Informativo da Associação de Plantadores de Cana da PB Ano XV - nº 99 - Janeiro - Fevereiro e Março - 2021
‘Quando se plana cana, sempre se tem retorno. Como cana, sempre dá tudo certo’ dizia Paulo Moraes
Quando a finitude da vida bate dade e simplicidade. Quem o via convera nossa porta, o maior legado que um sando, se não o conhecesse, não imaginahomem pode deixar para seus herdei- ria que aquele homem tão simples e acesros e para a posteridade são seus exem- sível tinha tanto poder e recursos. PAULO deixa para a atual geração plos de conduta e suas ações ao longo de produtores e industriais o exemplo de d a v i d a . PA U LO F E R N A N D O CAVALCANTI DE MORAIS, presidente um produtor e industrial entusiasta, vibrando Grupo Japungu, que faleceu no dia te e visionário, mais que um apaixonado 09 de março, vítima de um câncer, não pela cultura canavieira, ele acreditava deixa apenas um legado de sucesso nela, daí seus investimentos sempre orbitarem no mundo da canaempresarial, de empreendedoris- ‘’A Asplan lamenta profundamente o de-açúcar. Ele próprio m o n o m u n d o falecimento deste grande líder, que traduzia sua crença na cultura ao afirmar: quansucroenergético, muito mais que um exemplo de do se planta cana, semque inclui empre- empreendedor e empresário, Paulo pre se tem retorno. Com sas como a Japun- era produtor canavieiro, com muito cana, sempre dá tudo gu, na Paraíba, orgulho, paixão e convicção além de um grande ser humano. Eis a nossa certo. Para as futuras além de outros singela homenagem a ele, dedicando gerações, ele será fonte negócios e m a capa de nosso Informativo.’’ de inspiração porque Goiás e Minas José Inácio seu legado simbolizará Gerais, para onde a força e estímulo que os ele expandiu seu jovens precisam ter para conglomerado de indústrias quando o empreender e, sobretudo, amar o universo Nordeste ficou pequeno para seu canavieiro como tão bem fez PAULO potencial. FERNANDO CAVALCANTI DE MORAIS até No mundo canavieiro, ele os seus 76 anos. ganhou prêmios, se destacou como O homem morreu, mas deixou o maior plantador de cana da região, exemplo do que foi em vida e um legado criou postos de trabalho e é um dos que se perpetuará em uma significativa maiores, senão o maior, empreende- história de vida no universo canavieiro do dor do universo canavieiro nordestino. Nordeste e do Brasil. Seus filhos, familiaUm entusiasta da cultura canavieira, res, amigos e funcionários têm agora a PAULO, também tinha uma força de missão de continuar dignificando a cultura trabalho admirável e características só canavieira e a história deste grande presente em grandes homens, de cora- homem chamado PAULO FERNANDO ção gigante e gestos nobres: a humil- CAVALCANTI DE MORAIS.
2 Vamos sobreviver... Tempos difíceis esse que a gente está vivendo há um ano. Nunca a palavra pandemia fez tanto sentido e causou tanto medo. Famílias inteiras sendo destroçadas pelo efeito mortal deste vírus invisível que balançou o mundo, contaminou milhares de pessoas e matou tantas outras mundo afora e aqui no Brasil. E quando a gente pensava que o novo normal logo se transformaria no velho normal que estávamos acostumados, eis que vem uma segunda onde de contágio, eis que o vírus se modifica em novas apresentações, ainda mais letais e graves, inclusive, acometendo crianças, jovens e jovens adultos que, antes não se incluíam nos grupos de risco. Então, o que fazer diante de tudo isso? Primeiro ter fé e esperança que tudo vai passar. Segundo evitar as aglomerações, usar máscaras e higienizar frequentemente as mãos. Esses cuidados básicos e fáceis de seguir são fundamentais para evitar a proliferação do vírus e o contágio de mais pessoas. Depois esperar a vacina que é o único remédio, de fato, eficaz na atualidade para combater os efeitos mais agressivos da doença e por fim manter as atividades essenciais, como a nossa, e ver formas de outros os segmentos da economia também não pararem de funcionar, pois não podemos ignorar que por trás de cada indústria, cada comércio, cada empresa há milhares de famílias que dependem do emprego para, simplesmente, sobreviver. Nem abertura demais, nem loockdown extremo. O momento pede equilíbrio da população e muita sensatez dos agentes políticos. O vírus mata, mas, tão grave quanto à pandemia é a quebradeira de empresas, a falta de empregos, de geração de renda, a estagnação do desenvolvimento e a ausência de bom senso. Vamos sobreviver, a humanidade há de tirar lições de tudo isso e haveremos de sermos melhores que fomos antes. José Inácio de Morais Presidente da Asplan
