Informativo da Associação de Plantadores de Cana da PB
Confraternização
Ano XIV - nº 94 - Outubro-Novembro e Dezembro - 2019
Foto: FOLHA/UOL
Asplan celebra mais um ano de atividades
Diretores e funcionários da Asplan durante a confraternização
Mais um ano de atividades, avanços, superação e graças alcançadas. Essa foi a tônica da confraternização natalina da Asplan, que reuniu funcionários, associados, familiares, além de convidados no dia 19 de dezembro. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o evento desejando a todos um Feliz Natal e falando da sua satisfação de ser plantador de cana, ter um governo que valoriza o país e a classe produtiva e de vislumbrar boas perspectivas para o novo ano que se aproxima. “Esse foi um ano difícil, de preços baixos, mas, precisamos olhar para os avanços, para o país que voltou a crescer, que está mudando para melhor e que agora tem um governo que valoriza o produtor, que pratica juros de países civilizados, Brasil Verde Amarelo que agora prende poderosos e que está mudando de cenário”, destacou José Inácio. Ainda em sua fala, o dirigente da Asplan, ressaltou que a fortaleza da entidade, que se destaca entre as mais bem conceituadas do setor, está no fato de que há muita harmonia entre os seus dirigentes e muita competência e compromisso dos funcionários. “Eu tenho orgulho de dizer que aqui não tem essa história de sair uma diretoria e ficar brigada com a que a sucedeu. Muita gente diz que aqui é uma irmandade e é mesmo”, destacou José Inácio. Em seguida, o deputado federal Ruy
Funcionários durante a confraternização
Carneiro, falou e renovou seu compromisso com a classe produtiva, reiterando que o país, de fato, vive um novo momento. O diretor Raimundo Nonato falou em seguida e destacou a competência de José Inácio e da equipe da Asplan em dar prosseguimento as atividades da Associação, em meio a um cenário de adversidade, com baixo preço da cana. “Estamos chegando a um ano muito difícil, enfrentando um preço inferior ao custo da própria cana, mas estamos aqui, nos confraternizado, unidos e confiantes de que o próximo ano nos reserva melhores notícias”, disse Nonato, lembrando que esse também foi um ano de graças para sua família que superou períodos muito difíceis com a saúde de dois filhos. O vice-presidente da Asplan, Fernando Rabelo, elogiou a gestão de José Inácio e a capacidade dele em orientar as novas gerações de produtores. “Estou muito feliz por ter o privilégio de receber orientações de José Inácio, que mostra o certo, como deve ser feito para melhorar a produção, que orienta do pequeno ao grande e eu e todos aqui são gratos a ele por isso. Esse foi um ano difícil, mas temos esperança e uma expectativa que 2020 será melhor, aliás, esperança e perseverança são características natas de todo o produtor. Vamos em frente”, afirmou Fernando.
Diretores da Asplan com Kiony Vieira
José Inácio e Raimundo Nonato
José Inácio e Fernando Rabelo
Efraim Morais e Ruy Carneiro prestigiaram o evento
2 Homenagem
Editorial
2020 com boas notícias 2020 promete ser bem melhor que 2019, que foi um ano difícil para o país e, consequentemente, também para o setor produtivo que ficou marcado pelo início de um novo governo e reorganização econômica de diversos setores. Passada essa primeira fase, o ano que se inicia deve ser mais equilibrado que o anterior. Essa é a expectativa de vários segmentos econômicos do país, inclusive o da agricultura. E neste aspecto, o Renova Bio, programa que prevê o avanço do setor de biocombustíveis no país até 2030, ocupa lugar de destaque nesse processo de consolidação do uso de combustíveis menos poluentes. Além disso, o Renova Bio, vai estabelecer regras de comercialização e o investimento em novos biocombustíveis, como o etanol de segunda geração, o biodiesel HVO (óleo vegetal hidratado), o diesel de cana, o biogás/biometano e o bioquerosene. E o etanol é parte fundamental do compromisso brasileiro de enfrentamento das mudanças climáticas, assumido na COP 21 (Conferência do Clima da ONU) e ratificado pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República. No que diz respeito ao nosso setor, haverá, com certeza, um estímulo natural à produção de energia limpa e renovável. Projeções de institutos especializados ligados ao setor sucroenegético apontam que o Brasil deverá produzir 54 bilhões de litros de etanol em 2030, Atualmente, o país produz cerca de 28 bilhões de litros de etanol por safra. Outra questão que também nos deixa mais otimistas é a economia do país está equilibrada. Estamos vivendo um novo tempo, de equilíbrio fiscal, de austeridade no trato da coisa pública, de um governo que tem metas e que prioriza quem produz. O Brasil tem tudo para continuar crescendo, produzindo riquezas, trilhando o caminho do desenvolvimento e progresso e melhor ainda, tendo um olhar especial para o setor produtivo que é quem coloca alimento na mesa dos brasileiros e gera riquezas no campo e fora dele. Que venha 2020! José Inácio de Morais Presidente da Asplan
Diretor Secretário da Asplan é homenageado em encontro O diretor secretário da Asplan, Raimundo Nonato Siqueira foi o grande homenageado durante evento de confraternização dos engenheiros agrônomos realizado no dia 28 de novembro. Durante o encontro, que acontece, anualmente, há mais de 20 anos, e reúne profissionais da PB, PE e RN, Nonato ainda recebeu homenagem da Stab e elogios de vários colegas, a exemplo do também engenheiro agrônomo e amigo há 60 anos, João Vilmar de Azevedo que destacou a amizade mútua de ambos e a trajetória de sucesso do amigo. Coube ao diretor da Asplan, Oscar Gouveia, a apresentação do homenageado, que, atualmente, além de produtor é empresário do ramo agrícola e integrante da diretoria da Associação, e antes ocupou cargos em cinco unidades industriais do setor sucroenergético no NE. Nonato, que estava acompanhado da esposa, Glória e dos filhos Neto Siqueira e Angelo, recebeu elogios do presidente da Stab, Djalma Euzébio, que enalteceu o excelente profissional que Nonato sempre
foi. “Essa homenagem é justíssima e Nonato representa muito bem nossa categoria”, disse ele. O veterano, Bennon Barreto, também elogiou a postura de Nonato, tratando-o como ícone da categoria. “Penso que estamos homenageando tardiamente esse grande profissional e amigo que é Nonato. Um cidadão que tem personalidade, uma brilhante carreira, tem caráter, boas histórias para contar, tem lastro e bom rastro e seriedade”, disse ele. Bastante emocionado, em seu discurso de agradecimento Nonato falou de sua satisfação em ter sido lembrado pela categoria que ele integra, contou um pouco de sua trajetória profissional, enaltecendo que trabalhou em cinco unidades industriais e que em cada uma delas cresceu como profissional, deixou as portas abertas e construiu grandes amizades, fez várias vezes menção a esposa Glória, que caminha junto com ele há quase meio século e lembrou das lições de seu pai e da maior provação de fé que passou, este ano, com um problema de saúde de seu filho Neto Siqueira.
