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2ª a 6ª Feira às 10h na RTP1 media partner
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www.rituais.net Número 3 · Julho 2008 · 1,50¤
MARGARIDA PINTO CORREIA VIVER TODOS OS DIAS COMO UM TODO e ainda
Alimentação diga não às dietas loucas Lombalgias exercícios para prevenir Prof. Fernando de Pádua fala-lhe ao coração
VIDA AUCHAN PRODUTOS SUSTENTÁVEIS
BREVES
06 Conheça os temas que fazem a actualidade no âmbito da saúde e bem-estar INVESTIR EM SI
09 FAZER EXERCÍCIO É O MELHOR REMÉDIO Saiba como a prática de execício pode ser benéfica na prevenção de doenças 12 CANCRO, É TEMPO DE VIVER! Uma mensagem de esperança 14 UM NOVO VISUAL QUE FAZ A DIFERENÇA Descubra uma mudança de visual surpreendente
DIETA, NÃO OBRIGADO!
25 QUEM VÊ PRATOS, VÊ CORAÇÕES! A psicóloga Fátima Reis explica como alterar os comportamentos e hábitos alimentares das crianças 28 VIVA A SUA SAÚDE... VIVA A NATUREZA! As preocupações do Jumbo com a saúde, a qualidade dos seus produtos e o meio-ambiente 31 SENSIBILIDADE DENTÁRIA: A DOR CONTROLÁVEL! Formas de ultrapassar este problema 32 ENTREVISTA Margarida Pinto Correia
página 17
SAÚDE E BEM-ESTAR
36 EXERCÍCIOS E POSTURA CORPORAL NA PREVENÇÃO DE LOMBALGIAS Dicas para uma postura Corporal correcta ao longo do dia
SABORES
40 MITOS E CONSELHOS SOBRE EXERCÍCIO E ACTIVIDADE FÍSICA Conheça os mitos... afaste as dúvidas
Prevenção de lombalgias
42 LAR DOCE LAR A solução para os conflitos familiares 44 TEMPOS LIVRES Café Malaca e Templus SPA 46 EM NOME DO CORAÇÃO Entrevista com o Prof. Dr. Fernando Pádua 50 Lazer Passatempos e mais informação
página 36
17 DIETA, NÃO OBRIGADO! Dicas para uma alimentação mais equilibrada 20 RECEITAS BLUE COOKING Sabores mediterrânicos Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Rituais de Vida Saudável é um programa que se assume como uma forma de serviço público, disponibilizando à comunidade orientações específicas e cientificamente validadas sobre hábitos e estilos de vida saudável.
EDITORIAL
Prevenir é o melhor remédio. A família, a alimentação e a actividade física passadas em revista pelos nossos especialistas.
Este programa é uma ideia original da responsabilidade da One to One, desenvolvida em parceria com a Faculdade de Motricidade Humana. A One to One assegura toda a implementação e gestão do programa. A Faculdade de Motricidade Humana é responsável por todos os conteúdos técnicos e científicos.
Este programa foi viabilizado graças ao patrocínio do Jumbo, a 1.ª empresa da distribuição em Portugal e a 2.ª no Mundo certificada em Responsabilidade Social (Norma SA 8000).
O programa conta com a parceria institucional da DGS e da Plataforma Contra a Obesidade, que reconhecem assim o interesse público e o rigor da informação veículada. Acompanhe-nos diariamente em
www.rituais.net 4
Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Prevenir é um ritual que deve fazer parte do nosso dia‑a‑dia. Como, por exemplo, sempre que nos sentamos à mesa. A escolha dos alimentos que consumimos hoje tem uma grande inf luência na nossa saúde futura. Ou seja, devemos ter sempre em mente rituais de prevenção que nos ajudem a viver mais felizes. Isso também passa pela ha rmonia fa milia r, por praticar exercício, por encontrar diferentes formas de lazer que contribuam para encontrar o bem-estar pelo qual todos ansiamos. Mostrar-lhe como alcançá‑lo é o compromisso Rituais, que
se renova nesta 3ª edição com conselhos e dicas para pôr em prática diariamente. A nós também se juntaram Margarida Pinto Correia, cuja paixão por tudo o que faz é um ritual de vida saudável extremamente valioso nos tempos que correm, e o Prof. Fernando Pádua, cuja paixão pelo coração tem feito bater a vida de muitos portugueses a um ritmo bem mais saudável. É um prazer poder partilhar consigo estes testemunhos e a opinião dos nossos especia‑ listas. Equipa Rituais
ficha técnica
Esta revista é uma publicação trimestral exclusiva para participantes registados no programa Rituais de Vida Saudável Propriedade ONE to ONE – Soluções Interactivas de Marketing, S.A., Av. Duque de Ávila, n.º 46 - 5.º, 1050-083 Lisboa Directora Teresa Lopes Publicidade publicidade.rituais@one-to-one. pt Edição ONE to ONE – Soluções Interactivas de Marketing, S.A. Impressão Direct – Artes Gráficas Tiragem 75.000 exemplares Periodicidade Trimestral Registo ERC 125334 Distribuição Gratuita para aderentes ao programa Rituais de Vida Saudável Foto de Capa João Cupertino
Breves Rituais
Rituais Breves
RITUAIS VIP
Uma oferta
Ricardo Carriço no ginásio Ricardo Carriço prefere treinar entre a 13h e as 15h quando o ginásio está menos cheio e o ambiente é mais calmo. Costuma aparecer cinco vezes por semana e, além da musculação e do boxe, pratica exercícios cardiovasculares. A ida ao ginásio, além dos benefícios evidentes em termos de saúde física, ajuda-o psicologicamente,
permitindo-lhe chegar à cama, à noite... e dormir: “Não venho aqui cultivar o corpo nem me mostrar. Nem eu nem a maioria dos outros sócios. Venho porque venho treinar, venho porque me sinto bem, e porque acho que é muito importante as pessoas terem um momento para elas. Para cuidarem de si.”
Reebok Urban Fitness
A Câmara Municipal de Lisboa realiza todos os domingos de manhã, no Terreiro do Paço, durante o mês de Julho, o Reebok Urban Fitness, em parceria com a Reebok. Este evento está integrado no projecto “Ao Domingo o Terreiro do Paço é das Pessoas” e conta com a participação de todos os amantes do desporto. Não falte! Prepare-se com calçado desportivo para praticar Step, Core, Jump, entre as 11h00 e as 13h00.
27 de Julho Das 11h00 às 11h30 - Step Reebok Das 12h00 às 12h30 – Deck Reebok
necessidades específicas do utilizador, ao reduzir os pontos de pressão entre o corpo e a superfície de descanso, para um poder máximo de relaxamento. Acolchoado em Pikolátex®: o desenvolvimento exclusivo da Pikolin, que combina látex com fibra de poliéster de alta recuperação.
g fornecem 50% da Dose Diária Recomendada de 8 vitaminas. As pessoas que não tomam pequeno-almoço tendem a comer mais ao longo do dia. Tomar o pequenoalmoço está associado a um aumento da frequência das refeições, o que melhora a distribuição da energia consumida ajuda a controlar a saciedade e isso tem uma repercussão muito positiva no controlo do peso.
dos à perda de peso bem sucedida; e simultaneamente descrever as estratégias de manutenção do peso adoptadas.
Se perdeu 5 kg ou mais durante pelo menos um ano, inscreva-se em www.registodopeso.net
O Jumbo está mais Eco Desde 5 de Junho, dia Mundial do Ambiente, que o “Hiper de Estimação” tem à sua disposição as Eco-Caixas, caixas ecológicas para quem reutiliza os sacos lá de casa, sacos alcofa, sacos verdes ou os novos sacos Eco do Jumbo.
Na próxima visita ao Jumbo passe por uma Eco-Caixa e comece a mudar o mundo reutilizando os seus sacos. Todas as outras caixas têm sacos oxo-degradáveis.
O pequeno-almoço Special K ajuda a cuidar da sua linha
Rituais de Vida Saudável Verão 2008
O mês de Junho marcou o início das avaliações no Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana. O Registo Nacional de Controlo do Peso é um estudo de âmbito nacional, de participação voluntária, e que irá permitir identificar indivíduos adultos, com sucesso na redução e manutenção do peso a longo prazo; caracterizar os métodos associa-
20 de Julho Das 11h00 às 11h30 – Reebok Gymball Das 12h00 às 12h30 – Step Reebok
PUBLICIDADE
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A duração média de manutenção do peso perdido é de 23 meses
Os sacos Eco são maiores, mais resistentes e ainda oxo-degradáveis, isto é, totalmente degradáveis na natureza e com um processo de decomposição mais rápido e menos poluente. Estes custam apenas 0,02¤.
Para mais informações consulte: www.pikolin.pt
Estudos demonstram que as pessoas que tomam um pequeno‑ -almoço com cereais, como os Special K, pesam menos do que as pessoas que não tomam esta refeição. Os cereais Special K são saborosos flocos tostados de arroz e trigo, ricos em hidratos de carbono, fonte de proteínas e de fibras e baixos em gorduras saturadas. Por cada porção de 30
Superando as melhores expectativas, no primeiro mês e meio, registaram-se no RNCP 163 pessoas. De realçar o facto de praticamente todo o território nacional estar já abrangido, existindo, até ao final de Maio, representantes de 15 dos 20 distritos. Os primeiros dados obtidos, de parte das pessoas que já iniciaram o processo de avaliação, indicam que: 62% são mulheres O peso médio perdido foi de 16,6kg
13 de Julho Das 11h00 às 11h30 - Step Reebok Das 12h00 às 12h30 – Core Reebok
Colchão Solidário Através do colchão solidário, a Pikolin apoia a luta contra o cancro da mama, ao colaborar com o Movimento Vencer e Viver do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O Colchão Solidário Normablock com PIKOLATEX® convida a um descanso saudável e solidário, adaptando-se às
Notícias do Registo Nacional de Controlo do Peso
Paulino Coelho
www.rr.pt
MANHÃS DA RENASCENÇA, DAS 7H ÀS 10H Música: “What a Wonderful World” Não passo sem música. É difícil esco‑ lher uma música. Depende do estado de espírito. Mas a canção da minha vida é “What a Wonderful World” de Louis Armstrong. É única pela melodia e pelo espírito positivo da letra. Teatro: “Música no Coração” Não será politicamente correcto dizer is‑ to, mas não tenho muito o hábito de ir ao teatro. No entanto, não perco um bom espectáculo, nomeadamente aqueles que são apoiados pela Renascença. Vi os dois últimos de Filipe La Féria, Músi‑ ca no Coração e Jesus Cristo Superstar. Valeu mesmo a pena.
Livro: “Legumes sem desculpas” Estou a ler “O Cozinheiro do Rei D. João VI” do Chef Hélio Loureiro. É muito engraça‑ do, mas recomendo vivamente dois livros de culinária: “Cozinha para quem não tem tempo” de Mafalda Pinto Leite e “Legumes sem Desculpas” do Dr. Fernando Póvoas e do Chef Henrique Sá Pessoa. Este livro é bom para habituar os seus filhos a comer legumes. Evento: “Festa dos anos 80” Este Verão conte com uma grande Festa dos anos 80. Para saber de tudo e não per‑ der esta grande festa, fique atento às Ma‑ nhãs da Renascença.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Breves Rituais
Rituais Breves
RITUAIS VIP
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Ricardo Carriço no ginásio Ricardo Carriço prefere treinar entre a 13h e as 15h quando o ginásio está menos cheio e o ambiente é mais calmo. Costuma aparecer cinco vezes por semana e, além da musculação e do boxe, pratica exercícios cardiovasculares. A ida ao ginásio, além dos benefícios evidentes em termos de saúde física, ajuda-o psicologicamente,
permitindo-lhe chegar à cama, à noite... e dormir: “Não venho aqui cultivar o corpo nem me mostrar. Nem eu nem a maioria dos outros sócios. Venho porque venho treinar, venho porque me sinto bem, e porque acho que é muito importante as pessoas terem um momento para elas. Para cuidarem de si.”
Reebok Urban Fitness
A Câmara Municipal de Lisboa realiza todos os domingos de manhã, no Terreiro do Paço, durante o mês de Julho, o Reebok Urban Fitness, em parceria com a Reebok. Este evento está integrado no projecto “Ao Domingo o Terreiro do Paço é das Pessoas” e conta com a participação de todos os amantes do desporto. Não falte! Prepare-se com calçado desportivo para praticar Step, Core, Jump, entre as 11h00 e as 13h00.
27 de Julho Das 11h00 às 11h30 - Step Reebok Das 12h00 às 12h30 – Deck Reebok
necessidades específicas do utilizador, ao reduzir os pontos de pressão entre o corpo e a superfície de descanso, para um poder máximo de relaxamento. Acolchoado em Pikolátex®: o desenvolvimento exclusivo da Pikolin, que combina látex com fibra de poliéster de alta recuperação.
g fornecem 50% da Dose Diária Recomendada de 8 vitaminas. As pessoas que não tomam pequeno-almoço tendem a comer mais ao longo do dia. Tomar o pequenoalmoço está associado a um aumento da frequência das refeições, o que melhora a distribuição da energia consumida ajuda a controlar a saciedade e isso tem uma repercussão muito positiva no controlo do peso.
dos à perda de peso bem sucedida; e simultaneamente descrever as estratégias de manutenção do peso adoptadas.
Se perdeu 5 kg ou mais durante pelo menos um ano, inscreva-se em www.registodopeso.net
O Jumbo está mais Eco Desde 5 de Junho, dia Mundial do Ambiente, que o “Hiper de Estimação” tem à sua disposição as Eco-Caixas, caixas ecológicas para quem reutiliza os sacos lá de casa, sacos alcofa, sacos verdes ou os novos sacos Eco do Jumbo.
Na próxima visita ao Jumbo passe por uma Eco-Caixa e comece a mudar o mundo reutilizando os seus sacos. Todas as outras caixas têm sacos oxo-degradáveis.
O pequeno-almoço Special K ajuda a cuidar da sua linha
Rituais de Vida Saudável Verão 2008
O mês de Junho marcou o início das avaliações no Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana. O Registo Nacional de Controlo do Peso é um estudo de âmbito nacional, de participação voluntária, e que irá permitir identificar indivíduos adultos, com sucesso na redução e manutenção do peso a longo prazo; caracterizar os métodos associa-
20 de Julho Das 11h00 às 11h30 – Reebok Gymball Das 12h00 às 12h30 – Step Reebok
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A duração média de manutenção do peso perdido é de 23 meses
Os sacos Eco são maiores, mais resistentes e ainda oxo-degradáveis, isto é, totalmente degradáveis na natureza e com um processo de decomposição mais rápido e menos poluente. Estes custam apenas 0,02¤.
Para mais informações consulte: www.pikolin.pt
Estudos demonstram que as pessoas que tomam um pequeno‑ -almoço com cereais, como os Special K, pesam menos do que as pessoas que não tomam esta refeição. Os cereais Special K são saborosos flocos tostados de arroz e trigo, ricos em hidratos de carbono, fonte de proteínas e de fibras e baixos em gorduras saturadas. Por cada porção de 30
Superando as melhores expectativas, no primeiro mês e meio, registaram-se no RNCP 163 pessoas. De realçar o facto de praticamente todo o território nacional estar já abrangido, existindo, até ao final de Maio, representantes de 15 dos 20 distritos. Os primeiros dados obtidos, de parte das pessoas que já iniciaram o processo de avaliação, indicam que: 62% são mulheres O peso médio perdido foi de 16,6kg
13 de Julho Das 11h00 às 11h30 - Step Reebok Das 12h00 às 12h30 – Core Reebok
Colchão Solidário Através do colchão solidário, a Pikolin apoia a luta contra o cancro da mama, ao colaborar com o Movimento Vencer e Viver do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O Colchão Solidário Normablock com PIKOLATEX® convida a um descanso saudável e solidário, adaptando-se às
Notícias do Registo Nacional de Controlo do Peso
Paulino Coelho
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MANHÃS DA RENASCENÇA, DAS 7H ÀS 10H Música: “What a Wonderful World” Não passo sem música. É difícil esco‑ lher uma música. Depende do estado de espírito. Mas a canção da minha vida é “What a Wonderful World” de Louis Armstrong. É única pela melodia e pelo espírito positivo da letra. Teatro: “Música no Coração” Não será politicamente correcto dizer is‑ to, mas não tenho muito o hábito de ir ao teatro. No entanto, não perco um bom espectáculo, nomeadamente aqueles que são apoiados pela Renascença. Vi os dois últimos de Filipe La Féria, Músi‑ ca no Coração e Jesus Cristo Superstar. Valeu mesmo a pena.
Livro: “Legumes sem desculpas” Estou a ler “O Cozinheiro do Rei D. João VI” do Chef Hélio Loureiro. É muito engraça‑ do, mas recomendo vivamente dois livros de culinária: “Cozinha para quem não tem tempo” de Mafalda Pinto Leite e “Legumes sem Desculpas” do Dr. Fernando Póvoas e do Chef Henrique Sá Pessoa. Este livro é bom para habituar os seus filhos a comer legumes. Evento: “Festa dos anos 80” Este Verão conte com uma grande Festa dos anos 80. Para saber de tudo e não per‑ der esta grande festa, fique atento às Ma‑ nhãs da Renascença.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Mude os seus hábitos, mude a sua atitude, mude o seu visual. Invista numa vida ainda mais saudável
Fazer exercício é o melhor remédio
Patrocínio
Texto:
RITA TOMÁS Médica Programa PESO COMUNITÁRIO Faculdade de Motricidade Humana
Já imaginou se um só medicamento pudesse prevenir e ajudar a tratar doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose e alguns tipos de cancro? Não procure mais! Este “medicamento” já existe e não tem efeitos acessórios adversos! Desde os tempos da Antiguidade
Clássica que Hipócrates, o “pai” da Medicina, defendia os benefícios do exercício no corpo humano. O exercício tinha o poder de “(...) expelir os males causados pelos maus regimes (...)” e, por sua vez, a inactividade parecia estar ligada a um envelhecimento mais precoce do corpo. No entanto, foi preciso esperar mais de dois mil anos para que surgissem dados irrefutá‑ veis sobre estes factos. Em meados do século XX, investigadores relataram, pela primeira vez, que nos indivíduos com profissões mais activas e mais exigentes em termos físicos a mortali‑ dade e a incidência de doenças cardio‑ vasculares eram menores. Estudos epidemiológ icos calcula ra m que homens mais activos (dispêndio ener‑ gético em actividade física superior a 2000 kcal por semana*) podem viver em média mais 2 anos que os seus pares mais sedentários!
A redução da mortalidade prende-se com o facto da Actividade Física ter uma influência benéfica naqueles que são os principais factores de risco para a saúde: hipertensão arterial, dislipi‑ démia (níveis de gordura no sangue alterados), diabetes e excesso de peso. Estes benefícios parecem ser transversais a todos os indivíduos, indepen‑ dentemente do género, idade, raça ou composição corporal.
Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares, como a doença das artérias coronárias, o acidente vascular cerebral e a hiper‑ tensão arterial, são as principais causas de morte nos países industrializados.
* Por exemplo, uma pessoa com 75kg gasta cerca de 500 kcal combinando 60 minutos de marcha rápida com 60 minutos de actividades domésticas.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Investir em si Prevenir O exercício regular melhora o perfil individual dos factores de risco destas doenças, atenua o processo da ateros‑ clerose e optimiza a circulação em órgãos como o coração e o cérebro. Uma pessoa activa pode reduzir para cerca de metade o seu risco de vir a ter doença das artérias coronárias e em um quarto o risco de ter um acidente vascular cerebral. Uma das adaptações à prática crónica de Actividade Física é a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão que a passagem do sangue exerce nas artérias. Este mecanismo pode contribuir para uma diminuição da pressão arterial sistólica e diastó‑ lica em média 6mmHg, o que ajuda a prevenir o aparecimento da hiper‑ tensão e de doenças associadas ao longo da vida. Em doentes já com doença cardio‑ vascular conhecida, o exercício tem também um papel auxiliar importante noutras medidas terapêuticas mais clássicas.
Obesidade A Actividade Física tem um papel deter‑ minante e único na prevenção e trata‑ mento da obesidade. Um estilo de vida mais sedentário é apontado como um dos principais factores que determi‑ naram o aumento da prevalência de excesso de peso no mundo. Para além de contribuir para um maior dispêndio de calorias – condição funda‑ mental para a redução da gordura corporal -, o exercício consegue mobi‑ lizar preferencialmente a adiposidade abdominal, que é aquela que parece estar mais associada a piores indica‑ dores de saúde. A diminuição deste tipo de gordura tem repercussões muito positivas ao nível do perfil lipídico no sangue, reduzindo o coles‑ terol-LDL e aumentando o colesterol-HDL (mais benéfico à saúde). Nos tratamentos de obesidade, acom‑ panhados de uma restrição alimentar, o exercício (em parti‑ cular o treino de força) ajuda a preservar o tecido muscular. Este aspecto é de extrema importância, porque o músculo, para além
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Prevenir Investir em si de proporcionar um maior conforto e agilidade na realização das tarefas do dia-a-dia, é um tecido muito activo na metabolização da gordura e glicose.
Diabetes Mellitus tipo 2 A diabetes mellitus tipo 2 é uma doença endócrina, que resulta da insuficiência da acção da insulina. Esta hormona é responsável por transportar a glicose (“açúcar”) para dentro das células, a partir da circulação sanguínea. Quando não existe insulina ou existe uma resis‑ tência à sua acção, há uma acumulação de glicose que é nociva para vários
A actividade física é muito importante na prevenção de doenças crónicas órgãos como o coração, cérebro, vasos, rins e retina. O músculo é um dos principais respon‑ sáveis pela remoção da glicose em circulação, quer para ser utilizada como recurso energético, quer para ser armazenada sob a forma de glicogénio. O exercício parece estimular estas funções do músculo e optimizar a acção da insulina, o que leva a uma melhor reg ulação da glicose sang uínea. Alguns destes efeitos parecem também ser mediados pelo facto do exercício poder induzir uma perda de peso e massa gorda. Indivíduos activos têm um risco significativamente inferior de virem a desen‑ volver esta doença. Em pessoas com diabetes mellitus tipo 2, o exercício potencia os efeitos da dieta e dos medica‑ mentos e reduz o risco de
complicações da doença, como o acidente vascular cerebral ou a doença das artérias coronárias.
Cancro Desde há vários anos que a Actividade Física regular é reconhecida como um factor protector do cancro da mama e do cólon. O exercício parece contri‑ buir para uma modulação de hormonas envolvidas na divisão e crescimento anormal das células e na melhoria, a longo prazo, da função imunitária. Existe uma relação conhecida entre o excesso de peso e alguns tipos de cancro (mama, endométrio e cólon). Como o exercício ajuda a manter um peso mais saudável, pode indirecta‑ mente diminuir o risco deste tipo de tumores. No cancro da mama, o risco pode ser reduzido em cerca de 20%. As mulheres pós-menopaúsicas parecem ser as que mais beneficiam, com redu‑ ções até 30%. Os indivíduos activos têm uma menor incidência de cancro do cólon, com reduções do risco de 30% a 40%. Ao melhorar o trânsito intestinal e dimi‑ nuir o tempo de exposição de substân‑ cias carcinogéneas (capazes de induzir cancro) na parede do intestino, há uma menor hipótese de transformação de células normais em células tumorais. Existem alguns dados que parecem apontar para uma relação inversa ent re a Ac t iv idade Física regular e o cancro do pulmão e endométrio, mas a inda são i n su f i‑ cientes para tirar conclu‑ sões defini‑ tivas.
Osteoporose
Recomendações
A inactividade física é um dos factores de risco conhecidos para a osteopo‑ rose, uma doença que se caracteriza por uma maior fragilidade do osso. Os mais frágeis estão mais susceptíveis a fractura, mesmo com pequenos trau‑ matismos. O exercício dá ao osso um estímulo para se manter são e fortalece também os músculos. Em idades mais avan‑ çadas, pode mesmo atenuar o processo normal de envelhecimento, em que há perda de massa óssea. Com o aumento da força muscular e da agilidade, a probabilidade de quedas que podem originar fracturas também fica dimi‑
As recomendações actuais indicam que um adulto (entre 18 e 65 anos) que queira promover a sua saúde deve fazer 30 minutos de exercício aeróbio de intensidade moderada cinco vezes por semana ou, em alternativa, 20 minutos de exercício vigoroso, três vezes por semana. Pode também combinar estes dois tipos de actividade física. Estes minutos podem ser acumulados em períodos de dez ou mais minutos de cada vez, no caso de haver constran‑ gimentos individuais para uma prática contínua. Adicionalmente, devem ser incluídas no dia-a-dia actividades de carácter menos formal, como subir
exercício que reconhecidamente tem um maior impacto na saúde, o treino de força e o treino de flexibilidade não devem ser esquecidos. Por um lado, a preser‑ vação da massa muscular que o treino de força favorece permite uma melhoria da saúde óssea e uma maior utilização da glicose e das gorduras como fonte de energia (factor importante na prevenção da diabetes e do excesso de peso) e, por outro, os exercícios de flexibilidade permitem a manutenção de uma correcta postura corporal e prevenção de lesões e lombalgias, entre outros benefícios. Recomenda-se que sejam feitos exer‑ cícios de força 2 a 3 vezes por semana e exercícios de flexibilidade 3 a 5 vezes por semana.
Conclusões
nuída. Os exercícios mais benéficos parecem ser os exercícios em carga, em que o esqueleto suporta a totalidade do seu peso (marcha, corrida, step).
escadas, caminhar nos pequenos percursos diários e realizar manual‑ mente muitas das tarefas domésticas. Apesar do exercício aeróbio ser o tipo de
A Actividade Física tem um papel muito importante na prevenção de doenças crónicas, as principais causas de mortalidade e morbilidade em Portugal. Nos casos de doença esta‑ belecida, pode melhorar o controlo da doença, reduzir a toma de fármacos, diminuir o risco de complicações e até mesmo regredir a doença nas suas formas mais iniciais. Estima-se que por cada euro investido na promoção de exercício se poupem mais de três euros em cuidados de saúde e cerca de cinco euros em absentismo ao trabalho. A Actividade Física é segura‑ mente o instrumento de saúde pública mais económico! Depois de todos estes benefícios, ainda tem dúvidas?!? Invista na sua saúde, em movimento! Publicidade PUBLICIDADE
Equilíbrio nutricional Dieta, actividade física e saúde tornaram‑se, na actualidade, preocupa‑ ções “chave” em matéria de saúde pública nas sociedades modernas. Na realidade, todas as iniciativas estão focadas em alterações efectivas, conduzindo à promoção da saúde, dentro de um contexto bem definido de política de saúde pública, como seja: ✔ Abordagem multidisciplinar e multi‑ sectorial, envolvendo todas as áreas e interessados em matéria de saúde e nutrição; ✔ Acesso privilegiado à informação sobre saúde e nutrição por parte dos consumidores;
✔ Investimento educacional em todas as actividades relacionadas com a saúde e nutrição; ✔ Programas orientados para o desen‑ volvimento da actividade física.
cional, estabelece o compromisso em melhorar de uma forma consistente o nível de informação nutricional, contri‑ buindo decisivamente para uma escolha fundamentada por parte dos consumi‑ dores em matéria de dieta alimentar.
