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92 ISSN 2236-0336
Ano 8 - Edição 92 - Outubro/2018
A era do armazenamento
Produção ao vivo Notícias Entrega de Conteúdo Networking
Como a produção em UHD mudou a forma como encaramos storage Número 1 em Tecnología de Mídia e Conteúdo
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Ano 8 • N° 92 • Outubro de 2018
Redação Coordenador Editorial
Chegando ao fim de seu oitavo ano, a Panorama Audiovisual está em sua 92ª edição. Isso significa algo como mais de 6 mil páginas de informação sobre o mercado de mídia, sem contar anúncios. Por termos a publicação impressa como carro-chefe, ao chegar no final de mais um ano, fazemos um encadernado de capa dura com todas as edições publicadas naqueles 12 meses para termos um arquivo físico de nosso trabalho. Agora, quando nossa equipe de reportagem precisa de fato de alguma informação, imagem ou rememorar algo que já publicamos, com certeza você não vai encontrá-los revirando esses encadernados. Com um simples comando de busca de palavra-chave em nosso sistema de armazenamento em nuvem e você encontra os originais, editados, paginações, imagens brutas e tratadas de tudo que já foi assunto na revista. Claro que quando falamos de uma produtora ou emissora de TV a coisa é um pouco mais complexa devido ao tamanho dos arquivos envolvidos. Não estamos falando somente de textos, fotos e arquivos de paginação, mas sim de vídeo em alta-resolução, grafismos e documentos que ocupam muito espaço em disco e demandam uma banda enorme para poder trafegar em tempo real dentro de um fluxo de trabalho broadcast. Nisso, a revolução da mídia digital ajudou. A possibilidade de um fluxo de trabalho baseado em arquivos tirar proveito de armazenamentos compartilhados trazem uma nova eficiência para dentro das centrais de produção. E é exatamente este o tema que estamos tentando abordar nesta edição. A transformação da parte de armazenamento para algo muito além de guardar arquivos, mas como uma ferramenta de otimização dos recursos de uma unidade de produção, desde a mão de obra até na economia processual do dia-a-dia. Vale lembrar que se esta migração traz vantagens de um lado, há novas preocupações do outro. A perícia técnica para a operação de um sistema de arquivamento aumenta, além da necessidade de criar processos específicos para arquivar, inserir meta-dados e garantir acessos diferentes à usuários diferentes passa a ser uma tarefa diária. Além disso tem a latente questão de confiabilidade e segurança dos dados que estão nos drives, sejam eles sólidos ou ópticos. O que levanta uma nova necessidade ao se tocar um projeto de storage. É necessário que os ganhos em tempo, processo, qualidade e sinergia sejam maiores do que os custos envolvidos em manter o sistema funcionando, ou ao menos, que exista uma projeção de que seja possível alcançar este elemento. Seja o que for, o futuro para a tecnologia de armazenamento é brilhante. A evolução rápida de inteligência artificial e processamento de big data devem ser elementos cruciais para a forma como vamos guardar estes dados no futuro, e o crescimento da largura de banda deve cada vez mais deixar otimizado fluxos de trabalho em nuvem capazes de serem acessados de qualquer lugar, da mesma forma que fazemos hoje com a Panorama Audiovisual.
Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Editor Internacional
Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Gerentes de Contas
Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Colaboradores Gustavo Zuccherato
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira
Boa leitura.
rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br
Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica57
Flávio Bonanome Coordenador Editorial Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV
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Sumário
20 Rede Evangelizar Como a emissora ampliou seu workflsow para armazenamento compartilhado
Nesta Edição 06 DJI apresenta o drone Mavic 2 Enterprise
20 Migrando para armazenamento compartilhado
O novo drone DJI traz funções aéreas como zoom, acessórios modulares, recursos de segurança otimizados e proteção
Como a TV Evangelizar saiu de um fluxo de trabalho simples para uma solução profissional sem prejudicar o andamento
08 Blackmagic Pocket Cinema 4K já à venda
10 Um mercado buscando alternativas
A distribuidora da marca, Pinnacle Broadcast, realizou um evento para demonstrar o novo produto
Industria broadcast segue buscando maneiras de ajudar seus clientes a monetizar mais e melhor seus conteúdos
10 LiveU na TwitchCon 2018
24 O futuro da Pós-Produção:
Centenas de criadores de conteúdo transmitiram ao vivo da TwitchCon 2018 usando a tecnologia LiveU
As oportunidades e desafios para criadores de conteúdo em como gerenciar a fabricação de mídia moderna
11 50 Anos de mídia no Brasil
28 10 Perguntas
Inaugurada na sexta-feira (26/10), na Unibes Cultural, em São Paulo (SP), a exposição é uma viagem no tempo
Raimundo Lima, diretor de tecnologia do SBT comenta o início desde o início de sua carreira até o futuro da TV
24 Artigo: O Futuro da Pós-Produção
28 10 Perguntas: Raimundo Lima
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Notícias
DJI apresenta o drone Mavic 2 Enterprise O novo drone DJI traz funções aéreas como zoom, acessórios modulares, recursos de segurança otimizados e proteção no espaço aéreo
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DJI, fabricante mundial em drones civis e tecnologia de imagem aérea, lançou o Mavic 2 Enterprise, um drone portátil com recursos únicos, voltados para os negócios, administração pública, educadores e outros profissionais que almejam ter uma ferramenta confiável para ajudá-los no dia a dia a realizar seu trabalho de forma ainda mais eficiente. Criado para empresas que desejam transformar suas operações usando tecnologia de drones, o Mavic 2 Enterprise conta com um design dobrável ultracompacto e com uma gama de controles avançados e acessórios que auxiliam o desempenho dos usuários durante operações críticas, como combate a incêndios, resposta à emergência, aplicação da lei e inspeções de infraestrutura. “Com o Mavic 2 Enterprise, a DJI criou um drone capaz de tornar tecnologia de ponta acessível a qualquer empresa, revolucionando sua maneira de trabalho”, diz o presidente da DJI, Roger Luo. “O Mavic 2 Enterprise é o drone comercial mais ágil do mundo, tendo sido criado para atender às necessidades operacionais de nossos parceiros industriais, assim como às das empresas que só agora buscam pelos benefícios da tecnologia de drones. O hardware e software da DJI estabelecem o padrão em se tratando de inovação aérea ao redor do mundo, sendo o Mavic 2 Enterprise a ferramenta mais compacta, poderosa, confiável e segura para ajudar profissionais a integrar drones em suas operações”, completa. O Mavic 2 Enterprise possui alta resolução, com uma câmera de 12 megapíxeis suportada por um estabilizador triaxial, proporcionando imagens e vídeos estáveis e nítidos. Criada para operações dinâmi-
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cas, a câmera prolonga o campo de visão do piloto, oferecendo um zoom óptico de 2x e um zoom digital de 3x. Além disso, sua tecnologia de zoom melhora consideravelmente a capacidade do drone de identificar e inspecionar áreas de risco ou perigosas, assim como ajuda serviços emergenciais a salvar vidas e proteger propriedades. O Mavic 2 Enterprise permite que novos acessórios da DJI sejam acoplados em segurança à estrutura do drone e operados através do aplicativo de controle de voo. Estes acessórios abrem novas possibilidades para que pilotos trabalhem e se comuniquem no ar, elevando drones para além de ferramentas de captura de imagens, transformando-os também em plataformas configuráveis para aprimorar a produtividade aérea.
