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O IDOSO INSTITUCIONALIZADO

renda média da população idosa no DF é de R$ 3.938,00. Nas regiões de maior renda, a média total por idoso pode chegar a R$ 9.941,50. Já entre as RAs de menor renda, ele pode ser até 67,1% menor totalizando R$1.295,00 (PDAD, 2018).

Agora em relação a sua ocupação, 37,5% da população de idosos não está aposentada. Ademais, 23% dessa população não conta com aposentadoria e está desempregada. No tocante a escolaridade e ao nível de saúde, do total da população idosa no DF, 46,4% têm plano de saúde. Sob um panorama de renda, a desigualdade fica evidente. Dentre as RAs de maior renda, 87,9% dos idosos tem plano de saúde. Já nas RAs de grupo de menor renda, apenas 13,7% possuem. De acordo com o nível de escolaridade, 33% das pessoas idosas têm o ensino fundamental incompleto e 26,7% possuem ensino superior completo. Sobre projeções futuras para o Distrito Federal. A capital, em seu aniversário de 100 anos, enfrentará o processo de envelhecimento da população. Com base nos estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2060, o percentual de idosos deverá chegar a cerca de 33% da população. O maior impacto será na proporção do número de jovens entre 0 e 19 anos. Hoje representam 30% da população, em 40 anos, apenas 17,4%. De forma complementar, em 2013, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), em compilado realizado por Júlio Miragaya et al (2013), lançou sua análise mais completa, porém menos atual que o estudo sobre o PDAD 2018, sobre o perfil dos idosos no Distrito Federal, segundo as Regiões Administrativas.

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Sobre a naturalidade, pouco mais da metade dos idosos migrantes são oriundos da Região Nordeste (50,4%). No Plano Piloto, os migrantes idosos são oriundos em sua maioria da região Sudeste (42,7%). Por outro lado, nas demais RAs de média e de baixa renda, predominam os migrantes naturais da Região Nordeste. Em relação a religião, em maior proporção, temos os católicos com 69,0%, seguidos dos evangélicos com 21,5% e espíritas com 4,6%. Os que professam outras religiões perfazem 1,6%. O IDOSO INSTITUCIONALIZADO Como destacado anteriormente, com o envelhecimento da população, existe o aumento da procura por instituições para idosos. Contudo, o Brasil não se encontra, estruturalmente preparado para receber essa demanda. Diante disso, a institucionalização brasileira tem trazido inúmeras consequências, que na maioria das vezes, refletem em fatores negativos.

Como se tem observado, a população idosa vem crescendo em ritmo acelerado nas últimas décadas. Esse crescimento implica diretamente nos serviços de assistência social e de saúde da população geriátrica. Por outro lado, também é observado um serviço de assistência pouco eficiente, além da precariedade e de valores exorbitantes dos convênios médicos e do baixo salário da aposentadoria. Ademais, é vista a não assistência familiar relacionada aos cuidados de seus idosos. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) aparecem como alternativas de casas de repouso ou instituições geriátricas para esses idosos desassistidos. Estudos brasileiros demonstram que quase a metade dos idosos precisa de auxílio para a realização de pelo menos uma das atividades necessárias à sua da vida diária e uma minoria (7%) mostrou ser altamente independente (FREITAS; SCHEICHER, 2010).

FIGURA 6 - HTTPS://F.I.UOL. COM.BR/FOTOGRAFIA/2020/0 3/30/158559986 05E825574080 09_1585599860 _3X2_RT.JPG

FIGURA 7 - HTTPS://LINK DIGITAL.IFSC. EDU.BR/FILES/ ASILO3.JPG -

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