Panorama Audiovisual Ed. 66 Agosto de 2016

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66 ISSN 2236-0336

Ano 6 - Edição 66 - Agosto/2016

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Editorial

SMPTE: 100 anos em debate contínuo A Society of Motion Picture and Television Engineers (SMPTE), está comemorando o seu centenário com celebrações em todo o mundo. As festividades começaram em 2015 durante a conferência técnica bienal da entidade em Sydney e continuam com celebrações pelo mundo. A SMPTE foi fundada em 1916, em Washington DC como Society of Motion Picture Engineers (SMPE) pelo renomado inventor C. Francis Jenkins, juntamente com seus contemporâneos Paul Brockett, Herbert Miles, Donald J. Bell, Paul H . Cromelin, CA Willatt, Francis B. Cannock, W. Burton Westcott, E. Kendall Gillett, e J. P. Lyons. Em 1950, a Sociedade acrescentou o “T” ao seu nome, a fim de incluir televisão. Por 100 anos, os membros do SMPTE de todo o mundo têm formulado, formalizado e padronizado os detalhes técnicos por trás de muitos avanços significativos em tecnologia para entretenimento. Desde a introdução dos intercomunicadores e da televisão em cores até a alta definição e a UHD (4K e 8K), o SMPTE fornece a padronização que ampara toda a indústria audiovisual e de broadcast. Hoje, a Sociedade possui cerca de 7.000 indivíduos, juntamente com mais de 250 membros corporativos, incluindo Apple, Amazon, Blackmagic Design, CBS, Deluxe Technicolor, Disney/ABC/ESPN, Dolby Laboratories, Ericsson, Fox Entertainment Group, Google, Microsoft, NBC Universal, Netflix, Nokia, Panasonic, Paramount Pictures, Sony, Turner, and Warner Bros., cujos representantes colaboram sob a bandeira SMPTE para ajudar a trazer a melhor imagem possível para os consumidores através do cinema, televisão e, cada vez mais, por players de mídia digital, tablets e smartphones através da internet. A SMPTE está entre os seis organismos internacionais parceiros do IBC, cujo encontro anual será realizado no mês de setembro em Amsterdam, e contará com uma grade de programação especial sobre as evoluções e desafios tecnológicos dos próximos anos. Trata-se de uma atividade que reflete a sua inquestionável relevância e merece ser acompanhada. Entre as sessões em destaque está o debate “Studio Video Over IP”, falando sobre implementação, padrões e Software Defined Networks (SDN), que será presidida pelo novo diretor de engenharia e normas da SMPTE, Howard Lukk. Ali será detalhado o futuro do vídeo transmitido pelo protocolo de internet (IP), incluindo os potenciais papéis das redes definidas por software (SDN) e das máquinas virtuais. A sessão irá explorar o estado atual do vídeo sobre IP, avaliar o desenvolvimento de padrões críticos e analisar a forma de evitar uma guerra de formatos. Outra sessão importante será “Explorar novas ideias em VR e 360°”, com Simon Gauntlett, diretor de tecnologia da Digital TV Group, que vai apresentar um trabalho sobre a realidade virtual (VR), examinando como a acessibilidade dos óculos com processadores de alta velocidade e de alta resolução estão criando um mercado para exibição de mídia em 360 graus. Gauntlett vai lançar luz sobre o potencial desses sistemas para a produção e as inúmeras oportunidades criativas que oferecem aos roteiristas. Ele também abordará alguns dos muitos desafios relacionados à criação de narrativas nesses meios de comunicação, incluindo a forma de manter a relevância da produção convencional. Ainda vale destacar a sessão “High Dynamic Range e Wide Color Gamut: A arte e a ciência”, com o membro do SMPTE Michael Zink, vice-presidente de tecnologia da Warner Bros., que falará sobre High Dynamic Range (HDR) e a gama expandida de cores (WGC), juntamente com os palestrantes Bill Baggelaar, vice-presidente sênior de tecnologia para a produção e pós-produção da Sony Pictures Entertainment, e Curt Behlmer, vice-presidente sênior de soluções de conteúdo e relações industriais da Dolby Laboratories. O grupo vai discutir o poder do HDR como uma ferramenta de história criativa para diretores, superando 3D estereoscópico e o áudio envolvente, e como a combinação de HDR e WCG está permitindo que os roteiristas apresentem as suas histórias de maneira mais profunda e envolvente. O HDR e o WCG devem migrar em breve da tela grande para a residências graças a uma nova geração de projetores a laser e com o apoio de empresas como a Dolby. Todo o trabalho do SMPTE no IBC 2016 e as novidades da exposição de tecnologias em Amsterdam serão acompanhadas em tempo real pela Panorama Audiovisual, no seu portal e nas redes sociais, além da cobertura completa na próxima edição da revista.

Ano 6 N° 66 Agosto de 2016 Redação Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

08 JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016 Especial: Uma revista inteira dedicada à maior transmissão televisiva do mundo

Nesta Edição 10 A operação e seus detalhes

46 Globosat

A infraestrutura fornecida pelos patrocinadores oficiais e a operação da OBS

Os bastidores da maior operação broadcast da história

20 Band e ESPN Inovação tecnológica e de linguagem para os Jogos Rio 2016

Com quase 300 lentes Broadcast em uso nos jogos, a fabricante montou uma mega operação de suporte

22 NBC

56 Realidade Virtual

52 Suporte especial Canon

Como a emissora americana operacionalizou a cobertura em diferentes locais

A tecnologia por trás da olimpíada que trouxe ao mundo o acompanhamento das competições em VR

36 SES

58 Transmissão 8K

A cobertura satelital oferecida para viabilizar o evento.

Detalhes técnicos da primeira transmissão 8K do Brasil

38 FOX Sports

60 Entrevista: Louis Hernandez Jr.

Por dentro de suas modernas instalações no Rio de Janeiro já pensadas para os jogos.

46 Especial GloboSat

O CEO da Avid veio a Rio acompanhar a operação e revela detalhes dos projetos da empresa no Brasil.

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Especial

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s Jogos Olímpicos de Verão são a maior realização da humanidade quando se fala em eventos de larga escala. Receber mais de 10 mil atletas representando 207 países para competir em 31 diferentes esportes traz enormes desafios logísticos, de segurança e infraestrutura. A recompensa: a maior exposição de mídia que existe. A Olimpíada do Rio de Janeiro foi transmitida para 220 territórios, atingindo 3,7 bilhões de expectadores, com picos de 342 milhões pessoas simultaneamente durante a cerimônia de abertura. Para alcançar estes números, 92 organizações de mídia e subsidiárias compraram os direitos de transmissão, gerando uma receita de 4,1 bilhões de dólares e entregando mais de 125 mil horas de programação, um crescimento de 25% em relação aos jogos de 2012. Foram 250% mais horas de programação OTT em comparação à Londres, com um total de 81,5 mil horas disponíveis, revelando a tendência deste tipo de aplicação também para a transmissão esportiva. Para celebrar o trabalho das emissoras e profissionais de mídia, a Panorama Audiovisual preparou este especial, dedicando toda sua edição aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Confira nas próximas páginas as tecnologias e técnicas empregadas na maior transmissão esportiva da história. PA por Fernando Gaio, Flávio Bonanome e Gustavo Zuccherato


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Especial

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos sempre trazem as maiores estruturas tecnológicas para levar seu conteúdo para bilhões de pessoas em todo o mundo. Nesta reportagem, você confere os detalhes do que possibilitou a maior cobertura de toda a história das Olimpíadas

Fotos: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio 2016: o maior evento do mundo em seus detalhes

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ouquíssimos eventos são unanimidade quando se fala em atrair público de todo o mundo. Cada pessoa tem a sua lista seleta de alguns eventos que gostaria de participar e de acompanhar, mas com absoluta certeza, as Olimpíadas sempre estarão entre uma das primeiras posições. Felizmente nós podemos assistir à batalha dos atletas em busca de superar seus limites e alcançar o ouro há apenas alguns metros de distância, diretamente na TV das nossas casas. E agora, com o Rio 2016, o espectador têm a oportunidade de acessar os vídeos e muitos mais conteúdos diretamente na palma das mãos, em qualquer lugar, graças à uma ampla cobertura digital ofertada em todo o mundo. Possibilitar isso é um dos maiores desafios tecnológicos da atualidade. Não é a toa que os processos de candidatura para ser cidade-sede acontecem com quase oito anos de antecedência ao evento. Para qualquer local que tenha a honra de receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, há um extenso esforço de planejamento e implantação de infraestruturas e tecnologias para levar o espetáculo à bilhões de espectadores em todo o mundo. No Rio 2016 não foi diferente. Com o anúncio da conquista em 2009, os trabalhos com os projetos técnicos começaram logo, como conta Elly Resende, diretor de tecnologia do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016: “O primeiro projeto que nós

tocamos aqui foi o do parceiro de telecomunicações, em 2010, até pela própria necessidade de se criar um backbone primeiro, que é relacionado mais à infraestrutura e demanda mais tempo de trabalho”. A grande maioria dos projetos técnicos de uma Olimpíada são baseados em acordos de nível de serviço para atender as forças de trabalho relacionadas aos jogos e a chamada Família Olímpica,

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Especial

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Foto: Renato

Sette Camar

Equipamentos da OBS geralmente utilizam uma cobertura por questões relacionados à marketing dos patrocinadores oficiais.

Telecomunicações

Fotos: Fernando Frazão/Agência Brasil

composta por jornalistas, atletas, espectadores e respectivos comitês olímpicos. “Entendendo quais as necessidades de cada um dos nossos ‘clientes’ e o nível de serviço que eles necessitam, nós desenvolvemos um projeto de solução técnica e robusta o suficiente para atender isso. Nós definimos a arquitetura tanto de equipamentos mais complexos como datacenters, até hardwares específicos de computadores, por mais simples que seja”, explica Resende. Com os projetos desenvolvidos, o próximo passo é a verificação do que está coberto ou não pelos patrocinadores olímpicos mundiais, chamados de The Olympic Partners (TOPs), que tem acordos específicos com o Comitê Olímpico Internacional (COI). “Uma vez tendo essas definições todas, nós vamos ao mercado, pontualmente para cada solução ainda necessária, e sempre buscando pelo melhor fornecedor no aspecto técnico, como um parceiro dos jogos”, ressalta o diretor de tecnologia “Eu me sinto bem a vontade para dizer que a gente conseguiu: encontramos os melhores parceiros que poderíamos ter no país”.

A patrocinadora oficial de toda a infraestrutura de telecomunicações do Rio 2016 foram as empresas do grupo América Móvil: Embratel, Claro e Net. Juntas, elas forneceram dez famílias de serviços, abrangendo desde telefonia móvel e fixa até sistemas de audioconferência e TV à cabo para vila dos atletas, passando por toda a infraestrutura de rede, datacenter e cabeamento estruturado. A base das operações broadcast, compreendida pelo conjunto chamado “Acesso Rede”, é o Backbone Olímpico, uma rede construída especificamente para os Jogos com mais de 370 quilômetros de fibras ópticas, triplamente redundante e completamente dutada. “Não que nós não tivessemos infraestrutura”, defende o diretor de Grandes Eventos e Rio 2016 da Embratel, Luciano Carino. “A Embratel já vem investindo massivamente em redes urbanas há pelo menos 15 anos, mas ninguém teria uma instalação robusta o suficiente para atender a exigência dos jogos, então nós fizemos essa decisão de construir esse reforço de rede para dotar todos esses locais olimpicos de uma rede de alta disponibilidade e de alta qualidade”, explica. Conectando mais de 60 mil pontos de acesso, distribuídos em todas as venues do Rio de Janeiro em Deodoro, Barra da Tijuca, Copacabana e Maracanã, o backbone consegue entregar uma velocidade de 40 Gigabits por segundo, essencial para garantir as transmissões de todos os dados entre as venues, inclusive os sinais de áudio e vídeo gerados pela OBS e transmitidos ao IBC, o que é denominado como rede de contribuição. Além disso, Carino conta que uma infraestrutura dedicada à OBS foi construída dentro do International Broadcasting Center (IBC), mas que não poderia entrar em detalhes por questões de segurança. Com as imagens chegando ao IBC, sendo tratadas e editadas, o sinal passa então para uma rede de distribuição que encaminha os sinais unilaterais dos detentores de direitos para o mundo. Este serviço é feito por cada canal de uma maneira diferente mas, garante o diretor Câmeras de ação possibilitaram novos ângulos de imagens.



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Especial

da Embratel, as principais emissoras brasileiras utilizaram a infraestrutura completa da empresa – com cinco satélites sobrevoando o território nacional – para disponibilizar seus sinais. As operações da América Móvil mobilizaram cerca de três mil profissionais, sendo 50% deles atuando de forma dedicada no Technology Operational Center (TOC). “Quando você tem a competência para prestar um serviço desse nível – e esse é o nosso mote nos jogos olímpicos -, isso dá a certeza que você tem competência para prestar qualquer tipo de serviço para qualquer cliente, seja de que porte for, desde os mais simples até as grandes corporações”, enaltece Carino.

