Guia de Acesso ao Ensino Superior 2017/18 - revista Mais Educativa

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GUIA DE ACESSO AO

ENSINO

SUPERIOR 2017/18



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ENTREVISTA 6 Paulo Feliciano, VICE-PRESIDENTE IEFP 10 DIRIGENTES ASSOCIATIVOS - AAUAlg, AAUM, FAL e FAP

QUAL DESTAS ÁREAS É A TUA? Ainda ontem estavas a começar o teu percurso no Ensino Secundário e agora estás às portas da entrada na universidade. E agora, o que vais fazer? Pertences ao grupo daqueles que já têm tudo pensado, ou deixaste a tua decisão para a última? Qualquer que seja o caso, esta é a altura em que precisas de refletir sobre ti, sobre os teus gostos e os teus objetivos. Este é um dos momentos mais importantes da tua vida. Felizmente, para que possas tomar a tua decisão em consciência tens hoje uma quantidade enorme de fontes de informação onde te podes basear. Isso enquanto consultas a tua família, os teus amigos e colegas, os teus professores e os profissionais de orientação vocacional da tua escola. Ou enquanto visitas instituições de Ensino Superior, que se disponibilizam a receber-te e a mostrar-te o que têm para te oferecer. Hoje em dia tudo está ao teu alcance; só tens de ter saber aproveitar. Para começares a desenhar o teu percurso profissional, é muito útil poderes ouvir a opinião e a experiência de quem já está no Ensino Superior. E se puderes auscultar também quem até já está a fazer um estágio na área de formação que escolheu, melhor se torna. E quem já é profissional terá certamente ainda mais para te contar. É isso que te trazemos no Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa. Temos, em cada uma das áreas de formação catalogadas pelo Ministério da Educação, três pessoas com percursos distintos e com muito para te ensinar. Para além disso, os presidentes de quatro das principais associações académicas do país falam-te de tradição e do quanto podes ganhar em pertencer a um grupo académico durante o teu percurso universitário. E para começares a pensar no pós-licenciatura, o Vice-Presidente do IEFP fala-te de emprego. Por fim, nas últimas páginas deste Guia encontras o Diretório de Instituições de Ensino Superior, com todos os contactos para reunires a informação necessária para a tua candidatura. Esperamos que o Guia de Acesso ao Ensino Superior seja mais uma ferramenta valiosa na definição do teu futuro. E se por acaso tiveres saído de casa sem ele, também poderás consultá-lo online na plataforma Issuu, e no site maiseducativa.com. Boas escolhas e boa sorte!

FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2017/18

Edição da revista Mais Educativa | Edição Pontual nº6 | Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 | NIPCnº 510080723 | ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA: Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt; Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt SEDE DE REDAÇÃO: Rua António França Borges, Nº 4A, loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria TEL. 211554791 | FAX. 211554792 | EMAIL GERAL: geral@youngdirectmedia.pt | TIRAGEM: 20.000 exemplares | PERIODICIDADE: Pontual REGISTO NA ERC N º126169 | DEPÓSITO LEGAL: 341259/12 Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º8/99 de junho, artº12º, nº1 a) TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com COLABORADORES: DIRETOR EDITORIAL: Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Mariana Morais, marianamorais@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL/PUBLICIDADE: Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt | ACCOUNTS: Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt DESIGN GRÁFICO: Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt | COLABORADORA: Maria Coelho COMUNICAÇÃO: comunicacao@youngdirectmedia.pt RECURSOS HUMANOS: Samuel Fortunato samuelfortunato@youngdirectmedia.pt ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO. ESTATUTO EDITORIAL A Mais Educativa é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Secundário conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Educativa pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Educativa rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Educativa.

CIÊNCIAS 19 ESTUDANTE | A PRÁTICA FAZ A PERFEIÇÃO 20 ESTAGIÁRIO | UMA CARACTERÍSTICA DIFERENCIADORA 22 PROFISSIONAL | CAPACIDADE DE RACIOCINAR

SAÚDE 25 ESTUDANTE | UMA ÁREA EM CONSTANTE EVOLUÇÃO 26 ESTAGIÁRIO | UMA MISSÃO SOCIAL SIGNIFICANTE 28 PROFISSIONAL | TÉCNICA DE FARMÁCIA E INVESTIGADORA

TECNOLOGIAS 33 ESTUDANTE | MAIS LIBERDADE, MAIS RESPONSABILDADE E MAIS EXIGÊNCIA 34 ESTAGIÁRIO | EXPERIÊNCIA E ENSINAMENTO 36 PROFISSIONAL | PROCURAM-SE: PROFISSIONAIS COMPLETOS

AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS 39 ESTUDANTE | APRENDER A PENSAR 40 ESTAGIÁRIO | FORMATAR A CABEÇA E GANHAR LÓGICA DE RACIOCÍNIO 42 PROFISSIONAL | COMPETENTE, JUSTO, TRABALHADOR E HUMILDE

ARQUITETURA, ARTES E DESIGN 45 ESTUDANTE | CORRER POR GOSTO NÃO CANSA 46 ESTAGIÁRIO | CONHECIMENTO E HÁBITO DE SER RESPONSÁVEL 48 PROFISSIONAL | A UNIVERSIDADE COMO FERRAMENTA

CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 53 ESTUDANTE | APRENDER A GOSTAR DE ENSINAR 54 ESTAGIÁRIO | CONHECER E ADAPTAR A UM MUNDO NOVO 56 PROFISSIONAL | UMA VIDA UNIVERSITÁRIA FEITA DE AÇÃO

DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS 59 ESTUDANTE | MENTALIDADE ABERTA E FOCO NO OBJETIVO 60 ESTAGIÁRIO | TRABALHAR PARA DEIXAR UM LEGADO 62 PROFISSIONAL | DEDICA-TE E DIVERTE-TE

ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE 65 ESTUDANTE | LIBERTAR O GESTOR QUE HÁ EM NÓS 66 ESTAGIÁRIO | NO MUNDO LABORAL ESTÁ A VERDADEIRA APRENDIZAGEM 68 PROFISSIONAL | UM MUNDO DE POSSIBILIDADES

HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO 71 ESTUDANTE | MANTER VÁRIAS OPÇÕES EM ABERTO 72 ESTAGIÁRIO | MATURIDADE E RESPONSABILIDADE 74 PROFISSIONAL | SER UMA PESSOA MELHOR E MAIS FELIZ

EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO 77 ESTUDANTE | UMA SOCIEDADE MELHOR GRAÇAS AO DESPORTO 78 ESTAGIÁRIO | APRENDER DEPRESSA E FAZER CADA VEZ MELHOR 80 PROFISSIONAL | PROFISSIONAL? NÃO, ESTUDANTE PROFISSIONAL

DIRETÓRIO 82 LISTAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL


PUBLIREPORTAGEM

SABER, SABER-FAZER E SABER-ESTAR

O Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto oferece um ensino de excelência, um ambiente académico estimulante e um forte apoio à transição dos seus alunos para o mercado de trabalho. Com a possibilidade de te preparares especificamente para um curso através do Ano Zero, e a oferta de cursos TeSP a aumentar, nunca houve tantas oportunidades de fazeres parte da família ISCAP. O presidente da instituição, Prof. Olímpio Castilho, explica-te melhor o que podes esperar.

No ISCAP, graças ao empenho e dedicação de todos quantos aqui trabalham, e à solidariedade do Politécnico do Porto, temos conseguido continuar a garantir a qualidade do ensino que oferecemos.

No ano passado, perguntei-lhe como projetava o ano letivo seguinte, tendo em conta o momento de viragem e o regresso ao investimento no ensino por parte do Governo. A sua resposta refletia uma posição de expetativa. Um ano depois, que balanço faz e como encara a situação atual do Ensino Superior? A situação do Ensino Superior continua tal e qual como antes. Ou seja, o Ministério continua a não fazer absolutamente nada que contribua decisivamente para a melhoria das instituições de Ensino Superior, o financiamento continua o que sempre tem sido, com instituições subfinanciadas face ao número de estudantes e aos restantes indicadores que registam, como é o caso do Politécnico do Porto, e outras com financiamento excessivo, pese embora a redução acentuada de estudantes que registam. No que ao ISCAP diz respeito, e graças ao empenho e dedicação de todos quantos aqui trabalham, e à solidariedade do Politécnico do Porto, temos conseguido ultrapassar as dificuldades e continuar a garantir a qualidade do ensino que oferecemos.

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Fale-nos do Ano Zero. Para quem é destinada esta formação e de que forma pode ajudar os futuros alunos de licenciatura do ISCAP? A formação que nós designamos de Ano Zero destina-se, primordialmente, a todos os alunos que concluíram o Ensino Secundário e que não conseguiram colocação no Ensino Superior, ou a quem faltam poucas disciplinas para o concluir. Visa preparar os estudantes para os exames nacionais que podem constituir provas específicas para o acesso aos nossos cursos, por forma a obterem as notas que lhes permitam neles ingressar. Simultaneamente, introduz estes estudantes num ambiente diferente, como é o do Ensino Superior, e incute-lhes métodos de estudo, sem esquecer ainda algumas creditações que podem obter, para o caso de virem a ingressar num dos nossos cursos.

Estão hoje os cursos TeSP mais enraizados na comunidade académica que há um ano atrás? Qual tem sido a procura deste tipo de formação no ISCAP e que mais-valias considera que oferecem? Sim. Os cursos TeSP têm vindo a enraizar-se e a ganhar apoios, pese embora ainda se encontrarem num processo de afirmação. A procura deste tipo de formação tem vindo a aumentar (começámos com um único curso, temos neste momento dois e em vias de abrir um terceiro no próximo ano letivo). A principal mais-valia que oferecem é permitir uma mais rápida qualificação e inserção no mercado de trabalho, em áreas específicas, sem prejuízo do prosseguimento de estudos para aqueles que o desejem ou venham, no futuro, a desejar.

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O que destaca relativamente à oferta formativa do ISCAP em licenciaturas e mestrados para 2017/18? Há novidades? No que respeita a cursos de mestrado não se prevê o início de nenhum novo no próximo ano letivo. Mas quanto a licenciaturas, temos uma nova, recentemente acreditada, que gostaríamos de iniciar, mas que ainda não temos a certeza de que possa vir a ser possível, tendo em conta as regras que o Ministério adota habitualmente para a criação de novos cursos de 1º ciclo. Refiro-me à licenciatura de Gestão Linguística para Negócios Internacionais.

Para além da componente científica que adquirem, os nossos estudantes também aprendem a lidar com os problemas e com as tarefas diárias que normalmente uma organização tem de resolver. Que feedback tem o ISCAP das empresas que empregam jovens formados na v/ instituição? Em que é que se distinguem dos demais? O feedback é muito positivo. Mercê das unidades curriculares de simulação que introduzimos na maioria dos nossos cursos, e dos estágios realizados em contexto de trabalho, os nossos estudantes têm a possibilidade de aprender fazendo, ou seja, para além da componente científica que adquirem, também aprendzem a lidar com os problemas e com as tarefas diárias que normalmente uma organização tem de resolver. Ou seja, adquirem o Saber, o Saber-Fazer e o Saber-Estar.

www.iscap.ipp.pt

f ISCAP.politecnicodoporto


ENTREVISTA

“AS ORGANIZAÇÕES ESTÃO ATENTAS À CAPACIDADE DE COMPROMISSO, À RESPONSABILIDADE, AO TRABALHO EM EQUIPA E À INICIATIVA” Paulo Feliciano é Vice-Presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional e acredita que deves seguir o coração na hora de escolheres um curso superior, tendo como base as oportunidades que existem no mercado de trabalho. Mas tão ou mais importante será a tua capacidade de teres a mente aberta para uma carreira diversificada, e de apostares em ser diferente dos outros. ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Instituto do Emprego e Formação Profissional

É preciso procurar informação sobre as perspetivas de emprego e cruzá-la com as nossas preferências e objetivos individuais, tentando balancear esses dois mundos para fazermos uma escolha mais segura, que respeite a nossa vocação e que se encaixe no mercado de trabalho atual. Qual deve ser a ordem de ideias de um jovem, na escolha de um curso superior? Eu diria que, como em todas as nossas escolhas, a primeira etapa deve ser de autoconhecimento e de identificação das nossas preferências, daquilo que mais nos alicia e motiva, da área pela qual temos mais gosto. Esse deve ser o primeiro passo e o valor mais respeitado na escolha que fazemos. Para alguns, provavelmente já existe uma visão clara desta preferência; para outros, haverá ainda um percurso a fazer. E se esses objetivos de desenvolvimento profissional não forem totalmente evidentes, talvez seja boa ideia procurar algum tipo de aconselhamento e fazer algum trabalho de orientação escolar e profissional – através dos serviços de orientação vocacional das escolas e dos Centros Qualifica, por exemplo. Num segundo plano, diria que faz sentido tentar perceber, no mercado de trabalho, quais são as oportunidades que atualmente se colocam, mas sem fazer disso um bicho de sete cabeças porque a vida profissional é relativamente longa e varia muito ao longo dos anos – e o que hoje parece não ter saída, amanhã pode representar exatamente o oposto.

Acha que não se deve olhar apenas para a questão da empregabilidade? Acho que não, até porque, de facto, as coisas variam muito ao longo do tempo. Mas é evidente que tem de haver uma preocupação em encontrar emprego, e que esse objetivo obriga a olhar para o que se passa à nossa volta. É preciso procurar informação sobre as perspetivas de emprego e cruzá-la com as nossas preferências e objetivos individuais, tentando balancear esses dois mundos para fazermos uma escolha mais segura, que respeite a nossa vocação e que se encaixe no mercado de trabalho atual. Estarão os jovens ajustados à ideia de terem várias profissões ao longo da vida? Ou ainda se agarram ao conceito de “emprego para a vida”? Acredito que a procura de segurança no emprego ainda é socialmente muito valorizada. Mas julgo que a nova geração – menos por condição e mais por escolha – tem uma postura diferente perante o trabalho e dá valor a outras coisas. Dá valor à diversificação das experiências profissionais e do seu percurso, e por isso eu diria que não só está mais disponível como até procura estratégias de inserção profissional distintas. Por isso, diria que a perspetiva de “emprego para a vida” não só não é tão valorizada, como os jovens acabam por procurar mais outras valências. O que não significa que pretendam uma inserção no mercado de trabalho que seja precária. Há mais abertura da parte dos nossos jovens, e isso é positivo.

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Para além da área de formação, ao que estão o mercado de trabalho e as empresas atentos, atualmente? De algum modo, acho que há algum princípio de estabilidade nas expetativas das empresas relativamente aos seus trabalhadores e aos jovens que pretendem integrar os seus quadros. Obviamente, a primeira preocupação das empresas tem a ver com a preparação técnica e profissional, e é normal que elas valorizem jovens que tenham qualificações ajustadas aos postos de trabalho que querem/vão ocupar. Depois, as empresas dão valor a quem tem competências mais transversais, ou seja, que têm a ver com a dimensão das atitudes, e que são uma peça chave na construção da empregabilidade. Outros dos fatores aos quais as organizações estão atentas são a capacidade de compromisso, a responsabilidade, o trabalho em equipa e a iniciativa. Estas coisas são um lugar comum, mas são-no porque realmente importam. O nosso contacto com os empresários é frequente, sabemo-lo melhor que ninguém, e é importante que a formação profissional consiga não só desenvolver nos jovens as competências técnicas, como também estas de natureza mais transversal e que são sem dúvida importantes para a empregabilidade.

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Como é que os jovens devem procurar distinguir-se de todos os outros futuros licenciados? As estratégias de diferenciação não podem ser independentes do que lhe dizia há pouco, e que tem a ver com as preocupações dos empregadores. Julgo que, para além do investimento que devem fazer numa formação técnica de base que seja sólida, devem procurar fazer formações complementares e, ao longo do seu percurso, desenvolver aquilo a que chamamos de aprendizagem ao longo da vida e garantir uma melhoria contínua. Depois, importa também desenvolver outras competências relevantes para o mercado de trabalho, não só para poderem aceder-lhe com sucesso, como também para que tenham uma trajetória profissional ascendente – a capacidade de serem proativos, procurarem contribuir para a empresa com mais do que o exercício estrito das suas funções, a iniciativa, a criatividade, o sentido de responsabilidade –, no fundo, tudo o que revele uma atitude de compromisso. Tudo isso contribuirá seguramente para se distinguirem dos demais e gozarem de reconhecimento adicional. Claro que a tudo isto se soma a capacidade de construir uma carreira profissional rica, com experiências diferentes e acumulação de experiências também elas distintas. Para além disso, ainda, a possibilidade de realizar um desenvolvimento pessoal que vá para lá das suas profissões – através do voluntariado, da participação cívica e da cultura.

O Programa Garantia Jovem é a resposta do Governo às necessidades de emprego dos jovens licenciados? Em primeiro lugar, importa dizer que o Programa Garantia Jovem é muito abrangente. A sua preocupação é garantir que todos os jovens entre os 15 e os 29 anos que não estejam a estudar nem a trabalhar tenham uma oportunidade. Dizendo isto já se percebe que nem sempre o emprego é a prioridade, e que este programa responde a um público muito diverso. Felizmente, este grupo de jovens tem diminuído, fruto das estratégias de inserção e de formação profissional e também das oportunidades de emprego que têm sido criadas, mas existem ainda muitos jovens nesta condição – cerca de 200 mil – e metade deles ainda não se encontram registados nos centros de formação ou de emprego.

E o que pode este Programa oferecer a quem já terminou a sua formação (de nível secundário ou superior)? Para esses, procuramos mobilizar medidas de apoio à inserção profissional. Desde logo, temos o processo de ajustamento ao mercado de trabalho e às ofertas de emprego que disponibilizamos; mas temos também medidas específicas como os Estágios Profissionais ou a medida Contrato Emprego (de apoio à contratação), ou ainda os incentivos que damos ao empreendedorismo, possibilitando aos jovens criarem o seu próprio emprego através do apoio à criação de empresas, quer na área da economia privada, quer na área da economia social.

Gostaria também de aproveitar para fazer um apelo aos jovens, para que procurem os serviços públicos de emprego e se registem neles, para que possamos tentar encontrar uma oportunidade para eles.

Para além do investimento que devem fazer numa formação técnica de base que seja sólida, os jovens devem procurar fazer formações complementares e, ao longo do seu percurso, desenvolver aquilo a que chamamos de aprendizagem ao longo da vida e garantir uma melhoria contínua.

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PUBLIREPORTAGEM

DESCOBRE PORQUE CADA VEZ MAIS ESTUDANTES ESCOLHEM O POLITÉCNICO DE LEIRIA! Entrar no Ensino Superior é um passo importante para obteres maior independência, autonomia e confiança, e uma ótima forma de conheceres novas pessoas, culturas e locais. As experiências que te aguardam serão sem dúvida inesquecíveis, e que levarás contigo toda a vida. São também as aprendizagens que fazes nesta etapa que te ajudarão a entrar com confiança e determinação no mercado de trabalho. No Politécnico de Leiria encontras tudo o que precisas. Vem conhecer-nos!

CONHECE O IPLEIRIA 4 CIDADES | 5 ESCOLAS | 2 CENTROS DE INVESTIGAÇÃO LEIRIA Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) Escola Superior de Saúde (ESSLei) CALDAS DA RAINHA Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR) PENICHE Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) CETEMARES – Centro de I&D, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo MARINHA GRANDE CDRsp – Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto

ESTAMOS LIGADOS AO MERCADO DE TRABALHO! A forte ligação do Politécnico de Leiria ao meio empresarial e industrial facilita a integração de novos profissionais nas empresas e instituições e a realização conjunta de projetos académicos de inovação e investigação, adaptados às necessidades reais do mercado de trabalho. Os estágios curriculares proporcionam aos nossos estudantes contacto com o ambiente profissional, valorizando as suas competências e o seu currículo. Esta relação próxima da academia com o mercado de trabalho e o tecido empresarial tem tido excelentes resultados, já que potencia uma elevada taxa de empregabilidade dos diplomados do Politécnico de Leiria. No âmbito desta característica intrínseca ao Politécnico de Leiria, nasceram várias marcas nacionais e internacionais, que permitem aos nossos estudantes desenvolver projetos e trabalhos em múltiplas áreas de conhecimento.

ACADEMIAS PRESENTES NO IPLEIRIA:

HOLA, NI HAO, OLÁ, BONJOUR! ESTUDAR NO IPLEIRIA É UMA EXPERIÊNCIA MULTICULTURAL!

No Politécnico de Leiria tens a oportunidade de estudar e aprender num ambiente multicultural, já que recebemos cada vez mais estudantes estrangeiros, no âmbito de programas de mobilidade e de formação graduada e pós-graduada. Temos protocolos e projetos em parceria com várias instituições de Ensino Superior de diferentes países, nomeadamente com o Brasil, Equador, China, Espanha e Cabo Verde. Esta rede de colaboração internacional promove a mobilidade de estudantes, mas também de docentes e investigadores para o desenvolvimento de projetos de investigação. Atualmente evidenciamos esta multiculturalidade com a organização de vários eventos e semanas internacionais nas várias Escolas do Politécnico de Leiria, onde dinamizamos workshops, conferências, exposições, visitas guiadas a pontos de interesse da região, mostras gastronómicas e refeições temáticas. Há uma troca de saberes e de experiências, e o convívio entre as mais de 60 nacionalidades dos estudantes do Politécnico de Leiria!

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INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO AO SERVIÇO DA SOCIEDADE No Politécnico de Leiria investigamos e apostamos no desenvolvimento de projetos de inovação em parceria com empresas, para apresentar soluções para problemas já identificados na indústria e na sociedade. As atividades de formação e investigação desenvolvem-se em laboratórios modernos e altamente equipados, como são exemplo as oficinas de robótica, automóvel, telecomunicações e mecânica. Na área da saúde, o Politécnico de Leiria dispõe de enfermarias, maternidade, cozinha dietética, fisioterapia e banho assistido, e ainda um apartamento adaptado para pessoas com limitações físicas. Na esfera do mar e da aquacultura, no edifício CETEMARES encontras vários laboratórios para o desenvolvimento da investigação dos recursos marinhos e da biotecnologia. As artes e o design também têm espaço privilegiado com oficinas, ateliês e estúdios concebidos para a criação artística. Já o Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto contribui para a criação de produtos inovadores, mais adequados, eficazes e eficientes, com a utilização de investigação científica e tecnologia de ponta associada à indústria de moldes, injeção de plásticos, produção de equipamentos, biofabricação e impressão 3D, entre outras áreas.

PRODUTOS E TECNOLOGIAS DESENVOLVIDOS NO POLITÉCNICO DE LEIRIA

TEMOS TODAS AS CONDIÇÕES PARA TE RECEBER! CONHECE OS SERVIÇOS DE APOIO AO ESTUDANTE DO IPLEIRIA Os Serviços de Ação Social (SAS) disponibilizam a todos os estudantes diversos serviços de apoio: refeições a preços reduzidos, 700 camas, wi-fi gratuita e serviços médicos com consultas de várias especialidades, entre outros, fomentando ainda a prática do desporto, com o apoio a diversas modalidades desportivas. Além da atribuição de bolsas de estudo, o Politécnico de Leiria dispõe ainda do Fundo de Apoio Social ao Estudante (FASE®), que em troca da colaboração voluntária dos estudantes em diversas áreas, fornece o apoio mais adequado às suas necessidades, em numerário e/ou espécie. O Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) destina-se a todos os cidadãos com necessidades especiais e seus familiares, e disponibiliza recursos que permitem analisar problemas ligados ao processo ensino/aprendizagem, diminuir dificuldades e privilegiar a igualdade de oportunidades de todos os cidadãos.

www.ipleiria.pt

f IPLeiria

IPLeiria

Plataforma MOOC: up2u.ipleiria.pt

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ENTREVISTA

AS TRADIÇÕES E OS GRUPOS ACADÉMICOS

O que têm afinal os dirigentes associativos a dizer sobre a tua entrada no Ensino Superior? Porque deves fazer parte de um grupo académico, que tradições existem nas várias cidades, e o que têm cada uma das academias para te oferecer? Damos a palavra à Federação Académica de Lisboa (FAL), à Federação Académica do Porto (FAP), à Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e à Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg), na pessoa dos seus Presidentes. REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTO: CEDIDAS PELOS ENTREVISTADOS

Porque devo escolher a Academia a que pertences? Nome: Rodrigo Teixeira Universidade/ Faculdade: Estudante de Ciências Farmacêuticas na Faculdade de Ciências e Tecnologia da UAlg e Presidente da AAUAlg

A Universidade do Algarve (UAlg) é, neste momento, uma das melhores do país. E digo isso porque há várias áreas chave a caracterizar-nos, como a qualidade do ensino, as infraestruturas recentes que proporcionam excelentes condições, as acolhedoras cidades de Faro e Portimão e o clima agradável. De resto, é uma universidade de média dimensão mas que oferece várias áreas de estudo, e tem como lema Estudar onde é bom viver. E é exatamente isso que se passa aqui!

Nome: Bruno Alcaide Universidade/ Faculdade: Estudante de Direito Administrativo na Escola de Direito da Universidade do Minho e Presidente da AAUM

A Universidade do Minho (UMinho) é completamente diferente de todas as outras, não só pela sua organização como pela própria vivência do espírito académico e grande proximidade entre toda a sua comunidade. Nos dois pólos que compõem a UMinho – Braga e Guimarães – há a preocupação de envolver os estudantes em vivências culturais, desportivas e sociais. No caso do desporto universitário, concretamente, é considerada uma das melhores a nível europeu. No âmbito cultural, são 19 os grupos existentes nesta instituição – entre tunas, grupos académicos e recreativos, etc. –, que vincam o nosso trabalho no reforço da identidade cultural da UMinho.

Nome: João Rodrigues Universidade/ Faculdade: Mestrando em Políticas Públicas no ISCTE-IUL e Presidente da FAL

Vais encontrar a maior academia do país. Estamos no centro, na capital do país, onde tudo acontece, onde as nossas instituições têm níveis de qualidade e de ranking internacionais, e onde a empregabilidade dos nossos formandos é elevada graças à grande absorção por parte do mercado do trabalho. No que ao desporto diz respeito, podes praticar várias modalidades ao nível universitário; tens também acesso a uma enorme variedade cultural pela própria oferta que a cidade disponibiliza; e os eventos recreativos vão dar sequência à tua viagem de finalistas, mas com uma frequência muito maior! Na minha opinião, estudar em Lisboa é a melhor decisão que alguém pode tomar.

Nome: Ana Luísa Pereira Universidade/ Faculdade: Mestranda em Gestão de Qualidade em Unidades de Saúde na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto e Presidente da FAL

Vais certamente encontrar uma academia plural, onde toda a gente, independentemente das suas origens, das suas ideias, da sua condição ou das suas características, tem um espaço onde pode aprender, crescer, partilhar, estudar e realizar-se.

Qual é o espírito académico que se respira? A tradição académica está presente?

Temos vindo a crescer cada vez mais, no que à ligação com a cidade diz respeito, e existe bastante espírito académico, sobretudo às quintas-feiras! É organizado dentro da universidade pelo menos um arraial académico por mês, temos a mais longa Semana Académica do país, uma receção ao caloiro com muitas atividades características da nossa academia, e um traje que também é único e que reflete a tradição algarvia. Por tudo isto, quem vem estudar para a Universidade do Algarve encontra normalmente um ambiente bastante acolhedor, com turmas pequenas, e onde a integração dos novos alunos é feita da melhor forma.

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Em cada um dos nossos pólos existe preocupação com a integração dos novos alunos, com atividades e programas alargados de receção ao caloiro que têm uma duração de cerca de um mês e que integram as componentes cultural, social, desportiva e de empreendedorismo. Depois, apesar da separação em dois pólos e em duas cidades, a forma como a UMinho está organizada e as atividades conjuntas – como o Enterro da Gata, que organizámos recentemente – aproxima os alunos e fomenta o sentimento de pertença a uma mesma realidade, e o orgulho por dela fazerem parte.

Vais encontrar tradição académica em Lisboa porque a cidade tem tantas instituições que seria impossível ela faltar. Obviamente que, pela dimensão geográfica da cidade, está muito dispersa – estamos a falar de 13 universidades e de 1 instituto politécnico só no ensino público, mas a tradição académica existe, é bastante vincada, e passa muito pelas tunas académicas, que em Lisboa têm uma grande projeção. Há muitas atividades de integração e essa tradição também é uma das qualidades que a nossa Academia tem. A ideia de ela não existir é um mito urbano.

O espírito académico constrói-se a partir das vivências de todos e de cada um dos estudantes que são parte da Academia. Há espaço para todos e cada um deve procurar as atividades, os grupos académicos e os grupos informais com que mais se identificam. Se procuram a tradição? Seguramente que aqui também a encontrarão.

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Que responsabilidades e mais-valias existem por fazer parte de um grupo académico?

Existe a ideia errada de que o curso é para acabar em três anos, e que tudo o que desvie o aluno desse caminho é negativo. Com isso, cria-se uma certa inibição na participação em atividades extracurriculares, sejam elas quais forem. E há muita coisa que se pode fazer: Integrar uma associação académica, uma tuna, um grupo de teatro, uma equipa desportiva, etc. A nossa mensagem para os estudantes é de participação. Qualquer atividade extracurricular vai traduzir-se num fator diferenciador no currículo, porque o mercado de trabalho valoriza cada vez mais a experiência pessoal. Falando do meu caso, posso dizer que estar numa associação académica é um cargo de grande responsabilidade. Na AAUAlg gerimos um orçamento superior a 1 milhão de euros, temos 24 funcionários a nosso cargo, e não é todos os dias que se faz a gestão de uma “empresa” desta dimensão. É um local onde se aprende muito.

Por um lado, diz muito da forma como cada aluno se constrói enquanto cidadão e membro ativo de uma academia. Assumir responsabilidades, representar a instituição e os colegas e procurar desenvolver competências pessoais e encontrar melhorias são, a meu ver, as principais motivações para pertencer a um grupo académico. Para além disso, a instituição reconhece as pessoas que se envolvem nestas iniciativas, conferindo-lhes uma avaliação diferenciada e a respetiva menção no diploma de final de curso.

