MAESTRIA DO NEGÓCIO
TRANSACIONAL VS TRANFORMACIONAL
COACHING DA ESSÊNCIA
a revista do prossional de coaching
O construtor de negócio Tudo o que você precisa para rumar em direção ao sucesso
Descubra o chamado Aumente sua visão do negócio Supere o autosabotador Seja o coach no seu marketing
VOLUME 13 EDIÇÃO 2 JUNHO 2015
Revista Choice
Índice 09 Livros da choice O poder da história Por Kat Knecht
10 Ferramentas de coaching Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching Por Sandra de Freitas e Marcy Nelson-Garrison
12 Situação de rigidez Conselhos de especialistas em assuntos críticos de coaching Por Victoria Trabosh, Craig Carr e Carol Adrienne
14 Perspectiva Que tipo de coach você é?
choice
VOLUME 13 EDIÇÃO 1
45 Artigos
A revista do profissional de coaching
Coaching e empreendedorismo
EDITOR & CEO Garry T. Schleifer - PCC, CMC
Por Egídio Dias
16 Maestria do Coaching O Coaching da essência
EDITOR DE GESTÃO Janet Lees REVISOR Ally Gaynor
Por Janet Harvey
19 Feature O negócio é uma escolha
DIRETOR DE ARTE Luisa de Vito DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS Garry T. Schleifer
Por Linda Dessau
CONSELHO EDITORIAL Carol Adrienne Terl-E Belf Laura Berman Fortgang Rich Fettke C. J. Hayden Dorcas Kelley Pamela Richarde Phil Sandahl Iyanla Vanzant
23 Feature Construir seu negócio significa construir você mesmo Por C. J. Hayden
25 Feature Potência máxima Por Dorcas Kelley
Escritório brasileiro: Rua Sete de Setembro, 327 - 502 Santa Cruz do Sul, RS - CEP: 96810-016 Telefone: 11 3037 7218 | 51 3902 0843
27 Feature Descubra seu chamado
Os pontos de vista apresentados nesta edição não são necessariamente os da choice. Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial sem permissão é proibida.
Por Bea Rhodes
Por Rawan Albina
46 Artigos 29 Feature Seja um coach Por Teri-E Belf
A influência da psicanálise, da Psicologia Positiva e da neurociência nas abordagens de Coaching
39 Notícias O que está acontecendo no mundo do Coaching Por Karl Corbett
31 Feature Da luta do marketing para o sucesso do negócio Por Heather Markel
33 Feature A quântica da maestria do negócio
42 Artigos Entrevista com a Dra. Marilyn Artikson
Por Carl Dierschow
47 Artigos
Por Jaqueline Weigel
43 Artigos Assessment Por Alexandre Ribas
Por Kim Redman
35 Impacto O medo de ser aquela pessoa
Por Jorge Oliveira
O mito de Featone à luz da contemporaneidade Por Mariana Portella
51 Palavra Final
O que é Mentor Coaching e qual a sua importância
Compartilhando pensamentos e sabedoria para um coaching melhor
Por Rodrigo Aranha
Por Kate Michels
choice é publicada trimestralmente por $19,95 anuais por choice Magazine Inc., 2285 Lakeshore Blvd. West, Suite 807, Toronto, ON, Canada M8V 3X9.
EQUIPE BRASIL DIREÇÃO EXECUTIVA Jaqueline Weigel ATENDIMENTO Francine Hermes TRADUÇÃO Silvia Pilagallo DIAGRAMAÇÃO Vívian Porto Ataíde
49 Artigos A boa comunicação direta do cliente
44 Artigos Por que o cérebro precisa de Coaching Por Flávia Contarelli
50 Artigos
Online Junho 2015
Por Eliana Dutra
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Pensamentos da choice
Pensamentos da choice
Garry Schleifer PCC, CMC, CEO, Editor
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Você sempre tem o poder da escolha! Muitos de vocês já me ouviram falar sobre isso, mas poucos sabem de onde vem este dito. A origem da minha observação final vem da minha participação no The Landmark Forum, em 1997. O Forum é um curso transformacional humano que me deu o empurrão que precisava para lembrar que tudo na vida é sobre possibilidades. Agora não me entenda errado; não que eu já não tivesse orientação de uma grande vida de indepêndencia responsável. Meus incríveis pais foram os líderes que me ensinaram muito bem e eu sabia que os resultados que experimentava eram consequências das ações tomadas, ou algumas vezes não tomadas. O Landmark Forum me fez mais consciente de muitas áreas da minha vida onde eu não enxergava outras possibilidades (escolhas). Bem, o que isto tem a ver com a edição desta Revista da choice e melhor ainda, por que você deve se preocupar? Esta edição da choice é sobre o negócio de coaching. A conexão entre minha história e esta edição é que em algum momento nós decidimos ser coaches. Ao mesmo tempo nós nos tornamos, ou continuamos a ser empresários. É por isso que examinamos mais a fundo o lado empresário do coaching, da consultoria, da conversação, da escrita, etc. Não importa o serviço ou produto, por trás de cada um está um negócio que precisa tanta atenção quanto o seu fornecimento, se não mais. É por isso que levamos a você o lado empresário da sua profissão e lembramos que você sempre tem o poder da escolha. Antes de você seguir adiante, ler e aprender com esta edição incrível, gostaria de um momento para me despedir de algumas pessoas que tem contribuído muito para a Revista choice durante esses anos. Carol Andrienne, membro do nosso painel “situação de rigidez” desde sua concepção, trouxe sua perspectiva e sabedoria para os desafios de nossos coaches
nos últimos 10 anos. Carol não vai mais contribuir para nossas “situações de rigidez” mas aguardamos ansiosos por suas contribuições através de colunas e reportagens na Revista choice. Também quero agradecer a Michele Singh, nossa diretora de arte por muitos anos, que fez a Revista choice ser muito profissional e atual. Uma vez que Michele nos deixa, recebemos Luisa De Vito como diretora de arte. Temos confiança de que o talento e a veia artística de Luisa continuará a manter a choice tão bonita quanto útil. Finalmente, um adeus sincero para Frederuc Hudson. Dr. Hudson era um visionário fundamental e presidente fundador do The Fielding Institute (hoje Fielding Graduate University), 19741986, uma das primeiras instituições de ensino mista credenciada nos E.U.. Em 1986 ele fez a transição de Fielding para estabelecer The Hudson Institute of Santa Barbara (hoje The Institute Hudson of Coaching) – uma organização de aprendizado focada hoje na interseção do desenvolvimento e mudança nas vidas dos líderes. Um grande contribuidor para a profissão de coaching e de quem sentiremos muita falta. Este ano temos algumas celebrações para compartilhar. A Federação Internacional de Coaching (ICF) comemora 20 anos em 2015. Estou entusiasmado por fazer parte do crescimento e desenvolvimento da ICF como ex-presidente do Toronto Chapter e pelos meus anos de serviço como diretor e vice-presidente da empresa global. Deixei o melhor para o final ... minha querida amiga e colega, Janet Harvey, se uniu a nós como colunista para dar suporte a maestria do coaching. Janet e sua equipe tem dado grande suporte a tudo que fazemos na choice e estamos entusiasmados em tê-la conosco nessa nova competência. E agora, aos negócios!
Janet Lees, B. Journ. Editora
Nossa edição anual O Construtor de Negócios está sempre entre as nossas mais populares, e é fácil ver porque: esta edição é repleta de aprendizados práticos e conselhos sobre como fazer para que seu negócio de coaching seja um sucesso. Linda Dessau dá início aos nossos artigos com uma discussão sobre as 10 melhores escolhas que temos como empresários, e como usar essas escolhas como guias em direção ao sucesso. A seguir, C.J. Hayden ajuda a identificar e superar o seu autosabotador e fortalece seus músculos de marketing. Em nossa terceira reportagem,Docas Kelley faz um esboço de como clarear e articular sua visão de ne-
gócio. Bea Rhodes segue com um artigo sobre desenvolver seu nicho de coaching (dica: é alguma coisa que você já gosta e sente como um chamado a ser seguido). Em seguida, Teri-E Belt explica como usar as competências e regras do coaching para que você seja o coach quando é a hora de fazer o marketing do seu negócio. Heather Markel leva o marketing um passo à frente, identificando cinco mudanças de mentalidade que farão você conquistar mais clientes. E em nosso artigo final, Kim Redman explora a quântica da maestria do negócio, usando o novo Modelo Especializado. Carl Dierschow, em nossa coluna de impacto também lida com o tema construir
seu negócio, e explica como você pode ter sucesso sem recorrer às técnicas de venda bajuladoras. Até mesmo algumas de nossas seções regulares explora nosso tema. Também gostaria de introduzir uma nova coluna regular para a lineup da choice: “maestria do coaching” de Janet Harvey. A coluna inaugural sobre maestria do coaching de Janet lida com o coaching a partir da essência, olhando para o poder do potencial e vulnerabilidade para guiar a maestria profissional. Recebemos Janet na equipe da choice e aguardamos sua orientação contínua para a maestria no coaching. Aqui está o seu sucesso!
Jaqueline Weigel Diretora executiva da choice Brasil
Nesta edição da choice internacional o tema é o desenvolvimento do negócio de coaching. Ser coach demanda um tipo de energia. Criar um negócio de coaching exige do coach talentos empreendedores. Encontrar o nicho, cuidar do marketing, vendas, entregas. Um grande desafio para coaches profissionais. Na edição brasileira, Eliana Dutra fala sobre Comunicação Direta, uma das onze competências da ICF, Mariana Portella da Felipelli fala sobre os jovens líderes, um artigo baseado na entrevista de David Rock sobre neurocoaching, a influência
da psicanálise e da psicologia positiva por Jorge Olivera do Ecossocial. E mais: agenda do ICI, Integrated Coaching Institute, Erickson College, Pro Fit, Neuroleadership Coaching e Cas, a maior plataforma online para gestão de processos para coaching profissional. Estive no Japão, e em breve falarei da indústria de coaching na Ásia. Trabalhamos pelo avanço do coaching de alto nível no Brasil junto com ICF e com as escolas certificadsa pela ICF. choice, 10 anos de compromisso com o coaching pelo mundo. Uma honra para Weigel Coaching
traduzir e inserir temas locais. Obrigada por estar conosco. Boa leitura!
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Colaboradores Departamentos Carol Adrienne
Kat Knecht
Carl Dierschow
Dorcas Kelley
PHD, é autora internacionalmente reconhecida, conselheira intuitiva e coach pessoal, cujos livros já foram traduzidos para mais de 15 idiomas. Atuando como mestre em numerologia, líder de workshop, e coach pessoal, já ajudou milhares de pessoas a eliminar seus paradigmas negativos, lhes oferecendo ferramentas para construir a vida que eles desejam ter. carol22@sonic.net www.caroladrienne.com
CPCC, PCC, é coach de relacionamentos, encontros e amor. Junto com seu marido, Curtis, é co-fundadora da Relationship Coaching Connection. Seu programa, The Art and Science Romance, ajuda centenas de mulheres a encontrar a vida romântica que desejam. O Círculo de Coaching semanal que ela coordena, ajuda mulheres a melhorar o relacionamento que elas já possuem, encontrarem o amor de suas vidas através do aprendizado de como praticar amor próprio e como usar seu poder pessoal de forma positiva. kat@relationshipcoaching.com www.relationshipcoaching.com
ACC, é um coach de pequenos negócios do Small Fish Business Coaching. Trabalha com proprietários de pequenas empresas que buscam transições signicativas para melhorar os resultados dos negócios.. Foi co-fundador Hewlett-Packard Coaching Network, comunidade mundial de prática de coaching. Seu blog, The Values Based Business, rapidamente ganha reconhecimento pelo suporte que oferece às empresas que tem como base fundamentos poderosos baseados em valores profundos. carl.dierschow@smallsh.us www.smallsh.us
CPCC, PCC, CMC, MBA, é consultora, coach executiva e de negócio certicada, treinadora e escritora, certicada pelo CTI, ICF e IMC. É autora de The Business of Coaching, usado em multiplas escolas de coaching, em sua 5ª ediição. Mais de 25 anos de experiência em corporação, pequenos negócios, sem ns lucrativos e ambientes empreendedores. Trabalha com indivíduos e organizações para melhorar de forma dramática o modo como fazem negócios, abordam desaos e alcançam resultados marcantes. dorcask@clarityinaction.com www.clarityinaction.com
Kate Michels MCC, NLP, é fundadora e CEO da Core Alignment Coaching and Emotional Wisdom Training. É autora de best-seller, oradora motivacional, e internacionalmente reconhecida com a coach dos coaches, com clientes em 13 países. Usando os parâmetros de assessoria tradicional, aconselhamento e psicologia, ela aplicou Programação de Neuro-Linguística e coaching de vida em cinco etapas de sucesso para manifestar milagres todos os dias. corealignment@gmail.com http:katemichels.com
Craig Carr PCC, CPCC, tem atuado como terapeuta, Doutor em Medicina Chinesa e membro sênior no Coaches Training Institute. Sua vasta clientela de coaching pessoal inclui empreendedores, investidores, executivos, coaches e artistas. Ele é co-autor de The New Client Guidebook to Professional Coaching e Danger, Sex and Magic: Life Beyond the Forbidden and Taboo. craigcarr@dsmlifetrainings www.dangersexmagic.com
Sandra de Freitas É coach em tecnologia de ponta, palestrante, treinadora e expert em tecnologia da internet. Ela é fundadora da Tech Coach For Coaches e autora de Does this Blogsite Make my Walt Look Fat? www.wordpressblogsites.com
Victoria Trabosh É coach executiva, palestrante internacional e autora do livro Dead Rita’s Wisdom. É coantriã do programa de áudio semanal, Smart Women Talk Radio. Além de atuar em coaching e fazer palestras, ela co-fundou a Itafari Foundation, em 2005 - organização sem ns lucrativos para mudar e dar suporte ao país de Rwanda. Em 2006, teve a honra de palestrar nas Nações Unidas. Vicky@victoriatrabosch.com
Marcy Nelson-Garrison MA, LP, CPCC, atua desenvolvendo produtos e é fundadora do Coaching Toys, uma loja online de brinquedos e ferramentas criativas para desenvolvimento pessoal. Marcy ajuda conselheiros, consultores e coaches a alavancar sua própria criatividade visando impacto e benefícios maiores. Seus produtos incluem: Q? Basics, OpenEnded Questions for Coaching Mastery; The Produc Planner; e Passion to Product. marcy@coachingtoys.com www.ProductMentorCoaching.com
Colunas Rawan Albina PCC, CPCC, é coach de liderança e executivo multicultural e multilingue; seus clientes são de mais de 60 nacionalidades. Rawan tem sido coach e mentora de centenas de prossionais através do conselho de líderes C-Suite a gestores de nível médio em Inglês, Arábico e Francês. É mentora de coaches em certicação e especializada em marca pessoal. rawan@rawanalbina.com www.ravanalbina.com
Janet M. Harvey MCC, CMC, CCS, é Coach Master Certicada da ICF, Coach Mentora Certicada, Supervisora de Coaching Certicada, ex-presidente da ICF Global e presidente do conselho da ICF Foundation, com 30 anos de experiência com executivos corporativos e de negócio empreendedor. Uma das primeiras a adotar um lugar de trabalho centrado no coach, trabalha com organizações globais e equipes de líderes É CEO da inviteCHANGE, dedicada a treinamento de certicação, desenvolvimento avançado de coach, e soluções de talento para organizações. janet.harvey@invitechange.com www.invitechange.com
C. J. Hayden
Reportagens Teri-E Belf MA, CAGS, e a primeira MCC do mundo, é líder e pioneira de coaching de sucesso e intencional, 28 anos de coaching e 23 como mentora e treinadora de coach. Fundou e dirige Success Unlimited Network®, com um programa de Certicação e Treinamento certicado pela ICF baseado em propósito de vida e espiritualidade. Seus livros, incluindo Coaching With Spirit, 20+ artigos no Amazon, workshops e aparições na mídia revelam sua paixão entusiasmada pelo coaching. coach@belf.org www.belfcoach.com
Kim Redman PhD, NLP, é visionária e fundadora da Creatrix Transformational Solutions Inc., especialista internacional no campo da Liderança Quântica, e perita em capacitação. Seus programas incluem Go Quantum Leadership Program, onde candidatos viajam por sites sagrados e tomam parte em cerimônias seculares de lide-rança; o programa de m de semana Designing Your Destiny que completou um tour em várias cidades em 2014, e o programa Journey of Truth que combina conjunto de habilidades para compreensão prática de como transformar sua vida. kim@kimredmannlp.com
Linda Dessau CPCC, é autora de Write Your Way to More Clients Online, e fundadora de Content Mastery Guide. Escreve para a web desde 2003, criando seu serviço “You Talk, I'll Write” em 2005. Hoje, seu blog de mãos-livres e conteúdo de serviços curadores ajudam pequenos empresários a atrair clientes ideais com conteúdo cativante. linda@contentmasteryguide.com www.contentmasteryguide.com
MCC, CPCC, é coach de negócios e autora do bestseller Get Clients Now!™ e The One-Person Marketing Plan™ Workbook. Seu sistema simples de marketing e vendas tem ajudado milhares de coaches e outros prossionais independentes a construírem negócios. Coaches em mais de 20 países escolheram se tornar facilitadores licenciados de Get Clients Now! Desde 1992, C.J. ajuda empresários a conquistarem clientes, estratégias, e a terem as coisas. www.getclientsnow.com
Heather Markel CPC, ACC, é coach de negócios que ajuda os negócios baseados em serviço a dobrarem suas rendas. Ela alinha os proprietários com suas personalidades e energia para ajudá-los a escolherem as estratégias de marketing certas para realizarem seus objetivos. Heather tem mais de 20 anos de vendas corporativas e experiência de marketing, e ela é fundadora da The Expat Coach Association and Directory, comercializando veículos para coaches expat pelo mundo todo. heather@bustyourbull.com www.bustyourbull.com
Bea Rhodes Med, fundou o Rhodes Wellness College em 1996. Ela possui um Master em Educação da University of British Columbia e é certicada como treinadora e instrutora de faculdade, Life Skills Coach. Elaborou e ensinou muitos programas de desenvolvimento pessoal e bem-estar Life Skills, dirigindo e orientando mais de 100 grupos. Rhodes Wellness College treina conselheiros prossionais e coaches de vida que trabalham em vários ambientes, e ajuda indivíduos e locais de trabalho a se tornarem mais saudáveis sicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente. bea@rhodes.ca www.rhodescollege.ca
Livros da choice
Ferramentas de coaching
O poder da história
Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching
Como se tornar uma marca mito
Novidades para 2015 Por Kat Knecht - CPCC, PCC A edição “O Construtor de Negócio” da choice é uma das minhas favoritas. Estou entusiasmado por fazer parte da conversa sobre como fazer do coaching uma profissão lucrativa. Este é um requisito absoluto se o coaching quer ser um condutor poderoso das mudanças positivas necessárias no mundo. No meu próprio esforço para construir meu negócio este ano, foquei no lançamento de um novo website, que incluia uma nova marca e aparência. Me deparei com um eBook que me ajudou imensamente nessa área há uns meses atrás. Gostei tanto que esperava que os autores tivessem um livro que eu pudesse destacar nesta edição. Verifiquei que meu eBook era um pré-lançamento e o livro deles saiu algumas semanas antes desta resenha acontecer! O título do livro é, Buyer Legends – The Executive Storyteller's Guide, de Bryan & Jeffrey Eisenberg com Anthony Garcia. É uma joia. Quando o livro chegou, fiquei um pouco surpreso quando descobri que era um daqueles pequenos livros na linha do “Quem mexeu no meu queijo?’’ É lotado de gueiras com valores e tem uma estratégia fácil de seguir bem como uma mensagem inspiradora sobre o poder da história. Nós humamos vivemos, comemos e respiramos num mundo de contar histórias. Nossos cérebros são construídos para contar e ouvir histórias... é como construímos nosso mundo e como nadamos num oceano de relacionamentos, inclusive a relação que temos com os profissionais que contratamos. Os autores de Buyer Legends , campeão de vendas do New York Times, trabalharam durante anos no mundo do marketing em algumas das maiores companhias do mundo. O que eles descobriram é uma ferramenta simples e essencial para comunicar, em forma de
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Por Marcy Nelson-Garrison
história, que a promessa que está fazendo para clientes potenciais deve fazer com que eles te contratem.
