Asplan Notícias - Ed100

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Informativo da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba Ano XV - nº 100 - Abril - Maio e Junho - 2021

Volume de recursos do Plano Safra do BB reforça compromisso do atual governo com o agronegócio

O lançamento do Plano Safra contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro, dos minístros Paulo Guedes e Tereza Cristina e do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro

“A confirmação de destinação do maior volume de recursos em toda a história do Plano Safra para o biênio 21/22 reforça o compromisso do presidente Bolsonaro com o setor agropecuário e nos aproxima, ainda mais, deste governo que tem tido um olhar muito especial para o nosso setor, até porque ele entende que o agronegócio é um segmento de grande importância para o país e com esse aporte de recursos ficará ainda mais forte e pujante”, disse o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro se referia ao anúncio dos recursos disponibilizados pelo Banco do Brasil para o Plano Safra 2021/2022 que destinará o maior volume de recursos da história do Plano, totalizando R$ 135 bilhões. A cerimônia de lançamento foi transmitida ao vivo, no dia 28 de junho, e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, dos ministros da Agricultura, Tereza Cristina e da Economia, Paulo Guedes. O presidente do BB, Fausto Ribeiro, confirmou que o governo Bolsonaro está disponibilizando o maior volume de recursos para o Plano Safra de toda a história do programa. “Somos o maior parceiro do agronegócio no país e estamos ofertando um volume de recursos 20% maior que o Plano anterior, reforçando assim o nosso compromisso de continuar a ser o maior parceiro do homem do campo no Brasil”, disse Ribeiro. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reforçou o compromisso do atual governo com o setor produtivo e reiterou que a presença do presidente Bolsonaro e do ministro, Paulo Guedes, à solenidade era uma demonstração do prestígio que o setor tinha no atual governo. “A presença de nosso presidente nesta solenidade demonstra não só a sensibilidade de sua gestão com o agronegócio, como reforça o compromisso deste governo com o homem do campo e com o setor

produtivo”, disse a ministra. Ela lembrou que o Plano Safra contempla desde o pequeno ao grande produtor com a proposta de fomentar o investimento no campo. A ministra ainda lançou o desafio de o país atingir uma safra de 300 milhões de toneladas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou a vocação que tem o país para o agronegócio e falou da importância dos investimentos neste setor, reforçando seu papel de destaque no cenário nacional. “O agronegócio ultrapassou a indústria na representatividade econômica do país e isso mostra a força deste setor para o equilíbrio da economia nacional. O país tem vocação para o agronegócio e esse governo enxerga isso de forma muito clara, objetiva e efetiva”, disse Guedes. O presidente Jair Bolsonaro encerrou os discursos falando de seu compromisso com a nação brasileira e da satisfação de seu governo está apoiando efetivamente um setor tão importante para a economia e desenvolvimento do Brasil e que não parou durante a pandemia. “A missão de conduzir os destinos da nação me foi confiada e sigo neste firme propósito com uma equipe competente. E no que diz respeito ao agronegócio devo dizer que o agro não parou durante a pandemia, muito pelo contrário, produziu mais ainda, obviamente pela abnegação, pela vontade e pela coragem do nosso homem do campo. E o campo ao não parar garantiu não só a nossa segurança alimentar, mas a alimentação de mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo”, disse Bolsonaro, destacando que “o agronegócio é a locomotiva da nossa economia” e que o Brasil está de parabéns. “Venceremos sim e peço a Deus que ao final de nosso mandato, eu consiga, junto com meus ministros, entregar um país muito melhor do que aquele que recebi em janeiro de 2019. Parabéns a todos, ao BB, aos produtores e a ministra Tereza Cristina”, finalizou Bolsonaro. O lançamento do Plano aconteceu de forma remota para todo o País


