BRASIL
Trocando
CUT
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
em miúdos
Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, março de 2012. Ano XXI. Nº 538
Vale-tudo por um trilhão
Aumenta o calvário do funcionalismo do BB
opinião
Editorial
março de 2012
Basta!
Todo mundo sabe que um país em crescimento precisa ter um sistema financeiro forte. O que não se compreende é que o Brasil cresça, o sistema financeiro cresça mais ainda e que, paradoxalmente, os bancários estejam passando por uma exploração cada dia maior, a exemplo de fraude na jornada de trabalho de seis horas e das metas abusivas. Isso tem gerado um ambiente generalizado de assédio moral, inclusive pela falta de ética em condutas de vendas orientadas pelos bancos. E essa situação tem levado a categoria bancária a ser campeã de afastamento do serviço, por doenças físicas e psicológicas. Está passando da hora de as pessoas bancárias soltarem um grito de “BASTA!”. E o momento oportuno é justamente ma campanha salarial, que se aproxima. Os bancos têm um poder muito grande sobre a vida do país, seja através da mídia, seja pela via política, seja pelo mercado como um todo. E o governo, sabendo da necessidade de o sistema financeiro
acompanhar o crescimento do país, tem feito 'vista grossa' e 'ouvido de mercador', quanto aos reclames de exploração cruel sobre os bancários no Brasil. Até porque, ele também é responsável direto por isso, pois é patrão de cerca da metade dos bancários do país. Nunca antes na nossa história houve tanta pressão e tanto descaso com a categoria bancária. Cresce o número de correntistas, crescem os negócios, cresce o número de produtos e serviços; só que o número de empregos bancários está aquém da demanda. A busca por resultados financeiros recordes tem deixado de lado os valores humanos. E nisso, o Banco do Brasil, onde o governo é patrão, tem batido todos os recordes de exploração desumana. Os gestores do BB perderam a ética de vez e não honram nem mais os compromissos assumidos em acordos. Isso é uma agressão à tradição do Banco do Brasil e um risco à dignidade e à moral. Não se pode aceitar um fato dessa natureza, que serve de mau exemplo
Fala Bancário
à sociedade organizada, ao deixar de lado a ética e o humanismo. Nos últimos anos a direção do maior banco público do país tem deixado de honrar compromissos assumidos com os funcionários, como: a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), em 2004; possibilidade de benefício aos 45 anos para as mulheres, em 2006; promessas de fazer do BB um banco mais voltado para o social; e assunção de sua cota de 53% do benefício temporário dos aposentados pré-67, acordada pelos altos executivos do Banco, Carlos Nery, Sérgio Yunis e Eduardo Pasa, no início do ano passado. Trabalhamos o ano inteiro sofrendo a pressão desumana de alguns gestores que se prestam ao papel de capatazes, em todos os níveis da gestão: do governo às agências. Por isso, precisamos estar unidos e fazermos uma mobilização nacional muito forte, para mostrar aos banqueiros que não podemos mais suportar esse calvário. Não dá mais para admitir tanta exploração. Basta!
