Panorama Audiovisual 71

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71 ISSN 2236-0336

Ano 6 - Edição 71 - Janeiro/2017

Jovem Pan Radiovisual

O vídeo como núcleo da estratégia digital da emissora Faça com Kula 4K/1080p/HD/SD/1ME/2ME TM

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Editorial

Adeus à televisão analógica. Começa uma nova história. Chegou a hora de se despedir da televisão analógica e do nosso PAL-M, o padrão de cores exclusivíssimo implantado aqui na década de 1970. Embora a maioria dos espectadores não veja imagens com chuviscos e fantasmas há muito tempo por conta da TV paga, da TV digital aberta iniciada há 9 anos e da internet, ainda assim vivemos um momento simbólico. Com o desligamento das transmissões analógicas na Grande São Paulo chegou a vez de o padrão nipo-brasileiro ISDB-Tb e a alta definição reinarem, arrastando consigo as tecnologias de TI/IP e formas nada ortodoxas de fazer televisão. Em 1994, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e a Sociedade Brasileira de Engenharia da Televisão (SET) iniciaram o estudo para definir a migração da TV Analógica para a TV Digital no Brasil. Em 1998, a ANATEL iniciou os estudos sobre o padrão a ser adotado. Para fundamentar a escolha, decidiu-se realizar testes com os sistemas ATSC, DVB-T e ISDB-T, que foram submetidos aos seguintes testes: - Interferência entre sinais analógicos e digitais: com o objetivo de determinar qual é a tolerância do sistema digital a interferências provocadas pelos canais analógicos. - Cobertura do sinal transmitido: visa determinar a área de cobertura de cada padrão, utilizando a mesma potência de transmissão. Também analisa o desempenho dos receptores em áreas de sombras e nas fronteiras de cobertura. - Condições domésticas de recepção: analisa a qualidade de recepção em diversos ambientes domésticos, utilizando antenas internas e externas, determinando o desempenho do receptor em canais normalmente encontrados pelo receptor. - Qualidade de recepção móvel: determina a viabilidade e a tolerância do sistema à mobilidade do receptor. Os resultados dos testes apresentaram que os padrões que utilizam a modulação COFDM obtiveram um bom desempenho nas mais diversas condições de recepção, utilizando tanto antena interna quanto antena externa. O padrão ISDB-T apresentou melhor desempenho que o sistema DVB-T, pois possui maior robustez e flexibilidade quanto à mobilidade do receptor. O padrão ATSC apresentou baixo desempenho para a recepção doméstica utilizando antena interna, ou seja, canais com multipercursos onde não existe um percurso predominante (visada direta). Outro problema apresentado pelo padrão ATSC foi o baixo desempenho apresentado em áreas de sombra. Em 2006, o Brasil adotou o padrão ISDB-T como camada física para o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Essa decisão foi tomada depois da realização de uma série de pesquisas ao longo de 2005, onde diversas inovações foram propostas em todas as camadas do sistema. Para a camada de compressão de vídeo, definiu-se o uso da técnica H.264, que apresenta um desempenho superior ao MPEG-2, utilizado em todos os demais padrões de TV Digital. Outra inovação importante apresentada no SBTVD foi o uso do Middleware nacional Ginga, desenvolvido pela PUC-RJ e UFPB, com grandes melhorias com relação a outras soluções de middleware existentes, mas que na prática nunca passou de uma boa ideia. A TV digital virou realidade com o início das transmissões digitais em caráter comercial em 02 de dezembro de 2007, a partir de um padrão criado por engenheiros brasileiros e japoneses. A melhoria na qualidade de imagem e de som fez com que ela fosse de grande interesse para as emissoras, especialmente por conta da concorrência com outras mídias. Já a possibilidade de transmissão de sinais de TV diretamente para celulares e dispositivos portáteis, sem a necessidade da operadora de telefonia celular, nunca foi plenamente adotada por conta do boicote das operadoras que fazem vendas casadas de aparelhos com planos de assinatura e nunca estiveram interessadas em impulsionar a Televisão Digital. Para elas, assistir a vídeos no smartphone, só por streaming com plano dados. Outra suposta vantagem não aproveitada foi a multiprogramação, que não saiu da fase experimental por falta de regulamentação. Agora, com o desligamento da TV analógica na área mais populosa do país e a aproximação do 4K e 8K das transmissões regulares, chega hora de escrever uma nova história.

Ano 6 • N° 71 • Janeiro de 2017

Redação Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br

Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

32 Jovem Pan Como o vídeo acabou se transformando na principal estratégia digital da emissora

Nesta Edição

24 LTE-Broadcast

38 Artigo

As estratégias e limitações tecnológicas da nova geração de entrega de vídeo via dados.

Desafios técnicos e tecnológicos para a compreensão e implementação do eMBMS

32 Páginas Vermelhas

44 10 Perguntas

A transmissão de vídeo via internet transformando-se em elemento principal para emissoras de rádio.

Luisa Magalhães da Smartycontent conta como sua plataforma de entrega promete revolucionar o mercado.

24 Reportagem

44 Panorama do LTE-B e sua implementação

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Notícias

G&D expande capacidades de sistemas KVM para o 8K e IP Novo portfólio de produtos será apresentado no ISE 2017

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Guntermann & Drunck (G&D), uma das principais marcas em sistemas KVM para o mercado broadcast, anuncia uma série de novidades em seu portfólio de produtos à serem lançadas no ISE 2017, que ocorreu entre os dias 7 e 10 de fevereiro em Amsterdã. O destaque fica para os novos sistemas que transmitem KVM sob infraestrutura IP, assim como equipamentos mais avançados para serem usados com o cabeamento dedicado clássico. Uma vez que os sistemas são compatíveis entre si, há soluções sob medida para qualquer aplicação, permitindo a transmissão de vídeo comprimido ou sem compressão em resoluções até 8K, sem nenhuma latência e com a mais alta qualidade de vídeo, via cabo CAT, fibra óptica ou sob infraestruturas IP existentes. Transmissão até 8K sem compressão em distâncias de até 10 km O novo extensor KVM DP1.2-Vision-XG promete enviar os sinais de computador em distâncias de até 10 km com vídeo em resolução 4K ou até 8K em 60 Hz sem nenhuma latência. Para transmitir em 8K, o sistema combina quatro canais de vídeo sincronizados. Uma transmissão dedicada é feita através de fibra óptica para oferecer largura de banda suficiente para os sinais de DisplayPort, vídeo, teclado e mouse, RS232, USB 2.0 e áudio, sem compressão.

Melhorias na compressão de vídeo Comparado aos sistemas de transmissão sem compressão baseados em fibra óptica, o uso dos clássicos cabos CAT traz uma vantagem significativa: os custos. No entanto, este tipo de solução oferece menos largura de banda e exige utilizar compressão para lidar com a multiplicidade de sinais transmitidos pelos sistemas KVM. Por isso, a escolha entre infraestruturas e soluções baseadas em cabos CAT ou fibra óptica deve ser avaliado individualmente para cada projeto. O extensor KVM DP-Vision1.2 da G&D é capaz de lidar com as duas opções e permite estender os sinais tanto por via óptica em distâncias de até 10 km ou via cabos CAT para até 140 metros. A G&D promete resolver qualquer necessidade causada por larguras de bandas menores com seu método de compressão próprio, chamado HDIP, que agora está em seu último estágio de desenvolvimento. Esse método permitirá a transmissão dos sinais de vídeo sem nenhuma perda com resolução até 4K/60p. Todos os produtos G&D, assim como suas variantes, são compatí-

veis e podem ser combinadas entre si. Em relação aos módulos de matriz, a G&D também destacará o novo ControlCenter-Compact, como um substituto para o DVICenter. Com a ajuda destes switches, os usuários são capazes de operar múltiplos computadores de diferentes estações de trabalho simultaneamente. O ControlCenter-Compact está disponível em seis níveis de expansão, oferecendo de 8 à 80 portas dinâmicas, que podem ser usadas tanto como entradas como saídas de sinais. O dispositivo é compatível com o DVICenter e o ControlCenter-Digital, assim como todos os receptores, para que ele possa ser adicionado à infraestrutura já existente. As opções de escolha variam de switches completamente baseados em cabo CAT ou fibra óptica ou, ainda, um sistema híbrido para atender as necessidades do cliente. Além disso, a matriz oferece recursos de missão crítica como a função “Screen Freeze”, que permite a operação temporária do sistema mesmo quando o sinal de vídeo é perdido, ou fornecimento de energia redundante para maximizar a confiabilidade do sistema.

Foco na facilidade de uso Aplicações audiovisuais sempre precisam ser fáceis de operar e amigáveis ao usuário. Por isso, a G&D oferece várias funções que permitem operar o sistemas da maneira mais fácil e confortável possível. Para atender essas necessidades, a companhia oferece a intuitiva função CrossDisplay-Switching, permitindo mudar entre computadores apenas arrastando o mouse para além da tela, ou a função Push-Get, permitindo um controle otimizado de videowalls e melhorando o trabalho em equipe das salas de controle. Para levar à usabilidade para uma novo nível, a G&D melhorou a funcionalidade de CrossDisplay-Switching de forma que múltiplos monitores possam ser usados de várias fontes. Agora, não só computadores com suporte à multiterminal, mas quaisquer cenários e fontes podem ser mostradas em uma estação de trabalho. Os monitores podem ser posicionados em qualquer ordem e não necessariamente precisam ser em linha ou por quadrante. Um protocolo simples de gestão de rede e monitoração integrada torna os sistemas ainda mais confiáveis. Em grandes instalações distribuídas, os usuários são capazes de conectar seus sistemas via um KVM Matrix-Grid para satisfazer suas demandas crescentes por interconexão. PA


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Notícias

Huawei é eleita fornecedora oficial de equipamentos de rede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 Sistema cobrirá Rede dos Jogos, da Administração e de Instalações e tem previsão de implementação até o terceiro trimestre de 2017

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ntre fevereiro e março de 2018, mais de 50 mil pessoas são esperadas em PyeongChang, na Coreia do Sul, em virtude dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno. Para ajudar o comitê organizador a construir uma rede de qualidade para os jogos, a Huawei foi escolhida como a fornecedora oficial dos equipamentos do evento. Com um abrangente sistema de rede cobrindo a Rede dos Jogos, a Rede de Administração e a Rede de Instalações, a Huawei facilitará vários serviços, incluindo a transmissão de dados das competições em tempo real, certificação de banda larga para os espectadores e proteção de segurança nos estádios. A previsão é de que todos os equipamentos sejam fornecidos e todas as redes construídas até o terceiro trimestre de 2017. “Tendo em vista os excelentes serviços da Huawei na área de equipamentos de rede e tecnologia de ponta, a Huawei apoiará os Jogos de Inverno de PyeongChang para oferecer serviços de rede que darão vida a uma conectividade e experiência sem precedentes”, disse Lee-Hee-beom, presidente e CEO dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de PyeongChang.

