Panorama Audiovisual Ed. 64 Junho de 2016

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64 ISSN 2236-0336

Ano 6 - Edição 64 - Junho/2016

Vanguarda

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Editorial

Reconhecimento e consolidação A Church Tech Expo 2016 – Feira Internacional de Inovação, Infraestrutura e Soluções para Templos e Igrejas – e o 3º Congresso Panorama Audiovisual atraíram 9 mil visitantes ávidos por inovações e conhecimento entre os dias 31 de maio e 2 de junho. Realizado no novíssimo centro de exposições São Paulo Expo e com sua área de exposição duplicada em relação a 2015, A Church Tech Expo apresentou aos líderes religiosos e equipes de apoio um leque de soluções para melhorar a qualidade e ampliar o alcance da mensagem que desejam transmitir. Representantes das mais variadas denominações e de todas as regiões do país participaram em busca de novas tecnologias para suas instalações e aprimoramento profissional. Entre os destaques estavam sistemas de sonorização, acústica, áudio, vídeo, edição de imagens, pós-produção, arquivamento, automação, segurança, iluminação e streaming. A área de exposição contou com 60 estandes, representando mais de 180 fábricas, incluindo Akamai, Audio Systems, Auratec, AuraVox, Avid Technology, Blackmagic Design, BSS/ COM, Broadmedia, Casablanca, Canon, Cerevo Inc., Cineshop, Comerciall, D.A.S do Brasil, Datavideo, Duplic Áudio &Vídeo, Dahua, Datalink, Decomac, DMS, DVPRO, Energia. tv, EiTV, Epson, Fujifilm, Fujitsu, Furukawa, FZ Audio, Gobos do Brasil, Haivision, Harman , HPL, InFoco LED, JVC / Ericsson, Key Best, Klint, Lando, Leacs, Lawo, Lumatek, Merlin, Multivídeo, Nemal, NewTek, Ninja Som, Ordem dos Músicos do Brasil, Panasonic , Pelco Schneider, Phase Engenharia, Pinnacle Broadcast, Projetelas / LJFL, Protege, Ross Video / Opic Telecom, Red Digital Camera, RTS, Snell Advanced Media (SAM), Samba Tech, SBUS, Shure, Screen Service, ShowCase PRO, Sony, Starlighting, Ti.Tv, Trev, Ucan, Vigia Online, Videomart Broadcast, WTVision e Yamaha, entre outras. Já o Congresso Panorama Audiovisual reuniu profissionais de todos os segmentos da comunicação, especialmente os envolvidos na produção e distribuição de conteúdos para rádio, televisão, cinema e internet. Numa programação 360º com 100 horas de duração, os maiores especialistas do mercado ministraram treinamentos, palestras, certificações e debates em quatro salas simultâneas. Foram 66 sessões e 107 palestrantes. Estes eventos nasceram da análise sobre as expectativas dos profissionais que frequentam as conferências promovidas pela Panorama Audiovisual e tornaram-se o ambiente ideal para trocas de experiências com especialistas, atualização de conhecimentos e promoção de negócios. Outro marco dos eventos foi o lançamento da Revista Church Technology, publicação-irmã da Panorama Audiovisual, que traz as mais recentes informações sobre sonorização, iluminação, projeção, gravação, transmissão, segurança eletrônica, streaming de áudio e vídeo, entre outras informações sobre tecnologias para o setor religioso. Com promoção das publicações Panorama Audiovisual, Sound on Sound, Digital Security e Church Technology, a Church Tech Expo e o Congresso Panorama Audiovisual são marcados pela confiança e otimismo da VP Group no Brasil e estão ligados à sua missão de analisar e validar tecnologias, promover relacionamentos duradouros e gerar negócios. A próxima edição acontecerá de 06 a 08 de junho de 2017, no São Paulo Expo, na capital paulista.

Ano 6 N° 63 Maio de 2016 Redação Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br

Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor

Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

40 4K + IP A nova Unidade Móvel da Rede Globo é a primeira do mundo a ser 100% baseada em infraestrutura IP para produção 4K em HDR

Nesta Edição 10 Entrevista Brent Ramsey

40 UM 4K + IP

O especialista da Canon para o segmento de cinema fala sobre produtos, futuro e YouTube.

Por dentro da nova unidade móvel da Rede Globo, a primeira do mundo baseada em infraestrutura 100% IP.

14 Cobertura Panorama Show 2016

46 10Perguntas

Tudo o que foi destaque no principal encontro brasileiro de produção e distribuição de conteúdo do primeiro semestre.

Luis Fabichak fala sobre crise e o futuro da Sony no Brasil.

46 10Perguntas Luis Fabichak

14 Reportagem Panorama Show 2016

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21/10/15 11:09


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Entrevista

Com foco na cinematografia O especialista técnico da Canon Brente Ramsey veio ao Brasil para apresentar soluções para Film Makers e diretores de fotografia. Aproveitamos para conversar com ele sobre tecnologia e o que a fabricante guarda para o futuro próximo. Por Flávio Bonanome

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uando a Canon decidiu introduzir-se no segmento que ficou conhecido como DSLR, todo o mercado de base da produção audiovisual mudou. Apostando em modelos híbridos (foto + vídeo) capazes de gravar com qualidade a um preço muito mais acessível do que os tradicionais equipamentos de cinema, a fabricante criou um novo espaço de mercado que tornou-se a grande vedete entre o o profissional e o consumidor. Com o surgimento das plataformas de streaming e o crescimento dos conteúdos produzidos exclusivamente para OTT, o tipo de solução ofertada pela Canon passou a ser cada vez mais procurado por produtores e cinematógrafos com grandes projetos mas baixo orçamento mas que não podiam abrir mão da qualidade. Não é de se espantar que aos poucos, mesmo os mais tradicionais fabricantes de câmeras para broadcast, passou a olhar o segmento com carinho e criar linhas de produtos para atender esta demanda. Em visita ao Brasil para a Semana ABC, o Consultor Técnico da Canon Brent Ramsey, representa o esforço da fabricante em emplacar esta mesma filosofia vencedora agora em terras tu-

piniquins. Seguindo a abertura da estrutura própria no país em 2014, a presença cada vez maior de especialistas da marca no país reforça o diálogo com o setor naquilo que a fabricante pode oferecer ao mercado. A Panorama Audiovisual aproveitou a presença de Ramsey no país para conversar sobre o futuro tecnológico da Canon e como os diferentes segmentos tem aparecido no planejamento da marca. Panorama Audiovisual: Como está sendo sua experiência em estar em um evento dedicado a produção de cinema no Brasil? Brent Ramsey: A primeira vez que vim para o Brasil foi uma surpresa muito grande descobrir que existia esta enorme comunidade de Film Makers em São Paulo. Eu aprendi muito sobre esta comunidade aqui e acho que é ótimo que eles possam estar todos juntos neste espaço. Me lembra muito de como as cosias eram nos EUA há algum tempo, onde todos os cinematógrafos podem ter um espaço para eles tentar trabalhar como uma comunidade para melhorar a qualidade do material e ver todo esta grande qualidade em

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equipamentos. Nós da Canon ficamos felizes de poder estar aqui e demonstrar nossas novas câmeras, lentes e atualizações. Do ponto de vista de um Cinematógrafo, é sempre bom ter contato com a tecnologia que se está trabalhando. PAV: Aqui neste encontro (Semana ABC) temos todos os desenvolvedores lado-a-lado demonstrando suas soluções, o que é uma dinâmica bastante diferente da maioria dos eventos do setor. Como é estar tão perto dos concorrentes? Ramsey: Eu costumo ir à vários eventos do setor e feiras e para mim este evento parece muito com a Cine Gear, que acontece anualmente em Los Angeles. É tudo bem parecido, espaços pequenos e todo mundo compartilhando informações e até mesmo usando equipamentos uns dos outros. É uma ótima maneira de conhecer nossos parceiros de negócios. PAV: Esta é outra questão. A Canon tem a peculiaridade de ser fornecedora de lentes para muitos de seus concorrentes no segmento de câmeras. Como é esta dinâmica? Ramsey: Pois, é. Uma das coisas que percebi aqui no Brasil é que nossas linhas de lentes são muito populares, como deveriam ser uma vez que temos um preço acessível e uma linha bastante ampla desde as EF até as Prime Cinemas passando pelas Cinema Zoom. Minha principal função nesta vinda ao Brasil é apresentar a nova linha Compact Cervo com lente 18-80mm que tenho certeza que todos ficarão malucos para usar. Uma pena eu não ter conseguido trazer comigo o protótipo para o Brasil.

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Se você pensar que há poucos anos não tínhamos nenhuma câmera e hoje, nos EUA, quase 50% de toda a produção de documentários é feita com câmeras Canon

PAV: Em termos de câmera percebemos que a Canon se posiciona muito mais na parte baixa do mercado do que fabricando equipamentos para grandes produções cinematográficas… Ramsey: Isso não é nenhum segredo. Nós encontramos um grande mercado para nossas câmeras na produção de documentários, vídeos de casamentos, vídeos corporativo, web vídeos… Se você pensar que há poucos anos não tínhamos nenhuma câmera e hoje, nos EUA, quase 50% de toda a produção de documentários é feita com câmeras Canon, estamos no caminho certo. Então estamos muito felizes de termos isso como a base de nossos clientes, porque estes clientes tendem a ser os que vão seguir na trilha para chegar a fazer cinema e fazer filmes, nós estamos abrindo espaço nos fluxos de trabalho de cinema nos EUA e eu espero que o mesmo aconteça aqui. Especialmente agora que Netflix e Amazon estão fazendo séries de TV. Nós estamos fazendo câmeras acessíveis que podem ser adquiridas por estes produções de orçamento menor.


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Entrevista PAV: Outro segmento que tem crescido exponencialmente é do filmagens usando Drones, que creio que é um mercado o qual a Canon se beneficia muito. Como são as parcerias com os fabricantes de Drones? Ramsey: Gostamos de prover as câmeras e deixar os fabricantes de Drones construírem em volta delas. Um perfeito exemplo disso é a nova ME200S que é uma câmera de altíssima qualidade em um chassis extremamente reduzido. Estamos desenvolvendo câmeras que podem ser protegidas em caixas estanque, o que é muito mais seguro para o equipamento e a lente, afinal de conta, nós sabemos que todo piloto de Drone terá sua primeira vez de bater ou cair (risos). Mas é um mercado muito bom, é um uso ótimo de nossas câmeras, e estamos felizes em produzir muitas tecnologias como transmissão sem fio e controle remoto pensadas nestes usuários.

