Segurança garante expansão da indústria do Petróleo
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Macaé: Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Protection offshore começa nesta terça-feira (26) reunindo empresas nacionais e estrangeiras
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onsiderada como um dos principais eventos da indústria do petróleo no Brasil e no mundo, a Protection Offshore chega a sua 5ª edição, reunindo empresas que participam do
processo de extração e produção de petróleo em águas brasileiras, e internacionais, buscando sempre aprimorar um dos setores mais importantes para garantir a realização de serviços, com qualidade, pensando
no bem-estar do trabalhador, sem agredir o meio ambiente: a segurança. Montada, pela primeira vez, no local considerado como a casa dos encontros da indústria do petróleo, o Centro de Conven-
ções Jornalista Roberto Marinho, a feira garante a apresentação de equipamentos, serviços e novos procedimentos que garantem maior comprometimento com a qualidade no trabalho desenvolvido por homens e mulheres res-
ponsáveis por movimentar uma das mais importantes atividades econômicas do país. Durante três dias, Macaé se transformará na Capital da Segurança Offshore, mais um marco para a cidade.
26 de Junho - Terça Feira
27 de Junho - Quarta Feira
28 de Junho - Quinta Feira
13:00 – CERIMONIA DE ABERTURA Representantes de: ibp, petrobras, reed exhibitions alcantara machado, onip, iadc, spe, Prefeitura de Macaé e delegacia da capitania dos portos de Macaé.
13:30 às 15:00 – Painel Resposta a emergências em derramamento de óleo. Moderador: Bernardo Massiah - BRAM Offshore Palestrantes: Giuliano Carloni - CHEVRON BRASIL PETRÓLEO Tema: Case do Campo de Frade Flavio P. de Andrade – OCEANPACT Tema: Técnicas de Resposta a Derramamento de Óleo Márcio José de Macedo Dertoni – PETROBRAS Tema: Comando Unificado de Resposta
13:30 às 14:30 - Palestra Especial Ordenamento Costeiro do Arquipélago de Santana. Moderador: Rogério Mendonça - Presidente - IADC Palestrante: Lincoln Antunes Weinhardt Dalcomuni – PETROBRAS
14:30 às 16:30 – Painel O papel dos órgãos de governo na regulamentação, fiscalização e normatização da área de SMS do segmento de E&P OFFSHORE. Moderador: Guilherme Teixeira de Castro – Diretor SPE Sessão Macaé – SPE
Palestrantes: Caroline Pinheiro Marques de Morais - ANP Cristiano Villardo Nunes Guimarães – IBAMA/CGPEG
Capitão-de-Mar-e- Guerra Sergio Santos Carneiro - DPC Afonso Infurna Júnior - ANVISA Carlos Alberto Saliba - MTE 16:30 às 17:00 – coffee - break 17:00 às 18:00 – Palestra Especial: Segurança de processo no segmento de E&P OFFSHORE . Moderador: Caroline Pinheiro Marques de Morais - ANP Palestrante: Cristina Lucia Duarte Pinho - Gerente
15:00 às 15:45 – Palestra Especial Gestão da comunicação durante e pós-incidente. Moderador: Moíses Haddad - NORSKAN OFFSHORE Palestrante: Márcio Schiavo - COMUNICARTE 15:45 às 16:00– coffee-break 16:00 às 17:30 – Painel Tecnologias para Prevenção e Resposta a Incidentes com Derramamento de Óleo. Moderador: Maurício Alves - HALLIBURTON Palestrantes: Bruno Duarte Azevedo – PETROBRAS Tema: Ações de Resposta a Emergência Rui Orsini – Sales Manager - PASCHOALIN/APTOMAR Tema: Sistema Securus e TCMS
14:30 às 15:45 - Painel Sociedade e Mercado de Trabalho. Moderador: Carmo Wagner - Gerente Geral - SCHLUMBERGER Palestrantes: Mardonildo Filho - ABESPETRO Tema: Formação de Mão de Obra e Mercado de Trabalho no Segmento das Companhias de Serviços Offshore Capitão de Fragatas Robson da Silva Galhardo - Delegacia da Capitania dos Portos de Macaé Tema: Formação de Aquaviários 15:45 às 16:00 – coffee-break 16:00 às 17:30 - Painel Segurança de Poços. Moderador: Representante da SPE Palestrantes: Gabriel Sotomayor - PETROBRAS Representante da BRASDRILL 17:30 horas - SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Executiva de Serviços do E&P -PETROBRAS
17:30 horas – Palestra Aberta Captura de As-built 3D de Plantas Industriais e Posterior Modelagem: Efeito na Redução de Riscos e Custos. Palestrante: Miguel Menegusto – LEICA GEOSYSTEMS
e x p e d i e n t e Propriedade: EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e Agências de Notícias • Sede e Parque Gráfico Próprios. Rua: Benedito Peixoto, 90 Centro Macaé/RJ Tel. (22) 2106-6060 - CNPJ: 29699.626/0001-10 • Registrado na forma da lei • Diretor Presidente: Oscar Pires • Editor: Márcio Siqueira (marcio@odebateon.com.br) • Publicidade - Vendas de Publicidade: Franciele Terra (franciele@odebateon.com.br) Juana Lima (juanalimadebate@odebateon.com.br), Ulisses Machado (ulisses@ odebateon.com.br), • Edição Gráfica: Weberth Freitas(weberth@odebateon.com. br) • Fotos: Wanderley Gil (fotografia@odebateon.com.br)
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Atividades na Bacia de Campos em expansão Gerente da Unidade de Operações da Petrobras em Macaé, Joelson Falcão, apresentou planejamento de atividades Segurança e Ambiente A preocupação com o desenvolvimento de medidas que garantam a segurança nas operações offshore também são o foco da Petrobras, na Bacia de Campos, de acordo com Joelson Falcão. "A preocupação com a segurança, saúde e o meio ambiente é mantida desde o início da elaboração de todos os nossos projetos, e isso não é diferente na questão da operação", afirmou o gerente. Sem apontar comentários sobre incidentes registrados nas operações de outras empresas petrolíferas que atuam na Bacia de Campos, como a Chevron, Joelson afirmou que a Petrobras pode contribuir, de forma técnica, com a elaboração do Plano Nacional de Contingência para o Derramamento de Óleo, proposta discutida pelo governo federal e o Congresso Nacional nos últimos meses. "Atuamos em uma indústria de riscos, que exige medidas que ampliem a segurança. A Petrobras acompanha essas discussões, mas contribui de forma técnica. Acredito que esse interesse deve ser de órgãos federais responsáveis pela fiscalização", disse.