Nonato com a esposa Glória
Cana
Renda dos produtores de cana-de-açúcar do Nordeste cai O preço da tonelada de cana-de-açúcar no Nordeste, atualmente, caiu a níveis críticos o que está preocupando os produtores da região que vêm sua renda incompatível com os custos da lavoura. O valor médio pago pela tonelada da matéria-prima entre os meses de agosto e outubro foi de apenas R$ 86,00, valor bem inferior ao da safra 2016/2017 onde o preço pago chegou a R$ 102,00. A expectativa do setor era de um preço melhor, mas a grande oferta de etanol na atual safra puxou os preços para baixo O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, está preocupado com essa situação. “O valor pago, atualmente, pelo preço da tonelada de cana não remunera o produtor e não há alternativa viável para o produtor nordestino se não a cultura canavieira, porque o solo não é propício para grãos e fruticultura só dá em perímetro irrigado, o
que necessita de um alto investimento em projetos de irrigação”, afirma o dirigente canavieiro. Ainda de acordo com José Inácio, a saída para reverter a situação é aumentar a produtividade do canavial que também está abaixo do mínimo necessário para melhor remunerar quem planta cana. “O produtor precisa tirar o mínimo de 60 toneladas por hectare plantado para ter uma remuneração razoável, mas, a média que se observa hoje é de pouco mais de 50 toneladas”, destaca o dirigente canavieiro, lembrando que o aumento da produtividade passa, necessariamente, por investimentos em sistema de irrigação e em nutrição do solo, o que também requer altos investimentos por parte do produtor que recebe sua remuneração em moeda nacional, mas tem que arcar com custos de produtos importados, cujos valores são atrelados ao dólar americano.
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Recursos
Asplan fecha parceria com Sicredi A Asplan está fechando uma parceria com o Sicredi, segunda maior instituição de crédito rural no Brasil. Dentro em breve, os associados da Asplan terão uma ferramenta prática e resolutiva para conseguir crédito junto a bancos públicos como o BNDES procurando apenas um engenheiro agrônomo da Associação credenciado para fazer projetos de investimento ou custeio junto ao Sicredi. De acordo com o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, essa é uma facilidade que chamará a atenção do produtor. “Através de um engenheiro agrônomo que vai lançar todos os dados da propriedade numa ferramenta digital e online, o produtor terá o controle do que está sendo feito na sua plantação e pode projetar melhor o futuro, além de ampliar as possibilidades de linhas de crédito”, comentou o dirigente, frisando que a plataforma será manuseada pelos engenheiros agrônomos da Asplan, José Inácio lembrou ainda que a Asplan já tem boas parcerias com o Banco do Brasil, Bradesco e outras instituições financeiras, mas qualquer agente que vier
agregar valor ao negócio e facilitar o acesso ao crédito para os produtores será bemvindo. Para o presidente do Conselho de Administração do Sicredi Evolução, João Bezerra Júnior, a parceria com o Sicredi é uma conquista importante. “O trabalho da instituição financeira cooperativa que estará atuando diretamente na parceria com a Asplan será o de construir juntos, facilitando a vida dos produtores paraibanos de forma colaborativa, com uma orientação célere e muito mais próxima”, destacou ele. Segundo o gerente de negócios agro da Sicredi Evolução, Aurélio Pizano Timm, depois de assinado o contrato com a Associação, o segundo passo é cadastrar os engenheiros agrônomos no sistema do Sicredi. “Toda captação de recursos passa por um projeto técnico e é isso que os engenheiros farão e enviarão pela plataforma. Depois, recebemos a solicitação imediatamente, online. Se for necessária alguma alteração, reenviamos na mesma hora. Ou seja, tudo mais rápido”, disse Aurélio.
