FELICIDADE PRÁTICA
HARMONIA
PSICOLOGIA POSITIVA
FELICIDADE EM EQUIPE
A revista do prossional de coaching
Felicidade no trabalho Por que o trabalho é um componente chave no equilíbrio vida/trabalho As duas perguntas que você precisa fazer para seus clientes Como a felicidade no trabalho tem impacto nos resultados Coaching para valores no ambiente de trabalho
VOLUME 11 EDIÇÃO 4 DEZEMBRO 2013
Revista Choice
Índice
VOLUME 11 EDIÇÃO 4
10 Livros da choice
16 Perspectiva
A viagem de um heroi
O sonho da felicidade
Por Kat Knecht
Por Michael Parise
11 Ferramentas de coaching Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching Por Marcy Nelson-Garrison
13 Situação de rigidez Orientação especializada sobre questões críticas do coaching Por Victoria Trabosh
15 Perspectiva 2013 e o futuro Por Nicola Bird
18 Liderança corporativa Somos felizes? Por John Keyser
20 Feature Felicidade no trabalho Por Prabha Chandrasekhar
23 Feature Benefícios positivos Por Jessica Pryce-Jones
25 Feature Coaching como filosofia positiva Por Geraldine Markel
28 Feature Redefinindo felicidade no trabalho Por Jody Michael
29 Feature O segredo para encontrar felicidade Por Margie Heiler
31 Feature Felicidade da equipe Por Pauline Fleming
32 Feature Felicidade prática Por Peggy Holme
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choice
34 Feature Pare de procurar por equilíbrio vida/trabalho
A revista do profissional de coaching
Por Val Nelson
EDITOR & CEO Garry T. Schleifer - PCC, CMC
36 Impacto
DIRETOR DE OPERAÇÕES Jenna Burrow
O jogo da felicidade no local de trabalho
EDITOR DE GESTÃO Janet Lees
Por Sussan Sussman
REVISOR Ally Gaynor DIRETOR DE ARTE Michele Singh GERENTE DE PRODUÇÃO Jenna Burrow DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS Garry T. Schleifer PARCEIRO E GERENTE DE RELACIONAMENTO Kim George ATENDIMENTO AO CLIENTE, COMUNICAÇÃO E WEB Monica Lambert - CPC Portable Associate
38 Artigos
40 Artigos
Supervisão em coaching
Team coaching e neurociência
Por Eva Pontes
Por Denise Manfredi
39 Artigos Coaching tornando pessoas mais felizes no trabalho Por Jaqueline Weigel
41 Artigos O crescimento do coaching no Brasil Por Lorena Lacerda
43 Palavra nal Felicidade é bom para o negócio Por Kate Michels
CONSELHO EDITORIAL Carol Adrienne Terl-E Belf Laura Berman Fortgang Rich Fettke Debbie Ford C. J. Hayden Dorcas Kelley Pamela Richarde Phil Sandahl Iyanla Vanzant Escritório brasileiro: Rua Borges de Medeiros, 534 - 201 Santa Cruz do Sul, RS - CEP: 96810-034 Telefone: 11 3037 7218 | 51 3902 0843 Os pontos de vista apresentados nesta edição não são necessariamente os da choice. Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial sem permissão é proibida. On line Dezembro 2013 choice é publicada trimestralmente por $16,96 anuais por choice Magazine Inc., 2285 Lakeshore Blvd. West, Suite 807, Toronto, ON, Canada M8V 3X9.
EQUIPE BRASIL DIREÇÃO EXECUTIVA Jaqueline Weigel
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ATENDIMENTO Francine Hermes TRADUÇÃO Silvia Pilagallo DIAGRAMAÇÃO Vívian Porto Ataíde
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Pensamentos da choice
Garry Schleifer PCC, CMC, CEO, Editor
Quando você estiver lendo essa publicação da choice: a revista do profissional de coaching, estaremos não só ultrapassando a marca de 10 anos de publicação como também o lançando o Membership Interativo da choice. Que ano histórico! Nossa visão e missão se tornaram mais reflectivas sobre a comunidade de coaching e agora temos um lugar divertido, incrível e interativo, onde escutamos, aprendemos e crescemos sem as pressões caóticas e barulhentas do mundo lá fora. Ou como gosto de dizer, “Entre no jardim secreto de paz e quietude.” Nós mudamos de uma empresa do tipo
transacional com uma visão de ser um recurso para coaches profissionais, para uma comunidade de inclusão, de envolvimento e interativa com uma nova visão incrível: “Prevemos um mundo onde todos tem um coach, onde existem clientes suficientes para cada coach, onde os coaches tem reconhecimento em seus valores e atingem o estilo de vida que desejam, e onde a choice é uma líder reconhecida em prosperar a profissão.” Esta edição, Felicidade no Trabalho, chegou no momento mais oportuno. Para mim, expressa a felicidade proveniente de um trabalho com uma grande equipe que ajudou a criar, e continua a existir, nossa nova visão, e sem a qual não chegaríamos onde che-
gamos hoje. E devo dizer que enquanto a choice é um dos melhores lugares e dos mais alegres para trabalhar, ela foi além dos limites desde que mudamos nossa visão, missão e direção. Agradeço a você por fazer parte da choice!
Janet Lees, B. Journ. Editora
Felicidade no trabalho é uma coisa que todos nós lutamos para obter, mas as vezes parece ser um sonho impossível. Bem, é possível, e esta edição de choice nos mostra como alcançá-lo – para você mesmo e para seus clientes. Estreitamos nossa escolha, dentro do espaço disponível, em oito aspectos nesta edição da choice, para lhe proporcionar o maior número de diferentes perspectivas de como alcançar a felicidade no trabalho. Em primeiro lugar, Prabha Chandresekhar ilustra como o trabalho é um componente chave do equilíbrio vida-trabalho, seguida por Jéssica PryceJones que demonstra como a felicidade no trabalho tem impacto no resultado. Geraldine
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Markel explica como o coaching com sua psicologia positiva, tendo Aristóteles como seu guia, pode parar os “Inibidores“ da felicidade no ambiente de trabalho. Jody Michael redefine a felicidade no ambiente de trabalho e lhe dá duas perguntas que você deve fazer a seus clientes. Margie Heiler nos mostra o segredo para encontrar a felicidade no trabalho, enquanto Pauline Fleming lida carinhosamente com felicidade em equipe. Peggy Hoime discute felicidade realista e como criá-la no ambiente de trabalho. E em nosso artigo final, Val Nelson nos estimula a objetivar a harmonia e a parar a busca do equilíbrio vida/trabalho. Muitas das nossas colunas e departamentos também tratam sobre o tema felicidade no
trabalho. Na nossa coluna de 'liderança corporativa', John Keyser pergunta, “Somos felizes?” e esboça como o coaching vem melhorando a moral do ambiente de trabalho. Michael Parise dá sua perspectiva sobre o sonho da felicidade e a “fantasia do trabalho”. Em nossa coluna 'impacto', Susan Sussman recomenda o jogo felicidade no ambiente de trabalho, com novas regras. E no 'artigo final', Kate Michels assume que felicidade é bom para os negócios, e encoraja todos nós a sermos exemplos e mudar o mundo. Esperamos que você aproveite muitas das ideias positivas desta edição da choice, as coloque em prática, e crie felicidade em seu próprio ambiente de trabalho e no de seus clientes.
Pensamentos da choice
Jaqueline Weigel Diretora executiva da choice Brasil
E 2013 chega ao fim. Ano importante para o coaching no Brasil. Seguindo as tendências dos demais países, a ICF - International Coach Federation, vem tomando um espaço importante no mercado. O Brasil foi o chapter que mais cresceu em 2013. Isto prova que o mercado está por dentro do assunto, informado, e que coaches entenderam que para ser bom na profissão não basta entender bem e fazer um curso de
fomação. Para a choice foi um ano especial, chegamos no Brasil em versão traduzida e aos poucos estamos nos conectando com o mercado brasileiro através dos assuntos disseminados no mundo. Conseguimos conversar com a comunidade de coaching brasileira, que vem movimentando receitas significativas da economia, e acima de tudo, vem ajudando profissionais e empresas, transformando-as.
Felicidade é a palavra que expressa este momento e que, casualmente, é tema desta edição. Boa leitura, boas festas e nos vemos em 2014!
Recado dos Coaches
João L. Pasqual - ACC
Lúcia Duque
Cristina Kokiel - PCC
Coaching não é algo que acontece a você, mas sim algo que acontece através de você. Num programa de coaching com um coach profissional, você é sujeito e dono do seu próprio processo de desenvolvimento, aprendendo a descobrir, na prática, como utilizar melhor suas capacidades e possibilidades, assumindo novas posturas, ampliando a qualidade do seu desempenho pessoal e profissional. O papel do seu coach é lhe proporcionar um espaço propício ao seu desenvolvimento.
Coaching é uma metodologia voltada para o desenvolvimento de competências comprovadamente eficaz e que impacta de forma extremamente positiva os resultados do negócio, a carreira e a vida da pessoa. Um dos motivos que confere eficiência ao coaching é a objetividade inerente ao método que começa com a identificação das oportunidades de desenvolvimento. A prática planejada e disciplinada transformará o conhecimento em um novo hábito, este por sua vez ampliará o repertório de competências do coachee levando-o a ser um Ser humano cada vez mais pleno.
Coaching é um processo de desenvolvimento comportamental focado em ações para desenvolver ou aprimorar suas habilidades rumo à realização de suas metas e desejos. O processo de coaching é desafiador, pois transforma desejos em realidade e requer empenho e esforço. Quem estiver disposto a abraçar este desafio vai poder liderar, performar, lidar com o stress e prosperar como profissional e como pessoa.
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Colaboradores Departamentos Carol Adrienne
Kat Knecht
PHD, é autora internacionalmente reconhecida, conselheira intuitiva e coach pessoal, cujos livros já foram traduzidos para mais de 15 idiomas. Atuando como mestre em numerologia, líder de workshop, e coach pessoal, já ajudou milhares de pessoas a eliminar seus paradigmas negativos, lhes oferecendo ferramentas para construir a vida que eles desejam ter. carol22@sonic.net www.caroladrienne.com
CPCC, PCC, é coach de relacionamentos, encontros e amor. Junto com seu marido, Curtis, é co-fundadora da Relationship Coaching Connection. Seu programa, The Art and Science Romance, ajuda centenas de mulheres a encontrar a vida romântica que desejam. O Círculo de Coaching semanal que ela coordena, ajuda mulheres a melhorar o relacionamento que elas já possuem, encontrarem o amor de suas vidas através do aprendizado de como praticar amor próprio e como usar seu poder pessoal de forma positiva. kat@relationshipcoaching.com www.relationshipcoaching.com
Nicola Bird Elevou seus ganhos de $0 a mais de $500,000 por dominar tecnologia para transformar seu negócio de coaching. Com MSc em Psicologia Ocupacional e experiência em vários negócios, ela criou JigsawBox como um caminho para seus clientes acessarem seu conhecimento on line de forma flexível e acessível, enquanto ela está livre para se concentrar no crescimento de seu negócio, viajar e passar um tempo com as crianças. Através do JigsawBox, Nicola ajuda coaches, consultores e treinadores a fazer um pacote de seus conhecimentos e fornecer eles on line de forma que eles possam ter tempo, dinheiro e liberdade para fazer as coisas que amam. www.jigsawbox.com
Craig Carr PCC, CPCC, tem atuado como terapeuta, Doutor em Medicina Chinesa e membro sênior no Coaches Training Institute. Sua vasta clientela de coaching pessoal inclui empreendedores, investidores, executivos, coaches e artistas. Ele é co-autor de The New Client Guidebook to Professional Coaching e Danger, Sex and Magic: Life Beyond the Forbidden and Taboo. craigcarr@dsmlifetrainings www.dangersexmagic.com
Sandra de Freitas É coach em tecnologia de ponta, palestrante, treinadora e expert em tecnologia da internet. Ela é fundadora da Tech Coach For Coaches e autora de Does this Blogsite Make my Walt Look Fat? www.wordpressblogsites.com
Kate Michels CAS, PCC, NLP, é responsável pelo Emotional Wisdom Training, fundadora/CEO do Core Alignment e co-fundadora do of Point of Light Network. Ela é uma especialista em Core Alignment, Prossional de Neurolinguística, autora de best-seller, palestrante motivacional, Solution Focused Life Coach e Certied Dream Coach.
Victoria Trabosh É coach executiva, palestrante internacional e autora do livro Dead Rita’s Wisdom - Palavras simples para ajudar você a viver uma vida extraordinária. Ela é co-antriã do programa de ádio semanal, Smart Women Talk Radio. Além de atuar em coaching e fazer palestras, ela cofundou a Itafari Foundation, em 2005 uma organização sem ns lucrativos para mudar e dar suporte ao país de Rwanda. Em 2006, teve a honra de palestrar nas Nações Unidas. Frequentemente viaja para Rwanda para dar suporte à fundação e atuar como coach com as pessoas que estão mudando a cara do país. Vicky@victoriatrabosch.com
Marcy Nelson-Garrison MA, LP, CPCC, atua desenvolvendo produtos e é fundadora do Coaching Toys, uma loja online de brinquedos e ferramentas criativas para desenvolvimento pessoal. Marcy ajuda conselheiros, consultores e coaches a alavancar sua própria criatividade visando impacto e benefícios maiores. Seus produtos incluem: Q? Basics, Open-Ended Questions for Coaching Mastery; The Produc Planner; e Passion to Product. marcy@coachingtoys.com www.ProductMentorCoaching.com
Colunas Susan Sussman Med, MCC, BCC, uma coach experiente e treinadora de coach, é estudante e professora de Psicologia Positiva, e suplente para treinamento de coach fundamental, oferece treinamento em coaching de Psicologia Positiva. susan@fasttrackcoachacademy.com www.fasttrackcoachacademy.com
John P. Keyser
Pauline Fleming
É o principal em Liderança de Sentido Comum. Trabalha com CEOs e executivos seniores, ajudando a alcançar notáveis resultados nanceiros em base consistente desenvolvendo espírito organizacional vencedor. Toda semana, John escreve em Ideias e Conselhos do seu site sobre liderança e outros tópicos que sente ter valor para seus clientes e outros leitores. Também orienta webinars e dá palestras em eventos empresariais e conferências do setor e é editor-chefe de negócios do Forum da Universidade de Georgetown. Fez uma longa carreira como executivo senior na Johnson & Higgins, e depois na fusão com Marsh & McLennan, John se tornou diretor executivo do Damon Runyon Cancer Research Foundation e depois responsável pelo Centro Médico da Universidade de Georgetown.
MCC, CSP B.Ed., MA, diretora executiva inspiradora no Leaders Who Care, uma especialista em comunicação e relacionamentos do século 21 com base em Ottawa, Candá. Pauline conecta e motiva líderes de negócios visionários e prossionais centrados na emoção através de seu trabalho como autora publicada, renomada, proprietária de negócio, palestrante internacional, e coach de liderança. Oferecendo estratégias comprovadas em seus programas proprietários The Inspiration FormulaTM, Quantum Care FactorTM e The Elevator AnalogyTM, Pauline apresenta discursos e orienta retiros intensivos para proprietários de negócios e as equipes deles. coach@leaderswhocare.com www.leaderswhocare.com
johnpkeyser@gmail.com www.commonsenseleadership.com
Margie Heiler
Michel Parise MA, MDiv, CAGS, CSD, é coach de Life & Spirit da área de Boston. Sua especialidade é homens altamente sensíveis e aqueles que amam eles. Michael tem mais de 30 anos de experiência como conselheiro pastoral, diretor espiritual, autor, artista e é um coach de vida Training Institute-educated e terapeuta. Contribui em seu blog semanalmente. michael@parisecoaching.com www.parisecoaching.com
Reportagens Prabha Chandrasekhar MA, PCC, CMC, é coach, mentora, e treinadora de coach. Seu coaching inclui intercultura, transição e liderança. Ela usa o coaching para fortalecer, alavancar diferenças e recursos internos para seguir em frente. Prabha acredita que mudanças e transições são importantes nos caminhos do crescimento. Um indivíduo que adapta e converte isso em oportunidade de aprendizado determina seu sucesso como líder. Sua losoa é fortalecer seus clientes, acompanhá-los para compreender e descobrir suas forças, fazer as escolhas certas e seguir em direção aos objetivos. Seu coaching é um coaching transformacional e é baseado em abordagens de Coaching de Comportamento Cognitivo e Inteligência Emocional. prabhachandrasekhar@gmail.com
MS, MCC, ECC, é mentora de coaches e dá treinamento desde 1997. É reconhecida como uma das pioneiras no campo e reencontrada como líder em denir padrões para excelência do coaching e direcionar o processo de aprendizado para coaches e líderes que estão lutando para integrar a competência das habilidades do coaching. Margie trabalha com executivos, coaches e equipes há muitos anos, observando o poder de resiliência como fator chave para o sucesso no processo de mudança humana, aprendizado e crescimento. Ela desenvolveu ferramentas como Road to Resilience VALUES DECK e sua abordagem única para aumentar a inteligência emocional. Margie@roadtoresilience.com www.roadtoresilience.com
Peggy Hoime CPCC, é formada em Educação Especial e Ensino Básico e é uma líder de Abundance Intelligence e educadora de Certied Parenting. Como resultado de sua experiência de vida, ensinando em escolas, fazendo coaching e trabalhando com pessoas há mais de 30 anos, desenvolveu uma série chamada The Eight Principles of Practical Happiness. Esta série foi criada para dar as pessoas os princípios e ferramentas para desenvolver hábitos que as direcionam para a Felicidade Prática independentemente do que a vida apresentar. Ela percebeu mudanças profundas nas pessoas quando elas praticaram essas ferramentas e trabalharam em direção a um novo nível de felicidade sem levar em conta as circunstâncias. peggyagawam@aol.com www.creatingpracticalhappiness.com
Colaboradores Geraldine Markel PhD, é diretora da Managing Your Mind, uma empresa de coaching, consultoria e seminários. Ela é psicóloga educacional e ex-membro da University of Michigan. Como líder do Instructional Development Workshop, no Executive Education Center, University of Michigan, ela deu assistência a diversos departamentos de treinamento corporativo ao redor do mundo. Possui muitos anos de experiência ajudando líderes e equipes a alcançar maior produtividade. geri@managingyourmind.com www.managingyourmind.com
Jody Michael MCC, BCC, LCSW, é CEO e fundadora da Jody Michael Associates, uma empresa de coaching e consultoria com base em Chicago que tem parceria com prossionais de carreira, executivos e organizações para criar mudanças transformadoras. Ela traz sua experiência de 20 anos em coaching de carreira, executivo e de negociação; 15 anos de liderança corporativa na indústria nanceira; e mais de 12 anos de prática na aplicação de princípios de psicologia clínica para vida no trabalho, carreira e diculdades na criação de negócios. Jody possui mestrado pela Universidade de Chicago, onde também realizou estudos de PhD em trabalho social clínico. jody@jodymichael.com www.jodymichael.com
choice é a revista internacional do profissional de coaching e já está na sua úl ma edição anual. Conecte‐se em nossa rede e fique por dentro de todas as novidades do mercado brasileiro e mundial de coaching.
