maio 2014
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4 PASSATEMPOS 1
Queres ganhar um destes prĂŠmios fantĂĄsticos? Vai a www.maissuperior.com, visita a secção Passatempos e vĂŞ o que temos guardado para ti. SĂł tens de entrar na notĂcia, preencher o formulĂĄrio e enviar a melhor participação. Boa sorte!
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Passa um verĂŁo em paez
este PaĂs nĂŁo ĂŠ para jovens
ganha um exemplar
Este calçado não escolhe ocasiþes e decidimos que estå mais que na hora de teres uns. Queres uns Paez para os teus pÊs? Então, atÊ dia 27 de maio, diz-nos porque Ê que os Paez são o melhor calçado que podes ter este verão e ganha um dos 3 pares que temos para te oferecer.
A esfera dos livros e a Mais Superior tĂŞm para te oferecer 5 exemplares deste livro de Helena Matos e JosĂŠ Manuel Fernandes. AtĂŠ dia 29 de maio, diz-nos se concordas com a afirmação do tĂtulo e podes ser um dos vencedores.
PVP: sobe consulta . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Paez
PVP: 16 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Chiado Editora
Ficha TĂŠcnica ProprietĂĄrio/Editor: Young Direct Media, Lda
NIPC nÂş 510080723 Empresa jornalistica inscrita com o nÂş: 223852 ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETORA GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua AntĂłnio França Borges, NÂş 4A loja Dta. 2625-187 PĂłvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
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leva uns sanjo nos pĂŠs
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�ndice 4 playlist 5 take 1 6 startup 8 då-te ao trabalho 9 limite de velocidade 10 ler para crer 19 Manual de Instruçþes
passatempo com cHeiro a verĂŁo
A Mais Superior pensou em ti e associou-se a esta marca cheia de estilo que ĂŠ jĂĄ um clĂĄssico para te oferecer uns tĂŠnis Ă prova de verĂŁo. Em preto, vermelho ou cinzento, participa atĂŠ 2 de junho e leva uns para casa.
www.maissuperior.com DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt
JĂĄ conheces a RĂźga? A Mais Superior quer que tenhas tudo do melhor e vai oferecer-te um casaco capaz de fazer inveja Ă s tuas amigas. Achas que deve ser teu? Participa atĂŠ 30 de maio.
REDAĂ‡ĂƒO Ana Teles Teixeira, anateixeira@youngdirectmedia.pt Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt COLABORADORES EDITORIAIS Guilherme Ferreira da Costa , Revista Empire e Susana Albuquerque DESIGN PatrĂcia Fernandes patriciafernandes@youngdirectmedia.pt NEW MEDIA Ricardo Macedo, ricardomacedo@youngdirectmedia.pt
PVP individual: 53,90 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Sanjo
PVP individual: 51,50 euros . Informação cedida pelo departamento comercial . FOTO: Rßga
COMUNICAĂ‡ĂƒO E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO Susana Vitor, susanavitor@youngdirectmedia.pt Joana Silva, joanasilva@youngdirectmedia.pt Ricardo Correia, ricardocorreia@youngdirectmedia.pt Tiragem: 20.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: Mensal Registo na ERC nÂş 126168 DepĂłsito legal: 339820/12 5JQPHSBm B F .PSBEB Lidergraf - Rua do Galhano, n.Âş 15 4480-089 Vila do Conde, Portugal
Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estĂŁo creditadas, sĂŁo retiradas do depositphotos.com. ESTA PUBLICAĂ‡ĂƒO JĂ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRĂ FICO.
1. O passatempo “Passa um verĂŁo em Paezâ€? inicia a 21 de abril de 2014 e termina Ă s 12:00h de 27 de maio de 2014. O passatempo “Ganha um exemplar d’Este paĂs nĂŁo ĂŠ para jovensâ€? inicia a 23 de abril de 2014 e termina Ă s 12:00h de 29 de maio. O passatempo “Leva uns Sanjo nos pĂŠsâ€? inicia a 24 de abril de 2014 e termina Ă s 12:00h de 2 de junho. O passatempo “Passatempo com cheiro a verĂŁoâ€? inicia a 2 de maio de 2014 e termina Ă s 12:00h de 30 de maio. Qualquer participação fora desta data irĂĄ ser recusada. 2. Os vencedores serĂŁo anunciados no dia Ăştil seguinte Ă data de fecho do passatempo. 3. Das respostas recebidas, apenas serĂŁo consideradas vĂĄlidas as que preencherem devidamente os campos solicitados no formulĂĄrio de participação e que cumpram todas as regras estipuladas no regulamento. 4. SĂł ĂŠ aceite uma resposta vĂĄlida por endereço de e-mail e por concorrente. 5. Do conjunto de respostas vĂĄlidas recebidas, os premiados serĂŁo selecionados de acordo com o mĂŠtodo de seleção e o nĂşmero de prĂŠmios comunicados no respetivo passatempo. 6. No caso do nĂşmero de participaçþes ser inferior ao nĂşmero de prĂŠmios disponĂveis, serĂŁo contemplados todos os participantes que responderem acertadamente. 7. A lista dos premiados serĂĄ publicada online, na ĂĄrea de Passatempos, sendo os vencedores ainda notificados via e-mail ou telefone, pelo que os participantes deverĂŁo facultar sempre os seus contactos corretos e atuais. 8. Caso o prĂŠmio nĂŁo seja reclamado no prazo de trĂŞs meses apĂłs a conclusĂŁo do passatempo, o vencedor perde o direito a recebĂŞ-lo. 9. Todas as demais dĂşvidas e questĂľes podem ser endereçadas para o e-mail passatempos@maissuperior.com. 10. SĂł sĂŁo permitidas participaçþes de residentes em Portugal Continental.
Que melhor combinação pode haver do que Música e Verão? E quando os festivais são tantos, Ê importante saberes tudo sobre as datas, o cartaz e o preço para que possas organizar bem o teu pÊriplo musical de 2014. A tua melhor companhia Ê o nosso Especial Festivais de Verão!
playlist
Skills & The Bunny Crew
A nota máxima num concurso de bandas despertou o interesse da indústria e o talento foi a inspiração para a “Musa” dos Skills & The Bunny Crew, o primeiro álbum de um grupo que te quer a gritar por eles. O som, as opiniões e as ambições destes jovens em entrevista à Mais Superior. Entrevista: Tiago Belim Fotos: Manuel Lino
Alfredo, nos tempos de faculdade já cantavas, já tinhas uma banda e ambições. O que é que mudou em ti desde então, e qual foi o teu percurso até chegares aqui? Alfredo – Acho que mudou tudo, menos as ambições que tinha. Tornei-me mais profissional naquilo que faço e levo a música ainda mais a sério. Tive a felicidade de encontrar as pessoas certas para fazer isto comigo, e a idade também ajuda, tal como as experiências que vais tendo na vida, as coisas que vais sofrendo, vivendo, rindo, vão-te mudando. Vejo alguns vídeos de antigamente, comparo com o que faço agora, e é engraçado ver como as coisas podem evoluir se tu quiseres, se praticares.
Ouve-se o vosso álbum e percebem-se muitas influências. Também já vos chamaram hip rock… Afinal de onde vem o vosso som e como é que a banda o caracteriza?
