Imobiliario nº5

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Promoção Imobiliária

Promoção Imobiliária

O Tróia Resort contempla vários produtos turísticos de elevado luxo Pág. 4

O Óbidos Country Club terá 79 villas, com 16 arquitecturas diferentes Págs. 6-7

Mediação A CB Richard Ellis é a consultora que vai mediar o negócio do edifício da Matos & Irmãos, no Porto Pág. 14

´ Imobiliario CONSTRUIR

Quinzenal - Sai à quinta-feira em http://imobiliario.construir.pt

DIRECTOR: RICARDO BATISTA

Mercado de investimento parado por falta de liquidez

11 DE DEZEMBRO 2008

Nº 05

ANO I

Rui Rio acusa governos de inoperância em matéria de reabilitação

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, criticou o facto de, desde 1996 até hoje, não ter havido “nenhum governo que tivesse entendido verdadeiramente a importância da reabilitação urbana” Pág. 5

A MaxFinance, do grupo Remax, e a Home Energy assinam parceria A Home Energy e a MaxFinance celebraram um acordo de parceria. Os clientes MaxFinance que pretendam adquirir ou vender uma casa passam a usufruir de vantagens exclusivas no processo de certificação energética Pág. 12

Governo cria fundo de 10 milhões para reabilitar património O mercado de investimento, transversal a todos os sectores do imobiliário, está a sentir de forma acentuada a tão propalada crise. As dificuldades de financiamento são uma realidade e a quebra do valor dos activos começa já a ser evidente. A falta de liquidez, para a maioria dos investidores, é uma constante, e aqueles que ainda assim têm capacidade de investimento, esperam uma maior quebra dos valores Págs. 16 - 21

O Governo aprovou a criação do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, que será constituído com um capital inicial na ordem dos dez milhões de euros e que será subscrito integralmente pelo Estado Pág. 22



Editorial Uma pedrada na crise N

uma reunião que tive recentemente, ouvi uma das mais correctas avaliações sobre o momento que o mercado atravessa e sobre a reacção dos empresários a esta fase adversa. Imagine, caro leitor, que neste momento em que lhe escrevo, pego numa pedra para a atirar na sua direcção. Impropérios à parte, a verdade é que o seu instinto é fechar os olhos e tentar proteger-se, sem ter bem a noção de qual o impacto que o meu gesto vai provocar. Com o mercado financeiro e com a economia, o efeito é praticamente o mesmo. Há ainda muitos sectores de actividade que não têm bem a noção de quais os efeitos que esta retracção das suas actividades vai provocar na gestão dos seus negócios ou até mesmo que estratégias adoptar para contornar a adversidade. O presidente da CB Richard Ellis, Pedro Seabra, revelou recentemente que os negócios de investimento imobiliário em centros comerciais e escritórios têm sido dos mais penalizados na conjuntura económica de crise. Sabendo-se que o mercado imobiliário há muito que atravessa momentos complexos e que o turismo vai notoriamente sofrer com as quebras de investimento, que soluções restam às empresas do mercado imobiliário? Internacionalizar? Para onde? Em que condições? Estão preparadas para encontrar “lá fora” as respostas que não encontram no mercado interno? E estarão preparadas para se mostrarem eficazes nesses mercados? As dúvidas neste momento são mais que muitas e tardam respostas do sector. As vozes dos empresários que em tempo de vacas gordas se mostram activos. É altura do “toque a reunir”, de cerrar fileiras, e de consertar esforços no sentido de apresentar soluções conjuntas que ajudem à dinamização de um mercado a viver em depressão.

Ricardo Batista Director

sumário

PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA

MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA

Implantado num terreno de 57 hectares na margem sul da lagoa de Óbidos, o empreendimento Quintas de Óbidos – Country Club trata-se de um projecto de luxo, em que serão edificadas 79 villas que, em média, possuirão cerca de 800 m2 de construção

O emblemático edifício Matos & Irmãos, no Porto, vai ser transformado num projecto de reabilitação urbana que mantém a fachada original. A CB Richard Ellis é a consultora que vai mediar a operação de compra e venda do imóvel

CONSULTORIA IMOBILIÁRIA A consultora CB Richard Ellis foi mandatada para actuar em representação da Filinto Mota, Sucessores, na operação imobiliária que culminou na venda de um espaço comercial ao Banco BIC Português, destinado a instalar a sua agência na cidade do Porto, num investimento que ascende a 1 milhão de euros A Home Energy e a MaxFinance, empresa de consultadoria financeira integrada no grupo Remax, celebraram um protocolo de parceria, por forma a que os clientes MaxFinance que pretendam adquirir ou vender uma casa passem a usufruir de vantagens exclusivas no processo de certificação energética

ESPECIAL O mercado de investimento, transversal a todos os sectores do imobiliário, está a sentir de forma acentuada a crise instalada. De acordo com o relatório Marketbeat Portugal Outono de 2008, da consultora Cushman & Wakefield, as dificuldades de financiamento são uma realidade e a quebra do valor dos activos começa já a ser evidente

ÚLTIMAS O Governo aprovou a criação do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, que será constituído com um capital inicial na ordem dos dez milhões de euros e que será subscrito integralmente pelo Estado

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Imobiliario

ficha técnica

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Conselho de Administração Pedro Corrêa Mendes, Pedro Fino, Francisco Fino Edição, Publicidade e Promoção Área Associativa – Comunicação e Serviços, Lda - R. General Firmino Miguel, nº 3 - Torre 2, 3º Piso – 1600-100 Lisboa Telefone: 210 410 300 Fax: 210 410 306 – geral@construir.workmedia.pt www.construir.pt Delegação Norte Edifício Mota Galiza, R. Júlio Dinis n.º 247 – 5º esc. 13 - 4050-324 Porto Telefone: 220 401 800 Fax: 220 401 850 JORNAL CONSTRUIR Director Ricardo Batista - 210 410 340 rbatista@construir.workmedia.pt Editor Hugo Lourenço – 210 410 366 - hlourenco@imobiliario.workmedia.pt Fotografia Hugo Gamboa, João Reis Produção Gráfica Victor Pedro (director) – 210 410 380 – vpedro@workmedia.pt, José Teixeira (dir. arte) – 210 410 381 – zteixeira@workmedia.pt, Paulo Coelho – 210 410 382 - pcoelho@workmedia.pt Publicidade Margarida Magalhães (directora) – 210 410 346 – mmagalhaes@construir.workmedia.pt, Ana Rute – 210 410 364 - arute@construir.workmedia.pt, Carmen Noronha - 210 410 362 - cnoronha@construir.workmedia.pt, Conceição Manzoni - 210 410 363 - cmanzoni@construir.workmedia.pt, Cristina Rosa - 210 410 361 crosa@construir.workmedia.pt, Filipa Miranda - 220 401 814 - fmiranda@construir.workmedia.pt, Rui Andrade - 210 410 365 - randrade@construir.workmedia.pt Estudo Gráfico José Teixeira - zteixeira@workmedia.pt Periodicidade Quinzenal. Sai à quinta-feira