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Val Nelson
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Coach de negócios e vida para introvertidos. É uma ex-marionete que enfrentou seus medos de autopromoção e de um emprego por conta própria e agora desfruta de seu próspero negócio, com tempo também para relaxar. Agora é uma introvertida social e conante que até desfruta de uma rede social e é solicitada para palestras públi-cas. Completou o treinamento de coaching com CTI e tem ajudado milhares de pessoas a criarem suas próprias versões de sucesso.
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Jessica Pryce-Jones BA, é CEO e fundadora do iOpener Institute, consultora de organizações de liderança mundiais. Dá palestras e leciona para executivo seniores na London Business School, Said and Judge Business Schools. Autora do livro Happiness at Work – Maximizing your Psychological Capital for Success, baseado em muitos conversas com líderes de negócios, políticos, lósofos, banqueiros, bem como anos de pesquisa rigorosa pelo mundo. Seus insights são apoiados por pesquisa e permite às organizações maximizarem o desem-penho, produtividade e felicidade de pessoas chaves em todos os níveis. www.iopenerinstitute.com garry@choice-online.com www.choice-online.com
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Livros da choice
A viagem de um heroi Este livro é uma fábula simples, clara e eficaz, que começa com um grito de alerta e termina colhendo os frutos Por Kat Knecht - CPCC, PCC Para esta edição da choice, escolhi o livro The Weekly Coaching Conversation (Conversa de Coaching Semanal) de Brian Souza para analisar por duas razões. Procurava um livro que revelasse a eficácia do coaching. Procurava um livro que fosse divertido. Este livro possui os dois critérios e então a escolha foi feita baseada nos comentários do Amazon. Um comentário em particular chamou minha atenção. A pessoa achou o livro útil e eficaz para explicar o coaching de negócios e de vida para clientes em potencial. Isto me chocou. É importante para nós termos caminhos para mostrar a eficácia de nosso trabalho como coaches para que João ou José possam compreender. The Weekly Coaching Conversation é uma fábula sobre um 'Gerente de Vendas' e sua jornada guiada por um 'Coach' para se tornar líder de negócios. A história acontece num bar local em Palo Alto num cenário de uísque, sinuca e dardos. A fábula utiliza coaching de esporte como uma metáfora para coaching de negócios porque para a maioria das pessoas que não conhece coaching entende mais fácil através da metáfora. Por isso o livro é uma ferramenta útil e eficaz para dar a prospectivos clientes explicação do que é coaching e como funciona. Souza usa bem a metáfora, principalmente para reforçar o ponto de que os coaches de esporte estudam continuadamente, vídeos de jogos para serem capazes de dar um feedback preciso para os jogadores para que estes possam melhorar os jogos. Souza faz o leitor imaginar como a equipe jogaria sem
esse contínuo feedback de coaching e o valor do coaching torna-se claro. Apesar deste livro apelar para coahes executivos e para aqueles que trabalham em equipe, achei fácil aplicar em minha própria vida e na experiência de coaching de relacionamento. A fábula tem como foco o encontro do personagem principal e do coach em suas sessões de coaching semanais. Existem muitos insights inspiradores através dos quais as pessoas se motivam e se prendem. A fábula também aborda sobre a grandeza da vida e a importância de quem você se torna ao longo do caminho. Aqui estão algumas passagens que considero minhas favoritas: “Se você quer se tornar um coach, aqui está meu conselho: primeiro veja se seu coração está certo e sua cabeça o seguirá.” Com que frequência nos esquecemos disto, mesmo nós que trabalhamos no meio. “Coaching não é simplesmente algo que você, como gerente, deve fazer. Um coach é alguém que você, como um líder, deve se tornar.” Existe até uma “Matriz de Abordagem para Gerenciamento” no livro, escrita em um guardanapo por um Coach, que expõe um sistema simples e muito eficaz sobre gerenciar ou aplicar o coaching em equipes de trabalho e explicando a outros. Souza traz à tona o ponto de que coaching NÃO é sobre o coach, mas sobre o cliente (neste livro, o cliente é a equipe de venda). O “Gerente de “vendas”, Brad, percebe em seu momento de liderança que coaching é
“sobre ajudar minha equipe a alcançar seus sonhos, seus objetivos, e suas aspirações. É sobre ajudá-los a crescer e melhorar de modo que possam alcançar seu potencial – como profissionais e como seres humanos.” Tão familiar quanto possam parecer alguns destes conceitos e citações, o livro nos apresenta de uma forma simples e como que relembrando e assim se estabelece em nossos corações. Esta fábula simples, clara e eficaz começa com um grito de alerta, nos leva através da viagem do heroi e acaba colhendo os frutos. Se você, como eu, está pronto para uma mudança de ritmo de vários livros de negócios úteis que alimentam o lado esquerdo do cérebro e está pronto para alguns insights do lado direito do cérebro, este livro é uma leitura rápida e divertida que vai permanecer com você por um longo tempo após virar a última página.
‘‘Apesar deste livro apelar para coaches executivos e para aqueles que trabalham em equipe, achei fácil aplicar em minha própria vida e na experiência de coaching de relacionamento’’.
10 | choice
Ferramentas de coaching
Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching Brinquedos de coaching para 2013 Por Marcy Nelson-Garrison - MA, LP, CPCC Em comemoração aos 10 anos da choice e aos 10 anos de inauguração da Coaching Toys Store, temos participação nos Produtos Premiados de Brinquedos de Coaching para 2013, honrando com excelência as ferramentas de coaching no nosso setor. Esta edição participa o ganhador do produto premiado “Art of the Heart”. A categoria do produto premiado “Art of the Heart” é sobre o 'coração' ser humano; conectando espírito, intuição, crescimento pessoal e profundo reconhecimento. O ganhador está entre os quatro candidatos selecionados por voto popular.
O ganhador do produto premiado: ‘‘Art of the Heart’’ Se você está procurando um caminho divertido e significativo para alimentar a auto-estima de uma criança, Manifest Your Magnificence for Kids oferece uma escolha perfeita. Este conjunto de 64 cartas 'Eu sou”, brilhantes e estimulantes, são perfeitas para coaches, professores ou qualquer pessoa que trabalhe diretamente com os jovens ou seus pais. “Eu sou” é uma afirmação muito poderosa e as imagens em cada carta garantem atrair a imaginação da criança. “Eu sou um explorador”, “Eu sou incrível”, “Eu estou crescendo” e “Eu sou original” são todos exemplos da plataforma.
benefício desse tipo de estrutura desde quando você era bem pequeno. A confiança de uma criança afeta todas as áreas de desenvolvimento, incluindo a capacidade de aprender e a habilidade para interagir socialmente de maneira positiva. Imagine o impacto se toda criança encontrasse uma carta com uma afirmação colorida em sua mochila ou em sua lancheira todos os dias. Nossa! Que caminho maravilhoso para lembrar a criança que ela é magnífica! Também funciona com adultos.
Adeptio A capacidade para comunicar com seus clientes e acompanhar o progresso delesficou bem mais fácil. Adeptio é a onda do momento e eles desenvolveram uma aplicação de coaching social, baseada em nuvens, que permite a você acompanhar vários clientes, administrar equipes colaborativas, compromissos sync, seguir discussões completas relacionadas a projeto e mais – tudo em um só lugar.
pantes de um programa de coaching em grupo. Círculos de Sucesso são colaborativos e discussões completas são compartilhadas. Isso facilita comemorar e passar pelo progresso de seus clientes ou oferecer uma pergunta poderosa. A segunda grande função está relacionada a ação e planejamento do objetivo. Você pode criar objetivos ilimitados, cada um com seu conjunto de tarefas. Você pode priorizar, determinar datas e sincronizar com seu planejador. Cada objetivo permite você convidar colaboradores (por exemplo, seu coach). Um colaborador pode engajar numa conversa sobre um objetivo ou uma tarefa que pode inspirar uma responsabilidade maior e experiência de suporte. Adeptio se adapta particularmente bem para equipes e grupos com objetivos comuns. As funções colaborativas e sociais podem melhorar o desempenho e alinhamento da equipe. Adeptio tem o poder de criar impacto na forma como os coaches fazem seu trabalho. É definitivamente válido solicitar uma demostração. E, a propósito, o apoio do Adeptio é maravilhoso – apaixonante, receptivo e comprometido para contínua melhora do produto.
Plataforma Wonder Builder Boas perguntas abertas podem trocar a energia, estimular pensamento criativo e abrir novo território. São as ferramentas mais poderosas que os coaches possuem em suas caixas de ferramentas e se você é como eu, você está sempre à espreita por novas questões. Wonder Builder proporciona isso. Wonder Builder oferece 53 perguntas que convidam você a escrever, imaginar, refletir e ponderar.
Afirmações positivas são úteis em qualquer idade, mas imagine se você tivesse tido o
11 | choice
Dentre muitas funções, duas em particular trarão um nível novo de organização e profissionalismo para seu negócio de coaching. A primeira função é a capacidade de criar “Círculos de Sucesso”. Um Círcilo de Sucesso pode ser você e seu cliente, membros de uma equipe de trabalho, membros de diretoria ou partici-
Para te dar uma ideia da sensação da plataforma elaborei uma questão aleatória. Aquiete sua mente e pense sobre essa questão por um momento: “Como meu corpo se sente quando estou reagindo ou respondendo?” Grande pergunta, certo? O autor sugere usar as cartas quando você está: “parado, se sentindo pesado ou sério
Ferramentas de coaching
ou simplesmente escolha de acordo com seu termostato de bom-momento.” São lembretes perfeitos para reflexão entre as sessões ou para conversas de abertura em um programa de coaching em grupo.
Coaches de criatividade e coaches de retiro em particular adoram essa plataforma e eu recomendaria como um presente de realização para qualquer tipo de coaching. Aqui está outra questão para você levar com você durante seu dia: Que ideia criativa está guardada em mim nesse momento?” . Adoro isso!
Por Sandra de Freitas
Rhino suporte Você vai lançar em breve um produto novo, um curso ou um evento ao vivo? Já está com tudo em cima? Já está pronto para as perguntas do cliente sobre o serviço, que inevitavelmente ele irá fazer? Ao lançar um produto ou serviço, o maior erro, que tenho percebido, que as pessoas cometem é não dar atenção a como irão administrar as solicitações dos clientes de maneira apropriada. Quando você não administra uma solicitação de forma correta você pode perder vendas em potencial, prejudica sua reputação e deixa seus clientes infelizes. Você trabalhou duro preparando o lançamento e você não quer desperdiçar, uma vez que poderia ter
administrado facilmente as solicitações de seu cliente sobre o serviço.
Os melhores programas que já vi para gerenciar solicitações de clientes sobre serviço inclui sistemas de bilhética on line com um ‘chat' ao vivo como suporte. O sistema de bilhética on line permite a você e sua equipe rastrear todas as solicitações e filtrar facilmente através delas. De modo que o bilhete não se perca no processo. Um 'chat' ao vivo é importante para conversar com os clientes em tempo real e resolver os seus problemas no momento. Este é um grande caminho para fechar uma venda rapidamente enquanto demonstra a seu cliente que você é ágil para atendê-lo. Uma ‘base de conhecimento' pesquisável também é ideal num sistema de serviço ao consumidor assim o cliente pode ele mesmo pesquisar sobre as perguntas e obter ajuda. Essas funções acima e outras podem ser encontradas em Rhino Suporte. Este sistema foi criado tendo em mente um empresário só e oferece soluções personalizadas, bem como um plugin para instalar WordPress facilmente e então você pode adicionar Rhino Suporte ao seu blog. Saiba mais e assista ao tour no endereço eletrônico www.rhinosupport.com.
Aplicativo EQ mobile coach Você já se encontrou alguma vez no intervalo das chamadas de coaching e realmente precisando falar com seu coach? Você já se surpreendeu acordando no meio da noite querendo que alguém pudesse ajudar você sobre o que se passava em sua mente? Você já desejou ter uma linha direta com seu coach e permissão para chamá-lo a qualquer hora
do dia ou da noite? O que seria se você pudesse acessar um coach 7 dias na semana? Com o aplicativo EQ Mobile Coach você pode! O aplicativo pergunta a você se está envolvido no problema que está passando, se envolve outros ou se o problema é com outra pessoa que se reporta a você. Então você está pronto para escolher as emoções que esse problema faz você sentir. Neste momento você pode escolher como quer receber o coaching, recebendo uma série de perguntas de coaching para você passar pelo processo ou quer que lhe forneçam uma dica de coaching, ou pode escolher ambos. Se nenhuma destas opções lhe der satisfação você pode solicitar para falar com um coach.
Se você quer fazer um coaching diferenciado, considere ter uma liceça EQ Mobile Coach. Seria de grande valor adicionar isto ao seu pacote de coaching. A licença permite você colocar a marca do aplicativo no seu logo, direciona todas as solicitações de coaching para você, e gera relatórios para seus clientes e encontra necessidades adicioanis de coaching de seus clientes. Visite o site eqmobilecoach.com e enquanto estiver lá faça o tour eqmobilecoach.com/user/takethetour.html.
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Situações de rigidez
Orientação especializada sobre questões críticas do coaching ‘‘Como eu posso ajudar meu cliente para transição da aposentadoria?’’ A situação: Minha cliente trabalha na America corporativa há quase 40 anos e vai se aposentar no próximo ano, aos 67 anos de idade. Ela é uma pessoa de muito sucesso em alta gerência. Ela tem medo de 'parar no tempo' quando se aposentar. Nunca se casou, seu padrão durante a vida toda é uma tendência a se retirar em seu canto e ter uma vida solitária. Sua pergunta é como equilibrar suas necessidades para a solidão e cumprir seu própósito de vida nesta última fase da vida.
Por Carol Adrienne - PhD Uma versão desse medo está frequentemente no conjunto de sentimentos que aparecem durante a transição e geram ansiedade. Nesta lista encontramos: ficar doente e morrer antes de se aposentar; perder o marido; não encontrar qualquer paixão para levar em frente durante a aposentadoria; acabar isolada; demência. Normalmente, o primeiro medo é racional e plausível, mas não o mais profundo. O segundo é geralmente algo que, deveria se tornar necessário, sabemos que podemos lidar por inspirações passadas ou pela fé. O terceiro medo é normalmente o desafio verdadeiro. O quarto é um fator de motivação relacionado ao terceiro – nesse caso, viver só, mas não solitário (não ter alguma paixão a sua volta para constituir um foco central). Na maioria das vezes o quinto medo, demência, enquanto visto como uma ansiedade universal, não é algo que podemos fazer muito a respeito – ou estão prontos para serem abordados. Sua cliente tem obtido sucesso coexistindo em um ambiente corporativo por mais de 40 anos. Peça para ela identificar o que fez/faz o sucesso dela. Como ela interage com os outros? Como ela aborda novos projetos? Como ela acompanha e completa o trabalho dela? Havia um fator guia que a mantinha otimista? Quando fiz as perguntas a minha própria cliente, ela pensou por um tempo e disse, “eu sabia quando encarar e quando
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pular”. Ela percebeu que sempre acreditou que sua intuição apareceria quando ela precisasse dela. Ela percebeu que se ficasse em sintonia com o que chamou sua atenção, que parecia importante, e tomasse uma atitude quando sentisse certo, poderia fluir naturalmente nessa nova etapa da vida. Ela estaria dentro do contexto e não fora dele. Mesmo depois de aposentados, nós continuamos a ser a mesma pessoa. A diferença é que não temos mais um ponto de referência externo que exige que façamos certas coisas em determinados momentos. Uma vez que a natureza da sua cliente não era fechada nesses 40 anos, é improvável que ela deixe de prosperar nos próximos 40 anos. Ajude ela a se reconectar e se sentir interessada pelo mundo. Algo parece florescer. Para alguns, uma boa transição poderia ser alguns cursos ao longo da vida, onde temos a oportunidade de encontrar outras pessoas, aprender coisas novas, e se sentir produtivo. Meu conselho é examinar todos os medos, analisar como estão relacionados, tomar atitude em pontos soltos e negócios notáveis, e relaxar. Não tenha pressa em aproveitar o tempo. Curta fazer nada, plante uma semente, viaje, converse com os vizinhos ou leia um monte de livros. Você não planejou sua infância e tinham muitos insetos para observar, lagos para mergulhar e árvores para subir! Abandone de alguma forma a ideia puritana de que deve sempre “trabalhar” para provar seu valor.
Por Craig Carr - PCC, CPCC Ouça todos os coaches procurando pelos seus nichos de coaching. Os números hoje estão em torno de 10.000 pessoas completando 65 anos TODOS OS DIAS nos E.U.. Este é o fato da onda de uma geração ‘baby boom' (nascidos entre 1946 e 1963) e não é somente um fenômeno Americano. Trabalhar com transição fora da força de trabalho tradicional é um intenso campo de trabalho. Tudo que precisa ser feito para alcançar esta passagem da vida é continuar respirando e um dia acontecerá! Não há nada
sagrado a respeito dos 65, 67 ou 55 ou 75. É uma atitude em relação à vida, um estado de sentimento, facilidade de transição, e plenitude e realização que está em jogo quando as circunstâncias dizem, “Hora de mudar”. Antes de abordar este cliente específico é justo dizer que esta categoria de trabalho em geral é enorme e você nunca encontrará duas circunstâncias iguais. Quando alguém chega aos 67, esta pessoa terá alguns métodos únicos, preferências e apegos, bem como sonhos muito pessoais para o fim de sua vida que ela quer demonstrar. Então colocar tudo isso sobre a mesa é uma forma de começar. Posso estar lendo um pouco nas entrelinhas, mas me parece que esta cliente em particular tem boa posição financeira. Menciono este fato porque além de saúde, o número um diz respeito a geração ‘boom' que possui dinheiro suficiente para manter o estilo de vida que estão acostumados (que a propósito é o mais alto padrão da história da América). Para esta primeira preocupação da cliente de que ela pode parar no tempo quando se aposentar, o que você percebe na versão dela de sabotagem, fantasmagórico, crítica interna, ou qualquer outra coisa similar que você queira dar atenção. Se você der muito tempo e aplicar o coach, você perde prazo. Um resultado para mostrar a ela, é que nunca ficou parada no tempo em 67 anos. Não há uma razão racional para que ela pense que
Situações de rigidez
vai ficar agora. Isto não quer dizer que ela não tenha solidão e um 'colapso' de tempo para se referir a mesma coisa. Deixando claro que pode acontecer mais rápido ou mais devagar, mas você terá que colocar de lado, fazendo distinção de que ela pode honrar seu tempo de contemplação sem se sentir culpada. De forma parecida, há algumas distinções a fazer se ela tem projetos de trabalho em colapso com a realização de propósito de vida dela. Se for este o caso, descubra sobre os objetivos de vida que ela realizou e que podem ser comemorados como realização de propósito de vida até agora. Olhe em direção ao que pode ser expandido na definição dela de propósito de vida, uma vez que agora ela é capaz de estruturar o tempo de forma diferente nessa aproximação de uma vida nova. Faça com que esta conversa seja excitante e será vantajoso para todos. Ela pode parecer resistente no início (você pode ouvir muito aquelas vozes internas) mas logo ela vai ver que é inútil! O futuro vai chegar, queira ela ou não, então mantenha a posição de que o que vem pela frente é uma oportunidade que ela ganhou e merece muito. Não estou brincando quando falo que este pode ser um dos coachings mais divertidos e de realização que você pode fazer!
