REVISTA GRATUITA DE TURISMO - Edição Nº 10 - 2017
Lavalle
Lendas, mistério e areia
MÃOS SULAMERICANAS COLHENDO NA ÁFRICA
MAPAS E GUIA DE VINÍCOLAS
O QUE FAZER EM MENDOZA
GRÁTIS 1
CONTEÚDOS DESTA EDIÇÃO Mãos sul-americanas colhendo na África..................................... 4 Lavalle de barro e areia............................................ 6 Guia de Vinícolas........................................ 16 Guia de Restaurantes ............................... 20 Guia de Bares & Drinks............................ 21 Mapa & Informações úteis...................... 22
Wine Republic Edição nº 10 - 2017. 20.000 copias - Publicado por Seven Colors SA. Espejo 266, Mendoza, Argentina. 54-261-425 5613. Diretor Editorial: Charlie O´Malley. Edição e Publicidade: Mariana Gómez Rus mariana@wine-republic.com. Colaboradores: Jeanne Coelho jeannecoelho@hotmail.com Leia Zimmermann vanderleiazimmermann@hotmail.com Leandro Manini Williams leandro.manini@gmail.com Desenho: Circlan - Jona Conti jona@circlan.com (circlan.com) Fotos: Mariana Gomez Rus, Dirección de turismo de Lavalle, Vinícola De Grendel. Agradecimentos: Dirección de Turismo de Lavalle, Ana María Castillo, Armando Fredes e Miriam Quiroga. Nota: O expressado nesta revista não corresponde necessariamente às opiniões editoriais de Wine Republic.
2
3
Mãos sul-americanas colhendo na África
Por: Leandro Manini Williams Tradução: Leia Zimmermann
A paixão pelo vinho pode nos levar por diferentes caminhos. No meu caso, depois de trabalhar quase dois anos como guia de vinícolas, decidi sair da minha zona de conforto e me lambuzar um pouco. Fiz contato com o dono da vinícola De Grendel, De Villiers Graaff, e fiquei de viajar em janeiro de 2017 para a África do Sul, simplesmente para aprender. Isto é um breve intento de contar algumas coisas aprendidas, como latino-americano, entre os vinhedos da Nação do Arco-íris.
Porque isto- também- é África Estive na região de Durbanville a 20 minutos da cidade do Cabo. Não havia leões nem elefantes, mas sim tinha grandes antílopes e cabras-de-leque a metros do meu quarto. O vento do Atlântico me fazia sentir os dias cálidos e as noites frias, sendo excepcionais as vezes que não saí com uma jaqueta em pleno verão- fica a dica para os viajantes. Ao estar no mesmo hemisfério que a Argentina, a época da colheita de uvas era do fim de janeiro até março. Sudáfrica foi o oitavo produtor mundial de vinho em 2016. Quando cheguei, já havia começado a colheita de Pinot Noir para seu espumante. Então durante a primeira semana estivemos atentos à maduração das restantes uvas para começar a colheita. Conforme isso ia acontecendo, descobria certas coisas. Por exemplo, o vinho que mais bebem os sudafricanos é o Sauvingnon Blanc. Suas características são mais verdes quanto mais se aproximar do oceano. A uva branca mais plantada é o Chenin Blanc, usada mais para brandy que para vinho. Possuem uma variedade única chamada Pinotage- mistura entre Pinot Noir e Cinsaut- que é a uva 4
tinta mais plantada no país depois do Cabernet Sauvignon e do Merlot. As regiões de Stellenbosch, Paarl e Franschhoek também são recomendáveis para os amantes do vinho. Tive a sorte de poder dormir na vinícola onde trabalharia. De Grendel, propriedade da família Graaff, tem uma extensão de 850 hectares. No ano 2000, embarcaram na produção de vinho plantando 110 hectares. Hoje, estão intentando a melhor qualidade possível e replantando as uvas de superior resultado, como Merlot e Sauvignon Blanc. Um velho estábulo reformado para moradia foi meu lar durante minha experiência. Era engraçado pensar que havia sido construído exclusivamente para cavalos argentinos, o que em parte explica porque me sentia em casa.
Mostras, poda e condução entre vinhas e vinhedos O gerente encarregado do vinhedo se chamava Kudzai. Ele era nativo de Zimbabwe e com pós-graduação em economia agrícola, trabalhava junto a sua esposa em De Grendel e tinham dois filhos. Era dessas pessoas apaixonadas por plantas e que sabem reconhecê-las com uma olhada e dizer seus nomes em latim. Durante os primeiros dias, ele foi me guiando pelas plantações e pude apreciar as diferenças com a vitivinicultura de Latino América. Também me apresentou o enólogo Charles e o encarregado Filipe (com quem trabalhei nos dias seguintes). Todo enólogo espera o momento exato para fazer a colheita. Sabemos esperar o fruto ficar pronto, tal como o desejamos. Mas isso não é desculpa para estar tranquilo. Em determinados dias, eu tinha que ir com a tesoura nas mãos buscar amostras nos vinhedos. No total tinha que colher
20 cachos de fileiras selecionadas ao acaso. Isto implicava caminhar entre os vinhedos e a cada 10 passos, parar para apanhar um cacho. Depois voltava ao laboratório e fazia um suco amassando as uvas com minhas próprias mãos. Isso não é apto para aracnofóbicos! O suco era medido com um instrumento para determinar a quantidade de açúcar. E daí por diante, Charles Hopkins fazia suas predições. Outra tarefa foi a poda. Neste caso, trabalhei com um Pinot Noir de apenas dois aninhos, um bebê que recém estaria em condições de dar uva para vinho no próximo ano. Nesta tarefa fui guiado por Filipe, outro zimbabuense de 40 anos com a jovialidade de um adolescente. Educado no seu país natal, afirmava que a cada 3 quilômetros se podia encontrar uma escola, várias especializadas em agricultura. A poda é uma tarefa nobre que se faz em benefício da planta. Tal como escreveu o poeta argentino Jorge Sosa na toada Trabajos de la viña: “Dar-te-ei caminho de sol ao teu sol – Para que se te duplique o vigor – Serás corpo de mulher, logo flor – cacho de amor” Meu trabalho baseava-se em ver as ramas que iam surgindo na planta e cortá-las até que ficassem somente duas. Parece fácil, mas escolher bem é uma arte. Desde a grossura até a altura, há vários elementos para serem considerados. Quanto mais perto da base estavam era melhor, pois deviam ser dobradas e atadas aos arames que guiariam esses braços durante um ano. Outra vez recordando Jorge Sosa: “Aos teus braços novos – darei-lhes um destino – para que a fileira – Saiba aonde ir”.