“A Huawei está honrada em ser a fornecedora oficial de equipamentos de rede para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018. Com uma ampla experiência na construção de redes para grandes eventos esportivos e estádios, a Huawei fornecerá suporte total a esta iniciativa”, disse Yan Lida, presidente do Huawei Enterprise. PA

Globecast vende filial especializada em automação de rádios

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A Netia foi comprada pelos empresários franceses Anthony Savelli e Vincent Benveniste, ambos com ampla experiência no mercado de mídia e entretenimento

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Globecast, empresa do grupo Orange, vendeu todas as ações da Netia à dois empresários franceses com ampla experiência na área de mídia, Anthony Savelli e Vincent Benveniste. A Netia é uma companhia focada em soluções para automação de emissoras de rádio, gestão e distribuição de conteúdos audiovisuais. Suas soluções são utilizadas por mais de 20 mil usuários em 200 instalações em mais de 40 países, incluindo a Radio Globo no Brasil. Estas soluções permitem que os produtores e proprietários de conteúdo administrem seus negócios desde o ingest até a entrega, voltados para pontos de venda multiplataforma, incluindo VOD, serviços IPTV e dispositivos móveis. A aquisição foi feita através da Radio Act SAS, empresa de consultoria e serviços fundada por Savelli e Benveniste. Ambos empresários supram os 25 anos de experiências em Tecnolo-

gia da Informação (TI) e meios de comunicação e são reconhecidos no setor. “Ter proprietários privados comprometidos com nossas raízes no sul da França e com nosso negócio principal nos dará a autonomia para nos concentrarmos em uma operação mais eficiente”, diz Thierry Gandilhon, diretor geral da Netia. “Nossas equipes já iniciaram conversas com vários clientes e estamos seguros de que eles se beneficiarão desta nova configuração, especialmente do ponto de vista da gestão do ciclo de vida de mídia e da experiência de usuário”. “A Netia possui uma equipe muito talentosa trabalhando com os melhores profissionais dos meios de comunicação em todo o mundo”, disse Vincent Benveniste, presidente da Radio Act. “Estamos honrados em liderar seu desenvolvimento a partir de agora como uma organização focada no cliente, ágil, criativa e autônoma”, finalizou. PA

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Nova linha de sistemas dLive mais compactos da Allen & Heath Os C Class surgem com três modelos de superfícies de controle e três de MixRacks trazendo as mesmas capacidades do carro-chefe da marca para aplicações menores

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Allen & Heath começou o ano de 2017 expandindo a sua renomada linha de sistemas digitais de mixagem ao vivo dLive com os novos C Class. Composto de três novos MixRacks e três novas superfícies de controle, a nova categoria é projetada para oferecer uma alternativa mais compacta – mas com a mesma qualidade e recursos - do já conhecido carro-chefe da marca, categorizados agora como S Class. Com o mesmo núcleo de processamento XCVI 96 kHz/96-bit, arquitetura de mixagem DEEP e interface de usuário Harmony para o controle na tela sensível ao toque, a diferença fica por conta das superfícies de controle. A C3500 oferece 24 faders com duas telas, a C2500 traz 20 faders com uma única tela e a C1500 inclui 12 faders com uma única tela – este último, sendo o primeiro da categoria que pode ser montado em rack de 19” padrão. Os novos MixRacks para serem usados com essas superfícies CDM32, CDM48 e CDM64 oferecem respectivamente 32, 48 e 64 entradas físicas de mic/linha, mas com o mesmo núcleo XCVI da categoria maior, com capacidade para 128 entradas, 16 retornos de efeitos estéreo, uma arquitetura totalmente configurável de 64 bus e processamento completo em todos os canais.

Cada MixRack e superfície possui também uma porta de E/S de 128 canais suportando uma série de placas de rede, incluindo Dante, Waves, MADI e fibreACE óptico. Ambas as linhas são compatíveis entre si e podem ser combinadas conforme a necessidade do usuário, incluindo também o sistema de mixagem pessoal ME Series e os recém-lançados aplicativos OneMix e MIxPad para iPad. PA

MasterCheck Pro devolve o controle da experiência de escuta aos produtores Nugen apresenta durante a NAMM um codec/plug-in inovador para loudness destinados a facilitar a produção de música para serviços de streaming.

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ungen Audip apresentará na NAMM, de 19 a 22 na Anaheim (California) o MasterCheck Pro, um codec e um plug-in inovador para loudness que estão destinados a facilitar a produção de música destinada a serviços de streaming. “A compressão de dados e a coesão da sonoridade podem afetar as mixagens de várias maneiras imprevistas”, afirmou Jon Schorah, diretor criativo da Nugen Audio. “O MasterCheck Pro devolve o controle da experiência de escuta para os produtores, permitindo fazer a mixagem levando em conta os critérios de cada serviços de streaming, além de poder identificar problemas antes do tempo e otimiza suas mixagens. Desta forma, o material chega ao ouvinte soando exatamente como se pretendia”. O MasterCheck pro está pensado para os engenheiros de mixagem e masterização, dando-lhes a possibilidade de pre-visualizar a mixagem em tempo real através de diferentes sistemas de codificação e ajustes de qualidade, podendo evitar a distorção, a super-compressão ou a perda de espacialidade. PA


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Notícias

NewTek e Wowza MediaDS: sistema compacto para gestão e entrega multi-canal O dispositivo de 1 RU oferece 4 entradas SDI até 3G 1080p e se integra com diversas plataformas de streaming online

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NewTek e a Wowza Media Systems anunciam a disponibilidade imediata do MediaDS, um novo sistema de codificação de mídia em tempo real e entrega de vídeo ao vivo através de streaming online. A novidade é uma solução que une a tecnologia em hardware de produção ao vivo da NewTek com o software de streaming da Wowza em um equipamento de apenas 1RU para a gestão de até quatro canais simultaneamente. São 4 entradas SDI com suporte para até 3G 1080p podendo ser direcionados à players específicos em páginas web hospedadas localmente ou para plataformas de streaming externo, incluindo Facebook Live, Microsoft Azure, YouTube, Wowza CDN, Wowza Streaming Cloud e servidores RTMP personalizados. O resultado é anunciado como a primeira solução ponta-a-ponta para streaming que permite que os produtores lancem suas próprias redes de conteúdo multi-canal e entreguem um stream ao vivo diretamente aos seus espectadores de qualquer lugar do mundo. “Nosso objetivo é permitir – da maneira mais fácil possível - que produtores de vídeo entreguem seus conteúdos para seu público, não importando se eles estão dentro das paredes de um prédio, no campo ou em qualquer lugar do mundo”, diz Andrew Cross, presidente e diretor de tecnologia da NewTek. “Nossa parceria com a Wowza resulta em uma solução onde o usuário poderá codificar o vídeo e distribuí-lo para seus espectadores locais ou globalmente”. “O MediaDS é uma solução ponta-a-ponta poderosa para produtores de conteúdo e apresenta novas oportunidades para a distribuição, expansão e monetização do conteúdo”, diz Dave Stubenvoll, CEO da Wowza Media Systems. “Ao unir o melhor das tecnologias de produ-

ção da NewTek com a tecnologia de streaming da Wowza em uma oferta única, nós fortalecemos os criadores de conteúdo com a capacidade de escalonar suas produções e transmiti-las para qualquer player, dispositivo ou público em qualquer lugar do mundo”. Para uma escalabilidade melhorada, os produtores também podem criar um CDN virtual ou uma rede de ponta ao conectar múltiplos MediaDS – seja através de uma rede local ou remotamente através de IP. O MediaDS também permite que as organizações expandam sua marca e exposição além do conteúdo de vídeo atual. O sistema não só age como um servidor de mídia, mas também armazena todos os conteúdos necessários – incluindo páginas web que são customizadas independentemente – para a visualização do público, garantindo que a experiência na tela seja condizente com as políticas de marca da empresa. Códigos de embed para inserir o Wowza Player em páginas web já existentes, complementando a presença da empresa na web. O MediaDS também garante uma experiência audiovisual otimizada para o público, garantem as empresas, ao introduzir outra camada de controle de qualidade no fluxo do sinal. Com suporte à monitoração com multiviewer dedicado, um operador local pode observar todos os streams de vídeo em tempo real ou focar em canais específicos para exibição em tela completa, e gerenciar a qualidade da imagem e som com telas de formato de onda e vectorscope integrados, além de ferramentas de correção de cor independente e controle de nível de áudio multi-canal disponível para cada stream. Os produtores também podem empilhar múltiplos canais da mesma fonte e codificá-los em diferentes configurações como um stream agrupado para permitir um streaming de bitrate adaptativo. PA


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Gareth Edwards rodou “Rogue One” com uma ARRI Alexa 65 Para o diretor de fotografia do longa, além de resolução e nitidez, 65mm traz profundidade e textura à imagem

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ogue One: Uma História Star Wars”, spin-off protagonizado por Felicity Jones, Diego Luna, Bem Mendelsohn e Donnie Yen, já provou, mais uma vez, que a saga iniciada por George Lucas sabe como fazer dinheiro. Lançado no dia 16 de dezembro, o filme já arrecadou quase US$1 bilhão em bilheteria mundial, segundo o site Box Office Mojo. Para a filmagem das equipes de gravação A, B e C, o diretor Gareth Edwards, juntamente ao diretor de fotografia Greig Fraser, optaram pela ARRI Alexa 65 como sua câmera principal. Fraser reconhece que quando ficou sabendo das possibilidades que o sensor da câmera oferecia, ficou de boca aberta. “Foi um daqueles momentos que parece que todas as peças de um dominó estão caindo na sua frente. Me lembro de ter pensado ‘Bom, aqui vamos nós: esse é o início de uma nova era na fotografia’”. “Eu acredito que, as vezes, nós não compreendemos totalmente quais são as vantagens dos 65mm”, diz. “As imagens são mais nítidas e têm mais resolução - e essas são vantagens – mas para mim se trata da profundidade da imagem... ela tem dimensionalidade. Muitas vezes, a beleza é dada pela textura. Descobrimos que a câmera realmente se destacava quando captava algo com textura: melhorando significantemente a qualidade da imagem”, ressaltou. Disponíveis exclusivamente através da ARRI Rental, o sistema Alexa 65 é composto por uma câmera de cinema digital de 65mm, lentes prime e zoom personalizadas e ferramentas velozes e eficientes para os fluxos de trabalho exigentes do cinema. Antes de Rogue One, Stuart Dryburgh também utilizou o sistema

para o filme “A Grande Muralha”, como suas câmeras A e B da unidade principal. A primeira produção à utilizar a Alexa 65 foi “Missão Impossível: Nação Secreta”. Embora o filme tenha sido rodado em 35 mm por Robert Elswit, uma importante sequência subaquática foi capturada por Pete Romano com câmeras Alexa 65 e lentes Prime 65 dentro de carcaças HydroFlex. Além das Alexa 65, a Lucasfilm também utilizou em Rogue One outras soluções da ARRI como os sistemas de iluminação LED SkyPanel. PA

Nagra e Samsung licenciarão o Tvkey Solução permite que operadoras de TV paga ofereçam conteúdo 4K com HDR de maneira mais barata e totalmente segura aos seus clientes

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Nagra, empresa do grupo Kudelski, em parceria com a Samsung Electronics anunciaram no ano passado o TVKey, uma solução que muda a forma com que as operadoras de TV paga podem ofertar conteúdos de alta qualidade até 4K com HDR para seus clientes. Agora, as empresas anunciam que irão criar uma equipe corporativa para licenciar a tecnologia para outras fabricantes de equipamentos. O TVkey permitirá que consumidores acessem conteúdos de TV paga

diretamente em TVs compatíveis, atendendo as exigências da MovieLabs, uma iniciativa de grandes estúdios hollywoodianos para acelerar o desenvolvimento de tecnologias essenciais para distribuição e o uso de conteúdos de mídia de alta qualidade de maneira segura, garantindo que eles não possam ser pirateados. Assim, a solução permite que as operadoras de TV paga ofereçam serviços 4K aos seus clientes, sem precisar de grandes investimentos em equipamentos adicionais, passando esse custo aos interessa-