Consenso para indicação de Hermano Neto para Asplan (RN)
Produtores canavieiros definindo o nome do candidato à presidência da Associação do RN
O nome do fornecedor de cana potiguar, Hermano Neto, foi consenso numa reunião realizada no dia 19 de janeiro, em Natal (RN), como a melhor indicação para presidir a Associação dos Plantadores de Cana do Rio Grande do Norte. Essa indicação tem o aval dos produtores rio grandenses, além do presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima e do presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Asplan, José Inácio de Morais que também participaram da reunião. “A Associação do Rio Grande do Norte precisa de um presidente com o perfil de Hermano Neto para retomar o caminho do crescimento e desenvolvimento da cultura canavieira no estado e, sobretudo, para fortalecer a Asplan-RN, uma entidade que já teve seu apogeu, passou por períodos de dificuldade e que
ressurgirá ainda mais forte”, destacou José Inácio, reconhecido na categoria como um grande líder canavieiro, além de produtor de sucesso. O presidente da Feplana, Alexandre Lima, reforçou os argumentos de José Inácio, lembrando que o setor sucroenergético passa por um momento de grandes mudanças, principalmente, no tocante ao Renovabio e ao reconhecimento mundial da importância da atividade. “Dentro deste contexto de mudanças e reconhecimento da importância do setor, na atual conjuntura é fundamental recolocar a Associação do Rio Grande do Norte num lugar de destaque e isso será facilitado com Hermano Neto na presidência da entidade”, reiterou Alexandre, lembrando que o edital para convocação da Assembléia da Asplan-RN ainda será publicado, mas, a categoria avalia que o nome de Hermano será consenso.
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Em seis meses de atuação COASPLAN contabilizou mais de R$ 1 milhão em vendas
Com o objetivo de agregar ao mercado paraibano, ampliando os serviços de comercialização de insumos, produtos, máquinas e equipamentos para o setor do agrobusiness, com especial atenção, para os produtores canavieiros e do agronegócio em geral, a Cooperativa dos Associados da Asplan (COASPLAN) comemora a cifra de mais de R$ 1,2 milhão em vendas nos primeiros seis meses de funcionamento. “Nós precisamos ter um maior apoio dos nossos produtores para atingirmos a cifra de R$ 3 milhões em vendas, que é o ponto de equilíbrio da Cooperativa e, a partir daí, faturar muito mais, afinal de contas, a Cooperativa é nossa e quanto mais investirmos nela, mais cresceremos”, afirma o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, que segundo o ranking da Cooperativa do início das vendas, em julho de 2020, até final de dezembro, foi o segundo maior comprador da Coasplan, ficando atrás da Usina Monte Alegre S/A, a maior compradora nesse período. O presidente da Cooperativa, Fernando Rabelo Filho, reforça a afirmação de José Inácio, no tocante a importância dos fornecedores de cana prestigiarem a Coasplan. “Não chegamos ao mercado para dividir, mas, para agregar. Se o produtor compra seus insumos e é fiel a um determinado fornecedor, ele pode continuar comprando noutros locais, porém, pode destinar parte dessa compra para a nossa Cooperativa e desta
