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60 ISSN 2236-0336
Ano 6 - Edição 60 - Fevereiro/2016
O Menino e o Mundo
Os bastidores da animação brasileira indicada ao Oscar. Apresentando a linha Kula 4K/1080p/HD/SD/1ME/2ME A partir de $17K
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Editorial
Novas fontes de conteúdo Ano 6 N° 60 Fevereiro de 2016
O futuro da televisão se encaminha para um ambiente interativo onde os conteúdos serão os verdadeiros protagonistas. Um ecossistema marcado pelas exigências dos usuários, já que eles decidirão o tipo de conteúdos que querem ver, onde querem ver e quando. E, ainda que, a televisão com telas cada vez maiores sejam os meios predominantes, se abre um grande leque de oportunidades com outros tipos de dispositivos, como smartphones ou tablets, posicionados como uma alternativa complementar para novas fontes de negócio. A forma pela qual o público vê a televisão não mudou muito nos últimos 30 anos e a aparição e desenvolvimento de novos dispositivos não deverá alterar o modelo tradicional de consumo televisivo. O consumo de televisão segue crescendo, os consumidores seguem pedindo alternativas de conteúdos, mas seguem consumindo majoritariamente a televisão linear. A diferença entre a forma de ver a televisão de dez anos atrás e de como se faz hoje em dia é somente de 1%, já que há uma década 88% da televisão era assistida na sala de estar, e hoje caiu para 87%. A televisão híbrida, como iniciativa da indústria, trata de racionalizar a evolução da televisão, oferecendo um enriquecimento dos conteúdos e aportando uma resposta sensível e tecnologicamente integrada pelo usuário como homogeneidade de desenvolvimento para broadcaster e fabricantes. As pessoas querem que a televisão seja muito mais flexível e acessível. A indústria por seu lado responderá de uma forma muito positiva e haverá outras formas de ver televisão. O que mudou é a forma com a qual as pessoas recebem os sinais. Antes era por via terrestre, por antenas nas casas. Hoje se recebem os programas de televisão por muitos meios diferentes: antena, satélite, cabo e internet. A compreensão de tudo isto é muito confusa para o consumidor, por isso a televisão híbrida deve simplificar este processo. Uma das características mais interessantes da televisão híbrida é que ela permite a cada pessoa decidir como quer consumir mídia. Cada um pode configurar a sua própria programação, escolher o que lhe interessa ver. Desta forma, enquanto os programas massivos continuarão tendo audiências massivas, os que são minoria poderão ter a sua oportunidade. Entre as últimas tendências que fizeram sua aparição no mercado uma das que mais controvérsias está provocando é a segunda tela, algo que deve ser visto como um complemento e não substituto. Não é uma ameaça à liderança do consumo na tela tradicional e ainda oferece grandes possibilidades de interação. A tendência é que os usuários seguirão apostando em telas grandes e a televisão móvel se manterá como uma alternativa, algo comprovado pela venda de telas de televisão cada vez maior. No que diz respeito à interação, já existem algumas experiências como “The Million Pound Drop” ou “The Voice Brasil”, que permite jogar ou apostar enquanto se está vendo o programa e integrar os resultados com o programa. Estas são aplicações que não tiveram uma grande repercussão na audiência, mas podem ser muito úteis para alguns programas, sem alterar drasticamente a maneira de ver TV. Outra das vantagens da televisão híbrida são as novas formas de negócio que se abrem à publicidade da televisão, que começava a ficar parada, mas com um canal de retorno na televisão, com capacidade de saber o que as pessoas vêem e buscam, e com novas formas de transmitir a publicidade, pode-se começar a inovar. Entre essas inovações está a publicidade televisiva focada, que permite dirigir a publicidade segundo a audiência, oferecendo a busca de uma resposta do público mais satisfatória para o anunciante.
Redação Editor e Jornalista Responsável
Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem
Fávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional
Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Arte Giovana Dalmas giovana.dalmas@vpgroup.com.br Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br
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Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor
Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
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Sumário
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36 O menino e o mundo Confira a produção da animação brasileira indicada ao Oscar.
Notícias 10 Super Bowl é produzido pela primeira vez em ambiente IP
14 Aliança visa fomentar a adoção do AES67 pela
A CBS Sports e a NEP utilizaram solução da Evertz na 50a edição do maior evento dos Estados Unidos
A Media Networking Alliance marcou presença pela primeira vez no ISE com demonstração de interoperabilidade
10 Panasonic lança a Varicam LT
indústria audiovisual profissional
Modelo é uma opção mais compacta e leve de gravação 4K com sensor Super 35 mm
16 SAM lança o Kula, nova linha de switchers multiformatos SD/HD/4K
12 Johny Murata será o arquiteto chefe da MOG
Nova linha de switchers multiformatos utiliza a tecnologia Fusion 3 Format e permite trabalhar com sinais 4K, 1080p, HD e SD
Atuação será dedicada à área de Advanced Media Technology.
14 AJA lança a RovoCam Câmera oferece conectividade HDBaseT para que o controle e transmissão seja feito com um único cabo CAT 5e/6
18 SES anuncia novo vice-presidente comercial para América Latina/Norte
Clemente Cabello entra para reforçar a estratégia de crescimento nos mercados em desenvolvimento
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Moonshot A nova era da produção televisiva brasileira
10Perguntas Sérgio Bourguignon
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Notícias
Super Bowl é produzido pela primeira vez em ambiente IP A CBS Sports e a NEP utilizaram solução da Evertz na 50ª edição do maior evento dos Estados Unidos
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Super Bowl, que este ano celebrou meio século de história como o acontecimento esportivo de maior importância no ano nos Estados unidos, contou este ano com um elemento inovador em sua retransmissão. A CBS Sports e a NEP, com quem a emissora tem contratado parte da emissão, confiaram na tecnologia IP para a produção do evento no último domingo. A tecnologia da Evertz e a aposta em uma equipe de especialistas que trabalharam duro durante os últimos meses para utilizar a tecnologia IP como se fosse banda base tradicional. No coração desta infraestrutura estava o novo switcher Evertz para IP, uma matriz IP, também da Evertz, e um sistema de comunicação baseada em rede Dante. Esse fluxo de trabalho permitiu conectar a unidade móvel nas imediações do Levi’s Stadium em Santa Clara, Califórnia, com outras unidades e localizações, trabalhando em conjunto. Os diretores técnicos da Nep asseguram que conseguiram trabalhar com IP com a mesma confiabilidade e facilidade como s fosse em banda base. A confiabilidade deste fluxo de trabalho permitiu, por exemplo, conectar a matriz IP da Evertz na unidade móvel com outra localizada na sala de controle onde eram gerenciados as imagens do evento. A nova unidade de produção sob IP da NEP, depois do sucesso no Super Bowl, já tem um novo destino, no NBA All-Star Game em Toronto, Canadá. PA
Panasonic lança a Varicam LT Modelo é uma opção mais compacta e leve de gravação 4K com sensor Super 35 mm
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Panasonic anunciou a expansão da sua linha de câmeras cinematográficas com a incorporação da nova VariCam LT, um modelo mais leve e compacto que conta com muitas das características da VariCam 35 4K. Assim, este modelo emprega a mesma capacidade de gravar em 4K (4096x2160) e em UHD (3840x2160) e oferece alta sensibilidade, baixo nível de ruído, HDR e profundidade de campo cinematográfica que o modelo maior. Para conservar o aspecto da VariCam, o LT incorpora um sensor MOS de um único chip de 35 mm, originalmente desenvolvido para a VariCam 35. Esse sensor possui duas configurações de ISO nativas de 800 e 5000, enquanto que seus dois circuitos analógicos integrados oferecem muito mais sensibilidade sem ruído adicional. Também oferece 14+ stops de dynamic range no V-Log para oferecer uma gama cromática mais ampla que as gravações tradicionais. Além disso, a VariCam LT permite trocar o bocal EF (padrão) por um PL (opcional) e aumentar a quantidade de lentes que podem ser utilizadas. “Esse lançamento representa a nova geração de inovação em cinema digital”, aponta Luc Bara, diretor de produtos técnicos da Panasonic. “Inclusive em cenas com pouca luz, especialmente importantes na produção cinematográfica, a VariCam LT oferece imagens com baixo ruído e sem que a qualidade da imagem seja afetada”, destaca. O executivo ainda acredita que essa nova Varicam será muito bem recebida no mercado de profissionais independentes e por operadores
de câmeras especializados em documentários, já que é uma câmera 4K que pode ser usada por um único operador. A LT é capaz de gravar 4K em 60 fps com um novo modo de crop de sensor central, que permite gravar a 240 fps em HD e em 2K. Trabalha com codecs AVC-Ultra e possui funcionalidade de gravação cromática interna. Permite trabalhar com visores da Panasonic e de terceiros, além de possuir uma variedade de acessórios opcionais, como um acessório para uso no ombro, empunhadeira e o bocal PL. Quanto à conectividade, oferece 3 saídas HD-SDI (sendo duas SDI-OUT e uma VF), saída LAN, genlock in, in/out de timecode, USB 2.0 Host e USB 2.0 Device (mini B), além de três entradas XLR (uma de 5 pinos e duas de 3 pinos) para gravar até quatro canais de áudio 48 Khz 24-bit. O câmera estará disponível a partir de março deste ano. PA
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Notícias
Novo sensor CMOS Outra novidade apresentada no começo de fevereiro, durante a Conferência Internacional de Circuitos de Estado Sólido 2016, em São Francisco (EUA), foi o novo sensor de imagens CMOS. Utilizando uma tecnologia de fotodiodos em avalanche (Avalanche PhotoDiodes, APD) em cada pixel. A empresa obteve êxito ao conseguir sinais elétricos multiplicados 10 mil vezes através da multiplicação APD de fotoelétrons gerados por conversão fotoelétrica no fotodetector. Isso permite obter imagens com cores mais definidas, inclusive sob à luz das estrelas (luminância de 0,01 lux) ou em outros lugares escuros. Esse novo sensor de imagens permite a geração de imagens altamente sensíveis através da multiplicação de fotoelétrons, obtendo imagens em cor de alta gradação sem a necessidade de aumentar o tempo de exposição, inclusive em lugares escuros. Além disso, essa tecnologia pode ser controlada instantaneamente ao trocar a voltagem aplicado aos APD dependendo da luminância do momento da gravação. Suas possíveis aplicações incluem câmeras de vigilância que exijam imagens em cor com um HDR e câmeras industriais que exigem imagens ultra sensíveis. Este desenvolvimento permitirá a captura de imagens em cor altamente sensíveis (40 milhões/lux·sec·μm² – 10 mil vezes mais sensiveis em comparação com dispositivos convencionais) e com HDR (100 dB - 40 dB acima se comparado com sensores CMOS convencionais). Essa nova solução está baseada em duas principais tecnologias. Por um lado, a tecnologia de desenho de elementos de fotografia APD, onde se incorporam os fotodiodos em avalanche e armazenamentos de carga, incorporados no conversor fotoelétrico
não só para multiplicar mas também para acumular fotoelétrons que contêm a informação da cor gerada. Por outro lado, a tecnologia de sensibilidade variável, no qual a multiplicação é controlada em um milésimo d segundo através do controle de voltagem aplicado ao APD, obtendo imagens de vídeo de 30 fps que pode responder às mudanças de luminância. Com sensores de imagens convencionais, os fotoelétrons que são convertidos através de fotoeletricidade durante a captura das imagens em lugares escuros podem estar abaixo do nível de ruído aceitável e, portanto, limitam o ambiente de captura de imagens a não menos que a luz da lua (luminância de 0,1 lux). Este é o motivo pelo qual foi possível capturar imagens sob a iluminação de uma fonte de luz infravermelha próxima, usando multiplicadores de fotos. No entanto, as fontes de luz infravermelha tem a desvantagem de serem incapaz de captar imagens em cor, enquanto que os multiplicadores fotográficos tem a desvantagem de forçar o aumento de tamanho da câmera devido a necessidade de uma potência de maior capacidade. Ainda não há informações sobre quando o sensor estará disponível para o mercado.
