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MESTRADOS QUE HABILITAM PARA A DOCÊNCIA - Educação Pré-Escolar - Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico - Ensino do 1ºCEB e de Matemática e de Ciências Naturais do 2ºCEB
Índice Ficha técnica
Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda
EDITORIAL Maio. Mês da primavera e de mais uma edição da tua revista Mais Educativa.
NIPC nº 510080723 EMPRESA JORNALISTICA INSCRITA COM O Nº: 223852 CAPITAL SOCIAL: 22.500 euros DETENTORES DE 5% OU MAIS DO CAPITAL DA EMPRESA: Maria da Graça Alves Romão dos Santos 33,33% Duarte José Alves Fortunato 33,33% Paulo Jorge Fortunato 33,34%
ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt; SEDE DE REDAÇÃO E EDITOR Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt
DIRETOR Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; REDAÇÃO Rita Coelho, ritacoelho@youngdirectmedia.pt; COLABORAÇÃO EDITORIAL Inês Santos DEPARTAMENTO COMERCIAL Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt;
Desta vez, vamos ajudar-te a compreenderes melhor um dos caminhos pelos quais podes optar para prosseguires os teus estudos: a Formação Profissional. Mas o que é a Formação Profissional na prática? Quais as diferenças entre a Formação Profissional e os Cursos Científico-Humanísticos? Quais as opções disponíveis? Nesta edição vamos responder a estas e a outras questões que possas ter, para entenderes em que consiste o Ensino Profissional, como estão organizados e estruturados os cursos em termos de horas e de conteúdos, o que são as Provas de Aptidão Profissional e quais os benefícios de optares pelo Ensino Profissional. Para te explicar como é que o Ensino Profissional pode ser uma oportunidade única de investires na tua formação, contamos com a opinião de Teresa Damásio, Professora, Administradora do Grupo Ensinus e Embaixadora Portuguesa da Semana Europeia da Formação Profissional em 2019 e 2020. E não poderíamos falar de Formação Profissional, sem referir a importância dos estágios profissionais do IEFP e como estes podem catapultar-te para o mercado de trabalho. Mas, se a vida não é só estudar, a Mais Educativa tem para ti muito mais...
Na nossa rubrica 20 Valores, conhece a plataforma “As Minhas Eleições”, um projeto de inspiração académica e familiar que surgiu com uma ideia de João Albuquerque, criador e fundador desta plataforma, com quem estivemos à conversa e nos elucidou sobre as razões que levaram à criação desta plataforma e como esta pode ser tão importante para promover a literacia política, eleitoral e parlamentar, bem como a participação cívica e o associativismo nas vidas dos mais jovens. Já pensaste em associar-te a um partido político? Ao clube de teatro da tua escola? Ou à Associação de Solidariedade Social do teu município? Desapega-te das opiniões dos teus amigos e familiares e investe em ti. Para te dar o empurrãozinho que te faltava, elaborámos um artigo para seres mais feliz com as tuas próprias decisões pessoais e académicas. E como gostamos de terminar em grande, terminamos a dar-te música, quer dizer, nós não, o Benji Price, que este ano estreou-se a solo, após anos de colaborações com artistas como Plutonio, Diogo Piçarra, Pedro Abrunhosa e, sobretudo, com Profjam, no projeto “Think Music”. Tudo isto e muito mais, para leres na tua Mais Educativa de maio. Agarra-a já! Desejamos-te boas leituras e escolhas felizes! Rita Coelho
DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt;
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Duarte Martins - Colaboração
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COMUNICAÇÃO comunicacao@youngdirectmedia.pt
Estatuto Editorial Disponível em: https://www.maiseducativa.com/ficha-tecnica/
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EDIÇÃO PUBLICADA EM SUPORTE DE PAPEL E DIGITAL TIRAGEM: 10.000 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: 7 x ano Registo na ERC nº 126169 Depósito legal: 341259/12
Tipografia e Morada: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha
Banco de imagens: Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock, Unsplash e Pixabay.
Esta publicação encontra-se escrita ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
www.maiseducativa.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário
Passatempos
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Breves
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ADN da tua Escola Escola Secundária São Pedro: Uma Escol(h)a de Sucesso Pleno
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Entrevista Benji Price são muitas pessoas, embora seja eu a dar a cara
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Saúde Mental Sê feliz com as tuas próprias opções
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20 valores “As Minhas Eleições”, uma plataforma que promove a literacia política e eleitoral
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Saúde Mental É necessário descansar o corpo e... a mente!
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DECOJovem Consumer Talks em maio: Poupa energia e dá mais ao planeta!
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Educação Formação Profissional: Uma alternativa para o teu futuro Teresa Damásio: No Ensino Profissional recebemos, cada vez mais alunos que ingressam como primeira escolha”
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Passatempos
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Saúde
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Breves OCEANOS
POLUIÇÃO NAS PRAIAS
Europa Vai Mar Adentro
Projeto “Watch ME” Praia Vigiada, Praia Protegida
Este é o nome da semana temática do clube de ciência do Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, que decorreu entre 20 a 28 de abril, em Faro. Nesta semana houve conferências e palestras relacionadas com a sustentabilidade; open labs onde estudantes mostraram engenhos que poderão fazer a diferença no combate à poluição; exposições de fotografias e pinturas da Ria Formosa e das areias algarvias; percursos interpretativos por várias zonas costeiras; desportos náuticos; e feiras da ciência. Os destaques desta semana foram para o Balcão Europa, sobre a importância de votar nas eleições europeias e para a ação de sensibilização de recolha de lixo nas praias.
As turmas dos cursos profissionais de Salvamento e Segurança em Meio Aquático e de Proteção Civil, do Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, realizaram uma campanha de sensibilização para a crescente poluição nas praias algarvias, junto da comunidade local e estrangeira. Esta campanha, em parceria com o Município de Faro e com a Autoridade Marítima Nacional, teve o propósito de recolher o lixo existente na praia de Faro e, simultaneamente, alertar para os efeitos negativos que a poluição tem para os humanos e para os animais marinhos nestes espaços naturais.
MÉRITO ESCOLAR
327 alunos do Agrupamento de escolas de Maximinos foram distinguidos FAUNA E FLORA
Projeto “Segue a Tua Natureza” 5 alunos do 3º ciclo, ensino secundário e do ensino profissional foram os grandes vencedores do projeto/concurso “Segue a Tua Natureza”. Este projeto, desenvolvido pela Associação Portuguesa de Turismo em Espaços Rurais e Naturais, tem como principal objetivo incrementar nos estudantes a responsabilidade de proteger e valorizar a Natureza, porque esta é a base de Sustentabilidade do nosso país. Os vencedores tiveram de assistir aos webinars facultados pelo projeto, discutir os temas com os seus colegas e professores, e produzir um pequeno documentário sobre a natureza da região onde residem. O prémio deste concurso é uma viagem aos Açores, o lugar onde a Natureza é rainha, para elaborar o primeiro filme “Segue a Tua Natureza”.
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Numa cerimónia pública no auditório da Escola de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, foram entregues os prémios de Quadro e Honra a 327 alunos, do 4º ao 12º ano, do Agrupamento de Escolas de Maximinos. Estes prémios são o reconhecimento do esforço dos alunos durante o ano letivo 2021/2022 e dos seus excelentes desempenhos escolares. Adicionalmente, estes são uma motivação para que os alunos prossigam os seus estudos com o melhor empenho possível.
PRÉMIO INTERNACIONAL
Agrupamento de Escolas de Castelo Branco premiado pela Embaixada de Espanha No âmbito dos Prémios Pilar Moreno Diaz de Peña, a Embaixada de Espanha premiou o Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, de Castelo Branco, pelo projeto elaborado pelos alunos da disciplina Espanhol. Este projeto contou com a parceria da Biblioteca da Escola Cidade de Castelo Branco, do Museu Francisco Tavares Proença Júnior e da Fábrica da Criatividade. Os alunos deste Agrupamento irão receber 3350€ e uma viagem, de foro cultural, ao país vizinho. A cerimónia de entrega dos prémios decorre no dia 19 de maio, na Embaixada de Espanha, em Lisboa, e conta com a presença da secretário-geral de Educação e Ciência e do diretor do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares. Inês Santos
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Escolas
Escola Secundária São Pedro:
Uma Escol(h)a de Sucesso Pleno “Promover o SUCESSO PLENO de todos e de cada um dos seus alunos, assumindo uma aposta clara na QUALIDADE e na EXCELÊNCIA do serviço educativo prestado.” assim é descrita a missão da Escola Secundária São Pedro, localizada em Vila Real. Uma Escola tradicionalmente ativa, dinâmica e renovada fisicamente, mas que quer conquistar novas renovações. Sabe quais e conhece esta escola pela visão da sua Diretora Rita Mendes. Rita Coelho
Escola Básica São Pedro
Cada escola, mediante a sua história, valores e contexto social está comprometida com determinados valores e sentido de missão. Quais são os valores e a missão da Escola Secundária São Pedro?
académico, social, emocional e pessoal de todos e de cada um dos seus alunos.