Os acessórios do Mavic 2 Enterprise incluem: Holofote M2E – Com duplos holofotes e um fluxo luminoso de 2400 lúmens ajuda operadores a realizarem missões em áreas escuras ou com pouca iluminação. O holofote é ideal para buscas e resgate, assim como para inspeções. Alto-falante M2E – Um alto-falante com uma projeção máxima de 100 decibéis (a 1 metro de distância), com a possibilidade de escolha de até 10 gravações de voz personalizadas à disposição, abrindo um canal de comunicação com indivíduos próximos, imprescindível durante operações emergenciais de salvamento. Farol M2E – Criado em conformidade com os padrões da Administração Federal de Aviação americana (FAA) para permissões para voos noturnos, o Farol M2E conta com um estroboscópio visível a até cerca de 4,8 quilômetros. O que ajuda pilotos a conduzirem missões em
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condições com pouca luz ou à noite de forma muito mais segura, concedendo ainda maior percepção aérea a operadores de drones nos arredores e a aeronaves tradicionais. O Mavic 2 Enterprise conta com novos recursos para proteger a integridade de fotos, vídeos, registros de voo e outros dados gerados durante voos sensíveis. Também traz a bordo 24 GB de armazenamento de dados integrado e proteção de senha, contabilizando todos os acessos às funções e aos dados armazenados no drone. Ao habilitar a proteção de senha, usuários devem inserir sua senha a cada vez que o drone for ativado, então vincular o controle remoto ao drone e acessar o armazenamento a bordo do drone, propiciando aos usuários uso exclusivo e segurança otimizada. Concedendo acesso seguro ao drone e aos seus dados de armazenamento a bordo, ao passo que protege os dados mesmo que o drone esteja fisicamente comprometido. Um novo recurso de marca temporal do GPS codifica o tempo, a data e a localização de cada imagem gravada, auxiliando a identificar pilotos e garantindo que os dados coletados pelo drone possam ser confiados e usados em situações como em inspeções de infraestrutura críticas a potenciais procedimentos legais. Além disso, usuários do Mavic 2 Enterprise preocupados com a segurança de seus dados podem usar o recurso Modo de Dados Locais da DJI, que ao ser habilitado, impossibilita que o dispositivo móvel conectado do usuário envie ou receba qualquer dado online. Isto oferece uma garantia de segurança a operadores de voo envolvendo infraestruturas críticas, projetos governamentais ou outras missões sensíveis. Todos os Mavic 2 Enterprise vêm equipados com a tecnologia AirSense da DJI, de forma a ajudar a aprimorar a percepção situacional dos pilotos e também a segurança aérea. O AirSense usa um receptor integrado para alertar automaticamente pilotos de drones sobre sinais ADS-B enviados de aviões ou helicópteros próximos, enviando alertas de posicionamento em tempo real através do aplicativo
móvel DJI Pilot. A tecnologia eleva o nível a segurança de operadores de drones profissionais que voam em espaços aéreos congestionados ou próximos a operações complexas, tais como combate a incêndios, recuperação de desastres ou monitoramento de infraestrutura. O DJI AirSense é um sistema-chave para ajudar a garantir que drones continuem sendo estruturas seguras no ambiente aéreo. O Mavic 2 Enterprise usa os motores de propulsão FOC da DJI aliados à hélices eficientes, para um voo mais silencioso e dinâmico, proporcionando um tempo máximo de voo de até 31 minutos e uma velocidade máxima de 45 km/h. Além disso, uma nova bateria com aquecimento automático desenvolvida especialmente para o Mavic 2 Enterprise permite ao drone apresentar um desempenho confiável mesmo em condições meteorológicas adversas tão baixas quanto -10 °C. O Mavic 2 Enterprise apresenta o mais recente sistema de transmissão de dados e vídeos da DJI, o OcuSync 2.0, permitindo uma conexão mais estável entre o drone e seu controle remoto. O sistema conta com uma forte resistência à interferência e capacidade de troca automática, suportando ambas as faixas de frequência de 2,4 GHz e 5,8 GHz, com a possibilidade de usar diferentes frequências em transmissões de dados de uplink e downlink. O OcuSync 2.0 entrega ao piloto uma devolutiva de transmissão de vídeo em alta definição tão forte que poderia ser recebida a até oito quilômetros de distância, embora todos os pilotos de drones devam obedecer às leis aplicáveis sobre voar drones dentro de seu campo de visão. O sistema de FlightAutonomy do Mavic 2 Enterprise traz detecção de obstáculos omnidirecional para maior segurança de voo, incorporando dados de oito sensores visuais de alta resolução e dois sensores infravermelhos. Seu sistema avançado de assistência ao piloto (APAS) permite ao drone detectar e esquivar-se automaticamente de obstáculos adiante e na retaguarda, propiciando segurança adicional – especialmente para novos pilotos ou ao voar em áreas com obstáculos ou terrenos acidentados. PA
Blackmagic Pocket Cinema 4K já está à venda no Brasil A distribuidora da marca, Pinnacle Broadcast, realizou um evento para demonstrar o novo produto que já pode ser comprado nas revendas autorizadas
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espera finalmente acabou, a aguardada Blackmagic Pocket Cinema 4K já está sendo comercializada no Brasil. Em um evento realizado para representantes e imprensa hoje (25) em São Paulo, a Pinnacle Broadcast, distribuidora da fabricante, anunciou a disponibilidade do produto nas revendas autorizadas e realizou uma pequena demonstração das capacidades da nova câmera e seu fluxo de trabalho usando o codec Blackmagic Raw. Lançada durante a NAB 2018, em Abril, a nova Pocket rapidamente tornou-se um dos principais objetos de espera de produtores de conteúdo e film makers por sua junção de altas especificações e custo acessível. A câmera traz capacidade de captura em 4K com 60 FPS, sensor MFT com 13 stops de range dinâmico e ISO nativo de 100 a
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25.600. A câmera traz uma tela LCD de 5” com capacidade touch, trabalha com cartões CF e SD, mas também grava externamente através de uma porta USB-C diretamente para drives SSD. Em termos de conectores, a Pocket Cinema 4K traz entradas de áudio padrão P2 (Jack 3,5”), micro XLR com phantom power, saída para fones de ouvido e saída HDMI tamanho padrão para monitoração ou transmissão de sinal limpo. Um dos pontos que chama a atenção do novo sistema, é sua compatibilidade com o novo codec Blackmagic RAW, anunciado durante o
IBC 2018, que é um novo formato de gravação que permite o poder dos vídeos RAW com um tamanho de arquivo reduzido, facilitando o workflow de pós-produção. Isso faz dela a única mirrorless em sua faixa de preço com capacidades da gravar arquivos RAW (vale lembrar que somente na mídia C-FAST ou SSD). A Blackmagic Pocket Cinema 4K já pode ser encontrada nas revendas autorizadas da Blackmagic no Brasil com um valor aproximado de R$ 12.000, sujeito à variações da cotação do dólar. A câmera acompanha uma licença do DaVinc Studio Pro. PA
Centenas de criadores de conteúdo transmitiram ao vivo da TwitchCon 2018 usando a tecnologia LiveU O LiveU Solo fornece transmissão móvel ao vivo do Centro de Convenções San Jose McEnery
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TwitchCon reúne criadores e comunidades do Twitch para assistir, aprender e jogar juntos. Com o crescimento do movimento IRL (In Real Life) e da transmissão ao vivo em dispositivos móveis, este ano a TwitchCon promete ainda mais conteúdo interativo do que nunca. A LiveU, pioneira na transmissão móvel ao vivo, prevê que mais de 100 criadores de conteúdo transmitirão da TwitchCon usando o LiveU Solo, encoder portátil plug-and-play da
empresa. O LiveU Solo oferece conectividade confiável em situações desafiadoras de largura de banda. A LiveU estará demonstrando a sua tecnologia na Education Zone #2A da TwitchCon. “Esperamos a visita de mais de 50.000 participantes na TwitchCon em San Jose, significando que a largura de banda confiável será quase impossível para os usuários”, disse Claudia Barbiero, VP de Marketing da LiveU, nas Américas. “O LiveU Solo tornou-se a solução de streaming ao vivo preferida por IRL Live Streamers e para eSports/eGamers, oferecendo transmissões confiáveis e de alta qualidade de qualquer lugar, até mesmo do centro de convenções altamente congestionado.” A tecnologia LiveU está na indústria de transmissão há mais de 10 anos e hoje a tecnologia está mudando o espaço de streaming online, tornando mais fácil e acessível a criação de transmissões ao vivo de alta qualidade para o Twitch. O Twitch, um dos primeiros a adotar o vídeo ao vivo e um dos primeiros parceiros de integração do LiveU Solo, adotou o streaming ao vivo por celular plenamente. O LiveU Solo é o principal componente da mochila IRL Live Streaming que muitos parceiros do Twitch usam para transmitir ao vivo hoje. “O Twitch era considerado uma plataforma de videogames, mas descobrimos que muitos gamers queriam ir além de sua casa e levar seus espectadores com eles. Desenvolvemos uma solução que permitiu aos nossos parceiros fazer streaming em tempo integral, mostrando suas vidas e viajando para lugares malucos”, disse Justin “TheGunrun” Ignacio, Twitch Broadcast Success Engineer. “Os espectadores podem experimentar tirolesa, bungee jumping, conhecer locais exóticos e culturas diferentes, porque esses criadores de conteúdo os levam em uma aventura ao vivo. Nossa parceria com a LiveU permite que os criadores de conteúdo cheguem a qualquer lugar do mundo. ” PA
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Exposição apresenta os 50 anos de mídia no Brasil Inaugurada na sexta-feira (26/10), na Unibes Cultural, em São Paulo (SP), a exposição é uma viagem no tempo
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exposição “50 anos de mídia no Brasil – 1968 – 2018”, que conta a história dos meios de comunicação brasileiros nos últimos 50 anos, estreia nessa nesta sexta-feira (26 de outubro) na Unibes Cultural, em São Paulo. Com caráter documental e linguagem pop, a iniciativa do Grupo de Mídia de São Paulo apresenta os fatos que mais marcaram e influenciaram o país e os brasileiros no período. Memorabilia, revistas, cartazes e textos explicativos compõem a mostra. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e Thomaz Souto Correa são os curadores. A cenografia é da CaseLúdico. Dividida em cinco partes – ‘1968-1977 – Massificação das mídias’; ‘1978-1987 – O Brasil via Embratel’; ‘1988-1997 – Quantidade e Qualidade’; ‘1998-2007 – A Internet veio para ficar’; e ‘2008-2018 – A Era Digital’, a exibição permanece em cartaz até 3 de fevereiro, domingo, na Unibes Cultural. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), de terça-feira a domingo, das 10h30 às 18h30. Às quartas-feiras, a entrada é gratuita. PA
Confira as cinco partes da exposição: 1968-1977 – MASSIFICAÇÃO DAS MÍDIAS Os eventos transmitidos ao vivo pela TV e pela rádio. Copa de 1970. Início da transmissão em cores. Sílvio Santos. Chacrinha. Hebe Camargo, Ronald Golias. Novelas “Beto Rockfeller” e “Bem Amado”. Jornal Nacional, Fantástico. Os homens do Rádio. Revista Veja. 1978-1987 – O BRASIL VIA EMBRATEL Redes nacionais de televisão. Retorno dos exilados políticos. Movimento Diretas Já. Presidente Tancredo Neves. Novelas “Roque Santeiro” e “Dancin’ Days”. Henfil. Programa de TV Perdidos na Noite. TV Pirata. Casseta & Planeta. Fórmula 1. Rádios FM. Revistas Bizz e Somtrês. Videocassete.
