácil manipular a quantidade grande arquivos gerados pela câmera. “Nós ainda não temos workflow para abrir os arquivos de uma câmera de 60P (60 frames progressivos por segundo em 4K). Nós conhecemos o workflow do cinema, mas o 60P ainda está em desenvolvimento”, conta Luiz Henrique Rios. Foi por isso que a emissora decidiu captar parte das imagens em 24P, que pode ser passar por correção de cor e edição internamente, e parte em 60P. “Não chegamos a produzir em paralelo, mas fizemos o mais próximo possível. Nós gravamos uma escola de samba em 24P e a outra em 60P. O material em 60P vai para o Japão para ser aberto e editado com o EDL que enviamos. Esta parte do material tem uma história com o conceito “nessa terra, essa gente produz essa festa”. Não há texto, apenas som e imagem para serem projetados no mundo todo”, diz Rios.
O diretor de tecnologia Raymundo Barros e o diretor de novelas Luiz Henrique Rios conduziram os testes com a câmera 4K F-65. Ainda está em estudo o fluxo de produção para editar e fazer a correção de cor nesta resolução e em 60P Volume brutal Segundo a equipe da TV Globo, o fluxo de produção proposto pela câmera F-65, mesmo em 24P, tem um volume de dados tão
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“O padrão do HDTV tem uma vida útil e as tecnologias para substituí-lo já estão aí”, afirma Raymundo Barros
A câmera F-65 gera um volume de dados tão “monstruoso”, que as plataformas convencionais de edição não dão conta de processá-lo. Em um cartão com 512 Gb, em 24P, são gravados 27 minutos. Em 60P são 12 minutos “monstruoso”, que as plataformas convencionais de edição não dão conta de processá-los. Isso exigiu recursos sob medida para
fazer a gradação de cor e a edição. “Fizemos um processo off-line e um on-line bem proprietário. Não é algo que você consiga comprar no mercado. Foi uma sacada do grupo de pesquisa e desenvolvimento da Central de Pós-Produção da TV Globo”, explica Raymundo Barros. Para cada minuto de gravação, foi gasta uma hora de renderização e mais uma hora de exportação para mudança de formato, por conta da quantidade de padrões envolvidos, como o F65 Pro Data, que é diferente do usado nas câmeras F-35 e F-23. “Esse conteúdo precisa ser importado, editado, passar pelo color grade e exportado para um padrão que os projetores e televisores 4K consigam entender”, diz Barros.
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mos com a quantidade de latas necessárias para o dia”, completa Luiz Henrique Rios. No sambódromo também havia um sistema de ingest baseadop em servidor array ligado a uma rede 10GbE, que recebia o material diário dos cartões em arquivos RAW, que eram esvaziados para serem usados no dia seguinte.
4K 24P
A equipe da TV Globo fez gravações em modo 60P, que serão editadas no Japão e exibidas na NAB 2012. Os materiais em 24P foram editados internamente e serão exibidos em eventos da emissora Em comparação ao material HD, o tamanho do arquivo em 24P é 4 vezes maior. Em um cartão de 512 Gb, em 24P, são gravados 27 minutos. Em 60P são 12. “O fabricante disponibilizou uma quantidade grande de cartões e fizemos uma divisão para poder gerar os arquivos em 24 e 60P. Foi um trabalho de planejamento muito grande, pois era como no tempo dos filmes de rolo, que saia-
Sobre a criação de fluxo com as soluções disponíveis internamente e entre os fornecedores para editar um clipe a partir de uma gravação em 4K 24P, Barros conta que “houve uma colagem de tecnologias e plataformas para sair de uma câmera F65, que grava num cartão de memória, num formato totalmente novo e entrar no workflow do Centro de Pós-Produção da TV Globo, usando os recursos que temos para todos os processos intermediários, até criar o pacote DCP (arquivo usado nas exibições de cinema digital)”, detalha Raymundo Barros. O clipe criado pelo diretor Luiz Henrique Rios para o evento da TV Globo tem 5 minutos e 15 segundos e há outro de 9 minutos e 17 segundos que será exibido na NAB 2012. “Para a NAB o foco é 60P e nós só transferimos os arquivos para um hard disk, sem entrar no processo de edição. Também criamos um EDL para apoiar a edição que vai ser feita no Japão, onde poderemos entender como eles abrem esse arquivo e qual é o processamento que eles estão usando”, diz Barros.
Resultado dos testes A chegada da novíssima F-65 era muito aguardada e aconteceu pelas mãos de três técnicos da Sony, que acompanharam o
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“A F-65 tem uma densidade no preto e uma latitude para o branco muito maior do que a experiência anterior com a F-35 (foto)”, conta Luiz Henrique Rios
plano pode ser mais apreciado por mais tempo. Nós saímos de 3 segundos, em média, para 9 segundo e meio por plano. Houve uma série de buscas e descobertas, mais ainda muito incipientes porque foi a primeira experiência”, comenta Rios. “Para esta câmera ter esses 16 diafragmas e dar um ‘stop’ a mais de luz na noite, ela tem uma densidade no preto e uma latitude para o branco muito maior do que a experiência anterior com a F-35. Entre 100% e zero, o setup usado vai de 3%, que é o preto, aos 98%, que é o branco. Eu só não fui além porque ainda não tinha visto a imagem. O resultado no vídeo é uma situação que eu só conseguiria reproduzir na película”, complementa. “Nós já estamos trabalhando com F-35 nas externas há algum tempo e ela usa a arquitetura ótica do cinema, preocupada com o foco. Obviamente, quanto mais densa e definida é a imagem, mais crítica vai ser a sua relação focal. Nós também já mudamos o processo de foco nas novelas e nesse equipamento fizemos os testes com um foquista. Eu não sei como seria trabalhar sem ele, porque o viewfinder não entrega a relação entre preto e branco, por melhor que ele seja. Na minha experiência, sem ver o resultado final, me pareceu que essa questão mais crítica no 60P, porque o campo focal se reduz um pouco. No 24P eu tenho um campo focal de 20 metros, mais ou menos, e lá eu começo a ter um campo focal de 8 a 9 metros e começo a ir para o infinito”, detalha Rios.
De HD para 4K
O Brasil foi um dos primeiros países a receber unidades da Sony F-65. Outros clientes também começaram a testa-la processo de configuração. Foram dez dias entre a chegada dos equipamentos e o carnaval. Um período que também serviu de aprendizado técnico e operacional para o que viria pela frente. Pelo lado estético também foi necessária alguma adaptação. “As imagens noturnas ficaram muito perto do Super 35. A capacidade de ler a luz que é incrível. São 16 diafragmas, numa relação de claro e escuro gigantesca, basicamente a mesma relação do cinema. São dois diafragmas a menos que o olho humano. Com ela também começamos a perceber que precisaríamos mudar as relações de tempo das cenas, pois com mais informação, o
Raymundo Barros faz questão de destacar que a evolução da TV não termina no HDTV, na TV Digital ou no padrão SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital). “O mundo evolui numa velocidade muito maior do que a que houve entre o PAL-M e o SBTVD. As demandas por qualidade vêm do próprio consumidor, quando ele começa a ter acesso a outras mídias que estão entregando HD pela internet. Enquanto isso, o Japão já vem trabalhando no padrão de ultra high definition, em 8K, para entrega-lo gratuitamente pela radiodifusão aberta, em mais 15 ou 20 anos. Nós temos que começar agora o que fizemos em 1994 (com o HDTV) e discutir qual é o futuro da TV aberta, um futuro passa necessariamente pela ampliação da qualidade oferecida, porque nenhum outro meio de distribuição vai conseguir dar esta qualidade gratuitamente na casa das pessoas. Então a nossa meta aqui é, primeiro, gerar um aprendizado interno, dentro da TV Globo, para produzir dentro desse workflow, ainda que eu tenha que ‘down converter’ para exibir em um canal HD. Nós também precisamos fazer com que as pessoas entendam que o padrão do HDTV tem uma vida útil, como qualquer tecnologia, e as tecnologias para substituí-lo já estão aí. Na CES esse ano, os principais fabricantes de televisores tinham lá vários monitores 3D. O padrão de transmissão existe? Ainda não, mas com o HD também foi assim, primeiro você tinha monitor HD, depois chegou o televisor”.
Mix tecnológico Barros conta que o 4K em 3D também está nos planos da empresa, mas há um longo caminho a ser percorrido para colocá-lo na TV aberta. “O José Dias está entusiasmadíssimo para fazer o 4K 3D, pois é viável, mas hoje, nem o 3D nem o 4K são passíveis de serem transmitidos por um canal digital adequadamente e as experiências que andam por aí são uma gambiarra tecnológica. Não existe padrão adequado para transmissão em 3D, nem do 4K pela TV aberta. Nós precisaremos pensar em um solução, num novo padrão, na evolução do padrão brasileiro de TV Digital e na necessidade de espectro para eventualmente um simulcast no futuro. Tudo isso está em aberto”, finaliza.
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Reportagem > Carnaval do Rio de Janeiro
Cobertura de fôlego
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Rede Globo mobilizou uma grande operação para a cobertura do carnaval 2012. Foram cerca de três mil profissionais em todo o país. Apenas na transmissão da São Paulo, foram usadas 30 câmeras ao longo da avenida, sete gruas e quatro unidades móveis de transmissão, sendo uma apenas para o áudio. No recuo da bateria, dez microfones foram posicionados para captar todas as batidas e ao longo das arquibancadas mais dez microfones foram usados para captar as reações do público. Ao todo foram usadas 50 toneladas de equipamentos. No Rio de Janeiro, a estrutura foi ainda maior. Localizado na dispersão da apoteose, por exemplo, o ‘Estúdio Globeleza’, entrava em ação ao final da apresentação de cada escola de samba, com especialistas que analisavam o desempenho das escolas. No estúdio, um telão interativo touch screen exibia os melhores momentos e links com repórteres que estão na avenida, mensagens de internautas e notas dos telespectadores. Na avenida, um novo trilho conduzia as câmeras acima da arquibancada da Apoteose, caminhando entre as escolas ao longo do desfile, enquanto uma grua garantia a movimentação em meio a passagem dos carros e foliões. Havia ainda 40 câmeras, incluindo cinco sem fio, e seis câmeras 3D nativas distribuídas ao longo da passarela. No ar, dois helicópteros complementavam a captação. Além disso, pela
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A emissora vem ampliando a quantidade e variedade de câmeras dedicadas à produção 3D no carnaval primeira vez foi utilizada uma câmera super-slow-motion 3D.
Exterior A TV Globo Internacional levou a festa para além das fronteiras do país. Os desfiles das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro e de São Paulo, assim como os melhores momentos do Galo da Madrugada, chegaram à casa dos 580 mil assinantes do canal internacional, espalhados por 115 países nos cinco continentes.
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Reportagem > Carnaval Carnaval do Rio do de Rio Janeiro de Janeiro
Parcerias na distribuição
No Brasil já foram vendidos mais de um milhão de televisores 3D e no mundo o volume ultrapassa os 30 milhões
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omo fazem há três anos, a Rede Globo e a operadora de TV a cabo NET exibiram ao vivo em HD 3D dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, durante o Carnaval 2012. Em 2010, a parceria entre as duas empresas garantiu a primeira transmissão ao vivo e em 3D do país, exclusivamente no Rio de Janeiro. Já no ano passado, foi feita a primeira transmissão nacional com esta tecnologia, expandindo a experiência para outras cidades com cobertura da NET. A repercussão das ações anteriores e a grande aceitação do público que já possui televisores 3D viabilizaram mais um ano de transmissões. Neste ano, o evento contou também com o apoio da LG e pode ser conferida pelos canais NET HD e NET HD Max. “A transmissão em HD 3D proporciona uma experiência muito mais emocionante e envolvente para quem já tem TV 3D em casa. Levamos ao assinante a sensação única de assistir aos desfiles da Sapucaí como se estivesse entre as alas, passistas e ritmistas”, analisa Márcio Carvalho, diretor de Produtos e Serviços da NET. Todos os decodificadores de alta definição da NET estão aptos a receber os sinais em HD 3D. Para isso, é necessário um televisor adequado à nova tecnologia e também os óculos, que permitem criar o efeito de profundidade na imagem.
Produção e distribuição A transmissão contou com 40 câmeras HD e seis câmeras 3D nativas. As imagens das câmeras HD foram convertidas para 3D nas seções não cobertas pelas câmeras 3D nativas, que tiveram pre-
ferência na edição das imagens. A estrutura existente na transmissão da TV Digital foi aproveitada para a 3D. “Os dois sinais gerados, do olho direito e olho esquerdo, foram combinados em um único canal com imagens exibidas lado a lado. Dessa forma, enviamos o sinal como se fosse um canal HD da NET”, detalha o diretor de Novas Mídias da Rede Globo José Dias. “Os consumidores estão demandando, cada vez mais, uma qualidade superior de imagem e novas experiências através de telas de TV. A tecnologia 3D viabiliza uma experiência muito diferente, com sensações e percepções capazes de levar o cliente para dentro da tela”, afirma Márcio Carvalho, da NET.
