Os bastidores do Reality Show CineLab
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70 ISSN 2236-0336
Ano 6 - Edição 70 - Dezembro/2016
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Editorial
ATSC 3.0: A onda convergente O padrão norte-americano de televisão digital terrestre está chegando à terceira geração unindo as transmissões broadcast e broadband (por IP) em uma mesma estrutura de distribuição, com a finalidade de garantir a presença das emissoras de televisão aberta em todos os dispositivos e telas. Na base desta evolução está a combinação de diferentes formas de transmissão em um guia que permite ao telespectador selecionar facilmente canais e programas de múltiplas fontes. Isso é possível através do protocolo Real-Time Object Delivery over Unidirectional Transport, também conhecido como ROUTE. Também estão incluídas as imagens em 4K com HDR (High Dynamic Range), que ampliam a resolução e a variedade de cores e tons, bem como mais interatividade e áudio imersivo. Parte desta evolução tomou forma na CES 2017, a maior feira de eletrônica de consumo do mundo, que reuniu as novidades incorporadas ao ATSC na perspectiva do usuário. Durante o evento, o fórum responsável pelo ATSC 3.0 apresentou mais canais e opções para levar os conteúdos para carros, smartphones e televisores, enquanto os fabricantes expuseram tecnologias e equipamentos. Entretanto, ficou claro que nem tudo está decidido e mais de 20 itens ainda estão sob avaliação antes de serem incluídos no padrão ou nas práticas recomendadas. Tudo deve estar finalizado até o final do ano. Durante o evento, a Dolby demonstrou o seu sistema de áudio AC-4 em um televisor Sony com um decodificador integrado e uma interface de usuário para ilustrar como os consumidores irão interagir com os recursos de áudio disponíveis na geração 3.0. A demonstração do Dolby AC-4 inclui a distribuição em vários idiomas, opções de personalização para eventos esportivos (como opção de ouvir tudo a partir da posição do comentarista ou da beira do gramado) e aprimoramento avançado de diálogo. A LG Electronics largou na frente com a sua tela LED de 65 polegadas com receptor ATSC 3.0 preparada para exibir programas no padrão HDR 4K Ultra HD, bem como serviços avançados de recepção sob demanda e guia de programação. O Instituto alemão Fraunhofer por sua vez demonstrou tecnologias e produtos baseados no padrão de áudio MPEG-H, incluindo ferramentas para produção de áudio 3D, codificadores profissionais de padrão broadcast e equipamentos de áudio compatíveis. O MPEG-H também será usado na Coreia do Sul, quando começarem as transmissões em 4K, em 2018. A inclusão do Protocolo de Internet no padrão ATSC 3.0 tem potencial para ser um dos marcos na história da televisão, afinal, um novo serviço está sendo integrado desde a raiz. Fica claro também que a televisão aberta ou broadcast, deixa de ser um ambiente fechado e sem contato com as demais formas de comunicação. O broadcast tradicional é página virada. Segundo os testes realizados até o momento, a adoção da resolução em 4K UHD (3840x2160) não comprometerá a recepção do sinal, ao contrario, espera-se ainda mais robustez. Da mesma forma, a codificação HEVC aumentará ainda mais a eficiência no uso dos espectro de radiofrequências, considerando inclusive uma futura migração para o 8K. No Brasil, a primeira versão do ATSC foi atropelada pelo ISDB-T japonês há pouco mais de dez anos por conta de questões técnicas e políticas. Hoje, a implantação das transmissões digitais em alta definição é um sucesso apenas em grandes regiões metropolitanas, mas cambaleia no resto do país, onde emissoras importantes contam moedas para melhorar a imagem em cidades de médio porte. Quanto ao desligamento das transmissões analógicas, é melhor nem comentar, pois os contínuos adiamentos viraram piada de mal gosto e enlouquecem as empresas de Telecom que compraram estas frequências para implantar o 4G. Finalmente, é fundamental que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Anatel iniciem uma revisão da nossa ‘migração digital’, com olhos no 4K e no 8K, que em três anos estará operacional no Japão.
Ano 6 N° 70 Dezembro de 2016 Redação Editor e Jornalista Responsável
Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem
Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional
Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Coordenador Editorial
Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial
Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerentes de Contas
Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br
Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV
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Sumário
34 CineLab Boutique Filmes explora os bastidores e desafios na produção de efeitos especiais
Nesta Edição 08 Especial CES Confira as principais novidades da maior feira de eletrônica de consumo do mundo.
34 Bastidores do CineLab
20 Aperfeiçoando a entrega de vídeo 4K
40 Broadcast Playout
Os problemas comuns e as melhores práticas para amenizálas na disponibilização de conteúdo UHD.
Para onde vamos e como saberemos quando chegarmos lá?
28 RImplementando o uso de HDR Os desafios e melhores práticas para implementação de fluxos de trabalho HDR.
20 Artigo
O reality show que explora a produção de efeitos especiais práticos me baixo orçamento.
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44 10P: Manuel Martinez e Luis Neto A presença e estratégias para o futuro da DJI e o mercado de drones no Brasil.
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Notícias
Dell lança primeiro monitor 8K de 32 polegadas do mundo Em parceria com a Microsoft, empresa também lança o Dell Canvas, tela de alta resolução focado em profissionais criativos
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Dell marcou presença na CES 2017 com uma série de lançamentos em computadores e notebooks trazendo a sétima geração dos processadores Intel, mas os principais destaques ao mercado profissional se referem aos periféricos. Tratam-se do primeiro monitor 8K de 32 polegadas do mundo, o UltraSharp 32 Ultra HD 8K, e de uma tela sensível ao toque muito parecida à encontrada no Surface Studio da Microsoft, o Dell Canvas. O monitor 8K da Dell, modelo UP3218K, é oficialmente anunciado com resolução de 7680x4320 pixels e 280 ppi (pixels por polegada), além de compatibilidade completa à gama de cores Adobe RGB e sRGB e a tecnologia PremierColor para oferecer alta claridade e cores vívidas onde ampliar as imagens é um aspecto crítico, como em edição de fotos e vídeo. Extraoficialmente, alguns sites como o CNET e o PCWorld, anunciam que a novidade traz uma taxa de atualização de 60 Hz, 178 graus de ângulo de visualização, brilho de 400 cd/m² e contraste de 1300:1, além de duas entradas DisplayPort 1.3 e quatro USB 3.0. O preço, no entanto, é bastante salgado: US$4999, com previsão de disponibilidade para março de 2017.
Dell Canvas Outra novidade que chamou atenção na feira foi uma nova “mesa de trabalho inteligente” que promete acelerar e expandir a produtividade dos profissionais criativos, o Canvas. Essencialmente, o dispositivo é uma tela sensível ao toque de 27 polegadas e resolução QHD (2560x1440) muito parecido ao primeiro computador all-in-one da Microsoft, o Surface Studio.
De fato, o Canvas foi desenvolvido em parceria com a gigante americana e traz dispositivos auxiliares - chamados de totens - quase idênticos e com a mesma funcionalidade do Surface Dial, um botão rotativo que, ao ser colocado em cima da tela, permite o acesso e controle de parâmetros nos softwares. A diferença é que o Dell Canvas não é um computador completo, sendo destacado como um equipamento para ser usado com virtualmente qualquer dispositivo Windows 10 e que se integra facilmente à softwares de parceiros como Adobe, Autodesk, Avid, Dassault Systems e SolidWorks. Além disso, o Canvas pode ser usado diretamente sob a mesa em posição horizontal ou angulado através de um apoio. A tela tem previsão de disponibilidade para o fim de março nos EUA ao preço inicial de US$1799. PA
Panasonic Lumix GH5: câmera mirrorless grava em 4K à 60 fps Novidade também trabalha em formato 4:2:2/10-bit à 4K30p e inclui um novo processador e sistema de estabilização de imagem duplo
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Panasonic anunciou durante o CES deste ano o seu mais novo carro-chefe em câmeras mirrorless da linha Lumix G, a GH5. trazendo capacidade de gravar em 4K 60p ou 4K 30p em padrão 4:2:2 / 10-bit, comumente utilizado em filmagens profissionais. Baseado no padrão Micro 4/3, a nova câmera traz um novo sensor chamado Digital LIVE MOS, que aumenta a quantidade de pixels em 25% quando comparado ao modelo anterior, de 16.05 à 20.3 megapixels. A câmera também inclui um novo processador Venus Engine que promete oferecer melhorias na imagem principalmente em texturas naturais e acelerar a velocidade com que a câmera realiza suas atividades. Além disso, o sistema de redução de ruído foi atualizado para
um de maior precisão cin quatro vezes mais exatidão se comparado ao sistema anterior para preservar mais detalhes mesmo após o processamento. A Lumix GH5 também incorpora um estabilizador de imagem duplo de cinco eixos. Combinando um estabilizador de imagem óptica de dois eixos com um estabilizador de imagem do corpo da câmera de cinco eixos, o sistema compensa grandes movimentos que são incontroláveis, garante a Panasonic. Com isso, a câmera analisa as condições de filmagem e a distância focal para permitir o uso de uma velocidade de obturar até cinco vezes mais lenta. A câmera trabalha em formatos MOV, MP4, AVCHD Progressivo ou
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Notícias
AVCHD em uma variedade de taxas de quadros que vão do 24 à 59.94 fps. Além disso, o dispositivo promete gravar ininterruptamente, mesmo em 4K, problema comum encontradas em outras câmeras desta categoria. Em resposta à solicitações de usuários profissionais, a Lumix GH5 inclui um Monitor de Formato de Onda e um Vectorscope. Também inclui um timecode compatível com SMPTE, tornando fácil a sincronização de áudio na pós-produção. Os interessados também podem adquirir o adaptador para microfones opcional DMW-XLR1, permitindo a conexão de um microfone XLR para gravar som de alta qualidade. A Lumix GH5 oferece duas entradas de cartão SD compatíveis com UHS-II para que os usuários possam realizar gravações contínuas ou de backup. A monitoração é feita através de uma tela OLED de alta precisão de 3.2 polegadas. A novidade estará disponível a partir do fim de Março ao preço inicial de US$2 mil (somente o corpo). PA
PowerRay: “drone” subaquático grava em 4K/30p Dispositivo ainda traz opcional de sistema de sonar para detecção dos peixes e controle com óculos de realidade virtual