Melhorias em unidades Além dos investimentos em projetos, a gerência da Bacia de Campos realizará, pelos próximos cinco anos, a manutenção e reforço das unidades de exploração e produção em atividade. De acordo com Joelson Falcão, existe a preocupação também em ampliar as ofertas de negócios para empresas que atuam na região, através do incentivo ao conteúdo local. "Desde o início do processo de exploração de um bloco de petróleo já se é levado em consideração o conteúdo local. A nossa proposta é de ampliar essa perspectiva, garantindo assim novas chances de negócios com empresas que atuam em nossa região", afirmou. Porém, o gerente da UO-BC afirmou que as empresas precisam investir em qualificação e aprimoramento. "Indústrias locais precisam se qualificar, e investir também na qualificação da mão de obra. A demanda futura de operações exigirá mais profissionais e este é o momento para a preparação", afirmou.
Para dobrar produção Entre as principais metas da Petrobras para os próximos anos está a de garantir uma proposta audaciosa: dobrar a produção e exploração de barris de petróleo até 2020. Através da expansão das atividades voltadas aos reservatórios situados nas camadas do pós-sal, assim como a expansão das ações relativas ao pré-sal, a Petrobras deverá ultrapassar a marca dos 2,1 milhões de barris de petróleo, produzidos em 2010, para 4,9 milhões de barris em 2020. A meta deverá ser alcançada também com o procedimento de varredura para a identificação de novos reservatórios de áreas em exploração, proposta que poderá ser expandida também através do fator de recuperação, que aumenta o potencial de produção e exploração de petróleo em poços e reservatórios em atividade na Bacia de Campos.
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Por concentrar a principal área de poços e reservatórios já identificados situados nas
em campos já existentes, que ainda não foram explorados. "Hoje temos tecnologia que nos permite explorar poços em campos já identificados onde podemos identificar petróleo de boa qualidade. Isso permitirá também que ampliemos a nossa capacidade de produção, uma meta da Petrobras", afirmou o gerente da UO-BC. De acordo com Joelson, serão colocados em prática novos projetos desenvolvidos pela equipe da Bacia de Campos, importantes para a evolução da exploração.
o assumir no início do ano a condução da principal base logística da Petrobras no país, o gerente da Unidade de Operações de Exploração e Produção na Bacia de Campos, Joelson Falcão Mendes, apresentou um planejamento positivo em relação às atividades que serão desenvolvidas na região onde é extraído o maior quantitativo de óleo bruto e gás natural no país. Com a missão de aproximar a relação da Petrobras junto a sociedade dos mu-
nicípios que participam das movimentações offshore, promovendo cursos e encontros que contribuem para difundir o conhecimento sobre os serviços realizados a milhas de distância da costa Fluminense, Joelson garantiu que a Petrobras vai dar sequência aos investimentos estimados em US$ 224,7 bilhões, com o propósito de colocar em prática 688 projetos relativos a todos os setores de atuação da estatal petrolífera, em especial, o setor de exploração e produção.
vai registrar um grande crescimento nos próximos anos. A Bacia de Campos possui projetos viáveis e que serão colocados em prática através dos recursos planejados pela a exploração de petróleo vai registrar presidência da Petrobras", afirum grande crescimen- mou Joelson Falcão. Chegando a Macaé em um to nos próximos anos momento de mudanças no quadro gerencial da Petrobras, camadas do pós-sal, a Bacia que tem como figura princide Campos deverá atrair uma pal Maria das Graças Foster, grande e importante fatia dos presidente da estatal, Joelson recursos estimados até 2020. garante que o foco principal "Os investimentos continu- da companhia é garantir a ream. A exploração de petróleo vitalização dos poços situados
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Delegacia da Capitania: segurança e fiscalização Órgão pertencente à Marinha deverá ser alçado ao posto de Capitania para expandir abrangência
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o comemorar neste ano 29 anos de implantação em Macaé, a Delegacia da Capitania dos Portos se prepara para elevar a sua capacidade de atuação na fiscalização de embarcações, bem como na proteção da costa da região. A Delegacia, criada pela Portaria Ministerial nº 614 de 14 de abril de 1983, está em processo de expansão, segundo o delegado, capitão de fragata, Robson da
Silva Galhardo. “Hoje a delegacia é responsável por 76 municípios entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Dessa forma, pela grande evolução do setor petrolífero na Bacia de Campos, a delegacia será elevada à condição de Capitania. Isso significa que em todo o estado, serão duas Capitanias, uma no Rio e outra que será construída aqui. Sendo assim, o Rio de Janeiro ficaria dividido entre o extremo sul do
estado até Cabo Frio com responsabilidade da Capitania da capital. Já o novo órgão aqui em Macaé será de Cabo Frio até a divisa com Espírito Santo, além dos municípios de Minas Gerais”, afirmou. A delegacia que conta atualmente com um contingente de 50 militares e 10 servidores civis, já tem um terreno em frente à atual sede para a construção do novo complexo. No evento estiveram presentes diversas autoridades públicas e da iniciativa privada. O capitão de fragata Edmar Brito dos Santos, que esteve à frente do órgão antes de sua efetivação como delegacia, viu
de perto a evolução da região. “Eu fiquei à frente da agência antes de ser delegacia por 10 anos. Depois de inaugurada, fiquei cinco anos até a ativação, porém, não cheguei a ser delegado. A criação deste órgão aqui em Macaé só veio confirmar o momento de expansão da cidade e região já com a exploração de petróleo na Bacia de Campos”, disse. De acordo com Galhardo, o órgão tem importância não só pelo setor offshore, mas também na área da pesca. “Nossa função não é só cuidar da costa em assuntos relacionados ao setor petroleiro. Também temos compromisso com a área
da pesca, uma prática importante para o município. Assim fiscalizamos, damos cursos de qualificação, tudo isso para ajudar e preservar os pescadores de Macaé”, finalizou. Outro ponto de destaque na história da Delegacia foi a renovação da Certificação ABNT NBR ISO 9001: 2008 para o período de 9 de fevereiro de 2012 a 9 de fevereiro de 2015 para as atividades relacionadas ao Ensino Profissional Marítimo (EPM). De acordo com Galhardo, essa é a única Capitania que recebeu esse certificado, confirmando, assim, que esta é uma das mais importantes de todo o país.
