Panorama Audiovisual Ed. 65 Julho de 2016

Page 1

9 772236 033008

65 ISSN 2236-0336

Ano 6 - Edição 65 - Julho/2016

MOTO GP via IP

Fluxo IP na maior competição de motovelocidade do mundo Faça com Kula 4K/1080p/HD/SD/1ME/2ME TM

Transmissão Ao Vivo

A partir de

US$17K

Eventos/ Educacional

Templos e Igrejas

Small Price, Massive Performance: www.s-a-m.com/kula next phase Kula 230x80 Spanish.indd 1

22/06/2016 12:11




P4

>>

Editorial

Campo de provas Os Jogos Olímpicos Rio 2016 manterão a tradição de avaliar e renovar os padrões para produção e transmissão de imagens, abrindo espaço para transmissões em 8K e 4K, e iniciando o uso de realidade virtual. Esta evolução é conduzida pela OBS (Olympic Broadcasting Services), emissora anfitriã responsável pelos serviços de broadcast, que produz e distribui os sinais de televisão e rádio das competições para as emissoras que compraram os direitos de imagem. Cabe à entidade selecionar as soluções adequadas para utilizar em diferentes momentos do evento. Tecnologias recentes são avaliadas e até podem ganhar aplicações comerciais, mas a preferência é pelo que está testado, amplamente adotado e cabe no orçamento. O 3-D é um exemplo recente. Foi testado e abandonado por motivos que variam do alto custo de produção à baixa adesão dos espectadores. Apesar da pressão da indústria de eletrônicos, a OBS manteve as transmissões na alta definição, que ainda está em fase de adoção no Brasil e dezenas de outros países. De outro lado, a câmera superlenta é um sucesso. Os sistemas capazes de gravar milhares de frames por segundo são usados à exaustão nas Olimpíadas, especialmente nos melhores momentos das competições e quando há dúvidas um resultado. O custo adicional em câmeras e servidores de mídia é largamente compensado pelo impacto das imagens geradas. Nos Jogos Rio 2016, OBS promete 7 mil horas de cobertura em alta definição 1080iHD e som surround 5.1. Além dos jogos ao vivo e as cerimônias de abertura e encerramento, haverá um canal de notícias das Olimpíadas, imagens gerais das belezas do Rio de Janeiro e outros materiais que apoiam os trabalhos das emissoras numa operação que deve atingir 5 bilhões de pessoas em 220 países e territórios. A decisão de priorizar o HD também acontece em função da ampla base de fornecedores mundiais e profissionais treinados. A entidade entende que embora existam tecnologias de vídeo com qualidade de imagem superior, como 4K e 8K, elas carecem de utilização generalizada e neste momento serão entendidas apenas com soluções que um dia podem definir um novo padrão para coberturas esportivas. Para saber se e quando haverá espaço para elas, serão feitos testes com parceiros e audiências selecionadas durante os Jogos. A rede de TV japonesa NHK repetirá o trabalho realizado na Copa de 2014 e registrará competições de Natação, Judô, Atletismo, Basquetebol e Futebol, além da Abertura e Encerramento, em 8K Super High Vision (também conhecida como a padrão UHD-2). A resolução de 7,680 x 4,320 pixels é 16 vezes maior que a alta definição e terá o seu impacto multiplicado pelo áudio imersivo de 22.2 canais. Serão 130 horas ao vivo, sem contar o trabalho das equipes de reportagem. A OBS também irá gerar a cobertura em 4K usando sinais convertidos a partir do original 8K SHV. O 4K tem uma resolução de pixel de 3840 x 2160, quatro vezes a resolução de HD. Enquanto as imagens em 8K só poderão ser vistas por espectadores japoneses com acesso aos caríssimos televisores com suporte a esta resolução e em algumas salas de projeção, as imagens em 4K chegarão ao um público maior. No Brasil, assinantes da Claro/NET poderão vê-las nos canais da SporTV. Nos EUA, a distribuição inclui assinantes da DirecTV, Dish Network e Comcast – todas via satélite, além da NBC, apenas em algumas regiões através de fibra óptica. Em todos os casos serão necessários receptores e telas compatíveis. Outra novidade será o uso da Realidade Virtual (RV). Na sequência de um primeiro teste bem-sucedido com RV de 180 graus nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016, na Noruega, a OBS vai continuar a explorar estas possibilidades no Rio. Usando smartphones e um fone de ouvido compatível, os telespectadores serão transportados para a Abertura e Encerramento dos Jogos e um evento importante por dia. Estes conteúdos estarão disponíveis ao vivo e sob demanda através de aplicativos de 12 detentores de direitos em todo o mundo. Os resultados destes testes serão conhecidos em 2020, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando talvez teremos uma combinação de realidade virtual com 4K nos smartphones e 8K/4K como padrão prioritário.

Ano 6 N° 65 Julho de 2016 Redação Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br

Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor

Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

PanoramaAVBR


merlincriativa

Sem limites PXW-FS5

Capture imagens com detalhes incrĂ­veis em 4k atĂŠ 240 fps em full HD, com peso inferior a 1kg.

2015

Sony ĂŠ uma marca comercial registrada pela Sony Corporation. Imagens meramente ilustrativas. Produtos vendidos separadamente.


P6

>>

Sumário

P

20 MOTO GP A migração da maior competição de motovelocidade do planeta para infraestrutura IP.

Nesta Edição 10 Estúdios Compactos

34 Artigos

As novidades apresentadas no Panorama Show para produção com limitação de espaço.

Os cuidados do planejamento à execução para entregar conteúdo esportivo ao vivo via OTT.

12 TV Novo Tempo

38 10P

A infraestrutura técnica da emissora que produz para todo o Brasil e América Latina.

O novo especialista da BlackMagic no Brasil comenta sobre o futuro da empresa no país.

14 Reportagem TV Novo Tempo

38 10P Fábio Angelini


PHABRIX® APRESENTA SUAS DIFERENTES SOLUÇÕES PARA MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DE SINAIS DE ÁUDIO E VIDEO Serie Sx - Portátil e Leve

• 3 instrumentos em 1 Gerador, Analisador, e Monitor • Mede desde Sinais Análogos Compostos (TAG/TAG-C) a 3G-SDI • Funções disponíveis para Áudio Digital e Análise Dolby® • Medição de Padrão de Olho e Jitter (SxE) • Funções Adicionais através de Opções de Software

Serie Rx - Rasterizers Modulares • • • • • • • •

Até 8 entradas / 4 simultaneamente Aceita Sinais de SDI e SFP Óptica Visível até 16 Medições Simultaneamente Medição de Padrão de Olho e Jitter Subtitulos CC608 / 708 (OP47) Áudio Digital, Dolby®, e Loudness Saída 1920x1080 para HDMI y SDI Monitoração de V-Chip na mesma imagem

Serie Qx - Rasterizer para UHDTV 4K e 8K

• Gerador e Ferramenta de Análises para Sinais até 48Gbps Payload • RTETM (Real-Time Eye) - Inclui a Primeira Ferramenta no Mundo para a Análises de "Padrão de Olho e Jitter" em Diferente Taxas em Tempo Real para 12G-SDI • Análise de Áudio para até 128 canais* • Sinais com HDR (High Dynamic Range), WCG (Wide Color Gamut), e HFR (High Frame Rate)* * Funções disponíveis no futuro

PARA UMA DEMONSTRAÇÃO DESSES PRODUTOS VISITE-NOS EM TELEMUNDO EXPO CINE – ESTANDE #E-3 – NA CIDADE DO MÉXICO (28 DE JUNHO - 01 DE JULHO DE 2016) REPRESENTANTE OFICIAL NA AMERICA LATINA

AudioVideo BrandBuilder Corporation www.avbbcorp.com

|

sales@avbbcorp.com

/avbbcorp

/AVBB_Corp


A Câmera 2 ao longo dos últimos anos realizou mais de 2000 eventos com suas unidades híbridas (SNG com câmeras) para as mais conceituadas emissoras de televisão do Brasil. Com uma equipe técnica especializada e experiente, estamos presentes nos mais importantes eventos esportivos, musicais, jornalísticos e de entretenimento. Nossas unidades de transmissão são configuradas para atender com 01, 02, 03 ou até 10 câmeras. Estamos preparados para realização de eventos com qualquer grau de complexidade. Equipamentos de última geração e uma equipe altamente qualificada tem sido o nosso diferencial. Entre em contato conosco.

AS UNIDADES MÓVEIS DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO QUE CONQUISTARAM O MERCADO.


de.

www.camera2.tv (21) 2147-6779 (21) 2143-8319 (21) 2294-9391

atendimento: jorgedelgado@camera2.tv (21) 98133-1533 ID: 55*325 marcelinho@camera2.tv (21) 7814-7323 ID: 55*8253 pablo@camera2.tv (21) 7836-6987 ID: 55*3859


P 10

>>

Notícias

Estúdios compactos: Economia e produtividade Canais de televisão, portais de internet e serviços de vídeo sob demanda precisam de grandes volumes de conteúdo inédito todos os dias. Com orçamento apertado e inúmeros eventos para cobrir, muitos deles têm escolhido as soluções tudo-em-um: Switchers capazes de combinar sinais de vídeo e áudio, inserir gráficos e gerar streaming ao vivo. Nesta sessão do congresso Church Tech Expo e Panorama Show 2016 foram apresentados os mais recentes lançamentos do mercado para compactar os recursos de produção e reduzir o investimento, mantendo a qualidade e produtividade.