Monitores A LG foi parceira dessa transmissão em 3D e recebeu clipes para utilizar na plataforma Smart TV – 3D Zone – e outros conteúdos adicionais para serem usados no ponto de venda. “A ação faz parte da estratégia de divulgação das TVs 3D Smart da LG e na consolidação de conteúdos em três dimensões. A empresa aposta na venda de aproximadamente 44% de seus televisores com essas duas tecnologias esse ano”, afirma Milton Neto, gerente geral de Smart TVs da LG. No Brasil foram vendidos mais de um milhão de televisores 3D e no mundo eles ultrapassam 30 milhões, com uma projeção superior a 200 milhões de unidades vendidas até o final de 2015. Entretanto, a China entrou no mercado em 2012 e pretende vender 500 milhões de novos televisores em 3D nos próximos anos.
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Reportagem > EOS 5D Mark III
DSRL de terceira geração A sucessora da popular EOS 5D Mark II garante mais velocidade, resolução e processamento, além de opções criativas para vídeos em alta definição Full HD. por Antonio Castillo
A EOS 5D Mark III amplia os benefícios da lendária EOS 5D Mark II ao oferecer mais velocidade, resolução e processamento
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Canon lançou no início de março a nova versão da sua popular linha de câmeras reflex EOS, a 5D Mark III, que amplia os benefícios da lendária 5D Mark II ao oferecer mais velocidade, maior resolução, maior potência de processamento, assim como novas opções para fotos e vídeo em alta definição Full HD. É um passo a frente na liberdade artística para fotógrafos, videomakers e produtores. A Mark III vem com atualizações em praticamente todos os aspectos. O novo sensor full-frame de 22,3 Megapixels, por exemplo, traz o equilíbrio entre resolução para vídeos em HD e disparos contínuos de fotos a uma velocidade de até seis fotogramas por segundo (fps), enquanto o sistema autofoco de 61 pontos e a medição em 63 pontos proporcionam maior flexibilidade e precisão. Ela traz ainda a tecnologia de processamento Digic 5+, novas configurações de vídeo, proporcionando maior qualidade de imagem, e mais opções para controle do áudio.
Mais desempenho A EOS 5D Mark III, com a melhoria das especificações, é a ferramenta ideal para um número crescente de fotógrafos que fazem fotos e gravam vídeos. Ela incorpora uma série de características introduzidas pela primeira vez com a Canon EOS-1D X. O sensor full frame de 22,3 Megapixels proporciona mais resolução e detalhes mais precisos, o que permite captar uma ampla gama de cenas, desde paisagens espetaculares a belos retratos. A função de disparo em série e em alta velocidade também oferece possibilidades criativas adicionais.
Graças à capacidade de leitura de oito canais ela é capaz de manejar sem problemas disparos em série de até 6 fps na máxima resolução. São séries de até 18 imagens em formato RAW ou mais de 16.000 em formato JPEG, sem a necessidade de acessórios adicionais. Além disso, a avançada arquitetura do sensor oferece uma gama ISO, sem interpolação, de 100 a 25.600, ampliável a até 102.400, o que permite captar imagens limpas de alta qualidade, mesmo em condições extremas com pouca luz. A EOS 5D Mark III utiliza o mesmo sistema de alto foco com 61 pontos da EOS-1D X. Esse é um dos sistemas AF mais avançados no momento, com um impressionante conjunto de 41 pontos do tipo cruz e cinco pontos do tipo cruz dupla, o que garante uma precisão sem comparação em todo o fotograma. Ela também conta com os pré-ajustes AF personalizáveis apresentados na EOS-1D X, ajudando a captar imagens que sempre foram difíceis, além de trazer confiabilidade adicional nas situações em que os sujeitos da cena se movem de forma imprevisível. Já o famoso sistema de medição iFCL permite obter exposições precisas por incorporar um sensor com dupla camada, com 63 zonas, conectado com cada ponto do sistema AF. A informação sobre o foco reunida pelo sistema AF é analisada junto com os sinais de cor e a luminância registradas, o que permite à EOS 5D Mark III captar tons de pele precisos e obterresultados excelentes em várias situações de captação.
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Possibilidades criativas A EOS 5D Mark III vem com processador de imagem mais avançado
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Reportagem > EOS 5D Mark III
uma série de ferramentas que contribuem com a maior qualidade da imagem. A correção de iluminação periférica da objetiva, a correção da aberração cromática da objetiva (lateral e axial) e a redução do ruído com o ISO alto, acontecem na câmera, sem influir no rendimento, o que permite aos fotógrafos continuar disparando sem que haja um retardo no funcionamento. Todas as imagens podem ser avaliadas e classificadas na câmera, pressionado um botão específico, para antecipar o trabalho da pós-produção.
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O novo sensor full-frame de 22,3 megapixels traz o equilíbrio entre resolução para vídeos em HD e disparos contínuos de fotos a uma velocidade de até 18 imagens em formato RAW ou mais de 16.000 em formato JPEG por segundo da Canon, o Digic 5+, que oferece novas funções sem afetar o rendimento da câmera. A conversão A/D de 14 bits faz uma gradação tonal e transições entre as cores mais suaves, enquanto que o modo de disparo HDR combina três exposições diferentes e permite aplicar um dos cinco mapas tonais pré-ajustados, para captar todos os detalhes de cena, com alto contraste. Graças ao processamento RAW e a capacidade de edição na câmera, os fotógrafos também contam com a opção de começar imediatamente a pós-produção das imagens. A maior potência do processador Digic 5+ an_phase_institucional_225x150mm_ver2.pdf 1 também 23/11/11 permite 19:30 dispor de
A EOS 5D Mark III se beneficia da excelente reputação da EOS 5D Mark II e traz funções vindas das solicitações dos profissionais que desejavam um rendimento ainda melhor do vídeo Full HD. Além de oferecer o controle da profundidade de campo, tão apreciado pelos profissionais de vídeo, o novo sensor combina-se com a potência de processamento do Digic 5+ para melhorar a qualidade da imagem, eliminando na prática a presença do moiré, as cores falsas e outros defeitos. A incorporação de um interruptor para o modo vídeo e de um botão de gravação também facilitam o uso, para iniciar a gravação rapidamente. Outras funções de vídeo incluem o controle manual da exposição e uma gama de opções de compressão de vídeo com alta velocidade de bits, compatível com os métodos intraframe (ALL-I) e interframe (IPB). Ela também dispõe de diversas velocidades de gravação, de 24 fps a 60 fps, e compatibilidade com o time code SMPTE para flexibilizar a edição e a integração nas gravações com várias câmeras. Os usuários também podem verificar e ajustar o nível de som durante a gravação na tela de Controle Rápido da câmera. Os conectores
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Reportagem > EOS 5D Mark III
para fone de ouvido também ajudam a monitorar o som durante e depois da gravação. A potência de processamento do DIGIC 5+ também possibilita editar na câmera os vídeos gravados. A mesma tela LCD Clear View II, de 8,11 cm (3,2”), utilizada na EOS-1D X proporciona um enquadramento e reprodução de alta qualidade em todas as circunstâncias. Os seus 1.040.000 pixels entregam a resolução necessária para verificar a nitidez e o foco da imagem, enquanto que o desenho com estrutura sem separações previne os reflexos e protege de poeira e arranhões. A disponibilidade de um slot para cartões CF compatíveis com UDMA 7 e outro slot para cartões SD permite captar imagens nos dois cartões, havendo uma troca automática quando um deles está esgotado. Também existe a possibilidade de copiar as imagens de um cartão para o outro na mesma câmera. Como parte do sistema EOS, a EOS 5D Mark III é totalmente compatível com mais de 60 objetivas EF, incluindo a EF 24-70 mm f/2,8L II USM, a nova objetiva da famosa série L, imprescindível para os fotógrafos. A câmera também é compatível com a nova série de acessórios desenhados para ampliar as possibilidades criativas, incluindo o novo Speedlite 600EX-RT, um flash TTL de alto desempenho com conectividade sem fio por rádio. Além da nova bateria com empunhadura BG-E11, que dá flexibilidade no manejo e duplica a autonomia da câmera.
Acessórios famosos no mercado ou criados especificamente, multiplicam as opções criativas com as DSLRs
Transmissor WFT-E7 e receptor GPS GP-E2 A Canon lançou ainda o WFT-E7, um novo transmissor de arquivos sem fio, compatível com uma ampla gama de modelos EOS. Para aqueles que precisam transmitir as suas imagens com rapidez como, por exemplo, os fotógrafos de imprensa e esportes, o novo WFT-E7 proporciona mais versatilidade, mediante conexão Wi-Fi de alta velocidade e é compatível com a conexão por cable em uma rede Gigabit Ethernet. Compatível com a norma 802.11a/b/g/n para velocidades de transferência de até 150 mbps e Bluetooth para a conexão de unidades GPS externas, o WFT-E7 permite rapidíssimas transferências diretas de imagens a um servidor FTP ou a um televisor de
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Reportagem > EOS 5D Mark III
A disponibilidade de um slot para cartões CF e outro para cartões SD permite a troca automática quando um deles está esgotado
Principais características • Sensor de formato completo, de 22,3 Megapixels • Autofoco de 61 pontos • Disparos em série até 6 fps • Sensibilidade sem interpolação de 100-25.600 ISO • Vídeo Full HD, com controle manual • Processador DIGIC 5+ de 14 bits • Vedação melhorada contra as intempéries • Tela de 8,11 cm (3,2 polegadas) e 1.040.000 pixels • Modo HDR com pré-ajustes
A nova bateria com empunhadura BG-E11 dá flexibilidade no manejo e duplica a autonomia da câmera
A câmera dispõe em velocidades de gravação de 24 fps a 60 fps e compatibilidade com o time code SMPTE para flexibilizar a edição
A EOS 5D Mark III aproveita excelente reputação da EOS 5D Mark II e traz novas funções solicitadas pelos profissionais de vídeo
Com vem acontecendo com as demais câmera DSLR da Canon, a novidade também deve estar presente em comerciais e produções para cinema e TV
alta definição compatível com o protocolo DLNA . O WFT-E7 ainda permite acessar os ajustes da câmera ou cena enquadrada no visor e controla-la através de uma página web, com qualquer dispositivo conectado a Internet, como um smartphone, um tablete ou um notebook. Os ajustes da câmera também podem ser mudados a distância, usando o programa EOS Utility, o que permite controlar e disparar a câmera tanto com um cabo, como com uma conexão LAN sem fio. O WFT-E7 tem um desenho leve e pode ser montado na parte inferior da câmera, no novo suporte AB-E1. Para mais versatilidade, ele também é compatível com o disparo vinculado a até outras dez câmeras, com sincronização sem fio, garantindo a sincronia de todos os dispositivos escravos com a câmera principal. Durante os disparos vinculados, também pode ser ativada a função de servidor WFT, para acessar a câmera principal e as câmeras escravas, com maior controle criativo dos efeitos de iluminação durante as tomadas com várias câmeras de uma só vez. A Canon também lançou desta vez o receptor GPS GP-E2 para ser montado na sapata de acessórios da câmera, facilitando a identificação sobre o ponto geográfico em que as imagens foram registradas. Ele funciona com a EOS-1D X, EOS 7D e a EOS 5D Mark III, incorporando um arquivo EXIF a cada imagem com os dados relativos à longitude, latitude e altitude, assim como a direção na qual se captou a imagem. A função GPS Logger também permite aos profissionais seguirem trabalhando enquanto baixam os dados GPS em intervalos regulares, tanto se a unidade GPS estiver montada na câmera, como quando está no seu estojo. De volta ao estúdio, todas as imagens podem ser localizadas conforme a localização indicada pelo GPS. Com o Google Maps é possível inclusive reconstituir a rota feita. Para um maior precisão da hora em que as imagens são capturadas, os fotógrafos também pode sincronizar os relógios de suas máquinas com o relógio atômico global usando informações UTC baixadas a partir de satélites. Isso é particularmente útil para fotógrafos profissionais que estão trabalhando com múltiplos corpos da EOS 5D Mark III e pretende processar todas as imagens juntas e classificá-las pelo horário em que elas foram capturadas.
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Reportagem Visão Jurídica > >EOS OTT5D Mark III
25 anos EOS de Canon Os modelos digitais da Canon são compatíveis com uma infinidade de lentes da marca A C300 é exemplo recente de uma linha pioneira que está cada vez mais próxima do vídeo
O sistema Canon EOS estreou em março de 1987, com o lançamento da câmera reflex EOS 650 SLR e três lentes EF intercambiáveis, incluindo a EF 35-70 mm f/3,5-4,5.
