Panorama Audiovisual Ed. 42 - Agosto de 2014

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Da captação às múltiplas telas

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ISSN 2236-0336

Ano 4 - Edição 42 - Agosto/2014

Congresso Panorama Audiovisual

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Editorial

Dilemas na transmissão de TV Construir e administrar redes de transmissão está na essência da radiodifusão e é fundamental para o sucesso do negócio. De maneira geral, existem dois caminhos para administrar estas etapas. Cada emissora pode criar uma rede exclusiva para sua área de cobertura ou compartilhá-la com outras emissoras. Em ambos os casos ainda é possível terceirizar a construção, manutenção e operação. Dividir os investimentos, mesmo entre concorrentes, parece ser a escolha mais razoável, pois liberaria as empresas para se concentrarem na produção de seus programas, além de promover economia de escala. Mas esta lógica não é válida no Brasil. Além da evolução assimétrica das redes ao longo das décadas, as distâncias e relevos acidentados que complicam a cobertura eficiente se tornaram um trunfo para quem é capaz de vencê-los e garantir um sinal de qualidade para a maioria dos telespectadores. A partir dos anos 60, com a criação de redes com cobertura nacional, o conhecimento sobre como transmitir sons e imagens virou estratégia na disputa por audiência e anunciantes. Por isso, não fazia sentido dividir a operação com concorrentes, nem com o argumento da redução de custos. Esta realidade ainda persiste, mas pode mudar com a migração das transmissões analógicas para digitais. Esta transição tem exigido investimentos para os quais as emissoras de pequeno e médio porte não estavam preparadas. Longe dos grandes centros urbanos, muitas postergaram a adoção da nova tecnologia pela questão financeira e também pela indefinição sobre a chegada de uma nova geração do padrão ISDB-TB ou nipo-brasileiro. A situação foi agravada pela lentidão do Ministério das Comunicações em conceder outorgas para os novos canais. Como resultado, o desligamento efetivo do sinal analógico só deve começar em dois anos. Neste cenário, é possível que a discussão sobre o compartilhamento das redes se torne relevante. O Ministério das Comunicações deu um passo neste sentido em 2008, quando promoveu um convênio para unir EBC (TV Brasil), TV Câmara, TV Senado e TV Justiça em uma mesma rede nacional e canal (multiprogramação). É importante lembrar que a digitalização trouxe grandes benefícios para emissoras e telespectadores. Estas melhorias foram possíveis porque o padrão ISDB-TB otimiza o uso do espectro das radiofrequências – um espaço escasso e disputado, uma vez que permite transmitir mais informações e com maior eficiência em um mesmo canal. Essa eficiência permite transportar mais de uma programação simultânea em um mesmo canal. Assim, cada emissora pode fazer a transmissão digital em alta definição usando aproximadamente 50% da banda necessária na transmissão analógica. Há mais de quatro anos são feitos testes de multiprogramação na TV Cultura (SP), que distribui os canais Univesp TV (SD) e multiCULTURA (SD), além do canal principal (HD). Entretanto, essa experiência não deve ser replicadas nas emissoras privadas, pelo menos no curto prazo. Apesar de a multiprogramação ser uma qualidade intrínseca ao nosso padrão deTV Digital, o MiniCom tratou de restringi-la tão logo emissoras como aTV Gazeta de São Paulo cogitaram seu uso, em 2008. No caso, a ideia era ter duas ou três programações diferentes ao mesmo tempo, geradas por uma mesma empresa de comunicação, e utilizando a faixa de espectro concedida pelo Ministério (6 MHz). Como essa possibilidade não está contemplada pela legislação vigente e poderia criar uma situação de inconstitucionalidade, houve a proibição. Mas a questão não morreu. A combinação entre infraestruturas e frequências compartilhadas pode ser a salvação de emissoras sem fôlego para pagar o preço do processo de digitalização. Numa situação hipotética, duas emissoras investiriam juntas em sistemas de transmissão digital, compartilhando custos, equipamentos e operação. Adicionalmente, poderia ser considerada a combinação das duas programações em um único canal de 6MHz, liberando outros 6MHz para novas emissoras ou serviços. A digitalização das transmissões e as novas demandas das telecomunicações trazem demandas que não podem ser ignoradas. Por isso seguiremos com o tema na próxima edição.

Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor

Ano 4 • N° 42 • Agosto de 2014 Diretoria Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Redação Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Editor Assistente

Fávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Repórter

Carolina Spillari carolina.spillari@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Colaboradores

Eduardo Boni, Mauro Justto e Keila Marques Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo

Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Marketing Gerente de Marketing

Tomás Oliveira tomas.oliveira@vpgroup.com.br Ironete Soares ironete.soares@vpgroup.com.br Arte Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br João Corityac joao.corityac@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Kleber Marques kleber.marques@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: duograf

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

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Grass Valley LDX no Tour da França Durante as 21 etapas e 3.6654 quilômetros percorridos no Tour da França, a equipe da Euro Media fez a cobertura sem fio das provas com apoio da LDX WorldCam.

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TV Digital deve ser recebida por 93% antes do switch off

TV Digital deve ser recebida por 93% antes do switch off Cronograma estabelece datas e cidades que receberão em definitivo somente o sinal digital deTV.

18 18

Riedel e RTL celebram parceria para F-1

Provedora de vídeo em tempo real, áudio, dados e redes de comunicação, e emissora alemã celebram seis anos de parceria que leva a Fórmula 1 para o mundo.

36 36

Imagine prepara soluções para IP, virtualização e redes

A Imagine Communications exibirá no IBC 2014 suas últimas inovações em soluções ponta a ponta, respondendo aos desafios como a TV Everywhere ou às redes de contribuição e distribuição inteligentes.

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IPTV supera 100 milhões de assinaturas em todo o mundo

Ao longo do primeiro trimestre foram registradas um total de 4,6 milhões de novas assinaturas de serviços IPTV ofertados pelas operadoras de banda larga.

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Congresso Panorama Audiovisual e Broadcast & Cable apontam tendências do mercado audiovisual Entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, o encontro de tecnologia para produção e distribuição de mídia promoveu 103 palestras, tutoriais e workshops, conduzidas por 90 dirigentes, executivos e profissionais da indústria de produção e distribuição audiovisual.

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Artigo

Fundamentos sobre Avaliação de Qualidade de Vídeo Digital


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Notícias

Grass Valley LDX no Tour da França Durante as 21 etapas e 3.6654 quilômetros percorridos no Tour da França, a equipe da Euro Media fez a cobertura sem fio das provas com apoio da LDX WorldCam.

Integração sem fio permitiu maior flexibilidade na produção da competição

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ste ano, para fazer frente ao desafio das transmissões sem fio em HD, a Euro Media utilizou cinco câmeras LDX WorldCam da Grass Valley em motos para captar as emoções em cada uma das etapas. Bruno Gallais, chefe de desenvolvimento de negócio internacional da Euro Media, assegurou que o uso de câmeras LDX nas cinco motos durante a corrida foi uma das principais mudança na configuração das conexões RF neste ano. “Cada ano ia crescendo a pressão para proporcionar uma maior qualidade, aumentando a cobertura da corrida. As câmeras da série LDX são muito potentes e de alta qualidade. Estamos contentes com seu rendimento”, assegurou. Para otimizar a conectividade das novas câmeras, a Grass Valley também desenvolveu o kit de adaptação sob medida, Livetools, que permite integrar facilmente sua solução de transmissor sem

fio para o uso em motocicletas. A empresa desenvolveu a interface LDX RF e o adaptador LDX que permite aos provedores de RF integrar suas próprias soluções. A excelente qualidade de imagem da série LDX, junto com a integração personalizada sem fio de Livetools, foram desenhados para oferecer o melhor rendimento possível para este tipo de eventos ao vivo. Gallais, que esteve envolvido com a transmissão do Tour da França durante as últimas três décadas, foi testemunha de muitas mudanças. “A tecnologia impulsiona nossa capacidade para cobrir este tipo de eventos. À medida que as câmeras e as formas com as quais transferimos nossos sinais melhoram, nossa cobertura é cada dia melhor. Estamos em condições de permitir a audiência de todo o mundo se sentir como se estivesse na própria corrida.” PA



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Notícias

Dejero lança sistema de transporte LIVE+ A empresa anunciou o lançamento do Dejero LIVE+ Carrier, um sistema portátil resistente e modular, desenhado para aumentar a mobilidade e o conforto em reportagens externas. “Com o tamanho de uma pequena caixa, o nosso transmissor LIVE+ 20/20 já é iluminado e fácil para carregar durante reportagens ao vivo, quando se está no centro da notícia - dando à equipe de reportagem mais mobilidade e flexibilidade, especialmente se compararmos com um veículo tradicional de microondas ou satélite. Ouvindo os nossos usuários e pesquisando opções para fazer os transmissores cada vez mais versáteis, nós chegamos a esta solução”, disse Brian Cram, CEO da Dejero. “Agora um operador de câmera em movimento pode carregar o transmissor nas suas costas e gravar ao vivo as imagens para o noticiário em uma área de difícil acesso, como a cena de um incêndio ou desastre. Com a habilidade de transmitir qualidade de vídeo diretamente para fonte de notícias suando as redes sem fio disponíveis, grupos móveis estão aptos para levar imediatismo, entusiasmo, e continuidade para sua cobertura de breaking news.” As características LIVE+ Carrier corrigem ergonomicamente o meio colete na largura do torno da pessoa que o utilizar, é confortável para os ombros, e o cinto possui ventilação lombar e suporte lateral. Outras características incluem uma cobertura contra chuva, ajustes rápidos para o cinto e entradas para bolsas adicionais, assim como um módulo de montagem de bateria que provê fácil acesso a baterias portáteis. Usando o sistema de montagem versátil, o transmissor móvel LIVE+ pode ser facilmente removido do colete para o veículo de reportagem. O colete leve pode ser usado para carregar unidades a prova d´água e a prova de quedas.

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FSA investe R$ 4,8 milhões em cinco longas e uma série de TV Projetos receberão recursos para produção, comercialização e aquisição de direitos.

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produção de dois longas-metragens e uma obra seriada para televisão receberão aportes no valor total de R$ 4,2 milhões, e a comercialização de três longas no valor total de R$ 600 mil, informa a Agência Nacional de Cinema (Ancine). Esta operação teve o apoio da própria Ancine, do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico do Extremo Sul (BRDE) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). “Aos Ventos que Virão”, com direção de Hermano Penna, e “Jogo das Decapitações”, dirigido por Sérgio Bianchi, ambos distribuídos pela Providence Distribuidora de Filmes (Pandora); e ainda o projeto “Éden”, de Bruno Safadi, com distribuição da Ludwig Maia Arthouse foram os projetos contemplados pela chamada pública PRODECINE 03/2013, voltada à comercialização de obras cinematográficas de longa-metragem. Cada obra receberá aporte no valor de R$ 200 mil para despesas com o lançamento. Por sua vez, a distribuidora Elo Company foi contemplada com investimentos nos projetos “A Corrente - Marina Abramovich no Brasil”, de Marco Del Fiol, e “Dentes”, de Júlio Taubkin e Pedro Arantes, receberão aportes de R$ 600 mil. Estas produções participam da chamada PRODECINE 02/2012, na qual distribuidoras demandam recursos para investir na aquisição de direitos de exploração comercial de

filmes de longa-metragem. “Planeta Palavra”, com o valor total de R$ 3 milhões, foi o O projeto apresentado pela Conspiração Filmes será veiculado pela TV Brasil. A obra atende à chamada PRODAV 01/2012, que oferece aporte na produção de obras audiovisuais destinadas às TVs aberta e por assinatura. Confira abaixo a ficha técnica dos novos projetos contemplados:

PRODECINE 03/2013 Projeto: “Aos Ventos que Virão” Proponente/Produtora: Luz XXI Cine Video Ltda Distribuidora: Providence Distribuidora de Filmes Ltda Direção: Hermano Penna Roteiro: Hermano Penna e Paulo Sacramento Valor investido: R$ 200 mil Sinopse: Zé Olímpio, perseguido por uma volante, no último dia do cangaço, exausto, desfalece no chão da caatinga. Encontrado por um grupo de mulheres e levado por elas, se recupera e tenta voltar ao seu local de origem. Lá encontra o ódio do Sargento Isidoro, um sicário travestido de soldado e autoridade do governo, cujo prazer mórbido é matar ex-cangaceiros.


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Projeto: “Jogo das Decapitações” Proponente/Produtora: Agravo Produções Artísticas S/C Ltda Distribuidora: Providence Distribuidora de Filmes Ltda Direção: Sérgio Bianchi Roteiro: Francis Vogner e Sérgio Bianchi Valor investido: R$ 200 mil Sinopse: Leandro é filho de Cecília, ex-militante que aguarda uma indenização do Estado devido à perseguição sofrida durante o regime militar. Na USP, tem aulas com Plínio, influente professor marxista. Em sua pesquisa de mestrado, Leandro se desvia de seu projeto original e investiga o paradeiro de “Jogo das Decapitações”, filme censurado e desaparecido nos anos 70, do falecido e iconoclasta cineasta Jairo Mendes, desafeto da direita e da esquerda. Projeto: “Éden” Proponente/Produtora: TB Produções Ltda Distribuidora: Ludwig Maia Arthouse Distribuidora de Filmes Ltda ME. Direção: Bruno Safadi Roteiro: Bruno Safadi e Antônia Pellegrino Valor investido: R$ 200 mil Sinopse: Rio de Janeiro, São João de Meriti. Karine, 30 anos, grávida de 8 meses, perde seu marido assassinado. Ela e o irmão quase morrem, mas são salvos pelo Pastor Naldo da Igreja Evangélica do Éden. Karine carregará consigo o conflito de buscar a salvação na religião evangélica ou no nascimento do filho

PRODECINE 02/2012 Projeto: “A Corrente - Marina Abramovich no Brasil” Proponente/Distribuidora: Elo Company Produtora: Casa Redonda Produçoes Culturais Direção: Marco Del Fiol Roteiro: Jasmim Brito Pinho e Minom Brito Pinho Valor investido: R$ 600 mil Sinopse: Um documentário sobre a pesquisa da artista sérvia Marina Abramovic, que veio ao Brasil para encontrar cura pessoal e inspiração artística por meio de experiências espirituais. Projeto: “Dentes” Proponente/Distribuidora: Elo Company Produtora: Massa Real Produções Cinematográficas Ltda ME Direção: Júlio Taubkin e Pedro Arantes Roteiro: Arthur Warren Valor investido: R$ 600 mil Sinopse: Ademar é detetive e começa a investigar uma série de misteriosas mortes estranhamente relacionadas com seus sonhos sobre dentes caindo. Sem outras pistas, nosso protagonista é obrigado a mergulhar em seu subconsciente e enfrentar aquilo que há de pior dentro dele.

PRODAV 01/2012 Projeto: “Planeta Palavra” Proponente/Produtora: Conspiração Filmes Entretenimento 3º Milênio Ltda Emissora: TV Brasil Direção: Cláudio Peralta Roteiro: Renato Fagundes Valor investido: R$ 3 milhões Sinopse: “Planeta Palavra” se passa no mundo das palavras, um lugar colorido e alegre, cercado pela natureza. Lá, as palavras ganham vida e se tornam as melhores amigas das crianças. PA



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TV Digital deve ser recebida por 93% antes do switch off Cronograma estabelece datas e cidades que receberão em definitivo somente o sinal digital de TV.

Em abril de 2016, o processo de desligamento da TV analógica no país vai começar pelo Distrito Federal e municípios da Região do Entorno

Segundo o MiniCom, pelo menos 93% dos domicílios do município que acessem o serviço devem estar aptos à recepção da televisão digital terrestre antes do desligamento da transmissão analógica

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migração do sistema analógico para o digital está previsto para ocorrer entre 2016 e 2018, reforçou documento publicado na quinta-feira, 10, no Diário Oficial da União, que traz a relação de municípios e a data do desligamento, informa o Ministério das Comunicações (MiniCom). Pelo menos 93% dos domicílios do município que acessem o serviço devem estar aptos à recepção da televisão digital terrestre antes do desligamento da transmissão analógica, segundo a portaria. Em abril de 2016, o processo de desligamento da TV analógica no país vai começar pelo Distrito Federal e municípios da Região do Entorno. Capitais e cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro estão previstas para entrar no switch off nesse mesmo ano. Antes do começo do desligamento do sistema analógico, será realizado um teste na cidade de Rio Verde, em Goiás, programado para 29 de novembro de 2015.

Comunicação Em sua programação, as emissoras de TV deverão informar a data de desligamento do sinal analógico e o canal de veiculação de sua programação digital. Essa comunicação deve estar de acordo com a forma e os prazos estabelecidos em ato do Ministério das Comunicações, que será publicado até 30 de novembro.

De acordo com o MiniCom, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também será responsável por fazer campanha publicitária de esclarecimento à população sobre o desligamento do sinal analógico, inclusive emTV aberta, pelo menos um ano antes do início do processo.

Distribuição de conversores “Caberá à Anatel fazer a distribuição de conversores de recepção do sinal digital para famílias inscritas no programa Bolsa Família”, de acordo com a norma. Para mitigar eventuais interferências na recepção do sinal digital pelos telespectadores, a Anatel vai estabelecer os requisitos técnicos do receptor. Entre os requisitos mínimos do receptor estão controle remoto, interface USB, aplicações interativas e recursos de acessibilidade. Previstas no edital da faixa de 700 MHz, essas obrigações da Anatel permitirão a expansão do serviço de telefonia 4G no país. Com a digitalização da TV, a faixa será esvaziada e passará a ser utilizada pelas empresas de telefonia. Segundo o MiniCom, essa é a segunda portaria que trata do desligamento da TV analógica. A secretária de Comunicação Eletrônica do ministério, Patrícia Ávila, reforça que o objetivo é conduzir esse evento de forma tranquila, com uma campanha de esclarecimento antecipada, garantindo que as TVs ofereçam a cobertura adequada e a população tenha acesso ao sinal digital. PA


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Riedel e RTL celebram parceria para F-1 Provedora de vídeo em tempo real, áudio, dados e redes de comunicação, e emissora alemã celebram seis anos de parceria que leva a Fórmula 1 para o mundo.