1998-2007 – A INTERNET VEIO PARA FICAR Bug do milênio. Lançamento dos portais IG e BOL, Terra e Yahoo. Comunicação online com ICQ e MSN Mensenger. Rádios web. MySpace. Trama Virtual. Google. Orkut. Versões online das revistas. Transmissões digitais. Reality shows, como “Casa dos Artistas”, “BBB” e “No Limite”. Mídia exterior. Facebook. 2008-2018 – A ERA DIGITAL Plataformas digitais. Blogs. Sites. Redes sociais. Segunda tela. Breaking Bad. Game of Thrones. Trend topics do Twitter. YouTube, Celular. Netflix. Rádio ao vivo e a cores. Mídia exterior. Cinema multiuso. Aplicativos. A exposição “50 anos de mídia no Brasil – 1968 – 2018” comemora os 50 anos do Grupo de Mídia de São Paulo. Sem fins lucrativos e fundada em 1968, a entidade reúne profissionais da área de Mídia e promove o crescimento da área no mercado publicitário. A pesquisa e os textos são de Elmo Francfort, diretor do projeto Memória da Mídia. “A exposição conta muito também sobre o progresso de nossa radiodifusão: a ampliação do rádio, o crescimento das redes de TV aberta, a migração de sistemas e tantos outros marcos históricos que revelam a luta dos profissionais de rádio e televisão. De tempos analógicos aos grandes avanços da Era Digital. Foi um grande aprendizado ter nossa exposição orientada por profissionais que personificam a mídia como Boni e Thomaz Souto Corrêa”, afirma Francfort, em entrevista para a Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão).
Serviço 1988-1997 – QUANTIDADE E QUALIDADE TVA. Globosat. Boom das revistas, rádios e seus estilos musicais. MTV Brasil. Nova constituição. Odete Roitman. Novela Pantanal. Nascimento da Internet. UOL. Chegada das redes internacionais de cinema.
50 anos de mídia no Brasil – 1968-2018 Data: 26 de outubro a 3 de fevereiro de 2019 Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 19h Ingressos: R$ 20,00 | R$ 10,00 (meia) Local: Unibes Cultural: Rua Oscar Freire, 2.500, Sumaré, São Paulo, SP
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ChyronHego lança atualização do Coach Capture, sua ferramenta de coaching para analistas ChyronHego lança atualização do Coach Capture, sua ferramenta de coaching para analistas
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ChyronHego atualizou sua ferramenta de treinamento para analistas esportivos e técnicos do Coach Capture, incluindo novos recursos e melhorias para tornar a solução ainda mais fácil de usar e mais versátil. Apresentado na NAB 2018, o Coach Capture permite a gravação de vídeos ao vivo e posterior ao jogo no formato HD 1080 com tagging, gravação e telestration dos destaques de um evento esportivo. Projetado para atender às necessidades diárias dos analistas e treinadores de vídeo, o Coach Capture elimina as restrições que tradicionalmente limitam a capacidade dos analistas de capturar, gravar e organizar rapidamente os clipes das festas. Disponível para Mac OS X, Windows (versões 7 e 10) e Windows Tablets, o Coach Capture oferece compatibilidade completa entre plataformas com fluxos de trabalho existentes. O Coach Capture oferece grande flexibilidade para captura, registro e apresentação, permitindo que os usuários gravem dados de anotações usando tags intuitivas, organizem espaço na área de trabalho e evitem confusões de várias janelas. Através da integração com o fluxo de trabalho analítico do Conjunto de Produtos do Coach Paint, os
usuários podem registrar, navegar por eventos e enviar facilmente clipes entre o Coach Capture e o Coach Paint. O fluxo de trabalho baseado em arquivos da ferramenta vai ainda mais longe, pois suporta a importação e exportação de material de videogame, usando todos os formatos de SD para 1080HD e XML externo de outros provedores de vídeo e dados existentes. James Clarke-Reed, diretor de desempenho esportivo e soluções de tecnologia da ChyronHego, diz que quando o lançamento do Coach Capture incluiu uma ferramenta altamente flexível e dinâmica baseada inteiramente nas contribuições dos clientes e projetada para que os clubes esportivos trabalhem sem problemas dos seus fluxos de trabalho atuais. “A nova versão incorpora recursos e funcionalidades adicionais para analisar o jogo mais rapidamente e de várias formas, uma vez que a velocidade é sempre essencial para os analistas esportivos. O Coach Capture é o mais recente exemplo de como estamos ouvindo nossos clientes e continuamente evoluindo e expandindo nosso conjunto de ferramentas de análise e de telestration do Coach Paint.” PA
Produtores de cinema compartilham experiências em coproduções no II Fórum da Mostra Internacional de Cinema
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ncerrou no último sábado dia 27 de outubro, em São Paulo, a primeira edição dos Encontros de Negócios do Mercado de Ideias Audiovisuais, realizado pela Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, a Spcine e o Cinema do Brasil – SIAESP. Durante dois dias, produtores e diretores de 20 produtoras pré-selecionadas de todo Brasil reuniram-se com experientes players e realizadores nacionais, da Europa e dos Estados Unidos para rodadas de negócios e pitchings. O evento também promoveu uma ação inédita no mercado local entre o cinema e a literatura, com o encontro Do Livro ao Filme, reunindo agentes literários e produtores audiovisuais. “A primeira edição dos Encontros de Negócios tem um balanço extremamente positivo. Foram apresentados projetos em desenvolvimento de muita qualidade e tanto os realizadores e players internacionais como os realizadores e produtores paulistas mostraram
grande disponibilidade em conhecer ideias que poderão gerar coproduções de sucesso. Os agentes literários também aprovaram a oportunidade de fazer pitchings de obras com potencial de adaptação para cinema ou TV”, comemora Mauricio Andrade Ramos, diretor-presidente da Spcine.
Sobre a dinâmica dos Encontros de Negócios Na Categoria Internacional, 10 produtoras de São Paulo- Capital e de todo o país apresentaram suas ideias a fundos internacionais, coprodutores, festivais e agentes de venda internacional. A lista de avaliadores foi formada por Louis Basan, da Films Boutique, Delphine Thomsom, da Les Films du Fleuve (Bélgica), Annabella Nezri, da Kwassa Films (Bélgica), Juliana Souza, da Under The Milk Way (França/VOD), Catherine Dussart, da CDP Productions, Marcin Luczaj, da New Europe Film Sales, Todd Remis, da Salem Street Entertainment,
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Louise Ronzet, da Urban Distribution, Jeske van der Slikke, do Hubert Bals Fund, Adrien Muselet, da Netflix, e Marcelo Quesada, da Pacifica Grey. As produtoras brasileiras participantes foram : OKNA Produções Culturais (Rio Grande do Sul), Academia de Filmes (São Paulo), Gato do Parque Cinematográfica (São Paulo), Girafa Filmes (São Paulo), Bossa Nova (São Paulo), Solo Filmes (Minas Gerais), Syndrome Films (Rio de Janeiro), Lacuna Filmes (São Paulo), Coala Filmes (São Paulo) e Primo Filmes (São Paulo). Outros 10 projetos de filmes foram escolhidos para Categoria Regional, ou seja, voltada exclusivamente para longas-metragens de produtoras espalhadas por todo o Brasil, exceto a cidade de São Paulo. Este grupo de avaliadores foi formado por representantes da Academia de Filmes, Bossa Nova Films, Coração da Selva, Dezenove Som e Imagens, Gullane, Mar Filmes, Mixer, Movie&Art/Casa Redonda, O2 Filmes, Primo Filmes, Pródigo Filmes e RT Features. As produtoras participantes foram: Coisa de Cinema (Bahia), 4U Films (Rio de Janeiro), K.K. Cinema e Vídeo (Rio Grande do Sul), SeuFilme Produções Audiovisuais (Rio de Janeiro), Ausgang (Rio Grande do Sul), Urso Filme (Pernambuco), Chá Cinematográfico (Pernambuco), 99 Produções (Pernambuco), Goiabeira Filmes (Rio de Janeiro) e Rio Tarumã Filmes (Amazonas).
Ação inédita “Do Livro ao Filme” reúne agentes literários e produtores audiovisuais A programação do Mercado de Ideias Audiovisuais incluiu também o encontro inédito Do Livro ao Filme dia 26 de outubro, no Hotel Renaissance. O editor da revista de literatura Quatro Cinco Um, Paulo Werneck, e produtora da Bossa Nova Films, Paula Cosenza, foram os curadores do evento, realizado com o objetivo de aproximar editoras
de livros e produtoras audiovisuais para discutirem oportunidades de adaptação de obras literárias. André Conti, da Todavia Livros, apresentou três livros: “A guerra”, de Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias, desdobramento de um reportagem sobre os bastidores do PCC que deflagra a dimensão das organizações criminosas no país; “Paletó e eu”, de Aparecida Vilaça, relato não-convencional de uma antropóloga sobre a vida ao lado de Paletó, seu carismático pai indígena; “A tirania do amor”, de Cristovão Tezza, que constrói um panorama atualíssimo do Brasil através da crise pessoal e profissional de um economista. Cassiano Machado, da Editora Planeta, levou ao evento “Presos no Paraíso”, romance de estreia de Carlos Marcelo, sobre a investigação de assassinatos em Fernando de Noronha a partir do ponto de vista do historiador Tobias. Por fim, Mariana Figueiredo, da Companhia das Letras, apresentou “Nunca houve um castelo”, de Martha Batalha, que recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil que em 1904 construiu um castelo em Ipanema.
