EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA | MAIO 2018 | Nº7 | EDIÇÃO PONTUAL REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NÃO PODE SER VENDIDA | DIRETORA: SÓNIA COSTA
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CTeSPS LICENCIATURAS PÓS-GRADUAÇÕES MESTRADOS
Índice Entrevista 6 João Costa, Secretário de Estado da Educação 11 Daniel Monteiro, PRESIDENTE DA FADU
QUAL DESTAS ÁREAS É A TUA? O tempo passa a correr. Pode parecer um cliché, uma daquelas frases feitas - mas é pura verdade. Ainda te lembras, como se fosse ontem, de quando a maior vitória era pintar dentro das linhas? E de quando aprendeste a ler e as letras deixaram de ser um mistério, ou de quando começaste a dominar as equações? O momento em que decidiste qual seria o teu percurso no Ensino Secundário também deve estar bem presente na tua memória, mas os anos passaram... Olha para ti agora: estás às portas da entrada na universidade. Qual o próximo passo? Tens tudo planeado, ou és dos mais espontâneos, que gostam de seguir o coração e deixar as decisões para a última? Seja qual for o caso, este é um dos momentos mais determinantes da tua vida. Deves tirar um tempo para refletir sobre ti, pensar nos teus gostos e nos teus objetivos. Claro que pedir opinião a quem está à tua volta e te conhece não é uma má ideia, mas não te esqueças: és tu o protagonista do teu futuro. Para que tomes uma decisão de forma confortável e consciente, tens à tua disposição uma quantidade enorme de fontes de informação nas quais te podes basear. Para além da tua família, dos teus amigos e colegas, dos teus professores e dos profissionais de orientação vocacional da tua escola, podes visitar instituições de Ensino Superior (já que muitas delas realizam Dias Abertos, durante os quais se disponibilizam a receber-te e a mostrar o que têm para te oferecer). Na era da Informação, não te percas por falta dela. É mais fácil traçar um caminho quando ouves o testemunho de quem já passou por ele... Com todos os obstáculos que podes encontrar, todos os pontos melhores e piores e as dicas e conselhos de quem já é vivido no assunto. É precisamente isso que te trazemos no Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa. Temos, em cada uma das áreas de formação catalogadas pelo Ministério da Educação, três pessoas com percursos distintos e com muito para partilhar contigo. Para além disso, é muito importante dar voz a quem sabe do assunto: o Secretário de Estado da Educação e o Presidente da FADU falam-te daquilo que te espera durante o teu percurso universitário. Nas últimas páginas deste Guia encontras o Diretório de Instituições de Ensino Superior, com todos os contactos que te podem ser úteis para reunires a informação necessária para a tua candidatura. Esperamos que este Guia de Acesso ao Ensino Superior que tens nas mãos seja uma ferramenta valiosa na definição do teu futuro. Se te tiveres esquecido dele na cabeceira da cama, não te preocupes: também o podes consultar online na plataforma Issuu e no site maiseducativa.com. Boas escolhas e boa sorte!
FICHA TÉCNICA
EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA
GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2017/18
Edição da revista Mais Educativa | Edição Pontual nº7 | Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 | NIPCnº 510080723 | ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA: Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt; Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt SEDE DE REDAÇÃO: Rua António França Borges, Nº 4A, loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria TEL. 211554791 | FAX. 211554792 | EMAIL GERAL: geral@youngdirectmedia.pt | TIRAGEM: 20.000 exemplares | PERIODICIDADE: Pontual REGISTO NA ERC N º126169 | DEPÓSITO LEGAL: 341259/12 Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º8/99 de junho, artº12º, nº1 a) TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com COLABORADORES: DIRETORA EDITORIAL: Sónia Costa, soniacosta@youngdirectmedia.pt; Colaboração Editorial: Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; DIRETOR COMERCIAL/PUBLICIDADE: Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt | ACCOUNTS: Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt DESIGN GRÁFICO: Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO: Hugo Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt | Cristiana Silva, cristianasilva@youngdirectmedia.pt ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO. ESTATUTO EDITORIAL A Mais Educativa é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Secundário conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Educativa pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Educativa rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Educativa.
Ciências 17 ESTUDANTE | IR À LUTA E SAIR DA ZONA DE CONFORTO 18 ESTAGIÁRIO | O COMPLEMENTO À FORMAÇÃO QUE FALTAVA 20 PROFISSIONAL | RELAÇÕES QUE CRIAM OPORTUNIDADES
Saúde 23 ESTUDANTE | UMA NOVA ABORDAGEM NO CUIDADO DO OUTRO 24 ESTAGIÁRIO | O QUE REALMENTE CONTA É A PRÁTICA 26 PROFISSIONAL | TRABALHAR COM E PARA O SER HUMANO
Tecnologias 29 ESTUDANTE | UMA ÁREA EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO 32 ESTAGIÁRIO | CRESCIMENTO EM TODOS OS SENTIDOS
Agricultura e Recursos Naturais 36 ESTUDANTE | UMA GRANDE PAIXÃO PELA BIOLOGIA 40 ESTAGIÁRIO | SÓ APRENDEMOS REALMENTE FAZENDO 42 PROFISSIONAL | UMA ÁREA CENTRAL PARA O DESENVOLVIMENTO FUTURO
Arquitetura, Artes e Design 45 ESTUDANTE | A MELHOR “TENTATIVA” DE COMUNICAÇÃO 46 ESTAGIÁRIO | ACRESCENTAR ALGO DE SI À EQUAÇÃO 48 PROFISSIONAL | VIVER A LICENCIATURA AO MÁXIMO
Ciências da Educação 51 ESTUDANTE | UM CURSO QUE APELA À MUDANÇA 54 ESTAGIÁRIO | UMA APRENDIZAGEM PERMANENTE 56 PROFISSIONAL | ESCOLHER A ÁREA QUE MAIS REALIZAÇÃO TRAZ
Direito, Ciências Sociais e Serviços 59 ESTUDANTE | O GRANDE MUNDO DOS RECURSOS HUMANOS 60 ESTAGIÁRIO | UM CONTACTO PERMANENTE COM A REALIDADE 62 PROFISSIONAL | A AJUDA AO OUTRO EM PRIMEIRO LUGAR
Economia, Gestão e Contabilidade 65 ESTUDANTE | A ABRANGÊNCIA DA GESTÃO 66 ESTAGIÁRIO | COMPREENDER O CONTEXTO EMPRESARIAL 68 PROFISSIONAL | OLHAR PARA O EMPREGO COMO UM NEGÓCIO
Humanidades, Secretariado e Tradução 71 ESTUDANTE | CONSTRUIR PONTES PARA VIVER EM HARMONIA 72 ESTAGIÁRIO | A IMPORTÂNCIA DE TER INICIATIVA PRÓPRIA 74 PROFISSIONAL | UMA ÁREA INTERDISCIPLINAR
Educação Física, Desporto e Artes do Espetáculo 77 ESTUDANTE | FAZER A DIFERENÇA NAS CRIANÇAS 78 ESTAGIÁRIO | LUTAR CONTRA O ESTIGMA DO ESTAGIÁRIO 80 PROFISSIONAL | UM ATLETA COM UM OLHO NO FUTURO Directório 82 LISTAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL
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ISCAP. QUALIDADE DE ENSINO CENTENÁRIA Se o que procuras é uma instituição de créditos firmados no Ensino Superior português, então o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto pode ser a tua opção. O ambiente académico vai fazer-te sentir em casa, os cursos são eminentemente práticos e as ligações ao mercado de trabalho são cada vez maiores, com uma relação muito próxima entre esta escola e as empresas.
As mais-valias de estudar no ISCAP são diversas, desde a oferta da quase totalidade dos cursos também em horário póslaboral, a um ensino com forte componente prática.
Professor Olímpio Castilho, Presidente do ISCAP
Porque deve um estudante de 12º ano considerar o ISCAP como a sua instituição de Ensino Superior? Que mais-valias oferecem? Um estudante do 12º ano que pretenda frequentar um curso que integra a nossa oferta formativa deve considerar o ISCAP como a sua instituição de Ensino Superior porque está a optar por um Instituto centenário, com créditos firmados no sistema de Ensino Superior, com um corpo docente qualificado e/ou especializado nas diversas áreas científicas que integram a mencionada oferta e com fortes ligações ao mercado de trabalho. As mais-valias são diversas, desde a oferta da quase totalidade dos cursos também em horário pós-laboral, a um ensino com forte componente prática.
cluído ou quase concluído o 12º ano, não conseguiram ingressar no Ensino Superior. Aqui, podendo começar a vivenciar qual é o ambiente de um Instituto Superior, têm a oportunidade de, simultaneamente, se prepararem para os exames nacionais correspondentes às provas em que terão de obter o aproveitamento necessário para ingressar no curso que pretendem. Acresce que ainda podem obter alguns créditos que, se
ingressarem nos nossos cursos, lhes poderão ser creditados nos mesmos. O que destaca relativamente à oferta formativa do ISCAP em licenciaturas e mestrados para 2018/19? Há novidades? Não é ainda seguro que, este ano, possam vir a ser iniciados novos cursos, apesar de existir um curso de licenciatura a aguardar oportunidade de abrir (a regra estabele-
Como tem corrido a experiência do Ano Zero? De que forma tem ajudado os estudantes a ingressar numa licenciatura do ISCAP? De um modo geral tem corrido muito bem. É claro que o Ano Zero destina-se, principalmente, aos estudantes que, tendo con-
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GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2018/19 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA maiseducativa.com
Ensino Superior Público
Ano Letivo 2018/2019
cida pelo Ministério de que para abrir um curso tem de encerrar outro constitui um forte constrangimento ao alargamento da oferta formativa dos cursos de licenciatura), e três cursos de mestrado a aguardarem acreditação por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, a chamada A3ES. Que ligação tem a v/ instituição ao mercado de trabalho? É vantajoso para um recém-licenciado apresentar-se às empresas com um canudo ISCAP? O ISCAP sempre teve uma forte ligação ao mercado de trabalho. E nos últimos anos tem vindo a reforçá-la, quer pelo aumento do número de protocolos celebrados com as diversas organizações empresariais e outras, quer pela recente criação do nosso Conselho Empresarial, que visa nem mais nem menos do que aproximar as empresas da Escola, designadamente fazendo-as participar nas diversas iniciativas que se vão realizando, e permitindo que emitam as suas opiniões sobre a adequação dos currículos dos cursos às necessidades delas. Por tudo isto, é cada vez mais vantajoso que os recém diplomados se apresentem às empresas com um diploma emitido pelo ISCAP.
O ISCAP tem vindo a reforçar a sua ligação ao mercado de trabalho quer pelo aumento do número de protocolos com as empresas, quer pela recente criação do Conselho Empresarial, que aproxima as empresas da Escola, fazendo-as participar em diversas iniciativas.
Candidata-te Licenciaturas (3 anos) • • • • • • • •
Assessoria e Tradução Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação Comércio Internacional Comunicação Empresarial Contabilidade e Administração Criatividade e Inovação Empresarial Marketing Recursos Humanos
TeSP’s (2 anos) • • •
Comércio e Gestão de Negócios de Moda Gestão de Tecnologias para a Inovação Venda para Mercados Internacionais
Ano Zero (1 ano) •
www.iscap.ipp.pt
f ISCAP.politecnicodoporto
Preparação para o ensino superior
M.Rua Jaime Lopes Amorim, s/n 4465-004 S.Mamede de Infesta Portugal
W. www.iscap.ipp.pt E. instituto@iscap.ipp.pt T. +351 22 905 00 00 F. +351 22 902 58 99
Entrevista
“OS JOVENS QUE ESTÃO NO ENSINO SUPERIOR VÃO TER MUITOS EMPREGOS AO LONGO DA VIDA, MAS TERÃO EMPREGO. AQUELES QUE NÃO ESTUDARAM, NÃO TERÃO.” A frase é de João Costa, Secretário de Estado da Educação, que vê o percurso no Ensino Superior como uma parte fundamental da inserção dos jovens no mercado de trabalho. Nesta entrevista, este responsável pela pasta da Educação fala sobre o sistema de ensino português e dá a receita para que possas aproveitar ao máximo a tua estadia na universidade. ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: cedida pelo entrevistado
Quando este Governo assumiu funções, perguntámos-lhe que avaliação fazia do sistema de ensino português. Dois anos volvidos, em que ponto estamos? Ao longo deste tempo, fomos lançando as bases para se poderem dar os passos para resolver alguns desses problemas. Desde logo, com a criação do perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. É este o documento que serve de organizador do currículo no qual áreas como o saber científico-tecnológico ou a resolução colaborativa de problemas aparecem como competências essenciais a desenvolver. Depois, com o projeto que lançámos de autonomia e flexibilidade do currículo – e que teve grande adesão por parte das escolas –, aquilo que pretendemos é que as escolas possam cada vez mais trabalhar por projetos e a partir da resolução de problemas e de questões. Com isso e com outras iniciativas (lançámos recentemente uma rede de clubes Ciência Viva nas escolas, em colaboração com a Agência Ciência Viva) queremos estar a lançar as bases para termos um Ensino Secundário que seja mais um valor em si mesmo e não apenas uma antecâmara do Ensino Superior. É também pela implementação destas iniciativas que temos assistido ao decréscimo das taxas de retenção e de abandono escolar? Esses índices são sempre multifatoriais. Nós queremos acreditar que o esforço que temos vindo a fazer tem dado alguns frutos, mas há sobretudo uma consciência muito grande por parte das escolas de que não podemos desistir de nenhum aluno. Isso vai-se manifestando neste decréscimo, que é um decréscimo continuado ao longo das últimas duas décadas e que nos alegra. Para que esta tendência se acentue cada vez mais, é essencial também o papel das escolas? Obviamente que passa pelas próprias escolas porque é lá que as decisões são tomadas, em última instância, e é lá que os problemas específicos dos alunos são resolvidos. Mas passa também, a nível central, por darmos
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condições às escolas para acompanharem os alunos em risco de exclusão. Por exemplo, quando estamos a fazer um investimento grande em múltiplas ofertas formativas, aquilo que estamos a fazer é a ajudar as escolas a ter uma oferta diversificada para que os alunos possam ter escolhas mais adequadas, consoante o seu perfil. E isso é um contributo para lutar contra o abandono escolar precoce. Relativamente ao acesso ao Ensino Superior, há cada vez mais opções de escolha e cada vez mais informação ao dispor dos estudantes. Quer isso dizer que está mais fácil ou mais difícil tomar uma decisão? Há muito mais informação, mas pode ser melhorada. É muito importante que as universidades continuem a fazer o seu trabalho de abrir as suas portas, de ir às escolas mostrar os múltiplos caminhos à disposição dos jovens. Por vezes ainda parece que estamos sempre a falar dos mesmos dois ou três cursos e pouco mais, e há uma ampla oferta formativa que não é conhecida. Faz falta uma comunicação melhor das opções que existem? Sim. Os jovens vão tendo alguma noção do que existe mas acho que temos a obrigação – e estamos a trabalhar com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior nesse sentido – de melhorar a comunicação e as parcerias entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior. Acho que pode haver mais presença da universidade na escola e mais idas das escolas às universidades. Algo que não se esgote apenas nos Dias Abertos… Exatamente. Pequenas iniciações à atividade científica, por exemplo. E nós estamos a criar bases para que isso se intensifique em breve, para que a escolha dos jovens seja cada vez mais informada. Qual é a receita para que os jovens possam verdadeiramente aproveitar o seu percurso universitário? Eu diria que passa por viverem intensamente tudo o que a universidade proporciona, que é
não apenas as aulas, mas também toda a atividade científica e cultural que está à volta da universidade. Hoje em dia, as instituições disponibilizam um manancial de colóquios, exposições e iniciativas variadas, pelo que se os alunos se concentrarem mais nisso e menos numa suposta tradição académica que não os dignifica em nada, de certeza que vão tirar o melhor partido do que têm ao seu dispor. Numa altura em que tirar um curso já não é garantia de um emprego, a universidade é, desde logo, um momento em que os estudantes podem começar a diferenciar o seu currículo… Sem dúvida, e toda a atividade científica e cultural que a universidade disponibiliza é fundamental para isso. Para além disso, convém não esquecer que, apesar do que disse, em Portugal vale a pena estudar, porque as taxas de desemprego são tanto mais baixas quanto mais altas forem as qualificações. Provavelmente, os jovens que estão hoje no Ensino Superior vão ter muitos empregos ao longo da vida, mas terão emprego. Aqueles que não estudaram, não terão. E essa é uma mensagem que é importante passar. Compensa estudar em Portugal. Ao mesmo tempo, parecem ser cada vez mais os jovens que não ambicionam trabalhar por conta de outrem, com contrato e um emprego das 9 às 18 horas. É resultado da moda do empreendedorismo ou é a consciência da conjuntura atual? O mercado de trabalho está a alterar-se mas isso não deve conduzir a uma desregulação completa, sob pena de sacrificarmos outras dimensões da nossa vida. É natural que existam estudantes que, após terminarem os seus cursos, queiram criar os seus próprios empregos, mas isso não deve significar que, enquanto sociedade, nos devamos desresponsabilizar de perceber e repetir muitas vezes que o trabalho é um direito. A sociedade tem a obrigação de garantir que todas as pessoas têm emprego.
GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2018/19 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA maiseducativa.com
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WALL STREET ENGLISH: DIZ YES AO TEU FUTURO! Aprender algo novo não é fácil: e o Inglês não é uma exceção. Embora faça parte do plano curricular desde o 5ºano de escolaridade, divide o seu tempo com muitas outras disciplinas e muitas vezes os alunos sentem necessidade de investir neste idioma e ter um auxilio extra-curricular. O WSE é um aliado fulcral na aprendizagem do Inglês, seja qual for a tua faixa etária ou objetivo. Queres ter um melhor vocabulário para falares com amigos nativos? Vais viajar? Estás a preparar-te para um exame? Queres melhorar as tuas notas? Seja qual for a tua finalidade, há uma solução para ti! Cada vez mais obrigatório no currículo, o Inglês é um idioma global e o seu domínio é uma mais-valia para todos - tanto a nível pessoal como na sua vertente técnica e profissional. Para entender o que motiva alguém a investir na aprendizagem deste idioma, falámos com dois alunos do Wall Street English e uma antiga aluna, que nos conta como esta experiência foi determinante para o seu percurso profissional.
1- Porque ingressou na formação no WSE? Procurava um complemento ao Inglês que tinha na Escola, aulas mais personalizadas, preparar-se para um teste específico?
Aluno do WSE Évora, Cláudio Bicho
Tinha curiosidade em aprender Inglês já há algum tempo e fui percebendo que era cada vez mais urgente adquirir este idioma. Graças à língua inglesa, conseguimos comunicar quebrando as barreiras linguísticas. Quando soube da existência da escola Wall Street English não hesitei e fui logo à procura de um curso de Inglês. Entrei para a Universidade e decidi que era o momento certo para aprender. Com esta formação, posso interagir com alunos oriundos de outros países que, entretanto, vêm para a minha Universidade estudar através do programa Erasmus+.
2 - Sentiu uma melhoria no seu nível de fluência no idioma depois de começar a frequentar o WSE?
Logo que iniciei o meu curso de Inglês no Wall Street English comecei a notar mais confiança e segurança no modo como tentava expôr as minhas ideias, naquela que é uma língua muito diferente da língua portuguesa. Também, a minha fluência começou a melhorar à medida que fui avançando nos níveis que o curso apresenta, ao ponto da minha pronúncia quase se assemelhar à de um “real british man”.
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3 - O que lhe agrada mais nas aulas?
O curso está estruturado em várias etapas de aprendizagem. Temos aulas de multimédia, Manual Sessions e até aulas personalizadas com um professor e grupos de estudantes do mesmo nível. O que realmente gosto nas aulas é o facto destas não serem as típicas aulas que todos nós já experienciámos na escola aquando da disciplina de Inglês. O que é interessantíssimo é que as aulas são dinâmicas. Quando falamos de um determinado tema da atualidade, adquirimos não só vocabulário novo mas também a capacidade de sintetizar ideias simples (mas bem construídas) em Inglês.
4 - Que conselhos tem para dar a quem queira melhorar o seu inglês?
A quem estiver interessado em aprender este idioma, acho sinceramente que deviam aproveitar a presença do Wall Street English em quase todos os distritos de Norte a Sul de Portugal. Graças a esta escola e a toda a sua equipa (que diariamente dá o seu melhor para ajudar no vosso percurso), aprendem e melhoram os conhecimentos da língua inglesa. E ainda aproveitam para se divertirem durante a vossa jornada, tal como eu tenho feito neste percurso no WSE.
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Aluna do WSE Lisboa: Saldanha Gabriela Medeiros
1- Porque ingressou na formação no WSE? Procurava um complemento ao Inglês que tinha na Escola, aulas mais personalizadas, preparar-se para um teste específico? Ingressei no WSE com o intuito de melhorar as minhas competências comunicativas ao nível do Inglês e preparar-me para exames específicos pedidos quando se pretende estudar fora do país através do programa Erasmus+.
2 - Sentiu uma melhoria no seu nível de fluência no idioma depois de começar a frequentar o WSE?
Considero ter evoluído bastante ao nível de fluência desde que ingressei no Wall Street English, devido ao grande número de aulas e encounters feitos de forma totalmente oral.
3 - O que lhe agrada mais nas aulas?
O que me agrada mais nas aulas é o facto dos horários serem extremamente flexíveis e o facto de discutirmos diversos temas, o que nos faz alargar bastante o nosso vocabulário e prepara-nos para diversos cenários possíveis.
4 - Que conselhos tem para dar a quem queira melhorar o seu inglês?
O conselho que deixo para quem quer melhorar o seu Inglês é começar a investir o quanto antes. Com apenas algumas horas semanais, evolui-se bastante em relativamente pouco tempo!
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Ex-aluna do WSE Maia Mariana Ghislaine Lems Oliveira
1 - Em que medida as aulas no WSE foram importantes no seu domínio do inglês?
O WSE foi muito importante para o meu domínio do inglês. Na escola, detestava a disciplina de Inglês... E, como não tinha bases, decidi ir ao instituto para aprender. O WSE não só me ajudou em termos profissionais como também pessoais. Como eu tinha a ideia de trabalhar numa companhia aérea, o inglês era mais do que necessário - seja qual fosse a companhia! Este centro ajudou-me pessoalmente em termos de actividades de grupo e de preparação para a minha entrevista, o que com que me sentisse mais confiante. Quando falamos outra língua sentimos sempre vergonha de errar. Aqui perdi todo o medo.
2 - O que aconselha aos mais jovens que queiram investir na sua formação neste idioma?
Aconselho, sem dúvida, estudarem este idioma. Cada vez é mais necessário em termos de trabalho! Hoje em dia, sem inglês muitas portas podem fechar-se em termos profissionais. E o inglês pode ser usado não só profissionalmente mas também em lazer. Pela minha experiência de viagens, pois já viajei por todo o mundo, esta é a língua mais usada para comunicar - sendo a segunda mais falada no mundo, a mais fácil de aprender e a que domina o palco global.
3 - No seu caso específico, quando começou a trabalhar sentiu maior necessidade de dominar o Inglês escrito ou falado? Porquê?
Quando comecei a trabalhar senti muito a necessidade de dominar o inglês tanto escrito como falado, pois a companhia onde trabalho, a Qatar Airways , tem como língua principal o Inglês. No meu trabalho tenho colegas de todas as partes do mundo da China, África, America latina e de muitos outros países. Como temos diferentes línguas mães, a forma como comunicamos entre nós - e claro, com os passageiros, - é em inglês. Já trabalhei numa loja de roupa. Aí, de todas as vezes que um cliente de outra parte do mundo falava em inglês, pediam a minha ajuda. As bases que adquiri no WSE ajudaram-me a conseguir comunicar nestas situações.
4 - Já no mercado de trabalho, considera a fluência em Inglês falado e escrito um requisito cada vez mais obrigatório de constar num CV?
Sem duvida que a fluência em inglês é cada vez mais necessária para o CV. As empresas estão a internacionalizar-se, os cursos superiores ja usam inglês em termos técnicos,etc. Tenho dois exemplos de pessoas que conheço, com profissões diferentes, (uma militar e outra advogada) que tiveram de se submeter a um exame de inglês para progredir na sua carreira. Por isso, já podem ver como esta língua está cada vez mais presente nas nossas vidas!
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Entrevista
“O DESPORTO PREPARA OS JOVENS PARA A ALEGRIA, PARA A TRISTEZA, PARA A SOLIDARIEDADE COM O PRÓXIMO, PARA A APRENDIZAGEM SOCIAL.” De todas as coisas que já pensaste fazer quando estiveres na universidade, terá sido o desporto uma delas? De acordo com Daniel Monteiro, Presidente da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), esta é uma atividade fundamental no teu percurso académico superior porque te dará ferramentas importantes para o teu futuro. ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: FEDERAÇÃO ACADÉMICA DO DESPORTO UNIVERSITÁRIO
O Governo e a FADU estão a trabalhar para que exista já no ano letivo 2018/2019 o estatuto do estudante-atleta, que dará aos jovens universitários as condições mínimas exigíveis para a conciliação das carreiras académica e desportiva. Porque deve um estudante de Ensino Superior inscrever-se numa modalidade desportiva? Em primeiro lugar, porque o Ensino Superior tem um espaço privilegiado para prosseguir a prática desportiva que muitos dos jovens trazem do Secundário – o desporto universitário. E depois, naturalmente, para aqueles que não têm tão enraizados os hábitos de fazer desporto de forma regular, encontram no Ensino Superior uma forma de se manterem ativos, porque a grande maioria das instituições de ensino têm oferta desportiva adequada aos gostos de cada um dos seus estudantes. O que me parece que deve estar fora de hipótese é deixar simplesmente de praticar desporto e de se manterem ativos, até porque o desporto é um espaço privilegiado de comunhão com o outro e de aquisição de valores como o trabalho em equipa, o saber cobrir as falhas do colega, o saber perder, entre outros, para além dos óbvios efeitos positivos para a saúde. Praticar desporto não serve então apenas para manter a forma física, é muito mais que isso… É muito mais que isso. O desporto coloca os jovens perante situações que, um dia mais tarde, voltarão a surgir nas suas vidas, na vida pessoal e profissional. Prepara-os para a alegria, para a tristeza, para a solidariedade com o próximo, para a aprendizagem social. O desporto não é dos ricos nem dos pobres, ultrapassa as classes sociais, e prepara todos os jovens que o praticarem para muitas das coisas com as quais terão de lidar mais à frente. Faz então sentido para todos, queiram os jovens ser desportistas profissionais ou não… Sem dúvida. A oferta que existe atualmente no
desporto universitário não tem como objetivo fazer dos jovens profissionais em determinada modalidade. Alguns deles até podem já ter uma carreira federada quando entram no Ensino Superior, e continuar na universidade a defender as cores da sua academia; mas mais importante ainda será que aqueles que não tiveram até aí uma prática desportiva regular, ou que pensem abandoná-la, percebam que no Ensino Superior há espaço para poderem manter-se ativos. O desporto universitário é uma oportunidade de ouro para que possam fazer esta transição académica preservando a prática desportiva ou criando até novos e mais regulares hábito, e as instituições de ensino vão receber esses intentos de braços abertos, com uma aposta cada vez maior na oferta de modalidades desportivas. A FADU abarca várias dezenas de modalidades desportivas. Como é que é definida a oferta em cada uma das instituições de Ensino Superior? Os quadros competitivos da FADU têm neste momento mais de 50 modalidades, e as inscrições são feitas na nossa federação diretamente pelas associações académicas e de estudantes, ou por parte das próprias instituições de Ensino Superior, consoante a organização desportiva de cada uma. Para os alunos, será uma questão de se dirigirem aos serviços académicos da sua instituição de ensino ou à sua associação de estudantes para que possam informar-se corretamente. De resto, reforço que a oferta é vastíssima tanto ao nível de modalidades coletivas como individuais, indoor e outdoor.
E o que é que é preciso para se poder ser campeão regional ou mesmo nacional ao nível universitário? No desporto de competição – porque é disso que estamos a falar –, há um conjunto de fatores que influenciam o sucesso. O treino, a dedicação, a qualidade individual de cada atleta, saber aplicar essa qualidade no seio de uma equipa (no caso das modalidades coletivas), o trabalho diário realizado como preparação para os grandes momentos competitivos… Tudo isto são questões importantes para o sucesso desportivo e que têm de ser devidamente preparadas, pois não se fazem campeões de um dia para o outro. No que diz respeito à conciliação do desporto com a carreira académica, também as instituições de ensino têm dado cada vez mais oportunidades e apoios para que os seus alunos possam dedicar-se em simultâneo aos estudos e ao desporto. Falo de condições especiais para poderem frequentar as aulas, poderem entregar trabalhos mais tarde, realizar momentos de avaliação em alturas distintas, para que essas obrigações não impeçam o sucesso desportivo. Também o Governo, através da Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude, tem trabalhado estreitamente com a FADU para que possamos em conjunto apresentar a tempo do ano letivo 2018/2019 o estatuto do estudante-atleta, que dará aos jovens universitários as condições mínimas exigíveis para a conciliação das carreiras académica e desportiva, quaisquer que sejam as suas instituições de ensino. Isto só é possível porque quer as instituições de Ensino Superior, quer o Governo português, reconhecem cada vez mais o desporto como uma ferramenta fundamental para a formação dos nossos cidadãos.
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ESTA É, SEM DÚVIDA, A MELHOR ALTURA PARA SE TORNAR PILOTO DE LINHA AÉREA! São estas as palavras de Mário Spínola, Director das Airline Academies na Europa. O investimento inicial pode ser algum, mas a maior escola de aviação em Portugal ajuda-te a concretizar os teus objetivos - e a voar cada vez mais alto, rumo à profissão dos teus sonhos!