2 De olho em 2022

PB manteve a média de produção com quase seis milhões de toneladas

É impossível falar em economia e desenvolvimento, no atual contexto brasileiro, sem se reportar ao agronegócio. Esse setor levou o Brasil a ser o líder mundial em exportação de produtos agropecuários, gerou mais de 100 mil empregos formais entre os meses de janeiro a outubro do ano passado e continuou a apresentar saldos positivos este ano. Em 2020, o setor respondeu, em valores monetários, por quase R$ 2 trilhões, dos R$ 7,45 trilhões do PIB do país. No lançamento do Plano Safra 2021/22, o ministro Paulo Guedes disse que o agronegócio ultrapassou a indústria na representatividade econômica do país e que isso mostra a força do setor para o equilíbrio da economia nacional. Portanto, somos um universo que nenhum governo pode desprezar, pois o que geramos no campo e na indústria tem impacto em toda a sociedade. E nós também sofremos na pandemia, mas nosso setor foi um dos poucos a apresentar saldos positivos mesmo em meio a tantas turbulências. Formamos um setor forte, responsável direto por uma atividade primordial para o desenvolvimento econômico do país. Quanto mais fortalecido, mais geraremos alimento, energia, riquezas, empregos e renda. E para quem planta o importante é ter segurança no campo, estabilidade nos negócios, chuva no tempo certo, boas sementes, insumos a preços acessíveis, equipamentos que facilitem o nosso dia a dia, tecnologia que nos permita monitorar de forma efetiva a lavoura e a produção e, também, uma política direcionada ao setor que respeite as nossas particularidades, tenha uma visão ampla sobre o que é o agronegócio e sua importância e que disponibilize mecanismos que estimule a produção. Não nos compete aqui, fazer apologia a esse ou outro governo, seja ele local, ou nacional. Como entidade de classe, que defende os interesses dos plantadores de cana da Paraíba, temos obrigação de ser apartidários. Mas, não podemos esquecer um passado recente, onde não tínhamos segurança no campo, quando as invasões de terra aconteciam em plena luz do dia e o desrespeito ao patrimônio privado era uma constante. Um governo que defende a invasão de terras não pode ter nossa chancela e apoio, nem aqui, nem lá fora. Representantes políticos que enxergam o plantio de canade-açúcar como monopólio e atraso, até pelo fato de desconhecerem a nossa realidade, também não merece o nosso voto. Estamos a pouco mais de um ano das eleições e se não quisermos voltar ao passado, precisamos começar a olhar o horizonte de 2022 desde já.

José Inácio de Morais Presidente da Asplan

A Paraíba é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste

A produção de cana-de-açúcar na Paraíba na safra 2020/2021 manteve a média das últimas três safras. A safra que começou em agosto de 2020 e só foi completamente encerrada em maio último, contabilizou um resultado final de 5.806.141,09 milhões de toneladas de cana. Esses dados são referentes ao somatório de cana de produtores independentes ligados a Asplan, que responderam por um volume de 2.463.531,95 milhões de toneladas, ao montante de cana das indústrias locais, que totalizam mais 3.342.609,14 toneladas. A média das últimas três safras de cana da Paraíba ficou em torno de cinco milhões de toneladas. Das oito unidades industriais, sete moeram cana de fornecedores ligados a Asplan: Tabu, Giasa, Japungu, Agroval, Miriri, Monte Alegre e Pemel. A Usina São João só moeu cana própria. Outras unidades industriais fora da Paraíba também absorveram em menor escala, a produção estadual que foram a Olho D'água, em Camutanga (PE), a Baia Formosa, em Baia

Formosa (RN) e a Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de Açúcar (Coaf) antiga usina Cruangi, em Timbaúba (PE). “A Paraíba, a exemplo de outras regiões produtoras do Nordeste, registrou sensível queda em sua produção, mas, mantemos a mesma média de produção de anos anteriores”, argumenta o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro lembra que a destinação de cana produzida na Paraíba para usinas de PE e RN não foram contabilizadas no Estado, o que evidencia que a produção local pode ter sido um pouco maior que os dados apresentados. Em relação a percentual da produção na safra 2020/2021, os micros produtores foram responsáveis pelo volume de 9,21%, com 226.990,35 toneladas, os pequenos produtores por 23,09%, com um volume de 568.716,43 toneladas, os médios responderam por 17,54%, com 432.024,66 toneladas e os grandes produtores foram responsáveis por 50,16% da produção da atual safra, com um volume equivalente a 1.235.800,50 toneladas de cana.


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Asplan começa projeto que vai possibilitar restauração da Mata Atlântica em propriedades rurais paraibanas

O projeto de reflorestamento começou em cinco propriedades, mas será ampliado para outros locais

