Mais Superior | março 2018

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MARÇO 2018 | Nº62 | MENSAL | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA

DIRETOR EDITORIAL: TIAGO BELIM

maissuperior.com

MÚSICA A viagem introspetiva do Legendary Tigerman

EMPREGO IBS Career Forum 2018

As dicas para marcares pontos junto de potenciais empregadores e construíres um “eu digital” mais aliciante para as empresas.


)MAGINA CRIA DIVERTE TE E APRENDE ! GRANDE FAMยคLIA DE PRODUTOS ,IDERPAPEL COLOCA ร TUA DISPOSIยฝรกO UM MUNDO DE POSSIBILIDADES PARA EXPANDIRES O TEU UNIVERSO CRIATIVO


índice 4 6 8 9 10 12 14 editorial

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MEGA NEWS

Guess who's back? É a Filipa Galrão!

AE'S

Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa

DESPORTO

Andebol universitário

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passatempos

Informação cedida pelo departamento comercial

GANHA 1 SUBSCRIÇÃO ZOMATO GOLD

MÚSICA

Participa até: 23 de abril

TECNOLOGIA

GANHA 1 JOGO PARA CINCO PESSOAS NO LISBON ESCAPE GAME

QUERES GANHAR 1 CAMISOLA PERSONALIZADA DO MOREIRENSE? Participa até: 27 de abril

The Legendary Tigerman

Emprego: Como podes promover-te online?

GANHA 1 PEQUENO ALMOÇO POP CEREAL PARA DUAS PESSOAS

Participa até: 23 de abril

Participa até: 19 de abril

EMPREGO

IBS Career Forum

GANHA 1 ÁLBUM DREAMBOOKS

GANHA 5 EUROS AO REGISTARES-TE NO MYGON

Participa até: 19 de abril

GAMING

Utiliza o promocode MAISSUPERIOR no teu primeiro registo!

Prémios PlayStation

Entrámos na época das feiras de emprego nas instituições de Ensino Superior, onde estudantes e empresas se encontram e estabelecem um primeiro contacto que pode ser valioso num futuro próximo. Mas quase tão importante como a forma como te apresentas em pessoa é a tua presença nas redes sociais. O que deves fazer para ganhares vantagem junto de potenciais empregadores? Com a ajuda de empresas e de especialistas, damos-te algumas dicas para te promoveres cada vez melhor. Falamos ainda com os campeões nacionais de andebol universitário, com a Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, e trazemos-te uma reportagem sobre os Prémios PlayStation. Procura a Mais Superior na tua faculdade ou associação de estudantes! Tiago Belim, Diretor Editorial

UM MÊS GRÁTIS NO FITNESS HUT

Participa até: 6 de abril

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

Cada passatempo da revista Mais Superior tem um regulamento próprio que é necessário cumprir para poderes participar. Para conheceres o regulamento do(s) passatempo(s) que te interessam, consulta a secção "Passatempos a Decorrer" em maissuperior.com.

ficha técnica P r opr i etár i o/ E di tor : Young Direct Media, Lda

NIP C n º 510080723 E m pr esa jor n al i sti c a i n sc r i ta c om o n º : 223852 C api tal S oc i al : 22.500 eu r os D eten tor es do c api tal : G r aç a S an tos, P au l o F or tu n ato, D u ar te For tu n ato ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt

www.maissuperior.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Superior REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Tiago Belim, tiagobelim@youngdirectmedia.pt; DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS MEGA HITS DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt COMUNICAÇÃO Hugo Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt; Cristiana Silva, cristianasilva@youngdirectmedia.pt

ESTATUTO EDITORIAL Disponivel em www.maissuperior.com TIRAGEM: 10.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita PERIODICIDADE: Mensal REGISTO NA ERC Nº 126168 DEPÓSITO LEGAL: 339820/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha BANCO DE IMAGENS :

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ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.