Têm um novo nome: passaram de G Air Training Centre para L3 Airline Academy! Há algo mais que esteja diferente, ou tudo o resto se manteve inalterado? Mudou muita coisa! Nos últimos meses temos trabalhado intensamente no crescimento e integração da nossa Academia Europeia no grupo L3 Airline Academy e estamos agora a ver os resultados. Exemplos disso são o aumento significativo de novos aviões Diamond DA40 e Cessna, que começarão a voar nos céus de Ponte de Sor em Junho, assim como o investimento em novas instalações no Campus Aeronáutico, com a construção de mais alojamentos para os alunos e o recrutamento de instrutores de voo, técnicos de manutenção e colaboradores para outras áreas da empresa. Estas mudanças vão ajudar-nos a crescer, providenciando uma melhor experiência aos nossos cadetes, assegurando ainda a formação de alta qualidade adaptada às suas futuras carreiras. Uma das principais mudanças na integração da Academia Europeia dentro do grupo L3 Airline Academy é a capacidade de oferecermos mais oportunidades de carreira aos nossos cadetes durante e após a formação. Ao trabalhar de perto com um grande número de companhias aéreas de renome na indústria, somos capazes de oferecer mais oportunidades de entrevistas e, consequentemente, oportunidades de emprego aos nossos cadetes - após a sua graduação.
com base nas encomendas de aviões comerciais. A Europa necessita de cerca de 17% do número total, representando mais de 25 mil novos pilotos. Esta procura e oferta de pilotos significa que estamos numa altura fantástica para os candidatos investirem no seu futuro e formação, para se tornarem futuros pilotos de linha aérea. Como funciona o processo de candidaturas aos vossos cursos? A L3 tem uma excelente equipa de profissionais que poderão aconselhar os candidatos a piloto de linha aérea nas suas tomadas de decisão. A nossa equipa fornece todos os detalhes acerca dos cursos e das oportunidades de carreira. Ao decidirem ingressar no curso, os candidatos serão convidados para o processo de selecção que inclui exames de aptidão, atividades de grupo para demonstração das suas capacidades interpessoais e uma entrevista individual. Após completarem esta fase com sucesso, os candidatos serão convidados a iniciar o curso de piloto de linha aérea na nossa Academia.
Depois de passar pelo processo de acesso, como é que estes cursos se organizam em termos de etapas de aprendizagem? Para o nosso Programa de Piloto Linha Aérea (ATPL), o curso começa com o ‘Ground School’ em sala de aula. É aqui que os alunos irão aprender a teoria ATPL durante cerca de 8 meses. Após concluída a parte teórica, avançarão então para o treino de voo durante outros 8 meses, onde aprenderão a pilotar aviões monomotores na fase inicial, comercial e de instrumentos, seguindo depois para o treino em aeronave multimotor e simulatores. Finalmente, muitos alunos optam por finalizar o curso com um treino intermédio a que chamamos ‘Airline Qualification Course (AQC)’. É aqui que eles se preparam, com uma variedade de experiências de voo comerciais. Após a sua conclusão, os pilotos são inseridos num programa de colocação com umas das nossas companhias aéreas parceiras.
Em 2018 estimamos duplicar o número de cadetes na nossa Academia Europeia e esperamos continuar a crescer para ultrapassar os 500 por ano em Ponte de Sor. Estamos a passar por um bom momento para investir numa carreira na aviação? São sempre precisos mais pilotos? Numa perspetiva de procura, é certamente uma boa altura para ser piloto. Estimamos que a procura global por novos pilotos seja à volta de 151 mil nos próximos cinco anos,
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Investir nesta formação exige bastante em termos económicos… Há alguma ajuda da vossa parte, em termos de financiamento, que facilite esse processo a quem tenha algumas dificuldades? O acesso ao financiamento é um ponto importante na tomada de decisão. Trabalhamos continuamente e de muito perto com companhias aéreas nossas parceiras, de modo a encontrar soluções para alargar o acesso ao financiamento - de forma a oferecer a oportunidade de perseguirem a carreira de piloto de linha aérea. Apostar na formação como piloto de linha aérea apresenta-se como um bom investimento, dado que abre caminho para uma carreira financeiramente interessante e um estilo de vida apelativo. O custo do programa de treino tem um valor médio de 75 mil euros e, normalmente, uma duração estimada inferior a dois anos. No entanto, quando novos pilotos iniciam a sua atividade numa companhia aérea, terão acesso a informação clara acerca da sua carreira e de qual a remuneração que irão auferir, algo que noutras áreas profissionais não é possível. Esse é um investimento com retorno, que se reflete na empregabilidade de quem sai destes cursos para o mercado de trabalho? Têm alguns parceiros para quem forneçam pilotos? Por causa da procura no mercado de pilotos por parte das companhias aéreas, o mercado de trabalho é bastante favorável para os nossos alunos. Graças às nossas oportunidades de colocação em várias companhias aéreas parceiras (com quem temos relações muito próximas) as oportunidades para novos pilotos são bastantes. Falemos de vencimentos: Quanto pode receber alguém que inicie carreira neste setor? E ao longo dos anos, há progressão de carreira? Uma carreira como piloto de linha aérea é bastante recompensadora financeiramen-
te. Os salários variam, dependendo da companhia aérea, mas começam aproximadamente nos 40 mil ou 50 mil euros por ano. Devido à procura por pilotos experientes, existem também oportunidades excelentes de progressão de carreira, com promoções para Comandante em apenas 5 ou 6 anos para novos pilotos.
Têm excelentes instalações em Portugal e ainda muito bons recursos para o ensino. Este é um dos vossos fatores diferenciadores relativamente a outras escolas? As instalações da nossa Academia Europeia são incríveis e estamos a investir para as melhorarmos ainda mais. Temos uso quase exclusivo de uma pista de 1800 metros, um Campus aeronáutico moderno, e claro, uma meteorologia fantástica que torna Ponte de Sor o local perfeito para a formação de pilotos. Estamos também extremamente orgulhosos dos nossos instrutores e colaborares, que criaram uma experiência de alta qualidade para ensino e apoio dos nossos alunos. Esta é, sem dúvida, a melhor altura para se tornar piloto de linha aérea!
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Publireportagem
Politécnico de Leiria: levamos-te ao sucesso! Escolher o curso de ensino superior pode parecer uma tarefa complicada. Sabemos que as dúvidas são muitas, a oferta é diversificada, e por vezes a decisão quanto à área a seguir ainda não está totalmente definida. No Politécnico de Leiria encontras uma formação de qualidade e orientada para o mercado de trabalho nas áreas de Artes e Design, Ciência e Tecnologia do Mar, Ciências Empresariais e Jurídicas, Educação e Ciências Sociais, Engenharia e Tecnologia, Saúde e Desporto, e Turismo. No Politécnico de Leiria proporcionamos-te uma experiência académica de qualidade e ajudamos-te a descobrir o teu lugar. Desde o primeiro momento que procuramos construir contigo a rampa de lançamento para uma vida profissional de sucesso e realizadora, através de um conjunto de valores fundamentais para a nossa instituição: a inclusão, a cooperação, a responsabilidade,
a criatividade e inovação, e o espírito crítico e empreendedor. O Politécnico de Leiria é uma instituição pública de ensino superior multidisciplinar, multicultural e inclusiva, que procura desenvolver a sua ação não só no seu contexto académico interno (estudantes, docentes, investigadores, técnicos e administrativos), mas também num âmbito mais
alargado que passa pelos seus diplomados, empresas e demais instituições públicas e privadas de âmbito nacional e internacional. Vem conhecer melhor esta que pode ser a tua casa já no próximo ano letivo. Queremos que conheças o Politécnico de Leiria. Vamos lá?
Politécnico de Leiria: o que somos, onde estamos 5 cidades | 5 escolas | 2 infraestruturas científicas Leiria Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) Escola Superior de Saúde (ESSLei)
Caldas da Rainha Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR)
Peniche Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) Centro de I&D, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo (CETEMARES)
Marinha Grande Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto (CDRSP)
Torres Vedras Núcleo de Formação do Politécnico de Leiria / LabCenter
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11.500 estudantes 1.200 professores, investigadores e técnicos 49 licenciaturas 74 mestrados e pós-graduações 39 TeSP
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Excelência Académica Formação de qualidade +900 professores / 60% doutorados +130 Laboratórios 18 Unidades de investigação 1 Centro de Transferência de Conhecimento 1 Parque Tecnológico 3 Incubadoras de empresas
Ligação ao mercado de trabalho + 800 acordos de colaboração com instituições e empresas +1.000 ofertas na Feira do Emprego do Politécnico de Leiria + 2.500 estágios por ano
Multiculturalidade e Inclusão 1200 estudantes estrangeiros + 250 estudantes portugueses em mobilidade internacional 65 nacionalidades 9 mestrados lecionados em inglês + 350 protocolos internacionais • Centro de Recursos para a Inclusão Digital • Centro de Línguas e Cultura Chinesa
Ligação ao mercado de trabalho + 800 acordos de colaboração com instituições e empresas +1.000 ofertas na Feira do Emprego do Politécnico de Leiria + 2.500 estágios por ano
Centralidade e mobilidade • Centro litoral de Portugal • Proximidade das praias e parques naturais • Ótimos acessos rodoviários • Rede de transportes urbanos 220 bicicletas elétricas (U-Bike)
A contribuir ativamente para mudar o mundo O Politécnico de Leiria tem vindo a ser reconhecido como modelo internacional de boas práticas de inclusão. Para além de acompanhar estudantes com necessidades especiais, desenvolve serviços de apoio em prol da comunidade, nomeadamente através da criação de livros inclusivos, guiões turísticos multiformato, brinquedos adaptados e ações de formação e sensibilização no âmbito da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. POLITÉCNICO DE LEIRIA CRIOU EM 2016 A PRIMEIRA BIBLIOTECA BRAILLE DO PAÍS
Visando a promoção da sustentabilidade ambiental, o Politécnico de Leiria disponibiliza 220 bicicletas elétricas a estudantes e colaboradores, apresentando-se como uma alternativa à utilização dos automóveis, além de promover hábitos de vida saudáveis.
Campus Global O Politécnico de Leiria tem vindo a apresentar-se como uma referência na área da internacionalização, possuindo cerca de 400 acordos internacionais em vários países do mundo. Proporciona diversas possibilidades aos seus estudantes, docentes e investigadores, e também aos técnicos e administrativos, de realizarem uma experiência internacional num vasto conjunto de instituições parceiras. Atualmente, 10% dos estudantes do Politécnico de Leiria são provenientes de outros países, representado 65 nacionalidades dos cinco continentes.
Sabe tudo em www.ipleiria.pt
Forte ligação com as empresas Anualmente 50 jovens estudantes do ensino secundário e profissional de todo o País participam na semana temática “Leiria In – Semana da Indústria”, que oferece um conjunto diversificado de atividades em Leiria, em torno da Indústria e das suas potencialidades. A semana inclui workshops, atividades de lazer e diversão, experiências culturais, e visitas a mais de vinte empresas e indústrias locais e regionais (dos setores dos moldes, vidro, porcelana, cerâmica, madeiras, pedra, embalagens), com o principal objetivo de evidenciar a importância da indústria para a economia e desenvolvimento de Portugal e dar a conhecer a formação do Politécnico de Leiria nesta área.
A promover a sustentabilidade ambiental
O Politécnico de Leiria quer acolher-te bem! O Politécnico de Leiria disponibiliza aos seus estudantes diversos serviços de apoio de forma a tornar a sua vida académica ainda mais enriquecedora. Aqui podes contar com refeições a preços reduzidos, mais de 700 camas, e tens ainda à tua disposição serviços médicos, com consultas de várias especialidades. Fomentamos a prática de desporto e a participação em diversas iniciativas de carácter recreativo e cultural. Poderás ainda candidatar-te às bolsas de estudo que se encontram disponíveis e aceder ao Fundo de Apoio Social ao Estudante (FASE®), que em troca da colaboração voluntária em diversas áreas, fornece o apoio mais adequado às tuas necessidades.
CERCA DE 30 EMPRESAS DA REGIÃO DE LEIRIA ENTREGAM BOLSAS DE ESTUDO IPL-INDÚSTRIA AOS MELHORES ESTUDANTES DO POLITÉCNICO DE LEIRIA.
Cantinas, bares e centros de estudo em todas as Escolas
Wi-Fi grátis em todos os campi
serviços de apoio:
SAPE - Apoio Psicológico e Orientação Vocacional CRID - Centro de Recursos para a Inclusão Digital UED - Unidade de Ensino a Distância
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Ciências Biologia | Biologia e Biotecnologia | Biologia Celular e Molecular | Biologia e Geologia | Biologia Humana | Biologia Marinha | Bioquímica | Biorrecursos | Ciência Alimentar | Ciência e Tecnologia Animal | Ciências do Ambiente | Ciências Bioanalíticas | Ciências Biomédicas | Ciências Laboratoriais Forenses | Ciências do Mar | Ciências do Meio Aquático | Ciências da Terra e da Atmosfera | Ecologia e Ambiente | Estatística Aplicada | Física | Geologia | Matemática | Matemática Aplicada | Meteorologia, Oceanografia e Geofísica | Microbiologia | Química | Química Aplicada | Química Industrial | Química Medicina | Saúde Ambiental | Tecnologia Alimentar | Tecnologia Biomédica | Tecnologia e Segurança Alimentar
Ciências
IR À LUTA E SAIR DA ZONA DE CONFORTO O Daniel estuda Agronomia, a Isabel Proteção Civil e a Patrícia Nutrição Humana e Qualidade Alimentar, mas todos eles dizem o mesmo: O Ensino Superior requer persistência, dedicação e sacrifício, capacidade de ir à luta e ter ambição, para que se possa ter sucesso. Porque escolheste esta área de formação? Desde pequeno que tenho uma grande ligação com a agricultura e com tudo aquilo que ela representa. Como tal, decidi enveredar por esta área para aprofundar mais os meus conhecimentos e ganhar ferramentas essenciais para o mundo do trabalho. O que destacas no teu curso? A nossa instituição tem um longo historial de ensino, com grandes profissionais que lecionam as diversas matérias com grande profissionalismo e com uma enorme proximidade com os estudantes. Tudo isto, aliado ao gosto pelo que se faz, só pode dar bons frutos.
As nossas aulas são repartidas em partes teóricas e práticas, complementando-se a teoria apreendida nas salas de aula com visitas ao campo para colocar em pratica essas aprendizagens. Em termos de saídas profissionais, penso que o meu curso será daqueles em que “só não trabalha quem não quiser”, ou seja, todos os dias aparecem ofertas de emprego na nossa área. Isso é bastante motivador para quem está a terminar esta fase da vida.
Estudantes Universidade/Faculdade:
Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Nome:
Daniel André Bandarra Almeida Curso/Ano:
3º ano de Agronomia Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Penso que quando escolhemos um curso, olhamos demasiado para o fator emprego! Hoje em dia, qualquer área que possamos seguir é uma área de risco, mas nós podemos criar as nossas próprias oportunidades! Nunca devemos deixar de seguir uma área que nos realiza em função do fator emprego, isso é um erro! Se temos vontade e capacidade, devemos ir à luta. Algumas das saídas profissionais na área de Proteção Civil são: • Autarquias e Gabinetes de Proteção Civil, ao nível local, regional e nacional; • Organizações, institutos e instâncias públicas e privadas com competências ou intervenção nas áreas da Proteção Civil; • Gabinetes de proteção e segurança de empresas públicas e privadas; • Empresas de segurança, projeto e desenvolvimento, produção e comercialização de equipamentos de segurança; • Técnicos de Proteção Civil em agências internacionais; • Organismos públicos de investigação criminal; • Atividades de prestação de serviços de consultoria e assessoria; • Prestação de serviços de formação; • Atividades de I&D, em especial na vertente aplicada; • Atividade no domínio do planeamento e ordenamento territorial, nas vertentes de prevenção de riscos e planos de emergência.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Quem tem os seus objetivos bem traçados não se revê numa mudança drástica! No Ensino Superior começamos a traçar o nosso percurso e a delinear o nosso futuro, enquanto que no Ensino Secundário muitos dos estudantes ainda não estão preocupados com o futuro, encontrando-se muitos na incerteza do prosseguimento de estudos o que é bastante preocupante! O passo para fazer uma transição com sucesso é o estudante ter os seus objetivos bem definidos; no fundo, ter ambições!
Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Persistência, dedicação e sacrifício. Estas qualidades/competências facilitam em muito a vida académica. Sou completamente apaixonada pela área em que estou e já fiz vários estágios, deixei de ter férias e de ir à praia como era costume, mas rejo-me pelo sábio dizer: “Faz o que gostas e não trabalharás um único dia na tua vida!”
Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Este curso é uma oportunidade única para quem gosta da área da saúde animal, e a Enfermagem Veterinária é um mundo maravilhoso. A sensação de ajudar quem precisa é indescritível...!
O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? O sentes que mudaste? Adaptei-me bastante facilmente ao mundo universitário pelo facto de saber exatamente o que queria e onde pretendia chegar… Muito para além de saber onde estamos, é essencial saber para onde vamos e onde queremos chegar! Desde o ingresso no mundo universitário, admito que houve mudanças radicais em mim. Passei a ser extremamente preocupada com os estudos e com o mundo em meu redor, tornei-me numa pessoa muito mais responsável e com uma mente muito mais aberta ao mundo, aprendi a pensar “fora da caixa” e a sair da minha zona de conforto, o que me fez evoluir bastante!
Objetivo Profissional:
Trabalhador por conta própria
Nome:
Isabel Pires Costa Curso/Ano:
Licenciatura em Engenharia de Proteção Civil Objetivo Profissional:
Exercer funções na área de Proteção Civil e Florestas
Nome:
Patrícia Pestana Curso/Ano:
2º ano da Licenciatura de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar Objetivo Profissional:
Atuar na área da segurança e qualidade alimentar
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Ciências
O COMPLEMENTO À FORMAÇÃO QUE FALTAVA Se a licenciatura ensina as bases e toda a parte teórica necessária, o estágio em ambiente profissional veio acrescentar a parte prática e completar o que faltava à sua formação. Quem o diz é Ana Catarina Santos, licenciada em Engenharia Mecatrónica e que se autopropôs a um estágio na Embraer.
Com as bases bem compreendidas e efetuando um estágio com vontade de aprender, curiosidade, humildade e alguma autonomia penso que os recém-licenciados já estarão QSFQBSBEPT QBSB TFSFN QSP҄TTJPOBJT EB TVB área de formação. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Sempre me interessei e tive curiosidade pela área da aeronáutica, pelo que no final do meu curso perguntei a uma professora sobre a possibilidade de efetuar um estágio na Embraer. Ela contactou a empresa e enviou o meu currículo. Em resposta, a Embraer Portugal, SA mostrou-se disponível para me receber durante o verão de 2017 durante três meses (de julho a setembro), e alocou-me numa das duas unidades industriais de Évora. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? É importante a realização de estágios, não só no final do curso como eu fiz, mas também ao longo do curso. São importantes porque ao longo da licenciatura existe muita teoria e por vezes (ou até mesmo sempre) não sabemos como a aplicar nos problemas reais. No entanto, também é importante estagiar numa área/empresa em que tenhamos interesse no futuro, pois é o nosso primeiro contacto profissional e a nossa primeira “cara” para o mercado de trabalho. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? A que teve de se habituar? O que mudou em si? Algo com o qual me surpreendi logo no primeiro dia e que me fez mudar foi a amistosidade e o interesse dos colaboradores da Embraer em receber-me, compreender quem era e o que pretendia adquirir com o estágio. Quem vai estagiar deve estar recetivo para a aprendizagem com as pessoas que já estão na área a desempenhar o seu trabalho - e saber ouvir é muito importante. Nos primeiros dias aprendi o essencial sobre a cultura LEAN praticada na empresa, como:
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5s, TPM (Total Produtiva Maintenance), KPI’s (Key Performance Indicators), OEE (Overall Equipment Effectiveness), FOE (Foreign Object Elimination). Estes conceitos vieram a ser melhor compreendidos ao longo ao estágio com a sua aplicação real. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Levo experiência de trabalho numa indústria, os conhecimentos que adquiri ao longo do estágio com as tarefas que foram destinadas e com aquelas a que me auto propunha, o facto de ter contactado diretamente com os equipamentos que no curso apenas se falavam no papel, de lhes ter mexido e de ver o seu comportamento real. Sem dúvida que o estágio veio completar o que faltava na minha formação: a parte prática e real da aplicação dos meus conhecimentos e todos os que vim a aprender. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A licenciatura que fiz deu-me as bases necessárias nas diferentes áreas de eletrónica, mecânica, programação, automação e gestão operacional que me ajudaram a acompanhar, compreender e ter um olhar crítico sobre as soluções para as avarias dos equipamentos que aconteceram durante o meu estágio, e também acompanhar e ajudar nas manutenções preventivas. No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Na minha opinião, não se sai da universidade preparado para se ser um profissional na
Estagiário Nome:
Ana Catarina Barreiros Santos Empresa e Atividade:
stágio de verão na área de manutenção na Embraer Portugal Estruturas Metálicas, SA. Curso/Ano:
Licenciatura em Engenharia Mecatrónica Objetivo Profissional:
Trabalhar na área de automação industrial área em que nos formamos, porque quando chegamos a uma empresa as coisas não são bem aquilo que aprendemos. No entanto, com as bases bem compreendidas (e aí sim, o curso é fundamental) e efetuando um estágio (ou outro tipo de contacto prático na área de formação) com vontade de aprender, curiosidade, humildade e alguma autonomia, penso que os recém-licenciados já estarão preparados para serem profissionais da sua área de formação. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Acima de tudo: responsabilidade. No mundo académico, o aluno estuda se quiser, no mundo profissional é completamente diferente. Existem horários e tarefas a cumprir com uma determinada data, algo que já é conhecido no mundo académico (frequências/ trabalho), mas a pressão e a responsabilidade são muito maiores. Outro desafio que também se encontra no mundo profissional são as relações humanas – mesmo que não gostemos de alguém, temos de trabalhar com essa pessoa e tentar não criar desentendimentos. Ou seja, o trabalho em equipa é fundamental em qualquer área de trabalho.
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RELAÇÕES QUE CRIAM OPORTUNIDADES O mais importante a reter do percurso no Ensino Superior Ê, de acordo com Bruno Figueiredo, as relaçþes de amizade com colegas e professores, pois poderão ser elas a abrir portas e oportunidades no futuro. E num ambiente profissional cada vez mais competitivo, Ê essencial não descurar nenhuma, defende.
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0T KPWFOT WÂŁP FODPOUSBS VN NVOEP QSPŇ„TTJPOBM NVJUP DPNQFUJUJWP POEF TFSÂĄ EJGÂDJM EFTUBDBSFN TF $BEB WF[ WFKP NBJT QFTTPBT B BŇ„SNBSFN TF DPN NVJUB RVBMJEBEF QFTTPBM F QSPŇ„TTJPOBM QFMP RVF Š JNQPSUBOUF TFSFN EJGFSFOUFT SFTQPOTÂĄWFJT SFMBDJPOBSFN TF CFN TFSFN SFTJMJFOUFT F TBCFSFN JEFOUJŇ„DBS F BQSPWFJUBS UPEBT BT PQPSUVOJEBEFT Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Sou Diretor CientĂfico na Graphenest S.A., uma startup que se dedica Ă produção de grafeno e a sua respetiva incorporação em materiais compĂłsitos de alta performance e revestimentos. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que ĂŠ hoje? PorquĂŞ? Eu sou mestrado e doutorado em Engenharia QuĂmica pela Universidade de Aveiro. Em 2010, quando terminei o mestrado, nĂŁo imaginava ser o profissional que sou hoje, mas sempre me vi exercer uma atividade profissional deste gĂŠnero, uma vez que sempre gostei de ciĂŞncia, inovação e engenharia. Como o mestrado teve uma componente de gestĂŁo e empreendedorismo, o apelo para este tipo de atividades sempre esteve presente. De acordo com a sua experiĂŞncia, o que ĂŠ mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? O mais importante ĂŠ aproveitar as relaçþes de amizade que se constroem com colegas mais velhos e professores. Depois, ĂŠ preciso perceber em que disciplinas se ĂŠ melhor para que o futuro seja, naturalmente, estabelecido por essas. De certo modo, as disciplinas onde se tem melhor desempenho permitem estabelecer o profissional que se pode (nĂŁo o que se quer) ser no futuro.
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O que ĂŠ mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? O mais importante na transição ĂŠ conhecer as empresas a que se candidatam, perceber que tipo de atividades gostariam de desempenhar nessas empresas e ter a capacidade de demonstrar as prĂłprias competĂŞncias (profissionais e pessoais). É importante apresentar as valĂŞncias que mais se adquiriu na realização do curso, no entanto considero que as soft skills como a proatividade, a resiliĂŞncia, a capacidade de comunicação, o trabalho em equipa, a capacidade de adaptação e o potencial de aprendizagem, sĂŁo fundamentais. Que papel atribui Ă sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma ĂŠ que o preparou? A minha formação superior, para alĂŠm das valĂŞncias dadas pelo curso, permitiu-me desenvolver sobretudo a resiliĂŞncia e a proatividade, caraterĂsticas fundamentais para quem quer desempenhar uma vida profissional nas ĂĄreas da ciĂŞncia e da inovação. O que ĂŠ que nĂŁo se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vĂŁo os jovens encontrar no mundo profissional? Os jovens vĂŁo encontrar um mundo profissional muito competitivo, onde serĂĄ difĂcil destacarem-se. Cada vez vejo mais pessoas a afirmarem-se com muita qualidade pessoal e profissional, pelo que ĂŠ importante serem diferentes, responsĂĄveis, relacionarem-se bem, serem resilientes e saberem identificar e aproveitar todas as
Nome:
Bruno Reis Figueiredo Empresa e Atividade:
Diretor CientĂfico na Graphenest S.A. Formação:
Mestre e Doutor em Engenharia QuĂmica pela Universidade de Aveiro
oportunidades. As relaçþes pessoais sĂŁo muito importantes: assim como na vida pessoal, tambĂŠm as melhores oportunidades acontecem atravĂŠs das relaçþes que se estabelecem. É muito importante nĂŁo descurar nenhuma. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta ĂĄrea de formação? Esta ĂĄrea de formação torna os jovens que a frequentam pessoas muito versĂĄteis, uma vez que as unidades em si lecionadas sĂŁo transversais a vĂĄrias ĂĄreas disciplinares. Nos primeiros anos sĂŁo desenvolvidas as valĂŞncias de Engenharia estabelecidas pelo CĂĄlculo MatemĂĄtico e pelos MĂŠtodos NumĂŠricos. Nos Ăşltimos anos desenvolvem-se as aptidĂľes da QuĂmica (em sala e em laboratĂłrio) pela Quimica Orgânica, as Operaçþes UnitĂĄrias (Destilação, Evaporação, Separação, etc.) e as Reaçþes QuĂmicas. Para alĂŠm disso, entre a Engenharia e a QuĂmica, vive a GestĂŁo e o Empreendedorismo, e atĂŠ o Ambiente e a Mecânica. Por isso mesmo, os Engenheiros QuĂmicos podem desempenhar vĂĄrias funçþes, desde a Direção de Produção Ă GestĂŁo Empresarial de empresas tĂŁo diferentes como uma refinaria de petrĂłleo, uma produtora de pasta de papel, uma produtora de polĂmeros (vulgo plĂĄsticos), um produtora de vinhos ou uma produtora de leite. As possibilidades sĂŁo imensas.
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LICENCIATURAS E MESTRADOS I N T E G R A D O S 2017 / 2018 ESCOLA DE ARTES Arquitetura
Mestrado Integrado
Artes Visuais – Multimédia
Design Música Ramos: Composição, Interpretação, Jazz, Musicologia Teatro
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS Ciências da Educação Economia* Educação Básica Gestão* História e Arqueologia* Línguas e Literaturas* Património Cultural Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo
ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM SÃO JOÃO DE DEUS Enfermagem*
ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Agronomia
Arquitetura Paisagista
Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Terra e da Atmosfera Ciências do Desporto* Ecologia e Ambiente Engenharia de Biossistemas Mestrado Integrado Engenharia de Energias Renováveis Engenharia Geológica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Geografia Geologia Matemática Aplicada Matemática Aplicada à Economia e à Gestão Medicina Veterinária Mestrado Integrado Química Reabilitação Psicomotora
*possibilidade de dupla titulação com a universidade da extremadura
www.oferta.uevora.pt GABINETE DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR | Telf. 266 760 220 | gaes@uevora.pt
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SAĂšDE SaĂşde
UMA NOVA ABORDAGEM NO CUIDADO DO OUTRO JoĂŁo Pedro Cruz escolheu a Acupuntura para seguir o sonho de escolher a ĂĄrea da SaĂşde. Para este aluno, esta especialidade estĂĄ numa fase de expansĂŁo e ĂŠ diferente das outras pela sua autonomia tĂŠcnica e deontolĂłgica, dando uma perspetiva nova Ă abordagem ao paciente.
/B "DVQVOUVSB Ň„DBNPT DPN VNB QFSTQFUJWB DPNQMFUBNFOUF EJGFSFOUF OB BCPSEBHFN DPN P QBDJFOUF 0 OPTTP QSJODJQBM PCKFUJWP Š OÂŁP TÂł USBUBS B EPFO§B NBT TJN USBUBS P EPFOUF Porque escolheste esta ĂĄrea de formação? Desde muito cedo que me imaginava envolvido numa ĂĄrea ligada Ă saĂşde. Escolhi a Acupuntura porque a vejo como uma forma de cuidar o outro, otimizando o seu bem estar e o seu equilĂbrio biopsicossocial. A acupuntura destaca-se das outras atividades no ramo da saĂşde pela sua autonomia tĂŠcnica e deontolĂłgica, o que foi determinante na minha escolha. Deste modo, ficamos com uma perspetiva completamente diferente na abordagem com o paciente, em que o nosso principal objetivo ĂŠ nĂŁo sĂł tratar a doença, mas sim tratar o doente. O que destacas no teu curso? Destaco a forte componente cientĂfica, nomeadamente nas cadeiras ligadas Ă s ciĂŞncias biomĂŠdicas (Anatomia e Fisiologia, BioquĂmica, BiofĂsica, Biologia Celular e Molecular, Histologia e Embriologia, Neurofisiologia, etc.) que nos permite estar em consonância com todos os profissionais de saĂşde, e ainda as cadeiras especĂficas do curso (Meridianos, pontos e TĂŠcnicas; DiagnĂłstico em Acupuntura; Taichi e Qigong; HistĂłria, PrincĂpios e Fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa, etc.), que no inĂcio podem ser algo “estranhasâ€? por serem baseadas numa filosofia oriental e em teorias Ă s quais nĂŁo estamos habituados, mas que se tornam extremamente interessantes por nos darem bases para que, num futuro prĂłximo, consigamos desenvolver um bom diagnĂłstico/tratamento aos nossos pacientes.
Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Quando escolhi este curso, o fator emprego tambĂŠm contribuiu para a minha decisĂŁo. Sendo um curso novo e uma ĂĄrea em forte expansĂŁo, tenho uma certa tranquilidade quanto Ă entrada no mercado de trabalho. Neste momento, um estudante que acabe esta licenciatura fica com uma cĂŠdula profissional definitiva de Acupuntor e irĂĄ trabalhar essencialmente em clĂnicas privadas. No entanto, visto que a Acupuntura se encontra em perĂodo de regulamentação e estĂĄ a ser lecionada pela primeira vez no Ensino Superior pĂşblico, esperamos que em pouco tempo possa ser integrada no Sistema Nacional de SaĂşde e presente em todos os hospitais pĂşblicos. O que muda do Ensino SecundĂĄrio para o Ensino Superior? Ocorrem inĂşmeras mudanças. A nossa carga horĂĄria aumenta substancialmente, muitos de nĂłs saem pela primeira vez da casa dos pais e mudam de cidade. Mas, independentemente de tudo, considero que ĂŠ uma mudança para melhor porque nos permite crescer nĂŁo sĂł a nĂvel profissional como tambĂŠm a nĂvel social. Criamos novas amizades, conhecemos novas realidades e adquirimos conhecimentos que nos permitem desenvolver competĂŞncias essenciais para o nosso futuro. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitĂĄrio? Em que sentes que mudaste? No meu caso, sinto que a adaptação foi quase imediata. Ao entrar na ESS/IPS, tive o privilĂŠgio de ingressar numa escola extremamente unida onde existe uma relação de
Estudante Nome:
JoĂŁo Pedro Cruz Universidade/Faculdade:
Escola Superior de SaĂşde do Instituto PolitĂŠcnico de SetĂşbal (ESS/IPS) Curso/Ano:
1Âş Ano da Licenciatura em Acupuntura Objetivo Profissional:
Acupuntor
proximidade muito grande, nomeadamente entre todos os cursos na ĂĄrea da saĂşde. Ao entrar para o Ensino Superior, sinto que aprendi inĂşmeras coisas a nĂvel profissional e pessoal. EstĂĄ a ser uma experiĂŞncia extremamente enriquecedora e gratificante. Que qualidades e competĂŞncias consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Considero que, para se ter sucesso no Ensino Superior, ĂŠ precisa capacidade de organização para se conseguir gerir o tempo para estudar e sistematizar todas as matĂŠrias da forma mais rentĂĄvel possĂvel. É igualmente necessĂĄrio sentido de responsabilidade e autonomia, para que sejamos capazes de aprofundar melhor as matĂŠrias lecionadas. Na tua opiniĂŁo, porque devem os jovens escolher esta ĂĄrea de formação? Para quem gosta da ĂĄrea da saĂşde e quer investir numa ĂĄrea em expansĂŁo, esta ĂŠ uma excelente oportunidade. Com esta ĂĄrea de formação (e devido Ă s filosofias orientais) conseguimos olhar para o mundo de uma nova perspetiva, nĂŁo tĂŁo voltada para nĂłs mas mais voltada para o outro e para a natureza.
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Saúde
O QUE REALMENTE CONTA É A PRÁTICA Por muitos “vintes” que se tenha nas cadeiras teóricas, é na prática que se vê a preparação para o mercado de trabalho de quem é formado na área da Saúde Oral. Esta é a convicção de Filipa Martins, que está a formar-se em Higiene Oral e a estagiar na Lituânia, ao abrigo do programa Erasmus.
Estagiário
A vontade de aprender e de saber mais foi o que mudou em mim. Quando se faz um estágio com pessoas que estão sempre a acrescentar, a criar e a inovar, é fácil querer ser melhor e fazer mais.
Nome:
Filipa Martins Empresa e Atividade:
Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Portalegre Curso/Ano:
Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? O estágio clínico é uma unidade curricular proposta no plano de estudos do curso de Higiene Oral, pelo que é de caráter obrigatório. No entanto, é possível fazer este estágio em Erasmus, que é o meu caso. Vim para a Lituânia para fazer o último estágio clínico do curso. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? É muito importante. A área da Saúde Oral exige muita prática e muito treino, coisas que sem estágios clínicos não eram possíveis. Uma coisa é ter 20 na teoria, mas o que realmente conta para se sair bem preparado para o mundo de trabalho e para se ser um bom profissional de Saúde Oral é a prática. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que teve de se habituar? O que mudou em si? Aprendi que, para se ser bom naquilo que fazemos, é preciso espírito de equipa, boa teoria e principalmente bom sentido de humor. Tive de me habituar ao stress, algo que em clínica na faculdade é camuflado, não sentimos aquela pressão de ter de fazer tudo depressa e bem. A vontade de aprender e de saber mais foi o que mudou em mim. Quando se faz um estágio com pessoas que estão sempre a acrescentar, a criar e a inovar, é fácil querer ser melhor e fazer mais. Na faculdade aprendemos como devemos agir em deter-
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3° ano da Licenciatura em Higiene Oral
minadas situações, mas só quando passamos por elas é que sabemos realmente o que fazer. No estágio é isso que se aprende, a agir rápido e com eficácia. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Levo as pessoas, levo o “desenrasca”, levo o “persiste e não desiste”, a energia e a criatividade que o trabalho exige. O chegar a casa e pensar que “hoje fiz um bom trabalho”. Com o estágio aprendi que nada é garantido e que temos de lutar pelo que queremos e fazer aquilo de que gostamos. Quando gostamos do nosso trabalho não nos levantamos a pensar “bolas, tenho que ir para lá outra vez”, levantamo-nos sempre com vontade de fazer mais e melhor... Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Como me integrar numa equipa multidisciplinar, lidar com vários tipos população, criar, inovar, pensar além do que é suposto. No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Muita prática, boa disposição, sensibilidade, interesse, força de vontade e persistência. Precisa, essencialmente, de fazer o que gosta. É meio caminho andado para vencer na profissão.
mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Burocracias. O que mais me “chocou” no estágio foi a obrigação de preencher muita papelada e de dar justificações. E não, não é aos pais, é ao chefe, ao patrão. Para fazer a diferença é preciso lutar muito, vencer muitos obstáculos, ter muita força de vontade e espírito altruísta. É preciso querer. Nada nos é dado: se queremos algo, temos de procurar, insistir, lutar e pedir ajuda se for preciso... Não ter vergonha das metas que traçamos para nós próprios! A mensagem que quero deixar é que nunca desistam e nunca achem que não são capazes. Não são as pessoas que nos definem, somos nós a arranjar a nossa própria definição e a criar o nosso nome.
Que desafios vão os jovens encontrar no
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SAĂšDE 4BÂşEF
TRABALHAR COM E PARA O SER HUMANO É assim que a enfermeira Diva Gregório vê a årea da Enfermagem, que Ê uma paixão sua desde a entrada no Ensino Superior. Para se ser bom em qualquer årea da Saúde, na sua opinião, Ê necessårio gostar do contacto com pessoas, pois serão elas a base de todo o trabalho futuro.
1BSB TF QSBUJDBS &OGFSNBHFN UFN EF TF HPTUBS /FN TFNQSF Š G¥DJM MJEBS DPN QFTTPBT NBT B 4BºEF Š VNB ¥SFB NBSBWJMIPTB F FTUJNVMBOUF QPSRVF USBCBMIB DPN F QBSB P TFS IVNBOP Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Neste momento sou enfermeira de cuidados gerais no serviço de Neurocirurgia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.
vamos acabar por ser no futuro. Na saĂşde, e acredito que tambĂŠm nas noutras ĂĄreas, de pouco ou nada nos servem profissionais que resolvem tudo, mas que nĂŁo sabem relacionar-se entre si, nem com os doentes ou com as suas famĂlias.
Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que Ê hoje? Porquê? Quando terminei a licenciatura, havia dois enfermeiros, meus orientadores, que me marcaram pela sua forma de estar e de ser na Enfermagem. Trazia-os como modelo da enfermeira que eu gostaria de vir, um dia, a ser. É verdade que tinha uma ideia da profissional que gostaria de ser, contudo, a realidade Ê que acredito que sou hoje uma enfermeira diferente, porque sinto ter conseguido aliar tudo aquilo que fui absorvendo com colegas e profissionais. A minha personalidade, as minhas crenças e formas de viver o mundo acabaram por ser a base de construção para aquilo que sou hoje.
E o que ĂŠ que ĂŠ mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A responsabilidade ĂŠ algo que ganha um novo significado, por isso considero muito importante que esta seja uma das valĂŞncias trabalhados durante o curso. A partir do momento em que entramos no mercado de trabalho, somos um trabalhador igual aos outros, o que significa que esperam de nĂłs competĂŞncia e capacidade de trabalho. Assim, ĂŠ imprescindĂvel que se mantenha uma atitude sĂŠria e o mais prĂłxima possĂvel da realidade durante a formação acadĂŠmica, para que possamos melhorar ao longo dos anos de curso as competĂŞncias que jĂĄ possuĂmos e adquirir todas aquelas que sĂŁo, ainda, novas para nĂłs. De resto, quando transitamos para o mercado de trabalho ĂŠ importante que mantenhamos sempre uma mente aberta no que toca Ă aprendizagem, e que saibamos reconhecer que ĂŠ como se fosse o “momento zeroâ€?.
De acordo com a sua experiência, o que Ê que Ê mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Acredito que tudo o que se aprende Ê importante. Mesmo aqueles ensinamentos que pareciam mais desinteressantes acabam por ser úteis em algum momento, quanto mais não seja para a nossa construção como ser humano que se relaciona, que tem de resolver problemas, pensar soluçþes e ser cada vez mais criativo. É no primeiro dia de aulas (às vezes ainda antes), quando conhecemos o espaço e os colegas, que tudo começa a moldar-se. Muitas vezes, mais do que os livros, apontamentos, testes ou exames, as relaçþes interpessoais ditam muito do profissional que
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O que ĂŠ que nĂŁo se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vĂŁo os jovens encontrar no mundo profissional? O curso dĂĄ-nos, acima de tudo, ferramentas. Ensina-nos mecanismos para aprender a solucionar problemas e ultrapassĂĄ-los da melhor maneira. Mas, como ĂŠ Ăłbvio, nĂŁo ĂŠ possĂvel ensinar-nos a resolver todos os problemas que nos surgem diariamente. Acho que ĂŠ isso que sĂł aprendemos quando
1SPŇ„TTJPOBM Nome:
Diva InĂŞs de Moura GregĂłrio Empresa e Atividade:
Enfermagem no Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental Formação:
Licenciatura em Enfermagem
estamos realmente no mundo do trabalho. Vamos moldando a nossa prĂłpria forma de solucionar as situaçþes e criando uma forma prĂłpria de desempenhar o nosso trabalho, sabendo que nem sempre ĂŠ fĂĄcil. Por isso, considero ser muito importante que durante o curso os estudantes mantenham atividades paralelas com a vida social acadĂŠmica (como o desporto, o associativismo, o voluntariado, entre outras) para que aprendam tambĂŠm a saber gerir o tempo. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta ĂĄrea de formação? Para se praticar Enfermagem tem de se gostar. Nem sempre ĂŠ fĂĄcil lidar com pessoas, mas a SaĂşde ĂŠ uma ĂĄrea maravilhosa e estimulante porque trabalha com e para o ser humano. Para quem estĂĄ indeciso em escolher esta ĂĄrea deve, acima de tudo, pensar naquilo que o motiva e lhe desperta interesse. Existem vĂĄrias profissĂľes na ĂĄrea da saĂşde que poderĂŁo ser mais ou menos compensatĂłrias a nĂvel de realização profissional. Solicitem autorização para visitarem um serviço de internamento hospitalar ou um centro de saĂşde, por exemplo. A saĂşde e a enfermagem fazem-se tambĂŠm na rua, na comunidade, no hospital, nos domicĂlios. Inscrevam-se como voluntĂĄrios em associaçþes ou lares que permitam o contacto com pessoas. Aconselho, tambĂŠm, a que visitem as escolas/universidades para que conheçam os planos de estudos e o ambiente.
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a v i t a n r e t l a a h n i m #a ! HISTÓRIA LITERATURAS, ARTES E CULTURAS FILOSOFIA CIÊNCIAS DA LINGUAGEM
FACULDADE
DE LETRAS UNIVERSIDADE DE LISBOA
LICENCIATURAS / MESTRADOS DOUTORAMENTOS / PÓS-GRADUAÇÕES
LETRAS ABRE MUNDOS
Tecnologias Aplicações Multimédia e Videojogos | Audiovisual e Multimédia | Bioengenharia | Bioinformática | Biomecânica | Bioprocessos Industriais | Biotecnologia | Ciência de Computadores | Ciência e Tecnologias do Som | Ciências Aeronáuticas | Ciências da Computação | Ciências de Engenharia | Ciências e Tecnologias do Ambiente | Comunicação e Multimédia | Desenho e Construção Sustentável | Desenvolvimento de Jogos e de Aplicações | Educação Digital e Multimédia | Energia e Ambiente | Energias Renováveis | Engenharia Aeroespacial | Engenharia Aeronáutica | Engenharia Alimentar | Engenharia do Ambiente | Engenharia e Arquitetura Naval | Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação | Engenharia Automóvel | Engenharia Biológica | Engenharia Biomédica | Engenharia Civil | Engenharia de Computadores e Telemática | Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais | Engenharia Eletrónica e Informática | Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações | Engenharia Elétrica e Eletrónica | Engenharia Eletromecânica | Engenharia Eletrónica | Engenharia Eletrotécnica | Engenharia da Energia | Engenharia das Energias Renováveis | Engenharia Física | Engenharia Geológica | Engenharia e Gestão Industrial | Engenharia Industrial | Engenharia Informática | Engenharia de Máquinas Marítimas | Engenharia de Materiais | Engenharia Mecânica | Engenharia Mecatrónica | Engenharia Multimédia | Engenharia Química | Engenharia de Redes e Sistemas Informáticos | Engenharia de Sistemas | Engenharia e Tecnologias de Materiais | Engenharia de Telecomunicações e Informática | Engenharia Têxtil | Engenharia Topográfica | Gestão da Construção | Gestão de Sistemas de Informação | Imagem Animada | Informática | Jogos Digitais e Multimédia | Novas Tecnologias da Comunicação | Pilotagem | Reabilitação do Património | Redes Sociais | Sistemas Multimédia | Sistemas e Tecnologias da Informação | Tecnologias Biomédicas | Tecnologias da Comunicação | Tecnologias da Informação
Tecnologias
UMA ÁREA EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO A Engenharia Informática permite exercer várias profissões e está em constante desenvolvimento, sendo cada vez mais requisitada. É o que nos diz Francisco Cordeiro, aluno desta licenciatura no Instituto Politécnico de Beja, e que está a desfrutar de um curso algo descontraído e que não podia ser mais prático.
Porque escolheste esta área de formação? Sempre tive um gosto especial pela informática. Um dos principais fatores pelos quais escolhi esta área foi a sua grande taxa de empregabilidade. Depois de entrar para o curso, percebi a razão de tanta procura pelos engenheiros informáticos. A informática está presente numa simples empresa ou atividade, criando cada vez mais oportunidades de trabalho. O facto de ser uma área que está constantemente em desenvolvimento também me suscitou bastante interesse. O que destacas no teu curso? O curso é bastante prático, o que se transforma num grande incentivo para os alunos. A Licenciatura em Engenharia Informática tem a sorte de ter excelentes professores, (o que, na ótica do aluno, torna o ensino mais interessante e apelativo). O curso é bastante consistente na transmissão de conhecimentos, as unidades curriculares são estruturadas detalhadamente a partir dos seus conteúdos, que são selecionados com o maior rigor. Anualmente, é realizado o Dia da Informática, que é bastante positivo para os alunos (pois é oferecida a possibilidade de contacto com ex-alunos da licenciatura e empresas da área). Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Sim, na altura em que escolhi o curso tentei perceber um pouco mais em termos técnicos quais os cargos que um engenheiro informático poderia exercer. Com os poucos conhecimentos que tinha na altura sobre esta área, não consegui ter uma grande perspetiva técnica, no entanto, após alguma pesquisa, entendi que seriam cargos de responsabilidade e de grande interesse. Quando entrar no mercado de trabalho, espero ter uma boa adaptação e aprender bastante. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior?
Existem algumas diferenças, das quais posso destacar o ambiente de aula, a exigência, a carga de trabalho e as horas de trabalho autónomo. Posso considerar o ambiente em um pouco mais descontraído, ou seja, o professor não exerce tanta pressão no aluno, deixando-o mais à vontade. Relativamente às restantes variáveis – a exigência, a carga de trabalho e as horas de trabalho autónoma – são acrescidas. Na universidade é esperado um notável trabalho autónomo, que consiste numa carga de trabalho relativamente grande, de acordo com a exigência determinada. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que sentes que mudaste? Após o término do secundário fiquei um ano a repetir Matemática A para melhoria de nota do exame como prova de ingresso. O facto de ter passado um ano (e de também ter tido algumas experiencias de trabalho) fez-me ganhar outra forma de ver as coisas, fez com que tivesse uma adaptação mais natural e madura. Algo que sinto que mudei é a vontade e a disposição pelo trabalho, sinto que cada vez gosto mais de trabalhar e de me empenhar pelo mesmo, pois sei que no final todo o trabalho será reconhecido. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Um aluno que pretenda ingressar no Ensino Superior não tem de ser necessariamente um aluno brilhante. No entanto, é necessária muita dedicação e empenho e, acima de tudo, gosto pela área, que é essencial e vai influenciar o comportamento relativo à dedicação e ao empenho. A organização (tanto no tempo como no estudo e na gestão das prioridades) é também uma qualidade bastante importante.
Estudante Nome:
Francisco Manuel Espada Cordeiro Universidade/Faculdade:
Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja Curso/Ano:
Licenciatura em Engenharia Informática Objetivo Profissional:
Engenheiro Informático Software Developer
existe necessidade de uma formação prévia na área (por exemplo, na programação), tal não é necessário. Todos os conceitos importantes são lecionados de raiz, o que permite ao aluno reter toda a informação necessária para a sua aprendizagem. Esta área desenvolve bastante o raciocínio e a capacidade de resolução de problemas. Aconselho sinceramente o ingresso na área de Engenharia Informática. Para além de ser uma área bastante extensa, o que permite exercer diversas profissões, é também uma área de alto interesse e de crescimento constante.
Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Ainda que muita gente pressuponha que
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LICENCIATURAS
MESTRADOS
› Contabilidade › Design Gráfico › Design Industrial › Eng. Eletrotécnica e de Computadores › Eng. de Sistemas Informáticos › Eng. em Desenvolvimento de Jogos Digitais › Eng. em Gestão Industrial › Finanças › Fiscalidade › Gestão de Empresas › Gestão Pública › Gestão de Atividades Turísticas › Informática Médica › Solicitadoria
› Auditoria › Contabilidade e Finanças (APNOR) › Design Digital › Desenho e Desenvolvimento de Produto › Eng. Eletrotécnica e de Computadores › Eng. Informática › Eng. em Desenvolvimento de Jogos Digitais › Fiscalidade › Gestão Autárquica (b-learning) › Gestão das Organizações (APNOR) › Gestão do Turismo › Ilustração e Animação › Sistema Integrados de Gestão QAS › Solicitadoria
ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
BARCELOS • BRAGA • GUIMARÃES
› Apoio à Gestão (parceria com o IPB) › Aplicações Móveis › Comércio Eletrónico › Contabilidade e Fiscalidade › Design de Calçado › Design de Moda › Design para Media Digitais › Desenho Técnico e Maquinação › Desenvolvimento Web e Multimédia › Eletrónica, Automação e Comando › Energia, Telecomunicações e Domótica › Exportação e Logística › Gestão Agrícola › Gestão Industrial da Produção › Ilustração e Arte Gráfica › Mecânica Automóvel › Organização e Gestão de Eventos › Redes e Seguranças Informática › Sistemas Eletrónicos e Computadores › Turismo, Natureza e Aventura
www.ipca.pt
Tecnologias
CRESCIMENTO EM TODOS OS SENTIDOS Mais, mais e mais. Tudo o que a InĂŞs Lopes ĂŠ e faz atualmente ĂŠ um upgrade Ă quilo que acontecia quanto entrou para o Ensino Superior. Hoje sente-se mais responsĂĄvel, mais madura e com mais capacidades, depois de trĂŞs anos de um curso tambĂŠm ele mais complexo e trabalhoso do que qualquer coisa que tivesse feito antes, e de um estĂĄgio que a mudou por completo.
EstagiĂĄrio
" QSFTTÂŁP QSPŇ„TTJPOBM Š DPNQMFUBNFOUF EJGFSFOUF EB QSFTTÂŁP FTDPMBS "T QFTTPBT UÂŞN NFOPT UFNQP F QBDJÂŞODJB QBSB PT FSSPT EF VN OPWBUP 5FN EF IBWFS VNB OP§£P EF SFTQPOTBCJMJEBEF RVF QPS WF[FT Š JHOPSBEB OP ¢NCJUP BDBEŠNJDP Como surgiu a oportunidade de fazer este estĂĄgio? Este estĂĄgio surgiu no decorrer da minha licenciatura. ApĂłs vĂĄrias pesquisas, contactei a Multileme para me candidatar a um estĂĄgio no Departamento Comercial e de Eventos. Qual ĂŠ a importância de um estĂĄgio, tendo em conta a sua ĂĄrea de atividade e o curso que tirou? A minha licenciatura ĂŠ em GestĂŁo Hoteleira e nĂŁo em GestĂŁo de Eventos. O estĂĄgio curricular nĂŁo sĂł me deu o primeiro contacto com o mercado de trabalho, como com o ramo da GestĂŁo de Eventos, abrindo-me portas e permitindo-me fazer novos contactos na minha ĂĄrea de interesse. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que ĂŠ que teve de se habituar? O que mudou em si? No inĂcio, a minha rotina mudou por completo. Passei a fazer um horĂĄrio de oito horas por dia quando trabalhava no escritĂłrio Muitas vezes, quando estava em eventos, o horĂĄrio excedia as doze horas de trabalho. Nos primeiros dias tive de me adaptar Ă equipa, Ă empresa, Ă s rotinas e pude estudar vĂĄrias empresas do ramo, conhecer novos espaços e ser integrada num projeto que a empresa ia apresentar ao cliente em poucos dias, ou seja, presenciei a sua fase final. Aos poucos dei por mim a transformar-me numa pessoa mais responsĂĄvel, mais paciente e com novas tĂŠcnicas comportamentais em ambiente profissional.
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Nome:
InĂŞs Guerreiro dos Santos Oliveira Lopes Empresa e Atividade:
Multileme – Construção e Design de Espaços Curso/Ano:
O que sente que ganhou com este estĂĄgio? Quais sĂŁo as mais-valias de o ter feito? Sem dĂşvida, os contactos que o estĂĄgio me providenciou, o modelo de forma de trabalho muito particular que a Multileme tem (permite ao colaborador ter mais liberdade e a prĂłpria responsabilidade, criando os seus prĂłprios horĂĄrios e decisĂľes) e todos os ensinamentos sobre a GestĂŁo de Eventos. Para fazer este estĂĄgio, fez uma licenciatura. O que ĂŠ que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A licenciatura ĂŠ um curso muito diferente do SecundĂĄrio. É mais complexo, mais trabalhoso e direcionado a apenas um ramo. ApĂłs frequentar uma licenciatura, posso dizer que o meu nĂvel de maturidade ĂŠ completamente diferente. Sou mais resistente Ă pressĂŁo, mais responsĂĄvel, tenho mais sentido de timing e tenho uma melhor ideia de que ramo da Hotelaria em particular prefiro para o meu futuro.
3Âş ano da Licenciatura em GestĂŁo Hoteleira Objetivo Profissional:
Ser gestora de eventos
Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo acadÊmico? A pressão profissional Ê completamente diferente da pressão escolar. As pessoas têm menos tempo e paciência para os erros de um novato. Tem de haver uma noção de responsabilidade presente no mundo profissional, que por vezes Ê ignorada no âmbito acadÊmico.
No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da ĂĄrea? Acima de tudo, os conhecimentos tĂŠcnicos sĂŁo indispensĂĄveis a uma prĂĄtica profissional de excelĂŞncia. A responsabilidade, o sentido de profissionalismo e compromisso e o primeiro contacto que a licenciatura providencia com o mundo profissional daquela ĂĄrea em especĂfico.
GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2018/19 | EDIĂ‡ĂƒO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA maiseducativa.com
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS
CTeSP’s - Cursos Técnicos Superiores Profissionais (2 anos) Redes e Sistemas Informáticos Desenvolvimento de Produtos Multimédia
Informática de Gestão Desenvolvimento para Dispositivos Móveis
Licenciaturas (3 anos) Licenciatura em Engenharia Multimédia
Licenciatura em Informática
Ano Letivo 2018 | 2019 Lisboa & Porto istec.pt
Agricultura e Recursos Naturais Agricultura Biológica | Agro-Pecuária | Agronomia | Biodiversidade e Conservação da Natureza | Ciências Agrárias | Ciências Bioveterinárias | Ciências Florestais | Energias Renováveis e Ambiente | Enfermagem Veterinária | Engenharia Agro-Pecuária | Engenharia Agronómica | Engenharia Florestal | Engenharia Zootécnica | Enologia | Equinicultura | Fitofarmácia e Plantas Aromáticas e Medicinais | Medicina Veterinária | Planeamento e Gestão de Território | Produção Animal | Tecnologia e Gestão Ambiental | Zootecnia
CTeSP e LICENCIATURAS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS CTeSP ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA
Análises Químicas e Biológicas Cuidados Veterinários Desporto Equestre e Equinicultura Energias Renováveis Produção Agrícola Proteção Civil Recursos Florestais
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS
Animação Sociocultural Aplicada à Gerontologia Assessoria e Comunicação Empresarial Desporto Recreação Educativa para Crianças
Comunicação Audiovisual
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
Automação e Gestão Industrial Desenho e Modelação Gráfica Desenvolvimento de Produtos Multimédia Fabrico e Manutenção de Drones Instalações Elétricas e Telecomunicações Reabilitação do Edificado Redes e Sistemas Informáticos Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO
Comércio Eletrónico Gestão Empresarial Organização e Gestão de Eventos Restauração e Bebidas
LICENCIATURAS ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Agronomia Biotecnologia Alimentar Engenharia de Protecção Civil Enfermagem Veterinária Produção de Alimentos e Nutrição Humana
Desporto e Actividade Física Educação Básica Secretariado Serviço Social
ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS
Contabilidade e Gestão Financeira Gestão Comercial Gestão Hoteleira Gestão Turística Solicitadoria
Design de Comunicação e Audiovisual Design de Interiores e Equipamento Design de Moda e Têxtil Música - variante de Canto Música - variante de Formação Musical Música - variante de Instrumento Música - variante de Música Electrónica e Produção Musical
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DR. LOPES DIAS
Ciências Biomédicas Laboratoriais Enfermagem Fisiologia Clínica Fisioterapia Imagem Médica e Radioterapia
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações Engenharia Industrial Engenharia Informática Tecnologias da Informação e Multimédia
/ipcb.pt
@IPCBoficial
/ipcb.pt
politecnicocbranco
WWW.IPCB.PT
Agricultura e Recursos Naturais
UMA GRANDE PAIXÃO PELA BIOLOGIA Foi o interesse inicial pela área da Biologia, seguido da frequência de um curso TeSP na área, que levaram a Jéssica Duarte a escolher a licenciatura em Biotecnologia Alimentar. O seu principal objetivo é trabalhar em laboratórios de análises e ser profissional numa área que, na sua opinião, está em crescimento.
Apesar de descobrir que tinha de ser mais autónoma e que os professores eram bastante mais exigentes, também acolhi novas responsabilidades. Sinto que cresci e amadureci, de maneira a poder FOGSFOUBS PT OPWPT EFTB҄PT QSPQPTUPT QFMP NVOEP universitário.
Estudante Nome:
Jéssica Cristina Ribeiro Duarte Universidade/Faculdade:
Escola Superior Agrária do Instituto Superior de Castelo Branco Curso/Ano:
1º ano de Biotecnologia Alimentar Objetivo Profissional:
Trabalhar em laboratórios de análises Porque escolheste esta área de formação? Escolhi esta área de formação por me interessar principalmente pela Biologia e pelos processos tecnológicos que hoje em dia existem no que ao melhoramento animal e vegetal diz respeito. Foi também graças ao curso TeSP que frequentei anteriormente na mesma escola, Análises Químicas e Biológicas, que tive o gosto e a vontade de continuar nesta área.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Para mim, a mudança do Ensino Secundário para o Ensino Superior foi grande. Novos horários, novas responsabilidades e até uma nova maneira de olhar para o ensino, pois entramos numa área mais específica, com unidades curriculares mais específicas, pelo que acho que tudo se torna bem mais interessante.
O que destacas no teu curso? O que mais destaco neste curso são algumas unidades curriculares às quais tenho bastante interesse em assistir, (como Biotecnologias Animal, Vegetal e Ambiental e a Engenharia Genética), e também algumas saídas profissionais que mais são do meu agrado, como os laboratórios de análises, as estações de tratamento de águas, as indústrias alimentares e o controlo de qualidade alimentar.
O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Acho que não foi muito complicado adaptar-me. Apesar de descobrir que tinha de ser mais autónoma em relação às matérias e ao estudo e que os professores eram bastante mais exigentes, também acolhi novas responsabilidades e, de certo, modo sinto que cresci e amadureci, de maneira a poder enfrentar os novos desafios propostos pelo mundo universitário.
Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Olhei para o fator emprego, sim, e para o facto de a área agroalimentar estar em crescimento. Quando chegar a altura de entrar para o mercado de trabalho, espero conseguir trabalhar na área e nas saídas profissionais onde reside o meu interesse.
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Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Para mim, esta área é bastante interessante. Sempre me interessei por Biologia e achava fascinante ouvir falar em plantas e em animais “modificados”. Agora começo a entender estes processos. Quem também tenha estes interesses, acho que irá gostar bastante desta área.
Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Para se ter sucesso no Ensino Superior é necessário ter noção de que já não se está no Ensino Secundário, que as responsabilidades são diferentes e que a nossa prestação vai ditar o nosso futuro. É preciso querer aprender e ser determinado!
