MAISEDUCATIVA_JULHO|AGOSTO by Young Direct Media

JULHO/AGOSTO 2018 | Nº64 | MENSAL | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA

DIRETORA EDITORIAL: SÓNIA COSTA

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índice 04

A TUA ESCOLHA

O que aprendemos com os filmes da Disney

PASSATEMPOS

TOQUE DE ENTRADA

Animal Inside Out: Os Animais Vão Nus!

28 SER DECOJOVEM

Sabes nadar? O plástico também!

editorial

Férias e lições de moral? Não são palavras que combinem, nós sabemos. Se falarmos de piscina, de praia, de festas, de Sol e de mergulhos, de sessões tardias de cinema com direito a pipocas... Já soa bem melhor, não? É por isso que este mês te trazemos umas lições bem especiais - e apostamos o dedo mindinho em que até te vais relacionar com muita delas! Nesta edição, vais descobrir (ou redescobrir) o mundo mágico do imaginário da Disney . Trazemos-te sugestões de filmes para veres quando a tua eterna criança interior precisar de atenção - ou apenas quando te apetecer! Junta os teus amigos e a tua família em volta da televisão e recordem algumas das histórias mais bonitas de sempre. Quem sabe não acabam o serão a planear uma viagem à Disneyland Paris? Boas férias e boas leituras, Sónia Costa, Diretora Editorial

34 QUEBRA-CABEÇAS

҄ DIB U©DOJDB

Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

NIPC nº 510080723 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt | DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 C api tal S oc i al : 22.500 eu r os

D eten tor es do c api tal : G r aç a S an tos, P au l o F or tu n ato, D u ar te For tu n ato

www.maiseducativa.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário DIRETORA EDITORIAL Sónia Costa, soniacosta@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt | ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt | COLABORADORES EDITORIAIS DECOJovem, MEGA HITS | DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt | COMUNICAÇÃO Hugo Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt; Cristiana Silva, cristianasilva@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Educativa é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Secundário conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Educativa pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Educativa regese, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Educativa. Tiragem: 15.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: Mensal Registo na ERC nº 126169 Depósito legal: 341259/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha BANCO DE IMAGENS : Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

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20 DE AGOSTO

27 DE AGOSTO

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julho | agosto 2018

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CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

Cada passatempo da revista Mais Educativa tem um regulamento próprio que é necessário cumprir para poderes participar. Para conheceres o regulamento do(s) passatempo(s) que te interessam, consulta a secção "Passatempos a Decorrer" em maiseducativa.com.

Youtuber,

a tua escolha TEXTO: Sónia Costa

os m e d n e r O que ap es m l fi s o com ey n s i D a d julho | agosto 2018

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Estás de férias, já sabemos. E quem somos nós para te dar lições de moral? Por esta altura, só mesmo se fossem lições de mergulho. No entanto, férias também são sinónimo de serões longos e despreocupados, noites de festa ou sessões de cinema até tarde! A vida não é tão melhor quando não há despertadores na manhã seguinte? Temos algumas sugestões de filmes para veres (ou reveres) quando tua eterna criança interior precisar de alguma atenção - e não é que eles até têm (muitos) ensinamentos? E dos bons! Junta os teus amigos ou família, façam umas pipocas e entrem todos no mundo mágico e encantado da Disney .

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a tua escolha

Dumbo

Branca de Neve e os Sete anões

Esta protagonista era uma azarada. Não tinha culpa de ser bonita e dos passarinhos gostarem dela, mas a madrasta era má (estas madrastas das histórias de encantar são sempre umas malfeitoras…) e queria, à força, ser a mais bonita do reino. O que lhe valeu? Um grupo de amigos hospitaleiros e solidários, em quem podia confiar, que a acolheram e trataram da melhor forma. Já viram bem o valor de uma boa amizade? Um grande amigo pode valer por sete! Ah, e que a maçã envenenada vos sirva de lição para nunca aceitarem comida (ou bebida!) de desconhecidos.

Um dos filmes que mais me impressionou e que me ajudou a crescer foi A Pequena Sereia. Ariel sempre mostrou força e coragem para alcançar os seus objetivos: sair do mar, viver na terra e ser humana. Apesar da história de amor, creio que existe uma lição de vida associada: Não desiste, persiste! Não coloques a opinião dos outros em primeiro lugar e persegue sempre os teus sonhos. O importante é ir em frente e fazer o que te faz feliz!” Raquel, 29 anos, farmacêutica

Considero os filmes da Disney intemporais! São parte responsável pelo desenvolvimento da personalidade e do caráter de várias gerações. No meu trabalho, mostramos estes filmes aos mais pequenos e tentamos explicar as suas lições - por exemplo, com o Corcunda de Notre Dame nos ensina que não conhecemos alguém pelo seu rosto, mas sim pelo coração! O Rei Leão, o Peter Pan e os Três Porquinhos são os meus favoritos.” Teresa, 47 anos, educadora de infância

julho | agosto 2018

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Este elefante tinha algo que o distinguia dos outros, logo à primeira vista: umas orelhas gigantes que quase o faziam tropeçar. Essa caraterística fez com que muitos gozassem com ele. No entanto, não era isso que mais o diferenciava: foi a sua capacidade de voar que o transformou numa estrela. A diferença nem sempre é bem aceite - não deixes que isso te impeça de brilhar.

