Asplan Notícias - Ed97

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Informativo da Associação de Plantadores de Cana da PB Ano XV - nº 97 - Julho - Agosto e Setembro - 2020

Selo ProAR 2030 vai certificar cana da PB O lançamento do selo ProAR 2030, no dia 09 de setembro, na sede da Asplan, em João Pessoa, é um feito inédito em nível nacional, no âmbito da cadeia produtiva primária, que vai possibilitar que os produtores canavieiros paraibanos sejam protagonistas do Renovabio e tenham acesso, ao recebimento dos créditos de carbono, a partir da adoção de boas práticas na área socioambiental e da certificação destes processos. “Com a instituição do selo e da certificação, a Asplan parte na frente para assegurar que seus associados sejam inseridos no Renovabio e passem a receber CBIOs proporcional a sua produção e organização. A Paraíba é pequena, mas nós pensamos grande”, disse, na ocasião, o presidente da entidade, José Inácio de Morais. O projeto do selo é uma parceria da Asplan com a Associação Centro Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Direito - CIPED, entidade responsável por executar o projeto e pela implantação dos dados no aplicativo denominado ProAR. A certificação dos processos, que se dará através de mecanismos de controle de qualidade de produção, desde a plantação até a entrega da matéria-prima às indústrias, com informações que serão consolidadas num sistema próprio, utilizando um banco de dados antifraude e rasterável, chamado Blockchain. A auditagem dos dados será responsabilidade da empresa SGS, que atua em mais de 140 escritórios, em vários países e é líder mundial em certificação. Segundo a diretora executiva da CIPED, Priscilla Maciel, a expectativa é que até o final deste ano, todos os dados da safra atual já estejam no sistema para certificação. “A Asplan ficará responsável pelo repasse das informações que alimentará o sistema, que seguirá os padrões internacionais de indicadores de produtividade”, disse Priscilla. Ela explicou ainda que a nota de eficiência energética é um somatório das fases agrícola, industrial e de distribuição. “Daí porque os produtores não podem ficar de fora destes recebíveis, pois o que acontece no campo vai impactar no coeficiente energético da indústria e, consequentemente, em seus recebíveis que precisam ser repartidos, proporcionalmente, com toda a cadeia produtiva”, explicou Priscilla. O diretor da Asplan, Pedro Neto, explica que o rastreamento da cadeia produtiva, desde a plantação até a entrega do produto na usina, vai agregar valor ao produtor, na medida em que o associado da Asplan terá sua cana monitorada e certificada com a adoção de boas práticas. O presidente da Feplana e da AFCP, Alexandre Lima, parabenizou a Asplan pela iniciativa e lamentou que o Renovabio não tenha incluído os produtores neste processo de CBIOs. “É vergonhosa essa situação. Ainda nas discussões de implantação do Programa,

O evento aconteceu na sede da Asplan

chamamos a atenção para inclusão dos produtores no processo, mas, nada disso foi feito. Agora temos um projeto de autoria do deputado paraibano Efraim Filho tramitando no Congresso para corrigir essa distorção, mas, já ficamos sabendo que há toda uma movimentação de entidades industriais para As autoridades participantes do evento que ele não avance. Mas, não vamos abrir mão de nossa parte. Só queremos o que cabe ao produtor”, enfatizou Alexandre,. O secretário Efraim Morais, presente à solenidade de lançamento do selo ProAR 2030, enalteceu a iniciativa da Asplan, parabenizando a entidade pelo pioneirismo. Mário Borba, que representou a CNA, lembrou que a rastreabilidade e certificação não só da cana-de-açúcar, mas de outros produtos e culturas é uma exigência do mercado que se consolida cada vez mais. “Essa é uma condição que será cobrada, aqui no Brasil e também lá fora e a Asplan sai na frente com o lançamento deste selo, não apenas com vistas ao Renovabio, mas, sobretudo para melhoria e sustentabilidade do processo produtivo”, disse ele “A cana tem um valor agregado que extrapola, e muito, o açúcar que ela possui. O presidente da Asplan, José Inácio, e o diretor, Pedro Neto Queremos ter acesso aos créditos do CBIOs, aos créditos de carbono e a ganhar em cima do valor agregado que nosso produto possui e a certificação de nossa produção com o SELO ProAr 2030, com certeza, será um passo importante neste sentido. O fato de termos esse selo de qualidade já é um fator agregador de valor que será um facilitador para atingirmos nosso objetivo porque estaremos ampliando a credibilidade da cadeia produtiva paraibana e também nos organizando melhor”, finalizou José Inácio. Ainda participou da solenidade o deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Biocombustíveis e Energias Renováveis da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Tovar Correia Lima, a presidente da CIPED, Laryssa Almeida, o diretor de Estratégia da CIPED, Clynson Oliveira, o diretor financeiro, Bruno Souza, o diretor O Presidente da AFCP, Alexandre Lima, de Tecnologia, Thiago Monay e o diretor de participou do lançamento Sustentabilidade da SGS, Fabian Gonçalves. Alguns associados prestigiaram o evento que não pôde contar com muita gente para evitar aglomerações em tempos de pandemia.

