Edição 01 - Outubro de 2012
KASCHER Design
Sumário e Expediente
Expediente
Sumário
Editores Walquiria Kascher, Márcia Saide, Luiz Correa
SUMÁRIO E EXPEDIENTE.....................3
Diretor de Arte e Publicidade Luiz Correa Diretor de Conteúdo Márcia Said Diretor de Fotografia e Administração José Aparecido Produção Gráfica e Diagramação Walquiria Kascher Periodicidade: mensal Tiragem comprovada: 25.000 exemplares Impressão PROL Gráfica
TIPOGRAFIA...........................................4 ILUSTRAÇÃO.........................................6 DESIGN EDITORIAL...............................8 DESIGN DE SUPERFÍCIE.....................10 DESIGN DE INTERAÇÃO.....................12 TECNOLOGIA.......................................14 PORTFÓLIO..........................................16 FOTOGRAFIA.......................................18 IDENTIDADE VISUAL...........................20 PROCESSO DE IMPRESSÃO..............22
Distribuição gratuita Em pontos de distribuição, residências, condomímios, bancas e comércios. Fale com a revista Kaschercomunicacao@gmail.com A revista Super Design é uma publicação mensal, dirigida ao designers, empresários e consumidores em geral. É proibida a reprodução de anúncios e reportagens sem aviso prévio. O conteúdo dos anúncios publicados na revista Super Design é de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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TIPOGRAFIA
O que significa
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ipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é atualmente chamada de tipo. O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes de-
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senhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação. Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão. O conhecimento da tipografia é essencial aos designersO conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.
Tipografia?
Dicas importantes Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande demais entre elas) Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é disputado. De qualquer maneira, contraste sempre. Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala. Mas… Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança; Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.
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ILUSTRAÇÃO
Ilustração ou ilustrador? Olá, Pessoal Neste post de estreia aqui no TuDiBão resolvi começar do início e falar um pouco do que é ser ilustrador. Sim, sei que é importante falar sobre o que é ilustração e dela em si, não me esqueci disso, mas acredito que falando primeiro sobre o profissional, algo pouco abordado com a devida seriedade, falarei um pouco de ilustração. Antes de tudo, derrubemos mitos e paradigmas: Ilustrador é uma profissão, geralmente autônoma, que envolve todas as obrigações, direitos e deveres de qualquer profissão: pagamos imposto, cumprimos horários, fazemos contrato e… trabalhamos! Saber ilustrar não é dom, nem mágica cósmica, mas muito preparo e estudo, ao longo de muitos anos…
Muita gente confunde ser ilustrador com desenhar ou pintar. Várias pessoas que gostam de desenhar se dizem ilustradores, assim como pintores também (geralmente amadores). Não é bem assim. Não se trata aqui de ser preconceituoso ou querer criar uma reserva de mercado, mas de entender que ilustração é um produto e o ilustrador é um prestador de serviço. Nós amamos o que fazemos, mas não fazemos por diversão: investimos dinheiro, temos contas a pagar e tiramos nosso sustento disso. Para ficar mais claro, voltemos às definições: segundo a wikipedia, ilustração “é uma imagem pictórica, geralmente figurativa (representando algo material), utilizada para acompanhar, explicar, acrescentar informação, sintetizar ou, até, simplesmente decorar um texto”. Complementado, a ilustração é uma forma de comunicação imagética aplicada não só em textos, mas também em embalagens e anúncios. A grande diferença está em que a ilustração é feita, na grande maioria das vezes, por encomenda segundo um briefing (conjunto de informações pertinentes que forma um tipo de ordem de serviço) determinado. Um pintor pode pintar o que quer, assim como um desenhista amador. Um ilustrador não, ele segue os ditames para os quais foi pago. Claro, podemos opinar, temos nosso estilo e acrescentamos ou modificamos elementos, mas na ilustração estamos, essencialmente, produzindo um trabalho por encomenda para um determinado uso e local, que servirá a um propósito pré-concebido. A ilustração já nasce com um destino traçado e específico. Agora fica mais claro entender como o