A Escola Secundária São Pedro foi renovada do ponto vista físico (Requalificação concluída em 2021), mas a verdade é que, face aos novos desafios de uma sociedade cada vez mais competitiva e socialmente mais instável, não basta uma renovação do edifício, é preciso uma renovação da própria filosofia de ensino e de aprendizagem e uma mudança de paradigma da escola pública. Perante esta evidência, a Escola Secundária São Pedro tem vindo a apostar num ensino de qualidade e de excelência, numa abertura à comunidade e à inovação, bem como numa visão humanista e inclusiva da escola e da educação. A nossa Escola tem como lema “Uma Escol(h)a de Sucesso Pleno”, pois procura garantir o sucesso
Saber conciliar a vida pessoal e a vida profissional é, provavelmente, a parte mais difícil. Pois, ser diretora exige trabalho, dedicação, responsabilidade, envolvimento e, sobretudo, um enorme espírito de missão. Outro grande desafio é gerir pessoas e os conflitos que vão, naturalmente, surgindo no dia a dia. Afinal, liderar é saber ouvir, unir, conciliar, criar consensos, aprender uns com os outros. Embora seja um trabalho difícil, é também desafiante e aliciante. Posso afirmar que tenho o privilégio de diariamente trabalhar naquilo que me torna realizada e feliz.
maio 2022
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Quais são os maiores desafios e as maiores recompensas de ser diretora da Escola Secundária São Pedro?
Esta é uma escola dinâmica e ativa em termos de projetos e atividades que dinamiza. Como é que se consegue envolver e motivar uma comunidade jovem a ser ativa na participação destes projetos? De facto, esta é uma escola, por tradição, muito dinâmica devido à multiplicidade de projetos em que estamos envolvidos quer locais, nacionais ou internacionais. Os alunos, de um modo geral, procuram envolver-se nos projetos em função dos seus interesses e apetências, por isso, a Escola oferece uma panóplia de atividades que possam responder às expetativas e anseios de todos os interessados. A título de exemplo, destacaria: Plano Nacional das Artes, de Cinema e de Leitura; ERASMUS +; Projeto ETwinning; Projeto de Promoção para a Saúde; Parlamento dos Jovens; EuroEscola; Olimpíadas de Biologia, Geologia, Matemática, Economia, Biotecnologia, Física e Português; Programa Escolas Ubuntu; Projeto Centurium. Ao nível dos clubes, a Escola oferece
Interna Bruta) porque, afinal, é disso que se trata, sermos felizes e ajudar os outros, nomeadamente os nossos alunos a serem felizes. A Escola Secundária São Pedro está envolvida ativamente em quatro tipos de projetos internacionais, nacionais e locais, que visam a promoção de uma visão holística da educação, com atividades sociais, ambientais e de bem-estar pessoal: igualmente um leque alargado e diversificado de escolhas, tais como: Projeto Mantém-te Ativo e Saudável (Ginásio na Escola); CiênciaViva; EcoEscola; RadioEscola; Xadrez; LabLinguas; Robótica; Desporto Escolar; Clube de Leitura e Teatro. Quais são as competências e aprendizagens fundamentais a serem adquiridas pelos jovens que passam pela vossa escola?
1. Projetos Internacionais Implementados 2. Projectos Nacionais - Para uma Visão Holística da Educação 3. Projectos Locais para o “Sucesso Pleno” 4. Clubes - Espaços Extracurriculares de Aprendizagem Sabe mais no site: http://escolasaopedro.pt PUB
O perfil do aluno do século XXI veio relembrar-nos a verdadeira importância da escola, que deve ser entendida como uma experiência
extraordinária que marca cada um para a vida. A Escola é muito mais do que aprender entre portas os conteúdos programáticos de cada disciplina, é aprender a ser resiliente, é ganhar o gosto de aprender mais e mais, é aprender a desenvolver o pensamento reflexivo e crítico. A Escola São Pedro é um espaço onde todos ajudam cada aluno a crescer, a aprender, a construir o seu projeto de vida e a construir a sua própria felicidade. Fala-se muito no PIB, mas na Escola São Pedro investimos naquilo que alguns já chamaram de FIB (Felicidade
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Requisítos de Acesso
Confere Dupla Certificação
• Dos 14 aos 19 anos • 9º ano de Escolaridade
• 12º ano de Escolaridade • Certificado de Qualificação Profissional
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20 Valores
Empreendedorismo
“As Minhas Eleições”, uma plataforma que promove a literacia política e eleitoral João Albuquerque é um engenheiro biomédico que decidiu criar o projeto “As Minhas Eleições”, que tem como finalidade ultrapassar as falhas de informação que existiram nas eleições anteriores e que deixaram os portugueses meio confusos ou perdidos. Um projeto de inspiração académica e familiar que, num futuro próximo, será uma plataforma não só de natureza eleitoral, mas de natureza parlamentar e de participação cívica que todos nós devemos visitar. Inês Santos
És um engenheiro biomédico e que decidiu tirar um doutoramento em Estudos Contemporâneos. Como é que surgiu “As Minha Eleições”? Qual foi o momento da tua vida em que decidiste que era importante criar esta plataforma? A ideia surgiu, inicialmente, antes das eleições presidenciais, não para estas, mas na aproximação das eleições autárquicas, em que a disparidade da atenção que os media conseguem dar, a nível nacional, a todas as autarquias é muito diferente. Ou seja, a atenção que se consegue dar a Lisboa e ao Porto, às maiores autarquias ou àquelas que têm candidatos mais relevantes como, por exemplo, o caso da Figueira da Foz, por causa de um ex-primeiro ministro, não é a mesma em todos os locais. Portanto, em 308 municípios, os media nacionais focamse apenas em alguns e, por isso, senti que toda a informação deveria estar reunida no mesmo local, com a mesma acessibilidade de acesso. No entanto, maio 2022
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Adobe Stock/ Cedidas pelo entrevistado
o facto de serem 308 municípios, para um início de projeto seria praticamente impossível contemplar toda a informação e, muito provavelmente depararia-me com o mesmo problema já existente, em termos de lacunas da informação disponível. Uma vez que, teria conseguido chegar a algumas autarquias e não a outras e, por isso, acabei por maturar o projeto antes de o pôr em funcionamento. Colocálo nestas eleições legislativas. Já não existe tanto este problema, porque a disparidade nas candidaturas não é tanta e, por isso, consegui estabelecer o contacto junto dos partidos. Foi o que realizei durante o mês de novembro e de dezembro para depois no mês de janeiro ter em força a plataforma em funcionamento. Aí, já numa ótica de transmitir todos os programas de forma igual, independentemente da dimensão do partido que esteja em questão.
Fizeste parte da Associação Académica de Coimbra. Isso contribuiu ou inspirou-te a avançares com “As Minhas Eleições”? Fiz parte da Associação Académica de Coimbra como parte de um dos núcleos, do departamento de Física, do qual cheguei a ser presidente e, no ano seguinte, fui chefe de gabinete da direção-geral da Associação Académica. O que acabou por afetar mais o trajeto, da transição da engenharia biomédica para os estudos contemporâneos, não muito habitual, foi precisamente o facto de ter estado no associativismo, de ter essa experiência e de querer saber mais sobre a sociedade do ponto vista social, como evoluiu e como chegámos ao ponto de hoje. A vertente política está relacionada com essa participação. E, também, pelo facto de ter uma ligação à política através da minha família que acabou por ajudar. Foi uma junção da qual, sem dúvida, a participação no associativismo foi a principal motivação.
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20 Valores Afirmaste que “As Minhas Eleições” têm como o grande objetivo ultrapassar lacunas que já tinham ocorrido em eleições anteriores. Que lacunas eram e de que forma é que esta iniciativa ajudou a ultrapassar essas lacunas? A primeira grande lacuna é o programa eleitoral. É um documento que é muito importante que, até ouvimos bastante agora falar, por causa do facto de o programa eleitoral do governo estar tão parecido com o programa eleitoral que não considera a situação da guerra na Ucrânia. Mas a verdade é que o programa eleitoral, muitas vezes, traduz-se num balanço ou num programa de governo, como é o caso de uma maioria absoluta que é, normalmente, uma transcrição. É um documento super importante porque as pessoas gostam de perceber mais do que é dito nos debates. Quanto mais partidos temos, apesar de maior pluralidade, os debates têm a tendência a serem mais curtos, cada pessoa acaba por intervir menos tempo. Por isso, o facto de as pessoas terem, reunido no mesmo local, todo o programa eleitoral, disponível para sua consulta e possam ainda utilizar uma ferramenta para comparar os programas de cada partido, faz com que se colmate a principal lacuna existente. Poder comparar lado a lado um programa com o outro é a vertente mais inovadora da plataforma para a parte eleitoral. E depois há outras ferramentas que já não têm somente a ver com as eleições, mas que também estão a ser preparadas para a parte de trabalho parlamentar. Quais foram os grandes desafios que teve para conseguir obter toda a informação sobre os partidos e sobre as eleições? As informações sobre os partidos mais pequenos são tendencialmente mais difíceis. Houve alguns partidos que se disponibilizaram para ajudar, nomeadamente, o CDS, o Livre e o Volt. Outros enviaram a informação diretamente, por não conseguirem colocar eles próprios a informação. É percetível, é muita a divulgação a ser feita, num limitado período e alocar recursos para essa divulgação é um desafio exigente. Desta forma temos de provar o valor dos projetos antes das pessoas ficarem interessadas neles. Foi essa a maior dificuldade nos partidos mais pequenos. Outro desafio foi categorizar algumas medidas, porque a plataforma permite que elas estejam em vários sítios, mas também se estiverem em quase todos, acaba
a plataforma para o seu próximo passo que está a demorar alguns meses, mas estará pronta para seguir o trabalho parlamentar. Não é para ser uma plataforma só de eleições, mas também para acompanhar o trabalho dos nossos representantes da mesma dimensão, seja por distrito, seja por partido, para verificar o que cada um está a fazer. Analisaremos, também, a composição dos órgão da Assembleia da República. Tudo isso vai estar disponível quando esta fase de transição estiver feita, ainda durante esta legislatura.