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PowerVision Technology Group lançou durante o Consumer Electronics Show (CES) 2017, o PowerRay, um inovador robô subaquático que, embora não seja anunciado para este fim, pode ter boas aplicações em cinematografia. O evento aconteceu entre os dias 5 e 8 de janeiro, em Las Vegas e é uma das principais vitrines de tecnologia para consumo do mundo. Apesar do chamariz no evento ser as capacidades de melhorar a experiência de pesca dos consumidores, o PowerRay traz uma câmera 4K/UHD com capacidades de filmar em até 30 fps e iluminação embutida, além de uma série de recursos que podem facilitar a vida de qualquer profissional audiovisual especializado em imagens subaquáticas. A começar pelo dispositivo opcional chamado de PowerRay Fishfinder que utiliza um sistema de sonar para detectar peixes com precisão e enviar imagens, dados de temperatura, assim como alertas através de uma rede Wi-Fi interna, permitindo que o operador tome decisões espontâneas. O equipamento ainda pode liberar rações e inclui uma luz azulada que atrai os peixes, além de ser fácil de instalar, podendo ser desacoplado para funcionar como um dispositivo autônomo. O PowerRay pode alcançar profundidades de até 30 metros e o Fishfinder promete detectar peixes em distâncias de até 40 metros abaixo do dispositivo, totalizando um alcance total de até 70 metros abaixo d’água com uma margem de erro de apenas 10 centímetros, garante a fabricante. O Wi-Fi interno do PowerRay pode transmitir imagens 1080p e dados em tempo real em distâncias de até 80 metros. O controle é realizado através do aplicativo PowerRay Mobile App para dispositivos iOS ou Android, onde os usuários selecionam entre os modos de operação, velocidades e configurações de iluminação tanto do “drone” quanto da câmera. Para finalizar, a novidade ainda promete uma experiência imersiva através da utilização de um óculos de realidade virtual desenvolvido
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em parceria com o Google que reconhece os movimentos da cabeça do usuário para o controle do PowerRay. O PowerRay estará disponível para pré-venda a partir do dia 27 de fevereiro, diretamente no site da PowerVision. PA
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HDMI 2.1 trará suporte à 8K60p, HDR dinâmico e áudio imersivo Com a nova especificação, fabricantes de cabos e equipamentos poderão começar a desenvolver e lançar suas soluções e produtos
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Fórum HDMI anuncia, em virtude do Consumer Electronics Show (CES) 2017, a versão 2.1 da especificação que se tornou a principal escolha para a transmissão de imagens em alta resolução em telas de todo o mundo. Nesta edição, o HDMI trará uma largura de banda de 48 Gbps para suportar resoluções e taxas de quadros maiores, o chamado HDR dinâmico e áudio imersivo em um único cabo. Com a especificação, as fabricantes de cabos e equipamentos poderão começar a desenvolver e lançar suas soluções com suporte à até 8K60p ou 4K120p, além de HDR dinâmico, uma evolução da técnica de renderização que traz mais contraste, brilho, detalhamento e profundidade de cor para as imagens de uma tela. Diferentemente do HDR estático (HDR-10), utilizado até agora, o dinâmico transmite os parâmetros qua-
dro à quadro, de forma que um profissional possa realizar os ajustes para cada momento específico de um produto audiovisual e oferecer uma experiência muito mais vívida e rica ao espectador. Além disso, o cabo poderá trabalhar também com codecs de áudio imersivo, como o Dolby Atmos e DTS-X, que permitem posicionar diversas fontes sonoras em um espaço 3D para a reprodução mais precisa do som. Os cabos com esta especificação serão retrocompatíveis com as portas de versões anteriores (1.3 e 2.0a) mas, quando conectadas à elas, não oferecerão os novos recursos. PA
LG lança primeiras TVs com ATSC 3.0 O conjunto de padrões permitirá entregar serviços 4K/UHD com HDR, com uma recepção robusta em dispositivos móveis e mais eficiência no uso do espectro
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LG Electronics apresentou sua primeira TV 4K/UHD com ATSC 3.0, o conjunto de padrões escolhido pela Coréia do Sul para permitir a transmissão e recepção de conteúdo nesta resolução em dispositivos compatíveis. Começando de agora – e
até os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 – todos os novos modelos de TVs e smart TVs 4K/UHD da LG vendidas na Coréia terão sintonizadores ATSC 1.0 e ATSC 3.0. O anúncio foi feito no CES 2017, maior evento de tecnologia para o mercado consumidor do mundo, ocorrido entre os dias 5 e 8 de janeiro, em Las Vegas. Lá, os visitantes já puderam conferir um modelo LED de 65 polegadas com um sintonizador ATSC 3.0 de segunda geração embutido, exibindo uma programação 4K com HDR. A empresa também ressaltou as capacidades de guia de serviços eletrônicos avançados oferecidos pelo padrão, incluindo a possibilidade de transmissão de vídeo sob demanda e do guia de programação através do protocolo ROUTE (Real-Time Object Delivery over Unidirectional Transport). Essa novidade também reflete o compromisso da LG no desenvolvimento do ATSC 3.0, especialmente do já aprovado padrão de camada
Na foto, Suk-Mynn Yoon, CEO e vice-presidente da SBS Media Holdings, cumprimenta Jong Kim, vice-presidente sênior da LG e presidente e diretor de tecnologia do escritório da LG no laboratório Zenith.
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física A/322 como núcleo de um novo sistema de transmissão que irá mesclar os ambientes de banda larga e broadcast pela primeira vez. Algumas das principais tecnologias desenvolvidas pela LG e pelo laboratório de pesquisa e desenvolvimento Zenith estão incluídos neste padrão. As contribuições da empresa para o A/322 incluem o scrambler, a correção antecipada de erros, o intercalador de bits, de tempo e de freqüências, o mapeador, o sistema OFDM, pilotos, tons reservados e funções de intervalos de proteção. O ATSC 3.0 permite entregar serviços 4K UHD, com uma recepção robusta em dispositivos móveis e mais eficiência no uso do espectro. A capacidade de tráfego aumentada na camada física combinada com a codificação HEVC irá permitir que emissoras tenham mais
opções no planejamento dos seus serviços. A maioria dos padrões ATSC 3.0 já foi aprovado ou está nos estágios finais de aprovação, com expectativa de finalização para o segundo semestre deste ano. “Em paralelo ao nosso extenso trabalho de desenvolvimento de padrões ATSC, a LG esteve colaborando com emissoras e o governo Coreano para dar suporte ao lançamento da TV de próxima geração neste ano”, disse Brian Kwon, presidente da LG Home Entertainment Company. “A combinação do chip ATSC 3.0 com nossas telas 4K OLED e Super UHD irá permitir a entrega da TV de próxima geração aos consumidores na Coréia. Além disso, a disponibilidade prévia dos produtos ATSC 3.0 na Coréia irá servir de base para os planos de implementação desta tecnologia nos EUA até 2018”, finaliza. PA
Nova plataforma de testes para serviços OTT da Cisco O IVP Labs permitirá que os clientes da empresa realizem testes de recursos específicos e coletem feedback instantaneamente de seus usuários e clientes-finais
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Cisco está fortalecendo o seu portfólio de soluções para a área de mídia e entretenimento com uma nova plataforma de testes para os clientes do Infinite Video Platform, a solução de entrega de conteúdo OTT da empresa. Denominado IVP Labs, o sistema permitirá que os clientes testem novos recursos das suas ofertas de vídeo juntamente aos usuários antes de torná-los disponíveis para todos. Os usuários-finais podem oferecer um feedback crucial para tornar esses recursos mais relevantes. O IVP Labs se apóia na capacidade de instalação rápida do Infinite Video Platform, com capacidades de testes A-B embutidas e uma arquitetura de microserviços modular que permitem melhorias rápidas nos serviços ofertados aos clientes. A YES, uma provedora de serviços de TV via satélite líder no mercado israelense, foi uma das primeiras operadores à utilizar o IVP Labs. Trabalhando muito próximos à equipe do IVP, a YES projetou e testou um recurso que entregava uma interface de usuário personalizada para diferentes segmentos de audiência e espectadores. Essa nova capacidade está completamente integrada com o mecanismo de re-
comendação personalizado da empresa. “Um dos benefícios de migrar para o IVP é a capacidade de inovar mais rápido com um custo menor”, disse Yitschak Elyakin, diretor de tecnologia da YES. “Já se foram os dias que precisávamos de serviços profissionais altamente caros para fazer pequenas mudanças que resultavam em um tempo de inatividade bem grande. Ser capaz de dispôr de um feedback imediato e adaptar a funcionalidade de acordo com esse retorno, é um fator de sucesso crítico neste novo mundo de vídeo”, ressalta. “Nós estamos lançando novos recursos para o IVP a cada duas semanas”, disse Rajeev Raman, diretor sênior de produto e estratégia de softwares de vídeo para provedores de serviço na Cisco. “O IVP Labs demonstra nosso compromisso em um código comum que continuamente expande as suas capacidades enquanto melhora a qualidade. Nosso objetivo é simples: criar uma comunidade na qual nossos clientes – e os clientes deles – possam contribuir diretamente para moldar o IVP e ajudar a definir o futuro do vídeo”. PA
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DJI lança novo aplicativo para planejamento de voo e estabilizador para celulares Fabricante também exibiu os monitores de alto brilho CrystalSky e edição comemorativa do Phantom 4 no CES 2017
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DJI, conhecida marca de drones, estabilizadores e câmeras estabilizadas, lançou uma série de novidades no Consumer Electronics Show (CES) 2017, um dos maiores eventos de tecnologia para o mercado consumidor do mundo. Dentre os anúncios, o que chama mais atenção ao mercado profissional é o do novo aplicativo, Groud Station Pro (ou GS Pro). Sendo disponibilizado para iPad, a novidade permite que os operadores planejem e controlem voos autônomos dos drones da marca através de uma interface simples e fácil de usar. O GS Pro foi projetado para melhorar o fluxo de trabalho e aumentar a eficiência em uma grande variedade de indústrias, especialmente às relacionados à mapeamento aéreo de prédios e terrenos, agricultura e de inspeções elétricas. Com uma função de mapa 3D, segundo a empresa, o drone pode gerar rotas de voo eficientes depois do operador selecionar a zona de voo e os parâmetros de câmera necessários. O drone, então, irá seguir a rota automaticamente sozinho.
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As imagens capturadas durante esses voos podem ser inseridas em um software de reconstrução 3D para gerar mapas 3D e a rota de voo também pode ser gravada para serem refeitas posteriormente. Outro recurso interessante é o chamado “Tap and Go Waypoint”. Com ele, o usuário poderá selecionar até 99 pontos na rota de voo para realizar até 15 ações consecutivas por ponto, como rotação do drone, mover o gimbal, começar/parar a captura de fotos e pousar. Uma “cerca virtual” aumenta a segurança e a facilidade de uso por permitir travar a velocidade e altura do drone em uma área específica. Assim, quando entrar nessa cerca, o drone irá seguir as limitações impostas. O aplicativo é compatível com a maioria dos plataformas de voo da DJI e câmeras Zenmuse e está disponível para download gratuito no App Store.