Novidade com prêmio de R$ 30 mil reais para melhor roteirista A roteirista Índigo Ayer, do projeto “Um Pinguim Tupiniquim”, da Coala Filmes, recebeu o Prêmio Olga Rabinovich, concedido ao melhor roteiro dentre os 20 projetos selecionados para os Encontros de Negócios. Ela foi selecionada por uma comissão independente para receber uma bolsa de R$30 mil reais pelo período de seis meses, assim como mentorias de roteiristas renomados. O Instituto Olga Rabinovich é o primeiro instituto filantrópico de apoio ao audiovisual no Brasil.
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Painel de Produção Audiovisual Produtores de cinema compartilharam suas experiências em coproduções no II Fórum Mostra, uma série de debates sobre as faces mercadológica e artística do cinema, que acontece em São Paulo de 24 a 26 de outubro. Catherine Dussart (CDP Productions), Marcin Łuczaj (New Europe Film Sales) e Tatiana Leite (Bubbles Project) enfatizaram como as parcerias possibilitam o desenvolvimento de projetos com pontos de vista diversos e circulação mais abrangente no debate “Coproduções: o caminho para o cinema de arte”. As mudanças no mercado audiovisual nos últimos 10 anos foram muito significativas, o setor se tornou mais diverso e produtivo. Hoje as coproduções têm representatividade e diante dos atuais desafios do País, mostram-se como um caminho desejável. Segundo Tatiana, que já realizou coproduções internacionais com a Argentina e a Alemanha, com destaque para o filme Benzinho (2018), a troca com pessoas de outras culturas é muito enriquecedora. “Sou grande defensora da coprodução. Acredito na importância de se dividir a produção principalmente pela troca com profissionais de outras culturas e a participação criativa de cada um no projeto.” Em seguida, Marcin a complementou, ressaltando que muitos filmes do catálogo da empresa em que trabalha não teriam sido realizados sem uma coprodução. “Estamos focados em talentos internacionais, porém muitos dos filmes dos nossos catálogos não teriam sido produzidos sem uma parceria, como, por exemplo, os filmes do Oriente Médio. Para apostarmos numa produção, o projeto precisa ter apelo universal.”
Para a produtora brasileira, o Brasil está muito bem inserido na América Latina, principalmente após a criação do fundo latino-americano. Porém ainda existe certa dificuldade para enviar remessas de dinheiro ao exterior e pagar equipes e equipamentos que não sejam brasileiros. “Não há flexibilização nesse sentido. Também não existe um valor mínimo para que uma produção seja reconhecida como coprodução, mas, em geral, o aporte é de 20%.” Outro tema importante abordado no encontro foi o que os produtores esperam para os próximos anos. Tatiane foi a primeira a responder: “pensar no futuro do cinema brasileiro agora é…” e parou de falar. O olhar distante, a respiração profunda e o silêncio… A plateia riu, de nervoso, demonstrando entender o significado daquele silêncio. Após a pausa, um desejo esperançoso: “entre muitos erros e acertos, espero que a diversidade seja mantida em sua essência.” Marcin quebrou o clima brincando, dizendo que espera levar suas produções artísticas para a Netflix e a Amazon, e aproveitou para lembrar o fato de que poucos diretores podem se dar ao luxo de trabalhar com essas grandes plataformas. “O mercado está ficando cada vez menor, sobra menos dinheiro para o cinema e hoje os filmes mais artísticos não existiriam sem os investidores.” Catherine, por sua vez, demonstrou mais otimismo ao ressaltar que o cinema tem a capacidade de sempre se reinventar. “Hoje é mais barato fazer filme, as técnicas são menos onerosas, as câmeras são mais baratas e compactas. Fico feliz de ver novas produções e tecnologias surgindo a cada ano.” PA
Lançado edital de fluxo contínuo de produção para TV Chamada Pública terá aporte de R$ 251 milhões; a inscrição de projetos inicia-se a partir de 7 de novembro
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Ancine (Agência Nacional do Cinema) e o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) anunciaram hoje o lançamento do Edital de Fluxo Contínuo de Produção para TV, no valor total de R$ 251 milhões. A seleção dos projetos que receberão investimento do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) será feita com base em critérios de pontuação calculada de forma automática. Poderão ser inscritos projetos de obra seriada de ficção, documentário, animação, variedades e reality-show; e de telefilmes de ficção, documentário e animação, em três Modalidades: Modalidade A: R$ 95 milhões serão destinados a projetos de produção que tenham como proponente produtora brasileira independente; Modalidade B: R$ 106 milhões serão destinados a projetos de produção de produtoras brasileiras independentes que tenham como proponente programadora ou emissora brasileira de TV aberta ou TV por assinatura registrada na ANCINE; Modalidade C: R$ 50 milhões serão destinados a projetos de produção de produtoras brasileiras independentes para programadora ou emissora brasileira de TV aberta ou TV por assinatura do tipo TV pública, estatal, universitária ou comunitária. O valor originalmente previsto para a Chamada foi suplementado
por decisão do Comitê Gestor do FSA, como explica o diretor-presidente da ANCINE, Christian de Castro: “O Comitê Gestor do FSA aprovou nesta segunda (29) a suplementação de R$ 70,5 milhões de recursos nessa Linha, o que foi fundamental para ampliarmos o aporte na produção de televisão, que vem demonstrando fôlego para seguir crescendo. Ampliamos também as possibilidades de produção para os canais do campo público de televisão, que já contavam com edital específico para o setor, e que agora ganham mais esse caminho de investimento”. Nas três Modalidades, os recursos de investimento deverão ser alocados respeitando as seguintes condições: a) No mínimo 30% dos recursos destinados a projetos audiovisuais de produtoras independentes sediadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; b) No mínimo 10% dos recursos destinados a projetos audiovisuais de produtoras sediadas na região Sul ou nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Na Modalidade C, os recursos de investimento deverão ser alocados respeitando também as seguintes condições:
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Notícias
a) No mínimo 35% dos recursos destinados para projetos dirigidos ou roterizados por mulheres cisgênero ou mulheres transexuais/travestis; b) No mínimo 10% dos recursos destinados para projetos dirigidos ou roteirizados por pessoas negras ou indígenas. Prazos de Inscrição A inscrição de projetos para cada uma das Modalidades inicia-se às 13 horas das datas abaixo: a) 7 de novembro para a Modalidade A; b) 14 de novembro para a Modalidade B;
c) 21 de novembro para a Modalidade C. O Edital e outros documentos relativos à Chamada estão disponíveis nos links abaixo: Edital Guia de Telas do Sistema Manual de Habilitação Notas de Desempenho Comercial – Produtoras Perguntas Frequentes Regulamento de Pontuação
Lançado edital de fluxo contínuo de produção para TV Chamada Pública terá aporte de R$ 251 milhões; a inscrição de projetos inicia-se a partir de 7 de novembro
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ara promover a troca de conhecimentos e a experiência com novas tecnologias, a Revista Panorama Audiovisual realiza no próximo dia 04 de Dezembro no Novotel Center Norte em São Paulo (SP), o Panorama Experience, um dia todo de workshops, debates e palestras para profissionais de mídia com inscrições gratuitas. Serão
três salas simultâneas, cada qual abordando tendências e técnicas das grandes áreas de Produção e Pós-Produção, Broadcast e Streaming/ OTT. O evento é 100% gratuito. Entre os destaques da programação estão o Workshop sobre a câmera RED, o Workshop com a tecnologia Colorfront sobre a entrega de ativos de vídeo seguindo as cartilhas da Netflix, Dolby Vision e HDR, o Workshop Produção de eSports ao vivo para transmissão tradicional e o Debate Desafios técnicos da implementação de OTT. Durante o evento, os presentes vão aprender e trocar experiências com renomados profissionais das áreas de cinema, televisão, radiodifusão, streaming, produção ao vivo, eSports e infraestrutura. Entre eles, Marcelo Trotta, diretor de fotografia, presidente da Associação Brasileira de Cinematografia, Carlos Queiroz, Diretor de Conteúdo e Desenvolvimento da Fox Networks e Juliana Brito, Representante da Distribuidora Pandora Filmes. Enquanto da indústria Broadcast teremos a participação de Raimundo Lima, Diretor de Tecnologia e Operações do SBT, Gilvani Moletta, Diretor de Engenharia e Operações da TV Cultura e José Chaves, Diretor de Engenharia e Tecnologia do Grupo Bandeirantes. Experiências e demonstrações de tecnologia Além de participar dos workshops, debates e palestras, os visitantes também poderão experimentar as tecnologias dos principais fabricantes e distribuidores do mercado como Canon, RED, Ross Video, i9TV, Quantum, Imagine Communications, OnTT, Vitec Group, Young Arts e muito mais. Representantes de marcas mundiais farão demonstrações de tecnologias de captação, edição, colorização, transmissão, automação e armazenamento. A inscrição é gratuita, mas as vagas são super limitadas! PA
Serviço Panorama Experience Quando: 04 de Dezembro de 2018 Onde: Novotel Center Norte, São Paulo/SP Horário: 9h às 18h Inscrições gratuitas: https://panoramaaudiovisual.com.br/panorama-experience/
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Reportagem - TV Evangelizar
Migrando para armazenamento compartilhado Como a TV Evangelizar saiu de um fluxo de trabalho simples para uma solução profissional sem prejudicar o andamento de sua programação. Da Flávio Bonanome
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om a migração do modelo de trabalho analógico para o baseado em arquivos, muitas emissoras passaram a contar com um desafio extra na sua linha de produção. A gestão de ativos de mídia, armazenamento e otimização de fluxo de trabalho passou a ser uma preocupação dos responsáveis de operação de qualquer empresa de produção de vídeo, desde pequenas produtoras até grandes cabeças de rede. Não foi diferente para a TV Evangelizar. Em atividade desde 2011 e com presença em mais de 70 municípios, a emissora religiosa passou recentemente por um upgrade buscando agilizar e otimizar seu trabalho de produção de conteúdo e orquestração, tanto para ao vivo como para o que é finalizado com pós-produção. Com uma produção que conta com mais de 49 programas semanais inéditos e entre 9 e 11 horas de programação ao vivo todos os dias, no início de suas operações a emissora instituiu a solução mais simples e óbvia quando se trata de armazenamento. “Nós costumávamos trabalhar com uma porção de HDs externos, o que era um grande problema de confiabilidade e de tráfego entre as muitas máquinas”, explica Renan Borges da Silva, Coordenador de Pós-Produção da Evangelizar. Ao todo, a infraestrutura da emissora conta com 12 ilhas de edição baseadas em MacOs, sendo todas iMacs de modelos 2014 em diante. Destas, quatro são dedicadas a criação de grafismos e animações, com um workflow baseado totalmente em pacote Adobe fazendo
uso de Adobe Premiere, After Effects, Photoshop e Ilustrator. Para produção ao vivo, são dois switchers principais e, ao todo, uma equipe de 55 pessoas faz toda esta operação de conteúdo. “Com o crescimento da nossa programação, fomos à NAB para procurar algo que pudesse cuidar de nosso armazenamento e ajudar no fluxo de trabalho”, explica Silva. Foi durante o evento que a equipe da emissora encontrou os sistemas da EditShare como uma provável solução para a organização atual e futura da Evangelizar.