Alcançámos, durante aquele mês, cerca de 100 mil “visitas”, portanto, é um bom número para um projeto que começou agora. por desvirtuar. Outra dificuldade foi a vertente financeira, porque acaba por ser um projeto sustentado um pouco unilateralmente. Não é o propósito da plataforma ganhar dinheiro, mas, eventualmente, é necessário alguns apoios para a parte da Cidadania Participativa, que será também um foco para permitir que o projeto seja sustentável. Como foi o feedback do público à plataforma? No geral, o público reagiu muito bem, tive vários exemplos de pessoas com quem me encontrei e que nem sequer sabiam que a plataforma tinha sido realizada por mim. O que deu a ideia de que as pessoas partilharam por si só. A projeção mediática que teve, inicialmente, foi boa. Também o facto de o website ter bastante “visitas”. Alcançámos, durante aquele mês, cerca de 100 mil “visitas”, portanto, é um bom número para um projeto que começou agora. Por isso, o feedback para já é bom, vamos a ver o que é que se segue. “As Minhas Eleições” é uma iniciativa para continuar? Haverá atualizações para as próximas eleições? Sim, a plataforma vai continuar. A questão financeira e o tempo disponível limitou a intervenção permanente e o tempo para modificar
Qual será o teu próximo passo? Haverá mais algum projeto que queiras produzir num futuro próximo? Sim, dentro das eleições, a ideia é seguir uma linha de expansão do projeto para outras vertentes de debate. Não debates tipos redes sociais, um debate diferente, mais um modelo de fórum, de prós e contras. Já existem algumas plataformas, mas não aliadas ao contexto legislativo e eleitoral. Depois, é necessário preparar o caminho para as eleições europeias que têm uma novidade muito grande e podem mudar alguma coisa. Irá existir, possivelmente, a eleição de deputados supranacionais, ou seja, toda a gente, toda a Europa, vai votar para deputados que representam diretamente a população europeia, não só do seu país. E, portanto, essa novidade foi uma proposta que o parlamento europeu apresentou há pouco tempo e que pode fazer aqui alguma mudança e trazer relevância à parte da plataforma que terá um grande desafio: outras línguas. Que mensagem ou que recomendações gostavas de transmitir aos jovens que querem fazer a diferença no panorama nacional? Acima de tudo, valorizar muito a parte política. Mas sinto que a sociedade civil em Portugal precisa de se desenvolver e, portanto, a participação em associações, em grupos nas suas comunidades, sejam de natureza musical, desportiva, cultural, é muito importante. Também deve-se incutir o peso da responsabilidade social nas empresas, pois é um papel que estão a assumir cada vez mais, mas existem empresas que não o fazem. O reforço desse papel é essencial para que a sociedade consiga responder aos problemas, em articulação com a liderança política e não com a fraqueza de um dos lados. Nem a sociedade enfraquecer em relação à política, nem a política enfraquecer em relação à sociedade.
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CURSOS DE APRENDIZAGEM:
Aposta na tua formação Os cursos de Aprendizagem promovidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P (IEFP, I.P) pretendem reforçar os níveis de qualificação de jovens e adultos, de modo a promover a empregabilidade, potenciada por uma forte componente de formação realizada em contexto de empresa, bem como o prosseguimento de estudos, numa modalidade de educação e formação, ou de nível superior.
QUEM PODE FREQUENTAR OS CURSOS DE APRENDIZAGEM? Jovens e adultos, com idade até aos 29 anos (inclusive), que tenham o 9.º ano de escolaridade, ou uma habilitação legalmente equivalente, sem que tenham concluído o ensino secundário. QUEM PODE FREQUENTAR OS CURSOS DE APRENDIZAGEM+? Jovens e adultos com idade compreendida entre os 18 e os 29 anos (inclusive), com uma das seguintes habilitações: • Curso de ensino secundário, ou habilitação legalmente equivalente. • Nível básico de educação e que estejam a frequentar uma modalidade de educação ou formação ou um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências de nível secundário. • Diploma ou certificado de nível 5 de qualificação do QNQ, ou diploma de especialização tecnológica, ou grau ou diploma de Ensino Superior.
ESTES CURSOS PODEM SER REALIZADOS EM ENTIDADES FORMADORAS COMO: • Centros de emprego e formação profissional.
Os cursos de Aprendizagem têm uma duração entre 3000 e 4000 horas, o que corresponde a cerca de 2 anos e meio (considerando a carga horária máxima). Os cursos de Aprendizagem+ duram entre 1325 e 1675 horas, o que corresponde a cerca de 1 ano (considerando a carga horária máxima).
• Centros de formação profissional de gestão participada.
QUAL A CERTIFICAÇÃO OBTIDA? Sobre os cursos de Aprendizagem, quem conclui este curso obtém o nível 4 de qualificação do Quadro nacional de qualificações (QNQ) e ensino secundário. Estes cursos permitem, ainda, a seguinte certificação intermédia:
• Entidades formadoras certificadas, públicas e privadas e outras entidades que, pela sua natureza jurídica e âmbito de atuação, não careçam de certificação como entidade formadora. • Empresas públicas ou privadas ou outras entidades empregadoras (para o desenvolvimento da formação em contexto de trabalho).
• 10.º ano de escolaridade, com a conclusão do 1.º período de formação. • 11.º ano de escolaridade, com a conclusão do 2.º período de formação. Relativamente aos cursos de Aprendizagem+ é atribuído o nível 5 de qualificação do QNQ. QUAIS OS APOIOS SOCIAIS ATRIBUÍDOS AOS FORMANDOS DESTES CURSOS? • Bolsa de profissionalização e bolsa para material de estudo. • Apoios à alimentação, à deslocação, ao acolhimento e ao alojamento. • Seguro de acidentes pessoais. A atribuição dos apoios depende da situação de cada candidato.
ENQUADRAMENTO LEGAL Portaria n.º 70/2022, de 2 de fevereiro, que regula os cursos de Aprendizagem, retificada pela Declaração de Retificação n.º 10/2022, de 9 de março.
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Educação
Formação
Formação Profissional:
Um caminho prático para o teu futuro
maio 2022
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Educação
O que é o Ensino Profissional?
Os tipos de cursos disponíveis
De acordo com informação disponibilizada no site da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), ”Os Cursos Profissionais são um percurso de Ensino Secundário com dupla certificação, ou seja, em que se desenvolvem competências sociais, científicas e profissionais necessárias ao exercício de uma atividade profissional e simultaneamente se obtém o nível secundário de educação.”
Existem 5 tipos de curso de Ensino Profissional que podes escolher.
Após a conclusão do curso, obterás uma dupla certificação: diploma de conclusão do ensino secundário e uma certificação, que corresponde ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações. Mas isto não quer dizer que tenhas de ficar por aqui. Poderás prosseguir os estudos, realizando provas de acesso ao Ensino Superior. O Ensino Profissional é a primeira escolha de um crescente número de alunos, com uma grande diversidade de cursos, onde poderás usufruir de subsídios de alimentação e de transporte. Para te inscreveres nestes cursos, terás de ter o 9º ano concluído ou formação equivalente.
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1. Cursos Profissionais Os Cursos Profissionais (CP) têm como missão, promover o desenvolvimento de competências sociais, científicas e profissionais, cruciais no exercício de uma atividade profissional. Têm a duração de 3 anos e estão organizados em 4 componentes de formação: Formação Sociocultural: organizada em disciplinas comuns a todos os cursos, que contribuem para a construção de identidade pessoal, social e cultural dos estudantes. Formação Científica: estruturada em duas ou três disciplinas que proporcionam uma formação científica contínua de acordo com a qualificação a adquirir. Formação Tecnológica: composta por Unidades de Formação de Curta Duração que têm como objetivo, a obtenção e desenvolvimento de um leque de competências técnicas necessárias ao exercício profissional. Formação em Contexto de Trabalho: esta formação é realizada dentro de empresas ou organizações, em períodos que variam ao longo da formação, e tem a finalidade de adquirir novas competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional. PUB
O Ensino Profissional irá preparar-te para te integrares no mercado de trabalho, por ser um ensino prático e personalizado a cada área. Através do qual estarás em contacto direto com as empresas, para ficares a conhecer melhor os contextos laborais na prática.Além de que, serás sempre acompanhado por um professor e o por um profissional da empresa onde irás estagiar, que irá ser responsável pela tua integração e aquisição de competências.
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Educação 2. Cursos de Aprendizagem Focam-se, maioritariamente, na componente prática e na formação em contexto de trabalho dos alunos. Os Cursos de Aprendizagem são a opção ideal para quem procura adquirir competências, com vista ao desempenho de uma profissão, enquanto assegura a conclusão do 12.º ano de escolaridade. Os Cursos de Aprendizagem conferem o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) e são compostos por quatro componentes de formação: Formação Sociocultural: planeada em Domínios de Formação, que contribuem para a construção de identidade pessoal, social e cultural dos estudantes. Formação Científica: estruturada em duas ou três disciplinas que proporcionam uma formação científica contínua de acordo com a qualificação a adquirir. Formação Tecnológica: composta por Unidades de Formação de Curta Duração que têm como objetivo a obtenção e desenvolvimento de um leque de competências técnicas necessárias ao exercício profissional. Formação Prática em Contexto de Trabalho: esta formação é elaborada dentro de empresas ou organizações, em períodos que irão variar ao longo da formação, e tem a finalidade de adquirir novas competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional.