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Gestão em Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Ao longo dos anos, as atividades realizadas na Bacia de Campos tornaram-se mais seguras através de investimentos
Manutenção de unidades de exploração contribui para garantir a segurança nas atividades offshore
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iante do crescimento e do desenvolvimento da exploração e produção de petróleo nas bacias sedimentares brasileiras, surgiu a necessidade das empresas do setor de investir em procedimentos que, além de evitar situações que comprometessem a produtividade, garantissem também a preservação da integridade física e mental dos trabalhadores, principalmente dos que atuam em plataformas e navios. Através desses preceitos, surgiu o conceito de Segurança do Trabalho que, depois de vários estudos e adaptações,
foi integrado ao sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). Diretamente ligado às atividades relacionadas ao segmento offshore, as noções básicas de identificação dos riscos e desvios que podem ocasionar acidentes dentro do local de trabalho, assim como a necessidade da proteção individual e coletiva, são conhecidas, de forma leiga, até mesmo por pessoas que não atuam em uma das principais atividades econômicas brasileiras. As questões ligadas à segurança no trabalho começaram a ser difundidas no Brasil através da Petrobras, a estatal brasileira
que é referência mundial em SMS. tura de segurança”, através do Após receber a certificação ISO desenvolvimento de políticas 14000, em 1999, a empresa ini- e diretrizes de proteção que configurariam, no futuro, a atual gestão de SMS. Inicialmente, foram elaboradas ferramentas que auxiliariam na eliminação, as questões ligadas à segurança no trabalho ou controle, dos principais riscos e desvios na execução dos começaram a ser trabalhos dentro das atividadifundidas no Brasil des de produção e exploração, tendo como exemplo o invesciou uma série de investimentos timento em Equipamentos de em procedimentos que tinham Proteção Individual (EPIs) mais como principal finalidade reduzir modernos e adequados às neo índice de acidentes registrados cessidades dos trabalhadores. Desde o início, a estatal prenas unidades de exploração e cisou enfrentar uma situação produção de óleo e gás. A proposta era criar a “cul- delicada, porém extremamente
eficaz para a consolidação da cultura de segurança: a conscientização dos milhares de trabalhadores que atuavam nas instalações da Petrobras em terra e nas unidades de exploração e produção, em especial. Para alcançar resultados satisfatórios, a empresa começou a desenvolver uma política de educação através do contato direto com os trabalhadores, abordando os principais assuntos propostos dentro das análises e auditorias de SMS, procedimento que é utilizado até hoje, mesmo cerca de 10 anos depois do início da elaboração da gestão de segurança.
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Mercado aberto para profissionais de segurança Técnicos, médicos, enfermeiros e engenheiros garantem espaço no setor offshore
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cidentes de trabalho acontecem, mas podem ser evitados. Porém, ao mesmo tempo em que a fiscalização aumenta, está difícil encontrar profissional responsável por essa prevenção - o que cria um bom nicho de mercado para quem se preocupa com os riscos do ambiente de uma empresa. As vagas são para engenheiros, médicos, técnicos, enfermeiros e auxiliares, mas é preciso conseguir capacitação em cursos. O salário
varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Quem é da área de segurança do trabalho garante que está havendo maior contratação. De acordo com a Lei 6.514, de 1977, as empresas são obrigadas a manter um certo número de profissionais especializados em segurança do trabalho, que varia pela quantidade de funcionários e pelo risco enfrentado por eles. Uma plataforma extratora de petróleo com mais de 100 empregados precisa ter dois técnicos, um engenheiro e um
haja risco muito grande aos trabalhadores. Para alguns especialista, o aumento no número de acidentes está ocorrendo pelo crescimento das empresas e pela terceirização, quando ocorre a troca de funcionários treinados médico especializados, por por outros que não estão habiexemplo, enquanto uma re- tuados às normas. O retorno do investimento partição pública que tenha de 501 a mil servidores é obrigada é outro motivo que pode levar a contratar somente um técni- as empresas a contratar mais co. A infração é punida com profissionais de segurança do pesada multa ou até mesmo trabalho. Uma pesquisa da embargo das atividades, caso montadora de automóveis Ford
o aumento no número de acidentes está ocorrendo pelo crescimento das empresas
concluiu que, para cada US$ 1 gasto em ergonomia (que diminui os acidentes de trabalho), o retorno era de US$ 5,29. Segundo estudos, 50% dos acidentes ocorrem porque a segurança é ignorada ou não fiscalizada pela empresa. Devido a isso a procura de profissionais qualificados cresce no mercado de trabalho para engenheiro de segurança com especialização em gestão de sistemas de segurança, técnico de segurança, médico do trabalho e profissional de ergonomia.
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Macaé recebe 5ª edição da Promovido pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, evento acontecerá durante três dias no Macaé Centro.
Renatta Viana renatta@odebateon.com.br
Eventos Técnicos: são espe-
rados mais de 400 profissionais do setor nas conferências técnicas, trazendo o estado da arte das tecnologias e melhores práticas em segurança, meio ambiente, prevenção de acidentes e resposta a riscos;
Renatta Viana renatta@odebateon.com.br
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acaé já conta com mais um evento de grande porte que promete reunir a classe empresarial e movimentar a economia local. Trata-se da 5ª edição da Feira Protection Offshore, que acontece entre os dias 26 e 28 de junho,
das 14h às 18h, no Macaé Centro. Promovida pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, em parceria com o IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, e com o apoio da Prefeitura de Macaé, o evento visa debater e apresentar as melhores práticas de SMS, Prevenção e Reparos no segmento de E&P Offshore e propiciará aos
evento diferenciado: a Protec-
tion Offshore chega em 2012 a sua 5ª Edição, consolidada como o principal evento do setor para debater e apresentar as melhores práticas em SMS, Prevenção e Reparos no segmento de E&P Offshore;
expositores a apresentação dos mais recentes desenvolvimentos do setor, paralelamente a conferências simultâneas com o formato ConfEx (Conferência + Exposição). Segundo informou a assessoria de imprensa do evento, o principal objetivo é aumentar as oportunidades de negócios geradas desde sua criação, ace-
Palestrantes Guilherme Teixeira de Castro - Diretor SPE Sessão Macaé; Cristiano Villardo Nunes Guimarães - Coordenador Geral IBAMA/CGPEG; Raphael Moura - ANP; Cristina Lucia Duarte Pinho - Gerente Executiva de Serviços do E&P PETROBRAS; Moíses Haddad - NORSKAN OFFSHORE; Flavio P. de Andrade - OCEANPACT; Maurício Alves - HALLIBURTON; Márcio Schiavo - COMUNICARTE; Rogério Mendonça - Presidente IADC; Bruno Duarte Azevedo - PETROBRAS; Carmo Wagner - Gerente Geral SCHLUMBERGER; Rui Orsini Sales Manager - PASCHOALIN/APTOMAR; Mardonildo Filho - ABESPETRO; Gabriel Sotomayor - PETROBRAS.
