Guia de Acesso ao Ensino Superior 2016/17 by revista Mais Educativa

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MAIO 2016 | Nº5 | EDIÇÃO PONTUAL | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA

EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA

UMA COMUNIDADE CHEIA DE VIDA!

ESPECIALISTAS EM CARREIRAS NA AVIAÇÃO

Sonhas em ser Piloto?



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ENTREVISTA 4 SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 6 PRESIDENTE CRUP 8 PRESIDENTE IEFP

A SAÍDA PARA O LABIRINTO DO TEU FUTURO

Num abrir e fechar de olhos, aqui estás tu. À porta do Ensino Superior, com um mundo de oportunidades à tua frente. Este é o momento para tomares as rédeas do teu futuro: és tu quem decide o que fazer com ele, de forma informada e com a mentoria da tua família e amigos. Este é o momento de começares a desenhar o teu percurso profissional, assumindo-te como jovem adulto que és, com responsabilidade sobre as tuas opções de vida, e com a consciência de que usaste as muitas ferramentas ao teu dispor para ficares a par das ofertas formativas e respetivas saídas profissionais. Este é, por todas estas razões e mais algumas, um momento importante para ti, e para o qual toda a ajuda é bem-vinda. O Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa é mais uma ferramenta que quer apoiar-te no processo de tomada de decisão, com conteúdos dedicados à vida universitária. Entrevistas ao Secretário de Estado da Educação e aos presidentes do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e do IEFP sobre a importância do Ensino Superior para o teu futuro, um trabalho sobre a nova oferta formativa superior que dá pelo nome de Cursos Superiores Técnicos Profissionais (CTeSP), e ainda uma reportagem que te ensina a encontrar o melhor quarto, nesta nova aventura. Para além disso, destacamos várias opções para estudares no estrangeiro. Para além disso, recorremos às áreas de formação catalogadas pelo Ministério da Educação, para te dar o testemunho de quem é realmente entendido no assunto: alunos, estagiários e profissionais que escolheram cada um desses ramos. Para terminar, o nosso Diretório de Instituições de Ensino Superior Universitário e Politécnico garante-te a listagem completa de todos os contactos de que vais precisar. Esperamos que este Guia seja um contributo valioso na definição do teu futuro académico. E se por acaso não o tiveres à mão, podes sempre consultar a versão online e em formato PDF no site maiseducativa.com. Boas escolhas!

ficha técnica

EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2016/17

Edição da revista Mais Educativa | Edição Pontual nº5 | Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 | NIPCnº 510080723 | DIRETOR: Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt SEDE DE REDAÇÃO: Rua António França Borges, Nº 4A, loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria TEL. 211554791 | FAX. 211554792 | EMAIL GERAL: geral@youngdirectmedia.pt | TIRAGEM: 20,000 exemplares | PERIODICIDADE: Pontual REGISTO NA ERC Nº 126169 DEPÓSITO LEGAL: 341259/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha - diego@monterreina.com COLABORADORES: ADMINISTRAÇÃO/ DIRETORA GERAL DA EMPRESA: Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt | DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA: Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt | DIRETOR COMERCIAL/PUBLICIDADE: Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt | ACCOUNTS Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; Marco Sampaio, marcosampaio@youngdirectmedia.pt REDAÇÃO: DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; JORNALISTA Beatriz Cassona, beatrizcassona@youngdirectmedia.pt DESIGN GRÁFICO: Patrícia Fernandes, patriciafernandes@youngdirectmedia.pt | COLABORADORA: Jéssica Rosalino ESTATUTO EDITORIAL A Mais Educativa é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Secundário conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Educativa pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Educativa rege-se, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Educativa. ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

REPORTAGEM 12 COMO ENCONTRAR O MELHOR QUARTO 16 CTeSP: UMA LICENÇA PARA TRABALHAR CIÊNCIAS 21 ESTUDANTE | CURSOS PRÁTICOS PARA PESSOAS PRÁTICAS 22 ESTAGIÁRIO | “TRANSVERSALIDADE DE CONHECIMENTOS“ 24 PROFISSIONAL | SER PROATIVO E RESPONDER A DESAFIOS SAÚDE 27 ESTUDANTE | ”AJUDAR E MUDAR A VIDA DE ALGUÉM” 28 ESTAGIÁRIO | “UMA OPORTUNIDADE DE PRATICAR E CUIDAR” 30 PROFISSIONAL | ”UMA PROFISSÃO EXTREMAMENTE GRATIFICANTE” TECNOLOGIAS 37 ESTUDANTE | ” ORGANIZAÇÃO, DEDICAÇÃO E EMPENHO” 38 ESTAGIÁRIO | DAR O MÁXIMO NOS NOVOS DESAFIOS 40 PROFISSIONAL | ”ESPÍRITO DE EQUIPA E BOM HUMOR” AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS 45 ESTUDANTE | CONTACTO COM A NATUREZA E VERTENTE PRÁTICA 46 ESTAGIÁRIO | COMPONENTE PRÁTICA E TEORIA SÓLIDA 48 PROFISSIONAL | UM IDEAL DE VIDA ESPECIAL ARQUITETURA, ARTES E DESIGN 51 ESTUDANTE | UMA ÁREA VERSÁTIL E MUITO ABRANGENTE 52 ESTAGIÁRIO | UMA ÁREA DE TRABALHO CONJUNTO 54 PROFISSIONAL | ”CONSTRUIR O QUE PENSO” CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 67 ESTUDANTE | APRENDIZAGEM E DIVERSIDADE DE ÁREAS 68 ESTAGIÁRIO | QUANTO MAIS ESTÁGIOS, MELHOR 70 PROFISSIONAL | REFLEXÃO E ESPÍRITO CRÍTICO DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS 73 ESTUDANTE | A SOCIEDADE A REBOQUE DO DIREITO 74 ESTAGIÁRIO | TRANSFERIR A TEORIA PARA A PRÁTICA 76 PROFISSIONAL | DESAFIANTE, EXIGENTE E GRATIFICANTE ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE 81 ESTUDANTE | A GRANDE RESPONSABILIDADE DO ENSINO SUPERIOR 82 ESTAGIÁRIO | ÉTICA DE TRABALHO E GESTÃO DE TEMPO 84 PROFISSIONAL | A VIDA COMO CONSTANTE APRENDIZAGEM HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO 87 ESTUDANTE | PAIXÃO PELA COMUNICAÇÃO 88 ESTAGIÁRIO | SEM TRABALHO, NADA FEITO 90 PROFISSIONAL | FUTURO COM PLANO TRAÇADO EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO 93 ESTUDANTE | FOCO NOS OBJETIVOS 94 ESTAGIÁRIO | UMA JANELA DE OPORTUNIDADE PARA O FUTURO 96 PROFISSIONAL | UMA APRENDIZAGEM CONSTANTE REPORTAGEM 98 QUERES SER UM ALUNO INTERNACIONAL? DIRETÓRIO 102 LISTAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL


ENTREVISTA

“EQUILIBRAR O GOSTO E A VOCAÇÃO COM UM OLHAR PARA O FUTURO”

Com paixão, equilíbrio e dedicação. É assim que deves procurar aproveitar as oportunidades do Ensino Superior, na opinião de João Costa, Secretário de Estado da Educação. Este membro do Ministério da Educação aconselha-te ainda a ouvires pessoas das tuas áreas de interesse, e a não acreditares quando se fala em falta de saídas profissionais. ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: cedida pelo entrevistado

É fundamental que os jovens se aconselhem com as pessoas das respetivas áreas, e que não acreditem nas vozes que defendem que só alguns percursos formativos é que garantem saída profissional. Cerca de meio ano depois de assumir funções enquanto Secretário de Estado da Educação, que avaliação faz daquilo que encontrou no sistema de ensino português, e concretamente no Ensino Secundário? O Ensino Secundário tem a virtude de garantir o prosseguimento de estudos e uma boa qualificação profissional, nas vias profissionalizantes. Faz falta garantir o valor absoluto do Ensino Secundário, valorizando as várias áreas disciplinares e garantindo que o ensino se faz pelo que se aprende e não apenas como plataforma de preparação de provas. Para isto, é preciso repensar algumas dimensões do Ensino Secundário, potenciando e dando espaço para que se desenvolvam algumas das competências nucleares para um futuro de sucesso. Refiro-me, em particular, a competências tecnológicas, ao desenvolvimento da capacidade de pesquisar, relacionar e analisar informação e à promoção de uma mais sólida literacia científica.

O Governo já deu a indicação de que vê o investimento na educação como uma prioridade. Isso significa mais e melhor acesso a formação, para todos? Isto significa inscrever a qualificação da população jovem e ativa como um dos pilares do Plano Nacional de Reformas. Como tem sido referido, Portugal tem um défice de qualificações da população ativa, uma ainda elevada taxa de abandono escolar

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precoce e uma taxa de retenções que nos envergonha. A qualificação da população é um preditor de desenvolvimento socioeconómico, pelo que é urgente reinvestir na educação e pensar a dimensão transgeracional da formação: temos de formar adultos que querem que os seus filhos sejam educados, e temos de disponibilizar formação desde a primeira infância, para garantir melhores resultados.

Muito se fala da dificuldade dos jovens na decisão do seu percurso pós-12º ano. O que devem eles fazer para escolher em consciência e de forma fundamentada? Devem recorrer aos Serviços de Orientação das suas escolas (SPO e CQEP), falar com os seus professores, aproveitar bem as feiras de oferta formativa e seguir a sua vocação.

Existe o objetivo português e europeu de aumentar a percentagem de alunos com o grau de licenciatura. Está ultrapassada a noção de que um grau superior confere um emprego? Como é que os nossos jovens devem encarar o percurso universitário? Diferentes ofertas têm finalidades diferentes. Nem todas as licenciaturas são profissionalizantes e nem toda a formação superior tem como fim o emprego imediato. Os jovens devem olhar para os seus estudos equilibrando o seu gosto e vocação com um olhar projetado para o seu futuro. O mercado de trabalho é bastante dinâmico

e absorve as formações mais inesperadas. Sobretudo, é fundamental que os jovens se aconselhem com as pessoas das respetivas áreas, e que não acreditem nas vozes que defendem que só alguns percursos formativos é que garantem saída profissional.

O que podem os alunos fazer para extrair o máximo possível da sua passagem pelo Ensino Superior, e de que forma devem encarar o futuro após a licenciatura? Devem estar apaixonados pela sua área de estudos, e explorar as diferentes oportunidades que o Ensino Superior português coloca à sua disposição: um lugar onde se cruzam ensino, produção de conhecimento, programas de mobilidade internacional e inúmeras atividades culturais. À semelhança do que se passa no Ensino Secundário, a escola é hoje muito mais do que o que se passa nas aulas. É uma possibilidade de integrar conhecimento, que não pode ser desperdiçada e que, se for bem aproveitada, capacita para um futuro melhor.

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ENTREVISTA

“A PALAVRA CHAVE É DIFERENCIAÇÃO” O Ensino Superior é a porta de entrada, e cabe-te a ti encontrar os melhores caminhos para te destacares na procura de um emprego. António Cunha é Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e fala-te sobre a preparação para esta nova fase da tua vida e como a deves encarar. REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTO: cedida pelo entrevistado

Entrar no Ensino Superior é hoje cumprir uma expetativa que a família, a sociedade e o próprio país têm de mim. Por outro lado, já não é o curso superior que me vai garantir emprego. Como devo olhar para a aventura no Ensino Superior e o que devo procurar retirar dela? No contexto atual, qualquer opção é legítima, o que é preciso é que ela seja informada e consciente. Se estivermos a falar de um jovem que pretende trabalhar durante dois anos para ganhar experiência profissional, e só depois ingressar no Ensino Superior, essa é uma escolha completamente legítima e que só precisa de resultar de uma decisão consciente e em linha com um objetivo final. Aquilo que não deve acontecer – e que acontece muitas vezes – é a escolha de determinada universidade ou curso por estarem mais perto, ou porque alguém os sugeriu. Isso é que não faz sentido, porque todos nós somos diferentes e queremos coisas diferentes, e precisamos de gerir a nossa formação e o nosso desenvolvimento pessoal e académico de forma consciente. Esta é uma obrigação do estudante, mas também da sua família e daqueles com quem partilha as suas decisões de vida. A meu ver, é essencial entender que há um futuro para construir, um futuro que depende certamente de muitos fatores, mas que depende sobretudo das opções que fazemos, daquilo que queremos e daquilo que procuramos. Isso pressupõe estar informado, conhecer, saber, ter opiniões concretas. No fundo, ter capacidade crítica e pensamento sobre as coisas.

E será que os jovens têm, atualmente, a noção exata do que é uma licenciatura e daquilo que essa formação lhes pode conferir? Ou ainda existe a ideia romântica de que o Ensino Superior é garantia de entrada no mercado de trabalho? A meu ver, deveria ser um desígnio da sociedade e das pessoas mais maduras, sermos capazes de transmitir aos jovens que o futuro e que o seu papel nesse futuro passa, inequivocamente, pelo conhecimento. Esta é a ideia chave que os jovens deveriam ter presente, e sobre a qual não deveriam ter dúvidas. O modo através do qual os jovens podem adquirir esse conhecimento é seguir uma formação

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superior, escolhendo um dos cursos que estão disponíveis, mas também é possível que encontrem outras vias de obter esse mesmo conhecimento. É preciso é não andar perdido, porque isso não trará bons resultados no futuro.

Sou um jovem que está a terminar o 12º ano, e que sente que lhe falta a capacidade de fazer uma escolha fundamentada para o seu percurso de Ensino Superior. É possível corrigir isso nos próximos meses? O que devo eu fazer nesse sentido? Os jovens podem sempre tentar corrigir. Pessoalmente, acho natural que um jovem possa não saber muito bem o que fazer, e aí pode deixar-se levar pela sua preferência por determinada área do saber, ou orientar a sua opção pelos índices de empregabilidade, por exemplo. É muito importante que, neste processo, procurem aconselhamento junto dos familiares e de todos aqueles que lhes são próximos, e também a profissionais das áreas de interesse, com uma visão mais concreta daquilo que está na cabeça dos jovens. Para que os jovens tenham esta atitude proativa na definição do seu futuro, é preciso que tenham já alguma maturidade. Nem todos terão essa capacidade, e é a esse nível que a sociedade deve procurar colaborar.

Numa altura em que se popularizou a noção de empreendedorismo, é cada vez mais importante ser empreendedor do meu próprio currículo, antes de mais. O que podem os estudantes fazer durante a sua formação superior, que os destaque dos demais perante as empresas e o mercado de trabalho? O empreendedorismo é uma questão de atitude. E a primeira ação empreendedora de alguém deve ser conduzida na procura da construção da sua formação e do seu perfil de competências, posicionando-se da melhor forma perante a sua profissão futura. A palavra chave na abordagem ao mercado de trabalho é diferenciação. Hoje em dia, dominar o inglês é um exemplo de algo que deixou de ser uma vantagem e que passou a ser uma exigência, e uma valência que boa parte dos proponentes a um emprego possuem. Mas para além do inglês, o que falas? Alemão?

Mandarim? Aí poderá residir a diferenciação. Outra forma de obter essa diferenciação pode passar por experiências de trabalho – seja em contexto de estágio ou não – e/ou por outras formações (um curso tecnológico, por exemplo). Tudo isto pode ser feito de uma forma mais calculista – com vista à obtenção de um determinado perfil de candidato – ou pode ser feito obedecendo à dimensão vocacional de cada um. O que é importante é investir em formações complementares, porque elas farão certamente a diferença.

O novo Governo reintroduziu um Ministério (da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) que reflete uma maior preocupação com o Ensino Superior. De que forma é que isto pode impactar na vida universitária dos jovens que vão agora começar esse percurso? A existência de um Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior sempre foi algo reivindicado pelo Conselho de Reitores, porque achamos que a especificidade do Ensino Superior e da Ciência o justificam. Parece-me uma visão moderna e atual, e aliás a única que hoje se pode ter do Ensino Superior e, sobretudo, do ensino universitário, que é assente na investigação. Achamos que é uma evolução positiva, e temos a expetativa que se revele profícua, mesmo com as dificuldades de orçamento que continuamos a ter, fruto da situação que Portugal vai vivendo. Ter um ministério próprio permite ao Ensino Superior assumir uma centralidade política mais forte. Quanto ao ensino universitário português, temos o objetivo de o tornar, cada vez mais, uma referência a nível internacional. Para isso, ele tem de ser alicerçado na investigação e essa articulação é o grande desafio que hoje enfrentam as melhores universidades do mundo. Desse ponto de vista também, a existência de um ministério dedicado ao Ensino Superior e à investigação parece-me muito positivo, na medida em que torna estes processos muito mais efetivos. Isso fará com que, a médio prazo, Portugal e os alunos portugueses desfrutem de melhores universidades.

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DIZ MUITO DE TI


ENTREVISTA

“OS JOVENS VÃO TER, PARA ALÉM DE VÁRIOS EMPREGOS, VÁRIAS PROFISSÕES” Quem o diz é Jorge Gaspar, Presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, que alerta os jovens para a necessidade de acompanhar a rápida evolução do mercado de trabalho. Equilibrando a vocação e a empregabilidade, o importante é, na sua opinião, acumular experiências para decidir bem na altura de escolher um curso superior.

ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: Instituto do Emprego e Formação Profissional

É comum atualmente os alunos serem aconselhados a escolher um curso que tenha saída. Por outro lado, há quem diga que é má ideia renegar a nossa vocação. Como é que eles devem gerir estas duas orientações? Em primeiro lugar, há que dizer que a economia e a sociedade evoluem mais rapidamente do que as respostas do Estado, e que por isso é difícil prever como será o mercado de trabalho daqui a 7 ou 8 anos. Dito isto, o que é que eu direi ao meu filho daqui a dois anos, quando ele estiver prestes a entrar no Ensino Superior? Que ele vai ter de fazer muitas coisas diferentes ao longo da vida, e que provavelmente, para além de ter vários empregos, terá várias profissões, algumas delas que provavelmente ainda nem sequer existem. Depois, é preciso perceber bem o que é ter vocação e onde é que isso pode levar. Insistir que só se quer ser médico, ou advogado, ou qualquer outra coisa, se isso levar a que o jovem fique parado à espera de emprego no início do seu percurso, é a pior coisa que pode acontecer. É preferível trabalhar numa área distinta, mesmo que não perca de vista a sua vocação. Ter percursos alternativos é ganhar competências técnicas e sociais, importantes em qualquer área de atividade. Por último, direi ao meu filho que a empregabilidade é, obviamente, um indicador importante, porque se a economia e o emprego caminham num determinado sentido, é natural que os jovens os devam acompanhar. Isto não é o mesmo que dizer que todos têm de ser excelentes nas matemáticas e nas ciências, é dizer que naquelas profissões mais ultrapassadas, terão de procurar novas abordagens para que acrescentem valor ao mercado de trabalho.

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Que ferramentas devem os jovens usar na escolha do seu curso superior? Considero que qualquer jovem, ao atingir os 16 anos de idade, deve viver uma primeira experiência profissional. Porque, para além de ser uma magnífica experiência, ajuda-o a perceber a resposta que tem de dar ao mercado de trabalho, alguns anos depois. Qualquer que seja o trabalho, vai ficar com uma noção da realidade completamente diferente da que tinha, e vai contactar com muitas outras profissões. Provavelmente, vai chegar ao momento da tomada de decisão com uma ideia muito mais clara na sua cabeça. Depois, deverá sempre procurar a experiência de alunos e profissionais da(s) área(s) que está a considerar, ter o cuidado de pesquisar o potencial empregabilidade do(s) respetivo(s) curso(s), e capitalizar o apoio familiar para a escolha que fizer. Finalmente, é importante que os jovens percebam que, caso a escolha não esteja a ter

o retorno que esperavam, é sempre possível voltar atrás. O que interessa é chegar lá, e não o caminho que se segue. Que competências devem os jovens procurar desenvolver desde já, que sejam especialmente valorizadas pelo mercado de trabalho? Desde logo, ao próprio sistema educativo. Não é suposto que o ensino conceda apenas qualificações, é preciso que garanta também competências, para que o aluno chegue ao fim de 12 anos de escolaridade e possa responder à pergunta “o que é que eu sei fazer?” Depois, podemos também ir buscar essas competências ao nosso dia a dia, com a noção de que, sem errar, não se aprende nada. Aí, será mais fácil de desenvolver competências sociais, sendo que em certas profissões, as competências sociais são também competências técnicas.

OS PROGRAMAS DO IEFP PARA O EMPREGO JOVEM | O Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que contempla as seguintes medidas: > Apoios à criação de empresas – medida de apoio à criação de empresas de pequena dimensão, com fins lucrativos, independentemente da forma jurídica, incluindo entidades que revistam a forma de cooperativa, que contribuam para a dinamização das economias locais; > Programa Nacional de Microcrédito, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES); > Apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego – medida de apoio a projetos de emprego promovidos por desempregados subsidiados, desde que os mesmos assegurem o emprego, a tempo inteiro, dos promotores.

| O Programa Investe Jovem, destinado a promover a criação de empresas por jovens desempregados, através das seguintes modalidades de apoio: > Apoio financeiro ao investimento; > Apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores; > Apoio técnico na área do empreendedorismo, para reforço de competências e para a estruturação e consolidação do projeto. | A Medida Estímulo Emprego – Um apoio financeiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho a termo certo por prazo igual ou superior a 6 meses, ou contratos de trabalho sem termo, a tempo completo ou a tempo parcial, com desempregados inscritos nos serviços de emprego, com a obrigação de proporcionarem formação profissional aos trabalhadores contratados. | Os Estágios Emprego, com a duração de 9 meses, para a promoção da inserção dos jovens no mercado de trabalho, ou a reconversão profissional de desempregados.

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PUBLIREPORTAGEM

ENSINO DE REFERÊNCIA

São 128 anos de história e um legado de excelência no seu ensino, comprovado pelos muitos alunos que se tornaram profissionais de sucesso. A isso, o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto acrescenta uma comunidade académica dinâmica e um gabinete dedicado à ajuda na procura de emprego, assumindo-se como uma escolha de qualidade na definição do teu percurso académico. Estas e outras razões, explicadas na primeira pessoa pelo presidente da instituição, Prof. Olímpio Castilho.

Escolher o ISCAP para estudar é ter a oportunidade de frequentar uma das escolas mais antigas em Portugal, com créditos bem firmados.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, este é um ano de viragem que marca o regresso ao investimento no ensino. Neste sentido, como projeta o próximo ano letivo para a Academia do Porto, e mais concretamente para os alunos do ISCAP? A sua pergunta é muito interessante porque me permite dizer-lhe que estamos para ver até onde vai o investimento no ensino em termos de aumento do financiamento às instituições de Ensino Superior. No caso específico do Politécnico do Porto e do ISCAP, continuamos subfinanciados, à luz de qualquer uma das fórmulas de financiamento que têm vindo a ser discutidas ao longo dos anos, incluindo a que está em vigor e que nunca foi cumprida integralmente por nenhum Governo. Não obstante, temos conseguido manter a qualidade do ensino e aumentar a oferta formativa. Por isso, e respondendo agora concretamente à questão que me colocou, projeto o próximo ano letivo com preocupação, mas simultaneamente com muita determinação em lutar contra as adversidades, para poder oferecer aos alunos do ISCAP a formação de qualidade que eles procuram e merecem.

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No que à oferta formativa nas licenciaturas e mestrados diz respeito, que novidades terá o ISCAP para o próximo ano letivo? Há várias novidades: umas resultam da reorganização da oferta formativa do Politécnico do Porto, por via da qual passaremos a oferecer cursos que até agora funcionavam na Escola de Vila do Conde/ Póvoa de Varzim (a ESEIG), concretamente as licenciaturas em Recursos Humanos e em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação, e os mestrados em Finanças Empresariais (que continuará a funcionar no Campus 2, de Vila do Conde/ Póvoa de Varzim, mas agora sob a nossa responsabilidade), Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos e de Informação Empresarial A outra é um novo mestrado, integralmente lecionado em inglês, e que arrancará no próximo ano, o de Intercultural Studies for Business.

Porque deve um estudante mudar-se para a cidade do Porto para estudar no ISCAP? Porque o ISCAP é uma referência no ensino das Ciências Empresariais. Trata-se de uma escola quase a completar 130 anos de atividade ao serviço do ensino, que formou já milhares de estudantes, muitos deles com um posterior percurso profissional de relevo na sociedade. Logo, escolher o ISCAP para estudar é ter a oportunidade de frequentar uma das escolas mais antigas em Portugal, com créditos bem firmados. Para além disso, estudar no ISCAP abre a possibilidade de trabalhar em projetos interdisciplinares e internacionais, através dos nossos centros de investigação, conferindo uma formação mais ampla e global, e preparando mais cabalmente o estudante para o mercado de trabalho.

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O ISCAP é uma das escolas que, estando inserida num Politécnico, disponibiliza os novos CTeSP. O que pode dizer aos jovens finalistas de 12º ano que ainda não estejam familiarizados com esta nova oferta formativa? Estes novos cursos surgiram envoltos numa certa polémica, que nada contribuiu para o esclarecimento dos eventuais interessados. A verdade é que poderá ser uma boa opção para aqueles que desejarem ingressar no mercado de trabalho mais cedo, mas com uma formação que não se limite ao Ensino Secundário. Neste caso, poderão escolher estes cursos, que lhes permitem obter uma qualificação de nível superior em dois anos, a qual inclui, obrigatoriamente, um estágio numa empresa com fortes possibilidades de emprego. Acresce, a possibilidade posterior de prosseguimento de estudos. Por último, o emprego. Para além do plano curricular, de que forma pode o ISCAP ajudar os seus alunos a distinguir-se perante o mercado de trabalho? Cada vez mais se devem valorizar os aspetos que referiu. As chamadas soft skills têm, no mundo competitivo de hoje, um papel fundamental. Está já perfeitamente demonstrado que o insucesso profissional é muito mais derivado de falhas ao nível do desenvolvimento de competências pessoais e de relacionamento, do que de falhas em competências técnicas ou científicas. Por isso, temos vindo a procurar valorar a formação nestas áreas, o que pode ser feito de variadas maneiras, propiciando aos nossos estudantes a oportunidade de fazerem formação nesta área. Acresce o serviço que o nosso Gabinete de Estágios e Empregabilidade procura prestar aos nossos estudantes e recém-diplomados, procurando ajudá-los na integração no mercado de trabalho, tal como o Gabinete Alumni que procura acompanhar os nossos diplomados ao longo da vida profissional.


REPORTAGEM

COMO ENCONTRAR O MELHOR QUARTO? Ires para a universidade pode significar saires de casa e ires viver sozinh@ ou com outras pessoas. Qualquer que seja o teu contexto, tens de estar preparad@ para escolher o melhor quarto ou casa possível, para evitares surpresas desagradáveis...

REPORTAGEM: Beatriz Cassona

Afinal, o que precisas de ter em conta quando queres encontrar um quarto ou uma casa? Se nunca arrendaste um espaço, esta pode ser uma pergunta de difícil resposta e um grande desafio. Quando te aventuras numa nova cidade e num novo espaço, tens de ter alguns cuidados para que possas usufruir da melhor forma da tua vida académica.

COMO POSSO PROCURAR E AVALIAR UM ESPAÇO? Vês casas e mais casas, quartos que nunca mais acabam, mas a verdade é que não fazes ideia de como os analisar e avaliar? Se nunca alugaste um espaço, é bastante normal que também no arrendamento te sintas um caloiro. E é para te ajudar neste sentido que foi criado o Portal UC Alojamento/UC Accommodation, uma plataforma gerida pelos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, que pretende tornar mais fácil a procura de alojamento por parte dos estudantes de Coimbra. Nas palavras da Administradora dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, Regina Dias Bento, antes de se iniciar a busca por um alojamento “não há nada como saber o que se quer”. Se souberes exatamente o que queres e como queres, a tua escolha está logo à partida facilitada. De acordo com Regina Bento, “a questão da localização é fundamental”, assim como “definir os requisitos pessoais de espaço, como a área de estudo, área de descanso, área de arrumação” e perceber, em alguns casos, como funciona a utilização de espaços comuns. No que à localização diz respeito, a UC/Alojamento dá-te uma ajuda ao disponibilizar através da consulta dos mapas do portal informações sobre a “localização das faculdades e dos alojamentos disponíveis”. No final, e depois de teres uma ideia definida do que queres, basta “cruzares os requisitos com os alojamentos disponíveis e com o preço que é possível suportares”. O objetivo deste portal é esse mesmo: “facilitar-te o acesso a informação relativa à oferta de alojamento na cidade de Coimbra”, bem como nas “14 residências universitárias da UC”.

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E esta não é a única plataforma que te pode ajudar na procura de uma casa ou de um quarto, e na sua avaliação. A Uniplaces é a maior plataforma online especialista em arrendamento universitário, e conta com mais de 10 mil quartos disponíveis para reserva, sendo que podes procurar um quarto de acordo com a universidade ou bairro. E para te ajudar na avaliação e análise do espaço, a Uniplaces, bem como outras plataformas, disponibiliza “anúncios o mais realistas possível”, nas palavras de André Rodrigues Pereira, responsável de operações da Uniplaces em Portugal. No entanto, a tua avaliação deve ter em conta outros aspetos, como “os meios de transporte disponíveis” ou ainda, caso optes por um quarto numa casa partilhada, “como são geridas as partes comuns da casa, quem são os colegas e quais as regras da casa”. Quem o diz é Paula Barros, gerente da Flat in Porto, um serviço que “dispõe de apartamentos mobilados e equipados que proporcionam aos estudantes uma estadia de conforto na cidade do Porto”, não só no centro da cidade, como também nas proximidades “das principais universidades/faculdades do Porto”. E com Paula, concorda a equipa da The Housing Concept, que oferece aos estudantes alojamentos mobilados e equipados no conceito de arrendamento assistido, quer sejam quartos individuais com partilha de zonas comuns, estúdios ou apartamentos, “estrategicamente localizados em Lisboa, quer em termos de proximidade com as universidades, como em termos de transportes e comércio”. Para a equipa da The Housing Concept, além da questão da localização, a tua avaliação deve passar também pela análise das “condições do

alojamento, tais como mobília, equipamentos e o recheio em geral”. As condições oferecidas também merecem a tua especial atenção, na medida de perceberes “se existe contrato, se é passado recibo de renda, se existe algum seguro, qual a frequência das limpezas e o que inclui, quem faz a assistência técnica e o que inclui, etc.”.

NUNCA ARRENDEI... O QUE DEVO TER EM ATENÇÃO? Se nunca arrendaste um quarto ou uma casa, deves ter especial atenção a alguns aspetos que podem tornar-se bastante significativos ao longo da tua estadia. De acordo com a equipa da The Housing Concept, a “localização e segurança da zona, os transportes, o acesso ao comércio e a serviços” são alguns deles. Paula Barros, da Flat in Porto, relembra-te ainda a importância de teres em conta “as despesas associadas ao arrendamento, nomeadamente os custos da eletricidade e água, que podem sair caros no inverno”. Já a UC/Alojamento sugere-te que tenhas a experiência na primeira pessoa, para perceberes o que queres e o que preferes, com a Universidade de Verão a decorrer de 17 a 22 de junho. Esta iniciativa vai permitir-te não só conhecer a oferta formativa da Universidade de Coimbra, mas também viver durante uma semana numa residência universitária e experimentar o dia a dia e as noites académicas.

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COMO SEI SE O PREÇO PEDIDO É JUSTO? Esta é, para muitos estudantes e respetivos pais, uma grande preocupação. Como podes, afinal, saber se o preço que te pedem por um quarto ou casa é justo ou não? Para Paula Barros, a solução passa por “comparar a oferta em plataformas online e nas universidades, e ir falando com colegas”. E com Paula Barros concorda Regina Bento, acrescentando que “todas as alternativas têm vantagens e desvantagens”. O melhor que tens a fazer é, de acordo com a equipa da The Housing Concept, “uma análise de mercado nos vários websites/ plataformas que ofereçam alojamentos e

comparar as condições oferecidas e não apenas o valor de renda, dado que existem inúmeros custos marginais tais como eletricidade, água, gás, internet, limpezas, seguros, assistência técnica e outros que podem representar um valor elevado e não estar incluído no preço da renda.” A equipa aconselha-te ainda a “perguntar especificamente como é feito o pagamentos dos consumos de eletricidade, gás e água, e esclarecer se é feito um contrato oficial e passado o recibo, ou se se trata de um arrendamento não oficial”. Os estudantes que optam por arrendamentos não oficiais e sem contrato “devem estar cientes de que vão pagar menos de renda, mas que

vão igualmente ter muito menos segurança e garantias”. A Uniplaces, para te facilitar todo este processo, dá-te uma “recomendação do que são os preços médios por quarto/casa numa determinada zona”, ainda que “os preços das casas sejam definidos pelos proprietários”. O facto de poderes comparar as ofertas que existem numa mesma zona dentro da mesma plataforma “permite-te saber qual o preço médio por quarto/ casa naquela região, resolvendo assim o problema de assimetria de informação que existia neste mercado”, acrescenta André Rodrigues Pereira.

DICAS PARA EVITAR SURPRESAS! E COMO NÃO QUEREMOS QUE TENHAS SURPRESAS DESAGRADÁVEIS, SEJA DURANTE O PROCESSO DE PROCURA OU JÁ NA ESTADIA, DEIXAMOS-TE ALGUMAS DICAS, REUNIDAS COM A AJUDA DESTES 4 SERVIÇOS DE PROCURA DE ALOJAMENTO: AGENDA UMA VISITA PRÉVIA ANTES DE CONTRATARES O ALOJAMENTO; CERTIFICA-TE DE QUE TUDO O QUE É ACORDADO FICA ESTRUTURADO NUM DOCUMENTO COM VALOR LEGAL (CONTRATO); CERTIFICA-TE DO QUE ESTÁ INCLUÍDO NO PREÇO A PAGAR E O QUE NÃO ESTÁ; PRESTA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES DO QUARTO/CASA, POIS O ESTADO DE CONSERVAÇÃO, O ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO SÃO DETERMINANTES PARA A TUA QUALIDADE DE VIDA; QUANDO O PRIMEIRO CONTACTO É FEITO ONLINE, PEDE O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES POSSÍVEL, QUANTO À LOCALIZAÇÃO, TRANSPORTES, COMÉRCIO, BEM COMO FOTOGRAFIAS DO ALOJAMENTO; SE OPTARES POR UMA RESIDÊNCIA, INFORMA-TE SOBRE OS ESPAÇOS COMUNS E TAMBÉM SOBRE OS SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS.

COMO SEI SE OS MEUS FUTUROS ROOMIES SÃO COMPATÍVEIS COMIGO? Queres partilhar um espaço, mas tens receio de que os teus colegas de quarto ou casa não sejam compatíveis contigo? A melhor forma de contornares esta situação é, segundo a equipa da The Housing Concept, “obteres informações sobre os teus futuros companheiros de casa, tanto dos que já lá moram como dos que já fizeram reserva para o próximo ano letivo, confirmando por exemplo se é apenas feito o arrendamento a estudantes e não profissionais”. Deves também procurar saber “as normas impostas que garantam a partilha de tarefas e o bom ambiente entre os residentes” e analisar como os senhorios garantem o cumprimentos das mesmas.

Mas nem tudo é assim tão linear e, por isso mesmo, Regina Bento aconselha-te a “exercitares o teu poder de tolerância: vive e deixa viver”. A verdade é que “o nosso poder de adaptação a novas realidades é surpreendente, e aquilo que pensamos detestar, por vezes altera-se quando os nossos receios e desconfianças são postos de parte”.

No entanto, e acima de tudo, deves “saber respeitar o outro e o espaço de cada um e estabelecer e respeitar as regras de convivência”, acrescenta Paula Barros. Com a Uniplaces, podes entrar em contacto com a equipa de suporte ao estudante e “apresentar todas as perguntas que tenhas em relação aos teus futuros colegas de quarto, desde que naturalmente não sejam referentes a informação privada”, segundo o que nos explicou André Rodrigues Pereira. Nas palavras de Regina Bento, “o pior que pode acontecer é mudares de casa. Mas o melhor e o mais provável é que faças amigos para o resto da vida”.

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PUBLIREPORTAGEM

“BEM-VINDO AO POLITÉCNICO DE LEIRIA!”

JÁ ENTRASTE?! A TUA PRIMEIRA SEMANA NO ENSINO SUPERIOR

Entrar no Ensino Superior é um passo importante para promover a tua autonomia e confiança, e uma ótima maneira de conheceres novas pessoas, culturas e locais. As experiências que te aguardam serão sem dúvida inesquecíveis e que vais levar contigo para toda a vida. São as aprendizagens que fazes nesta etapa que te vão ajudar a entrar com determinação e sucesso no mercado de trabalho. Para muitos, a primeira semana no Ensino Superior constitui um grande desafio. Descobre tudo o que podes e deves fazer.

CHECKLIST Antes de mais, deves configurar a tua nova conta de email, que será automaticamente criada; Trata de configurar o acesso ao Wi-Fi gratuito - disponível em todas as escolas, residências, cantinas e espaços do Politécnico de Leiria; Consulta online o teu horário, calendários e resultados de avaliações; Descansa, as tuas refeições estão facilitadas! Em qualquer campus, podes recorrer às cantinas e bares do Politécnico de Leiria; Procura informação sobre bolsas e apoios sociais nos Serviços de Ação Social; Informa-te sobre os Serviços Médicos, com diversas especialidades a preços reduzidos; És desportista? Descobre todas as modalidades desportivas disponíveis no Politécnico de Leiria, que vão desde o surf ao judo; O teu cartão de estudante dá-te descontos em diversos locais, como livrarias, restaurantes, ginásios, entre muitos outros serviços. Conhece-os em www.ipleiria.pt/protocolos;

A TUA AGENDA NA WELCOME WEEK: Ir à welcome session na tua nova Escola; Participar na walking tour para conhecer o teu campus; Ir ao peddy-paper pela cidade. Participa também na night run, para uma perspetiva noturna; Ir aos jantares de convívio para conheceres os teus novos colegas; Ir à Sunset Party do IPLeiria, para uma tarde de convívio com todos os novos estudantes!