Restaurar a flora com o objetivo de preservar a fauna e os recursos hídricos de propriedades rurais dentro do bioma de Mata Atlântica proporcionando melhor qualidade de vida para as pessoas e um reequilíbrio desta floresta tropical em áreas de vários municípios paraibanos. Essa é a proposta da parceria firmada entre a Asplan e a empresa Eco Ocelot, que é representante na Paraíba da Organização Nacional Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. O projeto piloto começou a ser executado em junho, com o plantio de mudas de espécies nativas em 7,5 hectares da Fazenda Santa Fé, localizada no entorno da bacia Gramame/Mamoaba, no município de Pedras de Fogo e, na próxima semana, o projeto prossegue com o plantio de outras mudas em mais 7,5 hectares da Fazenda Santa Inês, no município de Mamaguape. O projeto inicial prevê o plantio em 25 hectares, em cinco propriedades paraibanas, localizadas nos municípios de Mamanguape, Alhandra, Pedras de Fogo e Santa Rita. De acordo com o Engenheiro Ambiental, Antônio Campos de Lacerda, que coordena o projeto na Paraíba há mais de 10 anos, os levantamentos nas áreas onde estão sendo iniciados os trabalhos de restauração, em conjunto com a Asplan, foram feitos em outubro do ano passado, em seguida, houve a ação de preparação das mudas e sementes e agora acontece o plantio. “Estudamos as áreas e elaboramos os projetos de restauração destes ecossiste-

mas para não apenas devolver as espécies florestais, mas também a fauna, os recursos hídricos e todos os serviços da natureza”, destaca ele. Nesta etapa serão plantados mudas nativas típicas do bioma Mata Atlântica, entre elas, Ipês, Jatobá, Ingá, Trapiá, Paineira, Genipapo, Canafístula, entre outras. O geógrafo Rogério Ferreira, da Eco Ocelot, lembra que esse trabalho de restauração traz benefícios não apenas para a natureza e o meio ambiente, como também para as pessoas. “Ao restaurar uma área de Mata Atlântica nós não apenas melhoramos a flora e fauna do local, mas, sobretudo a qualidade de vida de todo o ecossistema, porque a partir daí há mais regularidade de chuvas, melhor controle de pragas, diminuição de doenças, melhoria do ar que se respira, enfim, há uma série de ganhos com um trabalho deste que vai além da própria natureza recuperada, impactando diretamente na melhoria do ambiente da propriedade e da qualidade de vida das pessoas que também se beneficiam”, reitera ele. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, reitera que ao firmar uma parceria com esse objetivo a Associ-

ação reforça seu compromisso com o Meio Ambiente e na melhoria da qualidade de vida das pessoas. “Preservar o meio ambiente é um ato importante não só para a humanidade, mas para todos os seres que habitam a Terra. Afinal, é nela que estão os recursos naturais necessários para a nossa sobrevivência, como água, alimentos e matérias-primas. Sem esses recursos, todas as formas de vida do planeta pode-rão acabar. E ao contribuir para preservar a Mata Atlântica, nosso principal bioma na região, com esse projeto estamos reforçando nosso compromisso com o Meio Ambiente, afinal, como produtores rurais também temos que ter essa responsabilidade com a natureza e essa é uma das formas que damos nossa contribuição”, destaca José Inácio. O dirigente da Asplan lembra que embora o projeto, atualmente, seja pioneiro em cinco propriedades, a idéia é expandir essa restauração de áreas de Mata Atlântica para todos os associados da entidade. “Já autorizei o pessoal da Eco Ocelot a fazer um projeto macro que possa contemplar todos os nossos mais de 1.500 associados mas estamos muito felizes de já termos iniciado o plantio”, afirma José Inácio.


4 Especialista em climatologia prevê boas chuvas para a Paraíba nos meses de Julho, Agosto e Setembro

Há boa previsão de precipitações na Paraíba nos próximos meses “As previsões climáticas para os próximos três meses na Paraíba são otimistas e apontam que as chuvas estarão acima da média e superiores as precipitações de maio e junho”. Essa afirmação foi feita pelo Doutor em Meteorologia, Dr. Alexandre Magno, durante evento remoto promovido pela Asplan, Associação dos Fornecedores de Cana da Pernambuco (AFCP) e Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool). O especialista disse que de acordo com o sistema Australiano não há previsão de ter El Nino, nem La Nina intenso na região e que para o mês de agosto, quando começa a safra 20/21 na Paraíba, tem boa previsão de chuvas. “Há uma boa perspectiva de chuva que deve ficar dentro da normalidade esperada para essa época do ano, com apenas alguns pontos abaixo da média na região do Rio Grande do Norte. Na Paraíba teremos chuvas mais regulares e frequentes”, disse ele. “A região litorânea deverá manter a média de pluviosidade, em

relação aos anos anteriores, por conta do maior aquecimento da bacia do Atlântico”, disse o metereologista que utilizou um modelo climático que considera a temperatura da superfície do mar para realização dos cálculos. “Isto porque, sendo a superfície do planeta, em sua maior parte, coberta por oceanos, suas oscilações de temperatura tornam-se determinantes para as variações dos climas e, consequentemente, para previsão de chuvas”, explicou Alexandre Magno. Para o presidente da Asplan, José Inácio, as previsões trouxeram bastante ânimo para os produtores. “É um alívio saber que temos previsão de boas chuvas e já a partir do final deste mês, com melhores perspectivas para Julho, Agosto e Setembro”, disse o dirigente canavieiro, reiterando que as explanações deixaram o setor agrícola mais tranquilo e animado. “Uma boa previsão de chuva, nos dá uma perspectiva otimista em relação a tudo, pois isso faz toda a diferença em nossa atividade”, disse José Inácio.

