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94 ISSN 2236-0336
Ano 8 - Edição 94 - Dezembro/2018
TV CULTURA
Os desafios da digitalização de um dos mais importantes acervos da TV Brasileira
Produção ao vivo Notícias Entrega de Conteúdo Networking
Número 1 em Tecnología de Mídia e Conteúdo
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Um novo paradigma “O meio é a mensagem”. A afirmação do filósofo e educador canadense Herbert Marshall McLuhan, tese central de seu livro “Os Meios de Comunicação como Extensão do Homem” de 1964 é uma das que trouxe maior impacto sobre como entendemos os meios de comunicação. De acordo com o autor, o conteúdo de um veículo de comunicação importa menos do que o veículo em si, pois enquanto que a mensagem sempre será absorvida de forma diferente pro cada indivíduo levando em conta aspectos e visões pessoais, o impacto de um meio de comunicação como tecnologia de mídia é sentido em toda sociedade em si. McLuhan fez parte de uma corrente de pensamento que posteriormente ficou conhecida como Determinismo Tecnológico, uma corrente de pensamento que aborda as transformações da sociedade ao longo da história sob o ponto de vista do surgimento de novas tecnologias. O diferencial deste ponto de vista é não entender as aplicações de uma nova tecnologia como o fator de transformação, mas a existência da tecnologia em si. Apesar de já passar de seus 50 anos, McLuhan nunca foi mais atual. Nos últimos 5 anos temos visto uma transformação brutal nos hábitos de consumo das pessoas para um mundo cada vez mais digital. Seja no crescimento do e-commerce, ou na preferência pelo uso de aplicativos para contratar serviços, e claro, pela forma como se consome mídia, cada vez mais orientada à plataformas nativas da internet em detrimento dos meios de comunicação tradicionais. De tempos em tempos abordamos o tema aqui na Panorama Audiovisual. Trazemos insights para produtores e distribuidores de conteúdo sobre a melhor forma e tecnologias disponíveis para se preparar para esta nova era de entregar conteúdo. E é exatamente por isso, por termos o privilégio de estarmos sentado na janela do primeiro vagão da vanguarda desta transformação que chegou o momento de ela se fazer também em nós mesmos. Não é de hoje que a Panorama Audiovisual vem se preparando para uma abordagem cada vez mais digital. Em 2017 inauguramos a produção de reportagens em vídeo e a cobertura ao vivo dos grandes eventos internacionais do mercado como NAB, SET Expo e IBC. Em 2018 foi o momento de investirmos em um novo portal, mais moderno, rápido e acessível além de uma ampliação de nossas newsletters, com mais frequência e uma linguagem mais focada. Todo este trabalho rendeu um crescimento em nossa audiência digital, fechando o ano com mais de 80 mil visitantes únicos e 110 mil visualizações em nosso portal (um crescimento de 10%), 240 mil aberturas de nossa Newsletter (um crescimento de 190%) e um total de 78 mil visualizações de nosso vídeos. É diante destes números que, para 2019, a Panorama Audiovisual mudará sua forma de abordar os diferentes meios em que atua. Ao invés de nos posicionarmos como uma Revista Impressa que também tem um site, ou usar o portal digital como um trabalho mais factual, passamos a considerar os meios digitais como nosso veículo principal e central para nossa estratégia. Isso significa que todos as reportagens, estudos de caso, artigos, entrevistas e coberturas serão produzidas tendo em mente a publicação em nosso WebSite, Redes Sociais e Newsletter. Isso significa que, além das notícias diárias sobre o mercado broadcast e audiovisual, toda semana traremos um novo conteúdo aprofundado diretamente para o mundo online. Isso não significa, porém, que estamos abandonando o meio impresso. Entendemos que temos uma grande base de leitores que preferem a leitura da revista em seu formato padrão, e que com nossa distribuição dirigida conseguimos chegar a muitos lugares que o meio digital não teria como atingir. A Panorama Audiovisual continua com sua versão impressa mensal, como sempre foi, trazendo os materiais do mês aproveitando as vantagens deste suporte para toda nossa base de leitores. Inclusive, em 2019, vamos comemorar a impressão de nossa edição de número 100. Esperem por novidades. Com este movimento, que têm sido preparado nos últimos dois anos, acreditamos que estamos entrando de forma consoante ao que nossos leitores exigem e esperam de nós, com conteúdo de qualidade e relevância chegando de forma rápida e ágil. Se o Meio é a Mensagem, acho que deixamos a nossa bem clara de que a Panorama Audiovisual não vai parar de evoluir para servir aos profissionais do segmento. Boa leitura.
Ano 8 • N° 94 • Dezembro de 2018
Redação Coordenador Editorial
Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Editor Internacional
Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Gerentes de Contas
Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Colaboradores Gustavo Zuccherato
Presidente & CEO Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br
Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica57
Flávio Bonanome Coordenador Editorial Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV
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Sumário
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TV Cultura O desafio de digitalizar um dos mais importantes acervos da televisão brasileira
Nesta Edição 06 CNN Brasil Com previsão de lançamento no segundo semestre de 2019, a CNN Brasil anuncia a contratação de 400 jornalistas.
12 Soluções de criação e mudança de gráficos para arenas esportivas
06 RED lança monitor touch de 7“ de alto brilho
Essa integração permite que um diretor técnico alterne apresentações com gráficos em andamento.
O novo monitor LCD Touch DSMC2, com resolução 1920 × 1200.
12 Felipe Luna se une a GatesAir como diretor
08 TPC Suíça estreia nova unidade móvel
executivo para o Caribe e a América Latina
Nova UM conta com soluções da Imagine Communications.
Líder de vendas e desenvolvimento de negócios experiente retorna à equipe da GatesAir.
10 Sony lança a6400 com autofoco e 4K
16 Digitalização do Acervo da TV Cultura
A câmera mirrorless visa suportar youtubers com gravação 4K e tela giratória de 180º.
Com muita tecnologia e desenvolvimento, a emissora preserva um pouco da história da TV no Brasil.
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06 Notícias: CNN é a nova emissora do país
26 10 Perguntas: Fernando Guerra
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Notícias
CNN Brasil será a nova emissora do País Com previsão de lançamento no segundo semestre de 2019, a CNN Brasil anuncia a contratação de 400 jornalistas para escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
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anúncio do lançamento da CNN Brasil aconteceu nesta segunda-feira (14) por meio de um comunicado de autoria do jornalista Douglas Tavolaro, que deixou o Grupo Record após 17 anos, sendo boa parte desta trajetória no comando do Jornalismo, e do empresário Rubens Menin. O fechamento do acordo de licenciamento com a emissora norte-americana prevê a criação da CNN Brasil, um canal de notícias 24h disponível para assinantes da TV paga e também em plataformas digitais. Portanto, Tavolaro será o CEO da nova emissora e Menin, presidente do conselho de administração. De acordo com o UOL, em comunicado ambos afirmaram que a CNN Brasil “será lançada nacionalmente com agências de notícias em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília e no exterior”. Com a abertura da emissora em território nacional, há a expectativa de uma grande demanda por profissionais de mídia e também da área técnica. Só jornalistas serão mais de 400. “Agora sigo para um novo desafio: implantar a CNN Brasil, marca do maior canal de notícias do mundo. Serei sócio-fundador e CEO desse novo grupo de mídia brasileiro, que atuará na TV por assinatura e nas diversas plataformas digitais com a missão de ser uma opção de jornalismo forte e com credibilidade para o nosso país”, ressalta Tavolaro em comunicado para a imprensa. Ainda segundo o comunicado, o treinamento dos funcionários começará de imediato para que a operação possa começar no início do segundo semestre de 2019, porém nenhum local ou endereço foi divulgado para os interessados nas vagas. Nos próximos dias teremos mais informações sobre a operação da CNN no Brasil. Acompanhe! PA
RED lança monitor touch de 7“ de alto brilho com 2.200 nits O novo monitor LCD Touch DSMC2, com resolução 1920 × 1200, permite que você não perca detalhes, mesmo em fotos filmadas em plena luz do dia
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RED acaba de lançar um novo monitor projetado para suas câmeras DSMC2, um LCD de toque de 7 “de alto brilho com 2.200 nits. Enquanto o modelo anterior atingiu apenas 350 nits, o novo monitor graças ao seu alto brilho permite não perder detalhes mesmo em plena luz do dia. O novo monitor também tem uma resolução de 1920 × 1200 (ligeiramente superior a 1920 × 1136 do modelo anterior), uma gama mais ampla de cores, uma relação de contraste de 1200: 1 e a mesma den-
sidade de pixels de 323 PPI. O novo monitor conta com uma tela tátil de união óptica com Gorilla Glass para maior durabilidade. Vale ressaltar que pode ser montado no suporte DSMC2 Brain da RED, ou em outras superfícies de montagem 1/4-20, e fornece uma conexão LEMO com a câmera, o que a torna uma opção de monitoramento ideal para guindastes e visão remota por cabo. Também é possível usar um adaptador Lemo DSMC2 A junto com este monitor para ter opções de montagem afastadas da câmera. PA
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Monitoramento no Set A tela superbrilhante de 7 polegadas é maior que os displays minúsculos integrados na maioria das câmeras e pode ser usada para monitorar vídeo HD ou Ultra HD. A tela de toque funciona com gestos de toque e deslizamento simples, facilitando a configuração e a utilização. Você pode acoplar o Video Assist diretamente à câmera ou passá-lo entre os membros da equipe para o visionamento dos planos de imagem no set.