My Portable Mentonr™
Embora seja feito para corporações (coaches executivos podem facilmente usar), também posso atestar que é perfeito para um coaching de pequenos negócios como o meu. O livro é muito simples e cumpre com sua mensagem, trazendo histórias sobre negócios e equipes que estavam lutando para criar um marketing eficaz até que começaram a usar marcas mito para atingir seus clientes. O livro explica exatamente como VOCÊ pode escrever sua própria marca mito para atingir as pessoas. Ele expõe um processo passo a passo para fazer isso em 90 minutos! Você vai selecionar seu Cliente em Potencial (seu cliente ideal), fazer uma lista Pré Mortem (tudo que faz eles pararem de contratar você), criar um Esquema Cronológico Inverso (começar com você contratado e trabalhar, passo a passo, de volta ao momento anterior a seu cliente ideal ter ouvido falar sobre você) e completar com seu primeiro Projeto de Compradores Mito (são oferecidos 10 passos claramente definidos).
My Portable Mentor™ de Master Coach Fran Fisher é um pacote de treinamento em áudio desenvolvido para ajudar os coaches a se prepararem para se credenciarem na ICF. Ele instrui, inspira, captura o coração e a alma da excelência do coaching e abre uma porta para reflexão pessoal.
sistema de desenvolvimento, criação, execução, repetição, teste e uso de feedback para aperfeiçoar de forma contínua e melhorar os resultados da sua marca mito.
Como você pode esperar, o programa cobre os padrões da conduta ética e cada competência essencial da ICF. Existem 17 gravações de áudio curtas, um guia de
A conclusão é uma carta convincente escrita pelos autores que cai de paraquedas no livro. Um bom marketing não é algo difícil de descobrir, uma experiência difícil de realizar cheia de tarefas complicadas e assustadoras. Um bom marketing significa tudo para nós coaches – conectar com as pessoas com coração e comunicar com histórias antiquadas e excitantes.
É um processo incrível que vai transformar seu modo de pensar sobre construir e manter seu negócio de coaching próspero (ou outro qualquer). O livro não diminui a necessidade de testar, rastrear e conhecer seus dados concretos. Ele descreve a importância de usar os dados uma vez que você coloca a marca mito em ação. Existe todo um
‘‘Através de contar histórias é como construímos nosso mundo e como nadamos num oceano de relacionamentos’’.
recursos para download, planilhas que você pode usar com os clientes e vários guias de instrução relacionados a tópicos como trabalhar com metáforas ou crenças de coaching. Fran tece histórias e exemplos no decorrer do programa, oferece perguntas para reflexão e polvilha aqui e ali sobre o que ela se refere como “Adesivos” – declarações memoráveis e curtas que capturam o aprendizado principal. Fisher tem adoração pelo poder transformador do coaching, seu comprometimento com a excelência e sua experiência como uma assessora da ICF acrescenta profundidade e vivacidade ao material. Recomento muito My Portable Mentor™, seja você um coach experiente
ou iniciante. É uma oportunidade de assimilar a sabedoria de um coach master, renovar seu entendimento das competências essenciais e alimentar sua paixão pelo incrível trabalho que fazemos.
The Pomodoro Technique Por Sandra Freitas Você já ouviu falar sobre a ferramenta de gestão de tempo chamada “The Pomodoro Technique”? É uma técinica usada por muitos para produzir mais enquanto administram suas distrações. Primeiro escolha uma tarefa que você quer realizar; escolha alguma coisa que você quer fazer num curto período de tempo. Se você está trabalhando numa tarefa de um projeto grande, quebre em partes menores. Determine seu tempo em 25 minutos e não permita ser interrompido durante o tempo em que coloca sua cabeça para trabalhar na sua tarefa. Para determinar seu sucesso, desligue todas as notificações, seja do celular ou do computador, como novos emails ou especialmente alertas de mensagens. Quando o tempo acabar, se dê um intervalo de 5 minutos para fazer alguma coisa que você gosta, de preferência alguma coisa que faça você se movimentar. Quando o intervalo acabar, repita o processo de 30 minutos. Quando você completar quatro Pomodoros, faça um intervalo maior de 20-30 minutos. Esta é uma grande técnica para aumentar a produtividade, faça com você mesmo ou ensine para seus clientes.
Existem vários aplicativos desenvolvidos para marcar seus intervalos de 25 e 5 minutos. Clear-Focus é um desses populares. É uma interface simples e clara desenvolvida para manter você focado. Existem algumas opções que permitem você adaptar sua experiência, como ter um som de tique-taque enquanto você trabalha, personalizando seu tempo de trabalho, intervalos curtos e longos, e algumas opções que avisam quando a sessão acaba. Faça o download do Clear-Focus em seus aparelhos Android ou Apple sem custo algum.
Meerkat Por Sandra de Freitas Meerkat é um aplicativo livestreaming que deixa você compartilhar vídeos ao vivo, em tempo real, para seus seguidores do Twitter. Meerkat trabalha exclusivamente com o Twitter, portanto você precisa ter uma conta no Twitter. É muito fácil de usar. Simplesmente faça o download do aplicativo em seu iPhone, iPad ou aparelho Android, aperte o botão “stream” e Meerkat enviará um tweet em seu nome para seus seguidores permitindo que eles saibam que você está no ar e vai fornecer a eles um link para visualizarem você. Você pode pegar o link postado no Twitter e postar em perfis de outras redes sociais para que outros também visualizem você. Os visualizadores não precisam de uma conta no Twitter para acessar seu vídeo, entretanto a interação acontece através de respostas no Twitter. Nos dias atuais é muito importante que empresários construam relacionamentos como parte de sua estratégia de marketing. Este aplicativo vai colocar você em contato com os seguidores de sua mídia social e dos amigos deles também. Uma vez que você está no ar, forneça uma dica ou recurso valioso, e/ou transforme isto em uma sessão de perguntas e respostas ao vivo. Pergunte a seus visualizadores
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Ferramentas de coaching
Situações de rigidez
Conselhos de especialistas em assuntos críticos de coaching ‘‘Como posso ganhar mais como coach?
se você pode ajudá-los sobre algo. Fornecer valor é uma coisa, fornecer valor de uma forma inovadora vai distinguir você da concorrência e pode colocar novas oportunidades no seu caminho. Faça o download do aplicativo Meerkat na loja iTunes ou Google Play. Você também pode sentir como funciona o Meerkat pesquisando por #meerkat no Twitter, clique no link no(s) tweet(s) e veja ao vivo.
Identity Discovery Deck™ Por Marcy Nelson-Garrison Muitos de nós estamos familiarizados com a citação de Howard Thurman, “Não pergunte o que o mundo precisa. Pergunte o que te faz ganhar a vida, e faça. Porque o que o mundo precisa é de pessoas que despertem para a vida’’. Essa é a premissa do Identity Discovery Deck™. Esta plataforma oferece um processo de cartas de baralho junto com uma planilha guia que conduz você a uma jornada de auto descobrimento. Essas cartas são organizadas em cinco cate-
gorias baseadas em relacionamentos: família, amigos, trabalho, parceiro ou cônjuge e comunidade. São 15 cartas por categoria e cada carta reflete uma atividade, introduzida pela afirmação, “Eu me sinto vivo quando ...”. Por exemplo: “Em meu trabalho, eu me sinto mais vivo quando expresso minha criatividade”. No próximo passo, você é convidado a pegar uma palavra e um resultado, e encontrar uma afirmação única de identidade. Esse exemplo fornecido no material é, “Sou Terry e me sinto mais vivo quando cultivo o diálogo através de aventura’’. O criador, Larry Ackerman, diz que o objetivo por trás do processo é “viver em sincronização com sua identidade.” A afirmação de sua identidade se torna a base para os passos de ação e coaching contínuo. O Identity Discovery Deck™ é uma grande ferramenta para sessões de descobertas e está disponível numa versão jovem também.
Fiction Magic, Cartas de Truques e Dicas para Escritores Por Marcy Nelson-Garrison Se você é coach de escritores, ou se você é um escritor, você vai adorar essa ferramenta. Fiction Magic é um antídoto perfeito para o bloqueio dos escritores e é um colaborador poderoso. Está se perguntando o que o personagem faz a seguir? Retire uma carta. Não está certo da evolução do enredo? Retire uma carta. As cartas oferecem orientações divertidas como: “Revelar um Segredo”, “Agarrar o Impossível”, “Remover o Compasso Ètico” ou “Alienar um Aliado”. Uma vez que você tira uma carta, você pode consultar um livro guia para possíveis interpretações. O que eu adoro no Fiction Magic é que o autor, Deb Lund, não oferece apenas uma juju criativa para a escrita, mas o livro guia
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também oferece inspiração e dá suporte ao escritor. Por exemplo, a mensagem para o escritor em “Revelar um Segredo” começa com: Você mantém seus sonhos secretos? Algumas vezes eles precisam de proteção, mas quando você está pronto ...”.
A situação: “Nossas pesquisas com leitores da choice mostram com consistência que a maioria dos nossos leitores não ganha o suficiente para se manter apenas com o coaching. Pedimos aos nossos especialistas para nos apresentarem suas ideias e sugestões de como mudar isso”.
Por Craig Carr Vou completar vinte anos atuando nesse mercado e posso garantir um ponto de vista que tenho observado em tudo que se refere a empresariado: ter o próprio negócio é uma montanha russa com altos e baixos que você não pode prever. Portanto esteja pronto. Os usos da plataforma são múltiplos, tanto para configurações particulares como em grupo. Use como uma rápida escrita para ultrapassar um bloqueio, gerar ideias, criar tensão na escrita, ou para um diário criativo. Você também pode usar a plataforma como inspiração diária para o escritor que habita em você.
É lógico que na medida que você ganha mais experiência, e se torna mais conhecido e constroi uma network online e ao vivo, você pode relaxar um pouco (se você fez muitas coisas certas). Mas a tensão criativa que envolve o dinheiro e que faz parte de quem tem seu negócio próprio nunca desaparece por completo. Isso não traz à lembrança algo sobre como fazer isso com coaching? Da forma que vejo, existem apenas três métodos principais para ter sua prática do coaching em andamento. Primeiro, se você tem outro emprego, você pode fazer coaching na empresa. Se não há uma função de coach você deve convencer alguém de que pode ser um coach. Se tiver sucesso nisso, você tem um futuro aí. Diga para nós como fez isso! Se seu patrão apoia seu treinamento é porque ele quer coaches internos e quer que você tenha habilidades de coaching: Parabéns, um público cativo te espera. Pode se lançar ao trabalho. Segundo, você pode alinhar com um grupo de coaches, formar uma agência, e criar uma demanda para sua marca única. A maior parte destes com os quais me deparei são empresas e negócios orientados, mas provavelmente há centenas de exemplos onde coaches de vida ou de
nicho especial se juntaram para envolver o público com ideias e programas inovadores. E a terceira possibilidade é o caminho do lobo solitário que atrai os tipos independentes e a procura de liberdade, que foram maltratados pela experiência de trabalhar para outra pessoa. É também o mais aventureiro e traiçoeiro, e para aqueles que podem manter uma mentalidade forte é apenas a grande aventura que procuram, ameaçadora e estimulante. Se esse é o seu caminho, o melhor passo para começar após a construção das habilidades é encontrar alguém que tenha um negócio como o que você quer, siga seus passos, veja o que ele faz e modifique adaptando para sua personalidade. Em algum momento você irá querer contratá-lo como seu coach – ou ele vai solicitar você. Esteja preparado para pagar os honorários dele, que deve ser mais do que você cobra e mais do que pensou um dia pagar para um coach! Não pare nesse momento importante. Encare como um investimento no ensino e aproveite esta oportunidade com entusiasmo! Há uma tonelada de bons conselhos em toda esta edição da choice. Alguns vão soar como se você já estivesse escutado antes, mas é somente porque é um caminho usado. É um caminho com duas vias. Uma é o trabalho pessoal interminável que você faz para crescer como ser humano que pratica coaching profissional; a outra é onde você implementa a prática, ferramentas 'deve fazer/deve ter' que você precisa para conquistar clientes e dirigir um negócio. Você já tem os recursos incríveis que precisa para seu suporte nas duas vias.
Por Victoria Trabosh Se seu negócio não se sustenta financeiramente, então você tem um HOBBY. Hobbies não geram receita; são apenas diversão e com frequência somos bons nas habilidades do hobby. Mas um hobby
não paga as hipotecas, não compra os tênis Nike para as crianças, não proporciona um passeio digno, não permite você criar uma imagem profissional na internet e não dá a você o estilo de vida que você quer. Les Brown diz, “Você tem que ter FOME!” O quanto você é sério no sucesso que deseja? O que está em jogo? O que você está disposto a largar para subir? Se você não está disposto a penetrar no seu interior, você não vai construir um negócio rentável e sustentável. Você trabalha suas próprias atitudes, suas dúvidas e sua linguagem? O que você acredita, de forma subconsciente, sobre seu negócio? Quem dá a você suporte para que possa criar seu negócio? Você tem um coach? Já disse isso antes: Como podemos vender o valor – e o investimento – de um coach se não estamos dispostos a ter um? Financeiramente, eu não recomendo dirigir seu negócio com cartão de crédito e fé. Tenha reservas que correspondam a pelo menos seis meses assim você não tem o estresse da expectativa de que cada contato possa ser uma venda. Tenha a mente voltada para seu foco. Uso a abreviatura F.O.C.C.U.S: Siga um curso com correções até o sucesso. Tenha clareza e faça correções.
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Perspectiva
Situações de rigidez
Que tipo de coach você é? Coaching de transformação vs transacional
Por Rawan Albina - PCC e CPCC Não reinvente a roda. Leia sobre como outros empresários alcaçaram seus objetivos. Se você não possui e não decora Think and Grow Rich, de Napoleon Hill você está escolhendo aprender pelo caminho mais difícil. Comece com um planejamento escrito. Desenhe duas colunas num pedaço de papel; O QUE FAÇO BEM e O QUE PRECISO FAZER MELHOR. Não tenha vergonha de se auto parabenizar e seja amável com o que você deve melhorar. Pense nessas colunas envolvendo áreas como: finanças, suporte, fé em você mesmo, recursos espirituais, saúde física, atitudes verbais e não verbais, objetivos. Como você está realmente? Escolha uma área da coluna onde você faz bem e olhe para a coluna 'o que preciso fazer melhor'. Como seus pontos fortes podem ajudar você a superar seus desafios? Existem padrões para sucesso e fracasso? Esteja preparado para trabalhar com mais esperteza, NÃO da forma mais difícil. Tenha disciplina, perdão e paixão. Encontre recursos. Muitos estão disponíveis sem qualquer custo. Planeje com outros coaches. Determine GRANDES objetivos que tiram seu fôlego. Esteja mais comprometido com os objetivos do que com os dias bons ou ruins que fazem parte de toda jornada de sucesso. Faça com o coração. Trabalhe duro. Faça isso com seus clientes e trabalhe seu planejamento. E talvez seu negócio possa ser de verdade uma reflexão da mudança que você quer ver no mundo.
Por Carol Adrienne Construir uma prática envolve muitos fatores, especialmente esses três: resiliência, nicho e contribuição – em outras palavras, ter expectativas realistas, escolher um mercado alvo, e se comunicar com seu mercado sobre as questões que surgem. Ser resiliente e realista significa compre-
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ender que leva um tempo maior do que se imagina para construir uma prática. Muitos coaches iniciantes desenvolveram primeiro habilidades em tecnologia, recursos, ou gerenciamento corporativo, mas ainda não estão confiantes sobre como atrair clientes como uma empresa individual. Se deve ou não se jogar na mídia social ao alcance, ou se precisa aceitar um período de transição da sua zona de conforto anterior para o coaching. Uma escola de pensamento é abrir seu escritório e ter esperança de que seu website vai atrair pessoas. Outra é construir com base na sua experiência anterior e oferecer o coaching para sua rede de contatos. Se você escolher um trabalho meio período para impedir o desespero, deve ser flexível e não sugar você. No mínimo, um trabalho meio período deve ter algum aspecto resgatável, como uma oportunidade para aparecer como coach no seu trabalho! Tenha flexibilidade em seu pensamneto sobre por que você quer ser coach e de quem quer ser coach. Não suponha que você precisa de milhares de reais para criar o website “perfeito”. Encontre seu interesse especial. Por exemplo, se você gosta de ajudar as pessoas a mudarem de carreira, então tenha foco no sexo, faixa de idade, profissão ou área de problema de que você já tenha conhecimento. Por exemplo, ajudar mães solteiras ou que trabalham, ou ajudar advogados em transição para outro campo. Um dos meus clientes, uma coach iniciante procurando por clientes, mencionou que teve recentemente um debate satisfatório com um amigo em um café. Então sugeri que ela pudesse se interessar em criar sua marca como um “coach na cafeteria” – facilitaria para marcar reuniões com pessoas que tem pouco tempo, mas que podem se encaixar para um coffee break (ela não precisaria nem mesmo alugar um escritório!). No meu caso, minha especia-
lidade (hobby contínuo) no campo de propósito de vida, numerologia e intuição me distingue dos coaches de vida geral. Tenha mais envolvimento do que cobrança de você mesmo. Rede de trabalho algumas vezes nos faz sentir a cobrança do ‘eu,eu,eu' para sermos percebidos pelas pessoas. Conheço uma coach que decidiu se juntar a uma organização de serviços especializada em treinamento de lideranças para encorajar crianças. Ela adora isso e explica que através da contribuição para alguma coisa pela qual ela tem paixão, ela demonstra seus talentos de coaching. Mais cedo ou mais tarde, alguém vai perguntar a ela, “O que é isso que você faz?” E bingo, quando ela diz, “Sou uma coach de vida”, a pessoa frequentemente começa a pensar em pessoas que poderia indicar. Isso me leva ao meu último conselho: tenha sempre em mãos seu cartão de visitas!
Durante o período mais longo eu batalhei pelo meu estilo de coaching e quem eu era como coach. Pela primeira vez acabei de renovar meu credenciamento de PCC e tenho um pouco mais de 1.500 horas de coaching como profissional. De acordo com meu supervisor, sou um coach altamente talentoso e habilidoso com um grande coração e com a coragem de levar meus clientes até onde eles querem chegar. No entanto, houve momentos em que senti que meu coaching estava tão viciado que eu não podia incorporar essa descrição ou acreditar que fosse verdade. A voz sábia do meu supervisor me levou a ver e a aceitar isso. Naturalmente levou um tempo para eu chegar onde estou agora e gostaria de compartilhar com vocês alguns insights da minha jornada. Hoje meu modelo de negócio depende de coaching de contrato e de trabalho associado. Isso significa que a maior parte do tempo as tarefas de coaching executivo são pré-definidas. Normalmente eu sei que o RH quer que o líder tenha um coach, eu tenho uma certa quantidade de horas para completar a tarefa e algumas vezes ela é acompanhada de uma avaliação 360 para ter uma ideia sobre onde o coachee se encontra parado na organização hoje e onde deveria estar idealmente chefiando. Naturalmente mantendo a agenda do coachee na mente, isso também significa que preciso ajudar os coachees a identificarem os objetivos que eles querem focar, independente do que o RH ou gerente de linha pensa. No começo, apesar de muito esforço para facilitar a mudança e desafiar meu coachee a explorar perspectivas diferentes e ir adiante, as conversas de transformação profunda não estavam acontecendo com a frequência necessária e senti que estava deixando meus cochees desapontados. Pessoalmente, sei que sou melhor mergulhando a fundo na alma da pessoa do que apenas superficialmente. Desnecessário dizer
que meus sabotadores e críticas internas estavam em festa na minha cabeça; tentando todos os caminhos possíveis para que eu me sentisse inadequado e pequeno. Naturalmente no início da minha jornada de coaching eu não sabia algo melhor. Hoje eu sei que tudo tem a ver com minha preparação dos coachees para o coaching, o nível deles de crescimento pessoal e e a disposição deles de ir adiante e se aventurar no desconhecido. Preciso “encontrá-los onde eles estão’’.
basicamente que, como coach executivo, preciso acessar onde o cliente está em sua jornada de crescimento e desenvolvimento pessoal e começar o coaching a partir desse espaço. Alguns clientes que no passado já trabalharam muito o seu eu e que são muito conscientes geralmente estão mais prontos para a jornada do coaching, do que os clientes que apenas estão começando a conhecer quem eles são em relação a valores, paixões, pontos fortes, disparadores, liderança, comportamentos, etc.