lerando o desenvolvimento dos setores de Segurança, Saúde, Meio Ambiente, Confiabilidade e Reparos do segmento de E&P. Para tal, em uma rodada de negócios organizada pela Onip, serão criadas oportunidades de parcerias entre os principais players do setor com os fornecedores de equipamentos e serviços para o segmento.
Os interessados na Feira podem obter informações para participação de empresas, seja com área de exposição ou como patrocinadora. Este tipo de exposição visa atingir milhares de pequenos, médios e grandes empresários, impactando os principais players e mercados-alvo do setor de Petróleo e Gás Natural.
Por que participar....................................... Serão 3 dias de apresentações e informações relevantes; Contato com profissionais qualificados e com posição chave na tomada de decisão; Oportunidade de conhecer as mais recentes tecnologias e práticas do setor; Ambiente que favorece a interação entre os profissionais; Oportunidade de posicionar-se diante de uma audiência formadora de opinião; Suporte da equipe da Protection Offshore para maximizar seu networking.
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Feira Protection Offshore Encontros, palestras e exposição de serviços e equipamentos marcam a quinta edição da importante feira
Parcerias Estratégicas: em
Rodada de Negócios: organizadas pela Onip, estas rodadas têm a finalidade de reunir os principais players do setor com os fornecedores de tecnologias, soluções e consultoria para o segmento, tendo por objetivo gerar negócios e oportunidades de parceria.
2012, o evento conta com a parceria de organização do IBP, além do patrocínio Master da Petrobras. Ambas as organizações estão diretamente envolvidas no desenvolvimento da grade temática da conferência do evento;
Conferência e Exposição: com formato ConfEx (Conferência e Exposição), o encontro conta com áreas de negócios onde expositores poderão apresentar seus mais recentes desenvolvimentos para o setor paralelamente a conferências simultâneas. Esta dinâmica permite rica troca de informações entre os participantes, extenso networking e negócios;
Sessão Plenária: a Pro-
tection contará com uma sessão plenária, na qual líderes do governo e das principais entidades reguladoras e financiadoras do setor apresentarão as perspectivas e planejamento oficial para o segmento;
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Preservação é um dos temas da Protection O encontro vai reunir profissionais do segmento, propor debates e apresentar as inovações para o setor Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br
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esde que foi perfurado o primeiro poço de petróleo no município, em 1977, começou uma nova era em Macaé, cidade que até então era conhecida como Princesinha do Atlântico e tinha como principal fonte econômica a pesca. Atualmente o município, que era rico por suas belezas naturais é destaque no setor empregabilidade e tudo por meio da Petrobras, uma das empresas mais cobiçadas pelos profissionais e que impulsionou a
chegada de empresas do setor offshore na cidade. Em meio a tanta coisa boa, a temática “meio ambiente” passou a ser pauta de alguns órgãos, a começar pelas próprias empresas, assim como para instituições de ensino e com isso município vai ganhando novas ofertas de cursos na área. Em virtude da importância nacional e mundial da temática, durante esta semana a Capital do Petróleo vai sediar a Protection Offshore. O encontro vai reunir profissionais do segmento, debatendo e apresentando as inovações para este setor
- considerado repleto de desafios e oportunidades de negócios. O evento que chega a sua 5ª edição vai levar aos participantes uma série de informações, pois considera-se que com a expansão do setor petroleiro nos últimos anos, em especial com a descoberta e o início das atividades de exploração, produção e pré-sal, os olhos do segmento no Brasil se voltam para as questões de operação e segurança do setor. Considera-se ainda que os recentes acidentes, embora de pequenas proporções, revelaram que
ainda há muito a melhorar na prevenção e no preparo para resposta à emergência, fazendo com que as lideranças do setor ocupem cada vez mais o seu tempo em estudar, conhecer e investir em processos, tecnologias e equipamentos de segurança e análise de riscos. No município, cursos já são oferecidos para quem deseja atuar na área. Desde técnico, à graduação, entre eles o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, apontada recentemente pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro como uma das
profissões do futuro. De acordo com publicação da Petrobras na página www.petrobras.com.br de 2000 a 2011 foram investidos R$ 43,5 bilhões em Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Ainda segundo o órgão, parte desse valor foi usada na instalação de Centros de Defesa Ambiental (CDAs) em pontos estratégicos de operação completando assim os planos de contingência locais já existentes nos terminais, refinarias e demais unidades, para assegurar máxima proteção e agilidade em caso de emergência.
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Protection Offshore chega à cidade focando a segurança Feira começa no dia 26 e promete trazer avanços na proteção do trabalhador na indústria do petróleo e gás Bertha Muniz
berthamuniz@odebateon.com.br
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ia 26 começa a 5ª edição da Protection Offshore. A feira, que é o principal encontro sobre Prevenção, SMS, Gestão de Riscos, Respostas a Emergência e Integridade de Ativos do Setor Offshore, promete trazer novidades a nível de proteção para o trabalhador do setor naval. No evento também serão debatidos questões a respeito da taxa de Frequência de Acidentados com Afastamento (TFCA), que já se aproxima dos referenciais internacionais de excelência na indústria de petróleo e gás. A segu-
rança no ambiente de trabalho na área offshore, é uma das principais preocupações por parte das empresas do setor, que têm como rotina priorizar hábitos e normas relativas a segurança que gerem uma conduta responsável por parte de seus funcionários. Uma dessas normas é a NR 5, estabelecida pelo Ministério do Trabalho e já divulgada no ambiente organizacional. Essa Norma Regulamentadora, por sua vez, está condicionada ao grau de risco, do número de funcionários por estabelecimento e código de atividade econômica da organização.