Todas estas iniciativas têm por objectivo comum dotar o consumidor da capaci‑ dade de efectuar a escolha correcta em matéria de dieta e estilo de vida, condu‑ centes ao bem-estar e saúde. Desta forma, ao desenvolver as gamas de produtos “VITA” da marca IZIDORO, a SAPROPOR – Produtos Alimentares, S.A., além de oferecer produtos mais adequados e equilibrados do ponto de vista nutri‑ Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Investir em si Prevenir O exercício regular melhora o perfil individual dos factores de risco destas doenças, atenua o processo da ateros‑ clerose e optimiza a circulação em órgãos como o coração e o cérebro. Uma pessoa activa pode reduzir para cerca de metade o seu risco de vir a ter doença das artérias coronárias e em um quarto o risco de ter um acidente vascular cerebral. Uma das adaptações à prática crónica de Actividade Física é a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão que a passagem do sangue exerce nas artérias. Este mecanismo pode contribuir para uma diminuição da pressão arterial sistólica e diastó‑ lica em média 6mmHg, o que ajuda a prevenir o aparecimento da hiper‑ tensão e de doenças associadas ao longo da vida. Em doentes já com doença cardio‑ vascular conhecida, o exercício tem também um papel auxiliar importante noutras medidas terapêuticas mais clássicas.
Obesidade A Actividade Física tem um papel deter‑ minante e único na prevenção e trata‑ mento da obesidade. Um estilo de vida mais sedentário é apontado como um dos principais factores que determi‑ naram o aumento da prevalência de excesso de peso no mundo. Para além de contribuir para um maior dispêndio de calorias – condição funda‑ mental para a redução da gordura corporal -, o exercício consegue mobi‑ lizar preferencialmente a adiposidade abdominal, que é aquela que parece estar mais associada a piores indica‑ dores de saúde. A diminuição deste tipo de gordura tem repercussões muito positivas ao nível do perfil lipídico no sangue, reduzindo o coles‑ terol-LDL e aumentando o colesterol-HDL (mais benéfico à saúde). Nos tratamentos de obesidade, acom‑ panhados de uma restrição alimentar, o exercício (em parti‑ cular o treino de força) ajuda a preservar o tecido muscular. Este aspecto é de extrema importância, porque o músculo, para além
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Prevenir Investir em si de proporcionar um maior conforto e agilidade na realização das tarefas do dia-a-dia, é um tecido muito activo na metabolização da gordura e glicose.
Diabetes Mellitus tipo 2 A diabetes mellitus tipo 2 é uma doença endócrina, que resulta da insuficiência da acção da insulina. Esta hormona é responsável por transportar a glicose (“açúcar”) para dentro das células, a partir da circulação sanguínea. Quando não existe insulina ou existe uma resis‑ tência à sua acção, há uma acumulação de glicose que é nociva para vários
A actividade física é muito importante na prevenção de doenças crónicas órgãos como o coração, cérebro, vasos, rins e retina. O músculo é um dos principais respon‑ sáveis pela remoção da glicose em circulação, quer para ser utilizada como recurso energético, quer para ser armazenada sob a forma de glicogénio. O exercício parece estimular estas funções do músculo e optimizar a acção da insulina, o que leva a uma melhor reg ulação da glicose sang uínea. Alguns destes efeitos parecem também ser mediados pelo facto do exercício poder induzir uma perda de peso e massa gorda. Indivíduos activos têm um risco significativamente inferior de virem a desen‑ volver esta doença. Em pessoas com diabetes mellitus tipo 2, o exercício potencia os efeitos da dieta e dos medica‑ mentos e reduz o risco de
complicações da doença, como o acidente vascular cerebral ou a doença das artérias coronárias.
Cancro Desde há vários anos que a Actividade Física regular é reconhecida como um factor protector do cancro da mama e do cólon. O exercício parece contri‑ buir para uma modulação de hormonas envolvidas na divisão e crescimento anormal das células e na melhoria, a longo prazo, da função imunitária. Existe uma relação conhecida entre o excesso de peso e alguns tipos de cancro (mama, endométrio e cólon). Como o exercício ajuda a manter um peso mais saudável, pode indirecta‑ mente diminuir o risco deste tipo de tumores. No cancro da mama, o risco pode ser reduzido em cerca de 20%. As mulheres pós-menopaúsicas parecem ser as que mais beneficiam, com redu‑ ções até 30%. Os indivíduos activos têm uma menor incidência de cancro do cólon, com reduções do risco de 30% a 40%. Ao melhorar o trânsito intestinal e dimi‑ nuir o tempo de exposição de substân‑ cias carcinogéneas (capazes de induzir cancro) na parede do intestino, há uma menor hipótese de transformação de células normais em células tumorais. Existem alguns dados que parecem apontar para uma relação inversa ent re a Ac t iv idade Física regular e o cancro do pulmão e endométrio, mas a inda são i n su f i‑ cientes para tirar conclu‑ sões defini‑ tivas.
Osteoporose
Recomendações
A inactividade física é um dos factores de risco conhecidos para a osteopo‑ rose, uma doença que se caracteriza por uma maior fragilidade do osso. Os mais frágeis estão mais susceptíveis a fractura, mesmo com pequenos trau‑ matismos. O exercício dá ao osso um estímulo para se manter são e fortalece também os músculos. Em idades mais avan‑ çadas, pode mesmo atenuar o processo normal de envelhecimento, em que há perda de massa óssea. Com o aumento da força muscular e da agilidade, a probabilidade de quedas que podem originar fracturas também fica dimi‑
As recomendações actuais indicam que um adulto (entre 18 e 65 anos) que queira promover a sua saúde deve fazer 30 minutos de exercício aeróbio de intensidade moderada cinco vezes por semana ou, em alternativa, 20 minutos de exercício vigoroso, três vezes por semana. Pode também combinar estes dois tipos de actividade física. Estes minutos podem ser acumulados em períodos de dez ou mais minutos de cada vez, no caso de haver constran‑ gimentos individuais para uma prática contínua. Adicionalmente, devem ser incluídas no dia-a-dia actividades de carácter menos formal, como subir
exercício que reconhecidamente tem um maior impacto na saúde, o treino de força e o treino de flexibilidade não devem ser esquecidos. Por um lado, a preser‑ vação da massa muscular que o treino de força favorece permite uma melhoria da saúde óssea e uma maior utilização da glicose e das gorduras como fonte de energia (factor importante na prevenção da diabetes e do excesso de peso) e, por outro, os exercícios de flexibilidade permitem a manutenção de uma correcta postura corporal e prevenção de lesões e lombalgias, entre outros benefícios. Recomenda-se que sejam feitos exer‑ cícios de força 2 a 3 vezes por semana e exercícios de flexibilidade 3 a 5 vezes por semana.
Conclusões
nuída. Os exercícios mais benéficos parecem ser os exercícios em carga, em que o esqueleto suporta a totalidade do seu peso (marcha, corrida, step).
escadas, caminhar nos pequenos percursos diários e realizar manual‑ mente muitas das tarefas domésticas. Apesar do exercício aeróbio ser o tipo de
A Actividade Física tem um papel muito importante na prevenção de doenças crónicas, as principais causas de mortalidade e morbilidade em Portugal. Nos casos de doença esta‑ belecida, pode melhorar o controlo da doença, reduzir a toma de fármacos, diminuir o risco de complicações e até mesmo regredir a doença nas suas formas mais iniciais. Estima-se que por cada euro investido na promoção de exercício se poupem mais de três euros em cuidados de saúde e cerca de cinco euros em absentismo ao trabalho. A Actividade Física é segura‑ mente o instrumento de saúde pública mais económico! Depois de todos estes benefícios, ainda tem dúvidas?!? Invista na sua saúde, em movimento! Publicidade PUBLICIDADE
Equilíbrio nutricional Dieta, actividade física e saúde tornaram‑se, na actualidade, preocupa‑ ções “chave” em matéria de saúde pública nas sociedades modernas. Na realidade, todas as iniciativas estão focadas em alterações efectivas, conduzindo à promoção da saúde, dentro de um contexto bem definido de política de saúde pública, como seja: ✔ Abordagem multidisciplinar e multi‑ sectorial, envolvendo todas as áreas e interessados em matéria de saúde e nutrição; ✔ Acesso privilegiado à informação sobre saúde e nutrição por parte dos consumidores;
✔ Investimento educacional em todas as actividades relacionadas com a saúde e nutrição; ✔ Programas orientados para o desen‑ volvimento da actividade física.
cional, estabelece o compromisso em melhorar de uma forma consistente o nível de informação nutricional, contri‑ buindo decisivamente para uma escolha fundamentada por parte dos consumi‑ dores em matéria de dieta alimentar.
Todas estas iniciativas têm por objectivo comum dotar o consumidor da capaci‑ dade de efectuar a escolha correcta em matéria de dieta e estilo de vida, condu‑ centes ao bem-estar e saúde. Desta forma, ao desenvolver as gamas de produtos “VITA” da marca IZIDORO, a SAPROPOR – Produtos Alimentares, S.A., além de oferecer produtos mais adequados e equilibrados do ponto de vista nutri‑ Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Investir em si Prevenir
Prevenir Investir em si Texto:
Cancro,
Drª Teresa Amaral Médica Oncologista Club Clínica das Conchas
é tempo de viver!
pecificidade, bem como ao facto de ser difícil para a mulher discriminar quais os nódulos suspeitos. Na dúvida, deve ser feita palpação pelo médico assistente, com posterior realização de exames de imagem, se tal se justificar. A autopal‑ pação não deve, em momento algum, substituir a avaliação pelo médico ou a realização de exames complementares de diagnóstico.
Na luta contra o cancro, todos os minutos contam. Quanto mais cedo for detectada a doença, maior é a probabilidade de cura. Saiba quais os factores de risco e os cuidados que deve ter. HÁ ALGUNS ANOS ATR ÁS, não muitos, o diagnóstico de cancro era quase uma sentença de morte. Os meios de diagnóstico não se aproximavam dos que temos actualmente, os tratamentos eram bastante menos específicos e o conhecimento das bases moleculares destas doenças estava no seu início. Actualmente, com os meios de diagnós‑ tico que existem, com os tratamentos dirigidos a cada tipo de cancro e com o melhor conhecimento que existe acerca de como este se desenvolve, é possível conseguir uma maior esperança de vida, com muito melhor qualidade.
Rastreio e prevenção Entende-se por rastreio a realização de testes comprovadamente eficazes, que permitem diagnosticar anomalias ou lesões antes de estas poderem ser detec‑ tadas no exame clínico do doente, permi‑ tindo uma intervenção precoce antes da manifestação da doença ou na sua fase inicial. A prevenção está relacionada com a mudança de estilos de vida e com a menor exposição a factores ambientais que comprovadamente estão implicados no desenvolvimento do cancro.
Alguns números… O cancro mata anualmente cerca de sete milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, a maior parte dos cancros pode ser tratada e alguns até curados, quando diagnosticados ainda numa fase muito precoce. Existem vários factores de risco compro‑ vados cientificamente. Abordaremos neste artigo apenas os relacionados com algumas doenças específicas.
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Cancro do Colo do Útero Cuidados especiais desde o início Este tipo de cancro, para o qual há neste momento vacina no mercado, tem vários factores de risco associados. O início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros sexuais e o contacto sexual não protegido com parceiros infec‑ tados, nomeadamente por Vírus Papi‑ loma Humano (VPH) e Vírus Herpes Simplex, são alguns dos factores de risco actualmente identificados. Dado o papel central do VPH no desenvolvimento deste cancro, a vacina para o cancro do colo do útero tem de facto um papel protector relevante. Neste caso específico de cancro, a melhor prevenção passa por realizar contactos sexuais protegidos (com uso de preservativo), visitar regularmente o Ginecologista, com a realização do Teste de Papanicolau e/ou Citologia (colheita de células do colo do útero), e tratar precocemente qualquer lesão suspeita. O aconselhamento e observação pelo Médico de Família antes do início da vida sexual são fundamentais.
Cancro da Mama A importância da detecção precoce O cancro da mama é um dos cancros mais frequentes na mulher, cujo prog‑ nóstico é muito bom se for diagnosti‑ cado precocemente. É sobretudo após os 45-50 anos que é feito o diagnóstico. O facto de ser também esta a idade de início da meno‑ pausa deixa antever a importância dos factores hormonais. Outros factores de
risco são a presença de doença poliquís‑ tica benigna (quistos da mama), história familiar de cancro da mama, início precoce da menstruação, menopausa tardia, nuliparidade (mulheres que nunca engravidaram têm maior risco de desenvolver cancro da mama), idade da primeira gravidez (quanto mais tardia, maior o risco), maus hábitos alimen‑ tares (nomeadamente alimentação rica em gorduras saturadas) e a inactividade física ou sedentarismo. Um estilo de vida saudável, aliado ao correcto rastreio e diagnóstico precoce, são as melhores armas para combater a mortalidade associada ao cancro. Entre os factores protectores encontrase a amamentação e a prática de exer‑ cício físico regular, sobretudo devido ao seu papel no controlo do peso e da massa gorda corporal. Este benefício parece ser mais marcado em mulheres na pósmenopausa, altura em que muitas vezes há aumento de peso, com ganho de tecido adiposo e perda de massa muscular. A prevenção passa não só pela mudança do estilo de vida, como também pelo rastreio e detecção precoce. Existem anualmente rastreios para o cancro da mama, nomeadamente com realização de mamografia e/ou ecografia nos Centros de Saúde. No entanto, o controlo regular, com observação e palpação mamária pelo médico assis‑ tente, é também importante. A autopal‑ pação mamária é um assunto contro‑ verso. Alguns clínicos não apoiam total‑ mente esta prática, devido à sua ines‑
Cancro do Cólon Factores de risco e um exame que salva vidas O cancro do cólon (intestino) tem também uma boa resposta aos trata‑ mentos e está associado a uma grande sobrevida quando diagnosticado e tratado precocemente. Os factores de risco podem dividir-se em genéticos e ambientais (relacionados com o estilo de vida). Nos factores de risco genéticos podemos englobar doenças hereditárias que aumentam o risco de cancro (Polipose Adenomatosa Familiar, Doença Infla‑ matória Intestinal e Cancro do Cólon Não Polipósico Hereditário). Outros factores relacionados com o aumento do risco de cancro do cólon são alterações genéticas, algumas actual‑ mente já identificadas, como a história familiar de cancro do cólon e presença de pólipos intestinais. O tabagismo, a alimentação rica em gorduras saturadas e pobre em fibras e o estilo de vida sedentário são também factores de risco. A actividade física regular, bem como a manutenção do peso ideal parecem estar relacionados com um menor risco de cancro do cólon. O exame mais importante para diag‑ nóstico deste cancro é a colonoscopia. É realizado por Gastrenterologistas e consiste na visualização directa de todo o intestino grosso, com a possibi‑ lidade de serem feitas biopsias de even‑ tuais lesões suspeitas. Existem ainda dois outros testes possíveis, mas a colo‑ noscopia é o mais importante e o que dá mais informações. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Cancro,
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pecificidade, bem como ao facto de ser difícil para a mulher discriminar quais os nódulos suspeitos. Na dúvida, deve ser feita palpação pelo médico assistente, com posterior realização de exames de imagem, se tal se justificar. A autopal‑ pação não deve, em momento algum, substituir a avaliação pelo médico ou a realização de exames complementares de diagnóstico.
Na luta contra o cancro, todos os minutos contam. Quanto mais cedo for detectada a doença, maior é a probabilidade de cura. Saiba quais os factores de risco e os cuidados que deve ter. HÁ ALGUNS ANOS ATR ÁS, não muitos, o diagnóstico de cancro era quase uma sentença de morte. Os meios de diagnóstico não se aproximavam dos que temos actualmente, os tratamentos eram bastante menos específicos e o conhecimento das bases moleculares destas doenças estava no seu início. Actualmente, com os meios de diagnós‑ tico que existem, com os tratamentos dirigidos a cada tipo de cancro e com o melhor conhecimento que existe acerca de como este se desenvolve, é possível conseguir uma maior esperança de vida, com muito melhor qualidade.
Rastreio e prevenção Entende-se por rastreio a realização de testes comprovadamente eficazes, que permitem diagnosticar anomalias ou lesões antes de estas poderem ser detec‑ tadas no exame clínico do doente, permi‑ tindo uma intervenção precoce antes da manifestação da doença ou na sua fase inicial. A prevenção está relacionada com a mudança de estilos de vida e com a menor exposição a factores ambientais que comprovadamente estão implicados no desenvolvimento do cancro.
Alguns números… O cancro mata anualmente cerca de sete milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, a maior parte dos cancros pode ser tratada e alguns até curados, quando diagnosticados ainda numa fase muito precoce. Existem vários factores de risco compro‑ vados cientificamente. Abordaremos neste artigo apenas os relacionados com algumas doenças específicas.
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Cancro do Colo do Útero Cuidados especiais desde o início Este tipo de cancro, para o qual há neste momento vacina no mercado, tem vários factores de risco associados. O início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros sexuais e o contacto sexual não protegido com parceiros infec‑ tados, nomeadamente por Vírus Papi‑ loma Humano (VPH) e Vírus Herpes Simplex, são alguns dos factores de risco actualmente identificados. Dado o papel central do VPH no desenvolvimento deste cancro, a vacina para o cancro do colo do útero tem de facto um papel protector relevante. Neste caso específico de cancro, a melhor prevenção passa por realizar contactos sexuais protegidos (com uso de preservativo), visitar regularmente o Ginecologista, com a realização do Teste de Papanicolau e/ou Citologia (colheita de células do colo do útero), e tratar precocemente qualquer lesão suspeita. O aconselhamento e observação pelo Médico de Família antes do início da vida sexual são fundamentais.
Cancro da Mama A importância da detecção precoce O cancro da mama é um dos cancros mais frequentes na mulher, cujo prog‑ nóstico é muito bom se for diagnosti‑ cado precocemente. É sobretudo após os 45-50 anos que é feito o diagnóstico. O facto de ser também esta a idade de início da meno‑ pausa deixa antever a importância dos factores hormonais. Outros factores de
risco são a presença de doença poliquís‑ tica benigna (quistos da mama), história familiar de cancro da mama, início precoce da menstruação, menopausa tardia, nuliparidade (mulheres que nunca engravidaram têm maior risco de desenvolver cancro da mama), idade da primeira gravidez (quanto mais tardia, maior o risco), maus hábitos alimen‑ tares (nomeadamente alimentação rica em gorduras saturadas) e a inactividade física ou sedentarismo. Um estilo de vida saudável, aliado ao correcto rastreio e diagnóstico precoce, são as melhores armas para combater a mortalidade associada ao cancro. Entre os factores protectores encontrase a amamentação e a prática de exer‑ cício físico regular, sobretudo devido ao seu papel no controlo do peso e da massa gorda corporal. Este benefício parece ser mais marcado em mulheres na pósmenopausa, altura em que muitas vezes há aumento de peso, com ganho de tecido adiposo e perda de massa muscular. A prevenção passa não só pela mudança do estilo de vida, como também pelo rastreio e detecção precoce. Existem anualmente rastreios para o cancro da mama, nomeadamente com realização de mamografia e/ou ecografia nos Centros de Saúde. No entanto, o controlo regular, com observação e palpação mamária pelo médico assis‑ tente, é também importante. A autopal‑ pação mamária é um assunto contro‑ verso. Alguns clínicos não apoiam total‑ mente esta prática, devido à sua ines‑
Cancro do Cólon Factores de risco e um exame que salva vidas O cancro do cólon (intestino) tem também uma boa resposta aos trata‑ mentos e está associado a uma grande sobrevida quando diagnosticado e tratado precocemente. Os factores de risco podem dividir-se em genéticos e ambientais (relacionados com o estilo de vida). Nos factores de risco genéticos podemos englobar doenças hereditárias que aumentam o risco de cancro (Polipose Adenomatosa Familiar, Doença Infla‑ matória Intestinal e Cancro do Cólon Não Polipósico Hereditário). Outros factores relacionados com o aumento do risco de cancro do cólon são alterações genéticas, algumas actual‑ mente já identificadas, como a história familiar de cancro do cólon e presença de pólipos intestinais. O tabagismo, a alimentação rica em gorduras saturadas e pobre em fibras e o estilo de vida sedentário são também factores de risco. A actividade física regular, bem como a manutenção do peso ideal parecem estar relacionados com um menor risco de cancro do cólon. O exame mais importante para diag‑ nóstico deste cancro é a colonoscopia. É realizado por Gastrenterologistas e consiste na visualização directa de todo o intestino grosso, com a possibi‑ lidade de serem feitas biopsias de even‑ tuais lesões suspeitas. Existem ainda dois outros testes possíveis, mas a colo‑ noscopia é o mais importante e o que dá mais informações. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Investir em si Espelho meu
Espelho meu Investir em si
Um Novo Visual ANTES
Pedro Crispim Moda
que faz a diferença
Maria João Gaspar em directo Por que se candidatou a esta mudança de visual? Porque as minhas colegas, família e amigos sugeriram que eu mudasse um pouco e insistiram para eu tentar. Qual o estilo com que mais se identifica? Sou muito prática, por isso identifico‑me com um estilo mais descontraído. Também não uso maquilhagem diaria‑
A muda nç a de v i sua l foi u ma boa su r presa para Maria João Gaspar. Surpreenda-se também.
B.I. NOME: Maria João Gaspar IDADE: 45 anos PROFISSÃO: Operadora de Hipermercado do Jumbo de Alfragide
Em parceria com
Cabelos - Moreno Cabeleireiros Consultoria de Moda - Pedro Crispim
As dicas dos especialistas Moreno
Cabelo
“Olhando para a pessoa, e depois de uma breve conversa, reparei que ela tinha uma raiz muito comprida e al‑ gum pigmento nas pontas. Por isso, en‑ contrámos um tom que fica bem com o rosto da candidata e com o Verão. A cor é um Castanho Marron Intenso e para manchá-la (porque fica mais le‑ ve para o rosto), optámos por reflexos, não em toda a cabeça, mas mais à fren‑ te e atrás. No que diz respeito ao corte, a senhora tem um rosto quadrado, por isso desbastámos as laterais e suavizá‑ mos com uma franja. Um corte curto realçaria as bochechas e, por isso, só cortámos dois dedos. E para um cabelo seco e forte, como o da candidata, um bom shampoo e um
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
bom amaciador são dois dos segredos para um cabelo perfeito. Não ter um shampoo adequado e não conhecer o seu tipo de cabelo é péssimo, porque hoje em dia já há shampoos para todos os gostos.”
“Tal como a pele, o cabelo também precisa de ser hidratado. Cabelo fino e suave... hidratar! Cabelos oleosos... shampoo de PH neutro (porque a oleosidade também é uma protecção do cabelo)! Cabelos secos, mesmo finos... hidratar muito! Estes são outros segredos para cabelos saudáveis. Hidratar todo o cabelo, mesmo as pontas, tanto no Verão, como no Inverno.”
GUARDA-ROUPA Colecção Primavera-Verão 2008
“Quando mudo a imagem de alguém preocupo-me com 3 itens: idade, corpo (medidas) e o dia-a-dia da pessoa (profissão). Pretendo acima de tudo valorizar as suas qualidades e disfarçar os defeitos. Neste caso em particular, pretendi in‑ troduzir um look mais sofisticado à candidata, que tinha um visual muito pesado e desenquadrado. Não era uma imagem actual e por isso quis dar-lhe um aspecto mais moderno e atraente. A candidata usava cores muito escuras e, como tal, procurei roupas que esti‑ vessem de acordo com a moda Verão... cores ácidas, vivas, mas também o be‑ ge, que é um clássico.”
DEPOIS
mente, só em ocasiões especiais. Como se sente depois do resultado? Sinto-me muito bem. Gosto das roupas e do resultado depois do corte de cabelo. Vai manter o seu novo visual? Sim... vou tentar. Se bem que é um pouco difícil maquilhar-me todos os dias, porque exige tempo. Quanto ao cabelo, sim, apesar de alguns adereços da farda que uso no trabalho. Casaco
39,95¤
Calça Sarja
24,95¤
T-shirt
7,95¤
Colar
14,95¤
Pulseira
6,95¤
“Para estar na moda no Verão 2008 aconselho as pessoas a usarem os verdes, os amarelos, os rosas, um estilo étnico e também padrões florais. Uma pele morena dá sempre um look atraente e, quanto à maquilhagem, o meu conselho são os dourados. Apostem em vestidos compridos, saias compridas e chinelos... no fundo, um look descontraído e feminino. Muitos complementos é o toque final... muitos colares e pulseiras, até na praia (com o biquíni)!”
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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que faz a diferença
Maria João Gaspar em directo Por que se candidatou a esta mudança de visual? Porque as minhas colegas, família e amigos sugeriram que eu mudasse um pouco e insistiram para eu tentar. Qual o estilo com que mais se identifica? Sou muito prática, por isso identifico‑me com um estilo mais descontraído. Também não uso maquilhagem diaria‑
A muda nç a de v i sua l foi u ma boa su r presa para Maria João Gaspar. Surpreenda-se também.
B.I. NOME: Maria João Gaspar IDADE: 45 anos PROFISSÃO: Operadora de Hipermercado do Jumbo de Alfragide
Em parceria com
Cabelos - Moreno Cabeleireiros Consultoria de Moda - Pedro Crispim
As dicas dos especialistas Moreno
Cabelo
“Olhando para a pessoa, e depois de uma breve conversa, reparei que ela tinha uma raiz muito comprida e al‑ gum pigmento nas pontas. Por isso, en‑ contrámos um tom que fica bem com o rosto da candidata e com o Verão. A cor é um Castanho Marron Intenso e para manchá-la (porque fica mais le‑ ve para o rosto), optámos por reflexos, não em toda a cabeça, mas mais à fren‑ te e atrás. No que diz respeito ao corte, a senhora tem um rosto quadrado, por isso desbastámos as laterais e suavizá‑ mos com uma franja. Um corte curto realçaria as bochechas e, por isso, só cortámos dois dedos. E para um cabelo seco e forte, como o da candidata, um bom shampoo e um
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“Tal como a pele, o cabelo também precisa de ser hidratado. Cabelo fino e suave... hidratar! Cabelos oleosos... shampoo de PH neutro (porque a oleosidade também é uma protecção do cabelo)! Cabelos secos, mesmo finos... hidratar muito! Estes são outros segredos para cabelos saudáveis. Hidratar todo o cabelo, mesmo as pontas, tanto no Verão, como no Inverno.”