Estabilizadores para celular Em relação à produtos, a DJI destaca dois: o estabilizador de mão para celulares Osmo Mobile Silver e o gimbal para celulares Zenmuse M1, podendo ser acoplado à estabilizadores Osmo mais antigos. Com as mesmas características os outros produtos da linha, o novo Osmo Mobile Silver permite que os usuários façam imagens e movimentos de câmera profissionais agora com um smartphone. Através do aplicativo DJI GO é possível configurá-lo para
acompanhar algum ponto de foco automaticamente, criar timelapses com movimento, realizar fotos panorâmicas gigantescas ou um streaming ao vivo para redes sociais com uma imagem livre de vibrações. O sistema conta com baterias de alta capacidade para operar por até 4,5 horas e é compatível com smartphones de 2,3 à 3,3 polegadas.
Outras soluções Quem visitou o estande da empresa no CES 2017 ainda pôde conferir os novos monitores IPS de alto brilho CrystalSky e uma edição comemorativa do ano novo chinês do Phantom 4. Anunciados juntamente com os drones focados em mercados profissionais da DJI, Phantom 4 Pro e Inspire 2, os monitores CrystalSky trazem um brilho máximo de até 2000 cd/m² (equivalente a mais de quatro vezes o brilho encontrado em dispositivos móveis comuns) para garantir uma visualização de imagens clara e precisa, mesmo sob luz solar direta. Com tamanhos de 5.5” e 7.85”, as telas ainda possuem um sistema dedicado para reduzir a latência das transmissões de vídeo com codificação H.264 e H.265. Também oferece duas entradas de cartão MicroSD, tornando fácil a gravação de um backup das imagens, e uma bateria de 4920 mAh, superior aos encontrados na maioria dos smartphones e tablets de mercado para agüentar uma operação de até 6 horas. PA
Nagra destaca soluções de segurança de conteúdo e experiências multitela Dispositivo TVkey permite que operadoras entreguem conteúdo premium 4K/UHD com HDR diretamente para TVs compatíveis
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endo uma das principais provedoras de soluções para proteção de conteúdo e entrega multi-tela, a Nagra, empresa do grupo Kudelski, participou neste ano do Consumer Electronics Show (CES) com novidades que prometem expandir os negócios de operadoras de TV ao mesmo tempo que asseguram um conteúdo de alta qualidade. Um dos destaques do evento foi a exibição pela primeira vez no mercado norte-americano do TVkey, um dispositivo USB desenvolvido em parceria com a Samsung para ser uma solução segura para a entrega de conteúdo 4K UHD com HDR diretamente para TVs compatíveis. O grande diferencial da solução é que ele segue as exigências da MovieLabs, uma iniciativa de grandes estúdios hollywoodianos para acelerar o desenvolvimento de tecnologias essenciais para distribuição e o uso de conteúdos de mídia de maneira segura, garantindo que eles não possam ser pirateados. Assim, a solução permite que as operadoras de TV paga ofereçam
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serviços 4K aos seus clientes que tiverem TVs Samsung, sem precisar de grandes investimentos em equipamentos adicionais, passando esse custo aos interessados por adquirir esse conteúdo. Além disso, o dispositivo USB poderá ser ofertado aos clientes como um pacote juntamente com as TVs para atrair mais clientes. Com um processo simples de assinatura, através de um aplicativo do canal, um portal web ou um call center, os clientes podem facilmente acessar pacotes de conteúdo de TV Paga sem precisar de nenhum set-top box ou instalação especial nas suas residências. Além disso, as operadores também podem ofertar períodos de acesso gratuito para atrair mais clientes.
Experiências multitela A Nagra também demonstrou como a OpenTV Suite ajuda os provedores de serviço à oferecer uma experiência de visualização unificada através de todas as telas espalhadas por uma residência. O sistema promete oferecer uma experiência rica e intuitiva para settop-boxes da SmarDTV, outra companhia do grupo Kudelski, assim como dispositivos de streaming populares, como o Roku e o Amazon FireTV, e serviços “direto para a TV” de conteúdo Premium com uma interface de usuário com a marca da operadora através do TVkey. A empresa também mostrou como o usuário poderá transmitir conteúdo OTT de uma segunda tela para uma tela maior utilizando o
SmartDTV CASTdongle, um dispositivo HDMI simples e de baixo custo, além das capacidades do SmarDTV PiroCASTER transmitir canais de TV paga para outros dispositivos de maneira segura através de um rede Wi-Fi residencial.
Novas plataformas de segurança e analíticos Para finalizar, a Nagra também anuncia uma nova plataforma de serviços de segurança para proteção de mídia e novas plataformas de analíticos em tempo real. A primeira permitirá que operadores estabeleçam novas oportunidades e modelos de negócios, gerenciem os riscos de pirataria e cibersegurança e criem operações mais eficientes. Combinando as tecnologias de proteção multi-dispositivo, multi-rede e de aplicativos da marca, além de técnicas de marcação e anti-pirataria aprovada pelos principais estúdios de Hollywood e uma suíte compreensiva de soluções, a plataforma promete uma das estruturas mais completas e robustas de segurança para provedores de serviço e donos de conteúdo. Quanto às plataformas de analíticos, o Nagra Insight foi apresentado. Trata-se de uma plataforma de compra de analíticos em tempo real específicos que utiliza os dados coletados de diversas fontes dos produtos do grupo Kudelski e de terceiros para que as empresas possam otimizar seus conteúdos e sua relação com clientes. PA
Sony aposta em 4K HDR Empresa lançou um projetor de curto alcance e nova linha de TVs LED e Bravia OLED no CES
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Sony Electronics expandiu a sua linha de produtos 4K com o lançamento de soluções compatíveis com HDR, a técnica que traz mais contraste e profundidade de cor para as imagens de alta resolução. O destaque fica por conta do projetor laser de curto alcance, VPLVZ1000ES. Segundo a empresa, ao ser posicionado em uma distância de apenas 15 cm da parede, o equipamento pode gerar uma tela de 100”. “O VPL-VZ1000ES é uma verdadeira inovação. Todos querem uma tela maior, mas nem todos podem ter o espaço para isso. A Sony junta o melhor dos dois mundos com essa nova geração de projetores de curto alcance”, diz Mike Fasuto, presidente e diretor de operações da Sony Electronics. “É possível projetar uma tela de 100” em 4K HDR ou até 120” em qualquer lugar”. O VPL-VZ-1000ES ainda é compacto para um dispositivo com tamanha capacidade, com medidas de 92x49x21 cm e peso de 35 kg, podendo se integrar em virtualmente qualquer decoração. Com essas medidas, o equipamento é 40% menor que o modelo anterior da linha, o Sony VPL-GTZ1. Além disso, graças ao seu sistema de laser Z-Phosphor, o VPL-VZ1000ES é capaz de gerar imagens de 2500 lúmens, aproximadamente 25% mais luminoso que o VPL-GTZ1. Segundo a Sony, o contraste HDR é possível combinando os painéis SXRD da marca com o mecanismo de iluminação laser avançado do projetor. Apesar de toda a qualidade, o projetor ainda ficará longe da imensa maioria dos usuários, já que o preço anunciado é de US$25 mil com previsão de disponibilidade para abril de 2017. A outra novidade em HDR são as novas linhas de televisores 4K LED X930E/X940E e Bravia OLED XBR-A1E. Incorporando o novo proces-
sador X1 Extreme, os modelos prometem entregar uma capacidade de processamento em tempo real 40% mais veloz que as versões anteriores, possibilitando a exibição de conteúdo 4K HDR Dolby Vision sem qualquer problema. Os televisores chegarão ao mercado em modelos de 55, 65 e 75 polegadas e todos incluirão um sistema operacional Android, possibilitando o acesso aos aplicativos disponíveis no Google Play diretamente da TV. PA
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Aperfeiçoando a entrega de vídeo 4K Os problemas comuns e as melhores práticas para amenizá-las na disponibilização de conteúdo UHD Via Elemental
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om os investimentos em conteúdo 4K Premium alcançando marcas de, literalmente, bilhões de dólares, os provedores de serviço e donos de conteúdos devem garantir que as experiências de visualização 4K sejam realmente superiores. Entretanto, a oportunidade de oferecer às audiências uma experiência mais imersiva traz riscos. Atualmente, a maioria dos conteúdos premium de vídeo em 4K sendo ofertados no mercado são conteúdos com muito movimento e alta taxas de quadros que, de forma bastante característica, apresentam um grande potencial para gerar artefatos visuais que os vídeos de menor resolução. Para se oferecer uma abordagem mais compreensiva e cuidadosa na preparação e entrega do conteúdo 4K é necessário um processamento de vídeo capaz de lidar com a alta demanda e plataformas de medição para testes e avaliação, assim como um conhecimento aprofundado sobre como configurar adequadamente essas ferramentas para obter resultados otimizados. Esse artigo identifica as cinco armadilhas mais comuns que podem causar problemas na qualidade de vídeo 4K, seus sintomas e causas, e sugere as melhores práticas para mitigar ou eliminar esses problemas para que os provedores de serviço e donos de conteúdo possam oferecer a mais alta qualidade possível de vídeo 4K.
Armadilha um: REGRAS E PRÁTICAS PARA CONTEÚDO HD NÃO MAIS SE APLICAM No vídeo 4K, não há nenhum lugar para “esconder” os efeitos visuais. Qualquer dano à imagem irá ficar muito mais evidente em 4K simplesmente porque há um maior número de pixels, um bitrate mais alto e uma superfície de visualização maior quando comparado aos vídeos HD As imagens 4K são mais comuns, pelo menos nestes momentos iniciais, em conteúdos com bastante movimento e taxas de quadro mais altas, geralmente de esportes. Esse tipo de conteúdo não só é complicado para codificar de maneira correta, mas as taxas de quadros mais altos ampliam ainda mais a freqüência com que isso ocorre no 4K frente à experiência de visualização HD. Sintomas e causas - Uma vez que o vídeo 4K geralmente é assistido em uma tela maior, os defeitos visuais que ocorrem no HD, incluindo a pixelização, macroblocagem e desfocagens, tendem a ocorrer de maneira mais freqüente e evidente. A maior superfície de exibição torna os artefatos visuais mais óbvios e os defeitos visuais ainda mais acentuados.
