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JUNHO 2018 | Nº63 | MENSAL | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA

DIRETORA EDITORIAL: SÓNIA COSTA

PATROCÍNIO:

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CTeSPS LICENCIATURAS PÓS-GRADUAÇÕES MESTRADOS


)MAGINA CRIA DIVERTE TE E APRENDE ! GRANDE FAMยคLIA DE PRODUTOS ,IDERPAPEL COLOCA ร TUA DISPOSIยฝรกO UM MUNDO DE POSSIBILIDADES PARA EXPANDIRES O TEU UNIVERSO CRIATIVO


índice 06 08 10 20 21 22

PASSATEMPOS

MEGA NEWS

A Mega Hits no Rock in Rio

DESPORTO

FIFA World Cup 2018: Grupos G e H

10

04

A TUA ESCOLHA

Acesso ao Ensino Superior de A a Z

GAMING

Zero Latency. Zombies e Robots: Quem vai à guerra dá e leva!

SER DECOJOVEM

Iniciativa sitestar.pt: os vencedores!

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QUEBRA-CABEÇAS

editorial

Já estás de férias, não é? E apostamos que são merecidas! O tempo passa mesmo a correr… Ainda ontem estavas a entrar para a escola, com uma mochila carregada de livros e cadernos-diários. Os desafios eram constantes e algumas disciplinas deram-te mais dores de cabeça do que outras, mas agora é tudo uma recordação! E ainda te ris com o quão nervoso ficaste para aquele teste (que depois até te correu tão bem!). Olha para ti agora: às portas de entrada do Ensino Superior! Só tu tens o poder de dobrar o Cabo das Tormentas e tornar esta fase uma verdadeira Boa Esperança. O receio é só um Adamastor (e os monstros marinhos são tão reais quanto os que estão debaixo da tua cama, quem garante somos nós!). Acima de tudo, não te esqueças do que és feito. Mantém-te informado, explora a oferta formativa do Ensino Superior e prepara-te para o que aí vem: os teus melhores anos! Nesta Edição, damos-te uma ajudinha e convidamos-te a rever o alfabeto. É por uma boa causa, vais ver. Mas primeiro respira fundo. E dá uns mergulhos por nós! Boas leituras e bons banhos de sol, Sónia Costa, Diretora Editorial

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Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

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NIPC nº 510080723 ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt | DIRETOR ADJUNTO DA EMPRESA Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 C api tal S oc i al : 22.500 eu r os

D eten tor es do c api tal : G r aç a S an tos, P au l o F or tu n ato, D u ar te For tu n ato

www.maiseducativa.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário DIRETORA EDITORIAL Sónia Costa, soniacosta@youngdirectmedia.pt DIRETOR COMERCIAL E PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt | ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt | COLABORADORES EDITORIAIS DECOJovem, MEGA HITS | DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt | COMUNICAÇÃO Hugo Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt; Cristiana Silva, cristianasilva@youngdirectmedia.pt ESTATUTO EDITORIAL A Mais Educativa é uma revista mensal de informação geral e de âmbito nacional, que pretende fornecer aos jovens estudantes do Ensino Secundário conteúdos sobre as suas áreas de interesse, como educação, cultura e tecnologia, entre outros. A Mais Educativa pretende incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, e contribuir para a informação e formação dos jovens. A Mais Educativa regese, no exercício da sua atividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deontológicas do Jornalismo, bem como pelos princípios de independência e rigor editorial. É interdita a reprodução, parcial ou integral, de textos, fotografias ou ilustrações desta revista, sob quaisquer meios e para quaisquer fins, sem a autorização escrita da Mais Educativa. Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: Mensal Registo na ERC nº 126169 Depósito legal: 341259/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha BANCO DE IMAGENS : Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.

retiradas do Adobe Stock.


Informação cedida pelo departamento comercial

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16 DE JULHO CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

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Conheces a Zero Latency? Eles têm jogos de realidade virtual! Vais poder fugir de zombies ou escapar de uma nave espacial cheia de drones! Temos um bilhete duplo para te oferecer.

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18 DE JULHO

Cada passatempo da revista Mais Educativa tem um regulamento próprio que é necessário cumprir para poderes participar. Para conheceres o regulamento do(s) passatempo(s) que te interessam, consulta a secção "Passatempos a Decorrer" em maiseducativa.com.



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mega news TEXTO E FOTOS: MEGA HITS

TUDO O RESTO…

JUNHO: A MEGA HITS ABRE O VERÃO CONTIGO NO ROCK IN RIO LISBOA 2018! ESTÁS PRONTO? É certo que o verão parece estar com preguiça. Tu já não aguentas mais dias nublados e estás mais do que nunca com vontade de te enfiar numa bela onda de água salgada, depois de teres estado umas belas horas de papo para o ar ao sol. Mas como não queremos que faças a figura de turista nórdico no Algarve e andes a passear o teu biquíni e os teus calções numa pele mais branca que um gelado de nata, temos um estágio para ti: Apanhar sol a ouvir a melhor música no anfiteatro natural do Rock in Rio Lisboa! A MEGA HITS é a rádio oficial do Maior Festival de Música e Entretenimento do Mundo e por isso estamos a preparar novidades bombásticas para este Rock in Rio! Já imaginaste uma sessão de Lip Sync no placo sensação deste Rock in Rio – O Digital Stage? É exatamente isso que vai acontecer! Os teus Mega animadores vão ser os MC’s de serviço e vão apresentar-te loucas batalhas de Lip Sync com os maiores Digital Influencers da atualidade em pleno Digital Stage. No final é o público que vota! Por isso, esperamos que nos venhas dizer olá ao Digital Stage!

junho 2018

maiseducativa.com

E lembras-te que isto também funciona como o teu estágio para usares o biquíni na praia este ano, certo? Pois bem, a tua rádio vai também levarte a grandes Pool Parties no Music Valley do Rock in Rio Lisboa! Por isso, prepara-te para momentos de diversão inesquecíveis enquanto dás os primeiros toques no bronze:)

Wuant, Windoh, SirKazzio, Inês Rochinha, entre muitos outros. Só faltas tu, mas não vais faltar certo? O Rock in Rio Lisboa é MEGA!

E claro na possibilidade louca de não poderes estar neste Rock in Rio Lisboa 2018, já sabes que a MEGA HITS te vai contar tudo em direto no teu smartphone, no PC ou no teu rádio. Todos os dias, até às 02h, a tua rádio vai estar em direto do Parque da Bela Vista para te contar as melhores emoções do Rock in Rio Lisboa e transmitir os melhores concertos. Vais poder acompanhar também tudo através das redes sociais da MEGA HITS, por isso se ainda não nos segues pousa a revista e dá aí um clique no teu smartphone. Este ano, o Rock in Rio Lisboa conta com nomes como Bruno Mars, Katy Perry, Jessie J, Demi Lovato, Muse, Bastille, Haim, Diogo Piçarra, The Killers, Carolina Deslandes, Ana Vitória, Carlão, Blaya e ainda os maiores Digital Influencers da atualidade como

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desporto

Mundial 2018. Grupos G e H TEXTO: Sónia Costa

Aproxima-se a “passes” largos o Campeonato do Mundo de Futebol… Enquanto isso, aqui na Mais Educativa continuamos a análise (grupo a grupo) das seleções que vão à Rússia. Vê se concordas com as nossas previsões e faz as tuas apostas!