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Canon está comemorando o 25º aniversário do lendário sistema EOS. Desde a sua criação em 1987, o sistema cresceu e se tornou a mais completa gama de câmeras reflex digitais (DSLR), com lentes intercambiáveis e acessórios, uma das favoritas dos fotógrafos de todo o mundo. O sistema EOS, abreviatura para “Electro Optical System” e também nome da deusa grega do amanhecer, foi o primeiro do mundo com montagem eletrônica, representando uma nova geração de câmeras reflex com foco automático (AF). Na época em que se usava câmeras com filme, as câmeras EOS alcançaram um grande sucesso entre usuários graças às tecnologias inovadoras e aos desenhos baseados em conceitos de alta velocidade e simplicidade de uso. Durante aquela época, a Canon foi pioneira em muitos avanços tecnológicos, o que possibilitou o lançamento do sofisticado modelo EOS-1, em 1989. Em 1993, a companhia continuou a expandir seu número de usuários com lançamento da leve e compacta EOS 500 (EOS Kiss e EOS Rebel XS em alguns continentes ou países). A introdução da EOS D30 em 2000, quando a popularidade das câmeras reflex estava no auge, e a criação de um sensor CMOS próprio e do processador digital de imagem DIGIC mantiveram a Canon na liderança. Ambos foram responsáveis por ainda mais velocidade e simplicidade na operação das câmeras. Com o recente lançamento da EOS-1D X, carro-chefe da série, e da EOS 5D Mark III, que se destaca pela excelente qualidade de imagem e pelas funções de vídeo, a gama de câmeras reflex digitais da Canon cobre as necessidades de todos os usuários, desde os fotógrafos profissionais aos aficcionados que estão começando. A série de objetivas EF intercambiáveis da Canon, parte do sistema de câmeras reflex EOS, ostenta uma posição de liderança na indústria. As objetivas EF utilizam algumas das tecnologias ópticas mais avançadas e inovadoras, como o motor ultrassônico (USM), o estabilizador de imagem (IS), o revestimento de estrutura, a tecnologia antirreflexo e os elementos Ópticos com múltiplas camadas. Esta gama de objetivas é formada hoje por mais de 60 modelos, multiplicando as possibilidades criativas. O recente lançamento de produtos cinematográficos digitais EOS Cine para o sistema EOS permite a produção de filmes profissionais, assim como outras aplicações de vídeo de alto nível. Página 68
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News > Mercado
Tecsys monta base em Israel Após adquirir a ADI Technology em um leilão conduzido pelo governo do país, a empresa também fabricará IRDs, (de)codificadores e equipamentos para head-ends fora do Brasil. por Fernando Gaio
Além da aquisição da ADI, a fábrica brasileira (à direita) receberá novos equipamentos para ampliar a produção local
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riada há quase 10 anos por ex-funcionários da Scopus e Harmonic, a ADI era especializada em IRDs, codificadores e outras soluções digitais para satélite, cabo e TV aberta. Assim como a Scopus, que foi vendida para a Harmonic em 2009, a empresa não suportou a crise econômica do final da última década e fechou as portas em 2010. Mas o governo israelense acreditou que os seus direitos de propriedade intelectual e patentes poderiam interessar a outras empresas do segmento e promoveu um leilão internacional. Pré-qualificada para a disputa final e após comprovar capacidade financeira e tecnológica, a Tecsys venceu o leilão. O objetivo inicial era montar um escritório comercial e oferecer suporte para os negócios fora do Brasil, mas novamente o governo israelense entrou em cena, apoiando a recontratação de engenheiros da antiga empresa. Feitas as contas, era vantajoso não apenas contratar profissionais, como também comprar peças, fabricar e vender a partir de Israel, graças às dezenas de acordos comerciais altamente favoráveis. “Enquanto muitas empresas brasileiras estão sendo vendidas, nós compramos uma empresa no exterior. A Tecsys terá pesqui-
sa e desenvolvimento, e fabricará os mesmos produtos nos dois países, sendo que a produção em Israel atenderá os clientes internacionais”, explica José Marcos Freire Martins, diretor geral da Tecsys. “O mix de tecnologias das duas empresas nos tornou ainda mais fortes e o nosso escritório em Tel Aviv já participa de concorrências na Índia, China e Rússia e em alguns países da África”. O novo escritório também dará suporte aos antigos clientes da ADI Technology, que compraram mais de 15 mil receptores e streamers, oferecendo atualizações de software e hadware. As emissoras de TV, operadoras de DTH, cabo e telefônicas da lista de clientes também voltarão a ser contatadas para conhecer os produtos da nova administração, agora com a marca Tecsys Video Network Israel (TVN). A Tecsys do Brasil será a sócia majoritária da TVN e contará com dois sócios residentes em Tel Aviv. Aqui no Brasil, a empresa também reforçará a sua produção, com a instalação de uma linha de montagem importada da Alemanha, para montar circuitos eletrônicos de alta densidade com até 26 camadas, que será instalada nos próximos dias. s. www.tecsys.tv s. www.tecsysbrasil.com.br
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News > Mercado Mercado
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parceria entre a Rede Aparecida e aTecsys existe há mais de cinco anos, logo que a emissora católica começou a instalar os receptores de sinal DVB-S nas suas retransmissoras e afiliadas. Em 2011, quando parte das transmissões já eram digitais, veio a fase de migração para o HDTV, exigindo uma adaptação na estrutura de up-links, para receberem as tecnologias H.264 e DVB-S2. Inicialmente, a emissora avaliou as soluções de fornecedores internacionais de encoders e remux, além de algumas soluções locais para acessibilidade, interatividade e EPG, que são aderentes às normas do padrão brasileiro. Foi quando a Tecsys apresentou os seus novos encoders HD/OneSeg, além de se propor a resolver a multiplexação dos dados de EPG, interatividade e closed caption, bem como da recepção nas retransmissoras, com o seu novo IRD (TS 7200 HD-RMX). “Esse ponto era vital por conta dos custos envolvidos e o Remux Lite atendeu a nossa demanda, porque recebe o sinal da antena de satélite (TS) e entrega um sinal BTS usando apenas uma unidade de rack”, conta Alfonso Aurin, diretor técnico da Rede Aparecida e dono da Aurin Consultoria de Telecomunicações. A chegada do equipamento reduziu a dois (unidade principal e redundância) os módulos necessários para receber e remultiplexar os sinais para ISDB-T nas retransmissoras da Rede Aparecida, sendo um a redundância do outro. O Remux Lite é um receptor e decodificador, com multiplexador integrado, para sinais digitais no padrão H.264 em HD e SD (fazendo down conversion), que pode trabalhar com o padrão MPEG-2 para SD. Ele recebe os de satélite, padrão DVB-S/S2, e entrega o sinal BTS (Broadcast Transport Stream) para os transmissores ISDB-T. Se houver necessidade, o mesmo aparelho alimenta os transmissores analógicos. Em cada localidade, é gerado o canal virtual e a microrregião para operação em SFN. Enquanto o Remux Lite é um IRD com remux HD/SD/OneSeg que atende as retransmissoras e não precisa ser ligado aos encoders, o Remux Full liga-se aos encoders e está apto a gerar programação local.
Distribuição de rádio Na sede da emissora, em Aparecida do Norte (SP), foram montadas dois conjuntos de equipamentos redundantes para a subida de sinal, que também são usados para distribuir a programação das emissoras FM e OC geradas pela Rádio Aparecida. “Além dos
Estão em uso dois IRDs Remux LITE para receber e remultiplexar os sinais para ISDB-T nas RTVs áudios convencionais, L/R e áudio-descrição, nós estamos subindo o sinal de FM e Ondas Curtas. Ou seja, nós subimos um sinal HD, um sinal OneSeg e oito canais de áudio, sendo quatro da TV e quatro da rádio”, explica Alfonso Aurin. Mais de 100 emissoras de rádio já estão utilizando os IRDs da Tecsys para receber o sinal de Aparecida do Norte.
Closed caption Quando procurou a Tecsys para tratar das legendas ocultas, em agosto passado, a Rede Aparecida precisava da solução funcionando em seis meses. O desenvolvimento do transcoder foi feito em tempo recorde e hoje a emissora tem nove horas diárias de programação com closed caption. Os arquivos criados pelo sistema de closed caption são extraído pelo “transcoder adapter” da Tecsys, transformados em dados e inseridos como serviço da transmissão ISDB-T, para então seguir por satélite para as retransmissoras. O texto das legendas é gerado por um sistema com reconhecimento de voz e checado por um revisor. Teoricamente, é possível colocar diretamente no ar o texto gerado pelo reconhecimento de voz, pois ele atinge 95% de acerto, mas com a revisão o resultado se aproxima dos 100%. José Marcos Freire Martins, diretor geral da Tecsys, comemora a integração. “Este projeto foi feito a três mãos, entre a Rede Aparecida, a Aurin Consultoria de Telecomunicações e a Tecsys, e toda a nossa gama de produtos foi instalada para atender 100% da cadeia de transmissão ISDB-T de um cliente. Este é o primeiro transcoder nacional e será lançado oficialmente na NAB 2012”, afirma. Neste projeto, os transmissores foram fornecidos pela Rohde & Schwarz.
Desenvolvimento
A central técnica recebeu equipamentos da Tecsys para distribuir os sinais HD, SD e OneSeg em todo o país
O diretor da fabricante baseada em São José dos Campos ressalta que velocidade no desenvolvimento de novos produtos também é fruto de investimentos do governo através de recursos da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Na empresa foram criados codificadores, decodificadores H.264 HD/SD e OneSeg, multiplexadores, remultiplexadores, moduladores DVB-S2 para satélite, além de softwares para o guia de programação eletrônica (EPG) e interatividade. “Nós criamos um hardware exclusivo para remux, com uma FPGA (circuito integrado) desenhada para essa finalidade, que não tem os mesmos problemas de um PC”, diz Rodolfo Vidal, diretor de tecnologia da empresa.
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News > Mercado
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Reportagem > Shalom Brasil
Canal comunitário Há 17 anos o programa Shalom Brasil produz uma programação dedicada à comunidade judaica em São Paulo, com uma estrutura simples, mas muito eficiente.
O controle de produção da Tama emprega as soluções da NewTek para criação de cenários virtuais, corte de câmeras, gráficos e gravação
A
produtora Tama nasceu de uma loucura do empresário Marcel Hollander. “Em 1980, eu vendi um apartamento no Bom Retiro e comprei uma câmera. Fiz coisa que ninguém faria, porque queria ser independente”. Com US$ 20 mil, ele comprou uma Sony DXC-M3A e um VT U-Matic, que passou a alugar para os programas do empresário Luiz Galebe. Foi a partir dessa aquisição que Hollander criou a sua produtora e programa Shalom Brasil. A carreira do produtor começou nos anos 60, quando trabalhou na TV Globo como cinegrafista. “Eu também trabalhei no SBT, na Record, na Manchete, na Cultura e na Bandeirantes, mas queria ter meu o negócio”, conta. Com a câmera ele fez muitos trabalhos free lancer para a Abril Vídeo, num programa de quatro horas que havia na TV Gazeta, e começou a criar campanhas políticas com o publicitário Chico
Santa Rita para ex-governador paulista Orestes Quércia. “Trabalhei muito e às vezes perguntava: será que fiz um bom negócio? Essa câmera me trouxe muitas coisas, valeu o investimento. As pessoas me chamavam de louco, mas eu precisava começar de algum lugar e foi por ali que comecei. ” O empresário sempre fez vídeos institucionais e comerciais, até que nos anos 90 resolveu criar um programa para a comunidade judaica, com exibição pelo Canal Comunitário de São Paulo/TV Aberta e em algumas cidades brasileiras. “Na época já havia o programa Mosaico (que está no ar desde julho de 1961, quando foi lançado pela extintaTV Excelsior), mas eu quis fazer um programa mais jornalístico”. Dezessete anos depois ele lembra que não é nada fácil manter um programa no ar. “Todo o mês vemos programas entrarem e saírem do ar. Muitas empresas não querem pagar, querem apenas fazer uma permuta. No nosso caso, estamos há tantos anos no ar porque
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Reportagem > Shalom Brasil
Numa das centrais técnicas da Tama estão as ilhas Apple FCP para edição dos programas e produções internos e para terceiros
Após as gravações, os arquivos são editados estações Apple Final Cut Pro antes de seguirem para a exibição.
Canal comunitário
temos uma comunidade por trás”. O programa também conta com o apoio de empresas como as Casas Bahia e o Banco Safra.