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mega news

? K C A B S ’ O H GUESS W

! o ã r l a G É a Filipa regresso para animar as da MEGA HITS está de tos ros s pai nci pri dos ina n’A Tarde para Depois de ser mãe, um hia do Paulo e da Catar pan com à ta vol e o, lrã pa Ga ertido e tuas tardes! Ela é a Fili ? Com o seu espírito div ico e interessante. Como âm din is ma da ain ma tornar o progra i, em primeira mão! que podes descobrir aqu com algumas novidades Que Filipa é que regressa à MEGA? Em que é que estás diferente? Ter sido mãe é, desde logo, uma grande diferença. Significa que volto uma pessoa com mais qualquer coisa, uma mulher à qual acresce o facto de ser mãe. Esse “extra” significa que tenho um bebé à minha espera todos os dias! No que ao trabalho diz respeito, sinto essencialmente que tenho uma maturidade que talvez não tivesse antes, e que sou capaz de relativizar muito mais as coisas. Acabo por estar na MEGA muito mais focada, porque agora tenho outras coisas em que pensar e que são ainda mais importantes do que o trabalho. De resto, volto a mesma pessoa e com a mesma vontade de fazer as coisas, de me divertir e de animar os ouvintes como sempre fiz, e se calhar agora até tenho novas perspetivas para acrescentar! O facto de seres mãe não acaba por ser um fator de distanciamento face ao teu público? Não, até porque antes de ser mãe eu já estava no ar grávida, e as pessoas já sabiam que eu ia ter um filho, por isso a haver um afastamento, acho que teria acontecido logo aí. Mas sabes que eu acho que as pessoas sentem curiosidade, até porque eventualmente também elas vão passar por isso, ou têm uma amiga que já está a passar por isso. Termos filhos faz parte da nossa condição de seres humanos, e a mim isso não me tira nada, só me acrescenta. Até porque eu não deixei de gostar das coisas de que gostava ou de me rir delas, e não sou assim tão velha só por ser mãe! Agora tens mais responsabilidades e coisas para fazer ao longo do dia, e isso certamente que te desgasta mais. Mas por outro lado diz-se que há uma energia e uma vitalidade que só um filho nos pode dar… Também sentes isso? Como é que as vais trazer para a MEGA e para os teus ouvintes? Atualmente eu uso muito um cliché que

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diz que ser mãe ou pai nos torna pessoas melhores. Ter alguém a nosso cargo que queremos que seja uma versão ainda melhor de nós, significa que vamos querer ser o melhor que consigamos ser para ele, ou para ela. E é aí que nos enchemos de forças que nem sabíamos que tínhamos, e ganhamos uma nova vitalidade. É quase uma espécie de super-poder! Na MEGA, o meu objetivo é continuar a fazer o mesmo mas de forma ainda melhor, porque tenho aquela pessoa à minha espera quando chegar a casa. Regressas à MEGA para A Tarde, com o Paulo e a Catarina, o que significa que voltam a ser três as pessoas que animam o programa! O que muda? É, desde logo, uma dinâmica mais interessante, porque somos os três muito diferentes. O Paulo é aquela pessoa que está sempre muito cética em relação a tudo e que tem uma grande profundeza satírica, a Catarina contrapõe a isso com uma leveza espetacular e uma voz sexy que só ela tem, e gosto de pensar que eu sou o equilíbrio entre eles, até porque sou eu quem assume o controlo da mesa! (risos) E nas rubricas, há novidades? Ainda estamos a trabalhar nisso, mas claro que algumas rubricas vão permanecer, como o Só Que Não do Luís Franco-Bastos e o Fucking Amazing, onde só falamos de coisas boas; e haverá outras novas que ainda não posso revelar totalmente… O que posso dizer é que o Paulo vai começar a assumir o papel de repórter e que vamos andar mais na rua e estar mais próximos de quem nos ouve, não só em Lisboa como também em todas as outras cidades onde a MEGA está! Ah, e vamos também apostar muito nas redes sociais, com uma programação dedicada a elas!

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LISBOA 92.4 FM | PORTO 90.6 FM | COIMBRA 90.0 FM | SINTRA 88.0 FM | AVEIRO 96.5 FM | BRAGA 92.9 FM



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AE's TEXTO E FOTOS: Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

AEFCT. A festa do regresso às aulas Março é mês de voltar à sala de aula na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, e por isso a sua Associação de Estudantes celebra com um conjunto de atividades, de entre as quais se destaca a Festa de Regresso às Aulas! A Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa nasceu a 8 de Novembro de 1979, trabalhando desde então na defesa dos direitos e interesses do estudantes da FCT NOVA.

Mas a vitalidade não termina aí. Prova disso são os inúmeros eventos ao longo do ano, quer na área cultural e de empregabilidade com as Jornadas Tecnológicas JORTEC e JOBFEST, quer na área recreativa com a Semana do Caloiro da FCT para a receção aos novos alunos.

Apesar da tenra idade, ao fim de 37 anos de história a AEFCT conta já com um percurso invejável em todas as áreas a que se dedica diariamente. São mais de 30 núcleos e associações parceiras, onde os estudantes da FCT podem experimentar música, teatro, fotografia e muito mais, além de 7 equipas desportivas onde esses mesmos estudantes podem praticar desporto perto do local onde estudam.

Março marca o regresso às aulas para os estudantes da FCT, e como tal a AEFCT prepara a já habitual FRA – Festa de Regresso às Aulas, para que todos os alunos possem entrar com o pé direito neste semestre!