A câmera ME200S com a lente 18-80mm. Combinação perfeita para aliar alta qualidade e espaço/peso compacto

PAV: Fica a impressão de que este segmento talvez seja o mais lucrativo, uma vez que todos os fabricantes começam a buscar uma forma de ter um produto nesta faixa de mercado… Ramsey: Eu fico contente em dizer que eu não lido com nada relativo à dinheiro dentro da Canon. Meu trabalho é ajudar os profissionais a fazer melhor uso das câmeras que fabricamos, mas o que posso dizer é que fica claro que surgiu uma tendência em fabricar câmeras leves e de sensor sensível desde que a Canon introduziu o mundo DSLR. Sobre tudo com a C100 e C100 MK II, vimos mais câmeras competindo neste nível, e isso é bom para o consumidor. PAV: Como lidar com esta nova estratégia dos concorrentes? Ramsey: Acho melhor perguntarmos para os concorrentes o que eles acham sobre isso. Hoje existe uma enorme quantidade de fabricantes com grandes soluções em termos de câmera, então sempre os clientes me perguntam por que a Canon seria a melhor. É muito positivo a possibilidade de existir tantas opções. O meu conselho é sempre o mesmo: não adianta você ficar lendo um monte de especificações nos manuais para comparar qual câmera seria melhor. Pegue a câmera, saia com ela e faça uma filmagem e depois compare. PAV: O Brasil tem vivido um monstruoso crescimento no segmento de vídeos para Youtube e outras plataformas on demand. Como a Canon vê estes segmentos? Ramsey: Nós somos parceiros do Youtube. Tanto em Nova York como em Los Angeles há vários equipamentos nossos nos estúdios proprietários do Youtube, que é um serviço de infraestrutura que eles prestam para alguns dos “Youtubers” com grande número de inscritos. Nós fornecemos suporte técnico e educação para este público por meio do serviço. Eu gosto deste segmento porque o Youtube representa a máxima do mote “O conteúdo é rei”, porque ele lhe permite mostrar o que você tem a dizer sem intermediários mesmo para nós da Canon. Antigamente tínhamos que andar com maletas de materiais para levar nossos vídeos demo até os potenciais compradores, hoje temos esta plataforma instantânea para qualquer comprador do mundo ver o que somos capazes de entregar. Fico muito feliz em ver o youtube crescer também neste segmento B2B.

PAV: E em termos de lentes, uma vez que há uma grande limitação de peso e tamanho nestas aplicações? Ramsey: Para nós esta limitação não é um problema, uma vez que temos uma linha enorme de opções de lentes, com mais de 100 modelos de EF Still, 25 lentes da linha Cinema e mais. Nossas EF fizeram um grande sucesso nestes mercados, elas são pequenas, confiáveis e estão fazendo vídeos de extrema qualidade no mercado já há algum tempo. Me parece que a Canon é a empresa certa pra este tipo de aplicação voadora. PAV: Você acredita que os Drones vão acabar substituindo as filmagens com CamCar ou Helicóptero? Ramsey: Se conseguirmos fazer os usuários de Drones seguirem as regras de regulamentação acho que sim. O problema que vemos é que eles estão voando perto de aeroportos e batendo em prédios. Então a reposta é provavelmente sim, mas acho que todo mundo quer que haja alguma regulamentação para a indústria. A regulamentação tornou-se um mal necessário neste segmento. Eu acho que é um grande mercado, eu gosto de vê-lo e fico contente que a Canon é parte disso. PAV: Recentemente a Canon e a Panasonic anunciaram uma aliança para promover o desenvolvimento do mercado IP. Como tem sido esta experiência? Ramsey: Vocês estiveram na NAB e viram isto acontecendo. Já temos uma câmera que tem uma saída dedicada para streaming via IP. Eu tive muito contato o pessoal de produção esportiva da NBC para os preparativos da transmissão dos Jogos Olímpicos este ano e eles já estão fazendo muita muita produção esportiva via IP. A ESPN também está fazendo a mesma coisa. O que está acontecendo nos Estados Unidos é que os esportes que ninguém cobria, como campeonatos amadores de Baseball ou a liga feminina de Softball, que eram pouco rentáveis para valer a pena destacar um caminhão de produção, agora ficam viáveis graças a facilidade de se usar encoders IP e streaming direto. Hoje a infraestrutura de internet americana já é boa o bastante para este tipo de aplicação. Então a Canon reconheceu isso e embarcou na NAB com streaming de 4K via IP e muito disso ainda está em desenvolvimento, vamos entregar muitos produtos neste segmento, temos câmeras que estão ficando melhores sobretudo em transmissão sem fio também. PA

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show

Mídia sem limites. Audiência sem fronteiras.

Um encontro dedicado à tecnologia Realizado entre os dias 31 de Maio e 02 de Junho, o Panorama Show 2016 reuniu cerca de nove mil visitantes e dois mil congressistas para debater o que há de mais novo na produção e distribuição de conteúdo. Por Flávio Bonanome, Eduardo Boni e Gustavo Zuccherato

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principal missão da Panorama Audiovisual como veículo de comunicação, sempre foi levar a informação e o conhecimento técnico até quem precisa deste para seu dia-a-dia. Servir a comunidade de profissionais do Broadcast, produção e distribuição audiovisual e cinematografia com tudo o que concerne à novas tecnologias e explorando as maneiras de fazer e as tendências do futuro da indústria sempre foi uma tarefa que levamos com prazer e seriedade. É exatamente por isso que o congresso Panorama Show posiciona-se como uma verdadeira extensão de nosso trabalho, conectando profissionais de diferentes segmentos e fornecedores de tecnologia em busca de aprimoramento. Nesta segunda edição

do evento, realizada entre os dias 31 de Maio e 02 de Junho no São Paulo Expo, em São Paulo, atingimos os melhores resultados desde que começamos esta empreitada. Mais de 9 mil visitantes estiveram presentes nos três dias de evento, revezando-se entre as mais de 80 empresas que aproveitaram o espaço para expor seus produtos e novos lançamentos. Já em termos de palestras, foram 100 horas de programação para cerca de dois mil congressistas debatendo temas desde a sonorização de espaços, até a produção 4K e distribuição por streaming. Como não poderia deixar de ser, a seguir você confere a cobertura completa deste evento, com todas as novidades em tecnologia e os principais debates concernentes ao segmento. PA



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Especial

show

Mídia sem limites. Audiência sem fronteiras.

Automação de alto nível

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apresentação Automação de Playout / Master e MCR durante o Panorama Show 2016, que foi comandanda por Bruno Parreiras, wTVision, teve como ponto principal a demonstração das soluções consagradas da companhia, sobretudo o ChannelMaker. Para demonstrar todas as possibilidades desse sistema, Bruno Parreiras, Country Manager da wTVision no Brasil, falou sobre as suas características do produto, além de explicar a linha de atuação da wTVision atua no país, com projetos que são customizados de acordo com as necessidades dos clientes. “Desde o início das atividades no Brasil optamos por montar uma estrutura técnica no país, com uma equipe formada por programadores, gerenciadores de projeto, designers e outros profissionais que ficam em nossa sede no Rio de Janeiro”, contou. Ao falar para um público específico do segmento de igrejas, Parreiras destacou o ChannelMaker, sistema de playout totalmente customizável, preparado para se moldar às necessidades de broadcast. No ChannelMaker Sequencer acontecem todas as ações de gestão e controle do alinhamento de um canal, com funcionalidades que vão da importação de playlist a partir de sistemas de tráfego externos, seja via arquivo ou através de mecanismos web, até o controle de múltiplos canais a partir de um posto de trabalho e a criação de alinhamentos feita remotamente por acesso web. “Com o ChannelMaker é possível fazer o gerenciamento da grade do canal. Uma máquina faz o playout de até cinco canais simultanemante até o workflow que seja possível gerenciar nessa grade”. Ele lembrou que trata-se de uma plataforma aberta e que o sistema de playout pode integrar qualquer equipamento do mercado e comutar o fluxo de trabalho controlando os switches para minimizar a operação de funcionários. “O ChannelMaker Playout controla o playout de videos e gráficos de acordo com um alinhamento pré-definido. Esta aplicação está diretamente conectada ao wTVision Media Playout Server, o servidor de vídeo da wTVision concebido com o objetivo de responder às necessidades de armazenamento do seu canal. Temos várias plug-ins e funcionalidades que podem ser agregadas para tornar a solução o mais robusta e segura possível”.

Integração como destaque A integração total do sistema também foi apontada com um diferencial do equipamento. Parreiras ressaltou o fato do controlador trabalhar sem falhas com produtos de outras marcas do mercado, e mostrou essa integração em alguns cases de sucesso no exterior. “O ChannelMaker se integra facilmente com dispositivos de terceiros. Podemos integrar o nosso sistema numa infraestrutura já existente ou construir canais de raiz. São diversas possibilidades de trabalho, inclusive a de alterar um sistema de playout existente para o ChannelMaker aproveitando os equipamentos antigos. Também é possível construir um canal desde o início com a wTVision, escolhendo as suas marcas preferidas de servidores de vídeo, sistemas de MAM, switchers, matrizes de vídeo, controladores de GPIO, plataformas gráficas, entre outros” Outra possibilidade de utlização do software é como uma solução multi-sistemas, ou seja, controlar o servidor de vídeo, o gerador de GC, switcher ou uma mesa de áudio integrado ao sistema de tráfego. “Neste caso, temos várias frentes de fluxo de trabalho e o ChannelMaker centraliza esse fluxo de ponta a ponta”, explicou Parreiras. O executivo destacou a versatilidade do sistema, que permite o trabalho com canais de qualquer tamanho e falou sobre o Channel-in-a-box, uma solução mais simples que oferece o canal dentro de uma caixa. “Nessa caixa estão servidores de vídeo, plataforma de GC e todo o software necessário para controlar os periféricos e criar um canal 24 horas”, exemplificou Outro ponto importante que Parreiras destacou em sua apresentação foi o funcionamento do sistema no formato SDI ou no formato IP, que foi lançada na NAB deste ano. “O sistema pode ser fornecido apenas para SDI, apenas para IP ou o mesmo sistema fazendo as duas coisas. De acordo com o executivo, o sistema de playout construído em

Bruno Parreiras, Country Manager da wTVision no Brasil, falou sobre as características do ChannelMaker, sistema de playout da empresa


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uma arquitetura formada por módulos resulta em uma solução final totalmente customizada em termos de funcionalidades. Entre eles, existe um módulo ChannelMarker que foi criado graças a demanda dos clientes da empresa, e que é comercializado como solução proprietária. É um webserver para a inserção de publicidade localizada e o exemplo é a NET ou SKY, com seus vários canais. “Quando um desses canais vai para o comercial, nosso sistema o identifica, e um distribuidor de vídeo dentro do sistema, com uma playlist pré-definida, faz a publicidade localizada enquanto o vídeo está sendo transmitido pela emissora”, explicou. Para finalizar sua apresentação, o Country Manager da wTVision falou sobre os cases de sucesso realizados pala companhia, como os canais internacionais da Rede Globo e o DirecTV Plus. Atualmente, a wTVision faz o gerenciamento de 100% da operação os canais internacionais Globo em locais como Portugal, África, na Europa e Japão, além de canais segmentados da emissora. Essa operação foi montada pela wTVision em 2009 em Portugal, graças ao excelente custo-benefício local para a emissora.