PROMOÇÃO Imobiliária

Tróia Resort avança com 2.ª fase Ocupando uma área total de 440 hectares, distribuídos por quatro unidades de intervenção no valor de 400 milhões de euros, o Tróia Resort visa oferecer um amplo leque de ofertas no que respeita a produtos turístico – residencial de alta qualidade, encontrando-se já em desenvolvimento as duas primeiras unidades de instalações de hotelaria e lazer. Para a Sonae Turismo, o Tróia Resort significa o mais ambicioso projecto

turístico em território nacional, tendo a empresa desenvolvido um conjunto de projectos com o objectivo de relançar a peninsula de Tróia enquanto destino turístico, criando para tal um resort que, de acordo com a empresa, é único no género. Porque os grandes projectos e empreendimentos fazem-se de parcerias, foi seleccionado o consórcio Contacto/Cinclus para a Gestão do Projecto e da Construção dos Em-

O consórcio Contacto/Cinclus foi seleccionado para a gestão do projecto e da construção dos empreendimentos de Tróia, nas fases de coordenação, compatibilização e conclusão dos projectos

preendimentos de Tróia, nas fases de coordenação, compatibilização e conclusão dos projectos, planeamento, controlo de custos, organização e lançamento dos concursos para as empreitadas e fornecimentos, apreciação de propostas, celebração de contratos e fiscalização da construção e dos fornecimentos e respectivas montagens. De referir, ainda, que a Cinclus iniciou actividade em Tróia no final de 2006, tendo vindo a aumentar o seu envolvimento de pessoas e recursos

– que atingiu o pico durante o ano de 2008 – com a conclusão da 1.ª fase do empreendimento (e a sua inauguração no passado mês de Setembro), prevendo-se a sua continuação na 2.ª fase. Segundo a Cinclus, os diferentes empreendimentos em Tróia representam uma oportunidade para consolidar a sua experiência em projectos no sector do turismo, tornando-se numa das empresas com maior know-how neste domínio em Portugal.

Pátio das Camélias visa sustentabilidade Na cidade de Penafiel, em pleno Vale do Sousa, o Grupo Habitâmega encontra-se a construir o emprendimento de luxo 'Pátio das Camélias – Condomínio Privado', um projecto que, segundo o promotor, reúne as soluções tecnológicas mais avançadas em matéria de eficiência energética e energias renováveis. Além disso, as soluções previstas no que toca à domótica, permitem detectar fugas de água ou gás, controlar a iluminação interna e externa, climatização e cortinas eléctricas, contendo ainda um sistema anti-intrusão. Ao nível da eficiência energética e uso de energias renováveis, este empreendimento está equipado com um sistema de energia solar térmica que satisfaz as necessidades energéticas das habitações, representando uma re-

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dução de 70 por cento do consumo de energia. O 'Pátio das Camélias' conta ainda com equipamentos de uso comum, como piscina interior aquecida, court de ténis, health club, circuito de manutenção e parque infantil, tudo com o objectivo de proporcionar conforto e exclusividade aos seus residentes. Em fase de acabamentos, o condomínio Pátio das Camélias – constituído por apartamentos T2, T3 e T4 – tem a sua conclusão prevista para Junho de 2009, destinando-se ao segmento alto e, de acordo com o Grupo Habitâmega, distingue-se pelo sua preocupação ambiental ao nível da poupança de energia e na utilização de energias renováveis. Refira-se, ainda, que empreendimento localiza-se perto do centro de Penafiel e do Parque da cidade.


Promoção Imobiliária 11 de Dezembro de 2008

“Nenhum governo percebeu a verdadeira importância da reabilitação urbana” O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, criticou o facto de, desde 1996 até hoje, não ter havido “nenhum governo que tivesse entendido verdadeiramente a importância da reabilitação urbana”. Rui Rio, que falava no âmbito da apresentação do plano de gestão para o Centro Histórico do Porto, afirmou que, “mais do que fazer grandes infraestruturas públicas de que o país já não precisa”, melhor seria “canalizar algum investimento público para apoiar investimento privado em termos de reabilitação urbana”. Considerando a reabilitação urbana fundamental, “não só em termos de investimento do país e em termos de competitividade do turismo” mas também no que diz respeito à criação de emprego na área da construção civil, o autarca congratulou-se com “o que tem sido feito” nesta área no Centro Histórico (CH) e na baixa da cidade. Numa altura em que se comemoram os 12 anos que o CH do Porto recebeu o galardão de Património Mundial da Humanidade, Rui Rio considerou que se houvesse dinheiro público para a reabilitação, “o ritmo (de execução) era completamente diferente” do actual. Estimando-se serem necessários 235

milhões de euros para reabilitar todo o edificado do CH do Porto, Rio frisou que esta verba “é metade do dinheiro gasto para salvar um banco de fortunas”.

O autarca do Porto reafirmou que, desde que assumiu a liderança do executivo, em 2002, a reabilitação da baixa é a segunda grande prioridade política da Câmara. Contudo, consi-

derou que, apesar da crise económica que o país e o mundo atravessam e da autarquia não dispor praticamente de dinheiros públicos para investir nesta área, “há já muito investimento privado” no terreno. “Há já muita reabilitação de muitos quarteirões da baixa e estou convencido que esta dinâmica vai acelerar ainda mais quando esta crise económica for ultrapassada”, sublinhou Rio. Para o autarca, é um erro pensar-se que o Orçamento de Estado e os orçamentos municipais são capazes, sozinhos, de sustentar a reabilitação. “Se a Câmara não investisse em mais nada a não ser na reabilitação urbana, para o fazer no CH seriam precisos 10 anos”, disse. O trabalho da reabilitação passa por “chamar a sociedade à baixa do Porto”, fazendo com que o número de habitantes aumente consideravelmente. “Quando isto for atingido”, disse Rio, “é o investimento privado que tem que entrar em força”. Rui Rio fez um “balanço positivo” do que já foi feito em termos de reabilitação urbana do CH e baixa da cidade, afirmando mesmo que, a obra foi feita “com cabeça, tronco e membros”.

Elvas vai investir 9 milhões no centro histórico O município de Elvas prevê investir, nos próximos anos, cerca de nove milhões de euros na requalificação do centro histórico da cidade, revelou o presidente da autarquia alentejana, Rondão Almeida. De acordo com o autarca, o município tem vindo a “dedicar uma grande atenção ao centro histórico da cidade”, onde já investiu 21 milhões de euros, nos últimos anos, através de “acções integradas, continuadas e coerentes”. No total, realçou o autarca, ascende a cerca de 30 milhões de euros a verba que o município pretende aplicar na re-

qualificação do centro histórico. O investimento previsto de 8,7 milhões de euros, segundo o autarca, inclui a requalificação do viaduto, iluminação de monumentos e a criação de microclima nas ruas de maior movimento comercial, recorrendo a um sistema de vaporização. O projecto do município elvense para o centro histórico contempla ainda a recuperação de 79 casas degradadas, mediante candidatura ao Instituto Nacional de Habitação, com vista à sua posterior utilização como habitação social.