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Johny Murata será o arquiteto chefe da MOG Atuação será dedicada à área de Advanced Media Technology.
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MOG Technologies anunciou a nomeação de Johny Murata como Arquiteto Principal para a área de Advanced Media Technology. “A indicação de Johny Murata reflete a expansão da MOG em novas áreas de negócio”, disse Luis Miguel Sampaio, CEO da MOG. “O know-how dele nos permitirá gerenciar a demanda de soluções broadcast completas, no design customizados de fluxos de trabalho de mídia avançados, para entregar soluções ponta-aponta para clientes”, ressalta. Murata tem mais de 28 anos de experiência na indústria de mídia e entretenimento, liderando vários projetos e integrações de sistemas tanto com tecnologias de banda base tradicionais como tecnologias de TI, como estúdios, unidades móveis, salas de controle, playouts, MAM e OTT. Ele também teve experiências em eventos esportivos de grande porte como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo da FIFA, com um grande conhecimento em gerenciamento de projetos. PA
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Notícias
AJA lança a RovoCam Câmera oferece conectividade HDBaseT para que o controle e transmissão seja feito com um único cabo CAT 5e/6
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oltada para aplicações industriais, de segurança, produção audiovisual profissional e broadcast, a AJA anunciou durante o ISE 2016 o lançamento da sua primeira câmera compacta com conectividade HDBaseT, a RovoCam. O evento aconteceu entre os dias 9 e 12 de fevereiro, em Amsterdã, na Holanda. A câmera permite gravar tanto em HD como em UHD e conta com lente integrada da Sony com zoom óptico de 12x, permitindo zoom de até 20x com a tecnologia Sony Super Resolution Zoom. Baseado no bloco de câmera 4K da Sony, modelo FCBER8300, o sistema RovoCam emprega um sensor Sony Exmor R retroiluminado de 1/2.3 e 8.9 megapixels. Sua conectividade sob o protocolo HDBaseT permite distribuir sinais de áudio (2 canais) e vídeo sem comprimir com retorno de sinal de controle VISCA e alimentação através de um único cabo CAT 5e/6 expansível até 100 metros. Ao integrar sinais de controle, AV e alimentação em um único cabo a instalação e a configuração são muito simplificadas. A câmera se coneta via CAT 5e/6 à unidade de recepção RovoRxHDMI, a partir de onde se reconhecem os sinais para sua distribuição em HDMI pelo meio desejado e por onde se controla parâmetros como zoom, iris e demais funções da câmera. A RovoCam conta com uma porta para controle RS232 (caso o
usuário queira realizar o controle fora do CAT 5e/6) e entrada de microfone. John Monti, diretor da Sony Visual Imaging Solutions, se disse orgulhoso pela AJA ter lançado esse sistema usando a câmera 4K FCB-ER8300 da Sony. “Prevemos que esse equipamento encontrará lugar em muitas aplicações auxiliares de captura de vídeo dentro de mercados verticais, desde broadcast, criação de conteúdo, segurança e aplicações de ensino à distância”, destaca. Em seu estande no ISE, a AJA também exibiu sua linha completa de conversores. PA
Aliança visa fomentar a adoção do AES67 pela indústria audiovisual profissional A Media Networking Alliance marcou presença pela primeira vez no ISE com demonstração de interoperabilidade
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om a adoção cada vez maior de redes IP na indústria audiovisual, algumas empresas e fabricantes se uniram para promover a padronização e interoperabilidade baseada em padrões abertos. Foi assim que surgiu a Media Networking Alliance (MNA) que, pela primeira vez, marcou presença no ISE (Integrated Systems Europe) que acontece entre os dias 9 e 12 de fevereiro, em Amsterdã, na Holanda. A aliança, formada por grandes marcas do mercado como a Genelec, a Harman Professional, a Lawo, a Shure, a SSL e a Yamaha, só para citar algumas, foca suas ações na promoção e adoção do protocolo AES67, o padrão aberto para a troca comum de mídia digital entre diferentes plataformas de rede IP. Com vários eventos dispersos promovidos pelos membros da MNA no ISE, o destaque, sem dúvida, ficou no estande da própria aliança. Lá foi possível conferir um sistema integrado baseado no protocolo AES67 de mais de 22 produtos de 11 diferentes fabricantes. A demonstração contava com produtos da ALC NetworX, Archwave, Axia Audio, Digigram, DirectOut, Focusrite, Lawo, Merging Technologies, QSC, Solid State Logic (SSL), Telos Systems e Yamaha, empregando protocolos de áudio sobre IP da Ravenna, Q-LAN, Livewire e Dante. Era uma mistura entre dispositivos de hardware, produtos de software e kits de desenvolvimento de hardware, com a predominância de produtos de
hardware refletindo a tendência de fabricantes rapidamente adotarem o AES em dispositivos de rede existentes. Foi feito uma demonstração multicast, onde todos os dispositivos foram conectados em uma única rede utilizando um único switch ethernet de forma que o AES67 pudesse transportar o áudio de alta qualidade através da Ethernet e conectividade de rede layer 3. Representando a MNA e coordenando a demonstração no ISE estava o gerente de produto da Solid State Logic, Tom Knowless, que disse que “seguindo nossa primeira demonstração pública na convenção anual da AES do ano passado, a MNA acredita que é importante e impressionante demonstrar a interoperabilidade em eventos, permitindo que fabricantes e potenciais usuários finais tenham a experiência em primeira mão da versatilidade e do poder do AES67”. PA
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Notícias
Genelec: Monitor de estúdio com AES67 Aproveitando o embalo que a MNA deu para o AES67 durante o ISE, a Genelec anunciou o lançamento de um novo modelo de monitor de estúdio da linha SAM, o 8430, o primeiro a oferecer compatibilidade com o protocolo AES67 para trabalhar com áudio sobre IP. Após vários anos de pesquisa intensa e desenvolvimento da tecnologia de áudio sobre IP pela Genelec, a companhia acredita que essa é a hora certa de lançar essa solução: “Na Genelec nós acreditamos que as redes de áudio sobre IP, usando sistemas totalmente compatíveis com os padrões globais e abertos, é o caminho certo, confiável e robusto para atender às necessidades futuras do mercado do áudio”, aponta Siamäk Naghian, diretor de gerenciamento da Genelec. “Com o progresso tecnológico que foi feito neste campo e com o envolvimento sério com o áudio sobre IP tanto de broadcasters como de outros clientes, nós sentimos que há um potencial para lançar um monitor bem projetado, oferecendo a conveniência e alta performance juntamente com os benefícios que redes IP podem entregar. Nós achamos que o 8430 é exatamente esse monitor e esperamos uma recepção muito positiva do produto pela comunidade do áudio. O áudio sobre IP não é mais o futuro da monitoração, ele já está aqui agora”, destaca o executivo. O sistema oferece várias opções de conectividade, sendo o
primeiro da linha a usar o protocolo AES67 através de um conector RJ45 alojado em um XLR, além de usar um sinal analógico padrão através de conector XLR balanceado. Como parte da linha SAM da Genelec, o 8430 compartilha dos mesmos recursos eletro-acústicos dos outros modelos, como as tecnologias Genelec MDE e DCW, uma porta de reflexo otimizada, distorção muito baixa, alto SPL e resposta muito clara em uma chassi muito compacto. Além disso, oferece também o sistema intuitivo de controle Genelec Loudspeaker Manager (GLM 2.0) que permite ajustes de todos os aspectos das configurações do monitor e do sistema. Como parte central do GLM, o recurso AutoCal automaticamente garante que todo monitor da rede esteja alinhado no nível, timing, assim como oferece compensação de anomalias de respostas da sala.
SAM lança o Kula, nova linha de switchers multiformatos SD/HD/4K Nova linha de switchers multiformatos utiliza a tecnologia Fusion 3 Format e permite trabalhar com sinais 4K, 1080p, HD e SD
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SAM apresentou uma nova linha de switchers de produção multiformatos SD/HD/4K. Os novos switchers Kula utilizam a tecnologia Fusion3 Format para trabalhar com qualquer formato, inclusive em 4K, eliminando a necessidade de equipamentos externos de conversão. A linha Kula nasce com o objetivo de oferecer uma instalação fácil e operação eficiente e rápida, permitindo que os profissionais foquem-se em tarefas criativas de alto valor. Capaz de trabalhar em resoluções, 4K, 1080p, HD e SD em versões de 1 M/E e 2 M/E, os Kula permitem produzir com múltiplos formatos, assegurando uma solução pronta para o futuro. A versão de 2 M/E HD/ SD pode ser trocada para 1 M/E em modo 4K, permitindo que os usuários se beneficiem de valores de produção mais altos. A linha será comercializada, por enquanto, com três painéis de controle ampliáveis com módulos adicionais de controle da linha Kahuna. A Kula também oferece até cinco camadas principais por M/E, 20 canais de DVE
e recursos de codificação flutuantes e auxiliares, com até 36 entradas e 18 saídas programáveis, além de um extenso sistema de armazenamento interno de clipes para garantir produções de alto impacto. “As emissoras de hoje enfrentam uma situação que pressupõe um grande desafio: os conteúdos estão sendo capturados e entregados em uma variedade cada vez maior de formatos como nunca antes visto e tudo isso com o mesmo fluxo de trabalho de produção. A linha Kula vai de encontro à essa necessidade, baseado na herança da linha Kahuna – ou seja, na sua capacidade de lidar com qualquer formato”, aponta Tim Felstead, diretor de marketing de produtos da SAM. PA
As pessoas estão falando.
