Parelheiro possui construções, patrimônio ambiental paisagísticos e geológico de valor cientifico e cultural em processo de tombamento. A população carece de informações sobre o significado do tombamento. Esta publicação tem por objetivo colocar a disposição da comunidade as informações para avaliar a importância e o significado do tombamento. Tem por objetivo também promover, a partir deste conhecimento, a organização dos proprietários e interessados para construir uma agenda pública e privada de interesse comum e apoio da comunidade visando manter e potenciar este patrimônio de forma a valorizar a região de Parelheiros. Walter Tesch Subprefeito Instituições envolvidas no patrimônio Cultural na cidade 1-Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Pulo – CONPRESP. 2-Departamento do Patrimônio Histórico -DPH (Secretaria Municipal da Cultura) Av. São João, 473 – 7º andar –CEP: 01035-000 - Fone: 3331-3813 3-Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico, e Turístico do Estado de São Paulo - CONDEPHAAT (Secretaria Estadual da Cultura) Rua Mauá, 51 – 3º andar – CEP: 01020-900 – São Paulo Fone: 3351-8000
NOTA: A proposta era publicar um folheto básico para que o morador, a maioria desconhece o território, assumisse a região com um valor e a defendesse. Infelizmente o que vemos é maior depredação regional, frágil organização social e políticas imediatas sem futuro claro. Este não é um desafio só do poder publico, do morador é da sociedade que se beneficia de uma área produtora de água que em breve deixará este estatuto. 1
O QUE SIGNFICA TOMBAMENTO 1 - O que é tombamento? São ações do poder público com o objetivo de preservar, através da de legislação específica, bens móveis e imóveis de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. É a preservação da memória coletiva. Para Parelheiros isto significa também um potencial de economia imediata e no futuro, uma vez que o projeto regional sustentável tem no turismo, lazer e visitação sua perspectiva de trabalho e renda para a população. 2 – O Que pode ser tombado? Alem dos mencionados, fotografias, livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças, cidades, regiões, bairros, florestas, cascatas, etc. 3 - Quem pode efetuar um Tombamento? A União através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Governo Estadual através do CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado. Não é um ato autoritário e no caso de São Paulo usa definição de critérios buscando assegurar a integridade do bem, considerando-se o interesse da coletividade. A aplicação é avaliada e deliberada por um Conselho de representantes da sociedade civil e de órgãos públicos, com poderes estabelecidos pela legislação. Em São Paulo é o COMPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), criado pela Lei Nº 10.032 de 27 de dezembro de 1985, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e tem como órgão técnico de apoio o DPH (Departamento do Patrimônio Histórico). 4 - O ato do Tombamento é igual à desapropriação? Não! São atos totalmente diferentes. O Tombamento não altera a propriedade de um bem; apenas proíbe que venha a ser destruído ou descaracterizado. Logo, um bem tombado não necessita ser desapropriado. 5 - Um bem tombado pode ser alugado ou vendido? Sim, mas o bem deve continuar sendo preservado. Não existe qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança de um bem tombado. Pode mudar de uso mantendo a harmonia das características do edifício e as adaptações necessárias ao novo uso. Pode ser reformado com prévia aprovação do COMPRESP. A aprovação depende da manutenção das características que justificaram o Tombamento. O DPH fornece gratuitamente orientações às reformar bens culturais tombados. 6 - O Tombamento é a primeira ação tomada para a preservação de bens culturais ao impedir legalmente a sua destruição. A preservação somente torna-se visível para todos quando um bem cultural encontra-se em bom estado de conservação, propiciando sua plena utilização. 7 – Os bens tombados têm um “entorno”. O que significa isto? Entorno é área de projeção localizada na vizinhança dos imóveis tombados. Esta é 2
delimitada com objetivo de preservar a sua ambiência e impedir que novos elementos obstruam ou reduzam sua visibilidade. 8 - O Tombamento de edifícios ou bairros “congela” ou impede a modernização? Não. A proteção do patrimônio ambiental urbano está vinculado à melhoria da qualidade de vida da população, a preservação da memória é uma demanda social tão importante quanto qualquer outra atendida pelo serviço público. A memória é uma identidade. Tombar não significa cristalizar ou perpetuar edifícios ou áreas urbanas inviabilizando obras que contribuam para a melhoria da cidade. Preservação e revitalização são ações que se complementam e juntas podem valorizar bens que se encontram deteriorados. 9- É possível qualquer cidadão pedir um Tombamento? Sim. Qualquer pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, pode solicitar a preservação de bens culturais localizados na cidade de São Paulo.O pedido é feito através de correspondência dirigida à Presidência do CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e protocolado na Avenida São João, 473 , 7° andar, Centro. A correspondência deverá conter as seguintes informações: 10 - Existem incentivos para proprietários de bens tombados? Sim. Em dezembro de 1990 foi instituída a Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei Mendonça) que estabelece isenção parcial do imposto predial e territorial urbano - IPTU - e do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS - para aplicação em obras de conservação e restauração de bens tombados. Além deste incentivo municipal, poderão ser utilizados os de âmbito estadual e federal, quais sejam: a Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura - LINC - e a Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet). 11- Existem penalidades para o proprietário que demolir ou descaracterizar um bem tombado? Sim. O descumprimento das obrigações previstas pelas Leis Nº 10. 032 e Nº 10.236, sujeitará o proprietário à aplicação de sanções conforme a natureza da infração. São Paulo, julho de 2008 Walter Tesch Subprefeito de Parelheiros Povo sem memória não tem História PRESERVE OS MANANCIAIS DAS ÁGUAS DE SÃO PAULO Os mananciais de Parelheiros produzem 1 em cada 3 copos de água que a cidade consome.
CONHEÇA NA INTERNET: http://parelheirosportaldasaguas.blogspot.com
- http://parelheirosdeaaz.blogspot.com
Nota: As fotos e o material original foi tomado do material da equipe do Departamento do Patrimônio Histórico -DPH da Prefeitura de São Paulo. O objetivo é que este conhecimento se torne amplo e disponível à comunidade e possa ser apropriado por todos tornando assim um efetivo patrimônio da comunidade.
3
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
265
QUADRA: 996
LOTE: 0000
BAIRRO: PARELHEIROS PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: PROPOSTA DE EXCLUSÃO IMÓVEL DE ARQUITETURA TÍPICA DA REGIÃO - SÍTIO XODÓ DA VOVÓ / UNIDADE IDENTIFICAÇÃO: BÁSICA DE SAÚDE RECANTO CAMPO BELO / PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA ENDEREÇO:
Avenida Sadamu Inoue, 2.667 (Antiga Estrada de Parelheiros)
Pórtico de Entrada – Sítio Xodó da Vovó a. Foto: M Ester A. Lopes - 11/06/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Início do século XX
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Institucional/UBS
Uso original:
Estado de conservação:
Regular
Grau de alteração: Grande
Residencial
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: Dados arquitetônicos: Edificação térrea, implantada em área rural, sem outras edificações no entorno imediato, a não ser as edificações do conjunto (casa original e seus acréscimos, anexo, estábulo). Atualmente, o espaço é utilizado para funcionamento de uma Unidade Básica de Saúde de Parelheiros, UBS/Programa Saúde da Família, tendo muitas de suas características originais alteradas para adequação ao novo uso. Funciona há 6 (seis) anos em imóvel locado de propriedade de Heloísa Banzolli Petrella. Da construção original, existem algumas janelas externas, a divisão interna, algumas portas de acesso aos quartos, a lareira na sala de estar. A área do sítio precisaria ser demarcada. Tem uma grande pedra ao fundo do terreno e algumas pedras na frente da casa, dando a impressão de que era um morro que foi desbastado para construção Ao fundo, em um patamar em nível mais baixo, existe o que se poderia considerar um estábulo em péssimas condições de conservação, com o telhado em ruínas. Apenas as paredes, em tijolo aparente, estão intactas. Piso em chão batido. Nas imediações percebem-se resíduos de algumas outras edificações e também de alguns equipamentos de lazer, um poço, etc. Dados históricos: Observações: Foi trocado o piso, o telhado, retirada de algumas portas internas, foi mantido o desenho básico (corredor central de distribuição que sai da sala de estar em direção aos quartos). Construção simétrica.
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SUBPREFEITURA: PA ENDEREÇO:
SETOR:
265
QUADRA: 996
LOTE: 0000
Avenida Sadamu Inoue, 2.667 (Antiga Estrada de Parelheiros)
a.
a.
Foto: M Ester A. Lopes - 11/06/07
SUBPREFEITURA: PA
Foto: M Ester A. Lopes - 11/06/07
SETOR:
274
QUADRA: 980
LOTE: 000A
BAIRRO: PARELHEIROS PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) ? IDENTIFICAÇÃO: IMÓVEL DE ARQUITETURA TÍPICA ALEMÃ ENDEREÇO:
AVENIDA SADAMU INOUE, S/N C/ RUA HENRIQUE HESSEL, S/N
Vista frontal das duas edificações propostas a.