P S B Fabio Angelini, da Pinnacle Broadcast e responsável pela Blackmagic no Brasil, tirou dúvidas dos congressistas sobre as soluções da empresa para estúdios compactos

A

primeira apresentação da sessão foi feita por Alberto Santana, Gerente Regional de Vendas da Snell Advanced Media - SAM, que dividiu a sua participação entre as estratégias da empresa, as soluções para estúdios compactos da companhia e as tendências do mercado para o consumo de mídia, com informações que auxiliam na tomada de decisões quando é preciso investir em novas tecnologias e equipamentos. A marca SAM ainda é nova, mas reúne 40 anos de experiência de grandes companhias do segmento broadcast que se fundiram. Ela nasceu a partir das fusões entre a Snell & Wilcox e a Pro-bel em 2009, e posteriormente da fusão entre a Snell e a Quantel, em 2014. Toda esta experiência está consolidada em uma extensa linha de produtos adotados pelas redes BBC, NBC, ABC, Record, Globo e Globosat, entre outras.

Segundo Santana, o histórico de soluções sofisticadas para broadcast associa a SAM a grandes investimentos, mas a empresa trabalha para mudar esta impressão. Uma das primeiras decisões do CEO Tim Thorsteinson, foi revisar e otimizar as linhas de produção para os segmentos de edição, pós-produção, servidores, originais da Quantel, com a linha para infraestrutura da Snell, otimizando processos para reduzir o preço final, além de abrir ou ampliar a atuação de escritórios países como Brasil, onde havia uma atuação muito tímida. Hoje existem 15 pessoas atendendo a América Latina, sendo quatro no Brasil. O executivo defende que a escolha de uma solução para estúdios deve considerar a evolução tecnológica e compatibilidade com mundo de TI. “Quem investe em um estúdio compacto deve levar


Notícias <<

em conta os recursos agregados. Deve saber se o equipamento é hibrido e permite, por exemplo, substituir a porta de uma matriz de SDI por Fibra, ou se o switcher já tem porta IP, ou ainda recursos para 4K. Estes são pontos que merecem atenção, bem como a automação embarcada com disparo de dispositivos (através do switcher) e processamento de videowall interno, entre outras opções”. Santana destaca que hoje existem soluções que permitem a um único operador realizar o corte de imagens no switcher, controlar câmeras robóticas e acionar o fundo dos cenários, além de outras funções, o que tem impacto direto no custo da operação.

Velocidade versus integração Outro tópico destacado envolve a velocidade destas soluções compactas para atender a necessidade cada vez maior de distribuir mídia sob demanda. Levando em conta que o público espera a disponibilidade dos seus programas e temas preferidos com maior frequência, independente de uma grade de horários, os recursos utilizados para gerar estas produções devem estar prontos para trabalhar de maneira intensa. Como exemplo, Alberto Santana cita programas de TV que têm capítulos e edições especiais para a internet e redes sociais. Assim, além do fluxo padrão, é preciso criar versões adicionais de episódios que mantenham o engajamento do espectador em todas as plataformas. A velocidade de produção deve ser rigorosamente avaliada para não criar situações onde um sistema centralizado, capaz de realizar inúmeras funções, torna-se um gargalo por ser mais lento que uma solução tradicional. Por isso é tão importante ter em mente

PHASE ENGENHARIA. Soluções de primeira linha para Broadcasting e Telecomunicações.

P 11

as novas formas de distribuição de mídia e as demandas que surgem com elas. Os sistemas compactos precisam responder com velocidade a esta “jornada dupla”.

Economia na infraestrutura Levando em conta a migração para os ambientes IP, o cabeamento também é um ponto chave no uso de estúdios compactos, uma vez que em breve será possível trafegar até 3 sinais 4K sem compressão através de um cabo IP (40GB/s), por um custo muito inferior ao SDI. “Para o roteamento de sinais, a SAM defende que o uso de routers de prateleira, como Juniper ou Cisco. Não defendemos que fabricantes de soluções para broadcast produzam roteadores IP. Nossa opção é aproveitar o que o mundo IP tem de melhor e disponibilizar os nossos equipamentos de forma híbrida – SDI e/ ou IP”, diz Santana. “A atenção tende a se voltar para o software que comanda os dispositivos e monitora os sinais. Cada fabricante deverá ter a sua camada de software para gerenciamento, mas será tudo transparente para o usuário, que continuará dispondo de um painel de controle”. Kula na automação de estúdios O mais recente switcher da SAM foi apresentado no congresso Church Tech Expo | Panorama Show 2016. Trata-se do modelo Kula, com versões de 1 M/E e 2 M/E, que além de ser compacto, têm funções de automação integradas para controlar câmeras robóticas, servidores de vídeo, mesa de áudio e videowall utilizando funções Macro para combinar vários comandos em uma única ação. “O Kula


P 12

>>

Notícias

é muito poderoso em termos de produção. Com um único M/E, por exemplo, é possível criar diversas janelas, pois são cinco keyers de dupla camada, gerando duas janelas em 2D cada, mais GC, mais uma figura em still e mais uma marca d´àgua. Este switcher ainda tem traz o conceito de sub M/E, que permite controlar um videowall, criar duas janelas em perspectiva ou mais 2 M/Es virtuais”.

Soluções Blackmagic A apresentação seguinte do congresso Church Tech Expo | Panorama Show 2016 trouxe Fabio Angelini, da Pinnacle Broadcast e responsável pela Blackmagic no Brasil. Ele começou com uma explicação sobre o switcher ATEM Television Studio, que ocupa uma unidade de rack e tem quatro entradas de sinal HDMI e quatro entradas SDI. Todo o controle é feito através de um computador conectado pela porta de rede. Seu grande apelo é ser o “switcher mais compacto do mundo”. Angelini também apresentou a versão capaz de trabalhar em 4K e que utiliza conexões SDI de 12GB/s. “A Blackmagic consegue passar por um único cabo os 12 Gb/s de um sinal 4K. Existem limitações de distância, mas é perfeitamente possível trabalhar com esta conexão em um estúdio compacto, utilizando uma câmera Blackmagic 4K”, explicou. “E é claro que também temos painéis de controle com botões retroiluminados e todos os comandos tradicionais”, destaca. Antecipando-se ao debate sobre a necessidade de captar em 4K num momento em que ainda não é possível fazer transmissões do gênero no Brasil, o especialista ressaltou a importância de registrar imagens na melhor qualidade disponível, mesmo que a resolução de distribuição seja inferior. Esta medida tem importância não apenas para dar mais recursos no momento da edição, como para preservar o material em alta qualidade para futuras transmissões.

Operação em rede A tela de operação pelo computador é a mesma para todos os modelos da companhia, sendo acrescentados apenas as funcionalidades

Os congressistas conheceram detalhes de soluções para estúdio como o ATEM Production Studio 4K e a linha Blackmagic Teranex Mini

As funcionalidades do switcher Kula foram apresentadas por Alberto Santana, Gerente Regional de Vendas da Snell Advanced Media - SAM

de DSK e Overlay, por exemplo. Para operar os switcher através de um notebook, basta ter o software da Blackmagic e os dois equipamentos conectados em uma mesma rede. A facilidade de vincular dois dispositivos pela mesma rede inclui a possibilidade de fazer a comutação das imagens em um smartphone com o aplicativo da Blackmagic para mobile, trabalhando com as funções básicas. Ainda em rede, este aplicativo pode se conectar aos smartphones dos cinegrafistas e determinar quem é o Câmera 1, Câmera 2, etc. Quando switcher exibe a imagem de Preview de uma das câmeras, o smartphone vibra levemente, avisando o operador, e quando a imagem entra em PGM, o smartphone vibra mais forte. Outro aspecto interessante do ATEM Television Studio é a possibilidade de conectá-lo ao software da Livestream para iniciar uma transmissão pela internet. Fábio Angelini apresentou ainda a linha Blackmagic Teranex Mini, que realiza uma ampla linha de conversões, como HDMI para SDI, HDMI para Fiber, Audio para SDI, entre outras opções. A solução tem fonte de energia interna, conexão Ethernet com gerenciamento remoto e PoE+, conexões XLR (analógico ou AES/EBU) e processamento para SD/HD/UltraHD (12G-SDI), com qualidade para aplicações em igrejas, faculdades, locadoras e emissoras. PA


Imagens meramente ilustrativa

G

ANTI

A

AR

AS

SI

Crie facilmente várias cópias de conteúdos ao vivo

STÊ

CA

OFICIAL NCIA TÉC

NI

Blackmagic Duplicator 4K

Duplicador de cartão SD embutido com codificação H.265

Codifique em tempo real, duplique e venda conteúdo Ultra HD para seus clientes

Conexões 12G-SDI 25 slots para gravação simultânea

VISITE-NOS NO ESTANDE

Display LCD para controle

86

Garantia, suporte e RMA

• Exposição de Equipamentos • Cursos de DaVinci Resolve* • Workshops sobre Produções Full HD e 4K • Palestras sobre câmeras 4.6K - URSA Mini * Hands ON área.

Revendas autorizadas

seegma.com.br 11 5082-2302

floripatec.com.br 48 2108-9000

pinnaclebroadcastbrasil

dvpro.com.br 31 3284-3521

videosupply.com.br 21 2552-2088

PBroadcast

PinnacleHomeTV

onvideo.tv.br 11 2680-2507

broadmedia.com.br 21 2112-4908

pinnaclebroadcast

(11) 2605-0563 / (11) 2533-2465

atendimento@pinnaclebroadcast.com www.pinnaclebroadcast.com.br


P 14

>>

Reportagem

Duplo desafio A Rede Novo Tempo de Comunicação, complexo multimídia da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tem dois grandes desafios para o biênio 2016-2017: Migrar toda a sua produção para HD e adotar uma infraestrutura 100% IP.