S&TBC – É um bocado difícil categorizar o que fazemos. Não sei se existe hip rock, nem quando é que inventámos isso. Acho que foi o MySpace que inventou, e lá pelo meio ainda somos qualquer coisa de progressivo… Eu já vi dizerem que somos rock progressivo, nu metal, mas sinceramente não procuramos adequar-nos a um estilo, vamos fazendo aquilo que queremos e que vai de encontro às nossas origens. Quando nos juntamos, a soma de cada um dos instrumentos é que dita o nosso som, e felizmente a química está lá, desde o primeiro ensaio e de forma espontânea.
Vê os Skills & The Bunny Crew ao vivo:
2 de maio – Semana Académica de Tomar 24 de julho – Festival Mêda + (Guarda) 25 de julho – Madeira Summer Opening 23 de agosto – Bom Sucesso Summer Fest (Figueira da Foz)
O equilíbrio entre as músicas mais a abrir e os temas mais melódicos e delicados é intencional? Está relacionado com a mensagem que querem passar? S&TBC – A única coisa que é intencional na nossa setlist é a ordem. Há várias músicas com vários tons e energias diferentes, e tentámos fazer uma viagem entre o explosivo e o mais contemplativo. De resto, a letra é fruto da inspiração do momento, o instrumental também está entregue ao que surgir.
E o processo creativo?
S&TBC – Temos vários. No início trouxemos várias letras e instrumentais da banda anterior, os SteelVelvet. Agora é mais a jam session que dá frutos! O tema “A minha vida num poema”, por exemplo, nasceu de um riff de guitarra do Pedro que me inspirou a compor a letra. Entre a nossa base de partida e o produto final, evoluímos muitas vezes para coisas completamente frescas e novas.
Quais são os grandes desafios que um grupo de jovens como vocês têm de superar até terem um disco no mercado e concertos agendados?
S&TBC – Os desafios nunca acabam, gostamos de ver isto como uma escalada, em que vamos subindo níveis! O mundo da música não é fácil enquanto forma de vida e de subsistência, já os nossos pais e avós diziam para não irmos por aí…(risos) Mas há sempre desafios, ainda por cima quando estamos nisto de forma independente: o desafio de chegar às pessoas e saberem quem nós somos, o desafio de marcar concertos, de os ensaiar…
Porque há muitas bandas e poucas oportunidades?
S&TBC – Há muitos sítios onde tocar, mas há poucos que paguem, isto é, que encarem a música de forma profissional. Para além disso, temos percebido por experiência própria que há um ‘lobby’ na seleção dos músicos para os cartazes dos grandes eventos, e cabe-te a ti escolher se queres ou não fazer parte dele, sendo que não é muito inteligente não quereres. Por outro lado, quem o controla são meia dúzia de pessoas com ideias fixas sobre quem escolhem, e isso é muito difícil de ultrapassar… Tens de mexer muitos cordelinhos, trabalhar muito e cair nas graças de alguém. Já para não falar na primazia da música estrangeira sobre a portuguesa.
Esta rubrica é patrocinada por:
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Pedro Mourato (guitarra) José Garcia (baixo) | 4 | MaisSuperior . maio 2014
Alfredo Costa (voz e letra)
Paulo Silva (bateria)
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Adaptado do romance homónimo de Margarida Rebelo Pinto pela própria, “Sei Lá” narra a história de Madalena (Leonor Seixas), uma jornalista da imprensa cor-de-rosa, que se vê abandonada inexplicavelmente pelo namorado. Caída em depressão, Madalena apoiase nas amigas, Luísa, Mariana e Catarina, cada uma com uma visão diferente sobre o amor. Quando Francisco (António Pedro Cerdeira) aparece, as coisas parecem voltar a sorrir para Madalena, mas nem tudo o que parece é, e Madalena tem uma dura escolha pela frente. Cheio de clichés e previsível até dizer chega, o que poderia ser uma boa tentativa de adaptar um livro de grande sucesso cai como um produto fraco, e nem o elenco cheio de caras conhecidas consegue salvar o argumento fraco e repetitivo. Rita Pereira e Ana Rita Clara são competentes e conseguem brilhar apesar das personagens estereotipadas que representam, mas no final o que fica é um filme machista, com uma mensagem que denigre a mulher moderna e é incapaz de nos fazer sentir simpatia por qualquer uma das personagens pouco relacionáveis do filme.
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De Rita Lee e Os Mutantes, passando por Roberto Carlos, Gal Costa e Maria Bethânia, “Tropicália” é um verdadeiro documento histórico sobre o papel da música no Brasil dos anos 60 e 70. Com Gilberto Gil e Caetano Veloso como vozes principais de um país oprimido por um regime de ditadura militar, o filme retrata esses anos conturbados, com muita música e imagens de arquivo variadas e ricas, desde os tempos de fama e glória até aos tempos de exílio dos dois veteranos músicos. Quem gosta de música e cultura brasileiras tem aqui um filme à sua medida, mas que mesmo assim consegue não alienar quem não está tão familiarizado com a temática, contextualizando a situação – mesmo que por vezes só de forma superficial – e mantendo um tom alegre e nada maçador durante toda a sua duração. A realização de Marcelo Machado também merece uma nota: às vezes frenética e quase esquizofrénica, há momentos de calma enternecedores, como quando começamos a ver os rostos das vozes que ouvimos. Para brasileiros e não só.
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De volta à secretária, George R. R. Martin! A HBO confirmou que o épico de fantasia terá mais duas novas temporadas. A quarta temporada está agora no ar, com audiências colossais em ambos os lados do Atlântico, o que levou a cadeia norte-americana a tomar a decisão de renovar por mais duas temporadas. A estreia da quarta temporada bateu recordes de audiências, e até a plataforma digital HBO Go, que permite ver o canal online, teve problemas devido ao elevado número de pessoas que tentaram aceder ao serviço durante o episódio. A pressão sobre Martin para terminar a saga tem sido gerida de forma a que o génio barbudo consiga escrever sem a intromissão dos executivos da HBO. O autor está atualmente a trabalhar no sexto livro da saga, de um total de sete partes. Já a série da HBO está ainda no terceiro livro, que se encontra dividido entre a temporada três e quatro.
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Depois de passar duas temporadas como um dos políticos mais sinistros de sempre a falar diretamente para a câmara, na versão americana de “House of Cards”, Kevin Spacey planeia manter-se na arena política. Desta vez, porém, será Winston Churchill que, apesar de não ser menos complicado, a) é real e b) tinha um conceito de moralidade um pouco mais familiar. O ator estará ligado ao filme “Captain of the Gate”, escrito por Ben Kaplan, que procura fazer uma crónica da subida de Churchill ao poder e da oposição que enfrentou do parlamento quando encorajou o Reino Unido a opor-se a Hitler e aos seus planos de hegemonia mundial. Resta saber ao certo quais serão os períodos da vida de Churchill que serão cobertos pelo filme, mas será interessante ver alguém como Spacey interpretar uma figura tão reconhecida. Quanto ao realizador, ainda não foi nenhum nome revelado. Spacey continua nos ecrãs do TVSéries em “House of Cards” e estará de volta ao cinema com “Chefes Intragáveis 2” a 27 de novembro.