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dos por adquirir esse conteúdo. Além disso, o dispositivo poderá ser ofertado aos clientes como um pacote juntamente com as TVs para atrair mais clientes. Com um processo simples de assinatura, através de um aplicativo do canal, um portal web ou um call center, os clientes podem facilmente acessar pacotes de conteúdo de TV Paga sem precisar de nenhum set-top box ou instalação especial nas suas residências. Além disso,

as operadores também podem ofertar períodos de acesso gratuito para atrair mais clientes. “O TVkey dá aos operadores de TV paga de todo mundo uma oportunidade de criar novos modelos de negócio rentáveis ao deixa-los com o controle total da experiência do usuário ao mesmo tempo que reduzem os custos de aquisição de conteúdo premium, eliminando a necessidade de um set-top box dedicado”, diz Maurice Van Rick, diretor de segurança de ativos e conteúdo da Nagra. “Esse custo reduzido nas vendas e um processo de assinatura simplificado permitirá que as operadoras compitam de maneira mais eficiente contra os provedores de vídeo online”. O framework do TVkey é baseado em uma tecnologia desenvolvida pela Nagra em chips de televisões confiáveis que se comunicam de maneira segura com o dispositivo. Isso cria um caminho de sinal totalmente seguro que atende as regras dos principais estúdios de Hollywood para a proteção de conteúdos de alto valor. O TVkey também oferece uma plataforma de marca d’água baseada em hardware e um serviço de revogação de dispositivo controlado pelo operador. Os termos de licenciamento e especificações técnicas do TVkey tem previsão de disponibilidade para parceiros interessados no meio de 2017. Para mais informações acesse www.tvkey.com PA

Vitec investe em empresa especializada em OTT e IPTV Companhia adquiriu 8% da francesa Anevia, fundada pelos desenvolvedores do player VLC

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Vitec, conhecida empresa de soluções para codificação e streaming de vídeo, anunciou a compra de 8% do capital social da Anevia, companhia francesa especializada em software OTT e IPTV para a entrega de conteúdo de vídeo ao vivo e sob demanda (VOD). “Como líder e pioneiro em tecnologias de vídeo digital, nosso desenvolvimento estratégico está impulsionando as soluções inovadoras que trazem experiências de vídeo impecáveis”, Philippe Wetzel, CEO da Vitec. “A Anevia é uma provadora de soluções renomadas com um sólido know-how no campo de soluções de software OTT e IP. Assim como a Vitec, a inovação sempre esteve no centro do desenvolvimento da Anevia, permitindo às suas equipes oferecer constantemente as tecnologias mais avançadas em seu setor, o que confirma a relevância e posicionamento da marca no mercado”, ressalta. Fundada em 2003 pelos desenvolvedores do reconhecido player VLC, a Anevia também foi pioneira em soluções de DVR e multi-tela na nuvem, permitindo aos espectadores ver televisão quando quiserem e em qualquer dispositivo. O software e as soluções da Anevia

foram adotadas por emissoras, provedoras de serviços de telecomunicações de nível 1 e 2 e muitas empresas privadas e públicas. Recentemente, a Anevia passou por uma importante transformação dentro da sua oferta de produtos, assim como a reestruturação de custos em algumas áreas da empresa. Essas ações deram como resultando um retorno ao crescimento e permitiram à Anevia melhorar sua rentabilidade. Já a Vitec conta com uma ampla oferta de soluções baseadas em H.265 (HEVC) e H.264 que permitem realizar streaming de qualidade broadcast, além de soluções para IPTV e digitais para uma ampla variedade de setores. “Este é um forte sinal do reconhecimento internacional da tecnologia da Anevia”, destaca Laurent Lafarge, conselheiro da Anevia. “Estou convencido que este é o primeiro passo para iniciar uma colaboração longa que contribuirá com o futuro crescimento da companhia, sobretudo no segmento de mercado empresarial, aproveitando a experiência da Vitec em muitos setores industriais, como esporte, educação, medicina e transporte”, finaliza. PA


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Hispasat anuncia seu satélite mais inovador até hoje O H36W-1 é o primeiro a utilizar plataforma mais leve SmallGEO e recurso de payload regenerativo RedSAT

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operadora de satélite espanhola Hispasat apresentou nesta segunda-feira (16) em sua sede em Madri o seu mais novo e inovador satélite, o H36W-1. Previsto para ser colocado em órbita no dia 27 deste mês de janeiro, a novidade possui 20 transponders de banda Ku com capacidade adicional de até 3 transponders de banda Ka e ficará alocado na posição 36º Oeste, acima da Península Ibérica e Ilhas Canárias, fornecendo cobertura para a América do Sul, Europa e Ilhas Canárias. O Hispasat 36W-1 também é o primeiro à ser construído sob a plataforma SmallGEO, que foi desenvolvido através de uma parceria entre a Agência Espacial Européia e a fabricante alemã OHB System AG. O projeto desta plataforma permite uma redução substancial na massa do satélite graças ao uso de propulsão elétrica em toda a sua vida útil e reduz o custos de lançamento ao mesmo tempo que atende as exigências mais altas para serviços de telecomunicações, garante a Hispasat. Além disso, o novo satélite oferece o inovador sistema de carga útil (payload) regenerativo RedSAT, composto de uma processador e uma antena que recebe feixes reconfiguráveis ativamente. Ambos elementos são combinados para dar mais flexibilidade aos serviços da Hispasat, de um lado, o processador regenera o sinal recebido para transmiti-lo sem ruídos e limpo para a Terra, resultando em uma qualidade de sinal que chega aos clientes muito maior do que aqueles obtidos com satélites tradicionais.

Outra inovação neste sentido é que parte do processo que geralmente é feito na terra agora será feito no próprio satélite, simplificando consideravelmente a estrutura da rede, permitindo que o tamanho e a potência dos terminais do usuário sejam otimizados para simplificar as conexões que normalmente precisariam de um duplo salto, reduzindo também a latência e maximizando o segmento de espaço. Ainda há o sistema DRA-ELSA (Direct Radiating Array – Electronically Steerable Antenna) que permite que os feixes recebidos sejam reorientados e controlados eletronicamente a partir da Terra para que o satélite se adapte as novas necessidades dos clientes através de toda a sua vida útil. Somando isso ao RedSAT, a Hispasat terá capacidade de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes e permitirá que a companhia se adapte às mudanças do mercado. O novo satélite H36W-1 foi desenvolvido com uma participação ampla da indústria espacial da Espanha, financiado através da contribuição espanhola à Agência Espacial Europeia. “Com o desenvolvimento deste novo satélite, a Hispasat agora está na vanguarda das iniciativas de usar a carga útil em comunicações, através do qual será possível ofertar os mais novos serviços de comunicação”, disse Elena Pisonero, presidente da Hispasat. “Nós daremos suporte aos nossos clientes na área de televisão ‘direct-to-home’ (DTH) e de alta e ultra alta definição, e também ofereceremos serviços de banda larga graças à capacidade de banda Ka incorporada à este satélite”, explica. PA


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Video Clarity lança o ClearView Player IP Servidor permite reproduzir um ou dois canais de vídeo sem compressão através de ambientes IP para testes de qualidade de produtos

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Video Clarity está lançando ao mercado o novo ClearView Player IP, um servidor de alta capacidade com funções de reprodução para a gravação e entrega de vídeo sem compressão em ambientes IP. “Estávamos desenvolvendo nosso servidor de vídeo sem compressão sob SDI, mas agora que os novos padrões de redes IP estão se consolidando nas aplicações profissionais de produção e transmissão, os fabricantes de produtos e programadores precisam de sistemas confiáveis para realizar os testes em seus laboratórios, visando aperfeiçoar seus produtos”, disse Blake Homan, presidente e fundador da Video Clarity. “Agora, aqueles que estão criando a próxima geração de equipamentos broadcast tem um produto

especialmente projetado para reproduzir vídeo 24 horas por dia, 7 dias por semana, em um ambiente IP, pelo qual é possível testar seus produtos na reprodução de vídeo sem compressão”, ressalta. O ClearView Player IP é voltado para reproduzir um ou dois canais de vídeo em uma rede SMPTE 2022-6/7 com suporte para SMPTE 2110 (TR-03 e TR-04). Essa solução é apresentada em três modelos: um portátil de 1RU para um canal; um com capacidade de gravar e reproduzir dois programas em qualidade HD (1080p/60Hz) sem compressão através de IP com 3RU de tamanho; e um terceiro modelo híbrido que reproduz HD sem compressão assim como 4K em HD-SDI através de saídas HDMI. PA

Dejero na Posse do presidente dos Estados Unidos Empresa forneceu suporte local com rede dedicada para emissoras clientes da plataforma LIVE+

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Dejero realizou uma ação especial de suporte para seus clientes durante a Cerimônia de Posse do presidente americano eleito, Donald Trump, que ocorrida na última sexta-feira (20) na capital Washington D.C. Algumas emissoras como a japonesa NHK, a ABC7 Los Angeles, a CTV e a Nine Network terão equipes de cobertura que irão utilizar a linha LIVE+ da Dejero como seu sistema de transmissão IP, incluindo os transmissores móveis GoBox e EnGo. Projetados para simplificar o transporte de vídeo IP ao vivo, a plataforma Live+ usa uma abordagem única, combinando todas as redes IP disponíveis – incluindo celular, Wi-Fi e satélite – para entregar um vídeo de alta qualidade e baixa latência de qualquer lugar do mundo. A Dejero irá implementar uma série de hotspots Wi-Fi privados para a cerimônia de posse que irá garantir que seus clientes possam transmitir ao vivo dos principais locais ao redor da Casa Branca, incluindo a rota da parada, os Gramados Sul e Norte, o centro do National Mall e o Memorial dos Veteranos de Guerra da Coreia. As emissoras que irão cobrir o evento ainda utilizarão a ferramenta de gestão na nuvem da Dejero, o LIVE+ Control, para monitorar e direcionar os feeds e gerenciar remotamente os equipamentos em uso. “Nossa plataforma LIVE+ é projetada justamente para eventos críticos como esse”, explica Bill Nardi, vice-presidente suporte global e integração da Dejero. “Nossos clientes sem procuram capacidades de transmissão simplificadas para entregar vídeo da mais alta qualidade conforme seus públicos em todo o mundo ligam a TV para assistir a história sendo feita. Como sempre em eventos deste tipo, nós forneceremos um suporte local aos nossos clientes para garantir que seus espectadores estão tendo a melhor experiência possível”, ressalta.

A Dejero tem um longo histórico de envolvimento em eventos históricos importantes e de grande escala em todo o mundo. Mais recentemente, a companhia deu suporte à emissoras na cobertura da campanha presidencial dos EUA, incluindo as Convenções Nacionais dos Democratas e dos Republicanos e a noite da eleição. Comprovando a confiabilidade da rede da Dejero, a emissora holandesa RTL Niews concluiu a cobertura da eleição com um especial ao vivo de quatro horas usando apenas o sistema compacto LIVE+ EnGo para transmitir o vídeo ao vivo para a Holanda, de um estúdio localizado em Nova York. PA


A Câmera 2 ao longo dos últimos anos realizou mais de 2000 eventos com suas unidades híbridas (SNG com câmeras) para as mais conceituadas emissoras de televisão do Brasil. Com uma equipe técnica especializada e experiente, estamos presentes nos mais importantes eventos esportivos, musicais, jornalísticos e de entretenimento. Nossas unidades de transmissão são configuradas para atender com 01, 02, 03 ou até 10 câmeras. Estamos preparados para realização de eventos com qualquer grau de complexidade. Equipamentos de última geração e uma equipe altamente qualificada tem sido o nosso diferencial. Entre em contato conosco.