Eu acho que é a oportunidade de ter um percurso diferente do normal, de apenas tirar um curso. Cada vez mais, o mercado de trabalho pede distinção, não apenas no curso mas o que fazemos com ele e durante o tempo em que lá estamos – o nosso trajeto, como nos envolvemos, o que aprendemos –, não só pela questão pessoal como também na interação e no trabalho em grupo. A afiliação a um grupo académico potencia esta distinção, torna-nos melhores estudantes e acima de tudo melhores cidadãos. Independentemente do que escolheres, o importante é envolveres-te. Trabalha em grupo, percebe que há realidades e contextos diferentes, porque é isso que o Ensino Superior pode trazer, para além da formação e da matéria. Um complemento à nossa formação enquanto cidadãos.

Ninguém vive isolado. O período em que os estudantes frequentam o Ensino Superior é um tempo de formarem as suas visões do mundo, e isso só se faz sendo parte de uma comunidade. A mera frequência com aproveitamento (ainda que excelente) dos percursos curriculares, é por si só uma experiência formativa incompleta. As aprendizagens fazem-se em contexto formal mas também em muitos outros contextos. As associações e os grupos académicos são espaços para se aprender fazendo, para nos dedicarmos a causas que vão além dos nossos interesses pessoais, de investirmos um pouco do nosso tempo a ir ao encontro das outras pessoas, partilhando experiências e construindo a comunidade académica.

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PUBLIREPORTAGEM

APRENDER FAZENDO É este o lema que acompanha a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja desde o início dos seus quase 30 anos de atividade e de integração na comunidade. Esta orientação tem revelado ser cada vez mais atual, e é isso mesmo que esta escola quer continuar a fazer e a proporcionar aos seus alunos.

OS SERVIÇOS

O PROJETO EDUCATIVO A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja (ESA) está organizada em várias áreas de intervenção – a Agricultura, a Proteção do Ambiente, as Tecnologias dos Processos Químicos e as Agroindústrias. Inserida nesta organização está uma estratégia de fileira de formação que garante aos estudantes desta instituição a aprendizagem ao longo da vida, e que se inicia com os cursos técnicos superiores profissionais (TeSP), passando depois para os cursos de primeiro ciclo (Licenciatura) e depois para os cursos de segundo ciclo (Mestrado). Todos estes momentos formativos estão encadeados numa progressão de especialidade e de área temática. Cada uma destas áreas de intervenção é abordada de forma integrada e não isolada, porque a ESA entende não ser possível formar técnicos em agricultura sem noções de ambiente ou de valorização dos produtos agrícolas, por exemplo. Esta perspetiva reflete-se nas competências que os alunos desta escola adquirem na prestação de serviços e nas atividades de investigação e de experimentação, experiências práticas que vão muito além da formação curricular e que são verdadeiras mais-valias. Assim, os estudantes conseguem ganhar consciência dos problemas que afetam o tecido empresarial da região e compreender as soluções que se procuram.

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja tem uma forte componente de prestação de serviços, e todos eles são importantes na sua contribuição para o desenvolvimento económico da região. Alguns dos mais impactantes são: O Centro de Inspeção Periódica de Pulverizadores, muito procurado pelos agricultores e empresas da região, porque ser agora proibido utilizar pulverizadores em qualquer atividade agrícola que não tenha tido um parecer favorável no processo de inspeção. Este serviço permite aos agricultores fazer as devidas correções no seu equipamento; Os ensaios de técnicas e de operações culturais para a empresa Macfarlan Smith. Têm sido feitos vários ensaios, desde densidades de sementeira à utilização de vários herbicidas, de acordo com as necessidades da empresa; Um catálogo alargado de análises – terras, plantas, alimentos, águas de consumo, águas de rega e águas residuais – para agricultores, empresas e câmaras municipais. Em função dos resultados das análises, a ESA informa e aconselha sobre a fertilização dos solos.

A INOVAÇÃO

O FUTURO DOS ALUNOS

O desenvolvimento de tecnologia inovadora é uma das características diferenciadoras da Escola Agrária. A Diretora, Maria Margarida Pereira, destaca uma delas: A produção de corretivo enriquecido em fósforo a partir de água residual. “Em termos gerais, consiste na utilização de uma precipitação química, usando a cal e as águas residuais da indústria de queijarias. É um processo eficiente, económico e de fácil aplicação para obter fertilizantes para a agricultura, que serão ricos em fósforo e azoto. Estas substâncias têm um aspeto amarelado, são fáceis de secar por processos naturais, e são um produto de fácil aplicação e de baixo custo, que vai responder a muitos dos desafios que se colocam aos nossos pequenos agricultores, e também aos produtores destas águas residuais – as pequenas e as médias queijarias”, explica.

Os antigos alunos da Escola Superior Agrária de Beja estão espalhados de norte a sul do país, e alguns até trabalham no estrangeiro, todos eles nas suas áreas de formação – seja a Agricultura, as Agroindústrias ou o Ambiente. Estas são algumas das empresas onde podemos encontrá-los: Na área da Agricultura – a Herdade Grande, a Herdade dos Grous, a Casa Agrícola Cortes de Cima e a Vitacress, entre outras; Na área das Agroindústrias – a Sonae, a Dan Cake, a Delta Cafés e a Fundação Eugénio de Almeida, entre outras; Na área do Ambiente – as Minas do Alentejo, a Administração Regional de Saúde do Alentejo, a Agência Portuguesa do Ambiente e o Zmar Eco Experience, entre outras.

Neste momento, há já duas patentes registadas e uma submetida a aprovação, associadas a tecnologias inovadoras da ESA: A patente para o tratamento de águas residuais da indústria de queijaria mediante processos de precipitação química e biodegradação; A patente para o tratamento para a afinação de águas residuais pré-tratadas da indústria de queijo em zonas húmidas artificiais, através de uma planta específica; A patente submetida para o método de produção de pão com elevador teor de amigo resistente.

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Nestas empresas, os ex-alunos da ESA ocupam uma grande variedade de cargos, como sejam o de Diretor de Research & Development, de Técnico de Qualidade, de Diretor de Desenvolvimento, de Enólogo, de Bolseiro Investigador, de Técnico de Laboratório e de Consultor, entre muitos outros. Há ainda ex-alunos a trabalhar em associações de agricultores, por conta própria, em cooperativas agrícolas e em várias câmaras municipais.

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2017/18 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA

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O admirável mundo novo do Ensino Superior obriga a muito trabalho de casa. Que exames tenho de fazer? Que média preciso de ter para entrar no curso que escolhi? Como me candidato e qual é a data limite? Estas e muitas mais dúvidas devem estar neste momento na tua cabeça – se ainda não estão, descansa porque não perdes pela demora! Felizmente, há cada vez mais fontes onde podes encontrar estas e outras informações úteis. O que é mais complicado é encontrares aconselhamento. A voz da experiência de quem já passou pelo processo que vais agora enfrentar, e que pode ser decisiva para decidires o curso ou a universidade que mais desejas. É isso que te traz o Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa. Um conjunto de entrevistas a pessoas ligadas às mais variadas áreas de ensino, e que te contam na primeira pessoa como é estudar no Ensino Superior, o que vais encontrar de novo e ao que vais precisar de te adaptar, as mais-valias que vais ganhar e de que forma vão ser-te úteis na tua primeira experiência profissional. Junta o acompanhamento dos teus professores e orientadores vocacionais aos testemunhos de quem está a viver tudo aquilo que tu vais viver também, e tens todas as condições reunidas para fazeres uma escolha informada e consciente para o teu futuro. ESTE GUIA ENCONTRA-SE DIVIDIDO EM TRÊS ÁREAS QUE CUMPREM OBJETIVOS DIFERENTES, QUE PASSAMOS A EXPLICAR:

1 | AS ENTREVISTAS

É a parte mais “séria”, mas nem por isso aborrecida. Aqui podes ler a conversa que tivemos com o Vice-Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, que fala sobre assuntos de gente grande, que é na verdade aquilo em que te estás a tornar. O que o Ensino Superior te pode trazer, e as oportunidades profissionais que terás ao teu dispor, pela boca de um dos principais responsáveis pela principal entidade do Estado ligada ao emprego. Convidámos também os dirigentes de algumas das principais federações e associações académicas do país para fazerem um pouco de marketing. Afinal, por que razão deves escolher a Academia do Algarve, de Lisboa, do Minho ou do Porto para estudares? Que têm elas para te oferecer e qual é o espírito académico que se respira em cada uma delas? Quisemos saber ainda que mais-valias consideram estes dirigentes associativos ter a pertença a um grupo académico? Associações académicas, tunas, grupos de teatro, equipas desportivas... O que ganhas com isso, afinal?

2 | OS TESTEMUNHOS

O Ministério da Educação arrumou as muitas áreas de ensino que existem num grupo de dez categorias. Neste Guia podes encontrar essas mesmas categorias, e em cada uma delas um conjunto de três testemunhos, de três pessoas completamente diferentes. Confuso? Passamos a explicar melhor. Fomos entrevistar, para cada uma destas categorias, um estudante, um aluno ou ex-aluno que está a fazer um estágio (curricular ou profissional), e alguém que já está a trabalhar. Entre si partilham apenas a categoria e nada mais – são de áreas de formação diferentes, provêm de instituições de ensino diferentes e têm objetivos de vida também eles diferentes. E porquê estas três pessoas? Quem melhor que elas para te contar o bê-á-bá daquilo que vais encontrar a partir de agora? O estudante dá-te a perspetiva de quem já está a viver a vida no Ensino Superior, o estagiário conta-te a experiência de passar pela fase de transição entre o estudo e o trabalho, e o profissional fala-te com conhecimento de causa sobre o que é a sua profissão e o que precisas para a desempenhar com sucesso. Se o teu interesse forem as Tecnologias, por exemplo, é claro que te aconselhamos a ler as entrevistas das pessoas ligadas a essa categoria. Mas não menosprezes as outras – há muitos conselhos e ideias interessantes que vão deixar-te a refletir!

3 | O DIRETÓRIO DE INSTITUIÇÕES

No final do Guia de Acesso ao Ensino Superior encontras ainda uma listagem de todas as instituições de Ensino Superior em Portugal, com os contactos de que precisas para conheceres a oferta formativa, tirares dúvidas e saberes mais informações, ou até para fazeres uma visita presencial. O diretório está organizado por distritos, primeiramente, e depois por ordem alfabética, para facilitar a tua consulta.

Esperamos que o Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa seja uma boa ajuda para fazeres uma escolha informada e consciente. Desejamos-te boa sorte para esta nova fase do teu percurso académico, e encontramo-nos na revista Mais Superior!

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CIÊNCIAS

Biologia | Biologia e Biotecnologia | Biologia Celular e Molecular | Biologia e Geologia | Biologia Humana | Biologia Marinha | Bioquímica | Biorrecursos | Ciência Alimentar | Ciência e Tecnologia Animal | Ciências do Ambiente | Ciências Bioanalíticas | Ciências Biomédicas | Ciências Laboratoriais Forenses | Ciências do Mar | Ciências do Meio Aquático | Ciências da Terra e da Atmosfera | Ecologia e Ambiente | Estatística Aplicada | Física | Geologia | Matemática | Matemática Aplicada | Meteorologia, Oceanografia e Geofísica | Microbiologia | Química | Química Aplicada | Química Industrial | Química Medicina | Saúde Ambiental | Tecnologia Alimentar | Tecnologia Biomédica | Tecnologia e Segurança Alimentar


CIÊNCIAS

A PRÁTICA FAZ A PERFEIÇÃO

A Daniela estuda Enfermagem Veterinária, a Jéssica Biotecnologia Alimentar e a Patrícia Nutrição Humana e Qualidade Alimentar, mas todas elas defendem o mesmo: O Ensino Superior traz consigo mais responsabilidade, e é preciso aproveitar os ensinamentos e a componente prática que esta nova fase proporciona, para alcançar o sucesso profissional.

ESTUDANTES Universidade/Faculdade:

Escola Superior Agrária de Castelo Branco Porque é que escolheste esta área de formação? Desde sempre que tenho gosto por animais, e vem daí o meu interesse em aprofundar os meus conhecimentos nessa área. Para além disso, gostava de poder contribuir para o seu bem-estar e preservação.

O que destacas no teu curso? Algumas cadeiras e sobretudo as aulas práticas. Devíamos ter ainda mais! Para além disso, as saídas profissionais, porque os enfermeiros veterinários são cada vez mais polivalentes, e sabermos um pouco de tudo no auxílio que prestamos aos animais torna-se uma mais-valia para os centros veterinários que nos contratam, e muitas vezes acaba mesmo por ser indispensável.

Nome:

Daniela Vaz Curso/Ano:

3º ano da Licenciatura em Enfermagem Veterinária Objetivo Profissional:

Trabalhar em investigação na área do comportamento animal Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Sim, quando escolhi o curso olhei para o fator emprego. Espero que a minha opção me proporcione estabilidade e que o meu emprego me permita dar o melhor de mim.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? O Ensino Superior é mais exigente, proporciona maior liberdade mas também maior responsabilidade e aulas mais longas.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? O termo sucesso pode significar coisas diferentes de pessoa para pessoa. Para mim, significa terminar a licenciatura com o melhor aproveitamento possível, ou seja, dar o melhor de mim, aprender tudo o que puder e conseguir obter as melhores notas possíveis. Para isso, é muito importante ser trabalhador, humilde e persistente, e ter vontade de aprender. Nem sempre as cadeiras são fáceis, e é normal que por vezes tenhamos dificuldades em compreender e interpretar certas matérias, e até ficarmos desanimados com isso. Mas tenho a certeza que se fizermos tudo o que referi, e aproveitarmos a

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? No geral, não senti grande necessidade de me adaptar ao mundo universitário. Provavelmente, as maiores mudanças terão sido passar a viver com colegas novos com diferentes personalidades, e o facto de estar longe de casa. Senti que melhorei a nível de responsabilidade e de organização, principalmente.

Nome:

Jéssica Nunes Curso/Ano:

1º ano da Licenciatura em Biotecnologia Alimentar Objetivo Profissional:

Colocar em prática os meus conhecimentos e desenvolver-me como profissional ajuda dos docentes, todas essas dificuldades serão superadas, e no final do semestre o esforço será recompensado. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Compreender o que se come e o que o nosso corpo precisa é uma preocupação cada vez maior na sociedade. Este curso permite fazer a ligação entre a nutrição, a qualidade e a segurança alimentar, e desta forma ajuda-nos a compreender o percurso que os alimentos fazem desde o campo até à mesa, dando-nos ao mesmo tempo algumas noções sobre a área da nutrição.

Nome:

Patrícia Pestana Curso/Ano:

2º ano da Licenciatura de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar Objetivo Profissional:

Atuar na área da segurança e qualidade alimentar

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CIÊNCIAS

UMA CARACTERÍSTICA DIFERENCIADORA Um estágio é uma ferramenta muito importante para ganhar habituação às dinâmicas de funcionamento de uma empresa e do mercado de trabalho, segundo Ana Rita Circuncisão. Atualmente a estagiar, acredita que ganhou uma característica diferenciadora e que é agora uma mulher mais madura, com espírito de equipa e sentido de responsabilidade.

A convivência com diferentes colegas de trabalho, o cumprimento de um horário, a instabilidade, as críticas e o desempenho de diferentes funções são desafios que os jovens terão de enfrentar. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? No âmbito do mestrado que estou a fazer pode optar-se por elaborar uma dissertação, uma tese em contexto universitário ou um estágio curricular em ambiente empresarial. A minha opção por um estágio curricular teve por base a vontade de alargar a minha experiência para além do ambiente universitário, tomando contacto com o meio empresarial. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? A minha formação de base é em bioquímica e, como em todos os cursos, a realidade do ambiente universitário é muito diferente da dinâmica de uma empresa e do mercado de trabalho. A realização de um estágio após um curso é uma experiência muito importante pois permite-nos adquirir conhecimento e competências práticas daquilo que aprendemos ao longo de toda a nossa formação. Apesar de ter optado por um mestrado direcionado para a bioquímica alimentar, a minha formação base é muito vasta e permite-me trabalhar em diversas áreas. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Os primeiros dias em contexto profissional foram bastante diferentes em relação ao que estava habituada na universidade. Em primeiro lugar, tive de me adaptar à dinâmica e às regras da empresa, e o cumprimento de um horário e de certas funções tornou-me mais responsável e assídua, para além de ter aprendido a lidar com o stress diário de uma empresa e de quem a gere. Passei igualmente a trabalhar em equipa com colegas que já tinham o seu método de trabalho e opiniões diferentes da minha. Senti que cresci, que hoje sou uma mulher e uma profissional mais madura, com espírito de equipa e sentido de responsabilidade.

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Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Hoje em dia, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e a realização de um estágio poderá ser uma característica diferenciadora, por exemplo, numa entrevista de emprego. Ele permitiu-me contactar com uma realidade diferente do ambiente académico, conhecer novas pessoas e aplicar na prática alguns dos conhecimentos adquiridos durante a minha formação. Esta nova experiência permitiu-me complementar e aperfeiçoar certas competências, conhecer a realidade profissional e o funcionamento de uma empresa, e desenvolver hábitos como a pontualidade, a assiduidade e o sentido de responsabilidade. Tudo isso ser-me-á útil no futuro, com certeza. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Durante a minha licenciatura em bioquímica adquiri conhecimentos que me deram um conhecimento alargado em vários domínios. A minha dedicação permitiu-me também desenvolver as capacidades de memorização e de raciocínio, imprescindíveis em qualquer situação. A ponderação e a tomada de decisão são características que, no meu ponto de vista, são potenciadas pela nossa capacidade de raciocínio e perspicácia. Deste modo, penso que uma boa e ampla formação de base poderá tornar-se fundamental para sermos bons profissionais e para nos distinguirmos na área. Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Para se ser um profissional da área é necessário estar consciente da grande diferença do mundo académico em relação ao profissional. Independentemente do curso, os conheci-

ESTAGIÁRIO Nome:

Ana Rita Circuncisão Empresa e Atividade:

ALGAplus – Produção e Comercialização de Algas e seus Derivados Curso/Ano:

2º ano do Mestrado em Bioquímica Alimentar na Universidade de Aveiro Objetivo Profissional:

Adquirir experiência na área e prosseguir o ciclo de estudos

mentos adquiridos são a base para se ser um bom profissional, pois a sua aplicação prática potencia a criação de novas soluções. O espírito de equipa, a adaptabilidade, o espirito crítico e a tomada de decisão são competências que se vão adquirindo ao longo da nossa formação académica e que são determinantes no sucesso da nossa carreira.

Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? A adaptação à dinâmica e ao funcionamento de uma empresa, bem diferente do mundo académico. A convivência com diferentes colegas de trabalho, o cumprimento de um horário, a instabilidade, as críticas e o desempenho de diferentes funções são desafios que os jovens terão de enfrentar e para os quais não adquiriram experiência durante a sua formação académica. A formação contínua e o acompanhamento das novidades relativas às tecnologias podem provavelmente constituir uma mais-valia para quem queira destacar-se num mercado cada vez mais competitivo.

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CIÊNCIAS

CAPACIDADE DE RACIOCINAR

É ela que faz a diferença quando a Matemática é a tua área de formação. Esta é a opinião de Joana Estevens, que já fez uma licenciatura e um mestrado, e está neste momento a tirar um doutoramento enquanto trabalha na área. No trabalho aprendeu que a resposta nem sempre está acessível, mas não tem dúvidas: se gostas de raciocinar e de lógica, este é o curso para ti.

É preciso estar preparado para estudar ao longo da vida. Os modelos matemáticos estão sempre a evoluir e é necessário que acompanhemos essa evolução.

PROFISSIONAL Nome:

Joana Estevens Empresa e Atividade:

Atuária não vida na Fidelidade Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? De momento sou atuária não vida, na área de pricing, na Fidelidade. Participo na criação e alteração de produtos (especialmente do ramo automóvel) através do desenvolvimento de modelos preditivos.

Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser a profissional que é hoje? Porquê? Não. A área da Matemática é muito vasta e podemos enveredar por diversos percursos profissionais no final do curso. E apesar de ter gostado muito do meu, não saí de lá com uma ideia concreta do que iria ser o meu futuro profissional. Entrei para a Fidelidade sem saber ao certo o que iria fazer.

De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? No caso da Licenciatura em Matemática, penso que o mais importante é a capacidade de raciocinar. É preciso olhar para as tarefas do dia a dia como um desafio e tentar encontrar novas maneiras de abordar problemas antigos. Também é preciso estar preparado para estudar ao longo da vida. Os modelos matemáticos estão sempre a evoluir e é necessário que acompanhemos essa evolução.

E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A transição para o mercado de trabalho é um salto enorme. Tudo se altera na nossa vida. Mas penso que o mais importante é o

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sentido de responsabilidade e a maturidade. Muitos estudantes estão habituados a faltar a uma aula de vez em quando se tiverem sono, ou a não estarem atentos numa dada aula porque algum colega tem uma novidade para contar, etc. Mas no mundo profissional nós temos de estar lá sempre (exceto nos poucos dias de férias que temos, comparativamente com as férias escolares). E não interessa se dormimos mal ou se tivemos um jantar com um amigo que não víamos há muito tempo. Temos de estar extremamente atentos porque podem pedir-nos um projeto altamente complexo a qualquer altura.

Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Eu sinto que a minha formação superior foi muito importante. É verdade que também aprendi imensas coisas quando dei início à minha atividade profissional, mas se não tivesse tido uma boa formação matemática jamais conseguiria acompanhar o ritmo do meu trabalho. É preciso perceber muito bem estatística para se ser um bom profissional na minha área.

E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Na faculdade os enunciados estão feitos para as respostas serem de determinada maneira. Na vida real as coisas não são assim. Às vezes é preciso despender imenso tempo para que consigamos ter dados que sejam “trabalháveis”. E às vezes não o conseguimos fazer. Ou então conseguimos e os resultados são inconclusivos. Quero com

Formação:

Licenciatura em Matemática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Mestrado em Matemática Financeira no ISCTE-IUL; a frequentar o Doutoramento em Estatística e Investigação Operacional na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

isto dizer que o mundo do trabalho pode ser frustrante, e é importante saber lidar com o facto de nem sempre conseguirmos alcançar o que gostávamos. E mais importante ainda é pesquisar e estudar novas maneiras de fazer as coisas. Por vezes podemos sentir-nos um pouco desamparados, mas é algo que nos ajuda bastante a crescer como profissionais e como pessoas.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? A Matemática do Ensino Secundário é muito diferente da Matemática do Ensino Superior, e talvez por isso haja uma taxa de desistência muito grande. Mas a Matemática também é um gosto adquirido: quanto mais sabemos, mais queremos aprender. Se um aluno gosta de raciocinar e de lógica, então este é o curso certo. Para além disso, posso acrescentar que a Matemática é das poucas áreas que em Portugal tem uma empregabilidade muito próxima dos 100%.

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SAÚDE

UMA ÁREA EM CONSTANTE EVOLUÇÃO É assim que o Gonçalo Pedro olha para a Saúde, e entende que isso obriga alunos e profissionais desta área a estarem sempre preparados. No curso de Enfermagem, este estudante valoriza a “estaleca” dada pela componente prática, e tem vontade de procurar sempre o bem estar do outro, para poder ter sucesso nesta atividade.

A procura do bem-estar do outro, quer seja ele físico, psicológico, social ou cultural é um dos fatores que deverá pesar na escolha desta área. Sem isso será muito dificil ter sucesso. Porque é que escolheste esta área de formação? Sempre me identifiquei com a área da saúde, quer por influências familiares, quer por gosto pessoal. Acabou por ser a minha primeira opção. Mas a saúde é um mundo e muitas das vezes temos de descobrir a nossa própria vocação dentro desta área.

O que destacas no teu curso? Considero que a licenciatura em Enfermagem é um curso exigente, por haver uma dinâmica e uma ligação constante entre a carga teórica e a carga prática. Na universidade onde estou inserido, os dois primeiros anos são dominados pelas unidades curriculares teóricas em que nos dadas as bases fundamentais para a prática da enfermagem. Por outro lado, os últimos anos têm uma componente mais prática, com vários estágios, preparando-nos para o mundo profissional. Considero esta distribuição bem feita, porque me dá a capacidade de chegar a um campo de estágio e ter noções básicas e fundamentais para as minhas intervenções.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Mais ou menos. Eu ingressei no Ensino Superior em 2014, numa altura em que vários enfermeiros abandonavam o país em busca de uma vida melhor, não posso negar que tive estes fatores em consideração... Mas quando queremos muito alguma coisa, não podemos desistir. Hoje vejo a situação mais estável, embora alguns enfermeiros ainda

abandonem o país, já são muitos os que terminam a licenciatura e conseguem arranjar trabalho em Portugal, o que me deixa com uma enorme satisfação e o sentimento de que tomei a decisão acertada.

ESTUDANTE Nome:

Gonçalo Pedro Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Enfermagem São João de Deus da Universidade de Évora Curso/Ano:

3º ano da Licenciatura em Enfermagem Objetivo Profissional:

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Tudo. As dinâmicas de ensino são completamente distintas. Enquanto que no Ensino Secundário temos de nos focar em várias disciplinas distintas, o Ensino Superior preza-se mais pela ligação entre cada uma delas, isto pela experiência que tenho tido no meu curso. Por vezes a adaptação é difícil, mas nada que não se consiga superar. Considero que o Ensino Superior também é bastante enriquecedor a nível pessoal, porque acabamos por nos tornar mais autónomos e independentes a vários níveis (pessoal, relacional, gestão financeira, entre outros), o que contribui para o nosso amadurecimento e desenvolvimento.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Nada. Sinto que as responsabilidades são cada vez maiores, mas como sempre me considerei uma pessoa responsável não acho que tenha sido uma mudança que adveio do mundo universitário. Porém, sei que há pessoas que sofrem grandes mudanças, sendo em geral para melhor!

Encontrar emprego em Portugal na área da enfermagem

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Ser focado, responsável, ter capacidade de lidar com imprevistos e saber gerir o tempo.

Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Todos os dias a saúde evolui, e o que ontem era desconhecido, hoje poderá já não o ser. A investigação na área da saúde é constante, tendo os profissionais que estar preparados para isso. Assim, o meu apelo dirige-se a todos os estudantes que gostam de perceber o porquê de muitas questões relacionadas com a saúde. São eles quem deve ingressar nesta área, pois o interesse que têm vai motivá-los a trabalhar dia após dia, percebendo o propósito daquilo que fazem. A procura do bem-estar do outro, quer seja ele físico, psicológico, social ou cultural é outro dos fatores que deverá pesar, pois sem essa componente será muito dificil ter sucesso.

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SAÚDE

UMA MISSÃO SOCIAL SIGNIFICANTE É assim que a Luísa Caldas olha para a farmácia comunitária, área onde está atualmente a estagiar. Tornou-se mais curiosa e responsável, e tem hoje o coração mais cheio e completo graças à oportunidade de lidar com colegas e utentes. E de uma coisa tem a certeza: Para se ser bom, é essencial escolher o curso certo e gostar dele!

Na farmácia, somos confrontados diariamente com outras realidades que nos obrigam a uma constante versatilidade e adaptação. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? O meu estágio faz parte do programa do mestrado integrado do curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade Fernando Pessoa. Este estágio está incluído no 2º semestre do 5º ano da licenciatura, e tem a duração de seis meses.

Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? O estágio é extremamente importante, e mesmo que fosse opcional, fá-lo-ia na mesma. Tem como objetivo o contacto direto com os medicamentos e demais produtos de saúde, desde que saem da indústria/distribuidor grossista até ao momento da sua dispensa. A farmácia comunitária é muito mais do que um local onde se dispensam medicamentos, tem uma missão social significante, sendo o local onde as pessoas se aconselham, esclarecem dúvidas, detetam problemas e que contribui para o bem-estar da comunidade.

Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Os primeiros dias foram repletos de novos conhecimentos e experiências. Saliento o contacto direto com os utentes, com a lista colossal de medicamentos e os inúmeros pormenores do programa informático inserido na farmácia. A aprendizagem é permanente e tornei-me uma pessoa mais curiosa. Tive de me adaptar à vida rotineira, aos horários e às funções a cumprir, e ganhei responsabilidade. De resto, o contacto com o público é

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bastante agradável e a boa disposição que temos de transmitir despertou em mim maior sensibilidade para comunicar com os outros, essencialmente com os mais velhos.

Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Deste estágio vou levar amizades, quer com a equipa quer com os utentes, mais bagagem ao nível dos conhecimentos e das experiências, e a sensação de coração ainda mais cheio e completo.

Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Hoje em dia, uma licenciatura acaba por ser essencial, não só pelo curso, como também pelo desenvolvimento pessoal. Tenho a noção que cresci e amadureci imenso nestes últimos anos de faculdade. O ato de desenvolver, criar laços e estabelecer novos contactos é imprescindível para uma boa inserção no mercado de trabalho.

ESTAGIÁRIO Nome:

Luísa Forte Varajão Caldas Empresa e Atividade:

Estagiária na Farmácia Brito Curso/Ano:

5º ano da Licenciatura em Ciências Farmacêuticas na Universidade Fernando Pessoa Objetivo Profissional:

Indústria Farmacêutica

Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? No mundo profissional há desafios completamente diferentes daquele que existem no mundo académico, são realidades inteiramente distintas. Enquanto que na faculdade as noções são todas teóricas, no mundo profissional são práticas ou, no mínimo, teórico-práticas. Na farmácia, somos confrontados diariamente com outras realidades que nos obrigam a uma constante versatilidade e adaptação. É um grande desafio encarar o mundo profissional enquanto estagiário, e abre-nos portas para novas realidades que surgirão futuramente.

Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Em primeiro lugar, deve-se gostar do curso e gostar do que ele vai representar para nós no futuro. Por si só, o curso de Ciências Farmacêuticas já não é fácil, o que obriga a aproveitarmos todos os conselhos e saberes de quem nos transmite conhecimento. As aulas devem ser aproveitadas ao máximo! Escolher o curso certo e gostar dele é essencial para se ser um bom profissional!