Áudio e vídeo Já na área de áudio e vídeo, a responsabilidade do fornecimento das soluções ficou por conta da Panasonic. Como patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos desde 1988, nesta edição a multinacional nipônica expandiu seu apoio também aos Jogos Paralímpicos e, pela primeira vez, às Cerimônias de Abertura e Encerramento. A empresa foi responsável por disponibilizar desde câmeras broadcast e switchers até os projetores, sistemas de sonorização, televisores, painéis de LED e equipamentos de segurança eletrônica para todas as arenas esportivas, vilas dos atletas, centros de mídia e live sites oficiais. Surpreendendo o mundo inteiro com uma proposta criativa relativamente simples se comparado às edições anteriores, o espetáculo de luzes e imagens das Cerimônias só foi possibilitado graças à utilização dos 110 projetores DLP de 20 mil lumens, modelo PR-DZ21K2 – um número quatro vezes maior que Londres 2012 e que possibilitaria a cobertura de quatro campos do Maracanã inteiros, segundo informações de Alessandro Batista, gerente de marketing olímpico da Panasonic. São da fabricante japonesa também os 72 telões de LED utilizados

Fotos: Renato Sette Camara/R MC

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em 35 arenas de competição, que mostraram as imagens e a pontuação das partidas ao vivo e ao mesmo tempo. Isso foi possível graças à uma evolução na maneira que essas informações são disponibilizadas em parceria com a Omega e com a Atos, também patrocinadores olímpicas mundiais. “Até Londres 2012 eram usados dois equipamentos de Scrap distintos e, em geral, o placar possuía menos capacidade em termos de pixels”, conta Elly Resende. “Nesta edição, seguindo o projeto iniciado nas Olimpíadas de Inverno de Socchi 2014, na Rússia, houve uma convergência destas soluções em um único equipamento, um único software, que possibilitou a separação das informações estatísticas do fluxo de vídeo e a disponibilização em uma tela maior”, explica. A captação do material exibido nos telões foi feita por uma equipe própria da Panasonic, denominada Sports Presentation, utilizando mais de 40 câmeras AJ-PX800G, controladas e gerenciadas com os switchers top de linha da fabricante AV-HS6000. Com essa configuração, eram feitas as câmeras de entretenimento e interação com o público nas arenas, como a Kiss Cam, usada durante os intervalos das competições para buscar casais na platéia. Além destes telões, foram instalados um em cada Live Site da Barra da Tijuca e Deodoro, com extensão de 55 m² para exibir as competições e auxiliar em outras atrações ocorrendo nos locais.


Fotos: Renato Sette Camara/R MC


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Especial

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Foto: Divulgação

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Como novidade nesta edição, a Panasonic se aventurou também no campo de soluções completas para auxiliar os juízes e equipes técnicas nos chamados tira-teimas. “Para cada modalidade, há uma solução e uma configuração específica; e com o sucesso dessa edição, acreditamos que vamos expandir esse serviço para as próximas”, conta Alessandro Batista. “Este é o maior case de sucesso no país no segmento de B2B e nos ajudará a atingir a meta de crescer em três vezes as nossas vendas neste ano”, diz Michikazu Matsushita, presidente da Panasonic do Brasil. “Graças a estes eventos, podemos construir relacionamentos, parcerias e fornecer equipamentos para novos empreendimentos no Rio de Janeiro que surgiram justamente por conta dos jogos”, ressalta. Sendo a patrocinadora oficial das Olimpíadas, a empresa também forneceu equipamentos para o serviços da OBS.

OBS Como o serviço oficial de transmissão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos desde 2001, a OBS fica responsável pela produção e distribuição dos sinais oficiais dos jogos. No entanto, como tem o seu escopo de serviço garantido pelo COI, ela não é tão aberta e interessada em divulgar os detalhes dos bastidores das suas operações, nem antes, nem durante os Jogos. Isso tem a ver, também, com questões relacionadas à segurança e direitos de marketing dos patrocinadores oficiais, de forma que a entidade não pode divulgar soluções utilizadas que não são ou não estão relacionados a eles. Um exemplo disso é a resposta do próprio diretor de tecnologia do Comitê Organizador Rio 2016. Quando perguntado pela Panorama Audiovisual sobre os sistemas de sonorização instalados nas venues – já que a Panasonic não é conhecida

por oferecer este tipo de equipamento – Elly Resende explica que foram utilizadas soluções de um outro parceiro em conjunto com as da marca japonesa, mas se negou a revelar nomes: “Um dos poucos ativos que nós temos no Comitê é exatamente essa associação aos jogos: não associamos o Rio 2016 a quem não é nosso parceiro comercial e de marketing oficial”. Dessa forma, as informações públicas e amplamente divulgadas pela mídia geral constam que a operação broadcast foi feita utilizando os equipamentos da fornecedora oficial, mas qualquer olhar apurado e atento aos bastidores poderia conferir soluções de outras marcas, como câmeras da Sony e lentes da Canon e da Fujinon, por exemplo. Contudo, isso não quer dizer que as soluções da Panasonic não tenham tido um papel importante e essencial na produção: foram 100 câmeras top de linha da marca, as AJ-PX5000G, captando imagens em Full HD, com o formato AVC Intra, além de 100 gravadores HD e 1.300 monitores espalhados por todas as instalações do IBC. Segundo informações da OBS, para as operações nas venues, foram empregadas 52 unidades móveis, sendo quatros brasileiras e 48 vindas de 14 diferentes países, além de 12 sistemas de transmissão por satélite e sete sistemas dedicados para produção do áudio. Outras 31 UMs de suporte completaram a configuração, totalizando 83 veículos e 19 kits de produção. O centro de transmissão internacional desta edição ofereceu 85 mil metros quadrados e, além da própria OBS, alojou 92 organizações detentoras de direitos de transmissão e suas subsidiárias, que levaram toda a emoção das disputas para uma audiência estimada de 3,7 bilhões de pessoas em 220 países e territórios. Com uma equipe de mais de 7 mil pessoas de 69 nacionalidades diferentes envolvidas, a OBS produziu 9 mil horas de conteúdo ao


Foto: Divulgação

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vivo e pós-produzido em resolução Full HD, com som surround 5.1, utilizando aproximadamente mil câmeras. 50 destas foram sistemas de super slow motion, um recurso que tomou conta de quase todas as competições deste ano, com alguns ângulos inovadores utilizando câmeras de ação e até mesmo drones. Na sala técnica da OBS, foi possível também conferir uma ampla configuração de servidores de ingest, playout e replay EVS XT3, um dos sistemas mais poderosos e robustos do mercado para produção esportiva ao vivo. Com isso, a OBS ofertou um total de 190 streams de vídeo multilaterais, que tem uma ampla variedade de tratamentos em cada uma das detentoras de direito e que foram disponibilizados em um total de 386 feeds unilaterais para todo o mundo. Incluem-se aí as transmissões das imagens das competições, além do serviço chamado Olympic News Channel, um canal 24 horas de conteúdo produzido 100% pela OBS, com material noticioso, highlights - os destaques - das competições e ângulos não transmitidos ao vivo, por exemplo. O Rio 2016 também foi palco para apresentar novas tecnologias e abordagens para a transmissão oficial do maior evento do mundo. O destaque é a introdução do Multi Clip Feed Service, um sistema que entrega 10 feeds de imagens de apoio para as transmissões, a partir de 45 minutos antes do início da competição. Isso inclui imagens como aquecimentos dos atletas, atmosfera da arena, imagens do público, entre outros. O sistema foi utilizado em 18 esportes, incluindo os aquáticos, basquete, canoagem slalom, ciclismo, hipismo, handebol, rúgbi de 7, taekwondo, vôlei e vôlei de praia.

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Outro serviço que foi melhorado em relação à Londres 2012 foi a distribuição multi-canal. Esse ano, foram ofertados 13 canais de conteúdo prontos para irem ao ar, um aspecto essencial para permitir a entrega de várias ofertas aos espectadores, minimizando os custos de produção para as detentoras de direito.

Streaming online Ganhando uma notoriedade evidente nestes jogos, os serviços OverThe-Top (OTT) também tiveram um reforço direto da OBS. Ofertado aos detentores de direitos pela primeira vez no Rio 2016, o Olympic Video Player (OVP) é um sistema que visa facilitar a entrega de conteúdo digital em browsers web, tablets e smartphones que foi apresentado e testado nos Jogos de Inverno de Socchi, em 2014. O player não só oferece conteúdo ao vivo, os eventos completos sob demanda e os highlights, mas também integra os resultados, estatísticas e dados das competições, além de conteúdo de biografia dos atletas e conversas em mídia social, em tempo real, para os espectadores, tudo reunido e integrado em apenas uma tela. Com ele, por exemplo, o usuário que estivesse assistindo à uma competição de golfe poderia acessar um placar digital dos competidores e clicar na pontuação das jogadas para mostrar os destaques da jogada, mesmo que aquele conteúdo não tenha ido ao ar. O OVP também esteve disponível como um sinal “White Label”, onde os detentores de direito podiam inserir suas marcas. “Alguns dos detentores são passivos e estavam satisfeitos em deixar todo o trabalho para nós. Para seis deles nós dávamos apenas uma visão neutra da ação”, disse Matt Millington, chefe da divisão digital da OBS à uma


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Especial

Fotos: Carrie Bowden/sportsvideo.org

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reportagem da imprensa da Europa. “Outros, ainda, são mais proativos e gerenciavam suas próprias home pages, vídeos, comentários e noticiários, com equipes maiores criando conteúdo extra”. Todos os eventos esportivos ao vivo passaram pelo OVP. O feed de dados broadcast foi usado para garantir que a transmissão começasse e terminasse no horário correto, uma vez que alguns eventos poderiam começar depois do previsto, levando em consideração outros eventos prioritários. Apesar disso tudo, a equipe de produção da OVP é bem compacta, com oito produtores, três operadores de sistemas EVS e um time técnico de aproximadamente seis pessoas, deixando toda a criação do material ofertado por conta da OBS. “Dado o grande número de dispositivos móveis que usam o OVP, tudo é disponibilizado em formato de pequenos vídeos, com a equipe da Olympic News Channel criando mais de 1.300 highlights por competição”, diz Millington. “Assim, nossa equipe verifica essa produção, adiciona um thumbnail e o torna disponível para os espectadores, de forma muito fácil e rápida”. A estratégia de disponibilização de conteúdo para plataformas digitais deu muito certo. Segundo as informações do site oficial das Olimpíadas, foram mais de 500 canais de TV e 250 plataformas digitais oferecendo conteúdo dos Jogos, com aproximadamente 350 mil horas de conteúdo ofertado, frente ao menos de 200 mil total de Londres 2012. A cobertura digital, em específico, atingiu patamares muito superiores à edição anterior: as horas de conteúdo ofertado por plataformas digitais chegaram à quase o dobro em relação à TV e 2.5 vezes mais que Londres. Foram 218 mil horas este ano, e 81,5 mil da edição anterior.

Só pelo Olympic Video Player foram transmitidas 9 milhões de horas de conteúdo, com mais de 1 milhão de visualizações únicas tanto do streaming ao vivo quanto dos videos sob demanda. A NBC excedeu as 33 milhões de horas em suas plataformas, mais de 16 milhões a mais do que todas as edições anteriores. Com números tão favoráveis em um evento tão grande, é impossível imaginar um cenário onde o OTT não tenha um papel-chave nas estratégias de negócio de grandes produtores de conteúdo e, com toda certeza, as ofertas nessa modalidade serão ainda mais melhoradas e farão parte de toda e qualquer competição olímpica e paralímpica daqui para frente. Resta-nos, agora, mais quatro anos de espera e a expectativa: quais serão as grandes inovações de Tóquio 2020? PA


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Especial

Band e ESPN reforçam estrutura para os Jogos Canais abertos e por assinatura alteraram a grade de programação para acomodar centenas de horas de transmissão ao vivo.

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Band é a emissora de TV aberta com mais tempo dedicado aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em agosto, a grade da emissora mudou para dar espaço a mais de 250 horas de transmissão ao vivo. Para isso, a sua sede esportiva se transferiu para o Rio de Janeiro, com todos os narradores e comentaristas trabalhando na cidade. “Além do olhar especial para os atletas brasileiros e para as competições onde há chances reais de medalhas, a Band vai mostrar todas as modalidades em que os grandes atletas mundiais estarão presentes”, afirma Diego Guebel, diretor-geral de conteúdo da Band. A emissora usou tecnologia de ponta na transmissão com câmeras dotadas de recursos excepcionais como slow, ultra slow, além de softwares de análise de dados e helicóptero. “O nosso objetivo é produzir um grande espetáculo de imagem para o telespectador”, completa o diretor.

Em todas as telas O público da Band pôde acompanhar as transmissões em tempo real na web, pelo Portal da Band, e também pelo aplicativo da emissora para smartphone que tem mais de 5 milhões do downloads. “Esses serviços complementares à TV são importantes para manter a conexão com o público da Band. Estamos com o telespectador, esteja ele onde estiver”, afirma Diego Guebel.