José Inácio, presidente da Asplan
Etanol
Decisão do governo federal de normatizar entrada do etanol dos EUA tranquiliza setor no Nordeste A regulação do abastecimento de etanol, sem taxação, vindo dos Estados Unidos no mercado nacional, finalmente, trouxe mais tranquilidade ao mercado, especialmente, para quem atua no Nordeste do Brasil. Essa avaliação é do presidente da Asplan, José Inácio de Morais. Segundo ele, ao publicar uma resolução que prevê alterações na cota de importação de etanol livre de tarifas, determinando que o produto entre na região de forma reduzida durante a safra de cana-de-açúcar, o governo atenua os prejuízos causados pela manutenção da cota sem taxa e da ampliação do volume importado que passou, em agosto último de 650 milhões para 750 milhões de litros As importações da cota isenta de taxa, segundo José Inácio, serão concedidas apenas aos produtores e de forma não concentrada, uma vez que haverá limite de até 2,5 milhões de litros por produtor. Já as distribuidoras e outras empresas importadoras continuarão a pagar 20% elo etanol que comprarem no exterior. “A nova resolução estabelece uma redistribuição temporal da cota de importação sem tarifa, o seja, o Nordeste receberá um volume menor durante a safra”, explica o dirigente canavieiro. A resolução determina que 200 milhões de litros do
combustível serão destinados à região Nordeste até 29 de fevereiro de 2020. Depois, de 1º de março de 2020 a 31 de maio de 2020, o volume máximo será de 275 milhões. Os outros 275 milhões de litros serão distribuídos de 1º de junho a 30 de agosto de 2020. Esses últimos 550 milhões de litros serão distribuídos na época da entressafra da cana no Nordeste. “Essa medida reduzirá os efeitos negativos para o setor sucroenergético, já que mais de 80% desse etanol americano é destinado à nossa região”, destaca José Inácio. A mudança foi aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex), no final do ano passado, e diz respeito à portaria divulgada no dia 31 de agosto, que aumentou a cota de importação do etanol, sem taxa, em 150 milhões de litros. “O governo foi sensato. Percebeu a tempo que era necessário resguardar o setor sucroenergético nacional, particularmente, o do Nordeste, que seria afetado diretamente com essa entrada do etanol sem cobrança de taxas”, reitera José Inácio. Ele lembra que a importação é necessária, em determinados momentos, para o pleno abastecimento do mercado, mas nunca em épocas de safra como agora. Na Paraíba, a safra 2019/2020 começou no final de julho e deve se estender até fevereiro.
4 Datagro
Asplan marca presença no evento da Datagro em São Paulo de dezembro. “É um programa bem fundamentado, bem estudado, feito por A 19ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol grandes profissionais. Deixa a gente esperançoso. È um programa que tem que aconteceu em São Paulo nos dias 28 e 29 de outubro, contou com a o objetivo de estabelecer metas nacionais anuais de descarbonização para participação da Paraíba, que marcou presença através do vice-diretor o setor de combustíveis, de forma a incentivar o técnico da Asplan, Pedro Neto. O evento, que aumento da produção de biocombustíveis na matriz também é um dos mais importantes do calendário energética do país. A expectativa é grande para o seu mundial do açúcar e etanol, aconteceu no Hotel início”, comentou o dirigente da Asplan, lembrando Grand Hyatt e contou com mais de 60 palestrantes que durante o evento as montadoras de veículos já e a participação de ministros, secretários de trouxeram novidades quanto a um futuro em que se estado, empresários, presidentes de companhias deva utilizar um combustível cada vez mais limpo. importantes ligadas ao setor e diversas entidades Em seu discurso de abertura da Conferência, o de classe do Brasil e do mundo. Na abertura da presidente da DATAGRO, Nastari, destacou os 19ª Conferência aconteceu a celebração de 40 avanços positivos que o Brasil teve com o incentivo de anos do Protocolo do Carro a Etanol (Proalcool). políticas púbicas como a de 1979. “A partir deste Para Pedro Neto, a realização do evento, importante marco, se desenvolveu no Brasil não só a que é anual, é de extrema importância para que o adição do etanol à gasolina, que evoluiu de uma setor se fortaleça na unidade e no conhecimento. mistura de 2% em 1931, para 10% a 12% em 1976, Ele destacou que na Conferência o segmento tem sucessivamente passando a 18%, 20%, 22%, 25%, acesso à informações estratégicas de mercado e atingindo os atuais 27% a partir de março de 2015, também tem uma perspectiva de políticas públicas Pedro Neto representou a Asplan no evento em São Paulo mas também a sua aplicação como combustível exclusivo em veículos. Este para o setor. “O evento tem o objetivo de disseminar conhecimento de novas foi um exemplo de política pública que trouxe significativos resultados tecnologias e políticas públicas voltadas para o setor do açúcar e do etanol, o positivos ao País. que nos fortalece como segmento e nos projeta para o futuro. Assim, esse O protocolo estabeleceu metas ambiciosas de fabricação de carros ano, também se comemorou os 40 anos da assinatura do protocolo assinado a álcool, que foram amplamente cumpridas, não só pela indústria automotipelas empresas automobilísticas e o governo federal para a fabricação dos va com a ação pioneira à época da FIAT ao lançar o primeiro carro a etanol, carros a etanol, o que nos remeteu à década de 1979 e aquele momento, o Fiat 147, no que foi seguida por todas as demais montadoras, mas mas também comparamos ao nosso atual e observamos novas oportunidatambém pelos consumidores que fizeram do carro a etanol um grande des com o avanço imenso das tecnologias voltadas ao setor, basta que haja sucesso de vendas, representando mais de 96% das vendas totais de veículos incentivo para a sua aplicação também”, resumiu o vice-diretor da Asplan, em 1985, somando desde 1979 mais de 5,62 milhões de unidades Pedro Neto. vendidas”, salientou. Plínio lembrou que com o etanol, o Brasil tem uma Pedro Neto frisou que a categoria está esperançosa e tem muita opção tecnológica de mobilidade muito superior à que vários outros países. expectativa em torno do programa RenovaBio, que entra em vigor no dia 15