Tovar Correia Lima também participou

Priscilla Maciel, da CIPED


2 Torcendo pelo sucesso da CooafSul Terceira usina pernambucana a ser revitalizada e retomar as operações graças a iniciativa conjunta de produtores de cana-de-açúcar cooperados, a CooafSul, antiga Estreliana, localizada em Ribeirão, Zona da Mata Sul pernambucana começou no final de setembro a moer. A usina cooperada foi concebida graças a união de 629 fornecedores de cana da Mata Sul e tem capacidade para gerar e manter 2,7 mil empregos e destinar em forma de imposto, via ICMS, R$ 9,5 milhões com a produção de etanol. Mas, por que nós da Paraíba temos que vibrar com o sucesso do sistema cooperativado que já deu certo em outras partes do país e, especialmente, nos últimos tempos, está dando certo em Pernambuco? Porque o sucesso das cooperativas em Pernambuco reflete em toda a região, abrem o mercado para novas perspectivas e oportunidade e sobretudo, porque quem está à frente dos negócios das três cooperativas pernambucanas são produtores canavieiros como a gente, que cultiva com amor, suor e muito trabalho essa cultura secular que emprega muita gente, evita o êxodo rural, produz recursos e promove o desenvolvimento onde ela se instala. E no caso da CooafSul temos mais um motivo para render nossas referências aos nossos colegas produtores de Pernambuco: a coragem. Sim, coragem. Porque eles estão iniciando as operações sem os incentivos fiscais do governo estadual de lá, sem ter assegurado o crédito presumido definido em lei, que permite uma concessão fiscal de 18,5% para CooafSul. A Coaf e a Agrocan já são um sucesso em Pernambuco e a CooafSul não será diferente. Talvez seja esse o futuro que se desenha para outros estados produtores de cana, cujos parques industriais estão parados, mas, com união e garra, poderão ser revitalizados e voltar à atividade. Quem sabe, nos próximos anos, a gente não vai estar aqui escrevendo sobre uma indústria cooperada na Paraíba. Quem sabe? Por enquanto, torcemos pelo sucesso deste novo empreendimento em Pernambuco que já nasce forte porque conta com a união, força, garra, fé e o trabalho de produtores independentes. José Inácio de Morais Presidente da Asplan

Asplan inicia fiscalização da safra 2020/2021

Fiscais da Asplan já estão em operação

O trabalho de fiscalização dos agentes tecnológicos contratados pela Asplan, para acompanhar a avaliação da qualidade da matéria-prima entregue pelos produtores canavieiros, começou no dia 03 de agosto, na Giasa, em Pedras de Fogo, e Japungu, em Santa Rita. Essas indústrias começaram suas moagens, respectivamente, nos dias 18 e 21 de julho. “A análise da matériaprima usa a fórmula da ATR (Açúcar Total Recuperado) e nós acompanhamos todo o processo, desde a pesagem até a análise no laboratório para que a remuneração paga pela cana seja fidedigna ao que está sendo entregue”, explica o diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, setor responsável pela coordenação dos trabalhos em campo da fiscalização. O acompanhamento da cana dos associados, reitera Neto Siqueira, vai permanecer durante toda a safra, diuturnamente, e enquanto houver fornecimento da matéria-prima para as oito unidades industriais paraibanas. Neto lembra ainda que além de fornecer cana para as indústrias do estado, outras unidades industriais fora da Paraíba também absorveram parte da produção paraibana, mas, em menor escala, porém nestas unidades a fiscalização da Asplan não atua.