Humor
Marcio | SEEB-SP
Cuide-se! Por: Rose Mary Ferreira Cavalcanti, aposentada da Caixa Econômica Federal
Hoje eu me sinto uma vitoriosa, pois fui reconhecida como definitivamente incapaz para o trabalho. Até que enfim, usaram bom senso e me concederam o direito à justa aposentadoria por invalidez. Agora eu vou poder me dedicar à reparação do que ainda pode ser cuidado em meu corpo, tão agredido pelas doenças laborais. Até chegar a esse ponto, passei por três reabilitações e muitas perícias. Sofri muitos constrangimentos e ouvi coisas humilhantes, como esse comentário de um médico: “É bem melhor você voltar ao trabalho, do que ficar em casa, lavando calcinha e louça...” Isso doeu mais em minha alma do que as lesões que me levaram àquela perícia. Eu estava apenas buscando ajuda e fui tratada como se estivesse brincando com a vida, ou simplesmente procurando uma desculpa 'oficial' para continuar recebendo sem trabalhar. Aproveito este espaço para agradecer a todas as pessoas que me ajudaram nesses momentos angustiantes, bem como o apoio que recebi do Sindicato dos Bancários para superar situações difíceis e ultrapassar algumas barreiras. trocando em miúdos
Por tudo isso que vivenciei, gostaria de pedir a cada colega que tenha mais cuidado com a sua saúde. Priorize o seu bem estar, policie sua postura quando estiver trabalhando e respeite suas limitações. Você só tem valor para a empresa enquanto estiver produzindo. Quando você estiver debilitado, fatalmente será jogado para o Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS, que vai lhe devolver para o banco. E sua vida vai se tornar um joguete de um lado para o outro, como aconteceu comigo e com tantos outros colegas que tiveram a infelicidade de adoecer por conta do trabalho. Trabalhe com afinco. Dê o melhor de si. Mas, aja com responsabilidade, principalmente consigo mesma(o), colocando sua saúde acima de tudo. Se adoecer, vá ao médico. Se precisar de exames, faça-os. E guarde todos os seus documentos. Se precisar de ajuda, recorra ao seu Sindicato. Espero que você não passe por tudo isso que eu passei. Portanto, cuide-se! 02
Trocando
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Informativo do Sindicato dos Bancários da Paraíba Av. Beira Rio, 3.100, Tambauzinho, João Pessoa-PB. Fone: (83) 3224-2054 Fax: (83) 3224-4837 Site: www.bancariospb.com.br e-mail: sindicato@bancariospb.com.br Presidente: Marcos Henriques e Silva Diretor de Comunicação: Lucius Fabiani Jornalista responsável: Otávio Ivson (DRT-PB 1778/96) Reportagem: Otávio Ivson Diagramação: Paletta arquitetura, comunicação e design Fotos: Otávio Ivson, Paletta e Arquivo do SEEB-PB Tiragem: 3.000
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março de 2012
Saúde Caixa Muita conversa e nenhuma solução Em 8 de março, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba participou de uma reunião com o gerente da Gerência Nacional de Saúde e Ambiência Corporativa (Gesad), Emerson Martins, na sede da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef – PB). Na ocasião, foi entregue um abaixo assinado dos empregados da Caixa, cobrando providências urgentes para a melhoria do Saúde Caixa no Estado. Participaram da reunião, Marcos Henriques, João Batista Crispim, Aparecida Diniz e Joseane Guedes (SEEB-PB), Odivaldo Bonfim (SEEB – Campina Grande e Região), Sérgio Meira (Apcef-PB), Marinho (Agcef), Terezinha Leandro (Associados dos Empregados Aposentados da Caixa – AEA), Elan Miranda (Superintendência Regional – PB), Marília ... (Extensão Paraíba), e Vanessa Falcão (Gipes – Recife/PE). A representação dos bancários enfatizou o sofrimento dos empregados com a falta de profissionais credenciados e o descredenciamento em massa de médicos antigos, forçando alguns empregados a contratarem os serviços de outros planos de saúde e médicos particulares. E também destacou o fato de os gestores do Saúde Caixa não terem tomado providência alguma, até o momento, em um cenário de calamidade que se alastra pelo país. O superintendente Elan Miranda cobrou uma ação emergencial que resolva o problema do atendimento ao empregado e que, pelo menos, clínicas e profissionais que atendem outros planos de saúde, também atendam os beneficiários do Saúde Caixa. Emerson Martins falou sobre os problemas apontados em todo o país e acrescentou: “Estamos implementando ações de
melhorias até o final de maio; após essa data, teremos dados suficientes para identificar os problemas e tomar as decisões que irão solucioná-los”. Mas foi enfático ao afirmar que “somente no segundo semestre é que serão adotadas medidas definitivas para a solução das pendências”. O presidente do SEEB-PB, Marcos Henriques cobrou a descentralização do Saúde Caixa, exigiu providências urgentes, comunicou o envio de cópia do abaixo
assinado para o presidente Jorge Hereda e frisou que os bancários da Caixa vão à luta por melhorias no plano de saúde. “Chega de discursos, pois é a saúde dos empregados da Caixa e de seus familiares que está em jogo. Precisamos de providências urgentes, que solucionem os problemas elencados. Independente de qualquer estudo, os problemas são cotidianos na vida dos empregados. O que falta é iniciativa política de resolve-los», concluiu.