Os Três Porquinhos

Construir uma casa? De palha ou de madeira faz-se em dois tempos e com uma perna às costas, como mostraram o Pouquinho Brincalhão e o Dançarino. Mas a pressa é inimiga da perfeição…Não foi o Prático, o mais precavido, que teve um trabalho dos diabos a construir uma casa tijolo a tijolo, que depois se safou e ainda deu guarida aos irmãos? Não tentes encurtar caminho se isso implicar a qualidade daquilo que fazes. Quem se mete em atalhos, pode meter-se em grandes trabalhos (ou mesmo em cheio na boca do lobo!).

A Pequena Sereia

O peixe Sebastião cantava que o mundo era bem melhor no fundo do mar, com conforto e sem perigo de acabar no prato… Mas Ariel sentia uma curiosidade que a impeliu a conhecer os domínios de quem andava sobre os dois pés. Embora tenha tido dificuldades na adaptação - com uma Úrsula bully e invejosa, que a deixou muda lá pelo meio, e umas confusões com os utensílios mundanos (distinguir pentes e garfos não é tarefa fácil para quem nunca precisou de nenhum deles), acabou por alargar os seus horizontes e perceber que o melhor era mesmo não deixar que ninguém a calasse. Mesmo como uma criança na idade dos porquês: muitas vezes, as respostas que procuramos estão na vida real, não nas coleções ou enciclopédias. Como diz a canção: “Tudo saber, um bom livro ler. Fazer perguntas e ter respostas”.

Pinóquio

Nascido das mãos de Geppetto, o sonho deste menino de madeira era ser como os outros: de carne e osso. Mas era muito ingénuo e acabou por se deixar levar pelos prazeres fáceis, desrespeitando as ordens do seu sábio pai. A verdade é que acabou por se transformar num menino real, mas antes ainda viveu na pele de um burro, foi engolido por uma baleia… Tudo isto podia ter sido evitado, não? Sigam os conselhos dos mais velhos. E ouçam a voz da vossa consciência (ou o Grilo Falante, como lhe quiserem chamar).

A Dama e o Vagabundo

Ela vinha de uma família rica, ele era um cão de rua que sempre aprendeu a desenrascarse com os poucos recursos que tinha. As diferenças entre ambos não impediram que dali nascesse uma bonita história de amor! Quando conhecemos alguém diferente, devemos valorizar tudo o que ele tem para nos ensinar - ao invés de sermos preconceituosos ou julgativos. Bónus: Este filme ensinou-nos que esparguete com almôndegas e molho de tomate é sempre um bom plano, então com uma musiquinha italiana a tocar de fundo…

a tua escolha A Bela e o Monstro

Aladdin

O Rei Leão

De onde vem a verdadeira felicidade? Nós também não sabemos ao certo (desconfiamos que cada um tem uma fonte diferente, mas isso é só um palpite!), mas sabemos de onde não vem: do dinheiro. Os bens materiais e a riqueza não ditam a alegria de alguém. Aladdin pediu ao Génio para ser um verdadeiro príncipe, com esperança que isso lhe trouxesse o amor de Jasmine. No entanto, toda a confusão que daí resultou não valeu de muito. Talvez não haja por aí lâmpadas mágicas em todas as esquinas, tapetes voadores ou macacos de estimação (e ainda bem, neste último caso), mas sermos leais (como Alladin foi, quando concedeu ao génio a liberdade prometida) e fiéis aos nossos princípios são lições para a vida.

Depois do seu pai, Mufasa, morrer (um dos episódios mais trágicos das nossas infâncias, a par da morte da mãe do Bambi), Simba vive com a dor da perda e o peso da culpa. Mas o que pode fazer quanto a isso? O passado pode magoar, sim - quem o diz é o sábio Rafiki. Mas podes escolher entre fugir dele ou aprender com ele. Nunca esquecendo a lição dos melhores amigos mais improváveis - Timon e Pumba -, que nos ensinaram a praticar a filosofia do Hakuna Matata. Que é como quem diz: leva a vida com calma, quem morre de véspera é o perú de Natal.

A minha historia preferida de sempre, quando falamos na Disney , é A Bela e o Monstro. Marcou-me do início ao fim, sei todas as falas de cor e ainda hoje a revejo pelo menos uma vez por ano (a versão animada portuguesa, que se mostra aos miúdos, não as modernas com personagens reais). Tenho o DVD com a edição especial, que me ajudou a perceber todos os pequenos pormenores e a decorar todas as músicas. Há uma razão para o meu gostinho especial por este filme. Todos sabemos que os filmes da Disney aportam uma mensagem moral. Neste caso, a deste filme é das que mais transporto para o meu dia-a-dia. Fala-nos da desvalorização das aparências em detrimento de outros aspetos maiores e mais bonitos. Ensina-nos a conhecer antes de julgar, a pensar por nós próprios e a descartar a opinião de terceiros antes de formarmos a nossa. Estes são valores que coloco na prateleira dos estruturais e que o filme nos ilustra. Aprendam a conhecer e a amar o próximo antes de o julgar.” Joana, 24 anos, responsável de marketing e inside sales