Foto: M Ester de A Lopes – 11/06/07 GEGRAN fl. Período de Construção:
Início do século XX
Nº de pavimentos: 01
5
Uso atual:
Misto (Abandonada)
Autor do projeto:
desconhecido
Estado de conservação:
Regular
Uso original:
Misto
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Observações: Uso misto (residencial/comercial, distribuídos em duas edificações – a área residencial fica na casa ao fundo do lote – foto acima: à esquerda)
SUBPREFEITURA: PA ENDEREÇO:
SETOR:
274
QUADRA: 980
LOTE: 000A
AVENIDA SADAMU INOUE, S/N C/ RUA HENRIQUE HESSEL, S/N
Documentação gráfica/fotográfica:
Vista da fachada da residência a. Foto: M Ester de A Lopes – 11/06/07
Vista da lateral da residência a. Foto: M Ester de A Lopes – 11/06/07
Vista fachada de pequena Capela no lote vizinho a. Foto: M Ester de A Lopes – 11/06/07
Vista geral da Capela – lote vizinho a. Foto: M Ester de A Lopes – 11/06/07
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos): MAZZO, Maria Cecília & ATHAÍDE, Marck & GOBETTI, Rosana. Levantamento dos imóveis indicados como Zepec no Bairro de Parelheiros: Técnicas Retrospectivas. Universidade Anhembi Morumbi, dezembro/2005 PLANO DIRETOR REGIONAL – Suplemento Subprefeitura de Parelheiros, publicado no DOM dia 06/outubro/04, página 466 a 467 – indicações para Zepec
6
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
276
QUADRA: 099
LOTE: 000B
BAIRRO: JUSA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei no. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 2 (NP 2) IDENTIFICAÇÃO: CASA DO SÉCULO PASSADO NA ESTRADA DO JUSA / CHÁCARA SCHUNCK ENDEREÇO:
ESTRADA DO JUSA, S/N C/ RUA PROFESSORA MARIA CONTARELLI SEIXAS
Fachada frontal voltada para o portão de entrada a. Foto: M Ester A. Lopes - 12/06/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Final do século XIX
Nº de pavimentos: 01 + porão alto
Uso atual:
Abandonada
Uso original:
Autor do projeto:
desconhecido
Estado de conservação:
Precário
Residencial
Grau de alteração: Inalterado
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: Casa sede do antigo Sítio da família Jusa. É uma casa rural, isolada de outras edificações, tendo nas proximidades um bar (área externa ao lote) e uma edificação nova na parte posterior (distanciada uns 20 metros) onde mora a família de um dos herdeiros da área. Entorno todo gramado, sem a presença de árvores de porte nem pomar. O sítio está cercado com arame farpado, recoberto por vegetação o que lhe confere a aparência de uma cerca verde. Dados arquitetônicos: A edificação, segundo informações de moradores da região, conta com mais de 100 anos e foi construída em alvenaria de tijolos, numa implantação mais ou menos em “L”, contando na fachada principal com a porta central em duas folhas e janelas laterais dispostas 2 a 2. Na lateral esquerda, o lado maior da implantação, conta com cinco janelas, de madeira, e no lado esquerdo, apresenta 3 janelas. Na parte posterior da edificação, o que aparentemente funcionou como cozinha foi feito um acréscimo. Também, segundo informações verbais, a casa contava com 14 cômodos, piso em madeira corrida, forro de madeira (muitos em péssimo estado), telhado em 4 águas na parte da frente, culminando em duas águas na parte de trás da edificação (anexo). A construção elevada obriga a implantação de uma escada frontal para o acesso à edificação, apesar do terreno ser totalmente plano. Dados históricos:
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
276
QUADRA: 099
LOTE: 000B 7
ENDEREÇO:
ESTRADA DO JUSA, S/N C/ RUA PROFESSORA MARIA CONTARELLI SEIXAS
Documentação gráfica/fotográfica: Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
Fachada frontal voltada para o portão de Fachada lateral direita voltada para a entrada Estrada do Jusa a. a. Foto: M Ester A. Lopes - 12/06/07
Foto: M Ester A. Lopes - 12/06/07
Fachada lateral direita com destaque para o fundo a. Foto: M Ester A. Lopes - 12/06/07
Fachada (fundos) com visual de acréscimos a. Foto: M Ester A. Lopes - 12/06/07
8
SUBPREFEITURA: PA BAIRRO:
SETOR:
277
QUADRA: 978
LOTE: 000C
PARELHEIROS
ENDEREÇO:
Avenida Sadamu Inoue, 6.291 (antigo 128)
PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) – PÁGINA 50 IDENTIFICAÇÃO: IMÓVEL SITUADO NA ESTRADA DE PARELHEIROS ENDEREÇO:
Avenida Sadamu Inoue, 6.291 (antigo 128)
Fachada frontal da edificação a. Foto: M Ester A. Lopes - 11/06/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
1920 (+ ou -)
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Desocupada / Residencial
Uso original:
Autor do projeto:
desconhecido
Estado de conservação:
Bom
Residencial
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: A edificação encontra-se implantada em terreno amplo, sem edificações nas laterais, dando a idéia de ter sido sede de alguma propriedade rural. Está voltada para a principal, ou podemos dizer, única via de acesso ao centro de Parelheiros, encontrando-se em situação privilegiada com boa visibilidade, em função principalmente da ausência de construções no seu entorno imediato. A edificação mais próxima está ao fundo, em nível abaixo em função do desnível da área em relação à Avenida. Dados arquitetônicos: Casa térrea, com porão alto ao fundo, aparentemente instalado apenas para aproveitamento do desnível do terreno (declive para o fundo), construída em alvenaria de tijolos e encontrandose em bom estado de conservação. As janelas e portas, em sua maioria, parecem originais e são de madeira pintadas de branco. A edificação não apresenta detalhes sobrepostos, com varanda lateral. Telhado com telhas de barro.
9
Fachada principal –voltada para Av. Sadamu Inoue a. Foto: M Ester A. Lopes - 11/06/07
Fachada lateral direita a. Foto: M Ester A. Lopes - 11/06/07
10
SUBPREFEITURA: PA BAIRRO:
SETOR:
282
QUADRA: 999
LOTE: 000D
PARELHEIROS
ENDEREÇO: Praça Júlio César de Campos s/n PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) E IMPLANTAÇÃO DA PRAÇA IDENTIFICAÇÃO: IGREJA DE PARELHEIROS / IGREJA DE SANTA CRUZ ENDEREÇO:
Praça Júlio César de Campos s/n
Vista geral da Igreja – contornada por Praça com piso em mosaico a. Foto: M Ester de A. Lopes - 11/06/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
1898
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Religioso
Uso original:
Bom
Grau de alteração: Pequena
Religioso
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Observações: Sofreu alteração nas janelas que foram trocadas por janelas de ferro, sendo que internamente também pode-se observar algumas alterações: revestimento de paredes, troca de acabamento do piso, altar modificado e substituição de janelas. Documentação gráfica/fotográfica:
11
SUBPREFEITURA: PA BAIRRO:
SETOR:
282
QUADRA: 999
LOTE: 0000
PARELHEIROS
ENDEREÇO:
RUA AMARO DE PONTES, No. 237 C/ RUA PEDRO KLEIN DO NASCIMENTO, S/N
PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: CEMITÉRIO DE PARELHEIROS ENDEREÇO:
RUA AMARO DE PONTES, 237 C/ RUA PEDRO KLEIN DO NASCIMENTO, S/N
Vista da entrada principal pela Rua Amaro Pontes a. Foto: M Ester de A. Lopes - 11/06/07
GEGRAN fl. Período de Construção: Uso atual:
1910 Institucional / Cemitério Municipal
Nº de pavimentos: 01 Uso original:
Institucional/Cemitério
Autor do projeto: Estado de conservação:
Bom
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Proprietário: Prefeitura do Município de São Paulo Dados de ambiência: as instalações do cemitério encontram-se no alto do morro, em rua em aclive que se inicia no centro de Parelheiros. Não é rua principal, portanto, não concentra movimentação de veículos. A sua posição estratégica permite uma visual bastante ampla dos morros que circundam o cemitério. Dados históricos: O Cemitério de Parelheiros é do início do século XX e foi implantado no centro do bairro, numa região urbana. Foi construído em estrutura mista de concreto e tijolos auto-portantes. As sepulturas ficam salientes aproximadamente 15 cm do piso e são recobertas com placas de concreto sobre base do mesmo material. As instalações existem e funcionam até hoje, num espaço limitado, com possibilidade de expansão num terreno particular desocupado ao fundo. Está localizado no “coração do bairro”, cercado por outras edificações. Foi o segundo cemitério a ser implantado na região, antecedido pelo Cemitério de Colônia que concentrava enterros de alemães e era de propriedade particular. Observações:
12
Cemitério Parque dos Pinheiros
Os cemitérios podem ser fonte geradora de impactos ambientais. A localização e operação inadequadas de necrópoles em meios urbanos podem provocar a contaminação de mananciais hídricos por microrganismos que proliferam no processo de decomposição dos corpos. Se o aqüífero freático for contaminado na área interna do cemitério, esta contaminação poderá fluir para regiões próximas, aumentando o risco de saúde nas pessoas que venham a utilizar desta água captada através de poços rasos. Estudos de investigação no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha e Cemitério Vila Formosa, São Paulo, Brasil, mostraram que o aqüífero livre encontra-se contaminado por microrganismos. Em alguns locais, o nível freático encontra-se próximo da superfície (~0,50 m) fazendo com que alguns corpos fiquem imersos nas águas subterrâneas, propiciando a saponificação dos mesmos. Um projeto de apoio à pesquisa está sendo desenvolvido no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha para verificar a extensão da contaminação. Sondagens elétricas, caminhamentos eletromagnéticos, furos de sondagem, coletas de amostras de solo e água para análises química, física e bacteriológica estão sendo realizados. Testes foram executados para obter a condutividade hidráulica em torno de furos e para estimar o fluxo das águas subterrâneas. Em laboratório, foram montadas colunas de solo coletado da área de estudo. Traçadores químico e biológico foram injetados na coluna e o seu fluxo monitorado na saída da mesma. Este projeto tem a colaboração do Laboratório de Microbiologia Ambiental do Instituto de Ciências Biomédicas e do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (CEPAS) da Universidade de São Paulo. O projeto é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