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Notícias
TPC Suíça estreia nova unidade móvel com soluções da Imagine Communications
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ara oferecer capacidades de alto rendimento e multiformato em uma ampla gama de produções, a unidade móvel UHD HDR utiliza conectividade IP baseada em padrões A produtora suíça TPC acaba de estrear sua nova unidade móvel UHD HDR empregando soluções da Imagine Communications. Para oferecer capacidades de alto rendimento e multiformato em uma ampla gama de produções, a unidade utiliza conectividade IP baseada em padrões. Esta unidade, que oferece ampla funcionalidade em um formato compacto, é um primeiro passo no ambicioso programa de TPC para passar a uma infraestrutura de produção e entrega sob padrão SMPTE ST 2110. De sua base na Suíça, a TPC, provedora de serviços técnicos para a emissora pública SRF/SRG, gerencia a cobertura de uma ampla gama de eventos, do futebol ao esqui alpino e nórdico, passando pelo teatro, concertos e ópera. Ao projetar um novo caminhão em grande
escala, a flexibilidade era essencial, já que permitiria que ele passasse dos esportes para as artes a qualquer momento. Ele também ocorre em um momento em que os clientes da TPC estão expressando um interesse crescente em adquirir conteúdo da mais alta qualidade, incluindo resolução 4K, faixa dinâmica expandida e variedade de cores, a fim de garantir o futuro e manter seu valor para as audiências. “Estamos no início de uma viagem para transferir todas as nossas operações para conectividade IP. É ótimo ver nossa nova unidade HDR UHD1 na estrada, o que nos proporciona qualidade de produção excepcional e experiência valiosa no desenvolvimento e operação de redes IP “, afirma Andreas Lattmann, CTO da TPC. “O mais importante é que faz tudo isso enquanto se parece com os caminhões que nossas equipes operam há anos, fornecendo o mesmo desempenho e recursos operacionais de um sistema SDI tradicional, mas com todas as vantagens de conectividade IP e fle-
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Notícias
xibilidade de software, incluindo a independência total do formato até a versão 4K HDR Ultra HD descompactada”, Adiciona Lattmann.
SNP Selenio A Imagine Communications forneceu a infraestrutura conectada ao IP utilizando switches e hardware comerciais disponíveis no mercado (COTS), o que permite a produção de Ultra High Definition sem comprimir quando necessário. Na unidade, o processador de rede Selenio (SNP) desempenha um papel fundamental, muito difundido em projetos baseados em IP. O SNP compacto fornece processamento de sinal de alta densidade com total liberdade para selecionar formatos por sinal ou por produção. Também oferece conversão de gateway para sinais SDI externos. A unidade HDR UHD1 também conta com o sistema de orquestração Magellan SDN Orchestrator para fornecer controle em todo o sistema de toda a rede, bem como o multiscreen Epic MV da Imagine.
“Padrões abertos são muito importantes para nós, para nos dar a segurança de que precisamos para selecionar as melhores soluções para cada etapa, desde a aquisição até a entrega”, diz Lattmann. Andreas Kotulek, diretor de vendas para os países nórdicos, Europa Central e Oriental e Rússia na Imagine, destaca que “o TPC é um dos primeiros a adotar a tecnologia IP. “Sabia desde o início que os padrões abertos e a interoperabilidade aberta eram fundamentais. Formamos um forte vínculo com eles porque demonstramos um compromisso com a interoperabilidade através de nossa defesa da Alliance for IP Media Solutions (AIMS) e um compromisso com padrões abertos em nossa participação ativa na entrega do SMPTE ST 2110.” Durante o inverno, o UHDD1 HDR é totalmente reservado para os esportes de inverno da Copa do Mundo e para o futebol da Euroleague e da Liga dos Campeões, entre outros eventos. A TPC e a Imagine Communications organizarão um dia aberto para mostrar a nova unidade móvel em 19 de fevereiro de 2019, no Centro de Tecnologia e Produção em Zurique. PA
Sony lança a6400 com autofoco mais rápido e gravação de vídeos em 4K Com previsão de chegada ao Brasil em março, a câmera mirrorless visa suportar youtubers com gravação 4K e tela giratória de 180º para visualização em tempo real.
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Sony acaba de anunciar a chegada de mais uma câmera mirrorless para sua linha Alpha. O modelo α6400 tem o autofoco de apenas 0,02 segundos, gravação 4K e resolução de 24.2 MP. Com previsão de chegada ao mercado brasileiro em março, a câmera foi criada para suportar videomakers profissionais, youtubers e vloggers. A α6400 conta com um visor LCD sensível ao toque, capaz de girar 180º para permitir uma visualização em tempo real a quem está utilizando a câmera. O dispositivo oferece disparo de alta velocidade de até 11 fps com rastreamento AF/AE, além de dispor do processador BIONZ X de nova geração, que possibilita qualidade de imagem superior. “A Sony tem se aproximado cada vez mais de fotógrafos e videomakers profissionais. A chegada da α6400 atesta o compromisso da marca com um mercado que vem crescendo a cada ano, confirmando o uso de equipamentos de ponta por youtubers, bloggers e criadores de conteúdo que apostam em canais próprios como seu ofício”, explica Leonardo Botelho, Gerente de Marketing da divisão de Alpha no Brasil. O sistema de autofoco da α6400 está em linha com muitas tecnologias da mais recente linha full-frame da Sony, que inclui os modelos α9, α7R III e α7 III. A câmera apresenta ainda a última versão da aclamada tecnologia Eye AF da Sony. Este novo recurso consiste no reconhecimento de objetos baseado em inteligência artificial para detectar e processar dados oculares em tempo real, resultando em maior precisão, velocidade e desempenho. A α6400 traz também o recém-desenvolvido “rastreamento em tempo real” da Sony. Este modo utiliza o algoritmo da marca e processa cor, profundidade e brilho como informações essenciais para garantir registros mais precisos. Quanto ao ISO, varia de 32000 para foto e
filme e é expansível até ISO 102400 para fotos, com redução de ruído em médias e altas sensibilidades. Agora vamos aos preços: só o corpo da câmera sai por $899 dólares; já o corpo da câmera mais a lente 16-50 mm Power Zoom fica em $999 dólares e o corpo da câmera com a lente 18-135 mm Zoom, $1,299 dólares. PA
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Notícias
ChyronHego e Grass Valley oferecem soluções de criação e mudança de gráficos para arenas esportivas Essa integração permite que um diretor técnico alterne apresentações com gráficos em andamento entregues simultaneamente a vários monitores
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demanda por conteúdo audiovisual dentro de arenas esportivas têm crescido exponencialmente conforme estes grandes palcos vão se tornando cada vez mais tecnológicos. Levar aos milhares de fãs, não só vídeo ao vivo, como replays, gráficos, análises, mensagens de patrocinadores e outros tipos de ação de engajamento tornou-se um dos principais fins dos gerentes destas venues como uma forma de atrair público, aumentar receita e oferecer uma experiência de primeiro nível para seus fãs. De olho neste tipo de demanda, a fabricante de sistemas de produção ao vivo, Grass Valley, e a renomada desenvolvedora de soluções gráficas ChyronHego anunciaram uma parceria para oferecer o melhor do controle, distribuição de vídeo ao vivo e geração de gráfico em tempo real para grandes arenas. E é uma parceria que já nasce com propriedade. Os principais centros esportivos dos Estados Unidos estão utilizando uma nova solução de integração de ponto único de controle para gráficos e comutação de produção desenvolvida em colaboração entre a ChyronHego e a Grass Valley, uma marca da Belden. Projetado para produções de locais complexos, essa integração permite que um TD (diretor técnico) alterne apresentações com gráficos em andamento entregues simultaneamente a vários monitores. Estes incluem painéis de fita de LED, painéis de avaliação e telas de concurso/concessão. “Tanto a Grass Valley quanto a ChyronHego têm uma tradição de décadas de inovação em tecnologia de transmissão. Foi apenas uma questão de tempo para nos unirmos para criar a sinergia entre o sistema gráfico de transmissão mais utilizado do mundo em comutadores de produção esportiva” ressalta Randy Dickerson, diretor nacional da ChyronHego, instalações esportivas e contas estratégicas. “Formalizar uma nova solução de integração específica é uma ótima notícia para nossos clientes conjuntos. Isso significa que podemos criar sinergia nos níveis de engenharia e criação para dar aos TDs mais controle e maior eficiência em