GUARDA-ROUPA Colecção Primavera-Verão 2008
“Quando mudo a imagem de alguém preocupo-me com 3 itens: idade, corpo (medidas) e o dia-a-dia da pessoa (profissão). Pretendo acima de tudo valorizar as suas qualidades e disfarçar os defeitos. Neste caso em particular, pretendi in‑ troduzir um look mais sofisticado à candidata, que tinha um visual muito pesado e desenquadrado. Não era uma imagem actual e por isso quis dar-lhe um aspecto mais moderno e atraente. A candidata usava cores muito escuras e, como tal, procurei roupas que esti‑ vessem de acordo com a moda Verão... cores ácidas, vivas, mas também o be‑ ge, que é um clássico.”
DEPOIS
mente, só em ocasiões especiais. Como se sente depois do resultado? Sinto-me muito bem. Gosto das roupas e do resultado depois do corte de cabelo. Vai manter o seu novo visual? Sim... vou tentar. Se bem que é um pouco difícil maquilhar-me todos os dias, porque exige tempo. Quanto ao cabelo, sim, apesar de alguns adereços da farda que uso no trabalho. Casaco
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Calça Sarja
24,95¤
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“Para estar na moda no Verão 2008 aconselho as pessoas a usarem os verdes, os amarelos, os rosas, um estilo étnico e também padrões florais. Uma pele morena dá sempre um look atraente e, quanto à maquilhagem, o meu conselho são os dourados. Apostem em vestidos compridos, saias compridas e chinelos... no fundo, um look descontraído e feminino. Muitos complementos é o toque final... muitos colares e pulseiras, até na praia (com o biquíni)!”
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Conheça ingredientes importantes que lhe vão permitir saborear melhor o lado mais saudável da vida
Dieta? Não, obrigado!
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Texto:
SÍLVIA COUTINHO Dietista do Programa PESO Faculdade de Motricidade Humana
Muitos são os livros e revistas que se apoiam em artifícios sem fundamento científico para promover as dietas ditas milagrosas. Face a tantas ofertas e pseudo-soluções, nunca será demais relembrar que a única “dieta” que conseguirá uma redução constante da redução do peso corporal é aquela que leva a uma alteração permanente do habitual consumo de energia. O tratamento da obesidade deve ser planeado e orientado para uma alteração de comportamentos a longo prazo, onde a componente educa‑ cional assume um papel fundamental. Entre os objectivos mais relevantes deste programa alimentar, destacamse: a indução de uma restrição caló‑ rica moderada, o respeito pelas orien‑
tações nutricionais para a população em geral, a agradável aceitação pela pessoa em causa e a facilidade para ser mantida indefinidamente. Segue-se uma sugestão de 5 tópicos centrais na reedu‑ cação alimentar da pessoa com excesso de peso e/ou obesidade, incluindo estra‑ tégias de acção para um melhor controlo das calorias ingeridas.
1 - Fontes de Energia e Leitura de Rótulos Alimentares A energia que precisamos no nosso diaa-dia deve provir maioritariamente dos hidratos de carbono (45-55%), de quantidades mais reduzidas de gordura (20-30%) e por último da proteína (10-30%). A água, embora desprovida de calorias, é também um componente muito importante da alimentação e
quando incluída na confecção das refei‑ ções (por exemplo, sopa) aumenta a saciedade e diminui a concentração de energia do prato. Relativamente à leitura dos rótulos alimentares, convém ter presente os seguintes critérios para que as escolhas sejam mais nutritivas e seguras:
Escolher alimentos com lista de ingredientes reduzida Os alimentos mais simples, menos processados e com menos aditivos são frequentemente os mais saudáveis.
Escolher produtos alimentares com Densidade Calórica inferior a 4 Para determinar a Densidade Calórica*, divida as calorias de 100 g do produto por 100. * Densidade calórica é a concentração de energia presente em 100 g de alimento.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Alimentação emocional Optar por alimentos com menor quantidade de gordura A gordura é muito rica em calorias (fornece 9 kcal por grama) e representa quase sempre uma parcela importante da energia total contida em cada alimento. Regra geral, prefira alimentos com menos de 15 g de gordura (por 100 g), privilegiando as monoinsaturadas e polinsaturadas.
Preferir os Hidratos de Carbono complexos Os hidratos de carbono complexos (por exemplo, o amido) são absorvidos mais lentamente e induzem mais saciedade. A ingestão de açúcares simples – como a glicose, xarope de glicose, frutose, dextrose, açúcar mascavado e mel - deve ser reduzida sempre que possível.
Preferir alimentos com mais de 6 g de proteína (por 100 g)
Alimentação emocional Sabores
3 - Estratégias Essenciais de Restrição Calórica Para além da redução da gordura alimentar e da densidade calórica nas refeições, também a diminuição da porção nas quantidades habituais é outra estratégia importante para o controlo do peso. Algumas ideias para reduzir as porções habituais:
O teor de proteína é uma mais-valia no efeito saciante do alimento.
Preferir alimentos com mais de 6 g de fibra (por 100 g) A quantidade relativa de fibra é geralmente um bom indicador da qualidade nutricional do alimento.
2 - Planear e Fraccionar a Alimentação Um dos principais inimigos no processo do controlo do peso é a existência de longos períodos sem comer, que acabam por contribuir quase sempre para o aparecimento de um nível elevado de
fome. Para evitar este tipo de situações é necessário planear o dia alimentar atempadamente, procurando fraccionar o total de alimentos de que se dispõe ao longo do dia, em intervalos de 3 horas.
Escolher meias-doses em restaurantes;
4 - Melhores Escolhas Fora de Casa Para além da cuidada selecção, prepa‑ ração e confecção dos alimentos para o dia alimentar, também a escolha de menus menos calóricos nos restaurantes
e cafetarias e a preparação das ocasiões especiais podem contribuir para que um regime alimentar seja bem sucedido.
Dicas para comer em restaurantes, cafetarias e ocasiões especiais Pré-preparar as refeições diárias em casa, evitando as cafetarias e outras fontes de alimentos à disposição (fast-food, máquinas de venda, lojas de conveniência); Escolher restaurantes de forma premeditada, onde doses mais pequenas, sopa e fruta estejam disponíveis e/ou seja possível o conhecimento sobre o modo de prepa‑ ração dos alimentos; Planear e antever ocasiões onde o risco de sobre-ingestão é maior (celebrações, encontros sociais…);
Comer parte da refeição ou snack e embrulhar a outra parte para comer mais tarde;
Ingerir uma pequena refeição 30-60 minutos antes de refeições em grupo ou refei‑ ções/ocasiões com grande oferta alimentar;
Utilizar pratos mais pequenos à refeição;
Não comer directamente das travessas ou dos recipientes, mas colocar no prato a porção desejada;
Comer lentamente cada porção para aumentar o tempo da refeição.
Escolher preferencialmente peixe em vez de carne;
Out ra est ratég ia per t inente é o aumento do consumo de fontes de proteína, sobretudo vegetal ( por exemplo, as leguminosas e os cereais integrais, alimentos praticamente isentos de gordura), já que a presença moderada de proteína nas refeições fraccionadas ajudam a torná-las mais saciantes e satisfatórias. Por outro lado, a ingestão de proteína animal (por exemplo, o leite, o iogurte, a carne, o peixe e os ovos) está quase sempre associada à gordura e não representa a melhor opção.
Preferir o consumo de aves (frango e peru) e animais de caça a outras fontes de carne; Limitar alimentos com muita gordura, como produtos de charcutaria, fritos, folhados e bolos; Evitar as refeições com muito queijo ou molho de natas e pedir para servir os molhos separados, de forma a controlar a quantidade que se coloca no prato; No couvert, substituir a manteiga por azeite; Substituir as bebidas alcoólicas e as bebidas açucaradas (refrigerantes, néctares) por água ou chá durante as refeições principais; nas pequenas refeições, escolher lacticínios magros; Alimentar-se o mais devagar e pausadamente possível.
VANTAGENS DO PLANEAMENTO E FRACCIONAMENTO ALIMENTAR Permite escolher os alimentos que real‑ mente se pretende consumir, preve‑ nindo os erros alimentares de circuns‑ tância, como os snacks salgados, bolos de pastelaria, refrigerantes, e outras decisões alimentares menos reflec‑ tidas. Evita “saltar” refeições e previne o consumo exagerado de alimentos nas refeições seguintes. Permite criar um plano de emergência perante algum imprevisto (por exemplo, levar mais um iogurte líquido ou uma cenoura para a eventualidade de se sair um pouco mais tarde do trabalho).
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Um exemplo de fraccionamento alimentar
Pequeno-almoço 25% das calorias totais. Meio da manhã 10% das calorias totais. Almoço 30% das calorias totais. Meio da tarde 10% das calorias totais. Jantar 20% das calorias totais. Ceia 5% das calorias totais.
10 alimentos de alta densidade calórica Queijo amanteigado Croquetes e afins Chocolate Enchidos Frutos secos Pão-de-leite Bolos de pastelaria Batatas fritas Empadas e afins Massa folhada
5 - Separar a Fome Física da “Fome Emocional” A fome, no seu sentido mais literal, é entendida como uma necessidade fisio‑ lógica básica, tendo a espécie humana desenvolvido um conjunto de meca‑ nismos que a regulam. No entanto, no decorrer da vida quotidiana, existem momentos em que se come sem se ter realmente necessidade fisiológica de energia ou nutrientes: uma visita a bons amigos, um balcão apelativo de paste‑ laria, ou até como resposta ao tédio/ cansaço ou a emoções negativas. Dada a grande variabilidade individual, o auto-conhecimento torna-se impor‑ tante para perceber quando está presente este padrão de funcionamento desig‑ nado como “fome emocional”. Existem também ferramentas para auxiliar a distinguir as razões do impulso de comer. Deixamos uma delas em baixo - a Escala de Fome. Aplique-a várias vezes ao longo do seu dia e procure conhecer melhor este aspecto nem sempre fácil de controlar.
Escala de Fome 0 – Sem nada no estômago 1 – Esfomeada 2 – Com vontade de começar a comer 3 – O meu corpo/estômago está a dar sinal 4 – Com uma fome ligeira 5 6 – Confortável 7 – Satisfeita – bem alimentada 8 – Cheia 9 – Desconfortavelmente cheia 10 – Demasiado cheia “como um balão” Nota: procure comer até ficar satisfeito (ponto 7) e não mais do que isso. PUBLICIDADE
Se o doce lhe “pesa” na consciência, agarre Canderel! Temos boas notícias! Agora já pode emagrecer sem sacrifícios, com todo o prazer do doce, e sem o peso do açúcar. Fazer uma dieta saudável não significa que deixe de comer o que mais gosta. Significa apenas que deve privilegiar a variedade e o equilíbrio, evitando excessos ou restrições extremas. Com Canderel, já não tem de renunciar aos chocolates, aos gelados, aos bolos feitos no forno... e a todos os pequenos grandes prazeres da alimentação que
tornam o seu dia-a-dia mais delicioso. Deixe-se tentar pelos apetitosos choco‑ lates e pelo agradável sabor do chocolate em pó; dê mais sabor às suas bebidas com os doseadores muito práticos ou utilize adoçante em pó nos seus bolos e sobremesas favoritas... Com Canderel, vai poder saborear uma doce dieta, sem peso na consciência (e na balança).
Sabores Alimentação emocional Optar por alimentos com menor quantidade de gordura A gordura é muito rica em calorias (fornece 9 kcal por grama) e representa quase sempre uma parcela importante da energia total contida em cada alimento. Regra geral, prefira alimentos com menos de 15 g de gordura (por 100 g), privilegiando as monoinsaturadas e polinsaturadas.
Preferir os Hidratos de Carbono complexos Os hidratos de carbono complexos (por exemplo, o amido) são absorvidos mais lentamente e induzem mais saciedade. A ingestão de açúcares simples – como a glicose, xarope de glicose, frutose, dextrose, açúcar mascavado e mel - deve ser reduzida sempre que possível.
Preferir alimentos com mais de 6 g de proteína (por 100 g)
Alimentação emocional Sabores
3 - Estratégias Essenciais de Restrição Calórica Para além da redução da gordura alimentar e da densidade calórica nas refeições, também a diminuição da porção nas quantidades habituais é outra estratégia importante para o controlo do peso. Algumas ideias para reduzir as porções habituais:
O teor de proteína é uma mais-valia no efeito saciante do alimento.
Preferir alimentos com mais de 6 g de fibra (por 100 g) A quantidade relativa de fibra é geralmente um bom indicador da qualidade nutricional do alimento.
2 - Planear e Fraccionar a Alimentação Um dos principais inimigos no processo do controlo do peso é a existência de longos períodos sem comer, que acabam por contribuir quase sempre para o aparecimento de um nível elevado de
fome. Para evitar este tipo de situações é necessário planear o dia alimentar atempadamente, procurando fraccionar o total de alimentos de que se dispõe ao longo do dia, em intervalos de 3 horas.
Escolher meias-doses em restaurantes;
4 - Melhores Escolhas Fora de Casa Para além da cuidada selecção, prepa‑ ração e confecção dos alimentos para o dia alimentar, também a escolha de menus menos calóricos nos restaurantes
e cafetarias e a preparação das ocasiões especiais podem contribuir para que um regime alimentar seja bem sucedido.
Dicas para comer em restaurantes, cafetarias e ocasiões especiais Pré-preparar as refeições diárias em casa, evitando as cafetarias e outras fontes de alimentos à disposição (fast-food, máquinas de venda, lojas de conveniência); Escolher restaurantes de forma premeditada, onde doses mais pequenas, sopa e fruta estejam disponíveis e/ou seja possível o conhecimento sobre o modo de prepa‑ ração dos alimentos; Planear e antever ocasiões onde o risco de sobre-ingestão é maior (celebrações, encontros sociais…);
Comer parte da refeição ou snack e embrulhar a outra parte para comer mais tarde;
Ingerir uma pequena refeição 30-60 minutos antes de refeições em grupo ou refei‑ ções/ocasiões com grande oferta alimentar;
Utilizar pratos mais pequenos à refeição;
Não comer directamente das travessas ou dos recipientes, mas colocar no prato a porção desejada;
Comer lentamente cada porção para aumentar o tempo da refeição.
Escolher preferencialmente peixe em vez de carne;
Out ra est ratég ia per t inente é o aumento do consumo de fontes de proteína, sobretudo vegetal ( por exemplo, as leguminosas e os cereais integrais, alimentos praticamente isentos de gordura), já que a presença moderada de proteína nas refeições fraccionadas ajudam a torná-las mais saciantes e satisfatórias. Por outro lado, a ingestão de proteína animal (por exemplo, o leite, o iogurte, a carne, o peixe e os ovos) está quase sempre associada à gordura e não representa a melhor opção.
Preferir o consumo de aves (frango e peru) e animais de caça a outras fontes de carne; Limitar alimentos com muita gordura, como produtos de charcutaria, fritos, folhados e bolos; Evitar as refeições com muito queijo ou molho de natas e pedir para servir os molhos separados, de forma a controlar a quantidade que se coloca no prato; No couvert, substituir a manteiga por azeite; Substituir as bebidas alcoólicas e as bebidas açucaradas (refrigerantes, néctares) por água ou chá durante as refeições principais; nas pequenas refeições, escolher lacticínios magros; Alimentar-se o mais devagar e pausadamente possível.
VANTAGENS DO PLANEAMENTO E FRACCIONAMENTO ALIMENTAR Permite escolher os alimentos que real‑ mente se pretende consumir, preve‑ nindo os erros alimentares de circuns‑ tância, como os snacks salgados, bolos de pastelaria, refrigerantes, e outras decisões alimentares menos reflec‑ tidas. Evita “saltar” refeições e previne o consumo exagerado de alimentos nas refeições seguintes. Permite criar um plano de emergência perante algum imprevisto (por exemplo, levar mais um iogurte líquido ou uma cenoura para a eventualidade de se sair um pouco mais tarde do trabalho).
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Um exemplo de fraccionamento alimentar
Pequeno-almoço 25% das calorias totais. Meio da manhã 10% das calorias totais. Almoço 30% das calorias totais. Meio da tarde 10% das calorias totais. Jantar 20% das calorias totais. Ceia 5% das calorias totais.
10 alimentos de alta densidade calórica Queijo amanteigado Croquetes e afins Chocolate Enchidos Frutos secos Pão-de-leite Bolos de pastelaria Batatas fritas Empadas e afins Massa folhada
5 - Separar a Fome Física da “Fome Emocional” A fome, no seu sentido mais literal, é entendida como uma necessidade fisio‑ lógica básica, tendo a espécie humana desenvolvido um conjunto de meca‑ nismos que a regulam. No entanto, no decorrer da vida quotidiana, existem momentos em que se come sem se ter realmente necessidade fisiológica de energia ou nutrientes: uma visita a bons amigos, um balcão apelativo de paste‑ laria, ou até como resposta ao tédio/ cansaço ou a emoções negativas. Dada a grande variabilidade individual, o auto-conhecimento torna-se impor‑ tante para perceber quando está presente este padrão de funcionamento desig‑ nado como “fome emocional”. Existem também ferramentas para auxiliar a distinguir as razões do impulso de comer. Deixamos uma delas em baixo - a Escala de Fome. Aplique-a várias vezes ao longo do seu dia e procure conhecer melhor este aspecto nem sempre fácil de controlar.
Escala de Fome 0 – Sem nada no estômago 1 – Esfomeada 2 – Com vontade de começar a comer 3 – O meu corpo/estômago está a dar sinal 4 – Com uma fome ligeira 5 6 – Confortável 7 – Satisfeita – bem alimentada 8 – Cheia 9 – Desconfortavelmente cheia 10 – Demasiado cheia “como um balão” Nota: procure comer até ficar satisfeito (ponto 7) e não mais do que isso. PUBLICIDADE
Se o doce lhe “pesa” na consciência, agarre Canderel! Temos boas notícias! Agora já pode emagrecer sem sacrifícios, com todo o prazer do doce, e sem o peso do açúcar. Fazer uma dieta saudável não significa que deixe de comer o que mais gosta. Significa apenas que deve privilegiar a variedade e o equilíbrio, evitando excessos ou restrições extremas. Com Canderel, já não tem de renunciar aos chocolates, aos gelados, aos bolos feitos no forno... e a todos os pequenos grandes prazeres da alimentação que
tornam o seu dia-a-dia mais delicioso. Deixe-se tentar pelos apetitosos choco‑ lates e pelo agradável sabor do chocolate em pó; dê mais sabor às suas bebidas com os doseadores muito práticos ou utilize adoçante em pó nos seus bolos e sobremesas favoritas... Com Canderel, vai poder saborear uma doce dieta, sem peso na consciência (e na balança).
Sabores Receitas Blue Cooking
Receitas Blue Cooking Sabores
Inspiração mediterrânica Acompanhe com um sumo fresco de beterraba crua, diluído com sumo de cenoura.
Massa, salada, vegetais, atum e salmão: os sabores de uma dieta mediterrânica, deliciosamente saudável, com um cheirinho a canela do Norte de África. Sabores do mundo, aqui tão perto! receitas Mafalda Pinto Leite fotografia Nuno Correia / produção Ana Trancoso
Fusilli com tomate, beringela e ricotta fresco Tempo de preparação: 6 min. Tempo total: 25 min. Receita para: 4 pessoas 1 beringela firme e madura (cerca de 400 g) 4 a 5 c. de sopa de azeite 2 dentes de alho fatiados 1 cebola bem picada 2 latas de 400 g de tomate pelado inteiro 1 c. de sopa de vinagre balsâmico 1 a 2 malaguetas frescas ou secas, cortadas às fatias ou desfeitas com os dedos 1/2 molho de basílico, folhas reservadas, e os calos picados 80 ml de natas frescas 500 g de fusilli 200 g de ricotta fresca 200 g de bocconcini 100 g pedaço de parmesão para servir
30 minutos. Irá sair um líquido escuro cor-de-beringela. Passe por água para remover o sal grosso. Retire o excesso de água, pressionando os cubos por entre papel absorvente.
2 Numa frigideira, aqueça o azeite em
lume médio. Quando estiver quente, adicione a beringela. Mal ela bata na frigideira, mexa com uma colher de pau, de maneira a não chupar o azeite mas só cobrir. Deixe cozinhar por 10 a 12 minutos ou até amolecer. Junte o alho e a cebola e cozinhe por mais 3 minutos até estes ganharem um pouco de cor. Adicione o tomate e o vinagre, tempere com sal e pimenta a gosto. Neste ponto, pode adicionar a malagueta se desejar. Adicione os calos do basílico picado,
e baixe o lume. Deixe cozinhar por 20 a 25 minutos até o molho engrossar e a beringela estiver macia. Misture as natas.
3 Entretanto, cozinhe a massa numa
panela grande de água com sal a ferver, de acordo com as instruções da caixa. Reserve um pouco da água de cozer, e escorra a massa. Volte a colocar a massa dentro da panela e regue com um pouco de azeite. Misture para cobrir a massa.
4 Adicione o molho à massa. Tempere
a gosto. Rasgue a mozzarella pequena, o bocconcini e junte à massa, e misture. Junte as folhas de basílico e a ricotta aos bocados. Sirva com parmesão ralado.
1 Corte as duas pontas da beringela e
deite fora. Corte o resto da beringela em cubos. Se desejar diminuir um pouco do sabor amargo da beringela, polvilhe com sal grosso e coloque num coador com um prato por cima da beringela para criar um pouco de peso e deixe ficar por
Salada marroquina de beterraba, canela e salsa Tempo de preparação: 15 min. Tempo total: 15 min. Receita para: 4 pessoas
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
500 g de beterrabas já cozinhadas 1 c. de sopa de sumo de limão 1 c. de sopa de óleo de noz 60 g de nozes 1/2 chávena de folhas de salsa 1/2 c. de chá de açúcar fino 1/4 c. de chá de canela em pó Sal grosso e pimenta preta moída de fresco q.b.
A Ricotta é semelhante ao requeijão e o seu teor de gordura é muito baixo: apenas 11%
1 Corte as beterrabas em cubos
grandes. Numa tigela média coloque o sumo de limão, o óleo, o açúcar, a canela, o sal e a pimenta e misture bem. Pique as nozes e envolva nos cubos de beterraba juntamente com a salsa. Deite por cima o molho, envolva e sirva de imediato.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Receitas Blue Cooking
Receitas Blue Cooking Sabores
Inspiração mediterrânica Acompanhe com um sumo fresco de beterraba crua, diluído com sumo de cenoura.
Massa, salada, vegetais, atum e salmão: os sabores de uma dieta mediterrânica, deliciosamente saudável, com um cheirinho a canela do Norte de África. Sabores do mundo, aqui tão perto! receitas Mafalda Pinto Leite fotografia Nuno Correia / produção Ana Trancoso
Fusilli com tomate, beringela e ricotta fresco Tempo de preparação: 6 min. Tempo total: 25 min. Receita para: 4 pessoas 1 beringela firme e madura (cerca de 400 g) 4 a 5 c. de sopa de azeite 2 dentes de alho fatiados 1 cebola bem picada 2 latas de 400 g de tomate pelado inteiro 1 c. de sopa de vinagre balsâmico 1 a 2 malaguetas frescas ou secas, cortadas às fatias ou desfeitas com os dedos 1/2 molho de basílico, folhas reservadas, e os calos picados 80 ml de natas frescas 500 g de fusilli 200 g de ricotta fresca 200 g de bocconcini 100 g pedaço de parmesão para servir
30 minutos. Irá sair um líquido escuro cor-de-beringela. Passe por água para remover o sal grosso. Retire o excesso de água, pressionando os cubos por entre papel absorvente.
2 Numa frigideira, aqueça o azeite em
lume médio. Quando estiver quente, adicione a beringela. Mal ela bata na frigideira, mexa com uma colher de pau, de maneira a não chupar o azeite mas só cobrir. Deixe cozinhar por 10 a 12 minutos ou até amolecer. Junte o alho e a cebola e cozinhe por mais 3 minutos até estes ganharem um pouco de cor. Adicione o tomate e o vinagre, tempere com sal e pimenta a gosto. Neste ponto, pode adicionar a malagueta se desejar. Adicione os calos do basílico picado,
e baixe o lume. Deixe cozinhar por 20 a 25 minutos até o molho engrossar e a beringela estiver macia. Misture as natas.
3 Entretanto, cozinhe a massa numa
panela grande de água com sal a ferver, de acordo com as instruções da caixa. Reserve um pouco da água de cozer, e escorra a massa. Volte a colocar a massa dentro da panela e regue com um pouco de azeite. Misture para cobrir a massa.
4 Adicione o molho à massa. Tempere
a gosto. Rasgue a mozzarella pequena, o bocconcini e junte à massa, e misture. Junte as folhas de basílico e a ricotta aos bocados. Sirva com parmesão ralado.
1 Corte as duas pontas da beringela e
deite fora. Corte o resto da beringela em cubos. Se desejar diminuir um pouco do sabor amargo da beringela, polvilhe com sal grosso e coloque num coador com um prato por cima da beringela para criar um pouco de peso e deixe ficar por
Salada marroquina de beterraba, canela e salsa Tempo de preparação: 15 min. Tempo total: 15 min. Receita para: 4 pessoas
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
500 g de beterrabas já cozinhadas 1 c. de sopa de sumo de limão 1 c. de sopa de óleo de noz 60 g de nozes 1/2 chávena de folhas de salsa 1/2 c. de chá de açúcar fino 1/4 c. de chá de canela em pó Sal grosso e pimenta preta moída de fresco q.b.
A Ricotta é semelhante ao requeijão e o seu teor de gordura é muito baixo: apenas 11%
1 Corte as beterrabas em cubos
grandes. Numa tigela média coloque o sumo de limão, o óleo, o açúcar, a canela, o sal e a pimenta e misture bem. Pique as nozes e envolva nos cubos de beterraba juntamente com a salsa. Deite por cima o molho, envolva e sirva de imediato.
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Sabores Receitas Blue Cooking
Receitas Blue Cooking Sabores
Wraps de salmão Tempo de preparação: 15 min. Tempo total: 15 min. Receita para: 4 pessoas 4 wraps de compra 4 a 6 fatias de salmão fumado 4 folhas de alface 1 papaia 1 /2 pepino 1 cenoura 2 c. sopa tahini Sumo de um limão Coentros q.b.
1 Misture o tahini, o sumo de
limão e os coentros picados. Barre os wraps com esta pasta.