Consulta o Moodle para saberes se há novas informações e materiais disponibilizados pelos teus professores; Para saberes quais os livros e recursos disponíveis nas bibliotecas do Politécnico de Leiria não precisas de sair de casa. Basta consultares o catálogo online. Através do SAPE podes obter orientação e acompanhamento pessoal e social, apoio psicológico e orientação vocacional; Se sonhas com uma experiência internacional, e pretendes alargar os teus horizontes, estás no sítio certo! O Gabinete Internacional do Politécnico de Leiria ajuda-te a eleger a melhor opção!

Bem-vindo!

CONHECE O IPLEIRIA 4 CIDADES | 5 ESCOLAS | 2 CENTROS DE INVESTIGAÇÃO LEIRIA Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) Escola Superior de Saúde (ESSLei) CALDAS DA RAINHA Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR) PENICHE Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) CETEMARES – Centro de I&D, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo MARINHA GRANDE CDRsp – Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto

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SERVIÇOS DE APOIO AO ESTUDANTE

Os Serviços de Ação Social (SAS) do Politécnico de Leiria disponibilizam a todos os seus estudantes um conjunto de diversos serviços de apoio. O IPLeiria conta com 16 unidades alimentares, com refeições a preços reduzidos, 700 camas, Wi-Fi gratuita, entre outros. Têm ainda à sua disposição serviços médicos, com consultas de clínica geral, ginecologia/planeamento familiar, medicina dentária, medicina desportiva e do trabalho, e oftalmologia. Os SAS fomentam também a prática do desporto, com o apoio a diversas modalidades desportivas, como andebol, atletismo, futebol 11, futsal, surf, canoagem, hóquei em patins, entre muitas outras. Para além da atribuição de bolsas de estudo, o Politécnico de Leiria dispõe ainda do Fundo de Apoio Social ao Estudante (FASE), que em troca da colaboração voluntária dos estudantes em diversas áreas, fornece o apoio mais adequado às suas necessidades, em numerário e/ou espécie. Através do Serviço de Apoio ao Estudante (SAPE), o IPLeiria oferece apoio psicológico e psicopedagógico, bem como orientação vocacional, e programas de formação. O Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID), que se destina a todos os cidadãos com necessidades especiais e seus familiares, fomenta a utilização das TIC por todos, contribuindo para uma sociedade inclusiva, capaz de dar resposta às diferentes necessidades que a diversidade de indivíduos apresenta. A Unidade de Ensino a Distância (UED) é especializada em soluções de e-learning e desenvolve cursos em diversas áreas. A plataforma UP2U (www.up2u.ipleiria.pt) é um dos projetos da UED que disponibiliza cursos online de livre acesso, em português e inglês, que podem ser realizados ao ritmo de cada um!

WWW.IPLEIRIA.PT

f IPLeiria

HOLA, NI HAO, OLÁ, BONJOUR! ESTUDAR NO IPLEIRIA É UMA EXPERIÊNCIA MULTICULTURAL! O Politécnico de Leiria é um campus global, que conta com uma comunidade de estudantes de mais de 60 nacionalidades. A internacionalização do IPLeiria permite aos seus estudantes estudar e aprender num ambiente multicultural e enriquecedor a vários níveis, já que tem mais de 700 estudantes estrangeiros nas suas 5 escolas. Por outro lado, os estudantes do Poltécnico de Leiria têm a possibilidade de, através dos diversos protocolos estabelecidos com instituições de Ensino Superior estrangeiras e de diversos programas de mobilidade realizar um período de estudos, estágio ou formação fora do país.


REPORTAGEM

CTESP: UMA LICENÇA PARA TRABALHAR A licenciatura é, geralmente, o passo que se segue à conclusão do Ensino Secundário. Mas há agora uma alternativa: chama-se Curso Técnico Superior Profissional, é uma formação muito prática que te coloca em contacto com as empresas, e que te dá uma licença para trabalhar. Lê aqui tudo o que precisas de saber sobre os CTeSP. TEXTO: Tiago Belim

Há um novo tipo de formação, da qual certamente já ouviste falar. Mas será que sabes o que são exatamente os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP)? Este é um novo tipo de formação, ministrado pela primeira vez durante o ano letivo 2015/2016, e é um curso de Ensino Superior, ministrado em Institutos Superiores Politécnicos, com a duração de 2 anos, e que vale um total de 120 ECTS. Ao mesmo tempo, garante um emprego a quem o completa. Para te ajudar a saber tudo sobre os novos CTeSP, falámos com João Vinagre, Vice-Presidente do Instituto Politécnico de Setúbal e membro do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, e especialista nesta nova tipologia de formação.

A FORMAÇÃO

UM CTESP TEM 3 GRANDES COMPONENTES:

CONTEXTO LETIVO

(3 PRIMEIROS SEMESTRES DE UM CTESP)

FORMAÇÃO GERAL E CIENTÍFICA (30%) FORMAÇÃO TÉCNICA, COM APOSTA FORTE NO LABORATÓRIO (70%) FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (ÚLTIMO SEMESTRE)

CERCA DE 700 HORAS DE TRABALHO NUMA EMPRESA DA MESMA REGIÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

AS VANTAGENS PARA QUEM É O CTeSP é um novo trajeto que pretende complementar o trajeto do Ensino Profissional, ou seja, finaliza a construção do castelo de todo o Ensino Profissional, com um pé já no Ensino Superior, uma vez que estes são cursos de Ensino Superior. Para além disso, possibilitam aos estudantes que assim o entenderem, transitar para uma licenciatura. Basicamente, conforme explica o Prof. João Vinagre, os CTeSP “permitem aos formandos do Ensino Profissional prosseguir estudos no Ensino Superior – a quem até aqui estava vedado esse acesso – e possibilitam conciliar por um lado as competências de um Técnico Profissional, e por outro o acesso ao Ensino Superior”, o que se assume como uma dupla mais-valia para o mercado de trabalho.

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Ao escolheres um CTeSP, estarás não só a fazer uma formação de nível superior, como também a optar por estudar num verdadeiro ambiente de Ensino Superior. Isto porque os CTeSP são ministrados exclusivamente por e em Institutos Superiores Politécnicos, e porque cada um destes cursos garante um estágio e uma grande quantidade de trabalho académico em contexto real, que servem para te preparar melhor e assim aumentar a taxa de empregabilidade destes cursos. A grande vantagem de um CTeSP, nas palavras do Prof. João Vinagre, é “a quase certeza de um emprego, uma vez que as empresas disponibilizam os estágios em função das suas próprias necessidades. Assim, é muito provável que o estagiário possa continuar a desempenhar as suas funções nessa empresa, depois do final do período de estágio”. Um CTeSP é uma ferramenta de Ensino Superior que confere um diploma para te habilitar a entrar no mercado de trabalho, e que quase te garante também um emprego.

A grande vantagem dos CTeSP é a quase certeza de um emprego, uma vez que as empresas disponibilizam os estágios em função das suas próprias necessidades. Assim, é muito provável que o estagiário possa continuar a desempenhar as suas funções.

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OPÇÕES DE CANDIDATURA

PORQUÊ UM CTE SP EM VEZ DE UMA LICENCIATURA? Neste momento, em Portugal, o número de estudantes na via profissional é muito significativo; destes, existem muitos que gostariam de seguir o percurso do Ensino Superior e que até aqui não podiam. Este é o grande objetivo dos CTeSP, e por isso é um tipo de formação que lhes interessa imediatamente. No ano passado, e tomando como exemplo o Instituto Politécnico de Setúbal, foram abertas vagas “para 19 CTeSP sem grande divulgação, e houve inscrições suficientes para colocar a funcionar 14 deles” de acordo com o Prof. João Vinagre. Para além disso, é feita atualmente uma seleção bastante restritiva no acesso às licenciaturas, que faz com que apenas uma parte dos estudantes do Ensino Secundário consiga cumprir os requisitos. Para esses, os CTeSP assumem-se como uma formação de nível superior, que no prazo de 2 anos te dá as ferramentas de que precisas para entrar no mercado de trabalho – caso entendas – ou que simplesmente te reabre as portas do Ensino Superior. Em conclusão, o nosso especialista resume aqueles que são os grandes objetivos dos CTeSP: “Dotar os alunos de conhecimentos de nível superior, e encaminhá-los para o mercado de trabalho ainda mais qualificados.”

UM ESTUDO LIGADO AO TRABALHO Os CTeSP vieram criar também uma ligação muito próxima entre a instituição de ensino e o tecido empresarial da respetiva região, com o objetivo de retirar estes cursos da escola e colocá-los a funcionar diretamente nas empresas. O Ensino Superior não pode viver desligado do mercado de trabalho, e os CTeSP são uma oportunidade (e uma necessidade) de diálogo permanente entre o sistema de ensino e as empresas.

AS CREDITAÇÕES Cada CTeSP tem um plano de estudo onde são estabelecidos logo à partida os cursos aos quais podes candidatar-te posteriormente. Para além disso, se quiseres aceder ao Ensino Superior depois de completares um CTeSP, terás de fazer uma Prova Específica de Ingresso, a não ser que pretendas continuar na mesma instituição de Ensino Superior onde fizeste o CTeSP. Nesse caso, devido à relação estreita entre os respetivos planos de estudo, ficas dispensado de realizar essa prova. Ao mesmo tempo, é-te automaticamente creditado um conjunto de formações – no caso do Instituto Politécnico de Setúbal, por exemplo, estão garantidos entre 30 a 60 créditos (entre um semestre e um ano letivo da posterior licenciatura) – dependendo do curso. No caso de mudares de instituição, terá de ser a “casa” que te vai receber a avaliar o teu currículo académico e a atribuir os respetivos créditos, se aplicável.

O objetivo é dotar os alunos de conhecimentos de nível superior, e encaminhá-los para o mercado de trabalho ainda mais qualificados.

O objetivo não é que alguém interrompa o seu percurso, mas sim que continue esse mesmo percurso. Dito de outra forma, as instituições procuram receber alunos com o 12º ano concluído, seja um curso profissional ou científico-humanístico: “Os primeiros têm agora uma via de acesso ao Ensino Superior, e os segundos podem com os CTeSP apostar no Ensino Profissional após concluírem o Secundário, e antes de avançarem para o Ensino Superior”, assegura o Prof. João Vinagre. Sendo esta a via preferencial de entrada num CTeSP, é também dada a possibilidade de ingressar num destes cursos a quem tenha tentado entrar no Ensino Superior, mas que não tenha obtido aprovação nos Exames Nacionais. É uma forma de não desmoralizares e continuares a estudar, aproximando-te cada vez mais do Ensino Superior. Por fim, existe ainda uma última oportunidade, dada a quem tem o 11º ano completo e quer avançar já para o Ensino Superior. “É importante notar”, segundo o profissional que consultámos, “que quem escolher esta opção terá de fazer mais formação do que aqueles que entrarem num CTeSP com o 12º ano concluído, para compensar a diferença de currículo”. No final, ao adquirirem o grau de Técnicos Superiores Profissionais, terão o reconhecimento da conclusão do 12º ano, devido à formação complementar que precisaram de fazer. Contudo, nota que terão direito de preferência os alunos que se candidatarem a um CTeSP da mesma área de formação da qual provêm, e que tenham terminado o Ensino Secundário. Se esta tipologia de estudante preencher todas as vagas disponíveis, os restantes candidatos não terão oportunidade de ingressar nos CTeSP.

O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR Os estudantes detentores de um diploma CTeSP podem ingressar numa licenciatura, através de uma porta de acesso diferente dos alunos que provêm do 12º ano tradicional. As vagas são distintas e uns não ocupam o lugar dos outros, isto é, cada aluno só compete com os seus pares. No caso dos estudantes dos CTeSP, podem candidatar-se ao Ensino Superior através de um Concurso Especial.

Faz a tua pesquisa das instituições de Ensino Superior Politécnico que oferecem um CTeSP na área de formação que desejas estudar, e candidata-te!

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RECONHECIMENTO E NOTORIEDADE DA FORMAÇÃO

Os cursos do IPBeja são acreditados pela Agência Nacional de Acreditação (A3ES) e beneficiam de crescente notoriedade junto das entidades empregadoras, por terem planos de estudo ajustados às necessidades do mercado de trabalho, dos quais fazem parte estágios integrados. Do portfólio formativo do Instituto, distribuído pelas 4 escolas, fazem parte: | Cursos Técnicos Superiores Profissionais (120 ECTS); | Cursos de Licenciatura (180 ou 240 ECTS); | Pós-Graduações e Mestrados (90 ou 120 ECTS), em regime de ensino à distância e em pós-laboral.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E ACESSIBILIDADES

Localizado no sul de Portugal, o IPBeja está sedeado na cidade de Beja, sensivelmente equidistante entre Lisboa (177 km) e Sevilha (217 km); a 110 km de Sines, com seu o porto de águas profundas, ponto intermédio de uma faixa costeira entre Tróia (com os seus 65 km de praias de areia branca) e o Cabo de S. Vicente, localizado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e na Costa Vicentina, já no Algarve. A cidade de Beja é servida por transportes rodoferroviários, e possui um aeroporto internacional em desenvolvimento.

QUALIDADE DO CAMPUS, LOCALIZAÇÃO E TRANSPORTES

O campus do IPBeja concentra as 4 escolas, residências e serviços de apoio ao aluno num único espaço, a 5 minutos a pé do centro histórico da cidade, local onde se situam os principais pontos de diversão noturna. Um campus perfeitamente integrado na malha urbana da cidade, adjacente ao hospital distrital e servido por transportes públicos de conexão às estações rodoferroviárias, assegurando ainda o IPBeja a ligação a pólos de ensino agrícola situados perto da cidade.

SEGURANÇA E QUALIDADE AMBIENTAL

O IPBeja situa-se numa das cidades mais seguras de Portugal, permitindo a fruição de um espaço público de grande qualidade, onde as quentes noites de verão favorecem a diversão e o convívio sob um imenso céu estrelado, tão perto da reserva Dark Sky Alqueva; tal como os dias longos e luminosos favorecem a descoberta de uma das regiões menos poluídas da Europa, caracterizada pela riqueza da sua biodiversidade, beleza paisagística da sua planície e do seu montado.

APOIOS SOCIAIS E ALOJAMENTO

O IPBeja promove medidas de apoio social complementares às Bolsas da Direção Geral de Ensino Superior, devidamente ajustadas às necessidades individuais e à integração de cada estudante, bem como medidas inclusivas com a preocupação de promover o mérito social e académico, tal como o seu bem-estar físico e psicológico. Para tal, o IPBeja conta com a existência de gabinetes de apoio: Psicopedagógico; à Atividade Desportiva; à Alimentação (nutrição). Para o alojamento dos estudantes que optem pelas residências académicas, o Instituto oferece 315 camas, distribuídas por 4 residências integradas na malha urbana da cidade.

PROXIMIDADE E TRADIÇÕES DA COMUNIDADE ACADÉMICA

A dimensão do IPBeja proporciona um ambiente de proximidade entre professores e alunos, favorável ao apoio individualizado e ao trabalho em rede potenciado pelo investimento em plataformas colaborativas de ensino-aprendizagem, essenciais para o ensino à distância e como complemento para o ensino presencial. A proximidade da comunidade académica potencia um forte sentido de pertença e de preservação de tradições académicas, mantidas pela associação de estudantes e comissões de curso, perfeitamente entrosadas com a comunidade envolvente.


DIVERSIDADE CULTURAL, INCLUSÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO

O IPBeja oferece um ambiente inclusivo de grande diversidade cultural, resultado da tradição de bem receber que caracteriza o povo alentejano. Os estudantes internacionais, entre os que concorrem ao abrigo do Estatuto de Estudante Internacional, ou em mobilidade Erasmus, representam mais de 40 países diferentes. À natural valorização da língua portuguesa e do ensino em português, o Instituto oferece cursos em língua inglesa.

PATRIMÓNIO, CULTURA E TURISMO

O IPBeja beneficia do facto de estar numa cidade e numa região onde a história milenar se traduz num vasto património e numa cultura de múltiplas expressões, com destaque para a “Arte Chocalheira”, o “Cante Alentejano” ou a gastronomia com base na “Dieta Mediterrânica”, reconhecidas pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade. Uma região onde ao património se juntam valores paisagísticos e identitários ímpares para o desenvolvimento sustentável e integrador dos vários setores produtivos, tal como dos setores do turismo e das indústrias culturais e da criatividade.

COLABORAÇÃO EM REDE COM A COMUNIDADE

INVESTIGAÇÃO, EMPREGABILIDADE E EMPREENDEDORISMO

A investigação aplicada ao contexto socioeconómico regional, potenciada pela participação do IPBeja no Sistema Regional de Transferência de Tecnologia e no projeto Engage SKA (Square Kilometre Array), tornam o Instituto um parceiro fundamental na transferência de tecnologia e conhecimento necessários ao desenvolvimento regional, potenciando o sucesso dos investimentos estruturantes em torno do sistema de rega do perímetro do Alqueva (o maior lago artificial da Europa). O envolvimento de alunos em atividades experimentais e de investigação é prática comum no IPBeja, fomentando assim a empregabilidade e o empreendedorismo.

O IPBeja promove o trabalho em rede e as parcerias regionais, nacionais e internacionais. Destaca-se o trabalho em rede com: escolas de Ensino Secundário e Profissional, contribuindo para a orientação escolar e vocacional dos mais jovens; com as autarquias na criação de sinergias promotoras do desenvolvimento; com organizações de produtores e associação setoriais na promoção de um ensino ajustado ao mercado de trabalho; com incubadoras, empresas e associações de desenvolvimento local na dinamização um ecossistema empreendedor de base tecnológica e do conhecimento.


CIÊNCIAS

Biologia | Biologia e Biotecnologia | Biologia Celular e Molecular | Biologia e Geologia | Biologia Humana | Biologia Marinha | Bioquímica | Biorrecursos | Ciência Alimentar | Ciência e Tecnologia Animal | Ciências do Ambiente | Ciências Bioanalíticas | Ciências Biomédicas | Ciências Laboratoriais Forenses | Ciências do Mar | Ciências do Meio Aquático | Ciências da Terra e da Atmosfera | Ecologia e Ambiente | Estatística Aplicada | Física | Geologia | Matemática | Matemática Aplicada | Meteorologia, Oceanografia e Geofísica | Microbiologia | Química | Química Aplicada | Química Industrial | Química Medicina | Saúde Ambiental | Tecnologia Alimentar | Tecnologia Biomédica | Tecnologia e Segurança Alimentar


CIÊNCIAS

ESTUDANTE

CURSOS PRÁTICOS PARA PESSOAS PRÁTICAS

É assim que o Tiago Alves, a Maria de Fátima Figueiredo e o Tiago Martins definem os seus cursos: práticos e versáteis.

Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? Tiago Alves - Elegi esta área de formação pois desde pequeno que sou fascinado por computadores, em termos de hardware. Comecei a explorar o interior dos computadores juntamente com o meu pai, que me ajudava a desmontar e a montar os mesmos. Mais tarde comecei a interessar-me por jogos e a explorar a área de programação. Num futuro muito próximo pretendo terminar o curso e conseguir frequentar o mestrado na área de especialização que pretendo (desenvolver jogos ou sistemas e aplicações), e ter um emprego na área que gosto. Maria - Escolhi Engenharia Civil porque reprovei a Português no secundário e, para não perder um ano por uma disciplina, decidi fazer um Curso de Especialização Tecnológica (CET), perto de casa. De todas as ofertas do Politécnico de Castelo Branco, o CET de Condução de Obra foi o que me chamou mais à atenção. Como gostei, decidi continuar na área, até porque Engenharia Civil é um curso bastante prático. Gostava de exercer na área de projeto e acompanhamento de obra. Portanto quando acabar o curso irei tentar candidatar-me para algumas destas áreas. Tiago Martins - Antes de iniciar o meu percurso académico no Ensino Superior, trabalhei cerca de 5 anos numa empresa multinacional, onde ganhei interesse pelas áreas da Engenharia. O facto de trabalhar após o Ensino Secundário demonstrou ser determinante para enfrentar o Ensino Superior com mais vontade. Escolher o curso de Engenharia Industrial foi por isso mais fácil devido à área profissional onde operava. Hoje sei que foi a melhor escolha que poderia ter feito. Posso dizer que tive a melhor experiência da minha vida através do programa Erasmus, no qual durante um ano estudei e vivi em Istambul (Turquia). Neste momento os meus planos passam por fazer um Mestrado na área de Gestão de Projetos numa das melhores 100 universidades mundiais. Após o meu Mestrado o objetivo será mesmo fixar-me num país e viver e trabalhar lá por uns tempos. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Tiago Alves - O Ensino Superior é mais exigente e prático. Temos de saber resolver sozinhos os problemas que surgem, pois não temos os nossos pais por perto (no meu caso) para nos ajudarem. Tornamo-nos mais responsáveis e independentes. O Ensino Secundário é mais fácil, temos mais tempo e a maioria dos professores não são tão exigentes como na faculdade. Maria - A transição do secundário para o Ensino Superior, ao início, não é muito fácil, pois temos que ter um boa capacidade de integração porque vamos para um sítio onde não conhecemos ninguém. Com isso cresce a responsabilidade, a mentalidade e a independência/autonomia. Arrisco-me a dizer que damos uma volta de 180º na nossa vida. Tiago Martins - Na minha opinião, no Ensino Secundário tens uma vertente mais geral e abrangente, mas que não se foca em nenhuma área específica, o que poderá ser desmotivante para alguns. No Ensino Superior, é mais fácil estares motivado porque foste tu que escolheste a área. Outra diferença que se faz sentir é que no Ensino Superior há mais um sentimento de união entre os estudantes, somos todos como um grupo. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Tiago Alves - A primeira coisa que fiz foi aprender a cozinhar todos os dias e a aperfeiçoar a técnica, por assim dizer, já que no secundário sabia fazer o básico mas raramente cozinhava. Na faculdade tive de aprender, ou melhor, começar a fazer a limpeza da casa visto que esta não se limpava sozinha! Maria - A minha maior dificuldade de adaptação ao Ensino Superior foi ter de ser mais recetiva às pessoas e independente, ou seja, ter de saber lidar com os problemas e saber resolvê-los sozinha. Também aprendi a agir de forma diferente face a tudo. Notei no Ensino Superior uma maior união entre as pessoas, a nível do curso e mesmo da escola. E como estava sozinha, também tive de ser eu própria a lidar com tudo, em termos de refeições, resolução de problemas e gestão monetária.

Tiago Martins - Vais ter de te habituar a viver sozinh@ numa cidade diferente, onde passas a ser tu quem faz tudo, sem a ajuda dos teus pais. Também é muito provável que os teus companheiros de casa sejam também eles estudantes, o que torna a adaptação mais fácil. Vais ter de te habituar a ir às compras, a “passar a ferro” aquelas camisas difíceis... É possível que te lembres dos teus pais nesses breves momentos, mas como em tudo vais-te habituando e vais saber aproveitar a liberdade com os teus amigos. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Tiago Alves - Ter força de vontade é fundamental. Há momentos de stress e pressão e isso acaba por nos desmoralizar um pouco e dá-nos vontade de desistir. A responsabilidade é essencial! Temos de nos responsabilizar pelos nossos atos, realizar as nossas tarefas e entregá-las a tempo. Penso que a organização seja muito importante também, porque devemos organizar bem o nosso tempo. Maria - Para ter sucesso na universidade é importante ter a capacidade de absorver a matéria logo na aula, pois poupam-se muitas horas de estudo. Uma outra qualidade essencial é ser-se organizado e ter métodos de estudo. É necessário haver uma boa comunicação com os professores e colegas, e companheirismo. Tiago Martins - Tens de ter muita determinação para perseguires os teus objetivos. Ser participativo é para mim a competência mais determinante no mundo universitário. Aconselho-te vivamente a não seres apenas mais um aluno e a saberes como te diferenciares dos demais alunos, através de atividades extra. O que é importante é que te faças notar, e dês o teu melhor desde o primeiro dia. Uma qualidade chave para o sucesso é a perseverança.

Nome:

Tiago Alves Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco Curso:

3º ano da Licenciatura em Engenharia Informática Objetivo Profissional:

Ser um bom profissional na área de gaming

Nome:

Maria de Fátima Figueiredo Universidade/Faculdade:

O que destacas no teu curso? Tiago Alves - No meu curso destaco as saídas profissionais, visto ser uma área tecnológica. A tecnologia está sempre a inovar e há necessidade de informáticos que apoiem essa inovação. Quanto às cadeiras, além das teóricas, temos também muitas práticas, o que é muito bom, pois necessitamos de praticar. Maria - Em Engenharia Civil é praticamente obrigatório ir às aulas, principalmente às disciplinas de Mecânicas, Resistência dos Materiais, Estruturas, Betão e Hidráulicas, pois são disciplinas difíceis de acompanhar se não formos às aulas. Os trabalhos são minuciosos e alguns um pouco complexos. Este curso tem várias saídas profissionais, e essa é uma das maiores vantagens. Tiago Martins - Como qualquer outra engenharia, a Engenharia Industrial tem uma forte componente nas matemáticas e físicas, que servem de base a outras cadeiras. Na Engenharia Industrial adquires competências em 5 grandes áreas: Eletricidade, Eletrotecnia e Manutenção, a área dos Materiais e dos seus Processos e Design, a área da Mecânica, a área da Qualidade e Gestão, e a área da Programação, Automação e Robótica. A extensão dos trabalhos/projetos é também bastante diversificada. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Tiago Alves: Aconselho sempre os jovens a frequentar o curso da área que gostam! Mesmo que as saídas profissionais sejam poucas, os pais não aprovem ou seja um curso difícil. Se um profissional gosta do que faz, irá fazê-lo com motivação e esforçar-se muito mais. Maria - Engenharia Civil, tal como todos os outros cursos, tem os seus prós e contras. Este curso é bastante prático, mas no entanto exige bastante estudo. Se pensas em escolher este curso o melhor que tens a fazer é verificar as temáticas de cada disciplina, e pesquisar na Internet. Podes até trocar e-mails com o coordenador do curso de cada escola para ficares esclarecid@ de qualquer dúvida. Tiago Martins - A Engenharia Industrial é conhecida como sendo um curso polivalente. O mercado global tornou-se altamente competitivo, passando a viabilidade das empresas a depender de sistemas de gestão industrial racionais e flexíveis, para que os padrões de qualidade sejam cumpridos. É exatamente este o papel do Engenheiro Industrial. Se tens gosto em resolver problemas e uma curiosidade nata em perceber como certas coisas funcionam, este é o caminho certo para ti.

Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco Curso:

3º ano da Licenciatura em Engenharia Civil Objetivo Profissional:

Trabalhar na área de formação, execução de projeto e acompanhamento de obra

Nome:

Tiago Martins Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco do Instituto Politécnico de Castelo Branco Curso:

3º ano da Licenciatura em Engenharia Industrial Objetivo Profissional:

Trabalhar numa grande empresa internacional como gestor de projetos

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CIÊNCIAS

“TRANSVERSALIDADE DE CONHECIMENTOS” Para Jorge Reis, Engenheiro de Industrialização, esta é uma das grandes mais-valias da sua formação. No entanto, é também “uma das maiores dificuldades dos recém-graduados”. O segredo? Participar em iniciativas que te façam refletir sobre as tuas capacidades e qualidades!

Durante o período de mestrado, as nossas capacidades são direcionadas para a procura autónoma de informação, bem como para o estímulo da capacidade de análise técnica e tecnológica. Isto permite-nos apresentar soluções inovadoras e economicamente viáveis. Como surgiu a oportunidade de fazer o seu estágio? O meu processo de recrutamento para a Bosch decorreu quando ainda frequentava o último semestre na universidade e terminava a minha Dissertação de Mestrado. O processo teve início com o Roadshow #joinBosch, no qual fui selecionado pela minha prestação no pitch. Depois participei no Bosch Experience Day, um dia dedicado ao conhecimento sobre a Bosch e a atividades com técnicos especialistas nas áreas de Engenharia. Após a entrevista realizada no Bosch Experience Day foi-me dada a oportunidade de assinar contrato e integrar a Bosch com as funções que desempenho atualmente. Tendo em conta o seu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no seu mestrado, concretamente, o que destaca neste aspeto? Um contacto inicial com as empresas é fundamental na determinação do início da carreira. Como o mestrado que tirei é bastante generalista, abrange bastantes áreas da Engenharia, o que me proporcionou um largo espetro de opções profissionais. É por isso que a transversalidade de conhecimentos que universidades como esta nos proporcionam é uma das mais-valias da minha formação. Porém, é também uma das maiores dificuldades dos recém-graduados. A definição concreta de uma função a desempenhar é um passo para o qual nem sempre estamos preparados. Neste sentido, iniciativas como a da Bosch fazem-nos pensar e refletir nas nossas capacidades e qualidades e, acima de tudo, acompanham-nos no processo de transição da vida académica para a vida profissional.

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O que é que aprendeu na sua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeu no mestrado que não aprendeu no curso? O meu curso é um Mestrado Integrado, ou seja, o plano de estudos está construído de forma a ficar completo apenas com a obtenção do grau de mestre. Na licenciatura é-nos dada uma formação em ciências base e ciências da Engenharia, que nos transmite uma capacidade de aplicação de conhecimentos com vista ao trabalho autónomo e sistemático, e que vai ao encontro das nossas expetativas e vocações. Este é, sem dúvida, um pilar fundamental da nossa formação. Durante o período de mestrado, as nossas capacidades são então direcionadas para a procura autónoma de informação, bem como para o estímulo da capacidade de análise técnica e tecnológica. Isto permite-nos apresentar soluções inovadoras e economicamente viáveis, o que torna os graduados em Engenharia Mecânica pela UA bastante atrativos para o mercado de trabalho, principalmente em cargos de liderança e responsabilidade técnica. Atualmente, estas são algumas das características que empresas como a Bosch valorizam. Em seu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Do ponto de vista técnico, as universidades portuguesas constroem planos curriculares completos e adequados às necessidades das empresas nacionais e do mercado no geral e, ao contrário do que seria de esperar, no período de transição para o mundo profissional, a maior necessidade prende-se com as competências pessoais e sociais. As chamadas soft skills representam grande parte da impressão que os jovens transmitem aos recrutadores e possíveis futuros

ESTAGIÁRIO Nome:

Jorge Reis Empresa e Atividade:

Engenheiro de Industrialização na Bosch Termotecnologia, S.A. Formação:

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na Universidade de Aveiro colegas de trabalho ou chefia. Atualmente, já são alvo de uma maior atenção por parte das universidades e associações académicas que, cada vez mais, organizam workshops e formações que complementam em grande parte a formação académica. Acima de tudo, acredito que os jovens têm de se posicionar do lado do futuro empregador e pensar no que ele está à espera de receber com a integração de um novo colaborador na sua organização. Assim, dentro das suas qualidades, os jovens podem então adotar uma postura que lhes permita evidenciarem-se e corresponderem ao que é pedido pelo mercado. Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Os desafios são muitos e das mais variadas naturezas. Tudo depende do tipo de função que desempenhamos; se esta possui um cariz técnico ou um cariz de gestão. Claro que nem tudo se resume a Engenharia ou Gestão e nem a Engenharia se resume apenas a um projeto ou produção. Há toda uma variedade de tarefas, funções e carreiras que os jovens podem encontrar no mercado de trabalho, com desafios inerentes, como a capacidade de gerir, decidir, aconselhar, dimensionar, delegar, construir, avaliar e até testar. Estas são algumas das qualidades que mais são postas à prova no dia a dia e estão, normalmente, aliadas à pressão dos timings e dos custos que o mercado exige, levando à necessidade de um grande sentido de autonomia e de análise das mais variadas situações.

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GI.COM-IPS | maio’16

POLITÉCNICO POLITÉCNICO DEDESETÚBAL SETÚBAL

S A R U T A I C N E R C I L LICENCIATU AS

Engenharia do Ambiente Engenharia do Ambiente Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Informática Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica Tecnologias do Ambiente e do Mar Tecnologias do Ambiente e do Mar Tecnologia Biomédica Tecnologia Biomédica Tecnologias de Energia Tecnologias de Energia Tecnologia e Gestão Industrial (Noturno) Tecnologia e Gestão Industrial (Noturno) Engenharia CivilCivil (Diurno e Noturno) Engenharia (Diurno e Noturno) Biotecnologia Biotecnologia Tecnologias do Petróleo Tecnologias do Petróleo

RPIOERREIOSRES EU P U S S S A L S O A ESC ESCOL O

EDUCEADÇUÃCAÇÃO ETÚBALÚBAL GIA DE S DE SET TECNTOELCONOLOGIA SAÚDSEAÚDE RIAIS IAIS E PR MS MSPARESAR E E S IA IA C C N N IÊ C OEIRO CIÊ RRBEAIR RR AO DGOIABD IA G O O L L O O N N C C TE TE

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Animação e Intervenção Sociocultural Animação e Intervenção Sociocultural Comunicação Social Comunicação Social Desporto Desporto Educação Básica Educação Básica Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa Contabilidade e Finanças (Diurno e Noturno) Contabilidade e Finanças (Diurno e Noturno) Gestão de Recursos Humanos (Diurno e Pós-laboral) Gestão de Recursos Humanos (Diurno e Pós-laboral) Marketing Marketing Gestão da Distribuição da Logística (Diurno e Pós-laboral) Gestão da Distribuição e daeLogística (Diurno e Pós-laboral) Gestão de Sistemas de Informação Gestão de Sistemas de Informação Enfermagem Enfermagem Fisioterapia Fisioterapia Terapia da Fala Terapia da Fala

S S E E R R O I O I R RE P E U P S U S S I O S S A C I O I N A C N I O N I C N O S É I C T S S É I T S F S I O O S F S R O O R P S R U P UCR

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2 anos | 2çãaono| s ional açãdoura rt ra u c d e fi d a a ron sls csurt riofirssPio doere repseri su oriSourpPero 5 QNQ pe nuic uurspoesrio eNl Q c s C ív é S s T N Q o o e 5 ic d rs l n Cu Níve Taéc em Daipdlo m lo ip D

Condução e Acompanhamento de Obras Automação, Robótica, Controlo e Instrumentação Condução e Acompanhamento de Obras utomação, Robótica, Controlo e Instrumentação Reabilitação Energética e Conservação de Edifícios Climatização e Energia Reabilitação Energética e Conservação de Edifícios imatização e Energia Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico Gestão do Ambiente e Segurança Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico estão do Ambiente e Segurança Topografia e Sistemas de Informação Geográfica Instalações Elétricas Topografia e Sistemas de Informação Geográfica stalações Elétricas Manutenção Industrial anutenção Industrial Apoio à Gestão de Organizações Sociais Produção Aeronáutica Apoio à Gestão de Organizações Sociais odução Aeronáutica Programação Web, Dispositivos e Aplicações ogramação Produção Audiovisual Móveis Web, Dispositivos e Aplicações Produção Audiovisual óveis Serviço Familiar e Comunitário Redes e Sistemas Informáticos o Serviço Familiar e Comunitário edes e Sistemas Informáticos iurn no eo d onotur ial Sistemas Eletrónicos e Computadores en ustr iguirmn tim r e d r u g dl ose erneo sm stemas Eletrónicos e Computadores m stuãsotrIina creugr i eim Tecnologia e Gestão Automóvel esso–scumrsroesg ãeoGIned r r t u s a –ec sSoes e lG ogeist cnologia e Gestão Automóvel seesm : s6tr ESeSc/uIPr Tgeicaneo Tecnologias e Programação de Sistemas ramsedIaPS o l e m u t s o e n / nsc: i6a urE cnologias e Programação de Sistemas soSsS iatuTreac de Informação licrea ãcoiaturessos– dcaLtiucreancem ç n a r e t a e Informação oDluic m–ecsu resnc–i Veículos Elétricos açã rsees eLsitc Dur emes8t 2tretrsim– ículos Elétricos 8 s rime1s t 12


CIÊNCIAS

SER PROATIVO E RESPONDER A DESAFIOS

Este é o segredo para se ser, nos dias de hoje, um bom profissional. Quem o diz é Nuno Leite, atualmente Diretor de Negócios, que acredita que a formação académica é essencial para desenvolver competências técnicas e comportamentais, indispensáveis ao mundo profissional.

A evolução da ciência, da tecnologia, dos processos e dos modelos de negócio desafiam-nos a redesenhar e adaptar o nosso conhecimento. O mercado valoriza recursos competentes, interessados e com o compromisso de entrega.

PROFISSIONAL Nome:

Nuno Pereira Leite Empresa e Atividade:

Diretor de Negócios na Esri Portugal S.A. Formação:

Licenciatura em Engenharia Geográfica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Sou Diretor de Negócios na Esri Portugal.

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? Bastante. Todos os dias tenho oportunidade de usar a minha experiência técnica e criatividade para resolver ou ajudar a resolver problemas de negócio dos nossos clientes. O facto da localização ser determinante em todas as atividades económicas, dá-me o previlégio de continuamente aprender e aplicar a geografia em novos negócios. Trabalho com uma equipa extraordinária que, em parceria com os nossos clientes e parceiros, nos tem permitido inovar e liderar a mudança em todos os setores em que atuamos, e contribuir para o sucesso dos nossos clientes.

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Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A formação académica foi essencial para desenvolver as minhas competências técnicas e comportamentais, bases que me ajudaram a ultrapassar os desafios profissionais. O estímulo para investigar e apresentar resultados, e o rigor incutido pelos docentes muito contribuiu para criar métodos de trabalho, proatividade e foco no objetivo. Por outro lado, a diversidade curricular da licenciatura foi muito importante para aprender a responder aos desafios com que diariamente me deparo.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? O mercado de trabalho precisa de profissionais motivados que saibam tirar partido tanto das suas competências adquiridas como da sua capacidade e proatividade para procurar soluções para novos problemas. A evolução da ciência, da tecnologia, dos processos e dos modelos de negócio desafiam-nos a redesenhar e adaptar o nosso conhecimento. O mercado valoriza recursos competentes, interessados (não é o mesmo que interessantes) e com o compromisso de entrega.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? A Engenharia Geoespacial é uma ciência integradora, que junta as restantes ciências e atividades através da sua dimensão espacial. Os Sistemas de Informação Geográficos vão além da ciência, disponibilizando uma plataforma para aplicar a Geografia. Permitem observar e medir, modelar, analisar e interpretar, de forma a que possamos compreender os fenómenos e contribuir para melhores decisões e ações. É isto que faço desde que me formei, contribuindo para modernizar e aumentar a eficiência operacional em inúmeros serviços da administração pública e do setor privado.