Curso de Multiplicação de Microrganismos ON FARM
Já se sabe que hoje existem muitas pesquisas acontecendo no campo da agricultura, principalmente no que se refere à criação de mecanismos que reduzam os custos de produção. A cada dia que passa cientistas ampliam mais o conhecimento sobre a interação, por exemplo, entre os microrganismos e as plantas, tendo em vista que fungos e bactérias em culturas agrícolas podem aumentar o rendimento das lavouras, estimulando o seu crescimento ou as protegendo de doenças. Assim, o Coordenador do Departamento Técnico da Asplan, o engenheiro agrônomo Luís Augusto, e o biólogo da Estação Experimental de Camaratuba – mantida pela Associação, Roberto Balbino, foram em busca de mais informações sobre o assunto e participaram, nos últimos dias 10 e 11 de janeiro, de um curso de Multiplicação de Microrganismos ON FARM, que aconteceu na cidade de Toledo, no Paraná. O objetivo de participar do curso em Toledo, afirmou Luís Augusto, foi a atualização das técnicas de multiplicação de microrganismos, uma vez que essa prática está no contexto do controle biológico que, juntamente com outros métodos de
controle, como os defensivos químicos, faz com que agricultura seja ainda mais sustentável e produtiva. A Estação Experimental de Camaratuba, mantida pela Asplan no município de Mataraca, já produz e distribui macro e microorganismos, como Cotesia flavipes e Metarhizium anisopliae, dois controladores biológicos das principais pragas da cana-de-açúcar. A ideia é, no futuro, também oferecer o serviço de produção On Farm para estímulo do desenvolvimento das plantas. O curso foi realizado no Sindicato dos Produtores Rurais de Toledo. Na tarde do dia 10 e durante todo dia 11, os participantes tiveram módulo prático no laboratório de microbiologia da PUC do campus de Toledo. “Lá foram trabalhados microrganismos, tais como, as bactérias (Bacillus subtilis e Azospirillum brasilense), e o fungo trichoderma, que são promotores de crescimento, precursores de fitohormônios, solubilizadores de nutrientes, entre eles o próprio fósforo, além de formar uma barreira protetora contra nematóides e fungos indesejáveis ao colonizarem as raízes das plantas cultivadas, quando assim são aplicados”, explicou o engenheiro agrônomo. A produção On Farm ou caseira de biopesticidas consiste na multiplicação de organismos vivos na propriedade rural para uso no controle de pragas da lavoura. Essa é uma prática que, segundo o engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto, vem revolucionando a agricultura brasileira, seja pela queda na eficiência dos inseticidas químicos, que têm um custo cada vez mais alto, seja pela excelente ferramenta de controle que é. “On farm de microrganismos junto a outras práticas está revolucionando a agricultura brasileira, diminuindo custos de produção e diminuindo a dependência das multinacionais, porque também promove o menor uso de insumos químicos e a maior eficiência nos químicos já usados. Temos assim, maior sustentabilidade na atividade”, reitera o diretor do Departamento Técnico (DETEC) da Asplan, Neto Siqueira, afirmando que essa é a nova aposta do setor para os próximos nãos. “Estudos apostam no crescimento da demanda nos próximos anos”, finalizou Neto.
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Brasília
Reuniões na Embrapa e no Ministério da Agricultura marcaram agenda de presidente da Unida e da Asplan em Brasília
José Inácio participou de várias reuniões em Brasília
Conhecer o estudo de uma nova variedade de cana que é mais resistente a seca e a uma das pragas mais temidas de canaviais, a Broca-Gigante, foi o objetivo principal de uma visita às instalações da Embrapa, em Brasília, no dia 19 de novembro, realizada pelo presidente da Asplan, José Inácio de Morais. Acompanhado do presidente da Federação dos Plantadores de Cana do País (Feplana), Alexandre Lima e de outras lideranças canavieiras do Nordeste, José Inácio ainda participou de uma audiência com o ministro de Agricultura em exercício, Marcos Montes, para debater a questão da apreensão de tratores pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). “Ver a pesquisa de uma nova variedade de cana que é mais resistente a seca e a Broca-Gigante nos dá uma alegria muito grande, pois isso significará um novo marco para a produção canavieira de nossa região tão sofrida pela escassez hídrica”, disse José Inácio, explicando que a variedade de cana em estudo não é transgênica, mas, modificada para ser mais resistente. Sobre a questão da apreensão tratada no MAPA sobre tratores fabricados a partir de 2016, que estão passíveis de apreensão ao circularem em vias públicas, sem registro específico, segundo José Inácio, a expectativa é que a situação seja contorna-
da para evitar prejuízos para os produtores em plena safra no Nordeste. “A Resolução 587/16 do Conselho Nacional do Trânsito, ligado ao Ministério de Infraestrutura, determina a apreensão de tratores se esses não tiverem o registro junto ao MAPA, mas, acontece que o Ministério ainda não começou a fazer o cadastramento”, explica José Inácio. Ainda segundo o dirigente da Unida e da Asplan, o ministro reconheceu a pendência sobre os registros e mostrou preocupação com a penalização sobre os produtores rurais enquanto isso não ocorrer e assumiu o compromisso de falar com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, responsável pelo tema, para adiar essa exigência enquanto a Ministério da Agricultura não regularizar a questão. Na ocasião, José Inácio agradeceu e elogiou a sensatez do representante do MAPA. No dia 20, a agenda de compromissos em Brasília incluiu o acompanhamento da votação da Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, que vai apreciar o Projeto de Decreto Legislativo (PDC 978/18) sobre a não exclusividade da venda de etanol por distribuidoras e ainda a participação em uma reunião da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA, que aconteceu na sede da Confederação, com vasta pauta sobre o setor.