3. Cursos com Planos Próprios Os cursos com Planos Próprios (CPP) estão regidos por um plano curricular específico, configurado pela própria escola, com base nas exigências e expetativas da comunidade de inserção, contribuindo para o desenvolvimento e coesão territorial. Cada escola deverá revelar as respetivas matrizes dos cursos e definir o regime de organização e de funcionamento do curso. Estes cursos têm a duração de 3 anos e estão estruturados em 4 componentes de formação: Formação Geral: organizada em disciplinas comuns a todos os cursos, que contribuem para a construção de identidade pessoal, social e cultural dos estudantes. Formação Científica: estruturada em duas a três disciplinas que proporcionam uma formação científica contínua de acordo com a qualificação a adquirir.
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Formação Tecnológica / Técnica Artística: planificada em disciplinas que têm como fim a aquisição e o desenvolvimento de um leque de conhecimentos e de capacidades e engloba formas particulares de concretização de aprendizagem em contexto de trabalho.
Formação em Contexto do Trabalho: esta formação é elaborada dentro de empresas ou organizações, em períodos que irão variar ao longo da formação, e tem a finalidade de adquirir novas competências técnicas e técnico artísticas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional.
Educação
Os Cursos Artísticos Especializados (CAE) – áreas das Artes Visuais e Audiovisuais, da Dança e da Música – proporcionam uma formação especializada a jovens que têm talento ou aptidões específicas para ingressarem pela via dos estudos artísticos. Na área da Música, os alunos poderão frequentar em regime integrado, articulado e supletivo; e na área da Dança, em regime integrado e articulado. Regime integrado: os alunos frequentam todas as componentes do currículo no mesmo estabelecimento de ensino. Regime articulado: as aulas das disciplinas das componentes de ensino artístico especializado são asseguradas por uma escola de ensino artístico, e as restantes componentes, por uma escola de ensino geral. Supletivo: a frequência é restrita à componente de formação artística especializada dos planos de estudo dos cursos básicos da Música ou às componentes de formação científica e técnica artística nos cursos secundários da Música.
Estes cursos têm a duração de 3 anos e estão organizados em 4 componentes de formação: Formação Geral: organizada em disciplinas comuns a todos os cursos, que contribuem para a construção de identidade pessoal, social e cultural dos estudantes. Formação Científica: estruturada em duas ou três disciplinas que proporcionam uma formação científica contínua, de acordo com a qualificação a adquirir. Formação Técnica Artística: estruturada entre duas a cinco disciplinas, tem como objetivo a aquisição e desenvolvimento de um leque de aprendizagens, conhecimentos e aptidões e competências técnicas e artísticas necessárias ao perfil profissional do aluno. Formação em Contexto de Trabalho: esta formação é realizada em empresas ou organizações, em períodos que irão variar ao longo da formação, e tem a finalidade de promover a aquisição de novas competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional.
5. Cursos de Especialização Tecnológica (pós-secundário) Os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) fazem parte da formação pós-secundário que atribui o nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações e pretende a inserção qualificada no mercado de trabalho e/ou a continuação dos estudos no Ensino Superior. Estes cursos estão destinados aos alunos que concluíram o 12º ano ou que concluiram o 10º e 11º anos e estão inscritos no 12º mas sem o terem concluído até à data. Têm a duração de 1 ano e estão estruturados em 3 componentes de formação: Formação Geral e Científica: organizada em disciplinas que visam desenvolver atitudes e comportamentos adequados às empresas, à melhoria do conhecimento de domínios de natureza científica que fundamentam as tecnologias específicas em cada área de formação. Formação Tecnológica: dividida em unidades de formação, que tem como propósito desenvolver atividades práticas associadas aos domínios de natureza tecnológica e à resolução de problemas em contexto profissional. Formação em Contexto de Trabalho: concretizado em empresas e com a finalidade de adquirir novas competências técnicas, relacionais e organizacionais, por meio de execução de atividades, utilizando técnicas, equipamentos e materiais que se integram nos processo de produção de bens ou de prestação de serviços. A obtenção do diploma de especialização tecnológica possibilita a candidatura ao Ensino Superior, através de concurso especial.
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4. Cursos Artísticos Especializados
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Educação
As Provas de Aptidão Para concluires a tua formação profissional, nos quatro primeiros cursos mencionados anteriormente, terás de realizar as Provas de Aptidão Prática (PAP) ou Provas de Aptidão Artística (PAA). Mas, em que consistem estas provas?
A Prova de Aptidão Profissional (PAP) é uma prova elaborada pelos alunos do Ensino Profissional, com o objetivo de concluirem o curso. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, que poderá ser um produto, uma intervenção, ou uma atuação, mediante o curso em questão, bem como a apresentação do relatório final de realização e apresentação crítica, que demonstrará os saberes e competências profissionais, adquiridos ao longo da formação. Por sua vez, as Provas de Aptidão Artística (PAA) consistem na apresentação, perante um júri de um programa musical, ou de um projeto de trabalho desenvolvido pelo aluno, sob a orientação do professor da disciplina nuclear do seu curso. Esse projeto prevê a demonstração das competências técnico-artísticas adquiridas durante a formaçao do aluno.
Quais são os grandes objetivos destas provas? • A aplicação de conhecimentos adquiridos com atividades concretas; • O incentivo ao trabalho autónomo e de equipa, bem como a auto-formação do aluno; • O desenvolvimento de hábitos de trabalho, espírito empreendedor e sentido de responsabilidade. • A oferta de contactos e experiências inerentes às relações humanas no trabalho. • A promoção da inserção no mundo profissional de forma dinâmica e criativa.
Estágios Profissionais
Se queres ingressar mais rapidamente no mercado de trabalho, poderás candidatar-te aos estágios profissionais, financiados pelo Estado Português e pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional IEFP. Os estágios profissionais são estágios renumerados que têm o propósito de integrar jovens à procura do primeiro emprego, no mercado de trabalho. E, também, ajudam a melhorar o teu currículo, pois um estágio profissional tem um maior peso do que um estágio curricular. Para te candidatares, precisas de ter entre 18 e 30 anos de idade e uma qualificação de nível 3 a 8, de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações. Os estagiários terão acesso a uma bolsa de estágio, paga mensalmente de acordo com o nível de qualificação. Mediante o teu nível de formação académica, poderás incluir-te num dos seguintes níveis: • Nível 1 e 2 - 2º ciclo do ensino básico e 3º ciclo do ensino básico obtidos no ensino básico ou por percursos de dupla qualificação - 443,20€ • Nível 3 - Ensino Secundário vocacionado para prosseguimento de estudos de nível superior - 531,84€ • Nível 4 - Ensino Secundário obtido por percursos de dupla certificação ou Ensino Secundário vocacionado para prosseguimento de estudo de nível superior, acrescido de estágio profissional de, pelo menos, 6 meses - 620,48€ • Nível 5 - Qualificação pós-secundária, não superior, com créditos para prosseguimento de estudos de nível superior - 664,80€
Em média, o estágio profissional poderá durar 9 meses, mas pode chegar aos 12 meses. Neste caso, o estagiário terá direito a um período de dispensa correspondente a 22 dias úteis, que poderá usufruir após os primeiros 6 meses. Os estudantes que já tenham realizado um estágio profissional, poderão realizar outro, assim que obtiverem um novo nível de qualificação. A concretização de um segundo estágio profissional só poderá ocorrer 12 meses após a conclusão do primeiro.
• Nível 6 - Licenciatura - 797,76€ • Nível 7 - Mestrado - 930,72€ • Nível 8 - Doutoramento - 1 063,68€ maio 2022
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AVISO: A informação apresentada no artigo “Formação Profissional” não dispensa a consulta e posterior confirmação nos sites oficiais.
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Educação
Teresa Damásio: “No Ensino Profissional recebemos, cada vez mais alunos que ingressam como primeira escolha”
O Ensino Profissional por definição é um ensino prático, atual, evolutivo e enriquecedor para quem o frequenta, quem o afirma é Teresa Damásio, Administradora do Grupo ENSINUS, constituído por instituições de Ensino Superior e Ensino Profissional, professora universitária e Embaixadora Portuguesa da Semana Europeia da Formação Profissional em 2019 e 2020. Queres saber mais sobre as vantagens deste ensino? Esta entrevista poderá ajudar-te! Rita Coelho
Cedidas pela entrevistada
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Atualmente, a aprendizagem ao longo da vida é um conceito cada vez mais real. De que modo, o Ensino Profissional responde às necessidades futuras dos estudantes e do mercado? O Ensino Profissional é um ensino maioritariamente prático, está estruturado de uma forma em que o projeto de ensino está vocacionado no aluno e permite que todas as aprendizagens sejam contínuas. O aluno está permanentemente a ser sujeito a avaliações e está constantemente a aprender. No fundo, o aluno está sempre a aplicar as aprendizagens que adquiriu.