Mas há muito mais a acontecer neste mês na FCT NOVA: 9 e 10 de março Marias 2018 – XVII Festival de Tunas Femininas da FCT NOVA 16 de março FRA – Festa de Regresso às Aulas 16 e 17 de março XXVI Tágides – Festival Internacional de Tunas Universitárias 17 e 18 de março Hackathon FCT NOVA 2018 23 a 26 de março VI Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Química 23 a 27 de março XXI Encontro Nacional de Estudantes de Biologia

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desporto TEXTO: Tiago Belim FOTOS: cedidas pelos entrevistados

ANDEBOL.

Completo e cada vez mais rápido É uma modalidade que exige muito a nível físico e cujas regras têm sido atualizadas para tornar o jogo mais rápido. O andebol é mais um dos desportos que podes praticar na universidade, e pedimos aos treinadores das equipas campeãs nacionais feminina e masculina para falarem de desafios e desvendarem segredos no caminho para o sucesso.

Os desafios do andebol Uma das principais características do andebol é ser um desporto completo ao nível físico. Tal como nos explicou Nuno Farelo, treinador da equipa de andebol masculino da Universidade do Porto e atual campeã nacional universitária, é uma modalidade que requer “velocidade, agilidade e força” e que pede aos seus praticantes que “dominem os aspetos mais elementares do jogo: o passe, o remate e a receção”. Filipa Fontes treina na vertente feminina da modalidade e levou ao título nacional a equipa da Universidade de Aveiro, e acrescenta que o andebol “enriquece os praticantes também ao nível pessoal, melhorando a capacidade de trabalho em equipa e de resolução de novos desafios”, algo que se traduzirá no desporto, mas também na vida escolar e na futura vida profissional dos jovens atletas. E se o andebol pede o domínio de várias competências, acrescenta a isso a necessidade de adaptação à mudança de regras. Isto porque, de acordo com o treinador da equipa masculina da Universidade do Porto, é uma modalidade que, do ponto de vista regulamentar, tem sofrido “bastantes alterações ao longo dos últimos anos, com o intuito de diminuir os tempos mortos para que o jogo se torne mais rápido”. Deste modo, uma vez que esta modalidade se está a tornar cada vez mais rápida, a escassez no domínio destes aspetos elementares torna difícil a tarefa do atleta no que concerne ao estar ambientado ao jogo.

Ser um dos melhores A vida universitária é, normalmente, uma fase

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do percurso académico que dá aos jovens maior liberdade e independência, e que por isso os obriga a saberem organizar e gerir o seu tempo. Terem essa capacidade é fundamental, na opinião de Nuno Farelo, para que possam ter sucesso na prática desportiva. Depois, a modalidade escolhida tem de ser “praticada com paixão”, porque vai acabar por “absorver grande parte do tempo pessoal e/ou profissional”, e o foco deverá recair “no bom trabalho físico” e “no domínio dos aspetos elementares” para que a hipótese de sucesso na modalidade seja maior. A treinadora da equipa campeã nacional universitária de andebol feminino junta a estes requisitos a prática da modalidade “como federado”, mas acima de tudo serão “o treino, a dedicação e o jogo” a fazer a diferença.

A receita dos campeões Há um ditado popular que toda a gente conhece, que diz que “a união faz a força”. E é dessa forma que, segundo os dois treinadores campeões com quem falámos, se começa a construir uma equipa de vencedores. Para Filipa Fontes, é importante ter “uma base forte e unida para alcançar os melhores resultados, qualquer que seja o grupo de trabalho ou a modalidade”, e a isso juntar “a repetição, o treino e a motivação, e o querer ser competitivo e cada vez melhor” como pontos essenciais para alcançar bons resultados. No caso da equipa de andebol feminino da Universidade de Aveiro, a manutenção do mesmo grupo de jogadoras de uma época para a outra contribuiu para “melhorar e aumentar a maturidade da equipa”, e o 2º lugar na classificação do ano anterior acabou por ser “uma rampa de lançamento para a conquista do título e para

a melhor participação de sempre de uma equipa feminina de andebol universitário, a nível europeu”, explica a treinadora. Para Nuno Farelo não existem segredos no desporto, e atribui também uma grande importância à união do grupo, que não se esgota nos jogadores e se estende a toda a estrutura da associação de estudantes. Um dos ingredientes para o sucesso da equipa de andebol masculino da Universidade do Porto é “a ligação dos seus atletas à modalidade e a prioridade que dão ao desporto”, algo que de acordo com o seu treinador é “cada vez mais difícil de encontrar, com os seus clubes a facilitarem cada vez menos a participação dos seus atletas nas provas universitárias”. O título nacional foi um objetivo delineado no início da temporada e o desafio foi aceite por todos os intervenientes, que trabalharam arduamente para o alcançar.