PROPOSTAS APRESENTADAS Ÿ Que
um representante do plano faça contato com os descredenciados na Paraíba;
Ÿ Descentralização da Gipes-RE e retorno de uma unidade autônoma no Estado; Ÿ Restabelecimento do atendimento pleno aos empregados da Caixa; Ÿ Realização de um seminário para ouvir os empregados; Ÿ Realização
de uma pesquisa de satisfação com os beneficiários e credenciados/descredenciados; Ÿ Criação de uma comissão para acompanhamento da atuação do Saúde Caixa na Paraíba .
Gente nossa Hamilton Pereira Gomes
Carlos Poeta
Dirigente da CUT Paraíba
Delegado Sindical
Ingressou na carreira bancária no Bradesco, em 19/01/1987, como escriturário na Ag. Cruz das Armas. Passou pelo Subcentro (compensador) e foi caixa executivo em Guarabira, Santa Rita, Ag. Centro João Pessoa e Bayeux. Sindicalizado e muito atuante nos movimentos em prol dos trabalhadores, com destaque na luta em defesa da categoria bancária, atua como conselheiro da CUT Paraíba. Infelizmente, está afastado do Bradesco para tratamento de saúde, vítima de seqüelas oriundas de dois assaltos nessa instituição financeira.
Carlos Antônio de Oliveira Guedes tomou posse no Banco do Brasil, no dia 04.04.2011, na agência de Pombal. Em menos de um ano, sindicalizou-se e foi eleito Delegado Sindical. É atendente de Pessoa Física, membro da ECOA (Equipe de Comunicação e Autodesenvolvimento Institucional), operador de DRS e foi o único funcionário da agência a compensar os dias da greve do ano passado. Bacharel em Direito (UFCG), trouxe a vivência como presidente do Diretório Acadêmico do Curso de Direito (UFPB/Campus VI, Sousa).
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banco do brasil
Vale-tudo por um trilhão Assédio, doença, medo, descrença, torpedo, pressão... Há muito que o Banco do Brasil, a maior instituição financeira pública da América Latina, deixou de lado sua verdadeira vocação de fomentador o desenvolvimento da Nação pela danação de se tornar um banco meramente comercial. E nessa mudança de curso, a onda agora é um verdadeiro vale-tudo na busca por R$ 1 trilhão em ativos, que é mais uma meta abusiva que intensifica o calvário do funcionalismo. O que nos choca mais é sabermos que essa mudança de rumo continua ocorrendo nos governos populares que nós apoiamos, com a esperança de vermos um banco realmente do Brasil, comprometido com os interesses do povo, dissociado dessa lógica do lucro fácil e rápido em detrimento da sociedade brasileira. Nesse “jogo do trilhão”, nenhum pudor, nenhum sentimento, nenhuma consideração com quem produz esses resultados fantásticos para o Banco. Para a direção da instituição financeira o que interessa mesmo é atingir as metas; cada vez mais absurdas, abusivas e inatingíveis. Jogaram de lado as séries históricas e agora se debruçam, de maneira fria e calculista,
sobre os números, para prospectar o mercado, a potencialidade da base, o potencial do negócio. Teoricamente, tudo bem embasado e factível. Totalmente diferente da realidade dos grotões onde esses números devem se transformar em produtos e serviços rentáveis; lá onde o banco sequer dispõe do número adequado de funcionários para atender às demandas básicas, como o pagamento dos servidores públicos e os aposentados do INSS. Enquanto isso, nas salas confortáveis e refrigeradas – onde se pode tomar um cafezinho sem pressa, sem ameaça de agressão por clientes e usuários enfurecidos pelo atendimento precário, decorrente da falta de funcionários; onde se trabalha em segurança, sem correr o risco de ser seqüestrado ou levado como refém após um assalto – são formatadas as metas, embasadas nesses números que quase nunca correspondem à realidade. Em decorrência da forma como a direção do Banco do Brasil exige o cumprimento dessas metas absurdas, o clima organizacional está terrível nas unidades do Banco, principalmente nas agências. Enquanto