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“Em Portugal, o uso de fibra permite a penetração na Europa, África e Ásia. Dessa forma, o custo-benefício de distribuição ficou menor para a emissora. Nesse contrato turn key, a wTVision é responsável pelo software, pelo espaço, pelos equipamentos e pela operação. No ano passsado fizemos uma revisão técnica e hoje toda a solução roda com servidores e plataformas de GC da WTVision”, destacou. Outro case foi o canal esportivo DirecTV Plus em HD, no qual a wTVision trabalhou integrando diversos sistemas de terceiros. A arquitetura do projeto incluiu também redundância em vários módulos: ChannelMaker Playout, ChannelMaker Sequencer, ChannelMaker database, servidor de vídeo e matriz de vídeo. Neste case, a estrutura flexível do ChannelMaker fez a diferença mais uma vez. “Nesse caso fizemos a integração com várias tecnologias de terceiros, como servidor de vídeo da Grass Valley, switcher da Miranda, plataforma de GC da VizRT, matriz de vídeo da Snell e sistema de tráfico da ForeTV. Ficamos responsáveis também pelo software centralizador do fluxo de trabalho. Este é o terceiro canal que fazemos para a DirecTV em Miami”, destacou Parreiras. PA

Iluminação sob diversos prismas

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omandada pelo especialista Walter Zucchini, a mesa de debates “Impactos da Iluminação”, contou com nomes como Orlando Magalhães Jr (ComerciAll), Rosani Gomes (Star Lighting) e Mario Janinni (Arri) para discutir as formas como a luz pode ser utilizada dentro de templos e igrejas para enfatizar mensagens e criar ambientes diferenciados - que podem ser mais introspectivos para os momentos de cultos ou mais alegres para os eventos musicais, além de falar sobre equipamentos novos no mercado. Na palestra de abertura, o diretor de fotografia Orlando Magalhães Jr falou sobre a importância da luz e como uma utilização criteriosa pode valorizar o ambiente e as apresentações de cultos e celebrações. Ele explicou que a luz principal é responsável por dar o conceito para tudo o que será feito na sequência, em termos de iluminação. “Nem sempre a luz principal pode ser uma luz pontual. Quando se faz uma luz pontual, a sombra é criada instantaneamente e começa Walter Zucchini comandou o debate “Impactos da Iluminação

a destacar a pessoa do fundo. Claro, que para isso, é preciso usar um refletor de qualidade, como um Fresnel, Par 64 ou Elipso”, ensina. Ao abordar o tema contraluz, mostrou o seu funcionamento e as possibilidades de efeitos que podem ser conseguidos com o ela. “A contraluz separa a pessoa do fundo, mesmo que esse fundo esteja próximo dela. Construir esse cenário não é difícil, mas exige experiência”, explicou. Orlando mostrou que a luz, quando incide sobre um ponto – no contexto da igreja pode ser o pastor ou o sacerdote – acontece um isolamento das laterais da igreja, pois a sombra está projetada no chão “Nesse caso, a sombra serve para dar profundidade à cena e o brilho para ressaltar a imagem. A mistura correta de sobras e brilhos é que constrói o volume da cena, seja em uma pessoa, em um arco ou em um ambiente”. Rosani Gomes mostrou projetos de iluminação em igrejas

A luz movimenta os sentidos


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Especial

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Mídia sem limites. Audiência sem fronteiras.

O especialista destacou que existem sempre três lados que devem ser iluminados (daí o nome tridimensional). Para isso deve-se utilizar luz base, luz de preenchimento e contraluz. “A luz de preenchimento serve para amenizar ou controlar a subexposição. Quando construimos a luz principal, é preciso ter uma luz de preenchimento, que vai servir para controlar a sombra. Dessa forma, a sombra também pode ser construída de acordo com o cenário”. Segundo Orlando, uma das construções mais interessantes é a luz arquitetônica dentro dos ambientes religiosos, que faz uma composição com a luz que incide sobre o pastor. “Um dos grandes problemas que temos em relação a essa construção é conflito da luz natural com a luz arquitetônica. As vezes, o diafragma da câmera faz a leitura e deixa o fundo mais escuro ou mais claro do que deveria, atrapalhando a luz arquitetônica. Por isso, a escolha do refletor que vai iluminar o orador tem de ser feita em conjunto com a construção da luz arquitetônica”. No contexto das igrejas, a mesa de controle de luz tem grande importância e funciona para para fazer modificações na iluminação que induzam o público a sensações de paz, aconchego. Conforme destacou o especialista, é possível utilizar esse projeto de iluminação também para destacar as formas da igreja ou mesmo o protagonista.

“É importante dar ao protagonista o mesmo tratamento de luz que existe no ambiente da igreja. Isso traz proximidade com o público e torna o orador mais presente dentro da cena. Em ambientes de luz branca, a projeção de sombras na parede é que dá a sensação de profundidade”.

Quadrantes de luz: favorecendo o trabalho criativo O diretor de fotografia explicou que o trabalho em ambientes amplos e onde existe oscilação de comportamentos, como é o caso de um templo ou igreja, favorece a criatividade do profissional de iluminação, porque cabe a ele fazer com que o ambiente esteja sempre adequado para aquilo que vai receber. Para tornar esse trabalho possível, é preciso construir a luz obedecendo a algumas técnicas onde o uso de quadrantes é importante. “Esses quadrantes imaginários é que permitem a construção luminosa de um palco, seja para um show ou para uma cerimônia religiosa. Em qualquer ambiente, o palco é dividido em quadrantes e os planos de luz são construídos isoladamente. Todos eles obedecem os mesmos conceitos de luz principal, luz de preenchimento e contraluz”. Além disso, é importante, sempre que possível, trabalhar utlizando as varas de palco, que são usadas em quatro unidades. A primeira vara está além do palco, porque é preciso ter uma luz de 45 graus. Conforme lembrou Orlando, é importante que os quadrantes iluminários estejam bem harmonizados e sejam construídos de acordo com a luz arquitetônica. É possível levar esse conceito para o console de iluminação e trabalhar a luz artisticamente. “Dessa forma será possível influenciar a liturgia com jogos de luz. Trabalhando de forma programada é possível baixar a luz e deixar o sacerdote em evidência. Mas isso só é possível porque a luz foi projetada em quadrantes e cada um deles está em um fase da mesa, programado para esse tipo de tarefa. A construção de luz em quadrantes torna o trabalho mais criativo”

Projetando ambientes religiosos

No destaque, o diretor de fotografia Orlando Jr.

Mário Janini falando sobre o Skypannel da Arri

A segunda palestrante desse painel foi a arquiteta Rosani Gomes, da Star Lighting, que falou sobre Projetos de Iluminação com foco na arquitetura. Rosani destacou que os novos projetos de templos e igrejas permitem também projetos de iluminação mais ousados, com uso de cores variadas que dão ar mais moderno aos ambientes, permitindo que se tornem cenários. Ela lembrou que, muitas vezes, um único tipo de iluminação pode fazer esse trabalho e que itens como Spot LED, Par 64, moving heads ou ribalta funcionam bem tanto para criar o ambiente litúrgico e introspectivo como para realçar um cenário voltado para a celebração através da música. “A mesma luminária que se utiliza em um ambiente tradicional pode ser usado para iluminar um cenário de palco para shows e cultos jovens”, explicou. Segundo ela, além da iluminação, o cenário pode ganhar mais realismo em alguns momentos como o uso correto de máquinas de fumaça ou de gobos com projeções variadas. “Fiz alguns projetos em que o uso de mesas DMX wireless, gobos e ribaltas criaram um ambiente propício para as mais diversas formas de celebração”, comentou. Além do aparato técnico e das escolhas corretas para cada tipo de projeto, Rosani destacou o trabalho do iluminador, que considera essencial para o funcionamento correto dos equipamentos. “O engenheiro faz o projeto e as indicações técnicas, mas é o iluminador quem vai criar as cenas e reposicionar os equipamentos. Esse profissional, de acordo com a sua sensibilidade, pode trabalhar a iluminação para transparecer momentos de emoção durante o culto.