Asplan vai apoiar projeto de criação de cooperativa de geração de emprego e renda em Alagoa Grande

Presidente da Asplan, José Inácio, se reuniu com Abdon Miranda para definir o apoio que a Associação dará ao projeto Outrora um local de grande pujança na produção de cana-de-açúcar, a região do Brejo paraibano vem retomando sua vocação de produção canavieira nos últimos anos, tendo principalmente a produção de cachaça como grande alavancadora deste processo. E um projeto que terá o apoio da Asplan e que deverá ser capitaneado pela prefeitura municipal de Alagoa Grande dará um salto qualitativo neste cenário. Trata-se da criação de uma cooperativa de geração de emprego e renda que está sendo viabilizada com o aval do prefeito Antônio Sobrinho. O engenheiro agrônomo e mestre em extensão rural, Abdon Miranda, que está coordenando o projeto da cooperativa, se reuniu com o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, para apresentar a proposta e buscar o apoio da entidade canavieira. “O sistema cooperativado funciona e já tem inúmeros exemplos de sucesso e não basta ir muito longe para ver isso, aqui no Nordeste, em Pernambuco, por exemplo, temos três casos de sucesso de cooperativas capitaneadas pela Associação de Plantadores de Cana de lá, em Alagoas, há o caso da Pindorama e tantas outras país afora”, destacou José Inácio, que se mostrou aberto a participar de iniciativas que fomentem o sistema cooperativado. Ele lembrou

que, recentemente, a Asplan criou a Coasplan, que é uma cooperativa dos plantadores de cana, mas que atua não apenas com o segmento canavieiro. “A união faz a força. Esse ditado se aplica bem ao sistema cooperativado”, reiterou José Inácio. Para Abdon Miranda o apoio da Asplan será muito importante na consolidação e implantação do projeto da cooperativa de Alagoa Grande. “A Prefeitura já sinalizou de forma positiva com o apoio e agora a Asplan, que é uma entidade séria e que tem um presidente que apoia novas ideias para o campo”, disse Abdon, lembrando que o carro-chefe da cooperativa de Alagoa Grande será o universo canavieiro, mas que haverá espaço para outras culturas e atividades. “A geração de emprego e renda naquela região com a criação da cooperativa ganhará novo cenário”, assegura ele. E um dos primeiros passos na formação da cooperativa do brejo paraibano será a realização de visitas técnicas a alguns sistemas cooperativados já consolidados. O primeiro deles será numa experiência de Timbaúba (PE). “Vamos conhecer in loco como funcionam alguns casos de sucesso para trazer ideias para o nosso projeto”, disse Abdo.


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Presidentes da Feplana e da Unida se reúnem com Efraim Filho para debater tramitação de PL de pagamento de CBIOs aos produtores

Alexandre Lima, José Inácio e Neto Siqueira se reuniram com o deputado federal, Efraim Filho, para pedir ao parlamentar ajuda para que o PL seja votado o mais breve possível A Política Nacional de Biocombustíveis, o Renovabio, que instituiu o ativo de crédito de descarbonização (CBios) deixou de fora o mais importante elo do processo produtivo que são os produtores, uma vez que é no campo que acontece a maior parte de captura de carbono. Para reparar essa injustiça e alterar a Lei do RenovaBio, garantindo aos canavieiros do Brasil o acesso aos créditos de descarbonização, o deputado federal paraibano, Efraim Filho, criou o Projeto de Lei (PL 3149), que tramita na Câmara. No dia 18 de junho, o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima e o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Asplan, José Inácio de Morais, se reuniram com o parlamentar, em João Pessoa, para atualizar as informações sobre a tramitação do PL na Câmara. O presidente da Feplana, Alexandre Lima, lembra que da forma como o Renovabio foi concebido só contemplou as indústrias deixando de fora quem, de fato, participa ativamente da redução da emissão de CO2, que é quem planta. “Não estamos pleiteando nada de ninguém, nem muito menos queremos tirar os dividendos das indústrias. Pleiteamos o que é nosso