alguns gestores simplesmente transferem a pressão e a sobrecarga para os subordinados, outros se esforçam para não demonstrar aos bancários, clientes e usuários que estão apavorados com o desafio e a constante ameaça de perderem suas comissões. E nesse joguinho de “faz de conta que está tudo bem” tem gerente se sentindo como “cachorro acuado”: sem ter para onde correr, sem poder recuar, sem forças e sem perspectivas para enfrentar os desafios propostos. E toda essa pressão, além de favorecer a prática do assédio moral, submete os bancários ao estresse e à depressão. Não é a toa que a categoria bancária é atualmente a campeã de doenças ocupacionais, tanto mentais quanto físicas, junto ao INSS. Para obter um lucro de R$ 12 bilhões em 2011, funcionários e clientes foram submetidos ao descaso do mercantilismo inconseqüente, como terceirização, extrapolação da jornada, plataforma de suporte operacional (PSO), Projeto BB 2.0
Descaso com a segurança Em total falta de compromisso com clientes e funcionários e pensando só em lucros, os bancos tratam a segurança com descaso, uma vez que querem abandonar as portas giratórias com detectores de metal. Este é um dos itens adotados pelo programa BB 2.0, onde as agências ganharam uma nova ambiência, que dispensa esse dispositivo de segurança. Em conseqüência, o número de assaltos a bancos já está aumentando. Somado a isso, o sistema de câmeras, onde existe, é antiquado e o número de vigilantes, muitas vezes, insuficiente. Em alguns casos, as empresas trocando em miúdos
contratadas descumprem os contratos e até deixam de quitar os salários dos vigilantes. O Banco do Brasil, por exemplo, age como se não tivesse qualquer compromisso com esses trabalhadores terceirizados. Mais do que descaso, essa prática não atende aos princípios da lei federal nº 7.102/83, que estabelece regras para a segurança privada. Frente às irregularidades, na 92ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, no dia 15/12, em Brasília, o BB foi multado pela Polícia Federal em mais de R$ 125 mil. 04
BB 42%
Itaú 8% Caixa 8% Santander 17%
Bradesco 25% Ocorrências criminosas na Paraíba em 2012
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Em nome do Capitalismo Selvagem cancelaram férias, abonos, licenças-prêmio, processos seletivos internos... Quando a direção do Banco do Brasil estabeleceu como meta atingir R$ 1 trilhão em ativos até o final de 2011, não mediu as conseqüências para conseguir esse objetivo. Ordenou cancelamento de férias, abonos, licença-prêmio e processos seletivos internos em andamento dos funcionários. Tu d o i s s o acompanhado de pressões nos locais de trabalho para prestação de serviços em finais de semana e ameaças de retirada de comissões, caso as metas não fossem atingidas. Instalaram em todo o país as mesas de crédito clandestinas. São locais improvisados, para onde os funcionários das agências são transferidos para oferecer crédito por telefone aos clientes. A estrutura é totalmente irregular, pois não obedece à NR 17 (Norma Regulamentadora), que
estabelece regras para a prestação de serviço do pessoal de telemarketing; não há gravação das ligações; e os contratos de empréstimos são verbais, sem qualquer segurança. Em outras palavras, a ordem do banco é liberar crédito para o consumo, com juros altíssimos, sem se importar com as condições, descortinando um descompasso com o papel social de um banco público. As regras deste vale-tudo são conduzidas pelos superintendentes estaduais e estão repletas de ilegalidades. Dentre elas, as pressões e o assédio moral, tendo como instrumentos o estabelecimento de metas individualizadas
Os absurdos da Super-PB A Super – PB, por exemplo, faz pressão em tempo integral: mensagens “intra-dia”, uma média de 10 a 12 mensagens diárias para cada gestor, chegando ao cúmulo de 28 torpedos em um só dia; cobranças via celular a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive antes mesmo de o gestor tomar o café da manhã com a família; e pessoalmente, assim olho no olho,
Ameaçada
e a divulgação de ranking, em desrespeito ao acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho recém-assinado, no qual está estabelecida a proibição deste tipo de expediente.