“Encontrá-los onde eles estão” significa
Meu estilo de coaching precisa combinar
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Perspectiva
Maestria do Coaching
O Coaching da essência Potencial e vulnerabilidade conduzem à maestria profissional Por Janet Harvey - MCC, CMC e CSS com a necessidade do cliente. Imagine duas pessoas explorando uma caverna escura; meu trabalho é entrar na caverna com meu cliente e ascender a lanterna para mostrar ao cliente todos os lugares escuros desta caverna. A caverna tem normalmente vários níveis; alguns profundos, alguns difíceis de chegar, alguns escuros a ponto de serem assustadores. O quanto vamos entrar e explorar depende de como o cliente se adapta para ir mais fundo e se ele está mesmo preparado para entrar em lugares escuros ou não. Recentemente li uma postagem no blog da Federação Internacional de Coach entitulada “O caso para surpervisão de coaching”. O autor falava sobre dois tipos de coaching: coaching ‘transacional' e coaching de ‘transformação' . Foi a primeira vez que vi esta distinção no contexto de surpervisão de coaching e fez muito sentido para mim! É verdade que quando mergulho profundamente no essencial do que meus coachees estão atravessando e faço perguntas difíceis, estou ajudando eles a transformarem o interno de forma que este impacto alcance o externo quando estiverem prontos para fazerem as mudanças e agirem. Este tipo de coaching tem um impacto mais a longo prazo desde que seja o que o coachee necessita. O coaching transacional é o que muitas sessões de coaching acabam se tornando quando o líder não quer ir a lugares ‘suscetíveis' e apenas está interessado em encontrar técnicas com as quais lidar e mover do ponto A para o B de forma mais eficiente e mais rápida possível.
‘‘O Coaching Transacional é o que muitas sessões de coaching acabam se tornando quando o líder não quer ir a lugares suscetíveis’’.
Se permaneço muito tempo no espaço de coaching transacional, isto significa que não estou servindo bem meus coachees e estou negando a eles o que eu acredito ser a melhor parte do coaching? Não estou sendo verdadeiro comigo mesmo e me envolvendo em uma atividade superficial apenas pela segurança de seguir de onde vem o negócio em massa hoje? A resposta é NÃO. Claro que adoro o coaching de transformação; é a essência sobre tudo o que é o coaching e me dá muita alegria, realização e crescimento. Entretanto a realidade que descobri agora é que não é para todo mundo, simplesmente porque nem todos estão prontos para este tipo de conversa. Algumas vezes conversas de coaching transacionais, superficiais que envolvem planos de ação e objetivos são o trampolim necessário para algo mais profundo, que terá um impacto maior. Infelizmente em algumas situações, a tarefa ou envolvimento do coaching não nos dá o tempo necessário para mover de um coaching transacional para uma relação de coaching mais a longo prazo onde o cliente se torna um coachee treinado aberto ao coaching de transformação – alguém que entenda a linguagem do coaching e está disposto e
‘‘Quando mergulho profundamente no essencial do que meus coaches estão atravessando e faço perguntas difíceis, estou ajudando eles a transformarem o interno’’.
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entusiasmado a entrar nos lugares escuros da caverna porque agora estão prontos para explorá-la. A única coisa de qual preciso ter consciência é o fato de que se ficar parado por muito tempo no coaching transacional, meu coaching pode se tornar viciado e cansativo, e eu estaria parado no caminho do meu próprio crescimento. O segredo é ter certeza de que tenho um prato cheio de variedade, assim posso sempre ser desafiado a lançar o meu melhor como coach, e que pode, por sua vez, ativar o que os coachees tem de melhor.
O que você sabe sobre sua potência pessoal para convidar clientes para uma explícita exploração de potencial? A ideia para esta nova coluna, lançada nesta edição da choice, é resultado de horas de discussão com coaches a cada estágio de desenvolvimento questionando sobre o camimho da maestria. Algumas vezes a missão é ganhar a próxima credencial da ICF. Para outros a questão surge de um desejo motivado para excelência que beira a perfeição, um estado final que é compreendido como ilusivo e inatingível não importando o quanto duro a gente trabalhe. No meu ponto de vista, a jornada em direção à maestria, em toda sua forma e definição, é pessoal, única e desafia respostas esteriotipadas. Então vamos começar juntos uma jornada de exploração e, nas palavras de Dr. Seuss, ah, os lugares para onde iremos.
Seja Capaz O potencial, conforme definido pela ICF, é o foco da relação de coaching. Como coaches, nós maximizamos potenciais profissionais e pessoais. Fazemos isso com nossos clientes através de um processo criativo e provocador do pensamento. Então o propósito essencial implícito de um coah é gerar uma experiência com efeito positivo que facilite mudança desejada para os clientes. Essa mudança, em todas as formas, é reconhecida como maximização de potencial. O que os clientes sabem, ou melhor ainda, valorizam sobre potencial? A linguagem usada com clientes raramente inclui o termo potencial. Tenho curiosidade sobre o por quê e convido você a explorar este tópico primeiramente em seu conceito e depois sobre o que fazemos, de forma prática, com os clientes sendo um coach, que seja eficaz. Vamos começar com a linguagem e o que significa potencial. A raiz da palavra potencial em latim é uma combinação de potis (capaz) e esse (ser): ser capaz. Muitos dicionários e discussões sobre
potencial vão dizer que potencial é: ter autoridade e poder para ser eficaz na ação. A partir daí aprendemos que potencial é uma condição de ter poder, que é poderoso e ainda não chegou a ser; é possível, latente, não realizado e/ou não desenvolvido. Normalmente os clientes compartilham que o potencial é sufocado pelas circunstâncias ou contextos, “isto e aquilo não vão me dar autoridade” ou, “o clima não é bom para promoção” ou, “vai ser compreendido como injusto se me for dada a oportunidade que ganhei e quero”. Todos esses exemplos, e outros que tenho certeza vem à mente, são crenças sobre o que é um comportamento aceitável de forma que alcançamos um senso de pertencer e de respeito. O que sabemos do ponto de vista do coaching é que qualquer crença adotada pode também ser transformada, da mesma forma que uma crença tem uma origem. É um exemplo maravilhoso de um processo paralelo rompendo em consciência. Imagine o que se abre com os clientes
quando insistimos corajosamente na exploração do que criou nossas crenças. Para um cliente testemunhar que ele ou ela inventou o que se acredita significa que naquele momento ele ou ela tem o poder de mudar o que se acredita. Como Dr. Carl Rogers explorou na psicologia centrada na pessoa, entendemos que valores – e nossas escolhas na vida que honram ou desonram esses valores – são uma influência principal sobre nossas crenças. Além disso, crenças são uma influência principal sobre escolhas de comportamento. O piloto automático de um avião é uma boa metáfora para criar comportamentos habituais. Determinamos um rumo para a vida que parece útil baseado nas condições de algum momento e depois damos atenção para outra coisa qualquer. Ao mudarmos nossa atenção paramos de perceber as condições e como as temperaturas e os ventos mudam nós ficamos à deriva. Esse impacto de ficar à deriva faz nossa atenção voltar para o rumo e fazemos novas escolhas. Todos
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Maestria do Coaching
nós temos o poder, o potencial, de sermos livres na escolha do nosso relacionamento com a vida a qualquer momento. O estímulo para escolher coisas novas é ficar atento a nossa vulnerabilidade. A questão então é, “O que nos impede de expressarmos naturalmente nossa potência completa?” Ah, agora é o ponto ideal que eu acho inspirador para explorar com os clientes! Para explorar plenamente o potencial com um cliente é importante que cada um de nós como coach explore a mesma questão: O que nos impede de expressarmos naturalmente nosso potencial? Uma autorreflexão gera perspectiva, compreensão e compaixão para a jornada que convidamos nossos clientes a fazermos juntos. Correr o risco de expressar nossa auto liberdade, essencial e poderosa, em qualquer relacionamento, é um estado de plenitude e este estado inclui permissão para que nossa vulnerabilidade seja transparente. Quando escolhemos de forma corajosa incorporar a plenitude nossa energia fica contagiosa, impulsiona a inspiração e uma troca recíproca com nossos clientes. Ser autorreflexivo sobre nossa potência é uma prática que aumenta e aprofunda a consciência, em conjunto com outras. O coaching, de forma proposital, é portanto incrivelmente importante para que o ambiente receba a vulnerabilidade e estimule as escolhas que maximizam o potencial.
Tenha consciência do potencial Tudo na vida é energia. Recorde algum momento em sua vida em que ficou observando uma queda d'água ou talvez um rio correndo na primavera ou à beira do oceano num dia de tempestade. Experimentamos a energia da natureza e percebemos que a energia mora dentro de cada um de nós também. Energia com uma determinada dimensão é a raiz para compreensão do potencial.
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Imagine um estado de ser onde nosso potencial máximo está disponível e é percibo por nós; a energia flui com uma queda d'água espetacular. A potência da nossa maior verdade é eterna; sempre será, independente do seu grau de consciência. Então o primeiro passo em direção ao reconhecimento de nossa essência é direcionar propositadamente nossa energia para abrir a consciência. Com certeza este é um momento vulnerável, que é recompensado pelo acesso a nossa potência e pela escolha de “possuir” ela, viva e escolha propositadamente momento a momento. Existe um paradoxo interessante sobre
Seja um observador consciente do eu Ser um estudante de modalidade de coaching de poder maximiza nosso potencial como coaches e nos lembra que é nossa responsabilidade expressar potência, plenamente e livremente, como um modelo e inspiração para nossos clientes. Os objetivos do autodesenvolvimento oferecidos abaixo dão suporte para a compreensão da jornada de maximização de potencial em primeira mão. Levar nossa compaixão para os clientes nos ajuda a convidar os clientes a engajarem na mesma jornada. Juntos experimentamos vitalidade e inspiração para ser a causa da transformação positiva no mundo.
Maestria do Coaching
perceber a essência. Viver de um conjunto de expectativas e regras prescritos externamente demanda energia. Quando esta forma de ser é o nosso modo principal, especialmente como hábito inconsciente, é como ter um pequeno furo num tanque de gás. Não importa a quantidade de energia que colocamos no tanque em forma de descanso, alimentação saudável, exercícios, aprendizado e alegria, parece que nunca é o suficiente. Em contraste, viver da essência, de dentro para fora em vez de fora para dentro, reabastece e não apresenta um furo no tanque. Nosso tanque de gás está sempre nivelado com uma grande quantidade de combustível fluindo em nossos corpos. Considere outra metáfora da natureza que sempre usamos com os clientes. Visualize um dia de verão quente e com os olhos fechados preste atenção à luz e temperatura do sol brilhando em seu corpo até que você experimenta ser o sol, brilhando do centro do seu corpo para fora iluminando tudo a sua volta. Visualizar ser o sol, irradiar cuidado, amor, compaixão, poder e força nos permite perceber de forma metafórica nosso potencial. Se você pode imaginar, você pode criar, aprender como acessar de forma contínua e gerar resultados na vida que ativam nosso potencial único e essencial. Quando tentamos fazer mudanças externas é parecido com depender do conselho dos outros versus acreditar nas respostas nesse meio tempo. Também nos faz ser alguém que não somos e que exige energia extra, baixando a dimensão da energia disponível para manifestação. Por exemplo, quando reconhecemos que nos acomodamos de forma consistente ao que os outras esperam e querem de nós, estamos vivendo de fora para dentro, e isso é exaustivo. Quando vivemos, escolhemos e agimos de dentro para fora é energizante. Enquanto é verdade que circunstâncias externas possam estar além de nosso
Objetivo
Comportamento para ampliar e aprofundar
Aumentar a perspectiva do cliente sobre potência inerente.
do potencial;
- Capacidade para reconhecer e acolher as forças da natureza que direcionam a percepção - Capacidade de escutar profundamente e ser ativamente curioso sobre o ambiente e relacionamentos que facilitam fortalecer as forças da natureza; - Capacidade de demonstrar conscientemente uma crença absoluta e habilidades de parceria para criar um ambiente que promova totalidade individual, desenvoltura, capacidade e criatividade.
Criar um ambiente de sessão que incentive correr risco pessoal.
- Capacidade de estender um convite aberto para indivíduos expressarem e aplicarem seus aprendizados, pensamentos, e capacidade de criação vai ativar o potencial latente; - Capacidade para focar a atenção sobre escolha consciente para que indivíduos escolham relacionamento para circunstância que complementa essência e pontos fortes inerentes; - Capacidade para criar consciência sobre a dimensão da energia que clientes aplicam e a influência e impacto dessas escolhas sobre expressão total de potência.
Demonstrar as condições de satisfação e sucesso disponíveis pela maximização de potencial.
- Capacidade para observar, comunicar e contribuir para práticas culturais consistentes que honram a natureza inerente de potencial; - Capacidade para convidar clientes para imaginar e construir sistemas de medida que avaliam e premiam totalidade em si e em conjunto com outros; - Capacidade de ser generativo, a capacidade dinâmica para originar, criar, aprender e produzir resultados desejados enquanto é livre para se expressar pela essência em qualquer relação.
controle, somos responsáveis pela forma como nos relacionamos com as circunstâncias. Quando optamos pela nossa essência, a vida é mais fácil e mais satisfatória. Focar nossa energia nesse caminho é um elemento fundamental para manter consciência da nossa potência. Aqui estão quatro questões práticas para reflexão para envolver individualmente:
O que eu imagino estar disponível se eu fizer escolhas de vida baseadas em minha essência? Que escolhas e ações me fortalecem para despertar e incorporar minha plena potência? Que propósitos sustentam a escolha consciente e consistente de dentro para fora? O que vai gerar mais consciência nas sessões e convidar clientes para criar e desenvolver hábitos de expressão
baseados na essência? Estas são perguntas essenciais para se responder, diariamente e conscientemente, para maximizar nosso potencial. E porque isso é um processo interno, devemos nós mesmos encontrar essas respostas e agir de acordo. Preste atenção ao seu processo e comece a experimentar com os clientes, convidando para a exploração do mesmo território vulnerável para abrir a consciência do potencial.
sões, faça um convite para a descoberta da essência e repare o que acontece com a energia do cliente e mais importante, a liderança do cliente dentro da parceria de coaching.
Coaches profissionais se preocupam profundamente com as pessoas, tanto que habitualmente extendemos nosso cuidado além do que os clientes solicitam. Isto pode levar a uma balança entre ser parceiro e ser especialista. Nesse momento, nós mais limitamos do que maximizamos o potencial e a energia que flui para a vulnerabilidade diminuir. Nas ses-
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O negócio é uma escolha Escolha rumar em direção ao sucesso
Feature
O negócio é uma escolha Escolha rumar em direção ao sucesso
Por Linda Dessau - CPCC Conforme passei por certificação e treinamento de coaching, o que mais mudou de forma dramática em minha vida foi abraçar o conceito de mudança. Percebi quantas mudanças eu tinha em minha vida. Faço escolhas o tempo todo. Nem sempre gosto das consequências, mas devo ser responsável por elas. Nos negócios, como na vida, nós temos muitas escolhas. Ter o poder dessas escolhas cria uma experiência muito mais poderosa como empresário, e nos ajuda a rumar em direção ao sucesso.
As 10 escolhas top que temos como empresários: 1. Escolhemos estar no negócio: Em sua experiência como coach e consultor de coaches iniciantes, Garry Schleifer, coach e editor da Revista choice, pensa que um dos primeiros obstáculos que eles tem a superar é o choque inicial de perceber que são empresários. “Você se surpreenderia com a quantidade de coaches que encontrei que quase cairam de costas quando eu disse a eles que eram empresários”. Ele diz que isto é porque eles vem de um ambiente onde eles realizam o trabalho, mas outra pessoa administra o negócio. Você escolheu ser um empresário? O que mudaria se você escolhesse?
Bem-vindo a nossa edição do construtor do negócio, apoiando a profissão de coaching, um coach por vez. Esta edição sólida nos dá um conselho verdadeiro, “para levarmos para casa”, de como ser o melhor coach, atrair seu melhor cliente, criar um negócio rentável, ser mais organizado, encarar os medos da tecnologia, onde encontrar respostas, os melhores recursos e tudo que você precisa saber para ter uma vida de coaching feliz.
2. Escolhemos o que fazer com nosso tempo: Muitos de nós lutam com o que chamamos de administrar o tempo, Charlie Gilkey do Productive Flourishing, coach e consultor de negócios, diz que o problema não é administrar o tempo, mas administrar a prioridade. Todos nós temos a mesma quantidade de horas por dia. A diferença entre aqueles negócios que continuam a crescer e entusiasmam e os que estacionam é cair em caminhos que os primeiros priorizam. Administrar prioridades, explica Gilkey, se aplica a como você administra você mesmo e como se comunica com sua equipe sobre as prioridades que eles
devem abordar. Ele sugere que você faça a si mesmo a pergunta: “Os compromissos que você tem no seu planejamento estão alinhados com as suas prioridades nos negócios e na vida? Caso não, faça um planejamento de suas prioridades em vez de priorizar seus planejamentos’’.
Para descobrir seus melhores clientes, Slack sugere perguntar a si mesmo o que você quer fazer todos os dias, e com quem. É sua paixão sobre seu trabalho que faz você atrair os outros, então tenha certeza de que seu nicho está conectado com sua paixão.
3. Escolhemos nossos clientes: Quando somos iniciantes no negócio parece que qualquer cliente é um bom cliente, e isso pode ser verdade num sentido. No entanto o quanto antes juntamos coragem para dizer não aos clientes errados, mais cedo podemos cristalizar nossa visão dos clientes certos.
5. Escolhemos nossas respostas: Estar no negócio vai convidar todos as tipos de pessoas e situações para nossas vidas, que talvez não tenhamos escolhido ou imaginado que gostaríamos. Cada uma delas apresenta uma oportunidade de escolher nossa resposta.
O que faz uma pessoa ser o cliente errado para você? Janet Slack do Life Adventure Coaching tem ajudado milhares de pequenos empresários. Ela sugere que você preste atenção ao que você sente sobre o cliente e o trabalho. Com o cliente errado, você não se sentirá entusiasmado em trabalhar com ele; você pode se sentir frustrado ou até mesmo um pouco irritado quando fala com ele. Lembre-se que ao dizer não você está ajudando seu cliente a ter o que ele precisa, e recomende outro coach se você puder. Acredite que você está dando espaço para os clientes certos que podem estar agora mesmo vindo em sua direção. 4. Escolhemos o foco do nosso negócio: Nós podemos e devemos escolher entre bilhões de clientes potenciais do mundo quais são nossos clientes perfeitos (podemos mudar nossa mente durante o progresso do nosso negócio). Fazer isso nos permite trabalhar com pessoas com as quais queremos passar nosso tempo. Escolher um nicho ou mercado alvo também faz o marketing ser mais fácil e eficaz, uma vez que os melhores clientes vão se identificar com o que você diz. Você não está se fechando, como Janet nos lembra, “Ter um nicho não limita com quem você trabalha; ele limita para quem você comercializa’’.