Marcel Hollander também é diretor do Canal Comunitário de São Paulo (TV Aberta), distribuído pelas empresas de TV a cabo. Ele lembra que no início o VHS era o formato padrão para a maioria dos programas, embora o Shalom Brasil já fosse produzido em Beta SP. “Eu entrei na diretoria e renovei o canal. O que eu tenho aqui na produtora eu levo para o canal, porque eu quero modernizá-lo sempre. Mas são poucos que acompanham isso, afinal não é muito barato ter uma ilha HD. Muitos dos programas exibidos pelo canal mal têm uma ilha e nós precisamos respeita-los”. Nessa dupla jornada, como dono de produtora e diretor de um canal onde mais de 100 entidades independentes exibem os seus programas semanalmente, cabe a Hollander validar a qualidade técnica dos materiais enviados, mas sem intervir nos conteúdos. “Nós estamos tentando melhorar a central técnica e começando a cortar as fitas. O conserto de uma máquina de VT pode custar quatro mil reais e não compensa para nós, porque as produtoras gravam, editam e nos entregam os programas em pen drive, cartão de memória ou hard disk. Se elas mandarem em alta definição, nós convertemos (para SD). Quando eu recebo um arquivo nestas mídias (pen drives, DVDs e cartões), eles seguem para um computador de checagem, antes de chegarem ao exibidor”, explica.
Experiência NewTek
Livre acesso
A produtora Tama trabalha com equipamentos da Newtek há quatro anos, quando adquiriu um modelo TriCaster Broadcast analógico e ficou satisfeito com o resultado. “Depois chegou a alta definição e nós fomos atrás, para melhorar a qualidade da produção e garantir a nossa audiência. Se você tem boa imagem, bom som e um conteúdo interessante, os telespectadores param, assistem e esperam pelo programa da semana seguinte”. Hoje a empresa usa um switcher 850 CS integrado à plataforma Tricaster para comandar o estúdio, incluindo cenários virtuais, gráficos e reprodução de arquivos. O escolha do modelo teve a participação da CAD Technology e substituiu um equipamento concorrente que não tinha assistência técnica no Brasil.
Desde a sua criação, em 1997, mais de 700 entidades já exibiram suas atividades na grade de programação do Canal Comunitário. Os custos operacionais da TV são divididos entre as entidades participantes da grade. “Ninguém é proibido de entrar no canal, todas as entidades são bem recebidas. Elas pagam R$ 1.600,00 por mês por trinta minutos semanais de programa”, conta Hollander. Para que uma associação sem fins lucrativos participe da TV Aberta, é preciso que envie um projeto escrito de seu programa e uma fita piloto juntamente com cópias da documentação da entidade. Analisados os aspectos gerais e a qualidade da produção, o programa estará pronto para entrar na programação. Para garantir a aceitação do projeto, os requisitos são boa qua-
Marcel Hollander começou a produzir por conta própria depois de uma “loucura”. Ele vendeu um apartamento de US$ 20 mil em 1980 para comprar uma câmera Sony DXC-M3A e um VT U-Matic
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Reportagem > Shalom Brasil
A redação também dispõe de ilhas para seleção e pré-edição das imagens lidade de imagem e som; propagandas precedidas de locução “apoio cultural”, sem detalhamento de preços e sem incitação de compra do produto. Todos os custo de produção são de responsabilidade dos proponentes, que pode inserir em seus programas os chamados “apoios culturais”, sendo esta uma forma para que as entidades custeiem suas despesas de produção. “Tem programa que custa R$ 15 mil e outros que custam R$ 20 mil por mês, depende do acabamento. O que é mais caro é a produção, não o canal, porque se dividirmos R$ 1600 no mês, temos R$ 400 por programa. O que sai caro é a equipe para gravar e editar”, detalha o diretor da entidade.
Origens
O Tricaster 850 CS foi integrado pela CAD Technology e é uma das mais recentes aquisições do programa Shalom Brasil Página 78
Em São Paulo, a TV Aberta está no ar desde 1997. Ela é uma emissora sem fins lucrativos, fundada por um consórcio entre a OAB São Paulo, a Editora Vida & Trabalho e a TV Interação, transmitindo seu sinal com base na lei das TVs a Cabo. O canal está presente na NET analógica e digital e na TVA analógica e digital para toda cidade de São Paulo. Entre 1,5 milhão e 3 milhões passam pelo canal por semana. Segundo o canal, a organização do Canal contribui com a democratização e a diversificação da televisão brasileira. Com uma programação variada, a TV Aberta apresenta as diversas etnias e culturas existentes no país, com programas sobre o Japão, Itália, Portugal, México e Israel. Além dos programas enviados pelas entidades, a TV Aberta produz programas ao vivo e com participação popular em seu estúdio em Perdizes (SP). www.shalombrasil.com.br www.cadtec.com.br
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Reportagem > OTT
Vídeo em todas as A francesa Broadpeak levará ao NAB Show 2012 as suas mais recentes soluções de gerenciamento de distribuição de conteúdo e rede de vídeo, projetadas especificamente para os operadores. por Mauro Justto
A aplicação TV “follow me”, da Broadpeak, faz a entrega de conteúdo on-demand, live e webTV, permitindo que os espectadores possam mudar de um dispositivo para outro e sigam vendo o mesmo conteúdo
A
Broadpeak vai apresentar em Las Vegas o OperatorCDN, uma solução para controlar a qualidade do vídeos e aumentar a rentabilidade através da gestão de uma rede própria de distribuição de conteúdo (CDN), ao invés de trabalhar com terceiros. Ela também levará o +screensCDN, um sistema de streaming que oferece conteúdo para telas múltiplas, e fará uma demonstração de TV “follow me”, para mostrar a eficiência da entrega de conteúdo on-demand, live e webTV para vários dispositivos, permitindo, ao mesmo tempo, que os espectadores possam mudar de um dispositivo para outro e continuem vendo o mesmo conteúdo.
Distribuição controlada Com o operatorCDN, os provedores de serviços de rede (NSPs) podem gerir um CDN em suas próprias redes. Ele é baseado na plataforma de gestão Broadpeak BkM100 Mediator CDN, que
oferece uma ferramenta avançada de visualização das estatísticas relativas a todas as sessões por conteúdo, região e formato. O funcionamento de uma rede de distribuição, através do operatorCDN, permite a um NSP fornecer o serviço CDN para os proprietários de conteúdo local, os quais podem negociar o preço diretamente com os NSPs. A solução da Broadpeak gera novos fluxos de rendimentos para os NSP, levando a um aumento da parcela de conteúdo local. Essa solução também aumenta a QoE (Quality of Experience) e, como resultado, tende a ampliar os rendimentos. Ela também oferece uma nova opção para geo-conteúdos, que substitui o conteúdo de acordo com a localização geográfica do assinante.
+screensCDN O novo +screensCDN e a proposta da Broadpeak para gerenciar a largura de banda e a utilização do armazenamento, itens ne-
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AAjanela janelaportátil portátil ComCom uma uma grande grande área área difusora, difusora, o Panaura o Panaura 5 original 5 original foi chamado foi chamado de “janela de “janela portátil” portátil” e reconhecido e reconhecido pelaspelas características características diferenciadas diferenciadas de sua de luz. sua Agora, luz. Agora, a família a família recebe recebe o o Panaura Panaura 7, com 7, com área área aindaainda maiormaior e a mesma e a mesma qualidade qualidade de seus de seus antecessores, antecessores, produzindo produzindo luz suave luz suave e envolvente e envolvente em um empacote um pacote extremamente extremamente compacto. compacto. • Apenas • Apenas 60 cm 60de cmprofundidade de profundidade 2 de área de saída de saída (ø 210cm) (ø 210cm) • 310 • cm 3102 de cmárea • Cabeça • Cabeça com com duasduas lâmpadas lâmpadas selecionáveis selecionáveis e dimerizáveis e dimerizáveis de 300W de 300W a 1150W* a 1150W* • Três • Três diferentes diferentes tipostipos de difusores de difusores e gride 40º grid 40º • Econômico, • Econômico, compacto compacto e levee leve • Elementos • Elementos intercambiáveis intercambiáveis
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Reportagem > OTT
As soluções da Broadpeak para OTT e IPTV encabeçaram o ranking europeu de software de servidores de vídeo on-demand no último Multimedia Research Group Inc IPTV Market Leaders Report
Estrutura para gerenciamento de rede e streaming multi-formato destinado à distribuição de conteúdo para PCs, smartphones, tablets e broadcast cessários para aumentar a qualidade da experiência e eliminar a rotatividade dos clientes. Vai estar em exibição na NAB 2012 o Broadpeak BkM100 CDN Mediator, que modela a topologia da rede e fornece vídeo de acordo com a popularidade do conteúdo, a fim de otimizar a utilização da largura de banda da rede básica. Os visitantes também poderão ver uma demonstração de servidores de streaming BkS100TS e servidores multiformato BkS300, que dispõem de várias configurações de armazenamento, como disco rígido, flash e RAM, adaptadas aos modelos de uso atual. A empresa também mostrará seus servidores de streaming multi-formato BkS200 e BkS300, que fornecem a entrega otimizada de conteúdo para PCs, smartphones e tablets. O +screensCDN também dispõe de mecanismos de recuperação de conteúdo, preservando a qualidade da experiência para a entrega de conteúdo ao vivo e VOD (RTP retry).
Os visitantes da NAB poderão ver uma demonstração de servidores de streaming BkS100 TS e dos servidores multiformato BkS300
Siga-me Para atender a demanda por conteúdo multiplataforma, o sistema de gestão de entrega de conteúdo BkM100 permite a entrega de conteúdo para diferentes dispositivos. No estande da empresa será montado um cross-terminal ou cross-OS de TV “follow me”. Utilizando a tecnologia CDN unificada da Broadpeak, será demonstrado como o conteúdo on-demand pode ser entregue para vários dispositivos ao mesmo tempo, permitindo alternar entre eles, para continuar a ver o mesmo conteúdo. A demonstração vai incluir a entrega de conteúdos para um computador pessoal com Microsoft Silverlight streaming, um iPad com HTTP live streaming, um iPhone com iOS, um set-top box com TS streaming, e um telefone Galaxy baseado em Android com RTSP e HL5 streaming. O espectador poderá começar a ver o conteúdo em qualquer desses dispositivos, parar e iniciar o mesmo conteúdo, do mesmo ponto, em um dispositivo diferen-
te, pressionando um único botão. Ao compartilhar informações de streaming através de um componente CDN chamado “cross-terminal module”, a solução entrega do conteúdo sem descontinuidade, de todos os dispositivos, independentemente de seus sistemas operacionais.
Mercado mundial A Broadpeak está sediada em Rennes, na França, e têm origem na área de broadcast e distribuição de conteúdo de banda larga da Technicolor. O seu portfólio de componentes de rede de vídeo atende fornecedores de serviços de Internet e IPTV, cabo e operadores de TV paga híbrida para a entrega de filmes, programas de televisão e outros conteúdos, através de redes geridas e da Internet, para visualização em qualquer dispositivo de visualização. s. www.broadpeak.tv
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Reportagem > OTT
Solução conjunta OTT Multi-screen
Segundo a empresa de pesquisa Dataxis, em 2016 o Brasil deve chegar a 11,8 milhões de residências com DTH paga, enquanto o número de assinantes de Over The Top (OTT) pode atingir os 13 milhões
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panorama da indústria da televisão está passando por um período de mudanças rápidas, pois tecnologias avançadas de IP/híbridas estão sendo implementadas por operadores e prestadores de serviços no mundo todo. Em nenhum lugar isto é mais verdadeiro do que na América Latina, onde o crescimento econômico em vários países expandiu a classe média e aumentou a renda disponível. Como consequência, a penetração da TV paga deverá aumentar drasticamente. Por exemplo, no Brasil, o crescimento da IPTV deverá ser forte devido aos regulamentos favoráveis implementados para estimular o ecossistema emergente. Em 2016, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Dataxis (Streaming Vídeo, OTT e TV Everywhere, 2011), está previsto que o Brasil passe a ter 11,8 milhões de residências com DTH paga - uma taxa de penetração de 18,8% - que é o dobro do número atual de residências com TV paga. Ao mesmo tempo, Dataxis antecipa que o número de assinantes de Over The Top (OTT) vai subir de 1,25 milhões para 13 milhões, um aumento de 924%. Isto sugere que os modelos de negócios OTT irão apresentar uma grande oportunidade para os provedores de conteúdo e distribuidores. Duas categorias de operadores podem se beneficiar com este novo método de distribuição: Aqueles que possuem e criam conteúdo, mas não têm infraestrutura de rede; e a aqueles que possuem a rede, mas não têm conteúdo proprietário. Em ambos os segmentos a entrega OTT representa uma verdadeira mudança na oferta de soluções de entrega multi-screen flexíveis e acessíveis.
O que exatamente é OTT? Entrega Over The Top muitas vezes significa coisas diferentes.