tipo: “Cadê o resultado de sua agência, meu chefe? Cadê sua liderança, hein? Está querendo ser transferido ou perder a comissão?” Essa é a postura real do superintendente Carlos Alberto, que se camufla de educado e cortez, para mostrar ao primeiro escalão que consegue “tirar leite de pedra”, independente do estrago que possa causar aos seres humanos sob o seu comando. Esse ‘modus operandi’ não difere muito do adotado pelo seu antecessor, Eloy. E esse modelo já está sendo copiado pelo seu fiel seguidor, Canindé. Enfim, são as múltiplas faces de uma mesma moeda. O funcionalismo do BB precisa se mobilizar para resistir e reverter esse sistema de brutalidade humana que, lamentavelmente, vem sendo adotado pela gestão do Banco do Brasil.
Mesmo já tendo transcorrido mais de um ano da publicação da RN 254, a Cassi ainda não fez a necessária adaptação, pelo fato de os conselheiros indicados pelo banco não aprovarem a decisão. Segundo o diretor Jurandi Pereira, funcionário do BB, essa demora na correção do regulamento poderá levar a Caixa de Assistência a fechar o seu plano, caso o Banco perca o prazo. “Se isso ocorrer, a Cassi ficará impedida de aceitar novos associados, culminando com o seu enfraquecimento progressivo. Não podemos permitir absurdos como esses com o nosso plano de saúde”, argumentou. O Banco negou que esteja pensando na Cassi como plano aberto de mercado, a chamada Camil. “Ante a conduta da direção da instituição nos últimos anos, sabe-se que não há consideração nem respeito ao funcionalismo. Por isso, é bom ter cuidado, pois não dá para acreditar muito nessas pessoas que estão comandando o Banco do Brasil”, concluiu.