transportá-lo até o começo da fileira e descarregá-lo num caminhão. Em razão disso lhes davam uma ficha que trocariam por 15 pesos. Mas nesta vinícola sul-africana, a modalidade era diferente. Quando enchiam um balde deixavam no chão junto com algo parecido a um carnê. Ao terminar a fileira, os tratores passariam com trabalhadores para juntar os baldes e derramá-los em um contêiner principal. Depois o encarregado contaria os carnês e pagaria a cada colhedor o que lhe correspondia. Ao trabalho também se somava a diversão. Assim como na Argentina não é estranho encontrar colhedores com dotes de cantor, havia duas garotas que com seu talento faziam mais amena a manhã. O inglês está longe de ser a principal língua materna porque suas canções eram principalmente em zulu, xhosa e afrikaans, idiomas baseado no holandês. Escutar entre os vinhedos desta terra vermelha palavras em holandês, ditas por pessoas de cor, era uma situação chamativa. Para ir chegando a uma conclusão, devo admitir que me surpreendeu a semelhança que pode ter duas vindimas, apesar de estarem a mil quilômetros de distância. O latinoamericano e o africano são trabalhadores que tratam a terra com cuidado e respeito para obter dela seus melhores frutos. Começam desde cedo porque sabem que não há tempo a perder, e no meio de tanto esforço, não se esquecem de cantar e rir. Se puderem contar uma piada, será bem vinda. Se puderem dar uma mão, darão. Há muitos espelhos em que podemos ver nosso reflexo, e vale admitir que o amor por fazer um bom vinho é um deles.
Apenas mais um colhedor de uvas Segunda-feira, 6h da manhã, escuto a Toyota de Kudzai. Depois de uma semana de expectativas, tivemos luz verde para colher o ansiado Pinot Grigio. O céu estava coberto de nuvens, o que era uma mistura de temor e otimismo. Por um lado, a colheita não se pode fazer debaixo de chuva já que complica tanto aos trabalhadores como às maquinas que recolhem os baldes; e por outro, como se pode supor, a sombra no verão do Sul da África se faz apreciar num dia de campo. Depois de idas e voltas com os encarregados da granja, o medo da chuva foi superado e a ordem de começar foi dada. O vespeiro se mexeu: todos correram para os carros e caminhões para iniciar a colheita. Enquanto um caminhão transportava os colhedores, Kudzai me explicava o trabalho que realizaria com eles. Outra vez, não era tão simples como dar uma tesourada em um cacho de uva e deixá-lo cair numa cesta. Com a tesoura na mão devia colher as uvas com especial atenção. O Pinot Grigio havia sido plantado em uma base de Merlot, por isso devia observar muito bem a cor- azul cinzento e azul negrusco, respetivamente- para não colher o fruto errado. Que acontecia se me confundisse? Por sorte, os encarregados de levantar os baldes faziam uma revisão para solucionar qualquer erro. Ao mesmo tempo, devia ter cuidado de não colher uvas com “ mealybugs”. Estes são uns insetos que não são daninhos, mas podem ser vetores de outras doenças e é melhor evitá-los. Por sua cor branca era fácil identificá-los. Enquanto ia colhendo cuidadosamente (tesoura na mão e boné) via passar por outras fileiras veículos parecidos aos tratores. Em Mendoza, lembro ter visto colhedores em sistema parreiral que ao encher cada balde deviam
Para mais informações entre em contato com Vinícola De Grendel: Endereço: Plattekloof Road, Panorama, Western Cape, 7500. A 20m de Ciudad del Cabo. Região vitivinícola : Durbanville Contato para degustações: +27215586280. Mail: info@degrendel.co.za Contatos para restaurante: +27215587035. Mail: restaurant@degrendel.co.za
5
Lavalle
DE BARRO E AREIA
Por: Mariana Gómez Rus Tradução: Jeanne Coelho
Saindo do oásis da cidade de Mendoza, a uns 30 quilômetros ao noroeste, começa a se sentir a advertência de uma metamorfose. A montanha se afasta e, de repente, a terra se torna ressequida e sedenta. A vegetação se mostra recortada e o tempo se detém nutrindo-se de mistérios e lendas. Vamos lá Escassamente irrigado e com precipitação anual, que em alguns distritos chega a apenas 89 mm, Lavalle se apresenta como o município mais árido de Mendoza. Seu território se veste com 90% de areia e sua paisagem desértica se torna mais evidente à medida que avançamos, penetrando seus povoados de barro e monte com pouca vegetação. Possui poucos habitantes principalmente na zona seca onde a população chega a 0.33 por km2. Este território foi refúgio dos huarpes, gaúchos, bandidos e almas penadas (que até hoje vagam em seu deserto eterno). Seu povo, história e paisagem cativam e se tornam para aqueles que buscam novas aventuras, uma visita obrigatória em sua passagem por Mendoza.