Mesmo quando temos reações emocionais fortes, podemos fazer uma escolha de como e quando expressamos esses sentimentos – de forma particular em oração ou escrevendo; de forma aberta para um amigo, mentor ou coach de confiança; ou diretamente, se envolvendo em uma conversa difícil com o cliente, colega, membro da família, amigo ou qualquer outra pessoa. Quanto mais você adiar essas conversas, diz Janet, mais difíceis elas serão. “Me ajuda muito lembrar que não existe certo ou errado na maior parte das situações, apenas perspectivas diferentes”. Ela continua, “Evito um mal entendido com o outro, mas fico firme no que é melhor para mim”. Depois de uma dura conversa, eu friso um aspecto para conversar com alguém que dê suporte”. Considere cada interação como uma única chance para construir ou manter uma impressão sobre aquela pessoa. Como você quer que eles se sintam quando pensam sobre você e seu negócio? 6. Escolhemos as promessas que fazemos e que mantemos: Talvez você já tenha escutado o aviso “oferecer menos e entregar mais.” Nos primeiros estágios de seu negócio, diz Charlie Gilkey, isso parece um conselho porque você terá a tendência natural de cumprir não importa o que você faça. Isso tem menos a ver
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com o valor do que você prometeu e mais a ver com o valor que dá a si mesmo. Conforme você cresce, ele diz, é melhor simplesmente cumprir o que promete porque continuar a dar além do que promete torna mais difícil o seu crescimento, magnitude, ou se sentir em paz com dia de trabalho cumprido. Gilkey descobriu que tendemos evitar trabalhar com pessoas que são ambíguas, não previsíveis e não consistentes, preferindo trabalhar com as pessoas que são claras, previsíveis e consistentes. Por isso seja qual for o combinado, coloque tudo no papel. Pode ser um simples e-mail ou um contrato formal, isso permite clareza para as duas partes. 7. Escolhemos como e o que investir no nosso negócio: Como empresários somos constantemente atacados por ofertas de vendas e marketing que prometem resolver nosso problemas de trabalho e que vão nos dar muito dinheiro. Jeremie Miller do The Secure Entrepeneur, coach de negócios e tecnologia, sugere a pergunta, “Estou procurando por uma solução mágica em vez de arregaçar as mangas e resolver este problema eu mesmo?”. Se a solução for realista, então reveja os seus orçamentos pessoais e do seu negócio para ver se pode arcar financeiramente com a aquisição, ou quanto tempo demoraria para economizar e pagar pela solução. Se você está tentado usar crédito para medidas rápidas na oferta, Miller avisa, “Se ter dívidas aterroriza você, fazer uma dívida para construir seu negócio vai resultar em medo e estresse”. Se você decide pela dívida usando crédito, essa dívida deve ser usada para construir o negócio, não ser fundo de custos pessoais, e vice versa. Miller ressalta que você deve acompanhar com cuidado as dívidas pessoais e do negócio, inclusive o quanto de juros vai pagar. Como passo final para decidir a compra
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para seu negócio, ele sugere que você considere quais outras oportunidades futuras poderia perder por escolher a compra desta solução. 8. Escolhemos como gastar e como cuidar do dinheiro que ganhamos no negócio: O dinheiro se movimenta rápido no negócio, Miller observa. Vem de um cliente e antes que você perceba, aquele dinheiro já foi embora e você não tem certeza para onde foi. Você sabe que cobriu algumas despesas, e talvez um pouco da dívida, mas você tirou seu salário este mês? Ele diz que isso é algo que deve ser feito desde o primeiro dia que inicia seu negócio. Devido a renda mensal ser flutuante, você pode não ser necessariamente capaz de tirar uma quantia determinada como salário, então considere uma porcentagem da receita de cada mês como seu salário. Mais importante do que o quanto ganha ou gasta, é manter os registros precisos de ambos. Isto inclui dois conjuntos de números distintos – um para suas finanças pessoais e um para as finanças do negócio. Seu negócio não é você, e você não é o seu negócio. São entidades separadas e você precisa separar as contas. Separar o seu dinheiro dessa forma desacelera o capital, diz Miller, e ajuda você a respirar um pouco enquanto gasta. Se você usa apenas sua retirada mensal para cobrir as despesas pessoais, você será capaz de ver onde tem o suficiente e onde precisa mais. 9. Escolhemos ficar no negócio: Sabendo
que leva um tempo para um negócio ser rentável, muitas pessoas matem seus empregos, em tempo integral ou meio período, enquanto começam seus negócios. Uma vez que o negócio está pronto e andando, eles trocam e passam a ser empresários em tempo integral. Entretanto se as coisas caminham para o lado ruim, Jeremie Miller observa que o primeiro pensamento é fechar o negócio, esquecendo que há outras opções. Ele sugere fazer as seguintes perguntas antes de fechar ou vender o seu negócio: Eu ainda acredito no objetivo do meu negócio? Eu ainda gostaria do negócio se o problema não fosse o dinheiro? Se a resposta para essas perguntas é “não” então é hora de sair, vender, ou remodelar o seu negócio. Mas se a resposta for “sim”, considere essas três opções: Use suas habilidades pertinentes para oferecer novos serviços, mesmo que sejam coisas que não esteja verdadeiramente adorando fazer. Arranje um trabalho meio período para se capitalizar enquanto continua a construir seu negócio. Arranje um trabalho de tempo integral e paralelamente continue a construir seu negócio. Se você acredita e adora o seu negócio, diz Miller, essas escolhas podem não ser ideias, mas vão permitir que você mantenha seu negócio vivo em vez de desistir e fechar as portas. 10. Escolhemos quando e como crescer no nosso negócio: Você pode escolher a partir de uma variedade de modelos de
‘‘Estou procurando por uma solução mágica em vez de arregaçar as mangas e resolver este problema eu memmo?’’.
‘‘Nós podemos e devemos escolher entre bilhões de clientes potenciais do mundo quais são nossos clientes perfeitos’’.
negócios. Você pode ser um profissional independente, administrar uma empresa, ou algo entre esses dois. Em uma postagem no blog do Linkedin (“Grow or Die: Is That True for Solopreneurs?”), Janet Slack observa que uma vez que nossas necessidades pessoais
são cuidadas pela renda do negócio e que atingimos um nível de conforto, nos sentimos compelidos a fazer o negócio crescer. No entanto muitos de nós nunca param para questionar se esta é a escolha certa para nós. Você pode preferir se manter focado no
que adora fazer, ela acrescenta, escolhendo não fazer o negócio crescer tanto, assim pode simplesmente continuar a ser coach em vez de administrar uma equipe. Sua visão de futuro pode incluir alavancar a tecnologia para ajudar mais pessoas de mais formas, vendendo o negócio, começando outro negócio, investindo em outro negócio, ou alguma coisa que ainda nem sonhou fazer. Não há limites de caminhos para usar seus talentos no mundo. Você está no lugar do condutor. Você tem o poder da escolha.
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Construir seu negócio signica construir você mesmo Identificar e superar seus próprios sabotadores Por C. J. Hayden - MCC e CPCC “Aumente seus contatos de email”. “Fale na sua comunidade”. “Seja ativo nas mía dias sociais”. “Encontre pessoas nos a “Crie um blog”. Estas são recoeventos”. a mendações que um coach vai escutar quando explorar como construir uma prática de coaching.
‘‘Se alguma chamada em particular parece muito assustadora nesse momento, escolha uma chamada diferente e faça, em vez de evitar todas as chamadas’’.
Não há nada errado com estes conselhos. Cada uma destas abordagens tem o potencial de trazer clientes para um coach. Mas existe outro fator na equação do marketing, e este é provavelmente o mais importante. O elemento principal é você. Ter centenas de pessoas em seus contatos de email não vai ajudar se sua crítica interna ou medo de rejeição não fazem você solicitar o negócio deles. Se você tem resistência em encontrar novas pessoas quando vai a eventos, participar destes eventos não vai ser uma estratégia de sucesso. E ter um blog só é útil se você faz postagens com regularidade em vez de demorar nas postagens.
Os sabotadores estão trabalhando? Onde seu medo, resistência, procrastinação, ou crítica interna poderiam estar diminuindo – ou mesmo parando – seu marketing ou suas vendas? Algumas vezes não é fácil parar esses sabotadores. Por exemplo, vamos dizer que você tem algo quente que tem tentado contatar nas últimas duas semanas, mas nada tem sido feito. Nesta situação, é óbvio até mesmo para você, que é você está procrastinando ou sentindo medo. Porém em outros momentos, a autosabotagem do marketing pode ser mais sutil. Talvez, ultimamente, você tenha passado uma hora por dia fazendo comentários ou curtindo postagens em mídias sociais. Entretanto você reclama que não tem tempo de escrever e mandar emails para as pessoas que encontrou na semana anterior num evento de networking. Você diz a si mesmo que tudo bem porque seu tempo em mídia social é um tempo para
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inadequado. Em vez disso, admita o que está acontecendo, dê nome a isso: “Ah, é o medo de novo,” ou “Uau, estou realmente sendo resistente agora’’.
marketing, certo? Talvez seja (dependendo das postagens você participa), mas esse é realmente o melhor uso do seu tempo de marketing? Ou é possível que seu interesse repentino em mídias sociais é uma desculpa para evitar escrever aqueles emails que encaram potencialmente o marketing?
Seja curioso sobre seu marketing
das de acompanhamento, escrever dez emails de marketing, e encontrar três clientes de coaching em potencial em um próximo evento de networking. Compartilhe esses comprometimentos com alguém e prometa dar um retorno a este parceiro de responsabilidade em uma semana. Quando seu monitoramento não cobre um espaço entre o que você se comprometeu e o que você fez, investigue por que. O que você fez em vez de marcar as chamadas que pretendia? Qual foi a história que contou a si mesmo sobre o motivo dos emails nunca serem enviados? Que pensamentos e sentimentos experimentou quando escolheu confraternizar com seus amigos no evento de networking, em vez de conhecer novas pessoas? Se o parceiro de responsabilidade que escolheu for um coach, peça a ele ajuda para encontrar as respostas para estas perguntas.
Como coach, você sabe o valor das ações de monitoramento e divulgação. Pedimos aos clientes para observar quantas vezes eles saíram para correr esta semana, ou para perceber com que frequência eles rejeitaram elogios e incentivos, e depois nos falarem sobre esses eventos. Isso ajuda nossos clientes de três formas. Primeiro, eles despertam a consciência sobre o que estão fazendo. Segundo, fazer divulgação e monitoramento os mantém responsáveis. Terceiro, eles aprendem a o que levaria fazer coisas de forma diferente.
Assumindo os sabotadores
Adotar esta prática simples de monitorar e divulgar pode ter um impacto poderoso no marketing e nas vendas, especialmente quando procede dos sabotadores derrotados. Comece a semana com comprometimentos mensuráveis. Por exemplo, se comprometa em marcar cinco chama-
O primeiro passo para eliminar os sabotadores do seu marketing é conhecê-los. Uma vez que você percebe que eles estão trabalhando, seja responsável por eles. Da próxima vez que eles aparecerem, não tente negar ou impor como sentimento de ansiedade, resistente ou
Depois faça uma escolha consciente sobre o que fazer a seguir. Tente encontrar uma ação para levar isso na direção que você quer ir. Se alguma chamada em particular parece muita assustadora nesse momento, escolha uma chamada diferente e faça, em vez de evitar todas as chamadas. Quando se sente resistente para escrever uma nova
seus músculos do marketing. Com o passar do tempo, você vai descobrir que sua eficácia e confiança cresceram em áreas além do marketing também. Você está se construindo. E isso é uma das melhores coisas que pode fazer para construir seu negócio.
postagem no blog, tente gastar apenas cinco minutos com isso. Todo movimento que você fizer para superar seus sabotadores vão fortalecer
‘‘O que você fez em vez de marcar as chamadas que pretendia? Qual foi a história que contou a si mesmo sobre o motivo dos e-mails nunca serem enviados?’’.
Mude seus hábitos de marketing De acordo com os especialistas em eficácia, James Clear, B.J. Fogg e Charles Duhigg, são necessários três passos para a mudança de sucesso em seus hábitos, que Clear descreve como lembrete, rotina e recompensa. Lembrete: Escolha alguma coisa que lembre você do hábito que deseja mudar. Por exemplo, talvez você esteja adiando chamadas de acompanhamento. Selecione um lembrete que é alguma coisa que você sempre faz ou sempre acontece. Se você pela manhã toma uma xícara de café ou chá de forma rotineira, terminar sua primeira xícara pode ser o disparador que diz a você que é hora de fazer a primeira chamada de acompanhamento.
Rotina: Estabeleça uma rotina que você vai seguir assim que você tiver o lembrete. Por exemplo, você poderia criar a rotina de marcar duas chamadas imediatamente após esvaziar sua caneca. Recompensa: Quando alguma coisa positiva acontece após você completar um comportamento, reforça a ação e faz você querer novamente. A recompensa por marcar duas chamadas de acompanhamento pode ser tangível (você tem que tomar uma segunda xícara de sua bebida quente favorita) ou intangível (você se percebe marcando as chamadas e sabe que está mais perto do seu próximo cliente). Pesquisadores da psicologia comportamental tem provado que esta sequência, quando feita ao longo do tempo, permite você transformar seus hábitos permanentes em novos comportamentos.
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Potência máxima Abasteça-se com sua visão do negócio
Por Dorcas Kelley Você tem uma visão da sua vida, uma ideia do como você quer se sentir na vida e como ela deve ser? Uma visão – você pode pensar nisso como um sonho ou desejo – é uma força de grande poder. Ela pode nos impulsionar para a ação, conduzir nossas direções e prioridades e nos ajuda a acompanhar nosso progresso. Vejo a visão como o “combustível que abastece o foguete” que vai me lançar e me manter impulsionado através da vida. Da mesma forma que nos beneficiamos em ter uma visão das nossas vidas, também nos beneficiamos em ter uma visão dos nossos negócios. Sua visão de negócio é uma visão do panorama geral de seu negócio; seu sonho; sua imagem vívida na mente de como você quer se sentir no negócio e qual a cara dele; o que você quer que ele seja, em alguns pontos, no futuro; o que você quer que ele acrescente ao mundo. A visão é repleta de emoção e paixão e baseada nas suas aspirações e objetivos. Apesar da visão ser um pouco vaga e incerta sobre os detalhes de como finalmente tomará forma, ela mostra onde você quer ir e evita que você tome a direção errada.
Um propósito da visão Pare por um momento e olhe a sua volta. O que você vê? Mobília, eletrônicos, decoração, livros e revistas, mercadorias de consumo, uma casa ou um prédio, um carro – todos esses itens feitos pelo homem um dia foram uma visão na mente de alguém, que finalmente se manifestou na coisa que está a sua frente. Todas nossas criações – itens tangíveis, teorias, soluções, construções, trabalhos de arte, dispositivos, transformações, negócios – começaram apenas como uma ideia, uma visão na mente de alguém. A Visão é literalmente a força da mudança da vida! O propósito de uma visão de negócio é articular ou descrever o sonho do seu
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que ela se desenvolva devagar; deixe de lado o tempo de sonhar acordado e veja o que chega a você. Mantenha um diário sobre sua visão de negócio assim você pode rever e ver como está se desenrolando.
negócio e colocar você em contato com as paixões, desejos e energia que você elaborou para sua profissão. Sua visão é o alvo que você ambiciona, sua própria Polaris, seu próprio Norte.
e de sucesso. A clareza e paixão por trás da visão manteve ela motivada através de anos de estudo em escola de medicina, apesar da árdua carga de trabalho e da desafiante vida de estudante.
Esclarecer e articular sua visão trará a você dois benefícios:
Sua visão de negócio pode fornecer a você o mesmo benefício: ajudar você a se manter engajado, motivado, apaixonado, orientado pelo objetivo e comprometido com seu sonho.
1. Vai ficar mais claro e mais bem definido, e portanto mais reconhecível, para levar você um passo mais perto da realização. Apenas o ato de articular a visão ajuda você a se mover em direção ao seu sonho e a reconhecer quando elementos da visão aparecem em sua vida. 2. O segundo benefício é o presente da motivação, energia e o comprometimento necessários para levar você através de atividades ou momentos quando não há tanta diversão ou recompensa. Por exemplo, a visão de uma cliente minha inclui prestar serviços médicos para crianças carentes, para aumentar as chances delas de uma vida mais saudável
É o “combustível que abastece o foguete” que vai lançar você e manter em movimento, assim naqueles momentos em que estiver fazendo mais marketing do que mudando vidas – fazendo o que parece mais trabalho do que realização – você será capaz de se manter focado e comprometido, sabendo que está ajudando a trazer sua visão para a vida. Uma visão de negócio leva um tempo para se compor, e, na verdade nunca está pronta. Por isso, não se sinta frustrado se sua visão vier em pedaços e partes. Deixe
‘‘Valorize suas visões e seus sonhos, pois são os lhos da sua alma, as matrizes de suas realizações naus’’ - Napoleon Hill.
Também esteja alerta de que sua visão mudará com o tempo, da mesma forma que todos nós mudamos. É sempre um trabalho em progresso, então não se surpreenda quando um novo elemento de sua visão surgir, em semanas, meses e até anos. Tenha curiosidade sobre este novo elemento: o que ele trás para você? Como ele se encaixa com os outros pedaços de sua visão? Como ele aumenta sua paixão e acrescenta em motivação?
‘‘Você tem que pensar em coisas grandes, enquanto você está fazendo coisas pequenas, de modo que todas as pequenas coisas vão na direção certa’’ Alvin Tofer. então você vai ter que resolver os problemas, descubra o que estava errado e tente de novo, talvez com um tipo diferente de planta. Cada estação do ano traz novas lições para aprender e novas ideias de como aumentar e enriquecer essa paisagem maravilhosa. É um trabalho de arte envolvente e vivo, um processo contínuo e interativo, tudo apontando em direção a sua visão. Este é o tipo de processo para manter na mente enquanto você cria, se envolve e experimenta sua própria visão de negócio.
Também é importante perceber que sua visão de negócio não é uma ferramenta de marketing. Você pode escolher falar sobre sua visão de negócios com outros, mas o propósito principal é dar clareza e motivação para você. Então desenvolva a visão que vem do coração e deixa você ansioso para fazer o que trás você para a vida.
Vá fundo em sua visão
Pense um sua visão pela perspectiva de um designer paisagista. Na sua frente está uma casa maravilhosa em um lote vazio e você é o paisagista. Você começa a imaginar como a paisagem vai ficar e como complementa a casa. Você tem ideias sobre as características principais que você quer na paisagem e começa a esboçar que plantas vai querer, onde colocá-las, como as folhagens e cores vão compor o todo. Você visualiza, sonha, desenha algumas plantas e depois planta. Conforme as plantas novas crescem, você verá que sua visão começa a vir para a vida. Você vai perceber áreas que precisam de ajustes, então você move as plantas de lugar, tenta outras, talvez tenha que remover algumas que não parecem mais apropriadas. Algumas plantas vão morrer,
Abaixo estão algumas questões que ajudam a dar a partida no seu processo visionário:
Qual é o seu propósito na vida? Qual é o seu presente para o mundo? Qual o impacto que você quer ter no mundo? Quais são as características ou elementos que você quer incluir em sua visão de negócios? Quais são os componentes de uma “vida de realização” para seu negócio? Qual o propósito do seu negócio? Que aspectos do seu negócio são mais apaixonantes?
sinta entusiamado e possuído por uma atitude como “Mal posso esperar para começar” (você pode se sentir um pouco assustado também – esse é o sinal verdadeiro de uma grande visão!). Agora você está pronto para escrever sua visão inicial do negócio. Você tem uma varinha mágica que permite você pular para o dia 31 de dezembro de 2018, e você está refletindo sobre os últimos três anos. O que você realizou especificamente nesse tempo? O que parece diferente no mundo, e como seu negócio era parte dessa mudança? Como as vidas de seus clientes foram afetadas por trabalharem com você? Como você está diferente agora em relação a 2015? Brinque com esse cenário para trazer entusiasmo e paixão para a vida! Depois dê mais um salto para 2020, para ter a visão de cinco anos. Vá em frente, sonhe seus grandes sonhos e revele sua visão de negócio. Você já abasteceu seu foguete. Agora se lance em direção às estrelas!
Fique repetindo essas perguntas até que sua visão comece a se expandir e você se
‘‘Onde há visão, o povo perece’’ - Proverbs 29:18.
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Descubra seu chamado Oito passos para desenvolver seu nicho de coaching Por Bea Rhodes A maioria dos profissionais de sucesso como coach de vida sabe o valor de ter um nicho. Não só faz você ter mais valor como coach, como pode atrair o tipo de cliente com quem você é mais eficaz.
Quando é cedo demais para desenvolver um nicho? É muito difícil encontrar um nicho quando se é um coach iniciante. Você ainda está aprimorando sua arte. Você precisa muito pegar qualquer cliente. Isto é uma boa coisa. Você precisa ter experiência de alguma forma para ser claro sobre o que oferece. A maioria das pessoas 'crescem' nos nichos delas. Entretanto, existe um caminho melhor para desenvolver seu nicho. Acreditamos que cada coach tem sua especialidade natural, que vem de suas experiências de vida – boas ou ruins. Por exemplo, uma coach de sucesso cresceu convivendo com seu irmão doente mentalmente. Esse irmão ensinou a ela sobre como estar presente com os individuos com várias desordens mentais. Ela eventualmente desenvolveu um nicho de muito sucesso: ser coach de clientes com doenças mentais em ambientes de comunidade residencial para alcançar objetivos e conquistar mais independência. Ela entendeu os desafios deles de forma profunda. Seus próprios desafios podem ajudar você a descobrir seu nicho único. A seguir apresento uma série de oito passos que temos que desenvolver para auxiliar os coaches a encontrarem seus chamados.
Primeiro passo: faça um inventário da sua vida Escreva todas as suas experiências importantes. Isso pode incluir qualquer prêmio que ganhou, qualquer trauma que tenha superado com sucesso, ou qualquer experiência significativa como divórcio, ser mão solteira, viagens, etc. Esses são os fatores que moldam você como pessoa e como coach.
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Como coaches, somos nossas ferramentas. Tudo o que nos molda vem dessas experiências. Elas nos dão a sabedoria e intuição.