Em termos de mobilidade europeia, o Ensino Profissional oferece oportunidades aos seus alunos. Quais são? A maioria das escolas que têm o Ensino Profissional, têm projetos ERASMUS que são designados por KA1 e KA2. Dentro do Ensino Profissional, a internacionalização é comum a todas as escolas deste ensino. Esta área do VET é uma área na qual a internacionalização está fortemente vincada, portanto, no âmbito do programa ERASMUS+ existe a possibilidade de realizar mobilidade pura de estágio, bem como participar em projetos de investigação que foram aprovados e desenvolvidos pela sua escola, acompanhados por professores.
Educação Porque é que um aluno deve participar nos programas de mobilidade europeia? O projeto ERASMUS+ é o projeto mundial mais ambicioso, no que tange à educação e aos programas de mobilidade existentes. Inicialmente foi fundado como programa ERASMUS, hoje em dia, designa-se por ERASMUS+, pois abrange o mundo inteiro e todos os níveis do sistema educativa europeu. O aluno deve participar, pois aumenta as suas competências pessoais, académicas e profissionais. É muito importante, esta experiência para o seu futuro, especialmente se atendermos ao facto de que os empregadores, atualmente, procuraram contratar diplomados com experiências internacionais. Com a pandemia, estes programas de mobilidade foram interrompidos ou transitaram para o digital. Neste momento já foram retomados os programas ou houve alterações, por força da pandemia, que ainda se observam atualmente? Todos os programas pediram a extensão do projeto, pois, obviamente, por não se poder circular naqueles meses de pico da pandemia, os projetos foram todos suspensos. Houve possibilidade, em alguns casos, de fazer mobilidade virtual. Mas, a grande maioria dos projetos foram efetivamente suspensos. Mediante a extensão que foi feita, estão a ser executados os projetos neste momento. Uma das grandes críticas que a OCDE faz ao nosso sistema educativo, prende-se ao facto de os cursos Científico-Humanísticos e Profissionais serem, ainda, percursos alternativos e não cruzados, contrariamente ao que acontece em outros Estados-membros. De que modo poderiam os Cursos Profissionais, dentro da sua área limite de intervenção, aproximar-se dos cursos Científico-Humanísticos e diminuir, assim, este fosso? Essa é uma das grandes revoluções que falta fazer ao ensino português, cruzar os cursos Científico-Humanísticos e Profissionais, algo que já acontece na maioria dos Estados-Europeus. Era uma enorme mais valia, os alunos poderem experimentar os dois sistemas, iria trazer grandes benefícios para o seu percurso educativo.
Com um mundo em constante mudança, como é que o Ensino Profissional ajuda os jovens a prepararem-se para os desafios futuros?
Estamos a atingir a meta dos 50% de alunos a transitar do Ensino Profissional para o Superior”
O número de alunos a transitar do Ensino Profissional para o Ensino Superior, apesar de ter crescido, nomeadamente com os CTeSP, está ainda aquém do desejado. Uma maior cooperação entre o Ensino Profissional e o Ensino Superior poderia e deveria, aumentar estes números? Na sua opinião, porque é que esta cooperação ainda não é realizada de forma mais efetiva? Precisamos de uma maior cooperação sim, e também de uma alteração de mentalidades. No Ensino Profissional recebemos, cada vez mais, alunos mais novos, menores, alunos que ingressam no Ensino Profissional como primeira escolha. Este perfil de aluno, regra geral, ingressa no Ensino Superior. Eu diria que vamos ter uma alteração de paradigma, muito brevemente. Neste momento estamos a atingir a meta dos 50% de alunos a transitar do Ensino Profissional para o Superior, e eu diria que nos próximos dois ou três anos esta transição irá massificar-se, especialmente, porque o Ensino Profissional, atualmente, já não é uma segunda escolha. A pandemia acelerou o desenvolvimento digital nas empresas, tendo o digital tornado-se o motor de desenvolvimento das mesmas e a tendência futura é que assim continue ou até se intensifique. Sendo que os Cursos Profissionais preparam os jovens para o mercado de trabalho, também o Ensino Profissional está a sofrer uma transformação digital ou há indícios de que possa vir a sofrer? Sim, esta transformação já está a acontecer e virá a intensificar-se. É o processo natural, fruto de tudo aquilo a que estamos a assistir, com a mudança de paradigma no mercado de trabalho.
É importante lembrar-nos que o Ensino Profissional teve origem, porque as empresas precisavam de trabalhadores qualificados. A base do Ensino Profissional continua muito ligada a esta premissa e foi evoluindo, contém uma grande rede com o tecido empresarial, é um ensino que está em permanente mutação, entenda-se, em melhoria constante, em termos de ferramentas, melhorias metodológicas, no saber fazer, saber estar, o que faz com que este ensino seja uma das melhores armas do sistema educativo para preparar bons estudantes e bons profissionais. Quando digo bons estudantes, refiro-me ao facto de os alunos transitarem para o Ensino Superior, como é expectável que aconteça e, neste caso, estarão muito mais bem preparados. Quando um jovem termina a sua formação profissional, quais as competências sociais, humanas e profissionais que deverão ter adquirido? Idealmente é um jovem preparado, quer para ingressar no mercado de trabalho, quer no Ensino Superior. É um jovem que tem uma grande maleabilidade, pois aprendeu ao longo do seu curso a estar exposto ao outro, devido à realização de estágios durante os anos do curso. Está habituado a expor as suas ideias, a ser visto e a lidar com as opiniões do outro, contrariamente ao que acontece num curso Científico-Humanístico. Esta é de facto uma das grandes mais valias do Ensino Profissional. As competências académicas, por sua vez, são bastante estimuladas, em especial devido à realização da PAP (Prova de Aptidão Profissional), que equivale praticamente a uma tese de mestrado. Em termos de competências pessoais, estas são fortemente desenvolvidas, com a quase garantida internacionalização que todos os alunos do Ensino Profissional têm, com a interação com as empresas, com o contacto com os colegas devido à realização de inúmeros trabalhos de grupo.Eu diria que estes alunos saem, de facto, muito bem preparados do Ensino Profissional.
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Entrevista
Música
Benji Price são muitas pessoas, embora seja eu a dar a cara
João Ferreira ou Benji Price, o nome pelo qual é conhecido no mundo da música, tem vindo a traçar o seu percurso e a deixar a sua marca no hip-hop português. Fez colaborações com nomes bem conhecidos do público como ProfJam, Plutónio e Diogo Piçarra. Rita Coelho
Cedida pelo entrevistado
Lançou recentemente “Ígneo”, o seu primeiro disco a solo que pretende marcar o rap português. De onde surgiu o nome benji price? O meu pseudónimo artístico surgiu totalmente por acaso, por mais estranho que pareça. Na altura em que comecei a compor e a escrever músicas como “experiência” para treinar as minhas capacidades enquanto músico, numa música incluí um verso que utilizava a palavra “benji”, que é um termo de calão americano para se referir a notas de cem dólares. Eu e alguns amigos achámos que era um nome engraçado, então pegou e decidimos correr com isso. O “price” veio depois, porque o ProfJam estava sempre a utilizar o apelido como piada devido à personagem dos Super Campeões. Acabamos por achar tanta graça que o nome colou. Como definirias o início da tua carreira artística? Quais as dificuldades que encontraste e o que te surpreendeu positivamente neste começo? Tive um percurso bastante “normal”, para ser sincero. O meu interesse em música vem desde pequeno e levou-me ao conservatório, que, por consequência, me levou a escrever as minhas próprias canções. Experimentei fazer metal, música eletrónica, indie, e basicamente qualquer coisa que me despertasse o interesse na altura. Todos os passos dados foram feitos com naturalidade. Posto isto, acho que as dificuldades que tive também foram as mais comuns (ou pelo menos para maior parte das pessoas): Como entrar na indústria? Como fazer com que a minha música fosse ouvida? Como sustentar-me financeiramente só com a música que faço, etc., e sempre as encarei como sendo parte do percurso. Acho que o mais surpreendente foi ter conseguido chegar até onde cheguei agora! É sempre uma mistura de muito trabalho e alguma sorte.