forma fortalecer essa entidade que só produtos da entidade. “Temos herbiciprecisa da união de forças para cres- das, fertilizantes e defensivos agrícolas cer”, reitera Fernando, lembrando que a e também um portfólio de produtos Cooperativa de Pernambuco, que existe que inclui uma linha de biológicos, há 12 anos, fatura em média R$ 25 para tratamentos fungicos e de nemamilhões/ano. “Não é um sonho a gente toides, implementos e máquinas para todo o mercado agrícola, pensar que pode chegar a isso não apenas para os produtoou perto disso. Só depende do res de cana-de-açúcar, de apoio de mais pessoas. Não forma que estamos de portas chegamos para competir com abertas para todo o mercado ninguém, mas para somar”, do agronegócio. Trabalhaafirma o presidente da Coasmos incansavelmente para plan, lembrando que além das oferecer aos produtores vantagens de ter mais um canal alternativas ao mercado de compras, os cooperados comum, oferecendo os ainda participam do rateio proporcional de lucros da Coas- O Presidente da Coasplan, melhores custos alinhados Fernando Rabelo Filho com as maiores produtividaplan no final de cada exercício fiscal. “A Casa é nossa e quanto mais des”, destaca Thiago. A Cooperativa tem ainda uma prestigiá-la, mais vantagens e dividenCentral de Compras, com um funciodos teremos”, reforçou Fernando Filho. Funcionando num galpão que nário à disposição dos clientes para ocupa uma área de quase 1000 metros fazer a cotação de peças e equipamenquadrados as margens da BR, na Aveni- tos, incluindo EPI's. “No ano de 2021 a da Francisco Marques da Fonseca, 294, Coasplan dará continuidade ao projeem Bayeux, a Coasplan fica aberta de to de compra coletiva, onde iremos segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e negociar em bloco para barganhar aos sábados, das 7h ao meio dia e tem melhores preços, fato que já vem aconprodutos para atender as linhas de tecendo em algumas negociações”, cana-de-açúcar, de Hortifruti, de Pasta- finaliza Thiago. Para acionar a Central, gem, de Jardim, além de peças e máqui- basta que o interessado ligue pelo nas agrícolas. O diretor comercial da número (83) 2177-0441 e diga qual é Cooperativa, Thiago Queiroz, destaca sua necessidade de compra que a Cooque embora a Coasplan seja uma enti- perativa se encarregará de fazer as dade ligada a Asplan, não é preciso o cotações e adquirir o produto sem produtor ser associado para adquirir custo adicional algum para o cliente.
4 Manifestações reforçam o apoiam ao Governo de Bolsonaro e as medidas de estabilização do país “Precisamos mostrar que o governo Bolsonaro tem o apoio da população para fazer reformas estruturantes, que a pandemia não pode paralisar a economia, defender esse governo que tem um olhar federativo e republicano e, sobretudo, nos manifestar por um Brasil cada vez melhor. Então, partindo destas questões, essas manifestações que aconteceram em todo o país, inclusive, aqui em João Pessoa, em forma de carreata tem todo o nosso respaldo”, disse o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. Ele referiu-se às manifestações em defesa do presidente Jair Bolsonaro e de seu governo, que aconteceram na capital paraibana e em outras cidades do país no domingo dia 14 de março. Em João Pessoa, o grupo de manifestantes fez uma carreata pelas principais ruas da cidade concentrando-se nas imediações do Grupamento de Engenharia do Exército, na Avenida
Epitácio Pessoa. A manifestação que começou por volta das 11h, e foi convocada pelas redes sociais, teve a participação do diretor da Asplan, Carlos Heim, que usando uma máscara com a bandeira nacional, foi um dos que foi para as ruas protestar. “Estou aqui, de forma pacífica, para lutar contra o que estão tentando fazer com nosso país. Esse é um movimento democrático, em prol do Brasil. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, disse ele. Carlos Heim durante o protesto
Os manifestantes portavam bandeiras do Brasil e se vestiram nas cores da bandeira nacional para reforçar seu patriotismo. Uns preferiram parar e se manifestar concentrados na Epitácio Pessoa, outros seguiam em carreata que percorreu vários bairros da cidade. Buzinassos também fizeram parte das manifestações em todo o país, inclusive, na capital paraibana.