Por Victoria Trabosh - CDC Este é o momento em nossas vidas que Jane Fonda, em seu TED Talk, se refere como o Terceiro Ato: o momento em que podemos fazer o que amamos incluindo todos os nossos talentos, sabedoria, experiências e ideias para nossa próxima coisa importante e pessoal (ou não). Sua cliente diz que ela não sabe o que é a próxima coisa importante dela, então como pode o futuro dela ser alguma coisa que não um caminho a esmo e degeneração? É para isto que você se tornou um coach – para dar suporte às pessoas no momento que elas precisam. E o momento dela é o
de reflexão e coragem para acreditar que a grandeza que ela criou em sua vida corporativa pode aumentar geometricamente se ela der a si mesma o tipo de atenção que deu a sua carreira. Existem respostas claras e decisivas para o dilema dela. E estão dentro dela. Suas grandes questões vão ajudar a desbloquear o potencial dela e a construir o Terceiro Ato da vida dela de uma forma intencional e significativa. Se você se sente tranquilo fazendo o trabalho de 'finalidade', ou se ela identificou os propósitos de vida, volte ao âmago, ou auxilie ela a descobrir esse âmago. Se você não tem experiência em desenvolver esse trabalho de 'finalidade', conhece alguém que o faz? (E se você não sabe seu próprio objetivo, por favor descubra-o).
fará desejar 'ter feito isto antes'. O que tenho certeza é que não há lamentação pelo que criamos agora, não há lamentação pelo que fizemos ontem e não há lamentação pelo que o futuro pode ter. Use as forças dela para mostrar quem ela é, como essas forças podem levar ela a um nível de sucesso pessoal tão grande quanto o que experimentou profissionalmente, e continue a encorajá-la a ficar envolvida com o coaching. Assista você mesmo ao TED Talk de Jane Fonda. Encorage ela a fazer o mesmo. E lembre-se que nosso passado define nosso futuro apenas por sua beleza e sabedoria.
Recomendo também o poder incrível da pausa. A pausa é o momento onde o movimento cessa para virar o objetivo, mas lembrando que tudo o que você sabe é maior do que qualquer dinâmica que você busca. Como ela pode parar de forma eficaz? Defina um limite de tempo (pode ser de um ano se for bom financeiramente), desenvolva uma lista de todas as coisas que ela vem ensaiando fazer, mas nunca tinha tempo de realizar (a velha lista), e encorage ela a terminar alguns itens da lista: aqueles que fazem ela dar um grande sorriso, que fazem o espírito saltar de dentro, e realizam as paixões dela que sempre estiveram lá dentro. Solidão é um valor fundamental para ela; ser solitária não. Assumir a responsabilidade pelo futuro dela, sem nenhum medo de que não é o suficiente, dará a ela um futuro que a
‘‘Mesmo depois de aposentados, nós continuamos a ser a mesma pessoa. A diferença é que não temos mais um ponto de referência externo’’.
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Perspectiva
2013 e o futuro Como a tecnologia está revolucionando a profissão de coaching Por Nicola Bird - MSc A indústria do coaching está evoluindo, e o que era essencialmente tradicional, a oferta individual, não é mais o único caminho para aplicar os serviços de coaching. A tecnologia está revolucionando o caminho para os coaches conquistarem seus clientes e aqueles que são capazes de adaptar suas ofertas para conquistar o aumento global, público 7 dias na semana, estão certamente colhendo os frutos. Muitos donos de negócios gostam de pensar que a maior parte de seus negócios vêm diretamente do resultado do esforço individual e de indicação. Enquanto esta é a melhor forma da nova geração de negócios, há muito para ser dito sobre o potencial da internet uma vez que ela vem para liderar uma geração. O que está claro é que a tecnologia está estimulando os coaches agora para divulgar suas ofertas de forma que antes não era considerada. Ainda me surpreendo diante de tantos coaches não estarem conquistando os benefícios pelos seus serviços oferecidos ‘virtualmente'. Para mim, mudar para o coaching on line transformou meu negócio literalmente da noite para o dia, uma vez que a minha primeira promoção de produto resultou em mais de 10.000 libras ($16,000 dólares) em vendas – a maioria era para mim fluxo de receita passiva. Também não estou sozinho nessa experiência. Existem muitos coaches por aí no mercado, gerando receitas impressionantes com a venda de seus serviços on line. Então, exatamente, de que forma a tecnologia está ajudando os coaches a crescerem no negócio? Bem, vamos analisar diferentes aspectos.
Seu site como uma ferramenta de marketing Você já considerou o quanto eficaz seu site é em gerar perguntas, levar adiante sua mensagem e finalmente transformar o interesse em venda? Quando foi a última vez que recebeu um contato qualificado através do seu site? Desde o
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design geral e fluxo de mensagem com a facilicidade de navegação pelo site, SEO e pesquisabilidade em geral, é válido rever seu site e assegurar que você possui a plataforma certa para começar a divulgar seus serviços ao mundo. Você pode obter ajuda de um SEO/Web designer para esse processo.
Sua oferta como um ‘‘produto virtual’’ Esta é a grande oportunidade que está aparecendo na indústria do coaching: transformar o que você conhece num produto virtual. O primeiro passo é realmente pensar como você pode produzir seu conhecimento em algo que as pessoas queiram comprar. Seja isto, 'Como parar de fumar' ou 'Como se tornar um grande lider de negócios', o segredo é focar em tópicos que você é realmente bom e apaixonado, já que o material será mais forte e o ajudará a se destacar e vender mais. A chave é realmente saber sobre a pessoa que você vai ajudar e qual solução você vai oferecer. Muitos coaches foram treinados para praticar o coaching com qualquer pessoa sobre qualquer tópico. Na verdade, eu acredito que você precisa de uma transformação realmente específica para você ajudar seus clientes a alcançarem, e primeiro ensinando a eles para depois praticar o coaching usando o que eles acabaram de aprender. Ensine a eles o que realmente sabe, seu processo, seu sistema que os leva de onde estão agora para onde querem chegar, e então faça o coaching com eles para colocarem na prática o aprendido. A finalidade é procurar resolver qualquer que seja o problema que está tirando o sono deles a noite. Uma vez que você esclarece sobre o que quer vender para seu público, você precisa então criar o programa e encontrar um caminho para oferecer on line com custobenefício e de forma eficaz. Existem diferentes ferramentas on line que estão lá para ajudar você a começar o desenvolvimento do conteúdo on line e muitas ofertas de testes gratuitos, então dê uma olhada e veja o que funciona melhor para você. Quando seu produto estiver pronto, o pró-
ximo passo é atingir o público. Isto utiliza uma estratégia de marketing diferente da tradicional e da qual está acostumado. Há um número de caminhos para começar a abraçar seu site como parte de sua estratégia de venda, desde utilizar a mídia social até o marketing direto, PR e parcerias. Lideranças calorosas são mais fáceis de converter do que as mais duras, então considere sua base de dados existente, perspectivas e clientes anteriores bem como pessoas que podem atuar como advogados e promover seu serviços para os clientes deles, talvez por alguma pequena comissão. O futuro da profissão de coaching é brilhante, mas apenas se os profissionais forem capazes de se adaptar às necessidades de mudança de um mercado global em crescimento. Aqueles que abraçarem e evoluírem os negócios para se tornarem um serviço multi-canal certamente escolherão os frutos. Aqueles que não se arriscarem serão colocados de lado.
Perspectiva
O sonho da felicidade A fantasia do trabalho
Por Michael Parise - MA, MDiv, CAGS, CSD Felicidade no trabalho pode parecer a última fronteira, uma fantasia que apenas aparece em filmes. Como Dorothy no Mágico de Oz, nós a persiguimos, está 'lá fora em algum lugar', na fantasia. No entanto, podemos descobrir que nossa felicidade mais verdadeira se encontra dentro de nós mesmos. Quando não estou feliz, todas as outras coisas sofrem, não estou falando sobre um ideal inatingível; melhor que isso, me refiro a aquele limiar de contentamento que flui dos valores fundamentais que me definem. Meu trabalho deve fluir a partir da minha identidade. Depois de 32 anos como sacerdote Católico, deixei a pastoral paroquial por um novo começo. Percebi que não estava feliz e que um número dos meus valores fundamentais estavam sendo desonrados:
Privacidade: viver no prédio do escritório da igreja violou meus limites pessoais. Profissionalismo: políticas internas sobressaíam inteligência, conhecimento, educação e habilidade. Colaboração: líderes da igreja trabalhavam como 'herois solitários'. Planejamento: havia pouco, geralmente refazendo programas antigos. Visão e missão: as mensagens fundamentais desapareciam no meio da atividade. Relacionamentos: o papel do sacerdócio era um obstáculo para intimidade saudável. Dignidade: não se aposentava antes dos 75 e não havia pensão se saísse antes dos 75.
Acredito que um empregador ideal permite que seus empregados identifiquem o que faz a felicidade deles no trabalho. Isso começa com a descrição do estilo de aprendizado e de comunicação deles bem como os valores fundamentais. Quer aumentar a produtividade e excelência na empresa? Então descubra o que está guiando os funcionários em direção aos objetivos.
Os valores fundamentais representam quem somos e no que acreditamos profundamente sobre nós mesmos, sem o que não poderíamos viver. Eles definem nossa integridade e caráter e nos permitem viver plenamente. No entanto acontece que os trabalhos se sobrepõem a isso e desgastam aos poucos os valores fundamentais. No final nos sentimos comprometidos, tristes e não integrados.
Identificando seus valores fundamentais Aqui está um processo que funcionou comigo: Nomeie um tempo quando você sentia sua vida maravilhosa, quando você se sentia realmente vivo e excitado. O que fazia aquele tempo ser tão bom? Nomeie tempos chaves quando você estava bravo, frustrado ou decepcionado. O que estava faltando que o levou a essas reações fortes? O que você deveria ter em sua vida, além das necessidades básicas , para se sentir realizado? ·Marque os cinco valores mais impor-
tantes em ordem de prioridade: numa escala de 1 (nem sempre) a 10 (o tempo todo). O que você tem tolerado como normal em sua vida e no trabalho mas que pode na verdade estar impedindo você de honrar seus valores principais? Como seus valores honrados afetam a produtividade e contentamento geral o seu trabalho? Qual linha de ação vai restaurar sua honra em seus valores mais negligenciados? No meu caso significou uma mudança de carreira. Para muitos outros pode significar uma mudança de perspectiva interior e atitude.
Polarização de pensamentos e críticas internas Muitos de nós trabalham a perspectiva da polaridade – pensamento do tudo-ou-nada. Polaridade é sobre os extremos opostos: bom/ruim, possível/impossível, falta/ abundância, amor/ódio. Frequentemente julgamos o trabalho que fazemos (e nós mesmos) em polaridades. Torne isso mais desafiador, podemos também não ter
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Perspectiva
recebido um feedback adequado, verdadeiro ou que ajudasse, de colegas confiáveis que poderiam atenuar nosso pensamento de polaridade. Críticas internas geralmente acompanham pensamentos de polaridade – vozes em nossas cabeças que parecem uma tagalerice que não causa mal a mente mas podem nos paralizar. Tentam nos convencer de que estão defendendo nossa causa, nos protegendo do mal. Então ruminamos sobre as opiniões dos outros sobre nós e nos tornamos demasiadamente críticos. Sentimentos de vergonha e de ser uma inundação de defeitos em nosso sistema. Alguém já lhe falou que você complica demais a sua vida, mais do que o necessário? Se as chances existem é porque você está mais atento às suas críticas internas do que a sua sabedoria interna. O coaching pode nos ajudar a avaliar nossas críticas internas, e ressaltar nossa sabedoria interna. Realmente, críticas internas podem na verdade serem mascaradas como valores fundamentais. Por exemplo, meu valor fundamental de controle pessoal me ajuda a trabalhar independentemente, de maneira organizada e eficaz. Através disso eu intuitivamente equilibro minha vida e o trabalho. Controle pessoal é também uma porta para pensamentos e sentimentos que me sabotam. O controle-crítica tem medo do desconhecido, é suspeito de outros, me afoga em detalhes, e me liga a resultados. Voltar alguns passos me permite desvencilhar o controle-crítica do controle-valor. O julgamento é algo enorme para a maioria de nós e aparece universalmente em pensamento de polaridade. Um bom julgamento pode ser um valor fundamental que nos permite tomar decisões sensatas. Mas julgamento é também uma crítica maior interna. Terminamos com uma colheita aqui e ali de tudo e de todos (inclusive de nós mesmos). Criamos histórias em nossa mente que normal-
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‘‘Acredito que um empregador ideal permite que os seus empregados identiquem o que faz a felicidade deles no trabalho’’.
mente não são verdadeiras. Focamos na política do local de trabalho, facilmente nos ofendemos, sentimos insegurança e suspeita e frequentemente exageramos. Imagine se nossos valores fundamentais se alinhassem com nossos trabalhos e nossas críticas internas, então se aquiete. Isso pode acontecer quando as pessoas com quem trabalhamos deixam claro que nossa felicidade tem valor para eles.
Como pensamento de polaridade solicita sua crítica interna? Quais das suas críticas internas fala mais alto sobre a qualidade do seu trabalho, de seus colegas, satisfação de trabalho, e nível de felicidade? Que sinais mostram que a felicidade no trabalho aumenta seu desempenho e sua produtividade?
Recapitulação
Nada nem ninguém pode nos fazer feliz; a felicidade vem de dentro. Honrar nossos valores fundamentais nos faz feliz. As empresas se beneficiam quando ajudam seus trabalhadores a descobrir e honrar os valores fundamentais deles. Pensamentos de polaridade e críticas internas sabotam a honra de nossos valores fundamentais. Críticas Internas podem mascarar nossos valores. A felicidade no trabalho aumenta o desempenho e produtividade.
Ressonância em nossas vidas, em nossos relacionamentos, e em nosso trabalho significa ter coerência entre quem somos
e o que fazemos. Um tempo para se cuidar no trabalho paga muitos dividendos e aumenta a ressonância e a felicidade. Um bom trabalho deve promover uma margem de lucro saudável, não apenas financeiramente mas também emocionalmente.
Liderança corporativa
Somos felizes? Como o coaching tem melhorado a moral no ambiente de trabalho Por John Keyser Muitos de nós lemos a pesquisa inspiradora sobre a importância de uma força de trabalho feliz. As estatísticas mostram que o nível de felicidade de uma pessoa é um indicador da qualidade de trabalho desta pessoa, principalmente ao longo do tempo. Sabemos que quando as pessoas se sentem parte de uma equipe colaborativa e energética e quando sentem que seu trabalho faz a diferença, a produtividade e a retenção sobem (Harvard Business Review, jan/fev 2012). A maioria das equipes que tem sucesso produz um sentido especial de vitalidade, camaradagem e propósito compartilhado, o que é muito motivador e de muita satisfação pessoal. Isto é o que faz as pessoas felizes no trabalho. No entanto a mudança de cultura em direção a felicidade não aconteça magicamente, certo? É um processo. É sobre se sentir entusiamado no trabalho e encontrar o equilíbrio vida/trabalho. Como coaches, somos parte de uma evolução excitante em direção a descobrir um significado mais profundo e realização em todas as áreas de nossas vidas. O coaching de liderança está influenciando de forma extraordinária a cultura de negócios. Dando aos líderes seniores uma pausa agendada nesse passo frenético dos negócios diários, os coaches são capazes de introduzir um caminho diferente para pensar sobre o equilíbrio. Todos os dias, os coaches se abrem para pensar num novo conjunto de possibilidades dentro de uma nova estrutura. Esse é um processo essencial para líderes que estão muito ocupados para refletirem de verdade sobre o âmago do trabalho deles: as pessoas. O coaching de liderança deu início a um diálogo com os CEOs que tem intermediado com os colegas de trabalho. Como está indo? Posso ajudar no seu trabalho? E, o mais importante: posso ajudar você a se sentir mais equilibrado na vida? Isto é de vital importância. Uma pesquisa de David Ballard, presidente do American Psychological Association's Psychologically
Healthy Workplace Program, confirma que os funcionários que recebem suporte dos programas de equilíbrio vida/trabalho das empresas deles não demonstram intenção de sair da empresa. Os resultados de Ballard mostram que 67% dos trabalhadores per-manecem na empresa quando esta oferece a eles o equilíbrio que precisam para a vida (set. 2012). De acordo com Ballard, “funcionários de alto escalão criam hoje um ambiente onde os empregados se sentem conectados com a empresa e tem uma experiência de trabalho positiva, que é parte de uma vida rica e de realização.” Os coaches tem mais influência para gerar equilíbrio vida/trabalho quando mostram aos executivos como desacelerar e escutar as pessoas subordinadas, assim podem valorizá-los mais como indivíduos, e introduzir programas como arranjo de trabalho flexível que vai ao encontro das necessidades deles. E estes programas não podem ser padronizados para todos. Stewart Friedman, professor de Gestão e diretor fundador do Wharton School's Leadership Program e do Work/Life Integration Project, diz que uma
abordagem de RH “única” é muito frustrante para os funcionários. “Não é um problema incomum em muitas áreas de RH onde, em nome da qualidade, há uma política padrão que é implementada de um jeito a ser aplicável universalmente – apesar de que uma vida é diferente da outra e cada um necessita de coisas diferentes no que diz respeito a como integrar as diferentes peças. Deve ser personalizado.” A pesquisa de Friedman ajuda a avançar no sentido de que o equilíbrio vida/trabalho seja compreendido e alcançado. Ele diz que os líderes precisam pensar sobre o equilíbrio de forma global: trabalho, casa, comunidade e pessoal são todos igualmente importantes. A solução de Friedman é “conquistar os quatro cantos”: melhorar todas as áreas da vida como um todo, ao invés de usar uma abordagem de somatória zero. Parece que tem funcionado em algumas empresas, mas não em todas. Ainda depende do líder estar aberto para este pensamento progressivo. Quando os líderes estão ocupados demais e não olham para o próprio pessoal como membros de uma equipe de alto valor e grande importância, surgirão problemas grandes de moral.