Segundo passo: fale com amigos e família Peça a eles um feedback. Escreva esse feedback. Aqui estão quatro perguntas para fazer:
Quais são os meus maiores pontos fortes? Quais são as minhas armadilhas? Minha vida está me moldando para fazer o quê? Com que tipo de pessoas devo trabalhar?
Terceiro passo: faça uma revisão Dê uma boa olhada tanto no inventário da sua vida como no feedback que coletou de seus amigos e família. Procure por padrões e temas. Você pode se surpreender com padrões que vão surgir. Repare quando se sentir entusiasmado. Isso é uma dica sobre seu verdadeiro chamado. Você vai precisar de algo empolgante para manter você em movimento quando ficar em movimento for difícil.
Quarto passo: determine um nicho Não faça seu nicho muito restrito e esteja preparado para uma mudança. Se seu nicho for muito específico, ou se os clientes que você quer atrair não podem pagar um coaching, talvez você precise fazer um ajuste. Exemplos de nichos incluem:
Coaching de relacionamento Coaching de bem-estar Coaching de negócio Coaching de aposentadoria Coaching de sucesso
Existem muitas outras especialidades. Uma estudante decidiu que seu nicho seria o coaching de família. Ela e sua equipe entraram em sua casa, observaram a dinâmica de sua família e deram dicas de como se comunicar de forma mais eficaz.
Quinto passo: recursos Fale com qualquer mentor, conselheiro, coach ou amigo e peça a eles que digam o que pensam sobre esse nicho. Aqui estão algumas perguntas para fazer:
Onde encontro esses tipos de clientes? Com que tipo de organizações esses clientes se juntam? Onde esses clientes vão para pedir ajuda e conselho?
Vá até seus contatos (pessoais e profissionais) e diga a eles sobre sua prática emergente e peça conselhos de como pode atrair esses tipos de clientes. As pessoas adoram dar conselhos. Você também pode pedir para entrevistar alguém que está atualmente trabalhando com esse grupo de clientes. A maioria das pessoas se sente feliz em dar opiniões e compartilhar experiências. A seguir, entreviste pelo menos cinco clientes em potencial e faça as seguintes perguntas:
O que você mais deseja alcançar? O que mais preocupa você?
‘‘Dê uma boa olhada tanto no inventário da sua vida como no feedback que coletou de seus amigos e família’’.
O que pode atrapalhar o seu sucesso?
Sexto passo: prepare materiais de marketing simples Um site, folhetos e cartões de visita são úteis. Desenvolva um workshop de duas horas – alguma coisa que interesse seu grupo de cliente. Por exemplo, se seu nicho são mulheres voltando para o campo de trabalho depois de um longo afastamento, você pode criar um workshop sobre transição da casa para o trabalho. Ofereça isso sem custos ou por valor bem baixo para seu grupo de futuros clientes.
Sétimo passo: crie e realize seu workshop Não espere um grande público. Leva um tempo para construir qualquer negócio. Meu marido, que agora dá um curso para centenas de pessoas ao mesmo tempo, teve quatro pessoas em seu primeiro seminário. Se ele tivesse desistido na época (como muitos infelizmente fazem), ele não seria o sucesso que é hoje.
Oitavo passo: ofereça mini sessões de coaching sem custos Diga a seus participantes que pode auxiliar eles a encontrarem seus objetivos. Ofereça um pacote de desconto (por exemplo, oito sessões pelo valor de seis). Recolha testemunhos e coloque em seu site. Peça por indicações. Eles são fundamentais para desenvolver e seu nicho com sucesso assegurando que é alguma coisa que faz parte de seu próprio chamado pessoal. Usar seu tempo para examinar suas próprias paixões provará ser uma de suas ferramentas mais eficazes. A outra ferramenta é persistência. Como Mark Twan disse, “Os dois dias mais importantes são o dia que você nasceu e o dia que você descobrir por que.”
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Seja um coach Usar competências e princípios de coaching no marketing Por Teri-E Belf Seja o coach! É assim que se alcança sucesso no marketing e na networking. Em 28 anos trabalhando como coach e 23 destes anos como orientador e treinador de coach, posso honestamente dizer que o que eu faço funciona porque eu mantenho de forma consistente um fluxo contínuo de clientes, estudantes e mentores. Aceitei o desafio desta choice para examinar por que e como tantos outros podem ter mais conforto com o desenvolvimento de negócio e alcançarem mais sucesso. Seis princípios de coaching e 14 razões guiam minha presença, expressão e interação. Minha estratégia é oferecer uma experiência sem custos de 60-90 minutos para futuros clientes. As pessoas vão dizer sim para seus serviços porque elas querem passar mais tempo com você. Isto indica que quando você está em acordo com seus pensamentos, crenças e expressões em alinhamento ao que é ser um coach, você está mais próximo de ser uma pessoa de sucesso. No que se segue, eu não uso a palavra ‘marketing'. Eu prefiro ‘intercâmbio' e você vai entender por que conforme lê os seis princípios de coaching que guiam minha presença, expressão e interação, junto com as 14 razões para oferecer uma experiência sem custos. Acredito que aplicar as competências de coaching da ICF esclarece meu sucesso, e eu me refiro a estas competências entre parênteses onde for apropriado.
Os princípios do ‘seja o coach': Um convite para uma experiência sem custos 1. Abranger todas as respostas porque você acredita, como os coaches acreditam, que os clientes tem sabedoria e o seu papel é dar frutos e expandir essa sabedoria (estabelecer confiança e intimidade). Por exemplo, o futuro cliente aprende que você é um coach e pergunta, “Ah, é como ser um terapeuta?” Faça fluir a informa-
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Por que oferecer uma experiência sem custos? Seu futuro cliente diz sim e você programa uma experiência de coaching de 60-90 minutos sem custos. Durante este tempo você continua a SER o coach uma vez que compartilha suas energias e determina se há correspondência. Você também fornece informações necessárias como explicação de seu contexto, conhecimento ou abordagem, seus valores, os parâmetros e regras do engajamento E, deixa os últimos 35-40 minutos para uma conversa de coaching que convida os futuros clientes a começarem a criar os resultados desejados para um engajamento completo de coaching (estabelecer o acordo de coaching). Faço mais de 50 experiências em um ano e sempre me questionam por que ofereço isso sem custos. Aqui estão as razões que me levam a fazer isso: 1. Ser um embaixador para a profissão; 2. Estar a serviço, compartilhar momentos ‘ah'; 3. Curiosidade sobre as pessoas, aprender sobre outros; 4. Ter alegria; 5. Ser intencional; 6. Aprender sobre eu mesmo (porque todos somos espelhos uns dos outros); 7. Uma oportunidade de praticar coaching; melhorar as habilidades;
ção que acabou de receber, reconheça que escutou isso (ativar saber ouvir) e responda, “Eu sei que você é familiriazado com terapia. Então, você sabe que terapia pega as coisas ruins e faz com que elas pareçam menores. Minha profissão, o coaching, pega as coisas grandes e as transforma em maiores”. Eu não digo, “Não, não é como terapia”. O que não quero dizer com essa resposta é, “Seu grande fantoche, você está errado e deixe me dizer por que está errado”. Lógico que nunca devemos dizer isso. No entanto essa é a mensagem recebida quando você diz não ou oferece uma correção. O que não estamos dizendo é tão importante quanto o que estamos dizendo. Como coaches somos treinados a escutar o que os clientes falam e o que eles não falam. Seja o coach! 2. Autorize os futuros clientes a serem responsáveis pela conversa. Coaches magistrais permitem que os clientes nos ensinem formas de movimentar que sirvam aos interesses e resultados desejados por eles (presença de coaching). Nós não dirigimos o processo. Quando futuros clientes fazem uma pergunta eles são responsáveis pela direção da conversa. Eles querem passar mais tempo com você porque você cria espaço onde eles são responsáveis e se sentem
capacitados.
8. Estabelecer conexões atenciosas; 9. Se sentir capacitado;
3. Mantenha a conversa aberta respondendo rapidamente a pergunta do futuro cliente, depois volte ao convite para passar mais tempo explorando as possibilidades de coaching. Ou eles vão estar prontos para aceitar seu convite ou vão fazer outra pergunta e ter mais tempo nessa posição de autorização. Não termine com uma sentença de impasse. Por exemplo, seu futuro cliente pergunta, “Quanto tempo demora essa experiência?” e sua resposta pode ser: “Noventa minutos. Qual é o melhor tempo para você para explorar o coaching?”. Os coaches guiam os clientes para manter abertas as possibilidades e opções até que o cliente esteja pronto para escolher (elaborar ações). Lembre-se que enquanto eles estão fazendo perguntas a conversa ainda está aberta. Eles vão questionar, “O que faremos nesse tempo?” ou “Quanto isto custa?” ou “Quais suas qualificações para ser um coach?”. Responda essas questões de forma rápida e termine com uma questão aberta como: “Quando você gostaria de ter uma experiência de coaching?” ou “Qual seria o melhor horário para você, ou dia, final de dia ou nos fins de semana?” em vez de “Você gostaria de experimentar o coaching?”
10 .Reforçar sua identidade como coach em si mesmo; 11. Aumentar a visibilidade como coach; construir sua reputação; 12. Criar espaço e possibilidade para consciência; 13. Criar oportunidades para praticar acolhimento; 14. Se sentir energizado. Há alguns anos atrás participei de um estudo que perguntava aos coaches de sucesso a o que eles atribuiam o sucesso e 90% respondeu: “Ser um coach” Então, Seja o coach!
Os coaches competentes fazem perguntas abertas (questionamento poderoso). seja o coach! 4. Tenha curiosidade e convide parcerias. Dê informações que respondam apenas diretamente às perguntas do futuro cliente (comunicação direta). Guarde tudo o mais para a experiência sem custos. Minha estratégia ‘solidária' é não falar tudo que sei no primeiro encontro com alguém. Quero que os futuros clientes se sintam autorizados para passar mais tempo comigo. Uso minha posição de observador / detector neutro para me monitorar porque como coaches, temos competência de sustentar tanto as perspectivas subjetivas quanto as objetivas (presença do coaching). Em minha experiência, falar muito nessas situações pode ser um sinal de falta de confiança por haver uma necessidade de
Conforme você compartilha verdadeiramente sua paixão pelo coaching, use palavras / verbos de ‘sentimento' que descrevam suas emoções. Por exemplo, “Eu adoraria compartilhar uma experiência de coach com você.” ou “Estou entusiasmado em compartilhar...” ou “Seria uma alegria compartilhar...” ou “Ficaria feliz em compartilhar...” Coaches eficazes podem ser vulneráveis e compartilham seus sentimentos em palavras e comportamento. 6. Aceite que tudo o que acontece é a coisa perfeita que deveria acontecer (presença de coaching). Se o futuro cliente aceita, ótimo. Se você ficar surpreso, melhor. Você tem estado presente sem expectativa e sem surpresa na experiência. Se o futuro cliente diz não, ótimo. Os coaches são confiantes em si mesmo, no processo de ‘compartilhar' e no futuro cliente. Acreditamos que as pessoas são responsáveis pelas suas próprias decisões (gerenciar progresso e responsabilidade).
parecer ser conhecedor como um especialista (estabelecer confiança e intimidade – o coach se sente confortável sem saber) e / ou medo de rejeição e / ou desconforto com o silêncio. Lembre-se, coaches não são especialistas; somos parte de uma exploração emplogante da vida. O silêncio é necessário para processar pensamentos. No coaching convidamos espaços vazios para serem lugares de reflexão e surgimento da sabedoria. 5. Inclua ‘sentimento' no seu convite.
‘‘Coaches magistrais permitem que os clientes nos ensinem formas de movimentar que sirvam aos interesses e resultados desejados por eles’’.
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Da luta do marketing para o sucesso do negócio 5 mudanças de mentalidade para conquistar mais clientes Por Heather Markel - CPC e ACC Tanto faz se você é um coach iniciante ou está no negócio há anos, você trabalha duro para conquistar novos clientes. Para alguns esse processo é fácil, mas outros se sentem numa batalha morro acima. Meu trabalho com vários coaches e proprietários de pequenos negócios me permitiu entender, mais e mais, as principais barreiras para se conquistar novos clientes. Gostaria de compartilhar com vocês essas barreiras, e oferecer umas dicas para facilitar a conquista de novos clientes e fazer seu negócio crescer.
Problema 1 Seu mojo não combina com seu marketing: mojo é o que faz com que cada um de nós seja único. É nossa própria marca de energia, criatividade, voz e missão. É o fogo que nos motiva a sermos coach, e é o que nos distingue de outra pessoa qualquer. Muitos empresários não estão conquistando a quantidade de cliente que desejam porque estão muito ocupados com a integração ou estão usando métodos de marketing que não estão alinhados com o que eles são. Quando isso acontece, os clientes não se engajam, o empresário fica frustrado e, ou desisti do marketing ou o mantém mas mostra frustrção, o que afasta futuros clientes.
Solução Coloque sua personalidade no seu marketing: como coach, você é a sua marca. No entanto eu falo com inúmeros coaches que nem mesmo tem uma foto em sua página inicial, quanto mais em qualquer canto do site! Se faça visível em tudo o que faz. Seja uma foto ou um vídeo, se você não tem pelo menos uma imagem na sua página, coloque uma lá agora. Só depois você pode começar a pensar se as coisas relacionadas a marca (logotipo, cores, mensagem) de seu negócio refletem quem você é agora, e sobre quem você é em geral. Mais importante, considere se suas estratégias de marketing permitem você mostrar de forma poderosa seus conheci-
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mentos, ou é apenas uma caixa de informações.
Solução
Problema 2
Procure por negócios: eu sei que “vendas” pode evocar imagens negativas como um vendedor de carros usados ou uma funcionária de balcão usando maquiagem forte e fazendo você se sentir inseguro sobre suas olheiras. Agressividade e manipulação são apenas métodos. Eles não precisam ser a sua abordagem.
Você está trabalhando mas sem foco: outro problema importante que vejo é que os coaches que querem mais clientes, em vez de focarem em atividades que geram renda, estão tentando fazer todas as atividades de marketing que existe. Pior ainda, eles estão escrevendo um livro e desenvolvendo um programa quando tem apenas um cliente. Uma das minhas clientes favoritas, antes de começarmos, estava pagando um especialista em mídia social. Perguntei a ela quantos clientes tinha conseguido em troca de pagar um especialista. Sua resposta foi ‘nenhum'.
Solução Focar em atividades que geram renda: o importante é focar em atividades que tenham impacto imediato em conquistar clientes. Um livro pode trazer clientes quando ele está pronto, em um ano (ou três), mas não hoje. Networking, chamadas e palestras, entretanto, colocam você de frente com seu público alvo e posicionam você a começar imediatamente uma discussão de vendas. A cliente que citei parou de pagar o especialista em mídia social e depois que realinhamos seu foco em atividades que geram renda, ela conquistou seis clientes em quatro meses. Foco é uma poderosa ferramenta de negócios.
Problema 3 Você tem medo de fazer chamadas e procurar clientes: em vez de pegar o telefone, você racionaliza por que telefonar é tão agressivo e invasivo. Você envia e-mails, e espera por indicação, mas você não está ganhando o suficiente para sobreviver. Todos são muito ocupados e ninguém lê todos os e-mails que recebe. Então, depender apenas de e-mails é garantir não ser ouvido ou visto.
Adoro ajudar meus clientes a explorarem seus estilos únicos de venda. Ao final do dia, nosso papel como coaches é ajudar nossos clientes a terem sucesso, da forma que eles definem o sucesso. Se você se baseia em começar a partir de qualquer relação de interesse verdadeiro, ela muda de forma dramática em processo de venda. De agora em diante, quando for a eventos de networking, faça contato com pessoas que você acha interessante, e faça um acompanhamento. Quando as encontrar (porque você chamou e marcou um compromisso), aprenda mais sobre o que elas fazem e procure os problemas que elas têm. Ofereça soluções para esses problemas. Você vai ficar espantado em ver como oferecer soluções pode direcionar a uma conversa de vendas sem esforço.
Problema 4 Você relaciona suas taxas mais com o tempo do que com o valor: você pode ser ótimo em procurar clientes, mas quando é hora de cobrar, você se bloqueia. Pior ainda, quando você determina valor por hora abre espaço para uma negociação. Isso faz você baixar seus valores a ponto de você aparecer nas sessões se sentindo desvalorizado. Isso tem impacto no seu desempenho e faz seus clientes pararem de aparecer nas sessões porque eles não estão recebendo o melhor de você.
Solução Aumente seu valor: é importante lembrar que seus clientes estão pagando por uma transformação, não por uma hora. Foque suas discussões de preços sobre o valor do que você oferece, os resultados que cada um deve esperar fazendo o coaching, e quanto tempo (meses) isso leva. Lembre-se, para cada hora que fornece o coaching, você também faz um trabalho de preparação com antecedência, e depois faz o acompanhamento das atividades. Esteja disposto a dizer não para futuros clientes que querem negociar seu preço em vez de negociar um plano de pagamento. Invista em um coach de negócio para confrontrar seus próprios medos de investir em seu sucesso, assim você pode se posicionar melhor para lidar com objeções de valores.
Problema 5 Você não tem um planejamento financeiro:
Você diz que tem um negócio, mas não tem ideia de seus ganhos e despesas. O dinheiro é um alvo em movimento, e apesar de saber que você gostaria de ganhar 100.000 dólares por ano, você não considerou o que isso significa para sua estratégia de negócio, então isso permanece sendo um número que nunca obteve.
Solução
acima de 100.000 dólares, significa 8.333 dólares por mês. Se você cobra 500 dólares por cliente por mês, você precisa de 16 clientes todos os meses para bater a meta. Agora você pode começar a entender como desenvolver uma estratégia para conquistar esses clientes, ou mudar sua mentalidade para fazer alguma coisa radical, como aumentar seus preços.
Rastrear e ter seu dinheiro como alvo: Waveapps e QuickBooks são dois grandes recursos para rastrear seu dinheiro. Se você ainda não utiliza um, comece hoje mesmo. No mínimo pegue um pedaço de papel, escreva quanto você quer ganhar com o coaching nos próximos 12 meses. Divida esse número por 12. Agora você tem sua renda alvo mensal.
Ter um negócio significa trabalhar, não há outro jeito. Mas se você alinha esse trabalho com sua personalidade, e toma ações focadas em direção a seus objetivos, não há razão para não conquistar novos clientes e ter um negócio em pleno desenvolvimento.
Agora pense sobre o quanto você cobra por seus serviços. Escreva quantos clientes pagantes você precisa para alcançar sua renda mensal. Usando o exemplo
QuickBooks – www.quickbooks.com
Fontes: Waveappps – www.waveapps.com
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A quântica da maestria do negócio Usar o modelo especializado para quebrar um teto de vidro de $500k Por Kim Redman O sucesso louco e selvagem que atravessa o teto não é resultado de um acaso ou acidente, nem é limitado a um determinado grupo de pessoas. É resultado de seguir uma receita ou modelo altamente específico para seu campo que garante resultados reprodutíveis. Olhar para este modelo de forma holográfica nos dá a Quântica da Maestria do Negócio. Três problemas surgem em pandemia quando se reproduz essa receita:
Uma mudança na receita nos últimos cinco anos; Pessoas usando a receita errada; E o fracasso previsível de novo talento caso não tenha suporte das habilidades.
A receita mudou há dez anos atrás, e estudou um novo formato cinco anos atrás chamado Modelo Especializado. Nesse modelo você é um especialista se você teve uma jornada infernal, saiu da crise, e tem as habilidades e credenciais para usar processos reprodutíveis que garantem resultados. Há um número de produtos de marketing que são orientados para dar suporte ao Modelo Especializado, e muitos podem funcionar se você usá-los na sequência certa – mas a maioria dos coaches não faz isso. Esses produtos são para serem usados como a cereja do bolo, e não o próprio bolo. A grande ‘virada' não vai repor uma falta de autenticidade. Por exemplo, se você vai se auto denominar O Guru das Relações, você precisa ter várias relações fracassadas no passa-do, e uma relação de alto sucesso agora. Um estudo da Harvard Business School definiu o terceiro problema em 2014: pessoas de talento fracassam mais rápido. Elas costumam confiar na criatividade delas para criar um novo sistema , mais do que colocar a criativade delas no topo de um sistema que funciona!