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STARTUP
O que fazer quando nos sentimos deslocados do meio em que vivemos? Esta foi a necessidade que aguçou o engenho de David Gonçalves, um jovem de 24 anos que respirou fundo para se lançar à aventura de viajar pelo mundo com poucos recursos e muita vontade de viver e descobrir. O desafio começou a dez de março e no bolso estavam dez euros. Entrevista: Tiago Belim Fotos: David Gonçalves
Começo pela pergunta que toda a gente faz: Que perceção estás a ter dos países por onde passas? Há mais oportunidades para os jovens? Como é que se viaja pela Europa com 10 euros no Qual é a perspetiva deles sobre isso? Essa pergunta vem um pouco ao encontro da famosa questão “devemos sair de portugal bolso? De onde te surgiu essa ideia? Para ser 100% sincero contigo, tinha chegado a um limite. Não me identificava com os padrões ditos "normais" da sociedade e comecei a ter muita dificuldade em conviver com eles. Depois também passei por situações complicadas: o cancro do meu avô, as cirurgias dos meus pais, um aborto na sequência de uma relação complicada… Mas sobretudo deveu-se ao facto de acreditar que nem tudo gira à volta de dinheiro, e gosto de tirar prazer de emoções e não de coisas materiais. Resultado, deixei a casa onde vivia com um amigo, despedi-me do meu trabalho, juntei alguma roupa e comida, deixei algum dinheiro aos meus pais, e por acaso aquilo que sobrou foram dez euros!
Foi um "click" que se fez na tua cabeça? Ou foi uma ideia que foste amadurecendo?
Eu nunca pensei bem no que ia fazer nem planeei nada… Para além de ser teimoso, gosto de formular as minhas opiniões com base no que vejo e no que vivo primeira pessoa. Sempre tive curiosidade em viajar, em confirmar "boatos", e foi essa curiosidade a alimentar a minha decisão de fechar os olhos e dar este salto de fé. Agora sobrevivo um dia de cada vez: no Luxemburgo criei uma página de Facebook porque não tinha onde dormir, e é por lá que conseguido (muita) ajuda!
Mas já partiste com essa ideia de observar o que se faz pela Europa fora, ou percebeste isso à medida que foste viajando? Acho que à medida que viajo vou aprendendo a ver as coisas de maneira diferente, e começo a perceber o que posso mudar na minha rotina e na minha maneira de pensar. Acima de tudo, o motivo pelo qual decidi viajar e que me motiva a continuar é o mesmo: ver o que se faz no mundo para no futuro regressar a Portugal e começar a m i nha e mp re s a n o ra m o d a hotelaria. Esta viagem vem ao encontro de tudo isso, é uma oportunidade perfeita de fazer um “estudo de mercado demorado” enquanto “vivo” um pouco.
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para singrar?” Acho que não. Não vou dizer que não tenho descoberto coisas com as quais nem sonhamos no nosso país, como salários e condições de vida, mas a verdade é que é tudo uma questao de mentalidade. Tenho conhecido bastantes pessoas que me elogiam pela iniciativa, que admiram a viagem com dez euros e a vontade de ultrapassar as dificuldades, mas que dizem não ter coragem… É só arriscar! O nosso país está mal mas só depende de nós mudar o estado de coisas: temos de trabalhar no duro.
Tens recebido muitas abordagens? A malta vem falar contigo ao Facebook? O que te dizem? Por onde é que já estiveste e para onde vais Muitas mesmo. Por exemplo, há duas pessoas que me contactaram para dar força e perguntar agora? podiam de alguma forma juntar-se a mim na viagem. Uma delas um rapaz de Coimbra, que correu a europa com um euro por dia! Depois também há perguntas mais comuns: Porquê? Onde estás? Ou o clássico “grandaaaaa maluco ‘tás a viver o meu sonho!” Tenho recebido imensas mensagens de pessoas que não conheço mas que viram a minha história no Facebook e me dão muita força. Até agora, sem contar onde estou hospedado neste momento, já fui convidado a ficar em quase cinquenta casas por esse mundo fora, desde Manchester ao Japão e a Macau.
Andei por Burgos (em Espanha), em Paris, no Luxemburgo, e agora tenho estado na Bélgica, onde já passei por Liège, Bruxelas e neste momento Gent. Para onde vou… O plano é não ter um plano, estou à espera de uma tenda para não estar tão dependente de terceiros, e depois arranco! Não sei durante quanto tempo mais o farei… Talvez um ano ou dois, talvez uma semana, volto a Portugal quando sentir que estou pronto, que já cresci o suficiente com a experiência e que já desfrutei bastante do melhor que a vida tem para nos dar.
O teu objetivo é regressar a Portugal e montar um negócio. Fala-me um pouco mais sobre isso. são as tuas ideias? E como sobrevives no dia-a-dia? Já percebi que Quais Quero aplicar na minha empresa a minha acabas por arranjar quem te abra a porta... maneira de pensar em relação ao dinheiro. E no resto? Como viajas? Onde arranjas comida? Porque não ter dinheiro só significa trabalhar Sim, dormida tenho arranjado através da minha página, exceto onde estou agora em Gent (Bélgica), que encontrei através do site Couchsurfing. De resto, ando à boleia até onde me levarem! E quando chego a uma cidade nova, vou a todos os cafés, restaurantes, bares, lojas, apresento-me, conto a minha história, explico o que estou a fazer e peço comida em troca de trabalho. Felizmente já houve pessoas que quiseram dar-me dinheiro, mas nunca aceito se não poder retribuir de alguma forma. Sou novo, posso e não tenho medo de trabalhar. Já limpei garagens, lavei loiça, limpei casas, cozinhei, enfim um pouco de tudo! E no fim acabam sempre por ser experiências muito positivas.
mais um pouco, ser mais original e não ter medo de arriscar! Quero inovar alguns conceitos no que diz respeito à restauração, sobretudo tendo em conta que acredito ser possivel rentabilizar muito mais alguns produtos e serviços. Quem sabe construir uma cadeia, mas sempre segundo o conceito ‘low cost’, e sempre com qualidade.
Tenho a sorte de conhecer as pessoas certas, jovens, com vontade de trabalhar. Quero começar na minha terra natal, de forma a poder empregar a minha família, e crescer a partir de lá. Com sorte, vou arrastar a minha Vila Franca de Xira comigo para o sucesso!
STARTUP
“restaurante que
trabalhei a lavar
pratos”
Gent, Bélgica
David em viagem O plano é não ter um plano. Não sei durante quanto tempo mais farei isto, talvez um ano ou dois, talvez uma semana... Volto quando sentir que estou pronto, que já cresci o suficiente com a experiência e que já desfrutei muito do melhor que a vida tem para nos dar.
“Tudo malta porreira,
“paella, jantar na casa das pes soas que me acolheram”
Antuérpia, Bélgica
obrigado por tudo”
, tudo Nuno r o p e ia d a pela est “Obrigadoacano” Bruxelas, Bélgica Granda B
Gent, Bélgica
“bomba de gasolina”
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Luxemburgo, Luxembur
“casa aonde me ac
olheram por uma
noite”
Gent, Bélgica
Descobre por onde anda o David em:
mas de limpei u n o a , s ê u g inheiro” nte portu “restauratroca de comida e d pia, Bélgica Antuér coisas em
/impossibletrip maio 2014 . MaisSuperior | 7 |
DÁ-TE AO TRABALHO
Há marcas que atravessam várias gerações, que conseguem dizer tanto a filhos como a pais e que se tornam numa espécie de património coletivo. Para nós, uma dessas marcas é a Sanjo, cujo calçado de desenho característico todos conhecemos. Tantos anos depois, os All-Stars portugueses estão de volta em força e sempre com muito estilo. Texto: Tiago Belim Fotos: Sanjo
Lembras-te daquele par de ténis coloridos que havia lá em casa, de pano e sola de borracha? É muito provável que sejam da marca Sanjo, aquela que durante várias décadas fez parte dos ‘looks’ mais casuais de muitos portugueses. Fundada em 1933 e produzida desde 1948 na Fábrica de Artefactos de Borracha da Empresa Industrial de Chapelaria, em São João da Madeira, a Sanjo foi uma referência na qualidade do nosso calçado e também um reflexo do contexto político, cultural, social e económico do país. Até que, em 1996, a fábrica fecha, a marca abre falência e perdem-se muitas das suas evidências históricas.