Das oito unidades industriais paraibanas, duas fabricam álcool e açúcar (São João e Monte Alegre), uma fabrica açúcar (Agroval) e cinco produzem só álcool (Tabu, Giasa, Japungu, Miriri e Dpadua). A Paraíba detém a terceira maior produção de cana-de-açúcar do Nordeste, uma vez que produz mais que o Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Maranhão e Piauí. Em produção, a Paraíba só fica atrás de Alagoas e Pernambuco, que são tradicionalmente os maiores produtores da região. O setor sucroalcooleiro paraibano gera cerca de 30 mil empregos diretos durante a entressafra e 40 mil em épocas de safra. Atualmente, entre 50% e 60% da matéria-prima é oriunda de lavouras próprias ou arrendadas pelas indústrias, sendo o restante produzido pelos fornecedores ligados a Asplan que contabilizam 1.400 associados, entre pequenos, médios e grandes produtores. O trabalho de fiscalização da Asplan conta com 18 gentes tecnológicos, sendo que 16 deles vão atuar nas usinas, um vai ser o coletor das amostras e outro ficará no laboratório fazendo as análises. Antes de irem a campo, todos os agentes receberam treinamento. Os novatos participaram de uma capacitação na sede da Asplan que durou uma semana e os fiscais veteranos apenas reviram os procedimentos.


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O mais antigo produtor canavieiro em atividade na PB Ele nasceu em 1925, no sítio Pau d'arco, no município de Mamanguape, completou 95 anos no dia 05 de maio último, mas a rotina e vitalidade do Sr. Antônio Delfino da Silva, são incompatíveis com alguém de sua idade. Produtor rural canavieiro desde o início da década de 70, o Sr. Antônio é o mais antigo agricultor em atividade da Paraíba, talvez do Nordeste e quem sabe até do Brasil. A rotina dele começa às 5h da manhã, inclui trabalho duro no campo e até a condução de um trator adquirido há pouco tempo por ele, que ele próprio dirige em sua propriedade de 90 hectares, denominada 'Zumbi', localizada em Mamanguape. O trabalho tem uma pequena pausa na hora do almoço e só termina por volta das 17h, quando ele retorna para casa para descansar de sua labuta diária. “Eu gosto do que faço e é da cana-deaçúcar que tiro o meu sustento e das pessoas que moram comigo”, afirma o Sr. Antônio, se referindo a sua filha adotiva, Maria de Lourdes, a uma neta e duas bisnetas. Viúvo há 20 anos, ele diz que nunca pensou em casar novamente. Seu filho não seguiu os passos do pai. “Ele é urbano, não gosta da lida no campo, mas não o recrimino. Cada um tem que fazer o que gosta mesmo”, diz ele, sem lamentações. Orgulho mesmo, atualmente, ele tem do trator recentemente adquirido. Era um sonho antigo que ele concretizou há três anos. Muito satisfeito com a aquisição, que lhe facilitou a lida na lavoura, a máquina fica guardada na garagem quando não está sendo usada. “Antes, a gente fazia tudo na mão. Com o trator melhorou muito”, afirma o Sr. Antônio, que já forneceu cana para a Agican, Monte Alegre e agora destina sua produção, de cerca de 3.700 toneladas/safra, para a Miriri.

Distribuidor:

Inicialmente, trabalhando em terrenos dos outros, foi apenas em 1972 que ele começou a plantar em terras próprias, compradas do Sr. Gerôncio Nóbrega. De lá para cá, ele tomou ainda mais gosto pela atividade que o faz despertar com disposição às 5h da manhã todos os dias. Ele come de tudo. Diz que nunca fez restrição de comida. Só não inclui no seu cardápio Carneiro e Bode, porque não gosta. Há poucos anos descobriu uma obstrução nas coronárias. Se tratou e não sente nada. Toma alguns comprimidos para manter a desobstrução das veias do coração, mas, disse que o médico que o acompanha, Dr. Bernardino, já identificou outros entupimentos, mas, ele não se preocupa com isso. “Já vivi muito. Não quero morrer, mas, não me preocupo com isso”, diz ele, sorrindo, lucido, com voz grave e segura, além de uma memória impecável. A lida no campo, segundo o Sr. Antônio, é um prazer, mais que uma atividade. “Me sinto feliz fazendo os tratos culturais, plantando, vendo a cana crescer. O trabalho me dá felicidade”, diz ele, que conta com cerca de quatro funcionários na lida do campo. E talvez essa felicidade e satisfação seja mesmo o grande segredo da vitalidade do Sr. Antônio que é um dos mais antigos integrantes da Asplan. “A cultura canavieira tem destes diferenciais. Um produtor com essa idade, com essa lucidez, com essa energia e vitalidade não se encontra assim tão fácil. O Sr. Antônio é também é uma fonte de inspiração para todos nós. Ele fala da atividade canavieira com tanta paixão e orgulho, que nos enche de alegria e entusiasmo e reforça em nós a fé e a esperança de dias melhores. Ele é a prova viva que a cana-de-açúcar vale a pena, em qualquer circunstância, em qualquer tempo”, destaca o presidente da Asplan, José Inácio.