O município de Elvas procedeu ainda à recuperação e reutilização de diversos imóveis emblemáticos da cidade, como a Casa das Barcas, ateliers da Rua dos Quartéis, cine-teatro, biblioteca municipal, os museus de Arte Contemporânea e Municipal da Fotografia e o Auditório São Mateus. A Câmara Municipal de Elvas indicou também que alguns prédios de «grande relevância» da cidade foram recuperados por outras entidades, nomeadamente os antigos hotel e café Alentejo, antigo Hospital Militar e o antigo Quartel do Trem.

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Projecto - Promoção Imobiliária 11 de Dezembro de 2008

Quinta de Óbidos Country Club Hugo Lourenço hlourenco@imobiliario.workmedia.pt

Implantado num terreno de 57 hectares na margem sul da lagoa de Óbidos, o empreendimento Quintas de Óbidos – Country Club trata-se de um projecto de luxo, em que serão edificadas 79 villas que, em média, possuirão cerca de 800 m2 de construção. O "masterplan" do projecto foi desenvolvido pela empresa norte-americana Wimberly, Allison, Tong and Goo, considerado um dos maiores gabinetes de design de resorts do mundo. Neste caso concreto, foram convidados quatro gabinetes de arquitectos que aceitaram, cada um deles, projectar

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quatro modelos diferentes de villas, sendo que o comprador poderá optar entre um dos 16 modelos propostos. Os diversos modelos de construção propostos no projecto foram desenvolvidos pelos gabinetes de arquitectura Castello-Branco, Arquitectos Guedes Amorim & Conceição Costa, Arquitectos Ginestal Machado & Alexandre Regado e Arquitectos Miguel Saraiva & Costa Lima. De referir, igualmente, que a protecção ambiental e criação de um espaço verde envolvente de qualidade constitui outra das mais-valias associadas ao Quintas de Óbidos – Coun-


Promoção Imobiliária - Projecto 11 de Dezembro de 2008

As villas da Quinta de Óbidos - Country Club foram desenhadas por quatro gabinetes de arquitectura de reconhecidos méritos

try Club, uma vez que o conjunto residencial possui um dos mais baixos níveis de construção, cerca de 7,2 por cento, enquanto que as áreas verdes correspondem a mais de 85 por cento do total do terreno. De acordo com o promotor, trata-se de “novo conceito de experiência de turismo residencial” caracterizado pela qualidade dos projectos arquitectónicos, natureza envolvente e protecção ambiental, privacidade, cavalos e golfe. Além do projecto imobiliário proposto, o empreendimento possui uma forte componente associada aos desportos equestres sendo que será projectado um centro hípico capacitado para receber competições de nível internacional. O desenvolvimento do centro equestre contou com a consultoria especializada de Jessica Ktirten, cavaleira irlandesa número 1 mundial de saltos de obstáculos. Miguel Pereira de Abreu, presidente da Quintas de Óbidos – Investimentos Turísticos e Imobiliário, o conjunto está integrado “numa das áreas mais

valorizadas por portugueses e estrangeiros”, acrescentando ainda que a “compra de uma villa traduz-se numa opção de investimento com potencial de rentabilidade elevado”. O responsável pelo projecto revelou ainda que se prevê uma “valorização até 40 por cento até ao final do processo de venda”. Com o objectivo de optimização de recursos, a gestão da rega das áreas verdes (privadas e comuns) será feita através de sistemas computorizados com vista à sua optimização. Os espelhos de água, criados em zonas de depressão natural, sob formas de lagos com três hectares, estão pensadas para a criação de habitats naturais das espécies de fauna local. Também os eucaliptais serão substituídos por flora autóctone, nomeadamente pinheiros, jacarandáse e mais de 300 oliveiras provenientes da região do Alqueva. Com os investidores portugueses a não serem mais que 10 por cento do total, o projecto conta já com cerca de 30 por cento dos lotes vendidos.

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Projecto - Promoção Imobiliária 11 de Dezembro de 2008

Grupo Pelicano aposta

Hugo Lourenço hlourenco@imobiliario.workmedia.pt

O Grupo Pelicano volta a apostar num projecto localizado na costa alentejana. Denominado de Park Hyatt Além Tejo & Pinheirinho, o novo complexo turístico deverá abrir portas em 2013 e, como o próprio nome indica, será gerido pela Hyatt Hotels & Resorts, reconhecido grupo hoteleiro americano. Joaquim Mendes Duarte, presidente do concelho de administração do

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grupo Pelicano, afirma que “escolhemos a Hyatt Hotels & Resorts para gerir o resort devido à sua posição como líder na hospitalidade reconhecida globalmente, e pela sua extensa experiência com resorts multifunções de larga escala”. Os responsáveis do grupo Pelicano garantem ainda que os cinco projectos que possuem para esta zona não irão massificar a área, uma vez que

estes não acupam mais que 15 mil hectares de um total de 65 mil hectares de área protegida. No que toca à Hyatt Europa, o managing director da Hyatt Europa mostrase satisfeito com esta parceria, realçando as qualidades do nosso país, ao afirmar que “Portugal é um dos destinos de férias mais populares em todo o mundo, com um desenvolvimento impressionante e com uma grande

hospitalidade”, acrescentando que “estamos particularmente orgulhosos da parceria com o grupo Pelicano neste local idílico rodeado de praias douradas, florestas e montanhas”. Com esta parceria, o Grupo Hyatt vai ser responsável pela gestão do projecto, enquanto que o grupo Pelicano assume o investimento de 250 milhões de euros, que criará 660 postos de trabalho.


Promoção Imobiliária - Projecto 11 de Dezembro de 2008

a na costa alentejana

Carlos Beato, presidente da Câmara Municipal de Grândola, também não quis deixar passar a ocasião para afirmar que se trata de “um projecto de altíssima qualidade que vem acrescentar oferta de qualidade”, acrescentando ainda que este empreendimento é “sinónimo de organização, estratégia e confiança” por parte do Grupo Pelicano. Refira-se, ainda, que o Park Hyatt Além Tejo oferece 204 moradias, apartamentos e um hotel de cinco estrelas, construídos em lotes entre os 1000 metros quadrados e os 5000

metros quadrados, com uma ocupação por lote que ronda os 300 metros quadrados. O hotel de cinco estrelas superior – dotado de 160 quartos – foi concebido por equipas de design portuguesas e internacionais, que reinterpretaram de uma forma moderna a arquitectura portuguesa. Os interiores ficaram a cargo da United Designers, que procurou obter um ambiente de puro luxo e contemporâneo. O empreendimento contempla ainda um campo de golfe de 27 buracos, desenhado por Jorge Santana da Silva e Cabell Robison, que estará pronto

em 2010 e representa um investimento de 11 milhões de euros. Além desta oferta, o Park Hyatt Além Tejo tem um beach club, restaurante, desportos náuticos, um centro de lojas, um supermercado e vários locais de entretenimento. Relativamente ao retorno do investimento, os responsáveis do Grupo Pelicano prevêem que o mesmo aconteça ao fim do terceiro ano. A comercialização das habitações terá início entre o fim do ano corrente e o princípio do próximo, sendo a CB Richard Ellis uma das consultoras imo-

biliárias responsáveis. Em 2013 está prevista a abertura do hotel, apart hotel e equipamentos do resort, sendo o Grupo Lena o responsável pelas infra-estruturas. A conclusão total do projecto está prevista para 2016. O Park Hyatt Além Tejo é dirigido principalmente aos mercados inglês, irlandês, francês, espanhol e nórdico, embora seja expectável que Alemanha, República Checa, China e Médio Oriente sejam outros mercados prováveis, confessou o responsável do Grupo Pelicano durante a apresentação do projecto.