por justiça e merecimento. Não é no processo industrial que se reduz a emissão de CO2, é em todo o processo produtivo no campo”, destaca Alexandre. Ele reitera que as indústrias que produzirem com 100% de sua matéria-prima não vão precisar dividir o CBios com ninguém. “Queremos receber o proporcional ao fornecimento da matéria-prima que é nosso de direito e não aceitaremos essa proposta das indústrias de pagar 60% e ainda mais descontando os custos, porque ela representará, na realidade, um ganho de apenas 30%”, afirma o dirigente da Unida, lembrando que mesmo os 100% pleiteado pelos produtores, quando descontado os custos, representará um ganho de apenas 75%. “Nós não podemos ficar de fora deste projeto que estimula a baixa emissão de CO2 no campo, pois somos justamente o elo da cadeia produtiva onde isso acontece em maior escala, portanto, não é justo que não tenhamos 100% de participação”, disse José Inácio. O dirigente canavieiro reitera que os produtores não querem tirar nada das indústrias, apenas receber o que lhes é de direito. “Os ganhos financeiros

com o CBios precisam ser divididos para toda a cadeira sucroenergética e não apenas com as indústrias como está acontecendo agora. Já perdemos a parte que nos cabe desse mercado de crédito de carbono na safra passada, estamos perdendo nesta safra também e não é justo que isso continue acontecendo. O que pleiteamos é uma justa revisão no Programa do Renovabio para que os produtores também sejam incluídos nos ganhos e contemplados com a parte que lhes é correspondente”, reforça José Inácio. O presidente da Unida e da Asplan lembra que a esperança da classe recai sobre o Projeto de Lei do deputado paraibano, Efraim Filho. “Viemos conversar hoje com o parlamentar, para que ele fale com os demais deputados para dar celeridade à conclusão dos trabalhos e apreciação do texto o mais rápido possível”, disse José Inácio. Segundo ele, o parlamentar prometeu se empenhar nessa missão, inclusive, vendo a possibilidade de apreciação do texto em plenário antes do início do recesso parlamentar, em julho. O diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira também participou da reunião, que aconteceu na capital paraibana, no escritório do deputado.

Nova Clínica Unimed JP inaugura nova clínica de reabilitação na Epitácio Pessoa O Espaço Vida - a nova clínica de reabilitação da Unimed João Pessoa – já começou a funcionar. O serviço, inaugurado no dia 18 de junho, é voltado para os clientes adultos e pediátricos que estão passando por um processo de reabilitação relacionado a disfunções ósseas, musculares, neurológicas e reumatológicas.

www.unimedjp.com.br Rua Marechal Deodoro, 420 - Torre - João Pessoa - PB - CEP: 58040-910 - Fone: (083) 2106-0216 Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing

Localizado na principal avenida da cidade, a Epitácio Pessoa, o novo serviço fica em uma mansão histórica de três mil e quinhentos metros quadrados. A estrutura conta com 22 salas de atendimento, com a capacidade de até 10 mil sessões mensais para os clientes da Unimed João Pessoa. O espaço conta com

ginásio de fisioterapia para reabilitação de pacientes neurológicos, sala de reabilitação cardiopulmonar, pilates e sala de reabilitação para pacientes pós-covid, e pré e pós cardíacos. Para ser atendido no Espaço Vida, o cliente adulto ou pediátrico deve ter indicação de um médico cooperado para terá acesso a todas as terapias manuais e exclusivas. A técnica escolhida para tratar o paciente será de acordo com sua patologia e com a recomendada por médicos e fisioterapeutas. Tudo para que o paciente esteja bem o mais rápido possível. O agendamento é feito pelo Portal da Unimed João Pessoa na área Sou Cliente.


6 Projeto desenvolvido na Fazenda Maracanã destina toda a produção de feijão para trabalhadores

O produtor, Raimundo Nonato Siqueira, desenvolve esse projeto há muitos anos na fazenda Maracanã

Há vários anos, os proprietários da fazenda Maracanã, em Santa Rita, desenvolvem um projeto solidário que ao mesmo tempo em que ajuda as famílias dos trabalhadores a terem feijão o ano todo e obter uma renda extra, também contribui com a rotatividade de culturas, que é uma das boas práticas orgânicas. Este ano, 30 hectares da fazenda que pertence ao engenheiro agrônomo e produtor canavieiro, Raimundo Nonato Siqueira, foram cedidos aos funcionários da propriedade para o plantio de feijão, cuja colheita é destinada 100% aos trabalhadores para consumo próprio e comercialização de exceden-