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17 CTESP 15 LICENCIATURAS 14 MESTRADOS
ESCOL A SUPERIOR
AGRÁRIA
ESCOL A SUPERIOR DE
EDUCAÇÃO ESCOL A SUPERIOR DE
SAÚDE
ESCOL A SUPERIOR DE
TECNOLOGIA E GESTÃO
CTESP (Propina: 630€)
MESTRADOS [Propina: 1900€ (120ECTS) / 1425€ (90ECTS)]
AGROPECUÁRIA MEDITERRÂNICA
AGRONOMIA
ANÁLISES LABORATORIAIS
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE 2
APOIO À INFÂNCIA
CONTABILIDADE E FINANÇAS
COMÉRCIO INTERNACIONAL
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO E EMPREENDEDORISMO
CULTURAS REGADAS
EDUCAÇÃO ESPECIAL - ESPECIALIZAÇÃO NO DOMÍNIO COGNITIVO E MOTOR
DESPORTO, LAZER E BEM-ESTAR
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E ENSINO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
ELETRÓNICA E COMPUTADORES
ENFERMAGEM 3
GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
ENGENHARIA ALIMENTAR
INFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO TURÍSTICA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA INFORMÁTICA
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ALIMENTAR
ENGENHARIA DO AMBIENTE
INTERVENÇÃO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS1
ESTUDOS EM ENFERMAGEM 3 INTERNET DAS COISAS
PSICOGERONTOLOGIA
GERONTOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA
REDES E SISTEMAS INFORMÁTICOS
SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO
SISTEMAS DE PROTEÇÃO DO AMBIENTE SOM E IMAGEM
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TECNOLOGIAS WEB E DISPOSITIVOS MÓVEIS
3
A aguardar aprovação da DGES Designação alterada. A aguardar aprovação pela A3Es Em parceria
Obs: alguns CTESP cofinanciados:
VITICULTURA E ENOLOGIA
6 RESIDÊNCIAS 405 CAMAS EU QUERO…
LICENCIATURAS (Propina: 780€)
a) Ficar numa residência. O que tenho de fazer? Efetuar requerimento de pedido de alojamento junto dos Serviços de Ação Social
AGRONOMIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS DESPORTO
b) Concorrer a uma bolsa de mérito social Santander. O que tenho de fazer? Efetuar a candidatura online (normalmente em fevereiro). Será publicitado no site do IPBeja
EDUCAÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM ENGENHARIA DO AMBIENTE ENGENHARIA INFORMÁTICA
c) Concorrer a uma bolsa de mérito. O que tenho de fazer? Efetuar a candidatura online (normalmente em maio - no site da DGES)
GESTÃO DE EMPRESAS (D) GESTÃO DE EMPRESAS (PL) SERVIÇO SOCIAL
d) Concorrer a uma bolsa BUD. O que tenho de fazer? Efetuar a candidatura online (normalmente em fevereiro – no site do IPBeja)
SOLICITADORIA (D) SOLICITADORIA (ED) TERAPIA OCUPACIONAL TURISMO
4 de abril de 2018
TECNOLOGIAS BIOANALÍTICAS
e) Tomar as minhas refeições no refeitório. O que tenho de fazer? Adquirir a senha de refeição na máquina automática que se encontra junto à entrada da Biblioteca do IPBeja, nos Servicos Comuns I: Poderá adquirir a senha no dia anterior, o valor é de 2,30€ e pode optar pelos vários pratos à escolha. Se pretender adquirir a senha no próprio dia, o valor é
de 2,80€ e terá de ficar sujeito a qualquer prato. f) Consultar os livros e estudar na Biblioteca. O que tenho de fazer? Fazer o registo na biblioteca com o Cartão de Cidadão. Depois de criado o registo pode frequentar a Biblioteca do IPBeja digitando as suas credenciais sempre que precisar consultar algum documento. Datas de candidaturas CTESP: a partir de 1 de julho Licenciaturas: CNA em data a definir pela DGES Concursos Especiais: a partir de 15 de julho Mestrados: a partir de 1 de junho. Posso fazer missões ERASMUS? Todos os alunos do IPBeja que frequentem a Instituição, a partir da 2ª matrícula. Para onde posso ir estagiar? O que tenho de fazer? O aluno identifica um local de estágio, em toda a Europa com exceção da Suíça, e estabelece o contacto com o referido local. Este contacto pode acontecer em qualquer momento durante o ano letivo.
Agricultura e Recursos Naturais
SÓ APRENDEMOS REALMENTE FAZENDO O Júlio Bento fez não um, mas dois estágios na sua área de formação, e neles aprendeu a fazer trabalho de campo, a ganhar ritmo e a beber da sabedoria de agrónomos mais experientes. Os maiores ensinamentos que retirou foram que “só aprendemos realmente fazendo”, e que afinal tudo aquilo que se aprende na licenciatura tem aplicação importante na prática.
A maior lição que o estágio me deu foi, como se costuma dizer, que ‘só aprendemos realmente fazendo’, pois só na altura em que o problema surge é que procuramos a solução para o ultrapassar. Como surgiu a oportunidade de fazer estes estágios? Os estágios que fiz surgiram de duas formas: Um pelo CET em Mecanização e Tecnologia Agrária e o outro pela Licenciatura em Agronomia, sendo os dois estágios curriculares, ou seja, com integração no plano de estudos das respetivas formações, a última das quais na Escola Superior Agrária de Santarém. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? O estágio dá-nos uma pequena ideia do que o mercado de trabalho nos reserva. Tem muita importância, em particular no curso de Agronomia, uma vez que começamos a fazer trabalho de campo com maior intensidade, algo que não é possível em contexto académico. Isto faz com que ganhemos mais ritmo de trabalho para o momento de começarmos a trabalhar a sério. No meu caso, o estágio que fiz na licenciatura foi muito proveitoso porque me deu a oportunidade de acompanhar no campo um engenheiro agrónomo muito experiente, que me chamou a atenção para assuntos importantes, os quais teria demorado mais tempo a compreender se o tivesse feito sozinho. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Nos dois estágios que fiz, os primeiros dias foram um pouco estranhos. Conhecemos pessoas novas, tentamos entrar no método de trabalho da empresa e perceber qual vai ser o nosso papel. Passado esse tempo de habituação, ganhamos ritmo e fica muito mais fácil cumprir as tarefas propostas. No estágio, aprendi a pôr em prática o que nos foi transmitido na universidade, ou seja, passar a barreira da teoria para a prática.
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Uma das coisas que também aprendi nos estágios foi que as matérias/disciplinas que julgava menos importantes acabaram por ganhar uma importância maior do que aquela que esperava. A conclusão que tiro é que tudo é importante. Contudo, a maior lição que o estágio me deu foi, como se costuma dizer, que “só aprendemos realmente fazendo”, pois só na altura em que o problema surge é que procuramos a solução para o ultrapassar. O que sente que ganhou com estes estágios? Quais são as mais-valias de os ter feito? Para além de todo o trabalho desenvolvido e da aprendizagem feita nos dois estágios, as relações e os contactos estabelecidos são também uma mais-valia. Levo também alguma experiência, que me dará maior noção de como me comportar em determinadas situações ao longo da vida profissional. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Sem dúvida que os conceitos mais técnicos – que depois podemos transpor para o mercado de trabalho – foram fundamentais. No caso da Agronomia isso ajuda muito, porque faz a ponte entre o que é desenvolvido a nível mais académico para o utilizador final (o agricultor). Estes “tópicos” que a licenciatura ensina são importantes para podermos agir de diferentes formas, consoante aquilo que for necessário.
Estagiário Nome:
Júlio Pereira Bento Empresa e Atividade:
Todo o tipo de trabalho de exploração nos Viveiros Quinta da Gândara (1º estágio) e Acompanhamento de engenheiros agrónomos e elaboração de ensaios de produto na Hubel Verde (2º estágio) Curso/Ano:
Licenciatura em Agronomia na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém Objetivo Profissional:
Tornar-se um excelente agrónomo No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Para mim é preciso um pouco de tudo, desde as valências dadas pelo curso – pois estas dão-nos as bases para compreendermos tudo o resto – até à preparação em contexto de trabalho (estágio), dando esta alguma experiência para podermos começar a fazer o nosso trabalho da melhor forma. O mais importante de tudo é sair com motivação e vontade para aprender com as pessoas mais experientes na área. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? A principal diferença é o aumento da responsabilidade, como o cumprimento de horários, de objetivos e de metas a cumprir. Os desafios passam por sermos capazes de transpor o que aprendemos no mundo académico para o mundo profissional, o que por vezes não é tão linear como possa parecer. Mas, com esforço, tudo se consegue.
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WWW.IPSANTAREM.PT
CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS LICENCIATURAS PÓS-GRADUAÇÕES MESTRADOS ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA
ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE
Contacta-nos: academicos@ipsantarem.pt
Agricultura e Recursos Naturais
UMA ÁREA CENTRAL PARA O DESENVOLVIMENTO FUTURO
Os profissionais ligados ao mundo rural serão agentes centrais no desenvolvimento das regiões e dos países nos próximos anos, de acordo com Pedro Miguel Santos, antigo aluno do Instituto Superior de Agronomia e diretor de uma das principais consultoras portuguesas no ramo agrícola e agroalimentar. Para ele, é importante aproveitar tudo o que uma licenciatura tem para oferecer, e que vai muito além das matérias lecionadas.
A licenciatura, para além de desenvolver a capacidade de trabalho e dar a linguagem necessária, deve ser aproveitada para saber onde procurar informações essenciais para o nosso futuro e para ter experiências de trabalho em equipa. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente, a minha atividade principal é na CONSULAI, onde sou sócio e Diretor Geral e assumo a coordenação da área de estudos e estratégia. A CONSULAI é uma das mais importantes empresas de consultoria no setor agrícola e agroalimentar em Portugal. Para além disso, sou sócio e administrador de outras empresas e dirigente associativo no setor florestal.
desenvolver a capacidade de trabalho e dar a linguagem necessária para o setor, deve ser aproveitada para saber onde, e a quem, podemos procurar informações essenciais para o nosso futuro e para ter experiências de trabalho em equipa. Nos últimos anos, tenho participado como coach no Programa de Coaching da alumnISA (Associação Alumni do ISA) e procuro incentivar os atuais alunos a participarem em todas as atividades que possam.
Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Como a maior parte das pessoas que terminam a formação superior, não tinha uma ideia clara do que seria o meu futuro a médio-longo prazo. A preocupação era o imediato e a vontade de começar a trabalhar. Não nego que sempre tive o “bichinho” de ter o meu negócio e de assumir a responsabilidade e os riscos do mesmo. Tive sempre a felicidade de interagir com bons profissionais e com capacidade crítica e visão de futuro. A ligação que fui mantendo ao Instituto Superior de Agronomia e o networking com antigos alunos foram fundamentais para ganhar mais competências. Passados mais de 20 anos a trabalhar, sinto-me muito realizado. Gosto muito do que faço, tenho uma equipa fantástica a trabalhar comigo e só penso em fazer mais no futuro.
E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Hoje em dia, analiso muitos currículo de recém-licenciados. Para quem está a contratar, são claramente as experiências tidas para além do curso que podem fazer a diferença no momento da primeira seleção. Depois, em entrevista, prevalecem as competências relacionais, considerando que as competências técnicas são muito idênticas (ou seja, que a nota do curso não foi baixa).
De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? A licenciatura, para além de nos permitir
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Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Tive a sorte de ter frequentado uma escola que me deu uma preparação muito boa. Uma excelente base de Engenharia, que mais tarde complementei com formação na área da Gestão e com muitas outras formações (é muito importante que os futuros profissionais tenham presente que nunca deverão deixar de estar em formação!). Essa formação académica deu-me as ferramentas para poder entrar no mercado de trabalho com a linguagem do setor e isso é fundamental para quem está a começar.
1SP҄TTJPOBM Nome:
Pedro Miguel Santos Empresa e Atividade:
Diretor Geral da CONSULAI Formação:
Licenciatura no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa
E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Como referi, o curso dá-nos linguagem, mas só no trabalho é que verdadeiramente aprendemos a nossa profissão. Hoje vivemos um excelente momento no setor da produção primária (agricultura, floresta e agroindústria), em que há uma procura crescente por profissionais desta área que tenham disponibilidade para trabalhar, para serem resilientes e que possam acrescentar valor aos negócios. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Muitas vezes há uma visão redutora do papel dos profissionais desta área. Se pensarmos que as tendências apontam para um crescimento exponencial da população e das suas necessidades alimentares, com crescentes preocupações ambientais e sociais, os profissionais ligados ao mundo rural serão agentes centrais no desenvolvimento das regiões e dos países. Por isso, o meu conselho é que se juntem à nossa equipa!
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FACULDADE DE ARQUITETURA UNIVERSIDADE DE LISBOA
“
Da escala da mão à escala da cidade
ARQUITETURA
LICENCIATURAS 3 anos
INTERIORES
MESTRADOS INTEGRADOS
E REABILITAÇÃO
MESTRADOS 2 anos
URBANISMO
DOUTORAMENTOS > 3 anos
DESIGN (Comunicação · Produto) DESIGN DE MODA
“
3 + 2 anos
CURSOS DE ESTUDOS AVANÇADOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
1 ano
6 meses - 1 ano
FORMAÇÃO CONTÍNUA 1 - 3 semanas MAIS INFORMAÇÕES: WWW.FA.ULISBOA.PT
Arquitetura, Artes e Design Animação Digital | Arquitetura | Arte e Design | Arte e Multimédia | Artes | Artes Decorativas Artes Plásticas | Artes Visuais | Ciências da Arte e do Património | Comunicação e Design Multimédia | Conservação e Restauro | Cultura e Economia Criativa | Desenho | Design | Design e Animação Multimédia | Design de Comunicação | Design e Desenvolvimento de Produtos | Design de Equipamento | Design Gráfico | Design Industrial | Design de Interiores e Equipamento | Design de Jogos Digitais | Design de Moda | Design e Multimédia | Design e Produção Gráfica | Design de Produto | Design e Tecnologia das Artes Gráficas | Engenharia Geoespacial | Escultura | Fotografia | Geografia e Gestão do Território | Multimédia | Paisagismo | Pintura | Produção Gráfica e Design | Promoção Artística e Património | Tecnologia e Design de Mobiliário/Produto/Multimédia | Urbanismo e Ordenamento do Território
Arquitetura, Artes e Design
A MELHOR “TENTATIVA” DE COMUNICAÇÃO É assim que a Ana Margarida Fernandes vê a Licenciatura em Design Gráfico. Para esta aluna, este é o meio utilizado para comunicarmos entre nós visualmente e que tem o poder de alterar a nossa visão do mundo. Mesmo com algumas reservas no que ao emprego diz respeito, esta jovem nunca teve dúvidas em seguir esta sua paixão. Porque é que escolheste esta área de formação? Escolhi esta área de formação por ser do meu interesse desde cedo. Confesso que depois do 9º ano, fui para o curso de Artes Visuais por ter um gosto especial por desenho, mas em momento algum pensei no que iria fazer depois do secundário. No momento em que tive de escolher optei por todas as opções em Design. É uma área que sempre considerei extremamente dinâmica e é uma mistura de diferentes conceitos. Design é a ligação histórica com o mundo tecnológico, em constante mudança e contante difusão. Design Gráfico, em especial, por ser aquilo que idealizo como a melhor “tentativa” de comunicação. É o meio que utilizamos para comunicar com o outro visualmente e todos os dias somos afetados por boas e más escolhas que alteram significativamente a nossa visão do mundo. O que destacas no teu curso? O curso de Design Gráfico é desde cedo um desafio. É extremamente versátil e permite-nos ser exatamente o que queremos. Podemos ter alunos que são muito bons em ilustração mais manual e outros que são muito bons em multimédia e aqui há lugar (e sucesso) para os dois. Estamos em constante estímulo, sempre vindo de fontes diferentes. Desenvolvemos raciocínios, métodos, ideias e conceitos. É absolutamente mágico perceber que de uma só proposta conseguimos ter 20 a 30 ideias e todas tão distintas. É essa diversidade e interdisciplinaridade que tornam o curso tão peculiar e sempre tão dinâmico. Obriga-nos a sermos curiosos, a estarmos sempre atualizados nas tecnologias, nas linguagens e nas tendências. Isso renova-nos e impulsiona-nos a ser sempre mais.
Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Erradamente ou não, eu não prestei grande atenção ao fator empregabilidade. Mas como é óbvio, essa é uma questão que acaba sempre por surgir. Considero que o Design é uma área em crescimento e sabemos que a sociedade caminha a passos largos para um futuro mais tecnológico e onde o Web Design, as aplicações móveis, a multimédia e a animação são sempre áreas onde o nosso trabalho é preciso e precioso, portanto talvez tenha sorte. Sinceramente, só espero estar à altura do mercado quando chegar a minha vez e é nesta parte que confio cegamente no trabalho dos nossos docentes. O facto de estar num Instituto Politécnico que nos prepara, nos apresenta e promove o nosso contacto com o mundo de trabalho, mesmo em regime de licenciatura, dá-nos algum conforto e segurança. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Muda tudo! Não posso mentir - é um choque. Se quisermos ser alunos dedicados e com resultados, temos de abdicar de algumas coisas. E mesmo a definição de aluno dedicado muda muito quando aplicada ao Ensino Superior… Temos de encarar tudo com responsabilidade. Mas continuo a achar que é das melhores experiências que podemos viver, algo a lembrar sempre: os professores estão cá para nos ajudar, de verdade, eles são quem melhor nos prepara para o amanhã. É aproveitar cada segundo, dentro e fora das aulas. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Essa é talvez a pergunta mais difícil. Em termos mais práticos tive de criar outras rotinas e aceitar que às vezes o que tinha planeado fazer não vai acontecer. Os estudos e os trabalhos acumulam-se rapidamente e é preciso ser extremamente organizado, ou pelo menos mudar alguns dos nossos hábitos de organização. Mesmo em termos sociais, saímos da
Estudante Nome:
Ana Margarida da Costa Fernandes Universidade/Faculdade:
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) Curso/Ano:
Licenciatura em Design Gráfico nossa zona de conforto. Voltamos a ser os alunos mais novos e encontramos pessoas imensamente diferentes na idade, na mentalidade, nas ideologias, na cultura e isso é absolutamente incrível mas de difícil gestão. Perceber quem eu era e qual o meu lugar nesta “pequena sociedade” foi uma conquista que valeu cada lágrima. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? No fundo só é preciso querer mesmo. Há sempre fases difíceis e outras em que parece que nascemos para isto. Apesar de ser uma novidade, é um mundo cheio de oportunidades. Acho importante que cada aluno se inteire dos seus direitos e deveres, que esteja de mente aberta e que nunca se esqueça dos seus valores. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? O designer é o responsável pelo processo de atividade criativa. Quem não quereria estar associado à criatividade, à inovação, à mudança, ao progresso e ao crescimento? Ser designer é trabalhar a sério, é ter de estudar diversos assuntos e estar em constante atualização desses conhecimentos, é receber várias críticas e refazer o nosso trabalho vezes sem conta. Mas ser designer é também ser atento e inspirado, em si e nos outros, é estar disposto a arriscar e a defender o que acreditamos estar certo, é ver no nada uma oportunidade. Ser designer é espetacular!
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Arquitetura, Artes e Design
ACRESCENTAR ALGO DE SI Ă€ EQUAĂ‡ĂƒO Para a Marina Oliveira, um profissional sĂł se torna uma mais-valia no seu local de trabalho quando ĂŠ capaz de acrescentar algo de si Ă equação. Para isso, ĂŠ necessĂĄrio aproveitar tanto a licenciatura como o estĂĄgio para desenvolver essa valĂŞncia, moldando pontos de vista e aprendendo a traduzir o trabalho individual num projeto de equipa.
A Arquitetura prepara extraordinariamente bem a necessidade de criar e sustentar um ponto de vista prĂłprio, defensĂvel e, embora OÂŁP JSSFEVUÂWFM Ň„SNF 2VBMRVFS QSPŇ„TTJPOBM necessita de ser uma mais-valia onde se vai inserir e isso sĂł ĂŠ verdade se este acrescentar BMHP EF TJ NFTNP  FRVB§£P Como surgiu a oportunidade de fazer este estĂĄgio? Um colega meu terminou recentemente o seu estĂĄgio nesta empresa e recomendou-me para o lugar. Qual ĂŠ a importância de um estĂĄgio, tendo em conta a sua ĂĄrea de atividade e o curso que tirou? No curso de Arquitetura complementar a nossa educação teĂłrica com um enquadramento prĂĄtico ĂŠ de extrema importância. Cria profissionais mais preparados para os desafios que vĂŁo encontrar no mercado no qual se preparam para entrar. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que ĂŠ que teve de se habituar? O que mudou em si? Nada nos consegue preparar para o primeiro dia, mas a experiĂŞncia dĂĄ-nos alguma tranquilidade. O inĂcio ĂŠ sempre o mais entusiasmante: processos para aprender, perceber a mecânica do ateliĂŞ, tentar ser Ăştil e nĂŁo atrapalhar ninguĂŠm! JĂĄ tive algumas experiĂŞncias em ateliĂŞs e cada um tem uma maneira diferente de trabalhar, pelo que acho que a flexibilidade ĂŠ a caracterĂstica mais importante que um estagiĂĄrio pode desenvolver, moldando-se Ă s necessidades da equipa para a qual estĂĄ a entrar e absorver o mais possĂvel para retirar o mĂĄximo da experiĂŞncia. Fazer parte de uma equipa num ateliĂŞ ensinou-me a importância de poder depender e contar com o nosso trabalho de forma a
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sermos uma parte necessĂĄria do processo de construção e realização de uma ideia coletiva. Team player! O que sente que ganhou com este estĂĄgio? Quais sĂŁo as mais-valias de o ter feito? Acho que a confiança que resulta em ser uma profissional mais bem preparada para os desafios do mercado ĂŠ o mais importante. Sentir que somos mais do que uma ideia, que somos uma opiniĂŁo profissional baseada em experiĂŞncia e uma vantagem para quem trabalhar connosco, para mim ĂŠ a grande mais-valia da experiĂŞncia. Para fazer este estĂĄgio, fez uma licenciatura. O que ĂŠ que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? As matĂŠrias lecionadas durante a minha licenciatura foram fundamentais para entender os conceitos bĂĄsicos que moldam a nossa abordagem Ă Arquitetura. No entanto, o que retiro mais ainda da minha experiĂŞncia acadĂŠmica ĂŠ a noção clara de comunidade e o papel que cada um de nĂłs quer ter na sua construção. Na Universidade LusĂada, trabalhĂĄmos para o bem comum e essa ĂŠ a aprendizagem mais importante que trago comigo. No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da ĂĄrea? Dificilmente durante a nossa carreira voltaremos a estar num ambiente tĂŁo fĂŠrtil de ideias e curiosidade que nos permitam evoluir e crescer tĂŁo exponencialmente como na faculdade. Uma forte base conceptual e teĂłrica prepara um apoio sĂłlido que nos
EstagiĂĄrio Nome:
Marina Oliveira Curso/Ano:
Licenciatura e Mestrado em Arquitetura na Universidade LusĂada de Lisboa Objetivo Profissional:
Criar e gerir uma empresa de arquitetura
acompanha e molda os nossos pontos de vista para o resto da nossa carreira. A Arquitetura prepara extraordinariamente bem a necessidade de criar e sustentar um ponto de vista prĂłprio, defensĂvel e, embora nĂŁo irredutĂvel, firme. Qualquer profissional necessita de ser uma mais-valia onde se vai inserir e isso sĂł ĂŠ verdade se este acrescentar algo de si mesmo Ă equação. É necessĂĄrio que as faculdades possam dar margem para que os alunos desenvolvam pontos de vista e abordagens prĂłprias, pois sĂł assim sĂŁo diferenciadores no mercado de trabalho. Que desafios vĂŁo os jovens encontrar no mundo profissional, que nĂŁo conheciam do mundo acadĂŠmico? No contexto acadĂŠmico, estamos protegidos da necessidade de comprometer as nossas ideias e conceitos da crĂtica do consumidor final. Acho que trabalhar as capacidades de negociação e de compromisso sĂŁo o maior desafio que encontramos ao entrar no mundo profissional. Desenvolver e coordenar ideias em conjunto ĂŠ tambĂŠm um ajuste que temos de fazer. Na minha opiniĂŁo, ĂŠ uma agradĂĄvel surpresa o contexto de trabalho proporcionado, em ateliĂŞ porque os resultados individuais tambĂŠm passam para segundo plano e passamos a trabalhar em equipa para produzir algo em conjunto.
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Arquitetura, Artes e Design
VIVER A LICENCIATURA AO MÁXIMO Uma licenciatura vale tanto mais quanto o aluno for capaz de a absorver, ou seja, há que estar desperto, viver a licenciatura ao máximo e não passar por ela como um outsider. A opinião é de Isa Clara Neves, uma arquiteta que é investigadora e professora, que defende que a vontade de aprender com quem tem mais experiência é o melhor auxílio à entrada no mercado de trabalho.
Tentem ser autênticos na escolha e não se movam por modas ou por contágios. Se for caso disso, experimentem um ano de um curso, e caso vejam que não é por ali, voltem para trás e sigam o sonho.
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Sou professora, investigadora de Pós-Doutoramento e exerço arquitetura pontualmente em parceria com outros arquitetos. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Desde o final da licenciatura que senti necessidade de estar ligada a projetos de investigação, para além da prática da arquitetura. Sempre soube que o meu percurso profissional teria, de alguma forma, de estar conectado com a investigação e com a divulgação/discussão de ideias e não apenas com a prática tradicional. Queria encarar a arquitetura cada vez mais como uma prática cultural reflexiva. De acordo com a sua experiência, o que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Há professores maravilhosos e que trabalham imenso para abrir os nossos horizontes, que nos levam a ver ou nos dão a conhecer situações interessantes, muitas vezes muito para além das suas obrigações como profissionais. E convém estarmos permeáveis a isso. Uma licenciatura depende mais de quem a faz do que ela é factualmente, ou seja, o aluno deve viver a licenciatura, inscrever-se no momento, absorver e estar desperto e não passar pela licenciatura sendo um outsider, sem se mis-
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turar, sem viver esse momento e absorvê-lo ao máximo. E o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A preparação que levamos do curso e as competências e valências inerentes são obviamente cruciais. Mas são também muitíssimo importantes, a meu ver, três aspetos: a vontade que levamos de aprender, de evoluir e de absorver de quem tem muito mais experiência do que nós. A juntar a isso alguma humildade, no sentido de se ter consciência das próprias limitações, e com simplicidade aprender com os colegas de trabalho que têm mais experiência. Por último, a curiosidade e a ambição saudáveis, que nos levem a querer saber mais e a querer evoluir. Os primeiros trabalhos depois do curso dão-nos experiência de vida, dão mundo ao recém-formado e sobretudo levam-no a aprender efetivamente a trabalhar em equipa. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Para além do que já disse anteriormente, as capacidades humanas que um curso nos faz adquirir também são fulcrais. No meu caso, a capacidade que destaco é a resiliência. Penso que a minha licenciatura me fez desenvolver esse aspeto por ser um curso extremamente trabalhoso.
1SP҄TTJPOBM Nome:
Isa Clara Neves Empresa e Atividade:
Investigadora pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e pelo College of Arts and Architecture at The Pennsylvania State University, e professora na Escola Superior de Artes e Design Formação:
Licenciatura na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Tentem ser autênticos na escolha e não se movam por modas ou por contágios. Que se permitam hesitar e, se for caso disso, experimentar por exemplo um ano de um curso, e caso vejam que não é por ali, voltar para trás e seguir o sonho. Não é por um ano ou dois que uma vida professional irá perder algo, mas poderá ser por não se estar no caminho certo que determinada pessoa não se cumpre nessa componente da vida: o trabalho.
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LICENCIATURAS 2018/19 / ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES DE SAÚDE / ARQUITETURA
(Mestrado Integrado)
/ CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO / DIREITO / ECONOMIA / ENGENHARIA INFORMÁTICA / ENGENHARIA ELETRÓNICA E DE TELECOMUNICAÇÕES
AUTÓNOMA.
UMA UNIVERSIDADE SUPERIOR.
/ GESTÃO / GESTÃO DO DESPORTO / HISTÓRIA / INFORMÁTICA DE GESTÃO / PSICOLOGIA / RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ciências da Educação
Ciências do Desporto e da Atividade Física | Ciências da Educação Educação | Educação Ambiental | Educação Básica | Educação e Comunicação Multimédia Educação e Formação | Educação Musical | Pedagogia Social
Ciências da Educação
UM CURSO QUE APELA À MUDANÇA A Licenciatura em Educação e Formação põe os seus estudantes a pensar no futuro da Educação e apela à mudança, na opinião da aluna Inês Marcelino. Esta jovem é apaixonada por crianças e tem esperança em conseguir um emprego na área de Educação e Formação.
Somos nós que ajudamos a inovar a Educação e este curso põe-nos realmente a pensar sobre as coisas que acontecem e por que razão elas acontecem. É um curso que apela à mudança e a mudança na maioria das vezes só traz vantagens para todos. Porque é que escolheste esta área de formação? Este curso foi a minha segunda opção e, portanto, escolhi-o por achar que as saídas profissionais seriam as mesmas que a minha primeira opção, que era Educação Básica. Desta forma, entrei neste curso com uma ideia muito errada do que era. Ainda assim, não me arrependo nem um bocadinho. Estou a adorar, porque é um curso com um leque muito grande de opções, e por isso, é interessante estarmos a estudar diferentes tipos de matérias que no fim estão todas relacionadas. O que destacas no teu curso? O meu curso é muito prático e isso geralmente é muito positivo. Destaco o facto de podermos ir logo para o terreno e aplicarmos o que aprendemos. Não existe maneira melhor de aprender do que estar em contacto com a realidade. A relação com os professores também é um aspeto muito positivo. Não senti aquele cliché que diz que “para os professores és só mais uma”, porque no instituto sabem quem somos e estão sempre dispostos a ajudar-nos. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Tendo em conta que a minha primeira opção era Educação Básica, “ignorei” um pouco o fator emprego, pois todos nós sabemos a situação atual dos professores, que é muito triste. Era o que eu queria na altura e por essa razão tentei não pensar muito no futuro. Em Educação e Formação, existe alguma garantia de que terei emprego quando terminar a minha licenciatura e claro que isso me deixa muito feliz.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? O trabalho, sem dúvida. Enquanto que no Secundário nos é dado tudo para podermos estudar, no Ensino Superior somos nós que temos de nos obrigar a procurar informações que não nos serão dadas e que serão necessárias. Obriga-nos a desenvolver um grande sentido de autonomia e responsabilidade. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? No Secundário, eu era uma aluna mediana porque não gostava de passar horas e horas a estudar. Neste momento, não sinto que tenha de fazer qualquer esforço quando estudo, porque gosto do que estou a estudar e isso faz realmente muita diferença. Sinto que sou muito mais autónoma e que este curso me ajudou muito a conseguir falar em público. Antes ficava muito nervosa quando ia fazer uma apresentação para a turma... Agora ainda fico mas é diferente, já sinto que tenho um à vontade completamente diferente. Sinto realmente que cresci enquanto pessoa e estudante. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Dedicação e gosto, sem dúvida. O Ensino Superior é “puxado” sim, pois os exames e os trabalhos acontecem todos ao mesmo tempo e parece que não vamos conseguir dar conta do recado… Mas vamos! Porque se gostarmos do que estamos a fazer, será sem dúvida muito mais fácil lidar com tudo e faz-se muito bem uma licenciatura.