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CONSULTORIA

CB Richard Ellis coloca Banco BIC no Porto A consultora CB Richard Ellis foi mandatada para actuar em representação da Filinto Mota, Sucessores, na operação imobiliária que culminou na venda de um espaço comercial, no Edifício Passeio da Boavista, na Avenida da Boavista, ao Banco BIC Português, destinado a instalar a sua agência na cidade do Porto, num investimento que ascende a 1 milhão de euros. Com uma localização prime na área empresarial da Avenida da Boavista, onde se concentra a maioria dos melhores complexos de escritórios, o Banco BIC Português inicia a sua actividade financeira na cidade do Porto, num espaço comercial com uma área total de 384,5 metros quadrados, que dispõe de três frentes, abrangendo a

Rua Domingos Alvarez e a Av. da Boavista, conferindo-lhe uma excelente visibilidade para esta avenida de referência e para a VCI. Após a abertura em Lisboa, no primeiro semestre deste ano, é agora a vez do Banco BIC Português abrir a sua segunda Agência/centro de Empresas, desta feita no Porto, uma decisão que se integra “na primeira etapa de expansão do banco, que prevê alargar a sua actuação a outras capitais de distrito, onde também se verifique a existência de uma comunidade empresarial com grande interesse nas relações com Angola”, de acordo com Luís Mira Amaral, presidente executivo do Banco BIC Português.

O Banco BIC Português tem um capital social de 17,5 milhões de euros e, nesta primeira fase, vai concentrar-se no negócio bilateral entre os dois países em três vertentes: banco correspondente dos bancos angolanos, banca de empresas e no private banking para gestão de activos financeiros de angolanos. Quanto ao negócio de

particulares, o plano do BIC é complementar à banca de empresas e de apoio aos clientes do Banco BIC de Angola, em Portugal. No seu conjunto, o Banco BIC Português é um banco de direito português que tem a mesma estrutura accionista do seu irmão gémeo, o Banco BIC Angola.

Edifício Adasmator com ocupação superior a 50% A consultora Cushman & Wakefield (C&W), anunciou que já colocou mais de 50 por cento do espaço de escritórios do edifício Adamastor, no Parque das Nações em Lisboa. Concebido pelo arquitecto Regino Cruz e promovido pela Imopólis, o edifício Adamastor conta com 13.800 m2 de escritórios, divididos por duas torres de 14 pisos cada. Actualmente, este é um dos maiores edifícios de escritórios de Lisboa, sendo a Cushman & Wakefield responsável pela comercialização em exclusivo do edifício, assim como pela gestão do mesmo. Este edifício conta também com espaços comerciais nos pisos inferiores. Em comercialização desde Janeiro deste ano, o edifício Adamastor conta com inquilinos como a Carl Zeiss (637 m2), Rexel (622 m2), Whirlpool (371 m2) e uma entidade bancária que ocupa a totalidade de uma das torres. Parte da zona co-

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mercial está ocupada pelo Mercado de São Vicente, um conceito inovador na área gastronómica. De acordo com Amílcar Marques da Silva do departamento de escritórios da C&W, “a aposta da Imopólis num projecto, que para além da forte imagem beneficia de infra-estruturas modernas e adequadas às necessidades actuais das empresas, está a traduzir-se na rapidez de arrendamento. A flexibilidade do edifício e a capacidade de resposta do promotor são trunfos essenciais para o sucesso na colocação destes escritórios”. Desde 1991, que o departamento de escritórios da C&W está envolvido na comercialização dos edifícios e parques de escritórios mais emblemáticos da Grande Lisboa, entre os quais Edifício Europa, Torre Fernão de Magalhães, Lagoas Park, Quinta da Fonte, Edifício Victoria, entre outros.


Consultoria 11 de Dezembro de 2008

Centros Comerciais cresceram 13% em Portugal durante 2008 A consultora imobiliária Jones Lang LaSalle revelou que o mercado português de centros comerciais cresceu 13 por cento em 2008, com um incremento de 280.000 metros quadrados de nova Área Bruta Locável (ABL) inaugurada – que veio juntar-se ao stock já existente – e que chegará a um total de 134 equipamentos até ao final do ano. A análise da consultora conclui que a maior fatia de centros comerciais concentra-se na região Centro, na Grande Lisboa e no Grande Porto, onde se encontram 72 por centos destes equipamentos. Estes números estão presentes no estudo Portugal Retail Overview 2008 e, em comentário aos valores apurados neste estudo, Patricia Araújo, directora de retail leasing da Jones Lang LaSalle afirma que “à medida que a oferta comercial aumenta e nos vamos aproximando de um mercado maduro, há uma maior necessidade de trazer inovação ao retalho. Os promotores têm de desenvolver projectos que tragam experiências novas e bem-estar aos consumidores, mas os retalhistas também têm um papel muito importante neste processo”. Ao longo do ano foram inaugurados nove centros comerciais, nomeadamente o Mar Shopping do Grupo Ikea, com 103.500 metros quadrados de ABL, e o Palácio do Gelo em Viseu que oferece uma superfície comercial de 73.500 metros quadrados. Ao nível dos retail parks, a nova ABL inaugurada neste formato registou um decréscimo de 40 por cento em relação ao ano anterior. Os números previstos pela Jones Lang LaSalle, mostram que ao longo de 2008 deverão ter surgido

47.285 metros quadrados de nova ABL, distribuídos por quatro novos retail parks. Actualmente, este formato conta com 20 projectos a nível nacional, num

total de 561 000 m2 de ABL. De referir, igualmente, que a crise económica tem afectado o investimento no mercado de retalho em Portugal, que acusou um decréscimo em relação a

2007, concluíram os analistas da consultora. Este ano o investimento em retalho movimentou 147 milhões de euros correspondentes a 75.000 metros quadrados de ABL.