Texto e Fotos Fernando Gaio

N

o ano em que completa 20 anos de história, a Rede Novo Tempo inicia uma profunda mudança na infraestrutura de áudio e vídeo, envolvendo a transição da produção para HD e a adoção do tráfego e gerenciamento de sinais através de redes IP. Um desafio duplicado e inevitável. No momento em que tradicionais fabricantes de matrizes e roteadores broadcast admitem deixar de lado a fabricação destes equipamentos, abrindo espaço para empresas do mundo corporativo como Cisco, Juniper e Arista conectarem câmeras, switchers, consoles de áudio e servidores via IP, não faria sentido uma emissora migrar para a alta definição sem considerar um alinhamento aos padrões utilizados em grandes empresas, como bancos e petrolíferas. No caso da Novo Tempo, a questão está sendo avaliada com cuidado para valorizar soluções que utilizem padrões abertos, garantam o melhor retorno sobre o investimento e evitem uma rápida desatualização tecnológica. Quando o projeto começou, as salas do controle da TV – onde estão switchers, GC, console de áudio etc – estavam conectadas ao respectivo estúdio de produção, mas sem qualquer interligação. O mesmo acontecia com os dois estúdios ao vivo e três de produção usados pela rádio, com o estúdio da gravadora e com a produção para in-

A Novo Tempo leva programação em português e espanhol à America Latina, Europa e África

ternet. Todos atuando de forma isolada, sem compartilhar recursos. Um dos objetivos da migração em andamento é justamente prover a integração para flexibilizar o uso dos estúdios e dos sinais de áudio e vídeo. Assim, uma câmera pode ser acessada por qualquer switcher, um microfone por qualquer console e uma entrevista na rádio chega


A plataforma universal e inovadora em transferência de conteúdo digital. Para mais informações acesse: asperasoft.com

www.asperasoft.com moving the world’s data at maximum speed


P 16

>>

Reportagem

O data center segue metodologias de TI, com controle de acesso, piso elevado, cabeamento lógico na parte inferior e elétrico na parte superior, ar frio insuflado no corredor central e o ar quente retornando pelo forro, sistema de combate a incêndio, bem como os racks padronizados

aos produtores do portal WEB sem complicações. É neste ponto que as conexões por IP prometem fazer a diferença. O núcleo desta mudança está na substituição das matrizes de vídeo – hoje Belden Grass Valley – por switches de rede, além da compra de câmeras HD, servidores de vídeo e novos switchers de produção que substituam o atual Grass Valley Kayak. Os pontos de monitoração de vídeo e áudio serão mantidos em sua maioria, com a utilização de gateways para extrair os respectivos sinais da rede IP. No controle de exibição, a emissora utiliza desde 2009 a solução fornecida pela Pebble Beach e estuda uma evolução da plataforma. As vantagens dessa mudança incluem a redução no tempo de reconfiguração e manobras para encaminhar os sinais de um estúdio para um dos quatro switchers, declarou à Panorama Audiovisual Henry Bartz, CTO da Rede Novo Tempo. Para ele haverá uma economia considerável de tempo. Sobre as etapas desta virada tecnológica que começou há alguns anos, ele lembra que a integração do mundo IP ao de televisão começou tranquila, sem afetar o fluxo de vídeo, pois estava restrita à monitoração, controle e configuração através de portas Ethernet. Tudo mudou quando o tráfego de áudio e vídeo passou a ser feito por fibra e o controle da rede é controlado por software. “Surgiram questões como o papel das matrizes de vídeo, a manutenção do sincronismo e o uso de adaptadores e conversores, entre outras”, detalha Bartz, destacando ainda a necessidade de padronização dos protocolos e os riscos de segurança e configuração envolvidos ao utilizar um cabo para levar o sinal a inúmeros destinos. “Estamos

falando de uma abordagem estratégica para o futuro e não apenas de uma troca de cabos”, afirma. Seguindo este conceito, foi criada uma estrutura de datacenter para receber os equipamentos da emissora de TV, que tem ao lado uma sala de controle para os comandos que não dependem de intervenção física.

Cultura IP Assim como aconteceu na migração do vídeo analógico para o digital, a migração das infraestruturas de televisão para IP também causa alguns traumas nas equipes técnicas. Segundo Henry Bartz, os funcionários da emissora já vêm sendo preparados para este momento, porque o IP não é exatamente uma novidade. “Há alguns anos nós temos vídeo servidores, gravadores de áudio e interfaces com comunicação por IP. Se existia um fantasma, ele já estava rondando as áreas de vídeo e áudio há muito tempo”. Bartz acredita que um dos maiores desafios será localizar problemas no fluxo de trabalho, o que requer métodos bem diferentes dos usados em conexões SDI. “A chave para solucionar estas e outras questões está no conhecimento e os nossos funcionários são contratados sabendo que precisam entender muito bem áudio, vídeo e TI”, assinala.

Áudio convergente Broadcast IP: “Estamos falando de uma abordagem estratégica para o futuro e não apenas de uma troca de cabos”, afirma Henry Bartz, CTO da Rede Novo Tempo

A maior mudança no âmbito do áudio será a migração da rede Ethersound, em uso desde 2014, para uma rede Dante. Em breve, todas as consoles da emissora serão trocadas para manter a com-


Reportagem <<

P 17

Hoje a emissora tem 4 switchers de vídeo e 6 estúdios de onde saem 70 horas de programação bilíngue por semana

patibilidade com o novo padrão do mercado. “Hoje, dificilmente alguém desenvolve algum produto para rede Ethersound, quase tudo é para Dante e nós já fizemos alguns testes com a console Yamaha Nuage (com protocolo Dante), que funcionou perfeitamente”, conta Ricardo Simões, Supervisor de Engenharia de Áudio Broadcast da TV Novo Tempo. O novo protocolo de comunicação ampliará integração de estúdios, permitindo usar o áudio de diferentes origens em uma única transmissão, por exemplo. “Quando começamos a desenvolver o projeto, pretendíamos que todos gerassem materiais para todos. Por exemplo, como temos um canal em português e outro em espanhol, poderíamos transmitir um programa em um idioma e fazer a dublagem em outro idioma ao mesmo tempo no estúdio da rádio”, detalha Simões. “Nós pesquisamos vários sistemas e empresas e optamos pela Yamaha pela qualidade, durabilidade e suporte. Alguns dizem que a Yamaha não é broadcast, mas é sim. Quando nós fizemos a primeira instalação, optamos pela M7CL, logo que saiu o sistema Ethersound. Por isso, todo o nosso parque já está em rede e eu não preciso espalhar multicabos entre estúdios distantes até 120 metros um do outro, evitando também a perda de sinal e gastos desnecessários. Temos um sistema em funcionamento ininterrupto desde a instalação”, conta Simões.

Sala técnica que antecede o data center

Ricardo Simões, Supervisor de Engenharia de Áudio Broadcast da TV Novo Tempo, prepara a migração para uma rede áudio sobre IP baseada no protolo Dante

Além da conexão em rede, Ricardo Simões destaca a importância de distribuir o áudio para diferentes públicos respeitando a especificidade de cada dispositivo e ambiente, pois a reprodução do som em um auditório é muito diferente de um smartphone. Essa questão é um capítulo particular na Novo Tempo, uma vez que muitos dos seus operadores iniciaram na profissão trabalhando com PAs de igrejas e seguindo padrões diferentes da televisão e da internet. “Na igreja eles estão acostumados com as caixas de som distribuídas em um único ambiente e todos os clientes estão na mesma sala”, explica. Numa transmissão, o usuário pode estar usando fones de ouvido, os alto-falantes de um computador, um televisor ou home theater e os estudos da emissora mostraram que o ideal é entregar o áudio o mais flat possível para chegar sem distorções em todas as situações. Uma questão adicional surgida foi a diferença na monitoração de áudio em ambiente analógico e digital, uma vez que as métricas são diferentes. No padrão definido pela Novo Tempo, o 0dBV do analógico equivale a -20dBfs no ambiente digital. Segundo Ricardo Simões, conforme a mesa utilizada podem ser adotadas outras relações, mas era importante definir um padrão calibragem e monitoração da captação à transmissão para manter a qualidade e identificar falhas


P 18

>>

Reportagem

A estrutura da Rádio Novo Tempo está ligada à da TV e conta com uma rede de 17 emissoras

O auditório recebe eventos religiosos e musicais e também utilizará a rede Dante para interligar consoles, painéis de conexão e PAs

Cobertura internacional

Existem quatro salas de controle de estúdio com a mesma configuração. O ambiente é tão silencioso, que não separação entre o switcher de produção e a mesa de áudio

com facilidade. Ele ressalta que o item mais complexo neste caso foi modificar o hábito dos operadores para que se adaptassem à nova métrica, “é um desafio diário”.