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Entrevista Colaboraste com o ProfJam no álbum “SYSTEM”, que foi lançado em 2020. Como foi esta experiência? Eu e o ProfJam conhecemo-nos há muitos anos, e durante todo esse tempo sempre fomos trabalhando em mil e uma coisas, fosse no que fosse. Fazer o SYSTEM era uma “inevitabilidade”, ou pelo menos, vemos a coisa assim em retrospetiva. Sempre dissemos que, em algum ponto, iríamos fazer um projeto inteiro juntos, e a pandemia proporcionou-nos a oportunidade perfeita para termos tempo para dar conta disso. Foi um processo super divertido, e ambos sentimos imenso orgulho naquilo que conseguimos pôr cá fora. O facto de o álbum ter corrido muito bem, foi a cereja no topo do bolo, e foi um grande passo na minha carreira para me expor a um público maior. Estarei para sempre grato ao Mário por ter embarcado nessa viagem comigo, e quem sabe um dia faremos uma sequela. Também já colaboraste com outros músicos reconhecidos nacionalmente como o Diogo Piçarra e Agir. Estas colaborações tiveram impacto no artista musical que és hoje? Sem dúvida. Tenham mais ou menos exposição, qualquer colaboração que faças tem impacto na tua vida. Há sempre coisas boas a extrair de cada uma delas, e cada pessoa traz algo de novo para o teu arsenal criativo. Tenho sido muito felizardo em ter tido tantas oportunidades de trabalhar com artistas super talentosos ao longo da minha carreira. Sem eles não teria chegado onde cheguei hoje, e tenho uma dívida para com todos, pelo que fizeram por mim. Agora é fazer mais, com todos eles e com quem mais queira unir forças comigo. A porta está sempre aberta para quem quer criar. Acabaste de lançar o teu primeiro álbum a solo “Ígneo”. Quais as mensagens intrínsecas a este álbum? Fiz este álbum como motivação para mim mesmo. Queria compor músicas que me divertissem, que me estimulassem enquanto músico, experimentar coisas que ainda não tinha feito, ao mesmo tempo mantendo uma linha de pensamento coesa com o que fiz no “SYSTEM”. Este álbum conclui a viagem que iniciei no álbum anterior, quer na sonoridade, quer na mensagem. Fala muito da minha jornada, dos meus valores, e a maior parte do projeto sou eu a falar “ao espelho”, a motivar-me a mim mesmo para manter a cabeça no lugar e confiar no que sou capaz de fazer e na minha visão. Do ponto de vista anímico,
Fiz este álbum como motivação para mim mesmo. Queria compor músicas que me divertissem, que me estimulassem enquanto músico, experimentar coisas que ainda não tinha feito” este álbum era super necessário. Espero que quem o ouça se senta energizado a ouvir como eu me senti a fazer. Acho que há aqui uma mensagem a retirar para qualquer ouvinte, e algo com que se identificar. Conta-nos como foi o processo criativo deste álbum. Antes de começar a compor o álbum, eu já tinha uma visão muito concreta do que queria fazer, mas é sempre um processo de tentativa e erro. É fazer, fazer, fazer. Na minha cabeça as faixas já existiam na sua versão “abstrata”, mas tive de ir experimentando diferentes abordagens até que encontrasse a melhor “roupagem” para cada uma. Ao longo do processo as faixas estiveram sempre em transmutação, e foram tendo formas novas à medida que eu ia avançado com outras. É claro que se faz uma canção de cada vez, mas praticamente foram todas desenvolvidas em simultâneo. O que fazia numa, influenciou o que poderia fazer nas outras, e tive de ir experimentando com as peças do puzzle até que o quadro final estivesse montado. Felizmente tive comigo excelentes músicos que me abençoaram com a sua criatividade, que aliaram as suas visões com a minha para conseguirmos montar o álbum que se viria a tornar no “ígneo”. Sem eles não teria sido possível, e terei para sempre uma dívida com cada um, pelo auxílio impagável que me deram. Como costumo dizer, benji price são muitas pessoas, embora seja eu a dar a cara.
Regressaste aos palcos no dia 4 de março, no Teatro Tivoli. Como foi a sensação de estar novamente num palco com o público a vibrar à tua frente? Apresentar um álbum, seja pela primeira ou pela centésima vez, é sempre uma experiência incrível porque significa que conseguiste passar a “meta” da corrida. Toda a música publicada é feita com a intenção de que alguém a ouça e a aprecie. O facto de a quererem ver ao vivo é o expoente máximo dessa união. Aliado com o facto de estarmos a viver tempos ainda algo estranhos devido a todos os efeitos da pandemia sob espetáculos ao vivo (seja de que área for, na verdade), haver a possibilidade de tocares a tua obra em frente a pessoas, ainda que com algumas limitações, é sempre uma bênção. Como é que te vês daqui a dez anos? Onde gostavas de estar e o que gostavas de já ter conquistado? Gostava de estar onde estou, mas com um currículo ainda maior e mais completo! Para mim este processo é um loop: criar, editar, atuar, e fazer tudo novamente. Oxalá o caminho em que estou me permita continuar a fazer isto por muitos mais anos, e que traga sempre desafios novos. E depois desses desafios estarem ultrapassados, que venham ainda mais.
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INETE
Uma escola que abraça o mundo
O INETE foi fundado em 1989 com a Missão de formar técnicos qualificados e cidadãos conscientes, com capacidade de intervenção e adaptação à mudança, promovendo a integração no mundo do trabalho e o prosseguimento de estudos. O lema “Faz de ti um profissional!”traduz a nossa vocação enquanto escola profissional. É um percurso que se constrói na interação entre a escola, o aluno e a sociedade. Consideramos que um profissional de excelência é também um ser humano de exceção. A escola sempre foi pensada como uma escola diferente, polivalente nas suas áreas de formação, focada no desenvolvimento pessoal e profissional dos seus alunos. E o que significa formar profissionais para o século XXI? Como se formam profissionais altamente qualificados e cidadãos conscientes, prontos para abraçar/ vencer desafios e encontrar soluções inovadoras para os problemas que temos de resolver? No INETE temos vários caminhos para chegar aos nossos alunos, num percurso que fazemos em parceria com as famílias, com as empresas nacionais e com instituições internacionais. Consideramos que para formar um jovem necessitamos de toda uma rede de parcerias com diferentes papéis, promovendo experiências significativas para uma aprendizagem atualizada e de qualidade. As parcerias nacionais são fundamentais para a nossa prática, seja na Formação em Contexto de Trabalho, nos projetos conjuntos ou numa reflexão sobre o presente e o futuro através do Conselho Consultivo.
A nível da preparação para o mercado de trabalho, são realizados projetos cooperativos e estágios profissionais em entidades públicas ou privadas, ao abrigo dos protocolos estabelecidos. Esta metodologia visa aproximar os alunos da realidade profissional da sua área de formação e, nesse sentido, as turmas realizam visitas a empresas, onde podem contactar com profissionais, visualizar métodos e ferramentas de trabalho e colocar dúvidas a quem está a exercer atividade. A pertença à rede de Escolas UNESCO, desde 2016, permite a realização de um plano de atividades baseado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assim como a implementação dos valores assentes nos 4 pilares da educação: Aprender a conhecer; Aprender a ser; Aprender a Fazer; Aprender a Viver Juntos. Alguns destes valores entroncam diretamente com o perfil do aluno, outros remetem para o tipo de sociedade que pretendemos construir. O aluno tem um papel ativo na construção do seu projeto de vida pessoal e profissional e uma participação responsável e empenhada enquanto cidadão. A internacionalização é uma das grandes apostas do INETE que foi reconhecido com o selo de VET Charter School, uma conquista a juntar ao selo eTwinning e à acreditação ERASMUS+. Neste ano letivo desenvolvemos 12 projetos com outras escolas e proporcionámos mais de 50 estágios internacionais aos nossos alunos. Recebemos ainda 5 prémios nacionais para projetos E-Twinning e 4 prémios europeus.
Dra. Fernanda Torres Diretora do INETE
É através destes projetos que os nossos docentes contactam com metodologias inovadoras, trocam experiências com os seus pares e desenvolvem as suas competências pessoais e profissionais. Para os alunos, seja através de mobilidades ou da participação em projetos com outras escolas e outros colegas, permitimos a realização de estágios de curta (31 dias) e longa duração (3 meses). Estas são experiências que transformam vidas! Somos também cada vez mais procurados por docentes europeus, que pretendem conhecer o nosso Projeto Educativo e as nossas práticas educativas. Somos cada vez mais uma escola de excelência, reconhecida pelas famílias e os nossos parceiros a nível nacional ou internacional. A nossa qualidade foi também reconhecida pela atribuição do Selo Europeu de Qualidade EQAVET. É nesse sentido que trabalhamos todos os dias, para fazer mais e melhor, num compromisso que assumimos há 32 anos. Depois de dois anos de grandes mudanças e de adaptação ao ensino a distância, adorámos voltar presencialmente à escola durante um ano letivo completo. A experiência do confinamento deu-nos algumas certezas: o INETE é muito mais do que uma escola onde se aprende a ser técnico, é uma escola onde se aprende a ser um cidadão global, que pode contribuir para a construção de uma sociedade justa, sustentável, solidária e livre.
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DESAFIA O TEU FUTURO NA ESCOLA DE COMÉRCIO DE LISBOA
Com mais de 30 anos ao serviço do Comércio, Serviços, Turismo e Restauração, a Escola de Comércio de Lisboa é uma referência no ensino profissional em Portugal e além-fronteiras. Se na sua fundação a Escola contava apenas com o Curso Profissional de Técnico de Comércio, foi alargando a sua oferta com Vendas e Marketing, Vitrinismo, Organização de Eventos, Operações Turísticas, Receção Hoteleira, Cozinha-Pastelaria, Restaurante-Bar, Informática-Sistemas, Informática - Instalação e Gestão de Redes. Acrescem os Cursos de Educação Formação (CEF) de Assistente Administrativo e de Empregado de Restaurante-Bar. O foco da aprendizagem é o de trabalhar por projetos, destacando-se a interação entre o aluno, o meio (geral e empresarial) e o professor. Os referidos projetos são desenvolvidos com inúmeras entidades e empresas com as quais a Escola mantém parcerias, bem como a participação em inúmeros programas de empreendedorismo,
Piedade Redondo Pereira Diretora da Escola de Comércio de Lisboa
como o Junior Achievement Portugal. Em todos os cursos há uma forte aposta em conteúdos digitais, pois importa dotar os nossos jovens de competências especializadas nesta área de forma a darem resposta aos desafios impostos pela digitalização da economia e da sociedade. A Escola ao longo dos anos tem conseguido reinventar-se. Esta evolução tem na sua base o investimento em acompanhar as novas tendências do Setor e, em muitos casos, antecipá-las, dotando as empresas dos recursos humanos devidamente qualificados. Nestes últimos anos, as plataformas digitais como o Google Classroom, o Google hangouts/ meet têm tido um papel privilegiado. Esta realidade deve-se ao facto de a Escola estar dotada de ferramentas digitais que permite aos nossos alunos e professores apostar nesta área emergente. O estabelecimento de parcerias com empresas nacionais, bem como com entidades em toda a Europa, tem permitido o desenvolvimento das melhores práticas pedagógicas na nossa Escola. Um dos nossos ex-libris tem sido a implementação de Empresas de Treino, sendo as mais recentes a Cozinha e o Restaurante Pedagógicos. Estas permitem a contextualização das aprendizagens
próximas da realidade empresarial, o que possibilita aos nossos alunos o desenvolvimento de competências profissionais que, de uma forma eficiente e realista, podem colocar-se ao serviço do tecido empresarial. Também a Formação em Contexto de Trabalho (FCT), em empresas nacionais ou de outros países da União Europeia, no âmbito do Programa Erasmus+, que se realiza no final de cada um dos três anos letivos, muito tem contribuído para o sucesso dos nossos alunos no mercado de trabalho. No presente ano letivo, além da FCT em território nacional, a Escola conta com 153 mobilidades em diversos Estados-membros da União Europeia, como Espanha, Finlândia, França e Itália. O mérito é premiado na Escola de Comércio de Lisboa. Todos os anos são atribuídos Prémios de Mérito pelas empresas parceiras à melhor inserção profissional, ao melhor aluno de cada curso e ao melhor projeto de suporte à Prova de Aptidão Profissional de cada curso. Práticas pedagógicas inovadoras, parcerias estratégicas com empresas, Formação em Contexto de Trabalho e a dedicação de uma equipa especializada permitem que, hoje, os alunos da nossa Escola possam contar com uma taxa de empregabilidade de 90%.