Os manifestantes na Epitácio Pessoa
Novos leitos
Unimed João Pessoa abre novos leitos de UTI no Hospital Alberto Urquina A Unimed João Pessoa abriu uma nova Unidade de Terapia Intensiva, com oito leitos, no Hospital Alberto Urquiza Wanderley para o tratamento de pacientes com covid-19. Com a expansão, o hospital, que integra a rede própria da Cooperativa, passa a contar, ao todo, com 100 leitos de UTI, sendo 84 adultos e 16 pediátricos.
enfrentamento à pandemia. “Esses novos leitos mostram nosso compromisso em atender os clientes. Estamos empenhando todos os esforços para vencer esta guerra”, declarou o presidente da Cooperativa, Gualter Lisboa Ramalho. “Ampliar o número de leitos significa a compra de mais equipamentos, a contratação de mais Em um ano, desde o início da pandemia, a Cooperati- profissionais, o treinamento. É va ampliou em 190% o número uma junção de esforços”, disse. de leitos de UTI para adultos, Esta é a segunda Unidapassando de 29 em março de de de Terapia Intensiva que a Uni2020 para 84 este mês. Quase med JP entrega, em apenas cinco 80% destes leitos são destinados dias, aos seus clientes. No dia 5 para pacientes com covid. Os deste mês, foram entregues nove outros são para pessoas com leitos no Hospital Pediátrico Unioutras enfermidades. med. Em dezembro, a Unimed www.unimedjp.com.br Rua Marechal Deodoro, 420 - Torre - João Pessoa - PB - CEP: 58040-910 - Fone: (083) 2106-0216 Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing
Os novos leitos inaugu- João Pessoa já havia entregue rados fazem parte das estratégias outros nove leitos de uma UTI da Unimed João Pessoa para construída em apenas cinco dias
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Custeio antecipado possibilita que o produtor adquira produtos e insumos a custos mais baixos
José Inácio destaca disponibilidade de recursos para custeio antecipado
A linha de crédito rural para custeio antecipado é uma ferramenta de financiamento que permite ao produtor rural adquirir mais cedo seus insumos agrícolas, com um melhor planejamento da safra. Com a compra antecipada, via de regra, o produtor consegue melhores condições de preço e mercado. E algumas instituições financeiras, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, já disponibilizam linha de custeio antecipado da safra 2021/2022. Outras instituições financeiras também deverão anunciar recursos em breve. “No crédito antecipado, as taxas de juros são livres, a critério da instituição financeira, mas se o produtor tiver condições de antecipar seu custeio com certeza contará com vantagens porque ao obter recursos antecipados, o produtor tende a adquirir seus insumos a custos mais baixos”, afirma o presidente da Asplan, José Inácio.
dor:
Caixa já divulgou que há recursos para custeio antecipado
Segundo divulgação na Imprensa, o Banco do Brasil disponibilizou recursos de R$ 16 bilhões para o custeio antecipado das atividades agrícolas para o período agrícola 2021/22. Já a Caixa anunciou a ampliação do Custeio Agro Antecipado para R$ 12 bilhões. No caso específico do Banco do Brasil, os recursos foram direcionados aos produtores de lavouras de soja, milho, algodão, café, arroz e também de cana-de-açúcar. No âmbito do Pronamp, que é destinada ao médio produtor, a taxa cobrada pelo BB será de 5% ao ano, com prazo de até 14 meses e teto de R$ 1,5 milhão. Já para o custeio agropecuário aos grandes, a taxa cobrada é a partir de 6% ao ano, também pelo prazo de até 14 meses. Nesse caso, o teto é de R$ 3 milhões.
ção das principais culturas do país, como soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café, e atividades pecuárias. Os pequenos agricultores terão acesso ao financiamento até junho deste ano a taxa de juros a partir de 2,75% ao ano, médios a partir de 4% e demais a partir de 5%.