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SES anuncia novo vice-presidente comercial para América Latina/Norte Clemente Cabello entra para reforçar a estratégia de crescimento nos mercados em desenvolvimento
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SES, uma das principais operadoras de satélites do mundo, anunciou no mês de fevereiro a nomeação de Clemente Cabello como novo Vice-Presidente Comercial para a América Latina/Norte. O executivo terá como base a Cidade do México e será responsável por conduzir as atividades comerciais da SES no México, América Central e Caribe. Cabello chega à SES com mais de quinze anos de experiência na indústria de satélites, durante o qual ocupou cargos de planejamento estratégico, marketing, vendas e desenvolvimento de negócios. Possui bacharel em Ciências Atuariais pela ITAM (InstitutoTecnológico Autónomo de México) e tem MBA pela Wharton School, da Universidade da Pensilvânia. Antes de chegar à SES, o executivo foi Diretor Corporativo no Grupo Autofin México, um grupo diversificado com investimentos nos setores automotivo, turismo e financeiro do México. Antes, ocupou diversos cargos executivos na SATMEX (incluindo marketing, vendas e desenvolvimento de negócios) e trabalhou como consultor na McKinsey & Company. “Estamos muito felizes em receber Clemente na equipe da SES. O crescimento da companhia foi particularmente nítido em novos mercados, como na América Latina, onde a empresa está expandindo com sucesso a sua presença global no segmento de vídeo e dados”, aponta Elias Zaccack, Vice-Presidente Comercial Sênior da SES nas Américas. “O recrutamento altamente qualificado, aliado a talentos com experiência, são elementos-chave da nossa estratégia
Cabello chega à SES com mais de quinze anos de experiência na indústria de satélites
diferenciada. Clemente e a equipe baseada na Cidade do México vão continuar a impulsionar a expansão dos negócios de vídeo da SES, além de introduzir nossas soluções Plus e outros novos produtos e aplicações da companhia, como o Ultra HD e Emergency.lu, destaca. A SES também aproveitou para divulgar os programas de satélites que já estão agendados para os próximos anos para a América Latina. Em 2016, a empresa lançará o SES-10 que cobrirá toda a América Latina, com três feixes de banda Ku. Já para 2017, serão lançados o SES-14 o SES15, ambos satélites HTS que serão combinados para oferecer grandes capacidades de dados em todas as Américas, com apoio nos segmentos aéreo, marítimo, energia, governo e aplicações empresariais fixas. PA
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Notícias
Ross Video aponta Jason Barden como diretor de vendas para América Latina Executivo possui mais de 15 anos de experiência na indústria broadcast
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Ross Video anunciou a indicação de Jason Barden como o novo diretor de vendas para América Latina da empresa. Com mais de 15 anos de experiência na indústria broadcast, Barden atuava desde 2012 como gerente regional de vendas para o México e o Caribe na própria Ross. “Estou muito feliz em fazer parte de um time tão forte e dedicado, e estou ciente dos novos desafios que essa posição me trará”, começa. “Nós temos uma equipe muito talentosa de profissionais na Ross da América Latina, dedicada a oferecer o melhor nível de serviço e focada na satisfação dos clientes. Em uma indústria que está em constante mudança, esse time trabalha bem próximos dos clientes para oferecer e implementar as novas tecnologia e fluxos de trabalho para mantê-los sempre competitivos”, destaca. A equipe conta com Jorge Sobenes, gerente de vendas regionais
Estou muito feliz em fazer parte de um time tão forte e dedicado.
para América do Sul e Central, Leonardo Leitao, especialista de vendas técnicas, Javier Larrondo, técnico de suporte, e Melody Barr, coordenadora logística. PA
Bruce Joyce como membro independente do conselho administrativo Outra adição importante para o time da Ross anunciada neste mês de fevereiro foi a incorporação de Bruce Joyce como membro independente do Conselho de Administração. Este veterano da indústria desempenhou diversas funções na Deloitte, uma conhecida multinacional de consultoria, durante os últimos 23 anos. “Reforçar nosso conselho de administração com alguém do calibre de Bruce Joyce é encantador”, aponta David Ross, CEO
da Ross Video. “Sua riqueza de conhecimentos financeiros e de governo beneficiará a Ross a medida que continuamos nossa trajetória de crescimento mundial”, ressalta. Por sua vez, Joyce assegurou que “a Ross é uma companhia incrível, com uma trajetória impressionante. Estou ansioso para ajudar a organização a contornar as complexidades e o tipo de crescimento e expansão mundial que a Ross está passando atualmente”.
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Notícias
Versatilidade para todo tipo de produção Após mais de 15 anos com produtos NewTek, AC NET inaugura nova unidade móvel baseada nos Newtek TriCaster 850XD e 8000. Por Gustavo Zuccherato.
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AC Net Broadcast Solution está desde 1997 proporcionando soluções digitais com foco em webcast, streaming e transmissão de eventos ao vivo ou sob demanda pela internet. Com seus 34.000 servidores de vídeo distribuído por 70 países, a empresa consegue garantir a transmissão ao vivo para mais de 1 milhão de espectadores simultâneos, com alto SLA (Service Level Agreement – Garantia de Nível de Serviço). Trabalhando inicialmente somente em produções com unidades rack, a empresa adquiriu no começo de 2015 uma unidade móvel com toda a infraestrutura necessária para realizar a produção e transmissão de eventos, sejam cursos, treinamentos, palestras, seminários, competições esportivas, lançamentos de produtos, reuniões, shows, coletivas de imprensa, entrevistas, leilões, rodeios, entre outros. No centro dessa unidade móvel, construída pelo grupo Merlin, está um switcher TriCaster 850XD que, quando em operação, é usado juntamente com um TriCaster 8000 para redundância. Trabalhando em conjunto com câmeras Sony PMW 300 e NEX-FS700, matriz Kumo 32x32 da AJA e um console de áudio Roland M-300, além de soluções de gravação Sony PMW-EX30 e Blackmagic Hyperdeck, a UM consegue atender os mais variados tipos de eventos com transmissão pela internet, através da plataforma própria do cliente ou da plataforma da AC Net, ou pela televisão. Entre os trabalhos mais recentes feitos pela empresa, está a transmissão ao vivo do Superstar Web, através do Gshow, site de entretenimento da Rede Globo; a produção da cobertura e a transmissão ao vivo do Web Festvalda, um festival/competição de música independente que acontece durante três dias na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, com a presença de mais de 20 bandas; além da produção de vídeos para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Trabalhando há mais de 15 anos com as soluções da NewTek,
Alexandre Cury, diretor da empresa, conta que exigiu a instalação do TriCaster na UM devido a sua versatilidade e flexibilidade. “Independentemente das demandas dos clientes, com diferentes complexidades, com o TriCaster eu tenho a garantia que o que vier de demanda, tecnicamente vamos conseguir entregar”, destaca. Segundo ele, a utilização doTriCaster permite a realização de grandes eventos com poucos operadores. “Se você pega um evento que tem pouco VT para rodar, que tem pouco GC para colocar, por exemplo, um único operador de corte consegue fazer toda a operação”, aponta. “Isso me economiza muito na parte de custo operacional e é a certeza de que vou ter o controle de quase toda a produção em único equipamento”, completa. Com vários clientes na área esportiva, como o Comitê Olímpico Brasileiro, os canais SporTV e ESPN e a Confederação Brasileira de Vôlei, a unidade móvel ainda conta com um sistema de replay 3Play para até três câmeras. Para o COB, a empresa produziu 16 vídeos sobre diversos programas e eventos da entidade, além de realizar a transmissão ao vivo dos eventos no auditório do comitê. Entre eles, cinco vídeos de prevenção de lesões com atletas olímpicos como Marilson Gomes dos Santos (atletismo – corrida), Marcelinho Machado (basquete), Sarah Menezes e Mayra Aguiar (judô), Thiago Pereira (natação) e Emanuel Rego (vôlei de praia). Os locais de gravação também foram de primeira linha, como o Centro de Treinamento Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, e cenários de cartões postais do Rio de Janeiro, como a Praia de Ipanema e o Pão de Açúcar. Vídeos institucionais de eventos anuais, como o Dia Olímpico, Prêmio Brasil Olímpico, Jogos Escolares da Juventude, além de vídeos sobre o trabalho do IOB, braço educacional do comitê, também foram feitos pela empresa. PA
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Alberto Santana é o novo gerente regional de vendas da SAM Executivo desenvolverá novos mercados e gerenciará o canal de parceiros e integradores de sistemas.
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nell Advanced Media (SAM) anunciou a nomeação de Alberto Santana como seu novo gerente regional de vendas, reportando-se diretamente para Felipe Andrade, diretor regional para o Brasil. Santana é graduado em engenharia eletrônica pela Escola de Engenharia de Mauá e possui mestrado em Negócios e Administração pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. O veterano de 14 anos na indústria broadcast, entra na SAM após trabalhar em empresas como Sony, Grass Valley e, mais recentemente, na Ross Video. Ele será responsável pelo desenvolvimento de novos mercados e pelo gerenciamento do canal de parceiros e integradores de sistemas.