As soluções da companhia são utilizadas em todas as provas de Fórmula 1 para prover intercomunicação entre as equipe, diretores de prova e emissoras, além da distribuição de imagens captadas diretamente dos carros

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á há seis anos, a Riedel Communications tem trabalhado com a RTL para transmitir a Fórmula 1 com o suporte do serviço global de fibra Riedel RiLink para prover links bidirecionais entre os circuitos de corrida e a estação de transmissão em Cologne, Alemanha. Em acréscimo, as plataformas Artist e MediorNet da Riedel são usadas para comunicações e aquisição e distribuição de sinal em várias corridas em todo o mundo. A conexão bidirecional RiLink entre os circuitos de corrida e Colônia, na Alemanha, permite não apenas o transporte de sinais 3G/HD/SD -SDI, mas também retorno de vídeo, comunicações duplex integrais, telefonia VoIP e dados IP. Em acréscimo, o RiLink provê conexões de

banda larga com mais velocidade que os links regulares de satélite, que se traduzem em uma melhor qualidade de vídeo. A latência do RiLink é significativamente curta e a transmissão é completamente independente das condições climáticas. Várias camadas de redundância de rede provêm a máxima confiança e qualidade de serviço para esta rede em tempo real. O RiLink melhora o hardware da Riedel e funções de fábrica com expertise em software para prover soluções customizadas em redes MPLS usadas para serviços como trocas de conexões entre servidores, intranet e intercom. Fritz Behringer, gerente de operações técnicas no Cologne Broad-


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Notícias

As plataformas Artist e MediorNet da Riedel são usadas para comunicações e distribuição de sinal em corridas de F1 pelo mundo

casting Center GmbH, parte do RTL Media Group, diz que quando começa a transmissão de um evento de primeira classe como a Fórmula 1, um parceiro forte e confiável é inevitável. “Nós temos trabalhado com o RiLink da Riedel por muitos anos. Tão logo o cabo de fibra estejam conectado em nossa unidade de produção, todos os sistemas ligados, conectados aos seus hosts simultaneamente, começamos a enviar arquivos ou mensagens. A Riedel está conectando dois mundos para nós: broadcast e TI.” A RTL transfere o sinal internacional de programação de vídeo e sinais adicionais da equipes localizadas em cada corrida para o centro de playout em Colônia. Durante os períodos fora do horário de pico, quando não há transmissão de sinal, a emissora usa a função adicional para outros propósitos como transferências de arquivos para arquivamento, que pode ser conduzida automaticamente em fluxos de trabalho administrados. Enquanto o transporte em tempo real de vídeo HD usa compressão para reduzir a largura de banda, essas transferências fora do horário de pico acontecem sem compressão em sua qualidade original. Enviar ví-

deo não comprimido é sempre a escolhida preferida em casos que envolvam brilhante, pós-produção de alta qualidade ou enquanto o material de vídeo é enviado para arquivo. O sistema de intercomunicação Arist, também utilizado, permite ao site da RTL colaborar com o time da casa usando recursos remotos. “Especialmente em ambientes como F1, a comunicação com base em RF é um desafio por si mesmo. A combinação de conectividade de rede, intercomunicação de rede e sistemas RF, e um forte time de suporte nós dá um espaço para reagir rápido o suficiente em todas as contingências e torna nossas produções compactas”, diz Behringer. “Os sistemas também conectam aos pilotos na pista, com seus grupos e engenheiros, provendo áudios com avisos atualizados e suporte pontual.” A Riedel tem fornecido sistemas de comunicação para eventos esportivos motorizados por mais de 25 anos. A empresa atende todas as corridas de Fórmula 1 em todo o mundo, provendo soluções de comunicação confiável para emissoras como a RTL, para numerosas equipes de Fórmula 1 e para a FIA. PA



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Notícias

Red Bull Air Race Iniciadas no dia 28 de fevereiro em Abu Dhabi, a temporada 2014 do Red Bull Air Race avança mais um ano com a parceria com Riedel para o transporte dos sinais de áudio e vídeo nas venues. As séries continuaram em Rovinj, Croácia em 12 de abril e foram para Putrajaya, na Malásia em 18 de maio, e continuam até a etapa final da China em novembro. Pelas primeiras três corridas, a solução de estado da arte fornecida pela Riedel não apenas suportou comunicações a cabo e wireless entre mais de 300 pessoas - de pilotos, a seguranças e árbitros - envolvidos na corrida, mas também facilitou a distribuição de áudio e vídeo para produção das telas instaladas nas imediações da corrida como para transmissão internacional e stream. pela web. A competição mundial Red Bull Air Race é conhecida como a mais rápida e a mais estimulante de esporte motorizada no planeta, e se torna um espetáculo visual como nenhum outro. Uma combinação de alta velocidade, baixa altitude, e extremo direcionamento fazem dela apenas acessível para os pilotos mais excepcionais do mundo, que este ano competirão em oito corridas em torno do globo para o título Red Bull Air Race World Champion 2014. Durante cada corrida, pilotos navegam em uma corrida em um circuito aéreo no tempo mais rápido possível, incorrendo em algumas penalidades sempre que possível. Para este memorável evento, os engenheiros da Riedl construíram uma infraestrutura de distribuição de sinal para vídeo, áudio, comunicações, e dados com a rede em tempo real MediorNet composta por sete frames MediorNet Compact e três frames MediorNet Modular. Técnicos interagem com os sinais de áudio via rede digital de áudio MADI e solução de rede digital RockNet em combinação com o MediorNet para integrar o console de mixing do evento principal localizado na unidade móvel que provê o maior mix de tela para a audiência ao vivo. Riedel também fornece os links de vídeo wireless e câmeras HD para as câmeras a

bordo dos aviões, permitindo imagens impactantes para serem entregues das perspectivas dos pilotos. Usando MediorNet como um backbone, a matriz de intercomunicação digital Riedel Artist serve como infraestrutura para as comunicações do evento. O sistema de intercomunicação feito por dois frames Artist equipados com os cartões MADI e 20 painéis de controle, foi integrado consistentemente com a instalação digital de revisão de controle. Duas estações de base TETRA suportaram 300 rádios operados manualmente para assegurar a cobertura completa do evento, e duas interfaces de rádio universal RiFace da Riedel permitiram a outras 24 rádios analógicas serem adicionadas ao mix. Para vencer a distância entre a corrida aérea e o local do evento, a Riedel fez um link de banda larga conectando os dois locais a partir de um canal de transmissão sobre IP. “Riedel frequentemente trabalha em produções de ponta de eventos esportivos e produções de entretenimento onde as comunicações são claras e confiáveis, o transporte de sinal flexível é ideal para um evento seguro, bem sucedido e entusiasmante”, diz Yungmin Lee, gerente de projetos na Riedel Communications. “Nós estamos envolvidos em outros eventos da Red Bull e procuramos por uma ótima estação de trabalho na competição mundial Red Bull Air Race 2014.”



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Notícias

Mixers digitais da Shure facilitam transmissões Tecnologia Intellimix melhora a qualidade de áudio em qualquer aplicação onde são necessários vários microfones.

O Intellimix dispõe de cinco modos diferentes de presets de estilos de automixagem: Classic, Smooth, Extreme, Custom ou Manual

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ixers digitais automáticos projetados para uso em aplicações de fala, incluindo reforço sonoro, broadcasting e gravação de áudio compõem a linha Shure SCMSCM820. A tecnologia Intellimix melhora a qualidade de áudio em qualquer aplicação onde vários microfones são necessários, com mixagem automática e redução do ruído de fundo através de gating dinâmico de canal e atenuação. Para rápida adequação da mixagem para uma aplicação em particular, o Intellimix dispõe de cinco modos diferentes de presets de estilos de automixagem - Classic, Smooth, Extreme, Custom ou Manual. Saídas A e B com nível de mic ou level selecionáveis para broadcast, sistema de reforço de som ou equipamento de gravação ampliam a conectividade I/O. Além disso, as saídas por canal permitem que o SCM820 seja usado como processador de controle flexível. Para ajuste rápido de ganho, limiter, EQ e solo/mute, o controle por ser individual por canal. LEDs de medição mostram em tempo real ajustes e níveis de saídas. Todos os principais ajustes contam com suporte de ge-

renciamento, monitoração e configuração. Com Dante, os modelos disponíveis possuem conectividade multicanal por Ethernet. Computadores e aparelhos equipados com Dante possuem uma licença para Dante Virtual que permite gravação e reprodução. Confira abaixo as opções disponíveis: SCM820 - Mixer Automático Digital de 8 canais com Tecnologia Intellimix e conectores Block. SCM820BR-DB25 - Mixer Automático Digital de 8 canais com Tecnologia Intellimix e conectores DB25. SCM820-DAN - Mixer Automático Digital de 8 canais com Tecnologia Intellimix, conectores Block e Áudio Digital Dante. SCM820BR-DAN-DB25 - Mixer Automático Digital de 8 canais com Tecnologia Intellimix, conectores DB25 e Áudio Digital Dante. Para conferir de perto todos os modelos da linha de Mixers e Processadores Shure SCM820, consulte a lista de revendas oficiais Shure e credenciadas pela Pride Music. PA


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A estratégia 4K da Panasonic

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uando as primeiras soluções 4K começaram a surgir no mercado, muitos profissionais estranharam o silêncio da Panasonic com relação ao tema. Enquanto que a maioria da indústria usou a NAB 2013 para anunciar suas soluções em Ultra High Definition, a fabricante japonesa anunciou seus primeiros produtos comerciais somente um ano depois, em uma espera justificada pela empresa como “um período de maturação para entregar tecnologias realmente à prova de futuro”. Esta espera por si já explica a importância estratégica que a Panasonic está dando para o futuro 4K. “Vemos que as funções do 4K crescem rapidamente, sobretudo no mercado de cinema. Este é o motivo de termos desenvolvido uma câmera 4K. Sabemos que já existem muitas câmeras com esta resolução no mercado, o que nós queremos é ter um produto que resolve os problemas que nossos clientes estão tendo com estes produtos”, afirmou Kunihiko Miyagi, Diretor da Unidade Professional AV Business da Panasonic. Levando em conta esta filosofia, a Panasonic tem trabalhado para conseguir aproximar o fluxo de trabalho 4K para o dia-a-dia do profissional. “Uma das maiores demandas que temos agora é com relação a gradação de cor, o que toma muito tempo. Então, desenvolvemos nossos sistema de câmeras com gravadores duplos, o que permite gerar um log não processado e outro na coloração padrão bayer, tor-

Kunihiko Miyagi, Diretor da Unidade Professional AV Business da Panasonic

nando o processo de gradação de cor mais rápido”, explica Miyagi. Além desta prioridade, Miyagi também destacou o foco em buscar uma forma de usar esta tecnologia para ENGs e levar ela até o consumido final. “Estamos traçando uma estratégia onde poderemos levar a produção 4K também para o consumidor, e assim ter uma mesma plataforma para a altíssima resolução”, concluiu. PA


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Sony anuncia nova camcorder profissional PXW-X160 Camcorder grava em Full HD e possui três sensores Exmor CMOS de 1/3 de polegadas.

O formato de arquivo MXF é usado para a gravação XAVC, com compressão eficiente na resolução em full HD (1920 x 1080) usando o codec MPEG-4 AVC/H.264

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ma nova camcorder da Sony foi criada para satisfazer as necessidades das emissoras, produtoras, e profissionais independentes, com desempenho e características que são ideais para noticiários, documentários e eventos. A PXW-X160 faz parte da linha de câmeras XDCAMT e estará disponível para venda no Brasil a partir de setembro de 2014. A camcorder grava em Full HD e possui três sensores Exmor CMOS de 1/3 de polegadas. Em um ângulo de visão de 26 mm na posição Wide End sua faixa de zoom de 25x equivale a 35 mm: 26 mm até 650 mm. Estão disponíveis anéis de zoom e foco manuais independentes com end-stop e controle de íris, além de mecanismo deslizante no anel de foco para alternar entre modos automático e manual. O sistema CMOS de 1/3 de polegada possui três sensores de imagem independentes para os canais de cores vermelho, azul e verde, cada um com 2.07 megapixels (16:9). O resultado é alta resolução e sensibilidade. O processador de imagens avançado apresenta mecanismo de redução de ruídos e compensação de distorções A PXW-X160 pode gravar em XAVC Intra/Long GOP, habilitando 10-bit de amostragem para gravações de alta definição, bem como a MPEG HD422 em 50 Mbps, um formato amplamente preferido pelas emissoras e produtoras. Ela também permite gravação em MPEG HD420 em 35 Mbps, AVCHDT, e formatos DV. O formato de arquivo MXF é usado para a gravação XAVC, com compressão eficiente na resolução em full HD (1920 x 1080) usando o codec MPEG-4 AVC/H.264. Amostragem de imagem será 4:2:2 10-bit com compressão intraframe a 112 Mbps, ou Long-GOP de

alta eficiência em 50/35/25 Mbps. Luiz Padilha, diretor de marketing e vendas da área profissional da Sony Brasil comenta o lançamento. “Estamos sempre trabalhando para oferecer os principais modelos a quem trabalha com equipamentos de filmagem para os mais diversos tipos de produção. A PXW-X160 é o mais recente lançamento da área de câmeras profissionais da Sony e apostamos muito em sua capacidade”. A PXW-X160 possui dois slots de cartão de memória SxS com capacidade de leitura/gravação de alta velocidade. Um adaptador para cartões XQD permite gravação em cartões de memória nesse formato. Já o adaptador de cartão SD permite o uso de cartões de memória no formato em que possibilita economia na gravação por longos períodos.

Filtro ND Um filtro ND variável continuamente controla eletronicamente a densidade e permite o ajuste contínuo variando de 1/4 ND para 1/128 ND por meio de uma simples dial operation. A PXW-X160 é a primeira câmera profissional da Sony que possui o novo sistema. Em conjunto com o ajuste de íris e as configurações de velocidade do obturador que permitem controlar a profundidade de campo e brilho. Com o filtro, pode-se usar o obturador durante o dia e em outras condições de luz. Para operadores que preferem o modo de seleção de filtros ND convencional, a PMW-X160 possui um mecanismo duplo de controle de filtro ND, que fornece tanto o controle eletrônico contínuo quanto o interruptor padrão de quatro posições. PA



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Volicon e Grass Valley aceleram fluxo de trabalho O Observer Capture, da Volicon, e software EDIUS Video de edição suportam novo fluxo de trabalho para criação e distribuição de conteúdo.

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Volicon anunciou uma nova parceria com a Grass Valley para permitir aos seus clientes converterem o fluxo de trabalho de forma que os conteúdos sejam rapidamente capturados e editados para distribuição em qualquer plataforma. As aplicações de captura e compartilhamento, parte da plataforma Observer Media Intelligence, e do software de edição EDIUS tornam mais colaborativa a produção de conteúdo compilado para TV, web, mobile e plataformas de mídia social. Russell Wise, vice-presidente de Vendas globais da Volicon, diz que hoje os fatores competitivos e econômicos exigem que os provedores de conteúdo estabeleçam um modo eficiente de difundir todas as fontes disponíveis de mídia e melhorem as suas ofertas de serviços. “A combinação de aplicações de captura e compartilhamento com a solução de edição EDIUS provê uma linha de produção acelerada para suportar a rápida criação e entrega de conteúdo compilado.” A aplicação Capture facilita a captura em tempo real de alta qualidade (até 720p) de qualquer fonte - cabo de caixas set-top, estúdios e câmeras ao vivo - em qualquer tempo e torna isso imediatamente disponível para os usuários na empresa. A aplicação integra a codifi-

cação HD H.264 com versões proxy, a partir de onde os seus usuários locais e remotos, como equipes, consultores, apresentadores, repórteres de campo e colaboradores podem rever o conteúdo ao vivo ou previamente capturado, cortar segmentos importantes e enviá-los diretamente para o software de edição de vídeo EDIUS. Dado que a aplicação captura uma fonte composta que se une com dados complementares em alta e baixa resolução do conteúdo, os usuários podem trabalhar com buscas complexas de todo o conteúdo capturado. O Capture produz uma lista de resultados, com cada imagem representativa e um curto extrato da captação fechada. A gravação se torna imediatamente viável, ou precisamente do quadro subcortado e se torna disponível para o sistema MAM para retransmissão ou para edição pelo sistema Grass Valley para conversão em um novo formato. EDIUS fornece aos editores fluxos de trabalho superiores em todas as resoluções. Sem renderização e sem limitações a respeito do número de áudios, vídeos, gráficos, e trilhas intituladas suportadas, o software da Grass Valley habilita um processo fluido e criativo que produz um produto ainda mais engajado. PA

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Década de ouro para serviços via satélite Estudo Global Satélite TV Forecasts estima que Ásia-Pacífico e América Latina mostram um forte crescimento.

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s receitas da televisão por satélite, segundo estudo da Digital TV Research, chegarão em 2020 aos US$ 100 bilhões em 138 países. Esta cifra significa um incremento frente aos US$ 87,7 bilhões de 2013 e aos 69,3 milhões alcançados em 2010. De acordo com o estudo Global SatelliteTV Forecasts, Ásia-Pacífico e América Latina mostram um forte crescimento, contudo, as receitas cairão na Europa ocidental. As receitas da televisão por satélite superarão as da televisão a cabo este ano. Isto significa que a televisão por satélite representará 46% do total das receitas da televisão paga em 2014, chegando a 47,8% em 2020. Os Estados Unidos continuarão liderando o mercado da televisão por satélite quanto as receitas geradas, com US$ 1,5 bilhão de dólares. A Índia triplicará as receitas até 2020 alcançado os US$ 3,2 bilhões, enquanto que o Brasil superará US$ 1,6 bilhão. Simon Murray, autor do boletim, assegurou que “as receitas da televisão por satélite se reduzirão em 19 países entre 2013 e 2020, grande parte disto se deve a uma maior competição que obriga as plataformas de televisão por satélite a oferecer pacotes mais baratos que conduzirão a menores ARPUs (média de receita por usuário).”. O número de locais com televisão via satélite paga chegará a 271 milhões em 2020, frente aos 192 milhões ao final de 2013 e 143 milhões

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07/08/13

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ao final de 2010. Dos 78,5 milhões de usuários da TV paga via satélite que se acrescentarão entre 2013 e 2020, a Índia responderá por 27,7 milhões; Brasil, 5,8 milhões; e Indonésia, 5,4 milhões. O total de assinaturas da televisão paga será mais do que o dobro em 47 países. No entanto, o total de assinantes da TV via satélite paga cairá em 13 países entre 2013 e 2020. Índia superou os Estados Unidos em 2012 para tomar a brecha anterior. Rússia e Brasil ficarão com o terceiro e quarto lugares, respectivamente. Estes países representam pouco mais da metade do total mundial em 2020. Incluindo os lugares com televisão satélite aberta e paga, 439 milhões de locais receberão diretamente os sinais de TV através de antenas parabólicas em 2020, um aumento de quase 100 milhões de dólares em relação ao final de 2013. Mais de uma quarta parte dos lugares com televisão mundial terá a TV via satélite em 2020, frente aos 18,3% em 2020 e 22,3% em 2013. PA


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NUGEN Audio participa de programa de compliance no Reino Unido

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NUGEN Audio anunciou sua participação na Digital Production Partnership (DPP), uma iniciativa do serviço público de emissoras do Reino Unido para ajudar a acelerar a transição para a produção digital integral e distribuição para a televisão. A NUGEN Audio compartilha equipamentos para emissoras de fabricantes líderes que estão trabalhando com o DPP e a Advanced Media Workflow Association (AMWA) em um novo programa de certificação e compliance, o AS-11 DPP. A partir deste grupo técnico de padronização, o DPP lidera os esforços para padronizar os requerimentos técnicos e de metadados com a indústria de emissoras britânica para assegurar conteúdo de vídeo digital que pode ser facilmente, e com custo-benefício, distribuído para o público via múltiplas plataformas. Um subconjunto do grupo de padrões técnico, o programa AS-11 DPP foi lançado para ajudar na interoperacionalizar e criar governança a cerca da da compliance dos produtos AS-11 DPP. Como membro do programa de compliance e certificação AS-11 DPP, NUGEN está ajudando a desenvolver critérios para assegurar a qualidade para a especificação AS-11 DPP. Acertos específicos do programa são para reduzir as questões de interoperalidade quando são criados e usados os arquivos AS-11 DPP, provendo certeza à indústria de uma

As especificações AS-11 DPP devem ser adotadas em toda a linha da Nugen

expectativa consistente de qualidade e confiança com os produtos AS-11 DPP, determinando um teste de compliance para os produtos serem necessários em ordem se serem considerados de acordo com o DPP, e assegurando conhecimento de arquivos baseados em testes e comunicações entre emissoras do Reino Unido e fabricantes. Jon Schorah, diretor criativo da Nugen Audio, diz que a NUGEN pode assegurar que irá suportar a especificação AS-11 DPP do começo, com produtos como o LMB ou processador Loudness Management Batch. Mais informações consulte http://goo.gl/UHqNAu. PA

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Imagine Communications prepara soluções para IP, virtualização e redes A Imagine Communications exibirá no IBC 2014 suas últimas inovações em soluções ponta a ponta, respondendo aos desafios como a TV Everywhere ou às redes de contribuição e distribuição inteligentes.

Quem visitar o estande da Imagine experimentará em primeira mão as soluções que estão facilitando a transição para um futuro definido por IP, redes e fluxos de trabalho administrados por software, virtualização e TV Everywhere

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harlie Vogt, CEO da Imagine, encarregado de anunciar nesta edição do IBC a evolução da empresa, assegura que “desde a apresentação da nova estrutura no começo do ano, tem investido de forma significativa e inovado rapidamente para cumprir com nossa visão de liderar o mercado de transmissão e serviços OTTs com infraestruturas escaláveis e muito mais flexíveis, e uma arquitetura de software orientada a serviços. Estamos muito contentes de estar no IBC com demonstrações tangíveis de virtualização, redes definidas por software, soluções e fluxos de trabalho que ajudarão a resolver os maiores desafios de nossos clientes já que perseguem oportunidades de monetização sem precedentes”. Quem visitar o stand da Imagine experimentará de primeira mão as soluções que estão facilitando a transição para um futuro definido por IP, redes e fluxos de trabalho definidos por software, virtualização e TV Everywhere. Graças ao uso da nuvem e das tecnologias IP será possível melhorar a forma com que as empresas do setor entregam e monetizam conteúdo multitela. Entre outras propostas, poderá ser comprovada a proposta de playout na nuvem. A companhia apresentará ainda inovações que redefinem como se originam, administram, armazenam e entregam os vídeos. As demonstrações combinaram conteúdo original nas

nuvens públicas e privadas com os acessos de entrada e saída em banda e IP; integração híbrida de sistemas de playout aproveitando as infraestruturas existentes e a transformação sem costuras para a distribuição multiplataforma incluindo TV Everywhere. Quanto às redes definidas por software, as redes multiserviço SDN simplificam a arquitetura operando com banda base híbrida e em ambientes IP, permitindo o fluxo de bits de vídeo para ser mapeado por software e a criação de uma estrutura de rede totalmente virtualizada que ofereça serviços avançados. MultiService SDN da Imagine oferece a seus clientes flexibilidade e escalabilidade excepcionais em sua transição para o IP ao mesmo tempo que aproveitam seus investimentos em infraestrutura com base em banda. Baseando-se na plataforma MediaCentral, orientada a serviços, a Imagine destacará novas soluções e funcionalidades da solução para gestão de aplicações de negócio, incluindo a gestão de campanhas com inserção dinâmica de spots de conteúdo de transmissão linear e não linear. As novas capacidades permitem tomar decisões inteligentes de forma mais rápida tanto na televisão linear tradicional quanto nas plataformas móveis, vídeo sob demanda e OTT. A empresa pretende assim facilitar a criação de campanhas de plataforma cruzada, que capacitem a crescente variedade de oportunidades de monetização.


