Informativo da Associação de Plantadores de Cana da PB Ano XIII - nº 87 - Maio/Junho - 2018
Evento
Simpósio Paraibano de Cana-de-açúcar foi realizado em Areia
José Inácio parabenizou pela realização do Simpósio
“O agronegócio nem me alimenta e em me representa. Quer afirmativa mais stúpida que essa? Isto porque, todos sabem ue é a agricultura que alimenta as pessoas, que move os mercados e sustenta, atualmente, e há muito tempo o desenvolvimento do país”, disse presidente da Asplan, José Inácio de Mortais, a abertura do I Simpósio Paraibano de Canae-Açúcar, no dia 05 de junho. O presidente da splan, junto com o consultor da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Gregório Maranhão, foram palestrantes da bertura do evento, realizado na cidade de reia. Promovido pelo Grupo de Estudo ucroenergético (Gesucro), do Campos II, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com poio de diversas entidades, o Simpósio reuniu specialistas, estudantes e pesquisadores. José Inácio, que se formou em gronomia na turma de 82.1, no Campus de reia, falou sobre a emoção de voltar ao Campus, destacou a importância da gricultura, reiterou que sem tecnologia não se em agricultura produtiva, disse que ainda há ma visão muito distorcida sobre a cultura anavieira, lembrou que a maior parte dos rodutores de cana na atualidade também roduzem outras culturas e deixou uma mensaem de otimismo para os seus futuros colegas
da plateia. “Vocês, que serão em breve engenheiros agrônomos como eu, saibam que essa profissão é primordial para o desenvolvimento deste país, para a sobrevivência das pessoas e para qualquer país do mundo, principalmente, o nosso que é o melhor país para se produzir alimentos do planeta”, disse José Inácio. O presidente da Asplan lembrou ainda que criou sua família e sempre tem uma vida digna em função da agricultura, principalmente, com a cultura de cana-de-açúcar. O consultor Gregório Maranhão que falou sobre 'Setor sucroenergético: panorama atual, perspectivas e novos desafios' lembrou que desde 1535 que a cana-de-açúcar pontificou no Brasil, tanto do ponto de vista econômico, como social e que, desde então, a cultura se consolida alternando momentos bons e ruins, mas sempre marcantes no desenvolvimento do país, com ênfase na região Nordeste e também na Paraíba, terceiro maior produtor da região. “A cana não é problema, nunca foi, aliás a cana é solução. Mas, é preciso, na atual conjuntura, ter o apoio do governo para sair desta crise que já fechou mais de 70 unidades industriais no país”, disse Gregório, enfatizando que o Programa Renovabio, em nível federal, e o Projeto Renovar, em nível regional, são suportes importantes para soerguer a cultura canavieira no país e no Nordeste, respectivamente. No primeiro dia do Simpósio, Edmundo Barbosa, representante do Sindalcool, também fez uma apresentação sobre o Renovabio e a importância do setor sucroenergético, destacando o impacto econômico que ele causa onde está inserido. “Imaginem que somente aqui na Paraíba o setor é responsável por 21.800 empregos diretos e 44 mil empregos indiretos, em 26 municípios, e que somente com salários diretos injetam na economia do estado R$ 219 milhões, mais R$ 36 milhões de ICMS direto. Imagina a Paraíba sem esse volume de recursos”, disse Edmundo. Outra palestra do dia foi feita pelo engenheiros agrônomos, Amro Epifânio e Leonam José sobre Variedades Rb e Censo Varietal. Segundo eles, uma nova variedade, a RB1443, que é mais produtiva que as atuais variedades e mais resistente a nematoides, chegará ao mercado no próximo ano. A abertura do Seminário contou com a presença do prefeito de Areia, João Francisco de Albuquerque que, na ocasião, falou da satisfa-
O prefeito de Areia, João Francisco
Secretário de Agricultura de Areia, Irisvaldo Nascimento
Manoel Albuquerque, diretor do Centro de Ciências Agrárias,
ção da cidade sediar tão importante evento e de se cultuar boas práticas na vida pública. “A cultura canavieira que foi tão marginalizada pela história, precisa ser respeitada e merece ocupar lugar de destaque porque ela gera empregos e equilíbrio, assim como também deve ser respeitado os políticos que usam de boas práticas e agem na vida pública com integridade, respeito ao erário público e em sintonia com as necessidades do povo”, disse o prefeito. Ainda participaram da abertura do Simpósio, o professor Dr. Manoel Albuquerque, diretor do Centro de Ciências Agrárias, o secretário de Agricultura de Areia, Irisvaldo Nascimento, o coordenador do curso de Agronomia, Birino Dias e o presidente da Gesucro, Lucilo Almeida.