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ARQUITETURA MESTRADO INTEGRADO ARTES VISUAIS - MULTIMÉDIA ESCULTURA/MULTIMÉDIA/PINTURA DESIGN MÚSICA COMPOSIÇÃO/INTERPRETAÇÃO/JAZZ/MUSICOLOGIA TEATRO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO ECONOMIA EDUCAÇÃO BÁSICA GESTÃO HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA LÍNGUAS E LITERATURAS PSICOLOGIA RELAÇÕES INTERNACIONAIS SOCIOLOGIA TURISMO AGRONOMIA ARQUITETURA PAISAGISTA BIOLOGIA

BIOLOGIA HUMANA BIOQUÍMICA BIOTECNOLOGIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA ANIMAL CIÊNCIAS DO DESPORTO ECOLOGIA E AMBIENTE ENGENHARIA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS ENGENHARIA INFORMÁTICA ENGENHARIA MECATRÓNICA GEOGRAFIA GEOLOGIA MATEMÁTICA APLICADA À ECONOMIA E À GESTÃO MEDICINA VETERINÁRIA MESTRADO INTEGRADO QUÍMICA REABILITAÇÃO PSICOMOTORA ENFERMAGEM

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SAÚDE

Análises Clínicas e de Saúde Pública | Audiologia | Cardiopneumologia | Ciclo Básico de Medicina | Ciências Biomédicas Laboratoriais | Ciências Farmacêuticas | Ciências da Informação em Saúde | Ciências da Nutrição | Ciências da Saúde | Dietética | Enfermagem | Ergonomia | Farmácia | Fisiologia Clínica | Fisioterapia | Gerontologia | Higiene Oral | Imagem Médica e Radioterapia | Medicina | Medicina Dentária | Ótica e Optometria | Ortoprotesia | Ortótica | Podologia | Prótese Dentária | Radiologia | Reabilitação Psicomotora | Terapia da Fala | Terapia Ocupacional


SAÚDE

“AJUDAR E MUDAR A VIDA DE ALGUÉM” Foi para isso que André Judice ingressou nesta área: para mudar o sorriso de alguém e melhorar o seu bem-estar. E tanto a Sara Luís como o André Judice não escolheram Medicina Dentária. A Medicina Dentária escolheu-os a eles! Ambos se apaixonaram pela área assim que tiveram contacto com ela, e hoje orgulham-se da sua decisão. Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? Sara - Costumo dizer que a Medicina Dentária é que me escolheu a mim. Quando tinha cerca de 17 anos, foi-me diagnosticado um problema na articulação temporomandibular (a articulação que faz com que consigamos abrir e fechar a boca). Esse problema não tem cura e tende a piorar com o tempo. Senti-me desafiada e interessei-me pelo assunto... Procurei, estudei e dei por mim a pensar “e se eu tentasse resolver o meu problema?”. Foi aí que decidi que queria entrar no curso de Medicina Dentária. André - Ao início não queria nada uma área de saúde, queria sim ser piloto da Força Aérea! Mas devido a circunstâncias da vida, a Egas Moniz fez parte da minha formação. E só depois de tirar Prótese Dentária é que decidi continuar os estudos e ingressar em Medicina Dentária. Foi a melhor decisão da minha vida! Ajudar e mudar a vida das pessoas fascina-me. No futuro quero ser um dentista competente com uma ação social importante! O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Sara - No Ensino Superior, temos muitas disciplinas diferentes e até vários professores por cada disciplina! Isto acaba por ser muito bom, porque estamos em contacto com várias áreas, tornando o curso muito mais abrangente e, por isso, muito estimulante. André - Tanta coisa... O Ensino Secundário foi ótimo, lembro-me de fazer grandes amigos! Quando entramos na faculdade parece que o mundo muda. Somos “bombardeados” com novos costumes, conhecemos pessoas novas de outros cursos... A integração torna-se super importante e na nossa faculdade a praxe tem um papel essencial! O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Sara - A adaptação faz-se de uma forma natural! Acho que não existe um choque muito grande na transição do Ensino Secundário para a faculdade. Pelo menos não o senti, e no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz há um ambiente académico excelente, em que os alunos que entram são recebidos como se já fizessem parte da faculdade. André - O mundo universitário é completamente diferente... Encontramos pessoas de todo o lado, de várias regiões do país, com muitas diferenças

de costumes! Temos uma aprendizagem quase imediata. Como já referi, a praxe teve um papel essencial na minha adaptação, porque conheci muita gente, e isso acaba por nos enriquecer. Existe uma exigência maior na Universidade e uma pressão constante, mas isso faz-nos crescer.

ESTUDANTE Nome:

Sara Luís Universidade/Faculdade:

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Sara - Acima de tudo, ser interessado no curso, ter curiosidade e vontade de aprender sempre mais! Posso dizer que, como em tudo na vida, há desafios em todos os cursos universitários. Vai existir sempre uma ou outra disciplina da qual não gostamos tanto, mas que é necessária para alcançar um dos nossos grandes objetivos de vida: tirar um curso de que gostemos e que nos faça sentir realizados. André - Os valores essenciais para o sucesso universitário são o de camaradagem para com os outros, persistência para nunca desistirmos dos nossos objetivos, capacidade para resolver os problemas que possam surgir em diversas áreas e capacidade crítica. O conhecimento geral também é significativo, não só para a área disciplinar mas também para uma área interdisciplinar, pois é importante que não nos foquemos só no âmbito do curso que estamos a tirar.

O que destacas no teu curso? Sara - Orgulho-me em dizer que vou sair de uma das melhores faculdades de Medicina Dentária do país. Somos uns sortudos em ter contacto com pacientes durante 2 anos consecutivos, todos os dias, tal como se de um consultório normal se tratasse. No fundo, o curso tem uma espécie de estágio, no qual simulamos o que vamos fazer lá fora, e passamos pelas várias especialidades de Medicina Dentária. Temos ainda o privilégio de debater opiniões sobre diagnósticos e opções de tratamento com eles e isso é super motivante. André - No meu curso posso dizer que tive muita sorte, tanto a nível dos docentes como a nível de material disponível. O meu curso é dos melhores! O local onde estudo é muito agradável e muito bem localizado, Medicina Dentária tem muita saída profissional nos dias de hoje, e os dados estatísticos informam que o curso da nossa instituição continua a ser um dos que tem mais saídas profissionais.

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz Curso/Ano:

5º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária Objetivo Profissional:

Odontopediatria Nome:

André Judice Universidade/Faculdade:

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz Curso/Ano:

5º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária Objetivo Profissional:

Ser bem sucedido na minha área Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Sara - Para seguir a carreira de médico dentista, ao contrário do que muitos pensam, é necessário ter um conhecimento profundo sobre o corpo humano e não só sobre a boca. É uma área que pode ser explorada ao máximo e é fundamental que se articule com outras áreas da saúde. Por esse motivo, no curso somos confrontados com muitas disciplinas que encontramos no curso de Medicina, o que faz com que tenhamos todas as ferramentas de que precisamos para dar uma melhor assistência aos nossos pacientes. André - Medicina Dentária é um curso multidisciplinar, muito prático e que tem um objetivo muito claro na área da saúde. Todos os dias existem desafios novos que nos fazem promover o interesse por esta área, e onde somos estimulados a resolver todo o tipo de problemas, de modo a satisfazer o paciente e a promover o interesse científico da área em questão. Se procuram desafios que possam mudar a qualidade de vida das pessoas, Medicina Dentária é sem dúvida o curso certo!

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SAÚDE

UMA OPORTUNIDADE DE PRATICAR E CUIDAR Ter confiança nas capacidades e conhecimentos é “um ponto fulcral na prestação de cuidados”. E foi isso que o estágio trouxe a Beatriz Tomás Matos, atualmente Enfermeira de Cuidados Gerais.

Ao longo da licenciatura adquirimos conhecimentos em várias matérias teóricas e práticas, no entanto destaco o conhecimento da relação de ajuda com o utente. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? No decorrer da licenciatura, são-nos concedidas várias oportunidades para realizar estágios curriculares em diversas áreas clínicas. No segundo ano da licenciatura, existe uma unidade curricular intitulada de “Prática Clínica em Serviços de Medicina”, que consiste num estágio num serviço de medicina de um hospital, onde um grupo pequeno de alunos, acompanhado por um professor da ESESFM, tem a oportunidade de praticar a matéria lecionada, ou seja, prestar cuidados diretos. No meu caso, estagiei no Serviço de Medicina do Hospital Egas Moniz, pertencente ao Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, EPE, que é onde me encontro a trabalhar como enfermeira neste momento. Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz a realização de um estágio? E no seu estágio, concretamente, o que destacas? A realização de um estágio aquando da formação de um Enfermeiro é de extrema importância. A prática clínica permite não só a consolidação de conhecimentos, como também a aquisição de novas valências. Apesar do aluno estudar, a título de exemplo, o que é a relação de ajuda, não vai entender a sua importância até a colocar em prática. O mesmo acontece com as técnicas – por exemplo, na técnica de puncionar uma veia, o aluno não percebe a importância de alguns passos. E como este há vários outros exemplos. O estágio da Prática Clínica em Serviços de Medicina permitiu-me um desenvolvimento pessoal e profissional muito importante, para mim e para a minha formação. É um estágio muito desafiante, pela diversidade de casos clínicos que nos obriga a utilizar todos os conhecimentos teóricos e práticos, sendo que a dificuldade aumenta ao longo das semanas, que são dez no total.

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No entanto, aquilo que destaco é de facto o contacto com os utentes, as suas histórias de vida e a nossa intervenção enquanto enfermeiros no seu bem-estar. O que é que aprendeste na sua licenciatura que se revelou fundamental para esta experiência profissional? E o que aprendeste no estágio que não aprendeste no curso? Ao longo da licenciatura adquirimos conhecimentos em várias matérias teóricas e práticas, no entanto destaco o conhecimento da relação de ajuda com o utente. Assim como o conhecimento de técnicas: como colocar cateteres venosos periféricos, proceder a uma entubação nasogástrica, entre outros. A ESESFM fornece-nos todas as ferramentas para que tenhamos sucesso no estágio, essencialmente ao nível de conhecimento. Desta forma, a nossa aprendizagem muitas vezes sai fora do foro profissional e entra no campo pessoal. O que eu aprendi neste estágio foi essencialmente a ter confiança nas minhas capacidades e conhecimentos, que é um ponto fulcral na prestação de cuidados. Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Hoje em dia, o mercado de trabalho é muito competitivo, e anualmente saem das escolas milhares de recém-licenciados que concorrem para o mesmo local de trabalho. Assim, um jovem deve estar preparado para entrevistas de trabalho complexas, com perguntas de conhecimento teórico-prático e avaliações psicológicas, uma vez que se trata de uma ferramenta que vai facilmente eliminar candidatos com necessidade de poucos recursos. Por outro lado, deve adquirir capacidade de resiliência, uma vez que será confrontado com várias adversidades e possivelmente entrevistas de emprego sem seguimento.

ESTAGIÁRIA Nome:

Beatriz Tomás Matos Empresa e Atividade:

Enfermeira de Cuidados Gerais no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, EPE - Hospital Egas Moniz Formação:

Licenciatura em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias Na ESESFM tivemos a oportunidade de ter algumas aulas de preparação, onde nos foi ensinada, por exemplo, a postura a ter numa entrevista de emprego, como apresentar um curriculum vitae, entre outros. Outra vantagem é que na ESESFM realizamos práticas clínicas em diversos locais e áreas, o que acaba por nos permitir não só formar uma rede de contactos, mas também apresentá-los no curriculum vitae. Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Os principais desafios são de automotivação e de procura de conhecimento. Isto porque enquanto realizamos uma licenciatura, temos um objetivo: terminá-la. E para tal é-nos fornecido o conhecimento teórico e técnico para o atingirmos. No entanto, após a entrada no mundo profissional, o objetivo já está concluído, e aí questionamo-nos qual a nossa próxima meta. Pode existir a facilidade de acomodação a um determinado local de trabalho e entrada num padrão técnico, sem procurar aprofundar conhecimento. E aqui surge o desafio da automotivação, da procura de algo mais. Existem, claro, vários outros desafios como a melhoria contínua do profissional, que hoje em dia é avaliado por auditorias de qualidade, e o desenvolvimento da capacidade de resiliência às condições de trabalho precárias que hoje existem.

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SAÚDE

“UMA PROFISSÃO EXTREMAMENTE GRATIFICANTE” Quem o diz é Pedro Lourenço, atualmente Ótico-optometrista responsável de loja. Para ele, esta “é uma profissão onde a monotonia não existe, onde cada dia é um dia diferente, com pacientes e casos diferentes”. Iniciou-se desde muito cedo na área e apaixonou-se por aquela que é hoje a sua profissão.

Costumo dizer que a Optometria ou se ama ou se odeia, mas para quem se apaixone pela área é uma profissão extremamente gratificante. Tem também um ponto forte a favor: nos dias que correm, a Optometria em Portugal ainda tem uma taxa de empregabilidade bastante elevada. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente sou ótico-optometrista responsável de loja, mas posso dizer que faço de tudo um pouco, dentro do ramo da ótica: dentro da Optometria dou consultas e faço avaliações optométricas para diversos fins; prescrevo não só graduações mas também todo o tipo de ajudas visuais; na Contactologia, realizo adaptações de lentes de contacto e acompanhamento pós-adaptação; faço todo um trabalho de oficina, como montagens de óculos, reparações e ajustes à cara do cliente; e a nível de balcão, faço todo um acompanhamento e aconselhamento das melhores soluções visuais para cada paciente. Outra das minhas atividades é o ensino – desde 2005 que leciono Contactologia na Escola Portuguesa de ótica Ocular (EPOO), no curso de Optometria.

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? Sim, sinto-me bastante realizado, porque tenho a felicidade de estar a fazer o que gosto, uma vez que esta foi a profissão que eu escolhi. Iniciei-me desde muito cedo na área e apaixonei-me pelo ramo. Depois, porque esta é uma profissão onde a monotonia não existe, cada dia é um dia diferente, com pacientes e casos diferentes, e chegarmos ao fim do dia e sabermos que contribuímos para restabelecer a visão de uma pessoa, ou simplesmente melhorámos a qualidade de vida de alguém, é extremamente reconfortante.

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Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? O papel desta formação superior foi o de aprofundar conhecimentos já adquiridos no anterior curso e do desenvolvimento de competências, nomeadamente em áreas específicas da Optometria, como o caso da baixa-visão, optometria pediátrica, optometria geriátrica, etc. É todo um volume de conhecimento que nos permite ter uma certa “bagagem” e uma maior capacidade de resposta aos casos que nos aparecem.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Em Optometria, tanto a preparação como a competência e as valências dadas pela formação são fundamentais. Não nos podemos esquecer que lidamos com pacientes e trabalhamos com cuidados primários de visão. Somos a linha da frente na deteção, rastreio e prevenção de problemas e patologias oculares, e cada vez mais o paciente recorre primeiro ao optometrista em caso de dúvida ou problema, e só posteriormente é encaminhado para oftalmologia. A preparação destes profissionais tem de ser de excelência em todas as áreas, e o reflexo disso é a licenciatura de ótica-Optometria do ISEC, onde a excelência do corpo docente, com experiência firmada nas diferentes áreas, assim como todo suporte laboratorial presente nas instalações, são mais-valias. Hoje em dia, como em todas as áreas, mas principalmente em áreas ligadas à saúde, a formação é fundamental, e a Licenciatura é naturalmente o caminho a seguir para quem queira fazer uma carreira em Optometria.

PROFISSIONAL Nome:

Pedro Miguel Lourenço Empresa e Atividade:

Ótico-optometrista na Ótica Central do Calhariz Formação:

Diplomado em Optometria pela Escola Portuguesa de Ótica Ocular; Curso de Contactologia pela Escola Portuguesa de ótica Ocular; Curso Técnico-Profissional de Ótica Ocular pela Escola Secundária José Gomes Ferreira; a terminar o último ano de licenciatura em Ótica-optometria no Instituto Superior de Educação e Ciências

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Costumo dizer que a Optometria ou se ama ou se odeia, mas para quem se apaixone pela área é uma profissão extremamente gratificante. Tem também um ponto forte a favor: nos dias que correm, a Optometria em Portugal ainda tem uma taxa de empregabilidade bastante elevada. Penso que andará na ordem dos 90%, o que representa uma excelente saída para o mercado de trabalho.

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www.estsp.ipp.pt www.estsp.ipp.pt www.estsp.ipp.pt www.estsp.ipp.pt www.estsp.ipp.pt A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto

A Escola A Escola Escola Superior Superior de Tecnologia de de Tecnologia Tecnologia daensino Saúde da da Saúde do Saúde Porto do Porto éAaSuperior maior escola portuguesa de superior na do áreaPorto das Amaior Superior de Tecnologia da Saúde do Porto é atecnologias é aEscola maior escola escola portuguesa portuguesa de de ensino ensino superior superior na na área área dasdas é a maior escola portuguesa de ensino superior na área das da saúde, albergando cerca de 2200 estudané a maior escola portuguesa de ensino superior na área tecnologias tecnologias da da saúde, saúde, albergando albergando cerca cerca de de 2200 2200 estudanestudantecnologias da saúde, albergando cerca de 2200 estudantes em 11 licenciaturas, seis mestrados e vários cursos de das tecnologias da saúde, albergando cerca de 2200 estudanDemonstra uma posição no tes em tespós-graduação. 11 tes emlicenciaturas, em 11 11 licenciaturas, licenciaturas, seis mestrados seis seis mestrados mestrados e vários econsolidada vários ecursos vários cursos de cursos de de ensino superior, tendo as suas licenciaturas as mais elevadas tes em 11 licenciaturas, seis mestrados e vários cursos de pós-graduação. pós-graduação. Demonstra Demonstra uma posição posição consolidada consolidada pós-graduação. Demonstra uma uma posição consolidada no no no médias de acesso e o preenchimento integral das 471 vagas pós-graduação. Demonstra uma posição consolidada no ensino ensino superior, superior, as suas as suas licenciaturas licenciaturas as mais as mais elevadas elevadas ensino superior, tendotendo astendo suas licenciaturas as mais elevadas na primeira fase, e uma dinâmica muito própria, realizando ensino as suasintegral licenciaturas asdas mais elevadas médias médias desuperior, de acesso etendo oepreenchimento o preenchimento integral integral das 471471 vagas vagas médias de acesso eacesso o preenchimento das 471 vagas os estudantes diferentes tipos de atividades (investigamédias o dinâmica preenchimento integral das 471 vagas na com na primeira primeira fase, fase, e uma eeuma dinâmica muito própria, própria, realizando realizando na primeira fase,de eacesso uma dinâmica muitomuito própria, realizando ção, formação e educação para a saúde) com as mais varianaosprimeira fase,diferentes e diferentes uma dinâmica própria, realizando com com os estudantes estudantes tipos demuito de atividades atividades (investiga(investigacom os estudantes diferentes tipos de tipos atividades (investigadas comunidades envolventes. com ose estudantes diferentes deas atividades (investigação,ção, formação formação e educação e educação para para a tipos saúde) acom saúde) com com as mais as mais variavariação, formação educação para a saúde) mais variapreocupada em dar resposta às necessidades dos variação, formação eenvolventes. educação para a saúde) com as mais dasSempre das comunidades comunidades envolventes. das comunidades envolventes. estudantes e do mercado de trabalho, no ano letivo 2016/17 das comunidades envolventes. 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LICENCIATURAS

LICENCIATURAS LICENCIATURAS LICENCIATURAS LICENCIATURAS Audiologia

Audiologia Audiologia Audiologia Biotecnologia Medicinal Audiologia

Ciências Biomédicas Laboratoriais Biotecnologia Biotecnologia Biotecnologia Medicinal Medicinal Medicinal

Biotecnologia Medicinal

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Ciências Fisiologia Clínica Biomédicas Laboratoriais Farmácia Farmácia Farmácia Farmácia Fisioterapia

Fisiologia Fisiologia Clínica Clínica Fisiologia Clínica

Fisiologia Clínica Imagem Médica e Radioterapia Fisioterapia Fisioterapia Fisioterapia

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PUBLIREPORTAGEM

ASES PELOS ARES Os estudos dizem que a segunda profissão mais bem paga no mundo é a de piloto de linha aérea e a G Air Training Centre é a maior escola de aviação em Portugal. Se tens gosto em voar e já pensaste em construir uma carreira nesta indústria, este é o momento para te fazeres à pista!

O MOMENTO CERTO PARA ESCOLHER A AVIAÇÃO Nunca houve melhor altura para apostar no setor da aviação. Quem o diz é Nelson Ferreira, Diretor da G Air, uma escola de aviação que se assume como uma das melhores da Europa. Na sua visão, esta indústria encontra-se “num momento de elevada procura, e isso reflete-se na necessidade das companhias aéreas em terem um número cada vez maior de pilotos”. Isto deve-se ao desenvolvimento de uma nova classe média, um pouco por todo o mundo, e com isso, o aumento da mobilidade das pessoas. O transporte aéreo, para além de ser o mais seguro, é também cada vez mais acessível e, como tal, cada vez mais procurado. Há um boom num setor que tem crescido a uma média de 6% ao ano, ao longo dos últimos 30 anos, numa evolução que é constante e que se traduz na procura crescente de profissionais para o sector. No que aos pilotos diz respeito, este é um mercado muito dinâmico. Nelson Ferreira refere que, para além daqueles que se vão reformando, “as companhias aéreas do Médio Oriente contratam a peso de ouro os pilotos das companhias europeias de bandeira, que por sua vez contratam os pilotos das companhias regionais e de lowcosts, aumentando a procura global de pilotos, mas também de outros profissionais. Existe uma grande dinâmica e é preciso alimentá-la”. Atualmente, a G Air encontra-se em fase de seleção de mais de 40 pilotos para duas grandes companhias aéreas e precisa de continuar a formar estes profissionais para corresponder à procura de mercado. Nelson Ferreira lembra que “todos os anos, a Boeing e a Airbus publicam uma estimativa da quantidade de pilotos necessários à indústria da aviação, no médio e longo prazo, a nível mundial. E, normalmente, aquilo que acontece é uma repetida revisão em alta dessas previsões, porque são sempre precisos mais pilotos. Neste momento, estimam que nos próximos 20 anos haverá necessidade de mais de 560 mil pilotos e mais de 600 mil mecânicos aeronáuticos”.

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OS CURSOS A G Air oferece cursos em praticamente todas as profissões relacionadas com o setor da aviação, com exceção da de controlador aéreo, interdita em Portugal a entidades privadas. Piloto de linha aérea, técnico de manutenção aeronáutica, assistente de bordo e operador de voo são as opções disponíveis, e todas elas exigem certificação profissional, algo que a G Air também assegura. Para além disso, a formação académica é igualmente ministrada, em parceria com universidades portuguesas e estrangeiras com formação em aeronáutica. O curso de piloto de linha aérea confere, inclusivamente, equivalência a algumas cadeiras de licenciaturas na área, que o aluno poderá depois frequentar para complementar a sua formação. A vida de um aluno da G Air divide-se em duas fases. A primeira é teórica, dura 9 meses e é mais aproximada ao que acontece numa universidade. São 6 horas de aulas por dia e 14 cadeiras para completar, numa formação creditada a nível europeu e idêntica ao que é lecionado nos outros países. São 3 os momentos de avaliação, em cada um dos quais o aluno tem de obter no mínimo 75% de aprovação. Só depois da teoria vem a prática, numa separação clara entre elas porque, segundo a G Air, quando o aluno tem de conciliar as duas coisas a média das notas tem tendência a

descer – e as médias são importantes para as companhias aéreas – e a duração total do curso acaba por ser superior – para o mercado, quanto mais depressa o aluno fizer a formação, melhor. A fase de voo é a mais empolgante, onde o aluno entra no avião e começa a tentar dominar a máquina. Está dividida em 5 etapas – na primeira, a luta com o avião e as manobras de emergência; na segunda e terceira etapas, os voos a solo e a navegação cross-country, onde o aluno executa exercícios cada vez mais complexos, transmitidos devidamente pelo instrutor, e executa navegações entre vários aeroportos internacionais. A G Air é uma das poucas escolas nacionais que dá ao aluno a oportunidade de realizar estas manobras num ambiente de cockpit com instrumentação digital similar ao que vai encontrar nas linhas aéreas. Pelo meio, o simulador assegura que são treinadas todas as condições de voo impossíveis de recriar no mundo real, como a neve ou a falha de todos os motores do avião. Na quarta etapa o aluno inicia o treino em avião multimotor, para numa quinta fase realizar treino de co-operação, isto é, enquanto comandante ou co-piloto em ambiente de companhia aérea. Aqui os instrutores são comandantes de companhias aéreas no activo e procuram ajudar o aluno a treinar a coordenação necessária entre comandante e co-piloto.

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AS PERSPETIVAS DE CARREIRA

COMO SÃO AS CANDIDATURAS?

AS ESTRUTURAS E AS INSTALAÇÕES

E depois de seres recrutado por uma companhia aérea, o que acontece? Que perspetivas de carreira te aguardam nos anos seguintes? De acordo com o Diretor da G Air, “são muito boas. Com ambição, motivação e bons resultados, o futuro torna-se muito simples: neste momento e mal obtenha a licença de piloto de linha aérea, o aluno poderá entrar num processo de seleção de uma (ou mais) companhias aéreas, e o percurso normal será ingressar numa delas e começar a trabalhar do lado direito do cockpit, ou seja, como co-piloto”, refere. Os co-pilotos em início de carreira recebem um salário médio de cerca de 3 mil euros, a que acrescem benefícios que variam consoante a companhia aérea. Depois de alguma experiência acumulada – entre 3 a 5 anos – o agora ex-aluno da G Air pode assumir então a posição de comandante da aeronave, com uma perspetiva de salário médio “na ordem dos 150 mil euros por ano”, de acordo com Nelson Ferreira.

A empregabilidade e a remuneração são elevadas, mas a exigência também. É por isso que a G Air tem um processo de seleção criterioso, onde seleciona apenas quem reúne todas as capacidades necessárias a um bom piloto, através de provas técnicas, físicas e psicológicas. No final, é traçado e avaliado o perfil do candidato, que terá de corresponder àquilo que o setor da aviação e as companhias aéreas procuram nos seus profissionais.

A G Air é uma das maiores escolas de aviação a nível europeu, e detém 60 a 70% da quota de mercado em Portugal. O seu centro de treino em Ponte de Sor é inigualável no velho continente – condições de treino fantásticas (um clima muito agradável e um espaço aéreo descongestionado), equipamentos de topo, uma frota única em Portugal e um ambiente multicultural, graças a alunos e instrutores que provêm dos quatro cantos do mundo. Existe ainda um centro de treino no aeródromo de Tires, perto de Lisboa, que os alunos também podem escolher para fazer a sua formação.

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Fazer uma formação na G-Air representa, também, um investimento considerável – cerca de 60 a 75 mil euros por curso. Contudo, com um emprego quase garantido no final deste percurso, este é um valor que poderás recuperar a muito breve prazo, graças ao vencimento elevado que o aluno começa imediatamente a receber. Ainda assim, nem toda a gente terá essa quantidade de dinheiro disponível para um curso, e por isso a G Air desenvolveu soluções de financiamento para todos aqueles que têm o perfil exigido. Basicamente, a G Air financia-te o curso, e tu poderás devolver esse investimento com a mesma rapidez com que recuperarias o teu dinheiro. Este é o nível de confiança que a G Air tem no sucesso profissional dos seus alunos.

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WWW.GAIRG.COM/PT

f GAirTrainingCentre


TECNOLOGIAS Aplicações Multimédia e Videojogos | Audiovisual e Multimédia | Bioengenharia | Bioinformática | Biomecânica | Bioprocessos Industriais | Biotecnologia | Ciência de Computadores | Ciência e Tecnologias do Som | Ciências Aeronáuticas | Ciências da Computação | Ciências de Engenharia | Ciências e Tecnologias do Ambiente | Comunicação e Multimédia | Desenho e Construção Sustentável | Desenvolvimento de Jogos e de Aplicações | Educação Digital e Multimédia | Energia e Ambiente | Energias Renováveis | Engenharia Aeroespacial | Engenharia Aeronáutica | Engenharia Alimentar | Engenharia do Ambiente | Engenharia e Arquitetura Naval | Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação | Engenharia Automóvel | Engenharia Biológica | Engenharia Biomédica | Engenharia Civil | Engenharia de Computadores e Telemática | Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais | Engenharia Eletrónica e Informática | Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações | Engenharia Elétrica e Eletrónica | Engenharia Eletromecânica | Engenharia Eletrónica | Engenharia Eletrotécnica | Engenharia da Energia | Engenharia das Energias Renováveis | Engenharia Física | Engenharia Geológica | Engenharia e Gestão Industrial | Engenharia Industrial | Engenharia Informática | Engenharia de Máquinas Marítimas | Engenharia de Materiais | Engenharia Mecânica | Engenharia Mecatrónica | Engenharia Multimédia | Engenharia Química | Engenharia de Redes e Sistemas Informáticos | Engenharia de Sistemas | Engenharia e Tecnologias de Materiais | Engenharia de Telecomunicações e Informática | Engenharia Têxtil | Engenharia Topográfica | Gestão da Construção | Gestão de Sistemas de Informação | Imagem Animada | Informática | Jogos Digitais e Multimédia | Novas Tecnologias da Comunicação | Pilotagem | Reabilitação do Património | Redes Sociais | Sistemas Multimédia | Sistemas e Tecnologias da Informação | Tecnologias Biomédicas | Tecnologias da Comunicação | Tecnologias da Informação


TECNOLOGIAS

“ORGANIZAÇÃO, DEDICAÇÃO E EMPENHO” Para Jéssica Rosalino, estas são as chaves para o sucesso. A área da Multimédia sempre lhe despertou alguma curiosidade, o que a ajudou na hora de tomar uma decisão. Jéssica acredita que o Ensino Superior “não é nenhum bicho de sete cabeças”, e que com coragem e autoconfiança tudo se consegue!

Este curso dispõe de um enorme plano de estudos curriculares, o que nos possibilita aprender sobre várias temáticas, como imagem, vídeo e som, oferecendo-nos imensas saídas profissionais. Uma das mais-valias é ter incorporado um estágio curricular, que nos prepara para o mundo do trabalho.

ESTUDANTE Nome:

Jéssica Rosalino Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja Curso/Ano:

Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? Desde a minha infância que sempre me interessei por esta área e sempre tive alguma curiosidade pela Multimédia. Quando tive de optar por um curso no secundário, tive pena em não ter seguido artes, pois não tinha essa opção na minha escola. No entanto, no Ensino Superior optei por um curso mais abrangente que me possibilitasse seguir pela minha área de maior interesse, e tive algumas referências de um familiar que me indicou esta instituição. Para já, o meu objetivo é concluir a licenciatura para mais tarde poder seguir mestrado na minha área de maior interesse - Design. Entretanto, irei tentar concorrer a trabalhos na minha área, os quais farei com toda a dedicação.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? O Ensino Superior não é nenhum bicho de sete cabeças, tal como tentam fazer parecer no Ensino Secundário. Requer sim mais dedicação, organização e empenho. Os trabalhos são também de outro nível e não há tanto tempo livre como no Ensino Secundário.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Não tive grande problema em adaptar-me ao mundo universitário, sendo que o que mais me custou foi nao estar, como habitual, perto da minha família e amigos, mas rapidamente isso passou. Já ia preparada psicologicamente e sabia que teria de ser organizada no meu dia a dia. Os métodos de trabalho e a exposição da matéria por parte dos professores são diferentes, daí ter a responsabilidade de gerir o meu tempo.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Determinação, coragem, dedicação e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Com essas quatro qualidades conseguimos suceder, sempre com humildade e despidos de orgulho.

3º ano da Licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia Objetivo Profissional:

Web Design

Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Para aqueles que se sentem indecisos aconselho antes de mais a consulta de todo o plano de estudos, para se informarem sobre todas as cadeiras que irão estudar e para não serem apanhados desprevenidos. Devem perceber se é realmente esta a área que querem seguir no futuro e saber quais são as saídas profissionais e se vão de encontro ao que procuram. Foi um dos conselhos que me deram e realmente teve efeito! Antes de optarmos por uma área é necessário que não haja dúvidas, pois o futuro requer a melhor preparação possível do presente.

O que destacas no teu curso? Este curso dispõe de um enorme plano de estudos curriculares, o que nos possibilita aprender sobre várias temáticas, como imagem, vídeo e som, oferecendo-nos imensas saídas profissionais. Uma das mais-valias é ter incorporado um estágio curricular, que nos prepara para o mundo do trabalho.

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TECNOLOGIAS

“DAR O MÁXIMO NOS NOVOS DESAFIOS” Para o Marco Roda, este é um dos segredos para o sucesso no mundo profissional. Marco acredita que a sua vida académica lhe possibilitou uma “integração pacífica no mercado de trabalho”, mas foi a sua motivação e o seu interesse pela área das Tecnologias que fizeram dele o profissional que é hoje.

Na minha opinião, o mais importante na transição da universidade para o mercado é sem dúvida a nossa capacidade de adaptação a coisas/sítios que estão fora da nossa área de conforto. É essencial um recém-licenciado ter uma mente aberta em relação às coisas que vai encontrar, e ser crítico e flexível o suficiente para tirar o máximo proveito de uma nova etapa sem nunca abdicar dos valores pessoais. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? O estágio no CERN surgiu através de um email que circulou na escola, na altura do meu 1º ano de mestrado. Eu e mais dois colegas meus decidimos concorrer para uma bolsa como Technical Students. Concorri, fui selecionado, e tive depois uma entrevista por Skype. Comecei no CERN em outubro de 2013, num estágio com a duração de um ano e dois meses.

Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no teu mestrado, concretamente, o que destacas neste aspeto? O contacto com as empresas, ainda que numa fase mais avançada da vida académica, é essencial na formação de um estudante de Engenharia ou em qualquer uma das outras áreas de formação. De entre muitas vantagens, destaco: rápida integração no mercado de trabalho através de uma precoce interação e familiarização com os meios e formas de trabalhar praticados pelas empresas; o contacto estabelecido com as demais entidades empregadoras e o estabelecimento de protocolos entre universidades/politécnicos e empresas da região. No caso do meu mestrado, no Politécnico de Leiria há a constante preocupação em adaptar os conteúdos lecionados às necessidades das empresas regionais e também nacionais.

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O que é que aprendeste na tua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeste no mestrado que não aprendeste no curso? A licenciatura é a porta de entrada para o mundo académico e para o começo do nosso percurso como estudantes universitários. É uma longa caminhada cheia de altos e baixos que nos vai dar as componentes técnicas e sociais para encarar o que aí vem. Por isso mesmo, é importante encarar a licenciatura com seriedade, ser disciplinado quando é necessário, mas também procurar sempre atividades extracurriculares e uma vida social ativa. Tudo isto é importante para uma integração pacífica no mercado de trabalho.

Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? O mais importante, na minha opinião, é sem dúvida a nossa capacidade de adaptação a coisas/sítios que estão fora da nossa área de conforto. É essencial um recém-licenciado ter uma mente aberta em relação às coisas que vai encontrar, e ser crítico e flexível o suficiente para tirar o máximo proveito de uma nova etapa sem nunca abdicar dos valores pessoais. A universidade é mesmo isso: adquirir não só conhecimentos técnicos, mas também soft skills que vos vão ajudar neste mundo novo, cruel e muitas vezes injusto que é o mercado de trabalho.

ESTAGIÁRIO Nome:

Marco Roda Empresa e Atividade:

Fellow (research engineer) no CERN, no grupo Magnets, Superconductors and Cryostats (MSC) Formação:

Mestrado em Engenharia Eletrotécnica (ramo de Eletrónica e Telecomunicações) na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria Aproveitem tudo o que a universidade tem para vos dar e não tenham medo dos desafios e das responsabilidades que poderão vir a ter. É sinal de que estão a crescer como profissionais e que há pessoas que esperam o melhor de vós. É este o meu conselho. Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Todos nós tivemos de entregar trabalhos teóricos ou práticos para as várias cadeiras ao longo do curso. Nesses trabalhos, tivemos de ultrapassar os mais variados desafios e obstáculos. No final, ter mais ou menos um valor valia o que valia. No mercado de trabalho é um pouco (muito) diferente. Todos vamos ter de responder ao nosso chefe. Ele é exigente para connosco, espera de nós o melhor e um trabalho o mais profissional possível, ao qual vamos ter que nos dedicar a 100%. No mundo profissional há uma constante competição, que muitas vezes não é saudável e à qual só os mais audazes e inovadores é que sobrevivem. Há que dar o máximo em todos os novos desafios e ser o mais profissional possível em tudo o que fazemos, mesmo quando se está tão bem na cama e não apetece levantar. Tenham gosto no que fazem e acima de tudo sejam profissionais. Tudo valerá a pena.