“A SAM tem tido uma postura muito agressiva no mercado e estabeleceu um time muito forte e recursos na América Latina, que são pontos-chave na parceria com os nossos clientes e para o sucesso do negócio”, disse. “Estou muito feliz de fazer parte da SAM e desta equipe da América Latina”. “Estamos muito contentes em incorporar o Alberto no nosso time”, disse Felipe Andrade. “Nosso objetivo sempre foi criar uma relação próxima com nossos clientes e ajudar nossos parceiros de negócios a crescer. Nossos produtos são muito conhecidos pela sua qualidade e tecnologia e nós demonstramos nos últimos meses que estamos seguindo para a direção certa, trazendo recursos locais e desenvolvendo soluções competitivas”, destaca. PA
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Moonshot Pictures Como a produtora aproveitou a lei do SeAC para transformar sua maneira de criar conteúdo em escala cada vez maior
Por Simone Kliass* | Fotos: Divulgação
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á cinco anos uma nova legislação provocou o aumento da demanda de produções nacionais no mercado de TV por assinatura. Conhecida como “Lei do SeAC”, a 12.485 de 2011 mudou a realidade da produção audiovisual para televisão no Brasil, criando uma demanda enorme que precisava ser suprida com um orçamento ainda por definir. Entre as grandes produtoras que conseguiram embarcar no aquecimento de mercado provocado pela lei, a Moonshot Pictures destacou-se pela qualidade e criatividade das ações realizadas. Fundada em 2001 em São Paulo, é destaque por programas como Sessão de Terapia, Desafio da Beleza, SOS Salvem o Salão, Cozinheiros em Ação, The Taste Brasil, Food Truck – A Batalha, Vigian-
do a Vovó, Diário de Olivier, Por Um Fio e Que Seja Doce, todos do GNT, bem como a série dramática Santo Forte do AXN, a série policial 9MM: São Paulo da FOX, Turbinados e Custom Club Brasil do Discovey Turbo e Brazil’s Next Top Model da Sony. Então qual é o segredo? Como produzir conteúdo relevante – que divide a grade com premiadas produções internacionais – com recursos e prazos limitados? Atrás destas respostas, visitamos a gravação do reality show TheTaste Brasil e conversamos com Roberto d’Avila, fundador da empresa. De acordo com o executivo, como os filmes daTV paga normalmente são comprados por volume, sem exclusividade, não geram identificação com a audiência, diferente das séries exclusivas. “O que aconteceu é que todo mundo está se planejando mais e estão cumprindo suas cotas, suas obrigações com uma estratégia: tem gente que compra filmes prontos, tem gente que faz produção original. Os canais que fazem produções originais geram mais identificação com o público”, explica d’Avila. Roberto conta que sentiu isso logo na primeira grande produção de se-
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riado para aTV fechada – 9MM: São Paulo, ainda antes da Lei do SeAC em 2008. “A Fox nunca tinha feito nenhuma produção original no Brasil, e a série teve um impacto muito grande na audiência, puxou o canal todo, nas palavras do vice-presidente de programação, para os primeiros lugares do ranking daTV paga”, conta. Este tipo de conteúdo é uma ponte entre a audiência e o programador, como é o caso do Game of Thrones pra a HBO ou a série Sessão de Terapia, produzida pela Moonshot para o canal GNT. “Inclusive a decisão de fazer a Sessão de Terapia ao invés de uma série semanal era para mostrar para a audiência que o GNT estava jogando esse jogo naquele momento. Porque imagina uma série semanal de meia hora dentro de uma grade inteira que não tem dramaturgia, passaria até mesmo desapercebida. Então foi uma estratégia de programação e foi uma declaração, um statement praticamente”, completa.
Desenvolvendo projetos Apesar da demanda criada pela Lei, o sucesso de alguns conteúdos ainda passa muito pelo esforço comercial das produtoras. “Eventualmente os executivos do canal vêm até nós dizendo que precisam produzir um programa em um gênero específico, seja um formato gringo que compraram ou então alguma ideia nova, um formato original, como o Food Truck – A Batalha, que também fizemos para o GNT”, conta d’Avila. Nesse caso, após o canal solicitar o que queria, a Moonshot construiu quatro diferentes formatos de programa que foram apresentados para o canal que por sua vez, optou pelo que está agora no ar. Já em outras vezes, como o programa Vigiando a Vovó, que estreia agora em março, a produtora criou o formato e ofereceu para o canal que acabou comprando a ideia. Com esta possibilidade em mente, d’Avila explica que muitas vezes desenvolvem o programa já pensando no canal que vai veiculá-lo. “Nos casos do GNT sempre fazemos isso, já que temos uma parceria forte
“As pessoas do outro lado da tela querem ver histórias emocionantes e envolven- tes. E aplicamos esse mesmo princípio – seja em reality shows, seja em docu-reality, seja em dramaturgia.“
com eles. Mas dentro de dramaturgia eu tenho outra estratégia: eu procuro trabalhar em gêneros diferentes. Não gosto de me ater a uma coisa só. Se a gente está no ar com Sessão de Terapia, que é um drama, em paralelo vamos produzir uma comédia ou um policial. Mas também vamos pensar em produzir outro drama, porque alguém pode se interessar e nos encomendar um projeto no mesmo gênero. A diversidade é importante pra abrir o leque de opções para atender a vários canais”, conta. Esta dialética entre grande demanda e baixo orçamento gerado pela lei acaba criando uma outra situação bastante complexa para as produtoras. Os programas produzidos em solo nacional acabam sendo veiculados ao lado de produções estrangeiras que possuem uma verba muito maior. Ao mesmo tempo, o assinante não quer saber se a verba nacional é reduzida, ele quer a mesma qualidade ou troca de canal. Para resolver este dilema, a Moonshot aposta na narrativa. “Temos uma estratégia que tem a ver com a nossa própria visão de empresa e nossa própria visão do que é o produto de televisão: que é um grande investimento em narrativa, em storytelling. As pessoas do outro lado da tela querem ver histórias emocionantes e envolventes. E aplicamos esse mesmo princípio – seja em reality shows, seja em docu-reality, seja em dramaturgia. Nosso foco é sempre esse e a gente acredita que se você for eficiente nisso, você de alguma maneira compensa um pouco essa diferença de investimento em relação aos produtos estrangeiros, especialmente porque temos pelo menos uma vantagem em relação ao estrangeiro – podemos refletir nossa audiência na tela”, conta d’Avila. Um dos exemplos mais claros desta estratégia foi a Santo Forte,
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primeira série original do AXN no Brasil. Além de ser um canal exclusivamente de séries, o AXN tem em sua grade produções como CSI, Hannibal e Castle que são sucessos mundiais e têm orçamentos entre 4 a 5 milhões dólares por episódio, enquanto que a Moonshot tinha cerca de 5% disso. “Não era como Sessão de Terapia, que tinha cenários e personagens limitados. Santo Forte é sobre um taxista que está o tempo todo na rua, então tivemos cerca de 150 atores, 70 locações, um grande trabalho em criar uma estratégia de produção antes de começar a rodar para otimizar os recursos, mas a temática e o que se vê na tela é muito original e muito identificado com o público brasileiro”, explica d’Avila. Outro exemplo bastante patente desta logística é o próprio The Taste Brasil, que estava sendo gravado enquanto falávamos com d’Avila. Como se trata de um formato internacional, já realizado inclusive na TV aberta norte-americana, há uma espécie de “bíblia” que precisa ser seguida para manter o formato do programa. Para conseguir ter tudo o que o original possui mas com um orçamento bastante inferior, a solução foi condensar o tempo de gravação para uma diária por episódio. “Os consultores não queriam deixar a gente fazer, acharam que não seria possível, uma vez que já tinham feito em muitos países com dois ou mais dias de gravação por episódio. Falamos pra eles que gravamos um programa semelhante que é o Cozinheiros em Ação, formato original da Moonshot, e usamos uma diária por episódio. Eles ficaram estressados, porque lá eles fazem um ensaio, gravam um episódio em várias diárias. Mas essa não é a nossa realidade”, conta d’Avila. A Moonshot então criou “ordens do dia” a serem seguidas pela equi-
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A Moonshot produz para TV séries, reality shows, documentários e outros formatos
Atendendo emissoras de TV, produtoras de vídeo, agências de publicidade Igrejas, Universidades entre outros. Contando com uma equipe especialmente treinada para atender as suas necessidades: Treinamento gratuito na compra de Switchers Datavideo.
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pe de quase 100 pessoas para que diversas atividades fossem cumpridas em paralelo, algo que Roberto garante que está sendo seguido à risca. “Seguimos o cronograma minuto a minuto. Hoje estamos nove minutos atrasados!”, brinca.
