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VOLUMETRIA E MATERIALIDADE
Conforme os parãmetros urbanísticos, direcionou-se o projeto para volumetrias mais horizontalizadas, a espelhos das próprias superquadras residenciais de Brasília. Deste modo, esta dentre outras características marcam uma forte influência e apego da arquitetura tradicional modernista reproduzida na capital nos objetos edificados. Mesmo pensando-se que as edificações que serão concebidas em 40 anos, considera que a autorreferencia é algo cíclico e totalmente plausível. Mas assim como o tratamento espacial dado a implantação, são necessários símbolos que o afastem deste formalismo. Com isso, as fachadas serão as principais responsáveis por trazer essas mudanças, assumindo um papel, de certo modo, cenográfico. Assim, sua volumetria será variável, de avanços e recuos que tragam dinamismo a forma. Aqui, o projeto tenta embutir em si a arquitetura vernacular e popular brasileira. Aqui, o tijolo cerâmico é rememorado como elemento construtivo tradicional. Dentre suas várias vantagens, se destaca como técnica consolidada no cenário brasileiro. Além disso, o uso de um sistema de telha solar, ou , telha fotovoltaica traria o toque de inovação ao cenário construído neste projeto. Seria um dos meios de se atingir uma obra mais comprometida cultural e regionalmente explorando a familiaridade do elemento com a arquitetura tradicional. Seria a ideia do jogo entre o velho e o novo, deixando de forma clara a inserção da tecnologia como símbolo de renovação da expressão formal. Por outro lado, o concreto, material tão consolidado vem como elemento estrutural principal. Prevendo-se estruturas em tecnologia modular e pré-moldadas em concreto armado, além de lajes nervuradas, os edifícios também trazem um certo tradicionalismo, considerando o centenário da capital e sua contínua vigência. Assim, vemos que intenção para a instituição é trazer um espaço que remeta as lembranças, as raízes do passado e traga uma memória de lar, aspectos muito importantes para a adaptação e absorção do idoso ao local. O lar não responsável por lidar com as necessidades físicas, mas também de dar recursos par abrigar a identidade do residente. Como descrito por Pallasmaa (2017, p.18): “O lar não é um simples objeto, ou um edifício, mas uma condição complexa e difusa, que integra memorias e imagens, desejos e medos, o passado e o presente.”
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REVESTIMENTO EXTERNO EM TIJOLINHO
Modelo de exemplo: Revestimento em tijolinho Georgian Red 07x26 cm - Portobello
LAJE NERVURA DE CONCRETO
Laje Nervura de Concreto Armado Moldada in loco por forma Bidirecional ATEX 740 I (Abas Iguais). Altura do Molde = 30 cm.
TELHA FOTOVOLTAICA
Modelo de telha de fibra de Vidro com tecnologia fotovoltaica embutida (ECOTELHASOLAR - 200X100cm)
FIGURA 92 – MATERIAIS E REVESTIMENTOS. ELABORADO PELO AUTOR.
STORYBOARD/DIAGRAMAS
LOTE/TERRENO
A área de intervenção inicialmente é limitada pelos três modulos de lote. A forma é de um quadrilátero de 200 metros de largura por 150 metros de comprimento e possui área total de 30.000 metros quadrados. Porém, considerando a escala da intervenção, para a proposta, se deu a liberdade de avançar os limites e projetar a área imediata como um todo.
OS EIXOS
Os eixos do projeto são basimente dois: o eixo vertical é paralelo ao linha de fluxo que liga a Superquadra ao Campus Darcy Ribeiro; o eixo horizontal concorda com o afastamento aedificandi dos lotes do Setor de Grande Áreas e com o potencia fluxo entre as instituições
A COMUNIDADE EM VOLTA
O projeto depende do uso dos espaços públicos pela comunidade em volta. O uso do espaço ganhará com a influencia de quatro públicos específicos e especiais: estudantes da Thomas Jefferson e do Colégio Sigma; moradores das quadras 406/407; estudantes do CEAN e servidores e estudantes da UnB
VOLUMETRIA E SETORIZAÇÃO A composição do projeto contará com quatro volumetrias diferentes que contarão com atividades variadas. O volume vermlho será direcinado ao Idosos Independentes. O volume em amarelo está ligado ás atividades culturais. O volume verde é o auditório. E o volume azul é direcionado aos Idoso Dependentes, além de contar com espaços de assistência a saùde e controle administrativo.
FIGURA 94 – STORYBOARD/DIAGRAMAS, PARTE 1. ELABORADO PELO AUTOR.
STORYBOARD/DIAGRAMAS
A FORMA FINAL
Com um edificio em L e mais dois blocos independentes, o projeto emoldura o espaço central e cria uma área pública de integração, agregação e visibilidade. Os edificios, principalmente o em forma de L trabalha a função da barreira fisica e visual a área central conferindo proteção e de certa formacontrolando os fluxos.
OS FLUXOS E CIRCULAÇÕES No projeto, indentificam-se quatros linhas de circulações principais: ascirculação amarela atende ao fluxo dos estudantes e servidores da UnB que se inicia nos pontos de onibus; a circulação vermelha corresponde a um fluxo seundário ao anterior; a circulação verde atende ao fluxo dos alunos da Thomas Jefferson e CEAN, e a circulação azul atende ao CEAN e à UnB.
ÁREAS VERDES
Conforme as normas e parametros já estabelecidos, o projeto deve atender a uma grande área de permeabilidade. Com isso, as áreas verde foram distribuida no projeto, principalmente as margens criando um cinturão verde. As árvores de grande porte ficam implantadas nestas áreas.. Já para os espaços centrais, deu-se prioriadades a arvores de pequeno porte e arbustos.
CENTRALIDADE
A convergência dos fluxos aos espaços centrais deram a possibilidade para a criação de áreas publicas de carater mais agregadores. Nestes espaços são possíveis atividade culturais e de lazer. Servirão como pontos de integração e interação dos idosos e como meios de vínculo entre eles, a comunidade local e outras gerações.
FIGURA 95 – STORYBOARD/DIAGRAMAS, PARTE 2. ELABORADO PELO AUTOR.
FIGURA 96 – CONFRONTAÇÃO L2 NORTE. FONTE: ELABORADO PELO AUTOR.
FIGURA 97 – CONFRONTAÇÃO LATERAL - THOMAS JEFFERSON. FONTE: ELABORADO PELO AUTOR.
FIGURA 98 – CONFRONTAÇÃO L3 NORTE. FONTE: ELABORADO PELO AUTOR.
FIGURA 99 – CONFRONTAÇÃO LATERAL - CEAN. FONTE: ELABORADO PELO AUTOR.