Por que essa receita é única? Você é o produto no Modelo Especia-
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lizado, e isso é a mudança de paradigma. Com frequência procuramos nos esconder por trás de nossos produtos ou pacotes, e nesse modelo o serviço de fato gira em torno do valor do cliente ter uma jornada íntima com você (o produto), como um guia turístico para a magnificência. Também significa redefinir conhecimento para incluir a autenticidade. Sempre dizemos nos treinamentos que você vai ser um grande Coach NLP em razão da sua história, e não apesar dela. O Modelo Especializado é baseado na educação e funciona através do fluxo do Coaching Baseado em Resultados. Isto significa que evitamos a venda tradicional, porque não há necessidade para isso! O Profeta disse, “Deixe que o dinheiro que você ganha seja um símbolo do seu serviço no mundo.” Você está disposto a servir? Você deve estar disposto a se importar com o outro, e não em ser bom, e educar as pessoas no valor real da dor. Quanto tempo, dinheiro, energia e anos de oportunidades desperdiçadas este problema já custou para eles? Resolver esta dor vai permitir seu cliente ser, fazer ou ter o que? Esta comparação cria uma nova consciência, e isso é tudo o que é necessário para ser surpreendido pelo novo foco. No Modelo Especializado isso é muito compassivo contudo uma discussão real. Isto é um foco meta sobre uma jornada, e isto se traduz em ir muito mais fundo, com poucos clientes, em um funil pré-definido de exclusividade crescente, e preços mais altos. O tempo agora é uma mercadoria que funciona para os coaches! Intimidade e confiança são ferramentas essenciais do Modelo Especializado, e isto significa estabelecer confiança tanto com a mente consciente como com a mente inconsciente. Nosso cérebro lê a linguagem corporal sequencialmente, depois o tom da voz, antes de processar a linguagem, e isto significa que como coaches precisamos estar verdadeira-
mente presentes. Deixar a lista de compras do supermercado entrar em nossos pensamentos muda nossa lingua-gem corporal, e o cliente pode ler isso como, “Ele não se importa comigo”. Pegue as ferramentas que você precisa para maximizar sua capacidade para causar impacto. O Modelo Especializado diz que o aprendizado é um processo contínuo, e como coaches precisamos dar o exemplo. Continue a expandir seu próprio aprendizado, acrescentando técnicas que sintetizam e incorpore elas a seu cinto de ferramentas. Lembre de fazer isso nas áreas de negócio e desenvolvimento empresarial também.
Como isso funciona? Diz o dito: “Quanto mais restritivo for seu foco, mais dinheiro vai ganhar, e mais pessoas vai servir”. Tenha clareza de quem é sua população alvo: faixa etária, sexo, renda, etc (dica: eles com frequência são versões anteriores de você). A partir desta visão geral crie um avatar: uma única pessoa que represente essa população alvo. Defina onde elas gastam o dinheiro extra: academia, centro de cura espiritual, etc. isto vai informar a você onde gastar com seu marketing. Ofereça seminários educacionais gratuitos de 90-minutos (sem custos, mas com seu valor $X, nunca de graça – de graça é visto como menos valorizado). No seminário faça captação de informações de emails e telefones. Ofereça a eles “ofertas irresistíveis sem custos” ou IFO. Isso pode ser um artigo ou um folheto de “Dicas e Truques” que você vai enviar por email, ou eles podem fazer um download do site. Pode ser uma “Sessão de Descoberta” ao vivo de 15-minutos por telefone. Lembre-se que e-mail cria consciência, mas não vai criar intimidade. Você tem que fazer isso ao vivo com as pessoas! Na Sessão de Descoberta ou nos seminários de educação, fale realmente para a ‘dor' do público. Por que eles estão ali? O
que eles procuram? Quem é o melhor guia turístico? Se não for você então indique para eles outro lugar. Toda vez que fazemos isso, descobrimos que recebemos muitas indicações de volta por nossa autenticidade. Se você é o guia turístico certo, dê ao público uma oportunidade da experiência com você ao vivo, em uma sala ou pelo webinar. A intimidade acontece pessoalmente! Use a tecnologia para dar suporte a essa intimidade. Envie e-mails de agradecimento para todos na sala, e depois faça acompanhamento pessoalmente com rápidos telefonemas. Lembre-se de pegar testemunhos e sempre ofereça aos clientes um próximo passo na jornada. Chamamos isso de processo de criação de um funil viável. Passos adicionais para o funil são facilmente criados por filiações. Isto tem o efeito adicional de criar uma comunidade sustentável. O isolamento garante o fracasso, então permaneça plugado na comunidade, nos colegas e nos recursos
do negócios! Se possível, desenvolva uma comunidade que inclua suporte para o desenvolvimento de negócio. Para se graduar como coach é necessário desenvolver seu conjunto de habilidades de empresário. Fique conectado, e sempre que possível, tenha orientação.
Quem está fazendo isso? Há uma grande quantidade de modelos querendo ser ‘o novo'. Se você procura investir nesse modelo novo e poderoso, o próximo passo é entrevistar seus coaches, mentores e fontes de dendesenvolvimento de negócio com o critério de sucesso a seguir:
Eles estão no nível de sucesso que você procura? Eles podem indicar você para outros com níveis semelhante de sucesso? Eles, ou suas equipes, são acessíveis para dar suporte? Eles dão suporte visível para a própria comunidade ou há um chefe? O que significa dar suporte? Eles vão dar assistência para você desenvol-
ver seus próprios programas e serviços? Eles estão trabalhando o Modelo Espelizado de intimidade, ou trabalham o outro modelo mais antigo de renda passiva? Eles conquistam grandes números de clientes, ou mergulham em números pequenos? (mais eficácia, dinheiro e prestígio acontecem quando você primeiro mergulha fundo).
Finalmente, tenha certeza de ter uma base viável e fundada de clientes que são chefes, antes de você investir em produtos para criar renda passiva. Mantenha crescimento, mantenha aprendizado, construa intimidade, e você vai descobrir que o telhado de $500k é realmente feito de vidro!
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Impacto
Impacto
O medo de ser aquela pessoa Você não precisa ser um vendedor bajulador para obter resultados Por Carl Dierschow A maioria dos coaches são o marketing principal e o motor que move as vendas de seu próprio negócio. Se você está em uma grande empresa de coaching, você pode ter uma equipe de vendas separada. Ou se você é um coach interno de uma empresa, você pode pensar de uma forma bem diferente sobre o processo de conectar com clientes. O resto de nós é o próprio departamento de vendas e marketing, o que pode ser tanto a melhor quanto a pior notícia. Pelo lado positivo, seus clientes sabem o que eles estão contratando. Eles leram as informações em seu site. Eles falaram diretamente com a pessoa que será o coach, e são capazes de julgar o quanto eles confiam no valor que você dará a eles. Por outro lado, a maioria de nós não possui treinamento para ter eficácia em vendas. Muitos de nós são introvertidos, e tem resistência em se colocar lá fora no mercado e causar grande impressão.
que prejudica essa base. Na minha jornada de construir um negócio de coaching, eu briguei com esse conflito interno repetidamente. Exatamente quando penso que tenho meus gremlins sob controle, eles aparecem novamente de formas surpreendentes. Mas toda vez que reconheço essa luta, sou capaz de progredir e crescer e ir adiante com meu negócio.
O coaching é todo sobre integridade, honestidade, confiança e transparência. Por isso a última coisa que os coaches querem fazer é adotar uma personalidade
Trabalhe com um coach de vendas: trabalhei com vários ao longo dos anos, e eles me ajudaram a tratar minha própria tensão e encontrar uma abordagem que é honesta e autêntica. Cada coach me deu um espaço para que as palavras saíssem da minha boca, o que é diferente de pensar através de uma conversa. Faça um roteiro das coisas: rapaz, eu realmente resisti a isso, porque adoro confiar na minha própria criatividade do momento! Mas ao escrever o que eu queria dizer para um futuro cliente, ficou claro qual a melhor abordagem para a convesa da venda. Identifiquei poucas palavras e frases poderosas, que uso em quase todas as interações. E depois eu relaxo, reunindo a melhor redação no momento com cada pessoa. Acompanhe a atividade de marketing e venda todos os dias: faço isso há anos, e isso me força a sair da zona de conforto. É incrível como isso afeta minhas decisões para participar de eventos de networking ou definir uma conversa de venda! Fico satisfeito
‘‘Além de de presenciar nascimento e das novidades em ‘‘Muitos nós são ointrovertidos, tem resistência seu o coach será o grande parceiro na triemcoachee, se colocar lá fora no mercado e causar grande lha em prol da transformação’’. impressão’’.
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Aqui estão algumas coisas que me ajudaram:
Não queremos ser aquela pessoa. Você sabe de quem estou falando. O exemplo clássico do vendedor de carros, que (principalmente nos E.U.) é esteriotipado como, bajulador, desonesto, e disposto a tratar o consumidor como um lixo para fazer a venda. É claro que é um esteriótipo de desenho animado, mas é tão bem enraizado que nos surpreendemos ao nos deparar com um vendedor de carro que quebra nossas expectativas.
quando vejo que tenho quase 25.000 contatos de marketing de qualidade, durante os últimos quatro anos. Descubra o que funciona para você: cada coach tem uma personalidade e abordagem diferente, e serve a clientes diferentes. Há muitos caminhos para construir um negócio de sucesso, então esteja constantemente procurando o que pode ajudar você. Você nunca seria capaz de oferecer uma imagem consistente se tivesse tentado tudo que leu. Mas se você é cuidadoso e consistente, você pode encontrar grandes ferramentas e técnicas que vão oferecer a você o que está procurando. Pense como um empresário: temos tendência a focar na qualidade das nossas sessões de coaching, mas o fato é que você nunca terá muitos clientes a menos que construa um negócio. Você deve ponderar seriamente sobre sua receita, despesas, o fardo do cliente, eficácia do marketing e retenção. Sem esta atenção, você nunca focará nas áreas certas que farão um negócio de sucesso.
Assuma o poder do seu coaching: muitos de nós são modestos, reconhecendo que o cliente é que o único a fazer o trabalho difícil da mudança. Mas temos que ser capazes de ter confiança na percepção de que a mudança não aconteceria sem a nossa ajuda, o que faz uma diferença profunda e duradoura para cada cliente que abordamos. Exija seu valor: algumas vezes isso aparece como algo relutante para atribuir o valor que você realmente tem. Reconheça essa mentalidade e trabalhe através dela; existem clientes mais do que o suficiente, lá fora, que podem agradecer o valor que
‘‘Em qualquer empresa de sucesso, o novidades prestador de ‘‘Além de presenciar o nascimento das em serviço é remunerado, o empresário é remunerado, seu coachee, o coach será o grande parceiro na trie aem equipe vendas é remunerada. Nós somos lha prol dadetransformação’’. todos esses!’’.
você cobra. Uma armadilha típica é cobrar uma taxa por hora como se você estivesse em um emprego integral. Mas em qualquer empresa de sucesso, o prestador de serviço é remunerado, o empresário é remunerado, e a equipe de vendas é remunerada. Nós somos todos esses!
O coaching é um segmento que ainda está crescendo, e não há uma única fórmula para o sucesso. Mas muitos descobriram que é muito possível construir um negócio próspero, sem se tornar aquela pessoa.
Notícias
Notícias
O que está acontecendo no mundo do Coaching Prosperar! Por Revista choice internacional Esteja atento para mais eventos e conferências da ICF Toronto ou visite o site para mais informações: icftoronto.com.
Conferência da ICF em Toronto Em 18 de fevereiro de 2015, o capítulo de Toronto da Federação Internacional de Caoching (ICF Toronto) recebeu nesse dia mais de 200 mentes engajadas para prosperar, uma conferência dedicada a mudança da opressão para o florescimento. Coaches, líderes empresariais, profissionais de RH e profissionais de desenvolvimento organizacional se juntaram para explorar a sobrecarga crescente nas vidas de nossa família, amigos, colegas, clientes e até mesmo em si próprios porque o ritmo da vida aumenta todos os dias. Brigid Schulte, autora de bestseller e ganhadora de prêmio de jornalismo, deixou o público maravilhado falando sobre a sobrecarga através da visão de sua própria experiência pessoal e também dos estudos que explicam o impacto da opressão. Foi uma jornada cheia de insight que continua em seu livro campeão de vendas Overwhelmed: Work, Love, and Play, when Nobody has the Time. Sharon Salzberg, autora de um campeão de vendas e renomada especialista de meditação, foi ao palco depois e nos aprensentou a autocompaixão e consciência do momento presente para combater a sobrecarga, seguindo de meditações para encerrar com perfeição a sessão. Schulte e Salzberg proporcionaram uma manhã que atingiu um contraste significativo tanto entre as aborgagens como também quando ofereciam individualmente caminhos para sair da sobrecarga em perfeita sincronicidade. Ambas tônicas fizeram o público ponderar sobre os caminhos que criamos em nossas vidas, construindo consciência de nossa capacidade para viver as vidas que prevemos, e nos comprometendo a tomar aitudes sobre essas descobertas. O almoço do evento destacou a cerimônia
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No Reino Unido, 14 por cento diz que a liderança é ‘sempre democrática' e 50 por cento reportou que as coisas são ‘geralmente democráticas': nos EUA apenas 8 por cento diz que sua organização é ‘sempre democrática', com 45 por cento dizendo ‘geralmente'.
Conheça seus clientes, 10ª pesquisa anual de Coaching Executivo Por Karl Corbett
Um rápido conselho para coaches e clientes igualmente: Não contradiga seu patrão. Quando se perguntou: “As pessoas tem permissão e são encorajadas a questionar o julgamento do gerente?”, a maioria respondeu ‘algumas vezes' ou ‘nunca'.
Como leitor da choice, você espera uma informação ‘de ponta'. Aqui está a última pesquisa de mercado que seus clientes e as empresas deles precisam.
do prêmio PRISM da ICF Toronto para homenagear coaches de talento e organizações visionárias que tiveram equipes unidas em criar impacto positivo mensurável através de programas de coaching interno. O prêmio PRISM foi introduzido pela primeira vez no capítulo da ICF Toronto de 2000 e depois adotado pela ICF Global. Os beneficiários do prêmio PRISM da ICF Toronto deste ano foram: Cathexis Consulting, Categoria Empresa de Pequeno Porte; Havergal College, Categoria Sem Fins Lucrativos; Nelson Education, Categoria Empresa de Médio Porte; e Bell Canada, Categoria Empresa de Grande Porte. Durante a tarde aconteceram dois workshops repletos com maestria de coaching: um foi de Carlos Davidovitch, especialista em NeuroLiderança, e o outro foi coapresentado pelas especialistas em coaching Dorothy Greenaway e Melinda Sinclair. Davidovitch apresentou ao público como nossos diferentes cérebros
Cathexis Consulting ganhou o prêmio PRISM na categoria de Empresas de Pequeno Porte. Na foto, da esquerda para a direita: Jennifer Lynn, presidente dos juizes, PRISM Awards; Dorothy Greenaway, MCC; Rochelle Zorzi, CEO, Cathexis Consulting; Melissa McGuire, COO, Cathexis Consulting; Mia Eng, presidente, ICF Toronto Chartered Chapter; Marilyn Osborne, presidência, PRISM Award Committee.
são envolvidos quando nos sentimos oprimidos e como explorar nossa resiliência como um caminho para sair da sobrecarga. Greenaway e Sinclair revigoraram o desenvolvimento de coaching dos participantes falando sobre como se mostrar quando um cliente está em momento de sobrecarga e também como navegar quando o coach se torna oprimido numa conversa de coaching. Esse burburinho continuou até o fim do dia e os participantes estavam comentando que todos os palestrantes e líderes dos workshops conectaram o público ao propósito deles, às oportunidades, e à prática e deixaram um gostinho de quero mais.
Cada pessoa que contrata você como coach é parte de uma organização maior. O local de trabalho do seu cliente sempre definirá regras que você precisa conhecer, e criar premissas que você precisa saber. É chamado ‘cultura corporativa': o modo como pensamos, sentimos e agimos em relação ao nosso local de trabalho. ‘Corporativo' siginifica empresas, governos, escolas, até mesmo seu centro de fitness do bairro. Cultura inclui símbolos, histórias e tradições que compartilhamos dentro das nossas organizações. Somos como membros, e assuntos de diversas culturas corporativas diferentes. Como parte da 10ª Pesquisa Anual de Coaching Executivo, Sherpa Coaching pediu aos profissionais em treinamento e desenvolvimento para comentarem sobre suas próprias culturas. A maioria dos nossos entrevistados disse que essas declarações eram ‘sempre' ou ‘geralmente' verdadeiras:
Pessoas são encorajadas a fazer perguntas (três entre quatro); Pessoas cooperam através de linhas de departamento (duas entre três); Comunicação entre todos os níveis de gestão (mais da metade).
Nelson Education levou para casa o prêmio PRISM na categoria de Empresas de Médio Porte. Na foto, da esquerda para a direita: Dominic Scaffidi, PCC; Jessica Phinn, vice presidente de pessoas e engajamento do Nelson Education; Kirk Fox, ACC.
Para manter as coisas simples, pegamos uma visão tri-dimensional da cultura corporativa:
Peso: comando e controle; Largura: comunicação e cooperação;
Profundidade: comprometimento com o coaching
Comunicação e cooperação: as pessoas conversam umas com as outras com eficácia? Todos se falam entre si? As pessoas podem quebrar barreiras, e sair de seus círculos imediatos? No Reino Unido, mais de 25 por cento diz que sempre há comunicação entre nível de gestão. Com apenas 15 por cento, os EUA pontua muito mais baixo do que outro lugar qualquer. No resto do mundo a porcentagem fica entre 32 por cento. As pessoas são encorajadas a fazer perguntas? Isso se verificou ser a resposta mais positiva que tivemos para qualquer de nossos tópicos. As respostas nos EUA, Reino Unido e no resto do mundo são quase idênticas, 75 por cento positivas. Comando e controle: quem aciona os disparos? Quem faz as regras? O que acontece quando tenho uma grande ideia? Posso agir, ou devo parar e pedir permissão?
Comprometimento com o Coaching: Embora a definição de coaching tenha se tornado mais clara para alguns, as grandes organizações não podem fornecer uma explicação clara e boa. Quando se questiona se o coaching e a gestão são definidos distintamente, mais da metade diz ‘algumas vezes' ou ‘nunca'. Quando uma organização tem um comprometimento com o coaching, ela concorda em trabalhar com a melhora do comportamento empresarial. Quando se questionou se o comportamento empresarial faz parte de discussão diária, metade respondeu ‘algumas vezes' ou ‘nunca'. Isso deixa espaço para educação em todos os setores nas habilidades de coaching. Mais uma vez, a Revista choice é o espaço para informação e para guiar sua carreira de coaching. Mais pesquisas de mercado estão disponíveis no coaching Sherpa no site www.sherpacoaching.com.
Os líderes permitem que as pessoas tomem ações independentes? Seis entre dez pessoas disseram que 'algumas vezes'. Outros 15 por cento disseram 'nunca'. Isto nos leva a apenas um entre quatro que se sente confortável em tomar decisões por conta própria.
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Artigos
O futuro do Coaching é agora! Nossas próximas edições vão guiar você em direção a uma vida de coaching feliz e de sucesso
Aqui está o que estamos trabalhando para manter você na vanguarda sobre o que está acontecendo no mundo do coaching: Versão 13, nº3
Impacto! Esta edição informativa vai falar sobre como o coaching está fazendo a diferença e onde ele acontece. Como estamos medindo o impacto? Qual o retorno do investimento de coaching (ROI)? Como podemos comercializar o valor do coaching para indivíduos e organizações? Vamos explorar essas questões e examinar alguns estudos de caso mostrando os benefícios e o impacto do coaching no mundo real.
Entrevista com a Dr. Marilyn Artikson da Erikson College
sidades. Esses grupos trabalham em ares difíceis de cada país e buscam forma de contribuir e aprendem como usar a abordagem de coaching para inspirar pessoas a encontrarem uma visão maior.
ESCREVA PARA CHOICE
JW - O que já existe de ação do The world game no brasil?
Visite o site www.revistachoice.com.br e escreva para nós. Basta enviar um comentário em alguma de nossas publicações, ou entrar em contato pelo e-mail disponibilizado.
ANUNCIE NA CHOICE Versão 13, nº4
A palavra ‘M’ Por que é que nós coaches somos fantásticos em ajudar nossos clientes a alcançar sucesso financeiro, e no entanto muitos de nós continuam a ganhar bem abaixo do nosso potencial? Por que mais coaches não ganham mais dinheiro? Nesta edição falamos como coaches podem ter mais sucesso financeiro. Qual é a psicologia por trás de ganhar dinheiro que é um obstáculo onde muitos coaches tropeçam? O que precisamos fazer para ter mais dinheiro? Junte-se a nós e aprenda mais sobre esta edição omnipresente.