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Sintomas e causas - Fornecer recursos de rede limitados inerentemente degradará a qualidade do vídeo. Os desafios incluem lidar com os recursos limitados de processamento de vídeo, da capacidade das CDNs e do acesso às redes domésticas. Esses problemas são intensificados no 4K, o que pode em um conjunto de danos à imagem, incluindo pixelização, macroblocagem e desfocagem. Melhor prática - Projete e escalone a capacidade de rede devidamente para entregar experiências de vídeo 4K claras e vívidas, especialmente para conteúdo esportivo com bastante movimento.
Armadilha três:
Isso também é uma verdade quando a taxa de dados aumenta. Os defeitos relacionados à taxa de dados, como é o caso da pixelização, que podem ser aceitáveis em conteúdos 1080p30, chegam a ocorrer de quatro a vinte vezes mais em uma entrega 4K120p. Melhor prática - Os níveis de qualidade devem ser maiores para vídeo 4K para oferecer uma experiência de visualização equivalente ao que os usuários estão acostumados com o HD. Deve-se estabelecer configurações e monitorar princípios adaptados para o conteúdo 4K.
VARIEDADE DEMAIS NAS SAÍDAS DE PACOTES E DE BITRATE Para qualquer conteúdo de vídeo, existem vários graus de uso das capacidades de codificação e processamento entre um frame e outro, especialmente quando ocorrem mudanças de cena. Isso também é uma verdade para conteúdo 4K, especialmente em altas taxas de quadro como em 100fps ou 120fps. A codificação de frames mais complexos pode resultar em picos no tráfego de saída enquanto trabalhar com quadros menos complexos causa um tráfego de saída reduzido. Sintomas e Causas - Uma transmissão irregular e imprevisível dos pacotes pode impactar negativamente nos roteadores de vídeo e outros elementos da rede, e pode sobrecarregar a capacidade dos dispositivos dos clientes em renderizar o vídeo com clareza. Isso acaba resultando em uma suavização das arestas mais pontudas, desfocagem, blocagem e travamentos na reprodução do vídeo.
Armadilha dois: COMPRESSÃO EXCESSIVA O vídeo 4K exige mais capacidade de processamento e maior largura de banda que o HD para criar uma experiência de visualização satisfatória. Comprimir estes recursos de vídeo para aproveitar melhor as capacidades de processamento e de rede das infraestruturas atuais, no entanto, pode criar defeitos altamente visíveis. Estes possíveis problemas podem ser amenizados ao migrar para codecs mais eficientes, como o HEVC, mas isso traz benefícios apenas parciais quando as empresas estiverem trabalhando com conteúdo 4K com bastante movimento e alta taxa de quadros.
Melhor prática - É necessário monitorar o pico máximo do bitrate variável (VBR, da sigla em inglês) do tráfego a partir do encoder, com alarmes e notificações em caso de picos significantes ou flutuantes. Com as capacidades de rede específicas em mente, os operadores devem balancear as configurações VBR (tanto máxima quanto mínima) no codificador, embora isso possa impactar na qualidade de vídeo 4K especialmente em altas taxas de quadro. Os operadores também podem escolher um multiplexador estatístico para aproveitar em tempo real e de maneira mais eficiente a capacidade de rede disponível durante as flutuações.
Em altas taxas de quadros, conteúdos com muito movimento podem ter pontos de desfocagem se as condições de entrega não estiverem adequadas
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Armadilha quatro: VARIAR A QUALIDADE DO STREAMS COM BITRATE ADAPTATIVO O streaming com bitrate adaptativo (ABR) tem se tornado cada vez mais popular na entrega de conteúdo de vídeo para dispositivos nas mais variadas telas, particularmente em redes não-gerenciadas ou de terceiros para a entrega over-the-top (OTT). Essa técnica permite que os dispositivos do cliente solicitem, enquanto os conteúdos estão sendo reproduzidos, maiores ou menores resoluções e bitrates segundo as condições de rede do momento para garantir que o vídeo seja iniciado mais rápido e o fluxo de vídeo não seja interrompido.. Um encoder comum tem capacidade de produzir de 6 a 10 variantes de cada stream que dá entrada no sistema para criar os perfis de saída ABR. Um único “canal” de entrada pode produzir dois perfis de saída 1080p, dois perfis 720p e dois ou mais perfis de saída SD, cada um com diferentes bitrates. Isso garante que o dispositivo do cliente possa solicitar um bitrate menor para se adaptar espontaneamente as condições de rede sem precisar interromper o stream de vídeo. Conforme as condições de rede melhoram, o dispositivo do cliente pode solicitar um bitrate maior para garantir a mais alta resolução e qualidade possível. Além disso, pode haver diferenças na qualidade de um stream ABR para outro, que deve ser considerado uma armadilha secundária. Sintomas e causas - Configurações do codificador inapropriadas podem criar diferenças de qualidade notáveis conforme o player muda de um stream ABR para outro. Um desalinhamento entre os grupos
Uma compressão excessiva pode causar problemas como a macroblocagem
de imagens dos streams de saída também pode ser percebido pelo espectador como saltos ou travamentos durante a reprodução de vídeo. Melhor prática - Felizmente, essa armadilha é incomum. Monitorar a qualidade de cada stream e o alinhamento dos grupos de imagens é importante para detectar erros ou problemas com perfis ABR específicos e irá eliminar os travamentos de reprodução de vídeo visíveis.
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Encoders desalinhados podem causar saltos na reprodução de conteúdo
Armadilha cinco: DESALINHAMENTO DE GRUPOS DE IMAGENS NOS STREAMS DE SAÍDA ABR A codificação 4K é intensa no que tange à recursos e processador. Mesmo com os mais robustos encoders, o número de streams de saída 4K que ele é fisicamente capaz de lidar é muito mais limitado que o número de stream HD e SD que o mesmo pode gerar. Para produzir um conjunto completo e de alta qualidade de streams ABR – por exemplo, dois perfis 4K,dois 1080p, dois 720p, e dois à quatro SD – um operador pode dividir a codificação em dois dispositivos para gerenciar a exigência do processador. Neste exemplo, cada encoder pode produzir um stream de cada saída 4K, 1080P e 720p e um ou dois dos perfis SD. Isso resulta em uma distribuição mais uniforme da exigência do processador e também oferece redundância. Se um dos codificadores falha, o operador ainda é capaz de entregar ao menos um stream de saída em cada resolução. Contudo, dividir esta carga de trabalho da codificação pode resultar em tempos de saída incompatíveis. Sintomas e causas - Quando o dispositivo do cliente muda de um perfil ABR para outro, mesmo dentro de uma mesma resolução, um desalinhamento dos grupos de imagens pode ser visível como saltos nas imagens para frente ou para trás na reprodução do vídeo. Esse problema é causado por streams de saída não-sincronizados através de múltiplos encoders. Melhor prática - Os operadores devem garantir que seus codificadores são capazes de travar as saídas dos grupos de imagens para uma reprodução sem travamentos.
Resumo Desde que o vídeo 4K foi revelado como peça central do Consumer Electronics Show (CES) em 2014, ele se tornou um fator principal na inovação da indústria. Ainda assim, como nenhuma outra nova tecnologia, há todo um processo a ser seguido para aproveitar completamente seu potencial de forma que os clientes possam experimentá-la como a resolução foi imaginada. O vídeo 4K está em um período de refinamento, onde as companhias de todo o ecossistema
de vídeo tem a oportunidade de otimizar a experiência de visualização para seus clientes. Devido à maior resolução do vídeo 4K, o espaço fisicamente maior de visualização e as taxas de quadro mais altas, os consumidores estão mais suscetíveis a perceber os defeitos visuais em um conteúdo nesta resolução. Para oferecer a experiência mais perfeita para os espectadores, os operadores devem entender as configurações otimizadas de um encoder e reconhecer as configurações únicas que cada rede precisa para a codificação, empacotamento e entrega do. Esse é um ponto chave para amenizar e prevenir os problemas, como aquelas que foram apontadas neste artigo. Além disso, uma camada crítica de proteção inclui uma solução de monitoração de qualidade de vídeo automatizado robusta para detectar defeitos em tempo real. A capacidade de fazer correções em tempo real irá garantir a experiência 4K de mais alta qualidade. Os provedores de serviço e donos de conteúdo compartilham igualmente de um amplo interesse na demanda por experiências de maior qualidade com conteúdo 4K para manter-se na vanguarda competitiva entre os diferentes produtos e garantir um retorno apropriado no investimento de capital em 4K. PA
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Implementando o uso de HDR Via Elemental
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ídeo move-se continuamente para frente. O preto e branco, mais cedo ou mais tarde, acabou dando espaço para a imagem em SD colorida. Por sua vez, a paleta limitada do SD abriu espaço para a alta-definição com suas cores mais ricas e numerosas. A tecnologia continua a avançar e o UHD traz ainda mais resolução e profundidade de cor para todos. O próximo passo na evolução do vídeo é o High Dynamic Range (HDR), uma padrão que vem emergindo mirando o número crescente de cores luminância disponível com o vídeo mais aproximado do que é visível para o olho humano no mundo natural. Existem três técnicas para aprimorar as experiências em vídeo que são patentes de serem implementadas a curto prazo: aumentar o frame rate do vídeo, aumentar o número de pixels em cada quadro ou melhorar os pixels per se. Este artigo foca-se na terceira abordagem e leva em conta que o ecossistema de vídeo é melhor servido com uma implementação que suporte HDR em software dado a incerteza do tipo de padronização que virá do futuro.
HDR: Um trabalho em andamento Muito da motivação do trabalho em vídeo hoje foca-se em aprimorar os pixels e permitir que estas melhorias sejam disseminadas de forma precisa via TV paga, internet, satélite e outros fluxos de tra-
balho para produzir belas imagens nos monitores 4K cada vez mais comuns e acessíveis no mercado. Os padrões de suporte para HDR ainda são um trabalho em desenvolvimento. Tanto por razões técnicas como de negócio, a indústria ainda não chegou a um consenso sobre qual padrão adotar. Mais especificamente, a questão fundamental continua sendo em qual modelo de meta-dados HDR o vídeo será codificado, transmitido e decodificado. Sub-setores da indústria - por exemplo, provedores de TV paga e os detentores de conteúdo que os suportam - sentir-se-ão desafiados, dependendo do tipo de especificações que forem adotados. Os esforços para traduzir sinais eletrônicos em cores que se aproximem do mundo real são tão antigos quanto a radiodifusão. Pesquisas sobre cores já estavam em andamento décadas antes da TV a cores ser introduzida no mercado, apesar que a pesquisa foi interrompida pela segunda guerra mundial. Em 1931, a Comissão Internacional de Iluminação (CIE) criou os espaços de cor CIE 1931 RGB e CIE 1931 XYZ. Seis décadas depois - em 1990 - a televisão em alta resolução foi criada sob o padrão ITU-R rec. 709. Ele limitava o gamut de cores à uma região estreita dos requerimentos espaço de cor CIE. Em 2012, a ITU Rec. 2020 - ultra high definition - foi publicada. O HDR é o esforço para implementar o espaço de cor expandido disponível no Rec. 2020.