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SkyPanel: compacta e luminosa Mario Janinni, diretor técnico da Arri no Brasil, foi o último a falar no encontro de iluminação e sua palestra focou o uso do SkyPanel, uma nova linha de luminárias LED lançada pela companhia. “A Arri prioriza muito a reprodução de cor em uma câmera, trabalhando com RGBW, que inclui o branco e completa o espectro de cor e que torna a imagem muito boa. Tivemos uma atualização de firmware 2.0, que trouxe inúmeros recursos novos para os profissionais de iluminação”, explicou. Para lidar com ambientes controlados onde qualquer tipo de ruído pode ser prejudicial para a produção, a atualização trouxe possibilidades de controle dos ventiladores do SkyPanel através de DMX. Agora, os usuários podem configurar diferentes modos do funcionamento da refrigeração ou até mesmo desligar o sistema por pequenos períodos de tempo, diretamente através de DMX. O SkyPanel também se protegerá automaticamente de danos ligando os ventiladores nos níveis mais baixos quando o LED esquentar demais. O sistema teve suas curvas de dimerização expandidas, passando de uma para quatro unidades, permitindo diferentes comportamentos

de dimerização para aplicações específicas, além de implementar o gerenciamento de dispositivo remoto (RDM, da sigla em inglês), com comunicação de duas vias entre a iluminação e o console, e o uso do Art-Net que oferece funcionalidade RDM e DMX-512A através de protocolos de rede Ethernet. “Com a atualização do firmware, os ajustes finos priorizam as curvas exponenciais, lineares e de S. O sistema DMS wireless permite simular diversas situações de iluminação, inclusive o de uma luz apagando”. Por fim, a atualização permite a gravação e carregamento de configurações, presets e relatórios de erros através de conexão USB diretamente no SkyPanel, eliminando a necessidade de conectá-lo a um computador. Outro recurso de destaque é a possibilidade de usar uma infinidade de gelatinas, de acordo com os resultados que deseja obter. “O modo GEL permite escolher a base de acordo com o tipo de ambiente que será operado. É possível escolher entre 277 gelatinas, garantindo 554 opções de cores que se pode trabalhar tanto em 3200 e 5600”, finalizou Jannini. PA

Streaming como modelo de negócio

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ançando dois novos produtos voltados para streaming no Panorama Show, a Cerevo chamou a atenção de quer que passasse pelo estande. As novidades são os novos modelos de transmissores online LiveShell 2 e LiveX, alternativas compactas e econômicas para a transmissão ao vivo de conteúdo audiovisual pela web. Pesando apenas 150 gramas, o LiveShell 2 oferece conectividade HDMI para transmitir vídeo em resolução de até 720p (HD) codificados em H.264 + AAC e uma taxa de bits que podem ir até 10 Mbps. O controle é realizado através de um painel baseado em web, podendo funcionar tanto em computadores como em dispositivos iOS ou Android. Suporta serviços de streaming como Ustream, YouTube Live, NicoNico Live, Justin.tv, Brightcove, JStream, Akamai, Limelight, além de servidores RTMP e RTSP. Possui autonomia de bateria para operação de até 3 horas. Já o LiveX oferece entrada HDMI com codificação de até 1080/60p em H.265 e entrada de cartão microSD para a gravação sem a necessidade de nenhum computador. Além disso, o dispositivo suporta multi-streaming para até três servidores simultaneamente, seja RTMP, RTSP ou plataformas como UStream e YouTube Live. Também possui autonomia de bateria de 3 horas com um peso de apenas 480 gramas. O LiveX ainda está em fase de finalização e tem previsão de disponibilidade no mercado a partir de agosto de 2016. No estande da empresa ainda era possível conferir o switcher e transmissor LiveWedge. Com quatro entradas HDMI, suporta resolução até 1080/60p e oferece saída HDMI até 1080/60p. Tem 5 entradas de áudio sendo 4 HDMI e 1 entrada externa de

Cerevo lançou os transmissores compactos LiveShell 2 e LiveShell X durante a Church Tech Expo

Visitantes ainda puderam conferir o switcher e transmissor LiveWedge para até quatro câmeras Full HD com conectividade HDMI

AUX-IN estéreo. O controle pode ser realizado tanto nos botões do próprio dispositivo como através do painel web para computadores, dispositivos iOS e Android. “Estar na Panorama Show é uma oportunidade única para a divulgação dos nossos produtos e estabelecer contatos com clientes finais e outras empresas que estejam interessadas em distribuir e revender a marca”, ressalta Sérgio Coimbra, diretor executivo da Cerevo no Brasil. PA


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Especial

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Switcher de produção no iPad

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integradora de soluções para produção e streaming de conteúdo audiovisual, Broadmedia, focou seu estande nas soluções da Teradek para transmissão. A principal novidade ficou por conta do Live:Air, um aplicativo para iPad que promete transformá-lo em um switcher de produção completo para até cinco câmeras sem fio com efeitos de transição, GC, inserção de imagens e a possibilidade de reprodução de vídeos pré-gravados. Também é possível conectar a câmera do próprio iPad ou outros dispositivos iOS para utilizá-la como uma câmera adicional utilizando a tecnologia Live:Air Remote. Com uma rede Wi-Fi dedicada, garante Iuri Jainan, gerente de vendas da empresa, é possível transmitir vídeo em qualidade HD sem problemas. O sistema oferece transmissão em streaming para servidores RTMP com integração para os principais CDN da indústria como Livestream, UStream, Youtube Live, Wowza, entre outros. O aplicativo é ofertado em modalidade de licença por assinatura, diretamente no site da Teradek, pelo preço mensal de US$99 ou anual de US$999. Os interessados tem 30 dias de teste gratuito para experimentar o aplicativo. A empresa ainda estava expondo equipamentos da linha Teradek Bond e VidiU de transmissores e Teradek Cube de codecs, além de outras marcas que representa, como For-A e AJA, com a matriz AJA Kumo 3232 e o gravador e player 4K, Ki Pro Ultra. PA

Aplicativo Live:Air da Teradek transforma o iPad em um switcher de produção completo para até cinco câmeras sem fio

Soluções Videomart para produção e transmissão Com duas máquinas no estande, a Videomart Broadcast destacou principalmente a sua solução de exibição TVPlay, que é amplamentamente utilizado em diversas emissoras pelo pais.

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á 30 anos no mercado, a Videomart Broadcast levou à Panorama Show deste ano sua linha completa de soluções desenvolvida pela própria marca. Com duas máquinas no estande, a empresa destacou principalmente a sua solução de exibição TVPlay, que é amplamente utilizado em diversas emissoras pelo pais. Além disso, a Videomart representa algumas marcas do mercado broadcast e destacou no evento uma inovação com grande aplicação no segmento religioso. Desenvolvida pela PVI – ProVideoInstruments, a solução VuMATRIX permite a distribuição de sinais de vídeo digitais até Full HD com a utilização de cabos coaxiais existentes. “Normalmente a distribuição do sinal de vídeo para os televisores

espalhados em templos e igrejas muito grandes ainda é feito de forma analógica, ou seja, o sinal é modulado em um canal VHF que não está em uso e distribuído com todas as limitações do SD analógico e com bastante ruído”, aponta Marco Bolais, diretor de tecnologia da Videomart. “Com essa solução, disponível em vários modelos, o usuário entra com o sinal digital no equipamento, ele transmite em RF e o receptor pega este sinal para passar na tela em altíssima qualidade”, explica. O sistema permite utilizar até 99 transmissores e 99 grupos de receptores. Cada transmissor pode ser configurado com um ID e, assim, todos os receptores com o mesmo ID receberão o mesmo sinal HDMI. PA



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Especial

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Trackless Studio compacto Xpression

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m parceria com a Opic Telecom, a Ross Video apresentava na Panorama Show sua proposta de virtualização de estúdios, o Trackless Studio. Com uma tela de Chroma Key, a solução oferece grafismo de última geração e a possibilidade de realizar movimentações de pan, tilt, zoom e até de grua de maneira virtual para até quatro câmeras. Parte da linha de produtos Xpression, o Trackless Studio é uma solução de software que “vem agradando bastante o mercado pela sua facilidade de implementação”, aponta Amaury Pereira Filho, gerente regional de vendas para o Brasil da Ross. “Já estamos bastante presentes neste mercado de templos e igrejas, com soluções até bastante complexas, incluindo soluções robóticas, de grafismos e modulares. É um mercado promissor que vem crescendo ano a ano e estamos muito bem posicionados para oferecer as melhores soluções”, ressalta. O estande ainda exibia os switchers de produção Carbonite da Ross e uma série de soluções entre microfones, fones de ouvido e transmissores e receptores sem fio da Audio-Technica, distribuídas pela Opic Telecom. PA

Solução para virtualização de estúdio da Ross Video, Trackless Studio, permite movimentações de pan, tilt, zoom e até de grua de maneira virtual para até quatro câmeras.

Solução de conectividade InternetSat

Encoder permite a transmissão de vídeo pela internet via satélite em qualidade SD com 600 Kbps e HD com 2 Mbps de conexão

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nternet banda larga de alta velocidade e baixo custo para locais com pouca ou nenhuma infraesturura, sem qualquer restrição. Essa é a proposta da InternetSat, uma empresa que oferece internet via satélite com cobertura nacional e foco nos mercados corporativo e de eventos. Oferecendo pacotes a partir de 2 Mbps de download e 512 Kbps de upload, a empresa também realiza projetos customizados para serviços de telefonia, streaming e broadcast via internet por satélite de banda Ka. “Para uma solução de streaming dedicado, por exemplo, podemos oferecer conexão de 8 Mbps de download por 2.2 Mbps de

upload por preços em torno de R$2100 mensal. Uma solução tradicional de mercado vai sair por, no mínimo, quatro vezes este valor”, ressalta George Bem, CEO da companhia. Além do serviço principal, a empresa também exibia na Panorama Show sua solução para monitoramento de sinal, permitindo a comprovação da exibição de algum conteúdo na grade de programação de uma emissora, e um encoder que permite a transmissão de vídeo pela internet via satélite em qualidade SD com 600 Kbps e em HD com 2 Mbps de internet. PA


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Panorama completo em iluminação LED

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Comerci.all levou à Panorama Show 2016 uma proposta de linha completa de iluminação baseado na tecnologia LED. O estande reunia soluções que iam desde luzes de preenchimento até luzes mais marcadas porque, segundo o diretor João Manoel, as soluções são complementares na montagem de um set. Embora seja uma fabricante e importadora de equipamentos, a empresa alterou seu foco já há alguns anos para oferecer um serviço completo, baseado em projetos específicos para cada cliente. “Nós vamos até o local, vemos qual a necessidade que eles têm e oferecemos as alternativas. Depois disso, instalamos e ajustamos todos os equipamentos para deixá-los pronto para uso”, explica o diretor. “Com o advento do LED, agora é a hora que as empresas estão começando a pensar em refazer o projeto de iluminação e nós temos todo o know-how para atendê-los”, ressalta o executivo. PA

Estande da Comerci.all exibia linha completa de soluções LED.