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Avid possibilitou produção remota do Super Bowl LI para a Fox Sports Armazenamento compartilhado e sistema iNEWS permitiram que equipes de produção e edição acessassem os conteúdos em tempo real de qualquer lugar do mundo

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Avid anunciou que suas ferramentas e soluções de fluxo de trabalho foram utilizadas pela Fox Sports para a produção da cobertura do Super Bowl LI, a 51ª final do maior campeonato de futebol americano do mundo ocorrido no último domingo (5) no NRG Stadium, em Houston. As soluções da marca permitiram que as equipes de produção e edição localizadas remotamente pudessem acessar imediatamente as filmagens que precisavam e criassem uma experiência de realidade virtual imerssiva para os espectadores. A Fox Sports enfrentou uma série de desafios para transmitir o que é um dos mais aguardados e tecnologicamente avançados eventos esportivos do ano. A emissora precisava gerar múltiplas horas de programas, durante vários dias, para muitas redes diferentes. Para possibilitar isso, suas equipes de produção precisavam colaborar de locais remotos, além de gerenciar o grande volume de filmagens e engajar os espectadores através das diversas plataformas de visualização com o conteúdo imerssivo. A Fox Sports optou pela Avid para ajudar a atender essas exigências críticas, com fluxos de trabalhos colaborativos e eficientes baseados na plataforma MediaCentral. “Todo ano, o Super Bowl cresce e nós tentamos oferecer a melhor experiência para nossos espectadores”, diz Kevin Callahan, vice-presidente de operações da Fox Sports. “As soluções da Avid são uma parte importante do nosso fluxo de trabalho. Cada peça do conteúdo que é criado ou finalizado no local irá passar pelo sistema de arma-

zenamento compartilhado ISIS da Avid. E o Avid iNEWS nos ajuda a planejar e gerenciar nossos programas ao vivo de maneira colaborativa ao permitir que todos acessem a mesma informação ao mesmo tempo, não importando onde estivessem no mundo”. A Fox Sports realizou a produção de diversos dos programas fora dos estúdios, no Discovery Green Park, a partir de uma semana antes da partida final, onde os profissionais confiaram no sistema iNEWS para gerenciar a produção remotamente.


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O sistema de armazenamento compartilhado da Avid é o núcleo dos fluxos de trabalho da Fox Sports. Com 320 TB de armazenamento suportando até 25 acessos simultâneos, o sistema age como um repositório central para todos os sistemas de edição da emissora, incluindo 27 TB de conteúdo de arquivo histórico sobre os dois times, dando acesso ao conteúdo para todos os editores em um ambiente de trabalho compartilhado. O complexo principal no NRG Stadium e as três localizações remotas de Houston eram conectadas diretamente ao sistema. Graças à arquitetura aberta do MediaCentral, aplicações de terceiros, como Adobe, Aspera, Signiant e Telestream, também foram conectadas diretamente ao sistema.

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Além disso, a Avid auxiliou na experiência de realidade virtual promovida pela LiveLike, cuja plataforma utiliza o Avid 3DPlay como solução de processamento de vídeo e grafismos. Os usuários do aplicativo Fox Sports VR puderam assistir pela primeira vez um conteúdo imerssivo da competição. Além disso, a plataforma de renderização HDVG da Avid e o sistema de integração de dados em tempo real Flowgic da Twizted Design permitiram adicionar grafismos de realidade aumentada ao campo durante o jogo, permitindo que a LiveLike exibisse elementos como relógio e placas com dados em tempo real para o jogo ao vivo, sem a necessidade de nenhuma operação humana. PA

Novo CMOS permitirá a smartphones capturar até 1000 fps em Full HD Novo sensor componente da Sony possui três camadas em formato 1/2,3” e também permitirá captar UHD/60p e Full HD contínuo à 240 fps

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Sony anunciou ontem (7) o desenvolvimento do primeiro sensor CMOS de três camadas do mundo, uma evolução que promete oferecer vídeo Full HD com pequenos trechos em câmera lenta de surpreendentes 1.000 fps, como é possível ver no vídeo abaixo. Os sensores CMOS convencionais dos smartphones são compostos de duas camadas, uma óptica, responsável por captar a luz, e um circuito lógico, responsável por processar a informação para gerar as imagens. A limitação da quantidade de quadros por segundo de qualquer sensor está exatamente no processador, que tem um limite de quantas “imagens” consegue processar em um segundo antes de super aquecer e travar. Para resolver este gargalo, o novo sensor traz uma camada de memória DRAM entre a óptica e o circuito lógico. Graças a alta-velocidade de armazenamento da camada de memória, quando ativada a função de captura em mil quadros, a placa armazena as imagens e vai liberando para um processador externo dedicado em uma velocidade que respeite seus limites de processamento, permitindo assim que seja gravado essa quantidade de fps durante um pequeno espaço de tempo referente ao tamanho da memória. Assim, com a alta velocidade da memória DRAM e os dois processadores trabalhando simultaneamente, um dispositivo com o sensor

CMOS de camada tripla poderá gerar um vídeo com os pequenos spots de câmera lenta até 1000 fps em tempo real, sem prejudicar a performance geral do sistema. Apesar da capacidade dos 1000 fps ser limitada à pequenas frações do vídeo, o novo sensor também melhorará as capacidades das câmeras para além do que há disponível hoje. Com a melhoria do circuito do CMOS de uma construção de 2 níveis para uma de 4 níveis, o sistema permitirá capturar vídeos em UHD (3840x2160p) em 60 fps ou Full HD/720p à 240 fps, além de fotos em 19,3 megapixels. A velocidade de leitura das linhas de pixels também foi melhorada para 1/120 segundo (aproximadamente 4 vezes mais rápido que os produtos convencionais). Esta velocidade ajudará a não provocar distorções na imagem quando um usuário estiver fotografando objetos em movimento, como mostrado na imagem abaixo. Este anúncio, no entanto, marca apenas o início deste tipo de sensor que não tem nenhuma previsão de disponibilidade com nenhum produto ainda. A partir de agora, a empresa japonesa disponibilizará as especificações do sensor para que as fabricantes possam incorporá-lo em seus projetos. Portanto,é provável que ainda teremos um ou dois anos antes de ver algum produto com o CMOS de três camadas. PA


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LTE Broadcast: Um mercado de 14 bilhões Como o crescimento das tecnologias de entrega de dados criou um novo segmento para distribuição de conteúdo em tempo real independente do radiodifusão convencional. Por Flávio Bonanome

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ascido como uma tecnologia para atender demandas específicas de transmissão de conteúdo em vídeo em aplicações localizadas, como por exemplo Replays em tempo real nos smartphones de torcedores presentes em um estádio de futebol, o LTE Broadcast, ou eMBMS começou a ganhar ares de futuro para a transmissão em tempo real. A ideia passou a fazer parte das rodas de debate do setor no final de 2016 junto com o lançamento de um estudo realizado pela LTE-Broadcast Alliance que dava conta que a tec-

nologia poderia atingir um mercado de até US$ 20 bilhões em 2020. “A base de consumidores do serviço em quatro anos deve atingir até dois bilhões de usuários”, afirma o relatório. “Além das oportunidades de geração de receitas óbvias para operadoras e criadores de conteúdo, vemos também uma excelente oportunidade para os parceiros de tecnologia, como fabricantes de equipamentos, chipsets, desenvolvedores de middleware e redes e fabricantes de dispositivos móveis”, completa.


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pacidade nas redes dos operadores para que seja possível oferecer melhor serviço à seus clientes”, afrima Mike Wright, diretor de rede da Telstra Group na Austrália. O trabalho traz as principais conclusões dos primeiros ensaios e desenvolvimentos em todo o mundo, inclusive exemplos com as aplicações Indycar da Verizon, que está comercialmente disponível nos EE.UU. desde abril de 2016. Esta aplicação oferece streaming ao vivo para que os usuários possam ver o que os condutores estão vendo. O LTE-Broadcast, ou MBMS, foi concebido como um conjunto de tecnologias de rede e middleware de dispositivos que entre eles permitem a difusão simultânea de conteúdo a múltiplos dispositivos, aumentando assim a eficiência com a que o vídeo e outros conteúdos podem ser entregues a múltiplos usuários e fazer um melhor uso dos recursos de rede. A LTE Broadcast Alliance se formou em abril de 2016 com Verizon, Telstra, kt e EE. No último ano incorporaram-se novas empresas como Ericsson, Expway, HKT e CSL Mobile, Huawei, NETGEAR, Nokia, Smartfren, TIM e Turkcell. Apesar de toda a empolgação à cerca dos valores e do tamanho do mercado do LTE-Broadcast, há quem prefira pensar de forma mais conservadora. “Antes de responder sobre os benefícios do eMBMS para as operadoras, precisaremos saber qual será o padrão oficial que o IMT-2020 trará para este tipo de tecnologia antes de 2020”, explica José Otero, Diretor da 5G Americas para América Latina e Caribe. De acordo com o especialista, até esta data os modelos de negócio devem passar por diversas alterações até ficarem claros.

Um questão de espectro (sempre)

Segundo o documento, para que o LTE-B seja um êxito, os operadores, fabricantes de equipamentos e outros players precisam trabalhar na mesma direção. Segundo o relatório, o LTE Broadcast está vivo tendo feito progressos importantes com as provas de conceitos completadas e em progresso, com serviços comerciais lançados e novos serviços próximos da comercialização. “O mercado potencial para o LTE-Broadcast é enorme. Ao utilizar somente um canal de dados para distribuir o conteúdo se liberará ca-

Parte do lobby na defesa do LTE-Broadcast como um padrão possível para além da aplicação localizada está, é claro, no problema do espectro. Encontrar um substituto viável para a radiodifusão tradicional que use tecnologia de transmissão de dados é relegar que o broadcast está com seus dias contados frente a novas tendências dentro de 4G e 5G. Um bom exemplo a ser buscado na maneira em como estas implementações de novas tecnologias de transmissão têm sido implementadas podem ser encontradas em nossos países vizinhos. “Temos trabalhado para as liberações de faixas para o LTE e temos hoje cerca de 56% das bandas disponíveis para a implantação de novas tecnologias”, afirma Ana Vanessa Proaño, da Arcotel, agência reguladora do Equador. Já no Uruguai, com a presença de um operador estatal, a situação é ainda mais confortável. “Liberamos o espectro dos 700 MHz para LTE e pedaços de outras faixas que estavam vazias. Deste espaço, um terço é dedicado à nosso operador estatal, que pagará pela concessão uma média dos valores pagos pelas duas operadoras privadas”, explica Gabriel Lombide, da URSEC, reguladora do país. Pedro Huichalaf Roa, Subsecretário de Telecomunicações do Chile tem uma visão bastante diferente dos demais países sul americanos. Ao todo são cinco empresas, todas privadas, que prestam serviços de telecomunicações no país e o tipo de contrato vai em contraponto ao modelo de leilão de alta arrecadação. “Nós não vendemos espectro, porque ele é um bem público e deve ser usado para o bem da população. Quando liberamos a faixa de 700 MHz, por exemplo, não pedimos lances em dinheiro, mas sim projetos e contrapartidas para desenvolver a conectividade em todo o território chileno, independente de ser uma área de alta exploração para a prestadora de serviço. Quem tem a melhor meta de cobertura e qualidade de serviço, fica com mais espaço”, afirmou o subsecretário. De acordo com Roa, há uma preocupação especial com o uso da conectividade em lugares remotos e atividades econômicas. “Nossa política permitiu que hoje tenhamos 78% da população conectada. Queremos crescer nisso e, com o 5G, não focamos somente em dar