Conteúdos vencedores Cada vez mais populares nas bancadas das agências de publicidade, as ações da branded content têm se transformado no Santo Graal da propaganda. A ideia, de aliar uma narrativa cativante com o reforço de marca, parece ser a solução para qualquer divulgação de produto. Apesar do furor, para Roberto este tipo de narrativa pode não ser tão efetivo quanto as marcas gostariam. “Ou você prevalece com a marca ou com o conteúdo. Acho muito difícil a convivência porque se você faz o conteúdo prevalecer é muito difícil que uma marca tenha 100 por cento de controle e aderência àquele editorial que você está fazendo. Partimos do princípio que pra você ter qualquer tipo de drama, dramaturgia, seja em formato de reality show, seja ficção, você precisa ter conflito. São duas culturas meio em choque, até porque todo esse assunto de branded content continua passando pelas agências, não é? E as agências têm o hábito já de determinar o que acontece no produto. Então tem uma coisa cultural também não só das marcas, mas de todos os atores envolvidos nisso. A cultura do entretenimento, da narrativa e
a cultura da publicidade são muito diferentes. Há solução, mas para isso precisamos de uma boa vontade e um entendimento muito grande de parte a parte. É um processo que apenas se inicia”, explica. Outro formato que parece ter se tornado uma unanimidade, sobretudo pelo sucesso de público, são os reality shows. Surgido no final dos anos 1990, este tipo de conteúdo gerou grande apelo por conseguir uma audiência muito próxima da dramaturgia mas com um custo de produção mais baixo. Com a evolução do formato para a produção de programas temáticos, como o caso do programa do dia, The Taste Brasil, focado em culinária, os realities conseguiram trazer temas diferentes para o horário nobre das emissoras. “Se você analisar, sempre existiram culinaristas na televisão, desde a Ofélia, a Palmirinha. E se você olhar, tudo isso sempre esteve ali na manhã ou na tarde. Para a culinária migrar para o horário nobre, o que o reality show traz de diferente é o entretenimento, uma narrativa. Cruzando outras ferramentas que vem da ficção, a gente trata reality da mesma maneira que tratamos dramaturgia: arco dramático, construção de personagem, curvas internas dos episódios, gancho de virada de bloco, etc.”, explica d’Avila. De acordo com o executivo, esta temática tem uma natureza bastante cíclica. Da mesma forma que agora está sendo o momento dos shows sobre culinária, já houve o tempo em que a hegemonia estava nos programas de beleza ou nos shows de calouros. Então, da mesma forma que os programas gastronômicos estão em uma alta até excessiva, o momento deve passar e abrir alas para outros tipos de conteúdo em breve. PA
Trabalho em Equipe
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m dos segredos da Moonshot é que antes de tudo a produtora tem uma equipe coesa e alinhada. Danillo Gonçalves, supervisor de pós produção, explica: “O editor-chefe Renato Lima põe a mão na massa e é responsável por assistir a todos os programas de todos os projetos antes de enviar para os canais. Cada projeto tem seu supervisor. Ele escolhe a equipe de edição com quem vai trabalhar e semanalmente fazemos reuniões com os roteiristas, supervisores e editores pra manter a unidade do projeto do programa. Assim, alinhamos as histórias do começo ao fim, porque cada editor faz uma parte do programa e precisamos amarrar pra não perder a história não só no episódio em si, mas também durante a temporada. Se tem uma briga em um episódio, por exemplo, precisamos descobrir quando ela começou”. Para entender mais sobre a área e conhecer um pouco do fluxo de trabalho e os equipamentos utilizados pela equipe, a Panorama Audiovisual conversou com outros profissionais da área técnica: o sound designer Luiz Adelmo, responsável por toda a mixagem e delivery dos programas da Moonshot, e Marcos Cosentino, coordenador de pós produção. Panorama Audiovisual: Luiz, você veio do cinema. O que você poderia destacar na forma de trabalhar da Moonshot? Luiz: Trabalhamos em um meio que lembra cinema, mas com ritmo de televisão. Dependemos de todo um con-
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junto, por isso participo de todas as reuniões quando estabelecemos um novo projeto. Isso pra definir a melhor equipe de captação de som para cada programa. Cada emissora exige um delivery diferente e precisamos respeitar essas solicitações e nos adaptar. Além disso, muitas pedem para entregar os elementos separados – diálogos e efeitos – para poder usar em material de divulgação. A música vai dipped, ou seja, com sobe e desce som, ou undipped, flat. Precisamos trabalhar com agilidade pra entregar para a revisão da produtora e depois o programa vai para a aprovação do departamento de quality control do canal. Nos últimos 7 meses, entregamos mais 100 episódios. PAV: Como vocês trabalham as trilhas sonoras dos programas? Luiz: Quando o programa vem de fora, precisamos seguir a “bíblia” dele. No caso de Sessão de Terapia o diretor Selton Mello pediu que as composições fossem originais e feitas pelo Plínio Profeta. Adaptamos apenas o tema de abertura que caracterizava a série. Outras vezes usamos bancos de trilhas internacionais. Contratamos também estúdios parceiros, caso do Turbinados que está no ar na DiscoveryTurbo com trilha da Input Arte Sonora. A trilha original do Santo Forte foi composta pelo maestro carioca, Márcio Tinoco. PAV: Qual software você usa para editar? Luiz: Usava a versão 9 do Pro Tools. Troquei pela 10. Hoje trabalho com a versão 11 ou 12 que te permite fazer o bounce da sessão em offline. Passamos por um grande processo de migração no ano passado. De Final Cut para AVID. Uniformizamos para atender uma demanda por uma maior qualidade de imagem. Trocamos desde fiação, quadro de luz, servidores! Marcos: Isso mesmo. Éramos da família Final Cut Pro 7 por uma questão de praticidade, só que a produtora cresceu muito e ele é um software que morreu em 2010. Ele já não comportava as mídias (codecs) atuais. E resolvemos não usar o Final Cut pro X porque ele é muito diferente, é possível editar com ele, mas eu teria que adaptar toda a minha equipe. Então migramos para o Avid que é um software mais profissional, mais estável e continua sempre atualizado. Estou muito mais feliz com o Avid. A galera da edição reclama, problemas sempre vão existir, nenhuma máquina é perfeita, mas eu não preciso mais dormir na produtora! Porém, o colorista nos apresentou um software gratuito que está sendo utilizado em muitas produtoras, que é o Da Vinci Resolve. Estamos testando. Ele é muito interessante porque veio atender a galera órfã do Final Cut Pro 7. Até os atalhos dele são os mesmos. Por enquanto estamos felizes com o Avid, mas já levantamos a nossa antena para o Da Vinci Resolve.
PAV: Para fazer qualquer migração vocês precisam fazer pesquisa e esperar o momento certo entre as temporadas das séries, certo? Marcos: Exatamente. Falando tecnicamente, o servidor de Final Cut é diferente de um servidor de Avid. Por isso, tivemos que mudar todo nosso sistema de servidor. O do Final Cut funciona simplesmente como um HD externo. O Avid agora também funciona assim, porém atualmente estamos usando o servidor próprio pra ele. Eles acabaram de atualizar e essa nova versão promete ser mais fácil ainda. PAV: Quem define os equipamentos que serão utilizados na captação? Marcos: Quem define equipamento é o pessoal da produção junto com Roberto. Mas a gente sempre conversa sobre os equipamentos que serão usados na captação. Por exemplo, eu sempre peço pra eles respeitarem o frame rate de entrega do cliente. Para a maioria dos clientes entregamos no frame rate 29.97 full HD, que é teoricamente o padrão internacional. Mas é claro, temos que fazer o que o diretor quer também. Então por exemplo, se você rodar no 23.97 ou 23.98 você vai ganhar uma qualidade visual, vai ganhar textura, vai ganhar uma imagem quase de cinema, porém se você der um slow motion, vai faltar frame. Toda ficção aqui é rodada em 24, nossa única exceção é o FoodTruck - A Batalha, que é um reality de rua e o Roberto pediu que ele fosse rodado em 24. Quando definimos uma câmera, sempre converso com nosso mídia manager, Marcelo Daros pra ver se a câmera selecionada conversa bem com o Avid. Até agora, tudo bem com o Avid e as câmeras escolhidas. PAV: Vocês rodam com câmeras DSLR? Marcos: Isso é uma coisa que o mercado “adotou”.“Ah, agora tenho uma 5D e sou um cineasta!” Você tem realmente uma imagem linda, uma câmera ótima que roda comercial, filme, mas ela dá muito problema de áudio, de batimento. É uma câmera fotográfica que faz filme bonito. Aqui na Moonshot não usamos muito. PAV: Quais câmeras vocês mais usam? Marcos: Canon C 300, Sony FS7, Sony PMW – 350 e Alexa. Varia do perfil de cada projeto. Em programas de estúdio, usamos PMW porque tem um pré-corte no switcher lá no set. Ela é uma câmera que sustenta mais câmeras, 5, 6 ou mais. FS7 é uma câmera nova da Sony que é muito legal, a qualidade da imagem, o slowmotion, mas estamos descobrindo alguns probleminhas, tipo uma compressão, que chamamos de “banding”. Estou sofrendo muito com isso, e como era uma câmera nova, eu não sabia. Eu adoro a Canon EOS C 300 porque não dá trabalho. Ela é fácil pra encodar, geralmente ela não dá problema de edição. E gravamos muito áudio na rua ou no estúdio. Às vezes chegam para o assistente de edição 24 canais de áudio! O cara tem que sincar isso. O Avid tem alguns sistemas que fazem isso rapidamente, pra você ter ideia você já deve ter ouvido falar no software PluralEyes, a gente não usa ele. O Avid resolve melhor. O PluralEyes segue a tendência: pra que time code? É uma coisa que eu quero matar quem fala isso. Pra que time code? Pra que gravar bem? O Avid por exemplo se você tem o time code alinhado (áudio e câmera), é só um botão que você aperta e pronto, está tudo sincado. Danillo: Crescemos muito e em um período curto de tempo. Mas uma coisa fundamental na Moonshot é o prazo. Entregamos no prazo sempre! Por isso estamos sempre melhorando nossos processos.
Sobre a autora Simone Kliass é locutora, vice-presidente do Clube da Voz, apresentadora e repórter com mais de 12 anos de experiência na TV aberta, por assinatura e corporativa. simonekliass.com.br
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Produzindo “O Menino e o Mundo” Mais de 40 prêmios internacionais e uma indicação ao Oscar fizeram da animação brasileira uma das mais bemsucedidas da história. Fomos conversar com os envolvidos na produção do filme para descobrir o trabalho por trás de todo este sucesso. Por Flávio Bonanome
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m garoto vive sua infância de forma despreocupada junto à sua família e a natureza até que a seca atinge a região e seu pai precisa partir em busca de uma condição de vida melhor. Agarrando-se à lembrança do patriarca, e movido pela curiosidade e saudade, a criança sai atrás de seu pai e vai aos poucos conhecendo um mundo muito maior e complexo do que seus dias tranquilos garantiam. Foi com este enredo simples e uma estética extremamente artística que a animação brasileira “O Menino e o Mundo” conquistou plateias em todo o planeta. Produzido e dirigido por Alê Abreu e lançado no Brasil em 2014, o longa foi posteriormente exibido em mais 80 países no decorrer dos dois anos seguintes e faturou 46 prêmios ao redor do mundo, inclusive o Annecy 2014, considerado maior premiação para animação no mundo. Apesar de passado o furor de lançamento, a obra voltou à tona no final de 2015 quando foi anunciado que “O Menino e o Mundo” estava entre os indicados para o Oscar de melhor animação como único candidato brasileiro à
cerimônia. A verdade é que a indicação não foi exatamente uma surpresa. Para o lançamento da obra nos Estados Unidos, Abreu contou com a parceria da agência americana GKids que aconselhou o diretor a esperar o ano passar para começar a exibição do filme exatamente porque 2015 tinha sido muito prolífico para as animações e conseguir destaque no mercado americano seria mais difícil. “Estive então em Los Angeles no começo de dezembro (de 2015) no lançamento oficial do filme, que foi muito bem de crítica, sendo o melhor lançamento da semana. Exibimos o filme dentro da Disney Studios, já que eles têm uma sala de cinema exclusiva para membros da academia. Exibimos o filme na Disney, na Nickelodeon, na Sony Entertainment, na Dreamworks”, conta Alê Abreu. Com esta estratégia, o filme ganhou o gosto dos críticos americanos e os membros da academia e conseguiu espaço entre os cinco indicados à categoria de melhor animação. “Para a GKids estar entre os cinco já é uma vitória porque temos um filme real-
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mente bom na competição, que é o ‘Divertida Mente’ (Disney/ Pixar). Mas eu vou brigar e fazer o máximo de ir para e fazer uma guerrilha lá em Hollywood”, brinca Abreu. De fato, as produções são bastante distintas em todos os aspectos. Enquanto que “Divertida Mente” teve um orçamento superior a 200 milhões de dólares, Alê Abreu levantou pouco mais de R$ 1,5 milhões para todo o processo (mais R$ 500 mil para o lançamento). “Esta é uma das coisas que precisa mudar na produção brasileira, é impossível trabalhar com orçamento tão limitado porque você acaba varando as noites em claro para realizar várias funções simultâneas. Foram três anos assim...”, desabafa. De qualquer forma o esforço valeu à pena. Junto com a indicação ao Oscar, veio o reconhecimento de toda a indústria internacional e a admiração dentro do Brasil. “Tenho recebido diversas mensagens de colegas de animação, principalmente da geração mais nova, dizendo que agora eles têm um referencial, uma porta de entrada para este mundo”, conta Abreu, e conclui. “O mercado de animação no Brasil vêm crescendo e descobrindo um jeito particular de fazer animação. Há uma nova geração de diretores surgindo produzindo séries e longas, e isso é incrível”.