Guanacache- Cortesia de El portal de Mendoza
As lagoas É difícil imaginar que, até um centenário atrás, neste recanto árido e empoeirado, havia mais ou menos vinte lagoas todas intercomunicadas entre si. Os nativos, os Huarpes laguneros, habitantes desta zona, costumavam
6
navegar em suas águas com embarcações feitas de juncos e tabua, muito parecidas as que, ainda hoje, são utilizadas pelos Uros lá em Titicaca. Mais difícil é pensar que as imediações eram férteis e prósperas; que os indígenas costumavam entrar na lagoa com a cabeça coberta em uma
abóbora oca e o corpo tapado pela água. Ficavam agachados à espera de algum pato distraído que aparecesse em busca de comida. De repente, vupt! Surpreendido e tomado pelo pescoço o pato que procurava seu jantar, terminava na panela do huarpe. Observando o aspecto atual das lagoas, é impossível imaginar que o peixe era abundante, de bom tamanho e que até era vendido na cidade. Daquele tempo somente ficaram as histórias, objetos e alguma representação em maquete no Museu da área Fundacional da cidade. Naturalmente as lagoas de Guanacache eram abastecidas pelas águas do rio Mendoza e San Juan. Entretanto, com a manipulação desses oásis para consumo humano, irrigação e uso industrial, a água foi escasseando seu caudal nesta região, produzindo drasticamente uma redução de seu volume e transformando seus antigos espelhos d’água. Atualmente Guanachache possui uma paisagem excepcional e ao mesmo tempo um paradoxo: de um lado plena vegetação e de outro um deserto. As lontras e flamingos, que fizeram deste lugar seu hábitat, correm o perigo de desaparecer se o principal protagonista evaporar: a água.
Para os amantes da caminhada existe a opção de fazer um trekking diurno ou noturno (somente nas noites de lua cheia); conduzida por um guia especializado e autorizado. As caminhadas noturnas pelo deserto terminam com um churrasco e violão. A saída do trekking diurno é às 8 h e o regresso é por volta das 18 h. Também inclui almoço, atividades de relaxamento e meditação nas mágicas areias dos Altos limpios. Recomendamos fazer o percurso nos meses de primavera ou outono, como também planificar as atividades com antecipação. Contato por whatsapp: +5492615355067
Na atualidade, as águas subterrâneas que brotam na superfície se encarregam de alimentar os espelhos d’água (além de uma ou outra temporada de chuva excepcional). Apesar de que, provavelmente, nunca recuperem seu esplendor e volume que tiveram em algum momento de sua história. Mas a boa notícia é que desde 1999 estas lagoas, de singular beleza, são sítio RAMSAR. Elas fazem parte da rede de 20 zonas úmidas protegidas que existem atualmente na Argentina. Do seu povo originário (Os huarpes) ficaram
Pôr do sol no deserto
Boticário natural As plantas do monte são, aos olhos dos habitantes do lugar, uma grande farmácia a céu aberto. A alfarrobeira (desde tempos ancestrais) oferece sombra, alimento, bebida, madeira, carvão e medicina. Sua cocção ameniza infecções respiratórias. O chá do fruto é eficiente para as doenças pulmonares, diarreias... E a lista segue. Ademais esta árvore tem uma raiz freatófita que procura água em seus lençóis freáticos.
Jarilla
Por outro lado, tem a Jarilla que serve para resfriados, bronquite e é um bom anti-inflamatório; o Piquillín que se usa como laxante, o Retamo que ativa a circulação e também serve para tingir tecidos (amarelo); enquanto que o Atamisque é antirreumático, digestivo e antiácido e sua fumaça é insetífuga; as folhas do quebracho blanco servem para curar feridas e seus frutos triturados são utilizados na elaboração de queijo, coalham o leite da vaca. O Alpataco é antirreumático, digestivo e antiácido.
7
descendentes que se dedicam à criação de caprinos. No artesanato se destacam na produção de cestas, legado de suas gerações.
El monte As coisas não têm sido fáceis para o povo de Lavalle. Junto à escassez de recursos hídricos se soma o desmatamento da vegetação nativa, especialmente a dos bosques de alfarrobeiras que foram desaparecendo através dos séculos. Assim, o desflorestamento (para lenha, para os dormentes das ferrovias, carvão e postes para vinhas) foi devastando a vegetação e modificando a paisagem natural (e social); motivo pelo qual, até os fins dos anos noventa, foi criada a Reserva Telteca com o objetivo de preservar a flora nativa, especialmente os bosques de alfarrobeira que se salvaram do desmatamento, além dos chañares, chilca, jarrilla e alpataco. Telteca também é refúgio de animais como felinos, pássaros e pequenos répteis. O território protegido alcança 38 mil hectares incluindo uma extensão de deserto absoluto chamado “Altos limpios”. Trata-se de formações de dunas que chegam a alcançar 20 metros de altura em alguns setores. Podem ser localizadas facilmente na estrada a uns 100 km da cidade. Sem dúvida, elas são uma boa desculpa para fazer uma parada e desfrutar de um safári fotográfico percorrendo-as a pé ou a cavalo. Suas areias inquietas escondem lendas e contos como El Hachador de los altos limpios: o espírito de um homem sem olhos que vaga pelas noites atemorizando os gaúchos que atravessam as dunas.