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ilustrador é um prestador de serviço, pois ele é chamado para cumprir uma função, desenvolver dado elemento segundo as necessidades do cliente, trazer soluções. Ele é um fornecedor dentro de uma cadeia estratégica que envolve desde a produção de um livro ou revista, até um anuncio de publicidade ou embalagem de determinado produto. Saber lidar com isso é ponto vital do cotidiano profissional. Outra questão importante é postura profissional. Como disse acima, o ilustrador é um profissional com direitos e deveres. Gambiarras e truques como atuar sem contrato, sem nota fiscal, cobrar preços baixos, copiar outras imagens (fotos e desenhos), usar “efeitinhos mágicos” de software, usar material alheio, não respeitar compromissos, etc. impedem em afastam cada vez mais a pessoa de ser um profissional e adquirir respeito como tal. Esse tipo de “profissional” fica fadado aos piores trabalhos, com os piores clientes, que adoram lidar com amadores, pois eles próprios tambémw não são profissionais. Se você pensa em ser um ilustrador, tem que entender, antes de qualquer coisa, que isto é uma profissão e tem de pensar como tal: saber negociar, atender bem, cumprir prazos, ser ético, prospectar, etc. e sempre estudar e se aprimorar. Desenhar ou pintar bem ajudará bastante, com certeza, e são grandes indicadores que você pode ter vocação para ser ilustrador. Se então, tomou a decisão de ser um, se prepare, estude bastante, não só arte, mas também como ser um profissional.
“...ilustração é um produto e o ilustrador é um prestador de serviço”. Mário Mancuso
Futuramente, retornarei a este assunto com mais dicas e causos. Abraços! Mario Mancuso
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DESIGN EDITORIAL
Crônica de uma profissão mal compreendida O que faz um designer gráfico?
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urélia é nossa faxineira há quatro anos. Uma boa profissional, pontual, inteligente e bem articulada. Nossa única reclamação é sua tendência para a decoração — ao final de cada dia de faxina, nossos objetos, enfeites e até móveis estão numa, digamos, nova «proposta estética de espaço». Todas as terças, Aurélia vem trabalhar e sempre me vê em casa, o dia todo, em frente deste computador e rodeado de livros por todos os lados. Esta semana ela não se conteve e disparou: — Afinal o senhor trabalha em quê? Pensei muito bem na resposta, sentindo que esta pergunta, se mal respondida, me definiria como um desocupado que vive às custas de sua mulher. Esta sim, ela vê sair para o trabalho todas as manhãs e nunca a vê voltar. «Mulher trabalhadora a sua, hein, doutor!» — comenta ela, sempre com um risinho acusador nos lábios. Diante desse risco, respirei fundo e respondi com uma voz empostada, valorizando o mais que eu podia minha atividade profissional: — Sou Designer Editorial. — O senhor é o quê? — perguntou como se tivesse acabado de ouvir um palavrão absurdo. Pensei comigo mesmo: «Ela está achando que eu acabei de inventar esta profissão para justificar minha vagabundagem...». Rapidamente lhe dei outra alternativa: — Sou um capista, Aurélia!
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— Capista?? — os olhos arregalados dela mostravam que esta palavra também parecia inventada. Vamos então tentar algo mais simples: — Eu desenho capas de livros. Sou um desenhista. — Aaaaaah, sei, sei! Ufa! Uma reação mais positiva, estou chegando lá... — Então esses livros todos ali na prateleira... o senhor que desenhou? Todo orgulhoso, percebendo que minha mensagem fora devidamente entendida, fui direto para a estante e peguei uma de minhas capas favoritas para mostrar. Modéstia a parte, era uma bela capa: clean, fundo azul petróleo, toda tipográfica, sem imagens, apenas explorando visualmente a composição das letras do titulo do livro, de maneira que transmitisse um diferencial à publicação. O resultado acabou unindo harmonia estética e apelo comercial. — Veja isso, Aurélia! – exclamei, entregando o livro com o peito inchado de orgulho. Ela pegou o livro e começou a olhá-lo com atenção. Virou, examinou a quarta capa, depois olhou atentamente a lombada. Por fim, virou de frente novamente e ficou quase um minuto inteiro com o olhar fixo na capa. Acabando sua análise criteriosa, me encarou bem séria e arrematou: — Então o senhor é desenhista, é? O senhor está é me enganando. Não estou vendo nenhum desenho neste livro, doutor, só tem estas letras soltas aqui...