2 Editorial
Passos importantes
A indústria nacional do álcool deu importantes passos nos últimos dias. Primeiro conseguiu que o Senado Federal aprovasse e depois o governo federal revisse a proibição da venda direta do etanol das indústrias para os postos de combustíveis. Essa proibição encarecia o produto que chegava ao consumidor final com um valor bem mais elevado por conta da intermediação das distribuidoras. Outro passo importante será a aprovação de um Projeto de Decreto Legislativo, de autoria do deputado Fábio Garcia ((DEM-MT), que prevê o fim da isenção de imposto para importação de etanol de milho dos EUA. Essa taxa zero fere o produtor nacional, deixa sem competitividade à indústria brasileira que apesar de produzir um álcool limpo e de qualidade superior, não consegue competir com subsídios que o governo americano ainda dá ao seu produtor. Parece que o Brasil, enfim, começa a acordar para a proteção do que é genuinamente nacional, pelo mesmo antes tarde do que nunca. É preciso lembrar que esses mecanismos de proteção da indústria nacional não tem impactos positivos apenas no setor industrial. Eles se irradiam por toda a cadeia produtivo e, inclusive, sobre a sociedade, já que com um indústria fortalecida e prestigiada se amplia as possibilidades no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que se gera mais riqueza e impostos. Essa é uma lógica tão simples, mas que os governos costumam ignorar e pagam um preço muito alto por isso. Atualmente, por causa da falta de incentivo, de uma política específica para o setor, muitas indústrias sucroenergética fecharam, outras estão com sua capacidade reduzida. Com essas ações, com a implementação do Renovabio, um novo horizonte se descortina para o Brasil. Somos um país de dimensões continentais, com um enorme potencial sucroenergético, dominamos a tecnologia da fabricação de um combustível limpo, renovável e menos poluente, temos parque industrial instalado e campo para produção da matéria-prima. Ou seja, temos a faca e o queijo na mão. Falta apenas saborear! José Inácio de Morais Presidente
Comemoração
Presidente da Asplan completa 60 anos e recebe homenagens
O expediente na Asplan no dia 11 de maio, foi diferente O ministro do Trabalho O ministro do Traba dos dias habituais e mais descontraído em função das comemorações do aniversário de 60 anos do presidente da entidade, José Inácio de Morais. Querido, “Você não sabe apenas fazer, mas man respeitado e reveos amigos, também sabe enfrentar as dificuldad renciado como um sem perder o equilíbrio, é conciliador, conhe lí-der, o produtor como poucos o nosso segmento. A nossa Aspl canavieiro recebeu está muito bem conduzida”, disse Nonato. O dire mensagens, ouviu José Inácio no dia de seus 60 anos Oscar Gouveia também enalteceu qualidades declarações de amizade e reconhecimento e aniversariante, especialmente, no trato com declarou sua paixão pela cultura canavieira que, associados. O deputado federal André Amaral segundo ele, vem de berço. “Desde menino, filho de questão de ir dar um abraço em José Inácio. “V senhor de engenho, eu já sabia que eu queria aqui só para isso”, disse o parlamentar. continuar a plantar cana como fez meu pai”, disse No final, o aniversariante agradeceu José Inácio. homenagens, fez um breve relato de sua vid Em meio a discursos e leitura de textos, o lembrando que até os nove anos de idade, onde e aniversariante foi bastante festejado pelos diretores e morava não tinha luz elétrica, algo bem surreal e funcionários da entidade. Antes do tradicional tempos atuais, e reiterou seu amor pelo ofício q 'Parabéns para você', ornamentado por vasos de escolheu desde menino. “A cana está ligada orquídeas e plantas dadas de presente ao minha vida desde quando eu nasci. Faço o q aniversariante, houve algumas homenagens. Os amo. Agricultura para mim é sacerdócio, des diretores Oscar Gouveia, Raimundo Nonato e menino eu queria isso e graças a Deus pude m Murilo Paraíso enalteceram a capacidade de dedicar a essa cultura, criar meus filhos e viv liderança e referencial de José Inácio para o setor e dignamente desta atividade”, disse José Inác sua importância na condução da presidência da agradecendo os gestos de carinho e dizendo-se n entidade. Funcionários leram mensagens tão merecedor de tantas homenagens. “Acho q destacando as qualidades tanto do dirigente, como vocês exageraram um pouco nos elogios”, brinc do amigo e cidadão José Inácio. ele no final da comemoração.