Líquido sagrado Quase 60% da superfície cultivável em Lavalle é destinada à Videira, principalmente a Bonarda. Ela é a segunda produtora provincial desta variedade. Apesar de não ser uma região popular (como Lujan de Cuyo ou Valle de Uco) Los Lavallinos usufruem de características climáticas ideais e naturais para que um vinhedo nobre (e bem trabalhado) seja o responsável pela origem de vinhos com características destacáveis. Neste contexto, o que prospera é a produção do vinho caseiro. De fato, a elaboração deste estilo de vinho é tão prolífera que Lavalle conta com sua própria associação de elaboradores de vinho caseiro. Este é um projeto coletivo cuja sinergia permite aos produtores promoverem e comercializarem seus vinhos, tanto em Mendoza como no resto do país. Para ser categorizado como
8
Lavalle nos permite fazer várias visitas produtivas. Por exemplo, conhecer os elaboradores de vinho caseiro, visitar o local onde se elaboram os queijos de cabra ou uma apícola (esta zona de Mendoza tem excelente reputação pela qualidade dos méis). Também é possível conhecer um projeto biodinâmico como o da Finca Cosmos. Descobrir todos os segredos da flora nativa e seus benefícios, além de adquirir produtos de cosméticos orgânicos e medicina natural de qualidade. Contato: biofincacosmos.wexsite.com
vinho caseiro, o Instituto Nacional de Vitivinicultura (INV) admite vinificações de até 4000 litros anuais, ademais de outros requisitos técnicos. A elaboração é realizada, muitas vezes, na garagem da casa e toda a família participa. Os vinhos caseiros constituem uma experiência diferente dos elaborados de maneira tradicional nas vinícolas. Por sua natureza, elaboração e tecnologia uma vinícola possui recursos e maquinaria necessários para corrigir defeitos, enquanto que no caso do vinho caseiro, se apela para o tempo, paixão e engenho na hora de elaborar e sobrepassar obstáculos. Não tem laboratório nem enólogo, as máquinas se compartilham com os produtores e, muitas vezes, o canal de comercialização mais efetivo é o boca a boca. Alguns produtores que sugerimos conhecer (e fazer reserva com antecipação): Antonio Bocanegra – Calle Maria Esther, s/n - Costa de Araujo. Seus vinhos Krateus receberam vários prêmios nos últimos anos. Seus vinhedos são centenários e elaboram principalmente Bonarda e Cabernet Sauvignon. Tel.: +5492615893778 A Vinícola de Cayetano Mazzeo elabora 5000 garrafas de Autarquía (Malbec e Torrontés). Está localizada no distrito de El Vergel. Tel.: +5492613013264 Tehul é o nome dos vinhos elaborados por Jorge Rebudero e sua esposa. Produz Sirah e Bonarda. A pequena vinícola está construída de modo peculiar, sobre uma base de pedra, muros de fardo e teto ecológico. No distrito de 3 de mayo. Tel.: +5492615791276
Capela de San José
As catedrais do deserto Sem dúvida alguma, as capelas centenárias de Lavalle ocupam o pódio das atrações. Estes templos de modelo simples e decoração singela se encontram espalhados por todos os cantos de Lavalle e se destacam não só por seu valor histórico e arquitetônico, como também por seu significado religioso para a comunidade local. Cada santo tem seu dia e sua festa, então nessas ocasiões o povo fica colorido e se agita movimentando seu relógio de areia outra vez.
Cayetano Mazzeo
Capela de Nuestra Señora del Rosario
No povoado El Cavadito tem uma capela tão modesta como pitoresca. A história é curiosa: em meados do século XX, um homem chegou para desmatar o bosque que rodeava este povoado. Sua esposa era fervente devota de São Judas Tadeu e mandou construir o pequeno templo (que também funciona como escola). Quando a lenha acabou, a família desapareceu deixando Cavadito absolutamente pelado. Ficaram apenas: poucos cardos selvagens do deserto (rodando igual ao longínquo oeste), uma capela, um santo, uma devoção e as procissões a cavalo todo mês de outubro. Em Asunción, outro povoado que marca o limite entre o oásis e o deserto de Lavalle, se encontra a antiga (e a nova) capela da Virgem do Trânsito. Mas o que nos interessa é a velha capela com suas colunas de alfarrobeira, suas paredes de adobe e teto coberto de barro e vegetais autóctones. A imagem da Virgem também tem um valor especial, pois se trata de uma pequena escultura de artesanato hispano-
9
Capela de Asuncion
indígena localizada dentro de um cofre de 30 cm de altura. Ao lado da capela tem um pequeno museu que contém quadros e relíquias que contam a história do povoado. O cemitério, localizado perto do templo, também guarda segredos: conforme a forma, estilo e material da cruz é possível constatar as distintas classes sociais e econômicas dos defuntos; já as cruzes celestes (muitas delas desbotadas pelo tempo) correspondem às sepulturas de crianças. As flores de papel, plástico e lata são comuns na paisagem religiosa do deserto. Chega-se à capela de San José (declarada monumento histórico) pelo caminho dos huarpes, rastros de pedrinhas, areia e deserto para o lado que se olhe. A arquitetura do templo é camponesa, tem torre e somente uma nave. Uma curiosidade: o barro do qual está feita a construção contém restos de palha e comprova que nesta terra houve trigais em outra vida. Nos últimos dias de abril, tem festa e procissão em homenagem a São José artesão. Na imensidão do areal surge a capela de Nossa Senhora do Rosário. Sua construção foi atribuída aos jesuítas em 1600. No terremoto de 1861, o edifício deteriorou e rapidamente foi recuperado em seu estilo original. Possui forma simples, uma nave construída em barro, teto de vara de argila e palha. Este templo foi declarado monumento histórico
El Cavadito
10
Para publicar en la revista solicita presupuesto a: 0261 4255613 publicidad@wine-republic.com
11
nacional em 1975. Esta joia arquitetônica agasalha outra escultura religiosa, a virgem do Rosário. Esta santa foi talhada pelos nativos habitantes da zona e sua festa e procissão acontecem no mês de outubro. Nessa ocasião, o povo se acende por uma única vez ao ano para em seguida se apagar e voltar a sua letargia.