INCRA
Diretoria da Asplan se reúne com superintendente do INCRA Com 1.369 produtores de cana-de-açúcar em plena atividade, a Asplan representa a cultura mais expressiva do estado, já que é a maior geradora de empregos no campo e renda na região. Desse total de produtores, boa parte deles, ou seja, 1.264 são classificados como micro ou pequenos fornecedores. E eles integram o universo mais vulnerável da cadeia produtiva e que precisa de políticas públicas e incentivos para ampliar sua produtividade. E foi buscando justamente essa melhoria, que a diretoria da Associação se reuniu no dia 11 de novembro, com o superintendente do INCRA na Paraíba, Kleyber Oliveira da Nóbrega. “Estamos pleiteando parcerias com os órgãos públicos, linhas de crédito para esse segmento, ações e políticas que possam ajudar esses pequenos produtores a terem uma melhor produtividade e ganho”, afirma o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, lembrando que esse universo de produtores que podem ser contemplados com ações do INCRA representam uma expressiva parcela de fornecedores de cana na Paraíba. A estratificação por produtores associados a Asplan está assim distribuída: micro: 993 (72,53%), pequenos: 271 (19,80%), médios: 51 (3,73%) e grandes: 54 (3,07%). Dados da Asplan mostram que os micro e pequenos produtores têm suas lavouras, sobretudo, em Sapé, Cruz do Espírito Santo, Rio Tinto, Marcação, Pedras de Fogo e Baía da Traição, justamente, onde se encontram grande parte dos assentamentos e aldeias indígenas da Zona da Mata e Agreste paraibano. Esse universo de micro e pequenos
A Asplan quer se reaproximar do INCRA em defesa dos pequenos produtores
produtores, que representa 92,33% do total de fornecedores de cana no estado, foi responsável pela produção de 820 toneladas na safra passada. “Esse é um dado expressivo, que ilustra bem a importância de se desenvolver ações que contemplem esse universo de pequenos produtores”, reitera José Inácio, que agora espera respostas do INCRA às suas solicitações. Do volume total de produção de cana na safra passada na Paraíba, terceiro maior produtor do Nordeste, somando a cana de associados a Asplan e de indústrias, se chegou a um volume de 5.675.107,870 toneladas, destes, 3.109.896 toneladas foram oriundas de fornecedores ligados à Asplan. A estimativa para a safra 2019/20, que começou em julho e deve terminar em fevereiro, é de 6,5 milhões no total.
6 Encontro
Asplan realiza reunião com trabalhadores e empregadores A Asplan, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa-Senar), e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba (Fetag), realizou, em outubro, uma reunião aberta com trabalhadores rurais e representantes de usinas e fornecedores da cana do estado. O objetivo foi discutir a manutenção das práticas de Segurança do Trabalho e outras relativas ao próprio corte da cana para que o estado se mantenha como referência das boas práticas no campo, assim como vem sendo desde 2009. A mesa de trabalho foi constituída pelo auditor do Ministério Público do Trabalho –MPT, José Ribamar Gomes, pelo presidente da Asplan, José Inácio de Morais, pelo Superintendente do Senar/PB, Sérgio Martins e pelo representante da Fetag, João Antônio Alves. O presidente da Asplan abriu o encontro falando de sua satisfação em manter uma Comissão para o debate de assuntos que envolvem o setor sucroenergético da Paraíba, mesmo que não seja mais obrigatória. “A Comissão é uma necessidade. Se não tivermos esse encontro, como é que vamos resolver as coisas e continuar avançando como estamos fazendo? Então vamos nos manter assim, mesmo as comissões tendo sido extintas”, comentou José Inácio, referindo-se à Comissão Permanente Regional Rural que foi extinta junto a outras Comissões que tratam do segmento agrícola por decisão do Governo Federal, mas que o grupo continuará a se reunir sob a alcunha de “Comissão Regional Rural”. O auditor do Trabalho, José Ribamar, destacou que fornecedores e industriais precisam continuar o trabalho que vem sendo feito para manter a qualidade das ações no campo e a qualidade de vida do trabalhador rural, ainda que haja mudança na legislação. Ele destacou que em 38 anos de Constituição trabalhista, só viu um caso na Paraíba em relação à convenção coletiva. “Só vi um caso em 1988 e que foi bem séria. De lá para cá, só avançamos. Meu trabalho é fiscalizar e continuarei. Mas, o de vocês é manter esses avanços”, disse o representante do MPT. José Inácio destacou que da década de 80 para cá o campo teve inúmeros incrementos e que a categoria não vai parar de avançar. “Sou otimista, senão não continuaria no campo. Não vamos parar no tempo. Aqui temos a parceria para essas melhorias, inclusive na fiscalização. Temos o incremento dos drones e a boa vontade da gente o MP tem”, disse José Inácio. “Pode ter gente que queira sim nos prejudicar e usa errado o EPI. Pode ter 90% fazendo certo e 10% fazendo errado, gente cortando
O encontro debateu questões de Segurança do Trabalho
cana clandestina para economizar. Que nem economiza... Mas, isso não terá o nosso apoio”, alertou o presidente da Asplan. Finalizando a reunião, o representante da Fetag, João Alves (João Lau), falou de sua luta para garantir qualidade de vida ao trabalhador rural e destacou os avanços da categoria até então. “Antes, no começo de minha jornada, encontrava pai, filho e mulher trabalhando para garantir um salário mínimo. Hoje, só um trabalhador chega a tirar três mil reais que eu conheço. Isso é muito bom”, avaliou o dirigente. Vale ressaltar que o setor está à espera de mudanças na legislação trabalhista relacionada ao trabalhador rural. Segundo o técnico de Segurança do Trabalho da Asplan, Natanael Leal da Silva, o Governo Federal está avaliando possíveis mudanças nas Normas Regulamentadoras – NRs que vão da 1ª até a 38ª.