Acesse nosso site www.revistachoice.com.br e clique na opção ‘mídia kit’. Lá você tem todas as informações necessárias para anunciar na Revista choice.
ASSINE CHOICE Versão 14, nº1
Como o coaching influencia líderes e liderança O que é liderança e como identificamos líderes? Como o coaching pode dar suporte para o desenvolvimento, a influência e o impacto deles? O que o coaching parece ser e como é usado vs gerenciado? Como ser coach em papéis de liderança não tradicional? Quais são as melhores ferramentas para usar para dar suporte aos líderes? Como passar de supervisores tradicionais à gestores de coaching? Junte-se a nossa avaliação de liderança e examine qual o papel do coaching nesse caminho.
Fique informado com a assinatura digital e trimestral da Revista choice! Visite nosso site www.revistachoice.com.br e clique em ‘assinar’.
Entrevista da Dra. Merilyn para Jaqueline Weigel Dra. Merilyn no evento The World Game concedeu à diretora da Revista choice no Brasil, uma entrevista exclusiva. Coach experiente e Dra. em pesquisas comportamentais, Dra Merilyn dedica seu tempo em viagens pelo mundo para levar os benefícios do coaching para as comunidades e assim gerar consciência e transformação. JW - Quantas pessoas estão envolvidas em um projeto como este? M - Em torno de 4.500 pessoas. Temos nesse grupo vários líderes e empreendedores sociais, coaches, gestores de projeto, fazemos com que os grupos percebam a si mesmo e saibam que o que eles fazem geram algum impacto de forma bem especifica, e assim elas podem inspirar outras pessoas pelo mundo. JW - Qual é a diferença entra os países em que o projeto funciona?
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M - Na Indonesia por exemplo temos vários lideres que foram inspirados por coaching, em outros países temos lideres de governo, lideres de projeto educacionais, universidades, alunos de univer-
M - Temos um plano de expandir a abordagem e a linguagem de coaching. A primeira área escolhida foi a área de educação e o primeiro projeto com o instituto Prof, estamos ensinando e formando os educadores da comunidade de Paraisópolis ajudar a inspirar as crianças e tirar dos recursos que existem pra que elas aumentem a sua auto estima. O instituto prof atende crianças de 6 a 16 no contra turno da escola. São 70 entidades sem fins lucrativos só na comunidade Paraisópolis, temos planos de expandir para todos eles. A Erikson College tem um sonho que é levar o projeto para meninas jovens, quando você trabalha com jovens mulheres você impacta diretamente mais pessoas porque você adia a primeira gravidez, e se você não puder adiar ela vai ser uma mãe melhor, você tem efeitos diretos do resultado desse tipo de projeto, hoje trabalhamos com meninos e meninas. JW - Se coaches do país inteiro podem contribuir com este projeto? M - Podem, a ICF inspirada pela Erikson está organizando ações dessa natureza através de seus chapters locais. A essência do World Game é inspirar coaches, porque coaches sempre trabalham com lideres e eles frequentemente causam muito impacto nas pessoas e os lideres que trabalham na cia multiplicam esse impacto, inspiramos coaches de 2 formas, que assistam os lideres a achar uma visão de longo prazo e o segundo para inspirar as eles mesmos a tomarem algumas ações e começar a construir seu próprio legado, isso é o que me inspira, com isso a gente tem um duplo impacto, porque o coaching esta crescendo em todos os
lugares do mundo rapidamente, quando mostramos através de comportamento, porque isso é o que nos fazemos, a gente afesta uma área com uma coisa que a gente criou, e assistam varias outras pessoas. JW - Como podemos inspirar mais pessoas a participar desse tipo de projeto? M - Por isso que fizemos essa conferencia, começamos a plantar ideias, depois fazemos com que as pessoas se perguntem algumas, do tipo “e eu com que posso colaborar, qual é a minha área, onde eu tenho criatividade, onde se eu colocar o foco eu posso ter algum impacto”. JW - Você tem alguma mensagem para coaches que leem a choice, que os inspire a participar de programas como este? M - Este programa não é da Erikson, é para todos os coaches, porque as pessoas nos veem hoje como profundos colaboradores da transformação, coaches tem um lugar muito único no mundo , são pessoas consideradas confiáveis porque eles escutam e eles não entram em cena para dizer faça isso ou faça aquilo, eles entram em cena para dar suporte para pessoas, para que elas façam por elas mesmas, o estilo de coaching é um caminho para mudar o mundo, para transformar o caminho. Para que a prox. Geração seja capaz de viver nesse mundo. Esse é o jogo.
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Ar Artigos
Artigos
Por que o cérebro precisa de Coaching
Assessment Medir para evoluir
Fonte: International Journal of Coaching in Organizations - entrevista de Jeffrey Shwartz M.D. para David Rock M.D.
cializa os instrumentos.
Por Alexandre Ribas O coaching é uma poderosa metodologia para auxiliar uma pessoa a ir de um ponto inicial A a um ponto destino B. Entender com clareza quem é o cliente, ou coachee, o que ele traz na bagagem e para onde ele deseja viajar é essencial para o planejamento da jornada, avaliar a viabilidade do esforço e aumentar a probabilidade de sucesso. No início do processo do Coaching, é importante coletar o máximo possível de informações a respeito do coachee, como, por exemplo, seus talentos e oportunidades de desenvolvimento. O coach pode se utilizar de ferramentas de assessment, ou análise de perfil, que podem trazer informações de diversas dimensões da personalidade, como comportamentos, valores, motivadores, competências, inteligência emocional e outras. As ferramentas de assessment podem mensurar traços de personalidade estruturais, que dificilmente mudam, ou características e competências que mudam ou são desenvolvidas ao longo do tempo. Essas informações devem ser fornecidas por quem desenvolve e comer-
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Quando o coachee necessita desenvolver um padrão comportamental que é definido por um determinado instrumento como estrutural, isso não significa que não possa ser desenvolvido – talvez não seja possível mudá-lo, pois desenvolver uma pessoa e mudar uma pessoa são coisas diferentes. Alguém com características de introversão possui inúmeras qualidades, porém pode ter uma maior dificuldade para conduzir reuniões e fazer apresentações, principalmente para pessoas desconhecidas. Ser mais introvertido não impede em hipótese alguma que seja possível desenvolver as competências necessárias para conduzir reuniões ou fazer apresentações em público. Esta pessoa, com o auxílio de um coach, pode se desenvolver nessas áreas, porém, em situações de conforto, em casa por exemplo, ou pressão, provavelmente voltará à sua natureza mais introvertida. Não há nada de errado nisso, estar em alinhamento com nossa natureza é gastar menos energia ou manter-se em maior segurança, quando, por exemplo, estamos em situações de pressão ou perigo. Uma ferramenta de perfil comportamental, quando utilizada como no caso acima, mensura as características da pessoa no momento A, e o Coach, ao definir o que seria o ideal para chegar ao ponto B, torna-se capaz de mensurar o “gap” entre o que a pessoa possui e o que ela precisaria ter. Na existência de um “gap”, o Coach elabora um plano de ação e auxilia o desenvolvimento do coachee. Mensurar é essencial para evoluir. Ferramentas de assessment, ou análise de perfil, mensuram e quantificam talentos e necessidades de desenvolvimento dos coachees. Estas informações trazem uma clareza muito maior a respeito do grau de alinhamento do que o coachee deseja com quem ele realmente é. Tais resultados também trazem uma segurança muito maior ao Coach quando se faz necessário
elaborar o planejamento das sessões e a duração de todo o processo de coaching.
mais do que um pensamento; ela requer atenção constante e um empenho significativo da força de vontade. Há inúmeras razões que explicam porque é tão difícil mudar, e elas apontam para a necessidade de oferecer recursos adicionais ao indivíduo que deseja ter sucesso ao mudar alguma coisa. Portanto, o cérebro precisa de coaching.
As ferramentas de assessment revelam o que já está na bagagem do viajante, o coachee, e o que falta ser adicionado, para que este tenha sucesso em sua viagem ao encontro da realização de seus objetivos pessoais e profissionais.
Por Flávia Contarelli - Fellipelli
Fazer com que as pessoas mudem é algo cada vez mais importante no ambiente de trabalho atual. A visão predominante dos líderes organizacionais é a de que para fazer com que as pessoas mudem é necessário apenas informação e a motivação certa, precisam saber o que precisa ser mudado, e então utilizar incentivos para inspirar as pessoas a se comportarem de maneira diferente. A perspectiva é reducionista, que funciona bem em qualquer sistema linear: se uma máquina quebra, pensamos logicamente para encontrar onde está a raiz do problema, e então trocamos a peça que não funciona. Contudo, se “a coisa quebrada” é o estilo de comunicação de um indivíduo, descobrir isto e tentar “trocar esta peça”, não é possível. Na realidade, quanto mais informações temos sobre um problema humano, mais profundo o problema pode se tornar, como veremos a seguir. Nos últimos anos, os neurocientistas vêm confirmando o que todos nós sabemos muito bem: mudar é bem mais difícil do que imaginamos. Você pode tomar este enunciado literalmente: a mudança exige
Segundo um dos principais neurocientistas da atualidade, Jeffrey M.Shwartz, M.D., em entrevista concedida a David Rock, CEO e co-fundador do Neuroleadership Institute, o cérebro é programado para detectar mudanças no ambiente e enviar sinais intensos para nos alertar sobre qualquer coisa fora do comum. Isto nos faz agir de forma mais emocional e impulsiva: nossos instintos animais começam a tomar conta. Isto explica porque a mudança gera tanto medo e incerteza. Vamos nos ater à fisiologia básica do cérebro. Uma parte central de nossa mente consciente, chamada de memória de trabalho, requer mais energia para operar do que um conjunto de estruturas mais profundas localizadas nos gânglios da base, próximo à parte central do cérebro. Os gânglios da base operam como uma transmissão automática do cérebro: eles podem funcionar muito bem sem o pensamento consciente, contanto que o que estivermos fazendo seja uma atividade de rotina. Por outro lado, nossa memória de trabalho, localizada no córtex pré-frontal, que é usada para aprender novas atividades, tem recursos bem limitados. Ela se cansa muito mais facilmente do que os gânglios basais, e é capaz de manter apenas um número limitado de ideias “na mente” por vez. Já que nossa memória de trabalho sobrecarrega-se facilmente, qualquer atividade que fizermos repetidamente (ao ponto de tornar-se um hábito rotineiro) será transferida para as partes do piloto automático do cérebro, para liberar recursos cognitivos. Após alguns meses de aulas de direção, começamos a dirigir
“sem pensar”. Tente dirigir do outro lado da estrada e você subitamente precisará de mais atenção ao que estiver fazendo. A partir da perspectiva do cérebro, quando aprendemos a dirigir, desenvolvemos novos circuitos que são controlados profundamente no cérebro, através dos quais as informações passam a ser automaticamente transmitidas em certas situações. A formação de novos circuitos é como abrir caminho através de uma densa floresta virgem, em vez de seguir uma trilha bem conhecida. Temos que caminhar mais devagar, e colocar mais esforço e atenção a cada passo da jornada. Agora, considere que muito do que fazemos no ambiente de trabalho, seja a forma como vendemos, como coordenamos reuniões, como gerenciamos os outros e até mesmo o modo como comunicamos, está altamente consolidada. Tentar mudar qualquer um destes aspectos demandará muito mais energia (na forma de atenção), do que a maior parte das pessoas está disposta a investir. Então, acabamos fazendo qualquer coisa para evitar a mudança. Uma pesquisa recente, citada por David Rock, entre 800 profissionais de Recursos Humanos, onde descobriu-se que 44% dos profissionais de RH preferiam não seguir as novas diretivas do seu superior, e 15% deles tinham a intenção de manter as coisas como estavam quando se trata de mudança organizacional. É aqui onde o coaching pode ajudar, mantendo as pessoas focadas na mudança que estão tentando fazer. Lembrando também do princípio da homeostase, o modo como todo sistema complexo automaticamente resiste contra uma força que tenta mudá-lo. Talvez os coaches precisem se lembrar de que quanto mais tentamos fazer as pessoas mudarem, mais resistência elas oferecem. O caminho para a mudança começa em permitir que o outro chegue à conclusão de que quer mudar. Então o processo pode começar.
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Ar Artigos
Artigos
A inuência da Psicanálise, da Psicologia Positiva e da neurociência nas abordagens de Coaching
Coaching e empreendedorismo O que é necessário para ser um empreendedor de sucesso?
Por Jorge D. de Oliveira
‘‘Esta metodologia ajuda o empreendedor na reexão sobre suas emoções e atitudes, discutindo as possibilidades de ações’’.
com os valores pessoais, são fatores que geralmente levam ao fracasso do empreendimento.
Por Egídio Dias - CAS, Minovelt O que é necessário para ser um empreendedor de sucesso? Como aumentar as chances do seu empreendimento dar certo? Como fazer seu negócio crescer? Como ampliar vendas e atingir metas? Empreendedores dos mais variados segmentos do mercado estão buscando no Coaching a solução para obter resultados positivos nos seus negócios. Esta metodologia há muito tempo difundida nos EUA e Europa, nos últimos anos vem ganhando força no Brasil ajudando empresas a se consolidarem alcançado o objetivo comum: sucesso. A falta de planejamento, a falta de foco no objetivo, a ausência de uma análise apropriada para o empreendedor saber se tem aptidão para aquele negócio, a falta de incentivo, de motivação e a escolha de um negócio não congruente
Diante disso, o Coaching para Empreendedores desponta como uma excelente opção para quem deseja desenvolver habilidades importantes para ampliar a visão sobre um objetivo e para tomar decisões mais assertivas em relação ao seu futuro negócio. Através do processo de Coaching os empreendedores podem melhorar a qualidade dos relacionamentos, saber como planejar e priorizar atividades que antecipem os resultados, aumentando também a confiança e a autoestima. O Coaching para Empreendedores se caracteriza como uma abordagem muito vinculada aos executivos e profissionais liberais que tenham intenção de elevar sua capacidade de liderança e de tomada de decisões. Esta abordagem é voltada ao planejamento empreendedor, com objetivos futuros claros embasados na confiança de sua habilidade em fazer negócios lucrativos e duradouros. O processo de Coaching voltado ao empreendedorismo aborda entre outros fatores : 1. Foco no negócio; 2. Liderança;
‘‘Além de presenciardos o nascimento dassegmentos novidades do em ‘‘Empreendedores mais variados seu coachee, o coach será no o grande parceiro na trimercado estão buscando Coaching a solução lha em prol da transformação’’. para obter resultados positivos nos seus negócios’’.
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3. Autoconfiança; 4. Forças e fraquezas; 5. Visão e Percepção; 6. Desenvolvimento de competências; 7. Planejamento de ações; 8. Definição de metas de curto e longo prazo. Esta metodologia ajuda o empreendedor na reflexão sobre suas emoções e atitudes, discutindo as possibilidades de ações. Desenvolver um negócio aliado às ferramentas de Coaching disponíveis pode gerar grandes impactos dentro de uma organização.
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, foi um dos maiores responsáveis pelos avanços inestimáveis na compreensão da alma humana e em seus processos de amadurecimento emocional. Gustav Jung, um dos seus discípulos mais brilhantes, nos permitiu, através de seus trabalhos profundos com os arquétipos, um entendimento vivo das nossas dualidades e polaridades. Historicamente a psicologia surge como uma alternativa à psiquiatria, uma reação à psicanálise, dominada por médicos - o psicólogo atua então nos processos terapêuticos usando basicamente a “conversa”. Inicialmente influenciada pelas correntes psicanalíticas e analíticas, a Psicologia investigou as patologias, negligenciando os aspectos saudáveis dos seres humanos. Em 1998, Martin Seligman dá início a um movimento denominado Psicologia Positiva, oferecendo uma nova abordagem às potencialidades e virtudes humanas. A questão era como avaliar efetivamente os resultados dos tratamentos e como entender como estes afetavam a fisiologia do cérebro. Surge então a neurociência. Um dos modelos de evolução e funcionamento propostos (Dr. Paul MacLean, 1990) descreve o cérebro como composto por três sub–cérebros, separados na historia da fisiologia da espécie, sendo o Repitilico (vitalidade), o mais primitivo, seguido do Límbico (emoções) e do Neocórtex (razão e vontade). Entre as suas descobertas, a possibilidade de refazer nossas conexões neuronais (sinapyses) , através de atos da vontade ou de medicamentos, o que comprova, portanto, que a psicoterapia (na verdade, a conversa), tem efeitos concretos na fisiologia, ou seja, produz um resultado físico no reeordenamento do funcionamento dos neurônios. O avanço da neurociência trouxe em seu bojo um dos maiores desafios de nossos tempos. Como refazer nossas sinapses neuronais, visando amadurecer emocio-
nalmente, se ainda hoje estamos presos no embate entre o Neocórtex (razão), cada vez mais valorizado, e o Límbico ( sentimentos), como se o pensamento estivesse polarizado entre essas correntes ligadas ao racional e ao emocional? É como se estivéssemos divididos entre o mundo dos Límbicos (emoção) e o mundo dos Neocórtex (razão). No “Mundo do Neocórtex” tudo é plástico, não há espaço para a sombra; as dores física e psicológica jamais são admitidas. É o universo das descobertas dos medicamentos que vieram na esteira do prozac, para simplesmente abolir a dor psicológica. É também nesse contexto, cultuado pelos norte-americanos, que o coaching nasceu e que eles valorizam tudo aquilo que é ‘wonderful' e ‘fun'. No âmbito das teorias, a Psicologia Positiva, também é usada como reforço a estes comportamentos inseridos numa realidade idealizada, onde não é permitido ser infeliz, ou mesmo introvertido. A 'ordem' é não entrar em contato com os nossos sentimentos, o que acaba reduzindo as atividades do nosso cérebro Límbico -, ao mesmo tempo em que assistimos, passivos, à essa prevalência da “razão”sobre a “emoção”. Como resultado, temos hordas de adultos imaturos emocionalmente, incapazes de lidar com suas próprias questões emocionais.
contato com o outro - uma conversa de coaching, ou de terapia, por exemplo, oferece caminhos para que essas configurações sejam refeitas de maneira natural. Como é sua forma de atuar como coach? De forma geral, as teorias mais ligadas ao pensamento Freudiano e Junguiano, e portanto, mais afeitas ao “Mundo Límbico” são mais fortes na Europa e América do Sul. Já as correntes ligadas à Psicologia Positiva e à Neurociência, têm mais força nos Estados Unidos e Austrália, apesar de um crescente processo de internacionalização. Não há como negar. As relações são o campo onde o funcionamento harmônico entre o nosso cérebro límbico e Neocórtex, são postos a prova no dia a dia. Nós somos diariamente desafiados a nos mostrarmos coerentes e flexíveis para lidar com o nosso reflexo no espelho do outro. Em certa medida, são os outros que validam a nossa existência e isto pode ser muito duro para quem não amadurece emocionalmente, pois com o auxilio da maturidade, podemos refazer as nossas sinapses a partir da vontade. Daí porque a utilização da plena capacidade dos nossos cérebros, sabendo que nenhum é mais importante que o outro, nos permite nos desenvolvermos como seres humanos, aptos a atuar cada vez mais de forma equilibrada à serviço dos nossos clientes.
No livro “A General Theory of Love”, de Lewis, Amini, Lanno, de 2001, os autores sustentam que é possível refazer nossas sinapses não somente pelo caminho do Neocórtex , mas sim e também através da conversa que ativa as emoções e tem resultados fisiológicos, ou seja, atuando através do “Mundo Límbico”; onde os caminhos são reconstruídos através do amor e das emoções. São elas que impactam, e afetam o jeito físico do cérebro funcionar. Como apontou Carls Rogers, é importante fazer escolhas através de atos de vontade e cultivar as experiências que nos levarão a evoluir no
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O que é Mentor Coaching e qual a sua importância Por Rodrigo Aranha - PCC e CMC Mentoring é um termo inglês, normalmente traduzido como mentoria, tutoria ou mesmo apadrinhamento. Trata-se de uma ferramenta para desenvolvimento profissional e consiste em uma pessoa experiente, denominada mentor, ajudar outra menos experiente, denominada mentorado. Nesse sentido, o mentor é um guia, um mestre, um conselheiro, alguém com suficiente experiência profissional no campo de trabalho da pessoa que está sendo ajudada. Esta abordagem possibilita o aprendizado e consequente desenvolvimento na carreira profissional do menos experiente.
ching: significa um coach mais experiente, e profissionalmente treinado, observar sessões reais de coaching e oferecer feedback sobre as competências e habilidades em coaching demonstradas pelo coach mentorado; Suporte em situações específicas de prática profissional: nesse caso, um coach experiente trabalha com seu mentorado em questões e desafios específicos que este tem com seus clientes, com o propósito de realizar o melhor trabalho possível.