julho | agosto 2018

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Pocahontas

Quando John Smith e os comparsas chegaram às terras onde Pocahontas vivia, iam em busca de ouro. Encontraram outra matéria-prima, também amarela e com uma espécie de pepitas: milho. Não o souberam aproveitar - lá por não ser um metal precioso, não significa que não tivesse qualquer valor. A ganância não os levou a lado nenhum - só à fome. O pai de Pocahontas pediu-lhe que fosse “estável como um rio” e que seguisse o caminho que para ela fora traçado, assim bem calminha e sem levantar ondas. Acham que ela se conformou? Em vez disso, chegou à sábia conclusão de que um rio é tudo menos estável: sofre mil mudanças pelo caminho do seu caudal, ora mais fino, ora mais largo, ora calmo, ora a atirar-se de cabeça numa cascata. E foi isso mesmo que ela fez. Talvez os vossos pais não sejam chefes da tribo (nem do condomínio, sequer), as vossas avós não sejam (árvores) anciãs, cheias de conselhos certeiros, talvez não haja na vossa vida um John Smith destemido e bom cantor a quem mostrar todo o bairro e os animais que vivam por lá… Mas perceber a importância da abertura à mudança e às diferentes culturas e modos de viver é um ponto de viragem fulcral nas nossas mentalidades. Afinal, sem mudança não existe evolução.

Primeiras impressões erradas, quem nunca? Quem não tem um pingo de julgamento no sangue que atire a primeira pedra! Por mais que queiramos contrariar, nem sempre é fácil não nos deixarmos influenciar pelas aparências. No entanto, há algo que faz toda a diferença: o que decidimos fazer com esses julgamentos (que são, muitas vezes, redutivos e sem sentido). O Monstro era feio (o nome nem deixa grande espaço ao mistério) e a Bela era linda (ora, outra personagem bem batizada também). No entanto, ele tinha um bom coração e merecia que lhe dessem uma oportunidade e não o desprezassem só pelo aspeto. A Bela conseguiu, e sabem porquê? Ao contrário de outro grande cliché, não era menos inteligente por ser bonita. “Beauty and brains!” a somar a uma grande dose de generosidade. Nunca é tarde para tentar resolver algum erro que cometemos ou pedir desculpa por uma má atitude. Errar é humano, mas pedir desculpa - e perdoar! também.

LICENCIA TURAS

Artes Visuais e Tecnologias Artísticas

MESTRADOS DE ESPECIALIZAÇÃO

Ciências do Desporto Educação Básica Educação Musical Educação Social

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO POLITÉCNICO DO PORTO

Gestão do Património

Didática das Ciências da Natureza e da Matemática

Língua e Culturas Estrangeiras

Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição

Tradução e Interpretação em

Mestrado em Educação, especialização em Administração de Organizações Educativas

Língua Gestual Portuguesa

Educação e Intervenção Social, especialização em: Ação Psicossocial em Contextos de Risco Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos

MESTRADOS PROFISSIONALIZANTES

Património, Artes e Turismo Cultural Supervisão em Educação

Educação Pré-Escolar

TESP

Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências da Natureza no 2º Ciclo do Ensino Básico

Acompanhamento de Crianças e Jovens Desporto e Turismo de Natureza Ilustração e Produção Gráfica

Ensino do 1.° Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.° Ciclo do Ensino Básico

Serviços e Tecnologias de Apoio Gerontológico Valorização do Património Cultural

Ensino de Inglês do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino da Música | especializações em: Formação Musical, Instrumento, Canto e Jazz em parceria com a ESMAE

Para mais informações consultar

www.ese.ipp.pt

Ensino de Educação Musical no Ensino Básico

ENSINO SUPERIOR CRUZ VERMELHA

Licenciaturas

Enfermagem 4 anos | 240 ECTS Acupuntura (nova) 4 anos | 240 ECTS Osteopatia (nova) 4 anos | 240 ECTS Datas de candidaturas 12 de julho a 17 de agosto de 2018

CTeSP

Intervenção Comunitária e Cuidados à População Sénior (nível 5) - 120 ECTS

- sem realização de prova: até 18 de setembro de 2018 - com realização de prova: até 31 de agosto de 2018

Clínica Escola

Cuidados de Proximidade (abertura em setembro) O local certo para lhes prestar cuidados de excelência

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a tua escolha Monstros e Companhia

O Corcunda de Notre Dame

Tal como o hábito não faz o monge, o tamanho não faz (nem desfaz!) o heroi. Talvez o Mike Wazowski fosse uma espécie de ciclope pequenote e verde, mais adorável do que assustador… Mas não foi por isso que deixou de ter uma carreira brilhante: usou a inteligência e os meios que tinha disponíveis e singrou no mundo dos sustos. Esqueçam a parte dos monstros debaixo da cama, mas mantenham em mente que o sucesso não se mede aos palmos mas sim em esforço, dedicação e perseverança.