Pode representar qualquer coisa: desde uma cadeia de valor até um novo conjunto de tecnologias. No entanto, para a maioria dos operadores da indústria de broadcast, o conceito de OTT se relaciona com a capacidade de fornecer serviços e conteúdo para dispositivos conectados através de redes não gerenciadas. OTT permite que aqueles que não possuem a rede possam monetizar seu conteúdo e atingir os usuários finais. Para os proprietários de rede, as tecnologias OTT podem permitir parcerias com terceiros, que fornecem acesso a conteúdo de valor acrescentado e aplicações para seus clientes, ajudando a diferenciar seus serviços dos da concorrência. Para os operadores de satélite e cabo, o OTT também oferece a oportunidade de alcançar novos clientes além da sua cobertura tradicional. Isso significa que eles podem vender seus pacotes completos de serviços, com a adição de conteúdo não linear, para uma população mais ampla. Por exemplo, aqueles que vivem fora da rede HFC ou dentro de áreas de cidades densamente povoadas, onde o uso de antenas parabólicas é proibido. Muitos distribuidores de conteúdo já desenvolveram grande on-demand online e serviços de televisão premium para PCs e tablets. A adoção de mais dispositivos conectados e a produção de novas redes de IP definitivamente irá acelerar essa tendência. Em paralelo, o conteúdo pode ser facilmente levado de volta para onde ele pertence - a tela da televisão, criando uma experiência de ubiquidade de conteúdo verdadeira, através de múltiplas telas. A TV deve recuperar sua posição no centro da sala de estar, onde pode oferecer uma experiência confortável, compartilhada, que pode render muito mais assinaturas e rendimentos transacionais. Naturalmente, uma questão central permanece: Como os proprietários de conteúdo e distribuidores podem serem beneficiados por
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Reportagem > OTT
Gustavo Marra, engenheiro de aplicações da Ateme, conta que empresa criou as aplicações Titan Live para aplicações ao vivo e Titan File para vídeo on demand baseada na sua experiência anterior com tecnologias de compressão e transcodificação estas tecnologias online emergentes sem investir excessivamente na nova infraestrutura? Os parceiros Ateme, Broadpeak, Kit Digital e Netgem se uniram para tentar simplificar essa equação, criando uma plataforma multitela comum que combina OTT e IPTV. A Ateme é fornecedora de tecnologia de compressão MPEG-4 / H.264 e MPEG-2 para economizar largura de banda, que são implantadas em links de contribuição de broadcast, distribuição, streaming ao vivo multitelas, aplicações OTT e VOD. Já a Broadpeak é fornecedora de redes de distribuição de conteúdo (CDN), Video-on-Demand (VoD) e servidores Live para o cabo IPTV, OTT e operadores de TV híbrida. A KIT digital é fornecedora de software de gestão de vídeo end-to-end e serviços relacionados, enquanto a Netgem cria tecnologias para casas conectadas.
Processando o conteúdo As soluções de transcodificação de Ateme processam conteúdo ao vivo e offline para a TV linear, Catch-up TV e serviços de VOD em telas múltiplas (TVs, tablets, PCs e smartphones). Resultante dos trabalhos de mais de 100 pesquisadores envolvidos em tecnologias de compressão, o transcodificador Titan é um de software universal desenvolvido para atender DTH e TV Híbrida. Ele também atua na distribuição através da Internet, graças ao suporte aos formatos de streaming adaptativo. Os resultados obtidos têm sido muito bons, mesmo em bandas muito menores que 1Mbps. O Titan usa uma estrutura baseada em blade de alta densidade e escalável, que pode ser preenchida conforme aumenta a capacidade da rede ou a procura de mais conteúdo. Ele apresenta convergência de serviços e alto grau de automação, o que garante que as despesas operacionais e de capital sejam mantidas a um nível mínimo, enquanto os usuários finais se beneficiam da experiência de TV Everywhere.
Entregando o conteúdo Para a entrega de vídeo premium de conteúdo ao vivo e VoD sobre múltiplas redes (OTT, IPTV, cabo IP, IPTV híbrido) para qualquer tela, a família de servidores Broadpeak BkS fornece uma solução unificada para o streaming dos formatos de vídeo mais populares: Adobe Flash, Microsoft Silverlight smooth streaming, Apple HTTP live streaming e Transport Stream. Eles atendem cada formato popular e tem um sistema com várias camadas de armazenamento, para conseguir o melhor compromisso volume/largura de banda. Além da funcionalidade VoD, os servidores BKS também suportam outras aplicações de valor agregado, incluindo serviços Network Personal Video Recording (NPVR) e Network Time Shif-
ting (NTS). Todos eles são gerenciados pelo BkM100, que administra a entrega de conteúdos para múltiplos dispositivos e com a maior qualidade possível, conforme a disponibilidade da banda. O BkM100 gerencia a modelagem da topologia, o fornecimento de conteúdo, a alocação de largura de banda, a supervisão do sistema global e os pedidos de alocação para os servidores. Isso garante a implantação em todos os tipos de rede com uma única interface. Usando a solução CDN Operator, um provedor de serviço de rede, que lança seu próprio CDN Operator, pode criar uma CDN global com largura de banda ou quotas de sessão, vendida diretamente aos provedores de conteúdo ou através de revendedores.
Gerenciando o conteúdo A arquitetura modular da plataforma de vídeo KIT permite a entrega de soluções altamente personalizadas, que atendem as demandas das implementações de vídeo de banda larga de grande escala. A arquitetura da plataforma segue uma filosofia de design técnico subjacente que utiliza subcomponentes extensíveis, separáveis, e expõe funcionalidade através de APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos) standard. Esta metodologia central fornece um modelo de implantação flexível que inclui nuvem aberta, nuvem privada gerenciada e as opções de nuvem híbrida, permitindo que a plataforma seja facilmente estendida através da adição de novos componentes discretos, bem como a integração com soluções de terceiros. A plataforma de vídeo KIT aproveita serviços de entrega de conteúdo e aplicativos de terceiros para garantir um alto grau de escalabilidade, minimizando os custos operacionais e de manutenção. O KIT Connected Device Framework é um conjunto de ferramentas e SDKs que permitem aos clientes a implementação de uma ampla gama de experiências de vídeo a um conjunto crescente de dispositivos móveis e conectados. O Framework fornece aos clientes uma coleção de modelos de aplicativos nativos que podem ser configurados usando a ferramenta de autoria KIT App Studio, bem como um completo Kit de Desenvolvimento de Aplicativos (SDK), incluindo documentação, exemplos de aplicações, conectores API e módulos de Gestão de Direitos Digitais (DRM). O KIT Connected Device Framework ainda facilita a criação da se-
O Ateme Titan usa uma estrutura baseada em blade de alta densidade e escalável, que pode ser preenchida conforme aumenta a capacidade da rede ou a procura de conteúdo
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Reportagem > OTT
Pablo Goldstein, vice-presidente da Kit Digital, explica que o mercado de OTT está crescendo principalmente com as assinaturas de serviços, embora também existam modalidades como o patrocínio de conteúdos gunda tela da TV interativa, onde aplicações móveis melhoram a experiência de TV. Além de simples controles remotos, estas aplicações permitem aos usuários ver o que seus amigos estão assistindo na televisão, comentar sobre o conteúdo e, até mesmo, conversar simultaneamente com os amigos em uma sala virtual.
Melhorando a experiência do usuário
Em evento dedicado ao mercado de OTT, em São Paulo, o diretor da Broadpeak Arnault Lannuzel, explicou que a experiência da empresa com mercado de TV paga está sendo usada para ajudar os operadores a entregar vídeo ao vivo ou VoD para o maior volume de dispositivos e com a melhor qualidade de experiência
O KIT Connected Device Framework ainda facilita a criação da segunda tela de TV
Com uma interface de usuário visual e intuitiva, o software e o middleware NetgemTV combinam broadcast HD, serviços entregues por banda larga e conteúdo pessoal em uma única experiência do usuário, sem descontinuidades. A premiada plataforma de software combinada com hardware está se tornando a referência para implementações de OTT híbrido. Aproveitando a estrutura de aplicação aberta Netgem através do seu SDK, os seus parceiros podem complementar a oferta principal com seus próprios aplicativos, componentes de subsistemas e tecnologias, o que permite um tempo de entrada no mercado mais rápido e redução dos custos de integração. Os elementos centrais da plataforma de software da Netgem são: - O Sistema de Gestão de Dispositivos, que lida com todas as configurações de dispositivos ou status e reside na central de controle da rede. Este produto do lado do servidor pode ser complementado com um servidor de EPG e um Sistema de Medição de Audiência. - O middleware incorporado Media Server Set-Top-Box e aplicativos. Um SDK aberto permite a personalização fácil e a adaptação de aplicativos de terceiros. - Todos estes componentes usam interfaces abertas e padrão industrial de fácil personalização e integração com sistemas de terceiros. O mercado de distribuição de conteúdo está configurado para passar por um período de enorme crescimento no mercado latino-americano e a concorrência será, provavelmente, feroz. Isso significa que os fornecedores de serviços devem ser capazes de oferecer a próxima geração de serviços de televisão multitelas, a fim de atender as expectativas dos consumidores e diferenciar sua oferta. No entanto, ao mesmo tempo, eles devem também ter a capacidade de manter os custos baixos, enquanto se adaptam ao crescimento do mercado. As tecnologias OTT oferecem os meios para atender esses requisitos e limitam os riscos, usando a infraestrutura existente, limitando os custos de investimento inicial e assegurando a rápida implantação de serviços. www.ateme.com www.broadpeak.tv www.kit-digital.com www.netgem.com
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HVS-4000 Hanabi, um guerreiro Com opções para 3G e 3D, este switcher multiformato agrega dezenas de funções para comandar as produções mais complexas. A solução da For-A forma fileiras com numa família que atende pequenas unidades móveis e estúdios e chega a grandes produções ao vivo. por Fernando Gaio
Todas as versões aceitam os formatos HDSDI: 1080/59.94i, 1080/50i, 1080/30PsF, 1080/29.97PsF, 1080/25PsF, 1080/24PsF, 1080/23.98PsF, 720/59.94p e 720/50p, além de SD-SDI 525/60 e 625/50. No ambiente 3G-SDI são aceitos os padrões 1080/59.94p e 1080/50p
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switcher de vídeo For-A HVS-4000 Series da FOR-A é um modelo multiformato com 2 M/E, 2,5 M/E ou 3 M/E. As suas funcionalidades incluem entrada mista HD/ SD, suporte a 3 Gbps, DVE 3D, multivisualização, conversor ascendente e descente, controle de dispositivos externos, funções macro e suporte a arquivos de vídeo previamente gravados. Ele também vem com uma variedade de interfaces para conectar dispositivos externos, tornando-o útil como controle central em um sistema de produção de vídeo. Esta família é representada por três modelos, conforme o número de M/Es: 2 M/E, 2,5 M/E e 3 M/E. A unidade principal e as versões são muito parecidas, tornando possível fazer com o tempo um upgrade da versão 2 M/E para 3 M/E, por exemplo. A unidade principal tem uma fonte de alimentação redundante, placas para DVE e funções que podem ser adicionadas, tudo dentro da unidade principal, o que ajuda a poupar espaço. O número de linhas do painel de controle e os dispositivos op-
cionais que podem ser adicionados variam conforme os requisitos de especificação, sendo que o modelo dedicado a HD/SD usa um gabinete diferente do modelo para 3G/HD/SD.
Painel de controle O HVS-4000 pode vir com dois painéis de controle, um para o modelo de 2 linhas (2 M/E) e outro para o modelo de 3 linhas (2,5 M/E ou 3 M/E). O modelo de 2 linhas tem um painel de controle de fácil compreensão e operação, como é tradicional na linha HANABI, ótimo para operações diretas e sem viagens por muitos menus. Esta versão tem duas subdivisões. A HVS-2163OU, com 16 botões, e a HVS-2243OU, com 24 botões. Já o modelo de 3 linhas (2,5 M/E ou 3 M/E) tem um painel de controle que dá ênfase no acesso direto a conteúdo predefinido, incluindo comando de macro (tarefas predefinidas) e o botão de recuperação de eventos para cada M/E. As suas subdivisões são o modelo HVS-3244OU, com 24 botões, e HVS-3324OU, com 32 botões.