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oferta formatIva 2016/17 cursos técnicos supEriorEs proFissionais (ctesp) Escola supErior aGrária Análises Químicas e Biológicas Biotecnologia de Plantas e Produtos Naturais Cuidados Veterinários Energias Renováveis Produção Agrícola Produção Animal Proteção Civil Recursos Florestais Tecnologia Alimentar Turismo Ambiental e Rural

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Escola supErior dE artEs aplicadas

Animação Sociocultural Aplicada à Gerontologia Desporto Serviços de Tecnologia Educativa

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Escola supErior dE tEcnoloGia Automação e Gestão Industrial Comunicações Móveis Data Center e Computação em Cloud Desenho e Modelação Gráfica Desenvolvimento de Produtos Multimédia Instalações Elétricas e Telecomunicações Reabilitação do Edificado Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação

licEnciaturas Escola supErior aGrária

Escola supErior dE Educação

Escola supErior dE saúdE dr. lopEs dias

Agronomia Biotecnologia Alimentar Engenharia de Protecção Civil Enfermagem Veterinária Nutrição Humana e Qualidade Alimentar

Desporto e Actividade Física Educação Básica Secretariado Serviço Social

Ciências Biomédicas Laboratoriais Enfermagem Fisiologia Clínica Fisioterapia Imagem Médica e Radioterapia

Escola supErior dE artEs aplicadas

Contabilidade e Gestão Financeira Gestão Comercial Gestão de Recursos Humanos Gestão Hoteleira Gestão Turística Solicitadoria

Design de Comunicação e Produção Audiovisual Design de Interiores e Equipamento Design de Moda e Têxtil Música - variante de Formação Musical Música - variante de Instrumento Música - variante de Música Electrónica e Produção Musical Música - variante de Canto

Escola supErior dE GEstão

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Engenharia Agronómica Engenharia Zootécnica Inovação e Qualidade na Produção Alimentar Sistemas de Informação Geográfica em Planeamento e Gestão do Território

Atividade Física Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico Ensino de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico Gerontologia Social / ESECB/ESALD Intervenção Social Escolar Supervisão e Avaliação Escolar

Cuidados Paliativos

Escola supErior dE artEs aplicadas Design de Interiores e Mobiliário Design do Vestuário e Têxtil / ESART/FAUL** Design Gráfico / ESART/FAUL** Ensino de Música Música

IPCB, um Passo à frente

Escola supErior dE tEcnoloGia Comunicações Móveis Construção Sustentável Desenvolvimento de Software e Sistemas Interativos

Escola supErior dE GEstão Gestão de Empresas * Aguarda aprovação. ** Faul - Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa

/ipcb.pt

www.IPCB.Pt


TECNOLOGIAS

“ESPÍRITO DE EQUIPA E BOM HUMOR” A programação sempre o fascinou, e encontrou na sua empresa atual a oportunidade de fazer o que realmente gosta. Graças ao curso que tirou, Diogo Severiano viu-se preparado e apto para desempenhar as suas atuais funções, numa empresa que valoriza o espírito de equipa e o bom humor. A sua formação abriu-lhe a porta para o mundo profissional, e para uma carreira que o faz sentir-se realizado.

A minha formação superior foi fulcral para conquistar as oportunidades e conhecimentos de que hoje usufruo. Posso dizer que, além de me ter aberto imensas portas para o mundo do trabalho, ajudou-me a adquirir muitos contatos, que me ajudaram a chegar onde cheguei hoje e a progredir na minha vida profissional. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Sou Consultor TI na Deloitte.

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? Sim, sinto-me realizado com as funções que atualmente desempenho. Digo isto porque a área da programação sempre me fascinou, e encontrei aqui, na Deloitte, uma ótima oportunidade de fazer aquilo que realmente gosto: programar (desenvolvimento/manutenção de aplicações). Importa salientar que esta realização profissional começou logo desde o meu estágio de curso, na Solinet. Não poderia deixar de referir pois foi lá que iniciei a minha atividade profissional e apliquei pela primeira vez os meus conhecimentos no mercado de trabalho, tendo-me sido dada a oportunidade também de aprender mais sobre negócio. Confesso que a empresa onde me encontro atualmente oferece condições muito boas aos profissionais iniciantes de programação. Para além da diversidade de trabalho, há todo um espírito de equipa e bom humor que não se encontra em muitos sítios.

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PROFISSIONAL Nome:

Diogo Rodrigues Severiano Empresa e Atividade:

Consultor TI na Deloitte Formação:

Licenciatura em Informática na Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A minha formação superior foi fulcral para conquistar as oportunidades e conhecimentos de que hoje usufruo. Posso dizer que, além de me ter aberto imensas portas para o mundo do trabalho, ajudou-me a adquirir muitos contatos, que me ajudaram a chegar onde cheguei hoje e a progredir na minha vida profissional. O curso que tirei está muito bem estruturado e virado para as tecnologias mais recentes no mercado de trabalho. A organização e o corpo docente fazem com que este curso se distinga dos outros.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Preparação, competências e valências: estas três componentes estão muito bem interligadas neste curso, o que torna a transição da universidade para o mercado de trabalho mais fácil. O curso deixou-me bastante preparado e apto para desempenhar as funções que desempenho hoje na Deloitte.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Cada um deve seguir aquilo que mais deseja. No entanto, nos dias de hoje, não nos podemos esquecer que existem áreas com mais empregabilidade que outras, e este é um fator muito importante a ter em conta antes de se escolher um curso. Tentem conciliar os vossos gostos com o atual e futuro mercado de trabalho. Esta área de formação é ótima para quem gosta de programar. E existem também outras áreas de formação dentro do ramo informático que estão muito bem preparadas para o mercado atual. A todos os jovens deixo um conselho: sigam os vossos sonhos, as vossas vocações e alcancem o que realmente querem na vossa vida profissional.

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Instituto Superior de Educação e Ciências

ISE

IS A N O I C S S I 25 AN F OS A FORMAR PRO




AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS Agricultura Biológica | Agro-Pecuária | Agronomia | Biodiversidade e Conservação da Natureza | Ciências Agrárias | Ciências Bioveterinárias | Ciências Florestais | Energias Renováveis e Ambiente | Enfermagem Veterinária | Engenharia Agro-Pecuária | Engenharia Agronómica | Engenharia Florestal | Engenharia Zootécnica | Enologia | Equinicultura | Fitofarmácia e Plantas Aromáticas e Medicinais | Medicina Veterinária | Planeamento e Gestão de Território | Produção Animal | Tecnologia e Gestão Ambiental | Zootecnia


AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

CONTACTO COM A NATUREZA E VERTENTE PRÁTICA

ESTUDANTE

O setor agrário continua a ser procurado pelos jovens e a oferecer oportunidades, no que ao mercado de trabalho diz respeito. O contacto com a natureza e a vertente prática é o que fascina os três estudantes da Escola Superior Agrária de Coimbra, que viram nesta área a possibilidade de um futuro.

Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? Miguel - Escolhi esta área porque sempre me agradou. É uma área que me atrai porque posso trabalhar na conservação e gestão de recursos naturais e florestais, o que me permite estar em contacto direto com a natureza e com o meio ambiente. Espero conseguir arranjar emprego dentro desta área. Paula - A Agricultura e a Produção Animal são as áreas de que mais gosto, e gosto de trabalhar com a terra e com os animais. A Agricultura foi aquela área pela qual optei em primeiro lugar, mas depressa me apaixonei também pela Produção Animal. Vi no curso uma mais-valia relativamente às opções de trabalho, visto as duas áreas estarem relacionadas com a Agricultura Biológica. Planos para o futuro? Contribuir da melhor forma para a alteração de mentalidades, consciência ambiental, produção saudável, educação ambiental, entre outros. André - Escolhi esta área porque sempre tive uma forte ligação à Agricultura. Esta é uma área que enfrenta muitos desafios e que pede uma grande responsabilidade. Garantir a qualidade e a quantidade dos alimentos, praticando uma agro-pecuária sustentável, é a principal diretriz. Mas o prazer de trabalhar em natureza e com a natureza é bastante compensador. Para o futuro, penso em trabalhar mais ligado à proteção das culturas, porque nunca são demais os esforços para procurar soluções mais ecológicas e que evitem o uso de químicos de síntese nos fitofármacos agrícolas. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Miguel - No meu caso particular mudou muita coisa: tive que mudar de cidade – do Porto para Coimbra – e passei a viver sozinho, o que traz mais liberdade mas também mais responsabilidade. A nível de curso, as cadeiras são específicas e por isso mais relacionadas com a área de formação e, assim, mais interessantes. O ambiente no Ensino Superior é mais académico e mais acolhedor, e existe uma boa camaradagem entre todos. Paula - Para mim mudou muito! Se depois de alguns anos afastada dos estudos, criar de novo o hábito de estudar já foi um desafio, fazer o Ensino Superior com filhos e longe de casa, foi um desafio ainda maior! No Ensino Superior, existe a distância professor–aluno. No Ensino Secundário os professores são mais exigentes e puxam por nós, mas no Ensino Superior é o aluno quem tem de mostrar interesse, responsabilidade, e corresponder às expetativas do professor. André - Muda essencialmente o que se aprende, pois no Ensino Superior estuda-se uma área mais específica, o que faz com que os conteúdos lecionados sejam bastante interessantes. Nas aulas práticas estudamos e trabalhamos diretamente com todos os animais de “quinta” e com as principais culturas agrícolas. Muda a envolvência com a escola, e a oferta de formações e palestras sobre o que se faz nesta área é contínua. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Miguel - No superior, já não existe aquela ligação entre professor– aluno. O aluno tem de ser mais autónomo e mais dinâmico. No meu caso, existiu também uma grande adaptação a uma cidade nova, a uma escola nova, a colegas novos e ao facto de estar sozinho. Paula - Para mim, voltar a estudar e precisar de gerir melhor o

meu tempo foram os maiores desafios. As grandes diferenças relativamente ao secundário passam por pensar na média e tentar ao máximo obter boas notas. As notas podem ainda vir a ser necessárias. As oportunidades podem surgir na vida quando menos esperamos, e com a exigência do mercado de trabalho, hoje em dia tudo conta. André - Precisei de mudar a minha atitude em relação ao estudo, pois existe uma necessidade de pesquisa maior. As matérias lecionadas exigem que se transporte tudo o que se aprende para a realidade, o que torna o desafio interessante. Os professores são mais exigentes e por vezes não tão pacientes como os do secundário. No entanto, a universidade é mais acolhedora, em todos os sentidos, e é o local onde o estudante vai descobrindo a sua independência. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Miguel - Ser aplicado, trabalhador, empenhado, dinâmico, criativo e resistente para aguentar as noites da Queima. Paula - As qualidades e competências que considero mais importantes são, como referi anteriormente, a gestão do tempo (por vezes as frequências e os trabalhos estão compactados numa semana), a autodisciplina, a motivação e o entusiasmo. André - Acho que a principal qualidade/atitude a ter é a vontade de aprender, que passa um pouco pela autoconfiança, determinação e uma boa dose de espírito de sacrifício. Quando realmente queremos aprender, as coisas tornam-se mais fáceis. O que destacas no teu curso? Miguel - Do meu curso posso destacar as aulas no campo, pois as cadeiras com maior vertente prática são sempre as mais entusiasmantes e convidativas. A nível de saídas profissionais, existem empresas e associações atrás de licenciados para fazer trabalhos! Paula - O curso é muito completo. Muitas das aulas eram divididas numa parte teórica e noutra prática, onde íamos para o campo ou para o laboratório. Este é um trajeto que penso ser muito importante para o mercado de trabalho, e continuo a ser muito valorizada por isso. André - No meu curso existe a possibilidade de trabalhar com animais de “quinta”, mas também me abre a porta para toda a área vegetal, o que torna o leque de escolhas em termos de mercado de trabalho bastante alargado. Destaco as disciplinas práticas, que me têm dado a conhecer técnicas das diferentes secções da área Agro-pecuária, e me têm surpreendido com experiências únicas. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Miguel - Se gostam de andar pela natureza e contactar com ela, este é um bom curso. Paula - Hoje em dia, da maneira como está o mercado de trabalho e com a competitividade que existe, penso que este curso é uma mais-valia. Vai proporcionar trabalho. André - Esta área é bastante apaixonante e cheia de aventura. Trabalhar com a natureza é definitivamente algo desafiante e compensador, e a agricultura é a chave para muitos dos problemas de países onde a fome ainda prolifera.

Nome:

Miguel Fontoura Gonçalves Universidade/Faculdade:

Escola Superior Agrária de Coimbra Curso:

Licenciatura em Ciências Florestais e Recursos Naturais Objetivo Profissional:

Trabalhar na área

Nome:

Paula Ventura Yoshicawa Universidade/Faculdade:

Escola Superior Agrária de Coimbra Curso:

Licenciatura em Agricultura Biológica

Nome:

André Reis Pereira Universidade/Faculdade:

Escola Superior Agrária de Coimbra Curso:

Licenciatura em Engenharia Agro-pecuária Objetivo Profissional:

Engenheiro Agro-pecuário

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AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

COMPONENTE PRÁTICA E SÓLIDOS CONHECIMENTOS TEÓRICOS

A formação deu-lhe os “conceitos técnicos, que a nível teórico e prático, são bastante úteis para as atividades que são desenvolvidas no mundo do trabalho”. Falamos-te de Alexandra Barros, que está atualmente a realizar um Mestrado em Engenharia Florestal, área que sempre lhe despertou “grande interesse”.

A necessidade de nos deixarmos surpreender por uma área de conhecimento tão importante, em termos económicos e ambientais, tão diversa e desafiante, permite-nos chegar ao mundo do trabalho com vontade de empreender e corresponder aos desafios práticos que nos são colocados. Como surgiu a oportunidade de fazer este mestrado/estágio? A área do Melhoramento Genético sempre despertou em mim grande interesse e, como tal, decidi conciliar as alterações climáticas com a componente genética. Daí a minha Dissertação de Mestrado estar ligada a um projeto, o projeto Reinfforce, em que foi instalada uma rede de arboretos única no mundo, de Portugal até à Escócia, onde existe a partilha do material vegetal. Com este projeto pretende-se monitorizar os efeitos das alterações climáticas e testar a eficiência de medidas de adaptação no âmbito das atividades de florestação e de gestão das florestas ordenadas. Tendo em conta o seu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no seu mestrado, concretamente, o que destaca neste aspeto? Na Engenharia Florestal (Licenciatura e Mestrado), é fundamental dominar conhecimentos de várias áreas científicas, o que torna o curso tão abrangente como apelativo. Assim, através da organização de eventos, nomeadamente Jornadas e Seminários, temos a oportunidade de estar em contacto com diversas entidades ligadas ao setor. Essas entidades vêm dar-nos o seu testemunho sobre as suas experiências. Paralelamente, são organizadas visitas que nos permitem ver, em ambiente real, o modo de funcionamento dessas mesmas empresas. Neste caso em concreto, estando esta experiência profissional integrada num projeto internacional, o contacto com outras instituições nacionais e internacionais é particularmente apelativo e muito vantajoso para o futuro.

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O que é que aprendeu na sua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeu no mestrado que não aprendeu no curso? Aprendemos conceitos técnicos, que a nível teórico e prático são bastante úteis para as atividades que vamos desenvolver no mundo de trabalho. O facto de a UTAD possuir um campus que integra um jardim botânico e excelentes instalações, cria condições físicas muito apelativas e inspiradoras, onde o estudo e as atividades de recreio se conjugam. Além disso, a nossa formação é complementada com inúmeras saídas de campo, que nos possibilitam estar em contacto com o meio envolvente e ver que tipos de situações podemos encontrar no terreno. Associa-se a isto uma forte ligação às entidades empregadoras, quer seja na área da Indústria, quer na área da Produção Florestal ou da Proteção Ambiental. Há, por isso, um reforço enorme da componente prática e das diferentes saídas profissionais. Em seu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Sem dúvida alguma que é da componente prática apoiada em sólidos conhecimentos teóricos. De ir para o terreno, e conhecer e realizar as funções que são destinadas a um Engenheiro Florestal. E nesse sentido, o nosso curso oferece essa oportunidade, pois temos diversas Unidades Curriculares que a isso obrigam. Por fim, reforçaria o empenho e o desejo de sermos bons em tudo o que fazemos. A nossa postura determinada perante os desafios deve ser sempre inspiradora.

ESTAGIÁRIA Nome:

Alexandra Manuela Barros Empresa e Atividade:

Estagiária na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Formação:

Mestrado em Engenharia Florestal na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)

Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Maior autonomia no trabalho. É o primeiro momento onde os conhecimentos adquiridos ao longo de 5 anos são postos em prática. Temos de ser competentes, temos de tomar decisões e responsabilizarmo-nos por elas. O facto de estarmos em contacto direto com os diferentes stakeholders do setor também nos vai obrigar a desenvolver competências de relacionamento interpessoal. Mais uma vez, a necessidade de nos deixarmos surpreender por uma área de conhecimento tão importante, em termos económicos e ambientais, tão diversa e desafiante, permite-nos chegar ao mundo do trabalho com vontade de empreender e corresponder aos desafios práticos que nos são colocados.

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AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS

UM IDEAL DE VIDA ESPECIAL Uma área ideal para quem gosta de desafios, de viver a vida com simplicidade, e de privilegiar os valores e as tradições culturais. É assim que Alberto Ribeiro olha para a Agricultura, um setor exigente mas que, pelas múltiplas tarefas que pede, se torna dinâmico e afasta qualquer monotonia.

O contacto com a natureza e a capacidade de a entender fazem de nós seus parceiros e guardiões, com uma missão específica: Proteger e melhorar o que ela nos dá!

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Diretor-Geral da Agrotemplário e formador na área das Ciências Agrárias e da Higiene e Segurança do Trabalho.

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? Perfeitamente realizado. Esta é a profissão que sempre quis ter e que me permite pôr em prática todos os conhecimentos que adquiri enquanto estudante, e ao longo dos muitos anos de experiência profissional.

Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A minha formação no Ensino Superior capacitou-me com conhecimentos e competências sobre a organização e o planeamento da produção agrícola, desde a fertilização do solo, passando pela nutrição das plantas e a sua proteção fitossanitária, ao longo do ciclo biológico das culturas. Permitiu-me ainda obter capacidades ao nível do relacionamento interpessoal, absolutamente indispensáveis para o desempenho da minha profissão, e incutiu-me valores e princípios que ajudaram a construir e a moldar a minha personalidade como pessoa.

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PROFISSIONAL Nome:

Alberto Ribeiro Empresa e Atividade:

Consultadoria, formação profissional e comércio de produtos para a agricultura na Agrotemplário, Unipessoal Lda. Formação:

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? O conhecimento técnico e científico são a base essencial para criar e desenvolver competências. Sem conhecimento não há capacidade criativa nem massa crítica. A multiplicidade de informação que a escola disponibiliza, mas sobretudo a forma de como a disponibiliza, fazem a diferença na capacidade de apreender e de cimentar o conhecimento. A singularidade, ou melhor, a diferenciação positiva que marca a diferença na qualidade de ensino, não se faz apenas na componente curricular, mas também e sobretudo na envolvente humana e social, no espírito empreendedor, na capacidade de transmissão de conhecimento e de informação, na transmissão de valores morais e de justiça social, e de integridade e ética profissional. Na ESAS tive o privilégio de sorver, com gula, todos estes valores. Não há outra escola assim!

Licenciatura em Engenharia Agrária na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Santarém

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? A Agricultura é uma atividade profissional que exige empenho, esforço, dedicação, capacidade de empreender e improvisar, mas sobretudo paixão. A multiplicidade de tarefas que temos que desempenhar fazem com que a monotonia esteja ausente do nosso dia a dia, e a responsabilidade que temos em produzir alimentos com qualidade e segurança é um desafio permanente e aliciante. O contacto com a natureza e a capacidade de a entender fazem de nós seus parceiros e guardiões, com uma missão específica: Proteger e melhorar o que ela nos dá! Este ideal de vida torna-nos especiais. Para quem gosta de desafios, de viver a vida na simplicidade da essência humana, nos valores e nas tradições culturais, esta é a profissão ideal, sobretudo se escolherem estudar numa escola com a história e o prestígio da ESAS, que desde 1988 semeia ciência, cultiva tradições e colhe empreendedores.

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ARTES

ARQUITETURA,

E DESIGN

Animação Digital | Arquitetura | Arte e Design | Arte e Multimédia | Artes | Artes Decorativas Artes Plásticas | Artes Visuais | Ciências da Arte e do Património | Comunicação e Design Multimédia | Conservação e Restauro | Cultura e Economia Criativa | Desenho | Design | Design e Animação Multimédia | Design de Comunicação | Design e Desenvolvimento de Produtos | Design de Equipamento | Design Gráfico | Design Industrial | Design de Interiores e Equipamento | Design de Jogos Digitais | Design de Moda | Design e Multimédia | Design e Produção Gráfica Design de Produto | Design e Tecnologia das Artes Gráficas | Engenharia Geoespacial | Escultura | Fotografia | Geografia e Gestão do Território | Multimédia | Paisagismo | Pintura | Produção Gráfica e Design | Promoção Artística e Património | Tecnologia e Design de Mobiliário/Produto/Multimédia | Urbanismo e Ordenamento do Território


ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

UMA ÁREA VERSÁTIL E MUITO ABRANGENTE Ana Correia é atualmente uma estudante de Arquitetura e Urbanismo, e desde cedo viu crescer o seu gosto pela área. O motivo da sua escolha passou pela abrangência do setor e pela possibilidade de o conjugar com outros domínios.

De facto, a área da Arquitetura é muito abrangente e fazer projetos é apenas uma das suas vertentes. Ter a oportunidade de criar os meus próprios espaços e ambientes, mas também estar habilitada para trabalhar tanto na área da Arquitetura como do Urbanismo, abre um leque ainda maior. Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? O motivo que me levou a escolher a área de Arquitetura e Urbanismo foi bastante óbvio: a sua abrangência. Ter a oportunidade de criar os meus próprios espaços e ambientes, mas também estar habilitada para trabalhar tanto na área da Arquitetura como do Urbanismo, abre um leque ainda maior, e numa época como esta, todos estes “pequenos” detalhes podem fazer a diferença. Ao longo do curso, fui adquirindo um gosto especial pela intervenção no edificado existente e patrimonial. Neste âmbito, gostaria de trabalhar numa empresa de Arquitetura, no desenvolvimento de projetos de arquitetura e interiores, com especial enfoque na área da reabilitação e intervenção em edifícios existentes e patrimoniais.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? No meu caso, a maior diferença sentida foi mesmo a nível da exigência. Estar perto de casa ajudou, não só por ter o apoio dos meus pais, mas também pelo facto de estar em casa e ter o meu próprio espaço para trabalhar – sinceramente, entre maquetes e painéis, por mais organização que se tenha, todo o espaço é bem-vindo. No entanto, trata-se de uma fase em que tudo depende de nós. Não é como no secundário, em que tudo o que precisamos é-nos dado ou está ali. No Ensino Superior somos nós que temos de procurar, ir além daquilo que nos é dado e ter a iniciativa de querer aprender, indo sempre mais além.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Principalmente, o nível de exigência. Não só pelo programa de estudos em si, que também é muito mais exigente e focado, mas também pela própria responsabilidade que é depositada em nós, pois é um momento de mudança em que passamos a ter uma maior “liberdade”, mas também uma maior autonomia e responsabilidade, que temos de saber gerir. Os bons ou os maus resultados dependem de nós: no Ensino Superior, não temos ninguém que nos diga que temos de estudar ou que ir às aulas. Mas embora se tenha que dedicar muito mais tempo aos estudos, é possível haver diversão e bons resultados, sendo tudo uma questão de saber gerir bem o tempo.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Considero a organização fundamental, tanto na gestão do próprio tempo como em tudo o resto. Tirar apontamentos é fulcral, além de ser um ótimo truque para aulas teóricas mais aborrecidas e para garantir que estamos atentos. Acaba por ser um autêntico resumo de toda a matéria, e torna-se bastante útil no estudo para as frequências, especialmente se conjugados com os slides das aulas e bibliografia recomendada, que sempre que possível deve ser consultada. Ter acesso frequentemente a revistas, livros, artigos e websites ou blogues dentro da nossa área de estudo também é essencial para alargarmos não só o nosso conhecimento e campo de visão, como também para nos mantermos atualizados. O que destacas no teu curso? Sendo um Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo, que aborda as diferentes áreas destas duas escalas, os meus destaques vão desde o território ao detalhe arquitetónico.

ESTUDANTE Nome:

Ana Patrícia Correia Universidade/Faculdade:

Escola Superior Gallaecia Curso/Ano:

5º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo Objetivo Profissional:

Atuar na área da Arquitetura, em desenvolvimento de projetos de arquitetura e interiores, com especial enfoque na área da reabilitação Saliento ainda a importância da perceção desta relação entre as duas vertentes, assim como a importância do contexto para as obras arquitetónicas. A nível das saídas profissionais traz também uma vantagem, visto que estamos habilitados a trabalhar também na área do Urbanismo e não só na área da Arquitetura. Durante o Mestrado são abordadas várias áreas da atuação da Arquitetura, desde o urbanismo, já referido, ao equipamento, habitação, património, etc., sendo esta última a que mais me despertou interesse, dada a exigência e complexidade em intervir neste tipo de edificações. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Em caso de indecisão, o conselho que deixo é: verifiquem as saídas profissionais de cada área em que estão interessados e façam um balanço consoante aquilo que vos daria mais gozo fazerem e consoante a abrangência do próprio curso. A área da Arquitetura, embora estejamos numa altura em que a construção está um pouco saturada no nosso país, é já por si uma área bastante abrangente e com bastantes saídas profissionais, além de que pode ser conjugada com outras áreas como a Engenharia, o Design, a Fotografia, entre outras. Além disso, através do processo de Bolonha, é possível atuar em qualquer ponto da Europa, o que abre um grande leque de oportunidades.

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ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

UMA ÁREA DE TRABALHO CONJUNTO A Arquitetura requer muito trabalho de equipa, e para isso, uma boa relação entre todos os profissionais. Esta é a visão da Catarina Coelho, arquiteta estagiária que teve de ganhar coragem e acreditar em si própria para entrar no mercado de trabalho.

Quando acabei o curso, senti que não estava preparada, mas as ferramentas estão lá e apenas temos de confiar que vai correr bem, porque vamos dar o nosso melhor. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Quando acabei o curso comecei imediatamente a procurar emprego. Procurei ofertas em diferentes sites relacionados com a minha área, enviei currículos e inscrevi-me no centro de emprego. Obtive resposta de uma das ofertas à qual me tinha candidatado, tendo-me sido pedido que enviasse o meu portfólio. Optei por, em vez de o fazer, dirigir-me à empresa e apresentá-lo pessoalmente. Foi devido a esta atitude que fiquei com o lugar, o que mostra como o contato pessoal é fulcral.

Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no teu estágio, concretamente, o que destacas neste aspeto? A empresa, sendo uma estrutura organizada, proporcionou-me um trabalho concreto que ainda não tinha tido oportunidade de experienciar. Tenho vindo a adquirir um grande conjunto de conhecimentos específicos, derivado do contato com profissionais com mais experiência na Arquitetura, e de outras especialidades com as quais é necessário interagir, e cujos conhecimentos se complementam e nos enriquecem pessoalmente.

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O que é que aprendeste na tua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeste no mestrado que não aprendeste no curso? A formação fornece os conhecimentos e ferramentas, mas é no mercado de trabalho que se compreende como os aplicar. A Arquitetura requer muito trabalho em conjunto. Na faculdade, apesar de o trabalho em grupo ter sido bastante incutido, é criada a ilusão de que é mais fácil tudo ser feito individualmente, pois chegar a um entendimento de ideias muitas vezes parece impossível. Na realidade, existe uma forte hierarquia fundamental para o bom funcionamento da Arquitetura. É preciso aceitar que alguém terá de tomar a decisão final, mas que, para lá chegar, a troca de ideias é essencial.

Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? No meu caso, senti que a parte mais importante para me iniciar no mercado de trabalho foi ganhar coragem e acreditar em mim própria. Quando acabei o curso, senti que não estava preparada, mas as ferramentas estão lá e apenas temos de confiar que vai correr bem, porque vamos dar o nosso melhor. É preciso ser-se dinâmico e não esperar que as situações se desenrolem por si só.

ESTAGIÁRIA Nome:

Catarina Coelho Empresa e Atividade:

Arquiteta estagiária na empresa Conceito Mínimo Formação:

Mestrado Integrado em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa

Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Penso que cada área profissional tem as suas particularidades e obstáculos. Em Arquitetura, considero que um dos maiores desafios é a relação entre as pessoas e entre profissionais, pois a área requer trabalho de equipa, que varia de empresa para empresa, sendo essencial existir uma boa relação e comunicação. Mas também, numa forma mais generalizada, entre as pessoas com quem o arquiteto entra em contacto, porque a profissão contém um lado criativo que pode não ser aceite ou interpretado da forma desejada. Existe também um grande conjunto de regras, que difere consoante o local da intervenção, cuja dimensão é apenas percetível com os projetos reais que têm de ser entregues e aprovados pelas câmaras.

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ARQUITETURA, ARTES E DESIGN

“CONSTRUIR O QUE PENSO” Para Nuno Mateus, esta é uma das mais-valias da sua profissão: poder construir o que pensa e ver como o resultado influencia o mundo. A formação mudou a sua forma de pensamento e abriu as suas perspetivas, conduzindo-o para o sucesso, e para uma profissão que hoje o realiza diariamente.

A partir do momento em que no nosso interior decidimos que é este curso e não aquele (e essa decisão tem que ser efetivamente tomada) é partir para um caminho de aprendizagem de fazer e de gostar.

PROFISSIONAL Nome:

Nuno Mateus Empresa e Atividade:

Arquiteto na ARX Portugal Arquitectos Formação:

Doutoramento em Teoria Prática de Arquitectura na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL)

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Arquiteto (ARX) e Professor de Projectos (FAUL)

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? Sim. Como Arquiteto, porque tenho oportunidade de construir o que penso diariamente e de ver como o seu resultado transforma positivamente os contextos, a vida e o modo de pensar das pessoas. Como professor, porque participo no desenvolvimento de aquisição de ferramentas e competências profissionais e na abertura e consolidação de novas formas de pensar dos meus alunos.

Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? Inicialmente (licenciatura), abriu-me perspetivas dentro de uma área de trabalho que conhecia mal. Mais tarde, um Master na Columbia University (NY) transformou profundamente as minhas competências e forma de pensar.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? A disponibilidade para continuar o processo de aprendizagem que se amplia consideravelmente nos campos mais variáveis ligados à prática da profissão, de formas nem sempre lineares ou previsíveis, e desenvolver a consciência da responsabilidade da produtividade quando relacionada com o tempo dedicado a cada tarefa.

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Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? A indecisão é um estado natural. Pessoalmente penso que poderia ter tirado outro curso qualquer. Mas a partir do momento em que no nosso interior decidimos que é este curso e não aquele (e essa decisão tem que ser efetivamente tomada) é partir para um caminho de aprendizagem de fazer e de gostar. Acredito que gostar de um determinado curso é algo que se aprende.

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UNIVERSIDADE DE LISBOA

ARQUITETURA ARQUITETURA, ESPECIALIZAÇÃO DE INTERIORES E REABILITAÇÃO DO EDIFICADO ARQUITETURA, ESPECIALIZAÇÃO EM URBANISMO DESIGN DESIGN DE MODA DESIGN DE PRODUTO DESIGN DE COMUNICAÇÃO

LICENCIATURAS • 3 ANOS MESTRADOS INTEGRADOS • 3 + 2 ANOS MESTRADOS • 2 ANOS DOUTORAMENTOS • 3 ANOS CURSOS DE ESTUDOS AVANÇADOS • 1 ANO CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO • 6 MESES – 1 ANO FORMAÇÃO CONTÍNUA • 1 – 3 SEMANAS

EDUCAÇÃO SUPERIOR PÚ BLICA

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Uma comunidade cheia de vida!

O POLITÉCNICO DE LISBOA (IPL) ĂŠ uma instituição de ensino superior pĂşblico com uma oferta formativa de licenciaturas e mestrados, vocacionada para a empregabilidade, no espaço nacional e internacional. Mais de 13 mil estudantes escolheram o IPL que, este ano, comemora 30 anos. Temos uma oferta formativa diversificada em: Artes, CiĂŞncias Empresariais, CiĂŞncias da SaĂşde, Comunicação, Educação e Engenharia. Ser estudante do PolitĂŠcnico de Lisboa ĂŠ ter a oportunidade de usufruir de excelentes condiçþes para uma formação sĂłlida, com forte empregabilidade e, simultaneamente, munir-se de atitudes e comportamentos que te preparam para a tua vida futura. Os Serviços de Ação Social do IPL, preocupados com o bem-estar dos nossos estudantes, disponibilizam alojamento, bolsas de estudo, alimentação e apoio mĂŠdico. A Federação AcadĂŠmica do IPL (FAIPL) proporciona atividades culturais, desportivas, recreativas, com destaque para a participação nos campeonatos universitĂĄrios de Lisboa, o Arraial do IPL e outros convĂ­vios. O IPL ĂŠ uma comunidade cheia de vida! Descobre as 6 escolas e 2 institutos superiores, que fazem parte do PolitĂŠcnico de Lisboa: Escola Superior de Comunicação Social, Escola Superior de Dança; Escola Superior de Educação de Lisboa; Escola Superior de MĂşsica de Lisboa; Escola Superior de Teatro e Cinema; Escola Superior de Tecnologia da SaĂşde; Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa e Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Presidente do IPL

FAIPL: os melhores anos da tua vida A FAIPL, Federação AcadÊmica do Instituto PolitÊcnico de Lisboa, Ê a estrutura representativa dos 13.000 estudantes do Instituto PolitÊcnico de Lisboa, bem como, das Associaçþes de Estudantes do IPL. Esta estrutura apresenta ao longo do ano um conjunto de iniciativas recreativas, formativas e desportivas sempre em parcerias com as Associaçþes de Estudantes, do IPL, SAS-IPL e de outras entidades parceiras como são o caso do Welcome IPL, Encontro de Tunas do IPL, Arraial do IPL, +IPL, +SAS/IPL, Torneio de Padel do IPL, Night Run e Liga IPL. Nesta fase tão importante da escolha do teu futuro Ê essencial que analises não só a oferta formativa e empregabilidade, onde as escolas do IPL são a melhor escolha, como tambÊm todo o espírito acadÊmico e atividades extracurriculares essenciais para os melhores anos da tua vida.

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SAS-IPL: a outra famĂ­lia dos estudantes Se pretendes ingressar no Ensino Superior e vais escolher uma das Escolas/Institutos do Instituto PolitĂŠcnico de Lisboa (IPL), desde jĂĄ dirigimos uma especial saudação de boas vindas e damos a conhecer os Serviços de Ação Social do IPL (SAS/ IPL), vocacionados para apoiar os estudantes na atribuição de bolsas de estudo, alojamento, alimentação, apoio e dinamização de atividades desportivas e culturais, entre outros. Podes tomar as refeiçþes em qualquer das nossas Unidades Alimentares, a preço social, atualmente 2,40â‚Ź; ter como bolsa de estudo mĂ­nima, o valor da propina (1064â‚Ź) e ainda, se fores deslocado, alojamento com complemento Ă bolsa de estudo. Se consideras que o sucesso dos teus estudos superiores depende da viabilização de condiçþes sĂłcio econĂłmicas, nĂŁo deixes de usufruir, por falta de informação, dos dispositivos que a Lei confere em matĂŠria de Ação Social e SABER+ sobre os nossos Serviços.

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Ficha tĂŠcnica Publireportagem - Instituto PolitĂŠcnico de Lisboa Coordenação e revisĂŁo de textos: Gabinete de Comunicação e Imagem do IPL ConteĂşdos: Escola Superior de Comunicação Social; Escola Superior de Dança; Escola Superior de Educação de Lisboa; Escola Superior de MĂşsica de Lisboa; Escola Superior de Teatro e Cinema; Escola Superior de Tecnologia da SaĂşde de Lisboa; Federação AcadĂŠmica do IPL; Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa; Instituto Superior de Engenharia de Lisboa; Serviços da PresidĂŞncia e Serviços de Ação Social. , ÂŤ^ÂŤ Gabinetes de Comunicação e Imagem e de Gabinetes de Produção das unidades orgânicas do IPL; Rute Violante Zenith9. * - h^­ Curso de Artes Visuais, Escola Superior de Educação de Lisboa INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA 1


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Na vanguarda da Comunicação

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A Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), é uma e de rádio; redação multimédia; salas de edição e pós-produção instituição de referência no ensino e na investigação, nas áreas de vídeo; laboratórios multimédia e de informática; e laboda Comunicação em Portugal. ratório de comunicação organizacional. A oferta formativa da ESCS alia a inovação científica e as tendênA ESCS é a instituição de referência no ensino e na investigação cias do mercado, conjugando a componente concetual com da Comunicação em Portugal. “Não tenhamos dúvidas”, enfasaberes pragmáticos, tecnologia e experiências de cariz aplicado. tiza Jorge Veríssimo, explicando que as instituições congéneres A ESCS ministra quatro licenciaturas e quatro mestrados nas a reconhecem como um exemplo de excelência. Para além áreas do Audiovisual e Multimédia; do Jornalismo; da Publicidisso, a Escola está a par do que se passa ao nível das novas dade e Marketing; e das Relações Públicas/Comunicação Emtendências. “Temos de estar atentos às mutações, quer do ponpresarial. A Escola associa-se, também, a organizações de topo to de vista concetual e científico quer tecnológico”, sublinha. do mercado na implementação de cursos de pós-graduação em A articulação da ESCS com as empresas e as organizações não áreas inovadoras. É também parceira do governamentais facilita o acesso “A oferta formativa da ESCS alia a inovação dos diplomados ao mundo profisISCTE-IUL na lecionação conjunta do doutoramento em Ciências da Comunicação. científica e as tendências do mercado (...) O sional. A permanente aber“Estamos na vanguarda da formação”. sucesso dos alunos e diplomados é evidente, tura da Escola à sociedade perA afirmação do Presidente da ESCS re- não só pela expressiva inserção no mercado mite estabelecer protocolos flete o projeto educativo da instituição. O de trabalho, mas também através da conquis- com entidades reputadas na Prof. Doutor Jorge Veríssimo acrescenta, área da Comunicação, como a ta de prémios nacionais e internacionais.” ainda, que “a Escola se tem afirmado anprodutora SP Televisão, a RTP, tecipando as necessidades de formação dos futuros profissiona agência de publicidade Ogilvy, a consultora de comunicação ais da Comunicação, oferecendo uma formação sustentada na LPM, entre muitas outras. O sucesso dos alunos e diplomados inovação científica, pedagógica e tecnológica”. é evidente, não só pela expressiva inserção no mercado de traNeste sentido, a ESCS dispõe de um corpo docente altamente balho, mas também através da conquista de prémios nacionais qualificado composto por doutorados e especialistas/profissioe internacionais, em diferentes áreas da Comunicação. nais reconhecidos no mercado em que atuam e de um conjunto A ESCS oferece, ainda, a oportunidade de os alunos particide equipamentos tecnológicos, que permitem o desenvolviparem numa panóplia de atividades extracurriculares, as quais mento de projetos nas áreas da televisão/vídeo, rádio/áudio e representam uma mais-valia para a sua formação pessoal, multimédia. A Escola está equipada com: estúdios de televisão académica e profissional.