2 Corte o pepino em tiras
finas e rale a cenoura. Por cima da pasta com que barrou o wrap, coloque uma fatia de salmão, em seguida o pepino e por fim a cenoura ralada.
3 Enrole conforme
as instruções da embalagem e agarre com um palito até à hora de servir, ou embrulhe em papel transparente.
Se não encontrar wraps, opte por fazer uma massa de crepes e recheie-os com este preparado.
Linguine com atum e molho de laranja Tempo de preparação: 15 min. Tempo total: 30 min. Receita para: 4 pessoas 20 g de linguine integral 2 3 c. de sopa de azeite 1 1/2 c. de chá de raspa de laranja 3/4 chávena de sumo de laranja natural Sal grosso q.b. 2 c. de sopa de vinagre balsâmico
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
c. de sopa de mostarda de Dijon 2 1 c. de chá de malaguetas moídas 1 molho de agriões, partes duras removidas, bem lavado e seco Pimenta preta q.b. 2 latas de atum em azeite escorrido
1 Numa panela grande ferva água
com sal. Adicione a massa e cozinhe de acordo com as instruções da embalagem e escorra.
2 Enquanto a massa coze, misture
numa tigela grande a raspa e sumo de laranja, o azeite, o vinagre, a mostarda e as malaguetas moídas. Tempere com sal. Junte os agriões e a massa já cozida, misture bem. Desfie o atum, disponha por cima do linguine e polvilhe com mais malaguetas se desejar.
O vinagre balsâmico também é recomendável para saladas, frituras e pratos de carne.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Receitas Blue Cooking
Receitas Blue Cooking Sabores
Wraps de salmão Tempo de preparação: 15 min. Tempo total: 15 min. Receita para: 4 pessoas 4 wraps de compra 4 a 6 fatias de salmão fumado 4 folhas de alface 1 papaia 1 /2 pepino 1 cenoura 2 c. sopa tahini Sumo de um limão Coentros q.b.
1 Misture o tahini, o sumo de
limão e os coentros picados. Barre os wraps com esta pasta.
2 Corte o pepino em tiras
finas e rale a cenoura. Por cima da pasta com que barrou o wrap, coloque uma fatia de salmão, em seguida o pepino e por fim a cenoura ralada.
3 Enrole conforme
as instruções da embalagem e agarre com um palito até à hora de servir, ou embrulhe em papel transparente.
Se não encontrar wraps, opte por fazer uma massa de crepes e recheie-os com este preparado.
Linguine com atum e molho de laranja Tempo de preparação: 15 min. Tempo total: 30 min. Receita para: 4 pessoas 20 g de linguine integral 2 3 c. de sopa de azeite 1 1/2 c. de chá de raspa de laranja 3/4 chávena de sumo de laranja natural Sal grosso q.b. 2 c. de sopa de vinagre balsâmico
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
c. de sopa de mostarda de Dijon 2 1 c. de chá de malaguetas moídas 1 molho de agriões, partes duras removidas, bem lavado e seco Pimenta preta q.b. 2 latas de atum em azeite escorrido
1 Numa panela grande ferva água
com sal. Adicione a massa e cozinhe de acordo com as instruções da embalagem e escorra.
2 Enquanto a massa coze, misture
numa tigela grande a raspa e sumo de laranja, o azeite, o vinagre, a mostarda e as malaguetas moídas. Tempere com sal. Junte os agriões e a massa já cozida, misture bem. Desfie o atum, disponha por cima do linguine e polvilhe com mais malaguetas se desejar.
O vinagre balsâmico também é recomendável para saladas, frituras e pratos de carne.
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Alimentação infantil Sabores Texto:
Quem vê pratos
Fátima Reis Psicóloga Colaboradora da Plataforma Contra a Obesidade da DGS
vê corações!
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Rituais como o pequeno-almoço e o jantar em família, com conversas em que se partilham experiências, podem compensar a separação que ocorre durante o dia. Por isso, aproveite! Desligue a televisão!
Promova um ambiente acolhedor durante as refeições. Sem este requi‑ sito, dificilmente as crianças, mesmo com conhecimentos sobre alimenta‑ ção saudável, farão uma escolha ade‑ quada dos alimentos. Lembre-se que o primeiro guia do comportamento ali‑ mentar para as nossas crianças somos nós! Logo, cuide também da sua ali‑ mentação. Seja um agente publicitário em sua casa em prol da comida saudá‑ vel! Coloque em locais acessíveis ali‑ mentos saudáveis e evite comprar ali‑ mentos menos saudáveis.
As mensagens de saúde que enfa‑ tizem o aumento da ingestão diária de frutas, vegetais, cereais completos/in‑ tegrais e produtos com pouca gordu‑ ra devem ser privilegiadas na comuni‑ cação com as crianças, em detrimento das mensagens de cariz restritivo.
Quando desejar comentar o padrão alimentar do seu filho, valorize primei‑ ro as escolhas alimentares adequadas. Só depois ele estará receptivo a um co‑ mentário menos positivo sobre as op‑ ções menos saudáveis. Assim, antes de uma crítica, deve estar sempre um elogio. Está provado que a capacidade de fazer escolhas saudáveis é possível desde que as crianças se valorizem a si próprias (auto-estima) e acreditem na sua capacidade para conseguir o que
pretendem (autoconfiança). Mas, para acreditarem nelas próprias, é necessá‑ rio sentirem que alguém acredita nelas e valoriza as suas acções.
Sabia que ao alimen‑ tar o seu filho fisica‑ mente está também a alimentá-lo emo‑ cionalmente?! A co‑ mida pode, errada‑ mente, ser usada como moeda de tro‑ ca por afecto: “Co‑ me tudo por mim”, como coacção: “Se não comeres tudo, não há sobremesa” ou como recompen‑ sa: “Se deixares o prato lim‑ po, podes comer um doce”. Es‑ te tipo de negócio ofusca a essên‑ cia das refei‑ ções.
A comida e a atmosfera que a envolve estão intimamente ligadas. Para que uma criança valorize a comida e a de‑ seje, ela tem de a associar às suas pró‑ prias motivações, ao seu apeti‑ te e ao prazer. Valorizar a capacidade de‑ la tomar as suas próprias deci‑ sões acerca do q ue v a i ou não co ‑ mer, peran‑ te um leque de escolhas saudáveis, é uma ma nei‑ ra g a ra nt ida de evitar a dis‑ cussão.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Alimentação infantil
Alterações no padrão alimentar habitual
tituir a sua fonte principal de satisfação para uma variedade de interesses.
Durante o desenvolvimento da criança, alterações no padrão alimentar, sem uma causa orgânica identificada, frequente‑ mente traduzem uma mensagem latente. Assim, a esfera alimentar constitui um veículo de comunicação de sentimentos. Será que a criança sente a necessidade de se tornar o centro das atenções ou de fazer divergir a atenção da família de acontecimentos ou interacções mais conflituosas? Será uma reacção, por exemplo, ao nascimento de um irmão, ao divórcio dos pais, morte de um ente querido? Pare, escute e olhe para o seu filho! Procure perceber o que pode não estar a correr bem na vida do seu filho ou na vossa vida enquanto família… Não permita que a refeição seja um campo de batalha!!!! Uma alimentação hipercalórica pode, em certos casos, ser uma forma de colmatar determinadas lacunas afectivas. É como se a criança estivesse à procura de satis‑ fações imediatas para o sentimento de vazio, de carência, de saudades de estar/ brincar com os pais. Não substitua a sua atenção por doces…
Recorde-se que mesmo que o seu filho não fale ou negue o quanto sofre pelo excesso de peso, ele realmente sofre em silêncio, mesmo que se ria do assunto… As crianças “gordinhas” costumam ser alvo de críticas e apelidos deprecia‑ tivos por parte dos colegas de escola e até mesmo dos adultos que as rodeiam. Sentindo-se discriminada, a criança obesa assume uma atitude de sobrevi‑ vência ou então isola-se. O isolamento conduz à diminuição da auto-estima podendo levar ao aparecimento de ansie‑ dade e de depressão infantil. A dificul‑ dade em aceitar o seu próprio corpo pode fazer com que a criança tente escondêlo, por vergonha, recusando-se por exemplo a fazer ginástica, evitando ir à praia ou à piscina, ou mesmo frequentar a casa de amigos. Estes comporta‑ mentos traduzem-se, na prática, como mais um contributo para o aumento de peso. Cria-se um ciclo vicioso: menos actividade, aumento de peso, aumento da ansiedade e insegurança nas rela‑ ções com os outros, o que pode esti‑ mular o desejo de comer ainda mais para compensar o desconforto.
Quando existem distúrbios alimentares, há que ajudar o nosso filho a desco‑ brir o sentido afectivo que a comida tem para ele – quais os estados emocionais em que sente maior dif iculdade em controlar o que ingere. O problema é que a c u r to, méd io ou longo prazo surgem consequências que se podem traduzir em dist úrbios emocionais causados, nome‑ adamente, por uma imagem negativa do corpo ou por um senti‑ mento de insegu‑ rança. Quando a comida substitui as trocas afectivas com as pessoas importantes na vida da criança, esta é mais do que uma necessidade orgânica para a criança. A comida passa a cons‑
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Alimentação infantil Sabores
Evite comparar o seu filho com excesso de peso com outras crianças sem este problema, ou falar sobre a situ‑ ação do seu filho a pessoas que não são próximas à criança. Ajude o seu filho a descobrir o que o faz sentir bem, a descobrir prazeres que não se compram em lojas: conversar, jogar, passear, ouvir música. A comida não pode ser a companhia do seu filho nas horas em que se sente sozinho, triste. Lembra-se do que diziam os nossos avós? O fruto proibido é o mais apete‑ cido! Não proíba, para não aumentar o desejo alimentar do seu filho! O uso de medidas muito restritivas em termos alimentares contribui para promover maior ingestão de comida na ausência de fome. Há que pensar em alternativas, isto é, em outras estraté‑ gias para lidar com o comportamento alimentar excessivo dos nossos filhos. Como, por exemplo, ajudá-los a identi‑ ficarem sinais/sintomas de fome, para que sejam capazes de distinguir entre o ter fome e, por exemplo, estar abor‑ recido, irritado, triste, e por isso comer como forma de modificar emoções nega‑ tivas. Desta forma estamos a contribuir para que a criança desenvolva meca‑ nismos de autocontrolo. Mas evite mensagens duplas! Há que evitar nas nossas famílias mensagens ambíguas na comuni‑ cação familiar. Por exemplo, os fami‑ liares pressionam a criança para comer menos, mas a oferta de doces e gulo‑ seimas nos armários está presente. Se a sua criança não quer comer, mantenha a limentos saudá‑ veis em locais acessí‑ veis. Geralmente, a apre‑ sentação em simultâneo de um alimento preferido com outro não preferido é eficaz para
lidar com uma selecção alimentar muito restrita por parte da criança. Mas você sabe, melhor do que ninguém, que o seu filho é único. Por isso, descubra o que funciona melhor com ele! Permita que o seu filho tenha o prazer de tocar os alimentos e de brincar com eles. Este comportamento é normal e saudável em idade pré-escolar. Esteja tranquilo, o seu filho vai comer com boas maneiras!
Actividade Física No que concerne a actividade física, converse com o seu filho! Provavel‑ mente uma criança obesa ou com excesso de peso não estará motivada para se inscrever numa modalidade despor‑ tiva, expondo o seu corpo aos outros. Será mais fácil e desejável que progres‑ sivamente exista um maior grau de acti‑ vidade física diária, associada a uma alimentação saudável. Só depois será mais fácil lidar com o seu corpo perante os outros. Para as crianças, dever e prazer devem ser aliados no que diz respeito à actividade física! A fonte de motivação para a actividade física terá de ser algo que proporcione às nossas crianças uma satisfação mais imediata do que permanecer saudável daqui a 30 anos! Assim, a actividade física deve atender às fantasias, jogos e brincadeiras que preenchem o universo infantil. A acti‑ vidade física para crianças não pode ser
punitiva nem necessariamente competi‑ tiva, mas sim fonte de diversão e bemestar! Enquanto pai/educador deixe-se levar pelo seu filho, direccionando a sua energia positiva para actividades físicas em família. A vossa saúde é que ganha! Recorde-se sempre que o melhor brin‑ quedo para o seu filho é brincar consigo! Permitir-se com prazer a esta interacção, o que não implica passar muito tempo com o seu filho, mas o que passa, passálo em qualidade!
Lazer O equilíbrio dos seus filhos não pode passar só por aulas, deveres, compro‑ missos e correria contra o relógio. Os
tempos de lazer são fundamentais para o bem-estar! As crianças e jovens precisam de brincar, de andar de bicicleta, de contactar com a natureza. Incuta-lhes também o gosto pelo convívio, dê-lhes a noção de “festa”, de ocasião especial. Inclua alguma das sugestões do seu filho, peça-lhe ajuda. Por que não fazer um piquenique? Experimentem confec‑ cionar uma sopa! Incentive-o a decorar o prato com vegetais, legumes. Conhe‑ cendo as preferências alimentares do seu filho, poderá introduzir pequenas altera‑ ções, de forma a torná-las mais saudáveis. Por exemplo, se o seu filho adora pizza, pode optar por uma pizza vegetariana, satisfazendo assim os dois objectivos: associar a comida ao prazer e à saúde.
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Bebés e crianças crescem saudáveis com Cerelac A partir dos 4-6 meses de idade, a alimentação do bebé deve ser diversificada, deixando de ser exclusivamente láctea. A papa é dos primeiros alimentos introduzidos. A vasta gama de papas CERELAC foi especialmente desenvolvida pela NESTLÉ para satisfazer as necessidades nutricionais de bebés e crianças. CERELAC foi desenvolvida de acordo com o Plano de Nutrição Infantil NESTLÉ que, por sua vez, se baseia no desenvolvimento fisiológico, digestivo e psicomotor do bebé, bem como nos conceitos de alimentação e nutrição saudáveis. Assim, para a Etapa 1 (a partir dos 4 meses), as papas CERELAC não contêm glúten e, para não habituar o paladar do bebé precocemente ao “doce”, também não têm adição de açúcares (contêm
apenas os açúcares naturalmente presentes nos cereais e/ou na fruta). Para a Etapa 2 (a partir dos 6 meses), a gama CERELAC já contém glúten. A NESTLÉ utiliza uma tecnologia avançada na preparação das papas CERELAC, tendo conseguido, graças aos cereais hidrolizados enzimaticamente (CHE), diminuir a adição de açúcar, ao mesmo tempo que preservou um delicioso sabor. Todas as papas CERELAC são preparadas com os mais elevados padrões de qualidade. Respeitam as recomendações de peritos internacionais em nutrição e são fonte de vitaminas e minerais. Destinam-se sobretudo à primeira infância, o que não quer dizer que os adultos não se possam deliciar com uma saborosa CERELAC. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Alimentação infantil
Alterações no padrão alimentar habitual
tituir a sua fonte principal de satisfação para uma variedade de interesses.
Durante o desenvolvimento da criança, alterações no padrão alimentar, sem uma causa orgânica identificada, frequente‑ mente traduzem uma mensagem latente. Assim, a esfera alimentar constitui um veículo de comunicação de sentimentos. Será que a criança sente a necessidade de se tornar o centro das atenções ou de fazer divergir a atenção da família de acontecimentos ou interacções mais conflituosas? Será uma reacção, por exemplo, ao nascimento de um irmão, ao divórcio dos pais, morte de um ente querido? Pare, escute e olhe para o seu filho! Procure perceber o que pode não estar a correr bem na vida do seu filho ou na vossa vida enquanto família… Não permita que a refeição seja um campo de batalha!!!! Uma alimentação hipercalórica pode, em certos casos, ser uma forma de colmatar determinadas lacunas afectivas. É como se a criança estivesse à procura de satis‑ fações imediatas para o sentimento de vazio, de carência, de saudades de estar/ brincar com os pais. Não substitua a sua atenção por doces…
Recorde-se que mesmo que o seu filho não fale ou negue o quanto sofre pelo excesso de peso, ele realmente sofre em silêncio, mesmo que se ria do assunto… As crianças “gordinhas” costumam ser alvo de críticas e apelidos deprecia‑ tivos por parte dos colegas de escola e até mesmo dos adultos que as rodeiam. Sentindo-se discriminada, a criança obesa assume uma atitude de sobrevi‑ vência ou então isola-se. O isolamento conduz à diminuição da auto-estima podendo levar ao aparecimento de ansie‑ dade e de depressão infantil. A dificul‑ dade em aceitar o seu próprio corpo pode fazer com que a criança tente escondêlo, por vergonha, recusando-se por exemplo a fazer ginástica, evitando ir à praia ou à piscina, ou mesmo frequentar a casa de amigos. Estes comporta‑ mentos traduzem-se, na prática, como mais um contributo para o aumento de peso. Cria-se um ciclo vicioso: menos actividade, aumento de peso, aumento da ansiedade e insegurança nas rela‑ ções com os outros, o que pode esti‑ mular o desejo de comer ainda mais para compensar o desconforto.
Quando existem distúrbios alimentares, há que ajudar o nosso filho a desco‑ brir o sentido afectivo que a comida tem para ele – quais os estados emocionais em que sente maior dif iculdade em controlar o que ingere. O problema é que a c u r to, méd io ou longo prazo surgem consequências que se podem traduzir em dist úrbios emocionais causados, nome‑ adamente, por uma imagem negativa do corpo ou por um senti‑ mento de insegu‑ rança. Quando a comida substitui as trocas afectivas com as pessoas importantes na vida da criança, esta é mais do que uma necessidade orgânica para a criança. A comida passa a cons‑
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Alimentação infantil Sabores
Evite comparar o seu filho com excesso de peso com outras crianças sem este problema, ou falar sobre a situ‑ ação do seu filho a pessoas que não são próximas à criança. Ajude o seu filho a descobrir o que o faz sentir bem, a descobrir prazeres que não se compram em lojas: conversar, jogar, passear, ouvir música. A comida não pode ser a companhia do seu filho nas horas em que se sente sozinho, triste. Lembra-se do que diziam os nossos avós? O fruto proibido é o mais apete‑ cido! Não proíba, para não aumentar o desejo alimentar do seu filho! O uso de medidas muito restritivas em termos alimentares contribui para promover maior ingestão de comida na ausência de fome. Há que pensar em alternativas, isto é, em outras estraté‑ gias para lidar com o comportamento alimentar excessivo dos nossos filhos. Como, por exemplo, ajudá-los a identi‑ ficarem sinais/sintomas de fome, para que sejam capazes de distinguir entre o ter fome e, por exemplo, estar abor‑ recido, irritado, triste, e por isso comer como forma de modificar emoções nega‑ tivas. Desta forma estamos a contribuir para que a criança desenvolva meca‑ nismos de autocontrolo. Mas evite mensagens duplas! Há que evitar nas nossas famílias mensagens ambíguas na comuni‑ cação familiar. Por exemplo, os fami‑ liares pressionam a criança para comer menos, mas a oferta de doces e gulo‑ seimas nos armários está presente. Se a sua criança não quer comer, mantenha a limentos saudá‑ veis em locais acessí‑ veis. Geralmente, a apre‑ sentação em simultâneo de um alimento preferido com outro não preferido é eficaz para
lidar com uma selecção alimentar muito restrita por parte da criança. Mas você sabe, melhor do que ninguém, que o seu filho é único. Por isso, descubra o que funciona melhor com ele! Permita que o seu filho tenha o prazer de tocar os alimentos e de brincar com eles. Este comportamento é normal e saudável em idade pré-escolar. Esteja tranquilo, o seu filho vai comer com boas maneiras!
Actividade Física No que concerne a actividade física, converse com o seu filho! Provavel‑ mente uma criança obesa ou com excesso de peso não estará motivada para se inscrever numa modalidade despor‑ tiva, expondo o seu corpo aos outros. Será mais fácil e desejável que progres‑ sivamente exista um maior grau de acti‑ vidade física diária, associada a uma alimentação saudável. Só depois será mais fácil lidar com o seu corpo perante os outros. Para as crianças, dever e prazer devem ser aliados no que diz respeito à actividade física! A fonte de motivação para a actividade física terá de ser algo que proporcione às nossas crianças uma satisfação mais imediata do que permanecer saudável daqui a 30 anos! Assim, a actividade física deve atender às fantasias, jogos e brincadeiras que preenchem o universo infantil. A acti‑ vidade física para crianças não pode ser
punitiva nem necessariamente competi‑ tiva, mas sim fonte de diversão e bemestar! Enquanto pai/educador deixe-se levar pelo seu filho, direccionando a sua energia positiva para actividades físicas em família. A vossa saúde é que ganha! Recorde-se sempre que o melhor brin‑ quedo para o seu filho é brincar consigo! Permitir-se com prazer a esta interacção, o que não implica passar muito tempo com o seu filho, mas o que passa, passálo em qualidade!
Lazer O equilíbrio dos seus filhos não pode passar só por aulas, deveres, compro‑ missos e correria contra o relógio. Os
tempos de lazer são fundamentais para o bem-estar! As crianças e jovens precisam de brincar, de andar de bicicleta, de contactar com a natureza. Incuta-lhes também o gosto pelo convívio, dê-lhes a noção de “festa”, de ocasião especial. Inclua alguma das sugestões do seu filho, peça-lhe ajuda. Por que não fazer um piquenique? Experimentem confec‑ cionar uma sopa! Incentive-o a decorar o prato com vegetais, legumes. Conhe‑ cendo as preferências alimentares do seu filho, poderá introduzir pequenas altera‑ ções, de forma a torná-las mais saudáveis. Por exemplo, se o seu filho adora pizza, pode optar por uma pizza vegetariana, satisfazendo assim os dois objectivos: associar a comida ao prazer e à saúde.
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Bebés e crianças crescem saudáveis com Cerelac A partir dos 4-6 meses de idade, a alimentação do bebé deve ser diversificada, deixando de ser exclusivamente láctea. A papa é dos primeiros alimentos introduzidos. A vasta gama de papas CERELAC foi especialmente desenvolvida pela NESTLÉ para satisfazer as necessidades nutricionais de bebés e crianças. CERELAC foi desenvolvida de acordo com o Plano de Nutrição Infantil NESTLÉ que, por sua vez, se baseia no desenvolvimento fisiológico, digestivo e psicomotor do bebé, bem como nos conceitos de alimentação e nutrição saudáveis. Assim, para a Etapa 1 (a partir dos 4 meses), as papas CERELAC não contêm glúten e, para não habituar o paladar do bebé precocemente ao “doce”, também não têm adição de açúcares (contêm
apenas os açúcares naturalmente presentes nos cereais e/ou na fruta). Para a Etapa 2 (a partir dos 6 meses), a gama CERELAC já contém glúten. A NESTLÉ utiliza uma tecnologia avançada na preparação das papas CERELAC, tendo conseguido, graças aos cereais hidrolizados enzimaticamente (CHE), diminuir a adição de açúcar, ao mesmo tempo que preservou um delicioso sabor. Todas as papas CERELAC são preparadas com os mais elevados padrões de qualidade. Respeitam as recomendações de peritos internacionais em nutrição e são fonte de vitaminas e minerais. Destinam-se sobretudo à primeira infância, o que não quer dizer que os adultos não se possam deliciar com uma saborosa CERELAC. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Produtos sustentáveis
Produtos sustentáveis Sabores Patrocínio
Viva a sua saúde...
Viva a Natureza! Os produtos Vida Auchan “nasceram” para fazer parte da sua vida. Uma vida mais saudável, equilibrada e em total sintonia com a Natureza. Venha descobri‑los e entre num ritual diário de sabores e aromas frescos. Absolutamente deliciosos.
ENTRE NÓS HÁ UM BOM AMBIENTE. É por isso que nas lojas Jumbo e Pão de Açúcar a proximidade com a Natureza e as boas práticas ambientais vêem-se e sentem-se na selecção de produtos de agricultura sustentável, que garantem menos impacto no ambiente, na biodiversi‑ dade e na sociedade em geral.
28
Rituais de Vida Saudável Verão 2008
A vida por detrás dos produtos sustentáveis Auchan
dade da Auchan. Daí o desenvolvimento dos produtos Vida Auchan. Esta deno‑ minação garante, por si só:
A agricultura sustentável tem como objectivo a redução do impacto negativo da produção agro-pecuária no ambiente e o respeito pelo bem-estar animal. A promoção de produtos resultantes deste tipo de agricultura tem sido uma priori‑
• o respeito pelo ambiente e pelo bem‑estar animal • a segurança e o controlo dos produtos • qualidade e apresentação ímpares
É imperativo estabelecer um conjunto de regras básicas que devem ser tidas em conta neste tipo de produção. A marca Vida Auchan respeita-as criteriosamente.
Quer a prova dos 9?
1
Controlo das práticas agrícolas
Para se saber quem produziu, quando e o quê, tem de se organizar um conjunto de procedimentos bastante rigoroso. Hoje, esta obrigação é um facto cada vez mais presente no conjunto de estados da União Europeia.
3 5
Redução do uso de fitofármacos
Optimização dos recursos naturais
Mesmo não optando por modos de produção biológicos, os produtos sempre frescos Vida Auchan demonstram que se podem tornar mais seguras e sustentá‑ veis muitas produções agrícolas, recor‑ rendo ao aperfeiçoamento de técnicas que evitem a utilização de pesticidas e à utilização, se for necessário, de substân‑ cias autorizadas, respeitando intervalos de segurança e registando todas as apli‑ cações.
Os recursos do planeta são cada vez mais escassos. O clima mudou. Se forem tomadas medidas para racio‑ nalizar o uso da água na agricul‑ tura, está-se a poupar recursos sem prejudicar a actividade. Hoje em dia já existem sensores específicos que accionam a libertação de água de rega quando esta é precisa e a param quando não é necessária.
2 4
Equilíbrio do ecossistema agrário
Privilegiar as formas extensivas e semiintensivas de produção e o equilíbrio local do ecossistema agrário é para a marca Vida Auchan uma preocupação crescente.
Não inclusão de OGM É política do Grupo Auchan não utilizar organismos geneticamente modifi‑ cados nos seus produtos alimentares. Um aspecto assegurado através dos cadernos de encargos que os produtores têm de cumprir. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Produtos sustentáveis
Produtos sustentáveis Sabores Patrocínio
Viva a sua saúde...
Viva a Natureza! Os produtos Vida Auchan “nasceram” para fazer parte da sua vida. Uma vida mais saudável, equilibrada e em total sintonia com a Natureza. Venha descobri‑los e entre num ritual diário de sabores e aromas frescos. Absolutamente deliciosos.