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SAÚDE

TÉCNICA DE FARMÁCIA E INVESTIGADORA A Rita Pedro formou-se em Farmácia mas foge ao estereótipo da profissão que poderá estar a passar-te pela cabeça. É investigadora e responsável pela produção, qualidade e embalamento de produtos – algo que nunca sonhou fazer quando acabou a licenciatura – e considera o mercado de trabalho vai ser para ti o que é para ela: Uma fonte incrível de ensinamentos e experiências.

No mundo profissional, os jovens irão encontrar muito mais do que algum dia sonharam: Mais desafios, mais lutas, mas também mais conquistas e mais realização. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente, trabalho numa empresa de IDI – Investigação, Desenvolvimento e Inovação, onde o principal desafio é o desenvolvimento de tecnologias, produtos e serviços que sejam distintivos no mercado, visando sempre a sustentabilidade máxima dos mesmos. Estou ainda integrada na equipa responsável por uma linha de cosméticos naturais, na qual sou responsável por todo o processo produtivo, controlo de qualidade e embalamento dos produtos. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Confesso que não. Considero que quando terminamos a licenciatura somos ainda muito novos e “verdes” para perceber o que podemos esperar do mercado de trabalho. Já tive algumas experiências profissionais, todas muito diferentes entre si, e todas me acrescentaram muito enquanto profissional. Enquanto Técnica de Farmácia, inicialmente nunca diria que estaria a desempenhar funções como as que desempenho atualmente. No entanto, a constante procura por novos desafios e a continuidade dos estudos – encontro-me, atualmente, em fase de conclusão do Mestrado em Controlo da Qualidade, na FFUP – permitiram-me alcançar o desafio profissional atual. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Método! Durante a licenciatura adquirimos os conhecimentos base da nossa área mas, acima de tudo, devemos reter todo o tipo de ferramentas e métodos de trabalho. Considero que são absolutamente fundamentais

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para que, no futuro, seja mais fácil lidar com os problemas e desafios que possam vir a surgir. E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Não há uma fórmula secreta e 100% eficaz para que a transição da universidade para o mercado de trabalho seja um absoluto sucesso. As valências e conhecimentos adquiridos durante o curso têm obviamente um papel determinante, pois serão o nosso ponto de partida. No entanto, acho que as competências, os valores e a capacidade de adaptação são o “verdadeiro segredo”. Devemos manter-nos fiéis ao que consideramos ser o mais correto e que ao nos fará sentir mais realizados, profissional e pessoalmente. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A formação superior na ESS IPP foi fundamental por me ter dado os conhecimentos teóricos e práticos da profissão. Ser Técnica de Farmácia envolve muito mais do que inicialmente se imagina. Naturalmente, permitiu-me também adquirir muitas outras competências que considero fundamentais, como o rigor extremo em tudo o que faço e a capacidade de trabalho, num equilíbrio enorme entre o saber-fazer e o saber-ser. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Sendo o mais sincera possível: Gestão de pessoas e gestão de conflitos! Por muitos conhecimentos teóricos e práticos que tenhamos adquirido, por muitas competências e métodos que tenhamos desenvolvido, só o

PROFISSIONAL Nome:

Rita Pedro Empresa:

Wedotech, Companhia de Ideias e de Tecnologias Atividade:

Investigadora Formação:

Licenciatura em Farmácia na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto (ESS IPP); Mestrado em Controlo de Qualidade na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) dia a dia no mundo do trabalho nos ensina que a gestão de pessoas é o maior desafio. Acredito mesmo que um bom ambiente no local de trabalho é meio caminho andado para o sucesso! No mundo profissional, os jovens irão encontrar muito mais do que algum dia sonharam: Mais desafios, mais lutas, mas também mais conquistas e mais realização. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Comecem por pensar quais as áreas que mais vos despertam interesse, e aquelas em que têm melhores resultados. Depois, procurem cursos onde predominem essas mesmas áreas de formação e arrisquem! A verdade é que nunca saberão a 100% se é mesmo “aquilo”, mas é normal que assim seja. O sucesso profissional está no percurso que escolhemos seguir sim, mas acima de tudo nos caminhos que escolhemos perante os desafios que vão surgindo. Acho que devemos saber ser um pouco aventureiros, correr riscos e lutar por aquilo que achamos que nos vai trazer maior realização pessoal e profissional.

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Ciências Sociais e Empresariais

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Comunicação Social e Organizacional Contabilidade e Fiscalidade Gestão, Administração e Marketing Informática, Tecnologias e Engenharias Saúde

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61 pós-graduações 57 mestrados


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Agrotecnologia Análises Agroalimentares Avicultura Compostagem e Valorização de Resíduos Biodegradáveis Defesa da Floresta Interpretação da Natureza e dos Espaços Rurais Maneio de Equinos, Equitação Terapêutica e de Lazer Produção Agrícola Biológica Produção de Bovinos de Leite Qualidade Alimentar Sistemas de Tratamento de Águas

ESTGOH › › › › ›

Contabilidade e Fiscalidade Gestão Comercial e de Marketing Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Gestão de PME Redes e Sistemas Informáticos

ISCAC › › › › › ›

Aplicações Informáticas de Gestão Contabilidade e Fiscalidade para PME Desenvolvimento de Aplicações Web Empresariais Gestão Comercial e de Vendas Marketing Serviços Jurídicos

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Análises Químicas e Biológicas Automação, Robótica e Manutenção Industrial Construção Civil e Obras Públicas Desenvolvimento Web Eletrónica e Redes de Telecomunicações Energia e Automação Instalações de Água e Saneamento Instalações Elétricas e Manutenção Industrial Instalações Térmicas Instrumentação Biomédica Manutenção Eletromecânica Processo Industrial Proteção Civil Reabilitação Sustentável de Edifícios Redes e Sistemas Informáticos Sistemas de Informação Geográfica Tecnologia e Gestão Automóvel Tecnologias e Programação de Sistemas Informáticos

— licenciaturas ESAC › › › › › › ›

Agricultura Biológica Biodiversidade e Conservação da Natureza Biotecnologia Ciências Florestais e Recursos Naturais Engenharia Agropecuária Tecnologia Alimentar Tecnologia e Gestão Ambiental

ESEC › › › › › › › › › › › › › › › ›

Animação Socioeducativa Animação Socioeducativa PL Arte e Design Comunicação e Design Multimédia Comunicação Organizacional Comunicação Organizacional PL Comunicação Social Desporto e Lazer * Educação Básica Gastronomia 1 Gerontologia Social Língua Gestual Portuguesa Música ** Teatro e Educação 2 Turismo Turismo PL

ESTeSC › › › › › › › › ›

Audiologia *** Ciências Biomédicas Laboratoriais *** Dietética e Nutrição *** Engenharia de Segurança do Trabalho PL 3 Farmácia *** Fisiologia Clínica *** Fisioterapia *** Imagem Médica e Radioterapia *** Saúde Ambiental ***

ESTGOH › › › ›

Contabilidade e Administração Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território Engenharia Informática Gestão de Bioindústrias

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Contabilidade e Auditoria Contabilidade e Gestão Pública Gestão de Empresas Informática de Gestão Marketing e Negócios Internacionais Secretariado de Direção e Administração Solicitadoria e Administração

PL Curso em horário pós-laboral

Parceria esac, estesc e estgoh concurso local de acesso: Candidatura na esec e Prova de Aptidão Vocacional e Provas de Ingresso. Portaria nº 705-d de 01.12.2000 3 Parceria estgoh * pré-requisitos grupo c Aptidão funcional, física e desportiva ** pré-requisitos grupo g Aptidão musical *** pré-requisitos grupo a Comunicação interpessoal 1 2

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Bioengenharia Engenharia Biomédica — Bioeletrónica Engenharia Civil Engenharia Eletromecânica Engenharia Eletrotécnica Engenharia Eletrotécnica PL Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Informática Engenharia Informática curso europeu

Engenharia Informática PL Engenharia Mecânica

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ISEC


TECNOLOGIAS

Aplicações Multimédia e Videojogos | Audiovisual e Multimédia | Bioengenharia | Bioinformática | Biomecânica | Bioprocessos Industriais | Biotecnologia | Ciência de Computadores | Ciência e Tecnologias do Som | Ciências Aeronáuticas | Ciências da Computação | Ciências de Engenharia | Ciências e Tecnologias do Ambiente | Comunicação e Multimédia | Desenho e Construção Sustentável | Desenvolvimento de Jogos e de Aplicações | Educação Digital e Multimédia | Energia e Ambiente | Energias Renováveis | Engenharia Aeroespacial | Engenharia Aeronáutica | Engenharia Alimentar | Engenharia do Ambiente | Engenharia e Arquitetura Naval | Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação | Engenharia Automóvel | Engenharia Biológica | Engenharia Biomédica | Engenharia Civil | Engenharia de Computadores e Telemática | Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais | Engenharia Eletrónica e Informática | Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações | Engenharia Elétrica e Eletrónica | Engenharia Eletromecânica | Engenharia Eletrónica | Engenharia Eletrotécnica | Engenharia da Energia | Engenharia das Energias Renováveis | Engenharia Física | Engenharia Geológica | Engenharia e Gestão Industrial | Engenharia Industrial | Engenharia Informática | Engenharia de Máquinas Marítimas | Engenharia de Materiais | Engenharia Mecânica | Engenharia Mecatrónica | Engenharia Multimédia | Engenharia Química | Engenharia de Redes e Sistemas Informáticos | Engenharia de Sistemas | Engenharia e Tecnologias de Materiais | Engenharia de Telecomunicações e Informática | Engenharia Têxtil | Engenharia Topográfica | Gestão da Construção | Gestão de Sistemas de Informação | Imagem Animada | Informática | Jogos Digitais e Multimédia | Novas Tecnologias da Comunicação | Pilotagem | Reabilitação do Património | Redes Sociais | Sistemas Multimédia | Sistemas e Tecnologias da Informação | Tecnologias Biomédicas | Tecnologias da Comunicação | Tecnologias da Informação


TECNOLOGIAS

MAIS LIBERDADE, MAIS RESPONSABILIDADE E MAIS EXIGÊNCIA

O Ensino Superior traz tudo isto, de acordo com Pedro Mourão. Este aluno acredita ter escolhido um curso “único em Portugal” e defende que a entrada na universidade pede maior organização do tempo de estudo e disponibilidade para desenvolver a inteligência emocional. Transpor as fronteiras da área que se escolhe e fazer bons amigos é igualmente fundamental!

Na Escola Náutica existe uma maior proximidade entre alunos e professores, onde somos conhecidos pelo nome e não apenas pelo número.

ESTUDANTE Nome:

Pedro Mourão Universidade/Faculdade:

Porque é que escolheste esta área de formação? A minha bagagem técnica estabelecida no curso de Desenho de Construções Mecânicas lecionado no CENFIM possibilitou-me o ingresso imediato no mercado de trabalho, e posteriormente na área de projeto de manutenção mecânica naval – num estaleiro –, e foi aí que surgiu o interesse pela área marítima, o que inevitavelmente me levou a conhecer melhor a Escola Superior Náutica Infante D. Henrique e as suas propostas de formação.

O que destacas no teu curso? É o único curso em Portugal que forma oficiais para a marinha mercante, e a grande vantagem é a possibilidade de obter um conhecimento amplo de engenharia, onde apesar da mecânica ser a base de estudo, é complementada com cadeiras da área de elétrica, eletrónica e de automação, além de abranger as cadeiras necessárias para a certificação marítima como Segurança Marítima, Cuidados de Saúde e Psicossociologia. Estas particularidades do plano curricular tornam o curso mais interessante e útil para uma futura carreira profissional, quer seja no mar ou em terra.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? O fator emprego é sempre uma característica importante na escolha de um curso superior, e apesar de não ter sido decisivo para mim, foi certamente reconfortante saber a priori que existe uma alta taxa de empregabilidade dos alunos de Engenharia de Máquinas Marítimas. Após terminar o curso consegui encontrar embarque rapidamente,

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e todos os meus colegas de turma que decidiram seguir carreira a bordo de um navio estão hoje empregados.

Escola Superior Náutica Infante D. Henrique Curso/Ano:

Eng. de Máquinas Marítimas O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? A diferença mais visível é a liberdade, que vem de mãos dadas com o acréscimo de responsabilidade e de exigência. Não existe controlo de presenças, é necessária maior pesquisa e estudo em casa, há menos tempo e mais matéria para absorver. As cadeiras tornam-se mais específicas e mais de acordo com a nossa vontade pessoal, e isso traz mais vontade de estudar e de aprender. Ao contrário da maioria das faculdades, na Escola Náutica existe uma maior proximidade entre alunos e professores, onde somos conhecidos pelo nome e não apenas pelo número.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? O meu maior desafio foi organizar o tempo de estudo, pois no início do curso trabalhava de dia e estudava de noite, algo cada vez mais comum. É muito importante sistematizar o estudo e, antes de tudo, aprender a estudar. A maior mudança para mim foi o tipo de responsabilidade criado num ambiente de Ensino Superior. Esta aumenta sem dúvida, mas porque existe a necessidade de satisfazer uma vontade própria, criada através do estímulo de seguir a profissão escolhida.

Curso/Ano:

Oficial da Marinha Mercante Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? É importante que haja espaço para desenvolver a inteligência emocional, porque isso facilitará a adaptação ao mercado de trabalho. É preciso entender o que se lê, e ler outra vez se necessário! Não deixar dúvidas, pensar com espírito crítico, criticar quando necessário, saber discutir e demonstrar capacidade de tolerância a opiniões divergentes. Ler muito, e ler algo que desenvolva outras partes da vida, não só engenharia ou gestão – filosofia, política, a Bíblia ou algo que te interesse. A vida no Ensino Superior deve ser mais do que o curso que se frequenta, deve ser um processo de aprendizado geral, tanto profissional como sociocultural. De resto, devemos aceitar as nossas limitações e corrigir os nossos erros – é um desafio diário no mercado de trabalho e deve ser treinado logo no Ensino Superior. Ah, e fazer amigos, bons amigos!

Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Ela é abrangente e permite uma futura deslocação por diversas áreas da engenharia, mas considero mais importante a oportunidade de poder embarcar num navio como oficial da marinha mercante. A aprendizagem que se obtém com o desafio de embarcar é algo único e dificilmente expressável por palavras.

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TECNOLOGIAS

EXPERIÊNCIA E ENSINAMENTO Bruno Teixeira começou a estagiar e mudou a sua forma de pensar, de analisar e de organizar as ideias. Na área de engenharia, é preciso saber lidar com a pressão e ter capacidade de analisar um problema de várias perspetivas, e para isso é importante começar a traçar objetivos durante a licenciatura.

Apliquei processos e métodos, experienciei um pouco da dificuldade e da pressão que existe no mundo do trabalho, e senti-me grato por muita da teoria dada ao longo do curso ter tradução prática. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? No contexto dos planos de estudo da minha licenciatura, no último semestre é dada aos alunos a opção de realizar um projeto ou um estágio na área. Sendo eu da área da aeronáutica, surgiu a proposta por parte do Professor Nuno Nunes de estagiar na OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, inserido na equipa da Qualidade do Produto de Manutenção.

Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Na área de engenharia, a importância da realização de um estágio está no constatar da aplicação de processos e métodos apreendidos, em poder sentir um pouco da dificuldade e da pressão que existe no mundo do trabalho, e por fim na sensação gratificante de ver que muita da teoria dada ao longo do curso tem aplicação prática.

Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Os primeiros dias foram planeados de forma a ter a melhor integração possível na empresa e na equipa com quem iria trabalhar. Foi-me dada formação nos mais diversos campos da qualidade, sistemas de excelência, segurança no trabalho e gestão ambiental. Neste estágio aprendi fundamentos relativos à regulamentação aeronáutica e também vários processos e técnicas uti-

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lizadas na área da qualidade. Tive de me habituar a lidar com a pressão, que não é a mesma que existe no mundo académico. O que mudou em mim foi a forma de pensar, de analisar e de organizar as ideias.

Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? O que levei deste estágio foi sem dúvida a experiência e todos os ensinamentos transmitidos pelas pessoas com que trabalhei. Como principais mais-valias destaco o sentido de responsabilidade e a capacidade de analisar um problema de diferentes perspetivas. Por fim, e talvez o mais importante de tudo, a proposta de assinar um contrato com a empresa por mais um ano, como estágio profissional.

Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A licenciatura transmitiu-me os fundamentos na área de engenharia que preenchem os principais requisitos exigidos pelas empresas do setor. Para além disso, deu-me a conhecer o lugar e a forma correta para pesquisar a informação de que preciso.

ESTAGIÁRIO Nome:

Bruno Teixeira Empresa e Atividade:

Fabricação e Manutenção Aeronáutica na OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal Curso/Ano:

Licenciatura em Engenharia Mecânica – Ramo Aeronáutica na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Objetivo Profissional:

Colocar em prática os meus conhecimentos em prol da empresa e crescer profissionalmente

No que diz respeito às competências, é importante saber usar ferramentas informáticas, ter um bom conhecimento dos fundamentos básicos do seu curso e ter boas noções de inglês.

Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Na minha opinião, entrando no mundo do trabalho existem diversas situações que mudam, tais como a pressão, o trabalho em equipa – onde a falha individual põe em causa o trabalho de todos –, o sentido de responsabilidade, o método de aprendizagem e a forma de planear o seu próprio dia de trabalho.

Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? No meu entender, deve ter um bom comportamento como estudante, tirando o máximo partido das disciplinas de que mais gosta, e traçando objetivos sabendo onde quer estar.

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‘16 ‘15 ‘14


TECNOLOGIAS

PROCURAM-SE: PROFISSIONAIS COMPLETOS É isso que exige o competitivo mercado de trabalho atual, e por isso aos hard skills que adquires no Ensino Superior deves acrescentar soft skills, através de formações transversais, de acordo com Gonçalo Matias. E para colmatares a falta de experiência, deves ser flexível e estar preparado para tudo.

A profissão de piloto é uma profissão onde a experiência é muito valorizada. Só é possível colmatar a falta de experiência inicial através de muita preparação e muito estudo. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente sou oficial-piloto na frota de Airbus 330 da TAP Portugal e Presidente da Associação Portuguesa de Aeronaves Não Tripuladas (APANT). Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Sim. Foi exatamente para ser piloto de linha aérea que orientei o meu percurso académico. No entanto, fiquei fascinado com a quantidade de profissões associadas ao transporte aéreo, com o número de desafios e com o ritmo alucinante de inovação que este setor tem. Isso fez com que tenha sentido vontade de aprofundar os meus conhecimentos e ganhar novas competências. Durante este percurso académico e profissional têm aparecido novos desafios que tenho acolhido com muita dedicação e paixão – um deles é a APANT. Sou um dos fundadores desta associação, que tem como objetivo promover todas as atividades relacionadas com aeronaves não tripuladas (drones) e contribuir para o desenvolvimento seguro, eficiente e sustentado deste setor. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Muitas vezes, as componentes generalistas das licenciaturas são menosprezadas pelos estudantes, por não estarem diretamente relacionadas com a especificidade da profissão que pretendem exercer. Mas elas não são menos importantes, porque têm como valor intrínseco o desenvolvimento de competências que mais tarde serão ferramentas úteis à nossa profissão. Tendo em conta a atual conjuntura do mercado de trabalho, os estudantes precisam de conhecer os desafios que vão enfrentar

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e preparar-se adequadamente. Além do estudo para uma profissão, são necessárias competências e ferramentas elementares, das quais eu destacaria a ética, a disciplina de trabalho e o pensamento crítico. E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? É fundamental entender os desafios e dificuldades dos diferentes mercados de trabalho, que são cada vez mais competitivos e exigentes, e que por isso requerem profissionais completos. Isso implica que, para além das hard skills – competências académicas e técnicas atestadas – os trabalhadores tenham soft skills – características pessoais que contribuem para uma boa execução do trabalho e para um bom interrelacionamento entre pares, como por exemplo a resiliência, a flexibilidade, o dinamismo e a motivação. O setor da aviação não é exceção.

Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? O curso de piloto de linha aérea é um curso que não confere o grau. Na realidade é um curso técnico frequentado numa organização de formação aeronáutica que confere uma licença de pilotagem – o brevet. Em 2005, quando iniciei a minha formação em aviação, a Licenciatura em Ciências Aeronáuticas era pioneira. E, apesar de não ser um requisito para a profissão de piloto, decidi apostar numa licenciatura (em simultâneo com o curso de piloto de linha aérea), porque estava convicto que o mercado de trabalho estava em mudança e que essa seria uma win-win situation: por um lado, eu teria um melhor desempenho enquanto piloto; por outro, o meu futuro empregador teria em mim um ativo mais valioso. Hoje vejo que a minha aposta foi acertada.

PROFISSIONAL Nome:

Gonçalo Antunes Matias Empresa e Atividade:

Presidente da Associação Portuguesa de Aeronaves Não Tripuladas e piloto de linha aérea na TAP Portugal Formação:

Licenciatura em Ciências Aeronáuticas e Mestrado em Operações de Transporte Aéreo no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC)

E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Quando era instrutor de voo dizia sempre aos meus alunos: “A experiência não se ensina, adquire-se”. E em aviação é mesmo assim. A profissão de piloto é uma profissão onde a experiência é muito valorizada – e, naturalmente, um requisito – por, efetivamente, ser muito importante. Só é possível colmatar a falta de experiência inicial, que todos partilhamos, através de muita preparação e muito estudo. Os jovens vão encontrar um mundo profissional muito dinâmico e em constante transformação, que exige adaptabilidade dos seus profissionais – têm de estar preparados e ser flexíveis. Era exatamente essa a minha próxima pergunta: que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Aconselho a correrem atrás dos vossos sonhos. Caso queiram ser pilotos de linha aérea, tirem o curso, apliquem-se na formação para terem conhecimentos sólidos, trabalhem as vossas competências técnicas e não técnicas e lembrem-se que esta é uma profissão global – há literalmente todo um mundo de oportunidades, em Portugal e lá fora.

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Atividade Física Administração Escolar / Pós-Graduação Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico Ensino de Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico Gerontologia Social / ESECB/ESALD Intervenção Social Escolar Supervisão e Avaliação Escolar

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Composição / Pós-Graduação - NOVO Design de Interiores e Mobiliário Design do Vestuário e Têxtil Design Gráfico Direção Coral / Pós-Graduação - NOVO Direção de Orquestra / Pós-Graduação - NOVO Documentário Criativo eVídeo Experimental / Pós-Graduação - NOVO Ensino de Música Música Música por Computador / Pós-Graduação - NOVO Percusão / Pós-Graduação - NOVO

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AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

APRENDER A PENSAR A Maria Caeiro decidiu seguir o coração e dedicar-se à agricultura. Ganhou a aposta e hoje estuda e trabalha ao mesmo tempo, muito graças à qualidade do ensino que encontrou no Instituto Superior de Agronomia. Pelo meio, aprendeu a pensar – aquela que considera ser a maior evolução de um estudante de Ensino Superior.

No Ensino Superior aprende-se mais do que as matérias lecionadas, aprende-se a pensar. Saber pensar é, para mim, a grande mudança e a grande evolução de um estudante.

ESTUDANTE Nome:

Maria Manuela Lopes Caeiro Universidade/Faculdade:

Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa (ISA) Porque é que escolheste esta área de formação? A área da agronomia surgiu no meu caminho por acaso, apesar de toda a minha família sempre ter estado ligada à agricultura. Na altura de escolher o curso estava bastante indecisa, mas optei por esta área que estava em expressivo crescendo e que me era muito natural. Hoje, passados alguns anos, sei que tomei a decisão certa. Não me arrependo de ter seguido a minha intuição.

O que destacas no teu curso? É bastante completo, tocando em áreas tão distintas quantas as opções profissionais existentes, e com uma taxa de empregabilidade extremamente elevada. Tudo isso se deve à qualidade do ensino proporcionado pelo ISA, onde cada unidade curricular é pensada de forma a existir uma correta articulação entre as demais, criando coerência e permitindo a progressão do aluno. O ISA dota-nos de um sentido de excelência, rigor e exigência profissional, pois sabe que esta é uma área com grande margem de progressão. Como eu costumo dizer, o ISA é o meu Alentejo plantado em Lisboa. Para além de ter edifícios exuberantes e um meio envolvente ímpar, a hospitalidade e a disponibilidade dos colaboradores são marcantes.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Na altura em que iniciei o curso, o fator emprego tinha um grande peso sobre os estudantes e as suas famílias, e eu não fui exceção. Atualmente encontro-me a trabalhar,

e tenho a oportunidade de elaborar a minha dissertação de mestrado na empresa em que estagiei. Excedi as minhas expectativas quando ingressei no mercado de trabalho.

Curso/Ano:

Mestrado em Engenharia Agronómica Objetivo Profissional:

Ser professora no ISA O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? O ritmo é diferente e existe uma responsabilidade acrescida por estar sozinha. É bom para amadurecer, para valorizar o que temos, e para a autoconfiança também. As aulas, apesar de serem bastante longas, são mais chamativas. É na faculdade que se testa a preparação com que saímos do secundário. É preciso relacionar tudo o que antes estava disperso por inúmeras disciplinas, ter sentido crítico e método de estudo e de pesquisa. Mas não há razões para alarme, tudo se aprende desde que tenhamos vontade.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Para mim mudou tudo. Vim de um meio pequeno, com poucas pessoas e uma parca atividade económica, para o sítio onde tudo acontece, Lisboa. A adaptação foi fácil, apesar das saudades da família e dos amigos. Apenas tive de superar os medos interiores e as ideias pré-concebidas com que vinha. Tornei-me mais extrovertida e aprendi a olhar a vida de forma diferente. O ambiente do ISA, por si só, ajudou bastante a suavizar a adaptação. Sendo uma faculdade com relativamente poucos alunos, aproxima-nos dos professores e dos restantes funcionários, transmitindo um ambiente acolhedor.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Ter sentido de trabalho e exigência connosco mesmos. Considero que grande parte do sucesso no Ensino Superior apenas depende de nós. É essencial saber como estudar, ter capacidade para filtrar informação, ser curioso e insatisfeito por natureza. No Ensino Superior aprende-se mais do que as matérias lecionadas, aprende-se a pensar. Saber pensar é, para mim, a grande mudança e a grande evolução de um estudante.

Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? O ISA é uma instituição que, nesta área de formação, praticamente dispensa apresentações pelo seu reconhecimento nacional e internacional. É um curso com boa empregabilidade porque é bem estruturado e com professores dotados de muita experiência e conhecimento na área. Para além disso, tem um meio ambiente envolvente com o qual é impossível não nos deslumbrarmos.

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AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

FORMATAR A CABEÇA E GANHAR LÓGICA DE RACIOCÍNIO

O Pedro Esperança fez não um, mas dois estágios na sua área de formação. Neles aprendeu a executar tarefas, a relacionar-se com os colegas e a compreender as suas funções e as ligações entre os vários setores da empresa. Mas sobretudo, formatou a sua cabeça e ganhou a capacidade de seguir uma lógica de raciocínio orientado para os objetivos. O desígnio final? Ser COO!

Ganhei sensibilidade, perceção e experiência de execução das tarefas e de relacionamento com as pessoas. É uma experiência marcante para a vida e ainda hoje se revela uma mais-valia! Como surgiu a oportunidade de fazer estes estágios? Fiz dois, o primeiro curricular e o segundo profissional. Curiosamente os dois na mesma empresa, com um ano de licenciatura e dois empregos na área entre eles. No primeiro caso, surgiu de uma entre várias sugestões dos professores da disciplina; no segundo a convite da empresa, que gostou do meu trabalho. Aí já consegui celebrar uma relação contratual mais prolongada e com melhores condições financeiras. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Falando apenas no estágio curricular – a única experiência que tive que se enquadra verdadeiramente na categoria de estágio –, ele serviu para confirmar que este era o futuro que queria seguir, ou seja, a produção de plantas em viveiros. Confirmei isso mesmo ao participar na maioria das atividades de produção da empresa, ao privar com muitos dos trabalhadores e ao perceber o funcionamento da empresa, o que faz e como faz. A meu ver, a ligação ao curso foi muito natural e transversal, e as opções que fiz durante o mesmo foram muito direcionadas para exercer como técnico de produção agrícola. Curiosamente, apenas frequentei a disciplina do curso mais direcionada para este estágio depois de o terminar – Horticultura Ornamental. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Um grande choque físico e climático. A produção agrícola de mão-de-obra intensiva é muito exigente e desgastante, e ainda

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por cima fiz o estágio entre junho e agosto. Aprendi a executar a maioria das tarefas, a relacionar-me com os trabalhadores e a compreender o comportamento das equipas e a ligação entre os vários setores da empresa. Tive de me habituar a executar operações que não dominava e a trabalhar sob condições duras. Ajudou-me também a formatar-me enquanto indivíduo, principalmente no pensamento crítico, estruturado e enquadrado. O que sente que ganhou com estes estágios? Quais são as mais-valias de os ter feito? Ganhei sensibilidade, perceção e experiência de execução das tarefas e de relacionamento com as pessoas. É uma experiência marcante para a vida e ainda hoje se revela uma mais-valia! Alguns colegas recordam com frequência terem privado comigo enquanto estagiário, e apesar de ser seu superior hierárquico atualmente, respeitam-me por ter estado com eles ao mesmo nível. Para fazer estes estágios, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? O mais importante para mim foi a formatação da minha cabeça, e a capacidade de seguir uma lógica de raciocínio estruturado e orientado para os objetivos. O resto da licenciatura foram apenas bases para desenvolver em situações reais e é precisamente neste ponto que os profissionais se distinguem no mercado de trabalho. Poucas disciplinas são diretamente aplicáveis – algo normal na área agrícola, dada a diversidade das estruturas e produções –, mas criam as bases gerais e garantem que o aluno as apreendeu para que ele as aplique em situações reais concretas.