ambientes de produção de arena de alta velocidade e rápidos.” A solução plug-and-play coloca o controle de botão único dos gráficos da ChyronHego para o engajamento em estádios e fãs (Click Effects PRIME), bem como a transmissão (LyricX e PRIME) na interface do usuário Kayenne, Karrera da Grass Valley e os comutadores do GV Korona Video Production Center. Essa profunda integração possibilita o controle sincronizado cena por cena ou camada individual com repetição garantida, dando aoTD a confiança de que os gráficos serão reproduzidos no momento em que forem solicitados. Os TDs agora podem executar diretamente transições com precisão de quadros, disparar replays aprimorados por gráficos e limpar os canais controlando remotamente as estações de trabalho gráficas ChyronHego para implantar apresentações gráficas ricas e multicamadas em placares – até mesmo em uma única saída. “Estamos extremamente satisfeitos por trabalhar com a ChyronHego”, afirma Tim Walker, gerente sênior de produtos da Grass Valley. “As ferramentas de produção desenvolvidas por ambas as empresas podem ser encontradas juntas em várias aplicações, mas nunca houve uma integração tão grande entre os gráficos e o switcher. É assim que vemos o controle dos gráficos de produção ao vivo avançando.” “A ChyronHego e a Grass Valley são soluções emblemáticas em estádios e caminhões de produção em todo o mundo e as equipes técnicas de todo o mundo têm uma profunda experiência com nossos respectivos produtos. Agora, oferecemos uma solução única para gráficos e comutação que aproveita a tecnologia familiarizada”, afirma JasonToliopoulos, gerente de serviços criativos, ChyronHego. “Estamos também fornecendo uma solução combinada que está na vanguarda de tecnologias emergentes, como padrões de cores HDR – e conformidade com os novos padrões SMPTE ST-2110 para redes baseadas em IP. Isso é especialmente crítico agora que a maioria das salas de controle recém-construídas no local são baseadas completamente em fluxos de trabalho IP.” PA
Felipe Luna se une a GatesAir como diretor executivo para o Caribe e a América Latina Líder de vendas e desenvolvimento de negócios experiente retorna à equipe da GatesAir à medida que as transições digitais e IP se aquecem em toda a região.
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GatesAir, fornecedora global de soluções de transmissão de conteúdo sem fio para emissoras de rádio e TV, nomeou Felipe Luna como diretor administrativo para a região CALA (Caribe e América Latina). Sob a liderança de Rich Redmond, presidente e diretor
administrativo da International, Luna gerenciará todas as iniciativas de vendas e desenvolvimento de negócios para aumentar a participação no mercado regional e a visibilidade da marca. Luna também supervisionará a ampla equipe de vendas e a rede de parceiros da GatesAir na região.
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Notícias
Luna é um nome familiar para os clientes e emissoras da GatesAir em toda a região, tendo passado 12 anos como Diretor Regional da Harris Broadcast, a empresa da qual a GatesAir nasceu. Luna espera trabalhar com clientes antigos da GatesAir/Harris, muitos dos quais ele apresentou à empresa durante seu primeiro mandato. Ele também está motivado a apresentar a GatesAir a novos clientes que estão lidando com os desafios da transmissão digital e das transições de IP. “O CALA continua sendo um mercado dinâmico e empolgante, com fortes oportunidades de negócios, já que muitos países estão apenas começando suas transições de TV digital”, disse Luna. “As inovações de mercado da GatesAir na transmissão de alta eficiência posicionam fortemente a empresa para obter um maior sucesso na CALA, onde alimentamos algumas das maiores redes OTA da atualidade com um custo total de propriedade muito baixo. Meu objetivo é ampliar nosso nível de serviço em toda a região e fornecer soluções completas prontas que resolvam problemas e criem novas oportunidades de receita para nossos clientes de TV e rádio.” Luna traz um raro mix de conhecimento técnico e espírito empreendedor para seu novo papel. Ele passou seis anos como gerente de contas e vendas na Eletro Equip Telecom antes de ingressar na Harris Broadcast em 2002, representando os principais fornecedores do setor nos mercados de transmissão, telecomunicações e banda larga. Suas responsabilidades incluíam propostas técnicas e comerciais para sistemas over-the-air e PayTV, com ênfase em vendas de equipamentos, consultoria e serviços de design e instalação. Desde então, o executivo tem focado no desenvolvimento de negócios e no gerenciamento de funções de parceiros fora do setor de transmissão, incluindo o maior negócio de restaurantes do Brasil, o Coco Bambu. Ele se mudou para Miami e depois se juntou ao escritório de advocacia Hayman Woodward como Diretor de Desenvolvi-
mento de Negócios, onde liderou uma equipe em quatro continentes e aumentou substancialmente a receita. “Felipe superou as expectativas em seus cargos profissionais e de liderança, com um forte histórico na criação de reconhecimento de marca, novas apresentações no mercado e crescimento financeiro em ambientes de negócios dinâmicos”, disse Redmond. “Temos a sorte de receber Felipe de volta à família GatesAir, onde seu conhecimento da indústria, especialização em vendas e ênfase em relações com clientes ajudarão a GatesAir a expandir seu impulso regional em todo o Caribe e América Latina.” PA
Guigo TV seleciona a Globecast como parceira de conteúdo para sua nova plataforma brasileira de OTT Segundo a Globecast, a parceria fornecerá 12 canais no Brasil para a nova plataforma OTT da Guigo TV
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Globecast, provedora de soluções globais para mídia, anunciou sua parceria com a Guigo TV, sediada em São Paulo, para fornecer 12 canais no Brasil para a nova plataforma OTT da emissora. Os canais abrangem vários gêneros, incluindo esportes, estilo de vida e programação infantil. Os canais incluem Bloomberg, Combat Go, Freckle, Global Fashion Channel, HallyPOP, Hard Knocks Fighting, Kartoon Circus, Kid Central, Mens7, Sky News Arábia e WWXTREME. Os espectadores podem acessar o conteúdo da Guigo TV em www.guigo.tv ; que também está disponível via iOS, Android e PC. “A Globecast é a principal parceira da Guigo no fornecimento de conteúdo de alta qualidade para seus clientes, permitindo que o público brasileiro tenha canais premium em todo o mundo aos quais não ti-
nha acesso antes, a preços acessíveis”, afirma Renato Baer Svirsky, diretor da Guigo TV. “Este projeto com a Guigo TV é de grande importância para nós enquanto continuamos a expandir nosso portfólio de conteúdo e consolidar nossa posição como uma fonte líder de conteúdo internacional para os operadores da região sul-americana. Estamos muito satisfeitos com a chegada da Guigo TV para ajudá-los no lançamento de seu novo canal, para que eles possam trazer conteúdo valioso para milhões de espectadores. Além disso, afirma nossa abordagem global para nossa linha de negócios muito bem-sucedida do CAAD (Aquisição de Conteúdo, Agregação e Distribuição)”, explica Natalie Rouse, Vice-Presidente de CAAD da Globecast. PA
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Reportagem - INTERBEE 2018
Do tamanho da história da TV A TV Cultura finaliza mais uma etapa da digitalização de seu acervo graças à integração das ferramentas do mercado com desenvolvimento interno.