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Escola Superior de Comunicação Social INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA 3


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A dança é a tua vocação? Arrisca o teu futuro na ESD

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A Escola Superior de Dança (ESD) oferece-te o curso de Licendade artística e educativa, nacional e internacional. Convida ciatura em Dança e a possibilidade de prosseguires os estudos bailarinos e coreógrafos para realizarem masterclasses. Estabepara o Mestrado em Ensino de Dança. lece parcerias e protocolos com várias entidades que permitem A dança, enquanto arte performativa, permite a união entre o e apoiam a participação dos nossos estudantes em projetos intrabalho físico e criativo. O papel da Escola Superior de Dança seridos no plano de estudos do curso. é dar uma formação que une a prática com a teoria da dança. A ESD realiza também intercâmbios internacionais com escoTirar um curso na ESD representa abraçar a dança como parte las de vários países europeus, através do Programa Erasmus+. da tua vida e do teu futuro. Significa um treino técnico intenso e Estas valências de formação pessoal, social e profissional prouma dedicação em pleno à Arte da Dança. Simboliza a partilha movem a integração e reconhecimento dos nossos estudantes, de experiências e a diversidade de aborno meio artístico, bem como a Tirar um curso na Escola Superior de inserção no mercado de trabalho. dagens artísticas. A licenciatura em Dança permite desen- Dança representa abraçar a dança como As instalações da ESD situam-se volver competências técnicas, criativas parte da tua vida e do teu futuro. Simboliza no centro histórico da cidade, no e performativas. Ao longo de 3 anos de a partilha de experiências e a diversidade de Bairro Alto. Esta localização peraprendizagem, podes ensaiar e explorar abordagens artísticas. mite a vivência cultural e artístiativamente a sociedade e o contexto em ca da cidade de Lisboa. Entre os que vives, através de apresentações coreográficas, para o públivários serviços da escola, podes usufruir do gabinete de massoco em geral, em locais artísticos e/ou culturais, em monumenterapia, da biblioteca especializada em dança, do gabinete de tos e festivais de dança. Tens, ainda, a oportunidade de criar e apoio à produção, do ginásio e dos estúdios de dança. interpretar peças de coreógrafos e professores de renome. Esta O que é preciso para ser estudante da ESD? O acesso é feito experimentação promove a valorização e realização pessoal dos através de provas práticas (audições): prova de técnicas de nossos estudantes, bem como a descoberta de uma identidade dança; exercícios práticos de improvisação; prova de criação artística, enquanto coreógrafo ou intérprete. coreográfica. A Escola Superior de Dança está em contacto com a comuniPara mais informações, consulta a página das candidaturas.

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Escola Superior de Dança 4 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA


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Educar para o futuro

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de intervenção comunitária? Com o curso de Música na CoDescobre o que poderá ser o teu futuro profissional através da munidade ficarás plenamente realizado, trabalhando com públioferta educativa da Escola Superior de Educação de Lisboa cos diversificados, desempenhando cargos como os de músico, (ESELx). de animador através da música, de coordenador de projetos muNum primeiro ciclo de estudos, tens à tua disposição 5 cursicais. sos de licenciatura, de 180 créditos, todos eles como uma forte Sempre desejaste trabalhar com crianças? Participar no seu decomponente prática e de ligação à vida profissional. Algumas destas licenciaturas abrem-te portas para um segundo ciclo de senvolvimento cognitivo, cultural e pessoal? É então para ti que se destina o curso de Educação Básica, que te permitirá não estudos com acesso a um leque de profissões ainda mais vasto. Queres aprender uma nova profissão? Ser intermediário ensó ter a profissão de Técnico de Educação, como aceder a um tre o público e os artistas? A licenciasegundo ciclo de estudos que te habilitura em Mediação Artística e Cul- Gostas de artes, mas também de novas tará para a docência, como professor ou tural proporciona-te trabalho em tecnologias? Sempre sonhaste assi- educador de infância. autarquias, museus, associações cul- nar uma obra com o teu nome? Ser o Gostarias de ter um papel mais interturais, companhias de espétaculos e designer de um objeto totalmente novo? ventivo na comunidade, ajudar a melhorar a qualidade de vida dos indivíduescolas de artes. Gostas de artes, mas também de novas tecnologias? Sempre os, contribuir para o seu bem-estar social? Estás no curso certo: Animação Sociocultural. Poderás trabalhar em contextos de sonhaste assinar uma obra com o teu nome? Ser o designer de um objeto totalmente novo? O curso de Artes Visuais e Tecnintervenção social, cultural e educacional, tais como ludotecas, ologias dá-te a possibilidade de integrar oficinas de design, de bibliotecas, centros culturais, misericórdias, ateliers de tempos artesanato, editoras livreiras, centros culturais, ou até - quem livres, museus, centros comunitários. sabe? - começar uma carreira artística. Se quiseres obter mais informações sobre todas estas licenciaTens competências musicais? Sentes-te vocacionado para dar turas, mestrados e outras pós-graduações. respostas artísticas adequadas a diferentes públicos e contextos Consulta o nosso site.

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Escola de referência na área da música

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A ESML apresenta-se, no panorama nacional e internacional, A ESML ministra os cursos de licenciatura em Música, em como uma das principais escolas de referência, cumprindo a Tecnologias da Música e em Música na Comunidade (este, em assua missão de oferecer a formação artística, técnica, tecnológisociação com a Escola Superior de Educação de Lisboa), os cursos ca e científica, ao mais alto nível, de profissionais na área da de Mestrado em Música e em Ensino da Música e os cursos de douMúsica. toramento em Artes Musicais (em associação com a Universidade O prestígio e distinção alcançados no panorama nacioNova de Lisboa) e em Artes Performativas e da Imagem em Movinal e internacional têm se consolidado ao longo dos últimos mento (em associação com a Universidade de Lisboa). anos, em resultado não só das suas origens e na reconhecida Na produção artística da ESML destacam-se os numerqualidade e nível internacional do seu corpo docente, mas osos grupos de Música de Câmara, cobrindo um vasto reptambém na dinâmica, diversidade, A ESML está inserida na rede das mais ertório, desde a Música Antiga à projeção e qualidade das suas reaMúsica do Século XXI. A Orquestra lizações artísticas nos domínios da prestigiadas escolas superiores de músi- Sinfónica, a Orquestra de Sopros, produção e divulgação artística, do ca europeias e mundiais, desenvolvendo a Orquestra de Jazz, a Cameraensino e da investigação, as quais ilus- uma estratégia de internacionalização da ta Gareguin Aroutiounian, a Cametram e corporizam bem o seu compro- formação proporcionada. rata Silva Dionísio e os diferentes misso com a constante procura da exCoros são os principais agrupamentos celência, de abertura à inovação e à contemporaneidade. instrumentais e corais da ESML que, semanalmente ao longo Localizada no Campus de Benfica do IPL, dispõe de instalações do ano, vão ilustrando para o exterior, em eventos e concertos de reconhecido prestígio internacional, também no plano arquinas principais salas do país, o alto nível de profissionalismo e a tectónico. Na prossecução da sua missão promove um ambiente de abrangência e a diversidade da formação proporcionada. ensino/aprendizagem dotado dos mais altos padrões de exigência A ESML está inserida na rede das mais prestigiadas escolas superie de qualidade, orientando os estudantes no sentido do seu desenores de música europeias e mundiais, desenvolvendo uma estratévolvimento com vista a desempenhos profissionais empreendegia de internacionalização da formação proporcionada, nomeadadores, nacional e internacionalmente competitivos e socialmente mente, através de parcerias e intercâmbios com mais de 30 escolas relevantes, nas áreas das Artes e Indústrias Musicais. e conservatórios superiores de música de 14 países europeus.

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Escola Superior de Música de Lisboa 6 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA


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Escola Superior de Teatro e Cinema: à espera dos melhores

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Se acabaste o ensino secundário ou és finalista do 12º ano ou preferencialmente as suas portas a alunos dotados das melhores equivalente, se fizeste exames nacionais como prova de acesso ao competências técnicas e artísticas e capazes de se promoverem ensino superior, estás em condições de ser candidato, em cona si próprios de modo empreendedor. curso local de acesso, à Licenciatura em Teatro ou em Cinema A ESTC é nacional e internacionalmente reconhecida como da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). A Escola recebe uma Escola Superior de referência e está integrada nas mais imalunos fortemente motivados e vocacionados para um dos seus portantes associações internacionais dos seus sectores: CILECT Departamentos, garantindo formação teórico-prática altamente (Centro Internacional de Ligação das Escolas de Cinema e Telequalificada e orientada para as profissões das duas áreas. visão), IIT (Instituto Internacional do Teatro/UNESCO Chair), A Licenciatura em Teatro oferece formação em três ramos: Pro“Escola das Escolas”, programa europeu que articula escodução, Design de Cena e Actores. A Licenciatura em Cinema las de Teatro), ELIA (European League of Instituts of Arts). oferece formação em seis áreas: Argumento, Produção, RealiE favorece a mobilidade ERASMUS (na Europa) dos seus zação, Imagem, Montagem e Som. Os objectivos detalhados alunos e de alunos visitantes, além de manter acordos bilatedestas formações e os planos de esrais de intercâmbio estudantil com tudos dos dois cursos, incluindo Sucessivas gerações de grandes atores e ence- congéneres da América Latina. programas das unidades curricu- nadores de Teatro foram por ela formados, e A ESTC também oferece um Meslares, estão disponíveis no site da porque alunos e ex-alunos de Cinema ganham trado em Teatro e um Mestrado em Escola. É fácil conhecer a ESTC, por vezes a competição de curtas-metragens Desenvolvimento de Projecto Cineporque sucessivas gerações de matográfico, e está envolvida no grandes atores e encenadores de em festivais internacionais. Doutoramento em Artes PerformaTeatro foram por ela formados, e porque alunos e ex-alunos de tivas e da Imagem em Movimento, criado por protocolo entre Cinema ganham por vezes a competição de curtas-metragens a Universidade de Lisboa e o Instituto Politécnico de Lisboa. em festivais internacionais, como ainda recentemente no de E todos os seus cursos estão adaptados às normas, créditos e Berlim e no de Cannes. equivalências internacionais do processo de Bolonha. Os melhores alunos da Escola encontram facilmente lugar no Instalada em edifício próprio na Amadora (a 15 minutos de commercado de trabalho do Teatro e do Cinema, geralmente conviboio do Rossio), a ESTC dispõe de cantina, auditórios, estúdios e dados para projetos concretos de produtoras cinematográficas biblioteca que garantem a base material à sua missão formativa. e de companhias teatrais. Mas esse mercado é muito competiSe de facto acreditas que o teu futuro pode estar no Teatro ou no tivo e funciona de projeto em projeto, o que significa que abre Cinema, informa-te mais sobre nós. E não demores muito a fazê-lo.

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Escola Superior de Teatro e Cinema INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA 7


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Excelência no ensino das Ciências e Tecnologias da Saúde

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A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), ferência de conhecimento para a sociedade. Detentora de um criada em 1980 e integrada no Instituto Politécnico de Lisboa corpo docente altamente qualificado e de um complexo escolar (IPL) em 2004, desenvolve a sua principal atividade de enside vanguarda, a ESTeSL tem conquistado o reconhecimento de no na área das ciências e tecnologias da saúde para o exercício congéneres nacionais e internacionais, afirmando-se como um de competências no âmbito da prelaboratório de aprendizagem que venção da doença e promoção da A ESTeSL estrutura o seu crescimento com coloca no mercado profissionais alsaúde, do diagnóstico e intervenção base em pilares como o ensino de excelência, tamente qualificados. terapêutica e da reabilitação. a internacionalização e a transferência de A ESTeSL dispõe de 9 licenciaturas: Atualmente, com cerca de 2.000 esCiências Biomédicas Laboratoriais; conhecimento para a sociedade. tudantes, a ESTeSL conta com 315 Dietética e Nutrição; Farmácia; Fidocentes e 48 funcionários não docentes, tendo diplomado até siologia Clínica; Fisioterapia; Imagem Médica e Radioterapia; 2015, mais de 10.000 profissionais de saúde, nas áreas de diagOrtoprotesia; Ortóptica – Ciências da Visão e Saúde Ambiental. nóstico e terapêutica. A Escola tem 6 cursos de mestrado: Análise e Controlo de Riscos Com uma oferta formativa multidisciplinar e diferenciada na Ambientais para a Saúde (parceria com o ISEL-IPL); Engenhavertente das Ciências e Tecnologias da Saúde, a ESTeSL apreria Biomédica (parceria com o ISEL-IPL); Gestão e Avaliação de senta 9 cursos de licenciatura, 6 cursos de mestrado e diversos Tecnologias em Saúde (parceria com a UALG); Nutrição Clínicursos de formação contínua. ca (parceria com a FMUL); Radiações Aplicadas às Tecnologias A Escola promove atividades de investigação científica para os da Saúde e Segurança e Higiene no Trabalho. A ESTeSL dispõe estudantes de licenciatura, de mestrado e dos seus docentes, de vários cursos de formação contínua: 7 Pós-Graduações (não através de unidades curriculares específicas e dos seus Grupos conferentes de grau): Fisioterapia Dermato-Funcional; Fisiotede Investigação e Centros de Estudo. A ESTeSL dá substancial rapia em Pediatria (parceria com a APF); Fisioterapia na Saúde relevo às atividades de interação com a sociedade, através da da Mulher (parceria com a APF); Fisioterapia no Envelheciprestação de serviços à comunidade e de ações de promoção mento (parceria com a APF); Intervenção Comunitária e Cuida saúde e prevenção da doença, junto de vários públicos, com dados de Saúde Primários; Qualidade na Saúde (parceria com forte envolvimento dos seus estudantes. a SGS) e Sociologia e Intervenção Social em Saúde; e 3 cursos Enquanto entidade promotora da ciência, da cultura e do saber, de formação: Secretariado Clínico (curso pós-secundário, de a ESTeSL estrutura o seu crescimento com base em pilares 1 ano e meio, com estágio); Nutrição no Desporto e Suporte como o ensino de excelência, a internacionalização e a transBásico de Vida.

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Mais do que uma licenciatura, um futuro!

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Oportunidades no ISCAL Com tantos cursos e tantas instituições de ensino superior, a Se quando acabares o secundário quiseres ou precisares de ir traoferta é mais que muita. Mas… que curso escolher? Bom, o nosbalhar, podes frequentar o ISCAL em regime pós-laboral. Todos so conselho é que sigas a tua vocação. Na verdade, o nosso conos nossos cursos permitem que estudes de dia ou de noite. Duselho é duplo, pois o que te propomos é que sigas a tua paixão, rante o teu curso no ISCAL irás ter aulas com ótimos professores, com os pés bem assentes na terra. Estudar aquilo de que se gosta pois o ISCAL conta com um corpo docente de excelência. Irás é importante e motivador. Bem como, depois de concluídos os conviver com inúmeros estudantes de outras Instituições de Enestudos, conseguir encontrar um emprego na área. sino Superior com as quais o ISCAL Com 94% de taxa de empregabilidade, saídas profissionais atrativas e No ISCAL, encontras formação de quali- tem acordos. E, também tu, poderás uma forte aceitação no mercado de dade na área das ciências empresariais. Se ter uma experiência internacional ao trabalho, os cursos do Instituto Su- quando acabares o secundário quiseres ou abrigo do programa Erasmus+. perior de Contabilidade e Adminis- precisares de ir trabalhar, podes frequentar Premiar a excelência Sabias que se fores o melhor aluno, do tração de Lisboa (ISCAL) são uma o ISCAL em regime pós-laboral. teu curso, a entrar no ISCAL irás receexcelente escolha. ber um prémio? Pois é, no ISCAL premiamos o mérito. Desde 1999 São várias as razões que contribuem para o grande reconhecimento do ISCAL junto das organizações. Nomeadamente, que distinguimos os melhores alunos, em diversas áreas, com um prémio que contém uma componente financeira. Para te dar uma o facto de a formação do ISCAL ter uma forte componente ideia, podemos dizer-te que num universo de mais de 3 000 mil prática, aliada a uma sólida componente científica. Portanto, alunos, o ISCAL atribui mais de 20 000€ em prémios. os nossos alunos adquirem um conjunto de competências que Tradição e Inovação lhes permite uma rápida e relevante inserção no mercado de No ISCAL, temos orgulho nas nossas origens – a génese da trabalho. É isto que queres para ti? nossa Instituição está na Aula do Comércio, fundada em 1759 Que curso tirar? pelo Marquês de Pombal, porém, não parámos no tempo! A reNo ISCAL, encontras formação de qualidade na área das ciências empresariais. Podes escolher um destes cinco cursponsabilidade desta origem fez-nos crescer, e ser, com toda a propriedade, os melhores naquilo que ensinamos. sos: Contabilidade e Administração, Finanças Empresariais, Esperamos por ti no ISCAL! Gestão, Solicitadoria, e Comércio e Negócios Internacionais.

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Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA 9


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Escola de engenharia moderna

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O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) é uma das Mas, a qualificação e a experiência dos docentes também muito mais antigas escolas de Engenharia do País, tendo origem no têm contribuído para a qualidade dos diplomados. Instituto Industrial de Lisboa que foi criado em 1852, no reinado O ISEL, enquanto centro de criação, transmissão e difusão da de Dona Maria II. ciência, tecnologia e cultura, tem mantido uma forte ligação O desenvolvimento do nosso país assenta em múltiplos contribà sociedade, através da criação de soluções para os problemas utos de diplomados do ISEL. Como exemplos, contam-se, a dique a indústria e serviços apresentam e através do envolvimenreção de obra da construção das Torres das Amoreiras, o projeto to em projetos científicos nacionais e internacionais. e o desenvolvimento da primeira ATM portuguesa (vulgarmente A participação de alunos nestes projetos tem conduzido a que conhecida por multibanco), desenvolvimentos para o pagamento muitos sejam distinguidos com prémios, alguns dos quais se automático de portagens de autoestradas. traduzem em estágios profissioO ISEL é uma Escola que se orgulha do O ISEL, tem mantido uma forte ligação à so- nais em empresas nacionais ou seu passado mas sabe que é preparan- ciedade, através da criação de soluções para internacionais. do o presente que se constrói um futuro os problemas que a indústria e serviços apre- O ISEL é uma Escola de Engemelhor. Por isso, procura manter atualisentam e através do envolvimento em projetos nharia moderna que se diszados os programas dos seus cursos, para tingue por privilegiar uma científicos nacionais e internacionais. responder de forma eficaz às necessidades relação professor aluno com do mercado de trabalho, e em promover novos cursos nas áreas enorme proximidade e ser a única que em Lisboa possui horário que se perspetivam vir a ser as necessidades futuras da sociedade. de funcionamento pós-laboral. Assim, permite aos seus alunos Porque os cursos têm uma forte vertente prática e muitas atividades começarem a trabalhar enquanto prosseguem os seus cursos. laboratoriais, também está atento à modernização dos muitos labAtualmente, ministram-se cursos nas áreas clássicas de engeoratórios existentes, dotando-os de equipamentos adaptados ao nharia e na área das energias renováveis, da acústica, do processo de ensino/aprendizagem. Esta vertente prática dos curambiente, da higiene e segurança, da reabilitação urbana, da sos, facilita a integração dos diplomados no mercado de trabalho e engenharia biomédica e da gestão. São onze os cursos de Licené uma das razões pela qual os empregadores lhes dão preferência. ciatura, onze os de Mestrado e sete as Pós-graduações.

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DA

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO

Ciências do Desporto e da Atividade Física | Ciências da Educação Educação | Educação Ambiental | Educação Básica | Educação e Comunicação Multimédia Educação e Formação | Educação Musical | Pedagogia Social


CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

APRENDIZAGEM E DIVERSIDADE DE ÁREAS CIENTÍFICAS A paixão pelo ensino levou o Pedro Pereira a estudar tudo o que lhe está relacionado. As Ciências da Educação, mas também a Gestão e a Administração das instituições, são áreas do saber que alimentam a sua vontade em trabalhar no âmbito educativo.

A grande necessidade de adaptação ao Ensino Superior é reconhecer que não há um caminho único, nem uma única interpretação da realidade que se está a estudar, sabendo que o grande objetivo é pensar, refletir e conhecer múltiplas formas de encarar essa realidade. Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? O grande objetivo que me moveu para este âmbito foi a aprendizagem e a diversidade de áreas científicas que lhe estão subjacentes. A Licenciatura e o (1º) mestrado abrangem e articulam diversos temas, tendo especial enfoque nas disciplinas específicas da docência (que podem ser traduzidas, de forma geral, em Ciências da Educação), bem como numa estrutura curricular que aborda um vasto leque de áreas científicas, o que é, sobre o ponto de vista da aprendizagem, extremamente enriquecedor. Se explorar o presente mestrado, este relaciona-se muito mais com a área da Gestão e Administração, e permite compreender e refletir sobre os bastidores das instituições/organizações educativas. Futuramente, espero continuar a trabalhar no âmbito do ensino, porque o ato de fazer aprender é, para mim, extremamente enriquecedor. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? As mudanças entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior são substanciais e inegáveis. Mas penso que a maior diferença, e aquela com mais impacto nos estudantes, é a estrutura das disciplinas, que passam a ser tendencialmente semestrais, e que origina uma mudança de ritmo e de dinâmica. Uma outra mudança recai na inexistência de manuais e de estruturas lineares de aprendizagem. Quando chegamos ao Ensino Superior replicamos os nossos métodos de estudo e de trabalho, e compete-nos, com o apoio dos professores, escolher as referências que utilizamos para o estudo, promovendo quase de forma autoritária a autonomia.

Por fim, há uma enorme diferença que é o próprio conceito de cada um dos ciclos de estudo. Se no Ensino Secundário se lida com o conhecimento de forma externa, o Ensino Superior é o local por excelência para a (re)construção de conhecimento. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Penso, e também de acordo com o que já mencionei, que a grande diferença é a estrutura. Note-se que a grande necessidade de adaptação é reconhecer que não há um caminho único, nem uma única interpretação da realidade que se está a estudar, sabendo que o grande objetivo é pensar, refletir e conhecer múltiplas formas de encarar essa realidade. Ainda que possa parecer um chavão, creio que a grande adaptação que se tem que fazer no Ensino Superior é, definitivamente, romper com qualquer pensamento dogmático ou estático. Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Em coerência com aquilo que tenho referido, penso que a grande competência que é necessária para ter sucesso é o pensamento crítico-reflexivo associado a uma real vontade de aprender. Ainda que não tenha forma de negar que, em algumas circunstâncias, a memória também é precisa. Portanto, face ao que tenho dito, à chegada e durante o Ensino Superior temos que ser capazes de refletir sobre o que estudamos e, em alguns casos, ter a liberdade e a integridade académica de criticar.

ESTUDANTE Nome:

Pedro Duarte Pereira Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto Curso/Ano:

Licenciatura em Educação Básica; Mestrado em Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico; Mestrado em Estudos Profissionais Especializados em Educação – Especialização em Administração das Organizações Educativas (1º ano) Objetivo Profissional:

Trabalhar em contextos relacionados com o ensino O que destacas no teu curso? Nos cursos que frequentei e a cultura específica da ESE, há uma tentativa de não limitar a formação ao mínimo, mas de tentar relacionar e abranger o espectro do que estudamos com o que/como trabalhamos. Por sua vez, a estruturação curricular dos cursos, mas também o trabalho ao longo dos anos, permitem o desenvolvimento de competências fundamentais como o trabalho colaborativo; o pensamento crítico, a possibilidade/necessidade de se aprofundar o que se estuda. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Que tenham a certeza que o percurso nestes cursos é extremamente desafiante e enriquecedor. Assim, quem tiver uma predisposição individual para a docência do Ensino Básico e para o ato de aprender tem, através da formação superior, a possibilidade de refletir sobre tudo o que lhe está relacionado, e aprofundar o conhecimento num leque muito variado de áreas científicas.

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CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

QUANTO MAIS ESTÁGIOS, MELHOR Se há quem saiba o que é fazer um estágio, esse alguém é a Luciana Paredes, que ainda antes de terminar a sua licenciatura já conta com quase duas dezenas de estágios curriculares. E não tem dúvidas: essas experiências podem ser decisivas na altura de conseguir um emprego,

Os estágios servem essencialmente para aprender, mas são também uma forma de mostrarmos o nosso valor e as nossas capacidades: se nos fizermos notar pelas melhores razões, eles poderão ser o nosso “trampolim” para o mercado de trabalho. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Estou presentemente a realizar um estágio curricular no Jardim-Escola João de Deus da Estrela, numa turma de 6º ano, no âmbito da minha licenciatura em Educação Básica, que termino neste ano letivo. Este estágio, por ser curricular, tem cariz obrigatório. Tive a oportunidade de escolher, para o efeito, qualquer um dos 55 jardins-escolas da Associação João de Deus, ou ainda qualquer outra escola do país que se dispusesse a receber-me, uma vez que a escola superior que frequento, a ESE João de Deus, facilita muito o contacto com outras instituições educativas, através de protocolos com as mesmas. Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz a realização de um estágio? E no teu estágio, concretamente, o que destacas? A minha licenciatura está muito bem concebida, já que desde o primeiro ano tenho estágios curriculares semestrais – que se traduzem nalgumas horas semanais de estágio por semestre – e semanas de contacto com a realidade educativa (quatro semanas anuais de estágio, das nove às cinco). Isto permitiu-me experimentar diferentes realidades educativas e, ao fim de três anos de licenciatura, já realizei estágios em mais de 16 escolas por todo o país e fora dele, nomeadamente no Brasil. Naturalmente, estas experiências trouxeram-me contactos. Os estágios servem essencialmente para aprender, mas são também uma forma de mostrarmos o nosso valor e as nossas capacidades: se nos fizermos notar pelas melhores razões, eles poderão ser o nosso “trampolim” para o mercado de trabalho.

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O que é que aprendeste na tua licenciatura que se revelou fundamental para esta experiência profissional? E o que aprendeste no estágio que não aprendeste no curso? Na verdade, toda a minha licenciatura se revelou fundamental. Senti que todas as disciplinas foram úteis e se relacionaram com o meu futuro profissional, e devo destacar novamente a importância do estágio. Os estágios, colocando-nos diretamente no terreno educativo, dão-nos uma perceção real do que será o nosso trabalho futuro, e da interação quer com os alunos, quer com os restantes elementos da comunidade educativa. Por outro lado, todas as experiências vividas no âmbito dos estágios, mais ou menos positivas, contribuem e têm valor para o nosso amadurecimento pessoal. A verdade é que a grande dificuldade desta profissão não está no saber os conteúdos. A grande dificuldade está no modo de ensinar. Como motivar os alunos? Como mantê-los disciplinados? Como levá-los a compreender? A meu ver, o grande desafio é responder às perguntas: educar para quê? Quais os conteúdos, os objetivos adequados ao cumprimento dos objetivos propostos para o processo educativo? Em todos os meus estágios, encontrei respostas a estas e outras desafiantes questões. Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Julgo que a entrada no mercado de trabalho requer antes de mais uma predisposição da pessoa para trabalhar e se dedicar à prática profissional: amor ao trabalho e a uma profissão concreta. A pessoa deve estar mentalizada para atingir a excelência e nada menos do que isso!

ESTAGIÁRIA Nome:

Luciana Paredes Empresa e Atividade:

Educadora de Infância no Jardim-Escola João de Deus da Estrela Formação:

Licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Educação João de Deus

Por outro lado, a pessoa deve estar bem preparada a nível académico, o que implica não só dedicação durante o curso, como também uma escolha ponderada do curso e da faculdade. Parece-me que a realização de estágios ao longo do curso é igualmente importante, e quem não tiver estágios curriculares deve procurar fazê-los ao longo da licenciatura. Por fim, julgo que a realização de pequenos cursos de preparação para a entrada no mercado de trabalho é uma mais-valia. Eu tive a sorte de ter uma cadeira opcional no meu curso, de nome “Percursos Profissionais”, onde aprendi coisas muito úteis para o ingresso no mercado de trabalho: Como preparar-me para entrevistas de emprego, como construir um currículo, como criar cartas de apresentação, como trabalhar em dinâmicas de grupo, o que esperar das fases de recrutamento, etc. Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Uma vez que ainda não me encontro integrada no mundo profissional propriamente dito, não experimentei verdadeiramente os desafios do mundo profissional. No entanto, a qualidade do meu curso e a experiência que acumulei graças a ele, permitem-me sentir muito confiante quanto ao meu futuro profissional.

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

LICENCIA TURAS

Artes Visuais e Tecnologias Artísticas Ciências do Desporto Educação Básica Educação Musical Educação Social Gestão do Património Língua e Culturas Estrangeiras Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa

O ANO LECTIVO 2016/2017

A NOSSA OFERTA FORMATIVA PARA

Para mais informações consultar

www.ese.ipp.pt

1º CICLO - LICENCIATURAS: com estágio desde o 1º ano

• Serviço Social (Provas de Ingresso: Português ou História ou Economia) (7 semestres) • Gerontologia Social (Provas de Ingresso: Português ou História ou Matemática) (6 semestres)

2º CICLO - MESTRADOS:

• Gerontologia Social (3 semestres) • Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social (4 semestres) (Opções de TTrabalho final nos Mestrados: Dissertação, TTrabalho de Projecto ou Estágio com relatório final).

PÓS-GRADUAÇÕES: • • • •

Gestão de Organizações de Economia Social (135 horas) Intervenção Social numa Perspectiva Sistémica e Familiar (150 horas) Desenvolvimento Social, Habitat e Qualificação Social (200 horas) Trabalho Social e Dependências (131 horas)

www.isssp.pt Av. Dr. Manuel Teixeira Ruela, 370 4460-362, Sra da Hora (Metro Sete Bicas, J/Norte Shopping) Tel: 229 577 210 | Fax: 229 577 219 ingresso@isssp.pt | secretaria@isssp.pt


CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

REFLEXÃO E ESPÍRITO CRÍTICO NA BUSCA DA EXCELÊNCIA Só há um caminho: mostrares que és o melhor naquilo que fazes. É esta a mensagem de Alexandra Silva, educadora de infância que aprendeu no Ensino Superior as bases para se tornar numa boa profissional.

A minha formação superior ensinou-me que a reflexão é essencial para sermos bons profissionais e fazermos tudo da melhor forma que sabemos, tendo a capacidade de sermos críticos connosco próprios. Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Atualmente desempenho as funções de Educadora de Infância.

Sente-se realizada diariamente com a sua profissão? Porquê? Sinto-me realizada, porque neste momento estou a fazer aquilo que gosto. Para além disso, como é o meu primeiro trabalho como educadora, estou muito motivada, pois todos os dias aprendo imenso. Em contrapartida, estou numa situação precária, porque me encontro a realizar um estágio profissional, sem saber se irei continuar na mesma instituição ou não. Cada vez mais, as empresas procuram este tipo de “contratos”, fazendo com que as perspetivas de um futuro trabalho sejam muito poucas. Dito isto, é importante que percebamos que esta área está muito lotada, e é importante termos os pés bem assentes no chão.

Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A formação superior ajudou-me a ter uma pequena noção da realidade em que eu iria exercer funções, dando-me a conhecer vários factos teóricos que são a base para se ser um bom profissional. Facultou-me também várias ferramentas para posteriormente as utilizar, construindo o meu percurso profissional da melhor forma. É importante salientar também que a minha formação superior foi fundamental para perceber a profissional que eu gostaria de ser quando começasse a exercer na minha

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área de formação, dando-me a oportunidade de contactar com diversas educadoras e perspetivas, que sem dúvida contribuíram para o importante papel que desempenho: Educar crianças tão pequenas. Para além disso, deu-me ainda a oportunidade de contactar com diversos contextos de ensino, mostrando-me também a profissional que, sem dúvida, não quero ser. Em suma, ensinou-me que a reflexão é essencial para sermos bons profissionais e fazermos tudo da melhor forma que sabemos, tendo a capacidade de sermos críticos connosco próprios. Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? O que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho são os estágios que fazemos ao longo do curso, que sem dúvida nos preparam para a realidade e nos dão competências que virão a ser úteis. Mostram-nos também diversas realidades, que nos permitem ter uma visão mais alargada das coisas e de certas situações mais concretas. As cadeiras mais práticas que temos ao longo do curso, como as metodologias, são também fundamentais, para percebermos que temos de ter sempre objetivos para as atividades que realizamos, e que tudo tem um sentido, pois atividades avulsas não vão contribuir em nada para o desenvolvimento das competências das crianças. No entanto, penso que existe uma grande distância entre aquilo que nos é ensinado para aquilo que a prática nos exige. Grande parte dos conteúdos do curso é de cunho teórico e não prático, o que dificulta a aplicação do conhecimento na vida profissional.

PROFISSIONAL Nome:

Maria Alexandra Silva Empresa e Atividade:

Educadora de Infância na Santa Casa da Misericórdia de Portimão Formação:

Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º Ciclo no Instituto Politécnico de Beja

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? O melhor conselho que posso dar é que se gostam realmente desta área de formação, arrisquem, porque não há nada mais compensador do que fazer aquilo que gostamos, lutando para sermos os melhores. No entanto, tal referi ao longo desta entrevista, sempre com os pés bem assentes no chão, para perceberem que não irá ser-vos dado um posto de trabalho de mão beijada, mas assim que conseguirem, façam de tudo para provar que vocês são os melhores e que são uma mais valia na empresa onde estão.

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UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA

CURSOS 2014/15 2016/17

LICENCIATURAS LICENCIATURAS EE MESTRADOS MESTRADOSINTEGRADOS* INTEGRADOS

ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (MI) ENFERMAGEM FISIOTERAPIA MEDICINA DENTÁRIA (MI) TERAPÊUTICA DA FALA ARQUITETURA E URBANISMO (MI) ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA INFORMÁTICA GESTÃO DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO CIÊNCIAS EMPRESARIAIS CRIMINOLOGIA GESTÃO COMERCIAL E CONTABILIDADE PSICOLOGIA

CANDIDATURAS Gabinete de Ingresso Praça 9 de Abril, 349 | 4249-004 Porto Telf. 22 507 13 35 / 00 http://candidaturas.ufp.pt ingresso@ufp.edu.pt

*A publicação em Diário da República das autorizações de funcionamento destes ciclos de estudos, da sua duração e de reconhecimento dos respectivos graus académicos pode ser consultada em www.ufp.pt


DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

Administração e Marketing | Ambiente, Segurança e Higiene do Trabalho | Animação Cultural | Animação Turística | Antropologia | Ciência da Informação | Ciência Política | Ciências da Comunicação | Ciências da Cultura | Ciências Documentais e Editoriais | Ciências Forenses e Criminais | Comunicação Aplicada | Comunicação e Artes | Comunicação Audiovisual Multimédia | Comunicação Empresarial | Comunicação e Jornalismo | Comunicação e Media | Comunicação Multimédia | Comunicação Organizacional | Comunicação e Relações Públicas | Comunicação Social | Criminologia | Desenvolvimento Comunitário | Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território | Direito | Educação Social | Engenharia de Proteção Civil | Engenharia de Segurança do Trabalho | Estudos Culturais | Estudos Europeus | Gastronomia | Geografia | Gestão Comercial | Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos | Gestão do Lazer e Animação Turística | Gestão da Segurança e Proteção Civil | Informação e Animação Turística | Jornalismo | Marketing | Negócios Internacionais | Nutrição Humana e Qualidade Alimentar | Produção Alimentar | Proteção Civil | Psicologia | Publicidade e Marketing | Recursos Humanos | Relações Empresariais | Relações Internacionais | Relações Públicas | Restauração e Catering | Segurança e Higiene do Trabalho | Serviço Social | Sociologia | Solicitadoria | Turismo


DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

A SOCIEDADE A REBOQUE DO DIREITO Apaixonado pela área do Direito, o Sérgio Alves formulou os seus planos para o futuro ao perceber que toda a vivência do ser humano está rodeada por regras e leis. Este aluno considera essencial, para o sucesso no Ensino Superior, a capacidade de distinguir o tempo de estudo do tempo de lazer.

Não existe um estereótipo de aluno universitário, mas seres humanos que, com mais ou menos aptidões e empenho, estudam e desfrutam da experiência universitária. Todos nós temos a capacidade de conseguir um bom desempenho académico, desde que saibamos separar o tempo de estudo do tempo de lazer. Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? A escolha pelo ramo do Direito surge de um fascínio pessoal por esta área, que nos envolve diariamente. “O Direito anda a reboque da sociedade, e a sociedade também anda a reboque do Direito”. Só quem estuda esta área é que consegue compreender a transversalidade do Direito a todos os ramos da sociedade e a importância do seu estudo para que existam, num futuro próximo, pessoas que façam a diferença. Neste momento, embora não tenha ainda bem definida a trajetória profissional concreta que irei ter, sei que passa inevitavelmente pelo contacto com as leis, numa perspetiva mais prática. Possivelmente, envergarei pelo ramo da solicitadoria, tornando-me agente de execução ou mediador alternativo de litígios, mas tudo dependerá do que o futuro me reserva.

escolhi – através dos seus colaboradores e professores – tratou de fazer tudo o que estava ao seu alcance para me fazer sentir o mais confortável e aceite possível. Relativamente às diferenças face ao Ensino Secundário, é quase impossível enunciá-las a todas, porque muda tudo. É uma nova realidade e uma dinâmica diferente, onde tens mais responsabilidades e autonomia, mas onde não te sentes desapoiado. Sentes que estás a trabalhar para o teu futuro, estudando realmente aquilo que escolheste, e que te encontras cada vez mais perto de alcançar os objetivos a que te propuseste.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? As mudanças podem parecer assustadoras, mas não são! Aliás, aconselho a todos os leitores a enveredar por um curso superior, pois embora seja bastante diferente do Ensino Secundário, é uma experiencia única nas nossas vidas, quer pelo tipo de ensino, quer pela oportunidade de especialização para o exercício de determinadas profissões, quer pela realização individual com o alcançar dos objetivos académicos.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? As qualidades e competências para ter sucesso na universidade variam de aluno para aluno, ou de personalidade para personalidade. Penso que não existe um estereótipo de aluno universitário, existem sim seres humanos que, com mais ou menos aptidões, com mais ou menos empenho, estudam e desfrutam da experiência universitária. Todos nós temos a capacidade de conseguir um bom desempenho académico, desde que saibamos separar o tempo de estudo do tempo de lazer. Se conseguirmos fazer essa distinção, com certeza que o nosso esforço irá ser, mais tarde ou mais cedo, recompensado, e os resultados aparecerão.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? No meu caso, foi uma adaptação fácil no mundo universitário, pois a faculdade que

O que destacas no teu curso? Relativamente ao meu curso, posso destacar o facto de ser um curso com inúmeras oportunidades. Existem diversas saídas profissionais neste ramo, e as cadeiras, ao contrário do que possa pensar, não têm um

ESTUDANTE Nome:

Sérgio Alves Universidade/Faculdade:

ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga Curso/Ano:

1º ano de Solicitadoria Objetivo Profissional:

Solicitador / Agente de execução

grau de dificuldade avançado, mas sim o mesmo grau de exigência de uma cadeira de qualquer outro curso. São matérias muito interessantes que acabam por nos ser familiares, pois uma grande parte de nós já ouviu falar delas, quer através dos meios de comunicação, quer através de familiares ou amigos, quer por existirem coisas que são do senso comum, mas sobre as quais ainda não tínhamos refletido. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? No meu caso, só tive de pensar um pouco nas minhas aptidões, e se o Direito seria a área mais correta para mim. Foi aí que percebi que o Direito é das poucas áreas transversais a todas as vertentes da sociedade. Os seres humanos relacionam-se entre si, desenvolvem relações contratuais ou pessoais mais ou menos complexas, têm diferendos uns com os outros, casam-se e divorciam-se, têm filhos, partilham bens, celebram contratos, contraem dívidas, trabalham, são despedidos, cometem crimes ou são vítimas de crimes, provocam danos ou sofrem prejuízos…. Enfim, relacionam-se e vivem! E quase todos os aspetos da vida estão regulamentados nos ordenamentos jurídicos mais evoluídos. Como tal, é sempre necessária a presença, o acompanhamento e o trabalho de alguém ligado ao Direito.