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A plataforma SelenioNext tende a se tornar uma solução chave para a transcodificação adaptativa de bits e foi apresentada na NAB 2014

Fluxos de trabalho definidos por software Pelos fluxos de trabalho definidos por software, a Imagine, depois da aquisição da Digital Rapids, trará ao IBC a solução para gestão de fluxo de trabalho Xenio que oferece um motor ágil de software que permite o desenho, a implementação e a administração de fluxo de trabalho extensíveis, personalizáveis e definidos por software. Xenio proporciona um ambiente flexível que permite aos usuários adaptar rapidamente seus fluxos de trabalho para aproveitar as novas oportunidades de serviço e simplificar sua gestão. Quanto à TV Everywhere, se torna chave para a transcodificação adaptativa de bits que proporciona a plataforma SelenioNext (ABR). As soluções de processamento de mídia baseadas no software SelenioNet, impulsionado por Xenio, proporcionam, por outro lado, flexibilidade de codificação direta em arquivos a arquivos e transcodificação para as aplicações desde produção até distribuição multitela. O software de rede de entrega de conteúdo SelenioEdge oferece escalabilidade e streaming com cache eficiente, permitindo uma experiência completa

TV Everywhere tanto em fluxos de trabalho como em entrega. Por último, em processamento de sinais e compressão, novas soluções farão sua estreia no IBC incluindo o processador Selenio X100 de 1RU, com uma arquitetura única, com uma rota de acesso a IP e Ultra HD e novos módulos para a plataforma de convergência de mídia Selenio MCP que permite um alto rendimento em codificação e contribuição JPEG 2000 para eventos ao vivo e distribuição por satélite altamente eficiente através de um demodulador de DVB-S/ S2 de duplo canal.

Finance Monthly reconhece CEO da Imagine Communications A publicação internacional corporativa Finance Monthly selecionou Charlie Vogt, CEO da Imagine Communications, como o CEO do ano na premiação deste ano, que celebra o sucesso, inovação e visão entre os CEOs representantes de um número diferentes de setores em todo o mundo. Vogt foi reconhecido por seu papel na direção da companhia para sua transformação, crescimento e inovação, incluin-

Integração com Selenio Para atender aos desafios do momento da chamada infraestrutura híbrida, com a introdução do sinal IP no fluxo existente de sinais banda base, a integradora brasileira Foccus Digital está fornecendo soluções para que a transição do fluxo IP aproveite os investimentos da infraestrutura atual, apenas adicionando recursos ao fluxograma existente. O Selenio X100 da Imagine amplia a capacidade de processamento de vídeo, áudio, dados e metadados, encaixando-se no workflow de qualquer ambiente de transmissão, central-técnica, processamento, incluindo unidades de produção móvel e serviços IPTV. De acordo com a Foccus Digital, o X100 possui interface 10Gb Ethernet, banda base sobre IP, Ultra HDTV (4K), MPEG e outros, garantindo total suporte para a nova realidade do ambiente híbrido. O X100 suporta os formatos HD, incluindo SD e oferece a mais alta qualidade

de vídeo em dois canais independentes de processamento, tornando -o ideal para empresas que buscam inclusive implementar a UHD TV.

Selenio Next A linha Selenio Next é a outra família de produto da Imagine focada para transmissão IP. Com tecnologia de transcodificação escalável, a linha é operacionalmente eficiente para atender a crescente demanda por programação ao vivo via internet para as telas móveis e fixas. Com a tecnologia Adaptive Bit Rate (ABR), o SelenioNext pode ser configurado desde um único sinal IPTV até milhares de diferentes conteúdos para difusão em sistema Multitela/TV Everywhere. Selenio Next pode ainda ser configurado para ambiente de gravação simultânea em diferentes formatos, transcodificação de formatos de arquivos entre servidores, arquivamento e disponibilização de conteúdo na nuvem.


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do o sucesso da Imagine Communications e GatesAir, assim como a integração das duas aquisições estratégicas. “Em nome do time da Imagine Communications, gostaria de agradecer a Finance Monthly para este reconhecimento de nosso incansável trabalhar nos últimos 12 meses”, disse Mr. Vogt. “A indústria avança como emissoras e MVPDs migrando do legado de infraestrutura e se movendo para base em nuvem, redes definidas por software e fluxos de trabalho para alavancar seu crescimento, flexibilidade e lucratividade no mundo da TV Everywhere. Em ordem de conduzir nossos usuários neste período de mudanças significativas, nós temos nos movido rapidamente para alinhar nossa estratégia, direção de produção e ecossistema de tecnologia com as tendências atuais de transformação da indústria. Reforçando a empresa com aquisições estratégicas e investimentos orgânicos significativos, nós estamos idealmente posicionados para guiar a indústria para este futuro virtualizado enquanto tornamos a transição tranquila para nossos usuários.” O time de pesquisa da Finance Monthly influencia a visão de milhares de investidores, analistas, executivos, empregados e profissionais de mídia em todo o mundo para reconhecer alguns dos indivíduos seniores de sucesso que ajudaram a moldar o ambiente corporativo em 2014. Estes extraordinários líderes tem mostrado prudência e administração estratégicas nas organizações que têm tido profundos impactos benéficos na comunidade. Mr. Vogt tem recebido numerosos prêmios e homenagens por sua liderança e habilidades, incluindo “Entrepreneur of the Year” da Ernst & Young, “Corporate CEO of the Year” do Technology Business Council, Power 100 da Global Telecom Business, e o reconhecimento

Charlie Vogt recebe premiação de CEO do ano pela Finance Monthly por seu papel na transformação da companhia e condução bemsucedida de aquisições

como CEO no. 1 de companhia de fundo venture nos Estados Unidos em 2012 do The Wall Street Journal. Vogt trabalha no Conselho de Diretores da International Association of Broadcast Manufacturers e é um membro ativo do Conselho Consultivo da Comissão Federal de Comunicações da Industry Association, uma entidade que aconselha a direção da FCC sobre e evolução da tecnologia e segurança e faz relatos sobre as telecomunicações e infraestrutura de emissoras dos Estados Unidos. PA


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Monitores de forma de onda 4k chegam ao mercado de produção, pós-produção e broadcast Sem precisar trocar de equipamento, clientes da Tektronix poderão atualizar facilmente seus monitores de forma de onda WFM/ WVR8200 e WFM/WVR8300 para suportar a tecnologia 4K.

O WVR8300 foi selecionado pela Globosat para a cobertura 4K da Copa do Mundo

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A atualização atinge quatro displays de forma de onda, imagem, vetor, gamut e diagrama de olho para formatos YPbPr

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fornecedora de soluções para teste, monitoramento e análise de sinais de vídeo, anunciou o lançamento da atualização para suporte à tecnologia 4K aos monitores de forma de onda WFM8200, WFM8300, WVR8200 e WVR8300. Com a atualização, os equipamentos podem executar inúmeras medições 4K, incluindo quatro displays de forma de onda, imagem, vetor, gamut e diagrama de olho para formatos YPbPr. Clientes que já tiverem estes equipamentos, podem poupar um grande gasto adicional, atualizando seu WFM ou WVR para o suporte ao 4K, sem precisar adquirir novos monitores. “O 4K está decolando e todas as empresas envolvidas na produção e entrega deste conteúdo, de fabricantes de câmeras a casas de pós-produção para emissoras, estão investindo em equipamentos relacionados a esta tecnologia, porém com certo cuidado. Reconhecendo isso, desenvolvemos nossos equipamentos para serem facilmente atualizados, atendendo as necessidades e exigências dos clientes e protegendo seus investimentos”, disse Eben Jenkins, Gerente Geral da Linha de Produtos de Vídeo da Tektronix. “Recentemente, nosso WVR8300 foi selecionado pela Globosat para a cobertura 4K da Copa do Mundo, garantindo a perfeita qualidade da imagem” O software usa uma arquitetura de alto desempenho projetado para suportar os requisitos de taxa de transferência do conteúdo 4K. Os recursos da ferramenta atendem necessidades de fabricantes de equipamentos, casas de pós-produção, emissoras e outros prestadores de serviços de vídeo (VSPs). E para aqueles quem ainda não possuem equipamentos 4K, a Tektronix protege o investimento, possibilitando a fácil atualização para suportar a tecnologia, assim que ela chegar. O software atualizável de suporte ao 4K para o WFM e o WVR já está disponível no mundo todo. Consulte a Tektronix para saber valores. PA



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IPTV supera 100 milhões de assinaturas em todo o mundo Ao longo do primeiro trimestre foram registradas um total de 4,6 milhões de novas assinaturas de serviços IPTV ofertados pelas operadoras de banda larga.

Segundo a Ericsson, em 2020 haverá largura de banda suficiente e usuários suficientes para suportar um modelo viável de distribuição OTT

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empresa de análise de mercado Point Topic, que entre outros informes leva adiante um estudo trimestral sobre a penetração de serviços como a banda larga ou a televisão IP em todo o mundo, conclui em seu último trabalho que o número de assinaturas de serviços IPTV (oferecidos por operadores de banda larga) superou a cifra de 100 milhões. O mercado cresceu 4,8% no primeiro trimestre de 2014, o que coincide com a taxa de crescimento alcançada no último trimestre de 2013. Ao longo do primeiro trimestre foram registradas um total de 4,6 milhões de novas assinaturas, alcançando assim um total de 100,9 milhões. Na Europa Oriental houve o maior registro de IPTV no primeiro trimestre de 2014, com um aumento líquido de 630 mil assinantes, o que resulta em um crescimento de 11,6%. A Ásia Oriental, como era previsível, dado o tamanho do mercado, ficaria no topo dos ganhos líquidos com 2,58 milhões de novas assinaturas e incremento de 5,7% em relação ao último trimestre de 2013. Os dez primeiros países no mercado IPTV são: China, França, Esta-

dos Unidos, Coreia do Sul, Japão e Rússia. É preciso recordar que este levantamento somente abrange os serviços de vídeo relacionados com operadores da banda larga fixa como parte de um pacote de serviços. A IPTV está fazendo frente a uma dura competência de provedores OTT, assim como redes terrestres e de televisão a cabo cujas assinaturas não se incluem nesta análise.

IP será o padrão mais importante Ericsson sustenta que, até o ano de 2020, a indústria da televisão e mídia vai experimentar uma evolução importante e que não pode ser parada como consequência da implantação progressiva da tecnologia IP. Seu efeito vai influenciar de forma decisiva no papel que desempenham todos os atores da indústria, obrigando lhes a replanejar seus modelos de negócio para adaptar-se às exigências cada vez maiores dos consumidores em todo o mundo. Este capítulo destaca como o desenvolvimento e adoção da tecnologia IP (Internet Protocol) definiu uma nova era mudou nosso planeta, nossa vida e a indústria global, incluindo a TV e mídia.


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Notícias

Ao longo do primeiro trimestre foram registradas um total de 4,6 milhões de novas assinaturas, alcançando assim um total de 100,9 milhões.

A Ericsson descreve como a tecnologia IP permitiu uma explosão nos dispositivos conectados em todo o mundo; o enorme aumento de tráfego nas expectativas dos consumidores em torno das experiências de vídeo e um enfoque atualizado sobre a colaboração entre provedores de largura de banda, proprietários de conteúdos e novos entrantes no mercado. Em seu informe, a empresa considera que quanto a transmissão da tecnologia IP será dominante na administração de vídeo. Os usuários de IPTV global alcançarão os 200 milhões. Os mercados emergentes se apoiarão na banda larga móvel para a transmissão IP.

Por outro lado, Ericsson prevê que o modelo de administração OTT se aplicará a todos os atores da indústria. Todos os provedores de serviços de TV paga terão uma estratégia central para entregá-la ao consumidor. No que a experiência de qualidade se refere, o informe prevê que o consumo de vídeo nas redes móveis será tão bom como nas redes fixas em muitos países. Além disso, em 2020 contaremos com uma largura de banda suficiente e porcentagem de ingressos estabelecida para suportar um modelo viável de entrega OTT. Por outro lado, o tempo investido em ver TV sob demanda e conteúdo diferenciado se equiparará 50% com a TV tradicional direta. PA

Google estreia Android TV Deixando claro que se trata de uma atualização do Chromecast, o Google lança a Android TV que leva o que há de melhor do Android e games para a sala de estar. Trata-se de uma set top box como parte da TV, que a Android preparando para a experiência de ver TV. A nova versão baseada em Android chega quatro anos depois de que o Google TV, a primeira incursão do Google neste negócio, não convenceu os consumidores. Ela pode ser usada para encontrar um programa de TV, um bom filme do Google Play, ou um clipe de vídeo do YouTube. Em acréscimo, pode ser usada para jogar na tela da TV com um controle de jogos. Assim como Chromescast, Android TV suporta a tecnologia Google Cast, que estará pronta com produtos de uma série de companhias de consumo eletrônicas ainda este ano. O dispositivo é familiar a maioria dos usuários de atuais set tops OTT como Roku, Apple TV e Amazon Fire. O sistema operacional pode ser controlado via dispositivo Android e como Fire, controle de voz da Android TV e funções de busca. O conteúdo pode vir dos aplicativos OTT como Netflix, assim como Google Play e também inclui aplicativos Android e jogos. David Burke, engenheiro direto da Google, disse que o Google está trabalhando com companhias como Intel e Marvell para integrar o OS com seus chips e outras companhias do Vale do Silício que estão trabalhando com Google para desenvolver boxes para Android TV,

incluindo Asus e Razr, que estreiam neste outono do hemisfério norte. Em 2015, a linha de TVs HD e 4K de Smart TVS da Sony, da Sharp e TV Vision Philps, irão incluir Android TV. No último verão, o Google lançou Chromecast, um dispositivo que permite acessar vídeos online, música e qualquer coisa da web na TV. A atualização traz novas funções como permitir a outros enviar para a TV sem a necessidade de estar conectado à mesma rede WiFi, uma tela customizável com fotos pessoais ou arte, e exibir exatamente o que está no telefone Android ou tela do tablet diretamente para a TV.

Android Auto Outra das novidades a destacar do gigante de Mountain View é Android Auto, uma função mediante a qual o usuário poderá administrar seu móvel enquanto dirige somente com uso da voz. Desta forma, poderá, por exemplo, responder um email enquanto segue as indicações de Google Maps. Cerca de 30 fabricantes do setor da automação já se comprometeram a integrar a tecnologia.

Android no mundo Há um bilhão de pessoas que usam dispositivos Android em todo o mundo. De acordo com o Google, mas de 20 bilhões de mensagens de texto são enviadas todos os dias. 1,5 trilhão de movimentos são feitos com Android. Os selfies chegam a 93 milhões.



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Segunda tela cai no gosto dos torcedores

A Copa do Mundo impulsionou a adoção da segunda tela com aplicativos da Visiware, uma solução que já vem sendo utilizada em várias modalidades esportivas

A etapa de classificação da Copa do Mundo 2014 se tornou um evento marcante para aplicações de segunda tela, como evidenciam apps como o Desportes da Televisa do México, ESPNSync, e Connect da L’Equipe (França), que usam a plataforma Sync2TV da Visiware. Durante algumas partidas classificatórias, mais de 400 mil segundas telas participaram em sincronia com as transmissões por TV. Usuários deram palpites ao vivo, classificaram as ações da partida, dividiram sua paixão, postaram fotos, vídeos, dividiram opiniões em tópicos (“o cartão amarelo foi apropriado?”) e tuítaram dos aplicativos. Sync2TV forneceu engajamento interativo para seus clientes das partidas do Copa do Mundo 2014 em seus dispositivos iOS, dispositivos Android, e na web, provendo estatísticas de jogos ao vivo, gamification, mídia social, e comentários de vídeo. Laurant Weill, fundador e diretor executivo da Visiware, diz que a Copa do Mundo 2014 se mostra um evento excelente para a atividade na segunda tela. “A segunda tela se torna um componente chave de consumo de esportes e entretenimento. Vimos ótimos níveis de engajamento”, disse Laurant Weill, fundador e diretor executivo da Visiware. “Usuários estão nos dizendo que não verão mais um jogo sem a experiência da segunda tela.”



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Suíte integra playout e inserção de anúncios

A Thomson Video Networks anunciou a integração do servidor Sapphire MPEG stream com o SoftCast, uma suíte voltada a produtos de software das tecnologias da SoftCast que racionalizam a operação e administração de canais de TV. As tecnologias SoftCast são o novo produto do Ideal Systems Group, maior integrador broadcast na Ásia, parceiro global da Thomson Video Network e revendedor em Taiwan e Hong Kong. A integração do SoftCast e Sapphire em um servidor “TV em uma caixa” (channel in a box) irá prover aos usuários da Thomson Video Networks e Ideal Systems um playout seguro, de custo efetivo e uma solução de inserção. O Sapphire é uma solução que provê todas as funções necessárias para ingest, processos, marca, e gera canais de TV prontos para o ar, e oferece captura avançada, playout, e funções de inserção de anúncios e operação de frames para conteúdos comprimidos em MPEG-2 e H.264. Softcast está agora disponível para download na loja online da Ideal Systems. A integração da Sapphire com a Softcast Automation, Broadcast Schedule Planning (tráfego), e módulos Broadcast Ad Sales (anúncios agendados) leva as emissoras a uma nova geração de requerimentos de playout com uma solução híbrida para MPEG e entrega de vídeo em MPEG e baseada em banda. “Por mais de uma década, a Ideal Systems tem trabalhado próxima a Thomson Video Networks, e juntas têm complementado desenvolvimentos na região da Ásia-Pacífico”, disse Fintan McKiernan, CEO da Ideal Systems (Cingapura). “A integração com o servidor Sapphire MPEG com nossa suíte SoftCast endereça o crescimento dos requerimentos de usuários APAC para uma solução de custo efetivo baseada em IP para racionalizar a inserção de anúncios e playout MPEG. Os desenvolvimentos Sapphire para gravação estão em todos os mercados e são um complemento para o ecossistema da SoftCast, e especificamente suas funções baseadas em banda channel in box.”


SHOWS

A família de soluções para IPTV da Thomson foi reforçada com o ViBE VS7000, que combina tecnologias de compressão com codificação similar às transmissões de TV ao vivo, processamento de vídeo e transcodificação de arquivos mais rápida que o tempo real

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Autodesk adquire a empresa Shotgun A Shotgun oferece soluções para produção de cinema, televisão e videojogos baseadas na nuvem.

As ferramentas da Shotgun para a gestão de produção são usadas por alguns dos principais estúdios de produção no mundo

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Autodesk fechou um acordo para adquirir Shotgun, companhia especializada em softwares de gestão baseada na nuvem para a elaboração, revisão, e administração de ativos para as indústrias de cinema, televisão e games. As ferramentas da Shotgun para a gestão de produção são usadas por alguns dos principais estúdios de produção no mundo e estão estreitamente integradas com muitas das ferramentas mais utilizadas na indústria, incluindo Autodesk 3ds Max e Autodesk Maya. Don Parker, co-fundador e CEO de Shotgun, reconhece que “Shotgun e Autodesk compartilham a visão de um sistema de gestão de produção de toda a indústria baseada em nuvem. Os amplos recursos de rede com os quais conta Autodesk, assim como seu desenvolvimento global ajudarão a que este ritmo de inovação e de desenvolvimento de nossa plataforma global seja mais acelerado. De forma conjunta ampliaremos nossas ferramentas de uma maneira mais profunda no processo de produção, e desenvolveremos novas soluções que tenha um melhor suporte nos estúdios do futuro”.

Desde seu lançamento no ano de 2006, graças a suas ferramentas de negócios para direções e colaboração para artistas e supervisores, a Shotgun conta com mais de 500 clientes, incluindo uma série de estúdios. Chris Bradshaw, vice-presidente sênior de Mídia e Entretenimento de Autodesk, sublinhou que “a aquisição da Shotgun acelerará os esforços de Autodesk para oferecer soluções que ajudem a nossos clientes criativos a solucionarem o problema crítico da operação de maneira mais eficiente mediante colaboração a nível mundial, oferecendo melhores resultados ante produções cada vez mais complexas em tempo e pressuposto, Shotgun aporta uma profunda experiência já que sua tecnologia líder na indústria de produtos na nuvem e gestão da produção, pelo que damos boas vindas à equipe, clientes e à comunidade da Autodesk”. Com esta operação, Autodesk soma a sua carteira uma nova empresa depois das operações para adquirir Discreet, Colorfront, Skymatter, Realiz e Softimage. PA

Videocon disposta a transmitir em 4K Serviço de tevê paga D2h conta com 11 milhões de assinantes.