No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir previamente insumos agrícolas ou pecuários, como sementes e mudas, fertilizantes, pesticidas, ração e medicamentos. Na atividade pecuária, essa modalidade de financiamento possibilita, ainda, que sejam financiadas a limpeza e a reforma de pastagens e a silagem, entre outras. As atividades aquícolas e pesqueiras (indusOs recursos da Caixa atendem a trial ou artesanal) também são benefidiversas finalidades, especialmente para ciadas. financiar as despesas do ciclo de produ* Com informações do Mapa
6 Brasil precisa ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal e não de devastação
A coleta em Pedras de Fogo foi um sucesso
Há oito mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. Hoje, segundo o levantamento da Embrapa, o país detém 28,3%
Um estudo da Embrapa Monitoramento por Satélite sobre a evolução das orestas mundiais atesta que há oito mil anos, o Brasil possuía 9,8% das orestas mundiais. Hoje, segundo o levantamento da Embrapa, o país detém 28,3% e a América do Sul, que detinha 18,2% das orestas, agora detém 41,4%, e o grande responsável por esses remanescentes, cuja representatividade cresce ano a ano, é o Brasil. “Se o desorestamento mundial prosseguir no ritmo atual, o Brasil - por ser um dos que menos desmatou - deverá deter, em breve, quase metade das orestas primárias do planeta”, destaca o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, endossando a fala do diretor da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda. O paradoxo segundo José Iná-
cio, é que, ao invés de ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura orestal, o Brasil é severamente criticado no exterior como sendo um país campeão do desmatamento. “O setor primário preserva a natureza até porque é dela que depende toda a atividade produtiva. Esse discurso de desmatamento não interessa ao Brasil que é uma potência no que diz respeito a reservas estratégicas naturais. Ter quase metade das orestas primárias do planeta já diz tudo sobre a nossa conduta de preservação”, reitera José Inácio, lembrando que o setor canavieiro da Paraíba, por exemplo, tem feito esforços para não apenas manter as áreas orestais, como está desenvolvendo um projeto piloto de reorestar áreas com espécies nativas em propriedades de
vários municípios do Estado. Ainda segundo o estudo da Embrapa, dos 64 milhões de km² de orestas existentes antes da expansão demográca e tecnológica dos seres humanos, restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%. Mais de 75% das orestas primárias já desapareceram. Com exceção de parte das Américas, todos os continentes desmataram, e muito. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das orestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%. A África possuía quase 11% e agora tem 3,4%. A Ásia já deteve quase um quarto das orestas mundiais, 23,6%, agora possui 5,5% e segue desmatando. No sentido inverso está a América do Sul, que detinha 18,2% das orestas, agora detém 41,4%.
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Asplan repudia propaganda do MPT que associa trabalho infantil ao setor canavieiro Circulou em redes sociais, no início do ano, um banner de uma propaganda do Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo que associa o trabalho infantil ao setor canavieiro. A publicidade, inclusive, coloca uma foto de um feixe de cana-de-açúcar ilustrando a comunicação que recebeu uma nota de repúdio da Asplan. “Nós não somos empregadores de mão de obra infantil e há muito tempo que os trabalhadores canavieiros ganharam melhores condições de trabalho no campo, portanto, associar nosso segmento a práticas ilegais é um absurdo, é descabido e inaceitável”, afirmou o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, que ficou indignado ao tomar conhecimento da peça publicitária. Outra pessoa que se mostrou indignado sobre a propaganda do MPT foi o especialista em agronegócio, Marcos Fava Neves. Em seu perfil nas redes sociais ele escreveu: “O MPT deve se comunicar com a sociedade, mas não deve em suas comunicações usar os recursos públicos para atacar agentes da economia que não servem de exemplo para suas mensagens e estão justamente entre os
que provém o orçamento do MPT. Errou ao atacar o setor de cana-de-açúcar , que caminha a largos passos para a sustentabilidade nos pilares ambiental, social e econômico. Há vastas literatura com esses números”, destacou Neves. Para José Inácio iniciativas como essa só desconstroem a imagem de um setor vital para a economia do país, inclusive, na geração de emprego e renda no campo. “Nós somos quem mais empregamos no campo, respeitamos as regras de sustentabilidade, geramos renda e não empregamos mão de obra infantil. Essa campanha do MPT deveria ser retirada imediatamente e o segmento deveria receber um pedido de desculpa formal pelo constrangimento causado por essa falsa e equivocada associação com o trabalho infantil”, finaliza José Inácio.