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Cada Bit Ajuda O número de cores que podem ser exibidas é conhecida como profundidade de cor ou profundidade de bit. A profundidade de cor é tanto o número de bits usados para indicar a cor de um único pixel, em uma imagem mapeada ou buffer de frame de vídeo, ou o número de bits usados por cada componente de cor em um único pixel. Há uma profundidade de cor de 256 quando oito pixels são usados. A profundidade de cor pula para 1024 quando os pixels são compostos por 10 bits. O quadruplicar da profundidade de cor não só adiciona sombras e gradações, mas permite transições visuais mais suaves entre as famílias de cores. Isso pode ser crítico: no ambiente 8-bit, um artefato pode ocorrer quando um incremento move-se de uma cor para outra. Com um ambiente de 10-bit, é possível oferecer uma gama de cores mais próxima dos limites do que o olho humano pode perceber, de forma suave e sem artefatos. Aumentar o número de bits é um bom primeiro passo para aprimorar o pixel. Porém, isso significa pouco sem outras mudanças igualmente significantes. Um evolução bastante relacionada à adição de bits à um pixel é a melhoria da tecnologia geral de exibição. Tubos de raios Catódicos (CRTs), que por décadas foram a única opção para telas de TV, usam disparos de elétrons e telas fosforescentes para renderizar imagens. Similarmente, algumas telas de cristal líquido
Figure 1 - Rec. 2020 offers expanded color space for High Dynamic Range video
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Figure 2 - 10-bit color depth portrays a smooth visual transition within color families
(LCDs), são retroiluminadas somente em dois pontos. Se um evento brilhante acontece na tela, a imagem resultante é comparativamente saturada. A imagem não “pula” da forma que o criador do conteúdo desejava. Tais imagens não fazem justiça aos olhos. O problema foi bastante aliviado com as modernas telas de LED e OLED que possuem capacidades de retroiluminação dispersas, regionais e uniformes. Com estas telas, as transições entre claro e escuro - entre chamas de uma fogueira na praia à noite contra a escuridão do oceano atrás - são uniformemente mais extremas, dramáticas e realistas. Um avanço relacionado que está no HDR é a habilidade melhorada da infraestrutura de entender e matematicamente representar a natureza de imagens codificadas e usar esta informação no processo de decodificação. Historicamente, a técnica chamada de curva de gamma foi usada para carregar instruções do encoder (e diretor artístico) até a tela. A curva de gamma, no entanto, é outra relíquia da era CRT. Não é mais relevante para as telas modernas de hoje. O HDR traz maneiras pelas quais descrever e proteger as intenções do criador do conteúdo para instruir o decodificador. O HDR provê metadados sobre como o conteúdo foi criado para um dispositivo de forma organizada para que a tela possa maximizar suas próprias capacidades. Conforme os displays evoluem, o HDR vai permitir que os dispositivos existentes sempre usem o melhor esforço para renderizar imagens ao invés de enfrentar limitações impraticáveis. A formula chamada de função de transferência electro-óptica (EOTF) foi apresentada para substituir a curva de gamma do CRT. Alguns engenheiros referem-se a EOTF mais simplesmente como qualidade de percepção (PQ). Qualquer que seja o nome, ela oferece uma maneira mais granular de apresentar o mapeamento de luminância de acordo com as instruções dadas pelo criador do conteúdo. EOTF é uma das partes do padrão HEVC. O uso dp EOTF no HDR é particularmente importante porque o fluxo de trabalho fim-a-fim - da câmera, passando pelo encoder e distribuição até o decodificador e finalmente a tela do televisor - precisa que o conteúdo passe por muitas transformações. Diferentes padrões - alguns relativamente novos, outros mais antigos - são usados em diferentes pontos do caminho de distribuição. O EOTF é uma forma de
garantir que a qualidade não degrade durante estes estágios garantindo um alto-nível para a integridade artística do conteúdo em vídeo.
Da ciência à prática O próximo grande desafio da indústria do vídeo é traduzir a ciência por trás do HDR em um sistema ou sistemas que possam realmente realizar as funções requeridas para o HDR ser uma realidade para o consumidor e trazer retorno de investimento para os provedores. Isso adiciona complexidade de trazer o laboratório para o mercado. É importante entender o ambiente e o HDR está em seu começo. Um grupo relativamente grande de soluções HDR já existem, mas com grandes diferenças técnicas entre eles. Esta é a faceta da indústria que ainda está surgindo, mais, ao mesmo tempo, criadores de conteúdo e fabricantes querem tomar partido destas incríveis imagens o mais rápido possível. Em adição, os fabricantes de TVs estão promovendo o HDR direto para os consumidores, com o desenho de aprimorar as ofertas de TV 4K para atingir preços mais altos. Ainda vai passar um tempo antes que um ambiente estável baseado em padronização chegue ao HDR tanto para a radiodifusão tradicional como para a distribuição OTT. Hoje, as soluções fim-a-fim estão ainda começando a emergir. Mais ainda, é impossível dizer qual abordagem será favorecida pelas diferentes indústrias. Na falta desta informação fundamental, as empresas de TV paga (operadores à cabo, telcos, etc) estão demandando diferentes soluções baseadas em fatores locais e políticas de suas alianças comerciais. Na falta de um consenso da indústria, pode surgir um cenário no qual os provedores de conteúdo e proprietários tenham que suportar múltiplos silos e fluxos de trabalho. Esta situação, que já aconteceu no segmento do streaming com bitrate adaptativo, seria altamente ineficiente. Não há falta de entidades investindo em soluções. Há abordagens candidatas da Philips, Dolby, Technicolor e BBC/NHK bem como ofertas de entidades menos conhecidas. Outras soluções propostas estão ainda para surgir. Os padrões mais notáveis até o momento são o HDR-10 (também conhecido como “vanilla HDR”), que é uma combinação de especificações da Society of Motion Picture & Television Engineers. Outros grupos como o European
Figure 3 - Increased bit depth reduces visible banding to create a smooth gradient
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Figure 4 - Standard Dynamic Range vs. High Dynamic Range video
Telecommunications Standards Institute estão trabalhando em sistemas completos ou parciais. O Motion Pictures Expert Group (MPEG) está adicionando aprimoramentos de informações suplementares (SEI) para seu padrão HEVC suportar HDR. E, claro, estes grupos estão nos bastidores fazendo lobby para que suas soluções patenteadas tornem-se padrões. Os detalhes das diferenças entre as abordagens são significantes, mas em alto nível, existem duas considerações principais. A primeira é se o sistema tem compatibilidade retroativa (ou seja, se usa ou não equipamento de codificação/decodificação existente). A segunda é como os metadados de compatibilidade retroativa do HDR e SDR são transmitidos. Nenhuma das duas é trivial, vale dizer.
Compatibilidade Retroativa Consolidar uma abordagem que não tenha como requisito a substituição de codificadores/decodificadores é muito importante para algumas empresas de Pay TV, distribuidoras e fabricantes de dispositivos. Em uma abordagem com compatibilidade retroativa, quando uma TV SDR recebe o sinal de vídeo, o metadado HDR é simplesmente ignorado pelo set-top-box ou televisor. No entanto, nem todos os potenciais consumidores do HDR se importam com compatibilidade retroativa. Este desafio é menos problemático em alguns sistemas de distribuição, como over-the-top e Blu-ray2. Pode surgir uma situação, no entanto, em que suportar HDR vai requerir uma mudança dos codificadores, decodificadores e set-top-boxes.
Abordagens sem esta compatibilidade vão, sem sombra de dúvida, liderar a agenda de vários membros de ecossistemas porque manter dois tipos de conteúdo (SDR e HDR) pode se tornar necessário.
Uma ou duas camadas Outras duas diferenças estruturas entre as abordagens é como os metadados são carregados pelo fluxo de trabalho. Em uma abordagem de camada única, os metadados extras - que devem ser adicionados ao SDR para fazê-lo HDR - são integrados em uma única camada mais um metadado em side-car. O desafio de uma abordagem de duas camadas é que os sistemas legado (codificadores, televisores, set-top-boxes, etc) esperam um único sinal de vídeo. A introdução de um segundo sinal de vídeo torna operações auxiliares vitais como mensagens de emergência, inserção de publicidade direcionada, etc, mais difícil. Uma abordagem de duas camadas provê a melhor qualidade de visualização sem limitar-se ao tamanho dos dados. Uma abordagem de camada única é melhor para encaixar-se em um workflow já existente. Uma preocupação final é que a indústria precisa consolidar as abordagens para fazer o uso de HDR ao vivo possível à curto prazo. Isso é particularmente importante porque eventos esportivos serão o carro chefe para o HDR. Se, por exemplo, uma partida de futebol é jogada em um campo onde uma área é brilhante e a outra escura (por conta das sombras das arquibancadas, como é comum), o HDR permitirá que todas as áreas do campo possam ser vistas igualmente bem. PA
am Figure 5 - HDR solution comparisons
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Reportagem
Cinelab: o cinema vira reality Produzido pela Boutique Filmes, o programa da Universal Channel explora os bastidores e desafios na produção de efeitos especiais práticos com baixo orçamento e criatividade
Foto: Divulga
ção
Por Gustavo Zuccherato
Nesta terceira temporada, apresentadores lançam carro de desfiladeiro.