Mas em 2009, a Sanjo muda-se para Mafra e renasce. A empresa é recuperada, o modelo original da bota K-100 é reinventado e ajustado aos novos tempos, e em 2010 a sua autenticidade é consolidada com o relançamento da marca. Sob a gerência do empresário Paulo Fernandes, a Sanjo aposta forte no futuro, mais uma vez com produtos feitos a pensar nos jovens, e reafirmando-se 100% portuguesa. Para isso, os novos donos investigaram e procuraram as melhores máquinas e técnicas de vulcanização para produzir o calçado da marca em Portugal, e disso resulta a nova coleção primavera/verão.
Uma marca ‘fashion’…
Falámos com o gerente da Sanjo, Paulo Fernandes, que nos explicou que a Sanjo continuará a ter “uma linha de lonas com várias cores, mas agora reforçada com novos produtos em pele”. Numa marca que tem como clientes sobretudo aqueles com idades entre os 15 e os 30 anos, e que “é usada pelos nossos jovens com o mesmo gosto que outras marcas internacionais”, explica que há “um novo posicionamento no mercado, de uma marca atual e jovem, sem esquecer um lado do mercado mais saudosista”.
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Queres levar uns Sanjo nos pés?
Até 2 de junho, participa no nosso passatempo e leva um par destes clássicos para casa (podes encontrar toda a informação no índice ou em maissuperior.com/artigos/passatempos). Boa sorte!
…portuguesa com presença internacional
Numa altura em que as empresas portugueses sentem grandes dificuldades, é de saudar que ainda existam aquelas que apostam em Portugal e se internacionalizam em simultâneo. A nova vida da Sanjo passa também por outros mercados, para já através da venda no conhecido gigante do retalho Amazon. Os preços serão iguais aos de Portugal – entre os 50 e os 60 euros – e o objetivo passa por “chegar a outros países através das vendas online e alargar o consumo da marca em diferentes mercados, sem nunca recorrer a uma política de descontos ou de preços baixos. A Sanjo tem como objetivo a internacionalização pela qualidade do produto e nunca pelo preço”, esclarece Paulo Fernandes.
Até onde vai chegar mais esta empresa portuguesa?
Poderão os jovens portugueses continuar a poder escolher entre as grandes marcas de calçado internacional e uma 100% nacional? Tradição e ambição não faltam à Sanjo, que quer conquistar o mundo “com a coleção atual e com uma oferta maior, para lá do calçado”. Se és fã dos ténis Sanjo, aproveita bem esta edição da Mais Superior e participa no nosso passatempo!
limite de velocidade
o r r a u c e o t a r p a e Pr para os festivais r a Razão Automóvel e a Mais Superio Com a época dos festivais à porta, s”. roda re corram “sob dão-te dicas para que as tuas viagens as últimas, a cabeça da maioria dos Por esta altura, com o ano letivo dar tura oficial das road trips, dos festiestudantes já só acusa férias. É a aber de Norte a Sul. vais de verão, e de percorrer o país ade são trocadas por viagens longas Finalmente, as idas para a Universid .E do nosso fiel companheiro: o carro na companhia de amigos, e claro, pta abru a form de s pida rrom inte m para que as vossas viagens não seja ámos alguns conselhos que podem por problemas no vosso carro, junt ente ao destino e voltar para trás fazer a diferença entre chegar efetivam que. Para que isso não aconteça, de forma inglória, a bordo de um rebo leiam os nossos conselhos de viagem:
- Vejam no liv ro de revisões quando é a pr revisão progra óxima mada pela mar ca. Se faltarem quilómetros, m po ucos ais vale anteci par a interven carro do que ção no correrem risco s desnecessário pelo contrário s. Se , ainda faltarem muitos quilóm para a próxim etros a revisão, não deixem de faze check-up ao ca r um rro numa ofici na ou num mec da vossa confi ânico ança. Itens co mo o nível do correia de dist óleo, ribuição e trav ões não deve descurados; m ser nto - Verifiquem os níveis do radiador. Com o aume o, pesad mais carro o com e nte ambie da temperatura m Tenha nta. aume sujeito está r moto o que a o stress muita atenção a este item; - Planeiem a viagem. Para que não haja sur presas, estudem o trajeto, as refeiçõe s e quem leva o carro. O ideal são turnos de condução de duas horas e depois trocar;
Quem é Guilherme Ferreira da Costa? É diretor editorial do RazãoAutomóvel.com, ex-dirigente académico e possui um mestrado em Gestão. Também é colaborador da Mais Superior, na rubrica “Limite de Velocidade”, onde todos os meses te traz dicas, novidades e as melhores curiosidades sobre o maravilhoso (mas complexo) mundo dos automóveis.
legal s. O mínimo oria aos pneu st mm vi 6 a 1, um de m é - Faça dos pneus o st ra do zõ de isso, por ra es da profundida ja mais do que se e qu s 80 te en velocidade do mas é prud a redução de de um N m a. m nç 8 ra m de segu m pneus co ros. 0, um carro co et s m ao 43 é at de /h km avagem distância de tr menos rasto tem uma m um rasto de co s eu pn m co o rr r comra ca o pa O mesm metros a de levar até 75 ar, não po eg m ch m 6 os 1, de onde querem r ve a o tã Es . pletamente estão? - Verifiquem a pres são dos pneus. De pois de verificarem se os pneu s estão em bom es tado é muito importante verifica r a pressão, pois se for insuficiente o consum o de combustíve l vai aumentar e a segurança va i diminuir. Normalm ente, numa das portas do ca rro ou no manua l de utilizador, podem ver qual é a pressão recomen dada para o carro e para o peso que transportam;
- Documentos todos em ordem? É essencial que tenham o seguro em dia e verifiquem as datas de validade dos documentos do carro;
rro. de dentro do ca o vão precisar ra nã Pa . e ar qu st de ga o lo ui bustível vã m co s - Tirem tudo aq ai m , ço em pa o es so carregar reditem: todo Quanto mais pe com amigos, ac em ar aj vi se s, ai além do m é pouco... móvel será a o vosso auto ) s… ra ho u (o radável viajar próximos dias ntro. É mais ag de r ssa po o - Durante os -n m cteriana. A vo estar”. Limpe ma cisterna ba nu vossa “sala de e qu do , do limpo num carro to radecem; ssos amigos ag vo os e saúde
- Estipulem a bagagem máxima por passageiro. Como o espaço é reduzido e todos nós temos aquele amigo ou amiga que gosta de levar a casa às costas, estipulem o tamanho da bagagem por pessoa com antecedência;
Apesar de todo este planeamento, o mais certo é que ocorram imprevistos. No entanto, façam tudo o que estiver ao vosso alcance para evitá-lo. Até porque, normalmente, destas viagens resultam sempre memórias para a vida. Se assim é, não preferem que sejam memórias agradáveis? Boas curvas, bons e quilómetros e excelentes festivais!
maio 2014 . MaisSuperior | 9 |
O calor dos festivais
LEr para crer 18
Está a chegar a altura de te deixares de cantigas e começares a planear o teu roteiro pelos festivais de verão deste ano. A pensar nisso, a Mais Superior preparou um especial cheio de informação para te orientares no meio de tanta oferta. As novidades dos principais festivais, entrevistas e informações que te interessam estão todas aqui! Começamos com um mapa de Portugal e uma seleção do que de melhor podes encontrar de Norte a Sul do país.