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Liderança corporativa
‘‘É o negócio de coaching ajudando lideranças a criar um ambiente de trabalho positivo onde as pessoas prosperam e encontram equilíbrio em suas vidas’’.
Posso ver essa mudança, mas cada caso é um caso. Como um coach de liderança, estou entusiasmado em participar da evolução de alguns líderes maravilhosos, e perceber a diferença que eles fazem agora em suas empresas. Essas pessoas foram impulsionadas pelo resultado de que tinham pouco tempo para alguma coisa a mais. Durante as conversas de coaching, eles se comprometeram em priorizar o tempo deles. Eles estão descobrindo como ter um tempo livre, deixar de lado o trabalho que não tem tempo para fazer pessoalmente, e usar esse tempo adquirido em conversas para se conectar com outras pessoas. Eles estão realmente aprendendo a escutar a opinião dos outros, ideias e razões. Estes líderes estão dando a seus colegas de trabalho uma plataforma de aprendizado, cres-cimento, e satisfação profissional. Eles estão construindo uma força de trabalho feliz. Afinal, são as pessoas que fazem os empregados felizes. São os CEOs que aprendem com o feedback o que as equipes deles necessitam exatamente para se sentirem felizes e produtivas. Os coaches sabem que quando ajudam os líderes a criarem um ambiente de trabalho positivo que incentiva o equilíbrio vida/trabalho saudável, acontece um efeito cascata na empresa, desde o gerente senior ao nível inicial. Na realidade, hoje o coaching é mais crucial no equilíbrio vida/trabalho do que foi antes. De acordo com o relatório do 2010 Center for American Progress, “Americanos relatam níveis mais altos de conflito família/trabalho do que cidadãos de outros países indus-
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trializados. Mais de 90% dos pais e mães americanos apresentam conflito família/trabalho.” Os coaches estão defendendo o equilíbrio vida/trabalho para ajudar executivos a compreenderem os benefícios de criar e implantar novas políticas. A partir de 2012, 24% das organizações têm políticas de equilíbrio vida/trabalho formais no local, e 52% tem políticas informais (Society for Human ResourceManagement [SHRM], July 2012). Enquanto este é um grande progresso, a pressão do problema que muitas famílias continuam a enfrentar é a necessidade de horários flexíveis de trabalho. É aqui onde os coaches podem ter impacto. Se conseguirmos ajudar as lideranças a reconhecerem que permitir um horário flexível aos empregados com responsabilidades familiares ou que trabalhar ocasionalmente de casa ou tempo integral, estaremos fazendo uma enorme diferença na vida de muitos. Hoje, apenas 10 por cento das empresas com políticas de equilíbrio vida/trabalho incluíram arranjos de trabalho flexível, portanto ainda existem muitas empresas que ainda não conquistaram sucesso total em relação a melhorar a moral (SHRM, Julho, 2012).
É o negócio de coaching ajudando lideranças a criar um ambiente de trabalho positivo onde as pessoas prosperam e encontram equilíbrio em suas vidas. Minha mensagem para outros coaches que têm o privilégio de trabalhar com executivos seniores é esta: vamos continuar a fazer progresso em direção a um equilíbrio maior de vida/trabalho. Vamos ajudar líderes a com-preender que o próprio pessoal é tão impor-tante para o sucesso da empresa quanto os clientes externos deles são. Quando líderes encontram tempo para conversar com os colegas de trabalho sobre o que é importante para eles, eles podem criar culturas onde pessoas se conectam, se sentem reco-nhecidas, e prosperam em todas as áreas de suas vidas. Afinal, construir relacionamentos de trabalho significativos enquanto vive uma vida balanceada é o que sustenta as pessoas nos negócios. Isto é o que faz a felicidade deles.
‘‘Quando líderes encontram tempo para conversar com os colegas de trabalho sobre o que é importante para eles, eles podem criar culturas onde as pessoas se conectam, se sentem reconhecidas e prosperam em todas as áreas de suas vidas’’.
Felicidade no trabalho
Porque a felicidade é um componente chave no equilíbrio entre vida-trabalho Se você ou seus clientes trabalham em um ambiente corporativo ou em casa, ou em ambos, a felicidade no trabalho é a próxima etapa da conversa sobre equilíbrio vida-trabalho. Como o coaching tem sido um instrumento para a mudança da mentalidade psicológica e deixado a vida no trabalho mais agradável? Qual é o impacto no desempenho pessoal e prossional? Qual é o resultado para as empresas e para as pessoas? Junte-se a nós enquanto exploramos essas questões importantes.
Feature
Felicidade no trabalho Porque a felicidade é um componente chave no equilíbrio entre vida-trabalho Por Prabha Chandrasekhar - MA, PCC, CMC Após um longo tempo, encontrei recentemente três amigos. Um dos tópicos das conversas era sobre suas profissões, o que estavam fazendo e como estavam administrando seus papéis como pais, profissionais e outros da vida. Todos esses papéis eram muito importantes e quando eles sentiam que não iam bem em um deles, isto tinha impacto no resto ou na maior parte dos papéis que eles estavam desempenhando. Eles não estavam dando o melhor de si e sentiam infelizes. Escutar essa conversa trouxe à tona perguntas do tipo o que é felicidade e quais as qualidades que contribuem para a felicidade? Entender a felicidade e alcançála parece ser uma jornada constante que algumas pessoas alcançam em algum ponto , mas a maioria acha que está fora do seu alcance. Felicidade é descrita como “um estado de bem-estar caracterizado por emoções que vão desde contentamento à alegria intensa’’. O perito em psicologia positiva Martin Seligman descreve a felicidade como possuindo três partes: prazer, engajamento e significado. Felicidade é subjetiva; cada indivíduo tem sua própria percepção de felicidade, e cada um pode administrar sua felicidade. Quando uma pessoa é feliz em uma área da vida acaba tendo uma influência positiva na maior parte das outras áreas. O sentimento de bondade cria confiança, força e coragem. Com frequência as pessoas pensam que se sentiriam mais felizes, se o tempo estivesse melhor, se tivessem mais dinheiro ou se a situação conduzisse à felicidade. Esses fatores contribuem, mas o que é mais importante é como alguém reage a esses fatores. Estudos e pesquisas descobriram que a felicidade é um estado da mente – não é estático, muda conforme as pessoas mudam através de suas vidas. Felicidade é uma experiência individual e depende dos valores da pessoa, proposta de vida, objetivos e ambições. Não existe fórmula; é uma jornada pessoal e algo im-
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portante para o bem-estar da mente, corpo e espírito.
Impacto da felicidade no trabalho Uma percepção comum é que o trabalho é importante e sério; não é um lugar para leveza. O oposto parece ser a realidade. Quando indivíduos estão infelizes no trabalho, isto leva ao stress, conflito nas relações, falta de comunicação aberta, falta de confiança e respeito. O trabalho sofre, afetando a sua produtividade e trazendo infelicidade em casa. Recentemente vários estudos estimularam nossa compreensão sobre o impacto da felicidade no trabalho e de como criar o espaço da felicidade no trabalho. Fatores como reconhecimento, confiança, e respeito deixa o pessoal mais feliz. Quando o local de trabalho dá aos trabalhadores espaço para ser criativo e engajar no que fazem, com condições de trabalho flexíveis, o próprio trabalho vai permitir que eles alcancem o equilíbrio vida-trabalho.
bém estão dispostos a se dedicar mais, assim aumentam seu valor e qualidade do trabalho. Definem uma força de trabalho mais inovadora e criativa.
Coaching e felicidade no trabalho Felicidade é intangível; não é algo que possa ser medido com números absolutos. Está mais para ser uma mentalidade; alguma coisa que os indivíduos experimentam. Contribuir para a felicidade vem tanto de fatores externos quanto internos. Organizações planejam e gastam em recursos para criar um local de trabalho mais direcionado à leveza. O aspecto mais importante é como as pessoas respondem ao que é oferecido.
Um artigo da revista Forbes discute o resultado de uma pesquisa Gallup que mostrou que “empregados engajados trabalham com paixão e sentem uma profunda conexão com a empresa. Eles estimulam a inovação e movem a empresa pra frente ... Empresas como Google estão liderando o mercado, baseadas no pensamento de que empregados felizes são mais produtivos, criativos, e apaixonados.” Este artigo prossegue falando, “Entretanto, combinar trabalho com jogo não é simplesmente importante como indivíduos, mas também para o desenvolvimento organizacional.”
Conhecer
Em outro estudo, as empresas mais felizes foram registradas como negócios regulares e rentáveis. Uma força de trabalho mais feliz é mais participativa e envolvida contribuindo para melhor produtividade. Uma vez envolvidos no trabalho que fazem, eles permanecem no emprego, reduzindo desgaste. Eles tam-
Auto-consciência é um importante aspecto para ser feliz. Ser consciente do tipo de trabalho que faz você feliz ajuda um indivíduo a escolher o trabalho certo. Por exemplo, ajudar as pessoas em indústrias de serviços pode oferecer grande sensação de felicidade em oposição a trabalhar num resultado focado em organi-
É importante as pessoas identificarem o que traz felicidade para elas e estruturarem a base para manter a felicidade. O coach e o processo de coaching podem dar suporte ao indivíduo em sua jornada.
Feature
zação de produção. O processo de coaching cria o espaço para refletir e compreender quais os valores e propósitos na vida são para o indivíduo. O coach acompanha o cliente a se tornar consciente de situações e indivíduos que tiveram impacto na vida dele. Recordar esses fatos e identificar o que é que o deixa animado sobre a situação ou o individual é um input para esta pessoa conhecer o que a faz feliz. Auto-consciência ajuda as pessoas a enxergarem suas forças, fraquezas, e caminhos para se relacionarem com os outros. Como eles acreditam em certas situações? O que dispara o gatilho deles? Todas estas são informações importantes para gerenciar o estilo de vida deles e criar uma vida mais feliz e mais serena. Quantas vezes já ouvimos as pessoas falarem, “Gostaria de ter um patrão diferente” ou “Gostaria que meu patrão me tratasse melhor”. Autoconsciência mostra a eles os recursos internos que possuem através do convívio com outras pessoas.
Ser Algumas pessoas pensam que felicidade depende de dinheiro ou riqueza material. Quando olhamos para as pessoas que vivem na pobreza elas parecem mais felizes que as pessoas mais ricas. Quando observamos esses indivíduos, o que nos toca é que pessoas que são mais felizes em situações difíceis sabem receber o que a vida lhes dá com positividade. Albert Gamus disse, “Mas o que é felicidade senão uma simples harmonia entre um homem e a vida que leva?” Viver o presente, no aqui e agora, é um importante atributo para ser feliz. Viver o presente cria a consciência para olhar para a grandeza da vida. No local de trabalho, estar focado no que é necessário agora – ajuda nas respostas mais do que na reação frente às situações. O coaching ajuda os indivíduos a desenvolverem essas habilidades.
‘‘Uma força de trabalho mais feliz é mais participativa e envolvida contribuindo para melhor produtividade’’.
Estar presente permite ao indivíduo se conectar com outros na organização, sejam eles subordinados diretos, colegas ou gerentes. Observando e estando presente para valorizar pessoas e experiências gera um sentimento de gratidão e positividade. Ser genuinamente curioso e constante aprendiz acrescenta às habilidades de honrar a si mesmo e aos outros.
Fazer Um indivíduo é feliz quando mente, corpo e espírito estão alinhados. Os coaches utilizam várias técnicas e ferramentas para fazer esse alinhamento. As ferramentas variam desde as mais simples às mais avançadas técnicas de modificação comportamental e neurociência para psicologia e espiritualidade. O uso de ferramentas simples como uma lista de valores, roda da vida ou linha de sucesso ajuda a construir consciência. Essas ferramentas permitem ao cliente reconhecer sua realidade atual e identificar onde eles querem estar – permitindo que eles alinhem seus valores e propósitos na vida. Quando alinhados, os indivíduos se sentem mais felizes e positivos. Os coaches que trabalham com abordagem de inteligência emocional ajudam a criar uma consciência maior de si mesmo e do mundo a sua volta e como responder de forma eficaz. No local de trabalho um dos elementos mais importantes para o sucesso é como conviver com os colegas e superiores. Usar com qualidade seu tempo com a família e amigos cria uma sensação de satisfação e de estar num bom local.
Saúde e cuidados próprios – ambos físico e emocional – são elementos importantes para a felicidade. No livro The Emotional Brain (O Cérebro Emocional), Dr. Richard Davidson discute o fenômeno de como algumas químicas do cérebro tem um impacto positivo no lobo frontal para criar uma sensação de bem-estar. Encontramos mais coaches usando uma abordagem de modificação de comportamento cognitiva em seus processos de coaching para trazer seus clientes para um lugar positivo. Praticar meditação e contínua-lembrança cria uma sensação de serenidade e alivia o stress, tanto no local de trabalho quanto na vida pessoal. Quantas vezes ouvimos, “Eu costumava correr/ler/tocar um instrumento, mas nunca mais tive tempo para qualquer coisa.” Voltar para seus hobies ou atividades favoritas é significativo. Um cliente recente teve um momento ‘Ah' no qual percebeu que se conectar com a felicidade era tão simples quanto fazer o que lhe dava felicidade. Foi esta auto-consciência que fez ele identificar de forma simples o que o colocava neste lugar de segurança, reavivando memórias maravilhosas, e permitindo que ele se sentisse feliz. Felicidade é o que todo mundo procura. Conhecer quando está disponível para você e saber como alimentar, esta é a arte e a ciência da felicidade. A essência do coaching é holística e ressoa com a essência da felicidade. Quando alguém está feliz no trabalho, esta felicidade penetra pelo resto da vida da pessoa e traz o equilíbrio que a maioria das pessoas se esforça para ter.
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Benefícios positivos Como a felicidade no trabalho tem impacto nos resultados Por Jessica Pryce-Jones - BA Felicidade no trabalho. Esta pequena frase pode soar um tanto estranha para diretores corporativos que precisam assegurar que seus acionistas e todas as partes interessadas estejam convencidos de que eles estão fazendo o trabalho esperado. Em outras palavras, trazendo máximo retorno para seu investimento. Mas nossa pesquisa no iOpener Institute for People and Performance (Instituto iOpener para Pessoas e Desempenho) tem evidência empírica que mostra como a felicidade no trabalho pode realmente acrescentar ao resultado de forma palpável. Isto porque a felicidade no trabalho ajuda a direcionar comportamentos engajados. Em outras palavras, é o que vem primeiro e é a passagem que cataliza a ação. Para provar essa hipótese, nós dirigimos um programa de pesquisa extenso, forte e rigoroso desde 2005 sobre a Ciência da Felicidade no Trabalho. E descobrimos que um trabalhador feliz é o que tem alto desempenho. Nossos dados mostram que empregados que são mais felizes no trabalho: Tiram um décimo de licença por doença do que os colegas menos felizes tiram São seis vezes mais energizados Pretendem permanecer o dobro do tempo nas organizações deles Produzem o dobro
Produtividade Os dados que colhemos de 32.000 questionários mostram que empregados que são mais felizes no trabalho relatam estar “na tarefa” 80 por cento de sua semana de trabalho. Isto significa 4 dias na semana. É claro, que não pretendemos que alguém esteja 100 por cento do tempo: seria irreal uma vez que precisamos nos conectar e conversar. Mas também ficamos empacados quando nossos laptops quebram, quando outros não fornecem informações e quando as coisas de repente aparecem e temporariamente nos tira dos trilhos. Então 80 por cento do tempo na tarefa é uma boa
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porcentagem. De um lado, funcionários que são realmente infelizes no trabalho usam apenas 40 por cento do tempo se dedicando a tarefa. O que significa dois dias na semana. Isto representa um alto custo para a organização. Na verdade a organização está perdendo cerca de 100 dias de trabalho – ou em torno de 3 meses e meio para cada funcionário realmente infeliz. Os dados apresentam alguns fatos metrics-led realmente interessantes sobre o custo da infelicidade no trabalho. No iOpener Institute, com sede em Oxford, UK e espalhado pela Alemanha,
Holanda, Israel, México e América do Sul, nossa missão é avaliar, analisar e agir sobre fatores complexos e comuns que geram alto desempenho no local de trabalho. E fazer isso em metrics-led, orientado para resultados para mostrar o ROI (Retorno de Investimento) que fazemos. Os 5 Cs Para nós, felicidade no trabalho é construída num modelo baseado em pesquisa e direcionado ao profissional. O Modelo de Desempenho da Felicidade é feito por 5 componentes importantes, que conhecemos como os 5 Cs. Eles são:
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Contribuição: o que você faz Convicção: sua motivação a curto prazo Cultura: seu sentimento de estar bem ‘encaixado' na empresa ou organização Comprometimento – seu engajamento a longo prazo Confiança – acreditar em você mesmo
Estes itens estão todos conectados, trabalhar como um ecossistema, o que significa que eles tem um grande impacto um sobre o outro. Confiança e orgulho na organização e reconhecimento ajudam a formar o contexto onde os 5Cs são operacionalizados. E, para ser feliz no trabalho, um indivíduo precisa acreditar que atinge seu próprio potencial, que é por esta razão que está no coração do modelo.