A importância de praticar desporto na universidade Por esta altura já sabes que na universidade os desafios são maiores e que há uma série de tarefas e decisões a tomar para o futuro. E apesar de poder ser difícil conciliares tudo isso com a prática desportiva, Filipa Fontes defende que o desporto traz “um maior equilíbrio e acaba por ser a 'cola' para os bons resultados, não só desportivos como também académicos e profissionais”. Para Nuno Farelo, o desporto é único “na educação e desenvolvimento de um espírito de cooperação e competição saudável entre os seus praticantes”, e a sua prática “deve ser apoiada e encorajada, e entendida como uma oportunidade de desenvolvimento físico, intelectual e psicológico.”


música ENTREVISTA: Tiago Belim FOTOS: Rita Lino

THE LEGENDARY TIGERMAN.

A satisfação de ser um PLVƂ W O novo disco do lendário homem-tigre surge na sequência de um filme rodado em viagem pela estrada e pelo deserto norte-americanos, e conta a história de alguém que descobriu o fundo de si mesmo e saiu mais forte. A Mais Superior falou com ele sobre o álbum e outros temas, e conta-te tudo nesta página. Depois de uns anos na estrada, neste editas material em catadupa: um disco, um conjunto de baladas e um filme, todos em simultâneo, e a banda sonora do filme lá mais para o final de 2018. Cada um deles é parte de um todo? Foi o momento criativo que te levou a fazer tudo isso? Tive necessidade de criar um objeto maior, conceptual. E senti também necessidade de criar de um modo mais intuitivo, daí ter talvez optado por me preparar muito bem para escrever o grosso do filme e do disco em duas semanas, na estrada, entre Los Angeles e Death Valley. Queria uma coisa ao mesmo tempo espontânea, mas com profundidade, e foi esta a estratégia para chegar lá. Porquê escrever um road movie? Era um objetivo teu? De certa forma sim, se bem que no início do projeto ainda não sabia que estava a escrever uma longa, não tinha esse peso. O fundamental para mim no início de tudo isto era, por um lado, ser influenciado pelo deserto e pela viagem, e já sabia que a estrada e o deserto americanos, e muito especificamente estes por onde passei, são extremamente inspiradores. O que muitas vezes acontece quando viajas é que estás muito mais alerta e aberto a tudo o que se passa à tua volta, o teu olhar está muito mais virado para o exterior, e toda a tua experiência de vida é usada no modo como lidas com tudo o que te acontece. Na escrita em viagem creio que é algo similar, que potencia e acelera a escrita. Li que a ideia foi escrever primeiro um filme e depois um disco, dentro do mesmo universo. O que é que muda no processo quando se faz um álbum desta forma? Bem, creio que muda tudo. O modo como esfacebook.com/thelegendarytigerman instagram.com/thelegendarytigerman twitter.com/ltigerman

creves, porque estás a escrever dentro de um determinado universo, pelos olhos de um personagem. Depois, quando selecionas e trabalhas as canções, tens de ter isso em vista também. Pode haver uma canção ótima que não se enquadre nesta coisa maior, por exemplo, e provavelmente tens de abdicar dela. O foco é outro, creio, é mais pelo objeto global. Daí esta primeira edição em duplo CD e DVD, com o filme.

que isto ia evoluir de one-man-band para trio e agora quarteto, com o Filipe Rocha no baixo. Para além disso, o nosso som tem uma identidade muito forte, não é uma formação muito comum. A composição continua a ser toda minha, assim como a direção artística do projeto, e tentei deixar, de muitas maneiras, alguns príncípios e características do one-man-band no seio desta banda, e creio que isso foi conseguido, quer em disco quer ao vivo.

Demoraste todo este tempo a concluir que és um misfit, ou só agora é que chegaste ao ponto de querer falar sobre isso? Creio que sempre soube, mas há um momento em que te apetece dizer isso alto, com satisfação. Se calhar precisei de todo este tempo para racionalizar a coisa e exprimir-me deste modo. Quem é que quer fazer música que agrade a todas as pessoas? Seria um mundo maravilhoso se a maior parte das pessoas procurasse arte feita com seriedade, mas não creio que seja o caso.

Dentro dessa identidade está a influência que a música norte-americana tem na tua. Sendo este disco (e filme) os primeiros que crias nos Estados Unidos, isto significa de alguma forma um ponto de chegada do Legendary Tigerman? Agora que consigo olhar com mais alguma distância, acho que é apenas mais um ponto, num caminho que espero ainda longo.