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ão ria. Não ria de Aurélia. Posso atestar que muitos profissionais do mercado editorial também têm dificuldade em compreender o real papel de um designer editorial. Muitos ainda têm a imagem enraizada do designer como um «artista» que trabalha movido por intuição e inspiração. Um sujeito totalmente à parte da estratégia comercial da editora. Não os culpo. Afinal, muitos designers fazem questão de alimentar esta imagem que lhes dá um certo status e valorização financeira, que incham ainda mais seus egos imensos. Se reconhecermos a capa como uma importante peça de comunicação na comercialização do livro – talvez a mais importante – fica mais fácil compreender o Designer Capista como um profissional da área de Comunicação e não como um profissional da área de Artes.
Fica também mais claro que a capa não é uma obra de arte nem o designer é um artista. O capista é um profissional que precisa conhecer a fundo técnicas de comunicação visual, semiótica etc. Ou seja, sua função nada tem a ver com «criar uma capa linda e bem chamativa». Para mim, a principal função de um designer é «traduzir visualmente as intenções comerciais da editora em relação ao livro e a seu público leitor». Será que vocês já tinham refletido sobre tudo isso? Como podem ver, talvez nossa Aurélia não esteja sozinha...
O Capista À inspiração de Fernando Sabino e Alexandre Raposo
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DESIGN DE SUPERFÍCIE
Design de Superfície
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expressão “Design de Superfície” é a tradução de Surface Design, usada em países de língua inglesa e oficial nos meios eletrônicos, razão pela qual foi escolhida para denominar este trabalho, na intenção de ser o mais abrangente possível. Em português é usada a nomenclatura “ Desenho (Industrial) de Estamparia “, mas entendemos que a palavra estamparia restringe à padrões impressos sobre tecidos. Os franceses também adotam a palavra “design” do inglês e acrescentam a expressão de revestimento, compondo: “ Design de Revêtement”. Assim vemos que a palavra design adquiriu um sentido próprio, ligado à produção industrial.
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“DESIGN DE SUPERFÍCIE” consiste na criação de imagens bidimensionais, projetadas especificamente para geração de padrões, que desenvolvem-se de maneira contínua sobre superfícies de revestimentos. O processo criativo é voltado para aplicação na indústria, basicamente nas áreas: têxtil, de papelaria, cerâmica e materiais sintéticos. “DESIGN DE SUPERFÍCIE” é uma atividade técnica e criativa cujo objetivo é a apresentação de imagens bidimensionais, projetadas especificamente para o tratamento de superfícies, apresentando soluções estéticas e funcionais adequadas aos diferentes materiais e métodos.
DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS “ Design de Superfície é todo design bidimensional que não tenha comprometimento com o Design Gráfico. A ênfase não necessariamente deve ser na repetição. Se tu projetares uma parede, um projeto qualquer de mural, pode ser um trabalho artístico ou de Design de Superfície. A diferença, para mim, está na autoria. Se tiver sido projetada por um artista, seu produto será artístico, se o autor tiver sido um designer, o resultado será um design.”
Renata Rubim, designer gaúcha:
“ Acredito, que no momento em que o homem, no alvorecer de sua vida neste planeta, criou uma forma de maneira aleatória ou organizada, ele estava criando o Design de Superfície. Estas formas podem ter sido simples ou complexas, pintadas ou gravadas, e a superfície pode ter sido a areia da praia, as superfícies das pedras, as cascas das árvores, o seu próprio corpo, o trançado das cestarias, a cerâmica, os seus utensílios, ferramentas e os tecidos, assim como os acessórios e ornatos que o embelezavam. O Design de Superfície encontra o homem desde o paleolítico aos dias atuais, em todos momentos de sua vida pessoal, privada e pública, em toda sua complexidade.”