Desafio subjetivo As horas dobradas e cargas pesadas de trabalho que Alê Abreu comenta vieram junto da própria natureza do filme. “O Menino e o Mundo” foi criado fixando-se em alguns conceitos-chave, mas totalmente livre de um roteiro fixo. “O filme encanta justamente por esta mistura de técnicas, linguagens e a ausência de um roteiro. Ele é radicalmente diferente das grandes produções. A maneira de fazê-lo é a mensagem que ele passa”, explica o diretor. Esta maneira de fazer animação, porém, acabou gerando um grande desafio para quem precisou executar a parte operacional. “Muitas vezes o Alê pedia certas estruturas sonoras, mas ainda não tinha a imagem, então ele ia roteirizando em cima do som
A equipe de produção de áudio do longa: Marcelo Cyro, Pedro Lima, Teo Oliver e Ariel Henrique
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Especial
“Esta é uma das coisas que precisa mudar na produção brasileira, é impossível trabalhar com orçamento tão limitado porque você acaba varando as noites em claro para realizar várias funções simultâneas. Foram três anos assim...”, desabafa o diretor Alê Abreu
que estávamos criando”, conta Marcelo Cyro, proprietário da WeCanDo Audio Post e responsável da pós-produção e sound design do filme junto com seus sócios Pedro Lima e Sergio Fouad. Para Cyro, o grande desafio deste filme foi exatamente um dos conceitos-chave exigido pelo diretor, o de que tudo que estivesse na tela tratava-se da visão do menino sobre o mundo. Em outras palavras, todos os elementos deveriam parecer como a analogia que a cabeça de uma criança faz da realidade. “Nesta produção, quando aparece uma máquina agrária, por exemplo, ela não é representada como tal, mas sim, aos olhos do menino, como um grande monstro, então ela se parece com um monstro e também precisava soar como algo aterrador”, explica. Deixando as coisas ainda mais “interessantes”, o diretor colocou outro conceito-chave no caminho da pós de áudio, o de que nenhum som deveria ser artificial. “Além de precisarmos criar um som que ao mesmo tempo remetesse a coisa real e a visão do menino, ainda teríamos que construí-lo gravando sons reais. No final das contas, acho que mais 90% de todo o áudio não usa nenhum som de biblioteca ou sintetização”, conta Cyro.
Com estes pontos como guia, a WeCanDo começou primeiramente o trabalho de SoundDesign e Folley feitos por Macelor Cyro e Pedro Lima. “A ideia principal era criar uma história com sons. Cada elemento, cada timbre tinha que ajudar a contar a história. No final das contas, o sound design conta praticamente metade da história”, brinca Cyro. Para satisfazer os conceitos-chave de Alê Abreu, a dupla teve que trabalhar com composições em camada para criar sons utilizando elementos reais com nenhuma sintetização e pouco processamento. Um exemplo disso é a sonoplastia de uma cena onde o Menino tenta cruzar uma rodovia constantemente trafegada por caminhões. “Misturamos o som de um Violoncelo com um timbre Grave puxado por um Exciter. Então é lógico que colocávamos algum processamento, mas ele não podia ser perceptível, precisava soar o mais orgânico”, explica. Os demais 10% que não foram gravados de sons reais, tiveram uma participação discreta da boa e velha síntese. Vezes como camadas, vezes como sons principais, sobretudo na sequência mais psicodélica do longa, Cyro e Lima fizeram uso de um sin-
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O trabalho de mixagem foi realizado na Cinecolor em um sistema Avid Pro Tools 10
tetizador Microkorg em hardware e também no plug-in Omnisphere, da fabricante Spectrasoncis, que é conhecido por sua ampla gama de sons bastante ímpares, sampleadas de instrumentos criados para tal.
Gravação e mixagem Além do trabalho de folley, a equipe de áudio participou ativamente da gravação dos temas musicais para a trilha sonora. Para tanto, os profissionais contaram com a sala de gravação do estúdio paulista Ultrasom. “A trilha já estava toda feita pelo Ruben Feffer e pelo Gustavo Kurlat. Nossa parte foi realizar a gravação de temas específicos por artistas convidados, neste caso, Naná Vasconselos, o rapper Emicida e a banda Barbatuques”, conta Cyro. Com o folley e a trilha completa em mãos, foi a hora de começar a mixagem. Como o cronograma era apertado, juntou-se à equipe Teo Oliver e Ariel Henrique, da casa de pós-produção Cinecolor, onde foi realizado o trabalho de mixagem para estéreo e 5.1. Para o trabalho, a equipe utilizou um sistema Pro Tools 10
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A ideia por trás do longa era que tudo deveria ser representado não exatamente em sua forma real, mas sob a perspectiva do “Menino”
utilizando um único periférico em hardware TC 6000, que é uma máquina de Reverbs, e, claro, diversos plug-ins. “Usamos muitas soluções da fabricante Sonnox, mas ainda sim não foi uma carga tão pesada de processamento”, conta Cyro. De fato, grande parte do trabalho foi realizado usando somente Equalização, Compressão e Limitadores. “A gente já vai fazendo o sound design gravando com os efeitos necessários. Quanto mais próximo do som final conseguirmos na criação, mais fácil fica a mixagem”, explica o profissional. A maior parte do processamento está na faixa Masster, onde houve um cuidado especial para o posicionamento correto de todos os elementos. A equipe usou o Sonnox Oxford Inflator para ganhar presença junto a uma equalização de ganho em graves e redução em médias. “As salas de cinema costumam ter uma resposta muito pesada nas frequências médias, então já deixamos a mix atenuada”, explica Cyro. Além disso, os mixadores utilizaram somente o Altiverb da Audioease para as vias de surround “assentarem nos devidos espaços” e o ProLimiter da Avid para dar controle à saída principal de som. PA
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Reportagem
Expandindo as possibilidades de atuação Usando o Newtek Talkshow, a 10dance ofecere soluções ponta-a-ponta para produção de streaming com personalização para o mercado corporativo. Por Gustavo Zuccherato.
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uando se fala de tecnologia audiovisual, é comum ver a criatividade dos usuários ultrapassar a dos desenvolvedores ao realizar aplicações que não estavam na bancada de projeto. É o caso da agência paulista 10dance que tem usado o TalkShow Skype TX da Newtek para personalizar ainda mais a produção de streaming ao vivo para o segmento corporativo. Com mais de 12 anos de experiência na transmissão de conteúdo audiovisual ao vivo ou sob demanda pela internet, a 10dance atende hoje principalmente jobs de comunicação interna, como palestras e treinamentos à distância ou pronunciamentos do corpo diretivo e também ações focadas ao mercado consumidor. “São ações de live marketing, branded content, ativação de marca, tudo que geralmente uma agência de promoção e de eventos cria para transmitir diretamenrte para o seu cliente final”, explica Newton Nakamura, sócio-fundador da empresa. Para atender tecnicamente estes tipos de demandas, a 10dance conta com uma infraestrutura toda montada em unidades de rack de fácil transporte, levando os equipamentos até a localidade onde o cliente realizará o evento para fazer a transmissão in loco. Devido a este modelo de trabalho extremamente enxuto, o Newtek Talkshow chamou a atenção graças à seu tamanho compacto. “Logo que foi lançado, o Talkshow me chamou a atenção, mas tudo que eu lia sobre ele dava conta que era focado
para emissoras de TV, só depois que pensamos neste modelo para trazer ele para nossa realidade”, conta Nakamura. Com isso em mente, e após contato com a distribuidora Delaer, a 10dance criou o serviço Eventalk, uma solução de video-chamada profissional para eventos baseada no TalkShow. Com esta nova modalidade comercial do serviço que já era prestado, Nakamura destaca que é possível, por exemplo, incorporar a participação de um executivo que está em local remoto em uma apresentação corporativa ou realizar a interação entre palestrantes dentro de eventos acontecendo simultaneamente, ou ainda incorporar a participação de um repórter ao vivo em uma feira que acontece ao mesmo tempo que uma palestra. “Em nossa estratégia comercial, precisamos deixar bem claro para os clientes todas as possibilidades que o Talkshow traz, pois não fica claro apenas divulgar que temos o equipamento”, afirma. “O Skype convencional não é visto tão bem no meio corporativo para aplicações profissionais. Ele é usado, mas não oferece a confiabilidade e a qualidade que o TalkShow pode oferecer”, completa. Com essa abordagem, a empresa já está começando a implementar a tecnologia em algumas aplicações, dos quais Nakamura destaca um projeto feito para a WWF (World Wide Found for Nature), uma organização não-governamental internacional que atua nas áreas de conservação, investigação e recuperação ambiental. “A cliente
Reportagem <<
Empresa empregou o Talkshow para possibilitar a participação de uma convidada de Seattle na palestra da WWF
tinha uma convidada que estava em Seattle, nos EUA, e precisava participar do evento e não podia estar aqui no Brasil. Assim, a única forma de trazê-la para cá foi virtualmente, e implementamos nossa solução”, explica Nakamura. Além disso, o executivo aponta que foi desenhado todo um workflow específico para distribuir o conteúdo do TalkShow tanto para a transmissão online quanto para as telas do evento, de forma a oferecer um retorno visual para o palestrante, já que o dispositivo oferece apenas uma saída de vídeo. Hoje, a 10dance conta com uma infraestrutura baseada em câmeras Sony NX5, encoders Teradek e Apple e, claro, o Newtek Talkshow,
Newton Nakamura, sócio-fundador da 10dance: “Em nossa estratégia comercial, precisamos deixar bem claro para os clientes todas as possibilidades que o Talkshow traz, pois não fica claro apenas divulgar que temos o equipamento”
permitindo entregar um fluxo de trabalho completamente HD para até cinco eventos simultâneos. A transmissão pode ser realizada tanto pela plataforma socialTV da companhia, que permite a interação do público através de comentários e funcionalidades específicas, ou de outras plataforma de transmissão ao vivo. “Nós temos essa cultura de sempre estarmos ‘up-to-date’ com as novidades do mercado, antes mesmo de eles chegarem ao Brasil, para procurarmos entender, estudar e encaixar este novo produto no nosso workflow de projeto de forma a fazer diferença ou se tornarem inovadores dentro do meio que a gente atua”, ressalta o executivo. PA
Sobre o Talkshow Skype TX O TalkShow é um sistema de produção de vídeo e chamadas desenhado especificamente para estúdios de televisão e produtores de vídeo ao vivo. Apresentando no IBC 2014, TalkShow viabiliza o acesso de broadcasters e produtores de vídeo a qualquer um dos 300 milhões de usuários conectados do Skype mensalmente, chamando de qualquer dispositivo para fazer parte de produções ao vivo como convidados em um sistema integrado e confiável. O sistema seguro TalkShow foi construído sobre o software Skype TX da Microsoft para iniciar, receber, monitorar, e administrar chamadas de vídeo com um adicional e único set de ferramentas de produções ao vivo como gravação de chamadas não encontradas em outros sistemas de chamada de vídeo/áudio. Estas ferramentas permitem aos produtores entregar experiências de vídeo/áudio confiáveis
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que são críticas para transmissão de programas produzidos em alta qualidade e não são possíveis com produtos de vídeo e mensagens padrão no desktop. A solução broadcast pronta possui hardware 1RU integrado e software, oferece dois canais de HD-SDI I/O (1 dentro e outro fora), conectividade dual channel Ethernet, áudio SDIincorporado e suporte profissional de áudio XLR.