13
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
283
QUADRA: 999
LOTE: 0000
BAIRRO: ENDEREÇO: Estrada de Marsilac, 2.558 PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 2 (NP 2) IDENTIFICAÇÃO: CASA SITUADA NA ESTRADA DE MARSILAC – RECANTO DOS IPÊS ENDEREÇO:
Estrada de Marsilac, 2.558
Vista frontal do Recanto dos Ipês Foto: Lílian Alba – 24/05/2007
GEGRAN fl. Período de Construção:
final do século XIX
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Comercial/Buffet
Uso original:
Estado de conservação:
Bom
Grau de alteração: Regular
Vista lateral do Recanto dos Ipês Foto: Lílian Alba - 24/05/2007
Residencial
Fachada lateral esquerda Foto: Ma. Ester de A. Lopes - 11/06/07
14
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
285
QUADRA: 993
LOTE:
BAIRRO: PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: IMÓVEL LOCALIZADO NA ESTRADA DO CIPÓ ENDEREÇO:
Estrada do Cipó, 87
GEGRAN fl. Período de Construção:
1920 (+ ou -)
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Residencial
Uso original:
Bom
Grau de alteração: Grande
Residencial
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
Observações:
15
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
285
QUADRA: 993
LOTE:
BAIRRO: ENDEREÇO:
Estrada do Cipó, s/n
PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: ENDEREÇO:
PROPOSTA DE EXCLUSÃO
IMÓVEL LOCALIZADO NA ESTRADA DO CIPÓ Estrada do Cipó, 50
Vista de casa antiga na Estrada do Cipó Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Início do século XX
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Residencial
Uso original:
Regular
Grau de alteração: Regular
Residencial
Autor do projeto: Estado de conservação:
Visual de casa antiga na Estrada do Cipó Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
Visual de casa antiga na Estrada do Cipó Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos):
16
MAZZO, Maria Cecília & ATHAÍDE, Marck & GOBETTI, Rosana. Levantamento dos imóveis indicados como Zepec no Bairro de Parelheiros: Técnicas Retrospectivas. Universidade Anhembi Morumbi, dezembro/2005, p. PLANO DIRETOR REGIONAL – Suplemento Subprefeitura de Parelheiros, publicado no DOM dia 06/outubro/04, página 466 a 467 – indicações para Zepec
17
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
285
QUADRA: 993
LOTE: 0000
BAIRRO: PARELHEIROS PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IMÓVEL LOCALIZADO NA ESTRADA DO CIPÓ C/ RUA JOELMA / CASA DOS IDENTIFICAÇÃO: RABANETES ENDEREÇO:
Rua Joelma, s/n
Vista geral da Casa na Rua Joelma Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Início do século XX
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Residencial
Uso original:
Regular
Grau de alteração: Regular
Residencial
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: Extenso terreno, praticamente todo cultivado, predominando plantação de rabanete e nabo. Há pequenas concentrações de vegetação de porte arbóreo. Não se avistam outras edificações no seu entorno imediato. Dados arquitetônicos: Edificação térrea de arquitetura rural, bastante simples possuindo alpendre na fachada frontal. As portas e janelas são em madeira, ainda originais. Sofreu pequeno acréscimo na sua parte posterior. Do original, existem algumas janelas externas, a divisão interna, algumas portas de acesso aos quartos, a lareira na sala de estar. Dados históricos: Observações: Não houve a possibilidade de se realizar vistoria interna.
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Vista geral da Casa na Rua Joelma Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
Vista geral da Casa na Rua Joelma Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
Vista lateral da Casa na Rua Joelma Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
Vista varanda da Casa na Rua Joelma Foto: Helenice Diamante - 08/08/07
SUBPREFEITURA: PA ENDEREÇO:
SETOR:
285
QUADRA: 993
LOTE: 000F
286
QUADRA:
LOTE: 000H
Rua Joelma, s/n
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
BAIRRO: EMBURA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: IGREJA DO EMBURA ENDEREÇO:
ADÃO GUERRA S/N, RUA C/ MASILAC , ESTRADA ENGENHEIRO
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Vista da fachada da Igreja Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos:
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Observações: ENDEREÇO:
ADÃO GUERRA S/N, RUA C/ MASILAC , ESTRADA ENGENHEIRO
Documentação gráfica/fotográfica:
Foto Aérea – Fonte: Google Earth/ 2007
20
Lateral da Igreja Foto: Helenice Diamante – 20/08/07 Vista da fachada da Igreja Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos):
21
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
286
QUADRA:
LOTE: 000G
BAIRRO: EMBURA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: VILA DE EMBURA (CASA DOS CAVALOS) ENDEREÇO:
ESTRADA ENGENHEIRO MARCILAC C/ PRAÇA ADÃO GUERRA, S/N
GEGRAN fl. Período de Construção:
Final séc. XIX (?)
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Residencial
Uso original:
Autor do projeto:
desconhecido
Estado de conservação:
Regular
Residencial
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
Documentação gráfica/fotográfica:
22
Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
23
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
286
QUADRA: 999
LOTE: 0000
BAIRRO: EMBURA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: VILA DE EMBURA – CASA DO JAPONÊS ENDEREÇO:
ESTRADA DO MARCILAC, No. 4.863 C/ PRAÇA ADÃO GUERRA, S/N
Casa do japonês Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção: Uso atual:
Nº de pavimentos: 01 Residencial/Comercial
Uso original:
Residencial
Bom
Grau de alteração: Regular
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Observações:
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
24
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
286
QUADRA: 999
LOTE: 0000
BAIRRO: EMBURA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: PROPOSTA DE EXCLUSÃO IDENTIFICAÇÃO: VILA DE EMBURA – CASA POSTO POLICIAL ENDEREÇO:
ESTRADA DO MARCILAC, 8.391 C/ PRAÇA ADÃO GUERRA, S/N
Casa do posto policial Foto: Helenice Diamante – 20/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos:
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
25
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
286
QUADRA: 993
LOTE: 000L
BAIRRO: COLÔNIA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei no. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 2 (NP-2) IDENTIFICAÇÃO: IGREJA DE COLÔNIA PAULISTA RUA NOSSA SENHORA APARECIDA C/ RUA JACKSON POLACO C/ RUA COLÔNIA ENDEREÇO: ALEMÃ
Fachada da Igreja de Colônia Paulista Foto: Helenice Diamante – 08/08/07
GEGRAN fl. ÁREA RURAL Período de Construção:
1890 ? (1910)
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Religioso
Uso original:
Bom
Grau de alteração: Regular
Religioso
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
26
Dados de ambiência: A Igreja da Colônia como é conhecida no bairro que leva o mesmo nome, foi fundada pelos alemães, juntamente com o cemitério e traz particularidades da arquitetura típica alemã. Está implantada no bairro dos colonos alemães, num ponto estratégico, em destaque no entroncamento de duas ruas e formando, assim, um pequeno largo na frente que é profundamente marcado pela presença da Igreja em nível elevado, bem aos olhos de quem chega ao centro do bairro. Foi construída por volta de 1890 (a confirmar)?, em taipa de pilão, em um único pavimento, com fechamento dos vãos em esquadrias de ferro e portas de madeira que indicam uma composição simétrica da fachada. Apropria-se de uma via pública (rua à direita de quem olha para a igreja) para fazer uma área de eventos (cobertura em duas águas, aberta, sustentada por colunas de madeira, piso asfáltico –pois não houve nivelamento nem desmanche da configuração de via pública), quase emendando com o muro de fechamento da Escola Estadual Prof. Ernestino Lopes da Silva. A imagem da Igreja, estilizada, é o símbolo da APA Bororé-Colônia. O bairro representa um pequeno núcleo urbano em área quase rural e tem importância no processo de
SUBPREFEITURA: PA ENDEREÇO:
SETOR:
286
QUADRA: 993
LOTE: 000L
RUA NOSSA SENHORA APARECIDA C/ RUA JACKSON POLACO C/ RUA COLÔNIA ALEMÃ
ocupação da região, firmemente representado até os dias de hoje pelo conjunto formado pela Igreja, pelo cemitério e pela escola que possui a rocha fundamental (marco da fundação da colônia, datada de 1822). Dados arquitetônicos: A edificação da igreja é de um pavimento, em taipa de pilão (a confirmar)?, e é composta por telhado em duas águas com telhas de fibro-cimento. A Igreja encontra-se elevada em relação à rua, numa tentativa de nivelamento com a rua detrás, chegando-se ao patamar de acesso por meio de escadaria frontal. Possui recuo lateral à direita (mais ou menos 80 centímetros), ao longo de toda a edificação e recuo parcial à esquerda, na parte da frente, na porção da área ocupada pela igreja (o anexo construído posteriormente avança até o limite do lote). A parte de trás foi edificada no alinhamento, contando, no entanto, com recuo frontal de aproximadamente 5 metros, por onde se estabelece a escada. Observações: Alterações: Com relação às alterações, é preciso fazer uma confrontação com o projeto original para uma conclusão, no entanto, é evidente que a igreja foi pintada recentemente na cor amarela e não foi possível verificar se foram adotados os procedimentos de restauro para tal obra. Conta com o acréscimo, ao fundo, de uma edificação de dois pavimentos, contígua à edificação original, formando um bloco único e cercado, nas áreas nas quais existe recuo lateral, por grades de ferro, o que restringe o acesso à área da igreja.