Esse tipo de comunicação é um desserviços a sociedade diz o presidente da Asplan, José Inácio
com a frase “Fazenda infância destruída' e ainda tem os dizeres: Procura-se profissional mirim com agilidade para cortar cana e colher café.... Mais em baiNo banner, o MPT associa o xo, o banner destaca: Essa vaga não existe, mas o trabalho infantil a uma vaga de emprego trabalho infantil continua sendo realidade na vida de para crianças e utiliza uma foto de cana muitas crianças”. Sobre a propaganda
Ação de logística reversa em Itapororoca consegue arrecadar 582 kg de embalagens de defensivos agrícolas
O dia 12 de março foi de intenso movimento no campo de futebol, localizado na saída da cidade de Itapororoca, sentido Araçagi, na PB 057. Mas, o que 'rolou' no campo não foi a bola, mas, a movimentação de produtores rurais que atenderam um chamamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Prefeitura de Itapororoca para entregar embalagens vazias de defensivos agrícolas. A ação denominada 'Recolhimento Itinerante' aconteceu das 8h às 16h e conseguiu arrecadar 582 kg de embalagens. A iniciativa contou com o apoio da Asplan, da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), da Associação dos Engenheiros Agrônomos (AEA-PB), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA) e da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP).
O objetivo da ação, que acontece regularmente através de vários postos de coleta itinerante, lembra o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, é facilitar o recolhimento dos recipientes, em atendimento ao que determina à Lei federal nº 9.974 de junho de 2000, que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos que destina corretamente os recipientes que já foram utilizados. “O descarte correto das embalagens é obrigatório e a disposição de um posto de coleta facilita esse descarte e iniciativas como essa facilitam a vida do produtor de forma que são bem-vindas e sempre terão nosso apoio”, afirma José Inácio. O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, o engenheiro agrônomo Luís Augusto, lembra que a Associação bem como os fornecedores de cana estão
comprometidos não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “A tríplice lavagem do recipiente e entrega a um posto ou local de coleta é uma exigência, já que a legislação vigente proíbe queimar, enterrar ou mesmo jogar em lixo comum, porque além de ser contra a lei, o descarte incorreto de embalagens pode contaminar o meio ambiente e prejudicar a saúde das pessoas”, reforça Luis. Ele lembra que ao entregar as embalagens com segurança a uma unidade de recebimento o produtor além de se adequar à legislação, tem a segurança de que será dado uma destinação adequada do recipiente. Ele lembra que a lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. “Depois deste período, é preciso que o produtor faça a logística reversa”, adverte Luis.
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Biólogo da Asplan tem artigo de mestrado sobre a Cotesia Flavips publicado em revista de renome nacional e internacional
Roberto Balbino na conclusão dos trabalhos de seu mestrado sobre a produção de insumos biológicos na Estação de Camaratuba O biólogo e mestre em Ciência Agrárias, Roberto Balbino, concluiu recentemente seu mestrado na Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Campus III, e logo após teve seu artigo publicado na rsdjournal.org. O trabalho de pós-graduação do biólogo da Asplan foi sobre o tema “Aspectos comportamentais do parasitóide Cotesia Flavips”. O artigo, que aborda questões relevantes sobre a Cotesia, tem importância vital para o setor canavieiro porque dá condições de se conhecer mais profundamente o parasitóide que combate a Broca-Comum, uma das que mais causam prejuízos na lavoura canavieira. “Fiquei muito feliz com o resultado do estudo para meu mestrado, fruto de muitas pesquisas e avaliações in loco, principalmente, no trato com esse parasitóide já que nós produzimos essa vespa utilizada no combate à Broca-Comum”, disse Roberto, lembrando que a Asplan mantém um laboratório de produção de insumos biológicos, em Camaratuba, que além de produzir a vespa,
também produz o Metahizium anisopliae (Fungo), que combate outra praga da cana, a Cigarrinha da Folha. Ele aproveita para agradecer o apoio recebido pela Asplan na complementação de seus estudos para o mestrado, lembrando que o trabalho desenvolvido na Estação é muito importante para a produção de insumos de combate biológico de duas das principais pragas da cana no campo. “Esse trabalho é fundamental tanto para a pesquisa científica, como também para apoiar a cadeia produtiva que tem na estação a garantia de produção de produtos de primeira linha”, reitera o biólogo, destacando que todo o estudo foi desenvolvido na Estação de Camaratuba, com total apoio da Associação. Sobre o estudo Dentre os múltiplos aspectos que perpassam pelo controle biológico e sustentável na cultura da canade-açúcar (Saccharumofficinarum), o estudo conduzido pelo biólogo Roberto privilegiou os aspectos comporta-
mentais de Cotesia flavipes produzidas no laboratório da estação de Camaratuba, localizado no litoral norte paraibano, no município de Mamanguape. O objetivo foi avaliar o comportamento da produção em laboratório para melhor desempenho em campo. Os experimentos foram desenvolvidos no Laboratório de Produção Massal de Controle Biológico (LPMCB) da ASPLAN e realizados em delineamento inteiramente casualizado, em salas climatizadas com temperaturas de 21, 25 e 29 ºC, umidade relativa do ar variando de 70±10% e fotofase de 12 horas. Foram utilizadas 34 lagartas (repetição) para cada temperatura, avaliando-se as diversas variáveis biológicas. Os resultados obtidos no estudo enaltecem que os aspectos comportamentais de parasitóides produzidos em laboratório apresentam diferenças em suas populações quando submetidas a diferentes temperaturas, tendo o melhor desempenho obtido na temperatura de 25 ºC, com eficiência de eclosão em 92,12%.