a segurança no trabalho na área offshore é uma das principais preocupações do setor Seu objetivo é prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, preservando a vida e a saúde dos profissionais. O fruto da NR 5 culmina na realização da conhecida Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), um evento obrigatório, segundo a
legislação brasileira. Saindo um pouco do campo jurídico, que merece todo respeito e atenção, sabemos que no dia a dia muitos acidentes de trabalho podem ser evitados quando as pessoas quebram paradigmas e se conscientizam que a vida delas não depende apenas da organização, mas sim do comportamento que elas adotam nas rotinas laborais. Muitos trabalhadores não obdecem às normas, mas a grande maioria sabe que o uso dos EPI's (Equipamento de Proteção Individual) é fundamental assim como obedecer às normas aplicadas a cada setor. Para o técnico em segurança do trabalho, Bruno dos Santos,
muitas vezes os próprios homens de área contribuem para a causa do acidente de trabalho. “O técnico de segurança do trabalho, por exemplo, tem como uma de suas funções, efetuar treinamentos a fim de passar os conceitos de segurança para os outros profissionais que estão embarcados. Muitos deles, por sua vez, terminam dificultando o trabalho do técnico, não utilizando o devido equipamento e gerando riscos para todos que estão a bordo em um navio, plataforma ou até em terra. Alguns desobedecem as regras e outros realmente esquecem de usar todo equipamento, mas o técnico está sempre lembrando e frisando a importância do uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), porém, por conta da imprudência, nem sempre é possível evitar os acidentes “, finaliza.
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Macaé possui maior polo industrial do Rio No ritmo do Pré-Sal, Macaé lança o maior condomínio industrial do estado do Rio de Janeiro.
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om cerca de 3 milhões de metros quadrados, infraestrutura completa e localização privilegiada, o Polo Bellavista é o maior condomínio industrial do estado do Rio de Janeiro. A fase 1 do empreendimento,
cerca de 860 mil m2, foi totalmente vendida e atraiu o interesse de empresas como: Smith Service, Baker Hughes, National Oilwell Varco, Superior Energy, Swire Oilfield, Nov Tuboscope, Mi Swaco, Supermix Concreto, Osborne Construtora, Intertank, Eurobras (Petrobras) entre outras.
O Polo Bellavista fica localizado na Zona Industrial 1 (ZI-1), ao lado do Parque de Tubos (PT) da Petrobras, onde se encontram as principais empresas do setor offshore. Por isso, a Prefeitura de Macaé vem concentrando esforços de infraestrutura que beneficiam
as empresas instaladas, como a criação das novas vias de acesso: Estrada de Santa Teresa, que liga o Polo Bellavista bem próximo à BR 101; Estrada Norte-Sul, que liga Imboassica à Churrascaria Galope e Estrada da Fluke, conectando o Polo Bellavista ao PT. Com
essas novas obras, a região do Parque de Tubos se reafirma como principal vetor de crescimento industrial da cidade. A fase 2 do empreendimento, com cerca de 2 milhões de m2, está disponível para venda. Mais informações no site www. polobellavista.com.br.
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Setor naval aquece e demanda aumenta Qualificação para trabalhar no setor offshore é cara e só tem validade de cinco anos Cristian Kupfer
cristiankupfer@odebateon.com.br
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grande dificuldade para entrar no mercado offshore é a exigência do curso básico de segurança do trabalho, também chamado de salvatagem. A Petrobras exige que as empresas ofereçam o curso para os novos profissionais contratados. Entretanto, muitas empresas preferem contratar profissionais que já possuam a capacitação. Que o setor offshore impulsiona a economia de Macaé e que o município sofre com a falta de qualificação de mão de obra todo mundo já sabe. No entanto, pessoas que querem ingressar neste ramo, principalmente trabalhando nas plataformas, precisam ter o curso de salvatagem e huelt. Geralmente, é um curso que pode ser feito em 40h ou 50h, mas custa cerca de R$ 1,7 a R$ 2 mil. Hoje, diversas empresas na cidade oferecem qualificação para ingressar no setor. Somente na Bacia de Campos sete mil funcionários da estatal estão trabalhando nas plataformas, fora aqueles que são de empresas contratadas. O curso de salvatagem habilita o aluno a trabalhar embarcado
em navios e plataformas, oferecendo conhecimentos sobre medidas de segurança. A capacitação é requisito obrigatório para exercer a profissão. Nas aulas de huet, é repassado o conhecimento para que os passageiros e tripulação saibam como reagir à queda de helicóptero no mar e estejam aptos a cuidar de si e de outros sobreviventes até que aconteça o resgate.
Como é o curso? O curso é dividido em aulas práticas e teóricas. No curso, geralmente, há ensinamentos de emergência em unidade marítima, sobrevivência no mar, perigos para os sobreviventes, embarcações de resgate e salva-vidas, exercício de resgate de passageiros com cinto de resgate de aeronave, descida, afastamento e aproximação da plataforma com baleeira e outros.
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O Debate
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Segurança do trabalho no setor offshore Mercado está aberto para profissionais qualificados
Letícia Santana
leticiasantana@odebateon.com.br
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isando a saúde e bemestar de seus funcionários, as grandes empresas do setor offshore vêm investindo cada vez mais em profissionais habilitados na prevenção de possíveis acidentes. Essa é a porta aberta para o mercado ao profissional em Segurança do Trabalho. Toda empresa que possui mais de 100 funcionários necessita ao menos de um técnico em segurança do trabalho. Com o crescimento do departamento petroleiro nos últimos anos, em especial do setor offshore, as grandes empreiteiras do ramo se focam ainda mais para as questões de operação e se-
gurança. No mercado existe muita procura por esse trabalhador, mas para obter um bom desempenho, é preciso estar qualificado. O Técnico em Segurança do Trabalho tem como objetivo evitar riscos no local de trabalho, avaliando o que pode dar errado durante a execução do serviço. Para isso é de sua responsabilidade incentivar a implementação dos programas para prevenção de acidentes. Ele ajuda no desenvolvimento dos programas, mas principalmente, na sua prática na área de trabalho. Para tais profissionais, a jornada de trabalho é um desafio a ser enfrentado diariamente, até mesmo por resistências de funcionários que
por falta de conhecimento não entendem a importância do serviço prestado pelo responsável por sua segurança. “Muitas vezes as pessoas veem a gente como chatos e repetitivos, alguns não conseguem entender que o nosso trabalho é para o bem-estar deles”, destaca o técnico em segurança offshore Rodrigo Guimarães de Almeida. Porém, Rodrigo explica que apesar de algumas resistências, o resultado do trabalho é satisfatório. “Quando alguém te agradece por você ter evitado acidente é uma sensação única. É muito bom saber que podemos ajudar a salvar vidas através dos nossos conhecimentos”, ressalta o técnico. Para se tornar um profissio-
nal de Segurança do Trabalho Offshore, o interessado precisa ter registro no Ministério do Trabalho e é obrigatório fazer um curso técnico. O curso profissionalizante tem como objetivo proporcionar os conhecimentos sobre os principais equipamentos, as melhores práticas envolvendo os cuidados e procedimentos operacionais, visando preservar a saúde e segurança dos trabalhadores, a conservação da instalação, dos equipamentos e suas condições operacionais. As empresas que investem nesses profissionais garantem maior segurança aos seus funcionários, melhor qualidade de vida, a empresa se torna mais competitiva e ganha maior lucratividade.