Fachada frontal da Igreja de Colônia Foto: Helenice Diamante – 08/08/07
27
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
290
QUADRA: 999
LOTE: 000Q
BAIRRO: PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei no. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: CASA DA BARRAGEM E COMPORTA DA EMAE / BARRAGEM DO SANGRADOURO IDENTIFICAÇÃO: PRETO-MONOS – pág. 45 ENDEREÇO:
Foto: Lílian Alba – 24/05/2007
GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos:
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: ENDEREÇO: Documentação gráfica/fotográfica:
28
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
Foto: Lílian Alba – 24/05/2007
Foto: Lílian Alba – 24/05/2007
Foto: Lílian – 24/05/2007
Foto: Lílian – 24/05/2007
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos):
29
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
295
QUADRA: 996
LOTE: 000M
BAIRRO: PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei no. 13.885/2004
PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: ANTIGA USINA DE ABASTECIMENTO DE ENERGIA (REPRESA, CASAS, BARRAGEM IDENTIFICAÇÃO: E CAIXA D'ÁGUA) - SÍTIO ESTRELA D’ALVA – pág. 5 ENDEREÇO: ESTRADA DE MARSILAC
Casa 1 - próxima à represa
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07 GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos: 1 + porão alto
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: O Sítio Estrela Dalva encontra-se ainda em área rural e as suas terras foram divididas ao meio pela abertura da Estrada da Vargem Grande, ficando a casa e a barragem do lado esquerdo de quem se encontra na Estrada de Engenheiro Marcilac e outras construções e a caixa d’água do lado direito. As construções são bastante distanciadas uma da outra. Dados arquitetônicos: A casa mais próxima da antiga represa é constituída de apenas um pavimento, no entanto, foi construída elevada em relação ao nível do terreno pois se encontrava em área alagadiça. O “térreo”, atualmente, serve como depósito e garagem. Alvenaria de tijolos e telhas de barro, não apresenta elementos decorativos de fachada que mereçam destaque. Possui escada lateral de acesso à edificação, em dois lances, sem proteções laterais terminando em um pequeno patamar. Janelas de madeira que se abrem em duas folhas Dados históricos: Documentação gráfica/fotográfica:
30
Casa 2 - próxima à caixa d’água – Antiga Usina Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Casa 3 - anexa – Antiga Usina Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Casa 2 - próxima à caixa d’água – Antiga Usina Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Casa 1 - próxima à represa
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
31
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 0000
BAIRRO: GRAMADO PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: PROPOSTA DE EXCLUSÃO IDENTIFICAÇÃO: VILA NO BAIRRO DO GRAMADO ENDEREÇO:
ESTRADA DO GRAMADO E ESTRADA DO MAMBU
Vista de casa na Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Documentação gráfica/fotográfica:
Vista geral área na Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
Vista de casa na Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
32
Vista geral รกrea na Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
Vista de casa na Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
Vista geral na รกrea da Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
Vista geral na รกrea da Vila de Gramado Foto: Helenice Diamante - 06/08/07
33
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000P
BAIRRO: BAIRRO DO GRAMADO PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei n. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: IGREJA SÃO JOÃO BATISTA DO GRAMADO ENDEREÇO:
o
Estrada da Serraria, n 321
Vista geral da Igreja - frente Foto: Helenice Diamante – 06/08/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
1994
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Institucional / Igreja
Uso original:
Bom
Grau de alteração: Regular
Institucional / Igreja
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: edifício isolado em área rural, sem nenhuma edificação nas imediações.Construção em destaque visual para quem dela se aproxima pela Rua das Serrarias onde está localizada, à beira da estrada, tendo ao lado um pequeno riacho que faz a divisa com as terras vizinhas. Dados arquitetônicos: A área da Igreja é constituída de uma construção muito simples contendo apenas a nave central e um pequeno cômodo ao fundo (lado direito). Piso em ardósia verde, bancos em madeira, altar em tijolo aparente envernizado, paredes pintadas em branco, sem ornamentos. O altar encontra-se em um patamar elevado aproximadamente 40 cm. A parte frontal é constituída de um terraço com duas colunas que sustentam uma pequena torre central. Conta ainda com terraço coberto, lateral, com piso cimentado, pilares de madeira e telha de fibrocimento, mureta de tijolo e recoberta com cerâmica. Da área construída, o conjunto ainda conta com um anexo na parte posterior (telhado em duas águas, piso com caco de ardósia, tem uma cozinha, separada apenas por um balcão de tijolo) e dois banheiros externos, na porção direita da edificação. Os banheiros têm janelas de ferro quadradas, tipo basculante. Dados históricos: É uma igreja de história recente. Conta com apenas 13 anos de início da sua construção e é resultado da vontade de moradores da região, tendo sido concluída neste ano quando conseguiram finalizar o forro de madeira e a pintura (interna e externa).Acaba servindo como ponto de apoio para o entorno pois faz trabalhos comunitários, dentre eles, com a possibilidade de vinda de uma enfermeira, uma vez por semana, para dar atendimento às crianças Documentação gráfica/fotográfica:
34
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
Vista geral da Igreja - frente Foto: Helenice Diamante – 06/08/07
Vista geral da Igreja - frente Foto: Helenice Diamante – 06/08/07
35
36
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos):
37
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000S
BAIRRO: ENGENHEIRO MARCILAC PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC MARIA N. DA COSTA , PRAÇA C/ MANUEL MARTINS DE ARAÚJO , RUA C/ HENRIQUE ENDEREÇO: SILVA , RUA C/ MARIA PEQUENA , RUA C/ PASCOAL BELMONTE , RUA
Casario de Engenheiro Marsilac Foto: Maria Lúcia Belenzani/2001
GEGRAN fl. Período de Construção:
1937
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Abandonado
Uso original:
Precário
Grau de alteração:
Residencial
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: Dados arquitetônicos: Dados históricos: Observações:
SUBPREFEITURA: PA ENDEREÇO:
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000S
MARIA N. DA COSTA , PRAÇA C/ MANUEL MARTINS DE ARAÚJO , RUA C/ HENRIQUE SILVA , RUA C/ MARIA PEQUENA , RUA C/ PASCOAL BELMONTE , RUA
38
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
39
40
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos):
41
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000S
BAIRRO: ENGENHEIRO MARCILAC PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004
PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – PARÓQUIA DIVINO ESPÍRITO SANTO ENDEREÇO:
Fachada da Paróquia Divino Espírito Santo Foto: Lílian Alba – 24/05/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
1937
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Abandonado
Uso original:
Precário
Grau de alteração:
Residencial
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000S
ENDEREÇO: Documentação gráfica/fotográfica:
42
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
Cartaz indicativo na Paróquia Divino Espírito Santo Foto: Lílian Alba – 24/05/07
Observações (documentação existente/bibliografia/créditos):
43
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000S
BAIRRO: ENGENHEIRO MARCILAC PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – CASA ANTIGA NA PRAÇA ENDEREÇO:
Vista de fachada de casa antiga do Marcilac Foto: Lílian Alba – 24/05/07
GEGRAN fl. Período de Construção: Uso atual:
Nº de pavimentos: 01 Abandonado
Uso original:
Residencial
Precário
Grau de alteração:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
44
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
Vista lateral de fachada de casa antiga do Marcilac Foto: Lílian Alba – 24/05/07
45
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 000
LOTE: 000S
BAIRRO: ENGENHEIRO MARCILAC PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – CASA DE MADEIRA ENDEREÇO:
Vista de fachada de casa antiga de madeira do Marcilac Foto: Lílian Alba – 24/05/07
GEGRAN fl. Período de Construção: Uso atual:
Nº de pavimentos: 01 Abandonado
Uso original:
Residencial
Precário
Grau de alteração:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos:
46
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 998
LOTE: 000Z
BAIRRO: PARELHEIROS PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 2 (NP 2) IDENTIFICAÇÃO: SUB- ESTAÇÃO FERROVIÁRIA EVANGELISTA DE SOUZA E CASARIO CONTÍGUO ENDEREÇO:
ESTRADA DE FERRO MAIRINQUE-SANTOS, S/N
Sub-estação da Estrada de Ferro Mairinque-Santos Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
1936 ?