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DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

TRANSFERIR A TEORIA PARA A PRÁTICA

Para Paulo Alves, fazer um estágio vale sempre a pena. Já na sua segunda experiência, considera que passar da teoria à prática e aprender a realidade do mercado de trabalho são preparações essenciais para te tornares um profissional de sucesso na tua área de formação, e mostrares que podes levar o sucesso à empresa que te contratar.

O maior desafio que vais encontrar será sobretudo a realidade exigente, que vai puxar por ti a nível físico e mental, e penso que a tua capacidade de lidar com tudo isso será a melhor resposta que poderás dar.

ESTAGIÁRIO Nome:

Paulo António de Freitas Alves Empresa e Atividade:

Estagiário na Porto Lazer Formação:

Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? A oportunidade não surgiu ao acaso – está contida no plano da Licenciatura em Turismo no ISAG, e é-nos dada duplamente: Uma no 2º semestre do 2º ano, e outra no 2º semestre do 3º ano. O mais fascinante é a diversidade de empresas que estão ligadas à universidade, que nos dão um vasto leque de escolhas, o que me impressionou bastante. O meu primeiro estágio foi na empresa Douro Acima, e surgiu após ter manifestado interesse nesta área. Após o contacto com o coordenador de estágios, foi-me possibilitada uma entrevista com a empresa, e após o sim desta, realizei um estágio que foi bastante enriquecedor.

Tendo em conta o seu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no seu mestrado, concretamente, o que destaca neste aspeto? Acho que é sempre positivo, independentemente do curso, a realização de um estágio. É aqui que transferes o teórico para o nível prático, e aprendes a realidade do mercado de trabalho em que estás inserido. Isto acontece especialmente em Turismo, onde tens uma vertente muito ligada ao contacto com as pessoas, e que a nível teórico podes falar, mas não podes praticar.

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Licenciatura em Turismo no Instituto Superior de Administração e Gestão

O que é que aprendeu na sua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeu no mestrado que não aprendeu no curso? Em Turismo és muito bem preparado para o mercado de trabalho. O curso gira muito à volta das pessoas e do permanente cuidado do bem-estar dos turistas, e por isso o curso dá-nos ferramentas para compreender e saber lidar com as pessoas, o que no mercado de trabalho é fundamental.

Em seu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Na transição da universidade para o mercado de trabalho, um jovem deve ser ao mesmo tempo especializado em algo que é realmente muito bom, mas também versátil e capaz de realizar ele mesmo qualquer tipo de tarefa. Em empreendedorismo, aprendemos os fatores críticos de sucesso que uma empresa pode ter, e cada jovem deve ser capaz de mostrar ao mercado de trabalho que é capaz de ser o fator que vai levar a empresa ao sucesso.

Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? O maior desafio que vais encontrar será sobretudo a realidade exigente, que vai puxar por ti a nível físico e mental, e penso que a tua capacidade de lidar com tudo isso será a melhor resposta que poderás dar.

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DIREITO, CIÊNCIAS SOCIAIS E SERVIÇOS

DESAFIANTE, EXIGENTE E GRATIFICANTE É assim que a Joana Machado e a Joana Falcão olham para a área de Serviço Social, e mais concretamente, para a sua atividade de Assistentes Sociais. Na opinião de ambas, apesar dos constrangimentos do dia a dia, esta é uma profissão que melhora a vida das pessoas e que promove uma mudança na sociedade.

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? Joana Machado – Terminei a minha licenciatura no ISSSP em 2004 e comecei logo a trabalhar como Assistente Social. Atualmente, enquanto assistente social, sou Diretora Técnica de um Centro Comunitário na freguesia de Campanhã, concelho do Porto, da Associação Mutualista Benéfica e Previdente, que desenvolve um amplo conjunto de atividades para crianças, adultos e adultos idosos. Em simultâneo, assumo funções de desenvolvimento de candidaturas e outros projetos que contribuam para o crescimento da associação. Joana Falcão – Sou Assistente Social na Associação de Solidariedade e Ação Social de Ramalde, onde desempenho, igualmente, funções de Coordenadora Técnica nas áreas de intervenção da infância, juventude e intervenção comunitária. Sente-se realizada diariamente com a sua profissão? Porquê? Joana Machado – De uma forma geral, sinto-me realizada com aquilo que faço. Apesar dos constrangimentos com que me confronto diariamente, tive a oportunidade de aprender, durante a minha formação escolar e profissional, que os assistentes sociais devem ser capazes de procurar os recursos e as estratégias que melhor se adequem às problemáticas que atingem as pessoas com quem trabalham, mesmo quando o cenário não é favorável e se apresenta como muito difícil de contornar. É um trabalho que pode ser bastante duro, desafiante e exigente, mas também é gratificante quando conseguimos contornar obstáculos e produzir mudanças, mesmo que aparentemente pequenas, na vida das pessoas. Joana Falcão – Penso que a profissão que escolhi vai ao encontro daquilo que acredito enquanto cidadã, e não só enquanto profissional, e por isso sinto-me realizada, pois acredito numa intervenção social que capacita pessoas, promovendo mudanças individuais e sociais. Obviamente que existem dias difíceis, onde a motivação se esmorece e pondero toda a minha intervenção, mas rapidamente foco a minha atenção para o que realmente importa: trabalhar com e para pessoas que estão em situação de exclusão. Quando nos focamos nisso, é impossível não nos sentirmos realizados. Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser uma boa profissional? De que forma é que a preparou? Joana Machado – Foi fundamental, porque foi exigente do ponto de vista intelectual, porque me foram colocados desafios estimulantes, tanto no contexto de aula como em estágio, e porque tive a oportunidade de aprender com professores que acreditavam verdadeiramente que a mudança social pode ser concretizada e que os assistentes sociais podiam fazer a diferença. Aprendi, durante a minha formação no ISSSP, que os

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assistentes sociais não devem ter uma função caritativa ou assistencialista, e que podem ser capazes de contribuir para gerar processos de transformação individuais e coletivos; para isso, têm necessariamente de se apropriar do conhecimento científico e não apenas “tirar” um curso superior. Joana Falcão – A minha formação no ISSSP foi fundamental para o exercício da minha profissão. Em primeiro lugar, porque acredito nas metodologias, componente teórica e prática que me foi ensinada e onde aprendi realmente quais os caminhos para uma intervenção que visa o desenvolvimento social. Mais do que isto, o Instituto fez, ao longo dos 4 anos de licenciatura, com que refletisse constantemente sobre a profissão e as suas práticas, e este exercício definiu a profissional que sou hoje. Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Joana Machado – Pela minha experiência, o estágio e as oportunidades de interação institucional proporcionadas pelo ISSSP foram determinantes nesta transição, na medida em que me permitiram apropriar de competências e saberes também eles determinantes para o exercício da profissão. O facto de se tratar de uma instituição reputada, com tradição no ensino do Serviço Social, foi também um fator importante nesta transição, uma vez que o mercado de trabalho está mais disponível para acolher quem realiza lá a sua formação. Joana Falcão – Penso que demonstrarmos o saber aprendido é fundamental, ou seja, argumentar e defender opiniões bem fundamentadas, e este trabalho é realizado através dos locais de estágio e do respetivo acompanhamento nas aulas que nos permitem potenciar o nosso conhecimento. Penso que a preparação para uma integração no mercado de trabalho é importante, pois permite-nos testar com retaguarda, saltar com a certeza da rede protetora e durante a licenciatura foi-me permitido arriscar, refletindo nas fraquezas e nas forças que a minha intervenção iria ter em determinada comunidade. Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Joana Machado – É sobretudo muito importante que ponderem e que escolham convictamente, que façam uma autoanálise à vossa disponibilidade para estudarem e trabalharem muito, pois só assim estarão à altura de uma formação e de uma profissão exigentes. Uma profissão exigente, por vezes intensa e dura, mas também muito desafiante e gratificante. Joana Falcão – Ser assistente social é uma profissão que considero estar aliada à nossa condição enquanto interventores na sociedade. E, por isso, todos aqueles que olham à sua volta e não conseguem ficar indiferentes às desigualdades presentes, em maior ou menor escala, devem aproveitar esta formação para adquirir conhecimentos e se especializarem na luta por uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.

PROFISSIONAL Nome:

Joana Machado Empresa e Atividade:

Benéfica e Previdente – Associação Mutualista Formação:

Licenciatura em Serviço Social no Instituto Superior de Serviço Social do Porto

PROFISSIONAL Nome:

Joana Falcão Empresa e Atividade:

Associação de Solidariedade e Ação Social de Ramalde, IPSS Formação:

Licenciatura em Serviço Social no Instituto Superior de Serviço Social do Porto

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Segue-nos em:


O FUTURO CONSTRUÍDO HOJE CTeSP Escola Superior Agrária de Coimbra | ESAC

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital | ESTGOH Contabilidade e Fiscalidade Gestão Comercial e de Marketing Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Gestão de Pequenas e Médias Empresas Redes e Sistemas Informáticos

Licenciaturas CTeSP

56 Mestrados

33

51

Escolas

Pós-graduações

6

53

Agrotecnologia Análises Agroalimentares Avicultura Compostagem e Valorização de Resíduos Biodegradáveis Defesa da Floresta Interpretação da Natureza e do Espaço Rural Maneio de Equinos, Equitação Terapêutica e de Lazer Produção Agrícola Biológica Produção de Bovinos de Leite Qualidade Alimentar Sistemas de Tratamento de Águas

Instituto Superior de Engenharia de Coimbra | ISEC Análises Químicas e Biológicas Automação, Robótica e Manutenção Industrial Construção Civil e Obras Públicas Desenvolvimento Web Eletrónica e Redes de Telecomunicações Energia e Automação Instalações de Água e Saneamento Instalações Elétricas e Manutenção Industrial Instalações Térmicas Manutenção Electromecânica Processo Industrial Proteção Civil Reabilitação Sustentável de Edifícios Redes e Sistemas Informáticos Sistemas de Informação Geográfica Tecnologia e Gestão Automóvel Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação

11 000 Estudantes

www.ipc.pt

ipc@ipc.pt


ÁREAS

LICENCIATURAS Escola Superior Agrária de Coimbra | ESAC Agricultura Biológica Agropecuária Biotecnologia Ciências Florestais e Recursos Naturais Engenharia Agro-Pecuária Tecnologia Alimentar Tecnologia e Gestão Ambiental

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra | ESTeSC Audiologia Ciências Biomédicas Laboratoriais Dietética e Nutrição Engenharia de Segurança do Trabalho (parceria com ESTGOH) Farmácia Fisiologia Clínica Fisioterapia Imagem Médica e Radioterapia Saúde Ambiental

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra | ISCAC Comércio e Relações Económicas Internacionais (2) Contabilidade e Auditoria Contabilidade e Gestão Pública Finanças e Contabilidade (2) Gestão de Empresas Informática de Gestão Marketing e Negócios Internacionais Secretariado de Direcção e Adiminstração Solicitadoria e Administração

(1) também em regime pós-laboral (2) novo curso: abertura prevista para 2016/17

Ciências Agrárias e Ambiente Ciências da Educação, Artes e Design Desporto, Turismo e Lazer Ciências Sociais e Empresariais Comunicação Social e Empresarial Contabilidade e Fiscalidade Gestão, Administração e Marketing Informática, Tecnologias e Engenharias Saúde Escola Superior de Educação de Coimbra | ESEC Animação Socioeducativa (1) Arte e Design Comunicação e Design Multimédia Comunicação Organizacional (1) Comunicação Social Desporto e Lazer Educação Básica Gastronomia (parceria com ESAC, ESTeSC e ESTGOH) (2) Gerontologia Social Língua Gestual Portuguesa Música Teatro e Educação Turismo (1)

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital | ESTGOH Contabilidade e Administração Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território Engenharia Informática Gestão da Bioindústria (2)

Instituto Superior de Engenharia de Coimbra | ISEC Engenharia Biológica Engenharia Biomédica Engenharia Civil Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Electromecânica Engenharia Electrotécnica (1) Engenharia Informática (1) Engenharia Informática (Curso Europeu) Engenharia Mecânica


ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE Administração e Gestão de Empresas | Administração Pública | Ciências Empresariais | Contabilidade | Contabilidade e Auditoria | Contabilidade e Finanças | Direção e Gestão Hoteleira | Economia | Finanças | Fiscalidade | Gestão | Gestão Bancária | Gestão Comercial | Gestão da Distribuição e Logística | Gestão de Empresas | Gestão de Eventos | Gestão Hoteleira | Gestão Imobiliária | Gestão Industrial | Gestão de Informação | Gestão de Marketing | Gestão do Património | Gestão Portuária | Gestão da Qualidade | Gestão de Recursos Humanos | Gestão Turística


ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

A GRANDE RESPONSABILIDADE DO ENSINO SUPERIOR A organização e a responsabilidade são qualidades que o João Santos desenvolveu com a sua entrada no curso superior de Gestão, e que hoje lhe conferem maior capacidade para encarar o futuro. Adepto da abrangência da formação que escolheu, destaca a liberdade de escolha que tem na procura de um emprego.

É importante ter a noção desde o início de que entrámos numa fase de grande responsabilidade para o nosso futuro, e que temos de ter à partida uma postura proativa. Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? Quando me candidatei ao Ensino Superior, a minha escolha foi Gestão. Primeiro, porque já era aluno de Ciências Socioeconómicas no Ensino Secundário e já estava virado para esta vertente quando segui para a universidade. Em segundo lugar, quis explorar primeiro uma área de formação que fosse abrangente e que abordasse várias disciplinas diferentes (Contabilidade, Marketing, Recursos Humanos, Matemática, Estatística, entre outras) e assim aprender sobre várias coisas. Para além disso, pretendia perceber ao longo da licenciatura com qual das áreas iria desenvolver maior afinidade, para mais tarde me especializar numa área mais específica – no meu caso, optei por tirar o mestrado em Contabilidade. No futuro, tenciono trabalhar no ramo da Auditoria e da Consultoria, que são duas das principais saídas para quem estuda Gestão. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Uma das mudanças é a necessidade de uma maior capacidade de organização do tempo e do esforço requeridos para termos um bom desempenho, porque há mais trabalhos (individuais e de grupo) e mais testes. Outra das mudanças passa pela maior responsabilidade a assumir pelos nossos atos. Ao deixarmos de ter um encarregado de educação, deixa de haver a mesma articulação entre os professores e os nossos pais para fazer o acompanhamento da nossa situação. Mas, e como nem tudo são obrigações, o Ensino Superior também proporciona uma maior quantidade de atividades lúdicas e de festas para nos divertirmos, para lá do estudo.

ESTUDANTE Nome:

João Santos Universidade/Faculdade:

ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? É importante ter a noção desde o início de que entrámos numa fase de grande responsabilidade para o nosso futuro, e que temos de ter à partida uma postura proativa para assumir as nossas tarefas e executá-las com a melhor qualidade possível. De forma a adaptar-me melhor ao mundo universitário desde o início do ano, participei na praxe e nos vários eventos organizados pela universidade e pela Associação de Estudantes, como forma de conhecer melhor os meus futuros colegas e criar uma boa relação com as pessoas com as quais iria lidar nos anos seguintes.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? É fundamental ser responsável e sério, bom trabalhador de equipa e disponível para colaborar com os colegas. Ah, e ser organizado com o tempo, de maneira a não deixar tudo para a última da hora!

O que destacas no teu curso? No curso de Gestão destaco a diversidade e a abrangência. Por um lado, ao longo do curso aprendemos matérias que abrangem todas as áreas de funcionamento de uma empresa, desde a Contabilidade ao Marketing e aos Recursos Humanos. Temos cadeiras mais teóricas e outras mais práticas, o que proporciona uma excelente aprendiza-

Curso/Ano:

Licenciatura em Gestão e Mestrado em Contabilidade Objetivo Profissional:

Trabalhar em Auditoria e Consultoria

gem e uma capacidade para que no futuro nos possamos adaptar a qualquer área onde venhamos a trabalhar. Por outro lado, a diversidade de saídas profissionais é grande e podemos desfrutar de uma liberdade de escolha ao sair da licenciatura que não existe noutros cursos. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Tenham em atenção os dois principais fatores na escolha da vossa área de formação: o que vocês mais gostam e as saídas profissionais que o curso oferece. Aconselho que elaborem uma lista de cursos nos quais coloquem a hipótese de ingressar, e depois façam uma pesquisa do plano de disciplinas de cada um, para saberem se lá está aquilo de que mais gostam. Pesquisem também sobre as saídas profissionais, de modo a saberem se têm boa empregabilidade, e se são opções que encaixam no que querem para o vosso futuro.

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ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

ÉTICA DE TRABALHO E GESTÃO DE TEMPO De tudo aquilo que uma experiência profissional te pode trazer, estas duas valências destacam-se de todas as outras, na visão do Luís Filipe Camelo. Para ele, se a licenciatura te dá as bases para a tua formação, é com um estágio que colocas em prática tudo o que te ensinaram, ao mesmo tempo que aprendes e descobres muito mais.

A realização de um estágio é, a meu ver, aplicar alguns conhecimentos absorvidos a priori, sendo uma experiência importante e indispensável a uma boa formação. É errado pensar que, com a saída do mundo académico, a formação termina. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? A partir do momento em que iniciei a minha formação em Economia, preocupei-me em conhecer as melhores empresas da área. Nesse sentido, percebi rapidamente que a EY seria uma das empresas onde eu iria gostar de trabalhar, e fiquei atento às oportunidades de trabalho. Acabei por me candidatar a um estágio e, depois de todo o processo de recrutamento (testes e entrevista), fui acolhido pela EY. Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz a realização de um estágio? E no teu estágio, concretamente, o que destacas? Em primeiro lugar, fazendo uma abordagem geral, vivemos num mercado bastante competitivo, onde tirar um curso numa boa faculdade é um fator determinante. A realização de um estágio é, a meu ver, aplicar alguns conhecimentos absorvidos a priori, sendo uma experiência importante e indispensável a uma boa formação. É errado pensar que, com a saída do mundo académico, a formação termina, pois numa primeira fase estaremos em contínua e intensiva formação. Por um lado, o curso é uma porta de entrada ao estágio e a qualquer trabalho; por outro, e referindo-me à área da Economia, desenvolve a capacidade de fazer muito num curto espaço de tempo e de forma eficiente, o que se torna bastante interessante para a realização do estágio. Quanto ao meu estágio, destaco o facto de este ter sido realizado numa Big Four, o que é excelente quer a nível de aprendizagem, quer a nível do currículo e de networking, o que tornou esta experiência bastante enriquecedora a nível pessoal e profissional.

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O que é que aprendeste na tua licenciatura que se revelou fundamental para esta experiência profissional? E o que aprendeste no estágio que não aprendeste no curso? A minha licenciatura em Economia, aliada à minha forte motivação e vontade de aprender, desenvolveram muito as minhas capacidades analíticas e a minha atenção ao detalhe, ao mesmo tempo que sinto ter desenvolvido características como a autonomia e a orientação para encontrar soluções inovadoras. Assim, o estágio permitiu-me desenvolver uma forte ética de trabalho e habilidade de gerir o meu tempo eficientemente, e a ser mais exigente comigo e com os outros.

Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Em primeiro lugar, acho que são necessárias uma grande força de vontade e muita persistência. Considero que a oferta existente atualmente é bastante homogénea a nível de formação (pelo menos na minha área), e que a diferenciação se faz através das atividades extracurriculares, sejam elas o desporto, a formação ou outros hobbies. Hoje em dia, está muito em voga também o voluntariado. Acredito que a forma como o curriculum vitae é apresentado é determinante, sendo importante reunir toda a informação de forma curta e objetiva. Quanto às valências dadas pelo curso, é verdade que levamos connosco algum background, mas apesar dessa formação será o mercado de trabalho a ter o papel de nos especializar. Resumindo, considero importante a proatividade e as atividades extracurriculares

ESTAGIÁRIO Nome:

Luís Filipe Camelo Empresa e Atividade:

Estagiário na EY Audit & Associados Formação:

Licenciatura em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão

que permitam o desenvolvimento de soft skills como o trabalho em equipa, a flexibilidade e o pensamento crítico, tão procuradas pelas empresas.

Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? O mundo profissional é bastante competitivo e diferente do académico. No mundo académico é possível falhar e recuperar facilmente, mas no mercado de trabalho essa recuperação é mais exigente. O desafio é, portanto, apresentar um nível alto e constante, o que por vezes poderá não ser fácil. O início de carreira é também um desafio por obrigar, por vezes, a pensar que para alcançar um objetivo a linha reta pode não ser a mais rápida – por exemplo, para se trabalhar em Consultoria em grandes empresas, será mais fácil começar no ramo da Auditoria. Por fim, trabalhar sob pressão, com a exigência de gerir o tempo de forma eficiente, é outro desafio bastante complicado.

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ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE

A VIDA COMO CONSTANTE APRENDIZAGEM Apesar da importância da formação superior, ninguém sai da universidade a saber tudo. Cátia Pinto defende esta ideia e o imperativo de escolheres uma área de que gostes para te sentires realizad@ pessoal e profissionalmente.

A minha formação superior está presente no quotidiano, e os conhecimentos que adquiri contribuem para o meu desenvolvimento profissional. Penso que a universidade contribui imenso para a formação dos profissionais, tornando-os mais críticos, autónomos, atentos e sensíveis às transformações do meio que os rodeia.

PROFISSIONAL Nome:

Cátia Pinto Empresa e Atividade:

Administração no Grupo A Cascata Formação:

Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente? As minhas funções na empresa são bastante diversificadas. Vão desde o controlo de gestão, ao apoio administrativo e à gestão de Recursos Humanos.

Sente-se realizada diariamente com a sua profissão? Porquê? O simples facto de ter escolhido uma área da qual gosto imenso contribui bastante para a minha realização profissional. Surgem diariamente novos desafios, e a minha capacidade de resposta e de adaptação é posta à prova constantemente, o que me permite estabelecer metas a atingir, tanto a nível pessoal como a nível profissional. Poder contribuir para o estabelecimento de estratégias que ajudam ao desenvolvimento de uma empresa, e ver em primeira mão a sua evolução, é muito enriquecedor e gratificante.

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Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser uma boa profissional? De que forma é que a preparou? A formação superior forneceu-me a minha base profissional. Deu-me as bases técnicas e científicas da minha profissão. No nosso país, o mercado de trabalho é cada vez mais exigente e a formação universitária pode abrir portas para o futuro. A minha formação superior está presente no quotidiano, e os conhecimentos que adquiri na universidade contribuem para o meu desenvolvimento profissional. Penso que a formação superior contribui imenso para a formação dos profissionais, tornando-os mais críticos, autónomos, atentos e sensíveis às transformações do meio que os rodeia.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Penso que as experiências partilhadas pelos professores na sala de aula foram a melhor preparação. Cada professor partilhou connosco as suas próprias experiências e desafios enfrentados enquanto profissionais, e abriram-nos as portas para o que era realmente a nossa área. Mas, em última análise, ninguém sai da universidade a saber tudo. Precisamos de viver as nossas próprias experiências, e a vida é uma constante aprendizagem. Os estágios são uma ótima valência, pois permitem-nos conhecer o mercado de trabalho, facilitando a transição.

Licenciatura em Economia e Gestão na Universidade Portucalense

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? A nossa realização pessoal depende das nossas escolhas e da nossa identificação com o trabalho que realizamos. A nossa profissão ocupa uma grande parte da nossa vida, por isso o meu conselho é escolher uma profissão que gostem. Ouvir a experiência de profissionais da área foi o que me levou a escolher esta profissão e, tendo em conta o panorama económico atual, sigam a “vossa paixão”. Eu penso que conseguimos ser um bom profissional quando fazemos aquilo que gostamos.

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A UNIVERSIDADE MAIS EMPREENDEDORA DO PAÍS (UP AWARDS 2015) www.acesso.iscte-iul.pt

Focado em três grandes áreas científicas - Gestão e Economia; Ciências Sociais e Humanas e Tecnologias e Arquitetura o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa oferece mais de uma centena de cursos em todos os ciclos de ensino e está fortemente comprometido com a qualidade do ensino e da investigação e com a inovação, o empreendorismo e a transferência do conhecimento.

9000

Estudantes de ensino pós-graduado, mestrado e doutoramento

Taxa de Empregabilidade em Gestão e Economia (um ano após a licenciatura)

O ISCTE-IUL tem uma vasta experiência em cooperação internacional. Está atualmente focado no desenvolvimento de uma estratégia internacional coerente e sustentável, que acompanhe a crescente globalização das atividades de ensino, investigação e transferência de conhecimento, através da definição de uma política de alianças duradouras e fortalecidas, capazes de promoverem um perfil de competitividade global.

16%

98%

Estudantes

46%

Estudantes de licenciatura

54%

Estudantes internacionais

75

Nacionalidades no Campus. A taxa mais elevada de mobilidade de estudantes internacionais em universidades portuguesas

450

1,7

Índice de Força (Número de candidatos em 1ª Opção/Vagas no Concurso Nacional de Acesso/Licenciaturas). Detém o 2º lugar a nível nacional e o 1º em Lisboa.

98%

Taxa de Empregabilidade em Tecnologias e Arquitetura (um ano após a licenciatura)

94%

Taxa de Empregabilidade em Ciências Sociais e Políticas Públicas (um ano após a licenciatura)

ÁREA CIENTÍFICA

GESTÃO E ECONOMIA Economia Finanças e Contabilidade Gestão Gestão de Marketing Gestão de Recursos Humanos Gestão Industrial e Logística ÁREA CIENTÍFICA

CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Antropologia Ciência Política História Moderna e Contemporânea Psicologia Serviço Social3 Sociologia ÁREA CIENTÍFICA

TECNOLOGIAS E ARQUITETURA Arquitetura4 (Mestrado Integrado) Engenharia Informática1 Engenharia de Telecomunicações e Informática Informática e Gestão de Empresas1 2

Convénios de cooperação internacional

www.iscte-iul.pt www.facebook.com/iscteiul

Licenciaturas com duração de 3 anos, 180 ECTS (exceto onde indicado) 1 Regime diurno e pós-laboral. 2 Duração de 4 anos, 240 ECTS. 3 Regime pós-laboral. 4 Duração de 5 anos, 300 ECTS.


HUMANIDADES,

SECRETARIADO E TRADUÇÃO

Arqueologia | Artes e Humanidades | Assessoria e Tradução | Ciências da Linguagem | Ciências Religiosas | Desenvolvimento e Empreendedorismo Social | Estudos Africanos | Estudos Clássicos | Estudos Portugueses | Filosofia | História | História da Arte | Língua Gestual Portuguesa | Línguas Aplicadas | Línguas e Comunicação | Línguas e Literaturas | Línguas e Tradução | Património Cultural | Português | Relações Lusófonas e Língua Portuguesa | Secretariado | Teologia | Tradução


HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO

PAIXÃO PELA COMUNICAÇÃO

ESTUDANTE

A Andreia Guerreiro e o João Pedro Meira têm en comum a vocação para a comunicação, e a ambição de serem os melhores de entre os melhores. Apontam o digital como uma fonte de oportunidades de trabalho na área, e a organização como o grande segredo para enfrentar a vida universitária.

Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? Andreia - Sempre fui uma pessoa criativa e dinâmica, adorava escrever e sentia um à vontade gigante para comunicar e abordar pessoas, portanto soube logo que este era o curso mais indicado para mim. Além disso, considero importante haver uma formação em Comunicação em geral, porque nos permite um conhecimento sobre tudo um pouco, no que a esta área diz respeito. Penso que este é o pontob forte desta licenciatura. No futuro, espero trabalhar na área de Jornalismo, mas não descarto outras opções. Ao longo da licenciatura, fui adquirindo gosto pelas ferramentas digitais, e é algo em que pretendo investir. João - A comunicação é inata ao ser humano, é uma das bases para a vida em sociedade. No meu caso, desde que me recordo, sempre a vi como uma vocação e, sobretudo, uma enorme paixão. Por este motivo, nunca consegui considerar uma área diferente para prosseguir estudos. O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Andreia - Tudo! Embora me tenha adaptado facilmente, acredito que não seja assim para todos os estudantes. No Ensino Secundário estamos habituados a um ritmo de aulas bastante calmo; no Ensino Superior é precisamente o oposto, e é necessário estarmos super atentos para acompanhar toda a matéria. Outro aspeto completamente diferente é a extensão e a exigência dos trabalhos, que é bastante superior! João - Muda tanto que seriam necessárias várias páginas para uma enumeração que não deixasse nada de fora. Em resumo, muda a nossa forma de pensar e de encarar os estudos, muda necessariamente o nível de exigência e, sobretudo, chamo a atenção para o facto de a universidade ser a primeira grande oportunidade para sairmos da nossa zona de conforto e explorar o mundo, criando valor pessoal e profissional. O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Andreia - É muito importante estarmos focados nos nossos objetivos e aprendermos a fazer a gestão do tempo, tendo em conta que no Ensino Superior vão existir alturas no fim do semestre em que quase damos em “loucos” com a quantidade de trabalhos e exames, e é aqui que a organização pode e vai fazer a diferença! João - No caso dos alunos que têm de sair de casa, tal como eu, acredito que a maior adaptação começa nesse preciso momento. É o momento de aprender a deixar de depender de uma presença dos pais no dia a dia, e dar início a um processo de independência que não é fácil e que, necessariamente, nos traz dificuldades, pelo menos no início.

Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? Andreia - Ser-se focado, organizado, humilde e saber trabalhar em equipa. Penso que estes são os aspetos que fazem qualquer aluno vingar no mundo universitário e que podem abrir portas para o mundo profissional. Todas as nossas atitudes e até os trabalhos que fazemos dizem algo sobre nós e, por isso, devemos dar sempre o nosso melhor em tudo aquilo que fazemos. João - Na universidade, o nível de exigência da avaliação e o volume de trabalho são radicalmente superiores, assim como será de esperar um maior distanciamento no que toca à relação com os professores, daí que considere essencial conseguir definir prioridades, uma grande capacidade de organização e gestão de tempo. Para além disto, aqui vai um truque infalível para passar às cadeiras: estar presente e atento nas aulas. O que destacas no teu curso? Andreia - Houve algumas cadeiras que me marcaram pelos trabalhos que tive de desenvolver. Destaco Marketing, Jornalismo Digital, Publicidade e Relações Públicas ou Comunicação Integrada, por serem algumas das que mais “puxaram” pela minha criatividade e que me permitiram desenvolver competências que nem imaginava ter. As saídas profissionais também são um ponto a favor neste curso! João - Posso afirmar, colocando de lado a modéstia, que o curso de Ciências da Comunicação no ISCSP é um dos melhores cursos do país nesta área de estudos, regendo-se por elevados padrões de qualidade e rigor, e com um surpreendente conjunto de saídas profissionais. Para além disto, destaco a preocupação cada vez maior em estar na vanguarda dos estudos na área, em sintonia com o que é procurado pelo mercado de trabalho, optando por uma aposta na formação voltada para os novos paradigmas da comunicação e para os media digitais. Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Andreia - Acho que, atualmente, se pensa demasiado se este ou aquele curso tem ou não saída. Eu sempre fui da opinião de que devemos seguir o nosso coração e aquilo que realmente nos vemos a fazer daqui a uns anos e, no meu caso, foi isso que fiz e não duvidei da minha decisão nem por um instante. O mais importante é tentar; se formos persistentes, tenho a certeza de que vamos conseguir vingar. João - Começo pela pior das notícias: o mercado encontra-se, em muitos casos, saturado – sobretudo no caso do Jornalismo. Ainda assim, há também dados positivos a apontar: existe um conjunto de áreas que têm vindo a desenvolver-se e a dar lugar no

Nome:

Andreia Marina Guerreiro Universidade/Faculdade:

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) Curso/Ano:

3º ano da Licenciatura em Ciências da Comunicação Objetivo Profissional:

Trabalhar na área

Nome:

João Pedro Meira Universidade/Faculdade:

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) Curso/Ano:

3º ano da Licenciatura em Ciências da Comunicação Objetivo Profissional:

Assessoria Mediática e Relações Públicas mercado a novos profissionais, como é o caso do digital. Adicionalmente, posso garantir que há sempre lugar para os melhores, para os que se destacam nas várias vertentes da comunicação. É necessário sentir paixão pela área e uma enorme vontade de, todos os dias, fazer mais e melhor.

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HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO

SEM TRABALHO, NADA FEITO A frase resume a postura do Ricardo Soares perante o estágio que está a fazer no ISCAP. Este aluno de Assessoria considera que a chave para uma experiência profissional bem sucedida está num foco e numa meta bem definidos, e sobretudo em tudo aquilo que reteve da sua formação superior.

A chave principal para o estágio é tudo aquilo que está para trás, e são as competências adquiridas ao longo da licenciatura: Uma boa postura em contexto social, soft skills bem desenvolvidas e, acima de tudo, paixão pelo trabalho.

Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? Eu sempre fui uma pessoa muito proativa, com vontade de aprender e de fazer mais, por isso qualquer oportunidade na qual eu me imagine a trabalhar e a desempenhar as minhas funções com competência, eu agarro-a! E foi o que aconteceu: Numa aula foi proposto a todos os alunos candidatarem-se a um estágio para o GAIE, e o que era para ser um estágio de 6 meses já se tornou num ano letivo inteiro. Depois, aos poucos fui criando relações profissionais e pessoais dentro do ISCAP, o que fez com que fizesse alguns trabalhos para outros gabinetes, como é o caso do GCRP.

Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? Neste momento, encontro-me a finalizar o curso de Assessoria e Tradução no ISCAP. Estamos a falar de uma licenciatura que está ligada a todos os tipos de empresas, porque todas elas precisam de um assessor, de preferência que saiba mais uma ou duas línguas, para além do português. Assim, o contacto com empresas é um bem a não prescindir, pois ajuda ambos os lados. Como alunos, ajuda a que percebam melhor quais as características que são esperadas de si enquanto assessores; no caso das empresas, só têm a ganhar, pois encontram profissionais qualificados e cheios de ideias e conceitos novos, prontos para trabalhar e para os colocar em prática.

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O que é que aprendeste na tua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? Não é apenas a minha licenciatura que me ensina algo fundamental para o mercado de trabalho. O ISCAP em si tem uma visão direcionada para o mundo do trabalho, incutida desde o primeiro dia de aulas para nos orientar e não nos deixar à deriva sem qualquer ajuda. Tudo aquilo que aprendemos é colocado em prática, de modo a avaliar os nossos conhecimentos como profissionais competentes que devemos vir a ser. A minha licenciatura é apenas um ramo desta imensa árvore, que me preparou tanto a nível comunicativo como a nível técnico para desempenhar as minhas funções a 100%.

Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Quando estamos na transição da universidade para o mercado de trabalho, o choque é grande. É uma nova etapa e é quase reaprender a respirar, mas devemos sempre ter uma meta e ter um foco naquilo que ambicionamos. A chave principal para esta etapa é tudo aquilo que está para trás, e são as competências adquiridas ao longo da licenciatura: Uma boa postura em contexto social, soft skills bem desenvolvidas e, acima de tudo, paixão pelo trabalho.

ESTAGIÁRIO Nome:

Ricardo Afonso Soares Empresa e Atividade:

Estagiário no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) no Gabinete de Apoio à Inovação em Educação (GAIE), e também no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas (GCRP) Formação:

Licenciatura em Assessoria e Tradução no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto

Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? Quando temos noção das nossas competências técnicas, eventuais desafios devem existir sobretudo ao nível da comunicação com os vários colegas de trabalho. Enquanto estudamos, somos nós quem decide com quem trabalhar, com quem se relacionar, com quem discutir, mas no mundo profissional tudo muda. Aí vamos ser obrigados a lidar com pessoas com as quais não gostamos de trabalhar, e com as quais a afinidade é nula, mas temos sempre de nos lembrar do nosso lugar e pensar que se gostamos daquilo que fazemos, temos de o fazer bem, e que nada mais importa. Pois sem trabalho, nada feito.