Estudo de caso Uma agência de criação veio até nós com um grande problema de estratégia, há 18 meses atrás. Estavam com problemas para segurar o melhor talento e o setor do mercado estava muito aquecido. Estavam cheio de pedidos e corriam o risco de sobrecarregar os negócios e não tinham como expandir porque a taxa de desgaste deles era de 26 por cento. Isto significava que cada equipe estava praticamente em crise permanente. Nosso objetivo era ajudar para que eles melhorassem esse número de rotatividade. Então nós: Avaliamos a organização toda usando nossa ferramenta para direcionar pesquisa Analisamos os dados para ver onde estava o problema Trabalhamos o coaching com a diretoria e os líderes usando uma ferramenta 360 graus Realinhamos alguns processos de RH que estavam agravando a situação Ajudamos líderes a implantarem esses processos de RH
Reavaliamos a organização
Em 15 meses, a rotatividade de seus talentos caiu pela metade. E, naturalmente, os custos da organização com recrutamento também caiu. O mais importante é o efeito intangível em suas redes sociais. Os relacionamentos em tempo real e portanto a confiança é muito melhor porque há um sentido maior de estabilidade e progresso. É claro que nem tudo aconteceu com perfeição. Como sempre havia alguns líderes que simplesmente não eram capazes de abraçar a mudança, sem importar o quanto evidente era o que enfrentavam ou quanto coaching faziam. Ainda existem algumas escolhas difíceis a serem feitas. Mas acreditamos que a felicidade no trabalho floresce de situações difíceis, porque é assim que todo
mundo aprende e cresce. Ninguém desenvolve se permanecer em sua zona de conforto. O que é fantástico em trabalhar com essa abordagem positiva e direta é que mostra o quanto é fácil ter novas interações potencialmente difíceis. Quando a forma da linguagem muda você fica aberto a diferentes conversas, culturas e resultados. E fazer isso através da abordagem do coaching cria uma coesão incrível – o que todas as organizações precisam no mundo incerto de hoje.
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Coaching com losoa positiva Impedir os ‘inibidores’ da felicidade tendo Aristóteles como guia Por Geraldine Markel - PhD Por que os indivíduos procuram por coaches? Uma das razões principais é: eles estão infelizes no trabalho. Com que frequência você escuta frases como estas no início de uma sessão de coaching? ‘‘As coisas não estão indo bem no meu trabalho e não vejo como melhorar.” “Se conseguisse uma promoção, então me sentiria feliz.” ‘‘Não gosto de como as coisas estão acontecendo, mas não sei o que fazer.” Seus clientes podem se sentir pressionados pela economia difícil, oprimida por não ter fim a demanda digital, ou frustrados pelas circunstâncias que parecem estar além do controle deles. Talvez eles não possam identificar o problema; eles apenas sabem que o equilíbrio vida/trabalho escapa de suas mãos e eles não se sentem felizes. Um funcionário insatisfeito não é só um problema pessoal; felicidade e produtividade estão intrinsecamente ligadas. No melhor cenário, eles se complementam. Um relatório diz, “...empregados que são produtivos também são os mais felizes.” Eles tem mais energia, permanecem mais tempo em seus empregos, ficam poucos dias doentes. São mais motivados, mais propensos para alcançar seus objetivos, e frequentemente estão dispostos para ajudar os colegas. Infelizmente, apenas 30% dos empregados americanos se sentem engajados ou inspirados no trabalho e 70 por cento falham em atingir pleno potencial. Dizem algumas estimativas que os EUA está desperdiçando cerca de 100 dias de trabalho por ano decorrentes de funcionários ‘infelizes'. Em termos financeiros, infelicidade e não engajamento em geral custam de $450 a $500 bilhões de dólares por ano em perda de produtividade. E sobre seus clientes? Trabalhem eles em casa ou dentro de um conjunto empresarial, os cliente precisam entender a relação entre produtividade e felicidade e identificar fatores, que impedem eles de conquistarem seus desejos. Você
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pode fazer o coaching com seus clientes para aumentar a felicidade e a produtividade vida/trabalho ... tendo Aristóteles como seu guia. Aristóteles? Esse filósofo grego abordou o dilema da felicidade há mais de 2.300 anos atrás. Filosofia significa visão da sabedoria, e Aristóteles deu sua sabedoria para o mundo. Ele analisou problemas mais profundos, como, “Qual é o significado e propósito da vida?” e “Que moral deve nos guiar para uma vida com significado?” Usando análise lógica, Aristóteles mostrou um caminho racional para decidir como lidar com as dificuldades da vida e conquistar felicidade. De acordo com ele, o uso da razão é um atributo essencial do ser humano, e felicidade é tanto um propósito central da vida humana como um objetivo por si mesma. Felicidade, disse Aristóteles, envolve o todo da vida de uma pessoa, não é somente uma sensação de prazer. Ele acreditou que cada pessoa tem o potencial para uma vida próspera. Em outras palavras, felicidade não vem do acaso. A filosofia de Aristóteles revela a necessidade de auto-determinação e auto-regulamentação e de sustentar abordagens contemporâneas como Filosofia Positiva em direção à felicidade.
O que são os inibidores? Inibidores são as barreiras para a felicidade, como ações e emoções. Inibidores podem colocar a pessoa no caminho errado, desviando e não alcançando uma vida feliz. Por exemplo, os inibidores podem: Ser a causa de indivíduos definirem felicidade de forma que não leva a sustentar satisfação. Permitir que se tornem passivos, não considerem o curso correto da ação, ou apenas não façam nada. Ser a causa que faz com que eles se guiem mais por decisões emocionais do que por pensamentos racionais. Ofuscar as responsabilidades deles para evitar consequências negativas de seus
próprios atos. Desfocar a linha entre felicidade e sucesso. Ser a causa deles focarem só um objetivo, como sucesso material, com exclusão de todos os outros.
Para cada inibidor, o coach pode fazer referência a um dos princípios fundamentais de Aristóteles na tabela ao lado, e discutir como 'Impedir o Inibidor”. Um guia do coach Os coaches podem usar a filosofia de Aristóteles como ajuda para alcançar felicidade no trabalho (e na vida) procurando transformar mentalidade negativa em positiva. Naturalmente, a visão contem-plativa e ação direcionada de Aristóteles sobre felicidade requer um tempo, paciência e prática. Qualquer músico ou atleta sabe, para se tornar competente é preciso praticar, e é aí onde o coaching entra. Um coach pode: Ajudar os clientes a acompanharem o nível de felicidade deles em geral, em termos de trabalho e vida. Isto pode significar olhar os resultados da pesquisa da população em geral com relação a felicidade, e então iniciar uma autopesquisa com o cliente. (Veja, AuroRegistro: Sua Taxa de Felicidade). Discutir a definição de felicidade de Aristóteles com seu foco na autodeterminação e auto-regulamentação em oposição ao pressuposto comum de
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Auto-registro: sua taxa de felicidade Baixa: 1-3
Média: 1-3
Alta: 1-3
Comentários
Trabalho Vida pessoal Satisfação em geral na vida Outros
Fazer a coisa certa (na hora certa e de forma certa) Situação
Qual é a coisa certa
Possíveis inibidores
que felicidade apenas acontece. Ajudar os clientes a desenvolverem uma virtude moral individual (definida por Aristóteles como o caminho certo para agir em diferentes situações), incluindo encontrar o meio termo entre excesso e deficiência. Explorar como os clientes podem passar de reações emocionais para serem pro-ativos e racionalmente solucionarem os problemas. Expandir mais sobre as ideias básicas de Aristóteles como: fazer a coisa certa, por uma razão certa, na hora certa; compreender excesso e deficiência; buscar por equilíbrio; responsabilidade pessoal. (Veja Guia de Coaching: Impedir os Inibidores para Felicidade) Ajudar clientes a encontrar caminhos para “coisa certa, de forma certa, pela razão certa na hora certa’’. Discutir expectativas. Perceber que a mudança é inevitável num mundo em constante mudança, mas as escolhas ainda existem – aceitar, recusar, ou permanecer o mesmo – mesmo diante da mudança. Aprender a antecipar a mudança e planejar de forma pro-ativa,
O que você O que você precisa falar precisa fazer
Trabalho Vida Outros
Aplicando Aristóteles no trabalho O que o coach escuta ou vê
O que o coach fala ou faz
Inibidor
Princípios básicos de Aristóteles
Falha ao considerar a coisa certa pela razão certa
Faça a coisa certa, na hora certa, pela razão certa.
“Ninguém elogia o que eu faço” “Se recuarmos por um momento, e usar a lógica, o que ou “Fiz isso para alguém e eles era a coisa certa a fazer nessa situação? Você teve um sentimento de realização? Você fez algo para seu devem fazer algo por mim.” colega porque era a coisa certa a se fazer ou porque você queria que ele/ela fizesse algo por você?”
Recusa de responsabilidade com intuito de evitar consequências negativas de seus atos
Assuma responsabilidade mesmo se/ quando você falhou.
Uma avaliação de desempenho do departamento de um cliente mostra perda de receita. O cliente se recusou a mudar o processo sob a luz da evidência de nova demanda do mercado. O cliente culpa as pessoas acima.
O coach pode guiar o gerente para considerar formas onde ele/ela possua responsabilidade por uma situação e então avance para discutir sobre caminhos eficazes de abordar o problema, incluindo procurar outras pessoas na empresa. Isto é muito mais construtivo do que culpar outros ou assumir toda a culpa, que são respostas emocionais ineficazes. Ter um objetivo de harmonia e equilíbrio pode ser uma ajuda para abrandar a dor de assumir responsabilidade.
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‘‘Felicidade, disse Aristóteles, envolve o todo da vida de uma pessoa, não é somente uma sensação de prazer ’’.
“esperando o melhor” em vez de racionalmente “se preparando para pior”. Fornecer possíveis ações ou estratégias para eliminar os Inibidores da felicidade. Facilitar uma abordagem orientada para ação usando planilhas e discussões para clarear como os clientes podem abordar a questão, “Qual é a coisa certa a fazer?” (Veja Planilha)
Resumo Pesquisas mostram que a felicidade ou a falta dela afeta a saúde da pessoa, bemestar e produtividade. Numa cultura de satisfação imediata e atenção parcial constante, os coaches podem mostrar aos clientes como usar os princípios de Aristóteles para dar um passo atrás, ter uma visão mais abrangedora de propósito e plane-jamento, usando a felicidade como principal guia para estabelecer uma linha de pensamento e ações dentro do equilíbrio vida/trabalho. O grande ideal de fazer a coisa certa ajuda os clientes a lidarem com os problemas modernos e pode fornecer estratégias para atingir maior autoregulamentação, produtividade e satisfação mesmo na demanda de hoje, em um mundo onde estamos ligados 24 horas por dia.
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Guia do coaching: impedir os inibidores para felicidade Inibidores
Princípio de Arstóteles
Ação
Expressão idiomática/provérbio
Entender mal a natureza verdadeira da felicidade (de acordo com Aristóteles)
Felicidade é um estado atualizado por uma atividade e é contínuo na satisfação em geral da vida.
Abrace a ideia de que alguma coisa precisa ser feita para felicidade.
Recusar responsabilidade pessoal
Você precisa aceitar responsabilidade sobre ações tomadas e julgamentos feitos.
Abrace a “Se você fracassar, responsabilidade de confesse.” seus atos, mesmo quando possa ter fracassado.
Confundir sucesso com felicidade: focar excessivamente em um objetivo como dinheiro.
Não há um único final – alcançar fama ou fortuna – que assegura a felicidade.
Procure uma variedade de objetivos, do que apenas um. Procure por formas de usufruir de bens materiais, mas não se esqueça de alimentar seu espírito.
“Sucesso não é chave para a felicidade. Felicidade é a chave para o sucesso. Se você ama o que faz terá sucesso”. Albert Schweitzer
Lutar pelo desequilíbrio entre vida e trabalho
Deve-se buscar o significado entre excesso e deficiência para encontrar equilíbrio.
Pensar constantemente sobre decisões e ações que levam a um equilíbrio maior.
“Todo trabalho sem diversão faz de Jack um menino maçante.”
Resistir às mudanças inevitáveis da vida
Procure ativamente Mudança é uma condição contínua e por sinais de mudança ou possíveis inevitável da vida.
“Espere o melhor, mas se prepare para o pior.”
Experimentar respostas emocionais em geral
Pensamento racional e razão podem ajudar você a controlar respostas emocionais e tomar decisões equilibradas.
Controlar suas emoções com o uso da razão e evitar atos impulsivos.
“Conte até 10!”
Não estar familiarizado com a diferença entre inteligência e excelência
Uma pessoa com inteligência sabe o que faz, enquanto que uma pessoa com excelência faz.
Ponderar como fazer a coisa certa, na hora certa e de forma certa.
“Dois erros fazem um acerto.”
fracassos. Use a razão para solução de problemas.
“Ações falam mais alto do que palavras”
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Redenindo felicidade no trabalho As duas questões que você precisa fazer para seus clientes Por Jody Michael - LCSW, MCC, BCC Muitos clientes entram pela primeira vez em meu consultório repetindo ‘o mesmo grito de guerra' que causa a dor: Estou oprimido. Estou sobrecarregado. Quero pedir demissão do meu emprego agora. Eu asseguro a eles que em poucos meses vão encarar o trabalho – e até a própria vida – de forma bem diferente. Sem causar qualquer surpresa. Eles são céticos. Inevitavelmente eles saem de meu consultório alguns meses depois com uma nova perspectiva e senso de controle e foco. Como? Está nas respostas de duas perguntas fundamentais: “O que você quer ser quando crescer?” e “Como você define felicidade?”
O que você quer ser quando crescer? Muitas pessoas tem a vaga sensação de que não estão trabalhando na carreira que mais combina com seus talentos, interesses e valores, mas não sabem como identificar a carreira certa. Eles podem pedir conselhos para a família e amigos; podem fazer alguns testes on line para confirmar que, sim, estão na carreira errada; ou podem vasculhar anúncios com esperança de que uma carreira perfeita vá surgir na sua frente. Então é hora de voltar ao trabalho. Não é necessariamente preguiça, mas, é medo. As pessoas tem medo intrínseco do desconhecido. Ansiedade é a emoção número 1 associada a estar na carreira errada, e é com frequência a mais fácil de verificar mentalmente durante a rotina do trabalho do que sair da zona de conforto e arriscar sentimento fora do controle. O coaching oferece estrutura e aplica um processo amplo e individualizado para superar com sucesso essa tarefa que intimida, permitindo ao cliente ganhar senso de controle e medir o progresso do objetivo de determinar a melhor carreira que combina com ele. No final, pode significar a diferença entre o pavor de cada manhã e o sentimento de realização e excitamento pelo seu trabalho.
Como você define a felicidade? Estamos obcecados em encontrar e manter a felicidade. Mas isto está apenas estabelecendo a nós mesmos o fracasso. Por que? Porque a felicidade é uma emoção superficial. Simplesmente não é possível ser feliz o tempo todo. Mais que a felicidade, nosso objetivo deve ser ajudar nossos clientes a encontrar sentido, engajamento e o curso de suas vidas. Quando o significado tradicional de felicidade é redefinido desta forma, se torna muito mais possível. O verdadeiro segredo para a felicidade está em aprender a mudar uma perspectiva. Sem essa habilidade, as pessoas experimentam mais ansiedade, preocupação e stress; o mundo e seus acontecimentos parecem fora do controle delas. O coaching pode ensinar aos clientes a auto-regular suas emoções e pensamentos, para perceber o mundo de forma diferente e para mudar sua própria reação. Isso, por sua vez, oferece a eles a capacidade de controlar as emoções, enfrentar desafios e direcionar a vida mais facilmente. Baseadas em visões perceptivas flexíveis, as pessoas aprendem a ver os eventos a partir de várias perspectivas, compreendendo que as coisas raramente são completamente ruins ou totalmente boas. Eles se sentem leves e livres. Estão engajados, mas não carregam o peso de emoções passadas.
O resultado Estes dois fatores tem grande impacto não somente na felicidade das pessoas, mas também no desempenho delas. Quando estão nas carreiras certas, eles se sentem animados, esperançosos, realizados e engajados. A pesquisa descobriu que unidades de trabalho ou negócios, que estão na metade superior das organizações, medido pelo engajamento dos funcionários, tem duas vezes mais possibilidades de sucesso do que aquelas inferiores.
E como foi evidenciado no Towers Watson Global Workforce Study de 2012, trabalhadores felizes e engajados contribuem de modo significativo para o resultado da empresa: Empresas com alto engajamento tinham uma margem operacional de média 27,4%, quase três vezes a mais do que as empresas com baixo engajamento, que tinham margem operacional com média de 9,9 %. Empregados não engajados custam as empresas uma média de 14,1% dias por ano de perda de produtividade no trabalho, enquanto que empregados altamente engajados representam perda de apenas 7,6% dias por ano. Dos empregados não engajados, 40% responderam que provavelmente deixariam seus empregos em dois anos, comparado com 18% dos altamente engajados.
O efeito dominó Uma vez que as pessoas passam 50 anos de suas vidas trabalhando, se sentir engajado e realizado em sua carreira pode causar impacto profundo na qualidade de vida. A transformação profissional através do coaching inevitavelmente é transferida para a vida pessoal. Eles experimentam níveis de energia mais altos, uma sensação maior de paz, melhoram a auto-estima e aumentam a capacidade de lidar com fatores de tensão que a vida apresenta no caminho.
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O segredo para encontrar felicidade no trabalho Coaching para valores no local de trabalho Por Margie Heiler - MS, MCC, ECC Uma das partes mais importantes do meu trabalho como um coach de equipe e de liderança em organizações é encorajar as pessoas a descobrirem e abraçarem seus principais valores. Os valores são os influenciadores número um da felicidade, tanto na vida profissional quanto pessoal porque estão enraizados nos domínios internos do intelecto e da inteligência, frequentemente não notados e não alimentados. Quando as pessoas perdem contato com seus valores, elas tem uma vaga sensação de infelicidade que vai se construindo com o passar do tempo e abalando a qualidade de vida. Uma das principais razões do coaching profissional ter se tornado uma modalidade importante de aprendizado, crescimento e mudança é a sua própria capacidade de reunir as pessoas e seus valores. A maioria das pessoas deseja a felicidade que vem do alinhamento dos valores. O coaching ajuda a desenvolver o tipo de consciência e o tomador de decisões que fortalece e posiciona valores como um guia interno para uma satisfação maior. Várias vezes vejo resultados de coaching que falam sobre o poder dos valores no aumento da felicidade.
Valores fundamentais em organizações Valores fundamentais são valorizados em quase todas as organizações como parte da marca do empregado usado para recrutar os melhores talentos. Muitas horas de planejamento estratégico são usadas para selecionar e definir os valores fundamentais de uma empresa. Mesmo que tenham sido declarados e definidos, valores fazem parte de todo local de trabalho, moldando prioridades, influindo em tomadores de decisões, e dinâmicas de relacionamento. No mínimo, valores fundamentais revelam como organizações visionárias realmente prosperam. Mas o que acontece quando a experiência do empregado com valores no trabalho
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está longe de ser a da cultura ideal promovida pela empresa? Ou dos valores que ele/ela guarda pessoalmente como o mais importante para uma vida feliz e significativa? Isto é o que meus clientes trazem com frequência para as conversas de coaching quando avaliam sua infelicidade tendo em vista os objetivos e crescimento. Chamo isso de dissociação de valores.