tes, com renda destinada também, exclusivamente, a eles. Somente depois de colhida a safra de feijão verde e seco, a terra é devolvida para o plantio de cana-de-açúcar, que é a principal lavoura da propriedade, explica o filho de Nonato, Neto Siqueira, a terra é devolvida. “Nos sentimos extremamente gratificados por poder proporcionar um ganho extra aos nossos colaboradores e também assegurar o feijão para consumo próprio deles”, destaca Neto, que também é engenheiro agrônomo e é quem ajuda a administrar a fazenda do pai. Ele lembra que a rotação de culturas é

uma técnica agrícola de conservação que visa a diminuir a exaustão do solo. “Isto é feito trocando as culturas a cada novo plantio de forma de que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar espécies vegetais numa mesma área agrícola”, explica ele, lembrando que além de contribuir com a conservação do solo, ela também ajuda no controle de pragas e doenças da lavoura e, neste caso, específico também tem um viés social e econômico importante, já que ajuda na alimentação e renda dos trabalhadores.

Asplan em parceria com a Coasplan e Agrivalle desenvolve campanha de nutrição foliar em plantações de cooperados

Ação da Coasplan com a Agrivalle vai continuar e produtores que tiverem interesse devem entrar em contato com a Cooperativa A Asplan em conjunto com a Cooperativa dos Associados da Asplan (Coasplan) e em parceria com a Agrivalle iniciou em Abril uma forte campanha de aplicação foliar de micro e macro nutrientes e de fitohormônios. “O objetivo da ação é promover um maior crescimento e ganho de peso da cana, com a vantagem de fazer essa ação chegar a um custo menor por hectare para os cooperados”, destaca o diretor comercial da Cooperativa, Thiago Queiroz. Thiago lembra que a negociação com a Agrivalle permitiu além de adquirir os produtos com preços mais acessíveis, também dispor dos equipamentos para aplicação dos mesmos. “Além dos produtos saírem mais em conta, ainda incluímos na ação a disponibilidade dos equipamentos (trator e avião) para a aplicação dos

produtos, o que facilitou e muito a aplicação nas lavouras”, informa o diretor comercial da Cooperativa. Segundo Thiago, a ação consiste na aplicação do produto NMoNi que possui 28% de Nitrogênio, 0,4% de Molibidênio e 0,15% de Níquel. Ele lembra ainda que junto com o NMoNi foi aplicado o ALGON, que possui 6% de Nitrogênio, 4% de Magnésio e 7% de Carbono Orgânico. “Além dos produtos disponibilizados conterem Fitohormônios, que estimula o crescimento da planta, e Aminoácidos Essenciais, conseguimos produtos top de linha com menor custo por hectare, tudo isso em um único produto, facilitando a formação da calda e evitando ter inúmeros produtos com várias dosagens ”, reitera Thiago, lembrando que a cana que passou pelo processo de aplicação dos produtos já apresenta

diferença de crescimento em relação às que não passaram pelo tratamento. Quem desejar maiores informações sobre a campanha, pode ligar para 2177-0441.

Sobre a Coasplan Funcionando num galpão que ocupa uma área de quase 1000 metros quadrados as margens da BR, na Avenida Francisco Marques da Fonseca, 294, em Bayeux, a Coasplan fica aberta de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e aos sábados, das 7h ao meio dia e tem produtos para atender as linhas de cana-de-açúcar, de Hortifruti, de Pastagem, de Jardim, além de peças e máquinas agrícolas.


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Paraíba foi representada em ato pró-governo Bolsonaro

A manifestação que aconteceu em Basília contou com a participação do presidente da Coasplan, Fernando Rabelo Filho, e do presidente da Feplana, Alexandre Lima A manifestação que aconteceu na capital federal, na Esplanada dos Ministérios, no dia 15 de maio, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, teve a participação do setor produtivo da Paraíba, representado na ocasião pelo produtor canavieiro e presidente da Cooperativa dos Associados da Asplan (Coasplan), Fernando Rabelo Filho. Na opinião dele, que representou também na ocasião a Asplan, o evento foi magnífico, surpreendente e emocionante. “Esse movimento não foi apenas uma demonstração de apoio do setor do agronegócio ao governo de Bolsonaro, mas das famílias brasileiras e de outras categorias, a exemplo dos caminhoneiros, que foram à Brasília dar uma demonstração de satisfação e alegria com o atual governo”, disse Fernando. Para Fernando, o movimento surpreendeu as expectativas. “Foi lindo, emocionante e surpreendente. Todo mundo lá, mais de 150 mil pessoas, gente de todo o Brasil, produtores rurais que deixaram seus estados e suas casas, andaram dois mil km de carro, destinaram seus caminhões para prestigiar o evento, realizado em clima de paz, de fortalecimento a esse governo. Mostramos que o Agro e as famílias brasileiras estão com Bolsonaro e que ele conta conosco para continuar a desenvolver ações que coloquem o Brasil no caminho do desenvolvimento e progresso”, avaliou Fernando, lembrando que a forma como o presidente chegou ao local do evento também foi surpreendente. “Ele chegou montado num cavalo. Nunca ninguém viu um negócio desse”, disse o presidente