Grupo G 1ª. JORNADA (18 DE JUNHO) Bélgica - Panamá Tunísia - Inglaterra

2ª JORNADA (23 E 24 DE JUNHO) Bélgica - Tunísia Inglaterra - Panamá

3ª JORNADA (28 DE JUNHO) Inglaterra - Bélgica Panamá - Tunísia

Bélgica

Panamá

Tunísia

Inglaterra

Bélgica O treinador: Roberto Martínez O craque: Eden Hazard Equipa-tipo: Thibaut Courtois, Toby Alderweireld, Vincent Kompany, Thomas Vermaelen, Jan Vertonghen, Dembelé, De Bruyne, Fellaini, Mertens, Eden Hazard, Lukaku Ranking FIFA: 3º

Panamá O treinador: Hernán Bolillo Gómez O craque: L. Tejada Equipa-tipo: J. Calderón, F. Escobar, A. Machado, L. Ovalle, F. Baloy, G. Gómez, E. Bárcenas, A. Cooper, A. Godoy, José Rodriguez, L. Tejada Ranking FIFA: 55º

Inglaterra

Tunísia

Previsão: Bélgica em 1º, Inglaterra em 2º

O treinador: Nabil Maâloul O craque: Naim Sliti Equipa-tipo: Mouez Hassen, Yohan Benalouane, Yassine Meriah, Oussama Haddadi, Hamdi Nagguez, Ellyes Skhiri, Saif-Eddine Khaoui, Ferjani Sassi, Anice Badr, Saber Khalifa, Naim Sliti Ranking FIFA: 14º

O treinador: Gareth Southgate O craque: Kane Equipa-tipo: Pickford, Walker, Cahill, Jones, Young, Trippier, Dier, Lingard, Alli, Kane, Sterling Ranking FIFA: 13º

Grupo H 1ª. JORNADA (19 DE JUNHO) Polónia – Senegal Colômbia - Japão

2ª JORNADA (24 DE JUNHO) Polónia – Colômbia Japão - Senegal

3ª JORNADA (28 DE JUNHO) Japão – Polónia Senegal - Colômbia

Previsão: Colômbia em 1º, Polónia em 2º junho 2018

maiseducativa.com

Polónia

Senegal

Colômbia

Polónia O selecionador: Adam Nawalka O craque: Robert Lewandowski Equipa-tipo: Wojciech Szczesny, Lukasz Piszczek, Kamil Glik, Michal Pazdan, Bartosz Bereszynski, Kamil Grosicki, Grzegorz Krychowiak, Jakub Blaszczykowski, Piotr Zielinski, Robert Lewandowski, Arkadiusz Milik Ranking FIFA: 10º

Colômbia O treinador: José Pékerman O craque: James Rodríguez Equipa-tipo: David Ospina, Santiago Arias, Yerry Mina, Davinson Sánchez, Cristian Zapata, James Rodríguez, Juan Cuadrado, Wílmar Barrios, Carlos Sánchez, Luis Fernando Muriel, Radamel Falcao Ranking FIFA: 16º

Japão

Senegal O treinador: Aliou Cissé O craque: Sadio Mane Equipa-tipo: Abdoulaye Diallo, Youssouf Sabaly, Kalidou Koulibaly, Cheikhou Kouyate, Salif Sane, Keita Balde, Ismaila Sarr, Alfred Ndiaye, Idrissa Gueye, Sadio Mane, Mbaye Niang Ranking FIFA: 28º

Japão O treinador: Akita Nishino O craque: Shinji Okazaki Equipa-tipo: Eiji Kawashima, Maya Yoshida, Gen Shoji, Maya Yoshida, Naomichi Ueda, Shinji Kagawa, Keisuke Honda, Takashi Inui, Takashi Usami, Gaku Shibasaki, Shinji Okazaki Ranking FIFA: 60º


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a tua escolha TEXTO: Sónia Costa

O TEMPO PASSA A CORRER. Pode parecer um cliché, mas é pura verdade. Ainda te lembras, como se fosse ontem, de quando a maior vitória era pintar dentro das linhas? E de quando aprendeste a ler e as palavras deixaram de ser um mistério? Olha para ti agora: estás às portas de entrada do Ensino Superior! Pode parecer o Cabo das Tormentas, mas não te esqueças do que és feito. Qual é o próximo passo?

Tens o teu caminho traçado ou és dos mais espontâneos, que gostam de seguir o coração e deixar as decisões para a última? Seja qual for o caso, este é um dos momentos mais determinantes da tua vida. Deves tirar um tempo para refletir sobre ti, pensar bem nos teus gostos e objetivos. Claro, pedir opiniões a quem está à tua volta e te conhece não é uma má ideia, mas não te esqueças: és tu o protagonista do teu futuro. Neste momento, o Ensino Superior é ainda um continente desconhecido. Cabe-te a ti, valente descobridor, desbravar estas novas terras.

junho 2018

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Para que a jornada seja confortável e consciente, tens à tua disposição uma quantidade enorme de fontes de informação nas quais te podes basear. Para além da tua família, dos teus amigos e colegas, dos teus professores e dos profissionais de orientação vocacional da tua escola, podes visitar instituições de Ensino Superior (já que muitas delas realizam Dias Abertos, durante os quais se disponibilizam a receber-te e a mostrar o que têm para te oferecer). Na Era da Informação, não te percas por falta dela!


a tua escolha A

B C D E

F

Apontamentos: “E agora vou estudar por onde, se não há manuais?” é a pergunta da praxe. Não te preocupes, porque não és o único com estas questões: habituados a ter a matéria toda compilada nos livros, chegamos ao Ensino Superior com cara de ponto de interrogação e sem saber para onde nos vamos virar. Mas não há nada a temer! Já muitos passaram por lá antes de nós. Vais ter apontamentos de colegas mais velhos, recomendações de professores, muitos materiais por onde te guiar. E claro, as aulas e as tuas próprias anotações! Prepara-te para escrever - há quem seja da velha guarda e leve o caderninho diário, enquanto outros carregam os seus portáteis e dão corda aos dedos!

Biblioteca:

Pode ser um local bastante útil para ti durante o Ensino Superior. Se a de onde estudas estiver muito concorrida na época de exames, não desesperes - é normal! Temos um conselho para ti: procura uma que fique próxima - aí podes encontrar o silêncio e a calma necessários para encaixar aquela matéria mais complexa que sai para a frequência.

G

H

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Grupo (de amigos):

Vais deixar para trás o teu grupo de amigos. Muitos deles já te acompanhavam desde o ensino secundário (e outros desde o básico ou do primário). Isso não é um motivo para a amizade acabar! Continuem em contacto, encontrem-se nos tempos livres e partilhem aquilo que cada um tem vivido e aprendido. Para além disso, aproveita para fazer novos amigos. Vais conhecer pessoas de muitos pontos do nosso país, algumas de outros países - milhares de novas caras. E olha que, segundo os rumores, as amizades que nascem na faculdade vivem para sempre!

Horários:

Vão variar de semestre para semestre - mas está descansado que, regra geral, há tempo para uma ou outra manhã ou tarde livre. Há quem seja sortudo e nem tenha aulas à sexta-feira! Caso sejas tu a organizar o teu próprio horário e a escolher como e que cadeiras combinar (já que algumas são opcionais), certifica-te que evitas as sobreposições de aulas (time-turners só no Harry Potter!) e usa os teus dotes de gestor para organizar bem esse puzzle.

Candidatura:

As candidaturas ao ensino superior acontecem em três fases. Este ano, a primeira tem lugar de 18 de julho a 7 de agosto. A segunda começa a 10 de setembro e acaba no dia 21 do mesmo mês. Para as últimas oportunidades existe a terceira fase, que dura apenas quatro dias e acontece de 4 a 8 de outubro.

I

DGES: Direção-Geral do Ensino Superior:

Se fores ao site dges.gov.pt encontras uma verdadeira enciclopédia completa e atualizada sobre o Ensino Superior. Lá, tens disponível para a tua consulta um índice detalhado de cursos e instituições, todas as datas que precisas de saber para não te atrasares nas candidaturas, dicas para te ajudar na requisição de apoios sociais, informações sobre mobilidade e muitas outras questões frequentes que te podem surgir! Um verdadeiro aliado à distância de um clique!