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Contabilidade; Contabilidade; Contabilidade; Contabilidade; Gestão Gestão Gestão Gestão Industrial. Industrial. Industrial. Industrial. Comunicação Comunicação Comunicação Comunicação

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› › ›Contabilidade ›Contabilidade Contabilidade › Contabilidade e eGestão e Gestão Gestão e Gestão › ›Condução ›Condução Condução › Condução dedeObra de Obra de Obra e Obra eReabilitação e Reabilitação Reabilitação e Reabilitação 2 2 2 2 dedeEdifícios de Edifícios de Edifícios Edifícios › 2 2 2 2 › ›Design ›Design Design › Design e eInovação e Inovação Inovação e Inovação Industrial Industrial Industrial Industrial › ›Energias ›Energias Energias › Energias Renováveis Renováveis Renováveis Renováveis e eEficiência e Eficiência Eficiência e Eficiência › 2 2 2 2 Energética Energética Energética Energética › ›Gestão ›Gestão Gestão › Gestão Administrativa Administrativa Administrativa Administrativa dededede › Recursos Recursos Recursos Recursos Humanos Humanos Humanos Humanos › ›Gestão ›Gestão Gestão › Gestão Comercial Comercial Comercial Comercial e eVendas e Vendas Vendas e Vendas › 2 2 2 2 › ›Gestão ›Gestão Gestão › Gestão Industrial Industrial Industrial Industrial › ›Manutenção ›Manutenção Manutenção › Manutenção Industrial Industrial Industrial Industrial › 2 2 2 2 › ›Marketing ›Marketing Marketing › Marketing Digital Digital Digital Digital › ›Produção ›Produção Produção › Produção Multimédia Multimédia Multimédia Multimédia ee e e Jogos Jogos Jogos Jogos Digitais Digitais Digitais Digitais › ›Redes ›Redes Redes › Redes e eSistemas e Sistemas Sistemas e Sistemas Informáticos Informáticos Informáticos Informáticos › ›Tecnologias ›Tecnologias Tecnologias › Tecnologias e eProgramação e Programação Programação e Programação dededede Sistemas Sistemas Sistemas Sistemas dedeInformação de Informação de Informação Informação

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HUMANIDADES, SECRETARIADO E TRADUÇÃO

FUTURO COM PLANO TRAÇADO Intimamente ligado ao empreendedorismo, Gonçalo Reis sabe o que é preciso para que um jovem seja bem sucedido. E os conselhos são claros: aproveitar tudo o que a universidade tem para oferecer, e ter uma boa mentoria para o momento de fazer a transição para o mercado de trabalho.

A formação superior é mais do que as aulas que temos na universidade: são todas as pessoas que se conhecem, as oportunidades que temos de conhecer novos países e mentalidades e, em alguns casos, ter a oportunidade de ser independente.

PROFISSIONAL Nome:

Gonçalo Reis Empresa e Atividade:

Analista de Investimentos na Alpac Capital Formação:

Que atividade profissional desempenha atualmente? Atualmente, sou Analista de Investimentos numa sociedade de capital de risco, chamada Alpac Capital. Sou corresponsável pela área de Venture Capital que seleciona projetos de empreendedorismo, gere o processo de investimento e apoia as equipas de empreendedores no seu dia a dia.

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? 100% realizado. Quando em 2008 iniciei a minha atividade profissional, a trabalhar com incubadoras de empresas, rapidamente percebi que gostaria de estar envolvido no mundo das startups e do venture capital. Desenvolvi um plano a 8 anos (que na altura me levaria até aos 30 anos) para aprender (e errar) o máximo possível. A ideia era depois usar toda a minha experiência (e eventualmente dinheiro) para ajudar empreendedores a desenvolverem projetos. Aos 30 anos, estava a ajudar a montar um fundo de venture capital de 15 milhões de euros, e se tudo correr bem vamos estar 100% operacionais até ao verão deste ano.

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Licenciatura em Estudos Europeus na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que o preparou? A formação superior é mais do que as aulas que temos na universidade: são todas as pessoas que se conhecem, as oportunidades que temos de conhecer novos países e mentalidades – em Erasmus, por exemplo – e, em alguns casos (como o meu), ter a oportunidade de ser independente. A minha formação superior (em Estudos Europeus) pode parecer não ter nada a ver com a minha atividade profissional atual, e muito menos com o facto de ter criado a minha empresa em Singapura, mas foi na FLUL que descobri a “Filosofia Política” que tanto me ajudou a definir a maneira como olho para o mundo.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? O mais importante nessa transição é já ter tido uma experiência profissional anterior (por exemplo, um estágio). Ajuda imenso a descobrir a realidade profissional e a perceber, principalmente, o que não se quer fazer no futuro. A segunda coisa mais importante é ter algum tipo de mentoria, seja através de algum familiar com sucesso ou de alguém que

possa ajudar a definir um plano profissional e/ou pessoal. Na Alpac Capital, os sócios dedicam uma grande parte do seu tempo a dar mentoria aos empreendedores, aos estagiários e ao resto das equipas. Eu próprio, para além do trabalho do dia a dia, sou também mentor na Startup Lisboa e no Pitch Bootcamp da Spark Agency.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Aos que estão indecisos, aconselho a que me contactem no LinkedIn e que partilhem as suas ansiedades e preocupações. Pode ser que juntos consigamos definir um plano profissional e/ou pessoal.

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EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO Animação Cultural e Comunitária | Animação e Produção Artística | Artes Dramáticas | Artes Performativas | Atividade Física, Saúde e Desporto | Canto Teatral | Cenografia | Ciências do Desporto | Ciências Musicais | Cinema | Cinema e Audiovisual | Dança | Desporto | Desporto e Bem-Estar | Desporto e Lazer | Direção Musical | Educação Artística | Educação Física e Desporto | Estudos Artísticos | Gestão do Desporto | Gestão das Organizações Desportivas | Instrumentista de Orquestra | Jazz e Música Moderna | Motricidade Humana | Música | Som e Imagem | Teatro | Teatro e Artes Performativas | Tecnologias da Música | Treino Desportivo | Vídeo e Cinema Documental


EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO

FOCO NOS OBJETIVOS Tiago Venâncio foi atleta de alta competição, e é com o mesmo espírito que encara a sua formação na área do Desporto. Para ele, a definição de objetivos e o esforço para os atingir são essenciais, não só para tirar um curso superior, como também para o resto da vida.

Ao contrário do que muita gente pensa, o curso de Desporto não é só dar uns pontapés numa bola... É uma área de formação complexa, que abrange um pouco de todas as outras áreas de intervenção.

Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro? A escolha desta área de formação foi simples, e ocorreu no seguimento do meu percurso desportivo, no qual estive inserido como atleta de alta competição durante mais de 12 anos. No que diz respeito a objetivos/planos de futuro, eles passarão pelas áreas da Gestão do Desporto, da promoção do Olimpismo e da divulgação e promoção da prática do desporto a nível dos municípios.

O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior? Na minha opinião, a principal diferença é, desde logo, a carga horária maior, com aulas de manhã à noite. E ao contrário do que muita gente pensa, o curso de Desporto não é só dar uns pontapés numa bola, corridas e afins... É uma área de formação complexa, que abrange um pouco de todas as outras áreas de intervenção, tornando-se assim num curso bastante completo.

O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário? Sendo trabalhador-estudante, a maior dificuldade que tive foi a conjugação da carga letiva com a carga de trabalho, com a obrigação de gerir o tempo da melhor forma possível, aproveitando ao máximo os tempos livres para adiantar a parte académica.

ESTUDANTE Nome:

Tiago Venâncio Universidade/Faculdade:

Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal Curso/Ano:

2º ano da Licenciatura em Desporto Objetivo Profissional:

Trabalhar na área da Gestão do Desporto Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade? A meu ver, o mais importante, não só para ter sucesso na universidade como também para todo o percurso de vida, prende-se com o traçar de objetivos previamente definidos, e uma enorme dedicação e foco no cumprimento dos mesmos.

O que destacas no teu curso? A Licenciatura em Desporto da Escola Superior de Educação do Politécnico de Setúbal é um curso com uma componente prática muito positiva, que nos prepara para as situações que vamos encontrar no mercado de trabalho. Nesse sentido, considero o laboratório de Desporto, e todo o material existente no mesmo, verdadeiras mais-valias para os alunos. De destacar, o profissionalismo, a disponibilidade e a experiência de todos os docentes de licenciatura nas áreas do Desporto, tornando assim o plano de estudos mais rico e completo. Um facto interessante é a proximidade entre docente e aluno, sendo que já não somos tratados como alunos, mas sim como futuros profissionais da área, trazendo maior motivação para a exploração máxima das nossas capacidades.

Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? É verdade que o Ensino Superior nem sempre é comunicado da melhor forma, mas a realidade é que precisamos das ferramentas que nos são transmitidas. No entanto, um curso superior é sempre uma mais-valia, e é importante que não desanimemos com o panorama nacional de crise e de desemprego. Investirmos em nós próprios é sem dúvida algo muito importante, e a área de formação em Desporto é uma excelente opção que nos proporciona ferramentas chave ao longo da vida.

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EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO

UMA JANELA DE OPORTUNIDADE PARA O FUTURO É assim que Mónica Silva olha para o contacto com as empresas, através do seu estágio. A experiência profissional e o desenvolvimento das suas capacidades técnicas e pedagógicas são fatores que, a seu ver, a deixam melhor preparada para responder às exigências do mercado de trabalho.

No mercado de trabalho vão encontrar a exigência de uma maior responsabilidade, profissionalismo e adaptabilidade em relação a diversos contextos de trabalho. Como surgiu a oportunidade de fazer este estágio? O objetivo principal da Matriz E6G passa por capacitar a população infantil, juvenil e adulta da cidade do Fundão, envolvendo-os na criação de respostas que contribuam para o desenvolvimento comunitário e promoção de projetos de vida pessoais e comunitários satisfatórios, através da implementação de estratégias apoiadas em redes de parcerias, suscetíveis de criar dinâmicas empreendedoras que promovam a autonomia e a inclusão social da população envolvida. A oportunidade de integrar este estágio surgiu pelo gosto de trabalhar com este tipo de população, um trabalho que é necessário para a realização da tese desenvolvida no segundo ano de mestrado.

Tendo em conta o teu curso, que mais-valias traz o contacto com as empresas? E no teu mestrado, concretamente, o que destacas neste aspeto? O contacto com este tipo de empresas ao longo do curso e do mestrado permitiu-me adquirir experiência profissional, e desenvolver capacidades técnicas e pedagógicas na área em questão, podendo abrir janelas de oportunidade para o futuro.

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ESTAGIÁRIA Nome:

Mónica Silva Empresa e Atividade:

Estagiária na empresa Matriz E6G – Fundão Formação:

O que é que aprendeste na tua licenciatura que se revelou fundamental para esta relação com o mercado de trabalho? E o que aprendeste no mestrado que não aprendeste no curso? Na licenciatura são estudadas e conhecidas as bases para trabalhar em diversas áreas, relacionadas com Ciências do Desporto, enquanto que no mestrado aprofundamos os nossos conhecimentos numa área específica, na qual nos identifiquemos mais. Desta forma, o estágio realizado na licenciatura permitiu-me descobrir a área que gostaria de explorar, e após este estágio tive a oportunidade de realizar um mestrado, com o intuito de adquirir conhecimentos aprofundados acerca dessa mesma área, de forma a preparar-me para o mercado de trabalho.

Mestrado em Exercício e Saúde na Universidade da Beira Interior

Que desafios vão encontrar no mundo profissional, que não conheciam do mundo académico? A exigência de uma maior responsabilidade, profissionalismo e adaptabilidade em relação a diversos contextos de trabalho.

Em teu entender, do que precisa um jovem na transição da universidade para o mercado de trabalho? Na minha opinião, a junção de todas estas valências são fundamentais para iniciar o mercado de trabalho. Todas elas são complementares entre si.

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MAIS QUE UM CURSO. CRIA A TUA CARREIRA. 86% dos nossos estudantes têm um emprego, ou ofertas de emprego, no dia da graduação. A Glion foi nomeada Best Hospitality Management School nos Worldwide Hospitality Awards 2015.

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EDUCAÇÃO FÍSICA, DESPORTO E ARTES DO ESPETÁCULO

UMA APRENDIZAGEM CONSTANTE Nuno Gomes é um nome que dispensa apresentações no que ao futebol diz respeito. Agora, está a complementar o seu currículo desportivo para poder enfrentar os desafios enquanto dirigente do Benfica, com a mesma categoria com que marcava golos nos relvados. O objetivo é simples: continuar a fazer do clube uma referência na formação.

Acredito que a prática ajuda muito à integração no mercado de trabalho, e as experiências profissionais dos professores também. Mas estar preparado é o mais importante. E é para isso que serve a Universidade!

PROFISSIONAL Nome:

Nuno Gomes Empresa e Atividade:

Diretor-Geral do Centro de Formação e Treino do Sport Lisboa e Benfica Formação:

Que atividade profissional desempenha atualmente? Sou o Diretor do Centro de Treino e Formação do Benfica. O responsável pelo departamento de formação do clube, e de todas as equipas dos escalões jovens.

Sente-se realizado diariamente com a sua profissão? Porquê? Porquê? Tenho a sorte de estar a trabalhar no clube de que gosto e de estar ligado ao futebol, que foi durante muitos anos a minha profissão, enquanto Futebolista. Sinto-me realizado por continuar ligado ao Benfica e por estar a trabalhar em prol do clube, e ao mesmo tempo empenhado para que o clube continue a ser uma referência na formação.

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Licenciatura em Administração e Gestão Desportiva na Universidade Autónoma de Lisboa Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser uma boa profissional? De que forma é que o preparou? Continuo em constante aprendizagem, e frequentar a Licenciatura em Gestão Desportiva está a revelar-se uma mais-valia para o melhor desempenho das minhas funções. Tenho professores com um nível de experiência profissional muito acima da média, e são uma grande ajuda na partilha de conhecimento.

Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho? Acredito que a prática ajuda muito à integração no mercado de trabalho, e as experiências profissionais dos professores também. Mas estar preparado é o mais importante. E é para isso que serve a Universidade! Para preparar e dar os conhecimentos necessários para se começar a trabalhar.

Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação? Que se informem sobre todos os cursos disponíveis. Que definam a área que pretendem. Que falem com atuais alunos e professores de universidades. E se escolherem a área da Gestão Desportiva, tentem conciliar a licenciatura com um estágio em alguma entidade desportiva.

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Ano Lectivo 2016/2017

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ESTUDAR NO ESTRANGEIRO

QUERES SER UM ALUNO INTERNACIONAL?

O momento de ingressar no Ensino Superior é uma fase de descoberta e abertura aos outros e ao mundo. E por esse mundo fora, há hoje muitas formas de enriqueceres a tua formação, seja fazendo Erasmus, um curso de línguas ou qualquer outra das várias opções à tua escolha. Encontras algumas aqui, com testemunhos reais! REPORTAGEM: Tiago Belim | FOTOS: cedidas pelos entrevistados

UMA LICENCIATURA NO ESTRANGEIRO Há muitas razões que te podem levar a tirar um curso no estrangeiro. A experiência internacional e o enriquecimento pessoal e académico são motivos mais ou menos evidentes, mas Isabel Santos, Senior Consultant da EF Portugal, aponta um terceiro: “Apesar de em Portugal termos boas universidades, um diploma superior numa universidade inglesa ou norte-americana, por exemplo, terá uma maior aceitação no mercado laboral”. Esta aceitação não se prende apenas com o reconhecimento internacional do ensino. Vais conseguir desenvolver, ao longo do curso superior, “capacidades globais e conhecimento de culturas diferentes”, numa altura em que é “fundamental que te consigas adaptar e interagir com pessoas de todo o mundo, em empresas que contactam cada vez mais com o estrangeiro”, de acordo com esta Isabel Santos. Os salários habitualmente praticados na grande maioria dos outros países são, também eles, superiores.

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A MultiWay é outra das empresas portuguesas especializadas em formação internacional, e Ricardo Belo um dos seus responsáveis. A sua opinião sobre a importância de uma formação feita no estrangeiro? Diz este especialista que “pode fazer toda a diferença, não só pela universidade em si, mas também por saíres da tua zona de conforto para uma experiência de longa duração, o que faz com que amadureças muito mais rapidamente”. Para além disso, prossegue, vais “alargar a tua visão sobre o que se passa no resto do mundo e obter conhecimentos inatingíveis de outro modo”. Com uma experiência no estrangeiro ganham também as tuas soft skills. A capacidade de enfrentares desafios e de conheceres as tuas capacidades e limitações, o teu à vontade multicultural e o teu domínio linguístico são qualidades que vais ganhar e desenvolver, e essas são procuradas pelas empresas de todo o mundo, onde quer que estejas.

Uma experiência positiva e produtiva! Quem o diz é o Tiago Costa, aluno do 1º ano do curso de Comunicação e Media na Southern Utah University. Esta está a ser uma experiência “positiva e produtiva para a minha carreira, e com vista para um futuro bem melhor”, contou-nos, referindo “as aulas em turmas de 15 alunos, essenciais para uma educação mais cuidada e próxima na relação professor/aluno”. Na opinião do Tiago, os empregadores valorizam, mais ainda do que uma licenciatura ou um mestrado, uma experiência de estudo no estrangeiro, por traduzir “capacidade de adaptação a outras realidades, interação com diferentes culturas e maior flexibilidade no negócio dessa empresa. Significa também que não te acomodaste!”

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UMA LÍNGUA NO PAÍS DE ORIGEM Boa parte dos jovens que saem de Portugal para estudar, fazem-no com o propósito de aprender – ou aperfeiçoar – uma língua. Isto porque a aprendizagem de um idioma no seu país de origem é mais rápida e mais perfeita, uma vez que estarás a praticá-la de forma intensiva não só durante o período de aulas, como também no resto no teu dia – em atividades, com a tua família de acolhimento, nas residências de estudantes, na noite, etc. Tudo enquanto conheces outro país e outra cultura!

FAZER

UM CURSO DE LÍNGUAS PODE SER UM PROJETO DE CURTA OU DE LONGA DURAÇÃO, CONFORME TE

EXPLICA

CONSTANÇA SOUSA, COUNTRY MANAGER DA EF PORTUGAL:

- Se estás a procura de algo mais intensivo e flexível, um curso de línguas de curta duração pode ser a melhor solução. Na EF, estes cursos podem ir de 2 semanas a 12 meses, e podes começar em qualquer altura do ano. É nesta tipologia de curso que encontras também os cursos de verão. Para além disso, tens ainda a opção dos cursos de preparação para os exames oficiais de língua, como os exames de Cambridge, IELTS, TOEFL, GMAT, DELE, entre outros.

- Se queres melhorar muito a tua fluência em determinada língua, há cursos de longa duração que se estendem por períodos que vão dos 6 aos 11 meses. Aqui estudas não só a gramática e o vocabulário, como também as Spins (aulas de interesse específico) nas quais podes falar sobre temas do teu interesse, empregando a língua que estudas em ambientes reais. Se o teu objetivo for o ingresso num curso superior no estrangeiro, no qual precises de uma nota mínima elevada em determinada língua, um curso de longa duração pode ser o passaporte para a entrada na universidade dos teus sonhos.

UMA MAIS-VALIA PARA A VIDA

A Maria de Albuquerque estudou inglês durante 6 meses, em Londres. Mas aproveitou o tempo e a experiência para fazer mais que isso: “Mais do que estudar a língua, queria viver uma experiência que a ajudasse a perceber o que poderia vir a fazer no futuro”. Não só chegou a conclusões sobre o seu futuro, como o mudou completamente, com um curso que lhe “mudou a vida” e a tornou “uma pessoa muito mais rica”. Fez amigos de todo o mundo, aprendeu sobre as suas culturas e realizou o sonho de ter esta experiência antes de entrar na universidade. Perguntámos ainda à Maria quem, na sua opinião, deverá fazer um curso de línguas no estrangeiro. “Toda a gente que possa”, foi a resposta. E argumentou:

É uma mais-valia que fica para sempre, e boa para quem precisa de parar para pensar e discernir, para quem precisa mesmo de melhorar a língua, e para quem se quer candidatar a uma universidade no estrangeiro.

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ANO SABÁTICO E se tiveres dúvidas da tua preparação (ou vontade) para ingressar desde já no Ensino Superior? E se sentires que precisas de um tempo para pensares melhor no teu futuro? Certamente que já ouviste falar do Ano Sabático, um intervalo nos teus estudos que podes aproveitar para viajar e, mais que descobrir outras paragens, descobrires-te a ti mesm@. Não tem necessariamente de ser um ano, mas pressupõe que saias da tua zona de conforto, que largues temporariamente o que te é familiar e que partas à aventura. Fazer um Ano Sabático é ter a liberdade de escolher qualquer destino e qualquer programa. Como nos explicou Paulo Martins da VidaEdu – que também te pode ajudar a fazer um Ano Sabático – “é possível optar por estudar e viajar, ou viajar e trabalhar, ou ainda juntar as duas coisas”. És tu quem personaliza o teu Ano Sabático, e és tu quem decide quando iniciar, durante quanto tempo, quais os programas e os destinos que quer conhecer.

PORQUÊ INTERROMPER OS ESTUDOS? Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, precisas de te destacar, de enriquecer o teu CV e de poder “mostrar” experiências de vida enriquecedoras. No caso do Ano Sabático, a ideia passa sobretudo pelo teu crescimento pessoal, e por uma experiência cultural fora do país. Aqueles que já tiveram oportunidade de fazer, descrevem esta experiência como “uma vivência única e um período de autoconhecimento e aumento de competências que os devolve ao país de origem mais completos”, de acordo com Paulo Martins. Fazer um Ano Sabático depois de terminares o Secundário, ou mais tarde, depois de teres a licenciatura concluída, é o mais comum e o mais lógico, para não interromperes os teus estudos a meio. Em países como os EUA, o Reino Unido, a Noruega, a Holanda e a Austrália, é comum os jovens fazerem um Ano Sabático antes de entrarem para a universidade, para poderem crescer como cidadãos do mundo, ganhar maturidade e pensar bem qual a universidade e o curso que vão seguir. Em Portugal, o mais habitual é fazer o ano sabático depois do Ensino Superior. E a quem possa estar a pensar que um Ano Sabático equivale a perder um ano de estudos, este responsável da VidaEdu responde: “A sociedade mais conservadora pode pensar isso, mas numa carreira de mais de 40 anos é assim tão importante “perder” este ano? Ou contam muito mais as experiências que vais viver durante esse ano, que garantidamente te tornam melhores e te enriquecem enquanto pessoa e como futuro profissional?”

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ESTÁGIO PROFISSIONAL Para além da tua formação académica, também a tua primeira experiência em contexto de trabalho pode ser feita fora de Portugal, para tornares o teu CV mais global e dares um forte impulso à sua carreira, passe ela por Portugal ou pelo estrangeiro. Uma dessas empresas é a VidaEdu, que organiza estágios profissionais em “praticamente em todos os setores de atividade e áreas profissionais, numa ampla variedade de empresas, nas capitais e principais cidades de países como os EUA, Inglaterra, Escócia, Malta, Espanha, Itália, Alemanha, Argentina, Chile, Costa Rica, China e Japão”, conforme nos explicou Paulo Martins, um dos responsáveis pela empresa.

AS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Para além destes estágios, na VidaEdu tens a oportunidade de viver uma Experiência Profissional, que é semelhante a um estágio, mas é “uma experiência de trabalho internacional remunerada”, de acordo com Paulo Martins. Tal como num estágio profissional, podes viver uma experiência cultural enriquecedora, explorar um novo país, conhecer a sua cultura e conviver com pessoas de todo o mundo, isto enquanto sustentas a tua estadia. O vencimento médio por programa ronda o salário mínimo do país de destino – falamos, por exemplo, de 1700 euros na Islândia, ou de 2 mil euros na Austrália. A grande maioria destes programas inclui remuneração, alojamento e refeições no local da experiência profissional.

Ótimo para preparar a entrada no mercado de trabalho! A Inês Rosa escolheu a Islândia para viver uma experiência profissional, mais concretamente num hotel de quatro estrelas, onde trabalhou em quase todas as áreas, e por isso aprendeu imensas coisas sobre Turismo e Hotelaria. Para além da componente profissional, conheceu “novas maneiras de se relacionar com as pessoas e uma nova língua”, o que levou a olhar “para a vida e para o seu país de uma forma completamente diferente”, assegura. Na sua opinião, é importante que vivas estas experiências “para provares que és independente, que tens vontade de aprender e de trabalhar, e que a cima de tudo queres ser diferente e ir além das capacidades técnicas que aprendes na escola”. E na altura de entrares no mercado de trabalho, elas vão ser decisivas para que sejas um candidato “completo, diferente, único e com alguma experiência”!

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2016/17 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA


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DIRETÓRIO

LISTAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL Nenhum Guia de Acesso ao Ensino Superior ficaria completo sem uma listagem organizada das Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas. Por isso, depois de termos tentado ajudar a iluminar o teu caminho, compilámos as moradas e contactos atualizados de todas as opções disponíveis no Ensino Politécnico, Universitário e Militar e Policial.

Para entrares no Ensino Superior, é preciso mostrares que estás apto através de provas de ingresso (Exames Nacionais) e, nalguns casos, de pré-requisitos (provas de natureza física, funcional ou vocacional). A primeira fase dos Exames Nacionais decorre de 15 a 23 de junho, e a segunda de 19 a 22 de julho.

Depois da prova feita (e aprovada), só tens de ir a www.dges.mec.pt/online para tratares da tua candidatura ao Ensino Superior. Esta decorre em três fases:

Ainda tens dúvidas? Vai a www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Acesso e informa-te!

1ª fase – 20 de julho a 8 de agosto 2ª fase – 12 de setembro a 23 de setembro 3ª fase (a confirmar) – 6 de outubro a 10 de outubro

FONTES: Ensino Público - Guia das Provas de Ingresso 2016 - Ensino Superior Público (n.º 105), que podes encontrar em PDF em www.dges.mec.pt/guias/pdfs/GuiaPI2016_pub.pdf. Ensino Privado - Guia das Provas de Ingresso 2016 - Ensino Superior Privado e Universidade Católica Portuguesa (n.º 106), que podes encontrar em PDF em www.dges.mec.pt/guias/pdfs/GuiaPI2016_priv.pdf.

LEGENDA

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PORTUGAL CONTINENTAL AVEIRO // UNIVERSIDADE DE AVEIRO Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Tel. 234 370 200 | Fax. 234 370 985 geral@ua.pt | www.ua.pt // UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE DESIGN, GESTÃO E TECNOLOGIAS DA PRODUÇÃO DE AVEIRO-NORTE Estrada do Cercal, 449, Santiago de Riba-Ul 3720-509 O. Azeméis Tel. 256 666 960 | Fax. 256 666 970 esan.geral@ua.pt | www.ua.pt/esan // UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE AVEIRO Universidade de Aveiro - Edifício 30 Agras do Crasto - Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro Tel. 234401558 | Ext.: 27100 essua.secretaria@ua.pt | www.ua.pt/essua // UNIVERSIDADE DE AVEIRO - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE ÁGUEDA Rua Comandante Pinho e Freitas, nº 28 3750 – 127 Águeda Tel. 234 611 500 | Fax. 234 611 540 estga.geral@ua.pt | www.ua.pt/estga // UNIVERSIDADE DE AVEIRO - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE AVEIRO R. Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro 3810-500 Aveiro Tel. 234 380 110 isca.geral@ua.pt | www.ua.pt/isca

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// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Rua da Cruz Vermelha, Cidacos - Apartado 1002 3720-126 Oliveira de Azeméis Tel. 256 661 430 | Fax. 256 661 439 secretaria@esenfcvpoa.eu | www.esenfcvpoa.eu

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 314 300 | Fax. 284 388 207 secretariado.esa@ipbeja.pt | esa@ipbeja.pt www.ipbeja.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO Avenida Dom Manuel de Almeida Trindade (Santa Joana) 3810-488 Aveiro Apartado 292 3811-904 Aveiro Tel. 234 423 045 geral@iscia.edu.pt | www.iscia.edu.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 315 000 | Fax. 284 326 824 secretariado.ese@ipbeja.pt | ese@ipbeja.pt www.ipbeja.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE ENTRE DOURO E VOUGA Rua António de Castro Corte Real Apartado 132 4520-181 Santa Maria da Feira Tel.: 256 377 550 | Fax: 256 377 559 secretaria@isvouga.pt | www.isvouga.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESPINHO Rua 36, nº 297, Apartado 443 4501 – 868 Espinho Tel. 227 322 624 | Fax. 227 331 085 isesp@isesp.pt | www.isesp.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE PAÇOS DE BRANDÃO Avenida Escolar, 190 – Apartado 99 4535-525 Paços de Brandão Tel. 227 449 277/ 227 451 005 | Fax. 227 451 009 geral@ispab.pt | www.ispab.pt

BEJA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA Rua Pedro Soares Campus do Instituto Politécnico de Beja Apartado 6155, 7800-295 Beja Tel. 284 315 000/284 314 400 | Fax. 284 314 401 geral@ipbeja.pt | www.ipbeja.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua Dr. José Correia Maltez, 7800-111 Beja Tel. 284 313 280 | Fax. 284 329 411 secretariado.ess@ipbeja.pt | ess@ipbeja.pt www.ipbeja.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO Rua Pedro Soares, 7800-295 Beja Tel. 284 311 540/ 284 311 543 | Fax. 284 361 326 direccao.estig@ipbeja.pt | www.ipbeja.pt

BRAGA // UNIVERSIDADE DO MINHO Largo do Paço, 4704-553 Braga Tel. 253 601 100/ 253 601 109 | Fax. 253 612 248 gcii@reitoria.uminho.pt | www.uminho.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO Campus do IPCA - Lugar do Aldão, 4750-810 Barcelos Tel. 253 802 500 | Fax. 253 821 111 esg@ipca.pt | www.esg.ipca.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Campus do IPCA - Lugar do Aldão, 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho, Barcelos Tel. 253 802 260 est@ipca.pt | www.est.ipca.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5301-857 Bragança Tel. 273 303 000 | Fax. 273 313 051 estig@ipb.pt | www.estig.ipb.pt

// UNIVERSIDADE DO MINHO ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM Campus de Gualtar, 3º Piso - Edif. da Biblioteca Geral (BGUM), 4710-057 Braga Tel. 253 601 300/ 253 601 322 | Fax. 253 601 319 presidencia@ese.uminho.pt sec.graduacao@ese.minho.pt | www.ese.uminho.pt

// INSTITUTO PIAGET - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET Rua Dr. António Oliveira Cruz 5340-257 Macedo de Cavaleiros Tel. 278 420 040 | Fax. 278 425 430 info@nordeste.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS Campus Camões, 4710-362 Braga Tel. 253 206 100 secretaria.ffcs@braga.ucp.pt | www.fcs.braga.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA Rua de Santa Margarida, 4710-306 Braga Tel. 253 206 111 | Fax. 253 206 113 secretaria.facteo@braga.ucp.pt | www.ucp.pt // UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Largo Tinoco de Sousa, 4760-108 Vila Nova de Famalicão Tel. 252 309 200 | Fax. 252 376 363 info@fam.ulusiada.pt | www.fam.ulusiada.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SAÚDE DO NORTE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO AVE Rua António José Vidal, 81, 4760-409 Vila Nova de Famalicão Tel. 252 303 600 | Fax. 252 306 694 dir.essva@cespu.pt | www.cespu.pt // ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO (GUIMARÃES) Rua Francisco Agra, 92, 4800-157 Guimarães Tel. 253 410 235 | Fax. 253 519 681 dir@esap-gmr.com | www.esap-gmr.com // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FAFE Rua Universitária – Medelo, 4824-909 Medelo Tel. 253 509 000 | Fax. 253 509 001 geral@iesfafe.pt | www.iesfafe.pt // ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIAS DE FAFE Rua Universitária – Medelo, 4824-909 Medelo Tel. 253 509 000 | Fax. 253 509 001 geral@iesfafe.pt | www.iesfafe.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE SAÚDE DO ALTO AVE Rua do Cais, 94, 4830-345 Póvoa do Lanhoso Tel. 253 639 800 | Fax. 253 639 801 geral@isave.pt | www.isave.pt

BRAGANÇA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA AGRÁRIA DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5300-253 Bragança Tel. 273 303 200/273 331 570 | Fax. 273 325 405 sacd@ipb.pt | www.ipb.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TURISMO DE MIRANDELA Rua João Maria Sarmento Pimentel, 5370-326 Mirandela Tel. 278 201 340/278 201 341 | Fax. 278 265 733 esact@ipb.pt | www.esact.ipb.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE BRAGANÇA Campus de Santa Apolónia, 5301 - 856 Bragança Tel. 273 330 600 | Fax. 273 313 684 eseb@ipb.pt | www.ese.ipb.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE BRAGANÇA Avenida D. Afonso V, 5300-121 Bragança Tel. 273 330 950 | Fax. 273 327 915 essa@ipb.pt | www.essa.ipb.pt

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// INSTITUTO PIAGET - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET Rua Dr. António Oliveira Cruz 5340-257 Macedo de Cavaleiros Tel. 278 420 040 | Fax. 278 425 430 info@nordeste.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

CASTELO BRANCO // UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Rua Marquês de Ávila e Bolama, 6201-001 Covilhã Tel. 275 319 700 | Fax. 275 329 183 geral@ubi.pt | www.ubi.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE CASTELO BRANCO Quinta da Senhora de Mércules, 6001-909 Castelo Branco Tel. 272 339 900 esa@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO - ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS DE CASTELO BRANCO Avenida do Empresário - Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 340 800 | Fax. 272 340 809 expediente.esart@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESART // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO Rua Prof. Faria de Vasconcelos, 6000-266 Castelo Branco Tel. 272 339 100 ese@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESE // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE IDANHA-A-NOVA Largo do Município, 6060-163 Idanha-a-Nova Tel. 277 200 220 | Fax. 277 202 667 esg@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESG // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DR. LOPES DIAS Avenida do Empresário, Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 340 560 | Fax. 272 340 568 esald@ipcb.pt | www.ipcb.pt/ESALD // INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE CASTELO BRANCO Avenida do Empresário, Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo Branco Tel. 272 339 300 | Fax. 272 339 399 secretariado.est@ipcb.pt | www.ipcb.pt/EST

COIMBRA // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA Estádio Universitário de Coimbra – Pavilhão III, 3040-156 Coimbra Tel. 239 802 770 | Fax. 239 802 779 gd@fcdef.uc.pt | www.uc.pt/fcdef // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Rua Sílvio Lima, Universidade de Coimbra – Pólo II, 3030-790 Coimbra Tel. 239 700 600 | Fax. 239 700 688 fctuc@fct.uc.pt | www.uc.pt/fctuc

// UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE DIREITO Pátio da Universidade, 3004-545 Coimbra Tel. 239 859 801 | 239 859 802 | Fax. 239 823 353 direccao@fd.uc.pt | www.uc.pt/fduc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE ECONOMIA Avenida Dias da Silva 165, 3004-512 Coimbra Tel. 239 790 500 | Fax. 239 790 514 gbdirector@fe.uc.pt | www.uc.pt/feuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE FARMÁCIA Pólo das Ciências da Saúde - Pólo III, Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra Tel. 239 488 400 | Fax. 239 488 503 ffuc@ff.uc.pt | www.uc.pt/ffuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE LETRAS Largo da Porta Férrea, 3004-530 Coimbra Tel. 239 859 930 | Fax. 239 836 733 gabdirector@fl.uc.pt | www.uc.pt/fluc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE MEDICINA Pólo das Ciências da Saúde - Pólo III, Azinhaga de Santa Comba, 3000-354 Coimbra Tel. 239 857 700/239 480 200 | Fax. 239 823 236 direccao@fmed.uc.pt | www.uc.pt/fmuc // UNIVERSIDADE DE COIMBRA - FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Rua do Colégio Novo, 3000-115 Coimbra Tel. 239 851 450 | Fax. 239 851 462 dir@fpce.uc.pt | www.uc.pt/fpce // ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE COIMBRA Avenida Bissaya Barreto 3046-851 Coimbra Tel. 239 487 200 | 239 802 850 | Fax. 239 442 648 esenfc@esenfc.pt | www.esenfc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA Bencanta, São Martinho do Bispo, 3045-601 Coimbra Tel. 239 802 940 | Fax. 239 802 979 gac@mail.esac.pt | portal.esac.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA Rua Dom João III - Solum, 3030-329 Coimbra, Portugal Tel. 239 793 120 | Fax. 239 401 461 presidente@esec.pt | www.esec.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL Rua General Santos Costa, 3400-124 Oliveira do Hospital Tel. 238 605 170 | Fax. 238 605 179 geral@estgoh.ipc.pt | www.estgoh.ipc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE COIMBRA Rua 5 de Outubro, São Martinho do Bispo, 3046-854 Coimbra Tel. 239 802 430 | Fax. 239 812 245 geral@estescoimbra.pt | www.estescoimbra.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA Quinta Agrícola – Bencanta, 3040-316 Coimbra, Portugal Tel. 239 802 000 | Fax. 239 445 445 geral@iscac.pt | www.iscac.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA - INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA Rua Pedro Nunes – Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra Tel. 239 790 200 | Fax. 239 790 201 info@isec.pt | www.isec.pt // ESCOLA UNIVERSITÁRIA DAS ARTES DE COIMBRA Campus Universitário da ARCA, 3020-210, Coimbra Tel. 239 497 400 info@arca.pt | www.euac.pt

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// ESCOLA UNIVERSITÁRIA VASCO DA GAMA Av. José R. Sousa Fernandes, Campus Universitário – Bloco B, 3020-210 Coimbra Tel. 239 444 444 | Fax. 239 437 627 geral@euvg.pt | www.euvg.pt

// UNIVERSIDADE DO ALGARVE - INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 124 | Fax. 289 888 405 ise@ualg.pt | www.ise.ualg.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO DE LEIRIA Rua da Cooperativa - S. Romão, 2414-017 Leiria Tel. 244 820 650 | Fax. 244 813 021 info.leiria@unisla.pt | www.leiria.unisla.pt

// INSTITUTO SUPERIOR MIGUEL TORGA Largo da Cruz de Celas 1, 3000-132 Coimbra Tel. 239 488 030 Fax. 239 488 031 ismt@ismt.pt | www.ismt.pt

// INSTITUTO SUPERIOR D. AFONSO III Convento Espírito Santo, INUAF, 8100-507 Loulé Tel. 289 420 480 | Fax. 289420488 inuaf-academicos@mail.telepac.pt | www.inuaf-studia.pt

// INSTITUTO SUPERIOR D. DINIS Av. 1º de Maio 164, 2430-211 Marinha Grande Tel. 244 503 800 | Fax. 244 503 840 info@isdom.pt | www.isdom.pt