Abacus Savills responsável pelo maior arrendamento logístico de 2008 A Abacus Savills arrendou um armazém com 22.000 metros quadrados na Plataforma Logística Palmela 6, propriedade do Grupo Tiner, à empresa DHL Exel Suplly Chain. O Parque Logístico Palmela 6 tem uma área total de construção de 45.554 metros quadrados, sobrecarga ao piso com uma resistência superior a nove toneladas por m2, pé direiro de 10 metros e parqueamento interno para veículos ligeiros e pesados. Segundo Miguel Lima, director do departamento de Armazéns e Logística da Abacus Savills, “esta foi uma excelente opção por parte da DHL, pois

não só permitiu o arrendamento de instalações modernas e adequadas à actividade logistica, como possibilita ainda a expansão da área ocupada num futuro próximo. Adicionalmente, a relação qualidade/preço foi o factor fundamental na concretização deste acordo, vantajoso para ambas as partes”. De acordo com João Barros, director comercial do Grupo Tiner, “esta nave logística reuniu todas as condições exigíveis pelo perfil da operação logística a desenvolver. Só com o esforço de todas as partes envolvidas no negócio chegamos à melhor solução e consequente resultado”.

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Consultoria 11 de Dezembro de 2008

Home Energy e Maxfinance celebram parceria

A Home Energy e a MaxFinance, empresa de consultadoria financeira, integrada no grupo Remax, celebraram um protocolo de parceria. Desta forma, clientes MaxFinance que pretendam adquirir ou vender uma casa passam a usufruir de vantagens exclusivas no processo de certificação energética Home Energy. Recorde-se que o Sistema de Certificação Energética (SCE) permite a

um perito qualificado atribuir uma etiqueta de desempenho energético aos edifícios de habitação e serviços – numa escala de eficiência que varia de A+ (alta eficiência energética) a G (baixa eficiência), com vista a potenciar economias de energia. Já a partir do próximo mês de Janeiro de 2009 será obrigatória a emissão do certificado em todos os edifícios, novos ou usados, aquando da celebração de contratos de venda

Cushman & Wakefield faz aquisição na Alemanha A consultora Cushman & Wakefield (C&W) anunciou a aquisição da subsidiária da Dawnay, Day Treveria PLC na Alemanha, responsável pela gestão de 1,5 milhões de metros quadrados de espaços comerciais em toda a Alemanha, pertencentes este investidor. No seguimento desta aquisição, a C&W passará a ser responsável pela prestação destes serviços, absorvendo a nova equipa, que se juntará aos departamentos de gestão imobiliária e facilities management da consultora, que contam agora com cerca de 80 colaboradores. A Dawnay Day Treveria PLC, de origem britânica, investe exclusivamente no mercado imobiliário comercial alemão, especialmente na área de retalho. A empresa é proprietária de 450 imóveis, cujo valor total, a 30 de Junho de 2008, ascendia a 2,2 mil milhões de euros, gerando retornos anuais na ordem dos 160 milhões de euros.

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Actualmente, a Cushman & Wakefield é responsável pela gestão de vários portfólios imobiliários de grande dimensão na Alemanha, com um total de cerca de 600 imóveis, incluindo um mandato recente em representação de um investidor privado britânico, que confiou a gestão de 23 centros comerciais à consultora. Segundo Paul Bacon, Senior Partner e CEO da Cushman & Wakefield na região EMEA, “esta aquisição confirma o nosso compromisso em diversificarmos a nossa actividade na Alemanha e demonstra a nossa capacidade e vontade de investir, mesmo no actual clima económico. Tiraremos partido das oportunidades que se nos apresentam. Ao contrário de algumas empresas nossas concorrentes, temos uma boa situação financeira, o nosso nível de dívida é muito baixo e temos liquidez e capacidade para fazermos aquisições que sejam vantajosas para a empresa a médio e longo prazo”.

ou arrendamento. Assim como o comprador normalmente se informa dos custos de condomínio, passará também a poder conhecer os custos de energia estimados. Para além disso, os clientes MaxFinance passam, igualmente, a contar com vantagens exclusivas na execução de auditorias energéticas (recomendações sobre a potência eléctrica contratada e electrodomésticos), que podem resultar, de

acordo com a empresa, em poupanças muito consideráveis. De referir, ainda, que a Home Energy é uma empresa, pertencente ao universo Martifer, especialista em eficiência energética e energias renováveis para o segmento doméstico, actuando sobretudo na área da certificação energética. Oferece, também, soluções integradas de microprodução de energia através de instalação de painéis solares.

CB Richard Ellis anuncia fusão entre Predibisa e Rota Verde A consultora CB Richard Ellis em Portugal anunciou a fusão das empresas Predibisa e Rota Verde, duas empresas de mediação e consultoria da região do Grande Porto a operar no mercado imobiliário, que já tinham sido adquiridas pela consultora em 2006. De acordo com a consultora, o processo de fusão vem proporcionar um aumento significativo de produtividade criando uma estrutura única, mais eficiente e com maior capacidade de intervenção no mercado onde actua, sob a marca CB Richard Ellis. Ao longo dos vários anos de actividade no sector, a actual CB Richard Ellis, no Porto manteve como objectivo principal seleccionar no Grande Porto – o segundo maior mercado imobiliário nacional – os melhores produtos imobiliários, segmentando a sua actividade em três principais áreas de intervenção – Habitação, Indústria e Escritórios. Na opinião de Pedro Seabra, presi-

dente da CB Richard Ellis em Portugal, “esta fusão é o perfeito complemento para a nossa plataforma global de intervenção a nível nacional. Dispomos de produtos de grande qualidade, quer na área residencial, como nos sectores de escritórios, comércio e indústria e dispomos de uma fortíssima rede internacional que nos diferencia da nossa concorrência, uma vez que nos proporciona o acesso a uma rede ilimitada de clientes finais e investidores”. Já João Nuno Magalhães, até agora director-geral da Predibisa, irá assumir funções na administração para a área residencial a nível nacional, além de manter-se como responsável dos escritórios da CB Richard Ellis no Porto. “Esta fusão veio na altura certa e foi a sequência mais lógica pois veio permitir-nos alargar os nossos horizontes nacionais e internacionais e perpetuar a nossa empresa”, afirmou João Nuno Magalhães.



MEDIAÇÃO

CB Richard Ellis medeia venda do edifício Matos & Irmãos A CB Richard Ellis foi a consultora imobiliária instruída para actuar em representação da Martinsa-Fadesa na coordenação de toda a operação de venda e aquisição pelo Grupo Investoc, do emblemático edifício da Matos & Irmãos, localizado na zona do Bonfim, na cidade do Porto. Trata-se de um projecto residencial de reabilitação urbana, que mantém a fachada original do emblemático edifício Matos & Irmãos. Deste edifício, beneficiando de uma excelente localização na histórica cidade do Porto, irá nascer um complexo residencial que compreende uma área bruta de construção de 6.821 m2 acima do solo, constituída por apartamentos e moradias. A promoção, assente num projecto de arquitectura contemporânea, dispõe ainda de uma zona para espaços comerciais, uma praça interior privada com amplas zonas verdes. De acordo com o projecto de construção já aprovado pela Câmara Municipal do Porto, o empreendimento residencial localizado no Porto, na