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Assim como a Rede Globo, grande parte das emissoras estão se preparando para um mundo de consumo híbrido de OTT mais TV Aberta

serviço para as pessoas, mas também para a mineração, a agricultura, a pecuária e outras atividades, fora ampliar a nossa banda de emergência dedicada à terremotos”, completou. Completando a visão de futuro das agências reguladoras, Agostinho Linares de Souza Filho, da Anatel, explica que a visão brasileira da questão tem grande preocupação no crescente de fluxo. “O tráfego cresce cerca de 50% ao ano no Brasil, então é preciso conseguir ampliar a o número de ERBs e de faixas de frequência sempre para garantir que os serviços não entrem em colapso”, explicou. Outro detalhe apresentado pelo representante da agência foi o da natureza dos contratos de uso no Brasil. De acordo com Souza FIlho, as faixas de frequências vendidas no Brasil não acarretam obrigatoriedade de uso para serviços específicos, cabendo às operadoras decidirem o que farão com seus pedaços do espectro. “Esta natureza permite que aconteçam refarms, que são rearranjo, dos serviços. Por exemplo, hoje ainda é muito usada a tecnologia GSM na faixa dos 1.8 GHz, mas em 2020 esta tecnologia não fará mais sentido, então a própria operadora poderá realocar o serviço que necessite nesta faixa, por exemplo”. Sobre abrir mais faixas para a implementação dos 5G no Brasil, Souza Filho comentou os planos futuros da Agência. “Estamos estudando uma regulamentação para o convívio da tecnologia junto à banda C satelital como complemento de downlink, por exemplo. Hoje há uma proporção de 4 para 1 em cima das ações de uplink, portanto uma banda adicional seria bem vinda. Outra opção é o Refarm dos serviços que hoje operam em 2.3 e 2.4 GHz para a faixa de 3.4 GHz. Acredito que com estas faixas, conseguimos atender de forma satisfatória o serviço móvel pessoal.

O lado da indústria “Entendemos a radiodifusão e o eMBMS como tecnologias complementares”, afirma Jose Otero, diretor da 5G Américas para a América Latina

Para quem está do outro lado do balcão, no caso as operadoras, a principal pauta é a crítica aos altos valores cobrados pelas faixas de frequência. “Se vermos um histórico da última década, a relação


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crescente dólar por megahertz por habitante por tempo de licença tornou-se inviável, sobretudo se considerarmos as inúmeras obrigações que acompanham os contratos”, observa Alexander Riobó, diretor de regulamentação para a América Latina da Telefonica. Já Gabriel Lombide, do Uruguai, defende o alto valor das faixas de frequência por uma questão de soberania nacional. “O espectro é caro porque é um bem do país que traz uma grande lucratividade na exploração. O problema das companhias é que elas só querem que as leis de livre mercado valham quando lhes interessa”, afirma o representante da URSEC. Ainda buscando uma justificativa à critica por parte das empresas, Alberto Boaventura, Gerente de Estratégia da OI, levanta a importância do espectro para um bom serviço. “Quando falamos de 5G, estamos falando de aplicações críticas como veículos autônomos ou medicina remota. Este tipo de serviço não vai permitir falhas ou interferências, portanto é preciso de muito espectro para garantir que não haverão problemas”, explica. Outro ponto levantado pelo executivo da OI é o da harmonização do espectro. “Para que seja viável tornar acessível todas estas tecnologias, é preciso que as mesmas faixas de frequência operem os mesmos serviços no mundo todo. Veja o WIFI, por exemplo, que é um caso de sucesso de harmonização, é isso que precisamos se queremos fazer uso total do 5G”, afirmou Boaventura.

“O fato de as empresas não estarem mais dispostas a pagar tão caro pelas concessões, mostra que provavelmente elas já têm todo o espectro de que precisam”, afirma Sam Matheny, vice-presidente e CTO da NAB


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Houve ainda quem levantasse a questão da dicotomia dos usos do 5G. “Nos Estados Unidos está sendo vendido a ideia de um 5G de altíssima velocidade que vai poder substituir a internet fixa residencial. Já na Europa, a ideia é que o 5G potencialize a Internet das Coisas com uma rede de baixa latência e alta confiabilidade”, afirma Silmar Palmeira, Diretor de Inovação Tecnológica da TIM. De acordo com o executivo, definir quais destes modelos, ou se ambos, serão aplicados no Brasil é o primeiro passo rumo à harmonização de espectro tão almejada.

A questão da Radiodifusão O embate entre o novo modelo de transmissão em LTE-Broadcast e a radiodifusão tradicional foi levantado, primeiramente, pelo próprio governo. Durante o principal debate sobre o tema durante a Futurecom 2016, Agostinho Linares de Souza Filho reconhece a problemática de manter a evolução da TV Digital em Simulcast ao ISDB-T já implementado. “Acredito que para começar a transmitir em UHD, por exemplo, seria preciso fazer os testes em regiões geográficas de espectro livre. Engenharia para isso tem, vai ser uma questão das emissoras buscarem soluções”, afirmou. Foi então que Alberto Boaventura, da OI, sugeriu outra solução. “O próprio LTE traz a solução para o problema da radiodifusão, que é a tecnologia eMBMS, que permite fazer uso da banda larga como

transmissão em SFN. Nos Estados Unidos esta substituição já está sendo estudada bem à sério”, explicou. Mais uma vez em uma postura conservadora, José Otero, da 5G Américas acredita na complementariedade dos dois serviços. “Entendemos-os como tecnologias complementares. Não obstante, teríamos que ver o que seria a evolução desta tecnologia. Contudo, temos que observar que uma situação é o que a tecnologia permite que se realize, outra coisa é a questão de como ela pode ser utilizada segundo a regulamentação local”, afirma. Defendendo o lado das emissoras, a NAB (National Association of Broadcasters) principal associação de radiodifusão dos Estados Unidos, acredita em um futuro onde a radiodifusão e a banda-larga possam conviver juntos. “Nos últimos anos temos visto uma tendência em pessoas cancelando TV Paga para ficar com uma combinação de OTTs e TV Aberta via radiodifusão”, afirma Sam Matheny, vice-presidente da NAB e CTO da associação. De acordo com o executivo, a maioria dos APPs criados para consumo de vídeo tem um perfil “On-Demand” e não ao vivo, deixando este último recurso relegado à transmissão tradicional. “Além disso, vale lembrar que a TV Aberta é gratuita, enquanto que para qualquer tipo de OTT você precisa comprar um plano de dados”. Outro desafio destacado por Matheny é o da tecnologia em si. “O LTE-Broadcast não tem capacidade de oferecer o que a radiodifusão oferece. Todas as demonstrações desta tecnologia mostraram resultados extremamente limitados. Por exemplo, ela pode melhorar a experiência de usuários em uma área bastante pequena e densa, como um estádio de futebol, mas em larga escala não é viável. Além disso, ela não ajuda no uso padrão de internet, como navegação, e-mail, social media, então as operadoras precisarão tomar uma decisão dura de limitar seu espectro para oferecer este tipo de tecnologia”, afirma. Atualmente a NAB está envolvida na defesa da implementação do ATSC 3.0, novo padrão de transmissão de TV Digital que deve ser implementado na América do Norte e tem potencial para se tornar um padrão global. Porém, para isso, é preciso conseguir ainda mais espectro em um cenário onde todo o espaço disponível têm sido entregue as operadoras de telecomunicações. “Temos visto que nos últimos leilões de espectro para TelCos, os valores captados vêm caindo. O fato de as empresas não estarem mais dispostas a pagar tão caro pelas concessões, mostra que provavelmente elas já têm todo o espectro de que precisam”, afirma Matheny. “Em nossa defesa”, continua o vice-presidente da NAB, “o broadcast consegue oferecer algo que tecnologias com o LTE-Broadcast não pode, como vídeo em UHD e som imersivo em até 22.2 canais”. Trazendo o tema para a realidade local, emissoras como a Rede Globo já enxergam as possibilidades da nova tecnologia. “A Globo, além de ser uma empresa radiofusora, é uma grande produtora de conteúdo com distribuição multiplataforma. O LTE Broadcast é apenas mais uma plataforma de distribuição, que será investigada como opção comercial quando estiver disponível, assim como fizemos com todas as demais”, afirma Paulo Henrique Castro, diretor de Tecnologia de Transmissão e P&D. Apesar de enxergar o filão como oportunidade, Castro entende que ainda se trata de um projeto bastante incipiente. “No momento, estamos colaborando com testes técnicos para entender o potencial da tecnologia e os serviços que podem ser oferecidos, mas não há nenhuma negociação em andamento”, conclui. PA


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Jovem Pan:

apostando com tudo no digital para continuar crescendo Por Gustavo Zuccherato

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ão 77 emissoras, mais de 2 mil cidades cobertas em todo o país e picos de audiência de até 1,2 milhão de ouvintes por minuto. Há 70 anos chegando aos ouvidos da população brasileira, a Jovem Pan (antiga Rádio Panamericana) se destaca não só por seus números, mas por sua capacidade de se renovar sempre diante dos desafios e da nova realidade do consumo de mídia no mundo. Nos últimos anos, com o surgimento e fortalecimento das plataformas de streaming, o mercado que era do-

minado pela transmissão linear teve que amargar a fragmentação da sua audiência seguida, consequentemente, da diminuição de suas receitas. Para contornar esse cenário, as empresas de mídia foram obrigadas a se reinventar e apostar também nesta oferta de serviço ao seu público em potencial. A Jovem Pan foi uma das rádios pioneiras nesta nova realidade e, hoje, começa a colher os frutos desta história. Já são mais de 20 anos presente na internet, com a transmissão digital do seu sinal de áudio dentro do portal da UOL, e 15 anos desde que Antônio Augusto Amaral de Carvalho (o Tuta) realizou a primeira transmissão de vídeo via web da rádio. Com uma longa história e paixão pelo conteúdo audiovisual, passando pela direção do canal 7 de São Paulo (atual TV Record), na época,Tuta se uniu ao ex-diretor da Globo, Nilton Travesso, para levar as já conhecidas vozes do Pânico para as telas de computadores. Apenas um ano depois, o desejo em consolidar uma oferta de vídeo fez com que o programa chegasse também às tradicionais telas que povoam as salas da população brasileira, com a estreia do Pânico na TV na RedeTV! em 28 de setembro de 2003. De um estúdio reformado no 14° andar do edifício Winston Churchill na Avenida Paulista, em São Paulo, a operação evoluiu significantemente de forma que, hoje, todos os programas da rádio são transmitidos ao vivo pela internet, além de possibilitar o surgimento de novas produções focadas totalmente na web. O processo todo começou mais tarde: em 2007, a emissora construiu um estúdio de vídeo, no 24° andar do mesmo prédio, de onde começaram a ser feitas produções de outros programas da rádio. No



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Um dos estúdio da central técnica da rádio no 23º andar...

foi totalmente reformulado para atender à nova demanda do vídeo

geral, após a finalização das transmissões ao vivo nas rádios AM e FM, os profissionais subiam ao estúdio e encaravam mais uma rodada de gravações com os convidados e das notícias do dia. O salto que possibilitou a realização das produções únicas ao vivo, no entanto, aconteceu a partir da sucessão de gestão de Tuta para o seu filho, Tutinha, há aproximadamente três anos. Determinado a fortalecer a marca em plataformas digitais, principalmente com o vídeo, Tutinha visitou feiras do setor, como o NAB Show, onde comprou algumas câmeras robóticas da linha BRC da Sony e um switcher Blackmagic ATEM Television Studio e reformou parte dos estúdios principais da rádio - um conjunto no 23° andar com um formato peculiar arredondado, conectando seis estúdios à uma central técnica no meio deles.