Armazenamento Compartilhado Em contato com a Seal Broadcast, integradora representante da fabricante inglesa no Brasil, a Evangelizar começou um trabalho de projeto e dimensionamento. “Como se trata de uma emissora nova, não tínhamos como projetar o quão grande a produção deles viria a ser no futuro, tivemos que dimensionar com bastante cautela para que o sistema não ficasse desatualizado rapidamente”, explica Alex Santos, responsável de desenvolvimento de negócios da Seal Broadcast. A escolha recaiu por um sistema principal baseado em discos e um backup em fitas LTO, ambos da família de soluções Ark da Editshare. No lado do acesso a arquivos recentes, o Ark Disk que é um equipamento baseado em discos ópticos de alta velocidade para garantir grande disponibilidade dos ativos. Foram selecionadas duas unidades de 6U de Rack, oferecendo 128 Teras de capacidade.
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Reportagem - TV Evangelizar
Já para o arquivamento e backup, a solução foi o Ark Tape, um sistema de armazenamento baseado em fitas LTO. No caso da Evangelizar, foi instalado equipamentos com capacidade para operar 48 fitas LTO-7. Para alimentar a o armazenamento, também foi escolhida a solução de ingest e playout Editshare Geevs. “Nossa preocupação era montar para a Evangelizar um sistema bem versátil, então optamos por este servidor com 8 canais bidirecionais que pode ser configurado de acordo com a necessidade”, explica Santos. O Geevs é um sistema de 2U, com alimentação redundante e adaptado para conectividade de rede de 10Gb. Possui 4 entradas e 4 saídas SDI com possibilidade de áudio incorporado e traz um armazenamento próprio de 48 Terabytes. Um dos destaques do equipamento é a configuração e operação através de um software de gerenciamento. “Estamos usando o Geevs para fazer o ingest de tudo, dos cartões das câmeras à captura da programação ao vivo que vem direto dos Switchers, então a gestão por software nos dá grande vantagem porque podemos agendar captura para não armazenar arquivos desnecessários da programação”, explica Renan Silva. Como camada superior para a orquestração de toda a solução instalada, foi implementado o Flow, um sistema em software pensado para gerenciar, automatizar e operar os armazenamentos da Editshare. Com ele, a TV Evangelizar consegue fazer a gestão dos arquivos, catalogação, MAM, automatização de tarefas como transcodificação e o controle de qualidade dos ativos inseridos no sistema. “Um dos principais pontos, é que o Flow não gerencia somente arquivos de vídeo, mas áudio, PDF, arquivos de office, o que for. Isso é ótimo porque permite agregar pautas, dados, fotos, e outros itens relacionados a um ativo de vídeo como se fossem uma cosia só”, explica Santos. Por fim, foram adicionados ao sistema duas unidades da Editshare Field, um equipamento de armazenamento e gerenciamento portátil, pensado para levar à campo. Trata-se de uma pequena caixa com capacidade de 24 Teras e funcionalidade tudo em um de ingest, armazenamento, gestão e playout tanto para file-based quanto base-band, com portas tanto Ethernet como SDI.
Implementação e segurança Com o projeto dimensionado e selecionado, veio a etapa de colocar as coisas para funcionar. Para a instalação propriamente dita, a equipe da Seal viajou até Curitiba, sede da TV Evangelizar, onde precisou de um dia de trabalho para montar tudo em um rack dedicado e mais um dia para fazer a configuração do sistema.
São 12 ilhas baseadas em iMacs, sendo 8 para edição e 4 para grafismos e animações
A implementação completa da solução levou um dia para montagem e mais um para configuração
Em seguida veio a parte de treinamentos. Foram mais três dias em que a equipe da Seal Broadcast e da Editshare passaram colocando em prática toda a teoria pro traz da instalação de um novo fluxo de trabalho para a emissora. “Foi o suficiente para colocarmos tudo para funcionar, mas como o sistema abre muitos horizontes e possibilidades de trabalho, sempre tem alguma coisa que estamos aprendendo e descobrindo, e por isso optamos por ter um suporte direto com a fabricante, com um canal de comunicação online”, explica Renan Silva. Um dos principais pontos da implementação foi a configuração da rede e das permissões de acesso dentro do sistema da Editshare. “A empresa é muito mais do que só a emissora de TV, portanto, construímos uma rede dedicada para o acesso à estes ativos de mídia e assim não precisarmos lidar com nenhum tipo de afunilamento de banda”, explica o coordenador de pós-produção. Além da preocupação com a divisão da rede, havia a necessidade de criar controle de acessos para que outras pessoas além dos editores pudessem acessar os arquivos. “Precisamos criar uma organização para a equipe porque não só a equipe de edição acessa os ativos, mas produtores e jornalistas também precisam pode assistir os vídeos para fazer decupagem e revisão, por exemplo”, explica Silva. Para este fim, o software de gestão da Editshare permitiu a criação de usuários dedicados com permissões de acesso, gravação e modificação de arquivos em diferentes níveis.
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Passado e futuro
A TV Evangelizar produz hoje 49 programas semanais e transmite entre 9 e 11 horas diárias de programação ao vivo
Apesar do sistema já estar em pleno funcionamento na TV Evangelizar, há ainda uma preocupação com o passado da emissora. Em outras palavras, o ingest de todo o material produzido anteriormente e armazenados nos HDs externos precisam fazer parte deste novo armazenamento por uma questão de normalização e também de possível reutilização de arquivo.
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Reportagem - TV Evangelizar <<
A Evangelizar tem três pessoas dedicadas para ingest, catalogação e manutenção de seus servidores
“Dedicamos três pessoas nesta função específica. São dois responsáveis por ingest e manutenção e um colaborador unicamente para catalogação dos ativos”, explica Renan Silva. Com o passar do tempo, a emissora está colocando todo seu passado em ordem, e hoje já conta com cerca de 50% de todos os antigos HDs armazenados dentro do Editshare. Já sobre futuro, a situação é bem mais tranquila. “Projetamos esta
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A emissora faz uso do pacote Adobe, sendo Premiere a ferramenta principal de edição e o After Effects para animação
solução já preparada para o futuro, com bastante capacidade e possibilidade de receber upgrade sempre que necessário”, explica Alex Santos. Inclusive foi o que aconteceu recentemente com a implementação de uma nova funcionalidade para “picotar” em vários arquivos menores a captura da programação ao vivo automaticamente. Já em termos de armazenamento, havendo a necessidade de ampliação, basta adicionar mais chasis de disco ou slots de LTO. PA
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Artigo
O futuro da Pós-Produção: A revolução do conteúdo e a ascensão do 4K Por White-Paper
A rápida adoção de 4K/UHD está trazendo uma grande mudança na indústria de mídia e entretenimento. Este artigo analisa as oportunidades e desafios para criadores de conteúdo e provedores de serviço em como gerenciar a fabricação de mídia moderna.