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1080/30PsF, 1080/29.97PsF, 1080/25PsF, 1080/24PsF, 1080/23.98PsF, 720/59.94p e 720/50p, além de SD-SDI 525/60 e 625/50. Além dos sinais HD e SD, o suporte opcional aos sinais em padrão 3 Gbps também está disponível, mas neste caso, não é possível fazer atualização do modelo HD/SD para o 3G/HD/SD, pois os gabinetes são diferentes. No ambiente 3G-SDI, são aceitos os padrões 1080/59.94p e 1080/50p
Entradas, saídas e conversões O padrão inicial dos switchers HVS-4000 é ter 16 entradas e 16 saídas HD/SD-SDI. Elas podem ser expandidas a até 48 entradas (em unidades de 16) e 24 saídas (somando-se oito às 16 originais). Para controlar muitos sinais, um painel lateral também pode ser adicionado à saída auxiliar, para um segundo operador. Há também dois canais “bus” por M/E que podem ser utilizados para máscaras externas, wipes, fundos, picture-in-picture e arquivos de imagens still. Para garantir a integração em qualquer ambiente, existe a opção de receber um conversor up/down/cross embutido (sem conversão de frame rate) com um sincronizador de frames para receber vídeos não sincronizados. Até quatro canais disponíveis nesta opção.
Keyers, DSKs e DVEs
O padrão inicial do HVS-4000 é de 4 keyers para cada M/E. São oito keyers no modelo de 2 M/E, 11 keyers no modelo de 2,5 M/E e 12 keyers no modelo 3 M/E. A sua memória é capaz de registrar todos os parâmetros de até 200 eventos Entrada mista HD/SD A partir do painel de operação, o HVS-4000 permite alternar entre sinais HD e SD e os vários formatos de alta definição, graças à placa conversora para up/down/cross (opcional). Essa possibilidade faz sentido quando é preciso receber contribuições de câmeras SD ou sinais de satélite que não estejam em HD, por exemplo. Apenas com o switcher é possível executar o processamento misto, sem preocupação com as diferenças entre os sinais. Todas as versões aceitam os formatos HD-SDI: 1080/59.94i, 1080/50i,
O padrão inicial do HVS-4000 é de 4 keyers para cada M/E. São oito keyers no modelo de 2 M/E, 11 keyers no modelo de 2,5 M/E e 12 keyers no modelo 3 M/E. A linha P/P tem 3 keyers. Dois keyers podem ser adicionados opcionalmente a cada M/E. Isso permite chegar a até 12 Keyers no modelo de 2 M/E, 15 keyers no modelo de 2,5 M/E e 18 keyers no modelo de 3 M/E. Como opção, pode haver um DSK dedicado ao bus auxiliar, permitindo uma sobreposição em cada saída auxiliar. DVEs de 2.5D e 3D podem ser adicionados simultaneamente, sendo que até seis canais podem ser adicionado ao DVE 2.5D, enquanto oito canais (em unidades de 2 canais) podem ser adicionado ao DVE 3D, chegando a um total de 14 canais de DVE. Todos os DVEs podem fazer o processamento em um canal, e o número de canais não diminui mesmo quando o efeito flying key é usado. Os DVEs 3D utilizam a mesma arquitetura dos switcher HVS5000, garantindo que os efeitos DVE tenham elevada qualidade de imagem e alta funcionalidade. O HVS-4000 adotou um sistema DVE embutido para quatro canais e um DVE externo para os quatro canais restantes. Isso torna possível selecionar vídeos DVE 3D em vários canais de bus. A utilização de DVEs amplia o âmbito de aplicação da transmissão de vídeo, por exemplo, usando o DVE 2,5D para Picture in Picture (P-in-P), o DVE 3D para P-in-P e transições, e DVE 3D para produção de material de vídeo adicionando efeitos de vídeo. Os DVEs podem ser aplicados a cada bus para permitir transições de imagens usando os comandos limpar ou misturar. Isto torna mais fácil definir o picture-in-picture e outros efeitos.
Função Combiner O HVS-4000 pode ser equipado com a função “combiner” independente, além das funções M/E. Por exemplo, a função pode ser usada com na fase anterior ao processo de M/E, adicionando DVE para os sinais de entrada, de forma a gerar múltiplos vídeos P-in-P através de um único canal (Pré-combinador de função). Ela também pode ser utilizada através da instalação numa fase subsequente do processo de M/E, utilizando-a para a composição de gráficos.
Banco de imagens e multiviewer Seis bancos de imagem/foto podem ser selecionados por todos
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O switcher da For-A tem com uma grande variedade de interfaces para conectar dispositivos externos, tornando-o útil como controle central em um sistema de produção ao vivo Nas versões mais simples, há um multiviewer embutido para 4,10 ou 16 janelas. O usuário pode escolher entre o modo com um canal multivisualizador de 10 ou 16 vias, ou o modo com dois canais de com a tela exibida em quatro partes. Se for necessário, mais canais e vias podem ser adicionados para neste multivisualizador.
Corretor de cor Está previsto para o HVS-4000 um corretor de cores de dois canais para atuar nas entradas. Isto permitirá a correção em qualquer um dos dois canais de entrada selecionados. A opção também pode ser adicionada a cada bus. Como um corretor de cores de quatro canais por placa de saída também pode ser adicionado ao canal bus auxiliar, esse recurso é útil para suprimir saídas de sinal ilegais e fazer ajuste de cor em conjuntos de monitores.
Função Macro
O HVS-4000 pode vir com dois painéis de controle, um para o modelo de 2 M/E e outro para os modelos de 2,5 M/E ou 3 M/E) os canais bus como padrão, mas o switcher pode ter até oito bancos. Além disso, mais quatro bancos dedicados podem ser adicionadas a cada M/E, elevando o número a 12. Também existe a função para logo animado, que trabalha com uma sucessão de imagens estáticas.
O HVS-4000 vem com a função de macro para gravar e reproduzir procedimentos operacionais complexos com apenas um botão. Isso permite que sejam facilmente registradas uma série de operações e, em seguida, realizadas operações complexas com o toque de apenas um botão. Por exemplo, o operador pode enviar um comando de play para um VTR, em seguida, mudar para o canal VTR, depois de esperar algum tempo antes da reprodução começar. Já a função “sequência” permite registrar alterações em parâmetros como uma sequência. Ao utilizar o software GUI (interface do usuário), uma linha do tempo pode ser exibida, tornando fácil fazer correções ou alterações. Até 20 sequências podem ser registradas.
Unidade de clipes Uma unidade opcional para reprodução de vídeos também pode ser conectada para gravar e reproduzir até uma hora de vídeo em full HD, que pode ser utilizado para todos os tipos de animação, incluindo CG wipes e CG de abertura. Quando o drive de clipe é ligado, ele usa o caminho do still store para chegar à mesa. Esta unidade externa suporta entradas de sinal de vídeo e trans-
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HVS-350HS, o de 1,5 M/E
O switcher compacto da FOR-A tem duas versões, uma com 20 e outra com 12 entradas auxiliares
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For-A apresentou recentemente o HVS-350HS, um switcher com 1,5 M/E que inclui entrada mista HD/SD, sincronizador de frame, efeitos de wipe 2D e 3D, DVE, keyer com chroma key (2 canais), DSK (4 canais), still stores (4 canais), picture in picture (2 canais) e split multiviewer com 16 divisões (2 canais). Ele dispõe de especificações que permitem a seleção de estilo de operação e pode ser usado em todos os tipos de locações, para transmissões ao vivo, eventos, notícias, unidades móveis, esportes, edição e apresentações, por exemplo.
Estrutura e configuração A unidade ocupa três RU e tem um grande ventilador para garantir a refrigeração. Indicado para situações nas quais precise ser instalado em um ambiente silencioso, ele também pode ser equipado com uma fonte de alimentação secundária para redundância. Por padrão, há uma entrada para sincronia de frame, o que permite comutar sinais não sincronizados. Além da entrada mista HD/ SD, uma placa opcional suporta entrada de imagens não sincronizadas vindas de um PC, por exemplo. Ele também vem equipado com a função Proc Amp, que ajusta vídeo, nível de chroma e do sinal de entrada. O processamento para redimensionamento disponível em 4 das 8 entradas padrão proporciona o mix em ambientes SD e HD sem a necessidade de conectar um dispositivo externo, como um up-con-
verter. A função redimensiona e converte não apenas sinais SD, mas também o sinais de vídeo do PC. Durante a operação é possível carregar configurações anteriores, ao contrário de equipamentos mais antigos, nos quais era preciso seguir uma sequência, num trabalho bem demorado.
Conexões As 8 entradas e 8 saídas HD/SD-SDI estão na configuração básica, assim como o suporte para entrada de sinais HD e SD. Os 8 canais de saída incluem um M/E de PGM (1 canal), um PGM (1 canal) e seis canais auxiliares, que podem ser usados para visualização prévia ou no multiviewer. As entradas e saídas podem ser expandidas para um total 24 e 12, respectivamente, e além delas, outras entradas e saídas podem ser instaladas, incluindo componente analógico, composto analógico, DVI e RGB. São suportados os formatos 1080/60i, 1080/59.94i, 1080/50i, 1080/30PsF, 1080/29.98PsF, 1080/25PsF, 1080/24PsF, 1080/23.98PsF, 720/60p, 720/59.94p, 720/50p, 525/60 (NTSC) e 625/50 (PAL).
Interfaces As interfaces externas incluem uma porta para se conectar a um equipamento de edição, uma porta GPI com capacidade para até 10 entradas e 20 saídas, uma porta RS-422 para se conectar a uma unidade de controle remoto HVS-30RU, por exemplo, uma porta ARCnet
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no bus P/P. Os padrões wipe incluem 100 wipes 2D e 68 wipes DVE, como os efeitos com a virada de página. Junto com os wipes, efeitos de mosaico e desfoque também são fornecidos.
Picture-in-picture Separados da função de efeito wipe, são fornecidos dois canais Picture-in-Picture (P-in-P) dedicados. Neles a imagem pode ser ampliada, encolhida, reposicionada, cortada ou receber uma borda. É possível gravar uma cena com antecedência em um botão específico e depois bastará apenas aciona-lo para exibir, deslizar, ampliar e reduzir a imagem P-in-P. Fazendo pleno uso das funções P-in-P, keyers, DSKs e DVEs 2D é possível chegar a um P-in-P tela com até 8 imagens.
As duas versões têm dois canais keyer, quatro canais de DSK com DVE 2D e mais dois canais de DVE 3D
Still e clipes stores Quatro still stores são fornecidos como padrão. Arquivos JPEG, TGA e BMP podem ser enviados para a unidade principal via Ethernet ou com uma memória USB e graças à função de backup, todos os dados gravados continuam disponíveis após a reinicialização. Também podem ser gravados 60 clipes para exibição pelo canal alpha.
Monitoração
A unidade principal do HVS-350HS pode ficar até 100 metros distante do painel de controle
A função de multiviewer pode exibir 4, 10 e 16 telas em split, alimentadas por dois canais de saída. Em qualquer evento e a qualquer momento, as opções de visualização e configurações de canais podem ser modificadas para facilitar a visualização das imagens. Os canais de exibição podem ser livremente escolhidos, permitindo a seleção não apenas da fonte de entrada, mas também da imagem de saída, como PGM ou PVW. Para cada canal há um espaço para incluir a descrição da fonte – origem do sinal, nome da câmera, do cinegrafista etc. Como complemento, há uma função auxiliar para verificar todos os sinais de entrada e saída diretamente no multiviewer. Por aceitar não só o bus de M/E e P/P, mas também transições com os canais auxiliares, o HVS-350HS pode exibir vídeos em um monitor adicional, separado do sistema principal, para monitoração ou exibição em uma segunda tela.
S3D
O HVS-350HS ampliou as capacidades do popular HVS-300HS para se conectar a um painel auxiliar remoto, e uma porta Ethernet usada durante a configuração e controle via PC.
Keyer, DSK e DVE O switcher traz de fábrica dois canais keyer e quatro canais de DSK, sendo que o keyer também tem uma função chroma key. Uma vez que o keyer e o DSK tem DVE 2D dedicados, os efeitos de escala ou outros efeitos 2D podem ser adicionados individualmente. Os quatro canais de DSK podem ser designados livremente a qualquer um dos canais M/E, P/P ou AUX. Além disso, o resultado de uma combinação entre o DSK e um M/E podem ser usados como fonte de entrada. Por isso, este switcher de 1,5 M/E pode ser operado como se fosse um modelo com 2 M/E (Mix/Effects). Além do DVE 2D que vêm com o keyer e DSK, há ainda dois canais de DVEs 3D disponíveis. Eles podem ser atribuídos livremente, podendo ser colocados no background, bem como no keyer 1 e keyer 2. As funções de corte, wipe e fusão podem ser selecionadas na transição de bus M/E, sendo que apenas o corte e a fusão estão disponíveis
O HVS-350HS tem uma opção de estéreo 3D, permitindo não só a comutação simultânea dos canais esquerdo e direito, mas também a saída simultânea nos dois canais. Também é possivel fazer a saída de sinal sequenciando os campos de imagem (fields). O que torna possível a pré-visualização das imagens de vídeo S3D com apenas um monitor entrelaçado e óculos para 3D.