ENTRE NÓS HÁ UM BOM AMBIENTE. É por isso que nas lojas Jumbo e Pão de Açúcar a proximidade com a Natureza e as boas práticas ambientais vêem-se e sentem-se na selecção de produtos de agricultura sustentável, que garantem menos impacto no ambiente, na biodiversi‑ dade e na sociedade em geral.
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
A vida por detrás dos produtos sustentáveis Auchan
dade da Auchan. Daí o desenvolvimento dos produtos Vida Auchan. Esta deno‑ minação garante, por si só:
A agricultura sustentável tem como objectivo a redução do impacto negativo da produção agro-pecuária no ambiente e o respeito pelo bem-estar animal. A promoção de produtos resultantes deste tipo de agricultura tem sido uma priori‑
• o respeito pelo ambiente e pelo bem‑estar animal • a segurança e o controlo dos produtos • qualidade e apresentação ímpares
É imperativo estabelecer um conjunto de regras básicas que devem ser tidas em conta neste tipo de produção. A marca Vida Auchan respeita-as criteriosamente.
Quer a prova dos 9?
1
Controlo das práticas agrícolas
Para se saber quem produziu, quando e o quê, tem de se organizar um conjunto de procedimentos bastante rigoroso. Hoje, esta obrigação é um facto cada vez mais presente no conjunto de estados da União Europeia.
3 5
Redução do uso de fitofármacos
Optimização dos recursos naturais
Mesmo não optando por modos de produção biológicos, os produtos sempre frescos Vida Auchan demonstram que se podem tornar mais seguras e sustentá‑ veis muitas produções agrícolas, recor‑ rendo ao aperfeiçoamento de técnicas que evitem a utilização de pesticidas e à utilização, se for necessário, de substân‑ cias autorizadas, respeitando intervalos de segurança e registando todas as apli‑ cações.
Os recursos do planeta são cada vez mais escassos. O clima mudou. Se forem tomadas medidas para racio‑ nalizar o uso da água na agricul‑ tura, está-se a poupar recursos sem prejudicar a actividade. Hoje em dia já existem sensores específicos que accionam a libertação de água de rega quando esta é precisa e a param quando não é necessária.
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Equilíbrio do ecossistema agrário
Privilegiar as formas extensivas e semiintensivas de produção e o equilíbrio local do ecossistema agrário é para a marca Vida Auchan uma preocupação crescente.
Não inclusão de OGM É política do Grupo Auchan não utilizar organismos geneticamente modifi‑ cados nos seus produtos alimentares. Um aspecto assegurado através dos cadernos de encargos que os produtores têm de cumprir. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Produtos sustentáveis
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Preservação da fertilidade dos solos e recursos hídricos O menor uso de substâncias fitofarma‑ cêuticas e de medicamentos, bem como das substâncias destinadas a incor‑ porar nutrientes na terra (compostos azotados e fosfatos), mediante uma gestão correcta dos solos (rotatividade de culturas, análises de solos e pousios), são algumas das medidas de protecção ambiental. Importa referir que muitos nitratos e outras substâncias chegam aos cursos de água a partir de activi‑ dades agrícolas pouco cuidadas.
7
Bem-estar animal O bem-estar animal – pela via da não agressão, de uma alimentação adequada, de espaços com dimensões apropriadas e com condições próximas do seu meio natural (por exemplo, o acto de fossar na lama é para os porcos uma brincadeira que os faz sentir bem) é uma vertente importante quando se fala em produtos sustentáveis.
Como vê, por detrás de uma Loja Jumbo ou Pão de Açúcar está um mundo de apetitosos frescos criteriosamente produzidos e seleccionados. Tudo a pensar em si e na sua família, para que possam todos desfrutar de verdadeiros rituais de vida saudável.
A Natureza em estado puro A título de exemplo, usam-se plantações de pés de alface o mais expostas possível ao ar, de modo a reduzir a necessidade de aplicação de fungicidas; aplicam-se insectos auxiliares para combater a mosca branca do tomateiro. Este tipo de práticas exige maior cuidado na vigilância das culturas. O resultado salta à bem à vista!
8
Biodiversidade Por vezes, a instalação e exploração de terras e actividades pecuárias influen‑ ciam a fauna e a flora locais e podem contribuir para o seu desequilíbrio. Isto pode ser evitado tomando medidas de protecção adequadas. Por exemplo, em aquacultura, algumas espécies podem ter um efeito predador ou uma vantagem competitiva sobre outras, idêntico ao que existe no meio natural – a vedação e controlo de movimentos é muitas vezes suficiente para evitar estes efeitos negativos.
9
Publireportagem Sabores
Sensibilidade Dentária:
a dor controlável!
A sensibilidade dentária continua a ser um problema que afecta uma grande percentagem de pessoas e que pode estar relacionado com acções tão simples como beber um café, comer um gelado ou beber um copo de água. Por definição é “uma dor curta, aguda e passageira, com origem na dentina exposta e em resposta a um estímulo térmico, químico ou osmótico”.
O que é a sensibilidade dentária? A sensibilidade dentária é uma dor resul‑ tante da exposição da superfície do dente junto às gengivas – a dentina. Quando as gengivas “descolam dos dentes” ou começam a ficar “descarnadas”, deixam a dentina exposta. Os milhares de pequenos canais que existem na dentina conduzem estímulos ao nervo do dente. E estes estímulos podem ser desencade‑ ados por calor, frio ou pressão, provo‑ cando dor.
Bem-estar social dos trabalhadores Considerar a componente social e humana das produções de alimentos de qualidade sustentável Auchan tem sido, desde o início, a grande aposta. Hoje já existem produções agrícolas com condi‑ ções para troca de vestuário e satisfação de necessidades fisiológicas equiva‑ lentes às que são exigidas para edifi‑ cações do tipo urbano e industrial. Os compromissos de contratação e de satis‑ fação das obrigações legais em matéria laboral são também tidos em conta.
Como se pode solucionar este problema? Em primeiro lugar, informe o seu Dentista ou Higienista Oral. Depois, deve usar um “sistema especí‑ fico” para a sensibilidade: ✔ Deve escovar os dentes com uma pasta de dentes formulada especialmente para dentes sensíveis, 3 vezes por dia pelo menos. ✔ Escolha uma escova suave, de modo a não magoar os dentes e as gengivas. ✔ Utilize um elixir após a escovagem, formulado especialmente para aliviar. Para evitar esta e outras doenças orais, uma correcta Higiene Oral diária será sempre a solução. Por isso, nunca é demais relembrar os quatro passos para uma boca sã: Escovagem diária – Escovar os dentes pelo menos 3 vezes por dia, com uma pasta dentífrica dirigida para as suas necessidades, durante 2 minutos.
Uso do Fio Dentário - pelo menos uma vez por dia. Utilização de um elixir com flúor após a escovagem. Visita regular a um dentista ou higienista oral – de forma a detectar precocemente problemas orais. Texto:
Carlos Pereira Higienista Oral
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Tem dentes sensíveis? Não mude os seus hábitos, mude de dentífrico
Colgate Sensitive:
Reduz a sensibilidade dentária até 82% A sensibilidade dentária é normalmente o resultado da exposição das raízes dos dentes, que pode provocar dor e desconforto ao comer, beber ou simplesmente escovar os dentes. Colgate Sensitive alivia e protege os dentes sensíveis. A sua fórmula, clinicamente provada, reduz a sensibilidade dentária até 82%. A Linha Colgate Sensitive (dentífrico, escova de dentes e elixir) ajuda a combater a sensibilidade dentária.
PLANÍCIE VERDE - Produtor de alfaces Vida AUCHAN
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Sabores Produtos sustentáveis
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Preservação da fertilidade dos solos e recursos hídricos O menor uso de substâncias fitofarma‑ cêuticas e de medicamentos, bem como das substâncias destinadas a incor‑ porar nutrientes na terra (compostos azotados e fosfatos), mediante uma gestão correcta dos solos (rotatividade de culturas, análises de solos e pousios), são algumas das medidas de protecção ambiental. Importa referir que muitos nitratos e outras substâncias chegam aos cursos de água a partir de activi‑ dades agrícolas pouco cuidadas.
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Bem-estar animal O bem-estar animal – pela via da não agressão, de uma alimentação adequada, de espaços com dimensões apropriadas e com condições próximas do seu meio natural (por exemplo, o acto de fossar na lama é para os porcos uma brincadeira que os faz sentir bem) é uma vertente importante quando se fala em produtos sustentáveis.
Como vê, por detrás de uma Loja Jumbo ou Pão de Açúcar está um mundo de apetitosos frescos criteriosamente produzidos e seleccionados. Tudo a pensar em si e na sua família, para que possam todos desfrutar de verdadeiros rituais de vida saudável.
A Natureza em estado puro A título de exemplo, usam-se plantações de pés de alface o mais expostas possível ao ar, de modo a reduzir a necessidade de aplicação de fungicidas; aplicam-se insectos auxiliares para combater a mosca branca do tomateiro. Este tipo de práticas exige maior cuidado na vigilância das culturas. O resultado salta à bem à vista!
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Biodiversidade Por vezes, a instalação e exploração de terras e actividades pecuárias influen‑ ciam a fauna e a flora locais e podem contribuir para o seu desequilíbrio. Isto pode ser evitado tomando medidas de protecção adequadas. Por exemplo, em aquacultura, algumas espécies podem ter um efeito predador ou uma vantagem competitiva sobre outras, idêntico ao que existe no meio natural – a vedação e controlo de movimentos é muitas vezes suficiente para evitar estes efeitos negativos.
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Sensibilidade Dentária:
a dor controlável!
A sensibilidade dentária continua a ser um problema que afecta uma grande percentagem de pessoas e que pode estar relacionado com acções tão simples como beber um café, comer um gelado ou beber um copo de água. Por definição é “uma dor curta, aguda e passageira, com origem na dentina exposta e em resposta a um estímulo térmico, químico ou osmótico”.
O que é a sensibilidade dentária? A sensibilidade dentária é uma dor resul‑ tante da exposição da superfície do dente junto às gengivas – a dentina. Quando as gengivas “descolam dos dentes” ou começam a ficar “descarnadas”, deixam a dentina exposta. Os milhares de pequenos canais que existem na dentina conduzem estímulos ao nervo do dente. E estes estímulos podem ser desencade‑ ados por calor, frio ou pressão, provo‑ cando dor.
Bem-estar social dos trabalhadores Considerar a componente social e humana das produções de alimentos de qualidade sustentável Auchan tem sido, desde o início, a grande aposta. Hoje já existem produções agrícolas com condi‑ ções para troca de vestuário e satisfação de necessidades fisiológicas equiva‑ lentes às que são exigidas para edifi‑ cações do tipo urbano e industrial. Os compromissos de contratação e de satis‑ fação das obrigações legais em matéria laboral são também tidos em conta.
Como se pode solucionar este problema? Em primeiro lugar, informe o seu Dentista ou Higienista Oral. Depois, deve usar um “sistema especí‑ fico” para a sensibilidade: ✔ Deve escovar os dentes com uma pasta de dentes formulada especialmente para dentes sensíveis, 3 vezes por dia pelo menos. ✔ Escolha uma escova suave, de modo a não magoar os dentes e as gengivas. ✔ Utilize um elixir após a escovagem, formulado especialmente para aliviar. Para evitar esta e outras doenças orais, uma correcta Higiene Oral diária será sempre a solução. Por isso, nunca é demais relembrar os quatro passos para uma boca sã: Escovagem diária – Escovar os dentes pelo menos 3 vezes por dia, com uma pasta dentífrica dirigida para as suas necessidades, durante 2 minutos.
Uso do Fio Dentário - pelo menos uma vez por dia. Utilização de um elixir com flúor após a escovagem. Visita regular a um dentista ou higienista oral – de forma a detectar precocemente problemas orais. Texto:
Carlos Pereira Higienista Oral
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Tem dentes sensíveis? Não mude os seus hábitos, mude de dentífrico
Colgate Sensitive:
Reduz a sensibilidade dentária até 82% A sensibilidade dentária é normalmente o resultado da exposição das raízes dos dentes, que pode provocar dor e desconforto ao comer, beber ou simplesmente escovar os dentes. Colgate Sensitive alivia e protege os dentes sensíveis. A sua fórmula, clinicamente provada, reduz a sensibilidade dentária até 82%. A Linha Colgate Sensitive (dentífrico, escova de dentes e elixir) ajuda a combater a sensibilidade dentária.
PLANÍCIE VERDE - Produtor de alfaces Vida AUCHAN
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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FOTO JOÃO CUPERTINO
Margarida Pinto Correia Entrevista
Viver todos os dias
como um todo Margarida Pinto Correia
Tem um vasto percurso no mundo da comunicação. Tem duas grandes paixões – o Teatro e o Cinema. Tem uma grande prioridade: a “Fundação do Gil”, da qual é Administradora Executiva. Descubra um pouco mais sobre esta mulher dos sete ofícios. A Margarida é uma mulher de muitas paixões. Como descobriu esse gosto pela Televisão, pela Rádio, pela Imprensa, pelo Teatro, pelo Cinema...? Pelo teatro não “descobri”, nasceu comigo. Não me lembro de não querer ser actriz. E o cinema veio por acréscimo, dentro das oportunidades que foram surgindo. O jornalismo era mais um amor à distância. Achava que jornalista era a minha irmã Clara e que, por isso, eu tinha de me manter à distância – eis se não quando o Cáceres Monteiro, em 1986, me desafia para colaborar num suplemento “jovem” que o semanário Se7e ia na altura lançar! Aceitei por hobby, pelo prazer de experimentar, pelo gosto de contar histórias reais. Daí para a frente foi uma bola de neve… veio a rádio e dela veio a televisão. Não houve nunca uma ambição ou percurso desejado… foi acontecendo e eu estava lá, a querer e a experimentar. Foi bom!
A “Fundação do Gil” é um sonho já concretizado. Qual o balanço que faz actualmente deste Projecto e que perspectivas tem para o futuro do mesmo? A “Fundação do Gil” nunca estará concretizada enquanto houver doença social, necessidades a suprir, vidas encostadas à espera de empurrão, de viabilidade. Por isso o balanço é o de um projecto em continuidade: crescemos muitíssimo, o que é assustador, mas estamos a concretizar cada vez mais apoios, o que é muito grati‑ ficante. As perspectivas são as de aumentar o apoio ao domi‑ cílio com a inclusão de mais uma carrinha de apoio médico, para retirar crianças vítimas de doenças crónicas dos hospitais e devolvê-las às suas famílias; viabilizar a cada dia a “Casa do Gil” e as vidas dos meninos que nela são acolhidos; estruturar o projecto de uma segunda “Casa do Gil” para cuidados continuados de saúde; reforçar o projecto de intervenção a jusante, nos PALOP, junto das crianças que precisam de apoios médicos lá, e aumentar o número de hospitais em que activamos semanal‑ mente o “Dia do Gil” com contadores de histórias, músicos e outros animadores a fazerem com as crianças ateliers de gestão emocional. Todas as semanas estamos em 26 hospitais… faltam muitos mais! Alguém está cansado??
“Um dia… Serei mais capaz de procurar calma.”
Vive essas paixões de formas diferentes, ou coloca-as todas no mesmo patamar de preferências? Nããããã! O Teatro é uma coisa longe de qualquer compa‑ ração, é um prazer absoluto, quase egoísta, muito meu. E a Rádio é um prolongamento de mim, como respirar. Gosto muito, sinto-lhe a falta, sinto-me lá bem. Os outros todos vêm depois…
Qual a sua prioridade neste momento? Viabilizar os projectos da “Fundação do Gil”, criar-lhes sustentabilidade, dar-lhes pernas para dar andamento às vidas que aqui empurramos, dos meninos hospitalizados e com necessidades sociais. Sempre, acima de tudo, a priori‑ dade vai para a busca de equilíbrio, longe de estar encon‑ trado. Balanço à procura de pontos certos para dar aos meus filhos e a todo o meu envolvimento afectivo um sentido e um colo sólidos, para empurrar estas bolas profissionais para a frente. Sem o primeiro, todos os outros são muito mais duros, por isso insisto nele.
Uma mulher com um percurso profissional tão completo e bem sucedido ainda tem sonhos por realizar? Muitos, felizmente! Senão estaria no fim da minha vida, e eu gosto de pensar que ainda cá vou andar uns anitos… mas o maior de todos é a busca de harmonia, para conseguir empurrar os outros sonhos! Daquilo que já fez profissionalmente, do que sente maior orgulho? Do ponto a que chegou a “Fundação do Gil”, sim. E do Caderno Diário, também. Para o meu umbigo, também me sinto bem em pensar que fiz, como fiz, a peça “Caixa de Sombras”, em 2003 no S. Luiz. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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FOTO JOÃO CUPERTINO
Margarida Pinto Correia Entrevista
Viver todos os dias
como um todo Margarida Pinto Correia
Tem um vasto percurso no mundo da comunicação. Tem duas grandes paixões – o Teatro e o Cinema. Tem uma grande prioridade: a “Fundação do Gil”, da qual é Administradora Executiva. Descubra um pouco mais sobre esta mulher dos sete ofícios. A Margarida é uma mulher de muitas paixões. Como descobriu esse gosto pela Televisão, pela Rádio, pela Imprensa, pelo Teatro, pelo Cinema...? Pelo teatro não “descobri”, nasceu comigo. Não me lembro de não querer ser actriz. E o cinema veio por acréscimo, dentro das oportunidades que foram surgindo. O jornalismo era mais um amor à distância. Achava que jornalista era a minha irmã Clara e que, por isso, eu tinha de me manter à distância – eis se não quando o Cáceres Monteiro, em 1986, me desafia para colaborar num suplemento “jovem” que o semanário Se7e ia na altura lançar! Aceitei por hobby, pelo prazer de experimentar, pelo gosto de contar histórias reais. Daí para a frente foi uma bola de neve… veio a rádio e dela veio a televisão. Não houve nunca uma ambição ou percurso desejado… foi acontecendo e eu estava lá, a querer e a experimentar. Foi bom!
A “Fundação do Gil” é um sonho já concretizado. Qual o balanço que faz actualmente deste Projecto e que perspectivas tem para o futuro do mesmo? A “Fundação do Gil” nunca estará concretizada enquanto houver doença social, necessidades a suprir, vidas encostadas à espera de empurrão, de viabilidade. Por isso o balanço é o de um projecto em continuidade: crescemos muitíssimo, o que é assustador, mas estamos a concretizar cada vez mais apoios, o que é muito grati‑ ficante. As perspectivas são as de aumentar o apoio ao domi‑ cílio com a inclusão de mais uma carrinha de apoio médico, para retirar crianças vítimas de doenças crónicas dos hospitais e devolvê-las às suas famílias; viabilizar a cada dia a “Casa do Gil” e as vidas dos meninos que nela são acolhidos; estruturar o projecto de uma segunda “Casa do Gil” para cuidados continuados de saúde; reforçar o projecto de intervenção a jusante, nos PALOP, junto das crianças que precisam de apoios médicos lá, e aumentar o número de hospitais em que activamos semanal‑ mente o “Dia do Gil” com contadores de histórias, músicos e outros animadores a fazerem com as crianças ateliers de gestão emocional. Todas as semanas estamos em 26 hospitais… faltam muitos mais! Alguém está cansado??
“Um dia… Serei mais capaz de procurar calma.”
Vive essas paixões de formas diferentes, ou coloca-as todas no mesmo patamar de preferências? Nããããã! O Teatro é uma coisa longe de qualquer compa‑ ração, é um prazer absoluto, quase egoísta, muito meu. E a Rádio é um prolongamento de mim, como respirar. Gosto muito, sinto-lhe a falta, sinto-me lá bem. Os outros todos vêm depois…
Qual a sua prioridade neste momento? Viabilizar os projectos da “Fundação do Gil”, criar-lhes sustentabilidade, dar-lhes pernas para dar andamento às vidas que aqui empurramos, dos meninos hospitalizados e com necessidades sociais. Sempre, acima de tudo, a priori‑ dade vai para a busca de equilíbrio, longe de estar encon‑ trado. Balanço à procura de pontos certos para dar aos meus filhos e a todo o meu envolvimento afectivo um sentido e um colo sólidos, para empurrar estas bolas profissionais para a frente. Sem o primeiro, todos os outros são muito mais duros, por isso insisto nele.
Uma mulher com um percurso profissional tão completo e bem sucedido ainda tem sonhos por realizar? Muitos, felizmente! Senão estaria no fim da minha vida, e eu gosto de pensar que ainda cá vou andar uns anitos… mas o maior de todos é a busca de harmonia, para conseguir empurrar os outros sonhos! Daquilo que já fez profissionalmente, do que sente maior orgulho? Do ponto a que chegou a “Fundação do Gil”, sim. E do Caderno Diário, também. Para o meu umbigo, também me sinto bem em pensar que fiz, como fiz, a peça “Caixa de Sombras”, em 2003 no S. Luiz. Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Entrevista Margarida Pinto Correia O que faz nos seus momentos de relaxe? Rebolo com os meus filhos. Que cuidados tem com a sua imagem? O de parecer eu própria, o melhor possível. O de me sentir bem. Hidratada, bem disposta, a condizer com o que quero transparecer nesse dia, nessa ocasião. Só isso. Irritam-me os bocados de corpo que ficam moles, mais do que acharia antes. Mas tenho de aprender a lidar com isso… É uma figura pública, casada com um cantor igualmente popular. Lida bem com a fama? Ele lida melhor. Gosto da simpatia das pessoas, não gosto da invasão. E não há “off” neste botão, o que às vezes é cansa‑ tivo… mas no caso da Fundação, o reconhecimento público (é melhor que fama) que me dêem reverte sempre para aumentar a visibilidade do nosso trabalho, e isso é um aspecto muito positivo!
Ainda se acha capaz de se surpreender a si própria? Em que medida? Vou tentando. A todos os níveis. Um dia… serei mais capaz de procurar calma. De encontrar tempo, de concretizar ideias, de dizer o que penso, de não ter medo do que os outros pensam e de fazer melhor tudo à minha volta. Mulher dos sete ofícios. Mãe de 2/4 crianças. Vários cães, gato... Com uma vida tão ocupada, sobra tempo para si? A “vida tão ocupada” sou eu! Está lá o meu tempo. Às vezes, é verdade, tenho saudades de mim. E como toda a gente, quando tenho saudades fico um bocadinho mais triste, e depois arrebito com uma música, uma paisagem, um sorriso, um abraço, alguma coisa que acontece a alguém perto de mim. E passa.
Conte-nos um episódio engraçado que tenha vivido por ser uma figura pública… Ter sido abordada num braço de Marrocos para Espanha por um marroquino que via a RTP Internacional e me reco‑ nheceu, mesmo estando eu desgrenhada e à paisana. E no meio do deserto da Tunísia, um grupo de alunos em viagem de finalistas, que estava num hall de um hotel… a Joana Lemos e eu entrámos no final de uma etapa, e no final de 4 dias de deserto, sem ver ninguém de fora da prova, sujas e desgre‑ nhadas, a sonhar com duche e roupas lavadas, quando come‑ çámos a ouvir o tal grupo a cantar “frou frou, frou frou, de saiote a mulher…” que era a música do genérico do programa de televisão que eu tinha acabado de fazer na RTP… foi arre‑ piante! Para se manter em forma, pratica alguma actividade física? Chi kung, equitação e andar muito a pé. Todos irregulares e muito menos do que gostaria.
O stress profissional, por excesso de trabalho, é uma das características da nossa sociedade. Partilha deste conceito? Como gere esta questão? Tento dar-lhe a volta. Criar balões de oxigénio que me mante‑ nham a cabeça aberta. Fazer coisas diferentes porque quero, sem serem obrigação. Participar noutros projectos. Aplicar o chi kung a todos os momentos da minha vida. Respirar fundo sempre que à minha frente está um abismo (o truque é aprender a voar!). E alimentar-me das gargalhadas dos meus filhos e das lambidelas dos meus cães. O telemóvel serve-me, e não eu a ele, e disso tenho também muito orgulho, embora a maior parte das pessoas que não me apanha quando acha que têm, não o entenda. O resto são dias, é saber vivê-los a cada um como um todo. É estar inteira em cada momento nesse momento.
E quanto à alimentação? Alguns cuidados em especial? Adoro comer e petiscar, mas felizmente não sou muito doceira. Doseio MUITO os fritos, adoro saladas e legumes, como todos os dias sopa ao jantar em casa… claro que faço disparates, como toda a gente, até fruto dos meus irregularíssimos horá‑ rios, mas tento sempre compensá-los e descobrir novos equi‑ líbrios logo a seguir.
Onde vai arranjar força para enfrentar os seus desafios diários? Quais as suas grandes motivações? Os outros… aos outros.
Diariamente, do que não prescinde? Água, rir e falar com os meus bicharocos (os meus filhos).
Diga-nos locais onde se sente sempre bem e porquê. Na Adraga, devolve-me a mim. Dentro do mar, pois sinto-me em casa. Na serra da Arrábida, porque me faz acreditar.
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Quais os seus pratos favoritos e quais aqueles que evita ao máximo? Dêem-me Bacalhau à Braz e fico feliz. Dêem-me iscas e teremos um problema… grave! Doces, adoro queijadas de Sintra (do Preto!), bolo de Mel da Madeira e SSSS de Azeitão (do Cego!).
Quais os seus rituais de vida saudável preferidos? O ar puro, as gargalhadas, as caminhadas, a água, as boas refeições, a moda das saladas, os cumes das montanhas, o fundo do mar…
Saúde e Bem-Estar Actividade Física
Actividade Física Saúde e Bem-Estar
Exercícios e Postura Corporal na
Prevenção de Lombalgias Portugal é um dos Estados membros da UE com maior predominância de trabalhadores que sofrem de dores nas costas. A DOR NA R EGI ÃO LOMBAR da coluna vertebral – vulgar‑ mente conhecida por lombalgia comum ou “dores nas costas” – é uma das pertur‑ bações físicas mais comuns na socie‑ dade actual e uma das principa is responsáveis pela limitação funcional nas actividades domésticas e pelo absen‑
tismo laboral. Estima-se que 75 a 80% da população dos países industriali‑ zados sofra de episódios dolorosos na região lombar com alguma frequência, dos quais cerca de 40-50% possam vir a ausentar-se do trabalho em alguma fase da vida, por estes mesmos motivos. Apesar da lombalgia ter origem em factores diversos, a sua prevalência é claramente mais frequente em pessoas sedentá‑ rias, em pessoas que exercem tarefas laborais com grande sobrecarga física, muitas vezes com posturas incor‑ rectas – como os agricultores e empregados de construção civil – e em profissionais que permanecem durante longos períodos sentados ou na posição ortoestática (de pé), como os pilotos, os enfer‑
meiros, os fisioterapeutas, os dentistas e, de uma forma geral, todos os funcio‑ nários de atendimento ao público. Igual‑ mente, indivíduos com uma amplitude articular reduzida apresentam maiores limitações na maioria dos movimentos diários e maior tendência para lombal‑ gias e problemas posturais. Como forma de prevenção desta pertur‑ bação músculo-esquelé‑ tica, importa elaborar programas educativos com foco em dua s vertentes principais: o aumento dos níveis de Actividade Física e a manutenção de uma correcta post ura corporal na reali‑ zação das tarefas laborais e domés‑ ticas.