Rural e cultural Lavalle é o destino ideal para o viajante curioso, amante da natureza, desejoso de conhecer sua cultura, provar seus sabores e aprender com seu dia-a-dia. Neste contexto, Armando Fredes junto com as pessoas do Centro Tradicionalista de Lavalle, oferecem experiências para sair do molde do típico itinerário mendocino. Os passeios a cavalo podem ser contratados para o dia inteiro fazendo paradas nos lugares históricos, granja biodinâmica, visita a uma pequena vinícola e almoço. Mas se você tiver mais tempo, sugerimos realizar a cavalgada das capelas. Esta travessia de três dias percorre caminhos somente transitáveis a cavalo. Entre dunas e montes, visitando San Jose, Asunción, Guanacache e seus templos, pode-se pernoitar em casa dos moradores locais, desfrutar de noites com música folclórica, deliciosa comida típica e espetáculos gaúchos. A rota das capelas é tradicionalmente oferecida para a Semana Santa, mas se for contratada a tempo, poderá se ajustar às necessidades e disponibilidade do visitante. Contato: armandofredes99@gmail.com whatsapp: +5492615093104 ou +5492615728919
12
13
Asunción também oferece opções interessantes. A localidade possui um grupo de turismo comunitário chamado Tintihuili Kanay Ken que propõe uma série de atividades com contato direto com a natureza, com a história e com a forma de vida dos habitantes de maneira autêntica. Além de passar a noite em uma pousada rural, pode-se visitar e conhecer a vida em uma paragem, participar de oficinas de trançado em couro, tear ou gastronomia local. O escritório de Turismo de Lavalle oferece ajuda para armar um programa incluindo estas divertidas e singulares experiências. Contato por tel.: 0261-4941147- Whatsapp: +5492616060326 - Email: anamariadelpilarcastillo@gmail.com A Finca Mariñata é um empreendimento rural e familiar com alojamento. Possui 7 hectares de árvores frutíferas, oliveiras e vinhedo. Elaboram vinhos, doces e conservas. O acesso é pela Ruta 36 a uns 1600 m do ingresso pela Ruta 40. Contato: fincalamarinata@gmail.com Na mesma ruta 36 a uns 15 km da Villa cabecera de Lavalle se encontra o Puesto Diaz que, sem grandes luxos nem pretensões, oferece uma excelente proposta do campo para almoçar. O prato principal é bode, além das empanadas, chanfaina, queijos de cabra e azeitonas caseiras. Contato: puestodiaz@hotmail.com Whatsapp: +5492615255522
14
Asunción
Debaixo das capas de barro e areia, Lavalle aparece com timidez diante do olhar maravilhado de seus visitantes. Aquelas encantadoras capelas despojadas de ostentação, os dias ardentes de sol do monte, as noites escuras salpicadas de estrelas e os entardeceres do deserto só ficam à espera de que o “Zonda” sopre com força e, por fim, revele toda sua beleza.
15
NA CIDADE
ACHAVAL FERRER O foco desta vinícola boutique de donos ítalo-argentinos é nos seus vinhedos antiquíssimos de muito baixo rendimento, o que impacta diretamente na qualidade dos seus vinhos. (0261) 155 535565. Cobos 2601, Perdriel, Luján de Cuyo. www. achaval-ferrer.com
LOS TONELES Los Toneles: Bonita e antiga vinícola localizada a 5 minutos do centro. Além da visita pode-se almoçar no seu restaurante “Abrasado”,Acceso Este lateral norte 1360. Tel.261-4310403 turismo@bodegalostoneles.com LOS TONELES
LUJÁN DE CUYO VISTALBA Vinícola pequena e moderna cuja cava possui uma particular parede que mostra uma camada de terra natural onde é possível observar a composição do solo e a profundidade das raízes da videira no profundo do terreno. Excelente restaurante. Tel. 261-4989400. www.bodegavistalba.com
ALTA VISTA Hábil mistura entre modernismo e tradição. A degustação inclui os famosos Torrontés e Malbec de vinhedos únicos. (0261) 496 4684. Alzaga 3972, Chacras de Coria, Luján de Cuyo. www.altavistawines.com.ar
ALTA VISTA
MENDEL Vinícola antiga e boutique comandada por um dos enólogos argentinos mais famosos: Roberto de la Mota. Tel. 2615241621. Terrada 1863, Lujan de Cuyo. www.mendel.com.ar
LUIGI BOSCA Vinícola tradicional e familiar com muita herança, lindas cavas e sala de degustação. (0261)498 1974. San Martín 2044, Mayor Drummond, Luján de Cuyo. www.luigibosca. com.ar