Rua da Alegria, prevê a manutenção da fachada principal do edifício, com características muito interessantes da arquitectura industrial e a construção de quatro pisos acima do solo bem como de estacionamentos. No que toca à Martinsa-Fadesa, refira-se que é uma das principais pro-

motoras imobiliárias espanholas, cujos pilares são a diversificação geográfica e a gestão de terrenos. Caracteriza-se por ter desenvolvido grandes projectos urbanísticos, dotados de múltiplos serviços e onde prima o respeito pelo meio ambiente. Com uma carteira de terre-

nos de quase 27,5 milhões de metros quadrados potencialmente edificáveis. Já sobre a a Investoc, de dizer que foi constituída em 2007, tratandose de uma Sociedade Gestora de Participações Sociais que agrupa um conjunto de participações em empresas, constituindo a holding do grupo. Actualmente, a Investoc tem a sua actividade, centrada nas áreas da hotelaria, com participações em diversas empresas que constituem o Grupo Inspira, e na área do imobiliário, através da sua participada Osório de Castro Investimentos Imobiliários. De acordo com a empresa, a aposta passa pelo crescimento sustentado das áreas de negócio 'core', fundamentalmente, em Portugal, avaliando, igualmente, oportunidades em alguns mercados internacionais. Beneficiando de uma excelente localização na cidade do Porto, este projecto será um complexo residencial

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- Especial

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ES Inv PE es CI tim AL e

11 de Dezembro de 2008

Os “cinco grandes” na Europa Ocidental – França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido – estão posicionados para reconquistar quota de mercado no investimento em imobiliário de retalho em 2009, de acordo com o mais recente relatório da Jones Lang LaSalle

Os “cinco grandes” da Europa reconquistam quota de mercado em 2009 O investimento em centros comerciais nos cinco maiores mercados europeus, que em 2004 concentravam 80 por cento do total do volume transaccionado neste segmento na Europa, caiu para 45 por cento do total em 2008. Contudo, de acordo com a Jones Lang LaSalle (JLL), as actuais condições de mercado oferecem a oportunidade para estes mercados recuperarem alguma da sua quota no total transaccionado em investimento imobiliário de retalho. Neville Moss, director de european retail research da Jones Lang LaSalle, afirma que “os investidores estão agora focados em imobiliário com qualidades defensivas fortes e estão, crescentemente, a dar maior atenção a factores como mercado, localização, dimensão, contratos com inquilinos, marketing e qualidade. Acreditamos que os centros comerciais de economias mais maduras e de maior dimensão na Europa Ocidental oferecem essas qualidades”. Tendo 2009 em perspectiva, Jeremy Eddy, director e head of european retail

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Especial 11 de Dezembro de 2008

capital markets da JLL, comenta que “à medida que nos aproximamos de 2009, esperamos que os choques sentidos na segunda metade de 2008 diminuam e a liquidez melhore. As economias frágeis estão a introduzir uma resistência adicional nas rendas e nos retornos e nenhum mercado permanecerá imune, pelo que também os “cinco grandes” serão afectados. Esperamos uma maior atenuação das yields, um processo actualmente em curso no Reino Unido e prestes a ocorrer na Europa Continental”. Manuel Puig, director geral da Jones Lang LaSalle Portugal, acrescenta também que “a agressividade do mercado de investimento registada entre 2003 e 2007 resultou na convergência e homogeneização das yields em toda a Europa, tendo em conta que um crescente acréscimo de fluxos de capital pressionou os retornos em mercados maduros e os investidores procuraram novas zonas geográficas. Esta convergência de yields verificou-se em todos os subsegmentos à medida que o mercado falhou na adequação dos preços aos diferentes perfis de risco nos produtos de retalho prime e secundários. É pois expectável que se verifique um retorno à polarização das yields tendo em conta as zonas geográficas, subsectores e perfis de risco. Esperamos que exista um foco nos mercados maduros, à medida que os preços revistos atingíveis no mercado resultem na redução da apetência ou na necessidade de risco significativo”.

A Jones Lang LaSalle identificou oito razões pelas quais, a curto prazo, os investidores podem olhar para os centros comerciais prime nesses mercados: 1. Economias estáveis e de grande dimensão: Na sequência de um período de incerteza económica, os investidores deverão concentrar-se em mercados maduros que ofereçam maior transparência, liquidez e estabilidade, ou seja, os “cinco grandes”. Apesar destes mercados não oferecerem, necessariamente, os retornos mais elevados, possibilitarão maior segurança a nível dos proveitos, devido à diversidade dos retalhistas e à recuperação da economia. 2. Mercados de centros comerciais maduros: Concentrando cerca de 62 por cento do stock de centros comerciais passíveis de investimento, os “cinco grandes” serão atractivos para os investidores devido ao seu historial de transacções, particularmente num período em que os investidores procuram activos estabilizados e produtivos em detrimento do investimento em promoção. A natureza reversível de muitos desses centros será também atractiva, especialmente num período de crescimento de rendas lento ou mesmo negativo. 3. Pipeline: Os regimes restritivos de licenciamento nos “cinco grandes” permitiram imprimir alguma cautela à promoção. Esta protecção permitirá reduzir o risco em alguns investimentos, à medida que os novos centros apresentem um valor mais reduzido. Contudo, esta realidade deverá ser avaliada em comparação com os níveis de renda e à performance do centro no actual contexto. 4. Transparência: Devido ao actual ambiente de incerteza económica, a transparência será um factor-chave para os investidores e todos os cinco mercados são apreendidos como altamente transparentes. 5. Mercados de investimento fortes: Ao longo dos últimos cinco anos, o universo de investidores alargou-se de forma significativa, impulsionado sobretudo pelo crescimento do retalho

enquanto sector imobiliário. Os especialistas deste segmento também evoluíram e cresceram, bem como a exposição dos fundos institucionais e multi-sectoriais ao retalho, devido às características defensivas e à diversificação de inquilinos oferecida nos centros comerciais. 6. Estabilidade: Historicamente menos voláteis que outros sectores, os centros comerciais apresentam menor risco no âmbito dos mercados de ocupação, devido à diversidade de receitas que integram e à capacidade de acrescentar valor através do redesenvolvimento e gestão activa, que são factores-chave para a atracção dos clientes. 7. Estruturas de património diversificadas: Os diferentes veículos de investimento imobiliário evoluíram para permitir a exposição ao sector. A natureza especializada da classe de activos impulsionou o surgimento de especialistas do sector, que podem alavancar maiores retornos, o que não impediu a intervenção de investidores e instituições mais genéricos. Ainda que a existência de imobiliário detido por terceiros e gestores de activos sejam os seus pré-requisitos para entrar no mercado, é uma actividade já bem estabelecida no mercado dos “cinco grandes”. 8. Retornos mais elevados: Os centros comerciais mantêm o seu potencial enquanto activos com melhor performance do que outros activos de retalho, tendo uma gestão intensiva, com oportunidades de acrescentar valor através da gestão de activos, geração de fluxos adicionais de receitas e redesenvolvimento intensivo. Conceitos estratégicos de comercialização e gestão profissional serão utilizados para maximizar o crescimento das rendas, minimizar as taxas de desocupação e manter a posição do centro comercial em mercados cada vez mais competitivos.