Zorávia Bettiol, artista têxtil
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DESIGN DE INTERAÇÃO
Isso não é Design de Interfaces?
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pesar do termo Design de Interface ser praticamente equivalente, algumas sutilezas me fizeram preferir o termo Design de Interação. Em primeiro lugar porque o conceito de interação é mais fácil de entender do que o de interface. As pessoas sabem o que é interação porque isso faz parte do dia-a-dia delas. Elas sabem também que o adjetivo “interativo” é muito usado no contexto da Informática. Tente definir o que é interação e o que é interface para um leigo e você sentirá uma diferença brutal no entendimento. Interface me lembra uma superfície onde duas entidades se encontram, uma espécie
de filtro. A imagem acústica é completamente estática, passiva. Já quando digo interação, nossa, vejo coisas se movimentando de um lado para o outro. Interação reforça o aspecto principal do que faço: o tempo, a quarta dimensão. Por fim, Design de Interação é um termo mais abrangente do que Design de Interface porque permite incluir a própria interação entre as pessoas dentro do domínio do Design. O impacto social da interface passa a ser responsabilidade e preocupação constante do designer. Mais uma vez, ressalta que seu trabalho vai muito além de uma tela de computador, telefone celular, DVD, etc.
E Interatividade? Até preferia Design de Interatividade, porque mais do que ações isoladas, os sistemas suportam atividades completas, compostas de várias ações. Porém, interatividade é um termo maior e soa mais feio. Talvez pelo mesmo motivo, os estadunidenses não tenham escolhido esse termo.
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“Design de Interação é a maneira como um produto proporciona ações em conjunto entre pessoas e sistemas. Além de indicar o aspecto essencial dos produtos interativos, o termo também define um processo de criação e uma sub-disciplina do Design que se ocupa em estudá-lo.” Frederick van Amstel
Na prática Em projetos Web, o papel do designer de interação é parecido com o do arquiteto da informação, mas o foco é diferente. Enquanto o AI está preocupado com o armazenamento e recuperação da informação, o DI está mais preocupado com a manipulação e transformação da informação. Em projetos de aplicativos, DIs se sentem mais à vontade do que AIs para fazer o planejamento e em projetos de websites composto de muitas páginas, o AI é o mais indicado. Se um projeto envolve as duas coisas, a equipe deve dispor de profissionais com conhecimento nessas duas áreas. Em grandes equipes, o DI é responsável por criar os wireframes das páginas, enquanto o AI cria a estrutura do website e o planejamento geral. Seja como for, a responsabilidade principal do DI é criar um sistema que atenda às necessidades de seus usuários. De nada adianta o cliente que está bancando a apli-
cação gostar dela se o usuário não estiver satisfeito. Numa aplicação, mais do que num website, é preciso focar no usuário ao invés de em nossos clientes. Para isso, o DI deve saber transformar dados de pesquisas com usuários em informações relevantes para a definição da interface. Se a equipe não dispor de profissionais especializados em pesquisa com usuários, o DI deve ser capaz de fazê-la. O DI precisa saber muito bem como funciona um teste de usabilidade, uma investigação contextual, uma análise de log e outros métodos de pesquisa com usuários. O DI também deve ter uma boa noção de design gráfico de interfaces, para que possa orientar o designer gráfico ou de produto para criar uma forma em consonância com a função. Em muitos casos, o próprio designer de interação acaba realizando essa tarefa, ou seja, ele projeta toda a experiência do usuário.
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TECNOLOGIA
Novidades Tecnológicas: Um Mundo Infinito O mercado tecnológico cresce de forma avassaladora, isso ninguém dúvida. O difícil é acompanhar esse crescente mercado e ficar por dentro de tudo que andam lançando não é mesmo? Pensando nisso, o Top 30 News selecionou 4 produtos para lhe mostrar e ficar por dentro desses produtos que acabaram de sair do forno.