ESTAGIÁRIO Nome:

Pedro Esperança Empresa e Atividade:

Produtor de plantas ornamentais de qualidade e de azeite virgem extra premium na empresa Viveiros Monterosa, Lda. Curso/Ano:

Licenciatura em Agronomia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve (UAlg) Objetivo Profissional:

Ser COO (Chief Operations Officer) numa empresa da área onde trabalho

Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Formatar o raciocínio, visitar empresas e trabalhos práticos frequentes, criar bases fortes gerais e, nesta área, em gestão de recursos humanos e organização do trabalho. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Admitindo que adquiriram o raciocínio e as bases, o maior desafio vão ser, de longe, as pessoas. Liderá-las, relacioná-las connosco e com outras, obter o desempenho e a qualidade de trabalho desejados e motivá-las nesse sentido são pontos transversais ao meu e a todos os outros cursos onde se tenha de lidar com pessoas, que é o mais difícil.

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2017/18 LICENCIATURAS ∙ Agronomia ∙ Arquitetura Paisagista ∙ Artes Visuais ∙ Biologia ∙ Biologia Marinha ∙ Bioquímica ∙ Biotecnologia ∙ Ciências Biomédicas ∙ Ciências Biomédicas Laboratoriais ∙ Ciências da Comunicação ∙ Ciências da Educação e da Formação ∙ Dietética e Nutrição ∙ Design de Comunicação ∙ Desporto ∙ Economia ∙ Educação Básica ∙ Educação Social ∙ Enfermagem ∙ Engenharia Civil ∙ Engenharia Elétrica e Eletrónica ∙ Engenharia Informática ∙ Engenharia Mecânica ∙ Farmácia ∙ Gestão – Faro e Portimão (diurno e noturno) ∙ Gestão de Empresas ∙ Gestão Hoteleira ∙ Gestão Marinha e Costeira ∙ Imagem Animada ∙ I magem Médica e Radioterapia ∙ Línguas e Comunicação ∙ Línguas, Literaturas e Culturas ∙ Marketing ∙ Ortoprotesia ∙ Património Cultural e Arqueologia ∙ Psicologia ∙ Sociologia ∙ Tecnologia e Segurança Alimentar ∙ Turismo - Faro e Portimão

TESP - CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS ∙ Contabilidade ∙ Energias Renováveis ∙ Gestão de Animação Turística ∙ Instalações Elétricas, Domótica e Automação ∙ Manutenção e Reabilitação de Edifícios e Infraestruturas ∙ Secretariado Executivo ∙ Segurança e Higiene Alimentar ∙ Sistemas e Tecnologias de Informação ∙ Tecnologia e Manutenção Automóvel ∙ Telecomunicações e Redes

PÓS-GRADUAÇÕES

MESTRADOS (CONTINUAÇÃO)

∙ Artes Visuais e Performativas ∙ Avaliação e Gestão da Atividade Imobiliária ∙ Avanços Científicos em Ciclo Urbano da Água* ∙ Cidades Sustentáveis ∙ Cuidados de Saúde na Infância e Adolescência ∙ Curso de Especialização em Perturbações dos Sons da Fala ∙ Física para o Ensino ∙ Intervenção Multidisciplinar nas Perturbações da Linguagem: Detetar para Atuar ∙ Novas Tecnologias Aplicadas ao Ciclo Urbano da Água* ∙ Operações e Gestão de SPA ∙ Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária ∙ Proteção Costeira e Fluvial – Infraestruturas ∙ Reabilitação – Edifícios e Áreas Urbanas ∙ Sistemas de Informação Geográfica

∙ Engenharia Mecânica - Energia, Climatização e Refrigeração ∙ Ensino de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico ∙ Ensino de Português e de Espanhol no 3º Ciclo do Ensino Básico e no EnsinoSecundário ∙ Ensino de Português e Inglês no 2º Ciclo do Ensino Básico ∙ Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2º Ciclo do Ensino Básico ∙ Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2º Ciclo do Ensino Básico ∙ Finanças Empresariais ∙ Financial Economics ∙ Fiscalidade ∙ Geomática ∙ Gestão da Qualidade e Marketing Agro-Alimentar * ∙ Gestão de Marketing ∙ Gestão de Recursos Humanos ∙ Gestão de Unidades de Saúde ∙ Gestão e Administração Escolar ∙ Gestão e Avaliação de Tecnologias em Saúde ∙ Gestão Empresarial ∙ Gestão Sustentável dos Espaços Rurais ∙ História e Patrimónios ∙ Hortofruticultura ∙ Management ∙ Marine and Coastal Systems ∙ Matemática para Professores ∙ Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia ∙ Oncobiologia - Mecanismos Moleculares do Cancro ∙ Psicologia Clínica e da Saúde ∙ Psicologia da Educação ∙ Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações ∙ Segurança e Saúde no Trabalho ∙ Sociologia ∙ Tecnologia de Alimentos* ∙ Tourism Economics and Regional Development ∙ Tourism Organizations Management ∙ Turismo

MESTRADOS INTEGRADOS ∙ Ciências Farmacêuticas ∙ Medicina

MESTRADOS ∙ Aquaculture and Fisheries ∙ Arqueologia ∙ Arquitetura Paisagista ∙ Biologia Marinha* ∙ Biologia Molecular e Microbiana* ∙ Biotecnologia* ∙ Ciclo Urbano da Água* ∙ Ciências da Educação ∙ Ciências da Linguagem ∙ Contabilidade ∙ Design de Comunicação para o Turismo e Cultura ∙ Direção e Gestão Hoteleira ∙ Economia da Inovação e Empreendedorismo ∙ Educação Especial: Domínios Cognitivo e Motor ∙ Educação Pré-escolar ∙ Educação Social ∙ Engenharia Civil ∙ Engenharia Elétrica e Eletrónica ∙ Engenharia Informática*

MESTRADOS ERASMUS MUNDUS ∙ Chemical Innovation and Regulation ∙ Marine Biological Resources ∙ Quality in Analytical Laboratories ∙ Water and Coastal Management

DOUTORAMENTOS ∙ Arqueologia ∙ Ciências Agrárias e Ambientais ∙ Ciências Biológicas* ∙ Ciências Biomédicas ∙ Ciências Biotecnológicas* ∙ Ciências da Linguagem ∙ Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente* ∙ Economic and Management Sciences ∙ Engenharia Eletrónica e Telecomunicações* ∙ Engenharia Informática* ∙ Innovation and Land Use Management ∙ Literatura ∙ Matemática* ∙ Mecanismos da Doença e Medicina Regenerativa ∙ Media-Arte Digital ∙ Psicologia ∙ Quantitative Methods Applied to Economics and Management ∙ Química* ∙ Sociologia ∙ Tourism

DOUTORAMENTO ERASMUS MUNDUS ∙ Marine Sciences *Cursos lecionados também em inglês


AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

COMPETENTE, JUSTO, TRABALHADOR E HUMILDE Estas são as valências que João Rodrigues considera fundamentais na tua entrada no mercado de trabalho. De acordo com este profissional, a área de Agronomia é desafiante e obriga a investigar e a procurar o saber diariamente, algo que o faz sentir-se realizado e que o motiva a ser cada vez melhor.

O contacto com a natureza, com a produção de alimentos e com a vida é o maior agradecimento que uma pessoa com esta formação pode ter.

PROFISSIONAL Nome:

João Miguel Tavares Rodrigues Empresa e Atividade:

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente desempenho a função de supervisor de viveiro, ou seja, sou responsável por uma área considerável destinada à produção de plantas hortofrutícolas e ornamentais e também pela produção de produtos agrícolas. Também coordeno e realizo tarefas relacionadas com o dia a dia de uma exploração agrícola: Regas, plantações, tratamento de plantas, gestão de áreas e manuseamento de maquinaria agrícola, entre outras.

Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Não da forma que sou hoje. Durante a minha formação sempre me inclinei para uma vertente mais “terra a terra”, e ambicionei trabalhar de forma direta com as plantas e com o meio onde se inserem. Hoje em dia sinto-me realizado e a trabalhar precisamente naquilo em que me formei. Apesar disso, trabalho todos os dias na perspetiva de melhorar a minha formação e de me tornar um profissional melhor.

De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? A licenciatura funciona como uma ferramenta de aplicação no futuro. É importante reter de tudo um pouco, desde a melhor cadeira à pior nota. É também uma fase marcante na vida de um jovem, do ponto de vista pessoal e profissional. Penso que tem de haver uma grande entrega à licenciatura que se escolhe para poder retirar dela os melhores ensinamentos para o futuro.

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E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A preparação psicológica de qualquer pessoa é a chave para uma boa entrada no mercado de trabalho. Existem inúmeras propostas nesta área e é necessário avaliá-las bem para nos conseguirmos adequar ao nosso objetivo. As valências dadas pelo curso são a nossa ferramenta mais preciosa e é preciso ser competente, justo, trabalhador e humilde. É igualmente importante ter a noção de que não se pode começar pelo topo e que existe um caminho a percorrer para podermos alcançar todos os objetivos – a capacidade de escutar a experiência de pessoas mais velhas pode ser uma grande ajuda nesta etapa. A preparação será provavelmente a fase mais difícil, porque ninguém sabe bem o que esperar e é fácil criar falsas expetativas. O que é preciso é saber dar a volta a esta nova etapa da vida.

Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A formação superior abriu-me sem dúvida algumas portas e preparou-me para ser um bom profissional, muito pela tónica da escola que me formou – a Escola Superior Agrária de Santarém. Não basta ter vontade de ser um bom profissional para o ser, é necessário ter o devido acompanhamento e preparação para que isso aconteça, e neste aspeto contei sempre com os melhores ensinamentos, e fui preparado de forma a avaliar as situações, a ponderar e a agir.

Supervisor de viveiro na LETA Viveiros Formação:

Licenciatura em Agronomia na Escola Superior Agrária de Santarém E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? A vida está cheia de situações que nos colocam à prova e isso é independente do curso e da área de estudo. Existem sempre dias melhores e dias piores e é deles que retiramos lições de vida. Aprende-se muita coisa, a lidar com o mundo, a sair da zona de conforto e a ultrapassar adversidades quase de forma instantânea. O mundo profissional é como um desporto ou um passatempo, existe algo diferente todos os dias e várias formas de lidar com isso. Cada caso é um caso mas, regra geral, é o culminar de toda a preparação a que somos sujeitos ao longo do percurso escolar e pessoal.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Sou suspeito porque adoro a minha área e a minha formação, mas se procuram um mundo desafiante, de procura do saber e de investigação diária, esta é a melhor área que podem escolher. O contacto com a natureza, com a produção de alimentos e com a vida é o maior agradecimento que uma pessoa com esta formação pode ter. As ciências vegetais e animais são, na minha opinião, as mais gratificantes em que se pode trabalhar e assentar o futuro, mesmo com todas as consequências inerentes.

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INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS

Licenciaturas Licenciatura em

Engenharia Multimédia

Licenciatura em Informática

CTeSP’s Cursos Técnicos Superiores Profissionais

Redes e Sistemas Informáticos Desenvolvimento de Produtos Multimédia istec.pt

Ano Letivo 2017 | 2018 Lisboa M. Campus Académico do Lumiar Alameda das Linhas de Torres, 179 1750-142 Lisboa T. 218 436 670 E. info@istec.pt

Informática de Gestão Desenvolvimento para Dispositivos Móveis

Porto M. Rua Dr. Alves da Veiga, 142 4000-072 Porto T. 225 193 220 E. secretaria-porto@istec.pt

CURSOS 2017 / 2018 Candidaturas Abertas www.isa.ulisboa.pt 3 anos - 180 ECTS

Arquitetura Paisagista Biologia Engenharia Agronómica Engenharia Alimentar Engenharia do Ambiente Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais Engenharia Zootécnica

2 anos - 120 ECTS

Arquitectura Paisagista Engenharia Agronómica Engenharia Alimentar Engenharia do Ambiente Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais Engenharia Zootécnica, Produção Animal Gestão e Conservação de Recursos Naturais

Engenharia de Viticultura e Enologia MESAT - Sistemas Agrários Tropicais Biologia dos Recursos Vegetais MEDFOR - Gestão da Floresta e dos Recursos Naturais no Mediterrâneo


ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

Animação Digital | Arquitetura | Arte e Design | Arte e Multimédia | Artes | Artes Decorativas Artes Plásticas | Artes Visuais | Ciências da Arte e do Património | Comunicação e Design Multimédia | Conservação e Restauro | Cultura e Economia Criativa | Desenho | Design | Design e Animação Multimédia | Design de Comunicação | Design e Desenvolvimento de Produtos | Design de Equipamento | Design Gráfico | Design Industrial | Design de Interiores e Equipamento | Design de Jogos Digitais | Design de Moda | Design e Multimédia | Design e Produção Gráfica | Design de Produto | Design e Tecnologia das Artes Gráficas | Engenharia Geoespacial | Escultura | Fotografia | Geografia e Gestão do Território | Multimédia | Paisagismo | Pintura | Produção Gráfica e Design | Promoção Artística e Património | Tecnologia e Design de Mobiliário/Produto/Multimédia | Urbanismo e Ordenamento do Território


ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

CORRER POR GOSTO NÃO CANSA Um curso que se escolhe por paixão. É desta forma que o André Rocha olha para a Arquitetura, uma licenciatura exigente e que ocupa muito tempo, e da qual é preciso gostar realmente para que seja gratificante. E no que diz respeito à integração no Ensino Superior, defende que fazer parte da Associação de Estudantes fez toda a diferença.

Não é um curso que possa vender e dizer ‘escolhe arquitetura porque…’, simplesmente é um curso do qual temos realmente de gostar e querer, porque só dessa forma conseguiremos encará-lo como algo gratificante. Porque é que escolheste esta área de formação? A arquitetura sempre foi uma área que me fascinou desde muito cedo, e o meu gosto pelo desenho desde criança, e de no futuro trabalhar numa área que me desse satisfação fazendo aquilo que mais gosto, ajudou.

O que destacas no teu curso? O curso de Arquitetura é um curso maioritariamente prático, com uma grande componente sociológica e cultural. A multidisciplinaridade do curso é uma das suas maiores vantagens e interesses, preparando-nos não só como profissionais, mas também como pessoas melhores e cidadãos mais conscientes.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? O fator emprego não foi uma coisa que afetasse a minha escolha quanto ao curso, pois para mim a realização pessoal (como já referi anteriormente) é mais importante do que o fator financeiro – mas claro que continua a ser uma preocupação para o futuro. Uma vez que estou atualmente no 5º ano do curso, já consegui ter uma experiência profissional num ateliê, e a realidade é um pouco diferente da que eu, enquanto aluno, esperava. Mas acredito que, mesmo depois de entrar no meio profissional, os primeiros anos servirão sobretudo para adquirir experiência e continuar a aprender.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? A minha experiência de transição do Secundário para o Ensino Superior não foi muito abrupta, pois vim de uma escola (Escola Secundária Artística António Arroio) em que a exigência e a carga horária eram muito semelhantes às que tenho neste momento. Também por isso sinto que vim bastante bem preparado para o Ensino Superior.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Sinceramente não senti uma mudança muito abrupta, mas continua a ser uma realidade bastante diferente, principalmente fora do contexto de aulas. A meu ver, a minha adaptação foi muito mais fácil devido a ter pertencido à Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitetura nos últimos quatro anos, uma experiência que me fez crescer bastante enquanto pessoa, e adquirir conhecimentos noutros campos para além do curso.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Não acho que deva existir uma qualidade ou competência em específico. Acho sim que os alunos devem ser sempre pessoas dispostas a aprender e com uma mente aberta para novas experiências – porque são elas que, a meu ver, mais nos enriquecerão no futuro. O Ensino Superior é apenas mais uma etapa da nossa vida, e temos de a encarar como tal. Quanto ao nosso sucesso nessa etapa, será definida por nós próprios.

ESTUDANTE Nome:

André Rocha Universidade/Faculdade:

Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL) Curso/Ano:

5º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura Objetivo Profissional:

Exercer, com qualidade e satisfação pessoal, a profissão de arquiteto no nosso país

Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? O curso de Arquitetura é muito exigente e rouba-nos inesperadamente a maior parte do nosso tempo. Não é um curso que possa vender e dizer “escolhe arquitetura porque…”, simplesmente é um curso do qual temos realmente de gostar e querer, porque só dessa forma conseguiremos encará-lo como algo gratificante.

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ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

CONHECIMENTO E HÁBITO DE SER RESPONSÁVEL Para a Joana Canas, são estas as duas principais mais-valias que adquiriu com o estágio que está a fazer no Sporting de Braga. Sente que cresceu com a pressão e os prazos a que está sujeita, e considera que é preciso olhar para a licenciatura como se de um emprego se tratasse... para o choque com o mercado de trabalho não ser tão grande.

Desta experiência relevo o facto de ser posta à prova todos os dias com trabalhos dos mais variados tipos, e de aprender com os profissionais que compõem o Sporting Clube de Braga. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Esta oportunidade surgiu com uma proposta que me foi feita pelo professor Nuno Martins, Diretor da Licenciatura de Design Gráfico no IPCA. Nunca pensei trabalhar no ramo do futebol, mas esta era uma oportunidade única, porque o Braga é o quarto maior clube do país, e por poder seguir os passos de uma pessoa de grande competência nesta área. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? O estágio é realmente importante. Um estudante que sai do curso de Design Gráfico tem de se consciencializar de que nada lhe é facilitado, mas fico feliz por constatar que fiz uma excelente opção. É no terceiro ano do curso que começamos a ter a noção das exigências do mercado de trabalho. Os docentes passam a definir prazos bastante curtos, a fim de nos incutirem os hábitos de trabalho deste ofício, em disciplinas muito diversas e que tocam em áreas polivalentes que se complementam. Simultaneamente, a disciplina de Ante-Projecto permite-nos trabalhar em parceria com uma empresa, que conjugada com o trabalho académico, nos enriquece bastante o portfólio. Mas mesmo com toda a experiência adquirida na licenciatura, um estágio numa empresa é fundamental, porque é aí que nos confrontamos diretamente com o ritmo e demais intempéries da profissão. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? A experiência dos primeiros dias em contexto profissional é, sem dúvida, uma mudança drástica. Trabalho no Sporting Clube de Braga desde setembro de 2016 e, tratando-se

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de um emprego com prazos tão curtos, por vezes é necessário desenvolver vários trabalhos ao mesmo tempo. Quando integrei a equipa, foi-me imediatamente passado todo o trabalho de design do clube, e precisei de fazer uma boa organização do trabalho. O mundo do futebol e do desporto em geral é vasto e há muitas coisas diferentes que devem ser feitas e concluídas num prazo que não pode, de forma alguma, ser adiado, ao contrário do que sucedia na licenciatura. A responsabilidade começa a ser cada vez maior, e começamos a ter noção do que somos ou não capazes de fazer. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Deste estágio levo sem dúvida o conhecimento e o hábito de ser responsável. Os trabalhos e as propostas não podem falhar, porque uma empresa depende de nós e do nosso conhecimento enquanto profissionais. Desta experiência relevo o facto de ser posta à prova todos os dias com trabalhos dos mais variados tipos, e de aprender com os profissionais das mais variadas áreas que compõem o Sporting Clube de Braga. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A Licenciatura de Design Gráfico no IPCA é bastante abrangente, e para além de ser extremamente prática tem uma componente teórica que enriquece o curso. O primeiro ano divide-se equilibradamente entre as duas, no segundo começamos a conhecer melhor as ferramentas digitais com as quais vamos trabalhar diariamente, e no terceiro somos realmente colocados à prova e preparados para a pressão do mundo profissional.

ESTAGIÁRIO Nome:

Joana Canas Empresa e Atividade:

Designer Gráfica no Sporting Clube de Braga Curso/Ano:

Licenciatura em Design Gráfico na Escola Superior de Design do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) Objetivo Profissional:

Vídeo e Motion Designer Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Precisa de olhar para a licenciatura como se já estivesse a trabalhar. O mundo do trabalho é um assunto sério, e a licenciatura deve ser aproveitada para começarmos a testar os nossos limites, para que depois sejamos capazes de aceitar críticas e de cumprir as nossas funções com o maior profissionalismo possível. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? A responsabilidade de ter o maior conhecimento possível da área. O design está sempre a evoluir, há sempre ferramentas novas a aparecer no mercado, há sempre novos profissionais com mais conhecimento, não só porque fazem formações mas também porque são autodidatas. Durante a universidade, temos os tutoriais e a possibilidade de esclarecer dúvidas com o corpo docente, mas no mundo profissional não temos nada disso e somos postos à prova vezes sem conta, e temos de tomar as melhores e maiores decisões. A licenciatura abre as primeiras portas para estas questões e prepara-nos da melhor forma possível, mas nunca conseguirá mostrar integralmente como funciona o mundo profissional.

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CTESPS 2 ANOS // 120ECTS

LICENCIATURAS - 3 ANOS // 180ECTS

FACULDADE DE ARQUITETURA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Da escala da mão à escala da cidade

“ ARQUITETURA

LICENCIATURAS 3 ANOS

ARQUITETURA INTERIORES E REABILITAÇÃO URBANISNO

MESTRADOS INTEGRADOS 3+2 ANOS

DESIGN COMUNICAÇÃO MODA PRODUTO

MESTRADOS 2 ANOS DOUTORAMENTOS > 3 ANOS CURSOS DE ESTUDOS AVANÇADOS 1 ANO CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO 6 MESES - 1 ANO FORMAÇÃO CONTÍNUA 1 - 3 SEMANAS MAIS INFORMAÇÕES: WWW.FA.ULISBOA.PT


ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

A UNIVERSIDADE COMO FERRAMENTA Mais do que esperares que o Ensino Superior te forme enquanto profissional, deves olhar para esta etapa como uma criadora de ferramentas que te vão ajudar a interpretar a sociedade e os desafios do futuro. Para André Coelho, especialista em Design, é assim que se encara o percurso universitário.

Quando terminamos o curso superior devemos parar para pensar: Acabámos de investir 15, 18, 20 anos em formação académica, porque não investir mais algum tempo a perceber o ecossistema? Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Hoje desempenho a função de Diretor Criativo Associado na Saatchi & Saatchi Cape Town – África do Sul. Trabalho com uma equipa talentosa que tive o privilégio de escolher e criamos campanhas globais para marcas como a Harley Davidson, a Cadbury, a Glenfiddich e a Voltaren. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Nunca pensei nisso, pensei sim naquilo que queria fazer e nos problemas que gostava de ajudar as pessoas a resolver. Hoje, 10 anos mais tarde, sinto que o caminho foi doloroso mas nem por isso menos gratificante. Sou formado em Design e esta é provavelmente a disciplina que melhor compreende o pensamento conceptual do objeto de comunicação. Luto todos os dias para ser relevante na resolução de problemas, e espero que a proposta de valor que agrego aos projetos seja diferenciadora e inovadora. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Mais do que técnicas, metodologias, processos ou qualquer outra coisa, a licenciatura ajudou-me a desenvolver competências que contribuem diariamente para o meu sucesso. Há coisas que não se aprendem numa escola qualquer, e depois de ter conhecido a ESAD.CR percebi que ela era diferente. Para além dos excelentes professores, do espaço e das oficinas/laboratórios, toda a cultura Esadiana permite-nos aprender que não estudamos para trabalhar, não trabalhamos para sobreviver e não sobrevivemos para não sofrer.

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E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A universidade e o “mercado” são paradigmas completamente diferentes. Mais importante que encontrar um emprego é encontrar o ecossistema a que queremos pertencer. Reforço a ideia de que o curso apenas nos “oferece” ferramentas e não um título. E quando terminamos o curso superior devemos parar para pensar: Acabámos de investir 15, 18, 20 anos em formação académica, porque não investir mais algum tempo a perceber o ecossistema? A nossa forma de pensar é o mais importante na entrada no mercado de trabalho. Na universidade, essa forma de pensar desafia-se, estimula-se, mas não se aprende.

E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Sem dúvida que os principais desafios no mundo profissional são as relações interpessoais, a gestão de conflitos e de pensamentos, e as diferentes mentalidades. No Ensino Superior são cultivados o trabalho de grupo e as equipas multidisciplinares, mas no mundo real o nosso comportamento e atitudes, a disponibilidade para trabalhar verdadeiramente em grupo, e com grupos completamente diferentes de nós, são os grandes desafios. Saber gerir as nossas expetativas e as daqueles que nos rodeiam não é nada fácil. Aprendemos a medir que energias devemos investir nos problemas, e principalmente a definir “o problema”.

PROFISSIONAL Nome:

André Coelho Empresa e Atividade:

Diretor Criativo Associado na Saatchi & Saatchi Cape Town – África do Sul Formação:

Licenciatura em Design na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha do Instituto Politécnico de Leiria (ESAD.CR)

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? O principal conselho que posso dar aos jovens é para, em vez de escolherem o curso superior, escolherem o que querem ser quando forem grandes. Definam o que gostavam de ser enquanto pessoas, e depois que problemas gostariam de resolver dentro deste nosso ecossistema complexo e em constante transformação. A principal função do Ensino Superior não é, nem deve ser, formar profissionais, mas sim fornecer ferramentas que nos ajudem a interpretar a sociedade e os diferentes desafios do futuro. Façam testes psicotécnicos para se conhecerem a vocês mesmos, e não para conhecerem que profissão vão desempenhar. No futuro, cada um de nós terá diferentes funções, trabalhará em sítios completamente diferentes uns dos outros e o descritivo da nossa função no cartão de visita será substituído pela nossa proposta de valor.

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LICENCIATURAS LICENCIATURAS E E MESTRADOS MESTRADOS II N NT TE EG GR RA AD DO OS S 2017 2017 / / 2018 2018 ESCOLA ESCOLA DE DE ARTES ARTES Arquitetura Integrado Arquitetura Mestrado Mestrado Integrado

Artes Artes Visuais Visuais – – Multimédia Multimédia Design Design Composição, Interpretação, Jazz, Musicologia Música Ramos: Composição, Interpretação, Jazz, Musicologia Música Ramos: Teatro Teatro ESCOLA ESCOLA DE DE CIÊNCIAS CIÊNCIAS SOCIAIS SOCIAIS Ciências da Ciências da Educação Educação Economia* Economia* Educação Educação Básica Básica Gestão* Gestão* História História e e Arqueologia* Arqueologia* Línguas e Línguas e Literaturas* Literaturas* Património Património Cultural Cultural Psicologia Psicologia Relações Relações Internacionais Internacionais Sociologia Sociologia Turismo Turismo

ESCOLA ESCOLA SUPERIOR SUPERIOR DE DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM SÃO SÃO JOÃO JOÃO DE DE DEUS DEUS Enfermagem* Enfermagem*

ESCOLA ESCOLA DE DE CIÊNCIAS CIÊNCIAS E E TECNOLOGIA TECNOLOGIA Agronomia Agronomia Arquitetura Arquitetura Paisagista Paisagista Biologia Biologia Biologia Biologia Humana Humana Bioquímica Bioquímica Biotecnologia Biotecnologia Ciência Ciência e e Tecnologia Tecnologia Animal Animal Ciências da Ciências da Terra Terra e e da da Atmosfera Atmosfera Ciências Ciências do do Desporto* Desporto* Ecologia Ecologia e e Ambiente Ambiente Integrado Engenharia Mestrado Integrado Engenharia de de Biossistemas Biossistemas Mestrado Engenharia de Energias Renováveis Engenharia de Energias Renováveis Engenharia Engenharia Geológica Geológica Engenharia Engenharia Informática Informática Engenharia Engenharia Mecatrónica Mecatrónica Geografia Geografia Geologia Geologia Matemática Matemática Aplicada Aplicada Matemática Matemática Aplicada Aplicada à à Economia Economia e eà à Gestão Gestão Medicina Veterinária Mestrado Integrado Medicina Veterinária Mestrado Integrado Química Química Reabilitação Reabilitação Psicomotora Psicomotora

* de dupla titulação com a universidade da extremadura *possibilidade possibilidade de dupla titulação com a universidade da extremadura

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v e ive viv a u ra or vo év ué

vem vem escrever escrever a a tua tua história! história!



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CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Ciências do Desporto e da Atividade Física | Ciências da Educação Educação | Educação Ambiental | Educação Básica | Educação e Comunicação Multimédia Educação e Formação | Educação Musical | Pedagogia Social


CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

APRENDER A GOSTAR DE ENSINAR Quando escolheu o curso de Educação Básica, a Maria Beatriz Gil fê-lo sem grande convicção. Mas soube aprender a gostar da área e da ideia de ser professora, e é isso que a motiva atualmente a ser a melhor aluna possível.

Dei um tiro no escuro, mas acabei por compreender a importância do meu curso e comecei a desenvolver um gosto enorme pela minha futura profissão.

ESTUDANTE Nome:

Maria Beatriz Gil Universidade/Faculdade:

Porque é que escolheste esta área de formação? Na verdade, quando escolhi o curso não sabia ao certo para o que ia. Provavelmente é o que acontece com muitos jovens, e é difícil decidirmos o que queremos fazer para o resto da vida. No meu caso foi um tiro no escuro, mas acabei por compreender a importância do meu curso e comecei a desenvolver um gosto enorme pela minha futura profissão. Contudo, nem toda a gente acerta à primeira e às vezes é preciso perder um ano ou dois sem estudar, ou entrar num curso e depois mudar, para percebermos o que realmente queremos fazer, e não há vergonha nenhuma nisso. O que destacas no teu curso? Talvez o maior destaque no meu curso sejam as saídas profissionais. É um curso bastante abrangente ao nível dos conteúdos lecionados, que proporciona um grande leque de escolhas no mestrado. Podemos ser educadores de infância, professores de 1º ou de 2º Ciclo. No mestrado direcionado para os professores de 1º e de 2º Ciclo existem ainda diversas variantes. No curso, as aulas são apelativas e interessantes. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Como já referi anteriormente, a escolha do meu curso foi basicamente sem pensar. Tive sorte com a escolha que fiz, e hoje vejo-me a seguir esta profissão com muito gosto. Quanto à empregabilidade do meu curso, não tem a melhor fama. Mas qual é a área que apresenta boa empregabilidade no momento? O importante é escolhermos uma área de que gostemos.

