BRASIL
CUT
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, agosto de 2013. Ano XXII. Nº 549
Bancários lançam Campanha Nacional 2013 e mobilizam categoria com empolgação
agosto de 2013
opinião
Editorial
Vale a pena se matar pelo banco?
Os bancos começaram a divulgar os lucros obtidos no primeiro semestre do ano e a mídia logo cuidou de exaltar os números dos seus principais patrocinadores como um grande feito econômico. Naturalmente, não divulgou uma nota sequer sobre as adversidades enfrentadas pelos bancários em seus locais de trabalho para produzirem esses resultados fantásticos, nem citou as demissões promovidas nessas instituições financeiras. A maioria das análises econômicas dá a conotação de que os lucros dos bancos brasileiros resultam das estratégias desenvolvidas pelas mentes privilegiadas dos seus altos executivos, sem levar em conta a pressão, o assédio, as precárias condições de trabalho e outras maldades praticadas contra os bancários em nome da lucratividade. Os analistas também não ousam dizer que a exploração aos clientes e usuários dos serviços bancários, através de 'spreads' escandalosos, altas taxas de juros e tarifas abusivas ocorre sob o olhar complacente e a conivência do Governo Federal. E como acontece anualmente, o anúncio dos lucros no primeiro semestre coincide com o mesmo período em que iniciamos nossa campanha nacional. Ainda bem que temos nossos próprios meios de comunicação e a categoria profissional tem seus fóruns específicos para debater as questões que afligem os trabalhadores do sistema financeiro. Senão, seria impossível chegarmos até a sociedade com o outro lado da informação sobre essa ostentação dos bancos que atuam no Brasil. E foi graças a esses canais alternativos que o descomissionamento imotivado de uma funcionária do Banco do Brasil repercutiu em todo o país, através do vídeo-denúncia produzido pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba e divulgado na abertura da 15ª Conferência Nacional dos Bancários. Na ocasião, os delegados assistiram estarrecidos a uma história de sonhos, amor e dedicação ao Banco do Brasil, relatada pela própria vítima. A bancária falou de sua posse como escriturária, no interior do Pará, sua ascensão profissional, as cidades por onde passou, o trabalho desenvolvido, os elogios e os prêmios
Trocando
em miúdos
trocando em miúdos
recebidos pelo seu desempenho à frente da Gepes João Pessoa e sobre como caiu em depressão, ante o impacto da perda da comissão, sem nenhum motivo. Firme e forte, a bancária conseguiu narrar como superou a depressão, as medidas que tomou contra o Banco e os motivos que lhe moveram a denunciar essa perseguição pela direção da instituição financeira pública: ajudar os colegas que se encontram na mesma situação. Nos bancos privados ocorre uma grande contradição, que é o aumento simultâneo dos lucros e das demissões. Os três
maiores bancos privados do país (Itaú, Bradesco e Santander) obtiveram R$ 16 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre. No entanto, eliminaram juntos quase seis mil postos de trabalho, o que é inaceitável. O Santander é o novo campeão, pois cortou 2.290 empregos, ultrapassando o Itaú que eliminou 2.264 no semestre. O Bradesco extinguiu 1.434 vagas. Já nos últimos 12 meses os três bancos suprimiram 10.254 empregos. Incluídas nessas demissões estão as dispensas de bancários acometidos por doenças ocupacionais. A maioria dessas vítimas
são gestores que literalmente deixaram de lado a família e a vida pessoal em busca do cumprimento das metas estabelecidas, por mais absurdas que fossem. Para mostrar serviço e garantir a permanência no cargo, camuflam suas lesões e distúrbios. Consequentemente, não permitem que os subordinados exponham as doenças adquiridas no desempenho de suas tarefas. Enquanto exploram a sociedade, massacram e demitem bancários, os bancos pagam salários e bônus milionários aos altos executivos. Segundo levantamento do Dieese com base em dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cada diretor do Itaú recebeu em média R$ 9,05 milhões em 2012, o que representa 234,27 vezes o que ganha o caixa do banco. É difícil compreender as razões que levam o Governo a aceitar passivamente esse estado de coisas. O sistema financeiro privado, aqui no Brasil, é considerado como um tipo de atividade que contribui muito pouco para o desenvolvimento social e econômico do País. O comportamento empresarial da maioria de seus integrantes se define pela lógica da acumulação privada do excedente proporcionado por essas distorções, quando deveriam priorizar a função social dos bancos na concessão do crédito. Diante desse quadro, quando todos os setores são chamados pelo Governo a contribuir com sua cota de sacrifício, os resultados apresentados pelos bancos soam como um acinte, um verdadeiro insulto à maioria da sociedade. Em especial, surpreende o comportamento imprimido pelas autoridades aos bancos públicos, que passam a competir com os privados no campo deles, a chamada “bradesquização” da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. E tudo isso pode ficar ainda mais complicado se o Projeto de Lei 4.330/2004, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), for aprovado e entrar em vigor, deteriorando de vez as relações trabalhistas, precarizando ainda mais as condições de trabalho dos terceirizados e pondo em risco os empregos formais, principalmente nos bancos. Dessa forma, vale a pena se matar pelo banco?