O funcionalismo do Banco do Brasil e seus representantes reivindicam que o banco aprove na reunião do Conselho Deliberativo da Cassi, agora em março, a adequação das normas da Caixa de Assistência dos Funcionários à regulamentação prevista pela Resolução Normativa 254, da Agência Nacional de Saúde (ANS), que passou a vigorar em agosto de 2011 e dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999. Antes da RN 254, esses contratos não eram obrigados a incorporar todos os procedimentos que fossem sendo determinados pela ANS. Com a RN 254, esses planos deverão se adaptar assinando um aditivo, a partir do qual ficam obrigados a cumprir todos os procedimentos médicos definidos pela ANS. Os que não aceitarem se adaptar poderão continuar a existir, mas não poderão mais aceitar nenhum novo associado a partir de 04/08/2012, conforme prevê o artigo 27 da mencionada resolução. 05
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eleições 2012
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Assembleia abre o processo eleitoral para escolha do Sistema Diretivo do SEEB - PB, no triênio 2012-2015 Após empossar a comissão que vai coordenar o processo eleitoral do Sindicato dos Bancários da Paraíba, eleita por unanimidade na Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 16 de fevereiro, a diretoria da entidade publicou no dia 25 de fevereiro, em jornal de grande circulação e afixou nas principais agências bancárias, o edital da eleição. Desde aquela data até o prazo de trinta dias, as chapas podem se inscrever para concorrer ao Sistema Diretivo do Sindicato, cujo mandato vai de 11 de julho de 2012 a 11 de julho de 2015. A Comissão Eleitoral é formada por cinco membros, sendo três titulares - Ransés Moreira Henriques da Costa (Santander), Marinaldo Soares (Santander), Valdinete Dantas dos Santos (Santander) - e dois suplentes - Maria do Socorro Cavalcanti Luna (Bradesco) e Raimundo Leonardo Amorim de Lima (Itaú). À Comissão Eleitoral compete a condução do processode escolha dos membros do sistema diretivo da Entidade, conforme dispõe o Artigo 98, do Estatuto Social.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL A Comissão Eleitoral, eleita e empossada pela Assembléia Geral Extraordinária, do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento Bancários da Paraíba, realizada em 16/02/2012, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art.98, de 20/01/1990, e de acordo com o que dispõe os arts. 96 e 97 e seus parágrafos, do mesmo diploma legal, faz saber que: 1- A partir da data da publicação do presente edital, pelo prazo de 30 (trinta) dias, estão abertas as inscrições de chapas, para concorrerem às eleições do Sistema Diretivo deste Sindicato, para o mandato que vai de 11 de julho de 2012 a 11 de julho 2015: 2- Para receber os pedidos de registros de chapas, prestar informações concernentes ao processo eleitoral, receber documentação e fornecer o correspondente recibo, a Comissão Eleitoral manterá uma Secretaria, com pessoa habilitada, que funcionará das 08:00 às 13:00 e das 15:00 às 18:00, de segunda a sexta-feira, na sede do Sindicato, situada na Av. Ministro José Américo de Almeida, 3100, Tambauzinho, nesta Capital, durante todo o processo eleitoral, até a posse do novo Sistema Diretivo. 3- As eleições ocorrerão, em primeiro escrutínio, nos dias 23 e 24 de maio 2012, no horário compreendido entre 09:00 e 18:00, através de 12 (doze) urnas, assim distribuídas: 01 (uma) fixa na sede do Sindicato, e outras 11 (onze) urnas itinerantes, que percorrerão as agências e demais locais de trabalho dos bancários, situados na base territorial do Sindicato.
Os bancários elegeram a Comissão Eleitoral que vai conduzir o processo sucessório no Sindicato dos Bancários da Paraíba.
4- Não sendo, no primeiro escrutínio, atingido o quorum previsto no Estatuto Social, será realizado um segundo escrutínio nos dias 30 e 31 de maio de 2012, se, novamente não for atingido o quorum de validade da eleição, será realizado o terceiro e ultimo escrutínio nos dias 13 e 14 de junho de 2012, nos mesmos horários e locais e com o mesmo número de urnas previstos no item 3 acima, tudo em conformidade com o art.126 e seus parágrafos, do Estatuto Social.