A dissociação de valores Uma das minhas clientes, Marlisse, tem um forte valor a respeito de colaboração. Colaboração no local de trabalho alimenta o sentido de criatividade e inovação dela. Como alguém que desenvolve software ou um líder de equipe, a colaboração evidencia o melhor , é uma ajuda para que a pessoa permaneça no local e continue a aprender e a crescer, melhorando sua produtividade e o trabalho de equipe. Marlisse trabalhou numa empresa onde o ambiente não alimentava a colaboração. Isto se tornou uma constante fonte de frustração para ela. A empresa encorajava a competitividade ao extremo, que tinha um efeito de colocar um colega contra o outro e até mesmo reter informações valiosas uns dos outros. Embora ela fosse considerada uma jogadora valiosa, um sentimento de infelicidade crescente motivou Marlisse a levantar esse tópico numa conversa de coaching. Após alinhar o trabalho e se conscientizar de alguns valores, ela escolheu parar de culpar a organização pela sua insatisfação. O processo de coaching abriu para ela uma orientação de seus valores e ela decidiu procurar sua posição em uma empresa diferente. Encontrou uma oportunidade maravilhosa e agora é parte de uma equipe onde colaboração não somente é valorizada, mas também premiada e encorajada de várias formas. Desnecessário dizer que Marlisse é muito mais feliz e produtiva, sem a frustração e raiva que fizeram parte de sua experiência no emprego anterior. Encontrou uma or-
ganização que se dedica a fazer negócios de forma mais consciente o que é mais próximo de seus próprios valores.
Criar um ponte entre os valores Tenho percebido que trazer meus clientes para um alinhamento consciente com seus valores os deixa fortalecidos e livres. Permito que eles façam escolhas que são benéficas para eles mesmos, para os outros e para o organização. Naturalmente isso aumenta a felicidade. Existem dois componentes críticos de alinhamento de valores no local de trabalho. Começa com o esclarecimento de valores individuais e depois integra os valores da organização naquela estrutura. Coaching de equipe é uma ferramenta particularmente eficaz para criar uma ponte entre os valores nas organizações. Mais do que dissecar, analisar e definir a cultura organizacional, o coaching de equipe permite ao grupo combinar seus valores individuais num conjunto coesivo de valores fundamentais. Os valores deste grupo se tornam um sistema vivo que gera sinergia, engajamento e melhora de desempenho. Quando os valores fundamentais de uma organização são provenientes dos valores individuais, não há limite para os resultados. Uma organização que ensina sua cultura pode encorajar de forma verdadeira a felicidade no local de trabalho. Numa conversa durante o US Zeitgeist 20104, Matin Seligman desafiou líderes cor-
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porativos a expandirem a definição de resultado e incluir realização, cumprimento e prosperação. Uma corporação que prospera é aquela onde os valores fundamentais da empresa dão suporte para seus funcionários prosperarem. Nesse ambiente, há menos problemas de saúde, agressão e a produtividade é mais alta.
com sua paisagem interna onde podem ouvir a verdade de seus próprios valores. Até que eles identifiquem e reconheçam o(s) valor(es) que estavam ignorados na situação de frustração, eles provavelmente vão experimentar novamente a mesma sensação de frustração com história levemente diferentes.
Coaching para valores no local de trabalho
Encorajo meus clientes a olharem para a frustração como uma bandeira vermelha, indicando que um valor está potencialmente em risco, gritando para ser ouvido e priorizado. Essa mudança na consciência cria um saudável apelo para agir e assumir responsabilidade para honrar aquele valor e procurar caminhos para criar alinhamento com ele. O resultado? Condições de fazer escolhas e aumento da felicidade.
O primeiro passo, tanto em coaching individual como em equipe, é trabalhar a consciência dos valores com os clientes. Com que frequência seus clientes dão ouvidos aos próprios valores e seguem o que é realmente importante para eles? Valores, embora intangíveis e sutis, são mensagens para nós sobre muitas coisas. Momentos como estes são perfeitos para ajudar clientes a se conectarem com valores e ‘ouvir' a influência que eles tem. Fazer uma poderosa pergunta de coaching como “Qual o valor que você identifica aqui?” abre portas para uma perspectiva completamente diferente da experiência.
Frustração como indicadores de valores Situações de desafio geralmente se tornam as melhores oportunidades de aprendizado para meus clientes. Eu faço coaching com eles contando histórias sobre o que está acontecendo – quem disse o que, quem fez isto e depois disse aquilo, etc. Como eles lutam com os sentimentos de frustação, eles tendem a repetir a história várias vezes em suas cabeças, decidindo de quem é a culpa e envolvendo vários jogadores com níveis de culpa apropriados. Por um momento se satisfazem com o fato de todos estarem errados. O pior que pode acontece é entrarem como vítimas na história. Gosto de ver como tudo vai clareando quando eu desafio meus clientes a considerarem que a história pode ser sobre os valores deles. Eu os direciono a sintonizar
O papel do coaching no aumento da felicidade no trabalho Independentemente dos nichos variados e especialidades, a maioria dos coaches conversam com seus clientes sobre o trabalho. Vida pessoal e vida profissional, ambas contribuem para o bem-estar do cliente e ambos proporcionam uma plataforma de jogo para as pessoas se tornarem incrivelmente felizes e satisfeitas. Os valores têm um grande papel para criar saudáveis emoções, relacionamentos, significado, propósito e sensação de realização. O coaching ajuda a ligar os pontos, leva as pessoas de volta às raízes de seus valores e a fonte de sua felicidade.
Quero passar mais tempo com minha família. A falta de honestidade dele é chocante! Quero fazer uma contribuição.
Perguntas de coaching para fazer aos seus clientes quando ele se sentirem frustrados ou com raiva de alguma coisa: O que não está certo para você nesta situação? O que é importante para você que não está sendo ouvido ou respeitado? O que está aprendendo sobre você mesmo? Esta situação aponta para que valores profundamente enraizados?
Notas de rodapé: 1 Jim Collins, Aligning Action and Values, The Forum, June 2000 2 Ben Cohen & Mal Warwick, Values-Driven Business, © 2006 3 Adria Trowhill, founder of Living Systems Approach™ for Collaborative Work Groups and Teams 4 Martin Seligman, US Zeitgeist 2010, 1-13-11
Exemplo de como os valores de clientes podem ser ouvidos em pensamentos ou palavras: Não é justo!
‘‘Os valores têm um grande papel para criar saudáveis emoções, relacionamentos, signicado, propósito, e sensação de realização’’.
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Felicidade da equipe Cuidar de cada um é a chave
Por Pauline Fleming - MCC, CSP B.ED, MA A felicidade no local de trabalho depende de ter uma equipe que considere cuidar como uma parte essencial da descrição do emprego. Quando cuidar é um valor em comum e celebrado, todos o enxergam como um dos melhores benefícios, e a sensação de felicidade flui naturalmente. A ética de cuidar, começa com um líder que se preocupa com as pessoas, mas não é apenas sobre dar aos outros. O indivíduo que está à frente da organização deve primeiro cuidar de si mesmo se ele pretende inspirar empregados e clientes felizes e dirigir um negócio com sucesso. Quando o líder está de bem com si mesmo, tem condições de cuidar melhor de seus funcionários. Num ambiente positivo, funcionários vão cuidar dos clientes e, finalmente, o empenho cresce e sustenta o negócio. O primeiro passo é aplicar esse foco em cuidar de você mesmo, sua própria equipe, e seu próprio negócio. Quando esse cuidado é incorporado, uma atitude feliz será mais eficaz em tornar isso uma realidade para seus clientes de coaching, as equipes deles, e as empresas deles. Criar um ambiente de trabalho feliz e com cuidados pessoais é uma ideia atrativa para todas organizações, mas como colocar isso em prática? Faça com que cuidar e felicidade sejam parte da cultura de um escritório, um convite para todos da equipe incorporarem e aplicarem o fator CARE. Com essa abordagem, é essencial que o líder pratique e molde ativamente cada um dos quatro aspectos: atenção para Criatividade, Autenticidade, Relacionamentos, Empatia. Como mencionado acima, comece por você e uma sensação verdadeira de cuidar vai se enraizar no local de trabalho e inspirar clientes e membros da equipe.
Usando o fator CARE Criatividade: as pessoas estão no seu melhor quando são convidadas a trazer suas ideias originais para o trabalho. Para ser criativo você precisa espaço e permissão para ‘tempo de pausa'. Um escritório e
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mesa de trabalho limpa, passar um tempo em contato com a natureza ou pelo menos um tempo observando pela janela, e boas risadas de vez em quando, tudo estimula a criatividade. Autenticidade: tente este exercício e “Foque nos sim”: divida uma folha ao meio com uma linha, no lado esquerdo escreva “Não” e no lado direito “Sim”. Determine em que coluna está a maior parte de suas ações e tarefas. A coluna do sim merece seu comprometimento porque você é mais autêntico quando está focado neles. Estar alinhado com os itens da coluna sim é também muito bom para o marketing, marca, satisfação e atração dos clientes, e fortalece sua equipe. Os “nãos”? Perder tempo com eles vai tirar sua atenção do que realmente faz você ter sucesso e ser feliz. Relacionamentos: outro exercício vai ajudar você “Comemore os Crescidos”; divida a folha ao meio com uma linha e no lado esquerdo escreva “Lentos” e no lado direito escreva “Crescidos”. Cite todas as pessoas importantes em sua vida profissional e pessoal e decida quem é “Lento” ou “Crescido”. Sua capacidade de tornar o cuidado uma parte essencial de cada dia depende de você ter contato com “crescidos”, pessoas que alimentam sua visão e valores. Passar um tempo com eles é um investimento benéfico mútuo como você pode limitar os transformar esses relacionamentos para que eles não drenem sua energia e tempo? Empatia: no século 20, emoções no local de trabalho eram geralmente consideradas tabu, mas no século 21 elas são desejáveis e um “ponto ideal” para o sucesso e crescimento. Se você não der importância à emoção, o fator CARE e todo o caminho para a felicidade no local de trabalho vai por água abaixo. Permita que os sentimentos das pessoas façam parte do mundo profissional uma vez que a emoção é realmente “energia em movimento”. Duas coisas comuns que as pessoas procuram ter estão relacionadas com o trabalho: ter a energia necessária e sustentar o momento
necessário. Você precisa estar animado para o trabalho nas segundas de manhã e se sentir como se tivesse realizado algo nas sextas à tarde. Criar um espaço onde as emoções são permitidas já que trazem à tona motivação e engajamento. Usar o fator CARE também é chave para direcionar você a criar um local de trabaho de sucesso e feliz: seja sempre claro nas respostas. Os exercícios relacionados a autenticidade e relacionamentos foram desenvolvidos para ajudar você a deixar claro o que faz você feliz, no trabalho e em casa. Um ambiente que encoraja criatividade e empatia ajuda você a se expressar. O cuidado verdadeiro é o criador de equipe final que propicia retenção, aumento da moral, e conquista melhores resultados. Não é uma estratégia de cima para baixo, mas uma abordagem orientada para comunidade que fortalece todos na organização e deixa os clientes animados para operarem seus negócios da mesma forma. Você vai ver como é incrível perceber que cuidar de si mesmo e dos outros significa que você receberá maior suporte. Molde o fator CARE para si mesmo, de dentro para fora, e ensine a todos com quem você trabalha como esse cuidado com você mesmo e com os outros significa que você cuida dos negócios e enfatiza a importância da felicidade no trabalho.
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Felicidade prática Produzir felicidade no local de trabalho
Por Peggy Hoime - CPCC Todos nós sabemos que todo negócio precisa ter empregados felizes porque isso é o que produz mais sucesso para um negócio. Estudam mostram que empregados felizes: Criam mais sucesso. Parecem menos aborrecidos. São mais produtivos. São mais saudáveis e solicitam menos licença médica. Tudo isso significa melhores resultados para qualquer empresa. Na realidade, uma recente Gallup Poll mostra que empregados infelizes custam mais de $350 bilhões de dólares por ano aos cofres dos EU!
Aqui está a questão mais interessante: a felicidade no trabalho é um reflexo do local de trabalho, ou é um problema mais individual? Eu sugiro que são os dois. Após estudar o comportamento humano por mais de 30 anos e trabalhar minha própria trajetória de vida vivendo em depressão, tenho que concordar com Abraham Lincoln que disse, “As pessoas são geralmente tão feliz como elas fazem as suas mentes para ser”. Embora eu pense que é sábio um empregador que cria um ambiente de trabalho que permite a felicidade, acredito que depende de cada um escolher o comportamento que permite felicidade em suas próprias vidas. Felicidade é um trabalho interno! Dr. Richard Davidson da Universidade de Wisconsin diz que felicidade é uma habilidade que podemos aprender (se você escolher aprender) da mesma forma que se aprende um esporte. É uma habilidade que precisa ser escolhida e praticada. Felicidade pode ter diferentes significados para cada pessoa. Felicidade pode ser definida como paz, alegria, contentamento, calma, etc. Minha definição favorita de felicidade vem de Jill Bolte Taylor. Em seu livro, “MY Stroke of Insight”, ela define felicidade como paz. Ela escreve, “Experimentar paz não significa que sua vida está
sempre feliz. Significa que você é capaz de descobrir um estado feliz de mente em meio ao caos normal da vida agitada.”
que tenho estudado e praticado na minha vida porque é a única felicidade que PERDURA!
Todos nós podemos ter momentos de felicidade. Ficamos entusiasmados quando ganhamos uma promoção, aumento, nova casa, temos um bebê, certo? Mas a felicidade verdadeira significa que experimento felicidade mesmo quando nossas vidas se tornam tempestuosas. Podemos experimentar paz em meio de acontecimentos como incêndio, perder a casa, perder dinheiro, ou até mesmo falta de saúde. Este é o teste real da verdadeira “Felicidade Prática” e essa é a felicidade
Através do meu estudo aprofundado sobre felicidade, juntei todas as verdades de diferentes especialistas e encontrei meus próprios ‘8 Princípios de Felicidade Prática'. Esses são princípios que pratico diariamente. Não são novos, mas na vida não importa o que você sabe, apenas importa o que você escolhe fazer com o que sabe. Quando Jefferson disse que todos nós temos o direito de 'Vida, liberdade e a procura da felicidade', ele estava afirmando que todos temos o direito de praticar os há-
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‘‘Não caia na cilada de ‘‘eu serei feliz quando’’. O momento para ser feliz é agora e a pessoa que cria essa oportunidade é você’’.
bitos da felicidade. Quando praticamos os comportamentos que permitem a felicidade, nós experimentamos a felicidade. Então, independentemente de quanto grande posse ser o local de trabalho, se não estamos pessoalmente praticando os comportamentos (hábitos) que levam a felicidade, não vamos experimentá-la, não importa o quanto fazemos para tentar encontrar. Lembre que a felicidade é um trabalho interno. Vamos ver três dos ‘8 Princípios da Felicidade Prática: 1- Felicidade somente existe no amor. Isto, em minha opinião é o hábito mais importante da felicidade. É o primeiro degrau da escada e se não subirmos não vamos experimentar a felicidade a longo prazo que tanto desejamos. O que estou realmente falando aqui é sobre o hábito de amar a si próprio. Se queremos experimentar a felicidade verdadeira, devemos estar dispostos a notar e observar a forma como falamos e nos tratamos . A felicidade é permitida quando aprendemos quem somos e exatamente como somos. Isto não significa que você não vai melhorar as áreas que precisam ser melhoradas, mas fazemos isso a partir de um lugar de amor e aceitação. Tratamos conscientemente a nós mesmo como tratamos nosso melhor amigo. Existe um dizer, mas não sei quem disse, que sempre pareceu forte para mim, “se não houver um inimigo interno, o inimigo ausente não pode causar mal algum”. Se acredito em mim e me amo, ninguém pode me por pra baixo, não levarei as coisas tão para o lado pessoal porque estou comprometida a me amar e acreditar em mim.
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2- Dar aos outros, cria felicidade em você. Este princípio é muito poderoso. Quando tem dias em que me sinto sombria, eu me pergunto o que posso fazer para tornar o dia de alguém mais feliz. Pode ser segurar a porta para alguém ou pagar um café para um estranho ... não demora muito para que eu sinta esta felicidade porque dar permite que a energia volte. Quando tive câncer e tinha que ir a quimioterapia todas as semanas, algumas vezes acordava e apenas chorava com medo de ter que ir e fazer o tratamento. Então veja o que me permitiu ir ao tratamento com um sorriso. Saía e comprava pequenos presentes de $4 ou $5 dólares para minha enfermeira e para minhas amigas da quimioterapia. Isso realmente mudava meu humor. O ato de dar alguma coisa tão pequena tinha um grande impacto em mim.
problemas dos outros e não meu, conscientemente deixo que vá embora . E minha sensação de paz e alegria (felicidade prática) volta. Tenha o hábito de deixar ir o que não posso controlar. Isto liberta sua energia para trabalhar nas coisas que pode controlar. É possível experimentar felicidade até mesmo em meio a pior tempestade. Viktor Frankl, que escreveu o livro, “Man's Search for Meaning”, é um grande exemplo dessa verdade. Convido você a começar a praticar os princípios acima. Eles são simples (não confunda com fácil), são poderosos e funcionam. Acredite! Seja dono da sua felicidade. Não espere pelo empregador, cônjuge, vizinho, ou qualquer pessoa ou qualquer coisa para estar no caminho certo. Não caia na cilada de “Eu serei feliz quando’’. O momento para ser feliz é agora e a pessoa que cria essa oportunidade é você!
3- Vamos permitir a felicidade. Outro hábito poderoso. Tentar controlar as coisas que não podemos controlar é um dos grandes hábitos que impede nossa felicidade. Quando percebo que meu humor está baixando e sinto chegar as nuvens do stress e a tristeza, eu agora tenho o hábito de me perguntar, “Peg, de quem é o que está te envolvendo?” Eu checo para ver no que estou envolvida, se é de problema de Deus ou problema dos outros. Se estou em
‘‘Felicidade é uma habilidade que podemos aprender (se você escolher aprender) da mesma forma que se aprende um esporte’’.