2. Desenvolvimento pessoal
Projetos de mentoring são cada vez mais populares nas empresas, por ser uma ferramenta de desenvolvimento bastante eficaz. Nesta abordagem, as empresas fazem uso do conhecimento e experiência acumulados por profissionais mais experientes para auxiliar no desenvolvimento de outros profissionais e, com isso, impactar na própria competividade da empresa.
Implica no suporte ao coach mentorado na busca do seu próprio olhar de mundo e no desenvolvimento da sua compreensão, conhecimento e experiência: um processo pelo qual o mentorado se desenvolve, evoluindo da ênfase em autoridade externa e habilidades, para ser mais consciente de si, responsável, perspicaz e alcançar maestria no relacionamento consigo e com os outros.
E quando essa abordagem é aplicada no mundo de Coaching?
3. Desenvolvimento profissional e de negócios (se desejado e/ou relevante)
Neste caso, a expressão utilizada é Mentor Coaching, o que significa, de forma muito simples, um processo de mentoring onde o mentor é um coach experiente e o mentorado é um coach menos experiente em busca de desenvolvimento na sua prática de coaching. A Association for Coach Training Organizations (ACTO) possui uma definição bastante abrangente para Mentor Coaching: trata-se de um processo no qual o coach mentor trabalha com a totalidade do coach mentorado naquilo que é necessário e naquilo que este deseja realizar em relação a sua jornada como coach.
Suporte no planejamento de treinamento continuado em coaching; Desenvolvimento de um negócio, seja em coaching ou outro campo; Integração da prática de coaching em um negócio existente ou novo; Introdução da prática de coaching em uma organização.
1. Desenvolvimento de competências profissionais
Para a International Coach Federation (ICF), Mentor Coaching é um processo de coaching no qual o mentor oferece assistência profissional ao mentorado, para que este desenvolva e demonstre domínio das competências de coaching no nível requerido na credencial que está almejando em seu credenciamento. Esta definição é consistente com ao menos parte do primeiro elemento da definição mais abrangente proporcionada pela ACTO, conforme descrito acima.
Avaliação de competências em coa-
É relativamente comum haver uma certa
Esta definição pode incluir quaisquer ou todos dos seguintes três elementos:
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confusão entre Mentor Coaching e Coaching Supervision (Supervisão em Coaching). Para a ICF, a prática de Supervisão em Coaching é definida como uma interação que acontece quando o coach, de forma periódica, leva questões relativas aos seus trabalhos de coaching para seu Coach Supervisor, com a finalidade de estabelecer um diálogo reflexivo e de aprendizagem colaborativa, para o desenvolvimento e o benefício do coach e dos seus clientes. Esta definição é consistente com todo o primeiro elemento da definição mais abrangente estabelecida pela ACTO. Para a ICF, esta definição cria, ao que tudo indica, uma distinção importante entre as práticas de Mentor Coaching e de Supervisão em Coaching. Enquanto a primeira se concentra no desenvolvimento de competências e habilidades em coaching, particularmente nos estágios iniciais do desenvolvimento de um coach, a segunda oferece ao coach uma oportunidade mais rica e ampla para suporte e desenvolvimento, já que o coach é convidado a focar muito mais no que está acontecendo em seus trabalhos de coaching e onde e como aspectos pessoais possam estar impactando sua atuação profissional. Esta distinção explica porque os processos de credenciamento da ICF exigem ao interessado passar, obrigatoriamente, por programas de Mentor Coaching. Um dos pilares da ICF é a sua definição das 11 Competências Principais em Coaching (ICF Core Coaching Competencies); seus processos de credenciamento visam justamente assegurar que coaches credenciados sejam capazes de demonstrar, com excelência, o domínio e a aplicação dessas competências em suas práticas de coaching profissional. Para a ICF, um Mentor Coach é um membro credenciado em nível igual ou superior ao nível desejado pelo interes-
sado no credenciamento. Dessa forma, um coach ACC (Acredited Certified Coach) pode mentorar apenas interessados na credencial ACC; já um PCC (Professional Certified Coach) pode mentorar para níveis ACC e PCC, enquanto um MCC (Master Certified Coach) pode, evidentemente mentorar para todos os níveis. Um programa de Mentor Coaching, que atenda aos requisitos da ICF, deve contemplar os seguintes objetivos:
Possibilitar ao coach mentorado obter um conhecimento profundo das 11 Competências Principais em Coaching, dos seus significados e das evidências de comportamento que sustentam seu domínio; Auxiliar o coach mentorado a integrar essas competências na sua prática de coaching, como resultado do aprofundamento do seu entendimento; Apoiar o coach mentorado na busca e obtenção de clareza do que é necessário para desenvolver suas habilidades em Coaching no nível exigido pela credencial almejada.
Considerando tais objetivos, um Mentor Coach, afinal, facilita um processo de desenvolvimento e, para tal, necessita utilizar as seguintes capacidades: 1. Propiciar um ambiente de aprendizado experimental que possibilite ao mentorado desenvolver habilidades para:
Descobrir como seus pensamentos, crenças, percepções e emoções impactam sua prática de coaching; Auto reflexão e observação; Aprender a aprender; Dar e receber feedback; Auto avaliação realista.
2. Co-criar um espaço seguro de reflexão, a partir de uma conexão profunda com o mentorado. 3. Encorajar criatividade e experimentação.
4. Desafiar o mentorado a correr riscos e crescer. 5. Introduzir novos modelos de aprendizagem, referências, ideias e ferramentas, quando apropriado, para o mentorado considerar. 6. Observar, intuir e fornecer feedback imediato, de forma compassiva e sem medo. 7. Demonstrar habilidades avançadas de comunicação:
Desafiar, de forma tática e honesta, e apoiar o mentorado a trabalhar fora da sua zona de conforto, criando um ambiente de segurança; Fazer perguntas poderosas, que evoquem descobertas, compromissos e ações; Ouvir o que está sendo dito, assim como o que não está sendo dito (tom de voz, energia, hesitações, emoções, etc.).
8. Trabalhar em vários níveis e com várias perspectivas simultaneamente, combinando intelecto, intuição e insights. A escolha de um Mentor Coach deve ser, evidentemente, um processo cuidadoso e envolve, no mínimo, os mesmos cuidados do processo de escolha de um coach. Antes de partir para a busca de um Mentor Coach, o coach deve refletir a respeito e responder as seguintes perguntas:
Qual é a sua formação em coaching? Como é a sua prática de coaching (verifique profundidade e amplitude)? Qual é a sua experiência como coach? Qual é a sua experiência como mentor? Qual é a sua credencial (e sua validade)? Como é o seu processo de mentoria? Quais são os valores cobrados?
Buscar por coaches membros credenciados da ICF no Member Registry desta entidade é um caminho possível para um coach identificar potenciais mentores. A mesma ICF também disponibiliza uma lista de coaches credenciados que oferecem serviços de Mentor Coaching, em seu Mentor Coach Registry. Em resumo, um Mentor Coach é, ao mesmo tempo, coach e mentor, cujo propósito é observar o que está presente no conjunto de habilidades de um coach e facilitar tudo que for possível para que este desenvolva, integre, domine e aplique com maestria competências essenciais em coaching na sua prática profissional. Através dessa abordagem de Mentor Coaching, o coach é capaz de demonstrar, de forma rápida e relativamente simples, as Competências Principais em Coaching da ICF, com excelência, confiança e de forma única à sua expressão.
Para que você deseja um Mentor Coach? O que você espera de um Mentor Coach? Qual é o background que você gostaria que seu Mentor Coach tivesse? ·Em qual ou quais áreas você gostaria de trabalhar com um Mentor Coach? ·O que seria útil para um Mentor Coach saber para trabalhar com você?
Ao buscar um Mentor Coach, considere as seguintes questões:
Qual é a sua história de vida?
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A boa comunicação direta do cliente Ela amplia a perspectiva do cliente e facilita novas possibilidades de ação
O mito de Faetone à luz da contemporaneidade Uma breve análise de jovens líderes Por Mariana Portella - Fellipelli
‘‘Muitos coaches acreditam que a Comunicação Direta está reduzida ao parafrasear e que o coach ao parafrasear deve usar somente as palavras do cliente para não direcionar’’.
xiliar a ilustração de um ponto ou a pintura de um quadro verbal; Mostra outros ângulos da situação de forma articulada para ajudar o cliente a entender por uma nova perspectiva o que ele/ela quer ou que está incerto a respeito.
Por Eliana Dura - MCC, ProFit É consenso entre as melhores escolas de coaching com certificação internacional que os coaches tem dificuldade maior com três das 11 competências da ICF são elas: #2. Criando o Contrato de Coaching. #7. Comunicação Direta e #11. Gerenciando o Processo e a Responsabilidade. No último número da choice iniciamos uma série de três artigos sobre estas 3 competências. Começamos com a contratação, agora vamos para competência #7. Comunicação Direta. Muitos coaches acreditam que a Comunicação Direta está reduzida ao parafrasear e que o coach ao parafrasear deve usar somente as palavras do cliente para não direcionar. E, pelo mesmo motivo, não pode dar ideias, nem aconselhar. Quando, de fato, a regra de ouro no coaching é ‘‘não fazer pelo cliente’’, pois isto pode levar a uma relação de dependência. O que contraria esta crença é a própria descrição da competência. Ela estabelece dois pontos importantes que iremos demonstrar como fazer para dar ideias e até aconselhar sem dirigir, que são:
Usa metáforas e analogias para au-
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Vamos supor que o cliente esteja conversando com o coach já a alguns minutos e já tenha estabelecido que ele quer: 1. Meta: José, seu subordinado, aprenda a negociar com os clientes ao invés de dar desconto. 2. Foco: Como pode treinar José; 3. Resultado da sessão: Alternativas para treinar o José sem ter de dispor de recursos financeiros da empresa ; 4.Medida de sucesso para a sessão: Pelo menos 2 alternativas; 5. Resultado do coaching: Ter toda a equipe mais produtiva; 6. Medida de sucesso para a resultado: Aumento de 12% no faturamento da equipe. A conversa poderia prosseguir assim: Cliente: O José é novo na equipe já conversei com ele, expliquei que vende bem mas dá muito desconto e o nosso faturamento cai. Coach: Ele está como o sujeito que tenta beber toda a água da piscina para não se afogar, porque não sabe nadar [uso de metáfora]. Cliente: A imagem é engraçada e é isto mesmo, ele não sabe argumentar, eu gostaria de ensinar, mas não sei como. Coach: Quando você aprendeu a vender e a negociar, como te ensinaram? Cliente: Não lembro... acho que eu
sempre soube... Coach: Bem... existem diversas formas de treinar, estou lembrando da teoria do Kolb, que diz que as pessoas aprendem ou observando ou fazendo ou vivenciando ou conceituando. Cliente: Acho que conceituando foi o que fiz no feedback e não resolveu o problema. Coach: O que você acha que funciona com ele? Cliente: Pois é ... ele é novo na equipe, não o conheço muito bem. Fiquei observando ele num atendimento e percebi que ele ficou nervoso. Coach: Gostaria de te mostrar um outro ângulo da situação. Cliente: Ok! Coach: Você me disse no início da sessão que iria começar a treinar a equipe pelo José porque este é o mais novo e está com menos vícios. Mas está me parecendo que antes de iniciar o treinamento, você precisa ganhar a confiança dele. Cliente: Acho que você tocou num ponto importante Como dizemos sempre no nosso Magistere (ACTP e ACSTH) na hora da comunicação direta lembre que quando o cliente não acolher o seu feedback ou a sua sugestão, você precisa desapegar, pois o cliente é o maior e melhor especialista sobre a própria vida. No próximo artigo estaremos escrevendo sobre #11. Gerenciando o processo e a responsabilidade! Não perca!
“O mito nos oferece, sempre aludida, a plenitude e o sentido, de modo que toda atividade humana, até os menores gestos, aparecem carregados de significação e ligados a algo enormemente importante que se apresenta atrás de cada realidade”. Paul Ricœur O mito é uma linguagem que organiza a vida, embora muitas vezes não saibamos o significado de suas origens. Identificamo-nos com eles de forma quase intuitiva, desprovida de racionalizações. Por isso, o mito é uma imagem esclarecedora, irrenunciável do autodesenvolvimento. Neste artigo, pretende-se vincular o mito de Faetonte à era da liderança prematura, clarificando o poder das imagens mitológicas ao entendimento dos cenários atuais. Faetonte era filho do deus Hélio, com a ninfa Climene. Ao nascer, o Deus Sol prometeu à mãe da criança que jamais negaria a realização de um desejo ao filho. Na adolescência, depois de exaustivos questionamentos do jovem, foi revelada essa parte importantíssima de sua narrativa. Quando descobre a identificação paterna, Faetonte resolve ir conhecê-lo, para provar a sua ascendência divina. Ao chegar no suntuoso palácio, onde jamais existia a escuridão, Faetonte se pôs a imaginar como seria dirigir a carruagem de seu pai, composta por imponentes corcéis, que levava a luz, os dias e as noites a todas as regiões do planeta. A fascinação de estar à frente daquele veículo o consome por inteiro. Ele, então, pede ao pai que o permita pilotar, apenas por uma vez. Hélio não pode negar o desejo do filho, pela promessa feita à sua mãe. Todavia, ele alerta o jovem dos perigos da vertiginosa trajetória, explicitando suas próprias dificuldades e medos. Hélio, preocupado, diz que ele não terá maturidade para dirigi-lo, mas o jovem insiste. Ne-
nhum conselho o impediria de navegar pelo céu magnífico que se abria no horizonte. A tragédia estava anunciada. Ao subir na carruagem, os cavalos já pressentiam a diferença de peso do seu condutor. Poucos foram os momentos de glória, para Faetonte. Alguns instantes de completo êxtase, ínfimos, perto do desastre. Ele perdia, a cada segundo, o controle sobre os poderosos corcéis, desequilibrando-se nas alturas. Cada lugar pelo qual passava sofria as consequências de seu voo irresponsável. Após quase destruir toda a uniformidade da Terra, Zeus é impelido a matá-lo, com um de seus desconcertantes raios. Seu corpo foi, como um meteoro, até o fundo do rio Erídano. Lá, diz o mito, suas irmãs erigiram um túmulo, em homenagem à sua ousadia juvenil. Quais ensinamentos este mito pode nos trazer, no contexto do século XXI? Como podemos nos apropriar dessa história, na busca pelo autoconhecimento? Onde vemos Faetontes e Hélios, transformados em pessoas de carne e osso? Uma consideração fundamental acerca desse mito diz respeito à figura paterna que percebemos atualmente. O pai – culpado pelo excesso de trabalho e pelo contato reduzido com seus filhos – escolhe não impor limites como parte da educação. O medo ao desamor de seus descendentes o torna escravo de caprichos desajuizados. Deixá-los passar por experiências para as quais não estão preparados.
educação que reivindicasse o limite como aprendizagem. Os pais, apavorados com o fantasma do desamor, delegaram às escolas a transmissão de valores e a construção da cidadania. Mas, ao livrarem-se da culpa, esqueceram-se de que o papel do ensino formal não supriria a orientação parental, no que concerne à vivência da restrição. O medo de não ser amado pelos filhos, traz-nos, agora, um nítido retrato da geração que chega à liderança nas organizações. Estes jovens não se defrontaram com as sábias frustrações limitadoras. Na ausência do limite o jovem sente-se capaz de conduzir o carro do Sol, produzindo catástrofes inimagináveis. As empresas, portanto, tornaram-se o lugar onde os jovens recebem, pela primeira vez, a percepção de impossibilidades. São obrigados a se deparar, subitamente, com a própria falibilidade. Isto tem sido um dos maiores desafios para as organizações. Como é possível ensinar tardiamente a necessidade de impotência? Como a carreira desses jovens será traçada, em suas expectativas insustentáveis de grandeza? A Fellipelli oferece, pautada pelo Neurocoaching, diversos programas destinados aos jovens, com o objetivo de orientá-los nas escolhas de carreira. Tendo o autoconhecimento como premissa, os processos elucidam as fortalezas e limitações de cada um, oferecendo um olhar profundo sobre suas potencialidades.
A impossibilidade do não é terrível na construção psicológica de uma criança. O sentimento de onipotência será cruelmente aniquilado no futuro, caso não seja estipulado desde a tenra infância. Conhecer a insuficiência e deparar-se com os próprios defeitos é imprescindível para degustar alguma sabedoria, ao longo da vida. Não houve, para os jovens líderes, uma
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Palavra nal
Compartilhando pensamentos e sabedoria para um coaching melhor A loucura é o coração da questão Por Kate Michels - MCC e NLP Construir um negócio é um dos tópicos mais benéficos que esta Revista choice oferece a seus assinantes, e eu procuro continuadamente um novo caminho para me comunicar com empresários e coaches sobre como construir seus negócios. Como você sabe, muitos negócios fracassam e muitos coaches desistem de construir seus negócios devido à crença de que eles tentaram de tudo e nada funcionou para eles. Este é o tipo de coisa que as pessoas falam sobre dietas e programas de exercícios físicos. Há uma crença de que alguma coisa está faltando, e se esse ingrediente que falta possa ser finalmente encontrado então a mágica finalmente acontecerá. Eu tenho o ingrediente que falta. Algumas vezes parece que os outros estão experimentando o milagre; o negócio deles está crescendo e eles parecem ter alcançado o sucesso durante a noite. O que observamos é onde eles estão agora sem saber pelo o que passaram ou as escolhas que fizeram para de verdade chegar lá. Considere Walt Disney e sua história: quantas vezes ele falhou, tropeçou, quis desistir, se perguntou o que estava fazendo de errado e escutou que ele estava louco? Pense em Steve Jobs e tudo o que passou para chegar ao topo. O que ele tentou, do que teve que desistir, com o que se comprometeu ou acrescentou? Pense em pessoas que você veja como tendo sucesso e pergunte o que elas precisaram fazer, ou passar, para construir seus negócios. Depois pergunte a você mesmo, o quanto elas estavam comprometidas com o que realmente importava para elas, não importando o quanto louco poderia parecer para elas. No meu caso, eu adoro meu negócio, adoro o que eu faço, e não queria estar fazendo outra coisa e meu negócio continua a crescer. Parece como mágica, já que gosto de milagres todos os dias. Também tem sido um trabalho difícil. Eu falhei, tropecei, quis desistir, pensei que
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Revista choice a revista internacional do profissional de coaching
Assine: choice-online.com/WCD estava louco e me perguntei o que estava me faltando e que o outro parecia ter. Quando as pessoas dizem que é fácil para mim, é natural, ou “é apenas quem você é”, eu sorrio e agradeço. Sim, é fácil, natural e é apenas quem eu sou; entretanto, apliquei um grande esforço e trabalho para construir meu negócio. Isso é o que realmente precisa para se construir um negócio: trabalho, com um pouco de mágica e alguns milagres, que tem importância para seu coração e um pouco de loucura. Parecido com uma dieta, ou um programa de exercícios físicos, para se alcançar os resultados o trabalho é exigido, e fazer o trabalho é mais fácil e gratificante se ele combinar com você, seu corpo e seu coração. Somos realmente individuais, então o que funciona para mim pode não ser o que funciona para você devido ao fato de termos desejos, direções, programas e recursos diferentes.
Walt Disney era um artista e cartunista. Steve Jobs um inventor e marqueteiro. Eles usaram material e talento que interessavam a eles para construírem seus negócios. Qual é o seu nicho? O que mais causa paixão em você? Uma vez que você responde essas perguntas, você deve estar disposto para o trabalho, tentar e falhar, superar e tropeçar, querer e desistir mas se forçar de qualquer jeito. Você também precisa abraçar a loucura, da mesma forma que Walt Disney e Steve Jobs fizeram. Para realmente construir seu negócio precisa ser chamado de louco. No entanto tudo isso é válido, quando você está fazendo o que realmente importa para seu coração enquanto constrói seu sucesso, com frequência um negócio milagroso e mágico. Você quer ter tanto sucesso quanto a Disneylândia e os Computadores Apple? Isso me soa muito bem até mesmo parecendo um pouco louco!