Informativo do Sindicato dos Bancários da Paraíba Av. Beira Rio, 3.100, Tambauzinho, João Pessoa-PB. Fone: (83) 3224-2054 Fax: (83) 3224-4837 Site: www.bancariospb.com.br e-mail: sindicato@bancariospb.com.br Facebook: bancariospb Twitter: @sindbancariospb
Presidente: Marcos Henriques e Silva Diretor de Comunicação: Rogério Lucena Jornalista responsável: Otávio Ivson (DRT-PB 1778/96) Reportagem: Otávio Ivson e Cassiana Ferreira Diagramação: Paletta arquitetura, comunicação e design Fotos: Otávio Ivson, Paletta e Arquivo do SEEB-PB Tiragem: 3.000
"O Banco do Brasil só será bom para todos quando praticar o seu discurso" Roseli Rodrigues
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em destaque
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Denúncia de Roseli contra o BB repercutiu no País O SEEB-PB soltou uma verdadeira ‘bomba’ na abertura da 15ª Conferência Nacional
A organização da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, abriu um espaço especial na abertura do evento para a exibição do vídeodenuncia produzido pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba, abordando o descomissionamento imotivado de Roseli Rodrigues da gerência da Gepes – João Pessoa. Perplexos, os delegados assistiram a forma cruel como o Banco do Brasil está tratando os seus funcionários. O teor da denúncia foi tão forte, que o psicólogo Roberto Heloani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), renomado estudioso do Assédio Moral mudou totalmente o material que havia levado para a conferência
e fez sua palestra basicamente sobre os desdobramentos do que assistira no vídeo. "A pessoa sacrifica sua vida pessoal, seus entes queridos por amor à empresa e se sente traída quando não vê o reconhecimento do seu trabalho. A traição é uma das formas mais efetivas de sofrimento e causa adoecimento, como a depressão", explicou o psicólogo. “Mais de 800 bancários assistiram extasiados à grave denúncia dessa prática nefasta que já se tornou corriqueira no BB; um banco público, que deveria dar o bom exemplo”, comentou indignado Carlos Cordeiro, presidente da Contraf - CUT.
Sindicato ajuiza 132 ações no primeiro semestre do ano No primeiro semestre deste ano, o Sindicato dos Bancários da Paraíba, através da parceria com o escritório do advogado Marcelo Assunção, ajuizou 132 ações individuais, coletivas e previdenciárias. A reintegração do gerente comercial do Santander, Valdenildo de Queirós ‘Juca’, aos quadros da agência Cruz das Armas, no dia 7 de agosto (Foto), é fruto desse rol de ações judiciais impetradas pelo Jurídico do Sindicato.
Foram ajuizadas as seguintes ações: 8 de reintegração de bancários com Ler/Dort; 9 reclamando o pagamento de horas extras; 20 coletivas, reclamando as 7ª e 8ª horas, horas extras e intervalos intrajornada; 29 exigindo reparação por danos morais e materiais por acidentes de trabalho; 01 dissídio coletivo; 28 previdenciárias contra a Caixa Econômica; e 37 previdenciárias contra o Banco do Brasil.
Advogados Andrey Magalhães e Marcelo Assunção, "Juca" e os diretores Bertolúcia Mariz e Genário Moreira.
Gente nossa Cosme Silva dos Santos
Rogério Ricardo de Souza
Delegado Sindical – Caixa/Ag. Santa Rita
Delegado Sindical - BB/Ag. Shopping Sul
Ingressou na carreira bancária em 1978, no Banco Bamerindus do Brasil. Depois, trabalhou no Banco de Crédito Nacional (BCN), Banco do Estado de Pernambuco (BANDEPE), Banco Nacional da Habitação (BNH) e Caixa Econômica Federal, desde 1986. Está lotado na agência Santa Rita desde 1999, onde é Delegado Sindical há vários mandatos. É advogado (OAB 11705), corretor de imóveis (CRECI 4617) e já está aposentado pelo INSS desde abril. "Pretendo continuar trabalhando e representando os colegas até os 70 anos", diz humorado.