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Pare de procurar por equilíbrio vida/trabalho Tenha a harmonia como alvo Por Val Nelson Quase todas as pessoas com quem converso, sejam clientes ou amigos, mencionam o equilíbrio vida/trabalho como algo que estão desejando. Mas eles não tem ideia de como alcançar e algumas vezes apenas decidem que é impossível. Por que o equilíbrio é tão indefinível para muitas pessoas? Penso que a palavra 'equilíbrio' por si só é um problema. Quando você imagina equilíbrio, você pensa em uma escala ou uma gangorra com dois lados onde existe uma pergunta ou/ou? Por exemplo, ou o tempo para o trabalho ou o tempo para a família. Se estamos constantemente tentando ficar em pé numa gangorra, não há dúvidas que ficaremos sem equilíbrio! É como se estivéssemos em constante batalha em nossas mentes. Pensamentos ou/ou deixa você se sentir 'condenado pelo que fez, condenado pelo que não fez'. E nos sentimos esgotados pelo esforço contínuo para estabilizar a gangorra. Então nos culpamos por fracassar. Viver equilibrando a gangorra não é um solo sólido. Sugiro que você negocie a oscilação da gangorra por imagem de chão de harmonia vida/trabalho.
Harmonia é um objetivo melhor Se você tem na mira a harmonia entre seu trabalho e sua vida pessoal, você pode começar a respirar mais tranquilo apenas por escutar essa palavra reconfortante. Já não é mais sobre ou/ou (escolhas do tipo ser uma boa mãe ou não). Harmonia é mais alcançável e sustentável. Ouça com atenção. Você pode ter harmonia! Com mentalidade da harmonia, você não precisa mais escolher entre casa e trabalho. Você passa a perguntar, “Como posso trazer o que há de mais autêntico em mim para todas as áreas da minha vida?” Encontrar a resposta lhe dará energia e a sensação de 'equilíbrio' que você deseja. Um exemplo clássico de não ser autêntico é o introvertido colocar uma máscara de ex-
trovertido para ir ao trabalho ou a um evento de rede social. Eles se sentem esgotados, conseguem poucos resultados e dizem que estão cansados para dar atenção quando chegam em casa. Esgotados no trabalho, esgotados após do trabalho. É muito comum e prejudicial. Não é sustentável. Ao contrário, com perspectiva de harmonia, um introvertido abraçaria e focaria nas forças de ser introvertido (adora o significado de conversas e pensa antes de falar ). Tirar as máscaras. Focar nas forças naturais leva a resultados melhores. Com essa abordagem mais autêntica, o introvertido pode agora se sentir energizado no trabalho e após o trabalho. Isso é harmonia! Sem esforço extra. Na verdade com menos esforço! Outro exemplo comum de uso de máscara é fazer um trabalho que não está alinhado com seus valores ou vocação. Se você coloca no rosto um sorriso falso todo dia, você paga caro, primeiro no seu coração, e eventualmente no seu bolso porque você vai perder clientes. As pessoas preferem autenticidade. Focados na harmonia, abraçamos os apelos do coração e toda a vulnerabilidade e imperfeição. No começo não é fácil, mas tem retorno e fica mais fácil com o tempo. Ao contrário das vozes 'deve' (Eu tenho que seguir a linha), aparecemos como próprios humanos autênticos. Sim, podemos até pe-dir ajuda. Talvez até nos seja permitido chorar em público. Afff! Sim. Algumas vezes choramos! Está tudo bem. Não tem mais lados opostos entre a pessoa pública e particular. Você pode ser humano no trabalho! Você é você, e quando você mostra mais de você mesmo em todos os lugares, é mais relaxante do que você pode imaginar. O medo da exposição se torna alívio ideal. E isso leva a conexões mais profundas. Outros vão agradecer por ser verdadeiro. Reconsiderem. Mantenha na mente o quanto
pode ser bom. Uma vida em harmonia significa que você tem espaço para respirar e prosperar. Se Oprah pode chorar na TV e ser esse sucesso, por que você não pode?
Um roteiro para harmonia vida/trabalho Estou sugerindo um novo roteiro para ajudar você a compreender como harmonia realmente pode ser possível para você e seus clientes. Esta imagem deve substituir a imagem da gangorra onde estivemos parados. Criei um simples diagrama do que foi mostrado aqui para apontar o caminho para harmonia vida-trabalho. Quando você se mantém fazendo escolhas que movem em direção ao centro dourado do diagrama – onde as três se sobrepõe – você vai experimentar harmonia. Você tomará decisões sobre seu trabalho que honram: a) seu fluxo natural (fazendo o que vem facilmente); b) o que você valoriza; c) o que outros valorizam.
Aplicando o roteiro Vamos voltar ao exemplo do introvertido versus natureza extrovertida. O que parece um fluxo natural para o introvertido é diferente para o extrovertido. Não está certo nem errado. Quanto mais você co-
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meça com o que sente natural para você, mais relaxado vai se sentir e melhor resultados vai ter. Do mesmo modo, quanto mais tempo do seu trabalho você passar no ponto ideal dourado, onde as áreas se sobrepõe, mais você se sente relaxado e realizado no trabalho e após o trabalho, e tudo será mais sustentável. No meu caso, meu trabalho decolou quando alinhei estas três coisas: 1- Foco no trabalho que eu adoro (ajudar empregados introvertidos) 2- Combinar isso com uma carência do mercado 3- Construir uma vida de trabalho e abordagem de marketing que é natural para mim que sou introvertida. Na verdade relaxo muito mais agora e faço mais dinheiro, e quando começo a trabalhar demais, eu conheço o roteiro para achar o caminho de
‘‘Com mentalidade da harmonia, você não precisa mais escolher entre casa e trabalho’’.
volta. Algumas vezes surgem as lágrimas e algumas vezes preciso de mais ajuda. Seu desejo do coração, sua natureza, e as necessidades do mundo, todos têm que estar na equação. Eles realmente podem seguir juntos. Na verdade, deixar um deles de fora leva ao sofrimento, esgotamento, escassez financeira e doença.
O resultado (pay-offs) Trazendo essas três áreas juntas, em harmonia, é o que cria sustentabilidade. A
o que muda dá valor
sensação é de que a vida está crescendo e expandindo – mais energia, realização, bem-estar, fluxo financeiro, interligação e confiança no processo. Funciona. Quanto mais prioriza os passos que você move para frente em direção ao ponto ideal dourado, mais todas as coisas irão melhorar em sua vida. Trabalhar nesse objetivo de harmonia melhora todas as áreas. Não tem mais ou/ou, ganhar/perder. Sim, escolher novas prioridades é dar um salto de fé (como permitir suporte). Mas se você se permitir dar pequenos passos e encontrar resultados (e encontra!), você vai encontrar coragem para dar mais saltos.
Seu coração é como uma bússola Encontrar seu caminho em direção a harmonia é falar sobre escutar e seguir os sinais do coração, um dia após o outro. O coração é literalmente a bússola da harmonia. Ele sabe quando estamos no nosso caminho ou fora dele. Ele assinala para nós. Quando ignoramos, sentimos sofrimento. Quando nos guiamos com o coração, ele fica mais leve. Você pode até sentir seu coração cantar quando está apontando para o verdadeiro norte. Você sabe sobre o fluxo de sentimentos que estou falando, certo? Estas experiências que descrevemos são realmente do coração. O coração é literalmente o medidor da harmonia. Ouça.
o que você valoriza 35 | choice
seu fluxo natural
Jogue fora a escala de equilíbrio ou/ou. Sintonize seu coração. Agora você está no caminho para encontrar aquele sentimento indefinido que você deseja.
Impacto
O jogo da felicidade no local de trabalho Jogue-o, com as novas regras Por Susan Sussman, Med, MCC, BCC O que o trabalho e a felicidade tem em comum? Pensei que você nunca fosse perguntar! Enquanto algumas pessoas obtém prazer e satisfação nos seus trabalhos, pesquisas mostram que muitos estão infelizes com as regras do jogo no trabalho. Como coach veterana e treinadora de coach, apresentei a muitas pessoas “a capacidade de jogar” – a capacidade para jogar com nossas próprias regras de uma forma onde todos ganham. Porque o stress e a tensão frequente no trabalho apresentam o último desafio da capacidade de jogar, vamos ver como jogar o jogo da Felicidade no Trabalho. Jogadores animados podem reinventar Felicidade no Trabalho fazendo mudanças nas regras. Se as regras antigas são negatividade, competição e stress, as novas regras poderiam ser positividade, conexão e equilíbrio. Veremos como ele entra na vida com histórias inspiradoras de Felicidade no Trabalho, um jogo com regras novas que permite a todo jogador acumular pontos e ganhar.
Positividade Deixe o jogo começar com Mike, o poderoso, um objetivo que tinha desde a infância quando se imaginava ser 'o chefão'. Mas o que ele tinha para mostrar agora? Úlceras, um casamento falido e uma empresa com funcionários desleais à beira de um motim. Mike sabia que precisava fazer alguma coisa ou encarar uma fusão. Mas o que ele poderia fazer? Ele lembrou de uma conversa com seu médico sobre como o stress agrava úlceras e começou a pensar sobre como poderia tirar a empresa – e talvez seu próprio casamento – do stress e passar para uma situação amena. Este jogo poderia ser recompensador e lucrativo. E a alternativa era inconcebível. Mike começou a relembrar suas leituras sobre liderança, o efeito multiplicador e princípios corporativos e movimentos sig-
nificativos de cima para baixo. Com ajuda externa ele aprendeu (e depois esqueceu, por conveniência) que seu estilo de gerência era intimidação, ele costumava dirigir os negócios com reuniões longas e cansativas modus operandi, e princípios de governo de ditadura. Talvez ele devesse trazer de volta aquele coach executivo para ajudar a mudar as regras do jogo. E ele fez isso. Com uma referência aos Beatles, eles cunharam o novo jogo de “Mellow Yellow” (brilhante), um violento contraste com o “Erupting Volcano” (Volcano), o jogo que Mike percebeu que estava jogando antes. As novas regras se tornaram: Inclusão. Identificação de poder e trabalho de poder Fazer três afirmações positivas para cada uma de desenvolvimento. Planejar e executar reuniões eficientes e eficazes Uma vez que os resultados começaram a aparecer, Mike passou a acreditar que era um jogo que poderia realmente ganhar.
Conexão Chloe realmente teve conexão. Ela mostrou a seu chefe, Bob, um senhor sabe-tudo com o descaramento de criticar o desempenho de trabalho dela! Ela iria diretamente à chefe dele para dizer uma ou duas coisas. Nunca ocorreu a ela que a chefe de Bob foi a pessoa que ajudou Bob a ver que ele estava prejudicando a si mesmo, ao departamento e ultimamente toda a empresa por não ter engajado Chloe no trabalho dela e fazer valer seu próprio peso. Esta conversa com a chefe de Bob era realmente um grito de alerta. Uma vez que precisava do trabalho, ela decidiu de forma relutante jogar o Jogo de Avaliação de Trabalho para saber em que situação se enquadrava. Bob havia falado com Chloe sobre a 'conexão' dela com o trabalho, mas ela realmente nunca entendeu o que ele quis dizer. Então ela pensou mais sobre como gostaria de trabalhar isso tomou muito tempo e energia. Chloe gostava de trabalhar por conta própria, mas agora que se sentia afogando precisava de uma tábua
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Impacto
de salvação. Quando ela explorou mais além, percebeu que não era uma jogadora de equipe: ela raramente contribuía com o esforço dos outros ou pedia ajuda. Ela colocou Bob no papel de inimigo e nunca tentou desenvolver uma rede de suporte mútuo. Confortável com a metáfora do jogo, ela imaginou um jogo de cartas do tipo Monopólio. Mas o que as cartas deveriam dizer? Aqui está o que Chloe inventou para as primeiras cartas:
Diga ou faça alguma coisa para Bob parecer bom duas vezes na semana. Contribua pelo menos uma vez (melhor do que ficar emburrada) nas reuniões de equipe. Procure alguma coisa que um membro da equipe fez bem e comente pelo menos duas vezes na semana. Encontre uma oportunidade para pedir ajuda pelo menos uma vez na semana.
Felizmente, Chloe compreendeu que construiu sua reputação ao longo do tempo e levaria um tempo para reconstruir. Ela também compreendeu o que Bob quis dizer com uma 'cultura' colaborativa e de suporte, uma frase que ela não havia prestado atenção antes.
Equilíbrio Antes do Dia de Ação de Graças, Jessica e George mudaram para um novo apartamento e decidiram receber as pessoas para o Dia de Ação de Graças: quatro gerações (14 pessoas) para servir uma refeição especial e entretê-los, por uma jovem com trabalho integral e seu marido, um aluno de pós-graduação de período integral, nenhum deles com dias de folga disponíveis para preparar tudo. Eles poderiam ter caído direto no jogo 'Oprimido' ou 'Alta Ansiedade', mas em vez disso focaram no 'Jogo da Felicidade no Local de Trabalho', gratificante para trabalho/escola que deu a eles a oportunidade, outras vezes negadas, de passar um feriado favorito com a família. Como eles conseguiram?
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‘‘Todos nós podemos mudar as regras e sermos vencedores. Comece o jogo!’’.
Focando em seu próprio foco de controle: eles não podiam mudar o número de dias de folga que eles tinham, mas eles podiam ajustar seus próprios limites da crença de como funciona um jantar de Dia de Ação de Graças. Sendo positivos e flexíveis, eles procuraram por soluções ao invés de insistir sobre os problemas. Porque ambos tinham ocupações normais na quarta-feira, eles trouxeram a comida do Mercado de Boston. Esse sistema de fornecimento centralizado proporcionou a eles um menu completo de comidas prontas: peru, purê de batatas doce, alguns tipos diferentes de legumes e so-bremesa. Tudo que Jessica e George tiveram que fazer foi arrumar a mesa, fazer uma salada, e decorar! A comida estava deliciosa. Ninguém se estressou. E após o jantar toda a família estava à beira da histeria depois de várias 'bobagens' hilariantes. Todos nós podemos mudar as regras e sermos vencedores. Comece o jogo!
ANOTE ESTAS DATAS 25, 26 / outubro / 2013 The Cultural Competence Event Washington, D. C., USA www.coachfederation.org/events 10 a 12 / abril / 2014 Global Co-Active Summit Napa, Califórnia, USA www.CoactiveSummit.com 1º a 4 / maio / 2014 Gay Coaches Alliance 3rd Annual Conference Easton Mountain New York, USA www.conference.thegaycoaches.com 21, 22 / maio / 2014 ICF Atlantic 2014 Summit Halifax, Nova Scotia, Canada www.icfatlantic.com/2014-Summit 5 / junho / 2014 Capital Coaches Conference Fairview Park Marriott Falls Church, Virginia, USA www.capitalcoachesconference.org 19 a 21 / junho / 2014 Coaching Rocks! 2014 ICF Midwest Regional Coaching Conference Cleveland, Ohio, USA www.icf-midwest.com
Artigos
Supervisão em coaching Entenda mais sobre essa tendência
e diferenciá-la do mentor coaching, abaixo seguem algumas definições da própria ICF: Para o processo de credenciamento do coach junto à ICF, cabe ao mentor coach: “fornecer assistência profissional para alcance e demonstração dos níveis de competência em coaching requeridos para o nível de credenciamento desejado pelo coach-candidato (mentee). Supervisão em coaching: “é a interação que ocorre quando o coach leva periodicamente as experiências de seu trabalho como coach para um supervisor, com o objetivo de estabelecer um diálogo reflexivo e aprendizado colaborativo, visando seu próprio desenvolvimento e em benefício do coach e de seus clientes.”
Por Eva Pontes - PCC e Acredited Coach Supervisor Integrante de um grupo seleto de 100 profissionais certificados em todo o mundo pela Coaching Supervision Academy (CSA) do Reino Unido, Eva Hirsch Pontes é a única coach brasileira a completar uma formação específica para atuar em supervisão de coaches em curso oficialmente aprovado pela International Coach Federation (ICF) e acreditado pela European Mentoring and Coaching Council (EMCC). Eva, que fez sua certificação em coaching no Hudson Institute of Santa Barbara (Califórnia, EUA) e detém a credencial PCC – Professional Certified Coach, outorgada pela ICF, explica por que o acompanhamento por profissionais capacitados e a certificação em supervisão serão cada vez mais procurados por coaches e organizações nos próximos anos.
O que é a atividade de supervisão em coaching e como se diferencia de mentoria? Ambos são recursos importantes para o desenvolvimento de coaches, por isso compartilham muitas similaridades, porém possuem objetivos diferentes. Para ajudar no esclarecimento sobre a atividade de supervisão
O objetivo que coloco no contrato de supervisão é “apoiar o coach sob supervisão no processo de observação, reflexão e aprendizado sobre como 'quem ele é' modela e dirige seus pensamentos, abordagens e formas de se relacionar com seus clientes e de interagir com o contexto de seus coachees em sua prática de coaching”.
essa oportunidade, pois vê a atividade de supervisão como parte integrante do futuro do coaching. Voltando ao mercado europeu, um coach que deseje oferecer serviços ao mundo corporativo frequentemente é avaliado pela empresa contratante não somente por suas credenciais, como também pelo número de horas e qualidade da supervisão que recebe. Em outras palavras, muitas corporações europeias valorizam a supervisão tanto quanto a experiência e titulação do coach. As empresas entendem que a busca pela supervisão evidencia que o coach tem um compromisso com seu próprio desenvolvimento, uma exigência para quem se propõe a ajudar no desenvolvimento de clientes. Outro ponto que merece consideração é que existe uma tendência de crescimento de coaches internos dentro das organizações. Esses coaches estão ainda mais sujeitos a encontrarem situações que envolvam conflitos éticos e, por tal razão, as empresas que estão na ponta dessa tendência costumam contratar supervisores para acompanhar seus coaches internos.
Por que se diz que a supervisão é uma tendência no mercado de coaching?
Como foi o processo de seu credenciamento como supervisora?
Até 2012, a própria ICF usava os termos mentoria ou mentor coaching como sinônimos de supervisão. No final do ano passado, a entidade publicou um texto com a distinção entre as duas atividades, apontando a supervisão como um acompanhamento importante no processo de desenvolvimento e atualização profissional dos coaches. Na Europa, essa tendência já havia se consolidado e agora começa a se difundir em outros continentes. Um bom exemplo disso é que o curso que fiz em Londres passou a ser oferecido apenas a partir de setembro de 2013 no mercado norte-americano. Damian Goldvarg, atual presidente global da ICF, é um dos alunos dessa primeira turma do curso da CSA nos Estados Unidos e recentemente comentou comigo que quis aproveitar logo
Comecei o programa da CSA – Coaching Supervision Academy em 2012. Foram nove meses de programa, com três módulos presenciais em Londres. O restante das 110 horas de treinamento específico aconteceu por teleaulas mensais. Em paralelo aos módulos presenciais ou virtuais de conteúdo didático, praticávamos quinzenalmente com colegas e recebíamos tutoria de um integrante do corpo docente. Isso sem contar as horas de supervisão dadas e aquelas recebidas de um supervisor sênior credenciado pelo programa. Para completar, havia uma carga pesada de leitura. No final do programa, tivemos que comprovar nosso nível de competência em algumas demonstrações observadas, bem como através de trabalhos escritos avaliados por dois assessores independentes.