Mudança de cultura Embora a tecnologia seja o catalisador das novas ofertas de vídeo, a diretora executiva de multiplataforma da Jovem Pan, Silvia Carvalho ressalta a igual importância da mudança da equipe. “Nós estamos diante de uma nova linguagem e isso per-

Hoje nós temos três tipos de público: os que só gostam de ouvir rádio; aquele que ouvia rádio e hoje também consome o vídeo; e os que, às vezes, nem conheciam a Jovem Pan e vieram a conhecer através do digital

passa também a adaptação dos nossos funcionários”, conta. “Alguns não se adaptaram e não quiseram enxergar essa mudança como uma oportunidade de crescimento pessoal, mas quando o profissional é bom, ele tem abertura para o novo e o Nilton [Travesso] realizou um trabalho muito bom de treinamento para que eles pudessem entender essa nova realidade do vídeo”. Além disso, para reter e aumentar a sua audiência, a Jovem Pan apostou fortemente no jornalismo opinativo. “Nós acreditamos e contratamos bons e renomados jornalistas, como o Marco Antonio Villa e o Reinaldo Azevedo, e aí conseguimos atrair um novo público”, pontua a executiva. “Com isso, hoje nós temos três tipos de público: os que só gostam de ouvir rádio; aquele que ouvia rádio e hoje também consome o vídeo; e os que, às vezes, nem conheciam a Jovem Pan e vieram a conhecer através do digital”. Nesta levada, um dos novos nomes contratados para o setor de engenharia foi o de Renan Blanco. Ele foi responsável, juntamente à


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Mesmo que o YouTube ‘ganhe em cima’ do nosso conteúdo, ele oferece a plataforma de vídeo perfeita para que o usuário não sofra quando quiser assistir nosso conteúdo

Tutinha e toda a equipe de engenharia, pela adaptação dos estúdios pensando neste segmento do vídeo. “Uma das primeiras muldanças que fizemos foi em relação aos microfones”, começa a contar. “O Nilton pediu para retirarmos as girafas porque eles atrapalhavam o plano fechado no vídeo e a partir daí começamos a procurar soluções mais compactas e escolhemos os Shure SM58. A ideia era diminuir ainda mais e até testamos microfones de lapela, mas o áudio para o rádio em específico não ficava satisfatório”. “No estúdio da FM, de onde são transmitidos o Pânico e o Morning Show, nós utilizamos os SM7B e um Electro-Voice RE20 para o apresentador principal, que são mais robustos e que não poluem tanto o vídeo”, relata Blanco. Outra mudança significativa neste sentido foi a construção de um inédito estúdio focado exclusivamente na produção audiovisual para web. Com uma parede de vidro com a redação ao fundo, este estúdio conta com equipamentos totalmente focados em produção audiovisual, sendo uma Blackmagic Studio Camera e uma Micro Studio Camera 4K, além do switcher ATEM Production Studio 4K e equipamentos de iluminação. Para as contribuições externas de vídeo, a empresa também investiu em Mochilinks e desenvolveu um equipamento próprio para incorporar transmissões do FaceTime na programação, trazendo uma capacidade de cobertura em qualquer lugar do mundo e a qualquer momento. “Adaptamos os microfones SM58 com cabos com conectores P2 para que os repórteres pudessem contar também com um áudio de alta qualidade”, explica Blanco. No programa “3 em 1”, em específico, onde Thiago Uberreich e Vera Magalhães do estúdio de São Paulo interagem com Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que ficam no Rio de Janeiro, a comunicação é feita com um sistema híbrido combinando Mochilink para a transmissão das imagens e telefone para o retorno de áudio. “Essa foi uma solução pensada para impedir o delay e garantir a fluidez do programa, principalmente considerando a questão da infraestrutura de internet no Brasil. Em Ipanema, por exemplo, não chega fibra óptica”, enaltece Blanco. “Caso haja um grande pico no dia e seja impossível receber o vídeo, nós geralmente colocamos uma imagem fixa no espaço destinado ao apresentador e ele participa apenas com o áudio através do telefone”, explica. Hoje, a Jovem Pan conta com mais de 15 câmeras, sendo, oito robóticas, cinco câmeras Blackmagic e quatro Sony XDCam para externas, espalhadas por seus dois estúdios de vídeo em operação em São Paulo e nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília, além, é claro, dos iPhones comprados para todos os repórteres poderem realizar entradas ao vivo através do FaceTime. Os programas são transmitidos ao vivo via YouTube e plataforma

Estúdio voltado exclusivamente para produções para web utiliza uma Blackmagic Studio Camera e uma Micro Studio Camera 4K

de vídeos da UOL, no portal da Jovem Pan. Após as transmissões, a equipe de produção de vídeo também é responsável por separar os trechos mais impactantes para disponibilizá-los posteriormente como “pílulas” da programação. “No começo, nós considerávamos empresas como o YouTube nossos inimigos, mas nós não temos o dinheiro necessário para desenvolver uma plataforma completa e totalmente responsiva de vídeo, e o YouTube já tem tudo isso pronto”, destaca Silvia. “Foi um trabalho de convencimento e mesmo que o YouTube ‘ganhe em cima’ do nosso conteúdo, ele oferece a plataforma de vídeo perfeita para que o usuário não sofra quando quiser assistir nosso conteúdo”, explica. Além disso, os algoritmos de proteção de conteúdo são outro diferencial importante para a Jovem Pan. “Como produtor de conteúdo parceiro, o YouTube te dá uma identidade, chamada de ContentID, que

Neste estúdio, o controle é realizado a partir uma pequena sala logo ao lado utilizando um ATEM Production Studio 4K

te permite optar por duas formas de proteger seu conteúdo: na primeira, você impede que qualquer outro usuário possa replicar os vídeos, colocando em seu próprio canal; na outra, os usuários poderão replicar seu conteúdo, mas toda a monetização gerada por ele virá para a JP”, enaltece a executiva. “Com isso, em um mês, a nossa receita com o YouTube já cresceu em 30%”. O investimento total nesta área de vídeo já ultrapassa os R$ 2 milhões, mas estabelece as bases para uma reforma completa na comercialização de anúncios e na rentabilidade do negócio.

Novo modelo de negócio Voltando aos números, a estratégia digital já trouxe resultados significativos, pelo menos no que diz res-

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Páginas Vermelhas

peito ao alcance da Jovem Pan na internet. De 2014 à 2016, o grupo viu o número de pageviews dos portais subir de aproximadamente 13,7 milhões para mais de 18,2 milhões. As redes sociais, incluindo Facebook, Twitter e Instagram, já reúnem quase 30 milhões de seguidores e os aplicativos móveis do grupo já foram baixados em mais de 1,6 milhões de dispositivos. Além da óbvia oportunidade da monetização possibilitada pelo YouTube com os anúncios próprios da plataforma antes, durante ou depois da reprodução dos vídeos, a Jovem Pan também encontrou outra maneira de rentabilizar este conteúdo, utilizando televisores no estúdio que exibem slides de anunciantes, além de realizar o tradicional merchandising, permitido pela plataforma de vídeo em suas transmissões ao vivo. Porém a grande sacada ainda permanece em ofertar ações multiplataforma abrangentes que envolvam todas as ofertas de Jovem Pan, como no caso da Tomorrowland Brasil em que a empresa realizou blitz, promoções, anúncio no rádio e no digital, além do streaming da rádio diretamente do evento via internet e aplicativo móvel.

Um único operador de vídeo consegue controlar todos os movimentos e fluxos de vídeo a partir de outra sala da central técnica anexada ao estúdio

Programáticas de áudio

O que podemos dizer é que a internet ainda não passou o rádio em termos de faturamento, mas acreditamos que é questão de tempo para que isso aconteça e não podemos ficar fora desse mercado

Outra ação que promete alavancar as receitas do grupo retorna ao núcleo da atuação da rádio, o áudio. Através de uma parceria com o Grupo Cisneros,em breve, a Jovem Pan poderá oferecer anúncios direcionados para públicos específicos nas transmissões. As programáticas são publicidades, geralmente de baixo custo para o anunciante, que são exibidas segundo o perfil de cada usuário. “É semelhante aos banners do Google encontrados em diversos sites. A publicidade que é exibida para um homem de uma determinada idade, com um determinado tipo de navegação na região norte do país, não vai ser a mesma exibida para uma mulher com hábitos totalmente diferentes no sul”, exemplifica Silvia. Através de uma parceria de “revenue share” firmada entre as companhias, ambas poderão comercializar anúncios para targets específicos dentro do streaming de áudio em diversas plataformas, como o Tune In e os aplicativos da Jovem Pan e outras rádios filiadas. “Todas as sobras de propaganda que não vendermos na Jovem Pan, colocaremos essa mídia programática que é algo que, se você tem bastante volume, você consegue ganhar algum dinheiro”, pontua a executiva.

Planos futuros

Além de quatro câmeras robóticas da Sony há uma Blackmagic Studio Camera 4K fixa

O investimento no vídeo não para com esses resultados. Segundo Silvia, em 2016 o grupo encomendou um projeto para a construção de um grande estúdio de vídeo, que permitirá até a participação de plateia, e que ficará alojado em metade do 24º andar do Winston Churchill, sede administrativa do grupo em São Paulo. O projeto ainda não foi implementado devido à crise econômica e a empresa ainda busca patrocinadores para possibilitá-lo ainda neste ano de 2017. “O que podemos dizer é que a internet ainda não passou o rádio em termos de faturamento, mas acreditamos que é questão de tempo para que isso aconteça e não podemos ficar fora desse mercado”, finaliza enfática Silvia. PA