Emprego:

Há quem consiga conciliar um part-time com a frequência do Ensino Superior. Essa opção coloca à prova as tuas capacidades de gestão de tempo (a necessidade aguça o engenho) e ainda te traz vantagens, já que com o estatuto de trabalhador-estudante tens algumas mais-valias em relação aos teus colegas. Queres exemplos? Não és obrigado a frequentar um número mínimo de disciplinas, nem estás sujeito a um regime de prescrição. Ah! E, para além disso, o teu aproveitamento escolar não pode estar relacionado com o número de aulas a que assistes (neste caso, não tens um mínimo definido). Na maioria das instituições, há uma época especial de exames para estes estudantes, bem como a garantia de serviços de apoio nos estabelecimentos de ensino com horário pós-laboral.

J L

Ficha ENES:

A ficha ENES é um documento fundamental para a candidatura ao ensino superior e cada aluno deve ser titular de uma. Possui informação sobre provas de ingresso válidas, certificação e classificação do ensino secundário. Tem um código de ativação obrigatório e necessário para validar a candidatura online ao Ensino Superior. Deves pedi-la na tua escola secundária, depois de serem afixados os resultados dos exames nacionais e até ao início do período de inscrições para o ano letivo seguinte (caso vás à 2ª fase, deves solicitar nova ficha ENES quando os resultados forem afixados - nela serão incluídas as notas de ambas as fases e a respetiva classificação final). A ficha ENES é válida para todas as candidaturas no ano em que é emitida. Assim que a receberes, verifica de imediato todas as informações que nela constam. Caso encontres algum erro, pede à tua escola secundária que proceda à alteração dos dados que se encontram incorretos através do Programa ENES.

M

Instituto Politécnico:

“E qual é a diferença entre uma Universidade e um Instituto Politécnico?”. Esta é outra das questões muito frequentes quando um estudante decide a que instituições se quer candidatar. Apesar da discrepância ser cada vez menor, a diferença prende-se sobretudo com a direcionalidade do ensino: enquanto numa Universidade este se reveste de uma componente mais teórica e ligada à investigação, num Politécnico, há uma forte vertente prática (para além da teórica, que também está presente). No entanto, ao comparar o plano de estudos do mesmo curso, numa Universidade e num Politécnico, a conclusão a que chegamos é que, na maioria das vezes, este é bastante semelhante. Num Politécnico o ensino é dividido maioritariamente por cadeiras teórico-práticas, já que existe a premissa de “aplicar na vida real a parte teórica do ensino”.

Juventude:

Dizem que os anos de licenciatura são os melhores da tua vida. Uma instituição não se esgota naquilo que é lecionado nas aulas - e tu deves aproveitar todas as oportunidades de te enriquecer cultural e socialmente. Atividades extra-curriculares, workshops, palestras, conferências… E claro, as festas.

Licenciatura:

Tens muitas opções por entre as quais decidir. A escolha da licenciatura é uma porta que se abre no caminho do teu futuro - mas não é por isso que as outras se fecham! Quer sejas um wannabe cientista, advogado, matemático, artista, escritor, historiador, médico, criador de apps ou de cenouras (agricultor), designer ou chef, nós garantimos: há uma tampa para a tua panela entre a enorme panóplia de cursos que o Ensino Superior engloba. Escolhe bem!

Média:

É bom que dês tudo o que tens não só nos exames, mas também durante todo o teu percurso no ensino secundário. É que todos os períodos contam para a média - e não vais querer ficar de fora do teu curso de sonho só porque foste preguiçoso e tiveste uma má nota a Português no décimo ano...

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a tua escolha N

O

P

Não são poucas! Novos espaços, novas matÊrias, novos mÊtodos, novos colegas, novos professores, em alguns casos atÊ uma cidade nova e uma casa nova! O ser humano tem uma capacidade de adaptação incrível e a tua vai ser posta à prova nos primeiros tempos. Todos os que por lå passaram sentiram saudades de casa, dos amigos que jå não estão perto, da comidinha do pai e da mãe, dos avós, do gato... AtÊ da cama e das birras dos irmãos mais novos! Mas deixa passar um tempo e vais ver como ficas um pro nestas novas andanças!

S T

Opçþes:

Jå viste bem a enorme panóplia de cursos que tens à tua escolha? Hå quem diga que toda a panela tem a sua tampa, nós dizemos que para todos os gostos hå um caminho (atÊ para os mais indecisos). Nesta que Ê a Era da Informação, não te percas por falta dela. Fala com um amigo mais velho ou com familiares, visita os sites, vai aos Dias Abertos, entra em contacto com alguÊm que frequente o curso que tambÊm queres seguir e tira todas as dúvidas. Não tenhas medo de ser chato: Ê o teu futuro que estå em jogo.

U

Provas de Ingresso:

Tal como o atleta passa por provas para ir aos Jogos Olímpicos e o músico tem audiçþes para entrar numa Orquestra, tambÊm tu precisas de mostrar que estås apto para te candidatares ao Ensino Superior! Como? AtravÊs de provas de ingresso. Estas são concretizadas como exames finais nacionais do ensino secundårio. Cada curso pode exigir uma ou duas provas (e estas são fixadas pela própria instituição). Para entrares no curso que pretendes, estås dependente quer da tua mÊdia final, quer do teu aproveitamento nestas provas específicas (as percentagens que determinam qual destes valores tem mais peso variam de instituição para instituição).

Q R

Novidades:

V

2VBMJmDBŸP

Segundo o Quadro Nacional das Qualificaçþes, disponível no site da ANQEP (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional), alguÊm que termine a licenciatura estå no nível 6! Nada mau, não Ê? Um Mestrado equivale ao nível 7 e o Doutoramento eleva-te ao oitavo nível.

X

3FTJEžODJB

Sair da casa dos pais ĂŠ um passo enorme e que pode chegar por esta altura. Se a instituição onde escolheste estudar fica longe, vais passar a ser considerado um “estudante deslocadoâ€?. Se “quem casa, quer casaâ€?, quem estuda tambĂŠm. Durante a tua busca, tenta arranjar alguĂŠm com quem dividir o teto (um amigo ou amiga que jĂĄ conheças e vĂĄ estudar para a mesma cidade, por exemplo). Caso queiras entrosar-te ao mĂĄximo no ambiente acadĂŠmico (ou nĂŁo tenhas possibilidades para pagar um quarto), informa-te sobre as residĂŞncias de estudantes de que a tua Instituição dispĂľe. Viver nesse ambiente ĂŠ uma experiĂŞncia memorĂĄvel e uma lição de tolerância e partilha!

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Z

Semestre:

É verdade, acabaram-se o primeiro, o segundo e o terceiro período. Os cursos superiores estão divididos em dois semestres (mas estå descansado, que tambÊm tens direito a fÊrias lå pelo meio!)

Transportes:

JĂĄ tens a carta? Muitos escolhem esta altura para investir em aulas de condução e “despachar o assuntoâ€? antes de entrar na vida acadĂŠmica. Se vais optar por usar a rede de transportes pĂşblicos que a cidade onde estudas tem ao seu dispĂ´r, o nosso conselho ĂŠ que te informes acerca dos benefĂ­cios que tens por ser estudante ou menor de 25 anos! É que os descontos valem a pena e, em muitos casos, ter um passe vai ser muito Ăştil.

Universidade

Podemos arricar dizer que lhe vais passar a chamar de “segunda casaâ€?? E ĂŠ bom que assim seja. Uma universidade nĂŁo se esgota nas suas instalaçþes. Para alĂŠm das aulas, tens atividades, conferĂŞncias, vĂĄrios recursos Ă tua disposição (como a biblioteca, com um espaço silencioso para te concentrares e muitos livros que te vĂŁo ser Ăşteis), espaços para trabalhar (e para conviver!), locais para reabasteceres energias (bar e refeitĂłrio)... SĂł faltava mesmo um lugar para dormir! E algumas tĂŞm uns sofĂĄs bem confortĂĄveis... (Isso autorizamos, desde que nĂŁo o vĂĄs fazer para as aulas!).