O Sr. Antônio e seu novo trator

Produtor Domingos Sávio é vizinho do Sr. Antônio


4 Apresentação da sede da Coasplan reúne produtores,

Sede da Coasplan, em Bayeux

José Inácio

A apresentação da sede da Cooperativa dos Associados da Asplan (COASPLAN) ao mercado paraibano do agronegócio reuniu produtores, cooperados e parceiros da entidade, no dia 15 de agosto. Respeitando as devidas regras de flexibilização na pandemia, com convidados e anfitriões todos de máscaras, a inauguração da sede da Cooperativa aconteceu em meio a um café da manhã, com direito a descerramento de placa comemorativa, discursos e apresentação das instalações da entidade que chega ao mercado paraibano para ampliar os serviços de comercialização de insumos, produtos, máquinas e equipamentos para o setor do agrobusiness, com especial atenção, para os produtores canavieiros. A sede da COASPLAN fica na Avenida Francisco Marques da Fonseca, 294, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e aos sábados, das 7h ao meio dia. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, que descerrou a placa de inauguração da COASPLAN junto com o presidente da Cooperativa, Fernando Rabelo Filho, lembrou que a inauguração da entidade simboliza a concretização de um sonho antigo, que segue o sucesso de

outras iniciativas no país que fomentam o agronegócio de forma consorciada e que pode ser uma semente de projetos ainda mais audaciosos. “A união de forças fortalece qualquer negócio e a gente já conhece iniciativas de sucesso com o sistema cooperativado em outras regiões do país e até mesmo aqui pertinho, em Pernambuco, com a COAF, de forma que começamos agora a disponibilizar na Paraíba, não apenas para nossos associados uma forma diferente de adquirir produtos, insumos, implementos e máquinas. Não chegamos para competir com ninguém, mas para somar”, disse José Inácio. O presidente da COASPLAN, Fernando Rabelo Filho, destacou que a Cooperativa já nasce forte e com grande representatividade, mas que vai precisar da união e apoio de seus cooperados, dos associados da Asplan e do próprio mercado para crescer cada vez mais. “Nós representamos diretamente 1.600 produtores associados, que juntos respondem por 60 mil hectares de terra e temos 50 cooperados que plantam em 20 mil hectares, ou seja, que detém mais da metade de área cultivada de cana na Paraíba, isso só fazendo referência a cultura canavieira, porém não estamos focados apenas nela, mas, no mercado do agro de um modo geral”, destacou ele, lembrando que o apoio dos produtores em prestigiar a Cooperativa será fundamental para o sucesso da iniciativa. Fernando lembrou ainda que além das vantagens de ter mais um canal de compras, os cooperados ainda participarão do rateio proporcional de lucros da COASPLAN no final de cada exercício fiscal. “A Casa é nossa e quanto mais prestigiá-la, mais vantagens e dividendos teremos”, reiterou Fernando Filho. O presidente do Sistema

Descerramento da placa

Diretores da Asplan

Thiago Queiroz

Celso Moraes já adquiriu produtos na Coasplan


www.asplanpb.com.br cooperados e parceiros do agronegócio paraibano OCB/PB, André Pacelli, que estava acompanhado do superintendente do Sistema, Pedro Albuquerque, elogiou as instalações da COASLAN e desejou sucesso no novo empreendimento. “É com muita satisfação e alegria que vemos surgir essa cooperativa. Isso mostra a força do agronegócio e o quando o sistema cooperativado tem conquistado o mercado pelos seus inúmeros atrativos e desejamos muito sucesso para a COSPLAN na prospecção de novas parcerias que devem ser ampliadas além da área comercial e, inclusive, com o Sistema OCB/PB na área de capacitação e de outros projetos”, disse André. O gerente de Negócios Agro da Sicredi Evolução Aurélio Pizano, destacou a similaridade de foco da instituição que representa com a COASPLAN, lembrando que ambos têm o mesmo 'DNA'. “Tanto o Sicredi, quanto a COASLAN atuam no mercado com foco num sistema cooperativado que traz ganhos diversos para os cooperados e nós esperamos que a partir de agora ambas as instituições possam estreitar seus laços e serem parceiros”, disse Aurélio, lembrando que o Sicredi Evolução é a terceira melhor referência de crédito para o agronegócio na Paraíba, ficando atrás apenas do BNB e BB, respectivamente, primeiro e segundo lugares neste ranking. O vice-presidente da COASPLAN, Pedro Neto, também prestigiou o evento e afirmou que essa data ficará como um marco no mundo do agronegócio paraibano. “Já há algum tempo que a gente sonhava com essa Cooperativa e este ano conseguimos realizar esse sonho e agora é acreditar e apostar nele, fortalecendo a entidade cada vez mais”, disse ele, lembrando que na sede da entidade, em Bayeux, além de amplas instalações que ocupam uma área de quase 1000 metros quadrados, incluindo um amplo galpão para o armazenamento de mercadorias e produtos, o cooperado tem além de todas as vantagens de compra, uma sala a disposição para a realização de reuniões. O produtor canavieiro, associado