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plataforma de televisão paga Videocon está disposta a adiantar-se a TataSky e Dish TV na Índia e lançar o primeiro serviço regular em resolução 4K. Seu serviço de televisão paga D2h conta um 11 milhões de assinantes e 22 canais de alta definição. Agora, a companhia promete Ultra-HD “logo”, ainda que não espe-

cifique quando. O CEO da Vicecon, Anil Khera, admite que “depois de que Videocon D2h implantou muitas novidades no setor DTH, uma vez mais queremos tomar a dianteira com serviços 4K Ultra -HD que revolucionarão a oferta de serviços audiovisuais no país. Além disso, proporcionará imagens com tanta claridade, detalhes e matizes que as diferenças serão incríveis”. PA



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Notícias

Câmara analisa criar fundo para financiar mídia independente Mídia independente engloba emissoras de rádio e TVs comunitárias, incluindo as utilizadas por organizações não governamentais (ONGs) e universidades, as rádios e TVs educativas, produtoras

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ma proposta para criar um Fundo de Desenvolvimento da Mídia Independente (FDMI) para financiar programas, projetos e atividades desenvolvidas por veículos de comunicação da mídia alternativa no País é analisada pela Câmara dos Deputados. Pelo texto, o fundo será composto por dotações previstas na Lei Orçamentária Anual da União; 50% dos recursos arrecadados com a outorga de concessão ou permissão de serviços de rádio e TVs comerciais; contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta, excluídos os impostos, de emissoras de TV a cabo e de emissoras de radiodifusão comerciais que não sejam classificadas como veículos de comunicação de pequeno porte; por porcentagens específicas da parcela paga por concessionárias de serviços de rádio eTV para o Fundo de Fiscalização dasTelecomunicações (Fistel); doações e outras fontes que vierem a ser criadas. Prevista no Projeto de Lei 7354/14, a medida é de autoria da deputada Luciana Santos (PCdoB-PE). A autora explica que a criação de um fundo específico para financiar a mídia alternativa tem como base propostas elaboradas pela sociedade civil para permitir uma maior democratização dos meios de comunicação. “Trabalhos realizados por uma subcomissão da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, criada para analisar formas de financiamento da mídia alternativa, apontaram a necessidade da inovação legislativa nesse aspecto”, disse a autora. “Daí surgiu a necessidade de instituir um fundo específico para garantir a viabilidade dos veículos de mídia independente dentro de um mercado de comunicação”, completou. Segundo ela o projeto de lei se inspira nas principais propostas da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em 2009, e em sugestões recebidas de diversos outros organismos representativos da sociedade civil, especialmente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), do Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC) e do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Mídia independente O texto define como mídia independente emissoras de rádio e TVs comunitárias, incluindo as utilizadas por organizações não governamentais (ONGs) e universidades, as rádios e TVs educativas, produtoras brasileiras regionais independentes e veículos de comunicação de pequeno porte. Os recursos do fundo serão destinados à instalação, à manutenção e à modernização desses veículos. São enquadradas como produtoras regionais independentes, microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP) ou empresa individual de responsabilidade limitada (EIRLI) regidas por leis brasileiras, com sede no Brasil, e que não sejam controladoras, controladas ou coligadas de concessionária de serviço de radiodifusão. Para ter acesso ao fundo, essas produtoras não podem manter vínculo de exclusividade que as impeçam de produzir ou comercializar para terceiros os conteúdos audiovisuais por ela produzidos, nem ter sócios com participação em concessionárias de serviços de radiodifusão ou em produtora de conteúdos. Já os veículos de comunicação de pequeno porte são definidos como ME, EPP e EIRLI que atuem como emissoras de radiodifusão

comercial, veículos de imprensa escrita, sites e blogs de internet. A eles também é vedado ter sócios que tenham participação em veículo de comunicação que não seja ME, EPP ou EIRLI.

Aplicação dos recursos Dentre as finalidades da aplicação dos recursos estão: modernização de equipamentos; contratação de pessoal, com pagamento de salários e encargos do contratado por 24 meses, contados da admissão; elaboração de projetos editoriais; geração de novos conteúdos; produção e programação com finalidades educativas, artísticas, culturais, científicas e informativas; e promoção da cultura nacional. Conforme o projeto de lei, caberá ao órgão responsável pela elaboração das políticas de cultura definir e acompanhar a aplicação dos recursos do FDMI, além de propor o orçamento do fundo e prestar contas de sua execução orçamentária e financeira.

Tramitação A PL 7354/14 será analisado conclusivamente pelas comissões de Cultura; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A pedido da autora, o projeto foi desapensado do PL 7350/14, que cria o Programa Nacional de Apoio à Mídia Independente. PA





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Reportagem

Congresso aponta tendências para o mercado audiovisual Entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, o encontro de tecnologia para produção e distribuição de mídia promoveu 103 palestras, tutoriais e workshops, conduzidas por 90 dirigentes, executivos e profissionais da indústria de produção e distribuição audiovisual. por Carolina Spillari, Eduardo Boni, Flávio Bonanome, Fernando Gaio e Keila Marques

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ais de 800 profissionais dos mercados de televisão, cinema, rádio, publicidade, games e telecom compareceram ao Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, durante os três dias do Congresso Panorama Audiovisual | Broadcast & Cable. A edição 2014 do evento comprovou o crescimento e maturidade do mercado de audiovisual digital, que exige cada vez mais profissionalização e investimentos em tecnologia. O grande interesse dos participantes em cada uma das sessões confirmou a importância de eventos voltados ao aprimoramento profissional, ao contato com novas tecnologias e ao debate sobre o futuro das mídias eletrônicas. Temas tão distantes como captação com câmeras 4K, o desenvolvimento de narrativas transmídia e projetos de acústica para rádio e televisão ocuparam simultaneamente as seis salas de congresso, em três faixas de horário. O grande interesse dos executivos e profissionais do mercado fez a VP Group, promotora do evento, confirmar a edição 2015 do evento, entre os dias 27 a 29 maio. No próximo ano, o congresso manterá o foco na ampla grade de conferências e cursos práticos sobre as mais recentes tecnologias de produção e engenharia de televisão, cinema, publicidade, animação 3D, games e novas mídias. A área de exposição será ampliada e reunirá empresas de equipamentos e serviços de todos os segmentos da indústria de audiovisual digital como televisão, rádio, cinema, segunda tela, games e dispositivos móveis, com ênfase nos conceitos

transmídia, segunda tela e conteúdo digital acessado em qualquer lugar, por qualquer dispositivo e a qualquer hora.

Balanço Com mais de 100 horas de formação profissional e mais de 90 conferências relacionadas à indústria de audiovisual digital, o Congresso Panorama Audiovisual | Broadcast & Cable 2014 permitiu, aos mais de 800 participantes presentes no evento, conhecer as últimas tendências e inovações tecnológicas e de conteúdo nas áreas de TV, Rádio, Cinema, Games, Segunda Tela e Transmídia. “O evento foi sucesso de público e de qualidade dos temas abordados nas seis sessões diárias de palestras e seis workshops, além do networking promovido nos três dias de congresso. Esse é o nosso objetivo, oferecer conteúdo e debate para contribuir para a formação profissional e desenvolvimento de todo o setor de audiovisual no Brasil”, afirma Victor Piiroja, Presidente e CEO da VP Group. A edição 2014 do Congresso Panorama Audiovisual | Broadcast & Cable, realizada nos dias 30 e 31 de julho e 01 de agosto, reuniu 90 renomados profissionais do mercado, que apresentaram e debateram temas como o crescimento da Produção de Conteúdo Brasileira, Cinema Digital, Tecnologias 4K, Transmídia, Segunda Tela, Games, Web Séries, TV Digital, Cloud Computing, Iluminação, IPTV, Redes Abertas, Novas Plataformas, Gráficos, Cenários Virtuais, Tecnologia para Esportes e Jornalismo, Áudio, Acústica e Arquivamento Digital.


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“O crescimento exponencial do segmento de audiovisual no país nos motivou a ampliar o foco do evento e contemplar as áreas de TV, Rádio, Cinema, Games, Websites, Mídias Sociais e Transmídia. Esse novo cenário tem exigido cada vez mais capacitação profissional para lidar com as novas mídias e as novas tecnologias, além de investimentos constantes de toda a cadeia da indústria de entretenimento audiovisual”, complementa Piiroja. Para o presidente e CEO da VP Group, o setor de mídia brasileiro passa por mudanças importantes e os eventos dedicados à atualização profissional e promoção de negócios estão muito valorizados. “Esta constatação nos estimulou a ampliar a abrangência dos eventos

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que realizamos, distribuindo-os ao longo do ano”, acrescenta. A edição 2015 do Congresso Panorama Audiovisual | Broadcast & Cable reunirá profissionais de emissoras de televisão e rádio, produtoras, finalizadoras, locadoras, operadores de TV por assinatura, agências de comunicação, governo, videomakers, cineastas, profissionais freelancers, acadêmicos e estudantes, que compõem um dos mercados mais criativos do mundo e com um grande potencial de crescimento, especialmente no Brasil. Entre os painéis, destacaram-se os temas: “Produção e distribuição de Web Séries”; “Educação & Inovação: games Didáticos”; “Soluções Integradas para jornalismo”; “Séries Animadas”; “Jogos Digitais e o book do mercado de games no Brasil”; “Cinema Digitalmente expandido: infraestrutura e operações de salas de cinema digital”; “Cases Transmídia e Segunda Tela: modelos e aplicações”; “Copa do Mundo 2014: infraestrutura e análise dos resultados”; “Edição e Pós-Produção em um Fluxo 4K, utilizando diferentes plataformas de produção”. A grande estrela do evento foi a tecnologia 4K e seu road map, incluindo a tecnologia 8K, que deverá ser o futuro da produções de audiovisual nos mercados mundiais nas próximas décadas. “O Congresso tem a missão de debater tecnologias e estratégias que movimentam o mercado de áudio e vídeo brasileiro. Desde a seleção e operação de câmeras e softwares de edição à monetização de mídia, cada nicho deste mercado foi tratado nas diversas sessões de debate, workshop e tutoriais do evento desse ano. Em 2015, ampliaremos ainda mais esse debate e os programas de treinamento e profissionalização”, declara Fernando Gaio, diretor do evento.

Mercado audiovisual cresce com profissionalismo A expansão do consumo de conteúdos audiovisuais distribuídos em vários dispositivos e mídias, em todo o mundo, tem impulsionado o crescimento exponencial de toda a cadeia do setor. No Brasil, esse fenômeno é consequência do aumento de interesse de distribuidoras e canais de televisão pela produção nacional e de iniciativas governamentais como a criação do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), em 2006, e a Lei 12.485, ou lei da TV Paga, em 2011. “Por isso, é fundamental um evento como esse, que estimula o profissionalismo de todo o setor e abre oportunidades de atualização e capacitação para os profissionais do setor de acompanhar as tendências desse mercado tão inovador e dinâmico”, ressalta Victor Piiroja. PA

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Reportagem

As múltiplas aplicações do 3D Seja na produção de shows, broadcasting ou cinema, a tecnologia 3D vem ganhando cada vez mais adeptos. Nesta palestra, Eduardo Teles e Sergio Bourguignon mostraram as possibilidades dessa tecnologia. Na primeira mesa coordenada por Augusto Blasiis, no segundo dia do Congresso Panorama Audiovisual, foi demonstrado o uso da animação 3D e Efeitos Visuais na publicidade, cinema e TV. Para este painel participaram foram convidados Eduardo Teles, Hit Music e Sergio Bourguignon, da NCAM/ TekTrade Solutions Provider. O primeiro palestrante foi Eduardo Teles, da Hit Music, que falou sobre os desafios de se fazer a produção de shows no país usando a tecnologia 3D, sistema bastante usado em publicidade. Para isso são realizadas ações que têm um aspecto parecido com o da linguagem publicitária, como o uso Story board. “Na produção de shows, o foco principal é o artista e o vídeo é um elemento secundário. Junto com ele há outros itens que devem ser levados em conta como iluminação, efeitos, produção de palco e direção do artista. A Hit Music faz todo esse trabalho até a entrega”, afirmou. Teles lembrou que todo o conteúdo de 3D é exclusivo porque toda a resolução e aspecto de tela são muito diferentes. “Nesse mercado de produção de shows usamos diversas ações ligadas à publicidade, como storyboard. Para criar esse peça usamos como base as músicas do artistas e reunimos todas as ideias que surgem. Só depois dessa etapa aprovada é que partimos para a produção em 3D, captação de chroma e externas”, enumerou. Para ilustrar ele mostrou trechos de shows do cantor Naldo e da artista sertaneja Paula Fernandes, com uma preocupação adicional com aspectos realísticos. “Trabalhar com resoluções variáveis para mim foi muito diferente. O conteúdo está sempre em sincronia com o áudio”. Ele lembrou os diferenciais quando se faz a filmagem de uma turnê e de um show. Em uma turnê a Hit Music faz todo o processo de produção e entrega para o artista. Nessa etapa, a empresa indica como o palco deve ser montado, faz um ensaio com a banda, onde são inseridos efeitos de áudio. “Depois dessas etapas prontas, começamos a dirigir o artista, dizendo a ele tudo o que deve ser feito. Quando montamos o palco, já fazemos pensando no uso que faremos da profundidade. Todo o produto foi feito com base em perspectivas

“Nesse mercado de produção de shows usamos diversas ações ligadas à publicidade, como storyboard. Para criar esse peça usamos como base as músicas do artistas e reunimos todas as ideias que surgem. Só depois dessa etapa aprovada é que partimos para a produção em 3D, captação de croma e externas”, explicou Eduardo Teles

de primeiro, segundo e terceiro plano, para criar uma perspectiva sempre com foco no olhar do espectador”. Teles afirmou que no trabalho das imagens que vão para o DVD são usados vários tipos de simulações, elementos de palco, cenografia, elementos de palco, 2D e outros artifícios. “Tudo é absolutamente sincronizado e leva bastante tempo para ser trabalhado e esses elementos todos ajudam muito. Esse tipo de produção leva tempo e demanda uma equipe especializada”.

Preocupação com o entretenimento Na produção do DVD, Teles destacou a importância de se entreter o público nos momentos em que os artistas saem do palco para os intervalos, seja para descanso ou para troca de roupas. “Nesse momento é preciso manter o público atento ao show e para isso usamos algumas técnicas que mantém o público concentrado no que está acontecendo no palco. Para isso usamos artifícios como elementos gráficos muito bem estudados para obter o foco que desejamos com o uso de vários softwares. Para todo o nosso processo de animação, seja simulação, desenvolvimento de personagens, usamos o Soft Image, que possui as características atendem as nossas necessidades e, em paralelo, o 3D S Max e outros”.

O mundo 3D mais próximo da realidade Em seguida, o Congresso Panorama Audiovisual recebeu Sérgio Bourguignon, da NCAM/ TekTrade Solutions Provider. Ele lembrou que, com o advento da TV Digital, o 3D virou uma ferramenta poderosa, para garantir um diferencial na produção. Ele destacou o sistema de traqueamento (do inglês ‘tracking’) NCAM, que tem a função de fazer a união do que se cria em 3D com a imagem real para obter a realidade aumentada. “O desafio é unificar o material produzido em 3D com o real, com foco em TV e cinema. Para isso, usamos um sistema de traqueamento, que tem a função de unificar o que se cria em 3D com a imagem real para obter o que chamamos de Realidade Aumentada, transfor-


Reportagem <<

mando o objeto 3D parte da cena de forma natural”, explicou. Bourguignon lembrou que em cinema 3D um dos maiores complicadores é obter a pré-visualização da cena, já que é uma situação na qual o ator atua num estúdio em cromakey e dentro do estúdio é feita a composição da imagem criada em 3D com a do ator que atua para o nada. “Nesse cenário é muito difícil se conseguir o tempo de som e a proporcionalidade. Nesse sentido, o tracking se tornou uma ferramenta obrigatória para ter uma prévia de como ficará o seu produto final. Ele diminui muito o tempo de produção, porque esse processo é repetido inúmeras vezes para chegar ao tempo e proporcionalidade adequada para que se faça a composição com a imagem 3D. Quando se pré-visualiza ao vivo, é possível ver a arte 3D, a ação do ator e a ideia de tempo e proporcionalidade”, explicou. Durante sua apresentação, Bourguignon mostrou como esse recurso vem sendo utilizado em Broadcasting, de forma bastante criativa para transmissão de jogos da Copa do Mundo. “A utilização que fizeram da ferramenta foi bastante interessante. O resultado final, com imagens capturadas no campo de futebol e que depois foram utilizadas em 3D no estúdio, junto com os apresentadores, foi muito acertado”, ressaltou. Bourguignon disse que são comuns os sistemas de traqueamento baseados em infravermelho, que são colocados na cabeça da câmera para passar as informações de movimento para o seu modelo 3D. Isso é visto em programas de TV, como nos programas jornalísticos, onde o cenário se movimenta junto com o apresentador. “Outra alternativa é usar tripés robotizados e passar todos os dados de movimento de câmera PTZ e travelling para a máquina de composição e ela fazer a proporcionalidade entre o âmbito 3D, o cenário virtual e a ação”, lembrou. Conforme ele explicou, a NCAM inventou um novo apelo para esse tipo de traqueamento, que sempre teve como base os movimentos humanos, que oferecem recursos de proporcionalidade, dimensão e distância. “Se traduzirmos isso eletronicamente, poderemos passar isso para o nosso cenário virtual. O software faz a leitura do ambiente e o traqueamento de pontos na cena, de forma precisa. Para que tudo saia

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A solução da NCAM tem a função de fazer a união do 3D com a imagem real para obter a realidade aumentada

corretamente é preciso escolher um ponto de referência de chão e do posicionamento da câmera. Esse sistema ajuda muito na produção de filmes, já que oferece movimentos de grande precisão, ideal para broadcasting e cinema. “No cinema ele é usado como preview no momento da produção da cena. Todos os dados de traqueamento são armazenados e na pós-produção são adicionadas as imagens de alta resolução. No cinema é possível ter a ideia geral do enquadramento e do tempo de ação da cena para escolher a lente mais apropriada. O diretor consegue saber se a cena ficou como ele queria”, explicou Segundo ele, na produção de TV é possível produzir gráficos em locais onde não faria e também dá a liberdade de utilizar esses gráficos tanto em estúdio como em externas. “Esses recursos são usados em programas ao vivo para composição gráfica e é possível trabalhar com diversos tipos de câmeras, e lentes do mercado.”

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Reportagem

Games têm poucos incentivos no País Em apresentação durante o Congresso Panorama Audiovisual | Broadcast & Cable, o especialista João Victor Boechat Gomide afirmou que os impostos brasileiros não facilitam o desenvolvimento local de games.

Em todo o mundo, a indústria dos games movimenta mais que as de cinema e música juntas. Os jogos podem ter aplicações no dia a dia das empresas e do trânsito e na educação. Há jogos elaborados para ensinar a trabalhar com equipamentos e ensinar comportamentos diante de certas situações, como os criados para mineradoras. Nesse caso, muitos equipamentos estão envolvidos. “Seria arriscado pagar equipamentos para fazer treinamentos de equipes. Então, muitas vezes se utiliza as ferramentas ou mecânica dos jogos, em geral aplicações em Unit 3D, para treinar equipes”, diz João Victor Boechat Gomide, coordenador do Curso de Jogos Digitais e do Laboratório de Captura de Movimento da Universidade FUMEC. Segundo o professor, os jogos são utilizados com sucesso na companhia Vale, no Pará, nas indústrias metalúrgicas dentro daquele estado, e também como forma de antecipar impactos ambientais em minerações ao longo dos anos. “Esses pontos são incluídos de alguma forma dentro dos jogos educativos, dentro de uma linha maior que se chama ‘gamificação’”, explica. Por definição, ‘gamification’ é um termo em inglês que designa o uso de jogos em atividades diferentes de entretenimento puro. Seria a utilização dos jogos como parte do trabalho introduz um componente social nas corporações, coerente com a utilização da tecnologia fora do contexto profissional. Gomide acrescenta que o termo é relativamente novo, começou a ser utilizado em 2010 e está sendo utilizado no contexto de mudanças comportamentais de aplicações educativas, para simulações de trânsito. “O game é uma ferramenta muito poderosa para atrair a atenção do jogador, que aprende naturalmente e aprimora as suas habilidades através das recompensas que são dadas ao longo do jogo.” Gomide conta que é bastante procurado por pessoas que buscam jogos de baixo custo. “Tenho visto muitas empresas surgindo nesse nicho de games educativos. Tenho sido procurado por muitas pessoas que querem, de alguma maneira, desenvolver jogos de baixo custo utilizando a mão de obra do curso para fazer esse tipo de game. Ao mesmo tempo, empresas de médio porte, que tem encontrado

financiamentos externos, e que acabam abandonando esse nicho, com alguns problemas de posicionamento.” Em 2010 não havia empresas que produzissem jogos em Belo Horizonte. “Cinco anos depois já vejo várias empresas se consolidarem. Tem empresas de médio para grande porte. Há empresas que trabalham diretamente com fabricantes de automóveis. A O2 Games, por exemplo, trabalha com jogos sociais. Existe uma demanda prin-

“O game é uma ferramenta muito poderosa para atrair a atenção do jogador, que aprende naturalmente e aprimora as suas habilidades através das recompensas que são dadas ao longo do jogo”, afirma João Victor Boechat Gomide, coordenador do Curso de Jogos Digitais e do Laboratório de Captura de Movimento da Universidade FUMEC


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As plataformas de software para criação de modelos 3D podem ser usadas no desenvolvimento de personagens para filmes e games, otimizando recursos

cipalmente para os mais talentosos, porque o mercado de games é dividido em duas áreas em termos profissionais: 42% trabalham com programação e 42% trabalham com design, e depois há os que trabalham com distribuição e testes.