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optimus Alive’14 Arctic Monkeys, The Black Keys, Interpol e Imagine Dragons. São estes, até agora, os principais nomes do festival que promete aquecer o teu mês de julho, com mais de 125 atuações em 6 palcos diferentes e muitas surpresas. Texto: Ana Teles Teixeira Fotos: Everything Is New
LEr para crer Destaques 10 de julho
Arctic Monkeys, Interpol, Lumineers, Ben Howard, Elbow, Imagine Dragons, Chromeo, The 1975
11 de julho
The Black Keys, MGMT, Vicious Five, Buraka Som Sistema, Caribou, Poliça, SBTRKT, Au Revoir Simone, Parquet Courts, Russian Red, Sam Smith
12 de julho
Foster The People, Chet Faker, Bastille, Daughter, PAUS, Unknown Mortal Orchestra, Cass McCombs, War on Drugs, Nicolas Jaar
O cartaz desta oitava edição ainda não está completo e já deixa antever a bomba musical que aí vem. O Optimus Alive já é um clássico dos festivais de verão em Portugal, e com grande notoriedade por toda a Europa. Este ano, de 10 a 12 de julho, o Passeio Marítimo de Algés voltará a presentear-te com muitas surpresas, conforme nos conta Sérgio Noronha, responsável de Marketing e Promoção da Everything is New, que organiza o festival e se prepara para acolher em grande vários milhares de amantes de música ao vivo. Vais ser um deles?
Quais serão as grandes novidades da edição 2014 do Festival Optimus Alive?
A grande novidade é certamente o Palco Comédia e o respetivo Jardim, o primeiro num festival português. Mas o festival é “trabalhado” até à abertura de portas, pelo que outras novidades poderão surgir.
O que espera a organização para este ano?
Esperamos, como é habitual, o público mais interessante, divertido, inteligente e musicalmente instruído que frequenta qualquer festival português. Na proporção habitual de mais público feminino do que masculino, e de pelo menos um terço de festivaleiros oriundos do estrangeiro. E também, como é habitual, o ambiente mais cool que se vive num festival em Portugal.
O que distingue o Optimus Alive dos restantes festivais?
A qualidade geral – artistas, acessibilidades (bilhetes combinados festival+comboios, estacionamento grátis no Shopping Alegro de Alfragide com hgratuito e constante de e para o recinto), condições gerais do recinto em termos de espaço especial para grávidas, casas de banho, localização das necessidades do publico, pontos de venda de alimentação e bebida e cuidados médicos; o valor dos elencos de cada palco (não há palcos secundários), campismo no melhor parque português com transportes gratuitos para o recinto do festival, entre muitas outras valências.
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Para quem vem de longe, é possível acampar em grande estilo no Lisboa Camping (parque de campismo com classificação máxima) por 16 euros. Para além do ‘voucher’ diário e do Passe 3 Dias, este ano o Fã Pack Fnac Optimus Alive também está disponível com bilhete integrado Festival/CP, que inclui viagens de ida e volta na Linha de Cascais, bem como no Intercidades, Porto-Lisboa e Coimbra-Lisboa. Até 9 de junho, o Intercidades tem um desconto até 40%, nos bilhetes disponibilizados no Fã Pack Fnac e nos pontos de venda habituais do Optimus Alive.
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maio 2014 . MaisSuperior | 11 |
LEr para crer
super bock super rock É o festival de música português que há mais tempo traz até nós o melhor rock que se faz por esse mundo fora. E está de parabéns: são 20 anos, entre diversos anfiteatros, mas sempre com o espírito jovem e irreverente que faz dele um dos nossos eventos de verão de eleição. Para comemorar, temos direito a mais um grande cartaz e a certeza de muitos momentos inesquecíveis, na Herdade do Cabeço da Flauta.
Durante o final dos anos 80 e o início da década de 90, Portugal arrancou para uma série de grandes concertos com os maiores nomes do rock e da pop da altura. Nessa época, os concertos obedeciam ao formato tradicional de espetáculo de grande banda, acompanhada por vezes por uma banda de suporte. Já com alguns festivais no calendário, os jovens da altura assistiram ao nascimento do Super Bock Super Rock, uma oferta ao público inovadora que, por um preço acessível, lhe permitia assistir a uma maratona de música com grandes artistas nacionais e internacionais. Estávamos em 1995 e a primeira edição do SBSR tinha lugar atrás da Gare Marítima de Alcântara. De então para cá, este festival “camaleónico” já mudou de anfiteatro por várias vezes, mas manteve sempre a bitola dos grandes concertos. Palco de 800 bandas nacionais e internacionais, e espaço para mais de um milhão de festivaleiros, o Super Bock Super Rock traz-te, nesta sua 20ª edição, alguns dos principais nomes do rock e da música alternativa. Em 2014, à semelhança dos últimos anos, enquadrado num cenário idílico, em contacto com a natureza, para um fim-de-semana prolongado ou como forma de dar início às tuas férias de verão. O Meco espera-te com um cocktail perfeito: calor, praia, sol e a melhor música da estação.
Destaques
Texto: Tiago Belin Fotos: Facebook SBSR (Filipe Feio)
De 17 a 19 de julho, o Super Bock Super Rock vai ser o palco do melhor rock e dos nomes da melhor música alternativa dos últimos anos. Ainda faltam algumas confirmações, mas já não há dúvidas de que este vai ser um ano em grande!
17 de julho
Serão muitas as estrelas, dos históricos Massive Attack aos recentes Disclosure. Pelo meio, Tame Impala e Metronomy são outros bons exemplos da presença em força da música alternativa. O rock ficará bem entregue a Jake Bugg, e nomes como The Cat Empire, Erlend Øye, Panda Bear e Vintage Trouble completam para já o elenco que subirá ao palco principal do SBSR neste dia. Espaço ainda para os bons projetos portugueses, com Frankie Chavez e Ciclo Preparatório a atuarem no palco Antena 3.
18 de julho
A mais recente das confirmações para o SBSR sobe ao palco no dia 18 de julho. Falamos-te do rock alternativo de Cat Power, naquela que promete ser uma das grandes atuações do dia. De resto, há Woodkid – de regresso a Portugal depois de tocar no Vodafone Mexefest – e o sempre muito aguardado Eddie Vedder, desta vez em nome próprio. Por fim, o multifacetado músico português Paulo Furtado, a.k.a. The Legendary Tigerman, não vai certamente deixar os seus créditos por mãos alheias. No palco Antena 3 estão já confirmados Capicua e Keep Razors Sharp.