ÉVORA // UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA DE ARTES Rua do Raimundo 98, 7000-661 Évora Tel. 266 760 260 | Fax. 266 760 268 geral@ea.uevora.pt | www.eartes.uevora.pt // UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS Largo dos Colegiais 2, 7002-554 Évora Tel. 266 740 800 geral@ecs.uevora.pt | www.uevora.pt // UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Rua Romão Ramalho 59, 7000-671 Évora Tel. 266 745 371 geral@ect.uevora.pt | www.ect.uevora.pt // UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE SÃO JOÃO DE DEUS Largo do Senhor da Pobreza, 7000-811 Évora Tel. 266 730 300 | Fax. 266 730 350 geral@esesjd.uevora.pt | www.esesjd.uevora.pt

FARO // UNIVERSIDADE DO ALGARVE Estrada da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 100 | 289 800 900 | Fax. 289 800 061 info@ualg.pt | www.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Campus de Gambelas, 8005-139 Faro Tel. 289 800 914 | Fax. 289 800 067 fchs@ualg.pt | www.fchs.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Gambelas, 8005-119 Faro Tel. 289 800 953 | Fax. 289 800 066 fct@ualg.pt | www.fct.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - FACULDADE DE ECONOMIA Campus de Gambelas, Edifício 9, 8005-139 Faro Tel. 289 800 915 | Fax. 289 800 064 diretorfeualg@ualg.pt | www.fe.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO Estrada da Penha, Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 100 diretoresec@ualg.pt | www.esec.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO (FARO) Campus da Penha, 8005-139 Faro Tel. 289 800 136 | 289 800 100 | Fax. 289 888 409 diretoresght@ualg.pt | www.esght.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO, HOTELARIA E TURISMO (PORTIMÃO) Largo Eng. Sárrea Prado 21, 8501-859 Portimão Tel. 282 417 641 | 282 418 036 | Fax. 282 418 773 coordenadorptmesght@ualg.pt | www.esght.ualg.pt // UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Av. Dr. Adelino da Palma Carlos, 8000-510 Faro Tel. 289 800 100 essualg@ualg.pt | www.ess.ualg.pt

// INSTITUTO SUPERIOR MANUEL TEIXEIRA GOMES Rua Dr. Estêvão de Vasconcelos 33, 8500-656 Portimão Tel. 282 450 430 | Fax. 282 450 439 info@ismat.pt | www.ismat.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET ALGARVE Enxerim, 8300-025 Silves Tel. 282 440 170 | Fax. 282 440 171 info@silves.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

GUARDA // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda Tel. 271 220 135 | 271220100 director.esecd@ipg.pt | www.esecd.ipg.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Avenida Rainha D. Amélia, 6300-749 Guarda Tel. 271 205 220 | Fax. 271 205 229 ess.geral@ipg.pt | www.ess.ipg.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda Tel. 271 220 120 | Fax. 271 220 150 estg-geral@ipg.pt | www.ipg.pt/estg // INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E HOTELARIA Rua Dr. José António Fernandes Camelo – Arrifana, 6270-372 Seia Tel. 238 320 800 | Fax. 238 320 890 geral.esth@ipg.pt | www.esth.ipg.pt

LEIRIA // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN DAS CALDAS DA RAINHA Rua Isidoro Inácio Alves de Carvalho, 2500-321 Caldas da Rainha Tel. 262 830 900 | Fax. 262 830 904 esad@esad.ipleiria.pt | www.esad.ipleiria.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Rua Dr. João Soares, 2411-901 Leiria Tel. 244 829 400 esecs@ipleiria.pt | www.ipleiria.pt/esecs // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE LEIRIA Campus 2 - Morro do Lena - Alto do Vieiro, 2411-901 Leiria Tel. 244 845 300 esslei@ipleiria.pt | www.esslei.ipleiria.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Campus 2 - Morro do Lena - Alto do Vieiro, 2411-901 Leiria Tel. 244 820 300 | Fax. 244 820 310 estg@estg.ipleiria.pt | www.estg.ipleiria.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA - ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E TECNOLOGIA DO MAR DE PENICHE Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, 2520–641 Peniche Tel. 262 783 607 | Fax. 262 783 088 estm@ipleiria.pt | www.estm.ipleiria.pt

LISBOA // ISCTE - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa Tel. 217 903 000 | Fax. 217 964 710 geral@iscte.pt | www.iscte-iul.pt // UNIVERSIDADE ABERTA Rua da Escola Politécnica, 147, 1250-001 Lisboa Tel. 213 916 300 www.uab.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da universidade, 1649-004 Lisboa Tel. 210 113 400 | Fax. 217 933 624 reitoria@ulisboa.pt | www.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE ARQUITETURA Rua Sá Nogueira, Pólo Universitário, Alto da Ajuda, 1349-055 Lisboa Tel. 213 615 000 | Fax. 213 615 001 www.fa.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE BELAS-ARTES Largo da Academia Nacional de Belas Artes, 249-058 Lisboa Tel. 213 252 100 sec.directivo@fba.ul.pt | www.belasartes.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE CIÊNCIAS Campo Grande, 1749-016 Lisboa Tel. 217 500 000 info@ciencias.ulisboa.pt | www.ciencias.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE DIREITO Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-014 Lisboa Tel. 217 984 600 secretariadodir@fd.ulisboa.pt | www.fd.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE FARMÁCIA Av. Prof. Gama Pinto, 1649-003 Lisboa Tel. 217 946 400 | Fax. 217 946 470 geral@ff.ulisboa.pt | www.ff.ul.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE LETRAS Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa Tel. 217 920 000 | Fax. 217 960 063 info@letras.ulisboa.pt | www.letras.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE MEDICINA Av. Prof. Egas Moniz, 1649-028 Lisboa Tel. 21 798 5100 | Fax. 21 798 5110 fmul@medicina.ulisboa.pt | www.medicina.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA Cidade Universitária, 1649-003 Lisboa Tel. 217 922 600 | Fax. 217 957 905 geral@fmd.ulisboa.pt | www.fmd.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA Av. da Univ. Técnica de Lisboa, Pólo Universitário do Alto da Ajuda, 1300-477 Lisboa Tel. 213 652 800 | Fax. 21 365 2810 cg@fmv.ulisboa.pt | www.fmv.ulisboa.pt

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// UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA Estrada da Costa, Cruz Quebrada, 1499-002 Algés Tel. 21 414 91 00 | Fax. 214 151 248 fmh@fmh.ulisboa.pt | www.fmh.ulisboa.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL Av. Condes de Barcelona, 2769-510 Estoril Tel. 210 040 706 | Fax. 210 040 719 secretariado.presidente@eshte.pt | www.eshte.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ACTIVIDADES IMOBILIÁRIAS Praça Eduardo Mondlane, 7C, 1950-104 Lisboa Tel. 218 367 010 | Fax. 218 367 019 esai@esai.pt | www.esai.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA - FACULDADE DE PSICOLOGIA Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Tel. 217 943 655 | Fax. 217 933 408 geral@psicologia.ulisboa.pt | www.psicologia.ulisboa.pt/.pt

// ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE Av. Eng. Boneville Franco, 2770-058 Paço De Arcos Tel. 214 460 010 | Fax. 214 429 546 info@enautica.pt | www.enautica.pt

// IADE-U INSTITUTO DE ARTE, DESIGN E EMPRESA - UNIVERSITÁRIO Av. D. Carlos I 4, 1200-649 Lisboa Tel. 213 939 600 | Fax. 213 939 610 admissions@iade.pt | www.iade.pt

// UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa Tel. 217 943 633 | Fax. 217 933 408 geral@ie.ulisboa.pt | www.ie.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Edifício IGOT, Rua Branca Edmée Marques, Cidade Universitária, 1600-276 Lisboa Tel. 210 443 000 igot@ulisboa.pt | www.igot.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa Tel. 213 653 100 | Fax. 213 653 195 cgisa@isa.ulisboa.pt | www.isa.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS Rua Almerindo Lessa, Pólo Universitário-Alto da Ajuda, 1300-663 Lisboa Tel. 213 619 430 | Fax. 213 619 442 correio@iscsp.ulisboa.pt | www.iscsp.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - ISEG (LISBON SCHOOL OF ECONOMICS & MANAGEMENT) Rua do Quelhas 6, 1200-781 Lisboa Tel. 213 925 800 | Fax. 213 974 153 seclic@iseg.ulisboa.pt | www.iseg.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa Tel. 218 417 769 | Fax: 218 406 460 mail@tecnico.ulisboa.pt | www.tecnico.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE DE LISBOA - INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (TAGUSPARK) Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 2744-016 Porto Salvo Tel. 214 233 200 | Fax. 214 233 268 mail@tecnico.ulisboa.pt | www.tecnico.ulisboa.pt // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS Campo dos Mártires da Pátria 130, 1169-056 Lisboa Tel. 218 803 000 geral.dir@nms.unl.pt | www.fcm.unl.pt // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Av. de Berna, 26-C, 1069-061 Lisboa Tel: 217 908 300 | Fax. 217 908 308 geral@fcsh.unl.pt | www.fcsh.unl.pt // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE DIREITO Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa Tel. 21 384 74 00 | Fax. 21 384 74 70 novadireito@fd.unl.pt | www.fd.unl.pt // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA NOVA SCHOOL OF BUSINESS & ECONOMICS Campus de Campolide, 1099-032 Lisboa Tel. 213 801 600 | Fax. 213 871 105 nova_sbe@novasbe.pt | www.novasbe.unl.pt // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA - NOVA INFORMATION MANAGEMENT SCHOOL Campus de Campolide, 1070-312 Lisboa Tel. 213 828 610 | Fax. 213 828 611 sa@novaims.unl.pt | www.novaims.unl.pt // ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA Av. do Brasil, 53-B, 1700-063 Lisboa Tel. 217 924 100 | Fax. 217 954 729 geral@esel.pt | www.esel.pt

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA Estrada de Benfica 529, 1549-020 Lisboa Tel. 217 101 200 | Fax. 217 101 235 geral@sc.ipl.pt | www.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Campus de Benfica do IPL, 1549-014 Lisboa Tel. 217 119 000 | Fax. 217 162 540 servicos_academicos@escs.ipl.pt | www.escs.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA Rua da Academia das Ciências 7, 1200-003 Lisboa Tel. 213 244 770 geral@esd.ipl.pt | www.esd.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE LISBOA Campus de Benfica do IPL, 1549-003 Lisboa Tel. 217 115 500 | Fax. 217166147 eselx@eselx.ipl.pt | www.eselx.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA Campus de Benfica do IPL, 1500-651 Lisboa Tel. 213 224 940 | 211 518 106 esml@esm.ipl.pt | www.esm.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA - ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA Av. Marquês de Pombal 22 B, 2700-571 Amadora Tel. 214 989 400 | Fax. 214 989 401 estc@estc.ipl.pt | www.estc.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA Av. D. João II, Lote 4.69.01, 1990-096 Lisboa Tel. 218 980 400 | Fax. 218 980 460 estesl@estesl.pt | www.estesl.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA - INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA Av. Miguel Bombarda 20, 1069-035 Lisboa Tel. 217 984 500 | Fax. 217 977 079 iscal@iscal.ipl.pt | www.iscal.ipl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Rua Conselheiro Emídio Navarro 1, 1959-007 Lisboa Tel. 218 317 000 isel@isel.ipl.pt | www.isel.pt // ACADEMIA DA FORÇA AÉREA Granja do Marquês, 2715-021 Pêro Pinheiro Tel. 21 967 89 51 | Fax. 21 967 89 45 gabcmd@academiafa.edu.pt | www.emfa.pt/afa // ACADEMIA MILITAR Rua Gomes Freire, 1169-203 Lisboa Tel. 213 186 900 am@mail.exercito.pt | www.academiamilitar.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA INTERNA Rua 1º de Maio 3, 1349-040 Lisboa Tel. 213 613 900 | Fax. 213 610 535 iscpsi@iscpsi.pt | www.iscpsi.pt // ESCOLA DO SERVIÇO DE SAÚDE MILITAR Rua da Infantaria 16, 30, 1269-091 Lisboa Tel. 213 871 514 | Fax. 212468005 secgeral.essm@gmail.com www.exercito.pt/sites/ESSM

// INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO Av. Marechal Craveiro Lopes 2 A, 1700-284 Lisboa Tel. 217 513 700 | Fax. 217 573 966 info@isg.pt | www.isg.pt // ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E DA VIDA Rua Jardim do Tabaco 34, 1149-041 Lisboa Tel. 218 811 700 | Fax. 218 860 954 info@ispa.pt | www.ispa.pt // UNIVERSIDADE ATLÂNTICA Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-036 Barcarena Tel. 21 439 82 24 /25 /43 info@uatlantica.pt | www.newatlantica.pt // UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA Rua de Santa Marta 56, 1169-023 Lisboa Tel. 213 177 600 | Fax. 213 533 702 callcenter@autonoma.pt | www.autonoma.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 270 250 | Fax. 217 270 252 www.clsbe.lisboa.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 199 | Fax. 217 271 700 direccaofch@fch.lisboa.ucp.pt | www.fch.lisboa.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE DIREITO Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 170 | Fax. 217 214 177 candidaturas@fd.lisboa.ucp.pt | www.fd.lisboa.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 150 | Fax. 217 214 165 direcao.ft@ucp.pt | www.ft.lisboa.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 129 | Fax. 217 271 836 secretariado.iep@iep.lisboa.ucp.pt | www.ucp.pt // UNIVERSIDADE EUROPEIA Estrada da Correia 53, 1500-210 Lisboa Tel. 210 309 900 elpme@europeia.pt | www.europeia.pt // UNIVERSIDADE LUSÍADA Rua da Junqueira 188-198, 1349-001 Lisboa Tel. 213 611 573 | Fax. 213 648 050 secretaria@lis.ulusiada.pt | www.ulusiada.pt // UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa Tel. 217 515 500 | Fax. 217 577 006 info@ulusofona.pt | www.ulusofona.pt // ACADEMIA NACIONAL SUPERIOR DE ORQUESTRA Travessa da Galé 36, 1349-028 Lisboa Tel. 213 617 320 | Fax. 213 623 833 metropolitana@metropolitana.pt www.metropolitana.pt

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// ESCOLA SUPERIOR DE ARTES DECORATIVAS Rua João de Oliveira Miguens 80, 1350-187 Lisboa Tel. 218 814 653 | 218 814 696 | Fax. 218 814 643 esad.geral@fress.pt | www.fress.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE NOVAS PROFISSÕES Campo Grande 376, 1749-024 Lisboa Tel. 217 508 010 info@inp.pt | www.inp.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE DIREITO Rua dos Bragas 223, 4050-123 Porto Tel. 222 041 600 | Fax. 222 041 614 fdup@direito.up.pt | www.direito.up.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE ALMEIDA GARRETT Rua de São Paulo 89, 1200–427 Lisboa Tel. 218 862 042 | Fax. 218 872 725 info@eseag.pt | www.eseag.pt

// INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO OESTE Pctª Prof. José Carvalho Mesquita 5 -2º , 2560-299 Torres Vedras Tel. 261 316 104 | 261 316 106 | Fax. 261 314 084 info@ispo.pt | www.ispo.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE ECONOMIA Rua Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto Tel. 225 571 100 geral@fep.up.pt | www.fep.up.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE JOÃO DE DEUS Av. Álvares Cabral 69, 1269-094 Lisboa Tel. 213 968 154 | Fax. 213 967 183 ese@escolasjoaodeus.pt | www.joaodedeus.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS DE LISBOA Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 218 436 670 secretaria@istec.pt | www.istec.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCADORES DE INFÂNCIA MARIA ULRICH Rua do Jardim à Estrela, 16, 1350-184 Lisboa Tel. 213 929 560 info.eseimu@api.edu.pt | www.api.edu.pt

// UNIVERSIDADE ATLÂNTICA - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ATLÂNTICA Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-615 Barcarena Tel. 214 398 200 | Fax. 214 302 573 geral@uatlantica.pt | www.uatlantica.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM S. FRANCISCO DAS MISERICÓRDIAS Rua de Santa Marta 56, 1169-023 Lisboa Tel. 217 120 913 | Fax. 217 161 076 esesfm@esesfm.pt | www.enfermagem.edu.pt

// UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Palma de Cima, 1649-023 Lisboa Tel. 217 214 147 | Fax. 217 263 980 saude@ics.lisboa.ucp.pt | www.ucp.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO ALCOITÃO Rua Conde Barão, Alcoitão, 2649-506 Alcabideche Tel. 214 607 450 | Fax. 214 607 459 geral@essa.pt | www.essa.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA Av. de Ceuta 1, Edifício Urbiceuta, 1300-125 Lisboa Tel. 213 616 790 | Fax. 213 616 799 secretaria@esscvp.eu | www.esscvp.eu // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE RIBEIRO SANCHES Rua do Telhal aos Olivais 8, 1950-396 Lisboa Tel. 218 621 060 info@erisa.ulusofona.pt | www.erisa.pt // ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIAS E ARTES DE LISBOA Rua de Sto. Amaro, 1200-803 Lisboa Tel. 213 964 086 estal@estal.pt | www.estal.pt // INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA Av. Marechal Gomes da Costa, Lt 21, 1800-255 Lisboa Tel. 218 360 030 | Fax. 218 360 039 ipam@ipam.pt | www.ipam.pt // INSTITUTO SUPERIOR AUTÓNOMO DE ESTUDOS POLITÉCNICOS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 217 541 310 | Fax. 217 541 319 secretaria@ipa.univ.pt | www.ipa.univ.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO Rua de São Paulo 89, 1200-427 Lisboa Tel. 213 261 440 | Fax. 213 261 447 info@iscad.pt | www.iscad.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EDUCATIVAS Rua Bento de Jesus Caraça 12, 2620-379 Ramada Tel. 21 934 71 35 geral@isce.pt | www.isce.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Praça do Príncipe Real 27, 1250-184 Lisboa Tel. 213 474 283 | Fax. 213 474 288 secretaria@iscem.pt | www.iscem.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS Alameda das Linhas de Torres 179, 1750-142 Lisboa Tel. 217 541 310 | Fax. 217 541 319 info@isec.universitas.pt | www.isec.universitas.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO BANCÁRIA Av. Barbosa du Bocage 87 r/c, 1050-030 Lisboa Tel. 217 916 210 info@isgb.pt | www.isgb.pt

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PORTALEGRE

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE ENGENHARIA Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto Tel. 225 081 400 | Fax. 225 081 440 feup@fe.up.pt | www.fe.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE FARMÁCIA Rua de Jorge Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto Tel. 220 428 537 | Fax. 226 093 390 ffup@ff.up.pt | www.ff.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE LETRAS Via Panorâmica, 4150-564 Porto Tel. 226 077 100 | Fax. 226 091 610 flup@letras.up.pt | www.letras.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE MEDICINA Alameda Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319 Porto Tel. 225 513 600 | Fax. 225 513 605 fmup@med.up.pt | www.med.up.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE ELVAS Av. 14 de Janeiro, 7350-903 Elvas Tel. 268 628 528 | Fax. 268 628 529 esae@esaelvas.pt | www.esaelvas.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-393 Porto Tel. 220 901 100 | Fax. 220 901 101 webmaster@fmd.up.pt | www.fmd.up.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Praça da República 23-25, 7300-109 Portalegre Tel. 245 339 400 | Fax. 245 204 619 esep@esep.pt | www.esep.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Rua Alfredo Allen, 4200-135 Porto Tel. 226 079 700 | Fax. 226 079 725 fpce@fpce.up.pt | www.fpce.up.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Av. Sto. António, 7301-901 Portalegre Tel. 245 300 430 | Fax. 245 300 439 geral@essp.pt | www.essp.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Campus Politécnico 10, 7300-555 Portalegre Tel. 245 300 200 | Fax. 245 300 230 estg@estgp.pt | www.estgp.pt

PORTO // UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ARQUITECTURA Via Panorâmica, 4150-755 Porto Tel. 226 057 100 ce@arq.up.pt | www.arq.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE BELAS-ARTES Av. Rodrigues de Freitas 265, 4049-021 Porto Tel. 225 192 400 | Fax. 225 367 036 www.fba.up.pt // UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS Rua do Campo Alegre, 4169-007 Porto Tel. 220 402 000 | Fax. 220 402 009 diretor@fc.up.pt | sigarra.up.pt/fcup/pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR Rua Jorge Viterbo Ferreira 228, 4050-313 Porto Tel. 220 428 000 divulgacao@icbas.up.pt | www.icbas.up.pt // ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto Tel. 225 073 500 | Fax. 225 096 337 esep@esenf.pt | www.esenf.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias 602, 4200-465 Porto Tel. 225 073 460 | Fax. 225 073 464 ese@ese.ipp.pt | www.ese.ipp.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO Rua D. Sancho I 981, 4480-876 Vila Do Conde Tel. 252 291 700 geral@eseig.ipp.pt | www.eseig.ipp.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA E DAS ARTES DO ESPECTÁCULO Rua da Alegria 503, 4000-045 Porto Tel. 225 193 760 esmae@esmae.ipp.pt | www.esmae-ipp.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto Tel. 225 074 320 | Fax. 225 074 329 webmaster@fcna.up.pt | www.fcna.up.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE FELGUEIRAS Rua do Curral - Casa do Curral, Margaride, 4610-156 Felgueiras Tel. 255 314 002 | Fax. 255 314 120 correio@estgf.ipp.pt | www.estgf.ipp.pt

// UNIVERSIDADE DO PORTO - FACULDADE DE DESPORTO Rua Dr. Plácido Costa 91, 4200-450 Porto Tel. 220 425 200 | Fax. 225 500 687 expediente@fade.up.pt | www.fade.up.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DO PORTO Rua Valente Perfeito 322, 4400-330 Vila Nova De Gaia Tel. 222 061 000 | Fax. 222 061 001 geral@estsp.ipp.pt | www.estsp.ipp.pt

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2016/17 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA


// INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO Rua Jaime Lopes Amorim, 4465-004 São Mamede De Infesta Tel. 229 050 000 | Fax. 229 025 899 instituto@iscap.ipp.pt | www.iscap.ipp.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO Rua Dr. António Bernardino de Almeida 431, 4249-015 Porto Tel. 228 340 500 | Fax. 228 321 159 mail@isep.ipp.pt | www.isep.ipp.pt // ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO Largo S. Domingos 80, 4050-545 Porto Tel. 223 392 130 | Fax. 223 392 139 geral@esap.pt | www.esap.pt //INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE NORTE Rua Central de Gandra 1317, 4585-116 Gandra, Paredes Tel. 224 157 100 | Fax. 224 157 102 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL DO PORTO Av. Dr. Manuel Teixeira Ruela 370, 4460-362 Senhora Da Hora Tel. 229 577 210 | Fax. 229 577 219 isssp@isssp.pt | www.isssp.pt // INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA Av. Carlos de Oliveira Campos, Castêlo da Maia, 4475-690 Maia Tel. 229 866 000 | Fax. 229 825 331 info@ismai.pt | www.ismai.pt // ISLA - INSTITUTO POLITÉCNICO DE GESTÃO E TECNOLOGIA Rua Cabo Borges, 4430-646 Vila Nova de Gaia Tel. 223 772 980 | Fax. 223 772 985 info@islagaia.pt | www.gaia.unisla.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA DAS ARTES Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | artes.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ESCOLA SUPERIOR DE BIOTECNOLOGIA Rua Arquiteto Lobão Vital, Apartado 2511, 4202-401 Porto Tel. 225 580 001 | Fax. 225 090 351 esb@porto.ucp.pt | www.esb.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE DIREITO (PORTO) Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt | www.direito.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 s.academicos@porto.ucp.pt www.catolicabs.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 226 196 200 dnoverca@porto.ucp.pt | www.fep.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto Tel. 22 619 62 71 s.academicos@porto.ucp.pt | www.teologia.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA Praça 9 de Abril 349, 4249-004 Porto Tel. 225 071 300 | Fax. 225 508 269 geral@ufp.edu.pt | www.ufp.pt

// UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto Tel. 225 570 800 | Fax. 225 570 897 info@por.ulusiada.pt | www.por.ulusiada.pt // UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO Rua Augusto Rosa 24, 4000-098 Porto Tel. 222 073 230 info@ulp.pt | www.ulp.pt // UNIVERSIDADE PORTUCALENSE INFANTE D. HENRIQUE Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 541, 4200-072 Porto Tel. 225 572 000 upt@upt.pt | www.upt.pt // CESPU - INSTITUTO POLITÉCNICO DE SAÚDE DO NORTE - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DO VALE DO SOUSA Rua Central de Gandra 1317, 4585-116 Gandra PRD Tel. 224 157 100 | Fax. 224 157 102 ingresso@cespu.pt | www.cespu.pt // CONSERVATÓRIO SUPERIOR DE MÚSICA DE GAIA Rua António Ferreira Gomes, 4400-112 Vila Nova De Gaia Tel. 223 712 213 | Fax. 223 712 214 regional@conservatoriodegaia.org www.conservatoriodegaia.org // ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E DESIGN Av. Calouste Gulbenkian, 4460-268 Senhora Da Hora Tel. 229 578 750 | Fax. 229 552 643 info@esad.pt | www.esad.pt // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET DE ARCOZELO Alameda Jean Piaget, 4405-678 Gulpilhares, Vila Nova de Gaia Tel. 227 536 620 | Fax. 227 536 639 info@gaia.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

// INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA - ESCOLA SUPERIOR DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMUNITÁRIO Av. dos Descobrimentos 333, 4400-103 Santa Marinha Tel. 223 745 730/1 | Fax. 220 134 479 info@ispgaya.pt | www.ispgaya.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS DE LISBOA (PORTO) Rua Dr. Alves da Veiga 142, 4000-072 Porto Tel. 225 193 220 secretaria-porto@istec.pt | www.istec.pt // UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA – INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Campus Asprela, Rua Arquiteto Lobão Vital, Apartado 2511, 4202-401 Porto Tel. 225 580 073 | Fax. 225 090 351 saude@porto.ucp.pt | www.saude.porto.ucp.pt // UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua Carlos da Maia 296, 4200-150 Porto Tel. 225 071 300 | Fax. 225 508 269 geral@ufp.edu.pt | www.ufp.pt

SANTARÉM // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTARÉM Quinta do Galinheiro, S. Pedro, 2001-904 Santarém Tel. 243 307 300 | Fax. 243 307 301 info@esa.ipsantarem.pt | si.esa.ipsantarem.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR Av. Dr. Mário Soares, 2040-413 Rio Maior Tel. 243 999 280 geral@esdrm.ipsantarem.pt | si.esdrm.ipsantarem.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI Rua Gil Vicente 138 – 142, 4000-255 Porto Tel. 225 573 420/5 | Fax. 225 508 485 serv.academicos@esepf.pt | www.esepf.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE SANTARÉM Complexo Andaluz, 2001-902 Santarém Tel. 243 309 180 | Fax. 243 309 187 geral@ese.ipsantarem.pt | www.ese.ipsantarem.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE SANTA MARIA Travessa Antero Quental 173/175, 4049-024 Porto Tel. 225 098 664 | 225 098 665 | Fax. 225 095 060 geral@esenfsm.pt | www.enfermagem.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA DE SANTARÉM Complexo Andaluz, 2001-904 Santarém Tel. 243 303 200 correio@esg.ipsantarem.pt | www.esg.ipsantarem.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET DE VILA NOVA DE GAIA Alameda Jean Piaget, 4405-678 Gulpilhares Tel. 227 536 620 | Fax. 227 536 639 info@gaia.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM Quinta do Mergulhão, Sr.ª da Guia, 2005-075 Santarém Tel. 243 307 200 | Fax. 243 307 210 geral@essaude.ipsantarem.pt www.essaude.ipsantarem.pt

// INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES FINANCEIROS E FISCAIS (PORTO) Av. dos Sanatórios, Edifício Heliântia, 4405-604 Valadares Tel. 227 538 800 | Fax. 227 538 870 info@iesf.pt | www.iesf.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR - ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DE TOMAR Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar Tel. 249 328 100 | Fax. 249 328 186 estg@ipt.pt | www.esgt.ipt.pt

// INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DO PORTO R. Manuel Pinto de Azevedo 748, 4100-320 Porto Tel. 229 398 080 www.ipam.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE ABRANTES Rua 17 de Agosto de 1808, 2200-370 Abrantes Tel. 241 379 500 esta@ipt.pt | www.esta.ipt.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO Campus de Salazares/Ramalde, Rua de Salazares 842, 4100-442 Porto Tel. 220 303 200 | Fax. 226 099 223 isag@isag.pt | www.isag.pt

// INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE TOMAR Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar Tel. 249 328 217 estt@ipt.pt | www.estt.ipt.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DO TURISMO Rua da Cedofeita 285, 4050-180 Porto Tel. 222 053 685 | Fax. 222 053 744 iscet@iscet.pt | www.iscet.pt

// ISLA - INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SANTARÉM Largo Cândido dos Reis, 2000-241 Santarém Tel. 243 305 880 | Fax. 243 326 261 info@islasantarem.pt | www.islasantarem.pt

// INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO GAYA - ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Av. dos Descobrimentos 333, 4400-103 Santa Marinha Tel. 223 745 730/1 | Fax. 220 134 479 info@ispgaya.pt | www.ispgaya.pt

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2016/17 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA

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// ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

// ENSINO SUPERIOR PRIVADO

// ENSINO SUPERIOR COM LIGAÇÃO AO EXÉRCITO/MILITAR

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ANUNCIANTE NO GUIA

LEGENDA

SETÚBAL // UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Campus de Caparica, 2829-516 Caparica Tel. 212 948 300 | Fax. 212 954 461 div.a.g.helpdesk@fct.unl.pt | www.fct.unl.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS Campus do IPS, Estefanilha, 2914 - 503 Setúbal Tel. 265 709 300 info@esce.ips.pt | www.esce.ips.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Campus do IPS, Estefanilha, 2914-504 Setúbal Tel. 265 710 800 info@ese.ips.pt | www.ese.ips.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Campus do IPS, Estefanilha, 2914-503 Setúbal Tel. 265 709 300 info@ess.ips.pt | www.si.ips.pt/ess_si // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO BARREIRO Rua Américo da Silva Marinho, 2839-001 Lavradio Tel. 212 064 660 info@estbarreiro.ips.pt | www.estbarreiro.ips.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL Campus do IPS, Estefanilha, 2914-761 Setúbal Tel. 265 790 000 | Fax. 265 790 043 info@estsetubal.ips.pt | www.est.ips.pt // ESCOLA NAVAL Base Naval de Lisboa, Alfeite, 2810-001 Almada Tel. 210 902 000 escnaval-escolanaval.geral@marinha.pt escolanaval.marinha.pt // ESCOLA NAVAL - UNIDADE ORGÂNICA DE ENSINO POLITÉCNICO Base Naval de Lisboa, Alfeite, 2810-001 Almada Tel. 210 902 000 escnaval-escolanaval.geral@marinha.pt escolanaval.marinha.pt // ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO JEAN PIAGET DO LITORAL ALENTEJANO Bairro das Flores, Apartado 38, 7500-999 Vila Nova De Santo André Tel. 269 708 710 | Fax. 269 708 717 info@standre.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ Campus Universitário, Quinta da Granja, 2829-511 Monte Da Caparica Tel. 212 946 700 | Fax. 212 946 868 egasmoniz@egasmoniz.edu.pt | www.egasmoniz.com.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS INTERCULTURAIS E TRANSDISCIPLINARES Quinta da Arreinela de Cima, Centro Sul, 2800-305 Almada Tel. 212 946 250 | Fax. 212 946 251 info@almada.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JEAN PIAGET DE ALMADA Quinta da Arreinela de Cima, 2800-305 Almada Tel. 212 946 250 | Fax. 212 946 251 info@almada.ipiaget.pt | www.ipiaget.pt // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE EGAS MONIZ Quinta da Granja, Travessa da Granja, 2829-511 Caparica Tel. 212 946 807 | Fax. 212 946 832 essem@egasmoniz.edu.pt | www.egasmoniz.com.pt

VIANA DO CASTELO // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO - ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Refóios do Lima, 4990-706 Ponte De Lima Tel: 258 909 740 geral@esa.ipvc.pt | portal.ipvc.pt/portal/page/portal/esa

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// INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS Av. Miguel Dantas, 4930-678 Valença Tel. 258 809 679 | Fax. 251 800 841 geral@esce.ipvc.pt portal.ipvc.pt/portal/page/portal/esce // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO E LAZER DE MELGAÇO Complexo Desportivo e Lazer Comendador Rui Solheiro – Monte de Prado, 4960-320 Melgaço Tel. 258 809 678 geral@esdl.ipvc.pt | portal.ipvc.pt/portal/page/portal/esdl // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Av. Capitão Gaspar de Castro, 4901-908 Viana Do Castelo Tel. 258 806 200 | Fax. 258 806 209 geral@ese.ipvc.pt | www.ese.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Rua D. Moisés Alves de Pinho, 4900-314 Viana Do Castelo Tel. 258 809 550 geral@ess.ipvc.pt | www.ess.ipvc.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Av. do Atlântico, 4900-348 Viana Do Castelo Tel. 258 819 700 direcao@estg.ipvc.pt | www.estg.ipvc.pt // ESCOLA SUPERIOR GALLAECIA Largo das Oliveiras, 4920-275 Vila Nova De Cerveira Tel. 251 794 054 | Fax. 251 794 055 esg@esg.pt | www.esg.pt // UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA (UNIDADE DE PONTE DE LIMA) Rua Conde de Bertiandos, 4990-078 Ponte De Lima Tel. 258 741 026 geral.plima@ufp.edu.pt | www.ufp.pt // UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA (UNIDADE DE PONTE DE LIMA - ENSINO POLITÉCNICO) Rua Conde de Bertiandos, 4990-078 Ponte De Lima Tel. 258 741 026 geral.plima@ufp.edu.pt | www.ufp.pt

VILA REAL // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS Quinta dos Prados, 5000-801 Vila Real Tel. 259 350 473 sececav@utad.pt | ecav.utad.pt // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Rua Dr. Manuel Cardona, 5000-558 Vila Real Tel. 259 330 100/25 | Fax. 259 330 125 sechs@utad.pt | www.utad.pt // UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Edifício de Engenharias I, Apartado 1013 Quinta de Prados, 5001-801 Vila Real Tel. 259 350 356 secretaria-ect@utad.pt | ect.utad.pt

VISEU // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE VISEU Quinta da Alagoa, Estrada de Nelas, 3500-606 Viseu Tel. 232 446 600 | Fax. 232 426 536 esav@esav.ipv.pt | www.esav.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE VISEU Rua Maximiano Aragão, 3504-501 Viseu Tel. 232 419 000 esev@esev.ipv.pt | www.esev.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU R. D. João Crisostomo Gomes de Almeida 102, 3500-843 Viseu Tel. 232 419 100 | Fax. 232 428 343 essvgeral@essv.ipv.pt | www.essv.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE LAMEGO Av. Visconde Guedes Teixeira, 5100-074 Lamego Tel. 254 615 477 | Fax. 254 613 029 estgl@estgl.ipv.pt | www.estgl.ipv.pt // INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU - ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Campus Politécnico, 3504-510 Viseu Tel. 232 480 500 | Fax. 232 424 651 estgv@estgv.ipv.pt | www.estgv.ipv.pt // INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS INTERCULTURAIS E TRANSDISCIPLINARES - VISEU Estrada do Alto do Gaio, 3515-776 Lordosa Tel. 232 910 100 | Fax. 232 910 189 info@viseu.ipiaget.pt | www.ipiaget.org // ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE JEAN PIAGET DE VISEU Estrada do Alto do Gaio, Galifonge, 3515-776 Lordosa Tel. 232 910 100 | Fax. 232 910 189 info@viseu.ipiaget.pt | www.ipiaget.org

REGIÕES AUTÓNOMAS AÇORES // UNIVERSIDADE DOS AÇORES - ANGRA DO HEROÍSMO Rua Capitão João d’Ávlia, Pico da Urze, 9700-042 Angra Do Heroísmo Tel. 295 402 200 | Fax. 295 402 205 ddca@uac.pt | www.dca.uac.pt // UNIVERSIDADE DOS AÇORES - PONTA DELGADA Rua Mãe de Deus, 9500-321 Ponta Delgada Tel. 296 650 413 svga.expediente@uac.pt | novoportal.uac.pt // UNIVERSIDADE DOS AÇORES - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE ANGRA DO HEROÍSMO Rua Capitão João de Ávila, 9701-042 São Pedro Angra do Heroísmo Tel. 295 402 200 | Fax. 295 217 627 esenfah@uac.pt | www.esenfah.uac.pt // UNIVERSIDADE DOS AÇORES - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE PONTA DELGADA Rua de S. Gonçalo, 9504-538 Ponta Delgada Tel. 296 241 320 esepd@uac.pt | www.esenfpd.uac.pt

MADEIRA

// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO AMBIENTE Quinta dos Prados, 5001-801 Vila Real Tel. 259 350 273 | Fax. 259 350 266 secretariado-ecva@utad.pt | ecva.utad.pt

// UNIVERSIDADE DA MADEIRA Colégio dos Jesuítas, Rua dos Ferreiros, 9000-082 Funchal Tel. 291 209 400 | Fax. 291 209 410 gabinetedareitoria@uma.pt | www.uma.pt

// UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO - ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE VILA REAL Lugar do Tojal, 5000-232 Lordelo VRL Tel. 259 309 530 | Fax. 259 341 034 secretariado.esenf@utad.pt | www.esevr.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE S. JOSÉ DE CLUNY Rampa de Quinta de Sant’Ana 22, 9050-535 Funchal Tel. 291 743 444 | 291 743 445 | Fax. 291 743 626 geral@esesjcluny.pt | www.esesjcluny.pt

// ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DR. JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO Quinta dos Montalvões, Outeiro Seco, 5400-673 Chaves Tel. 276 301 690 | Fax. 276 301 691 info@esechaves.pt | www.esechaves.pt

// INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E LÍNGUAS Rua do Comboio 5, 9050-053 Funchal Tel. 291 705 705 | Fax. 291 705 709 isal@isal.pt | www.isal.pt

GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2016/17 | EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA MAIS EDUCATIVA


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