E sendo este disco também ele uma viagem onde acontecem muitas coisas e existem muitos estados de espírito, que efeitos tem ela no misfit? Quem é ele no fim e o que era no início? Julgo que é alguém que desceu ao fundo de si mesmo, e não tendo propriamente encontrado a verdade, conseguiu de certa maneira sair mais forte no final de toda essa viagem. A one-man-band deu lugar a um trio. Para além do acrescento de qualidade musical que o Paulo Segadães e o João Cabrita trouxeram, não sentes que se tenha perdido alguma da identidade do projeto? Não, não creio. No fundo o projeto cresceu de forma orgânica, não foi propriamente pensado

OS PRÓXIMOS CONCERTOS 9 de março – Sons de Vez (Arcos de Valdevez) 10 de março – Teatro Aveirense (Aveiro) 15 de março – Teatro Municipal Garcia de Resende (Évora) 16 de março – Teatro Avenida (Castelo Branco) 17 de março – Cine-Teatro de Alcobaça João D'Oliva Monteiro (Alcobaça) 23 de março – ACERT (Tondela) 24 de março – Theatro Circo (Braga) 29 de março – Teatro Académico Gil Vicente (Coimbra)

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tecnologia TEXTO: Tiago Belim

EMPREGO:

Como podes PROMOVER-TE

online?

Como deve ser a tua conduta nas redes sociais para marcares pontos junto de potenciais empregadores? Com a ajuda de empresas e de especialistas, damos-te algumas dicas para construíres um “eu digital” mais aliciante para o mercado de trabalho.

No ano de 2013, apenas 10 empresas portuguesas em cada 100 utilizavam as redes sociais para fazer recrutamento. Quatro anos depois, esse número mais que triplicou, de acordo com dados do Eurostat, o Gabinete de Estatística da União Europeia. Apesar disso, Portugal ainda está longe de alcançar a média europeia, que corresponde a 56 por cento das empresas – na Holanda e em Malta, os dois países onde mais empresas recorrem a redes sociais para contratar, a tendência está a aumentar e o Facebook e o LinkedIn são cada vez mais usados. Em Portugal e nos restantes países europeus, são as grandes empresas (com mais de 250 trabalhadores) aquelas que mais empregam através das redes sociais, mas o maior crescimento no uso destas ferramentas para recrutar verificou-se nas pequenas empresas. No que diz respeito às áreas de atividade, é na informação e comunicação, na metalurgia, nas atividades imobiliárias e no alojamento que se

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recruta mais em Portugal nas redes sociais do que no resto da Europa, em média. Nas tecnologias de informação e comunicação (TIC), Portugal e a UE igualam-se. A estes dados podemos juntar um inquérito internacional feito em 2015 – o Recruiter Nation Survey – que nos dá mais informações sobre a importância das ferramentas online na procura de emprego. Nele, 92 por cento dos recrutadores entrevistados dizem usar ou pretender usar as redes sociais como fonte de recrutamento. De acordo com este estudo, o LinkedIn continua a ser a rede mais popular para escolher novos colaboradores (87 por cento), seguido do Facebook (55 por cento) e do Twitter (47 por cento). De resto, as empresas também não têm medo de usar novas ferramentas, com 3 por cento a usar o Snapchat no processo de recrutamento, e a espreitarem o Vimeo, o Tumblr e o Periscope.

Há ainda mais alguns indicadores deste estudo que podem interessar-te: 56 por cento dos recrutadores dizem que encontram alguns dos melhores candidatos através das redes sociais, 74 por cento das empresas estão também a usar as redes sociais para atrair talento e, ainda que devas preocupar-te com os conteúdos que colocas online (já lá vamos), as organizações vão aos teus perfis à procura de coisas específicas como o tempo médio que ficas a trabalhar numa empresa (74 por cento), há quanto tempo dura o teu emprego atual (57 por cento) e contactos em comum (34 por cento). Serve tudo isto para te demonstrar que o recrutamento nas redes sociais é, efetivamente, uma realidade, e que há muitas empresas e muitas ofertas de emprego que exigem a tua presença online e pedem que cuides dela. Como? Damos-te, em seguida, alguns pontos orientadores para melhorares o teu “eu” digital, com a ajuda de especialistas:


tecnologia Destaca-te da concorrência Teres aspirações em conseguir colocação no mercado de trabalho logo após teres o canudo debaixo do braço é normal e legítimo. Mas, hoje em dia, não basta querer, é preciso fazer mais para alcançar esse objetivo, é preciso diferenciares-te da concorrência. Hugo Barreto é Marketing & Communication Manager da consultora The Talent City, e dá-te algumas dicas para o conseguires: – Cria uma rede de contactos; – Investe na tua formação – à tua licenciatura soma um mestrado e/ou especializações complementares, e estágios; – Cultiva interesses, hobbies e atividades extracurriculares: Desporto, participação ativa em associações, Erasmus ou voluntariado, entre outras, mostram competências importantes como o trabalho em equipa, a capacidade de trabalho e adaptação, e competências analíticas e de comunicação. Em suma, o que este especialista te diz é que o mercado de trabalho valoriza cada vez mais o teu lado pessoal, para além do teu lado académico/profissional: “As empresas procuram, muitas vezes, competências que não são necessariamente adquiridas durante a formação académica, e valorizam os jovens que, estando à procura de trabalho, não deixam de se enriquecer pessoal e profissionalmente.”