Toy Story

Um dos filmes mais recentes que adorei foi o Coco. Fui ver com o meu filho e ele gostou muito, também. Os filmes da Disney têm muitas mensagens que só os adultos entendem. Neste específico, por exemplo, há o tema da morte e do esquecimento dos nossos entes queridos que já não estão connosco. É impossível ficar indiferente. Quanto à minha infância, um dos filmes que mais adorei foi A Pequena Sereia. Tinha a cassete e via vezes sem conta.” Cristina, 38 anos, designer

Viver a vida com um pouco de irreverência, sem ter medo de arriscar e seguir os meus sonhos, mesmo que estes pareçam ir contra a maré e impliquem deixar algo para trás de modo a alcançá-los: foi o melhor ensinamento que a pequena Ariel me deu.” Sara, 22 anos, estudante

julho | agosto 2018

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Esta é uma história sobre amizade, confiança e união. Woody acompanhou Andy desde que ele era criança. Quando chegou a altura do rapaz ir para a faculdade, a separação foi difícil para ambos - mas não esqueceram os melhores momentos que passaram juntos. Para além disso, tem de ser destacada a importância da aceitação da diferença e das segundas oportunidades: se Woody rejeitou Buzz e teve ciúmes dele no início, a redenção chegou e todos concordámos que ele merecia uma chance de agir corretamente. Se olharmos bem para este grupo invulgar de brinquedos, até alguém que veja mal distingue (de longe e a olho nu!) as mil diferenças entre cada um! Ainda assim, e numa constatação bem mais importante do que essa das diferenças, é raro vermos um personagem do filme a fazer algo sozinho! Eles apoiam-se mutuamente e vivem, em conjunto, peripécias das quais não se safavam se não pudessem contar com uma mão amiga. Já a música diz “O tempo vai passar e sem nos modificar, a amizade não vai ter fim, sou teu amigo, sim!” Como os soldadinhos: a união é o que nos possibilita chegar ao infinito… E mais além.

Este filme é adaptado de um clássico do autor francês Victor Hugo e pode estar no top dos filmes de animação mais sombrios que já vimos. As imagens de violência contra Quasimodo, o corcunda sineiro de Notre Dame, deixam qualquer um revoltado e desconfortável. Porque o tratavam assim? Só pela sua aparência desagradável? É que ele tinha um coração gigante - o que se nota pela forma como amava Esmeralda! Esta última personagem também nos ensina uma grande lição. Embora ela mesma fosse alvo de preconceito (por ser cigana), não retribui esse comportamento e é a única que só julga Quasimodo pela sua beleza interior. Os filmes da Disney têm sempre alguma criatura amorosa, fofinha e saltitante (até mesmo se for o animal de estimação pequenino mas muito maléfico do vilão!) mas este é uma exceção. As gárgulas são tudo menos amorosas! Se pensarmos bem, este filme tem muito pouco da magia dos contos de fadas, dos passarinhos cantores, das fadas madrinhas, e dos príncipes encantados e princesas lindas… A história gira em volta das decisões e dos valores e princípios humanos, o que torna o filme cinzento e pouco “mágico”, sem pózinhos de perlimpimpim e abóboras que se transformam em carruagens… Já tínhamos ouvido falar de tolerância e de aparências enganosas n’ A Bela e o Monstro, mas há uma grande diferença entre ambos - aqui não se glorificava apenas a beleza interior, fala-se também do reverso da moeda: o que torna um Homem um vilão não é o seu rosto, mas o caráter.

a tua escolha

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Peter Pan

Esta é a história da Terra do Nunca, lar do Peter Pan e dos Meninos Perdidos. É um país mágico onde as velas nunca aumentam nos bolos de aniversário - porque ninguém cresce e todos são para sempre crianças! Uma espécie de paraíso: sem pais a ralhar, sem escola, sem sopa e trabalhos de casa, sem hora obrigatória para estar na cama. Esta ideia atraiu Wendy e o seu irmão, que voaram janela fora e deixaram para trás a família. No entanto, nem tudo é cor-de-rosa neste mundo sem adultos. Esta história ensinanos que devemos sempre conservar a criança que há em nós (e alimentá-la regularmente com filmes de animação e doces!), mas que crescer faz parte. Afinal de contas, a idade pode trazer responsabilidades e preocupações, mas também traz mais autonomia e poder de decisão. Ah! E lembram-se do que precisava a Sininho para lançar o seu pó de fada? Pensamentos felizes. Era o ingrediente fundamental para que fosse possível voar!

Mulan

A nossa heroína sentia-se presa numa rota traçada por outros, não se revia nos seus próprios passos. Julgava-se uma má filha e vivia triste por pensar que nunca iria orgulhar os seus pais. Até que, ao olhar com atenção para o seu reflexo e para o seu interior, se questionou se seria mesmo esse o seu papel. Ou será que aquilo a movia era mesmo combater regras opressoras e injustificadas? O auto-conhecimento pode ser um trilho acidentado e nem sempre nos mostrar aquilo que queremos ver (ou queríamos que a sociedade visse). Quebrar estereótipos exige coragem: Quem disse que as miúdas não podem ser grandes guerreiras? Este filme muda todo o significado da expressão “como uma menina”. A Mulan mostra-nos que lutar "como uma menina" pode ser sinónimo de o fazer com a rapidez de um rio em fúria e com o ímpeto de um tufão.

julho | agosto 2018

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Tarzan

O nosso personagem principal vivia na selva desde criança - quando os seus pais naufragaram e este foi encontrado pela generosa gorila Kala, sua mãe. Sim, “mãe”. (Não acrescentar a palavra “adotiva” foi uma escolha deliberada - afinal, mãe é quem cria! E foi isso que Kala fez, tratando Tarzan de forma igual aos seus outros filhotes. E que bela lição encontramos já aqui.) Quando conheceu Jane, Tarzan aprendeu muito com ela (falar foi só uma pequena parte da lição!) e também lhe ensinou muito. A história de amor entre dois elementos

provenientes de mundos completamente diferentes pode lembrar a Dama e o Vagabundo (desta vez com humanos), mas os ensinamentos não se extinguem aí… Há uma lição de proteção da natureza e dos animais muito importante a retirar deste filme. Apesar de muitas vezes se esquecer desse “pormenor”, o ser humano é só mais uma peça que pertence ao enorme puzzle que é o meio ambiente, com a sua diversificada fauna e flora! Não é melhor nem superior a nenhuma das outras espécies - e todas são igualmente necessárias para que o equilíbrio seja possível.