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Artigo

Uma abordagem simplificada para Broadcast sobre LTE Samsung WhitePaper

C

onforme os operadores móveis migram para um ambiente totalmente IP com LTE, as capacidades necessárias para entregar serviços devem ser avaliadas sob um novo paradigma. Existe uma necessidade constante de ampliação de capacidade de rede, mas não há resposta definitiva para a demanda crescente de dados e as operadoras estão adotando uma série de soluções para aprimorar suas capacidades de rede, bem como adquirindo espectro regional ou introduzindo pequenas células. Com eMBMS existe uma oportunidade de melhor utilizar a largura de banda disponível por gerenciamento inteligente da entrega de conteúdo. A capacidade de transmitir em broadcast sobre LTE também pode ser uma forma de levar a novas maneiras de geração de receitar. Neste artigo vamos discutir o potencial da tecnologia eMBMS. A indústria das telecomunicações está esperando um crescimento massivo no tráfico de dados para os próximos cinco anos. Usuários de telefonia móvel em 2011 consumiram cerca de 432 mil terabytes por mês. Entretanto, em 2016 o consumo de dados móveis mundial deve superar os 6.6 terabytes por mês, um crescimento superior à 15 vezes. Atualmente, a maioria do tráfico móvel é consumido por usuários estilo “heavy users”. Porém, em 2016, conforme mostrado na figura 1, cerca de 80% dos dados móveis estarão entre usuários “heavy users” ou medianos. Em outras palavras, mais dados têm sido consumidos por mais assinantes, não somente por poucos ‘heavy users’. A figura 2 mostra a distribuição de tráfico em smartphone dentro do mercado americano. Claramente ilustra o crescimento da populari-

dade de serviços de streaming de áudio e vídeo tais como Netflix, Hulu, YouTube e Pandora2. No caso do Netflix, um dos serviços de streaming mais populares, seu uso centrado em celulares saltou de 243 MegaBytes por mês para 499 MegaBytes em celulares com acesso à LTE, enquanto que o uso Wi-Fi padrão saltou de 584 MB para 1.1 GB. Conforme mostrado na figura 3, em 2016, conteúdos em vídeo serão mais de 66% de todo o consumo de dados móveis no mundo. Com serviços de streaming, como o Netflix, os usuários finais não mais precisam estar em casa em horários pré-determinados para assistir à seus programas favoritos. Eles estão ficando cada vez mais acostumados a ter seu conteúdo favorito no ar sempre que desejam. Por outro lado, ainda existe um grande público consumindo vídeo e áudio broadcast em seus telefones, TVs e rádios nos carros. Com o passar dos últimos anos, houve uma grande mudança na tendência dos serviços entregues via radiodifusão para TV linear. As emissoras estão evoluindo seus serviços para oferecer VoD (vídeo por demanda) e TV interativa. Para entregar estes serviços de áudio e vídeo interativo, os provedores de serviços estão alavancando redes banda larga bi-direcionais e tecnologia baseada em IP. O consumo de conteúdo em vídeo sobre redes celulares está em crescente e se preparando para ser a principal fonte nos próximos anos, com mais e mais usuários inscrevendo-se à eles. A convergência daTV linear e da demanda de conteúdo indica o potencial de um modelo de entrega que mistura broadcast, multicast e unicast.


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100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2011

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2016

Mudança do estilo de consumidor de dados na América do Norte Light

Medium

Heavy

Extreme

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Uma grande vantagem de usar transmissão broadcast sobre LTE é que o mesmo conteúdo pode ser recebido por muitos usuários simultaneamente. O consumo de largura de banda não depende do número de usuários simultâneos, mas pelo número de canais simultâneos que o operador desejar transmitir. Dentro da quantidade de largura de banda destinada para broadcast, operadores tem controle total sobre o conteúdo a ser transmitido. O desafio é agora identificar a quantidade certa de largura de banda a ser destinada para prover o mix ideal de serviços unicast e broadcast. Sistemas de vídeo broadcast dedicados, como DVB-H (Digital Video Broadcasting Handheld) e STIMI (Satelite and Terrestrial Interactive Multiservice Infraestructure, o padrão Chinês de transmissão de TV móvel) são considerados mais economicamente viáveis para a transmissão de TV linear em dispositivos móveis. No entanto, como o eMBMS suporta uma mistura de unicast e broadcast, existe uma oportunidade de usar seu modo broadcast para propósitos específicos ao invés de colocar no ar serviços completos de TV Linear.


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Artigo

1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 Non-LTE

LTE

Non-LTE

LTE

Non-LTE

LTE

Non-LTE

LTE

Tráfico de dados em smartphones por tipo de acesso - por mês Celular

WiFi

Enquanto operadores são trazidos pelo potencial dos serviços de vídeo entregues por LTE, é importante notar a tendência no consumo de conteúdo em vídeo. Um número crescente de usuários tecnicamente limitados estão trocando dos modelos de broadcast quando se trata de conteúdo digital. Desta forma, os operadoras não podem impor um modelo totalmente baseado em serviços broadcast. Há também uma tendência de constantemente trocar entre live strea-

12 10 8 6 4 2 0 2012

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2014

2015

Consumo de dados por tipo - Exabyte por mês M2M

Video

File Sharing

ming (broadcast) para serviços sob demanda (multicast/unicast), resultando em um considerável debate em qual o melhor modelo de negócio para entregar vídeo. A vantagem do LTE em comparação à outros sistemas de broadcast de vídeo é que o operador tem a flexibilidade de dimensionar unicast e broadcast. O verdadeiro desafio é identificar o mix correto de serviços entre broadcast e unicast. A arquitetura eMBMS foi apresentada para suportar serviços broadcast/multicast via LTE. Os elementos chave das redes LTE que suportam eMBMS estão visíveis na figura 4. Para suportar sMBMS, foram apresentados novos nodos e interfaces dentro da infraestrutura LTE existente. A eMBMS LTE emprega uma configuração de rede SFN (Single Frequency Network). A área onde um grupo de eNodeBs são sincronizados para transmitir o mesmo MCH (Multicast Channel) é chamada de “MBSFN Syncronization Area”. Todas as células dentro de uma área MBSFN precisam estar perfeitamente sincronizadas. Isso permite que os eNodeBs dentro de uma área SNF transmitam o mesmo sinal broadcast de uma maneira sincronizada para a melhor recepção de sinal do equipamento do usuário (UE). 2016 2017 A Entidade de Coordenação MBMS (MCE) é um nodo lógico que é responsável por alocar os recursos de tempo e frequência. O MCE age como um agendador MBMS que aloca recurWeb Data sos de rádio, gerencia admissões em sessões


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controle e gerencia serviços MBMS. O MBMS GW é uma entidade lógica cuja principal função é entregar pacotes MBMS para cada eNodeB transmitindo o serviço. Ele usa multicast IP para entregar o downlink de pacotes. O BM-SC é responsável pela autenticação, autorização de conteúdo, cobrança e configuração de fluxo de dados via rede principal. Ele age como um servidor de conteúdo em proxy. Novos canais Lógicos, de Transporte e Físicos foram adicionados ao LTE para suportar eMBMS. O Multicast Traffic Channel (MTCH) carrega dados correspondentes à certos serviços MBMS. O Multicast Control Channel (MCCH) provê controle de informação necessário para receber serviços MBMS, incluindo alocação subframe e Modulation Coding Scheme (MCS). Do lado do dispositivo há a necessidade de suportar canais eMBMS. Existe também a necessidade de um middleware que pode ser simplificar o broadcast e prover uma experiência de usuário consistente. A Samsung, como um provedor fim-a-fim de broadcast sobre LTE, recomenda a seguinte arquitetura eMBMS. O eNodeB da Samsung já suporta todas as funcionalidades necessárias para o eMBMs e o MCE da Samsung é baseado em plataforma TI padrão que pode servir um grande número de eNodeBs. Esta arquitetura MCE centralizada permite que os operadores maximizem os ganhos de MBSFN em uma grande área MBSFN. Em seu núcleo, o MME da Samsung já suporta interfaces M3 e Sm, as quais são necessárias linkar o MME ao MCE e o Gateway MBMS respectivamente.

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O PGW da Samsung suporta a funcionalidade GW de MBMS o que simplifica a arquitetura geral. O servidor BM-SC é profundamente relacionado ao modelo de serviço eMBMS e pode ser customizado para cumprir diferentes requerimentos. Os mais recentes chips LTE estão oferecendo suporte eMBMS e é esperado que mais e mais dispositivos LTE incluam os mesmos nos próximos meses, conforme a entrega de eMBMS torne-se mais comum. A infraestrutura necessária para uma grade comercial fim-a-fima com soluções eMBMS já está pronta para quando os operadores decidirem adicionar serviços baseados em broadcast em seus portfólios. Conforme a capacidade de broadcast é construída dentro da tecnologia LTE, não existe necessidade para nenhuma infraestrutura adicional além de uma rede LTE. Os operadores simplesmente precisam adicionar plataformas de servidor à seus núcleos de rede. Esta oportunidade está levando operadores à explorar novos modelos de negócios para entregar conteúdos e aplicações. O suporte eMBMS em LTE dá a operadores novas formas de entregar conteúdo com bom custo-benefício. Operadores podem entregar streaming ao vivo, conteúdos ao vivo e serviços VoD. O eMBMS é uma boa opção para entregar streams simultâneos ou “canais de TV” mas a subcamada MBSFN pode restringir a entrega de conteúdo de TV Linear. Consequentemente, deve ser notado que o eMBMS ainda não é um substituto completo para a TV linear, mas pode ser usado para um subgrupo de canais.


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Artigo

MCE

M3

MME M3

Texto SGW

PGW

Internet

M1

Texto M2

MBMS GW

Texto Texto

BM-SC

Texto

Texto Texto

M1

Arquitetura de referência eMBMS Texto

Texto

Texto

O eMBMS permite que operadores entreguem conteúdo pré-agendado similar à TV linear, conteúdo por demanda por requisição de usuários ou conteúdo pré definido baseado em modelos que prevêem o que será consumido. Se diversos usuários assinarem simultaneamente à um conteúdo popular, aquele conteúdo pode ser transmitido em broadcast, liberando largura de banda durante horários de pico. O eMBMS é uma boa opção para entregar conteúdos “quase ao vivo”, pré-gravados ou pré-publicados. Ele é ideal para conteúdo multicast para usuários específicos durante horários fora do pico. O conteúdo deve ser armazenado no dispositivo e usuários podem vê-lo depois. Operadores podem também ter como alvo localidades onde as pessoas tem mais tendência à acessar um mesmo conteúdo. Por exemplo, em eventos esportivos, operadores podem fazer streaming de vídeos específicos, como replays, estatísticas, etc. Outro uso seria usar o eMBMS para transmitir “teaser” de conteúdo VoD disponível ou publicidade de terceiros. Um exemplo claro seria se um evento

Broadcast Technology

Delay Spread Tolerance

Deployment Density

SFN Performance

Mobility

ATSC M/H

Medium

Sparse

Low

High

DVB-T/ DVB-H

MediumHigh

Sparse

LowMedium

LowMedium

DVB-T2

MediumVery High

Sparse

Low-High

LowMedium

LTE eMBMS

Low

Very Dense

High

Very High

Comparação de métricas-chave em tecnologias de transmissão digital

Texto

esportivo, onde patrocínios poderiam ser comercializados dentro de replays eMBMS. Conteúdos e serviços, como a TV linear, comunicação em grupo, e suporte de serviços regulatórios, como alertas de emergência, também podem funcionar bem em transmissões broadcast/multicast. Padrões como ATSC-M/H (Advanced Television Systems Committee– Mobile/Handheld), DVB-H e DVB-T2 (Terrestre de segunda geração) são amplamente considerados para transmitir TV para dispositivos móveis. As vantagens chave do eMBMS em comparação à estas tecnologias estão listadas abaixo. Uma arquitetura fim-a-fim IP permite que serviços unicast e broadcast seja usados em alta-capacidade, alta largura de banda e alta escalabilidade; eMBMS é baseado em especificações de radio LTE e a maioria dos vendedores de chips estão comprometidos a suportar produtos LTE; Operadores podem alavancar a infraestrutura LTE para serviços broadcast sem a necessidade de instalar infraestrutura paralela; O número de redes comerciais LTE está crescendo rapidamente. eMBMS pode trazer grande economia de escala em comparação à ATSC-M/H e DVB-H, já que novos terminais precisam ser espalhados; De um ponto de vista técnico, o eMBMS entrega performance superior se comparado com outras tecnologias (tabela 1) O consumo de vídeo em dispositivos móveis está crescendo com mais e mais usuários inscrevendo-se para video streaming. A convergência de TV Linear e conteúdo sob demanda indica que há potencial para um modelo de entrega que mistura broadcast, multicast e unicast. A vantagem do LTE em comparação à outros sistemas broadcast é que o operador tem a flexibilidade de dimensionar unicast e broadcast com mudanças mínimas em sua infraestrutura LTE. É por isso que o eMBMS é uma boa opção para entregar conteúdo ao vivo, pré-gravado e pré-publicado, especialmente para multicasting fora de horário de pico. PA