Áudio nas transmissões As transmissões de rádio são feitas a partir de dois estúdios interligados, um para português e outro em espanhol, além de um estúdio reserva que atende programas maiores ou transmissões para a internet, por exemplo. A área de Web produz os seus próprios conteúdos, cuida dos streamings de rádio e TV e também reformata conteúdos de outros departamentos para distribuição online. Quanto ao áudio da igreja utilizado em transmissões via internet ou para TV, Ricardo Simões ressalta a necessidade de trabalhá-lo considerando esta plataforma, distribuindo microfones por todos os espaços, sem esquecer dos instrumentos musicais. Também não se deve aplicar os efeitos de reverberação, que funcionam bem na igreja, mas não em um smartphone, por exemplo. “É preciso haver coerência entre a imagem e o som transmitido. O ideal é fazer uma mixagem independente para a igreja e outra para a transmissão, mas se isso não for possível, deve haver pelo menos canais auxiliares de banda e voz, e dois microfones de ambientação”. PA

Duas emissoras de televisão e duas redes de rádio, com transmissões em português e espanhol, uma gravadora e um portal de internet compõem a Rede Novo Tempo de Comunicação. Originalmente as instalações estavam em Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, mas em 2005 toda estrutura foi transferida para a Jacareí, há cerca de 100 km de São Paulo. Os novos edifícios têm ambientes amplos e bem divididos para a administração, operação de rádio e TV, estúdios, internet e atendimento aos espectadores e membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Há mais de 70 anos, a Igreja Adventista apresenta o programa radiofônico “A Voz da Profecia” e nas décadas de 70 e 80 também passou a distribuir produções em vídeo norteamericanas e locais como “Está escrito” e “Fé para hoje”. Na década de 90, a Rádio Novo Tempo foi fundada em Vitória e logo ampliada para outras cidades, atingindo a marca de 17 emissoras. Enquanto isso, o centro de produção audiovisual da Igreja evoluiu para uma emissora de TV, cuja fundação aconteceu em 1996, na cidade de Nova Friburgo (RJ). Inicialmente, a distribuição era distribuída via satélite, pela operadora Tecsat, no satélite Brasilsat 1. Com o tempo ela chegou aos canais de TV a cabo e à TV aberta, através de uma emissora educativa em Pindamonhangaba (SP) e outra comercial em Cachoeira do Sul (RS). Hoje rede também dispõe de aproximadamente 400 retransmissores próprios e a partir de 2017 a grande São Paulo será atendida pelo sinal digital. Um aspecto curioso das emissoras é a produção bilíngue, que otimiza o uso de estúdios e equipes de produção e operação, também bilíngues. Muitos programas com o mesmo tema são gravados em português e em seguida em espanhol. A programação em português é composta pela produção interna e por materiais enviados por colaboradores da Igreja Adventista em todo o país. Além do Brasil, a programação também chega com sinal aberto via satélite para a Europa e África. Já a programação em espanhol recebe contribuições da igreja em países da América Latina e é distribuída para toda esta região e a Europa. Somadas as programações em português e espanhol, são exibidas 70 horas de programação inédita todas as semanas, sendo 60% gravadas nos estúdios em Jacareí. A produção radiofônica também é feita em português e espanhol.

IP-FullPag


Distribuidor Autorizado no Brasil

merlindistribuidora.com.br

Revendas Autorizadas

dealer.com.br

onvideo.tv.br

merlin.com.br

macvideo.com.br

broadmedia.com.br

hdprofotovideo.com.br

lstar.com.br


P 20

>>

Reportagem

Campeonato de

MotoGP IP

Detentora há 24 anos dos direitos de transmissão do campeonato de motovelocidade, a Dorna Sports apostou com tudo este ano em uma infraestrutura totalmente IP baseado em soluções da Lawo Por Antonio Castillo Tradução e adaptação Gustavo Zuccherato

N

ascida em 1949, a MotoGP é a categoria principal do Campeonato Mundial de Motovelocidade e a mais antiga competição internacional de esportes motorizados. Desde 1992, a empresa espanhola Dorna Sports é a responsável pela gestão e exploração exclusiva dos direitos de transmissão e comerciais da prova. Ao longo destes quase 25 anos, a Dorna sempre apostou nas mais recentes tecnologias para levar à milhões de fãs em todo o mundo o grande espetáculo da velocidade sobre duas rodas. Sua mais recente inovação é a mudança de uma infraestrutura de rede baseada em SDI para um ecossistema totalmente IP. Para isso, a Dorna confiou nas soluções da Lawo. A equipe de mais de 200 profissionais que são alocados em cada circuito onde acontece o mundial de MotoGP tem uma relação muito próxima com as últimas inovações tecnológicas. “Na Dorna nós sempre queremos estar na vanguarda. Para isso, trabalhamos em conjunto com parceiros do mais alto nível, como é o caso da Lawo”, aponta Manel Arroyo,

diretor geral da área de mídia na Dorna. “Está em nosso DNA trabalhar muito próximos a este tipo de companhia com as quais desenvolvemos sistemas lado a lado já que gostamos de participar deste processo”. O primeiro fruto desta nova abordagem em IP foi a escolha de fazer toda a conectividade e gerenciamento do áudio, como conta Sergi Sendra, diretor de produção da Dorna TV. “Fomos pioneiros em aplicar este conceito e desde que migramos para o IP com a Lawo, o panorama mudou totalmente. As emissoras estão começando a nos parabenizar por essa nossa abordagem agora, dizendo que o áudio por IP alcançou seu sentido mais amplo graças à uma produção deste nível”, destaca. “Enquanto que no analógico era muito complexo trabalhar com tantos sinais de áudio, agora, por exemplo, conseguimos adicionar efeitos de som de movimento em todos os gráficos e GCs na tela. E tudo em 5.1. Podemos, inclusive, disparar efeitos de reverberação quando uma moto passa de 300 km/h em uma reta, por exemplo. Graças a tecnologia da Lawo conseguimos simplificar


Reportagem <<

P 21

A matriz SDI anterior foi substituida completamente por um roteamento IP, baseado em padrão SMPTE2022-6, utilizando 21 Lawo V__ link4’s para transporte e processamento de sinais de áudio e vídeo, com conectividade redundante com dois Arista 7150 que oferecem conectividade a 1/10/40 GbE

toda a operação, economizando em peso, no tempo e na forma de configurar as produções ao vivo”. Depois do sucesso da experiência com o áudio, agora a Dorna está focando em implementar soluções relacionadas ao vídeo, como a possibilidade de produção remota à medida que as infraestruturas de fibra intercontinentais melhoram. “Agora, através do uso de soluções da Lawo, as emissoras que prestamos serviços de personalização podem dispôr de um controle mestre com múltiplas possibilidades. No futuro, todo o TV Coumpound estará baseado em uma infraestrutura IP similar e todo ele coexistindo ao mesmo tempo com o surgimento do 4K e do HDR”, garante Sendra.

Comunicação em qualquer local

O surgimento do IP O trabalho em um ambiente IP e a generalização da fibra óptica está causando um impacto muito positivo no desenvolvimento do trabalho da Dorna. Desde a última temporada, graças a conectividade por fibra, parte da equipe da empresa permanece em Barcelona, onde fica a sede da empresa, ao invés de viajar para cada circuito. “Essa facilidade de conexão permite recorrer aos estúdios para oferecer um material com benefícios infinitos”, afirma Arroyo. Nesta temporada, a fabricante alemã Lawo iniciou uma estreita colaboração com o departamento técnico da Dorna para implementar essa configuração baseada em IP visando ofertar um serviço de per-

A Elite das Empresas Broadcast Mundiais Trabalhando com Padrão Ouro nos Jogos de Verão 2016 no Rio de Janeiro. Do inicio ao fim, Clear-Com vai furnecer comunicação operacional em tempo real para algumas das maiores empresas broadcast do mundo durante os Jogos de Verão 2016 no Rio de Janeiro. Precisando de comunicação no padrão Ouro? Contacte o seu distribuidor hoje mesmo para agendar uma demonst demonstração. www.clearcom.com/contactus Representante no Brasil Savana Comunicações Ltda. Rua Visconde de Pirajá, 547 - Grupo 419, Ipanema 22.410-004, Rio de Janeiro - RJ Telefone: 21-2512-9888




P 24

>>

Reportagem IPF, Host Feed

MCR

8*L4 to MV

V__link4

V__link4

Production Control Room Eurosport ( for all 3 languages)

VSM Panel 1

V__link4

V__link4

VSM Panel 2

V__link4

Dorna mc²56&Nova73 for Int. Feed

Mon Sound

MVW 2

V__link4 V__link4 RAVENNA Link

V__link4

No

V__link4

V__link4

No

V__link4

VSM Panel for Clean PGM Switch

V__pro8 RAVENNA

VSM Server 1

Production Control Room Servus

VSM Server 2

Wireless Cam Container V__link4 V__link4

Intercom System

MADI

DALLIS for LCUs

MADI

Mon Sound

MVW 2 LCC for Commentary

Main Switch

RAVENNA Link

Cams for Eurosport and Servus RAVENNA to LCUs

V__link4

Redundant Switch

Wireless Cam Receiver

VSM Panel for Clean PGM Switch

Commentary Position Contorl

Eurosport German Com-Position int feed

V__link4 SDI

Info Quad

RF Quad

Eurosport France Com-Position int feed

Info Quad

RF Quad

Eurosport Holland Com-Position int feed

Info Quad

Servus Com-Position

RF Quad

int feed

Info Quad

RF Quad

RAVENNA

Fluxograma de conectividade da infraestrutura IP baseado em soluções da Lawo DESCRIPTION

sonalização de sinal para a austríaca Servus TV e para a maior rede de televisão esportiva da Europa, a Eurosport – que realiza produções em 20 línguas diferentes e que queria transmitir o MotoGP em francês, alemão e holandês -, além de fornecer sinal para outras oito emissoras detentoras dos direitos de transmissão em diferentes países, como é o caso do canal SporTV, aqui no Brasil, e da Mediaset na Espanha. O resultado é uma configuração totalmente funcional, baseada em IP, que integra os sistemas de máquina virtual KVM, o de controle,

FILE

Dorna IP Setup for NaJonal Eurosport and Servus PGM Drawing Dorna IP_Lawo MarkeJng.graffle

intercom, comunicações, vídeo e áudio sob uma operação de navegação pela internet. Toda esse infraestrutura foi instalada em um prazo muito curto pela equipe técnica da Dorna e da Lawo, em apenas três semanas antes do inicio do campeonato no Qatar no último dia 7 de abril. Bart Meeus, engenheiro consultor da Lawo, conta que “em menos de duas semanas tivemos que fabricar, construir e configurar o sistema antes de fazer os testes de aceitação em Barcelona. O grande problema era conseguir reunir toda a equipe necessária e tornar o sistema totalmente operacional afim de completar a configuração adequada para este teste”. Uma semana antes do primeiro GP no Qatar, toda a equipe da Lawo chegava à sede técnica da Dorna em Barcelona. “Em menos de cinco dias, tivemos que executar as adaptações de configuração finais segundo as necessidades que a Dorna teria na hora de cobrir todo o Campeonato ao longo da temporada”, destaca Meeus. A equipe, então, foi até o Qatar para a primeira rodada do Mundial, onde dois especialistas da Lawo já haviam iniciado – na segunda-feira anterior – as configurações da instalação definitiva no Circuito de Losail, na cidade de Doha. “Apenas dois dias mais tarde, na quarta-feira, era feito a primeira coletiva de imprensa onde as emissoras puderam utilizar o sinal ao vivo já através da nossa infraestrutura IP”, garante Meeus. Depois de Qatar, Argentina e Estados Unidos, chegaram os grandes prêmios europeus e finalmente o Circuito da Catalunha, onde a Panorama Audiovisual pôde comprovar a confiabilidade de uma estrutura que já podemos dizer que está totalmente baseada em IP. DRAWN BY