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Coaching tornando pessoas mais felizes no trabalho Todo o ser humano busca sentido e liberdade de se expressar no trabalho Estamos na era da realização e cada vez mais pessoas estão revendo seu trabalho trocando dinheiro por realização. Nos anos anteriores, mudar de carreira era algo inimaginável, e às vezes, impossível. Buscar sentido era um luxo, e era preciso escolher entre dinheiro e satisfação no trabalho. Os que o fizeram, em algum momento questionaram a si mesmos, tentando entender onde estava o brilho da vida, mesmo que ela estivesse aparentemente perfeita. Mudar de carreira ou de emprego dava a sensação de nudez, de vazio, de falta de identidade, afinal, o nome passou, havia mudado: “Fulano, da empresa tal’’.
Por Jaqueline Weigel - PCC
Cada vez mais temos pessoas em busca. Estamos num momento de reflexão, especialmente no Brasil. Pessoas ativas no mercado de trabalho estão descobrindo, com altos custos pessoais, que trabalhos sem sentido ou sem um propósito maior não trazem satisfação suficiente, mesmo quando a remuneração é boa. Honorários, benefícios, bônus são ótimos atrativos, mas não são mais o suficiente para que uma pessoa se sinta realizada e plena no que faz. O trabalho tornou-se uma forma de expressão. É através do trabalho que expressamos nossa identidade, usamos nossos talentos e geramos algo produtivo. É possível ser extraordinário em todas as áreas da vida, e o trabalho é uma das mais importantes. É o palco onde estamos no mínimo oito horas do nosso dia, onde aprendemos, ensinamos, observamos e nos relacionamos. O trabalho serve a vida, não o contrário, então é preciso criar pessoas felizes em sua produção diária e consequentemente teremos cidadãos mais felizes na vida. Este é o verdadeiro equilíbrio, não a quantidade de horas que se gasta em cada área da vida.
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Um dos sinais de que você tem um problema é quando mesmo estando bem no trabalho, sabemos que quem está ali não é o verdadeiro eu, ou não é meu eu em 100%, e sim um "zumbi" que colocou a alma na gaveta e aceitou fazer coisas para sobreviver ou viver em cima do que a sociedade descreve como uma vida profissional reconhecida. Durante anos, a população esteve envolvida em sua sobrevivência. Com a prosperidade material a mente busca coisas mais relevantes. É o que vem acontecendo agora. Estamos em busca. A carreira e o trabalho existem para alimentar nossa fome existencial. É onde trocamos, aprendemos, nos superamos e passamos boa parte de nossa vida. Além disso, a carreira serve a vida não ao contrário. Trabalhamos para ter uma vida boa e satisfatória. Trabalhar dia após dia e ter a sensação de que o trabalho não esta nos levando a lugar algum, e além disso, não é tão relevante
para nós mesmos e para os que nos cercam é uma das maiores frustrações humanas. As pesquisas mostram que metade da força de trabalho do ocidente está insatisfeita com o trabalho e não sabe como fazer as mudanças. A ideia de um trabalho vitalício é ultrapassada. Hoje temos contratos temporários e vínculos que duram em média 4 anos. Escolher a carreira é tomar decisões, e ninguém pode fazê-lo senão o próprio profissional. Há anos, o trabalho era descrito como uma coisa pesada e entediante. Hoje é uma parte importante de nossa vida. A mensagem era que deveríamos suportar o trabalho que nos desse dinheiro e quando possível viver a vida real fora dele e ser felizes. Impossível! O que procuramos é sentido, fluidez e liberdade. E nossas escolhas têm tomado o rumo contrário a este em troca de falsas garantias. Como mudar e tomar as melhores decisões possíveis sem ser prisioneiro de uma vida de obrigações criada por um falso modelo ultrapassado? É aqui que entram os coaches profissionais. O coaching pode colocar as pessoas num trilho significativo e satisfatório na carreira. Para isto, é fundamental que coaches entendam que mais que desenvolver pessoas, os trabalhos voltados à carreira ou ao cenário profissional são sobre ajudar a pessoa a se redescobrir profundamente e a redesenharem seu caminho. Esta é a magia.
‘‘Se alguém desejar arruinar um homem, basta obrigá-lo a dedicar-se a um trabalho totalmente desprovido de utilidade e sentido’’. Dostoievski
Ar Artigos
Team coaching e neurociência A arte de facilitar a jornada de aprendizado do time como um todo Por Denise Manfredi - ACC Uma empresa nasce e cresce com o modelo mental de quem a criou. É sabido que a nossa visão de mundo parte dos padrões mentais de cada um de nós, reforçados por nossas estórias de vida. A cultura de uma empresa atrai profissionais com modos de agir semelhantes. Com a globalização e a tecnologia avançando, e mais a necessidade de as empresas se tornarem mais produtivas com menor custo, surgiu a pressão para a geração de times mais independentes e de alta performance. Como transformar modelos mentais que estão acostumados a comandar ou a obedecer, em modelos mentais que expressem as suas opiniões sem receio, que peçam e ofereçam feedback em todas as direções, seja para situações positivas ou negativas? Times que gerem novas ideias e que saiam do sistema de comando para um sistema auto-gerenciável? Se nós somos a nossa história de vida passada, como podemos nos tornar a história futura? O Coaching de Time ajuda nesse processo de transformação comportamental. Trata-se de um processo que facilita a mudança positiva no time melhorando a qualidade de pensamento. Trabalha-se em dois níveis: nível do indivíduo no grupo e nível do coletivo com entendimento da sua dinâmica. Team Coaching é a arte de facilitar a jornada de aprendizado do time como um todo. Como Team Coaches ajudamos o time a gerar novos pensamentos em direção a soluções, trabalhando para o desenvolvimento de hábitos mais produtivos, a entender a identidade do grupo e a encontrar soluções para os dilemas relativos a atuação da equipe de forma integrada, focalizando os desafios do time em duas perspectivas: relacionamento interpessoal e competências necessárias para o time e realização de objetivos propostos pela empresa. No Coaching de Time abordam-se também aspectos ligados ao relacionamento interpessoal, diferenças pessoais, gestão de conflitos, profundidade das relações, articulação de parcerias e sinergia.
Jacob W. Getzels (1957), relata que o comportamento dos gestores se configura da interação entre estilo e expectativas, e os relacionamentos organizacionais acabam sendo condicionados pelas expectativas. Se observarmos o ambiente de um hospital, seremos capazes de observar comportamentos distintos entre enfermeiros, técnicos, pessoal da limpeza e médicos. Você intui que está diante de um médico, mesmo que este esteja sem o seu jaleco porque a sua forma de se comportar é esperada por todos que seja de determinada maneira. Os ambientes organizacionais não geram espaço para a inovação comportamental. Numa mudança organizacional é necessário ter-se um olhar generoso porque os modelos mentais que compõem a empresa foram criados por dezenas de anos de experiências de vida e, além disso, todos que compõem as equipes foram treinados pela cultura organizacional para pensarem e se comportarem de um determinado jeito. E, de repente, aquilo não serve mais. Vou compartilhar com você leitor, um caso real de transformação organizacional. Fui contratada para desenvolver Coaching de Time, por uma organização de origem europeia e influência americana, no segmento químico, após ter sido adquirida por investidores com interesses arrojados, estava sendo intimada a sair do sistema hierarquizado para um sistema de alta performance. Esse processo levaria os seus profissionais, desde o chão de fábrica até o presidente no Brasil a se tornarem membros de times auto-gerenciáveis. Uma vez sabendo que um hábito pode levar de 20 a 30 dias para ser substituído, se houver vontade e prática, dá para você imaginar o desafio desta mudança? Por onde começar? Claro, pelo entendimento do conceito e seus impactos positivos e desafiadores. Depois, passamos para o trabalho delicado e lento de preparo dos gestores. Os líderes desenvolvem os seus estilos no decorrer de um determinado espaço de tempo.
Esses estilos foram influenciados por valores, as reações dos subordinados que acabaram por reforçar determinados estilos, sentimentos de segurança, aptidões, etc. Os estilos das lideranças também surgem dependendo das crenças desses gestores em relação aos seus subordinados, se estes são preguiçosos e limitados ou se são inteligentes e criativos. Crenças essas também nutridas com reforços pelos impactos durante as suas vidas. O que o cérebro guarda tem importância, senão esquecemos. Como a empresa era hierarquizada, o estilo de sua liderança era diretivo. Após a inserção do novo modelo de gestão, esses líderes seriam transformados em gestores que compartilham, ouvem, validam e sabem como dar e receber feedback. Seja de um chefe, par ou subordinado. Como Coach do Time, ajudei-os na conscientização do modelo de gestão e também do estilo de liderança. Depois disso, tínhamos que pensar em como ajudar esses gestores entenderem o propósito, acreditarem nele, praticarem e depois multiplicarem o modelo. Um modelo que pedia conexão entre os membros de uma equipe, entre equipes e estas e seus gestores. Vários dias foram necessários para o conhecimento de si mesmo, ganho de segurança pessoal, ganhando inovação com e através das equipes. Uma transformação e tanto!!! Uma outra preocupação foi apoiar os profissionais a se tornarem mais independentes sem a sensação de estarem sendo deixados de lado por suas lideranças. O cérebro é social e sabemos que a dor social ativa no cérebro, as mesmas regiões da dor física. Precisavam de autonomia e ao mesmo tempo havia a preocupação de apoiá-los. Espaços foram criados para as equipes exporem as suas ideias. As ideias não eram soltas, mas, sim conectadas a uma estratégia. Todos passaram a ter acesso fácil aos gestores onde o status era equilibrado, a estima e o reconhecimento exercitados.
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Artigos
O crescimento do Coaching no Brasil Uma leitura sistêmica
durece e novos players vêm para o nosso mercado. Mas o que tem sido o principal fator que oportuniza o crescimento da demanda por Coaching não somente no Brasil mas no mundo como um todo? E aqui me refiro às diversas modalidades de Coaching: executivo, carreira, vida, grupos, dentre outras. Para entender melhor e construir possibilidades em torno dessa questão, divido a análise em duas partes: quando o comprador é pessoa física e quando o comprador é pessoa jurídica.
Pessoas físicas comprando coaching Por Lorena Lacerda - PCC
Não é novidade que o consumo de Coaching vem crescendo ao longo dos anos no Brasil e os números comprovam essa percepção, principalmente quando verificamos o volume de novos Coaches formados e de novos cursos de coaching sendo oferecidos pelas escolas brasileiras e estrangeiras que entraram para valer no mercado brasileiro. Apesar dessa boa perspectiva, posso afirmar que o mercado de Coaching no Brasil ainda está em seu início, haja vista o baixo nível de esclarecimento dos compradores e até mesmo de seus usuários quanto ao produto em si, ou seja, do que o coaching trata, como funciona e o que possibilita de efetiva entrega. Atrevo-me a dizer que falta esse entendimento por parte de muitos Coaches que não se prepararam de maneira consistente para realizar o processo de maneira fiel aos princípios que norteiam e diferenciam o Coaching de outras metodologias utilizadas para o desenvolvimento das pessoas. Independentemente da qualidade do Coaching que vem sendo ofertado no Brasil, é inquestionável que seu nível vem melhorando à medida que o mercado ama-
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Que o Coaching é um processo cujo investimento costuma ser alto é um fato. E isso se deve não somente ao investimento necessário de dinheiro e de tempo para a formação como Coach, mas à própria regulação do processo no mercado, já que muitas pessoas procuram formação em Coaching exatamente porque acreditam ser esta uma “profissão” que trará ganhos financeiros significativos. Somente por esse motivo já existiria uma barreira para o crescimento da venda do Coaching para pessoas físicas, o que é sem dúvida um limitador da velocidade desse crescimento. Mas o que o Coaching promete entregar (e alguns conseguem prometer o que não é possível entregar, diga-se de passagem) é uma música para os ouvidos de inúmeras pessoas que buscam mais sentido para suas vidas: a construção e execução de um plano consistente que, se efetivamente implantado, trará mudanças significativas para o alcance das metas mais desejadas pelo indivíduo. Não somente a busca pelo “sentido”, por viver a vida com propósito, é que tem motivado as pessoas a buscarem, por sua própria iniciativa, o Coaching. As frustrações com um mundo cada vez mais adver-
so são o wake-up call que muitos de nós precisamos para iniciar um profundo processo de reflexão a respeito de como estamos vivendo nossas vidas e fazendo nossas escolhas. Quem sou eu, em que contexto estou vivendo e para onde quero ir, são questões cada vez mais presentes na mente das novas gerações e daquelas que já cansaram de dedicar muito esforço para alcançar pouco resultado.
Pessoas jurídicas comprando coaching Aqui, novamente, a adversidade ganha o pódio nas causas para a busca do Coaching. Muita competitividade, margens cada vez mais reduzidas, são o convite para que as Organizações se reinventem e encontrem maneiras de produzir mais com menos... E esse “menos” precisa ser “melhor”. E é aí que o Coaching entra, para ajudar os profissionais a aumentarem sua musculatura para a entrega de melhores resultados. O desafio em se tratando do mundo corporativo é encontrar um elo entre a demanda por mais resultados, que vive o sistema, pela demanda por mais sentido, que vive o indivíduo. A resposta para esse desafio, acredito eu, é a pergunta de um milhão de dólares. Não porque seja difícil de ser encontrada, mas, sim, difícil de ser aceita, pois demanda uma profunda mudança no olhar para a dinâmica dos negócios e dos mercados quanto aos valores que são a base das decisões. A nós, Coaches, cabe a difícil porém recompensadora tarefa de promover essa reflexão e, mais ainda, de sermos o exemplo da congruência que o Coaching propõe para o mundo.
Palavra nal
Felicidade é bom para o negócio Seja um exemplo e mude o mundo
Por Kate Michels - CAS, PCC, NLP Um homem sábio perguntou para Buda, “Como alcanço a felicidade?”. Buda disse a ele, “tire o 'eu' que é o ego, depois tire o ‘quero' que é o desejo, e o que você tem? Felicidade. Sim, é simples assim. Seria maravilhoso se todos vissem o quanto é realmente simples. Na convenção do ICF, há alguns anos atrás, Steve Farber falou diretamente sobre felicidade no trabalho. Ele compartilhou como isto vem do amor que tem pelo que você faz. Sua mensagem para nós durante este evento foi de que como coaches nosso trabalho e não é só fazer as pessoas amarem seus trabalhos, mas dar suporte a elas para que reconheçam que amam o trabalho que fazem. Viva a vida que você gosta, ame a vida que você vive e seja mais feliz. Qual é a vantagem da felicidade no trabalho e qual a razão para nós coaches considerarmos esse conceito? É para termos mais sucesso como coaches e termos mais clientes com marketing? Uma das principais razões para alguém contratar um coach é para encontrar mais felicidade no trabalho. Os coaches são realmente exemplos e nós fazemos a diferença a partir deste ponto de vista. O coaching transforma uma conversa no mundo. Temos um impacto incrível nas vidas das pessoas e, com um efeito de onda, em todo planeta. Como fazemos a diferença em corporações e com executivos provocamos um efeito maremoto, varrendo o mundo com nossa mensagem de escolha. Para citar Harvard Business Review (Ago /2013): “Quando felizes, funcionários engajados são bons para a organização. Pesquisas mostram que eles são mais
criativos, produzem resultados melhores, e estão dispostos para ir mais além. E mais, a felicidade é contagiosa; cria um ciclo virtuoso que direciona a um engajamento futuro. Para acrescentar mais disso em sua equipe, foque no que os psicólogos tem identificado como os três caminhos para a felicidade: prazer, engajamento e significado.” A felicidade no trabalho é de importância primordial para que você continue a mostrar e entregar sua mensagem aos outros. Isso cria uma atitude natural de gratidão. Nosso entusiasmo fará nosso negócio. Faço o que faço e sou incrivelmente feliz que mal posso esperar para fazer mais. Amar meu trabalho é fácil e a felicidade aparece. Assim, mais e mais pessoas não só querem trabalhar comigo mas querem fazer o que eu faço. Uma vez que quero ver o coaching se tornar uma palavra comum e ter conversas de coaching acontecendo em todos os cantos, estou mais que disposta a compartilhar como podem também ter esta vida maravilhosa. Quanto mais felizes somos mais autenticamente possuiremos e mais prestígio teremos como indivíduos e como profissionais. Em primeiro lugar, o que trouxe você para este campo? Para mim, o primeiro dia de Solução Focada em Treinamento de Coach NLP (Solution Focused NLP Coach Training), aprendi a posição do coach, vi como era simples, sabia que iria mudar minha vida e que eu mudaria a vida de outras pessoas. Com aprovação incondicional, ouvinte sem programar, em um lugar curioso, não tendo as respostas mas tendo as perguntas e reconhecendo lugares engenhosos e criativos, estaria dando suporte à felicidade.
‘‘Como alcanço a felicidade? Buda disse: tire o ‘eu’ que é o ego, depois tire o ‘quero’ que é o desejo, e o que você tem? Felicidade’’.
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Naturalmente isto é trabalho. É um emprego. Está me mudando, desafiando e algumas vezes cansando. Ainda assim amo o que faço, sou feliz e faço os outros felizes. Você é um em um milhão, e você está criando impacto em milhões. Esta profissão traz prazer, engajamento e significado para muitos, e desta forma para o mundo. Definitivamente é algo para se orgulhar. Você é a parte da grandeza da vida que está fazendo a diferença. Continue e saiba que o mundo é um lugar mais feliz porque você ama o que faz. Felicidade, como Buda descreve, basicamente define a posição de coach verdadeiro – sem ego com as intenções do 'eu', simples aceitação e apreciação do aqui e agora. Então seja feliz e compartilhe sua felicidade. É bom para você, para seus clientes, para os negócios, e para o mundo.
Compartilhamos com você nossas conquistas do ano de 2013 foco para promover o avanço do coaching Jaqueline Weigel conquista mais uma certificação
Weigel Coaching no Rio Grande do Sul inserção da Revista Choice no Brasil
matéria publicada na Revista Coaching World
desenvolvimento de novos cursos e projetos
coaching tomando forma e reconhecimento
Esc
ola
de
Vid a
Liv
re
ações sociais
momento de celebrar mais um ano positivo
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