Estudante Nome:
Inês Santos Marcelino Universidade/Faculdade:
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa Curso/Ano:
1º Ano da Licenciatura em Educação e Formação Objetivo Profissional:
Realizar projetos que se apliquem a crianças
Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Esta área de formação é ideal para quem quer estar associado à Educação. É uma área interessante, porque muitas vezes as pessoas associam a Educação a apenas sermos professor quando há muito mais a acontecer por detrás disso. E as pessoas que estão por detrás disso somos nós. Somos nós que ajudamos a inovar a Educação e este curso põe-nos realmente à prova a pensar sobre as coisas que acontecem atualmente em relação à Educação e por que razão elas acontecem. É um curso que apela à mudança e a mudança, na maioria das vezes, só traz vantagens para todos.
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Ciências da Educação
UMA APRENDIZAGEM PERMANENTE A experiência académica e profissional de Ricardo Crispim não lhe deixa dúvidas: a competência mais importante para qualquer recém-licenciado é a capacidade, a destreza e a disponibilidade para estar permanentemente a aprender. Quanto ao seu estágio, ensinou-lhe muito sobre a cultura laboral exigente e em profunda mudança que existe atualmente. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? No âmbito da conclusão da licenciatura em Educação Social ministrada pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria é obrigatório a realização de um Estágio Curricular, à data, num total de 490 horas. Nesse seguimento foi-me proposto realizar estágio na Direção Regional do Centro do Instituto Português da Juventude de Leiria, I.P. (comummente designado de IPDJ) e acedi de forma perentória pois considerei ser uma instituição que correspondia aos meus intentos académicos e de futuro Técnico Superior de Educação Social. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Levar a cabo um estágio de natureza académica é fundamental na medida em que permite aos estudantes, na esmagadora maioria dos casos, tomarem o primeiro contacto com a realidade laboral. O meu caso foi diferente uma vez que já me encontrava, ainda que em regime part-time e numa área totalmente diferente da qual me formei. Todavia, ter ingressado no IPDJ permitiu-me estabelecer pontes entre o saber académico e o saber profissional que seguramente não atuam isolados, mas sim em profunda complementaridade e comunhão. No que concerne à minha área de formação inicial, a prática do estágio curricular revelou-se um verdadeiro desafio pois permitiu-me, por um lado dar a conhecer a Educação Social enquanto profissão de carácter pedagógico, e por outro perceber quem queria ser enquanto profissional. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que teve de se habituar? O que mudou em si? Como já trabalhava antes de ingressar no estágio curricular, apliquei aquilo que ao longo de alguns anos tinha aprendido antes de ser estagiário no IPDJ. No entanto, não deixou de ser uma experiência diferente e, com tudo o que isso acarreta, trouxe também novos desafios e sentimentos. Aprendi a importância do trabalho em equipa e quão fundamental é
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o trabalho coletivo em prol de um processo positivo e de um resultado bem-sucedido. Quanto àquilo a que tive de me habituar, teve essencialmente a ver com o facto de respeitar o tempo das ‘coisas’ e das pessoas. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Volvidos nove anos desde o estágio que lhe falo, trouxe comigo ensinamentos fundamentais acerca duma cultura laboral exigente e em profunda mudança. Este estágio deu-me ferramentas musculadas capazes de ingressar no local de trabalho que desde então, e até à presente data, ocupo. Outra mais valia deste estágio tem a ver com o facto de ter aprendido imenso com pessoas que inerentemente tinham mais experiência que eu e ter contactado com profissionais de reconhecido valor! Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A Educação Social é um direito da cidadania que se materializa no reconhecimento de uma profissão de caráter pedagógico, geradora de ações mediadoras e formativas, que elencam não só a promoção social, cultural e educativa, mas também a inclusão do sujeito nas redes sociais. Direito esse que se traduz numa prestação educativa ao serviço de valores fundamentais subjacentes a um Estado de Direito, tais como a igualdade para todos, justiça social, democracia e plena liberdade de expressão. Isto aprendi na ESECS. No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? É imperativo que o estudante se tenha empenhado e estudado muito de maneira a perceber quem quer ser enquanto profissional e quem terá de ser caso o mercado de trabalho não tenha capacidade de o absorver. Este exercício obriga os estudantes a uma profunda capacidade de adaptação e reformulação permanente, de modo a ajustarem-se às múltiplas realidades laborais, sem nunca desvirtuar os princípios do curso frequenta-
Estagiário Nome:
Ricardo Miguel da Silva Crispim Empresa e Atividade:
Direção Regional do Centro do Instituto Português da Juventude de Leiria, I.P. Curso/Ano:
Licenciatura em Educação Social Objetivo Profissional:
Aprender mais para servir melhor! do e a essência das competências adquiridas em contexto académico. Destaco uma competência que considero importantíssima que qualquer recém-licenciado deverá ter: a capacidade, destreza e disponibilidade para estar permanentemente a aprender. Alguém que se acha conhecedor de tudo inibe-se de um dos melhores/maiores prazeres da vida, aprender! Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Eu arriscaria a dizer: muitos! Nos nossos dias, impõe-se aos jovens um novo pensamento, talvez “fora da caixa”. Uma licenciatura apenas prepara a pessoa para desempenhar determinada função, pelo que terá de ser o estudante a gerir a informação ministrada em sala de aula (ou em laboratório, ou em oficina) de maneira a encontrar o seu lugar no mundo do trabalho. Outro aspeto importante prende-se com o facto do panorama laboral na generalidade das profissões, nomeadamente de caráter social, empregar profissionais multifacetados na sua área de ação, capazes de responder a várias solicitações. Pelo que é importantíssimo que os licenciados percebam a vastidão de funções que terão de assumir no seu local de trabalho.
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LICENCIA TURAS
Artes Visuais e Tecnologias Artísticas Ciências do Desporto Educação Básica Educação Musical Educação Social
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO POLITÉCNICO DO PORTO
MESTRADOS DE ESPECIALIZAÇÃO
Gestão do Património
Didática das Ciências da Natureza e da Matemática
Língua e Culturas Estrangeiras
Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
Tradução e Interpretação em
Mestrado em Educação, especialização em Administração de Organizações Educativas
Língua Gestual Portuguesa
Educação e Intervenção Social, especialização em: Ação Psicossocial em Contextos de Risco Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos
MESTRADOS PROFISSIONALIZANTES Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências da Natureza no 2º Ciclo do Ensino Básico Ensino do 1.° Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.° Ciclo do Ensino Básico Ensino de Inglês do 1º Ciclo do Ensino Básico
Património, Artes e Turismo Cultural Supervisão em Educação
TESP
Acompanhamento de Crianças e Jovens Desporto e Turismo de Natureza Ilustração e Produção Gráfica Serviços e Tecnologias de Apoio Gerontológico Valorização do Património Cultural
Ensino da Música | especializações em: Formação Musical, Instrumento, Canto e Jazz em parceria com a ESMAE
Para mais informações consultar
www.ese.ipp.pt
Ensino de Educação Musical no Ensino Básico
10 razões
para escolher a Licenciatura em Educação e Formação
. Elevada taxa de empregabilidade . Contacto regular com o mundo do trabalho . Desenvolvimento de competências de diagnóstico, planeamento e avaliação da educação e formação . Formação para intervir em contextos educativos, sociais e culturais junto de crianças, jovens, adultos e idosos . Estudar na maior universidade portuguesa . Corpo docente altamente qualificado . Única licenciatura em Educação e Formação na área Metropolitana de Lisboa numa universidade pública . Utilização de tecnologias digitais no âmbito da educação e da formação . Aposta no e-learning e na formação a distância . Acessível a alunos com percursos do ensino secundário diversos *
Ciências da Educação
ESCOLHER A ÁREA QUE MAIS REALIZAÇÃO TRAZ É esta a grande mensagem de Ana Lídia Vale, educadora de infância e que escolheu a área da Educação pela felicidade e realização pessoal que lhe traz. Para ela, é necessário reter tudo o que se aprende na formação superior e ser-se um eterno insatisfeito que está sempre à procura de aprender mais.
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente, sou educadora de infância numa Instituição Particular de Solidariedade Social na Área Metropolitana do Porto. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser a profissional que é hoje? Porquê? No final do meu processo formativo tinha algumas certezas, mas também algumas incertezas. Não tinha uma ideia formada de quem iria ser, mas sim daquilo que queria fazer. Se há um ano (terminei o mestrado no ano 2017) asseverava que a formação faria sempre parte da minha forma de ser, hoje o pensamento é o mesmo e ainda mais vincado. Nunca quis ser perfeita, até porque é algo inalcançável, contudo acredito que sou uma melhor profissional através do relacionamento entre a experiência e a investigação. Para mim, esta é base do meu trabalho diário. De acordo com a sua experiência, o que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Para ser muito sincera, numa licenciatura ou num mestrado temos de reter tudo, mesmo aquilo que às vezes pensamos que não é necessário. Colocando em perspetiva todos os meus anos de formação e estando agora a trabalhar no terreno, tudo o que foi abordado nas mais diversas áreas é crucial para hoje ser uma profissional completa. O mercado de trabalho exige profissionais competentes nas mais variadas áreas e quanto mais instruídos formos melhor seremos capazes de enfrentar os desafios que nos são colocados. Por esta razão, deixo aqui o conselho de que é crucial darmos relevância ao mais pequeno pormenor, pois em qualquer momento da nossa vida profissional ou pessoal irá fazer a diferença. E o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Em primeiro lugar, é crucial termos os pés bem assentes na terra. Não é pelo simples
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facto de termos saído há pouco tempo da faculdade que sabemos tudo. Se formos com esse espírito para o mercado de trabalho, a probabilidade de choque com a realidade aumenta exponencialmente. Devemos sim ter plena consciência da nossa formação e daquilo que somos capazes e ter a certeza absoluta daquilo que queremos e não queremos fazer. Quando temos uma formação inicial completa, então esta passagem certamente será sólida e o trabalho diário muito mais sustentado. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser uma boa profissional? De que forma é que a preparou? A minha formação superior preparou-me para nunca me acostumar. Devemos ouvir e ler muito, mas ter sempre presente um ponto de interrogação para estarmos sempre em pleno processo reflexivo e na procura incessante de novas respostas. Ao longo da minha formação inicial, entendi que é condição necessária a aprendizagem ao longo da vida, pois através desta é que a formação é renovada e aprimorada. Se sairmos da universidade com esta consciência tenho a certeza absoluta que seremos bons profissionais. É igualmente importante termos professores e orientadores que nos ensinem a nunca desistir sem antes tentarmos, fazer-nos acreditar que somos sempre capazes de alcançar os nossos objetivos e terem sempre a palavra certa no momento certo. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? No mundo profissional encontram-se muitos entraves, mas é na formação inicial que nos são dadas ferramentas cruciais para sabermos como devemos lidar com eles. A principal ferramenta passa por saber aquilo em que acreditamos e porque acreditamos. Contudo, quem crê realmente, como é o meu caso, de que é isto que quer fazer para toda a vida, aguenta-se com aquilo que for preciso.
1SP҄TTJPOBM Nome:
Ana Lídia Vale Empresa e Atividade:
Educadora de Infância numa IPSS Formação:
Licenciatura na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto
Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Em primeiro lugar, quero dizer que devem sempre escolher a área de formação que mais vos realiza, seja ela qual for. Não fiquem a pensar qual será o vosso salário no futuro ou que trabalharão na empresa X ou Y. Claro que é crucial sermos ambiciosos, no sentido positivo da palavra, mas se vamos escolher uma profissão que não é aquela que desejamos em função de recompensas futuras, então a felicidade e a realização pessoal e profissional nunca irão aparecer. Em segundo lugar, se querem mesmo enveredar pela área da educação, tenham a plena consciência da implicação que irão ter na formação destas crianças. Para mim ,o mais gratificante de ser educadora de infância é o facto de estar a contribuir para o processo de desenvolvimento e de aprendizagem de várias crianças, pois estas são o reflexo da educação que se fomenta.
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Direito, Ciências Sociais e Serviços
O GRANDE MUNDO DOS RECURSOS HUMANOS
Muito mais do que saber lidar com pessoas e geri-las, os Recursos Humanos são uma área muito abrangente e que dá acesso ao exercício de inúmeras funções, na opinião da aluna do ISCAP Ana Catarina Novais, que defende ainda que num mundo cada vez mais tecnológico, as pessoas são fundamentais. Porque é que escolheste esta área de formação? Ao fazer uma análise cuidada aos cursos existentes no Politécnico do Porto, encontrei a Licenciatura em Recursos Humanos. Não sabia bem o que era, mas desde logo fiquei fascinada com as informações acerca do curso! Verifiquei com rigor o plano de estudos, senti que o curso tinha tudo a ver comigo e comecei a aceitar a área de Recursos Humanos como o meu caminho a seguir. Estava pronta para tudo o que viesse daí, novos conhecimentos e experiências… Pensei que, realmente, o meu percurso profissional passaria por aí. Não tive medo de aceitar o desafio! O que destacas no teu curso? A licenciatura em Recursos Humanos é um mundo! É muito mais do que simplesmente saber “lidar com pessoas” ou “gerir pessoas”. Este curso acaba por se desmembrar em duas grandes áreas: a Gestão e o Desenvolvimento de Recursos Humanos (GDRH), e ganha força porque toca em vários pontos, existindo ainda matérias que interligam vários aspetos das Ciências Sociais, da Psicologia, da Economia, da Gestão e da Comunicação. Ao longo do curso, é também proposta a realização de vários trabalhos e estudos de caso que ajudam a perceber a teoria, aplicando na prática os vários conhecimentos adquiridos. Além disso, aumenta o espírito crítico, a resiliência e, acima de tudo, a capacidade de pensar e agir da melhor forma possível. As aulas acabam por ser também bastante dinâmicas, com espaços de partilha de ideias e interação entre os professores e os alunos. É habitual receber vários convidados, que nos falam dos assuntos relacionados com as matérias. Isso são fatores diferenciadores, visto que existe uma forte cultura de entreajuda, cooperação e proximidade. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Um aspeto que me chamou desde logo a atenção foi a frequência de Estágio Curricular nos três anos do curso. Isto é uma forte vantagem competitiva porque permite aos alunos, desde o início até ao fim do curso, ter a perceção de como é trabalhar numa organização (seja ela do setor público, do setor privado ou do setor
da Economia Social) e lidar de perto com todos os processos de Recursos Humanos. Paralelamente a isso, a área de Recursos Humanos está com um forte crescimento e desenvolvimento, por isso o emprego é garantido, basta ter foco e trabalhar nos objetivos. Insistir, persistir e nunca desistir. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Muitas vezes, a chegada ao Ensino Superior assusta, mete medo, stressa, provoca ansiedade… Mas depois percebe-se que é o melhor que nos pode acontecer, porque ela não nos ensina apenas os conhecimentos técnicos para exercermos determinadas profissões no futuro. É muito mais que isso! Já não estudamos para ter boas notas, mas sim porque realmente desejamos estar ali, crescer, desenvolver o nosso potencial e investir no nosso futuro! Queremos aprender e saber mais. Fazemos novos amigos, com quem partilhamos a “dor” de ser estudante universitário. Se pensarmos… É tudo isso que nos faz fortes e resilientes em busca do sucesso. E é tão bom chegar ao fim e ver que tudo valeu a pena. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? No início, não é fácil. Tudo é desconhecido. Mas é preciso ter determinação e é importante darmo-nos a conhecer aos outros. É certo que haverá sempre conflitos, mas temos que nos apoiar nas pessoas que são verdadeiras e genuínas connosco. Devemos enfrentar os nossos desafios diários… Só assim nos tornamos mais firmes e confiantes. É importante acreditar que somos capazes e que, embora não sejamos melhores que ninguém, também ninguém é melhor do que nós. Somos todos iguais! O Ensino Superior tornou-me mais resiliente, a focar nos meus objetivos, a ter os pés “assentes na Terra”. Acima de tudo, consegui entender que é preciso ser flexível e adaptável tanto para as pessoas, como para tudo o resto. Devemos estar recetivos aos novos desafios que surgirem e não ter medo de arriscar. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Como já fui dizendo até aqui, considero fun-
Estudante Nome:
Ana Catarina Novais Universidade/Faculdade:
ISCAP – Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto Curso/Ano:
3º ano da Licenciatura em Recursos Humanos Objetivo Profissional:
Ingressar na área do Desenvolvimento de Recursos Humanos damental ter determinação. É muito importante ter foco nos objetivos e ter bem presente aquilo que queremos e o mundo que nos espera… Haverão momentos em que tudo estará mal e que queremos “deitar tudo pela janela fora”. Há que parar e pensar. A resiliência é uma competência essencial. É preciso não desistir e persistir no que queremos. Para além de muito esforço e empenho, também devemos divertir-nos. Haverá tempo para tudo, basta que saibamos geri-lo da melhor forma. Considero que, acima de tudo, devemos ser nós próprios. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Em primeiro lugar, para ingressar na área de Recursos Humanos, é crucial gostar de pessoas. Considero esta área bastante versátil e permite exercer inúmeras funções. Por isso, é um curso abrangente, que aborda diversos aspetos, no que respeita à gestão e ao desenvolvimento das pessoas. Paralelamente, estamos num mundo cada vez mais tecnológico e mais individualista e por esse motivo é fundamental que existam gestores de recursos humanos, para que se valorizem as pessoas ao invés das tecnologias. É preciso potenciar o que há de melhor nas pessoas. A tecnologia pode ser útil em muitos aspetos, mas só os seres humanos conseguem ser criativos, inovadores e ter espírito crítico.
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Direito, Ciências Sociais e Serviços
UM CONTACTO PERMANENTE COM A REALIDADE Já no seu segundo estágio, a Ana Filipa Silva valoriza cada vez mais a possibilidade de colocar em prática o que lhe é ensinado na licenciatura por excelentes profissionais. Esta oportunidade é, na opinião desta aluna, uma etapa importante no desenvolvimento e no conhecimento dos jovens universitários e promove a troca de experiências, ideias e estratégias.
Tenho vindo a dar cada vez mais valor ao trabalho de terreno, porque estamos em contacto permanente com a realidade e porque é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e de aprendizagem enquanto aluna. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? No nosso instituto, estagiamos desde o primeiro ano do curso, o que nos dá uma bagagem maior para o nosso futuro profissional. O ISSSP desenvolve uma efetiva valorização do trabalho de terreno, com implicação real na interação com os que são atingidos pelas vulnerabilidades sociais. No meu caso, quis experimentar uma nova área de estudo e decidi ir para envelhecimento integrando um novo projeto chamado Porto. Importa-se. Este maravilhoso projeto, que já ganhou um prémio no Ageing Summit 2018 por boas práticas na área do envelhecimento, tem como objetivos a elaboração de um diagnóstico social de todos os idosos isolados nos bairros de habitação social com 70 anos ou mais e que residam sozinhos, ou com 75 anos ou mais que residam com o cônjuge; e também a definição de critérios de priorização das situações de risco que exijam intervenção imediata. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Para mim, é muito importante e dá-me uma boa bagagem para o meu futuro profissional. Já é o segundo ano em que estou a estagiar, depois de no ano letivo 2016/2017 estagiar com crianças e jovens em risco, residentes nos bairros de habitação social. Este ano, estou na área do envelhecimento e tenho vindo a dar cada vez mais valor ao trabalho de terreno, porque estamos em contacto permanente com a realidade e porque é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e de aprendizagem enquanto aluna. Para além disso, o programa de estágio per-
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mite a troca de experiências entre alunos, professores e coordenadores, bem como a troca de novas ideias, planos e estratégias. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Os primeiros dias são sempre muito entusiasmantes e estamos sempre ansiosos por começar. Ao longo do primeiro mês estive a estudar em sala de aula intensivamente e a realizar um pré-diagnóstico com estudo da demografia, do território, das respostas sociais existentes no concelho do Porto e das prestações sociais existentes para os idosos. Nos meses seguintes parti para o terreno, mais concretamente para os bairros de habitação social do concelho do Porto, onde realizei inquéritos à nossa amostra e onde a posteriori comecei a realizar um diagnóstico. Na verdade, com o projeto Porto. Importa-se aprendi muito sobre a população mais envelhecida e sobre os muitos problemas que lhes estão associados. Aprendi a respeitá-los mais, a ter mais calma e a ter um poder de escuta muito grande. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Vou levar sobretudo muitas histórias de vida e muitas pessoas no meu coração. As mais-valias de ter feito este estágio é que, no futuro, se a minha área de trabalho no Serviço Social for a do envelhecimento, sei que vou levar uma bagagem enorme de conhecimento, porque ao longo deste ano letivo 2017/2018 tive os melhores profissionais a ensinar-me e a preparar-me.
Estagiário Nome:
Ana Filipa Silva Empresa e Atividade:
Projeto Porto. Importa-se, numa parceria do ISSSP com a Domus Social – Empresa de Habitação e Manutenção do Município do Porto Curso:
2º ano da Licenciatura em Serviço Social no Instituto Superior de Serviço Social do Porto (ISSSP) Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A licenciatura está a ensinar-me muito. A Filipa que entrou no primeiro ano da licenciatura no ISSSP, não vai ser a mesma Filipa quando terminar o seu curso. Ele abrange muitas áreas de conhecimento como a Economia, a Gestão, a Estatística, o Direito, a Sociologia, os fenómenos societais, a Psicologia, a Política Social, o diagnóstico psicossocial, a Ética e a Deontologia, os métodos e técnicas de investigação social, entre outras. Frequentar a licenciatura no ISSSP ensina-me principalmente a não ser preconceituosa com as pessoas e ensina-me também a respeitar mais o outro, de forma a combater a desigualdade social existente através do conhecimento, promovendo a equidade e a justiça social. No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? No meu entender, precisa de ter durante a sua vida académica bons profissionais que lhes transmitam conhecimento, de ter paixão por esta área e também precisa de se empenhar bem ao longo do seu percurso.
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Direito, Ciências Sociais e Serviços
A AJUDA AO OUTRO EM PRIMEIRO LUGAR É esta a forma de Mariline Fernandes olhar para a profissão de psicólogo clínico. Atualmente a estagiar, faz acompanhamento clínico, e promove ações de saúde em escolas secundárias. Considera que o Ensino Superior dá as bases teóricas e as competências necessárias para fazer do percurso profissional uma aprendizagem contínua.
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Estou a estagiar como psicóloga clínica no Gabinete de Aconselhamento Psicológico e Promoção de Saúde. Um psicólogo clínico no GAPPS tem diversas valências, nomeadamente a prática clínica, as ações de promoção de saúde, a vertente comunitária e a investigação. Deste modo, encontro-me a realizar acompanhamentos clínicos e a promover ações de saúde nas escolas secundárias. Este é um projeto que se reiniciou este ano, onde vamos abordar temas relevantes como o bullying, a gravidez na adolescência e a violência no namoro, entre outros. Faço ainda parte de um estudo de investigação a decorrer sobre o envelhecimento e ao nível comunitário estou a colaborar num projeto que tem como local de intervenção Marvila. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser a profissional que é hoje? Porquê? Bem, acho que todos nós vamos idealizando o tipo de profissional que queremos ser e eu não sou exceção. Tenho sempre em mente dar o melhor para poder ser uma boa profissional e, acima de tudo, ajudar os outros. Ao longo da minha formação, fui observando diferentes formas de intervenção e fui tentando adaptar essas competências à minha maneira de ser, pois é importante sermos genuínos com o paciente e empáticos com a sua situação. Tento sempre aprender com aquilo que eles nos trazem e gosto imenso daquilo que faço. De acordo com a sua experiência, o que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? A minha formação académica foi na Universidade Lusíada de Lisboa e, ao longo do curso, cresci imenso enquanto pessoa e aprendi com o conhecimento e a experiência dos meus professores, desenvolvendo e aperfeiçoando o meu método de trabalho. Tudo na licenciatura é importante, desde a parte teórica às aulas práticas e às oportunidades de ir para o terreno e observar
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como se faz. É aí que temos as nossas primeiras experiências e a oportunidade de trabalhar e de desenvolver competências como a empatia, a aplicação de técnicas de entrevista e a escuta ativa. Através dos role-plays, vamos aprendendo a ouvir o paciente e a pensar no que vamos dizer a seguir. E o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A entrada no mercado de trabalho é algo desconhecido e que assusta a maioria dos recém-licenciados. Na Universidade Lusíada, temos o apoio dos docentes na procura do estágio e também daquele que será o nosso primeiro emprego. Todas as competências adquiridas durante o curso vão ser fundamentais para o desempenho profissional e na transição da universidade para o mercado de trabalho é essencial a preparação para as exigências e a competitividade que aí existe. É preciso cuidar da apresentação pessoal e também do nosso CV, para que as entidades apostem em nós. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser uma boa profissional? De que forma é que o preparou? A minha formação superior permitiu-me adquirir os conhecimentos, as bases teóricas e as competências necessárias para iniciar a minha carreira na área que escolhi. Com base nisso, considero que tenho estrutura necessária para desenvolver mais competências e aprofundar cada vez mais os meus conhecimentos. Durante todo o percurso profissional, irei sempre recorrer a todas as experiências e aprendizagens que ocorreram durante a minha formação e irei sempre ter em conta que a vida é uma aprendizagem contínua que nos permite crescer e melhorar a cada dia. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Os jovens no mundo profissional vão encontrar uma realidade totalmente diferente, fora do ambiente mais controlado e até
Nome:
Mariline Fernandes Empresa e Atividade:
Estagiária no Gabinete de Aconselhamento Psicológico e Promoção de Saúde Formação:
Licenciatura em Psicologia Clínica na Universidade Lusíada de Lisboa
“protegido” do mundo académico. A vida profissional estará sempre repleta de desafios e de surpresas para os quais a formação académica, não nos prepara. Na nossa formação académica somos confrontados com algumas situações. Contudo, quando chega o paciente, ele traz toda a sua história e toda a carga emocional dela consequente. Podem também acontecer vários imprevistos, como o paciente ser mais calad o o u f a z e r p e rg u n t a s q u e n ã o e s p e ra m o s . Crescer é enfrentar desafios e ultrapassar obstáculos. As competências desenvolvidas durante a formação vão ajudar. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? O meu conselho é que aproveitem os dias abertos das universidades, tirem partido da experiência dos alunos dos respetivos cursos e questionem mesmo que achem que as perguntas não fazem sentido. De resto, a pesquisa das cadeiras e das atividades que compõem a licenciatura possibilita ao aluno perceber se corresponde às suas expetativas e aos seus interesses. Devem também procurar profissionais da área para uma melhor perceção do mercado de trabalho, das diferentes perspetivas e tarefas e atividades que realizam.
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Economia, Gestão e Contabilidade Administração e Gestão de Empresas | Administração Pública | Ciências Empresariais | Contabilidade | Contabilidade e Auditoria | Contabilidade e Finanças | Direção e Gestão Hoteleira | Economia | Finanças | Fiscalidade | Gestão | Gestão Bancária | Gestão Comercial | Gestão da Distribuição e Logística | Gestão de Empresas | Gestão de Eventos | Gestão Hoteleira | Gestão Imobiliária | Gestão Industrial | Gestão de Informação | Gestão de Marketing | Gestão do Património | Gestão Portuária | Gestão da Qualidade | Gestão de Recursos Humanos | Gestão Turística
Economia, Gestão e Contabilidade
A ABRANGÊNCIA DA GESTÃO Na opinião do estudante Alexandra Ferreira, a vida é gestão pura e dura, desde as nossas finanças às relações com as pessoas. Tendo como paixões a organização, a gestão e liderança de processos e as pessoas, a licenciatura em Gestão foi o passo natural para quem quer ser um líder de sucesso.
Temos de ser especialistas em gestão do tempo e das prioridades. As tentações são tantas que se vamos vivenciá-las a todas temos de saber bem o que queremos.
Estudante Nome:
Alexandre Miguel Bandeira Santos Ferreira Universidade/Faculdade:
ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga Porque é que escolheste esta área de formação? Desde muito novo que as organizações de grupos e de atividades desportivas/culturais estão presentes na minha vida. Sendo assim, a organização, gestão e liderança de processos e pessoas foram sempre as minhas grandes paixões. Logo o curso em Gestão seria sempre a cereja no topo do bolo. O que destacas no teu curso? Os meus grandes destaques vão para o meio familiar, mas exigente e profissional, que encontrei nos docentes e não docentes. Hoje em dia passar a mensagem é um grande desafio e eu, ao colocar-me do lado dos professores, reparei em estratégias incríveis para que o aluno conseguisse aprender de maneira motivadora e reter a maioria dos conteúdos. Penso que o curso de Gestão está bem estruturado e abrange todo o tipo de saídas possíveis. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Tive a sorte de entrar num concurso e segurar o meu emprego no meu primeiro ano de faculdade. Trabalho no município de São João da Madeira, na área do desporto. Deparei-me com a organização e liderança de atividades, instalações e pessoas, logo o meu curso fez ainda mais sentido. Para além da experiência que já trazia, isto seria o carimbo de que necessitava. Tenho a certeza que o facto de estar a frequentar este curso pesou na altura da decisão do concurso.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Essencialmente, o que muda é aquele sentimento de obrigatoriedade que é incontido muitas vezes pelos encarregados de educação no Secundário. Às vezes um mito, outras uma realidade, mas sim é isso e o sentido de responsabilidade. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Tendo entrado na faculdade mais tarde do que os meus colegas, tive que me adaptar a eles e às brincadeiras que para mim já eram passado. Mas também é bom reviver essas situações pois no fundo nunca deixamos de ser jovens. A minha maior mudança foi na gestão do tempo, pois trabalhar, estudar e fazer parte das atividades académicas não é fácil, mas lá está, sair de uma experiência destas que é a faculdade e não aproveitar e não vivenciá-la com tudo a que temos direito, acho que não é faculdade.
Curso/Ano:
3º ano de Gestão de Empresas Objetivo Profissional:
Liderar o sucesso
Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Já falei aqui em Gestão algumas vezes, quer do tempo, quer de pessoas. E posso acrescentar que a vida é gestão pura e dura, desde as nossas finanças às relações com as pessoas. Na vertente profissional, sabemos que se está a tornarquase uma “moda” ser empreendedor, talvez porque têm existido muitos casos de sucesso. Para isso, a Gestão está sempre presente, tal como em todas as empresas e organizações há sempre um gestor quer na logística, quer na parte financeira, quer na produção.
Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Temos de ser especialistas em gestão do tempo e das prioridades. As tentações são tantas que se vamos vivenciá-las a todas temos de saber bem o que queremos. Dá para aproveitar na plenitude, mas temos de ser exigentes connosco porque, caso contrário, as tentações serão sempre a prioridade.