Vagas:

As cadeiras (aquelas onde te sentas, nĂŁo as disciplinas – que por lĂĄ tambĂŠm se chamam assim) sĂŁo limitadas em todos os cursos. NĂŁo hĂĄ possibilidade de pedir uma emprestada ao curso do lado! Por isso, existe um nĂşmero limitado de vagas a preencher. A prioridade ĂŠ para quem tem melhor aproveitamento (aquela tal fĂłrmula entre a classificação nas provas de ingresso e a mĂŠdia de que falĂĄmos aĂ­ acima, lembras-te?), por isso esforça-te bem nesse estudo!

X (Fator):

Para alÊm de toda a grande lista de condiçþes, desafios e novidades que te apresentåmos, existe algo pelo qual só tu Ês responsåvel: a atitude com que encaras este fase. No fundo, a atitude Ê um fator decisivo e eliminatório em tudo na tua vida - mas nos momentos mais exigentes essa necessidade aumenta. Olhar para algo como um Adamastor Ê fazer disso um monstro que atÊ podia ser só um peixinho mais chato. Relativiza. Essa dor de cabeça amanhã jå serå só uma recordação!

Z:

Esta era aquela letra engraçada que te dava um grande desafio no jogo do STOP. Era sempre a Zita no zoo e a sua Zebra do ZimbabuĂŠ... Mas acabavas por te safar e conseguir aquele pontos extra do bĂłnus, porque te lembravas da vizinha chamada Zulmira ou da Zelda que faz aulas de zumba. E ĂŠ isto mesmo que faz a diferença. Essa centelha de criatividade e curiosidade unida Ă força de vontade. Tens o maior projeto de todos pela frente: a tua vida. Agora? É tempo de “embalar a trouxa e zarpar!â€?. (Vamos fingir que esta explicação toda nĂŁo foi sĂł para nos escaparmos de que tambĂŠm nĂŁo tĂ­nhamos nenhuma boa ideia para o Z. ModĂŠstia Ă parte, safĂĄmo-nos com estilo. Esperamos que vocĂŞs façam o mesmo!).


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a tua escolha

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Been there, done that*

Eles sabem do que falam *Que é como quem diz (sem traduzir à letra) “Eu já lá estive, já passei por isso”.

Por mais mapas e GPS que possas tentar seguir, é sempre mais fácil não te perderes num caminho quando ouves o testemunho de quem já passou por ele... As vozes de quem já viveu esta fase de adaptação ao Ensino Superior são fontes de informação preciosas e que te podem ajudar a estar mais tranquilo e preparado para o que te espera. Falámos com estudantes de várias áreas diferentes do Ensino Superior. Estes confidenciaram-nos quais as maiores dificuldades que sentiram, os pontos altos e os mais desafiantes desta formação - e

ISABEL, Licenciatura em Engenharia de Proteção Civil

Adaptei-me muito facilmente ao mundo universitário, por saber exatamente o que queria e onde pretendia chegar… Para além de saber onde estamos, é essencial saber para onde vamos e onde queremos chegar! Desde o ingresso no mundo universitário que houve mudanças radicais em mim. Passei a ser extremamente preocupada com os estudos e com o mundo em meu redor, tornei-me uma pessoa muito mais responsável e com uma mente mais aberta ao mundo, aprendi a pensar “fora da caixa” e a sair da minha zona de conforto, o que me fez evoluir bastante!”

ainda nos deram dicas e conselhos, que partilhamos aqui convosco para que tudo vos corra pelo melhor. Afinal, por mais manuais que leias “O que se passa no convento, só sabe quem lá está dentro”!

PATRÍCIA, Licenciatura de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar

Persistência, dedicação e sacrifício. Estas qualidades/competências facilitam em muito a vida académica. Sou completamente apaixonada pela área em que estou e já fiz vários estágios. Deixei de ter férias e de ir à praia como era costume, mas rejo-me pelo sábio dizer: "Faz o que gostas e não trabalharás um único dia na tua vida!"

JOÃO, Licenciatura em Acupuntura

Ocorrem inúmeras mudanças. A nossa carga horária aumenta substancialmente, muitos de nós saem pela primeira vez da casa dos pais e mudam de cidade. Independentemente de tudo, considero que é uma mudança para melhor porque nos permite crescer - não só a nível profissional, mas também a nível social. Criamos novas amizades, conhecemos novas realidades e adquirimos conhecimentos que nos permitem desenvolver competências essenciais para o nosso futuro.”

Para encontrares testemunhos de estagiários e profissionais, numa fase mais avançada da sua formação ou já integrados no mercado de trabalho, lê o nosso GUIA DE ACESSO AO ENSINO SUPERIOR. Em cada uma das áreas de formação catalogadas pelo Ministério da Educação, encontras três pessoas com percursos distintos e com muito para partilhar contigo. Tens ainda à tua disposição, no final do Guia, o Diretório de Instituições de Ensino Superior, com todos os contactos úteis para reunires a informação necessária à tua candidatura. Podes encontrar o Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa na tua escola ou online (na plataforma Issuu e no site maiseducativa.com).

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FRANCISCO, Licenciatura em Engenharia Informática

Um aluno que pretenda ingressar no Ensino Superior não tem de ser necessariamente um aluno brilhante. No entanto, é necessária muita dedicação e empenho e, acima de tudo, gosto pela área - que é essencial e vai influenciar o comportamento relativo à dedicação e ao empenho. A organização, tanto no tempo como no estudo e na gestão das prioridades é também uma qualidade bastante importante.”


a tua escolha

JÉSSICA, Licenciatura em Biotecnologia Alimentar

A mudança do Ensino Secundário para o Ensino Superior foi grande. Novos horários, novas responsabilidades e até uma nova maneira de olhar para o ensino. Entramos numa área com unidades curriculares mais específicas, pelo que acho que tudo se torna bem mais interessante. Não foi muito complicado adaptar-me. Apesar de descobrir que tinha de ser mais autónoma em relação às matérias e ao estudo e que os professores eram bastante mais exigentes, também acolhi novas responsabilidades. Sinto que cresci e amadureci, de maneira a poder enfrentar os novos desafios propostos pelo mundo universitário.”

ANA CATARINA, Licenciatura em Recursos Humanos

Muitas vezes, a chegada ao Ensino Superior assusta, provoca ansiedade… Mas depois percebemos que é o melhor que nos pode acontecer. Já não estudamos para ter boas notas, mas sim porque realmente desejamos estar ali, crescer, desenvolver o nosso potencial e investir no nosso futuro! Queremos aprender e saber mais. No início não é fácil. Tudo é desconhecido. É certo que haverá conflitos, mas temos de nos apoiar nas pessoas que são verdadeiras e genuínas connosco. Devemos enfrentar os nossos desafios diários… Só assim nos tornamos mais firmes e confiantes. É importante acreditar que somos capazes e que, embora não sejamos melhores do que ninguém, também ninguém é melhor do que nós. O Ensino Superior tornou-me mais resiliente, fez-me focar nos meus objetivos e ter os pés “assentes na Terra”. Acima de tudo, consegui entender que é preciso ser flexível e recetivo aos novos desafios que surgem, não ter medo de arriscar. Há momentos em que queremos “deitar tudo pela janela fora”. Há que parar e pensar. A resiliência é uma competência essencial. Para além de muito esforço e empenho, também devemos divertir-nos - há tempo para tudo, basta que saibamos geri-lo.”