Uso atual:
Abandonada
Nº de pavimentos: 01 (+ mezzanino) Uso original:
Sub-estação
Autor do projeto: Estado de conservação:
Precário
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: Esse conjunto formado pela sub-estação e 4 casas de funcionários da antiga ferrovia fazem parte da vila ferroviária da Estação Ferroviária Evangelista de Souza. Por estar um pouco afastada do restante e da própria estação (cerca de uns 300 metros) podemos considerar como um conjunto isolado para efeito de identificação e de localização. Além dessas cinco edificações citadas, existe, ainda, ao fundo da subestação, em terreno elevado em relação ao platô em que se encontra a sub-estação e as casas citadas, uma estrutura de ferro, abandonada (vide foto acima, lado direito) e não foi possível identificar o seu uso e/ou sua relação com as instalações. Havendo interesse de uso do espaço, é passível de utilização, concluindo a obra inacabada. As casas são geminadas, duas a duas, sendo que as duas da direita são usadas pela polícia ambiental e as duas da esquerda são ocupadas por moradores que não são mais da ferrovia. São casas térreas, com pequena varanda na frente, recuo lateral de um dos lados e muros laterais e ao fundo. Na frente das casas não há fechamento com muros. Ao fundo contam com pequena edícula, usada, provavelmente, como “área de serviço”, contando com um pequeno banheiro e um tanque. Aparentemente, não havia muro de separação entre as casas ao fundo, sendo, assim, um quintal comum para ambas as residências. Telhado em duas águas (nas casas e na edícula) com telhas de barro (telhas francesas).
47
Dados históricos: A Estrada de Ferro foi projetada desde 1889, seguindo o trajeto que lhe dá o nome Mairinque-Santos, linha que quebraria o monopólio da SPR para ligar o interior ao litoral. Foi iniciada em 1929 e terminada em 1937, com a ligação das duas frentes, uma vindo de Santos e outra de Mairinque. É uma das obras ferroviárias mais reportadas por livros no Brasil. Já havia, no entanto, tráfego desde 1930 nas duas partes, e o trecho desde Santos até Samaritá havia sido adquirido em 1927 da Southern São Paulo Railway, operante desde 1913. Com o fim da Sorocabana e a criação da Fepasa, em 1971, a linha foi prolongada até Boa Vista, no fim dos anos 80 (retificação do antigo ramal de Campinas). Houve tráfego de passageiros entre Mairinque e Santos até cercade 1975, e mais tarde entre Embu-Guaçu e Santos, até novembro de 1997. A linha opera até hoje sob a administração da Ferroban e só para transporte de carga, principalmente soja proveniente do Mato Grosso em direção ao Porto de Santos. A estação de Evangelista de Souza, homenagem ao Barão de Mauá, foi entregue em 1935 como um edifício construído em madeira, e sua versão em alvenaria somente ficou pronta no ano seguinte. Durante o projeto, seu nome era Dúvida, nome de um rio que corre perto da estação. Acabou ganhando o nome atual. Mais tarde, em 1957, a estação passou a ser o ponto de encontro do ramal de Jurubatuba, aberto nesse ano, para ligar diretamente o centro da cidade de São Paulo à Mairinque-Santos. A estação, passou, então, a ser mais parte desse ramal que de quem vinha de Mairinque, recebendo trens de subúrbio até cerca de 1980, enquanto que, vindo de Mairinque, os trens de passageiros foram suprimidos por volta de 1973. Foi mantido, entretanto, um trem para os funcionários da Fepasa, e mais tarde, nos anos 80, foi instituído novamente o transporte de passageiros na linha, mas fazendo apenas o trecho entre Embu-Guaçu e Santos. Em 1997, com a suspensão da linha Embu-Guaçu-Santos para passageiros, a estação deixou de atender passageiros. A estação tem um acesso muito difícil por automóvel, sendo o meio menos difícil vir de Engenheiro Marsilac; de Barragem, a estrada está praticamente intransitável, tendo melhorado um pouco recentemente. Em 1991, uma reportagem da revista Veja em São Paulo contava sobre a vida na vila: (...) A única condução disponível é o trem da Fepasa (...) rumo aos municípios de Santos ou Embu-Guaçu. Nenhum ônibus passa por lá, e quando alguém tenta encarar o caminho de carro, acaba passando por apuros. (...). O vilarejo não tem muita coisa além das casinhas de madeira, em que moram apenas cinqüenta famílias, e a estação de trem – que dispõe do único telefone da cidade e do bar, onde é possível comprar umas poucas bebidas e artigos de primeira necessidade. Quase todos os moradores trabalham para a Fepasa, na linha de trem que passa em frente às casas cedidas gratuitamente aos funcionários da empresa. Claire (a professora) (...) dá aulas para dezesseis crianças matriculadas na única escola do local, construída há trinta anos – numa época em que a população de Engenheiro Evangelista era bem maior, porque o trem passava com mais freqüência (...). No final de 2000, a vila já havia desaparecido. Meia dúzia de casinhas, todas abandonadas, a estação depredada, trens que passam direto, não havia mais nada. A estrada de rodagem que lhe dava acesso melhorou mas isso chegou depois da debandada. “Não é a toa que os maquinistas da Ferroban ficam apavorados ao passar entre Mairinque e a antiga Evangelista de Souza. A região está cheia de marginais, gente que não precisa de nada para jogar pedras no trem, jogar sofás e outros cacarecos na linha, ameaçar linchar maquinistas em caso de atropelamento ou colisão – e eles não tem nenhum apoio logístico. Estão sozinhos com todo aquele comboio” (A .Gorni, nov/2000). Mas foi Gorni quem esteve na estação em 11/2002, num trem cargueiro da MRS. Ainda há alguma vida por ali. A estação fechada e abandonada ainda abrigava um bar na sua plataforma. Se há bar, há vida por ali, há clientes. Em 2004, a estação foi reformada. “A estação se encontra hoje em meio a APA (Área de Preservação Ambiental) Capivari-Monos, da Prefeitura do Município de São Paulo, e este é o último rincão da Capital, esta estação fica no extremo sul da cidade, na divisa com São Vicente e Itanhaém. A vila ferroviária está totalmente abandonada, com as casas em péssimo estado de conservação, portas arrombadas, janelas quebradas e depredadas, e é claro, tudo pichado. Na maior casa da vila (acredito que ali funcionasse a escola), está hoje um posto do Comando Ambiental da Guarda Civil Metropolitana, de São Paulo.
48
É a única “garantia” de segurança no local, todos que passam pela estrada em direção a Evangelista, são obrigados a se identificar naquele posto, que fica inclusive ao lado de uma das Centrais Elétricas desativadas da linha, a estrutura da central é usada para treinamento de rapel. Um dos guardas do posto mora em São Vicente, e vem e volta do serviço todos os dias de trem cargueiro. A estrada, que começa em Barragem tem 1 km de asfalto e o restante todo em terra, em péssimas condições. Fica ainda pior com o clima úmido da região, portanto, o carro indicado foi o valente Gurgel, leve (dava pra desatolar em duas pessoas) e apropriado para o caminho. A estrada acompanha o ramal de Jurubatuba desde o seu início (onde se atravessa a abandonada linha) até o seu final, pouco antes de Evangelista de Souza, aonde ela entronca com o ramal que vem de Mairinque. Na estação, outro sinal de vida, é o bar, que ainda funciona, e atende aos funcionários da ferrovia, aos guardas do posto, e aos índios da aldeia Krukutu que residem nas proximidades, e infelizmente, segundo os guardas, são causadores da maioria das confusões que acontecem no local... Alguns, desertaram da aldeia e vivem em uma das casas da vila ferroviária, ao lado do posto da Guarda Civil. O ramal de Jurubatuba até Evangelista de Souza está abandonado, com mato crescendo, trilhos quebrados, dormentes podres, porém, avaliando visualmente, a recuperação não é sofrível... A bitola no trecho é métrica”. (Thiago Henrique Teixeira, São Bernardo do Campo, SP, 06/2005) Documentação gráfica/fotográfica:
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
49
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
50
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
Foto: Lílian Alba – 24/mai/07
51
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
298
QUADRA: 998
LOTE: 0000
BAIRRO: PARELHEIROS PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela o Lei n . 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: VILA FERROVIÁRIA DE EVANGELISTA DE SOUZA / ESTAÇÃO FERROVIÁRIA IDENTIFICAÇÃO: EVANGELISTA DE SOUZA
A estação e seu bar, em 12/2004. Foto Thiago H. Teixeira
GEGRAN fl. Período de Construção:
1936
Uso atual:
Abandonada
Nº de pavimentos: 01 Uso original:
Institucional/Estação Ferroviária
Autor do projeto: Estado de conservação:
Precário
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência: Integra conjunto com a Estação ferroviária e a subestação transformadora de energia e foi originalmente construído para a criação de uma vila a ser usada como residência dos ferroviários. Durante muito tempo atendeu à proposta inicial, possuindo até uma escola (atualmente em ruínas). As casas são dispostas nos dois lados da ferrovia. Dados arquitetônicos:
52
Dados históricos: A Estrada de Ferro foi projetada desde 1889, seguindo o trajeto que lhe dá o nome Mairinque-Santos, linha que quebraria o monopólio da SPR para ligar o interior ao litoral. Foi iniciada em 1929 e terminada em 1937, com a ligação das duas frentes, uma vindo de Santos e outra de Mairinque. É uma das obras ferroviárias mais reportadas por livros no Brasil. Já havia, no entanto, tráfego desde 1930 nas duas partes, e o trecho desde Santos até Samaritá havia sido adquirido em 1927 da Southern São Paulo Railway, operante desde 1913. Com o fim da Sorocabana e a criação da Fepasa, em 1971, a linha foi prolongada até Boa Vista, no fim dos anos 80 (retificação do antigo ramal de Campinas). Houve tráfego de passageiros entre Mairinque e Santos até cercade 1975, e mais tarde entre Embu-Guaçu e Santos, até novembro de 1997. A linha opera até hoje sob a administração da Ferroban e só para transporte de carga, principalmente soja proveniente do Mato Grosso em direção ao Porto de Santos.