Ransés Moreira, membro titular da Comissão Eleitoral, tem sob sua responsabilidade, juntamente com os seus pares, a condução do pleito. “Para nós, é uma honra merecer a confiança dos companheiros bancários na condução desse processo. Isso é fruto de nosso empenho na luta em defesa da categoria. Por isso, vamos agir com seriedade e muito rigor para garantir a lisura do pleito e cumprir fielmente as disposições estatutárias que tratam de todo o processo sucessório”, concluiu. A Comissão Eleitoral vai colocar à disposição da categoria os serviços da Secretaria Geral do Sindicato, tanto para prestar os esclarecimentos pertinentes ao processo, quanto fornecer documentos e receber o registro das chapas que se apresentarem para concorrer ao pleito. O horário de funcionamento será das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda à sexta-feira, até a posse do Sistema Diretivo eleito. O prazo para a inscrição de chapas vai até o dia 26 de março e as eleições ocorrerão nos dias 23 e 24 de maio de 2012, das 9h às 18h. Serão disponibilizadas 12 urnas, sendo uma fixa na sede do Sindicato e 11 urnas intinerantes, que percorrerão as agências e demais locais de trabalho da categoria na base territorial do Sindicato. trocando em miúdos
5- Cópias deste edital de convocação serão afixados na sede do Sindicato e nos principais locais de trabalho da base territorial do Sindicato, além de sua publicação no órgão oficial de divulgação do Sindicato, informativo TROCANDO EM MIÚDOS. João Pessoa- PB, 25 de Fevereiro de 2012. A COMISSÃO ELEITORAL RANSÉS MOREIRA HENRIQUES DA COSTA MARINALDO SOARES BARBOSA VALDINETE DANTAS DOS SANTOS MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI LUNA RAIMUNDO LEONARDO AMORIM DE LIMA
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em destaque
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HSBC: Paralisação e protesto contra o desconto na PLR e as metas abusivas No dia 27 de fevereiro, os funcionários do HSBC na capital paraibana retardaram a abertura do expediente ao público, das 8h até o meio dia, em protesto contra o desconto dos valores do programa próprio de remuneração (PPR/PSV) da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a pressão pelo atingimento de metas abusivas. A atividade foi conduzida pela diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, que utilizou carro de som, faixa e cartazes, além da distribuição de jornal específico com os funcionários do banco inglês. Para o funcionário do HSBC e secretário geral do SEEB – PB, Marcelo Alves, os bancários estão frustrados com o desconto na distribuição da PLR. Afinal, trabalharam com muito esforço durante um ano inteiro, acreditando nas promessas de altos ganhos com o programa próprio de remuneração e o banco descontou os valores da participação nos lucros.
"É horrível trabalhar sob pressão constante, vulnerável à prática de assédio moral por conta das metas absurdas, e ainda correr o risco de nada receber, quando a remuneração do programa próprio é descontada da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Essa mesquinhez merece todo o nosso repúdio", concluiu.
Itaú: tumulto em Bayeux por falta de funcionários No dia 29 de fevereiro, o pagamento dos sevidores públicos municipais de Bayeux, que seria uma atividade rotineira na agência do Banco Itaú, transformou-se em caso de polícia. Motivo: falta de funcionários para atender a demanda. Mesmo tendo agendado o pagamento dos servidores, naquele dia a agência contava com apenas dois caixas executivos. E o que já era um absurdo, ficou ainda pior: por uma falha da prefeitura municipal, o pagamento foi concentrado em apenas um dia. Há muito que o Sindicato dos Bancários da Paraíba vem denunciando o sufoco nas agências do Itaú, por conta das demissões em massa que vem ocorrendo em todo o país.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
BNB: bancários devem cruzar os braços no dia 29 No dia 28 de março, os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) vão se reunir em Assembleia, no Sindicato dos Bancários da Paraíba, às 18h, para deliberar sobre a paralisação do dia seguinte, em protesto contra o não pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A revolta dos bancários aumentou ainda mais quando a direção do BNB anunciou que dispõe de apenas R$ 2,6 milhões para distribuir a título de PLR, que corresponde a cerca de R$ 400 por funcionário. As provisões feitas pelo BNB para passivos contingentes e devedores duvidosos