Quando entrar para o mercado de trabalho espero duas coisas: Crescer todos os dias enquanto professora e tirar o máximo proveito desta profissão. Acredito que, apesar de trabalhosa, será extremamente recompensadora e gratificante. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Ocorrem algumas mudanças, sobretudo se tivermos de mudar de cidade. Passamos por várias fases de adaptação, muitas das vezes ficamos longe da família e dos amigos, o que ao início pode custar. Mas com o tempo conhecemos pessoas novas e locais novos onde passamos a sentir-nos bem. Nas aulas também há diferenças. Convém não faltar às aulas, pois no Ensino Superior não existem manuais e é preciso tirar apontamentos, para além de usar a bibliografia recomendada pelos docentes. Às vezes, com alguma sorte, há professores que fornecem os documentos passados em aula. O Ensino Superior é mais exigente, os trabalhos são mais exigentes e os prazos mais apertados. No fundo, há mais trabalho e responsabilidade, mas por outro lado também há mais liberdade e oportunidades. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? É um processo de adaptação que vai fluindo ao longo do tempo. Para mim, esta mudança teve coisas bastante positivas: Tornei-me mais independente, aprendi a gerir melhor o meu tempo, o meu dinheiro e o meu espaço. Aprendi a dar mais valor às minhas origens e às pessoas de quem gosto. E claro, aprendi a cozinhar! Às vezes, estarmos longe de casa faz-nos crescer enquanto pessoas, ver diferentes perspetivas e conhecer novos pontos de vista.

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja Curso/Ano:

3º ano de Educação Básica Objetivo Profissional:

Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? São necessárias as mesmas competências e qualidades que é preciso ter para termos sucesso ao longo da vida. Sermos trabalhadores, competentes, bons ouvintes, estarmos atualizados… É extremamente importante termos opinião sobre os assuntos e sermos capazes de argumentar. Mas o mais importante é gostarmos do nosso curso e querermos aprender sempre mais. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Um educador/professor desempenha um papel importantíssimo na nossa sociedade. Na verdade, onde está a base de tudo? Na educação, claro. Para tal, é necessário termos bons profissionais nesta área, e é preciso apostar nela. Por isso, se querem realmente pertencer a ela, se têm gosto em ensinar e instruir e se sabem o valor desta profissão, abracem-na com o maior dos orgulhos. Mas tenham em mente que, para o fazer, os pré-requisitos não se resumem a gostar de crianças!

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CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

CONHECER E ADAPTAR A UM MUNDO NOVO Quanto mais abrangente for a área de formação – e mais saídas profissionais proporcionar – mais importante se torna fazer um estágio, por forma a tomar uma decisão consciente e informada. Foi este o pensamento que levou a Maria Reis a fazer o seu, no setor da Educação e Formação, e o que encontrou foi um mundo novo e múltiplas aprendizagens.

Esta licenciatura qualifica-nos enquanto profissionais e passamos a ser detentores do Certificado de Competências Pedagógicas, o que é uma enorme mais-valia porque nos posiciona como os futuros agentes do conhecimento, da atualização e da mudança. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? O 2º ano de mestrado pode ser completado através da redação de uma tese, da elaboração de um projeto ou da frequência de um estágio e elaboração de um relatório. Uma vez que não tenho muita experiência profissional na minha área de estudos, pareceu-me que a melhor opção seria optar pelo estágio, para poder conhecer o mercado de trabalho e o seu funcionamento e perceber que tarefas poderei vir a desempenhar no futuro. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? A formação em Educação e Formação (quer a licenciatura, quer o mestrado) é considerada um curso de banda larga, no sentido em que nos leciona diversas matérias – desde política ou economia às tecnologias – e nos habilita para diversas profissões. Deste modo, durante a frequência do curso apercebemo-nos de que são inúmeras as funções que poderemos vir a ter, daí que o estágio seja, na minha opinião, a melhor opção para tomar uma decisão mais consciente e informada na hora de escolher a nossa profissão. Não posso também deixar de referir que as empresas valorizam muito a experiência, e que a frequência de um estágio é a melhor oportunidade de a termos ainda antes da entrada no mercado de trabalho. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Seria impossível enumerar todas as aprendizagens, principalmente nos primeiros

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dias do estágio, onde tudo é novo. Se tivesse que destacar os aspetos mais importantes, apontaria sem dúvida a dinâmica organizacional – pela primeira vez os colegas não são o grupo homogéneo a que estamos habituados: têm diferentes idades, diferentes funções e, dependendo dos sítios, uma hierarquia que temos de reconhecer. Quanto a aprendizagens mais técnicas, destacaria aquelas que têm a ver com o funcionamento do sistema educativo. Estar numa estrutura como a IGEC permite compreender a sua complexidade e funcionamento. Tive ainda de me habituar a um ambiente mais formal do que aquele a que estava habituada, e a desenvolver a capacidade de gerir o meu tempo e de saber prioritizar tarefas. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? As mais-valias deste estágio são sem dúvida todas as aprendizagens que tive, mas essencialmente os profissionais de educação com quem tive a oportunidade de trabalhar, que em muito contribuíram para essas aprendizagens. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A licenciatura em Educação e Formação qualifica-nos enquanto profissionais da área e passamos a ser detentores do Certificado de Competências Pedagógicas, o que, numa sociedade do conhecimento como a que vivemos hoje em dia é uma enorme mais-valia, porque nos posiciona como os futuros agentes do conhecimento, da atualização e da mudança.

ESTAGIÁRIO Nome:

Maria Reis Empresa e Atividade:

Equipa multidisciplinar da Educação Pré-escolar e Ensinos Básico e Secundário na Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC) Curso/Ano:

2º ano do Mestrado em Educação e Formação – especialização em Organização e Gestão no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa Objetivo Profissional:

Gestora/Coordenadora de Formação

Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? É necessário ser-se polivalente, capaz de se atualizar e ter a motivação para o fazer. Durante a licenciatura temos uma cadeira de Seminário de Integração Profissional em quase todos os semestres, para a qual temos de fazer trabalhos de campo. Isso coloca-nos, desde o primeiro ano, em contacto com o mercado de trabalho e desenvolve em nós importantes capacidades de interação com o mundo do trabalho e os seus profissionais. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Em primeiro lugar, toda a natureza e dinâmica das tarefas – a teoria é bastante importante mas a prática dá-nos também outras aprendizagens muito relevantes. Depois, o que já referi anteriormente, a capacidade de nos adaptarmos.

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CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

UMA VIDA UNIVERSITÁRIA FEITA DE AÇÃO O percurso de um estudante no Ensino Superior deve pautar-se pela ação, de acordo com o responsável pela Escola de Ciências da Saúde da Universidade Europeia, Luís Vilar. Na sua opinião, mais que a média de final de curso, importa ser proativo e dinâmico, e usar a universidade para conhecer a futura área de atividade.

A competência de um profissional mede-se pela ação. A sociedade está cansada de jovens recém-licenciados que sabem muito de pouca coisa, e fazem pouco de muitas coisas. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Deputy Dean da Escola de Ciências da Saúde da Universidade Europeia. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? O caminho descobre-se caminhando. Fui sempre observando bons exemplos, de pessoas que me serviam de referência nas mais distintas profissões, e fui confrontando essas opções com a minha motivação e percurso pessoal. O desporto foi sempre uma constância na minha vida e a busca por explicações para os mais distintos fenómenos foi algo que sempre me perseguiu. O doutoramento nesta área surgiu como algo natural e consequente. Poder mais tarde liderar projetos ambiciosos de formação no Ensino Superior na área do Desporto – e agora na área da Saúde – como o da Universidade Europeia, tem sido um privilégio e um orgulho. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Pode parecer estranho, mas as grandes empresas afirmam considerar cada vez menos as notas de final de curso dos estudantes para efeitos de recrutamento. Por isso, é por demais relevante que, no decorrer de uma licenciatura, os estudantes aprendam a selecionar e a transformar a informação em conhecimento, e a convertê-la em ação, a serem proativos na construção do seu futuro. A competência de um profissional mede-se pela ação – pelo que faz e não somente pelo que sabe. A sociedade está cansada de

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PROFISSIONAL Nome:

Luís Vilar Empresa e Atividade:

Deputy Dean da Escola de Ciências da Saúde da Universidade Europeia

jovens recém-licenciados que sabem muito de pouca coisa, e fazem pouco de muitas coisas. Ao longo de uma licenciatura, os estudantes devem preocupar-se em perceber a dinâmica do seu setor profissional e usar-se da universidade para se posicionarem nesse mesmo setor. Identifiquem os stakeholders nele envolvidos, percebam as relações entre eles e estabeleçam as vossas próprias relações.

Mestrado em Treino de Alto Rendimento e Doutoramento em Ciências do Desporto pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa

E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Se pensarmos numa universidade que trabalhe a formação superior em permanente sinergia com o mercado de trabalho, então essa transição dá-se naturalmente sem que o estudante e a empresa sintam um desfasamento na sua relação – por eventuais expetativas não concretizadas. Em última instância, é a atitude do estudante que determina se a empresa o recruta ou não, daí a importância das universidades ensinarem atitudes e habilidades, e não só conhecimentos.

E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? O mundo das relações interpessoais. Cada vez mais, o sucesso nas empresas está associado à capacidade do profissional em ativar recursos internos, e não tanto em agir sobre o contexto externo. É preciso entender as pessoas, as suas motivações, ser empático e ter hoje uma visão de futuro inovador que contagie as gentes e a organização. A vida tem-me ensinado que a verdadeira motivação está nas ideias e não no dinheiro.

Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A minha experiência de 11 anos ao longo dos três ciclos do Ensino Superior ensinou-me fundamentalmente a pensar e a questionar em profundidade, Dotou-me de método de trabalho, de capacidade de resolução de problemas e de liderança de projetos. Também o facto de ter passado por quatro países de três continentes diferentes permitiu-me, contactando diferentes realidades, construir a minha própria realidade de uma forma mais robusta.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Sigam o coração. Nunca vão ser realmente bons profissionais se não estiverem apaixonados pela vossa atividade. Não consigo imaginar nada pior do que trabalhar oito horas de cada um dos meus dias em algo com que não me identifique. Não deixem que a vida vos passe ao lado.

Formação:

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LICENCIA TURAS

Artes Visuais e Tecnologias Artísticas

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Ciências do Desporto Educação Básica Educação Musical Educação Social Gestão do Património Língua e Culturas Estrangeiras Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa

MESTRADOS PROFISSIONALIZANTES Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

MESTRADOS DE ESPECIALIZAÇÃO

Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências da Natureza no 2º Ciclo do Ensino Básico Ensino do 1.° Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.° Ciclo do Ensino Básico

Didática das Ciências da Natureza e da Matemática

Ensino de Inglês do 1º Ciclo do Ensino Básico

Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição

Ensino da Música | especializações em:

Mestrado em Educação, especialização em Administração de Organizações Educativas

Formação Musical, Instrumento, Canto e Jazz em parceria com a ESMAE Ensino de Educação Musical no Ensino Básico

Educação e Intervenção Social, especialização em: Ação Psicossocial em Contextos de Risco Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos

Para mais informações consultar

Património, Artes e Turismo Cultural

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www.ese.ipp.pt


DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

Administração e Marketing | Ambiente, Segurança e Higiene do Trabalho | Animação Cultural | Animação Turística | Antropologia | Ciência da Informação | Ciência Política | Ciências da Comunicação | Ciências da Cultura | Ciências Documentais e Editoriais | Ciências Forenses e Criminais | Comunicação Aplicada | Comunicação e Artes | Comunicação Audiovisual Multimédia | Comunicação Empresarial | Comunicação e Jornalismo | Comunicação e Media | Comunicação Multimédia | Comunicação Organizacional | Comunicação e Relações Públicas | Comunicação Social | Criminologia | Desenvolvimento Comunitário | Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território | Direito | Educação Social | Engenharia de Proteção Civil | Engenharia de Segurança do Trabalho | Estudos Culturais | Estudos Europeus | Gastronomia | Geografia | Gestão Comercial | Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos | Gestão do Lazer e Animação Turística | Gestão da Segurança e Proteção Civil | Informação e Animação Turística | Jornalismo | Marketing | Negócios Internacionais | Nutrição Humana e Qualidade Alimentar | Produção Alimentar | Proteção Civil | Psicologia | Publicidade e Marketing | Recursos Humanos | Relações Empresariais | Relações Internacionais | Relações Públicas | Restauração e Catering | Segurança e Higiene do Trabalho | Serviço Social | Sociologia | Solicitadoria | Turismo


DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

MENTALIDADE ABERTA E FOCO NO OBJETIVO O Diogo Jesus mudou de curso, porque é no marketing que se sente como peixe na água. Encontrou na formação do ISCAP o pacote completo que lhe permite diferenciar o seu currículo na altura de procurar emprego, e não tem medo de sair da sua zona de conforto nem de experimentar coisas novas para aprender sempre mais e estar a par das mudanças nesta área.

Sinto que fiz a escolha certa, porque segundo diversos estudos é evidente que esta será uma das áreas mais procuradas e exploradas num futuro próximo.

ESTUDANTE Nome:

Diogo Jesus Universidade/Faculdade:

Porque é que escolheste esta área de formação? “Não tenhas medo da mudança. Ela assusta, mas pode ser a chave daquela porta que tanto desejas abrir”. Esta frase é a melhor forma de explicar como vim eu parar à área de marketing. A minha caminhada no Ensino Superior começou numa área completamente diferente, mais propriamente a Engenharia Civil, mas por várias razões percebi que o meu rumo não passava por aí. Decidi ir atrás de um sonho antigo, porque gosto de comunicar, de gerir pessoas, de ser criativo e empreendedor. E foi com base nisso que decidi mudar de curso para o ISCAP, onde o curso de marketing se revelou o mais completo e aliciante para os objetivos a que me propus.

O que destacas no teu curso? Uma vez que já sou finalista, posso garantir que o balanço é bastante positivo. O ISCAP prepara desde cedo os seus estudantes para serem verdadeiros guerreiros no mercado de trabalho, dando todas as ferramentas necessárias para que possamos sair bem preparados e como profissionais de referência na área. O marketing é provavelmente uma das áreas mais ricas do setor em que se insere, e o ISCAP proporciona aos seus estudantes um plano de estudos versátil e diversificado que abrange desde as áreas da comunicação, publicidade e gestão até às áreas da contabilidade e administração. Destaco também que, durante o período de estudos, podemos participar ou até mesmo organizar atividades extracurriculares, como o ISCULTURAP ou as Jornadas de Marketing. Destaco também os programas de mobilidade existentes, graças aos quais estou neste momento no Brasil.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Obviamente que sim. O fator emprego assume uma importância quase fulcral na escolha da área de estudo, sem pôr de parte o que queremos para o nosso futuro, a nossa vocação. Sinto que fiz a escolha certa, porque segundo diversos estudos é evidente que esta será uma das áreas mais procuradas e exploradas num futuro próximo. É também uma área onde a aprendizagem constante é fundamental para o sucesso no meio empresarial. No meu caso particular, estou certo que a formação no ISCAP e os meus projetos e atividades extracurriculares serão fatores de diferenciação e uma mais-valia para uma inserção rápida no mercado de trabalho.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? As mudanças não são muitas, mas as que existem são sentidas de forma bem evidente. No meu entender, a grande mudança traduz-se numa só palavra: Liberdade. Grande parte dos estudantes que ingressam o Ensino Superior passam automaticamente a ser os seus próprios encarregados de educação, e esta sensação de liberdade repentina pode ser negativa quando levada a exageros. Contudo, se for bem gerida, leva ao crescimento pessoal de cada um e sobretudo a uma maior responsabilidade. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Espírito e mentalidade aberta, tão simples quanto isso. No Ensino Superior, não faltarão oportunidades de integração e adaptação, pelo que só depende de cada um de nós

Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) Curso/Ano:

3º ano de Marketing Objetivo Profissional:

Uma carreira plena de desafios

sermos proativos nesse sentido. Se formos capazes de o fazer, teremos uma formação teórica e prática única, vamos ganhar muito em termos pessoais e vamos levar para a vida grandes amizades. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Uma delas é o foco no objetivo, que deve ser aprender e absorver tudo o que pudermos – e não falo apenas das aulas. Uma simples conversa com um professor ou com um profissional pode ser chave, até porque, afinal de contas, é a tão famosa rede de contactos que vamos construindo um dos elementos mais diferenciadores. Sejam aventureiros e críticos, saiam da zona de conforto e olhem à volta sempre com vista a melhorar. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? “Marketing is a race without a finishing line”. Muito sucintamente é isto. Um profissional de marketing nunca deve parar de aprender, de empreender, de sonhar. O marketing é versátil, está na moda, tem procura, e existe todo um potencial para sermos nós mesmos, profissionais de marketing, os elementos chave de um mercado empresarial cada vez mais exigente.

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DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

TRABALHAR PARA DEIXAR UM LEGADO É assim que Nuno Ramos encara a sua opção pela advocacia, enquanto se adapta às diferenças entre a vida profissional e aquela que tinha como estudante. Na sua opinião, deves escolher uma área e um curso que te apaixonem e ambicionar ser o melhor, sempre com capacidade de organização para conseguires corresponder ao que pede o mercado de trabalho.

A teoria é fundamental, mas de que serve dominá-la sem saber aplicar a prática? É aqui que reside a importância do estágio. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? O estágio de advocacia, por ser obrigatório para o acesso à profissão, é sempre necessário e bastante proveitoso! Por ter um bom currículo, fruto de uma boa licenciatura e também de ter sido Dirigente Associativo durante os tempos de faculdade, consegui ter um estágio bastante completo e preenchido. Foi dividido, sendo que nos primeiros seis meses tive a possibilidade de estagiar numa das maiores sociedades de advogados e desenvolver competências mais técnicas e de cariz empresarial. Entretanto enveredei pelo caminho natural das coisas, e atualmente o meu estágio decorre no escritório de família. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? É a maior! Como já referi, para o exercício da profissão é necessário efetuar o estágio. Mas a sua necessidade vai além disso. Reflete-se no primeiro choque com a realidade, com a disparidade da sociedade, que vai de problemas sociais a financeiros, a questões familiares. Realidade essa que é impossível aprender nas aulas da faculdade. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Na faculdade pensamos que aqueles tempos são duros. É o maior erro de sempre! A vida profissional revela-se ainda mais dura. Os horários são apertados e o tempo livre é curto. Obriga a que exista da nossa parte uma organização muito maior. No inicio é complicado gerir a vida profissional com a social, com o tempo para a família e até para os nossos passatempos – que se tornam cada vez mais fundamentais para fugir as rotinas –, mas com o passar

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do tempo e com uma agenda devidamente organizada, tudo é possível! O dia tem 24 horas, temos de as saber aproveitar. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Em primeiro lugar, espero que seja proveitoso para o exame final! O acesso à profissão, pelas características do mercado de trabalho, é cada vez mais exigente, e o estágio é sem dúvida o primeiro passo para a formação de um bom profissional, não só a nível técnico, com tudo o que se aprende diariamente, mas também na formação pessoal, com todas as realidades diferentes e desconhecidas que diariamente nos entram pela porta do escritório. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Fiz a minha licenciatura na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. O curso de Direito tem duas grandes vertentes: Uma mais teórica, com muita doutrina e muita jurisprudência que temos obrigatoriamente de dominar, e outra mais prática, fundamental para o dia a dia da profissão, mas que não vem nos livros. O meu curso sempre teve uma vertente prática muito forte, e os professores sempre exigiram de nós não só o que está nos livros, como principalmente o que não está. A teoria é fundamental, mas de que serve dominá-la sem saber aplicar a prática? É aqui que reside a importância do estágio. Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Precisa em primeiro lugar de saber aquilo que quer! O que nos move não pode ser um ordenado ao fim do mês – em Direito, essa

ESTAGIÁRIO Nome:

Nuno Novo Ramos Atividade:

Advogado estagiário Curso:

Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa Objetivo Profissional:

Concluir a formação na Ordem dos Advogados, e ser advogado

motivação é completamente errada! Temos de acreditar que vamos para uma determinada profissão para deixar marca, um legado. Só assim seremos bons profissionais! E esta ideia tem de partir desde o início da licenciatura, porque não podemos estar quatro anos a estudar algo de que não gostamos e que não nos faz tremer por dentro. Em segundo lugar, é preciso organização. Quem não se organiza no tempo de aulas levará muito mais tempo a conseguir adaptar-se ao mercado de trabalho, onde a concorrência é muito maior. Por último, deve divertir-se sem exageros, e valorizar a máxima que diz que os anos de faculdade são os melhores! Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? O mundo do mercado de trabalho não é o mundo académico, no qual “temos sempre o recurso”. Os empregadores de hoje pensam que há sempre alguém disposto a fazer o mesmo, por menos dinheiro, e estamos numa constante competição entre colegas (até mais velhos) para atingir objetivos e cumprir metas. E é esta pressão constante que considero o maior choque inicial.

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DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

DEDICA-TE E DIVERTE-TE! É assim que deves encarar o teu percurso académico para seres um profissional de sucesso, de acordo com Sérgio Pinto, empresário na área do Turismo e rececionista de um hotel. Sobretudo, perde tempo a analisar as tuas opções e não escolhas uma área de formação só porque sim.

Se tiverem vontade de conhecer o mundo, se gostarem de história e de património, se gostarem de eventos ou até de trabalhar num hotel, então escolham o Turismo. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Sou rececionista nos Hotéis Bom Jesus desde 2015 e também desempenho outras funções de que o hotel necessite. Para além disso, acompanho grupos de turismo desde 2010, e abri uma empresa em nome individual em 2015, a VerticalTur – Agência de Viagens e Turismo. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Confesso que não. Nunca fui um adepto do estudo, e ainda hoje me custa estudar certos temas da minha área. Sempre fui uma pessoa que prefere estar o mais atento possível na aula e tirar as dúvidas que tenho. Apesar disso, sabia que tinha hipóteses de ingressar no mundo do turismo, porque tinha alguma experiência e algumas bases que consegui adquirir com a licenciatura. Ao mesmo tempo, esforcei-me imenso e dediquei-me bastante para hoje ser um técnico de turismo. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? São os contactos e as experiências que obtemos. Acho essencial aproveitar tudo aquilo que nos oferecem, seja um convite para uma conferência ou um jantar entre amigos, sendo que até esses amigos têm contactos na nossa área, por exemplo. Hoje em dia não existe muita ligação com os professores, mas eles estão lá essencialmente para nos ajudar e orientar no percurso escolar e universitário. Por isso aproveitem tudo – uma palavra amiga, um simples café no bar – porque só estão a

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criar laços que vos podem ajudar no futuro. Se queres ser um bom profissional no futuro, dedica-te e diverte-te! E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Vai depender de cada um. Na minha opinião tudo é importante, principalmente se for o nosso primeiro trabalho. Quando terminamos o curso começam as preocupações e as dúvidas se teremos sucesso ou não, se teremos trabalho ou não. Na minha opinião, aquilo que devemos ter em conta é a preparação. Em alguns cursos, conseguimos através do estágio desenvolver essa preparação e essas competências, mas quando não temos essa oportunidade o melhor que podemos oferecer ao empregador é o nosso percurso académico. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Quando decidi estudar no ISMAI sabia que ia para um instituto com história na sua formação, em áreas como a comunicação, o desporto, o turismo e a psicologia. Por lá passaram várias personalidades que hoje em dia conhecemos e cujo trabalho é reconhecido. Sabia por isso que seria uma formação de qualidade e prometedora para a minha progressão de carreira, e tanto eu como os meus colegas tivemos sorte – mais de 80% da turma trabalha na área. A formação multimatéria que obtive preparou-me em línguas, em história, em geografia, em património, em eventos, em logística e em Direito, mas também no estudo do ser humano, através da sociologia e da antropologia. Assim, qualquer pessoa com interesse pela área tem a vida facilitada para se tornar num bom profissional.

PROFISSIONAL Nome:

Sérgio Ricardo Monteiro Pinto Empresa e Atividade:

Empresário na Agência de Viagens VerticalTur; Rececionista nos Hotéis Bom Jesus em Braga Formação:

Licenciatura em Turismo e Mestrando em Turismo no ISMAI – Instituto Universitário da Maia E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? A vida ensina-nos muita coisa, boa e má. É algo que não se aprende na universidade, simplesmente acontece. No turismo, concretamente, isto pode acontecer a qualquer momento, seja num hotel, num grupo que nos faz uma pergunta fora do normal, ou numa agência de viagens. Quando iniciei o meu curso académico já levava alguma bagagem, e por pouco que fosse, ajudou-me imenso a desenvolver competências mais facilmente, nomeadamente em matérias relacionadas com história e agências de viagens. Já quando entrei para hotelaria levava apenas teoria e preparação – o resto aprende-se com o tempo.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Um dos melhores conselhos que posso dar é: Não escolham esta área só porque sim. Se tiverem vontade de conhecer o mundo, se gostarem de história e de património, se gostarem de eventos ou até de trabalhar num hotel, então aí sim, aconselho-vos a escolher a área do Turismo, onde terão oportunidade de concretizar o que pretendem, desde que se empenhem e dediquem muito.

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MAIÊUTICA Campus Académico

Ano Letivo 2017/18

PRAZOS DAS CANDIDATURAS PRÉ-CANDIDATURAS: ATÉ 12 DE JULHO DE 2017 COM DESCONTO DE 20% NA CANDIDATURA | 1ª FASE CANDIDATURAS: 13 DE JULHO A 18 DE AGOSTO DE 2017

INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA

INSTITUTO POLITÉCNICO DA MAIA

1.º CICLO - LICENCIATURAS

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

› Artes e Multimédia

› Gestão de Marketing

› Ciências da Comunicação

› Gestão de Recursos Humanos

Ramos: Comunicação Organizacional;

› Gestão do Desporto

Jornalismo; Marketing e Publicidade.

› Informática

› Criminologia

Ramos: Computação Móvel; Geoinformática;

› Educação Física e Desporto

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Gestão;

Redes de Nova Geração; Sistemas

› Energias Renováveis

de Informação Empresariais; Sistemas de

› Gestão Hoteleira (2)

Informação e Software.

› Psicologia

› Gestão de Empresas

› Tecnologias de Comunicação Multimédia

Contabilidade; Gestão Industrial.

› Relações Públicas

Físico e Saúde

Ramos: Justiça Penal; Polícia, Prevenção e Segurança.

› Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário › Gestão de Empresas › Gestão Estratégica de Recursos Humanos

› Negócios e Comércio

(Confere Nível II de Treinador *)

(1)

e Multimédia * Consultar modalidades no site em www.ipmaia.pt

2.º CICLO - MESTRADO › Solicitadoria (1)

› Condução de Obra e Reabilitação

Ramos: On Corporation;

› Design e Inovação Industrial

› Psicologia Clínica Forense

(2)

› Psicologia Clínica e da Saúde › Tecnologias da Informação, Comunicação e Multimédia Áreas de especialização:

› Energias Renováveis e Eficiência Energética (2) › Gestão Administrativa de Recursos Humanos › Gestão Comercial e Vendas › Gestão Industrial

Produção Multimédia; Informática; Segurança e Privacidade; Telecomunicações.

› Gestão do Desporto

› Treino Desportivo

› Contabilidade e Gestão

› Marketing

› Psicologia Escolar e da Educação

› Criminologia

› Solicitadoria

Segurança Industrial (1)

CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS - CTeSP

On Consumer.

Desportivo

› Gestão da Manutenção e

Variantes: Audiovisual; Computação Gráfica.

2.º CICLO - MESTRADOS

› Ciências da Educação Física e Desporto - Especialização em Treino

1.º CICLO - LICENCIATURAS

› Tecnologias de Informação, Web

› Turismo

› Ciências da Educação Física e Desporto - Especialização em Exercício

› Contabilidade

Internacional

› Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Opções: Marketing; Finanças;

1.º CICLO - LICENCIATURAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E DESPORTO

› Acompanhamento de Crianças e Jovens › Desporto e Turismo de Natureza › Lazer Desportivo

› Manutenção Industrial

› Serviço Familiar e Comunitário

› Marketing Digital › Produção Multimédia e Jogos

› Turismo, Património e Desenvolvimento

CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS - CTeSP

Digitais

› Serviços Jurídicos › Treino Desportivo de Jovens

› Qualidade Ambiental › Redes e Sistemas Informáticos › Tecnologias e Programação de

3.º CICLO - DOUTORAMENTO

Sistemas de Informação

› Psicologia - Especialidade de Psicologia Clínica

(1) Poderão funcionar turmas do 1.º ano em regime pós-laboral.

(2) Curso submetido a acreditação prévia à A3ES.

INFORMAÇÕES 808 202 214

(1) Curso submetido a acreditação prévia à A3ES.

(2) Requerido o registo da criação junto da DGES.

INFORMAÇÕES www.ismai.pt

fb.com/ismai.pt

info@ismai.pt

808 203 710

www.ipmaia.pt

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ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

Administração e Gestão de Empresas | Administração Pública | Ciências Empresariais | Contabilidade | Contabilidade e Auditoria | Contabilidade e Finanças | Direção e Gestão Hoteleira | Economia | Finanças | Fiscalidade | Gestão | Gestão Bancária | Gestão Comercial | Gestão da Distribuição e Logística | Gestão de Empresas | Gestão de Eventos | Gestão Hoteleira | Gestão Imobiliária | Gestão Industrial | Gestão de Informação | Gestão de Marketing | Gestão do Património | Gestão Portuária | Gestão da Qualidade | Gestão de Recursos Humanos | Gestão Turística


ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

LIBERTAR O GESTOR QUE HÁ EM NÓS Aplicar a gestão do dia a dia ao mercado de trabalho. No entender do Carlos Esteves, é este o grande desafio que se coloca a quem escolhe a área da Gestão, que oferece múltiplas saídas profissionais em vários setores de atividade.

Se todos nós somos gestores no nosso quotidiano, então porque não ser mais incisivo nesse foco? Essa foi a pergunta que fiz a mim mesmo antes de escolher esta área.

ESTUDANTE Nome:

Carlos Esteves Universidade/Faculdade:

ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga Porque é que escolheste esta área de formação? Escolhi esta área devido às várias saídas profissionais que proporciona. Para além disso, se todos nós somos gestores no nosso quotidiano, então porque não ser mais incisivo nesse foco? Essa foi a pergunta que fiz a mim mesmo antes de escolher esta área.