ALEXANDRE, Licenciatura em Gestão de Empresas

Desde muito novo que as organizações de grupos e de atividades desportivas/ culturais estão presentes na minha vida. Tirar o curso em Gestão foi a cereja no topo do bolo. A vida é gestão pura e dura, desde as nossas finanças às relações com os outros. Na vertente profissional, sabemos que se está a tornar quase uma “moda” ser empreendedor - talvez porque têm existido muitos casos de sucesso - e, para isso, a Gestão está sempre presente. Em todas as empresas e organizações há um gestor quer na logística, quer na parte financeira, quer na produção.”

INÊS, Licenciatura em Educação e Formação

No Secundário, eu era uma aluna mediana. Não gostava de passar horas e horas a estudar. Neste momento, não sinto que tenha de fazer qualquer esforço quando estudo porque gosto do que estou a estudar - e isso faz muita diferença. Sinto que sou muito mais autónoma e que este curso me ajudou a conseguir falar em público. Antes, ficava bastante nervosa quando ia fazer uma apresentação para a turma... Agora ainda fico, mas é diferente. Tenho um à vontade maior, sinto que cresci enquanto pessoa e estudante. O Ensino Superior é “puxado” sim, pois os exames e os trabalhos acontecem todos ao mesmo tempo e parece que não vamos conseguir dar conta do recado… Mas vamos! Se gostarmos do que estamos a fazer, é muito mais fácil lidar com tudo.”

ANA MARGARIDA, Licenciatura em Design Gráfico

Escolhi esta área de formação por ser do meu interesse desde cedo. Depois do 9º ano fui para o curso de Artes Visuais por ter um gosto especial pelo desenho, mas em momento algum pensei no que iria fazer depois do secundário. Quando tive de escolher, optei por todas as opções em Design. É uma área que sempre considerei extremamente dinâmica, uma mistura de diferentes conceitos. Design é a ligação histórica com o mundo tecnológico, em constante mudança e difusão. Design Gráfico, em especial, por ser aquilo que idealizo como a melhor "tentativa" de comunicação. É o meio que utilizamos para comunicar com o outro visualmente e todos os dias somos afetados por boas e más escolhas que alteram significativamente a nossa visão do mundo.”

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TIAGO, Mestrado em Ensino da Educação Física e Desporto nos Ensinos Básico e Secundário

A paixão pelo desporto aliada à prática desportiva e à possibilidade de poder incutir estes gostos nas crianças e jovens foram os principais fatores que influenciaram a minha decisão. Sempre gostei de transmitir conhecimentos e experiências do mundo desportivo e o facto de um dia poder vir a partilhá-los com as crianças é para mim uma “vitória”. É sentir que fiz alguma diferença, por menor que ela seja, nas suas vidas. O meu curso engloba uma forte componente prática - sempre apoiada pela parte teórica. As unidades curriculares são regidas por docentes altamente qualificados, com muitos anos de experiência. Abordamos conteúdos programáticos atuais e as aulas são quase todas lecionadas pelos alunos, com a supervisão do docente da unidade curricular. Procura-se ao máximo simular situações reais de ensino nas escolas. Na maioria das cadeiras, os testes escritos foram banidos para darem lugar aos trabalhos - que são desenvolvidos em grupo ou individualmente. Este é um fator de distinção face aos restantes cursos e instituições.”

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a tua escolha ENTREVISTA: Tiago Belim | FOTO: cedida pelo entrevistado

“OS JOVENS QUE ESTĂƒO NO ENSINO SUPERIOR VĂƒO TER MUITOS EMPREGOS AO LONGO DA VIDA.â€? A frase ĂŠ de JoĂŁo Costa, SecretĂĄrio de Estado da Educação, que vĂŞ o percurso no Ensino Superior como uma parte fundamental da inserção dos jovens no mercado de trabalho. Nesta entrevista, o responsĂĄvel pela pasta da Educação fala sobre o sistema de ensino portuguĂŞs e dĂĄ a receita para que possas aproveitar ao mĂĄximo a tua estadia na universidade. Quando este Governo assumiu funçþes, perguntĂĄmos-lhe que avaliação fazia do sistema de ensino portuguĂŞs. Dois anos volvidos, em que ponto estamos? Ao longo deste tempo, fomos lançando as bases para se poderem dar os passos para resolver alguns desses problemas. Desde logo, com a criação do perfil dos alunos Ă saĂ­da da escolaridade obrigatĂłria. É este o documento que serve de organizador do currĂ­culo no qual ĂĄreas como o saber cientĂ­fico-tecnolĂłgico ou a resolução colaborativa de problemas aparecem como competĂŞncias essenciais a desenvolver. Com o projeto que lançåmos de autonomia e flexibilidade do currĂ­culo – que teve grande adesĂŁo por parte das escolas –, aquilo que pretendemos ĂŠ que as escolas possam cada vez mais trabalhar por projetos e a partir da resolução de problemas e de questĂľes. Com essa e outras iniciativas (lançåmos recentemente uma rede de clubes CiĂŞncia Viva nas escolas, em colaboração com a AgĂŞncia CiĂŞncia Viva) queremos estabelecer as bases para termos um ensino secundĂĄrio que seja mais um valor em si mesmo e nĂŁo apenas uma antecâmara do Ensino Superior. É tambĂŠm pela implementação destas iniciativas que temos assistido ao decrĂŠscimo das taxas de retenção e de abandono escolar? Esses Ă­ndices sĂŁo sempre multifatoriais. NĂłs queremos acreditar que o esforço que temos vindo a fazer tem dado alguns frutos, mas hĂĄ sobretudo uma consciĂŞncia muito grande por parte das escolas de que nĂŁo podemos desistir de nenhum aluno. Isso vai-se manifestando neste decrĂŠscimo, que ĂŠ continuado ao longo das Ăşltimas duas dĂŠcadas e que nos alegra. O papel das escolas ĂŠ essencial para que esta tendĂŞncia se acentue cada vez mais? Obviamente que passa pelas prĂłprias escolas. É lĂĄ que as decisĂľes sĂŁo tomadas, em Ăşltima instância, e ĂŠ lĂĄ que os problemas especĂ­ficos dos alunos sĂŁo resolvidos. Mas passa tambĂŠm, a nĂ­vel central, por darmos condiçþes Ă s escolas para acompanharem os alunos em risco de exclusĂŁo. Por exemplo, quando estamos a realizar um investimento grande em mĂşltiplas ofertas formativas, aquilo que estamos a fazer ĂŠ a ajudar as escolas a ter uma oferta diversificada, para que os alunos possam ter escolhas mais adequadas e consoante o seu perfil. Isso ĂŠ um contributo para lutar contra o abandono escolar precoce. Relativamente ao acesso ao Ensino Superior, hĂĄ cada vez mais opçþes de escolha e mais informação ao dispor dos estudantes. Quer isso dizer que estĂĄ mais fĂĄcil ou mais difĂ­cil tomar uma decisĂŁo? HĂĄ muito mais informação, mas pode ser melhorada. É muito importante que as universidades continuem a fazer o seu trabalho de abrir as suas portas, de ir Ă s escolas mostrar os mĂşltiplos caminhos Ă disposição dos jovens. Por vezes ainda parece que estamos sempre a falar dos mesmos dois ou trĂŞs cursos e pouco mais. HĂĄ uma ampla oferta formativa que nĂŁo ĂŠ conhecida.