Educação
Santa Rita ganha campus do IFPB e estuda a implantação de curso sobre cana-de-açúcar
Luís Augusto representou a Asplan na inauguração do Campus
A inauguração do campus do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) em Santa Rita, no dia 10 de novembro, abre um leque de possibilidades para a região que já tem um parque industrial desenvolvido com usinas de cana-de-açúcar, água mineral e fruticultura. Sendo a quarta maior economia do estado, a tendência é que em breve o campus de Santa Rita abrigue cursos voltados a atender à demanda econômica da localidade. O curso Tecnólogo de Produção Química é um exemplo do que vem por aí e que deve dar um upgrade às indústrias ali instaladas, principalmente, às de cana. O curso ainda está em estudo e é uma possibilidade após aprovação
em Conselho, para 2021. A direção da Asplan apoia a implantação do curso e elogiou a iniciativa da instituição. “A cultura canavieira é de suma importância para a Paraíba e, especialmente, para Santa Rita que é uma das principais regiões produtoras do Estado”, afirmou o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. Segundo o engenheiro químico e coordenador de Estágio e Relações Empresariais do IFPB – Santa Rita, Luzielson Baracho Ribeiro, o campus estuda a abertura de cursos superiores voltados às potencialidades locais. “Aqui, nós temos um forte parque de usinas de cana, temos a água mineral e a fruticultura com o abacaxi e o coco muito fortes. Queremos crescer com esses mercados e atender às suas demandas profissionais, por isso nossa atenção está voltada também com esse foco, inclusive na cana-de-açúcar”, comentou o coordenador. Para ele, o curso de Produção Química atende bem a esse mercado em Santa Rita. “Diferente da Produção Sucroalcooleira que tem na UIFPB, a Produção Química abrange muitas culturas e processos. Na cana, por
exemplo, o profissional poderá ser aproveitado na produção de bioenergia através da levedura, do CO2, do Sisal, do Agave, etc. Além, lógico, atuar com o próprio ATR. Além disso, também poderá atuar com a água mineral, que é muito forte em Santa Rita e a cultura do abacaxi e do coco. Ou seja, um profissional que vai agregar e muito a qualquer empresa”, defendeu Luzielson, acrescentando que 90% dos alunos do campus são de Santa Rita mesmo. Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, esse é um curso que vai incrementar a indústria Sucroalcooleira do estado. “Em produção a Paraíba só perde para Alagoas e Pernambuco. Empregamos quase 30 mil pessoas em épocas de safra como agora. Somos um dos principais pilares da economia do Estado. Nada mais natural que se tenha algo em nossas academias voltado ao segmento. Então, nós da Asplan, louvamos muito a iniciativa do IFPB. Será muito importante formar profissionais capacitados para trabalhar na indústria química, por meio de análises físicoquímicas e biológicas”, comentou José Inácio. Na inauguração do novo campus de Santa Rita, a Asplan foi representada pelo engenheiro agrônomo da entidade, Luis Augusto.
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Evento
em Destaque FMC realiza dia de campo do Programa Gennesis que proporciona máxima produtividade de forma sustentável na cana-de-açúcar
Diretores e associados da Asplan durante o evento que aconteceu em Alagoas
Foi uma manhã de muito aprendizado, onde se evidenciou os diferenciais e resultados de uma cultura quando além dos tratos tradicionais, ela ainda recebe trata-mento nutricional de adubação foliar. Essa foi a tônica de um evento promovido pela Ubyfol, no dia 16 de outubro, que reuniu produtores canavieiros do Nordeste. O Dia de Campo foi realizado em uma das propriedades do Grupo Luiz Jatobá, em São Miguel dos Campos (AL). Da Paraíba, foi uma comitiva de nove pessoas, entre diretores e fornecedores ligados a Asplan, capitaneados pelo presidente da entidade, José Inácio de Morais. O evento, promovido pela Ubyfol, em parceria com o Grupo Luiz Jatobá e a empresa de implementos agrícolas Terra, foi aberto com a exibição de um vídeo institucional do Grupo e, em seguida, com fala do empresário Luiz Jatobá, presidente do Grupo, que externalizou sua paixão pela cultura canavieira e a crença de que cana-deaçúcar dá resultado. Mas, segundo o agropecuarista e industrial, é preciso que a remuneração chegue aos três dígitos para dar resultados ainda mais satisfatórios. “A cana-de-açúcar sobrevive a séculos, a secas, a falta de incentivos, não há dúvidas que é uma cultura forte, mas a casa dos dois dígitos não remunera o produtor”, disse ele. O empresário e produtor lembrou que encontrou na irrigação e no investimento em adubação as fórmulas que lhe asseguraram melhores índices de produtividade, tanto que a expectativa do Grupo é produzir 430 mil toneladas na safra 2019/2020, nos 5.100 hectares plantados. Segundo ele, a inspiração que veio de seu pai e que ele passa agora para o neto, o fez sair de um patamar de 48 toneladas por hectare para os atuais 90. Corroborando com as afirmativas do agropecuarista, o produtor Daine Frangiosi, da fazenda Santo Inácio, de Campo Florido (MG) falou em seguida e mostrou, através de várias tabelas e gráficos, o quanto sua produtividade aumentou após começar a utilizar a adubação foliar com produtos da Ubyfol. A palestra do professor e Doutor,
