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Autoestima e o mundo tecnológico No presente, vivemos uma vida acelerada onde a necessidade de especialização é alardeada como indispensável. Novos conhecimentos são necessários para nos adaptarmos ao novo que se renova a cada dia. Especialização, capacitação, curso de formação, educação continuada tornaram-se produtos de consumo e ao mesmo tempo descartáveis. É inegável a necessidade de especialização e de adaptação às mudanças, no entanto, é incontestável a insatisfação e o vazio identificado em muitos profissionais ao final de cada curso, uma vez que, ao vivenciarem suas atividades percebem que não estão preparados para exercer “com perfeição” suas tarefas. Tal sensação pode ser resultado da falta de confiança em suas capacidades e habilidades, insegurança desenvolvida paulatinamente em seu íntimo como resultado da “lavagem cerebral” realizada pelas empresas de educação que investem milhões de reais em propaganda para convencer a todos que não somos bons o bastante. É verdade que o mercado de trabalho exige pessoas com maior capacidade de articulação verbal e social e que o conhecimento tornou-se peça central para o mundo profissional, mas também é verdade que alguns de nós, com os conhecimentos adquiridos, poderíamos realizar muito mais se confiássemos em nossa capacidade de pensar corretamente e enfrentar os desafios que a vida nos apresenta. É necessário uma boa dose de reflexão para diferenciar a insegurança pessoal da insegurança desenvolvida pela convivência com uma sociedade doente, onde os valores estão abalados e o interesse pessoal está acima do bem-estar social. Os novos conhecimentos, produtos e serviços que se multiplicam de forma assustadora geram insegurança e necessidade de adaptação rápida ao novo estilo de vida, onde o conhecimento torna-se peça central. Sobreviver no contexto atual requer um alto nível de confiança pessoal.