Importância da Actividade Física Explorar as várias dimensões da Acti‑ vidade Física, realizando regularmente exercícios aeróbios (com mobilização de grandes grupos musculares), bem como exercícios de força e de flexibilidade, é fundamental na prevenção de lombalgias. Os exercícios aeróbios - dos quais são exemplo a marcha rápida, a corrida, o ciclismo e a natação - ao proporcio‑ narem um maior dispêndio energético e despoletarem vários benefícios psicoló‑ gicos, revelam-se bastante importantes no controlo do peso corporal. Este facto assume alguma relevância no âmbito do presente artigo, uma vez que as pessoas com excesso de peso e obesidade parecem apresentar maior incidência de lombalgias, embora as evidências ainda não sejam inequívocas. Com um papel bastante mais claro e incontestável na prevenção das lombal‑ gias, surgem o fortalecimento dos músculos paravertebrais e abdominais e o treino de flexibilidade, especialmente quando orientado para os músculos lombares e posteriores da coxa. De facto, estes dois tipos de exercício favorecem a manutenção de um correcto alinha‑ mento da coluna vertebral, contribuindo para que a distribuição de esforço pelos diferentes corpos vertebrais, músculos, tendões, ligamentos e discos interverte‑ brais seja equilibrada. Adicionalmente, a tonificação e activação dos músculos posturais evita que se instale um estado de fadiga precoce na realização das mais diversas actividades do dia-a-dia, redu‑ zindo a probabilidade de lesões e descon‑ forto físico.
“Super-Homem”
“Bridge”
Fortalecimento dos Músculos Posterais Prancha Abdominal
REALIZE 1-3 SÉRIES DE CADA EXERCÍCIO MAN‑ TENDO 30-45 SEGUNDOS EM CADA POSIÇÃO
Exercícios de força
Realize regularmente exercícios de força para os músculos abdominais e lombares. Estes músculos, quando enfraquecidos, podem tornar-se inca‑ pazes de suportar devidamente a coluna vertebral durante a execução de tarefas quotidianas e resultar em dores lombares. Procure o acompanha‑ mento de um Fisiologista do Exercício para uma prescrição mais segura destes exercícios.
Flexibilidade
Procure executar exercícios de flexi‑ bilidade para os músculos lombares e músculos anteriores e posteriores da coxa, 4-5 dias por semana. Deverá fazer, pelo menos, uma série de 30 segundos
Exercícios de Flexibilidade
Prancha Lateral
para cada um dos principais grupos musculares. Na presença de músculos mais encurtados e cuja amplitude da articulação envolvida esteja comprome‑ tida, opte pela realização de 2-3 séries com a mesma duração.
Mexa-se mais
Evite manter comportamentos seden‑ tários durante mais de 1-2 horas conse‑ cutivas. Deixar alguns utensílios/mate‑ riais que utiliza com alguma frequência longe de si (dossiers, caixote do lixo, etc), aproveitar os intervalos da televisão para caminhar e movimentar-se um pouco mais, e descer e subir um lance de escadas são algumas alternativas aos períodos inactivos.
REALIZE 1-3 SÉRIES DE CADA EXERCÍCIO MANTENDO 30-45 SEGUNDOS EM CADA POSIÇÃO
Alongamento
Músculos dorsais e lombares (“Gato”) .
Alongamento
Músculos posteriores da coxa e lombares.
Texto:
MIGUEL MARCELINO Fisiologista do Exercício Equipa Rituais Faculdade de Motricidade Humana
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Alongamento
Rotadores do tronco e glúteos.
Alongamento
Músculos anteriores e posteriores da coxa.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Saúde e Bem-Estar Actividade Física
Actividade Física Saúde e Bem-Estar
Exercícios e Postura Corporal na
Prevenção de Lombalgias Portugal é um dos Estados membros da UE com maior predominância de trabalhadores que sofrem de dores nas costas. A DOR NA R EGI ÃO LOMBAR da coluna vertebral – vulgar‑ mente conhecida por lombalgia comum ou “dores nas costas” – é uma das pertur‑ bações físicas mais comuns na socie‑ dade actual e uma das principa is responsáveis pela limitação funcional nas actividades domésticas e pelo absen‑
tismo laboral. Estima-se que 75 a 80% da população dos países industriali‑ zados sofra de episódios dolorosos na região lombar com alguma frequência, dos quais cerca de 40-50% possam vir a ausentar-se do trabalho em alguma fase da vida, por estes mesmos motivos. Apesar da lombalgia ter origem em factores diversos, a sua prevalência é claramente mais frequente em pessoas sedentá‑ rias, em pessoas que exercem tarefas laborais com grande sobrecarga física, muitas vezes com posturas incor‑ rectas – como os agricultores e empregados de construção civil – e em profissionais que permanecem durante longos períodos sentados ou na posição ortoestática (de pé), como os pilotos, os enfer‑
meiros, os fisioterapeutas, os dentistas e, de uma forma geral, todos os funcio‑ nários de atendimento ao público. Igual‑ mente, indivíduos com uma amplitude articular reduzida apresentam maiores limitações na maioria dos movimentos diários e maior tendência para lombal‑ gias e problemas posturais. Como forma de prevenção desta pertur‑ bação músculo-esquelé‑ tica, importa elaborar programas educativos com foco em dua s vertentes principais: o aumento dos níveis de Actividade Física e a manutenção de uma correcta post ura corporal na reali‑ zação das tarefas laborais e domés‑ ticas.
Importância da Actividade Física Explorar as várias dimensões da Acti‑ vidade Física, realizando regularmente exercícios aeróbios (com mobilização de grandes grupos musculares), bem como exercícios de força e de flexibilidade, é fundamental na prevenção de lombalgias. Os exercícios aeróbios - dos quais são exemplo a marcha rápida, a corrida, o ciclismo e a natação - ao proporcio‑ narem um maior dispêndio energético e despoletarem vários benefícios psicoló‑ gicos, revelam-se bastante importantes no controlo do peso corporal. Este facto assume alguma relevância no âmbito do presente artigo, uma vez que as pessoas com excesso de peso e obesidade parecem apresentar maior incidência de lombalgias, embora as evidências ainda não sejam inequívocas. Com um papel bastante mais claro e incontestável na prevenção das lombal‑ gias, surgem o fortalecimento dos músculos paravertebrais e abdominais e o treino de flexibilidade, especialmente quando orientado para os músculos lombares e posteriores da coxa. De facto, estes dois tipos de exercício favorecem a manutenção de um correcto alinha‑ mento da coluna vertebral, contribuindo para que a distribuição de esforço pelos diferentes corpos vertebrais, músculos, tendões, ligamentos e discos interverte‑ brais seja equilibrada. Adicionalmente, a tonificação e activação dos músculos posturais evita que se instale um estado de fadiga precoce na realização das mais diversas actividades do dia-a-dia, redu‑ zindo a probabilidade de lesões e descon‑ forto físico.
“Super-Homem”
“Bridge”
Fortalecimento dos Músculos Posterais Prancha Abdominal
REALIZE 1-3 SÉRIES DE CADA EXERCÍCIO MAN‑ TENDO 30-45 SEGUNDOS EM CADA POSIÇÃO
Exercícios de força
Realize regularmente exercícios de força para os músculos abdominais e lombares. Estes músculos, quando enfraquecidos, podem tornar-se inca‑ pazes de suportar devidamente a coluna vertebral durante a execução de tarefas quotidianas e resultar em dores lombares. Procure o acompanha‑ mento de um Fisiologista do Exercício para uma prescrição mais segura destes exercícios.
Flexibilidade
Procure executar exercícios de flexi‑ bilidade para os músculos lombares e músculos anteriores e posteriores da coxa, 4-5 dias por semana. Deverá fazer, pelo menos, uma série de 30 segundos
Exercícios de Flexibilidade
Prancha Lateral
para cada um dos principais grupos musculares. Na presença de músculos mais encurtados e cuja amplitude da articulação envolvida esteja comprome‑ tida, opte pela realização de 2-3 séries com a mesma duração.
Mexa-se mais
Evite manter comportamentos seden‑ tários durante mais de 1-2 horas conse‑ cutivas. Deixar alguns utensílios/mate‑ riais que utiliza com alguma frequência longe de si (dossiers, caixote do lixo, etc), aproveitar os intervalos da televisão para caminhar e movimentar-se um pouco mais, e descer e subir um lance de escadas são algumas alternativas aos períodos inactivos.
REALIZE 1-3 SÉRIES DE CADA EXERCÍCIO MANTENDO 30-45 SEGUNDOS EM CADA POSIÇÃO
Alongamento
Músculos dorsais e lombares (“Gato”) .
Alongamento
Músculos posteriores da coxa e lombares.
Texto:
MIGUEL MARCELINO Fisiologista do Exercício Equipa Rituais Faculdade de Motricidade Humana
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Alongamento
Rotadores do tronco e glúteos.
Alongamento
Músculos anteriores e posteriores da coxa.
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Saúde e Bem-Estar Actividade Física
Importância da Postura Corporal Segundo um estudo da Agência Euro‑ peia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, Portugal é um dos Estados membros da UE com maior predomi‑ nância de trabalhadores que sofrem de dores nas costas, sendo apenas ultra‑ passado pela Grécia. Não é portanto incomum que muitas destas pessoas recorram frequentemente aos profis‑ sionais de Exercício e Saúde afim de obterem um programa de exercício que ajude a superar esta perturbação. Importa no entanto referir que tão importante como a prática regular de Actividades Físicas é a postura adop‑ tada na realização das mais diversas tarefas laborais e domésticas. Neste contexto, rever o ambiente laboral e doméstico – como por exemplo a forma como transporta objectos pesados, a cadeira onde se senta e a posição do monitor e do teclado do computador em relação a si – assume um papel fulcral na manutenção de uma coluna vertebral alinhada e sã.
A considerar: Para trabalhar ao computador, procure manter o centro do monitor ao nível dos olhos (a colocação de 1-2 listas telefónicas por baixo do mesmo pode ser necessária!). Mantenha também os membros inferiores a 90º (sem pressionar a parte posterior dos joelhos), com os pés apoiados no solo e a coluna direita. O teclado deve ficar sensivelmente à altura do umbigo. Se precisa de levantar um objecto do solo (mesmo que aparentemente seja leve), opte por flectir os membros infe‑ riores e levante-o mantendo o tronco direito, exercendo força predominan‑ temente à custa dos músculos das pernas. Quando transportar cargas, mantenha o tronco sempre direito, distribuindo o peso por ambos os braços. Cargas
consideradas demasiado pesadas (superiores a 30 kg em operações ocasionais e superiores a 20 kg em operações frequentes), muito volu‑ mosas ou difíceis de agarrar, e cargas que precisam de ser manipuladas à distância do tronco (ou com flexão ou torção do mesmo), devem ser evitadas. Procure dormir na posição lateral, utilizando uma almofada que permita manter a cabeça numa posição neutra. Deverá também manter uma ligeira flexão dos membros inferiores e, se sentir maior conforto, pode ainda colocar uma almofada fina entre as pernas. Sempre que se levantar da cama, coloque-se primeiro de lado, projecte as pernas para fora e só depois levante o tronco com a ajuda dos membros superiores.
Agradecimentos: Profª Ana Antunes Evolution Wellness e Fitness Center
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
Saúde e Bem-Estar Exercício
Exercício Saúde e Bem-Estar
Mitos e Conselhos Patrocínio
Mito 1 A melhor
Mito 5 O treino de força
faz-se por grupos musculares.
sobre Exercício e Actividade Física
O seu corpo não “pensa” por grupos musculares, mas sim por padrões de movimentos. Você flecte, estende e ro‑ da o tronco, empurra e puxa, altera o nível do seu centro de massa e desloca-se. Na maio‑ ria das vezes faz vá‑ rios destes movi‑ mentos ao mesmo tempo e em diferen‑ tes planos. O seu treino de força deve reflectir es‑ tes padrões de movimento, para que você seja cada vez mais eficiente quando os rea‑ liza nas suas tarefas diárias.
No caldeirão de informação e desinformação em que vivemos vão-se construindo certos mitos e surgem generalizações sobre esta ou aquela actividade física. Abordar, desmistificar dúvidas frequentes e tentar contribuir para que as suas escolhas sejam as mais acertadas é a missão que se segue.
actividade física é... Não incorra no erro de pensar que uma actividade física é melhor do que outra. O que existem são actividades diferentes, pessoas diferentes e necessidades diferentes. Saiba os seus “números”. Conheça os seus valores de colesterol (HDL, LDL). Faça uma avaliação da condição física, composição corporal e um checkup postural ou, melhor ainda, uma avaliação neuromuscular. Sabendo os seus “números”, juntamente com um profissional habilitado, poderá perceber qual a actividade mais adequada para si e o melhor caminho a seguir.
Mito 2 No ginásio o exercício
cardiovascular faz-se na passadeira, bicicleta, step ou elíptica. Generalizou-se o conceito de que o exercício cardiovascular só se pode fa‑ zer passando “eternidades” a correr na passadeira ou a pedalar numa bicicleta estática. Aconselhe-se com os profissionais do seu ginásio e descubra como pode fazer circuitos de exercícios relacionados com as suas tarefas diárias, com o peso do seu corpo ou cargas leves. Descubra, ainda,
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
como pode realizar os chamados “exer‑ cícios compostos”, em que conjugando várias acções se consegue criar um mo‑ vimento poli-articular, de grande solici‑ tação metabólica, estimulo cardiovascu‑ lar e dispêndio energético elevado.
Mito 3 Exercícios
localizados para perder a gordura localizada. A redução de massa gorda é um proces‑ so global e não localizado. Deve ser um processo conjunto, de exercício e hábi‑ tos alimentares, progressivamente im‑ plementados na rotina diária. Divida o seu treino entre um estímu‑ lo cardiovascular e exercícios de força. É esta conjugação que proporciona me‑ lhores resultados na redução de massa gorda.
Mito 4 Quanto mais
longo o treino... melhor! Como em quase tudo, também no exer‑ cício quantidade não é sinónimo de qua‑ lidade. O treino com cerca de 1 hora de duração promove mais adesão ao exer‑ cício, em comparação com treinos mais
ninos de testosterona, hormona funda‑ mental no aumento da massa muscular. Para além disto, é necessário aumentar as cargas no seu treino de força, para que todas as fibras musculares sejam solici‑ tadas. Quando se limita a treinar com cargas leves e um número elevado de re‑ petições, parte das fibras musculares vão apenas à “boleia”, não atingindo o limiar de recrutamento necessário. Por último, é de salientar que o aumento, mesmo que ligeiro, da massa muscular resulta num maior dispêndio energético diário e pro‑ porciona o aspecto “tonificado”, tão de‑ sejado pela maioria das mulheres.
Mito 6 As mulheres
longos. É necessário determinar a in‑ tensidade e o volume de treino para que este constitua um estímulo eficaz, sem influenciar negativamente a vontade de voltar no dia seguinte. Informe-se com um fisiologista do esforço e aprenda co‑ mo lidar com as ferramentas de controlo do treino, como a frequência cardíaca ou a percepção subjectiva de esforço. Verá que vai passar menos tempo no ginásio, com melhores resultados.
não devem fazer treino de força com cargas elevadas. Este tem sido o mito mais difícil de esclarecer. O receio da maioria das mulheres de ganhar múscu‑ lo de forma exagerada não tem fundamento. Porquê? Desde logo pelos baixos níveis femi‑
Texto:
PAULO CALDEIRA Fisiologista do Exercício Centro Fitness Estádio Universitário Lisboa
Publicidade
Saboreia o Verão com Vianeza Light A maionese nada tem de prejudicial à Saúde desde, que como todos os alimentos, seja consumida com moderação e no âmbito de uma dieta equilibrada.
Maionese, mitos e Verdades Maionese é igual a muitas calorias? Falso. Agora com Vianeza Light em cada dose de maionese (1 colher de sopa – 12grs) têm apenas 45 calorias.
Maionese é uma gordura pouco saudável? Falso. A maionese é fabricada com óleos de origem vegetal. Além disso, das 4,5 gramas de gordura em cada dose de Vianeza Light, menos de 1gr são gorduras saturadas (as más gorduras) sendo a restante gordura insaturada (as boas gorduras). Porque é light não tem sabor? Falso. Todo o conhecimento acumulado de
uma marca líder em maioneses foi utilizado para desenvolver uma maionese que sendo light, mantêm todo o sabor de uma autêntica maionese. Experimente e comprove.
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Saúde e Bem-Estar Exercício
Exercício Saúde e Bem-Estar
Mitos e Conselhos Patrocínio
Mito 1 A melhor
Mito 5 O treino de força
faz-se por grupos musculares.
sobre Exercício e Actividade Física
O seu corpo não “pensa” por grupos musculares, mas sim por padrões de movimentos. Você flecte, estende e ro‑ da o tronco, empurra e puxa, altera o nível do seu centro de massa e desloca-se. Na maio‑ ria das vezes faz vá‑ rios destes movi‑ mentos ao mesmo tempo e em diferen‑ tes planos. O seu treino de força deve reflectir es‑ tes padrões de movimento, para que você seja cada vez mais eficiente quando os rea‑ liza nas suas tarefas diárias.
No caldeirão de informação e desinformação em que vivemos vão-se construindo certos mitos e surgem generalizações sobre esta ou aquela actividade física. Abordar, desmistificar dúvidas frequentes e tentar contribuir para que as suas escolhas sejam as mais acertadas é a missão que se segue.
actividade física é... Não incorra no erro de pensar que uma actividade física é melhor do que outra. O que existem são actividades diferentes, pessoas diferentes e necessidades diferentes. Saiba os seus “números”. Conheça os seus valores de colesterol (HDL, LDL). Faça uma avaliação da condição física, composição corporal e um checkup postural ou, melhor ainda, uma avaliação neuromuscular. Sabendo os seus “números”, juntamente com um profissional habilitado, poderá perceber qual a actividade mais adequada para si e o melhor caminho a seguir.
Mito 2 No ginásio o exercício
cardiovascular faz-se na passadeira, bicicleta, step ou elíptica. Generalizou-se o conceito de que o exercício cardiovascular só se pode fa‑ zer passando “eternidades” a correr na passadeira ou a pedalar numa bicicleta estática. Aconselhe-se com os profissionais do seu ginásio e descubra como pode fazer circuitos de exercícios relacionados com as suas tarefas diárias, com o peso do seu corpo ou cargas leves. Descubra, ainda,
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como pode realizar os chamados “exer‑ cícios compostos”, em que conjugando várias acções se consegue criar um mo‑ vimento poli-articular, de grande solici‑ tação metabólica, estimulo cardiovascu‑ lar e dispêndio energético elevado.
Mito 3 Exercícios
localizados para perder a gordura localizada. A redução de massa gorda é um proces‑ so global e não localizado. Deve ser um processo conjunto, de exercício e hábi‑ tos alimentares, progressivamente im‑ plementados na rotina diária. Divida o seu treino entre um estímu‑ lo cardiovascular e exercícios de força. É esta conjugação que proporciona me‑ lhores resultados na redução de massa gorda.
Mito 4 Quanto mais
longo o treino... melhor! Como em quase tudo, também no exer‑ cício quantidade não é sinónimo de qua‑ lidade. O treino com cerca de 1 hora de duração promove mais adesão ao exer‑ cício, em comparação com treinos mais
ninos de testosterona, hormona funda‑ mental no aumento da massa muscular. Para além disto, é necessário aumentar as cargas no seu treino de força, para que todas as fibras musculares sejam solici‑ tadas. Quando se limita a treinar com cargas leves e um número elevado de re‑ petições, parte das fibras musculares vão apenas à “boleia”, não atingindo o limiar de recrutamento necessário. Por último, é de salientar que o aumento, mesmo que ligeiro, da massa muscular resulta num maior dispêndio energético diário e pro‑ porciona o aspecto “tonificado”, tão de‑ sejado pela maioria das mulheres.
Mito 6 As mulheres
longos. É necessário determinar a in‑ tensidade e o volume de treino para que este constitua um estímulo eficaz, sem influenciar negativamente a vontade de voltar no dia seguinte. Informe-se com um fisiologista do esforço e aprenda co‑ mo lidar com as ferramentas de controlo do treino, como a frequência cardíaca ou a percepção subjectiva de esforço. Verá que vai passar menos tempo no ginásio, com melhores resultados.
não devem fazer treino de força com cargas elevadas. Este tem sido o mito mais difícil de esclarecer. O receio da maioria das mulheres de ganhar múscu‑ lo de forma exagerada não tem fundamento. Porquê? Desde logo pelos baixos níveis femi‑
Texto:
PAULO CALDEIRA Fisiologista do Exercício Centro Fitness Estádio Universitário Lisboa
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Saboreia o Verão com Vianeza Light A maionese nada tem de prejudicial à Saúde desde, que como todos os alimentos, seja consumida com moderação e no âmbito de uma dieta equilibrada.
Maionese, mitos e Verdades Maionese é igual a muitas calorias? Falso. Agora com Vianeza Light em cada dose de maionese (1 colher de sopa – 12grs) têm apenas 45 calorias.
Maionese é uma gordura pouco saudável? Falso. A maionese é fabricada com óleos de origem vegetal. Além disso, das 4,5 gramas de gordura em cada dose de Vianeza Light, menos de 1gr são gorduras saturadas (as más gorduras) sendo a restante gordura insaturada (as boas gorduras). Porque é light não tem sabor? Falso. Todo o conhecimento acumulado de
uma marca líder em maioneses foi utilizado para desenvolver uma maionese que sendo light, mantêm todo o sabor de uma autêntica maionese. Experimente e comprove.
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Saúde e Bem-Estar Conflitos familiares
Conflitos familiares Saúde e Bem-Estar
Lar Doce Lar Texto:
Ana Parente Psicóloga Clínica
A harmonia familiar é muito importante para manter a união entre todos os elementos. Mas, e se algo corre mal? De que forma é possível gerir os conflitos dentro da família? DE UMA FORMA GERAL, e mais
do que nunca, o conceito de família parece estar invariavelmente associado à ideia de que esta não só representa uma estrutura geradora de afecto (entre os diversos membros), proporcionadora de segurança e aceitação pessoal (na promoção do desenvolvimento pessoal natural), de satisfação e do sentimento de utilidade (através das actividades que satisfazem os membros da família), mas também uma estrutura que assegura a continuidade das relações (propor‑ cionando relações duradouras entre os familiares), o processo de socialização, a imposição de autoridade e o conhe‑ cimento do que é ou não correcto (com a aprendizagem das regras, normas, direitos e obrigações características das sociedades humanas). Ao analisarmos a nossa vida, esta quase sempre aparece repleta de influên‑ cias dos membros familiares que nos rodeiam, mesmo que muitas vezes não nos apercebamos qual o motivo concreto ou a causa para que tal aconteça. Exem‑ plos disso são o prato de que mais gostamos (que é coincidente com o que a nossa mãe elabora como ninguém) e o clube de futebol que apoiamos (e que elegemos à conta do pai, tio ou avô serem adeptos). Assim, a riqueza e importância do contexto familiar na vida de cada um de nós surge, essencialmente, à volta do movimento saudável inerente a esta interdependência natural entre os membros. No entanto, não basta que os membros da família existam. Há que sentir que os temos. O que importa não é tanto a sua existência, mas sim
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
que estes exerçam e façam valer a sua função materna, paterna, fraterna, etc. Entre si, e no contexto da singularidade de cada um, todos os membros contri‑ buem para a formação da identidade uns dos outros, servindo de defensores e protectores, interpretando o mundo exterior, ensinando os outros sobre equi‑ dade, formando alianças, discutindo, negociando e ajustando mutuamente os Assegurar o suporte familiar passa em boa parte pela capacidade de manutenção de relações familiares recíprocas e saudáveis. comportamentos uns dos outros. Assegurar o suporte familiar passa em boa parte pela capacidade de manu‑ tenção de relações familiares recíprocas e saudáveis. Assim, para além de ter como função primordial a protecção entre os membros, a família deve igualmente ser capaz de responder às mudanças externas e internas, de modo
a atender a novas e potenciais circuns‑ tâncias sem, no entanto, perder a sua continuidade, proporcionando em toda e qualquer circunstância um esquema de referência para os seus membros. A estrutura familiar deverá então dispor de potencialidades para dar apoio emocional na resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas. Mas o que fazer quando as adversidades têm origem dentro da própria família? Infelizmente, nenhuma família está imune ao aparecimento de dificuldades ou problemas, sendo esperado que os relacionamentos e laços sobrevivam e ultrapassem as crises que surgem no seu curso de vida: o grande desafio será o de transformar o conflito num elemento enriquecedor para as partes envolvidas, através de uma evolução e transformação nas relações, numa maior aproximação e compreensão entre os membros, bem como um aumento das atitudes de respeito e colaboração entre os envolvidos.