Da Por Flávio Bonanome | Imgens Keila Marques
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creditar que o desafio da tecnologia em uma emissora de TV está somente em inovar é um erro comum para quem não conhece o mercado afundo. Muito além de trazer novos formatos, resoluções e ampliação da qualidade, os departamentos técnicos destas empresas travam uma briga diária para orquestrar fluxos de trabalho cada vez mais eficientes, em outras palavras, fazer mais gastando menos. Há um outro aspecto da aplicação tecnológica que muitas vezes passa desapercebido de grande parte das pessoas: a preservação do conteúdo. Hoje, em um mundo totalmente digital em que a informática está presente no dia-a-dia da maioria das pessoas, parece totalmente intuitivo que as emissoras guardem suas produções em discos rígidos, drives de estado sólido, discos ópticos ou equivalentes em formato de arquivo digital. A verdade, porém, é que este modus operandi é uma possibilidade bastante recente e que por décadas de operação as emissoras dependeram do armazenamento de seus materiais em filme, Fitas Beta, Fitas Quadruplex e outras. A necessidade de preservação histórica e também a possibilidade de reutilização de alguns dos conteúdos têm levado as emissoras a investir fortemente em tecnologia capaz de digitalizar estes acervos e torná-los ativos novamente. É o caso da TV Cultura, que criou internamente uma integração capaz de otimizar este processo e finaliza
agora em Janeiro de 2019 de digitalizar todas seu acervo de Fitas Beta, somando mais de 11.500 horas de conteúdos. Dona de um dos mais ricos acervos da TV Brasileira, a emissora da zona oeste de São Paulo faz parte da Fundação Padre Anchieta, entidade mantida de forma híbrida por orçamento do governo do Estado e também capital privado. Além da Cultura, a Fundação, e sua equipe técnica, são responsáveis por mais 6 canais: O canal digital Multicultura, a TV Rá Tim Bum, a Univesp TV e as rádios Cultura FM e Rádio Cultura Brasil. Com sua primeira transmissão aberta realizada no dia 15 de Junho de 1967, a emissora acumulou uma quantidade valiosíssima de produções, sobretudo dos anos 1970 e 1980, sobretudo pela ousadia e preocupação com a qualidade conceitual de seus programas. “Muitos dizem, e é verdade, que a história da TV Brasileira reside em nosso acervo”, orgulha-se Gilvani Moletta, Diretor Técnico da Emissora. É exatamente por conta desta importância que a Fundação tem investido há anos no processo de digitalização e catalogação de todo este material. “Após concluirmos a digitalização de cerca de 11.500 Fitas Quadruplex em 2014, estávamos procurando um fluxo de trabalho para as fitas Beta que fosse capaz de agilizar o processo e automatizar a inclusão de meta-dados com as bases que já tínhamos em softwares como Oracle e outros”, explica Moletta.
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Reportagem - INTERBEE 2018
A TV Cultura tem passado por um longo processo de modernização de seu departamento de engenharia, confiando em velhas parceiras como a Grass Valley
A solução encontrada veio da integração de um equipamento de alto nível com uma boa dose de desenvolvimento interno. “Nós fazemos uso dos servidores de playout K2 da Grass Valley já há muitos anos, e resolve-mos coloca-los em prática também para realizar a captura e gravação deste trabalho de digitalização”, conta Rodrigo Galafati, Coordenador Técnico de Engenharia da emissora. Para este processo, o K2 é utilizado recebendo os sinais SDI das máquinas de captura e transformando e gravando o arquivo digital. “É neste meio do caminho que entra um sistema que desenvolvemos internamente fazendo uso da API do K2. Esse sistema usa as informações que o servidor da Grass Valley gera como meta-dados, mas também agrega informações como Time Code In e Out e tudo que já tínhamos catalogado em nossos bancos de dados referente a cada uma das fitas”, explica.
Com os meta-dados incorporados, os arquivos seguem o caminho padrão de armazenamento digital da emissora. Primeiro são colocados no sistema Near-Line, ou seja, gravados em servidores com discos rígidos padrão geralmente utilizados para materiais que precisam de acesso rápido e ainda estão em produção, como os materiais jornalísticos capturados durante as externas do dia. Com o passar do tempo, já no fluxo de trabalho padrão da emissora onde tudo que vai ficando mais antigo no Near-Line precisa desocupar o espaço, os arquivos são salvos em arquivamento de fitas LTO padrão. “Claro que no meio deste processo temos ainda uma instância de Controle de Qualidade para garantir que tanto a digitalização como a inserção dos meta-dados funcionou corretamente e que nada precisa ser refeito”, explica Galifati. Com a topologia do sistema pensada, foi a hora de expandir e atualizar com a aquisição da nova versão do Grass Valley K2 Summit 3GTransmition. Os novos K2 são compactos, ocupando somente duas unidades de rack e servindo dois canais de playout e dois canais bi-direcionais por unidade. Os novos servidores somados ao parque já instalado do sistema deu à Cultura um total aproximado de 70 canais disponíveis dentro da emissora usados desde a exibição de fato dos 6 Canais da Fundação Padre Anchieta, até gravação nas ilhas e unidades móveis e o processo de digitalização do acervo. Com este sistema, a TV Cultura conseguiu atingir um tempo de digitalização de 30% a 50% mais rápido que tempo real, o que permitiu uma constante de até 100 horas de conteúdo digitalizado por dia de trabalho. “O K2 Sempre se mostrou um servidor muito robusto e confiável. A incidência de erros é muito pequena, e o custo disso é muito acessível e isso permita que possamos manter o investimento e mantendo qualidade”, explica Galafati.