da Asplan e cooperado da COASPLAN, Celso Morais, não apenas prestigiou o evento, como efetuou sua primeira compra através da Cooperativa naquele mesmo dia. Ele adquiriu 60 litros do produto Implanta, um bio estimulante e complexo de nutrientes da empresa Agrivalle, para melhorar o enraizamento de parte de sua lavoura localizada na Fazenda Santa Emília, em Rio Tinto. “Essa é a primeira compra de outras que irei realizar, pois acho importante a gente prestigiar a Cooperativa, não apenas para obter vantagens na aquisição dos produtos, mas, também para fortalecer a entidade que quanto mais apoio tiver, mais forte ficará”, disse ele. O diretor comercial da Cooperativa, Thiago Queiroz, que recepcionou os convidados, reforçou que embora a COASPLAN seja uma entidade ligada a Asplan, não é preciso o produtor ser associado para adquirir produtos da entidade. “Temos herbicidas, fertilizantes e defensivos agrícolas e também um portfólio de produtos que inclui implementos e máquinas para todo o mercado agrícola, não apenas para os produtores de cana-de-açúcar, de forma que estamos de portas abertas para todo o m mercado do agronegócio”, reforçou ele, agradecendo a parceria da Agrivalle, da PH Química e da Sumitomo neste início de operação da entidade. A COASPLAN está em operação desde a segunda quinzena de julho, com produtos para atender as linhas de cana-de-açúcar, de Hortifruti, de Pastagem, de Jardim, além de peças e máquinas agrícolas. A Cooperativa tem ainda uma Central de Compras, com um funcionário à disposição dos clientes para fazer a cotação de peças e equipamentos, incluindo EPI's. Para acionar a Central, basta que o interessado ligue pelo número (083) 2177-0441 e diga qual é sua necessidade de compra que a Cooperativa se encarregará de fazer as cotações e adquirir o produto sem custo adicional algum para o cliente. O representante da Yara Brasil Fertilizantes S/A, Mozart Cavalcante, também prestigiou a inauguração da sede da COASPLAN.

Fernando Rabelo Filho

Os produtores prestigiaram o evento

André Pacelli do sistema OCB/PB

Convidados do evento

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6 Coasplan desenvolve parcerias para melhor atender seus cooperados e clientes Depois da inauguração de sua sede, em Bayeux, as atividades da Cooperativa dos Associados da Asplan (COASPLAN) ficaram ainda mais dinâmicas. Em conjunto com a PH Química, a Cooperativa está desenvolvendo experimentos na cana-de-açúcar junto as usinas Japungu, sob a supervisão do gerente Agrícola, Dr. Dante, e na Monte Alegre, sob a supervisão do Agrônomo Dr. Hugo Amorim. Junto ao parceiro Agrivalle vem desenvolvendo tratamentos com seus produtos enraizadores, fungicidas e nematicidas, fornecendo um custo mais competitivo por hectare, além de ser escolhida para o fornecimento de Glifosato na usina Monte Alegre junto com o parceiro Smitomo. “Estamos atuando em várias frentes, mas, com um único foco: agregar valor ao mercado, com produtos de excelência e diferenciais de atendimento”, afirma o diretor comercial da Cooperativa, Thiago Queiroz. Ele destaca que em relação aos produtos da PH Química, usados nos experimentos das usinas Japungu e Monte Alegre, que foram iniciados há alguns meses, a resposta tem surpreendido, atingindo uma produção de até 12 toneladas por hectare a mais usando os produtos PH Mix, PH Raiz, PH Control e PH Energy, da PH Química. Já junto ao parceiro Agrivalle, segundo Thiago, a Coasplan vem desenvolvendo tratamentos com seus produtos enraizadores (Implanta), fungicidas (Shocker) e