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Legislação
Proibição do Governo de renegociação de dívidas rurais em bancos públicos preocupa produtores A determinação do Governo Federal de que os bancos públicos, a exemplo do Banco do Brasil e Caixa Econômica, não renegociem dívidas de produtores rurais, beneficiados pela Lei 13.606, deixou apreensivo toda a classe produtiva. Isto porque, a proibição afeta diretamente milhares de produtores rurais que estavam liquidando ou renegociando suas dívidas com descontos de até 95% no saldo devedor. A Lei sancionada, lembra o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, institui o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), que comtempla dívidas contraídas com instituições bancárias públicas, a exemplo do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e BNCC. “Essa Lei alterou, em seu artigo 18, a Lei 13.340 e possibilitou que muitos produtores que estão nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) pudessem, enfim, quitar ou renegociar suas dívidas e com essa decisão, volta-se à estaca zero, já que a maior parte das dívidas são de bancos públicos”, afirma José Inácio.
O dirigente canavieiro, no entanto, ressalta que em relação ao passivo de contribuição previdenciária, essa decisão não afeta muito a vida dos produtores de cana da Paraíba, uma vez que não há passivo dos produtores paraibanos, já que o desconto sempre foi efetuado na fonte, ou seja, pelas indústrias. “Neste aspecto, essa decisão não nos atinge diretamente, porque não tínhamos o que negociar em relação a contribuição previdenciária, mas há outros débitos que estavam sendo quitados ou renegociados com bancos públicos em função das vantagens que a Lei concedia”, lembra ele. A alegação do governo de que não há previsão no Orçamento para bancar a demanda de renegociações, já que os descontos terão de ser bancados pelo Tesouro Nacional, na opinião do advogado Jeferson Rocha, é uma desculpa. “O Governo precisa cumprir a Lei, pois a suspensão da renegociação implica em descumprimento de uma lei e ao sancioná-la, o Governo sabia da demanda e da contrapartida que o Tesouro Nacional daria em função dos descontos concedidos”, afirma ele. Ainda segundo o advogado, a pressão política e a judicialização são caminhos necessários para reverter essa decisão.
Sobre a Lei
A Lei 13.606 prevê que produtores rurais com dívidas vencidas até 31 de dezembro de 2017 e inscritas em Dívida Ativa da União até 31 de julho de 2018 sejam beneficiados, com a incorporação de dívidas vencidas e ainda não inscritas em DAU, assim como liquidar os passivos com os bônus oferecidos pela nova legislação que chegam, a 95% de desconto. A lei estende ainda até 27 de dezembro deste ano o prazo para que os produtores rurais possam fazer a opção pela liquidação ou pela renegociação de suas dívidas. Para repactuação das dívidas tributárias, o prazo é 28 de fevereiro O Ministério da Fazenda já enviou comunicado aos bancos para proibir a renegociação, já que não há previsão no Orçamento para bancar esses descontos. Ainda segundo comunicado do Ministério, o Tesouro não reconhecerá essas operações até que tenha sido aprovado no Congresso orçamento para pagar os custos dos subsídios. “E agora como fica quem já negociou suas dívidas e quem estava planejando fazer isso. Vamos nos mobilizar para tentar reverter essa decisão ou mesmo incluir no orçamento dotação com essa finalidade”, afirma José Inácio.