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Incentivo ao conteúdo local beneficiará empresas Posicionamento adotado pela nova presidência da Petrobras gera expectativas para Macaé
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onsolidado ao longo dos 30 anos de exploração das reservas situadas na Bacia de Campos, o parque industrial de Macaé poderá ser ampliado por meio do estímulo da Petrobras em reconhecer a importância dos produtos e serviços oferecidos por empresas genuinamente brasileiras. A nova expectativa nasce através do posicionamento adotado
pela nova presidente da estatal, Graça Foster, ao declarar o incentivo da utilização do conteúdo local e nacional em todas as operações relativas ao processo de exploração e produção de petróleo nas bacias de todo o país. Através da proposta, a Petrobras passa a ampliar a fiscalização do consumo dos produtos fabricados por empresas nacionais, que devem ser adquiridos por companhias prestadoras de serviço da estatal brasileira,
procedimento determinado por contrato de operação. Para o presidente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec), Francisco Navega, a questão estimula a produção dentro do país. "Com esse posicionamento da Petrobras, empresas que desenvolvem tecnologia de ponta, situadas na Noruega ou em Houston, deverão vir para o Brasil e também para Macaé", afirmou Francisco Navega.
Estímulo para o mercado Para garantir o estímulo ao conteúdo local, a Petrobras, em acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), aumentará a fiscalização referente às notas apresentadas pelas empresas prestadoras de serviço, identificando assim o consumo de produtos produzidos no país. "Com esse posicionamento, plataformas fabricadas no país terão de 55% a 70% dos seus componentes fabricados no Brasil. Isso garante o crescimento da produção, geração de empregos e de recursos", apontou Navega.
Faculdade Salesiana
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Vazamento de óleo e os impactos ambientais gerados Empresas exploradoras de petróleo precisam se prevenir a fim de evitar acidentes
Um vazamento de óleo pode, além de poluir a água, destruir todo um ecossistema
em terra pode ocorrer de muitas formas, mas as maiores causas ma das questões geralmente são ocasionadas mais importantes pela ruptura de um oleoduto na hora de extrair ou explosão de poços. É por isso que é fundamental o petróleo, seja na terra ou nos oceanos, são os todo o cuidado na hora de eximpactos ambientais em casos plorar, pois as maiores causas de vazamento de óleo. Diver- de ruptura, por exemplo, são sos desastres aconteceram geradas devido a equipamentos em todo o planeta nos últimos danificados, desastres naturais anos, e em alguns pontos as (como terremotos), entre outras. Em relação aos oceanos, um consequências ficam visíveis dos pontos mais discutidos em até hoje. Um dos casos mais graves foi encontros voltados ao deseno do Golfo do México, em abril volvimento sustentável, o derde 2010, onde uma plataforma ramamento de óleo é um dos da empresa britânica British fatores principais responsáveis Petroleum explodiu. Na época pela poluição dos mares. As agressões que isso causa cerca de 800 mil litros de óleo vazaram diariamente, afetando para todo um ecossistema são enormes. A mancha de óleo se a vida marinha local. Durante a extração, os méto- propaga pelo mar de maneira dos mais comuns de transporte rápida, matando milhares de do petróleo ocorre através de peixes, aves marinhas, crustáreservatórios oceânicos e por ceos, corais, entre outros. Considerada uma das maiooleodutos sobre a terra. Estudos mostram que um derramamento res empresas de petróleo do
Marianna Fontes marifontes@odebateon.com.br
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mundo, a Petrobras, possui um sério plano de contingência para casos de acidentes. Segundo o gerente setorial de Contingência da empresa, Marcus Vinicius Lisboa Brandão, o ideal é que se trabalhe na prevenção. “Mesmo se após as prevenções acontecer de vazar o óleo, de não conseguir evitar um aci-
de óleo em Macaé, por exemplo, a unidade local tem que estar pronta para um eventual acidente. Caso ela não consiga resolver o problema, ela pede socorro a regional. Se isso não for o suficiente é acionado a corporativa”, ressalta. Marcus explica que esses planos são elaborados após algumas etapas. O primeiro passo é analisar os riscos do empreendimento, como explosão de a mancha de óleo se uma plataforma, vazamento de propaga pelo mar de gás, entre outros. É feito um lemaneira rápida, matan- vantamento de todos os riscos. do milhares de peixes Em seguida é feito um levantamento do cenário (mar, terra, entre outros) para evitar que o óleo dente ambiental, tem que atuar vaze. Em cima do cenário é feito nos planos de contingências. É um novo levantamento, só que fundamental ter pronto um pla- de estratégias de resposta. Essas no para evitar que esse óleo se estratégias irão dimensionar os espalhe. A Petrobras tem planos recursos para cada cenário e para de resposta a emergências in- todos no geral. “É importante ter dividuais, regionais e corporati- tudo estruturado em um plano. vos. Eles funcionam da seguinte Em caso de acidentes a empresa maneira: em um derramamento tem que avisar as autoridades,
como Capitania dos Portos, Agência Nacional de Petróleo, Instituto Estadual do Ambiente (no caso do estado do Rio de Janeiro), entre outros. Junto é feito um trabalho para minimizar os impactos gerados pelo acidente, como a limpeza da praia e os cuidados com os animais afetados”, explica. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) tem planos de aumentar as penalidades para as empresas que causarem danos ao meio ambiente dentro das atividades de exploração e produção de petróleo em alto-mar. O órgão pretende aumentar em 3.000% o valor das multas que hoje são em média R$ 5 milhões, de acordo com a gravidade do acidente. Com esse reajuste esse valor poderia chegar a R$ 150 milhões, em casos de acidentes ambientais com mortes. Essa proposta foi encaminhada recentemente ao Ministério de Minas e Energia para alterar a Lei das Penalidades.