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Entrelaçados

Viver numa torre não é vida nem para a Rapunzel! Por mais livros, desenhos, músicas ou animais de estimação que sirvam para nos entreter, é lá fora que tudo acontece. A tua zona de conforto foi feita com um objetivo, e (imagina só!) esse não é que lá fiques recostado a ver séries para a vida toda. É mesmo para a abandonares, porque depois dessa fronteira é onde a tua vida começa.

Ratatui

Talvez os ratos não façam sopas e omeletes perfeitas, mas este contrariou a sua família (que queria que ele continuasse no ninho e numa vida típica de rato de esgoto, a roubar para comer) e mostrou que era capaz de tudo aquilo que queria. Citando um grande chef: “Nem toda a gente consegue tornar-se um grande artista. Mas um grande artista pode vir de qualquer lado.”

The Incredibles

O Senhor Incrível não contou à Mulher Elástica que tinha voltado a aventurarse no mundo do combate aos vilões… E isso podia ter acabado muito mal! Podem ter demorado a entender que os seus defeitos e qualidades se complementavam mas, quando todos uniram forças, chegaram à conclusão de que os poderes de cada um eram necessários e se complementavam na luta contra o mal. A elasticidade da Helena, a força do Roberto, a velocidade do Flecha e a transparência da Violeta: todos juntos formaram uma equipa imbatível! A nossa família pode não ser perfeita mas… É a nossa família! E é para sempre.

Moana

Embora a vida pacata fosse atrativa aos olhos dos restantes habitantes, para a Moana isso não chegava. Havia qualquer coisa dentro dela que a impelia a embarcar, descobrir territórios outrora navegados pelos seus antepassados muito distantes. Ela queria viajar, conhecer o que havia para além dos limites da ilha. Sentia-se como um peixe fora de água e não considerava normal ter um objetivo de vida tão diferente e inédito: para além de ser julgada pelos outros, julgava-se a si mesma… Mas será que a fonte da felicidade é só uma ou existem várias nascentes? Lá porque os nossos conhecidos desejam muito algo, isso não significa que tenhamos de almejar o mesmo. Apesar de tudo, é importante não nos conformarmos. Se o mundo inteiro gostasse de gelado de morango, o que seria feito do de chocolate?

A lição que mais me marcou nos filmes da Disney foi a de que não devo mentir. As mentiram levam a um conjunto de acontecimentos maus - como uma bola de neve - e o resultado é bastante desastroso. Nos Incredibles, por exemplo, o Senhor Incrível não contou à Mulher Elástica que ia naquelas grandes viagens… Podia ter acabado muito mal e ela sem saber de nada.” Nuno, 22 anos, estudante

julho | agosto 2018

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Novos cursos Inscrições abertas! Esteticista nível 4 Técnico de massagem de estética e bem-estar nível 4 Cabeleireiro Unissexo nível 2 Cabeleireiro de homem - barba e bigode Formação Pedagógica Formadores Termalismo Efape Lisboa T. 213 818 095

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julho | agosto 2018

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toque de entrada TEXTO: Sónia Costa FOTOS: Inês Pereira e Ricardo Galvão

Os Animais vão Nus!

Em 1945, Orwell escreveu uma fábula à qual chamou Animal Farm (A Quinta dos Animais). Esta história conta com protagonistas muito especiais e a ação tem lugar numa quinta onde são estes quem assume o comando. Embora aqui não existam animais só da quinta - já que o elefante, a girafa e o gorila nunca teriam condições ou estábulo à sua escala (para não falar da confusão que daí se ia originar!) - também eles as estrelas desta exposição. Animal Inside Out está na Cordoaria Nacional, até ao dia 23 setembro, para mostrar que - como já escrevia Orwell - “Todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que outros”.

julho | agosto 2018

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TÃO DIFERENTES, TÃO IGUAIS: DA MINÚSCULA RÃ AO ENORME ELEFANTE Mal entramos nesta Animal Inside Out, é impossível ficarmos indiferentes ao anfitrião que nos recebe e que até parece dar-nos as boas vindas: um cão em posição atlética. Tem um frisbee na boca e conseguimos imaginá-lo a correr, ganhar balanço e erguer as patas para executar este salto perfeito. É que este melhor amigo do Homem é igual a todos os outros (ao dos nossos vizinhos, ao que vemos a passear no parque, ao que está no canil, até à Lassie, que foi ao espaço!), mas tem uma diferença que salta à vista: está completamente despido e é o seu interior, bem por debaixo da pele, que vemos. A exposição está dividida por sistemas biológicos e conta com seis grandes áreas: uma dedicada ao sistema locomotivo; outra ao tão enigmático sistema nervoso; muitos pulmões de várias espécies na zona do aparelho respiratório; corações grandes e outros mais pequeninos na sala do sistema cardiovascular; muitos estômagos e quilómetros de intestino na área que põe a nu o aparelho digestivo… E curiosidade incríveis a aprender na zona do aparelho urinário/ reprodutor. O que esconde a pele de uma girafa, de um