Problemática Pós-digitalização Os novos servidores K2 Summit 3G da Grass Valley atuam tanto nos canais de exibição quanto no processo de digitalização do acervo da emissora
Não há dúvidas que o processo de digitalização de um acervo tão rico quanto o da TV Cultura traz inúmeros benefícios para a emissora. A capacidade de ter imagens de arquivo dentro de seu sistema de Mídia Asset Management (MAM), permitindo buscas por
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Reportagem - INTERBEE 2018
Com um dos acervos mais ricos dentre as emissoras brasileiras, a TV Cultura tem investido forte no processo de digitalização de seus conteúdos históricos
meta-dados e facilidade de integração no fluxo de trabalho de produção e edição, por exemplo, é essencial para a pesquisa jornalística e documental de fatos históricos do país. Outra iniciativa possível é a da disponibilização destas inúmeras horas de entrevistas, festivais de música e materiais históricos à população, por meio de um sistema de fácil acesso, como um OTT por exemplo. Neste ponto, porém, a emissora encontra um desafio
“Eu acredito que um museu seria um destino muito mais nobre para uma mídia que foi responsável por toda catalogação e registro histórico da TV”, afirma Gilvani Moletta
muito mais jurídico do que diretamente técnico. “Nossa vontade é de que a população tivesse acesso à este material todo, afinal, a TV Cultura é mantida em parte pelo Estado e o desafio de dar às pessoas acesso à este conteúdo é uma forma de retribuição”, comenta Gilvani Moletta. “Porém há um grande problema referente aos direitos autorais das pessoas e familiares das pessoas que foram registradas nestes conteúdos”. Para garantir a veiculação legalizada de todo este conteúdo, a Emissora precisaria entrar em contato com todos os potenciais beneficiários dos direitos de imagem e autorais para realizar acertos, sob a possibilidade de receberem processo jurídico caso não seja executado. Tanto o custo da operação quanto a possibilidade das idenizações na justiça tornam a tarefa muito mais complexa e custosa para a emissora. Já um problema de ordem bem mais prática é a questão do armazenamento físico das fitas que foram digitalizadas. Em todo discurso de venda de sistemas de digitalização, qualquer fornecedor acaba comparando os custos de manter uma sala de acervo, como energia elétrica, ar condicionado e riscos de incêndio, com o investimento necessário para transformar tudo aquilo em arquivos digitais. Este comparativo, porém, só seria verdade se logo após digitalizar todo o conteúdo, as mídias físicas fossem simplesmente descartadas, o que nem sempre é o caso. “Temos discutido muito este tema, sobre o que fazer com estas fitas que já foram digitalizadas. Sabemos que mesmo algumas grandes emissoras do mundo não tem uma ideia clara de como resolver este problema”, confessa Gilvani Moletta. O fato é que um simples descarte soa como uma forma pouco respeitosa de tratar a história da TV Brasileira, além da possibilidade de tornar parte do acervo público ou disponível para pesquisa. “Eu acredito que um museu seria um destino muito mais nobre para uma mídia que foi responsável por toda catalogação e registro histórico da TV”.
A Sony apresenta uma solução ideal para produção ao vivo em 4K / HD, oferecendo operação eficiente e expandindo as aplicações no mercado Broadcast, além da criação de conteúdo para produção. A nova câmera portátil HD HXC-FB80 é equipada com três sensores CMOS ExmorTM Full-HD de 2/3 de polegada para fornecer excelente sensibilidade (F13 @ 50 Hz e F12 @ 59,94 Hz no modo 1080) com uma relação sinal/ruído típica de -60 dB. Esse sensor de imagem permite que a câmera seja configurada com flexibilidade, conforme necessidade, e você pode usar uma ampla gama de formatos de saída. A recém desenvolvida plataforma 3G aprimora as capacidades da HXC-FB80 no processamento de sinais de 1080/50P e 59,94 59,94P, ao mesmo tempo em que mantém baixo consumo de energia. Além disso, em combinação com a unidade de controle de câmera 4K / HD HXCU-FB80, a HXC-FB80 oferece capacidade de expansão útil, incluindo upscale de 4K e Suporte HD-HDR (no padrão HLG - Hybrid Log-Gamma)* para uma solução preparada para o futuro. O software opcional de Controle Remoto HZC-RCP5 (baseado em PC) também está disponível para composição de sistema de aplicação mais simples. * Suportado com a HXC-FB80 e o HXCU-FB80. O suporte HD-HDR requer atualização de firmwar ONDE COMPRAR: REVENDAS AUTORIZADAS SONY BRASIL
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Reportagem - INTERBEE 2018
Durante a apuração desta reportagem tentamos contato com a Pró-TV, entidade mantenedora do Museu da TV Brasileira, mas não conseguimos contato.
Novos Rumos Não é só de passado e que vive a TV Cultura. A emissora segue olhando para frente e buscando novas formas de criar conteúdo e manter-se par com o que há de mais moderno na produção televisiva a nível mundial. Para 2019 dois grandes projetos prometem modernizar a forma de fazer televisão dentro da Fundação Padre Anchieta. A primeira delas é a construção de uma nova Unidade Móvel de
“Nós fazemos uso dos servidores de playout K2 da Grass Valley já há muitos anos, e resolve-mos coloca-los em prática também para realizar a captura e gravação deste trabalho de digitalização”, afirma Rodrigo Galafati
Produção totalmente preparada para UHD e HDR. “A Cultura produz muitas captações de performances de música clássica que sempre acontecem em ambientes muito bonitos. Este tipo de conteúdo chamou atenção inclusive de emissoras de outros países, que gostariam de licenciar as produções”, explica Moletta. Diante da possibilidade de re-monetização do conteúdo, a direção da emissora tratou rapidamente de investir na atualização de uma de suas UMs para estar a par com o que é exigido mundialmente. O novo empreendimento será construído em um dos carros que já emprega uma UM de produção que será desmontada. A princípio serão 6 câmeras Panasonic com capacidade de produção UHD HDR, mas o projeto prevê expansão para até 10 unidades até o final do ano. Toda a infraestrutura será construída em 12G SDI e o coração da UM ficará por conta de um Switcher BlackMagic ATEM XXXX. “Estamos prevendo ter um estúdio dedicado à programas musicais com vários temas, que têm feito grande sucesso em nossa programação, então usaremos esta nova UM tanto internamente como em gravações externas”, conta Moletta. Entre as atividades de externas que a nova Unidade Móvel deve fazer está a gravação das apresentações do projeto Jazz Sinfônica do Governo do Estado e que é considerado um grande case de sucesso na emissora. “É um projeto que merece esta altíssima definição”, conclui. A outra grande novidade para 2019 tem a ver com produção de áudio. A emissora está repropositando uma área não usada de seu campus para a construção de um estúdio de mixagem 7.4.2 homologado pela Dolby para produção em Atmos. “Estamos finalizando o processo de contratação da parte civil e projeto de acústica e devemos começar a reforma em fevereiro. Dai são mais 60 dias para ter tudo pronto”, conta o Diretor Técnico. Apesar de ainda estar bastante pré-maturo, Moletta espera poder contar com outro parceiro de longo prazo da emissora, a Yamaha. “Temos uma grande relação com eles quando nos ajudaram a transformar toda a infraestrutura da emissora para áudio por IP com protocolo Dante, o que otimizou muito nosso fluxo de trabalho. Agora com uma sala Dolby, vamos elevar a qualidade do produto para exibir em qualquer tipo de janela de exibição”, finaliza. PA
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Uma Experiência para o Audiovisual!