A estação de Evangelista de Souza, homenagem ao Barão de Mauá, foi entregue em 1935 como um edifício construído em madeira, e sua versão em alvenaria somente ficou pronta no ano seguinte. Durante o projeto, seu nome era Dúvida, nome de um rio que corre perto da estação. Acabou ganhando o nome atual. Mais tarde, em 1957, a estação passou a ser o ponto de encontro do ramal de Jurubatuba, aberto nesse ano, para ligar diretamente o centro da cidade de São Paulo à Mairinque-Santos. A estação, passou, então, a ser mais parte desse ramal que de quem vinha de Mairinque, recebendo trens de subúrbio até cerca de 1980, enquanto que, vindo de Mairinque, os trens de passageiros foram suprimidos por volta de 1973. Foi mantido, entretanto, um trem para os funcionários da Fepasa, e mais tarde, nos anos 80, foi instituído novamente o transporte de passageiros na linha, mas fazendo apenas o trecho entre Embu-Guaçu e Santos. Em 1997, com a suspensão da linha Embu-Guaçu-Santos para passageiros, a estação deixou de atender passageiros. A estação tem um acesso muito difícil por automóvel, sendo o meio menos difícil vir de Engenheiro Marsilac; de Barragem, a estrada está praticamente intransitável, tendo melhorado um pouco recentemente. Em 1991, uma reportagem da revista Veja em São Paulo contava sobre a vida na vila: (...) A única condução disponível é o trem da Fepasa (...) rumo aos municípios de Santos ou Embu-Guaçu. Nenhum ônibus passa por lá, e quando alguém tenta encarar o caminho de carro, acaba passando por apuros. (...). O vilarejo não tem muita coisa além das casinhas de madeira, em que moram apenas cinqüenta famílias, e a estação de trem - que dispõe do único telefone da cidade e do bar, onde é possível comprar umas poucas bebidas e artigos de primeira necessidade. Quase todos os moradores trabalham para a Fepasa, na linha de trem que passa em frente às casas cedidas gratuitamente aos funcionários da empresa. Claire (a professora) (...) dá aulas para dezesseis crianças matriculadas na única escola do local, construída há trinta anos - numa época em que a população de Engenheiro Evangelista era bem maior, porque o trem passava com mais freqüência (...). No final de 2000, a vila já havia desaparecido. Meia dúzia de casinhas, todas abandonadas, a estação depredada, trens que passam direto, não havia mais nada. A estrada de rodagem que lhe dava acesso melhorou mas isso chegou depois da debandada. "Não é a toa que os maquinistas da Ferroban ficam apavorados ao passar entre Mairinque e a antiga Evangelista de Souza. A região está cheia de marginais, gente que não precisa de nada para jogar pedras no trem, jogar sofás e outros cacarecos na linha, ameaçar linchar maquinistas em caso de atropelamento ou colisão - e eles não tem nenhum apoio logístico. Estão sozinhos com todo aquele comboio" (A .Gorni, nov/2000). Mas foi Gorni quem esteve na estação em 11/2002, num trem cargueiro da MRS. Ainda há alguma vida por ali. A estação fechada e abandonada ainda abrigava um bar na sua plataforma. Se há bar, há vida por ali, há clientes. Em 2004, a estação foi reformada. "A estação se encontra hoje em meio a APA (Área de Preservação Ambiental) Capivari-Monos, da Prefeitura do Município de São Paulo, e este é o último rincão da Capital, esta estação fica no extremo sul da cidade, na divisa com São Vicente e Itanhaém. A vila ferroviária está totalmente abandonada, com as casas em péssimo estado de conservação, portas arrombadas, janelas quebradas e depredadas, e é claro, tudo pichado. Na maior casa da vila (acredito que ali funcionasse a escola), está hoje um posto do Comando Ambiental da Guarda Civil Metropolitana, de São Paulo.
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É a única "garantia" de segurança no local, todos que passam pela estrada em direção a Evangelista, são obrigados a se identificar naquele posto, que fica inclusive ao lado de uma das Centrais Elétricas desativadas da linha, a estrutura da central é usada para treinamento de rapel. Um dos guardas do posto mora em São Vicente, e vem e volta do serviço todos os dias de trem cargueiro. A estrada, que começa em Barragem tem 1 km de asfalto e o restante todo em terra, em péssimas condições. Fica ainda pior com o clima úmido da região, portanto, o carro indicado foi o valente Gurgel, leve (dava pra desatolar em duas pessoas) e apropriado para o caminho. A estrada acompanha o ramal de Jurubatuba desde o seu início (onde se atravessa a abandonada linha) até o seu final, pouco antes de Evangelista de Souza, aonde ela entronca com o ramal que vem de Mairinque. Na estação, outro sinal de vida, é o bar, que ainda funciona, e atende aos funcionários da ferrovia, aos guardas do posto, e aos índios da aldeia Krukutu que residem nas proximidades, e infelizmente, segundo os guardas, são causadores da maioria das confusões que acontecem no local... Alguns, desertaram da aldeia e vivem em uma das casas da vila ferroviária, ao lado do posto da Guarda Civil. O ramal de Jurubatuba até Evangelista de Souza está abandonado, com mato crescendo, trilhos quebrados, dormentes podres, porém, avaliando visualmente, a recuperação não é sofrível... A bitola no trecho é métrica". (Thiago Henrique Teixeira, São Bernardo do Campo, SP, 06/2005) Documentação gráfica/fotográfica:
Foto Aérea – Fonte: Google Earth/ 2007
A estação, em 01/12/1991
A estação, em 01/12/1991 Foto Carlos R. Almeida
lmeida
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A estação em 11/2002, vista da cabine do cargueiro que chega da baixada. Foto Antonio A. Gorni
Plataforma da estação em 11/2002 Foto Antonio A. Gorni
A estação reformada em 2004 Foto Ricardo Corte
Placa original da estação, em 12/2004 Foto Thiago H. Teixeira
A estação, em 12/2004 Foto Thiago H. Teixeira
55
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE:
Área Rural
BAIRRO: PROTEÇÃO EXISTENTE PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: PROPOSTA DE INCLUSÃO PARA PRESERVAÇÃO CULTURAL IDENTIFICAÇÃO: ALDEIA INDÍGENA TENONDÉ PORÃ ENDEREÇO:
Vista geral parcial da aldeia indígena Foto: Lílian – 24/mai/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos Dados de ambiência: Dados arquitetônicos: Dados históricos: CECI – Centro de Educação e Cultura Indígena Observações:
Dados históricos:
56
“Nós Guarani aprendemos a nossa vida convivendo com as pessoas antigas, os mais velhos. Nosso conhecimento se baseia nas coisas que nós acreditamos como verdadeiras. Chamamos Nhandereko, nossos costumes e somos exigentes que nossos descendentes nos sigam pelo caminho, com fé...”. Cacique Timóteo Verá Potyguá Aldeia Tenonde Porã (texto integrante do trabalho Projeto CECI – portal da PMSP)
Documentação gráfica/fotográfica:
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
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Vista geral da aldeia indígena com Casa de Reza à frente Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista das casas da aldeia indígena (pau a pique à esquerda e de alvenaria à direita) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista de casas da aldeia indígena (pau a pique) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral – casas novas Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral – casas novas entremeadas com casas originais (pau a pique) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista do banheiro e casas de pau a pique Foto: Lílian – 24/mai/07
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE:
Área Rural
ENDEREÇO:
58
Vista das casas de pau a pique Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista das casas de pau a pique Foto: Lílian – 24/mai/07
Edifício da pré-escola construída na aldeia (frente) Foto: Lílian – 24/mai/07