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Netflix e outros provedores OTT estão rapidamente mudando a indústria de mídia e entretenimento. Ao investir pesado não só na quantidade de conteúdo, mas também em sua qualidade, eles estão maximizando sua vantagem competitiva, e empurrando a rota do mercado a entregar uma experiência 4K/UHD para uma audiência que parece insaciável. Como qualquer mudança brusca, esta está sendo acompanhada tanto por desafios como oportunidades. O desafio para ambos criadores de conteúdo e provedores de serviço é o quão rápido indolor eles conseguem adaptar fluxos de trabalho de produção para satisfazer a demanda 4K/UHD e além. A oportunidade é a pronunciada diferenciação a ser ganhada sobre os concorrentes que forem mais lentos na reação. O 4K já está além de seu ponto de rentabilidade e no caminho da aceitação em massa. E esta aceitação está acontecendo mais rápido do que aconteceu com HD. “Alguns comparam a mudança do 4K com a mudança para o HD, mas esta transição é na verdade mais rápida e robusta”, afirma Gary Shpiro, presidente da Associação de Tecnologia de Consumo, a organização por trás da CES. “No quarto ano da transição para o HD, foram vendidas 2.9 milhões de televisores. Mas agora, com o 4K, nós estamos entregando 15 milhões de unidades, um número mais que 5 vezes maior”.
Shapiro fez esta afirmação em Agosto de 2017 e o progresso só acelerou desde então. De acordo com os analistas de mercado IHS Markit, 100 milhões de TVs 4K terão sido vendidas em 2018, e o número deve crescer para 130 milhões em 2021. Cerca de 10% das casas na Europa Ocidental possuem TVs 4K, e a porcentagem aumentará par a32% em trÊs anos (níveis de penetração similares na América do Norte e ainda maiores na China). Possivelmente a diferença mais acentuada entre a transformação HD e a 4K é que desta vez Netflix, Hulu e Amazon Prime Video também estão competindo com os broadcasters tradicionais por visualização. Eles têm sido capazes de oferecer conteúdo 4K sobre redes de internet de alta velocidade muito mais rápido do que a mídia física consegue (O primeiro Blu-ray Ultra HD foi lançado em Março de 2016; A Netflix lançou House of Cards em 4K em Maio de 2014). A competição e o desejo pela diferenciação das ofertas, os fez mudar a produção de seus originais para 4K muito antes do resto da indústria. E há muito conteúdo saindo destas linhas de produção também. Somente este ano a Netflix deve gastar quase US$ 8 bilhões em conteúdo, a Amazon US$ 4,5 bilhões, a Hulu US$ 2,5 bilhões e a Apple US$ 1,5 bilhões. Em 2018, a Netflix terá oferecido 700 seriados e filmes originais. Isso é uma quantidade absurda de conteúdo 4K saindo de uma única empresa.
A Sony apresenta uma solução ideal para produção ao vivo em 4K / HD, oferecendo operação eficiente e expandindo as aplicações no mercado Broadcast, além da criação de conteúdo para produção. A nova câmera portátil HD HXC-FB80 é equipada com três sensores CMOS ExmorTM Full-HD de 2/3 de polegada para fornecer excelente sensibilidade (F13 @ 50 Hz e F12 @ 59,94 Hz no modo 1080) com uma relação sinal/ruído típica de -60 dB. Esse sensor de imagem permite que a câmera seja configurada com flexibilidade, conforme necessidade, e você pode usar uma ampla gama de formatos de saída. A recém desenvolvida plataforma 3G aprimora as capacidades da HXC-FB80 no processamento de sinais de 1080/50P e 59,94 59,94P, ao mesmo tempo em que mantém baixo consumo de energia. Além disso, em combinação com a unidade de controle de câmera 4K / HD HXCU-FB80, a HXC-FB80 oferece capacidade de expansão útil, incluindo upscale de 4K e Suporte HD-HDR (no padrão HLG - Hybrid Log-Gamma)* para uma solução preparada para o futuro. O software opcional de Controle Remoto HZC-RCP5 (baseado em PC) também está disponível para composição de sistema de aplicação mais simples. * Suportado com a HXC-FB80 e o HXCU-FB80. O suporte HD-HDR requer atualização de firmwar ONDE COMPRAR: REVENDAS AUTORIZADAS SONY BRASIL
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Artigo
Investimento em Conteúdo para 2018* Empresa
Assinantes
Conteúdo Original
Licenciamento
Total
Netflix
105-110 Milhões
US$ 3 Bilhões
US$ 4.5 Bilhões
US$ 7.5 Bilhões
Amazon
90 Milhões
US$ 1.5 Bilhões
US$ 3 Bilhões
US$ 4.5 Bilhões
Hulu
12 Milhões
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-/-
US$ 2.5 Bilhões
Apple
30 Milhões
US$ 1.5 Bilhões
US$ 0
US$ 1.5 Bilhões
YouTube
0.2 Milhões
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N/A
Spotfy
65 Milhões
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-/-
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*Fonte: Loup Ventures
Enquanto isso, os broadcasters estão começando a entrar em ação conforme a tecnologia de satélite está chegando lá. Ao final de 2017 haviam 70 canais de televisão com conteúdo 4K ao redor do mundo. No final de 2050 este número deve crescer para mais de 250 canais. Um dos principais temas da NAB Show este ano foi o momentum que está crescendo por trás da implementação do padrão ATSC 3.0. Ele deve levar a uma explosão ainda maior de conteúdos 4K na América do Norte bem como, vai permitir à broadcasters tradicionais americanos entregar conteúdo 4K pelo ar. Desta forma, este é o último estágio de uma jornada extraordinária, e incrivelmente rápida. Não muito tempo atrás, o 4K via banda larga parecia um sono distante para muitos. Agora, no mercado de televisão mais importante do mundo, imagens em 4K UHD vão se tornar disponíveis para todo mundo pelo ar. E não se trata de uma jornada que vai terminar rápido, pois o 8K está se aproximando rapidamente no horizonte. Puxada inicialmente pela emissora japonesa NHK com seus planos de transmitir os jogos olímpicos de Tokyo 2020 em 8K, o fluxo de produção da tecnologia está começando a se espalhar lentamente para outros lugares. Ainda em seus dias iniciais, claro, mas o crescimento da velocidade da implementação do 4K sobre o HD significa que as empresas com planos sérios para conteúdo a prova de futuro estão pesquisando o 8K. O que esta evolução de formato e a explosão de conteúdo significa para criadores? Em termos simples, significa muito mais dados para armazenar, pesquisar, manipular e gerenciar. Eles não são somente criadores de conteúdos mais - eles estão gerindo uma fábrica de mídia. Isso traz o ônus da necessidade de precisar investir nas formas mais eficientes de gerir seus fluxos de trabalho de produção.
A estrutura de uma plataforma Imagine uma nova instalação sendo construída para ser um grande complexo de produção. Este poderia incluir documentários, cinema, vídeo clipes ou comerciais. Tal ampla gama de produções vai significar que a instalação vai precisar ser capaz de lidar com virtualmente qualquer tipo de fonte de vídeo, um grande espectro de formatos, relações de aspecto, frame rates e resoluções. Enquanto que a maior parte da mídia agora está em arquivos ao invés de fita, existe muito mais formatos, profundidades de bits, codecs e wrappers do que nunca. Uma grande instalação vai precisar de um armazenamento central, e isso vai acabar sendo segmentado em várias especializações: armazenamento extremamente rápido, possivelmente em SSD, para trabalhar com múltiplos streams de altíssima resolução; armazenamento mais lento para manter mídia próxima que pode ser necessária a em curto prazo; e armazenamento de arquivo, onde a única coisa que importa é a capacidade. Algum armazenamento será designado como “compartilhado” e vai hospedar conteúdo que pode ser trabalhado por múltiplos indivíduos ou equipes. Isso requer gerenciamento; você não pode simplesmente entregar múltiplos direitos de acesso aos arquivos. Precisa haver travas para impedir rescrição acidental por múltiplas pessoas trabalhando na mesma mídia. O gerenciamento de versões também é essencial e o software de gerenciamento de armazenamento precisa fazer com que arranjos com muitos discos pareçam como o mesmo espaço de mídia para os usuários, administrando permissões, para que somente os editores, coloristas, etc autorizados possam modificar arquivos. Produções modernas precisam ser capazes de lidar com mais de um arquivo de vídeo. Material gerado por computador cria uma enormidade de dados e metadados. Títulos, terços inferiores e legendas precisam de gerenciamento também. Qualquer produção séria vai precisar de uma forma de gerenciar. Por exemplo, imagine um take em panorâmica mostra uma garrafa de refrigerante na tela. Fatores comerciais ao redor da produção pode significar que a marca do refrigerante não pode aparecer. Ele precisa ser assinalado com metadados que incluam timecode. Isso vai permitir que editores cortem fora a imagem, ou que outros artistas produzam por cima para transformá-lo em algo aceitável. Existem tentas partes móveis, e ,às vezes, alvos móveis. Tudo precisa ser gerenciado o mais eficiente o possível, e fazer isso envolve ser capaz de construir sobre uma plataforma sólida. Uma plataforma é a arquitetura de base designada para prover todos estes serviços. Ela une elementos essenciais que são separados (como edição, gerenciamento de mídia e armazenamento) e conecta-os em uma arquitetura otimizada para facilitar o serviço. É a fundação sólida sob a qual é possível construir toda nova tecnologia possível. PA
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O que o futuro reserva para a transmissão OTT de esportes ao vivo? Por Simon Trudelle*
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s infraestruturas de transmissão OTT democratizaram drasticamente a forma como os consumidores acessam conteúdos esportivos ao vivo. E isso está levando a uma rápida evolução nos hábitos e expectativas de consumo. Então, o que podemos esperar do futuro da transmissão esportiva ao vivo premium? Primeiro, é importante definir uma observação: a grande maioria dos conteúdos de esportes ao vivo ainda é distribuída por meio de redes de transmissão, cabo e telecomunicações lineares. E enquanto em mercados avançados de TV, como a Europa, o uso de serviços multiscreen para operadoras cresce a cada ano (especialmente para eventos esportivos assistidos fora de casa), o mercado de assinaturas esportivas da OTT permanece modesto. Mas com mais de 2 bilhões de usuários acessando o Facebook ou o YouTube em todo o mundo, é só uma questão de tempo para que a transmissão OTT de esportes ao vivo realmente decole em todos os lugares. Embora ainda seja uma parte relativamente pequena dos modelos de receita dos proprietários de direitos e dos provedores de serviços, a demanda do consumidor por conteúdo esportivo transmitido continua a crescer. Players globais como a Amazon estão percebendo, tendo garantido os direitos de distribuição para o Campeonato Inglês na temporada 2019/20. As operadoras e as emissoras também estão fazendo investimentos significativos para obter acesso aos direitos de distribuição entre as plataformas. A NBC, por exemplo, pagou estimados US $ 963 milhões para fazê-lo para as Olimpíadas de Inverno de 2018, garantindo que seriam os primeiros jogos com cobertura de horário nobre para serviços de broadcast, transmissão a cabo e live streaming. Na verdade, ofereceu 1.800 horas de conteúdo transmitido ao vivo para assinantes. E com a recente Fifa World Cup quebrando novos recordes para fluxos digitais simultâneos, podemos esperar que essa mudança vá apenas em uma direção.