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o final de 2018 a Panorama Audiovisual inaugurou uma nova modalidade em seu calendário de eventos. Após 25 edições das Conferências Panorama, dias inteiros para o debate de alguma temática específica do broadcast e audiovisual, realizamos pela primeira vez o Panorama Experience, um evento com três salas simultâneas dedicadas às verticais de Produção e Pós-Produção Audiovisual, Broadcast e Distribuição OTT. Durante o evento, que aconteceu em São Paulo, os presentes puderam acompanhar treinamentos e workshops nas áreas de finalização e masterização para cinema, produção para eSports, transmissão esportiva via streaming, tecnologias para produção e fluxos de trabalho de mídia, integração tecnológica para ambientes de novas mídias e muito mais. Além disso, cada uma das salas abrigou debates
com grandes nomes de seus mercados para falar de tecnologia e principalmente tendências. Na área externa, os principais fornecedores e fabricantes do mercado exibiam suas mais recentes novidades em termos de equipamentos e produtos, tudo com muito handson, além de demonstrações exclusivas nas salas. Claro que com o público selecionado e a presença dos profissionais deste gabarito, não faltaram oportunidades de networking. Uma coisa podemos falar, o Panorama Experience chegou para ficar e em 2019 tem mais. Este ano também teremos quatro datas de Conferências Panorama Audiovisual, portanto fique atento em nosso portal e em nossas redes sociais. PA www.panoramaaudiovisual.com.br
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Fernando Guerra Conversamos com Fernando Guerra, diretor de áudio e vídeo da WDC Networks sobre a estratégia da empresa para abordar este novo mercado. Por Flávio Bonanome
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ode-se dizer que 2018 foi o ano da WDC Networks. A consolidação como um das principais distribuidoras do país foi coroada com a aquisição de outra distribuidora, a Axyon, e a busca por uma maior diversificação no que diz respeito a seus mercados atendidos, sobretudo, o de audiovisual. Historicamente o setor sempre fora dominado por pequenas empresas de distribuição altamente especializadas em cada uma de suas inúmeras verticais. Um crescimento vertiginoso de sua importância, e tamanho em receita, começou a mudar as coisas e diversos movimentos, não só de empresas já estabelecidas, como de novas, passou a trazer corpo para o mercado. É neste contexto que a WDC trouxe para seu corpo de colaboradores o veterano da indústria Fernando Guerra para atuar como Diretor de Negócios da nova área de Áudio e Vídeo da empresa. A missão de Guerra é simples: revolucionar a forma que o segmento audiovisual têm trabalhado usando a maneira WDC de fazer negócios. Para entender melhor quais as estratégias e como a WDC Networks pretende abordar este mercado, visitamos a empresa para um bate-papo com Fernando Guerra. Durante a conversa, o executivo
falou sobre o agressivo modelo de financiamento que deve ser adotado e como não vê outra empresa com a abrangência da WDC atuando no audiovisual. Panorama Audiovisual: Qual é a estratégia da WDC com essa vertical de audiovisual? O que exatamente vocês estão focando nesta área e quem vocês querem atender? Fernando Guerra: A ideia da WDC de abrir esse mercado vem atrelado a alguns fatores. O primeiro deles é essa integração cada vez maior das tecnologias prediais, desde segurança até automação, passando pelas conexões de rede. O áudio e vídeo que, até pouco tempo, eram redes de topologias segregadas, também estão interagindo cada vez mais. Se pensarmos em uma sala de reunião completa, há uma série de ambientes que trafegam por uma rede unificada, Mas o fator principal é a falta de empresas profissionais como WDC neste segmento, atuando dessa mesma forma que estamos fazendo. A WDC terá uma abrangência bastante ampla. Vamos ter basicamente três frentes de negócio, cada uma delas
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voltada para um perfil de cliente que a gente quer trabalhar. Serão trabalhados como canais, dado que a WDC é uma distribuidora e nosso foco é o canal, mas serão três canais diferentes e três frentes totalmente diferentes, como se fossem três mercados distintos. O primeiro é o mercado de eventos, onde o nosso cliente é o canal locador. Desde aquele locador de grandes shows e eventos até o locador de casamento, de festas infantis. Do pequeno ao grande, o foco é aquela empresa que vive de prestação de serviço. O segundo mercado é o de Mídia OOH (out-of-home), que são empresas que vivem de receita de publicidade. O terceiro é o mercado de projetos, onde trabalharemos com integradores audiovisuais, que atua com projetos de áudio e vídeo para salas de controle, ambientes corporativos como salas de reunião, museus, igrejas, teatros, casas de espetáculo, entre outros. Resumidamente, aqueles locais onde o audiovisual é mais relevante do que outras tecnologias e, por conta disso, essas empresas integradoras de audiovisual são contratadas. PAV: Vocês vão atender os canais dessas três frentes de maneira direta ou terão um núcleo de clientes intermediários, como uma revenda? Fernando Guerra: Obviamente, nesses três mercados, você tem algumas empresas muito grandes, mas também há potenciais para serem explorados em empresas de médio e pequeno porte. Para os grandes e médios, vamos oferecer um atendimento direto e, para a base da pirâmide, será um atendimento misto. Quando um locador pequeno ou um músico quer começar a montar uma empresa de eventos, ele vai à uma loja para comprar uma caixa e uma mesa de som, além de microfones, por exemplo. Nós também vamos abastecer uma parte desse mercado, com um portfólio mais segmentado e reduzido, sendo a base da pirâmide.
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PAV: Para os clientes maiores, vocês trabalharão em parceria para criar o projeto para o cliente ou vai ser um trabalho mais de distribuição e o projeto fica por conta dele? Fernando Guerra: O projeto sempre é por conta do cliente. O que vamos continuar fazendo é uma consultoria de pré-venda, suportada não só pelos nossos parceiros-fabricantes, mas também pela nossa equipe interna. Como somos uma distribuidora de valor agregado, o que nós fazemos é suportar tecnologicamente, explicando qual é o produto mais adequado para aquela necessidade dentro do nosso portfólio de produtos. Sempre uma consultoria construtiva voltada ao produto, mas nunca a responsabilidade do projeto.
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PAV: No mercado audiovisual há uma presença forte da mão de obra técnica das próprias fabricantes no país para auxiliar na elaboração dos projetos. Como vai ser o relacionamento de vocês com esses corpos técnicos das fábricas? Fernando Guerra: O mesmo que já acontece nos outros mercados.
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Como somos uma distribuidora de valor agregado, o que nós fazemos é suportar tecnologicamente, explicando qual é o produto mais adequado para aquela necessidade dentro do nosso portfólio de produtos.
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Se analisarmos a área de segurança e controle de acesso, todas as marcas tem pessoas que suportam canais e clientes-finais no desenvolvimento de projetos. Mas vamos imaginar o mundo do locador. No locador, se usa a palavra projeto como um projeto de festa de aniversário, de um casamento, da festa de fim de ano de uma empresa, mas o locador sabe e considera os produtos que ele adquiriu e tem a sua disposição naquele momento. No mercado de mídia, as empresas sabem os produtos que elas querem porque elas são as detentoras da aplicação, da oportunidade. Isso é diferente de quando você vai para o mundo efetivamente de projetos - e é aqui onde está o mundo da segurança. No mundo de segurança, os produtos são revendidos. Em boa parte do mundo de áudio e vídeo, o produto é custo. Ou seja, as empresas não vivem da venda de produtos. A necessidade de terceiros é atendida através de uma prestação de serviço. Há uma parte do mercado onde existe uma similaridade entre os dois segmentos e onde eu vejo o trabalho junto dos fabricantes acontecendo exatamente da mesma forma que já trabalhamos, enquanto que em outros segmentos, principalmente em eventos com os locadores e empresas de mídia, o viés é um pouco diferente, de mostrar o diferencial da tecnologia. PAV: Vocês vão trabalhar mais no sentido de projetos high-end ou vão focar mais no volume? Fernando Guerra: Vamos trabalhar com o mesmo foco em grandes canais locadores, grandes empresas de mídia e grandes integradores, mas eu diria que a nossa forma maior vai estar no meio da pirâmide. Eu acredito que exista uma demanda muito grande neste segmento e a ideia da empresa é poder abocanhar e trabalhar com foco bastante grande nesse segmento. Até porque, como acontece em outros mercados, o topo da pirâmide acaba sendo abastecido direto pelas fábricas.
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PAV: Quais marcas vocês trabalharão para esse segmento? Haverá alguma exclusividade? Fernando Guerra: A ideia é termos uma relação muito sólida com nossos parceiros-fornecedores e, por conta disso, nosso trabalho é no sentido de tentar ter a menor sobreposição possível. Existem uma série de marcas que nós já começamos a trabalhar. Algumas com a negociação um pouco mais avançada e outras em fase de assinatura de contrato. Hoje, nós temos Barco, Christie, Dicolor, Electro-Voice, Yamaha, Shure, LG e Samsung. A Barco e Christie com projetores, telas e sistemas para colaboração. A Dicolor voltada para painéis de LED, assim como a LG e a Samsung com telas e painéis de LED. A Electro-Voice oferece caixas de som, amplificadores e sistema de conferência, a Yamaha com seus mixers e a Shure com microfones. Nenhuma delas nós temos exclusividade no Brasil. Não é um trabalho de exclusividade de nenhum dos lados, mas nós demos preferência de trabalhar com essas marcas e, neste momento, não existe um interesse de trabalhar com uma segunda marca que ofereça os mesmos produtos. Caso haja um cliente com um sistema de marca diferente, iremos trabalhar para transformar o sistema para os dos nossos fabricantes-parceiros.
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PAV: Você comentou que há uma falta de empresas profissionais do porte da WDC fazendo esse trabalho de distribuição. Você diria que esse profissionalismo e essa capacidade de captar o que a WDC tem é o diferencial agora para esse segmento de AV?