Felix Krückels

DATE: März 17, 2016

REV1

Fluxo de trabalho

Corridas utilizam de 140 a 145 câmeras

Em um Grand Prix como esse são utilizados entre 140 e 145 câmeras, além de inúmeros sistemas de replay (K2 Summit 3G / DynoS da Grass Valley), slow motion (i-Movix) e três linhas de grafismo;



P 26

>>

Reportagem

Serviços personalizados foram oferecidos para a austriaca Servus TV e para a maior rede de televisão esportiva da Europa, a Eurospot

resultando em um sistema que transforma o TV Compound em uma “mini-cidade”, onde a fibra tem um papel importantíssimo. A infraestrutura IP utilizada pela Dorna para oferecer seu serviço às emissoras suporta a interconexão e integração das unidades de produção nas diferentes localidades por onde passa o MotoGP com uma arquitetura de matriz distribuída com hubs em cada localização para suportar entradas e saídas de áudio, vídeo e dados. O coração da configuração IP para transmissão é um roteador de áudio Lawo Nova 73 e dois switches Arista 10GbE, um kit muito mais simples e versátil que a antiga e complexa matriz tradicional. Esse conjunto, por sua vez, é controlado por dois servidores redundantes VSM localizados no controle principal, chamado Broadcasters Technical Control (BTC). A matriz SDI anterior foi substituída completamente por um roteamento IP, baseado em padrão SMPTE2022-6, utilizando 21 Lawo V__ link4’s para transporte e processamento de sinais de áudio e vídeo, com conectividade redundante com dois Arista 7150 que oferecem

conectividade a 1/10/40 GbE. Neste esquema, a Dorna consegue operar com precisão de Frames. Isso é fundamental, por exemplo, para que a Eurosport tenha à disposição os três feeds de PGM para suas versões em alemão, francês e holandês, acessíveis a partir de um único painel do hardware Virtual Studio Manager (VSM). Como estes sinais devem manter uma precisão de Frames, a tecnologia da Lawo primeiro permite selecionar um sinal de preview (PVW) entre os diferentes streams IP. A partir daí, basta apertar um botão de corte no painel do VSM para alternar o PVW para o stream de saída PGM. Essa funcionalidade básica de comutação evita ter que contar com um switcher de vídeo dedicado. O Virtual Studio Manager controla todos os sistemas de terceiros, como os da Barnfind, utilizados para transporte de sinais dentro da instalação. Para as equipes de comentaristas, a Dorna utilizou quatro Lawo Commentary Units (LCU) conectadas à um sistema de entradas e Para as equipes de comentaristas, a Dorna utilizou quatro Lawo Commentary Units (LCU) conectadas à um sistema de entradas e saídas Dallis através de um switch IP e usando protocolo Ravenna.



P 28

>>

Reportagem

OnBoard High Definition

System

Camera 3 Butt High Frequency Antenna

Camera 4 Helmet GPS Antenna

Data Antenna

Camera 2 Rear

z

Camera 1 Front Battery

CAN Dorna CAN Bike

Data MultiBOX Digital Central Unit Box

Audio Stereo

Total System Weight

1,325 Kg

O MotoGP monta mais de cem câmeras por Grand Prix, equipando as motos que chegam até 340 km/h. O sistema embarcado de 2016 permite que quatro câmeras entreguem dados ao vivo para a transmissão de TV.

MotoGP™World Championship mounts more than one hundred on board cameras per Grand Prix, equipping bikes that get to speeds up to 340 km/h. The 2016 On Board system allows four cameras per bike and provides live data for the best TV Broadcast. saídas Dallis através de um switch IP e usando protocolo Ravenna. O Dallis se conecta com o V_link4 instalado nas cabines de comentaristas para integrar os sinais de áudio no sistema IP. Os LCU podem ser controlados remotamente utilizando o Lawo Commentary Control a partir da própria cabine dos comentaristas, do BTC ou através do controle de áudio de cada emissora. Além disso, o V_link4 dos comentaristas recebe os streams de multiview Quadsplit, que cada emissora pode configurar na origem do sinal e que é monitorado nas cabines correspondentes. Permite, além disso, a entrada das minicâmeras de cada comentarista na rede IP. A Dorna emprega Ravenna para conectar a sala de controle mestre à console mc2 36 em cada controle de produção da Eurosport e da Servus TV. “O uso de uma infraestrutura IP para a transmissão ao vivo é um dos maiores desafios e oportunidades e mudará a forma de produzir e oferecer soluções técnicas para nossas equipes de produção e nossos clientes”, afirma Daniel Laviña, diretor técnico da Dorna. “A Lawo caminha nessa direção e a integração dos V Series e Ravenna nos convenceu à mudar para uma sala de controle totalmente IP”. Por sua vez, o coordenador técnico da Dorna, Marc Jové, ressalta que “este é o primeiro passo na produção em uma infraestrutura baseada em IP. Acreditamos que essa tecnologia já pode ir muito mais além em relação às possibilidades, funções e flexibilidade de instalação, com uma cabeamento muito mais fácil através de fibra e com uma importante redução de custos”.

Sinal internacional e personalizações A Dorna produz tanto o sinal internacional (International Program Feed – IPF) como a personalizada para as emissoras que querem oferecer esse tipo de serviço, como a BT Sport e a Eurosport, entre outros. “Para isso, trabalhamos em um formato baseado em uma dupla operação: uma com todos os sinais da pista e outra com o sinal final IPF, onde adicionamos as câmeras embutidas na moto, grafismo, sinais de câmera de helicóptero, câmeras que ficam circulando pelo Pit Lane, pelos locais de entrevistas e na grade de saída. São essas que terminam dando a visão jornalística para a competição”, explica Ar-

royo. “Antes estava tudo nas mãos de um único realizador e agora o conteúdo está na mão de um grupo de realizadores, que são comandados pelo Sergi Sandra, que se encarrega de produzir o sinal final”. A partir de uma das unidades móveis, são gerenciados aproximadamente 25 sinais de vídeo vindos da pista enquanto que outra UM fica responsável pelo sinal internacional.

Áudio Já fazem quase 4 anos desde que o sistema de áudio do TV Compound era totalmente analógico. Agora, a matriz da Lawo permite o compartilhamento de mais de 5000 áudios através de fibra ponto a ponto. “Agora mesmo, graças à Lawo, estamos trabalhando com mais de mil sinais, com quase uma centena de microfones, a partir de uma única mesa produzindo em 5.1”, garante Arroyo. A matriz Nova 73 HD, a maior da Lawo, e o protocolo Ravenna AES67 permitem trabalhar com um máximo de 128 canais bidericionais em cada stagebox. Também permite gerenciar dados essenciais como a situação das fontes de alimentação, o estado das fibras, temperatura dos diferentes sistemas, entre outros. Todos os áudios disponíveis para a cobertura, incluindo os das câmeras, de replays, grafismo e das motos, são conectados à uma sala de controle específica (Audio Control Room) e não em cada UM. A partir daí, utilizando o hardware Virtual Studio Manager (VSM), o operador pode visualizar o que cada mixagem dos feeds internacionais e da pista estão oferecendo no momento e, aí sim, redirecionar os sinais de áudio até a console Lawo (mc2 56) de cada UM. Na mesa, então, entram todos os sinais e os controles se ajustam automaticamente segundo o sinal que está entrando naquele momento. Depois da mixagem feita, a matriz inteligente da Lawo distribui os sinais de áudio aos broadcasters e outras dependências do Tv Compound ou equipes de comentaristas, através da utilização de protocolos MADI e/ou Ravenna. “A mixagem é tão inteligente que em cada Grand Prix nós podemos programar todas as cenas de mixagem do próximo ano, com todas as variações e memórias possíveis em um circuito com mais de 5


www.eimagevideo.com

QUALIDADE

ACIMA DE TUDO. VISITE-NOS NO ESTANDE

86

Os sistemas de Tripés E-Image são adequados para vários tipos de produções de vídeo, de acordo com sua câmera. Com diferentes exigências, podem ser utilizados em Emissoras de TV, Produtoras de Eventos, Filmes e outros. Medidos e pesquisados por engenheiros da E-Image, os sistemas são assegurados, em muitos aspectos, de acordo com a demanda de diferentes usuários. Sempre e onde quer que esteja, você pode facilmente manipular e gravar a melhor história para sua vida.