lity show em si -, o Cinelab volta-se para os chamados efeitos práticos, aqueles nos quais o efeito é obtido nas filmagens ao vivo. Esta última é amplamente utilizada em filmes como “2001: Uma Odisséia no Espaço” de Stanley Kubrick, e as sagas de James Bond e Star Wars, por exemplo. Foto: Divulgação
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uito mudou desde a invenção do cinematógrafo em 1895, o equipamento dos irmãos Lumière que resultou na indústria audiovisual atual. Os objetivos, as narrativas, a organização e os dispositivos que possibilitam captar imagens que trazem a sensação de movimento são exemplos desta constante transformação, mas esta cadeia não funcionaria se um elemento não estivesse presente: os realizadores. E é justamente sobre eles que o Cinelab fala. Produção da Boutique Filmes para a Universal Channel, o reality show acompanha os diretores e apresentadores Armando Fonseca, Kapel Furman e Raphael Borghi no desafio de reproduzir cenas de ação repletas de efeitos especiais com baixo orçamento e criatividade. Muitas explosões, sangue e vidros quebrados já passaram e ainda irão passar pelas ideias, olhares e mãos da equipe de produção. Quando se fala em efeitos especiais hoje, a técnica que é prontamente relembrada é a de efeitos visuais, na qual são inseridos elementos na tela posteriormente à filmagem através da sobreposição de películas ou, mais atualmente, dos softwares de computação gráfica. Apesar disso – e para dar dinamicidade e gerar conteúdo para o rea-
Reportagem <<
Chegando a sua terceira temporada, cada um dos 13 episódios do Cinelab se desenvolve em torno da realização de um curta-metragem, dirigido por um dos três diretores. A dificuldade é que, nesta edição, tudo precisa ser filmado em um tempo menor que nas anteriores: uma única diária, sem a possibilidade de voltar e tentar refazer os efeitos no outro dia. “A proposta é que nós tenhamos pouco tempo para fazer o curta, de forma que não consigamos ficar inventando e quebremos a cabeça em como resolver nosso plano de filmagem com o que temos disponível no momento”, conta Raphael Borghi. Além disso, se nas duas primeiras edições eles trabalharam em ambientes relativamente controlados, como o complexo Vera Cruz, agora, a equipe visita em cada capítulo um ponto da cidade de São Paulo, passando pelo Vale do Anhangabaú, o Museu do Ipiranga, o Cemitério da Consolação, o Memorial da América Latina, entre outros.
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Cinema, mais do que nunca, é a respeito do realizador e não necessariamente da tecnologia. Não é porque você tem um recurso à sua disposição que você obrigatoriamente precisa usá-lo Kapel Furman
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Outro diferencial foi uma atualização nos equipamentos utilizados: a câmera usada na gravação do curta passou de uma Sony PMW-F5 para uma RED Epic Dragon com um kit de lentes Cooke MiniS4, variando com alguns outros modelos em episódios específicos quando eram estritamente necessários. Para o reality, a equipe conta sempre com uma Sony PMW-300K1 e uma Canon EOS C300. Eduardo Biagge, sócio da Boutique Filmes e produtor-executivo da primeira temporada do reality show, explica que a série traz o desafio de coordenar o trabalho entre as diferentes equipes de realização. “Na primeira temporada, nós formamos uma única equipe de produção que trabalhava tanto no reality quanto no curta. Agora, já temos uma estrutura mista mais organizada, com uma diretora, um story producer e uma equipe de câmera específica para o reality trabalhando paralelamente à equipe do curta, além de uma assistente de produção que coordena ambos os grupos”, explica. O último episódio desta terceira temporada, no qual ocorrerá à explosão de uma bomba, foi gravado em um espaço aberto próximo ao estádio da Portuguesa em novembro de 2016. A Panorama Audiovisual acompanhou o trabalho e conversou com os diretores sobre a produção. “Não é fácil fotografar uma explosão”, começa Kapel Furman. “Quando se tem um pico de luz muito alto, se a latitude da câmera não for suficiente, a filmagem acaba estourando e não é possível visualizar toda a profundidade do espaço e a textura do fogo com a fuligem e as nuances de cor. A câmera RED desta temporada traz a latitude bastante ampliada, essencial para captarmos que precisamos para uma explosão com todo o volume”.
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Reportagem
Quando a PMW-F5 era utilizada, o processo era mais complexo. Segundo Borghi, era necessário fazer várias gravações do mesmo plano com diferentes configurações de ISO da câmera ou Iris da lente para que fossem sobrepostas posteriormente na edição. “Assim, nós conseguimos ver o ambiente aplicando um efeito parecido à HDR somente na explosão”, diz. “Apesar do elogio à RED, o que a gente tenta deixar claro com o programa é que cinema, mais do que nunca, é a respeito do realizador e não necessariamente da tecnologia. Independente das limitações que enfrentamos, sempre há uma solução”, defende Kapel. “Além disso, o uso em momento errado de algum equipamento, como uma grua ou um steadycam, por exemplo, pode acabar prejudicando o filme. Não é porque você tem um recurso à sua disposição que você obrigatoriamente precisa usá -lo”. E, de fato, essa visão se reflete no fluxo de trabalho no set. Durante a gravação de uma das cenas do curta, o operador de câmera utilizou uma bolsa para apoiar o equipamento ao invés do tripé (veja na foto ao lado). O curta é sempre filmado em resolução 4K, formato RAW e em relação de aspecto de 16:9 apesar de a finalização ser feita em alta-resolução 2:35 a 23.98 fps, padrão típico do cinema mundial. “Temos utilizado esse formato pensando que, às vezes, por conta da nossa produção ser muito ágil, a gente possa ter pequenas inserções do mesmo plano, já que é possível reescalar três vezes o 4K para o formato de saída que fazemos. É claro que isso muda a relação focal e por isso essa opção tem que ser um plano muito rápido”, revela Borghi.
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Nós utilizamos um equipamento que garanta que o conteúdo seja verdadeiro e que não acabe atrapalhando a história
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Gustavo Mello, produtor-executivo do Cinelab. Áudio Captar todas as falas e interações em um ambiente tão dinâmico e movimentado como um set de gravações para um reality show é um desafio à parte. “Nós utilizamos um equipamento que garanta que o conteúdo seja verdadeiro e que não acabe atrapalhando a história”, conta Gustavo Mello, sócio da Boutique e produtor-executivo desta temporada do Cinelab. Desta forma, todos os “personagens” ficam com microfones de lapela Sanken COS-11D durante todo o dia, além de um microfonista acompanhar a cena com uma vara de boom com microfones direcionais Sennheiser MKH 50-P48, quando necessário. Os microfones ficam conectados à um sistema híbrido de transmissão sem fio Lectrosonics, conectados à um kit Sound Devices 664, operados remotamente pelo técnico de som. Para garantir que tudo estará sincronizado e facilitar o trabalho na edição, Gustavo Mello revela que a produtora não abre mão de um sync box Denecke nas câmeras, juntamente aos microfones Sennheiser MKH-416 e transmissores Sennheiser G3. “O mixdown fica em um canal de áudio e o direcional em outro. Assim, nós conseguimos ter um timecode muito preciso para que quando o material chegar à mão do roteirista, ele possa trabalhar da maneira mais rápida possível”, destaca o produtor-executivo.
Edição e Pós-produção Com tudo gravado, os HDs seguem para a Quanta Post, onde é realizado o logging dos arquivos. “Eles preparam os dailies em baixa e já fazem um LTO de backup para nós. Na Boutique, nós editamos os proxies em ProRes 50 Mbps, enviamos pela nuvem para a Quanta e a finalização fica por conta deles”, relata Mello.
Kapel Furman prepara o explosivo enquanto...
Raphael Borghi e Armando Fonseca preparam o plano para a fuga da explosão
A Boutique e a Quanta Post possuem uma parceria desde a fundação da produtora em 2013. “Com eles, conseguimos tornar tudo mais escalonável e expandir nosso número de entregas sem se preocupar com pós, espaço de armazenamento e backup”, explica. Desta forma, a produtora consegue dar conta das suas demandas apenas com uma rede 10G interligando as ilhas de edição, equipadas com o conhecido software Adobe Premiere Pro. “O curta, por sua vez,
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é uma produção 100% dos apresentadores. Eles editam, finalizam e depois nos entregam para inserirmos no reality”, ressalta Mello. A montagem do curta é feita por Armando Fonseca, utilizando o Final Cut Pro X, e a finalização fica por conta de Raphael Borghi que utiliza a versão gratuita do Blackmagic DaVinci Resolve para a gradação de cor e, surpreendentemente, prefere o Autodesk Combustion para trabalhar com composição e efeitos visuais. “Apesar de ser um software que foi descontinuado em 2008, o Combustion é leve e eu me sinto em casa: eu sei onde estão as ferramentas e consigo customizar melhor meu trabalho nele”, relata. “Eu não acredito que o software seja um grande diferencial. Já trabalhei com outras soluções de mercado e os softwares mais novos como o Nuke e o Smoke, por exemplo, são incríveis - fazem edição, composição e até gradação de cor em uma única interface – mas, ao mesmo tempo, exigem muito da máquina e eu não tenho a necessidade e
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Apesar de ser um software que foi descontinuado em 2008, o Autodesk Combustion é leve e eu me sinto em casa: eu sei onde estão as ferramentas e consigo customizar melhor meu trabalho nele Raphael Borghi
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O técnico de som monitora tudo de longe com um kit Sound Devices 664 e sistema híbrido de transmissão sem fio Lectrosonics
urgência de ter tudo integrado em uma única plataforma”. Em defesa do parceiro, Kapel também disse que “a vantagem de se aprender pelo caminho mais difícil é que você compreende o processo. Não adianta de nada você ter o melhor software com tudo automatizado se não sabe o porquê daquilo. As pessoas estão pulando muitas etapas e chegando direto ao resultado, o que pode gerar um produto sem personalidade”. A terceira temporada do Cinelab irá ao ar em 2017, sem data de estréia prevista até o fechamento desta edição. PA
A Câmera 2 ao longo dos últimos anos realizou mais de 2000 eventos com suas unidades híbridas (SNG com câmeras) para as mais conceituadas emissoras de televisão do Brasil. Com uma equipe técnica especializada e experiente, estamos presentes nos mais importantes eventos esportivos, musicais, jornalísticos e de entretenimento. Nossas unidades de transmissão são configuradas para atender com 01, 02, 03 ou até 10 câmeras. Estamos preparados para realização de eventos com qualquer grau de complexidade. Equipamentos de última geração e uma equipe altamente qualificada tem sido o nosso diferencial. Entre em contato conosco.