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Fernando Guerra: Eu acho que são dois diferenciais. O primeiro é que, na área de áudio e vídeo ainda não há distribuidores que se propõe a oferecer um portfólio grande de produtos em um único fornecedor. É diferente do que acontece no segmento da segurança, onde as tecnologias ao longo dos anos começaram a serem centralizadas e um canal, seja integrador ou distribuidor, trabalha com um ramo muito grande de tecnologias, onde você encontra desde acesso, incêndio, CFTV, redes, tudo em um único centro. No segmento de áudio e vídeo, há empresas que só trabalham e distribuem áudio, outras que só distribuem painéis de LED, projetores e telas, e assim por diante. Nenhuma empresa consegue distribuir um portfólio amplo. Nem mesmo a WDC consegue distribuir tudo de todos, mas nós abrimos o leque para ser, talvez, o primeiro distribuidor com um portfólio bastante amplo. O segundo diferencial, que eu acho que é ainda mais importante, é o modelo de financiamento. Destes três mercados, apenas o mercado de projetos tem alguém pagando a conta. O cliente-final está pagando para ter uma instalação e pelo produto. Nos outros dois mercados, de eventos com locadoras e o de mídia OOH, a receita das empresas não vem da venda de produtos, de forma que ele se torna um custo. Estes dois últimos são mercados muito parecidos com o core business da WDC, que é atender ISPs (provedores de internet), ou seja, uma grande provedora de internet gasta dinheiro comprando o produto para montar a sua a infraestrutura de rede com o objetivo de levar a internet até a casa dos clientes-finais, para receber uma mensalidade todo mês e, depois de um determinado tempo, ter o retorno de investimento em cima daquele produto. Da mesma forma, o locador compra a caixa de som, o microfone, a mesa, os painéis de LED, o projetor, para começar a recuperar isso em eventos e, depois de tantos eventos, ele começa a recuperar aquele investimento. A empresa de mídia troca a lona e o papel por uma tela, um televisor ou um painel de LED, com um investimento inicial mais alto, mas vai recuperar mais mídia e ter um custo de operação mais baixo para depois de um determinado período, recuperar aquele investimento. Com o nosso modelo de financiamento, esse investimento inicial deixa de existir. Uma vez que esse investimento inicial deixa de existir, as empresas conseguem ter um fluxo de caixa mais harmônico, com a receita começando a ser casada com as despesas dando mais liberdade para as empresas crescerem No modelo tradicional, aquele locador que faz um evento por dia e quer fazer dois, tem que investir para dobrar o parque de produtos, sem contar a equipe. Com o nosso modelo de financiamento, nós permitimos que as empresas possam crescer uma vez que elas terão apenas um gasto mensal conosco, que é muito mais harmônico com a receita que está aliada a eventos. Da mesma forma, com as empresas de mídia. Se ela tiver outdoors de lona, toda vez que ela vender um anúncio ela vai precisar confeccionar a lona e enviar equipe para a substituição na ponta. Se essa empresa tiver um painel de LED, ela poderia vender um grupo de anúncios e, com o apertar de um botão, através da internet, fazer a substituição deles. Além disso, a mensalidade da compra do
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O que estamos fazendo é transformando o modelo de pagamento padrão de 3 vezes (30, 60 e 90 dias) em um pagamento ao longo de 24 ou 36 meses.
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Nós vamos correr o Brasil com roadshows com foco principalmente nos locadores, mas também um pouco de revendas e integradores, exatamente para pegar aquele meio da pirâmide
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produto é paga com o anúncio e ela pode simplesmente digitalizar todo aquele parque de outdoors, porque a receita será maior que a despesa. Esse é um modelo que não existe para esse segmento de mercado e é aí que estamos fazendo a nossa maior aposta. O que estamos fazendo é transformando o modelo de pagamento padrão de 3 vezes (30, 60 e 90 dias) em um pagamento ao longo de 24 ou 36 meses. PAV: Mas este modelo de financiamento é uma locação de equipamentos ou é uma venda à prazo? Guerra: O modelo da WDC é uma locação, mas é importante explicar para nossos clientes, principalmente as locadoras, que não estamos entrando no mercado de locação. Por isso gosto da palavra “financiamento” porque nós estamos financiando a operação do cliente, transformando seu Capex em Opex.
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PAV: Nós temos visto uma tendência, principalmente no segmento de projetos de instalação, de surgirem empresas que fornecem tanto a infraestrutura de rede como a de segurança e automação. Agora, com vocês atuando no audiovisual, vocês veem que pode existir uma tendência de clientes que vocês já terem na área de segurança e redes querer trabalhar na área de instalação audiovisual? Fernando Guerra: Isso vai existir. Existem algumas poucas empresas que já trabalham dessa forma, mas o cliente-final, o mercado, ainda não vê de forma única. Cada vez mais, quando o áudio e vídeo se integra a topologias de rede, vai haver essa integração mas eu vejo que isso, no Brasil, ainda vai levar um certo tempo.
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PAV: Então você acha que no Brasil ainda não há a possibilidade de uma infraestrutura 100% IP? Fernando Guerra: Não porque para você trabalhar, principalmente com áudio, você precisa trabalhar com outros tipos de dimensionamento, ligados a acústica, por exemplo. Para você direcionar uma câmera ou um detector de incêndio, você trabalha basicamente com funções trigonométricas. Quando se trabalha com áudio, você trabalha com ondas, que estão sujeitas, por exemplo, ao tipo de revestimento do ambiente, se as paredes são de vidro, quantas pessoas estão no ambiente, se tem muita mesa, se tem poltrona, se tem carpete. Tudo isso influencia a acústica. É mais subjetivo ou “incompleto”. A parte especificamente de áudio exige um trabalho especializado muito maior. Para alguns ambientes mais corporativos e menores, vai existir uma integração. Mas quando se fala em ambientes prediais, como uma sala de reunião, um auditório ou um teatro em que se fala de aumentar a potência, é quase uma certeza que aquele ambiente vai ser segregado e uma outra empresa especialista vai ser contratada. Mas ainda é possível que o cliente contrate um integrador mas,
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com certeza, esse integrador vai contratar um outro especialista para executar aquele projeto. PAV: Todos os fabricantes-fornecedores que você citou aqui tem uma presença muito forte no Brasil, com escritórios próprios no país e que, normalmente, trabalham com importação direta. Esse foi um dos critérios para escolher esses parceiros? Fernando Guerra: Foram alguns critérios. Obviamente, a qualidade foi um deles. A questão do trabalho e do modelo de negócio foi outro, porque muitas dessas marcas tem um modelo de negócio focado em vendas exclusivas para lojistas, então elas não conseguem ver além do mundo lojista audiovisual. Outras marcas já trabalhavam com outros “distribuidores” que, às vezes, faziam o papel de representante distribuidor e, no fundo, o que fazem é importar para abastecer o mundo lojista. Na verdade, eu diria que calhou ser o melhor conjunto de marcas e estarem mais adequados ao projeto da WDC.
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PAV: Como é a concorrência de vocês nesse segmento? Fernando Guerra: Na verdade, não existe nenhuma distribuidora de tecnologia que tem essa amplitude da WDC. Hoje, não existe uma distribuidora de tecnologia dentro do mundo audiovisual com esse espectro mais amplo que a WDC está se propondo. O que existe são empresas focadas em alguns segmentos: distribuidores que conseguem atender um pouco do mercado corporativo, de integradores, mas não tem o foco para atender empresas de mídia nem locadores. Empresas que estão focadas um pouco nos locadores e lojistas, mas também não tem foco para atender integradores e empresas de mídia.
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PAV: Então vocë diria que a WDC não vai ter concorrentes? Fernando Guerra: Não. Não dá pra dizer que não vai ter concorrentes. Eu diria que, para cada um desses mercados, vamos ter um grupo de concorrentes e não um concorrente único. No mundo de segurança e automação existe uma consolidação. Você tem empresas que são concorrentes de outras, mas todas oferecem mais ou menos o mesmo portfólio. No mundo áudio e vídeo, você tem grupos de distribuidores que trabalham com alguns focos e nós abrimos o foco. Nós não trabalhamos em todos os mercados, mas temos um foco um pouco mais amplo e, para cada um desses mercados, nós vamos ter alguns concorrentes.