DESAFIA O TEU FUTURO! Mais informações em https://escolacomerciolisboa.pt/
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EPAR,
UMA ESCOLA À TUA MEDIDA! Fundada em 1992, a EPAR, Escola Profissional Almirante Reis, integra desde 2017 o Grupo Ensinus e tem sabido manter um lugar de destaque no panorama do Ensino Profissional. Suportada por um diversificado conjunto de Stakeholders, entre os quais Encarregados de Educação, Alunos e Empresas, na EPAR impera a cultura da superação a fim de oferecer aos jovens percursos escolares desafiantes, quer optem pela inserção profissional ou pelo prosseguimento de estudos. Tendo em conta a sua Missão – Formar Pessoas – de acordo com o nosso Projeto Educativo, o Aluno é abordado numa perspetiva tridimensional, ou seja, de acordo com a sua dimensão escolar, profissional e também pessoal, para que possamos agir integralmente, contribuindo assim para a formação dos jovens enquanto Seres Humanos. OFERTA FORMATIVA 2022-2023 - PERCURSOS CONSOLIDADOS PELA EXPERIÊNCIA. A EPAR vai manter o curso CEF de Empregado de Restaurante/Bar dirigido a jovens que queiram terminar o 9ºano. Em termos de Cursos Profissionais manter-se-á o curso de Gestão, sendo este o único curso disponível a nível nacional com a variante de Recursos Humanos e especial enfoque na gestão do capital humano. Acompanhando as tendências do mercado, renovamos a aposta no curso de Turismo, quer pela atratividade da área, quer pelo vasto leque de saídas profissionais, nomeadamente as ligadas ao turismo sustentável. Segundo a mesma lógica estará de novo disponível o curso de Comunicação, Marketing, Relações-Públicas e Publicidade que continua a ser um sucesso pela abrangência que proporciona aos jovens, dotando-os das competências para operar em todas as áreas deste percurso. Uma aposta que também renovamos, e que reforçou a sua relevância durante o período de pandemia, é o curso de Apoio Psicossocial, percurso indicado para jovens que sintam atração pelo apoio às populações mais vulneráveis. Por fim, manteremos também o curso de Cabeleireiro, com certificação Nível 4 e equivalência ao 12º ano de escolaridade, desenvolvido em parceria com a APBCIB – Associação Portuguesa de Barbeiros, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, a mais representativa do sector em Portugal! A inovação deste ano, será o curso de
Comunicação e Serviço Digital, este com a chancela do Instituto do Emprego e Formação Profissional, IEFP. Este percurso formativo, também de dupla certificação, destina-se a um público ligeiramente diferente, ou seja, a jovens com idade até aos 25 anos e inclui uma bolsa de frequência mensal bem como bolsa de transporte. Em todos estes percursos, a EPAR tem como preocupação dotar os jovens de ferramentas que lhes permitam a criação de negócios ou produtos próprios, fomentando para isso a sua Autonomia e a sua Criatividade, em suma, o empreendedorismo! PORQUE SOMOS A ESCOLA CERTA? No panorama educativo contemporâneo, a escola ideal, reinventa-se, adapta-se e diversifica metodologias para atender às especificidades dos seus alunos cumprindo uma das mais importantes e desafiantes missões: a de ensinar! Somos a escola certa porque fazemos a diferença e essa diferença reside na excelência do nosso projeto educativo que aposta na formação integral e individualizada dos jovens. A escola do futuro não transmite apenas conhecimento, mas potencia talentos e proporciona experiências nos mais variados contextos. É isso que fazemos quando retiramos os nossos jovens da sua zona de conforto, e lhes proporcionamos oportunidades de estágio profissional, sem qualquer tipo de custo, numa cidade europeia através do programa Erasmus+! É isso que fazemos quando adaptamos os currículos e criamos projetos anuais de Autonomia e Flexibilidade Curricular, que colocam os jovens no centro do processo educativo! Somos uma escola inclusiva, que não deixa ninguém para trás e estamos como sempre, com Tod@s, na linha da frente da inovação educativa! Ainda tem dúvidas?
Ana Gomes da Silva Diretora-Geral e Pedagógica
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EPET Uma escola de pessoas para pessoas! A EPET, Escola Profissional de Estudos Técnicos, uma escola do grupo ENSINUS, é uma instituição dinâmica, pensada, planeada e criada com o intuito de proporcionar reais alternativas de formação aos jovens que pretendem enveredar por uma via profissionalizante. A todos eles objetiva fomentar e incentivar o desenvolvimento de capacidades e competências adequadas às necessidades do mundo atual. A EPET pretende proporcionar um ensino de qualidade e qualificante que vise o reconhecimento por parte do tecido empresarial local e regional. Neste âmbito, investe numa sólida formação inicial que contemple a aquisição, o aprofundamento e o domínio de conhecimentos, competências, capacidades e atitudes, para que os jovens formandos venham a atingir no desempenho da sua atividade profissional, níveis de excelência, quer como cidadãos, quer como técnicos. Tem como missão: FORMAR PARA UMA CIDADANIA RESPONSÁVEL E CONSCIENTE, preparando os jovens para a vida ativa e profissional através de um ensino personalizado e dinâmico que contribua para o desenvolvimento sustentado e alicerçado em competências profissionais e técnicas que potenciem as valências pessoais e de cidadania. Nesta perspetiva, e porque continuamos a apostar na notabilidade dos nossos cursos profissionais, queremos alunos capacitados para enfrentar o mercado de trabalho, obtivemos a Certificação de Conformidade com o sistema EQAVET, um sistema que pretende melhorar o Ensino e Formação Profissionais (EFP) no espaço europeu, proporcionando
ferramentas comuns para a gestão da qualidade, de modo a garantir a fiabilidade dos seus cursos, a mobilidade de staff e formandos, bem como promover a aprendizagem ao longo da vida. Com uma oferta formativa diversificada e equilibrada, a EPET defende uma filosofia de proximidade entre os elementos da comunidade escolar, facilitadores do processo de aprendizagem, através da formação teórica em sala de aula, da prática simulada e da FCT. A visão estratégica da EPET passa pela consolidação e diversificação da oferta dentro destas áreas em começar a ter tradição, procurando manter e diversificar parcerias com o tecido empresarial para que proporcione aos seus alunos uma formação o mais próxima dos perfis de saída exigidos pelo mercado de trabalho. Por outro lado, as parcerias promovem também aprendizagens através experiências enriquecedoras como webinares especializados ou atividades em estreita colaboração com entidades externas. A aposta no curso de Aprendizagem na área da Logística, permite obter uma certificação escolar e profissional, privilegia a inserção no mercado de trabalho, potenciada por uma forte componente de formação realizada em contexto real de trabalho, mas possibilitando também o prosseguimento de estudos de nível superior. Atualmente com 8 turmas de cursos profissionais de nível secundário, e de cursos CEF tipo 2, a oferta
Dra. Inês Rodrigues Diretora Pedagógica da Escola Profissional de Estudos Técnicos
A EPET é uma escola viva, que prepara os alunos para o futuro e para o mercado de trabalho. formativa, para o ano letivo 22/23 da EPET traduz-se numa estratégia definida em áreas de intervenção prioritária e contempla os seguintes cursos: Auxiliar de Saúde, Gestão Desportiva e Desporto. A nível do Ensino Básico centra-se no curso CEF de Tipo 2 na área de Cuidador de Crianças e Jovens. Cursos que permitem uma ligação constante ao mercado de trabalho, bem como uma especialização técnica nas áreas selecionadas, permitindo um aumento da qualificação e especialização técnicas.