Mas, apesar das oportunidades que a nova rede de banda larga, CDN de baixa latência e tecnologia de dispositivos criam para impulsionar a adoção de streaming de esportes ao vivo e a geração de receita, ela também abre a porta para a pirataria. Já sabemos que a pirataria não é mais a oferta de baixa renda de anos passados - hoje, a “pirataria comercial” oferece uma experiência de alta qualidade e quase profissional a um baixo custo. E o ecossistema de pirataria continuará a evoluir. A chave para combatê-lo será por meio de tecnologias e serviços de proteção de conteúdo e antipirataria, incluindo a marca d’água forense para rastrear a origem dos vazamentos e tomar medidas contra os streamers ilegais. Já estamos vendo as próprias ligas esportivas assumirem o controle do problema, com a Deutsche Fußball Liga selecionando as soluções NAGRA para se proteger contra os piratas. Mas não é apenas a tecnologia que ajudará a reconciliar esses problemas. Envolvendo-se ativamente em organizações e padrões em parceria com operadoras e fornecedores de tecnologia - como os estúdios de Hollywood fizeram com o MovieLabs - os proprietários de direitos esportivos podem garantir que tudo está sendo feito para proteger seus ativos valiosos. Com a nova temporada em andamento, pode parecer que o futuro do acesso ao conteúdo esportivo ao vivo já está aqui. Mas só terá futuro se os detentores de direitos, operadores e distribuidores puderem trabalhar juntos para proteger seu valor. PA
SOBRE O AUTOR *Simon Trudelle é Diretor Sênior de Marketing de Produtos da NAGRA
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10 Perguntas
10P Raimundo Lima Conversamos com o Diretor de Tecnologia e Operações do SBT sobre sua visão para alguns temas-chave para o futuro da televisão.
Foto: Lourival Ribeiro_SBT
Por Flávio Bonanome
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Raimundo Lima é uma das figuras emblemáticas do mercado broadcast brasileiro. Com uma carreira iniciada em 1978 em frente as câmeras, o profissional migrou aos poucos para os bastidores, especializando-se na produção e gestão de operações até assumir totalmente o manto da tecnologia como Diretor desta área do SBT. Membro ativo da Sociedade de Engenharia de Televisão e do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, Lima é um dos profissionais mais bem informados sobre as tendências e o futuro que as emissoras terão que enfrentar neste momento de transição. Conversamos com o profissional para entender sua visão sobre temas como o atual momento de transformação do modelo de negócio da TV, a morte do broadcast tradicional e as transformações para o ISDB-Tb. Confira.
Panorama Audiovisual: Como você começou sua carreira na Radiodifusão brasileira? Raimundo Lima: Meu caminho foi o menos ortodoxo que possa imaginar. Comecei em 1978 na emissora Diários Associados como ator. Com o tempo, fui para os bastidores passando a escrever e dirigir até que sai da televisão e fui para o teatro. Em 1988 voltei para televisão para trabalhar nos escritórios da Rede Globo em Nova York, onde atuei como editor e produtor nesta operação que é basicamente de jornalismo para atender Jornal Nacional, Fantástico, Globo Repórter entre outros. Voltei para o Brasil em 1997 e, graças a esta minha convivência com o departamento de jornalismo, fui ser o editor-executivo do
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SMART DATA COMPUTING
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10 Perguntas
departamento de jornalismo da TV Bandeirantes, em São Paulo. Passei pela mesma função na TV Cultura e no SBT até que retornei para a Bandeirantes como chefe de redação do jornalismo onde, por uma alteração interna, acabei me tornando diretor de produção da TV Bandeirantes. Com o advento da TV Digital na Band, em 2007, eu virei o diretor de tecnologia coordenando engenharia e operações. Em seguida tive uma passagem muito rápida pela cultura e voltei ao Rio de Janeiro onde fui trabalhar no Esporte Interativo como Diretor de Produção, voltando a lidar com jornalismo esportivo e produção de uma maneira geral. Em 2011 fui convidado pelo SBT para assumir este cargo de Diretor de Tecnologia e Operações que ocupo até hoje. PAV: Nestes anos todos você pode vivenciar muitas transformações da indústria. Qual foi o momento mais desafiador? Lima: O momento atual. Digo isso porque não é só momento de uma evolução da tecnologia de televisão, como foi a troca do preto e branco para o colorido, ou o advento da TV Digital em 2007, que foram operações simultâneas entre o novo e o antigo e houve tempo para todos irem se adaptando enquanto mantinham as duas coisas. Nos tempos atuais, a cultura digital significa muito mais do que o sinal digital para a televisão. É um retrato da contemporaneidade do nosso planeta, com toda uma geração nascida sob este signo digital que já surgiu consumindo de uma forma diferente. O grande elemento da inclusão digital não foi o computador ou o tablet, foi o smartphone, onde você tem tudo à seu alcance muito rápido em suas mãos. Este é o momento mais importante de transformação para a televisão.
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PAV: Também é um momento de transição dupla na infraestrutura das emissoras, pois estamos vivendo o desligamento analógico e a migração IP. As emissoras brasileiras estão dando conta destes dois pontos ao mesmo tempo? Lima: No caso da TV Aberta, de uma maneira geral, sim. Lógico que umas mais e outras menos de acordo com seu fôlego de infraestrutura e seu apetite de estar dentro do universo digital. Falando do SBT, ele tem sede de estar muito mais enfronhado no meio digital do que a gente consegue, seja por capacidade de investimento ou conhecimento interno. Temos números fantásticos no mundo digital, mas não achamos o modelo de negócio para o faturamento acompanhar na mesma proporção. No youtube o SBT é maior TV do mundo em presença, mas isso ainda não se traduziu na sustentação do negócio. Estamos aprendendo conforme investimos. De uma maneira geral, sim, a TV Aberta brasileira, por mais que vejamos experiência fantásticas em outros países, temos que ver a experiência brasileira, nosso nível de educação, realidade socioeconômica, então estamos acompanhando sim.
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O SBT tem números fantásticos no mundo digital, mas não achamos o modelo de negócio para o faturamento acompanhar na mesma proporção.
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Meu caminho foi o menos ortodoxo que possa imaginar. Comecei em 1978 na emissora Diários Associados como ator. Com o tempo, fui para os bastidores passando a escrever e dirigir
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PAV: Tenho a impressão de que até a pouco tempo, a missão da engenharia de televisão era fazer o sinal chegar a todos os lugares. Hoje, parece que além disso é preciso conseguir fazer de uma forma a gerar possibilidade de monetização das emissoras. Como isso afeta o dia-a-dia das equipes técnicas? Lima: Ai tem dois fatores que são fundamentais e que temos que levar conta o que afeta como fazíamos e como estamos fazendo. O primeiro é a diferença entre o sinal analógico e o digital da TV. Pegando o exemplo da cidade de São Paulo, no analógico você tinha um ponto de transmissão que era a torre do Sumaré. Dali você irradiava o sinal do SBT para toda a grande SP. A partir do momento que foi desligado o sinal analógico em São Paulo, pelas própria características técnicas de transmissão do sinal digital, fazer isso com um único transmissor na torre do Sumaré já não é suficiente para cobrir toda a área, então precisamos criar reforçadoras, repetidoras SFN, gap fillers… Onde cobríamos com um transmissor, hoje precisamos ter sete, oito. Só ai já mudou muito. Então, isso por si só já tornou esta transmissão mais complexa, mas em compensação tem mais qualidade de áudio e vídeo na casa do espectador e outras vantagens do sinal digital. Esta foi uma mudança por si só muito grande. Outra mudança foi o surgimento destas novas mídias e o fenômeno da multi-plataforma. Então nosso sinal está no youtube, está no twitter, no Instagram. Não é apenas uma duplicação do sinal, esta é a diferença. A gente não pega o sinal do jeito que ele vem da TV aberta e duplica ele para as outras plataformas…até usamos um canal ao vivo no Facebook com o mesmo conteúdo, mas no restante, mesmo dentro do próprio YouTube, temos um SBT com programação especial.