Estação
Produção de insumos biológicos na Estação de Camaratuba
A Paraíba possui dois laboratórios que roduzem insumos biológicos capazes de controlar uas das principais pragas que atacam os canaviais o Estado: a Broca Comum e a Cigarrinha da Folha. Os laboratórios da Estação Experimental de amaratuba produzem, mensalmente, 15 milhões de otesia flavipes (Vespas) e três toneladas de Metahizium anisopliae (Fungo). A Estação xperimental é mantida pela Asplan, através de onvênios com o Ministério da Agricultura, Instituto acional de Meteorologia e Secretaria de Agricultura a Paraíba. Os insumos produzidos na Estação são egistrados e aprovados para uso da agricultura rgânica. Segundo o biólogo e coordenador dos boratórios de controle de pragas, Roberto Balbino, produção da Cotesia flavipes, uma vespa utilizada o combate à Broca-Comum, é vendida nos mercaos da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. á o fungo Metarhizium amisopliae, para o controle a Cigarrinha, é vendido no mercado paraibano. Os ssociados da Asplan recebem os insumos gratuitaente, bastando para isso apenas solicitar o material. e acordo com o biológo, estas pragas são corriqueias na região Nordeste e costumam incidir mais entre período de março à agosto, devido as condições imáticas, que ficam, nesta época, favoráveis para o urgimento e proliferação das pragas. A Estação xperimental foi instalada em 1979, através de um onvênio entre o extinto Instituto do Açúcar e do
Álcool (IAA) e a Asplan. Desde 1989, a Associação assumiu a Estação e buscou novos parceiros para dar continuidade as pesquisas que vinham sendo desenvolvidas. Atualmente, uma equipe formada por 12 profissionais, entre auxiliares técnicos, técnicos de nível médio e superior, trabalha no local. A área possui 220 hectares, sendo 80 deles para o cultivo de cana-semente e também uma área de plantação destinada à pesquisa agrícola. Os demais 140 hectares constituem área de preservação ambiental, já que a Estação está localizada em reserva de Mata Atlântica. Quem tiver interesse em adquirir os insumos ou conhecer os laboratórios basta ligar para a Asplan no 3241-6424 ou na Estação através do celular 98859-1288. O biológo Roberto Balbino ao lado e a produção de insumos da Estação mantida pela Asplon
O ministro do Trabalho
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Polític
Pré-candidato ao governo pelo PSB debate com setor agropecuário O pré-candidato a governador da Paraíba pelo PSB, João Azevedo, participou de um encontro, no dia 20 de junho, com representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário do estado. Durante o evento, realizado no auditório da Asplan, em João Pessoa, João falou sobre os avanços da Paraíba nos últimos sete anos, disse que o atual governo já tem e ele também terá um olhar atento para o setor agropecuário e mostrou que está afinado com os pleitos do setor que, entre outras reivindicações, pediu ao candidato que construa estradas e revitalize as já existentes por onde passa o escoamento da produção, priorize os produtores com a água do canal AcauãAraçagi, amplie o programa de canasemente, entre outros itens. O atual secretário de Agricultura da Paraíba, Rômulo Montenegro, foi quem abriu o evento e fez uma retrospectiva dos principais avanços do setor nos governos de Ricardo Coutinho, com ênfase, no segmento agrícola já que a maioria da plateia do encontro era formada por trabalhadores e produtores rurais. O presidente da Asplan, José Inácio, falou em seguida e destacou a importância do governo ter um olhar diferenciado para o segmento e apoiá-lo em suas demandas. “Nós somos um setor vital para a economia estadual, que geramos milhares de empregos, mas, ainda não temos o devido reconhecimento, respeito e atenção”, disse José Inácio. Em seguida e durante quase uma hora, João Azevedo falou sobre os avanços que a Paraíba teve nos últimos anos, fazendo um contraponto com a situação de outros estados do país, e lembrou que a Paraíba desponta como a melhor da região Nordeste. “O crescimento da Paraíba foi de 36,1% e hoje nós temos a melhor renda per capita do Nordeste e isso tudo é fruto de uma gestão responsável, trabalhadora e que vê o estado como um todo”, disse ele. O presidente da Asplan, José Inácio
aproveitou a oportunidade e entregou ao candidato um documento com cinco pleitos do setor, que além da construção de estradas, pede a definição de diretrizes de uso das águas do canal Acauã-Araçagi, uma resposta mais efetiva nos casos de cumprimento de mandatos judiciais de reintegração de posse de terras invadidas, a formalização de um convênio para ampliar a produção de insumos biológicos e o estímulo ao cooperativismo. O pré-candidato disse que irá avaliar todos os pleitos e assumiu o compromisso de levar o maior número de propostas possíveis para seu Plano de Governo, mas, de antemão já adiantou que a construção de estradas será prioridade de seu governo, assim como o apoio ao cooperativismo. Sobre o uso das águas do canal Acauã-Araçagi, João disse que a Embrapa está realizando um estudo e que ele balizará as diretrizes de uso das águas do canal. “O pré-candidato tem bastante experiência, uma vez que foi secretário de governo e foi bom recebê-lo aqui e conhecer um pouco de suas propostas, como será com qualquer candidato que queira se reunir com a classe produtiva para ouvir nossos pleitos e expôs suas ideias”, disse José Inácio, lembrando que a Asplan, por ser uma entidade apartidária, está de braços abertos para realizar encontros similares com os demais postulantes ao cargo de governo estadual. O pré-candidato avaliou positivamente o debate. “Foi um encontro muito produtivo, onde pude expor a nossa visão e projetos e o que nosso governo fará não apenas em prol do setor produtivo, mas, sobretudo da Paraíba”, disse João. Além dos associados da Asplan, o pré-candidato dialogou com representantes de cooperativas, indústria sucroalcooleira, de entidades ligadas a agropecuária, com a Federação dos Trabalhadores, com a Faepa e com outras entidades ligadas ao agronegócio estadual.