Modelo 7050AA

Modelo EI-7060

Assistência técnica no Brasil

www.pinnaclebroadcast.com.br | (11) 2605-0563 SEJA NOSSA REVENDA AUTORIZADA Revendas autorizadas

seegma.com.br

dvpro.com.br

mci.tv

broadmedia.com.br

onvideo.tv.br

bctv.com.br

videomart.com.br

qualityimport.net

dealer.com.br

lstar.com.br


P 30

>>

L

Reportagem

T

UM responsável pela produção do sinal internacional

quilômetros de comprimento em um local com quase um milhão de metros quadrados e gravamos tudo em um HD”, esclarece Sendra. “A moto também gera um ruído que faz parte intrínseca da produção, e o espectador quer escutá-lo de forma coerente com o discurso televisivo – e isso é uma realidade tangível hoje”, defende. Quanto à personalização oferecida às emissoras, a nova tecnologia implantada pela Dorna permite não só contar com elementos diferenciadores como minicâmeras com distribuição de sinal IP a partir das cabines de comentaristas como também permite implantar uma avançado controle de som em nível de comunicações entre jornalistas e seus estúdios centrais. O acesso através do MAM da Dorna à uma SAN de armazenamento compartilhado permite, por sua vez, que tanto editores dos canais como os da Dorna possam acessar os conteúdos de imediato com uma catalogação em tempo real e integração com os sistemas de replay dos broadcasters de forma automatizada. Vale ressaltar que a configuração IP da Lawo já está listada para assumir todas as corridas restantes com a garantia de contar com um serviço de suporte 24 horas por dia em qualquer parte do mundo.

Hardware X Software Perguntado sobre a confiança que os sistemas baseados em software oferecem, o diretor de produção da Dorna admite que “o controle da matriz com mouse é um ponto de risco, mas não podemos esquecer que o software se impôs em nosso dia a dia: desde o celular até a geladeira na nossa casa, o software está em todos os lugares”. “No ano de 1999, quando nós decidimos gerar nosso próprio sistema de timing & scoring, não fizemos mais do que introduzir uma equipe de programadores na equipe da Dorna, e foi a decisão mais inteligente que tomamos. A partir daquele momento, nós temos desenvolvido uma infinidade de softwares que nos permitiram melhorar a gestão, o grafismo, o controle de sinais, o MAM. Sem dúvida, houve uma comunhão entre software e a televisão. Por isso, não temos que nos assustar”.

Fomentando novidades tecnológicas através de parcerias Além da implementação gradual de ambientes IP para áudio, vídeo, dados e comunicações, a Dorna também está comprometida com o desenvolvimento do 4K, HDR e das experiências de terceira tela. Nas

duas últimas temporadas, a empresa já realizou alguns testes em pós-produção e com alguns sinais de câmeras. A experiência mais importante neste sentido foi produzir o Grand Prix da Inglaterra em 4K em colaboração com a BT Sport, o grupo de canais de televisão especializado em conteúdo esportivo. Para este evento foram um total de 165 câmeras utilizadas, sendo 140 em sinal HD e outras 25 para sinal 4K. “A mudança para o mundo digital nos proporcionou meios e recursos tecnológicos que ninguém nunca tinha nem pensado. Ainda me lembro de quando precisávamos esperar até a terça-feira após o fim do Grand Prix para ter um resumo do programa exibido”, brinca Manel Arroyo. “A tecnologia está ajudando não só as emissoras, mas também está melhorando os serviços que podemos oferecer ao espectador. Hoje em dia, ver uma corrida de motos sem que o espectador tenha quatro ou cinco sinais de câmera na sua frente é algo inconcebível. Ele já se acostumou a seguir a corrida com um mosaico de sinais em sua televisão e a cronometragem em seu tablet, por exemplo”. Arroyo conta que o desenvolvimento de serviços de terceira tela se deu baseada no senso comum do que o espectador gostaria de ver. “Sempre tentamos nos colocar na pele do espectador e antecipar seus anseios”, aponta. “Por isso, a multi-tela e os serviços de terceira tela tem um papel fundamental para que o espectador possa escolher, por exemplo, entre assistir os diferentes sinais das câmeras colocadas nas motos, ou assistir as que seguem o líder ou o grupo de perseguição, além de poder acompanhar as estatísticas e cronometragem”. Outra novidade implementada neste ano foi a disponibilidade de um sinal de uma câmera em um helicóptero, que acompanha o primeiro colocado ou o grupo de perseguição. “Hoje, basta que o espectador aperte um botão e ele passa a visualizar este conteúdo”, pontua o diretor. Para Sendra, a colaboração com a indústria tem papel fundamental para possibilitar estas novas possibilidades. “As produções automotivas, em contrapartida ao futebol e outros esportes de arena, são um laboratório espetacular para provar novos elementos. A Dorna, sempre em estreita colaboração com a indústria, desenvolveu, por exemplo, o sistema de câmeras embutidas mais potente do mundo em relação peso/eficiência possibilitando colocar quatro câmeras a bordo de uma moto sem influenciar significantemente no seu peso. Agora, por exemplo, conseguimos até sonorizar o esfregar dos joelhos no asfalto em colaboração com uma empresa de equipamento de proteção para os pilotos”, finaliza. PA

V

• • • • • •


Linha Vi Soundcraft.

Tecnologia incomparável para você controlar o som como quiser.

Vi2000 - Lançamento • Mesa digital em formato ultracompacto • Até 96 canais de mixagem e 24 busses mono/estéreo • 16 faders para controle das entradas + 12 faders para controle das saídas • Entradas e saídas integradas (como a Vi3000) e opção de uso de stagebox • Conexão Dante e MADI óptica embutida • Novos recursos, incluindo BSS DPR901ii Dynamic EQ • Processamento interno (DSP) SpiderCore

Vi5000 e Vi7000 - Modelos já disponíveis no Brasil • A mais recente interface VistonicsT & FaderGlowT • Até 128 entradas e 32 busses mono/estéreo • Processamento de áudio avançado, com opção de taxa de amostragem de 96kHz • Novos Recursos incluindo BSS DPR901ii Dynamic EQ • Novo Local Rack (DSP) com capacidade de gerenciar até 384 I/O • Diversas opções de conectividade: Dante, Rocknet, MADI, Cobranet e mais.


aulo P o ã S Expo tro

o Cen Antig sições po de Ex antes Imigr

Imagem: Divulgação

facebook.com/churchtechexpo

ChurchTech_Expo

facebook.com/panoramaaudiovisualshow

Panorama Show

www.panoramashow.com.br

www.churchtechexpo.com.br

Reserve seu espaço contato@vpgroup.com.br +55 11 2424.7720 • +55 11 9.7563.2030

Mídias oficiais


TECH

CHURCH EXPO 3ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INFRAESTRUTURA E SOLUÇÕES PARA TEMPLOS E IGREJAS

SAVE THE DATE

2017 6 a 8 de Junho de 2017 www.churchtechexpo.com.br

Evento simultâneo

show

Mídia sem limites. Audiência sem fronteiras.

Organização


P 34

>>

Artigo

Você deveria considerar migrar o seu Broadcast Playout para a nuvem? Os espectadores desejam ter experiências com o vídeo de baixa demanda parecidas com as da televisão linear em grandes eventos esportivos. Ian Munford expões nesta coluna algumas sugestões para ajudar os programadores a oferecer uma excelente qualidade de usuário. Por Ian Munford*

O

s grandes eventos ao vivo de televisão são emocionantes e este verão promete oferecer muito mais do que o de costume com a celebração da Eurocopa e dos Jogos Olímpicos. Com quase 10 vezes mais expectadores do que vídeos de baixa demanda, segundo a Frost & Sullivan (Putting Broadcast Online Video Worflows in the Cloud), não surpreende que os programadores tenham adotado a TV ao vivo e os eventos mais importantes mediante a internet. Porém, no ambiente online inconstante de hoje, os espectadores agora querem ter com o vídeo a e experiência parecida com as que tem na televisão sem que importe o dispositivo que utilizam, para tanto, estas são nossas sugestões para ajudar os programadores a oferecer uma excelente Experiência de Usuário durante os eventos esportivos e garantir a lealdade da audiência.

1. Incorporar a qualidade durante o planejamento Muitos problemas de qualidade podem ser evitados antes mesmo

que o primeiro byte seja transmitido, seja em um evento enorme como os Jogos Olímpicos, ou em uma nova série de shows que deseja criar uma audiência. Os programadores precisam pensar na escala de audiência, os dispositivos que utilizam, os prováveis picos de tráfico e que acontece caso algo dê errado. É preciso colocar-se em contato o mais breve possível com o provedor CDN para que ambas equipes possam criar uma imagem detalhada do fluxo de trabalho requerido, desde a câmera até o espectador. Os pontos chave que precisam ser levados em conta são a resiliência e a confiabilidade da infraestrutura de origem dos streams de ingest, os perfis do codificador, a segurança do stream de vídeo e o planejamento da capacidade. As equipes deveriam detalhar conjuntamente os procedimentos de suporte e incremento para cada passo do processo. Se acontece algum problema, não deveria haver dedos sendo apontados.


NETWORK. AUDIO. VIDEO. CONTROL. Soluções para produção IP ao vivo.

Mude a sua mentalidade!

V__matrix – Descubra a nova infra-estrutura de vídeo IP desde outra perspectiva.

Junte-se a nós: SET, São Paulo, C/D 90 IBC, Amsterdam, 8.B50

www.lawo.com


P 36

>>

Artigo

3. Garantir a qualidade durante o processamento de conteúdo - transcodificação, criptografia e empacotamento

2. Assegurar a qualidade no ingest/aquisião A qualidade começa no ingest, para assegurar uma excelente experiência de visualização e evitar que os streams falhem, é preciso trabalhar com o provedor de CDN para assegurar-se que os pontos de ingest de streams ao vivo estejam em acordo com os codificadores. Os streams ao vivo não deveriam ter de atravessar múltiplas redes antes de serem ingestados. Os pontos de ingest de streams ao vivo precisam ser resilientes e não oferecer nenhum oportunidade de baixo rendimento. As CDNs deveriam também oferecer tranquilidade remapeando de forma dinâmica e automática os streams de vídeo ao vivo para um ingest alternativo otimizado em caso de problemas. Finalmente, é preciso considerar utilizar uma tecnologia de ingest acelerada de streams ao vivo como UDP. Isso não só pode incrementar de forma drástica a qualidade dos streams ao vivo como também oferecer mais resiliência.