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Faz falta uma comunicação melhor das opçþes que existem? Sim. Os jovens vĂŁo tendo alguma noção do que existe mas acho que temos a obrigação – e estamos a trabalhar com o MinistĂŠrio da CiĂŞncia, Tecnologia e Ensino Superior nesse sentido – de melhorar a comunicação e as parcerias entre o ensino secundĂĄrio e o Ensino Superior. Acho que pode haver mais presença da universidade na escola e mais idas das escolas Ă s universidades. Algo que nĂŁo se esgote apenas nos Dias Abertos‌ Exatamente. Pequenas iniciaçþes Ă atividade cientĂ­fica, por exemplo. E nĂłs estamos a criar bases para que isso se intensifique em breve, para que a escolha dos jovens seja cada vez mais informada. Qual ĂŠ a receita para que os jovens possam verdadeiramente aproveitar o seu percurso universitĂĄrio? Eu diria que passa por viverem intensamente tudo o que a universidade proporciona, que nĂŁo sĂŁo apenas as aulas, mas tambĂŠm toda a atividade cientĂ­fica e cultural que estĂĄ Ă sua volta. Hoje em dia, as instituiçþes disponibilizam um manancial de colĂłquios, exposiçþes e iniciativas variadas. Se os alunos se concentrarem mais nisso, de certeza que vĂŁo tirar o melhor partido do que tĂŞm ao seu dispor. Numa altura em que tirar um curso jĂĄ nĂŁo ĂŠ garantia de um emprego, a universidade ĂŠ, desde logo, um momento em que os estudantes podem começar a diferenciar o seu currĂ­culo‌ Sem dĂşvida. Toda a atividade cientĂ­fica e cultural que a universidade disponibiliza ĂŠ fundamental para isso. ConvĂŠm nĂŁo esquecer que, em Portugal, vale a pena estudar: as taxas de desemprego sĂŁo tanto mais baixas quanto mais altas forem as qualificaçþes. Provavelmente, os jovens que estĂŁo hoje no Ensino Superior vĂŁo ter muitos empregos ao longo da vida, mas terĂŁo emprego. Aqueles que nĂŁo estudaram, nĂŁo terĂŁo. E essa ĂŠ uma mensagem que ĂŠ importante passar. Compensa estudar em Portugal.

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ENTREVISTA: Sónia Costa | FOTO: cedida pelo entrevistado

“AOS INDECISOS, QUERO DAR OS PARABÉNS: PODEM ESTAR INDECISOS ENTRE QUE LICENCIATURA VÃO ESCOLHER, MAS JÁ ESCOLHERAM O ENSINO SUPERIOR COMO CAMINHO PARA O VOSSO CRESCIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL.” As palavras são do Professor Rui Filipe Pinto Pedrosa, Presidente do Politécnico de Leiria, que destaca a importância de apostar no Ensino Superior e os frutos que resultam do investimento na formação. Que caraterísticas se esperam num jovem finalista do ensino secundário? Um jovem finalista do ensino secundário deve estar apaixonado e motivado para aprender muito. Deve ter o sonho de conquistar e construir um mundo melhor. Deve ter a certeza que, para melhorar a qualidade de vida dos outros e a sua, só existe um caminho: o caminho da partilha e valorização de conhecimento técnico, científico, cultural e social. O que pode um jovem, recém-chegado ao Ensino Superior, esperar da nova instituição que agora o acolhe? Que grandes alterações vai notar relativamente ao ensino secundário que frequentou? Quando chegam ao ensino superior, em particular ao Politécnico de Leiria, os estudantes podem contar com uma instituição pública responsável e que tem o seu processo de ensino-aprendizagem (e todo o seu ecossistema educativo, de investigação e de inovação) centrado nos seus estudantes. Em relação ao ensino secundário, vão de facto encontrar grande diferenças. Em primeiro lugar, porque hoje formamos para as profissões do futuro - ou seja, para além das competências técnicas e científicas específicas, trabalhamos com os nossos estudantes e com a sociedade para que tenham competências transversais que os fortaleçam enquanto profissionais do futuro, independentemente dos ambientes e contextos onde vierem a trabalhar e a viver. Isto significa muito acompanhamento de toda a nossa comunidade académica, mas também muita responsabilidade centrada nos estudantes. No Politécnico de Leiria, os estudantes vão encontrar uma academia internacional e multicultural. Neste contexto, vão sentir como grande diferença o estímulo para o pensamento livre e criativo, para as competências de comunicação, para o empreendedorismo coletivo e social e, naturalmente, para a utilização inteligente das tecnologias digitais. Considera os estudos um investimento com bons retornos? A necessidade de estudar e de apreender acontece ao longo de toda a nossa vida, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. O ensino superior e a ambição de abraçar o desafio de um curso superior é, na minha opinião, fundamental. Tem retorno direto para a vida profissional e pessoal dos nossos diplomados, porque mais rapidamente vão encontrar emprego qualificado em contextos sociais, económicos e culturais cada vez mais desafiantes. Estou absolutamente seguro de que este investimento permitirá alcançar objetivos únicos que só serão possíveis com a aposta no Ensino Superior Público de qualidade. O Ensino Superior é o momento perfeito para arriscar e aprender com os erros? O Ensino Superior tem a obrigação de estimular e desafiar os estudantes para projetos ambiciosos e de risco, mas que podem falhar. O erro tem de ser algo normal no processo de ensino-aprendizagem, onde se aprende fazendo. Para criar, para inovar, para gerar novo co-

nhecimento, antecipação tecnológica ou para desenvolver soluções para os grandes desafios societais do século XXI, os estudantes têm de aprender com os erros e o ensino superior é, de facto, o ecossistema e o momento certo para que tal aconteça. Que ferramentas podem os jovens levar destes anos para o seu futuro? Para além das ferramentas técnicas e científicas, vão levar a capacidade de pensar, de ser criativo e de cooperar em ambientes multidisciplinares e multiculturais. Vão levar como ferramentas para o seu futuro a capacidade de aprender fazendo, bem como estratégias para reunir informação relevante que permita e facilite a tomada de decisões. Finalmente, e de modo transversal, vão levar capacidade relacional, empreendedora, comunicacional, social e espírito de cidadania. Quer deixar uma mensagem final aos jovens, saídos do ensino secundário, que estejam indecisos sobre que licenciatura escolher? Na altura de escolher uma licenciatura, tal como em muitos outros momentos importantes da nossa vida, temos dúvidas, anseios e incertezas. A nossa vida é assim: feita de escolhas e da capacidade para tomar decisões. Em linha com esta ideia, a primeira mensagem que gostava de deixar é que a indecisão que estão a sentir é absolutamente normal. A segunda é que a decisão é importante para a vossa vida, mas que não vai decidir a vossa vida. O que vai decidir a vossa vida não é a licenciatura que escolherem, mas sim a forma como vão construir o vosso percurso e a vossa forma de estar em sociedade. Finalmente, num tempo em que muitas das profissões do futuro ainda estão por criar, escolham pela paixão das áreas científicas que mais gostam e onde sentem que vão ter maiores momentos de felicidade, realização pessoal e capacidade para criar uma sociedade e um mundo cada vez melhor e mais humanizado. Para os indecisos, quero terminar por dar-vos os parabéns: podem estar indecisos entre que licenciatura vão escolher, mas já escolheram o Ensino Superior como caminho para o vosso crescimento pessoal e profissional.