O pré-candidato com diretores e associados da Asp
José Inácio entregou um documento com as reivindicações do se
Pré-candidato João Azeve
Not
Workshop Stab em JP
Em agosto, a capital paraibana será palco de um importante evento técnico que vai reunir especialistas, pesquisadores e profissionais de empres de defensivos agrícolas que irão debater assuntos ligados a nutrição e combate a ervas daninhas na lavoura de cana-de-açúcar e outras culturas. Trata-se d XVII Workshop, que acontecerá nos dias 08 e 09, no auditório da Asplan, em João Pessoa. O Workshop será aberto a quem se interessar, mas terá com público alvo os associados da STAB e da Asplan, técnicos e agrônomos das indústrias sucroalcooleiras, produtores e estudantes da área. Além das palestras mesas redondas o evento terá ainda um espaço para 17 stands, onde haverá a exposição de produtos, insumos e equipamentos. Essa estrutura será montad no estacionamento externo da Asplan.
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Álcool
Mudanças na venda do etanol podem baratear preço final do produto Os senadores aprovaram o projeto de decreto legislativo que autoriza o produtor de etanol a vender o produto diretamente aos postos de combustíveis. Essa proposta, defendida por várias entidades ligadas ao setor sucroalcooleiro, entre elas, a União dos Produtores de Cana do Nordeste (Unida), suspende o artigo 6º da Resolução 43/2009, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que obriga o produtor a vender o etanol as distribuidoras ou ao mercado externo. Com a mudança, a indústria passa a ter a flexibilidade de fazer a venda diretamente para os postos o que baratearia os custos, tornando o preço do etanol nas bombas mais vantajoso para o consumidor. Essa solicitação da venda direta do etanol hidratado das usinas /destilarias para os postos de combustíveis, segundo o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, na prática, além de agilizar a entrega do produto, reduziria o preço do etanol ao consumidor, ao acabar com a intermediação das distribuidoras. “A legislação brasileira hoje obriga que haja essa intermediação das distribuidoras, que hoje detém o monopólio da compra e venda do álcool. Acontece que essa intermediação gera um custo adicional com a margem da distribuidora, de transporte e da carga tributária, o que causa um impacto significativo e encarece o preço final do produto que com essa venda direta seria mais acessível”, explica o dirigente canavieiro. O autor do projeto, senador Otto Alencar (PSD-BA), em declarações à Imprensa, coloca que a recente crise institucional causada pelas paralisações de caminhoneiros contra a alta no preço dos combustíveis fez surgir a necessidade de alterar a política de comercialização do setor. Segundo ele, a limitação imposta pela ANP “produz ineficiências econômicas ao impedir o livre comércio através da venda direta entre produtores de etanol e postos de abastecimento”. A proposta de revogar a proibição, explica José Inácio, não tira da cadeia comercial as distribuidoras. “A proposta é criar uma alternativa dos postos adquirirem o etanol, tanto das distribuidoras, quanto das usinas e das destilarias, incrementando a concorrência do mercado de combustíveis e, consequentemente, a redução no preço do produto para o consumidor final”, reitera o dirigente da Unida.