Os pontos chave que precisam ser levados em conta são a resiliência e a confiabilidade da infraestrutura de origem dos streams de ingest, os perfis do codificador, a segurança do stream de vídeo e o planejamento da capacidade

A transcodificação e empacotamento de transmissões ao vivo é um processo complexo que consome muitos recursos para os produtores de eventos. Mas o público exigente de hoje torna crucial entregar formato de vídeo e taxa de bits apropriada para assegurar uma experiência de visualização de alta qualidade. Para fazer isso, muitos produtores já utilizam provedores de nuvem para eliminar a complexidade de seus fluxos de trabalho sem dores de cabeça. Uma das consequências da entrega de vídeo ao vivo de grande importância através da Internet é o interesse dos hackers que podem quebrar a transmissões ao vivo desprotegidos para estes estágios vulneráveis do fluxo de trabalho. O “pay-per-view” de grande importância, por exemplo, são os principais alvos. Portanto, a proteção de fluxos é vital e produtores de eventos deve trabalhar em estreita colaboração com seu parceiro de entrega de vídeo para garantir que todas as medidas de segurança são implementadas. No mínimo, deve incluir a proteção SSL na primeira milha para transmissões de vídeo ao vivo. Criptografar os fluxos quando eles saem do codificador, é uma forma de impedir que os hackers façam captura do conteúdo em vídeo. Os produtores de eventos também tem que aplicar a tecnologia DRM apropriado com base nos dispositivos que pretende entregar conteúdo, como Transmissão FairPlay para dispositivos iOS. Você tem que falar com seu parceiro CDN se a criptografia aplicado no codificador ou deixe-nos criptografar as licenças de conteúdo e DRM direto na nuvem. Temos de garantir que o nosso fornecedor tem protegido seus servidores DDoS de licença DRM (Distributed Denial of Service) para garantir que indivíduos mal -intencionados não pode estragar um evento ao lado da porta e volta que cada ângulo é coberto.

4. A garantia de qualidade para monetização Monetização de vídeo ao vivo através de publicidade muitas vezes envolve diferentes fabricantes para a inserção de anúncios e entrega de transmissões ao vivo, o que pode comprometer a qualidade. A transferência ativos é complexa Conteúdo de vídeo e anúncios, muitas vezes, são de diferente qualidade ou formatos, o que oferece uma experiência de visualização desarticulada, e se um grande afluxo de público inesperado em um programa, a empresa da inserção de anúncios, muitas vezes pode falhar por causa da carga, o que


Artigo <<

Verifique se o seu provedor de CDN tem redundância suficiente dentro de sua infra-estrutura a nível global e local para absorver todos os picos de tráfego. Eventos esportivos populares podem ter milhões de tipos de exibição simultâneas e enormes picos de tráfego podem parar todo o processo se o seu CDN não conseguir lidar com este tráfego

P 37

Para contrariar esta situação, o provedor CDN tem que, pelo menos, ser capaz de suportar a transmissão ABR (Adaptive Bitrate - Adaptive taxa de bits) para fornecer um display de alta qualidade nos tipos de conexões de rede fixa e móvel com velocidades variáveis. Verifique se o seu provedor de CDN tem redundância suficiente dentro de sua infra-estrutura a nível global e local para absorver todos os picos de tráfego. Eventos esportivos populares podem ter milhões de tipos de exibição simultâneas e enormes picos de tráfego podem parar todo o processo se o seu CDN não conseguir lidar com este tráfego. Recomenda-se também descobrir se o provedor é capaz de fornecer tecnologias CDN acelerada de entrega de transmissões ao vivo como o uso de UDP. Isso pode melhorar significativamente a capacidade de processamento de transmissões ao vivo e pode entregar escala 4K qualidade da imagem. A nossa experiência recente de entrega de grandes eventos desportivos on-line 4K têm mostrado que os produtos não só pode diferenciar a sua proposta da TV linear, mas também proporcionar a melhor experiência de visualização possível, portanto, recomendo fortemente investigar as possibilidades.

6. Meça o suporte de qualidade e serviço durante um evento Embora os problemas podem continuar com o fluxo de trabalho, é importante ter acesso a análises detalhadas para medir a qualidade da experiência de visualização. Isso também irá ajudar a resolver todos os problemas e fornecer informações sobre a precisão do planejamento para eventos futuros. Além disso, certifique-se o seu parceiro CDN pode monitorar proativamente problemas do codificador para reproduzir dispositivos e resolver quaisquer problemas que possam ocorrer. Quando assistir a eventos ao vivo em um programa de televisão não espera ou colocar-se com má qualidade, é o mesmo para o ambiente on-line.

Conclusão

resulta em uma má experiência de visualização e perda gradual da receita de anúncios. Verifique se o seu parceiro CDN trabalha com empresas líderes inserção de anúncios para simplificar o processo e melhorar a experiência que os telespectadores têm com o lado do servidor de inserção de anúncios. Ao unir as transmissões de vídeo ao vivo e colocação de anúncios no mesmo fluxo de trabalho, os streams de anúncios terão uma qualidade muito maior, envolvendo os espectadores e, finalmente emulando uma experiência similar ao programa de televisão. Isto, obviamente, significa menos risco e mais oportunidades de monetização.

5. Garantir a qualidade durante a reprodução Entregar transmissões de vídeo ao vivo através da Internet é um desafio. É a ampla gama de dispositivos, incluindo TVs móveis e conectados em diferentes tipos e condições da rede. Há também a imprevisibilidade do volume da audiência, tanto global como localmente.

Assim como a TV linear tem feito durante muitos anos, a indústria on-line está melhorarando os processos e práticas para fornecer vídeo ao vivo de alta qualidade para qualquer dispositivo em qualquer rede. Gerenciar fluxos de trabalho ao vivo eventos usando diferentes provedores pode ser complicado e conteúdo 4K vai mudar as regras do jogo mais uma vez. Recomendamos, portanto, produtores trabalhar com um parceiro de tecnologia que tem experiência e tecnologias em todo o fluxo de trabalho e pode dar aos espectadores uma melhor experiência com a TV, o primeiro e sempre. PA

Sobre o autor *Ian Munford é diretor de marketing e produtos da Akamai


P 38

>>

10 Perguntas

10P Fabio Angelini O novo engenheiros de vendas da Blackmagic Design para o Brasil fala sobre as propostas e atuação da fabricante no país Por Gustavo Zuccherato

M

arcada por soluções robustas e ao mesmo tempo acessíveis, a Blackmagic Design é uma marca que já há algum tempo atua fortemente no Brasil como um de seus principais mercados fora dos Estados Unidos. Representada nas terras tupiniquins pela Pinnacle Broadcast, a empresa promove frequentemente diversos workshops e é presença garantida nas maiores feiras do setor, trazendo suas mais recentes novidades aos seus fãs. Conversamos com o recém-contratado engenheiro de vendas Fabio Angelini sobre a atuação e algumas novidades que podemos esperar da fabricante por aqui: há boas notícias para profissionais que participarem dos cursos da distribuidora e para aqueles que tiverem equipamentos na garantia e precisarem de manutenção.

Panorama Audiovisual: Quais mercados são prioritários para a Blackmagic Design aqui no Brasil? E quais outros mercados ela quer se inserir e/ou expandir a atuação? Fabio Angelini: A Blackmagic Design atua muito forte e há algum tempo nos mercados Pro-AV e Broadacst, com toda a linha de placas Decklink, conversores e os switchers ATEM. Com a chegada das câmeras URSA, Mini URSA e o software DaVinci Resolve, há uma forte demanda para produtoras de cinema, já que com a capacidade de captação em 4K e 4.6K das câmeras com sensores Super 35mm, juntando com a eficiência do software com recursos para correção de cores, a marca vem ganhando espaço nesta área de cinematografia.

1


10 Perguntas <<

P 39

PAV: Como vocês irão atuar para atingir estes mercados e quais serão suas responsabilidades nesta nova fase? Angelini: A Pinnacle Broadcast, distribuidora oficial da marca para o Brasil, está se especializando para poder atender com excelência nossas revendas e os usuários finais. A minha chegada como Engenheiro de Vendas, tem o caráter de aproximar mais as revendas da fábrica, com capacitação técnica e comercial, através de palestras, workshops e participação em feiras, além de trazer as novidades em relação de produtos, trabalhando em parceria com novos projetos e dando total suporte especializado aos usuários finais.

2

PAV: Desde o ano passado, a Blackmagic está promovendo uma série de workshops de tempos em tempos na sede da Pinnacle Broadcast em São Paulo. Como são esses eventos? Há previsão de expandi-lo para outros estados e/ou cidades? Angelini: A Pinnacle Broadcast possui um estúdio climatizado com espaço para mais de 50 pessoas sentadas, onde ministramos nossos workshops para treinamento de revendas e palestras gratuitas para que usuários e interessados nos produtos possam conhecer mais e melhor sobre os equipamentos. Os workshops são ministrados sempre por profissionais da área que atuam na prática com os equipamentos envolvidos para poder discutir com propriedade sobre os benefícios dos equipamentos. Este ano já realizamos treinamento de capacitação técnica para nossas revendas oficiais, para que os consultores possam atender com excelência os clientes. A ideia é que possamos organizar e acompanhar nossas revendas em roadshows espalhados por todo o Brasil. Além disso, vamos explorar as vantagens da internet através de Workshops Online.