Edifício da pré-escola construída na aldeia (fundos) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral do edifício da pré-escola construída na aldeia Sala anexa aos fundos da escola Foto: Lílian – 24/mai/07 Foto: Lílian – 24/mai/07
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Detalhe da cobertura da escola (em sape) Foto: Lílian – 24/mai/07
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
Detalhe da escada de acesso ao mezzanino Foto: Lílian – 24/mai/07
QUADRA:
LOTE:
Área Rural
ENDEREÇO:
Detalhe de pintura na parede da escola Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista externa dos fundos da Casa de Reza Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral da Casa de Reza Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral da Casa de Reza Foto: Lílian – 24/mai/07
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SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE:
Área Rural
BAIRRO: PROTEÇÃO EXISTENTE PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: PROPOSTA DE INCLUSÃO PARA PRESERVAÇÃO CULTURAL IDENTIFICAÇÃO: ALDEIA INDÍGENA TENONDÉ PORÃ ENDEREÇO:
Vista geral parcial da aldeia indígena Foto: Lílian – 24/mai/07
GEGRAN fl. Período de Construção:
Nº de pavimentos: 01
Uso atual:
Uso original:
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos Dados de ambiência: Dados arquitetônicos: Dados históricos: CECI – Centro de Educação e Cultura Indígena Observações:
Dados históricos:
61
“Nós Guarani aprendemos a nossa vida convivendo com as pessoas antigas, os mais velhos. Nosso conhecimento se baseia nas coisas que nós acreditamos como verdadeiras. Chamamos Nhandereko, nossos costumes e somos exigentes que nossos descendentes nos sigam pelo caminho, com fé...”. Cacique Timóteo Verá Potyguá Aldeia Tenonde Porã (texto integrante do trabalho Projeto CECI – portal da PMSP)
Documentação gráfica/fotográfica:
Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
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Vista geral da aldeia indígena com Casa de Reza à frente Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista das casas da aldeia indígena (pau a pique à esquerda e de alvenaria à direita) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista de casas da aldeia indígena (pau a pique) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral – casas novas Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral – casas novas entremeadas com casas originais (pau a pique) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista do banheiro e casas de pau a pique Foto: Lílian – 24/mai/07
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE:
Área Rural
ENDEREÇO:
63
Vista das casas de pau a pique Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista das casas de pau a pique Foto: Lílian – 24/mai/07
Edifício da pré-escola construída na aldeia (frente) Foto: Lílian – 24/mai/07
Edifício da pré-escola construída na aldeia (fundos) Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral do edifício da pré-escola construída na aldeia Sala anexa aos fundos da escola Foto: Lílian – 24/mai/07 Foto: Lílian – 24/mai/07
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Detalhe da cobertura da escola (em sape) Foto: Lílian – 24/mai/07
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
Detalhe da escada de acesso ao mezzanino Foto: Lílian – 24/mai/07
QUADRA:
LOTE:
Área Rural
ENDEREÇO:
Detalhe de pintura na parede da escola Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista externa dos fundos da Casa de Reza Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral da Casa de Reza Foto: Lílian – 24/mai/07
Vista geral da Casa de Reza Foto: Lílian – 24/mai/07
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SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE: 0000
BAIRRO: ÁREA RURAL PROTEÇÃO EXISTENTE IDENTIFICAÇÃO: TÚNEIS DA ESTRADA DE FERRO NÚMEROS 25, 26 E 27 ENDEREÇO:
Estrada de Ferro Mairinque-Santos
Túnel 27 da Estrada de Ferro Mairinque-Santos Foto: Rodrigo Martins /Secretaria do Verde e Do Meio Ambiente
Período de Construção:
1937
Nº de pavimentos:
Túnel 26 Foto aérea – Fonte: Google Earth/2007
66
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
286
QUADRA: 993
LOTE: 0000
BAIRRO: COLÔNIA PAULISTA PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 44/92 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados como Z*-200 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: CEMITÉRIO DE COLÔNIA ENDEREÇO:
RUA SACHIO NAKAO, 28
Foto: Helenice Diamante – 08/08/07
Período de Construção: Uso atual:
1829 Institucional / Cemitério Particular
Estado de conservação:
Bom
Nº de pavimentos: 01 Uso original:
Institucional/Cemitério
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Proprietário: Dados de ambiência: Dados arquitetônicos: Por se tratar de um cemitério, pouco se tem a falar sobre dados arquitetônicos. Observa-se que o cemitério está dividido em duas partes: antiga – preservada – e nova que foi construída pela Associação responsável pela administração da área. A parte nova adota o conceito moderno de cemitériojardim, disponibilizando para os usuários dois velórios, lanchonete, área administrativa, banheiros, sala de descanso, etc. Trabalha com a venda de jazigos. Na parte mais antiga, existem pequenos túmulos, sem ornamentos, pintados a cal nas cores azul e branco, sendo esta última cor a predominante. Dados históricos: O Cemitério de Colônia foi inaugurado em 29 de junho de 1829 pela comunidade alemã e desde 27 de outubro de 2001 está sendo administrado pela Associação Cemitério dos Protestantes que tem o compromisso de manter a parte antiga, preservada (em processo de tombamento) pelo patrimônio histórico na instância municipal através da RES. 44/CONPRESP/92 que propôs abertura de processo de tombamento para todos os imóveis enquadrados como Z8.200.
Documentação gráfica/fotográfica:
67
Foto: Helenice Diamante – 08/08/07
Foto: Helenice Diamante – 08/08/07
Capela para velório Foto: Helenice Diamante – 08/08/07
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Vista dos túmulos na parte antiga do cemitério a. Foto: M Ester de A Lopes – 24/03/07
Vista dos túmulos na parte antiga do cemitério a. Foto: M Ester de A Lopes – 24/03/07
SUBPREFEITURA: PA ENDEREÇO:
SETOR:
286
QUADRA: 993
LOTE:
RUA SACHIO NAKAO, 28
Vista dos túmulos na parte antiga do cemitério a. Foto: M Ester de A Lopes – 24/03/07 Os cemitérios podem ser fonte geradora de impactos ambientais. A localização e operação inadequadas de necrópoles em meios urbanos podem provocar a contaminação de mananciais hídricos por microrganismos que proliferam no processo de decomposição dos corpos. Se o aqüífero freático for contaminado na área interna do cemitério, esta contaminação poderá fluir para regiões próximas, aumentando o risco de saúde nas pessoas que venham a utilizar desta água captada através de poços rasos. Estudos de investigação no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha e Cemitério Vila Formosa, São Paulo, Brasil, mostraram que o aqüífero livre encontra-se contaminado por microrganismos. Em alguns locais, o nível freático encontra-se próximo da superfície (~0,50 m) fazendo com que alguns corpos fiquem imersos nas águas subterrâneas, propiciando a saponificação dos mesmos. Um projeto de apoio à pesquisa está sendo desenvolvido no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha para verificar a extensão da contaminação. Sondagens elétricas, caminhamentos eletromagnéticos, furos de sondagem, coletas de amostras de solo e água para análises química, física e bacteriológica estão sendo realizados. Testes foram executados para obter a condutividade hidráulica em torno de furos e para estimar o fluxo das águas subterrâneas. Em laboratório, foram montadas colunas de solo coletado da área de estudo. Traçadores químico e biológico foram injetados na coluna e o seu fluxo monitorado na saída da mesma.