José Inácio sugere redução no ICMS
A venda direta da indústria para os postos vai baratear custos e beneficiar o consumidor
José Inácio sugere redução de ICMS sobre álcool para tornar preço do produto mais atrativo
Com o desabastecimento dos postos em função da greve dos caminhoneiros que protestam desde a última segunda-feira contra o aumento xorbitante no preço dos combustíveis, a situação da população brasileira, incluindo ai os paraibanos, ficou complicada porque além de pagar um eço alto pelos produtos ao abastecer nos postos, com a paralisação, ainda tem que enfrentar a escassez de combustíveis. Como sugestão para dução imediata do preço final ao consumidor, segundo o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de orais, além do governo federal zerar a CIDE,PIS/COFINS sobre o diesel e o governo estadual deveria se inspirar no exemplo de São Paulo e reduzir alíquota do ICMS sobre o etanol de 24% para 11%. “Na Paraíba a alíquota do ICMS sobre o diesel é de 29%, uma das mais altas do país, enquanto a do etanol é de 24%, para uma média acional de 20%. No caso do etanol, se juntarmos o tributo federal de PIS/COFINS ao ICMS totaliza uma carga tributária de 35%, ou seja, um ncargo muito alta que reflete no preço final do produto que chega ao consumidor. Se o governo baixasse essa alíquota, o que é perfeitamente ossível como fez São Paulo e outros estados, o consumidor será beneficiado com um preço menor”, avalia José Inácio. Em relação aos demais estados do Nordeste, a alíquota de ICMS da Paraíba incidente sobre o etanol, de acordo com José Inácio, só fica rás dos estados de Sergipe e Maranhão, cuja alíquota é 26%. Além da Paraíba, o Ceará e Alagoas também tributam em 24% o imposto sobre o CMS. No Rio Grande do Norte a alíquota é de 23%, em Pernambuco 22%, na Bahia 21% e no Piauí é 20%.
6 Especial
Uso indevido de crédito fiscal por usinas causa prejuízo em PE com repercussões em toda a cadeia produtiva
Uma brecha na lei que permite que usinas que produzam álcool combustível em Pernambuco recebam de 12% a 18,5% de crédito fiscal para produção estadual de álcool está cusando uma concorrência desleal no estado. Isto porque mesmo sem fabricar etanol hidratado, algumas usinas estão se beneficiado desta lei para reduzir o pagamento de ICMS que deveria ser de 23%. A denúncia que já foi feita por entidades pernambucanas agora é endossada pelo presidente da Asplan, José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro lembra que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, já enviou um projeto de lei para a Assembleia de Pernambuco para corrigir essa distorção, mas que o PL foi retirado da votação de uma comissão da Casa. “Essa lei é exclusiva das indústrias que produzem álcool combustível, quem importa o produto e não produz tem que pagar o valor do imposto sem dedução alguma, caso contrário causa um desequilíbrio no mercado com repercussões que extrapolam as fronteiras de Pernambuco”, reitera José Inácio, lembrando que a brecha respalda legalmente a redução tributária, mas o ato de se beneficiar dela sem produzir o álcool é uma ação imoral e precisa ser veementemente coibida. José Inácio se refere a Lei estadual Nº15.584/15 que foi criada como incentivo fiscal para que a indústria produtora de álcool combustível pudesse dar sua contribuição no desenvolvimento socioeconômico de Pernambuco. “É preciso detalhar as restrições desta redução tributária para somente àqueles que produzem o álcool”, destaca o presidente da Unida. Ele lembra que além do estado ter uma queda em sua arrecadação, essa prática gera uma concorrência desleal com as unidades que produzem o etanol no estado e em outras localidades do país, comprometendo a cadeia produtiva da cana. De acordo com denúncia da Associação dos Fornecedores de Cana do Estado (AFCP) algumas unidades passaram a comercializar o álcool de milho dos EUA, trazido pelas distribuidoras. E continuam recebendo o crédito fiscal como se produzissem o combustível. Porém, na verdade, só adicionam água no produto, transformando o etanol anidro em hidratado. Com isso, ameaçam a indústria sucroalcooleira local e os 70 mil empregos do setor em PE, sem falar na elevada perda de impostos. “É inadmissível deixar que o dinheiro do contribuinte continue sendo usado para incentivar algumas usinas locais que usam tal benefício para desmontar o principal arranjo produtivo do estado, que é a industrial derivado da cana", argumenta o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Alexandre Lima. Ele lembra que diferente do governo dos EUA que subsidiam o milho produzido naquele país, através de uma seguro renda para o seu produtor (R$ 40 bilhões), a cana de açúcar no Brasil não tem subsídio, sendo impossível o etanol brasileiro concorrer com os preços praticados pelo etanol de milho.