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- Especial 11 de Dezembro de 2008

Maioria dos investidores têm falta de liquidez O mercado de investimento, transversal a todos os sectores do imobiliário, está a sentir de forma acentuada a crise instalada. De acordo com o relatório Marketbeat Portugal Outono de 2008, da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, as dificuldades de financiamento são uma realidade e a quebra do valor dos activos começa já a ser evidente, com uma subida generalizada dos prime yields. A falta de liquidez, para a maioria dos investidores, é uma constante, e aqueles que ainda assim têm capacidade de investimento, aguardam ainda uma maior quebra dos valores

A crise financeira internacional, despoletada no passado Verão de 2007 pela crise hipotecária nos Estados Unidos, tem tido fortes efeitos no mercado de investimento imobiliário. O aumento do custo do dinheiro, resultado de uma inflexão na política monetária, e a considerável quebra de confiança por parte do sector bancário, criaram uma enorme pressão no retorno exigido pelos investidores nos mais diversos mercados. Um pouco por toda a Europa, temos vindo a assistir a uma subida dos yields e a uma quebra considerável dos volumes de investimento. A deterioração dos valores dos activos é uma constante em todos os sectores. Em apenas seis meses assistimos a subidas dos prime yields, que em média se situam nos 25 pontos base. As expectativas apontam para uma manutenção desta tendência que agravará as perdas de muitos investidores. A subida dos yields não prime é ainda mais acentuada, um reflexo da clara aversão ao risco que neste momento se sente no mercado. Em Portugal, a situação é em muito equivalente à vivida no resto da Europa, à excepção do sector de escritórios, todos os yields verificaram subidas na ordem dos 25 pontos base e a tendência esperada é de agravamento até ao final do ano. O sector de escritórios tem mantido o prime yield, fruto de um ano muito positivo em termos de ocupação bruta, no entanto, as perspectivas a curto prazo são também de quebra para este sector. Os efeitos desta crise são sentidos também no volume de negócios. Até ao final de Junho deste ano, estimase que tenham sido transaccionados activos no valor de pouco mais de 300 milhões de euros, representando uma quebra de 25 por cento face ao volume registado no primeiro semestre de 2007 e 15 por cento inferior em igual período de 2006. Também o tipo de transacções realizadas denota a crise do sector,

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Especial 11 de Dezembro de 2008

sendo mais frequentes negócios de pequena dimensão, com o valor médio de negócio realizado a situarse nos 10 milhões de euros, quase 50 por cento abaixo da média da década. No que se refere à origem do investimento, o peso do investimento estrangeiro mantém-se na ordem dos 50 por cento, que tem

sido em média o valor para este indicador nos últimos oito anos. As principais razões para esta nova realidade do mercado estão directamente relacionadas com a crise financeira que atravessamos. É visível uma carência de liquidez, provocada pela cada vez maior dificuldade de acesso ao crédito e pelos

custos crescentes do financiamento. Acresce uma enorme desconfiança por parte dos investidores que ainda assim têm capacidade para investir com capitais próprios, mas que aguardam o desenrolar da actual crise, sem precedentes na economia mundial. Em termos de volume de investi-

mento por sector de actividade, o sector de escritórios registou a maior parcela, 36 por cento. No retalho, o montante de negócios é claramente inferior ao registado no passado, tendo contado com apenas 20 por cento do volume de transacções. Na categoria de outros investimentos incluem-se essen-

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- Especial 11 de Dezembro de 2008

cialmente negócios no sector da saúde.

INVESTIMENTO POR SECTOR Escritórios

Retalho

Industrial

Outros

Fundos de Investimento Imobiliário Os fundos de investimento imobiliário, sedeados em Portugal em Junho de 2008, representavam um valor de activos sob gestão de 9,5 mil milhões de euros, valor muito próximo ao verificado no final do primeiro semestre do ano passado. Não obstante a estabilidade registada no valor dos activos, o número de fundos em actividade aumentou, contando esta indústria, em Junho, com 222 fundos, geridos por 36 entidades.

20,6% 36,6%

20,5%

22,3% Fonte: Cushman & Wakefield, Junho 2008

TOP 10 – MAIORES FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Fundimo BPN Imofundos Banif Gestão de Activos ESAF Millennium bcp (AF Portfólio Imobiliário) Santander Asset Management Finivalor Silvip Interfundos Imopólis 5% 6% 22%

6%

7%

7% 18% 8% 9%

12%

Fonte: CMVM, Junho 2008

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RESGATES DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0%

A ESAF, Fundimo e BPN Imofundos, mantiveram-se como as sociedades gestoras com maior volume de activos sob gestão, estando no entanto a perder a sua quota de mercado conjunta, que em Junho de 2008 se situava nos 22 por cento – dois pontos abaixo do valor de 2007 e seis pontos inferior ao registado em 2006. No Top 10 dos maiores fundos de investimento imobiliário estão sob gestão cerca de 40 por cento do volume total dos activos geridos por esta indústria. Os efeitos da crise económica são também sentidos ao nível dos fundos de investimento que, no prazo de um ano, e após um aumento considerável do número de fundos em actividade (cerca de 15 por cento), registou um aumento nulo no valor dos activos sob gestão. A análise da evolução do volume de resgates que os fundos nacionais têm sofrido no último ano evidencia também os efeitos da crise. Desde Março de 2007 têm vindo a aumentar o número de resgates de unidades de participação nos fundos de investimento imobiliário nacionais, em linha com o que se tem verificado também nos fundos mobiliários. Esta tendência é um sinal claro de perda de confiança no mercado imobiliário.

0,5%

Perspectivas futuras

Fonte: CMVM, Junho 2008

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Mar-08

Dez-07

Set-07

Jun-07

Mar-07

Dez-06

Set-06

Jun-06

Mar-06

Dez-05

Set-05

Jun-05

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Dez-04

Set-04

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Mar-04

0,0%

O sector imobiliário, e a economia em geral, atravessam desde o Verão de 2007 uma fase especialmente difícil. Trata-se de um daqueles momentos no mercado em que todas as

verdades são postas em causa, e em que a previsão do futuro, ainda que a médio prazo, se torna especialmente arriscada. A solução para a crise que atravessamos não é de todo evidente e é também inevitável concluir que, antes da recuperação, as perdas terão que ser assumidas por muitos proprietários e investidores. De acordo com a Cushman & Wakefield, a correcção já está a acontecer e os proprietários terão de assumir perdas e reconhecer esta nova realidade da economia em que a liquidez assume uma posição de destaque. Não obstante a dificuldade de angariação de capital sentida por grande parte dos investidores, os fundos oportunistas estão já a observar muitos mercados imobiliários na Europa, e Portugal será com toda a certeza um dos seus alvos. Mas as expectativas apontam para uma nova descida dos valores, e estes investidores, todos eles estrangeiros, aguardam ainda a melhor oportunidade de entrada. Os grandes fundos imobiliários alemães contam também com bons níveis de liquidez mas, tal como os oportunistas, aguardam a evolução do mercado. Neste enquadramento económico, a actividade de sale & leaseback poderá ganhar maior força. As vantagens de deslocar do balanço

importantes volumes de capital que em nada se relacionam com o core business das empresas, começa hoje a ser reconhecida por muitos gestores. Se é um facto que esta não é a melhor altura para vender, é também verdade que o mito do imobiliário como uma reserva de capital perdeu, nesta crise, a força do passado. Os acontecimentos dos Estados Unidos no Verão de 2007 trouxeram consigo efeitos inesperados e não há dúvidas quanto ao seu impacto em Portugal e no imobiliário em particular. A decisão de investir é muito mais ponderada hoje em dia, os investidores são mais criteriosos no que se refere às características intrínsecas do imóvel, não pensando apenas em termos de uma operação financeira de compra de futuros cash flows.