Relógio de pulso que é celular, câmera fotográfica e MP3Player
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á existe no mercado relógios nesse estilo, porém pouquíssimos chegam aos pés do PhoneWatch da Kempler & Strauss, dos Estados Unidos. Além de mostrar à hora com bastante elegância, ele bate fotos e toca músicas. E não para por aí! Possui Bluetooth, comporta cartões SD de até 2GB, é compatível com a rede GSM de bandas de 850 a 1900 MHz. Sua tela é touch screen de 1,5 polegadas, com
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resolução de 128X128. Aparentemente parece uma tela super pequena, mas o W PhoneWatch ostenta 260 mil cores e mostra fotos em JPEG de até 640X480. Sua câmera grava vídeos em AVI, porém a resolução é baixa, de 128X104. Em quesito música, ele suporta as extensões MP3, WMA, WAV e AMR. Sua bateria é carregada via USB. O W PhoneWatch custa US$ 200. Ah! Só mais um detalhe, a versão da interface, por enquanto, ainda não tem português.
BookBook – Disfarce para o Notebook Passear com um Notebook caro por aí é meio que arriscado, chama atenção dos bandidos mesmo. Pensando nisso, inventaram um disfarce em formato de livro velho que deixa o notebook despercebido aos olhos dos
criminosos. É o BookBook, uma case que dá a impressão de ser um livro de uma enciclopédia antiga. Está disponível nas cores preto clássico e vermelho vibrante, em capa dura. O preço vendido no exterior é de US$80.
Mochila com carregador solar Ao primeiro olhar, a Fusion Messenger Bag parece uma mochila como as outras, feita em nylon e com um estilo visual futurista. Com espaços para acomodar livros, roupas e demais objetos que se precisa em uma viagem. Existem compartimentos especiais para colocar confortavelmente o celular ou PDS, como também um espaço maior para o notebook. Mas a grande novidade é seu carregador de energia solar de 2,5w que de acordo com a empresa
é leve e flexível. Contudo, a Mochila Fusion Messenger Bag foi criada só para recarregar celulares e PDAs, já notebooks não funciona. O preço médio do produto é de U$150.
Alto-falante de MP3 Player que cabe no porta-copos do carro - RDP-NWv500 / Sony Aparentemente mais parece um copo térmico para café, mas é um alto-falante para tocador de MP3 que se adapta nos porta-copos dos automóveis. Lançado pelo Sony, o aparelho, RDP-NWv500 será vendido nas cores laranja e preto.
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PORTFÓLIO
A importância de uma boa apresentação
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urante todos os anos, nunca foi tão importante o uso da internet como ferramenta de extrema importância profissional. A internet deixou de ser, para alguns, uma forma de lazer e tédio ao mesmo tempo, para se tornar em uma ferramenta que constrói ou destrói literalmente a imagem de uma pessoa. A internet já ganhou até apelido de vitrine pessoal. Para nós que lidamos mais diretamente e precisamos dela, é uma ferramenta de extremo valor. O currículo impresso já não é mais de tanta serventia quanto o portfólio digital. E nós? Como não ficarmos gratos coma móbilidade que ela nos proporciona? Nos tempos de
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hoje, qual a empresa que não possui internet? E o que é preciso para que ela se volte para nós, de forma proveitosa? De 3.700 profissionais entrevistados pelo Free-lance Switch, cerca de 50% dos trabalhos que eles conseguem, vêm de contato através do portfólio. É o seu jeito mais prático e eficiente de mostrar o tipo trabalho que faz e suas habilidades, em um curto espaço de tempo e para um grande número de pessoas. Portfólios online, mais especificamente, são os que atingem o maior número de exibições e se você quer que as pessoas para as quais você quer trabalhar vejam o seu trabalho, seja breve e, fazer seu portfólio.