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10 Perguntas

Luisa Magalhães

10P Uma nova opção para

rentabilização de vídeo online Conversamos com Luisa Magalhães, diretora de afiliações da Smartycontent no Brasil, sobre a empresa que promete mudar a forma com que produtores e donos de conteúdo viabilizem suas operações na web Por Gustavo Zuccherato

A

té 2019, 80% do tráfego na internet será de conteúdo de vídeo. O relatório da Cisco indica um potencial de mercado enorme que não pode mais ser ignorado por qualquer empresa ou instituição que queira expandir o seu alcance. No entanto, tornar uma plataforma de vídeo economicamente viável é um grande desafio devido aos altos custos de implementação e manutenção, geralmente escalonáveis quanto mais o conteúdo é visualizado. Sem uma estrutura comercial bem estruturada para assegurar o mínimo necessário para a operação, a alternativa encontrada pela maioria destas empresas de mídia é buscar os serviços gratuitos, como YouTube e Vimeo, por exemplo. Essas empresas, no entanto, oferecem opções bastante limitadas

para que o proprietário possa rentabilizar seu conteúdo, restringindo as possibilidades de lucro aos anúncios exibidos antes, durante e depois do vídeo e, mesmo estes, são determinados pela própria plataforma, sem que o dono do conteúdo possa definir uma política comercial e aproveitar melhor a visibilidade alcançada com o vídeo. Para ser um contraponto a este tipo de plataforma, a companhia espanhola Smartycontent em parceria com a RedMas, rede de publicidade digital da Cisneros Interactive, está expandindo as suas operações para toda a América Latina e mercado hispânico nos Estados Unidos. Conversamos com Luisa Magalhães, diretora de afiliações da Smartycontent no Brasil, sobre qual a proposta da fornecedora de soluções em vídeo digital

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Em suma, a Smartycontent reúne CMS, CDN, player de vídeo, DMP, SSP e marketplace de conteúdo, tudo em um só lugar

Panorama Audiovisual: O que é a Smartycontent? Luisa Magalhães: A Smartycontent é uma empresa que nasceu em 2011 na cidade de Madri focada em fornecer uma solução avançada de vídeo digital para produtores e divulgadores de conteúdo. A companhia identificou um dilema que estes agentes audiovisuais têm com a publicação de vídeo que são os altos custos de licenciamento e taxas relacionadas à tecnologia, os gastos elevados com distribuição e publicação (CDN), além dos problemas de incompatibilidade que não permitem que eles rentabilizem 100% do seu inventário de publicidade. Detectados estes problemas, a Smartycontent criou um modelo de negócio totalmente disrruptivo que permite aos proprietários de conteúdo criar, organizar e/ou publicar o conteúdo de vídeo que exige grande escala e os ajuda a aumentar exponencialmente suas visualizações e inventários no formato que é o mais consumido pelo público e mais comprado pelas agências de mídia e anunciantes.

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Nossa chegada ao Brasil acontece por meio de uma joint venture entre a Smartycontent Espanha e RedMas, empresa do Grupo Cisneros Interactive, para o início das operações no país e também no resto da América Latina e mercado hispânico dos EUA.

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10 Perguntas

PAV: Como funciona a plataforma? Luisa: A Smartycontent dá acesso a um serviço de vídeo full stack para que os proprietários de conteúdo possam gerenciar, publicar, qualificar e rentabilizar os seus próprios vídeos, bem como realizar a distribuição de conteúdo associado com os mesmos divulgadores de conteúdo que publicam diariamente seus materiais, visando enriquecer o ecossistema. Em suma, a Smartycontent reúne um sistema de gerenciamento (CMS), com uma rede de fornecimento (CDN, fornecido pela Amazon), um player de vídeo próprio, além de plataforma de gestão de dados (DMP), de gestão de inventário de publicidade (SSP) e um marketplace de conteúdo. Tudo em um só lugar. O objetivo é ajudar esses fornecedores de conteúdo a aumentar seus inventários de vídeo e torná-los disponíveis para serem rentabilizados por suas próprias equipes de vendas e pelas equipes de RedMas em cada mercado onde temos operações diretas (Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, México, Chile, Venezuela e Estados Unidos) e por meio de representantes comerciais em mercados menores (Equador, Uruguai, América Central e Caribe).

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PAV: Quem são os parceiros de tecnologia da Smartycontent? Luisa: Essa plataforma foi toda desenvolvida in-house e foi testada com as principais tecnologias de compra programática mundial. Toda a tecnologia é integralmente subsidiada pelos desenvolvedores da Espanha, exceto ao CDN, que é por meio da Amazon, com quem temos um acordo global para permitir que os proprietários carreguem todo o conteúdo em uma nuvem de alta qualidade. O CMS, o player e SSP têm um desenvolvimento próprio e aqui no Brasil agregamos o DMP do Grupo Cisneros, a Tail Target. A Amazon também é nosso parceiro para o transcoder, em formato MP4 com taxa de bits variáveis, podendo alcançar resolução máxima Full HD 1080p.

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PAV: E em relação ao sistema de gestão de direitos autorais (DRM)? Luisa: Não se aplica. Cada empresa é responsável pelo conteúdo que publica em seu site. Os produtores parceiros autorizam através de um contrato a utilização desses conteúdos na nossa plataforma, onde um site fornecedor de conteúdo parceiro poderá utilizá-los, sem nenhum problema.

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PAV: Quais os diferenciais da Smartycontent em relação às outras empresas do mercado? Luisa: A principal diferença é que não temos taxas de licenciamento para o uso da plataforma. O dono do conteúdo não tem custos de distribuição (CDN) para trabalhar dentro do ecossistema Smartycontent. Utilizamos um modelo “freemium” de “revenue share”, permitindo

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que tanto o proprietário de conteúdo quanto a Smartycontent trabalhem de forma colaborativa e rentabilizem o máximo de fill rate com as equipes de vendas das empresas. PAV: O que exatamente difere a Smartycontent do YouTube? Luisa: A diferença de usar o player e tecnologia da Smartycontent é que quando um site fornecedor de conteúdo publica o vídeo com o player do YouTube, o proprietário não receberá por isso, ou seja, ele está dando audiência para a plataforma sem receber quase nada por isso. Com a tecnologia da Smartycontent, além do player ser customizável para ter o layout desejado pelo cliente, o dono do conteúdo consegue ter um formato rentável, onde é possível monetizar – através de publicidade - a audiência gerada pelos sites que utilizam o player da Smartycontent. O proprietário que possui conteúdo e já o distribui no YouTube poderá ter uma segunda fonte de renda e distribuição com nossa plataforma.

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PAV: O alcance dos vídeos é impulsionado de que forma com a Smartycontent? Haverá um “portal-agregador” como o YouTube para que os usuários-finais possam assistir os vídeos ou a distribuição será responsabilidade apenas do dono do conteúdo? Luisa: O foco da Smartycontent é levar uma maior tecnologia e capacidade de veiculação de vídeos em alta qualidade para que os criadores possam utilizar esse formato em seus meios, aumentando o alcance desse conteúdo em vídeo e enriquecendo seu conteúdo editorial. O usuário final só terá acesso à Smartycontent através dos sites parceiros que utilizam nossos players.

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PAV: Por que da expansão para esse mercado latino-americano? Luisa: A América Latina, particularmente o Brasil, é um dos maiores mercados em termos de consumo de vídeo em todo o mundo e continua a crescer diariamente. Hoje, não há uma solução tão robusta e completa como a de Smartycontent e estamos convencidos de que vamos criar um novo paradigma em uma indústria que é limitada pelos custos elevados de tecnologia desde a produção de conteúdo audiovisual até sua distribuição.

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PAV: Como a equipe da Smartycontent está estruturada? Luisa: A equipe Smartycontent na América conta atualmente com quatro pessoas: um CEO e um líder de operação no Brasil, um no Cone Norte e um no Cone Sul. Estas equipes trabalham diariamente com as operações de backup na Espanha. A comercialização do inventário é feita por meio de acordos programáticos fechados regionalmente e com a força de venda da RedMas que conta com mais de 80 executivos na América latina. No Brasil, são oito colaboradores.

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PAV: Há algum segmento específi co que vocês irão focar a oferta da plataforma, como emissoras, produtoras, instituições de ensino, igrejas? Luisa: Nosso objetivo são os produtores e donos de conteúdo audiovisual premium “mid tail” (aqueles que geram um interesse médio do espectador, sem grandes picos mas com certa relevância durante um tempo). Todos os agentes do mercado que tem conteúdo de vídeo e audiência e tem o objetivo de crescer exponencialmente com o desenvolvimento de negócios. Nossa missão é que os donos de conteúdo entendam que eles têm agora um parceiro que ajudará a gerar mais receita com a venda de publicidade em um formato que é a estrela da indústria de publicidade digital. PA

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Utilizamos um modelo ‘freemium’ de ‘revenue share’, permitindo que tanto o proprietário de conteúdo quanto a Smartycontent trabalhem de forma colaborativa e rentabilizem o máximo de fill rate com as equipes de vendas das empresas


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01 de Fevereiro a 10 de Março Curso de Edição Avançado | Adobe Premiere O objetivo do curso é apresentar as possibilidades do Cinema como mercado de trabalho para o profissional montador editor, as referências artísticas e profissionais, a relação com os outros das equipes de produção de conteúdo audiovisual, apresentação dos principais softwares do mercado os aspectos técnicos, a prática e a visão artística do montador em relação a obra cinematográfica, além dos principais conceitos e técnicas de edição de áudio e vídeo em Adobe Premiere de forma avançada . Professor: Cacau Ras institutodecinema.com.br

02 de Fevereiro a 06 de Abril Curso de Stop Motion - da Imaginação à Imagem O curso propõe a criação de uma animação “stop motion” (fotografias quadro a quadro), produzida pelos participantes, com a utilização de recursos simples, como papel e objetos do cotidiano. Os participantes atuarão como fotógrafos, manipuladores de objetos e coordenadores de movimento para criar um filme curta-metragem como conclusão da oficina de 10 semanas. Professora: Natalia Machiavelli institutodecinema.com.br

06 a 17 de Fevereiro

Jornada de Direito e negócios para o mercado audiovisual O curso oferecerá para produtores, advogados e outros agentes do mercado audiovisual uma visão abrangente e clara do panorama jurídico e negocial do mercado de conteúdos audiovisuais no Brasil, bem como uma visão atual de executivos sobre o mercado de distribuição e licenciamento de conteúdos audiovisuais, de financiamento à produção audiovisual e da sua regulação. Com duração de 2 semanas, o curso foi dividido em 10 encontros e estruturado em três blocos principais: no primeiro, serão abordados direitos autorais, da personalidade e contratos aplicados à atividade de produção e comercialização de conteúdos audiovisuais; no segundo, o ambiente regulatório de alguns dos principais segmentos econômicos do mercado audiovisual; e, no terceiro, mecanismos de financiamento à produção audiovisual (recursos públicos, incentivos fiscais, outras fontes), permitindo ao aluno, ao final do curso, apurar seu entendimento integrado do mercado audiovisual brasileiro e aplicar tal entendimento no seu cotidiano profissional. barco.art.br

6 a 8 de Junho de 2017 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br

6 a 8 de Junho de 2017 PANORAMA SHOW O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br


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