Especial 11 de Dezembro de 2008

Mercados imobiliários europeus ressentem-se com crise bancária A mais recente edição do estudo European Banking Briefing, publicado pela consultora Cushman & Wakefield, revela que a crise bancária global está a afectar de forma significativa a actividade imobiliária na Europa

A crise bancária global está a afectar directamente a actividade imobiliária comercial na Europa, principalmente na zona da City em Londres, segundo a mais recente edição do estudo European Banking Briefing, publicado pela consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W). A ocupação de escritórios por entidades bancárias nesta localização sofreu uma queda de 69 por cento nos últimos 12 meses em relação ao ano anterior. O sector bancário é o maior ocupante de escritórios da City em Londres, e a reduzida procura de espaço levou, nos últimos 3 meses, à queda das rendas em 4,2 por cento.

A crise está também a levar os bancos a fazerem operações de sale & leaseback dos seus portfólios imobiliários. O European Banking Briefing mostra que os 43 principais bancos europeus são proprietários de cerca de 63 mil milhões de euros de activos imobiliários, que poderiam eventualmente ser vendidos. Na Europa, o mercado de ocupação de escritórios por parte de entidades bancárias tem registado comportamentos diferentes durante os últimos meses. Enquanto que em Londres, Bruxelas, Moscovo e Madrid se têm verificado quedas significativas na procura e nas rendas de escritórios, Paris e Frankfurt têm-se mantido resistentes a estes sinais de

crise: Paris registou em 2008 um aumento na ocupação de 110 por cento em relação ao ano anterior, apesar das rendas terem caído 4,4 por cento, o que se justifica pela cada vez maior procura de espaço fora do centro das cidades com o intuito de reduzir custos. A maior transacção na Europa realizou-se nos subúrbios de Paris, onde a Societé Générale ocupou 76.000 m2 de novos escritórios. Segundo Carlos Oliveira, Partner e director de escritórios da C&W em Portugal, “a actual crise bancária levou a muitas fusões, aquisições e nacionalizações de importantes bancos na Europa. Não sabemos o impacto da actual situação económica,

e até termos a certeza do número de empregos perdidos no sector bancário e a área de escritórios que ficará desocupada, é difícil prever correctamente em que medida os principais centros financeiros europeus serão afectados”. Em Lisboa, os números indicam que o sector bancário ocupou este ano 13.410 m2 de escritórios. Carlos Oliveira afirma “que estes níveis de ocupação ainda assim são superiores aos 10.970 m2 ocupados por este sector no ano transacto. No entanto, para fazer uma análise rigorosa do impacto da banca no mercado de escritórios, também se deveria analisar comparativamente a quantidade de espaço libertado”.

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ÚLTIMAS a fechar Ensul Meci assina parceria com Timor-Leste Com o objectivo de incentivar o investimento e o desenvolvimento económico de Timor, foi estabelecido um acordo entre a Ensul Meci e o governo de Timor, para a construção, exploração e transferência de infra-estruturas no centro urbano de Díli. O acordo, assinado no dia 27 de Novembro, no empreendimento Panoramic, projecto do grupo Ensul Meci, cria as bases para um contrato de concessão e exploração de uma área de edificação com vários serviços. Nos próximos meses iniciar-se-ão os estudos e planeamento de uma área de desenvolvimento integrado para habitação, serviços e hotelaria. O grupo português, presente no territó-

rio desde 2000, envolve-se desta forma com o governo de Timor no desenvolvimento da capital. A cerimónia de assinatura do memorando de acordo contou com a presença do primeiro-ministro de Timor Leste, Xanana Gusmão e do presidente do grupo Esphera, António Couto, entre muito ilustres convidados bem como membros da comitiva do governo timorense e da administração das empresas do grupo. A Ensul Meci tem um vasto portefólio de projectos desenvolvidos em Timor, como os projectos de construção Maternidade-Escola de Díli e do Palácio de Lahane, presentemente em curso, entre outros.

Obama centra estratégia em investimento em infra-estruturas O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, está a centrar a sua estratégia de recuperação económica no lançamento do maior investimento em infra-estruturas desde que o presidente Dwight D. Eisenhower lançou, há 50 anos, as autoestradas interestaduais. Embora não tenha avançado com números, afir-

mando apenas que o plano de investimento que está a ser analisado será “substancial”, Barack Obama disse, em Chicago, que esta é a sua “prioridade número um”. “Temos de assegurar que o plano de estímulo económico é suficientemente grande para pôr a economia a mexer”, afirmou o presidente eleito dos Estados Unidos. Obama afirmou ainda que a sua equipa económica está a trabalhar em planos para resolver a crise do imobiliário e que o plano inclui aumentar os cui-

dados de saúde por parte da Administração e as escolas públicas. A economia norte-americana tem mostrado sinais de degradação desde a eleição de Obama a 4 de Novembro. O departamento norte-americano do Trabalho anunciou a 5 de Dezembro que foram suprimidos 533 mil postos de trabalho no passado mês, aumentando o número de desempregado só este ano para 1,91 milhões. “As coisas vão piorar antes de começarem a melhorar”, prevê Barack Obama.

Governo cria fundo de 10 milhões para reabilitar património O Governo aprovou a criação do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, que será constituído com um capital inicial na ordem dos dez milhões de euros e que é subscrito integralmente pelo Estado. Pedro Silva Pereira salientou que a proposta ainda será alvo de análise e de aprovação na Assembleia da República. “Este fundo desenvolve o

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Programa de Gestão do Património Imobiliário do Estado entre 2009 e 2012 e destina-se a viabilizar o financiamento de algumas operações de recuperação, reconstrução, reabilitação e conservação dos imóveis da propriedade do Estado”, apontou o ministro da Presidência. Segundo o ministro da Presidência, os dez milhões de euros de capital

inicial do fundo são totalmente subscritos pelo Estado “e é financiado essencialmente por receitas da alienação de bens imóveis do Estado”, assim como “por contrapartidas que venham a ser recebidas em virtude da concretização do princípio da onerosidade”. Entre outros aspectos, o fundo será gerido por uma comissão directiva,

que terá o apoio da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, que efectuará em nome e por conta do fundo as operações necessárias. Entre as operações a efectuar pelo fundo, de acordo com o executivo, estão acções para a recuperação, reconstrução, reabilitação e conservação de imóveis que sejam propriedade do Estado.


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