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Economia, Gestão e Contabilidade
COMPREENDER O CONTEXTO EMPRESARIAL Um estágio é uma grande mais-valia para compreender, desde a formação, os meandros do ambiente empresarial. Quem o diz é Ana Margarida Fernandes, atualmente a viver a sua primeira experiência profissional na TAP, defendendo ainda que os desafios são para aproveitar, com capacidade de vencer, de inovar, de competir e de resistir à pressão.
Este estágio foi uma surpresa. Era viver o sonho do mundo do trabalho e tornou-se na magia da comunicação, da alegria no trabalho e da amizade na responsabilidade.
Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? A oportunidade surgiu ao traçar como futuro tirar uma licenciatura em Gestão no ISG, que nos possibilita, no último ano, pelos seus qualificados contactos e creditação, alternativas de empresas que nos permitem um contacto com o mundo do trabalho.
Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? A importância do estágio é compreender desde a formação, os meandros do ambiente empresarial.
Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Desde os primeiros dias, estou grata pela excelente integração que me proporcionaram. Sempre em supervisão, desempenhei funções referentes às tarefas que me foram distribuídas na área de Planeamento e Controlo de Qualidade, cumprindo as rotinas próprias do departamento onde me possibilitaram o estágio. Constatei mudanças no que diz respeito à estratégia de conciliar as aulas, o estágio e o estudo, aproveitando a minha energia numa grande vontade de vencer, fonte de inspiração de trabalho, bom senso e ponderação.
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Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Este estágio foi uma surpresa. Era viver o sonho do mundo do trabalho e tornou-se na magia da comunicação, da alegria no trabalho e da amizade na responsabilidade.
Estagiário Nome:
Ana Margarida Ribeiro Fernandes Empresa e Atividade:
TAP (Transportes Aéreos Portugueses), Direção Recursos Humanos, Universidade Corporativa TAP, Planeamento e Controlo de Qualidade Curso/Ano:
3º ano em Gestão no Instituto Superior de Gestão (ISG) Objetivo Profissional:
Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A licenciatura fundamenta-nos as bases que se aplicam no trabalho, mas também nos treina competências ao proporcionar-nos escolas de vida, nomeadamente nas experiências de Erasmus ou nestes estágios, e valências que desenvolvem os nossos objetivos de ter projetos em que possamos ser reconhecidos e acrescentar valores.
No seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? De facto, a preparação para ser um profissional da área recebemo-la em teoria. As competências vão-se valorizando em cada momento, perante os desafios.
A oportunidade da competência
Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Os desafios que encontramos são muitos, mas pessoalmente, dependem da nossa capacidade de os aproveitar e da forma como lideramos as escolhas que fazemos. Sobretudo da vontade de vencer, inovar, competir, resistir à pressão profissional e ter um perfil reconhecido também na remuneração financeira para podermos autofinanciarmo-nos numa formação contínua, mais atualizada e adequada, das capacidades próprias que fundamentam o profissionalismo e a missão de dar em cada tempo, o melhor contributo.
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Economia, Gestão e Contabilidade
OLHAR PARA O EMPREGO COMO UM NEGÓCIO Todo o discurso de Mário Camões está orientado para o negócio. Formado em Gestão pelo ISCTE-IUL, trabalha na Google e considera fundamentais as skills interpessoais que permitem vender… Seja um produto ou a nós mesmos. Da licenciatura guarda sobretudo as soft skills, o sentido de negócio e as pessoas.
Não se preocupem demasiado. As primeiras escolhas podem abrir portas mais cedo na carreira, mas cada um tem o seu relógio e não estamos num sprint mas numa maratona.
Nome:
Mário Camões Empresa e Atividade:
Marketing Digital na Google Formação:
Licenciatura em Gestão no ISCTE-IUL
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Sou Responsável de Desenvolvimento de Novo Negócio (Sales) na Google. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Sim. Desde cedo na minha licenciatura que tive o desejo de vir a trabalhar num setor relacionado com tecnologia e numa indústria em crescimento. Felizmente, tive o privilégio de o ter feito desde que comecei a trabalhar na Microsoft com soluções Cloud e atualmente na Google com marketing digital. De acordo com a sua experiência, o que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? O hard knowledge é importante, no entanto desvanece com o tempo e a falta de prática. Da minha licenciatura, retenho as soft skills que adquiri em apresentações, métodos de trabalho de alta performance individual e em grupo, assim como aquilo a que chamamos de business acumen – em português, o sentido de negócio – que é saber pensar nas coisas numa perspetiva de negócio. Finalmente, destacaria as pessoas, que te acompanharão durante a carreira profissional e que te poderão ajudar e aconselhar e com as quais poderás vir a trabalhar em conjunto no futuro. Na licenciatura, disseram-me uma vez que
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devemos tratar bem os nossos colegas porque um dia poderão ser nossos clientes, parceiros, ou mesmo patrões. A verdade é que só trabalho há cinco anos e já encontrei pelo caminho vários ex-colegas do ISCTE-IUL que me ajudaram a ter sucesso na minha profissão. E o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Se tivesse de destacar algo, destacaria a preparação. Quando me perguntam como foi o processo de recrutamento para entrar na Google, eu respondo sempre que foi o mais fácil que já encontrei, porque nunca estive tão preparado para alguma coisa na vida como estive naquela candidatura. Por outro lado, antes desta fui rejeitado por dezenas de empresas desde a área de consultoria estratégica ao grande consumo. A grande diferença esteve na minha motivação e, consequentemente, na minha preparação. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? A importância das skills interpessoais para vendas. Todos nós temos que vender – seja um produto ou serviço ou mesmo a nós próprios. Praticamente em todas as áreas profissionais acabamos por ter de o fazer, porque sem vender... Bom, não há negócio.
Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Que não se preocupem demasiado. Quem começa agora a trabalhar terá pelo menos 40 anos de vida profissional pela frente e uma média de pelo menos 15 posições em diferentes empresas. As primeiras escolhas podem abrir portas mais cedo na carreira, mas cada um tem o seu relógio e não estamos num sprint mas numa maratona. Gestão é uma boa licenciatura, porque dá uma noção geral de várias disciplinas – Finanças, Contabilidade, Marketing, Empreendedorismo, etc. – que mais tarde podem ser aprofundadas num mestrado consoante a preferência de cada um.
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Humanidades, Secretariado e Tradução Arqueologia | Artes e Humanidades | Assessoria e Tradução | Ciências da Linguagem | Ciências Religiosas | Desenvolvimento e Empreendedorismo Social | Estudos Africanos | Estudos Clássicos | Estudos Portugueses | Filosofia | História | História da Arte | Língua Gestual Portuguesa | Línguas Aplicadas | Línguas e Comunicação | Línguas e Literaturas | Línguas e Tradução | Património Cultural | Português | Relações Lusófonas e Língua Portuguesa | Secretariado | Teologia | Tradução
Humanidades, Secretariado e Tradução
CONSTRUIR PONTES PARA VIVER EM HARMONIA Se pensas que as Humanidades passa apenas por ler muito e decorar momentos históricos, o Wilson Medeiros oferece-te uma visão completamente diferente. Para este estudante da Universidade dos Açores, esta é uma área tão nobre como qualquer outra, e que assume cada vez maior importância em tempo de guerras, de ódios e de divisões entre os povos.
Porque é que escolheste esta área de formação? Desde miúdo que sempre demonstrei alguma capacidade para línguas estrangeiras, como o Inglês, bem como para a escrita e para a leitura. Porém, apesar de ter melhores notas em disciplinas como Matemática e Ciências da Natureza, a minha maior paixão era a comunicação. Eu sempre quis falar vários idiomas, descobrir toda a História de Portugal, e melhorar cada vez mais a minha escrita. Por isso decidi seguir a área das Humanidades: estudar o ser humano, querer expandir o meu conhecimento e, posteriormente, transmiti-lo, sempre foi o meu grande objetivo. O que destacas no teu curso? A licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses é um curso que me agradou desde o início. A sua especificidade na língua portuguesa e na língua inglesa sempre foi a minha maior paixão, mas a sua generalidade é também um fator interessante, pois oferece-nos um rico conhecimento sobre a Linguística, a Literatura e a Cultura desses dois idiomas. Apesar de não ser uma licenciatura de cariz prático, toda a teorização é relevante para que possamos ter as bases essenciais para o estudo das áreas que referi. Por isso mesmo, nunca me preocupei com as saídas profissionais, pois são vastas. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Ingressar no Ensino Superior nem sempre é uma decisão fácil. Não se trata apenas de ter um diploma na mão, e expandir conhecimentos e partilhá-los é um dos grandes objetivos. Exercer em algo que realmente nos identifica é também algo importante. Desde o secundário, sempre soube que queria seguir o Ensino, mesmo sabendo das poucas vagas disponíveis. No entanto, devido ao grande leque de saídas profissionais da Licenciatura de Estudos Portugueses e Ingleses, eu decidi que definitivamente não
iria desistir do que sempre quis. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? De uma forma geral, a transição entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior é a mesma. Muitas vezes digo que o primeiro ano da licenciatura equivale ao “13º ano” do Secundário. A caminhada continua e devemos permanecer agarrados com “unhas e dentes” aos nossos objetivos. Porém, devo sublinhar que sempre existe um choque: A mudança nem sempre se reflete sobre o que vamos estudar, mas sobre todo o ambiente. Novas pessoas, novos edifícios, novas formas de pensar e de expressar. Todavia, trocar os livros do secundário por uma extensa bibliografia, ou até mesmo pagar propinas, é sempre um corte que magoa – mas que vale a pena. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Durante a escola, temos manuais e professores que nos guiam todos os dias, e temos amigos e colegas que moram perto de nós. Quando entramos no mundo universitário, deparamo-nos com pessoas de várias faixas etárias e com imensas culturas diferentes. Também o ensino passa a ser um pouco mais rigoroso e autónomo. Mas, acima de tudo, não vamos estudar somente a área que escolhemos – pelo contrário, vamos expandir cada vez mais os nossos conhecimentos com outras pessoas. Durante estes três anos na Universidade, tive dúvidas sobre mim mas também tive muitas certezas. Uma delas foi que, de facto, eu não mudei: Eu transformei-me! Aprendi a estudar e a ser autónomo e, sobretudo, a pensar por mim mesmo. Aprendi a ser independente com responsabilidade, a respeitar e a valorizar a diferença, e a superar as dificuldades. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Não existem qualidades ou competências
Estudante Nome:
Wilson Xavier Torres Medeiros Universidade/Faculdade:
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores Curso/Ano:
3º ano da Licenciatura em Estudos Portugueses e Ingleses Objetivo Profissional:
Ensino da língua portuguesa e inglesa
que sejam exatamente necessárias e obrigatórias quando ingressamos no Ensino Superior. Acima de tudo, é preciso ter paixão. A partir do momento em que sabemos o que queremos, tudo corre bem. Obviamente que, mesmo escolhendo a licenciatura certa, teremos sempre cadeiras menos boas e aulas mais aborrecidas. E por isso a paixão é o ingrediente principal para que haja motivação, força de vontade, autonomia e empenho. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Todos nós temos conhecimento de que ser médico ou engenheiro é ter uma profissão de prestígio e com um bom salário. Sem desvalorizar estas profissões, é necessário que mantenhamos alguma humanização sobre tudo. A cada dia que passa, o mundo é destruído, várias guerras são erguidas, e o ódio ganha cada vez mais seguidores. Assim sendo, a área das Humanidades deve ser o Santo Graal de cada um. Não se trata somente de ler romances, de decorar datas históricas ou de perceber quem foi Freud, trata-se de saber estimar o próximo e de construir pontes que possam ligar mundos opostos, de forma a que possamos viver em harmonia.
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Humanidades, Secretariado e Tradução
A IMPORTÂNCIA DE TER INICIATIVA PRÓPRIA A faculdade é uma ótima altura para deixares de ficar à espera que os professores te digam o que tens a fazer e de começares a ter curiosidade e iniciativa própria. Quem o diz é a Carolina Moreira, que considera que esta capacidade, para além do sentido crítico e da vontade de saber sempre mais, são as grandes mais-valias que retira dos três estágios que já realizou.
Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? No 3º ano do meu curso é preciso realizar um estágio ou uma monografia para o podermos concluir. Resolvi escolher a vertente estágio, porque vi uma oportunidade para inserir os recém-graduados no mercado de trabalho. Acho que é uma transição mais gradual do ambiente académico para o mundo do trabalho e foi uma das principais razões para a escolha do curso. Apesar de a faculdade fornecer uma lista com possíveis locais de estágios, existe também a possibilidade de nos dirigirmos a uma empresa e propor um estágio. Foi assim surgiu a oportunidade de estagiar na Spira, que considerei ser o local perfeito para juntar as minhas duas grandes áreas de interesse: Comunicação e Cultura. Saliento a importância de termos iniciativa própria e de não esperarmos que os serviços da faculdade ou os professores nos digam o que fazer. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Tal como já referi, acho muito importante realizar um estágio ainda no âmbito da licenciatura porque, apesar de estarmos a entrar no mercado de trabalho, ainda temos o apoio da faculdade e dos professores. Senti que foi mesmo muito importante o estágio que realizei na Spira, porque nele percebi quais as minhas áreas de interesse e como aplicar as ferramentas que a licenciatura me forneceu. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? A minha adaptação na Spira foi uma experiência muito boa, uma vez que me senti sempre muito acompanhada e com grande à vontade para partilhar as minhas ideias, algo que considero fundamental para um primeiro contacto com o contexto profissional. Ao passarmos de um ambiente académico para o mercado de trabalho ocorrem
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uma série de mudanças, mas acho que a principal se prende com a responsabilidade que começamos a ter. Na licenciatura, apesar de termos prazos para cumprir, sabemos que as consequências de incumprirmos apenas recairão sobre nós; numa empresa, se não realizarmos as nossas tarefas nos prazos estipulados isso pode afetar colegas, a própria empresa e até os clientes. O que sente que ganhou com este estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Muito foi o que aprendi durante o meu estágio curricular e acredito que foram apenas mais-valias que dali retirei. Mais do que tudo, consegui conhecer-me a mim própria, pois percebi que temas me interessam e até em que área queria prosseguir os meus estudos. O contacto com o mundo empresarial fez-me ver as coisas de outra perspetiva e sei que foi esta minha primeira experiência que me preparou para as aventuras seguintes. Após este estágio curricular estou a realizar mestrado em Gestão Estratégica das Relações Públicas na ESCS, já realizei um estágio extracurricular numa agência de comunicação e de momento encontro-me num estágio profissional na AXA IT na área da Comunicação Interna. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A minha licenciatura em Comunicação e Cultura na Faculdade de Letras deu-me “ferramentas para vida”, às quais recorro sistematicamente pessoal e profissionalmente. Desde o primeiro dia que apelou ao meu sentido crítico, a não aceitar verdades absolutas e principalmente ao desejo de saber mais. Sinto que isso me ajuda hoje no ambiente profissional, e quando não sei não paro de procurar até saber. Estas ferramentas, em conjunto com toda a aprendizagem que fiz, culminaram com a realização do estágio curricular, que considerei a “cereja no topo do bolo”.
Estagiário Nome:
Carolina Moreira Empresa e Atividade:
Estágio Curricular em Comunicação Patrimonial na Spira Curso/Ano:
Estudos de Cultura e Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Objetivo Profissional:
Crescer todos os dias pessoal e profissionalmente Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Penso que uma das valências principais a adquirir pelos estudantes hoje em dia é a capacidade de ter iniciativa própria, ou seja, o procurar por si, perguntar e pesquisar. Penso que foi esta iniciativa em querer aprender mais sobre o mercado de trabalho – através de participação em open days em empresas, feiras de empregabilidade na faculdade e workshops – que me levaram a descobrir o que queria fazer após a licenciatura. Foi também esta iniciativa que me levou a estagiar na Spira e posteriormente a realizar os outros estágios. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? No mundo profissional, tal como mencionei anteriormente, o peso da responsabilidade acresce mas com essa responsabilidade junta-se um sentimento de grande concretização e orgulho quando atingidos os objetivos. Os desafios que vamos encontrando devem ser como algo que nos vai preparar ainda melhor para o futuro. Acreditem que sair da nossa zona de conforto é das melhores coisas que nos pode acontecer.
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Humanidades, Secretariado e Tradução
UMA ÁREA INTERDISCIPLINAR Sobre a área da Assessoria e Tradução, Vanessa Matos diz que oferece mais oportunidades do que se possa pensar, e que o seu caráter interdisciplinar poderá dar acesso a múltiplas outras áreas. O importante é, na sua opinião, escolher uma formação que vá de encontro aos próprios gostos e interesses.
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? De momento, trabalho como assistente administrativa num Centro de Investigação, o CEOS.PP – Centro de Estudos Organizacionais e Sociais do Politécnico do Porto, realizando um serviço de apoio não só aos investigadores, como também ao Conselho Diretivo do centro. Para além disso, realizo trabalhos de interpretação de conferências e de tradução por conta própria. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Assim que concluí a licenciatura, inscrevi-me num mestrado pós-laboral que me permitisse trabalhar em simultâneo. Quando pensava no que poderia fazer profissionalmente, estive sempre focada na área da assessoria e de organização de eventos, uma área mais abrangente, ou em explorar a possibilidade de desenvolver trabalho na área da interpretação. Não só julgava ser incompatível a articulação entre as várias áreas, como nunca pensei na possibilidade de trabalhar numa organização associada à investigação científica. Quanto à tradução, até ao terceiro ano de licenciatura não tinha um gosto plenamente desenvolvido pela área e não concebia que esta pudesse fazer parte do meu futuro profissional. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Creio que o mais importante são as denominadas soft skills, ou seja, desenvolvermos as capacidades de trabalho em equipa, gestão do tempo, aprender a lidar com o stress e a pressão, espirito crítico e aproveitar todas as oportunidades que possam surgir para participarem em projetos e iniciativas. Para além disso, durante a vida académica terão a oportunidade de criar vastas redes de contacto. Podem obter muitos conhecimentos, em áreas distintas, que poderão ser uma mais-valia futuramente e quem sabe
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poderão ser uma plataforma para um emprego novo ou um projeto aliciante. E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? O mercado de trabalho exige, de um modo geral, que se tenham determinadas competências, sejam elas técnicas ou não. Por exemplo, as novas tecnologias, apresentando capacidade de trabalho em vários programas e ferramentas, mas o mais importante é que saiba onde procurar e como aprender de forma autónoma muitas das competências técnicas. Deve-se demonstrar disponibilidade sobretudo para aprender, e vontade de procurar novas soluções, caminhos e maneiras de atingir o mesmo resultado com menos esforço. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A licenciatura em Assessoria e Tradução permite aprender competências de áreas díspares e simula ao longo dos três anos a experiência no mundo do trabalho em ambiente aproximado do real e com todas as ferramentas e problemáticas que possam surgir. Sinto que tive uma boa preparação académica e muitas oportunidades para desenvolver as competências de que necessitei mais tarde. No ISCAP procura-se dar aos estudantes a perceção daquilo que os espera no mundo profissional e de que forma se devem preparar para o enfrentar. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Quando somos confrontados com a realidade do mundo profissional, compreendemos a complexidade do que nos espera. Torna-se fundamental a capacidade para saber lidar com circunstâncias mais difíceis, com pessoas de diferentes gerações e com personalidades e perspetivas de vida diferentes.
Nome:
Vanessa Matos Empresa e Atividade:
Assistente Administrativa no CEOS.PP – Centro de Estudos Organizacionais e Sociais do Politécnico do Porto; Tradutora e Intérprete Formação:
Licenciatura em Assessoria e Tradução no ISCAP – Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto
Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Creio que devem tentar fazer a escolha mais informada que conseguirem. A partir das hipóteses que tiverem em mãos, devem tentar contactar pessoas que já tenham frequentado o curso que pretendem, perceber qual é o plano curricular e marcarem uma visita guiada a instituições de ensino para terem uma ideia concreta do que oferecem. Acima de tudo, escolham um curso que vos desperte interesse e que julguem ir ao encontro dos vossos gostos. Façam a vossa escolha tem como foco principal aquilo que vos motiva e que acreditam que vão gostar de fazer. A área da Assessoria e da Tradução oferece mais oportunidades laborais do que inicialmente se possa pensar, e o seu caráter interdisciplinar poderá permitir que no futuro trabalhem nas mais variadas áreas e locais.
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FAZER A DIFERENÇA NAS CRIANÇAS É um dos sonhos de Tiago Pinto: partilhar com os mais novos os seus conhecimentos e experiências do mundo desportivo. Este aluno é apaixonado por desporto e espera incutir esse gosto nos jovens, ao mesmo tempo que tenta contribuir para apresentar novas ideias e novas formas de encarar a Educação Física.
Os jovens devem escolher esta área de formação porque o desporto é uma área que está em constante atualização e cada vez mais procurada pelas pessoas. Também faz falta nas FTDPMBT QSP҄TTJPOBJT DPN OPWBT JEFJBT F GPSNBT de encarar a Educação Física.
Estudante Nome:
Tiago Manuel Oliveira Pinto Universidade/Faculdade:
Instituto Universitário da Maia (ISMAI) Curso/Ano:
Porque é que escolheste esta área de formação? A escolha por esta área de formação foi feita quando ainda era muito jovem e manteve-se firme até aos dias de hoje. A paixão pelo desporto aliada à prática desportiva e à possibilidade de poder incutir estes gostos nas crianças e jovens foram os principais fatores de escolha para esta área de formação. Sempre gostei de partilhar conhecimentos e experiências do mundo desportivo e o facto de um dia poder vir a partilhá-los com as crianças é para mim uma “vitória”, pois sentirei que fiz a diferença, por mais insignificante que seja, nas suas vidas. O que destacas no teu curso? O meu curso engloba, na sua maioria, muita componente prática, mas sempre apoiada pela componente teórica. As unidades curriculares são todas elas regidas por docentes altamente qualificados, com muitos anos de experiência, que tentam sempre dentro do possível fazer o transfer com a atual situação da educação em Portugal. Em cada uma das cadeiras, procura-se abordar conteúdos programáticos muito diferentes e atuais, acabando por estar interligados, para dar resposta e preparar os alunos para a atualidade e para o futuro. As aulas são quase todas lecionadas pelos alunos, com a supervisão do docente da unidade curricular, que procuram ao máximo simular situações reais de ensino nas escolas. Na maioria das cadeiras do curso, os testes escritos foram banidos para darem lugar
aos trabalhos que são desenvolvidos em grupo ou individualmente. Este é um fator de distinção dos restantes. Face às saídas profissionais, estamos habilitados para a docência nos ensinos Básico e Secundário, trabalhar nas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s), ginásios, treinador, entre outras. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Não, nunca pensei neste fator, e quando se está a pensar em frequentar um curso superior nunca se deve pensar nisto. No meu ponto de vista, quando se é um bom profissional na área e se quer muito trabalhar nela, acaba-se sempre por encontrar uma oferta.
1º ano do Mestrado de Ensino da Educação Física e Desporto nos Ensinos Básico e Secundário Objetivo Profissional:
Docência ou trabalhar com crianças carga horária, muita componente prática e física. Muita realização de trabalhos, muita exigência quer pessoal, quer académica, e um nível muito grande de maturidade e responsabilidade. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Cada caso é um caso, e a adaptação varia em função de cada contexto e de cada pessoa. No meu caso, apenas tive que ter mais em atenção e organização e planificação do meu dia-a-dia, e rentabilizando-o a máximo.
O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Que me prepare para os desafios profissionais, mas essencialmente que me dê as bases para poder “atuar” da forma mais correta em função de cada contexto e especificidade.
Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Muita dedicação, empenho e esforço. Destaco também a responsabilidade, organização, espírito de sacrifício e gosto pelo que se faz.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Muita coisa…nomeadamente a exigência e o nível de empenho. Não digo que o Ensino Secundário não seja exigente e desgastante para os alunos, mas no Ensino Superior as coisas são muito diferentes. Posso dar como ponto de comparação o meu curso, que é caraterizado por ter muita
Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Os jovens devem escolher esta área de formação porque o desporto é uma área que está em constante atualização e cada vez mais procurada pelas pessoas. Também faz falta nas escolas profissionais com novas ideias e formas de encarar a Educação Física.
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Educação Física, Desporto e Artes do Espetáculo
LUTAR CONTRA O ESTIGMA DO ESTAGIÁRIO Pedro Vitorino acredita que o mais importante num estágio é seres capaz de demonstrar rapidamente que estás preparado para desempenhar aquela função e, ao mesmo tempo fazeres a tua parte para lutares contra o estigma do estagiário. Tudo enquanto colocas à prova competências que não exploraste durante a licenciatura.
Os conteúdos transmitidos são importantes, sem dúvida. Mas isto apenas se estiverem aliados à consciência da importância das competências sociais e pessoais – as soft skills de que tanto se fala.
Estagiário Nome:
Pedro Vitorino Empresa e Atividade:
Player & Scouting Manager na adidas Portugal Curso/Ano:
Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? A Adidas surge logo depois de ter concluído um estágio na minha área de estudo, na Comissão de Arbitragem da Liga Portugal. Na altura, de forma a tornar viável a minha estadia em Lisboa com o estágio ao longo de toda uma época desportiva, surge a paixão pelo comércio ao começar a trabalhar na Decathlon Portugal (com o cargo de vendedor). O que é certo é que a partir daí tenho desenvolvido toda a minha carreira neste setor, sempre com a felicidade de manter contacto com o desporto. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Penso que o estágio deverá servir para, mais do que colocar em prática os conteúdos transmitidos ao longo dos anos de formação, colocar o aluno frente a frente com o seu “cliente”, seja qual for o setor. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Penso que o mais importante é podermos demonstrar rapidamente que estamos preparados para ali estar. A capacidade de adaptação rápida é fundamental. E algo muito importante: lutar contra o estigma do estagiário. É errado e injusto. Hoje tenho pessoas a estagiar comigo e transmito-lhes sempre que a única diferença entre um outro colaborador e um estagiário poderá ser no máximo a diferença de remuneração ao final no mês. A exigência e o respeito deverão ser os mesmos.
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Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Acredito que tive como grande vantagem poder trabalhar com aqueles que eram os meus ídolos. Na altura era árbitro de futebol e poder trabalhar com árbitros internacionais foi uma experiência fantástica. Foi um estágio que me colocou à prova desde o primeiro minuto e onde me trataram como mais um na equipa. Isso foi fundamental para que, mesmo sentindo aquele pequeno nervosismo que é normal nos primeiros dias, tivesse a capacidade de reagir aos desafios. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Costumo dizer que colocamos muitas vezes – e de forma errada – a responsabilidade do lado da instituição onde nos formamos em nos transmitir o conhecimento de que iremos necessitar para integrar o mercado de trabalho. Penso que os conteúdos transmitidos são importantes, sem dúvida. Mas isto apenas se estiverem aliados à consciência da importância das competências sociais e pessoais – as soft skills de que tanto se fala. Fala-se muito disso como se tivessemos descoberto “ouro”, quando na verdade isto está em grande medida associado ao que o aluno fez extra faculdade. Ainda hoje não consigo compreender como é possível, em muitos casos, que a primeira experiência profissional do aluno possa ser o estágio curricular do seu curso.
Licenciatura em Psicologia do Desporto e do Exercício Objetivo Profissional:
Ser uma referência do comércio desportivo em Portugal
Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Sem querer ser polémico, acredito que aqui as faculdades poderiam e deveriam fazer um trabalho melhor. Se por um lado é verdade que os alunos se demitem muitas vezes da responsabilidade de ir mais além e de procurar mais do que aquilo que a universidade lhes proporciona, por outro lado acredito que é dada pouca atenção a competências que são transversais a todo o mercado de trabalho, não apenas ao desporto. Vejo planos curriculares que acredito que necessitariam de uma adaptação que fosse neste sentido. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Os jovens vão perceber rapidamente que tudo é mais rápido e mais exigente. E, volto a insistir, vão colocar à prova competências que provavelmente não estavam no plano curricular.
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Educação FĂsica, Desporto e Artes do EspetĂĄculo
UM ATLETA COM UM OLHO NO FUTURO Marco Fortes ĂŠ conhecido pelo nĂvel que atingiu na modalidade de lançamento do peso, mas ĂŠ tambĂŠm um aluno de GestĂŁo Desportiva que jĂĄ prepara os anos que se seguirĂŁo ao final da sua carreira como atleta. Para ele ĂŠ necessĂĄria dedicação Ă ĂĄrea de formação escolhida, para lĂĄ da prĂłpria licenciatura.
"QSFOEJ B WBMPSJ[BS P DPNQSPNJTTP QSP҄TTJPOBM durante o curso e isso fez a diferença. É fundamental considerarmos que não deixamos de ser estudantes, mas sim que iniciamos um novo percurso no qual somos FTUVEBOUFT QSP҄TTJPOBJT
1SPŇ„TTJPOBM Nome:
Marco Paulo Fortes Atividade/ Empresa:
Atleta de alta competição no Sporting Clube de Portugal Formação:
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Continuo a exercer funçþes como atleta, mas jĂĄ com um olho no futuro. É importante para mim estar a par daquilo que vejo a acontecer Ă minha volta na ĂĄrea que quero exercer, para mais tarde poder ter a oportunidade de fazer melhor. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que ĂŠ hoje? PorquĂŞ? Ainda nĂŁo terminei a minha licenciatura, mas estou bem consciente do tipo de profissĂŁo que quero exercer e tambĂŠm do porquĂŞ. De hĂĄ muitos anos para cĂĄ que o nosso paĂs tem investido milhĂľes no desporto, e de certa forma, parece que do ponto de vista dos atletas muita coisa fica um pouco aquĂŠm daquilo que poderia ser feito. NĂŁo posso criticar muito pois existem sempre uma sĂŠrie de limitaçþes nos processos aos quais nĂŁo temos acesso, mas se houvesse um pouco mais de noção da realidade das modalidades e dos atletas, alguns meios poderiam ser muito melhor aplicados, em coordenação com o Estado, as Autarquias, os Clubes, as Associaçþes e as Instituiçþes Privadas (e sempre em coordenação com pessoas que tĂŞm a experiĂŞncia e o conhecimento nas ĂĄreas em intervenção). De acordo com a sua experiĂŞncia, o que ĂŠ mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Em primeiro lugar, ĂŠ preciso haver paixĂŁo pela ĂĄrea antes atĂŠ de a iniciar, e ter a cons-
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ciĂŞncia de como essa licenciatura poderĂĄ fazer a diferença na ĂĄrea em questĂŁo. De seguida, ĂŠ preciso envolvermo-nos o mais possĂvel com a ĂĄrea, nĂŁo sĂł com aquilo que a licenciatura nos oferece mas tambĂŠm tentando procurar para lĂĄ daquilo que nos ĂŠ ensinado. No meu entender, apenas nos sĂŁo apresentadas as temĂĄticas. No fim da licenciatura ĂŠ que o estudo começa – atĂŠ lĂĄ somos preparados para resolver todas as eventualidades –, mas na vida real as coisas sĂŁo muito mais imprevisĂveis, e aĂ ĂŠ que acho que a licenciatura da UAL tem vantagem em relação a outras similares. A nossa instrução ĂŠ muito baseada em casos bem presentes, mas sem esquecer aquilo que jĂĄ foi feito no passado. E o que ĂŠ que ĂŠ mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Na minha opiniĂŁo, tudo o que jĂĄ mencionei. Tem de haver um componente pessoal e todos nĂłs devemos levar alguma coisa Ăşnica e que nos distinga, que brote das nossas experiĂŞncias de vida ou da experiĂŞncia dada pelo prĂłprio curso. Qualquer que ele seja, sem dĂşvida que tem de existir um fator de diferenciação, pois nem todos nos envolvemos nem entendemos as coisas da mesma forma. E o que ĂŠ que nĂŁo se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vĂŁo os jovens encontrar no mundo profissional? Acho que o curso nos consciencializa um pouco sobre a realidade que se avizinha,
Licenciatura em GestĂŁo Desportiva na Universidade AutĂłnoma de Lisboa (atualmente a decorrer)
mas no meu entender o que ĂŠ difĂcil ao curso ensinar ĂŠ uma capacidade de desenvoltura que permita uma reação mais instantânea aos problemas ou a situaçþes onde ĂŠ necessĂĄrio intervir. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta ĂĄrea de formação? Que sigam a sua paixĂŁo na escolha do curso superior que querem, pois serĂĄ muito mais satisfatĂłrio dedicar-lhe estes trĂŞs anos da nossa vida e, quem sabe, outros mais na continuidade das suas formaçþes. Ă€s vezes seguir modas, tendĂŞncias ou influĂŞncias de terceiros na escolha do futuro pode nĂŁo correr bem‌ Claro que devem aconselhar-se bem e explorar aquilo que existe, mas devem seguir sempre aquilo que vos entusiasma, pois nĂŁo existe melhor sensação do que sair todos os dias para trabalhar em algo de que gostamos.