Internacionalização - Uma aposta no futuro dos jovens Aposta na Internacionalização: Tendo obtido a Acreditação Erasmus, selo de excelência que é concedido pela Agência Nacional Erasmus+ a entidades que tenham implementado projetos de qualidade no âmbito das mobilidades internacionais. O objetivo da aprovação desta candidatura foi certificar a escola ao nível do programa Erasmus+, reconhecendo-lhe a elevada qualidade dos projetos apresentados, aprovados e realizados.
OFERTA FORMATIVA • CEF - Cuidador de Crianças de Jovens- Tipo 2 CURSOS PROFISSIONAIS • Auxiliar de Saúde • Desporto • Apoio à Gestão Desportiva Mais informações em www.epet.pt
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Saúde Mental
Bem estar
Sê feliz
com as tuas próprias opções Rita Coelho
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Com a chegada de uma nova fase académica, há opções que terás de tomar. O primeiro passo para tomar uma decisão feliz é tomá-la de maneira informada. Na Era da Informação, não te percas por falta dela. Vê sites, faz uma lista de prós e contras, conversa com outras pessoas para perceber o seu feedback. Sabemos que as pessoas que nos rodeiam, têm influência nas nossas escolhas, mas lembra-te de que deves seguir um caminho com o qual te identificas pessoalmente. E se queres arriscar a fazer algo, pensa que só ao arriscar ficarás a conhecer-te melhor e descobrir que és capaz de fazer coisas que nunca julgaste serem possíveis e que poderão ser uma mais-valia para o teu futuro.
maio 2022
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Saúde Mental Preparámos um pequeno guia da felicidade com cinco dicas para tomares decisões felizes. Ora espreita!
> Curiosidade
#1. Perde o medo de mudar
Segundo os dados da InfoCursos, cerca de 8% dos estudantes universitários, mudaram de curso dentro da mesma instituição de ensino e/ou para outra instituição.
Ingressaste num curso e estás arrependid@? Muda! Estás sempre a tempo de recomeçar, de voltar atrás e de assumir o erro e emendá-lo.
#2. Não queiras controlar tudo
Por muito que planeies, definas caminhos e metas há sempre o fator da imprevisibilidade com o qual terás de contar. Nem tudo pode ser controlado e quanto mais depressa assumires isto, mais depressa viverás com menos peso nos ombros e colocarás menos pressão em ti própri@.
#3. Esquece a culpa
As pessoas sentem necessidade de culpar alguém, quando uma situação não corre como esperado, mas a realidade é que às vezes as coisas simplesmente não dão certo e o foco não deve estar em atribuir culpas, mas em solucionar a situação.
#4. Seleciona as tuas companhias
“Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és” já diz o velho ditado e não está errado. As pessoas são facilmente influenciadas pelos seus pares, o ser humano é um animal social que adota os hábitos e valores das pessoas que o rodeiam de forma inconsciente. Por isso, más companhias influenciam as pessoas a alcançarem menos do que poderiam alcançar, e por isso, limitam as experiências e metas que poderiam ser alcançadas se as pessoas estivessem rodeadas de influências positivas.
#5. Esquece o passado
“O passado deve ser um local de referência e não de residência”, diz uma conhecida frase inglesa. O passado deve ser uma fonte de conhecimento, que serve apenas para motivar e influenciar-te a tornares-te ainda melhor, e seguires o teu caminho repleto de escolhas felizes.
5% dos alunos entraram noutros cursos através do concurso de mobilidade de instituição/curso, desenvolvido pela DGES – Direção Geral do Ensino Superior.
> DICA Fazer atividades extracurriculares traz imensos benefícios para o teu bem-estar como o desenvolvimento de novas competências; uma maior capacidade para estabelecer objetivos pessoais e académicos; o aumento da autoestima, de sentimentos e atitudes positivas; e a redução dos níveis de depressão e de ansiedade.
maio 2022
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Saúde Mental
Bem estar
É necessário descansar o corpo e... a mente! Inês Santos
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Depois de um dia muito preenchido, a primeira coisa que pensamos é descansar. E não é, por acaso, que este é o nosso primeiro pensamento. O nosso corpo e, sobretudo, a nossa mente, precisam de um momentos sem confusões, sem raciocínios, sem esforço. Para, no momento a seguir, ter mais força e mais vitalidade para lidar com novos obstáculos. O descanso não deve ser considerado algo descartável. O descanso é vital para manter as nossas funções biológicas, mentais e físicas. Estimula a criatividade, melhora o desempenho e produtividade, promove o bem-estar físico e mental, diminui acentuadamente o stress, aumenta o bom humor, e contribui para relações interpessoais frutíferas. O descanso é o grande restaurador do nosso sistema nervoso e é a única forma derecuperar o nosso cérebro para as funções quotidianas.
maio 2022
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A falta de descanso pode provocar: Irritabilidade, angústia, nervosismo; comportamentos anti-sociais; obesidade, desregulação do metabolismo; a redução de força muscular; ansiedade e depressão. E, para prevenir tudo isto, é importante fazeres uma ou várias interrupções no que estamos a fazer. Sabias que... As pessoas que adoram fazer pausas no trabalho ou nos estudos, tendem a ser mais criativas? O descanso proporciona uma mente mais fluida para produção de conexões que aumentem a criatividade e que rompam com os bloqueios criativos. Consequentemente, ajuda na resolução de problemas e na tomada de decisões. Uma mente descansada proporciona uma maior qualidade de vida e os níveis de produtividade mais elevados ao longo da semana.
Saúde Mental
> Para fazeres pausas e descansares no final de um dia muito atarefado, podes: • Meditar: não só te alivia a pressão, como aumenta a produtividade. É a forma mais simples e rápida para aliviar a tua mente. • Praticar exercício físico: ajuda-te a diminuir os níveis de ansiedade e a relaxar os teus músculos. • Ouvir música relaxante: quando chegares a casa, põe a tocar a tua playlist favorita ou uma playlist mais calma para tranquilizar a mente. • Apanhar sol: uns minutos de sol por dia, não sabes o bem que te fazia. Além de ser uma prática saudável e tranquilizante, aumenta a absorção de vitamina D, indispensável para o funcionamento do nosso organismo. • Tomar um banho: poderá reduzir o stress e a ansiedade e aliviar dores musculares. • Colocar-te offline: não temos a noção do efeito negativo que as redes sociais têm na nossa saúde mental. Devemos passar o mínimo tempo possível ao telemóvel, tablet ou computador. Aposta num hobby que também te dê prazer, como, por exemplo, ler um livro.
Outra forma de descansar é dormir bem à noite. Devemos dormir entre 6 a 8 horas por dia, ininterruptamente, para ter um sono de qualidade. A privação do sono regularmente pode ser prejudicial para a nossa saúde, uma vez que pode potenciar a falta de concentração, o que poderá causar acidentes de trabalho ou de viação. E pode provocar a redução da velocidade do nosso metabolismo, começando o corpo a acumular energia e gordura, prejudicando a saúde mental e física. Portanto, descansar e dormir é uma necessidade fisiológica que devemos sempre respeitar. Devemos fazer várias pausas nos estudos e no trabalho para sermos mais felizes, criativos e produtivos.
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Consumer Talks em maio: Poupa energia e dá mais ao planeta! É no mês de maio, que se celebra o dia mundial da energia (29 de maio). A DECOJovem, durante este mês, realiza sessões informativas – Consumer Talks - nas escolas sobre a importância para a poupança de energia.
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O objetivo é informar e sensibilizar os jovens para um consumo de energia mais sustentável e de que forma os nossos hábitos diários podem mudar e afetar positivamente o nosso planeta terra. Com pequenos gestos podemos melhorar a nossa eficiência no consumo energético! Ao desligar uma luz ou fazer uma melhor escolha na compra de equipamentos mais eficientes, podemos poupar na carteira e no ambiente. Sabias que, podes reduzir até 57% o consumo de energia se trocares uma máquina de lavar roupa de classe B por uma de classe A? Imagina o que se pode poupar ao fazer a escolha correta do equipamento para a nossa casa, ou seja, um equipamento que seja energeticamente eficiente. Para conseguirmos fazer uma melhor gestão da eficiência energética dos nossos equipamentos, podemos contar maio 2022
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com a etiqueta energética. Com as Consumer Talks da DECOJovem é possível saber mais sobre como interpretar corretamente esta etiqueta e perceber se estamos perante um equipamento mais ou menos eficiente. Ao escolhermos produtos energeticamente mais eficientes, conseguiremos reduzir o consumo energético e fazer poupança, isto é, iremos poupar na fatura de eletricidade e, simultaneamente, a reduzir o consumo energético e a nossa pegada de carbono no meio ambiente. A escolha mais acertada na hora da compra do equipamento, será aquele produto que esteja representado pela classe A (cor verde mais escura). Poderá ter um preço mais elevado, contudo compensará a longo prazo no consumo de energia, pois será o mais eficiente. Vejamos o caso dos frigoríficos e combinados que são os eletrodomésticos com maior consumo de energia elétrica nas nossas casas. Estima-se que um frigorífico consome à volta de
20% da energia de uma casa. Um frigorífico grande combinado de classe A tem um consumo típico de 91 kWh, se formos comparar a um frigorífico com características semelhantes de classe G tem um consumo anual de 344 kWh. É óbvio que compensará a longo prazo, investir num frigorifico de classe A, pois haverá uma maior poupança de energia. Estas são algumas das curiosidades que através das consumer talks, poderás saber. Espreita o nosso site e as nossas redes sociais para mais informações. www.decojovem.pt
A DECOJovem é um projeto da DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor criado a pensar nos jovens consumidores
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