CATENA ZAPATA Vinícola ostentosa desenhada como um templo Maia com vista aos vinhedos e aosAndes. Vinhos complexos e encorpados. (0261) 413 1100. Cobos s/n, Agrelo, Luján de Cuyo. www.catenawines.com
TAPIZ Grandioso lodge de vinho Club Tapiz, restaurante gourmet Terruño e um tour muito instrutivo que inclui degustação de tanque e de garrafa. (0261) 490 0202. R.P 15, Km 32. Agrelo, Luján de Cuyo. www.tapiz.com
Finca La Anita Esta vinícola boutique, propriedade de Origin Wines, elabora aproximadamente uns 250 mil litros por ano. No seu inicio o vinhedo era um extenso campo cultivado com
hortaliças e legumes e a vinícola era um depósito de ferramentas. Ambos reconverteram seus usos, implantando vinhedos num espaço de 100 hectares, enquanto que o
depósito foi reciclado (na mão de Eliana Bórmida) transformando seu uso em vinícola. Foram adquiridos e adaptados tanques leiteiros em desuso, e assim começou a produção de vinho. A vinícola, que tem um pouco mais de duas décadas, por primeira vez na sua história abre suas portas para o turismo. As degustações são personalizadas e além de provar suas Luna, Finca La Anita e Varúa existe a possibilidade de provar mostras de seus tanques, degustar rótulos de colheitas antigas e combinar com um gostoso petisco na casa de hóspedes. Tudo isso ao calor da lareira e da paisagem de um janelão que emoldura o vinhedo como se fosse um cartão postal. Abre de segunda a sábado com reserva: turismo@fincalaanita.com whatsapp: +5492613312017
16
RUCA MALEN
CRUZAT
DOMINIO DEL PLATA
Comida excelente, visita conduzida por guias especializados e vinhos de primeira classe. As harmonizações no almoço fazem com que a experiência culinária seja inesquecível. (0261) 261-55371642614540974. R.N.7, Km 1059, Agrelo, Luján de Cuyo. www.bodegarucamalen.com
É uma pequena vinícola que elabora exclusivamente vinho espumante. Linda localização e excelentes espumantes! Você pode criar seu próprio espumante e levá-lo para casa ou planejar uma visita com seu enólogo: Pedro Rosell. Te.(261)5242290. Costa Flores s/n, Perdriel. www..bodegacruzat.com
A dona desta vinícola talvez seja a enóloga mais famosa do mundo: Susana Balbo. Através dum percorrido poderemos conhecer vinhos deliciosos e complexos no coração de Agrelo. Te (261) 4989231. Cochabamba 7801, Lujan. www.dominiodelplata.com.ar
NIETO SENETINER
BUDEGUER
Situada numa formosa vinícola em Vistalba, Nieto Senetiner foi fundada no ano 1888 e elabora uma grande variedade de vinhos e espumantes e oferece cavalgadas nos vinhedos e almoços com churrasco argentino. (0261) 4980315, Guardia Vieja S/N, Vistalba, Luján de Cuyo. www. nietosenetiner.com.ar.
De estilo moderno, Budeguer oferece uma linda combinação de arte em vinícolas e degustações num ambiente agradável. Seu Chardonnay parcialmente envelhecido em carvalho é muito delicado e elegante. De segunda a segunda. (0261)6830749Ruta provincial 15 km 31.5 turismo@ budeguer.com
RUCA MALEN
NIETO SENETINER
CHANDON Um dos primeiros investimentos estrangeiros, a Chandon de origem francesavem fazendo incríveis espumantes desde os anos 60. (0261) 490 9968. R.P. 15, Km 29. Agrelo, Luján de Cuyo. www. bodegaschandon.com.ar
CLOS DE CHACRAS Charmosa vinícola boutique com linda história familiar. A somente cinco minutos a pé da Praça de Chacras de Coria. (0261) 496 1285 / 155 792706. Monte Líbano s/n, Chacras de Coria, Luján de Cuyo. www. closdechacras.com.ar
KAIKEN Esta rústica vinícola de 80 anosé o projeto do prestigioso enólogo chileno Aurelio Montes (Viña Montes). Vinhos encorpados, destinados à fama. Aberto de Segunda Feira ate Sabado de 8 AM ate 6:30 PM, sendo Domingos e feriados de 9:30AM ate 1 PM. (0261)-487 72 15 INT 113/ (0261) 153 530 789/ (0261) 155 509 453 . Roque Sáenz Peña 5516, Las Compuertas, Luján de Cuyo. www. kaikenwines.com KAIKEN
RENACER
MATERVINI
Esta vinícola de donos chilenos é a responsável pelos rótulos Punto Final. Pequena e moderna, com tour que inclui uma lição prática de como misturar vinhos. (0261) 5244416 / 7. Brandsen 1863, Perdriel, Luján de Cuyo. www.bodegarenacer.com.ar
Nasceu da amizade entre Santiago Achaval e o enólogo Roberto Chipresso. O projeto se destaca por suas condições eco sustentáveis. Vinhos de estilo mineral provenientes de terroirs clássicos e zonas virgens e inusuais turismo@matervini. com (261) 5616691.