nematicidas (Profix ultra), apresentando também resultados muito eficientes, com um custo muito mais acessível, por hectare, do que praticado no mercado. “Em relação a Agrivalle, lembro que agora ela é multinacional e que está recebendo grandes investimentos, principalmente, no que diz respeito ao produto carro-chefe, o Implanta, que é um produto rico nos 20 aminoácidos essenciais, com extrato de algas, cobalto, molibidênio e níquel. Esse é um produto completo para se usar em fundo de sulco e na socaria”, lembra Thiago. Há ainda, segundo o diretor comercial da Cooperativa, disponível via compra na Coasplan, outro nematicida excelente que é o Profix Ultra, cujo custo por hectare está batendo todos os concorrentes e com uma eficiência fantástica. “Inclusive, o presidente da Asplan, José Inácio, já adquiriu o produto para usá-lo em mais de 300 hectares em uma de suas propriedades”, reitera Thiago. Ainda segundo o diretor da Coasplan, juntamente com a Sumitomo, a Cooperativa fechou um contrato com fornecimento de Glifosato para a usina Monte Alegre. “Estamos começando, mas, já com muitas novidades e sobre as vendas da Cooperativa, elas já estão ocorrendo desde julho e a expectativa é que a partir do dia 15 de setembro elas ganhem um incremento significativo”, finalizou Thiago.

Thiago Queiroz

Alguns dos produtos da Cooperativa

CERTIFICADO

Certificação internacional de qualidade do Hospital da Unimed João Pessoa é renovada

www.unimedjp.com.br Rua Marechal Deodoro, 420 - Torre - João Pessoa - PB - CEP: 58040-910 - Fone: (083) 2106-0216 Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing

O Hospital Alberto Urquiza Wanderley teve renovada a sua certificação internacional de qualidade – a Acreditação Qmentum. Isso significa que a unidade, que integra a rede própria da Unimed João Pessoa e é referência em procedimentos de alta complexidade, está no padrão dos melhores hospitais do mundo. Com a renovação, emitida em setembro após avaliação do instituto certificador o Alberto Urquiza continua a ser o único hospital da Paraíba a ter, ao mesmo tempo, a Acreditação Qmentum (internacional) e a Acreditação com Excelência, que é a maior certificação nacional na área de saúde. “Receber essas certificações é ter a certeza e validação de que nossas práticas, fluxos e protocolos estão sendo executados da melhor maneira possível, fazendo com que o atendimento ao nosso cliente seja de excelência”, declarou o gestor de Serviços Hospitalares da Unimed João Pessoa, Cleiton Moradillo. ““Além disso, temos o investimento em tecnologia de ponta, insumos de qualidade e um

corpo clínico com os melhores especialistas do Estado”, destacou. Desempenho aprovado Para fazer a recertificação, o Instituto Qualisa de Gestão (IQG), parceiro da certificadora canadense que concede o selo Internacional Qmentum, analisou o desempenho do Hospital Alberto Urquiza Wanderley durante a pandemia do novo coronavírus. Na avaliação do IQG, o hospital mostrou “maturidade da liderança, planejamento e resultados exitosos, conseguindo se equiparar aos melhores hospitais do país”. Receber pacientes de outras cidades e outros estados e implantar avanços tecnológicos e de tratamento como a telemedicina, a infusão do plasma e uma plataforma robótica foram alguns dos pontos positivos apontados pela equipe de avaliadores. A equipe analisou, ainda, a sustentabildiade financeira, protocolos, fluxos, saúde emocional do colaborador e o planejamento feito para o retorno pós-covid.


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Agronegócio responde por 21,4% do PIB brasileiro e cana-de-açúcar ocupa lugar de destaque no valor bruto da produção do Brasil O agronegócio tem sido reconhecido como um vetor crucial do crescimento econômico brasileiro e, dentro deste contexto, a cana-de-açúcar ocupa lugar de destaque sendo o produto que ocupa a terceira posição no maior valor bruto da produção (VBP) agropecuária, respondendo com R$ 47,4 bilhões, junto com o milho e a pecuária de leite. Em 2019, o VBP da agropecuária alcançou R$ 651,5 bilhões, dos quais R$ 400,7 bilhões na produção agrícola e R$ 250,8 no segmento pecuário. Em 2019, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a R$ 1,55 trilhão ou 21,4% do PIB brasileiro. “A cana-de-açúcar tem história, gera emprego e renda e no Nordeste ocupa uma posição de ainda mais destaque”, afirma o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, lembrando que a cultura canavieira é a que mais se destaca na região, especialmente, nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. A soja continua sendo o carro-chefe da produção agropecuária brasileira, responsável por, aproximadamente, R$ 1,00 de cada R$ 4,00 da produção do setor no Brasil. O segundo lugar no ranking do VBP da agropecuária brasileira é ocupado pela pecuária de corte, com R$ 139,7 bilhões. O terceiro maior VBP é o do milho, com R$ 90,7 bilhões, seguido da pecuária de leite (R$ 50,9 bilhões) e da cana (R$47,4 bilhões). O frango (R$ 43,9 bilhões) aparece em sexto lugar, seguido do café R$ 28,5 bilhões e algodão com R$ 20,5 bilhões.