O que vai decidir a vossa vida não é a licenciatura que escolherem, mas sim a forma como vão construir o vosso percurso e a vossa forma de estar em sociedade. junho 2018

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a tua escolha ENTREVISTA: SĂłnia Costa | FOTO: cedida pelo entrevistado

“ESTUDAR COMPENSA SEMPRE. AS QUALIFICAÇÕES DE NĂ?VEL SUPERIOR SĂƒO CADA VEZ MAIS VALORIZADAS NO MERCADO DE TRABALHO.â€? Quem o afirma ĂŠ a Professora Maria de Lurdes Rodrigues, Reitora do ISCTE-IUL. A ex-ministra da Educação encara o investimento no Ensino Superior como algo que protege contra o desemprego e que abre portas ao sucesso profissional. Entende os anos de licenciatura como um perĂ­odo durante o qual os estudantes encaram novos desafios pessoais, acadĂŠmicos e sociais, que os vĂŁo obrigar a adotar diferentes comportamentos e estratĂŠgias. Se estudar no nosso paĂ­s compensa? Sempre. O que se espera de um estudante que entre no Ensino Superior? A entrada no Ensino Superior constitui, regra geral, o primeiro contacto com um contexto social mais rico e diversificado e com estratĂŠgias de ensino e aprendizagem bem diferentes daquelas que encontrou durante os 12 anos de ensino bĂĄsico e secundĂĄrio. De um estudante que entra no Ensino Superior, espera-se autonomia para definir metas e objetivos para o seu percurso acadĂŠmico, capacidade de gerir de forma eficaz o seu tempo. Espera-se flexibilidade e capacidade de adaptação ao novo panorama envolvente, mas tambĂŠm curiosidade intelectual e iniciativa que lhe permitam usufruir e rentabilizar a diversidade de recursos e conhecimentos disponibilizados pelas instituiçþes de Ensino Superior. E o que pode esse jovem esperar da nova instituição que agora o acolhe? Um ambiente inclusivo, culturalmente estimulante, com atividades extracurriculares? O ingresso numa instituição de Ensino Superior abre aos jovens uma janela de oportunidades para adquirir as mais variadas competĂŞncias. As Universidades constituem-se como espaços de liberdade, pluralismo e interdisciplinaridade, que apelam Ă criatividade, Ă inovação e Ă busca de conhecimento. Contributos relevantes sĂŁo os espaços disponibilizados aos alunos, com destaque para bibliotecas, centros de recursos, laboratĂłrios e salas de trabalho colaborativo, muitas vezes abertos todo o ano, 24 horas por dia. Paralelamente, associaçþes e clubes desportivos, culturais, artĂ­sticos e sociais integrados nas instituiçþes universitĂĄrias oferecem aos jovens a possibilidade de desenvolverem um nĂşmero significativo de atividades extracurriculares e integrarem novas redes de sociabilidade. Investir nos estudos dĂĄ frutos? Estudar compensa sempre. VĂĄrios estudos realizados nos Ăşltimos anos comprovam isso mesmo: possuir um certificado de habilitaçþes de nĂ­vel superior em Portugal protege de forma mais eficaz do risco de desemprego e alarga as oportunidades de sucesso e de realização profissional. As qualificaçþes de nĂ­vel superior sĂŁo cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Acresce que o investimento nos estudos ĂŠ um poderoso mecanismo promotor da igualdade, imprescindĂ­vel para a construção de uma sociedade democrĂĄtica mais justa. Considera que a faculdade ĂŠ a altura perfeita para aprender com os erros? Todos os novos desafios - sejam eles sociais, acadĂŠmicos ou profissionais - implicam que sejam adotados novos comportamentos, novas atitudes e traçadas novas estratĂŠgias de intervenção e de interação. É, pois, natural que sejam cometidos erros - e que esses mesmos erros sejam uma fonte de aprendizagem.

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Diz-se que os anos da faculdade são os melhores da vida de um jovem. O que podem eles levar daqui para o seu futuro? Conhecimentos, histórias para contar? O tempo de faculdade Ê um tempo de aprendizagem, de contacto com o conhecimento, de expetativa, entusiamo e liberdade, mas tambÊm de alguma incerteza, que advÊm da necessidade de fazer escolhas, de definir trajetórias. Estas vivências, a par dos saberes e conhecimentos adquiridos, contribuem para alargar horizontes, para reforçar a independência, a autonomia, a iniciativa e a capacidade de enfrentar desafios e de projetar o futuro. Quer deixar uma mensagem final aos jovens, saídos do ensino secundårio, que estejam indecisos sobre que licenciatura escolher? NinguÊm gosta de fazer uma única coisa. Todos temos vårios interesses, vårios caminhos que nos estimulam e motivam. Importante Ê avaliar vårias alternativas, explorar toda a informação disponível, conversar com profissionais das åreas de interesse. Mas o mais importante Ê continuar os estudos, sabendo que a escolha da licenciatura pode não ser a escolha para a vida, mas uma porta de entrada para futuras escolhas, mais informadas e conscientes.

O tempo de faculdade ĂŠ um tempo de aprendizagem, de contacto com o conhecimento, de expetativa, entusiamo e liberdade - mas tambĂŠm de alguma incerteza, que advĂŠm da necessidade de fazer FTDPMIBT EF EFŇ„OJS USBKFUÂłSJBT


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LICENCIATURAS 2018/19 / ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES DE SAÚDE / ARQUITETURA

(Mestrado Integrado)

/ CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO / DIREITO / ECONOMIA / ENGENHARIA INFORMÁTICA / ENGENHARIA ELETRÓNICA E DE TELECOMUNICAÇÕES

AUTÓNOMA.

UMA UNIVERSIDADE SUPERIOR.

/ GESTÃO / GESTÃO DO DESPORTO / HISTÓRIA / INFORMÁTICA DE GESTÃO / PSICOLOGIA / RELAÇÕES INTERNACIONAIS


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gaming

TEXTO: Sónia Costa FOTOS: Marta Lourenço e Zero Latency

Zombies ou Robots: Quem vai à guerra dá e leva... mas aqui também escolhe o inimigo É mais do que um simples jogo com um comando: Aqui não podes (nem vais querer!) ficar sentado. Se acreditas, é real: entra no caos , corre pela tua vida, esconde-te, ajuda os teus companheiros de equipa e dispara – dispara muito, seja contra que inimigo for! No final, uma coisa é certa: não vais acreditar que não saíste das quatro paredes da Zero Latency, o incrível espaço de realidade virtual do Dolce Vita Tejo. Os jogadores vão bem equipados: levam uma mochila às costas, um par de óculos de realidade virtual, uns auscultadores com microfone integrado e uma arma. A mala não esconde mantimentos, mas sim um computador que permite que o jogo funcione sem fios (afinal, não tinha graça nenhuma andarmos por lá emaranhados a tropeçar).

Zombie Survival O que fazer quando o cenário de Walking Dead se torna (virtualmente) real e nos surge à frente um grupo de zombies famintos e decididos a comer os nossos cérebros? Não há grande tempo de reação, nem hipóteses de escolha: é disparar e rezar para que acerte na cabeça (é que assim é mais eficaz e ainda dá mais pontos). Se as balas acabam e morres, há que esperar 10 segundos e aproveitar para refletir sobre a vida até poder voltar à carga (e que segundos tão sofridos). O cenário da nossa tentativa de sobrevivência? Um grande armazém de dois andares, abandonado. Buracos no chão, contentores, barris explosivos, muito lixo e um ambiente impróprio para paranóicos das limpezas (e para cardíacos e medricas também!). A prioridade é montar as barreiras, feitas de pneus, para nos podermos defender de alguma forma. Para isso, basta disparar para uma ferramenta e esperar que a proteção se materialize antes das vagas de zombies chegarem para dar cabo de nós. Quanto aos inimigos semi-vivos, são assim como os problemas: uns maus, outros piores. Há de tudo: desde empresários ainda vestidos a rigor (saíram da escritório diretos para a carnificina, sem tempo para mudar de outfit) a lutadores de sumo, passando por falsos polícias de intervenção (que no início nos confundiram, por pensarmos que estavam do nosso lado). São muito diferentes, mas nenhum é bonzinho. A arma tem vários modos (alguns automá-

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ticos, outros manuais), que podem ser alternados ao pressionar um botão azul ao lado do gatilho. Se alguém se aproximar muito de outro jogador, o sistema começa a apitar (por isso não se entusiasmem, que não podem mesmo usar o vosso amigo mais preguiçoso como escudo). O mesmo acontece caso estejamos muito perto das paredes reais da sala: o perigo nem é ir contra elas – para evitar isso, há um profissional da Zero Latency (conhecido por Game Master e que nos dá instruções detalhadas ainda antes da experiência) que nos orienta através dos auscultadores -, mas sim pausar o jogo e perder ritmo. Se olharmos para baixo, vemos a nossa pontuação atualizada em tempo real. O objetivo é, claro está, não sucumbir às mãos destas criaturas putrefactas... No entanto, e a pedido dos mais ambiciosos – a quem sobreviver não chega- , a pontuação é enviada para os emails pessoais no final. Um jogo para quem não gosta de perder nem a feijões!