Usa as redes sociais para te mostrares O teu currículo deve estar bem trabalhado, sem erros ou informação desnecessária, e tal

como ele também a tua presença online deve estar trabalhada e ser permanentemente melhorada, para que tenhas mais hipóteses de ser encontrado pelos recrutadores. Atualiza o teu perfil, uma vez que as empresas vão olhar para ele como fator na tomada de decisão, e sê sincero porque, em caso de dúvida, elas vão querer validar a informação que estás a dar e, com tudo tão disponível como está nos dias de hoje, vai ser fácil apanharem incongruências.

Melhora a tua imagem online Para além de ser importante estares online, também é preciso controlares a tua imagem pessoal na internet e fazeres atualizações constantes para ganhares relevo e destaque online. O LinkedIn é a rede social mais profissional que podes ter, e no teu perfil deves completar todos os dados, participar em grupos de discussão ou publicar artigos interessantes que demonstrem os teus interesses e pontos de vista. Já no Facebook, deves controlar o conteúdo que colocas, das imagens às frases que partilhas. Erros gramaticais, referências ao uso de drogas ou álcool, fotografias ou publicações com conotação sexual são de evitar. Nesta rede social – e noutras como o LinkedIn ou o Twitter – podes entrar em grupos de emprego e seguir as empresas para encontrares anúncios com vagas de emprego. Também no Twitter poderás participar em discussões, ou usar o YouTube para pores no ar um vídeo currículo.

Testa a tua presença online É igualmente importante saberes o que é possível encontrar na net sobre ti. Por isso vai ao Google e pesquisa pelo teu nome! Se aparecerem outras pessoas sem seres tu, será sinal de que é necessário melhorares a tua presença online, aumentando o número de contactos, atualizando a informação ou colocando conteúdos com mais frequência. De resto, se te deparares com qualquer conteúdo menos apropriado, o melhor será mesmo eliminá-los e partilhar conteúdos relevantes, de forma a manteres uma imagem profissional online. Nunca te esqueças que qualquer plataforma online poderá ser um trampolim para a entrada no mercado de trabalho, por isso usa-as bem para ganhares vantagem na procura de emprego.

Usa palavras-chave No caso do LinkedIn, no teu perfil devem constar palavras-chave relacionadas com a tua área profissional. Desta forma, nas suas pesquisas os recrutadores poderão descobrir novos candidatos.

Segue empresas Para procurares emprego nas redes sociais não basta seguires a atividade de páginas genéricas. Pesquisa empresas e companhias particulares com as quais partilhes interesses e áreas de ação, e segue as suas páginas para ficares a par do que estão a fazer, e de eventuais ofertas de emprego que possam surgir.

As dicas das empresas “Acredito que os jovens não devem utilizar as redes sociais para mostrar quem não são, mas acho que devem também ser sóbrios naquilo que partilham e publicam, e não sentir necessidade de mostrar tudo o que se faz ao longo o dia, porque isso pode ser um pouco mal visto.” Nilsa Ribeiro, Recursos Humanos da Sonae

“As redes sociais são um canal que não podemos ignorar, e quem entra para a EY tem uma formação sobre como se posicionar nelas, tendo sempre presente que está a representar esta empresa mesmo em momentos de lazer e de vida pessoal. Uma boa imagem demora muito tempo a construir e pode ser destruída num instante.” Margarida Dias, Diretora da EY

“Há regras básicas, como nunca dizer mal de um antigo (ou do atual) empregador e não partilhar toda e qualquer coisa do dia a dia. Erros ortográficos ou gramaticais também são completamente proibidos. Por outro lado é importante falares, para além do que procuras, daquilo que tens para oferecer.” Joana Piteira, Marketing Manager do Portal Emprego

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EMPREGO REPORTAGEM: Tiago Belim FOTOS: Hugo Melo

IBS Career Forum.