urso, de um gorila ou de um tubarão? O frágil e bonito labirinto intrincado de vasos sanguíneos - que parecem linhas, daquelas que as nossas avós usam para coser à máquina -, os orgãos que tocam bem afinados e compõem os vários sistemas, os músculos de um tom vermelho inconfundível e que servem para muito mais do que ganhar ao braço de ferro, o esqueleto branquinho, os nervos (não confundir com o nervoso miudinho), as células cinzentas da nossa central de informação, o coração que pode ser pequeno ou gigantesco - como o do touro (que tem cinco vezes o tamanho do nosso, mas não entremos em debates tauromáquicos…). No final de contas, a conclusão é simples: existem necessidades que todos temos em comum para sobreviver - e o oxigénio é só uma pequena amostra delas. Não quer isso dizer que, por mais diferentes que sejamos, temos grandes semelhanças na estrutura anatómica? Que é como quem diz, em palavras mais fáceis: Não são os animais como nós? CURIOSO, MUITO CURIOSO… Depois de vermos o enorme urso pardo, com uns peitorais que assustam qualquer um, pensamos que nada nos vai conseguir es-

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toque de entrada pantar mais. No entanto, basta olharmos um pouco mais além: que pata enorme é aquela, na sala lá do fundo? As opiniões de quem ainda vê de longe dividem-se entre uma criatura mitológica ou um mamute, mas nenhuma delas está correta. É mesmo um elefante, e parece ainda maior quando o vemos de perto. Estes momentos de surpresa ao longo do percurso não são raros: o nosso queixo ganha vontade própria e cai sozinho. Ficam abaixo alguns exemplos das questões frequentes que foram surgindo, seguidas das suas curiosas respostas: “Mas o que é isto, uma alcatifa?” (Não, é um fígado gordo de um tubarão e ajuda-o a flutuar!) “Este coração é humano? Tenho a certeza absoluta!” (Não, é de uma rena.) “De que animal é este cérebro gigante?” (É de um elefante! E nem é assim tão grande, se o compararmos com o resto do seu corpo.) “Olha, um feto de um cão! Este não engana, não se vê logo pelas orelhas?” (Boa tentativa, mas é uma rena.)

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AFINAL, ONDE ESTÁ A MAGIA POR DETRÁS DESTES ESPÉCIMES? A técnica que permite que que os animais permaneçam perfeitamente conservados chama-se plastinação e foi inventada por Gunther von Hagens, em 1977. Consiste num processo de aspiração que troca a água dos tecidos por um polímero, como borracha de silicone ou epóxi. Isto faz com que cada célula que contenha água fique preenchida com o polímero. Assim, o animal fica completamente seco e sem maus cheiros. Ah! E dura para sempre. O LEGADO DE ANIMAL INSIDE OUT Esta exposição é uma espécie de safari educativo e anatómico - que, embora não nos leve à selva nem ao fundo do mar, nos faz embarcar numa viagem incrível de descoberta pelo que está escondido sob a pele, pelos, penas ou escamas dos animais. Um autêntico hino à preservação e conservação da vida selvagem, Animal Inside Out permite-nos adquirir mais consciência da importância do bem estar animal e compreender as verdadeiras capacidades que um corpo concentra em si! Somos mesmo muito mais do que aparentamos! Seja para os mais novos ou para os mais velhos, esta exposição é uma grande de lição de vida - e sobre ela!

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ser decojovem

? R A D A N S E SA B O

! M É B M A T O C I T S Á PL

a! neladas as idas à prai dos os dias to m To ! bé as m íd ta lu am po ar aias lixo o calor e cheg m é ver as pr antidade de rão, chegou Apesar da qu O que não é bo s. … no ar m ea ta Chegou o ve oc en no s es ar ergulh as repr luição do r na praia, m esse lixo apen sultado da po e re ad rd em , ve as a É bom relaxa , st ante nas co ramente choc ho aparecem ser verdadei já de lixo marin as ai pr as egar às noss que vemos ch É importante percebermos que o melhor nos oceanos. tal que existe to do % 15 de lixo é aquele que não é produzido! Diminuir cerca

O lixo marinho pode ser constituído por diversos materiais, mas o mais predominante é o plástico. No mediterrâneo, 95% dos resíduos são plástico, proveniente de países como a Espanha ou a Turquia. A poluição do oceano é um problema global em crescimento, que tem consequências na vida marinha (através do aprisionamento dos animais ou da ingestão de plásticos pelos mesmos) e nos consumidores pelo (consumo de pescado também contaminado). Segundo o artigo da edição de Julho da DECOPROTESTE, testes realizados por associações de consumidores de alguns países europeus a três categorias de produtos indicam que, no sal marinho, 40% dos produtos contém microplásticos, nos moluscos o resultado foi semelhante, e no caso dos crustáceos, 35% dos produtos continham microplásticos. E porque é o plástico um problema? Porque é um material com grande durabilidade, utilizado por nós, na maioria das vezes, de forma descartável. É difícil calcular o tempo exato de degradação dos variados tipos de plástico, porque, não sendo biodegradáveis, podem permanecer na natureza para sempre!