19 de julho
O último dia do Super Bock Super Rock tem, para já, o mais forte lineup no que ao rock diz respeito. Kasabian, Foals e The Kills são nomes de peso cujos riffs vão ecoar na tua memória bem depois da noite terminar. Albert Hammond Jr., Skaters, Dead Combo e C2C são os restantes nomes para já apontados ao derradeiro dia do SBSR, com os Batida e os NBC a tomarem conta do palco Antena 3.
| 12 | MaisSuperior . maio 2014
LEr para crer As outras ediçþes foram assim:
5 superbock.pt/sbsr/pt f facebook.com/SuperBock T twitter.com/superbock Y youtube.com/user/CervejaSB C instagram.com/superbock s play.spotify.com/user/superbocksuperrockoficial maio 2014 . MaisSuperior | 13 |
LEr para crer Parece que foi ontem que ouvimos falar na chegada a Portugal e a Lisboa do Rock in Rio, um festival de música com origem no Brasil e palco no Rio de Janeiro, mas que se tornou popular à escala global, por culpa do ambiente fantástico, dos grandes artistas, e do cariz social que depressa congregou muita gente em torno de um conceito único desde a sua primeira edição. Em 2004, o Rock in Rio passou oficialmente a fronteira do Brasil, e aterrou em Portugal para uma primeira experiência fora de portas, que dificilmente poderia ter corrido melhor. Com o Rock in Rio Lisboa, a organização cresceu e melhorou, graças aos muitos profissionais portugueses que agora integram a equipa responsável pelo evento, e devido também ao contributo de todos nós, os amantes da música, que fizemos da edição lisboeta um verdadeiro sucesso. Dez anos volvidos, está aí a sexta edição da nossa Cidade do Rock, que deverá atingir o incrível número de dois milhões de visitantes, desde que abriu portas pela primeira vez, em 2004. Roberta Medina continua a ser a grande responsável pelo projeto em Portugal, e fala à Mais Superior sobre o passado, presente e futuro do Rock in Rio, numa altura em que o festival está já em fase de implementação noutras paragens, mas que conta também com novidades interessantes na edição portuguesa. Uma coisa parece ser certa: Lisboa tem um lugar especial no coração da marca, e a música no Parque da Bela Vista voltou para ficar.
O que mudou entre 2004 e 2014 no Rock in Rio? E nos eventos em Lisboa, concretamente?
Há dez anos, quando o Rock in Rio veio para Portugal, era um conceito novo de evento, com uma aposta muito forte na música e no entretenimento. Não havia nada parecido, e era importante dar a perceber ao público o que pretendíamos. Uma década depois, sentimos que o Rock in Rio já faz parte da realidade portuguesa. Desde a primeira edição, em 2004, já passaram pela Cidade do Rock de Lisboa mais de 1,7 milhões de pessoas e já atuaram, nos diversos palcos, mais de 420 artistas, num total de 26 dias de festa. Paul McCartney, Sting, Peter Gabriel, Bruce Springsteen, Lenny Kravitz, Amy Winehouse, entre outros, são alguns dos artistas internacionais de renome que já tivemos oportunidade de trazer ao Parque da Bela Vista. E, para 2014, tratando-se de uma data tão especial, queremos passar a barreira dos 2 milhões de pessoas a entrar na Cidade do Rock! Fazendo um balanço das cinco edições já realizadas em Portugal, foram investidos cerca de 125 milhões de euros, que geraram um impacto económico para o país e para a cidade de mais de 300 milhões de euros (números baseados num estudo feito pela Universidade Católica de Lisboa), criaram-se mais de 45 mil empregos, e o Projeto Social angariou, em dez anos, e só em Portugal, quase 3 milhões de euros para causas socioambientais. É um orgulho olhar para estes números e ver o que conseguimos construir ao longo destes dez anos.
| 14 | MaisSuperior . maio 2014
rock in rio
10 anos
Há dez anos atrás, a Cidade do Rock viajava do Rio para Lisboa, na primeira experiência do Rock in Rio fora do Brasil. O sucesso foi de tal forma grande que são cada vez mais as cidades onde o festival decorre, mas sempre com um carinho especial pelo público português. Prova disso é a edição 2014, com várias novidades e a promessa de continuar em Portugal por muito tempo. Texto e Entrevista: Tiago Belim Fotos: Agência Zero
Quais serão as grandes novidades da edição deste ano? A grande novidade desta edição é o Palco Vodafone. Graças ao reforço que a Vodafone, patrocinador principal do Rock in Rio-Lisboa 2014, fez na sua ligação ao evento, está a investir ainda mais para que a experiência do seu público seja ainda melhor ganhando um palco com música nova, relevante e alinhada com as tendências. Depois do sucesso de 2012, a Rock Street regressa à Cidade do Rock completamente renovada: uma rua cenográfica inspirada na Grã-Bertanha e na Irlanda. O público vai poder viajar pelo exótico bairro londrino Camden Town e o irlandês Grafton Street, com artistas de rua também imersos nesta temática. Além disso, o palco terá pela primeira vez um naming, passando a chamar-se Palco EDP Rock Street, e será maior, com cerca de 13 metros de largura e 3,5 metros de altura, a apenas um metro do chão, muito próximo do público. A Cidade do Rock vai receber também a nova Eletrónica: uma estrutura com 40 metros de diâmetro com uma cenografia futurista, inspirada na forma de uma aranha robótica em que pilares de 11 metros de altura simulam a forma de patas gigantes. Com um espaço para público de mais de 1300 m2, a Eletrónica aproxima ainda mais o público dos DJs, ao colocar a cabine num espaço central, que fica completamente rodeado pelo público. De regresso está também a Street Dance, o espaço cenográfico inspirado em Nova Iorque que pretende levar os diversos estilos de dança urbana à Cidade do Rock, como o Breakdancing, Hip-Hop e Funk Dance. Prometendo diversão e alegria a todos os que visitam a Cidade do Rock, a Roda Gigante está de regresso. Com 27 metros de diâmetro e 30 cabines, esta Roda Gigante terá capacidade para transportar 120 pessoas em cada viagem. Para os que adoram emoções fortes, o Slide Heineken voltará a permitir atravessar a frente do Palco Mundo, a 14 metros de altura, numa viagem cheia de adrenalina e com uma vista única da Cidade do Rock. E estamos a preparar outras surpresas e iniciativas de patrocinadores e parceiros, que vão transformar o Parque da Bela Vista mais uma vez num grande parque temático da música!
5 rockinriolisboa.sapo.pt f facebook.com/rockinriolisboa T twitter.com/rockinriolisboa Y youtube.com/user/RockinRioLx C instagram.com/rockinriolisboa
LEr para crer Quais têm sido os efeitos positivos do programa “Por Um Mundo Melhor” do Rock in Rio?
Ao longo destes anos, desenvolvemos vários projetos com grandes impactos na sociedade e sentimos que marcámos os portugueses e alertámos para a importância de cada um de nós trabalhar em prol de Um Mundo Melhor. Desde 2004, o Rock in Rio-Lisboa já investiu, em conjunto com os seus parceiros, mais de 2,8 milhões de euros para causas sociais, tendo instalado 760 painéis fotovoltaicos em escolas, que geram rendimento permanente para a SIC Esperança apoiar projetos sociais e ambientais, e tendo desenvolvido um projeto de reflorestação de área ardida em Portugal que inclui a plantação, até 2016, de cerca de 118 mil árvores, entre outros projetos.
A expansão da marca e do conceito do festival continua. A sua realização em Portugal continuará a ser uma aposta no futuro?