Sistemas sob medida em travellings

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conhecida fabricante brasileira de tripés, gruas e suportes para câmeras DMS trouxe ao seu estande a mais recente novidade da marca: um travelling suspenso com capacidades de operação da câmera utilizando cabeça remota. A novidade pode ser instalada nas áreas laterais ou frontais de um templo ou igreja sem trazer grande prejuízo à estética. Graças à operação remota, o Traveling permite que o operador esteja a até 100 metros de distância e ainda sim tenha controle sobre a velocidade dos trilhos, além dos movimentos de Pan, Tilt, Zoom e Foco das lentes. São dois modelos disponíveis, um para câmeras leves (até 6kg), ideal para produções com DSLR por exemplo, outro, mais parrudo, para conjuntos de até 14 kg. “A DMS é uma das poucas empresas no mercado que oferece três anos de garantia e, por nossos produtos serem totalmente nacionais, não dependemos de peças importadas para consertar qualquer equipamento agilizando o suporte ao cliente”, destaca Eduardo Jorge Ferreira Soares, diretor geral da companhia. PA

Novo travelling aéreo da DMS está disponível em duas versões: um para câmeras leves (até 6kg), ideal para produções com DSLR por exemplo, outro, mais parrudo, para conjuntos de até 14 kg.

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Plataforma de distribuição de vídeo digital como o centro de produção

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s plataformas de vídeo online são uma realidade mais do que concretizada. Hoje, disponibilizar o conteúdo audiovisual online é uma necessidade cada vez maior para seguir as tendências de consumo. E o segmento religioso também mostra que está atento a esse aspecto. Recentemente, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) lançou a Univer Para Crer, seu “Netflix” com material cristão, reunindo séries, filmes e desenhos bíblicos, palestras e cursos sobre relacionamento, fé, espiritualidade e sucesso financeiro, além de transmitir ao vivo as celebrações do Templo de Salomão. Por trás disso tudo, há muita tecnologia envolvida. Para o material chegar ao usuário final e ser reproduzido há toda uma infraestrutura e fluxo de trabalho necessário para garantir que o vídeo toque. Algumas empresas se especializaram nisso e Sambatech, responsável pelo projeto da IURD, marcou presença na Panorama Show deste ano. Cuidando de toda a logística digital para que o vídeo seja reproduzido da melhor maneira possível, a Sambatech desenvolve e realiza a gestão de vídeo, streaming, segurança e adaptabilidade do player para essas plataformas utilizando infraestrutura totalmente virtualizada em uma proposta de software como serviço (SAS). Pela primeira vez no evento, o executivo de contas da empresa, Julio Cezar Rodrigues, conta que “a nossa expectativa é criar oportunidades e dar a visibilidade do que podemos fazer em questão de cases religiosos para criar a visão da importância do vídeo online para quem, talvez, não tenha experiência nisso,

Responsável pela plataforma Univer Para Crer, a Sambatech mostrava sua proposta para construir plataformas de vídeo online para templos e igrejas

além de passarmos um pouco dessa nossa experiência”. “Esse é um mercado que tem investido muito e tem visto, cada vez mais, a tecnologia como uma oportunidade de expandir sua mensagem, o seu conteúdo”, ressalta Pedro Filizzola, diretor de marketing. PA

Produção super-compacta em foco

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Phase levou transmissor compacto para câmeras GoPro HEROCast

obilidade e versatilidade foi o foco da Phase na Panorama Show deste ano. Fabricante e fornecedora de diversas soluções de equipamentos e sistemas para produção audiovisual, o estande exibia o HEROCast, um transmissor sem fio para câmeras GoPro extremamente compacto. Trabalhando em modulações DVB-T e L-MST, o dispositivo da marca Vislink, opera na faixa de 1.95 GHz até 2.7 GHz para permitir a transmissão de vídeo em qualidade HD via conexão Micro HDMI. Compatível com os modelos GoPro Hero3+ Black, Hero4 Silver e Hero4 Black, o sistema permite uma visão diferenciada, por exemplo, de um cantor no palco “sem a necessidade de nenhum operador de camera para isso. Por ser uma solução compacta, o próprio cantor pode segurar o dispositivo em um bastão e fazer a transmissão direta do palco”, garante Guilherme Castelo Branco, diretor da filial da Phase em São Paulo. Disponível em duas versões, uma para ser acoplada direto na câmera e outra externa para ser conectada via cabo HDMI (BacPac), o executivo garante que o transmissor tem capacidade de alcançar até 1 quilômetro de distância em campo aberto. PA


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Lançamento RED ao mercado brasileiro

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ma das mais cobiçadas marcas de câmeras para cinema marcou presença na Panorama Show. Entrando com a representação oficial da RED para toda a América Latina, o estande da Nacho Mazzini Family (NMF) exibia o modelo mais econômico da fabricante, a Raven, uma câmera 4.5K com o mesmo sensor CMOS de 9.9 megapixel e processamento da Weapon, a top de linha da marca. Juntamente com vários parceiros comerciais, o estande também possuia uma Epic Dragon trazida pela prestadora de serviços em sets de filmagem Dcine; soluções para iluminação da marca dedolight trazidas pela Telem; e soluções de tripe, lente e bateria trazidas pela Bureau Cinema e Vídeo.

Os visitantes puderam conferir as câmeras RED Raven e Dragon, além dos softwares Colorfront e Assimilate

“Queremos nos focar em poucos produtos, mas de extrema qualidade. Hoje, com a representação da Colorfront, Codex e RED é como se tivessemos a BMW, Mercedes e a Ferrarri para o mercado de cinema” - Nacho Mazzini, proprietário da NMF, representante da RED para toda a América Latina

A NMF, por sua vez, se focou em apresentar sua proposta de trabalhar com produtos de altíssima qualidade para o mercado de cinematografia, com os softwares de transcodificação Colorfront Transkoder, o sistema de pós-produção Colorfront Express Dailies, além do software de correção de cor e finalização Assimilate Scratch VR. “Nossa estratégia não é ser um supermercado. Queremos nos focar em poucos produtos, mas de extrema qualidade. Hoje, com a representação da Colorfront, Codex e RED é como se tivessemos a BMW, Mercedes e a Ferrarri para o mercado de cinema”, ressalta o próprio Nacho Mazzini. PA

Foco no segmento religioso

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oje, o mercado de templos e igrejas está entre o primeiro e o segundo mercado para a Datavideo, alternando as posições com o mercado educacional”. A afirmação do gerente regional de vendas da Datavideo no Brasil, Ricardo Santos, só comprova as diversas soluções que a fabricante oferece para o segmento religioso. Na Panorama Show deste ano, em parceria com a revenda Duplicvídeo, a empresa levou sua linha completa de switchers HD com opções de controle físico. O destaque ficou por conta do modelo RMC 260 para o controle do switcher SE-1200MU através de interface RS232. O switcher oferece seis entradas, sendo 4 SDI e 2 HDMI, e quatro saídas, sendo 2 SDI e 2 HDMI, para trabalhar inclusive com chroma key, lumakey, DSC, PIP, tally e realizar ajustes de delay áudio. Além disso, revela Santos, o segmento religioso têm adquirido muito os modelos de switcher SE-700 e as câmeras PTZ, modelos PTC-120 e PTC-150. No estande, ainda era possível conferir o switcher SE-2200, com o gerador de caracteres proprietário da Datavideo já integrado no dispositivo, e a linha de teleprompters compactos da Datavideo. PA

Fabricante oferece switchers, conversores e até teleprompter compacto


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Streaming, produção e digital signage

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specializada em sistemas de streaming, o estande da Haivision apresentava as suas soluções para transmissão ponto a ponto, via internet e para digital signage. Os encoders Makito são sistemas que codificam vídeo para transmissão ponto a ponto através da internet com uma escala de resolução/largura de banda desde CIF de 32 kbps até Full HD de 25 Mbps, com baixa latência. O sistema também incorpora a tecnologia Secure Reliable Transport (SRT) para oferecer alto nível de criptografia na transmissão. Outra solução em exibição era o software KulaByte, um conversor e transcodificador para vídeos ao vivo H.264 que fornece streaming dinâmico RTMP de alta qualidade para vídeos Flash e HTTP Adaptive Live Streaming (HLS) para dispositivos móveis. O sistema pode receber em cada entrada até oito canais e transmitir para até oito lugares diferentes, com oito codificações diferentes. O sistema voltado para digital signage, CoolSign, por sua vez, permite o gerenciamento de toda a sinalização digital a partir de uma plataforma na nuvem por um único operador. Geralmente utilizado em empresas de varejo, o sistema costuma ser utilizado para a substituição dos papéis com preços de produtos por telas de exibição e também tem aplicações no mercado de templos e igrejas. PA

Estande da Haivision exibia soluções Makito para transmissão ponto a ponto de vídeo através da internet

Iluminação cênica e tecnologia LED

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epresetando diversas marcas no setor de iluminação, a Lumatek levou ao evento diversas soluções para iluminação cênica e de estúdios, além da linha de tripés e bolsas da Manfrotto. O principal destaque do estande fica por conta do novo modelo da marca The Light, o Velvet Mini 1, uma painel de LED compacto de apenas 1,9 kg com bateria embutida. O equipamento é voltado para gravações audiovisuais e oferece 1200 lux de intensidade, ajuste de temperatura de cor de 2700K a 6500K e certificação IP54 para ser a prova de chuva e poeira. O estande ainda exibia diversos modelos painéis e fresnéis da Dexel e Mole Richardson. “Antes, para alcançarmos as igrejas, tinhamos que ir atrás delas e fazer as demonstrações individualmente. Hoje, com a Panorama Show, eles podem vir aqui e ver as diferenças entre os equipamentos para atender suas necessidades”, ressalta José Garcia, coordenador de vendas da Lumatek. PA

Painel de LED, Velvet Mini 1, é a prova de chuva e poeira

Estande da Lumatek exibia soluções em iluminação das marcas The Light, Dexel e Mole Richardson, além de tripés e bolsas Manfrotto


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De olho em aplicações de médio porte