AS ESTIMATIVAS FEITAS EM RELAÇÃO AO TEMPO QUE OS PLÁSTICOS DEMORAM A DEIXAR DE SER VISÍVEIS MOSTRAM QUE: • sacos de plástico demoram entre 10 e 20 anos • garrafas de plástico e fraldas 450 anos • cotonetes e palhinhas 300 anos • copos de plástico 50 anos • redes e fios de pesca podem demorar 600 anos

Sendo a maioria dos produtos que consumimos ou utilizamos diariamente embalados em plástico, as nossas escolhas de consumo têm grande influência neste problema. É importante reciclar os materiais e é importante reutilizá-los, quando possível. Mas mais importante ainda é reduzirmos o consumo! E podemos fazê-lo com gestos simples como preferir produtos embalados com outros materiais que possam ser reutilizados (como o vidro), optar por materiais reciclados, ou mesmo recusar materiais descartáveis (como as palhinhas ou os sacos de plástico).

a produção de resíduos e, consequentemente, a poluição começa nas nossas escolhas de consumo! Este verão vamos tornar as férias ainda melhores, ao proteger os oceanos e as nossas praias! Queres saber mais sobre prevenção de resíduos? Consumo sustentável? Visita o site decojovem.pt, segue-nos no Twitter, Facebook e Instagram.

A DECOJovem é um projeto da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor criado a pensar nos jovens consumidores.

5 www.decojovem.pt f DECOJovemConsumidoresParaoFuturo T DECOJovem /decojovem

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30 publireportagem

Férias,

҄OBMNFOUFҋҋҋ Eis que poisaste a caneta e estás, finalmente, de FÉRIAS!!! Podes dar-lhe o nome que quiseres: férias, vacances, holidays, urlaub. Seja qual for a língua em que te expresses, este é o momento do ano por que mais ansiaste. Em português, francês, inglês ou alemão, todas estas palavras, mesmo etimologicamente, exprimem a ideia de liberdade, descanso, dias sagrados, fortemente ligadas à ideia de festividade, celebração.

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Apostamos que é isso mesmo que pretendes fazer com os teus amigos. Com tantas ofertas de norte a sul do país, diversão não te vai faltar. Festivais de verão, acampamentos, dias inteiros na praia ou na piscina com o sol a dourar a pele, refrescar no cinema, namorar, jogar futebol na rua, passear de BTT, dançar noite fora, fazer uma partida de pingue-pongue e … LER!

Aproveita todos os momentos para descontraíres o corpo e a mente. E, sobretudo, lê livros que te façam viajar, que te inspirem, que te dêem emoções fortes, que te descontraiam, que te apaixonem… Aproveita as sugestões e usufrui das tuas férias com total liberdade e descontração! Porque ler também é celebrar!

publireportagem O Pintor debaixo do lava-louças, de José Luís Peixoto

História baseada num episódio real (passado com os avós do autor), de um pintor eslovaco que, por causa do nazismo, para sobreviver, teve de fugir para debaixo de um lava-loiças.

Os memoráveis, de Lídia Jorge

Ana Maria Machado, repórter portuguesa em Washington, é convidada a fazer um documentário sobre a Revolução de 1974. Com a ajuda e apoio de amigos, inicia uma investigação sobre intervenientes e testemunhas que lhe revela um legado, por vezes, surpreendente.

Livro,

de José Luís Peixoto

Auto-retrato do escritor enquanto corredor de fundo, de Haruki Muramaki

Correr. Porquê? Para quê? O romancista reflete nesta obra sobre uma das paixões que, curiosamente, tem impacto na sua escrita e reflete sobre o Homem e a busca incessante que nos move a todos.

As intermitências da morte, de José Saramago

Inesperadamente, a morte deixa em compasso de espera os que já não podem continuar a viver. Sem possibilidade de fim, como se organizam as famílias, a política, o país? Para todos aqueles que desejam viver, será esta, efetivamente, uma dádiva ou um tormento?

Afirma Pereira, de P.Henry Gomont

Um livro que é uma personagem, ou uma personagem que é um livro? Tendo como ponto de partida a saga da emigração portuguesa para França, José Luís Peixoto revela uma galeria de personagens inesquecíveis que se movem entre uma pequena vila do interior de Portugal e Paris, entre um passado duro e um futuro promissor, mas difícil de alcançar.

Comer e beber, de Filipe Melo

Duas histórias de banda-desenhada, uma é um relato ficcional, outra é baseada em factos verídicos que abordam o ato de comer e beber relacionados com a vida e a memória.

Uma esperança mais forte do que o mar,

"Afirma Pereira", versão em banda-desenha da obra de Tabucchi, conta a progressiva tomada de consciência de um homem contra a ditadura, revelando a sua sensibilidade humanista, numa Lisboa ao mesmo tempo plena de cor e de melancolia.

de Melissa Fleming

Cá dentro – guia para descobrir o cérebro

O cônsul desobediente,

Como funciona o cérebro? Como é que o cérebro guarda o que aprende? Como se emociona, cria, inventa e faz de cada um de nós uma pessoa única e irrepetível? Descobre, neste livro, tudo o que sempre quiseste saber sobre o teu pensamento, as tuas emoções e decisões que tomas.

Aristides de Sousa Mendes foi o cônsul português que, conscientemente, desafiou as ordens de Salazar para salvar 30.000 vidas, durante a Segunda Guerra mundial. Esta é a sua história de vida e coragem que nos obriga a questionar se nós próprios estaríamos à altura de um desafio similar.