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CA
Cadastro Ambiental Rural é prorrogado até o fim do ano O governo federal decidiu prorrogar o prazo do CAR (Cadastro Ambiental Rural) para o final desse ano. O prazo para adesão venceria em 31 de maio, mas segundo decreto assinado pelo presidente Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União do dia 30 os produtores rurais de todo o Brasil terão até 31 de dezembro deste ano para fazer a inscrição. Quem não aderir ao CAR fica impedido de acessar o Programa de Recuperação Ambiental (PRA) pelo qual fará a recomposição de áreas desmatadas e, sem recuperar o passivo ambiental, não pode recorrer a novas linhas de crédito rural. O CAR é um registro eletrônico obrigatório para os proprietários de imóveis rurais, e se constitui em um importante mecanismo para implementar o Código Florestal. É através dele que são identificadas as áreas de reserva legal e de preservação permanente nas
propriedades rurais do país. Com o cadastro, os órgãos ambientais podem saber quem tem passivo ambiental e quem está seguindo o que determina a lei. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, diz que a prorrogação do prazo foi uma grata surpresa para os produtores. “O governo já tinha prorrogado o prazo e tinha anunciado que não o faria mais, mas, teve a sensibilidade de entender que muitos produtores ainda não tinham conseguido aderir ao CAR e prorrogou o prazo novamente. Esperamos que até o final do ano todos consigam se regularizar”, destacou José Inácio. O dirigente canavieiro lembra que a Associação mantém um plantão permanente, no Departamento Técnico da entidade, em sua sede, em João Pessoa, para tirar dúvidas e orientar os associados como proceder para ficar em dia com o CAR.
Memória
Legado de Pompeu Borba orgulha a Paraíba “Um produtor que sempre teve como referência um bom trabalho, que acreditou e investiu na agropecuária e que viveu mais de 50 anos às custas de seu trabalho no campo, sendo referência não só na região, mas, em todo o país, em genética de qualidade e que deixa um legado que orgulha a Paraíba”, disse hoje (15), o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro se referiu ao agropecuarista Pompeu Gouveia Borba, que faleceu na madrugada do dia 14 de junho, aos 85 anos, em João Pessoa, onde residia. Pecuarista, produtor rural e criador, Pompeu começou sua relação com a atividade agropecuária muito jovem, com apenas 15 anos, com a produção
de cana-de-açúcar. Anos depois, assumiu a Fazenda Riacho do Navio, onde iniciou seu trabalho em genética e melhoramento, destacando-se como referência nacional como criador da raça Sindi e carneiros Santa Inês. “Pompeu nos deixa além de um legado muito importante, a lição de que é possível sobreviver da agropecuária com dignidade e o exemplo de um produtor que adorava sua atividade, que tinha orgulho e prazer no que fazia”, afirma José Inácio, lembrando que essa amor pela lida no campo, inspirou seus descendentes que, com certeza, continuarão elevando o setor rural paraibano. Agropecuarista Pompeu Borba
Saúde
Atividades de promoção da saúde da Unimed JP estão sendo realizadas em novo endereço
www.unimedjp.com.br Rua Marechal Deodoro, 420 - Torre - João Pessoa - PB - CEP: 58040-910 - Fone: (083) 2106-0216 Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing
As ações de promoção da saúde e o serviço de saúde ocupacional da Unimed João Pessoa estão em novo endereço. Agora, o Viver Melhor e o SOU Unimed funcionam na Avenida Bento da Gama, nº 396, Torre, no antigo prédio da Aliança Francesa (próximo à sede da Cooperativa). A mudança traz mais comodidade e facilita o acesso dos clientes a esses serviços, já que o local é mais central. No Viver Melhor, são realizados todos os projetos de promoção da saúde da Unimed João Pessoa. É nesse local onde ocorrem, por exemplo, as reuniões dos grupos de educação em saúde Mãe e Bebê, que orienta sobre uma gestação saudável e cuidados importantes nos primeiros meses do recém-nascido; Diabetes, que ensina como conviver com a
doença sem perder a qualidade de vida; e o Equilíbrio do Peso, que mostra como perder e manter o peso de forma saudável. Já o SOU Unimed tem como foco as empresas. O serviço realiza exames admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho e demissional. Também desenvolve o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT); e auxilia na implantação de Comissões Internas de Prevenção a Acidentes (Cipa) e do Serviço de Medicina do Trabalho (SESMT). Além do Viver Melhor e do SOU Unimed, no novo endereço também está funcionando o Programa Bem Cuidar, serviço exclusivo para orientar clientes com doenças crônicas sobre cuidados que vão contribuir para uma melhor qualidade de vida.