Baixar o aplicativo e desenvolver De 2009 para cá, algumas empresas se consolidaram e estão fornecendo produtos extremamente amigáveis como a Unit 3D e UDK Unreal, com modelo de negócios híbrido. “O software é de graça para quem está aprendendo e se houver aplicações comerciais passa-se a cobrar a partir da publicação do produto, que pode ser um game ou aplicativo interativo. Na publicação, passa-se a pagar a partir da quantidade de público que se tem. Essas empresas têm fornecido software, aplicativos, o motor do software, que vai integrar os elementos gráficos e criar jogabilidade. Através da interface, com algumas conexões lógicas, sem saber programar, consegue-se desenvolver o jogo do zero. É possível baixar o aplicativo e fazer o desenvolvimento. É possível desenvolver os próprios scripts também.” No começo, a finalidade do motor gráfico era reduzir a programação e conseguir que o jogo funcionasse em tempo real. O motor gráfico ia cuidar da questão da pontuação, de premiações, movimentações dos gráficos. “À medida que foram se sofisticando, tornaram-se uma interface gráfica que faz conexões e pode-se integrar as regras criadas, os grafismos para criar o jogo. Estamos chegando nesse estágio de maturidade que permite toda essa facilidade. ”Até algum tempo, jogos eram desenvolvidos para mostrar as características do motor de jogo. “Muitas vezes se chamada uma empresa que fazia o desenvolvimento dos scripts dos jogos junto com artistas para desenvolver um jogo que trouxesse aquelas novidades que o mundo gráfico

estava trazendo. É uma atividade em plena evolução. Vejo como algo pré-histórico. A maneira que se joga ainda é extremamente primária.”

Tétrade elementar De acordo com o autor Jesse Schell em “A arte de game design - o livro original”, um jogo é elaborado a partir de uma tétrade elementar, que o divide em quatro elementos: estética, mecânica, narrativa e tecnologia. Mecânica é a parte que se refere às regras do jogo, premiação, pontuação, como o jogo é conduzido. Outra parte do jogo é a narrativa, que se resume pela história. O design é a estética dos personagens, a parte mais aparente. Ao contrário, a tecnologia é a parte mais oculta, diz respeito às plataformas e o sistema operacional que está sendo utilizado. Segundo o professor da Fumec, o que tem se identificado é que essa área tem crescimento sustentado. “Em alguns anos chega a ter um crescimento de 50% e existe uma demanda de pessoal especializado. Até alguns anos era feito um arranjo entre o pessoal de tecnologia da informação e de design gráfico para gerar mão de obra para a indústria.” Gomide conta que o quando o curso da Fumec começou, em 2009,

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ele oferecia opção por design ou programação, mas acabou ficando só com design pela baixa procura em programação. “Dentro desse padrão, há os cursos que vão trabalhar na programação e outros na área de design. Isso é um problema sério porque esse mercado é muito novo no Brasil e não existe uma regulação dentro dele. Provavelmente, assim que existir uma massa crítica de estudantes, na parte do MEC, vai haver uma dificuldade imensa exatamente por conta dos dois públicos que são excludentes: o artista e o engenheiro.” Na avaliação do professor da Fumec, pouquíssima gente consegue transitar à vontade de um campo para outro. “Dentro do Brasil há cursos que tentaram privilegiar os dois lados, e que acabaram se dando muito mal porque não se encontra um público que consiga trabalhar com desenvoltura nas duas áreas. Foi uma divisão que foi percebida a duras penas. No exteriores é exatamente a mesma divisão.”

Captura de movimentos Em um de seus projetos, a ideia de Gomide era fazer o Visconde e a Emília (personagens de Montero Lobato) em 3D e fazer com captura de movimentos. “Fiz a engenharia de todo o projeto. Quando apresentei para a equipe da emissora, disseram que manderiam para Nova York para fazer. Fiquei indignado. Disseram que não temos expertise. “Passaram-se 10 anos e a situação continua a mesma,

praticamente. Vejo que estamos primários na questão da captura de movimentos e interatividade do jogo, e do grafismo. Já temos jogos que se assemelham com o cinema, mas é um caminho que terá que ser traçado.” Hoje em dia, o laboratório da FUMEC é o único na América Latina para captar movimentos para games. “Desenvolvi há alguns anos o primeiro sistema de captura de movimentos de código aberto do mundo. Com isso, consegui apoio do CNPQ, Fapemig, Funarte.” Lá no laboratório da FUMEC a Ilusis criou o Soccer 10 com ajuda do OptiTrack, um conjunto de software e câmeras para criar o game. Outra ferramenta para captar movimentos é a Open Motion Capture. Já a Unit 3D UDK é usada para desenvolver jogos. Porém, para Gomide, “não temos expertise na área de captura de movimentos no Brasil”.

Valorização Apesar, de sua aplicabilidade, a criação de jogos ainda é pouco valorizada no Brasil. Segundo o coordenador da FUMEC, ao contrário do Canadá, onde há isenção de 100% nos impostos para os produtores de games, o Brasil aplica taxas que podem chegar aos 100% para quem produz games. De acordo com Gomide, os games piratas chegam a 94% dos jogos que são distribuídos no País, o que também prejudica a produção nacional de jogos, que perde competitividade. “O Playstation mais caro do mundo é o nosso. A Microsoft resolveu


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A indústria dos games está profundamente ligada à produção audiovisual em todo o mundo. Centenas de roteiros consideram o cinema e os games como plataformas complementares para contar uma história

montar o X-Box em Manaus, conseguiu reduzir o preço pela metade, mas o preço ainda é muito, se comparado a 90% dos países.” O professor afirma que os incentivos do governo para a área de desenvolvimento de jogos estão escassos desde que Gilberto Gil foi ministro da Educação. “Editais Games e Games BR possibilitaram empresas surgirem do zero.” Na opinião do especialista, o setor precisa de concursos, editais premiando bons projetos, além de uma carga tributária que não seja punitiva. “Não vemos atualmente editais abertos para jogos educativos”, argumenta. “Poderiam ter concursos e editais premiando projetos bons, criativos. Ter um imposto que não seja punitivo e formando gente. Com esse tripé é possível dar um impulso com pouquíssima coisa. Com um conta-gotas já se nota a diferença. Atualmente não se vê editais abertos para jogos educativos.”

Roteiro Os roteiristas são escassos no mercado de games, mais do que na TV ou cinema. “No mercado de TV e cinema há poucos roteiristas: talvez cheguem a 10. Para jogos, então, há uma falta de cuidado do País com os roteiristas.” Os poucos profissionais dessa área precisam fazer cursos de aprimoramento no exterior, que acabam sendo custeados por quem está produzindo a série. “Isso ocorreu com a Conspiração e a O2, que de acordo com Gomide, pagaram vários roteiristas para irem para fora para aprender.” Pela experiência do professor da Fumec, conversando com o pessoal da indústria, os desenvolvedores de consoles, os roteiristas de jogos

A Ilusis criou o Soccer 10 com ajuda do OptiTrack, um conjunto de software e câmeras

foram sempre improvisados. “Eles eram pegos dentro da própria equipe. Tinha um programador lá que sabia escrever bem, sacavam ele: agora você é desenvolvedor de roteiros. Isso é mais ou menos o que acontece na indústria como um todo.” Para Gomide, elaborar o roteiro é algo para poucos, já que a cultura do País não dá a atenção devida para a formação de profissionais que desenvolvam roteiros. “As pessoas se encantam pela tecnologia e se esquecem do núcleo que é contar uma história. Isso é que é o cerne.” Jogo é uma criação humana, feita da experiência, passível de tentativa e erro. “Donkie Kong e Space Invaders foram extremamente criativos. Tem grupos que correspondem, outros são picaretas. O nosso problema cultural é a nossa falta de cuidado com a indústria cultural.” Nos Estados Unidos, o Atari teve crescimento grande, teve uma quebra na indústria por falta de qualidade e por excesso de oferta. “Com isso, entraram no mercado os jogos japoneses. A maneira como eles trabalham os personagens é diferente. Eles acabaram tendo uma supremacia nesse mercado e marcando com personagens inesquecíveis como o Mario, por exemplo. O Mario é um personagem japonês, apesar de ter características italianas. Foi feito com a Pixel Art. É fundamental cada criador fazer a autocrítica dos pontos positivos e negativos de seu projeto.” Quando se precisa da interatividade transmídia, o jogo está por trás. Essas ferramentas foram utilizadas inicialmente para jogos. “O nosso principal problema é uma falta de cuidado com o nosso quintal. Começa dos alunos: os jogos deles são todos piratas. Prefere-se cobrar impostos violentos e não vemos a cor deste imposto.


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O novo momento da produção audiovisual no Brasil Sessão do Congresso Panorama Audiovisual revela que o mercado de produção está aquecido pela exigência de conteúdo nacional na TV paga.

A produção audiovisual reflete um mercado movimentado e novos desafios para produtoras, que buscam atender a uma demanda criada Pela lei 12.485/2011. Em um painel que reuniu a Associação Brasileira de Produtoras Independentes e produtores, o Congresso Panorama Audiovisual | Broadcast & Cable buscou abordar esse momento de crescimento do mercado no País. Na percepção de Mauro Garcia, da Associação Brasileira das Produtoras de TV (ABIPTV), o modelo de negócios da produção independente mudou desde a década de 1980, quando essa denominação ainda nem era utilizada. Durante o Congresso, Garcia contou que é um otimista. “Vou completar dois anos na Associação dos Produtores Independentes, mas tenho uma carreira muita ligada à produção de emissora. Passei para o outro lado do balcão muito recentemente. Como venho principalmente de TVs públicas só posso ser um otimista. Tanto na TV do Rio como aqui na TV Cultura, com a iniciativa da TV Ratimbum, iniciei um mercado infantil sempre com essa visão otimista. Mesmo na TVE no Rio de Janeiro as relações com a produção independente não tinham essa dinâmica atual. Fazíamos produção independente em 1980, mas ela ainda não tinha esse nome”, explica. A ABIPTV foi fundada em 1989. O diretor da ABIPTV lembra que a TV educativa não tinha o nome de TV pública, e que esse rótulo é recente. “Eram iniciativas para soluções, modelos de negócios, que naquela época não existiam e não se falava em produção independente como se fala hoje.” Segundo Garcia, durante muito tempo o produtor independente era contratado como terceiro. “Eu que já frequentei eventos similares. No caso deste com uma pegada forte em tecnologia, para estar falando de produção independente temos que comemorar. Sempre fui convidado como o diretor de programação de emissoras, mas não me lembro de produtor independente participar de uma mesa, muito menos de um painel inteiro sobre produção independente. Alguma coisa aconteceu. Hoje o momento que vivemos faz com que o mercado gire. É um momento especial que temos que aproveitar”, diz.

“Fazíamos produção independente em 1980, mas ela ainda não tinha esse nome”, afirmou Mauro Garcia, da Associação Brasileira das Produtoras de TV (ABIPTV)

Na opinião do diretor da ABIPTV, é uma novidade o produtor independente estar atuando como protagonista. Então, só posso ser otimista. “Quanto mais falarmos, atuarmos, chamarmos os outros agentes, quanto mais chamarmos a Ancine para participar, mais estamos cumprindo o nosso papel.” Em 2011, a ABIPTV tinha 130 associados, número que saltou para 446 hoje. Em 15 estados, mais de 8 mil produtoras estão registradas. O trabalho dessas produtoras deve estar calcado em capacidade, desenvolvimento, política e divulgação. Para Garcia, a questão da regionalização da TV aberta e produtoras independentes deve se desenrolar ao longo do tempo.

TV Paga no Brasil: explosão no número de assinantes tem origem nas classes C, D e E



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O fim do tabu Pela Lei 12.485, os canais da TV paga devem transmitir três horas e meia de conteúdo nacional em horário nobre. Destes, 50% devem tem origem em produtoras independentes. “Essa cota de três horas e meia semanais nos canais estrangeiros já foi superada. Os canais têm no mínimo uma, uma hora e meia diária. O que permitiu que a lei pudesse surgir, depois de tantos anos de debate, foi a concorrência depois da entrada de novos atores como operadoras, que criou aquela luta de preços. Isso permitiu a entrada de uma nova multidão de assinantes e fez com que entrassem mais recursos publicitários.” A receita de publicidade da TV paga já está empatando com a da TV aberta. “Este é o caminho inevitável. A publicidade está migrando para a TV por assinatura. As classes C, D e E hoje são maioria absoluta da TV por assinatura, o que mudou a cara da TV por assinatura, das nossas séries, e mesmo das estrangeiras.” Até o final do ano, a estimativa da ABTA é que a TV paga chegue a 20 milhões de assinantes. Após 2011, foram lançadas mais de 180 produções independentes. Na avaliação de Garcia, além do número quantitativo, o conteúdo brasileiro interessa para porque é um jeito de fidelizar o público novo que entrou das classes C, D e E. “Eles têm o hábito de consumo de conteúdo nacional como na TV aberta. E eles querem se

Lei da TV paga abre espaço para veiculação e produção de conteúdo nacional

encontrar de novo na TV por assinatura.” Esse ingresso de novos espectadores levou as séries a serem dubladas. “Forçou ter conteúdo brasileiro, independente ou não, a entrar no horário nobre. Entre as 21 séries mais assistidas, oito são nacionais, quase a metade. Não há mais desculpa para não ter





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conteúdo brasileiro. Dá audiência, tem qualidade, está ajudando a fidelizar esse público. Acabou o tabu.” Ao mesmo tempo, Garcia atesta que os canais brasileiros assumem maior presença no line up das operadoras, com uma cota de até 12 horas diárias de conteúdo brasileiro independente. Para o diretor da ABIPTV se uma lei como a 12.485, voltada para a TV por assinatura, surgiu na TV aberta, o escopo para a produção irá se expandir ainda mais.

Sonhar com os pés no chão Tornar o sonho realidade com o pé no chão. Esse foi o recado de Flávio Guedes, diretor da DMCTV, durante o painel formado com a ABIPTV e produtoras independentes. Guedes ressalta que a produtora independente precisa estar atenta ao fato de ser uma pessoa jurídica, e portanto, ter compromissos com folha de pagamento, impostos, colaboradores e freelancers. Ao mesmo tempo é preciso conhecer a Lei do Audiovisual, para entender o repasse de percentual ao Imposto de Renda, e estar atento às regras, prazos e trâmites. Segundo Guedes não basta a produção só entender de roteiro. “Não é só entender de roteiro e ter uma ideia na cabeça. É um trabalho sério que demanda esforço. Precisa-se entender de roteiro, edição, decupagem” e (até mesmo) “de contabilidade”. Há pelo menos quatro fontes de recursos para a produção audiovisual: Ancine, FSA, Proac e editais. “Um dos mecanismos que temos para incentivar os curtas, os longas, as séries, os projetos é a lei do audiovisual que vai repassar para os investidores uma porcentagem a ser deduzida do imposto de renda.” Para Guedes, o planejamento e a contabilização de todos envolvidos na produção do projeto são essenciais para a continuidade do negócio. Para filmes e séries com mais de 70 minutos, a regulamentação e o projeto devem ser feitos através da Ancine. “Curta metragens e filmes de menos de 70 minutos podemos fazer através do Ministério da Cultura”, orienta. Um dos mecanismos que pode gerar recursos para a produção de filmes, geralmente longas, é o Certificado Individual do Audiovisual (CAV), que permite registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e de inserção de títulos atrelados à produção na Bolsa de Valores, atrelado a Ancine. A Lei do Audiovisual da Ancine traz dois artigos que dizem que os

Documentários são maioria das 180 produções nacionais que surgiram desde 2011

incentivos podem ser recebidos pela CVM. “Coloco títulos do projeto na Bolsa de Valores para serem investidos ou é feito um contrato para retornar esse investimento. Investindo R$ 500 mil em dois anos terá um retorno de X% sobre a arrecadação de bilheteria. Isso pode ser feito através da Lei do Audiovisual, da Ancine”, explica o produtor. Além dos longas, a Lei do Audiovisual permite a captação de investimentos para curta-metragem, média-metragem, séries e longas-metragens, embora para o produtor a LDA seja mais indicada para longas. Ao mesmo tempo, filmes abaixo de 70 minutos devem ir direto ao Ministério da Cultura, através do Salic Web. “É menos burocrático do que colocar títulos na Bolsa de Valores para ser negociado. Algumas empresas, como a Sabesp, vão investir no seu filme no seu média ou longa metragem porque querem essa regulamentação da Ancine, sua cota registrada na CVM, senão ela não tem os abatimentos fiscais”, aconselha Guedes. De acordo com a Lei do Audiovisual (8.685, de 20 de julho de 1993), esse incentivo fiscal atrelado aos investimentos em bolsa pode ser utilizado até o limite de 3% do valor da produção (PJ) e de 6% (PF) pela produtora. O total dos recursos (100%) podem ser aproveita-

Séries brasileiras estão entre as mais assistidas após a implementação da lei 12.485


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dos no limite dos 3% do imposto de renda devido para as pessoas jurídicas. “Não é porque o seu filme tem R$ 600 mil aprovados que a empresa vai poder financiar os seus R$ 600 mil. Depende do que ela tem de imposto para pagar. O enquadramento da empresa só pode ser lucro real, o que dá uma enxugada nas possibilidades de investimento.” Em outro método, sem a CVM, somente pela Bolsa de valores, a pessoa recebe um comprovante de subscrição do valor investido. É preciso mandar uma carta de intenção para o Ministério da Cultura, com os dados da pessoa, o valor do imposto devido, e uma série de itens que constam no manual no site da Salic web e o Ministério da Cultura. Após a aprovação inicial, um recibo é emitido para ao investidor, e pode-se depositar a importância na conta X no Banco do Brasil, em nome da produtora, e que fica vinculada ao Ministério da Cultura. “A partir de certa porcentagem posso mexer no que já foi depositado. Não é porque já foi captado R$ 30 mil do projeto, que custa R$ 200 mil já se pode mexer no dinheiro. É preciso ter uma porcentagem de 20% a 30% desse recurso garantido para começar a pré-produzir o seu projeto. Isso é válido tanto para a Lei do Audiovisual quanto para o Ministério da Cultura.” Flavio Guedes explica que o Proac é uma ferramenta para o pequeno produtor bem mais direta. “Com ele, a chance de se concretizar os projetos aumenta muito. A concorrência cai em termos de qualidade, tempo e dinheiro”, incentiva. Deste edital, que pode ser do governo federal, estadual e de prefeituras, podem participar pessoa física ou jurídica. Produtoras podem se associar para participar do edital. “O Proac é um recurso que vem do ICMS, imposto do governo estadual, arrecadado com transporte de mercadoria, é bastante satisfatório, bastante interessante”, acrescenta. No caso do Proac há um processo de avaliação. O investidor tem um limite de R$ 400 mil para investir (PF) ou R$ 800 mil, no caso de pessoa jurídica. O Proac que vai determinar quanto o investidor tem de porcentagem do imposto a recolher para investir no seu projeto.

Sucesso é uma semente que se planta Silvia Prado, da Cinema Animadores, contou um pouco de sua trajetória nascida na publicidade, passando por uma especialização em gestão de produção na FVG, e continuando no universo da ani-

Flávio Guedes, diretor da DMCTV: o planejamento e a contabilização de todos envolvidos na produção do projeto são essenciais para a continuidade do negócio

mação. Gerado em 2009, Zica e os Camaleões é uma produção que gerou em retorno financeiro de R$ 2,5 milhões em 2014 após um processo de engajamento com várias equipes de produção e diferentes mídias. “Zica e os Camalões” acabou de estrear na TV Brasil no País e no final do ano deve começar na TV Cultura. “Acabamos de fechar um contrato com a Nickelodeon Brasil e América Latina”, conta Silvia. A série foi pensada como animação e surgiu com o um diretor de animação e ilustrador, que tinha um blog. Esse diretor procurou Silvia e seu sócio. A série ganhou o Programa Internacional de Capacitação (PIC), da ABIPTV, e contou com a participação pessoas de todo o mundo que ajudaram em sua formatação. “Eles financiaram o piloto e um ano de desenvolvimento (TV Cultura e TV Brasil). Participamos do primeiro Rio Content Market, do lado transmídia. Quando conseguimos recursos para produzir, a produção já estava

O painel do Congresso Panorama Audiovisual reuniu membros da Associação Brasileira de Produtoras Independentes e diversos produtores do mercado audiovisual



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pensada e mastigada”, detalha Silvia. A série se desenvolve em três momentos do dia a dia de uma garota que está entrando na adolescência. Em seu quarto ela é inspirada pelos camaleões imaginários. Suas reflexões são registradas. Portadora da chave de seu quarto, o que dá a ela a liberdade de até mesmo grafitar, Zica também compõe músicas. A série é sempre um videoclipe feito com várias técnicas de animação. “Com isso, ela abre espaço para trabalhar em várias plataformas que são inerentes ao jeito dela ser e pensar”, argumenta Silvia sobre os conteúdos que já nascem transmídia. Junto a esse projeto, a produtora desenvolve vários outros, em paralelo. “Temos vários projetos ao mesmo tempo. Em nenhum momento nada parou. Todos que ofereci toparam (sobre Zica). A série tem um lado musical, os camaleões, que já foram licenciados, também tem o lado reflexivo dela. A gente acreditou e acha que o caminho é bem esse, e que devia estar trabalhando as várias plataformas ao mesmo tempo. Ao invés de esperarmos para fazer sucesso, daí criar um blog e pensar em fazer a chave, resolvemos atacar tudo ao mesmo tempo.” A chave do quarto de Zica motivou uma ação no Facebook. Fora das telas, a produção encontrou Bárbara Zurc, parecida com a Zica e escolhida em um concurso no Facebook. Os cinco mil fãs que ela tinham conheceram a Zica. Paralelo a isso, uma ação promocio-

Flavio Guedes: Há pelo menos quatro fontes de recursos para a produção audiovisual: Ancine, FSA, Proac e editais

nal reuniu o show da Zica trazida para a vida real, com uma ação de arte com pinturas dos camaleões para as crianças e grafite para os adolescentes no final de julho no MIS.