Carlos Crusciol, reforçou o que já tinham dito anteriormente o empresário Luiz Jatobá e o produtor Daine. Segundo o estudioso, a nutrição foliar traz resultados concretos porque ela aumenta a fotossíntese da planta, já que é uma nutrição que passa da camada superficial da planta, atingindo o mesofilo, nutrindo, assim, a cultura em seu nível celular. Depois das falas e da palestra do professor, os participantes do Dia de Campo tiveram explicações de técnicos da Ubyfl de quais são e como agem os produtos da empresa. Em seguida, voltaram a uma enorme tenda armada em meio ao canavial e assistiriam outro vídeo institucional, desta vez, da empresa Terra, parceira do evento. Depois foram encaminhados para um almoço de encerramento, realizado em um dos recantos mais bonitos da propriedade, de onde se via uma imensa reserva de água doce, circundada por extensa área de vegetação de Mata Atlântica. O presidente da Asplan, José Inácio, elogiou a organização do Dia de Campo e reiterou que não se consegue aumento de produtividade sem o investimento em tecnologias, seja ela de irrigação ou de aquisição de insumos. “Isso está mais que provado. Para se ter aumento de produtividade é necessário uma boa irrigação e isso requer investimentos em tecnologia e bons tratos culturais também, seja de adubação tradicional ou foliar”, reforçou José Inácio, lembrando que o retorno do investimento em adubação foliar é garantido. “O produtor investe o equivalente a 3,5 toneladas por hectare e tem um aumento de 8 toneladas, ou seja, um ganho de produtividade que fica em torno de 5 toneladas por hectare. A questão é dar ao produtor, principalmente, o pequeno e médio, acesso a recursos que possam financiar a compra destes produtos e a investimentos em irrigação”, destaca José Inácio, que estava acompanhado dos diretores da Asplan, Oscar Gouveia, Fred Madruga, Pedro Neto e Neto Siqueira e ainda dos associados Hermando Araújo, Rafael Cunha Barreto e Celso Morais e pelo engenheiro agrônomo da Asplan, Luis Augusto.
Proteger a lavoura das principais plantas daninhas, pragas e doenças que atacam a cultura nas fases iniciais é essencial para obter o máximo do potencial produtivo do canavial, a FMC Agricultural Solutions e AGROMAPE (Distribuidor na região) realizou em novembro de 2019 o dia de campo do programa Gennesis para a cultura da cana-de-açúcar. Evento foi realizado na Usina Monte Alegre, município de Mamanguape-PB, contou com apresentação do programa Gennesis pela FMC e da Usina Monte Alegre pelos Eng. Agrônomos João Valhões e Hugo Amorim no auditório da Usina, em seguida foi realizado a visita a campo das áreas em que foram aplicadas as soluções que englobam o Programa Gennesis, apresentação do conceito e tecnologias. Ao final do evento foi servido um almoço para todos na Fazenda Bela Vista, propriedade do fornecedor José Inácio de Morais. A expectativa do evento foi atendida companhia, onde tivemos presença de diversos estados, entre representantes de usinas e produtores. De acordo com o Gerente Regional de Marketing da FMC, Vinicius Batista, o propósito da companhia é maximizar os recursos investidos e gerar excelência operacional aos produtores. “O Programa Gennesis possui um conceito inovador que, por meio de um manejo com a utilização de produtos químicos e biológicos de alta performance e variados modos de ação, possibilita que a cana possa brotar e se desenvolver equilibrada, sadia e vigorosa em um ambiente livre de matocompetição, pragas e doenças”, comenta. As soluções do Programa Gennesis contam com o inseticida Altacor®, aliado para o manejo integrado de pragas com modo de ação único, destaque para o controle da broca na cana-de-açúcar; e o bionematicida Quartzo®, recomendado para combater qualquer cultura com presença dos alvos Nematoide-das-lesões e Nematoides-das-galhas. Authority®, fungicida efetivo contra a ferrugem alaranjada e a podridão abacaxi; Seed+® para auxiliar a planta em seu arranque inicial proporcionando mais vigor e resistência contra estresses bióticos e abióticos; e o herbicida Stone®, que promove excelente controle de folhas largas e
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Dia de Campo sobre soluções Ubyfol em AL
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Saúde
Profissionais da Asplan participam de palestra O câncer de mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhão de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Orga-nização Mundial de Saúde (OMS). E os dados alarmantes não param por aí. No Brasil, o Ministério da Saúde estima mais de 52 mil casos novos em um ano. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade. Com todos esses dados, não dá para descuidar do autoexame e da realização de exames preventivos que podem diagnosticar o câncer de mama em sua fase inicial, quando as chances de cura são maiores. E foi justamente para alertar as mulheres que integram os quadros da Asplan, que a enfermeira da Unimed, Rilena Pires esteve no dia 17 de outubro, na sede da entidade, em João Pessoa, dando uma palestra sobre o assunto. A atividade, que foi alusiva às comemorações da campanha Outubro Rosa, foi realizada no mini auditório da Asplan e contou ainda com a participação da psicóloga, Roberta Mota, também da Unimed. “A proposta deste momento foi envolver as colaboradoras da Asplan em torno do debate deste tema, com foco na prevenção, principalmente, neste caso de câncer de mama, que a gente sabe que faz muita diferença, porque quanto mais cedo é descoberta a doença, mais chances de cura existem”, afirma a gerente administrativa da Associação, Kiony Vieira. E foi justamente esse o foco da palestra da enfermeira, Rilena. Ela abordou os fatores de risco, os sintomas e sinais da doença, a importância dos exames de rotina, do autoexame, detalhes do tratamento, enfim, passou informações importantes sobre o câncer de mama. Na oportunidade, também foi colocado para as funcionárias da Asplan que a Unimed criou um grupo para dar apoio psicológico aos clientes, principalmente, com foco em questões de estresse, de situações de depressão, inclusive, como apoio no enfrentamento de doenças após o diagnóstico.