Controle O painel de controle do switcher fornece 20 botões de bus, barras de fade dedicadas para M/E e P/P, joystick de três eixos e botões diretos para várias funções, tudo numa disposição de fácil manuseio. A interface de operação possui uma entrada USB, que também pode ser utilizada para salvar ou ler conteúdo do banco de imagens, fazer o backup de vários parâmetros, entre outras opções. Já a conexão ARCNET é utilizada para conectar o painel a unidade principal, com até 100 metros de distância, usando um único cabo BNC. Estas características estão disponíveis na versão HVS-35OU. Já a HVS-35ROU é um pouco menor e tem 12 botões de bus, mas mantem as demais funções e operacionalidade do HVS-35OU. Existe ainda o painel de controle remoto HVS-30RU, uma versão compacta de 1RU desenvolvida para o HVS-300HS, com a funções essenciais bus e seleção de wipe. O equipamento pode funcionar como um painel remoto da unidade principal. www.for-a.com
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Visão Jurídica > Perspectivas
A cultura brasileira avanços e perspectivas Novas leis e crescimento econômico devem impulsionar a produção audiovisual em 2012, enquanto o avanço da banda larga multiplica os canais para consumo de programação. por Fábio de Sá Cesnik*
Em 2012, a indústria do entretenimento brasileira deve crescer 11,4%, ante os 5,7% do mercado mundial, segundo a Global Entertainmente&Media Outlook 2011-2015
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egundo relatório divulgado pela consultoria PricewaterhouseCoopers “Global Entertainmente&Media Outlook 2011-2015”, documento mais respeitado do mundo em termos de análise de tendências do mercado do entretenimento, entramos na “era do poder do consumidor digital”. Este “report”, lançado para anunciar as expectativas de mercado para os próximos anos, coloca o Brasil num papel importante e otimista. E as previsões se confirmam: tivemos um grande ano de 2011 para o mercado e várias das medidas gestadas foram vitoriosas, o que nos permite antever os desafios a partir de 2012. De forma geral, o relatório aponta para um crescimento expressivo da indústria do entretenimento, a casa dos 5,7%, contrário
ao fluxo dos demais segmentos tradicionais da economia que oscilam, alguns deles, em baixa. Apesar dessa expansão global, a América Latina tende a ter o maior crescimento projetado – 10,5% ao ano, sendo que o Brasil sozinho deve impulsionar em 11,4% esse crescimento, em patamares bastante similares aos da China (China e Brasil são, dos países de ponta, os que têm maior crescimento projetado para os próximos anos). Estados Unidos segue como principal mercado do mundo na área nesse período.
Nova legislação Nesses indicadores de crescimento o setor não previa a sanção da nova legislação de acesso condicionado, por exemplo (a pes-
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Visão Jurídica > Perspectivas
A lei nº 12.485/11 criou cotas de programação e de canal, que estimulam o maior volume de produções para televisão e cinema
O FISTEL e CONDECINE devem aumentar em quase R$ 300 milhões os investimentos no setor
quisa é anterior a lei). Esta foi uma das grandes vitórias de 2011. A sanção da lei nº 12.485/11, que era discutida há muito, criou estrutura para uma modificação geral no mercado de cultura. Foram criadas a partir da lei cotas de programação e de canal, que estimulam o maior volume de produções para televisão e cinema. Com o aumento da produção audiovisual, impulsiona-se a indústria da música (trilhas sonoras), o mercado editorial (adaptação de livros), a empregabilidade dos atores e técnicos e, portanto, toda economia do setor. Para deixar essa equação ainda mais forte, a mesma lei facilita a entrada do setor de telecomunicações de forma mais ativa, o que ampliará a diversidade de agentes de distribuição e aumento, por conseguinte, do acesso à cultura as outras camadas da população não atingidas hoje pela televisão por assinatura. Antes da lei, essas empresas só podiam entrar no espectro se fosse comprovado o desinteresse por outras empresas (ausência de resposta a edital relativo a determinada área de prestação de serviço).
musical brasileira. Se seguir adiante será um marco importante para o mercado.
Banda larga Além do marco dessa nova legislação em tramitação e das medidas de melhoria, estima-se que para os próximos anos tenha-se uma ampliação enorme nos gastos digitais (11,5% ano), enquanto os gastos não digitais devem ter crescimento tímido (3,3% ao ano). Isso ocorre, pois anda aceleradamente o crescimento da banda larga e o maior acesso dos consumidores aos seus benefícios. A América Latina, junto com o Pacifico, é uma das regiões com pior penetração de banda larga, o que permite aferir que devem dobrar o número de residências nesse período com acesso a esse serviço (maior potencial de crescimento). Por fim, o número de assinantes de acesso móvel vai aumentar em 400%
Injeção de recursos Ainda no campo audiovisual, os recursos para financiamento do mercado foram ampliados pelo FISTEL e CONDECINE, o que deve significar um aumento de investimento em quase R$ 300 milhões, segundo a Ancine. Produzir mais conteúdo audiovisual significa promoção de nossa cultura, além da difusão do turismo e produtos nacionais. No âmbito executivo, a lei Rouanet atingiu recorde de captação de 1,35 bilhão em 2011 e teve o seu processo de acompanhamento de projetos aprimorado por iniciativa do Ministério da Cultura. E o mesmo ocorreu nos estados: A Secretaria de Cultura de São Paulo, por exemplo, publicou alteração no regulamento do seu programa de incentivo, simplificando normas e criando calendário de financiamento até 2014. No âmbito legislativo foi aprovada pela Câmara dos Deputados, em 29 de novembro de 2011, proposta de emenda à Constituição para conceder imunidade tributária a CDs e DVDs com produção
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O aumento da produção audiovisual impulsiona a indústria da música (trilhas sonoras), o mercado editorial (adaptação de livros) e a empregabilidade dos atores e técnicos
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Visão Jurídica > Perspectivas
A nova lei de direito autoral é um dos desafios legislativos de 2012
A proliferação de conteúdos digitalizados com acesso à web e mídias sociais oferece a capacidade de extrair e analisar informações detalhadas sobre consumidores e produtos serviços). 3) Dados (a proliferação de conteúdos digitalizados, acesso à web e mídias sociais oferecem a capacidade de extrair e analisar informações detalhadas e contextual que não estavam disponíveis anteriormente. Dados são a chave para a interface entre os consumidores, a experiência de conteúdo e marcas, bem como à inovação).
O volume de assinantes de acesso móvel vai aumentar em 400% durante os próximos cinco anos, ampliando os canais para consumo de mídia durante os próximos cinco anos: um crescimento absurdo que carrega a internet comum, mas também pacotes de televisão por assinatura que a atual legislação brasileira abrigou.
Canais de consumo O relatório traz ainda o quinteto – conveniência, experiência, qualidade, participação e privilégio – como os requisitos essenciais a serem desenvolvidos com os consumidores. Para isso vários modelos estão sendo tentados, incluindo o freemium (a exemplo do iCloud e do Flickr), micropagamentos e venda de acesso fornecido para o mesmo conteúdo numa variedade de plataformas. Esta digitalização demasiada vai abrir espaço para novos tipos de serviços, novos modelos de negócio, sinergias de colaboração e relação de consumo. Três são as mensagens que ficam colocadas para o desenvolvimento de novos negócios: 1) Digital (digitalização rápida e acelerada de elementos, incluindo conteúdos, processos de negociação e inovação de produtos. As mídias sociais, a mobilidade e a explosão de aplicativos já tiveram impactos profundos que continuarão a crescer). 2) Demanda (Os consumidores estão habilitados, conectados, capazes de influenciar grandes comunidades de pessoas, e pronto a desempenhar um papel cada vez mais colaborativo no desenvolvimento de produtos e
Desafios no Congresso Os desafios legislativos para 2012 centram-se em quatro grandes eixos. O primeiro é o envio para a sanção presidencial do projeto que cria o vale cultura (possibilitando aos cidadãos receberem das empresas, a partir de incentivos, “vales” para consumo de produtos culturais). O segundo trata da aprovação da PEC 150, que garantiria a vinculação de receitas para a área da cultura. Terceiro, o envio ao Congresso da nova lei de direito autoral, tanto debatida ao longo do ano passado. Por fim, conseguir que o projeto do “Procultura”, que busca melhorar o atual sistema de financiamento, possa realmente garantir a destinação de mais volume de recursos ao setor, sem retroceder. Resta torcer pela prudência dos governantes na regulamentação dessas ferramentas, pela compreensão do mercado por aceitar novos instrumentos e desafios e pela colaboração e responsabilidade de cada cidadão na convivência com a inovação. Estas iniciativas, conduzidas de forma acertada, poderão mudar a história das políticas culturais no Brasil pelos próximos anos, elevando o Brasil para uma posição mais forte e destacada no setor. * Fábio de Sá Cesnik é advogado do escritório Cesnik, Quintino e Salinas, especializado em entretenimento e terceiro setor. É autor do livro “Guia de Incentivo à Cultura” e co-autor dos livros “Globalização da Cultura” e “Projetos Culturais”. Professor de legislação do entretenimento da FGV-SP, FGV-RJ, da Escola Superior de Advocacia (OAB/SP), UERJ, dentre outras.
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Seu Seu equipamento equipamento em emMÁXIMA MÁXIMA PERFORMANCE. PERFORMANCE.
Equipamento Equipamento reserva reserva
Logística Logística
Substituição Substituição de mídia de mídia
Manutenção Manutenção
Capacitação Capacitação
Custo Custo fixo fi mensal xo mensal
Reposição Reposição de peças de peças Presença Presença Nacional Nacional
(11) (11) 5851-8730 5851-8730
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Reportagem > Rio Content Market
Otimismo e busca por novos formatos Transmídia e Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Essas foram as palavras mais ouvidas na segunda edição do Rio Content Market, que aconteceu no começo de março, no Rio de Janeiro. Por um lado se discutiu muito as novas formas de distribuição, com desdobramentos na produção e aquisição de conteúdos. Por outro, a Lei 12.485 e a exigências de cotas na TV por assinatura, foi bem recebida pelos participantes do evento. por Valdecir Becker
Como será obrigatório investir em produções e coproduções em território brasileiro, os canais de TV paga começam a explorar a possibilidade de levar o conteúdo nacional para outros mercados. Este foi um dos temas do Rio Content Market.
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Rio Content Market é o maior evento sobre mercado de conteúdo multiplataforma da América Latina. É organizado pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes de TV e a segunda edição teve a participação de mais de cem convidados internacionais, além dos principais nomes do mercado audiovisual e multiplataforma brasileiro. O evento foi aberto pelo produtor Jack Bender, que trabalhou em séries como Barrados no Baile, Alias, Família Soprano e Lost. Agora produz e dirige Alcatraz. Em palestra que lotou o auditório um do Hotel Windsor, na Barra daTijuca, Bender falou sobre sua experiência em séries de longa duração, com distribuição de conteúdo transmídia em múltiplas plataformas.
Para ele, o processo de criação das séries está sendo impactado pela internet. As ferramentas digitais estão alterando a forma de conduzir as ideias e produzir os roteiros. O trabalho em equipe é facilitado a medida que novas ferramentas digitais possibilitam a criação coletiva e à distância. A internet também mudou a forma como as pessoas se relacionam com as séries e, principalmente, alterou também a forma como se produz e se recebe histórias. “Hoje qualquer um pode nos apresentar uma história, e se ela for boa, nós a compraremos. Isso não pode ser mais parado. Além de ser um processo irreversível, ajuda todo mundo”, afirmou Bender.
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O evento foi aberto pelo produtor Jack Bender, que trabalhou em séries como Barrados no Baile, Alias, Família Soprano e Lost, agora produz e dirige Alcatraz. “Hoje qualquer um pode nos apresentar uma história, e se ela for boa, nós a compraremos. Isso não pode ser mais parado. Além de ser um processo irreversível, ajuda todo mundo”
Produção Além disso, ele contou alguns detalhes sobre a construção da história de Lost e a entrada posterior de personagens, não prevista no roteiro inicial. Para o produtor, o melhor da série foram os atores e os personagens, flexíveis para incluir o que ia sendo criado enquanto aconteciam as filmagens. “As coisas aconteciam muito rapidamente em Lost, onde o intervalo entre a criação do roteiro até a gravação não durava mais do que 10 a 14 dias”. Ele citou o exemplo do ator Jorge Garcia, cujo personagem Hurley, entrou já meio das gravações. “Estava faltando algo, e analisando o perfil do ator, percebemos que ele poderia resolver um problema com os números, que ainda estavam soltos. Um novo personagem, que tinha ganhado na loteria, poderia resolver tudo”, explicou. O casal coreano também embarcou de última hora no roteiro que revolucionaria as séries americanas. Falando sobre Alcatraz, a nova aposta do diretor J.J Abrams, parceiro de Bender em Alias e Lost, o produtor tentou incentivar a plateia a assistir a série, descrevendo os eventos acontecidos nos primeiros episódios. Questionado sobre qual o maior desafio em fazer uma série, onde pessoas desaparecidas em 1963 na prisão de Alcatraz voltam atualmente do nada, e com a mesma aparência de quase 50 anos atrás, Bender falou um pouco sobre a necessidade de amarrar bem as histórias para evitar contradições e lacunas narrativas ao longo do tempo. “Em Alcatraz, o maior desafio é manter uma relação verossímil entre passado e presente. É preciso muita atenção para traçar a relação sobre o que afeta o quê e como ao longo do tempo”.