Deputado Efraim Filho é o autor do Projeto que inclui os produtores no CBIOs

O setor do agronegócio também absorve praticamente 1 de cada 3 trabalhadores brasileiros. Em 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 32,3% (30,5 milhões) do total de 94,4 milhões de trabalhadores brasileiros eram do agronegócio. Desses, 30,5 milhões, 13 milhões (42,7%) desenvolviam atividades de agropecuária, 6,43 milhões (21,1%) no comércio agropecuário, 6,4 milhões (21%) nos agrosserviços e 4,64 milhões (15,2%) na agroindústria.

Asplan contrata consultoria para orientar associados a racionalizar custos com energia As modalidades tarifárias quando se trata de custos com energia elétrica são variadas e, muitas vezes, o consumidor está cadastrado numa modalidade que não lhe beneficia ou utiliza de forma inadequada equipamentos que consomem mais eletricidade. Para orientar melhor os produtores canavieiros e estimulá-los a racionalizar os custos com energia, a Asplan contratou uma consultoria, a GM Consultoria, para avaliar, caso a caso, como otimizar o uso de energia nas propriedades de seus associados. A empresa, que tem como atividade principal a análise para redução de custos com faturas de energia, já contabiliza resultados práticos que mostram a eficácia desse trabalho. Dentre as economias de valores consideráveis alcançadas agora em junho, graças ao trabalho da Consultoria, destaca-se uma redução de 30% no valor das faturas da Estação de Camaratuba, o equivalente a menos R$ 3 mil/mês. Lá, foi identificado que havia a possibilidade de alteração na modalidade tarifária o que resultou na redução dos valores pagos à Concessionária. Outro exemplo de otimização de custos verificou-se na fazenda Jardim, cuja redução atingiu 35% referente a tributação e demandas, chegando a um

valor de quase R$ 4 mil a menos nos valores faturáveis em meses de alto consumo. Atualmente, explica a diretora da GM Consultoria, Girleide Michely Beserra, a empresa trabalha no projeto de redução de cistos na sede da Asplan, em João Pessoa. “Estamos desmembrando os consumos do auditório e das salas para que as mesmas não paguem faturas quando estiverem desocupadas, bem como o ajuste da modalidade tarifária praticada nas faturas da sede entre outros processos que encontram-se em andamentos o que, fatalmente, trará uma economia significativa para a Associação”, afirma Girleide. A Consultoria atua promovendo orientações, sugestões, visitas em campo, alterações, entre outros benefícios que poderá ser adquiridos ou enquadrados pelos produtores rurais junto a Concessionária local. No primeiro momento é feito uma análise minuciosa das faturas de energia da unidade consumidora, posteriormente visita ao padrão de medição/subestação. A partir dos estudos verifica-se as possibilidades de reduções com tarifas, demandas e tributos cobrados nas

contas. Daí em diante, a consultoria norteia o consumidor e executa os ajustes apontados na análise e encaminhar as solicitações junto a concessionária a fim conseguir reduções nos pagamentos. Uma vez iniciada a consultoria, a empresa acompanha mensalmente as faturas. A empresa também avalia a possibilidade de ajustes e modificações junto ao funcionamento de máquinas, motores e equipamentos que consomem muita energia nos horários de ponta e fora ponta, adequando-o e orientado o associado no sentido de ter uma melhor eficiência energética em suas propriedades. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, lembra que esse é mais um benefício que tem o associado da Asplan. “A consultoria foi contratada para prestar orientações no âmbito de faturamento de energia e projetos elétricos em geral, promovendo uma redução de custos com energia elétrica respeitando a Resolução Normativa 414 da Aneel. O objetivo é ajudar nossos associados a terem menos gastos com energia”, afirma José Inácio. Para maiores informações sobre o serviço, contatar Kiony, a gerente administrativa da entidade, pelo número 3241-6424.