Bandsports e Rádios No canal Bandsports, durante todo o período das Olimpíadas, apenas 30 minutos de cada dia não foram dedicados ao evento. Essa meia hora foi ocupada por dois jornais de 15 minutos, com notícias sobre outros eventos esportivos (campeonato de futebol, por exemplo). As outras 23 horas e meia foram integralmente ocupadas pelos

Jogos Olímpicos – dois jornais diários, boletins e flashes ao vivo, dezenas de competições ao vivo e, na madrugada, reprises dos eventos mais emocionantes. Todo o material produzido pelas 24 equipes de reportagem credenciadas para a cobertura da Rio 2016 foi utilizado indistintamente pelo Bandsports e pela Band aberta, em seus respectivos jornais, boletins e flashes ao vivo. Da mesma forma, locutores e apresentadores puderam atuar nos dois canais, como já é tradição no Grupo Band. Mas apesar desse intenso trabalho conjunto, as grades diárias de programação do Bandsports e da Band aberta foram totalmente diferentes – e complementares. As rádios do Grupo Bandeirantes também contaram mais de 200 horas de transmissões do maior evento esportivo do mundo. Foram mobilizados 30 profissionais das rádios Bradesco Esportes FM, Rádio Bandeirantes e BandNews FM no Rio de Janeiro. As transmissões começaram no dia 3 de agosto, com o jogo entre Brasil e China, direto do estádio Olímpico, no início do torneio de futebol feminino.

ESPN

Com 46 atletas olímpicos, ESPN recebe equipe internacional para 2.800 horas de cobertura multiplataforma distribuídas para Brasil, América Latina e Caribe

A ESPN contou com a participação de atletas olímpicos durante as suas 2.800 horas de cobertura multiplataforma no Brasil, América Latina e Caribe. O canal transmitiu os Jogos Olímpicos 2016 para mais de 60 milhões de domicílios na região, em inglês, português e espanhol. “A ESPN está muito orgulhosa de anunciar a participação de 46 atletas olímpicos na nossa cobertura”, disse Tim Bunnell, vice -presidente sênior de produção, programação, marketing e vendas da ESPN International. “Essa contribuição será um excelente complemento à equipe inigualável de jornalistas da ESPN que farão a cobertura dos Jogos e será fundamental para os nossos esforços de fornecer a cobertura mais completa e customizada, com padrões excepcionais de produção para os fãs de todo o mundo”. A produção da ESPN foi organizada em quatro grupos especiais de editoriais para melhor servir à diversidade de fãs e maximizar a relevância local. A cobertura televisiva incluiu duas redes de televisão dedicadas em cada região com mais de 12 horas de conteúdo diário, com simulcast no ESPN Play (América Latina de fala espanhola) e WatchESPN (Brasil). A cobertura ao vivo do evento será complementada pela programação em estúdio produzida no local, no Rio. PA



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Especial

Primetime Olímpico na TV Americana

Foto: Paul Drinkwater/NBC

NBC realiza imenso trabalho de cobertura, gerando a maior receita da história da emissora americana.

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ara a captação de imagens durante os jogos, a equipe da NBC usou mais de 100 câmeras Sony para capturar eventos nas venues e gravar as chegadas dos atletas, entrevistas, conferências de imprensa e outros trabalhos em que foi preciso estúdio e gravação remota. A cobertura olímpica da emissora usou também os sistemas de High Frame Rate HDC-4300 4K para replays em HD e os servidores PWS-4500 XAVC para capturar e gravar conteúdo de alta velocidade em HD das HDC-4300. Em termos de switchers de produção, a NBC utilizou diversos modelos da linha MVS - incluindo o MVS-7000X - para gerenciar os feeds de cada venue até o compound dentro do International broadcast center, e também para originar a cobertura em cabo HD para suas várias redes. Centenas de monitores profissionais Sony, uma combinação de sistemas de produção de vídeo profissional em LCD e centenas de TRIMASTER EL OLED (séries BVM e PVM) foram usadas para análise crítica. Já em termos de lentes, a emissora americana confiou em mais de 100 lentes broadcast da Canon, incluindo a lente zoom de campo

Um set de dar inveja à qualquer profissional broadcast no mundo: Copacabana como cenário para a cobertura dos jogos

DIGISUPER 95 Tele que traz uma distância focal de 1178mm (2356mm com um extensor). Outro modelo usado foi a DIGISUPER 27 para estúdio, que garantiram uma produção HD cristalina dentro dos estúdios da emissora no IBC. A fabricante japonesa de óptica ainda forneceu as lentes HJ14ex4.3B para captação panorâmica de até 96.3 graus, a HJ24ex7.5B HDTV telephoto tanto capacidade de zoom entre 7.5 e 180 mm em um corpo compacto e leve. Para a solução de gestão de ingest, a emissora escolheu os sistemas da DNF Controls. Os controladores de dispositivos da empresa são essenciais para o sucesso de facilidades de gravação de alto volume da rede: uma no Rio de Janeiro, o outro volta aos Estados Unidos, cada uma configurada para 64 canais de ingest simultâneos. Os sistemas, construídos em torno da rede Flex Control Network da DNF incluem vários controladores de dispositivos DC21 e Painéis


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Especial

Bob Costas, apresentador principal da cobertura NBC nos jogos Rio 2016

CP20 para gerenciar a configuração de 64 canais. Os feeds de entrada foram compartilhados entre dois postos de trabalho por localização, com cada um exibindo o status de seus canais de registro. Além disso, todo o sistema apresenta um grande painel LCD alimentado pelo sistema DNF com o status em tempo real de todos os 64 canais. Pós ingest, a NBC fez uso do sistema de storage da EMC Isilon para guardar as imagens em alta-resolução e arquivos não comprimidos e distribuí-los para suas afiliadas e sua distribuição online. O serviço de suporte da EMC Presidio proveu a instalação, projeto, implementação, entrega e o suporte completo da operação in-loco da emissora. Com a adição de dois clusters EMC Isilon NL 400 de 560 terabytes in loco no Rio de Janeiro, a NBC foi capaz de armazenar conteúdo digital localmente e permitir rápido acesso para transmissão ou entrega online para OTT. A Presidio e EMC implantaram sistemas de armazenamento EMC para apoiar o que é esperado para ser uma quantidade sem precedentes de vídeo digital de alta resolução e imagens geradas a partir dos jogos, bem como conteúdo de mídia social de fãs ao redor do mundo. Os conjuntos adicionais EMC Isilon NL-Series combinam a acessibilidade de armazenamento near-line com, armazenamento de alta capacidade para entregar os melhores momentos dos Jogos Olímpicos de 2016 a milhões de lares e destinos em todo o mundo. As matrizes de armazenamento da EMC Isilon também serviram como um destino de backup para bancos de dados do servidor NBC Olympics ‘Microsoft SQL, que suportam um conjunto de aplicativos personalizados desenvolvidos para gerir tudo a partir de inventários de equipamentos para locais nos Jogos Olímpicos no Rio. Por último, o software EMC forneceu NBC Olympics com re-

cursos de proteção e recuperação robusta. NBC Olympics baseouse na experiência Presidio e tecnologia de armazenamento EMC para sua cobertura dos Jogos Olímpicos anteriores, incluindo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi, Rússia. Os dois Isilon NL 400 de 560 TB colocados 2018 Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul.

Servidores e Storage A NBC Olympics utilizou múltiplas soluções da Harmonic nas suas áreas de produção mais críticas: em 10 locais globais que cobrem o evento para a transmissão, sob demanda, digital, operações de notícias, e arquivamento de longo prazo. Este modelo de produção de facilita a criação de conteúdo rentável, ajudando a NBC Olympics a manter uma parte de sua operação nos Estados Unidos. “Estamos contando com sistemas integrados da Harmonic como parte de nossos fluxos de trabalho de alta e baixa resolução. Desde o Ingest por meio de armazenamento de mídia em 10 locais, sistemas MediaGrid e Spectrum são a espinha dorsal da nossa aquisição de conteúdo e produção de fluxos de trabalho “, disse Darryl Jefferson, VP de Operações de Produção, NBC Sports Group. Durante os Jogos do Rio, soluções de infra-estrutura e produção da Harmonic, que já estão bem estabelecidos na sede da NBC Olympics operaram com os sistemas instalados no complexo de produção NBC Olympics dentro do Centro de Transmissão Internacional no Rio para permitir a NBC Olympics oferecer grandes volumes de conteúdo em tempo real sobre vários canais de televisão. Incorporando os nodos de armazenamento de alta densidade MediaGrid ContentStore 5840, o sistema Harmonic MediaGrid forneceu armazenamen-


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Especial

to compartilhado centralizado que incorpora enorme largura de banda e capacidade em um espaço de quase 70 por cento menor do que as alternativas, proporcionando economias de custo significativas na capacidade de armazenamento equivalente. Os sistemas de servidor MediaDeck facilitou a captura em tempo real e geração de proxy para todos os materiais recebidos. Os Servidores de Mídia Harmonic MediaDeck gravaram simultaneamente 60 sinais de entrada XDCAM-HD a 50 Mbps e proxies H.264 de baixa resolução. Estes sistemas também deram ao pessoal NBC Olympics controle independente da instalação de Stamford sobre mais de 60 canais adicionais. Cada proxy de gravação foi replicado em tempo quase real em um sistema de armazenamento Harmonic MediaGrid 960-TB conectado através de dois circuitos de 10 Gigabit a um segundo 920-TB MediaGrid instalado na unidade de Stamford. Em menos de um minuto, o conteúdo criado no sistema Rio MediaGrid era replicado no sistema Stamford MediaGrid. A equipe de produção da NBC Olympics nos EUA e no Brasil teve acesso direto ao conteúdo armazenado em qualquer sistema MediaGrid através do sistema de gestão de recursos multimédia (MAM), mesmo com o evento ainda em andamento e com os arquivos ainda sendo recebidos. Uma vez que as gravações começam, dezenas de loggers, produtores e editores em Stamford irão acessar o material, extrair o que eles precisam, e fazer arquivos de destaque (highlights). Usando extensos registros ao vivo e estatísticas, pontuação e informação de tempo incorporado como metadados, os editores serão capazes de fazer listas de tiro que podem ser rapidamente e automaticamente conformado na resolução de proxy para streaming junto com serviços de múltiplo ao vivo, ou conformado em alta resolução para uso em NBC tradicionais suites transmissão editar Jogos Olímpicos em Stamford e outras instalações nos Estados Unidos. A Integração do sistema MediaGrid em fluxos de trabalho de servidores EVS da NBC, com dispositivos EVS IPDirector directamen-

Os estúdios da NBC dentro do IBC

te montados no MediaGrid, ampliou e reuniu as capacidades de armazenamento dos sistemas de SVE. A partir de qualquer assento IPDirector, o pessoal da NBC Olympics teve acesso imediato a imagens a partir de qualquer local, a partir de qualquer dia de competição. Uma biblioteca LTO-6 em Stamford também tornou mais fácil para a equipe de produção acessar e usar o conteúdo de Jogos Olímpicos anteriores. Já a EVS trouxe mais de 70 servidores de mídia XT para o trabalho da NBC. Aproximadamente 20 servidores foram usados pela emissora americana dentro do IBC e outros 30 dentro das instalações da NBC Olympics Stamford, CT e Nova Iorque. Os demais servidores foram instalados em inúmeras venues específicas de acordo com as necessidades da emissora. Além disso, cerca de 50 EVS IPDirector foram implementados em diferentes localizações, provendo uma suite de vídeo integrada para controle de ingest, gerenciamento de metadados, edição em tempo real e agendamento de playout. Juntas, as soluções permitiram uma linha segura de ingest e gerenciamento de uma enorme quantidade de conteúdo de diferentes venues esportivas e do IBC para distribuição ao redor do mundo. Seguindo a operação, para as ferramentas de MAM e edição, a NBC contou com as soluções Avid Interplay | Production para gerenciar a criação de conteúdo, automatizar fluxos de trabalho e potencializar a colaboração entre as diferentes instalações. Graças as ferramentas de Gerenciamento de Ativos de Mídia (MAM), a NBC foi capaz de permitir à suas equipes encontrar ativos rapidamente, simplificar as operações de mídia e aproveitar ao máximo as oportunidades de receita. Avid MediaCentral | UX fornece uma experiência de usuário unificada e baseada na Web para todas as tarefas de produção, permitindo NBC Olympics a trabalhar rapidamente, com maior eficiência e flexibilidade. “Para produzir os Jogos Olímpicos Rio 2016, tivemos de criar, gerenciar, distribuir e monetizar extraordinariamente grande

Fotos: NBC Sports Group

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Especial

Foto: Heidi Gutman

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NBC Olympics dentro do Centro de Transmissão Internacional (IBC) no Rio e um Leyard Series TVH LED para a área exterior da NBC no Brasil. As videowalls Leyard incluem uma de 4m de largura e altura por módulo e são compostas de 169 monitores, bem como uma de 3,5m de largura e altura composta de 56 telas, ambos com uma densidade de pixel de 1,9 milímetros para gráficos UHD e reprodução de vídeo. A Leyard Series TVH permite o ajuste de imagem para atingir temperaturas de cor específica de radiodifusão e os níveis de gama mais precisamente. O Leyard Series TVH produz pretos mais profundos, maior contraste e menos reflexão para instalações na câmera ao redor do mundo.