da Coasplan, que participou da ação junto com o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima. “Foi um evento magnífico, de repercussão mundial, que mostrou a força de um líder que só quer o bem, que trabalha de forma honesta, que vê o Agro como um dos setores mais importantes do país para ajudá-lo a sair desta crise, então avalio como extraordinário esse evento e se tiver outros farei de tudo para estar presente novamente”, finalizou Fernando Filho. Sobre o evento O Movimento Brasil Verde e Amarelo, como ficou nominada a ação promovida pelo Agro e o Povo pela Democracia foi convocado e teve como pautas a “defesa da liberdade para o povo brasileiro e o fim dos lockdowns, democracia e eleições com voto impresso e a auditável e por um Supremo Tribunal Federal decente e Senado altivo”. Em seu pronunciamento, Bolsonaro reforçou a defesa de eleições com voto impresso e auditável em 2022. Também destacou que o Brasil não parou na pandemia de Covid-19 graças ao Agro que continuou produzindo alimentos durante a pandemia. “Mais uma vez, vocês vêm às ruas para mostrar que sabem o potencial do seu país e aonde ele pode chegar, bem como o que pode ser feito”, discursou Bolsonaro durante o ato seno bastante aplaudido na ocasião e prestigiado pelo seu ministério, com a presença de várias autoridades.

Publieditorial Comando Nematoide da FMC percorre canaviais do Nordeste No mês de junho, o projeto Comando Nematoide realizou visitas por propriedades e usinas de Cana-de-Açúcar do Nordeste. A iniciativa da FMC Agricultural Solutions tem como objetivo levar capacitação e informação técnica aos produtores sobre a prevenção e o controle efetivo dos nematoides. Em parceria com a DMLab, empresa referência em análises nematológicas, a companhia montou um laboratório móvel com as tecnologias necessárias para levar as melhores práticas e ferramentas para o manejo efetivo da praga. No trajeto, foram realizados eventos técnicos para abordar temas relevantes sobre o manejo dos nematoides, como as melhores metodologias de coleta de solo e raiz, apresentação dos principais gêneros de nematoides e seus possíveis danos à cultura e as melhores ferramentas químicas e biológicas para o controle integrado da praga. “É muito gratificante levar conhecimento para o setor sucroenergético sobre um assunto considerado um grande desafio nas propriedades rurais e grande responsável pela redução de produtividade dos canaviais. Levar capacitação e informação técnica aos produtores a respeito da prevenção e o manejo integrado é de grande importância para contribuir com melhores resultados no campo”, analisa Luiz Cláudio (Diretor Técnico da AGROMAPE). AGROMAPE seu distribuidor FMC


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Diretoria da Asplan se reúne com superintendência do Incra para debater formas de ajudar assentados na Paraíba

O presidente do Incra na Paraíba Kleyber Oliveira, se reuniu com o presidente da Asplan, José Inácio, para debater formas das duas instituições atuarem juntas em prol dos assentados da Paraíba

Boa parte dos assentamentos da zona da mata e brejo paraibanos tem produção de cana-de-açúcar, além de outras culturas da agricultura familiar. Mas, a maior parte destes agricultores vive e planta em terras como assentados e não proprietários do terreno que cultivam. Foi para debater essa questão e ainda ver de que forma a Asplan pode ajudar a melhorar a produção nesses assentamentos que no dia 10 de maio, o presidente da Asplan, José Inácio de Morais se reuniu com o superintendente do Incra na Paraíba, Kleyber Oliveira. O secretário da Fetag, João Antônio Alves também participou da reunião. O presidente da Asplan abriu o encontro falando da importância dos assentados terem o título de posse de suas terras e receberem estímulo para continuar produzindo. “É muito diferente o agricultor ser assentado e ter o título de proprietário da terra, pois somente com a legalização da posse da terra o agricultor passa a ser proprietário rural e tem um novo horizonte, inclusive, com mais condições de pleitear investimentos nas instituições financeiras já que pode dar como garantia dos empréstimos a própria terra”, disse José Inácio, para em seguida, anunciar que entre as ações de apoio aos agricultores, a Asplan fará, novamente, a doação de cana-semente para os assentados. O superintendente do Incra, Kleyber Oliveira, lembrou que a Paraíba ocupa, atualmente, os primeiros lugares no ranking de Acordos de Cooperação do Titula Brasil, do Governo Federal, que agiliza a regularização fundiária no país, que o Incra PB está em vias de assinar um acor-