SEPTIMA
CASSONE
Vinícola de desenho impactante com vista das montanhas e terraço usado para eventos no por-do-sol, nas quintasfeiras depois das 6.30 pm. Os donos, que fazem o espumante Codorniu na Espanha, elaboram os espumantes de rótulo “María”. (261) 4989550, Ruta 7, Km 6.5, Lujan de Cuyo. www.bodegaseptima.com
Vinícola pequena, familiar e encantadora. Degustar sua “Obra Prima” sentado no jardim familiar é uma linda maneira de terminar o seu dia em Lujan. Anchorena e Terrada. (261)4246301 turismo@ familiacassone.com.ar
VALLE DE UCO
TERRAZAS DE LOS ANDES A irmã de vinhos finos da Chandon Argentina é uma vinícola lindamente restaurada com sala de degustações bem equipada. Vinho Favorito: Cheval des Andes. (0261) 488 0704/5. Thames e Cochabamba, Perdriel, Luján de Cuyo. www.terrazasdelosandes. com (261) 4989550, Ruta 7, Km 6.5, Lujan de Cuyo. www.bodegaseptima.com
VIÑA COBOS
MELIPAL
Vinícola jovem e boutique. Os donos são um casal argentino de enólogos –Luis Barraud e Andrea Marchiori-, e um enólogo americano da Califórnia, Paul Hobbs. Elaboram principalmente vinhos tintos premiums. (0261) 479 0130. Costa Flores y Ruta 7, Perdriel, Luján de Cuyo. www.vinacobos.com
Malbecs deliciosos e almoços gourmet fazem da Melipal uma das vinícolas mais exclusivas para visitar. (0261)6368438 o (261)2019975 R.N 7. Km 1056, Agrelo, Luján de Cuyo. www.bodegamelipal.com.ar
PIEDRA INFINITA A jovem e encantadora irmã da vinícola Zuccardi. Inovadora, elegante e moderna. Excelente opção para um almoço de luxo. Abre de quarta-feira a domingo. reservas@piedrainfinita.com
17
VALLE DE UCO
DIAMANDES. Propriedade da família Bonnie, de grande tradição vitivinícola francesa. Forma parte do famoso “Clos de los 7 “, estreitamente ligada ao enólogo Michel Rolland. Rua: Clodomiro Silva s/nVista Flores, Tunuyán – Mendoza.Tel: +5492616575472/ +542614760696 www.diamandes.com MAIPU
AMP Cava
CARINAE
MASI Varietais inusuais, blends inusuais e visuais magníficos nesta vinícola orgânica, de investimento italiano, focalizada na produção de vinho tipo amarone. Tel. 261 56 539573 info@ masitupungato.com
EL ENEMIGO. Alejandro Vigil, um dos enólogos mais talentosos da Argentina abre as portas da sua vinícola e de seu restaurante, colorido e pouco convencional. Videla Aranda 7008, Maipu. Tel: 2616974213 . www.enemigowines.com FINCA AGOSTINO. Elegante vinícola de investimento canadense, localizada em Barrancas. Oferece almoços cuja harmonização com vinhos te fascinará. Pode-se visitar a vinícola, assistir uma aula de cozinha ou desfrutar de uma cavalgada. Carril Barrancas 10590, Maipu. Tel:2615249358. www.fincaagostino.com
SOPHENIA Moderna e sofisticada, Sophenia se encontra em uma belíssima localização e surpreende com a qualidade de seus vinhos que contam com o assessoramento enológico de Matías Michellini. Tel. 26224455622- www.sophenia.com 18
TRIVENTO. Localizada ao Sul de Maipu. É investimento da chilena Concha y Toro. A vinícola tem um lindo deck que dá de frente ao vinhedo. Oferece tours em bicicleta, tira-gosto e degustações especiais. Ruta 60 e Canal Pescara, Maipu. Tel:2614137156. www.trivento.com FAMILIA CECCHIN
19
O mendocino tem um paladar exigente e isto se reflete em uma gastronomia bastante variada. Claro que a vedete é a carne. Parrillada você encontra em cada esquina, El Asadito (Juan B Justo 512) da Grill Q (dentro do Hotel Hyatt) e da Don Mario (Palmares Open mall) são as melhores e recomendamos. A seguir, te damos também algumas sugestões de aonde ir para conferir toda a variedade da cozinha em Mendoza. EL MERCADITO
LA MARCHIGIANA Um dos primeiros restaurantes italianos em Mendoza. Tem cardápio variado mas as “massas” é a especialidade da casa que são deliciosas. O atendimento é de primeira. Está sempre cheio, por este motivo, melhor fazer reserva! A Marchigiana é um lugar para desfrutar com a família ou amigos. Rua Patricias Mendocinas, 1550 – Centro – Tel. (261) 423 0751/ Filial: Palmares Open Mall – Tel. (261) 439 1961 ANNA BISTRO O Anna Bistro é destes lugares para ir e deliciar-se. Situado perto do centro, ele nos oferece um primeiro ambiente sóbrio, de muito bom gosto e aconchegante, próprio para um belo almoço ou jantar. Em um outro ambiente, um varandão e um jardim, entre o rústico e o requinte, ideal no verão. O cardápio é bastante variado; você pode escolher entre carnes, aves, peixes, massas. Rua Juan B. Justo 161. Tel. (261) 4251818. GRILL Q Esta churrascaria te espera com uma proposta que, além das carnes tradicionais, inclui Kobe que é considerada a melhor carne do mundo. A diferença de outras, esta carne ( que provêem da raça bovina Wagyu, de origem japonesa) se caracteriza por seu intenso marmoreio e elevada porcentagem de gorduras insaturadas . Está claro que pedir um produto gourmet como este não é barato mas quando saibas que cada animal
20
demanda um investimento aproximado de 1500 dólares ( somente durante os seus 27 meses de criação) parecerá justo o preço que estas pagando por essa delicia macia, suculenta e de sabor muito característico!. Abre para almoços de terça a domingo , e para jantar: de terça a sábados. Rua Chile 1124, Mendoza, Argentina. Tel: 441 1225 . JOSEFINA Josefina Restó é um lugar de elegância na festiva rua Arístides Villanueva. O restaurante mistura harmonicamente o urbano e o natural, o íntimo e o industrial. A comida é Gourmet, eclética, estacional e muito pessoal. Não deixe de provar os raviólis de salmão defumado temperado com manteiga, molho de sálvia e queijo. Conselho para todos os fãs do chope: Tome dois e pague um, todos os dias das 18 às 21h. Arístides Villanueva 165, Mendoza. Tel: (261) 4233531