Infraestrutura, redes e distribuição A Grass Valley foi a escolhida para fornecer soluções de infra-estrutura para NBC Olympics desde 2006, e em 2016 está fornecendo uma série de novos produtos inovadores que vão melhorar muito a eficiência de produção da NBC Olympics dentro de seu compound no

Foto: Virginia Sherwood/NBC

quantidade de conteúdo”, afirmou Darryl Jefferson, VP dos Fluxos de Trabalho digital e Pós-produção na NBC Sports and Olympics. “O MediaCentral Plataforma da Avid permite aos nossos membros da equipe em vários locais para colaborar em tempo real, proporcionandonos com a capacidade de criar conteúdo de alta qualidade de forma rápida e eficiente.” O compound de produção da NBC Olympics dentro do Internacional Broadcast Center (IBC), no Rio foram equipados com sistemas de edição Avid Media Composer conectados a um sistema de armazenamento compartilhado Avid ISIS® 7500 com 512TB de capacidade bruta total. As Venues olímpicas foram equipados com um 128TB ISIS 7500, AirSpeed® 5500, e sistemas de produção Interplay com a conectividade de volta para o IBC. A ação marcou a nona parceria consecutiva entre NBC Olympics e Avid desde os Jogos de Sydney, em 2000. A implementação para a produção NBC Olympics dos Jogos Olímpicos Rio é o maior e mais completo até à data, e inclui uma gama de soluções construídas sobre o MediaCentral Plataforma Avid. Por fim, para sua unidade de grafismo a NBC Olympics implantou o software Lyric PRO, da ChyronHego em 12 sistemas Mosaic XL para a criação e reprodução de gráficos orientados por dados em tempo real para a transmissão ao vivo, durante a sua apresentação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. “É uma honra ser escolhido, mais uma vez, para fornecer recursos gráficos ‘estado da arte’ para a produção dos Jogos de 2016 NBC Olympics ‘”, disse Apel. “NBC Olympics compreende a importância da inovação e criatividade para desenhar os espectadores para a ação durante a alta perfil transmissões esportivas ao vivo. Além de proporcionar desempenho e confiabilidade no ambiente de produção ao vivo, a nossa solução Lyric PRO da a NBC Olympics ferramentas poderosas e fáceis de usar que suportam narrativa envolvente e uma apresentação memorável de esportes populares “. Philip Paully, Diretor de Engenharia e Operações gráficos, NBC Olympics, disse: “Temos o prazer de mais uma vez usar o ChyronHego Mosaic XL com Lyric PRO. Estas unidades usaram os cartões Matrox mais recentes que irão fornecer-nos, em combinação com um sistema operacional melhorada e drives de estado sólido, mais um aumento na velocidade e confiabilidade”. Dentro do Estúdio, a Leyard forneceu três videowalls LED TVH para a

Jum Bell, produtor executivo da NBC Olympics

A sala de racks dentro da central de operações broadcast da NBC em Samford.


Câmera integrada UltraHD/HD com HDBaseT Com instalação simples, usando cabo Cat 5e/6 RovoCam e a primeira câmara de bloco compacta AJA para fins industriais, corporativa, segurança, ProAV e de difusão. Lindo UltraHD e imagens HD é obtida com lentes Sony® superior com 12x óptico e zoom até 20x com resolução da Sony Super Zoom, focagem automática e manual. Um único cabo Cat 5e/6, transporta vídeo, áudio de 2 canais, o controle da câmara VISCA, e energia para a mais simples instalação. Câmera RovoCam prática e confiável e compacta incorporados em alumínio resistente e durável, RovoCam e pequena, leve e permite a montagem simples em uma ampla gama de cenários. O HDBaseT a interface RovoCam suporta comprimentos de cabo até 100 metros Cat 5e/6.

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Especial

interior do Centro de Transmissão Internacional (IBC) no Rio. Este ano, o Encoder de Transmissão SME-1901 será um divisor de real na linha de produtos, fornecendo vídeo multiformato / áudio sobre IP e com 3G / HD / SD SDI. Isto irá oferecer uma enorme flexibilidade para a equipe de produção e os jornalistas para ler feeds de vídeo a partir de qualquer câmera diretamente e editar conteúdo de alta e baixa resolução a partir de seu desktop ou laptop. O SME-1901 pode aceitar qualquer formato de vídeo e fornece dois streams H.264, um em alta-resolução e um em baixa, e está alojado no quadro newDensité 3+ FR4 ao lado do XVP-3901, que lida com todo o vídeo, áudio e funções de metadados de processamento de sinal em um único módulo. O XVP3901 oferece up / down / cross conversion, conversão de espaço de cores, sincronização de quadro, a incorporação de áudio e de-incorporação e suporta fibra óptica I / O. Outro componente significativa na infra-estrutura é de Grass Valley iControl, um mecanismo personalizado End-to-End de monitorização e de controlo. iControl foi usado para construir um acompanhamento integrado e superfície de controle para os operadores de CQ, consolidando várias funções-chave em uma única interface para uma maior eficiência, como o controle de XVP-3901, o monitoramento da alimentação WFM e controle do roteador QC. iControl também permitiu que os operadores selecionar feeds que eles desejam pagar mais atenção e colocá-los em um Doghouse (ou Penalty Box). Outras soluções fornecidas a NBC Olympics para sua cobertura dos Jogos Rio incluem o Painel de controle remoto Densité para cartões, três NVISION 8500 routers híbrido com uma interface gráfica altamente intuitiva e vídeo / processamento de áudio simplificada e controle, o roteador NVISION Compact CQX fornecendo limpas e saídas para sinais / HD / SD 3G e seis saídas auxiliares para a pré-visualização ou monitoramento para permitir vídeo e áudio transições contínuas, LUMO Series High Density Fiber Converter para agilizar muito o cabeamento para a produção com um RU frame 1 e 36 SFP- conversores de fibra base e 34 Multiviewers Kaleido-IP para monitoramento de ambas as fontes IP e SDI em um monitor.

Fotos: Virginia Sherwood/NBC

A ‘fábrica’ de Highlights para a cobertura dos Jogos 2016 é a maior já montada pela NBC Olympics

Além disso, Grass Valley fornecerá a NBC Olympics infra-estrutura para a sua cobertura em locais remotos no Rio. Três roteadores NVISION 8500 híbridos e multiviewers Kaleido foram implantados em qualquer lugar utilizando um flypack. Já a Ericsson forneceu uma gama de suas soluções de processamento de vídeo e receptores modulares avançados, apoiando a NBC Olympics com a entrega de alta qualidade e transmissão HD confiável para milhões de telespectadores. Engenheiros especializados da Ericsson também forneceram suporte 24/7 in-loco no, bem como auxiliando com equipamentos e sistema criado. “Mais uma vez estamos confiando toda a nossa compressão MPEG para a linha de produtos Ericsson, que sempre se mostraram muito flexíveis e confiáveis”, disse Mazza “Quando precisamos equilibrar o trade-off entre a largura de banda vs. alta qualidade de imagem, sabemos Ericsson é sempre vai dar -nos a melhor imagem para os bits disponíveis “. A Cisco, por sua vez, ajudou com a produção no local, simplificando o gerenciamento e publicação de conteúdo de vídeo para dispositivos de consumo que utilizam as soluções da Blueprint Cisco® Media, juntamente com a proteção da rede premium. Cisco mídia Blueprint é uma novas aplicações e convergentes abordagem infra-estrutura IP para produzir, armazenar, distribuir e proteger o conteúdo de mídia de transmissão. Ele é baseado em padrões abertos, e é diretamente suportado por muitos dos fornecedores de software principais da indústria de mídia. A Cisco forneceu uma ampla gama de produtos e serviços para apoiar 24/7 a transmissão de 26 locais, e vários gigabytes de conteúdo de vídeo entregues on-line.

Áudio em 5.1 Começando pela captação do áudio, entre os principais fornecedores da NBC para os jogos olímpicos esteve a Audio-Technica. Os produtos da fabricante foi escolhido para capturar o áudio desde os sons detalhados da competição em si, com as entrevistas, ruído da multidão, análise de especialistas e atletas relacionados. Os Shotguns Stereos BP4027 e BP4029 foram montados em câmeras para acompanhar de perto a ação. Já o microfone de diafragma largo AT4050ST de e os estéreo BP4025 X / Y foram usados para a captação de ambientes a partir de vários locais dos jogos para criar uma cama envolvente realista para a transmissão. Os fones de ouvido estéreo BPHS1 foram usados usados por locutores em locais de áudio sobre IP para fornecer separação considerável entre as suas vozes e o som ambiente. Já o microfone cardioide dinâmico BP4001foi usado para entrevistas e os fones profissionais ATH-M50x para os profissionais de edição, monitoração de receptores RF, consoles, submixes e outras aplicações de audição crítica.



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Especial

Fotos: Virgin ia Sher woo d/NBC

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Indo para as consoles, a Calrec Áudio forneceu quatro Artemis e três Summa para as mixagens realizadas na parte final da cobertura da NBC. Três das consoles de 40 faders Artemis ficaram estacionadas nas unidades compactas da NBC para fornecer cobertura do basquete, ciclismo, triathlon, maratona, voleibol e salto ornamental. A quarta foi montada na Sala de Controle de Áudio X dentro do Centro de Transmissão Internacional (IBC) no Rio. Esta console esteve em uso com locais se movendo de áudio e vídeo sobre IP. A console Summa, de 24 + 8 faders, forneceu a saída principal da Sala de Controle de Áudio X, enquanto as duas restantes atuaram como consoles de back up. ”Este ano é a primeira vez que estão se conectando com Dante na rede Hydra2, e estamos muito satisfeitos de continuar essa relação inovador forte como NBC Olympics continua a empurrar os limites de áudio esporte”, disse Letson. Além dos sete consoles, Calrec irá fornecer stage boxes de 26 x I/O, criando uma rede Hydra2 abrangente e totalmente redundante, o que irá fornecer gerenciamento de sinal e controle completo em MADI e Dante. Para o controle do sistema, a NBC Olympics contou com o VSM da Lawo e o sistema de comentarista-sobre-ip LCU, implementando a nova fle-

Um dos cinco estúdios da NBC Olympics em Stamford. A colaboração entre a equipe in-loco no Rio de Janeiro e na sede da emissora aconteceu graças a um grande investimento em tecnologia

xibilidade de controle, melhorada, tanto no compound de produção da NBC Olympics dentro do Centro de Transmissão Internacional (IBC) no Rio, como nos estúdios da sede da empresa em Stamford. O VSM foi o sistema de controle global para gerenciamento de roteamento de núcleo e contagem, garantindo a conexão com vários dispositivos 3rd party em um backbone IP utilizando cerca de 80 painéis de hardware LBP e 80 painéis VSM baseadas em GUI acessado a partir de vários monitores fornecidos ao longo das várias instalações de produção. A NBC Olympics também implantou um sistema de comentário de áudio-sobre-IP da Lawo juntamente com vários processadores de vídeo Lawo V_pro8 para gerir a sua cobertura a partir de Stamford. O V__pro8s recebeu feeds de vídeo do Rio, incorporou o áudio e, em seguida, inseriu em streams de Ravenna e MADI que acabaram por alimentar o sistema de comentários Lawo LCU para até 20 posições que abrangem vários esportes. Além disso, vários locais no Rio será conectado ao compound NBC Olympics dentro da Broadcast Center foram equipados com unidades V__remote4 de Lawo para fornecer conectividade e processamento de sinais de áudio e vídeo de rede entregues via IP-conexões a partir de locais remotos. “Ao pensarmos no projeto colaborativo com a NBC Olympics, era essencial que nós tivéssemos a capacidade de personalizar o sistema global para apoiar os fluxos de trabalho que eles queriam, enquanto também proporciona a flexibilidade para crescer o sistema como as tecnologias evoluem no futuro. Estamos satisfeitos por termos tido a oportunidade de trabalhar com a NBC Olympics desde a fase de concepção e todo o caminho até a implementação, e utilizar uma grande gama de produtos e software Lawo para criar uma solução de produção remota inovadora que aborda os objetivos da NBC Olympics para estes jogos e também poder continuar para o futuro e continuar a evoluir e dar suporte a novos fluxos de trabalho”, afirmou Mark Whitman, vice-presidente de vendas da Lawo. “O sistema comentário baseado em IP da Lawo oferece flexibilidade sem precedentes, simplifica muito o tempo de implantação e fornece um rico conjunto de recursos para os nossos sistemas de anúncios”, diz Timothy Canárias, Vice-Presidente de Engenharia na sede NBC Sports Group em Stamford. “A integração de hardware de áudio e vídeo de Lawo, utilizando áudio baseada em IP combinado com controle de software inovador fornece NBC com um fim completo à solução de acabar”, conclui. PA


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— Marcel Koutstaal

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Especial

Ferro-RMC

SES expande capacidade de transmissão durante os Jogos

Panorama Audiovisual: Como foi planejada a operação da SES nos Jogos Olímpicos? Jurandir Pitsch: A SES vem planejando a operação desde 2014, em um grupo especifico da área de serviços ocasionais da empresa. Nes-

Foto: Alex

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o dia 5 de agosto, bilhões de pessoas estiveram diante de suas telas deTV para assistir à cerimônia de abertura do maior evento esportivo deste ano. E, por trás dessas imagens, há uma infraestrutura imensa que depende de diferentes tecnologias, incluindo satélites, para garantir que a transmissão das Olimpíadas atinja todas as partes do planeta. Segundo a SES, uma das maiores operadoras de satélites do mundo, a capacidade de satélite necessária para os Jogos do Rio 2016 dobraram em comparação à Olimpíada de 2012, o que permitirá uma transmissão com alta qualidade de imagem. “Eventos esportivos normalmente são a escolha das emissoras para testar novas tecnologias. Nos jogos deste ano, algumas emissoras e operadoras de conteúdo filmarão e transmitirão em tecnologia Ultra HD, 8K e até Realidade Virtual,” diz Jurandir Pitsch, vice-presidente de Vendas da SES para a América Latina. “Satélites são a infraestrutura ideal para possibilitar tudo isso, devido a sua confiabilidade e capacidade de oferecer suporte a conteúdo de alta qualidade, que exige alta largura de banda”. A operadora de satélite tem uma frota global de mais de 50 satélites e infraestrutura de solo que pode transmitir o evento, ao vivo, para mais de 4 bilhões de pessoas no mundo todo.