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Parceria Asplan/Senar possibilita multiplicação e distribuição de clones promissores de cana-de-açúcar Graças a uma parceria da Asplan com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) produtores rurais paraibanos receberam clones promissores de cana-de-açúcar da RB-021754 e RB-041443. A distribuição do material foi feita no dia 1º de setembro na Estação Experimentação de Camaratuba. Os clones que têm diferenciais que agregam mais valor a matériaprima direcionada às indústrias foram desenvolvidos pela Ridesa, na estação de Carpina (PE). Dos 50 produtores que são atendidos pelo ATeG, nas regiões Norte e sul, 14 foram beneficiados com a distribuição de uma tonelada de semente dos dois clones. O diferencial desses clones, explica o engenheiro agrônomo da Asplan, Luis Augusto, são a adaptabilidade às condições diversas para o plantio, como variações de solo ou de índices pluviométricos, além deles terem um maior índice de Açúcar Total Recuperável (ATR). “Como a remuneração dos produtores de cana é baseada no ATR, quando a matéria-prima tem índices maiores de ATR, isso influencia diretamente no ganho do produtor”, reitera Luis. O agrônomo da Asplan, Luis Augusto, destaca outro aspecto importante sobre essa pesquisa científica no segmento de cana-de-açúcar que não recomenda concentrações de variedades cultivas superiores a 20%. “A Paraíba tem uma predominância em torno de 60% da cana 579. Assim, a distribuição destes clones contribui também para a diversificação dos cultivos e, consequentemente, para dar mais segurança à produção”, atesta

ele. Ainda segundo o engenheiro agrônomo da Asplan, a RB-021754 tem se mostrado precoce e com alta produtividade em termos de toneladas por hectare e também de ATR. O produtor Cléber Guedes foi um dos que se beneficiou com a parceria. “Se não fosse esse trabalho feito em conjunto pela Asplan e Senar, nós não teríamos a oportunidade de receber clones promissores como esses”, disse o produtor. O diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, reforça a importância deste trabalho e da atuação da Asplan na melhoria dos processos de produção local. “O nosso departamento técnico tem também o objetivo de testar e trazer inovações tecnológicas e fazer a difusão e multiplicação de mudas e sementes de qualidade. Esses clones, por exemplo, foram conseguidos com a Ridesa, numa parceria que nós temos há mais de 20 anos e que colocamos agora à disposição do produtor”, afirma Neto. Segundo dados da Asplan, o clone RB-021754 oferecido aos produtores tem uma performance e uma produtividade por hectare 8,79% maior do que a variedade 579, que predomina no Estado, e também maior percentual de ATR, algo em torno de 2,09% mais. Já o clone RB-041443 apresenta um resultado superior de 27,63% de tonelada de cana por hectare em relação a 579. O técnico de campo do Senar, Erik Amorim, responsável pelo trabalho, lembra que essa ação possibilita o acesso aos produtores paraibanos de uma tecnologia que já existe em outros locais.

Expediente ASPLAN | Rua Rodrigues de Aquino, 267 Centro João Pessoa/PB - CEP 58013-030 Fone: (83) 3241.6424 E-mail: asplan@asplanpb.com.br José Inácio de Morais Andrade - Presidente Fernando Eduardo Rabelo D. Filho - 1º Vice Presidente Rômulo Araújo Montenegro - 2º VicePresidente Raimundo Nonato Siqueira - Diretor Secretário Frederico Bezerra Madruga - 1º.Vice-Diretor Secretário Pedro Jorge Coutinho Guerra - 2º.ViceDiretor Secretário Oscar Gouveia Cunha Barreto Neto 1º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Carlos Augusto Heim Macedo - 2º.ViceDiretor Administrativo Financeiro Francisco Siqueira de Lima Neto - Diretor Técnico Pedro Tavares Campos Neto - Vice-Diretor Técnico Coordenação Editorial: José Inácio de Morais, Oscar Gouveia, Neto Siqueira e Kiony Vieira

Preço da Cana-de-Açúcar Valor Bruto

R$

Valor Líquido*

Meses

R$/Kg ATR

Preço Cana

Julho

R$ 0,8167

R$ 97,1924

R$ 0,8053

R$ 95,8358

R$ 2,34160

R$ 83,17

Agosto

R$ 0,8030 0,7032 R$ 0,8487

R$ 95,5621 83,6852 R$ 101,0006

R$ 0,7918

R$ R$ 94,2292 82,4357 R$ 99,5866

R$ R$ 1,71700 2,05000 R$ 2,08850

R$ R$83,76 65,00 R$ 85,20

Setembro

R$/Kg ATR

R$ 0,8368

Preço Cana

*A diferença entre valores brutos e líquidos são fruto do desconto do INSS, no valor de 1,4% **Preços brutos (Descontar 9,25% de PIS/COFINS e 7% de ICMS

Alc. Anidro

Açúcar**

Tiragem: 2000 exemplares | Distribuição Gratuita Impressão: Gráfica JB Jornalista Responsável: Eliane Sobral - DRT-PE 1993 | Textos: Eliane Sobral Produção: NEWS Comunicação Fones:(83) 3221-8829 e-mail: esnews@terra.com.br news@newscomunicacao.com.br Fotos: Washington Luiz, News Comunicação e Walmar Pessoa


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