O que destacas no teu curso? Um pouco de tudo. Como a Gestão é uma área abrangente, acabamos por ter cadeiras muito diversificadas e, consequentemente, trabalhos e matérias da mesma índole. Claro que algumas são mais interessantes do que outras, mas isso depende sempre dos gostos e ambições de cada estudante.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Sim, foi um dos fatores que me levou a escolher esta área. Como se trata de um curso bastante versátil, podemos trabalhar em várias áreas e por essa razão temos um leque maior de saídas profissionais, tais como: Contabilista de gestão, consultor financeiro e fiscal, corretor/operador de bolsa, gestor de empresas, gestor financeiro, etc.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? O rigor é muito maior no Ensino Superior, e poderá existir uma certa distância hierárquica entre alunos e professores. No entanto, no ISVOUGA não existe tanto esse distanciamento; existe sim uma maior proximidade e relacionamento entre alunos e professores, o que ajuda muito ao nível da aprendizagem. Por outras palavras, podemos dizer que nos sentimos em casa.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Honestamente, não precisei de fazer muita coisa para me adaptar ao mundo universitário, se bem que isso vai muito da personalidade de cada um e da forma como se encara a vida. Por outro lado, tive a oportunidade de realizar duas experiências de Erasmus – um na República Checa e outro na Polónia – e aí sim tive de mudar a minha maneira de encarar a vida, pois tratam-se de duas realidades completamente diferentes da que temos em Portugal. Aconselho a todos essa experiência, vai ser uma memória que vou ter comigo para sempre. Sinto que cresci como pessoa. Às vezes a vida pode ser difícil, mas se partirmos do pressuposto que uma má experiência ou uma dificuldade se tornam lições com o passar do tempo, conseguimos encarar muito melhor a vida. Acima de tudo, temos de lutar por aquilo de que gostamos e que ambicionamos!

Curso/Ano:

3º ano de Gestão de Empresas Objetivo Profissional:

Gestor

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Dinâmica, perseverança, determinação, positividade, e se for possível uma boa dose de sentido de humor. Digam o que disserem, faz sempre falta!

Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Acho que é uma área interessante, interativa e vasta, que não se cinge apenas a uma profissão. Isso leva-nos a ter mais opções de escolha, de acordo com os nossos objetivos e gostos. Todos nós desenvolvemos múltiplas atividades que se baseiam na gestão e quase todas as áreas necessitam disso mesmo. Como tal, o desafio é transpor essa gestão e aplicá-la no mundo do trabalho.

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ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

NO MUNDO LABORAL ESTÁ A VERDADEIRA APRENDIZAGEM

Um estágio é uma experiência fundamental para o crescimento de um jovem profissional, segundo a Margarida Guerreiro, que se encontra atualmente nesse processo. A construção de uma rede de contactos e o know-how adquirido e valorizado pelas empresas são mais-valias de um crescimento contínuo que nunca terá fim, bastando para isso que haja humildade e vontade de aprender.

Reconheço a importância dos conteúdos teóricos da minha licenciatura, mas é apenas quando agimos ativamente no mercado de trabalho que o verdadeiro processo de aprendizagem começa.

ESTAGIÁRIO Nome:

Margarida Guerreiro Empresa e Atividade:

Maersk - Transporte Marítimo de Contentores Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Após a conclusão da licenciatura, e como qualquer recém-licenciado, enviei currículos para uma série de empresas nas quais gostava de trabalhar. Entre alguns “nãos” e ausências de feedback, obtive algumas respostas positivas para entrevistas. As oportunidades existem no mercado – é preciso é estarmos atentos, procurar, tentar e não desistir. Na minha opinião, o mais difícil é mesmo conseguir uma entrevista. A partir daí, está nas nossas mãos conseguir o lugar. Destaco a importância de estar bem preparado/a para uma entrevista: Uma postura confiante, um discurso eloquente e o conhecimento do lugar para o qual nos estamos a candidatar são pequenos detalhes que fazem a diferença.

Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Para muitos recém-licenciados, o estágio poderá ser o primeiro contacto com o meio empresarial – como tal, tem um papel fulcral no crescimento profissional dos jovens. E tem-no porque nos dota de alguma experiência em contexto real, experiência essa que é tão valorizada e exigida em entrevistas de emprego. No fundo, um estágio bem construído e fundamentado, que vise o crescimento do estagiário, é absolutamente fundamental. Permite que se faça o cruzamento entre os conhecimentos teóricos adquiridos durante a licenciatura com o know-how empírico que só as dinâmicas do dia a dia de uma empresa conseguem providenciar.

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Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Existe uma completa mudança de atitude a partir do momento em que se entra dentro do escritório. A consciência de que, a partir desse momento, temos um determinado conjunto de tarefas a desempenhar que vão implicar necessariamente a interação com uma série de agentes do meio profissional, e que o desempenho dessas tarefas pressupõe o crescimento de uma organização, dota-nos claramente de um maior sentido de responsabilidade. Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? O essencial é mesmo o contacto com o mundo empresarial, o mundo real. A experiência adquirida é importante pois faz-nos crescer e será valorizada no futuro pelas entidades empregadoras. A realização do estágio permite também que se comece a construir uma rede de contactos, que é algo igualmente bastante importante. A componente verdadeiramente prática do estágio revela-se a melhor forma de aprender. Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? No meu entender, a licenciatura acaba por ser apenas o “passaporte” para a verdadeira aprendizagem que é o mundo laboral. Contudo, reconheço a importância dos conteúdos lecionados, pois permitem que tenhamos um conhecimento teórico das matérias, e que gradualmente comecemos a construir a nossa personalidade empresarial – visão

Curso/Ano:

Licenciatura em Gestão no Instituto Superior de Gestão Objetivo Profissional:

Gerir a sua própria empresa

do mercado, ideias de negócio e estratégias. Mas é efetivamente apenas quando agimos ativamente no mercado de trabalho que o verdadeiro processo de aprendizagem começa.

Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Um jovem que saia da faculdade tem de sair preparado para continuar a aprender. Ser humilde o suficiente para perceber que, apesar de ter um papel que atesta que é licenciado, vai cruzar-se na sua vida profissional com pessoas que, não tendo nenhuma formação académica, terão certamente muito para ensinar, porque têm o maior importante de todos os conhecimentos – o empírico.

Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? A dificuldade em lidar com pessoas, com exigências de clientes, com pressões de superiores hierárquicos, com maiores responsabilidades, com uma menor margem de erro. É um processo de crescimento contínuo que nunca terá fim.

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Estudantes de licenciatura

Índice de Força (Número de candidatos em 1ª Opção/Vagas no Concurso Nacional de Acesso/ Licenciaturas). Detém o 2º lugar a nível nacional e o 1º em Lisboa.

54%

96%

Estudantes

46%

Estudantes de ensino pós-graduado, mestrado e doutoramento

20%

Estudantes estrangeiros

Dos empregadores asseguram que o ISCTE-IUL prepara muito bem os seus diplomados

Taxa de Empregabilidade Média

75

Nacionalidades no Campus. A taxa mais elevada de mobilidade de estudantes internacionais em universidades portuguesas

450

Convénios de cooperação internacional

Gestão e Economia Economia Finanças e Contabilidade Gestão Gestão de Marketing Gestão de Recursos Humanos Gestão Industrial e Logística

Ciências Sociais e Humanas Antropologia Ciência Política História Moderna e Contemporânea Psicologia Serviço Social3 Sociologia1

Tecnologias e Arquitetura Arquitetura4 (Mestrado Integrado) Engenharia Informática1 Engenharia de Telecomunicações e Informática Informática e Gestão de Empresas1 2 Licenciaturas com duração de 3 anos, 180 ECTS (exceto onde indicado) Regime diurno e pós-laboral. Duração de 4 anos, 240 ECTS. 3 Regime pós-laboral. 4 Duração de 5 anos, 300 ECTS.

1

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ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

UM MUNDO DE POSSIBILIDADES A Gestão é uma das áreas mais abrangentes que poderás escolher no teu percurso no Ensino Superior, na opinião da Mariana de Almeida, que está a trabalhar na área. O seu curso no ISCTE conferiu-lhe soft skills e preparou-a para casos reais de empresas que se revelaram fundamentais para ser uma boa profissional.

A Gestão é uma área muito abrangente que vos vai permitir aprender skills em diversas matérias, e que vos disponibilizará muitas oportunidades e a possibilidade de, mais tarde, se especializarem na área que mais se adequa ao vosso perfil.

PROFISSIONAL Nome:

Mariana de Almeida Empresa e Atividade:

Gestora de Marketing de Produtos e Serviços de Consumo na MEO Formação:

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atuamente sou Gestora de Marketing de Produtos e Serviços de Consumo (B2C) do MEO. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Quando terminei a licenciatura em Gestão ainda não sabia muito bem o que queria fazer, por isso quando decidi fazer mestrado optei por fazer um na mesma área para manter todas as opções em aberto. E como pude escolher algumas das cadeiras, fui-me apercebendo de que gostava de algumas áreas como a Logística ou o Marketing. Decidi fazer uma tese de mestrado sobre Marketing Digital, e antes de a concluir tive a oportunidade de estagiar na área de Logística fora do país. Acabou por não ser bem aquilo de que estava à espera, então regressei e tentei trabalhar noutra área e noutro setor. Hoje não podia estar mais contente com as escolhas que fiz, porque estou numa área na qual gosto de trabalhar. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Para além de tudo aquilo que aprendemos ao nível do ensino, sem dúvida as pessoas que conhecemos. Se aproveitarmos bem os contactos vamos criar um bom networking, que vamos aumentando ao longo dos anos e, consequentemente, nos poderá gerar uma série de oportunidades a nível profissional.

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E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? As valências técnicas são bastante importantes no desempenho da função profissional, mas existem hoje em dia outras competências essenciais no mercado de trabalho. Ao longo do percurso académico, o ISCTE permite-nos desenvolver soft skills como o pensamento crítico, o trabalho em equipa, a resolução de problemas, entre outros, que são fundamentais na nossa vida profissional. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Uma das melhores coisas do ISCTE enquanto instituição de Ensino Superior é o facto de nos preparar muito para além da teoria. Apresenta-nos, desde o 1º ano da faculdade, casos práticos de situações reais de empresas, e de como essas mesmas situações foram resolvidas, para nos incentivar a solucioná-las da forma mais eficaz. Este método de ensino leva-nos a uma maior preparação para o dia a dia empresarial.

Licenciatura e Mestrado em Gestão no ISCTE - IUL

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? A Gestão é uma área muito abrangente e que vos vai permitir aprender skills em diversas matérias. Também é uma área que vos disponibilizará muitas oportunidades e a possibilidade de, mais tarde, se especializarem na área que mais se adequa ao vosso perfil – Finanças, Contabilidade, Marketing ou outra. No meu caso, apesar de trabalhar na área de Marketing, muitas vezes necessito de determinadas competências em Análise de Dados ou Finanças, por exemplo, e o facto de ter tirado uma licenciatura e um mestrado em Gestão proporcionou-me estas mesmas competências.

E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? Hoje em dia esperamos que tudo aconteça muito rapidamente. Tenham calma, deem sempre o melhor de vocês e nunca desistam, porque mais cedo ou mais tarde serão recompensados. As oportunidades surgem quando menos esperamos, estejam atentos e agarrem-nas.

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HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO

Arqueologia | Artes e Humanidades | Assessoria e Tradução | Ciências da Linguagem | Ciências Religiosas | Desenvolvimento e Empreendedorismo Social | Estudos Africanos | Estudos Clássicos | Estudos Portugueses | Filosofia | História | História da Arte | Língua Gestual Portuguesa | Línguas Aplicadas | Línguas e Comunicação | Línguas e Literaturas | Línguas e Tradução | Património Cultural | Português | Relações Lusófonas e Língua Portuguesa | Secretariado | Teologia | Tradução


HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO

MANTER VÁRIAS OPÇÕES EM ABERTO Foi esta a principal motivação da Maria Margarida Gato para escolher o curso de Sociologia na FCSH/NOVA. Sempre quis ser jornalista mas agora coloca outras hipóteses para o seu futuro, concentrando-se no empenho e no aproveitamento máximo da sua licenciatura para alcançar o sucesso.

A Sociologia é uma excelente opção, principalmente para aqueles estudantes que acabam o Secundário e ainda não sabem bem que caminho seguir. Porque é que escolheste esta área de formação? Por ser uma área bastante abrangente que possibilita um ensino muito variado e diversificado. Com este curso eu sabia que poderia aprender um pouco de tudo e, ao mesmo tempo, conhecer melhor as relações na sociedade e perceber como ela se comporta em diferentes contextos. Outro dos fatores que influenciou a minha escolha foi saber que, com esta licenciatura, poderia ter acesso a mestrados de diferentes áreas. O que destacas no teu curso? O curso de Sociologia da FCSH é, de todos os que vi em Lisboa, o mais completo e variado. Tanto temos cadeiras mais viradas para a investigação, como para a política ou até mesmo para a vertente organizacional, o que é a meu ver vantajoso porque nos torna mais críticos e politicamente ativos, oferecendo-nos ferramentas para um pensamento seguro e independente. Para além disso, na FCSH – independentemente do curso – é habitual debater notícias em aula, o que é importantíssimo porque permite o amadurecimento e o autoconhecimento. A nível de saídas profissionais, existem vários caminhos pelos quais se pode optar: Gestão de Recursos Humanos, Ciências da Comunicação, Relações Internacionais, Ciência Política, Economia, Gestão, Gestão da Informação, entre outros. Também existe a opção de continuar em Sociologia e seguir pelo ramo da Investigação. Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Sempre soube que a Sociologia era, antes de tudo o resto, uma área que me despertava bastante interesse, e em segundo lugar, que poderia abrir-me várias portas para o futuro. O meu objetivo sempre foi conseguir trabalhar em jornalismo, mas procurei uma

licenciatura mais variada e que me abrisse várias portas. Com o passar dos anos ganhei também interesse na área da Gestão de Recursos Humanos e, neste momento, essas são as minhas duas opções de mestrado. As minhas expetativas para o mercado de trabalho são positivas, tendo em conta o esforço e empenho com que trabalhei nos últimos três anos. Estou confiante que vou encontrar o meu lugar. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Tendo em conta a minha experiência, não creio que o salto tenha sido assim tão grande. Penso que há um bom fio condutor, de forma a que os alunos de primeiro ano não se sintam desamparados ou perdidos. É claro que vamos estudar matérias mais aprofundadas e com maior rigor, mas é esse o objetivo ao seguirmos uma formação académica. De resto, na FCSH o ambiente não podia ser melhor, e eu apaixonei-me a partir do primeiro dia em que pisei aquela esplanada.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? No meu caso específico, não precisei de mudar nada. E não acho que ninguém deva mudar em contexto universitário, pelo menos a nível de personalidade, porque há sempre espaço para toda a gente, com diferentes interesses e hábitos. São as nossas individualidades que constroem o ambiente académico. Tive também a sorte de fazer parte do programa NOVA Embaixadores assim que entrei na FCSH, onde conheci muita gente de vários cursos e comecei a conhecer “os cantos à casa”. Sei que cresci muito a nível pessoal, sinto-me mais madura intelectualmente e, acima de tudo, bastante realizada com o que consegui alcançar até agora.

ESTUDANTE Nome:

Maria Margarida Gato Universidade/Faculdade:

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/NOVA) Curso/Ano:

3º ano de Sociologia Objetivo Profissional:

Trabalhar na área do Jornalismo ou da Gestão de Recursos Humanos Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? A motivação! O trabalho, a vontade, o esforço, o empenho e o afinco são a chave para o sucesso. Muita gente chega ao Ensino Superior com médias altas mas, por desmotivação ou outro motivo que não sei apontar, acaba por baixar os braços. Pelo contrário, existem também alunos mais fracos que acabam por se revelar no contexto universitário, por valorizarem a oportunidade e por quererem muito exercer naquela área. É claro que há certas competências que um bom aluno deve ter: A organização, os métodos de estudo, a cooperação com os colegas, a confiança e a autonomia. Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? A Sociologia é uma excelente opção, principalmente para aqueles estudantes que acabam o Secundário e ainda não sabem bem que caminho seguir. Mas é claro que também existem muitos alunos que entram neste curso porque querem ser sociólogos e exercer na área. É preciso ter-se gosto pela leitura, pela História, pela Psicologia e pela Filosofia. Mas ao mesmo tempo também se pode gostar de Economia ou de Gestão, que são outras das saídas possíveis, caso se opte por um mestrado numa dessas áreas. Há muitas opções!

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HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO

MATURIDADE E RESPONSABILIDADE Teres desenvolvido estas duas valências é obrigatório para seres capaz de responder às exigências do mercado de trabalho, de acordo com Ana Janela, estagiária e aspirante ao cargo de professora. Para ela, a experiência de um estágio na área do ensino é absolutamente fundamental.

O mundo profissional exige maturidade e responsabilidade – enquanto que ser má aluna tem consequências para mim, ser uma má profissional prejudica os meus alunos. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Este estágio foi-me proporcionado pela Universidade da Beira Interior através do mestrado que estou a frequentar. Corresponde-lhe um valor em créditos e conta diretamente para a média final do mestrado. Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Na área do ensino um estágio é fundamental. Não quero com isto desvalorizar os estágios em outras áreas, mas sendo o ensino algo maioritariamente prático e ligado à transmissão de conhecimentos, considero que a parte teórica não nos prepara o suficiente para o futuro. Considero, no entanto, que o estágio e o relatório de estágio não deveriam ser parte do mesmo ano de mestrado, porque sobrecarregam os estagiários com a pressão de duas coisas com muito peso, que mesmo estando relacionadas exigem uma dedicação total e exclusiva. Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? A primeira mudança que senti foi a vontade de assumir uma responsabilidade diferente, e uma necessidade de me integrar na comunidade escolar. No início, o maior desafio talvez seja a adaptação a uma grande quantidade de alunos e colegas e a um novo ambiente, e encarar o estágio como parte do dia a dia e ainda assim manter a ideia de que existe uma avaliação contínua em cada pequena tarefa pode tornar-se difícil. A escola que me acolheu teve um papel importante na minha aprendizagem, e tanto as minhas orientadoras como as minhas

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colegas estagiárias mostraram-se sempre disponíveis para me apoiar, tornando o meu estágio mais rico e completo. Apesar de me considerar uma pessoa bastante autónoma e individualista, acredito que crescemos e evoluímos mais no ano de estágio através do trabalho em equipa, comparando ideias e partilhando conquistas.

ESTAGIÁRIO Nome:

Ana Bárbara Martins Janela Empresa e Atividade:

Estagiária na Escola Secundária Quinta das Palmeiras Curso/Ano:

2º ano do Mestrado em Ensino de Português e de Espanhol no 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário na Universidade da Beira Interior Objetivo Profissional:

Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Aprendi sobretudo a valorizar o trabalho em grupo, e que ser professora não se resume ao mero trabalho em sala de aula. É necessário ir para além disso, e este estágio proporcionou-me a oportunidade de conhecer as diversas atividades fora de sala de aula: Clubes, visitas de estudo ou mesmo o trabalho de preparação para as aulas. Todo este trabalho vai para além dos 90 minutos de contacto com os alunos, tempo para o qual somos preparados na universidade. Adquiri meios e conhecimentos para ser uma profissional melhor no futuro e responder adequadamente às diversas necessidades dos alunos. Para além disso, lidei com alunos de diferentes idades – entre os 12 e os 18 anos – o que me permitiu conhecer as adaptações necessárias a cada nível de ensino.

Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? Acredito que a licenciatura me deu as bases teóricas necessárias, aprofundei alguns conhecimentos e adquiri outros.

Seguir a vertente de Ensino nas áreas do Português e do Espanhol Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? Acredito que o primeiro passo para se ser um profissional bem-sucedido é ter dedicação e gosto pelo trabalho que vamos fazer. Isto porque é necessário um esforço que vai para além do trabalho na universidade, devendo existir um trabalho autónomo e uma procura constante pela progressão e aquisição de novos conhecimentos e valências. Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Daquilo que já pude experienciar, o principal desafio no mundo profissional é conseguir superar os restantes candidatos, devido à grande competitividade e ao aumento de qualificações na maioria das áreas que estão sobrelotadas. Uma outra questão é a maturidade e a responsabilidade que o mundo profissional exige – enquanto que ser má aluna tem consequências para mim, ser uma má profissional prejudica os meus alunos. Ser a melhor profissional possível será certamente o meu maior desafio e deveria ser o desafio de todos os milhares de estagiários que entram no mercado de trabalho.

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SER UMA PESSOA MELHOR E MAIS FELIZ Mais que o salário e a empregabilidade, é o lado humano que seduz Leonor Buescu na área das artes. Esta jovem profissional quer continuar a aprender fazendo perguntas, e a construir um percurso que a torne melhor pessoa e lhe dê a felicidade que procura.

No caso das ciências humanas ou das artes, a abertura de perspetivas é um ponto crucial para a formação individual. O que importa acima de tudo é o prazer de estudar, de aprender, de fazer. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Neste momento estou a trabalhar como assistente do Departamento de Design de Produto do MUDE – Museu do Design e da Moda, em Lisboa. Comecei o meu trabalho elaborando fichas de inventário das peças que estão no acervo do museu, e nestas últimas semanas comecei a ter mais responsabilidades, dando apoio à montagem de exposições e estabelecendo também contacto com potenciais doadores de obras de arte. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser a profissional que é hoje? Porquê? De todo. Quando me inscrevi na licenciatura em História da Arte o que procurava era sobretudo um curso que me desse algumas noções básicas em estudos artísticos. No final do Ensino Secundário não tinha uma ideia concreta da área que queria seguir, e apesar dessa hesitação me ter provocado ansiedade, hoje reconheço que a riqueza cultural da minha licenciatura foi uma mais-valia. Acho que no caso das ciências humanas ou das artes – menosprezadas na sociedade em que vivemos, que valoriza sobretudo o lucro e a produtividade – essa abertura de perspetivas é um ponto crucial para a formação individual. Ainda não tenho certezas quanto à minha carreira, mas hoje sei que, num mundo tão volátil, o que importa acima de tudo para mim é o prazer de estudar, de aprender, de fazer. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? Eu diria que, acima de tudo, devemos abrir

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as nossas próprias fronteiras e aprender com os outros, conversando e – muito importante – fazendo perguntas. Ter dúvidas é ótimo, e aprendemos muito mais ao questionar e discutir. Tive a sorte de ter bons professores na universidade que, para além de grandes pedagogos, se revelaram grandes colegas da vida. Ouvi-los é uma lição e uma preparação para as minhas experiências profissionais e pessoais futuras. E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A preparação teórica como uma ferramenta valiosa para a experiência prática. A responsabilidade, o empenho e a comunicação são fatores que considero indispensáveis para a independência e sobrevivência num mercado de trabalho muitas vezes sem rosto. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser uma boa profissional? De que forma é que a preparou? A universidade enquanto espaço de formação que disponibiliza bases teóricas é um bom laboratório para qualquer área profissional que se queira seguir. Acima de tudo, a minha formação superior abriu-me as portas ao conhecimento e afastou limitações. Deu-me espaço para conhecer autores e ideias diversas, e para descobrir novas perspetivas de pensamento. Preparou-me a ser mais humana – menos absoluta. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? A prática. Em teorias universitárias tudo parece ter uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão – mas o quotidiano

PROFISSIONAL Nome:

Leonor Buescu Empresa e Atividade:

Assistente de Conservação no MUDE – Museu do Design e da Moda Formação:

Licenciatura em História da Arte e Mestranda em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) é muito mais caótico do que qualquer coisa que se possa estudar nos livros. O que digo parece um lugar-comum, mas é inacreditável a quantidade de stress profissional que se pode acumular num dia, entre o que há para fazer, o que se faz, e o que ficou por fazer – e, no meio de tudo isto, os erros. Mas também os sucessos. O que se descobre no mundo profissional? Que nada é por acaso – é preciso estar presente. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Por muito que nos convençam de que existem áreas “com saída”, isso é pura e simplesmente um mito urbano. Acabaram-se os empregos para a vida, acabaram-se as carreiras certas e prolongadas. O que me faz mais impressão é conhecer quem escolhe seguir uma área por questões salariais, quem se inscreve num curso que apregoa ter “99% de empregabilidade”. É mentira, é marketing. Parece-me que o que importa, hoje mais do que nunca, é estudar o que nos interessa, algo que nos puxe a sermos indivíduos melhores, que nos ajude a sermos felizes. Podem acusar-me de lirismo, mas de dissabores já está o mundo cheio. Não há necessidade que o meu percurso profissional seja mais um.

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EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO

Animação Cultural e Comunitária | Animação e Produção Artística | Artes Dramáticas | Artes Performativas | Atividade Física, Saúde e Desporto | Canto Teatral | Cenografia | Ciências do Desporto | Ciências Musicais | Cinema | Cinema e Audiovisual | Dança | Desporto | Desporto e Bem-Estar | Desporto e Lazer | Direção Musical | Educação Artística | Educação Física e Desporto | Estudos Artísticos | Gestão do Desporto | Gestão das Organizações Desportivas | Instrumentista de Orquestra | Jazz e Música Moderna | Motricidade Humana | Música | Som e Imagem | Teatro | Teatro e Artes Performativas | Tecnologias da Música | Treino Desportivo | Vídeo e Cinema Documental


EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO

UMA SOCIEDADE MELHOR GRAÇAS AO DESPORTO O interesse pelo desporto e pelo ensino são as grandes motivações do Pedro Miguel Silva para a escolha do curso de Ciências do Desporto. Na opinião deste aluno, esta é uma área que possibilita o autoconhecimento, a melhoria da saúde das populações e da convivência em sociedade.

O desporto permite conhecermo-nos a nós mesmos e contribui para melhorarmos a saúde das pessoas. Com ele podemos melhorar a sociedade, aprendendo a viver em comunidade, lutando por objetivos comuns e desenvolvendo a solidariedade.

ESTUDANTE Nome:

Pedro Miguel Silva Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto Curso/Ano:

3º ano de Ciências do Desporto Objetivo Profissional:

Porque é que escolheste esta área de formação? Desde sempre me interessei pelas áreas ligadas ao desporto, nomeadamente a modalidade de voleibol. E sempre tive vontade de ensinar, sobretudo ao nível destas áreas do desporto.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Muda muita coisa, no entanto aquilo que mais realço é a liberdade acrescida da responsabilidade de fazer opções, que apontem para um objetivo final, uma profissão.

O que destacas no teu curso? Destaco essencialmente a vertente prática e o ótimo relacionamento com os professores. O curso está desenhado no sentido de nos dotar de uma visão global e abrangente relativamente às diferentes áreas desportivas.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste? Essencialmente, tive que aprender a gerir melhor e de outra forma o meu tempo. Sem qualquer ponta de vaidade, penso que cresci e aprendi o sentido da responsabilidade.

Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho? Certamente que sim. No entanto, o que mais me influenciou foi, como disse anteriormente, o gosto e o interesse por estas áreas. Parece-me que o curso me pode proporcionar uma panóplia de escolhas sejam, no âmbito do ensino, do treino ou da gestão desportiva.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior? Acima de tudo, ser capaz de fazer uma boa gestão do tempo ao nível das diferentes áreas das nossas vidas. Também é importante ser resiliente, definir objetivos e gostar da área pela qual se envereda.

Professor de Educação Física

Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação? Porque, entre outras coisas, se trata de uma área que nos permite aprender a conhecermo-nos a nós mesmos, quer ao nível psíquico, quer ao nível somático. Para além disso, trata-se de uma área de formação que nos possibilita contribuir no sentido de melhorarmos a saúde das pessoas. O desporto pode ser uma área de contribuição para a melhoria da sociedade, na medida em que se aprende a viver em comunidade, lutando por objetivos comuns e desenvolvendo a solidariedade.

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APRENDER DEPRESSA E FAZER CADA VEZ MELHOR Para se ser um profissional de sucesso, é fundamental aprender com os mais experientes e querer fazer sempre mais e melhor. E mais que aprender e fazer, é importante fazê-lo depressa, porque o mercado de trabalho atual requer dinamismo e empenho. Quem o diz é Nuno Fontes, atual estagiário na área Comercial e de Marketing no Sport Lisboa e Benfica.

O mundo profissional é muito exigente e dá menos espaço para o erro. Há que continuar a ter sede de aprender e depressa, pois as exigências do mundo moderno requerem profissionais dinâmicos e muito empenhados no sucesso das organizações.

ESTAGIÁRIO Nome:

Nuno Vieira Fontes Empresa e Atividade:

Direção Comercial e Marketing no Sport Lisboa e Benfica Curso/Ano:

Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? A oportunidade surgiu do esforço da Universidade Autónoma de Lisboa – na pessoa da Coordenadora da Licenciatura em Administração e Gestão Desportiva, Vera Pedragosa – de estabelecer protocolos de parceria entre a universidade e as instituições desportivas de acolhimento.

Qual é a importância de um estágio, tendo em conta a sua área de atividade e o curso que tirou? Sendo a Gestão Desportiva uma área muito específica da Gestão, um estágio académico ou curricular assume uma importância decisiva na integração do aluno no mercado de trabalho, na instituição desportiva de acolhimento ou noutra, posteriormente.

Fale-nos dos primeiros dias em contexto profissional. O que aprendeu? Ao que é que teve de se habituar? O que mudou em si? Os primeiros dias na Direção Comercial e Marketing do Sport Lisboa e Benfica têm sido muito interessantes, pois fui encontrar uma equipa super profissional e motivada, que tudo tem feito para me facilitar a adaptação a uma nova realidade. No meu caso, dado que já dispunha de vários anos de experiência profissional noutro setor de atividade competitivo, o ambiente empresarial e muito organizado do clube não requereu de mim uma grande mudança, mas tem sido gratificante integrar uma equipa que trabalha com paixão em prol de objetivos comuns.