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Este projeto tem a colaboração do Laboratório de Microbiologia Ambiental do Instituto de Ciências Biomédicas e do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (CEPAS) da Universidade de São Paulo. O projeto é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE: 0000
BAIRRO: Parelheiros PROTEÇÃO EXISTENTE PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP 3) IDENTIFICAÇÃO: CASA DA HÍPICA E OUTRAS 2 RESIDÊNCIAS ENDEREÇO:
Foto: Lílian Alba –
GEGRAN fl. Período de Construção: Uso atual:
Nº de pavimentos: 01 Residencial
Uso original:
Residencial
Autor do projeto: Estado de conservação:
Precário
Grau de alteração: Regular
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Proprietário: Dados de ambiência: Dados arquitetônicos: Dados históricos: Observações:
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
QUADRA:
LOTE:
Área Rural 70
BAIRRO: ENGENHEIRO MARSILAC PROTEÇÃO EXISTENTE RES. 26/04 - Abertura de processo de tombamento dos imóveis enquadrados ou propostos como ZEPEC pela Lei no. 13.885/2004 PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO: ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ENGENHEIRO MARSILAC ENDEREÇO:
Período de Construção:
05/04/1934
Nº de pavimentos:
Uso atual:
Demolida
Uso original:
Estação Ferroviária
Autor do projeto: Estado de conservação:
Grau de alteração:
Dados de ambiência/arquitetônicos Propriedade: Estrada de Ferro Sorocabana – de 1934 a 1971 e FEPASA – de 1971 a 1998 A ESTAÇÃO: Durante a sua construção, tinha o nome de Embura, mas foi inaugurada em 1934 já com o nome atual, que homenageia um dos engenheiros projetistas do ramal, que ainda trabalhou muitos anos na Paulista, depois disso. Seu nome era José Alfredo de Marsillac - com dois "ll", mesmo - e era quase cego, devido a um acidente na época da construção do trecho. Continuou, entretanto, com seus projetos e livros até falecer, em 1981. A estação foi construída já em alvenaria, ao contrário das estações da época, que tinham sempre uma provisória, de madeira. Já antes de 1986 a estação foi demolida; no seu lugar hoje há um campinho de futebol. Alguns metros antes, foi construída uma nova estação, chamada pelos habitantes do longínquo bairro de Marsilac de "estação nova". Em 1998, a estação já tinha sido demolida: o tráfego de passageiros no trecho foi suprimido no final de 1997. HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro foi projetada desde 1889, seguindo o trajeto que lhe dá o nome Mairinque-Santos, linha que quebraria o monopólio da SPR para ligar o interior ao litoral. Foi iniciada em 1929 e terminada em 1937, com a ligação das duas frentes, uma vindo de Santos e outra de Mairinque. É uma das obras ferroviárias mais reportadas por livros no Brasil. Já havia, no entanto, tráfego desde 1930 nas duas partes, e o trecho desde Santos até Samaritá havia sido adquirido em 1927 da Southern São Paulo Railway, operante desde 1913. Com o fim da Sorocabana e a criação da Fepasa, em 1971, a linha foi prolongada até Boa Vista, no fim dos anos 80 (retificação do antigo ramal de Campinas). Houve tráfego de passageiros entre Mairinque e Santos até cercade 1975, e mais tarde entre Embu-Guaçu e Santos, até novembro de 1997. A linha opera até hoje sob a administração da Ferroban e só para transporte de carga, principalmente soja proveniente do Mato Grosso em direção ao Porto de Santos. Em 09/05/1998, a segunda estação de Marsilac já dem olida. Foto Ralph M. Giesbrecht
SUBPREFEITURA: PA
SETOR:
282
QUADRA:
LOTE: 0000 71
BAIRRO: COLÔNIA PROTEÇÃO EXISTENTE PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO: PRESERVAÇÃO AMBIENTAL IDENTIFICAÇÃO: CRATERA DE COLÔNIA ENDEREÇO:
Bairro Vargem Grande
Dados de ambiência/arquitetônicos/históricos: Dados de ambiência e históricos:
wtesch
72
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01 IMÓVEL DE ARQUITETURA TÍPICA DA REGIÃO Avenida Sadamu Inoue, 2.667 (Antiga Estrada de Parelheiros)
02 IMÓVEL DE ARQUITETURA TÍPICA ALEMÃ AVENIDA SADAMU INOUE, S/N C/ RUA HENRIQUE HESSEL, S/N
03 CASA DO SÉCULO PASSADO NA ESTRADA DO JUSA / CHÁCARA SCHUNCK
74
ESTRADA DO JUSA, S/N C/ RUA PROFESSORA MARIA CONTARELLI SEIXAS
04 IMÓVEL SITUADO NA ESTRADA DE PARELHEIROS Avenida Sadamu Inoue, 6.291 (antigo 128)
05 IGREJA DE PARELHEIROS / IGREJA DE SANTA CRUZ Praça Júlio César de Campos s/n
06 CEMITÉRIO DE PARELHEIROS RUA AMARO DE PONTES, 237 C/ RUA PEDRO KLEIN DO NASCIMENTO, S/N
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07 CASA SITUADA NA ESTRADA DE MARSILAC – RECANTO DOS IPÊS Estrada de Marsilac, 2.558
08 IMÓVEL LOCALIZADO NA ESTRADA DO CIPÓ Estrada do Cipó, 87
08 IMÓVEL LOCALIZADO NA ESTRADA DO CIPÓ Estrada do Cipó, 87
76
09 IMÓVEL LOCALIZADO NA ESTRADA DO CIPÓ C/ RUA JOELMA / CASA DOS RABANETES Rua Joelma, s/n
VILA DE EMBURA (CASA DOS CAVALOS) ESTRADA ENGENHEIRO MARCILAC C/ PRAÇA ADÃO GUERRA, S/N
10.1 VILA DE EMBURA – CASA POSTO POLICIAL (casa do japonês) ESTRADA ENGENHEIRO MARCILAC C/ PRAÇA ADÃO GUERRA, S/N
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10 IGREJA DO EMBURA ADÃO GUERRA S/N, RUA C/ MASILAC , ESTRADA ENGENHEIRO
10.1 VILA DE EMBURA – CASA POSTO POLICIAL ESTRADA ENGENHEIRO MARCILAC C/ PRAÇA ADÃO GUERRA, S/N
23 cemitério de colônia
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11 IGREJA DE COLÔNIA PAULISTA RUA NOSSA SENHORA APARECIDA C/ RUA JACKSON POLACO C/ RUA COLÔNIA ALEMÃ
12 CASA DA BARRAGEM E COMPORTA DA EMAE / BARRAGEM DO SANGRADOURO PRETO-MONOS
13 ANTIGA USINA DE ABASTECIMENTO DE ENERGIA Estrada de marcilac com estrada da vargem grande
79
14 VILA NO BAIRRO DO GRAMADO ESTRADA DO GRAMADO E ESTRADA DO MAMBU
15 IGREJA SÃO JOÃO BATISTA DO GRAMADO Estrada das Serranias, 321
16 CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC
80
16 CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – PARÓQUIA DIVINO ESPÍRITO SANTO
16 CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – CASA ANTIGA NA PRAÇA
16 CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – CASA DE MADEIRA
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16 CASARIO DE ENGENHEIRO MARCILAC – PRAÇA
19 IGREJA SÃO SEBASTIÃO DO BORORÉ
20 CASA MODERNA NA ILHA DO BORORÉ
82
21 ALDEIA INDÍGENA TENONDÉ PORÃ
túnel 25
túnel 26
83
túnel 27
24 CASA DA HÍPICA E OUTRAS 2 RESIDÊNCIAS (travessa estrada da colônia)
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25 ALDEIA INDÍGENA TENONDÉ PORÃ
De: Para:
Otavio Cabrera de Léo Enviada em: quarta-feira, 7 de junho de 2006 11:56 Iris Vieira da Silva do Rosário -Assunto: ENC: imóveis indicados para preempção.
QUADRO DE TOMBAMENTOS EM PARELHEIROS 2008 OBJETO ou IMÓVEL -ENDEREÇO SITUAÇÃO 1 Casa da Hipica Etr do Presídio, s/nº ; 2 Casa dos Poneys Etr de Parelheiros, nº 6170 ; 3 Casa Amarela (GCM) Etr de Parelheiros, nº 6291 4 Casinha caipira Etr de Parelheiros, nº 6288 5 Sitio Carolina Maria de Jesus (4.500m) Henrique Hessel 6 Igreja Histórica no Centro de Parelheiros Área envoltória Pça Júlio César de Campos 7 Igreja São João Rodoanel 8 9
Casa mais antiga do Centro de Parelheiros) Pça Júlio César de Campos nº 02. Cemitério de Parelheiros
10
Cemitério Protestante da Colônia
11
Resgate Praça Polock (Colônia)
12
Imóvel no Praça Centro de Embura
85
13 14
Antiga Escola de Japonês Associação Rural de Casa Grande Casa do Jusa
Áreas especiais 1 Estação Evangelista de Souza 2 Cratera de Colônia 3 Usina Capivari Parque Estadual 4 Aldeias Tenonde e Kucutu
ZONA ESPELA pela Lei da APA
MEMORIA 1-Comissão do Colônia 2-Encaminhamentos Perempção 3-Em 2005 solicitei estudo a Ires e Claudionor e Janeiro 2006 encaminhado PD para Direito de Preempção varias áreas 4-Solicitei Claudionor fazer festão para autorização DPH (Departamento Patrimônio Histórico) Prefeitura para evitar queda telhado casa do Jusa. 5-Solicitado ao Cadastro formular uma lista dos proprietários com o fim de convocar-los para encaminhar solução cooperativa, por exemplo ASSOCIAÇÃO DEPROPRIETÁRIOS DE IMOVEIS TOMBADOS (ver com Vando) Orientações para publicação ZEPE -Uma publicação simples tipo aqueles boletins a Prefeitura -As fotos disponíveis são estas, -Aquelas incluídas posteriormente que não tem processo deve ser sublinhas -Os créditos gerais devem ser registrados ao DPH
Walter Tesch
NOTA ESTE TEXTO PODE SER UM INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO SE A SOCIEDADE LOCAL SE ORGANIZA PARA CONCRETIZAR, VALORIZA E AMPLIAR O POPDER REGIONAL DO BEM. DO CONTRÁRIO, SERÁS UM TESTEMUNHO DA INÉRCIA E DO IMEDIATISMO DIANTE DE UMA VALIOSA REGIÃO DA CIDADE, ÚNICA REGIÃO DE MANANCIAL SOB CONTROLE TOTAL DOMUNICIPIO, HOJHE 2016, VESPER DE ESCOLHA DE NOVOS GESTORES E QUE ESTA SOB PRESSÃO DETRUIDORA DE PREDADORES URBANOS.
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