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om a incorporação cada vez mais frequente de projeção nos cultos religiosos, é natural que sejam necessários equipamentos e acessórios complementares para dar ainda mais qualidade e acabamento profissional para as instalações. Foi pensando em entrar nesse novo mercado que a Projetelas e a distribuidora LJFL levaram suas soluções par a Panorama Show deste ano. A Projetelas é uma fabricante brasileira de telas para projeção com diversos ganhos e acessórios como suportes, lifts e flaps para esconder os projetores e televisores no teto e oferecer um design sofisticado. A LJFL, por sua vez, exibia os seus cabos HDMI de fibra óptica, fabricada pela Celerity Technologies, suportando transmissões até 4K60p para até 300 metros, sem perda de sinal. “Hoje os templos e igrejas representam algo em torno de 15% nas nossas vendas”, aponta Andréa Evangelista, sócia-gerente da Projetelas. “Com o aumento da demanda por telas nas igrejas, acreditamos que temos um potencial para melhroar esses números”. PA

Estande da Projetelas exibia diversas soluções em projeção, desde telas até lifts e suportes

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Ilhas de edição, storage e interoperabilidade

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Visitantes do estande da Ti.TV puderam conferir as possibilidades de integração de ilhas de edição com sistemas de armazenamento

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especialista em projetos e fornecimento de equipamentos broadcast para emissoras de TV, Ti.TV, participou da Panorama Show mostrando as suas possibilidades de projetos de integração de ilhas de edição com sistemas de armazenamento. Com três modelos, o projeto básico contempla a integração das ilhas através de rede 10G, o intermediário possibilita a integração através de fibra óptica com limitação de até 10 ilhas, e o projeto mais avançado também seria em fibra óptica, mas sem limitação de quantidade de ilhas. “Nós já temos alguns clientes nesse segmento, como a Canção Nova e a TV Aparecida, mas estar na Panorama Show é uma forma de visualizar um mercado novo e expandir nossos cases de sucesso”, destaca Fábio Rogério Rosa, diretor comercial da empresa. No estande, era possível conferir alguns sistemas que a empresa trabalha, como o Promise Pegasus2, uma solução para expandir o armazenamento em RAID com conectividade ThunderBolt 2 para sistemas Mac, com modelos de 12 ou 18 TB. PA

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Soluções em closed caption

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omo referência no setor de soluções para acessibilidade em televisão, a ShowcasePRO exibia sua linha completa de produtos completa, com destaque para suas soluções de closed caption automático, o XON75, e do avatar 3D gerador de libras, desenvolvido por alunos e pesquisadores da FEEC (Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação) da Unicamp que foi licenciado pela ShowCase PRO. “Os custos para seguir as regras de acessibilidade acabam sendo muito proibitivos para o segmento religioso, de forma que eles acabam ficando na ilegabilidade, na maioria das vezes”, aponta Marco Antonio Melo, diretor comercial da empresa. “Com nossa solução de baixo custo, elas conseguem contornar esse problema”. Além das soluções de acessibilidade, a empresa exibia sua conhecida linha IFN, para implementar funções de interatividade em transmissões do sistema brasileiro de TV Digital (ISDB-T), e o sistema de auditoria XDA13 para monitoração com armazenamento interno que permite gravar diretamente do sinal BTS capturado do ar. PA

ShowcasePRO levou suas já conhecidas soluções para acessibilidade na televisão

Acessórios para filmografia e fotografia

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Trev mostrou sua linha completa de acessórios para filmagem e fotografia profissional. Com produtos 100% compatíveis com os acessórios originais das grandes marcas, certificados internacionalmente e que passam por rigorosos processos de controle de qualidade, a empresa atende desde a parte de iluminação em LED e baterias para equipamentos audiovisuais até a parte de monitoração em alta definição, passando por suportes, cabos, cases e malas e microfones. Segundo o diretor comercial SergioTrevisan, o grande diferencial da em-

A Trev atende o mercado de acessórios para filmagem e fotografia profissional, com iluminação em LED, baterias, monitoração em alta definição, suportes, cabos, cases e malas e microfones.

presa é seu pós-venda. “Nós costumamos sempre dispôr de peças de reposição de forma que, mesmo após o término da garantia, nós conseguimos oferecer um suporte técnico de qualidade para os nossos clientes. Isso é um diferencial que o mercado não traz para o Brasil”. PA



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Uma nova era para a Screen Service

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abricando transmissores para a televisão, a Screen Service apresentava em seu estande na Panorama Show as suas soluções de codificação e multiplexador, chamados de headend, e transmissão para o sistema brasileiro de TV Digital. Com a expansão do segmento e dos canais religiosos, o gerente regional de vendas, Emerson Del Piero Nunes, acredita que há uma grande oportunidade de crescimento para a empresa, principalmente agora que há necessidade da migração do sinal analógico para a TV Digital. “Para àquelas emissoras que ainda precisam entrar em operação no sistema analógico, a nossa tecnologia é o caminho certo, já que permite a migração de um sistema analógico para o digital com uma simples atualização de software. Com isso, os investimentos são únicos e nenhum equipamento é jogado fora”, explica. PA

Para àquelas emissoras que ainda precisam entrar em operação no sistema analógico, a nossa tecnologia é o caminho certo, já que permite a migração de um sistema analógico para o digital com uma simples atualização de software. Com isso, os investimentos são únicos e nenhum equipamento é jogado fora , explica Emerson Del Piero Nunes, gerente regional de vendas da Screen Service, fabricante de transmissores para televisão

Novas lentes em teste

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arcando presença pela primeira vez com estande próprio, a divisão óptica da Fujifilm contou com parceiras para exibir mais soluções ao mercado. Nos estandes da Sony e da Panasonic era possível conferir alguns modelos das linhas XA e ZA, as mais econômicas da Fujinon. Além disso, os visitantes puderam conferir a poderosa XA99x8.4BESM no estande da fabricante, a lente box HD com maior capacidade de grande angular do mercado. “Trouxemos essa lente porque vemos que os templos e igrejas estão ficando maiores e, consequentemen-

Lente box HD XA99x8.4BESM oferece a maior capacidade de grande angular do mercado

te, estão precisando de lentes maiores. Essa é uma tendência mundial”, explica Marcel Gallo, especialista de produtos da Fujifilm. As lentes da linha XA oferecem controles digitais Digi Power, Zoom rápido, dois presets de filmagem, extensor 2x e outras funções de precisão digital para aumentar a flexibilidade de produções. Já os modelos da linha ZA são voltados para produção ENG e possuem uma unidade de drive servo. PA

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Reportagem

Um salto para o futuro 4K/IP A Rede Globo inaugura a primeira Unidade Móvel de produção inteiramente baseada em IP para produção esportiva e entretenimento em 4K HDR do mundo. Por Flávio Bonanome

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entro do segmento de tecnologia para Broadcast raramente acontece de haver um assunto que seja unanimidade nas rodas de conversa do setor. São tantas as novidades todos os anos, e em tantas frentes diferentes que é praticamente impossível que todos os olhos voltem-se somente à um grande anúncio. Este ano, porém, parece que a recém construída Unidade Móvel da Rede Globo de Televisão abriu uma excessão nesta regra. O novo empreendimento foi apresentado durante a conferência de imprensa da Sony no NAB em um vídeo onde o diretor de engenharia da emissora, Raymundo Barros, levou os presentes à um tour por dentro e fora do veículo e anunciava orgulhoso que se tratava da primeira UM 4K HDR totalmente baseada em infraestrutra IP do mundo. A novidade per se representava muito mais do que um grande investimento de uma das maiores emissoras do mundo em sua frota de produção. O fato de a Globo ter apostado alto no novo padrão, revela ao mercado mundial que estas novas tecnologias não só estão prontas para uso, como são confiáveis o bastante para figurar

dentro do portfólio da empresa para atuar dentro de seu filão mais lucrativo: produção esportiva. Produção esportiva esta, alias, que é outro motivo pelo qual o buzz em torno da nova Unidade Móvel foi tão grande. Para o cenário internacional, é impossível dissociar o novo investimento da emissora dos preparativos para a cobertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A ideia das “Olimpíadas de Verão”, como são conhecidas no exterior, serem produzidas em 4K HDR usando como base a infraestrutura IP foi de brilhar os olhos de todos os entusiastas que estão há anos abordando repetidamente que o futuro do Broadcast está exatamente neste tipo de tecnologia. Em território nacional o furor ficou mais por conta de um grande passo tecnológico a nível mundial acontecer primeiro no Brasil. Mais importante, porém, é mostrar para a indústria a possibilidade de uma aplicação totalmente integrada com soluções de diferentes fabricantes em um momento onde é exatamente a padronização de protocolos IP que domina as discussões em tecnologia.



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Reportagem

Projeto para o futuro A ideia de construir a Unidade Móvel veio da demanda rotativa por modernização da emissora. A Rede Globo opera simultaneamente três unidades de produção que possuem o tempo de vida médio de dez anos, isso tanto por conta de defasagem tecnológica como prazo de funcionamento otimizado dos equipamentos envolvidos. Conforme foi aproximando-se o fim do ciclo de um dos carros, ficou claro que era hora de olhar para o futuro. “Nossos estudos e análises apontavam para maior resolução e flexibilidade, pois a tecnologia não irá parar de evoluir ao longo dos próximos dez anos”, explica José Manuel Mariño, diretor de Tecnologia de Esportes da emissora. Mariño foi um dos responsáveis pelo projeto e garante que chegar a uma aplicação à prova de futuro foi o principal foco. “Adotando na nova UM a interconectividade por IP, estamos preparados para o 4K e além”, afirma. Ao todo, desde o começo do projeto até os primeiros testes-piloto, a equipe técnica da emissora passou mais de 16 meses entre projetos e acompanhamento tecnológico. “Trata-se de um projeto bem mais complexo do que o de uma UM em HD tradicional”, explica Mariño. A grande dificuldade, como era de se esperar, está principalmente na ainda incipiente tecnologia protocolar para a comunicação entre diferentes fornecedores de equipamentos. “No mundo IP os padrões estão sendo desenvolvidos, e foi necessário testar vários produtos de diferentes fornecedores, visando observar como era a sua operação em conjunto. Tivemos que estudar a fundo protocolos, padrões de timing, estratégias novas de redundância para dar robustez à operação”, explica o diretor. Se mesmo agora a convergência por um padrão único ainda parece bastante distante, quando a Globo começou o projeto as coisas eram ainda mais complicadas. “No mundo do HDTV, o elemento comum a todos os fabricantes era a interconectividade através do padrão SDI (serial digital interface), que existe desde 1994. Todos os fabricantes tem em seus equipamentos este tipo de conexão. No IP não. Há