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PAV: Vemos algumas distribuidoras no mundo AV investindo grande parte dos seus esforços, em parceria com as fábricas, no trabalho de educação, não só prestando treinamento para os clientes, mas também capitalizando eventos que oferecem treinamentos, workshops e palestras. Vocês planejam uma estratégia semelhante também? Fernando Guerra: Sim. 2019 vai ser muito intenso na WDC em áudio e vídeo. Nós vamos ter algumas iniciativas. A primeira delas é a presença grade e forte da WDC na Infocomm, junto com todas as marcas que representa e também patrocinando algum dos eventos na feira. Em segundo lugar, nós vamos correr o Brasil com roadshows com foco principalmente nos locadores, mas também um pouco de revendas e integradores, exatamente para pegar aquele meio da pirâmide. É neste momento que você nota a diferença do mercado de projetos e integração para o mercado de eventos. O mercado corporativo de projetos está muito centralizado em São Paulo, onde as grandes corporações se encontram, com raras exceções. Por outro
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No mundo corporativo predial, a integração é uma tendência. Na parte de igrejas, tem desde o aumento da parte audiovisual integrando com a tecnologia de broadcast e streaming porque a igreja já percebeu que não precisa mais ter um canal de TV e está criando os seus canais do YouTube
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lado, se você quer fazer um casamento no Nordeste, você não virá a São Paulo para contratar um locador aqui. O cliente vai procurar a melhor locadora da cidade dele. Nossa ideia é ir para esses principais centros metropolitanos do país para levar essas tecnologias. Em terceiro lugar, a ideia é criar como se fosse uma “universidade do LED”. Temos uma força de treinamento bastante grande em cima dessa tecnologia que mira também integradores, mas também os locadores médios, empresas que têm potencial e gostariam de usar a tecnologia, mas que tem receio porque é algo relativamente novo. Além disso, ainda não há um branding forte desta tecnologia. A WDC vai um pouco mais junto ao fabricante para fazer esse papel de disseminar tecnologia e treinamento para o Brasil. PAV: Você vê a generalização do uso de redes IP em instalações ainda como um tendência ou já é uma realidade? O que mais você vê como tendência tecnológica nesse mundo audiovisual para essas três verticais? Fernando Guerra: Neste caso, temos que analisar particularidades para cada uma delas. Se formos no mercado de eventos, a parte visual vem crescendo muito, tanto iluminação quanto o uso do painel de LED. Essa é uma aposta bastante grande. Para a parte de mídia, o foco é realmente a digitalização, seja um monitor ou painel de LED. Aí é uma tendência mensurável porque é possível estabelecer um retorno de investimento mais assertivo, já que o cliente sabe quanto custa produzir uma lona e levar a equipe nos diversos pontos e, ao mesmo tempo, o cliente saberá quanto custa o painel de LED, quanto vai custar para trocar a mídia pela internet, e vai fazer uma conta mostrando que o modelo de mensalização vai tornar esse negócio mais viável. Para a área de projetos, há um grupo de tendências. No mundo corporativo predial, a integração é uma tendência. Na parte de igrejas, tem desde o aumento da parte audiovisual integrando com a tecnologia de broadcast e streaming porque a igreja já percebeu que não precisa mais ter um canal de TV e está criando os seus canais do YouTube. Isso eu também vejo que é uma aposta nossa mais para frente.
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PAV: Então vocês também pretendem trabalhar com tecnologia para transmissão? Fernando Guerra: Eu diria que é uma aposta. Nós já decolamos e estamos subindo, assim que a essa área chegar a altitude de cruzeiro, a ideia é começar a aumentar um pouco mais o portfólio. mas eu diria que a visão é sempre da vertical do clientes. O que aqueles clientes que a WDC já tem consomem e que nós ainda não oferecemos.A partir daí, nós buscamos as soluções. Esse é o próximo passo. PA
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02 e 03 de Fevereiro
O profissional de voz na era digital O mercado de voz está se transformando numa velocidade sem precedentes. A boa notícia é que cada nova plataforma e formato trazem novas oportunidades de trabalho. A má notícia é que a concorrência também cresce. Milhares de profissionais de voz trabalham em seus home studios espalhados pelo mundo – todos fechando trabalhos através de sites Pay-to-Play, pelas mídias sociais ou aplicativos no celular. Como você pode garantir o seu espaço nesse terreno digital? O primeiro passo é descobrir quais são estas oportunidades. Depois, você precisa saber como abordar os novos clientes. Você deve ter consciência dos estilos de locução mais pedidos atualmente. E, claro, você vai ter que montar um home studio para servir como base de operações. Durante um final de semana, vamos trabalhar para ajudar você a se tornar um profissional de voz na era pós-digital. https://barco.art.br/curso/o-profissional-de-voz-na-era-pos-digital
12 de Fevereiro
25ª Conferência Panorama Audiovisual - Produção de Esportes e E-Sports A Panorama Audiovisual realiza no próximo dia 12 de Fevereiro a 25ª Edição de su Conferência, desta vez com tema “Produção de Esportes e eSports”. Com um dia todo dedicado à troca de experiências entre profissionais que atuam e querem saber mais sobre a entrega ao vivo destas modalidades, o evento trará um dia todo de atualizações, aprendizado, demonstrações e debates. As inscrições são gratuitas e os presentes poderão descobrir novas tecnologias, tirar suas dúvidas sobre as melhores práticas do mercado e ter em suas mãos os principais equipamentos do mercado. www.panoramaaudiovisual.com.br
18 de Fevereiro
Cinema Total - Superintensivo Com pouco mais de 2 meses de duração, aulas de segunda a sexta, somadas a sessões de monitoria, exercícios práticos e gravações aos finais de semana, o Cinema Total Superintensivo é, literalmente, uma experiência bastante intensa. Em 150 horas você vai cursar 8 matérias (produção, direção, roteiro, direção de arte, direção de fotografia, captação de áudio, edição e cultura fílmica), escrever um roteiro
e participar, em diferentes funções, na gravação de dois curtas-metragens. Tem fôlego para encarar essa jornada? institutodecinema.com.br
06 a 11 de Abril NAB SHOW 2019
Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Radiodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior evento do setor e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fabricantes e apontar as tendências dos setores audiovisual e broadcast. www.nabshow.com
27 a 29 de Junho de 2019 Church Tech Expo
A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, opera- dores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2018 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Auto- mação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br
AT THE HEART OF THE ACTION !
XT-VIA is the latest addition to EVSâ&#x20AC;&#x2122; iconic range of XT servers, delivering the fastest and most reliable live replays in the market. With up to six channels of UHD-4K and 12+ channels of Full HD 1080p or HD, all in flexible I/O combinations, you are given the choice to execute productions in any resolution from the same server. The next-generation server supports High Dynamic Range (HDR) for a richer, more vivid live coverage of the action. XT-VIA also uses SMPTE ST 2110 to power super motion replays in IP workflows and sets the foundations of EVSâ&#x20AC;&#x2122; new VIA technology platform, enabling future capabilities for years to come.
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SkyPanel: At your command.
Controle Avançado. Projeto Simples. As atualizações de firmware do SkyPanel estão todas relacionadas com a versatilidade e controle, aproveitando o incrível poder do SkyPanel e colocando esse potencial nas mãos dos diretores de fotografia, gaffers, iluminadores e programadores. O firmware 4 do SkyPanel leva essa capacidade a novos patamares com recursos como: Controle de Cor Estendido, controle DMX do sistema de luz, efeitos de iluminação adicionais, Modo de Palco, novo Portal Web integrado do SkyPanel e muito mais.
Download do firmware 4 do SkyPanel: www.arri.com/skypanelfirmware4 SkyPanel® é uma marca registrada da Arnold & Richter Cine Technik GmbH & Co. Betriebs KG.
SOFT LIGHTING | REDEFINED
ARRI Brasil Av. Ibirapuera, 2907 - Cj. 421 – Moema São Paulo – SP Tel. (11) 5041-9450 arribrasil@arri.com
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