A empresa destinou quatro satélites (NSS-806, SES-4, NSS-7 e SES-3) para o evento e estima picos de capacidade utilizada de 310 MHz para transmissão direta

se processo, para facilitar o acesso de nossos clientes, criamos um hotsite dedicado ao evento (http://www.ses.com/olympicsrio). Atualmente, estamos provendo serviços principalmente por quatro satélites distintos, para diversos tipos de clientes que necessitam desde um pequeno uso de capacidade até clientes que precisam de múltiplos transponders. Além disso, temos capacidade disponível ad-hoc, para uso diário pelas emissoras de televisão, para transmissão de reportagens, com períodos que variam desde 15 minutos até algumas horas. As vendas, planejamento e operação são suportados por um grupo de pessoas em nossa área de uso ocasional (eventos) nos escritórios da


Reportagem <<

Holanda (Haia) e nos Estados Unidos (Princeton). As operações técnicas são gerenciadas através de nossa base operacional nos Estados Unidos em Woodbine. Além disso, nosso grupo no Brasil (São Paulo) também atuou fortemente no suporte às vendas, na parte contratual e regulatória para suportar os clientes internacionais. Panorama Audiovisual: A capacidade dobrada nestas Olimpíadas referem-se à necessidade de mais satélites, transponders, horas de transmissão ou volume de dados? Jurandir Pitsch: Os Jogos Olímpicos Rio 2016 estão sendo um evento bem maior do que foram os Jogos de Londres em 2012. Temos mais satélites, mais transponders e mais horas disponíveis para o evento. E nossa métrica equivale ao número de horas em canais equivalentes de 9 MHz disponíveis. Panorama Audiovisual: A SES é a provedora de satélite da organização do evento para distribuição global aos detentores dos direitos de imagem? Jurandir Pitsch: A SES é uma das operadoras de satélites do evento. Nós provemos serviços para as emissoras detentoras dos direitos oficiais que estão operando dentro do IOC, onde existe um pátio de antenas. Todos os satélites e as estações transmissoras são autorizadas pela Anatel no Brasil e atendem aos requerimentos regulatórios.

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Panorama Audiovisual: Quais são as emissoras que contrataram serviços específicos para o evento? Jurandir Pitsch: Dentre as principais emissoras suportadas pelas SES está a EBU/Eurovision, que distribui sinais para toda a Europa. Temos, também, emissoras líderes na Europa, Estados Unidos, África e Ásia contratando serviços de nossos satélites. Panorama Audiovisual: Foi necessária uma estrutura de suporte adicional para atender o evento? Jurandir Pitsch: Para o evento, deslocamos e reconfiguramos capacidade de nosso segmento espacial. A SES teve o cuidado de reservar capacidade desde o ano passado para garantir que houvesse capacidade suficiente para o atendimento das emissoras para os Jogos. Panorama Audiovisual: Existe uma estimativa as horas de transmissão ou percentual da infraestrutura da SES utilizada para transmitir os Jogos? Jurandir Pitsch: Estamos provendo capacidade em quatro satélites (NSS-806, SES-4, NSS-7 e SES-3) e estamos com amplas estimativas para as horas de transmissão para as Américas, Europa, Ásia e África. O pico de capacidade utilizada será de 310 MHz para transmissão direta, não incluindo dezenas de retransmissões que são efetuadas para as centenas de países. PA


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Especial

Fox Sports inaugura nova sede no Rio de Janeiro Localizados na Barra da Tijuca, os novos estúdios do canal unem tecnologia, arquitetura e sustentabilidade. Primeira grande operação é a cobertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Com uma área de 4 mil m², a nova sede da Fox Sports inicia suas operações na semana de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e servirá como novo marco para as operações do canal no Brasil e América Latina

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FOX Sports inaugurou uma nova sede no Brasil, que servirá como marco para as operações do canal no país e América Latina. Com tecnologia de ponta e selo LEED Gold, a sede iniciou suas operações na semana de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e centralizou a cobertura, produção e geração de conteúdo do FOX Sports deste grande evento para toda América Latina. Localizado na Barra da Tijuca, o novo prédio de três andares conta com uma área com 4 mil m², 20 salas técnicas, três estúdios, oito ilhas de edição de imagem e duas de som, três switchers, quatro estúdios de off tubes, 27 escritórios para abrigar toda a equipe e dois pisos de garagem subterrânea. “Estamos muito animados com a abertura deste grande projeto de infraestrutura que irá constituir, sem dúvida, um marco na história da FNG no Brasil e em toda a região; e evidencia os rumos do Grupo no país e também o crescimento do FOX Sports que atinge milhões de lares no Brasil”, explicou Carlos Martínez, Presidente de FOX Networks Group Latin America. Hernán Donnari, Vice-Presidente Sênior de Operações, Programação e Produção de FOX Sports Latin America acrescenta. “A nova sede é parte do nosso compromisso com os mais altos padrões de tecnologia de produção que contribuem para que o FOX

Sports continue sendo o destino número um em esportes”. “Uma obra deste porte ressalta que todo o nosso planejamento estratégico foi assertivo e merece uma ampliação. Muito além das transmissões esportivas, hoje o FOX Sports é uma marca consolidada e que merece um local próprio. Nosso público e parceiros comerciais merecem ter o melhor em imagens, informação e entretenimento esportivo para torcermos juntos! ”, afirma Eduardo Zebini, SVP & CCO do FOX Sports Brasil.

Inovações tecnológicas Preparada para o futuro e possíveis ampliações, a nova sede foi projetada com instalações flexíveis. Todo o prédio conta com fibra óptica de 10 gigabytes. A emissora conta com o sistema tapeless, com o armazenamento de conteúdo e dados realizados sem fitas ou qualquer outra mídia, tornando o FOX Sports uma emissora totalmente digital. Com a capacidade de produção estendida para cerca de 10 mil horas por ano de produção ao vivo, o canal segue a tendência mundial de se tornar uma emissora multiplataforma por meio da tecnologia IPTV. Nesse formato é possível unir a televisão com internet, sem perda de qualidade e ampliar o conteúdo exclusivo para mídias sociais, aplicativos como o FOX Play e outros meios.



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Especial

Detalhes da redação, estúdios, cabine de locução e controle central

Toda estrutura do prédio segue os padrões tecnológicos da sede nos EUA, bem como nas outras emissoras na Ásia, Europa e México, podendo transmitir e receber por fibra ou via satélite para qualquer parte do mundo. Entre as diversas ferramentas utilizadas para maior interatividade da cobertura esportiva está o uso de equipamentos que possibilitam a aplicação da “Realidade Aumentada”, permitindo que o mundo virtual se misture com cenários, apresentadores e assinantes.

Estúdios Com cenários de vanguarda e grande estrutura de videowall e telões, os três novos estúdios estão providos de iluminação computadorizada, 15 câmeras, áudio digital, completa flexibilidade e descentralização, devido à distribuição de fibra óptica. O “Estúdio 1” tem cerca de 170m²; já o “Estúdio 2” com 260m² e o terceiro está disposto no formato Newsroom, com vista para a área externa e tem cerca de 220m². Nos novos estúdios serão exibidos os programas “Bom Dia”, “Boa Tarde”, “Boa Noite FOX”, “Central FOX de Primeira”,“O Melhor do FOX Sports”, ”Central FOX, Rodada FOX”,“FOX Gol”, “Expediente Futebol” e toda a cobertura dos Jogos Olímpicos.

RIO 2016 Além do ponto avançado no IBC (International Broadcasting Center), toda a cobertura, produção e geração de conteúdo para a América Latina estará centralizada na nova sede. O FOX Sports Brasil dará total apoio logístico aos 200 profissionais do FOX Sports Argentina, Chile, Colômbia, México - que têm produções locais - e também cuidará de 10 a 12 sinais enviados para outros países latino-americanos. Da equipe brasileira serão cerca de 300 profissionais envolvidos. “Serão 24 horas de programação Olímpica nos nossos dois canais, onde faremos as transmissões ao vivo, reprises, análises e claro contaremos com os comentários de especialistas. Temos na América Latina o direito para todas as regiões. Faremos a nossa cobertura, e a América Latina a dela. Nós estaremos em total sinergia com nossas atividades, o que não significa dizer que teremos vantagem. Trabalharemos em conjunto para ampliar a nossa capacidade de produção”, explica Hernán Donnari. Sobre a cobertura dos Jogos Olímpicos, Luís Santos, vice-presidente de Engenharia e Operações do Fox Sports, destaca o planejamento iniciado há dois anos para atender aos interesses

“Buscamos referências internacionais e buscamos o que há de mais moderno para os nossos estúdios. Praticamente tudo esta baseado em fibra óptica e estamos preparados para o 4K”, destaca Luis Santos, vice-presidente de Engenharia e Operações do Fox Sports, acrescentando que “Os Jogos Olímpicos serão um laboratório do canal para o uso de realidade virtual 360°”



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Especial

“Projetamos a longo prazo e o espaço foi idealizado para receber futuras expansões. Vamos gerar empregos e consequentemente mais opções em nossa programação”, afirma Eduardo Zebini, SVP & CCO do FOX Sports Brasil.

específicos de cada operação da Fox na América Latina. “Começamos as solicitações à OBS com muita antecedência, prevendo uma cobertura abrangente deste que é o maior evento esportivo do mundo”. A operação da FOX contou com a recepção de 45 canais de vídeo por IP, incluindo canais exclusivos com clipes em super slow motion e melhores momentos, usando uma conexão de 1 Gbps. Através dela também era possível acessar os servidores da OBS e resgatar imagens de coletivas de imprensa e depoimentos dos esportistas na zona mista, por exemplo. Esta imensa quantidade de canais precisou ser integrada às plataformas gráfica e de exibição do canal. No IBC, o canal contou com uma estrutura compacta, com redação, dois switchers, duas salas de locução, uma pequena área de estúdio com câmeras de pan e tilt, canais de playout e ingest e uma área técnica para receber todos os sinais e trabalhar como um hub para os cinco países com operação da FOX na América Latina.

Construção sustentável Após um ano passando pelo processo retrofit- que modifica uma construção existente, o novo prédio foi projetado com materiais de baixa emissão de carbono, sistema de reuso e utilização controlada da água, coleta seletiva de lixo e projeto de iluminação inteligente. Outras medidas socioambientais também foram adota-

As equipes que controlam a iluminação dos estúdios trabalham em conjunto com as equipes de controle de vídeo

das; como o estimulo ao transporte alternativo e compartilhado, por meio da criação de um bicicletário e um estacionamento com vagas exclusivas para quem estiver com três ou mais pessoas dentro do carro. Por conta da sua preocupação com o meio ambiente, a nova edificação possuia principal certificação de construção sustentável para empreendimentos no mundo, o selo LEED Gold (Leadershipin Energy and Environmental Design). Utilizado em 143 países, o certificado é um sistema de orientação ambiental que incentiva a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade. É fornecido para construções que atendem as principais normas estabelecidas e que unem a redução ou eliminação dos impactos ao meio ambiente, junto com o bem-estar dos funcionários.


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Especial

O controle de exibição é o centro nervoso dos canais Fox Sports durante os Jogos Olímpicos

Colaboradores Idealizado para atender aos mais rigorosos padrões internacionais de edificação, o prédio foi integralmente concebido para oferecer maior comodidade aos colaboradores do FOX Sports, dentro do ambiente de trabalho. Sua localização privilegiada possibilitou a criação de um “Pranchário” para os funcionários adeptos do surf. E nos momentos de adversidade, todos poderão valer-se de uma área de descanso denominada de “Descompressão”. A nova sede também possui um grande refeitório – de design contemporâneo – e um amplo vestiário para a conveniência de todos os contratados. “Uma nova sede não pode ser focada completamente nos anseios da empresa; ela deve estar alinhada com os princípios sustentáveis e principalmente atender aos colaboradores, que realmente fazem o canal acontecer. Projetamos a longo prazo e o espaço foi idealizado para receber futuras expansões. Vamos gerar empregos e consequente-

mente mais opções em nossa programação”, conclui Eduardo Zebini. A inauguração oficial da nova sede do FOX Sports contará coma presença da direção da emissora, autoridades, empresários e personalidades do mundo esportivo.