“Qualquer nova tecnologia implica em aprendizado”, afirma José Manuel Mariño, diretor de Tecnologia de Esportes da Rede Globo

vários fornecedores e cada um deles tem propostas distintas sobre como implementar a interface por IP”, conta Mariño. Com esta situação em mãos a equipe da emissora precisou começar uma grande pesquisa e estudo com a intenção de definir a trilha correta, não só em termos de qualidade de equipamento, mas principalmente para ter certeza de que a solução adquirida é a mais correta. “Precisávamos garantir que o que estivéssemos montando ainda existisse daqui há 10 anos. Precisamos escolher parceiros tecnológicos que tem as melhores soluções, inclusive ajudando no desenvolvimento dos equipamentos com nossa expertise e ideias”, explica. Este aprimoramento se deu gradualmente da forma mais empírica o possível: Testando os produtos dos diferentes fornecedores em conjunto, na bancada, conversando semanalmente com os fornecedores, participando de fóruns e encontros com outros players que estão trabalhando em projetos similares. Apesar da escolha em confiar 100% no IP, a UM também trabalha com interfaces SDI em HD, mas não se trata exatamente de uma redundância. O sistema em rede, per se, possuí sua própria redundância, sendo o fluxo de produção SDI apenas uma escolha operacional para caso de necessidade de compatibilidade com equipamentos externos. Além do vídeo em IP, a Unidade também trafega o áudio todo como uma plataforma independente usando cabos de rede em protocolos MADI e AES67.

Colocando em prática “Qualquer nova tecnologia implica em aprendizado”. É com esta filosofia que a equipe da Rede Globo, liderada por José Manuel Mariño, abraçou o processo de transição para uma realidade muito diferente das vivenciadas pelos operadores hoje no dia-a-dia da empresa.

A nova Unidade Móvel é a primeira construída inteiramente em IP/4K HDR do mundo



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Reportagem

De acordo com o diretor, foram dois os principais desafios para a adaptação à nova realidade. “A forma como são feitos os ajustes técnicos das câmeras pelos operadores de vídeo, por exemplo, é diferente quando produzimos em 4K com HDR”, explica. Já a outra dificuldade ficou por conta da óbvia diferença em termos de configuração IP. “Por outro lado, os técnicos de suporte precisam dominar os conceitos de interconectividade através de redes e em protocolo

IP. No mundo da interface SDI, as manobras de sinais na UM eram feitas de uma maneira totalmente diferente daquelas do mundo IP. Na nova UM IP, aproximamos o mundo do vídeo do mundo de TI”. Para deixar a equipe totalmente confortável com a questão operacional, a equipe de engenharia da emissora usou de diversos eventos teste simulando situações reais para colocar o time à prova. “Os resultados foram sempre muito bons, tanto em qualidade final como da equipe”, afirma Mariño. “Não se trata de ser mais simples ou complicado, mas sim de assimilar, entender e dominar um novo ambiente tecnológico”.

Futuro e estética A nova Unidade Móvel foi projetada para produção de eventos esportivos, como futebol, vôlei, basquete e também entretenimento, como shows e festivais. “Um aspecto importante é que esta UM não busca inovar apenas pelo aspecto tecnológico. Ela também é uma aposta em uma nova fotografia para eventos esportivos, uma linguagem nova, que busca passar para o espectador toda a carga de emoção e dramaticidade dos principais lances de uma partida”, afirma Mariño. É exatamente por isso que a Rede Globo apostou numa gama bastante abrangente de equipamentos para ter opções na hora de construir a imagem. “Isto se traduz em uma criteriosa e cuidadosa escolha dos modelos de câmeras e lentes. Usa-

Dentre as escolhas de câmeras para a UM estava a Sony F65

Especificações técnicas Vídeo Câmeras HD/UHD – 6 câmeras HDC-4300 / 1 câmera Sony F65 / 2 RF Cam / 4 microcâmeras Câmeras HD/UHD SuperSloMo – 3 câmeras HDC-4800 / 1 câmera hiper slow iMovix 4K Fabricante das lentes para as câmeras – Canon e Fujifilm Switcher HD/UHD – 2 mesas Sony XVS-8000 Gerador de Caracteres – Chyron Mosaic XL 4K Tipo e número de gravadores HD/UHD – 2 Sony PWS-4500 / 4 EVS XT3 Tipo e tamanho da Matriz de Vídeo HD/UHD – Imagine 112x160 Áudio Console de áudio – Studer Vista X Tipo e tamanho da matriz de áudio – Imagine 116x114 Tipo da monitoração (5.1/estéreo) - monitoração 5.1 Genelec Intercom Tipo e tamanho da matriz de Intercom – Clearcom Eclipse Omega 160 portas Aspectos Físicos Comprimento – 12,00m Largura – 3,65m Altura – 4,07m

mos 3 diferentes modelos de câmeras e 5 modelos diferentes de lentes. A fotografia desta UM será verdadeiramente inovadora”, explica. De acordo com a equipe técnica da emissora, esta nova forma de fazer a produção e transmissão deve ser um caminho sem volta. “Posso afirmar que não faz sentido, neste momento, fazer uma unidade móvel nova que não seja com tecnologia IP. Se fizer, está olhando para o passado, e não para o futuro”, garante o diretor. Tanto a nova tecnologia como a fotografia devem integrar aos poucos o núcleo principal de produção da emissora. Não só por questões de custo e teste de tecnologia, mas para respeitar o minucioso planejamento da emissora que deve estar operando com unidades 100% 4K e IP conforme a vida útil das UMs HD tradicionais for se acabando nos próximos anos. Ser pioneira não é uma tarefa fácil, principalmente quando se trata de um segmento que está buscando a reinvenção de forma tão obstinada como o broadcast. Conforme se transforma a maneira como se consome mídia, também urge a necessidade de mudar a forma como se faz mídia. Os resultados serão colhidos por aqueles que estiverem na frente. PA


Projetada pra se Adaptar O próximo passo para sistemas de Smart Active Monitoring™

Smart Monitors 8340 8350

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O comprometimento da Genelec em prover soluções de monitoração estado-da-arte para aplicações profissionais continua. A nova geração de sistemas Smart Active Monitoring (SAM™) expande-se ainda mais com os Smart Monitores 8340 e 8350, os Smart Subwoofers 7360 e 7370 e a interface multicanal AES/EBEU 9301. Acusticamente adaptável para qualquer ambiente, os sistemas SAM da Genelec garantem precisão na reprodução sonora, flexibilidade e possibilidades de configuração ilimitadas, permitindo que você apenas se preocupe com o trabalho criativo. www.genelec.com

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10P Luis Fabichak O Gerente Geral da Sony Brasil compartilha um pouco da estratégia da empresa para o futuro da tecnologia e do mercado brasileiro. Por Flávio Bonanome

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Sony é o tipo de empresa que possui uma espécie de relação simbiótica com o setor do audiovisual. Este relacionamento fica ainda mais claro para os que percebem a sincronicidade dos movimentos da companhia consoante às tendências de mercado: fica difícil dizer quem está guiando quem. É com esta responsabilidade que a Sony embarcou de cabeça na liderança da revolução da Ultra Alta Resolução e da infraestrutura por IP, mesmo que isto representasse trabalhar em tecnologias que tivessem um tempo de adoção dentro das emissoras e produtoras bastante longo. Somado isso ao momento da economia brasileira, pode-se dizer que a Sony Brasil tem enfrentado uma difícil missão no desenvolvimento local. Na frente desta operação, o Gerente Geral da Sony Brasil Luis Fabichak encara o desafio de forma bastante realista. “O impacto da crise é real, mesmo porque estamos falando de produtos em que qualquer variação no câmbio impacta diretamente no custo do produto”. Ao mesmo tempo o desenvolvimento, de mercado e tecnológico, não pode parar. Buscando entender as estratégias da Sony no mercado brasileiro

e também em termos de tecnologia no cenário global, a Panorama Audiovisual conversou com Fabichak no último mês de junho. Durante a entrevista, o Executivo falou dos planos de pesquisa, do futuro do IP e 4K no Brasil e das estratégias da empresa para driblar a crise sem parar de oferecer as melhores soluções. Panorama Audiovisual: A Sony se posicionado como líder para a implementação das tecnologias 4K e IP, que são tendências que sempre ouvimos juntas, mas sabemos que nem sempre são implementadas desta forma nas emissoras. Hoje o que está mais próximo de acontecer no Brasil, a migração para infraestrutura IP ou a implementação de fluxo de trabalho 100% 4K? Luis Fabichak: Podemos mencionar dois tipos de aplicações: a produção ao vivo em 4K e a produção de drama / cinematografia. Para a aplicação ao vivo, as duas tecnologias se completam, pois o fluxo de trabalho 100% em 4K tem sua melhor fluidez com a imersão do IP no seu processo, devido ao fluxo de informações que compõem o sinal 4K. Já para a a produção de drama / cinematografia, que existe uma pós-produção envolvida, o fluxo de edições, colorime-

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tria, o fluxo em 4K já atinge um certo nível de maturidade. Entendemos que o fluxo de trabalho na produção vem se desenvolvendo nos últimos anos, com mini-séries, dramaturgia, mesmo ainda sendo transmitidas em HD. Os investimentos em IP, na produção ao vivo, são mais recentes, porém com necessidades reais e atuais. Diante desse cenário entendemos que para a cadeia de produção ao vivo em 4K, o IP acaba se evidenciando como uma tecnologia de novas possibilidades para a infra estrutura necessária. PAV: Durante a NAB foi anunciado diversas alianças entre concorrentes históricas para promover novas tecnologias, como o caso Sony-Grass Valley. Quais benefícios os clientes que utilizam soluções das duas fabricantes devem ter de agora em diante? Fabichak: Há um esforço mútuo hoje na indústria a fim de se tentar uma padronização ou, pelo menos, delinear a compatibilidade entre as diversas propostas existentes dos diversos fabricantes para a tecnologia de IP para produção ao vivo. Durante anos, os fabricantes focaram no uso de IP na infra-estrutura da operação de contribuição e também na estrutura da operação em File Base. Com a demanda do 4K , uma série de empresas desenvolveram tecnologias para abordar as necessidades. E agora os fabricantes estão se unindo para discutir e buscar uma solução única, na tentativa de um padrão único. Esse tipo de esforço é muito importante para atender as necessidades dos clientes e do mercado como um todo, a fim de garantir a interoperabilidade entre os diversos fabricantes e as propostas de tecnologias existentes. No caso específico anunciado, há um interesse mútuo entre os fabricantes envolvidos,