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Silvia Prado, da Cinema Animadores, destacou que o importante é o envolvimento com o público do produto, assim como a geração de diferentes mídias a partir da história principal, o chamado transmídia. Até mesmo um game educativo foi concebido em parceria com a Prefeitura de São Paulo, derivado da série de animação.

Do som para o audiovisual Carlos Andrade, diretor da Visom Digital, relatou sua experiência no mercado fonográfico e como ela serviu de base para sua recente inserção no mercado audiovisual. “Venho do mundo audiovisual e no meu universo não temos incentivo. Precisamos empregar recursos do nosso próprio bolso no que gostamos e acreditamos que fazer sucesso. Daí se vende e se consegue mais para o próximo trabalho”, compara. A primeira produção de Andrade foi Menina Veneno, em 1982, que lançada em 1983. “Com o dinheiro que ganhei - 1% - montei meu primeiro estúdio.” Andrade é compositor e entre suas canções está Saigon, imortalizada na voz de Emílio Santiago. Dentro do universo da música, ele já produziu mais de 500 DVDs musicais. A Visom tem 29 anos, e Andrade trabalha nesse mercado há 35 anos. “Tenho uma experiência grande em produto e produção. Meu universo estava declinando e resolvemos dar uma guinada e procurar onde estava o dinheiro, que claramente está no audiovisual. Não adianta

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correr atrás sem uma estratégia.” Para ilustrar sua estratégia, o produtor lembrou dos vikings. “Os vikings foram o único povo do planeta que não foi conquistado. A primeira lei Viking é: nunca planeje nada em detalhes, mas isso quer dizer planeje, não esmiúce. Produzir o Zeca Pagodinho e a Ivete Sangalo não conta ponto na Ancine. O que conta ponto é coproduzir um filme em uma ação de amigos. Fui para Gramado e encontrei 400 cineastas que tinham longa-metragem para finalizar. Ganhei alguns pontos produzindo longas e parti para o mercado.” Para dar o start no novo segmento de atuação teve a colaboração de diversas produtoras que precisavam de co-produção para finalizar suas obras. Assim, ganhou um ponto com vários parceiros que o ajudaram a dar prosseguimento em uma primeira produção independente. Entre as vantagens destacadas para o 4K está a qualidade superior, que permite a conversão para formatos inferiores, além de trazer maior riqueza de detalhes às imagens. Andrade coproduziu em parceria com a Record, a primeira série em 4K da emissora, que começará a ser exibida em dezembro, Conselho Tutelar. A história dessa série foi até o produtor. A mulher de Andrade fundou uma ONG na Rocinha que ensina as crianças a ler. “As crianças vão para a escola, passam de ano, mas não sabem

Carlos Andrade, Silvia Prado e Flavio Guedes no Congresso Panorama Audiovisual: Produção independente a todo o vapor

“Zica e os Camaleões” se desenvolve em três momentos do dia a dia de uma garota que está entrando na adolescência

“Resolvemos dar uma guinada e procurar onde estava o dinheiro, que claramente está no audiovisual”, explica Carlos Andrade, diretor da Visom Digital

ler”, denuncia. “Quando você começa a trabalhar com crianças na Rocinha, precisa-se da presença de conselheiros tutelares porque eles vão manter a temperança do local.” Nesse contexto, surgiu um conselheiro tutelar, Eber Boscoli. “Um herói de carne e osso, que apesar da pouca instrução conhece lei como poucos juízes, principalmente as relacionadas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.” Boscoli foi gravar algumas músicas em seu estúdio no Rio de Janeiro. “Ele despejou uma quantidade de histórias absolutamente absurdas na minha frente. Tive que fazer.” Segundo Andrade, ele é um conselheiro tutelar que trabalha por vocação. “Eu vi um personagem. Sempre no universo da música eu procuro um intérprete. No universo da música, a primeira coisa que preciso é de uma tremenda música. Se não tiver essa música posso ter o Fábio Júnior, o Lulu Santos, que não vou andar. Se eu tiver a música, estou no jogo. Preciso de um interpréte para carregar essa música. Esse é cara que vai fazer com que a música ‘corte’. Em Saigon gravei com Claudio Cartier. Em seguida gravou Leni Andrade. Em terceiro, gravou Beth Carvalho, que vendeu 250 mil cópias. Em quarto, grava Emílio Santigo e vende 850 mil cópias. Dali para frente já vendemos mais de 2,5 milhões de cópias. Uma vez que se tenha o produto que se acredita, se confia, vê-se que se tem apelo e atenção popular. Não cometam esse erro: ganhar dinheiro na produção. Isso é coisa para vagabundo. Esse dinheiro é para lançar o produto, e depois de lançado, aí sim pode-se começar a ganhar dinheiro.” Para apresentar a série à emissora preparou um piloto, além de uma boa apresentação. Na ocasião empregou a técnica do pitching, ou arremesso, bastante empregada em apresentações nos Estados Unidos. À plateia, relatou que se trata de ter a argumentação na ponta da língua e estar disposto a fazer o que for preciso para apresentar aquele produto, e mostrar o seu valor.



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Reportagem

IPTV como um futuro para a televisão. Desde o NAB 2014, o grande assunto em termos de upgrade tecnológico para broadcast é a migração para a infraestrutura IP. Para os menos antenados, trata-se de trocar o modelo da transmissão de sinal entre os processos de produção (cabeamento, roteamento e processamento) para o de transmissão de dados. Levando em conta a digitalização dos fluxos de trabalho, começa a fazer mais sentido transportas conteúdo como arquivos do que como sinal elétrico, uma abordagem mais ligada ao analógico. Durante o evento de Las Vegas, foi o momento em que as empresas que lideram este segmento apresentaram ao mundo a plataforma IP como o novo modelo de transporte. Carregando consigo uma série de vantagens, o sistema ainda segue a tendência que ocorre em todo o mercado de tecnologia de cada vez mais recair em arquiteturas baseadas em TI. “O negócio da televisão está passando por uma grande transformação”. Foi com esta afirmação que a especialista de soluções de marketing da Harmonic Kirssy Valles abriu sua fala no painel “IPTV, redes abertas e novas plataformas”, realizado no Congresso Panorama Audiovisual. Durante a palestra, a especialista falou sobre os desafios em termos de infraestrutura física e a transformação do negócio de distribuição de conteúdo. “Um dos grandes desafios de hoje é precisar prover IPTV dentro de uma estrutura digital baseada em hardware. Uma estrutura unificada sobre IP parece ser o formato mais flexível e vantajoso para o futuro das emissoras”, afirmou Valles. De acordo com ela, apesar de ser um tema recente, hoje já é possível montar toda a estrutura de uma emissora sobre ethernet. Abordando o tema da monetização de conteúdos para novas mídias Valles apresentou uma visão focada na economia de estrutura. “Como em uma estrutura IP os equipamentos são unificados, você pode usar tempo ocioso de determinados processos para realizar

“Como em uma estrutura IP os equipamentos são unificados, você pode usar tempo ocioso de determinados processos para realizar processamentos de outros”, afirmou Kirssy Valles, da Harmonic

“Hoje o usuário não se contenta mais com agilidade ou qualidade, ele quer ambos em uma interface que seja amigável. Temos a premissa de que se o conteúdo é o rei do negócio, então a experiência do espectador é a rainha”, brincou o diretor de vendas da Ateme Gustavo Dutra

“Um dos grandes desafios de hoje é precisar prover IPTV dentro de uma estrutura digital baseada em hardware. Uma estrutura unificada sobre IP parece ser o formato mais flexível e vantajoso para o futuro das emissoras”, afirmou a especialista de soluções de marketing da Harmonic Kirssy Valles

processamentos de outros”, explica. De acordo com a especialista, o serviço que a Harmonic tem disponível para esta solução, o VOS, “consegue um break even em três anos e significa uma economia de espaço físico de mais de 37%”, conclui. Quem também abordou o tema durante o painel foi o diretor de vendas da Ateme Gustavo Dutra. “Hoje o usuário não se contenta mais com agilidade ou qualidade, ele quer ambos em uma interface que seja amigável. Temos a premissa de que se o conteúdo é o rei do negócio, então a experiência do espectador é a rainha”, brincou. Dutra apresentou alguns números do mercado americano para justificar a importância que o IPTV e a experiência que ela propicia. Em um case com a Sky nos EUA, a Ateme registrou que mais de 70% da audiência veio de fora do consumo de TV Linear padrão e 50% destes espectadores consumiram conteúdo em PVR. Para finalizar, Dutra abordou as inovações que novas compressões, como HEVC, devem trazer ao mercado OTT. “A taxa reduzida vai somar bastante para os serviços que dependem de rede IP. Em compensação, temos uma demanda para trocas de Set-top-boxes, o que pode gerar uma demora um pouco maior para esta transição”, conclui.


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Reportagem

O futuro o transporte de sinal

“Com o 4K Full, temos uma curva de cores muito próxima do que era o mundo analógico”, explica Eliesio Silva, da Tektronix

Se houve algo que ficou claro durante a NAB 2014 é que a transposição de infraestruturas broadcast para IP é uma tendência. O problema é que esta transformação traz um grande debate em termos de protocolos e padrões a serem adotados. Buscando este debate, o painel “Conexões SDI, novas conexões, alternativas e compatibilidades”, realizado no Congresso Panorama Audiovisual, debateu quais serão os prováveis tipos de transporte usado pelos radiodifusores no futuro. Defendendo a difusão do novo protocolo AVB, Jan Eveleens, CEO da Axon pautou sua apresentação nos benefícios que uma estrutura Ethernet usando o novo protocolo pode trazer para o fluxo de trabalho broadcast. “O principal motivo pelo qual a infraestrutura será IP é a questão de tamanho de mercado. Só o segmento ethernet fatura por ano 20 bilhões de dólares, enquanto que o SDI chega perto dos 300 milhões. Para se ter uma ideia, esse número é maior do que o mercado broadcast inteiro, que tem um giro médio de 16 bilhões. As empresas que estão por trás do mundo IP também

“É por isso que a infraestrutura sobre IP é a escolha do futuro e o protocolo certo para isso é o AVB”, afirma Jan Eveleens, CEO da Axon

“Hoje o AVB já é real. Temos dezenas de switchers, equipamentos de áudio e até câmeras sendo vendidas no mundo todo compatíveis com este protocolo”, afirmou Jan Eveleens, CEO da Axon

seguem esta lógica de grandeza. Só a receita anual da Cisco ultrapassa os 46 bilhões de dólares”, explicou. De acordo com Eveleens, graças a quantidade de investimentos e a rapidez com que o mercado TI evolui, devemos chegar a redes ethernet capazes de trafegar 1 terabyte por segundo nos próximos dez anos. “É por isso que a infraestrutura sobre IP é a escolha do futuro e o protocolo certo para isso é o AVB”, afirma. Em seguida, o CEO apresentou diversos aspectos técnicos de funcionamento do AVB, incluindo camadas de transporte, layers físicos e formatos possíveis. “Hoje o AVB já é real. Temos dezenas de switchers, equipamentos de áudio e até câmeras sendo vendidas no mundo todo compatíveis com este protocolo”, concluiu. Seguindo por outro lado, Eliesio Silva da Tektronix, veio para falar sobre as vantagens que as novas aplicações 4K trazem para o já tradicional SDI. “Um dos problemas que o transporte digital via SDI sempre teve é a redução drástica da gama de cor. Com o 4K Full, temos uma curva de cores muito próxima do que era o mundo analógico”, explica. Para ilustrar este fluxo de trabalho, Silva falou sobre o case realizado durante a Copa do Mundo, quando três jogos foram transmitidos em 4K end-to-end usando transporte SDI. “Na ocasião, usamos o sistema 4-Split, onde cortamos o sinal 4K em quatro sinais 1080p e transportamos cada qual sob um SDI 3G padrão”, explicou. Apesar disso, segundo Silva, a busca agora é por uma forma de transportar todo o peso do sinal 4K sob um único cabo usando SDI. “Esta é a busca do SMPTE 2081, que traz o transporte por fibra óptica usando o SDI 12G, ou seja, 4K em 12 Gb por segundo usando codificação HEVC”, concluiu.



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Reportagem

O mundo da TV em nuvem Graças a esta crescente capacidade de criar meta-dados, a análise comparativa desta informação, ou Big Data, torna-se uma etapa extremamente importante dentro do modelo de negócio do Broadast, comentou Pablo Milani, CEO da Byte & Click

“O futuro do fluxo em nuvem é brilhante, mas é preciso sempre mitigar os riscos, ter backups físicos e investir em proteção”, lembrou Marcelo Blum, da Videodata

A implementação dos conceitos de Big Data e Cloud Computing para o mundo broadcast traz um novo panorama para o negócio da televisão. A possibilidade de usar as infinitas estatísticas geradas como forma de enriquecer e rentabilizar a distribuição é somente uma delas. Discutindo os novos modelos de televisão fruto da convergência entre os mercados de TI e Televisão, o painel “Explorando os recursos de Big Data e Computação em Núvem”, realizado no Congresso Panorama Audiovisual, trouxe diversos conceitos que são cada vez mais comuns para o mercado broadcast. De acordo com os palestrantes, seja para uso de software como serviço, fluxos de trabalho colaborativos ou MAM em nuvem, o tema da Big Data está cada vez mais ligado ao mundo televisivo. O primeiro a tomar a palavra foi o CEO da Byte & Click Pablo Milani. “A grande diferença do mundo da Nova Televisão, é hoje é possível gerar uma quantidade enorme de dados dentro de qualquer produto audiovisual”, começou o palestrante. Graças a esta crescente capacidade de criar meta-dados, a análise comparativa desta infor-

“Muitos pensam que, pelo fato destes dados serem não estruturados, o esforço seria muito grande, mas analisar estes dados é muito mais fácil do que se imagina”, afirma o CEO da Byte & Click Pablo Milani.

mação, ou Big Data, torna-se uma etapa extremamente importante dentro do modelo de negócio do Broadast. Segundo Milani, estes dados estão presentes em diversas camadas de um arquivo de vídeo. Além dos óbvios como por exemplo, horário da filmagem, locação, título, há ainda o áudio transcrito, informações de legenda e closed caption, registro de coloração e etc. “Se levarmos em conta ainda os dados de entrega, ou seja, estatísticas de audiência, do tipo de dispositivo que está acessando o conteúdo, perfil de usuário e etc, teremos uma quantidade massiva de dados que podem ser usados”, explica. A presença destes dados no fluxo de trabalho pode acabar trazendo um enorme número de facilidades para os gestores deste conteúdo, principalmente e houver desenvolvimento de aplicações para o uso das informações. “Muitos pensam que, pelo fato destes dados serem não estruturados, o esforço seria muito grande, mas analisar estes dados é muito mais fácil do que se imagina”, conclui. Já Marcelo Blum, da Videodata, focou sua apresentação no que diz respeito à computação em nuvem aplicado ao broadcast. O palestrante abriu sua apresentação definindo os conceitos básicos de nuvem publica, privada e hibrida . “Dentre as aplicações possíveis destes sistemas em nossa realidade está o compartilhamento, trabalho colaborativo, transcodificação, controle de qualidade, Playout, Video on Demand e Desater Recovery”, explica. Apesar destas facilidades, o palestrante também destacou que o fluxo de trabalho em nuvem traz também uma série de novos riscos, como segurança dos dados ou contaminação por vírus. “Portanto, o futuro do fluxo em nuvem é brilhante, mas é preciso sempre mitigar os riscos, ter backups físicos e investir em proteção”, conclui.


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Reportagem

O áudio em muitos canais O som surround não é novidade para ninguém. Desde os anos 70 algumas bandas de rock progressivo já traziam trabalhos editados em som imersivo e os filmes para cinema criavam a ilusão de se estar dentro da cena. O escalamento da resolução da imagem, porém, faz da preocupação de trabalhar o som em múltiplas fontes algo cada vez mais factível com o dia-a-dia da produção audiovisual. Para debater este tema, o painel “Áudio Multicanal, TV e Cinema”, realizado no último dia do Congresso Panorama Audiovisual, reuniu profissionais de diferentes etapas da cadeia produtiva para debater o tema. Entre os palestrantes estavam os mixadores Paulo Gama e Eric Ribeiro e o diretor de negócios da TSL Sérgio Bourguinon. “A análise estritamente estética ou técnica do áudio de um filme, não quer dizer exatamente nada. É preciso ter um pouco de cada e seguir critérios de importância”, começou Paulo Gama. De acordo com o mixador, que já trabalhou em filmes como “O Palhaço”de Selton Melo, é preciso reunir um balanço entre o que é agradável, o que é técnico e o importante controle de qualidade final. Em seguida, o palestrante detalhou um pouco da composição dos elementos narrativos de um filme. “Trabalhamos hoje o 5.1 como um grande mono. Isso porque há um contexto de produção cultural. Depois de décadas ouvindo o som de um filme de determinada maneira, há uma expectativa de quem assiste de como as coisas vão soar e não pode haver um estranhamento nisso”, explicou. Por isso, para Gama, o uso ou não de uma mixagem surround, ou o quão se deve trabalhar com ela, precisa ser acompanhada de um juízo de valor do operador. “Novidade tecnológica para produção só cumpre o papel quando ela vem acompanhada de naturalidade para o espectador”, concluiu. Já Eric Ribeiro, que é chefe do departamento de áudio da produtora Casablanca, abordou o surround como uma técnica onde há a necessidade da se criar um ponto de referencia para o espectador. “Não se pode sair rodando o referencial do som. É preciso imaginar onde você quer colocar o espectador para que ele esteja imerso na cena”, explicou. Em seguida, Ribeiro mostrou exemplos de diversos sistemas de reprodução surround, como o Dolby Atmos ou o Auro, que trabalham com grandes quantidades de canais, questionando a forma de entregar o conteúdo para estas estruturas. “Não adianta querer que o filme seja mixado em Atmos (128 pistas em 64 caixas), se a captação foi feita com um único shotgun mono. Todo o workflow precisa ser

Sérgio Bourguignon, da TSL, apresentou a solução Sound Field, um microfone preparado para captar ambiências surround e entregar múltiplos canais

“Não adianta querer que o filme seja mixado em Atmos (128 pistas em 64 caixas), se a captação foi feita com um único shotgun mono. Todo o workflow precisa ser pensado para suprir esta necessidade”, afirmou Eric Ribeiro, chefe do departamento de áudio da produtora Casablanca

“Trabalhamos hoje o 5.1 como um grande mono. Isso porque há um contexto de produção cultural”, afirmou o mixador Paulo Gama (seg. à direita)

pensado para suprir esta necessidade”, afirmou Eric Ribeiro. Por fim, o palestrante falou sobre as inúmeras normas de medição para televisão, como Loudness, que afetam bastante o trabalho de mixagem. “São tantas normas e medidores a se respeitar, que você passa a mixar de forma muito mais matemática do que auditiva e acaba se transformando em um grande operador de botões”, explicou.

Um microfone, diversos canais Completando o painel, Sérgio Bourguignon da TSL usou seu tempo para apresentar a solução Sound Field, da marca. Trata-se de um microfone desenvolvido respeitando uma filosofia de eixos de orientação para captar ambiências surround e entregar múltiplos canais em diferentes percepções. O sistema é composto por um microfone de quatro capsulas em eixos opostos e transversais, um processador que usa um algoritmo para extrair os diferentes canais da ambiência captada e um controlador, que pode ser software, para calibragem e determinação dos parâmetros de trabalho. “A ideia do Soundfield é captar exatamente o que um ser humano estaria ouvindo em determinado ponto. O resto dos elementos faz a distribuição de canais para ter esta entega na configuração adequada”, explicou Bourguignon. Graças a esta estrutura de eixos, por meio do controlador é possível calibrar praticamente todos os parâmetros dos canais surround, como por exemplo padrão polar, eixo de orientação e angulação de fonte direcional. O palestrante finalizou a palestra abordando diversos exemplos de captações realizadas com o algoritmo Soundfield.



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Artigo

Fundamentos sobre Avaliac¸a˜ o de Qualidade de V´ıdeo Digital Eduardo Romani, Wyllian Bezerra da Silva, Keiko Verˆonica Ono Fonseca e Alexandre de Almeida Prado Pohl Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a - UTFPR Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Resumo— Este artigo apresenta uma s´ıntese sobre avaliac¸a˜ o de qualidade de v´ıdeo digital, abordando as m´etricas, banco de dados e a metodologia de processamento de escores das m´etricas. As m´etricas podem ser subjetivas ou objetivas, sendo as subjetivas realizadas atrav´es de avaliac¸o˜ es humanas e as objetivas por meio de algoritmos e modelos matem´aticos. As m´etricas s˜ao desenvolvidas a partir de avaliac¸o˜ es de bancos de dados de v´ıdeos e devem seguir recomendac¸o˜ es para o processamento dos resultados, como calibrac¸a˜ o e validac¸a˜ o. Por fim, e´ discutido o atual estado da arte e as tendˆencias das pesquisas em avaliac¸a˜ o de v´ıdeo. Palavras-Chave— Qualidade de V´ıdeo, M´etricas, Banco de Dados, Metodologia de Avaliac¸a˜ o.