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Ao dia de hoje, o que sente que vai levar deste estágio? Quais são as mais-valias de o ter feito? Este estágio tem-me permitido aprender muito sobre a organização de um grande clube, que é hoje em dia uma grande estrutura empresarial. Esta experiência tem sido muito enriquecedora e será seguramente uma mais-valia no meu futuro profissional neste setor de atividade.

Para fazer este estágio, fez uma licenciatura. O que é que ela lhe ensinou que se revelou fundamental para entrar no mercado de trabalho? A qualidade de uma licenciatura tem muito a ver com a qualidade e experiência profissional dos professores que a lecionam, e nesta matéria a licenciatura em Administração e Gestão Desportiva da UAL reúne um conjunto de docentes que aliam grandes qualidades académicas a uma experiência profissional de grande relevo nas suas áreas de atuação. É este misto de competências que julgo que me tem preparado eficazmente para vir a ser um profissional de sucesso no setor da Gestão do Desporto.

Em seu entender, do que precisa um jovem para sair da universidade preparado para ser um profissional da área? No meu entendimento, a atitude de um aluno nas aulas é decisiva para um bom aproveitamento e para a maximização da aprendizagem. Só com assiduidade e envolvimento nas tarefas individuais e coletivas da turma se pode rentabilizar da melhor forma os en-

3º ano de Administração e Gestão Desportiva na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) Objetivo Profissional:

Integração plena no Sport Lisboa e Benfica

sinamentos que nos são proporcionados. E em qualquer área de atividade, uma boa preparação teórica é fundamental para um bom desempenho profissional. Depois, o espírito de grupo e de entreajuda é também essencial para um bom desempenho académico e futuramente profissional.

Que desafios vão os jovens encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? O mundo profissional é na maioria dos casos um meio muito exigente e onde há menos espaço para o erro. Assim, há que continuar a ter sede de aprender e aprender depressa, pois as exigências do mundo moderno requerem profissionais dinâmicos e muito empenhados no sucesso das organizações. Por muita bagagem teórica que se traga de uma universidade, haverá sempre muitas situações em que só a experiência profissional nos trará a serenidade e a capacidade de decisão que as organizações exigem aos seus trabalhadores. Também aqui a atitude de fazer sempre mais e melhor, e aprender com os mais experientes, é fundamental para se ser um profissional de sucesso.

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PÚBLICO R IO R E P U t ENSINO S www.ips.p

JUNTOS FAZEMOS Ã O AMANH

LICENCIATURAS

Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Mecânica Tecnologias do Ambiente e do Mar Tecnologia Biomédica Tecnologias de Energia Tecnologia e Gestão Industrial (Noturno) Bioinformática Biotecnologia Engenharia Civil (Diurno e Noturno) Tecnologias do Petróleo Animação e Intervenção Sociocultural Comunicação Social Desporto Educação Básica Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa Contabilidade e Finanças (Diurno e Noturno) Gestão de Recursos Humanos (Diurno e Pós-laboral) Marketing Gestão da Distribuição e da Logística (Diurno e Pós-laboral) Gestão de Sistemas de Informação Enfermagem Fisioterapia Terapia da Fala Acupunctura (submetido a aprovação)

GI.COM-IPS | maio’17

CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS

Automação, Robótica e Controlo Industrial | Setúbal e Sines (ETLA) Climatização e Energia | Setúbal e Lisboa (APIEF) Eletromedicina | Lisboa (CINEL) Gestão do Ambiente e Segurança Instalações Elétricas Manutenção Industrial Modelação e Fabrico Assistidos por Computador Organização e Gestão Industrial Produção Aeronáutica | Setúbal e Ponte de Sôr Programação Web, Dispositivos e Aplicações Móveis Redes e Sistemas Informáticos Sistemas Eletrónicos e Computadores | Setúbal e Lisboa (IPE) Tecnologia e Gestão Automóvel Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação | Setúbal, Barreiro e Lisboa (IPE)

Veículos Elétricos

Condução e Acompanhamento de Obras Reabilitação Energética e Conservação de Edifícios Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico | Barreiro e Sines (ETLA) Topografia e Sistemas de Informação Geográfica

Duração licenciaturas: 6 semestres – cursos regime diurno 8 semestres – cursos da ESS/IPS e cursos em regime noturno 12 trimestres – Licenciatura em Tecnologia e Gestão Industrial

Cursos Técnicos Superiores Profissionais Cursos superiores de curta duração – 2 anos Diploma de Técnico Superior Profissional

Apoio à Gestão de Organizações Sociais Logística | Setúbal e Sines (ETLA) Desportos de Natureza Produção Audiovisual Serviço Familiar e Comunitário


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PROFISSIONAL? NÃO, ESTUDANTE PROFISSIONAL Se tens gosto pelo ensino e acreditas que a atividade física precisa de ser fomentada nos jovens, reúnes as condições essenciais para abraçar a missão de dar aulas nesta área. A opinião é de Pedro Torrado, professor e treinador de futebol, que aconselha ainda a olhar para a vida profissional como uma continuação dos estudos.

Aprendi a valorizar o compromisso profissional durante o curso, e isso fez a diferença. É fundamental considerarmos que não deixamos de ser estudantes, mas sim que iniciamos um novo percurso no qual somos estudantes profissionais.

PROFISSIONAL Nome:

Pedro Miguel Cortes Torrado Empresa:

Professor na Universidade Lusófona Atividade::

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente sou professor assistente de futebol na Universidade Lusófona, treinador de futebol no Sporting Clube de Linda-a-Velha e colaborador no projeto de envelhecimento ativo e saudável da Junta de Freguesia da Misericórdia. Quando terminou a sua formação superior, imaginava ser o profissional que é hoje? Porquê? Naturalmente que, ao estarmos num contexto de formação de excelência, podemos projetar um bom futuro profissional. No entanto, por muito que queiramos antever o nosso desenvolvimento, existirá sempre uma componente de imprevisibilidade que marcará o processo. Pessoalmente, quero continuar a imaginar-me com disponibilidade para aprender, pois acredito que esse é o caminho para ampliar as minhas possibilidades de desenvolvimento pessoal e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento profissional. De acordo com a sua experiência, o que é que é mais importante aproveitar/reter numa licenciatura, tendo em conta o profissional que se quer ser no futuro? A cientificidade na organização das situações de aprendizagem. É importante desde logo realizarmos uma imagética que nos coloque a estudar três tipos de conhecimento: um conhecimento declarativo sobre o que avaliar/ensinar; um conhecimento processual associado aos meios, métodos e estratégias de ensino; e um conhecimento condicional que nos faça refletir sobre as questões de planeamento e os timings das nossas decisões. Por outro lado, é fundamental que nos apropriemos dos conhecimentos

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que são valorizados de uma forma interdisciplinar. E o que é que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Sem dúvida que as competências que levamos do curso para o mercado de trabalho são importantes, e não me refiro apenas às componentes pedagógica, didática e científica. Assumo que o compromisso profissional foi algo que aprendi a valorizar durante o curso e que, no meu ponto de vista, faz a diferença. É fundamental considerarmos que não deixamos de ser estudantes, mas sim que iniciamos um novo percurso no qual somos estudantes profissionais. Por outro lado, devemos evitar ensinar como fomos ensinados ou como vemos os outros a ensinar, e desenvolver mecanismos conscientes que sustentem as nossas decisões pedagógicas. Que papel atribui à sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Um papel determinante, na medida em que me dotou dos saberes necessários ao exercício da atividade profissional. Felizmente encontrei uma estrutura organizada e pude desenvolver uma aprendizagem coerente e contextualizada com as situações-problema da prática, com professores que são as principais referências na área, alguns deles autores dos Programas Nacionais de Educação Física. E o que é que não se aprende no curso que o trabalho e a vida acabam por ensinar? O que vão os jovens encontrar no mundo profissional? A avaliação formativa do nosso trabalho,

Investigadora Formação:

Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário na Universidade Lusófona

isto é, a adaptação do que planeamos e operacionalizamos. O nosso sucesso passa por colocar os alunos a fazer aquilo de que precisam para aprender sem que tenham mais tempo para esquecer do que aquele que tiveram para aprender. Esta alteração de comportamentos assume uma complexidade enorme, e é fundamental considerar diferentes níveis de capacidades, ritmos e estilos de aprendizagem, crenças e cognições. Acredito que os jovens vão encontrar esse tipo de desafios, e por isso é fundamental que se estabeleçam cada vez mais comunidades de aprendizagem profissional que sejam colaborativas. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Os principais critérios de avaliação que estabeleço para a escolha desta área de formação são o gosto pelo ensino e a motivação pela inovação e transformação cultural necessárias no âmbito das atividades físicas. Acredito que todos os jovens que valorizam a missão profissional e os valores da Educação Física devem dar esse passo em frente na sua formação. Não há desenvolvimento sem um envolvimento ativo e positivo, e a valorização da prática é meio caminho andado para se ser um bom profissional.

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DIRETÓRIO

LISTAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL

Nenhum Guia de Acesso ao Ensino Superior ficaria completo sem uma listagem organizada das Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas. Por isso, depois de termos tentado ajudar a iluminar o teu caminho, compilámos as moradas e contactos atualizados de todas as opções disponíveis no Ensino Politécnico, Universitário e Militar e Policial.

Para entrares no Ensino Superior, é preciso mostrares que estás apto através de provas de ingresso (Exames Nacionais) e, nalguns casos, de pré-requisitos (provas de natureza física, funcional ou vocacional). A primeira fase dos Exames Nacionais decorre de 19 a 27 de junho, e a segunda de 19 a 24 de julho.

Depois da prova feita (e aprovada), só tens de ir a www.dges.mec.pt/online para tratares da tua candidatura ao Ensino Superior. Esta decorre em três fases:

Ainda tens dúvidas? Vai a www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Acesso e informa-te!

1ª fase – 19 de julho a 8 de agosto 2ª fase – 11 de setembro a 22 de setembro 3ª fase – 4 de outubro a 9 de outubro

FONTES: Ensino Público - Guia das Provas de Ingresso 2017 - Ensino Superior Público, que podes encontrar em PDF em http://www.dges.gov.pt/guias/pdfs/GuiaPI_Altera171819.pdf Ensino Privado - Guia das Provas de Ingresso 2017 - Ensino Superior Privado e Universidade Católica Portuguesa, que podes encontrar em PDF em http://www.dges.gov.pt/ guias/pdfs/GuiaPI_Altera171819.pdf

LEGENDA

// ENSINO SUPERIOR PÚBLICO // ENSINO SUPERIOR PRIVADO

// ENSINO SUPERIOR COM LIGAÇÃO AO EXÉRCITO/MILITAR

ENCONTRA UM TESTEMUNHO DESTA INSTITUIÇÃO NO GUIA

ANUNCIANTE NO GUIA

PORTUGAL CONTINENTAL

// UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE AVEIRO Universidade de Aveiro - Edifício 30 Agras do Crasto - Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Tel. 234 401 558 | Ext.: 27100 essua.secretaria@ua.pt | essua.estagios@ua.pt www.ua.pt/essua // UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE ÁGUEDA Rua Comandante Pinho e Freitas, nº 28 3750–127 Águeda Tel. 234 611 500 | Fax. 234 611 540 estga.geral@ua.pt | www.ua.pt/estga // UNIVERSIDADE DE AVEIRO - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE AVEIRO Rua Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro 3810-500 Aveiro Tel. 234 380 110 isca.geral@ua.ptt | www.ua.pt/isca

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// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO Avenida Dom Manuel de Almeida Trindade (Santa Joana) 3810-488 Aveiro Apartado 292 3811-904 Aveiro Tel. 234 423 045 geral@iscia.edu.pt | www.iscia.edu.pt // ISVOUGA - INSTITUTO SUPERIOR DE ENTRE DOURO E VOUGA Rua António de Castro Corte Real, Apartado 132 4520-181 Santa Maria da Feira Tel.: 256 377 550 | Fax: 256 377 559 secretaria@isvouga.pt | www.isvouga.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE PAÇOS DE BRANDÃO Avenida Escolar, 190 – Apartado 99 4535-525 Paços de Brandão Tel. 227 449 277 / 227 451 005 | Fax. 227 451 009 geral@ispab.pt | www.ispab.pt

BEJA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA Rua Pedro Soares Campus do Instituto Politécnico de Beja Apartado 6155, 7800-295 Beja Tel. 284 315 000 / 284 314 400 | Fax. 284 314 401 geral@ipbeja.pt | www.ipbeja.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 314 300 | Fax. 284 388 207 secretariado.esa@ipbeja.pt | esa@ipbeja.pt www.ipbeja.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 315 000 | Fax. 284 326 824 secretariado.ese@ipbeja.pt | ese@ipbeja.pt www.ipbeja.pt

PÁG. 53

// UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE DESIGN, GESTÃO E TECNOLOGIAS DA PRODUÇÃO DE AVEIRO-NORTE Estrada do Cercal, 449, Santiago de Riba-Ul 3720-509 O. Azeméis Tel. 256 666 960 | Fax. 256 666 970 esan.geral@ua.pt | www.ua.pt/esan

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Rua da Cruz Vermelha Cidacos - Apartado 1002 3720-126 Oliveira de Azeméis Tel. 256 661 430 | Fax. 256 661 439 secretaria@esenfcvpoa.eu | ingresso@esenfavpoa.eu www.esenfcvpoa.eu

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua Dr. José Correia Maltez, 7800-111 Beja Tel. 284 313 280 | Fax. 284 329 411 secretariado.ess@ipbeja.pt | ess@ipbeja.pt www.ipbeja.pt PÁG. 65

// UNIVERSIDADE DE AVEIRO Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Tel. 234 370 200 | Fax. 234 370 985 geral@ua.pt | www.ua.pt

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AVEIRO

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 311 540 / 284 311 543 | Fax. 284 361 326 direccao.estig@ipbeja.pt | estig@ipbeja.pt www.ipbeja.pt

BRAGA // UNIVERSIDADE DO MINHO Largo do Paço, 4704-553 Braga Tel. 253 601 100 / 253 601 109 | Fax. 253 612 248 gcii@reitoria.uminho.pt | www.uminho.pt // UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE ARQUITETURA Campus de Azurém, 4800-058 Guimarães Tel.: 253 510 500 | Fax: 253 510 509 sec@arquitetura.uminho.pt | www.arquitetura.um inho.pt

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// ENSINO SUPERIOR PRIVADO

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LEGENDA

// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE DIREITO Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 601 800, 253 601 801 | Fax: 253 601 809 sec@direito.uminho.pt | www.direito.uminho.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SAÚDE DO NORTE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO AVE Rua António José Vidal, 81, 4760-409 Vila Nova de Famalicão Tel. 252 303 600 | Fax. 252 306 694 dir.essva@cespu.pt | www.cespu.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE ECONOMIA E GESTÃO Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 510, 253 604 528 | Fax: 253 601 380 presidencia@eeg.uminho.pt | www.eeg.uminho.pt // UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE ENGENHARIA Campus de Azurém, 4800-058 Guimarães Tel.: 253 510 170 | Fax: 253 510 139 info@eng.uminho.pt | www.eng.uminho.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE PSICOLOGIA Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 220 | 253 604 683 | Fax: 253 604 224 secescola@psi.uminho.pt | www.psi.uminho.pt

// ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO (GUIMARÃES) Rua Francisco Agra, 92, 4800-157 Guimarães Tel. 253 410 235 | Fax. 253 519 681 dir@esap-gmr.com | www.esap-gmr.com

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE IDANHA-A-NOVA Largo do Município, 6060-163 Idanha-a-Nova Tel. 277 200 220 | Fax. 277 202 667 esg@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESG // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DR. LOPES DIAS Avenida do Empresário, Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 340 560 | Fax. 272 340 568 esald@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESALD

// ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIAS DE FAFE Rua Universitária – Medelo, 4824-909 Medelo Tel. 253 509 000 | Fax. 253 509 001 geral@iesfafe.pt | www.iesfafe.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE CASTELO BRANCO Avenida do Empresário, Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 339 300 | Fax. 272 339 399 est@ipcb.pt | www.ipcb.pt/EST

// INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE Rua do Castelo de Almourol, 13 – Apartado 49, 4720-999 Amares, Portugal Tel. 253 639 800 | Fax. 253 639 801 geral@isave.pt | www.isave.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE ENFERMAGEM Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 601 300 | 253 601 322 | 253 601 319 sec.graduacao@ese.uminho.pt sec.pos-graduacao@ese.uminho.pt | www.ese.uminho.pt

BRAGANÇA

// UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 280 | Fax: 253 604 697 sec@ics.uminho.pt | www.ics.uminho.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA - ESCOLA AGRÁRIA DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança Tel. 273 303 200 / 273 331 570 | Fax. 273 325 405 sacd@ipb.pt | www.ipb.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 240 / 253 601 200 | Fax: 253 601 201 sec@ie.uminho.pt | www.ie.uminho.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA - ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TURISMO DE MIRANDELA Av. 25 de abril, Cruzeiro, lote 2 - Apartado 128, 5370-202 Mirandela Tel. 278 201 340 | Fax. 278 265 733 esact@ipb.pt | www.esact.ipb.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 170/ 2/ 3 | Fax: 253 601 669 sec@ilch.uminho.pt | pedagogico@ilch.uminho.pt www.ilch.uminho.pt

COIMBRA // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA Estádio Universitário de Coimbra – Pavilhão III, 3040156 Coimbra Tel. 239 802 770 | Fax. 239 802 779 gd@fcdef.uc.pt | www.uc.pt/fcdef // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Rua Sílvio Lima, Universidade de Coimbra – Pólo II, 3030-790 Coimbra Tel. 239 700 600 | Fax. 239 700 688 fctuc@fct.uc.pt | www.uc.pt/fctuc

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS Campus Camões, 4710-362 Braga Tel. 253 206 100 secretaria.ffcs@braga.ucp.pt | www.ffcs.braga.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA Rua de Santa Margarida, 4710-306 Braga Tel. 253 206 111 | Fax. 253 206 113 secretaria.facteo@braga.ucp.pt | www.facteo.braga.ucp.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE BRAGANÇA Avenida D. Afonso V, 5300-121 Bragança Tel. 273 330 950 | Fax. 273 327 915 essa@ipb.pt | www.essa.ipb.pt

// UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE ECONOMIA Avenida Dias da Silva 165, 3004-512 Coimbra Tel. 239 790 500 | Fax. 239 403 511 gbdirector@fe.uc.pt | feu@fe.uc.pt | www.uc.pt/feuc

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5301-857 Bragança Tel. 273 303 000 | Fax. 273 313 051 estig@ipb.pt | www.estig.ipb.pt

// UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE FARMÁCIA Pólo das Ciências da Saúde - Pólo III, Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra Tel. 239 488 400 | Fax. 239 488 503 ffuc@ff.uc.pt | gbdirector@ff.uc.pt | www.uc.pt/ffuc

CASTELO BRANCO // UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Rua Marquês de Ávila e Bolama, 6201-001 Covilhã Tel. 275 319 700 | Fax. 275 329 183 geral@ubi.pt | www.ubi.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE CASTELO BRANCO Quinta da Senhora de Mércules, 6001-909 Castelo Branco Tel. 272 339 900 esa@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESA

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Campus do IPCA - Lugar do Aldão, 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho, Barcelos Tel. 253 802 260 est@ipca.pt | www.est.ipca.pt

// UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE DIREITO Pátio da Universidade, 3004-545 Coimbra Tel. 239 859 801 | 239 859 802 | Fax. 239 823 353 direccao@fd.uc.pt | www.uc.pt/fduc

PÁG. 19

PÁG. 46

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança Tel. 273 330 600 / 273 330 021 | Fax. 273 313 684 eseb@ipb.pt | www.ese.ipb.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO Campus do Instituto Politécnico, Vila Frescaínha, 4750-810 Barcelos Tel. 253 802 500 | Fax. 253 821 111 esg@ipca.pt | www.esg.ipca.pt

84

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO Rua Prof. Dr. Faria de Vasconcelos, 6000-266 Castelo Branco Tel. 272 339 100 ese@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESE

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FAFE Rua Universitária – Medelo, 4824-909 Medelo Tel. 253 509 000 | Fax. 253 509 001 geral@iesfafe.pt | www.iesfafe.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE MEDICINA Campus Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 821 | 253 604 800 | Fax: 253 604 809 sec-presidencia@med.uminho.pt | www.med.uminho.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE - ESCOLA SUPERIOR DE DESIGN Campus do IPCA - Lugar do Aldão 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho Barcelos Tel. 253 802 266 esd@ipca.pt | esd.ipca.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS DE CASTELO BRANCO Avenida do Empresário - Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 340 800 | Fax. 272 340 809 academicos.esart@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESART

// UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Largo Tinoco de Sousa, 4760-108 Vila Nova de Famalicão Tel. 252 309 200 | Fax. 252 376 363 info@fam.ulusiada.pt | www.fam.ulusiada.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO - ESCOLA DE CIÊNCIAS Campus de Gualtar, 4710-057 Braga Tel.: 253 604 390, 253 604 392 | Fax: 253 604 398 sec@ecum.uminho.pt | www.ecum.uminho.pt

// UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE LETRAS Largo da Porta Férrea, 3004-530 Coimbra Tel. 239 859 930 | Fax. 239 836 733 gabdirector@fl.uc.pt | www.uc.pt/fluc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE MEDICINA Pólo das Ciências da Saúde - Pólo III, Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra Tel. 239 857 700 / 239 480 200 | Fax. 239 823 236 direccao@fmed.uc.pt | www.uc.pt/fmuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Rua do Colégio Novo, 3000-115 Coimbra Tel. 239 851 450 | Fax. 239 851 462 dir@fpce.uc.pt | www.uc.pt/fpce

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// UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE ECONOMIA Campus de Gambelas, Edifício 9, 8005-139 Faro Tel. 289 800 915 | Fax. 289 800 064 diretorfeualg@ualg.pt | www.fe.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO Estrada da Penha, Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 100 diretoresec@ualg.pt | www.esec.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO (FARO) Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 136 | 289 800 100 | Fax. 289 888 409 diretoresght@ualg.pt | www.esght.ualg.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA Quinta Agrícola – Bencanta, 3040-316 Coimbra, Portugal Tel. 239 802 000 | Fax. 239 445 445 geral@iscac.pt | www.iscac.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA Rua Pedro Nunes – Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra Tel. 239 790 200 | Fax. 239 790 201 info@isec.pt | www.isec.pt // ESCOLA UNIVERSITÁRIA VASCO DA GAMA Av. José R. Sousa Fernandes, Campus Universitário – Bloco B, 3020-210 Coimbra Tel. 239 444 444 | Fax. 239 437 627 geral@euvg.pt | www.euvg.pt

// UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA DE ARTES Rua do Raimundo 98, 7000-661 Évora Tel. 266 760 260 | Fax. 266 760 268 geral@ea.uevora.pt | www.eartes.uevora.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO DE LEIRIA Rua da Cooperativa - S. Romão, 2414-017 Leiria Tel. 244 820 650 | Fax. 244 813 021 info.leiria@unisla.pt | ww.islaleiria.pt

// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 124 | Fax. 289 888 405 ise@ualg.pt | www.ise.ualg.pt

// INSTITUTO SUPERIOR D. DINIS Av. 1º de Maio 164, 2430-211 Marinha Grande Tel. 244 503 800 | Fax. 244 503 840 info@isdom.pt | www.isdom.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda Tel. 271 220 135 | 271 220 100 director.esecd@ipg.pt | esecd-geral@ipg.pt www.esecd.ipg.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Avenida Rainha D. Amélia, 6300-749 Guarda Tel. 271 205 220 | Fax. 271 205 229 ess.geral@ipg.pt | www.ess.ipg.pt

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// UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Rua Romão Ramalho 59, 7000-671 Évora Tel. 266 745 371 geral@ect.uevora.pt | www.ect.uevora.pt

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// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Av. Dr. Adelino da Palma Carlos, 8000-510 Faro Tel. 289 800 100 essualg@ualg.pt | www.ess.ualg.pt

GUARDA

// UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS Largo dos Colegiais 2, 7002-554 Évora Tel. 266 740 800 | Fac. 266 740 806 geral@ecs.uevora.pt | www.uevora.pt

// UNIVERSIDADE DO ALGARVE Estrada da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 100 | 289 800 900 | Fax. 289 800 061 info@ualg.pt | www.ualg.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E TECNOLOGIA DO MAR DE PENICHE Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, 2520–641 Peniche Tel. 262 783 607 | Fax. 262 783 088 estm@ipleiria.pt | www.estm.ipleiria.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET - ALGARVE Enxerim, 8300-025 Silves Tel. 282 440 170 | Fax. 282 440 171 info@silves.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

ÉVORA

FARO

// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO (PORTIMÃO) Largo Eng. Sárrea Prado 21, 8501-859 Portimão Tel. 282 417 641 | 282 418 036 | Fax. 282 418 773 coordenadorptmesght@ualg.pt | www.esght.ualg.pt

// INSTITUTO SUPERIOR MANUEL TEIXEIRA GOMES Rua Dr. Estêvão de Vasconcelos 33, 8500-656 Portimão Tel. 282 450 430 | Fax. 282 450 439 info@ismat.pt | www.ismat.pt

// INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA Largo da Cruz de Celas 1, 3000-132 Coimbra Tel. 239 488 030 Fax. 239 488 031 ismt@ismt.pt | www.ismt.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Campus 2 - Morro do Lena - Alto do Vieiro, 2411-901 Leiria Tel. 244 820 300 | Fax. 244 820 310 estg@estg.ipleiria.pt | www.estg.ipleiria.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda Tel. 271 220 164 | Fax. 271 220 120 estg-geral@ipg.pt | www.ipg.pt/estg // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E HOTELARIA Rua Dr. José António Fernandes Camelo – Arrifana, 6270-372 Seia Tel. 238 320 800 | Fax. 238 320 890 geral.esth@ipg.pt | www.esth.ipg.pt

LISBOA // ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa Tel. 217 903 000 geral@iscte.pt | www.iscte-iul.pt

PÁG. 68

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE COIMBRA Rua 5 de Outubro, São Martinho do Bispo, 3046-854 Coimbra Tel. 239 802 430 | Fax. 239 812 245 geral@estescoimbra.pt | www.estescoimbra.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE LEIRIA Campus 2 - Morro do Lena - Alto do Vieiro, 2411-901 Leiria Tel. 244 845 300 esslei@ipleiria.pt | www.esslei.ipleiria.pt

// UNIVERSIDADE ABERTA Rua da Escola Politécnica, 147, 1269-001 Lisboa Tel. 213 916 300 uab@uab.pt | www.uab.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da universidade, 1649-004 Lisboa Tel. 217 967 624 / 210 113 400 | Fax. 210 113 402 reitoria@ulisboa.pt | www.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE ARQUITETURA Rua Sá Nogueira, Pólo Universitário, Alto da Ajuda, 1349-055 Lisboa Tel. 213 615 000 | Fax. 213 615 001 presidente@fa.ulisboa.pt | www.fa.ulisboa.pt

PÁG. 45

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL Rua General Santos Costa, 3400-124 Oliveira do Hospital Tel. 238 605 170 | Fax. 239 813 395 geral@estgoh.ipc.pt | www.estgoh.ipc.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Rua Dr. João Soares, 2411-901 Leiria Tel. 244 829 400 | Fax. 244 829 499 esecs@ipleiria.pt | www.ipleiria.pt/esecs

// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 1249-058 Lisboa Tel. 213 252 100 sec.directivo@fba.ul.pt | www.belasartes.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS Campo Grande, 1749-016 Lisboa Tel. 217 500 000 aci@ciencias.ulisboa.pt | www.ciencias.ulisboa.pt

PÁG. 22

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA Rua Dom João III - Solum, 3030-329 Coimbra, Portugal Tel. 239 793 120 | Fax. 239 401 461 presidente@esec.pt | www.esec.pt

PÁG. 48

// UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Gambelas, 8005-119 Faro Tel. 289 800 953 | Fax. 289 800 066 fct@ualg.pt | www.fct.ualg.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN DAS CALDAS DA RAINHA Rua Isidoro Inácio Alves de Carvalho, 2500-321 Caldas da Rainha Tel. 262 830 900 | Fax. 262 830 904 esad@esad.ipleiria.pt | www.esad.ipleiria.pt PÁG. 40

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA Bencanta, São Martinho do Bispo, 3045-601 Coimbra Tel. 239 802 940 | Fax. 239 802 979 gac@mail.esac.pt | portal.esac.pt

// UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE SÃO JOÃO DE DEUS Largo do Senhor da Pobreza, 7000-811 Évora Tel. 266 730 300 | Fax. 266 730 350 geral@esesjd.uevora.pt | www.esesjd.uevora.pt

LEIRIA

// UNIVERSIDADE DO ALGARVE FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Campus de Gambelas, 8005-139 Faro Tel. 289 800 914 | Fax. 289 800 067 fchs@ualg.pt | diretorfch@ualg.pt | www.fchs.ualg.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA Avenida Bissaya Barreto, 3046-851 Coimbra Tel. 239 487 200 | 239 802 850 | Fax. 239 442 648 esenfc@esenfc.pt | www.esenfc.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE DIREITO Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-014 Lisboa Tel. 217 984 600 secretariadodir@fd.ulisboa.pt | www.fd.ulisboa.pt

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// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA Av. Prof. Egas Moniz, 1649-028 Lisboa Tel. 21 798 5100 | Fax. 21 798 5110 fmul@medicina.ulisboa.pt | www.medicina.ulisboa.pt

// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE DIREITO Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa Tel. 21 384 74 00 | Fax. 21 384 74 70 novadireito@fd.unl.pt | www.fd.unl.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA Cidade Universitária, 1649-003 Lisboa Tel. 217 922 600 | Fax. 217 957 905 geral@fmd.ulisboa.pt | www.fmd.ulisboa.pt

PÁG. 54

// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Rua do Quelhas 6, 1200-781 Lisboa Tel. 213 925 800 | Fax. 213 974 153 seclic@iseg.ulisboa.pt | www.iseg.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa Tel. 218 417 769 | Fax: 218 406 460 mail@tecnico.ulisboa.pt | www.tecnico.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (TAGUSPARK) Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 2744-016 Porto Salvo Tel. 214 233 200 | Fax. 214 233 268 mail@tecnico.ulisboa.pt | www.tecnico.ulisboa.pt