subtraíram mais de R$ 300 milhões do lucro líquido da Instituição no 2º semestre do exercício anterior. Essa vultosa quantia permitiria, se não tivesse sido desviada do lucro para acobertar mal-feitos da Administração do Banco, a destinação de mais R$ 36 milhões para fechar a quitação da PLR de 2011. Entretanto, os recursos foram destinados em grande parte a cobrir operações realizadas sem o devido cuidado, talvez até para atender a demandas políticas. Insatisfeitos, os bancários podem cruzar os braços, como forma de protestar. 07
O Presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba (SEEB/PB), no uso de suas atribuições legais e estatutárias, convoca todos os associados quites, em gozo de seus direitos para participarem da Assembléia Geral Ordinária, que se realizará no dia 23/03/2012, às 18h em primeira convocação com o quorum de 50% mais um dos associados, e, não havendo quorum, às 18h30 em segunda convocação com qualquer número de associados, na sede deste Sindicato na avenida Min. José Américo de Almeida, nº 3100, Tambauzinho, João Pessoa/PB, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1- Prestação de contas do SEEB-PB, relativo ao ano de 2011. João Pessoa, 20 de março de 2012. Marcos Henriques e Silva Presidente trocando em miúdos
março de 2012
esporte, cultura e lazer
Lançamento
29 de março
No dia 29 de março, o Sindicato dos Bancários da Paraíba vai promover o lançamento do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. O evento faz parte das comemorações pelos 70 anos de história do SEEB – PB e vai acontecer na sede da Entidade (Av. Beira Rio, 3.100 – Tambauzinho), a partir das 19h, com a presença do Deputado Federal Protógenes Queiroz – (PCdoB /SP), líder do processo de instalação da CPI da Privataria. Com cerca de 340 páginas, o livro “A Privataria Tucana” é o resultado de 12 anos de investigações do repórter Amaury Ribeiro Jr. sobre as privatizações de estatais brasileiras, entre elas a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e
siderurgia), e a Telebrás (empresa de telecomunicações), ocorridas durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O livro traz o resgate histórico desse período, evidenciando os bastidores de todo este processo. Para o presidente do Sindicato, Marcos Henriques, é muito importante a divulgação de um livro que já é considerado um Best-seller e que traz, além de relatos dos bastidores das privatizações, documentos inéditos sobre lavagem de dinheiro e pagamento de propinas. “Cabe ao movimento sindical promover uma obra que desmistifica a 'era das privatizações', oferecendo uma visão contundente e realista dos bastidores da política”, argumentou.
Alongamento postural aquático
No Dia Internacional da Mulher
Professor Joassis Araújo Seg e Qua: 19h às 20h
Sindicato homenageou as bancárias Como faz todos os anos, o Sindicato dos Bancários da Paraíba homenageou as mulheres bancárias em seus locais de trabalho, no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher. A diretoria da Entidade, conduzindo faixas e cartazes, distribuiu brindes e o Jornal das Bancárias nas agências da capital paraibana. O jornal, uma publicação da Contraf-CUT, trouxe uma pesquisa inédita sobre o tratamento desigual dispensado às mulheres bancárias no Brasil.
O alongamento promove o relaxamento físico e melhora o desenvolvimento da consciência do próprio corpo, previne entorse articular ou lesão muscular, evita problemas posturais. Reduz o estresse, diminui as dores em articulações e músculos e acelera a cicatrização óssea. Hidroginástica Adulto - Seg, Qua e Sex - prof.a Diana Adulto - Seg, Qua e Sex - prof.a Érika
7h às 8h 19h às 20h prof. Aluilson
Natação Adulto e Criança - Ter e Qui -
7h às 8h
prof.a Sônia Maria - Seg, Qua e Sex
Natação
Iniciação Criança - a partir de 6 anos
15h30 às 16h30
Aperfeiçoamento Jovem e Adulto
16h30 às 17h30
Jovem e Adulto
17h30 às 18h30
Escolinha de Futsal
trocando em miúdos
08
Categoria
Horário
Categoria
Horário
SUB 7 - Sáb
08h
SUB 11 - Seg
19h
SUB 9 - Sáb
09h
SUB 13 - Seg
20h
SUB 11 - Sáb
11h
SUB 7 - Qua
19h
SUB 13 - Sáb
12h
SUB 11 - Qua
20h