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Artigo
Broadcast Playout – Para onde vamos e como saberemos quando chegarmos lá? Por Tom Gittins*
A
o refletir sobre as conversas que surgiram na exposição CAPER deste ano e minhas visitas recentes a clientes na América Latina, é claro que muitas organizações de mídia estão olhando para o futuro da distribuição e consumo de mídia de maneiras completamente novas. Embora possam ser capazes de ver o seu futuro, não necessariamente sabem como chegar lá. O IP e a virtualização, embora interessantes para alguns tipos de canais, também podem representar uma mudança radical e um possível transtorno que deve ser cuidadosamente planejado. Muitas organizações têm sistemas de automação e controle mestre legados, que estão no fim de sua vida útil e não são mais suportados. Esses grupos estão procurando ativamente maneiras de evoluir, mas também estão conscientes do impacto que uma atualização estrutural poderia ter em suas operações. Com a consolidação da indústria e as mudanças constantes, não é nenhuma surpresa que as empresas sejam mais cautelosas do que nunca na escolha de fornecedores. A empresa é
rentável? Serão comprados pela sua tecnologia e seus produtos serão abandonados pouco tempo depois? O sistema é totalmente proprietário ou mais aberto? Estas são as preocupações que justificam uma análise minuciosa pelos clientes.
Migração e Evolução Na CAPER, não surpreendeu que a migração e a evolução fossem um grande tópico de conversação, particularmente com tantos broadcasters avaliando como migrar de sistemas legados, como ADC e Sundance, para plataformas que os preparem para o futuro. Esses broadcasters sabem que não há mais tempo para sistemas efetivamente fora de linha. Eles muitas vezes chegam ao nosso estande nas exposições, com planos para uma mudança radical para um ambiente completamente novo, mas não têm certeza de como chegar lá. Na melhor das hipóteses, seus sistemas ainda funcionam, mas já não evoluem. Na pior das hipóteses, já não são compatíveis e suas
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Fornecedor
Soluções VM
Nível de envolvimento
Soluções Software/IP
Soluções Convencionais
Cliente Tempo
partes são cada vez mais difíceis de encontrar. A abordagem evolutiva da Pebble permite às organizações adotar novas tecnologias, sem ter que abandonar tudo o que estão usando atualmente e entrar num mundo completamente experimental. Nós garantimos que eles podem continuar trabalhando do seu jeito, com a flexibilidade para migrar ao longo do tempo, quando eles percebam menos risco, para plataformas totalmente integradas. Isso repercute extremamente bem em clientes que, de outra forma, perceberiam tal atualização com apreensão. Nós vamos conectar eles com seus fluxos de trabalho existentes, permitindo que continuem usando dispositivos que ainda têm uma vida útil, e vamos manter a sua equipe operacional longe das decisões de engenharia sobre qual seria a tecnologia apropriada para qualquer tipo de canal. Esta estratégia tem sido extremamente bem sucedida para a nossa empresa. Vemos a América Latina como um mercado de crescimento importante para esses tipos de soluções, como demonstrado por nossos principais clientes Globosat e CNN Chile. Sob a direção de Paulo Martínez, Vice-Presidente de Vendas para a América Latina, e graças à nossa crescente rede de revendedores especializados, temos canais de vendas nos principais países. Sabemos que estamos bem preparados para ajudar os broadcasters de toda a região a aproveitar os benefícios de nossas soluções de automação e software de canal
integrado, quando começarem a atualizar e substituir suas plataformas de primeira geração.
Parcerias e Colaborações Há muita discussão sobre o grau de abertura das empresas, e sobre a sua disposição para trabalhar com outras organizações na entrega da solução certa para o cliente. Das minhas conversas, penso que a tendência está claramente avançando para parcerias mais estreitas entre empresas especializadas. Certamente, as equipes de vendas gostariam de vender uma solução completa de “ponta a ponta”, e os clientes gostariam de ter um único fornecedor, mas é cada vez mais claro que uma empresa não pode fazer tudo, e se puder, provavelmente significa que os clientes irão fazer concessões significativas ao longo do caminho. Pretendemos continuar crescendo através de parcerias com outras empresas, como as nossas parcerias com a Harmonic e a Pixel Power. A parceria com a Harmonic tem funcionado muito bem para nós, especialmente nos EUA. A Harmonic tinha várias opções diferentes no que se refere a automação, e foi um enorme elogio e apoio para nós. Com tarefas complexas como a automação, o mercado depende de empresas como a Pebble Beach Systems e nossa experiência para fazer um trabalho realmente especializado. A automa-
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Artigo
ção é complicada e necessária, assim como os gráficos, legendas e captions, por exemplo. As pessoas que consideram as mídias como apenas uma outra maneira de vender largura de banda, podem estar assumindo o mercado de broadcast em alguns aspectos, mas o broadcast continua sendo um negócio especializado.
Conectividade IP ou Pensamento “In-the-Box” Quando os broadcasters criaram sistemas de playout com caixas separadas interconectadas com cabos coaxiais, era bastante fácil montar soluções de vários fornecedores, conectadas de uma forma ou de outra, desde que você tivesse um bom sistema de automação. À medida que avançamos para ambientes puramente baseados em software, isso se tornou um grande desafio. É interessante como o mercado fala sobre a necessidade de padronização em IP com propostas como 2022-6 e TR-03 no futuro, como uma forma de montar soluções de vários fornecedores num ambiente IP. No entanto, na Pebble, nós nos perguntamos “por que sair por uma conexão IP e voltar só para se conectar à tecnologia de outra pessoa, quando você poderia fazer tudo isso num ambiente de software puro?” Basta olhar para um PC: o sistema operacional pode ser Microsoft, mas quantas tecnologias de outras empresas estão conectadas diretamente e compartilham o mesmo hardware, lendo diretamente da memória compartilhada, para realizar a tarefa de um determinado fluxo de trabalho? Isso representa a relação que temos com a Pixel Power. Por que sair e lidar com todos os inconvenientes de passar por uma interface como 2022-6 (que é fundamentalmente SDI feito em pacotes) quando você poderia trocar pixels na memória entre as várias aplicações? Neste cenário, o pensamento inovador nem sempre é a melhor idéia. Assim, enquanto a conectividade IP entre fornecedores certamente tem seu lugar, quando estamos num ambiente de playout, a sua justificação como um método de interconexão semelhante ao SDI começa a desaparecer, porque já superamos isso com as soluções tipo channel-in-a-box, e cada vez mais os broadcasters querem virtualizar certos tipos de canais. Para a Pixel Power, nossa parte dessa solução é fornecer a plataforma para que seu motor de renderização seja executado diretamente em nosso próprio canal definido por software, como um plugin de software. Não temos intenção de vender as ferramentas criativas ou os complicados fluxos de trabalho necessários. Esperamos que a Pixel Power continue fazendo isso diretamente com o cliente, treinando os operadores e oferecendo suporte especializado. A Pixel Power é respeitada como uma empresa líder do mercado em gráficos de controle mestre, portanto, escolhemos um excelente parceiro nesse sentido. Este tipo de parceria é, certamente, uma direcção que continuaremos promovendo, capacitando as empresas especializadas para que os seus fluxos de trabalho funcionem exclusivamente num ambiente de playout baseado em software, que podemos hospedar no Dolphin e no Orca, localmente ou na nuvem.
Broadcast a partir da nuvem? Recentemente, falei com algumas empresas de telecomunicações que agora veem no broadcast um potencial novo mercado, uma vez que esses ambientes deTI para onde avançamos são muito familiares para eles. Se o hardware para broadcast se transforma em COTS (comercial-off-the-shelf) com IP e virtualização, então a maioria das empresas de telecomunicações poderiam considerar um “canal” como apenas mais um rack em suas instalações. Talvez, eles ainda não entendam completamente tudo o que se passa em termos de fluxos de trabalho, nem tenham conhecimentos especializados em broadcast, no entanto, é definitivamente uma tendência crescente. À medida que aumenta o investimento em centros de dados e infraestrutura na América Latina, definitivamente devemos estar atentos à virtualização. Determinados tipos de canal e modelos de negócios serão um ajuste na-
tural, e podem aparecer mais cedo do que alguns podem pensar. As implementações dinâmicas e de menor custo, como os canais pop-up para eventos especiais, provavelmente serão os primeiros. Para a Pebble Beach Systems, a transição de certos canais para o playout virtualizado via nuvem pública e privada está muito presente na nossa agenda. O nosso cliente DMC (Digital Media Center), em Amsterdã, já utiliza os nossos sistemas de playout virtualizado Orca. E eles estão no ar hoje, se expandindo enquanto falamos. O que é ótimo para nós, é que estamos obtendo experiência em casos práticos durante o desenvolvimento do produto. À medida que nos aproximemos do final desta próxima fase, teremos uma ótima referência para levar para um mercado maior, onde poderemos apontar para um projeto real em funcionamento no ar.
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O IP e a virtualização, embora interessantes para alguns tipos de canais, também podem representar uma mudança radical e um possível transtorno que deve ser cuidadosamente planejado
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Novos Níveis de Compromisso À medida que evoluímos para soluções baseadas em IP e SaaS no broadcast, as relações entre clientes e fornecedores precisarão mudar. O gráfico abaixo mostra o nível de compromisso ao longo do tempo, entre um fornecedor de broadcast e um cliente, conforme as coisas passam de ser caixas separadas conectadas via SDI, através de IP e, finalmente, a virtualização. Queremos mostrar como a relação e o nível de compromisso nessa relação vão mudar dramaticamente, à medida que avançamos em direção a soluções virtualizadas. A dependência do cliente no fornecedor, quando o único que você pode fazer para resolver um problema tem que ser feito no nível do software central, é muito diferente de ser capaz de simplesmente ligar um novo dispositivo com um cabo coaxial. O nível de suporte e o nível de compromisso com os planos futuros, claramente deve mudar também, porque investir na relação entre as empresas se torna tão importante quanto a própria tecnologia. Na Pebble Beach Systems, temos uma equipe com conhecimentos especializados de alto nível, e o respeito que adquirimos na indústria tem sido um componente fundamental do nosso sucesso até à data. Integridade e abertura, é uma afirmação que os clientes frequentemente apontam como um fator decisivo para trabalhar conosco. Nós gostamos de pensar que “somos realistas” e não estamos sempre dizendo “sim” a cada pedido para ganhar uma venda. Estamos focados em construir um relacionamento de longo prazo entre as empresas. PA
SOBRE O AUTOR *Tom Gittins é CEO da Peeble Beach Systems Antes de se juntar à Pebble Beach Systems, Tom iniciou sua carreira na Ampex Corporation na divisão de Recording Media e em seguida foi Chefe de Vendas na Leitch para as regiões da Europa, Africa e Oriente Médio
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10 Perguntas
Direto do Céus 10P Manuel Martinez e Luis Neto Como a DJI tornou-se sinônimo de drones e qual o futuro da empresa no mercado brasileiro. Por Flávio Bonanome
Luis Neto
A
presença de Drones nos sets de produção parece ter surgido de repente no mercado audiovisual. Há pouco mais de dois anos era muito raro ver qualquer tipo de solução remota neste estilo figurando no rider técnico dos diretores de fotografia de produtoras ou de engenharia de emissoras mas, tal qual uma revoada, os pequenos veículos voadores não tripulados tornaram-se extremamente comuns não só nas produções mais complexas, mas também entre videomakers do mercado web e “casamenteiro”. Grande parte do sucesso deste tipo de produto veio da aliança perfeita entre qualidade de imagem, facilidade de operação e, principalmente, custo acessível. Com equipamentos vendidos na faixa dos mil dólares, produzir imagens aéreas em 4K passou a, literalmente, estar disponível para qualquer um que trabalhe com produção audiovisual. Mais do que isso, os Drones passaram a ser parte também do arsenal de entusiastas, esportistas, viajantes e outros consumidores que usam a produção de vídeo como lazer. É possível dizer que os Drones são, para o mercado hoje, o que as Action Cams foram para o começo de 2011, e da mesma forma que a a fabricante GoPro
Manuel Martinez tornou-se quase sinônimo deste tipo de câmeras, a DJI despontou como líder quando se trata de veículos não tripulados. Fundada em 2006 em Shenzhen, o vale do silício chinês, como uma pequena empresa buscando novas soluções de estabilização de imagem, a fabricante conta hoje com mais de seis mil funcionários, escritórios cinco países e um faturamento que atingiu US$ 1 bilhão em 2015. Além dos famosos drones Phantom, muito usados em produção, a empresa conta com um grande portfólio de câmeras portáteis estabilizadas, sistemas de estabilização mobile e drones para os mercados de Agropecuária, Inspeção Industrial, Segurança e Resgate e Meio-Ambiente. Buscando reforçar sua presença em território nacional, a DJI realizou o lançamento de três novos produtos no Brasil no final de 2016: o Phantom 4 Pro, o Mavic e o Inspire 2. Durante o evento, a Panorama Audiovisual conversou com Manuel Martinez, diretor da DJI para a América Latina e Luis Neto, da DroneStore, representante da marca no país, que nos contaram um pouco das estratégias da empresa para o futuro no território e como a tecnologia tem evoluído cada vez mais para o mercado de consumo.