Aplicativo para Olimpíada Os canais FOX Sports também lançaram seu aplicativo focado nos Jogos Olímpicos. Com o nome de “FOX SPORTS RIO 2016” o app tem transmissão ao vivo dos eventos esportivos, exibindo simultaneamente a programação dos canais FOX Sports e FOX Sports 2. Com design simples, navegação acessível e intuitiva; o aplicativo está dividido em quatro seções e contará com notícias atualizadas, calendário das competições, quadro de medalhas e ficha detalhada de todos os atletas. O “FOX SPORTS RIO 2016” pode ser acessado de qualquer dispositivo desde que esteja conectado à internet e está disponível para download na Apple Store, Play Store ou pelo foxsports.com.br PA


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Especial

A maior cobertura da história Como a Globosat transmitiu simultaneamente todos os eventos da Olimpíada via Cabo e OTT Fotos Fernando Frazão/Agência Brasil

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Globosat realizou durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 a maior cobertura em tempo real de sua história. Através da SporTV, a rede distribuiu 16 canais via cabo mais 40 canais via OTT em seus aplicativos (SporTV Rio 2016, Globosat Play e Globosat Play 4K) simultaneamente, permitindo aos espectadores não perder nenhuma das competições durante os jogos. Só via internet foram mais de 100 horas de programação, com direito à transmissão 4K em esportes específicos. O Aplicativo lançado pela empresa unicamente para os jogos, o SporTV Rio 2016, atingiu 1,1 milhão de downloads e, se somado aos demais canais OTT da programadora, foram mais de 6,1 milhões de horas consumidas. Durante o lançamento da estratégia do grupo Móvil para América Latina, antes do evento, Alberto Pecegueiro, diretor geral da Globosat, já deixava claro que esperava que os Jogos Olímpicos no Rio seriam o maior evento midiático do ano, sobretudo para a TV por assinatura. “Infelizmente ainda não temos a dimensão do que vão ser as Olimpíadas no Brasil, até por conta do cenário político do país, mas certamente será gigantesco sob todos os aspectos”. Na ocasião, a Globosat anunciava que colocaria 16 canais lineares no ar, 100% em alta definição. Foram mais 40 canais pela Internet, distribuídos pelo aplicativo Globosat Play, SporTV Rio 2016 e Globosat Play 4K. “A grande dificuldade nesse momento é justamente conseguir organizar e mostrar ao telespectador tudo o que ele pode acompanhar. Porque tudo o que acontecer nos jogos estará disponível em qualquer plataforma”. Era ciente que as três emissoras abertas do país (Band, Record e Globo) entrariam na disputa ferrenha pela audiência, mas seria impossível fazer uma cobertura completa dos jogos, principalmente graças à pressão de sua grade de programação tradicional. Já na TV por assinatura, quatro programadoras retransmitiram os direitos (Globosat, que é a detentora com Fox, ESPN e Band, licenciadas), sendo que além dos 16 canais lineares do SporTV, foram mais dois canais da Fox Sports, um da Bandsports e três da ESPN. “Quando pensamos em fazer uma transmissão que levasse absolutamente tudo o que está acontecendo nos Jogos Olímpicos, isso só foi possível porque a Net abraçou o projeto desde o começo, garantindo essa distribuição”, diz Pecegueiro. Ele lembra que em Londres a programadora tinha quatro canais. Ou seja, terá agora quatro vezes mais, fora a transmissão pela Internet.

Novos Switchers SAM Como parte desta operação, Globosat adicionou dois novos switchers Kahuna 9600 para sua sala de controle, visando entregar a cobertura em qualidade HD para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Os canais SporTV, SporTV2, SporTV3 e SporTV4 utilizaram os switchers para gerenciar toda a produção dos jogos em agosto. A Globosat escolheu as soluções da SAM devido à natureza altamente sofisticada da produção envolvida na transmissão das Olimpíadas. Com os Kahuna, a Globosat pode incorporar sinais já tratados e dar saída facilmente ao conteúdo HD nos quatro canais. Outro fator importante para a Globosat foi o fato dos Kahuna poderem gerenciar entradas IP, o que é crucial, uma vez que a Globosat usará links IP para entregar mais de 90 sinais de uma grande variedade de locais


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de competição em todo o país, assim como da sua sede. “Não ter uma estratégia de pensar à frente para as Olimpíadas seria um grande risco”, diz Lourenço Carvano, diretor de engenharia da Globosat. “Nós reconhecemos que investir em um switcher SAM Kahuna para os jogos significa que nós adquirimos uma tecnologia à prova do futuro que não irá só se pagar durante os eventos iminentes, como as Olimpíadas, como nós oferecerá uma solução de longo prazo para qualquer outro desafio que nós viermos a encontrar no caminho. Não ter uma Kahuna seria um risco ainda maior”, ressalta. Para o diretor de vendas regional da SAM, Felipe Andrade, o grande desafio dos Jogos Olímpicos é que existem muitos eventos acontecendo ao mesmo tempo em toda a cidade. “Ao invés de ter que lidar com um evento aqui e ali e poder se focar, o Kahuna permite

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que a Globosat tenha uma estratégia de migração IP completa para gerenciar o projeto inteiro, tanto na sua própria sede como nas emissoras remotas. Nós sabemos o quão versátil a equipe da Globosat é e esperamos ver uma produção surpreendente em Agosto”, finaliza.

Grafismo, automação e MAM Produzindo uma média de 70 eventos esportivos ao vivo a cada final de semana, a Globosat utilizou os sistemas de sala de controle Viz Opus para rodar os 13 canais temporários dedicados à Olimpíada. Integrados com o sistema de tráfego e de gerenciamento de conteúdo para intervalos comerciais, a ferramenta de gerenciamento Showmaker para o Viz Opus foi usado para organizar e fazer o playout de conteúdo. Ao mesmo tempo, o Showmaker também ex-


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Especial

Tektronix apoia Globosat na produção do Jogos Olímpicos A Globosat produziu durante os Jogos 16 canais para distribuição por cabo e satélite, e 56 canais para distribuição por internet, incluindo 40 canais que traziam apenas o áudio ambiente. Para aferir a qualidade das imagens em toda a rota de distribuição, duas unidades do analisador de vídeo SPG8000A estiveram em funcionamento, nesta que foi a primeira aplicação do equipamento para transmissões ao vivo sobre IP em toda a América Latina. Os equipamentos geram sinais de sincronia e referência como o NTP (Network Time Protocol), gerando correlações, e são capazes de operar em redes com conexões SDI e IP, num cenário que tende a ser muito comum neste momento em que as transmissões broadcast migram para o ambiente IP. “A mudança para uma infraestrutura toda baseada em IP vai continuar depois dos Jogos Olímpicos, mas nós queríamos aproveitar ao máximo a tecnologia IP em rede já neste importante evento”, disse Lourenço Carvano, diretor de engenharia da Globosat. “Com a ajuda da Tektronix, estamos confiantes na nossa capacidade de trabalhar em um ambiente SDI/IP híbrido, ajudando-nos tanto a reduzir os custos quanto a entregar uma transmissão de alta qualidade para o nosso público.” A indústria de broadcast está no início de uma migração revolucionário para infraestruturas totalmente IP. No entanto, grandes investimentos já realizados em tecnologias e fluxos de trabalho significam que essa transição ocorrerá em fases, criando a necessidade de testes e monitoramento de soluções como as feitas pelo SPG8000A, que pode suportar ambientes híbridos IP e SDI.

“Produzir os Jogos Olímpicos com uma infraestrutura baseada em IP é um esforço extremamente ambicioso. Nós tivemos a oportunidade de trabalhar com Globosat em outros grandes eventos como a Copa do Mundo FIFA 2014 e eles estão claramente empenhados em garantir a sua cobertura com imagens perfeitas para os espectadores”, disse Charlie Dunn, gerente geral da linha de Produtos de Vídeo da Tektronix. “Ao oferecer soluções projetadas para suportar ambientes de IP/ SDI híbridos, estamos permitindo que Globosat aproveite as mais recentes tecnologias IP, otimizando a qualidade da transmissão dos Jogos”.


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portava e atualizava a lista de intervalos comerciais no sistema de tráfego da Globosat. Em 2015, a programadora instalou um sistema de automação de estúdio Viz Mozart em todas as 12 salas de controle de produção no seu centro de produção permanente do Rio de Janeiro. Todos estão foram usados para a produção de coberturas ao vivo dos Jogos e oferecem o grafismo em tempo real e o controle de vídeo, utilizando o sistema de playlist Viz Trio que era reproduzido via servidores Viz Engine. “Nós precisávamos de uma maneira rápida e eficiente de gerenciar uma quantidade gigantesca de conteúdo vindo dos Jogos. Isso inclui vídeo, áudio, dados e múltiplos feeds ao vivo para 8 dos 16 canais dedicados”, disse Lourenço Carvano, diretor de engenharia da Globosat. “Nós estávamos muito confiantes na capacidade do Viz Mozart de gerenciar nosso design em todos os nossos canais adicionais, simultaneamente alimentando os streams de vídeo ao vivo com nosso áudio local e adicionando os intervalos comerciais personalizados em uma solução única e de baixo custo”, ressalta. Com essa quantidade gigantesca de programação, a Globosat utilizou também o sistema de MAM Viz One para gerenciar seu conteúdo utilizado posteriormente nos programas de análise das competições. As equipes de produção usaram o sistema em toda a produção para o ingest, catalogação, arquivamento e edição. O Viz One inclui capacidades de logging poderosas que permitem que os usuários enriqueçam os metadados ao adicionar novos marcadores, palavraschave, anotações e descrições de cenas. Todas essas funcionalidades permitiram que a Globosat facilitasse seu fluxo de trabalho e ajudou editores, produtores e jornalistas a encontrar os arquivos certos o

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mais rápido possível. Todo o conteúdo de vídeo do Viz One era reproduzido ao vivo utilizando os mesmos servidores de vídeo Viz Engine que davam saída aos grafismos da sala de controle. Para melhorar ainda mais a programação da Globosat, sistemas de grafismos com realidade aumentada foram implementados no estúdio panorâmico do parque olímpico. A solução Viz Virtual Studio possibilitou mostrar placares, gráficos explicativos e outros projetos que ajudaram os apresentadores a ilustrar as análises pós-evento. “Para um evento cultural tão importante como os jogos, o enriquecimento da audiência é primordial”, diz Petter Ole Jakobsen, CTO da Vizrt. “A Globosat criou um fluxo de trabalho extremamente poderoso mas muito eficiente usando as capacidades de cada uma das nossas ferramentas”, finalizou. Outra empresa que trabalhou em pareceria com a Globosat para a entrega de sua maior e mais ousada cobertura foi a Pebble Beach. “Nossa parceria com a Pebble Beach Systems nos proporciona o conforto necessário em nosso playout, diante do tamanho e complexidade de toda a infraestrutura adicional que estamos montando para a transmissão dos Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse Fabrício Faria Santana, Analista de Projetos para a Globosat. “Graças a nossos parceiros, estamos inovando bastante e dobramos a nossa capacidade de produzir eventos ao vivo simultâneos”. A Globosat usa o sistema Marina para o controle automatizado do ingest e playout, bem como para a gestão de fluxo de trabalho e conteúdo. A revenda da Pebble Beach Systems no Brasil, Videodata, forneceu as soluções para a Globosat, juntamente com servidores de vídeo ChannelPort da Harmonic e sistemas gráficos Opus da Vizrt. A Videodata


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Especial

foi responsável pelo desenvolvimento, implementação e suporte para a expansão de canais, bem como todas as atualizações do sistema. O Marina controla os oito conjuntos de canais dos servidores ChannelPort da Harmonic. Estes sistemas ficam a maior parte do dia recebendo conteúdos ao vivo de eventos através de um sistema Opus da Vizrt, inclusive com a inserção de logomarca do canal. Durante a noite, a automação Marina comanda completamente a exibição das reprises, sequenciando o material previamente transferido para o storage dos ChannelPort, e adicionando também a logomarca do canal. Além disso, a programadora está utilizando os canais principais e de backup através do sistema de playout integrado (CiaB) Dolphin da Pebble Beach Systems para gerar sinais para a UM no Rio Fan Fest. Um sinal de “Beauty Cam” é inserido no canal linear da Globosat via o sistema de playout Dolphin.

Rede Globo: Sucesso também na TV Aberta

Foto: Globo/João Miguel Junior

“O controle dos ChannelPort via Marina simplifica a cadeia de grafismo de exibição, substituindo-os por somente um equipamento, sem abrir mão das vantagens da interface do nosso sistema de automação atual, além de tornar a mudança transparente do ponto de vista operacional”, explica Luiz Cláudio Costa, Especialista em Desenvolvimento de Tecnologia da Globosat. Os sistemas estão controlando os 16 canais de TV esportivos da Globosat, dos quais 8 são canais de um projeto anterior.