DICAS PARA O CONTEÚDO
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ão queira colocar TODOS os trabalhos que você já tenha feito. Filtre, e coloque os que você mais gostou de fazer. Porque não mostrar o que você curtiu fazer, pra aumentar a chance de pegar um job que você vai gostar de executar? Se houver alguma linearidade na forma de exibir, crie uma hierarquia a qual você mais gosta, e faça um tipo de ranking com estrelas por exemplo. Coloque então uma peça de 5 estrelas primeiro, algumas de 3 e 4 estrelas depois, no meio mais uma de 5 estrelas, aí mais algumas de 3 ou 4 estrelas, e feche com uma de 5 estrelas. Setorize os tipos de trabalho em categorias (impressos, ilustração, fotografia etc). Se for o caso, crie mais de um portfólio, focados em diferentes áreas de atuação, dependendo pra quem você vai mostrar. Ex: Se você estiver atrás de uma
vaga de motion designer, mostre somente seu portfólio com seus trabalhos de motion. Cite quem mais participou de cada projeto, e qual foi a sua contribuição exatamente. Além dos resultados finais, inclua estudos de casos, making-of’s, rafes, conceituações. Mostre um pouco do seu processo de trabalho.David Airey inclui um estudo do processo de cada um de seus trabalhos de identidade visual. Faça um currículo com a mesma identidade visual e com o mesmo foco do portfolio, e disponibilize-o para download em PDF. Capriche na página de “Contato“, fornecendo os meios que você prefere ser alcançado.Conte sua história na página de “Sobre“,formação, experiência e interesses. Ofereça material extra, relacionado ao que você faz. Tutoriais para aspirantes, free fonts, scripts, vetores, ferramentas úteis pra download etc.
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FOTOGRAFIA
REALIDADE ATRAVÉS DA CÂMARA Sebstião Salgado, fotógrafo consagrado, apresenta com precisão, através de suas lentes, a realidade de um povo sofrido pelas guerras e exclusão social em todo mundo.
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fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é um dos repórteres fotográficos contemporâneos mais respeitados no mundo. Salgado, que foi nomeado Representante Especial da UNICEF em 3 de Abril de 2001, dedicou-se a fotografar as vidas dos deserdados do mundo. Esse trabalho está documentado em 10 livros e muitas exposições que lhe valeram a maioria dos prêmios de fotografia em todo o mundo. “Desejo que cada pessoa que entra numa das minhas exposições seja, ao sair, uma pessoa diferente.”, comenta Sebastião Salgado. “Creio que toda a gente pode ajudar, não necessariamente dando bem materiais, mas também tomando parte do debate e preocupando-se pelo que sucede no mundo.”
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“Desejo que cada pessoa que entra numa das minhas exposições seja, ao sair, uma pessoa diferente.” Sebastião Salgado
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atural de Aimorés, Minas Gerais, onde nasceu em 1944, Sebastião Salgado é o sexto e o único filho homem de uma família com oito filhos. Estudou economia no Brasil entre 1964 e 67. Fez mestrado na mesma área na Universidade de São Paulo e na Vanderbilt University (EUA). Após completar os seus estudos para o doutoramento em economia pela Universidade de Paris, em 1971, trabalhou para a Organização Internacional do Café até 1973. Depois de pedir emprestada a câmera da sua mulher, Lélia, para uma viagem a África, Salgado decidiu, em 1973, trocar a economia pela fotografia. Trabalhou para as agências Sygma (1974-1975) e Gamma (1975-1979). Eleito membro da Magnum Photos, uma cooperativa internacional de fotógrafos, permaneceu na organização de 1979 a 1994. De Paris, onde vivia, Salgado viajou para cobrir acontecimentos como as guerras na Angola e no Saara espanhol, o sequestro de israelitas em Entebbe e o atentado contra o presidente norte-americano Ronald Reagan. Paralelamente, passou a dedicar-se a projetos de documentários mais elaborados e pessoais. Viajando pela América Latina durante sete anos (1977-1984), Salgado foi a pé a povoados remotos. Neles capturou as imagens para o livro e a exposição Outras Américas (1986), um estudo das diferentes culturas da população rural e da resistência cultural dos índios e de seus descendentes no México e no Brasil. Nos anos 80, trabalhou
15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes, refugiados e migrantes de 41 países. Fotógrafo reconhecido internacionalmente e adepto da tradição da “fotografia engajada”, Sebastião Salgado recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Em 1994 fundou sua própria agência de notícias, a Imagens da Amazônia, que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado mora atualmente em Paris com sua esposa e colaboradora, Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros. O casal tem dois filhos.