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// ESCOLA DO SERVIÇO DE SAÚDE MILITAR Rua da Infantaria 16, 30, 1269-091 Lisboa Tel. 213 871 514 | Fax. 212 468 005 protocologirp.essm@gmail.com www.exercito.pt/sites/ESSM // ESCOLA SUPERIOR DE ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS Praça Eduardo Mondlane, 7C, 1950-104 Lisboa Tel. 218 367 010 | Fax. 218 367 019 esai@esai.pt | www.esai.pt

PÁG. 39

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// ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE Av. Eng. Boneville Franco, 2770-058 Paço De Arcos Tel. 214 460 010 | Fax. 214 429 546 info@enautica.pt | www.enautica.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Edifício IGOT, Rua Branca Edmée Marques, Cidade Universitária, 1600-276 Lisboa Tel. 210 443 000 igot@ulisboa.pt | www.igot.ulisboa.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS Rua Almerindo Lessa, Pólo Universitário-Alto da Ajuda, 1300-663 Lisboa Tel. 213 619 430 | Fax. 213 619 442 correio@iscsp.ulisboa.pt | www.iscsp.ulisboa.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA INTERNA Rua 1º de Maio 3, 1349-040 Lisboa Tel. 213 613 900 | Fax. 213 610 535 iscpsi@iscpsi.pt | www.iscpsi.pt

// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA NOVA INFORMATION MANAGEMENT SCHOOL Campus de Campolide, 1070-312 Lisboa Tel. 213 828 610 | Fax. 213 828 611 sa@novaims.unl.pt | www.novaims.unl.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL Av. Condes de Barcelona, 2769-510 Estoril Tel. 210 040 706 | Fax. 210 040 719 secretariado.presidente@eshte.pt | www.eshte.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Tel. 217 943 655 | Fax. 217 933 408 geral@psicologia.ulisboa.pt www.psicologia.ulisboa.pt/.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa Tel. 213 653 100 | Fax. 213 653 195 cgisa@isa.ulisboa.pt | www.isa.ulisboa.pt

// ACADEMIA MILITAR Rua Gomes Freire, 1169-203 Lisboa Tel. 213 186 900 am@mail.exercito.pt | www.academiamilitar.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA Av. do Brasil, 53-B, 1700-063 Lisboa Tel. 217 924 100 | Fax. 217 954 729 geral@esel.pt | www.esel.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA Estrada da Costa, Cruz Quebrada, 1499-002 Algés Tel. 21 414 91 00 | Fax. 214 151 248 fmh@fmh.ulisboa.pt | www.fmh.ulisboa.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Tel. 217 943 633 | Fax. 217 933 408 geral@ie.ulisboa.pt | www.ie.ulisboa.pt

// ACADEMIA DA FORÇA AÉREA Granja do Marquês, 2715-021 Pêro Pinheiro Tel. 219 678 951 | Fax. 219 678 945 gabcmd@academiafa.edu.pt | www.emfa.pt/afa

// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA SCHOOL OF BUSINESS & ECONOMICS Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa Tel. 213 801 600 | Fax. 213 871 105 nova_sbe@novasbe.pt | www.novasbe.unl.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA Av. da Univ. Técnica de Lisboa, Pólo Universitário do Alto da Ajuda, 1300-477 Lisboa Tel. 213 652 800 | Fax. 21 365 2810 cg@fmv.ulisboa.pt | www.fmv.ulisboa.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Rua Conselheiro Emídio Navarro 1, 1959-007 Lisboa Tel. 218 317 000 isel@isel.ipl.pt | www.isel.pt

// IADE-U INSTITUTO DE ARTE, DESIGN E EMPRESA UNIVERSITÁRIO Av. D. Carlos I 4, 1200-649 Lisboa Tel. 213 939 600 elpus@iade.pt | www.iade.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA Estrada de Benfica 529, 1549-020 Lisboa Tel. 217 101 200 | Fax. 217 101 235 geral@sc.ipl.pt | www.ipl.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO Av. Marechal Craveiro Lopes 2 A, 1700-284 Lisboa Tel. 217 513 700 | Fax. 217 573 966 informacoes@isg.pt | www.isg.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Campus de Benfica do IPL, 1549-014 Lisboa Tel. 217 119 000 | Fax. 217 162 540 servicos_academicos@escs.ipl.pt | www.escs.ipl.pt

// ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E DA VIDA Rua Jardim do Tabaco 34, 1149-041 Lisboa Tel. 218 811 700 | Fax. 218 860 954 info@ispa.pt | www.ispa.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA Rua da Academia das Ciências 7, 1200-003 Lisboa Tel. 213 244 770 / 965 912 306 geral@esd.ipl.pt | www.esd.ipl.pt

// UNIVERSIDADE ATLÂNTICA Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-036 Barcarena Tel. 214 398 224 /25 /43 info@uatlantica.pt | www.newatlantica.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE LISBOA Campus de Benfica do IPL, 1549-003 Lisboa Tel. 217 115 500 | Fax. 217166147 eselx@eselx.ipl.pt | www.eselx.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA Campus de Benfica do IPL, 1500-651 Lisboa Tel. 213 224 940 | 211 518 106 s.academicos@esm.ipl.pt | www.esm.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA Av. Marquês de Pombal 22 B, 2700-571 Amadora Tel. 214 989 400 | Fax. 214 989 401 estc@estc.ipl.pt | www.estc.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA Av. D. João II, Lote 4.69.01, 1990-096 Lisboa Tel. 218 980 400 | Fax. 218 980 460 estesl@estesl.pt | www.estesl.ipl.pt

// UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA Rua de Santa Marta 56, 1169-023 Lisboa Tel. 213 177 600 | Fax. 213 533 702 ingressos@autonoma.pt | uca@autonoma.pt www.autonoma.pt

PÁG. 66

// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Av. de Berna, 26-C, 1069-061 Lisboa Tel: 217 908 300 | Fax. 217 908 308 geral@fcsh.unl.pt | www.fcsh.unl.pt

PÁG. 78

// UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE LETRAS Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa Tel. 217 920 000 | Fax. 217 960 063 info@letras.ulisboa.pt | www.letras.ulisboa.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA Av. Miguel Bombarda 20, 1069-035 Lisboa Tel. 217 984 500 | Fax. 217 977 079 iscal@iscal.ipl.pt | www.iscal.ipl.pt

PÁG. 71

// UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS Campo dos Mártires da Pátria 130, 1169-056 Lisboa Tel. 218 803 000 geral.dir@nms.unl.pt | www.fcm.unl.pt

PÁG. 74

// UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE FARMÁCIA Av. Prof. Gama Pinto, 1649-003 Lisboa Tel. 217 946 400 | Fax. 217 946 470 geral@ff.ulisboa.pt | www.ff.ul.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 270 250 | Fax. 217 270 252 gestao.economia@ucp.pt | www.clsbe.lisboa.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 199 | Fax. 217 271 700 direccaofch@fch.lisboa.ucp.pt | www.fch.lisboa.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE DIREITO Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 170 | Fax. 217 214 177 candidaturas@fd.lisboa.ucp.pt | www.fd.lisboa.ucp.pt

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// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 147 | Fax. 217 263 980 saude@ics.lisboa.ucp.pt | www.ics.lisboa.ucp.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIAS E ARTES DE LISBOA Rua de Sto. Amaro 34, 1200-803 Lisboa Tel. 213 964 086 estal@estal.pt | www.estal.pt // INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA Estrada da Correia 53, Quinta do Bom Nome, 1500-210 Lisboa Tel. 210 309 900 | Fax. 218 360 039 elpuslisboa@ipam.pt | www.ipam.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 129 | Fax. 217 271 836 secretariado.iep@iep.lisboa.ucp.pt | www.iep.lisboa.ucp.pt

// INSTITUTO SUPERIOR AUTÓNOMO DE ESTUDOS POLITÉCNICOS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 217 541 310 | Fax. 217 541 319 secretaria@ipa.univ.pt | www.ipa.univ.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO SUPERIOR DE DIREITO CANÓNICO Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 126 | Fax. 217 265 583 antonio@isdc.lisboa.ucp.pt | www.isdc.lisboa.ucp.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO Rua de São Paulo 89, 1200-427 Lisboa Tel. 213 261 440 | Fax. 213 261 447 info@iscad.pt | www.iscad.pt

// UNIVERSIDADE EUROPEIA Estrada da Correia 53, 1500-210 Lisboa Tel. 210 309 900 reitoria@universidadeeuropeia.pt | www.europeia.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EDUCATIVAS Rua Bento de Jesus Caraça 12, 2620-379 Ramada Tel. 219 347 135 geral@isce.pt | www.isce.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Campus Politécnico 10, 7300-555 Portalegre Tel. 245 300 200 | Fax. 245 300 230 estg@estgp.pt | www.estgp.pt

PORTO // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ARQUITECTURA Via Panorâmica, 4150-755 Porto Tel. 226 057 100 ce@arq.up.pt | www.arq.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE BELAS-ARTES Av. Rodrigues de Freitas 265, 4049-021 Porto Tel. 225 192 400 | Fax. 225 367 036 expediente@fba.up.pt | www.fba.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS Rua do Campo Alegre, 4169-007 Porto Tel. 220 402 000 | Fax. 220 402 009 diretor@fc.up.pt | sigarra.up.pt/fcup/pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto Tel. 225 074 320 | Fax. 225 074 329 webmaster@fcna.up.pt | www.fcna.up.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Praça do Príncipe Real 27, 1250-184 Lisboa Tel. 213 474 283 | Fax. 213 474 288 secretaria@iscem.pt | www.iscem.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 217 541 310 info@iseclisboa.pt | www.isec.universitas.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE DESPORTO Rua Dr. Plácido Costa 91, 4200-450 Porto Tel. 220 425 200 | Fax. 225 500 687 expediente@fade.up.pt | www.fade.up.pt PÁG. 36

// UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa Tel. 217 515 500 | Fax. 217 577 006 info@ulusofona.pt | www.ulusofona.pt

PÁG. 80

// UNIVERSIDADE LUSÍADA Rua da Junqueira 188-198, 1349-001 Lisboa Tel. 213 611 500 | Fax. 213 638 307 info@lis.ulusiada.pt | www.ulusiada.pt

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// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 150 direcao.ft@ucp.pt | www.ft.lisboa.ucp.pt

// ACADEMIA NACIONAL SUPERIOR DE ORQUESTRA Travessa da Galé 36, Junqueira, 1349-028 Lisboa Tel. 213 617 320 | Fax. 213 623 833 metropolitana@metropolitana.pt | www.metropolitana.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO BANCÁRIA Av. Barbosa du Bocage 87 r/c, 1050-030 Lisboa Tel. 217 916 210 isgb@isgb.pt | www.isgb.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ARTES DECORATIVAS Rua das Taipas 1, 1250-1096 Lisboa Tel. 218 814 653 | 218 814 696 | Fax. 218 814 643 esad.geral@fress.pt | www.fress.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE NOVAS PROFISSÕES Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa Tel. 217 508 010 info@inp.pt | www.inp.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE ALMEIDA GARRETT Rua de São Paulo 89, 1200–427 Lisboa Tel. 218 862 042 | Fax. 218 872 725 info@eseag.pt | www.eseag.pt

// INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO OESTE Pctª Prof. José Carvalho Mesquita 5 - 2º , 2560-299 Torres Vedras Tel. 261 316 104 | 261 316 106 | Fax. 261 314 084 info@ispo.pt | www.ispo.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE JOÃO DE DEUS Av. Álvares Cabral 69, 1269-094 Lisboa Tel. 213 968 154 | Fax. 213 967 183 ese@escolasjoaodeus.pt | www.joaodedeus.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 218 436 670 secretaria@istec.pt | www.istec.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCADORES DE INFÂNCIA MARIA ULRICH Rua do Jardim à Estrela, 16, 1350-184 Lisboa Tel. 213 929 560 info@api.edu.pt | www.api.edu.pt // ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM S. FRANCISCO DAS MISERICÓRDIAS Rua de Santa Marta 56, 1169-023 Lisboa Tel. 217 120 913 | Fax. 217 161 076 esesfm@esesfm.pt | www.enfermagem.edu.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO ALCOITÃO Rua Conde Barão, Alcoitão, 2649-506 Alcabideche Tel. 214 607 450 | Fax. 214 607 459 geral@essa.pt | www.essa.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA Av. de Ceuta 1, Edifício Urbiceuta, 1300-125 Lisboa Tel. 213 616 790 | Fax. 213 616 799 secretaria@esscvp.eu | www.esscvp.eu // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE RIBEIRO SANCHES Rua do Telhal aos Olivais 8, 1950-396 Lisboa Tel. 218 621 060 info@erisa.pt | www.erisa.pt

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// UNIVERSIDADE ATLÂNTICA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ATLÂNTICA Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-615 Barcarena Tel. 214 398 224 | Fax. 214 302 573 geral@uatlantica.pt | www.uatlantica.pt

PORTALEGRE // INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE ELVAS Av. 14 de Janeiro 21, 7350-092 Elvas Tel. 268 628 528 | Fax. 268 628 529 esae@esaelvas.pt | www.esaelvas.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Praça da República 23-25, 7300-109 Portalegre Tel. 245 339 400 | Fax. 245 204 619 esep@esep.pt | www.esep.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Av. Sto. António 23, 7300-074 Portalegre Tel. 245 300 430 | Fax. 245 300 439 correspondencia.essp@essp.pt | www.essp.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE DIREITO Rua dos Bragas 223, 4050-123 Porto Tel. 222 041 600 | Fax. 222 041 614 fdup@direito.up.pt | www.direito.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ECONOMIA Rua Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto Tel. 225 571 100 geral@fep.up.pt | www.fep.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto Tel. 225 081 400 | Fax. 225 081 440 feup@fe.up.pt | www.fe.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE FARMÁCIA Rua de Jorge Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto Tel. 220 428 500 | Fax. 226 093 390 ffup@ff.up.pt | www.ff.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE LETRAS Via Panorâmica, 4150-564 Porto Tel. 226 077 100 | Fax. 226 077 101 flup@letras.up.pt | www.letras.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE MEDICINA Alameda Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319 Porto Tel. 225 513 600 | Fax. 225 513 601 fmup@med.up.pt | www.med.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-393 Porto Tel. 220 901 100 | Fax. 220 901 101 seccaoalunos@fmd.up.pt | www.fmd.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Rua Alfredo Allen, 4200-135 Porto Tel. 226 079 700 | Fax. 226 079 725 fpce@fpce.up.pt | www.fpce.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR Rua Jorge Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto Tel. 220 428 000 divulgacao@icbas.up.pt | www.icbas.up.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Rua do Curral - Casa do Curral, Margaride, 4610-156 Felgueiras Tel. 255 314 002 correio@estgf.ipp.pt | www.estgf.ipp.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO Rua Jaime Lopes Amorim, 4465-004 São Mamede De Infesta Tel. 229 050 000 | Fax. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt | www.iscap.ipp.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida 431, 4249-015 Porto Tel. 228 340 500 | Fax. 228 321 159 mail@isep.ipp.pt | www.isep.ipp.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA – INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Campus Asprela, Rua Arquiteto Lobão Vital, Apartado 2511, 4202-401 Porto Tel. 225 580 001 s.academicos@porto.ucp.pt | www.saude.porto.ucp.pt

// UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO Rua Augusto Rosa 24, 4000-098 Porto Tel. 222 073 230 info@ulp.pt | www.ulp.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NORTE Rua Central de Gandra 1317, 4585-116 Gandra, Paredes Tel. 224 157 100 | Fax. 224 157 102 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL DO PORTO Av. Dr. Manuel Teixeira Ruela 370, 4460-362 Senhora Da Hora Tel. 229 577 210 | Fax. 229 577 219 isssp@isssp.pt | www.isssp.pt

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// INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DO PORTO R. Manuel Pinto de Azevedo 748, 4100-320 Porto Tel. 229 398 080 admissions.porto@ipam.pt | www.ipam.pt/porto

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA – INSTITUTO DE BIOÉTICA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 216 s.academicos@porto.ucp.pt | www.bioetica.porto.ucp.pt

// UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA Praça 9 de Abril 349, 4249-004 Porto Tel. 225 071 300 | Fax. 225 508 269 geral@ufp.edu.pt | www.ufp.pt

// UNIVERSIDADE PORTUCALENSE INFANTE D. HENRIQUE Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 541, 4200-072 Porto Tel. 225 572 000 upt@upt.pt | www.upt.pt

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// CESPU - INSTITUTO POLITÉCNICO DE SAÚDE DO NORTE - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO SOUSA Rua Central de Gandra 1317, 4585-116 Gandra PRD Tel. 224 157 100 | Fax. 224 157 102 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt // CONSERVATÓRIO SUPERIOR DE MÚSICA DE GAIA Rua António Ferreira Gomes, 4400-112 Vila Nova De Gaia Tel. 223 712 213 | Fax. 223 712 214 regional@conservatoriodegaia.org www.conservatoriodegaia.org // ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN Av. Calouste Gulbenkian, 4460-268 Senhora Da Hora, Matosinhos Tel. 229 578 750 | Fax. 229 552 643 info@esad.pt | www.esad.pt // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET DE ARCOZELO Alameda Jean Piaget, 106, 4405-678 Gulpilhares, Vila Nova de Gaia Tel. 227 536 620 | Fax. 227 536 639 ese@gaia.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET DE VILA NOVA DE GAIA Alameda Jean Piaget, 4405-678 Gulpilhares Tel. 227 536 620 info@gaia.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // ATLÂNTICO BUSINESS SCHOOL Av. dos Sanatórios, Ed. Heliantia, 4405-604 Valadares Tel. 227 538 800 | Fax. 227 538 870 info@iesf.pt | www.iesf.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 dnoverca@porto.ucp.pt | www.fep.porto.ucp.pt

// UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto Tel. 225 570 800 | Fax. 225 570 897 info@por.ulusiada.pt | www.por.ulusiada.pt

// ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO Largo S. Domingos 80, 4050-545 Porto Tel. 223 392 130 | Fax. 223 392 139 geral@esap.pt | www.esap.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA DAS ARTES Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | artes.porto.ucp.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTA MARIA Travessa Antero Quental 173/175, 4049-024 Porto Tel. 225 098 664 | 225 098 665 | Fax. 225 095 060 geral@santamariasaude.pt | www.enfermagem.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 271 s.academicos@porto.ucp.pt | www.teologia.porto.ucp.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida 400, 4200-072 Porto Tel. 222 061 000 | Fax. 222 061 001 geral@estsp.ipp.pt | www.ess.ipp.pt

// ISLA - INSTITUTO POLITÉCNICO DE GESTÃO E TECNOLOGIA Rua Cabo Borges 55, 4430-646 Vila Nova de Gaia Tel. 223 772 980 | Fax. 223 772 985 info@islagaia.pt | www.isla.gaia.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE DIREITO (PORTO) Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | www.direito.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CATÓLICA PORTO BUSINESS SCHOOL Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | www.catolicabs.porto.ucp.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO Rua da Alegria 503, 4000-045 Porto Tel. 225 193 760 esmae@esmae.ipp.pt | www.esmae.ipp.pt

// INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA Av. Carlos de Oliveira Campos, Castêlo da Maia, 4475-690 Maia Tel. 229 866 000 | Fax. 229 825 331 info@ismai.pt | www.ismai.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI Rua Gil Vicente 138 – 142, 4000-255 Porto Tel. 225 573 420 /5 | Fax. 225 508 485 secretaria@esepf.pt | www.esepf.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO Campus de Salazares/Ramalde, Rua de Salazares 842, 4100-442 Porto Tel. 220 303 200 | Fax. 226 099 223 isag@isag.pt | www.isag.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DO TURISMO Rua da Cedofeita 285, 4050-180 Porto Tel. 222 053 685 iscet@iscet.pt | www.iscet.pt // INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Av. dos Descobrimentos 333, 4400-103 Santa Marinha Tel. 223 745 730 /1 | Fax. 220 134 479 esct@ispgaya.pt | www.ispgaya.pt // INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA - ESCOLA SUPERIOR DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMUNITÁRIO Av. dos Descobrimentos 333, 4400-103 Santa Marinha Tel. 223 745 730 /1 | Fax. 220 134 479 esdc@ispgaya.pt | www.ispgaya.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS (PORTO) Rua Dr. Alves da Veiga 142, 4000-072 Porto Tel. 225 193 220 secretaria-porto@istec.pt | www.istec.pt

SANTARÉM // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTARÉM Quinta do Galinheiro, S. Pedro, 2001-904 Santarém Tel. 243 307 300 | Fax. 243 307 301 info@esa.ipsantarem.pt | si.esa.ipsantarem.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO Rua D. Sancho I 981, 4480-876 Vila Do Conde Tel. 252 291 700 geral@eseig.ipp.pt | www.eseig.ipp.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA SUPERIOR DE BIOTECNOLOGIA Rua Arquiteto Lobão Vital, Apartado 2511, 4202-401 Porto Tel. 225 580 001 | Fax. 225 090 351 esb@porto.ucp.pt | www.esb.ucp.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias 602, 4200-465 Porto Tel. 225 073 460 | Fax. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt | www.ese.ipp.pt

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// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto Tel. 225 073 500 | Fax. 225 096 337 esep@esenf.pt | www.esenf.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR Av. Dr. Mário Soares, 2040-413 Rio Maior Tel. 243 999 280 geral@esdrm.ipsantarem.pt | si.esdrm.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE SANTARÉM Complexo Andaluz, 2001-902 Santarém Tel. 243 309 180 | Fax. 243 309 187 geral@ese.ipsantarem.pt | www.ese.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA DE SANTARÉM Complexo Andaluz, 2001-904 Santarém Tel. 243 303 200 correio@esg.ipsantarem.pt | www.esg.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM Quinta do Mergulhão, Sr.ª da Guia, 2005-075 Santarém Tel. 243 307 200 | Fax. 243 307 210 geral@essaude.ipsantarem.pt | www.essaude.ipsantarem.pt

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2017/18 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA

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// ENSINO SUPERIOR COM LIGAÇÃO AO EXÉRCITO/MILITAR

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LEGENDA

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE TOMAR Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar Tel. 249 328 100 | Fax. 249 328 186 estg@ipt.pt | www.esgt.ipt.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE EGAS MONIZ Quinta da Granja, Tv. da Granja, 2829-511 Caparica Tel. 212 946 807 | Fax. 212 946 832 essem@egasmoniz.edu.pt | www.egasmoniz.com.pt

VIANA DO CASTELO

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE ABRANTES Rua 17 de Agosto de 1808, 2200-370 Abrantes Tel. 241 379 500 esta@ipt.pt | www.esta.ipt.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Refóios do Lima, 4990-706 Ponte De Lima Tel: 258 909 740 geral@esa.ipvc.pt | www.esa.ipvc.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE TOMAR Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar Tel. 249 328 217 estt@ipt.pt | www.estt.ipt.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS Av. Pinto da Mota, 4930-600 Valença Tel. 258 809 679 geral@esce.ipvc.pt | portal.ipvc.pt

// ISLA - INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SANTARÉM Largo Cândido dos Reis, 2000-241 Santarém Tel. 243 305 880 | Fax. 243 326 261 info@islasantarem.pt | www.islasantarem.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO E LAZER Complexo Desportivo e Lazer Comendador Rui Solheiro – Monte de Prado, 4960-320 Melgaço Tel. 258 809 678 geral@esdl.ipvc.pt | www.esdl.ipvc.pt

SETÚBAL // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Caparica, 2829-516 Caparica Tel. 212 948 300 | Fax. 212 954 461 div.a.g.helpdesk@fct.unl.pt | www.fct.unl.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Av. Capitão Gaspar de Castro, 4901-908 Viana Do Castelo Tel. 258 806 200 | Fax. 258 806 209 geral@ese.ipvc.pt | www.ese.ipvc.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS Campus do IPS, Estefanilha, 2914 - 503 Setúbal Tel. 265 709 300 info@esce.ips.pt | www.esce.ips.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Campus do IPS, Estefanilha, 2914-504 Setúbal Tel. 265 710 800 info@ese.ips.pt | www.ese.ips.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Campus do IPS, Estefanilha, 2914-503 Setúbal Tel. 265 709 300 info@ess.ips.pt | www.si.ips.pt/ess_si

// ESCOLA NAVAL - UNIDADE ORGÂNICA DE ENSINO POLITÉCNICO Base Naval de Lisboa, Alfeite, 2810-001 Almada Tel. 210 902 000 escnaval-escolanaval.geral@marinha.pt escolanaval.marinha.pt // ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO JEAN PIAGET DO LITORAL ALENTEJANO Bairro das Flores, Apartado 38, 7500-999 Vila Nova De Santo André Tel. 269 708 710 | Fax. 269 708 717 info@standre.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ Campus Universitário, Quinta da Granja, 2829-511 Monte Da Caparica Tel. 212 946 700 | Fax. 212 946 868 egasmoniz@egasmoniz.edu.pt | www.egasmoniz.com.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS INTERCULTURAIS E TRANSDISCIPLINARES Av. Jorge Peixinho 30, Quinta da Arreinela, 2805-059 Almada Tel. 212 946 250 | Fax. 212 946 251 info@almada.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET DE ALMADA Quinta da Arreinela de Cima 30, 2800-305 Almada Tel. 212 946 250 | Fax. 212 946 251 info@almada.ipiaget.pt | www.ipiaget.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU R. D. João Crisostomo Gomes de Almeida 102, 3500-843 Viseu Tel. 232 419 100 | Fax. 232 428 343 essvgeral@essv.ipv.pt | www.essv.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO Av. Visconde Guedes Teixeira, 5100-074 Lamego Tel. 254 615 477 | Fax. 254 613 029 estgl@estgl.ipv.pt | www.estgl.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Campus Politécnico, 3504-510 Viseu Tel. 232 480 500 | Fax. 232 424 651 estgv@estgv.ipv.pt | www.estgv.ipv.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS INTERCULTURAIS E TRANSDISCIPLINARES - VISEU Estrada do Alto do Gaio, 3515-776 Lordosa Tel. 232 910 100 | Fax. 232 910 189 servicos.academicos@viseu.ipiaget.pt www.ipiaget.org

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Av. do Atlântico, 4900-348 Viana Do Castelo Tel. 258 819 700 direcao@estg.ipvc.pt | www.estg.ipvc.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET DE VISEU Estrada do Alto do Gaio, Galifonge, 3515-776 Lordosa Tel. 232 910 100 | Fax. 232 910 189 info@viseu.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

// UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA (UNIDADE DE PONTE DE LIMA) Rua Conde de Bertiandos 543, 4990-078 Ponte De Lima Tel. 258 741 026 geral.plima@ufp.edu.pt | www.ufp.pt PÁG. 34

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL Campus do IPS, Estefanilha, 2914-761 Setúbal Tel. 265 790 000 | Fax. 265 790 043 info@estsetubal.ips.pt | www.si.ips.pt/ests_si

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE VISEU Rua Maximiano Aragão, 3504-501 Viseu Tel. 232 419 000 esev@esev.ipv.pt | www.esev.ipv.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua D. Moisés Alves de Pinho, 4900-314 Viana Do Castelo Tel. 258 809 550 geral@ess.ipvc.pt | www.ess.ipvc.pt

// ESCOLA SUPERIOR GALLAECIA Largo das Oliveiras, 4920-275 Vila Nova De Cerveira Tel. 251 794 054 | Fax. 251 794 055 esg@esg.pt | www.esg.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO BARREIRO Rua Américo da Silva Marinho, 2839-001 Lavradio Tel. 212 064 660 info@estbarreiro.ips.pt |www.estbarreiro.ips.pt

VISEU // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE VISEU Quinta da Alagoa, Estrada de Nelas, 3500-606 Viseu Tel. 232 446 600 | Fax. 232 446 616 esav@esav.ipv.pt | www.esav.ipv.pt

VILA REAL // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 413 gaecav@utad.pt | ecav.utad.pt // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 300 desg@utad.pt | www.utad.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA CENTRO REGIONAL DAS BEIRAS Estrada da Circunvalação 3504 - 505 Viseu Tel. 232 419 500 | Fax. 232 428 344 info@viseu.ucp.pt | www.icm.crb.ucp.pt

REGIÕES AUTÓNOMAS AÇORES // UNIVERSIDADE DOS AÇORES - CAMPUS DE PONTA DELGADA Rua da Mãe de Deus 9500-321 Ponta Delgada, S. Miguel, Açores Tel. 296 650 000 | Fax. 296 650 002 reitoria.secretariado@uac.pt | www.uac.pt // UNIVERSIDADE DOS AÇORES CAMPUS DE ANGRA DO HEROÍSMO Rua Capitão João d'Ávila 9700-042 Angra do Heroísmo Tel. 295 402 226 /00 fcaa.presidente@uac.pt | www.uac.pt

MADEIRA

// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 356 secretaria-ect@utad.pt | ect.utad.pt

// UNIVERSIDADE DA MADEIRA Colégio dos Jesuítas, Rua dos Ferreiros, 9000-082 Funchal Tel. 291 209 400 | Fax. 291 209 410 gabinetedareitoria@uma.pt | www.uma.pt

// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO AMBIENTE Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 273 sececva@utad.pt | ecva.utad.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE S. JOSÉ DE CLUNY Rampa de Quinta de Sant'Ana 22, 9050-535 Funchal Tel. 291 743 444 | 291 743 445 | Fax. 291 743 626 geral@esesjcluny.pt | www.esesjcluny.pt

// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE VILA REAL Quinta de Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 967 sec.esenf@utad.pt | www.esevr.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E LÍNGUAS Rua do Comboio 5, 9050-053 Funchal Tel. 291 705 705 | Fax. 291 705 709 isal@isal.pt | www.isal.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DR. JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO Quinta dos Montalvões, Outeiro Seco, 5400-673 Chaves Tel. 276 301 690 | Fax. 276 301 691 info@esechaves.pt | www.esechaves.pt

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