Conteúdos transmídia Para Bender, Lost foi o primeiro grande hit da TV na internet, onde as pessoas buscavam e exigiam mais conteúdos enquanto esperavam pelo próximo capítulo. Esse fenômeno aconteceu porque os produtores espalharam a história por diferentes mídias, envolvendo não apenas a TV e a internet, mas também episódios criados especialmente para celular, livros,
jogos e atividades no mundo real, o que despertou a curiosidade de quem acompanhava a série. O que eram telespectadores até então, passaram a ser fãs engajados. Essa experiência mudou não apenas a forma de ver e acompanhar séries, mas hoje engloba estratégias e produções para todo setor audiovisual. “Transmídia não é mais uma estratégia, mas uma forma de vida para quem trabalha com criação audiovisual”, afirmou Robert Friedman, presidente da Radical Media, empresa especializada em inserir marcas em produções audiovisuais. Mostrando um vídeo da série americana da década de 1960 Os Flintstones, onde Fred e Barney fumam cigarros Winston e falam sobre a marca, Friedman explicou que o chamado branded content, ou conteúdo de marca, sempre esteve presente nas séries e filmes. O que mudou agora? “As empresas e os produtores perceberam uma relação onde todos podem ganhar. Para isso, as companhias precisam descobrir como fazer isso, como incluir as marcas e gerar conteúdos atraentes”, finalizou. A busca constante por inovações e as rápidas mudanças na tecnologia também foram apontadas pelo executivo como fatores que disseminaram o conteúdo de marca e a transmídia.
Vídeo sob demanda O tema transmídia foi recorrente no congresso, tanto pela estratégia de cativar o público quanto pelas formas de aumentar as receitas. A busca dos canais de TV por assinatura por conteúdos não se restringiu a tradicionais programas de TV. Da mesma forma, provedores e distribuidores de conteúdos em novas plataformas, como de vídeo sob demanda, buscam programação diferenciada e adaptada às dinâmica da internet. Pedro Rolla, diretor de programação do Terra TV, explicou que o tipo de consumidor de vídeo on line é diferente do assinante da TV por assinatura. O tempo para vídeo sob demanda é curto; pouca gente para horas diante de um computador para ver programas longos. “O forte do conteúdo precisa ser a no-
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Para Bender, Lost foi o primeiro grande hit da TV na internet, onde as pessoas buscavam e exigiam mais conteúdos enquanto esperavam pelo próximo capítulo. Os produtores criaram episódios especialmente para celular, livros e jogos vidade. O assinante do serviço de vídeo sob demanda quer comprar conteúdo novo, fresco”, explicou. No entanto isso não elimina conteúdos mais antigos. Além disso, o Portal do Terra tem um foco em conteúdos locais e regionais, que, segundo Rolla, tem um apelo muito grande nas audiência segmentadas. “São conteúdos específicos, que tem demanda em certas regiões ou Estados, e sequer são conhecidos em outros”. Já a Net tem estratégias diferentes com o serviço de vídeo sob demanda Now. Para Fernando Magalhães, diretor de programação da empresa, é preciso complementar a TV por assinatura com serviços que podem incluir desde conteúdos inéditos, onde o assinante paga a mais pelo acesso, até programas já disponíveis na grade. “Tudo precisa estar integrado. Se o assinante perdeu um capítulo da série, ela está disponível sob demanda, fora da grade. É complementar à programação linear”, afirmou Magalhães. Ele acrescentou que a empresa não cobra a mais quando o conteúdo é oferecido em horário alternativo, fora da grade. “O assinante já pagou por esse conteúdo”.
Empresas buscam conteúdos para atender a Lei Apesar dessa nova forma de distribuição de conteúdos, o principal mercado para produtores independentes continua sendo os canais da TV por assinatura. Esse mercado tende a crescer a partir deste ano. No final de 2011, a presidenta Dilma Roussef assinou a Lei 12.485, que, entre outras coisas, estabelece novas regras para o mercado da TV por assinatura, como a reserva de cotas para produção independente nacional no horá-
rio nobre, e a limitação de publicidade nos canais da TV paga. As cotas se aplicam aos canais considerados qualificados, ou seja, todos os canais da TV paga, exceto jornalísticos, esportivos, vendas e religiosos. Como será obrigatório investir em produções e coproduções em território brasileiro, os canais começam a explorar a possibilidade de levar o conteúdo nacional para outras fronteiras. “As produções brasileiras precisam ter apelo internacional”, resumiu Tatiana Rodriguez, vice-presidente de programação e criação do canal Nickelodeon, que exibe a série brasileira Julie e os Fantasmas em toda América Latina. Em todas as apresentações e conversas com executivos de programadoras, ficou evidente que os canais buscam séries e programas de maior duração, que podem variar desde séries factuais para canais como History Channel e VH1, até séries e telenovelas adolescentes, com mais de 100 capítulos, para canais como Nickelodeon. “A Nick é universal, por isso não se produz para apenas um país”, explicou Tatiana. O canal Nickelodeon coproduz programas em vários países. A telenovela ISA TKM foi produzida na Venezuela, com 105 episódios de 45 minutos. A sua continuação, ISA TK+, foi produzida na Colômbia, com 120 episódios. Outras novelas foram produzidas na Argentina (Sonha Comigo), nos EUA (Grachi), no México (Miss XV). A primeira experiência no Brasil aconteceu em parceria com a produtora Mixer e TV Bandeirantes, que coproduziram a novela Julie e os Fantasmas, com 10 episódios de 26 minutos na primeira temporada. Os canais Nickelodeon e Band exibiram a série em horários diferentes.
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“O forte do conteúdo precisa ser a novidade. O assinante do serviço de vídeo sob demanda quer comprar conteúdo novo, fresco”, explicou Pedro Rolla, diretor de programação do Terra TV
Diferença de mercado Algo que ficou claro em todas as palestras foi o distanciamento entre o que empresas estão procurando e comprando e o que os pequenos produtores independentes têm a oferecer. Enquanto pequenos produtores buscavam entender o mercado onde pretendem se inserir, grandes produtoras, como a Conspiração Filmes, apresentaram filmes e séries que beiram as superproduções. Principal exemplo foi o projeto Rouge Brésil (Brasil Vermelho), coprodução entre Brasil, Canadá e França, com orçamento de nove milhões de Euros. A série retrata a invasão e a tentativa frustrada dos franceses para conquistar o Rio de Janeiro no século 16. O aporte brasileiro ao projeto foi de sete milhões de reais, através do Fundo Setorial do Audiovisual e do Artigo 3A, da TV Globo. “Nunca se fez nada deste tamanho em coprodução internacional”, afirmou Ricardo Rangel, diretor de operações da Conspiração filmes. Ele explicou ainda que essa foi a primeira experiência do BNDES com coproduções internacionais, bem como a primeira vez em que o Artigo 3A foi utilizado pela TV. “Ou seja, tudo era novidade. Desde a coprodução até a formatação das formas de financiamento e de incentivo fiscal”. Os produtos finais do projeto variam de acordo com o país: na França serão dois telefilmes de 100 minutos, já para o Brasil, uma microssérie de cinco episódios de 40 minutos. Além disso, deverá ser gerado um longa-metragem com 90 minutos e um documentário.
Críticas Apesar de pouca gente criticar abertamente a Lei do SeAC, ainda mais em um evento onde predominaram produtores independentes, Paulo Barata, diretor do Universal Chanel, lembrou que há vários canais no line up das TVs por assinatura que não tem e nunca tiveram perfil de conteúdos nacionais. Ele questionou fortemente a imposição de cotas em todos os canais qualificados, sem considerar o perfil da programação. “O Universal compõe um pacote de 30 canais, onde a maioria produz ou compra conteúdos independentes nacionais. Trata-se de um canal de séries estrangeiras. Não faz sentido impor
algo nacional”. Antony Doyle, vice-presidente da Turner, concordou: “têm canais que recebem bem o conteúdo nacional e até precisam dele para existir. Outros terão problemas em se adaptar e podem sofrer rejeições do público”. Apensar da crítica, Barata afirmou que o canal já tem condições de cumprir a cota, com os programetes Whats on, sobre bastidores e lançamentos estrangeiros. Além disso, o canal está investindo em mais dois programas nacionais independentes, sobre bastidores do canal e da produção de filmes. Se por um lado a Turner adquire programação independente nacional, e por outro, critica a cota em todos os canais, Antony Doyle apresentou um terceiro fator de preocupação para a programadora: a possível exclusão de reality shows das cotas. Ao apresentar as demandas de conteúdo para o canal Tru.TV, Doyle afirmou que o canal sairá do ar se os reality shows não puderem atender as cotas. “O canal é baseado em docurealities. Vamos colocar o que se não puder ser reality?”, questionou.
Defesa da lei O presidente da Ancine, Manoel Rangel, defendeu a lei do SeAC. Subindo o tom da defesa e partindo para o ataque velado à operadora de TV por assinatura Sky, que começou uma campanha contra a lei, Rangel afirmou que “tem muita gente com urticária só de pensar em uma TV assinatura com mais conteúdo nacional. A Sky sempre se opôs à lei, e, no final de fevereiro, começou uma campanha de mídia contra a Ancine, apontada como “a dona do controle remoto”. No entanto, Rangel considera que o ataque errou o alvo, pois a Ancine apenas regulamenta a Lei 12.485, que estabeleceu as cotas e demais regras da programação. Rangel estimou em duas mil horas a demanda por produção nacional independente por ano, após a regulamentação da lei. Além disso, o presidente da Ancine também reafirmou que aproximadamente 400 milhões de reais adicionais estarão
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“Transmídia não é mais uma estratégia, mas uma forma de vida para quem trabalha com criação audiovisual”, afirmou Robert Friedman
disponíveis como forma de incentivo público para a produção independente, através dos novos mecanismos de arrecadação criados pela Lei 12.485. Sobre a polêmica da inclusão ou não dos reality shows para anteder as cotas, o presidente da Ancine não deu uma resposta definitiva. Em um discurso em defesa do conteúdo nacional, Rangel disse que a Agência não tem preconceito contra qualquer tipo de conteúdo, e que irá regulamentar o que a lei estabelece. Os realities são produções mais baratas, sem roteiro, e geralmente tem cunho informativo ou mesmo jornalístico. Por isso há questões legais, pois conteúdos jornalísticos não podem atender as cotas. Há produtores independentes defendendo que as cotas devem ser aplicadas apenas a séries e novos formatos, o que, de certa forma, foi corroborado por Rangel. “Precisamos fortalecer a produção nacional, desenvolver um mercado de exportação de séries e novos formatos, que tenham vida útil longa em outros países”. No Rio Content Market, ficou clara a dificuldade em definir todos os gêneros e formatos possíveis na televisão. “Reality é muito mais do que encarcerar pessoas numa casa. É qualquer programa não roteirizado, que pode mostrar a vida de um artista, como passar um dia com ele”, explicou Antony Doyle, da Turner. Ou seja, há um novo limiar nas definições sobre o que compõe um gênero de programa. As linhas entre jornalismo e documentário sempre foram tênues. Em conversas informais, tanto programadores quanto produto-
res falavam abertamente sobre o empacotamento de programas jornalísticos, principalmente grandes reportagens, como documentários, o que atenderia as cotas. Outra polêmica que opõe produtoras e canais de TV se refere à propriedade da obra. Para ser considerada obra independente nacional, “o poder dirigente sobre o patrimônio da obra deve ser de empresas produtoras independentes nacionais”, explicou Rangel. Anonimamente, muitos programadores e canais de TV por assinatura afirmam que essa exigência desestimula a investimento dos canais, pois não há garantia sobre destinos futuros das obras, que poderiam ser cedidas inclusive à concorrência. Para Rangel, a solução é simples: “o canal paga para ter um percentual da obra, que pode ser de 49%, e pelo direito exclusivo de exibição durante certo período. É um contrato comum no mercado e essas negociações devem seguir as leis do mercado. A Ancine não regulamentará e não terá nenhuma interferência nas negociações, desde que mantidos os princípios de razoabilidade. Ou seja, sem descaracterizar os objetivos da lei ou as dinâmicas de mercado”.
Citando o exemplo dos Flintstones que fumavam e promoviam os cigarros Winston, Friedman lembrou que o chamado branded content sempre esteve presente nas séries e filmes Página 114
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