Um match entre estudantes e empresas

É uma feira de emprego organizada pelo IBS Career Services onde é constante a interação entre estudantes da ISCTE Business School ávidos de conhecimento e de contactos, e representantes de empresas que querem tomar o pulso às próximas fornadas de licenciados e de mestres. É um espaço de networking e é um momento de aproximação da academia ao mercado de trabalho. Com este primeiro contacto, está lançada a ponte para haver um match. OS ESTUDANTES Há 15 anos que o IBS Career Forum é, para os alunos da ISCTE Business School, um momento de contacto indispensável com o tecido empresarial. E como qualquer tradição que se preze, vai passando de geração em geração. Ana Teresa Marracho é finalista da Licenciatura em Gestão e dá corpo a esta ideia: “Esta é a feira de emprego que existe todos os anos aqui na ISCTE Business School, e que pretende potenciar as relações entre as empresas e os alunos desta instituição.” Mas o que podem afinal os estudantes fazer aqui? A Ana Teresa explica: “Podemos deixar o nosso CV a todas as empresas que nos interessem, para nos podermos apresentar e saber quais são as fases de recrutamento e o momento de abertura das candidaturas. Existem também entrevistas rápidas, de sensivelmente cinco minutos, nas quais falamos sobre nós ao recrutador.” Filipe Jerónimo é aluno do 1º ano do Mestrado em Finanças na ISCTE Business School e participa este ano pela terceira vez no IBS Career Forum. Este ano ele vem especificamente à procura de empresas cuja atividade corresponda à formação que está a fazer no seu mestrado. “A minha ideia passa por conhecer as vagas existentes relacionadas com essa área, porque conto daqui a uns meses estar a trabalhar, seja através de um estágio ou de um emprego”, contou-nos. Na sua opinião, esta é “uma boa oportunidade porque temos a possibilidade de contactar diretamente com as empresas sem termos de passar por um processo de avaliação prévio. A partir daí, se o aluno entusiasmar o recrutador, será contactado para uma entrevista a fim de apurar se é ou não a pessoa indicada para preencher o lugar em aberto.” AS EMPRESAS Todas as 70 organizações presentes no IBS Career Forum fazem um duplo trabalho de, um por lado, procurar conhecer os jovens que as abordam, e por outro de se apresentarem a si próprias e à sua área de negócio. Nilsa Ribeiro trabalha em Recursos Humanos numa das maiores empresas portuguesas – a Sonae – e explicou-nos que o objetivo da presença no IBS Career Forum passa por “explicar aos jovens o que é a Sonae e em que áreas opera, porque é uma empresa tão grande que

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por vezes não há uma noção correta de todas as oportunidades que oferece”. E a Sonae tem, de acordo com esta responsável, estágios para todos os momentos do percurso académico dos estudantes: “Podem fazer um estágio curricular, profissional ou de verão, ou até fazer a sua dissertação de mestrado connosco. Estejam eles no início, a meio ou a terminar os seus cursos, há sempre uma oportunidade para eles na Sonae.” Falámos também com dois jovens que, sendo ainda estudantes, estiveram no IBS Career Forum a representar uma empresa. Inês Fernandes e Frederico Vieira são consultores na EY e contaram-nos como foi o seu percurso: “Conhecemos a EY através desta feira de emprego e foi através desse contacto que passámos por todo o processo de candidatura e de seleção, até entrarmos nos quadros da empresa”, contou-nos o Frederico. “Este é um primeiro contacto entre os jovens e as empresas, que permite um conhecimento mútuo entre eles e verificar se há um match entre aquilo que o jovem tem e aquilo que a organização procura. A partir daqui será mais fácil avançar para futuros recrutamentos, e é uma situação win-win para todos”, concluiu. A ORGANIZAÇÃO De acordo com Fernando Oliveira, Head of IBS Career Services, o IBS Career Forum é “um verdadeiro recrutamento in campus, com o qual os nossos jovens podem ter um primeiro sabor do mercado de trabalho português, através de algumas das suas principais empresas”. Para a edição de 2018, a organização fez “um esforço adicional” para que houvesse “um total de 70 empresas presentes”, num evento que “começou com um CEO Breakfast onde estiveram 24 responsáveis de algumas das maiores empresas portuguesas, com o objetivo de estreitar relações entre a academia e o mundo empresarial. Ao mesmo tempo, tivemos os business breakfasts, onde 32 organizações estiveram com os nossos alunos numa sessão de networking, e ainda as speed interviews, nas quais os estudantes e recém-graduados têm uma entrevista de cinco minutos para mostrarem às empresas o que valem. Houve ainda a colaboração de startups portuguesas – algumas delas presentes no ranking das 25 melhores a nível nacional – no Startup Meeting Spot.”


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gaming REPORTAGEM: Tiago Belim FOTOS: PlayStation Portugal

PRÉMIOS PLAYSTATION PORTUGAL.

OUT OF LINE É O VENCEDOR

A criação dos Duckling Studios destacou-se na edição 2017 dos Prémios PlayStation Portugal, uma iniciativa que continua a procurar os melhores videojogos independentes feitos no nosso país. E não há dúvidas: A qualidade é cada vez maior e os nossos jogos não ficam a dever nada ao que de melhor se faz lá fora.