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Sergio Bourguignon O diretor de negócios da TSL na América Latina aponta as perspectivas da integração entre infraestruturas broadcast e TI e a aplicação das redes IP nas áreas de produção.
Por Fernando Gaio
Panorama Audiovisual: Produção remota, coordenação descentralizada de recursos e controle de qualidade sem precedentes são apontados como vantagens trazidas pela introdução do IP nas produtoras e emissoras de TV. O que já possível realizar de fato usando redes IP? Sergio Bourguignon: A utilização da tecnologia IP já uma realidade em parte do processo produtivo hoje, vide os sistemas de pósprodução e os sistemas de newsroom conectados aos sistemas de teleprompter. Em seguida, devido às soluções de channel-in-a-box, o controle mestre também passou a trabalhar em IP, recebendo mídias do sistema de pós-produção, mas, em muitos casos, ainda fazendo a transmissão via banda base. Há um tempo, os sistemas de intercomunicação já são IP. Os controles de câmeras também já estão em IP assim como os controles de iluminação. A parte gráfica também já tem estrutura IP. Em relação a parte de distribuição de conteúdo (que no futuro deverá substituir o processo de transmissão quando todos estiverem ‘conectados’) também está em IP, tanto entre emissoras como entre emissoras e produtoras, agencias, fornecedoras de conteúdo e etc. Em relação a parte de produção e infraestrutura, alguns pontos ainda devem ser melhorados, principalmente em relação a parte operacional. Analisar tecnicamente um pacote IP ou um arquivo é tranquilo, mas ainda temos a análise subjetiva e de conteúdo. Monitorar, rotear, levar um sinal de um ponto a outro também é tranquilo, entretanto carece de uma adaptação operacional.
O modo de operação atual ainda vai se adaptar a tecnologia IP ou a tecnologia IP vai se adaptar ao modo de operação atual, pois ainda pensamos ‘linear e coaxial’. É importante identificar unidades operacionais ou os blocos de uma estrutura onde se pode implementar a tecnologia IP, conforme as características operacionais e o custo do projeto, fazer o investimento. Por isso, creio que ainda nos próximos cinco anos, faremos projetos híbridos. PA: Quais barreiras precisam ser ultrapassadas para a tecnologia IP se tornar um padrão na infraestrutura de produção televisiva? Bourguignon: Sim, temos algumas barreiras, mas de cara podemos falar da confiança. Quando falamos em IP (Internet Protocol) é comum confundir com Tecnologia da Informação. Com isso, vem à mente os problemas de redes corporativas, problemas com e-mails, dificuldades em acesso a mídias on demand via internet e, dentro do mundo broadcast, como identificar ou monitorar uma fonte ou ponto de trabalho IP e etc. Não enfrentamos o problema da confiança na transição do analógico para o digital ou para HD, nesta transição a questão mais problemática foi o custo. Para os broadcasters o mundo IP ainda é um pouco ‘nebuloso’. Estamos próximo de definir um protocolo, já que alguns projetos ainda trabalham com mais de um protocolo IP. A partir desta definição, a indústria vai programar melhor o desenvolvimento e disponibilizar soluções variadas, mais robustas, confiáveis e com menor custo. Deve haver uma mudan-
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ça da filosofia operacional e de arquitetura. No passado, durante a transição da edição linear para a não-linear, alguns operadores não acreditavam que para copiar uma imagem bastava um ‘click’ e que se poderia editar, adicionar efeitos e gráficos sem dar um play por horas. Agora, a questão é pensar e aceitar que o mundo IP trabalha com pacotes que podem ser recebidos fora de ordem, de forma assíncrona, aleatória, bidirecional e com acessos múltiplos. Pensar que todos os equipamentos de um canal de TV podem ser conectados por um único cabo IP ainda não é bem aceito, mas não tenho dúvida que vamos ultrapassar essas barreiras mais rapidamente do que a transição para o HD. PA: Incompatibilidades entre equipamentos e softwares são comuns em muitas indústrias. Com a aproximação entre Broadcast e TI, a preocupação em combinar tantos formatos, codecs, protocolos e interfaces pode diminuir? Bourguignon: Os fabricantes sempre procuram uma forma de forçar a adoção de um padrão ou formato proprietário. Essa é uma situação histórica e que ainda nos assusta e incomoda. O fato de trafegar sinais em banda base ajuda muito aos fabricantes nessa quebra de braço, pois, independente do software, codec ou formato, a entrada e saída é SDI. Em relação aos formatos, alguns têm uma preocupação com o tamanho do arquivo, outros com o tempo de latência, outros com a qualidade, enfim cada um tem o seu foco. O resultado é que temos hoje várias ferramentas para conversão. No mundo IP, a definição do protocolo vai ajudar no tráfego de sinas, principalmente para as transmissões ao vivo, uma vez que o problema da latência é
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“Conectar todos os equipamentos de um canal de TV num único cabo IP ainda não é bem aceito“
uma questão importante para eventos transmitidos por várias emissoras ao mesmo tempo. Para eventos proprietários ou exclusivos, o problema da latência não é tão importante e aí, pode-se economizar na banda ou até usar outro protocolo. Num mundo perfeito, todos os fabricantes disponibilizariam soluções baseadas em um único protocolo e um único codec. Acho que isso está ainda longe de acontecer, por questões técnicas e principalmente econômicas. É provável que tenhamos uma redução de protocolos, formatos e codecs, mas ainda acredito na possibilidade da oferta de conversores e soluções para trabalhar com diversos formatos, ao menos por alguns anos. PA: A preocupação com o loudness desembarcou no Brasil praticamente junto com a televisão digital. O que justifica esta preocupação? Bourguignon: Não só a digitalização, mas também a melhoria dos equipamentos de TV e som domésticos e principalmente o crescimento das operadoras de TV a cabo, disponibilizando múltiplos canais de esportes, música e filmes forçou uma melhoria na qualidade sonora e necessária regulamentação. Historicamente, uma simples
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10 Perguntas
agulha balançando era suficiente para informar que tinha áudio no programa. Ao disponibilizar som estéreo, SAP, 5.1, programas em várias línguas e áudio descrição, a necessidade de controlar o loudness se tornou fundamental pois, ao trocar de canal ou ainda sintonizar outros canais da mesma programação, é importante manter o mesmo nível e a mesma qualidade. Sabemos que a regulamentação é para o estéreo dos canais abertos somente, mas a preocupação atingiu a todos a todos os canais de TV e fornecedores de conteúdo e é muito bem-vinda, pois se trata de uma importante melhoria. Entretanto, devido ao medo da punição e a vontade de dizer que estão com o loudness sob controle, muitas emissoras adotaram procedimentos que ao invés de melhorar acabam por comprometer a qualidade, como colocar um processador na saída do canal, que por sua vez vai tratar todos os eventos da mesma forma. Um show de rock tem uma dinâmica sonora diferente de um programa de auditório, que por sua vez é diferente de um filme de ação, do futebol, de uma novela e assim por diante. Logo cada evento deve ser tratado de forma diferenciada, ou seja, o loudness deve ser trabalhado no momento da produção, da edição ou do ingest. Processar na saída é o pior cenário. Por isso, vejo o debate sobre o loudness com muito bons olhos, afinal salienta um ponto muito importante e força a preocupação em relação à qualidade. É importante adotar práticas e comportamentos de controle de qualidade em cada parte do processo produtivo e hoje existem excelentes ferramentas para isso. PA: Imagens em alta definição e resoluções superiores ganham qualidade com o som imersivo. Como produzir som multicanal em larga escala, especialmente em eventos ao vivo? Bourguignon: Estamos sempre buscando a melhoria de qualidade de imagem para levar mais realidade ao espectador, por outro lado, sabemos que a experiência é mais completa quando acompanhado do som imersivo. Basta assistir a um filme numa boa sala para comprovar isso. Um tempo atrás, só tínhamos essa experiência em casa com um DVD e um som 5.1. Hoje a tecnologia permite a transmissão de programas e eventos multicanal, o que precisamos é de boas ferramentas para produzir, processar e monitorar multicanal. Quando se fala em imersão, a ideia é colocar o espectador na melhor posição do evento e captar toda a ambiência a partir daquele ponto de vista. Portanto, é importante usar uma solução que traduza a ambiência do evento da forma mais real possível, de maneira prática, eficiente e que possa se adaptar a cada tipo de evento. A solução mais utilizada hoje ao redor do mundo em grandes eventos de esportes, shows, concertos, para fazer essa tarefa é o Soundfiled DFS-B. Trata-se de um microfone que tem um array de cápsulas que capta o som em 3 dimensões, com um processador que muda a forma polar de captação para se adaptar a cada tipo evento e capta com uma qualidade impressionante toda ambiência em vários formatos de multicanal (5.0, 5.1, 5.1+2, 5.1+2+2, 7.1, 7.1+2). A configuração do DFS-B é fácil e pode ser memorizada conforme cada evento. Durante o intervalo do evento em que se faz uma transição para o estúdio, que normalmente é estéreo, para manter a transmissão em 5.1, a Soundfield disponibiliza um processador UpMix, o UPM-1, para transformar o som do estúdio em 5.1 com a mesma tecnologia de processamento do microfone DFS-B. Para o momento do intervalo comercial, em só se exibe clipes do servidor, a Soundfield desenvolveu o X-1, que