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PAV: Você poderia dar um exemplo deste formato? Lima: Um exemplo é o Teleton ano passado, a TV Aberta mostrava o programa oficial do jeito que se conhece, e no mundo digital tinha o Teleton+, uma variação adequada ao mundo digital. Nesta transmissão, não tem break como tem na TV aberta, porque é outra linguagem, público, outra maneira. Os desafios para a engenharia hoje, além de entregar o sinal digital da TV aberta para manter o público, também temos a distribuição para as novas plataformas e que se dá de maneira diferente. Para cada uma das plataformas, você tem uma maneira diferente de transmitir. Temos múltiplas transmissão simultâneas aqui na empresa.
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PAV: Alguns gurus tecnológicos estão marcando a morte da TV Aberta para 2030 por conta do crescimento das plataformas OTT. Você concorda com esta previsão? Lima: Não compartilho da visão que uma coisa mata a outra. O rádio, por exemplo, foi anunciada sua morte quando veio o cinema,
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depois o enterro quando surgiu a TV, e ele continua vivo até hoje, claro com outro formato e consumido de uma forma diferente. Eu gosto de repetir as palavras de um especialista da BBC que ouvi uma vez, mas agora não me recordo o nome… “Se não existisse TV Aberta e alguém a inventasse agora, este inventor ganharia todos os prêmios possíveis”, isso porque é uma forma única de entregar sinal de um para muitos sem ter o custo aumentando a depender do alcance, diferente do OTT, em que o custo aumenta com o tamanho da audiência. Claro que o OTT tem as vantagens de poder ser consumido em qualquer lugar, mas vai acabar custando muito para quem está produzindo. Além disso, não existe congestionamento de banda na TV Aberta, se o sinal está disponível, todos podem sintonizar. Eu não acredito em morte da TV Aberta, pois ela é um transatlântico, é muito grande aqui no Brasil, e o brasileiro está acostumado a consumir TV Aberta. Um transatlântico não faz uma mudança de rota de 90 graus imediatamente, é preciso ir fazendo a curva gradualmente. Então, a TV Aberta vai encontrar seu modelo de negócio, sua convivência com o OTT e outras formas de transmissão que virão a surgir. Nestas quase quatro décadas de trabalho na TV, já ouvi anunciarem o fim da TV Aberta algumas vezes, e nunca nada se concretizou.
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PAV: Temos visto como principal tendência no broadcast a ampliação da parte de grafismos e realidade aumentada. Como você vê a implementação disso pelas emissoras brasileiras? Lima: Deixa eu falar um pouco da minha concorrente (TV Globo), veja por exemplo o Jornal Nacional, que agora faz uso de realidade aumentada e virtual naquele cenário. Eu pessoalmente, e afirmo que não quer dizer que seja a política do SBT, pois não respondo pelo conteúdo artístico, mas eu gosto muito de grafismo e tudo que venha enriquecer a experiência visual. É preciso lembrar que os fabricantes de aparelhos de televisão tem um impacto violento na tecnologia, agora com TVs de Led, OLED 4K, com diversas features e dai as empresas que fornecem conteúdo precisam correr atrás e explorar isso. A compra de uma TV de 65” 4K com conexão IP se tornou um elemento comum, aliás ficou raro você encontrar no mercado um televisor que não traga estas funcionalidades. Então temos a obrigação de correr atrás de oferecer gráficos, gama de cores expandida…. Aliás, o HDR é algo que fornece a possibilidade de trabalhar cores de uma maneira incrível e transforma a experiência de consumo do espectador. PAV: Além desta oferta de TVs 4K HDR, estamos vendo agora uma linha mais barata de televisores Full HD HDR. Você vê esta como a tendência a ser seguida, e já é possível fazer a entrega neste formato na TV Aberta? Lima: Você já consegue fazer isso desde que produza neste for-
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Uma atualização do ISDBTb precisa ser feita na realidade do espectro disponível, não dá pra pensar numa evolução do sistema que dependa de mais banda
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mato. Esta é uma preocupação do SBT também, ter um parque de câmeras que possa produzir em HDR, pois é algo que precisa ser pensado desde captação e traz muito benefício ao espectador. Eu particularmente acho o HDR uma adição incrível à televisão, pois faz muita diferença. Se você colocar lado a lado uma transmissão HDR e outra sem, vai ter uma sensação muito mais agradável com o HDR. Mas não é para todo tipo de conteúdo, não vejo jornalismo sendo produzido em HDR, mas para dramaturgia e esportes cai como uma luva. PAV: Estamos vendo algumas experiências com ATSC 3.0 no Brasil. Tivemos o evento durante a Copa do Mundo no Museu do Amanhã e também uma demonstração durante a SET Expo. Você vê este padrão como um possível substituto do ISDB-Tb? Lima: Como membro da SET e do Fórum SBTD não vejo, nem pessoalmente, nem como membro destas instituições esta substituição acontecer. O ISDB-Tb foi muito bem escolhido, de forma genial, e implementado no Brasil com ainda mais capacidades do que o sistema Japonês oferecia originalmente. O que o ATSC 3.0 traz agora é uma atualização de funcionalidades que o ISDB-T já tinha desde o começo, como transmissão móvel. O que temos é um trabalho forte dentro destas instituições para uma atualização do ISDB-Tb, que ainda não sei como vai chamar. Vejo até que podemos trazer capacidades inspiradas no ATSC 3.0, mas não há motivos para o Brasil abrir mão do próprio sistema.
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PAV: Mas existe a preocupação se haverá espectro para implementar uma atualização como esta em simultaneidade. Como você vê isso? Lima: É preciso fazer as coisas dentro da realidade que você tem, seja através do estudo de novas compressões para ter espaço e incorporar novas funcionalidades. Se vamos chegar ao ponto de transmitir em 4K pelo ar, ai é outra conversa, agora uma atualização do ISDB-Tb precisa ser feita na realidade do espectro disponível, não dá pra pensar numa evolução do sistema que dependa de mais banda, porque esta não é a realidade agora. PA
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Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.
24 a 26 de Outubro CAPER
A CAPER SHOW é um evento reconhecido internacionalmente e convoca, a cada ano, mais de 6 mil diretores, profissionais, técnicos, docentes estudantes relacionados com a indústria audiovisual da Argentina e América Latina. Durante o evento se realizam apresentações técnicas, acadêmicas e os que participam como palestrantes são referência na indústria audiovisual. Local: Buenos Aires -AR www.caper.org.ar
06 a 11 de Abril
O Congresso Church Tech Expo 2018 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br
NAB SHOW 2019
Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Radiodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior evento do setor e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fabricantes e apontar as tendências dos setores audiovisual e broadcast. www.nabshow.com
04 de Dezembro de 2018 Panorama Experience
27 a 29 de Junho de 2019 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2018, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas.
Como parte da missão da Panorama Audiovisual de difundir o conhecimento sobre tecnologia para produção e distribuição de mídia, realizaremos no dia 04 de Dezembro, no Novotel Center Norte em São Paulo, a primeira edição do Panorama Experience. Um dia todo focado no aprendizado, troca de experiências e hands on de equipamentos para profissionais das áreas de cinema, publicidade, engenharia de emissoras, locadoras, operadores de OTT e muito mais. Cada uma das salas trará um workshop focado nas necessidades específicas dos segmentos, levantando os conhecimentos práticos e teóricos para aprimorar o trabalho neste momento de transformação de paradigmas. Além disso, os presentes poderão participar de um debate com renomados profissionais do setor e experimentar em primeira mão as tecnologias dos principais fabricantes do mercado. Confira a programação prévia:
AT THE HEART OF THE ACTION !
XT-VIA is the latest addition to EVSâ&#x20AC;&#x2122; iconic range of XT servers, delivering the fastest and most reliable live replays in the market. With up to six channels of UHD-4K and 12+ channels of Full HD 1080p or HD, all in flexible I/O combinations, you are given the choice to execute productions in any resolution from the same server. The next-generation server supports High Dynamic Range (HDR) for a richer, more vivid live coverage of the action. XT-VIA also uses SMPTE ST 2110 to power super motion replays in IP workflows and sets the foundations of EVSâ&#x20AC;&#x2122; new VIA technology platform, enabling future capabilities for years to come.
For more info, go to www.evs.com/xt-via
SkyPanel: At your command.
Controle Avançado. Projeto Simples. As atualizações de firmware do SkyPanel estão todas relacionadas com a versatilidade e controle, aproveitando o incrível poder do SkyPanel e colocando esse potencial nas mãos dos diretores de fotografia, gaffers, iluminadores e programadores. O firmware 4 do SkyPanel leva essa capacidade a novos patamares com recursos como: Controle de Cor Estendido, controle DMX do sistema de luz, efeitos de iluminação adicionais, Modo de Palco, novo Portal Web integrado do SkyPanel e muito mais.
Download do firmware 4 do SkyPanel: www.arri.com/skypanelfirmware4 SkyPanel® é uma marca registrada da Arnold & Richter Cine Technik GmbH & Co. Betriebs KG.
SOFT LIGHTING | REDEFINED
ARRI Brasil Av. Ibirapuera, 2907 - Cj. 421 – Moema São Paulo – SP Tel. (11) 5041-9450 arribrasil@arri.com
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