Martins, Pedrosa, Matoso

Esta obra é a história extraordinária de uma jovem corajosa e da sua luta pela sobrevivência como refugiada síria que tenta escapar à guerra que destruiu o seu país.

Sónia Louro

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A importância da juventude nas QUESTÕES MIGRATÓRIAS No final de junho, realizou-se a Cimeira Europeia sobre Migrações. Este evento reuniu vários líderes europeus que procuraram encontrar soluções para a crise migrante que tem vindo a pressionar, e será honesto dizer, ameaçar a integridade europeia. Esta cimeira procurava estabelecer uma plataforma de acordo entre os vários países europeus sobre a forma como estes poderiam responder de forma mais eficaz às migrações.

Entre as várias soluções apresentadas e discutidas, destacam-se propostas que visam fortalecer as fronteiras externas e dar mais apoio à Líbia; uma ideia mais polémica de criar centros de desembarque e processamento de migrantes e requerentes de asilo em países terceiros ou ainda uma outra proposta de reforço dos atuais 1.300 guardas da Frontex (Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira) para cerca de 10.000 operacionais. A União Europeia reservou uma fatia do próximo orçamento para estes esforços, passando dos atuais 4,3 mil milhões para 18,3 mil milhões de euros de 2021 a 2027, procurando fazer face ao problema que todos conhecem mas de difícil resolução… Urge refletir sobre ele! O conceito de multiculturalismo e de abertura perante outras comunidades numa partilha social de valores, crenças e costumes foi, ao longo de muitos anos, um sonho europeu onde todos os povos viviam em harmonia. E perante isto, a Europa próspera e forte edificava-se sobre uma construção conjunta que mais do que a soma das partes era a integração num todo das diferenças de cada um. Infelizmente, um complexo sistema de variáveis sociais e transformações políticas con-

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duziram a Europa a uma situação que hoje a leva para um ponto severo de rutura. A crise económica da zona euro deflagrou numa Europa pós-crise mundial, sendo superada a par de uma crise migratória sem precedentes que foi agudizada pelas guerras no norte de África e nos países Árabes mediterrâneos. A somar a tudo isto, os ataques terroristas e a dificuldade em encontrar os mecanismos corretos de acolhimento e integração de grandes comunidades migrantes tiveram como consequência o surgimento e ascensão de novos partidos, muitos deles de inspiração radical, que encontram respostas fáceis para problemas complexos. E nestes, a resposta habitual passa pelo ataque à União Europeia favorecendo nacionalismos radicais que fazem recordar fantasmas de outros tempos. Tudo isto tem que ver com Juventude na europa, e, por conseguinte, com a Capital Europeia da Juventude. É a capacidade de construirmos a partir de Cascais 2018 uma geração comprometida com a Europa, mas que não é politicamente ingénua. Uma geração que está desperta e atenta às decisões políticas que ameaçam a Europa que construímos até aqui e que nos permitirá dotar de sustentabilidade um projeto político único que nos assegurou, nos últimos 60 anos,

a Paz, a Prosperidade e Proximidade. Um projeto Europeu que nos trouxe, a título de exemplo, o Programa Erasmus assente numa mobilidade europeia que hoje damos por adquirida e em valores e direitos que hoje são fundamentais para os jovens europeus. Esta cimeira Europeia das Migrações não foi um sucesso, mas também não foi, ainda, o princípio do fim da Europa que se construiu em conjunto e pela partilha. Cabe às novas gerações assegurar que a União Europeia não fica à mercê de radicalismos vazios, mas continua a representar uma consciência social solidária e responsável na afirmação dos valores europeus e na sua identidade, compreendendo que a democracia precisa de ser cuidada. As migrações são sobre direitos humanos, solidariedade e promoção da paz. No entanto não podem também acontecer à revelia dos povos europeus, da vontade das maiorias sociais e culturais de cada país, correndo o risco de construirmos um sistema autofágico, que acabará por se devorar a si próprio. Em 2018, a partir de Cascais, queremos ser voz e consciência de uma geração que se revela interessada e ativa na construção e garantia de um futuro para a União Europeia!

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#secas - Bom dia! Queria um pastel de nata quentinho. - Acabaram de sair! - Que pena. Quando é que voltam? O que é que a mãe do ET lhe disse quando ele chegou a casa? - Limpa os pés, filho! Estão cheios de Terra. Porque é que alguns bolos não podem telefonar? Porque não têm cobertura. Havia uma mulher tão feia, mas tão feia, que quando enviou uma fotografia dela por email, ativou o antivírus. O que está debaixo de um tapete de um manicómio? Um doido varrido. Era uma vez um cão que tinha uma patinha de borracha. Um dia coçou-se e apagou-se. Qual o animal que tem entre 3 e 4 olhos? É o ʌ-olho. Havia um passarinho tão preguiçoso, mas tão preguiçoso, que em vez de cantar “PIU, PIU, PIU, PIU, PIU” cantava “PIU, etc…” O que é pior do que levar com um raio? Levar com um diâmetro. Qual é o peixe de água quente mais conhecido do mundo? É o peixe cozido. Porque é que a vaca foi para o espaço? Para se encontrar com o vácuo. O que fazem os informáticos quando têm calor? F5.

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