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Prefeitura de Quissamã
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Plano de Emergência do Aeroporto garante segurança Exercício realizado anualmente garante resposta imediata em casos de emergência registrados na região da base
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o re ce b e r a t u a l mente as obras de ampliação da base, o A e ro p o r t o d e
Macaé se destaca também no aprimoramento de técnicas relativas a segurança das operações, assim como na resposta imediata diante do registro de casos de acidentes. Para garantir a qualidade na atuação em situação de risco, a base macaense realiza anualmente o Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (EXEAC), como forma de registrar o encerramento do Curso de Formação do Corpo Voluntário
Durante o resgate, as vítimas são socorridas e alojadas em áreas demarcadas por faixas coloridas estendidas no pátio do Aeroporto. Na Zona Verde, são colocadas pessoas que apresentavam fe-
de Emergência (CCVE) da base. O EXEAC conta também com a apresentação de parte teórica, através da abordagem de procedimentos exigidos pelos principais órgãos de navegação aérea do Brasil e do mundo. Eles estão
incluídos também no Plano de Emergência do Aeroporto, que, devido a constante atualização e mudanças na infraestrutura do terminal, precisa ser realizado diante da necessidade de adequação. Já a parte prática, através do exercício, tem como objetivo cronometrar o tempo de resgate registrado, desde a identificação da situação de acidente, até a chegada da equipe de resgate externa.
Em um cenário improvisado na parte interna do sítio aeroportuário, o simulado é iniciado com a chegada da equipe do Corpo de Bombeiros até a suposta área de vazamento do produto químico. Assim que o espaço é isolado, a turma do CCVE entra em ação para realizar os procedimentos iniciais de primeiros socorros. Depois de tirarem as vítimas do local, os socorristas e maquistas, realizam a identificação da gravidade dos ferimentos.
rimentos leves. Na Zona Amarela, as macas com feridos que apresentam alguma fratura exposta. Já a Zona Vermelha foi reservada para a alocação das vítimas em estados mais graves, que necessitavam de atendimento médico urgente. Após a realização dos primeiros atendimentos, os feri-
dos foram encaminhados para as unidades de emergência. A previsão, de acordo com o superintendente do Aeroporto de Macaé, Hélio Batista dos Santos Filho, é que o exercício seja realizado neste ano, no próximo mês de agosto. “É sempre importante manter as equipes atualizadas para que possamos contar com
uma resposta rápida em caso de incidentes e até acidentes. Neste mês registramos uma situação junto a uma aeronave, de baixa gravidade, onde a atuação, tanto da comunidade, assim como das equipes públicas de resgate, facilitaram e muito ao atendimento”, afirmou Hélio Batista.
é sempre importante manter as equipes atualizadas
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Caso Chevron: mudança nos conceitos de segurança Incidente na Bacia de Campos mobilizou até questões políticas
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aso mais recente de prejuízos ocasionados por incidentes no processo de exploração de petróleo na Bacia de Campos, o vazamento de cerca de 2,4 mil barris de óleo bruto no Campo do Frade, na área de atuação da empresa norte-americana Chevron, registrado em novembro do ano passado, mobilizou discussões relativas à segurança nas operações em águas brasileiras. Acompanhado por especialistas do setor offshore, o caso
atraiu também os olhares da classe política nacional, que representa os municípios impactados por uma das principais atividades econômicas do país, em especial as cidades situadas no Norte Fluminense, na área considerada como o emirado do petróleo brasileiro. Identificado através de uma mancha avistada por embarcações que atuavam na região do Campo, o vazamento motivou a discussão para a elaboração de um Plano Nacional de Contingência a Vazamentos, assunto
apontado a partir da identificação de filhas nos procedimentos que visavam mitigar os efeitos da concentração do óleo que, mesmo com a expectativa, acabou não alcançando o litoral da costa fluminense. Questão que envolveu órgãos como a Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão responsável pela fiscalização das operações do petróleo no Brasil, o Ibama, que acompanha a preservação dos recursos naturais brasileiros e a Polícia Federal, que abriu um inquérito civil para apurar as falhas
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no procedimento de contensão do vazamento, o caso motivou também as discussões em relação à elevação dos valores aplicados por multas ambientais diante de erros e acidentes que causem severos impactos ao meio ambiente em operações offshore. O Ministério Público Federal (MPF) chegou a solicitar a aplicação de multa de R$ 20 bilhões para a Chevron, devido aos danos ambientais causados pelo incidente. As discussões sobre os efeitos do caso alcançaram também as Câmaras Municipal e Fede-
ral, onde o assunto foi debatido exaustivamente em defesa da proteção dos recursos ambientais envolvidos no processo de exploração do ouro negro brasileiro. Passados sete meses após o incidente, Macaé volta a sediar um evento que possui potencial para ampliar as discussões relativas à proteção ambiental e social nas operações petrolíferas, assunto que ultrapassa o campo empresarial e que faz parte da rotina das milhares de pessoas que vivem na região do emirado do petróleo brasileiro.