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IDENTIDADE VISUAL
O que é Identidade Visual e qual a sua importância
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dentidade visual como o próprio nome diz é o conjunto de elementos gráficos através do qual a sociedade e o mercado identificam seu negócio. É importante ressaltar que a logomarca é parte da sua identidade visual, é como um concentrado dela. A logomarca resume a identidade visual, entretanto a identidade visual não se resume à logomarca. Fazem parte da identidade visual, além do logotipo, o tipo de letra utilizado (fonte), as cores e o símbolo. Além disso, de acordo com as necessidades de cada negócio, os cartões de visita, papelaria e material de expediente, frota, uniformes, embalagens, etc...
Atualmente fala-se muito em identidade corporativa, que é uma forma de usar elementos não visuais para identificar um negócio, como sons e aromas. Estes elementos, no entanto, agem apenas como um reforço para a identificação de um negócio e por isso podem ou não ser usados. Já a identidade visual bem estabelecida é vital para a construção de uma marca reconhecida pelos consumidores e pela sociedade em geral. Outra questão importante é que marca não é sinônimo de logomarca. Logomarca é apenas a representação gráfica de um negócio,
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já a marca envolve além da identidade visual uma série de elementos intangíveis como o posicionamento, a reputação do negócio, como ele é visto por seus clientes, a percepção de valor do produto/serviço oferecido, atendimento, pós venda, como o negócio é visto pela sociedade, etc... O mais importante, entretanto, é que a identificação seja usada de forma coerente através de todas as suas aplicações. O que significa dizer que ela deve estar presente uniformemente na fachada, cartões de visita, site, frota, uniformes, papelaria, etc...
A nova identidade visual minimalista da HP
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processo da nova identidade visual, que começou em 2008, teve o objetivo de criar uma marca forte, com movimento e sempre em evolução, para poder competir e se destacar em um mundo dinâmico como vivemos hoje.
E nesse pequeno gráfico, já podemos conferir como será a marca em 2021… minimalismo máximo.
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PROCESSO DE IMPRESSÃO
A invenção do alemão mudou a história dos livros
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alemão aprimorou a impressão e revolucionou a história da informação por Fred Linardi Em meados de 1455, o ourives alemão Johannes Gutenberg realizou seu grande sonho. Após anos de pesquisas e trabalho duro, pegou nas mãos seu trunfo em forma de livro, impresso com uma técnica inédita e infalível: a prensa de tipos móveis. A técnica de impressão com moldes não era novidade – já tinha sido iniciada havia 14 séculos na China por meio da impressão de gravuras. Mas, agora, com a criação de Gutenberg, que moldara os tipos em um material bem mais resistente e durável que os usados pelos chineses, ela ficava muito
Curiosidade Quase 200 Bíblias foram os primeiros livros impressos Logo na primeira remessa, acredita-se que tenham sido feitas cerca de 135 Bíblias de papel e 45 de velino (papel de couro de vitela). Impressas em latim e com letras góticas – imitando a escrita –, suas páginas tinham 42 linhas divididas em duas colunas. Algumas contavam com traços decorativos feitos a mão. Devido à grossura dos exemplares – até 1300 páginas –, cada Bíblia tinha dois volumes. De todas elas, 48 sobrevivem até hoje em museus de diversos países. Antes delas, Gutenberg imprimiu algumas páginas soltas para testar sua invenção.
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mais eficaz e rápida. A impressão em massa, possibilitada a partir daí, transformaria a cultura ocidental para sempre. Antes dela, cada cópia de livro exigia um escriba – que escrevia tudo a mão, página por página. Em 1424, por exemplo, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, possuía apenas 122 livros – e o preço de cada um era equivalente ao de uma fazenda ou vinícola. Gutenberg conseguiu, com seu invento, suprir a crescente necessidade por conhecimento da Europa rumo ao Renascimento. A partir do feito, a informação escrita deixou de ser exclusividade dos nobres e do clero. Até 1489, já havia prensas como a dele na Itália, França, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca de 15 milhões de livros já haviam sido impressos.
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Versal
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