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Panorama Audiovisual: Como está hoje a presença da DJI na América Latina? Manuel Martinez: A DJI é uma empresa que está no mercado já há 10 anos e que em 2015 faturou seu primeiro bilhão de dólares. Especificamente na América Latina, hoje o mercado mexicano é o líder em vendas, em uso e em educação com relação à drones seguido pelo Chile. O Brasil está no quinto para sexto lugar, mas nos últimos oito meses nossa presença aumentou bastante por aqui, então está muito próximo de levarmos o país para o terceiro lugar. Destaque que não estou falando somente em vendas, mas também em questão de uso.
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PAV: O que é diferente no Brasil com relação à estes outros países da região? Martinez: A questão do Brasil é que o usuário ainda não se atentou para ver que o drone não é só para fotografia, não só para vídeo, ele pode dar mil utilidades. Um bom exemplo é o uso dos equipamentos para socialização de crianças autistas, como fazemos com alguns projetos nos Estados Unidos. Outro exemplo é o trabalho em agropecuária, com aplicações de contagem, fiscalização e até semeadura de áreas de difícil acesso, inspeção industrial e predial, que representa uma excelente oportunidade para arquitetos e engenheiros, etc. Luiz Neto: A falta de informação no país já não é mais um problema tão grande. Hoje já existe muitos canais onde os brasileiros podem obter informações sobre os drones, o que falta são informações oficiais dos órgãos competentes quanto ao uso legal. Martinez: O Brasil está começando a perceber aquilo que os Mexicanos já perceberam, os Chilenos também. Estamos muito satisfeitos com esta mudança e por isso que trouxemos para o Brasil o lançamento do Mavic, do Phantom 4 Pro e do Inspire 2.
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PAV: Qual é hoje a divisão de mercado entre produção de vídeo e os demais segmentos? Martinez: Hoje o vídeo ainda responde por 40% dos nossos negócios no Brasil enquanto que agropecuária está em 25%. Analisando os dados e o potencial do mercado, percebemos que em o
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pouco tempo o share dos agronegócios deve chegar aos. A DJI tem como alvo cinco áreas estratégicas: Meio Ambiente, Busca, Resgate e Segurança, Agropecuária, Inspeções Industriais e Cinema e TV. Há um equilíbrio entre elas mundialmente e na América Latina, em dois anos, se não antes, devemos ver este equilíbrio em países como México, Chile e Brasil. PAV: Sendo o Brasil o país do agronegócio, o que está faltando para deslanchar neste segmento? Martinez: Aqui faço um “mea culpa”. Estou no país desde janeiro fazendo esta divulgação, contando com o bom trabalho da imprensa com veículos especializados estão nos ajudando muito. Apesar disso, a imprensa é muito desinformada quando o assunto é drones. Falo isso como Jornalista formado. Estamos trabalhando para reverter este quadro.
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PAV: O profissional de audiovisual brasileiro já está habituado ao uso de Drones em produção? Neto: De certa forma, uso de drones já virou um pré-requisito de qualquer produção audiovisual. O custo dos equipamentos diminuiu muito de forma que hoje muitos produtores e freelancers já tem o seu próprio sistema. Isso sem falar da melhoria em mobilidade e praticidade.
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PAV: O que falta para vermos mais produção broadcast usando Drones? Neto: A falta de regulamentação especifica é o que impede as grandes empresas de radiodifusão de fazer mais uso de drones. A falta de informação e de regulamentação faz com que empresas como a Globo evitem o uso para não ter problemas futuros. Do outro lado da moeda, diversos produtores amadores estão aproveitando a lacuna legal para fazer loucuras e correr sérios riscos, por isso defendemos fortemente a existência de uma regulamentação.
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PAV: Dois novos Drones estão sendo lançados para o segmento de produção audiovisual aqui no Brasil. Qual é a principal característica de cada um deles? Martinez: O Mavic tem uma vocação de nascença para o lazer e turismo. Ele é prático, dobrável, fácil de carregar e pode até caber no seu bolso, dependendo da calça que você estiver usando. Apesar disso, equipes de segurança e policiais poderiam usá-lo em missões para reunir inteligência antes de realizar ações, pois graças ao seu tamanho, dificilmente ele será atingido por um projétil por exemplo. Já o Phantom 4 Pro também pode funcionar para todas estas funcionalidades que já citei. O destaque porém fica para sua aerodinâmica renovada que permite inserir sensores RFID. Com isso é possível fazer o uso dele para receber dados físicos em tempo recorde. Uma contagem de estoque industrial que levava horas, por exemplo, pode ser feita em minutos com um único sobrevôo.
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Luis Neto se preparando para colocar o Mavic em ação
PAV: Como essa nova abordagem no Phantom pode beneficiar seu uso para produção audiovisual? Martinez: Como ele tem sensores para todos os lados, o operador de câmera vai ficar muito mais tranquilo na hora de fazer o vôo. No caso de um deslize qualquer na hora da pilotagem, o operador tem muito menos chance de ter uma surpresa desagradável, como um choque por exemplo, deixando o trabalho bem mais fácil. Além disso, a câmera foi melhorada e a possibilidade de fazer transmissões ao vivo usando a saída HDMI dele.
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PAV: Já o Mavic parece bastante focado no mercado de consumo. Esta é uma tendência que devemos ver nos produtos DJI? Martinez: Eu diria que hoje 90% das Ações da DJI é para o é mercado de consumo. Agora que os consumidores corporativos estão descobrindo os drones, estamos abrindo este macro também. Isso gera uma grande oportunidade, pois a DJI não desenvolve softwares para o uso do equipamento, mas sim disponibiliza um SDK que permite a terceiros fazer desenvolvimentos de APPs para criar novas aplicações para nosso Hardware. Desta forma, há muito espaço para empresas que queriam ganhar dinheiro em parceria conosco aqui no Brasil.
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PAV: Como funciona a questão de assistência técnica, peças de reposição e demais serviços de suporte para os clientes DJI no Brasil? Neto: Atualmente a DroneStore é a única autorizada pela DJI a prestar serviços de assistência técnica no Brasil. Nós temos um estoque grande de peças de reposição para que os nossos clientes fiquem o menor tempo possível com o equipamento na oficina. Com o avanço da tecnologia, o numero de equipamentos na assistência técnica diminuiu consideravelmente pois é mais difícil ter um acidente com um drone tão inteligente. PA
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Manuel Martinez e o DJI Phantom 4 Pro
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14 de Janeiro à 04 de Fevereiro
Workshops de Operação de Câmera, Iluminação, Sistemas de Estabilização e Drones Ministrados pelo diretor Gastão Coimbra aos sábados, os workshops são oferecidos individualmente. Começando pelo de sistemas de estabilização, o aluno aprenderá a operar, montar e fazer o set-up de steadicams profissionais, gimbal eletrônico e DJI Osmo. No outro sábado, quem se interessar pelo workshop poderá praticar técnicas de iluminação para diversos objetivos de cena, incluindo Chroma-key fazendo uso de fresneis, LED, butterflys, entre outros. Para finalizar o mês, há o workshop de operação de câmera, onde os alunos aprenderão e treinarão com uma câmera Blackmagic Production 4K técnicas de enquadramento, shutter angle, ajuste de temperatura, montagem, movimentação, posicionamento e set-ups para cinema e TV. Na primeira semana de fevereiro, o curso será focado em drones, no qual o aluno aprenderá técnicas e pilotagem básica com um Phantom 3 Professional 4K. institutodecinema.com.br
23 de Janeiro a 02 de Fevereiro DSLR – Workshop de Cinematografia Digital A oficina de DSLR é um programa intensivo focado na instrumentalização de uma nova geração de videomakers independentes que tem como foco a para produção de vídeos. O objetivo do curso é instruir os participantes de modo a torná-los capazes de reconhecerem as melhores condições de trabalho, além de identificar quais são os “settings” ideais para capturar as mais perfeitas imagens com câmeras DSLRs, a partir dos workflows de produção, de edição e de pós-produção. O curso será dividido em onze aulas de quatro horas de duração, e terá cinco aulas especiais com profissionais convidados. É importante salientar que nessa edição haverá maior tempo de dedicação aos trabalhos de áudio e pós-produção em comparação ao anterior. Serão duas aulas de áudio, além de ter o professor presente na primeira aula prática do sábado e duas aulas de pós-produção, sendo uma delas sobre correção de cor. Professor: José Augusto De Blasiis barco.art.br
6 a 8 de Junho de 2017 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br
6 a 8 de Junho de 2017 PANORAMA SHOW O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br
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