Sem qualquer dúvida! O Rock in Rio está a expandir-se e a internacionalizar-se cada vez mais, logo, não faria sentido que o evento em Lisboa fosse posto em causa. Aliás, o primeiro passo da internacionalização do projeto foi a vinda para Portugal, em 2004. Portugal permitiu-nos “testar” o modelo, confirmar se o Rock in Rio poderia ser mesmo uma marca internacional e mais, com a oportunidade de fazer o evento de 2 em 2 anos, pudemos formar uma equipa permanente, na sua maioria portuguesa, que hoje é capaz de exportar este modelo para outros países. O nosso sonho é ser a copa do mundo da música, queremos ser a maior marca de música e entretenimento do mundo e Portugal continuará no nosso mapa por muitos e bons anos!
Destaques 25 de maio Ivete Sangalo, Robbie Williams, Paloma Faith, Boss AC & Áurea
29 de maio The Rolling Stones, Gary Clark Jr., Xutos & Pontapés, Rui Veloso com Lenine
30 de maio Steve Aoki, Linkin Park, Queens of the Stone Age, Capital Inicial, Blood Orange
31 de maio Arcade Fire, Lorde, Ed Sheeran, Wild Beasts, Capitão Fausto
1 de junho Justin Timberlake, Jessie J, Chic feat. Nile Rodgers, João Pedro Pais & Jorge Palma, Bombay Bicycle Club, Linda Martini
maio 2014 . MaisSuperior | 15 |
LEr para crer Destaques 6 de agosto
Dimitri Vegas & Like Mike, Martin Garrix, Pedro Cazanova, Jay Hardway
7 de agosto
Hardwell, John Newman, Tom Odell, Ellie Goulding, Miguel Araújo
8 de agosto
Quando se fala em Zambujeira do Mar, toda a gente pensa no Festival Sudoeste. Esperam-te muitas tendas, calor e toneladas de pó, entre as atuações de artistas que atravessam variados estilos musicais, e as muitas atividades que fazem deste evento um dos mais animados que podes encontrar no belo verão português.
Sebastian Ingrosso, 5-30, O Rappa, Nelson Freitas, B4
9 de agosto
Alesso, Jamie Cullum, Seu Jorge, Selah Sue, Yuri da Cunha
10 de agosto
David Guetta, Example, Benny Benassi, Kura, Karetus, DjeffAfrozila
Em termos de condições do recinto, a organização promete que não vais ter de que te queixar. Do parque de campismo ao posto de primeiros socorros (para quem não aguentar a emoção), passando pelos chuveiros, autocarros gratuitos, multibancos, wc, zona de alimentação e parque de estacionamento gratuito, vai haver tudo o que precisas para que a tua experiência no Sudoeste seja cinco estrelas assim que entres pelo portão. Para além disto está prometida ainda uma feira de artesanato e muitas animações. Tudo bem que vais para o meio do pó e da natureza, mas não significa que tenhas de deixar as tecnologias à porta. Prova disso é que o MEO
Sudoeste tem agora uma aplicação para Android e iOS com mil funcionalidades que te vão trazer vantagens enquanto participante no festival. Entre elas destacam-se o MEO Snake Chat (que permite conhecer novas pessoas através da criação de conversas aleatórias), Boleias (para poderem ser combinadas viagens para o festival), InstaMEO (para integração da app com o Instagram), Lanterna (para não ires parar à tenda errada por engano...) e Live Streaming para disponibilizar os concertos do MEO Sudoeste em tempo real! E se estás doidinho por pôr lá os pés, talvez queiras considerar a hipótese de te voluntariares para dar apoio a algumas áreas da organização do festival (nomeadamente áreas do público, área VIP e áreas de entretenimento). Até 31 de maio, podes inscrever-te no site da Fundação da Juventude – caso sejas escolhido, tens direito a alimentação, seguro, local reservado para a tua tenda e certificado de participação.
5 sudoeste.meo.pt f facebook.com/MEOSudoeste T twitter.com/MEOSudoeste C instagram.com/meosudoeste
Texto: Ana Teles Teixeira Fotos: Facebook MEO Sudoeste (Filipe Feio)
Destaques 20 de agosto Cage The Elephant
21 de agosto
Franz Ferdinand, Chvrches, Yuck, Mac DeMarco, Cheatahs, Thurston Moore, Ivan Smagghe, Oso Leone
20 anos depois de nascer, o festival Paredes de Coura já é indiscutivelmente um clássico do panorama musical nesta altura do ano. Na praia fluvial do Taboão vão reunir-se, de 20 a 23 de agosto, nomes como Franz Ferdinand, Cut Copy, Linda Martini, Beirut e James Blake. Já arrumaste a mochila?
22 de agosto
Thee Oh Sees, Black Lips, Seasick Steve, Buke and Gase, Conor Oberst, Perfect Pussy, Linda Martini, Fort Romeau
23 de agosto
Kurt Vile and The Violators, J ames Blake, Beirut, The Dodos, Goat, Mick Turner, 1-800-Dinossaur Texto: Ana Teles Teixeira Fotos: Facebook Vodafone Paredes de Coura (Hugo Lima)
| 16 | MaisSuperior . maio 2014
É em Paredes de Coura que se juntam, sem hesitação, grandes nomes do panorama nacional e internacional. Aqui, não há distinção e todos merecem o palco. De acordo com a organização, “o Vodafone Paredes de Coura será o palco da revelação de novos talentos, confirmação de promessas da música nacional e internacional, consagração de alguns e deleite de todos”. O line up promete apaixonar-te à primeira vista e, se é verdade que este tipo de eventos é feito para os fãs, é também indiscutível que o Paredes de Coura conquista o coração de quem nele atua. Por essa razão foram os próprios
artistas que o colocaram “na shortlist dos nomeados para os Europe Festival Awards na categoria de ‘Festival Favorito dos Artistas” este ano. São quatro dias sem parar, a abarrotar de boa música e de grandes concertos, por isso é natural que precises de uns momentos para relaxar. A organização do festival pensou em tudo e terás várias áreas de lazer, entre as quais o News Lounge, onde vais poder recuperar forças enquanto dás uma olhada nos mais recentes jornais e revistas.
5 paredesdecoura.pt f facebook.com/festivalparedesdecoura
LEr para crer
musica a dar com um pau De Norte a Sul do país, a sinfonia de eventos que enche o nosso especial de festivais não estaria completa sem estes clássicos de verão. Ficam muitos mais por referir, mas o site festivaisverao.com dá conta do resto do recado, se precisares. E bons festivais!
“Oneness, music, peace, arts, environment, culture & love.”
Idanha-a-Nova é o já habitual cenário para esta que é mais do que uma celebração do melhor do psytrance. Ao ar livre e imerso em natureza, o Boom inclui exposições, instalações artísticas, momentos de relaxamento e meditação, entre muitas outras atividades que têm como principal objetivo ajudar-te a deixares-te levar e a encontrares a paz interior e o teu lado espiritual.
“O maior evento de world music realizado em Portugal.” É assim que a organização define aquele que já é um dos festivais indispensáveis do panorama musical de verão no nosso país. Com o ritmo e a dança como fios condutores, Sines e Porto Covo vão ser invadidos por vários nomes internacionais como Balkan Beat Box (Israel/EUA), ShazaLaKazoo (Sérvia), Kagwa Music (Tanzânia), Jungle By Night (Holanda), Meridian Brothers (Colômbia), Orange Hill (Colômbia), Smadj “Fuck the DJ” (Tunísia / França / Marrocos / África do Sul) e Acid Arab (França).