Asplan firma convênio com Colégio Marista Pio X Expediente ASPLAN | Rua Rodrigues de Aquino, 267 Centro João Pessoa/PB - CEP 58013-030 Fone: (83) 3241.6424 E-mail: asplan@asplanpb.com.br
PIO X Os funcionários e associados da Asplan poderão matricular seus filhos numa escola de referência em formação humana e excelência acadêmica com a vantagem de ter um desconto de 10% nas mensalidades escolares. Esse diferencial de aquisição de prestação de serviço educacional que assegura esse desconto só foi possível em função de um convênio assinado entre a Asplan e o Colégio Marista Pio X. “Nós sempre procuramos ampliar o leque de serviços para nossos associados muito além da assistência técnica e associativa, ofertando serviços diversos e parcerias com empresas conveniadas que garantem descontos ou vantagens aos nossos colaboradores e fornecedores”, explica a gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira. Ela lembra que além disso, os associados e funcionários contam ainda com atendimento odon-
tológico e serviços de ambulatório médico em consultórios próprios, com atendimento gratuito na sede da entidade, em João Pessoa. Para tanto, a entidade tem em seus quadros uma dentista e um médico do trabalho. Os colaboradores e associados têm ainda plano de saúde e de telefonia com preços mais acessíveis e convênio com laboratório de análises clínicas. A Consultora Comercial do Colégio Marista Pio X, Graça Moura, lembra que no Marista além de uma formação acadêmica de reconhecida excelência, a escola ainda oferece programas exclusivos de educação, internacionalização, esporte, cultura, tecnologia, formação humana/cristã, além de dispor de estruturas completas de laboratórios, quadra poliesportiva, ginásio, campos de futebol e muito mais.
José Inácio de Morais Andrade - Presidente Fernando Eduardo Rabelo D. Filho - 1º Vice Presidente Rômulo Araújo Montenegro - 2º VicePresidente Raimundo Nonato Siqueira - Diretor Secretário Frederico Bezerra Madruga - 1º.Vice-Diretor Secretário Pedro Jorge Coutinho Guerra - 2º.ViceDiretor Secretário Oscar Gouveia Cunha Barreto Neto 1º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Carlos Augusto Heim Macedo - 2º.ViceDiretor Administrativo Financeiro Francisco Siqueira de Lima Neto - Diretor Técnico Pedro Tavares Campos Neto - Vice-Diretor Técnico Coordenação Editorial: José Inácio de Morais, Oscar Gouveia, Neto Siqueira e Kiony Vieira
Preço da Cana-de-Açúcar Valor Bruto
R$
Valor Líquido*
Meses
R$/Kg ATR
Janeiro
R$ 1,0476
R$ 124,6710
R$ 1,0319
R$ 122,8026
R$ 2,69200
R$ 107,19
Fevereiro
R$ 1,1260 0,7032 R$ 1,2049
R$ 134,0011 83,6852 R$ 143,3907
R$ 1,1091
R$ R$ 131,9899 82,4357 R$ R$ 2,79080 2,05000 R$ 141,2367 R$ 2,79080
R$ R$110,41 65,00 R$ 112,08
Março
Preço Cana
R$/Kg ATR
R$ 1,1868
Preço Cana
*A diferença entre valores brutos e líquidos são fruto do desconto do INSS, no valor de 1,5% **Preços brutos (Descontar 9,25% de PIS/COFINS e 7% de ICMS
Alc. Anidro
Açúcar**
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