Tomou posse como escriturário do Banco do Brasil, em 4 de julho de 2005, na agência Sapé – PB. Atuante e participativo trouxe para o meio sindical a experiência adquirida como militante do movimento estudantil, tanto universitário, quanto a vivência no Grêmio Estudantil do Lyceu Paraibano. Este acadêmico de Administração de Empresa, pela UEPB, está no segundo mandato como Delegado Sindical da agência Shopping Sul, na capital, onde se destaca pala disposição de luta em defesa da categoria profissional.
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trocando em miúdos
campanha nacional dos bancários 2013
O Sindicato dos Bancários da Paraíba participou ativamente dos diversos fóruns de deliberação da categoria, ajudando a construir a pauta de reivindicações dos bancários para as negociações da Campanha Nacional deste ano. As estratégias de lutas da campanha, o calendário de atividades e as reivindicações, foram desenvolvidas a partir da consulta aos bancários em seus próprios locais de trabalho e aprimoradas nos diversos fóruns de deliberação da categoria profissional. Ao lado, o registro da participação de nossos delegados na 15ª Conferência Nacional dos Bancários (São Paulo - SP), na II Conferência Regional dos Bancários da Fetrafi-NE (Maceió - AL), no 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (São Paulo - SP) e no 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (São Paulo - SP). Eis a entrega das pautas de reivindicações dos bancários aos representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
#vempraluta Bancári@
O lançamento da Campanha Nacional em João Pessoa aconteceu no dia 6 de agosto, mesma data da realização dos protestos convocados pelas centrais sindicais contra o Projeto de Lei 4.330, que amplia a terceirização, precariza as relações de trabalho e coloca os empregos formais em risco. As atividades do lançamento foram embaladas pelo mote da campanha: #vempraluta Bancári@.
trocando em miúdos
Portando faixas e cartazes, os bancários percorreram agências do centro da capital paraibana, onde foram aplaudidos pelos clientes e usuários, ao esclarecer que o movimento não era só por salários, mas também pela melhoria do atendimento à população. Abaixo, o registro das atividades desenvolvidas durante o dia do lançamento.
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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou no dia 30 de julho, à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações aprovada pelos 629 delegados que participaram da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.
As principais reivindicações Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real + inflação projetada de 6,6%). PLR: três salários mais R$ 5.553,15. Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxíliocreche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional). Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários. Emprego: fim das demissões (Convenção 158 da OIT), mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330. Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários. Auxílio-educação: pagamento para graduação e pósgraduação. Prevenção contra assaltos e sequestros. Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
Principais pautas específicas Plano de Carreira: Valores maiores e prazos menores nas promoções por mérito; Piso do Dieese; PCR para os caixas. Ascensão Profissional e Comissionamento: VR para caixas; Jornada de 6 horas sem redução salarial; Comissionamentos através de provas e títulos; Recomposição das verbas reduzidas pelo PFG; Reajustes sobre todas as verbas salariais do PFG. Condições de Trabalho: Fim do monitoramento i n d i v i d u a l d o G AT; M a i s c o n t r a t a ç õ e s ; Cumprimento da NR-17 nas CABB; Fim das metas intradia; Fim dos rankings; Fim da cobrança individual de metas; Retirada das metas individuais da GDP. Previ: Previ para todos; Fim do voto de; Aposentadoria antecipada para mulheres; Contribuição do BB à Previ s/PLR; Volta da eleição do diretor de Participações; Redução da Parcela Previ. Cassi: Cassi para todos; Fortalecimento dos conselhos de usuários e Cipas; Plano odontológico administrado pela Cassi; Ampliação das Clinicassi; Credenciamentos de qualidade e ampliação de unidades próprias bem aparelhadas; Aumentar e melhorar os credenciamentos; Defesa do modelo de prevenção da Equipe de Saúde da Família;
BB
CAIXA
Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa: Fim do assédio moral; Adequação dos ambientes de trabalho; Ampliação das coberturas do Saúde Caixa; Eliminação de carência; Adicional de periculosidade para quem trabalha em áreas de risco. Funcef e aposentados: Fim do voto de Minerva na Funcef; Reconhecimento do CTVA como verba salarial; Manutenção do Fundo para Revisão de Benefícios; Fim da discriminação e direito do pessoal do REG/Replan; Recuperação e utilização do superávit. Segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências e representação dos trabalhadores: Fim do descomissionamento arbitrário; Revogacão das restrições para a candidatura ao cargo de representante no Conselho de Administração; Elevação do valor da indenização por assalto/sinistro; Retomada da implantação do modelo "Agência Segura"; Valorização da função de avaliador de penhor; Abertura de novas unidades somente com a estrutura adequada; Aperfeiçoamento do modelo do PFG. Papel social, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho: Jornada de seis horas para todos; Fim das horas extras sistemáticas; Extinção do registro de horas negativas do Sipon e do bloqueio de acesso motivado; Isonomia: extensão do ATS e licençaprêmio para todos os empregados admitidos a partir de 1998; Revisão da ESU e do PCS da carreira administrativa; Fim da responsabilizacão do empregado no caso de irregularidades no registro do Sipon.