do de cooperação com o Sebrae para ajudar os assentados a obterem o georeferenciamento de suas terras e ainda que 4,8% do território paraibano pertencem ao Incra. “Nós próximos dias estaremos assinando esse acordo que vai assegurar que o SEBRAE entre com 70% do custo deste estudo de georeferenciamento, deixando apenas 30% sob a responsabilidade dos assentados”, disse Kleyber. Ele reiterou a importância desse estudo, sem o qual não há a possibilidade do Incra emitir o título de propriedade da terra e que os assentados com 10 ou mais anos de uso da terra têm o direito legal de tornarem-se proprietários. “No que diz respeito ao Incra estamos atuando de forma efetiva para fazer a maior regularização fundiária já vista na Paraíba”, concluiu Kleyber. O representante da Fetag, João Antônio, lembrou que apenas em Sapé, 220 famílias, que ocupam 3.200 hectares de terra no assentamento Santa Helena, esperam para realizar o sonho de ter seus títulos de proprietários das terras onde cultivam cana, milho, feijão, maracujá, abacaxi e mamão. “Essas famílias estão neste local desde 1998 e esperamos que agora com essa ajuda do SEBRAE a gente consiga realizar esse georeferenciamento e, finalmente, entregar o título de propriedade aos agricultores” disse João, lembrado que cada família de Santa Helena tem a posse de 10 hectares e que os outros 360 hectares de reserva legal se encontram fora desse contingente. O presidente da Asplan avaliou a reunião como muito positiva e reiterou o papel da associação na promoção do

Preço da Cana-de-Açúcar Valor Bruto

R$

Valor Líquido*

Meses

R$/Kg ATR

Preço Cana

R$/Kg ATR

Abril

R$ 1,2099

R$ 143,9857

R$ 1,1918

R$ 141,8317

R$ 2,95960

R$ 114,25

Maio

R$ 1,3033 0,7032 R$ 1,3552

R$ 155,1009 83,6852 R$ 161,2773

R$ 1,2838

R$ R$ 152,7803 82,4357 R$ R$ 3,93720 2,05000 R$ 158,8615 R$ 3,93720

R$ R$119,89 65,00 R$ 129,21

Junho

R$ 1,3349

Preço Cana

*A diferença entre valores brutos e líquidos são fruto do desconto do INSS, no valor de 1,5% **Preços brutos (Descontar 9,25% de PIS/COFINS e 7% de ICMS

Alc. Anidro

Açúcar**

desenvolvimento da agricultura paraibana, especialmente, do setor canavieiro. “Hoje, conseguimos reuniu uma instituição, o Incra, uma entidade de classe representante dos produtores e ainda outra entidade, a Fetag, representante dos trabalhadores com uma pauta comum que e o fomento à agricultura paraibana. Penso que unindo forças as ações ganham mais peso e são resolvidas a contento de todas as partes”, finalizou José Inácio que aguarda agora sinalização do Incra para destinar a cana-semente que será doada para os assentamentos.

Expediente ASPLAN | Rua Rodrigues de Aquino, 267 Centro João Pessoa/PB - CEP 58013-030 Fone: (83) 3241.6424 E-mail: asplan@asplanpb.com.br José Inácio de Morais Andrade - Presidente Fernando Eduardo Rabelo D. Filho - 1º Vice Presidente Rômulo Araújo Montenegro - 2º VicePresidente Raimundo Nonato Siqueira - Diretor Secretário Frederico Bezerra Madruga - 1º.Vice-Diretor Secretário Pedro Jorge Coutinho Guerra - 2º.ViceDiretor Secretário Oscar Gouveia Cunha Barreto Neto 1º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Carlos Augusto Heim Macedo - 2º.ViceDiretor Administrativo Financeiro Francisco Siqueira de Lima Neto - Diretor Técnico Pedro Tavares Campos Neto - Vice-Diretor Técnico Coordenação Editorial: José Inácio de Morais, Oscar Gouveia, Neto Siqueira e Kiony Vieira

Distribuição Gratuita Jornalista Responsável: Eliane Sobral - DRT-PE 1993 | Textos: Eliane Sobral Produção: NEWS Comunicação Fones:(83) 3221-8829 e-mail: esnews@terra.com.br news@newscomunicacao.com.br Fotos: Washington Luiz, News Comunicação, Walmar Pessoa e Arquivos Internet


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