O que fazer então para melhor gerir as tensões, conflitos ou stress no seio familiar? O conflito surge numa situação em que duas ou mais pessoas entram em oposição ou desacordo pelo facto de as suas posições, interesses, necessidades, desejos ou valores serem incompatíveis ou considerados como tal. No contexto familiar, podemos afirmar que estamos neste tipo de situação quando as pessoas não são capazes de se ouvir, escutar ou compreender-se mutuamente. A relação atingiu um ponto em que cada um tenta rebater o outro e pode fazer ameaças e
contra-ameaças na tentativa de impor o seu ponto de vista. De forma a melhor solucionar a situ‑ ação de stress e/ou conflito, deveremos à partida pressupor que o conf lito poderá representar uma oportunidade de mudança em si: começar por colocar a tónica não no “porquê” mas sim em como pode esta crise ser tornada posi‑ tiva. “Há quanto tempo não punha “em pratos limpos” esse assunto com o seu marido? Há quanto tempo não sentia já
que havia qualquer coisa a incomodar o seu filho/a?” Tenha desde logo presente que quase todas as pessoas desejam um acordo (em detrimento de uma disputa) e que aqueles que estão envolvidos num conflito são sempre os que melhor sabem resolvê-lo (não se esqueça que a solução está sempre no seio onde ele se gerou, neste caso, no seio familiar!). Antes de mais, procure escolher um momento adequado e oportuno para falar sobre a situação geradora de conflito: note-se que quando os factos são muito recentes e os prota‑ gonistas estão “fora de si”, certa‑ mente não existirá a disponibili‑ dade desejada para escutar, conterse ou ter a clareza para tomar deci‑ sões. Seguidamente, faça um esforço para fazer uma pequena esquematização e revisão da situação em causa e uma avaliação geral das variáveis pessoais e racionais influentes na situação. Todavia, não adie conse‑ cutivamente o confronto de ideias, pois assim a pertinência do debate ficará comprometida. Mais especificamente, procure identificar o ponto de conflito, os temas, áreas ou assunto que levaram às divergências. Explore as diferentes variáveis envolvidas: “Porque houve este conf lito? Quem fez o quê? Como o fez? Com que intenção? Em que circunstâncias? É uma situ‑ ação recorrente ou esporá‑ dica? O que trouxe esta situ‑ ação de positivo e negativo? Qual a posição adoptada por cada um dos membros? Em que divergem? O que ambos desejam? O que é que cada parte está disponível a fazer para resolver o conflito? O que espera do outro?”
mentação de outrem, mas tente também introduzir uma espécie de “auto-interrogatório” que venha a validar o sentido da sua decisão: “E se isto acontecesse a um amigo meu, que conselho lhe daria? Será que amanhã tomaria exactamente a mesma decisão?” Na sua comunicação (especial‑ mente se esta for de pais para filhos) procure evitar a contradição entre o que faz e diz, e mantenha uma escuta activa e empática, isto é, em que seja capaz de ouvir o outro e colocar-se no lugar dele. Deste modo, manterá uma comunicação bidireccional e receptiva às consi‑ derações da outra parte. Lembre‑se, também, que errar é humano e a palavra desculpa é a indicada para o reconhecimento de um erro.
preguiça mental! Não permita que esse pensamento primordial seja exclusivo ou ingenuamente tomado como verdade absoluta. Desenvolva uma atitude realista quanto às soluções para o problema. O objectivo final será sempre o de chegar a um acordo tanto quanto possível equilibrado, específico, concreto, mutuamente aceitável, realista, claro e simples. A última, mas não menos impor‑ tante etapa, passa por avaliar clara‑ mente se o problema ficou resol‑ vido para todas as partes envol‑ vidas e, sobretudo, reflectir sobre o que pode ser feito para evitar outro acontecimento deste tipo.
Não menospreze a exploração de uma série de alternativas e outros pontos de vista igualmente plau‑ síveis, considerando, sempre que puder, a opinião das pessoas que são para si uma referência. Muitas vezes a primeira decisão que intui‑ tivamente avançamos é a mais acertada, mas outras vezes esta é a simples consequência de alguma
Distinga, assim, o essencial do aces‑ sório. Comece por estabelecer um consenso face ao que é prioritário e objectivamente deverá ser mudado, começando por tratar os assuntos mais fáceis em direcção aos mais difíceis – é preferível pouco de cada vez mas amiúde! No momento de debate, encare a (re)solução do problema como um exercício activo: seja permeável à argumentação e contra-argu‑ Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Saúde e Bem-Estar Conflitos familiares
Conflitos familiares Saúde e Bem-Estar
Lar Doce Lar Texto:
Ana Parente Psicóloga Clínica
A harmonia familiar é muito importante para manter a união entre todos os elementos. Mas, e se algo corre mal? De que forma é possível gerir os conflitos dentro da família? DE UMA FORMA GERAL, e mais
do que nunca, o conceito de família parece estar invariavelmente associado à ideia de que esta não só representa uma estrutura geradora de afecto (entre os diversos membros), proporcionadora de segurança e aceitação pessoal (na promoção do desenvolvimento pessoal natural), de satisfação e do sentimento de utilidade (através das actividades que satisfazem os membros da família), mas também uma estrutura que assegura a continuidade das relações (propor‑ cionando relações duradouras entre os familiares), o processo de socialização, a imposição de autoridade e o conhe‑ cimento do que é ou não correcto (com a aprendizagem das regras, normas, direitos e obrigações características das sociedades humanas). Ao analisarmos a nossa vida, esta quase sempre aparece repleta de influên‑ cias dos membros familiares que nos rodeiam, mesmo que muitas vezes não nos apercebamos qual o motivo concreto ou a causa para que tal aconteça. Exem‑ plos disso são o prato de que mais gostamos (que é coincidente com o que a nossa mãe elabora como ninguém) e o clube de futebol que apoiamos (e que elegemos à conta do pai, tio ou avô serem adeptos). Assim, a riqueza e importância do contexto familiar na vida de cada um de nós surge, essencialmente, à volta do movimento saudável inerente a esta interdependência natural entre os membros. No entanto, não basta que os membros da família existam. Há que sentir que os temos. O que importa não é tanto a sua existência, mas sim
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
que estes exerçam e façam valer a sua função materna, paterna, fraterna, etc. Entre si, e no contexto da singularidade de cada um, todos os membros contri‑ buem para a formação da identidade uns dos outros, servindo de defensores e protectores, interpretando o mundo exterior, ensinando os outros sobre equi‑ dade, formando alianças, discutindo, negociando e ajustando mutuamente os Assegurar o suporte familiar passa em boa parte pela capacidade de manutenção de relações familiares recíprocas e saudáveis. comportamentos uns dos outros. Assegurar o suporte familiar passa em boa parte pela capacidade de manu‑ tenção de relações familiares recíprocas e saudáveis. Assim, para além de ter como função primordial a protecção entre os membros, a família deve igualmente ser capaz de responder às mudanças externas e internas, de modo
a atender a novas e potenciais circuns‑ tâncias sem, no entanto, perder a sua continuidade, proporcionando em toda e qualquer circunstância um esquema de referência para os seus membros. A estrutura familiar deverá então dispor de potencialidades para dar apoio emocional na resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas. Mas o que fazer quando as adversidades têm origem dentro da própria família? Infelizmente, nenhuma família está imune ao aparecimento de dificuldades ou problemas, sendo esperado que os relacionamentos e laços sobrevivam e ultrapassem as crises que surgem no seu curso de vida: o grande desafio será o de transformar o conflito num elemento enriquecedor para as partes envolvidas, através de uma evolução e transformação nas relações, numa maior aproximação e compreensão entre os membros, bem como um aumento das atitudes de respeito e colaboração entre os envolvidos.
O que fazer então para melhor gerir as tensões, conflitos ou stress no seio familiar? O conflito surge numa situação em que duas ou mais pessoas entram em oposição ou desacordo pelo facto de as suas posições, interesses, necessidades, desejos ou valores serem incompatíveis ou considerados como tal. No contexto familiar, podemos afirmar que estamos neste tipo de situação quando as pessoas não são capazes de se ouvir, escutar ou compreender-se mutuamente. A relação atingiu um ponto em que cada um tenta rebater o outro e pode fazer ameaças e
contra-ameaças na tentativa de impor o seu ponto de vista. De forma a melhor solucionar a situ‑ ação de stress e/ou conflito, deveremos à partida pressupor que o conf lito poderá representar uma oportunidade de mudança em si: começar por colocar a tónica não no “porquê” mas sim em como pode esta crise ser tornada posi‑ tiva. “Há quanto tempo não punha “em pratos limpos” esse assunto com o seu marido? Há quanto tempo não sentia já
que havia qualquer coisa a incomodar o seu filho/a?” Tenha desde logo presente que quase todas as pessoas desejam um acordo (em detrimento de uma disputa) e que aqueles que estão envolvidos num conflito são sempre os que melhor sabem resolvê-lo (não se esqueça que a solução está sempre no seio onde ele se gerou, neste caso, no seio familiar!). Antes de mais, procure escolher um momento adequado e oportuno para falar sobre a situação geradora de conflito: note-se que quando os factos são muito recentes e os prota‑ gonistas estão “fora de si”, certa‑ mente não existirá a disponibili‑ dade desejada para escutar, conterse ou ter a clareza para tomar deci‑ sões. Seguidamente, faça um esforço para fazer uma pequena esquematização e revisão da situação em causa e uma avaliação geral das variáveis pessoais e racionais influentes na situação. Todavia, não adie conse‑ cutivamente o confronto de ideias, pois assim a pertinência do debate ficará comprometida. Mais especificamente, procure identificar o ponto de conflito, os temas, áreas ou assunto que levaram às divergências. Explore as diferentes variáveis envolvidas: “Porque houve este conf lito? Quem fez o quê? Como o fez? Com que intenção? Em que circunstâncias? É uma situ‑ ação recorrente ou esporá‑ dica? O que trouxe esta situ‑ ação de positivo e negativo? Qual a posição adoptada por cada um dos membros? Em que divergem? O que ambos desejam? O que é que cada parte está disponível a fazer para resolver o conflito? O que espera do outro?”
mentação de outrem, mas tente também introduzir uma espécie de “auto-interrogatório” que venha a validar o sentido da sua decisão: “E se isto acontecesse a um amigo meu, que conselho lhe daria? Será que amanhã tomaria exactamente a mesma decisão?” Na sua comunicação (especial‑ mente se esta for de pais para filhos) procure evitar a contradição entre o que faz e diz, e mantenha uma escuta activa e empática, isto é, em que seja capaz de ouvir o outro e colocar-se no lugar dele. Deste modo, manterá uma comunicação bidireccional e receptiva às consi‑ derações da outra parte. Lembre‑se, também, que errar é humano e a palavra desculpa é a indicada para o reconhecimento de um erro.
preguiça mental! Não permita que esse pensamento primordial seja exclusivo ou ingenuamente tomado como verdade absoluta. Desenvolva uma atitude realista quanto às soluções para o problema. O objectivo final será sempre o de chegar a um acordo tanto quanto possível equilibrado, específico, concreto, mutuamente aceitável, realista, claro e simples. A última, mas não menos impor‑ tante etapa, passa por avaliar clara‑ mente se o problema ficou resol‑ vido para todas as partes envol‑ vidas e, sobretudo, reflectir sobre o que pode ser feito para evitar outro acontecimento deste tipo.
Não menospreze a exploração de uma série de alternativas e outros pontos de vista igualmente plau‑ síveis, considerando, sempre que puder, a opinião das pessoas que são para si uma referência. Muitas vezes a primeira decisão que intui‑ tivamente avançamos é a mais acertada, mas outras vezes esta é a simples consequência de alguma
Distinga, assim, o essencial do aces‑ sório. Comece por estabelecer um consenso face ao que é prioritário e objectivamente deverá ser mudado, começando por tratar os assuntos mais fáceis em direcção aos mais difíceis – é preferível pouco de cada vez mas amiúde! No momento de debate, encare a (re)solução do problema como um exercício activo: seja permeável à argumentação e contra-argu‑ Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Saúde e Bem-Estar Tempos livres
Tempos livres Saúde e Bem-Estar
Templus Spa
Café Malaca - Lisboa
O mundo a seus pés
Por paladares nunca dantes navegados
por Andreia Melo | www.lifecooler.pt
por Andreia Melo | www.lifecooler.pt
Q u a l Vasco da G ama , o Lifecooler partiu rumo à descoberta dos aromas e sabores do Oriente. Como a dele, a nossa viagem também começou junto ao Tejo, mas não foi preciso levantar âncora para ir parar à Índia, Japão ou Malásia. Só foi preciso subir o lance de escadas que conduzem ao segundo piso do Clube Naval de Lisboa, no Cais do Gás. É aqui que fica o Café Malaca.
De vento em popa O balcão que serve como bar é o casco de um barco, a sala lembra uma proa com as janelas a abrirem sobre o Tejo, o tecto é alto mas as traves mesmo sobre as mesas recordam a estrutura do inte‑ rior de uma embarcação. As referências ao universo náutico, quase inevitáveis dada a sua localização, ficam por aqui. Em destaque está a decoração e a gastro‑ nomia orientais, tudo como manda a mulher do leme: Yoon Chin. O espaço é pequeno e acolhedor, privi‑ legiando uma atmosfera intimista onde predominam os tons claros e as cores vivas. Há mesas e cadeiras brancas de palha e outras de madeira. De uma forma ou de outra, todas foram restau‑ radas e recicladas pela proprietária para preservar a aura que emana de objectos que têm passado. A única coisa que é nova neste espaço é o conceito que introduz, destacando-se como um dos poucos restaurantes lisboetas que servem comida genuinamente oriental. Os tampos das mesas são todos de vidro, para deixar ver os tecidos impor‑ tados da Malásia que colorem o restau‑ rante e marcam o estilo da sala. Deste modo, cada mesa tem um padrão dife‑ rente e não há duas iguais. Assim como não há dois pratos iguais. Sobre cada uma delas, há uma orquídea e um copo de madeira com uma colher de pau e
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
os tradicionais pauzinhos chineses. Chineses são também os candeeiros que pendem à altura dos olhos de quem passa a ombreira e compõem a deco‑ ração oriental do espaço. A música zen faz as honras da casa. É ela a primeira a receber-nos. Através da audição, já deixamos Lisboa, agora só resta deixar os outros sentidos viajarem.
Cozinha oriental de fusão Juntar numa refeição o melhor do Japão, da Índia, da Tailândia, da China e do Vietname já é possível. Guarde o sushi e o chop suey para outra ocasião. Em vez disso experimente um crepe prima‑ vera, um bife coreano, um caril porta do dragão ou uns gyoza. É que no Café Malaca os sabores do oriente conduzem o nosso paladar e o nosso olfacto pelos quatros cantos do mundo oriental. Nós experimentámos um crepe Viet‑ namita e louvamos a mistura de vege‑ tais com os camarões e com o estaladiço do crepe. Continuamos com uns mala hai e ficamos a saber que é possível comer caranguejos sem ter de os despir da sua carapaça. Rendemo-nos ao caril verde caseiro e tirámos o chapéu ao pato Hong Kong. Este último destacase na lista uma vez que o pato é cozi‑ nhado no forno numa posição vertical e o prato demora no mínimo 24 horas a
ficar pronto, uma vez que a ave é mari‑ nada no dia anterior. Mesmo depois deste manjar, através do qual ficámos a perceber melhor um dos motivos da permanência de Vasco da Gama no Oriente, arranjámos espaço para duas sobremesas: fuko, um doce japonês onde várias texturas se harmo‑ nizam para adoçar o paladar, e queijo batido com creme de castanha. Aqui, até as caipirinhas tropicais contam com um ingrediente secreto para além das limas, açúcar e cachaça. Descobrimos que também levam um cheirinho de Malibu e de sumo de ananás para adoçar, mas há um terceiro ingrediente que ficou por desvendar. Os cocktails também são diferentes dos que se encontram na grande maioria dos bares lisboetas, em grande parte devido às especiarias embebidas. A ementa varia semanalmente. De terça a domingo, estão legíveis no quadro de argila que se encontra logo no interior da sala um grupo de aproximadamente 15 pratos, cujos preços oscilam entre os 6 e os 13 euros.
CONTACTOS
Café Malaca Cais do Gás Armazém H 1º 1200-109 LISBOA Tel. 21 347 70 82
Bem-vindo ao Templus Spa. O mesmo é dizer bem-vindo à Tailândia, à China, à Polinésia... Foi você que pediu uma viagem sensorial aos quatros cantos do mundo? Nós pedimos e fomos parar à Suécia numa viagem com muitas paragens e apeadeiros...
Não é preciso ir sete anos para o Tibete nem beber meio litro de uma bebida energizante para se sentir leve e ganhar asas. Aliás, nem sequer é preciso sair de Lisboa. A funcionar desde Julho de 2007, o Templus Spa é um spa de cidade que associou o conceito de ritual ao de spa.
Dois dedos de conversa Através da porta de vidro, vê-se o balcão. Sobre ele um gongo chinês e um jardim zen, nem sinal de reló‑ gios. Por aí já se sabe que ali o tempo parou. Limpam-se as preocupações do quotidiano no tapete antes de passar a ombreira da porta e o pouco stress que entra é escorraçado minutos depois. É junto à recepção, numa pequena sala de estar, que uma das responsáveis pelo spa o receberá. É que ritual que é ritual começa sempre por dar as boasvindas... Neste espaço, predominam as cores quentes, combinadas com motivos que sublinham o exotismo do espaço ao mesmo tempo que geram uma atmos‑ fera acolhedora. Espaços brancos e impessoais, nem vê-los. À medida que se avança por entre a sucessão de salas, há uma profusão de verde, azul, lilás, laranja. E cada cor denuncia uma tendência. Os quatro elementos essen‑ ciais, dizem-lhe alguma coisa? Na sala azul (ou sala mar), acontecem todos os
tratamentos que utilizam água, com excepção do Duche Vichy que tem lugar numa sala à parte. Na sala laranja, acontecem os tratamentos mais vigo‑ rosos: ayurvédia, shiatsu, massagem tailandesa. Na sala verde, acontecem os envolvimentos e tratamentos à base de produtos retirados da terra. E na sala lilás, as massagens que nos deixem de cabeça no ar. Sabemos com conheci‑ mento de causa do que falamos.
Ritual Templus Spa Antes de descobrimos o que era isso do ritual Templus Spa, experimen‑ támos um cheirinho de outra das espe‑ cialidades da casa: o Ritual Aromate‑ rapia, uma verdadeira caixinha de surpresas onde pode (e deve) meter o nariz. São dados a cheirar quatro aromas, cada um transporta para um canto do mundo diferente. Há o oriental (forte e energético), o mediter‑ rânico (suave mas incisivo), o indiano (quente e excitante) e o árabe (molhado e primitivo). O cliente escolhe um cheiro e a esse está associada a massagem que o corpo precisa. O nosso rit ua l começou então com um chá de jasmin. Bebemo-lo enquanto recebíamos uma lavagem de pés (costume muito frequente na Polinésia). Só depois desta iniciação que o conceito de ritual introduz é que subimos à marquesa para lá perma‑
necermos durante cerca de uma hora. Massagem sueca, com pequenas nuances de drenagem linfática e um ou outro ponto de tui na, com uma pitada q.b. de ayurvedica. Em suma, movi‑ mentos largos e circulares, seguidos de pequenas pressões em pontos chave. É que no Ritual Templus nada está pré definido. Cada terapeuta conversa com o convidado enquanto o ritual se inicia e descobre o que ele pode querer... A nós descobriram-nos a careca (está‑ vamos a precisar de relaxar). A música ambiente, a iluminação escassa e a aromaterapia de relaxamento serviram de complemento ideal ao ritual. E no final voltámos ao chá de jasmin. Mas desta vez tomámo-lo na sala do rela‑ xamento, onde depois do processo o cliente é convidado a ficar o tempo que quiser, estendido numa das chaise longues ou sentado numa poltrona. Da Estrada de Benfica para o mundo, um espaço onde o encontro entre as várias culturas serve apenas um objec‑ tivo: mens sana in corpore sano. É que eles têm o mundo na palma da mão...
CONTACTOS
Templus SPA Estrada da Luz, 92B 1600-161 LISBOA Tel. 21 726 64 23
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Saúde e Bem-Estar Tempos livres
Tempos livres Saúde e Bem-Estar
Templus Spa
Café Malaca - Lisboa
O mundo a seus pés
Por paladares nunca dantes navegados
por Andreia Melo | www.lifecooler.pt
por Andreia Melo | www.lifecooler.pt
Q u a l Vasco da G ama , o Lifecooler partiu rumo à descoberta dos aromas e sabores do Oriente. Como a dele, a nossa viagem também começou junto ao Tejo, mas não foi preciso levantar âncora para ir parar à Índia, Japão ou Malásia. Só foi preciso subir o lance de escadas que conduzem ao segundo piso do Clube Naval de Lisboa, no Cais do Gás. É aqui que fica o Café Malaca.
De vento em popa O balcão que serve como bar é o casco de um barco, a sala lembra uma proa com as janelas a abrirem sobre o Tejo, o tecto é alto mas as traves mesmo sobre as mesas recordam a estrutura do inte‑ rior de uma embarcação. As referências ao universo náutico, quase inevitáveis dada a sua localização, ficam por aqui. Em destaque está a decoração e a gastro‑ nomia orientais, tudo como manda a mulher do leme: Yoon Chin. O espaço é pequeno e acolhedor, privi‑ legiando uma atmosfera intimista onde predominam os tons claros e as cores vivas. Há mesas e cadeiras brancas de palha e outras de madeira. De uma forma ou de outra, todas foram restau‑ radas e recicladas pela proprietária para preservar a aura que emana de objectos que têm passado. A única coisa que é nova neste espaço é o conceito que introduz, destacando-se como um dos poucos restaurantes lisboetas que servem comida genuinamente oriental. Os tampos das mesas são todos de vidro, para deixar ver os tecidos impor‑ tados da Malásia que colorem o restau‑ rante e marcam o estilo da sala. Deste modo, cada mesa tem um padrão dife‑ rente e não há duas iguais. Assim como não há dois pratos iguais. Sobre cada uma delas, há uma orquídea e um copo de madeira com uma colher de pau e
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os tradicionais pauzinhos chineses. Chineses são também os candeeiros que pendem à altura dos olhos de quem passa a ombreira e compõem a deco‑ ração oriental do espaço. A música zen faz as honras da casa. É ela a primeira a receber-nos. Através da audição, já deixamos Lisboa, agora só resta deixar os outros sentidos viajarem.
Cozinha oriental de fusão Juntar numa refeição o melhor do Japão, da Índia, da Tailândia, da China e do Vietname já é possível. Guarde o sushi e o chop suey para outra ocasião. Em vez disso experimente um crepe prima‑ vera, um bife coreano, um caril porta do dragão ou uns gyoza. É que no Café Malaca os sabores do oriente conduzem o nosso paladar e o nosso olfacto pelos quatros cantos do mundo oriental. Nós experimentámos um crepe Viet‑ namita e louvamos a mistura de vege‑ tais com os camarões e com o estaladiço do crepe. Continuamos com uns mala hai e ficamos a saber que é possível comer caranguejos sem ter de os despir da sua carapaça. Rendemo-nos ao caril verde caseiro e tirámos o chapéu ao pato Hong Kong. Este último destacase na lista uma vez que o pato é cozi‑ nhado no forno numa posição vertical e o prato demora no mínimo 24 horas a
ficar pronto, uma vez que a ave é mari‑ nada no dia anterior. Mesmo depois deste manjar, através do qual ficámos a perceber melhor um dos motivos da permanência de Vasco da Gama no Oriente, arranjámos espaço para duas sobremesas: fuko, um doce japonês onde várias texturas se harmo‑ nizam para adoçar o paladar, e queijo batido com creme de castanha. Aqui, até as caipirinhas tropicais contam com um ingrediente secreto para além das limas, açúcar e cachaça. Descobrimos que também levam um cheirinho de Malibu e de sumo de ananás para adoçar, mas há um terceiro ingrediente que ficou por desvendar. Os cocktails também são diferentes dos que se encontram na grande maioria dos bares lisboetas, em grande parte devido às especiarias embebidas. A ementa varia semanalmente. De terça a domingo, estão legíveis no quadro de argila que se encontra logo no interior da sala um grupo de aproximadamente 15 pratos, cujos preços oscilam entre os 6 e os 13 euros.
CONTACTOS
Café Malaca Cais do Gás Armazém H 1º 1200-109 LISBOA Tel. 21 347 70 82
Bem-vindo ao Templus Spa. O mesmo é dizer bem-vindo à Tailândia, à China, à Polinésia... Foi você que pediu uma viagem sensorial aos quatros cantos do mundo? Nós pedimos e fomos parar à Suécia numa viagem com muitas paragens e apeadeiros...
Não é preciso ir sete anos para o Tibete nem beber meio litro de uma bebida energizante para se sentir leve e ganhar asas. Aliás, nem sequer é preciso sair de Lisboa. A funcionar desde Julho de 2007, o Templus Spa é um spa de cidade que associou o conceito de ritual ao de spa.
Dois dedos de conversa Através da porta de vidro, vê-se o balcão. Sobre ele um gongo chinês e um jardim zen, nem sinal de reló‑ gios. Por aí já se sabe que ali o tempo parou. Limpam-se as preocupações do quotidiano no tapete antes de passar a ombreira da porta e o pouco stress que entra é escorraçado minutos depois. É junto à recepção, numa pequena sala de estar, que uma das responsáveis pelo spa o receberá. É que ritual que é ritual começa sempre por dar as boasvindas... Neste espaço, predominam as cores quentes, combinadas com motivos que sublinham o exotismo do espaço ao mesmo tempo que geram uma atmos‑ fera acolhedora. Espaços brancos e impessoais, nem vê-los. À medida que se avança por entre a sucessão de salas, há uma profusão de verde, azul, lilás, laranja. E cada cor denuncia uma tendência. Os quatro elementos essen‑ ciais, dizem-lhe alguma coisa? Na sala azul (ou sala mar), acontecem todos os
tratamentos que utilizam água, com excepção do Duche Vichy que tem lugar numa sala à parte. Na sala laranja, acontecem os tratamentos mais vigo‑ rosos: ayurvédia, shiatsu, massagem tailandesa. Na sala verde, acontecem os envolvimentos e tratamentos à base de produtos retirados da terra. E na sala lilás, as massagens que nos deixem de cabeça no ar. Sabemos com conheci‑ mento de causa do que falamos.
Ritual Templus Spa Antes de descobrimos o que era isso do ritual Templus Spa, experimen‑ támos um cheirinho de outra das espe‑ cialidades da casa: o Ritual Aromate‑ rapia, uma verdadeira caixinha de surpresas onde pode (e deve) meter o nariz. São dados a cheirar quatro aromas, cada um transporta para um canto do mundo diferente. Há o oriental (forte e energético), o mediter‑ rânico (suave mas incisivo), o indiano (quente e excitante) e o árabe (molhado e primitivo). O cliente escolhe um cheiro e a esse está associada a massagem que o corpo precisa. O nosso rit ua l começou então com um chá de jasmin. Bebemo-lo enquanto recebíamos uma lavagem de pés (costume muito frequente na Polinésia). Só depois desta iniciação que o conceito de ritual introduz é que subimos à marquesa para lá perma‑
necermos durante cerca de uma hora. Massagem sueca, com pequenas nuances de drenagem linfática e um ou outro ponto de tui na, com uma pitada q.b. de ayurvedica. Em suma, movi‑ mentos largos e circulares, seguidos de pequenas pressões em pontos chave. É que no Ritual Templus nada está pré definido. Cada terapeuta conversa com o convidado enquanto o ritual se inicia e descobre o que ele pode querer... A nós descobriram-nos a careca (está‑ vamos a precisar de relaxar). A música ambiente, a iluminação escassa e a aromaterapia de relaxamento serviram de complemento ideal ao ritual. E no final voltámos ao chá de jasmin. Mas desta vez tomámo-lo na sala do rela‑ xamento, onde depois do processo o cliente é convidado a ficar o tempo que quiser, estendido numa das chaise longues ou sentado numa poltrona. Da Estrada de Benfica para o mundo, um espaço onde o encontro entre as várias culturas serve apenas um objec‑ tivo: mens sana in corpore sano. É que eles têm o mundo na palma da mão...
