Asplan Notícias Ed 72

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Informativo da Associação de Plantadores de Cana da PB Ano XI- nº 72 - Novembro/Dezembro - 2015

Parceria

Termo de cooperação técnica entre MPF, Asplan e outras entidades é firmado O estudo que fará o diagnóstico e monitoramento ambiental das bacias dos rios Gramame e Abiaí, cujo objetivo é criar uma base de dados sobre os principais problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa, custará cerca de R$ 654 mil. Os recursos para custear o projeto será rateado entre órgãos públicos e privados, empresas e a Asplan, que se disponibilizaram a contribuir com a revitalização do Gramame e Abiaí. No dia 24 de novembro, o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, participou da solenidade de lançamento do Fórum Permanente de Proteção do Gramame, da assinatura do termo de cooperação técnica que vai viabilizar o diagnóstico ambiental das bacias e ainda do lançamento do edital de concurso para criação da logomarca do selo que será concedido aos parceiros da revitalização. O projeto, que será desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir de janeiro de 2016, foi solicitado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) e Ministério Público Estadual (MPPB). Além da Asplan, são parceiros do projeto a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Secretaria de Meio Ambiente do Município de João Pessoa (Semam), Coteminas, Compel, Rumos Engenharia, Biosev e Agro Industrial Tabu.

O Termo de Cooperação Técnica foi assinado no dia 24 de novembro, na sede do MPF/PB

O procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, destaca que os principais objetivos do projeto é identificar o uso e ocupação do solo às margens dos rios, os principais fragmentos de Mata Atlântica existentes na área, contabilizar e identificar as áreas de preservação permanente que precisam de restauração, incluindo margens, riachos e nascentes, além de localizar fontes de contaminação, identificar presença de metais e agrotóxicos, entre outros fatores. Numa etapa posterior, cobrar das indústrias que poluíram as bacias o devido ressarcimento e reparos ambientais. “Queremos preservar o meio

ambiente na Paraíba desde já, e não só pensar nas gerações futuras”, disse Godoy. “A Asplan apoiou o projeto desde o início, porque entendemos que é de suma importância a revitalização das bacias do Rio Gramame e Abíai, que passa pela identificação dos problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa e a busca de soluções que revertem esses impactos”, argumenta Murilo Paraíso que participou da solenidade no MPPB acompanhado do diretor da Associação, Oscar Gouvêa e do coordenador do Departamento Técnico da entidade, Vamberto Rocha.

Novidade

Nova “Semente de cana” que aumenta a produtividade

A nova cana-semente só vai estar disponível na safra 2018/2019

A partir da safra 2018/2019, os plantadores de cana-de-açúcar do Brasil terão à disposição uma importante inovação tecnológica, ou seja, a utilização da “semente de cana” (célula de cana clonada), cuja pesquisa está em desenvolvimento nos laboratórios do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), localizado em Piracicaba (SP). A expectativa do mercado é que a novidade provoque uma verdadeira revolução nos índices de produtividade do setor. A informação foi dada pelo presidente do CTC, José Gustavo Teixeira Leite, durante encontro recente com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na sede da entidade, em Brasília. O melhoramento genético da cana, cujas pesquisas estão sendo feitas pelo CTC, permitirá o surgimento de novas

variedades mais produtivas da cana, com maior teor de sacarose, tolerância à seca e resistência às pragas. A primeira variedade transgênica deverá ser colocada no mercado em 2017, antecedendo à “semente de cana” que tem previsão de estar à disposição dos produtores dois anos mais tarde. Segundo o presidente do CTC, em termos de biotecnologia, a cana-de-açúcar está 17 anos atrasada em comparação com os exemplos de sucesso obtidos com as sementes transgênicas desenvolvidas no país para as culturas de milho e soja. “A partir da utilização da “semente de cana” vai ser possível melhorar muito a produtividade do setor, porque a forma de plantio do produto tem quase as mesmas características de 400 anos atrás, em relação ao desenvolvimento tecnológico”, assegura o executivo do CTC.


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