“Fusões, aculturações, descobertas, confluências e reuniões de vários géneros musicais.”
O Bons Sons é um festival bienal que volta este ano a invadir a aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar. Musicalmente falando, há um pouco de tudo: jazz, folk, blues, tango, reggae, clássica, fusão, tradicional portuguesa, fado, cabaré, fanfarra, electroacústica experimental... O melhor é mesmo aparecer e ouvir “em primeira orelha” estes Bons Sons.
“Música. Surf. Praia. Amigos. Good vibes.” Há poucos locais mais apetecíveis no pico do verão do que a Ericeira, e é precisamente neste cenário que se reúne todos os anos o melhor da cena do Reggae, Dancehall e Surf Music. Este ano, podes contar com nomes como Ky-Mani Marley, John Butler Trio, DJ SlimCutz (DJ Set), Anthony B, entre muitos outros.
“A rockar desde 1971”
E é a “rockar” que regressa este famoso festival na pitoresca vila de Caminha, o mais antigo festival de verão em Portugal (fez em 2006 o seu 35º aniversário). Mas não só de música se faz um evento destes e, para além do leque de artistas nacionais e internacionais que te esperam, podes contar com teatro, artesanato, animação, gastronomia, entre outras atividades.
Um cartaz bem recheado
Os National, o brasileiro Caetano Veloso, a nova iorquina St. Vincent, o rapper Kendrick Lamar, a jovem cantora Sky Ferreira e os históricos do shoegazing Slowdive são algumas das maiores novidades para o cartaz do festival portuense. Destaque para a presença dos nacionais You Can’t Win, Charlie Brown e para os históricos do pós-punk Television. Estes nomes juntam-se aos Pixies, Dum Dum Girls, Neutral Milk Hotel e Warpaint. Queres mais motivos para ir do que estes?
maio 2014 . MaisSuperior | 17 |
LEr para crer
Os festivaleiros de Portugal Mais do que te trazermos listagens de artistas, aqui na Mais Superior tentamos acompanhar as tendências dos festivais de verão, e partilhar contigo curiosidades interessantes sobre o mundo da música. Foi por isso que estivemos – no passado mês de março – no Talkfest, e convidamos-te agora a conhecer melhor quem são os verdadeiros festivaleiros de Portugal! Muito conhecedor e pouco gastador
Poderia ser este o resumo do típico jovem português que, todos os anos, encontra nos festivais de música uma companhia indispensável ao seu verão. A equipa do Talkfest elaborou um estudo, com base num conjunto de inquéritos, e traçou o perfil do festivaleiro “tuga”, predominantemente jovem, desempregado ou empregado com salário baixo, e bem contido na altura de gastar dinheiro dentro do recinto. 57% das pessoas que vão a festivais são mulheres, 30% têm entre 17 e 20 anos, e 45% ganham entre 0 e 1000 euros. São jovens curiosos, ativos e que têm cada vez mais conhecimentos. Talvez por isso comprem bilhete com antecedência, preparem a ida ao evento, e geralmente se mantenham fiéis ao(s) festival(is) da sua preferência. Chegados ao recinto, os portugueses tendem a ser menos exuberantes, pelo menos no que ao consumo diz respeito. Cultural ou conjuntural? Aceitam-se opiniões.
Good vibes e rock’n’roll
Para os portugueses existem dois tipos de festivais: um mais alternativo, que vive do campismo, do ambiente e da experiência; e outro cujo chamariz está sobretudo nos cabeças de cartaz e na presença das marcas. Mas afinal o que nos leva a um festival de verão? O cartaz é o mais importante para quase metade das pessoas, e aí o rock reúne as preferências (25%). Mas muita gente valoriza também, segundo este estudo, as sensações que esperamos viver no recinto. Alegria, prazer, conforto, liberdade são algumas das emoções que se transformam no grande fator de diferenciação destes eventos, e que é cada vez mais valorizado. Aos festivais vai-se com amigos – em 60% dos casos – e 12% das pessoas preferem fazer-se acompanhar da família. Relativamente ao alojamento, o campismo reúne as preferências de 42% dos festivaleiros, enquanto 16% não vai para o festival com intenção de pernoitar. Por ordem de importância, os portugueses olham maioritariamente para o cartaz (65%), depois para o preço (47%), a segurança e a confiança (44%), o bem-estar (42%) e o ambiente (40%). E se lhes perguntarmos onde “beberam” informação sobre os eventos, 31% encontrou-a nas redes sociais e 27% nos respetivos sites.
O festival português no mundo
Há diferenças entre aquilo que vemos nos recintos nacionais e o que acontece em eventos do género noutros países. Em Espanha, por exemplo, a música eletrónica é mais requisitada, enquanto que por cá o rock e o indie são os preferidos. O próprio público estrangeiro é mais descontraído e mais virado para a farra, mas menos respeitador dos artistas. Por outro lado, abandonam o festival mais cedo do que nós, que claro, estamos sempre prontos para curtir até às tantas, felizes, rodeados dos amigos. E tu, enquadras-te neste perfil?
| 18 | MaisSuperior . maio 2014
5 talkfest.eu f facebook.com/talkfest.musicfestivals C instagram.com/talkfest
Manual de instruções
O verão está a chegar. Esta é, geralmente, a altura do ano mais desejada pelos estudantes. Não só porque são as férias grandes, mas também porque o tempo está bom e há vários programas apelativos. Contudo, há sempre uma questão que se coloca: o orçamento! Há mil e um projetos para concretizar, mas o dinheiro disponível é limitado. Se estás a pensar ir para fora, a primeira coisa a fazer é ver se tens amigos ou familiares no estrangeiro. Se não tiveres, há sempre a hipótese de trocar de casa. O site www.trocacasa.com é um excelente exemplo. Se optares por esta solução, os custos do alojamento deixam de ser uma preocupação. Se tiveres de ir de avião, quanto mais depressa fizeres a reserva, mais barata se torna a viagem. O mesmo é válido para as datas: quanto mais flexibilidade tiveres em relação ao dia dos voos, mais facilidade tens em encontrar preços mais baixos. Consulta os agregadores de voos para veres as opções disponíveis. Se vais ficar por cá, além da hipótese de poderes ficar alojado em casa de amigos ou familiares, tens também as Pousadas da Juventude e os parques de campismo. Embora com custos, são sempre mais em conta do que as unidades hoteleiras. Independentemente de ficares pela tua zona de residência ou ires para outra região do país, dá uma vista de olhos nas agendas culturais e vê quais os eventos que se irão realizar a custo zero. Nesta altura do ano, os municípios apostam muito na promoção de atividades culturais e de lazer gratuitas. Não as deixes escapar e aproveita para te divertir e aprender coisas novas! Qualquer que seja o destino e o montante disponível para as férias, deves sempre fazer um planeamento dos gastos. Este planeamento é fundamental para que saibas sempre o que podes gastar em cada ocasião e para que não te sintas limitado a ficar em casa a meio das férias porque já gastaste o orçamento todo. Não te esqueças que a companhia é tão ou mais importante do que o destino, pelo que para teres umas excelentes férias não precisas de ir, necessariamente, para um paraíso tropical.
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