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Há um esforço mútuo hoje na indústria a fim de se tentar uma padronização ou, pelo menos, delinear a compatibilidade entre as diversas propostas existentes dos diversos fabricantes para a tecnologia de IP para produção ao vivo

de tal forma que Grass Valley adotou o padrão desenvolvido anteriormente pela Sony , o NMI – Networked Media Interface, com o objetivo de garantir a interoperabilidade nos equipamentos e soluções propostas ao mercado. Ao mesmo tempo, a Sony aderiu a aliança do AIMS para poder contribuir e participar das discussões que visam uma busca por interoperabilidade e que pode ser a base para a definição de um padrão na indústria. PAV: Devemos ver colaborações como estas entre outros fabricantes? Fabichak: Sim. Na verdade hoje existem diversas iniciativas similares de outras tecnologias entre os fabricantes, com o obje-

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HDC-4800, a câmera 4K com capacidades de High Frame Rate que foi o principal lançamento da marca na NAB Show 2016

tivo de buscar a correta compatibilidade e interoperabilidade. Por isso, notamos que é um momento de existência de diversas alianças e parcerias entre fabricantes, já que não existe um único padrão de fato consolidado, e essas alianças visam garantir o correto funcionamento e adoção de tecnologias comuns entre os fabricantes envolvidos. Notamos que algumas tecnologias, embora não sejam um padrão oficial ainda, em muitos casos se consolidaram ou se mostram como soluções factíveis e que são comuns em várias implementações comerciais, de certa contribuindo para as discussões de padronização. Todos buscam uma padronização única que possa ser benéfica para todos, assim as alianças não seriam mais necessárias uma vez que todos os fabricantes possam adotar os padrões mais relevantes para o seu negócio e atuação. PAV: Qual a importância das alianças de certificação e padronização (como AIMS), no momento atual da indústria broadcast? Fabichak: É muito importante unir os esforços dos fabricantes na tentativa de discutir, definir tecnologias comuns, criar regras e padrões, bem como as práticas comuns entre os diversos fabri-

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Todos buscam uma padronização única que possa ser benéfica para todos, assim as alianças não seriam mais necessárias uma vez que todos os fabricantes possam adotar os padrões mais relevantes para o seu negócio e atuação.

cantes. Isso é algo essencial em um mundo onde cada vez mais as instalações dos clientes vivenciam uma pluralidade de soluções e fabricantes para atender as suas necessidades particulares. Assim, o esforço e envolvimento de todos os fabricantes se torna essencial para que se garanta a correta certificação e compatibilidade. PAV: Muitos críticos costumam falar que este tipo de aliança trata-se mais de criar lobby comercial do que promover tecnologias. Como a Sony encara este tipo de crítica? Fabichak: Temos um grande comprometimento com o desenvolvimento de novas tecnologias e, acima de tudo, garantir a promoção e adoção de tecnologias abertas e que possam ser amplamente adotadas no mercado, de forma que exista um padrão na indústria a ser seguido pelos fabricantes. Ou seja, um esforço pelo desenvolvimento de tecnologias que garantam a qualidade da produção, ao mesmo tempo em que nos engajamos nas discussões e contribuições para criação dos padrões na indústria por meio de órgãos reguladores internacionais. Mas a grande verdade é que toda busca por padronizações e grupos de estudo gera um trabalho intenso de pesquisa e colaboração, que muitas vezes levam meses ou anos até se chegar a um comum acordo entre todos os envolvidos. Antigamente, em um mercado menos segmentando e com menos players, esse esforço era menor, ou pelo menos o processo de discussão e decisão entre os envolvidos era um pouco mais rápido. Nos dias atuais, o envolvimento de diversas partes torna o processo um pouco mais lento, mas com a vantagem de ter diversas contribuições relevantes de todos os envolvidos, considerando os mais diversos pontos de vista para a contribuição na definição dos novos padrões de indústria. O esforço de criar novas tecnologias abertas e novos padrões é que garante a ampla adoção do uso desses padrões nos produtos comercializados e fortalece a indústria, pois oferece a segurança que todos os clientes buscam.

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10 Perguntas << PAV: Vimos a Rede Globo anunciar a primeira Unidade Móvel do mundo 100% baseada em infraestrutura IP. O quanto esta tecnologia está próxima também do broadcaster de nível intermediário, como afiliadas e TVs locais? Fabichak: A tecnologia tem transformado a maneira como fazemos negócios, mas até agora progredir no mercado de produção de vídeo tem sua dificuldade pelo tamanho cada vez maior de arquivos AV e as limitações relativas de redes de computadores típicos. Hoje, as áreas de produção de conteúdo dentro de estações de transmissão estão tirando vantagens de larguras de banda de rede superiores por meio da criação de sistemas baseados em arquivos, e implementação de ambientes de edição totalmente ligados em rede. Mas, na produção ao vivo, as redes devem não só ser rápidas, mas também totalmente confiáveis. Baixa latência, comutação e confiabilidade contínua são essenciais, e abordagens de rede melhor esforço são inaceitáveis. Como resultado, a transmissão de vídeo ainda é distribuída com cabo usando SDI e cabo coaxial. Com a crescente demanda por maiores frame rates, maior range dinâmico e resoluções em 4K e 8K, o custo do hardware e cabeamento para implementações com SDI convencionais podem ser proibitivos. Com isso o sistema de produção ao vivo utilizando a tecnologia IP resolve este dilema, os dados de controle de qualidade de transmissão HD e 4K, áudio, sinais de sincronização através de um único cabo de rede. Projetado para se integrar perfeitamente em uma infra-estrutura SDI existente, a produção ao vivo por IP traz maior eficiência, confiabilidade e escalabilidade com os custos do sistema reduzidos.

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PAV: Quanto hoje esta fatia da afiliadas e locais representa hoje para a Sony Brasil? Fabichak: Devido a necessidade de investimentos na transição do Análogo para o Digital, as afiliadas têm a sua fatia importante para a divisão Profissional. Podemos mencionar que hoje representam em torno de 40% dos investimentos nesse setor.

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PAV: Falando um pouco do mercado brasileiro. Vimos o segmento de radiodifusão e produção audiovisual extremamente aquecido por quase cinco anos consecutivos. O quanto o atual momento da economia brasileira tem impactado no segmento?

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Temos um grande comprometimento com o desenvolvimento de novas tecnologias que garantam a qualidade da produção, ao mesmo tempo em que nos engajamos nas discussões e contribuições para criação dos padrões na indústria por meio de órgãos reguladores internacionais

Fabichak: O impacto é real, mesmo porque estamos falando de produtos que são 100% importados, assim qualquer variação na moeda americana impacta diretamente no custo do produto e, consecutivamente, nos impostos de importação. Em paralelo, devemos levar em consideração que o custo de financiamento e taxas de juros também afetaram o mercado. PAV: Hoje no Brasil qual é o principal segmento para a Sony -Pro (Cinema, Broadcast, Documentário, etc) e qual deve ser a projeção de crescimento para os próximos anos? Fabichak: Dentro da Sony, não temos um segmento específico, pois somos a única empresa no segmento que oferece uma linha de produtos que abrange todos. Dessa forma, podemos atuar focando em mercados que, em um determinado momento, tenham uma demanda maior em função de um evento específico, ou uma necessidade específica. Podemos, por exemplo, mencionar que o mercado de produção tem nos sinalizado uma demanda muito grande com a PXW-FS5, que é um produto excepcional.

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PAV: Nos principais fóruns do setor temos visto a indústria abrir-se cada vez mais para adaptação conforme as novas formas de distribuição (como OTTs) vão aparecendo e mudando a face do broadcast tradicional. Ao mesmo tempo, vemos que para empresas como a Sony, que fabricam sistemas para Produção, esta mudança de paradigma parece não afetar diretamente. Esta visão é correta ou a Sony tem sentido as mudanças do segmento? Fabichak: Acreditamos que todos nós estamos sentindo essas mudanças. Por mais que não seja diretamente, essas transformações têm provocado também mudanças indiretas no modelo de consumo e uso dos equipamentos de nossos clientes, pois as próprias produções e orçamentos envolvidos estão mudando, bem como a dinâmica e agilidade de produção que os nossos clientes passam a buscar. Por isso, essas novas tendências no setor acabam por sua vez implicando em novas exigências de nossos clientes e nossos produtos, bem como também abre a possibilidade de oferecermos novos produtos e novos serviços para o mercado. PA

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Programe-se!

Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.

08 a 13 de Setembro IBC 2015 Considerado uma versão europeia da NAB Show, o IBC reúne em Amsterdam os líderes da indústria de radiodifusão, broadband e produção audiovisual. Mais de 1000 estandes apresentam um panorama completo do mercado com tecnologias, produtos e serviços. www.ibc.org

17 a 23 de Outubro LDI 2015 Em sua 28ª edição, a Live Design International (LDI) é uma feira dedicada aos profissionais de design de todo o globo. A LDI cobre os mercados de teatro, concertos, clubes, parques temáticos, casas de culto e uma ampla gama de eventos internacionais ao vivo e broadcast.

26 a 28 de Outubro Caper 2015

A 24ª edição da Exposição Internacional para a Indústria Audiovisual (CAPER) será realizada entre os dias 28 e 30 de Outubro, no Centro Costa Salguero, em Buenos Aires, Argentina. O evento é promovido pela Cámara Argentina de Proveedores y Fabricantes de Equipos de Radiodifusión e atrai principalmente visitantes argentinos, mas também da América Latina. www.caper.org.ar

18 a 20 Novembro Inter BEE O Inter BEE - International Broadcasting Equipment Exhibition é realizado em Chiba, Japão, desde 1965. É promovido pela Japan Electronics Show Association e apresenta soluções para os mercados de Multimídia, Eletrônica de Consumo e Broadcast. www.inter-bee.com/en

6 a 8 de Junho de 2017 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo

para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br

6 a 8 de Junho de 2017 PANORAMA SHOW O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br


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