“O loudness deve ser trabalhado no momento da produção, da edição ou do ingest. Processar na saída é o pior cenário.“
é UpMix/DownMix com a mesma tecnologia do DFS-B e um sensor que vai identificar a existência do som original estéreo e 5.1 e processar ou deixar passar, mantendo a saída do canal em estéreo e 5.1 o tempo todo. Portanto, você pode transformar sua cadeia produtiva em multicanal com apenas 3 equipamentos, DFS-B, UPM-1 e X-1. Para monitorar tecnicamente, uma das soluções que tem sido muito utilizado hoje é o PAM Touch e o PAM-1. PA: Por que o gerenciamento de energia no ambiente broadcast ganhou relevância nos últimos anos? Quais soluções estão disponíveis para esta finalidade? Bourguignon: O aumento da estrutura técnica nem sempre é acompanhado do aumento de equipe técnica. Ao contrário, estamos ampliando as centrais técnicas, a quantidade de equipamentos e diminuindo a equipe técnica, principalmente em pontos de operação remota, onde normalmente não tem ninguém trabalhando. Além disso, em todo projeto procuramos sempre economizar energia e reduzir os eventos manutenção para aumentar a vida útil do parque técnico e melhorar a operação. Tudo isso requer um monitoramento mais detalhado não só dos parâmetros de cada equipamento, mas principalmente da energia e também de outros parâmetros como temperatura, umidade, sensor de presença, sensor de porta e etc. Existe hoje uma solução da AdInfa chamada Insite, que consiste em um software capaz de receber diversos tipos de dados de protocolos como SNMP, Modbus-TCP, Bacnet-IP, por exemplo, e fazer um monitoramento completo do sistema inclusive ajudando a tomar decisões em caso de alarmes, falhas, problemas com temperaturas e etc. Para equipamentos que não tem protocolos de dados, pode-se adicionar um analisador para enviar os dados para o sistema. Existem também as réguas de AC inteligentes, que permitem o monitoramento de cada tomada independente, ou seja, se um equipamento estiver com problema de consumo, desligado ou com uma corrente acima do normal, o sistema pode relatar ou até desligar ou ligar o equipamento através de um clique. É óbvio que existe toda uma segurança para esse acesso. Essas réguas também podem ter sensores de temperatura, umidade, abertura de porta do rack, entre outras. Em relação ao sistema, é possível incluir mapas, diagramas e desenhos para ilustrar toda a estrutura da empresa em várias partes do mundo assim como toda a estrutura técnica, como central técnica, racks e equipamentos. Você pode criar gráficos de relatórios e eventos no formato que precisar. O interessante nesse sistema é que existe a opção local, ou seja, o sistema pode ficar num servidor dentro da empresa ou você pode optar pela solução cloud, onde a AdInfa faz todo o monitoramento e envia os relatórios e alarmes no formato e período que o cliente desejar. Ou seja, podemos ver que com o sistema de monitoramento do sistema é muito importante hoje, pois com ele você poderá fazer monitoramento remoto; ter poucos engenheiros na central técnica; identificar o problema antes da demanda operacional; desligar equipamentos em horários ociosos; resolver problemas remotamente; evitar problemas com transientes de energia; e poupar dinheiro. PA: Tecnologias disruptivas têm colocado em segundo plano ou mesmo apagado do mercado empresas que não conseguem acompanhar tantas mudanças. Qual tecnologia tem potencial para abalar o mercado de produção em 2016? Bourguignon: Realmente alguns desenvolvimentos estão mudando o mercado. O mercado de máquinas fotográficas era enorme, nas caiu com o advento dos smartphones. Ter uma câmera HD ou para fazer cinema era privilégio de poucos. Hoje existem soluções em vários níveis, temos até filmes totalmente produzidos com smartphones.
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Produtos TSL em uso na BBC
Um sistema de edição também tinha um custo muito grande e hoje pode-se editar em um computador simples. Tudo que era baseado em hardware pesado e de alto custo está realmente morrendo. A tendência está nos softwares e nos serviços. PA: A realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos modifica a cultura de produção adotada em eventos esportivos no Brasil? Bourguignon: Todo evento é um aprendizado e não tenho dúvida de que estes eventos promovem o contato com outro tipo de filosofia de trabalho, estrutura técnica, de relação comercial e o contato com engenheiros de diversas partes do mundo, engrandecendo muito o conhecimento de todos. É importante identificar nossos valores e também nossas falhas, que são muitas, principalmente em termos de estrutura e filosofia de trabalho para cobertura de eventos. A Copa mostrou isso a Jogos Olímpicos já estão mostrando. PA: A crise vivida pelo Brasil engavetou inúmeros projetos de emissoras e produtoras. O que é necessário para o mercado voltar à regularidade de dois ou três anos atrás? Bourguignon: O Brasil vive várias crises, a principal é política e que está afetando muito a economia, a saúde, educação e assim por diante. Tenho um amigo que é dono de uma editora de livros e perguntei a ele como vão os negócios e ele disse “estão muito bem, crescemos e acabo de comprar um dos meus concorrentes”. Fiquei intrigado, afinal, com o advento de todas as opções tecnológicas ex-
“A situação política atual realmente desestimula alguns empresários a investir, mas esta opção deve ser muito bem estudada.“
istentes para leitura, uma editora está indo bem. Algumas pessoas podem não concordar mas, acho que a crise em nosso setor não é do tamanho das outras crises, ao menos nesse momento. Como em toda crise, é tempo de reformular e aproveitar para se preparar para um possível pior momento. Algumas reformulações são realmente necessárias e bem-vindas. O problema é que estamos mudando o patamar de investimento e vejo que marcado está se ajustando a esse novo patamar. A situação política atual realmente desestimula alguns empresários a investir, mas esta opção deve ser muito bem estudada, pois voltando ao exemplo do dono da editora, a grande sacada foi investir no conteúdo, fazer o que seu concorrente não fez. Quando falamos do nosso setor, falamos de provedores de conteúdo e uma redução de investimento pode abrir uma oportunidade para outros concorrentes. Novas tecnologias com soluções mais baratas também são uma realidade, mas a necessidade de conteúdo e ocupar novas mídias também aumentou. Portanto, acredito que o mercado está querendo uma pequena melhorar na política para poder voltar a investir, mas não acredito que volte ao nível de alguns anos atrás, pode chegar perto. PA: Os serviços de vídeo sob demanda e streaming ao vivo têm potencial para ultrapassar a televisão aberta nos próximos cinco anos? Bourguignon: Para acalmar uma criança, hoje as pessoas colocam um tablet passando um filme ou um smartphone com um jogo interativo em rede. Parte da atual não têm o costume de assistir televisão da maneira tradicional, eles escolhem como vão ocupar o seu tempo, ver um filme, jogar e interagir com amigos através de um dispositivo conectado à rede. É comum você ver pessoas em frente à TV manuseando um dispositivo móvel. Devido aos novos recursos tecnológicos, estamos criando uma cultura de transição. É uma transição inevitável e os provedores de conteúdo deverão se adaptar a este novo cenário. PA
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Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.
9 a 11 de março
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16 a 21 de Abril 2016
O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br
NAB SHOW 2016
Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Radiodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior evento do setor no mundo e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fabricantes e apontar as tendências dos setores audiovisual e broadcast. www.nabshow.com
17 a 19 de Maio
AES BRASIL – 14º Congresso de Engenharia de Áudio www.aesbrasilexpo.com.br
24 a 26 de Maio de 2016
31 de Maio a 02 de Junho de 2016 PANORAMA SHOW
O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temaschave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br
Bit! International Audio-Visual Technology Trade Show
Esta será a 17ª edição do evento que reúne o mercado audiovisual espanhol e a sua indústria de broadcast. O evento é realizado pela IFEMA e parceria com a revista Panorama Audiovisual. www.ifema.es/broadcast_06
31 de Maio a 02 de Junho de 2016 Church Tech Expo
A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem.
4 a 7 de Junho
AES 140th Convention Paris (França) www.aes.org
10 a 14 de agosto Siggraph
Vancouver (Canadá) http://s2014.siggraph.org/
25 a 28 de agosto BIRTV
Beijing (China) http://www.birtv.com
a r o h r e u q l a r u a g aq u l r e u q l a u q m ee
a efinid d e r a eit s • rec âmica s a es din v i õ ç s a r v e no cial. I ando ias im c poten n revel u ê e i e s r o o d e o ú p d e ex u to cont libero imites do as • ões a d ento l a s m t i o rmaç c n o o e f e t d n e n i n r e t o en ndo mp obal. ídia e o e gl rnece tão ro gias c
lo
tecno
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Ed Casaccia
Senior Manager, News Segment
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