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Isonomia de tratamento; Bolsa educação; Isonomia entre funções; Incorporação de função; Equipamentos e medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões; Plano de custeio da Camed; Revisão do PCR; Planos de previdência complementar.
BNB trocando em miúdos
pelos bancos
BNB: Reunião aponta para a solução de 90% dos problemas dos funcionários afetados pela reestruturação
foto: Gilson Rocha
que perderam ou podem perder comissões com a implementação do processo de reestruturação. Inicialmente, os sindicalistas relataram a realidade de suas respectivas bases e como os problemas estão sendo solucionados. Carlos de Sousa falou que, "por mais que se acomodem neste primeiro momento os funcionários, eles vão querer saber onde vão ficar definitivamente e como vão pagar suas contas", diz, questionando os locais de lotação e como ficarão seus salários. Os sindicalistas cobraram do BNB um posicionamento sobre o pedido da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), para assegurar as comissões por 12 meses, de forma que os funcionários sejam aproveitados racionalmente dentro da organização, sem perdas financeiras. Quanto à suspensão da cobrança das parcelas do CDC consignado pelos próximos três meses, o Superintende de Crédito informou que já foi aprovada a viabilidade técnica e a decisão definitiva sairá em breve. Na reunião, foram sugeridos os dias 16 e 23 de agosto como possíveis datas para a rodada de negociação da pauta específica dos funcionários do BNB, sobre saúde e condições de trabalho. O diretor do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Robson Luís, avaliou como positiva a reunião, uma vez que as discussões vislumbraram a solução de 90% dos problemas dos funcionários afetados pela reestruturação. “Uma vez aprovada a PAA, mesmo que só considere o recomissionamento dos bancários que continuarem lotados nas centrais, a CNFBNB continuará unida e lutando para resolver o problema dos excedentes”, concluiu.
Em reunião com a Contraf-CUT e vários sindicatos do Nordeste, realizada no dia 9 de agosto, em Teresina - PI, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) informou que a Proposta de Ação Administrativa (PAA), que recomissiona os funcionários que perderam suas funções no processo de reestruturação das centrais, será apreciada na reunião de diretoria, dia 20. Estiveram presentes na reunião o vice-presidente da ContrafCUT, Carlos de Sousa, o presidente do Sindicato do Piauí, Arimatea Passos, e representantes dos Sindicatos da Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Maranhão e Ceará, bem como o superintendente de Desenvolvimento Humano do BNB, José Alan Teixeira Rocha, e Cançado Thomé, Superintendente de Crédito do BNB. Foi a oportunidade de discutir pendências relacionadas aos funcionários que ficaram em quadro de excedentes, bem como aqueles
Problemas do Saúde Caixa só se resolvem com mobilização O Saúde Caixa necessita de uma reestruturação física e de pessoal para atender as demandas, que são muitas. Infelizmente, a Força Tarefa constituída para resolver os problemas de credenciamento e sucateamento da estrutura atual não conseguiu detectar o óbvio. Ou seja, continua muita conversa e nenhuma ação concreta. O Saúde Caixa na Paraíba se resume a dois funcionários, que sequer têm autonomia. Então, as demandas são transferidas para a Gipes-RE, dificultando o atendimento aos usuários e gerando insatisfação para os profissionais de saúde credenciados. A nossa mobilização já trouxe à Paraíba uma representação nacional da direção da Caixa. Agora, precisamos intensificar a mobilização para conquistarmos uma solução definitiva na luta.
Bancários na luta contra o
PL 4330 da Terceirização Além das questões corporativas da categoria, com o encaminhamento da Campanha Nacional 2013, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba também mobilizou sua base e participou, juntamente os demais trabalhadores, da grande manifestação contra o Projeto de Lei 4.330/2004, do deputado federal Sandro Mabel, no dia 11 de julho, atendendo ao chamado das Centrais Sindicais, inclusive a CUT Paraíba. Caso seja aprovado, o PL 4330 vai escancarar de vez a terceirização dos serviços, inclusive em atividades-fins, precarizando as relações de trabalho e ameaçando os empregos formais, principalmente na categoria bancária. Portanto, vamos lutar para acabar de vez com essa ameaça!