3

PAV: E quanto à treinamentos com certificação? Há propostas de promover certificações, desde as mais básicas até as mais avançadas, para os produtos da Blackmagic? E qual o diferencial de ser um profissional certificado pela Blackmagic? Angelini: Estamos preparando novos cursos para capacitar os usuários e assim otimizarem os recursos de toda a linha de produção. Desde cursos para captação de imagem, com instrutores profissionais da área que já atuam com as câmeras, cursos de produção integrada com switchers ATEM, soluções Hyperdeck e câmeras para estúdio, até os módulos de curso de edição e correção de cores com DaVinci Resolve com instrutores da própria Blackmagic, além de parcerias com as melhores escolas do mercado nacional. Todos os cursos ministrados pela Pinnacle têm o consenso da fábrica. Além disso, será criado um portal em nossa página, para que produtoras e emissoras de TVs possam ter acesso à esses alunos e assim facilitar a procura no mercado por profissionais capacitados.

4

PAV: Em relação à suporte e manutenção dos equipamentos da Blackmagic, como é atuação de vocês? Angelini: Atualmente os produtos são recebidos pela Pinnacle e realizamos uma pré-análise do problema. No caso de defeito

5

Será criado um portal em nossa página, para que produtoras e emissoras de TVs possam ter acesso à esses alunos e assim facilitar a procura no mercado por profissionais capacitados

A distribuidora possui um estúdio climatizado onde oferece workshops para treinamento de revendas e palestras gratuitas com profissionais da própria Blackmagic

Seremos o primeiro país no mundo, fora dos EUA, que teremos produtos para troca imediata no caso de estarem em garantia

no hardware, o equipamento é enviado para a fabrica que fará uma analise completa e, assim, o reparo do mesmo. Um avanço neste sistema está para acontecer: seremos o primeiro país no mundo, fora dos EUA, que teremos produtos para troca imediata no caso de estarem em garantia. Vamos começar com os principais produtos como placas, conversores e switchers ATEM’s. Estamos certos que isto será um grande avanço e um grande beneficio para todos os usuários e acreditamos que muito breve teremos toda a linha de equipamentos disponíveis no Brasil. PAV: Vocês podem dar suporte para equipamentos comprados no exterior? Há alguma restrição neste sentido? Angelini: Equipamentos que foram adquiridos fora dos canais ofi cias – as revendas Pinnacle - deverão ser enviados diretamente para a fabrica. Com isto podemos dar mais segurança e maiores benefícios à quem adquirir os produtos com as revendas nacionais.

6

PAV: Nos últimos tempos, a maioria dos lançamentos e anúncios sendo feitos internacionalmente pela Blackmagic tem sido de atualizações de software e/ou firmware. Como isso se encaixa na proposta de mercado da empresa? Angelini: Toda grande empresa está sempre preocupada em melhor atender o cliente final. Com as possíveis mudanças de sistemas e hardwares, aliado às exigências dos clientes, a fábrica deve estar sempre buscando novas atualizações para possíveis correções quando necessário. Além disso há atualizações que elevam o potencial do software ou hardware otimizando o seu uso. No caso da linha ATEM, por exemplo, as novas versões do software de controle apresentam recursos muito interessantes como a possibilidade de receber imagens exportadas de um Photoshop direto para a produção. Ou ainda o controle de correção de cores das cameras URSA direto do software.

7


P 40

>>

10 Perguntas

PAV: E como isso impacta na receitas de revendas e distribuidoras como a Pinnacle, uma vez que vocês dependem da comercialização de hardware? Angelini: A Blackmagic atualmente é a marca mais se destaca dentro da linha de produtos das revendas. Por ter uma grande variedade de soluções, que possam ser necessários desde pequenas produções até as telas de cinema, a marca conta com um grande diferencial: custo acessível. E apesar de toda a crise econômica que estamos passando em nosso país, a fábrica vem na contramão disso tudo e cresce a cada mês o numero em vendas.

8

PAV: Recentemente, a Blackmagic lançou no Brasil o Duplicator 4K, uma solução que permite gravar conteúdo em 4K em cartões SD e comercializá-los logo após a realização de eventos. Onde vocês enxergam aplicação deste tipo de solução aqui no Brasil, uma vez que ainda é incipiente, devido aos altos preços, a disponibilidade de telas para a visualização deste tipo de conteúdo? Angelini: Hoje em dia qualquer computador que tenha uma boa placa de vídeo já esta apto para assistir videos em 4K. Até mesmo as TVs 4K estão cada vez mais acessíveis. Assim o Duplicator 4K está sendo uma excelente proposta para igrejas, teatros, palestras

9

Duplicator 4K No NAB 2016 deste ano, a Blackmagic anunciou uma série de novidades para sua linha de produção. Além de atualizações para o sistema operacional da Ursa Mini, um monitor de Video Assist de tela grande e um viewfinder para o Ursa Studio, um produto que chamou bastante atenção foi o Duplicator 4K. A novidade aceita conexões 12G-SDI para entrada de vídeo e oferece 25 portas para cartões SD para que, conforme um evento vai acontecendo, as imagens enviadas de um switcher, por exemplo, possam ser gravadas nos cartões em tempo real em 4K para venda logo após o evento. O sistema funciona com codec H.265 para garantir muitas horas de gravação em Cartões SD convencionais, e possui saídas para ligação em cascata, permitindo expandir em série com outros Duplicator 4K para ampliar as capacidades de cópia. Há ainda a possibilidade de emendar diversas gravações no mesmo arquivo para evitar o excesso de arquivos no disco. Dentre as aplicações possíveis, estão shows ao vivo, cultos em igrejas e outros eventos voltas à grandes públicos. Para mais informações sobre o produto acesse www. pinnaclebroadcast.com.br ou ligue para (11) 2533-2465, (11) 2533-2469 ou (11) 2605-0563.

Em breve teremos produtos que trafeguem sinais de video por IP e maiores integrações com a internet para oferecer streaming e trabalhar com redes sociais

e até mesmo shows onde os espectadores possam ter a vantagem e a disponibilidade de ao sair poder levar o show, peça ou apresentação para assistir em casa. PAV: Que outros produtos e tecnologias podemos esperar da Blackmagic para o próximo ano e como a empresa encara a questão de padronização de protocolos de comunicação e interoperabilidade com sistema de terceiros? Angelini: Acredito que em breve teremos produtos que trafeguem sinais de video por IP e maiores integrações com a internet para oferecer streaming e trabalhar com redes sociais. Quanto aos protocolos, a Blackmagic estará sempre preparada para atender a todos os protocolos e parceiros. Basta ver a compatibilidade das placas Decklink que servem para diversos sistemas de vídeo espalhados por todo o mundo. PA

10



P 50

>>

Programe-se!

Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.

08 a 13 de Setembro IBC 2016 Considerado uma versão europeia da NAB Show, o IBC reúne em Amsterdam os líderes da indústria de radiodifusão, broadband e produção audiovisual. Mais de 1000 estandes apresentam um panorama completo do mercado com tecnologias, produtos e serviços. www.ibc.org

17 a 23 de Outubro LDI 2016 Em sua 28ª edição, a Live Design International (LDI) é uma feira dedicada aos profissionais de design de todo o globo. A LDI cobre os mercados de teatro, concertos, clubes, parques temáticos, casas de culto e uma ampla gama de eventos internacionais ao vivo e broadcast.

26 a 28 de Outubro Caper 2016

A 24ª edição da Exposição Internacional para a Indústria Audiovisual (CAPER) será realizada entre os dias 28 e 30 de Outubro, no Centro Costa Salguero, em Buenos Aires, Argentina. O evento é promovido pela Cámara Argentina de Proveedores y Fabricantes de Equipos de Radiodifusión e atrai principalmente visitantes argentinos, mas também da América Latina. www.caper.org.ar

18 a 20 Novembro Inter BEE O Inter BEE - International Broadcasting Equipment Exhibition é realizado em Chiba, Japão, desde 1965. É promovido pela Japan Electronics Show Association e apresenta soluções para os mercados de Multimídia, Eletrônica de Consumo e Broadcast. www.inter-bee.com/en

6 a 8 de Junho de 2017 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo

para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br

6 a 8 de Junho de 2017 PANORAMA SHOW O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br


Pura Criatividade.

Firmware 2.0: Agora o SkyPanel possui gelatinas. Sendo capaz de criar um vasto número de cores, agora o SkyPanel com o Firmware 2.0, pode simular mais de 270 gelatinas conhecidas. A luz calibrada do SkyPanel reproduz com precisão filtros de cores e permite aos usuários selecionarem, em segundos, gelatinas padrão da indústria através de controles na luminária ou via protocolo DMX. Este modo familiar de selecionar as cores, fazem o SkyPanel ainda mais versátil do que antes. Para uma demonstração entre em contato com a ARRI Brasil: ARRIBrasil@arri.com

Baixe o firmware 2.0 do SkyPanel: www.arri.com/lightingsoftware www.arri.com.br

1607_ARRI_SkyPanelGelAd_PT_Panorama.indd 1

SOFT LIGHTING | REDEFINED

7/28/16 6:59 PM


PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS

Notícias em pacote. GV STRATUS Newsroom Bundles torna fácil o impossível. GV STRATUS Newsroom Bundles da Grass Valley, ideal para pequenas operações de notícias e ambientes de produção ao vivo a um custo reduzido. Disponível em três sistemas flexíveis para oferecer a toda sua equipe acesso instantâneo ao conteúdo e um amplo conjunto de ferramentas de produção para os orçamentos mais limitados.

Para mais informações, visite grassvalley.com/STRATUS

“As redações estão sob crescente pressão para entregar uma programação de alta qualidade rapidamente, mas a um custo total mais baixo.” — Ed Casaccia Diretor Sênior de Product Management, Digital Media and Workflow

Copyright © 2016 Grass Valley Canada. Todos os direitos reservados. As especificações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Belden, Belden Sending All The Right Signals e o logotipo da Belden são marcas comerciais ou marcas registradas da Belden Inc. ou de suas afiliadas nos Estados Unidos e em outras jurisdições.Grass Valley e GV STRATUS são marcas comerciais ou registradas da Grass Valley. Belden Inc., Grass Valley e outros também podem ter direitos de marca em outros termos usados aqui.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.