Josefina
EL MERCADITO Um pátio muito vintage cheio de plantas, bandeirinhas coloridas, consignas felizes e boa música flutua no ar deste mercadinho, desfrutável o ano inteiro. O lugar convida, assim é, a que passem e desfrutem: saladas frescas e variadas; sanduíches criativos e saborosos pratos tradicionais. Sua seleção de vinhos é curta mas inclui nomes gloriosos e as sobremesas são mesmo uma perdição! Rua Arístides Villanueva 521 (esquina Granaderos), Tel. (261) 4638847/Filial Chacras: Viamonte 4961, Tel. (261) 4962267
FINCA AGOSTINO
& DRINKS FORA DA CIDADE Por: Leia Zimmermann LOS NEGRITOS- Adega de Montanha Localizada na vila de “Las Vegas”,no coração mesmo da montanha, a 80 kms da cidade de Mendoza. Enrique e Mabel decideram deixar o barulho da cidade e instalaram-se em “Las Vegas” onde abriram um restaurante com uma cozinha caracterizada pelos saborosos (e abundantes) pratos regionais. Abre suas portas os fins de semana e feriados. Tel. (261) 155697431/ Los Olmos s/n, Las Vegas, Lujan de Cuyo. bodegonlosnegritos@gmail.com FINCA AGOSTINO Pode parecer um pouco afastado do circuito tradicional das vinícolas de Maipú, mas vale a pena prolongar o passeio até a vinícola Finca Agostino. O seu restaurante surpreende com um menu delicioso, abundante e detalhadamente cuidado, respeitando as características dos vinhos que acompanham cada passo. É como se cada prato se abraçasse com cada vinho, logrando uma união perfeita entre comida e bebida. E para quem gosta de cozinha não perca suas aulas que, longe de ser uma demonstração culinária, inclui uma atividade absolutamente participativa onde é permitido pôr as mãos na massa, além de aprender diferentes técnicas da gastronomia local. Finca Agostino está localizada no distrito de Barrancas em Maipu e abre de Segunda a Segunda. Oferece visitas, degustações e almoços harmonizados com vinhos. Carril Barrancas 10590, Maipu. Tel. 5249358 Turismo@fincaagostino.com CHANDON Desde há 50 anos Chandon é o maior produtor de vinho espumante da Argentina e a primeira filial do grupo Louis Vuitton Moet Hennessy fora da França, Além de ser a pioneira nas inversoes estrangeiras na Argentina. A proposta de almoço inclui um cardápio fixo de 4 passos. À medida que os pratos vão passando, uma série de vinhos espumantes são servidos para irem harmonizando sabores e texturas de maneira original e muito efetiva. O restaurante de estilo orangerie é muito pequeno, então nossa primeira sugerência é fazer reserva com antecipação para não ficar com vontade. Ruta 15, Km 29. Lujan de Cuyo - 0261) 4909966 (0261) 4909862 - visitorcenter@chandon.com.ar
A rua Arístides Villanueva prepara-se para transnoitar com seu ritmo trepidante. Mesas, sofás e pufes são distribuídos no calçadão pelos pubs, restôs e bares para lhe fazerem um convite à descontração enquanto a Alameda é um lugar onde se respira a boemia e a cultura se expressa espontaneamente. A música, de todos os gêneros possíveis, evade-se de cada um dos locais, e você é que escolhe o que quer escutar. A proposta é sentar e pedir um bom drink escutando uma boa música, assim de simples. Mendoza é considerada a terra do sol e do bom vinho, isso não podemos discutir! Mas a cidade também conquista pelos drinks e cervejas artesanais. A continuação, apresentamos os drinks mais pedidos pelos mendocinos: • O tão apreciado Fernet é uma bebida de origem italiana, mas muito tomada aqui na Argentina. Tem um sabor amargo, composto por várias ervas e se toma misturado com Coca-Cola. • Outro drink muito pedido nos bares é o Campari com suco de laranja, tem sabor muito particular e que não pode deixar de ser provado. • O Mojito é de origem cubana, e um dos preferidos . É uma bebida com um sabor leve, mas que sobe rapidinho se você toma em excesso. No seu preparo vai rum branco (Bacardi), açúcar, folhas de hortelã, suco de limão, água com gás e muito gelo picado! • Por sua parte, o Daykire é preparado com duas doses de rum branco, suco de limão, uma colher de açúcar e é opcional acrescentar a Granadina ( xarope de romã). • Para quem quer mais emoção o drink Absolut é uma bebida que leva vodka de diferentes sabores e energético, alguns agregam licor de fruta. • Os incorrigíveis escolhem Bayles Cookies, um drink onde os ingredientes se misturam perfeitamente. A bolacha de chocolate com sorvete de baunilha e Bayles fazem uma combinação perfeita .
Ph, Cachitas, Antares, Black Sheep, Believe Irish Pub, Hangar 52 e Barijo (em Chacras de Coria) são alguns dos bares mais badalados.
Chandon
21
AEROPORTO Tel.: (0261) 5206000. Acceso Norte s/n, El Plumerillo. EMERGÊNCIA Tel.: 911. CONSULADO GERAL DO BRASIL EM MENDOZA Rivadavia 628. Cidade de Mendoza. Tel.: (0261) 4230939 . EMBAIXADA DO BRASIL EM BUENOS AIRES Cerrito, 1350, Capital Federal.Tel.: (011) 45152400. ADVERTÊNCIA CONTRA ROUBO Fique alerta! Tenha cuidado com sua bolsa, sacola e mochila. Quando estiver caminhando pelas ruas evite levar coisas de valor. Os lugares que você deverá ter maior cuidado são: estação rodoviária, ciber cafés e áreas solitárias no Parque General San Martin. PARA TROCAR MOEDA ESTRANGEIRA Câmbio! Câmbio! Gritam os “arbolitos” (os que fazem a troca no câmbio negro) em frente à Galería Tonsa (Rua San Martín, 1173). Esse é o melhor lugar para conseguir uma boa cotização da moeda estrangeira. Mas para melhor informação sobre o câmbio do dia acesse o link: www.ambito.com.
22
23
?
24