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Histórico de acidentes ajuda a desenvolver mais a segurança Casos registrados na Bacia de Campos e em águas internacionais marcam a história da indústria do petróleo
Plataforma P-36 afundou depois de explosão que matou onze funcionários e é hoje um dos acidentes mais emblemáticos da área
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o histórico nacional do ramo offshore muitos acidentes neste ambiente de trabalho acabam como uma cicatriz na área do petróleo. Dos males causados e das vidas dizimadas por explosões e danos em plataformas e navios, fica um ensinamento da experiência no quesito segurança de trabalho. Entre os que entraram para a história da produção petrolífera no Brasil, a explosão registrada na plataforma P-36, em março de 2001, ceifando vidas, marcou uma nova era nas discussões relativas a segurança no ambiente offshore. Quase dez anos depois, o vazamento no Golfo do México, chamou a atenção sobre as questões ambientais. Um dos principais desastres
acontecidos na Bacia de Santos, por exemplo, foi um incêndio na plataforma Enchova-1 - com saldo de 37 mortes entre 220 trabalhadores há 80 quilômetros do litoral de Macaé. Este acidente aconteceu no dia 16 de agosto de 1984 e foi um dos maiores desastres offshore da região. No relato do acidente, uma embarcação de fibra de vidro com capacidade para 50 pessoas na qual funcionários tentavam fugir do incêndio simplesmente despencou no mar. A queda teve um motivo imediato: a superlotação, já que havia 57 trabalhadores dentro da baleeira. De lá para cá, outros acidentes aconteceram mas ao mesmo tempo as políticas de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) foram reforçadas pelas empresas que gerenciam este sistema. A preocupação sobre
as estratégias de SMS é tanta que para julho a Federação Única dos Petroleiros (FUP) já convocou uma mobilização nacional para cobrar atitudes quanto à política SMS. A ideia é exigir um foco maior na prevenção de acidentes. Ainda deve ocorrer um seminário nacional dos petroleiros para discutir propostas
toridades da área, procede - e muito. Neste ano, na Bacia de Campos, já foram sete acidentes que resultaram em morte na área offshore. Aí incluindo a queda de um helicóptero que fazia serviços para Petrobras no final de fevereiro, deixando quatro mortos. Nas últimas décadas, o ápice de acidentes foi entre 1998 e 2001, quando morreram 36 trabalhadores um dos principais desas- em mais de 90 acidentes em plataformas apenas na Bacia tres acontecidos foi de Campos. À época, o Mium incêndio na plataforma Enchova-1 nistério do Trabalho até abriu um inquérito para investigar as ocorrências. A realidade, de fato, é que acidentes condestes trabalhadores sobre o correm lado a lado com os assunto. Na estimativa da FUP, serviços de segurança das um trabalhador morre por mês empresas do ramo do petróleo. neste ramo de atividade. Em 1955, apenas dois anos A preocupação da FUP, as- depois da Petrobras ter sido sim como das empresas e au- criada pelo presidente Getúlio
Vargas, três pessoas se feriram num incêndio na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão. Seguindo o histórico, em 1961, na mesma refinaria, um tanque pegou fogo. Já quanto ao grande impacto ao meio ambiente, em março de 1975 um petroleiro derramou 6 mil toneladas de óleo na Baía de Guanabara causando um imenso dano ambiental. E, na relação entre moradores da proximidade com empresa do ramo de energia, uma favela também em Cubatão explodiu matando 93 pessoas. Neste caso, residências estavam sobre um mangue e, por baixo dele, passavam dutos da Petrobras. Além disso, a Baía de Guanabara foi mais uma vez vítima de um acidente com uma mancha negra de óleo que tomou 40 quilômetros quadrados da área.
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Golfo do México: milhões em prejuízos e grandes impactos Acidente é considerado como um dos maiores da indústria do petróleo mundial
Explosão e vazamento de óleo ainda gera impactos ao meio ambiente
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o dia 20 de abril de 2010 ocorreu uma forte explosão no Golfo do México, proveniente da plataforma Deepwater Horizon, da British Petroleum. Onze funcionários da plataforma ficaram desaparecidos. Posteriormente, iniciou-se um dos maiores derramamentos de óleo no mar da história, e o pior acidente ambiental causado por óleo nos EUA. As manchas de óleo começaram a ocupar uma área correspondente ao território de um país como Porto Rico, passaram a se movimentar a 65 quilômetros da costa de Louisiana, estado costeiro dos EUA. Após a explosão da plataforma de Deepwater Horizon, o sistema automático de controle da vál-
vula instalada no fundo do mar falhou e permitiu o vazamento. A plataforma afundou no mar do Golfo do México dois dias depois da explosão, desde então, o vazamento de petróleo permaneceu de maneira continuada em virtude da abertura do poço situado no fundo do mar. O poço passou a jogar cerca de 1 milhão de litros de petróleo ao dia no Golfo do México, gerando uma grande mancha de óleo no mar e em trechos de regiões costeiras. O equipamento responsável por fechar a válvula de controle da abertura do poço ficou submerso a 1,5 mil metros de profundidade, sem permitir qualquer tipo de controle remoto. A empresa British Petroleum, sob intimação do governo dos EUA e declarações do presiden-
te Barack Obama, assumiu as responsabilidades pelo acidente e previamente pela limpeza das águas e regiões costeiras do Golfo do México. Para reverter o quadro de desastre ambiental, a empresa British Petroleum enviou um robô até o equipamento de controle da válvula, instalou uma barreira na superfície e utilizou aviões para dispersar o óleo. Além do grandioso desastre ambiental, o acidente gera perdas nas atividades pesqueiras e no turismo. A imagem do pelicano-marrom, ave símbolo do Estado de Louisiana, coberto de óleo foi uma das mais representativas da catástrofe ambiental. Milhares de animais, aves, peixes, crustáceos, corais e outras espécies da fauna marinha morreram nos meses seguintes à tragédia.
Impactos irão durar anos
Passado um ano, amostras de água colhidas pelo governo e por cientistas indicam que a maior parte da mancha negra na superfície foi removida por equipes de limpeza. A limpeza da costa litorânea, dizem especialistas, aconteceu de um modo muito mais rápido do que o previsto, contrariando prognósticos mais pessimistas. Apesar disso, estima-se que entre 11% e 30% do produto ainda esteja presente no ecossistema, parte dele no fundo do mar e nos pântanos. Também se desconhece o impacto total da contaminação da vida marinha, especialmente de micro-organismos que estão na base da cadeia alimentar de outras espécies. A contaminação se deve não somente pelos produtos químicos que vazaram da plataforma mas também pelo dispersante Corexit 950 Pescadores da região são céticos quanto aos relatórios oficiais. Eles temem que as consequências do vazamento sobre larvas de camarões e de crustáceos só irão aparecer nas próximas estações de pesca. Na época do acidente, a pesca comercial e recreativa foi proibida. O motivo era proteger a população do consumo de moluscos contaminados com componentes cancerígenos do petróleo. A pesca em alto mar começou a ser liberada em agosto do ano passado, um mês depois da contenção do vazamento. Louisiana é o maior Estado produtor de camarões nos Estados Unidos.
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