˜ I. I NTRODUC¸ AO H´a muito que os conte´udos de v´ıdeo fazem parte de nosso cotidiano, grac¸as a radiodifus˜ao e internet. E´ expressivo o avanc¸o tecnol´ogico na a´ rea, tanto no alcance que a m´ıdia conquistou quanto na qualidade de experiˆencia do usu´ario. Um dos fatores e´ a melhora na qualidade de v´ıdeo devido a` transic¸a˜ o do v´ıdeo anal´ogico para o digital. Por´em, tanto o v´ıdeo anal´ogico quanto o digital sofrem perdas e degradac¸o˜ es, seja na transmiss˜ao em canais com ru´ıdo como no processamento, e.g., codificac¸a˜ o e decodificac¸a˜ o. Assim, torna-se crescente a necessidade de Avaliac¸a˜ o de Qualidade de V´ıdeo (AQV), com o objetivo de auxiliar o radiodifusor e o provedor de v´ıdeos a oferecer uma melhor qualidade ao usu´ario. A avaliac¸a˜ o de qualidade de v´ıdeo digital e´ realizada por meio de m´etricas de avaliac¸a˜ o, as quais s˜ao divididas em duas classes: as m´etricas subjetivas e objetivas. A avaliac¸a˜ o subjetiva utiliza avaliadores humanos para obter escores de qualidade dos v´ıdeos. E´ considerada mais realista, pois retrata a avaliac¸a˜ o direta do usu´ario. Entretanto, necessita de recursos humanos, a fim de estabelecer certa confiabilidade nas medidas, tornando-se muito demorada, custosa e por isso, invi´avel ao difusor. Por outro lado, a avaliac¸a˜ o objetiva busca por meio de m´etodos matem´aticos e algoritmos estimar a qualidade de v´ıdeos, cujo objetivo e´ aproximar-se ao m´aximo da avaliac¸a˜ o humana. As m´etricas objetivas se subdividem em trˆes categorias: m´etrica com referˆencia completa (FR, Full Reference), reduzida (RR, Reduced Reference) e sem Eduardo Romani, Keiko Verˆonica Ono Fonseca e Alexandre de Almeida Prado Pohl. Programa de P´os-Graduac¸a˜ o em Engenharia El´etrica e Inform´atica Industrial , Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a, Curitiba-PR, Brasil. Wyllian Bezerra da Silva. Universidade Federal de Santa Catarina, Joinville-SC, Brasil. E-mails: eduardo romani@hotmail.com, wyllianbs@gmail.com, keiko@utfpr.edu.br, pohl@utfpr.edu.br. Este trabalho foi parcialmente financiado pelo CNPq (131775/2013-8).

referˆencia (NR, No Reference). As m´etricas com referˆencia completa utilizam o v´ıdeo original para estabelecer um escore para o v´ıdeo degradado, a m´etrica reduzida utiliza apenas algumas informac¸o˜ es do v´ıdeo original e a sem referˆencia n˜ao utiliza nenhuma informac¸a˜ o deste. Estas m´etricas objetivas tˆem como vantagem a f´acil utilizac¸a˜ o, o fato de serem imparciais e de baixo custo [1]. Para o desenvolvimento de m´etricas objetivas e´ necess´ario que se tenha um banco de dados de v´ıdeos para realizar os testes e poder validar as m´etricas [2]. Estes bancos de dados s˜ao gerados com aux´ılio de m´etricas subjetivas, as quais selecionam sequˆencias de v´ıdeos e realizam a avaliac¸a˜ o subjetiva, produzindo escores de qualidade para cada um deles, e criando, assim, um referencial para a validac¸a˜ o das m´etricas objetivas. Como os valores gerados pelas m´etricas objetivas e subjetivas geralmente n˜ao se encontram na mesma escala, e´ preciso realizar a calibrac¸a˜ o das m´etricas objetivas, segundo um modelo n˜ao-linear, conforme recomendac¸o˜ es e padronizac¸o˜ es estabelecidas por o´ rg˜aos internacionais. Tanto as m´etricas subjetivas e os processamentos dos escores devem seguir as recomendac¸o˜ es do Video Quality Experts Group (VQEG) [3] e da norma ITU-P.910 [4] que estabelecem parˆametros para tornar os escores subjetivos e o processamento confi´aveis. Desenvolvimentos atuais vˆem se concentrando nas m´etricas objetivas NR [5], um vez que nos ambientes comuns de recepc¸a˜ o de sinais de v´ıdeo digital, n˜ao e´ poss´ıvel recuperar informac¸o˜ es do v´ıdeo original (fonte). Outro fator relevante e´ o processamento em tempo real dos escores das m´etricas, dando uma resposta imediata ao operador sobre a qualidade de v´ıdeo entregue ao usu´ario [6]. Assim, este trabalho descreve uma abordagem geral sobre AQV, dividindo-se nas seguintes sec¸o˜ es: m´etricas na Sec¸a˜ o II, na Sec¸a˜ o III os bancos de dados de v´ıdeos, na Sec¸a˜ o IV a metodologia de processamento dos escores das m´etricas. Na sequˆencia, na Sec¸a˜ o V s˜ao apresentadas an´alises e discuss˜oes sobre o estado da arte e as novas diretrizes em AQV, seguido da conclus˜ao na Sec¸a˜ o VI. ˜ DE V´I DEO II. M E´ TRICAS DE AVALIAC¸ AO As m´etricas de avaliac¸a˜ o de v´ıdeo digital tˆem como objetivo quantificar o n´ıvel de degradac¸a˜ o de um sinal de v´ıdeo. Estas m´etricas s˜ao divididas em subjetivas e objetivas. A. M´etricas Subjetivas A avaliac¸a˜ o subjetiva de qualidade de v´ıdeo e´ obtida por meio da avaliac¸a˜ o humana. Os escores subjetivos s˜ao



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Artigo

gerados ou pela m´edia de escores das opini˜oes (MOS, Mean Opinion Score) ou pela diferenc¸a m´edia de escores das opini˜oes (DMOS, Difference Mean Opinion Score). A DMOS e´ indicada para a validac¸a˜ o de m´etricas FR e RR, e a MOS para as m´etricas NR. A recomendac¸a˜ o ITU-R:BT-500.11 [7] descreve os ensaios que podem ser realizados para as medidas subjetivas. Estes incluem diferenc¸as entre est´ımulos simples e duplo, em que no primeiro apenas o v´ıdeo processado e´ apresentado, e no segundo o v´ıdeo original e o degradado s˜ao exibidos simultaneamente, para que a comparac¸a˜ o seja feita. Tamb´em estipula o tipo de medida a ser feita, sendo elas discreta, em que as notas s˜ao dadas com medidas espec´ıficas, como na vers˜ao de cinco escalas, com escores entre um e cinco, em que um representa menor qualidade e cinco e´ de excelente qualidade. Al´em disso, h´a medidas cont´ınuas, nas quais os valores variam entre um m´aximo e m´ınimo. B. M´etricas Objetivas As m´etricas objetivas s˜ao baseadas em algoritmos e modelos matem´aticos para estimar a qualidade de um v´ıdeo. Estas buscam obter resultados que se aproximam da percepc¸a˜ o do Sistema Visual Humano (SVH) [8]. Algumas caracter´ısticas de v´ıdeos s˜ao utilizadas para que esta aproximac¸a˜ o seja poss´ıvel, dentre as quais est˜ao caracter´ısticas espaciais e temporais, em que as espaciais s˜ao afetadas por degradac¸o˜ es processadas em um quadro, como blocagem, borramento e anelamento. J´a as caracter´ısticas temporais s˜ao dadas por diferenc¸as ocorridas no tempo do v´ıdeo, como as apresentados por vetores de movimentos e diferenc¸as entre quadros. As m´etricas objetivas s˜ao divididas em trˆes tipos principais, de acordo com a necessidade do v´ıdeo de referˆencia para a avaliac¸a˜ o do v´ıdeo processado, explicadas na sequˆencia. 1) Referˆencia Total (Full-Reference): As m´etricas FR necessitam do v´ıdeo original para avaliac¸a˜ o, utilizando este como referˆencia para calcular as perdas de qualidade e degradac¸o˜ es do v´ıdeo processado. Como exemplos de m´etricas FR pode-se citar a m´etrica PSNR (Peak Signalto-Noise Ratio) que avalia a m´etrica em relac¸a˜ o ao ru´ıdo contido no v´ıdeo, por´em, sua correlac¸a˜ o com o SVH n˜ao e´ alta, um vez que os defeitos de blocagem e borramento ocorrem devido a` natureza estruturada do v´ıdeo [9]. Outra m´etrica FR e´ a SSIM (Structural SIMilarity Index) [10] que e´ baseada na similaridade das estruturas existentes nos v´ıdeos. As m´etricas FR podem estabelecer alto grau de correlac¸a˜ o linear com as medidas subjetivas, como as m´etricas VQM (Video Quality Metric) [11] e MOVIE (MOtion-based Video Integrity Evaluation) [12]. A primeira utiliza informac¸o˜ es da DCT (Discrete Cossine Transform) para a extrac¸a˜ o de parˆametros dos v´ıdeos, j´a a segunda usa caracter´ısticas espac¸o-temporais para realizar sua predic¸a˜ o, baseadas em movimentos. 2) Referˆencia Reduzida (Reduced-Reference): As m´etricas RR realizam a predic¸a˜ o apenas com parte ou algumas informac¸o˜ es do v´ıdeo original. Seu objetivo e´ aumentar

a velocidade de processamento e tornar o sistema menos dependente do uso do v´ıdeo original para a avaliac¸a˜ o. Como um exemplo de m´etrica RR pode-se citar a STRRED (Spatial-Temporal Reduced Reference Entropic Differences) [13], que se baseia na diferenc¸a de entropia para realizar a avaliac¸a˜ o. Outra m´etrica RR e´ a RRVQA (Reduce Reference Video Quality Assessment) [14] baseada nas diferenc¸as de atividade dos coeficientes da DCT. 3) Sem Referˆencia (No-Reference): As m´etricas NR n˜ao necessitam de nenhuma informac¸a˜ o do v´ıdeo original, o que as torna muito interessantes para a avaliac¸a˜ o de v´ıdeo simulando um ambiente real, em que apenas o v´ıdeo processado est´a dispon´ıvel. As m´etricas NR geralmente possuem uma correlac¸a˜ o menor com o SVH, devido a` dificuldade de implementac¸a˜ o e complexidade na an´alise das caracter´ısticas sem ter um referencial para comparac¸a˜ o. As m´etricas NRVQA-LM (No-Reference Video Quality Assessment using Levenberg-Marquardt Method) [15] e NRVQA-ELM (No-Reference Video Quality Assessment base on Extreme Learning Machine Algorithm) [16] s˜ao exemplos de m´etricas sem referˆencia. As duas utilizam caracter´ısticas espac¸o-temporais para a avaliac¸a˜ o. Por´em, a primeira usa o m´etodo matem´atico de Levenberg-Marquardt no c´alculo dos escores, e a segunda utiliza um modelo de Redes Neurais Artificiais (RNA) na predic¸a˜ o dos escores, obtendo correlac¸o˜ es pr´oximas as obtidas em m´etricas FR, o que mostra a eficiˆencia do m´etodo.

III. B ANCO DE DADOS As bases de v´ıdeos s˜ao compostas de v´ıdeos sem nenhuma codificac¸a˜ o e processamento, chamados de v´ıdeos originais ou de referˆencia, e das mesmas sequˆencias de v´ıdeos processados com poss´ıveis perdas e degradac¸o˜ es, chamados de v´ıdeos processados. Estes v´ıdeos possuem cenas que contˆem uma distribuic¸a˜ o de caracter´ısticas no espac¸o e no tempo. No espac¸o pode-se observar mudanc¸as na intensidade, crominˆancia e orientac¸a˜ o que podem ser calculadas pela medida SI (Spatial perceptual Information), e no tempo as caracter´ısticas de movimento de objetos e de cˆamera s˜ao medidas pela caracter´ıstica TI (Temporal perceptual Information), ambas definidas pela recomendac¸a˜ o ITU-T P.910 [4]. Como exemplo de banco de dados de v´ıdeos extensamente utilizados na literatura podem ser citados os bancos LIVE (Laboratory for Image and Video Engeneering) [17] e IVP (Image and Video Processing) Database [18]. A base LIVE possui v´ıdeos de resoluc¸a˜ o 768 × 432 pixels e com codificac¸o˜ es IP, Wireless, H.264 e MPEG-2, j´a a base IVP possui v´ıdeos com resoluc¸a˜ o 1920 × 1088 pixels com codificac¸o˜ es IP, Dirac, H.264 e MPEG-2. Na Figura 1 h´a exemplos de v´ıdeos destas duas bases. Na Figura 1(a) e´ representado um v´ıdeo original sem processamento da base LIVE e seu quadro processado com artefatos de transmiss˜ao wireless, conforme mostra a Figura 1(b). Na Figura 1(c) um quadro de um v´ıdeo da base IVP sem codificac¸a˜ o e´


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Artigo

(a)

(b)

(c)

(d)

Fig. 1. Quadros de v´ıdeos de referˆencia e processados. a) Quadro de v´ıdeo de referˆencia do v´ıdeo ’tractor’ do banco de dados LIVE. b) Quadro processado de ’a)’. c) Quadro de v´ıdeo de referˆencia do v´ıdeo ’robots’ do banco de dados IVP. d) Quadro processado de ’c)’.

apresentado, e seu quadro codificado por IP e´ mostrado na Figura 1(d). Os v´ıdeos existentes nesses bancos de dados podem ser analisados quanto sua distribuic¸a˜ o no tempo e espac¸o por TI e SI, como pode ser observada nas Figuras 2 e 3, referente a` s bases LIVE e IVP, respectivamente. Um estudo detalhado sobre bases de dados de v´ıdeos e suas caracter´ısticas espac¸o-temporais foi elaborada por Winkler [2], no qual foram propostos v´arios crit´erios de comparac¸o˜ es dos conte´udos das bases com o objetivo de auxiliar pesquisadores a tomarem decis˜oes com conhecimento mais amplo sobre estas bases, e poder tamb´em guiar a criac¸a˜ o de material de teste adicional e o desenvolvimento de futuros experimentos.

SI

3

10

TI

a)

b)

2

10

1

10

0

10

1

2

3

4 5 6 7 8 Amostras de V´ıdeo

9

10

1

2

3

4 5 6 7 8 Amostras de V´ıdeo

9

10

50 c) 4 40

IV. M ETODOLOGIA A DOTADA NO P ROCESSAMENTO DE E SCORES S UBJETIVOS E O BJETIVOS A comparac¸a˜ o dos escores subjetivos e objetivos das m´etricas AQV e´ realizada para medir o desempenho de uma m´etrica objetiva. Este processamento e´ necess´ario para verificar a correlac¸a˜ o de uma m´etrica objetiva com uma subjetiva, uma vez que os escores subjetivos s˜ao obtidos diretamente pela avaliac¸a˜ o humana e os escores objetivos por meio de modelos matem´aticos que buscam resultados que se aproximem ao m´aximo da percepc¸a˜ o humana. A metodologia adotada para analisar uma m´etrica objetiva e´ mostrada na Figura 4 por meio de um fluxograma. Pode-se

max(TI)

P 98

30

8 2

20

1

5 6

10

3

7

10

9 0

0

20

40

60

80 max(SI)

100

120

140

160

Fig. 2. Distribuic¸a˜ o TI e SI dos v´ıdeos do banco de dados LIVE. Adaptado de [16].


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Artigo

SI

3

10

TI

a)

A acur´acia de uma medida objetiva de avaliac¸aËœ o de v´Ĺdeo e´ dada pelo coeficiente de correlac¸aËœ o de Pearson (PLCC - Pearson Linear Correlation Coeficient). Este coeficiente possui valores entre 1 e -1, em que mais pr´oximo destes limites maior e´ a correlac¸aËœ o entre a medida objetiva e subjetiva, assim, mais pr´oxima ser´a a associac¸aËœ o com o SVH. O coeficiente PLCC e´ calculado por meio da Equac¸aËœ o (1), em que N e´ o conjunto de escores de v´Ĺdeo, sendo Âľk os escores subjetivos e νk os escores objetivos.

b)

2

10

1

10

0

10

1

2

3

4 5 6 7 8 Amostras de V´Ĺdeo

9

10

1

2

3

4 5 6 7 8 Amostras de V´Ĺdeo

9

10

c) 4

60

max(TI)

5

40

2

9 1

7

20 8

3

10

6

0

0

20

40

60

80 max(SI)

100

120

140

Fig. 3. Distribuic¸aËœ o TI e SI dos v´Ĺdeos do banco de dados IVP. Adaptado de [16].

observar que as entradas do sistema sËœao os escores objetivos referentes a m´etrica objetiva a ser analisada e os escores subjetivos do mesmo banco de v´Ĺdeos. A seguir e´ realizada a calibrac¸aËœ o dos escores, mapeando estes para a mesma escala e por fim e´ feita uma an´alise estat´Ĺstica para validar o m´etodo. Estes procedimentos sËœao analisados nos pr´oximos itens. A. Calibrac¸aËœ o A calibrac¸aËœ o e´ um processo que mapeia os escores objetivos dados por um valor de MOS ou DMOS predito (escores objetivos) para a escala da MOS ou DMOS das bases de dados de v´Ĺdeos (escores subjetivos). Este mapeamento e´ necess´ario para que ambas as medidas fiquem na mesma escala. Uma vez que as medidas estËœao na mesma escala e´ poss´Ĺvel realizar a validac¸aËœ o da m´etrica objetiva. O mapeamento pode ser feito de diversas maneiras, sendo o mapeamento log´Ĺstico e c´ubico os recomendados pelo VQEG [3]. O mapeamento log´Ĺstico utiliza uma func¸aËœ o monotˆonica log´Ĺstica, enquanto o c´ubico e´ definido por uma func¸aËœ o polinomial c´ubica cujos coeficientes sËœao obtidos por um ajuste c´ubico entre os escores subjetivos e objetivos. B. Validac¸aËœ o O processo de validac¸aËœ o utiliza modelos estat´Ĺsticos para analisar a eficiˆencia de uma m´etrica objetiva comparada aos escores subjetivos referentes a um banco de dados de v´Ĺdeos. Estes modelos estat´Ĺsticos trazem informac¸oËœ es importantes sobre a m´etrica e seu desempenho, como a acur´acia, a monotonicidade, a taxa de erro m´edio quadr´atico (RMSE Root Mean Square Error) e a significˆancia estat´Ĺstica.

N −1 k=1 (Âľk − Âľ) (νk − ν) , PLCC = N −1 2 N −1 2 k=1 (Âľk − Âľ) k=1 (νk − ν)

(1)

em que Âľ e ν sËœao as m´edias conjunto de escores subjetivos e objetivos, respectivamente. A monotonicidade e´ dada pelo coeficiente de correlac¸aËœ o de postos de Spearman (SROCC - Spearman Ranks CrossCorrelation), cuja medida acompanha as alterac¸oËœ es de magnitude entre os escores subjetivos e objetivos, ou seja, verifica se os acr´escimos e decr´escimos de ambos os escores seguem as mesmas tendˆencias. A medida SROCC e´ definida pela Equac¸aËœ o (2). N −1 k=1 (Ď k − Ď ) (Îłk − Îł) , SROCC = 2 2 N −1 N −1 (Ď âˆ’ Ď ) (Îł − Îł) k k k=1 k=1

(2)

em que Ď e Îł sËœao os postos das medidas subjetivas e objetivas, respectivamente. Outra medida que auxilia a validac¸aËœ o das m´etricas e´ o RMSE do erro absoluto entre as medidas subjetivas e objetivas, o qual e´ calculado pelas Equac¸oËœ es (3) e (4). Pe(k) = M OS(k) − M OSp(k), N 1 ). P e(k)2 , RMSE = ( N −d

(3) (4)

k=1

em que P e(k) e´ o erro absoluto entre a M OS e a M OSp (MOS predita). A qualidade do v´Ĺdeo e´ melhor para um valor de RMSE que mais se aproxime de 0. Pelos valores de RMSE e´ poss´Ĺvel calcular um outro fator estat´Ĺstico recomendado pelo VQEG para validac¸aËœ o de m´etricas objetivas, a significˆancia estat´Ĺstica Îś. Este coeficiente e´ calculado pela Equac¸aËœ o (5). (RM SEmax)2 , (5) Îś= (RM SEmin)2 em que o RMSEmax e RMSEmin sËœao, respectivamente, os valores de RMSE das m´etricas com maior e menor valor. Outro crit´erio importante no processo de validac¸aËœ o e´ a comparac¸aËœ o entre m´etricas. Observa-se que se forem utilizados os mesmos modelos de calibrac¸aËœ o e validac¸aËœ o para avaliar v´arias m´etricas, estas podem ser comparadas de maneira justa. Por´em para avaliar m´etricas FR, RR e NR umas com as outras tem que ser levado em conta algumas observac¸oËœ es, como a diferenc¸a de complexidade entre o desenvolvimento destas m´etricas e os benef´Ĺcios que um tipo de m´etrica possui em relac¸aËœ o a` outra. E´ um fato conhecido [5] que m´etricas NR



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Artigo

Acurácia (PLCC)

Escores Objetivos (VQAS) Mapeamento Não-linear Escores Subjetivos (MOS/DMOS)

Medidas Estatísticas

RMSE Significância Estatística (z)

entre VQAS e MOS/DMOS

Função Monotônica Logística

Fig. 4.