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Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Entrevista ao especialista Saúde e Bem-Estar
Em nome do
Coração
Que diagnóstico faz da Saúde Cardiovascular em Portugal e como tem evoluído nos últimos anos? Queria primeiro de tudo frisar que quando se fala neste tema é inevitável falar de números, mas há uns que dizem que está tudo melhor e outros que dizem que está tudo pior. A minha noção é que a melhoria é “espectacular”. Posso parecer um exage‑ rado, mas é a verdade. Acontece que as pessoas dizem “mas então continuam a morrer 40 mil pessoas por ano vítimas do coração… a mesma coisa que há 20 anos”. É verdade! Mas se separarmos as pessoas por grupos etários, verifica-se uma coisa muito curiosa. É que neste momento, eu diria, quase 80% das mortes têm mais de 75 anos e há vinte anos morria-se aos 30, aos 40 e aos 50 anos. Em 1960 morriam por ano 6 mil pessoas com 85 ou mais anos… agora há mais de 28 mil mortes. O que quer dizer que se morre muito menos por doença cardio‑ vascular nos grupos etários mais baixos. No entanto, o número total continua a ser o mesmo. Para ilustrar estas variantes, a Comuni‑ dade Internacional e a Direcção Geral de Saúde dá as mortalidades por popu‑ lação padronizadas, com informação das médias por cada grupo etário. Assim pode-se ver a melhoria que vai aconte‑ cendo. Por exemplo, morrem menos de metade das pessoas que morriam com
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
40 anos, menos de metade das pessoas de 50 anos e aos 60 morre menos um terço. No entanto, aos 80 morre um pouco mais de gente e aos 85 morrem mais. Quando começamos a olhar para as estatísticas e vemos o que acontecia em 1960, quando começámos a fazer parte dos estudos, tínhamos 277 mortes por AVC em cada 100 mil habitantes…. neste momento temos menos de 92 (cálculos para a popu‑ lação padronizada europeia). É 3 vezes menos. Portanto posso dizer que a morte por doenças cardiovasculares entre 1977 e 2007, nestes 30 anos, baixaram na ordem
Entrevista ao
Prof. Dr. FERNANDO DE PÁDUA Cardiologista
dos 40% (menos 50% nos acidentes vasculares cerebrais e menos 30% por doença isquémica). Nas doenças cérebro‑ vasculares continuamos a ter mais que qualquer outro país na Europa, embora seja menos de metade que há 30 anos. Sabe-se que a hipertensão é um problema grave de saúde pública em Portugal. Qual a dimensão do problema? Somos campeões da hipertensão, porque comemos muito sal. No entanto, já está muito melhor, mas não desapareceu. Continuamos a ter cerca de 30% da popu‑ lação com hipertensão. O que não temos é hipertensão maligna, as hipertensões acima de 20 cmHg. Cheguei a encontrar pessoas com 25/28 de tensão e agora não. Agora é raro! Com 19/20 já as pessoas
Fernando de Pádua é um dos cardiologistas mais conhecidos em Portugal. Professor catedrático de Medicina Interna e de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, conta com um trabalho de mais de 50 anos a difundir ensinamentos de educação para a saúde. Com um percurso brilhante, o professor é ainda Presidente do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva e Presidente da Fundação Professor Fernando de Pádua. Médico e investigador, Fernando de Pádua tem sido, ao longo dos anos, um rosto da promoção da saúde do coração e não só.
andam preocupadas e nós também. Agora pessoas com a tensão acima do normal, que é a 14/9 ou mais, nisso nós continuamos a ter os mesmos 30%. O que é que em vez de serem tensões de 20 ou 25 são 14 ou 15. É menos grave a situação! O número de pessoas é o mesmo, mas menos grave. Todavia continuamos a ter muitos acidentes cardiocérebrovascu‑ lares, quase os mesmos que antigamente, mas em vez de ser aos 30, 40, 50 anos são aos 70, 75, 80 anos! As pessoas conquis‑ taram 10 a 20 anos de vida! Por isso é que eu digo que é espectacu‑ larmente melhor, embora em números absolutos ainda sejam os piores do resto da Europa a 25. Mas vejamos, quando começámos éramos os piores do mundo. Uma coisa que nós temos em Portugal é que somos também os maiores consumi‑ dores de sal do mundo. Foram piores que nós os japoneses. Mas eles detectaram o problema, perceberam a importância do sal e começaram a reduzir há muitos anos. Por exemplo, os EUA começaram a melhorar a sua hipertensão arterial quando começaram a construir frigo‑ ríficos… a conservação já não era feita através do sal. Para as doenças cardiovasculares existem outros factores… o colesterol elevado, a diabetes, o fumar, e nisso nós somos melhores que os outros. Nós fumamos menos que os outros. Em Espanha fuma-se 40 a 50% e ainda há países da Europa onde 70% das pessoas fumam… então o Leste é uma desgraça. Entre nós 27%! Finalmente nós temos uma alimentação mediterrânica, ou seja, muito rica, onde predominam os vegetais, as carnes brancas, até carne de porco (porque agora os porcos já são preparados de forma a não terem tanta gordura e as pessoas também já a tiram), comemos muita fruta e temos muito sol, mexemo-nos muito mais. As populações dos países mediterrânicos têm mais sol e aproveitam mais para sair e se exerci‑ tarem. Há quem diga também que o colesterol aumenta com o número de vacas que uma região tem. Onde há mais vacas há mais leite, há mais manteiga, há mais iogurtes gordos, há mais queijo e tudo isso é que faz mais colesterol. Em todas as regiões do nosso país morrem menos que 80 ou 90 em 100 mil habitantes por doenças do coração, menos numa: os Açores! Todos os outros países da Europa têm mais que cem e entre nós esta é a única região que acompanha essa tendência. Os Açores
têm quase o dobro da nossa doença coro‑ nária. Nos Açores abastecem-se dema‑ siado de lacticínios, passeia-se pouco e fumam mais porque fabricam o seu próprio tabaco, para além de ser mais barato que o nosso. Quais os principais factores que contribuem para a deterioração da saúde cardiovascular, no geral, e para a hipertensão, em particular? Agora estamos ainda a baixar, mas deva‑ garinho. Claro que já baixámos muito, mas se ainda somos os piores da Europa é porque há possibilidade de baixar. Porque não baixamos? Creio que precisamos de um conceito novo que é o conceito dos “Sub-20”. A questão é que nós não conseguimos baixar mais porque só “vendemos o nosso produto” às pessoas mais maduras… só aos 20, 30 anos come‑ çamos a olhar para o coração ou para a barriga, ou a fazer check-up. Se todos nós comprássemos carro e só fossemos fazer a inspecção aos 30 mil quilóme‑ tros andados, o carro não durava mais que 60 mil. Nós temos de ir ao princípio! Sabemos hoje que a aterosclerose começa na infância. Todos bem sabemos que os jovens estão a engordar. As crianças nas escolas estão a engordar. Estamos a fabricar diabéticos, hipertensos, além de fabricarmos fumadores (as teena‑ gers recomeçaram a fumar). Com tudo isto e com a comida “de plástico” que temos à mão de todos, não comemos sopas, nem legumes, e além disso há o sal que encontramos nos alimentos que
comemos fora. Em casa pode haver esse cuidado, mas nos restaurantes não há. Os jovens quando chegam aos 20 anos já são pelo menos pré-hipertensos, diabéticos ou pessoas com colesterol a mais, o que vai fazer com que a nossa esperança de vida diminua de novo. Temos que dar o conhecimento e o poder aos Sub-20 para decidirem da sua vida e evitarem estas asneiras que nós os deixámos fazer sem avisar! Como se pode evitar/controlar a doença? Prevenção… prevenção… prevenção! Como se consegue que as pessoas usem a prevenção? Generalizando o máximo possível. Eu por isso agradeço toda a ajuda de qualquer meio de comuni‑ cação social, porque é uma maneira de fazer chegar a informação a mais gente. Conversar one-to-one na TV é a grande solução! É do conhecimento público que o colesterol elevado é outro dos aspectos que contribui para problemas cardiovasculares. De que forma o descontrolo nos níveis de colesterol são prejudiciais à saúde? O colesterol é das maiores ameaças para as doenças cardiovasculares. O que acon‑ tece é que as pessoas pensam sempre que “se não é da minha família ter colesterol, então eu não vou ter”. De facto, o coles‑ terol tem muito de familiar, mas também depende muito da nossa vida ou da vida da família. Um professor meu, dos EUA,
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Saúde e Bem-Estar Entrevista ao especialista
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Entrevista ao especialista Saúde e Bem-Estar
Em nome do
Coração
Que diagnóstico faz da Saúde Cardiovascular em Portugal e como tem evoluído nos últimos anos? Queria primeiro de tudo frisar que quando se fala neste tema é inevitável falar de números, mas há uns que dizem que está tudo melhor e outros que dizem que está tudo pior. A minha noção é que a melhoria é “espectacular”. Posso parecer um exage‑ rado, mas é a verdade. Acontece que as pessoas dizem “mas então continuam a morrer 40 mil pessoas por ano vítimas do coração… a mesma coisa que há 20 anos”. É verdade! Mas se separarmos as pessoas por grupos etários, verifica-se uma coisa muito curiosa. É que neste momento, eu diria, quase 80% das mortes têm mais de 75 anos e há vinte anos morria-se aos 30, aos 40 e aos 50 anos. Em 1960 morriam por ano 6 mil pessoas com 85 ou mais anos… agora há mais de 28 mil mortes. O que quer dizer que se morre muito menos por doença cardio‑ vascular nos grupos etários mais baixos. No entanto, o número total continua a ser o mesmo. Para ilustrar estas variantes, a Comuni‑ dade Internacional e a Direcção Geral de Saúde dá as mortalidades por popu‑ lação padronizadas, com informação das médias por cada grupo etário. Assim pode-se ver a melhoria que vai aconte‑ cendo. Por exemplo, morrem menos de metade das pessoas que morriam com
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
40 anos, menos de metade das pessoas de 50 anos e aos 60 morre menos um terço. No entanto, aos 80 morre um pouco mais de gente e aos 85 morrem mais. Quando começamos a olhar para as estatísticas e vemos o que acontecia em 1960, quando começámos a fazer parte dos estudos, tínhamos 277 mortes por AVC em cada 100 mil habitantes…. neste momento temos menos de 92 (cálculos para a popu‑ lação padronizada europeia). É 3 vezes menos. Portanto posso dizer que a morte por doenças cardiovasculares entre 1977 e 2007, nestes 30 anos, baixaram na ordem
Entrevista ao
Prof. Dr. FERNANDO DE PÁDUA Cardiologista
dos 40% (menos 50% nos acidentes vasculares cerebrais e menos 30% por doença isquémica). Nas doenças cérebro‑ vasculares continuamos a ter mais que qualquer outro país na Europa, embora seja menos de metade que há 30 anos. Sabe-se que a hipertensão é um problema grave de saúde pública em Portugal. Qual a dimensão do problema? Somos campeões da hipertensão, porque comemos muito sal. No entanto, já está muito melhor, mas não desapareceu. Continuamos a ter cerca de 30% da popu‑ lação com hipertensão. O que não temos é hipertensão maligna, as hipertensões acima de 20 cmHg. Cheguei a encontrar pessoas com 25/28 de tensão e agora não. Agora é raro! Com 19/20 já as pessoas
Fernando de Pádua é um dos cardiologistas mais conhecidos em Portugal. Professor catedrático de Medicina Interna e de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa, conta com um trabalho de mais de 50 anos a difundir ensinamentos de educação para a saúde. Com um percurso brilhante, o professor é ainda Presidente do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva e Presidente da Fundação Professor Fernando de Pádua. Médico e investigador, Fernando de Pádua tem sido, ao longo dos anos, um rosto da promoção da saúde do coração e não só.
andam preocupadas e nós também. Agora pessoas com a tensão acima do normal, que é a 14/9 ou mais, nisso nós continuamos a ter os mesmos 30%. O que é que em vez de serem tensões de 20 ou 25 são 14 ou 15. É menos grave a situação! O número de pessoas é o mesmo, mas menos grave. Todavia continuamos a ter muitos acidentes cardiocérebrovascu‑ lares, quase os mesmos que antigamente, mas em vez de ser aos 30, 40, 50 anos são aos 70, 75, 80 anos! As pessoas conquis‑ taram 10 a 20 anos de vida! Por isso é que eu digo que é espectacu‑ larmente melhor, embora em números absolutos ainda sejam os piores do resto da Europa a 25. Mas vejamos, quando começámos éramos os piores do mundo. Uma coisa que nós temos em Portugal é que somos também os maiores consumi‑ dores de sal do mundo. Foram piores que nós os japoneses. Mas eles detectaram o problema, perceberam a importância do sal e começaram a reduzir há muitos anos. Por exemplo, os EUA começaram a melhorar a sua hipertensão arterial quando começaram a construir frigo‑ ríficos… a conservação já não era feita através do sal. Para as doenças cardiovasculares existem outros factores… o colesterol elevado, a diabetes, o fumar, e nisso nós somos melhores que os outros. Nós fumamos menos que os outros. Em Espanha fuma-se 40 a 50% e ainda há países da Europa onde 70% das pessoas fumam… então o Leste é uma desgraça. Entre nós 27%! Finalmente nós temos uma alimentação mediterrânica, ou seja, muito rica, onde predominam os vegetais, as carnes brancas, até carne de porco (porque agora os porcos já são preparados de forma a não terem tanta gordura e as pessoas também já a tiram), comemos muita fruta e temos muito sol, mexemo-nos muito mais. As populações dos países mediterrânicos têm mais sol e aproveitam mais para sair e se exerci‑ tarem. Há quem diga também que o colesterol aumenta com o número de vacas que uma região tem. Onde há mais vacas há mais leite, há mais manteiga, há mais iogurtes gordos, há mais queijo e tudo isso é que faz mais colesterol. Em todas as regiões do nosso país morrem menos que 80 ou 90 em 100 mil habitantes por doenças do coração, menos numa: os Açores! Todos os outros países da Europa têm mais que cem e entre nós esta é a única região que acompanha essa tendência. Os Açores
têm quase o dobro da nossa doença coro‑ nária. Nos Açores abastecem-se dema‑ siado de lacticínios, passeia-se pouco e fumam mais porque fabricam o seu próprio tabaco, para além de ser mais barato que o nosso. Quais os principais factores que contribuem para a deterioração da saúde cardiovascular, no geral, e para a hipertensão, em particular? Agora estamos ainda a baixar, mas deva‑ garinho. Claro que já baixámos muito, mas se ainda somos os piores da Europa é porque há possibilidade de baixar. Porque não baixamos? Creio que precisamos de um conceito novo que é o conceito dos “Sub-20”. A questão é que nós não conseguimos baixar mais porque só “vendemos o nosso produto” às pessoas mais maduras… só aos 20, 30 anos come‑ çamos a olhar para o coração ou para a barriga, ou a fazer check-up. Se todos nós comprássemos carro e só fossemos fazer a inspecção aos 30 mil quilóme‑ tros andados, o carro não durava mais que 60 mil. Nós temos de ir ao princípio! Sabemos hoje que a aterosclerose começa na infância. Todos bem sabemos que os jovens estão a engordar. As crianças nas escolas estão a engordar. Estamos a fabricar diabéticos, hipertensos, além de fabricarmos fumadores (as teena‑ gers recomeçaram a fumar). Com tudo isto e com a comida “de plástico” que temos à mão de todos, não comemos sopas, nem legumes, e além disso há o sal que encontramos nos alimentos que
comemos fora. Em casa pode haver esse cuidado, mas nos restaurantes não há. Os jovens quando chegam aos 20 anos já são pelo menos pré-hipertensos, diabéticos ou pessoas com colesterol a mais, o que vai fazer com que a nossa esperança de vida diminua de novo. Temos que dar o conhecimento e o poder aos Sub-20 para decidirem da sua vida e evitarem estas asneiras que nós os deixámos fazer sem avisar! Como se pode evitar/controlar a doença? Prevenção… prevenção… prevenção! Como se consegue que as pessoas usem a prevenção? Generalizando o máximo possível. Eu por isso agradeço toda a ajuda de qualquer meio de comuni‑ cação social, porque é uma maneira de fazer chegar a informação a mais gente. Conversar one-to-one na TV é a grande solução! É do conhecimento público que o colesterol elevado é outro dos aspectos que contribui para problemas cardiovasculares. De que forma o descontrolo nos níveis de colesterol são prejudiciais à saúde? O colesterol é das maiores ameaças para as doenças cardiovasculares. O que acon‑ tece é que as pessoas pensam sempre que “se não é da minha família ter colesterol, então eu não vou ter”. De facto, o coles‑ terol tem muito de familiar, mas também depende muito da nossa vida ou da vida da família. Um professor meu, dos EUA,
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Saúde e Bem-Estar Entrevista ao especialista
Verão 2008 Rituais de Vida Saudável
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Saúde e Bem-Estar Entrevista ao especialista dizia que “a saúde é um bem demais precioso para estar só nas mãos dos médicos”. E acrescentava: “doença ou morte antes dos 80 é culpa do Homem… não é de Deus, nem da Natureza”. O Homem é que acumula as gorduras em si, é que não as gasta a andar… problemas a que se soma o fumar, etc.. O colesterol acrescentado não vem dos pais, não é da família, somos nós que o ingerimos. Então temos de reduzir o nosso coles‑ terol com o exercício. Colesterol aumen‑
Mensagem aos utilizadores do programa Rituais… Tudo o que acharem que for bem dito sobre o problema… é divulgar o mais possível. Não se calem! Digam aos familiares, aos amigos, e sobretudo aos filhos e aos netos: não fumem! Tenham medo do álcool, sejam inteligentes no que comem (fugindo das gorduras animais e do sal e abusando dos vegetais, da fruta, leite magro, peixe e carnes brancas) e sobretudo passeiem, passeiem muito a pé, todos os dias! tado só por si é um veneno para as arté‑ rias, porque empapa-as e vai fazer com que as artérias desenvolvam a ateros‑ clerose. Por exemplo, os americanos têm muito colesterol, porquê? Porque logo de manhã comem o célebre “bacon and eggs”. Dois ovos, quando um ovo é o máximo que devemos comer por dia! Um ovo tem o máximo de colesterol que podemos comer por dia. Quando se come um ovo, fica acabado. Ora eles comem dois ovos e bacon frito em manteiga… é o fim! Quem está por trás disto tudo no momento presente é a hipertensão, é o sal. Porque com a hipertensão o coles‑ terol fica muito pior. Hipertensão e coles‑ terol elevado são três vezes pior… pior que somar um mais um. O principal é a hipertensão… essa é que existe em toda a parte, no entanto é facilmente rever‑ sível, se nós quisermos, transformando a nossa cozinha numa cozinha inteligente. Os temperos aromáticos são a resposta. A Maria de Lurdes Modesto passou a vida a dizer que se juntarem hortelã, coen‑ tros, cebolinho, alho francês, astragão, poejos, etc., etc. dão um sabor especial aos alimentos… para além de cozinhalos em vapor e para isso não é preciso
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
panelas especiais, basta um coador mantendo os vegetais a cozer acima da água da panela. Fica tudo a saber linda‑ mente! Temos ainda o limão, o azeite, o vinagre etc., que ajudam a dar outro sabor especial e evita-se o sal. Os fran‑ ceses dizem que nós temos temperos tão bons, uma cozinha tão boa, tão rica e mesmo assim vamos sempre para o sal. “O sal é a desculpa das más cozinheiras”, dizia Maria de Lurdes Modesto. Os “Sub-20” são pois os culpados pela sua hipertensão! Desde jovens que estamos habituados ao sal e começa-se cada vez a fumar mais cedo. Temos de ensinar todos a não comerem sal. As papinhas dos bebés não devem levar sal… assim habitua-se os pequenos a não gostarem de sal. Porque um dos muitos erros que as mães cometem é o de provarem a comida dos bebés quando lhes retiram a maminha e dizerem depois quando a bebé chora que “a comida não sabe a nada” e zás… sal! Ora os meninos habi‑ tuam-se ao sal desde muito cedo. É uma questão de hábito… podemos evitar que os jovens gostem de sal e muitos dos problemas que advêm disso. Os países angolanos de língua oficial portuguesa, em que Portugal teve presença, ainda estão com muitos hiper‑ tensos precisamente por causa da presença portuguesa e pela herança do sal.
passeio a pé. Nós até temos bastante sol no nosso país… somos o país com mais sol da Europa. O país com mais sol por ano não aproveita o sol para se exercitar?
Que relação existe entre o tabaco e as doenças cardiovasculares? Havia um americano que dizia “Se quer ter menos mortes por hipertensão… pare de fumar”. O tratamento mais impor‑ tante para manter a vida de um hiper‑ tenso é fazê-lo parar de fumar. Por isso não se pode dizer que os tratamentos para tratar a hipertensão são caros… o melhor tratamento é parar!
Acredita que os portugueses têm consciência de todos os riscos que advêm de uma saúde cardiovascular errada? As pessoas têm o conhecimento. No tempo da ministra Leonor Beleza fizeram um estudo na Europa sobre os malefícios do tabaco e as doenças acom‑ panhantes…. Portugal ficou em primeiro lugar. É um fazer mal com consciência. É preciso fazer bem, não basta saber. Está completamente difundido, a solução é criar as opções saudáveis, facilitá-las, torná-las mais baratas e mais atractivas. E sobretudo lutar pela saúde cardiovas‑ cular nas crianças, adolescentes e adultos jovens (os Sub-20) antes de descobrirem em adultos os efeitos de todas as asneiras que fizeram, e que vão dar tanto trabalho a corrigir (se forem a tempo!)
Quais os conselhos que dá para a ma nutenção de um coração saudável? Para manter o coração saudável há uma condição que faz retroceder todos os factores de risco e melhora tudo: Exer‑ cício Físico. Só 10% das pessoas fazem exercício físico para melhoria da saúde. Se fizerem Exercício Físico melhoram a performance, melhoram a saúde, gastam o colesterol, baixam a tensão, reduzem o stress, atrasam a diabetes, e é o mais barato tratamento de todos. Como costumo dizer: A saúde do coração custa o preço de “meias solas”. Os cinco factores de risco são combatidos com um
Que actividades desenvolveu o Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva e a Fundação Professor Fernando Pádua no mês de Maio, dedicado ao coração? A nossa reunião em Almodôvar… o projecto dos “sub-20”, uma nova Dele‑ gação da Fundação Professor Fernando de Pádua. Fiz as cerimónias do 1º dia e depois deixei-os a trabalhar. Todos os dias de Maio equipas passaram por todas as dife‑ rentes freguesias do Conselho “pregando” saúde, medindo a tensão arterial, rastre‑ ando o tabagismo, controlando o peso e o índice de massa corporal e aconselhando, explicando e ensinando como promover a saúde, combater a preguiça e evitar o tabaco, o álcool, o sal e as gorduras. “Maio, Almodôvar + Saudável” foi o slogan que eles criaram. Criámos também um blog para não estarmos dependentes dos jornais, televisões, etc. Quem quiser beber da nossa filosofia vai ao blog www. subitoimpulso.blogspot.com. Queremos mobilizar os jovens, as Escolas, já propu‑ semos Junho mês de Criança (1 de Junho é o seu dia, façam o mês!) e Julho/Agosto fica para a Juventude!
De que forma acha que o Rituais contribui para um coração saudável? Ajudam a disseminar o mais possível toda a questão da saúde cardiovascular. É que a saúde pode não ser tudo, mas sem ela o resto é quase nada.
Saúde e Bem-Estar Lazer
Roadshow
Nas praias do Algarve
Uma Trilogia Infantil UMA SUGESTÃO
A RTP é Media Partner do programa Rituais de Vida Saudável
O Movimento Energia Positiva, um projecto da Galp Energia e da DGS, no âmbito da Plataforma Contra a Obesi‑ dade, não pára durante o Verão. O roadshow que percorreu escolas em todo o país, ao longo de 3 meses, continuará a divulgar as suas mensagens nos locais de férias da maioria dos portugueses – nas praias do Algarve. Durante os fins-de-semana do mês de Agosto, o Movimento Energia Posi‑ tiva estará durante todo o dia na praia, desenvolvendo actividades lúdicas, com uma forte componente didáctica, que traduzem a necessidade da adopção de estilos de vida saudáveis, com actividade
física diária e alimentação nutricional‑ mente equilibrada. Assim, no acesso às praias, irá estar o Autocarro do Movimento Energia Posi‑ tiva, com uma comunicação visualmente apelativa, despertando a curiosidade de todos. Na praia serão realizadas várias acções distintas, como jogos de praia, aulas com especialistas em actividade física e um espaço lounge onde um especialista em culinária irá preparar refeições simples, como saladas e sumos e batidos de fruta, explicando às pessoas não só como se preparam refeições saudáveis, mas também o valor calórico de cada uma.
Acreditamos que estamos no caminho certo.
Emagrecer com o Choné
A Ovelha Shirley ganhou mais peso do que é habitual, por isso o Choné decide ajudá-la a ficar em forma com um regime rigoroso de exercícios.
No Banif - Grupo Financeiro, investimos no presente e no bem-estar das gerações futuras.
Passatempos
GANHE 3 MESES GRÁTIS
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A Ilha das Cores
As histórias da Ilha das Cores são para todos os tempos. Algumas até os pais conhecem, outras foram escritas de propósito, mas todas são de encantar.
Temos para oferecer quatro adesões trimestrais no Holmes Place Health Clubs. Se os premiados já frequentam o clube receberão uma t-shirt HP. Escreva uma frase original sobre o seu ritual de vida saudável... as sugestões mais criativas ganham os prémios oferecidos pelo Holmes Place.
Aceda a www.rituais.net ou envie-nos as suas propostas para: Apartado 1133 1053-001 Lisboa Condições de participação: Maiores de 16 anos; Passatempo válido até 31 Julho de 2008; As adesões são válidas a nível nacional, com acesso a toda a rede dos 17 clubes existentes em Portugal e inclui usufruto de toalha de treino. Resultados a partir de 15 de Agosto em: www.rituais.net. Nota: Se já for sócio do Holmes Place, para receber a t-shirt é necessário que, aquando da sua participação, indique o seu número de sócio e o clube a que pertence. A imagem da oferta é meramente exemplificativa e pode não corresponder ao modelo oferecido.
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Rituais de Vida Saudável Verão 2008
O Patinho
O Patinho e os seus amigos estão de volta com uma compilação das suas melhores aventuras, que vão fazer as delícias dos mais pequenos. Um DVD cheio de música e animação, que inclui autocolantes do Patinho.
www.grupobanif.pt sustentabilidade@banif.pt