Na edição deste ano foram mais de 50 os videojogos que se apresentaram a concurso, para lutar por um dos sete prémios em disputa. Out of Line, dos Duckling Studios, foi eleito como o Melhor Jogo de 2017, numa cerimónia que teve um sabor duplamente especial por celebrar o programa que procura videojogos made in Portugal por estúdios talentosos, e por assinalar o lançamento mundial na PlayStation Store de Strikers Edge, o jogo vencedor da primeira edição dos Prémios PlayStation Portugal. A indústria de desenvolvimento de videojogos em Portugal ainda está a dar os primeiros passos, e iniciativas como os Prémios PlayStation significam, para os estúdios vencedores, um apoio muito importante para conseguirem produzir os seus jogos, não só pela compensação monetária como também por todo o marketing e pelo impulso que pode dar a chancela PlayStation. Foi em 2015 que a Sony lançou esta iniciativa pela primeira vez, com o objetivo de apoiar a criação de videojogos independentes e originais, feitos no nosso país. Desde então já foram apresentados mais de 150 projetos, e é notória a evolução na qualidade dos jogos presentes na edição deste ano destes prémios, sensação essa que se tem repetido a cada ano que passa. Essa é uma tendência que João Lopes, PR Manager da PlayStation Portugal, acredita ser para durar: “A indústria de desenvolvimento de videojogos em Portugal tem vindo a crescer de ano para ano, e esse crescimento tem naturalmente impacto na qualidade dos projetos que recebemos. Outro dos fatores que tem contribuído para esta melhoria é o cada vez maior envolvimento das escolas e respetivos professores, nomeadamente com programas como o PlayStation First – a iniciativa de apoio da PlayStation à formação em de-

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senvolvimento de videojogos no ensino universitário – e tudo isso tem levado ao aumento da qualidade dos estúdios portugueses e dos títulos que apresentam. Acreditamos que nos próximos anos essa tendência se manterá, e isso deixa-nos bastante satisfeitos e confiantes para as próximas edições e para o futuro do desenvolvimento de videojogos no nosso país”, reitera.

STRIKERS EDGE. O PRIMEIRO VENCEDOR DOS PRÉMIOS PLAYSTATION CHEGOU À PS STORE Nos Prémios PlayStation 2017 celebrou-se também a chegada do jogo vencedor da primeira edição deste concurso à PlayStation Store. Strikers Edge, título desenvolvido pelo estúdio Fun Punch Games, está agora disponível para os mais de 70 milhões de jogadores em todo o mundo, e prova que o sonho pode mesmo tornar-se realidade. Para João Lopes, “a tremenda aceitação por parte da crítica e dos consumidores a Strikers Edge é o culminar de um projeto que arrancou em 2015 e é um êxito só possível graças ao esforço e à dedicação da Fun Punch Games, que trabalhou muito ao longo destes anos na consolidação do jogo e, claro, na sua promoção dentro e fora do país. A PlayStation Portugal também deu total apoio desde o primeiro momento do processo de desenvolvimento do jogo, dando ao estúdio acesso a 10 mil euros para financiar o seu projeto e a kits de desenvolvimento da PlayStation 4, a possibilidade de trabalhar num espaço físico em Lisboa e de publicar o seu jogo na PlayStation Network. Está ainda a decorrer uma campanha promocional nos canais próprios da PlayStation, avaliada em 50 mil euros.”

CRIAR UM VIDEOJOGO PARA A PLAYSTATION. POR ONDE COMEÇAR? Estás a ler esta reportagem e a pensar que gostavas de ser tu a desenvolver um jogo para

a consola da Sony? Todos os vencedores dos Prémios PlayStation começaram pelo sonho e deitaram mãos à obra, fazendo formação nas áreas da programação e da criação e desenvolvimento de videojogos, para terem as competências necessárias para montar uma equipa capaz de idealizar um projeto e de o executar. E para que o teu videojogo possa ter a qualidade exigida pela Sony para ser um dos candidatos aos Prémios PlayStation, é fundamental começares por apresentar “um projeto original e de qualidade”, de acordo com o PR Manager da PlayStation Portugal. “A esses dois fatores”, acrescenta, “é preciso juntar uma forte componente de trabalho e de dedicação, porque a vitória nos Prémios PlayStation é apenas o inicio de uma longa viagem, cheia de obstáculos, e que da vitória nos Prémios ao lançamento do jogo, muita coisa tem de ser feita”, conclui. Não restam dúvidas de que os Prémios PlayStation estarão de volta em 2018, e a PlayStation Portugal já prometeu anunciar em breve novidades sobre a 4ª edição do evento. Até lá, o desenvolvimento dos títulos Strikers Edge, VRock e Out of Line será acompanhado de perto pela marca, bem como o trabalho realizado pelas instituições de ensino parceiras do programa PlayStation First.

OS VENCEDORES Melhor Jogo de 2017 e Prémio Imprensa – Out of Line, dos Duckling Studios Melhor Jogo de Competição Online – Hover Shock, do estúdio Can Play Melhor Jogo Infantil – Apex Arena, do estúdio Cake Collective Melhor Arte – Obscuria, do estúdio Insiduous Games Jogo Mais Inovador – Iteration, do estúdio Those Kids Melhor Utilização das Plataformas PlayStation – Rise of Denial, do estúdio Noble Quad




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