MOSp/DMOSp

Monotonicidade (SROCC)

Função Polinomial Cúbica

Fluxograma de metodologia de processaneto de escores subjetivos e objetivos de AQV. Adaptado de [16].

possuem uma complexidade maior do que FR para realizar a predic¸a˜ o, j´a que n˜ao e´ utilizado o v´ıdeo de referˆencia no processo, o que tamb´em traz in´umeras vantagens para tornar a avaliac¸a˜ o de v´ıdeo vi´avel no quesito de o difusor do v´ıdeo receber um resultado de avaliac¸a˜ o por parte do usu´ario. Por isto, a an´alise dos resultados tem que levar em conta esta disparidade, sendo que quando uma m´etrica FR e uma NR apresentam resultados semelhantes, e´ normal a percepc¸a˜ o de que a m´etrica NR possui melhor desempenho levando em conta todos os fatores que envolvem a avaliac¸a˜ o de qualidade de v´ıdeo. ˜ V. D ISCUSS AO Nesta Secc¸a˜ o s˜ao feitas algumas observac¸o˜ es e an´alises sobre os principais t´opicos em AQV. Discute-se o estado da arte de avaliac¸a˜ o de qualidade de v´ıdeo e rumos atuais da pesquisa sobre o tema. A. M´etricas 1) Subjetivas: As avaliac¸o˜ es subjetivas seguem duas vertentes principais. A primeira e´ a mais tradicional que segue as recomendac¸o˜ es do VQEG para que os bancos de dados possam ser comparados seguindo um mesmo padr˜ao. J´a a segunda busca realizar a avaliac¸a˜ o no ambiente comum de utilizac¸a˜ o de m´ıdia pelo usu´ario, ou seja, de forma que este possa avaliar os v´ıdeos de sua casa com qualquer tipo de monitor para visualizac¸a˜ o de v´ıdeo, como o monitor de TV, computadores ou dispositivos m´oveis. Esta segunda abordagem n˜ao segue as recomendac¸o˜ es do VQEG, o que torna mais d´ıficil a padronizac¸a˜ o dos resultados para futuras an´alises, por´em, elimina muitos dos fatores que podem alterar a avaliac¸a˜ o dos usu´arios causada pelo ambiente de avaliac¸a˜ o sugerido pelas recomendac¸o˜ es do VQEG [3]. 2) Objetivas: As m´etricas objetivas tiveram um grande desenvolvimento nos u´ ltimos anos, por´em, o foco principal est´a voltado a` s m´etricas NR, que ainda n˜ao trazem resultados com um alto grau de correlac¸a˜ o, por´em, n˜ao necessitam do v´ıdeo de referˆencia para realizar a avaliac¸a˜ o. Este fato torna

poss´ıvel que o v´ıdeo seja avaliado nos ambientes receptores de sinal de broadcast sem nenhuma informac¸a˜ o da fonte, assim gerando um retorno ao provedor sobre a qualidade deste v´ıdeo. As m´etricas NR vem sendo aprimoradas e buscam sempre melhorar a qualidade de predic¸a˜ o. Para isto, novas abordagens vˆem sendo utilizadas nas m´etricas sem referˆencia, como a aplicac¸a˜ o de redes neurais artificiais e do uso de caracter´ısticas que buscam similaridades com o SVH. Uma rede neural e´ fortemente influenciada pelas caracter´ısticas dos v´ıdeos utilizados no treinamento. Alguns trabalhos utilizam redes neurais artificiais em AQV, como os trabalhos propostos por Silva [16], Choe [19] e Suresh [20]. Para observar caracter´ısticas que buscam similaridade com o SVH est˜ao sendo usados modelos de saliˆencia e de rastreamento visual. Estes modelos buscam dar pesos diferentes a` s partes dos v´ıdeos que s˜ao mais percept´ıveis pelo olho humano, como as discrepˆancias de intensidade, crominˆancia, orientac¸a˜ o e de movimento. Estes modelos se provaram eficientes na melhora da predic¸a˜ o em m´etricas objetivas, como na apresentada por Culibrk [21]. Um obst´aculo a ser superado no desenvolvimento de novas m´etricas e´ a avaliac¸a˜ o em tempo real dos v´ıdeos. Esta a´ rea apresenta um grande desafio devido a grande complexidade de c´alculos na avaliac¸a˜ o objetiva. Nesta busca pode-se citar algumas abordagens para aumentar a velocidade de processamento, como aquela que utiliza arquiteturas FPGA [6]. Outra maneira de realizar avaliac¸a˜ o em tempo real e´ atrav´es de uma correlac¸a˜ o das medidas subjetivas diretamente com as perdas de pacotes da transmiss˜ao. Entretanto tal t´ecnica diminui significativamente a correlac¸a˜ o da predic¸a˜ o. B. Banco de Dados Existem muitos bancos de dados de v´ıdeos dispon´ıveis para utilizac¸a˜ o e pesquisa, por´em e´ de fundamental importˆancia a utilizac¸a˜ o correta destes, visto que para criar uma m´etrica que funcione bem nas avaliac¸o˜ es de transmiss˜oes reais de m´ıdia e´ necess´ario escolher os bancos de dados que melhor simulem as situac¸o˜ es reais de degradac¸a˜ o e codificac¸a˜ o dos



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Artigo

v´ıdeos. Para isto, se a m´etrica tem como foco a an´alise de certo tipo de codificac¸a˜ o, esta deve utilizar bancos de dados apenas com esta codificac¸a˜ o. Outro ponto importante na an´alise da escolha dos bancos de dados e´ a distribuic¸a˜ o espacial (SI) e temporal (TI) de informac¸a˜ o nestes v´ıdeos. E´ importante que os v´ıdeos tenham uma abrangˆencia significativa destas caracter´ısticas, simulando melhor as caracter´ısticas apresentadas no conte´udo de m´ıdia atual. A criac¸a˜ o de bancos que fogem a` s recomendac¸o˜ es do VQEG tamb´em vem sendo estudadas. E bancos utilizam v´ıdeos e plataformas de visualizac¸a˜ o que tentam simular o ambiente comum do usu´ario [22]. Um exemplo e´ a utilizac¸a˜ o de v´ıdeos dispon´ıveis na Internet com avaliac¸a˜ o em dispositivos m´oveis para o desenvolvimento de bancos de dados [22]. Mas uma abordagem que vem ganhando forc¸a na pesquisa e desenvolvimento de bancos de dados de v´ıdeos e´ o estudo das caracter´ısticas psicof´ısicas dos v´ıdeos que podem influenciar nos escores subjetivos. Este fator vai al´em das caracter´ısticas espac¸o-temporais, trazendo uma nova e complexa abordagem em AQV, em que um escore de v´ıdeo passa a ser analisado por um n´umero maior de vari´aveis, as quais n˜ao dependem apenas de qualidade t´ecnica do v´ıdeo. Um exemplo de trabalho que trata estes fatores foi proposto por Mirkovic [22]. C. Metodologia A metodologia para calibrac¸a˜ o e validac¸a˜ o das m´etricas e´ de fundamental importˆancia para que os resultados sejam confi´aveis e reprodut´ıveis. Para aumentar a robustez da m´etrica e´ indicado que se utilizem os m´etodos mais atuais de calibrac¸a˜ o e validac¸a˜ o. No caso da calibrac¸a˜ o, o VQEG [3] recomenda a utilizac¸a˜ o do mapeamento c´ubico para deixar os escores na mesma escala. J´a na validac¸a˜ o, o recomendado e´ a utilizac¸a˜ o de um n´umero grande de v´ıdeos para que a m´etrica seja adapt´avel a qualquer tipo de conte´udo de v´ıdeo. ˜ VI. C ONCLUS AO Este artigo apresentou uma an´alise geral sobre avaliac¸a˜ o de qualidade de v´ıdeo digital quanto ao estado da arte neste campo de pesquisa. Para avaliar v´ıdeos e´ necess´ario a utilizac¸a˜ o de m´etricas subjetivas ou objetivas. E´ sabido que o desenvolvimento de m´etricas objetivas e´ mais barato e vi´avel para uma avaliac¸a˜ o que retorne ao provedor a qualidade do v´ıdeo dispon´ıvel ao usu´ario. No entanto, e´ necess´ario que os bancos de dados de v´ıdeos e m´etricas subjetivas sejam implementados para disponibilizar parˆametros e v´ıdeos de referˆencia para o desenvolvimento das m´etricas objetivas. Dentre as m´etricas objetivas constata-se que as sem referˆencia possuem maiores benef´ıcios por causa da avaliac¸a˜ o sem necessidade do v´ıdeo original, pois este geralmente n˜ao est´a dispon´ıvel no momento da avaliac¸a˜ o. Por fim, percebe-se por meio das pesquisas que o futuro da AQV e´ a busca por avaliac¸o˜ es em tempo real e que possam ser feitas em ambientes comuns de acesso de m´ıdia, como aqueles com v´ıdeos dispon´ıveis na Internet e/ou acessados por dispositivos m´oveis.

R EFER Eˆ NCIAS [1] K. Brunnstrom, et al. “VQEG validation and ITU standardization of objective perceptual video quality metrics [standards in a nutshell”. IEEE Signal Processing Magazine, v. 26, n. 3, p. 96-101, 2009. [2] S. Winkler, “Analysis of Public Image and Video Databases for Quality Assessment,” Signal Processing, vol. 6, p. 616-625, November 2012. [3] Video Quality Experts Group (VQEG), “Final Report from the Video Quality Experts Group on the Validation of Objective Models of Video Quality Assessment,” April 2000, http://www.vqeg.org/. [4] ITU-T Recomendation P.910, ‘Subjective Video Quality Assessment Methods for Multimedia Applications,” International Telecomunication Unionm Geneva, Switzerland,2008. [5] Z. Wang, H. R. Sheikh, and A. C. Bovik, ”No-reference perceptual quality assessment of JPEG compressed images”, In Proc. IEEE Int. Conf. Image Process., pp 477-480, 2002. [6] M. Oliveira, W. B. daSilva, K. V. O. Fonseca e A. A. P. Pohl. “VHDL Implementation of a No-Reference Video Quality Metric Using the Levenberg-Marquardt Method”. In: BMSB, 2014, Beijing. 2014 IEEE International Symposium on Broadband Multimedia Systems and Broadcasting (BMSB), 2014. p. 1-5. [7] “Methodology for the Subjective Assessment of the Quality of Television Pictures”, ITU-R BT.500, Video Quality Experts Group, 2002. [8] Z. Wang, H. R. Sheikh, and A. C. Bovik. “Objective video quality assessment”. In: FURHT, B.; MARQUES, O. (Ed.). The Handbook of Video Databases: Design and Applications. Boca Raton, USA: CRC Press, 2003. cap. 41, p. 1041-1078. [9] H. R. Wu, K. R. Rao, A. A. Kassim. “Digital video image quality and perceptual coding”. Journal of Electronic Imaging, v. 16, n. 3, p. 039901, 2007. [10] Z. Wang, A. C. Bovik, H. R. Sheikh, and E. P. Simoncelli, ”Image quality assessment: from error visibility to structural similarity”, IEEE Trans. Image Process., vol. 13, no. 4, pp. 600-612, April, 2004. [11] VQM, [Online]. Dispon´ıvel em: http://www.its.bldrdoc.gov./n3/video/VQM software/. [12] K. Seshadrinathan and A. C. Bovik, ”Motion Tuned Spatio-temporal Quality Assessment of Natural Videos”, vol. 19, no. 2, pp. 335-350, IEEE Transactions on Image Processing, Feb. 2010. [13] R. Soundararajan, and A. C. Bovik, ”Video Quality assessment by reduced reference spatio-temporal entropic differencing”, IEEE Trans.on Circuits and Systems for Video Tech., vol. 3, no. 4, pp. 684-694, April, 2013. [14] W. B. Silva, A. A. P. Pohl e K. V. O. Fonseca. “A Reduced-Reference Video Quality Assessment Method Based on the Activity-Difference of DCT Coefficients.” IEICE Transactions on Information and Systems, v. E96.D, p. 708-718, 2013. [15] W. B. Silva e A. A. P. Pohl. “No-Reference Video Quality Assessment Method based on Levenberg-Marquardt Minimization”. In: XXX Simp´osio Brasileiro de Telecomunicac¸o˜ es, 2012, Bras´ılia. XXX Simp´osio Brasileiro de Telecomunicac¸o˜ es (SBrT’12), 2012. [16] W. B. da Silva, ”M´etodos Sem Referˆencia Baseados em Caracter´ısticas Espac¸o-Temporais para Avaliac¸a˜ o Objetiva de Qualidade de V´ıdeo Digital”, Thesis, Graduate Program on Electrical Engeneering and Applied Computer Science, Federal Technological University - Paran´a, Curitba, 2012. [17] K. Seshadrinathan, R. Soundararajan, A. C. Bovik, and L. K. Cormack, “Study of subjective and objective quality assessment of video,” IEEE Transactions on Image Processing, vol. 19, no. 16, pp. 1427-1441, June 2010. [18] F. Zhang, S. Li, L. Ma, Y. C. Wong e K. N. Ngan, “IVP Subjective Quality Video Database,” 2011, http://ivp.ee.cuhk.edu.hk/research/database/subjective/. [19] J. Choe, K. Lee, C. Lee, and S. Korea, “No-reference video quality measurement using neural networks,” in 2009 16th International Conference on Digital Signal Processing, 2009, pp. 14. [20] S. Suresh, R. Venkatesh Babu, and H. J. Kim, “No-reference image quality assessment using modified extreme learning machine classifier,” Applied Soft Computing, vol. 9, no. 2, pp. 541-552, Mar. 2009. ´ [21] D. Culibrk, M. Mirkovi´c, V. Zlokolica, M. Pokri´c, V. Crnojevi´c and D. Kukolj, ”Salient Motion Features for Video Quality Assessment”, IEEE Trans. Image Process., vol. 20, no. 4, pp. 948-958, April 2011. [22] M. Mirkovic, D. Culibrk and V. Crnojevic, ”Mining geo-referenced community-contributed multimedia data”, Computational Social Networks: Mining and Visualization Abraham, Ajith (Ed.), Springer, 2013, ISBN 978-1-4471-4053-5.



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Agenda Congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.

10 de setembro

Assistente de Direção: A peça-chave na engrenagem de qualquer produção Mais do que o braço direito do diretor, o assistente de direção é o profissional que coordena, planifica e administra qualquer obra audiovisual. Ele assegura que o cronograma de filmagem seja cumprido, resolve problemas técnicos e administra problemas de equipe. É um dos cargos mais importantes, alguém em quem o diretor confia plenamente, além de poder ser uma porta de entrada para o mercado de direção audiovisual. É esse o principal objetivo do Curso de Assistência de Direção, proporcionar conhecimentos técnicos, práticos e teóricos para preparar o aluno para desempenhar a profissão como exige o mercado. Com foco em cinema ficcional, o curso aborda as funções do assistente de direção no processo cinematográfico, englobando pré-produção e produção. São estudados assuntos como análise técnica, plano de filmagem, ordem do dia, e o papel do assistente no set de filmagem. Aspectos diretamente relacionados à direção e à linguagem audiovisual também são abordados, assim como a terminologia específica. Análise de trechos de filmes, making ofs e exercícios práticos de confecção de análise técnica e plano de filmagem são temas centrais do curso. http://www.aicinema.com.br/

10 de Setembro

Memória Televisiva e a História da Telenovela Brasileira O Brasil é um país carente da preservação de sua memória em geral. Em relação à comunicação, esse fato fica ainda mais evidente. A televisão é o meio de comunicação mais popular no Brasil, e o gênero de telenovela ganhou ao longo dos anos cada vez mais espaço junto aos telespectadores, por refletir a identidade do brasileiro em suas tramas. O curso tem como objetivo refletir sobre a trajetória da televisão brasileira, com ênfase nas telenovelas. E alertar para um campo de estudo pouco analisado no País: a memória televisiva. Serão trabalhadas aulas expositivas com textos e vídeos a respeito da história da televisão no Brasil. Além disso, os alunos serão convidados a participar em discussões e também será proposto um trabalho final. http://www.mis-sp.org.br/

16 de Setembro

Direção de Arte Cinematográfica O curso tem como objetivo introduzir o aluno no universo da direção de arte cinematográfica, aprofundando aspectos essenciais para a compreensão desta função, sua abrangência na concepção de um filme, e o desenvolvimento de projetos em cada uma das áreas envolvidas em sua realização. O programa é composto por aulas teóricas, ministradas por renomados profissionais em atividade na produção cinematográfica contemporânea, que abordarão o processo de trabalho nas diferentes áreas envolvidas na concepção e realização do universo visual dos filmes: direção, direção de arte, direção de fotografia, cenografia, figurino, maquiagem e efeitos especiais. E a partir da prática com o cinema, os palestrantes irão discutir conceitos e métodos de trabalho, desde a análise do roteiro ao produto final, assim como as matérias e ferramentas disponíveis à sua construção e as relações que se estabelecem entre os departamentos. Com Vera Hamburger. http://barco.art.br/

25 de Setembro Dia do Rádio

14 de Outubro

Conferência Panorama Audiovisual: Produção de baixo custo Quando economizar é a palavra de ordem, o conhecimento sobre soluções e tecnologias disponíveis é fundamental. Escolhas mal feitas inviabilizam projetos ou provocam prejuízos. Este encontro com profissionais reunirá apresentações e testes com tecnologias que podem resolver o desafio economia versus qualidade. Mais detalhes: http://www.conferencia.panoramaaudiovisual.com.br/

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Agenda área de produção/operação e direção de TV. O curso propõe uma iniciação elementar ao Newtek Tricaster, com conteúdo suficiente para que a partir de conceitos, dicas e técnicas, você se envolva com a operação do produto, realizando excelentes ajustes de chroma-keying entre muitas outras coisas, proporcionando a produção de um ótimo programa ao vivo. www.iatec.com.br

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Lighting Designers - Iluminação para Grandes Eventos: JMJ, Olimpíadas 2016, Moving Lights e LED’s Cada vez mais, a utilização de equipamentos de iluminação com baixo consumo/LEDs e moving lights se torna mais comum e necessária em projetos arquiteturais e eventos. O domínio do seu funcionamento para o profissional é fundamental e obrigatório que deseja atuar na área. O curso apresenta o uso e o conhecimento de equipamentos com baixo consumo/LEDs, sistema de acionamento/ comunicação, moving lights e abordagem de inicio de projeto de iluminação em grandes projetos. www.iatec.com.br

6 de Outubro

Direção de Fotografia com HDSLR Fomentar um conhecimento aprofundado acerca das funcionalidades, técnicas, potencialidades e limitações próprias dos modelos mais usados das câmeras fotográficas HDSLR, quando utilizadas para a produção de imagens cinematográficas. Por meio de aulas teóricas e, especialmente, práticas, será criado um ambiente completo de construção e realização de exercícios com as câmeras, juntamente com aparatos e acessórios, cedidos pelo espaço. Orientador: André Luiz de Luiz, Diretor de Fotografia de uma gama de curtas-metragens e documentários. www.inspiratorium.com.br

6 de Outubro

Direção de Fotografia Introdução à Linguagem Cinematográfica, nomeclatura dos planos, posições de câmara, movimentos e enquadramentos. Os medidores de luz: fotômetro, spotmeter, colorímetro e etc. Equipamentos de iluminação e maquinária e seus acessórios. Os suportes de imagem (as fitas magnéticas de vídeo, disquetes, CDs e DVDs e os negativos cinematográficos. As câmaras profis-

sionais de cinema ( 16 mm, super 16 mm, 35 mm e super 35mm e as câmeras de alta velocidade e submarinas ) e de televisão (profissionais e semi profissionais/Camcordes. Mini Dvs e HDs e DVCams). As lentes e objetivas especiais, Os filtros corretores de cor e os de efeitos visuais. Temperatura de cor e marcação de luz. Os trabalhos de laboratório e de finalização em vídeo. Serviços especiais: Kinoscopia (Transfer) Telecinagem, Blow up, Pré-exposição, Anamorfização, By pass, Cinemascope, CD Room e cinema digital. Novas tecnologias HDTV. Captação de som direto. Efeitos Especiais Óticos, Mecânicos e de Maquetes. Princípios de uma iluminação de um rosto, um grupo de pessoas e iluminações especiais e efeitos de luz. Linguagem Cinematográfica (aulas online). Com Jorge Monclar. www.aictv.com.br

7 de Novembro Dia do Radialista

18 de Novembro Conferência Panorama Audiovisual: Soluções para OTT, Broadcast & IT, Transmídia e Second Screen Sobre o evento: O consumo de mídia está pulverizado entre várias plataformas e dispor das melhores ferramentas para garantir uma comunicação eficiente com os espectadores é essencial. Na última edição de 2014, a Conferência Panorama Audiovisual discutirá como aproveitar da melhor maneira os novos canais disponíveis. Fique por dentro: http://www.conferencia.panoramaaudiovisual.com.br/

8 de Dezembro

Dia do Produtor de Rádio e TV

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