Singularity Tu e a tua equipa estão numa base militar ultrassecreta, onde a missão é escapar de drones e robots assassinos. Reconhecem esta ideia de algum sítio? Não é de admirar! O jogo é inspirado em obras de ficção científica como 2001: Odisseia no Espaço. A equipa pode ter até seis membros, que devem unir forças para cumprir a missão (quantos mais jogadores, maior a dificuldade do jogo...). Sentidos bem apurados! Se se distraem com as vertigens e só olham para a frente, os robots e os drones atacam-vos pela esquerda – e lá ficam vocês mais uns segundos em branco, num limbo onde não podem jogar. Este jogo é mais curto, tendo uma duração aproximada de 15 minutos. Por isso, não há tempo a perder: é urgente disparar para

poupar a nossa vida (e que vida tão preciosa, num Universo paralelo onde os humanos são uma espécie ameaçada e em vias de extinção!). Das quatro armas disponíveis as mais fortes e eficazes são as que te dão menos pontuação (claro, ou achavas que tinhas a vida facilitada?). O teu arsenal é composto por uma arma de laser contínuo (uma autêntica destruidora de inimigos), uma espingarda de mira (esta é mortífera, mas exige uma boa pontaria), uma metralhadora e uma caçadeira (para quando eles já estão mesmo a escassos milímetros de ti). Se estiveres nas mãos do inimigo, esquece lá o ataque por uns instantes e trata da estratégia de defesa: se levantares a arma em frente ao teu corpo, ela vai funcionar como uma espécie de escudo para te defenderes dos robots maléficos. A certa altura, um desafio para quem sofre de vertigens: uma plataforma estreita (uns 50 centímetros, imagine-se) sobre um abismo sem fundo à vista. Por mais que o pensamento fosse “Anda lá! É só a brincar! Estás numa sala do Dolce Vita e não no Star Wars!”, os pés não foram muito racionais e seguiram, pasito a pasito, como uma girafa bebé desengonçada que acabou de aprender a andar. Não é esta a verdadeira magia da realidade virtual? Singularity é veloz, envolvente e emocionante. Proporciona gritos como “Morre, Robot!”, “Desaparece, Drone” e várias variações mais ou menos agressivas (não vale de nada, mas é involuntário!). Quando saímos, a marca dos óculos ainda é visível na cara – e fica durante uns minutos. Já nas memórias e nas caixas de emails fica a pontuação e os inimigos abatidos – e o número de vezes que morremos também, mas esse nem vale a pena ver... Afinal, errar é humano!


ser decojovem

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Passas a vida a navegar na net? Achas que dominas todas as redes sociais? E criar um site, serias capaz? Pois, os jovens que participaram no SITESTAR.pt foram! Aceitaram o desafio feito pela DNS e a DECO e criaram sites com variados temas, conteúdos e designs. O SITESTAR.PT A Associação DNS.PT e a DECO promoveram a 5.ª edição do sitestar.pt! O SiteStar.pt convidou jovens como tu a desenvolver e a divulgar conteúdos relevantes nas áreas da ciência e do conhecimento, da inclusão social, das expressões artísticas e do desporto, publicando-os de forma criativa e inovadora. Com esta atividade, os jovens tiveram também a oportunidade de promover a criação de sites para jornais escolares, rádios e/ou canais de televisão escolares. A atividade teve como objetivos que os jovens participantes adquirissem competências de leitura e escrita na criação de conteúdos digitais e, paralelamente, respeitassem a responsabilidade intelectual e legal nos seus trabalhos, cumprindo regras de segurança, privacidade, direitos conexos e propriedade. Desde a sua primeira edição esta iniciativa já envolveu mais de 2700 alunos. Nesta edição, contámos com 97 equipas a chegar a esta última fase com um total de 62 sites submetidos. Os grupos puderam participar em quatro categorias diferentes: Faz a Diferença, Jovens com Talento, Saber e Ciência e Media na Escola. Tivemos jovens com participações fantásticas que, para além de serem utilizadores do mundo digital, passaram a ser também criadores! Queres saber mais? Visita o site www.sitestar.pt ESTÁ NA HORA DE CONHECER OS VENCEDORES! Com esta edição do SiteStar.pt a chegar ao fim, está na hora de conhecer os vencedores. Para isso, será feita uma cerimónia de entrega de prémios, dia 8 de junho, na Casa do Futuro –

Museu das Comunicações. Por agora apenas conhecemos os nomeados em cada categoria. E os nomeados são… Na categoria Saber e Ciência: • Da Escola Secundária D. Dinis (Lisboa), a equipa UNBOXING com o site “Kit Caixa Mágica” • Da Escola Secundária de Amarante, a equipa Contadores de Histórias com o site “Amarante, uma história para descobrir” • Da Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento (Almada), a equipa Orgavita com o site “Instruir a Nutrir”. Na categoria Faz a Diferença: • Da Escola Básica de Abrigada (Alenquer), a equipa Incluirte com o site “Casa Incluirte” • Do Colégio de Lamas (Santa Maria da Feira), a equipa Innovatio com o site “Colégio Amigo” • Da Escola Secundária Marquesa de Alorna (Almeirim), a equipa PeaceKeepers com o site “Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos”. Na categoria Jovens com Talento: • Do Colégio de Lamas (Santa Maria da Feira), a equipa Newbies com o site “Clube Colégio de Lamas” • Da Escola Secundária Marquesa de Alorna (Almeirim), a equipa BArtC com o site “BArtC – Be Artsy” • Da Escola Secundária D. Dinis (Lisboa), a equipa As Gloriosas com o site “Luz em Marvila”. Na categoria Media na Escola: • Da Escola Secundária D. Dinis (Coimbra), a equipa DDinisPower com o site “PostScriptum” • Da Escola Secundária D. Dinis (Lisboa), a equipa Os Marretas com o site “AEDD Tv”.

PRÉMIOS Quanto aos prémios? O vencedor de cada categoria irá ganhar:

Gostavas de participar em iniciativas como esta? Visita-nos em www.decojovem.pt e descobre mais atividades e desafios em que podes participar.

A DECOJovem é um projeto da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor criado a pensar nos jovens consumidores.

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quebra-cabeças

#sopa de letras

#secas Porque é que os copos gostam de jogar às cartas? – Porque estão lá as copas. Porque é que a mulher do Hulk se separou dele? – Porque queria um homem mais maduro… Onde vão duas cobras tomar café no fim de um dia de trabalho? – Ao snake-bar. Qual é o atleta que passa a vida lesionado? – É o atleta Ama-Dor. Qual é o estilo de música preferido dos gasolineiros? – É o Rap-sol. Qual é o autor que o Harry Potter lê quanto está doente? – Saramago. De que lado é a asa da chávena? – Do lado de fora. Que semelhança existe entre um forno e uma sapataria? – Na sapataria há sapatos e o forno assa patos. No hospital, diz o médico: – O senhor é o dador de sangue? – Não, eu sou o da dor de cabeça! O que é preciso para o mês de maio ficar maior? – A letra R. Um professor pergunta ao aluno: – Arroz é com S ou com Z? O aluno responde: – Aqui na escola não sei, mas lá em casa é com feijão. Um médico inventou um remédio que cura dores de cabeça antes delas acontecerem. Qual o filme? – O extermina-a-dor do futuro!

março 2018

maiseducativa.com




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