Os participantes da palestra
A enfermeira Rilena Pires foi quem fez a palestra
Confraternização da Estação de Camaratuba Os profissionais que atuam na Estação de Camaratuba também se confraternizaram no final do ano. O evento contou com a participação do diretor do DETEC, Neto Siqueira, do agrônomo Luís Augusto e do produtor Álvaro que representaram os demais diretores da Associação. Foi um momento de agradecer a superação de desafios de 2019 e pedir para que 2020 seja um ano melhor. JEITO DE CUIDAR - Hospital Alberto Urquiza Wanderley usa o lúdico para tratar pacientes pediátricos
www.unimedjp.com.br Rua Marechal Deodoro, 420 - Torre - João Pessoa - PB - CEP: 58040-910 - Fone: (083) 2106-0216 Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing
Tratar um paciente não é só fornecer medicação, mas também fazer com que ele se sinta bem, acolhido e cuidado. Para isso, o Hospital Alberto Urquiza Wanderley, unidade própria da Unimed João Pessoa, desenvolve diversas ações de humanização. Uma delas é o Brinquedo Terapêutico, técnica que utiliza brinquedos, histórias infantis e até os próprios insumos do tratamento para dar mais confiança aos pequenos pacientes e seus acompanhantes. Essa técnica ajuda as crianças a aceitarem melhor o tratamento e contribuem com sua própria recuperação. Além disso, os pais aprendem como ajudar no tratamento do filho, tanto durante a internação, quanto em casa. As brincadeiras permitem ao profissional a compreensão dos sentimentos da criança, fortalecendo o vínculo da equipe com toda a família. Durante o processo, as crianças
recebem informações, de forma lúdica, sobre os procedimentos que estão passando e que ainda vão passar. ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO Ao por em prática o Brinquedo Terapêutico, o profissional realiza um atendimento individualizado. Batas coloridas, adereços, fantoches e jogos são utilizados pelos profissionais. Todos da equipe multiprofissional participam: enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e farmacêuticos. Além do Brinquedo Terapêutico, outros projetos de humanização são desenvolvidos para as crianças que estão internadas na pediatria ou na Unidade de Tratamento Intensivo, como a musicoterapia, redinha, paciente exemplar e a brinquedoteca.
Preço da Cana-de-Açúcar Valor Bruto
R$
Valor Líquido*
Meses
R$/Kg ATR
Preço Cana
Preço Cana
Alc. Anidro
Outubro
R$ 0,7466
R$ 88,8501
R$ 0,7354
R$ 87,5172
R$ 2,03800
R$ 72,49
Novembro
R$ 0,7324 0,7032 R$ 0,7579
R$ 87,1602 83,6852 R$ 90,1949
R$ R$ 0,7214 0,6927 R$ 0,7465
R$ R$ 85,8511 82,4357 R$ 88,8382
R$ 2,05000 2,09270 R$ 2,19930
R$ R$70,04 65,00 R$ 70,72
Dezembro
R$/Kg ATR
Açúcar**
Expediente ASPLAN | Rua Rodrigues de Aquino, 267 - Centro João Pessoa/PB - CEP 58013-030 Fone: (83) 3241.6424 E-mail: asplan@asplanpb.com.br José Inácio de Morais Andrade - Presidente Fernando Eduardo Rabelo D. Filho - 1º Vice Presidente Rômulo Araújo Montenegro - 2º Vice-Presidente Raimundo Nonato Siqueira - Diretor Secretário Frederico Bezerra Madruga - 1º.Vice-Diretor Secretário Pedro Jorge Coutinho Guerra - 2º.Vice-Diretor Secretário Murilo Correia Paraíso - Diretor Administrativo Financeiro Oscar Gouveia Cunha Barreto Neto - 1º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Carlos Augusto Heim Macedo - 2º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Francisco Siqueira de Lima Neto - Diretor Técnico Pedro Tavares Campos Neto - Vice-Diretor Técnico Coordenação Editorial: José Inácio de Morais, Oscar Gouveia, Neto Siqueira e Kiony Vieira
Tiragem: 2000 exemplares Distribuição Gratuita Impressão: Gráfica JB Jornalista Responsável: Eliane Sobral - DRT-PE 1993 Textos: Eliane Sobral e Juliana Lichacovski Produção: NEWS Comunicação Fones:(83) 3221-8829 e-mail: esnews@terra.com.br news@newscomunicacao.com.br Fotos: Washington Luiz, News Comunicação e Walmar Pessoa