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publireportagem
PARA UMA CARREIRA VERDADEIRAMENTE INTERNACIONAL
A Les Roches - International School of Hotel Management é uma das Melhores Escolas de Hospitality do Mundo com oferta de programas de licenciatura, pós-graduação e mestrado. Sediada nos Alpes Suiços, em Bluche, oferece aos seus alunos Campus em Espanha, China, Jordânia e USA, num ambiente perfeito e seguro que combina o Savoir Faire clássico da educação Suíça com as excelentes oportunidades de vida que caracterizam o país. Com mais de 60 anos a formar alunos de mais de 90 Nacionalidades, a instituição conta com 12.000 ex- alunos em mais de 130 Países, um pouco por todo o Mundo. Atualmente, aproximadamente 60 empresas de topo visitam todos os semestres os Campus da Les Roches para ações de Recrutamento e 90% dos alunos graduados saem com ofertas de trabalho ou múltiplas escolhas laborais mesmo antes de terminaremos seus cursos. A formação proporcionada aos alunos internacionais combina estudo acadêmico rigoroso e estágios profissionais internacionais, com inúmeras especializações para ajustar aos estudos ao próprio plano de carreira que cada aluno traça como objetivo. Existem de fato soluções tailor-made para cada aluno. Outro dos aspetos mais positivos é o multiculturalismo, a maioria dos alunos desta escola tem origem em 130 países diferentes o que permite um contato com múltiplas culturas e modos de estar, representando também a globalidade da instituição.
5 RAZÕES PARA ESCOLHER LES ROCHES FORMAÇÃO ÚNICA Ao combinar uma rigorosa formação académica com educação plura e de qualidade assim como estágios profissionais em todo o mundo, os graduados na Les Roches após a formação estão habilitados para integrar unidades hoteleiras e grandes empresas em todo o mundo. CERTIFICADO NEASC A Les Roches Suíça é uma das 3 Universidades suíças com o certificado NEASC - New England Association of Schools and Colleges (NEASC), outras das razões pelas quais mais de 40 cadeias hoteleiras e empresas multinacionais contratam ainda durante os cursos os alunos da Les Roches. GLOBALIDADE Os alunos da Les Roches desenvolvem uma das competências mais apetecíveis da indústria hoteleira e doo turismo, a capacidade de trabalhar em ambientes multiculturais, uma vez que os alunos têm origem em 130 países, podendo ainda optar por transferências para os diverso Campus da escola. REDE DE ALUMMNI Com uma rede de antigos alunos, os alummni, ativos com mais de 11, 000 membros em mais de 129 países, os graduados na Les Roches têm conexões com a indústria fortes e acesso exclusivo a oportunidades de emprego em todo o mundo. UMA ESCOLA ESPECIAL A experiência de estudar nesta instituição é extremamente gratificante. A escola funciona como uma unidade hoteleira. As instalações state-of-the-art, apresentam alojamentos modernos e inúmeras atividades como desportos de montanha e lazer no coração dos Alpes suíços. Mais informações: Pedro Martins email: pedromartins@ec.sommet-education.com tel.: +351 910513177
Diretório
LISTAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL Para completar um Guia de Acesso ao Ensino Superior, faltava apenas uma listagem organizada das Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas. Deixamos à tua disposição esta extensa lista, caso precises de consultar as moradas e contactos atualizados de todas as opções disponíveis no Ensino Politécnico, Universitário e Militar e Policial. Boa sorte!
Antes de entrares no Ensino Superior, tens de comprovar que estás apto para tal. É para isso que servem as provas de ingresso (Exames Nacionais). Em alguns casos, tens também outros pré-requisitos (provas de natureza física, funcional ou vocacional). A primeira fase dos Exames Nacionais decorre de 18 a 27 de junho, e a segunda de 18 a 23 de julho.
Depois da prova feita (e aprovada), vais ter de ir a www.dges.mec.pt/online para tratares da tua candidatura ao Ensino Superior. Esta decorre em três fases:
Ainda tens dúvidas? Vai a www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Acesso e informa-te!
1ª fase – 18 de julho a 7 de agosto 2ª fase – 10 de setembro a 21 de setembro 3ª fase – 4 de outubro a 8 de outubro
FONTES: Ensino Público - Guia das Provas de Ingresso 2018 - Ensino Superior Público, que podes encontrar em PDF em http://www.dges.gov.pt/guias/pdfs/GuiaPI_Altera171819.pdf Ensino Privado - Guia das Provas de Ingresso 2018 - Ensino Superior Privado e Universidade Católica Portuguesa, que podes encontrar em PDF em http://www.dges.gov.pt/ guias/pdfs/GuiaPI_Altera171819.pdf
Av. João Crisóstomo nº 5, C, D, E. 1000-176 Lisboa Tel: 21 795 00 40 / 96 882 07 98 / 91 387 80 95 info@pirquadrado.pt Horário Secretaria: De 2ª a 6ª das 9h às 21h / Sábado das 9.30h às 18.30h
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// ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
// ENSINO SUPERIOR PRIVADO
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ANUNCIANTE NO GUIA
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 311 540 / 284 311 543 | Fax. 284 361 326 direccao.estig@ipbeja.pt | estig@ipbeja.pt www.ipbeja.pt
BRAGA
// UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE DESIGN, GESTÃO E TECNOLOGIAS DA PRODUÇÃO DE AVEIRO-NORTE Estrada do Cercal, 449, Santiago de Riba-Ul 3720-509 O. Azeméis Tel. 256 666 960 | Fax. 256 666 970 esan.geral@ua.pt | www.ua.pt/esan
// UNIVERSIDADE DO MINHO Largo do Paço, 4704-553 Braga Tel. 253 601 100 / 253 601 109 | Fax. 253 612 248 gcii@reitoria.uminho.pt | www.uminho.pt
// ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO (GUIMARÃES) Rua Francisco Agra, 92, 4800-157 Guimarães Tel. 253 410 235 | Fax. 253 519 681 sadm@esap-gmr.com | www.esap-gmr.com
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// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FAFE Rua Universitária – Medelo, 4824-909 Medelo Tel. 253 509 000 | Fax. 253 509 001 geral@iesfafe.pt | www.iesfafe.pt // ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIAS DE FAFE Rua Universitária – Medelo, 4824-909 Medelo Tel. 253 509 000 | Fax. 253 509 001 geral@iesfafe.pt | www.iesfafe.pt
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// INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE Rua do Castelo de Almourol, 13 – Apartado 49, 4720-999 Amares, Portugal Tel. 253 639 800 | Fax. 253 639 801 geral@isave.pt | www.isave.pt
BRAGANÇA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA - ESCOLA AGRÁRIA DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança Tel. 273 303 200 / 273 331 570 | Fax. 273 325 405 sacd@ipb.pt | www.esa.ipb.pt
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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA - ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TURISMO DE MIRANDELA Campus do Cruzeiro Av. 25 de abril, Cruzeiro, lote 2 Apartado 128, 5370-202 Mirandela Tel. 278 201 340 | Fax. 278 265 733 esact@ipb.pt | www.esact.ipb.pt
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// UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 280 | Fax: 253 604 697 sec@ics.uminho.pt | www.ics.uminho.pt
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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança Tel. 273 330 600/1/2 | Fax. 273 313 684 eseb@ipb.pt | www.ese.ipb.pt
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BEJA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA Rua Pedro Soares Campus do Instituto Politécnico de Beja Apartado 6155, 7800-295 Beja Tel. 284 315 000 / 284 314 400 | Fax. 284 314 401 geral@ipbeja.pt | www.ipbeja.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE BRAGANÇA Avenida D. Afonso V, 5300-121 Bragança Tel. 273 330 950 | Fax. 273 327 915 essa@ipb.pt | www.essa.ipb.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança Tel. 273 303 000 | Fax. 273 313 051 estig@ipb.pt | www.estig.ipb.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE - ESCOLA SUPERIOR DE DESIGN Campus do IPCA - Vila Frescaínha S. Martinho 4750-810 Barcelos Tel. 253 802 266 esd@ipca.pt | esd.ipca.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 314 300 | Fax. 284 388 207 secretariado.esa@ipbeja.pt | esa@ipbeja.pt www.ipbeja.pt
CASTELO BRANCO
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO Campus do IPCA - Vila Frescaínha S. Martinho 4750-810 Barcelos Tel. 253 802 500 | Fax. 253 821 111 esg@ipca.pt | www.esg.ipca.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 315 000 | Fax. 284 326 824 secretariado.ese@ipbeja.pt | ese@ipbeja.pt www.ipbeja.pt
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// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE DIREITO Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 601 800, 253 601 801 | Fax: 253 601 809 sec@direito.uminho.pt | www.direito.uminho.pt
// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE PSICOLOGIA Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 220 | 253 604 683 | Fax: 253 604 224 secescola@psi.uminho.pt | www.psi.uminho.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO Avenida Dom Manuel de Almeida Trindade (Santa Joana) 3810-488 Aveiro Apartado 292 3811-904 Aveiro Tel. 234 423 045 geral@iscia.edu.pt | www.iscia.edu.pt
// UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Convento de St. António, 6201-001 Covilhã Tel. 275 319 700 | Fax. 275 329 183 geral@ubi.pt | www.ubi.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE CASTELO BRANCO Quinta da Senhora de Mércules, Apartado 119, 6001-909 Castelo Branco Tel. 272 339 900 esa@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESACB
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Campus do IPCA - Vila Frescaínha S. Martinho 4750-810 Barcelos Tel. 253 802 260 est@ipca.pt | www.est.ipca.pt
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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua Dr. José Correia Maltez, 7800-111 Beja Tel. 284 313 280 | Fax. 284 329 411 secretariado.ess@ipbeja.pt | ess@ipbeja.pt www.ipbeja.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SAÚDE DO NORTE - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO AVE Rua António José Vidal, 81, 4760-409 Vila Nova de Famalicão Tel. 252 303 600 | Fax. 252 303 603 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt
// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE MEDICINA Campus Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 821 | 253 604 800 | Fax: 253 604 809 sec-presidencia@med.uminho.pt | www.med.uminho.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Rua da Cruz Vermelha Cidacos - Apartado 1002 3720-126 Oliveira de Azeméis Tel. 256 661 430 | Fax. 256 661 439 secretaria@esenfcvpoa.eu | ingresso@esenfavpoa.eu www.esenfcvpoa.eu
// ISVOUGA - INSTITUTO SUPERIOR DE ENTRE DOURO E VOUGA Rua António de Castro Corte Real, Apartado 132 4520-181 Santa Maria da Feira Tel.: 256 377 550 | Fax: 256 377 559 secretaria@isvouga.pt | www.isvouga.pt
// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE CIÊNCIAS Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 390, 253 604 392 | Fax: 253 604 398 sec@ecum.uminho.pt | www.ecum.uminho.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE - ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURSMO Campus do IPCA - Vila Frescaínha S. Martinho 4750-810 Barcelos Tel. 253 802 500 esht@ipca.pt | www.esht.ipca.pt
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// UNIVERSIDADE DE AVEIRO - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE AVEIRO Rua Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro 3810-500 Aveiro Tel. 234 380 110 isca.geral@ua.ptt | www.ua.pt/isca
PÁG.20
// UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE ÁGUEDA Rua Comandante Pinho e Freitas, nº 28 3750–127 Águeda Tel. 234 611 500 | Fax. 234 611 540 estga.geral@ua.pt | www.ua.pt/estga
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE TEOLOGIA Rua de Camões, 4710-306 Braga Tel. 253 206 111 | Fax. 253 206 113 secretaria.facteo@braga.ucp.pt | www.facteo.braga.ucp.pt // UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Largo Tinoco de Sousa, 4760-108 Vila Nova de Famalicão Tel. 252 309 200 | Fax. 252 376 363 info@fam.ulusiada.pt | www.fam.ulusiada.pt
// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE ARQUITETURA Campus de Azurém, 4800-058 Guimarães Tel.: 253 510 500 | Fax: 253 510 509 sec@arquitetura.uminho.pt | www.arquitetura.um inho.pt
// UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE AVEIRO Universidade de Aveiro - Edifício 30 Agras do Crasto - Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Tel. 234 401 558 | Ext.: 27100 essua.secretaria@ua.pt | essua.estagios@ua.pt www.ua.pt/essua
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS Campus Camões, 4710-362 Braga Tel. 253 206 100 secretaria.ffcs@braga.ucp.pt | www.ffcs.braga.ucp.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS DE CASTELO BRANCO Avenida do Empresário - Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 340 800 | Fax. 272 340 801 esart@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESART
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AVEIRO
// UNIVERSIDADE DE AVEIRO Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Tel. 234 370 200 | Fax. 234 370 985 geral@ua.pt | www.ua.pt
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LEGENDA
PORTUGAL CONTINENTAL
MAIÊUTICA Campus Académico
Ano Letivo 2018/19
Departamento de Ciências Sociais e do Comportamento
LICENCIATURAS (1.º CICLO)
LICENCIATURAS (1.º CICLO)
› Educação Física e Desporto
› Criminologia › Psicologia (2)
Opções: Ensino da Educação Física; Treino Desportivo; Exercício Físico e Saúde; Atividade Física Adaptada. (Confere grau I de treinador de futebol entre outras modalidades*)
MESTRADOS (2.º CICLO)
› Criminologia
› Gestão do Desporto
Ramos: Justiça Penal; Polícia, Prevenção e Segurança.
MESTRADOS (2.º CICLO)
› Psicologia Clínica Forense (3)
› Ciências da Educação Física e Desporto - Especialização em
- Intervenção com Agressores e Vítimas
› Psicologia Clínica e da Saúde (2)
Exercício Físico e Saúde
de futebol entre outras modalidades *)
› Gestão do Desporto
Departamento de Ciências da Comunicação e Tecnologias da Informação
(1)
DOUTORAMENTO (3.º CICLO) (3)
Especialidades: Exercício e Saúde; Rendimento Desportivo.
LICENCIATURAS (1.º CICLO) › Arte Multimédia
Departamento de Ciências Empresariais
› Ciências da Comunicação
Ramos: Comunicação Organizacional; Jornalismo; Marketing e Publicidade.
› Informática
LICENCIATURAS (1.º CICLO)
Ramos: Computação Móvel; Geoinformática; Gestão; Redes de Nova Geração; Sistemas de Informação Empresariais; Sistemas de Informação e Software.
› Energias Renováveis › Gestão de Empresas (2)
Opções: Marketing; Finanças; Contabilidade; Gestão Industrial.
› Relações Públicas
› Gestão de Marketing
› Tecnologias de Comunicação Multimédia
› Gestão de Recursos Humanos
Variantes: Audiovisual; Computação Gráfica.
› Turismo
MESTRADOS (2.º CICLO)
MESTRADOS (2.º CICLO)
› Marketing (1)
Ramos: On Corporation; On Consumer.
› Turismo, Património e Desenvolvimento (1)
› Desporto, Condição Física e Bem-Estar › Solicitadoria (2) › Treino Desportivo (Confere Grau II de Treinador de Futebol e de outras Modalidades*)
*
Consultar modalidades no site em www.ipmaia.pt
NOVO
› Criação Audiovisual (4) › Jornalismo em Ambientes Multiplataforma (3)
2.º CICLO - MESTRADO
CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS - CTeSP
› Solicitadoria Ramos: Solicitadoria Empresarial; Solicitadoria de Execução.
› Contabilidade e Gestão › Condução de Obra e Reabilitação › Design e Inovação Industrial › Gestão Administrativa de Recursos Humanos › Gestão Comercial e Vendas › Gestão Industrial (1) › Manutenção Industrial (1) › Marketing Digital › Produção Multimédia e Jogos Digitais › Redes e Sistemas Informáticos › Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação
CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS - CTeSP
› Acompanhamento de Crianças e Jovens › Desporto e Turismo de Natureza › Lazer Desportivo › Serviço Familiar e Comunitário › Serviços Jurídicos › Treino Desportivo de Jovens *
(Confere Grau I de Treinador *) Consultar modalidades no site em www.ipmaia.pt
› Tecnologias da Informação, Comunicação e Multimédia (1)
Áreas de especialização: Produção Multimédia; Informática; Segurança e Privacidade; Telecomunicações.
Pós-laboral. (2) Diurno e Pós-laboral. (3) Acreditado por 6 anos. (4) Curso submetido a acreditação prévia à A3ES. * Consultar detalhes em: http://www.ismai.pt/pt/unidades-de-apoio/gabinetes/gaft
INFORMAÇÕES 808 202 214
1.º CICLO - LICENCIATURAS
Psicologia Clínica
› Criminologia (4)
› Gestão Estratégica de Recursos Humanos (1)
› Contabilidade (2) › Gestão da Manutenção e Segurança Industrial › Negócios e Comércio Internacional › Produção para Jogos Digitais (3) › Tecnologias de Informação, Web e Multimédia
› Psicologia - Especialidade de
› Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
› Gestão de Empresas (1)
1.º CICLO - LICENCIATURAS
DOUTORAMENTOS (3.º CICLO)
Desportivo (Confere Grau II/III de treinador
› Ciências do Desporto
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E DESPORTO
› Psicologia Escolar e da Educação(2)
› Ciências da Educação Física e Desporto - Especialização em Treino
(1)
(1)
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO
NOVO
Departamento de Ciências da Educação Física e Desporto
IPMAIA INSTITUTO POLITÉCNICO DA MAIA
NOVO
ISMAI INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA
(1)
Pós-laboral. (2) Diurno e Pós-laboral. (3) Curso submetido a acreditação prévia à A3ES.
INFORMAÇÕES
www.ismai.pt
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808 203 710
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// ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
// ENSINO SUPERIOR PRIVADO
// ENSINO SUPERIOR COM LIGAÇÃO AO EXÉRCITO/MILITAR
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LEGENDA
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL Rua General Santos Costa, 3400-124 Oliveira do Hospital Tel. 238 605 170 | Fax. 239 813 395 geral@estgoh.ipc.pt | www.estgoh.ipc.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE IDANHA-A-NOVA Largo do Município, 6060-163 Idanha-a-Nova Tel. 277 200 220 | Fax. 277 202 221 esg@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESGIN
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE COIMBRA Rua 5 de Outubro, São Martinho do Bispo, Apartado 7006, 3040-162 Coimbra Tel. 239 802 430 | Fax. 239 812 245 geral@estescoimbra.pt | www.estescoimbra.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE CASTELO BRANCO Avenida do Empresário, Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 339 300 | Fax. 272 339 301 est@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESTCB
COIMBRA // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA Av. de Conímbriga, Santa Clara, 3040-248 Coimbra Tel. 239 802 770 | Fax. 239 802 779 gd@fcdef.uc.pt | www.uc.pt/fcdef // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Rua Sílvio Lima, Universidade de Coimbra – Pólo II, 3030-790 Coimbra Tel. 239 700 600 | Fax. 239 700 688 fctuc@fct.uc.pt / gbdirector@fct.uc.pt | www.uc.pt/fctuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE DIREITO Pátio da Universidade, 3004-545 Coimbra Tel. 239 859 801 | 239 859 802 | Fax. 239 823 353 direccao@fd.uc.pt | www.uc.pt/fduc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE ECONOMIA Avenida Dias da Silva 165, 3004-512 Coimbra Tel. 239 790 500 | Fax. 239 790 514 gbdirector@fe.uc.pt | feu@fe.uc.pt | www.uc.pt/feuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE FARMÁCIA Pólo das Ciências da Saúde - Pólo III, Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra Tel. 239 488 400 | Fax. 239 488 503 ffuc@ff.uc.pt | gbdirector@ff.uc.pt | www.uc.pt/ffuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE LETRAS Largo da Porta Férrea, 3004-530 Coimbra Tel. 239 859 930 | Fax. 239 836 733 gabdirector@fl.uc.pt | www.uc.pt/fluc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE MEDICINA Pólo I Edifício Central Rua Larga, 3004-504 Coimbra Tel. 239 857 700 / 239 480 200 | Fax. 239 823 236 direccao@fmed.uc.pt | www.uc.pt/fmuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Rua do Colégio Novo, 3000-115 Coimbra Tel. 239 851 450 | Fax. 239 851 462 dir@fpce.uc.pt | www.uc.pt/fpce
// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 124 | Fax. 289 888 405 ise@ualg.pt | www.ise.ualg.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA Quinta Agrícola – Bencanta, 3040-316 Coimbra, Portugal Tel. 239 802 000 | Fax. 239 445 445 geral@iscac.pt | www.iscac.pt
// INSTITUTO SUPERIOR MANUEL TEIXEIRA GOMES Rua Dr. Estêvão de Vasconcelos 33 A, 8500-656 Portimão Tel. 282 450 430 | Fax. 282 450 439 info@ismat.pt | www.ismat.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA Rua Pedro Nunes – Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra Tel. 239 790 200 | Fax. 239 790 201 info@isec.pt | www.isec.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET - ALGARVE Enxerim, 8300-025 Silves Tel. 282 440 170 | Fax. 282 440 171 info@silves.ipiaget.pt | www.ipiaget.org
// ESCOLA UNIVERSITÁRIA VASCO DA GAMA Av. José R. Sousa Fernandes, Campus Universitário – Bloco B, 3020-210 Coimbra Tel. 239 444 444 | Fax. 239 437 627 geral@euvg.pt | www.euvg.pt
GUARDA // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda Tel. 271 220 135 | 271 220 100 director.esecd@ipg.pt | esecd-geral@ipg.pt www.esecd.ipg.pt
// INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA Largo da Cruz de Celas 1, 3000-132 Coimbra Tel. 239 488 030 Fax. 239 488 031 ismt@ismt.pt | www.ismt.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Avenida Rainha D. Amélia, 6300-749 Guarda Tel. 271 205 220 | Fax. 271 205 229 ess.geral@ipg.pt | www.ess.ipg.pt
ÉVORA // UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA DE ARTES Rua do Raimundo 98, 7000-661 Évora Tel. 266 760 260 | Fax. 266 760 268 geral@ea.uevora.pt | www.eartes.uevora.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda Tel. 271 220 164 | Fax. 271 220 120 estg-geral@ipg.pt | www.estg.ipg.pt
// UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS Largo dos Colegiais 2, Apartado 94, 7002-554 Évora Tel. 266 740 800 | Fac. 266 740 806 geral@ecs.uevora.pt | www.uevora.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E HOTELARIA Rua Dr. José António Fernandes Camelo – Arrifana, 6270372 Seia Tel. 238 320 800 | Fax. 238 320 890 geral.esth@ipg.pt | www.esth.ipg.pt
// UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Rua Romão Ramalho 59, 7000-671 Évora Tel. 266 745 371 geral@ect.uevora.pt | www.ect.uevora.pt // UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE SÃO JOÃO DE DEUS Largo do Senhor da Pobreza, 7000-811 Évora Tel. 266 730 300 | Fax. 266 730 350 geral@esesjd.uevora.pt | www.esesjd.uevora.pt
FARO // UNIVERSIDADE DO ALGARVE Estrada da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 100 | 289 800 900 | Fax. 289 800 061 info@ualg.pt | www.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Campus de Gambelas, 8005-139 Faro Tel. 289 800 914 | Fax. 289 800 067 fchs@ualg.pt | diretorfch@ualg.pt | www.fchs.ualg.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA Avenida Bissaya Barreto, Apartado 7001, 3046-851 Coimbra Tel. 239 487 200 | Fax. 239 483 378 esenfc@esenfc.pt | www.esenfc.pt
// UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Gambelas, 8005-119 Faro Tel. 289 800 953 | Fax. 289 800 066 fct@ualg.pt | www.fct.ualg.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA Bencanta, 3045-316 Coimbra Tel. 239 802 940 | Fax. 239 802 979 presidencia@esac.pt | www.esac.pt
// UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE ECONOMIA Campus de Gambelas, Edifício 9, 8005-139 Faro Tel. 289 800 915 | Fax. 289 800 064 diretorfeualg@ualg.pt | www.fe.ualg.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA Rua Dom João III - Solum, 3030-329 Coimbra, Portugal Tel. 239 793 120 | Fax. 239 401 461 presidente@esec.pt | www.esec.pt
// UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO Estrada da Penha, Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 100 diretoresec@ualg.pt | www.esec.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO (FARO) Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 136 | 289 800 100 | Fax. 289 888 409 diretoresght@ualg.pt | www.esght.ualg.pt
86
// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Av. Dr. Adelino da Palma Carlos, 8000-510 Faro Tel. 289 800 100 essualg@ualg.pt | www.ess.ualg.pt
LEIRIA PÁG.18
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DR. LOPES DIAS Avenida do Empresário, Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 340 560 | Fax. 272 340 501 esald@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESALD
// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO (PORTIMÃO) Largo Eng. Sárrea Prado 21, 8501-859 Portimão Tel. 282 417 641 | 282 418 036 | Fax. 282 418 773 coordenadorptmesght@ualg.pt | www.esght.ualg.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN DAS CALDAS DA RAINHA Campus 3 - Rua Isidoro Inácio Alves de Carvalho, 2500-321 Caldas da Rainha Tel. 262 830 900 | Fax. 262 830 904 esad@esad.ipleiria.pt | www.esad.ipleiria.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Campus 1 - Rua Dr. João Soares, Apartado 4045, 2411-901 Leiria Tel. 244 829 400 | Fax. 244 829 499 esecs@ipleiria.pt | www.ipleiria.pt/esecs // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE LEIRIA Campus 2 - Morro do Lena - Alto do Vieiro, Apartado 4163, 2411-901 Leiria Tel. 244 845 300 esslei@ipleiria.pt | www.esslei.ipleiria.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Campus 2 - Morro do Lena - Alto do Vieiro, Apartado 4163, 2411-901 Leiria Tel. 244 820 300 | Fax. 244 820 310 estg@estg.ipleiria.pt | www.estg.ipleiria.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E TECNOLOGIA DO MAR DE PENICHE Campus 4 - Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, 2520–641 Peniche Tel. 262 783 607 | Fax. 262 783 088 estm@ipleiria.pt | www.estm.ipleiria.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO DE LEIRIA Rua da Cooperativa - S. Romão, 2414-017 Leiria Tel. 244 820 650 | Fax. 244 813 021 info.leiria@unisla.pt | ww.islaleiria.pt
GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2018/19 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA maiseducativa.com
PÁG.54
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO Rua Prof. Dr. Faria de Vasconcelos, 6000-266 Castelo Branco Tel. 272 339 100 | Fax. 272 339 101 ese@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESE
DE FORMAÇÃO
PARCERIA UNIVERSIDADE DE NANJING
A PARTIR DO 2º ANO
WWW.ESMTC.PT
// ENSINO SUPERIOR PÚBLICO
// ENSINO SUPERIOR PRIVADO
// ENSINO SUPERIOR COM LIGAÇÃO AO EXÉRCITO/MILITAR
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LEGENDA
// UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Edifício IGOT, Rua Branca Edmée Marques, Cidade Universitária, 1600-276 Lisboa Tel. 210 443 000 igot@ulisboa.pt | www.igot.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS Rua Almerindo Lessa, Pólo Universitário-Alto da Ajuda, 1300-663 Lisboa Tel. 213 619 430 | Fax. 213 619 442 geral@iscsp.ulisboa.pt | www.iscsp.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da universidade, 1649-004 Lisboa Tel. 217 967 624 / 210 113 400 | Fax. 210 113 402 reitoria@ulisboa.pt | www.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Rua do Quelhas 6, 1200-781 Lisboa Tel. 213 925 800 | Fax. 213 974 153 you@iseg.ulisboa.pt | www.iseg.ulisboa.pt PÁG.48
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE ARQUITETURA Rua Sá Nogueira, Pólo Universitário, Alto da Ajuda, 1349-063 Lisboa Tel. 213 615 000 | Fax. 213 615 001 presidente@fa.ulisboa.pt | www.fa.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 1249-058 Lisboa Tel. 213 252 100 sec.directivo@fba.ul.pt | www.belasartes.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (TAGUSPARK) Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 2744-016 Porto Salvo Tel. 214 233 200 | Fax. 214 233 268 mail@tecnico.ulisboa.pt | www.tecnico.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS Campo Grande, 1749-016 Lisboa Tel. 217 500 000 aci@ciencias.ulisboa.pt | www.ciencias.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS Campo dos Mártires da Pátria 130, 1169-056 Lisboa Tel. 218 803 000 geral.dir@nms.unl.pt | www.fcm.unl.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE DIREITO Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-014 Lisboa Tel. 217 984 600 secretariadodir@fd.ulisboa.pt | www.fd.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Av. de Berna, 26-C, 1069-061 Lisboa Tel: 217 908 300 | Fax. 217 908 308 geral@fcsh.unl.pt | www.fcsh.unl.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE FARMÁCIA Av. Prof. Gama Pinto, 1649-003 Lisboa Tel. 217 946 400 | Fax. 217 946 470 geral@ff.ulisboa.pt | www.ff.ul.pt
// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE DIREITO Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa Tel. 21 384 74 00 | Fax. 21 384 74 70 novadireito@fd.unl.pt | www.fd.unl.pt PÁG.72
// UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE LETRAS Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa Tel. 217 920 000 | Fax. 217 960 063 info@letras.ulisboa.pt | www.letras.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA Av. Prof. Egas Moniz, 1649-028 Lisboa Tel. 21 798 5100 | Fax. 21 798 5110 fmul@medicina.ulisboa.pt | www.medicina.ulisboa.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA Av. do Brasil, 53-B, 1700-063 Lisboa Tel. 217 924 100 | Fax. 217 954 729 geral@esel.pt | www.esel.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA Av. da Univ. Técnica de Lisboa, Pólo Universitário do Alto da Ajuda, 1300-477 Lisboa Tel. 213 652 800 | Fax. 21 365 2810 cg@fmv.ulisboa.pt | www.fmv.ulisboa.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL Av. Condes de Barcelona nº808, 2769-510 Estoril Tel. 210 040 700 | Fax. 210 040 719 secretariado.presidente@eshte.pt | www.eshte.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA Estrada da Costa, Cruz Quebrada, 1499-002 Dafundo Tel. 21 414 91 00 | Fax. 214 151 248 fmh@fmh.ulisboa.pt | www.fmh.ulisboa.pt
// ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE Av. Eng. Boneville Franco, 2770-058 Paço De Arcos Tel. 214 460 010 | Fax. 214 429 546 info@enautica.pt | www.enautica.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Tel. 217 943 655 | Fax. 217 933 408 geral@psicologia.ulisboa.pt www.psicologia.ulisboa.pt/.pt
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// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA SCHOOL OF BUSINESS & ECONOMICS Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa Tel. 213 801 600 | Fax. 213 871 105 nova_sbe@novasbe.pt | www.novasbe.unl.pt // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA NOVA INFORMATION MANAGEMENT SCHOOL Campus de Campolide, 1070-312 Lisboa Tel. 213 828 610 | Fax. 213 828 611 sa@novaims.unl.pt | www.novaims.unl.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA Cidade Universitária, 1649-003 Lisboa Tel. 217 922 600 | Fax. 217 957 905 geral@fmd.ulisboa.pt | www.fmd.ulisboa.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA Estrada de Benfica 529, 1549-020 Lisboa Tel. 217 101 200 | Fax. 217 101 235 geral@sp.ipl.pt | www.ipl.pt
PÁG.51
// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Tel. 217 943 633 | Fax. 217 933 408 geral@ie.ulisboa.pt | www.ie.ulisboa.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa Tel. 218 417 769 | Fax: 218 406 460 mail@tecnico.ulisboa.pt | www.tecnico.ulisboa.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Campus de Benfica do IPL, 1549-014 Lisboa Tel. 217 119 000 | Fax. 217 162 540 servicos_academicos@escs.ipl.pt | www.escs.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA Rua Concelheiro Emídio Navarro, 1959-007 Lisboa Tel. 213 244 770 / 965 912 306 geral@esd.ipl.pt | www.esd.ipl.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA Campus de Benfica do IPL, 1500-651 Lisboa Tel. 210 464 800 | 211 518 106 esml@esml.ipl.pt | www.esml.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA Av. Marquês de Pombal 22 B, 2700-571 Amadora Tel. 214 989 400 | Fax. 214 989 401 estc@estc.ipl.pt | www.estc.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA Av. D. João II, Lote 4.69.01, 1990-096 Lisboa Tel. 218 980 400 | Fax. 218 980 460 estesl@estesl.pt | www.estesl.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA Av. Miguel Bombarda 20, 1069-035 Lisboa Tel. 217 984 500 | Fax. 217 977 079 iscal@iscal.ipl.pt | www.iscal.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Rua Conselheiro Emídio Navarro 1, 1959-007 Lisboa Tel. 218 317 000 isel@isel.ipl.pt | www.isel.pt // ACADEMIA DA FORÇA AÉREA Granja do Marquês, 2715-021 Pêro Pinheiro Tel. 219 678 951 | Fax. 219 678 945 gabcmd@academiafa.edu.pt | www.emfa.pt/afa // ACADEMIA MILITAR Rua Gomes Freire, 1169-203 Lisboa Tel. 213 186 900 am@mail.exercito.pt | www.academiamilitar.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA INTERNA Rua 1º de Maio 3, 1349-040 Lisboa Tel. 213 613 900 | Fax. 213 610 535 nsic.iscpsi@psp.pt | www.iscpsi.pt // ESCOLA DO SERVIÇO DE SAÚDE MILITAR Rua da Infantaria 16, 30, 1269-091 Lisboa Tel. 213 871 514 | Fax. 212 468 005 protocologirp.essm@gmail.com www.exercito.pt/sites/ESSM // ESCOLA SUPERIOR DE ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Praça Eduardo Mondlane, 7C, 1950-104 Lisboa Tel. 218 367 010 | Fax. 218 367 019 esai@esai.pt | www.esai.pt // IADE-U INSTITUTO DE ARTE, DESIGN E EMPRESA UNIVERSITÁRIO Av. D. Carlos I 4, 1200-649 Lisboa Tel. 213 939 600 elpus@iade.pt | www.iade.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO Av. Marechal Craveiro Lopes 2 A, 1700-284 Lisboa Tel. 217 513 700 | Fax. 217 573 966 informacoes@isg.pt | www.isg.pt
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// UNIVERSIDADE ABERTA Rua da Escola Politécnica, 147, 1269-001 Lisboa Tel. 213 916 300 uab@uab.pt | www.uab.pt
// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa Tel. 213 653 100 | Fax. 213 653 195 cgisa@isa.ulisboa.pt | www.isa.ulisboa.pt
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// ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa Tel. 217 903 000 geral@iscte.pt | www.iscte-iul.pt
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LISBOA
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE LISBOA Campus de Benfica do IPL, 1549-003 Lisboa Tel. 217 115 500 | Fax. 217166147 eselx@eselx.ipl.pt | www.eselx.ipl.pt
// ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E DA VIDA Rua Jardim do Tabaco 34, 1149-041 Lisboa Tel. 218 811 700 | Fax. 218 860 954 info@ispa.pt | www.ispa.pt // UNIVERSIDADE ATLÂNTICA Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-036 Barcarena Tel. 214 398 224 /25 /43 info@uatlantica.pt | www.newatlantica.pt // UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA Rua de Santa Marta 56, 1169-023 Lisboa Tel. 213 177 600 | Fax. 213 533 702 geral@autonoma.pt | uca@autonoma.pt www.autonoma.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 270 250 | Fax. 217 270 252 gestao.economia@ucp.pt | www.clsbe.lisboa.ucp.pt
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// INSTITUTO SUPERIOR D. DINIS Av. 1º de Maio 164, 2430-211 Marinha Grande Tel. 244 503 800 | Fax. 244 503 840 info@isdom.pt | www.isdom.pt
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LEGENDA
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 199 | Fax. 217 271 700 direccaofch@fch.lisboa.ucp.pt | www.fch.lisboa.ucp.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIAS E ARTES DE LISBOA Rua Rodrigues Faria nº7, 1300-501 Lisboa Tel. 213 964 086 estal@estal.pt | www.estal.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE BELAS-ARTES Av. Rodrigues de Freitas 265, 4049-021 Porto Tel. 225 192 400 | Fax. 225 367 036 expediente@fba.up.pt | www.fba.up.pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE DIREITO Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 170 | Fax. 217 214 177 candidaturas@fd.lisboa.ucp.pt | www.fd.lisboa.ucp.pt
// INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA Estrada da Correia 53, Quinta do Bom Nome, 1500-210 Lisboa Tel. 210 309 900 | Fax. 218 360 039 elpuslisboa@ipam.pt | www.ipam.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS Rua do Campo Alegre, 4169-007 Porto Tel. 220 402 000 | Fax. 220 402 009 diretor@fc.up.pt | sigarra.up.pt/fcup/pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 147 | Fax. 217 263 980 saude@ics.lisboa.ucp.pt | www.ics.lisboa.ucp.pt
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// INSTITUTO SUPERIOR DE NOVAS PROFISSÕES Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa Tel. 217 508 010 info@inp.pt | www.inp.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE LETRAS Via Panorâmica, 4150-564 Porto Tel. 226 077 100 | Fax. 226 077 101 flup@letras.up.pt | www.letras.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE MEDICINA Alameda Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319 Porto Tel. 225 513 600 | Fax. 225 513 601 fmup@med.up.pt | www.med.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-393 Porto Tel. 220 901 100 | Fax. 220 901 101 seccaoalunos@fmd.up.pt | www.fmd.up.pt
// UNIVERSIDADE ATLÂNTICA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ATLÂNTICA Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-615 Barcarena Tel. 214 398 224 | Fax. 214 302 573 geral@uatlantica.pt | www.uatlantica.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE ALMEIDA GARRETT Rua de São Paulo 89, 1200–427 Lisboa Tel. 218 862 042 | Fax. 213 261 447 info@eseag.pt | www.eseag.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Rua Alfredo Allen, 4200-135 Porto Tel. 226 079 700 | Fax. 226 079 725 fpce@fpce.up.pt | www.fpce.up.pt
PORTALEGRE
// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE JOÃO DE DEUS Av. Álvares Cabral 69, 1269-094 Lisboa Tel. 213 968 154 | Fax. 213 967 183 ese@escolasjoaodeus.pt | www.ese-jdeus.edu.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR Rua Jorge Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto Tel. 220 428 000 divulgacao@icbas.up.pt | www.icbas.up.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE ELVAS Edifício Quartel do Trem, Av. 14 de Janeiro 21, 7350-092 Elvas Tel. 268 628 528 | Fax. 268 628 529 esae@esaelvas.pt | www.esaelvas.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCADORES DE INFÂNCIA MARIA ULRICH Rua do Jardim à Estrela, 16, 1350-184 Lisboa Tel. 213 929 560 info.eseimu@api.edu.pt | www.api.edu.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto Tel. 225 073 500 | Fax. 225 096 337 esep@esenf.pt | www.esenf.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias 602, 4200-465 Porto Tel. 225 073 460 | Fax. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt | www.ese.ipp.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Av. Sto. António 23, 7300-074 Portalegre Tel. 245 300 430 | Fax. 245 300 439 geral@essp.pt | www.essp.pt
PORTO // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ARQUITECTURA Via Panorâmica, 4150-564 Porto Tel. 226 057 100 ce@arq.up.pt | www.arq.up.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO Rua D. Sancho I 981, 4480-876 Vila Do Conde Tel. 252 291 700 geral@eseig.ipp.pt | www.eseig.ipp.pt PÁG.24
PÁG.26
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Praça da República 23-25, 7300-109 Portalegre Tel. 245 339 400 | Fax. 245 204 619 esep@esep.pt | www.esep.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Campus Politécnico 10, 7300-555 Portalegre Tel. 245 300 200 | Fax. 245 300 230 estg@estgp.pt | www.estgp.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto Tel. 225 081 400 | Fax. 225 081 440 feup@fe.up.pt | www.fe.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE FARMÁCIA Rua de Jorge Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto Tel. 220 428 500 | Fax. 226 093 390 ffup@ff.up.pt | www.ff.up.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 218 436 670 secretaria@istec.pt | www.istec.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ARTES DECORATIVAS Rua das Taipas 1, 1250-1096 Lisboa Tel. 218 814 653 | 218 814 695 | Fax. 218 814 643 esad.geral@fress.pt | www.esad.fress.pt
90
// INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO BANCÁRIA Av. Barbosa du Bocage 87 r/c, 1050-030 Lisboa Tel. 217 916 210 isgb@isgb.pt | www.isgb.pt
// INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO OESTE Pctª Prof. José Carvalho Mesquita 5 - 2º , 2560-299 Torres Vedras Tel. 261 316 104 | 261 316 106 | Fax. 261 314 084 info@ispo.pt | www.ispo.pt
// ACADEMIA NACIONAL SUPERIOR DE ORQUESTRA Travessa da Galé 36, Junqueira, 1349-028 Lisboa Tel. 213 617 320 | Fax. 213 623 833 metropolitana@metropolitana.pt | www.metropolitana.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE RIBEIRO SANCHES Rua do Telhal aos Olivais 8 A, 1950-396 Lisboa Tel. 218 621 060 info@erisa.pt | www.erisa.pt
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// INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 217 541 310 info@iseclisboa.pt | www.iseclisboa.pt
// UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa Tel. 217 515 500 | Fax. 217 577 006 info@ulusofona.pt | www.ulusofona.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA Av. de Ceuta 1, Edifício Urbiceuta, 1300-125 Lisboa Tel. 213 616 790 | Fax. 213 616 799 secretarialicenciaturas@esscvp.eu | www.esscvp.eu
// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ECONOMIA Rua Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto Tel. 225 571 100 geral@fep.up.pt | www.fep.up.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Praça do Príncipe Real 27, 1250-184 Lisboa Tel. 213 474 283 | Fax. 213 474 288 secretaria@iscem.pt | www.iscem.pt
// UNIVERSIDADE EUROPEIA Campus da Quinta do Bom Nome, Estrada da Correia 53, 1500-210 Lisboa Tel. 210 309 900 reitoria@universidadeeuropeia.pt | www.europeia.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO ALCOITÃO Rua Conde Barão, Alcoitão, 2649-506 Alcabideche Tel. 214 607 450 | Fax. 214 607 459 geral@essa.pt | www.essa.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE DIREITO Rua dos Bragas 223, 4050-123 Porto Tel. 222 041 600 | Fax. 222 041 614 fdup@direito.up.pt | www.direito.up.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EDUCATIVAS Rua Bento de Jesus Caraça 12, Serra da Amoreira, 2620-379 Ramada Tel. 219 347 135 geral@isce.pt | www.isce.pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - INSTITUTO SUPERIOR DE DIREITO CANÓNICO Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 126 | Fax. 217 265 583 antonio@isdc.lisboa.ucp.pt | www.isdc.lisboa.ucp.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM S. FRANCISCO DAS MISERICÓRDIAS Rua de Santa Marta 56, 1169-023 Lisboa Tel. 217 120 913 | Fax. 217 161 076 esesfm@esesfm.pt | www.enfermagem.edu.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE DESPORTO Rua Dr. Plácido Costa 91, 4200-450 Porto Tel. 220 425 200 | Fax. 225 500 687 expediente@fade.up.pt | www.fade.up.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO Rua de São Paulo 89, 1200-427 Lisboa Tel. 213 261 440 | Fax. 213 261 447 info@iscad.pt | www.iscad.pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 129 | Fax. 217 271 836 secretariado.iep@iep.lisboa.ucp.pt | www.iep.lisboa.ucp.pt
// UNIVERSIDADE LUSÍADA Rua da Junqueira 188-198, 1349-001 Lisboa Tel. 213 611 500 | Fax. 213 638 307 info@lis.ulusiada.pt | www.lis.ulusiada.pt
// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto Tel. 225 074 320 | Fax. 225 074 329 webmaster@fcna.up.pt | www.fcna.up.pt
// INSTITUTO SUPERIOR AUTÓNOMO DE ESTUDOS POLITÉCNICOS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 217 541 310 | Fax. 217 541 319 secretaria@ipa.univ.pt | www.ipa.univ.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO Rua da Alegria 503, 4000-045 Porto Tel. 225 193 760 | Fax. 225 180 774 esmae@esmae.ipp.pt | www.esmae.ipp.pt
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// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE TEOLOGIA Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 150 direcao.ft@ucp.pt | www.ft.lisboa.ucp.pt
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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida 400, 4200-072 Porto Tel. 222 061 000 | Fax. 222 061 001 geral@ess.ipp.pt | www.ess.ipp.pt
// UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA Praça 9 de Abril 349, 4249-004 Porto Tel. 225 071 300 | Fax. 225 508 269 geral@ufp.edu.pt | www.ufp.pt // UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto Tel. 225 570 800 | Fax. 225 570 897 info@por.ulusiada.pt | www.por.ulusiada.pt PÁG.59 E 68
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO Rua Jaime Lopes Amorim, 4465-004 São Mamede De Infesta Tel. 229 050 000 | Fax. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt | www.iscap.ipp.pt
// UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO Rua Augusto Rosa 24, 4000-098 Porto Tel. 222 073 230 info@ulp.pt | www.ulp.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida 431, 4249-015 Porto Tel. 228 340 500 | Fax. 228 321 159 mail@isep.ipp.pt | www.isep.ipp.pt
// UNIVERSIDADE PORTUCALENSE INFANTE D. HENRIQUE Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 541, 4200-072 Porto Tel. 225 572 000 upt@upt.pt | www.upt.pt
// ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO Largo S. Domingos 80, 4050-545 Porto Tel. 223 392 130 | Fax. 223 392 139 geral@esap.pt | www.esap.pt
// CESPU - INSTITUTO POLITÉCNICO DE SAÚDE DO NORTE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO SOUSA Rua Central de Gandra 1317, 4585-116 Gandra PRD Tel. 224 157 100 | Fax. 224 157 102 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NORTE Rua Central de Gandra 1317, 4585-116 Gandra, Paredes Tel. 224 157 100 | Fax. 224 157 102 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt
// ISLA - INSTITUTO POLITÉCNICO DE GESTÃO E TECNOLOGIA Rua Cabo Borges 55, 4430-646 Vila Nova de Gaia Tel. 223 772 980 | Fax. 223 772 985 info@islagaia.pt | www.isla.gaia.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA DAS ARTES Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 artes@porto.ucp.pt | artes.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA SUPERIOR DE BIOTECNOLOGIA Rua Arquiteto Lobão Vital, nº 172, 4200-374 Porto Tel. 225 580 001 | Fax. 225 090 351 esb@porto.ucp.pt | www.esb.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE DIREITO (PORTO) Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | www.direito.porto.ucp.pt
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// INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA Av. Carlos de Oliveira Campos, Castêlo da Maia, 4475-690 Maia Tel. 229 866 000 | Fax. 229 825 331 info@ismai.pt | www.ismai.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN Av. Calouste Gulbenkian, 4460-268 Senhora Da Hora, Matosinhos Tel. 229 578 750 | Fax. 229 552 643 info@esad.pt | www.esad.pt
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// INSTITUTO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL DO PORTO Av. Dr. Manuel Teixeira Ruela 370, 4460-362 Senhora Da Hora Tel. 229 577 210 | Fax. 229 577 219 isssp@isssp.pt | www.isssp.pt
// CONSERVATÓRIO SUPERIOR DE MÚSICA DE GAIA Rua António Ferreira Gomes, 4400-112 Vila Nova De Gaia Tel. 223 712 213 | Fax. 223 712 214 regional@conservatoriodegaia.org www.conservatoriodegaia.org
// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET DE ARCOZELO Alameda Jean Piaget, 106, 4405-678 Gulpilhares, Vila Nova de Gaia Tel. 227 536 620 | Fax. 227 536 639 ese@gaia.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI Rua Gil Vicente 138 – 142, 4000-255 Porto Tel. 225 573 420 /5 | Fax. 225 508 485 secretaria@esepf.pt | www.esepf.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTA MARIA Travessa Antero Quental 173/175, 4049-024 Porto Tel. 225 098 664 | 225 098 665 | Fax. 225 095 060 geral@santamariasaude.pt | www.enfermagem.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET DE VILA NOVA DE GAIA Alameda Jean Piaget, 4405-678 Gulpilhares Tel. 227 536 620 info@gaia.ipiaget.pt | www.ipiaget.org
// INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA - ESCOLA SUPERIOR DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMUNITÁRIO Av. dos Descobrimentos 333, 4400-103 Santa Marinha Tel. 223 745 730 /1 | Fax. 220 134 479 esdc@ispgaya.pt | www.ispgaya.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS (PORTO) Rua Dr. Alves da Veiga 142, 4000-072 Porto Tel. 225 193 220 secretaria-porto@istec.pt | www.istec.pt
SANTARÉM // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTARÉM Quinta do Galinheiro, S. Pedro, 2001-904 Santarém Tel. 243 307 300 | Fax. 243 307 301 info@esa.ipsantarem.pt | si.esa.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR Av. Dr. Mário Soares nº110, 2040-413 Rio Maior Tel. 243 999 280 geral@esdrm.ipsantarem.pt | si.esdrm.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE SANTARÉM Complexo Andaluz, Apartado 131, 2001-902 Santarém Tel. 243 309 180 | Fax. 243 309 187 geral@ese.ipsantarem.pt | www.ese.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA DE SANTARÉM Complexo Andaluz, Apartado 295, 2001-904 Santarém Tel. 243 303 200 correio@esg.ipsantarem.pt | www.esg.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM Quinta do Mergulhão, Sr.ª da Guia, 2005-075 Santarém Tel. 243 307 200 | Fax. 243 307 210 geral@essaude.ipsantarem.pt | www.essaude.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE TOMAR Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar Tel. 249 328 100 | Fax. 249 328 186 estg@ipt.pt | www.esgt.ipt.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE ABRANTES Rua 17 de Agosto de 1808, 2200-370 Abrantes Tel. 241 379 500 esta@ipt.pt | www.esta.ipt.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE TOMAR Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar Tel. 249 328 217 estt@ipt.pt | www.estt.ipt.pt // ISLA - INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SANTARÉM Largo Cândido dos Reis, 2000-241 Santarém Tel. 243 305 880 | Fax. 243 326 261 info@islasantarem.pt | www.islasantarem.pt
SETÚBAL
// ATLÂNTICO BUSINESS SCHOOL Av. dos Sanatórios, Ed. Heliantia, 4405-604 Valadares Tel. 227 538 800 | Fax. 227 538 870 info@iesf.pt | www.iesf.pt
// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Caparica, 2829-516 Caparica Tel. 212 948 300 | Fax. 212 954 461 div.a.g.helpdesk@fct.unl.pt | www.fct.unl.pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CATÓLICA PORTO BUSINESS SCHOOL Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | www.catolicabs.porto.ucp.pt
// INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DO PORTO R. Manuel Pinto de Azevedo 748, 4100-320 Porto Tel. 808 203 778 admissions.porto@ipam.pt | www.ipam.pt/porto
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS Campus do IPS, Estefanilha, 2914 - 503 Setúbal Tel. 265 709 300 info@esce.ips.pt | www.esce.ips.pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 274 dnoverca@porto.ucp.pt | www.fep.porto.ucp.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO Campus de Salazares, Rua de Salazares 842, 4100-442 Porto Tel. 220 303 200 | Fax. 226 099 223 isag@isag.pt | www.isag.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Campus do IPS, Estefanilha, 2914-504 Setúbal Tel. 265 710 800 info@ese.ips.pt | www.ese.ips.pt
// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE TEOLOGIA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 271 s.academicos@porto.ucp.pt | www.teologia.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA – INSTITUTO DE BIOÉTICA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 216 s.academicos@porto.ucp.pt | www.bioetica.porto.ucp.pt
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// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DO TURISMO Rua da Cedofeita 285, 4050-180 Porto Tel. 222 053 685 iscet@iscet.pt | www.iscet.pt // INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Av. dos Descobrimentos 333, 4400-103 Santa Marinha Tel. 223 745 730 /1 | Fax. 220 134 479 esct@ispgaya.pt | www.ispgaya.pt
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// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA – INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Campus Asprela, Rua Arquiteto Lobão Vital, Apartado 2511, 4202-401 Porto Tel. 225 580 001 s.academicos@porto.ucp.pt | www.saude.porto.ucp.pt
// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Campus do IPS, Estefanilha, 2914-503 Setúbal Tel. 265 709 300 info@ess.ips.pt | www.si.ips.pt/ess_si // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO BARREIRO Rua Américo da Silva Marinho, 2839-001 Lavradio Tel. 212 064 660 info@estbarreiro.ips.pt |www.estbarreiro.ips.pt
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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Rua do Curral - Casa do Curral, Margaride, Apartado 205, 4610-177 Felgueiras Tel. 255 314 002 | Fax. 225 314 120 correio@estgf.ipp.pt | www.estgf.ipp.pt
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// ESCOLA NAVAL - UNIDADE ORGÂNICA DE ENSINO POLITÉCNICO Base Naval de Lisboa, Alfeite, 2810-001 Almada Tel. 210 902 000 escnaval-escolanaval.geral@marinha.pt escolanaval.marinha.pt // ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO JEAN PIAGET DO LITORAL ALENTEJANO Bairro das Flores, Apartado 38, 7500-999 Vila Nova De Santo André Tel. 269 708 710 | Fax. 269 708 717 info@standre.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ Campus Universitário, Quinta da Granja, 2829-511 Monte Da Caparica Tel. 212 946 700 | Fax. 212 946 868 egasmoniz@egasmoniz.edu.pt | www.egasmoniz.com.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS INTERCULTURAIS E TRANSDISCIPLINARES Av. Jorge Peixinho 30, Quinta da Arreinela, 2805-059 Almada Tel. 212 946 250 | Fax. 212 946 251 info@almada.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET DE ALMADA Quinta da Arreinela de Cima 30, 2800-305 Almada Tel. 212 946 250 | Fax. 212 946 251 info@almada.ipiaget.pt | www.ipiaget.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE EGAS MONIZ Quinta da Granja, Tv. da Granja, 2829-511 Caparica Tel. 212 946 807 | Fax. 212 946 832 essem@egasmoniz.edu.pt | www.egasmoniz.com.pt
VIANA DO CASTELO // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Rua D. Mendo Afondo, 147, Refóios de Lima, 4990-706 Ponte de Lima Tel: 258 909 740 geral@esa.ipvc.pt | www.esa.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS Av. Pinto da Mota, 4930-600 Valença Tel. 258 809 679 | Fax. 251 800 841 geral@esce.ipvc.pt | portal.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO E LAZER Complexo Desportivo e Lazer Comendador Rui Solheiro – Monte de Prado, 4960-320 Melgaço Tel. 258 809 678 geral@esdl.ipvc.pt | www.esdl.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Av. Capitão Gaspar de Castro, Apartado 513 4901-908 Viana Do Castelo Tel. 258 806 200 | Fax. 258 806 209 geral@ese.ipvc.pt | www.ese.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua D. Moisés Alves de Pinho, 4900-314 Viana Do Castelo Tel. 258 809 550 geral@ess.ipvc.pt | www.ess.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Av. do Atlântico, nº 644, 4900-348 Viana Do Castelo Tel. 258 819 700 direcao@estg.ipvc.pt | www.estg.ipvc.pt // ESCOLA SUPERIOR GALLAECIA Largo das Oliveiras, 4920-275 Vila Nova De Cerveira Tel. 251 794 054 | Fax. 251 794 055 esg@esg.pt | www.esg.pt
REGIÕES AUTÓNOMAS
VILA REAL // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 413 gaecav@utad.pt | ecav.utad.pt // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 330 120 sechs@utad.pt | www.utad.pt // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Quinta de Prados, 5001-801 Vila Real Tel. 259 350 356 secretaria-ect@utad.pt | ect.utad.pt
AÇORES // UNIVERSIDADE DOS AÇORES - CAMPUS DE PONTA DELGADA Rua da Mãe de Deus 9500-321 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores Tel. 296 650 032 | Fax. 296 650 035 reitoria.secretariado@uac.pt | www.uac.pt // UNIVERSIDADE DOS AÇORES CAMPUS DE ANGRA DO HEROÍSMO Rua Capitão João d'Ávila 9700-042 Angra do Heroísmo Tel. 295 402 226 /00 fcaa.presidente@uac.pt | www.uac.pt
MADEIRA
// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO AMBIENTE Edifício de Geociências UTAD, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 246 eapecva@utad.pt | utad.pt
// UNIVERSIDADE DA MADEIRA Colégio dos Jesuítas, Rua dos Ferreiros, 9000-082 Funchal Tel. 291 209 400 | Fax. 291 209 410 gabinetedareitoria@uma.pt | www.uma.pt
// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE VILA REAL Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 967 sec.esenf@utad.pt | www.esevr.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE S. JOSÉ DE CLUNY Rampa de Quinta de Sant'Ana 22, 9050-535 Funchal Tel. 291 743 444 | 291 743 445 | Fax. 291 743 626 geral@esesjcluny.pt | www.esesjcluny.pt
// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DR. JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO Quinta dos Montalvões, Outeiro Seco, 5400-673 Chaves Tel. 276 301 690 | Fax. 276 301 691 info@esechaves.pt | www.esechaves.pt
// INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E LÍNGUAS Rua do Comboio 5, 9050-053 Funchal Tel. 291 705 705 | Fax. 291 705 709 isal@isal.pt | www.isal.pt
VISEU // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE VISEU Quinta da Alagoa, Estrada de Nelas, Ranhados, 3500-606 Viseu Tel. 232 446 600 | Fax. 232 446 616 esav@esav.ipv.pt | www.esav.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE VISEU Rua Maximiano Aragão, 3504-501 Viseu Tel. 232 419 000 esev@esev.ipv.pt | www.esev.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU R. D. João Crisostomo Gomes de Almeida 102, 3500-843 Viseu Tel. 232 419 100 | Fax. 232 428 343 essvgeral@essv.ipv.pt | www.essv.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO Av. Visconde Guedes Teixeira, 5100-074 Lamego Tel. 254 615 477 | Fax. 254 613 029 estgl@estgl.ipv.pt | www.estgl.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Campus Politécnico, 3504-510 Viseu Tel. 232 480 500 | Fax. 232 424 651 estgv@estgv.ipv.pt | www.estgv.ipv.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS INTERCULTURAIS E TRANSDISCIPLINARES - VISEU Estrada do Alto do Gaio, 3515-776 Lordosa Tel. 232 910 100 | Fax. 232 910 189 servicos.academicos@viseu.ipiaget.pt www.ipiaget.org // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET DE VISEU Estrada do Alto do Gaio, Galifonge, 3515-776 Lordosa Tel. 232 910 100 | Fax. 232 910 189 info@viseu.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS Estrada da Circunvalação 3504 - 505 Viseu Tel. 232 419 500 | Fax. 232 428 344 info@viseu.ucp.pt | www.icm.crb.ucp.pt
// UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA (UNIDADE DE PONTE DE LIMA) Rua Conde de Bertiandos 543, 4990-078 Ponte De Lima Tel. 258 741 026 geral.plima@ufp.edu.pt | www.ufp.pt
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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL Campus do IPS, Estefanilha, 2914-761 Setúbal Tel. 265 790 000 | Fax. 265 790 043 info@estsetubal.ips.pt | www.si.ips.pt/ests_si