Transmissão em 4K Não foi só via TV Paga que as organizações Globo fizeram história nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A emissora de TV Aberta registrou a melhor coleção de índices desde 1996, combatendo a recente queda de audiência da TV tradicional com muita criatividade e tecnologia. Além da consolidação da tecnologia OTT via aplicativos Globo Play e transmissão ao vivo dentro do site do Globo Esporte, a emissora ainda inaugurou sua nova Unidade Móvel 4K IP, a primeira do mundo (veja a reportagem completa na Panorama Audiovisual 64), para a produção dos jogos de vôlei no Maracanãzinho. Outro marco destas olimpíadas foi a primeira transmissão terrestre 8K do Brasil, realizada em parceria com a emissora japonesa NHK no Museu do Amanhã (veja cobertura completa na página 52). Ao todo, o Projeto Olímpico foi resultado de 500 dias de trabalha antes da cerimônia de abertura. Confira alguns números: • Foram 100 horas de transmissão ao vivo e 160 horas no ar; • Mais de 2 mil profissionais trabalhando • Mais de 40 Comentaristas • 1300 m2 de estúdios entre o Estúdio Olímpico (500m2) e o IBC (800m2) • 177 milhões de pessoas atingidas pela programação • Crescimento de 43% na audiência com relação à Londres 2012 • 6,5 Milhões de Usuários no Globo Play e globoesporte.com • 9 Milhões de Usuários VOD • 28,2 milhões de visualizações de vídeo pela internet

A transmissão da semi-final e da final da Eurocopa em 4K por aplicativo de streaming a smart TVs atingiu uma audiência total de 150 mil pessoas, das quais, 80 mil apenas na final. Na visão dos envolvidos, foi um sucesso. A transmissão ocorreu sem falhas e a quantidade de pessoas que se conectaram superou mais de uma centena de vezes piloto realizado durante o Rock in Rio, ano passado. Com o desempenho, a Globosat decidiu transmitir também a abertura das Olimpíadas no Rio de Janeiro, a cerimônia de encerramento, e vai também exibir em 4K jogos de futebol e de basquete do evento. A empresa estuda, ainda, a possibilidade de transmitir com tecnologia HDR. Todo o conteúdo será acessível gratuitamente por meio de aplicativo da Globosat Play, instalado em smart TVs Samsung, Sony, LG. A tecnologia de streaming usada é 100% brasileira, desenvolvida pela empresa fluminensa Storme Security, que também vai fornecer parte dos sistemas de reconhecimento de placas de carros e de rostos durante os Jogos Olímpicos para as forças de segurança. Wanderley Abreu, CEO da Storm, conta ao Tele.Síntese que o streaming será feito a partir do sinal integral da NBC, a empresa contratada pelo Comitê Olímpico para fazer o broadcast dos jogos, provavelmente sem câmeras adicionais usadas pela Globo. Em algumas smart TVs, como as da marca LG, além das imagens, o usuário poderá acessar dados adicionais. A Globosat ainda não decidiu se quer, também, oferecer opções de escolha de câmeras, o que deve acontecer na transmissão para quem se logar pela internet no site da


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Globo para ver a Rio 2016. A Storm também é a responsável pelo streaming para o portal web da emissora.

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Teste na UEFA Durante a Eurocopa, a Storm fez o streaming de três perfis diferentes de vídeos, para atender às diferentes bandas dos usuários e a compatibilidades dos modelos de TV. Isso exigiu uma saída de 40 mbps da Globosat, e levou a Storm consumir nada menos que 150 Gbps. “Fizemos três profiles diferentes de 4K, um de 50 frames por segundo, a 20 Mbps; outro de 30 Fps a 12 mbps; e mais um a 30 Fps a 16 Mbps, este para as TVs Samsung”, conta Abreu. Como o aplicativo também funcionava em TVs inteligentes HD e Full HD, a empresa transmitiu ainda diversos perfis de vídeo nessas resoluções. Durante as Olimpíadas, ele espera que a audiência por evento transmitido em 4K seja de 150 mil pessoas, quase o dobro do que aconteceu na Eurocopa. “Em HD terá ainda muito mais, serão 46 canais passando todos os eventos”, lembra. Esses canais serão exclusivos da web. O teste na final de futebol das seleções europeias teve a intenção de ver a aderência ao produto e a robustez da tecnologia. A empresa ampliou a distribuição por CDN do conteúdo, usando sete parceiros, entre eles, Amazon e Akamai. Apenas com CDN, o investimento nessa transmissão, incluind 4K, Full HD e HD, foi de R$ 200 mil. “Estamos desenvolvendo a tecnologia em parceria com a Globosat há um ano”, ressalta Abreu. O Globosat Play não é o primeiro aplicativo transmissão de conteúdo audiovisual feito pela Storm. “Estamos por trás de todos os ‘Plays’ do mercado”, conta o CEO da empresa, que tem oito anos, pouco mais de 100 funcionários e receita anual ao redor de R$ 15 milhões. Segundo ele, o que mais impressionou no piloto da UEFA, porém, não foi o bom desempenho da tecnologia. “Nos surpreendeu tanta gente usar 4K. Na experiência anterior do Rock in Rio, foram mil pessoas. Houve um salto enorme em um ano”, conclui. PA

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Canon realiza mega operação de suporte durante Jogos Olímpicos Rio 2016 Foram 10 técnicos de suporte de diferentes países para atender as cerca de 300 lentes usadas pelas emissoras na cobertura do evento

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ferecer a maior cobertura televisiva de todos os tempos não é um trabalho que fica somente nas mãos das emissoras. Para garantir que tudo corresse na mais perfeita harmonia durante todos os 17 dias dos Jogos Olímpicos Rio 2016, os provedores de tecnologia também tiveram que montar grandes operações in-loco para garantir que todos os equipamentos usados funcionassem perfeitamente e que qualquer eventual problema ou mal funcionamento fosse resolvido instantaneamente. Foi o caso da fabricante japonesa Canon que preparou uma mega operação de suporte para seus clientes presentes nos jogos como já é tradição neste tipo de evento. “A CPS (Canon Profesional Services) está sempre presente dentro da Olimpíada como uma forma de fornecer à nossos clientes um espaço dedicado que garanta que seus equipamentos vão continuar funcionando durante esta transmissão crítica”, explica Edson Thomioka, supervisor técnico da Canon do Brasil e um dos responsáveis da operação. Thomioka fez parte da equipe de 10 técnicos enviados pela Canon ao

Rio de Janeiro para realizar toda a operação durante os jogos. “Formamos uma equipe com técnicos vindos de diferentes partes do mundo, sendo dois aqui do Brasil e os demais da América do Norte, Europa e Ásia. Desta forma, cada qual tinha intimidade para atender as emissoras de suas regiões da melhor maneira possível”, explica. Para as emissoras brasileiras, o trabalho começou ainda no período de preparação dos jogos. Com uma semana de antecedência, os técnicos realizaram um trabalho de ‘Clean&Check’, ou seja, checagem e limpeza, de todas as lentes broadcast das emissoras brasileiras envolvidas na transmissão, operação realizada no Centro de Assistência Técnica Broadcast da Canon no Rio de Janeiro, localizado no Polo Rio Cine Vídeo. Com a chegada dos jogos, a Canon montou um estande dentro do MPC (Main Press Center) e do IBC (International Broadcast Center). Dentro deste espaço a equipe da fabricante esteve disponível 24/7 para fazer o atendimento de clientes de fotografia e broadcast para realizar reparos simples. “Tudo era feito direto dentro do MPC ou IBC. Claro que caso o cliente precisasse de um trabalho mais elaborado, como uma sala de projeção ou um colimador, nós também disponibilizamos a central de assistência técnica do Rio de Janeiro”, explica Thomioka. Apesar de os números oficiais ainda não estarem fechados, estimase que cerca de 300 lentes broadacst da Canon, portáteis ou box, foram usadas durante os jogos, inclusive pelas emissoras brasileiras. “Foi um trabalho intenso, sobretudo com a Globosat, porque havia várias lentes com problemas nos comandos de zoom e foco que precisavam de reparo e não tivemos oportunidade de realizar antes dos jogos”, conta. “Além disso, a emissora usou uma unidade móvel que estava em São Paulo para as transmissões, então tivemos que realizar o trabalho também na capital paulista”, conclui Thomioka. A operação de suporte da Canon continua a todo vapor durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016 nos mesmos moldes já realizados. As emissoras brasileiras ainda vão poder contar com o serviço de ‘Clean&Check’ pós-jogos, completando o ciclo de operação crítica da melhor maneira possível. PA

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Esporte e Realidade Virtual, combinação de sucesso Edição 2016 dos Jogos Olímpicos incorporou tecnologias inovadoras para análises da arbitragem, técnica e experiência de usuário final.

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Globosat, SporTV e Samsung anunciaram uma nova maneira para os consumidores experimentarem a emoção dos Jogos Olímpicos. Pela primeira vez, vídeos em Realidade Virtual (RV) e 360 graus estarão disponíveis para smartphones Samsung Galaxy selecionados e compatíveis com o Samsung Gear VR através do aplicativo SporTV VR. O aplicativo SporTV VR vai oferecer até 100 horas de programação em Realidade Virtual e 360°, incluindo as Cerimônias de Abertura e Encerramento, basquete masculino, ginástica, vôlei de praia, ginástica artística, esgrima, salto ornamental e atletismo, além de pacotes com destaques desses esportes. Todos os dias vídeos selecionados sob demanda também estarão disponíveis no aplicativo. “Os fãs dos Jogos Olímpicos agora vão poder acompanhar os melhores atletas do mundo enquanto eles competem em alguns dos eventos mais populares da Rio 2016 de uma forma totalmente nova: através da realidade virtual”, disse André Varga, diretor de Dispositivos Móveis da Samsung Brasil. “Estamos entusiasmados em trabalhar com a Globosat nesta empreitada inédita, conectando os fãs diretamente à ação no Rio, através de histórias contadas em 360 graus, realidade virtual e de nossos telefones Galaxy”, concluiu. Para Bianca Maksud, Diretora de Marketing e Produto dos canais de esportes da Globosat, “a Rio 2016 será um marco em termos de produção, transmissão e tecnologia em comparação a todos os jogos anteriores. O Sport TV vai transmitir ao vivo 100% de todas as competições em 56 canais, 16 deles na TV. Estamos muito orgulhosos de oferecer aos fãs do esporte essa inovação.” Roberto Primo, diretor de tecnologia da Globosat, diz que “estes são os Jogos em que o estado da arte da tecnologia converge para a televisão”. “Acredito que a TV ao vivo começou um ciclo virtuoso que vai colocar o usuário como o centro da experiência, em que cada detalhe vai contribuir para aumentar o prazer de assistir.” A Realidade Virtual mergulha o espectador em um ambiente real ou imaginário, seja criando uma experiência similar à realidade em algum lugar do mundo concreto, seja colocando o espectador em ambientes simulados, como em um jogo de realidade virtual. Os telefones Galaxy S7, Galaxy S7 edge, Galaxy S6, Galaxy S6 edge, Galaxy S6 edge+, Gala-

Foto: Carrie Bowden/sportsvideo.org

xy Note 5 e o Galaxy Note 7 da Samsung, quando pareados aos óculos de realidade virtual Samsung Gear VR, proporcionam uma experiência totalmente imersiva com conteúdo em 360 graus, o que permite aos usuários desfrutar de um catálogo cada vez maior de jogos premium e de entretenimento, aplicativos, fotos e vídeos, onde quer que estejam.

NBC e BBC também entram no jogo Pouco antes do começo dos jogos, a emissora americana NBC anunciou que ofereceria cobertura em realidade virtual de parte da programação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Fruto de uma parceria com a Samsung, a novidade, no entanto, esteve disponível exclusivamente para alguns usuários dos EUA que possuam smartphones Samsung Galaxy e o Gear VR através do aplicativo da NBC Sports. Ao todo, foram 85 horas de programação em realidade virtual que foram capturados pela Olympic Broadcasting Services (OBS), braço do Comitê Olímpico Internacional responsável pela produção e distribuição do sinal oficial dos Jogos Olímpicos. A programação incluiu as cerimônias de abertura e encerramento, basquete masculino, ginástica, atletismo, vôlei de praia, mergulho, boxe e esgrima. “O maior evento esportivo do mundo é sempre uma vitrine das tecnologias inovadoras e estamos muito contentes em fazer essa parceria com a Samsung e a OBS para trazer aos nossos espectadores uma visão ainda mais próxima da ação que as Olimpíadas trazem”, disse Gary Zenkel, presidente da NBC Olympics. Para o CEO da OBS, Yiannis Exarchos, a tecnologia VR traz um potencial enorme para a indústria de transmissão esportiva, oferecendo uma experiência de usuário realmente imersiva. “Nosso primeiro teste foi em Lillehammer, juntamente com a Samsung, durante os Jogos Olímpicos de Inverno, e foi um grande sucesso. . A inglesa BBC também apostou no modelo, com o mesmo tipo de parceria, oferecendo as 85 horas de programação em realidade virtual por meio de seu App dedicado aso jogos. “A BBC entregou a primeira olimpíada realmente digital em Londres 2012 e nós continuamos a desenvolver e melhorar nosso serviço de entrega desde então”, explica Justin Barritt, gerente de produção executiva da BBC Sport. “Agora estamos rompendo novas barreiras para, mais uma vez, trazer às pessoas a ação de uma forma inovadora”. PA



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Especial

Uma Olimpíada em 8k Os jogos Rio 2016 serviram como arena final de teste para transmissão em 8K de eventos esportivos.

