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arte em murais
cultura
Eduardo Kobra
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Artista inaugura mural em fachada da ONU, em Nova York
BEN LAU/DIVULGAçãO
O conhecido muralista brasileiro Eduardo Kobra, 47 anos, finalizou seu novo mural, de 24 metros de comprimento por 14 metros de altura (336 m�), em uma das fachadas da Organização das Nações Unidas, em Nova York. O mural, ainda sem nome definido, está situado na E 42nd St & 1St Ave.
A obra surge em um período importante, já que de 20 a 26 de setembro teve na ONU a Semana de Alto Nível da 77.ª Assembleia Geral, a primeira totalmente presencial desde o início da epidemia do Covid-19. Sob o tema “Um Momento Divisor De Águas: Soluções Transformadoras Para Desafios Interligados”, representantes de 193 países, a maioria líderes mundiais, discutiram questões como a reconstrução pós-Covid, Guerra na Ucrânia, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.
“Após receber o convite, pesquisei o tema da Assembleia Geral e vi que convergia para os assuntos que cada vez mais fazem parte do meu trabalho, especialmente a sustentabilidade. Pensei em um mural onde um pai entrega a Terra à filha. Desta forma, busco contribuir para a reflexão sobre qual é o planeta que queremos entregar às próximas gerações”, diz o artista, que para realizar a obra contou com o apoio cultural da The House of Arts - plataforma de negócios contemporâneos que conecta todas as formas de manifestações culturais e autoexpressões em arte e moda, mesclando criadores, pintores, designers, visionários e empreendedores.
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Trajetória do artista
O novo mural, na ONU, segue a linha de temáticas utilizadas pelo artista ao longo de sua trajetória como paz, tolerância, diversidade, segurança, desenvolvimento sustentável, refugiados e direitos humanos.
Ele é um expoente da neo-vanguarda paulistana. Começou como pichador, tornou-se grafiteiro e hoje se define como muralista. Seu talento brota por volta de 1987, no bairro do Campo Limpo com o graffiti, e se espalha pela cidade e pelo mundo.
Hoje, Kobra tem 3.000 murais, em cerca de 35 países e em diversas cidades e estados brasileiros, como “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro; “Oscar Niemeyer”, em São Paulo; “The Times They Are A-Changin” (sobre Bob Dylan), em Minneapolis; “Let me be Myself” (sobre Anne Frank), em Amsterdã; “A Bailarina” (Maya Plisetskaia), em Moscou.
Dois desses murais entraram no Guinness Word Record como o “maior mural do mundo”. Primeiro “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro, com cerca de 3.000m2 e, depois, o “Mural do Chocolate”, localizado na rodovia Castelo Branco, em Itapevi, em São Paulo, com 5.742 m2 .
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