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Crimes contra bancos cresceram 235% nos primeiros sete meses do ano e o Bradesco continua o alvo preferido Estamos no oitavo mês do ano e até o fechamento desta edição já contabilizamos 93 investidas criminosas contra bancos na Paraíba este ano, com o Bradesco na liderança dos ataques. Veja gráfico. Nos sete primeiros meses do ano, o número de ocorrências cresceu 235% em relação ao mesmo período de 2012 e o Bradesco foi o alvo preferido dos bandidos, onde os crimes aumentaram 433%, seguido do Banco do Brasil, com um acréscimo de 183%. O Bradesco também foi alvo de quase metade dos assaltos praticados contra bancos este ano. O mais recente, aconteceu no dia 7 de agosto, levando pânico aos funcionários, clientes e usuários da agência Cruz das Armas, na capital. Aliás, foi a segunda vez que essa agência foi assaltada no ano. O primeiro assalto aconteceu no início de janeiro. A partir dessa ocorrência o Sindicato fez paralisações e atos públicos para denunciar a insegurança e exigir a instalação de portas de segurança. Ante as manifestações, a direção do Bradesco se comprometeu a instalar portas de segurança dentro de noventa dias. Entretanto, os bandidos agiram mais rápido e surpreenderam clientes e bancários com o violento assalto do dia 7 de agosto. O secretário geral do Sindicato, Marcelo Alves, justificou a interdição da agência Cruz das Armas, no dia 8, por falta de segurança. “Mesmo contrários às paralisações, dessa vez os clientes aplaudiram a iniciativa do Sindicato, de interditar a agência por falta de segurança e denunciar à sociedade o descaso do Bradesco com a vida das pessoas e a falta de investimentos em segurança“, concluiu.
Crimes contra bancos na Paraíba em 2013
7% 2%1%
Bradesco Banco do Brasil
17%
39%
Santander Caixa Econômica
34%
Itaú HSBC
BB: Funcionários aprovaram a instalação da CCV da 7ª e 8ª horas na base do SEEB - PB No dia 25 de julho, os funcionários do Banco do Brasil aprovaram, por 22 votos a favor e 11 contra, a instalação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) referente à 7ª e 8ª horas, na jurisdição do Sindicato dos Bancários da Pararaíba. Apesar de bastante divulgada, apenas 33 funcionários do BB participaram da assembleia. "Somos contra a instalação da CCV por se tratar de mais um artifício do BB para reduzir direitos e suspender todas as ações movidas pelo Sindicato por 180 dias. E estranhamos a postura da Gepes João Pessoa, que veio orquestrada para fazer valer apenas os interesses do Banco, em detrimento de prejuízos para os funcionários", argumentou Marcos Henriques, presidente do SEEB - PB.
Banco do Brasil: Concursados querem imediata contratação dos aprovados Um grupo de concursados do Banco do Brasil esteve na sede do Sindicato dos Bancários da Paraíba, no dia 30 de julho, para pedir o apoio da Entidade na luta pela contratação imediata dos aprovados, uma vez que faltam funcionários para atender às demandas de clientes e usuários de serviços bancários na instituição financeira pública. Segundo o grupo, o BB homologou o concurso no dia 16 de abril, mas até o momento não foi convocado nenhum aprovado para os pólos de Guarabira, Campina Grande e João Pessoa. Ante os argumentos, o Sindicato vai solicitar uma audiência com a Gepes João Pessoa e a Superintendência Estadual para resolver essas questões. 07
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esporte, cultura e lazer
O T S O G A E 28 D
DIA DO
I R Á C N A B
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Inauguração da Arena 28 de Agosto, com um torneio. Inscreva já sua equipe - Informações com Washington: 9104-7588 | 8738-6472
R$
FEIJOADA GRÁTIS
1,00
VE ER JA C
LAT A EM
A partir do
MEIO DIA Local: Sede do Sindicato dos Bancários Av. Beira Rio, 3100 - Tambauzinho
Arena 28 de Agosto A Arena 28 de Agosto é o mini-campo do Sindicato dos Bancários da Paraíba, que será inaugurado no dia alusivo à categoria profissional, com a realização de um torneio entre bancários. Eis a concretização do sonho dos nossos associados, de terem um local próprio para lazer e esportes. Venha participar conosco dessa festa de confraternização e de mobilização rumo a uma campanha vitoriosa. Inscreva sua equipe, traga sua torcida, a família e seus convidados. Venha celebrar conosco o privilégio de sermos o único Estado que propicia um feriado para o bancário no seu Dia. trocando em miúdos
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