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Meio Ambient
3ª Edição do Projeto Dia + Verde tem apoio da Asplan Estimular a mudança comportamental na promoção de atitudes e práticas sustentáveis. Esse é o objetivo do projeto Dia + Verde, que realizou sua terceira edição no dia 03 de junho. Contando com apoio de cerca de 600 voluntários, entre jovens, adultos e crianças, foi feito o plantio de 800 mudas de árvores nativas no entorno da barreira do Cabo Branco, no Altiplano, em João Pessoa. A escolha da área do plantio, segundo os organizadores, foi em função do desflorestamento sofrido pelo local. As mudas plantadas foram doadas pelos viveiros municipal de João Pessoa e estadual do Governo do Estado. Este ano, a Asplan se uniu ao Projeto que conta com apoio de várias entidades e empresas. Criado em 2008, por André Luiz e Hilário Mendonça, numa iniciativa do Ministério Jovem da Igreja Adventista do 7º Dia, com a participação da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA NORDESTE), o projeto já foi responsável pelo plantio de quase 7 mil mudas. De acordo com os organizadores da ação foram plantados neste mutirão de voluntariado mudas de Acácias, Ipês Amarelo e Vermelho e ainda de Pau Brasil. Além das 800 mudas, a proposta com essa terceira edição e atingir cerca de 10 mil mudas até o final do ano.
Mais de 800 mudas foram plantada
A Asplan apoiou essa edição do evento
Jovens, crianças e adultos participaram da açã
Serviço
Novo médico do Trabalho Dr. Tarcísio Campos Saraiva de Andrade. Esse é o nome do novo Médico do Trabalho da Asplan. Dr. Tarcísio tem a missão, a partir desta semana, de desenvolver um trabalho, sobretudo, preventivo, no Setor Médico da Associação. O profissional, que graduou-se em 1991, pela Universidade Federal da Paraíba, além de ter especialização em Medicina do Trabalho também é anestesista e atua como coordenador do Serviço de Saúde Ocupacional da Unimed. Dr. Tarcísio vai atuar na sede da Asplan, durante quatro dias na semana, sempre pela manhã, além de desenvolver um trabalho de campo, junto dos produtores associados e seus funcionários, a exemplo do que fazia Dr. Heleno. “Gosto de trabalhar no campo, de orientar preventivamente, de exercer a clínica médica, principalmente, em uma área que a gente sabe que há uma certa carência e muita necessidade da presença de um profissional de saúde, por isso minha expectativa em trabalhar na Asplan é a melhor possível, porque aqui exercerei uma medicina preventiva, de orientação ao trabalhador, principalmente, no que diz
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Dr. Tarcísio Campos, Médico do Trabalho
respeito a ergonomia, questões relacionadas a pele, a doenças cardiopulmonares, sempre com o objetivo de prevenir que é o grande foco da Medicina do Trabalho”, afirma Dr. Tarcísio. Especialista em Medicina do Trabalho pela Universidade São Camilo, da Bahia, Dr. Tarcísio também atua na Prefeitura de João Pessoa e vai estar na Asplan durante quatro dias na semana. Uma semana de 2ª a 5ª e a outra de 3ª a 6ª feira, das 8h ao meio-dia.
Preço da Cana-de-Açúcar Valor Líquido*
Valor Bruto
Expediente
R$
Meses
R$/Kg ATR
Preço Cana
R$/Kg ATR
Preço Cana
Alc. Anidro
Açúcar**
Maio
R$ 0,6370
R$ 80,0912
R$ 0,6629
R$ 78,8898
R$ 2,08240
R$ 60,70
Junho
R$ 0,7333
R$ 87,2673
R$ 0,7223
R$ 85,9583
R$ 2,08240
R$ 66,22
Fonte: DETEC Asplan | * A diferença entre valores brutos e líquidos são fruto do desconto do INSS,
José Inácio de Morais Andrade - Presidente Fernando Eduardo Rabelo D. Filho - 1º Vice Presidente Rômulo Araújo Montenegro - 2º Vice-Presidente Raimundo Nonato Siqueira - Diretor Secretário Frederico Bezerra Madruga - 1º.Vice-Diretor Secretário Pedro Jorge Coutinho Guerra - 2º.Vice-Diretor Secretário Murilo Correia Paraíso - Diretor Administrativo Financeiro Oscar Gouveia Cunha Barreto Neto - 1º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Carlos Augusto Heim Macedo - 2º.Vice-Diretor Administrativo Financeiro Francisco Siqueira de Lima Neto - Diretor Técnico Pedro Tavares Campos Neto - Vice-Diretor Técnico Coordenação Editorial: José Inácio de Morais, Oscar Gouveia, Neto Siqueira e Kiony Vieira
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