Unidade móvel da NHK foi o centro de produção da cobertura em 8K das Cerimônias de Abertura e Encerramento, além de diversas competições esportivas. Foto: Divulgação

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ogo no começo de 2013, quando Tóquio foi anunciada como cidade-sede para os jogos olímpicos de verão de 2020, a equipe da NHK junto do Ministério das Comunicações do Japão afirmaram que o evento seria transmitido em sua integralidade em 8K via ISDB em rede aberta. A notícia abriu uma grande corrida tecnológica entre fabricantes, fornecedores e desenvolvedores de tecnologia para atender as demandas da emissora japonesa à tempo, transformando as grandes transmissões esportivas que se seguiram em verdadeiras arenas de teste. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 também trouxe o caráter de testes com a diferença de que a tecnologia parecia muito mais preparada agora. Diversas fabricantes usaram o ensejo do evento para colocar a prova já seus primeiros produtos que deverão estar de fato funcionando no advento dos jogos. No fim do ano passado, a Ikegami anunciou que tinha construído e fornecido a primeira unidade móvel 8K do mundo para a emissora pública japonesa NHK, pioneira na pesquisa e desenvolvimento desta tecnologia. E após alguns testes, a emissora está confiante em trazer a UM para a produção da primeira Olimpíada nesta resolução. Com a 4ª geração de câmeras Ikegami SHK-810 e capacidade de produzir um som surround 22.2, a unidade móvel será a central de produção para a cobertura em 8K das Cerimônias de Abertura e Encerramento, além de algumas competições esportivas. A nova geração das câmeras SHK-810 é equipada com um único sensor Super 35 CMOS e possui um tamanho e peso 90% menor

em comparação à primeira geração. Para garantir a máxima qualidade do serviço, a Ikegami já anunciou que uma equipe dedicada de engenheiros irá acompanhar a UM para assegurar o desempenho das câmeras. “As Olimpíadas representam o que há de melhor quando se fala em paixão, excelência e conquista”, diz Hiroshi Akiyama, diretor de marketing da fabricante. “O compromisso da Ikegami com esses princípios é evidente pela nossa extensa presença nas coberturas em 8K do Rio 2016. Nós estamos muito contentes em ofertar à muitos espectadores em todo mundo a primeira experiência em

Especificações da UM Dimensões Switcher Roteador DSK Cameras Gravador Replay Áudio

2,4m (L) x 3,3m (A) x 11,9m (C) 16 entradas 4 saídas 1M/E 8K, 4K e HD(2K) 8K 4 tipo imposes 10 unidades 8K Ikegami SHV-8000/SHK-810 4 Unidades de Gravadores 8K 4 Unidades de Servidores 8K MADI


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Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Foto: Divulgação

Reportagem <<

8K que eles terão, com nossa tecnologia de ponta e nossa equipe brilhante”, ressalta. A cobertura será transmitida em sessões especiais no auditório do Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio, graças à uma parceria entre a Rede Globo e a NHK. Será a primeira vez no mundo em que haverá uma transmissão terrestre ao vivo em 8K, aberta ao público, que

foi viabilizada pela utilização racional do espectro eletromagnético. Para possibilitar a conexão entre o datacenter da Globo.com e o local de exibição, foi usado um sistema óptico com multigigabit de capacidade de transmissão da Padtec. O projeto desenvolvido e produzido pela fabricante inclui o fornecimento de equipamentos da plataforma LightPad, que permite agregar diversos sinais clientes em uma única fibra óptica, por meio da tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing). “A plataforma LightPad foi selecionada para esse projeto por possuir suporte a protocolos específicos para a transmissão de vídeos em alta resolução, com alta capacidade de transmissão. Usamos todo o nosso know-how para analisar as necessidades do projeto e propor a alternativa técnica mais adequada”, afirma Argemiro Sousa, diretor de Negócios da Padtec. “Essa parceria reforça o compromisso da Padtec em fornecer soluções inovadoras que permitam a entrega de serviços alinhados à flexibilidade exigida pelo mercado”, acrescenta. Empregando sua equipe de serviços profissionais, a Padtec também será o braço de serviços responsável pela implantação no site da Rede Globo e pela operação e manutenção da rede durante o evento. “A solução completa da Padtec – que envolve desde o planejamento do sistema até a sua instalação e comissionamento – acrescenta maior solidez à empresa, que atualmente possui uma estrutura de serviços com mais de 40 pontos de presença, distribuídos por todas as regiões do país, e conta com profissionais altamente qualificados e equipamentos de última geração”, completa Argemiro. PA


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Especial

Esportes no centro da estratégia Louis Hernandez, Chairman, Presidente e CEO da Avid, conta como a companhia ajudou dezenas de emissoras a preparar e exibir milhares de horas de programação durante as Olimpíadas Rio 2016. Por Fernando Gaio

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volume brutal de imagens distribuídas pelo mundo nas Olimpíadas do Rio de Janeiro seguiu um caminho complexo e veloz entre as câmeras e as telas dos espectadores, com ferramentas para criação e exibição de reportagens conectadas e compartilhando recursos. Assim foi possível catalogar, selecionar, editar e acrescentar dados ao material gerado durante a competição. Da mesma forma, os gráficos, a realidade aumentada e virtual multiplicaram sua importância nas transmissões ao vivo, como conta Louis Hernandez na entrevista a seguir. Panorama Audiovisual: Como você define a participação da Avid nestes Jogos Olímpicos? Louis Hernandez Jr.: Nós estamos muito felizes por estar no Rio de Janeiro, dando suporte a emissoras de televisão de todo o mundo, incluindo parcerias que vão desde a OBS e a NBC, até empresas do Vietnã e da Nova Zelândia. Aqui, a visão Avid Everywhere está presente em destaque. Como você sabe, David Mazza – Diretor Técnico da rede norte-americana NBC – que foi um dos primeiros a utilizar a plataforma Avid Media Central, nestes Jogos Olímpicos usando o conceito Avid Everywhere de maneira intensa, no âmbito editorial, no áudio, na mixagem, na edição e até no armazenamento e exibição, incluindo as capacidades de acessar conteúdos por web browser a qualquer momento. E ele na está sozinho.

Louis Hernandez: Estas são as Olimpíadas da eficiência de processos e da imersão dos espectadores nos conteúdos transmitidos

Panorama Audiovisual: Quais tecnologias predominam nestes jogos? Louis Hernandez Jr.: Todas (risos). Eu penso que o destaque não está em uma tecnologia, mas em fazer tudo de modo eficiente. Muitos dos nossos clientes têm equipes pequenas aqui no Rio e precisam acessar e editar grandes quantidades de material a qualquer momento e de qualquer lugar, por isso é necessária uma infraestrutura mais colaborativa para compartilhar os arquivos. Posso dizer que uma das tecnologias mais proeminentes está no Avid Media Central, que é usado para editar, armazenar e gerenciar mídia. Provavelmente, esta é a primeira vez que vemos tecnologias imersivas como realidade virtual e realidade aumentada serem utilizadas com tanta intensidade em um evento. Os gráficos e dados acrescentados para enriquecer as transmissões esportivas são usados há muito tempo, mas desta vez pudemos ver as ferramentas trabalhando muito melhor e por um preço muito inferior. As empresas de mídia estão usando estas tecnologias de maneira mais intensa e sofisticada para contar suas histórias e os espectadores têm uma experiência muito mais intensa durante uma partida de vôlei, por exemplo.


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Especial

Foto: Carrie Bowden/sportsvideo.org

Os esportes têm importância crucial na lucratividade das emissoras e estão no centro das atenções da Avid, que integrou soluções para slow motion, cenário virtual, realidade aumentada e realidade virtual para simplificar o fluxo de produção

Panorama Audiovisual: Toda esta tecnologia tem um preço. Como viabilizar seu uso? Louis Hernandez: Os detentores dos direitos de transmissão pagam um valor expressivo pelos Jogos Olímpicos, mas os seus orçamentos estão sempre encolhendo. Todos estão sob pressão para economizar e manter a competitividade. A chave para isto é eficiência, por isso o Media Central é parte da resposta, uma vez que combina armazenamento, gerenciamento, distribuição e gráficos de alto nível, entre outras ferramentas integradas. Alguns dos nossos clientes têm nos procurado com um orçamento 30% menor, buscando mais recursos e mais formas de distribuição. É um diálogo que tem se intensificado em todos os países, incluindo onde há investimento estatal nas empresas de mídia e os orçamentos eram um pouco mais folgados. A nossa resposta é promover a eficiência. Panorama Audiovisual: Explorar novas formas de apresentar os dados sobre os jogos e enriquecer o material apresentado é um fator essencial neste momento? Louis Hernandez: Os gráficos e a realidade aumentada em particular ganharam importância adicional nestas olimpíadas. Se você olhar para as maiores emissoras de TV no mundo, todas dão muito valor para esta questão. Da NHK japonesa a Televisa mexicana. A TV Globo, que é dos nossos principais parceiros e uma das mais sofisticadas emissoras do mundo, também utiliza as mais recentes tecnologias de distribuição através de novas mídias. Neste ponto devemos dizer o quanto é importante ter a tecnologia Orad conectada à plataforma Media Central. Agora, se você quer adicionar gráficos ou slow motion às transmissões esportivas está tudo mais integrado e a economia é muito grande. Panorama Audiovisual: Qual é a importância dos esportes para a estratégia da Avid? Louis Hernandez: Os esportes estão no centro da nossa estratégia. Nós temos um histórico de sucesso em ferramentas criativas e sabemos que o grande desafio para as empresas de mídia de hoje manter suas redes apresentando notícias e esportes de maneira relevantes.

Nós também sabemos que os esportes são uma peça fundamental para os broadcasters sobreviverem no mercado atual e, por isso, eles precisam ter excelentes ferramentas como as oferecidas com as soluções Orad em um pacote integrado. Panorama Audiovisual: Grandes empresas do mercado broadcast estão repensando a maneira como trafegam os dados de mídia. Ao mesmo tempo, há uma pequena guerra em torno de protolocos de comunicação que prevalecerão. Qual é a posição da Avid neste cenário? Louis Hernandez: Tudo está mudando e quem trabalha com cabeamento SDI está migrando para um fluxo IP. Isso envolve novas conexões e protocolos que já são oferecidas pela Avid, pensando na redução de cabos, exatamente como acontece nas nossas residências. Quanto aos protocolos, seria um erro criar um protocolo proprietário. Somos uma empresa com soluções acessíveis e as nossas plataformas são tão populares porque estão abertas a conexões com soluções de um grande número de empresas. O caminho para economizar na produção passa pelo compartilhamento de ferramentas, bem como o trabalho colaborativo na nuvem. No último ano tivemos um crescimento de 400% nos nossos serviços por assinatura baseados na nuvem exatamente pela redução de custo que promovem, portanto, ressalto que essa disputa por padrões e protocolos é um engano. Panorama Audiovisual: Nestes Jogos Olímpicos a produção baseada na nuvem é uma realidade? Louis Hernandez: Todos entendem o conceito como algo interessante, mas se questionam sobre a segurança, velocidade de transferência e disponibilidade dos arquivos. Hoje temos muitas pessoas usando a nuvem para trabalhos colaborativos, mas grandes empresas de mídia ainda avaliam como adotar de vez este conceito. É algo em andamento e temos grandes projetos para os próximos meses. Aqui nos Jogos temos muitas pessoas gerenciando, acessando e manipulando dados através de redes, remotamente, em pontos selecionados. Tenho certeza que na próxima olimpíada você verá grande parte da operação baseada na nuvem. PA



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A 24ª edição da Exposição Internacional para a Indústria Audiovisual (CAPER) será realizada entre os dias 28 e 30 de Outubro, no Centro Costa Salguero, em Buenos Aires, Argentina. O evento é promovido pela Cámara Argentina de Proveedores y Fabricantes de Equipos de Radiodifusión e atrai principalmente visitantes argentinos, mas também da América Latina. www.caper.org.ar

18 a 20 Novembro Inter BEE O Inter BEE - International Broadcasting Equipment Exhibition é realizado em Chiba, Japão, desde 1965. É promovido pela Japan Electronics Show Association e apresenta soluções para os mercados de Multimídia, Eletrônica de Consumo e Broadcast. www.inter-bee.com/en

6 a 8 de Junho de 2017 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo

para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br

6 a 8 de Junho de 2017 PANORAMA SHOW O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br


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